Mario Sergio Cortella discute a importância da educação antirracista, especialmente após episódio recente de racismo em uma escola de elite em São Paulo, denunciado por Samara Felippo. Cortella destaca a importância de recusar a impunidade e responsabilizar os envolvidos, além de envolver toda a sociedade nesse debate. Ouça.

Mário Sérgio Cortella analisa o aumento de gastos militares globais em 2023, uma alta de 7% devido as guerras. Com isso, o comentarista tenta entender de que forma de que forma a paz pode prevalecer em um mundo de guerras.

Mario Sergio Cortella faz uma análise do caso da mulher que foi presa no Rio de Janeiro após levar um cadáver ao banco para conseguir empréstimo. ‘Somos tão livres, inclusive, para idiotices. Somos capazes dos louvores e dos horrores’

Mario Sergio Cortella fala sobre o caso da condenação dos pais de um jovem que atirou contra colegas em uma escola nos EUA. Quatro pessoas morreram. Uma decisão inédita. O caso chama a atenção para a reponsabilidade dos pais em relação aos atos dos filhos em situações extremas, como essa, de violência. Os pais foram apontados como negligentes por permitir que o filho tivesse uma arma. O jovem também foi julgado e, no caso dele, condenado a prisão perpétua.

Mario Sergio Cortella fala sobre tragédias, que mesmo quando acontecem em locais distantes, causam preocupação. ‘Se tem uma coisa que nós humanos somos capazes é de compaixão, de percepção, que o sofrimento de outra pessoa também nos atinge’. Comentarista destaca que é uma capacidade humana que de modo algum pode ser perdida.

Mario Sergio Cortella fala sobre os 60 anos do golpe militar no Brasil. ‘Qualquer golpe de Estado é uma ruptura, uma quebra, o apodrecimento de uma estrutura’. Comentarista destaca que é preciso lembrar.

Mario Sergio Cortella faz uma reflexão sobre o Dia Internacional da Felicidade.Comentarista destaca que essa ideia de felicidade é um conceito muito mais amplo do que alguma coisa contínua. ‘Felicidade não é um estado permanente’. Cortella ressalta que é um tema presente no nosso dia a dia e precisa ser para que a vida não seja só sobrevivência. Comentarista também fala sobre a imposição da ditadura da felicidade. ‘É preciso dosar’.

Mario Sergio Cortellafaz uma análise da polêmica envolvendo o livro ‘O avesso da pele’, de Jeferson Tenório, que trata de questões raciais. Um livro premiado, reconhecido e recomendado para determinadas faixas etárias nas escolas. O movimento de censura fala em pornografia. Outros livros e outros autores também passam pelo crivo do moralismo.

Mario Sérgio Cortella fala sobre a França ter se tornado o primeiro país a incluir o aborto na Constituição. ‘Quando se coloca na Constituição é uma cláusula que não pode ser mexida’.

Mário Sergio Cortella fala sobre o avanço do movimento antipornografia e os reflexos sobre a arte, um dos alvos é o filme ‘Pobres criaturas’, que tem cenas sensuais, mas não pornográficas. Comentarista destaca que no filme, a personagem de Emma Stone expressa uma descoberta da sexualidade. ‘Parte das cenas pode ser considerada pornográfica se alguém tem um olhar entortado em relação a isso’.

Mario Sergio Cortella fala sobre os 150 anos da imigração italiana no Brasil. Comentarista destaca as influencias na gastronomia e cultura. ‘Uma herança que está conosco’.

Mario Sérgio Cortella destaca a conquista do bicampeonato da Mocidade Alegre em São Paulo, com o enredo 'Brasiléia Desvairada: a busca de Mário de Andrade por um país'. Comentarista fala sobre a literatura em destaque no carnaval. No Rio, a Portela e a Grande Rio também trouxeram um enredo baseado na literatura.

Mario Sergio Cortella fala sobre o significado atual do carnaval. Comentarista explica que continua uma festividade. Para alguns é sinônimo de descanso, para outros de viagem, um tempo para meditação religiosa ou ainda uma festa com alegria.

Mario Sergio Cortella fala sobre o anúncio do primeiro implante de chip em um cérebro humano. Comentarista cita os benefícios e os riscos. Cortella destaca que não pode ser uma licença, sem nenhum tipo de barreira.

Mario Sergio Cortella fala sobre o Dia do Aposentado e a ideia de mérito. ‘Um dia de lembrar, mas é um dia de propor, refazer’.

Mario Sergio Cortella fala da redação a partir dos resultados apresentados ontem pelo INEP com base no ENEM, com 60 alunos que tiraram nota máxima em 2023 contra apenas 18 do ano anterior. Ele chama a atenção para a participação menor de alunos do ensino público. Só 40% de pessoas vindas da escola pública atuaram no ENEM, com quatro atingindo a nota mil na redação. Ouça o comentário completo do professor.

Mário Sergio Cortella destaca que no relacionamento é preciso entender a distância correta. É preciso lidar com situações reais e não só contatos abstratos. ‘Dá trabalho, mas não é impossivel’.

Mario Sergio Cortella destaca que o Ano Novo traz coisas dos anos anteriores. ‘Esquecer o passado é um perigo’. Comentarista ressalta que o passado é uma referência e deve ser levado em conta.

Mario Sérgio Cortella faz reflexão sobre fim de ano: 'tem uma perspectiva de um novo momento. Isso nos dá expectativa, nos dá esperança, nos dá ideias de intenção e planejamento'.

Mario Sergio Cortella destaca que nesse período ficamos apressados como um coelho. ‘Isso gera um batimento cardíaco acelerado’. Comentarista cita a ditadura do rápido. Cortella também fala sobre o sentimento de melancolia.

Mario Sergio Cortella fala sobre o plano do governo para tentar acabar com a invibilizibilidade da população em situação de rua. Cortella destaca que é preciso trazer o tema à tona e fazer com que a gente não esqueça que a ideia de solidariedade tem que ser forte.

Mario Sergio Cortella faz uma análise da situação do ensino no Brasil. ‘Sem desespero, mas jamais com tranquilidade’. Cortella destaca que ‘estamos estáveis no ruim’. A nossa má forma de desempenho continua persistente.

Mario Sergio Cortela comenta o caso ocorrido durante audiência trabalhista do Tribunal do Trabalho de Xanxerê, no Oeste catarinense, quando Kismara Brustolin obrigou testemunha a falar aos gritos.

Mario Sergio Cortella fala sobre a expectativa que as pessoas guardam em relação aos ídolos. ‘Ficou um vazio nessa vinda de Taylor Swift ao Brasil’. Comentarista cita a morte da fã e a falta de simpatia da cantora com a situação.

Mario Sergio Cortella fala sobre calor extremo: 'tem a ver com a natureza tomar os seus caminhos sem que a nossa presença tenha decisão, mas muito disso é agravado exatamente pela circunstância daquilo que nós, ou de modo intencional fazemos, ou pelas nossas omissões que de maneira alguma são acidentes'. Ouça.

Mario Sergio Cortella fala sobre o caso de uma brasileira ofendida por uma portuguesa no aeroporto, em Portugal, em um caso de xenofobia. ‘A gente tem uma situação em que o que é de fora parece, muitas vezes, um ocupante, um invasor’

Mario Sergio Cortella fala sobre o feriado do dia 2 de novembro. 'Neste momento, ele não é tão festejável, embora uma grande das pessoas vá fazê-lo e deixar fora da memória este momento horroroso de guerra', afirma.

Mario Sergio Cortella analisa a nova onda de tensão enfrentada pela cidade, diante da falta de segurança pública. Na segunda-feira, criminosos queimaram mais de 30 ônibus após a morte do sobrinho de um miliciano. 'O que deveria ser inesperado, começamos a enxergar como algo que faz parte da vida', critica.

Mario Sergio Cortella faz uma reflexão sobre o conflito entre Hamas e Israel. ‘É preciso que haja vida, que a vida não seja descartada, banalizada, colocada apenas como uma quantidade’. Comentarista fala sobre a dor e a ferida de outras pessoas. Isso se chama humanidade.

Mario Sergio Cortella fala sobrea disputa nas eleições para os conselhos tutelares e o embate ideológico que questiona o funcionamento do ECA. Comentarista destaca que é preciso que, de fato, o conselho cumpra a sua tarefa e não seja apenas um braço religioso ou político.

Mario Sergio Cortella faz uma reflexão sobre o papel do agente público. ‘A pessoa quando ocupa um cargo, ela representa um governo, uma gestão, um projeto, uma intenção’.

Mário Sergio Cortella analisa o caso de masturbação coletiva de estudantes da Universidade Santo Amaro em jogos universitários, em meio a uma partida de vôlei feminino. De acordo com ele, é absurdo que profissionais futuros de medicina, que precisam ter o corpo como referência e cuidado, façam dele uma ferramenta de humilhação e terror. 'É preciso que seja deixado claro como é um modo nojento de comemoração e que, de modo algum, pode ser normalizado'.

Mario Sergio Cortella fala sobre o trabalho de limpeza em algumas escolas atingidas pelas enchentes provocadas pela passagem de um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul. Cerca de 140 presos participaram da força-tarefa, o que chamou a atenção.

Mario Sergio Cortella fala sobre o fenômeno do’ teto de vidro’, metáfora que é usada para representar barreira invisível que, no caso, impede que mulheres líderes cheguem a escalões mais altos das empresas ou das esferas do Estado. Lula deve indicar um novo ministro para o STF e, tudo indica, que não será uma mulher. ‘Há uma marca muito expressiva na representatividade’. Comentarista destaca que a representatividade é reconhecedora da importância, inspiradora e uma maneira de reparar inustiças anteriores.

Mario Sergio Cortella fala sobre o fenômeno da ‘Superlua Azul’ e fascínio das pessoas com esses momentos. ‘A lua é de uma beleza magnífica e não tem como escapar desse encantamento’.

Mário Sérgio Cortela fala de uma pesquisa da Unicamp que aborda a solidão entre os adultos mais velhos e idosos. O levantamento diz que 34% apresentam sintomas depressivos e 16% afirmam sentir solidão. Foram ouvidas quase oito mil pessoas com 50 anos ou mais. A solidão foi mais associada ao sexo feminino, à má qualidade do sono e a uma autoavaliação ruim da saúde como um todo.

Mario Sergio Cortella fala sobre o centenário de Millôr Fernandes. 'O grande Millôr é um ciclone extratropical de criatividade. É impossível pensar a escrita, tradução, teatro e humor brasileiros sem Millôr Fernandes. Genial carioca', afirma.

Mario Sergio Cortella fala sobre o Dia Internacional dos Povos Indígenas e o momento de valorização, reconhecimento e a restauração histórica da ancestralidade. ‘Durante muito tempo, se colocou a pessoa indígena como sendo inferior, menos capaz’.

Mario Sergio Cortella fala sobre o sentimento de vingança e a sensação que ficou na ação da polícia de São Paulo após a morte de um colega assassinado durante o exercício do trabalho. Desde então, uma ação desencadeada já resultou em 14 mortes. Comentarista destaca que a desejo de desforra é algo que se tem em vários momentos da vida, mas não pode ser colocado como método de ação de uma força estruturada para proteger a sociedade.

Mario Sergio Cortella fala da Copa do Mundo de Futebol de Feminino, com sucesso de público nos estádios e na TV. Mesmo assim, ainda há preconceito muito grande. 'O preconceito e a brincadeira tonta mostram uma força interna de temor muito forte'.

Mario Sergio Cortella comenta episódio envolvendo suposta agressão contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, por um casal brasileiro no aeroporto da Itália. 'Autoridade tem que ser respeitada pelo que ela representa', diz o comentarista. Ouça na íntegra.

Mario Sergio Cortella fala sobre a situação do dramaturgo Zé Celso, internado após incêndio atingir o apartamento dele em São Paulo. Zé Celso sofreu muitas queimaduras e foi encaminhado para a UTI. ‘É impossível pensar a arte teatral brasileira sem Zé Celso’.

Mario Sergio Cortella fala sobre como toda a sociedade pode se tornar aliada da comunidade LGBT. Apesar de numerosa, representativa, a comunidade LGBT ainda é minorizada na sociedade. Comentarista destaca a ideia de tolerância. 'A ideia de orgulho é não ter vergonha de ser como é, quando aquilo que se é não produz, de fato, vergonha'.

Mario Sergio Cortella destaca que Machado de Assis é provavelmente o maior escritor feito na Língua Portuguesa. Se fosse possível, o escritor estaria completando hoje 184 anos. ‘Machado de Assis construiu um universo literário inacreditável’.

Mario Sergio Cortella fala sobre levantamento que coloca o Brasil entre as cinco nações com a maior sensação de violência. A sensação se torna a própria violência pelo mau que nos causa. ‘A sensação cria um estado de pânico’. Comentarista fala sobre sensação e constatação. Cortella destaca que a violência ‘está na vida, está fazendo parte da vida, mas não precisa fazer’.

Mário Sérgio Cortella destaca como esse tipo de cena parece se repetir cada vez mais, só que não pela recorrência dos acontecimentos, e sim pela frequente exposição devido à tecnologia. Para ele, além disso, as imagens de um homem negro sendo carregado por policiais retomam pinturas do século XIX, onde se mostrava pessoas escravizadas sendo carregadas. 'É preciso que tenham um conjunto de medidas para que essas violências não aconteçam de modo desregrado', afirma.

A Câmara aprovou o marco temporal da demarcação das terras indígenas nesta terça-feira. A matéria ainda vai passar pelo crivo do Senado. ‘Nem sempre aquilo que é legal é justo’, destaca Mario Sergio Cortella. ‘A escravatura era legal 150 anos atrás.’ Para o comentarista, a aprovação do projeto atinge direitos individuais e prejudica não apenas a compreensão do nosso passado, mas também a capacidade de cuidar do futuro.

Mario Sergio Cortella fala sobre o olhar distorcido sobre quem realmente é a vítima em relação processo do racismo. As pessoas tendem a atenuar as circunstâncias. ‘Um tipo de conveniência ética que indica em larga escala o quanto que não se quer enfrentar o problema de fato quando se coloca em quem foi ofendido a razão da ofensa’.

Mário Sérgio Cortella analisa os recentes casos de escândalos envolvendo apostas esportivas e jogadores de futebol. Para ele, apesar de serem situações envolvendo questões menos ofensivas e mais específicas (como o recebimento de um cartão), é um delito do mesmo modo: 'não é porque a ofensa é menor, que deixa de ser ilícito'.

A data reforça a importância desse povo para a história brasileira. Por isso, para Mário Sérgio Cortella, é relevante refletir como a mudança do nome não representa apenas uma alteração na linguagem. Faz parte do reconhecimento de um povo ignorado por muito tempo.

O ambiente nas escolas está conturbado. Uma série recente de ameaças e ataques causou uma onda de apreensão entre crianças, professores e responsáveis. 'Há uma agonia muito grande dentro dos espaços escolares atualmente', confirma Cortella', 'porque um local marcado pela convivência, pelo lúdico e pela brincadeira, se torna espaço de ameaça.' Para ele, não há uma única causa para isso, que precisa ser bem estudado. 'Primeiro, é necessário interromper a heroificação dos atos violentos', pontua.

Mario Sergio Cortella faz uma reflexão sobre o ataque a escola estadual Thomázia Montoro, que terminou com uma professora morta a facadas. 'Há várias fontes para esse erro', diz. Ouça o comentário e entenda.

Mário Sergio Cortella fala do caso de dois estrangeiros que deram aulas sobre técnicas de como conquistar mulheres e usaram mulheres de cobaias em um curso. 'São pessoas de várias idades disponíveis, especialmente mulheres, em quase um safari', diz. Para ele, é preciso ter mais rigor com esse tipo de situação.

No Meio do Caminho, Mario Sergio Cortella reflete sobre o episódio de etarismo contra uma estudante universitária de 44 anos, que aconteceu nesta semana. Segundo o comentarista, além de insensível, esse preconceito não se encaixa mais em uma era na qual 'normalização das idades perdeu fôlego'. Cortella explica que a vida não se dá mais em etapas fechadas e celebra o acolhimento recebido pela aluna.

Mario Sergio Cortella fala sobre o surgimento de movimentos machistas nas redes sociais. ‘Algo que traz para dentro do mundo digital, a agressão contra as mulheres’.

Mario Sérgio Cortella fala sobre os 100 anos da morte de Ruy Barbosa e a dimensão da importância dele na história do Brasil. ‘Uma pessoa decisiva com cidadania ativa’. Ouça o comentário.

Mario Sergio Cortella fala do densenvolvimento da intêligência artificial e das nossas relações com ela. Ele faz uma reflexão sobre os limites entre o que é real ou virtual.

Mario Sergio Cortella fala da ovelha Dolly, primeiro mamífero a ser clonado com sucesso. Morta no dia 14 de fevereiro de 2003, o anúncio da vida do animal gerou debates necessários sobre a bioética e indicou avanços científicos, como o estudo do uso das células-tronco.

Mario Sergio Cortella fala sobre crenças que culpam de forma indireta pessoas vítimas de desastre natural. ‘Esse momento oportunista em que alguns buscam trazer à tona outras reflexões não auxiliam tanto’.

Mario Sergio Cortella fala sobre decisão de Tarcísio de Freitas em sancionar lei para oferecer de graça remédios à base de cannabis no estado de São Paulo: 'uma questão não só de inteligência cientifica, mas daquilo que é a tarefa de um gestor'.

Mario Sergio Cortella fala sobre o aniversário de 469 anos de São Paulo. O comentarista lista os pontos positivos, e aqueles nem tão positivos assim, da cidade. Cortella também conta como foi ser secretário municipal de Educação em São Paulo, quando substituiu Paulo Freire.

Mario Sérgio Cortella repercute notícia sobre argentina de 12 anos que morreu ao participar do 'desafio do apagão' no TikTok. 'Não podemos não trazer esse tema à tona', diz o comentarista, que fala sobre o uso da tecnologia por crianças e adolescentes.

Mario Sergio Cortella fala sobre a ideia de criação de um memorial dos atos golpistas praticados bolsonaristas em Brasília. ‘A memória permite que a gente evite a repetição daquilo que é bruto, atroz, hostil’.

Mario Sergio Cortella repercute discurso do advogado Silvio Almeida, que assumiu nesta terça-feira (3) o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ele destaca que dizer o óbvio é necessário para 'fazer com que a gente traga luz ao que está obscuro'. Ouça e entenda.

O comentarista da CBN Mario Sérgio Cortella presta homenagem ao Rei Pelé: 'essa forma de divinizar alguém que transformou um ofício em algo absolutamente belo é inacreditável'.

Mario Sergio Cortella fala sobre a importância de fazer um balanço pessoal do ano e traçar metas para o futuro. Como lidar com esses sentimentos e reflexões que surgem nessa época?

Próximo das festas de fim de ano, Mario Sergio Cortella reflete sobre o espírito natalino. O comentarista destaca o momento como propício para a retomada de relações abaladas após as últimas eleições. 'Esse período nos ajuda a pensar um pouco, especialmente, por conta do encontro e da lembrança daquilo que pode nos unir', diz ele. Cortella pontua que a fraternidade tem mais a ver com a espiritualidade do que com religiosidade.

A prática democrática deve ser exaltada cotidianamente, defende o professor Mario Sergio Cortella. 'São tempos de aprendizado, de uma efervescência boa', explica. 'Zelo, cuidado e afeto pelas estruturas que apoiam uma vida digna e livre é decisivo.' Segundo ele, alienação favorece justamente o contrário da democracia.

Mario Sergio Cortella faz uma análise dos bloqueios de verbas na área da educação e os prejuízos para estudantes. Cortella lembra uma profecia feita por Darcy Ribeiro, em 1977: 'A crise da educação no Brasil não é uma crise, ela um projeto'. Comentarista destaca o conjunto de situações desastrosas na área da educação nos quatro anos mais recentes.

Mario Sergio Cortella fala sobre a adoração de símbolos nazistas tendo ambientes de ensino como cenário. ’Essa forma de encantamento pelo horror, de uma certa maneira, substitui o que seria a transgressão em outros tempos’.

Mario Sergio Cortella fala sobre as contradições na Copa do Mundo no Catar: 'temos uma visão nítida de que futebol é um negócio mas não pode ser um negócio que ultrapasse nossa condição de observar a ideia de fraternidade e convivência que seja dentro do respeito à diferença'.

Mário Sergio Cortella fala do escritor português, que completaria 100 anos nesta quarta-feira se estivesse vivo. O comentarista diz que ele era uma 'pessoa inesquecível' e ainda traz indicações de alguns grandes livros do autor.

Mario Sergio Cortella fala sobre episódios envolvendo estudantes na escola e, por meio de redes sociais, que transmitem mensagens xenofóbicas, racistas, misóginas, atacando colegas. Comentarista fala do modo de aceitação eventual do horror como parte da nossa convivência de maneira alguma pode ser admitido. 'A gente não pode, de modo algum, admitir essa possibilidade'

Mario Sergio Cortella fala sobre o terceiro Dia de Finados desde o início do período pandêmico em março de 2020. 'A vida das pessoas segue conosco, mesmo que elas presencialmente não mais estejam’. Comentarista explica ainda o significado do luto. 'Não vivenciamos ainda todos os lutos que a pandemia nos trouxe. Não deu tempo'.

Mario Sergio Cortella fala sobre o centenário de Darcy Ribeiro, mineiro de Montes Claros. ‘Darci Ribeiro é uma das pessoas mais importantes da formação contemporânea do Brasil’. Darcy Ribeiro foi ‘um pastor de utopias’.

Mario Sergio Cortella fala sobre o centenário do dramaturgo e autor de telenovelas, Dias Gomes: 'um homem genial, Dias Gomes, que várias vezes foi censurado, muitas vezes perseguido e também acusado de ser ligado ao pensamento da esquerda'.

Mario Sergio Cortella reflete sobre a política no mundo das crianças: 'uma das coisas mais importantes na formação das crianças é que elas não sejam privadas da capacidade do juízo de si mesmas'. Ele destaca efetividade política quando há afeto pela escola e pela vida.

Mario Sergio Cortella fala sobre o aniversário de 34 anos da Constituição: 'um grande momento para lembrarmos da importância da República'. Ele destaca que há 34 anos, foi indicado que, em 10 anos, haveria erradicação do analfabetismo adulto: 'até agora temos ainda doze milhões de analfabetos'.

Mario Sergio Cortella fala sobre as diferenças entre expectativa, ansiedade e tensão. O comentarista diz que esses sentimentos podem estar presentes em um período de pré-eleição: 'essas três sensações se mesclam, nesse momento, a depender das circunstâncias que se está'.

Mario Sergio Cortella fala sobre o Dia da Árvore e a perceptível mudança climática: 'um bom momento para pensar de fato o que significa o nosso lugar, a nossa casa comum'. O comentarista também reflete sobre momento pandêmico: 'redução da presença humana mostrou o quanto a natureza retoma o fôlego'.

Mario Sergio Cortella fala do caso de um homem que aplicou um golpe pintando feijão e destaca que a 'mente humana é capaz de coisas incríveis, mas também por coisas horríveis'. Para ele, esse tipo de ato 'não só induz ao equívoco, como traz a marca do malefício'.

Mario Sergio Cortella analisa os 200 anos do 7 de setembro e da Independência do Brasil. Ele indaga 'será que é um momento de exclusão ou de inclusão?' e ainda destaca que a data é importante para a reflexão, especialmente pelas transformações ao longo dos anos.

Mario Sergio Cortella reflete sobre os 10 anos da Lei de Cotas: 'não é algo que deva perdurar sempre, mas não pode deixar de aparecer dentro de uma sociedade como a nossa, que tem injustiças históricas'.

Mario Sergio Cortella fala sobre a vinda do coração de Dom Pedro I de Portugal para o Brasil para marcar a celebração dos 200 anos da Independência do Brasil. O coração foi recebido com honras de Estado. 'É algo exótico no campo das relações políticas'.

Mario Sergio Cortella fala sobre o uso de Deus e o diabo na campanha política. Ele explica que a palavra satanás na origem significa adversário. Então, é muito usual dentro da política, desde a antiguidade, a tipificação do uso dessa expressão como sendo a possibilidade da encarnação do mal. A religião é um componente na vida das pessoas. ‘Uso da terminologia religiosa é muito marcante’.

Às vésperas do 11 de agosto, quando a faculdade de Direito da USP lerá um manifesto a favor da democracia, Mário Sergio Cortella reflete sobre o sistema político. Ele lembra uma frase atribuída ao general Eurico Gaspar Dutra: "democracia é uma plantinha frágil que tem que ser regada todos os dias". O comentarista destaca a diferença entre patriotismo e patriotada, e explica o conceito de estado democrático de direito.

Mário Sérgio Cortella critica o projeto aprovado na Comissão de Segurança Pública da Câmara, que propõe a anistia dos policiais envolvidos no massacre do Carandiru, em 1992. O comentarista reflete sobre o direito à memória e como a história deve servir de aprendizado para a sociedade.

Mario Sergio Cortella reflete sobre a escalada de violência contra a mulher nos últimos dias, em diversos estados brasileiros. Em duas semanas, apenas no Rio, houve registro de pelo menos cinco feminicídios; São Paulo e Blumenau também têm casos notáveis recentes. Para Cortella, essas ocorrências 'são e têm que ser notícia', pois desnormalizar essa conduta criminosa é fundamental para gerar discussões na sociedade no sentido de evitar a impunidade e cessar 'o rastro de sangue no meio do caminho.'

O filósofo Mario Sergio Cortella fala sobre o Dia do Amigo, celebrado neste 20 de julho. A data foi criada pelo professor de psicologia e filósofo argentino, Enrique Ernesto Febbraro, que se inspirou na chegada do homem à Lua, em 20 de julho de 1969.

Mario Sergio Cortella faz uma reflexão sobre as imagens divulgadas pelo maior telescópio espacial já lançado pela ciência, o James Webb. 'As imagens mostram o quanto a vida humana é um pedaço da vida existente’

Mario Sergio Cortella fala sobre a chegada no 5G no Brasil, o descompasso tecnológico e a desigualdade de acesso no Brasil. 'É vergonhoso que a gente caminhe deixando para trás pessoas que precisam de especialização e informação'.

Mario Sergio Cortella fala sobre o Dia de São Pedro e o estereótipo do homem caipira. O comentarista destaca que hoje essas representações têm mudado: 'é mais do que especial que a gente seja capaz de preservar nossas alegrias sem produzir nenhum tipo de desmerecimento ou ofensa a qualquer pessoa'.

Mario Sergio Cortella fala sobre a fome que atinge milhões de pessoas no Brasil. Ele menciona o vídeo de uma idosa que chorou ao falar sobre a fome e emocionou a repórter da Globo e os telespectadores. 'Infelizmente a expressão morrer de fome não é apenas uma hipérbole', diz o comentarista.

Mario Sergio Cortella repercute o afastamento de um engenheiro do Google, que divulgou que a inteligência artificial da empresa tinha tomado consciência. 'No campo da filosofia, a gente fica com pé atrás, porque essa autonomia é a possibilidade de tendo consciência haver também uma independência indesejada', aponta Cortella.

Mario Sergio Cortella fala sobre a economia popular e a 'reduflação', que é o processo em que as embalagens de produtos diminuem em tamanho ou quantidade, enquanto o preço se mantém o mesmo ou aumenta: 'uma prática dissimulatória'.

Mário Sergio Cortella reflete sobre a implementação de câmeras nas fardas da Polícia Militar. 'Vigiar não é uma questão de desconfiança imediata, é uma garantia de que o caminho certo será trilhado e, se não for, será detectado', aponta ele. Cortella destaca a redução da letalidade policial e também de policiais mortos em serviço em São Paulo, após a implementação das câmeras: 'é um garantidor para o próprio agente da lei'.

Mario Sergio Cortella fala sobre o projeto de lei que está sendo analisado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e que prevê a cobrança de mensalidade em universidades públicas. 'Um caminho entortado'. Comentarista destaca que uma universidade não é só função ensino, mas também a área de pesquisa e prestação de serviço. ‘Fazer com que o público tenha marcas de privacidade e de privatização é distorcer um pouco um princípio que não pode ser colocado dessa maneira'.

Mario Sergio Cortella fala sobre as possíveis alterações na Lei Seca, discutidas pelo STF. O comentarista defende que a lei poderia ser nomeada 'Lei da Sobriedade Responsável', e que deveria ficar mais forte 'para não marcar uma conduta leviana em relação ao uso de álcool e direção'.

Mario Sergio Cortella comenta a PEC que aumenta, de 65 para 70 anos, o limite de idade para indicação de ministros de tribunais superiores no país. O comentarista aproveita para discorrer sobre o etarismo: 'a ideia da idade colocada como aquela que também qualifica para uma participação direta'. 'Essa medida é necessária, embora possa ter, sem dúvidas, algum viés de interesse', diz o comentarista.

Esta quarta-feira é o último dia para tirar o título de eleitor. Mário Sérgio Cortella endossa a campanha para os jovens participarem da política e votarem nas eleições de 2022. 'Política e cidadania significam lidar com a comunidade na qual a gente vive', pontua o comentarista. Cortella ainda deixou um recado: 'se nos ausentamos da política, quem nela estiver vai dar os passos que desejam sem nenhum tipo de contraposição'.

Mario Sergio Cortella fala sobre o comportamento de políticos que conquistaram a visibilidade pública por meio das redes sociais. Ele destaca que as próprias plataformas digitais têm sido usadas para revelar comportamentos inadequados de muitos desses mesmos políticos, causando revolta na população e levando a punições.

Precisamos mesmo de carnaval? Mario Sergio Cortella explica que precisamos de um período para refazer as energias. 'Precisamos de tempos de repouso, de interrupção, de alteração da rotina, de mudança daquilo que nos esgota no dia a dia'.

O professor Mario Sergio Cortella marca os dois anos da morte de Moraes Moreira, compositor da famosa música dos Novos Baianos, 'Acabou Chorare', e faz um paralelo com a banalização da guerra. Segundo ele, 'vamos trazendo para dentro de nós certa calma, que nos deixa um pouco inertes, um hábito danoso'. Diante do conflito na Ucrânia, Cortella afirma ser preciso lidar com as 'coisas ruins' de forma mais natural, mas não a ponto de lateralizar ou esquecê-las. 'Não acabou chorare', reflete.

O que você gostaria de editar na sua vida? Mario Sergio Cortella fala sobre a ideia de editar e esquecer na vida. Comentarista fala sobre o esquecimento como preservação da memória.

Após a revelação de um suposto gabinete paralelo no Ministério da Educação, o ministro Milton Ribeiro foi retirado do cargo pelo presidente Bolsonaro. A pasta segue sem um titular, mas Mario Sérgio Cortella alerta para um problema maior: a falta de um projeto consistente. Ele contextualiza os efeitos da pandemia e critica o governo federal: 'é um momento muito difícil para que se discuta apenas nomes'.

Mário Sérgio Cortella joga luz sobre o caso envolvendo o ministro do MEC, Milton Ribeiro, e pastores evangélicos. Na teologia, 'escândalo' significa pôr pedras na frente de alguém para que este caia em pecado. 'Quando o ministro diz que o presidente é quem pediu, é o presidente que está sendo o autor do escândalo', explica Cortella. Ele destaca ainda o farisaísmo de Bolsonaro: 'quer demonstrar ter moral ilibada, mas é pedras e tropeços'.

Mário Sérgio Cortella se debruça sobre a polêmica que envolve o filme 'Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola'. O Ministério da Justiça retirou o longa do ar por alegar apologia a pedofilia. Cortella questiona os interesses por trás dessa reflexão, feita após quase cinco anos que a produção está no ar, o que ele chamou de 'argumento extemporâneo': 'parece um pouco de oportunismo'.

Mario Sergio Cortella destaca que 'ainda bem que o sexismo vem perdendo seu status de mera convivência divertida'. Ele explica que coisas que no outro tempo poderiam de ser aceitáveis, deixam de ser pouco a pouco.

Após quase uma semana do início do conflito entre Rússia e Ucrânia, Mário Sérgio Cortella reflete como ainda em 2022 se eclode uma guerra como essa. Ele lembra da obra de Sigmund Freud, que viveu as Primeira e Segunda Guerra Mundial. 'Ele não falava da guerra em si, mas da forte oposição entre os nossos desejos e aquilo que está a volta do lugar que vivemos juntos. O maior mal-estar é não enxergar uma solução', diz Cortella.

Mário Sérgio Cortella aborda o duplo sentido da expressão 'tempestade perfeita'. 'Não no sentido da admiração, mas ao contrário, uma circunstância com inúmeras variáveis que estão acontecendo ao mesmo tempo e que nos deixam em absoluto estado de sobressalto', aponta o comentarista. Cortella contextualiza a pandemia, inflação, as tragédias pelas chuvas, a iminente guerra na Ucrânia, entre outras problemáticas.

Mario Sergio Cortella fala sobre a ideia de algumas pessoas que a pandemia acabou. ‘Há um momento que a gente se esgota em alguns cuidados e entra em uma perspectiva que é muito perigosa’. Cortella acrescenta que essa indefinição vem sendo um exercício para a nossa paciência e uma necessidade de aumentarmos a nossa inteligência coletiva.