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Liberdade para Pensar

Portuguese, Cultural, 1 season, 51 episodes, 1 day, 18 hours, 54 minutes
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50 anos de História: o que se tira das manchetes do Expresso para o debate que importa fazer hoje? Todas as semanas, ao longo de 2023, Ângela Silva, Cristina Figueiredo e Paulo Baldaia partem ano a ano com convidados especiais: políticos, economistas, artistas, figuras que marcam a sociedade portuguesa. Ao todo, 50 debates sobre 50 anos de Portugal. Sem dogmas, para pensar o mundo. Todas as sextas-feiras, com Liberdade para Pensar.
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1998 e 1999: do final do século passado ao futuro, a ciência ao serviço da humanidade

A cientista Elvira Fortunato e o filósofo e ensaísta José Gil estão com Paulo Baldaia neste episódio do “Liberdade para Pensar” para uma conversa sobre o papel da Ciência no futuro da Humanidade. Os desafios que se colocam com o rápido desenvolvimento da Inteligência Artificial, a regulamentação que se quer global, os riscos de diabolizar a ciência.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/22/202348 minutes, 17 seconds
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1997: www.expresso.pt

O Liberdade para Pensar está a chegar ao fim. A viagem pelos 50 anos do Expresso termina na próxima semana e neste penúltimo episódio vamos até 1997, o ano em que o Expresso lançou a sua primeira edição online. Vinte e seis anos depois e com o Expresso a lançar uma nova fase da sua vida, em que se assume que 'Digital First', conversámos sobre o que mudou nestas quase três décadas, o que aí está da marca Expresso e o desafio do que está para vir com Henrique Monteiro, diretor-adjunto em 1997, João Vieira Pereira, atual diretor do Expresso, e Joana Beleza, subdiretora de áudio e multimédia do Grupo Impresa. Ouça o penúltimo episódio de Liberdade Para Pensar. See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/15/202343 minutes, 51 seconds
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1996: dos seis mil zeros a matemática à educação que se quer para todos

Em 1996 houve seis mil notas zero nos exames de matemática do 12º ano. É a partir daqui que fazemos a conversa sobre o estado actual da Educação, os seus principais problemas e as soluções que é preciso encontrar para que o sector continue a ser o motor do desenvolvimento do país. São nossos convidados: Luísa Loura, ex-dirigente da Direção-Geral de Estatísticas da Educação, actual diretora da Pordata e docente e investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e David Justino, ex-ministro da Educação, ex-presidente do Conselho Nacional de Educação e antigo consultor do Presidente Cavaco Silva, professor jubilado, desde o início deste anoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/1/202342 minutes, 7 seconds
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2001: O terror que mudou o mundo e a culpa que não morreu solteira

2001 foi um ano traumático. Um espetacular atentado terrorista atingiu o coração da América e abanou o mundo. E a queda de uma ponte em Entre os Rios, no norte de Portugal, provocou 59 mortes e a demissão de um ministro que intuiu que a culpa não podia morrer solteira. Para falar do que aprendemos e desaprendemos com o 11 de setembro em Nova Iorque, à luz do terror que hoje está de volta ao Médio Oriente, e também das lições que guardámos da tragédia de Entre os Rios e do que se esqueceu sobre responsabilidade política, juntámos a Carmo Afonso, advogada, comentadora, mulher de causas, de esquerda e de polémicas, e António Martins da Cruz, diplomata, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros num Governo PSD/CDS, e um olhar atento e felino sobre os meandros da política.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/24/202347 minutes, 39 seconds
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1995: Quando as gravuras rupestres derrotaram a barragem do Côa

Foi o ano em que a luta pela preservação das recém-descobertas gravuras rupestres do vale do Côa levou a melhor sobre a construção da barragem. Para ajudar a recordar esses dias e perceber a importância daquele património arqueológico, Cristina Figueiredo conversa com Aida Carvalho, atual presidente do Conselho Diretivo da Fundação Côa Parque, e o arqueólogo João Zilhão, primeiro diretor do parque e responsável pela elaboração do processo de candidatura à classificação das gravuras como Património Mundial da UNESCO.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/17/202349 minutes, 54 seconds
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1994: Nasceu a Noite da Má Língua (com a "dádiva" do cavaquismo)

1994 foi um ano incrível. O cavaquismo em agonia, Mário Soares na rua a ajudar à festa, Lisboa bloqueada por um buzinão na ponte 25 de abril, uma geração à rasca com os rabos de fora contra a ministra da Educação, e Cavaco Silva a lançar um tabu na capa do Expresso - talvez abandonasse a liderança do PSD. A década do homem providencial chegava ao fim, na televisão como no país os anos eram de euforia e na SIC nascia a Noite da Má Língua, um inteligente e insubordinado programa de humor, agora vivinho em podcast. Júlia Pinheiro, Manuel Serrão, Rita Blanco e Rui Zink vieram ao Liberdade para Pensar reviver "a dádiva" que foi o cavaquismo - "era muito material", "muita chicha" - mas dispostos a abocanhar o que aí está. Oiça o episódio completo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/3/202347 minutes, 26 seconds
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2003: Portugal em choque com o caso Casa Pia

Neste episódio de Liberdade Para Pensar vamos até 2003, ano marcado em Portugal pelo processo Casa Pia, que envolve figuras públicas e dirigentes políticos num escândalo de abusos sexuais sobre menores que deixou marcas indeléveis na sociedade portuguesa. Para recordar dias que todos preferíamos esquecer, Cristina Figueiredo conversa com José Souto Moura, hoje juiz e magistrado jubilado, na época Procurador Geral da República, e com Luís Garriapa, atual editor de Sociedade na SIC, há 20 anos um dos jornalistas que mais de perto seguiu o caso Casa Pia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/27/202354 minutes, 37 seconds
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1993: o ano em que os jornalistas boicotaram os trabalhos no Parlamento vale hoje uma pergunta: “o jornalismo vai sobreviver?”

Os anos 90 do século XX foram muito ricos em acontecimentos, numa altura em que o país se transformava a grande velocidade e em que tudo parecia possível. A década foi também muito especial para a comunicação social com a afirmação das rádios locais, o aparecimento de canais de televisão privados e a privatização de órgãos de comunicação social que se mantinham na esfera do Estado, com excepção da RTP. 1993 foi o ano em que os jornalistas boicotaram os trabalhos na Assembleia da República em protesto pela existência de um novo regulamento que os impedia de circularem livremente na Casa da Democracia, dificultando o acesso às fontes. Por causa desse boicote, Mário Soares anunciou que, solidariamente, não iria às comemorações do 25 de Abril na Assembleia da República e a cerimónia não se realizou. Partimos desse protesto para uma conversa sobre 30 anos de de jornalismo. Os convidados são Ana Sá Lopes e Daniel Oliveira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/20/202342 minutes, 45 seconds
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2004: a mal afamada 'bomba atómica' saiu do armário há 20 anos

Pedro Santana Lopes e Eduardo Ferro Rodrigues nunca se tinham sentado à mesa a falar de política desde que a posse do primeiro, como primeiro-ministro, levou à demissão do segundo da liderança do PS, mas aceitaram vir ao podcast Liberdade para Pensar, com Ângela Silva. Divertiram-se a revisitar o ano louco de 2004, quando Durão Barroso trocou Lisboa por Bruxelas, Jorge Sampaio levou Santana ao poder sem eleições, Ferro bateu com a porta e Sampaio acabaria a dissolver a maioria absoluta do PSD cinco meses depois de lhe ter dado posse. Um e outro aproveitaram para deixar a conversa em pratos limpos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/13/202345 minutes, 17 seconds
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1992, o ano em que a SIC chegou e mudou a informação em Portugal

Neste episódio de Liberdade Para Pensar vamos até 1992, o ano em que a televisão privada (com o início das emissões da SIC) veio baralhar o jogo da comunicação, a social e a política, em Portugal. Cristina Figueiredo conversa com Edson Athayde, publicitário, natural do Rio de Janeiro mas desde 1991 a viver e trabalhar em Lisboa. E com Nicolau Santos, presidente do conselho de administração da RTP, e Ricardo Costa, diretor de Informação da SIC e diretor geral de Informação do grupo Impresa, ambos fundadores da SIC.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/6/202357 minutes, 13 seconds
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2005: para que serve uma maioria absoluta? Sócrates teve a sua, Cavaco teve duas e a de Costa está em cena

Em 2005, com o governo de Santana demitido, José Sócrates conseguiu a primeira maioria absoluta para o PS. Em cena está agora a maioria de António Costa, mas o primeiro político a consegui-la, e logo em dose dupla, foi Cavaco Silva. Na altura em que Sócrates foi primeiro-ministro, ao fim de dois anos de governo, o presidente Cavaco Silva ainda elogiava “as reformas profundas do governo” socialista, mas pouco depois, a meio da legislatura, começava o distanciamento entre os dois palácios. Comprovando que as medidas difíceis se tomam na primeira metade da legislatura, logo no primeiro orçamento, o governo de Sócrates decretou o aumento do IVA, de 19% para 21%, o agravamento fiscal em IRS e o fim das progressões automáticas das carreiras na Função Pública. É consensual que Sócrates procurou deixar uma marca reformista, no plano tecnológico, nas energias renováveis, na Segurança Social, nos serviços públicos com o Simplex. Neste episódio, para responder à pergunta que faz o título, convidamos dois colunistas do Expresso, Clara Ferreira Alves e Miguel Poiares Maduro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/29/202347 minutes, 12 seconds
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1991: o que é que Cavaco tem?

Esta semana falamos de Cavaco Silva. Não do livro com que o ex-Presidente voltou a desaustinar a esquerda, mas da maioria absolutíssima com que em 1991 bisou mais de 50% em eleições legislativas para um partido só. Convidámos Lourenço Pereira Coutinho, colunista do Expresso, que tinha 18 anos em 91 e há fortes possibilidades de ter votado Cavaco. E Sebastião Bugalho, que em 91 ainda não tinha nascido, cujos pais escreviam no Independente que semanalmente destruía o cavaquismo, mas que mal começou a gostar de política leu tudo sobre Cavaco, escreve sobre ele e percebe porque é que ele preenche um vazio à direita.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/22/202346 minutes, 31 seconds
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2006: o regresso de Cavaco e Soares e os cartoons de Maomé, no ano em que o Expresso mudou de cara(s)

Neste episódio de Liberdade Para Pensar vamos até 2006, ano em que o Expresso entra num novo ciclo, com José António Saraiva a deixar a direção do jornal, duas décadas depois de a ter assumido. Lá fora, radicalistas islâmicos manifestam-se, um pouco por toda a parte, contra a publicação na imprensa dinamarquesa de cartoons considerados ofensivos para o profeta Maomé. Sobre a liberdade, na imprensa em geral e no Expresso em particular, Cristina Figueiredo conversa com Henrique Monteiro, que sucedeu a Saraiva na direção do Expresso, e António, que há 49 anos assina semanalmente o cartoon do primeiro caderno do jornal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/15/202359 minutes, 47 seconds
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1990: no ano em que Saddam invadiu o Kuwait e a Alemanha se reunificou, África começou a mudar

A grande marca do início da ultima década do século XX foi a reunificação alemã. Um ano depois de cair o Muro de Berlim, República Federal e República Democrática voltaram a ser uma só Alemanha. A geração que está hoje na casa dos 30 anos é a primeira do lado oriental do país a ter chegado ao mercado de trabalho tendo nascido em liberdade. Hitler chegou ao poder há 90 anos, seguiu-se na Alemanha de Leste uma ditadura comunista e o peso dessa herança (quase 60 anos de ditaduras) faz com que a maioria viva melhor do que vivia mas ainda pior que os vizinhos do Ocidente. Muitos queixam-se da desigualdade entre Leste e Oeste quanto a salários e pensões e continuam a sentir-se cidadãos de segunda.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/8/202346 minutes, 47 seconds
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2007: Tinha sido tão "Porreiro, Pá!"

"Foi Porreiro, Pá" é uma das frases do ano de 2007 e deu muito jeito a José Sócrates. O então primeiro-ministro socialista sussurrou-a a Durão Barroso, então Presidente da Comissão Europeia, nos Jerónimos, em Lisboa, após assinarem o Tratado de Lisboa, que lhe permitiu disfarçar o aperto da licenciatura sob suspeita, tirada numa universidade cujo reitor foi constituído arguido por falsificação de documentos e cujo vice-reitor acabaria preso. A 31 de março de 2007, a manchete do Expresso não deixava dúvidas: o diploma de Sócrates tinha sido emitido a um domingo, com documentos incongruentes. Recorde o ano de 2007 com o podcast Liberdade Para Pensar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/1/202352 minutes, 26 seconds
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1989: o ano em que dissemos adeus a Lenine

É o ano dos massacres de Tiananmen, em Pequim, do acordo para um cessar-fogo em Angola, do anúncio do fim da guerra fria por Bush e Gorbachev. Mas é a noite de 9 de novembro de 1989, quando se dá a queda do Muro de Berlim, que revivemos neste episódio moderado pela Cristina Figueiredo, através das memórias de Zita Seabra (que foi expulsa do PCP e deixou a ideologia comunista precisamente nesse ano), de António Pedro Ferreira e de José Cardoso, hoje os jornalistas mais antigos do Expresso e que acompanharam esse extraordinário acontecimento para o jornal. Oiça aqui o Liberdade para Pensar, podcast que passa em revista os últimos 50 anos de notícias em Portugal e no mundoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/25/202348 minutes, 32 seconds
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2008: o capitalismo está de boa saúde e recomenda-se ou só estamos à espera da próxima crise?

Em 2008, ano em que uma série de falências de grandes instituições financeiras ameaçou o capitalismo, o Expresso escreveu na primeira página que "a Bolsa perdeu dinheiro que dava para dois aeroportos e dois TGVs e ainda sobrava". Para entender o que se passou no final da primeira década do século XXI, para saber se o capitalismo já recuperou, se está de boa saúde e se recomenda, são nossos convidados dois doutorados em economia, professores universitários, colunistas do Expresso. Uma conversa entre o optimismo moderado de João Duque e o pessimismo, igualmente moderado, de Francisco Louçã. See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/18/202348 minutes, 40 seconds
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1988: O ano em que o Chiado ardeu e a TSF ateou a rádio

O estrondo do ano de 1988 foi uma tragédia no coração de Lisboa. O Chiado ardeu, o país chorou e a TSF, que tinha meses de vida, foi a primeira a chegar. A rádio nunca mais foi a mesma. Para falar da paixão da rádio e do que mudou no jornalismo, na reportagem e na vida do repórter cada vez mais sentado,  convidámos o David Borges, fundador da TSF, e a Carla Jorge de Carvalho, jornalista da ainda jovem rádio Observador. Dois tempos, duas experiências, duas histórias. Hoje "há jornalismo a menos" e "a reportagem tem tudo aquilo de que o negócio da comunicação não gosta: é cara, exige meios, exige tempo ...".See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/11/202343 minutes, 51 seconds
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2009: quando a Pop ficou sem Rei (mas não sem rock)

Em 2009 os portugueses foram a votos nas europeias, nas legislativas e nas autárquicas. O PS manteve-se no Governo mas sem maioria absoluta. A recessão, provocada pela crise do subprime e pela falência do Lehman Brothers, em setembro do ano anterior, começava a fazer-se notar no país. Vivia-se pois o princípio do fim do socratismo e esse seria um bom tema para este episódio, mas Cristina Figueiredo preferiu divergir da política e fixar-se no impacto que teve a inesperada morte, a 25 de junho, de Michael Jackson, numa conversa com Nuno Braancamp, da promotora Ritmos e Blues (responsável pela única vez em que o Rei da Pop atuou em Portugal, em 1992) e Miguel Cadete, diretor da Blitz e diretor-adjunto do Expresso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/4/202341 minutes, 58 seconds
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1987: as maiorias constroem-se com os fãs e os eleitores de oportunidade.

Luís Paixão Martins e José Manuel Mestre conversam sobre a construção de maiorias absolutas de um só partido. O consultou político ajudou a construir as maiorias de José Sócrates e António Costa nas Legislativas e de Cavaco Silva, vitória nas Presidenciais de 2006. O jornalista da SIC esteve nessas e noutras campanhas. As próximas eleições a nível nacional serão as Europeias e Paixão Martins considera que “será difícil o PSD vencê-las”, porque “só votam os eleitores fãs” e a base eleitoral do PS hoje é um pouco maior que a do PSD, já que “a Direita está mais fragmentada que a Esquerda”. Este episódio olha para 1987, o ano em que foi aprovada a única moção de censura que teve como consequência a convocação de eleições antecipadas, e para a maioria absoluta conquistada pelo PSD de Cavaco Silva.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/28/202346 minutes, 11 seconds
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2010: Quando Sócrates “jogou aos dados com a sorte dos portugueses” e Passos fez o que “não era possível fazer diferente”

Luís Amado era ministro dos Negócios Estrangeiros de José Sócrates, sentava-se nos Conselhos Europeus em Bruxelas e percebeu cedo que Portugal caminhava para a falência. Miguel Morgado apoiou Paulo Rangel para líder do PSD, mas quando Rangel perdeu e Pedro Passos Coelho ganhou, foi rapidamente trabalhar com o homem que um ano depois chegaria a primeiro-ministro. Estávamos em 2010, o Expresso somava manchetes a falar de crise - em cada esquina nasciam como cogumelos lojas de venda de ouro usado - mas, passados 13 anos, Luís Amado deixa um conselho a António Costa: "Vem aí de novo um problema de excesso de endividamento, vai ser um tema crítico nos próximos anos. Não creio que o primeiro-ministro queira repetir os erros do passado". Miguel Morgado gostava que Passos Coelho voltasse. Amado reconhece que se Passos tem feito um segundo mandato "o país ficaria diferente". Entre na viagem e recue 13 anos com Ângela Silva e o podcast Liberdade para Pensar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/21/202348 minutes, 53 seconds
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1986: um país dividido ao meio na campanha para as presidenciais

No dia 1 de janeiro de 1986 Portugal estreava-se como membro de pleno direito da então CEE mas o que marcava a vida dos portugueses por esses dias era mesmo a campanha para as presidenciais. Como se de um Benfica-Sporting se tratasse, o país dividiu-se entre os que apoiavam Freitas do Amaral e os que torciam por Mário Soares. Cristina Figueiredo conversa com Domingos Amaral e Isabel Soares, filhos dos candidatos, e recupera memórias de um inverno politicamente quente neste Liberdade para Pensar. See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/14/202355 minutes, 14 seconds
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2011: nunca mais será preciso chamar a Troika?

No podcast Liberdade Para Pensar de hoje, Paulo Baldaia viaja até 2011, o ano em que o país chamou a Troika, depois do PEC 4 ter sido chumbado e José Sócrates se ter demitido. Demissionário, a 6 de abril desse ano, passavam 11 minutos das oito e meia da noite, anunciou que o país tinha pedido ajuda para financiar a dívida do país. Há várias semanas que o chefe do governo resistia a fazer o que toda gente já tinha percebido que era inevitável. Nesse dia, à tarde, o ministro das Finanças falou com a directora-adjunta do jornal de Negócios e fez saber que era “necessário recorrer aos mecanismos de financiamento disponíveis no quadro europeu”. Já não era possível esperar mais tempo, Portugal tinha colocado dívida no mercado a preços incomportáveis. O ministro das finanças era Fernando Teixeira dos Santos e a directora do Jornal de Negócios era a Helena Garrido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/7/202345 minutes, 10 seconds
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1985: a 'chapelada' de Jardim que elegeu o 'Sr Silva' e a nostalgia do Bloco Central

Alberto João Jardim e João Soares vieram ao Liberdade para Pensar falar de 1985, quando Cavaco Silva chegou a líder do PSD, Mário Soares protagonizou a adesão de Portugal à CEE, o PRD nasceu a partir do palácio de Belém e o Bloco Central morreu. Jardim assume que forjou "três ou quatro assinaturas" para que a rodagem do Citroen de Cavaco até à ao Congresso da Figueira da Foz lhe abrisse a porta a mais de 30 anos no poder. E João Soares lembra como nem Eanes nem Cavaco foram entusiastas assumidos da entrada do país na Europa. Por falar de Europa, João Soares não acredita que António Costa troque o atual Governo pela Europa. E Jardim espera que ele não vá, porque "não é um estadista". O ex-líder do PSD/Madeira também aponta o dedo ao seu partido - "as extremas direitas vêm da ausência de líderes carismáticos". E partilha com João Soares uma certa nostalgia do Bloco Central - "Talvez o país hoje fosse muito diferente se o PS e o PSD se tivessem entendido nas alturas certas".See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/30/202350 minutes, 27 seconds
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2012: quando milhares de portugueses foram para a rua gritar “que se lixe a troika“

Neste episódio do podcast Liberdade Para Pensar recuamos até 2012, ano em que, a 15 de setembro, centenas de milhares de portugueses saíram à rua num gigantesco protesto em uníssono contra a austeridade imposta pela troika e pelo Governo chefiado por Pedro Passos Coelho. Cristina Figueiredo conversa com Miguel Relvas, então ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, e com João Camargo, à época membro do Movimento Que Se Lixe A Troika e um dos organizadores da manifestaçãoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/23/20231 hour, 2 minutes, 33 seconds
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1984: que legado ficou do neoliberalismo de Thatcher e Reagan?

Durante oito anos, na década de 80 do século XX, o Reino Unido e os Estados Unidos foram governados por dois liberais que deixaram marcas na economia e na geopolítica. Margaret Thatcher governava desde 1979 e Ronald Reagan desde 1981, sendo reeleito em 1984. Nesse ano morreu Yuri Andropov e Mikhail Gorbatchov passou a chefiar o Kremlin. O muro de Berlim acabaria por cair em 1989, com os três no poder e João Paulo II no Vaticano. Sobre este legado, conversamos com o professor da Universidade Nova Luciano Amaral e com o editor de Internacional do Expresso, Pedro Cordeiro. 1984 foi também o ano da morte de Joaquim Agostinho o melhor ciclista português de todos os tempos. Caiu quando liderava a Volta ao Algarve. Naquele tempo, o Hospital de Faro não tinha capacidade de fazer uma cirurgia cerebral, nem havia helicóptero para transportar Agostinho para Lisboa. Agostinho foi transportado de ambulância e acabaria por falecer num hospital de Lisboa. Morreu igualmente António Variações, o primeiro português a morrer de SIDA, embora só algum tempo depois da sua morte se ficassem a conhecer as razões. A doença estigmatizava, era vista como uma doença associada a comportamentos mais promíscuos. Falamos sobre o que era e o que é a SIDA com o investigador Miguel Castanho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/16/202343 minutes, 2 seconds
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2013: Portugal sob resgate, troika sem dar folga, grandoladas nas ruas

2013 foi um annus horribilis. Portugal sob resgate, a troika sem dar folga, o país estourado, as grandoladas nas ruas e o Governo de Passos Coelho e Paulo Portas a deslaçar. Há dois homens - Luís Montenegro e Nuno Magalhães, ex-líderes parlamentares do PSD e do CDS - que viveram por dentro dramas e segredos da coligação que esteve por um fio (lembram-se da demissão 'irrevogável' de Paulo Portas?). E é com eles que revisitamos histórias desse ano louco, neste episódio do Liberdade para Pensar, com Ângela Silva. Ambos estão nostálgicos da coligação PSD/CDS - Magalhães diz que "o CDS não está morto e faz falta" e Montenegro reconhece ao "parceiro principal" uma prova "medonha", mas promete não lhe lançar nenhuma OPA. Para já...See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/9/202353 minutes, 48 seconds
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1983: quando a crise e a Europa juntaram PS e PSD no Governo

A 4 de junho de 2023 completam-se 40 anos sobre a assinatura de um acordo de Governo entre PS e PSD que ficou para a história como Bloco Central. Cristina Figueiredo conversa com Daniel Proença de Carvalho, 81 anos, advogado, testemunha privilegiada de como se forjou esse acordo, e Francisco Assis, 58 anos, presidente do Conselho Económico e Social desde 2020, que sempre defendeu o diálogo entre os dois maiores partidos portugueses mas nem sempre foi bem entendido. Ouça o podcast Liberdade para Pensar sobre o ano de 1983. See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/2/20231 hour, 1 minute, 35 seconds
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2014: o ano da queda dos Donos Disto Tudo

Em 2014 aconteceu de tudo, mas quando o BES caiu toda a gente pensou que estava encontrado o acontecimento do ano. Mas, eis que chega um ex-primeiro-ministro ao aeroporto de Lisboa e é detido. Mais tarde, acabaria por ser decretada prisão preventiva pelo juiz Carlos Alexandre. José Sócrates ainda não foi julgado e alguns dos crimes de que foi pronunciado podem prescrever. Fomos ouvi-lo sobre o andamento do processo Marquês e quisemos saber o que pensa do actual momento político. Atirou-se a Cavaco Silva, a quem chamou “velhaco”. Neste episódio, convidamos também os jornalistas do Expresso Isabel Vicente, Micael Pereira e Rui Gustavo para um debate sobre justiça e sistema financeiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/26/202355 minutes, 46 seconds
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1982: o ano do Tony Silva e o regresso a um almoço no Pabe

1982 foi um ano estranho. Tão estranho que a redação do Expresso elegeu como figura nacional do ano... o Marquês de Pombal. Podia ter escolhido Herman José, pai do Tony Silva, a personagem que revolucionou o humor em Portugal e colou o país à TV.  O Liberdade para Pensar junta agora Herman e Maria João Avillez, jornalista que em 82 assistiu ao despontar de um génio num dos célebres almoços no Pabe. E deu para falar de comédia (Herman aplaude o estrondo chamado RAP, mas também vê muitos "peluches"), do fim do Conselho da Revolução que naquele ano mandou os militares de volta aos quartéis, e das figuras que a política hoje, em 2023, oferece aos humoristas: "Costa não dá vontade de rir" e "Marcelo não precisa de ser caricaturado".See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/19/202346 minutes, 31 seconds
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2015: o ano em que António Costa inventou a 'geringonça'

Este Liberdade Para Pensar pára em 2015, ano marcado em Portugal pela inédita negociação de um acordo à esquerda que permitiu ao PS de António Costa, apesar de ter perdido as eleições, derrubar o Executivo de Passos Coelho e, formar, ele próprio, uma solução alternativa de Governo, que Paulo Portas batizou como “geringonça”. Neste episódio, Cristina Figueiredo conversa com Luísa Meireles, Paulo Paixão e Rosa Pedroso Lima, três antigos jornalistas do Expresso que, há oito anos, acompanharam de perto as eleições de 4 de de outubro e os turbulentos dias políticos que se seguiram.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/12/202356 minutes, 55 seconds
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1981: alterações climáticas, ciência e ativismo num encontro de gerações. E o ano de Balsemão primeiro-ministro

Com Francisco Pinto Balsemão na chefia do governo e na liderança do PSD foi aprovada uma revisão constitucional que acabou com o Conselho da Revolução. A década de 80 foi vivida com problemas que se mantêm absolutamente actuais, como a inflação ou uma seca prolongada e severa. As secas estão entre os fenómenos hidrológicos extremos que afectam mais pessoas, tendo implicações na saúde, na agricultura e na produção de energia renovável. São também acontecimentos que se repetem com frequência em zonas com variabilidade hidrológica natural acentuada, como tem acontecido em Portugal. É exatamente a partir deste evento extremo que fazemos a conversa deste episódio, num encontro de gerações em que participam quatro pessoas separadas por duas décadas entre cada uma delas, começando nos 21 anos de Teresa Núncio, passando pela Mariana Pinto dos Santos na casa dos 40 e pelos quase 60 do moderador, e fechando nos 81 de Filipe Duarte Santos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/5/202345 minutes, 20 seconds
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2016: o adeus de Portas e o ano "das cabeleiras exóticas"

2016 foi um ano de ruturas. A Grã-Bretanha escolheu o Brexit. Os EUA escolheram Trump. Os portugueses escolheram Marcelo para sucessor de Cavaco. E Paulo Portas escolheu dizer adeus à política. No Liberdade para Pensar desta semana, convidámos Portas e Paulo Rangel para falar do país, da Europa, dos EUA pós Trump e da crise das democracias, num mundo cada vez mais "gasoso e volátil" onde partidos como o Chega semeiam desafios. Portas diz que "não daria nada desses novos fenómenos como definitivo", mas Rangel alerta que "a democracia direta (via redes sociais) é o primeiro atalho para as ditaduras".See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/28/202352 minutes, 54 seconds
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1980: o ano da morte de Francisco Sá Carneiro

43 anos depois da sua trágica morte, o fundador do PPD/PSD continua a ser, para muitos, uma espécie de modelo para o D.Sebastião que os portugueses nunca deixaram de aguardar. A eurodeputada Maria da Graça Carvalho, o comentador José Miguel Júdice e o jornalista Miguel Pinheiro conversam sobre quem foi este homem e porque é que as suas características pessoais e os sonhos que deixou por cumprir continuam a pesar tanto sobre os seus sucessoresSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/21/202353 minutes, 41 seconds
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2017: o ano em que o fogo matou e em que o país dos três F’s se fez notar

Não passou assim tanto tempo, mas foram tantas as coisas que acontecerem em 2017 que o ano tem tudo para ficar de facto para a história como um ano muito relevante. Pelas más e pelas boas razões. O mais marcante acabaram por ser os incêndios de Pedrogão e de Outubro que queimaram mais de 100 mil hectares e fizeram 116 vítimas, mas também foi o ano em que Portugal ganhou o Festival da Eurovisão, dois pastorinhos foram canonizados em Fátima e o Benfica foi campeão. Mesmo com o país a arder, o PS obteve a maior vitória autárquica de sempre e o PSD o pior resultado da sua história, levando a que Pedro Passos Coelho deixasse a liderança do partido. Em 2017, morreu Mário Soares. Neste episódio, falamos do que o país aprendeu ou deixou escapar com os incêndios daquele ano. O que fizemos de lá até cá? Convidamos para a conversa Patrícia Gaspar, secretaria de Estado da Protecção Civil, Francisco Castro Rego, engenheiro silvicultor e professor no Instituto Superior de Agronomia e Carla Tomás, jornalista do Expresso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/14/202356 minutes, 9 seconds
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1979: Mulheres e Saúde. Temido, Isabel Vaz e o 'não' da Luz às PPP

Marta Temido e Isabel Vaz vieram ao Liberdade para Pensar falar de Saúde e de mulheres. São uma espécie de parceria público-privada que a pandemia consolidou e à dupla juntou-se Álvaro Beleza, presidente da Sedes e médico, que puxou pela urgência de olhar para o sistema como um todo. A ex-ministra da Saúde é fervorosa adepta da saúde pública, mas chega ao pós-pandemia com um indiscutível 'Sim' às PPP. E a CEO do grupo Luz Saúde soma anos de experiência no setor privado onde, sem preconceitos, alerta para a dimensão negócio, mas diz 'Não' a novas parcerias. No fim da história, já ninguém acredita no sonho lindo de António Arnaut, que em 79 quis um SNS universal e absolutamente gratuito.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/7/202354 minutes, 17 seconds
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2018: a invasão de Alcochete e a quem aproveita o poder das claques. Quando já não é só de futebol que falamos

No 12º episódio de Liberdade para Pensar vamos até 2018, ano marcado por um episódio que julgaríamos impossível acontecer neste pacato país e em pleno século XXI: a invasão, por um grupo de adeptos enfurecidos pelos maus resultados do clube, da Academia do Sporting em Alcochete. Um dos convidados para este episódio é Artur Torres Pereira, que presidiu à comissão de gestão do Sporting entre junho e setembro de 2018, e que não hesita em comparar a invasão de Alcochete em maio de 2018, com a do Capitólio em janeiro de 2021 ou a do palácio do Planalto em janeiro deste ano. Uma conversa sobre um fenómeno que extravasa em muito os estádios a que se juntaram Iuri Rodrigues, subintendente da PSP habituado a lidar com o fenómeno da violência no desporto, e Hugo Franco, jornalista do Expresso que tem acompanhado as claques.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/31/20231 hour, 14 minutes, 9 seconds
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1978: o ano do CDS, do socialismo na gaveta e da Habitação

O episódio de hoje é sobre o ano em que o CDS chegou ao poder pela primeira vez e nós fomos falar com um ministro desse governo, para recordar o que levou um partido de centro-direita a viabilizar um governo do PS, chefiado por Mário Soares. A história é contada por Basílio Horta que acabou por se separar amigavelmente do seu “primeiro amor”, sendo hoje presidente da Câmara de Sintra, eleito pelo Partido Socialista. O que levou vários dirigentes do CDS a acabar nos braços do PS é outro tema de conversa neste episódio. Assunção Cristas fala do futuro do partido de que foi líder e, pela primeira vez, fala também sobre o pacote legislativo “Habitação Mais”, arrasando o governo de António Costa, a quem acusa de “estar a matar o mercado de arrendamento”. Raquel Abecasis cresceu no CDS, mas nunca se tornou militante. No intervalo da sua carreira no jornalismo, ainda foi candidata a uma Junta de Freguesia e às eleições legislativas, mas “fidelidades só à família e à religião católica”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/24/202351 minutes, 3 seconds
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2019. Um país "infestado" de comentadores dá bons Presidentes?

Marques Mendes, Ana Gomes e Sebastião Bugalho vieram ao Liberdade para Pensar falar do comentário na política e da política no comentário. O pretexto foi a capa do Expresso que em março de 2019 nos contava haver 95 políticos a comentar nos media. Foi assim que Marcelo Rebelo de Sousa chegou a Belém e nem Ana Gomes nem Marques Mendes, ambos comentadores semanais na SIC, se põem de fora. "Talvez daqui a um ano e meio juntamo-nos aqui para um debate sobre essa matéria", sugeriu Mendes. E Ana Gomes concorda com o timing - um e outro consideram relevante saber se há ou não legislativas antecipadas, porque se as lideranças do PS e do PSD mudarem, as presidenciais também mexem. Sebastião Bugalho, que também comenta na TV, espicaçou a conversa, num episódio sobre o ano em que Costa matou a geringonça, Rui Rio deu um trambolhão, e André Ventura aterrou no Parlamento português. See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/17/202348 minutes, 53 seconds
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1977. O ano da Coca-Cola e do FMI, ao som da Guerra das Estrelas

No 9º episódio do Liberdade Para Pensar falamos de 1977, o ano em que a Coca Cola foi finalmente autorizada em Portugal e o FMI aterrou pela primeira vez em Lisboa. Cristina Figueiredo modera uma conversa que vai da globalização ao alojamento local, passando pela nossa crónica dependência do exterior, com os colunistas do Expresso Miguel Monjardino e Luís Aguiar Conraria e a vereadora para a Habitação da Câmara Municipal de Lisboa Filipa Roseta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/10/202355 minutes, 54 seconds
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2020. O ano em que voluntariamente abdicámos da nossa liberdade

Susana Peralta, Miguel Prudêncio e Ricardo Costa olham para 2020 e para o que de mais significativo aconteceu nesse ano, à procura de perceber o que podemos ter aprendido que sirva de lição para o futuro. Em 2020, a vida foi dominada por um vírus que apareceu em 2019. A pandemia provocou confinamentos em todo o mundo, a economia entrou em crise profunda, perderam-se milhões de empregos e ninguém conseguia dizer como iríamos sair dali. Já não há pandemia, mas o vírus continua aí e Portugal registou mais de cinco milhões de casos confirmado de covid-19, enquanto que o número de mortes é superior a 26 mil. A esta distância, conseguimos perceber que houve exageros em algumas das medidas: os confinamentos foram excessivos e as escolas estiveram demasiado tempo fechadas. A pandemia acabou por potenciar as desigualdades sociais: se houve quem não perdesse rendimento ficando em teletrabalho, houve muitos que ficaram sem emprego e muitos outros que, para não ficarem desempregados, tiveram de fazer a mesma vida que faziam antes do vírus chegar, arriscando bem mais do que os que ficaram em casa. Foi também o ano em que Donald Trump perdeu a presidência dos Estados Unidos para Joe Biden e a forma desastrada como geriu a pandemia foi uma das razões para essa derrota. See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/3/202358 minutes, 30 seconds
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1976. A “monstruosidade que foi um milagre”. E se a CEE nos tivesse dito que não?

Em 1976, Mário Soares andou pela Europa, qual Zelensky, a pedir a adesão de Portugal à CEE. "E se a Europa nos diz que não?", conta António Barreto, ministro do 1º Governo Constitucional, ter ouvido no aeroporto a um Soares angustiado, que martelou votações no PS a favor da adesão, por não ver outra saída para o país. Esta semana, o Liberdade para Pensar parte desse ano de "estabilização notável" entre as loucuras do PREC e a consolidação da democracia, para uma conversa com António Barreto, Alexandra Leitão e Manuel Campilho (que dormia armado durante a reforma agrária, quando milhares de hectares de terra foram ocupados ou nacionalizados e agradece a "lufada de ar fresco" que foi a Lei Barreto). Foi neste ano que aprovámos a nossa Constituição, "uma monstruosidade que foi um milagre". E 36 anos depois de termos chegado à Europa, ainda não chegámos onde "podíamos ter chegado". Uma conversa sobre sermos periféricos, termos défice de planeamento e sermos "brandos, excepto quando somos violentos".See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/24/202354 minutes, 25 seconds
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2021. Negacionistas, vacinas e um vírus tão ou mais perigoso que a Covid 19

Neste episódio sobre 2021, Cristina Figueiredo conversa com o Almirante Henrique Gouveia e Melo, que coordenou a task force para a vacinação, a investigadora do ICS Susana Salgado, que está a coordenar um estudo sobre atitudes populistas e desinformação durante a pandemia, e a jornalista do Expresso que acompanha os temas de Saúde, Vera Lúcia Arreigoso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/17/202354 minutes, 47 seconds
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1975: O 25 de Novembro entrou no estúdio e Eanes diz que continua a faltar estratégia a Portugal

Em conversa com Paulo Baldaia, Ramalho Eanes mostra-se magoado com a injustiça de alguns políticos em relação aos militares e ao Conselho da Revolução. Sobre as datas, considera que a discussão não faz sentido e acrescenta que o faz falta é refletir, porque continua a faltar estratégia ao nosso país. João Oliveira, do PCP, e Carlos Guimarães Pinto, da Iniciativa Liberal, entraram no estúdio do Expresso para conversar sobre o valor do 25 de Novembro. Não se entenderam sobre o golpe, nem sobre o valor do PREC, mas o povo é sereno. Oiça o quinto episódio de 'Liberdade para Pensar'See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/10/202350 minutes, 8 seconds
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2022. A guerra voltou, a rainha morreu e o Costa absoluto "reboca uma massa inerte"

Faz um ano que a Rússia invadiu a Ucrânia trazendo a guerra de volta à Europa com consequências globais; e por cá faz um ano que António Costa conquistou uma inesperada maioria absoluta após sete anos no poder. O mundo mudou. O país nem por isso. Neste Liberdade para Pensar, o debate faz-se com Miguel Sousa Tavares, polémico colunista do Expresso e um olhar contra a corrente sobre a guerra na Europa, e Sérgio Sousa Pinto, deputado e comentador, mais alinhado na guerra, mas um desalinhado por natureza. See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/3/202354 minutes, 45 seconds
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1974. Do sonho do 25 de Abril ao país que temos hoje: “Onde vais Portugal?”

Quase meio século depois do 25 de Abril, é impossível dizer que não somos um país melhor. Mas ainda estamos longe de ser a democracia sólida, justa, igualitária com que a liberdade trazida pelo 25 de Abril nos pôs a sonhar. Balanço e perspetivas pelos olhos do jornalista José Pedro Castanheira, do ministro da Cultura Pedro Adão e Silva e da cantautora Cátia Mazari Oliveira, A Garota Não.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/27/20231 hour, 1 minute, 35 seconds
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2023. A vida aos olhos da geração sub-30: “Não está a acontecer o que nos prometeram”

A geração que está a acabar o ensino superior ou a entrar no mercado de trabalho não está satisfeita. Prometeram-lhes que, se estudassem e trabalhassem muito, tudo ia correr bem, mas o que encontram é trabalho precário, salários baixos e habitação a preços insustentáveis. Bianca Castro, de 21 anos, João Martins, de 29, Mariana Carvalho, de 24, e Teresa Amaro Ribeiro, de 22, fazem parte da geração mais bem preparada de sempre e reclamam a qualidade de vida que lhes prometeram. Justiça é a palavra de ordem.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/20/202350 minutes, 22 seconds
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1973. Jovens, livres e "doidos": o nascimento do Expresso e o princípio de uma nova era

Em 1973 os pés de barro do Estado Novo amoleciam e Francisco Pinto Balsemão lançava o Expresso, um jornal destinado a espicaçar o regime. Marcelo Rebelo de Sousa, hoje Presidente da República, e Fernando Ulrich, atual chairman do BPI, estiveram na fundação do jornal e contam como foi viver no epicentro da mudança. Histórias e memórias de um ano decisivo. Um episódio moderado pela jornalista Ângela Silva, com sonoplastia de João Luís Amorim. See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/13/202349 minutes, 57 seconds
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50 debates, 50 anos de História(s)

O que se tira das manchetes do Expresso para o debate que importa fazer hoje? Todas as semanas, ao longo de 2023, Ângela Silva, Cristina Figueiredo e Paulo Baldaia vão receber convidados especiais: políticos, economistas, artistas, enfim, figuras que marcam a sociedade portuguesa, para 50 debates sobre 50 anos de Portugal. Sem dogmas, para pensar o mundo ano a ano. Todas as sextas-feiras, com Liberdade para Pensar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/12/202358 seconds