Vera Magalhães analisa a repercussão das denúncias de assédio sexual pelo ministro dos Direitos Humanos, entre as quais está o relato da ministra Anielle Franco durante reunião na tarde desta sexta-feira (6). A comentarista lamenta a espetacularização do caso: 'Vi muita gente quase não escondendo um certo prazer em ver isso acontecer com pessoas de esquerda, com pessoas que estão nessa luta, como a dizer agora eu quero ver como vão se comportar, como o governo vai se comportar.'

Vera Magalhães acompanha a 'confusão bastante inesperada', com 'elementos bastante sensíveis' dos desdobramentos das denúncias contra o ministro dos Direitos Humanos por assédio sexual, em que uma das vítimas seria a ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco. No Viva Voz, a comentarista ressalta que o governo gostaria que Silvio Almeida tomasse a iniciativa de se antecipar e pedir demissão, mas, após vídeo em que ele demonstra nervosismo e devolve acusações para ONG Me Too, que o denunciou, a jornalista enfatiza que o destino dele deve ser selado por Lula ainda nesta sexta-feira (6).

Após a divulgação da pesquisa Datafolha nesta quinta-feira (5), a comentarista Vera Magalhães repercute o aumento de quatro pontos percentuais na rejeição do candidato do PRTB, agora com 38%, que ultrapassou a de Guilherme Boulos (PSOL), 37%, na disputa pela Prefeitura de São Paulo. A jornalista analisa a postura de Pablo Marçal em relação aos adversários e à imprensa, e pontua que o resultado de uma semana de lacrações e o início da campanha na TV não foi o esperado para o ex-coach: além da 'explosão da rejeição', ele teve um menor crescimento nas intenções de voto e segue empatado tecnicamente com Nunes e Boulos.

O deputado federal ganhou destaque na disputa pela presidência da Câmara após o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, desistir da candidatura. No Viva Voz, Vera Magalhães explica que a corrida pela sucessão de Arthur Lira ganhou alto grau de imprevisibilidade nos últimos dias. 'Lira acabou tendo uma ingerência menor do que aquela que sempre vendeu que teria e que desejava ter', pontua.

A comentarista Vera Magalhães repercute a reviravolta na corrida pela presidência da Câmara, em que o deputado Hugo Motta despontou como o favorito após o presidente do partido dele, o deputado Marcos Pereira, desistir da disputa e declarar apoio ao parlamentar: 'Se eu não vou ganhar, ninguém vai ganhar', analisa.

Vera Magalhães afirma que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tomou 'rédea' da situação entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o prefeito e candidato à reeleição da capital paulista, Ricardo Nunes. Segundo a comentarista, Tarcísio foi aconselhado por Bolsonaro a não se associar muito a Nunes para não ficar 'carimbado' com eventual derrota. 'Essa covardia na política é uma das características bem marcantes do Bolsonaro', analisa.

Vera Magalhães repercute a informação do jornal O Estado de S. Paulo de que o presidente Lula planeja convidar o ministro Alexandre de Moraes para participar de um 'evento do 7 de setembro oficial', realizando um contraponto ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista. A comentarista diz não ter certeza sobre a validade da estratégia: 'Não sei se um Presidente da República e um ministro do STF deveriam cair na pilha', avalia.

A comentarista Vera Magalhães analisa como o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2024, divulgado pelo IBGE, com alta de 1,4%, eleva a pressão sobre o Banco Central e sobre a inflação. Após a escolha antecipada de Gabriel Galípolo para presidência do BC, uma fonte da entidade monetária tinha apontado possível manutenção da taxa básica de juros, mas, em conversa com a jornalista nesta terça-feira (3), ela indicou a possibilidade de um novo aumento da Selic.

Vera Magalhães repercute decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que bloqueou a rede social X no Brasil. 'A gente acaba dando uma grande relevância ao X pelo ruído que ele faz no debate público e, sobretudo, de política', afirma. A comentarista lembra, no entanto, que a plataforma tem um peso relativo 'muito grande' na política e no Brasil.

No Viva Voz, Vera Magalhães analisa o debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo promovido pela TV Gazeta e pelo canal MyNews, marcado por insultos e embates. 'O eleitor não merece isso (...), mas é um sinal de que a estética de campanha que o Marçal propõe está pegando. Eu acho que os candidatos têm de reavaliar se isso é do interesse deles', observa.

O ministro do STF determinou o bloqueio imediato, completo e integral da plataforma X no Brasil, depois que a rede social do bilionário Elon Musk descumpriu a ordem de indicar um representante jurídico no país. Vera Magalhães analisa a decisão de Alexandre de Moraes no Viva Voz. Ouça!

Ricardo Nunes, Guilherme Boulos, Tabata Amaral e José Luiz Datena terão tempo no rádio e na TV. Já Pablo Marçal não terá tempo algum, porque o PRTB não atingiu o mínimo de votos na eleição de 2022. No Viva Voz, Vera Magalhães analisa a estratégia dos principais candidatos à prefeitura de São Paulo na estreia do horário eleitoral.

Vera Magalhães fala sobre a indicação do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, para a presidência da instituição. Segundo a comentarista, a sabatina de Galípolo deve acontecer apenas depois das eleições municipais. 'Eu acho que é muita coisa ao mesmo tempo, e ainda com o processo eleitoral rolando. Acho mais provável que ele faça um corpo a corpo, com calma. E aí essa sabatina fica para depois da eleição, até para não contaminar as coisas', afirma.

Após conflitos nas redes sociais, Pablo Marçal e membros da família Bolsonaro parecem ter feito as pazes. Com isso, o apoio do ex-presidente na eleição municipal de São Paulo segue sendo disputado pelo candidato do PRTB e Ricardo Nunes, candidato à reeleição pelo MDB. 'Parece ter caído a ficha no QG do prefeito de que ou ele parte para um embate mais direto, ou ele tem risco de ficar de fora do segundo turno, pelo que mostram as pesquisas', analisa Vera Magalhães.

O presidente Lula indicou Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central. Antes de assumir o cargo, o atual diretor de Política Monetária da instituição precisa ser sabatinado e receber o aval do Senado. O atual presidente, Roberto Campos Neto, deixa o cargo no fim do ano. Vera Magalhães analisa o anúncio no Viva Voz. Ouça!

Vera Magalhães conta que o partido tinha como expectativa tomar o pleito deste ano como um termômetro da popularidade do presidente Lula. Mas, as pesquisas apontam que o PT corre o risco de não eleger prefeitos em nenhuma capital do país, assim como aconteceu em 2020. Por outro lado, a comentarista destaca que os candidatos apoiados por Jair Bolsonaro também não vão bem. Ouça a análise.

O candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo apagou o vídeo de um comício após críticas nas redes sociais. No evento, ao lado do presidente Lula, uma intérprete cantou o hino nacional em linguagem neutra. 'Não ajuda em nada e ainda fica sujeito a memes nas redes sociais', analisa Vera Magalhães. Ouça e saiba mais.

Pablo Marçal continua movimentando a corrida pela prefeitura de São Paulo. Por um lado, Tabata Amaral partiu para o ataque contra o candidato do PRTB. Por outro, Guilherme Boulos parece achar mais fácil vencer Marçal que o candidato à reeleição, Ricardo Nunes. No Viva Voz, Vera Magalhães analisa essas estratégias: 'parecem raciocinar com o olho no retrovisor, sendo que não necessariamente Marçal vai repetir exatamente Jair Bolsonaro'.

Vera Magalhães fala sobre as investigações acerca dos incêndios que atingem o estado de São Paulo. Segundo a comentarista, as autoridades ainda não explicaram o 'porquê' da suposta ação criminosa articulada. 'Por que haveria uma ação criminosa articulada para causar um estrago de bilhões de reais?', questiona.

Esse foi o debate levantado entre especialistas e políticos após a Justiça Eleitoral determinar, no sábado, a suspensão das contas do candidato do PRTB. Após a decisão, Pablo Marçal criou novos perfis, que já contam com milhares de seguidores em poucos dias. No Viva Voz, Vera Magalhães traz os bastidores da disputa pela prefeitura de São Paulo: 'todo mundo tentando encontrar uma forma de lidar com alguém que desafia as convenções da política como ele faz'.

O ministro do STF determinou que a CGU apresente uma proposta de reestruturação do Portal da Transparência. A decisão de Flávio Dino diz, ainda, que as emendas fundo a fundo deverão ser feitas pelo mesmo sistema que a União usa para outras transferências a estados e municípios. Vera Magalhães comenta esse e outros assuntos no Viva Voz.

A nova pesquisa Datafolha mostrou um empate triplo na liderança da corrida pela prefeitura de São Paulo. Pablo Marçal cresceu sete pontos e empatou tecnicamente com Guilherme Boulos e Ricardo Nunes. No Viva Voz, Vera Magalhães analisa como as campanhas adversárias devem reagir. Ela ainda repercute os resultados do levantamento em outras cidades.

Vera Magalhães repercute pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (22), sobre as eleições municipais. A comentarista analisa que o crescimento de Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo, mostra o poder das redes sociais. 'A gente tinha muita dúvida sobre se rede social forma voto. (...) Eu acho que esta arrancada, depois que a campanha começou, mostra que o cara tem muito poder', afirma.

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou, nessa quarta-feira (21), uma proposta que flexibiliza os critérios da lei da ficha limpa e reduz o prazo de inelegibilidade de políticos condenados. Para Vera Magalhães, esta flexibilização é 'um absurdo'. 'Faz praticamente letra-morta de uma legislação que foi um ganho da sociedade', argumenta.

Um dia após consenso firmado entre governo, Congresso e STF sobre as emendas parlamentares, Lula disse nesta quarta-feira (21) que os poderes voltarão a se respeitar. 'A coisa não foi tão pacífica, mas parece que eles estão caminhando para um entendimento, vamos ver se prospera', afirma Vera Magalhães.

Na véspera de uma nova rodada do Datafolha, o crescimento de Pablo Marçal (PRTB) em outras pesquisas 'assombra' as campanhas de Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB). No Viva Voz, Vera Magalhães traz bastidores da disputa pela prefeitura de São Paulo: 'um nervosismo muito grande e uma dificuldade de saber como lidar com esse candidato com características diferentes'.

Ministros do STF, integrantes do governo Lula e os presidentes do Senado e da Câmara estiveram reunidos, nesta terça-feira, para negociar uma saída em torno do impasse das emendas parlamentares. No Viva Voz, Vera Magalhães explica o que ficou definido e conta qual foi o clima do encontro.

Representantes dos três Poderes estão reunidos, nesta terça-feira, em um almoço organizado pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso. O objetivo é tentar encontrar uma saída negociada em torno do impasse das emendas. No Viva Voz, Vera Magalhães traz mais detalhes sobre as discussões previstas para o encontro. Ouça!

O presidente do STF convocou o encontro, nesta terça-feira, para tentar encontrar uma saída negociada em torno do impasse das emendas impositivas e das emendas pix. Já Lula será representado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. Vera Magalhães conta mais detalhes no Viva Voz.

Vera Magalhães repercute a ausência dos candidatos à prefeitura de São Paulo Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e José Luiz Datena, nesta segunda-feira (19), em retaliação à postura de Pablo Marçal. Segundo a comentarista, há duas possíveis consequências. 'Uma é você passar o debate inteiro sendo chamado de fujão e gerar recortes com o púlpito vazio, aí sim também com algum prejuízo. A outra consequência é evidenciar a falta de preparo do oponente'.

As campanhas municipais começaram nesta sexta-feira (16), e Vera Magalhães analisa a ‘imensa má vontade’ do ex-presidente quanto ao apoio à candidatura de reeleição do atual presidente de São Paulo. Segundo a comentaristas há um temor por parte da campanha de Ricardo Nunes, do MDB, de que Jair Bolsonaro migre apoio a Pablo Marçal e, consequentemente, o candidato do PRTB herde os votos bolsonaristas.

A Suprema Corte formou maioria para manter a liminar do ministro Flávio Dino que suspendeu o pagamento das emendas parlamentares. No Viva Voz, Vera Magalhães explica que a decisão traz uma série de benefícios ao governo Lula. Entre elas, cumprir a meta fiscal com mais facilidade e ganhar maior influência nas eleições para presidência da Câmara e do Senado. Ouça e entenda como.

Vera Magalhães repercute a aprovação, em dois turnos no plenário do Senado, da PEC da Anistia, que perdoa as multas de partidos políticos que descumpriram cotas. No 'Viva Voz' desta quinta-feira (15), a comentarista critica que, nesse ponto, 'lulistas e bolsonaristas dão as mãos numa tranquilidade e esquecem todas as diferenças por algum tempo': 'Vergonhoso e vexaminoso, é aquele tipo de crime que conta com a participação de todos, é ecumênico da esquerda e da direita, Câmara, Senado, ninguém diverge, vai todo mundo para cima e não quer nem saber', afirma.

O presidente Lula disse nesta quinta-feira (15) não ser contra as emendas impositivas, mas defendeu uma saída 'razoável' para a sua execução. Segundo Vera Magalhães, a fala do presidente foi vista como a 'digital' que faltava para mostrar uma 'tabelinha' do governo com o Supremo Tribunal Federal para suprimir o poder dos deputados e senadores sobre as emendas.

Vera Magalhães repercute a primeira declaração do ministro do STF após acusações de uso não oficial do TSE para investigar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. No Viva Voz desta quarta-feira (14), a comentarista analisa que, apesar de boa frase, o argumento de Alexandre de Moraes sobre ser presidente do tribunal à época é derrubado pelo fato de que ele não poderia ter esse 'atalho' caso fosse outro ministro à frente da Corte.

O ministro teria usado o TSE, de forma não oficial, para investigar aliados de Jair Bolsonaro. No Viva Voz, Vera Magalhães analisa as possíveis consequências do caso, revelado pela Folha de São Paulo. Para ela, o que veio a público até o momento dificilmente provocaria anulações de sentenças ou condenações. Mas, as revelações podem acelerar a conclusão do inquérito das Fake News, aberto desde 2019. Ouça e saiba mais.

Após o ministro Flávio Dino, do STF, limitar os repasses das emendas PIX, o presidente do Senado afirmou, nesta terça-feira (13), que a solução do impasse deve partir do Congresso e que estuda uma proposta para garantir transparência dos repasses. Porém, Vera Magalhães ressalta que esses recursos têm 'zero possibilidade de controle e rastreabilidade' e que, na verdade, os parlamentares estão na expectativa do que o Supremo Tribunal Federal vai fazer. No Viva Voz desta terça-feira (13), a comentarista ainda analisa que fala de Rodrigo Pacheco foi 'cheia de dedos', mas, nos bastidores, os parlamentares pressionam os ministros e o governo federal a recuar.

A participação do candidato do PRTB no debate da Band gerou uma onda de curiosidade entre os eleitores. Com isso, Pablo Marçal passou a dominar as buscas nas redes sociais e acendeu o alerta vermelho. 'Campanhas assustadas, achando que deveriam tomar alguma providência e não sabendo muito como confrontar um adversário que lida com armas muito novas', conta Vera Magalhães.

Após reunião de Lula com líderes, Vera Magalhães analisa que a gestão Lula tenta voltar para jogo, por exemplo, na renegociação das dívidas com os estados enquanto demonstra otimismo bastante excessivo que não é condizente com o ritmo do Congresso. No Viva Voz desta segunda-feira (12), a comentarista ainda questiona a ideia de que o governo vai conseguir votar rapidamente a regulamentação da reforma tributária.

Câmara e Senado retomam os trabalhos nesta semana, após quase um mês depois do recesso parlamentar. No Viva Voz, Vera Magalhães explica como deve funcionar a rotina do Congresso no 2º semestre, às vésperas das eleições municipais. Ela ainda comenta como as decisões sobre emendas do ministro Flávio Dino, do STF, podem atrapalhar os projetos de prioridade do governo Lula.

Vera Magalhães repercute os debates do Grupo Bandeirantes com os candidatos à prefeitura de 13 capitais de quinta-feira (8). A comentarista analisa ainda machismo em Tabata Amaral ficar 'de escanteio' no debate para cidade de São Paulo, em que os candidatos a trataram como café com leite.

Vera Magalhães comenta debate eleitoral, que foi marcado por polarização e ataques diretos entre os candidatos. Ela afirma que o prefeito Ricardo Nunes conseguiu se destacar positivamente, enquanto Guilherme Boulos moderou sua postura. Vera também comentou limitação de Tabata Amaral. Ouça.

Diante da polêmica sobre a taxação dos atletas olímpicos, o presidente Lula editou MP que isenta da cobrança do Imposto de Renda os valores recebidos pela conquista de medalhas em Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Vera Magalhães comenta o assunto: 'é preciso criar uma regra clara e não ceder apenas a pressões das redes sociais'.

Após a PGR ir ao STF pedir suspensão imediata das emendas PIX, Vera Magalhães explica que há uma indignação bem grande na Câmara e no Senado com o governo federal. No Viva Voz desta quinta-feira (8), a comentarista relembra que Lula se elegeu prometendo que iria acabar ‘com farra do orçamento secreto e das emendas’, mas se omitiu para que as pautas do governo avançassem no Congresso.

Vera Magalhães analisa a repercussão da decisão do TCU, que autorizou Lula a ficar com um relógio recebido na França em 2005, durante seu primeiro mandato. A medida está sendo usada por bolsonaristas para contestar o indiciamento de Jair Bolsonaro no caso das joias sauditas. Para a comentarista, 'não tem sentido um chefe de Estado pegar para si um item doado para o patrimônio', mas ela ressalta que as denúncias contra o ex-presidente são muito mais graves e complexas.

Rodrigo Pacheco afirmou, por exemplo, que a regulamentação da reforma tributária só deve ser votada no Senado após o segundo turno. 'Um banho de água fria nas expectativas do governo', avalia Vera Magalhães. Além das eleições municipais, a comentarista explica que as discussões ainda devem ser muito contaminadas pelas campanhas de sucessão das presidências da Câmara e do Senado.

Com a alta do Ibovespa, Vera Magalhães repercute o impacto positivo no mercado brasileiro da divulgação da ata do Comitê de Política Monetária, que apontou preocupações no cenário externo, e da declaração do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que reforçou o compromisso com o ajuste fiscal. A comentarista explica que, mesmo entre os analistas, há grande divisão em relação à magnitude do risco de uma possível crise econômica nos Estados Unidos e enfatiza que cabe ao Planalto manter fala 'bastante responsável e cautelosa'.

Nesta terça-feira (6) em que o MP-SP, o governo estadual e a prefeitura de São Paulo fazem uma operação contra o PCC, Vera Magalhães ressalta que a segurança pública se transformou num tema da eleição municipal paulistana mesmo que essa seja uma função atribuída aos estados. A comentarista ressalta que, além de todos os candidatos terem coordenadores para segurança pública, o prefeito Ricardo Nunes foi impelido por Bolsonaro e Tarcísio de Freitas a escolher o vice com atuação nessa área, o coronel Mello Araújo.

No Viva Voz, Vera Magalhães analisa a carta divulgada por Edmundo González e María Corina Machado, líderes da oposição na Venezuela. A comentarista ainda repercute o derretimento das bolsas de valores pelo mundo e fala sobre a corrida eleitoral no Brasil.

Com o fim das convenções partidárias nesta segunda-feira (5), a comentarista Vera Magalhães repercute reviravoltas no cenário político, como o anúncio de apoio do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil a Mauro Tramonte, candidato do governador mineiro Romeu Zema, de quem é adversário político: 'Fica anos e anos um falando mal do outro para, depois, levantar as mãos no palanque. Às vezes, esses arranjos não, não servem. Tem muitos casos em que fica meio esquisito demais e o eleitor rejeita', analisa.

Países como EUA, Uruguai e Argentina reconheceram, nesta sexta-feira, a vitória do candidato de oposição, Edmundo González. Por outro lado, o Conselho Nacional Eleitoral venezuelano reafirmou que o atual presidente Nicolás Maduro venceu o pleito. As atas de votação ainda não foram divulgadas. No Viva Voz, Vera Magalhães reflete sobre a situação política na Venezuela e a postura do governo brasileiro diante dela.

O ministro do STF atuou em duas ações: uma que aponta o descumprimento da decisão da Corte de 2022, que julgou inconstitucional o chamado orçamento secreto; e outra que questiona as chamadas emendas Pix. No Viva Voz, Vera Magalhães fala sobre os impactos políticos e orçamentários das decisões de Flávio Dino.

Vera Magalhães analisa declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, sobre gastos em viagens e segurança de ministros. No Viva Voz desta quinta-feira (1º), a comentarista apurou com uma fonte que os magistrados aproveitaram o recesso para conversar a respeito das propostas e se 'fechar de novo mais fortemente', diante do crescimento de políticos cujos projetos miram os membros do Tribunal.

Vera Magalhães repercute a decisão unânime do Comitê de Política Monetária em manter a taxa básica de juros em 10,5% ao ano e analisa que o máximo que o presidente fez foi dizer, ainda na quarta-feira (31), que 'só faltava o Banco Central baixar os juros'. No 'Viva Voz' desta quinta-feira (1º), a comentarista conta que ministros de Lula falaram que, dessa vez, Lula não vai partir para enfrentamento em relação ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, uma vez que quer um 'clima de maior tranquilidade' para a sucessão na autoridade monetária.

Enquanto os EUA questionam a vitória de Nicolás Maduro, o petista afirmou que 'não há nada grave' acontecendo no país vizinho. Um dia após o telefonema, Lula não deu detalhes sobre o que conversou com Joe Biden sobre o assunto. 'Mas é óbvio que, diante da forma como a Casa Branca está conduzindo o tema, houve uma divergência neste ponto', analisa Vera Magalhães. Ouça!

Os presidentes Gabriel Boric, do Chile, e Gustavo Petro, da Colômbia, se posicionaram contra o reconhecimento da vitória do candidato à reeleição na Venezuela. Já Lula seguiu pelo caminho contrário e afirmou que 'não há nada de grave' no processo eleitoral do país vizinho. No Viva Voz, Vera Magalhães fala sobre as consequências do apoio a Nicolás Maduro para o petista.

Vera Magalhães criticou a primeira declaração do presidente brasileiro sobre o resultado das eleições presidenciais venezuelanas. No Viva Voz desta terça-feira (30), a comentarista analisa o tom condescendente do discurso e enfatiza que fala 'descuidada', como se não houvesse motivo para tanto estardalhaço com uma situação normal’, o aproxima mais da nota do PT, que reconheceu a vitória de Maduro, do que da posição dos outros países e 'provavelmente da posição que ele ouviu do próprio Biden', com quem conversou nesta tarde.

Apesar de fóruns internacionais e de outros países já terem condenado a reeleição do atual presidente, por entenderem que houve fraude, o Brasil segue na postura de cautela e cobra as atas das sessões eleitorais que podem confirmar ou não os votos em Maduro. No Viva Voz, Vera Magalhães critica a posição do governo brasileiro diante do resultado anunciado.

Vera Magalhães faz uma análise da posição do governo brasileiro em relação às eleições na Venezuela e avalia que, analisando o retrospecto, houve uma 'ligeira inflexão', uma vez que o Brasil anteriormente endossava qualquer coisa do regime Maduro. Ainda assim, na avaliação da comentarista, ainda há uma cautela excessiva. "É um 'passa-panismo' relativo', diz.

Após o anúncio de vitória de Nicolás Maduro sobre Edmundo González nas eleições presidenciais da Venezuela por 51% dos votos, Vera Magalhães analisa que 'a coisa foi tão esquisita' que nem o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, 'conseguiu validar’ o resultado do pleito. A comentarista ressalta que, na contramão de outros países que já condenam duramente suposta fraude no processo eleitoral, o governo brasileiro manteve postura 'muito neutra' e o presidente Lula se coloca em maus lençóis enquanto sofre pressão do presidente venezuelano.

Vera Magalhães repercute a disputa pela sucessão da presidência da Câmara dos Deputados, com Omar Nascimento, Gilberto Kassab e Antônio Brito, e define que, a essa altura, o atual presidente da Casa, Arthur Lira, esperava já ter anunciado um nome. Sobre a disputa, a comentarista ressalta que Lula optou por postura diferente da adotada por Dilma Rousseff na eleição de Eduardo Cunha, para evitar desgaste ao governo.

Às vésperas do pleito, o TSE decidiu não enviar técnicos para acompanhar as eleições presidenciais de domingo (28), mas o governo brasileiro confirmou a ida do assessor especial da Presidência, Celso Amorim, à Venezuela. No Viva Voz desta quinta-feira (25), a comentarista Vera Magalhães repercute, então, a grande expectativa da comunidade internacional sobre disputa e as críticas aos entraves do regime de Maduro tanto para a oposição quanto para venezuelanos que moram no exterior: 'Não se sabe como serão as etapas da apuração e da proclamação do resultado para se dizer se isso vai resultar numa eleição que traduza a vontade do eleitor', analisa.

As contas da gestão federal estão apertadas, sendo puxadas especialmente pelos gastos previdenciários. Mesmo assim, ministros dizem que o presidente Lula não tem uma nova reforma previdência no radar até 2026. Já o presidente da Câmara, Arthur Lira, incentiva a ideia nos bastidores do Congresso. Ouça e saiba mais.

A promessa foi feita pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias. Dados da ONU, divulgados nesta quarta-feira, mostraram que a insegurança alimentar severa caiu 85% no Brasil em 2023. No Viva Voz, Vera Magalhães avalia não ser impossível alcançar a meta até 2026. 'Lula descarta qualquer corte em benefícios sociais. O outro lado da moeda é que aumenta bastante o gasto público', analisa.

Após o petista demonstrar preocupação com as eleições na Venezuela, o presidente do país vizinho sugeriu 'chá de camomila' a quem estiver assustado com as falas dele. No Viva Voz, Vera Magalhães analisa que Lula se coloca, cada vez mais, em 'saia justa' ao tentar sustentar a aliança com Nicolás Maduro. 'Contribui para o desgaste da imagem internacional dele', pontua.

A comentarista Vera Magalhães repercute a declaração do presidente brasileiro sobre os governos que sucederam o de Dilma Rousseff terem 'destruído' o Brasil assim como Israel 'está destruindo a Faixa de Gaza'. No Viva Voz desta terça-feira (23), a jornalista define que o 'único paralelo possível' seria com as mortes na pandemia durante o governo Bolsonaro, mas que frase foi 'sem pé nem cabeça', propósito ou ganho para o presidente.

O apresentador comentou, em entrevista à Folha de São Paulo, a situação do presidente dos Estados Unidos: 'se o Biden pode desistir a qualquer momento, por que eu não posso?'. Vera Magalhães conta o que aliados e assessores do pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB dizem sobre a fala. Nas últimas quatro eleições, Datena nunca avançou para a fase da campanha em si.

O presidente disse que o Brasil vai manter relações com os Estados Unidos, independente de quem for eleito para presidência do país. No Viva Voz, Vera Magalhães avalia a primeira declaração de Lula sobre o assunto, após Joe Biden desistir da candidatura à reeleição. 'Sem citar Kamala Harris, ele está esperando o Partido Democrata fazer oficialmente a escolha do substituto ou substituta', observa.

Nesta segunda-feira (22) em que o Viva Voz volta ao ar, Vera Magalhães repercute que foi dada a largada nas eleições municipais em São Paulo. A comentarista analisa o lançamento de Guilherme Boulos como 'o candidato do Lula' enquanto, do outro lado, Bolsonaro dá sinais de que vai entrar na campanha em apoio ao atual prefeito Ricardo Nunes. Para a jornalista, a disputa municipal vai ser um 'grande teste de meio de mandato' para o presidente, pois a campanha coincide com pesquisas de popularidade do governo, que deixou de cair.

Vera Magalhães fala sobre os embates entre Lula e Roberto Campos Neto. Segundo a comentarista, o presidente Lula deveria encerrar o assunto e focar em questões importantes de política e de economia. 'A gente está alimentando um ciclo que pode levar a mais demora na queda dos juros, a grande obsessão do Lula. Então, se todo mundo fizer um silêncio obsequioso e cuidar da sua vida, isso já melhora bastante o ambiente'.

Vera Magalhães repercute o desempenho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no debate com o ex-presidente e atual candidato Donald Trump, nessa quinta-feira (27). 'Foi um show de horrores, porque, de um lado, tinha alguém muito fragilizado e, de outro, alguém disposto a mentir e a falsear a história como se não houvesse amanhã'.

A comentarista Vera Magalhães analisa o ganho quase nulo das entrevistas recentes de Lula para os objetivos do governo e a imagem do presidente. No Viva Voz desta quinta-feira (27), a jornalista ressalta que sobram comentários para o Banco Central, o ex-presidente Jair Bolsonaro e, até mesmo, para os governadores, mas 'pouco sobra a respeito do que ele está fazendo e do que pretende fazer'.

O pré-candidato à reeleição aparece tecnicamente empatado com Guilherme Boulos e José Luiz Datena na liderança da disputa pela prefeitura de São Paulo. É o que mostra a nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira. No Viva Voz, Vera Magalhães avalia os dados: 'se levar candidatura a sério, Datena pode causar imprevisibilidade no 1º turno'.

A comentarista Vera Magalhães acompanhou a tentativa de golpe na Bolívia, após militares tomarem a Praça Murillo, onde está a sede presidencial, em La Paz, e analisa a repercussão internacional, incluindo uma manifestação do presidente Lula. No Viva Voz desta quarta-feira (26), a comentarista explica que os bolivianos já enfrentaram 190 golpes de Estado, sendo o último em 2019, quando Evo Morales foi obrigado a renunciar. A jornalista ainda ressalta que a média de dois anos dos governos se deve à instabilidade e à força que os militares têm no país.

Vera Magalhães repercute o embate entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional, após a decisão de descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. Segundo a comentarista, a 'bateção de cabeça' em relação a 'assuntos espinhosos', como a Lei das Drogas, leva à insegurança jurídica e à instabilidade institucional. 'E todos aqueles problemas do Custo Brasil eterno que a gente tão bem conhece', afirma.

Vera Magalhães repercute a decisão do STF desta terça-feira (25) que definiu que portar maconha para uso pessoal não é crime, enquanto, em uma linha bem diferente, o projeto que endurece a criminalização das drogas avança no Congresso. A comentarista, então, compara essa 'bola dividida' com outros embates recentes entre Legislativo e Judiciário e ressalta que a expectativa é a discussão ficar estagnada, como houve com o marco temporal das terras indígenas: 'A tendência é ficar um ninguém se move ali, um fica olhando para ver se o outro pisca.'

No documento, a autoridade monetária indica que o atual cenário aponta a necessidade de uma atuação firme e vigilante na redução das expectativas de inflação. Já a taxa de juros deve continuar em 10,5% ao ano por um longo período. No Viva Voz, Vera Magalhães analisa as reações do mercado e do ministro da Fazendo, Fernando Haddad, aos recados do Copom.

Em quatro dias, foram registrados mais de 3,9 mil focos de incêndio no Pantanal, segundo dados da plataforma Pantanal em Alerta. Para Vera Magalhães, o aumento deste número, em comparação com o ano passado, já era previsto e o governo deveria ter reforçado o plano de prevenção. 'Se sabe exatamente qual época vai ser de seca, qual época vai ser de aumento das queimadas, e, portanto, de aumento de focos de incêndio. Parece que pouco foi feito nesse sentido', analisou. 'O governo vai ter de literalmente correr atrás do fogo já instaurado', completou.

Devido aos festejos juninos, principalmente no Nordeste, o presidente da Câmara, Arthur Lira, dispensou todos os deputados de votações presenciais nesta semana. Porém, a partir da próxima semana, para compensar, a comentarista Vera Magalhães explica que vai acontecer um esforço concentrado entre 1º e 11 de julho para tentar votar projetos da regulamentação da reforma tributária, na 'prorrogação do primeiro semestre'. A jornalista analisa ainda que a pausa e o foco em outra pauta vêm após baque da repercussão negativa da tramitação do PL antiaborto legal.

Tanto o presidente da Câmara, quanto o ministro de Relações Institucionais, têm a meta ambiciosa de aprovar o projeto antes do recesso parlamentar - que começa em duas semanas. No Viva Voz, Vera Magalhães explica quais são os interesses de Arthur Lira e Alexandre Padilha na regulamentação da reforma tributária.

O dólar teve a maior alta desde julho de 2022, cotado a R$ 5,46, após Lula criticar, nesta quinta-feira (20), a decisão do Comitê de Política Monetária que manteve a taxa de juros em 10,5%. A comentarista Vera Magalhães analisa, então, como declaração do presidente teve ‘muitos componentes ruins’ que refletiram no mercado financeiro. Ao atacar novamente Campos Neto e chamá-lo de ‘rapaz’, o petista, segundo a jornalista, ignorou o fato de a decisão acerca da Selic ter sido unânime e pautada em critérios técnicos.

Vera Magalhães fala sobre a posse da nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard. Segundo a comentarista, a expectativa do PT e do Planalto é de que a presidente invista em áreas em que, por questões orçamentárias, o governo não pode. 'E ele aproveitou a solenidade para fazer um discurso bastante político, dizendo que, por muito tempo, a Petrobras foi estigmatizada como o antro de corrupção'.

Após reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central decidir manter a taxa de juros em 10,5%, Vera Magalhães ressalta que agora o Planalto e o PT precisam 'desescalar' crise alimentada pelas críticas, em entrevista à CBN, do presidente a Campos Neto. A comentarista define que o problema é que, 'quando o Lula fala, ele autoriza toda a galera do PT a falar também', mas enfatiza que tanto os diretores indicados por Lula quanto por Bolsonaro votaram alinhados sobre Selic e, então, é necessário 'sair dessa teoria conspiratória e dessa politização', contraproducentes para o próprio governo.

No Viva Voz, Vera Magalhães analisa os mais recentes casos de decisões democráticas de ministros da Suprema Corte. Dias Toffoli anulou as provas da Odebrecht contra o marqueteiro João Santana e a mulher dele, a empresária Mônica Moura. Já Alexandre de Moraes mandou retirar do ar postagens sobre acusação de agressão feita por ex-mulher de Arthur Lira.

Ao Jornal da CBN, o presidente criticou a relação do governador de São Paulo e Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. Lula chegou a sugerir que Tarcísio teria influência nas decisões do BC. Para Vera Magalhães, as declarações antecipam o debate sucessório. 'Não entendi qual o propósito para o próprio Lula de trazer à baila esse tipo de coisa', critica.

Vera Magalhães analisa a repercussão da tramitação do projeto de lei 1904/2024, que equipara ao homicídio a interrupção da gravidez após a 22ª semana, nos casos já autorizados no Brasil, incluindo de vítimas de estupro. No Viva Voz, a comentarista compartilha os bastidores de que o presidente da Câmara, Arthur Lira, ‘ficou ofendido’ por ter sido tão criticado pela medida. A jornalista ainda ressalta que, apesar de o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ter dito que o PL nunca chegaria o plenário, uma audiência pública desta segunda-feira (17) reduziu a questão de saúde pública a uma encenação ‘de péssimo gosto’.

Após reunião com o presidente Lula, o ministro Fernando Haddad disse que cadastros do governo devem ser revistos. Com isso, a gestão federal conseguiria mais recursos para manter outras despesas. No Viva Voz, Vera Magalhães analisa as declarações: 'é muito pouco frente ao que precisa ser cortado'.

Em evento com bancos privados brasileiros, o presidente da Febraban reforçou, nesta sexta-feira (14), o apoio dos banqueiros ao ministro da Fazenda. Segundo a comentarista Vera Magalhães, 'sangria' de Haddad estancou momentaneamente' e, para o grupo, ele é o mais próximo que existe de uma preocupação fiscalista dentro do leque de opções do PT: 'Pode ser até ruim com ele, mas é muito pior sem ele.' A jornalista ressalta ainda contribuição para a imagem do ministro de consonância da ministra Simone Tebet, que contou com o beneplácito do setor nas eleições presidenciais.

No Viva Voz desta sexta-feira (14), Vera Magalhães exemplifica a submissão do Planalto ao Legislativo com aprovação da urgência do projeto de lei que equipara o aborto após a 22ª semana de gravidez a um homicídio, em aceno do presidente da Câmara à base bolsonarista. Para a comentarista, situação complicada exige 'bem mais do que a lábia do presidente' na articulação política: é necessário definir com quais partidos o governo pode efetivamente contar.

Vera Magalhães repercute as declarações de Lula sobre o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, indiciado pela PF por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Segundo a comentarista, a fala de Lula mostra 'displicência' com o assunto. 'Esse é o presidente da República, falando de um ministro de Estado, deveria zelar mais. Afinal de contas, é dinheiro público que está em discussão, então o presidente deveria ser mais zeloso ao tratar deste assunto e não demonstrar que não dá a mínima para o tema da corrupção', argumenta.

Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, falaram, nesta quinta-feira (13), em rever as despesas do governo. Segundo Vera Magalhães, Haddad tenta reforçar aliança com Tebet para mostrar que a equipe econômica está coesa e debelar boatos de desgaste. 'É um discurso que ainda não tem amparo nem em medidas, nem em aval do presidente da República e nem em propostas efetivas de controle de gastos', afirmou.

Em encontro com líderes internacionais, o presidente brasileiro ‘nunca foi tão explícito’ ao defender projeto que engloba extração de petróleo na foz do Rio Amazonas, mas alertou para catástrofes climáticas como ocorreu no Rio Grande do Sul. A comentarista Vera Magalhães analisa, então, a dualidade no discurso, e afirma que, apesar de Lula estar alinhado ao que sempre pregou em relação à exploração de recursos minerais, isso não condiz com fala de ‘quem está totalmente ciente da gravidade e da premência da crise ambiental e climática’.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, devolveu a MP PIS/Cofins, enviada pelo governo como forma de compensar a desoneração da folha de pagamento. Segundo Vera Magalhães, esta devolução é um 'dessabor tremendo', em um momento em que o governo tentava se movimentar para retomar o controle da articulação política. 'Veio como uma onda e derrubou todos os esforços para retomar a governabilidade', afirmou.

Após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, rejeitar o texto que altera regras do PIS/Cofins, a comentarista Vera Magalhães apurou com interlocutores do Planalto que Lula está 'muito, muito, muito agastado' com o ministro da Fazenda. No Viva Voz desta terça-feira (11), a jornalista ressalta que 'negociação absolutamente errada' com o Congresso ocorre quando o governo tentava retomar protagonismo na articulação política e analisa que, após vitórias na gestão, Haddad age com autossuficiência e arrogância.

Vera Magalhães fala sobre a nova joia encontrada na apuração contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A comentarista lembra que duas frentes de investigação envolvendo Bolsonaro tiveram desdobramentos nos últimos dias. 'A gente fica em dúvida o que andou primeiro: esses projetos que tentam atenuar a situação para Bolsonaro e seus aliados ou as investigações que avançam a passos mais lentos do que elas estavam avançando no início do ano'.

A comentarista Vera Magalhães analisa o que se pode esperar para a reunião de líderes partidários com o presidente da Câmara, na terça-feira (11), sobre possíveis punições aos deputados André Janones e Nikolas Ferreira. Os dois precisaram ser separados pela Polícia Legislativa em sessão no Conselho de Ética, no mesmo dia que a deputada Luiza Erundina, de 89 anos, passou mal durante confusão na Comissão de Direitos Humanos. A jornalista, então, ressalta que parlamentares só falam em advertências e suspensões, não em cassações, e a expectativa é que deputados 'conhecidos por fazer lacração' tenham mandatos preservados.

Lula tem feito, semanalmente, reuniões com os principais integrantes da gestão federal para tentar melhorar o relacionamento com o Congresso. Porém, Vera Magalhães aponta que algumas medidas atrapalham esse processo. Ela cita, por exemplo, a forma como foi apresentada a MP que compensa a manutenção da desoneração da folha, que vem sendo alvo de fortes críticas. Ouça e saiba mais.

Vera Magalhães faz um balanço das principais notícias da política brasileira desta semana e aborda tentativa de articulação política do Planalto, que encontra 'barreiras intransponíveis' em determinados assuntos. No 'Viva Voz' desta sexta-feira (18), a comentarista analisa ainda a 'dependência excessiva' dos parlamentares pela anuência e ajuda do presidente da Câmara, Arthur Lira, que, por sua vez, costuma 'lavar as mãos'.

'Em on', nenhum problema, mas 'em off'... A comentarista Vera Magalhães apurou com fontes no Planalto e no governo estadual que há atrito entre o presidente e o governador desde o início das chuvas no Rio Grande do Sul. Segundo a jornalista, enquanto Lula se chateou com Eduardo Leite por criticar o governo federal nas redes sociais e chegar em Brasília com um plano de ações pronto, o governador 'não engoliu' nomeação de Paulo Pimenta, pré-candidato ao governo do estado, para chefiar a pasta extraordinária para reconstrução após enchentes.

A comentarista Vera Magalhães analisa que as medidas compensatórias para a reoneração gradual de setores até 2028 e a retomada de projeto que anula delações premiadas de réus presos são reveses em potencial para o Planalto. Segundo a jornalista, o governo Lula se prejudica ao deixar de ‘combinar o jogo’ ou ‘testar a receptividade’ com parlamentares antes de apresentar propostas: 'Se ficar desse jeito, se ninguém entrar em campo explicar e tentar o aval ali da bancada ruralista das outras bancadas temáticas dos partidos, é uma outra derrota.'

Vera Magalhães apurou que o presidente Lula começou a dedicar esforços nas eleições municipais. Apesar de ter começado a semana com foco na articulação política, afirmou a comentarista, o presidente encontrou tempo para melhorar as alianças do PT nas três principais capitais - Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. 'A coisa estava meio mal parada nos três lugares, com o avanço de candidatos bolsonaristas nas pesquisas, e com esses candidatos bolsonaristas bem mais articulados', analisou.

Vera Magalhães analisa o desenrolar da sessão do Conselho de Ética da Câmara que aprovou o parecer do deputado Guilherme Boulos pedindo o arquivamento do pedido de cassação de mandato do deputado André Janones sobre suspeitas de rachadinha em seu gabinete. A comentarista rechaçou a confusão envolvendo Janones e outro parlamentar, o deputado Nikolas Ferreira. "Essa baixaria tremenda deveria ensejar pedidos de cassação dos mandatos tanto de um quanto de outro, 'te pego, te bato, te dou um soco', esse tipo de coisa não é da conduta de um parlamentar."

Anteriormente, o presidente disse que a tendência era vetar a medida, mas sinalizou que estava aberto a negociar. Agora, fontes ouvidas por Vera Magalhães apontam outro caminho. 'É uma atitude de governo fraco. Quando forte, lidera os grandes debates, invés de se aproveitar de marés para surfar escondido', critica a comentarista.

Com o adiamento da votação no Senado do projeto que pode tributar compras internacionais até US$ 50, a comentarista Vera Magalhães analisa que há, nos bastidores, esforços do Planalto favoráveis à proposta, como ‘uma mão ali do governo que gostaria de ver aprovada a taxação desde que não fique a digital’. Segundo apurou a jornalista com assessores e senadores, parlamentares temem sofrer desgaste por tributação e não têm coragem a bancar decisão e lidar com a opinião pública nas redes sociais.

O PIB cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2024, em comparação ao quarto trimestre de 2023. Nas redes sociais, o presidente Lula comemorou a alta e disse que o resultado positivo é prova de que o governo está no 'rumo certo'. Segundo Vera Magalhães, este discurso tem três alvos: o mercado, o Congresso e a sociedade.

Após o presidente brasileiro rebater a crítica de Zelensky sobre postura do Planalto em relação à guerra na Ucrânia, a comentarista Vera Magalhães reforça que Lula é 'absolutamente condescendente e complacente' ao não pedir fim da invasão russa e dizer que ambos países tem que ceder. Por outro lado, a jornalista ressalta a discrepância no tom e na cobrança a Israel sobre conflito contra o Hamas na Faixa de Gaza: 'Já falou em genocídio, em vários termos bastante duros que ele não usa em relação ao Vladimir Putin e em relação à questão da Rússia', exemplifica.

Após reunião de Lula com líderes, nesta segunda-feira (3), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o governo não está sendo derrotado 'naquilo que é essencial'. Segundo Vera Magalhães, o ministro está minimizando os problemas. 'Ele está com um retrato estanque do ano de 2023 e que não foi atualizado para 2024', disse.

Vera Magalhães analisa as recentes derrotas do governo Lula no Congresso e a necessidade de uma nova abordagem na articulação política. Ela destacou a desconexão do governo com as demandas da sociedade e a urgência de uma estratégia mais alinhada com o cenário político atual.

Após derrotas do governo no Congresso, com a derrubada do veto às 'saidinhas' de presos e a manutenção dos cortes de Bolsonaro na Lei de Segurança Nacional, a comentarista Vera Magalhães ressalta que os reveses mostram como os partidos votam 'sistematicamente' contra o Planalto. A jornalista destaca que a chapa de Lula venceu, em 2022, com programa de centro-esquerda, mas o Parlamento se inclina para direita: 'É uma anomalia porque eles [parlamentares] pegam todos os bônus de estar no governo, que são os cargos e as emendas, e não arcam com os ônus que são governar, permitir que o presidente da República governe e execute o seu programa.'

De olho nas eleições presidenciais, a comentarista Vera Magalhães analisa que o governo Lula resolveu 'tomar para si' questão da segurança nacional desde a gestão de Flávio Dino no Ministério da Justiça, mas reforça que o Planalto não quer assumir protagonismo total. Segundo a jornalista, o tema vai ser um dos mais importantes da disputa pela sucessão do presidente, mas, até agora, o Planalto 'não encontrou um discurso e uma maneira de coordenar esse tema sem assumir também todo o ônus para si, e vai sofrendo derrotas.'

A medida deve ser incluída no texto do Mover, o Programa de Mobilidade Verde e Inovação, que precisa ser votado até sexta-feira. Porém, com o feriado de Corpus Christi, a semana é mais curta no Congresso, que tem pressa para concluir a discussão. No Viva Voz, Vera Magalhães atualiza as negociações sobre o tema.

A comentarista Vera Magalhães repercutiu a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre tributação de compras até US$ 50 de ‘não poder ser responsabilidade de uma pessoa’ e a discussão ‘estar polarizada’. A jornalista ressalta adversários políticos lado a lado no debate, com uma polarização nada tradicional no cenário político brasileiro: ‘Disseminado em todas as classes sociais, em todas as colorações políticas, bolsonaristas compram, petistas compram as blusinhas e ninguém está a fim de vê-las taxadas.’

A comentarista Vera Magalhães ressalta que o programa Mover, com a taxação de compras em sites internacionais como jabuti, teve a votação marcada na Câmara para esta segunda-feira (27) e deve passar pelo Senado até quarta-feira (29). A jornalista explica que, para esta semana, ainda são esperados o anúncio do governo quanto à compensação dos gastos com a desoneração escalonada até 2028 e a análise dos vetos de Lula.

Após audiência com o ministro da Fazenda na Câmara dos Deputados, a comentarista Vera Magalhães pontua que as agências brasileiras começaram a precificar a dificuldade de o governo cumprir a meta fiscal, que foi estabelecida por Haddad e 'está na sua conta'. Segundo a jornalista, ele externou na reunião estar contrariado com 'pressão indevida' em comparação aos indicadores e projetos do primeiro ano de mandato.

O programa 'São Paulo na Direção Certa', publicado em decreto nesta sexta-feira, dá diretrizes para reduzir as despesas, ampliar os investimentos e reavaliar benefícios fiscais concedidos a empresas. No Viva Voz, Vera Magalhães dá mais detalhes sobre a medida e avalia: 'claramente, Tarcísio está querendo se mostrar austero do ponto de vista fiscal'.

A comentarista Vera Magalhães analisa a defesa do ministro da Fazenda à taxação internacional dos super-ricos, durante reunião do G20, nesta quinta-feira (23). A jornalista explica que cabe ao governo decidir se vai incluir tributação como segunda fase da reforma tributária e enfatiza argumento de Haddad sobre arrecadação ser voltada para transição ecológica.

Lula afirmou que a tendência é vetar a volta da cobrança de impostos sobre compras internacionais de até US$ 50, caso aprovada no Congresso. Vera Magalhães conta que, nos bastidores, o presidente é influenciado por Janja, que é contra a medida. Já Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e empresários brasileiros querem a volta da taxação. Ouça e saiba mais.

A comentarista Vera Magalhães repercutiu a fala do líder do governo na Câmara, José Guimarães, sobre Lula ser contra taxação de compras internacionais de até US$ 50. A jornalista afirmou que tributação só não foi aprovada ainda por medo de prejudicar a imagem do presidente e ressaltou que, a favor da medida, estão as bancadas do PT e do PL, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Fernando Haddad, além das indústrias nacionais.

O ministro da Fazenda participou de uma audiência na Comissão de Finanças e Tributação para debater a política econômica da gestão Lula e os números da economia. Para além dos debates com parlamentares, Vera Magalhães avalia que Haddad deixou transparecer preocupações com a meta fiscal. 'O governo afrouxou a política fiscal antes mesmo de tentar cumpri-la (...). Ele ficou nervoso porque sabe que tem um problema pela frente', analisa.

Em entrevista ao Viva Voz, nesta terça-feira (21), o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, falou sobre o plano de reabertura do aeroporto de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Segundo o ministro, qualquer diagnóstico mais claro das condições do aeroporto ainda deve levar 15 dias para ficar pronto. 'Eu acho que a coisa ainda está muito incipiente para uma concessionária não ter dado a mínima satisfação do que foi atingido no aeroporto, 22 dias depois das chuvas', analisou Vera Magalhães.

Após a tragédia causada pelas chuvas no estado, o governo Lula suspendeu a cobrança por três anos. Mas, o governador do RS defende a quitação total da dívida, que é de cerca de R$ 100 bi. Vera Magalhães repercute a entrevista do governador do Rio Grande do Sul ao Roda Viva: 'não tem como a Fazenda abrir mão de algo que também vai ser pleiteado por outros estados, que estão com a corda no pescoço'.

A comentarista Vera Magalhães criticou a fala do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de que o Congresso teria ‘responsabilidade ambiental’ e relembrou que, desde o início das enchentes no Rio Grande do Sul, oito de 25 medidas que alteram legislação ambiental avançaram no Parlamento. Segundo a jornalista, deputados e senadores aprovaram projetos emergenciais para o Sul, mas não relacionam a tragédia com as mudanças climáticas.

Vera Magalhães repercute a declaração do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, sobre a possibilidade de adiamento das eleições municipais no estado. A comentarista apurou que a disposição de discutir o assunto é 'zero'. 'Eles consideram impossível você promover o adiamento das eleições só em uma unidade da federação, só para prefeituras de um estado, quando as eleições ocorrem em caráter nacional'.

A comentarista Vera Magalhães fez um balanço desta semana 'recheada de anúncios' de medidas para enfrentamento às enchentes no Rio Grande do Sul. No Viva Voz desta sexta-feira (17), a jornalista ressalta que criação de um comitê científico de resiliência climática no estado mostra tentativa de o governo dizer que compreendeu que não se trata de um 'desastre climático isolado' e são necessárias ações para tornar RS menos vulnerável.

Vera Magalhães conversou, nesta sexta-feira (17), com Paulo Pimenta sobre trabalho à frente da Secretaria Extraordinária no Rio Grande do Sul. A comentarista explica que, agora, municípios vão saber a quem recorrer e cobrar: 'Nenhuma ação de nenhum ministério sobre esse assunto será implementada sem a nossa coordenação', afirmou o ministro. A jornalista relembra ainda bastidor de que foi Pimenta que disse ao governo para adiar Concurso Nacional Unificado no dia 5, quando mais choveu no estado.

Vera Magalhães repercute o pedido da AGU ao Supremo para suspender, temporariamente, a ação que discute a constitucionalidade da desoneração da folha de pagamentos. A solicitação foi feita após o ministro Cristiano Zanin suspender, em abril, a prorrogação da medida. 'Para você ver como, nesse caso, realmente, a decisão do Supremo deixa margem a mil questionamentos. Se a questão é constitucional, não caberia esse vai e vem'.

A AGU solicitou a suspensão temporária da ação que discute a constitucionalidade da medida. O pedido acontece após o governo federal e o Congresso chegarem a um acordo sobre o tema, para que a cobrança tributária seja retomada de forma gradual a partir de 2025. 'De alguma maneira, o STF acaba sendo instrumentalizado nessa discussão', analisa Vera Magalhães. Ouça o comentário completo.

Ao analisar medidas do Planalto sobre enchentes no Rio Grande do Sul, a comentarista Vera Magalhães relembra como condução das políticas públicas durante a pandemia foi definidora para a não reeleição de Jair Bolsonaro. A jornalista enfatiza que, apesar de ser em apenas um estado, o governo federal vai ter que, sem precedentes, atuar em diferentes frentes para enfrentar variedade e complexidade dos desafios a longo prazo.

O presidente Lula adiou para quarta-feira (15) o anúncio do auxílio às famílias mais atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A comentarista Vera Magalhães apurou que, além da indefinição do valor que será concedido, a vontade do governo de incluir medidas ligadas ao programa Minha Casa, Minha Vida também motivou o adiamento.

Entre as alternativas, está o pagamento de R$ 5 mil, em parcela única, aos afetados pelas consequências das chuvas no estado. Outra opção seria incluir mais famílias do Rio Grande do Sul no Bolsa Família. No Viva Voz, Vera Magalhães traz novas apurações sobre as medidas, que podem ser anunciadas pelo governo Lula ainda nesta semana.

O levantamento, publicado nesta segunda-feira, mostra que 55% dos brasileiros acreditam que o presidente não merece ser reeleito em 2026. No Viva Voz, Vera Magalhães comenta esse e outros dados da pesquisa Quaest. Ela ainda fala sobre a situação no Rio Grande do Sul, que voltou a se agravar; e repercute a suspensão da dívida do estado com a União por três anos.

Segundo apurou a comentarista Vera Magalhães, Lula vai fazer o anúncio incluindo ainda a suspensão dos juros dessas dívidas do estado com a União.

No balanço de notícias da semana, a comentarista Vera Magalhães lamenta como número crescente de mortos e desaparecidos no Rio Grande do Sul reforça que se assiste a uma sequência de catástrofes ‘sem que haja realmente um investimento em prevenção e em investimento em preparação das cidades e dos estados brasileiros’. No Viva Voz desta sexta-feira (10), a jornalista ainda repercute como influenciadores bolsonaristas e políticos usam tragédia para fustigar o governador Eduardo Leite e o presidente Lula.

O Supremo validou, nesta quinta-feira, a restrição a políticos em estatais, mas manteve as indicações feitas no governo Lula - enquanto a lei estava suspensa. Vera Magalhães critica o 'jeitinho brasileiro' envolvido na decisão e diz que ela contraria a função do próprio STF. Ouça o comentário completo.

A comentarista Vera Magalhães conversou com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sobre o porquê de a autoridade climática anunciada durante campanha presidencial de Lula, em 2022, ainda não ter sido posta em prática e afirmou que ela evitou dizer que planos mudaram e citou outras propostas. A jornalista define que o governo tinha compromisso difuso com pauta, mas chuvas no Rio Grande do Sul fizeram 'ficha cair para muita gente': 'Agora, fica muito evidente que não vai dar mais para postergar, o governo vai ser cobrado.'

Os ministérios têm até sexta-feira para informar ao Planalto uma estimativa do valor necessário para cada pasta fazer as primeiras ações de tentativa de reconstrução do estado. Os gastos serão excluídos da meta fiscal, de acordo com PDL aprovado pelo Congresso. 'O governo anuncia, a conta gotas, liberação de recursos, mas a impressão que eu tenho é que vai parecer sempre insuficiente diante do estrago', analisa Vera Magalhães.

Paralelamente ao PDL que liberou gastos de apoio ao estado da meta fiscal, a Câmara aprovou a MP 1202, que estabelece novas regras para o uso das compensações tributárias judiciais. Já o Senado vai votar o projeto que cria o novo DPVAT nesta quarta-feira. Vera Magalhães comenta as movimentações no Congresso.

Vera Magalhães fala sobre as medidas que estão sendo adotadas para ajudar as vítimas no Rio Grande do Sul e destaca que alguns senadores e deputados já estão falando sobre a possibilidade de um auxílio emergencial para os gaúchos. Na avaliação da comentarista, esse é o tipo de proposta que o presidente Lula 'não pode dizer não' porque os auxílios sociais estão na gênese do PT e do seu próprio governo, com o Bolsa Família.

A comentarista Vera Magalhães repercute a movimentação política e as propostas frente às chuvas no Rio Grande do Sul, como a edição de projeto de decreto legislativo, o remanejamento de emenda de outros estados e a liberação total de R$ 1,3 bilhão em emendas. A jornalista ainda enfatiza a necessidade de o governo colocar em prática o plano de prevenção a desastres ambientais.

Após o ministro Dias Toffoli atender renegociação das dívidas do estado do RJ, a comentarista Vera Magalhães ressalta como deve haver 'uma exceção ainda maior' para o Rio Grande do Sul devido às fortes chuvas, ‘independentemente dessa judicialização e também independentemente desse crédito extraordinário que vai ser enviado sem ser computado na meta fiscal'. A jornalista pontua que expectativa de Haddad sobre situação fiscal 'muda de figura' e, apesar de mudanças climáticas serem realidade, não seria possível prever a tragédia nessa proporção.

O número de mortos em decorrência das chuvas no estado já passa de 80. Outras 111 pessoas estão desaparecidas. No Viva Voz, Vera Magalhães detalha a estratégia do governo federal para fornecer ajuda ao Rio Grande do Sul, diante da piora no cenário na região e previsão de novos temporais.

Após divulgar em primeira mão na CBN que o Concurso Nacional Unificado de domingo (5) seria adiado, a comentarista Vera Magalhães repercute a decisão do governo e o peso da visita de Lula ao Rio Grande do Sul na quinta-feira (2). A jornalista ainda enfatiza o 'placar dividido' entre os ministros pela manutenção ou não do exame até o início da tarde desta sexta-feira (3).

O Concurso Nacional Unificado foi adiado em todo o Brasil, em decorrência das fortes chuvas que afetam o Rio Grande do Sul. A informação foi confirmada à comentarista Vera Magalhães, nesta sexta-feira (3), por uma fonte do governo. Ainda não há uma nova data definida para a realização das provas.

A comentarista Vera Magalhães critica a demora do governo para decidir se vai manter Concurso Nacional Unificado no domingo (5) devido ao estado de calamidade pública causado pelas chuvas no Rio Grande do Sul. No Viva Voz desta quinta-feira (2), a jornalista explica que a hipótese de adiar a prova somente no estado vai causar judicialização da prova por candidatos de outros lugares: ‘Claramente os candidatos vão ser prejudicados, vão alegar que não houve isonomia, vão ganhar na Justiça e talvez o concurso seja anulado, tendo sido realizado, e isso vai ensejar um prejuízo muito maior’, afirma.

Vera Magalhães fala da relação do governo com o Congresso Nacional. A comentarista afirma que, apesar de enfrentar dificuldades na articulação política com a Câmara e com o Senado, o governo tenta 'dar sinais' de quer restabelecer o trânsito com o parlamento.

A comentarista Vera Magalhães repercute o embate entre Congresso e governo Lula após a aprovação da manutenção do Perse pelo Senado da forma que passou pela Câmara e questiona se 'armistício vai se estender às demais questões que atritam os dois Poderes: 'Acho que a bola agora está com o governo, para chamar as empresas, para chamar os municípios e negociar uma saída para essa questão da desoneração'. O Viva Voz desta terça-feira (30) ainda recebeu o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que admitiu erro de comunicação do governo na apresentação do PL dos motoristas de app.

Após judicializar o debate sobre a desoneração da folha de pagamento, o Planalto acredita que terá melhores condições para negociar com municípios e empresas. Mas, em paralelo, o clima continua tenso no Congresso. No Senado, a CCJ adiou novamente a votação do projeto da volta do DPVAT. Vera Magalhães ressalta que outras derrotas, como no texto que altera o Perse, podem estar por vir.

A comentarista Vera Magalhães apurou, nesta segunda-feira (29), que o Planalto planeja negociar concessões com municípios e empresas: 'Essa coisa meio estranha de vai à Justiça primeiro e negocia depois é porque eles acham que eles estão em condições mais vantajosas para negociar agora que as empresas e os municípios estão prestes a perder tudo, vão ser mais receptivos a alguma proposta alternativa’, explica. A jornalista ainda afirma que o governo, ao alcançar a ampla maioria esperada no STF, que pode chegar a oito votos, espera demonstrar 'uma boa vontade de não esticar a corda' e fazer o Congresso 'retroceder um pouco na sua animosidade'.

O debate sobre a desoneração da folha de pagamento chegou ao STF - onde o julgamento está paralisado, após pedido de vista de Luiz Fux. No Viva Voz, Vera Magalhães pontua que insistir neste 'terceiro turno' não é a melhor opção para o governo melhorar sua relação com o Congresso. A decisão ainda pode acarretar em novas derrotas para o Planalto no parlamento.

No Viva Voz, Vera Magalhães faz uma análise das relações dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, com o governo Lula. 'É como se o Arthur Lira fosse um inimigo constante e o Pacheco um aliado instável', afirma. A comentarista argumenta ainda que Lira poderia ser um aliado 'importante' para o governo.

Após o Supremo acatar recurso de Lula contra desoneração de setores e municípios, a comentarista Vera Magalhães apurou que se cogita um pedido de vista, que pode estender incerteza sobre tributação das empresas por três meses. A jornalista explica que o governo aposta no Judiciário como uma ‘extensão sua’ por não ter maioria parlamentar segura e cria 'insegurança jurídica' e 'desequilíbrio entre Poderes' indesejado.

A comentarista Vera Magalhães repercute recurso do governo no STF contra desoneração de setores e municípios em 'queda de braço infinita' com Congresso. A jornalista ressalta que a insistência é 'intempestiva' e 'ajuda em nada', justamente quando o presidente se diz disposto a dialogar mais com a Câmara e o Senado enquanto o próprio Judiciário já trava embate com Legislativo. O Viva Voz desta quinta-feira (25) ainda recebeu a repórter Bianca Gomes, do jornal O Globo, para falar sobre disputa pelas eleições municipais em São Paulo.

Vera Magalhães fala sobre os bastidores políticos da festa de aniversário do ex-presidente José Sarney, que aconteceu nessa quarta-feira (24), em Brasília. 'Uma coisa o Sarney não conseguiu. Ele conseguiu fazer a redemocratização, conseguiu juntar todo esse pessoal, mas não promoveu a paz entre Alexandre Padilha e Arthur Lira'.

A comentarista Vera Magalhães explica a 'indisposição' entre Câmara e Senado após sessão do Congresso poder ser adiada 'em troca de acordo [com governo] que beneficiaria exclusivamente' os senadores. A jornalista repercute ainda outras divergências entre as Casas, como a PEC dos Quinquênios e a desoneração de municípios: 'Existe uma queixa dele [Lira] nos bastidores de que a Câmara é acusada de enfiar a faca no governo e inflar os gastos quando, na verdade, é o Senado que nas últimas jornadas tem promovido grandes aumentos de gastos'.

Havia expectativa de que os parlamentares pautassem, em sessão nesta quarta-feira, 32 vetos do chefe do Executivo a propostas aprovadas pelo Congresso. Mesmo com o adiamento - caso se confirme -, Vera Magalhães pontua que Lula deve sofrer, pelo menos, uma derrota parcial no Legislativo. 'A questão principal é evitar uma sangria maior nas emendas parlamentares', diz. Ouça e saiba mais.

O presidente do Senado defendeu, nesta terça-feira (23), a PEC dos Quinquênios, que prevê aumento de 5% do salário de magistrados e promotores a cada cinco anos, o que foi criticado pela comentarista Vera Magalhães. A jornalista pontua como senadores tentam fazer 'média' com Judiciário e pontua que 'privilégio' vai 'cair como rastilho de pólvora em todas as categorias de servidores que vão querer também algo semelhante'.

O presidente criticou, em agenda nesta terça-feira, o fato do dinheiro destinado à educação, à saúde e a políticas sociais ser visto como gastos e disse que o Brasil vai crescer mais do que os analistas projetaram até agora. A partir da fala, Vera Magalhães analisa que Lula ainda não sabe lidar com uma realidade na qual os indicadores tradicionais da economia vão bem, mas o governo não necessariamente é bem percebido - assim como também acontece nos EUA.

O ministro Fernando Haddad apresentou a Lula projetos de regulamentação da reforma tributária nesta segunda-feira (22), e a comentarista Vera Magalhães analisa como embates entre governo e Congresso e pautas-bomba podem atrasar tramitação da proposta. Segundo a jornalista, devido a grau técnico do projeto, é 'impossível' votar tudo antes das eleições' : 'Teria de ter um sprint depois do segundo turno e antes de começar a discutir Orçamento e presidência da Câmara e do Senado porque, depois da eleição municipal, o tema automaticamente vai ser esse: sucessão na Câmara e no Senado.'

A comentarista Vera Magalhães destaca que o lançamento do programa 'Acredita' mostra uma tentativa de o governo 'encontrar um caminho para falar com a classe média baixa e, com isso, aumentar a base de eleitores e de cidadãos que estão satisfeitos com o governo'. A jornalista pontua que proposta pode ser benéfica se bem planejada, mas com alcance limitado, e ressalta que se nota essa 'inquietude' do presidente quanto à popularidade há semanas: 'O Lula fez aquela reunião ministerial, cobrou medidas dos seus ministros, hoje voltou a fazer uma série de cobranças.'

Vera Magalhães faz um 'resumão' sobre os principais acontecimentos políticos da semana. A comentarista repercute a elevação do rendimento médio dos brasileiros em 11,5% e em 38% o ganho dos mais pobres. 'E todos esses serão dados que o governo certamente vai celebrar e que vão mostrar para o Lula que ele está no caminho certo (...). E isso pressiona a política econômica, no sentido do gasto'.

O tema deve entrar na pauta da próxima terça-feira. O desejo do governo Lula era extinguir o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) no fim de 2023, mas a Câmara não aprovou a decisão e, agora, deve prorrogá-lo até 2026. Apesar disso, Vera Magalhães apurou que algumas compensações estão sendo negociadas. Ouça e saiba mais.

Em meio a impasse entre Lira e governo, a comentarista Vera Magalhães analisa retorno antes da hora do ministro ao Brasil, reforça dificuldade do governo de cumprir metas fiscais e relembra crise de credibilidade do próprio Haddad: 'Ele tem que ajudar no Congresso, mas tem de restabelecer a confiança na sua própria política para que ele mesmo não passe a ser alvo de desgaste'. O Viva Voz desta quinta-feira (18) recebeu ainda a repórter Janaína Figueiredo, do jornal O Globo, para falar sobre a visita de Lula à Colômbia e a irritação do brasileiro com regime venezuelano de Nicolás Maduro.

Vera Magalhães fala sobre votação dos vetos presidenciais pelo Congresso, com destaque para 32 vetos em pauta. Ela analisa questão das saídas temporárias de presos e do veto de 5,6 bilhões em emendas parlamentares no orçamento. Ouça e entenda.

Vera Magalhães repercutiu a visita do ministro Alexandre de Moraes ao Congresso um dia após o Senado aprovar PEC da Drogas, que vai na contramão do que julgava o STF. A comentarista analisa como ele 'passou do senhor democracia e aquele que salvou a democracia' para 'alguém que está colocando em risco a institucionalidade e a divisão entre os poderes'. A jornalista ainda brinca com a possível surpresa dos parlamentares: "Imagino ele aparecer lá e começar no grupo dos deputados: 'Você não sabe quem está aqui'. Deve ter tido gente se escondendo, fechou o gabinete: 'O que ele veio fazer aqui? Veio prender alguém?''

Wilson César de Lira Santos, primo do presidente da Câmara, era superintendente regional do Incra em Alagoas. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, nega envolvimento na demissão. No Viva Voz, Vera Magalhães explica como a decisão pode complicar ainda mais a relação entre a gestão Lula e o Congresso.

Vera Magalhães repercute a operação do Ministério Público que teve como alvo esquemas do PCC para fraudar licitações de serviços públicos em cidades de São Paulo. A operação resultou na prisão de 13 pessoas, dentre elas, três vereadores. 'O início dessas operações tende a se transformar num efeito dominó. A gente vai ver, eventualmente, delações', afirma. Saiba mais sobre esse e outros assuntos políticos no Viva Voz!

O MP de São Paulo deflagrou uma nova operação, nesta terça-feira, com foco na relação entre o PCC e contratos públicos. Até o momento, 13 pessoas foram presas, sendo três vereadores. No Viva Voz, Vera Magalhães fala sobre a necessidade de 'mexer nessa ferida'. Ela ressalta ainda como as investigações revelam o espalhamento generalizado do crime na política, já que envolvem políticos de diferentes partidos.

No Viva Voz desta segunda-feira (15), a comentarista Vera Magalhães repercutiu o ataque aéreo do Irã a Israel no sábado (13), o contra-ataque iminente israelense e a reposta brasileira ao conflito, sem uma condenação clara à ação iraniana. Após fonte do Itamaraty afirmar à CBN a percepção de uma ‘escalada contida’ na crise ao Joe Biden dizer que os Estados Unidos não vão atuar em contra-ataque, a jornalista enfatiza o histórico agressivo de Netanyahu em toda a guerra com o Hamas.

Vera Magalhães repercute a revisão da meta de superávit para 2025. Segundo a comentarista, o governo Lula pretendia terminar o mandato, em 2026, com um superávit de 1% do PIB. 'E, agora, isso vai baixar para 0,25% em 2026', afirma. 'A principal explicação que eu colhi é que a receita não está sendo obtida na velocidade e na dimensão que o ministro Fernando Haddad pretendia', completa.

Vera Magalhães analisa como foto do presidente argentino com o bilionário dono do X mostra que Javier Milei tenta surfar na onda da briga com Brasil e obter algum dividendo econômico. Segundo a jornalista, o fim da semana foi marcado pela tentativa de o STF sair de crise com Elon Musk já que ‘os ministros entendem que não traz nenhum ganho pra Corte’. Enquanto isso, a jornalista enfatiza que o pedido de suspensão do marco temporal por Gonet pode abrir mais um capítulo de embate entre Judiciário e Legislativo.

A comentarista Vera Magalhães analisa como o veto de Lula à proibição das saídas mobiliza o Congresso para derrubá-lo e afirma que o governo federal está 'contratando mais uma derrota' em meio a embate entre o presidente da Câmara e o ministro de Relações Institucionais. A jornalista ainda enfatiza que a entrevista do ministro Paulo Pimenta à CBN reforçou que o governo parece 'tampar os ouvidos'.

O presidente Lula sancionou com veto, nesta quinta-feira (11), a lei que restringe a 'saidinha' de presos. A medida ainda não foi publicada no Diário Oficial da União. Uma fonte ouvida pela comentarista Vera Magalhães disse achar 'muito difícil' que o veto de Lula seja mantido no Congresso.

A comentarista Vera Magalhães repercutiu o resultado da pesquisa Quaest que apontou aprovação das gestões de governadores 'potenciais herdeiros dos votos de Bolsonaro', inelegível até 2030. A jornalista analisa como a avaliação dos paulistas ser superior a Tarcísio de Freitas do que a Lula é um termômetro para o governo federal sobre o estado com o maior eleitorado e reforça pretensão de o governador disputar eleições presidenciais.

A comentarista Vera Magalhães enfatiza, porém, que receio sobre opinião pública pode não ser suficiente para que o deputado Chiquinho Brazão tenha a prisão mantida no plenário da Câmara: 'É acusado de ser mandante da execução de outra parlamentar e ceifou a vida de um inocente que não tinha nada a ver com isso. Nem isso é capaz de sensibilizar os deputados’. A jornalista conversou com parlamentares a favor da soltura, que usaram justificativa jurídica, e ela criticou possibilidade de deputados poderem votar prisão de seus pares.

Vera Magalhães repercute o lobby na Câmara dos Deputados para a soltura de Chiquinho Brazão. Segundo a comentarista, deputados dizem nos bastidores que esta é uma prerrogativa da Casa. 'Querendo normalizar o fato de que o Legislativo está prestes a, talvez, soltar alguém acusado de um crime da gravidade de ser o mandante de um assassinato, de uma execução de outra parlamentar'.

Vera Magalhães repercute a resposta institucional do governo aos embates com o bilionário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter). Segundo a comentarista, o episódio expõe a necessidade de se questionar 'até onde vão os inquéritos do Supremo'. 'Este debate é contaminado pela maneira absolutamente tóxica e sem nenhum interesse pela liberdade de expressão que Elon Musk entra nesta história'. Ouça mais sobre este e outros assuntos do noticiário político no Viva Voz!

Vera Magalhães fala sobre o PL das Redes Sociais. Segundo a comentarista, o projeto, aprovado no Senado, 'perdeu a janela temporal' de passar pela Câmara dos Deputados.

Após Alexandre de Moraes incluir Elon Musk em investigação por descumprir decisão judicial e reativar contas desativadas do X, a comentarista Vera Magalhães define que a plataforma, às vésperas da disputa presidencial americana, parece estar “disposta a ser uma terra sem lei e aceitar todo tipo de ataque ao processo democrático”. A jornalista repercute o julgamento de Moro, que se encaminha para placar apertado, mas a favor do senador; e a sobrevida de Jean Paul Prates na presidência da Petrobras.

A comentarista Vera Magalhães repercute abertura de um inquérito pelo ministro Alexandre de Moraes contra o dono do antigo Twitter, o bilionário Elon Musk, que foi incluído na investigação das milícias digitais ao 'peitar' decisão judicial e reativar contas excluídas do X, como do foragido Allan dos Santos. A jornalista analisa quais são os próximos passos do STF, apesar de especialistas afirmarem que banimento da plataforma do Brasil seria uma 'medida extrema que puniria todos os usuários'.

A comentarista Vera Magalhães analisa como presidente da Petrobras aguenta 'enorme bombardeio' para alguém que 'não tem apego ao cargo'. No Viva Voz, a jornalista ainda discute a consequência das vezes que Lula passou pano para Maduro; a sistematização de plano de segurança pública após prisão de fugitivos de Mossoró; e a queda da relevância do PSDB, 'como se isso fosse possível'.

Vera Magalhães repercute a prisão dos fugitivos de Mossoró após 51 dias de buscas, mas critica o retorno deles à mesma penitenciária e ressalta: ainda falta um projeto claro de Lula para a área de segurança. No Viva Voz, a comentarista ainda analisa fala do assessor especial da Presidência que minimiza Venezuela anunciar anexação de território da Guiana; a tensão entre presidente da Petrobras e ministro de Minas e Energia; a tentativa de Lula blindar Rui Costa após denúncias por supostas irregularidades na pandemia; e a afiliação de Datena no PSDB.

Uma semana depois de o presidente Lula e o Itamaraty subirem o tom nas críticas a Nicolás Maduro, o presidente da Venezuela promulgou, na noite de quarta-feira (4), uma lei que cria o Estado de Guiana Essequiba, na região de Essequibo. Ouça o comentário de Vera Magalhães sobre o assunto!

A comentarista Vera Magalhães analisa o segundo pedido de vista, nesta quarta-feira (3), do julgamento que pode cassar o senador Sergio Moro. A jornalista repercute também a movimentação de parlamentares contrários ao foro privilegiado, a irritação de Haddad com impactos sobre meta fiscal de trechos derrubados da MP da reoneração e a movimentação do presidente do Banco Central buscando ser ouvindo sobre próximo sucessor. O Viva Voz ainda recebeu a repórter Bianca Gomes, do jornal O Globo, para abordar crise no PSDB ao final do prazo de janela partidária.

A comentarista Vera Magalhães repercute 'troca de acusações' após Rodrigo Pacheco derrubar trecho da MP da reoneração. Segundo a jornalista, cresce a desconfiança entre os poderes Executivo e Legislativo quanto 'ao que cada um dos lados promete e cumpre', mas é uma 'queda de braço que o governo não quer levar às últimas consequências': 'Ele [governo] sabe que depende do Lira e do Pacheco para aprovar uma série de medidas, mas que é algo que faz com que fique incerta a possibilidade de o ministro Fernando Haddad cumprir a meta fiscal com a qual ele se comprometeu.'

No Viva Voz desta terça-feira (2), Vera Magalhães analisou a derrubada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de trechos da MP que reoneravam cerca de 3 mil prefeituras. A comentarista ainda discutiu o julgamento do STF sobre os limites das Forças Armadas, a posição de Barroso sobre a possível cassação de Moro, a visita de Lula ao Rio e o ‘reaparecimento de José Dirceu, cassado em 2005. Ao lado de Carolina Morand, ela ainda entrevistoua ministra Marina Silva sobre a emissão de títulos verdes.

A votação, que pode resultar na cassação do mandato do senador, deve ser retomada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná na quarta-feira. Nesta segunda, o relator, desembargador eleitoral Luciano Carrasco Falavinha Souza, votou contra a medida. No Viva Voz, Vera Magalhães conta o que é possível esperar dos demais votos.

Após pedido de vista, o julgamento do senador Sergio Moro foi suspenso até quarta-feira (3), e a comentarista Vera Magalhães analisa como 'celeridade maior para julgar personagens da Lava-jato' pode indicar espécie de revanche de partidos que foram investigados. O senador é acusado de irregularidades durante a campanha eleitoral e, segundo a jornalista, 'se pôr uma lente de aumento na maioria das campanhas, é aquele negócio: não fica um'.

No Viva Voz, Vera Magalhães fala sobre o fim da janela partidária, período de 30 dias em que vereadores podem trocar de partido sem perder o mandato. Segundo a comentarista, este prazo tem mobilizado deputados federais e senadores. 'Eles estão interessados nas eleições agora nas prefeituras e nas câmaras municipais, porque elas impactam, de alguma maneira, a sua própria eleição daqui a dois anos, quando eles renovam os seus mandatos ou podem tentar o Senado, o governo dos seus estados'.

Vera Magalhães analisa as revelações sobre o assassinato de Marielle Franco que aconteceram na última semana. 'Daqui para frente, a gente ainda tem de ver se vão surgir novos nomes de mandantes, financiadores ou idealizadores desse assassinato e como essa política institucional que foi tão sacudida por esse fato vai reagir.'

A comentarista Vera Magalhães analisa a mudança de postura de Lula sobre o regime de Nicolás Maduro com a declaração do governo brasileiro sobre preocupação com as eleições na Venezuela após a candidata da oposição não conseguir se registrar. Segundo a jornalista, a 'relativização da democracia no país vizinho' mostrava uma enorme contradição do presidente brasileiro sobre a gravidade do que quase ocorreu no Brasil’.

Ao lado de Carolina Morand, Vera Magalhães conversa, no Viva Voz, com o secretário Nacional de Políticas Penais sobre a desmobilização da Força Nacional na busca pelos fugitivos de Mossoró. A comentarista também repercute o encontro do presidente da França, Emmanuel Macron, com o presidente Lula nesta quinta-feira (28).

O presidente determinou que o governo não fará nenhum tipo de manifestação ou referência aos 60 anos do golpe, completados no dia 31 de março. Na contramão, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, por exemplo, confirmou presença em um evento contra ditadura. Vera Magalhães fala sobre o assunto no Viva Voz.

A comentarista Vera Magalhães analisou a resposta de Bolsonaro ao STF sobre estadia de dois dias na embaixada da Hungria. Apesar de o ex-presidente 'não dizer o que foi fazer lá', a jornalista conversou com fontes ligadas à investigação da PF e confirmou, no Viva Voz desta quarta-feira (27), que ele deve levar um 'puxão de orelha' apenas.

'Inconformado' com mudanças no foro privilegiado em 2018, Gilmar Mendes mandou para o plenário do STF um caso de um senador que discute a questão e aproveitou para pedir nova análise dos critérios: 'Se tem um assunto que não tem um consenso de se é bom ou ruim para suas excelências é essa questão do foro', define Vera Magalhães. Segundo apurou a comentarista, a prisão do deputado Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar Marielle, foi uma das razões para retomar discussões, já que o parlamentar era vereador à época e não teria direito ao foro privilegiado.

O político passou dois dias na embaixada da Hungria, em fevereiro, após a PF recolher o passaporte dele durante operação. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, deu prazo de 48 horas para que Bolsonaro justifique a estadia. Já a PF prepara um relatório sobre o caso. No Viva Voz, Vera Magalhães traz novas apurações.

Após ser divulgado que Bolsonaro passou dois dias na embaixada da Hungria em fevereiro, a comentarista Vera Magalhães conversou ministros do STF, juízes, procuradores da República e advogados criminalistas que apontaram que, sim, ele poderia ter a prisão preventiva expedida sob a interpretação de que ele tentava fugir. A jornalista, porém, afirma que Moraes tem sido 'muito conservador' nas decisões em relação ao ex-presidente para 'não dar margem a essa manifestação generalizada de que ele é um perseguido pela Justiça'.

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos neste domingo. Hoje, a 1ª Turma do STF decidiu, por unanimidade, manter a prisão dos três suspeitos de ordenar a morte da vereadora Marielle Franco em 2018. No Viva Voz, Vera Magalhães fala sobre a importância da federalização do caso no governo Lula e conta o que é possível esperar das investigações a partir de agora.

A comentarista Vera Magalhães afirma que integrantes da PF e do STF já pedem que seja revogada a homologação da delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Segundo a jornalista, que aponta a necessidade de uma normatização clara das delações, a repercussão da prisão de Mauro Cid tenta fazer uma lava-jatização do caso. Porém, 'aqueles que eram defensores da Lava-jato estão vendo graves problemas na delação do Cid' enquanto 'todos aqueles que se indignaram com a Lava-jato, eles saem correndo para dizer que é diferente, que agora é evidente que o Cid falou a verdade'.

O Ministério do Planejamento divulgou, nesta sexta-feira (22), o Relatório de Receitas e Despesas do primeiro bimestre de 2024. O governo anunciou um bloqueio R$ 2,9 bilhões no Orçamento deste ano. Segundo Vera Magalhães, isto mostra uma preocupação da equipe econômica de mostrar que também está de olho em enxugar gastos.

No Viva Voz, Vera Magalhães repercute as falas do presidente Lula na festa em comemoração aos 44 anos do PT, em Brasília, nessa quarta-feira (20). A comentarista também recebe, com Carolina Morand, o ministro da Educação, Camilo Santana, para repercutir a aprovação do Novo Ensino Médio na Câmara dos Deputados.

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto nesta quarta-feira. Agora, o PL segue para sanção ou veto do presidente Lula. No Viva Voz, Vera Magalhães aponta fatores que podem levar o petista a não vetá-lo na íntegra, pelo menos. Entre eles, a tendência de derrubada do veto no Congresso e a imagem de sua gestão.

Vera Magalhães e Carolina Morand conversam, em entrevista exclusiva ao Viva Voz, com a ministra da Saúde, Nísia Trindade. A comentarista também repercute o caso dos móveis do Palácio da Alvorada, que foram encontrados pelo governo Lula, após críticas por 'sumiço'.

A expectativa é que a Casa vote o tema nesta quarta-feira. O principal embate girou em torno da carga horária de formação básica da etapa de ensino. No Viva Voz, Vera Magalhães dá detalhes sobre o que foi acordado entre MEC e Câmara. Ouça e saiba o que pode mudar.

No Viva Voz, Vera Magalhães repercute a pressão do Centrão sobre a ministra da Saúde, Nísia Trindade. A comentarista também recebe, com a âncora Carolina Morand, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O comentarista Wálter Maierovitch fala com as jornalistas sobre o pronunciamento do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que anunciou a homologação de delação premiada no caso Marielle.

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro por fraude do cartão de vacinas. Segundo Vera Magalhães, isto pode ser usado pelo ex-presidente para reforçar a narrativa de que estaria sendo vítima de perseguição. 'Se olharmos por outro aspecto, este indiciamento traz algumas pistas do que pode acontecer de agora em diante', afirma.

Segundo apurou a comentarista Vera Magalhães, a aproximação do governo Lula com o Congresso foi pauta da reunião ministerial desta segunda-feira (18), com direito a uma brincadeira do presidente sobre rixa do ministro Alexandre Padilha e o presidente da Câmara, Arthur Lira: "'Ele [Lula] falou: 'De vez em quando ele [Lira] reclama do Padilha’. Aí o Padilha falou: 'De vez em quando não, todo dia', e deram uma descontraída nesse momento". A jornalista pontua que um dos objetivos é a aproximação com a bancada ruralista – "setor eminentemente bolsonarista".

A comentarista Vera Magalhães critica a prévia da reunião ministerial desta segunda-feira (18), em que, em vez de Lula falar em tom sério 'de quem sabe que tem coisas a serem corrigidas' e elaborar plano de ação, o presidente preferiu atiçar Bolsonaro e seus apoiadores. A jornalista pontua como o encontro já começou enviesado e define que a provocação ao ex-presidente 'não garante um voto a mais para Lula, nem um percentual a mais de apoio nas pesquisas'.

Após a quebra de sigilo de depoimentos da investigação da Polícia Federal, a comentarista Vera Magalhães analisa como 'dois depoimentos gravíssimos' agravam situação de Bolsonaro, 'o que pareceria impossível', e enfatiza que terão militares entre os réus. A jornalista questiona ter mais a ser esclarecido já que, apesar de Freire Gomes ter ameaçado prender o ex-presidente em caso de tentativa de golpe, os comandantes das Forças Armadas não denunciaram o plano: 'Continuaram e passaram o cargo aos seus sucessores sem dizer nada, sem fazer nenhuma alusão, só foram mencionar mais de um ano depois da transição, quando foram chamados a depor.'

Novos depoimentos de ex-comandantes das Forças Armadas revelam tentativas persistentes de Bolsonaro de obter apoio militar para uma possível ruptura institucional. No 'Viva Voz', Vera Magalhães destaca o papel de membros do governo que não impediram as tentativas de golpe. Ela também afirma que a postura dos líderes políticos diante dessas evidências será crucial para a defesa dos valores democráticos no Brasil.

O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes completa seis anos neste 14 de março. No Viva Voz, Vera Magalhães lembra que o governo Lula prometeu esclarecimento rápido de pontos-chave do caso, mas, até agora, nada foi entregue. 'Seis anos é muito tempo para resolução de um crime desta gravidade', afirma. Ela ainda fala sobre as discussões da gestão federal diante da alta dos preços dos alimentos.

Vera Magalhães fala sobre os 60 anos do golpe militar. ‘Governo está pisando em ovos com essa agenda’. Comentarista destaca que não haverá manifestações e nem solenidades do lado dos militares e nem do lado do Ministério dos Direitos Humanos. ‘A razão para tanto cuidado é que o tema está muito sensível com a ocorrência do 8 de janeiro e o fato de que militares estão entre os investigados. Então, todo cuidado é pouco’.

A CCJ do Senado aprovou a proposta que torna crime o porte ou a posse de qualquer quantidade de entorpecente. A decisão é vista como uma resposta ao julgamento do STF sobre a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. 'Nada indica que Congresso e STF vão chegar a um consenso neste debate', afirma Vera Magalhães. Ouça e saiba mais.

A comentarista Vera Magalhães ressalta que Lula convocou a primeira reunião ministerial do ano após a queda de popularidade e afirma que alguém deveria 'dar uma bronca' no presidente porque ele 'não está ajudando o governo'. A jornalista explica que, diferente dos mandatos anteriores do petista, a reação da internet é muito mais rápida às declarações que o efeito dos grandes anúncios que ele costuma fazer para melhorar aprovação.

Segue os debates sobre a distribuição (ou não) de dividendos da empresa. Por enquanto, está mantida a decisão de reter mais de R$ 49 bi. No Viva Voz, Vera Magalhães analisa que o governo Lula tenta desviar atenção da intervenção política que houve para tomada desta medida. 'Mas, esse fato é inequívoco (...). É preciso recolar a discussão', afirma. Ouça e saiba mais.

Os atritos dentro do partido ganharam um capítulo - agora, policial. O presidente eleito do União Brasil, Antônio Rueda, acusa Luciano Bivar de envolvimento em dois incêndios, na casa dele e na da irmã. No Viva Voz, Vera Magalhães repercute o caso e fala sobre as possíveis consequências da acusação.

O presidente Lula atacou o mercado, nesta segunda-feira, e disse que a estatal precisa pensar em todos os brasileiros. A declaração acontece após a Petrobras anunciar que vai reter R$ 49 bi em dividendos, o que provocou reação negativa na Bolsa de Valores. No Viva Voz, Vera Magalhães explica qual é o papel do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na discussão que, para ela, é 'mais uma briga na qual o governo entrou sozinho'.

Jean Paul Prates vai se reunir com o presidente Lula nesta segunda-feira, após a estatal divulgar que não iria distribuir dividendos extraordinários num total de R$ 49,3 bilhões. No Viva Voz, Vera Magalhães avalia a situação do presidente da Petrobras. Para a comentarista, ele tenta ser, ao mesmo tempo, 'correia de transmissão do que o governo deseja, mas sem afrontar os acionistas privados minoritários da empresa'.

Em conversa com Vera Magalhães, dois membros do governo apontaram as preocupações após os resultados das pesquisas: dificuldade de acessar os evangélicos e aumento da desaprovação no Nordeste e entre jovens.

A comentarista Vera Magalhães parte das pesquisas recém-divulgadas do Instituto Atlas e Quaest para analisar que, no front doméstico, Lula foca em 'bater no Bolsonaro e no golpismo' e, na política internacional, usa discurso enviesado por perfil ideológico, o que nada tem a ver com as preocupações dos brasileiros: segurança, justiça e corrupção. A jornalista enfatiza, porém, que a dificuldade desse governo é dizer para o presidente 'coisas chatas de ouvir' ou mostrar para ele que as 'coisas mudaram no mundo'.

A comentarista Vera Magalhães analisa como o governo errou ao não prever que o PL poderia usar a Comissão de Educação para 'colocar um dos seus integrantes mais extremistas' e que presidência pode ser prejudicial em debates em curso, como a reforma do novo ensino médio. A jornalista ainda enfatiza como o presidente da Câmara, Arthur Lira, deixou as escolhas para as comissões 'correrem soltas', o que foi um recado para o governo: 'Sem mim, vocês não andam aqui dentro. Então, é bom resolver os meus pleitos que estão todos parados.'

No Viva Voz, Vera Magalhães conta que a indicação de Nikolas Ferreira para a presidência da Comissão de Educação na Câmara pegou o governo de surpresa. Para ela, trata-se de mais uma falha na articulação política. E, enquanto isso, Lula continua se comprometendo ao fazer falas de improviso sobre assuntos externos, como as eleições na Venezuela. Ouça e saiba mais.

Após Lula comemorar marcação das eleições venezuelanas com a principal adversária política de Maduro inelegível e dizer que, em 2018, não ficou ‘chorando’, a comentarista Vera Magalhães afirma que o presidente brasileiro chorou, sim, e, agora, está falseando a história recente do país. A jornalista alerta para a diferença do Brasil para a Venezuela e define que Lula está 'importando problemas externos e passando pano para ditador'.

Divulgada nesta quarta-feira (6), a pesquisa Quaest revelou o aumento da rejeição e a queda da aprovação do governo Lula, e a comentarista Vera Magalhães define como o 'maior abismo' para o Planalto está nas igrejas, que têm a maior rejeição entre todos os segmentos. A jornalista ainda enfatiza como a comparação de Israel com o Holocausto prejudicou a visão dos religiosos sobre o governo.

No Viva Voz desta terça-feira (5), Vera Magalhães e Carolina Morand conversaram com o diretor de políticas públicas do iFood, João Sabino, e com o ministro substituto do Trabalho, Chico Macena.

A marca será alcançada no dia 31 de março, enquanto se intensificam as apurações de envolvimento de militares no 8 de janeiro e nos supostos planos golpistas. 'Está chegando o momento em que eles serão incluídos na lista de indiciados e, posteriormente, réus. Será a maior exposição de militares a investigações desde a redemocratização', afirma Vera Magalhães. Ela conta ainda como o governo Lula tem lidado com a data, que espera passe em 'nuvens brancas'.

Na semana do Dia Internacional da Mulher, o governo federal lançou um plano para reduzir a disparidade salarial entre homens e mulheres, mas a comentarista Vera Magalhães analisa como o discurso de Lula sobre pauta de gênero, muitas vezes, destoa da prática. A jornalista cita as demissões e derrotas de ministras de Lula e enfatiza que, por enquanto, o presidente só anunciou apoio a candidaturas masculinas nas eleições municipais: ‘A agenda sobrevive o ano inteiro ou é algo que fica guardado na gaveta e todo 8 de março é tirado?’

Após agenda em países caribenhos, o presidente participa, nesta segunda-feira, do lançamento do projeto voltado para motoristas por aplicativo. Nesta semana, haverá ainda a marcha de prefeitos à Brasília, que costuma movimentar o Congresso. No Viva Voz, Vera Magalhães fala sobre como os eventos devem mobilizar o governo Lula.

A comentarista Vera Magalhães analisou a repercussão internacional dos mais de 100 mortos e centenas de feridos durante a entrega de alimentos em Gaza e apontou um ‘cenário desesperador’. Segundo a jornalista, ‘todo mundo fica bradando contra o absurdo da prorrogação da guerra’ enquanto Israel ‘reage muito mal e em tom agressivo’. Lula, por sua vez, subiu o tom novamente, mas com um discurso alinhado com o Itamaraty, em que pediu que a ONU convoque o Conselho de Segurança e pressionou os países com poder de veto a aprovar resolução de cessar-fogo imediato.

No Viva Voz, Vera Magalhães faz um balanço da semana e afirma que as votações, no Congresso, não 'andaram nada'. No início da semana, lembra, o presidente Lula anunciou uma saída 'esquisita' para a MP da reoneração. Essa saída, no entanto, não agradou a Câmara, principalmente ao presidente da Casa, Arthur Lira.

Vera Magalhães apurou repercussão da fala do presidente do Senado sobre projeto que visa autorização prévia do Congresso para investigar parlamentares: 'Acham que Pacheco sempre parte para um voo solo quando deveria jogar mais junto.'

Após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dizer que quer ampliar o debate da taxação de grandes fortunas na reunião de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais, a comentarista Vera Magalhães analisa que, apesar de o discurso ser alinhado com a política econômica do governo, ainda terão entraves pelo caminho para atingir - ao menos alguns - objetivos da Fazenda. A jornalista cita, por exemplo, o recuo na reoneração da folha de pagamento após pressão do Congresso e destaca que eles podem ter de recuar novamente sobre a desoneração de impostos dos pastores, já que teve repercussão negativa e Lula tenta se aproximar de evangélicos.

O movimento para tentar se aproximar de alguns setores da sociedade se intensificou após a manifestação promovida por Jair Bolsonaro, a qual Lula admitiu que foi grande. Além dos evangélicos, o governo mira também os motoristas de aplicativos. Vera Magalhães dá mais detalhes no Viva Voz.

No Viva Voz, Vera Magalhães fala sobre o adiamento, pelo STF, do julgamento de recursos contra a decisão do ministro Dias Toffoli sobre multas da Odebrecht. A comentarista também analisa a reação do governo a deputados que assinaram o pedido de impeachment de Lula, além das repercussões sobre a fala do presidente, que comparou o conflito na Faixa de Gaza com o Holocausto.

No Viva Voz, Vera Magalhães repercute uma pesquisa, feita durante o ato de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista. Apoiadores do ex-presidente responderam em quem indicariam para ser candidato à presidência em 2026: o atual governador do estado, Tarcísio de Freitas.

Após Bolsonaro pedir anistia aos presos dos ataques golpistas, que chamou de 'pobres coitados', durante ato na Avenida Paulista, a comentarista Vera Magalhães analisa que intenção vai além de beneficiar os que depredaram a Praça dos Três Poderes: é estender essa medida a possíveis políticos investigados pela Polícia Federal que podem ser presos, entre os quais ele está.

No Viva Voz, Vera Magalhães repercute o ato do ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, nesse domingo (25). Segundo a comentarista, no entanto, o objetivo final de pressionar para o fim das investigações contra Bolsonaro, não foi alcançado.

No Viva Voz, Vera Magalhães faz um balanço dos principais assuntos da semana. Um deles foi a fala do presidente Lula que comparou a ação de Israel na Palestina ao Holocausto. Segundo a comentarista, o governo israelense tenta fazer o episódio render, apesar das tentativas do Brasil de virar a página.

Participaram da reunião, nesta quinta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira, e outros líderes da Casa, além de integrantes do governo, como o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. No Viva Voz, Vera Magalhães conta bastidores do encontro. Ouça!

No Viva Voz, Vera Magalhães fala sobre as expectativas para o Supremo Tribunal Federal com a posse do ministro Flávio Dino, nesta quinta-feira (22). A comentarista também repercute o silêncio do ex-presidente Jair Bolsonaro em depoimento à Polícia Federal e fala sobre a expectativa do jantar de Lula com ministros e autoridades, no Palácio da Alvorada.

Flávio Dino toma posse como ministro do STF nesta quinta-feira. Ele deve herdar cerca de 300 processos inconclusos. Pensando nisso, Vera Magalhães faz uma projeção sobre como deve ser a atuação do ex-ministro da Justiça na Suprema Corte.

A comentarista Vera Magalhães analisa como medida ‘bastante drástica’ de expulsar o embaixador de Israel no Brasil, que significaria um ‘rompimento de relações entre os países’, depende de uma condição: a ida do chanceler à manifestação do ex-presidente Bolsonaro. Para a jornalista, comparecer ao ato significaria uma ‘afronta a Lula e a todo o Estado brasileiro, às instituições nacionais’.

O Senado aprovou o Projeto de Lei que proíbe a 'saidinha' para presidiários em feriados. Segundo Vera Magalhães, a tendência é que o presidente Lula vete o PL. 'Muita gente avalia que, se Lula vetar, ele vai comprar para si mais um problema e vai vestir uma certa carapuça, que a direita tenta colocar nele, no PT e na esquerda, de que são aliados com o crime organizado'.

Após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, definir como 'equivocada' a comparação de Lula entre Israel e o Holocausto e cobrar um pedido de desculpas - até então, 'inimaginável' ao governo brasileiro -, a comentarista Vera Magalhães ressalta como declaração mostra um impasse no 'front' doméstico: 'Agora não é mais o governo de Israel provocando, é uma situação interna que tem potencial de comprometer a agenda do governo. (...) Quem faz ideologia e Fla-Flu em cima de assuntos sérios tem que entender que falas de chefes de Estado têm consequências concretas.'

Vera Magalhães continua analisando a declaração do presidente, que comparou os ataques israelenses em Gaza ao holocausto. Para ela, a fala de Lula não cumpre possíveis objetivos em nenhum âmbito: nem no internacional, nem no doméstico. Além disso, pode contribuir para levar mais pessoas ao ato organizado por Jair Bolsonaro.

Após Lula ser considerado persona non grata em Israel ao comparar guerra em Gaza com o genocídio nazista, a comentarista Vera Magalhães analisa como fala contribui para popularidade do governo de Netanyahu: ‘Todos os judeus sentem na pele o extermínio de mais de 6 milhões de judeus’. A jornalista ainda pontua como defesa da primeira-dama Janja da Silva colocou ‘um tijolinho a mais em uma crise suficientemente grave’, e ‘faz questão de manter chama um pouco acesa quando chama o governo israelense de genocida’.

Vera Magalhães repercute a crise desencadeada com Israel após o presidente Lula comparar a guerra com a Palestina com o holocausto. Para a comentarista, a comparação foi 'descabida'.

No Viva Voz, Vera Magalhães reflete sobre as cartadas do ex-presidente para tentar desviar o foco das investigações da Polícia Federal. Elas apontam para um suposto envolvimento de Jair Bolsonaro e aliados dele em um plano golpista. Ouça e saiba mais.

Vera Magalhães fala sobre os desdobramentos da fuga de dois presos da Penitenciária Federal de Mossoró. 'A gente já sabia que a troca no Ministério da Justiça viria seguida de muita pressão sobre o ministro Ricardo Lewandowski no tema da segurança pública'.

No Viva Voz, Vera Magalhães faz uma análise sobre as novas medidas de segurança nos presídios federais, anunciadas pelo ministro Ricardo Lewandowski nesta quinta-feira (15). A comentarista também repercute falas do presidente Lula sobre o conflito entre Israel e a Palestina e fala sobre a transferência de R$ 800 mil feita por Bolsonaro para uma conta nos Estados Unidos.

Apontado como principal articulador de uma trama golpista, o ex-presidente aguarda a presença de aliados políticos no ato que convocou para o dia 25 de fevereiro, na Avenida Paulista. No Viva Voz, Vera Magalhães diz que a possível participação pode representar exposição a uma série de riscos jurídicos, político-eleitorais e de imagem para eles. Ouça e entenda.

Vera Magalhães repercute a convocação, feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, para um ato na Avenida Paulista em sua defesa, no dia 25 de fevereiro. Para a comentarista, este ato pode ser lido como uma provocação ao Supremo Tribunal Federal. 'Para isso se voltar contra quem comparecer não custa muito', afirma.

Vera Magalhães repercute o vídeo de uma reunião do ex-presidente Jair Bolsonaro com ministros do seu governo, com teor golpista. 'A reunião mostra claramente que o intuito de Bolsonaro era achar qualquer saída que o impedisse de sair do poder, antes ou depois da eleição'. 'Isto significa, no limite, se tramar inclusive um plano para evitar a realização das eleições', completa.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, liberou integralmente o vídeo de uma reunião em que o ex-presidente Jair Bolsonaro discute, com a alta cúpula do governo, a possibilidade de aplicar um golpe de Estado antes das eleições de outubro de 2022. Vera Magalhães repercute o conteúdo, que classifica como 'show de horrores'.

A comentarista Vera Magalhães criticou a fala do ex-vice presidente Hamilton Mourão, que, após operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro e seus aliados, afirmou que há uma 'ditadura do STF' e fez 'paralelo absurdo' alegando que investigação seria 'revanche do impeachment da Dilma para limpar a barra da corrupção'. Segundo a jornalista, a declaração defende que militares não aceitem o julgamento e instiga a população a se revoltar. Ouça!

O ex-presidente e aliados dele são alvos de uma operação da Polícia Federal, nesta quinta-feira, sobre a tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro teve o passaporte recolhido na sede do PL, em Brasília. Vera Magalhães dá mais detalhes sobre a investigação no Viva Voz. 'Desdobramento da fase de hoje, a mais aguda até aqui, poderá levar a pedidos de prisão de Bolsonaro e outros', afirma.

De acordo com a comentarista Vera Magalhães, os investigadores da Polícia Federal não miram apenas o 8 de janeiro nas investigações. Dessa forma, a tentativa de atentar contra a democracia é observada sob outras óticas.

A comentarista Vera Magalhães visitou a Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (7) e ressaltou a ‘eletricidade no ar’ após o Ministério da Fazenda abrir investigação sobre possíveis irregularidades e lavagem de dinheiro no Perse – ajuda ao setor de eventos criado durante a pandemia. Segundo a jornalista, o auxílio ‘sofre de problema geral que é esse tipo de benefício no Brasil’: começar de forma provisória e ser postergado devido a pressões.

Vera Magalhães repercute as discussões sobre o futuro da MP 'quatro em um', que abrange a reoneração da folha de pagamentos e a previdência dos municípios, por exemplo. 'A pressão sobre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, continua máxima, intensa'.

Na abertura do ano legislativo, nessa segunda-feira (5), o presidente da Câmara, Arthur Lira, fez discurso com duros recados ao governo. Vera Magalhães apurou que existe uma articulação para que Lira se reúna com o presidente Lula nesta sexta-feira (9). Segundo a comentarista, a ideia é que Lula comece a distensionar as relações e abra caminho para, depois de repactuada a relação, Lira aceite voltar a conversar com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Vera Magalhães repercute os recados do presidente da Câmara, Arthur Lira, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ao governo na abertura do ano legislativo. 'O do Lira chamou a atenção pelo tom, muito agressivo, mas Rodrigo Pacheco, do alto da pose que ele tem, também mandou os seus recados, no sentido oposto ao de Lira', analisa.

No dia da retomada dos trabalhos no Congresso em 2024, a comentarista Vera Magalhães analisou o discurso do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e defendeu que a agenda própria do deputado pode tornar o ano complicado para o governo: “Acho engraçado quando ele diz ‘Orçamento não é só do Executivo, é de todos’. ‘Todos’ deveria significar, para efeitos de Orçamento geral da União, a população, os pagadores de impostos, os cidadãos, mas não é isso que ele está querendo dizer, que é do Executivo, mas também dos parlamentares, que eles têm prerrogativas de destinar recursos”. Em clima de volta às aulas, a jornalista ainda lamentou a declaração do governador Romeu Zema sobre a não obrigatoriedade de vacinação de crianças para frequentar as escolas.

O ministro do STF mandou investigar a organização, que é suspeita de recebimento indevido de dinheiro de multas em acordos firmados pela Lava-jato. Vera Magalhães analisa a decisão que, para ela, é no mínimo questionável.

Vera Magalhães repercute a troca de afagos entre o presidente Lula e o governador Tarcísio de Freitas, nesta sexta-feira (2). A comentarista afirma que a Secretaria de Comunicação do governo 'surfou na onda' para irritar bolsonaristas. 'E conseguiram lograr êxito', analisa.

O presidente participou de um evento ao lado do governador de São Paulo, nesta sexta-feira. Na ocasião, Lula não mediu afagos a Tarcísio. Para Vera Magalhães, o movimento foi calculado. Ela especula sobre como as declarações podem afetar a relação do governador com Jair Bolsonaro e o bolsonarismo.

Vera Magalhães repercute a decisão do ministro do STF Dias Toffoli, que suspendeu por tempo indeterminado a multa bilionária da Odebrecht. Comentarista avalia que processos estão sofrendo revezes e anulações em série e que pode haver consequências graves. Vera também destaca a abertura do ano do Judiciário, com a presença de Lula. E a maioria dos ministros do STF também foi na posse de Lewandowski como Ministro da Justiça e Segurança Pública, mostrando a boa relação entre os dois Poderes.

Vera Magalhães fala sobre a presença de ministros do Supremo Tribunal Federal na posse do ministro Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça. 'Isto dá margem para que todo mundo que aponta uma aproximação política do governo Lula com o Supremo Tribunal Federal ficar de olho', analisa.

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná antecipou o julgamento em duas ações, movidas pelo PL e pelo PT, que podem levar à cassação do senador Sergio Moro. Segundo Vera Magalhães, Lula ficará responsável por 'selar o destino' de Moro, já que o presidente vai indicar um dos desembargadores que julgará o senador. 'São dois lados de uma moeda. Dino em ascensão, saindo do Ministério da Justiça para chegar ao Supremo - o que todo mundo diz que era um dos sonhos da vida de Moro - e Moro fazendo o caminho contrário'.

O presidente demitiu o diretor-adjunto da Abin, Alessandro Moretti, nesta terça-feira, após suspeitas de espionagem ilegal no órgão. No Viva Voz, Vera Magalhães comenta a decisão e a relação do petista com toda estrutura não só da Agência, mas também do GSI. 'Desconfiança de Lula com estrutura do serviço de inteligência está longe de ser resolvida', afirma.

Em entrevista à CBN Recife, nesta terça-feira (30), o presidente Lula disse que a acusação do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre suposta perseguição política é 'uma grande asneira'. Ele afirmou ainda esperar que os investigados tenham direito à presunção da inocência. Para Vera Magalhães, há contradições na fala de Lula. 'Vimos, ontem, a Secretaria de Comunicação da presidência fazendo piada em cima de uma ação da PF que foi realizada, mas não podemos dizer que alguém foi condenado', afirma. 'Lula acaba sempre trazendo Bolsonaro para as falas dele', completa.

No Viva Voz, Vera Magalhães repercute a operação da Polícia Federal para apurar um suposto esquema paralelo na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. A comentarista afirma que, agora, a investigação atinge o núcleo familiar do ex-presidente e destaca uma live, nesse domingo (28), em que Bolsonaro se reuniu com os três filhos para 'dar demonstração de força' em relação às acusações.

Após o vereador Carlos Bolsonaro ser alvo da operação da Polícia Federal que apura a existência de uma 'Abin paralela' de espionagem ilegal, a comentarista Vera Magalhães enfatiza que as informações preliminares da ação apontaram a existência de um computador da Abin com o parlamentar, o que tornaria situação mais grave. A jornalista relembra que as entradas do filho do presidente no Palácio do Planalto chegaram a ser colocadas em sigilo, e o avanço das investigações aponta para a relação de Carlos com o gabinete do ódio. Ouça!

O governo desistiu de emplacar o nome do ex-ministro Guido Mantega para a presidência da Vale. Para Vera Magalhães, este é um 'desgaste' pelo qual o governo não precisava estar passando.

A suplemente de Flávio Dino foi empossada no Senado em 2023, após ele aceitar chefiar o Ministério da Justiça no governo Lula. Agora, Dino irá para o STF e terá que renunciar ao posto no Congresso. Quem assume o mandato oficialmente, portanto, é Ana Paula Lobato, de 39 anos. No Viva Voz, Vera Magalhães fala sobre a trajetória peculiar da parlamentar do PSB. Ouça e saiba mais.

Vera Magalhães repercute a operação da Polícia Federal que investiga o uso da Abin para espionar adversários durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Vera Magalhães repercute a operação da Polícia Federal contra suposta espionagem ilegal na Abin durante o governo Bolsonaro. A ação tem como um dos alvos o deputado federal Alexandre Ramagem (PL).

O encontro deve acontecer na próxima segunda-feira, antes da retomada dos trabalhos no Congresso. Para Vera Magalhães, a intenção de Arthur Lira é 'sentir o pulso', já de olho na eleição para presidência da Câmara. Por outro lado, a gestão federal segue no 'morde e assopra'. 'Governo deixa caldeirão fermentar, com muitas insatisfações na abertura do ano legislativo', enfatiza.

Prestes a deixar o Ministério da Justiça e se tornar ministro do STF, Flávio Dino terá de acumular funções dos três poderes, e a comentarista Vera Magalhães explica por que ele decidiu adiar alguns dias a renúncia ao mandato de senador pelo Maranhão antes de assumir vaga na Corte: ‘Ele quer fazer um discurso se despedindo da política, fazendo ali uma espécie de ode à política e ao porquê não ter nada de esdrúxulo ou de impróprio em um político ser designado para a Suprema Corte.’

Vera Magalhães repercute o acordo de delação premiada fechado pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de ser autor dos disparos contra a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

O ministro da Fazenda participou do Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira. No Viva Voz, Vera Magalhães, que também comanda o programa, repercute os principais pontos. Ela ressalta que Fernando Haddad deve insistir na ideia de reonerar, a partir de agora, a folha de pagamento de 17 setores da economia.

Diante de previsões tímidas para 2024, a gestão federal anunciou o 'Nova Indústria Brasil', programa de incentivo à indústria. Vera Magalhães analisa se a economia é suficiente para elevar a popularidade do governo Lula. 'Estamos vivendo uma era em que não necessariamente vale o bordão "é a economia, estúpido"', afirma.

Após o lançamento da política industrial do governo Lula, a comentarista Vera Magalhães analisa os pontos positivos do plano, em que se tentaria amenizar a queda na atividade econômica prevista para 2024 e se definem pontos para os próximos dez anos. A jornalista diz, porém, que há metas que não se mostram exequíveis, e alerta para o governo se debruçar demais sobre o BNDES como é tradição da política brasileira.

O presidente Lula foi ao Ceará, nesta sexta-feira (19), após passar por Pernambuco e Bahia, e enalteceu educação, pesquisa e conhecimento. Para Vera Magalhães, este tipo de agenda pode não ter tanto efeito na popularidade do presidente.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia será mantida até 2027. Segundo Vera Magalhães, a declaração de Pacheco faz com que, sem um acordo, o governo tema a devolução da MP.

O presidente Lula inicia nesta quinta-feira (18) uma série de viagem pelo Brasil. Em uma das paradas, em Pernambuco, anunciou uma série de investimentos de ampliação da refinaria de Abreu e Lima, alvo de corrupção e superfaturamento em governos petistas anteriores. Para Vera Magalhães, a retomada das obras está relacionada com a necessidade de Lula de 'provar um ponto' contra a Lava-jato.

O ministro do STF e presidente do TSE tem sido consultado para designação de vários cargos, como apurou Vera Magalhães. Mario Sarrubbo foi o escolhido para a área de Segurança no Ministério da Justiça de Ricardo Lewandowski.

A imunização contra dengue no SUS começará por crianças e adolescentes, e a comentarista Vera Magalhães analisa as críticas à ministra da Saúde, Nísia Trindade: 'Não deixa de ser irônico ver a oposição bolsonarista atacar uma ministra por quantidade insuficiente de vacina', ressalta. A jornalista pontua, porém, que a largada do Brasil como o primeiro país a ter o imunizante na rede pública teve uma motivação política, mas que uma possível falha de planejamento associada ao crescente número de casos e mortes pela doença fazem 'vantagem' virar 'alvo'.

A ideia é que o ex-ministro ocupe um dos assentos da Previ no conselho de administração da empresa, ex-estatal privatizada há 26 anos. Em 2023, o presidente Lula tentou emplacar Guido Mantega no comando da Vale. No Viva Voz, Vera Magalhães explica os fatores que estão por trás da nova movimentação.

O Fórum Econômico Mundial começou nesta segunda-feira (15), em Davos, na Suíça. Para Vera Magalhães, a ausência de Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reflete um 'antigo dilema' do presidente e do PT.

O ministro Dias Toffoli determinou abertura de inquérito para investigar se o senador Sergio Moro cometeu fraude numa delação de 20 anos atrás. Segundo Vera Magalhães, com esta acusação e com a possível perda de mandato, o senador 'foi dos píncaros da glória ao inferno em muito pouco tempo'.

O presidente do PL fez elogios ao petista em entrevista ao jornal 'O Diário', de Mogi das Cruzes. Mas, Valdemar Costa Neto também elogiou Jair Bolsonaro. Este trecho, porém, não recebeu tanta atenção do ex-presidente, que é filiado ao PL e comentou as declarações em conversa com apoiadores. 'Se Bolsonaro estivesse mais preocupado em se informar melhor, talvez tivesse passado batido. Mas, o tipo de veneno que inoculam na sociedade, também serve para eles consumirem', analisa Vera Magalhães. Ela ainda especula sobre o futuro do político na legenda.

Essa é a análise de especialistas em política internacional consultados por Vera Magalhães. Eles apontam que, tradicionalmente, o Brasil se mantém neutro em conflitos como o entre Israel e Hamas, sendo um interlocutor possível para as duas partes. A comentarista fala sobre o assunto no Viva Voz.

O presidente Lula 'liberou' o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, de contemplar o PSB ao montar a sua equipe. Segundo Vera Magalhães, o partido não está 'nada satisfeito' com a perda de espaço na pasta.

O ministro aposentado Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, disse nesta quinta-feira (11), em entrevista ao jornal O Globo, que a segurança pública será prioridade em sua gestão à frente do Ministério da Justiça. Para Vera Magalhães, este será o principal 'calcanhar de Aquiles' do ex-ministro.

Diante do anúncio do ministro aposentado do STF Ricardo Lewandowski para Ministério da Justiça e Segurança Pública, a comentarista Vera Magalhães conversou com o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, sobre os seus próximos passos. Segundo a jornalista, após assumir ‘missões espinhosas’, ele não se vê ocupando uma função inferior na nova gestão e sai de férias nesta quinta-feira (11) para retornar no final do mês e auxiliar na transição de Flávio Dino: ‘Ele não fala da expectativa de permanecer no cargo, mas era evidente’.

Marta Suplicy deixou o cargo na prefeitura de São Paulo e aceitou ser vice de Guilherme Boulos na chapa que deve concorrer à eleição municipal. Com isso, Vera Magalhães analisa que cria-se uma 'frente ampla' na disputa paulista, o que deve pressionar a direita - e Jair Bolsonaro - a se unir para 'replicar a polarização entre bolsonarismo e petismo'. Ouça mais no Viva Voz.

O prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, denunciou que grupos armados ameaçaram impedir a construção do Parque Piedade e exigiram pagamento de R$ 500 mil para permitir que o trabalho pudesse continuar. A reportagem da CBN confirmou com fontes do Ministério da Justiça que a prefeitura de Nova Iguaçu também buscou ajuda contra a prática criminosa. Vera Magalhães comenta o caso no Viva Voz: 'agravamento muito rápido, visível e forte da situação da cooptação da vida do estado do Rio'.

A política aceitou o convite para ser vice de Guilherme Boulos na chapa que deve concorrer à prefeitura de São Paulo. Agora, ela deve ser demitida do cargo de secretária municipal de Relações Internacionais da gestão Ricardo Nunes, que vai concorrer à reeleição. Vera Magalhães analisa o movimento no Viva Voz.

O presidente do Senado esteve reunido com líderes do Congresso, nesta terça-feira, para debater se devolve ou não ao Executivo o texto que propõe a reoneração da folha de pagamento de alguns setores da economia a partir de abril deste ano, mas o encontro terminou sem acordo. Vera Magalhães conta os bastidores e quais devem ser os próximos passos.

Vera Magalhães analisa o saldo do evento que marcou um ano dos ataques golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, nesta segunda-feira (8).

Vera Magalhães fala sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, que completam um ano nesta segunda-feira (8). A comentarista lembra que a ideia da solenidade partiu do Planalto e analisa que a oposição tentou reverter a narrativa e dizer que o governo estaria celebrando os ataques ao Distrito Federal.

O 'Conversa de Política' desta segunda-feira reúne Malu Gaspar, Vera Magalhães e Lauro Jardim, para falar sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, que aconteceram há um ano. Eles discutem se motivações dos ataques ainda representam uma ameaça à democracia. Malu destacou que, embora a divergência entre os poderes esteja mais pacificada, a polarização política persiste, exigindo cautela. Vera Magalhães ressaltou a importância de não deixar questões sem punição, citando o exemplo do Capitólio nos Estados Unidos. Ouça e saiba mais.

Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente Lula falou em um 'complô' entre o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador Ibaneis Rocha, a Polícia do DF e a Polícia do Exército nos ataques a Brasília em 12 de dezembro de 2022. Para Vera Magalhães, o presidente 'foi alguns passos além' do que é possível cravar a partir dos inquéritos e processos em andamento.

Segundo Vera Magalhães, a participação dos militares, por ação ou omissão nos eventos que culminaram nos atos golpistas de 8 de janeiro, será uma das questões centrais nas investigações.

O ministro Alexandre de Moraes forneceu o assunto do dia ao expor, em entrevista ao jornal O Globo, planos para prendê-lo e enforcá-lo em praça pública. Vera Magalhães afirma que, apesar de improvável a ideia de se instalar uma forca na Praça dos Três Poderes para 'justiçar' o ministro, este gesto mostra como eram cooptados os grupos mais extremistas que faziam parte do bolsonarismo.

Após o ministro Alexandre de Moraes revelar ao jornal O Globo que golpistas planejavam seu assassinato em praça pública no 8 de janeiro, a comentarista Vera Magalhães conversou com a pesquisadora Michele Prado sobre como isso reflete o crescimento de discurso de ódio no país. A jornalista explica que, apesar de ser impensável uma execução pública hoje no país, a forca é um símbolo de purificação contra ‘traidores da pátria’ e a ideia visa radicalizar as pessoas, principalmente por aplicativos de mensagem, e tornar o ato de fazer justiça com as próprias mãos em algo viável.

O evento que marca um ano dos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, acontecerá na próxima segunda-feira (8). Vera Magalhães afirma que o presidente Lula convocou todos os ministros. Além disto, foram chamados todos os governadores e prefeitos das capitais. Ainda não se sabe, no entanto, se governadores da oposição estarão presentes.

Após o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmar que não irá investir em câmeras nas fardas de PMs, a comentarista Vera Magalhães analisa como as ‘justificativas não param de pé’. A jornalista pontua que a medida visa reduzir não só a letalidade policial, mas o número de agentes mortos.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidirá se devolve a MP que anula a desoneração da folha de pagamento depois do evento alusivo aos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. Segundo Vera Magalhães, muitas negociações serão feitas até esta data.

Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro Fernando Haddad reagiu a ser chamado de ‘austericida’ pelo PT e, segundo a comentarista Vera Magalhães, foi um pedido de socorro ao presidente Lula: '[Haddad] demorou um ano para reagir, aguentou calado muitas das críticas, boicotes mesmo, que o PT fez à política econômica durante o primeiro ano de mandato.' Segundo a jornalista, o embate também se deriva da disputa pela sucessão de Lula, com foco nas eleições de 2030.

Vera Magalhães repercute o orçamento de 2024, aprovado pelo Congresso Nacional nesta sexta-feira (22). O texto estipula os parâmetros de arrecadação e gastos nas contas públicas no ano que vem.

As mudanças no Orçamento 2024 propõem mais que dobrar o fundão eleitoral, além de igualar o valor de gastos com o da eleição de 2022. Vera Magalhães analisa de que forma isso pode afetar politicamente as contas públicos do governo no próximo ano e como a situação pode ser contornada.

O ano de 2023 termina com votações importantes, mas um certo clima de desconfiança entre governo e Congresso. Parlamentares reclamam que Lula só fez duas reuniões com líderes e parece meio distante, algo que não fez nos outros governos. É o que diz a comentarista Vera Magalhães no Viva Voz.

Vera Magalhães afirma que parlamentares não veem com bons olhos a ideia de votar o orçamento em 2024. 'Eles dizem que o governo está arranjando desculpas para não votar a proposta orçamentária e que, se dependesse, o governo não teria votado nem a LDO', conta.

A reforma tributária foi promulgada nesta quarta-feira (20), no Congresso Nacional. Para Vera Magalhães, este foi o projeto mais importante a ser aprovado no ano. Isto porque, como lembra a comentarista, são quase quatro décadas de tentativas para chegar a um consenso sobre esta reforma, que incide sobre os impostos cobrados sobre consumo de bens e de serviços.

Na reta final dos trabalhos antes do recesso parlamentar, governo Lula acredita ter maioria no Senado para aprovar a medida provisória que muda as regras de tributação de incentivo fiscal, nesta quarta-feira. Porém, a grande preocupação é o Orçamento de 2024. Equipe econômica não quer votar com a LDO aprovada nesta terça-feira, que prevê mais de R$ 70 bilhões em emendas e retira do Executivo a prerrogativa de gerir os recursos. Ouça o comentário de Vera Magalhães

Para a comentarista Vera Magalhães, o Orçamento de 2024 mostra como os parlamentares nunca tiveram tanto poder sobre esse valor, além de ter alguns paradoxos. Enquanto libera os gastos, mantém a ideia do déficit zero por parte do governo federal.

Vera Magalhães conversou com o relator do projeto, deputado Mendonça Filho, que confirmou que esteve com o ministro Camilo Santana e que houve pedido de que fosse adiado para o ano que vem. A jornalista relembra as principais alterações e, inclusive, a entrada de Arthur Lira na mediação do acordo. 'Governo se livrou de derrota, mas adiamento não representa uma vitória'. Ouça o comentário completo.

O novo procurador-geral da República tomou posse nesta segunda-feira, em cerimônia que contou com a presença do presidente Lula. No Viva Voz, Vera Magalhães analisa o que podemos esperar da gestão de Paulo Gonet e faz um comparativo com os trabalhos de Rodrigo Janot, que ocupou o cargo de 2013 a 2017, e Augusto Aras, PGR de 2019 a 2023.

Com a proximidade do fim do ano, Vera Magalhães faz um balanço de diversas áreas. Sobre segurança pública, ela destaca o retrospecto negativo. 'Governo federal ficou muito na dúvida sobre como agir', pontua. Ouça o comentário completo.

A comentarista Vera Magalhães explica o que foi, de fato, aprovado na votação em primeiro turno da reforma tributária na Câmara dos Deputados. A jornalista analisa vitória para governo Lula de aprovar projeto no primeiro ano de mandato e ressalta mobilização de Rodrigo Pacheco e Arthur Lira para ter o texto aprovado enquanto estão à frente do Legislativo.

A comentarista Vera Magalhães analisa como as alterações do Congresso à MP da subvenção do ICMS, aprovada nesta sexta-feira (15), reforçam a atual capacidade reduzida de o Executivo 'ditar o jogo': 'O Congresso tem uma enorme influência sobre a destinação de recursos orçamentários, diria até comparável ao Executivo, na definição da pauta do que se vota e quando se vota. A prerrogativa é muito mais dos senadores e deputados do que do próprio Executivo.'

O dia não foi de boas notícias para o Executivo no Congresso. Os parlamentares derrubaram importantes vetos presidenciais, como o da desoneração da folha de pagamento. A informação havia sido adiantada à CBN por Vera Magalhães e se confirmou ao longo desta quinta-feira. No Viva Voz, a comentarista analisa a decisão e os impactos dela para o governo Lula e os planos de Fernando Haddad.

Vera Magalhães fala sobre a expectativa de derrubada do veto de Lula à desoneração da folha de pagamento até 2027. 'Deixaram para a última hora, foram autoconfiantes demais no próprio taco'. Agora, segundo a comentarista, a proposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, será levada ao STF para que a Corte arbitre sobre a constitucionalidade da medida.

O governo investia em acordo para tentar evitar a derrubada do veto do presidente Lula ao projeto que prorrogava a desoneração da folha de pagamento para os setores que mais empregam no país até 2027. Segundo Vera Magalhães, após reuniões 'exaustivas', que se estenderam pela madrugada com integrantes da equipe econômica do governo, não houve acordo.

O indicado pelo presidente Lula a uma vaga no STF foi sabatinado na CCJ do Senado nesta quarta-feira, ao lado de Paulo Gonet, indicado à PGR. Vera Magalhães analisa os principais pontos e a atuação dos parlamentares da oposição na sessão. Apesar do clima menos tenso, a comentarista pontua que o placar não deve ser largamente favorável a Flávio Dino.

Segundo Vera Magalhães, votação favorável para Paulo Gonet na PGR é dada como certa, mas oposição a Dino fez com que o Planalto pedisse o retorno dos ministros de Lula a seus cargos de senadores.

Parlamentares se articulam para derrubar o veto do presidente Lula ao projeto que prorroga a desoneração até o fim de 2027. Por outro lado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, promete apresentar uma alternativa ao texto. Mas, para isso, espera que a reforma tributária e a MP da subvenção do ICMS sejam votadas antes. Tudo isso deveria acontecer ainda essa semana. Para Vera Magalhães, ele está sendo otimista demais. Ouça e entenda.

O governo brasileiro passou a semana 'em cima do muro' sobre crise entre Venezuela e Guiana, mas foi o ministro da Defesa, José Múcio, que subiu o tom, dizendo que em ‘hipótese nenhuma’ o regime venezuelano vai usar o Brasil para invadir o país vizinho. Segundo a comentarista Vera Magalhães, ele é um 'personagem conveniente' para Lula evitar se comprometer ideologicamente ou ser acusado de crime de responsabilidade.

Se o fim do ano da agenda econômica brasileira já está corrido, a economia argentina tenta ressurgir dos escombros com um presidente 'imprevisível', como analisa a comentarista Vera Magalhães: 'Enquanto a gente observa o Haddad, um político de esquerda, de um governo de esquerda, fazendo medidas gradualistas no sentido do fiscalismo; na Argentina, a gente vai ver uma pessoa tomando medidas radicais, extremas, que podem ou não dar certo.'

EUA fizeram exercício militar na Guiana e Putin deve encontrar Maduro neste fim de semana – ‘ensaios', segundo a comentarista Vera Magalhães, 'da retomada de uma Guerra Fria que não interessa a ninguém’.

O governo Lula tinha a expectativa de concretizar uma série de propostas ainda este ano, visando atingir a meta estabelecida para 2024. Mas, com o passar dos dias de dezembro, a ideia parece pouco factível. Vera Magalhães ressalta ainda que alguns projetos não dependem do Congresso, como a apresentação da solução alternativa para desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.

O petista discursou, nesta quinta-feira, na Cúpula de chefes de Estado dos países do bloco, último evento dele no cargo, que é rotativo. Entre os assuntos, Lula falou sobre as negociações para um acordo entre Mercosul e União Europeia, comentou a disputa pelo território de Essequibo e lamentou a troca na presidência argentina. Vera Magalhães analisa as declarações.

O placar da votação, nesta quarta-feira, ficou em 62 votos a favor e um contra. A sessão foi marcada por um confronto entre PMs e manifestantes. Vera Magalhães analisa a aprovação da privatização da Sabesp na Alesp, comenta quais devem ser os próximos passos e o papel do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, nas negociações.

De ao volta ao Brasil, Fernando Haddad já entregou para Lula o que pode ser a solução para o embate acerca da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. É o que apurou a comentarista Vera Magalhães em conversa autoridades de Brasília e interlocutores do ministro da Fazenda, que afirmaram que ele só aguarda o aval do presidente para iniciar negociação no Congresso.

A comentarista Vera Magalhães aborda a movimentação de líderes e articuladores da candidatura de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal para tirar visão de que o então ministro da Justiça terá atuação ideológica e política na Corte. A jornalista explica que o presidente Lula vai 'entrar pessoalmente' nessa campanha e deverá receber bancadas da base governista até a sabatina do indicado, na próxima semana.

Segundo Vera Magalhães, o fato de o índice de outros países ter piorado foi o que manteve o Brasil em uma posição de estabilidade. Para ela, apesar do cenário de estabilidade, posição do Brasil não é boa notícia.

O PIB do terceiro trimestre foi divulgado nesta terça-feira (5), com aumento de apenas 0,1% e, apesar de estar dentro do esperado, o número já gerou maior pressão sobre Fernando Haddad. A comentarista Vera Magalhães explica que o perfil 'gastador' do governo faz o ministro minimizar desaceleração como espécie de vacina contra um aumento de gastos, e ressalta que a volta de viagem vai demandar 'muito mais poder de negociação' dele para aumentar arrecadação até o fim do ano.

O presidente Lula disse, nesta segunda-feira (4), ainda ter esperança de firmar o acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Para Vera Magalhães, são 'remotas' as chances disto se concretizar antes de se encerrar o período do país na presidência do bloco de países sul-americanos, no dia 7 de dezembro.

Eleitores venezuelanos aprovaram, em referendo, a anexação da região de Essequibo, na Guiana. 'Lula será cobrado a exercer mediação e a criticar em termos mais duros o governo de Nicolás Maduro, ao qual ele andou fazendo vários acenos ao longo deste ano', afirma Vera Magalhães.

A comentarista Vera Magalhães aponta ‘contradições’ de Lula na COP28 e alerta sobre presidente ‘desfilar’ ao lado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enquanto estuda aumentar exploração de petróleo. Ouça o comentário e saiba mais.

A comentarista Vera Magalhães pondera como decisão sobre responsabilizar veículos de imprensa por declarações de entrevistados abriu espaço para a oposição dizer que a imprensa vai 'sentir na pele o que pregou' e ser 'vítima do próprio veneno': 'O próprio deu uma Bolsonaro ironizada, diz que está do lado da imprensa nessa, mas claramente dando risada e tripudiando.' A jornalista explica ainda como o STF favoreceu discurso bolsonarista de que a decisão e as nomeações recentes comprovam um 'projeto de Lula para unir ministros em grande complô para dominar politicamente o STF' e 'instaurar o que seria a ditadura do Supremo.'

A comentarista Vera Magalhães alerta para os riscos de decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal na quarta-feira (29) e enfatiza as dificuldades para se realizar, por exemplo, entrevistas ao vivo a partir disso.

Após o Supremo decidir que veículos de imprensa podem ser responsabilizados por declarações de entrevistados, Vera Magalhães analisa como a forma que a tese foi formulada abre margem para 'uma grande insegurança jurídica quanto a que tipo de entrevista que podem veicular' e vai na direção contrária de uma chancela histórica da própria Corte, que 'retirou as amarras da liberdade de imprensa' após a ditadura. Segundo a jornalista, decisão impossibilitaria entrevistas ao vivo ou debates políticos: 'É até surrealista essa situação de você imaginar que um veículo pode ter uma condenação se um entrevistado falar uma mentira numa entrevista, que eles fazem a todo momento.'

Ao ser nomeado para o Supremo Tribunal Federal, o ministro da Justiça, Flávio Dino, começou uma mudança na sua postura. É o que apurou a comentarista Vera Magalhães, que ressalta a transição de um personagem combativo e irônico – com ênfase para frases contra a extrema-direita após os ataques de 8 de janeiro - para um ‘docinho’ disposto a deixar a política para trás, que poderia ajudar na aprovação na sabatina. Na terça-feira (28), Dino se reuniu com integrantes da bancada governista, que conversaram com a jornalista a respeito.

Após 'novos contornos' da investigação da Polícia Federal sobre possível corrupção no gabinete de André Janones, em que ex-assessores denunciaram que tiveram que dar até 60% do salário ao deputado, a comentarista Vera Magalhães analisa a justificativa sobre ser uma 'vaquinha' - um 'eufemismo para rachadinha' - e como a posição combativa do parlamentar na campanha de Lula contra suposto esquema fraudulento da família Bolsonaro é usado agora contra ele.

Durante a tramitação de oito projetos da agenda econômica, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, corre contra o relógio e estuda concessões para viabilizar a proposta mais polêmica da pauta: a MP 1185, que atua sobre as subvenções das empresas e pode aumentar arrecadação em R$ 35 bilhões. A comentarista Vera Magalhães analisa, então, como anda a negociação com o Centrão e quais são os desafios.

Nesta terça-feira (28) em que funcionários fazem paralisação no metrô, na CPTM e na Sabesp, a comentarista Vera Magalhães analisa como a terceira greve contra privatizações acontece sem promover debate ou fazer com que a população entenda por que 'está sendo penalizada', principalmente quem não pode optar pelo carro ou pelo home office. A jornalista ainda explica que o movimento galvaniza irritação das pessoas e o governador capitaneia o discurso ao seu favor: 'Parece que nessa contenda, nessa queda de braço, o governador está sendo mais eficaz em trazer o discurso para si e mostrar que a esquerda – ele faz questão de limitar esse campo ideológico – está agindo sem levar em conta os interesses da população.'

Vera Magalhães repercute as indicações do ministro Flávio Dino ao STF e do subprocurador Paulo Gonet para a PGR. Para a comentarista, os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes saem fortalecidos após este anúncio.

Nesta segunda-feira (27) em que Lula anunciou o então ministro da Justiça, Flávio Dino, para a vaga de Rosa Weber no Supremo, e Paulo Gonet para a PGR, a comentarista Vera Magalhães explica como as ‘indicações casadas’ atendem à preferência dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. A jornalista ainda analisa como Dino teve de ter ‘sangue frio’ para lidar, até mesmo, com o ‘fogo-amigo petista’ e o que se esperar para quem ficará à frente da pasta.

Vera Magalhães fala sobre as reações ao veto do presidente Lula ao projeto que prorrogaria até 2027 a desoneração da folha de pagamento dos 17 setores da economia que mais empregam. Ela também faz uma análise sobre a tentativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de amenizar as críticas.

Vera Magalhães repercute o veto do presidente Lula ao Projeto de Lei que prorroga até o fim de 2027 a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia brasileira. Ela argumenta ainda que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, faz uma 'ginástica' para tentar justificar a decisão.

A comentarista Vera Magalhães analisa a repercussão do voto do líder do governo no Senado, Jaques Wagner, favorável à PEC que limita poderes do Supremo Tribunal Federal, e rebate o argumento de que o senador votou sozinho, além de destacar a reverberação de um discurso entoado por bolsonaristas.

Vera Magalhães repercute a nova projeção do déficit de 2023, anunciado pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento nesta quarta-feira (22). Para a comentarista, o aumento no déficit primário, que deve ficar em R$ 177,4 bilhões neste ano, 'não é um bom prenúncio para 2024'.

Após mais uma reunião tensa entre o governo federal e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a comentarista Vera Magalhães analisa as críticas que a empresa recebe para a entrega de obras e o controle do preço dos combustíveis. A jornalista pontua como pressão ocorre devido à percepção de Lula de que o sucesso do governo se mede a partir do investimento em infraestrutura e alerta para os riscos de a Petrobras ser alçada como braço político e operacional do governo, como foi com a 'engenharia do Petrolão', e desaguar novamente em escândalos.

Dois dias após as eleições argentinas, Lula segue sem o convite para a posse de Javier Milei enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro foi convidado, por videochamada, na manhã seguinte à vitória. Segundo a comentarista Vera Magalhães, isso somado às ofensas ao governo brasileiro durante a campanha eleitoral mostram que a relação entre Brasil e Argentina já começou tumultuada.

A comentarista Vera Magalhães analisou a vitória nas urnas argentinas do ultradireitista Javier Milei, em que a diferença maior do que as pesquisas apontavam mostra 'voto envergonhado'. Segundo a jornalista, é preciso questionar quais são os gatilhos para a extrema-direita continuar 'estressando' a democracia. 'Não dá para apostar todas as fichas e dobrar as apostas num governo de esquerda, num discurso de esquerda. Por que outsiders têm um apelo tão grande no século XXI? Por que a democracia não é um valor por si só capaz de amalgamar vários espectros da direita à esquerda e rechaçar esse tipo de perfil histriônico e populista?', questiona.

A comentarista Vera Magalhães destaca como o apoio do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, à manutenção da meta fiscal 'certamente' ajuda 'para fora' do governo, mas que, 'para dentro', é duvidoso, uma vez que parte do PT alega que o ministro está mais interessado em falar para mercado e setores da economia do que para eleitorado do Lula. 'Quem diria que a gente ouviria algo desse tipo. Haddad é de esquerda, tem toda sua trajetória acadêmica defendendo princípios econômicos de esquerda, mas tem feito gestão voltada para pragmatismo e tem procurado marcos de austeridade e responsabilidade fiscal', analisa.

Há menos de três semanas da declaração de Lula sobre Brasil 'dificilmente' atingir déficit zero em 2024, o governo federal confirmou, nesta quinta-feira (16), que a meta fiscal está mantida. A comentarista Vera Magalhães define isso como uma 'vitória pessoal' do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas que foi a posição do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que impactou a decisão do presidente da República devido ao jogo político com o Centrão para a aprovação de projetos.

Conforme apurou Vera Magalhães com ministros e senadores, há expectativas de o governo manter meta fiscal de 2024 na Lei de Diretrizes Orçamentárias, sob a promessa de zerar o déficit. A jornalista define que ministro precisa ‘batalhar por sua agenda, vários projetos que ainda estão em tramitação’, que podem aumentar arrecadação em R$ 35 bilhões.

Vera Magalhães analisa a nova afirmação do presidente Lula que causou polêmica na guerra entre Israel e Hamas. O petista comparou os dois lados do conflitos e que o país também comete atos de terrorismo. Para a comentarista, sempre que Lula fala de improviso, esse tipo de coisa acontece, o que pode causar problemas diplomáticos. 'Os ânimos já estão inflamados, e o presidente não precisa aumentar ainda mais esse problema', afirma Vera.

Vera Magalhães fala da aparição da esposa do líder de uma organização em ao menos três reuniões no Ministério da Justiça. De acordo com ela, isso coloca mais uma vez a pasta em uma situação complicada, em um momento que foi lançado o plano de combate ao crime organizado e a GLO em portos em aeroportos do Rio e de São Paulo. Junto a isso, traz mais dúvidas sobre o ministro Flávio Dino no STF.

O grupo com 32 brasileiros e familiares palestinos ou cidadãos com registro migratório chegou ao Brasil nesta segunda-feira (13). A comentarista Vera Magalhães destaca dificuldades tanto para a recepção do grupo após um mês em um local em guerra quando para fazer novas repatriações a partir de agora.

A comentarista Vera Magalhães destaca que, após a aprovação da reforma tributária, a prioridade do Ministério da Fazenda é fazer valer a medida provisória sobre as subvenções, que pode aumentar arrecadação federal em R$ 35 bilhões e ajudar atingir meta fiscal. Enquanto, de um lado, a ala econômica do governo negocia apoio do Congresso, de outro, 'os parlamentares estão sendo pressionados fortemente pelas empresas que não querem perder as subvenções que elas têm e, portanto, gastar mais, pagar mais impostos'.

Na semana em que a Comissão Mista de Orçamento aprovou uma resolução que pode alterar o fundo eleitoral em 2024 de menos de R$ 1 bilhão para quase R$ 5 bilhões, a comentarista Vera Magalhães questiona por que equiparar o valor das eleições municipais – em que são selecionados prefeitos e vereadores – às gerais – em que são definidos presidente, governadores, deputados e senadores. Segundo a jornalista, a proposta defende que a quantia sairá das emendas das bancadas, mas, ainda assim, não é contingenciável.

A comentarista Vera Magalhães define que o número foi lido como uma vitória para o Ministério do Meio Ambiente em em meio a uma disputa de interesses no governo Lula. A jornalista conversou com a ministra Marina Silva, que defendeu que redução do desmatamento será fundamental para retomar negociações entre Mercosul e União Europeia.

Após a Polícia Federal prender dois brasileiros que participariam de grupo financiado pelo Hezbollah, a comentarista Vera Magalhães aborda o clima 'politizado e inflamado' entre os órgãos brasileiros e israelenses, como a fala do embaixador de Israel, alegando que, se terroristas escolheram o Brasil, há pessoas no país os ajudando: 'Esse meio de campo muito embolado entre Polícia Federal, governo de Israel, diplomacia brasileira e diplomacia de Israel não ajuda que a gente tenha uma solução rápida, segura e eficaz para a saída de brasileiros.'

Após a Polícia Federal prender brasileiros suspeitos de integrar grupo financiado pelo Hezbollah para atacar espaços judaicos no Brasil, a comentarista Vera Magalhães lamenta a possível proliferação de atentados terroristas no Ocidente, que revelaria o crescimento do antissemitismo no mundo.

Em meio a 36 emendas e novas exceções, a reforma tributária foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça nesta terça-feira (7), por 20 votos a seis. Apesar de considerar a rapidez do Senado 'louvável', a comentarista Vera Magalhães define a aprovação, com tantas mudanças de última hora, como uma 'degustação às cegas', que pode, inclusive, acarretar o Brasil se tornar o país com a maior taxa do Imposto sobre Valor Agregado.

A comentarista Vera Magalhães ressalta que nunca se esteve tão próximo de aprovar uma PEC que 'mudará o cerne da cobrança sobre impostos sobre o consumo no Brasil'. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, confirmou a votação da reforma tributária para esta quarta-feira (8), e Lula convocou líderes para discutir a agenda econômica.

A comentarista Vera Magalhães destacou como o texto desta segunda-feira (6) abrangeu assinaturas de economistas, empresários e investidores de diferentes matizes do pensamento econômico, como o ex-ministro petista da Fazenda Guido Mantega e o ex-presidente do Banco Central durante o governo FHC, Armínio Fraga: 'Gente que pensa muito diferente, mas que avalia que o texto [da reforma tributária], apesar de não ser perfeito, ter muitos problemas, é muito melhor em relação ao que se tem hoje em termos de legislação tributária sobre consumo.' A jornalista explica que entre as exceções estariam entre as ressalvas, já que teriam atingido 'um limite além do que seria razoável'.

Em reunião com ministros da área da infraestrutura, no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (3), o presidente Lula disse que 'dinheiro bom é dinheiro transformado em obra'. 'O que ele está dizendo é que os ministros não deixem de gastar o que está consignado para gastos no orçamento deste ano', afirma Vera Magalhães.

Vera Magalhães faz uma análise sobre a reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o senador Eduardo Braga, em pleno feriado, para tratar da reforma tributária. Na avaliação da comentarista, os dois não saíram do encontro com a mesma expectativa. Isso porque, nas entrelinhas, Haddad deixou claro que tem algumas preocupações com o texto.

Vera Magalhães fala sobre o decreto anunciado nessa quarta-feira (1º) pelo presidente Lula para combater a milícia e o crime organizado, principalmente no Rio de Janeiro. Segundo a comentarista, os ministros José Mucio e Flávio Dino estão preparados para a possibilidade das facções criminosas, narcotráficos e milícias se adaptarem ao 'fechamento do cerco a elas' e passarem a usar outros aeroportos internacionais e portos no país. 'O governo está preparado para estender estas operações a outros locais do Brasil'.

O senador Eduardo Braga, pelo MDB-AM, se mostrou otimista tanto com o texto que unifica uma série de impostos e visa simplificar a tributação quanto com o prazo de aprová-lo até o fim do ano. Ao podcast 2+1, o parlamentar ainda defendeu a importância da Zona Franca de Manaus e minimizou consequências da fala de Lula sobre meta fiscal na aprovação da agenda econômica.

O presidente assinou, nesta quarta-feira, decreto válido até maio de 2024 que estabelece que militares vão atuar em terminais portuários e aeroportuários no Rio e em São Paulo. A medida foi tomada após Lula afirmar que não haveria GLO enquanto ele fosse presidente. Vera Magalhães conta os bastidores da mudança de postura e detalha os primeiros passos do plano anunciado pelo governo.

Seguindo os esforços para tentar tornar o marco fiscal factível, o ministro da Fazenda deve se reunir com líderes da Câmara na semana que vem para explicar o projeto sobre subvenções do ICMS. A decisão foi tomada após reunião com Lula e o presidente da Casa, Arthur Lira, nesta terça-feira. Vera Magalhães comenta a 'semana difícil' de Haddad, após fala polêmica do presidente sobre a meta fiscal.

Nesta terça-feira (31) em que é celebrado o Dia das Bruxas, a comentarista Vera Magalhães define que o clima em Brasília condiz com a data. Segundo a jornalista, após reunião de Lula com líderes partidários para tentar amenizar tensão sobre a meta fiscal, o ministro Fernando Haddad tem 'cara bem de Halloween' e ministros trazem 'semblantes tensos' em meio à polêmica da meta fiscal em 2024.

Vera Magalhães fala sobre a possibilidade de uma nova meta fiscal que, com o aval do presidente Lula, é 'dada como certa'. 'Há uma espécie de conluio embaixo dos panos entre a ala política do governo, capitaneada pelo ministro Rui Costa, e o Congresso Nacional. E Haddad está isolado neste meio. Todo mundo considera que, com o aval de Lula, é dada como certa a mudança da meta fiscal', afirma. Se a nova regra fiscal for em frente, o arcabouço fiscal, segundo a comentarista, terá sido recém-aprovado e já descumprido. 'Isto é considerado um fracasso do governo', analisa.

Após a coletiva de imprensa em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou justificar a declaração do presidente da República sobre 'dificilmente' atingir o déficit zero em 2024, a comentarista Vera Magalhães destacou as próximas reuniões do Copom marcadas para terça-feira (31) e quarta-feira (1º) e o possível início da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que podem afetar previsões para os próximos anos e o ritmo da queda da taxa Selic a longo prazo.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (30), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou a declaração de Lula que cogitou não atingir meta fiscal de 2024. Para Vera Magalhães, a fala do presidente é uma "tomada de lado" que não o de Fernando Haddad sobre o aumento dos gastos públicos, e a fala do economista reforça isso.

Para a comentarista Vera Magalhães, a fala do presidente sobre não atingir meta fiscal não era 'necessária' e pode prejudicar votações da agenda econômica em vigor no Congresso, além dos efeitos imediatos no mercado, com a queda da Bovespa e alta no dólar. A jornalista ainda comentou a promessa de Lula sobre não usar GLO no Rio de Janeiro, afirmando que a principal razão seria um 'pé atrás' com os militares.

Além de projetos importantes para a equipe de Fernando Haddad, como a reforma tributária e a taxação dos chamados fundos exclusivos e das offshores, os senadores devem analisar ainda indicações do presidente Lula a cargos no STJ e STF. Vera Magalhães conta que o governo tenta entender se o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, vai dificultar ou facilitar essas votações.

Docente de Política e Relações Internacionais, Matias Spektor analisou a guerra no Oriente Médio, que já está no 20º dia com mais de 8 mil mortos, assim como a postura brasileira diante do conflito. Ele ainda comentou as eleições argentinas e como o surgimento do 'fenômeno Milei' tem semelhanças com o processo político brasileiro.

O TSE voltou a julgar ações que podem reforçar a inelegibilidade do ex-presidente. Dessa vez, os ministros analisam uma ação que questiona comícios eleitorais em meio às celebrações oficiais do 7 de setembro de 2022. Segundo Vera Magalhães, tudo indica que Bolsonaro deve voltar a ser condenado, enquanto Braga Netto deve ser absolvido.

Segundo apurou a comentarista Vera Magalhães, a negociação do presidente Lula com o presidente da Câmara, Arthur Lira, ainda inclui as 12 vice-presidências da instituição. Um porém envolve a vice-presidente de habitação, Inês Magalhães, que representaria 'coração da politica habitacional, coração do Minha Casa, Minha Vida', e o PT quer manter o controle sobre o programa em vez de entregar a Caixa 'de porteira fechada' para o Centrão.

A comentarista Vera Magalhães analisa que a decisão de Lula reforça como Rita Serrano 'esteve lá para cumprir uma função de prestar contas de imagem para presidente, mas, na hora que o bicho pega, na hora que você precisa definir políticas, a mulher é facilmente descartável'. Segundo a jornalista, discurso que prometia equidade de gênero na nomeação de cargos e representatividade de mulheres serviu para atrair o eleitorado feminino, que tinha grande rejeição ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A comentarista Vera Magalhães ressalta como as propostas de enfrentamento ao crime organizado mostram que o governo federal 'quer entrar, ter protagonismo e dizer que está atento ao problema, mas também não quer ficar com o ônus de resolver algo que a Constituição diz que é uma atribuição dos estados'. Segundo a jornalista, episódio seria mais um dos 'surtos no Brasil quando acontece um caso muito grave envolvendo segurança pública' e a reação só ocorre em ‘emergências, apagando fogo, e mantém'.

O governo federal se mobilizou em mais um episódio de violência no estado, onde pelo menos 35 ônibus foram incendiados após a morte de um miliciano na Zona Oeste da capital. As medidas anunciadas, porém, não atacam o cerne do problema das organizações criminosas que, segundo a comentarista Vera Magalhães, cresceram em meio à 'vista grossa' do Estado.

Próximo do fim do ano, o ministro da Fazenda segue atuando para aprovar medidas necessárias para tonar o marco fiscal factível. Mas, Vera Magalhães conta que o objetivo segue esbarrando na resistência de parlamentares, que buscam cargos e emendas. Por outro lado, o governo aumenta gastos e deputados e senadores seguem o mesmo ritmo, ao ceder à pressão de diferentes setores. A comentarista destaca o papel do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, nesse movimento.

Segundo a comentarista Vera Magalhães, a reviravolta no primeiro turno pode ser explicada pela reorientação da campanha de Sergio Massa, que conta com marqueteiros brasileiros ligados ao PT e associa o candidato ultradireitista à imagem de Jair Bolsonaro.

Nesta segunda-feira (23) em que o presidente volta a despachar do Palácio do Planalto, devido à recuperação da cirurgia no quadril, a comentarista Vera Magalhães destaca a retomada da pauta doméstica, que estava 'dormitando' em meio à urgência da guerra no Oriente Médio. As nomeações pendentes, como do STF e da PGR, ficaram 'em banho-maria' e a agenda econômica deve ser votada na Câmara na terça-feira (24): 'A dúvida é: o Lira vai na confiança entregar a votação dos projetos do Haddad amanhã ou vai, de novo, postergar isso? Isso está trancando toda a pauta, nada será votado antes de votar esses projetos, esperando o Lula fazer as nomeações que o Centrão está demandando.'

Ao podcast 2 +1, o professor de direito da FGV e doutor em ciência política analisou a 'segurança pública disfuncional' no país e apontou erros tanto da esquerda quanto da direita na gestão das forças policiais. O especialista ainda discorreu sobre os atuais embates entre Legislativo e Judiciário, contribuindo também para a discussão sobre a possibilidade de ministros terem mandatos.

O ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central ainda elogiou, com ressalvas, a atual gestão de Fernando Haddad, que prometeu equacionar as dívidas oriundas de decisões judiciais até o fim do mandato. Ao podcast 2+1, o economista abordou também a necessidade de uma nova reforma previdenciária, o arcabouço fiscal e as suas dúvidas sobre a transição para a economia verde ainda nesta década.

Vera Magalhães repercute as notas do governo sobre os ataques do grupo terrorista Hamas em Israel. Segundo a comentarista, a escolha de palavras nas manifestações do governo, que não caracteriza como terrorismo as ações do Hamas, causou revolta entre a comunidade judaica e perplexidade entre especialistas. 'O governo vai ter de analisar, ainda que haja, historicamente, alguma ligação da esquerda brasileira com o Hamas antes dele se configurar como um grupo terrorista e que, além de cometer terrorismo contra o povo israelense, pratica atrocidades contra os próprios palestinos. Isto ficou para trás e precisamos chamar as coisas pelos nomes que elas têm', argumenta.

No Viva Voz, Vera Magalhães explica que o conflito eleva a aversão a investimentos no mundo, que já vivia um período de muitas incertezas econômicas. No Brasil, a guerra entre Israel e Hamas também pode afetar o planejamento do governo Lula. 'O risco de ter mais um choque sobre o preço do petróleo coloca um novo fator preocupante em relação à inflação no país', pontua.

Em meio à demora de Lula para nomear o sucessor de Augusto Aras e, para o STF, o de Rosa Weber, a comentarista Vera Magalhães ressalta o cenário em que se encontra Elizeta Ramos, temporariamente à frente da Procuradoria-Geral da República: 'O que é fazer o melhor aos olhos do presidente da República em relação ao procurador-geral da República? É ser o menos incomodativo possível, o mais afável, mais fácil de dialogar, até em prejuízo eventualmente da sua função de ser os olhos da sociedade naquele cargo?'.

Após conversa nesta sexta-feira (6), a comentarista Vera Magalhães ressalta como isso pode afetar a indicação à Corte, que pode ser adiada para 2024. Segundo a jornalista, o aumento da criminalidade em estados comandados pela esquerda também preocupa o governo.

O atual prefeito de São Paulo, que era vice de Bruno Covas, vai disputar as eleições municipais contra Guilherme Boulos (PSOL), que lidera as pesquisas de intenções de voto. A comentarista Vera Magalhães destaca que o candidato do MDB ‘quer fazer isso sem precisar se associar muito ao bolsonarismo e ao Bolsonaro’ e aborda os atritos na esquerda e na direita nas campanhas, como o fato de Boulos ter sido bastante criticado após as greves desta semana na capital paulista.

O grupo de quatro ortopedistas veio de São Paulo para um Congresso e estava em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, quando todos foram baleados e apenas um sobreviveu e foi hospitalizado. Segundo a comentarista Vera Magalhães, caso brutal escancara a ‘ousadia que o crime organizado atingiu no Brasil'.

A avaliação de alguns ministros, segundo Vera Magalhães, é que a orientação do presidente Lula é para nenhum deles dar declarações, participar de articulações de bastidores e não inflar um lado ou outro. 'O governo tem a sua própria agenda e não quer ficar a reboque da agenda alheia', afirma.

O embate entre Judiciário e Legislativo ganhou mais um capítulo, nesta terça-feira, após a CCJ aprovar uma PEC que pode mudar as regras do Supremo. Vera Magalhães conta que a gestão Lula tem procurado se manter distante dos conflitos, mas terá que tomar uma posição logo. 'Ainda é cedo para falar em crise institucional, mas a tensão está escalando', alerta.

A CCJ aprovou o parecer de uma PEC que limita decisões monocráticas dos ministros do Supremo e os prazos dos pedidos de vista na Corte. Vera Magalhães explica que, na campanha pela presidência do Senado, o presidente da comissão, Davi Alcolumbre, tem tentado se aproximar dos bolsonaristas. 'E, para isso, encampado a agenda de enfrentamento ao STF, que é cara a Bolsonaro', diz. Ouça e saiba mais.

Funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp não trabalharam nesta terça-feira, em São Paulo, em protesto à privatização dos serviços. Vera Magalhães avalia a greve, que acontece mesmo após decisão judicial contrária. Ela ainda comenta a posição adotada pelo governador Tarcísio de Freitas: 'Fez uma defesa do tema de modo que os governos anteriores do PSDB nunca fizeram (...). Não mediu palavras para condenar os sindicatos e partiu para o enfrentamento'.

Vera Magalhães repercute a greve de funcionários da CPTM, da Sabesp e do Metrô de São Paulo, nesta terça-feira (3). A comentarista analisa que o governador Tarcísio de Freitas está usando a paralisação para fazer com que a população apoie a privatização destas empresas.

Em meio ao avanço da crise, a foz do Rio Amazonas segue como palco de embate político sobre a exploração de petróleo. Após o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, celebrar suposto progresso na negociação com o Ibama, a comentarista Vera Magalhães desmente avanço, descreve postura como uma ‘pegadinha retórica’ e aponta que apenas Lula colocará fim ao impasse.

O ministro da Justiça assinou, nesta segunda-feira (2), duas portarias de combate ao crime organizado no Rio de Janeiro e Bahia, dias após entrevista em que ‘tratou abertamente’ sobre a possibilidade de ser nomeado como ministro do STF. Segundo a comentarista Vera Magalhães, a fala de Flávio Dino na sexta-feira (29) ‘pegou muito mal’, ainda mais quando coincidiu com a cirurgia do presidente Lula – responsável pela nomeação.

Vera Magalhães fala sobre a cirurgia pela qual Lula passou nesta sexta-feira (29). A comentarista também repercute o primeiro dia de trabalho do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso.

Vera Magalhães fala sobre os novos passos após a posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barosso, que foi prestigiada por todas as autoridades da República. 'Mas o que estava nos bastidores e subjacente nos discursos era uma grande expectativa quanto às próximas sucessões: a indicação do substituto da ministra Rosa Weber, a indicação do novo PGR e, também, uma 'muito acelerada' sucessão no Congresso'.

O ministro Luís Roberto Barroso tomou posse, nesta quinta-feira (28), como presidente do Supremo Tribunal Federal. A solenidade teve participação do presidente Lula, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do presidente da Câmara, Arthur Lira, além dos ministros do atual governo e de ex-ministros do STF.

Vera Magalhães repercute a reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, , nesta quinta-feira (28), para tentar 'hastear a bandeira branca' e retomar a discussão do projeto que permite taxação de fundos exclusivos e de empresas offshores. Os projetos são parte do esforço do ministro para aumentar a arrecadação. A comentarista traz, em primeira mão, a informação de que o relator das medidas deverá ser o deputado Pedro Paulo, do PSD.

Aprovação do projeto que restringe demarcação de terras indígenas e a votação contra casamento entre pessoas do mesmo sexo, ambos assuntos já deliberados pelo STF, escancaram que a ‘animosidade’ entre Judiciário e Legislativo chegou ao ‘ápice’ nesta quarta-feira (27). A comentarista Vera Magalhães define quais são as expectativas caso texto seja aprovado no Senado e explica crise entre poderes: ‘Queda de braço não é boa para o país, não é boa para ninguém.’

A comentarista Vera Magalhães decorreu sobre a troca de interesses que acompanha a primeira reunião entre os presidentes da República e do Banco Central, que terá o ministro Haddad como ‘quebra-gelo’. ‘Acho que Lula vai cessar, pelo menos por um tempo, ataques públicos e cobrança pública por uma redução maior da Selic desde que eles consigam avançar nessa ideia de franquear o crédito a mais pessoas no Brasil’, define a jornalista.

A comentarista Vera Magalhães analisou o depoimento do ex-ministro de Bolsonaro, que envolveu momentos de silêncio em perguntas que poderiam comprometê-lo, uso de foto para desmenti-lo ao negar informação de Mauro Cid e episódios de bate-boca com misoginia, transfobia e, até mesmo, expulsão de um deputado do plenário.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, deixa o cargo nesta terça-feira (26), após quatro anos no comando do órgão. Vera Magalhães afirma que, com as falas dos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do STF, Aras passa por uma 'redenção'. Ela argumenta, no entanto, que sob o comando dele, o órgão 'não cumpriu o seu dever de defender a sociedade'.

Como ‘legado’ dos últimos dias de gestão, o atual PGR, Augusto Aras, fez acordos de não persecução penal para indiciados ou denunciados pelos ataques terroristas cuja participação direta na depredação não possa ser comprovada. A comentarista Vera Magalhães explicou como são punições nesses casos e quais regras terão que ser seguidas para evitarem julgamento. ‘É um bom negócio, acho que ninguém vai deixar de querer selar um acordo como esse’, define. ‘Vai requerer que as pessoas ali tenham uma conduta muito restrita, andando muito na linha para serem merecedoras do acordo até o final.’

Antes de se aposentar e deixar STF, ministra fez ‘jogada’ com próximo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, e iniciou votação pela interrupção da gravidez até a 12ª semana. Para Vera Magalhães, além de a magistrada tornar de conhecimento geral sua posição, ela adiantou placar de 1 a 0 e evitou possíveis votos contrários por quem será nomeado para sua vaga: ‘O substituto dela - que pode ser o ministro Flávio Dino e o Jorge Messias, os dois são evangélicos, votos considerados duvidosos nessa questão - vão ficar isentos de votar nessa ação.’

A comentarista Vera Magalhães discutiu o 'furo conjunto' da comentarista da CBN Bela Megale e do colunista do UOL Aguirre Talento, que revelou fala em delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid sobre reunião após as eleições. A informação 'coloca no centro da mesa as instituições por meio de seus comandantes' e reforça que 'o golpismo estava sendo discutido e ensaiado nas ruas': 'O então comandante da Marinha teria dito que suas tropas estavam prontas para atender a qualquer chamado do Bolsonaro no sentido de anular as eleições, prender adversários e dar um golpe de Estado.'

Em entrevista ao podcast 2 + 1, a subprocuradora-geral da República e ex-PGR usou a remoção de desconto no acordo com a empresa para defender os mecanismos de controle do Ministério Público, mas reconheceu que ‘laços foram quebrados com a sociedade’ diante de casos recentes, como nas investigações da operação Lava-jato.

A presidente nacional do PT alegou, durante debate sobre a PEC da Anistia, que os tribunais eleitorais brasileiros 'aplicam penas inexequíveis, que não são pedagógicas e inviabilizam os partidos'. Vera Magalhães lembra que o discurso de Gleisi Hoffmann vai na contramão do defendido por Lula e pelo partido, além de se aproximar dos argumentos de Jair Bolsonaro e aliados dele. 'No limite, se isso fosse levado em conta, o ex-presidente estaria elegível', pontua.

A comentarista Vera Magalhães explica como a relação ‘azedou’ entre os poderes Legislativo - que vai voltar a discutir a questão das terras indígenas - e Judiciário: ‘Os bombeiros vão ter de entrar em ação para debelar esse fogo’. STF vai julgar descriminalização do porte e do uso da droga em pequenas quantidades e a liberação do aborto – ambas temáticas que trazem divergências sobre quem deveria deliberar a respeito.

Após Lula ser aplaudido na abertura da Assembleia-Geral da ONU, Vera Magalhães chama atenção para os papéis dos ministros da Fazenda e do Meio Ambiente na terceira gestão do petista. 'Todo o mais que vem sendo salientado no governo é um repeteco (...). Há um tom passadista, enquanto Haddad e Marina encarnam a possibilidade de Lula fazer um discurso, para dentro e para fora, mais sintonizado com a nova ordem econômica e com as necessidades de fazer a transição energética e mitigar a crise climática', analisa.

Após discursos na ONU, a comentarista Vera Magalhães explica que Lula e Biden se aproximam retoricamente, mas 'estão a milhas e quilômetros de distância' sobre como fazer reformas em instituições, como o Conselho de Segurança, que é composto por apenas 5 países, incluindo os EUA. O presidente brasileiro defende a abertura da entidade a novas nações.

A comentarista Vera Magalhães pontua a postura ‘ouça o que eu digo, não faça o que eu faço’ em discurso na Assembleia-Geral da ONU, uma vez que, às vésperas da nomeação de membros para o STF e a PGR, todos os cotados são homens. A jornalista ainda ressalta contradição em defender medidas sustentáveis enquanto governo discute abrir exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas.

Vera Magalhães analisa o discurso do presidente Lula na abertura da Assembleia-Geral da ONU. De acordo com ela, o petista se mostrou como um verdadeiro chefe de estado, 'trazendo pontos importantes para se tratar em um local como esse', diferente do que fazia o ex-presidente Bolsonaro. Entre os pontos de destaque, ela afirma que ele fez bem ao não tomar lado na Guerra da Ucrânia, além de chamar os países ricos para contribuir cada vez mais com o meio ambiente.

Os presidentes brasileiro e ucraniano devem se reunir nos Estados Unidos, onde participam da Assembleia-Geral das Nações Unidas. O encontro acontece após meses de tentativas e comentários polêmicos de Lula sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia. Vera Magalhães traz os bastidores e a expectativa para a reunião.

A disputa para selecionar o sucessor de Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República se afunilou entre Antônio Carlos Bigonha e Paulo Gonet Branco. Segundo a comentarista Vera Magalhães, os candidatos são ‘os mais adequados para não causar problemas para o governo’ e para evitar gestões ‘combativas’ e perseguição a políticos: ‘E o interesse da sociedade, como fica?’

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (15) mostra que 51% dos entrevistados não se importam se um homem for indicado para a vaga da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal. Para Vera Magalhães, este resultado faz com que o presidente Lula se sinta mais confortável para nomear um homem, apesar das críticas que tem recebido de grupos de ativistas. A ministra se aposentará em outubro e, com a saída da magistrada, Cármen Lúcia será a única mulher no STF.

O presidente manteve pelo menos três relógios recebidos durante primeiro e segundo mandatos. Em nota à reportagem publicada pelo jornal Estado de S.Paulo, governo evoca origem social do Lula alegando preconceito: ‘Parte mais complicada da nota da Secom é quando ela começa a fazer conjecturas a respeito da intenção da reportagem ao cobrar corretamente o Lula devolvesse os presentes. (...) A gente espera que a comunicação do governo seja comunicação de Estado, não que faça esse tipo de propaganda política’

Dois primeiros réus do 8 de Janeiro foram condenados a 17 e 14 anos de prisão. Segundo a comentarista Vera Magalhães, duras penas criaram 'condenação exemplar para outros que acalentem a ilusão de que é possível suprimir a democracia’.

Em entrevista ao podcast 2 +1, o economista e membro da ABL analisou expectativas sobre o governo Lula. Apesar de perspectiva ‘cautelosamente otimista’, principalmente quanto à economia, ele fez duras críticas ao estado da educação no Brasil, à política externa e à atual condução do Legislativo e do Judiciário.

Vera Magalhães fala sobre a votação da PEC da Anistia, que foi adiada. O projeto, afirma, tem apoio do PL de Bolsonaro e do PT de Lula. 'Por isto, é difícil que o PSOL tenha sucesso em barrar a proposta', analisa. 'É praticamente inevitável que se aprove uma anistia completa a todas as infrações eleitorais de 2022', completa.

O STF iniciou nesta quarta-feira (13) o julgamento dos réus acusados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. O ministro Alexandre de Moraes votou pela condenação do primeiro réu a 17 anos de prisão. Segundo a votar, o ministro Kassio Nunes Marques propôs a pena de dois anos e seis meses. Para Vera Magalhães, Alexandre de Moraes 'carregou nas tintas' de propósito. Já Nunes Marques, nomeado por Bolsonaro, não conseguiu dizer que 'nada aconteceu'.

O julgamento dos ataques golpistas de 8 de janeiro começou nesta quarta-feira (13), no Supremo Tribunal Federal. Ao rebater a defesa de um dos réus, o ministro Alexandre de Moraes disse que 'o terraplanismo e o negacionismo de algumas pessoas faz parecer que no dia 8 de janeiro tivemos um domingo no parque'. Vera Magalhães afirma que o tom irônico assumido por Moraes foi usado porque o advogado havia dito que os ministros do Supremo são 'as pessoas mais odiadas do país'.

Na semana em que foi homologada a delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid – ‘um dos seus piores revezes do ponto de vista político e judicial’, o ex-presidente foi submetido a duas cirurgias. Apesar de negar serem falsas, Vera Magalhães ressalta como internações casam com ‘momentos de mais aguda crise’ envolvendo Bolsonaro e são usadas por ele e aliados ‘sem nenhum tipo de escrúpulo’.

Segundo Vera Magalhães, até então, já se vislumbrava uma pacificação da opinião pública sobre as Forças Armadas ao 'restringir o 8 de Janeiro e outros atos antidemocráticos a algumas pessoas, e não à cúpula da instituição’. Além da confirmação da delação de Mauro Cid, PF fez ação nesta terça-feira (12) para investigar possível sobrepreço em operação militar no Rio: ‘Duas bombas que (os militares) vinham tentando desarmar.’

Associações de procuradores e juízes decidiram recorrer à decisão do ministro, que invalidou as provas do acordo de leniência da Odebrecht. Agora, ela será avaliada pela Segunda Turma do STF. Vera Magalhães conta que a tendência é que ela seja chancelada. Mas, mesmo assim, alerta que muitos pontos precisam ser esclarecidos para evitar um efeito dominó.

A comentarista Vera Magalhães explicou a repercussão da homologação por Alexandre de Moraes da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que ainda não é réu: ‘Isso [aceitar a contribuição antes da denúncia] é uma coisa rara’. Anteriormente, ministros e integrantes do governo Lula ‘acusavam condicionar delatar a ser solto é uma espécie de tortura’.

Após a Polícia Federal aceitar o pedido de delação premiada de Mauro Cid, nesta quinta-feira (7), o advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Fábio Wajngarten, disse que 'não há nada a delatar'. Para Vera Magalhães, Wajngarten tentou minimizar a importância da delação de Mauro Cid. Nos bastidores, no entanto, 'está todo mundo em pânico', já que não é possível saber sobre o que ele falará.

Segundo a comentarista Vera Magalhães, as mudanças de estratégia do ex-ajudante de ordens mostram o impacto da prisão desde maio – fator bastante criticado pelo Supremo em outros casos, como a Lava-jato. Apesar de a defesa dele ter pedido liberdade provisória, a jornalista explica as etapas até a homologação da confissão.

Segundo informações obtidas com exclusividade pela jornalista Andréia Sadi, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro aguarda a homologação dessa contribuição às investigações pelo ministro Alexandre de Moraes e pode revelar processos e dinâmicas ainda desconhecidas, como analisa a comentarista Vera Magalhães.

Vera Magalhães faz uma análise sobre as celebrações do Dia da Independência e destaca que, diferentemente do governo Jair Bolsonaro, hoje tivemos um 7 de setembro normal. 'Havia um certo temor de que, depois do 8 de janeiro, houvesse alguma manifestação golpista, mas isso não ocorreu', destaca.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, anulou a leniência da Odebrecht e afirmou que a prisão do presidente Lula, em 2018, pode ter sido 'um dos maiores erros judiciários da história do país'. Vera Magalhães afirma que, além de atender o pedido da defesa de Lula, o ministro foi além e se propôs a fazer conjecturas de ordens política, histórica e judicial: 'uma revisão da história dos últimos anos do Brasil'.

Após o ministro do STF suspender o acordo de leniência da Odebrecht, a comentarista Vera Magalhães pontua controvérsias e tentativa de reaproximação com Lula em medida monocrática, que 'se rasga em ponderações de caráter historiográfico em decisão que deveria ser jurídica': ‘Alguém (Dias Toffoli) que muitas vezes chancelou decisões da Lava Jato e ficou estigmatizado junto ao PT e ao lulopetismo.’

Ministro da Defesa fala em nome dos militares e volta a defender que os envolvidos no 8 de janeiro sejam punidos individualmente, à parte da instituição Forças Armadas. 'Eu quero sair do patamar de suspeito para o patamar de parceiro', afirmou.

Com reforma ministerial ainda não concluída, apoiadores de Lula se opõem à oferta de pastas ao Centrão em troca da saída de antigos aliados do presidente, como os ministros Ana Moser, do Esporte, e Márcio França, de Portos e Aeroportos.

Após Lula defender a possibilidade em live, a comentarista Vera Magalhães ponderou que, apesar de supostamente evitar pressão da opinião pública ou agressões contra ministros, o princípio da publicidade se aplica aos Três Poderes e não abre qualquer exceção ao Judiciário.

A reforma ministerial deve ser concluída até o feriado desta quinta-feira (7). Vera Magalhães adianta que o PP deve ficar com o Ministério do Esporte e o Republicanos, com Portos e Aeroportos. Já o ministro Márcio França deve ser realocado para o Ministério da Ciência e Tecnologia, atualmente comandado pela ministra Luciana Santos. ‘Se isto se confirmar, a gente pode sair dessa reforma ministerial com um ministério a mais e duas mulheres a menos’.

Segundo apurou a comentarista Vera Magalhães, as mudanças nos ministérios devem ser concluídas antes do feriado, nesta quinta-feira (7), e da viagem internacional de Lula. ‘Costura lenta’ que vem se arrastando há dois meses foca em ‘como melhorar esses espaços para torná-los mais atrativos ao PP e ao Republicanos’ e deixa perdidos tanto os possíveis ministros retirados quanto os novos integrantes, cujas expertises ainda não conversam para entender como irão para acrescentar às pastas.

O PIB cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023, em comparação com o anterior. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (1º) pelo IBGE. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o resultado foi uma 'surpresa positiva' e disse esperar que a economia brasileira cresça 3% este ano. 'O primeiro ano do governo ser acima de 3% animaria muito esta propaganda de Haddad e de Lula de que os tempos de crescimento estão de volta', analisa Vera Magalhães.

Antes da aposentadoria, a ministra Rosa Weber vai julgar os primeiros três réus dos Ataques Golpistas, nos próximos dias 13 e 14 de setembro. Para a comentarista Vera Magalhães, sessões terão caráter exemplar e reforçam a preocupação e a seriedade com que a magistrada conduz o caso antes de deixar a presidência do STF.

Oito intimados prestaram depoimento simultâneo sobre caso das joias nesta quinta-feira (31). Segundo a comentarista Vera Magalhães, o ex-ajudante de ordens é o 'fio desencapado' que pode acabar com a estratégia da defesa dos investigados: 'O caso não está bom para Bolsonaro e, Cid dando com a língua nos dentes, tende a ficar pior.'

O ex-presidente e outras pessoas envolvidas no inquérito prestaram depoimento de maneira simultânea na sede da PF, em Brasília. Jair e Michelle Bolsonaro ficaram em silêncio, apostando na estratégia de que só falam em juízo. Vera Magalhães acrescenta que a defesa deles ainda argumenta que o este juízo não pode ser o STF, já que nenhum dos envolvidos tem mais prerrogativa de foro. 'A ideia é tentar ganhar tempo para diminuir o desgaste político', analisa a comentarista.

A comentarista Vera Magalhães destaca que, caso os ministros sigam o voto de Alexandre de Moraes e derrubem a proposta, as discussões vão seguir quanto à indenização ou não de produtores rurais e os próximos passos sobre o entendimento do direito dos povos originários às terras na Constituição.

A votação, que está em 2 a 1 contra a validade da tese, deve ser reaberta nesta quarta-feira, após pedido de vista de André Mendonça. Os votos de Toffoli, Fux e Zanin são os mais difíceis de prever. Mas, segundo apurações de Vera Magalhães, eles se sentiriam confortáveis em seguir a posição levantada por Moraes, que é contra o marco temporal, mas seguiu por um caminho considerado um 'voto médio'. Com isso, o placar final seria de 8 a 3.

Segundo a comentarista Vera Magalhães, a nomeação da advogada Daniela Teixeira vem em meio à provável sucessão de Rosa Weber por um homem no Supremo Tribunal Federal. A jornalista ressalta que Lula, apesar de sofrer menos pressões nesse quesito que outros presidentes, persiste em deixar a questão de gênero em segundo plano no governo.

O presidente Lula confirmou nesta segunda-feira (29) que criará o Ministério da Pequena e Média Empresa. A nova pasta deve servir para acomodar o Centrão no governo. Na live 'Conversa com o Presidente', Lula justificou a necessidade de um ministério para fornecer crédito para pequenos e médios empreendedores, mas a Caixa Econômica Federal, argumenta Vera Magalhães, já cumpre este papel. 'Não é que este pequeno e médio empreendedor esteja desamparado. Quem está desamparado é o Centrão, que precisa entrar no governo', afirma.

De volta ao Brasil, o presidente Lula deve assinar, nesta segunda-feira (28), uma Medida Provisória que cria alíquota de 15% a 20% sobre os rendimentos de fundos exclusivos. A MP pode arrecadar recursos ainda neste ano, já que o governo oferece desconto de alíquota para quem antecipar o pagamento. 'É só com base nisto e contando que há pessoas que vão querer fazer o pagamento antecipado que o governo espera arrecadar R$ 3 bilhões neste ano — porque, na verdade, a previsão maior é de arrecadação no ano que vem', diz Vera Magalhães.

Vera Magalhães fala sobre a próxima indicação do presidente Lula para a vaga da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, que se aposentará em outubro. São dois nomes favoritos: o do presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, e o do Advogado-Geral da União, Jorge Messias. Os candidatos, no entanto, não estão 'em igualdade de condições na disputa pela vaga'. A comentarista afirma que o fato de Jorge Messias ter uma história com Lula e com o PT será levado em conta. 'Diante das adversidades do voto de Zanin, o PT reforçou a sua campanha pelo Jorge Messias'

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira (25) que Lula dará prioridade à reforma ministerial quando retornar da viagem à África. O presidente deve chegar no domingo (27) em Brasília e terminar a reforma até a próxima terça-feira (29). 'Vai deixar descontentes no PT, PCB e talvez no PCdoB', diz Vera Magalhães.

Nas primeiras atuações no STF, o indicado do presidente deu votos polêmicos sobre equiparação da transfobia à injúria racial e descriminalização da maconha para uso pessoal. Vera Magalhães conta que as posições de Cristiano Zanin, que foi advogado pessoal de Lula, irritaram movimentos da esquerda e provocaram uma grande discussão sobre o perfil do novo ministro.

Os magistrados devem julgar, em plenário, se crimes contra o Estado Democrático de Direito tem que ser sempre julgados no Supremo. Isso manteria algumas das principais investigações contra Bolsonaro na Corte. Para Vera Magalhães, essa é uma discussão que ainda deve crescer e chegar ao plenário em algum momento.

A Polícia Civil do Distrito Federal faz uma operação, nesta quinta-feira (24), que tem como alvo Jair Renan, o filho '04' do ex-presidente Jair Bolsonaro. O senador Flávio Bolsonaro criticou a operação e disse que o irmão 'não tem onde cair morto'. Vera Magalhães afirma que esta declaração é 'facilmente refutável'. 'A mãe de Jair Renan movimentou R$ 9,3 milhões há dois anos e isto levou à produção do relatório do Coaf sobre movimentação atípica. O conceito de não ter onde não cair morto de Flávio Bolsonaro está um tanto longe da maioria da população brasileira', argumenta.

Vera Magalhães faz uma análise das declarações da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sobre o parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. 'É uma briga que vai ser longa, ela não está terminada', afirma.

A análise é de fontes e especialistas ouvidos por Vera Magalhães. O ex-presidente Jair Bolsonaro já prestou depoimento à Polícia Federal quatro vezes, sobre inquéritos diferentes, desde o fim do mandato. Há mais duas convocações para o dia 31 de agosto. A apuração mais adiantada é a que investiga a venda ilegal de joias recebida pelo governo dele.

A previsão de votação é do relator do texto, deputado Cláudio Cajado, após reunião com líderes e o presidente da Câmara. Vera Magalhães conta que Arthur Lira precisou abrir mão da queda de braço com o governo Lula enquanto aguarda as trocas nos ministérios. 'O Orçamento de 2024 depende da votação. E a reforma está andando', contextualiza.

O general Paulo Sergio Nogueira, ex-ministro da Defesa, deve ser chamado para falar à CPMI dos Ataques Golpistas sobre as declarações do hacker Walter Delgatti. A principal discussão na comissão, no entanto, afirma Vera Magalhães, é a queda do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. 'O clima está quentíssimo, porque o governo quer aproveitar este momento em que muitas revelações estão sendo feitas e desgastando as imagens de Bolsonaro e Michelle; e a oposição quer segurar a bola enquanto der e assentar a poeira, para Bolsonaro sair da mira', conta.

Após uma semana quente envolvendo as Forças Armadas às tramas de Jair Bolsonaro, o ministro da Defesa, José Múcio, articula com o presidente Lula para que os militares não sejam convocados à CPMI dos Ataques Golpistas. Já do lado da comissão, os parlamentares pressionam pelo depoimento de generais da reserva e da ativa.

O Ministério do Trabalho formula a proposta para enviar ao Congresso. Vera Magalhães contextualiza o ideal extemporâneo do PT em que os sindicatos eram protagonistas. Ela reconhece a importância do setor para a redemocratização, mas explica que a visão é antiga em um contexto de desregulamentação do trabalho. 'Governo tem dificuldade de compreender que aquele tempo áureo do sindicalismo não vai voltar', criticou.

As defesas admitiram que conversaram entre si e se contradisseram em relação a declarações passadas. O advogado de Mauro Cid afirmou que seu cliente não irá dedurar Bolsonaro, já o do ex-presidente voltou a justificar que a venda do relógio Rolex tem amparo legal. 'Vai se transformando em uma comédia bufa', diz Vera Magalhães.

Após conceder entrevista à Veja em que confirmou que Mauro Cid faria a confissão sobre Jair Bolsonaro no caso das joias, o advogado recuou. Agora, Cezar Bittencourt afirma que seu cliente falará apena sobre o relógio Rolex e ainda que Bolsonaro não será dedurado. Vera Magalhães lembra que ele já é a terceira defesa de Cid desde a prisão. 'A gente pode imaginar que talvez haja uma ameaça em curso', refletiu.

Em depoimento, o hacker afirmou que esteve no Ministério da Defesa, onde realizou cinco reuniões, inclusive, com a presença do então ministro Paulo Sérgio Nogueira. Diante das acusações, Vera Magalhães aponta que a CPMI foi um tiro no pé para o bolsonarismo.

O hacker Walter Delgatti Neto presta depoimento hoje à CPMI dos Ataques Golpistas no Congresso. No Viva Voz desta quinta-feira, Vera Magalhães fala sobre o assunto: 'gravidade chegou a pontos inimagináveis'. Ouça e entenda.

Em explicação enrolada, o ex-advogado de Bolsonaro admitiu novamente que comprou o relógio Rolex, mas garantiu que o fez com dinheiro próprio. Já a defesa de Mauro Cid afirmou que o militar obedeceu ordens nos processos em que é acusado. 'Quando o cerco vai se fechando, os ratos abandonam o navio de alguma maneira', diz Vera Magalhães.

Apesar dos bons indicadores da economia, Vera Magalhães analisa que falta ao governo saber aproveitar a maré. Ela cita a crítica pública de Fernando Haddad aos ‘superpoderes’ de Arthur Lira. A fala causou ruído com o presidente da Câmara, que pressiona pela reforma ministerial. Vera questiona o conflito em meio ao ‘momento auspicioso’ do Executivo com a votação da reforma tributária na Câmara, a iminente aprovação do marco fiscal e ainda o anúncio do novo PAC.

Vera Magalhães conta que o ministério de Silveira é cobiçado pelo Centrão na Câmara dos Deputados. O ministro já tinha um convite aprovado para ir a uma comissão da Casa e, após o apagão, há um movimento para convertê-lo em convocação.

Aliados de Bolsonaro esboçam uma explicação para o envolvimento do ex-presidente no caso. Com base em uma portaria do governo Temer, afirmam que os itens eram presentes personalíssimos. 'Se vê o desespero de buscar qualquer explicação por ser um caso muito simples de entender', aponta Vera Magalhães.

Uma reunião convocada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, com o relator do marco fiscal, Cláudio Cajado, e os líderes partidários deve definir a data de votação da matéria e ainda acertar o texto final. Vera Magalhães destaca que o projeto depende agora de acordo político: as negociações pela reforma ministerial e também a investigação contra Lira pelos kits de robótica no Alagoas. O STF decidiu anular as provas do processo.

Vera Magalhães analisa as consequências da investigação da Polícia Federal contra Mauro Cid e o pai, Mauro Lorena Cid. Os dois são investigados por negociar ilegalmente presentes dados ao Estado brasileiro no mandato de Jair Bolsonaro. A PF aponta que o esquema era feito para o enriquecimento ilícito do ex-presidente.

A PF investiga indícios de venda ilegal de presentes oficiais recebidos pelo governo do ex-presidente. O esquema teria rendido R$ 1 milhão a aliados. Vera Magalhães analisa o caso e ressalta que a suspeita atinge diretamente Jair Bolsonaro, já que relatório da corporação indica que toda a movimentação teria acontecido por determinação do ex-mandatário. 'Fizeram do gabinete da Presidência uma grande feira do rolo', afirma.

O presidente cumpre uma série de compromissos no estado até sexta-feira. Nas eleições de 2022, Lula ficou atrás de Bolsonaro no Rio de Janeiro. Vera Magalhães comenta o 'esforço de reinserção política' do petista na região e analisa a aproximação com o governador do Rio, Cláudio Castro.

O lançamento acontece nesta sexta-feira, em grande cerimônia no Rio. Vera Magalhães adianta os principais pontos do programa, que deve incluir investimento de R$ 240 bi nos quatro anos de mandato e focar em triplicar as obras em relação ao governo Bolsonaro, quando a pasta de Infraestrutura era comandada por Tarcisio de Freitas. Em relação ao valor destinado ao Novo PAC, a comentarista aponta que é mais uma iniciativa que depende do arcabouço fiscal para se mostrar financeiramente viável ou não.

Ex-diretor-geral da PRF foi preso nesta quarta-feira no âmbito da investigação sobre as operações no Nordeste no 2º turno das eleições. Na ida à CPMI, Torres afirmou que enquanto ministro da Justiça, ele não tinha ingerência sobre a atuação da corporação.

Lula sancionou a lei que autoriza a ozonioterapia no Brasil. Vera Magalhães critica a atuação do presidente pela falta de base científica para o tratamento e ainda mais os setores de formação de opinião, como academia e imprensa. A comentarista reflete sobre uma espécie de pacto para não criticar o governo após o período Bolsonaro. 'São oito meses de governo e tem que ser analisado pelo o que ele está entregando', questionou.

Vera Magalhães analisa o depoimento do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do governo do DF. Ela ressalta que ele não optou pelo silêncio, como fez Mauro Cid. 'Anderson Torres se coloca como alguém incompreendido, injustiçado, que não teve nada a ver com os ataques de 8 de janeiro, nem com supostos planos golpistas', observa. Ouça o comentário completo.

Vera Magalhães analisa o pedido da PGR para condenar os primeiros 40 réus no caso dos ataques golpistas em Brasília. A comentarista destaca a união do Judiciário ao Ministério Público e Legislativo para punir exemplarmente os envolvidos no ato. 'Todos estão tratando isso como uma tentativa de golpe de estado', contou.

Vera Magalhães repercute a entrevista do governador de Minas Gerais ao Estadão. Romeu Zema fez análises nacionais e citou Bolsonaro como responsável por unir a direita. Ao falar sobre reforma tributária, defendeu que as regiões Sul e Sudeste se unam contra os estados de Norte e Nordeste. Lembrando 2022, Vera prevê que o tom para 2026 seja esse. 'Esse tipo de declaração está na gênese do que nos trouxe até aqui', lamentou.

Presidentes da República e da Câmara tiveram uma reunião fora de agenda oficial na quarta-feira. Enquanto Lira pressiona o governo pela reforma ministerial, Lula marca posição para não ceder a prerrogativa de ditar o jogo.

O governo federal lançou um pacote de projetos de segurança pública há duas semanas. Nele, foi publicado o decreto, por exemplo, que alterou os critérios para porte de arma e clubes de tiro. Porém, a ideia da Guarda Nacional, que substituiria a segurança militar do presidente por civis, foi retirada. Vera Magalhães conta que a decisão foi um pedido do ministro da Defesa, José Múcio para preservar a relação com as Forças Armadas.

A ministra Rosa Weber vai se aposentar em outubro, quando completa 75 anos. O nome do atual presidente do TCU, Bruno Dantas, também ganha força para a vaga no STF. Nesta quarta-feira, tomou posse o último indicado de Lula: Cristiano Zanin, que ocupa a vaga deixada por Ricardo Lewandowski.

O governo recebeu aliviado a decisão do Copom de reduzir para 13,25% a taxa de juros. Vera Magalhães conta, porém, que o compasso entre o entusiasmo com a Selic e a agenda econômica no Congresso não é o mesmo. Interessado na reforma ministerial, Arthur Lira travou o marco fiscal na Câmara e não enviou a reforma tributária ao Senado. 'O oba-oba com o Copom é um lado da moeda, mas o Congresso está menos eufórico'.

Vera Magalhães fala sobre a pressão do Centrão pela reforma ministerial no Planalto. As mudanças eram previstas ainda na esteira da votação da reforma tributária pela Câmara. 'Já tem um consenso de que PT e PSB vão precisar abrir espaço para entrada do Republicanos e do PP', revela Vera.

Vera Magalhães fala sobre a deputada Carla Zambelli, alvo de busca e apreensão em operação da Polícia Federal. Vera destaca que Zambelli sempre foi uma das mais afoitas em se mostrar fiel apoiadora de Bolsonaro. ‘Nesse sentido ela foi fã’. Comentarista ressalta, no entanto, que iniciativas para se mostrar muito leal a Bolsonaro tem tido algumas consequências graves para o bolsonarismo e contrárias ao seu intento.

O presidente da Câmara adiou por tempo indeterminado a votação do projeto. A intenção seria aguardar o desfecho da reforma ministerial, ainda debatida pela gestão Lula. Para Vera Magalhães, com o movimento, 'Arthur Lira deixa claro que vai continuar negociando como líder do Centrão'.

Vera Magalhães contextualiza a queda de braço entre Jean Paul Prates e Lula. Antes ameaçado, o presidente da estatal parece ter entendido que sua permanência no cargo depende de aceitar a pressão. O governo nega a intervenção. Afirma que a empresa deve se aproximar do plano estratégico da gestão e que há margem de lucro para segurar os preços da gasolina. 'O que dá a entender é que a Petrobras foi enquadrada', aponta Vera.

Na volta dos trabalhos ao Congresso, o tema reforma ministerial é um dos mais discutidos em Brasília. Nesta segunda-feira, nas redes sociais, o presidente da Câmara afirmou que a prerrogativa para formação dos ministérios é do presidente e responsabilizou o governo pela montagem da sustentação política no Legislativo.

Com o fim do recesso, Vera Magalhães faz uma análise sobre os principais temas que estão na pauta do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. As duas Casas retomam os trabalhos nesta semana.

Vera Magalhães repercute os resultados da DRBS e da Austin Rating sobre a economia brasileira. Ambas as agências destacam o Brasil com tendência de estabilidade. As notas reverberam diretamente para a pressão sobre o Copom. Governo e setores desalinhados com o governo pressionam o Banco Central pela redução da taxa de juros.

Após divulgação do relatório do Coaf sobre movimentações suspeitas na conta de Mauro Cid, a CPMI dos Ataques Golpista teve acesso também a transações de Bolsonaro. A transferência de R$ 800 mil às vésperas de embarcar para os EUA e uma vaquinha de aliados por pix para custear seus processos, que lhe rendeu mais de R$ 17 milhões. 'CPMI começou a ser abastecida com documentos de quebra de sigilo', destaca Vera Magalhães.

Economistas liberais se manifestaram negativamente sobre a confirmação de Marcio Pochmann para a presidência do IBGE. Já os defensores da nomeação partiram para críticas à imprensa. Vera Magalhães critica as reações: 'O foco deveria ser no fortalecimento técnico de um instituto que é fundamental para definição de políticas públicas e para mostrar que Brasil a gente é'.

Após a confirmação de Marcio Pochmann, a ministra do Planejamento e Orçamento disse que foi surpreendida. Irônica, Simone Tebet transpareceu sua insatisfação com o nome confirmado no IBGE. Ela queria indicar um aliado próprio para o instituto, enquanto Lula comunicou que Pochamann é uma indicação pessoal. Apesar do conflito, Vera Magalhães afirma que Tebet seguirá no governo: 'A lealdade continua, mas a mágoa fica'.

Agência de classificação de risco elevou a nota de crédito de BB- para BB, com perspectiva estável na economia. Ao falar sobre o tema, o ministro da Fazenda creditou a mudança à harmonia entre Poderes. Vera Magalhães destaca que Haddad quer manter a boa relação com o Legislativo diante da tramitação das reformas e do marco fiscal.

O presidente afirmou à ministra do Planejamento que a indicação do economista para o comando do instituto é pessoal e, portanto, ele deve ser nomeado para o cargo. Vera Magalhães explica que Marcio Pochmann é muito próximo da cúpula e da área desenvolvimentista do PT e, portanto, pensa diferente de Simone Tebet. A comentarista conta o que a ministra tem feito para tentar reverter a decisão de Lula, no momento em que o IBGE tem entregas importantes a serem feitas.

No dia seguinte às novas revelações no caso Marielle, há a informação de que Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora, também tentou fazer um acordo de delação premiada; anterior ao feito pelo ex-PM Élcio Queiroz. 'O fato dela não ter sido fechada indica que Lessa não foi firme em apontar provas do mando', destaca Vera Magalhães.

O presidente disse que pediu ao ministro da Justiça, Flávio Dino, o fechamento de quase todos os clubes de tiro no país. Vera Magalhães repercute a declaração e diz que o mais indicado seria que o petista agisse com medidas pontuais e paulatinas. 'Incrivelmente, Bolsonaro conseguiu incutir na mente de uma parcela dos brasileiros que pessoas de bem precisam ter armas', lembra.

Vera Magalhães fala sobre os movimentos do vice-presidente para evitar o desejo do Centrão sobre a sua pasta, Desenvolvimento Econômico, Comércio e Indústria. Ao lado do ministro Fernando Haddad, Alckmin anunciou um pacote de incentivo para o projeto que chama de "neoindustrialização".

O ex-PM Élcio Queiroz confessou que dirigiu o carro do ataque à Marielle Franco e confirmou a participação de Maxwell Simões Corrêa e Ronnie Lessa no crime. 'Para a Justiça homologar uma delação premiada, ele deve também ter dado pistas em relação aos mandantes; e a motivação, se política ou não', aponta Vera Magalhães. Ela enaltece a efetividade da Polícia Federal, envolvida no caso desde a entrada de Lula na Presidência.

Com clima mais favorável para o presidente no Legislativo, Vera Magalhães conta que as novas medidas têm grande chance de avançar e devem encontrar resistência apenas entre parlamentares bolsonaristas mais radicais. A inelegibilidade de Jair Bolsonaro, que tinha a flexibilização da área como uma de suas bandeiras, também passou a pesar no Congresso. Lula lançou, nesta sexta-feira, um pacote para fortalecer a segurança pública. Um dos pontos é um novo decreto sobre armas, que restringe a venda de pistolas e a atuação dos CACs.

Ao falar sobre a possibilidade do Ministério do Desenvolvimento Social ser passado ao Centrão, o ministro afirmou que a escolha é do presidente e só exaltou o projeto do governo para a pasta: 'Aqui tem um plano. Tirar o Brasil do mapa da fome'.

O procurador-geral da República fica no cargo até setembro, mas já faz campanha, nos bastidores, para ser reconduzido. A decisão, que cabe ao presidente Lula, ainda está revestida de mistério. Vera Magalhães relembra a relação de Augusto Aras com o ex-presidente: 'Ao longo de toda a pandemia, Augusto Aras jogou alinhado com Bolsonaro (...), mas isso teve uma reviravolta a partir da eleição. Desde então, ele tem tentado se reposicionar'.

Vera Magalhães destaca a apuração de Malu Gaspar e Lauro Jardim sobre o suposto ataque ao ministro do STF. Imagens cedidas pelo aeroporto de Roma comprovariam a agressão ao filho de Alexandre de Moraes. Vera, porém, reafirma a crítica sobre a busca e apreensão no endereço dos envolvidos: 'Precisaria de indícios mais concretos'.

Em meio à busca do Centrão por mais espaço no governo, o partido agora mira o cargo da ministra Luciana Santos. Vera Magalhães ressalta que uma eventual troca implicaria na redução do número de mulheres na gestão Lula. Além disso, ela lembra que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação foi um dos que mais sofreu no mandato de Jair Bolsonaro. 'Entregá-lo ao Republicanos pode ter um custo maior que o benefício', afirma.

Fatores como comunicação confusa a respeito do Bolsa Família e falta de agendas positivas que mostrem a pasta como uma vitrine da gestão estariam pesando. Foi o que ouviu Vera Magalhães de aliados do presidente Lula.

Foi o que assegurou integrantes dos ministérios do Planejamento e da Gestão, ouvidos por Vera Magalhães. Eles ainda argumentam que o governo está perdendo capacidade de arrecadação pela falta de estrutura em áreas de fiscalização e controle - que seriam contempladas com os novos profissionais. A gestão Lula anunciou que abrirá mais 3.026 vagas em concursos públicos, entre novas seleções e nomeações em provas já realizadas.

Em entrevista no Ministério da Fazenda, Fernando Haddad afirmou que a queda era esperada e culpou a taxa alta de juros pelo índice. Vera Magalhães fala sobre a pressão do governo a poucas semanas do Copom: 'Só não pode exagerar a ponto de inibir uma tendência que já está dada: de que o BC vai, sim, diminuir os juros na próxima reunião'.

Na sexta-feira, o ministro do STF e o filho adolescente dele foram hostilizados por uma família de brasileiros no aeroporto de Roma, na Itália. 'Se instituiu, em tal grau, um discurso tão radicalizado contra autoridades e instituições, que as pessoas se acham imbuídas de direito ao fazerem algo assim', critica Vera Magalhães ao analisar o caso envolvendo Alexandre de Moraes.

Na solenidade de relançamento do Mais Médicos, Lula aproveitou a oportunidade para voltar reafirmar o comando de Nísia Trindade no Ministério da Saúde. Também alvo do Centrão, sobre a pasta do Desenvolvimento Social, Vera Magalhães destaca que o ministro Wellington Dias é amigo pessoal do presidente.

Após a repercussão negativa da declaração em evento da UNE sobre “derrotar o bolsonarismo”, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, telefonou ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco. Vera Magalhães fala sobre o assunto. Ouça e entenda.

Nesta quinta-feira, o presidente Lula confirmou o nome do deputado Celso Sabino (União Brasil) para o comando da pasta do Turismo. 'Agora, começa uma nova rodada de negociações', observa Vera Magalhães, que destaca que o apetite do Centrão continua grande. Nesta quinta-feira, o petista negou que os ministérios do Desenvolvimento Social e da Saúde serão cedidos.

Essa é a análise de Vera Magalhães, sobre o novo programa de aceleração do crescimento. Na última vez que apareceu, Dilma era uma espécie de 'gerente' do PAC, que agora é repaginado no governo Lula 3: 'a ideia é que seja pulverizado em diversas pastas e mais verde, tendo a sustentabilidade como foco'. A comentarista afirma que o objetivo do presidente é começar o segundo semestre já com obras, inaugurando.

Vera Magalhães concorda com a decisão do MEC pela falta de retorno educacional nesses espaços, mas crítica a descontinuidade da forma que foi feita pelo governo. A comentarista cita ainda o componente ideológico de afastar as Forças Armadas de políticas públicas: 'tirar uma espécie de fetiche que o Bolsonaro colocou'.

Após uma sessão conturbada, em que Mauro Cid se manteve calado durante o depoimento, a CPMI dos Ataque Golpistas está enfraquecida. Vera Magalhães aponta que a cúpula da comissão precisa traçar novas estratégias, mas isso será difícil pela falta de afinação. A relatora é governo; o presidente, Centrão; e o vice, bolsonarista. Vera compara com os resultados da CPI da Covid, quando as lideranças 'eram do mesmo time'.

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro não respondeu a nenhuma das perguntas feitas por parlamentares durante as seis horas de depoimento. Para Vera Magalhães, a sessão apenas reforça a falta de objetivo claro da CPMI: 'Não sabe onde quer chegar e não sabe qual é o seu papel como complemento ao que já está sendo investigado pela PF e o STF'.

Vera Magalhães fala sobre a inflação em queda e a pressão renovada sobre o Banco Central: 'deflação é quase imperceptível para quem vai comprar alguma coisa'. Ela destaca que cenário atual converge para a queda dos juros. Ouça na íntegra.

Vera Magalhães repercute a entrevista do ministro da Fazenda ao podcast O Assunto, do G1. Fernando Haddad falou sobre a reforma tributária e rebateu as críticas sobre a sua suposta política econômica radical. Vera elogia a atuação dele para aprovação da proposta e aponta sua relevância para o governo: 'impacto na possibilidade de ter êxito ou não'.

'Como o pacote de votações se avolumou e Lira conseguiu votos do PL, PP e Republicanos, além do União Brasil, virou preço de férias', brinca Vera Magalhães. Ela lembra a ajuda do presidente da Câmara para a aprovação da reforma tributária. O Centrão espera uma retribuição do governo, que, por sua vez, vê a chance de ampliar a base no Legislativo com a oposição. 'Mas quem vai ceder os espaços?', questionou Vera.

Com o dedo do presidente da Casa, a Câmara vai para o recesso com a reforma tributária e o Carf aprovados. A última cartada do governo para o primeiro semestre era o arcabouço fiscal, mas ele só será votado em agosto. 'Lira fez chegar a Lula que agora está na hora de fazer a parte dele e entregar os ministérios', conta Vera Magalhães.

Depois de três décadas de discussão, o texto foi aprovado em dois turnos na Câmara nesta quinta-feira. Para Vera Magalhães, o presidente da Casa foi o maior vencedor no contexto político: 'Goste ou não, sem Lira, não teria saído'. Por outro lado, enxerga que Bolsonaro se envolveu sem necessidade na discussão e acabou derrotado. Ela ainda faz um balanço das atuações de Fernando Haddad, Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado em torno da reforma tributária.

A decisão do ministro do STF coincide com o recesso do Judiciário em julho. A investigação, de primeira instância, chegou ao nome de Arthur Lira, que tem foro privilegiado. Vera Magalhães não crê que o processo será anulado, mas destaca que Lira ganhou fôlego: 'dá a ele a chance de curtir o cruzeiro do Safadão numa boa'.

Vera Magalhães brinca sobre o 'boletim da tributária'. Após uma piora no quadro das negociações, a condição para votação da proposta foi revertida graças a muita negociação. Vera destaca o papel do presidente da Câmara: 'Quando você vê uma aposta desse quilate, você vê o quanto do seu próprio poder Lira está empenhando nisso'.

Até essa terça-feira (4), Tarcísio de Freitas liderava o grupo de governadores que eram contra a votação da proposta. Vera Magalhães conta que nos bastidores Arthur Lira jogou pesado e deixou claro a Tarcísio que caso a reforma não saísse a responsabilidade cairia sobre ele. 'Teve de recuar estrategicamente hoje', destaca a comentarista.

Diversas reuniões sobre o texto acontecem nesta terça-feira, em Brasília. Governadores foram até a capital federal para discutir pontos do projeto com os quais não concordam. Mesmo assim, o presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou à Vera Magalhães que a reforma 'não subiu no telhado' e voltou a dizer que não se trata de algo simples. O deputado tem tentado organizar uma força-tarefa para aprovar o texto antes do recesso parlamentar.

Vera Magalhães fala sobre as negociações da reforma tributária no Congresso. Governadores e prefeitos se reúnem em Brasília, nesta terça-feira (4), para discutir o texto. 'Segundo o coordenador do grupo de trabalho da reforma, deputado Reginaldo Lopes, pode ser que haja modificações para evitar a resistência dos governadores', afirma. 'Um fator foi muito fundamental para complicar as negociações: a entrada de São Paulo, em peso, contra o texto do deputado Aguinaldo Ribeiro. É uma união do governador do estado, Tarcísio de Freitas, com o prefeito da capital, Ricardo Nunes - os dois com objeções ao texto. Quando São Paulo, com seu peso econômico e político, entra na votação, isso tem o condão de atrasar e, possivelmente, evitar a votação antes do recesso', completa.

Após o dito consenso defendido pelo presidente da Câmara, estados do Sul e Sudeste articulam por mudanças na proposta. Uma reunião acontecerá nessa terça-feira para chegar em um texto alternativo. 'Os deputados devem atuar como um bloco. Se isso acontecer, é treta', prevê Vera Magalhães.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, anunciou que a casa legislativa vai concentrar seus esforços nesta semana para debater pautas econômicas, com destaque para a reforma tributária. No Viva Voz, Vera Magalhães avalia que Lira atua para driblar articulações em favor de adiamento da votação. 'Ao longo das últimas décadas, sempre que se fala em postergar para melhores estudos, o assunto não é pautado e fica pro próximo governo', explica. 'Lira está se antecipando para garantir que isso não aconteça de novo.' Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a reforma é fundamental.

O placar do julgamento da ação que pode tornar o ex-presidente inelegível está em 3 a 1 pela condenação. Outros três ministros do TSE devem votar nesta sexta-feira - entre eles, Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia. 'São magistrados rígidos em relação a qualquer tipo de ataque à democracia', lembra Vera Magalhães. Por isso, ela enxerga que a tendência é de que Bolsonaro não consiga reverter o placar. Já Nunes Marques deve votar a favor do ex-presidente. A comentarista analisa os outros três votos já conhecidos e ressalta a posição polêmica de Raul Araújo.

Logo na abertura da sessão, o ministro Raul Araújo abriu a votação contra a inelegibilidade do ex-presidente. Ele minimizou os ataques de Bolsonaro ao TSE e ao sistema eleitoral. A postura complacente do ministro irritou outros ministros, que consideram um excesso de contorcionismo jurídico de Araújo. O "climão" foi tamanho que Cármen Lúcia e Floriano Azevedo Marques contrariam o ministro verbalmente.

Para o ministro das Relações Institucionais, o governo encerra os primeiros seis meses de forma 'muito positiva'. Ele ponderou a falta de apoio no Congresso e disse que o Executivo tenta estabelecer uma relação baseada na importância dos projetos: 'vamos ter que construir uma nova agenda para o segundo semestre'.

A população brasileira superou os 203 milhões de habitantes, de acordo com o Censo 2022, divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira. Os dados indicam que a taxa de crescimento nunca esteve tão baixa. Vera Magalhães aponta que o resultado pode ser explicado por fatores como crise econômica e pandemia da Covid. Além disso, ela ainda ressalta a 'inédita aversão' à pesquisa e uma certa 'desorganização'.

A votação pela inelegibilidade do ex-presidente continua nessa quinta-feira. Vera Magalhães informa que integrantes da Corte são 'peremptórios' em afirmar que não haverá pedido de vista. 'Essa especulação é mais alimentada pelos bolsonaristas', contou.

Vera Magalhães analisa a nova ata da entidade, que agora sinaliza possibilidade de queda dos juros na próxima reunião. A mudança de tom causou revolta no governo, que defende ter ficado mais claro a postura política da autoridade monetária. Vera aponta que a situação expõe falta de consenso no BC sobre a taxa Selic.

A aporte para o setor empresarial do agronegócio foi de R$ 364 bilhões. Um novo anúncio do governo deve subir o valor para algo em torno R$ 430 bi. Vera Magalhães destaca que o movimento vai de encontro com o ceticismo do agro com Lula, que também passou a apoiar a agricultura familiar e retomou a agenda ambiental. O plano anunciado pelo petista é 27% superior ao feito por Bolsonaro.

Vera Magalhães repercute os efeitos da menção ao presidente da Câmara no inquérito da fraude nos kits de robótica no Alagoas. A influência de Lira foi questionada em meio a uma possível investigação no STF. Porém, os temas parecem estar já bem amadurecidos para além do líder do Centrão.

A Polícia Federal encaminhou à Corte parte do inquérito sobre fraudes na compra de kits de robótica em escolas do Alagoas. Os documentos fazem menção a pagamentos de R$ 650 mil ao nome "Arthur", o primeiro do presidente da Câmara. Apesar do embaraço, Vera Magalhães informa que a ordem no governo é silenciar. 'Tem muitos interesses do governo tramitando e eles dependem umbilicalmente de Lira para avançar', apontou.

Vera Magalhães analisa os efeitos da viagem internacional de Lula à Europa. O presidente afirmou que as exigências da União Europeia pelo acordo com o Mercosul são inaceitáveis. O clima, que costuma ser tranquilo nas visitas do petista à França, desta vez o estampou em capas de jornal como "inimigo do Ocidente".

Vera Magalhães analisa os efeitos da viagem internacional de Lula à Europa. O presidente afirmou que as exigências da União Europeia pelo acordo com o Mercosul são inaceitáveis. O clima, que costuma ser tranquilo nas visitas do petista à França, desta vez o estampou em capas de jornal como "inimigo do Ocidente".

Arthur Lira pressionou e conseguiu que o relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) entregasse o texto à Câmara. O projeto seguirá para apreciação com o IVA dual, diferente da proposta inicial, que previa o IVA único. Vera Magalhães destaca o espírito de "agora vai" no governo e no Congresso, mas pondera que as resistências serão conhecidas a partir da entrega da reforma. Ela pontua as gambiarras foram feitas para angariar apoio.

Começou, nesta quinta-feira, o julgamento no TSE que pode tirar o ex-mandatário da corrida pela presidência em 2026. Com possibilidade grande disso acontecer, Vera Magalhães especula sobre os possíveis 'herdeiros' do espaço de Bolsonaro na direita. 'Se ele for tirado de cena tanto tempo antes da eleição, o cacife tende a se desgastar', avalia.

Para Robson Andrade, a economia brasileira já reúne fatores que possibilitam, pelo menos, a sinalização de uma trajetória de queda da taxa Selic. Ele cobrou ainda que o Banco Central se atente a medidores para além das questões inflacionárias. 'Como investir com os juros nesse patamar?', questionou.

No Viva Voz, Vera Magalhães comenta o julgamento de uma ação que pede a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, suspendeu a sessão até terça-feira, mas 'as cartas já estão marcadas', segundo a comentarista. 'Todas as questões apresentadas pela defesa do Bolsonaro já haviam sido apresentadas como recurso', explica. 'Todas foram afastadas pelos ministros da Corte.' Para ele, isso indica que Bolsonaro deve perder com folgas.

Vera Magalhães fala sobre as mudanças ao projeto do arcabouço fiscal aprovados na comissão do Senado. O relator, senador Omar Aziz, excluiu dos limites da regra o Fundo Constitucional do Distrito Federal e o Fundeb, o que não será bem recebido pela Câmara. 'Os deputados vão picar tudo e jogar no lixo', aponta a comentarista.

A aprovação de Cristiano Zanin ao STF deve avançar para o plenário do Senado em 'vapt vupt'. Em sabatina na CCJ, o indicado de Lula passa batido pela oposição. Vera Magalhães aponta o 'tom monocórdico' do advogado, que não cedeu às provocações de Sergio Moro. 'Não se posicionou a favor do aborto, nem sobre o Marco Temporal', lembrou. Vera destaca o dia quente no Senado, que deve votar também o marco fiscal.

O presidente sancionou, com vetos, a MP que reorganizou o governo. Entre os trechos barrados por Lula, estão atribuições que haviam sido retiradas das pastas do Meio Ambiente e da Casa Civil. 'Se a reforma ministerial não contentar a todos, se ela não vier ou se eles sentirem que os problemas continuam, o Centrão pode voltar à carga', pondera Vera Magalhães.

O ex-diretor da PRF é o primeiro depoente na CPMI dos Ataques Golpistas. Silvinei Vasques é questionado sobre as operações no Nordeste no 2º Turno das eleições para impedir a locomoção de eleitores do Lula, o que ele nega. Vera Magalhães revela conversas com fontes da PRF sobre o depoimento. 'Acham que Eliziane Gama não foi incisiva o suficiente e não conseguiu retorquir quando ele negava as coisas', contou.

O Executivo pretende atrair não só a bancada do União Brasil, mas também deputados de partidos que orbitam sob a liderança do presidente de Câmara. Celso Sabino já estaria certo para assumir o ministério. 'Ele vai ser uma espécie de ministro do Centrão', diz Vera Magalhães.

A sabatina de Cristiano Zanin acontecerá na quarta-feira, no plenário do Senado. O advogado de Lula deve ser aprovado, inclusive, com o apoio de bolsonaristas. A oposição calcula que Bolsonaro tenha vida mais tranquila no STF quando enfrentar processos na Corte. No TSE, julgamento do ex-presidente ainda deve ser postergado. O Senado vota também o marco fiscal e a Câmara deve aprovar o texto da reforma tributária.

Após reveladas as instruções de golpe no seu celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Vera Magalhães destaca que o cerco entorno do ex-presidente 'está se fechando'. Ela lembra também da minuta de golpe encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres. 'Não dá para se dissociar para sempre', afirmou.

A PF encontrou um documento com roteiro para golpe de estado no celular do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, além de mensagens sobre o tema trocadas com o subchefe do Estado-Maior do Exército, coronel Jean Lawand Junior. 'Havia a impressão de que a ideia de um golpe era muito presente entre generais e militares da reserva. Mas, agora, fica patente que era uma conversa de dia a dia com pessoas que estavam na ativa e com cargos de chefia', alerta Vera Magalhães.

No início do mês, o senador pediu a convocação do ministro do STF na CPMI do 8 de janeiro. Já nesta semana, do Val divulgou trechos de um relatório da Abin com alertas sobre os atos golpistas. Vera Magalhães comenta as buscas realizadas pela PF em endereços e no gabinete de Marcos do Val, após autorização de Alexandre de Moraes.

A relatora da CPMI dos Ataques Golpistas demonstrou divergências entre as lideranças da comissão. O presidente do grupo, Arthur Maia (Republicanos-BA), havia chamado de "constrangedor" o fato de requerimentos de convocação de nomes ligados ao governo terem sido rejeitados.

O presidente abriu a reunião ministerial desta quinta-feira dizendo que os ministros devem, primeiro, cumprir o que já prometeram. Reforçou ainda que não existe política de ministro, mas de governo. Vera Magalhães analisa o discurso, que considera correto. 'Os destinatários são ministros que, até aqui, não apresentaram nada de muito concreto; mas fazem questão de, toda hora, fazerem declarações para aparecer no noticiário', analisa.

A agência de riscos Standard & Poor's elevou de estável para positiva as condições no Brasil pela primeira vez desde 2019. O movimento reflete sinais de estabilidade das políticas econômicas. Vera Magalhães fala sobre a euforia no governo diante do resultado: 'ideia é envelopar tudo e criar um clima para que o BC baixe os juros'.

O TSE votará no próximo dia 22 a primeira ação contra Jair Bolsonaro pelas eleições de 2022. O ex-presidente é processado pela reunião com embaixadores, em julho, para lançar fake news contra o sistema eleitoral. Indicado por ele ao STF, Nunes Marques sofre pressão de aliados para pedir vista e dar sobrevida a Bolsonaro. Ao mesmo tempo, o colegiado do TSE pressiona o ministro para que ele vote no julgamento.

Lula se reuniu com Daniela Carneiro, nesta terça-feira, e decidiu dar uma sobrevida a ela no Ministério do Turismo, apesar da pressão do partido. 'Lira não está satisfeito com procrastinação para trocar a ministra', afirma Vera Magalhães. A comentarista fala sobre os 'desconfortos' que o presidente da Câmara pode causar caso a situação se prolongue.

Vera Magalhães analisa a recente reunião do presidente Lula com a ministra do Turismo, Daniela Carneiro. Ela destaca que, durante a conversa, o petista reforçou que não está participando do processo de fritura dela para a retirada do cargo, apesar da forte pressão por parte do União Brasil. A decisão foi que Daniela fique no cargo ao menos até quinta-feira, quando vai acontecer uma reunião ministerial.

Vera Magalhães analisa o anúncio da sabatina de Cristiano Sanin na CCJ do Senado. Indicação pessoal de Lula, ele irá à Casa no próximo dia 21. Apesar de criticado pela proximidade com o presidente, o advogado conta com a simpatia de Davi Alcolumbre e Rodrigo Pacheco. 'Céu de brigadeiro para ele', afirma Vera.

A atual ministra, Daniela do Waguinho, se desfiliou do União Brasil em abril. Com o aumento dos embates do Legislativo com o Executivo, o cargo agora está em xeque. Parlamentares do Centrão querem posições no governo para apoiar projetos do Planalto. 'Tudo indica que Lula vai fazer essa mudança pontual no Ministério, indicando um aliado do Arthur Lira para ocupar o comando da pasta', dia Vera Magalhães.

Durante a Marcha para Jesus em 2023, o ministro da Advocacia Geral da União, Jorge Messias, foi vaiado no discurso que fazia para evangélicos. Além disso, o presidente Lula declinou o convite para participar do evento antes. Para Vera Magalhães, esse talvez tenha sido um dos motivos para que isso tenha acontecido, um medo da represália que poderia ter. A comentarista relembra da dificuldade que Lula e petistas sempre tiveram para se aproximar desse público e como a situação ainda não está costurada. Vera ainda fala da reforma ministerial no governo e do andamento do marco fiscal e da reforma tributária no Congresso.

A montagem ministerial ainda desagrada parte do Centrão, que pede cada vez mais espaço no governo, especialmente com o presidente da Câmara, Arthur Lira. Vera Magalhães diz que uma possível mudança é no Ministério do Turismo, com a saída de Daniela Carneiro, para a entrada de Celso Sabino, aliado de Lira. Contudo, a possibilidade desagrada o prefeito de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, Waguinho, que ajudou Lula nas eleições em um reduto evangélico.

O líder do União Brasil na Casa criticou a supervalorização do Senado nas escolhas para as pastas ministeriais. Ele comparou os três nomes do partido em ministérios com os sete senadores com cargos no governo. 'Houve um desequilíbrio bicameral', afirmou.

Apesar de ter sido contra fixar um limite de tempo para considerar uma terra indígena, o ministro abriu uma outra tese, estabelecendo um meio-termo entre indígenas e agricultores. A posição é bastante aceita pelos demais integrantes do STF e por setores do governo, apesar de não agradar totalmente a Funai e o Ministério dos Povos Indígenas. A apuração é de Vera Magalhães.

No Viva Voz, Vera Magalhães faz um panorama da votação do Marco Temporal no Supremo Tribunal Federal. Para a comentarista, é difícil prever um resultado. Com um grande número de lideranças indígenas acampadas em Brasília, os ministros temem riscar suas imagens diante de um caso tão polêmico. Aprovado na Câmara, o PL do Marco Temporal versa sobre o mesmo tema, mas carece de avaliação do Senado. De acordo com Vera, os magistrados querem deixar a 'batata quente' para os senadores.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal arquivou, nesta terça-feira, uma investigação contra o presidente da Câmara por suposta corrupção passiva. Por outro lado, a apuração sobre desvio de recursos para compra de kits de robótica em Alagoas está avançando. 'Isso ainda pode ser um fator de atrito entre ele e a gestão Lula daqui pra frente', afirma Vera Magalhães.

Dois fantasmas assustam o poder do presidente da Câmara: a investigação sobre kits de robótica no Alagoas e a retomada do julgamento no STF de um caso de 2012. Na ocasião, um assessor de Lira foi preso ao tentar embarcar em São Paulo com R$ 106 mil em propina, com uma passagem emitida no cartão dele. 'Ele se vê na pauta daquele deputado de atuação fisiológica antes de ser um cacique', destaca Vera Magalhães.

Durante a cerimônia, o presidente discursou com afagos à ministra do Meio Ambiente. Vera Magalhães destaca que o programa é a 'reconfirmação' do governo na área ambiental. Ela alerta, porém, que deverá ter fortes reações do agronegócio. 'O novo PPCDAm prevê o embargo imediato de metade das áreas desmatadas no Brasil', lembrou.

O movimento do presidente da Câmara é contraditório ao que o próprio dizia no início, quando cobrava do Planalto a liberação de emendas. 'Passou a querer representação também no governo para garantir as votações do Lula', aponta Vera Magalhães. Para esticar mais a corda, Lira suspendeu as sessões presenciais nesta semana pelo feriado de Corpus Christi, o que prejudicará as MPs do Mais Médicos e do Minha Casa, Minha Vida. 'Programas de coração do Lula', lembra Vera.

O Senado aprovou a MP dos Ministérios no último dia do prazo, após receber o texto na noite anterior da Câmara. Apesar de algumas pastas terem sido desidratadas, Lula afirmou que não pretende fazer uma reforma ministerial. 'Sob pena de não macular a imagem do governo, ele pode continuar com uma equipe que é disfuncional e não suficiente para o que ele precisa', analisa Vera Magalhães.

Txai Suruí, líder dos Povos Suruí de Rondônia, afirma que recebe a mensagem do Congresso com revolta. Ela aponta que a decisão mostra que a colonização nunca acabou no Brasil. 'Hoje, talvez não nos matam com balas, mas com a caneta', criticou.

No Viva Voz, Vera Magalhães comenta as articulações no parlamento para aprovação da MP dos Ministérios, que valida a estrutura ministerial do governo Lula. O texto foi aprovado no Senado nesta quinta-feira, após passar na Câmara com 337 votos. Para Vera, o presidente da Câmara, Arthur Lira, humilhou Lula. 'Ele disse que Lula tem 130 votos na Câmara', conta. 'Então, os outros 200 seriam dele.' Os senadores destacaram a recriação da Funasa, uma afronta do centrão à atuação da ministra da Saúde. Vera explica o processo de fritura contra Nísia Trindade.

Vera Magalhães analisa o imbróglio do governo na Câmara, que depende da aprovação da medida provisória para garantir a estrutura da Esplanada dos Ministérios. Vera aponta a dependência do presidente da Casa, Arthur Lira, que foi fundamental também na votação do marco fiscal. 'Lula está tendo que se ajoelhar no altar de Lira', destacou.

Vera Magalhães fala sobre o risco da medida provisória que reorganiza os ministérios do governo do presidente Lula caducar: 'é incrível que o governo deixe pra última hora uma matéria de tamanha relevância, complexidade e importância pro seu próprio funcionamento'.

Durante a Cúpula dos Presidentes Sul-Americanos, os líderes do Uruguai e do Chile criticaram as falas do chefe do Executivo brasileiro, que classificou a ditadura como uma 'narrativa' que prejudicava o país vizinho. 'Falas difíceis para Lula ouvir como anfitrião', avalia Vera Magalhães. Internamente, o presidente também colheu críticas de setores da esquerda que o apoia.

A ministra do Planejamento e Orçamento e o secretário executivo do Ministério da Fazenda participaram do evento 'E agora, Brasil?', organizado pelos jornais O Globo e Valor Econômico. Vera Magalhães, que mediou o debate, destaca que Tebet e Galípolo foram cuidadosos ao elogiar o texto aprovado na Câmara. Por outro lado, temem que o Senado decida apertar ainda mais as regras e, com isso, provocar cortes.

Vera Magalhães analisa a agenda de Lula com o Nicólas Maduro. Sem vir ao Brasil há oito anos - antes impossibilitado por questões econômicas devido ao embargo comercial dos EUA, depois proibido por Bolsonaro -, a volta do venezuelano foi tratada como um "momento histórico". 'Visita que reforça antigas bandeiras do PT', critica a comentarista.

A tese do marco temporal, vastamente debatida no Supremo Tribunal Federal, será avaliada pelo Congresso Nacional nesta semana. Vera Magalhães conta que essa troca de palco é um pedido dos ministros da Corte, que não estariam confortáveis em tomar uma decisão quando existe um projeto de lei na mesma linha no Legislativo. 'Na Câmara, o ambiente é amplamente favorável à tese, que é considerada desfavorável pela maioria dos povos indígenas', pontua Vera. O texto define que os indígenas só poderão reivindicar terras comprovadamente ocupadas antes da Constituição de 1988.

A ministra do Meio Ambiente e a dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, estiveram reunidas com o presidente nesta sexta-feira, após uma série de desgastes na área ambiental provocada por derrotas no Legislativo. A apuração é de Vera Magalhães.

O presidente se reuniu com as ministras do Meio Ambiente e dos Povos Originários. A MP dos Ministérios esvaziou as pastas, que perderam a ordem sobre o cadastro ambiental rural e a demarcação de terras indígenas. Vera Magalhães conta que Lula tentará criar uma instância intermediária para as duas atuarem como uma espécie de conselheiras. Vera lembra que a Petrobras também é um ponto de crise entre Lula e Marina.

Rodrigo Agostinho reforça que a decisão do órgão para vetar a exploração de petróleo foi técnica e garante que não há espaço para negociação política. 'A gente solicitou por oito vezes melhoras no projeto e a Petrobras continuou insistindo com no texto inicial, até que teve essa negativa', explicou.

Lula vai se reunir nesta sexta-feira com as responsáveis pelas pastas mais desidratadas após derrotas do governo no Legislativo: Marina Silva, do Meio Ambiente, e Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas. 'O presidente tem a difícil tarefa de convencer as ministras e o mundo de que não será justamente no seu governo que haverá uma série de retrocessos na área ambiental', diz Vera Magalhães.

Confirmada as indicações dos líderes da CPMI dos Ataques Golpistas, Vera Magalhães destaca a força do governo na comissão. O presidente será o deputado Arthur Maia (União-BA) e a relatoria, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Vera contextualiza a CPI do MST, na Câmara, composta majoritariamente por membros da oposição. 'Chance de equilibrar esse jogo que eles estavam perdendo de goleada na CPI do MST', apontou.

Vera Magalhães analisa a trajetória do Lula III após a aprovação do marco fiscal na Câmara. Ela pontua que o governo, sem maioria no Congresso, depende muito dos presidentes das duas Casas, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. A comentarista destaca mais uma derrota do governo, desta vez na MP dos Ministérios.

O texto do arcabouço fiscal foi aprovado com 327 votos a favor na Câmara dos Deputados. Para Vera Magalhães, esta vitória é importante para a nova gestão federal, mas não é um indicativo de colaboração do Legislativo. 'Os votos significam que os deputados deram uma chance ao projeto por julgarem que será importante pro país', avaliou. 'O governo deve muito a Lira e Cajado.' A comentarista destaca que o governo terá 'muitas pedreiras' em breve, com CPIs ativas e MPs prestes a caducarem.

O novo marco fiscal deve ser aprovado na Câmara. Porém, Vera Magalhães aponta que há algumas derrotas para o governo sendo construídas na Câmara. Uma delas é em relação à MP que reorganiza os ministérios da gestão Lula. A proposta sofreu diversas alterações, feitas pelo relator, o deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL).

Com a expectativa de votação do projeto na Câmara nesta quarta-feira, Vera Magalhães fala sobre outras medidas que estão dependendo da aprovação da proposta para 'deslanchar'. Entre elas, a queda da taxa de juros e as negociações em torno do próximo Plano Safra. A comentarista ainda conta que a divisão do Ministério da Agricultura em três preocupa o setor, que teme que a mudança resulte em perda de recursos.

Vera Magalhães repercute mais um episódio de racismo sofrido por Vinícius Júnior na Espanha e a reação do governo brasileiro. O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que a depender da omissão do governo espanhol, pode aplicar o recurso de extraterritorialidade. Neste caso, os responsáveis seriam julgados pela lei brasileira.

Essa é a análise de Vera Magalhães, que fala da viagem do presidente Lula para a cúpula do G7, no Japão. Depois de um primeiro momento mais tranquilo, a chegada do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky causou polêmica, pelo fato dele e do petista não terem se encontrado. Apesar do caso ainda reverberar por alguns dias, Vera lembra que ele tem outros problemas nacionais pela frente, como a polêmica entre o Ibama e a Petrobras, além da votação do arcabouço fiscal.

Em evento do Banco Central nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda voltou a cobrar a redução da taxa de juros. Vera Magalhães aponta que passados cinco meses de governo Lula e dada a 'falta de sensibilização' do BC, o Planalto deve recorrer à revisão da meta de inflação. 'O governo não desistiu dessa cantilena', destacou.

Vera Magalhães comenta as fortes pressões aplicadas sobre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em torno da exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, no litoral norte do país. 'Tem as mesmas características dos embates que ela enfrentou quando foi ministra no primeiro mandato do Lula', pontua. 'Ela defende a preservação ambiental a ferro e fogo, mas ainda querem um desenvolvimento econômico muito ligado a projetos com muito impacto ambiental.'

Relator do projeto garante que forças externas, como a instalação de três CPIs no Congresso e a cassação de Deltan Dallagnol, não afetarão o plenário. 'Existe uma maturidade, protagonizada pelo presidente da Casa, Arthur Lira, de que existem matérias que perpassam o interesse do governo', disse.

De olho nos gatilhos incluídos na versão atual da proposta do arcabouço fiscal, Vera Magalhães destaca que o relator Cláudio Cajado (PP-BA) mexeu em mecanismos que permitem ao governo gastar algo entre R$ 80 bilhões e R$ 84 bilhões no próximo ano. 'A proposta original tinha um limite de crescimento de gastos a 70% do aumento da arrecadação, dentro de uma banda de 0,6% a 2,5%', pontua também a comentarista. 'Agora, o texto já fixou o ano de 2024 no teto de 2,5%.' Isso, conta, aumenta os gastos.

Por 367 a 102 votos, a Câmara aprovou o regime de urgência para apreciação do marco fiscal. A votação do mérito está prevista para a próxima quarta-feira. Vera Magalhães destaca que o placar elástico mostra os sinais da contribuição de Arthur Lira e do aceno positivo do governo às propostas do relator do projeto.

Vera Magalhães repercute a cassação de Deltan Dallagnol, após decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral. A justificativa do relator, Benedito Gonçalves, foi uma aplicação restritiva da Lei da Ficha Limpa, que estabelece a membros do Ministério Público não podem renunciar ao cargo com processos disciplinares instaurados contra si, visando escapar de punições. ' TSE foi mais rigoroso na aplicação da lei do que já foi com outros', argumenta a comentarista.

Em depoimento à PF, o ex-presidente afirmou que não determinou e nunca soube da inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde. Para Vera Magalhães, a postura já era esperada. 'Ele pode ser beneficiado por essa estratégia se Mauro Cid e demais presos seguirem a linha de que ele não sabia de nada', pondera. A comentarista ainda comenta a mudança na política de preços da Petrobras e as discussões em torno do marco fiscal.

No novo relatório do marco fiscal, o relator Cláudio Cajado (PP-BA) incluiu gatilhos de punição ao governo em caso de não cumprimento das metas estabelecidas. Entre eles, sanções previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe o reajuste de despesas fixas acima da inflação. A regra afeta diretamente o Bolsa Família. 'Esse é ponto em que pode haver ruído. Isso pode desencadear de o Lula bater o pé', aponta Vera Magalhães.

Vera Magalhães repercute o dia de reuniões no Congresso protagonizado pelo relator do projeto, deputado Cláudio Cajado (PP-BA). Ele apresenta uma versão do marco aos líderes partidários nesta segunda-feira. A comentarista destaca que as principais mudanças dizem respeito aos gatilhos de punição ao governo e ao presidente.

Esse era um dos objetivos do relator do texto na Câmara, Cláudio Cajado. Para Vera Magalhães, essa proibição esbarra até mesmo com alguns setores do PT, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defendem as emendas como uma possibilidade dos congressistas. A situação deve ser definida após reuniões nesta segunda-feira.

Para o presidente do PSD, Gilberto Kassab, dado o cenário de polarização política, os representantes da esquerda e direita têm, no máximo, 30% dos votos ideológicos. 'Nem Lula nem Bolsonaro tinham 50% dos votos na última eleição. Eles contaram com a rejeição dos adversários', afirmou.

O ministro do STF atendeu ao pedido feito pela Procuradora-Geral da União e determinou a abertura de inquérito para investigar diretores e responsáveis do Google e Telegram pela campanha 'abusiva contra o projeto de Lei das Fake News'. Para Vera Magalhães, a decisão, que acontece em meio às críticas à atuação de Alexandre de Moraes, é uma tentativa de dividir o protagonismo no combate às fake news com procuradores.

O ex-ministro Anderson Torres foi solto nesta quinta-feira (11), após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A pressão sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, no entanto, não diminuiu. Vera Magalhães detalha outra operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (12) sobre Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe-adjunto de documentação histórica do gabinete pessoal da presidência e ex-ajudante de Bolsonaro, envolvido no escândalo das joias sauditas. 'Ele era uma espécie de elo na tentativa reiterada de Bolsonaro de liberar o pacote de joias mais caro, orçado em R$ 16 milhões, que ficou retido na Receita Federal, em 2021, quando um assessor do então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque tentou ingressar com este pacote de joias escondido em uma mochila. Este funcionário foi para quem Mauro Cid pediu um ofício para tentar a liberação, junto à Receita Federal', lembra. 'Em depoimento à PF em março deste ano, este servidor disse que, numa das vezes que Mauro Cid ligou para ele solicitando este ofício, Bolsonaro participou da conversa ', completa.

Vera Magalhães analisa a decisão do ministro do STF. Ela contextualiza a 'grita' sobre Alexandre de Moraes, acusado de submeter Anderson Torres de uma espécie de tortura psicológica para que o ex-ministro se tornasse um delator do 8 de janeiro.

O deputado e aliado de Flávio Dino, Rubens Pereira Júnior (PT-MA), foi indicado a membro da CPMI do 8 de janeiro. De acordo com lideranças do partido, ele será o coordenador das ações do PT pela Câmara na comissão. Vera Magalhães fala sobre o assunto. Ouça e entenda.

Na semana passada, os parlamentares derrubaram trechos consideráveis de dois decretos editados pelo presidente Lula para rever o marco do saneamento. Como alternativa, a AGU entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal para contestar aspectos da privatização da Eletrobras. Vera Magalhães analisa e pontua que os ministros estão desconfortáveis com revisões de decisões passadas já debatidas.