Merval Pereira analisa a reta final da eleição municipal em São Paulo, que terá sua decisão no domingo (27). "Os últimos dias da campanha não têm sido bons para o Ricardo Nunes, com esse problema do apagão, e agora também voltou a faltar luz, por causa da tempestade de outro dia. Então isso atrapalha muito. Mas acho que é difícil imaginar que o Bolos tenha capacidade de virar esse jogo."

O presidente da Academia Brasileira de Letras, Merval Pereira, comentarista da CBN, falou sobre a morte do poeta Antonio Cicero, aos 79 anos, em Zurique, na Suíça, em suicídio assistido. Merval destaca que a notícia pegou a todos de surpresa.

Merval Pereira fala sobre o acidente doméstico de Lula e as consequências. Comentarista destaca que é uma questão que deve ser debatida e em que condições Lula chega na eleição de 2026. ‘O PT e o próprio Lula deviam estar pensando na possibilidade de ter um candidato forte, caso Lula não possa ou não queira concorrer à reeleição. É compreensível que esse assunto seja difícil de debater’.

Merval Pereira faz uma análise do segundo das eleições municipais e a situação do PT. ‘Durante muito tempo, o PT se recusou a fazer alianças fora do seu grupo de esquerda e, agora, está sentindo falta dessas alianças’. Comentarista destaca que o PT depende basicamente do Lula e, especificamente, nessa eleição, o presidente procurou ficar fora desse embate.

Merval Pereira analisa a situação do PT no segundo turno das eleições municipais. De 15 capitais que terão o pleito, o PT concorre em apenas quatro delas. ‘O PT no segundo turno tem uma participação muito delicada’. Comentarista destaca que, nos outros 11 estados onde não tem candidato, o PT vê a direita crescendo sem ter condições de interferir.

Merval Pereira faz uma análise da pesquisa Quaest no auge do apagão em São Paulo. O resultado foi muito confortável para Ricardo Nunes, candidato à reeleição para a Prefeitura de São Paulo. Nunes hoje desmarcou a participação em um debate na Rede TV. ‘Nunes vai ficar quieto no canto dele essa última semana. Ele está com uma diferença muito grande. Com toda a tragédia em São Paulo, ele conseguiu dividir a culpa com o governo federal e isso não vai atingir muito ele’. Comentarista destaca que o perigo é ter um novo fenômeno com reflexos semelhantes. ‘Duas vezes seguidas começa a complicar a situação’.

Merval Pereira faz uma análise dos desafios de Fernando Haddad e Simone Tebet em relação à economia brasileira. Eles falam sobre revisão estrutural de gastos. Já o presidente Lula fala em investimento. ‘Uma questão de equilibrar a distribuição das verbas’.

Merval Pereira faz uma análise da politização de agências reguladoras e a sugestão de mudanças na lei, de modo a torná-las mais dependentes do governo federal. ‘Transformar as agências reguladoras em órgãos dependentes de ministérios é melhor acabar. O espirito da agência reguladora é ser independente do governo e trabalhar sem pressões políticas’.

Merval Pereira fala sobre a repercussão em Brasília da crise de energia elétrica em São Paulo e as dificuldades da Enel para lidar com a questão. Comentarista analisa o uso político da crise, embora a prefeitura seja a que menos tem culpa. ‘Não podia ter acontecido em pior momento para o prefeito Ricardo Nunes; um prato cheio para a oposição’. Comentarista destaca que a situação pode afetar a performance do prefeito, mas ele não acredita que Boulos consiga virar a campanha.

Merval Pereira faz uma análise dos desdobramentos do embate entre congresso e STF. Comentarista destaca que a aprovações de mudanças, ainda na CCJ, são a prova de que o Congresso está trabalhando na base da vingança.

Merval Pereira faz uma análise dos arranjos políticos que estão sendo feitos pelos partidos de esquerda e de direita. Comentarista destaca que a esquerda brasileira tem que se modernizar. ‘A esquerda brasileira vive às custas de Lula. Tirando Lula, a esquerda não tem um grande líder. Por outro lado, Merval ressalta que ‘a direita tem um problema sério de divisão. Enquanto estava só com Bolsonaro, estava bem’. Comentarista acrescenta que a direita vai ter que se entender e escolher os seus caminhos. 'Um trabalho longo da esquerda e da direita até 2026'.

Merval Pereira faz uma análise da situação de prefeitos reeleitos com larga vantagem e a questão de cumprir todo o mandato ou sair para concorrer ao governo do estado. Comentarista cita casos como o de Eduardo Paes, no Rio, e a de João Campos, em Recife. Os dois estão no segundo mandato. ‘A ambição de todo político municipal é um cargo estadual ou nacional. Não há como fugir disso. São políticos profissionais que têm uma carreira a cumprir’. A questão é definir o momento certo para tomar essa decisão.

Merval Pereira discute o sucesso de Kassab nas eleições, que consolidou sua posição como líder do Centro em São Paulo. Ouça e saiba mais.

Merval Pereira faz uma análise do resultado das eleições no primeiro turno e a questão da polarização. Comentarista destaca que os dois líderes populares, Lula e Bolsonaro, não quiseram entrar nessa disputa direta.

Merval Pereira afirma que os partidos do Centrão sairão fortalecidos nacionalmente das eleições municipais. 'Acho que a direita, no Rio de Janeiro, perdeu muito. Todos esses governos de direita foram desastrosos - Crivella, Witzel. Então, a mensagem que passa para o eleitor é que essa não é uma boa escolha', analisa.

Merval Pereira faz uma análise do último debate entre os candidatos à Prefeitura do Rio realizado pela TV Globo. Comentarista acredita que no Rio não tem muita chance de ter segundo turno. Merval destaca que a surpresa está em São Paulo e Belo Horizonte. ‘As duas capitais estão com empate triplo. Uma coisa rara de acontecer’. Ele acrescenta que no panorama geral, as pesquisas estão mostrando que a direita vai ganhar da esquerda na eleição municipal. ‘Esquerda vai ter que se organizar para a disputa em 2026’.

Merval Pereira faz uma análise dos significados da eleição municipal em São Paulo. ‘É realmente a disputa mais importante’. Comentarista destaca que a campanha se dá de modo independente, sem apoio de Lula e de Bolsonaro. ‘Uma eleição muito emblemática’.

Merval Pereira analisa a queda na aprovação do presidente Lula, que, segundo ele, está relacionada à percepção da população sobre a economia. Ouça e saiba mais.

Merval Pereira fala sobre a reta final antes das eleições municipais. O comentarista afirma que, em São Paulo, não há risco de não haver um segundo turno. 'A dúvida é quem estará lá'.

Merval Pereira fala sobre a reta final da campanha eleitoral municipal antes do primeiro turno em São Paulo. 'Essa eleição está muito diferente, porque você tem, em São Paulo, uma esquerda que sempre foi forte e tem a direita com dois candidatos competitivos'.

Merval Pereira analisa situação do confronto entre Israel e Hezbollah, que tem crescido cada vez mais. Em meio a isso, o Itamaraty ainda não definiu se fará operação de resgate dos brasileiros no Líbano. Segundo o comentarista, isso precisa ser definido o quanto antes.

Merval Pereira fala sobre atual situação das bets após pesquisa que mostrou uma enorme movimentação financeira de apostas online, especialmente entre mais pobres. O comentarista destaca como isso tem afetado os mais necessitados e que o governo precisa ter um olhar para isso além da arrecadação.

Merval Pereira analisa a pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira (24) sobre a corrida eleitoral da capital paulista. Ele destaca os 50% de eleitores que ainda não têm voto definido.

Merval Pereira critica as inconsistências da política externa do governo Lula. Ele destacou que, ao defender Cuba na ONU sem criticar o regime ditatorial, o Brasil perde legitimidade para se posicionar como defensor da democracia. Ouça.

Merval Pereira comenta que, apesar de o discurso de Lula na ONU sobre as queimadas na América do Sul ser bom e correto, a falta de liderança do presidente em relação a essa questão enfraquece seu discurso. Ouça agora!

Merval Pereira faz uma análise sobre os resultados da última pesquisa Datafolha e avalia que, na cidade e São Paulo, está se encaminhando para definição entre Nunes e Boulos, como se esperava desde o início. Marçal chegou de surpresa como uma explosão, mas se perdeu no caminho. Já no Rio de Janeiro, eleição deve se resolver ainda no primeiro turno.

Merval Pereira fala sobre a postura do prefeito Ricardo Nunes, candidato à reeleição em São Paulo, em relação ao apoio de Bolsonaro em sua campanha. ‘Ricardo Nunes já sentiu que, se não aderir completamente ao Bolsonaro, ele vai deixar uma boa parte dos bolsonaristas com Marçal’. Comentarista destaca que Nunes está vendo que tem que tirar os bolsonaristas que votam no Marçal.

Merval Pereira faz uma análise da pesquisa Quaest divulgada, nesta quarta-feira (18), com as intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo. Merval destaca que números mostram o favoritismo de Nunes e Boulos para o segundo turno, embora seja surpreendente o índice razoável de Marçal. ‘Marçal no final não tem fôlego para entrar no segundo turno e, se entrar, perde para qualquer um dos dois. No Rio, Paes continua com liderança fácil. ‘Subida de Ramagem não é suficiente para imagina-lo no segundo turno’.

Merval Pereira fala sobre as eleições em São Paulo. O nível da campanha está muito baixo’. Comentarista destaca que a nossa política não dá lugar a candidatos que falem de propostas. ‘As redes sociais divulgam muito mais as baixarias do que candidatos que tentam emplacar propostas'.

Merval Pereira fala sobre a cadeirada de Datena em Marçal durante debate na TV Cultura. ‘Sinal de que a nossa democracia está muito malcuidada’. Comentarista destaca o nível da campanha em São Paulo e tentativa de Marçal de se aproveitar da agressão para se comparar com Bolsonaro e Trump.

Merval Pereira fala sobre o surgimento de Bolsonaro na campanha de Ricardo Nunes, em São Paulo, após o resultado da pesquisa Datafolha. ‘A questão é que Bolsonaro é um aproveitador. Ele abandona seus aliados sem o menor problema’. Comentarista destaca que Nunes provou que não precisa de Bolsonaro para ganhar eleição. Merval explica que a arrancada de Nunes não aconteceu por causa de Bolsonaro.

Merval Pereira faz uma análise da pesquisa Quaest divulgada, nessa quarta-feira (11), e a ausência da influência de Bolsonaro nas eleições de São Paulo e do Rio de Janeiro. Comentarista explica que, em São Paulo, com a subida de Pablo Marçal, o clã Bolsonaro recuou do apoio a Nunes. Agora, qualquer vitória de Nunes ou Marçal não terá relação com Bolsonaro. No Rio, a situação é pior ainda. O candidato de Bolsonaro, Alexandre Ramagem, não consegue decolar.

Merval Pereira faz uma análise do debate entre Kamala Harris e Donald Trump. “Kamala se mostrou capaz de enfrentar o Trump; Kamala ganhou o debate claramente, mas não sei se suficiente para virar o jogo. ”Comentarista destaca que, se alguém saiu do debate com potencial capacidade de superar o outro foi Kamala Harris. Merval disse que, após o debate, Trump deve estar em uma situação complicada psicologicamente. “Realmente ele passou a ter preocupação com a presença da Kamala e, isso, vai dar a ela muita desenvoltura”.

Merval Pereira fala sobre a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara que pautou para esta terça-feira (10) um ‘pacotaço’. Um dos projetos é o que dá anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro, além de quatro propostas, todas elas, reduzindo o poder do STF. ‘São todas medidas inconstitucionais’. Comentarista destaca que o Supremo é a última palavra da Justiça. ‘Não é possível que isso tudo passe. Aí é um golpe parlamentar em cima do Judiciário. É uma coisa que não é prevista no rito democrático, constitucional’.

Merval Pereira faz uma análise da situação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que foi o grande homenageado no desfile de 7 de Setembro, em Brasília, e o grande vilão da manifestação da Avenida Paulista, liderada pelo ex-presidente Bolsonaro. Comentarista explica como Moraes se transformou no centro da polarização política no Brasil. ‘O apoio que o presidente Lula deu ao ministro Alexandre de Moraes teve boa intenção, mas politicamente foi um erro’.

Merval Pereira faz uma análise sobre a crise na Venezuela e a postura do Brasil diante da situação. Comentarista destaca que omissão do governo brasileiro é uma das razões de Nicolás Maduro ter se dado bem. ‘Brasil vai sair como um governo fraco, que não impôs sua liderança na região’. Merval destaca que o Brasil não sabe lidar com essa força natural que tem quando se trata de uma ditadura de esquerda. ‘Não há mais o que fazer’.

Merval Pereira faz uma análise dos desdobramentos da suspensão do X no Brasil. ‘Seria bom que o Plenário tomasse uma decisão por maioria para legitimar ainda mais a decisão do ministro Alexandre de Moraes’. Comentarista destaca que a melhor saída seria fazer com que o Plenário desse a opinião, respaldasse a decisão central de Moraes e discutisse os detalhes da condução.

Merval Pereira faz uma análise da situação do Brasil diante da crise na Venezuela. ‘O Brasil continua nessa insistência porque tem muita boa vontade com Maduro’. Comentarista destaca que o que o Brasil fizer agora não tem a menor importância.

Merval Pereira faz uma análise da questão envolvendo X e Starlink, que a cada dia fica mais complexa. ‘Houve uma série de voluntarismo do ministro Alexandre de Moraes. Ele caiu na armadilha do Musk. Nessa briga política, o Brasil tem muito a perder’. Comentarista destaca que no STF a questão está resolvida em relação à necessidade de a empresa ter um representante legal no Brasil. Merval acrescenta que, se a discussão fosse para o Plenário do STF ganharia mais intensidade, e Moraes teria contestações. Mas, como foi para a Primeira Turma, ele sabia que teria apoio.

Merval Pereira fala sobre a Primeira Turma do STF que decidiu manter a decisão de Alexandre de Moraes de suspender o X no Brasil até que a plataforma designe um representante legal da empresa no país e também pague as multas que está devendo. ‘No fundo, Moraes tem razão. Uma empresa não pode funcionar no Brasil sem ter um responsável’. Comentarista destaca, no entanto, que Moraes não teve o cuidado necessário para não cair nas armadilhas do Musk. ‘Ele podia ter usado um método mais lento dentro das regras’.

Merval Pereira fala sobre o embate entre Alexandre de Moraes e Elon Musk e os reflexos na empresa Starlink. Moraes mandou bloquear as contas dessa empresa. ‘Aí é abuso de poder. Pela legislação, não se pode bloquear empresas distintas, mesmo que os sócios sejam os mesmos’. Moraes está bloqueando a conta da Starlink para pagar as multas do X. ‘Isso não pode. Isso é completamente ilegal. Não há nenhuma base jurídica que permita isso’. Comentarista destaca que isso é uma ‘consequência do excesso de poder’.

Merval Pereira fala sobre embate envolvendo Alexandre de Moraes e Elon Musk. ‘Pela nossa legislação, nenhuma empresa pode funcionar no Brasil sem ter um representante. Se não tiver, não pode funcionar’. Merval destaca que Musk está provocando, mas a lei tem que ser cumprida por qualquer pessoa. Comentarista ressalta que o Brasil precisa de uma lei que regulamente as plataformas.

Merval Pereira faz uma análise das campanhas municipais. Segundo as últimas pesquisas, o PT não lidera em nenhuma das capitais. A surpresa é o Nordeste. ‘Era esperado que o PT se saísse mal nas eleições municipais. Tudo indica que o centrão vai dominar essa eleição. Os bolsonaristas também estão muito ativos’. Merval fala sobre os reflexos para 2026. ‘Se o Lula não conseguir manter a liderança na única região em que venceu Bolsonaro e que garantiu a vitória dele, a chance dele ganhar em 2026 ou um candidato do PT se reduz muito’.

Merval Pereira fala sobre a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara que discute uma série de medidas de intervenção nas atividades do STF. Comentarista explica que a única que tem fundamento é a que envolve decisões monocráticas dos juízes. No entanto, Merval ressalta que a mudança já foi feita pelo próprio Supremo. ‘Chover no molhado’. Ele acrescenta que as outras todas, inclusive a que faz com que o Congresso possa rejeitar uma decisão do Supremo, são completamente inconstitucionais. ‘O Congresso não tem possibilidade de interferir em outro poder’.

Merval Pereira fala sobre o cenário político e eleitoral da cidade de São Paulo. A possibilidade de Pablo Marçal chegar ao segundo turno junto com Boulos aumento e isso faz com que se pense em como seria o comportamento do eleitorado paulistano nesse caso. Comentarista destaca que Boulos pode atrair mais eleitores de centro do que Marçal. ‘Esse quadro pode se concretizar e seria bom para a esquerda’.

Merval Pereira faz uma análise dos desdobramentos pesquisa Datafolha para a Prefeitura de São Paulo. ‘Ricardo Nunes, que parecia praticamente eleito, agora, com o surgimento do Pablo Marçal, pode se desidratar completamente’. Comentarista destaca que pode estar surgindo um novo tipo de bolsonarismo.

Merval Pereira fala sobre os desdobramentos da reunião entre representantes dos Três Poderes para discutir a tramitação das emendas. Logo depois desse almoço, Arthur Lira tirou da gaveta PEC que limita as decisões monocráticas do STF. ‘É mais uma demonstração de que Lira quer manter a pressão sobre o Supremo. É disso que se trata: retaliação’.

Merval Pereira fala sobre o acordo entre os Três Poderes em relação à tramitação das emendas parlamentares. Comentarista cita que a verba utilizada nessas emendas não foi reduzida, mas destaca, como pontos positivos, a exigência de transparência e rastreabilidade para o uso do dinheiro. ‘Foi um avanço. Permite que o governo continue governando’.

Merval Pereira fala sobre a decisão de Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Datena de desistirem de participar do debate que estava marcado para esta segunda-feira (19), promovido pela Veja e ESPM, em função da postura de Pablo Marçal. ‘Vale a pena tentar isolá-lo. Ele só prejudica e não traz nenhuma consequência positiva para a eleição’.

Merval Pereira fala sobre o STF que formou maioria para manter decisão de Dino de suspender emendas parlamentares. ‘Nesse caso, o Supremo tem toda razão. É um absurdo ter direito a emendas parlamentares sem dar satisfação a ninguém’. Merval destaca que, com essa emenda Pix, não se sabe quem mandou, quem recebeu e o que fez do dinheiro. ‘O ministro Flávio Dino fez muito bem’.

Meval Pereira faz uma análise da postura de Lula em relação à Maduro e a eleição na Venezuela. Lula disse que Nico[ás Maduro está devendo as atas. ‘É uma maneira de Lula ganhar tempo para arranjar uma saída’.

Merval Pereira fala sobre o caso revelado pela Folha de São Paulo. A reportagem mostra que Alexandre de Moraes teria usado o TSE fora do rito regular para investigar aliados de Bolsonaro. 'Uma prática que, ao que tudo indica, é comum, mas é proibida pela Legislação'

Merval Pereira destaca que Delfim Netto foi o grande gestor da economia da ditadura. Comentarista explica a divergência entre Delfim Netto e Ernesto Geisel. Entenda.

Merval Pereira fala sobre a morte de Delfim Netto, na madrugada desta segunda-feira (12), aos 96 anos, em São Paulo. Delfim Netto foi ministro da Fazenda durante o período da ditadura militar. 'Uma figura da política brasileira durante a ditadura e depois da ditadura'.

Merval Pereira analisa o primeiro debate entre os candidatos à prefeitura do Rio em 2024. Ele destaca os pontos positivos e negativos dos concorrentes, além de dizer que faltaram propostas.

da política externa brasileira é que convivem com ditadores e têm que aceitar o que eles que querem. No Momento da Política desta quinta-feira (8), o comentarista ressalta que o presidente venezuelano não respeita mais o Brasil, que não está conseguindo impor sua liderança neste momento: 'É um equívoco que está cobrando o seu preço.'

Merval Pereira analisa julgamento que o STF fará de recurso contra a responsabilização de empresa jornalística por falas de entrevistados. " Eu acho que o Supremo vai respeitar a sua tradição de proteger a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa. Acho que é tão absurda essa lei que não vejo como de boa-fé alguém considerar que isso é uma coisa correta."

No 'Momento da Política' desta terça-feira (6), o comentarista Merval Pereira repercute estudo do Instituto Fiscal Independente que mostra problemas nas contas públicas do governo federal: 'O fato é que eles admitem que não é fácil você compensar a desoneração da folha'

Merval Pereira critica governo brasileiro pela demora em se posicionar sobre as eleições na Venezuela. Ele argumentou que outros países, como Estados Unidos e membros da União Europeia, já se manifestaram, enquanto o Brasil parece estar apoiando Maduro, aguardando uma resolução do impasse.

Merval Pereira analisa a fala de Lula sobre as eleições da Venezuela, chamando de 'inaceitável' dizer que a oposição pode recorrer à justiça no país. Ele também destaca como a relação do presidente com o ditador venezuelano só é explicável pela defesa da esquerda.

Merval Pereira analisa as eleições da Venezuela, que estão sob tensão dentro do governo e do PT. Enquanto o partido parabenizou Maduro, o governo Lula por enquanto se mantém em silêncio. Mas o comentarista acredita que, a sinalização do Partido dos Trabalhadores, mostra que o governo deve seguir o mesmo caminho.

Merval Pereira repercute o anúncio de vitória de Nicolás Maduro sobre o opositor Edmundo González do presidente da Venezuela, com reeleição para mais um mandato de seis anos. No 'Momento da Política' desta segunda-feira (29), o comentarista analisa que Lula já tinha demonstrado, ao enviar o assessor especial Celso Amorim para acompanhar o pleito, que estava se arriscando para dar apoio a Maduro.

No 'Momento da Política', Merval Pereira discute a recente declaração de apoio do ex-presidente dos EUA, Barack Obama, à candidatura de Kamala Harris, que substituiu Joe Biden na corrida presidencial pelo Partido Democrata. Segundo Pereira, a demora de Obama em manifestar seu apoio não se deveu a qualquer insatisfação com Harris, mas sim a uma estratégia calculada para garantir que sua declaração ganhasse maior destaque e atenção pública. Ouça agora!

Merval Pereira repercute a declaração do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que colocou em dúvida as urnas eletrônicas brasileiras. 'O Bolsonaro não precisou nem sair defendendo a tese de novo, dizendo que o Maduro tem razão, porque o apoio do Maduro a essa tese já torna crível para parte da direita brasileira'.

Merval Pereira fala sobre a corrida eleitoral na Venezuela. Segundo o comentarista, o atual presidente e candidato Nicolás Maduro está 'fazendo de tudo' para controlar a eleição. Ele terá, no entanto, dificuldades. 'Que ele está tentando tudo para controlar, isso está, isso é evidente. Está vendo a possibilidade de ser derrotado e está apelando para tudo'.

Merval Pereira faz uma comparação entre as relações do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e do Brasil Jair Bolsonaro com os seus partidos. 'O Bolsonaro tem demonstrado, pela vida política dele, a incapacidade de organização. Ele vive do seu próprio carisma, mas já teve mais de 10 legendas e não conseguiu fazer a sua própria'.

O 'Momento da Política' desta segunda-feira (22) repercute a desistência do presidente dos Estados Unidos pela candidatura à reeleição. Merval Pereira ressalta que o Partido Democrata estava 'completamente contra ele' e que Joe Biden era o único que ainda acreditava na 'campanha perdida'. O comentarista ainda analisa como o democrata insistiu em indicar a vice Kamala Harris para substituí-lo.

Merval Pereira faz uma análise do discurso de Trump. ‘Fiquei com a impressão que ele acha que já ganhou’. Comentarista destaca que Trump amenizou um pouco o palavreado na tentativa de ampliar o eleitorado. ‘Ele está esperando o que vai acontecer com Biden’. Merval cita a postagem de Biden dizendo que está doente e a possibilidade dele desistir da candidatura.

Merval Pereira faz uma análise da primeira pesquisa sobre a eleição nos Estados Unidos feita depois do atentado contra Trump. O resultado foi praticamente empate. A questão é: o atentado vai influenciar na eleição? ‘O resultado da pesquisa dá muita esperança ao Biden e a certeza de que ele faz bem em insistir’. Comentarista destaca que a situação política está muito polarizada e não é qualquer coisa que vai alterar essa radicalização. ‘Biden tem chances de reverter uma situação que, desde o início, é desfavorável a ele’.

Merval Pereira fala sobre as revelações em áudio da ‘Abin Paralela’ e o esforço do lado do Bolsonaro em dizer que as gravações não incriminam o ex-presidente e nem aliados. Segundo eles, os áudios reforçam a inocência de Bolsonaro. ‘O que está acontecendo é que tudo agora virou normal’.

Merval Pereira fala sobre a PEC da Anistia. A Câmara dos Deputados aprovou em 1º e 2º turnos o projeto perdoa partidos políticos que cometeram infrações. ‘Uma vergonha. Os parlamentares perderam o pudor, a vergonha. Eles legislam em causa própria’. Comentarista destaca que parlamentares controlam o Legislativo em benefício próprio.

No 'Momento da Política', Merval Pereira discute o escândalo da Abin Paralela, revelando amplos monitoramentos ilegais. Desde o início do governo, Jair Bolsonaro tentou estabelecer esquema pessoal de vigilância, refletindo uma visão autoritária e um controle excessivo. Merval destaca 'comportamento vergonhoso'.

Merval Pereira discute pesquisa Genial/Quaest, que revela uma melhora na avaliação do presidente e do governo. Ele destaca a preocupação de que decisões baseadas em popularidade possam trazer consequências negativas a longo prazo. Ouça.

Merval Pereira fala sobre o inquérito do caso das joias. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, retirou o sigilo do inquérito contra Jair Bolsonaro. ‘O cara querer ficar com as joias para vender é inacreditável. Uma coisa nunca vista. Impressionante. Uma confissão de que ele queria se aproveitar do cargo’.

Merval Pereira faz uma análise do resultado das eleições na França. O país escapou de um governo de extrema-direita, mas está às voltas com um parlamento fragmentado, o que torna o cenário político indefinido. ‘Grupo de Macron parecia fora do baralho e, em uma semana, conseguiu jogar a extrema-direita para o terceiro lugar’.

Merval Pereira fala sobre as eleições na Inglaterra, com uma vitória expressiva do partido trabalhista. O centro-esquerda ganhou e a direita não se saiu bem. Comentarista explica que o partido trabalhista foi caminhando para o centro para se tornar uma alternativa para a população.

Merval Pereira analisa os embates entre o governo federal e o BC e suas consequências econômicas. 'Cada vez que Lula ataca o Banco Central, ele pode agradar boa parte da população, ninguém gosta de juros altos. Agora, se o mercado se assusta e começa a desvalorizar o real, isso acaba pressionando a inflação e ele arranja um outro problema, porque também ninguém quer inflação.'

Merval Pereira fala sobre o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que admitiram que podem se candidatar à presidência da República para 2026. Comentarista destaca que a centro-direita está com mais vantagem sobre a esquerda por ter mais opções. ‘A esquerda só tem uma opção que é o Lula’. Merval Pereira cita o ambiente internacional favorável para a direita.

Merval Pereira fala sobre a Suprema Corte dos Estados Unidos que decidiu que Trump pode ter direito a imunidade. Comentarista destaca que a decisão cai como uma luva para a direita do mundo todo. ‘Dá ao presidente eleito a possibilidade de cometer crimes’. Merval Pereira ressalta que ‘vivemos em uma época que está predominando a ideia de que o poder presidencial é quase divino’.

Merval Pereira faz uma análise da vitória da extrema direita no primeiro turno das eleições legislativas na França. ‘A maioria da população está querendo mudança’. Merval explica que Macron pode fazer um acordo com a esquerda e manter a maioria, mas isso não vai dar nenhuma força a ele. ‘O centro praticamente foi engolido pela frente de direita’.

Merval Pereira faz uma análise do debate entre Trump e Biden. ‘Trump mente o tempo todo e Biden não teve energia e nem capacidade de raciocínio rápido para contestar’. Comentarista destaca que Biden estava com cara de quem não sabia onde estava. ‘Vai ser um desastre. Acho que Biden devia desistir mesmo’. Biden não está em condições de convencer o eleitor. ‘Ele aparenta estar impossibilitado de governar’. Merval destaca que vai ser preciso convencê-lo a desistir e achar uma alternativa.

Merval Pereira fala sobre a decisão do STF de descriminalizar a posse de maconha para uso pessoal. Comentarista destaca a crítica feita por alguns ministros durante o voto sobre a necessidade do STF não entrar em disputa política. ‘Mais um embate entre o Supremo e o Legislativo que poderia ter sido evitado’.

Merval Pereira faz uma análise de uma entrevista concedida pelo presidente Lula ao portal UOL na qual ele falou sobre a decisão do STF descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. Lula disse que o STF não tem que estar em todas as discussões. Comentarista concorda com a decisão de descriminalizar e definir uma base para diferenciar quem é usuário e quem é traficante, mas, segundo ele, o Congresso é que tem que definir as coisas. 'Supremo poderia simplesmente se recusar a discutir questões que estão no Congresso'.

Merval Pereira fala sobre a postura política do presidente Lula e o encontro que ele teve com Fernando Henrique Cardoso. Comentarista analisa que Lula compreendeu que precisa dos ‘órfãos’ do PSDB, de centro-esquerda, para combater a direita. ‘Ele precisa ir para o centro do ringue. Ele está muito focado na turma dele’.

Merval Pereira faz uma análise sobre o fenômeno da direita e da extrema direita no mundo. ‘A extrema direita aprendeu a usar as redes sociais de maneira muito forte fazendo com que a própria direita fique acuada diante de pautas mais radicais’.

Merval Pereira faz uma análise da semana complicada para o governo. ‘Lula anda numa fase difícil. Muito por causa dele, dos acordos que fez e das atitudes que tomou’. Comentarista destaca a posição do presidente contra o Banco Central.

Merval Pereira faz uma análise das decisões tomadas no Congresso Nacional pautadas por interesses pessoais de deputados e senadores. “Os congressistas, de uma maneira geral, passaram a ser defensores de nichos eleitorais. Eles atendem a anseios de grupos minoritários, mas que tem muita força e repercussão política. É impressionante o número de projetos que saem da cartola de Arthur Lira, que estavam adormecidos, não interessam a maioria da população e não são prioritários”. Comentarista destaca a distorção da vontade do povo.

Merval Pereira faz uma análise da fala do presidente Lula em relação ao Banco Central e a taxa de juros durante entrevista ao Jornal da CBN. Randolfe Rodrigues, líder do governo no Senado, disse que Galípolo, indicado por Lula, tem que votar pela baixa de juros. ‘Se o Galípolo votar a favor da manutenção da taxa de juros, vai criar um problema com Lula. Agora, se ele votar contra só para agradar o Lula, será um péssimo sinal para quando ele for presidente do Banco Central’.

Merval Pereira faz uma análise da entrevista do presidente Lula ao Jornal da CBN. ‘Lula precisa ter uma explicação para a perspectiva da economia brasileira. E Lula já escolheu: o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto’. Comentarista destaca que, se confirmar que não haverá corte de juros, e a decisão for por unanimidade, Campos Neto terá os últimos meses à frente do BC muito ruins politicamente. Merval explica que a escolha do novo presidente do Banco Central será mais política do que técnica.

Merval Pereira fala sobre o desempenho de Lula no G7, como convidado. Comentarista destaca que, atualmente, a imagem externa do Lula é melhor do que a interna. Nessas ocasiões, Lula defende teses muito boas. Tudo que o mundo precisa e quer ouvir. ‘Agora, o que ele fala não combina com o que ele faz. Esse é o problema. No final das contas, não tem consequência. Não tem nada que termine favoravelmente’.

Merval Pereira faz uma análise da semana desafiadora para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As coisas começaram a melhorar a partir de uma declaração conjunta com a ministra Simone Tebet sobre a possibilidade de corte nos gastos públicos. Nesta sexta-feira, ele recebeu apoio da Febraban. ‘A situação melhora à medida que ele se compromete com o corte de gastos e piora no PT’. Comentarista destaca que o espírito do PT não é de corte. ‘Lula sabe que para não deixar a economia desandar tem que dar apoio a Haddad, mas na hora ‘h’ ele tira a escada'.

Merval Pereira fala sobre a postura do presidente Lula diante do indiciamento do ministro Juscelino Filho. Lula diz que o ministro tem o direito de provar que é inocente. ‘Evidente que uma pessoa indiciada por corrupção não pode continuar no governo. Ele que saia e vai se defender. Mas não pode colocar o governo na linha de frente dessa investigação’. Comentarista destaca que Lula está em uma situação em que tem que aceitar tudo, ‘ir levando’.

Merval Pereira fala sobre as disputas propositais entre deputados na Câmara e o engajamento nas redes. ‘Distorção das redes sociais e da política estão levando a essa situação. O Congresso já não representa mais a população, representa nichos que os políticos eleitos exploram durante o mandato. Não importa que eles não façam nada, o que importa é que eles façam barulho’.

Merval Pereira fala sobre as votações que estão para acontecer no Congresso Nacional. “O governo está em uma enrascada danada. Muita coisa para ser votada e tudo, provavelmente, contra o governo”.

Merval Pereira destaca a que a ascensão da direita foi um fato importante na eleição do Parlamento Europeu. ‘O grupo de centro-direita é que brilhou na campanha’. Ele explica que, no conjunto do Parlamento Europeu, a extrema-direita e a direita ainda são minoritárias. Os partidos de centro são majoritários, embora tenham perdido no tamanho. Merval ressalta que Macron decidiu dissolver o Parlamento e chamar novas eleições, provavelmente, com receio que a onda direitista na Europa aumente com o passar do tempo. Comentarista cita os reflexos do cenário na política brasileira.

Merval Pereira fala sobre o projeto de lei ‘ressuscitado’ que veta a delação premiada de pessoas que estão presas. ‘O projeto foi ressuscitado porque interessa imediatamente a alguém’. Uma discussão jurídica que, como sempre, tem saídas e interpretações variadas. Comentarista destaca que, se a intenção de Arthur Lira for ajudar Bolsonaro e anular a delação de premiado de Mauro Cid, evidente que Lira já pensou na solução. ‘Tudo indica que tentarão fazer alguma coisa’.

Merval Pereira fala sobre a ‘taxação das blusinhas’. Comentarista destaca que, se não fosse véspera de eleição, a taxação já tinha sido aprovada sem grandes problemas. ‘Uma vitória do lobby da indústria nacional’.

Merval Pereira faz uma análise da PEC das praias. ‘Não tem sentido nenhum, neste momento, em que o mundo vive uma mudança climática violenta, mexer com isso. Se for para mexer, é para preservar Não pode ficar mexendo em questões delicadas como essa sem estudos, sem um projeto cuidadoso’. Comentarista destaca que não faz sentido. ‘O momento é de estudar maneiras de proteger as cidades’.

Merval Pereira comenta posse de Cármen Lúcia como presidente do TSE. Ele destacou que, após a gestão rigorosa de Alexandre de Moraes, ela terá um ambiente mais tranquilo para trabalhar e poderá trazer uma gestão importante, ajudando a normalizar e rever algumas decisões dos tribunais superiores.

Merval Pereira critica a decisão do Supremo que considerou constitucional a lei que veda a nomeação de um político para a direção de empresas públicas. Por outro lado, foi entendido que nomeações e indicações que já tinham sido feitas enquanto estava válida a decisão liminar, continuaram valendo. Para o comentarista, a decisão 'é um erro de interpretação, porque as leis não podem variar de mês a mês'.

Merval Pereira faz uma análise da pesquisa Quaest que mediu a percepção das pessoas em relação à resposta das autoridades diante da tragédia no Rio Grande do Sul. A pesquisa mostra que, para sete em cada dez brasileiros, a tragédia que acomete o estado há mais de uma semana, poderia ter sido evitada se algo fosse feito pelos governos locais. Esse é um dos principais dados da pesquisa. Para 68% dos entrevistados, o governo do estado tem a maior responsabilidade sobre a calamidade que assola o Rio Grande do Sul. Comentarista destaca que a população tem toda razão, as autoridades são sempre as culpadas porque deixam de tomar as providências necessária.

Merval Pereira fala sobre a disseminação de fake news em meio à tragédia no Rio Grande do Sul. ‘Uma situação muito cruel’. Comentarista cita a utilização política da tragédia. Além de atrapalhar resgates e doações, cria um ambiente de maior insegurança. Merval destaca que ‘realmente é uma triste constatação, que esse momento de união do país em torno de uma tragédia seja interferido por ações criminosas desse tipo’.

Merval Pereira faz uma análise da concentração de esforços entre Executivo e Legislativo, com apoio do Judiciário, diante da tragédia no Rio Grande do Sul. Isso acontece apesar de rusgas entre governo e Congresso. ‘Está sendo uma demonstração de solidariedade, de ajuda, muito impressionante’. Comentarista destaca que é evidente que no meio dessa confusão tem quem se aproveite disso politicamente. ‘Uma pena que isso destoe do ambiente geral, que é de união’.

Merval Pereira fala sobre o Congresso que deve se reunir na quinta-feira para analisar vetos do presidente Lula, com a possibilidade de impor algumas derrotas ao Palácio do Planalto. Comentarista destaca que, na prática, desde o governo Temer, o Congresso vem tomando o protagonismo nas atuações políticas.

Merval Pereira faz uma análise do encontro entre Lula e Pacheco e a promessa de selar uma espécie de armistício, um acordo de paz entre o presidente do Senado e o ministro Fernando Haddad. A tentativa de um melhor entendimento com o Congresso passa pelo recorde de liberação de emendas. ‘Liberação de verbas é a maneira que o governo tem de acalmar deputados e senadores. É exatamente essa é a disputa que existe. Não há nenhum tipo de problema maior’.

Merval Pereira destaca que o PT e Lula pararam no tempo. ‘O mundo mudou. Só eles que não mudaram’. Comentarista destaca que ainda dá tempo de realizar um governo de centro-democrático. Merval acrescenta que ninguém vota mais no PT e no Lula por causa do Bolsa Família. ‘É uma coisa que foi superada com a continuidade’.

Em 'Momento da Política', neste Dia do Trabalho, Merval Pereira destaca que resultados o governo Lula pode apresentar, nesta quarta-feira (1°), em centrais sindicais de SP, aos trabalhadores brasileiros. O comentarista destaca que apesar dos bons números de emprego e salário, o trabalhador brasileiro ainda não sente tanta melhora no poder de compra. Ouça e saiba mais!

Merval Pereira fala sobre possíveis sucessores da esquerda e da direita para a presidência da República. Segundo o comentarista, o centro-direita tem, atualmente, mais políticos capacitadas para disputar o cargo do que a esquerda. 'A direita está se encaminhando bem para a sucessão'.

Merval Pereira fala das novas polêmicas em relação a desoneração da folha de pagamento, com o STF seguindo o pedido do governo para a inconstitucionalidade da lei. A situação estremece ainda mais a relação do governo Lula com os parlamentares.

Merval Pereira traz dados da pesquisa Ipsos, que aponta que o principal ponto de preocupação dos brasileiros é com a saúde pública. ‘Difícil ser realmente bem avaliado quando existe uma epidemia de dengue’. Comentarista destaca que o governo Lula está enfrentando diversos problemas que não estavam previstos e está mostrando ineficiência em várias áreas. ‘Realizações são necessárias para que a avaliação melhore’.

Merval Pereira fala da decisão do Google de proibir publicidade política nas eleições municipais de 2024. De acordo com o comentarista, isso mostra como a empresa parece ter uma intenção maior, de preservar o futuro.

O governo tenta adiar a sessão no Congresso que analisará mais de 30 vetos presidenciais nesta quarta-feira (24). Merval Pereira afirma ser 'difícil', por não ter número suficiente. 'Acho que vai ser uma série de derrotas do governo a partir de hoje'.

Merval Pereira fala sobre a questão da segurança pública no Brasil e a proposta do ministro Ricardo Lewandowski de uma nova regra constitucional estabelecendo mais poderes para a União, sobretudo, na questão do planejamento. ‘Uma ideia necessária. Se você olhar, o crime organizado tem um comando central e é enraizado em todo o país’. Comentarista destaca que os estados não perderão autonomia, mas terão uma orientação unificada que ajudará a combater o crime organizado no país todo, de maneira sistematizada’.

Merval Pereira comenta o desafio que o governo tem para evitar que o Orçamento seja comprometido com o quinquênio aprovado para os magistrados no Senado.

Merval Pereira comenta o julgamento do STF sobre bloqueio do WhatsApp e outros aplicativos de mensagem no país.

Merval Pereira faz uma análise sobre a desarmonia entre os Três Poderes. Comentarista destaca que está difícil chegar a um acordo que permita ao país se desenvolver com calma. ‘Estamos numa vibe de agressão, disputas. Assim, o país não vai para frente’.

Merval Pereira faz uma análise da decisão do CNJ que derrubou o afastamento de Gabriela Hardt e Danilo Pereira Junior, juízes ligados à Lava-jato. Na segunda-feira, ambos tinham sido afastados das funções pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão. Comentarista destaca que o que está acontecendo agora é uma tentativa de vingança e a briga vai continuar. ‘Essa disputa no Judiciário pela Lava-jato é uma coisa que está clara há muito tempo’.

Merval Pereira faz uma análise das posturas do ministro Fernando Haddad quando se pensa nas condutas junto ao Congresso e a avaliação que ele recebe dentro do PT. ‘Haddad não é um petista de raiz, mas é um petista importante há muito tempo. Nos governos do PT ele tem tido posições relevantes sempre’. Comentarista destaca que isso provoca em alas do PT ressentimentos, invejas, ciúmes. ‘Tudo indica que ele é favorito para ser candidato do PT, se Lula não quiser a reeleição. Tudo isso faz com que ele tenha problemas internos'.

Merval Pereira faz uma análise da postura do Brasil diante do ataque do Irã contra Israel. Em momento algum, o Brasil condenou o ataque. Comentarista destaca que é uma escolha equivocada do governo brasileiro porque nos separa do mundo Ocidental. 'Prejudicial para o Brasil'.

Merval Pereira faz uma análise da mobilização do Congresso para tentar derrubar o veto do presidente Lula em relação as saídas temporárias de presos. Comentarista destaca que isso um é indicativo do quanto o Congresso é conservador. Ele explica que a saidinha é uma ideia de ressocialização dos presos. ‘São os poucos os que tem direito e são poucos os que fogem’.

Merval Pereira faz uma análise dos dados da pesquisa Quaest sobre a avaliação do governo Lula. A pesquisa foi realizada em quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás. Neles, a reprovação do governo foi maior do que a aprovação. ‘Não é uma surpresa porque os governadores desses quatro estados são os grandes líderes bolsonaristas e potenciais candidatos à Presidência da República’.

Merval Pereira aborda a possibilidade da Câmara dos Deputados decidir sobre a prisão de Chiquinho Brazão, implicado no caso Marielle. Ele destaca o risco de uma crise institucional se a decisão do ministro Alexandre de Moraes for revertida. Ouça e entenda.

Merval Pereira fala sobre a importância ao combate ao crime organizado. Operação do MP revelou esquema de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos de uma facção criminosa de São Paul realizada por meio de duas empresas de ônibus da capital paulista. Merval destaca que o crime organizado está infiltrado em várias atividades econômicas.

Merval Pereira fala sobre a necessidade de dar andamento ao projeto de lei que regulamente as plataformas digitais. O assunto volta a ser destaque diante da polêmica envolvendo Alexandre de Moraes e Elon Musk. Merval cita como uma afronta a decisão do X de permitir que Alan dos Santos volte a falar, mesmo com a proibição da Justiça brasileira. ‘Deixar que o X desobedeça uma ordem judicial brasileira é grave, não pode ser admitido. Tem que ser punido’. Merval ressalta, no entanto, que retirar o X do ar não é uma posição razoável, mas a empresa tem que ser punida. Não pode usar a tecnologia para burlar as leis do país onde atua.

Merval Pereira fala sobre a situação de Jean Paul Prates, presidente da Petrobras. Ele tenta uma espécie de aval de Lula para continuar no cargo. ‘Dificilmente Prates terá esse aval do presidente’. Comentarista destaca que a ideia de Lula colocar Mercadante. ‘Você não pode ter um presidente da Petrobras que seja contestado por um ministro a todo momento’.

Merval Pereira faz uma análise da situação da Venezuela e as repercussões no Brasil. O presidente Nicolás Maduro promulgou uma lei que cria província da Venezuela, em Essequibo, território da Guiana. Comentarista explica que o problema do Brasil com a Venezuela é que o país não tem muita saída. Fica difícil romper com a Venezuela porque é uma relação longa e estreita com a ditadura de Maduro.

Merval Pereira fala sobre a questão do foro privilegiado. O STF julga a possibilidade de ampliação do benefício, já o parlamento discute e possibilidade de acabar com o foro. ‘O parlamento está cuidando desse assunto. Eu acho que o Supremo não devia se meter nessa decisão'.

A Justiça Eleitoral do Paraná retoma amanhã o julgamento das ações que podem cassar o mandato do senador Sérgio Moro. Ontem, o relator do processo, desembargador Luciano Carrasco Falavinha, votou pela improcedência das ações e apontou falhas nos argumentos dos acusadores. Merval Pereira destaca que o relator não viu um ponto sequer que fosse possível de aceitar nas denúncias do PL e do PT contra Moro. ‘Ele derrubou uma por uma’.

Merval Pereira faz uma análise sobre as possiblidades de serem revistos os critérios para o foro privilegiado. Há seis anos o STF decidiu restringir o foro. Comentarista explica que o que está sendo votado é a ideia de que, uma vez que a pessoa tenha tido foro privilegiado, permanece com o benefício eternamente. ‘Isso não me parece razoável. Merval Pereira ressalta a mudança de opinião do Supremo. ‘Não me parece uma garantia de segurança jurídica. Ao contrário, isso indica que, de acordo com os ventos políticos, as decisões do STF vão para um lado ou para outro’.

Merval Pereira fala sobre os 60 anos do golpe militar de 1964. ‘A gente tem que lembrar a importância da democracia para as nossas vidas’. Comentarista destaca que ‘é bom revisitar o passado para não repetir as coisas erradas no futuro. Essa é uma função da história’.

Merval Pereira fala sobre a postura do Brasil diante das eleições na Venezuela. O governo Lula rompeu o silêncio e subiu o tom com Nicolás Maduro. ‘Seria bom para Lula que houvesse esse estremecimento. Lula já está exageradamente solidário com a Venezuela há muitos anos, ficando cego diante das flagrantes derrapadas do governo venezuelano em relação à democracia’.

Merval Pereira analisa a questão da estadia de Bolsonaro na Embaixada da Hungria. Ele ficou no local por dois dias. O fato aconteceu após o ex-presidente ter o passaporte apreendido. ‘É evidente que fica claro que ele pensou em pedir asilo, mas isso é um direito que ele tem. Ele pode dormir onde quiser, na casa de quem ele quiser. Não vejo muita implicação criminosa na atitude dele. ‘Uma situação ridícula, esdrúxula, esquisita’.

Após seis anos dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes, três suspeitos de serem os mandantes foram presos. Merval Pereira destaca que desdobramento abre a oportunidade para aprofundar investigações em outros crimes relacionados à milícia. Ouça e saiba mais.

Merval Pereira fala sobre novo depoimento de Mauro Cid para esclarecer áudios em que ele ataca à Polícia Federal e o ministro do STF, Alexandre de Moraes, conteúdo que foi divulgado pela revista Veja. Cid pode perder o benefício da delação premiada. Comentarista destaca que Mauro Cid, nas gravações, disse que foi forçado a dizer coisas. ‘Toda vez que se investiga coisas que envolvem políticos importantes, empresários, no final das contas, o processo é anulado’. Ele acrescenta que, no Brasil, hoje, não há segurança jurídica. ‘Aqui as coisas nunca têm um final’.

Merval Pereira faz uma análise de dois casos que estão mobilizando a atenção: o caso Robinho e o caso Daniel Alves. Os dois são acusados de estupro. A Justiça brasileira, no caso Robinho, está marcando um contraponto em relação à Justiça espanhola, que permitiu o pagamento de fiança para a liberação do ex-jogador e acompanhar o restante do processo em liberdade. ‘Justiça brasileira marcou posição diante de um crime que, no Brasil, é considerado hediondo’.

Merval Pereira faz uma análise da homologação da delação Ronnie Lessa pelo STF acusado pelos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. ‘O fato do Supremo ter avalizado a delação de Ronie Lessa, significa que ele deu as informações corretas e foi possível confirmá-las’. Comentarista destaca que é uma questão de tempo para confirmar o nome do político com foro privilegiado envolvido no caso.

Merval Pereira fala sobre o indiciamento de Bolsonaro por falsificação de certificado de vacinação. A PF tem a informação de que foi o próprio ex-presidente que deu a ordem. Isso apareceu na delação do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. ‘A intenção de Bolsonaro foi ludibriar a exigência de vacina’. Merval destaca que esse crime pode levar ele a uma prisão com pena de 5 anos de detenção. ‘Um absurdo que um presidente da República faça esse tipo de coisa, ainda mais com a própria família. Realmente, inacreditável’.

Merval Pereira repercute a primeira reunião ministerial do ano, em meio a uma piora da avaliação do governo Lula. Segundo o comentarista, o presidente não faz uma análise aprofundada do problema. 'Ele continua querendo fazer um contraponto ao bolsonarismo e chamando atenção para a disputa entre os dois lados. E este é o problema', analisa.

No 'Momento da Política', Merval Pereira discute fuga de presos em Mossoró, apontando falhas no sistema prisional e a necessidade de enfrentar os desafios da segurança pública de forma mais eficaz, incluindo a cooperação internacional.

Merval Pereira.fala sobre o relatório da PEC das Drogas que deve ser aprovado na CCJ do Senado. Pelo texto, passa a ser crime o porte e a posse de qualquer quantidade de entorpecente. ‘É uma disputa de posições ideológicas distintas’. O Congresso é conservador. Não tem maioria para acompanhar a posição progressista do Supremo. Esse embate é inevitável. Comentarista acha que a questão devia ser tratada pelo Congresso.

Merval Pereira fala sobre a questão envolvendo a Petrobras e o governo Lula. ‘Uma atitude que o governo petista já tinha, de achar que a Petrobras é uma estatal como outra qualquer, que ele pode definir as regras’. Comentarista acrescenta que 'Lula parece que não entende'. Merval explica que o petróleo é uma commodietes que tende a desaparecer. ‘Lula está retrogrado na questão da energia e tem uma visão errada da Petrobras. A Petrobras tem que investir fora do petróleo, virar uma empresa de energia renovável. O Brasil tem tudo para fazer isso. Ser líder no setor’.

Merval Pereira fala sobre a discussão envolvendo o fim da reeleição para cargos no Executivo. A iniciativa tem a oposição de Lula. ‘É um movimento, dentre vários outros, para esvaziar o Poder do Executivo’. Comentarista destaca que essa não é uma discussão prioritária. O tema só está em pauta porque o Congresso está em batalha para se fortalecer e enfraquecer o Executivo. ‘Mais um movimento político que não sei se vai adiante’.

Merval Pereira fala sobre o STF e o Senado em direções diferentes sobre proibição para porte e posse de droga. ‘Esse é um caso típico de conflito entre Poderes’. Merval explica que a legislação deveria ser do Congresso. O Supremo só deveria entrar nessas discussões quando fosse chamado e, também, quando houvesse vácuo de poder. Comentarista destaca que o STF não deveria correr com a decisão, deveria deixar o Congresso se manifestar.

Merval Pereira fala sobre a composição das comissões no Congresso Nacional que está desfavorecendo o governo Lula. Comentarista destaca que o PL tem o controle do Congresso e o PT tenta proteger algumas comissões que afetam a economia para tentar controlar o avanço da oposição. ‘Governo está sem saída. A situação não está nada boa para o PT’. Comentarista ressalta que a esquerda brasileira é muito atrasada. ‘Enquanto eles não se atualizarem, não entenderem que o mundo mudou, vão ficar em minoria. Eles não estão entendendo o que está acontecendo com a sociedade’.

Merval Pereira faz uma análise da pesquisa da Quaest divulgada, nesta quarta-feira. O levantamento aponta que 51% dos entrevistados aprovam o trabalho do presidente. Por outro lado, 46% desaprovam. 3% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

Merval Pereira traz detalhes da pesquisa Quaest sobre a Operação Lava-Jato. 42% dizem que a Lava-jato acabou por ação de políticos para barrar operação, e 25% apontam que houve exageros dos investigadores. ‘Acabaram com a Lava-jato em um evidente movimento de vingança política. Não é possível imaginar que não aconteceu nada’. Comentarista destaca que a sensação que a pesquisa passa é que a população entendeu perfeitamente o que está acontecendo. ‘A população sabe quem é que tem culpa’.

Merval Pereira fala sobre o depoimento de Freire Gomes, ex-comandante do Exército, sobre o roteiro do golpe em curso durante o governo de Bolsonaro. ‘Depoimento tem toda a indicação de que pode fechar o entendimento do que aconteceu’. Feire Gomes falou durante oito horas à Polícia Federal, na condição de testemunha, e validou a investigação. Freire Gomes claramente se colocou de forma contrária ao golpe, mas ficou no comando alegando que tinha que controlar a situação. ‘Um depoimento importante e que, tudo indica, vai levar a conclusão do inquérito com uma série de fatos que colocarão Bolsonaro no centro da conspiração’

Merval Pereira fala sobre reforma eleitoral e a proposta de acabar com a reeleição nos cargos executivos. Seria um mandato só de cinco anos. Associado a isso, a proposta de aumentar o mandato dos deputados para cinco anos e, no caso, dos senadores para dez. Comentarista explica que a prática mostra que, com a reeleição, os governantes começam o primeiro mandato pensando no segundo. ‘A reeleição no Brasil distorce governos e campanhas’.

Merval Pereira fala sobre o uso da Inteligência Artificial na eleição municipal e as regras estabelecidas pelo TSE. Tecnologia pode ser usada, desde que, o candidato informe. Comentarista destaca que o uso adequado da Inteligência Artificial pode baratear o custo da campanha, mas a fiscalização será difícil.

Merval Pereira fala sobre a questão do cancelamento do pagamento de acordos de leniência da J&F. A Previ não está no acordo de leniência da J&F. Por meio de nota, a Previ informa que o fundo de pensão do Banco do Brasil não têm relação com a história e que está funcionando normalmente.

Merval Pereira destaca que a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal começa analisar os recursos contra a decisão do ministro Dias Toffoli, que anulou as provas do acordo de leniência da Odebrecht. Comentarista destaca que é um movimento no Supremo de revisionismo. ‘Uma espécie de revanche contra a operação Lava-jato’. Merval destaca que o que está valendo é a política e não o bom senso.

Merval Pereira faz uma análise da manifestação em apoio a Bolsonaro na Avenida Paulista. ‘O país continua dividido. Um ano de governo Lula não resolveu a situação. Se continuar nessa batida, vai favorecer a direita e, talvez até, a direita mais radical’. Comentarista cita políticos buscando ocupar o espaço de Bolsonaro, que está inelegível. Merval também falou sobre revisões sobre acordos de leniência fechados por empresas na Lava-jato.

Merval Pereira fala sobre a posse de Flavio Dino, no STF, e a especulação sobre o voto do ministro em relação à Lei das Estatais. ‘É possível que o voto dele seja a favor dessa alteração’. Merval destaca que a ideia de reduzir a presença de políticos nas instituições oficiais é uma boa medida.

Merval Pereira fala sobre o depoimento de Bolsonaro e aliados à Polícia Federal. São 14 intimados, incluindo, o ex-presidente. Comentarista destaca a desmoralização que ficou nos meios militares provocada pela tentativa de Bolsonaro fde orçar um golpe das Forças Armadas. ‘Investigações estão mostrando o que a gente desconfiava, uma quebra de hierarquia total’.

Merval Pereira fala sobre os preparativos para o G20. ‘Importante para o Brasil que o Rio seja a capital do G20 este ano. Uma demonstração de força política e Lula vai aproveitar. Espero que não na base do improviso’. Comentarista destaca ainda que a crise com Israel é uma disputa entre os dois países e não ganha uma dimensão internacional. A situação ‘tem importância direta e internamente. Repercussão interna é maior do que a externa’.

Merval Pereira faz uma análise da repercussão na política nacional do pronunciamento de Lula, que comparou a situação em Israel ao Holocausto, episódio em que os nazistas assassinaram mais de 6 milhões de judeus. Comentarista destaca que a fala do presidente fortaleceu a oposição, pois, Bolsonaro era apoiador do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Mais de 100 deputados pedem o impeachment de Lula após o comentário, que foi feito na Etiópia.

Merval Pereira comenta a crise diplomática entre Brasil e Israel. Israel declarou o presidente Lula como "persona non grata" após comparação da crise humanitária em Gaza com o Holocausto. Lula organizou reunião de emergência para discutir a crise.

Merval Pereira fala sobre o roteiro do golpe que vem sendo desarticulado na investigação da Polícia Federal. Há indícios do uso de uma rede de disseminação de notícias falsas com a finalidade de desacreditar todo o processo eleitoral e fomentar o caminho para o golpe. ‘Essa atividade paralela do governo Bolsonaro já era percebida há muito tempo, agora nós ficamos sabendo de informações que só confirmam o que estava acontecendo’. Comentarista alerta que, com a Inteligência Artificial, a situação vai piorar nas próximas eleição. ‘Tem que ter uma regulamentação forte sobre isso’.

Merval Pereira comenta o aumento do protagonismo do STF no jogo político brasileiro. São inúmeros os componentes que transformaram o Supremo em, não apenas uma fonte de soluções, mas também em mais uma interferência política.

Merval Pereira fala sobre a distorção do que seja democracia’. Comentarista cita a postura de militares diante da tentativa de golpe. Mesmo sem aderir ao movimento, a obrigação era denunciar. O Alto Comando Militar não aderiu, mas sabia o que estava acontecendo. ‘A democracia está sendo usada de acordo com interesses pontuais, e não interesses permanentes’.

Merval Pereira fala sobre a operação da Polícia Federal que tem Carlos Bolsonaro como um dos alvos e a investigação das ações da Abin paralela. ‘Todas essas informações levam a quase certeza de que realmente montaram um esquema paralelo para servir de apoio ao ex-presidente e seus filhos’. Comentarista destaca que a preocupação inicial do governo era montar um esquema que desse segurança a Bolsonaro de saber o que estava acontecendo.

Merval Pereira fala sobre investigações das atividades da Abin no governo Bolsonaro e a utilização do Estado para fins partidários e pessoais. Bolsonaro sempre quis ter uma agência que investigasse as coisas que interessava a ele, aos amigos e parentes. ‘A descoberta de agora só vem confirmar tudo que a gente já desconfiava’.

Merval Pereira fala sobre as manobras do presidente Lula para colocar Guido Mantega na Vale. Comentarista destaca que governo usa poder político para se impor em empresas estatais. ‘Uma visão de um governo autoritário que acha que pode tudo’. Merval ressalta que o PT tenta manobrar para que as empresas privatizadas continuem, de alguma maneira, sob a tutela do governo.

Merval Pereira fala sobre a ideia de frente ampla, usada por Lula durante a campanha, e cita a situação de São Paulo, com as candidaturas de Boulos e Marta Suplicy. ‘Não é frente ampla coisa nenhuma’. Em São Paulo, na verdade, a campanha pela prefeitura será a luta entre Lula e Bolsonaro.

Merval Pereira fala sobre as emendas parlamentares e as questões envolvendo a política e economia. Comentarista destaca que os parlamentares sabem que pediram muito dinheiro e isso é um absurdo para um país que está tentando controlar gastos. Merval explica que a reação deles sobre uma possível derrubada do veto é ‘um movimento de abuso de poder’.

Merval Pereira fala sobre como o PT vai se portar nas eleições municipais. O partido deve ceder espaço a aliados e, com isso, registrar o menor número de candidatos em capitais dos últimos 32 anos. Comentarista destaca que o PT está desistindo de ter uma participação nacional e está procurando alianças com outros partidos que tem muita força regional.

Merval Pereira fala sobre a confusão envolvendo desoneração da folha de pagamento. A regra foi mantida pelo Congresso Nacional. Lula criticou a ideia da desoneração. Pacheco disse que a decisão está mantida em acordo com o governo. Agora, Haddad disse que Lula quer conversar com Pacheco. Comentarista destaca que o governo está em contradição consigo mesmo. ‘Haddad tem o objetivo do equilíbrio fiscal, mas politicamente é complicada a decisão de acabar com a desoneração’.

Merval Pereira faz uma análise da fala da presidente do BC da Europa que disse que está preocupada com a eleição nos Estados Unidos. Ela disse que a Europa deve pensar em cuidar de si mesma porque as situações e os apoios mudam. Merval cita que a preocupação dela é com Trump, que já no primeiro governo acelerou o desligamento dos EUA com a Europa.

Merval Pereira faz uma análise da dedicação de de Lula em ‘resgatar’ toda turma dele. Agora, ele quer levar Guido Mantega para integrar o conselho da Vale. Merval destaca que Mantega não é uma boa escolha pelo passado dele. ‘Foi um desastre a gestão dele na Fazenda’. Comentarista ressalta que é uma escolha pessoal.

Merval Pereira fala sobre a relação do PT com a história. O partido sustenta que o impeachment de Dilma foi um golpe armado contra a presidente golpe o impeachment. Ele cita pessoas que votaram pelo impeachment e estão de volta ao partido; Merval destaca que o PT só faz política com fantasias e não com a realidade.

Merval Pereira fala sobre a discussão envolvendo o combate ao crime organizado no Brasil. Comentarista destaca que há muito tempo o assunto é discutido, mas não é encarado com a gravidade que ele tem. Ele cita exemplos claros que as facções criminosas se espalharam pelo pais. ‘O Brasil faz pontualmente algumas ações, mas não tem um projeto firme de combate ao narcotráfico e as milícias; o Brasil não está levando a sério esse perigo’.

Merval Pereira faz uma análise da posição diplomática do Brasil contra Israel. A África do Sul apresentou à Corte Internacional de Justiça de Haia um processo acusando Israel de ações omissões de caráter genocida. Lula, depois de um encontro com o embaixador da palestina, declarou apoio à petição sul-africana. ‘Essa decisão oficial é uma atitude política’. Comentarista destaca que é ‘um passo desnecessário que o governo brasileiro deu em uma política internacional que o Lula cisma de ser parte dela’.

Merval Pereira fala sobre o anúncio de Ricardo Lewandowski como novo ministro da Justiça e os graves problemas de segurança pública no Brasil. Comentarista destaca que, no momento, a escolha de Lewandowski para o cargo não foi boa, apesar do perfil correto que ele tem. Merval cita o risco de adiar decisões e ressalta a situação no Equador. ‘O presidente Lula está cometendo um equívoco chamando Lewandowski numa hora dessas’.

Merval Pereira faz uma análise dos contornos da eleição municipal em São Paulo. A chapa Boulos - Marta é praticamente ‘puro-sangue’, uma chapa petista, que pode atrapalhar. O eleitor paulista não é muito petista. ‘A disputa vai ser entre Bolsonaro e PT’. Merval acrescenta que isso vai ocorrer em muitas partes do país. No Rio, Eduardo Paes tem uma vantagem e vai receber apoio da esquerda. Ramagem, candidato de Bolsonaro, parece não ter muita força.

Merval Pereira fala sobre a repercussão da cerimônia que marcou um ano dos ataques de 8 de janeiro. Comentarista cita que 15 dos 27 governadores não compareceram ao evento, além do presidente da Câmara. ‘Isso mostra que o país continua dividido’. Merval Pereira destaca que há uma oposição forte ao governo.

Merval Pereira fala sobre a data que marca um ano dos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Uma série de solenidades está sendo realizada hoje na capital federal para lembrar esses atos, além de mais uma fase da operação Lesa Pátria. Comentarista destaca que não dá para comemorar se não há consequências práticas, 'se só os magrinhos são presos'. Merval cita que é preciso buscar os financiadores.

Merval Pereira fala sobre cerimônia planejada para o 8 de janeiro em Brasília. Ele observa que a participação de governadores está dividida, com aqueles alinhados a Bolsonaro evitando comparecer. Ouça e entenda.

No Momento da Política, Merval Pereira discorre sobre ameaças a Alexandre de Moraes. Ele fala sobre o possível plano de enforcamento na Praça dos Três Poderes: 'não acredito que seria o objetivo do grupo, mas de qualquer maneira foi uma tentativa de golpe'.

Merval Pereira fala sobre as dificuldades que a democracia vem enfrentando. ‘Não há dúvida que a democracia está em xeque no mundo’. Comentarista destaca que a representatividade da democracia está sendo contestada em vários países.

Merval Pereira fala sobre as dificuldades dos governos de Brasil e Argentina com o Congresso. ‘O problema de regimes presidencialistas é o paradoxo entre o líder populista eleito pelo povo, mas que não tem reflexo no Congresso’. Comentarista destaca que o presidencialismo na América do Sul, baseado no populismo, leva a esses impasses. 'Parlamentarismo seria um regime mais apropriado para essa divisão de poderes e deveres'.

Merval Pereira fala sobre os reflexos da radicalização que continua entre Lula e Bolsonaro, alimentada pelos próprios personagens. ‘Interessa a eles que essa disputa fique restrita aos dois lados porque não abre espaço para uma posição mais flexível’. Comentarista destaca que a polarização é um combate entre dois pontos de vista. ‘Só se transforma em radicalização quando os interessados na polarização querem que esse espaço político seja dominado por eles’.

Merval Pereira fala sobre a última reunião ministerial do governo. Comentarista destaca que Lula deve estar preocupado com a mais recente pesquisa que mostra queda na aprovação do governo. ‘Isso não é um bom sinal’. Merval acrescenta que a polarização continua e Lula alimenta essa polarização, o que não é bom para ele.

De acordo com pesquisa do Datafolha, 90% dos brasileiros dizem não se arrepender do voto em Lula ou Bolsonaro no 2º turno. Merval Pereira discute como polarização vai continuar, mesmo com o ex-presidente inelegível, e impactar eleições municipais. 'Espaço do centro continua completamente impossibilitado pela radicalização e partidos já investem nisso', afirma.

Merval Pereira repercute reportagem do jornal O Globo, que mostra que o poder Legislativo brasileiro não para de crescer. ‘Os parlamentares gostaram da maneira como Bolsonaro liberou as verbas para o Congresso decidir e estão querendo retomar o caso mais profundamente’. Comentarista destaca que eles já têm uma importância na liberação de verbas e querem aumentar o escopo das emendas.

Merval Pereira fala sobre três importantes vetos presidenciais derrubados no Congresso. Comentarista destaca que o governo não tem base política. ‘É um governo que tem que ceder, negociar cada passo que dá’.

Merval Pereira faz uma análise sobre capitalismo, comunismo e socialismo. Comentarista explica que temos um governo de esquerda. É natural é que indique pessoas de esquerda para o governo. ‘O que não foi natural, foi pessoal, foi a indicação do Zanin, que é um conservador’.

Merval Pereira fala sobre a sabatina de Flávio Dino e Paulo Gonet na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Comentarista destaca que Dino fez uma apresentação muito bem feita. Ele está tentando separar a questão política da Corte. A oposição está explorando essa situação. ‘Ele está se saindo bem’.

Merval Pereira fala sobre controle das contas públicas, a postura do ministro Fernando Haddad e o documento do PT falando em suicídio fiscal. Merval cita as críticas abertas do partido contra as ideias de Haddad, que defende o déficit zero em 2024. Comentarista ressalta o isolamento de Haddad às vésperas de votações importantes no Congresso. ‘Um partido que realmente não quer colaborar com o equilíbrio fiscal’.

Merval Pereira fala sobre a posse e as primeiras medidas do presidente da Argentina. 'Milei começou abusando do poder que ganhou’. O presidente argentino mandou gravar no bastão presidencial a imagem dos cachorros dele .’Um absurdo total porque o bastão é do presidente eleito. Passa de um para outro’. Comentarista destaca que Milei praticou nepotismo ao colocar a irmã como secretária-geral da presidência. ‘A irmã dele é quem manda em tudo. É a quem ele obedece’.

Merval Pereira fala sobre o uso de vídeos manipulados pela Inteligência artificial nas eleições. ‘Essa será a grande questão das campanhas eleitorais’. Comentarista destaca a preocupação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e do ministro do STF, Cristiano Zanin, com o tema.

Merval Pereira fala sobre uma possível mudança significativa no quadro ministerial do governo Lula no começo ano que vem. Muitos ministros serão candidatos nas eleições municipais. Comentarista destaca que isso naturalmente vai obrigar um remanejamento. ‘Um xadrez sempre complicado e, dessa vez, mais delicado ainda’.

Foi retomado o julgamento do STF para definir se diretores de empresas estatais precisam ficar três anos longe da política, e a decisão pode afetar as atuais gestões da Petrobras e BNDES, por exemplo. O comentarista Merval Pereira defende que essa 'quarentena' seja mantida: 'Alegar que diretores são de carreira é atitude ingênua que não se pode atribuir a um ministro do Supremo, todo mundo sabe que são os partidos que indicam os diretores.'

Merval Pereira fala sobre a postura do presidente Lula diante da situação envolvendo Venezuela e Guiana. Lula deveria estar mais preocupado com isso do que com o Oriente Médio, Ucrânia e Rússia. ‘Uma guerra na nossa fronteira é perigosa. Não há como achar que isso não pode atingir o Brasil’.

Merval Pereira fala do lançamento de 'Biografia do abismo: como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil', de Felipe Nunes e Thomas Traumann. O comentarista destaca que estamos vivendo a calcificação da divisão política da sociedade. 'Existem dois lados, o anti PT e PT. A sociedade brasileira fica mais isolada entre si', avalia.

Merval Pereira analisa a movimentação para mudar o estatuto da Petrobras e facilitar a indicação de políticos para os cargos executivos. ‘Não é uma novidade. É um retrocesso já previsto lamentável. É lamentável que o PT continue com essa visão estatista. Isso já deu errado e vai dar errado novamente’.

Merval Pereira faz uma análise da decisão do Supremo Tribunal Federal que determina que a imprensa pode ser responsabilizada por falas de entrevistados. A Corte definiu que os veículos podem ser responsabilizados, inclusive com remoção do conteúdo, por informações que sejam classificadas como mentirosas. Comentarista destaca que é ‘uma decisão completamente absurda'. Merval acrescenta que é uma espécie de censura prévia.

Merval Pereira destaca que a 'turma do PT' está tentando convencer Lula a não criar o Ministério da Segurança Pública. ‘Essa é uma discussão antiga. É possível que Lula desista de fazer isso, embora seja uma decisão errada’. Comentarista destaca que, se Lula resolver não dividir o ministério, dificilmente Simone Tebet será ministra da Justiça por não ter experiência na área de Segurança Pública.

Merval Pereira fala sobre a provável aprovação do nome de Flávio Dino para o STF. Provavelmente vai abrir mais de um ministério com a saída de Dino: Ministério da Justiça e Ministério da Segurança Pública. ‘Eu acho que seria uma boa ideia’. O PT vai querer ficar com uma das duas vagas. Comentarista destaca que Simone Tebet está cotada para o Ministério da Justiça, apesar de estar indo bem no Ministério do Planejamento.

Merval Pereira faz uma análise das possíveis confirmações dos nomes do ministro da Justiça, Flávio Dino, para o STF, e do e o procurador Paulo Gonet, para a Procuradoria Geral da República. Comentarista destaca que a escolha de Dino tem relação com a ideia de Lula de colocar alguém de confiança dele no STF. Ele acrescenta que Gonet também é uma escolha para agradar ministros do Supremo e garantir um apoio dentro da PGR. 'Acho que Lula fez essa manobra pensando muito nos interesses da presidência da Repùblica dele’.

Merval Pereira volta a falar sobre a relação entre o STF e o Senado. A situação piorou com reações dos dois lados. ‘Gilmar Mendes na guerra é bom, só que ele não é a solução. Ele só piorou a situação e criou um ambiente de confronto com o Legislativo que vai custar ser resolvido’. Comentarista destaca que ‘é luta de poder’.

Merval Pereira faz uma análise da questão Senado x STF. O Senado aprovou a PEC que limita poderes de ministros do Supremo. O projeto agora vai para a Câmara. Merval explica que o Senado tem maioria bolsonarista que não existe na Câmara. ‘Tem que ter uma maneira de se encontrar equilíbrio disso. Não é possível que um poder interfira no poder do outro. Aí, a democracia não funciona’. Comentarista ressalta que o caminho da negociação vai se dar na Câmara.

Merval Pereira fala das relações do Executivo com o Legislativo. ‘A articulação do governo continua complicadíssima e o Congresso também está numa gulodice danada’. Comentarista destaca que é uma vergonha tirar dinheiro de programas sociais para aumentar o fundo eleitoral’. Já é um escândalo o tamanho do fundo. ‘O Congresso está realmente controlando as coisas. Difícil parar com a orgia de verbas’.

Merval Pereira fala sobre a vitória de Javier Milei na Argentina e as relações com a China e o Brasil. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, diz que seria 'erro grave' se Argentina cortasse relações com o país após vitória de Milei. Merval destaca que 'essa deve ser a tônica. Muitas das bravatas que ele fez durante a campanha são impossíveis de se realizar’.

Merval Pereira fala sobre o segundo turno das eleições na Argentina entre Sergio Massa e Javier Milei. ‘Eles estão na mesma situação que nós já estivemos’. Comentarista desta diz que o peronismo está sendo contestado por um outsider completamente fora dos padrões. A vitória de um ou de outro será muito apertada.

Merval Pereira fala sobre a situação desconfortável do ministro da Justiça, Flávio Dino, após críticas por caso da ‘dama do tráfico’. Merval destaca que um erro desses não devia acontecer. A seleção das pessoas que entram no ministério tem que ser feita, em qualquer ministério. Não pode ficar aberto a qualquer tipo de pessoa que peça audiência. ‘Um erro que acarretou ao ministro Flávio Dino um problema político grave’. Comentarista destaca que as pessoas estão usando os métodos mais baixos. ‘Não há pudor nessa disputa de poder’.

Merval Pereira fala sobre segurança jurídica. Ministros do STF reclamam de decisões da Justiça do Trabalho. De janeiro a novembro deste ano, o STF recebeu mais de 6 mil reclamações. Do total, 3,3 mil se referem ao direito do trabalho. O TST está decidindo contra as últimas regras da reforma trabalhista e o Supremo está tendo que corrigir sistematicamente essas decisões. 'Inacreditável, mas é assim que as coisas funcionam no Brasil'.

Merval Pereira fala sobre a eleição na Argentina. Ontem, foi realizado o último debate antes do segundo turno das eleições, que será domingo. As pesquisas dão empate técnico. Os indecisos vão fazer a diferença. ‘O debate não mexeu muito com as posições’. Comentarista destaca que a única surpresa que aconteceu foi o Massa insinuar que Milei foi retirado do estágio no Banco Central, ainda quando estudante, por problemas no psicotécnico. Fora isso, nada que tenha mudado muito. ‘Realmente é uma escolha muito difícil’.

Merval Pereira fala sobre a saída dos brasileiros de Gaza. ‘Está muito confuso, misturando política com ajuda humanitária’. Merval destaca que Bolsonaro tentou puxar para si a liberação. Comentarista cita que a demora para incluir os brasileiros na lista.

Merval Pereira faz uma análise das negociações para a passagem da reforma pelo Senado. ‘O governo não tem maioria no Congresso. O governo tem maiorias eventuais’. Merval cita o acordo com a questão do marco temporal. Comentarista ressalta que Lula vai vetar, o Congresso vai derrubar e ele não vai reclamar.

Merval Pereira fala sobre o apagão em São Paulo, onde a principal distribuidora é a Enel, uma empresa privada. O problema reacende o debate sobre privatização. Comentarista destaca que a distribuição tem melhorado, mas ainda é lenta. ‘Desmoraliza mesmo a privatização se for olhar o que foi prometido e o que está sendo cumprido’.

Merval Pereira fala sobre a articulação do governo Lula. 'Base do governo é ampla, mas muito dividida. Responde a vários interesses. Governo não tem controle sobre essa base’. Comentarista cita que governo não tem força política para mudar os rumos dos acontecimentos. Bagunça é fruto da falta de coordenação. ‘Governo depende de muitos fatores que não controla'.

Merval Pereira fala sobre o decreto da Garantia da Lei e da Ordem que entrou em vigor hoje. Comentarista faz uma análise da iniciativa. ‘O problema do Lula é que ele queria fazer isso, mas sem assinar a Garantia da Lei e da Ordem’. Nas fronteiras, não precisa de GLO, mas nos portos e aeroportos tem que ter autorização especial. ‘Realmente precisava ter um trabalho de longa duração nesses locais. É corretíssima a ideia’.

Merval Pereira fala sobre a inelegibilidade de Bolsonaro, que foi confirmada, e, agora, incluindo a inelegilidade do general Braga Neto. ‘Braga Neto é a grande novidade dessa história. Ele estava sendo preparado para ser o candidato a prefeito do Rio de Janeiro do grupo bolsonarista’. Isso facilita a vida de Eduardo Paes, que vai tentar a reeleição. Fica difícil para o bolsonarismo ter pessoas de peso. Comentarista destaca que Bolsonaro condenado pela segunda vez não faz a menor diferença. A situação continua a mesma.

Merval Pereira fala sobre déficit zero para a meta fiscal. Nos bastidores, já se fala na possibilidade de uma nova meta. ‘Se for confirmada a decisão do governo de mudar a meta, vai ser um baque na economia monumental’. É a constatação de que o governo não está disposto a buscar um déficit zero. ‘Não alcançar o déficit zero, embora procurando alcançá-lo, é uma coisa. Abrir mão de alcançar e admitir um déficit maior, é sinal de que o governo abriu espaço para a gastança’. Merval ressalta que, se fizerem isso, é de uma irresponsabilidade monumental. ‘Seria um ato devastador para quem ainda acredita que o governo busca um equilíbrio fiscal’.

Merval Pereira fala sobre o presidente Lula estar adiando a escolha de nomes para vagas aberta no STF e na PGR. ‘Isso demonstra bem o imbróglio em que Lula se meteu. Todos esses cargos estão sendo negociados politicamente’. Comentarista destaca os interesses partidários nem sempre são os interesses nacionais. ‘Isso demonstra uma fragilidade na gestão do governo Lula’.

Merval Pereira fala sobre a tentativa do governo Lula de arrumar um jeito de colocar as Forças Armadas na segurança pública, no combate ao crime. Comentarista destaca que estão sendo analisadas as maneiras. ‘O que precisa fazer é controlar portos e fronteiras, além de um trabalho de inteligência forte’.

Merval Pereira fala sobre a troca na presidência da CEF para um indicado de Arthur Lira e a consequente aprovação na Câmara da taxação dos fundos exclusivos e de offshores. ‘Uma coisa vergonhosa’. Comentarista destaca que Lira está crescendo muito em seu poder. ‘A política brasileira está montada de tal maneira que nenhum presidente consegue governar sem se submeter ao Congresso’.

Em pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (25), a avaliação positiva do presidente caiu de 42% para 38%, e a negativa cresceu de 24% para 29%. Os entrevistados também responderam sobre a conduta do Brasil sobre o conflito entre Israel e Hamas, e os resultados, segundo Merval Pereira, mostram que os 'cidadãos querem a presença maior do presidente à frente dos problemas nacionais'. O comentarista destaca que o foco na agenda internacional mostra interesses pessoais de Lula em se 'tornar um grande líder internacional' enquanto o país enfrenta problemas como a miséria e os transtornos na segurança pública.

Merval Pereira comenta os casos de falha na segurança pública, especialmente após o episódio do Rio de Janeiro em que 35 ônibus foram incendiados por criminosos.

Merval Pereira analisa as eleições presidenciais da Argentina e as implicações para o Brasil. Ultradireitista Javier Milei vai disputar o segundo turno com o peronista Sérgio Massa.

Merval Pereira fala sobre as expectativas para as eleições presidenciais na Argentina, no próximo domingo (22). O comentarista afirma que o candidato de direta Javier Milei tenta unir eleitores que não estão satisfeitos com a atual situação do país para ganhar no primeiro turno.

Merval Pereira analisa as implicações do conflito entre Congresso e Suprema Corte dos Estados Unidos e as críticas que os juízes vem recebendo. O comentarista ainda aborda questões do Judiciário brasileiro.

Merval Pereira fala sobre a ida do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Israel. A viagem de Biden, afirma, foi prejudicada com o bombardeio de um hospital na Faixa de Gaza. 'Israel perde muito com isso, na capacidade de apoio', analisa.

Merval Pereira faz uma análise da nova incursão na segurança pública no Rio de Janeiro por parte do Ministério da Justiça. De acordo com ele, o objetivo atual do ministro Flávio Dino é atingir o coração dessas organizações, e, segundo Dino, não haverá nenhum espetáculo policial. 'A ideia é um foco a inteligência e presença ostensiva', afirma.

Merval Pereira analisa a atuação geopolítica do governo Lula na guerra entre Israel e o Hamas. De acordo com ele, em um primeiro momento, houve contradição na dificuldade de certificar o grupo terrorista como autor dos ataques. Contudo, isso vem mudando com a pressão da sociedade. Agora, diz o comentarista, o Itamaraty tem ido bem ao repatriar brasileiros nos países do conflito e 'sem estardalhaço, sem tirar proveito político disso'.

Merval Pereira fala sobre a questão de reféns brasileiros feitos pelo Hamas. O governo de Israel deu a informação. O Itamaraty disse que não tem a confirmação. Comentarista destaca que, se for confirmada a informação, a situação do Brasil fica mais delicada. Segundo ele, o governo não poderá ficar fazendo análise histórica para justificar uma brutalidade como essa.

Merval Pereira fala sobre a ambiguidade do governo brasileiro que impede uma atuação melhor no Conselho de Segurança da ONU. ‘Situação delicada para a política externa brasileira’. Merval cita o viés esquerdista nos governos do PT, que só leva em conta um lado. No Conselho de Segurança da ONU, o Brasil tem que ter uma posição institucional mais equilibrada. Provavelmente, essa dubiedade do PT e a posição institucional do Brasil está fazendo com que as informações oficiais do governo brasileiro sejam cautelosas. ‘Nos documentos oficiais, o Brasil não fala nunca em terrorismo’

Merval Pereira fala sobre o conflito entre Hamas e Israel. Hamas fez um ataque terrorista no sábado e Israel contra-ataca. Comentarista faz uma análise da situação do Brasil e a capacidade de mediação em meio a um conflito tão complexo. ‘Muito difícil que o Brasil tenha algum tipo de influência em negociações no Oriente Médio ou na Guerra da Ucrânia. O Brasil não tem a importância que outros países têm’. Merval destaca que o governo brasileiro, nas notas oficiais, hesita em criticar o Hamas.

Merval Pereira fala sobre Ailton Krenak, primeiro indígena eleito para a Academia Brasileira de Letras. ‘Um momento histórico’. Merval destaca que a Academia está em festa porque realmente a proposta é ter representação cultural ampla na ABL. ‘Ailton Krenak é um pensador respeitado no mundo todo’.

Merval Pereira fala sobre a morte de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O comentarista lembra que, apesar da investigação ainda estar no começo, já é possível levantar algumas hipóteses. Entre elas, que a chance de um crime político por um dos médicos ser irmão da deputada Sâmia Bomfim, do PSOL, é a menos provável: ‘ela é de São Paulo e o caso foi no Rio, não haveria uma razão para isso’. Mesmo assim, o comentarista destaca como tudo foi bem premeditado.

Merval Pereira fala sobre três temas importantes para o STF: pedido de vista, decisões monocráticas e a questão de mandatos de juízes. O Senado está colocando esses temas na ordem do dia. ‘A origem do interesse é tentar influenciar no comportamento da Suprema Corte’.

Merval Pereira volta a falar sobre a questão da segurança pública no Brasil, especialmente na Bahia e no Rio de Janeiro. ‘Há muitos anos essa questão vem desafiando os governos, e os governos teme encarar esse problema de frente porque são os estados os responsáveis pela segurança pública’. Merval destaca que o problema da segurança pública está tomando um tamanho que daqui a pouco os governos não terão mais controle da situação. ‘É preciso encarar o problema como ele é e com a gravidade que ele tem'.

Merval Pereira fala sobre o lançamento do Programa Nacional de Enfrentamento as Organizações Criminosas. Comentarista defende a ideia de que o Ministério da Justiça deveria ser separado da Segurança Pública. Merval destaca que é um plano ambicioso. ‘Um bom sinal esse anúncio’.

Merval Pereira faz uma análise da decisão do governo federal de colocar a PRF nas ruas do Rio para ajudar no combate à criminalidade. ‘Situação da segurança pública no Rio é muito grave, mas a situação é muito ruim no país todo’. Merval cita a Bahia. ‘Governo devia manter o Ministério da Segurança Pública’. Comentarista destaca que é preciso uma ação especifica para controlar a entrada de armas no Brasil. ‘Há anos que a bandidagem vem sendo municiada por esse contrabando que o governo não consegue parar ou nunca deu a atenção devida’.

Merval Pereira fala sobre as expectativas para a gestão do ministro Luis Roberto Barroso na presidência do Supremo Tribunal Federal. ‘Barroso tem um respeito técnico de seus pares muito grande e assumiu certa liderança no Supremo. Merval destaca que o ministro está sempre na vanguarda dos movimentos. ‘Barroso está preocupado também com a eficiência da Justiça’. Comentarista acredita em uma presidência de pacificação e aproximação entre os Poderes.

Merval Pereira fala sobre o marco temporal para a demarcação das terras indígenas. O STF derrubou a tese e o Senado está discutindo o assunto. ‘Essa disputa entre Congresso e Supremo é ideológica. As discussões são todas com base em valores’. Comentarista explica como fica a situação. ‘Só por meio de Emenda Constitucional, o Congresso pode mudar alguma decisão já tomada pelo Supremo'.

Merval Pereira fala sobre a ascensão da direita. Comentarista cita ‘uma histórica mudança de um lado para outro de tempos em tempos’. Merval destaca que hoje, no mundo todo, a esquerda parece estar em ascensão.

Merval Pereira fala da aliança do PT com o Partido Comunista Chinês para um acordo de intercâmbio e cooperação. Comentarista fala sobre as consequências desse tipo de acordo. ‘O problema é que o Partido Comunista Chinês tem uma visão do seja democracia completamente fora dos valores do Ocidente. Os chineses alegam que o sistema político deles é muito mais democrático do que o do Ocidente’

Merval Pereira comenta as últimas revelações da delação de Mauro Cid e como estão os militares em meio aos desdobramentos. O comentarista avalia que os militares querem 'encerrar logo o assunto' e 'punir quem tiver de ser punido' para mostrar que as Forças Armadas não estiveram envolvidas em uma tentativa de golpe como instituição, mas sim que isso foi obra de indivíduos.

No Momento da Política, Merval Pereira comenta a delação premiada de Mauro Cid, ex ajudante de ordens de Bolsonaro. Ele teria confirmado que Bolsonaro tratou da tentativa de golpe com militares. Para o comentarista, é a 'cereja do bolo' por ser a confirmação do crime.

Merval Pereira analisa as possibilidades e de que, caso Flávio Dino seja escolhido para o Supremo, como será o Ministério da Justiça. Uma das principais possibilidades é dividir a pasta, para dar algum cargo ao Centrão. A PGR é outro tema em voga, com as influências políticas para a escolha do chefe do MP.

O comentarista Merval Pereira classificou como ‘esdrúxula’ a decisão do ministro Dias Toffoli nesta terça-feira (19), a qual anulou a suspeição e suspendeu o processo administrativo contra o juiz Eduardo Appio, que atuou na operação. Segundo o jornalista, nova medida do magistrado busca punir procuradores e o ex-juiz Sergio Moro e ‘soltar todos os envolvidos’: 'Clara posição política para tentar uma aproximação com Lula, para se reaproximar do PT.’

Essa é a crítica de Merval Pereira sobre a escolha de qual procurador-geral da República vai suceder Augusto Aras. O presidente Lula está influenciado a escolher alguém que possa defender ele no cargo. O comentarista diz que era importante ser alguém independente, lembrando que a PGR é a única instituição que pode abrir investigação contra o presidente.

Merval Pereira fala sobre polarização na política entre Lula e Bolsonaro com base em dados da pesquisa Datafolha. ‘Não surpreende porque nada aconteceu’. Essa situação vai se alterar se o centro tiver uma representatividade que possa dar uma alternativa para essa polarização. Por enquanto, Lula e Bolsonaro vão continuar disputando essa hegemonia. Mesmo Bolsonaro não estando elegível, vai ser o candidato desse grupo que vai disputar com o PT’.

A afirmação é de Merval Pereira sobre a decisão de anular todas as provas da Lava-Jato. 'Toffoli colocou o Supremo em uma situação delicadíssima para resolver uma situação pessoal com Lula', diz. Segundo, além de um problema jurídico, se transformou em uma questão política também, já que o ministro 'botou o executivo investigando outros órgãos, o judiciário, o MP'.

Merval Pereira faz uma análise da minirreforma eleitoral em discussão na Câmara. ‘Inacreditável que eles tenham coragem de fazer isso. Tem a coragem porque não há quem se confronte com eles’. Dessa vez, eles estão fazendo uma coisa mais generalizada. ‘O país está muito confuso. Não há mais pudor para se tomar certas atitudes’.

Merval Pereira faz uma análise da decisão do ministro Dias Toffoli, do STF, de anular provas obtidas no acordo de leniência firmado com a Odebrecht durante a operação Lava-jato. ‘Inacreditável o que acontece no Brasil’. Merval destaca que o 'despacho de Toffoli é menos do que decisão jurídica e mais uma declaração política’.

Merval Pereira fala sobre delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e a preocupação do entorno do ex-presidente. ‘Na delação, não vale contar o que já foi contado’. Tem muita gente, além de Bolsonaro, que pode ser envolvida. Se ficar provado que tudo partiu de Bolsonaro e de seu grupo particular, vai ficar claro que não havia um sentido corporativo envolvendo as Forças Armadas, e não era questão institucional.

Merval Pereira analisa a situação do ex-presidente, que fecha a semana nesta sexta-feira com o seu nome envolvido em três frentes: a ida do hacker Walter Delgatti à CPMI; o depoimento de Mauro Cid à PF; e as prisões de coronéis no DF. O comentarista compara a situação com as investigações contra Lula na Lava-jato. 'Hoje, se você fizer um Power Point, todas aquelas setas do Dallagnol vão para cima do Bolsonaro', brincou.

Em entrevista à Globonews, o novo advogado de Mauro Cid, Cezar Roberto Bittencourt, disse que o ex-ajudante de Bolsonaro é um 'grande injustiçado' na investigação, porque apenas cumpria ordens. Merval Pereira fala sobre o assunto.

Merval Pereira fala sobre 'politização' das explicações do apagão que atingiu 25 estados e Distrito Federal nessa terça-feira (15).

No Momento da Política, Merval Pereira fala de situação de Arthur Lira com o Governo Federal. 'Quando você tem um presidente da Câmara como Lira e Cunha, políticos radicais querendo impor suas vontades e usando seus poderes para pressionar o governo, é complicado'. Ouça na íntegra.

Merval Pereira fala sobre o escândalo das joias, a proximidade cada vez maior com Bolsonaro e a informação na coluna de Valdo Cruz de que o nome de Wassef, advogado do ex-presidente, aparece no recibo de recompra do Rolex nos Estados Unidos. ‘Deixaram pista para tudo quanto é lado’. Bolsonaro não podia fazer isso. Receber um presente de outro governo e fazer cotação no mercado negro. ‘O que ele fez não se faz e ele tem que ser punido’. Já se descobriu no celular de Mauro Cid conversas abertas sobre essas vendas.

Merval Pereira fala sobre operação da PF que mira Mauro Cid, o pai dele, o general Mauro César Lourena Cid, e o advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef. O inquérito apura a venda ilegal de presentes dados a Bolsonaro em viagens oficiais. ‘Um general metido nesse tráfico de presentes. Coisa horrorosa. Um negócio impressionante. Isso só vai piorando a imagem das Forças Armadas’.

Merval Pereira diz que as investigações mostram que ele mentiu em depoimento. O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro haiva garantido não ter tramado o bloqueio de estradas no dia do segundo turno da eleição presidencial.

Merval Pereira faz uma análise da fala do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, durante entrevista. Para tratar do consórcio Sul - Sudeste, ele atacou o Nordeste. ‘O problema todo é que Romeu Zema não sabe falar’. Comentarista destaca que não se pode negar que ao Sul e Sudeste precisam de incentivos e apoio financeiro. Merval destaca que é possível defender o Sul e o Sudeste sem menosprezar o Nordeste. ‘Foi um ato falho dele’.

Merval Pereira analisa o depoimento de Anderson Torres à CPMI dos Ataques Golpistas. O ex-ministro de Bolsonaro afirmou que não sabe como a minuta de golpe foi parar no escritório dele. Já sobre o 8 de janeiro, Torres era secretário de Segurança do DF no dia dos ataques. Merval duvida dos efeitos de investigação na ida dos envolvidos na tentativa de golpe na CPMI: 'Vai ser sempre nessa base: ou em silêncio ou negando tudo'.

Merval Pereira destacou a fala do governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Durante entrevista, ao fazer uma fala em defesa do consórcio Sul-Sudeste, acabou se enrolando com as palavras. O que poderia ser a apresentação de uma espécie de aliança, acabou soando mal, como uma fala separatista, preconceituosa. ‘Zema está se mostrando um sujeito muito errado nas palavras, muito confuso. Ele não sabe se expressar bem’. Merval ressalta que Zema realmente não tem muito cuidado quando abre a boca e cria problemas políticos sérios’. ‘Se realmente Zema não pensa isso, ele não sabe se expressar’.

Merval Pereira destaca que a disputa de espaço político entre poderes é uma novidade dentro da nossa prática política. ‘O Executivo sempre teve muita predominância nessa relação e era quem ditava as regras. Hoje não mais’.

Merval Pereira fala sobre o caso do hacker de Araraquara. ‘Típico da política brasileira, esdrúxula, na maior parte do tempo. Uma chanchada’. Comentarista destaca que o hacker que ajudou a libertar Lula da cadeia, usando diálogos dos procuradores de Curitiba com o então juiz Sergio Moro, agora é capaz de levar Bolsonaro para a prisão, revelando numa delação premiada, que ele pretende fazer, que recebeu uma encomenda do então presidente para tentar invadir urnas eletrônicas. Ele mesmo invadiu o sistema do CNJ e fez um falso mandado de prisão contra Alexandre de Moraes. ‘Realmente uma situação inacreditável’.

Merval Pereira fala sobre a operação da PM no Guarujá, no litoral paulista, com 16 mortos, após a morte de um policial da Rota. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defende a ação policial. Merval Pereira destaca que o número de mortes não evidencia que houve um confronto. ‘Há indicação é de que houve um excesso por revanche e isso é inadmissível’.

Merval Pereira fala sobre Lula e a escolha do próximo Procurador Geral da República. Comentarista acredita que o novo PGR será uma pessoa da confiança de Lula. ‘Não escolher da lista tríplice não tem problema nenhum’. Merval destaca que Augusto Aras está fazendo tanto esforço para continuar que é quase uma garantia de que não vai perturbar Lula.

Merval Pereira critica a maneira como ministros do Supremo não se incomodam com a opinião pública quando se trata de manter a aparência da Casa. 'Eles dão entrevistas, falam sobre tudo, dão palpites sobre política... É uma coisa que não ocorre em nenhum lugar do mundo que seja civilizado e democrático', avalia. Na avaliação dos comentaristas, cada um deles tem que ter responsabilidade sobre a credibilidade do STF. 'Uma hora eles vão ter que se conter', afirma.

Depois de nomear Pochmann no IBGE, o presidente busca um lugar para Guido Mantega no governo. Mantega assumiu a Fazenda de Lula, em 2006, e continuou no cargo para a gestão Dilma. Merval Pereira analisa o movimento de Lula para recompensar os parceiros que não o abandonaram durante a prisão, mas pondera o mandato ruim de Guido na economia: 'Está repetindo os erros que levaram o país a uma crise econômica brutal'.

Merval Pereira comenta a nomeação do Marcio Pochmann para o IBGE e os riscos desta indicação. Para Merval, Simone Tebet e Haddad vão precisar se adaptar 'Ela vai ter que aceitar até onde e quando, não sei, ela e o Haddad. Ele vai ter dificuldade com a ortodoxia do Marcio Pochmann'.

O britânico Jim Skea venceu a matemática paulista Thelma Krug na eleição para comandar o IPCC, painel da ONU sobre mudanças climáticas. A expectativa era grande que o Brasil vencesse a disputa. Para Merval Pereira, isso foi uma demonstração de força da Europa e dos Estados Unidos diante do Brasil, especialmente em querer continuar no controle das políticas climática. 'Se o país não tivesse desistido do tema nos anos de Bolsonaro, poderia ser líder nesse discussão pelo mundo atualmente', diz o comentarista.

Merval Pereira faz uma análise das últimas descobertas do assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. De acordo com ele, a delação de Élcio de Queiroz foi muito ampla e 'ainda tem muita coisa que não foi divulgada e que dá pistas para chegar até os mandates'. O comentarista ainda fala das regras de ouro da milícia que foram quebradas.

Merval Pereira fala da delação premiada do ex-PM Élcio Queiroz que levou a operação na qual prendeu o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa. De acordo com ele, 'se a Polícia encontrou um caminho através da delação premiada para chegar aos mandates é uma grande notícia'. Apesar disso, o comentarista lembra que o fundamental ainda é revelar os mandates do crime, que matou Marielle Franco e Anderson Gomes.

Merval Pereira comenta o reforço à equipe de discursos de Lula após fala de improviso do presidente sobre escravidão de africanos no Brasil.

Por ordem de Augusto Aras, a PGR pediu ao STF que o ministro Alexandre de Moraes determine às redes sociais entregarem os dados de todos os ex-seguidores de Bolsonaro no âmbito das investigações do 8 de janeiro. Merval Pereira critica o autoritarismo do pedido e destaca a estratégia de Aras para ser reconduzido na PGR. 'O interesse dele é coagir os seguidores. O papel do MP é defender a sociedade, não o governo', afirmou.

À CBN, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, admitiu que o governo cederá mais pastas para garantir governabilidade. Em Bruxelas, em agenda internacional, Lula afirmou que o presidente é quem escolhe o ministério para o partido, não o contrário. Merval Pereira analisa que se esse critério for mesmo adotado, isso é bom, porque manterá a estrutura do Planalto.

A pesquisa é feita pelo Ipec anualmente e mostrou que os partidos políticos alcançaram 34 pontos de 100, enquanto o Congresso fez 40 pontos. Os números ainda são considerados baixos, porém são os melhores desde 2009. Merval Pereira analisa os números, destacando que é cedo para saber se o clima de antipolítica vai passar, já que a variação ainda é muito baixa.

Merval Pereira comenta as declarações de Lula durante a cúpula entre a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos e a União Europeia, que ocorre em Bruxelas, na Bélgica. Presidente afirmou que pretende acabar com o desmatamento na Amazônia até 2030 e fechar o acordo Mercosul com a UE até o fim deste ano.

Merval Pereira fala da possibilidade do presidente Lula reconduzir o atual procurador-geral da República, Augusto Aras, no cargo. O comentarista lembra que o PGR não é ligado 'nem ao Lula e nem ao PT', mas ele 'mostrou na procuradoria que é legal ao presidente que o indicou', se referindo a Bolsonaro. Por isso, Merval acredita que Aras se apresenta para o presidente nessa condição.

Merval Pereira comenta a declaração do ministro do STF Luís Roberto Barroso dizendo que 'derrotou o bolsonarismo'. Oposição quer pedir o afastamento do magistrado.

O presidente Lula condecorou nesta quarta-feira, em cerimônia no Palácio do Planalto, professores, pesquisadores e entidades com a Ordem Nacional do Mérito Científico. Merval Pereira, que esteve presente na reunião, fala sobre o assunto: 'foi muito importante para destacar a ciência e a inovação'.

No Momento da Política, Merval Pereira avalia que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi fardado ao depoimento na CPMI dos Atos Golpistas para tentar intimidar os deputados e senadores. 'Cid é militar e está preso como militar', pontua. 'Não é bom pro Exército vê-lo de farda no lugar de investigado. Seria melhor se aparecesse como civil.' Para Merval, a aposta não vingou: Cid ficou calado na comissão.

Apesar da recomendação da cúpula do Partido Liberal, capitaneada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, ser contrária à reforma tributária, 20 deputados votaram pela aprovação do projeto. 'Bolsonaro deixou PL isolado', diz Merval Pereira. 'Quem rompeu esse isolamento deve ter irritado os bolsonaristas, mas é melhor ficar perto do governo que se pendurar no Bolsonaro inelegível.'

Merval Pereira fala sobre a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados e os bastidores da articulação. ‘Arthur Lira aproveitou para tirar emenda de tudo quanto é lado. Foi um carnaval’. Foi bom para o governo ter aprovado, um passo importante, mas a maneira de negociar no Congresso continua a mesma, continua na base do toma lá dá cá. ‘‘Foi bom para o pais, mas custou caro. O hábito continua’.

No Momento da Política, Merval Pereira avalia as articulações políticas em prol da aprovação da reforma tributária. Ele destaca as conversas entre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, outrora adversários políticos. 'Negociar de maneira madura em torno de um projeto necessário para o país é a melhor saída', diz. 'Ser radical na política não leva a nada.'

Merval Pereira fala sobre a reforma ministerial do governo Lula e a saída prevista de Daniela Carneiro, do Ministério do Turismo, que deve ocorrer até sexta-feira. Nos bastidores, o deputado Celso Sabino já é tratado como ministro. ‘Essa decisão já está tomada a algum tempo. O problema todo de Lula é não magoar os líderes políticos de Belford Roxo’. Comentarista cita que, pela troca no Turismo, Lula articula a construção de um hospital do câncer em Belford Roxo, o que daria mais visibilidade a gestão de Waguinho, marido de Daniela Carneiro. ‘Questão do hospital é preocupante, se não for necessário’.

Merval Pereira faz uma análise do silêncio de aliados de primeira ordem de Bolsonaro após a decisão do TSE sobre a inelegibilidade do ex-presidente. ‘Todo mundo está querendo pular essa página’. Comentarista cita que Bolsonaro, daqui a pouco, será um mero cabo eleitoral, com uma posição secundária no jogo político.

Merval Pereira fala sobre o vazio diante da condenação de Bolsonaro pelo TSE, que o torna inelegível por oito anos. Comentarista cita uma possível nova liderança do centro-democrático. Ele analisa o nome de Geraldo Alckmin, levantado por um ouvinte. Merval destaca que Alckmin está preso ao Lula, que, provavelmente, será candidato a reeleição. Alckmin deve ser o vice novamente.

Merval Pereira fala sobre as declarações de Lula sobre as ‘ditaduras amigas’. Comentarista destaca que 'a leniência com que o presidente trata ditadores amigos, mostra que a democracia para ele é sim relativa’. Merval acrescenta que, ao fazer isso, Lula mostra que para ele e para o PT, a democracia não é uma prioridade.

No Momento da Política, Merval Pereira reflete sobre a viabilidade de um centro democrático ressurgir no Brasil. Para ele, a derrocada do PSDB dificulta que esta questão seja levada a cabo. 'Acho difícil que Eduardo Leite, por exemplo, consiga levar o PSDB novamente a uma posição de protagonismo', pontua. 'Ele faz um bom governo no Rio Grande do Sul, mas não tem apoio partidário para se tornar um player importante.'

Merval Pereira faz uma análise do voto do relator no TSE pela inelegibilidade de Bolsonaro. Comentarista também fala sobre que força política resta ao ex-presidente e quem seria o sucessor, caso a punição seja confirmada. Comentarista explica que Tarcísio de Freitas sai na frente claramente. Michelle Bolsonaro também é uma candidata forte. ‘Não sei se Bolsonaro vai ter capacidade de engolir uma mulher para substituí-lo’.

Merval Pereira traça um panorama da votação da ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro no TSE, que será retomada nesta terça-feira. Ele destaca que o voto do relator deve deixar claro que ele será tornado inelegível e afirma que, caso Raul Araújo peça vistas, estará em condição suspeita após falas de Bolsonaro afirmando que espera esta conduta do ministro. 'O ex-presidente é um personagem interessante na política, porque comete erros graves e continua falando aquilo que não deve', conclui Merval.

Na expectativa de ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem adotado uma retórica de perseguição, alegando diferenças entre seu julgamento e o da chapa Dilma-Temer. 'Bolsonaro tem um ponto na questão da inserção de documentos', avalia Merval Pereira, 'mas sua apresentação aos embaixadores, na qual usou poder político para fazer campanha contra as urnas eletrônicas, é suficiente para puni-lo com inelegibilidade.'

Merval Pereira avalia o saldo político da semana para o governo Lula, que viu passar no Senado tanto a proposta de arcabouço fiscal, quanto a indicação de Cristiano Zanin ao STF. 'Mesmo na Câmara, Lula tem tido sucesso nas matérias que fazem parte do projeto econômico', afirma. 'O Congresso é conservador, de centro-direita, então todas as pautas no sentido de conter gastos e incentivar crescimento econômico têm apoio da maioria.'

Merval Pereira reflete sobre o histórico passivo dos senadores brasileiros quando precisam deliberar sobre a escolha do próximo ministro do Supremo Tribunal Federal. 'É muito feio e até exagerado', pontua. 'A sabatina foi inacreditável. É apenas um jogo político.'

Merval Pereira critica a indicação do advogado pessoal de Lula, Cristiano Zanin, ao Supremo Tribunal Federal. 'Não só a impessoalidade foi quebrada, o que é um problema muito sério, mas o notório saber jurídico também', afirma. 'Zanin não tem qualificação alguma para ser ministro do STF. Lula repete e piora conduta de Bolsonaro.'

No Momento da Política, Merval Pereira avalia que a descompressão econômica, com boas expectativas sobre inflação e crescimento, vai render bons frutos para o presidente Lula. Segundo ele, a melhoria da economia aumenta a popularidade do petista, o que deve dar a ele mais força na disputa de poder com Arthur Lira, presidente da Câmara.

Merval Pereira fala sobre a semana decisiva de Bolsonaro no TSE. ‘A dúvida é quando terminará o julgamento’. Comentarista destaca que fica claro que Bolsonaro deve ser punido com inelegibilidade já nesse primeiro processo. Merval ressalta, no entanto, que mesmo fora da disputa eleitoral, Bolsonaro continua sendo grande líder da extrema-direita.

Merval Pereira fala sobre o roteiro de golpe encontrado no celular de Mauro Cid. ‘Parece que, em nenhum momento, houve adesão do alto comando militar a uma tentativa de golpe. Houve um posicionamento constrangedor de alguns militares’. Comentarisa também falou sobre a indicação de Cristiano Zanin para o STF. ‘Tudo indica que não vai ter nenhum problema’. Ele explica que os bolsonaristas não estão querendo muita confusão com o futuro ministro do Supremo. ‘Até Moro, desistiu de ser muito agressivo’.

Merval Pereira destaca que o presidente Lula viaja para o exterior na semana que vem enquanto aqui no Brasil estará sendo definido o futuro eleitoral de Bolsonaro. O TSE começa o julgamento que pode decretar a inelegibilidade do ex-presidente. O próprio Bolsonaro já admite a situação e diz que se prepara para buscar alternativa. A saída de Bolsonaro enfraquece também Lula. O embate entre os dois fortalece a polarização, o que é bom para eles. O fim da disputa pode abrir caminho dentro da direita para um novo arranjo eleitoral.

No Momento da Política, Merval Pereira analisa o panorama do relacionamento incerto entre governo e parlamento. Ele pontua em especial o papel do União Brasil, um partido em tese de apoio a Lula, mas com vozes muito divergentes. 'Eles querem forçar o governo a fazer o que eles querem', avalia.

No Momento da Política, Merval Pereira fala sobre as pressões a respeito da situação da ministra Daniela Carneiro, do Turismo. 'Lula vai ter muita dificuldade para substituí-la', avalia. O comentarista pontua que a cúpula petista no Rio de Janeiro quer mantê-la no cargo, mas líderes do União Brasil, com quem a política deve romper, querem garantir controle da pasta. Para deixá-la no ministério, o marido de Daniela, Waguinho, tende a apelar para questões extra-função, como fato dela ser uma mulher evangélica.

Merval Pereira fala sobre a decisão do STF de arquivar denúncia contra o presidente da Câmara, Arthur Lira. ‘Mais um fato inusitado. A mesma 2ª turma que havia aceitado denúncia contra ele, voltou atrás e mandou arquivar. Na mesma tarde, a Câmara confirmou a cassação de Deltan Dallagnol. Uma coincidência no mínimo curiosa’. Comentarista destaca que o ambiente jurídico mudou.

O Supremo Tribunal Federal analisa nesta terça-feira um recurso do presidente da Câmara, Arthur Lira, em um caso de corrupção envolvendo emendas parlamentares. Merval Pereira enxerga fortes semelhanças entre ele e outro ocupante do cargo, Eduardo Cunha, que teve êxito no impeachment de Dilma Rousseff. 'Lira é muito ousado e agressivo, assim como Cunha', pontua Merval. 'Mas ele terminou preso.' O comentarista destaca que Lira usou sua influência para direcionar verbas milionárias do orçamento secreto para comprar kits de robótica em municípios que sequer têm saneamento básico.

Merval Pereira fala sobre a necessidade de Lula entrar na articulação política do governo. ‘O que o Lira quer é uma negociação direta com o presidente. A mesma coisa que fez com Bolsonaro e que deu resultado para ele. Agora, Lira está tentando atrair Lula e propor um modo vigente que não é favorável ao dinheiro público, mas pode ser favorável a governabilidade’.

Merval Pereira fala sobre uma semana tumultuada na Câmara dos Deputados. O foco das atenções agora se voltam para o Senado, com o arcabouço fiscal e o marco temporal das terras indígenas. Merval acredita que a situação do governo é mais confortável no Senado a partir da atuação de Rodrigo Pacheco. Além de ser mais cordato do que Lira, Pacheco tem alguns interesses pessoais, o maior deles ser nomeado ministro do STF. ‘No Senado, o governo vai ter mais vantagens para negociar'.

Merval Pereira avalia a situação política do governo, que tem sido pressionado pela Câmara dos Deputados. 'Lira faz com Lula a mesma coisa que fez com Bolsonaro, forçando-o a se entregar', afirma. 'É mais difícil com o PT, que tem uma estrutura partidária importante.' Para Merval, Lula precisa ter paciência para reagir e costurar acordos até que tenha vida nova com a melhora da economia.

No Momento da Política, Merval Pereira reflete sobre as negociações escassas entre governo e Câmara no tocante ao marco temporal, aprovado a contragosto da gestão federal. 'Não se está agindo com presteza para conversar', pontua. 'O governo só se preocupa quando perde.' Agora, será sempre preciso dar algo em troca para aprovar pautas caras ao programa de governo de Lula.

Merval Pereira fala sobre a preocupação de Lula em nomear pessoas da inteira confiança dele para o Judiciário. Ele nomeou oito ministros nos outros dois governos e se diz decepcionado com todos eles, com exceção de Lewandowski. Comentarista destaca que Lula parecia mais preocupado com a qualidade e o simbolismo das nomeações. Hoje, ele está mais preocupado em nomear pessoas próximas a ele.

Com diversas medidas provisórias editadas pelo presidente Lula prestes a vencerem, Lula e governo têm dias muito importantes pela frente. Merval Pereira analisa a situação e acredita que a gestão petista não deve conseguir, por exemplo, frear o esvaziamentos dos ministérios e ter voto de minerva do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf. 'O governo só aprovou a âncora fiscal porque uma rejeição afetaria o país', pontua.

Merval Peraira fala sobre a reunião de Lula para discutir a questão da pauta ambiental e as mudanças do Congresso no organograma do governo. A questão é negociar no Congresso. Fazer acerto interno não funciona. ‘O governo tem que usar o que ainda tem de pressão política na opinião pública para defender o organograma que montou’. Comentarista destaca que ‘não adianta nada Lula dizer que está tudo normal. O que estão fazendo é terra arrasada’. É uma demonstração internacional de que o Brasil não tem nenhum compromisso com o meio ambiente. Merval destaca que o que Marina estava fazendo era reorganizar a pasta desmontada pelo bolsonarismo e exatamente essa organização é que eles que estão desmontando de novo. ‘Se o governo não tiver força política para buscar o apoio da sociedade contra o que está acontecendo no Congresso, não vai conseguir nada’.

No Momento da Política, Merval Pereira comenta as relações entre governo e Congresso após aprovação do texto do arcabouço fiscal. 'Nós sabíamos que seriam complicadas, mas os parlamentares tomaram as rédeas da situação e bancaram aquilo que julgaram melhor', diz Merval. 'Estão obrigando um governo de esquerda a aceitar normas liberais, mais voltadas ao conservadorismo.' O comentarista destaca que o governo não tem força no Congresso; no entanto, precisa trabalhar com ele.

No Momento da Política, Merval Pereira comenta a aprovação do texto da nova regra fiscal. Para ele, boa parte dos votos em prol do projeto foram cultivados pelo presidente da Câmara, Arthur Lira. O PL de Bolsonaro, por exemplo, teve 30 deputados favoráveis. Apesar disso, Haddad tem crédito por negociar com Lira. Ao deixar de lado possíveis desavenças, o ministro da Fazenda 'conseguiu mostrar aos investidores que o governo está compromissado com equilíbrio fiscal'.

Merval Pereira fala sobre MPs que estão para perder a validade, entre elas, a que organiza o governo e a do Carf. ‘É mais grave o movimento que está acontecendo nos bastidores para tentar mudar completamente o sentido das Medidas Provisórias’. Comentarista destaca que, no caso da MP da reforma dos ministérios e da estrutura de governo, o relator está mudando completamente o sentido das coisas. ‘Estão fazendo uma mexida radical. Estão interferindo na estrutura imaginada pelo governo eleito para tocar o mandato’.

Merval Pereira faz um balanço da participação de Lula como convidado na reunião do G7. Lula fez um bom discurso e recolocou a posição brasileira da Guerra na Ucrânia. A declaração de combate a fome no mundo foi um ponto importante que ele conseguiu. Agora, o desencontro com o Zelensky fez Lula perder completamente a importância política no encontro. ‘Apesar de ter recalibrado a sua posição, Lula continua cauteloso e desconfiado com Zelensky’.

O ex-presidente e ex-senador Fernando Collor foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira. A maioria na Corte vem após outro tribunal, o TSE, cassar Deltan Dallagnol, ex-procurador da Lava-Jato, que investigava Collor. 'O Brasil não é para iniciantes', destaca Merval Pereira. 'É um momento muito complicado no país, porque a literalidade da lei é interpretada de acordo com quem é o réu.' O comentarista vê exagero na decisão do TSE de sacar Dallagnol da Câmara.

No Momento da Política, Merval Pereira compartilha suas expectativas em torno do depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. À PF, o comentarista acredita, ele deve dizer que fez tudo sozinho pensando em ajudar o chefe, que não saberia de nada sobre as adulterações em seu cartão de vacinação. 'Difícil de acreditar nessa história, mas é o que deve acontecer', diz Merval.

Merval Pereira fala sobre a cassação do mandato de Deltan Dallagnol, ex-procurador da Lava-jato. ‘Não surpreendeu. Está na cara que Moro e Dallagnol são os alvos preferenciais do esquema político que venceu’. Comentarista destaca que a sentença que levou a cassação é uma coisa inacreditável. ‘Um absurdo total’. Merval cita que a decisão foi tomada em um minuto. ‘Fica claro que a decisão já estava tomada antes do julgamento’. Ele destaca‘ essa sequência de fatos não é coincidência, é resultado de uma reviravolta na política brasileira. ‘Uma volta aos seus primórdios onde vale tudo’.

A Comissão de Constituição e Justiça deve votar nesta terça-feira a PEC da Anistia, que concede perdão aos partidos e a seus membros que tenham cometido irregularidades eleitorais nos últimos 30 anos. 'É um dos maiores escândalos que já aconteceram no Congresso', pontua Merval Pereira, 'e não é a primeira vez.' Ele destaca que os deputados podem, além de votar pela própria anistia, podem evitar recursos. 'É um momento muito ruim do Legislativo brasileiro', critica.

O Tribunal Superior Eleitoral concluiu neste mês o julgamento das contas referentes ao ano de 2017 de todos os partidos políticos. Reprovaram 19, enquanto 16 foram aprovados com ressalvas. A PEC da Anistia, que deve ser aprovada nesta tercça-feira, deve perdoar irregularidades cometidas por dirigentes das legendas. 'Isso tem que parar no Supremo Tribunal Federal', critica Merval Pereira. 'O Congresso não vota contra porque ajuda todos os partidos, de esquerda ou direita.' O comentarista destaca que as contas das eleições de 2018 e 2022, com fundão eleitoral, ainda não foram avaliadas pelo TSE.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira que o novo arcabouço fiscal será aprovado 'no tempo adequado'. Para Merval Pereira, essa indefinição reflete uma tendência do Congresso em tentar acrescentar mais rigidez às regras de controle dos gastos públicos. 'O governo Lula estava esperando a possibilidade de um arcabouço mais flexível, mas vai ter que engolir o aperto', pontua.

Após impulsionar mensagens com críticas ao Projeto de Lei das Fake News, o Telegram recebeu e cumpriu ordens de apagar o conteúdo. A determinação veio do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Para Merval Pereira, as plataformas não podem agir como órgão de informação, mas a resposta do STF vai além e é 'de violência inédita.' 'Ser contra um projeto de lei em debate no Congresso não é ilegal', pontua. 'Essas ações fazem parecer que só está certo quem é favorável ao projeto.'

Merval Pereira fala sobre as relações entre o governo Lula e o Congresso. A situação ficou mais complexa com as declarações de Arthur Lira, em evento, que reclamou claramente dos atos de Lula tentando mudar decisões do Congresso envolvendo o marco do saneamento e a privatização da Eletrobras. ‘Não pode tentar melar tudo’.

Merval Pereira fala da articulação do governo federal no Congresso Nacional. Para ele, Lula e aliados tem tido dificuldades porque 'tratou negociação política como se fosse simples troca de favores'. O comentarista ainda defende que, apesar de mais conservador, os parlamentares são mais reformistas e ajudariam na negociação.

Merval Pereira fala sobre o depoimento esperado de Anderson Torres à Polícia Federal. Ele vai ser ouvido na condição de declarante no inquérito que investiga as operações da PRF para dificultar a vida dos eleitores de Lula durante o segundo turno das eleições de 2022. É um depoimento que pode complicar a vida de Bolsonaro. ‘Perigo existe porque Bolsonaro perdeu o poder’.

A afirmação é de Merval Pereira, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter dito que 'um ambiente bom pro Brasil seria que a extrema-direita diminuísse e abrisse um espaço para uma centro-direita civilizada'. Para ele, a extrema-direita já é minoritária no Congresso e no país, mas falta para o governo Lula mais equilíbrio, já que tem sido um governo de esquerda.

Essa é a análise de Merval Pereira ao falar das dificuldades do governo Lula nas votações da Câmara. De acordo com o comentarista, os problemas passam da negociação por cargos e verbas, já que a ideologia se tornou algo relevante para o debate.

Merval Pereira fala sobre a operação da Polícia Federal que teve Bolsonaro como alvo por suspeita de fraude em cartões de vacinação. ‘Que figura é essa que chegou na Presidência da República, que coisa inacreditável’. Na ação, o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi preso. ‘Crimes banais, vulgares, crimes de gente baixa. Coisa inacreditável’

'É o agronegócio. É o que sustenta a economia brasileira. Precisa ter apoio', continuou Merval Pereira. O comentarista destaca que o MST, aliado histórico do PT, aumentou as invasões na virada do governo Lula. Ele pondera a relação estreita, mas afirma que é preciso dar limites. 'Não pode achar que é essa leniência com atividades ilegais é normal. O governo que trate de fazer um projeto de reforma agrária', questionou.

Merval Pereira fala sobre o texto final do projeto das Fake News e a decisão do relator de retirar a proposta de criação de uma autoridade fiscalizadora autônoma, que estava gerando polêmica. ‘Acho importantíssima a aprovação desse projeto de lei porque tem que dar uma organizada nessa bagunça’. Comentarista destaca como positiva a decisão de retirar do projeto a autoridade autônoma. ‘Havia o perigo de uma censura oficial acobertada pelo projeto’.

Merval Pereira comenta que o presidente tem tentado estreitar laços, especialmente com o atual comandante do Exército. Apesar disso, ele recorda que 'os militares se deixaram envenenar com a possibilidade de voltar a serem dominantes no quadro nacional'. Só que a falta de adesão dos comandantes foi o que determinou o fracasso do movimento, diz o comentarista.

Merval Pereira fala sobre a negociação do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. Lula quer fazer o acordo, mas diz que a forma como foi negociado até o governo anterior é inviável. ‘Vai ter que começar tudo de novo’. Merval cita que a má vontade da Europa com o Lula aumentou com as declarações do presidente sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Merval Pereira faz uma análise da postura de Lula que, durante agenda em Portugal, mudou o discurso e condenou violação do território na Ucrânia. ‘Lula estava em ambiente que rejeita essa analogia que ele faz entre opressor e oprimido’. Comentarista destaca que Lula fez bem de mudar de posição. ‘Foi bom ele ter se retratado dessa visão completamente equivocada que ele tinha’.

Merval Pereira comenta o adiamanto do depoimento do ex-ministro da Justiça para a Polícia Federal. De acordo com ele, pode até ser estratégia por parte da defesa, mas Anderson Torres vai precisar provar que não teve a ver com a tentativa de golpe. A expectativa pela CPMI dos atos antidemocráticos também é assunto.

Merval Pereira faz uma análise sobre falas equivocadas do presidente Lula. ‘Lula acha que improvisa bem. Quando ele improvisa em questões que não domina, ele costuma errar’. Comentarista destaca que há momentos em que se perde politicamente quando se fala uma coisa e a intenção era outra.

Merval Pereira afirma que há a necessidade de taxar as compras entre pessoas físicas de até US$ 50. Ele argumenta, no entanto, que houve falta de sensibilidade dos técnicos. 'A repercussão disto era óbvia. O Paulo Guedes tentou fazer isto, e Bolsonaro proibiu, porque sabia que afetaria a popularidade dele numa classe média espalhada pelo país todo e que está tendo acesso a coisas do exterior', lembra.

Depois da visita ao Brasil, o chanceler russo, Sergey Lavrov, vai à Venezuela, Cuba e Nicarágua. 'O problema todo é que estes países, inclusive o Brasil, pensam na Rússia como se fosse a antiga União Soviética', afirma Merval Pereira. O comentarista argumenta que, atualmente, o país é uma 'ditadura de direita', que não respeita direitos humanos e a liberdade dos cidadãos e que prende políticos de oposição. 'É uma estupidez querer se distanciar de um aliado democrático como os EUA'.

Merval Pereira faz uma análise da fala da ministra Simone Tebet que disse contar com a sensibilidade do parlamento para aprovar o arcabouço fiscal. Segundo ela, se isso não acontecer, o país pode ficar em uma situação limite, sem dinheiro para as despesas do país. Está na mão do Congresso impedir que isso aconteça’. Comentarista acredita na aprovação, mas com mais gastos do que o previsto. ‘Governo vai ter que encarar a realidade e cortar custos’.

No dia seguinte ao ataque que deixou quatro crianças mortas em uma creche de Blumenau, em Santa Catarina, Merval Pereira lamenta o clima de violência que tem sido cultivado no Brasil ao longo dos últimos anos. 'Essa tragédia deve chamar a atenção de todos nós', pontua. 'A política tem se tornado uma coisa muito radicalizada e, por isso, a valorização da violência está incontrolável. Existe uma perversão por causa de ódio.'

Merval Pereira diz que a suspensão da continuidade do Novo Ensino Médio não acontece apenas por um lado técnico, mas também político. Para ele, 'a gente avança e também recua, com cada novo governo'. O comentarista defende que a reforma é boa na teoria e representa uma superação de um sistema anterior.

Merval Pereira fala sobre a situação complicada de Anderson Torres e o risco de respingar no ex-presidente Bolsonaro. Merval destaca que, com o avanço das investigações, fica clara a posição de Anderson Torres em todo o esquema montado nas eleições até o 8 de janeiro.

Diante da composição de maioria conservadora do Congresso e do cenário político com o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro ao país, Merval Pereira avalia que a votação do arcabouço fiscal terá negociações delicadas, mas não impeditivas. 'A tendência política não é favorável ao governo, mas é favorável a uma solução', pontua. 'Ninguém é maluco; o futuro do país está em jogo.'

Merval Pereira faz uma análise dos aspectos políticos e econômicos do lançamento da nova regra fiscal. ‘A aparência geral é muito boa’. Comentarista destaca que o problema é como tratar cada detalhe do projeto. A questão é: ‘quando a arrecadação não aparecer, como é que vai fazer?’ Merval acrescenta que o projeto é feito de esperança do país crescer, da vinda de investidores. 'Se tudo der certo, é maravilhoso'. O texto agora será detalhado e vai para o Congresso Nacional.

Merval Pereira fala sobre a repercussão política da volta de Bolsonaro para o Brasil. Está sendo organizado um desfile em carro aberto, motociata. ‘Vamos ver a capacidade de mobilização que eles têm. Isso vai ser um bom teste amanhã’. Outra parte é saber se ele tem algum risco de ser preso ao retornar ao país. Merval destaca que as acusações são muitas, mas é pouco provável que isso aconteça. ‘Apesar de Bolsonaro ter feito muita lambança, isso não afeta a militância dele’.

Merval Pereira destaca que Lula acabou sendo uma alternativa vitoriosa contra Bolsonaro, mas com a menor margem de votos da história recente do Brasil. ‘Lula hoje é minoritário no país. Não tem como negar isso’. Merval destaca que o que mais está preocupando Lula é a economia. ‘Agora que ele está vendo o que é herança maldita’.

No Momento da Política, Merval Pereira fala sobre as expectativas de nova data para o presidente da República viajar à China. Lula cancelou seus planos após diagnóstico de pneumonia. Para o comentarista, a presença do petista facilitaria acordos rápidos com empresários. Ele destaca a importância da viagem para fortalecer o BRICS.

Merval Pereira comenta a fala de Lula, que deu a entender que ele não acreditou totalmente nas investigações contra um grupo criminoso que tinha o senador Sergio Moro como alvo. Para o comentarista, 'Lula está demorando a se reacostumar com a presidência da república', ficando muito ansioso, como na parte econômica.

Merval Pereira fala sobre a falta de sintonia entre Arthur Lira e Rodrigo Pacheco para a votação de Medidas Provisórias. ‘Incrível isso. Nunca houve esse problema’, afirma. O comentarista detalha que a disputa de poder entre os presidentes da Câmara e do Senado está causando esse impasse e atrasando várias decisões do governo. ‘Uma briga de poder que se transformou, além de uma coisa pessoal, em uma situação institucional: Senado x Câmara. Cada um querendo ter uma prioridade. Estão querendo mudar as regras do jogo sem razão nenhuma’, analisa.

Merval Pereira fala de operação da PF contra quadrilha que planejava ataques contra autoridades. Comentarista destaca queo avanço das milícias e dos grupos criminosos organizados em vários setores da sociedade vem acontecendo sempre. 'Eles estão tentando controlar tudo’. Merval ressalta que o Estado brasileiro não está dando importância para isso e eles estão avançando. ‘Esse caso de agora é gravíssimo. É um passo a mais nessa ameaça a sociedade’. Comentarista completa que, ‘se o governo não tomar providência, nós vamos ficar submetidos a um Estado narcotraficante’.

Merval Pereira critica as pressões do Governo Federal, agora apoiadas por vencedores do Prêmio Nobel de Economia, pela redução dos juros no Brasil. 'Isso pode fazer a inflação disparar', pontua. 'Eles não sabem como é a inflação aqui.' Merval também critica as falas do ministro da Previdência, Carlos Lupi, sobre revisão do juro do consignado do INSS.

Merval Pereira faz uma análise da pesquisa Ipec que traz dados do início de governo Lula. A pesquisa também mostra o interesse de eleitores por uma terceira via, como alternativa aos dois polos políticos: Lula e Bolsonaro. ‘A maioria quer uma alternativa. Essa polarização só faz mal ao país’.

Merval Pereira fala sobre a relação do presidente Lula com os militares. A informação do jornal O Globo é que o presidente está intensificando acenos as Forças Armadas. Comentarista destaca que a relação com os militares tem que ser boa mesmo, mas ir a formaturas não é uma boa atitude. 'Fica repetindo coisas de Bolsonaro, que tinha outra intenção'.

Apesar de tecer críticas ao mecanismo oculto das emendas de relator, Lula não conseguiu eliminá-las. A expectativa, inclusive, é de valores exorbitantes circularem desta maneira em 2023. 'O governo vai ter R$ 100 bilhões para negociar com parlamentares', diz Merval Pereira. 'Podem distribuir verba sem identificar responsáveis, sem explicar o interesse público das obras. Isso não vai acabar nunca.' O comentarista avalia como inaceitável permitir aos deputados decidirem sobre obras sem mediação do governo. 'É preciso apontar exatamente onde o dinheiro deve ser alocado, com planejamento', pontua.

Merval Pereira fala sobre ideia levantada pelo senador Humberto Costa, vice-presidente nacional do PT, de Constituinte Exclusiva para a Reforma Política. ‘É um instrumento muito perigoso. Constituinte pode tudo’. Merval destaca que é difícil o governo conseguir aprovar essa proposta. Comentarista também fala sobre a bronca de Lula em ministros do governo que saem com ‘genialidades’ sem o aval do Planalto. ‘No momento, o único que tenta fazer alguma coisa de acordo com Lula é o ministro Fernando Haddad’.

Merval Pereira fala sobre a já previsível indicação do presidente Lula do advogado dele, Cristiano Zanin, para o STF. Comentarista explica que, se confirmado, Zanin é uma escolha delicada de Lula e fere o princípio da impessoalidade. ‘Isso não costuma acontecer’.

Merval Pereira fala sobre as relações dos governos brasileiro e chileno em relação a ditaduras na América Latina, em especial a da Nicarágua. O comentarista afirma que 'são duas esquerdas completamente diferentes'. 'Uma esquerda moderna, a de Boric, que entende que não pode apoiar ditaduras, que entende que a esquerda não pode ser cúmplice de ditadores. Mesmo em questões econômicas, eles têm uma posição muito mais aberta do que o PT. O PT fica escravizado a essas relações históricas do partido', argumenta.

Merval Pereira fala sobre movimentos que indicam que o caso das joias afetou o clã Bolsonaro, o grupo bolsonarista e seus apoiadores: cancelamento da cerimônia de posse de Michelle no PL e indefinição sobre o retorno do ex-presidente ao Brasil. ‘No momento, não há clima para Bolsonaro voltar ao país de maneira gloriosa como pretendia’. Todas essas coisas vão levar a um impedimento dele. Comentarista acrescenta que Michelle estava sendo preparada para ser essa substituta. 'Essa tentativa foi mais forte antes do caso das joias. Ficou meio complicado para ela’. Merval ressalta que a história das joias 'é uma vergonha total'.

Merval Pereira fala sobre o aumento no número de ministérios no governo Lula para 37 para poder acomodar forças políticas variadas e tentar obter maioria no Congresso. Arthur Lira diz que o governo não tem maioria na Câmara. Comentarista diz ‘nunca vi um recado tão objetivo quanto do presidente da Câmara para o governo'.

A reforma tributária, que dependerá de ampla negociação no Congresso, terá um debate muito mais amplo do que apenas o aspecto financeiro, no que depender dos governadores dos sete estados que compõem o Consud. O comentarista Merval Pereira fala sobre o assunto: 'todos estão com problemas financeiros'.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra invadiu uma fazenda na Bahia nesta quinta-feira. Para Merval Pereira, o episódio confirma temores dos antipetistas, que associavam a volta do PT ao poder com situações do tipo. O comentarista ressalta que há vínculo notório entre movimento e partido. 'Estão dando um tiro no pé', pontua. 'Ficaram anos sem fazer nada e agora vão voltar a invadir? Terras produtivas, aliás.'

Merval Pereira fala sobre o desentendimento entre a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que parece estar longe do fim. Comentarista acrescenta que, ‘essa pressão do PT em cima da política econômica vai criar muitos problemas’.

O governo anunciou cobrança de 75% dos impostos sobre gasolina a partir deste mês; por sua vez, o etanol terá incidência de apenas 21% dos tributos. Merval Pereira destaca os aspectos ambientais por trás da decisão. 'Com isso, o governo alia equilíbrio fiscal ao compromisso com a área ambiental', pontua. 'As alíquotas demonstram maior combate à poluição, por haver menos incentivo aos combustíveis fósseis.' Merval ressalta também que a reoneração foi importante para Haddad, que vinha sendo boicotado por uma sorte de populismo à Bolsonaro do próprio partido.

Merval Pereira comenta a polêmica do governo Lula, na disputa se os combustíveis vão continuar ou não com desoneração. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem defendido que essa medida não continue: 'ele perdeu a primeira batalha, mas segue na mesma defesa'. Para o comentarista, o que foi decidido é um sinal que o governo vai passar.

Merval Pereira fala sobre ex-ministros do governo Bolsonaro que, depois de tomarem posse como deputados e senadores, já mostraram que pretendem dar dor de cabeça ao governo Lula. Um dos focos é a questão do porte de armas. Eles querem mudar as restrições impostas pelo novo governo. 'Faz parte da democracia criar obstáculos para o governo’.

Merval Pereira fala sobre o Ano Legislativo de 2023. Comentarista explica que a situação de Lula é complexa. Ele tem apoio teórico dos presidentes da Câmara e do Senado, mas não tem uma garantia de apoio. 'Os interesses de Arthur Lira são muito diversos dos interesses do PT. Ele tem que cuidar com muita cautela da relação com Lira para aprovar assuntos que interessam a ele (Lula) e ao PT.' Merval destaca que Lula vai ficar exposto a muita barganha política e chantagem. 'Vai ser um período muito difícil'.

Merval Pereira faz uma análise sobre a disputa pela presidência do Senado. Ele aponta que a reeleição de Rodrigo Pacheco está mais complicada. Na Câmara, Arthur Lira conseguiu montar uma frente amplíssima. Comentarista destaca que a situação de Pacheco é difícil porque os bolsonaristas tem maioria no Senado. Há um risco de Rodrigo Pacheco perder a eleição. A cada minuto que passa, mais consolidado fica Rogério Marinho. 'Mesmo que não ganhe, se Rogério Marinho tiver uma votação expressiva, vai ser um sinal de que o bolsonarismo no Senado vai atrapalhar o governo Lula'.

Merval Pereira fala sobre a eleição para a presidência da Câmara e do Senado. No caso da Câmara, não tem nenhum tipo de programa partidário em jogo, só interesses de cada grupo. No Senado, há uma disputa ideológica'

Merval Pereira fala sobre a postura do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que voltou a dizer que tinha minuta golpista na casa de todo mundo. ‘Eu tenho a impressão que ele quis vulgarizar essa questão, quis dizer que não tinha importância nenhuma’. O problema é que a minuta foi encontrada na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres. ‘Acho que ele está querendo tirar a responsabilidade do Anderson Torres e, principalmente, do Bolsonaro’.