Sergio Abranches fala sobre a diferença de opiniões entre Lula e Fernando Haddad. ‘A diferença entre Lula e Haddad não, necessariamente, leva a desautorização do ministro pelo presidente. É mais uma diferença de visões’. Haddad faz parte de uma nova esquerda. ‘Haddad vê que existe a possibilidade de fazer o equilíbrio fiscal, mantendo gasto social e fazendo justiça tributária’. Comentarista destaca que esse equilíbrio fiscal perseguido com orientação social contribui para equilíbrio das contas públicas, reduz desigualdade e mantém inflação sob controle.

O comentarista Sérgio Abranches aborda a reforma tributária em debate na Câmara e a taxação sobre os fundos exclusivos e offshores aprovada pelos deputados: 'Estamos falando 0,5% da população do país, concentra uma enormidade da riqueza gerada no Brasil e não paga imposto'. Ele também explica a redução da alíquota sobre a cesta básica: 'Para que a população mais pobre do Brasil possa comprar mais barato porque não estão incidindo os impostos, isso também terá um impacto importante na redução da pobreza, na melhoria da alimentação da população.'

Bolsa argentina caiu 12% após o resultado do primeiro turno das eleições locais. Havia a expectativa do mercado de que o ultradireitista Javier Milei fosse para o segundo turno com a direitista Patricia Bullrich, grande derrotada no domingo.

O prazo para o presidente vetar ou aprovar o projeto sobre o novo marco temporal para terras indígenas termina nesta sexta-feira. Sérgio Abranches analisa.

Sérgio Abranches os resultados e possibilidades das eleições presidenciais do Equador, Polônia e Uruguai. No primeiro, a vitória foi de Daniel Noboa, que irá completar o mandato de Guillermo Lasso. No país europeu, os votos ficaram bem disputados entre o partido de extrema-direita e a coalisão entre centristas e progressistas. Por fim, na Argentina, Javier Milei dispara como favorito e com dúvidas sobre o futuro do país.

Sérgio Abranches fala que o conflito impede que as conversas entre Israel e Arábia Saudita avancem. Além disso, há dilemas para Brasil e Estados Unidos enfrentarem por causa da escalada da violência na região.

Nesta semana, a CCJ aprovou o parecer de uma PEC que pode mudar regras da Suprema Corte. O texto também será analisado pelo plenário do Senado. A decisão acontece em mais um embate entre Legislativo e Judiciário, que vem discordando sobre temas como marco temporal das terras indígenas. Sérgio Abranches comenta o assunto e explica como a tensão está ligada à extrema-direita no Congresso.

Sérgio Abranches comenta a revelação da delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, de que o então presidente teria participado de uma reunião com a cúpula das Forças Armadas para tratar de golpe, o que o comentarista diz que confirma suspeitas antigas.

A afirmação é de Sergio Abranches, ao analisar as expectativa para o meio ambiente no governo Lula. Nessa segunda-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o enviado especial para o clima da Casa Branca, John Kerry. Além disso, esse deve ser um dos temas do presidente durante discurso na Assembleia-Geral da ONU. Para o comentarista, apesar da boa política sobre o assunto, ainda é preciso descarbonizar o país.

Sérgio Abranches comenta julgamento no STF de réus por ataques golpistas, com destaque para os ministros que divergiram da maioria. Para o comentarista, Nunes Marques foi o mais radical ao ridicularizar a tentativa de golpe, enquanto André Mendonça insinuou que foi por omissão do governo Lula. 'Eles minimizam o substrato político dos atos para transformar em apenas um caso de vandalismo', argumenta. Abranches ainda debate sobre as expectativas futuras, a partir desse primeiro julgamento.

Sergio Abranches fala sobre o retrocesso na transparência nas contas do partido. ‘Um retrocesso na transparência, nas contas dos partidos, no grau de punição, reduz a força da Lei da Ficha Limpa e esvazia a lei da improbidade administrativa’. Comentarista destaca que isso terá consequências negativas no futuro tanto para a política quanto do ponto de vista do aumento da corrupção.

Sérgio Abranches faz uma reflexão sobre o significado do 7 de setembro. O comentarista afirma que, nos anos do governo Bolsonaro, a data foi transformada em uma forma de ameaçar a população e em um palanque golpista. 'O 7 de setembro tem um significado importante, porque foi a data de fundação do Brasil como país. Uma fundação muito complicada, baseada na Casa Grande, no racismo, na escravização, no patriarcalismo, no machismo. A forma de ter nascido como nasceu deve ser razão para reflexão'. Para celebrar a data, Abranches conta que escolheu ir à Bienal do Livro, no Rio de Janeiro.

Sérgio Abranches fala do significado do Dia da Amazônia, celebrado nesta terça-feira (5), destacando as contradições do governo para a região. Ele também comenta sobre os preparativos para a primeira festa de 7 de setembro após os anos sob a administração de Jair Bolsonaro

Sérgio Abranches repercute julgamento no STF sobre a tese do marco temporal e que mexe com o destino dos povos indígenas do país. Apesar das dúvidas com relação ao posicionamento de Zanin, o comentarista aponta que foi um voto 'sólido e simples', diferente do ministro André Mendonça, que se revelou 'vazio e cheio de erros históricos e técnicos'. Abranches ainda aborda dia de depoimento na PF, em que família Cid foi a única que falou na investigação. 'Muito importante as declarações de Cid, porque ele é a chave que conecta todos os crimes', afirma.

Sérgio Abranches fala de algumas decisões polêmicas no estado de São Paulo e do Rio Grande do Sul em homenagem a grupos golpistas. Um deles, o nome de uma ponte para o coronel da ditadura, Erasmo Dias. Outra, do Dia do Patriota em 8 de janeiro. De acordo com o comentarista, a ideia desse tipo de homenagem foi inaugurada por Bolsonaro no impeachment de Dilma, e foi se propagando ao longo do governo do ex-presidente.

Sérgio Abranches comenta a decisão da população equatoriana durante as eleições do fim de semana. O plebiscito decidiu pelo fim da exploração de petróleo na Amazônia equatoriana e pela proibição da mineração em uma floresta nos arredores de Quito.

Sérgio Abranches analisa depoimento do hacker Walter Delgatti e afirma que todas as vertentes apontam cada vez mais para o ex-presidente como articulador de um golpe. Para o jornalista, as declarações de Delgatti têm valor jurídico e contribuem para o progresso das investigações. O comentarista ainda destaca duas questões fundamentais que devem nortear o desfecho dos inquéritos.

Sérgio Abranches comenta o resultado das eleições primárias na Argentina. Ele diz que a distribuição de votos indica uma derrota do peronismo, pois há o avanço da extrema-direita com a Javier Milei e da direita com Patricia Bullrich, ex-ministra de Maurício Macri 'População argentina está orfã de uma liderança política mais estruturada', analisa.

Sérgio Abranches repercute o depoimento do ex-diretor-geral da PRF à Polícia Federal. Silvinei Vasques manteve a versão dada à CPMI dos Ataques Golpistas e negou que a corporação cometeu crime eleitoral no 2º turno das eleições contra os eleitores do presidente Lula. Sergio ironiza o acobertamento de Bolsonaro por Silvinei dada as evidências das relações com o crime. 'São mentiras óbvias demais', afirmou.

Sérgio Abranches critica o governador de Minas Gerais pelo seu discurso preconceituoso contra o Nordeste. 'Ele sabe se expressar. Zema usa o sotaque caipira por causa do efeito populista e demagógico que tem', analisa. Ouça o comentário completo.

Sérgio Abranches repercute julgamento do STF sobre porte pessoal da maconha, que está com quatro votos a zero pela descriminalização. O cientista político detalha as intepretações plurais de cada ministro, que justificaram os votos por trilhas diferentes. Barroso disse que o tema não tem solução política simples e nem moralmente barata, mas o comentarista complementa que a questão também envolve direitos humanos. Abranches ainda diferencia descriminalização da regulamentação, além de analisar fala do presidente do Senado, que classificou o julgamento como invasão de competência do Poder Legislativo.

Sérgio Abranches fala da retomada do trabalhos no Judiciário. Semana também vai contar com a posse de Cristiano Zanin, que já vai poder votar no plenário virtual após a posse;

Sérgio Abranches analisa o Censo divulgado pelo IBGE sobre a população quilombola. O comentarista destaca que nos próximos dias serão lançados dados dos povos indígenas e de moradores de favelas. Sergio fala sobre a relevância de tirar esses grupos do 'véu da invisibilidade', vítimas de violência. 'A informação é fundamental para dar sustentação a políticas públicas efetivas', afirmou.

O Brasil apresentou a candidatura da climatologista do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE) Thelma Krug ao Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Sérgio Abranches afirma que, do ponto de vista geopolítico, isto ocorre em um momento delicado, já que o Brasil assume a presidência do G20. 'Do ponto de vista climático, é um contexto particularmente crítico, porque os cientistas estão muito preocupados com as temperaturas observadas nos oceanos em 2023', destaca.

Os dados da 17ª edição do Anuário compreendem o período entre 2017 e 2022. Apesar do declínio nas taxas de letalidade, o dossiê demonstrou aumento em indicadores de estupros de crianças e vulneráveis e na violência contra a mulher. Sergio Abranches destaca também a elevação no número de CACs - sete vezes nos cinco anos - e da venda de munição - 147%. 'Caçadores, colecionadores e atiradores de araque', criticou.

Sérgio Abranches aponta contradições nos discursos de Lula durante o encontro de Cúpula da Celac com a União Europeia. Ele também repercute a fala do presidente sobre as eleições na Venezuela.

Sérgio Abranches repercute a primeira troca no governo Lula, com a entrada de Celso Sabino no Ministério do Turismo. O jornalista destaca que a reforma pode produzir 'mais descontentes do que contentes' ao ceder às pressões de um único grupo. Apesar de o petista não parecer disposto a negociar pastas importantes, como a Saúde ou os Esportes, Abranches aponta para o fato de que futuras mudanças podem afetar a própria governabilidade. O comentarista ainda analisa se a troca vai garantir a base de que o governo precisa no Congresso.

Sérgio Abranches critica os elogios do senador Jaques Wagner (PT-BA) a Augusto Aras e enumera a série de medidas equivocadas e omissões durante a gestão dele na PGR, como o enfraquecimento da autonomia do Ministério Público como estava na Constituição e inação durante toda a pandemia.

Sérgio Abranches destaca que a proposta está em um ponto de negociação mais favorável, já que os 'vetos rígidos' foram eliminados. O comentarista também analisa de que maneira a reforma resolveu a diferença entre Câmara e Senado, com relação às representações e proporcionalidades. O jornalista explica ainda que a medida será benéfica à federação brasileira, com maior protagonismo aos estados e municípios. 'Com a reforma, pode ser que a União passe a ser basicamente uma unidade de estratégia e de equilíbrio federativo', argumenta.

Sergio Abranches fala sobre a expectativa de Arthur Lira de votar uma série de medidas importantes da economia nesta semana. ‘Vai ser difícil. Ele vai fazer tipo um rolo compressor’. Comentarista destaca que são três medidas da área econômica, sendo que duas delas complicadas: voto de qualidade do Carf, arcabouço fiscal e reforma tributária. Abranches destaca o risco de uma negociação apressada deformar toda reforma tributária e a gente acabar com um sistema tributário parecido com o atual, mas com outro nome.

Sergio Abranches traça um paralelo entre o julgamento de Jair Bolsonaro no TSE e a declaração de Lula sobre a "democracia" na Venezuela. O ex-presidente está na iminência de se tornar inelegível por atacar o processo eleitoral. 'Erro muito grande do Lula, no momento em que Bolsonaro, que ele derrotou nas urnas, está sendo condenado porque desacreditou as eleições no Brasil, defender eleições indefensáveis na Venezuela', criticou.

O julgamento que pode deixar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível será retomado nesta terça-feira, com vasta expectativa de condenação. Sérgio Abranches acredita que os votos não serão dados em sua integralidade nesta semana, mas enxerga possibilidade de Bolsonaro perder por 7 a 0, apesar das pressões para que os ministros Raul Araújo e Kassio Nunes Marques fiquem ao lado do ex-presidente. Abranches explica seus motivos para crer que os dois podem votar pela condenação de Bolsonaro.

Sérgio Abranches fala sobre a inclusão da minuta de golpe no relatório de julgamento do Bolsonaro no TSE. O comentarista destaca que há provas cabais que provam o plano do ex-presidente: conquistar o apoio de governos estrangeiros, ter o poder de agências de comunicação e ocupar os prédios críticos. 'A confirmação de que isso faz parte da conspiração pelo golpe tem lógica política', afirma Abranches.

Julgado pela difamação contra o processo eleitoral brasileiro diante de embaixadores, o ex-presidente Jair Bolsonaro pode se tornar inelegível nesta semana. O atual presidente, Lula, não deve concorrer à reeleição para um quarto mandato. Para Sérgio Abranches, esta configuração será positiva para o país. ‘A condenação de Bolsonaro tira do jogo um candidato de extrema-direita com sólida base eleitoral’, pontua. ‘E se Lula não se candidatar, o jogo fica em aberto, sem candidatos com capacidade de arrastar votos.’ Segundo o comentarista, seria um momento propício para criar novas lideranças políticas no Brasil.

Além do comando do Ministério do Turismo, o União Brasil também pressiona para que Lula tire Nísia Trindade da pasta de Saúde. Para o lugar, poderia ser indicado um integrante do Centrão. Sérgio Abranches comenta o movimento. 'Algumas áreas o presidente Lula deveria considerar inegociáveis', afirma.

Em reunião com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente Lula demonstrou insatisfação com a proposta de sanções em caso de descumprimento de obrigações climáticas dos países sulamericanos. 'A obrigação de redução das emissões ficaram mais fortes na Europa', analisa Sérgio Abranches. 'As sanções não são colocadas por desconfiança, mas por pressão para que existam exigências no mesmo patamar.' O comentarista destaca que, após Bolsonaro, há um 'problema de credibilidade' no Brasil.

Sérgio Abranches faz uma análise sobre a votação da MP dos Ministérios no Congresso Nacional e afirma que o governo entrou fraco e dividido. O comentarista avalia que é inexplicável o governo ter deixado a MP para ser votada na véspera. Com isso, teve que fazer negociações de última hora, e o presidente teve que entrar na articulação política. 'O que não pode é imaginar que o resultado da votação de ontem seja de Lula. É uma miragem. O resultado foi produzido por Arthur Lira', diz.

Sérgio Abranches fala da expectativa para votação da Medida Provisória dos Ministérios, que pode reorganizar a estrutura ministerial do governo Lula. O comentarista destaca a dificuldade de articulação que aliados de Lula tem tido dentro do Congresso Nacional, mas, especialmente, a falta de união: 'governo foi ao Congresso na votação da MP dividido'.

Sérgio Abranches faz uma análise sobre as derrotas do governo no Congresso Nacional e avalia que o presidente Lula não quer reconhecer uma crise publicamente, mas terá que fazer isso ao menos nos bastidores e encontrar uma saída.

Para Sérgio Abranches, a complicada articulação do governo Lula com o Congresso Nacional não deve afetar a votação do novo marco fiscal. Contudo, a situação pode preocupar para outras situações: 'os partidos estão encontrados formas de mostrar a insatisfação'.

O placar foi de 367 a 102 na Câmara, nesta quarta-feira. Entre os favoráveis, há votos inclusive de deputados da oposição. 'É um padrão completamente novo, mas não significa que a gente pode tomar isso como medida para outras decisões a respeito da agenda do governo. Quando Lira considera questão de Estado, ele ajuda a formar a maioria. Caso contrário, o governo que se vire', analisa Sérgio Abranches. Ele ainda avalia que a proposta deve ser aprovada com facilidade na Casa.

No Conversa de Política, Sérgio Abranches comenta a superação da posição 'superfiscalista' que reinava pelo mundo antes da pandemia. Segundo ele, o modelo de austeridade fiscal com cortes em setores essenciais gerou dificuldades no combate ao coronavírus. Em seu lugar, Abranches destaca um programa de controle de gastos que permita implementar políticas públicas progressistas. É o caso do arcabouço fiscal.

Sergio Abranches fala sobrea a articulação política do governo no Congresso Nacional que tem sendo criticada dentro do próprio partido. Na parte da articulação, o que está faltando é, de fato, recursos sob controle de Padilha para acertar compromissos feitos para formação da coalizão do governo. ‘A Casa Civil está centralizando demais e entregando de menos’. Isso frusta os parlamentares por conta dos acertos que foram feitos e não estão sendo cumpridos'.

Sérgio Abranches comenta que a quebra de sigilo de Cid fecha o quebra-cabeças de várias investigações em curso, como o assassinato de Marielle Franco e a conspiração de um golpe de Estado. O jornalista explica como o assunto do golpe veio à tona e qual o papel de Mauro Cid e do ex-major nessa grande 'teia de mentiras e de crimes'. Abranches aponta que o lado positivo é que as investigações passaram a ser prioridade da justiça. 'É preciso fazer uma limpeza nesse caso, esclarecer e punir para não ter mais uma aventura golpista', afirma.

Comentarista fala do novo confronto na terra indígena neste fim de semana. Para ele, foi importante a sinalização do governo que haverá a intensificação das operações para combater o garimpo na região. Além disso, ele também cobra a regulamentação da compra e venda de ouro no Brasil. 'É preciso ter uma legislação severa'.

Sérgio Abranches analisa composição da CPMI dos Ataques Golpistas e destaca que o problema nas negociações estará com os representantes da oposição. 'Está claro que querem produzir um espetáculo para gerar conteúdo para as redes sociais', afirma. O jornalista também discute quais os benefícios da Comissão, se for bem conduzida. Além disso, o comentarista avalia o comportamento do presidente do BC, Roberto Campos Neto, diante das falas dos ministros Haddad e Tebet no Senado.

O assunto de Sérgio Abranches é a criação da CPMI nesta semana para investigar os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Ele faz uma comparação de como foi a investigação das manifestações similares nos Estados Unidos. O comentarista diz que, caso o governo Lula tivesse defendido a criação da comissão desde antes, poderia controlar a agenda de uma forma mais tranquila.

Após a crise envolvendo o agora ex-ministro do GSI, Gonçalves Dias, o Congresso deve instalar uma comissão para investigar os atos golpistas. 'O governo tem a necessidade, interesse e compromisso de fazer sua versão predominar, que é aquela daquele que foi objeto de uma tentativa de golpe. Já o lado do Bolsonaro precisa de uma versão para botar nas redes. Eles não estão interessados, sequer, com o desfecho da CPMI, que é previsível', analisa Sérgio Abranches. Ouça o comentário.

Sérgio Abranches fala sobre as consequências do posicionamento do governo brasileiro e das declarações de Lula em relação a guerra na Ucrânia. Abranches destaca que Lula cometeu erro primário de equiparar Rússia a Ucrânia. Lula não pode confundir o agressor e o agredido e tratá-los da mesma maneira. ‘Declarações de Lula acabaram obscurecendo os resultados positivos da visita à China. O resultado está sendo empanado por essa falta de estratégia no trato com a questão da invasão da Ucrânia pela Rússia’. Abranches cita a coincidência infeliz da visita do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, ao Brasil justamente nesse momento. Ele destaca que a diplomacia brasileira foi destroçada por Bolsonaro e Lula não está contribuindo para restabelecê-la.

Após apresentação da nova âncora fiscal brasileira pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Sérgio Abranches enxerga grande ambição no dispositivo. Ele avalia que os universos político e econômico tiveram reações mistas. 'O clima está razoável', pontua.

Sérgio Abranches diz que o adiamento da viagem de Lula para a China pode permitir a solução de dois impasses que travam o processo de tomada de decisões: o novo plano fiscal e MPs que recriam programas sociais.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, determinou a retomada das comissões mistas na análise das MPs. O rito havia sido suspenso na pandemia, dando grande poder à Câmara de Arthur Lira. Para Sérgio Abranches, um embate sobre esse tema, em um momento no qual tanto medidas provisórias de Lula quanto de Bolsonaro estão para caducar, é ruim. Ele estima que o governo precise se envolver e, talvez, até mesmo o Supremo Tribunal Federal. 'Perde a Câmara, perde o Senado, perde o governo, perde o Brasil', critica Abranches.

O IPCC traz uma análise de qual seria o novo conceito científico e as perspectivas para a mudança climática no mundo. Para Sérgio Abranches, eles foram menos 'radicais' no novo relatório. O comentarista ainda destrincha o que foi apresentado, entre como as mudanças vão impactar as gerações futuras até de que forma os pequenos números de alteração de temperatura não podem ser ignoradas.

Sérgio Abranches comenta sobre as diversas etapas de conversas do ministro Fernando Haddad rumo à tentativa de aprovação do novo arcabouço fiscal. Além de consultar economistas dos ministérios e outros independentes, se aproximou também do presidente do Banco Central. O comentarista também detalha quais serão os próximos passos de Haddad para que, com o sinal verde de Lula, tenha apoio do Congresso. A preocupação é que o projeto não seja desconfigurado e se torne inconsistente com a inserção de emendas.

Sérgio Abranches analisa relação entre crise bancária nos EUA e clima com arcabouço fiscal no Brasil: 'pressiona Congresso a aprovar medidas que a equipe econômica do governo apresenta'.

Sérgio Abranches comenta sobre as apostas e 'interpretações cabulosas' acerca da âncora fiscal. O desafio para Haddad será equilibrar as demandas do presidente Lula e as promessas econômicas feitas, como zerar o déficit. O comentarista também destaca a fala de Simone Tebet sobre um novo arcabouço fiscal que iria 'agradar a todos'. E o caso das joias sauditas continua em pauta na Conversa de Política.

Sergio Abranches fala sobre a investigação envolvendo o caso das ‘joias de Michelle’. Comentarista destaca que ‘toda a vez que a gente examina os atos de Bolsonaro há absoluta ausência de fronteira entre o público e o privado. Ele tratou a Presidência da República como se fosse o sítio dele. Um governo completamente desleixado com relação a resguardar o interesse público’. Abranches destaca que ‘a mochila do auxiliar não era um caminho, é contrabando, é crime’. O conjunto da obra de Bolsonaro tem que ser investigado com rigor e rapidez. ‘Ele não tem condições mínimas de exercer um cargo público’.

Sergio Abranches faz uma análise sobre as mudanças anunciadas pelo governo Lula para o Bolsa Família e destaca que esse foi o maior e melhor programa de combate à pobreza do Brasil. O comentarista ressalta que o programa tem impacto múltiplo na sociedade.

Sérgio Abranches fala sobre visita de John Kerry: 'muito importante porque trás Brasil de volta à politica global do clima'. Ele também comenta decisão de Moraes, que determinou que o STF deve julgar militares por atos em Brasília: 'corretíssimo'. Ouça.

O governo anunciou nesta quinta-feira a antecipação do fechamento do espaço aéreo sobre a terra Yanomami. O prazo inicial, de 6 de maio, foi alterado para 6 de abril. O espaço foi fechado parcialmente em janeiro, quando foi anunciada a crise humanitária dos Yanomami. Apesar do movimento, Sérgio Abranches critica a 'tolerância' com os garimpeiros: 'essa questão das terras indígenas ainda está muito frouxa no governo Lula'.

O encontro, que durou menos de 30 minutos, contou com a presença do presidente do BC, Roberto Campos Neto; do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; e da ministra do Planejamento, Simone Tebet. Assuntos como meta de inflação e taxa de juros não entraram na pauta. Sérgio Abranches comenta a reunião e o que esperar dos próximos passos do debate econômico.

Sérgio Abranches comenta a entrevista de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, ao programa Roda Viva. Ele diz que o entrevistado passou boa parte do tempo dando a entender que sua prioridade é ter boa relação com o governo. 'Tem uma disposição de Haddad e de Campos Neto de botar panos quentes no assunto', afirma.

Sérgio Abranches fala sobre as declarações de Lula em relação ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto e destaca que o tema gerou muita especulação. Comentarista avalia que o assunto não é prioridade do governo e que esses ruídos são ruins para o presidente, que precisa ter um bom desempenho na economia.

Sérgio Abranches comenta quais foram os erros e acertos do presidente neste início de mandato. Ele critica as falas de Lula na questão econômica, que incomodam o mercado e atrapalha o trabalho do ministro Haddad. Além disso, Abranches diz que Lula precisa da frente democrática para governar e que as declarações com viés da esquerda não ajudam neste sentido. Ouça e entenda.

Sérgio Abranches analisa a nova legislatura, concretizada após as reeleições de Arthur Lira na Câmara dos Deputados e de Rodrigo Pacheco no Senado. O comentarista avalia que será especialmente curioso observar as relações de Lira. 'Quem tem voto de todo mundo, não tem maioria consistente', pontua. 'É uma amálgama de forças muito díspares e muitas questões de conveniência.' Tanto PL quanto PT apoiaram reeleição do alagoano.

Sérgio Abranches e Carlos Andreazza fazem uma análise do discurso do procurador-geral da República, Augusto Aras, na solenidade de abertura do Ano Judiciário. Para eles, a postura de Aras traz uma manifestação mais concreta do 'político camaleão’. Abranches destaca que Aras esqueceu de dizer que o processo legal começa com a ação do PGR. 'Discurso não faz sentido diante da prática', criticou.

Sérgio Abranches faz uma análise do discurso da presidente do STF, ministra Rosa Weber, na abertura do Ano Judiciário. ‘Um discurso que vai ficar marcado na história do STF e da democracia brasileira como o do retorno das instituições', resume.

Sérgio Abranches comenta da decisão do STF que membros do governo Bolsonaro poderão ser investigados por crime de genocídio contra o povo Yanomami. Ele diz que esses crimes contra o povo indígena entram 'nessa categoria'. O comentarista fala de possíveis ações para combater os crimes na região: 'já passou da hora da Amazônia ter destacamento especializado para poder ajudar'.

Sergio Abranches fala sobre a questão do drama do povo indígena Yanomami. ‘Uma tragédia humanitária provocada pela ação humana que tem nome e endereço: governo federal e garimpeiros ilegais’. Comentarista destaca o conceito de genocídio.

Sérgio Abranches projeta a reunião entre representantes das Forças Armadas e do novo Governo Federal. 'No momento, não há muito que pacificar', pontua. 'Os militares ainda não explicam sua participação nos atos de 8 de janeiro, que foram planejados, arquitetados e emulados nos acampamentos em frente a quartéis por todo o país.'

Sérgio Abranches fala sobre a expectativa para a participação de ministros do governo Lula no Fórum Econômico de Davos. Ele diz que o país está com 'uma cara nova' para poder mostrar para o mundo. Em especial, o comentarista destaca a Amazônia: 'todo mundo que acompanha sabe que a tarefa que Marina Silva terá é muito dura'.

Na esteira dos atos de 8 de janeiro, Sérgio Abranches fala sobre a minuta de decreto encontrada na casa de Anderson Torres para tentar mudar o resultado das eleições. O comentarista aponta que as reações rápidas do Tribunal contra as possíveis tentativas de golpe ajudaram a conter o movimento do ex-governo. 'Dado o fato de já havia uma suspeita geral foram tomadas precauções prejudicaram os planos do golpe', avaliou.

A possibilidade da instalação de uma CPI após a invasão de golpistas à Praça dos Três Poderes é o tema do comentário de Sérgio Abranches. Para ele, a comissão traz a possibilidade de chegar ao 'nível superior' dos atos, na descoberta de quem financiou a chegada dos bolsonaristas até Brasília.

Sérgio Abranches fala sobre destaca que o governo do DF tinha informações sobre a chegada de quase 100 ônibus em Brasília e as convocações pelas redes sociais para o ato. ‘Eles entraram na Praça dos Três Poderes autorizados pelo governo do DF’. Comentarista destaca que é ‘indesculpável’ a situação que aconteceu. Segundo ele, Ibaneis Rocha tem que ser responsabilizado por isso que aconteceu. Abranches diz que a situação em Brasília foi pior do que a dos EUA. ‘Houve muita omissão no governo do Distrito Federal e algumas falhas importantes no governo federal, sobretudo, no Ministério da Defesa’.

Sérgio Abranches faz uma análise do time montado pelo novo governo para compor as 37 pastas. Falas de alguns ministros vêm gerando ruídos e transparecendo divergências entre membros da gestão. Para o comentarista, o fato já era esperado diante da frente ampla que apoiou Lula no segundo turno e, depois, foi incorporada ao governo.

O que já se fez e o que se espera do novo governo? O comentarista Sérgio Abranches analisa aspecto geral e destaca: 'para o governo Lula duas áreas fundamentais são: a climática e a social'. Ouça e saiba mais.

Sérgio Abranches analisa o simbolismo da entrega da faixa presidencial por 'representantes do povo brasileiro' ao novo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Para ele, o episódio, seguido por forte discurso focado em questões sociais, denota 'mudança de atitude e postura em relação aos direitos humanos'.

Sérgio Abranches fala sobre as missões do novo governo, que assume neste domingo. Uma delas é 'a reunificação do país que ficou dividido e politraumatizado com ataques violentos da extrema direita e com o desrespeito institucional por parte do próprio presidente da República e seus ministros'. Comentarista destaca ainda o ‘final melancólica e vergonhoso’ de Bolsonaro e a situação econômica do país. 'As expectativas do Brasil são baseadas no alívio da normalidade'.

Sérgio Abranches comenta a relação de Lula com o Congresso Nacional, no presidencialismo de coalizão, e a escolha para os Ministérios. Ele destaca que o presidente eleito 'escolheu o caminho que dificultou a montagem do Ministério', e lembra quando ele assumiu compromissos com Tebet e Marina sobre a participação das duas no futuro governo.

Sérgio Abranches analisa a decisão do STF e destaca que a implicação direta mais importante é a de moralizar o trato do orçamento no país. Comentarista avalia que houve perdedores importantes: o presidente da Câmara Arthur Lira, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco e o relator do orçamento, Marcelo Castro. 'Piorou para eles, mas melhorou para o Brasil', diz. Abranches afirma ainda que a decisão mudou a dinâmica do jogo político.

O STF interrompeu o julgamento sobre a constitucionalidade do orçamento secreto após os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes pedirem mais tempo para a análise. Por enquanto, o placar está em 5 a 4 contra as emendas de relator. Sérgio Abranches avalia a votação até aqui.

Sérgio Abranches faz uma análise dos atos de vandalismo após a cerimônia de diplomação do presidente eleito Lula. 'É uma situação de exceção que esperamos que se normalize a partir da transição de governo’. Comentarista destaca que a diplomação foi uma reafirmação de que começa um processo de normalização democrática.

Sérgio Abranches destaca a negociação direta entre Executivo e o Legislativo feita pelo presidente eleito com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira. Ele contextualiza as dificuldades criadas por Bolsonaro para com a máquina pública antes de Lula assumir. 'É inédito um embate no Congresso entre um governo que saiu e o governo que entra antes do governo que entra tomar posse', questionou.

Sérgio Abranches comenta as discussões e negociações sobre a PEC da Transição, que será analisada na Comissão de Constituição de Justiça do Senado nesta terça-feira.

Sérgio Abranches faz uma análise sobre as discussões em torno da PEC da Transição e avalia que a entrada do presidente eleito fez a diferença. 'Lula está investindo recurso político', diz. O comentarista destaca ainda que a PEC é resultado de um orçamento 'imprestável' deixado por Bolsonaro. E, em sua avaliação, estamos caminhando para aprovação de uma proposta de emenda à Constituição com isenção do teto de 2 anos.

Sérgio Abranches destaca que a proposta do futuro governo Lula de abrir verba extra no teto de gastos só é necessário por conta da 'herança de um Orçamento completamente imprestável, com arapucas políticas e sociais'. Para o comentarista, nunca existiu uma transição do tipo, o que demonstra a 'deseducação cívica' de Bolsonaro e Paulo Guedes.

Sérgio Abranches fala das pressões e a disputa pelo Orçamento da PEC da Transição, como do mercado finaceiro. Ele destaca como Lula terá que fazer a coalização para o próximo governo e como essa votação na Câmara e no Senado pode ser uma disputa em relação ao assunto.

Sérgio Abranches comenta a discussão em torno do teto de gastos, em especial através de comentários do presidente eleito Lula, que tem causado oscilações no mercado financeiro. 'Lula não precisa falar de teto de gastos em reunião com indígenas, mas mercado exagera', pontua o comentarista. 'A proposta orçamentária de Bolsonaro não serve para nada, é imprestável; se a lei permitisse, deveria ser rasgada e jogada fora.' Abranches destaca ainda que a PEC da Transição é emergencial.

Sérgio Abranches comenta os desafios do governo Lula que foca nos 'macroproblemas do país', diante de um 'orçamento que não presta', herança do atual governo. Também fala sobre os dilemas que Lula possivelmente enfrentará com a pressão que já se observa em cima dele. Ouça e entenda.

'E quando dizemos "voltamos à política", quer dizer "voltamos à democracia"', afirma Sérgio Abranches. O comentarista analisa as movimentações da transição de governo liderada por Geraldo Alckmin. A discussão central gira em torno do Orçamento para garantir o Auxílio Brasil de R$ 600. Abranches destaca ainda as futuras tratativas de Lula com Arthur Lira sobre o orçamento secreto: 'vai dizer a ele que não pode mais valer'.

Sérgio Abranches critica a postura do presidente Jair Bolsonaro após derrota nas eleições contra Lula. 'O petista foi eleito nacionalmente', explica. 'Bolsonaro perdeu e precisa reconhecer.' Para o comentarista, o silêncio do chefe do Executivo incentiva os protestos de caminhoneiros pelo país e contestações antidemocráticas.

Sergio Abranches destaca a grande vantagem do ex-presidente Lula no Nordeste, somada à vitória de Minas Gerais, apresentada pelas pesquisas recentes de intenção de voto. Para o comentarista, isso reflete o mesmo quadro de 2014, quando Dilma Rousseff derrotou Aécio Neves no segundo turno. Abranches afirma que a estabilidade registrada por diferentes institutos indica que 'os eleitores estão muito convencidos de seus votos'.

Sergio Abranches analisa o cenário eleitoral, as pesquisas e os eventos adversos: 'quadro de estabilidade nas pesquisas indica que cristalização que havia no primeiro turno, se repete no segundo turno com ainda mais vigor, com mais força'.

Sergio Abranches faz uma análise sobre as medidas anunciadas hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral para tentar coibir o excesso de fake news nesta reta final de campanha. A partir de agora, mensagens com desinformação serão retiradas do ar com mais rapidez. Comentarista destaca ainda que a concessão do direito de resposta, usando as inserções no horário de propaganda eleitoral, também pode ser eficaz.

Sergio Abranches fala sobre os acontecimentos da última semana, como o debate eleitoral, o tiroteio perto de campanha do Tarcísio e a declaração de Bolsonaro de que 'pintou um clima' com meninas venezuelanas. Ele explica que esses acontecimentos ainda não tiveram impacto completo nas intenções de voto da pesquisa da terceira semana de campanha.

Em todas as pesquisas divulgadas durante a campanha presidencial de segundo turno, o ex-presidente Lula segue em primeiro lugar. Para Sérgio Abranches, a estratégia do petista é apenas manter a vantagem para vencer a eleição. Enquanto isso, Bolsonaro precisa 'correr atrás', mas, frustrado, não consegue avançar. Neste âmbito, Abranches destaca a disseminação crescente de fake news pelo eleitorado bolsonarista, com foco nas denúncias infundadas feitas pela ex-ministra Damares Alves sobre pedofilia.

Sergio Abranches fala sobre as movimentações de apoio e os ataques nas redes sociais das campanhas dos presidenciáveis no segundo turno das eleições. ‘O que a gente está vendo é uma cristalização muito forte das intenções de voto’. Comentarista lamenta campanha de ofensa entre os dois candidatos. 'Serão duas semanas de muita tensão e estresse'.

Sergio Abranches faz uma reflexão sobre o papel das pesquisas eleitorais. Para o 2º Turno, elas apontam o ex-presidente Lula com entre 52% e 55% das intenções de voto. O comentarista aponta que as apurações ainda não captaram os apoios ao petista e Jair Bolsonaro. Ele cita também a formulação dos institutos de pesquisa nos Estados Unidos após os erros de diagnóstico na eleição de Hillary Clinton e Donald Trump.

Sergio Abranches faz uma análise da composição do Congresso após as eleições. As duas maiores bancadas continuam sendo dos dois candidatos que disputam à Presidência da República no segundo turno. Ele cita, entre outras coisas, o aumento da participação das mulheres. 'Por dentro, houve uma melhoria'. Abranches destaca possibilidades de articulação política positiva dentro do Congresso e a possibilidades de formação de coalizões tanto para apoiar um governo Lula quanto para apoiar um governo Bolsonaro.

Sergio Abranches lembra que a apuração nos EUA começou nos locais em que o eleitorado era favorável ao candidato republicano. E depois houve a virada, que elegeu o candidato democrata. No Brasil, 'vai ser uma disputa voto a voto', avalia o comentarista. Abranches destaca ainda que Ciro Gomes sai menor dessa eleição do que entrou pelos erros que ele cometeu, principalmente pela escolha de lados.

Sérgio Abranches repercute as pesquisas do Instituto Datafolha divulgadas nesta quinta-feira (29). O levantamento mostra que Lula (PT) tem 50% das intenções de votos válidos, Bolsonaro (PL), 36%, Ciro Gomes (PDT), 6% e Simone Tebet (MDB), 5%. O comentarista afirma que, desde o início da campanha, Lula teve um aumento de um ponto percentual a cada pesquisa do instituto. Se este progresso continuar, analisa, há probabilidade de vitória do petista ainda no primeiro turno. Abranches fala também sobre as expectativas para o debate entre os presidenciáveis, nesta quinta-feira, na TV Globo. 'Emocionalmente, o debate tem o mesmo grau de tensão de uma Copa do Mundo ou uma Libertadores. Lula vai para o debate precisando de um empate e, Bolsonaro, precisando virar um jogo praticamente perdido. Isto põe tensões diferentes nos dois candidatos', argumenta.

Sérgio Abranches fala sobre as expectativas em torno da última semana de campanha antes do primeiro turno das eleições. Segundo ele, há pouco que possa ser feito, pois 'preferências já estão consolidadas'. Isso acontece, segundo o comentarista, pois os eleitores escolhem entre memórias que têm dos governos passados dos candidatos principais. Para Abranches, a elevada rejeição de Bolsonaro aumenta as chances de Lula, através de voto útil, vencer a disputa logo no primeiro turno.

Sérgio Abranches analisa as diversas pesquisas Ipec, divulgadas nesta semana. No levantamento nacional, Lula (PT) subiu de 46% para 47% das intenções de voto; e Bolsonaro se manteve em 31%. Por outro lado, houve maior variação nas porcentagens que avaliam os cenários estaduais.

Sérgio Abranches destaca a estagnação das pesquisas eleitorais e a tentativa do ex-presidente Lula de criar uma 'frente democrática' para garantir a vitória nas eleições. Apesar dos adversários tentarem aumentar a sua rejeição, o comentarista diz que isso 'não tem tido efeito'. Abranches também fala do discurso do presidente Bolsonaro em Londres.

A 19 dias da eleições, o candidato do PT aparece com 46% e do PL com 31%. Os números da pesquisa Ipec demonstram estabilidade nas intenções de voto. Diante do panorama, Sérgio Abranches destaca os movimentos 'de fim de jogo' de Lula e Bolsonaro, que, agora, disputam votos na margem. 'Lula busca o pedacinho do eleitorado para levar no 1º Turno e Bolsonaro tenta evitar que esse pedacinho vá para Lula', aponta ele.

Sérgio Abranches diz que a segunda-feira, 12 de setembro, foi um dia de grande protagonismo das mulheres na política do Brasil. No STF, Rosa Weber e Carmen Lúcia marcaram posições firmes em defesa da democracia. Já Marina Silva falou publicamente de seu apoio ao ex-presidente Lula.

Sérgio Abranches repercute a vida e a morte da monarca mais longeva da história, Rainha Elizabeth II. O comentarista fala também sobre a expectativa para o cenário político do Reino Unido com a ascensão de Rei Charles III, e a nova primeira-ministra Liz Truss.

Sérgio Abranches fala sobre possíveis impactos da pesquisa do Ipec nos atos de 7 de setembro, promovidos por Jair Bolsonaro. 'Mais uma vez não vamos poder fazer uma reflexão sobre nossa Independência', diz o comentarista.

No Conversa de Política, Sérgio Abranches afirma que as próximas pesquisas eleitorais devem reforçar a estabilidade no cenário nacional das eleições. O comentarista estima que pode haver leves mudanças nos recortes de gênero e raça, por exemplo, mas insuficientes para alterar a liderança consolidada do ex-presidente Lula sobre Bolsonaro.