Histórias inspiradoras de grandes mulheres. Novos episódios todas as segundas, quartas e sextas. Disponível por vídeo no: YouTube: https://www.youtube.com/canaldamaiteproenca Instagram: https://www.instagram.com/eumaiteproenca/
Gertrude Vanderbilt Whitney
Gertrude Vanderbilt Whitney foi uma escultora, mecenas e colecionadora de artes norte-americana. Fundou o Whitney Museum, um dos mais famosos museus de Nova Iorque. Na epoca em que Gertrude Vanderbilt nasceu em 1875, seu sobrenome era diretamente ligado a uma das maiores fortunas dos EU. Interessada por artes plásticas desde a infância, G. estudou tanto em Paris como em NY para aperfeiçoar seu ofício. Ao decidir seguir uma carreira como escultora, Gertrude foi ridicularizada pela família e pelo marido. GV iniciou sua carreira profissional sob pseudônimos. A primeira exposição usando seu próprio nome foi em 1910, após diversas críticas positivas e quase uma década de carreira. Durante a Primeira Guerra Mundial, Gertrude dedicou muito de seu tempo e dinheiro à caridade, fundando e administrando um hospital para feridos em Paris. Diiversas esculturas e gravuras de soldados foram produzidas por Gertrude nessa época. Sua fortuna lhe permitia ajudar artistas em cujo talento acreditava, adquirindo suas obras e usando de sua influência para alavancar suas carreiras. Como muitos de seus protegidos eram artistas modernistas ousados, era raro que galerias e museus quisessem expor suas obras. Por isso, em 1914, GV fundou o Whitney Studio: um espaço de exibição para obras modernistas. Em 1929, Gertrude ofereceu mais de 500 obras de seu acervo como uma doação para o Metropolitan Museum; a administração conservadora do museu recusou o presente. No ano seguinte, GV inaugurou sua própria instituição: o Whitney Museum. Iniciado com o acervo de artistas rejeitados pelos grandes museus e galerias, ignorados pelos acadêmicos e desprezados pelos críticos, hoje o Whitney Museum é um dos mais populares de Nova Iorque e do mundo. GV também lutou por avanços na carreira de mulheres, promovendo exposições individuais para artistas e incluindo-as sempre no catálogo de exposições coletivas. Gertrude Vanderbilt faleceu em 1942, aos 67 anos, e seu museu segue firme, forte e próspero.
4/18/2024 • 3 minutes, 18 seconds
Janaína Torres Rueda
Janaína Torres Rueda é uma brasileira, eleita a melhor chef do mundo em 2024. Seu restaurante mais famoso é A Casa do Porco, diversas vezes nas mais importantes listas de melhores restaurantes do mundo – e frequentemente sendo o único representante brasileiro nelas. Janaína Torres nasceu em 1975, em um cortiço do Brás, em São Paulo. De família humilde, começou a trabalhar cedo na infância, e na oitava série, aos 14 anos, teve que abandonar a escola para trabalhar em tempo integral. Janaina se encontrou no universo gastronômico. Em 2008, ela abriu o Bar da Dona Onça no edifício Copan, no coração de SP. Seu principal empreendimento, no entanto, é a Casa do Porco, também no Centro, inaugurado em 2015; lá, Janaína faz preparações sofisticadas com porco, e com todos seus pedaços: do rabo ao focinho, de cru a frito, tudo do porco é aproveitado e servido de forma magnífica. Em 2024 JT foi eleita a melhor chef do planeta pela renomada World’s 50 Best Restaurants, tido como o Oscar da gastronomia. JT também é ativista social. Em 2015, ela deu início ao projeto Cozinheiros pela Educação, através do qual reformulou o cardápio da merenda escolar de escolas públicas, substituindo os alimentos ultraprocessados como nuggets e salsichas por comidas frescas, inspiradas nas tradições alimentares e na diversidade vegetal brasileira. Janaína ficou encarregada não só da mudança do cardápio, mas treinou cerca de 1800 cozinheiras do estado, e o projeto foi estendido para mais de 3200 escolas, contemplando quase 3 milhões de alunos. Quatro anos depois, após a mudança do governo, o projeto foi descontinuado, e as crianças voltaram a comer comida enlatada e ultraprocessada diariamente. Para impedir mais retrocessos desse tipo, JTR usa de seu prestígio como cozinheira e não se cala, ciente de que comida de qualidade é um direto de todos.
4/18/2024 • 3 minutes, 11 seconds
Amal Alamuddin Clooney
Amal Alamuddin Clooney é uma advogada de direito internacional público e direito penal internacional. Amal Alamuddin nasceu em Beirute, no Líbano, em 1978. Filha de um professor universitário com uma premiada jornalista política, mudou-se para a Inglaterra com sua família por causa da eclosão daGuerra Civil do Líbano, em 1982. Virou cidadã britânica e se formou com distinção em direito na Universidade de Oxford. Mudou-se para os Estados Unidos e se tornou mestre em Direito e especialista em direitos humanos pela NYU. Ativa desde o início dos anos 2000, AA já defendeu casos notáveis como o de Julian Assange, criador do Wikileaks, e os de duas vencedoras do Nobel da Paz: o da jornalista Maria Ressa, e o da ativista Nadia Murad (#mulherdefibra) contra os comandantes do ISIS. A própria Amal já entrou na lista de candidatas ao prêmio. Conhecida por representar vítimas de atrocidades em massa, incluindo genocídio, tráfico humano e violência sexual, AA diz que gosta de escolher seus casos por seu “efeito dominó”: um julgamento que benificie não apenas seu cliente, mas todo um grupo em situação de vulnerabilidade. Um de seus casos mais notáveis foi conseguir a primeira condenação no mundo de um membro do ISIS pelo genocídio dos yazidis. Em 2014, Amal Alamuddin casou-se com o ator George Clooney, com quem teve gêmeos. Em 2016, o casal fundou a Clooney Foundation for Justice, uma organização que visa “advogar pela justiça por meio da responsabilização pelos abusos dos direitos humanos em todo o mundo”. Sobre a fama conquistada ao ter casado com um astro de Hollywood, Amal Clooney diz: “ainda estou fazendo o mesmo trabalho que fazia antes, então, se há mais atenção, por algum motivo, eu acho que é bom”.
4/18/2024 • 2 minutes, 58 seconds
Corazón Aquino
Corazón Aquino foi a primeira mulher presidente das Filipinas, e primeira chefe de estado de um país asiático. Ela foi a líder do movimento que derrubou uma ditadura em seu país, e é uma heroína filipina. Corazón Cojuangco nasceu em Tarlac em 1933, em uma família rica e proeminente politicamente. Ingressou em uma universidade em Nova Iorque, e abandonou os estudos em 1955 para se casar com Benigno Simeon Aquino Jr., um jovem político. Corazón acompanhou o crescimento profissional do marido enquanto criava seus cinco filhos. Benigno era senador, e um dos principais opositores ao ditador Ferdinand Marcos; por conta de seus posicionamentos políticos, Benigno passou oito anos preso, e três anos exilado nos Estados Unidos, acompanhado por Corazón. No retorno do exílio, Benigno foi assassinado no aeroporto com um tiro na cabeça. O assassinato de Benigno incendiou a oposição à ditadura de Ferdinand Marcos, e Corazón de Aquino se tornou heroína e líder do movimento para tirá-lo do poder. Entre 22 e 25 de fevereiro de 1986, mais de dois milhões de filipinos se reuniram em manifestações que, com o apoio dos militares e da igreja católica, conseguiram encerrar os mais de 20 anos do regime autoritário de Ferdinand Marcos, que fugiu para o Havaí. Após a revolução, sua líder, CA, foi empossada como presidente legítima das Filipinas. No mesmo ano, ela foi indicada para o Nobel da Paz. Nos primeiros meses de seu mandato, escreveu uma nova constituição para o país, diminuindo os poderes presidenciais, e transformou todo o Congresso, dissolvendo o que restava do poder de Ferdinand Marcos. Durante seu período como presidente, CA sofreu pelo menos sete tentativas de golpe, mas conseguiu concluir seu mandato. Ao deixar a presidência, Aquino continuou desfrutando de grande influência nas Filipinas e no mundo, apoiando candidatos em que acreditava, inclusive seu próprio filho, Benigno Aquino III, que presidiu o país entre 2010 e 2016. Corazón Aquino faleceu em 2009, após um ano lutando contra o câncer.
4/18/2024 • 2 minutes, 54 seconds
Justine Triet
Justine Triet é a cineasta francesa que, com o filme “Anatomia de uma Queda”, se tornou a primeira mulher francesa a ser indicada ao Oscar de melhor direção, e a vencer o de melhor roteiro original. Nascida em 1975, em Fécamp, Triet teve sua formação acadêmica na Escola Nacional de Belas-Artes em Paris. Desde sua estreia como diretora de longas-metragens, com o filme “La Bataille de Solférino” (ou “Age of Panic”, sem tradução para o português), em 2013, Triet recebeu uma atenção positiva da crítica francesa. Seu segundo longa, “Na Cama com Victoria”, foi indicado às categorias de melhor filme e melhor roteiro original no César, a premiação mais importante do cinema nacional francês. Em 2019, Triet estreou “Sibyl” em Cannes, concorrendo à Palma de Ouro. Quatro anos depois, em 2023, ela se consagraria como apenas a terceira mulher a receber esse prêmio na história, por “Anatomia de uma Queda”, filme que também lhe rendeu dois Globos de Ouro (de melhor roteiro e melhor filme estrangeiro). A obra também a consagrou como a primeira francesa a ser indicada ao Oscar de melhor direção, além de outras cinco indicações, inclusive a de melhor filme. Na premiação, Triet levou apenas a estatueta de melhor roteiro original. Isso levantou questionamentos de qual teria sido o motivo para o comitê francês não ter indicado “Anatomia de Uma Queda”, e sim “O Sabor da Vida”, como o filme representante da França na competição. Com sua aclamadíssima obra, Triet poderia ter dado o primeiro Oscar de melhor filme estrangeiro em mais de 30 anos. Há quem diga que a não indicação foi uma punição por suas críticas ao presidente francês Emmanuel Macron durante seu discurso de agradecimento na conquista da Palma de Ouro, onde ela atribuiu à política neo-liberal de Macron a perda da autenticidade da cultura francesa, que cada vez mais incentiva filmes comerciais, e não a verdadeira arte
4/18/2024 • 2 minutes, 54 seconds
Jeannie Epper
Jeannie Epper é uma dublê norte-americana. Ela é uma das primeiras mulheres nesse ramo, tendo trabalhado em muitos dos maiores sucessos de bilheteria de Hollywood. Nascida em 1941, Jeannie Epper nasceu em uma família de dublês: seus pais eram imigrantes suíços que tinham uma escola de equitação e que, na Califórnia, abriram uma firma especializada em dublês para cenas com cavalos. Por conta da profissão de seus pais, Jeannie virou a primeira dublê infantil de Hollywood, aos nove anos! Durante toda a primeira metade do século 20, eram homens que trabalhavam como dublês de atrizes em cenas de ação, então inicialmente foi difícil para Jeannie Epper conseguir trabalhos como adulta. Durante a década de 1970, no entanto, a indústria cinematográfica começou a rever seus padrões ultrapassados, e abriu as portas para dublês femininas, sendo Epper a grande pioneira do ramo. Sua estabilidade profissional veio ao ser contratada como dublê de Lynda Carter em “A Mulher Maravilha”. Ela também trabalhou em grandes sucessos como “Kill Bill”, “Velozes e Furiosos”, “Prenda-me Se For Capaz”, dentre muitos outros. Apesar de lidar com cenas de grande risco e alta velocidade em carros e cavalos, Jeannie Epper fala que a única cena que a deixou realmente nervosa em sua carreira foi quando teve que dar um soco no seu ídolo, Paul Newman. Sempre empenhada em melhorar as condições de trabalho suas e de seus colegas, Jeannie Epper é conhecida por ter ensinado toda uma nova geração de dublês sobre como trabalhar bem e com segurança através de mentorias e cursos. Ao longo da carreira, Epper atuou como dublê em mais de 150 filmes e episódios de seriados. Mil vivas a esse trabalho que faz o audiovisual acontecer!
4/18/2024 • 2 minutes, 33 seconds
Lili Elbe
Lili Elbe, artista plástica, foi das primeiras pessoas a passar por uma cirurgia de redesignação de gênero (história contada no filme “A Garota Dinamarquesa”). Nascida em 1882 e batizada como Einar Wegener, Elbe viveu a maior parte da sua vida como homem. Enquanto estudava Belas Artes em Copenhague, conheceu Gerda Gottlieb, também pintora, c quem se casou. De acordo com sua autobiografia, « De homem a mulher: a primeira mudança de gênero”, Elbe percebeu sua verdadeira identidade quando sua esposa pediu que ele se vestisse de mulher para posar em uma de suas telas. A partir daí, Einar Wegener e Lili Elbe passaram a coexistir: a transição de gênero ainda não era definitiva, e a artista saía de casa ora como homem (Wegener), ora como mulher (Elbe). No início da década de 1930, Lili Elbe não tinha mais dúvidas sobre sua identidade definitiva, e procurou Magnus Hirschfeld, médico e sexólogo pioneiro no estudo da transexualidade, para efetuar a transição. LE passou por algumas das que são consideradas as primeiras cirurgias de redesignação de gênero, removendo a genitália masculina e passando por uma vaginoplastia. Após a transição, seu casamento com Gerda Gottlieb foi anulado, e LE foi autorizada pelo rei dinamarquês a mudar de nome, recebendo todos seus documentos com o nome social e o sexo feminino registrados. Elbe entrou em um relacionamento com um homem, e quis ter filhos. Um transplante de útero, resultou em sua morte: seu corpo rejeitou o órgão, e LE morreu alguns meses depois. Pouco antes de morrer, Elbe escreveu a um amigo: “Provei que tenho o direito de viver existindo como Lili durante 14 meses. Podem dizer que 14 meses não são muito, mas para mim é uma vida humana completa e feliz”. Após sua morte, em 1931, sua autobiografia sobre a transição de gênero foi publicada. Em 2015, um filme inspirado na vida de Lili Elbe foi lançado: “A Garota Dinamarquesa”, indicado a muitos dos principais prêmios cinematográficos do mundo.
#lilielbe #mulherdefibra #transexualidade #transicaodegenero #artesplasticas #agarotadinamarquesa
3/22/2024 • 3 minutes, 35 seconds
Ludovina Pessoa
Ludovina Pessoa foi uma sacerdotisa afro-brasileira. Homenageada pelo enredo da escola de samba campeã do Carnaval de 2024, fundou templos do Candomblé da Nação Jeje na Bahia. Nascida em meados do século XIX no Daomé, atual República do Benin, Ludovina descendia de uma longa tradição de sacerdotisas guerreiras, dedicadas a proteger o culto a Gbèsèn, a serpente sagrada que detinha o poder sobre a terra. Apesar de seu alto status na terra natal, foi trazida como escravizada para o Brasil e, como tantas outras pessoas afetadas pelo tráfico humano, muito de sua biografia se perdeu. Sabe-se, que alguns dos mais importantes templos do candomblé Jeje Mahi da Bahia foram fundados por ela. como o Terreiro do Bogum e a Roça do Ventura, que em 2014 foi reconhecido como patrimônio histórico nacional. Ao Terreiro Bogum está associado o fortalecimento do movimento abolicionista, e o apoio à Revolta dos Malês. Por volta de 1870, Ludovina foi também responsável pela iniciação de mulheres que mais tarde viriam a ser lideranças importantes do candomblé jeje na Bahia; seu poder e influência é reconhecido até hoje, e atingiu um de seus pontos altos com a vitória da Viradouro neste carnaval. O enredo “Arroboboi, Dangbé” homenageia a sagrada serpente da vida de Daomé e as sacerdotisas guerreiras que protegeram seu culto história adentro, dentre elas a grande Ludovina Pessoa!
#ludovinapessoa #mulherdefibra #viradouro #candomblé #brasil #africa #daome #benim
3/22/2024 • 2 minutes, 31 seconds
Esther Jones
Esther Jones, conhecida pelo nome artístico Baby Esther, foi a cantora que inspirou a criação da personagem de desenho Betty Boop. Esther Jones nasceu por volta de 1918, em Chicago, em um dos bairros negros da cidade. Começou a trabalhar com entretenimento ainda durante a infância, agenciada pelos seus pais, e aos seis anos já era conhecida por seu carisma. Treinada em canta, dança e acrobacias, a menina fez sucesso em inúmeras casas de shows nos Estados Unidos, Europa e América do Sul durante as décadas de 20 e 30, e se tornou a artista infantil mais bem paga do mundo. Seus fãs incluíam membros de famílias reais europeias, e a menina ainda tinha um público fiel no clássico Moulin Rouge de Paris! Em 1930, a cantora Helen Kane processou o Fleischer Studios por terem criado a personagem Betty Boop com base na sua aparência e maneirismos em cena, especialmente sua voz infantilizada e sua assinatura « boop-oop-a-doop » e outras frases musicais sem sentido. Durante o processo, no entanto, foi provado que o próprio show de Helen Kane não passava de uma imitação do trabalho de Baby Esther, que Kane havia assistido com seu agente. Se alguém tinha popularizado os sons “boop-oop-a-doop », “wha-da-da”, entre outros, era a própria Baby Esther! O processo de Helen Kane contra os criadores de Betty Boop foi encerrado , e atualmente é sabido que a verdadeira inspiração a personagem Betty Boop foi uma menininha negra de Chicago, Esther Jones! Mesmo assim, sua história é pouco reconhecida e ela morreu no esquecimento. #estherjones #mulherdefibra #babyesther #bettyboop #helenkane #chicago #moulinrouge
3/22/2024 • 2 minutes, 7 seconds
Jessi Combs
Jessi Combs foi uma piloto de corrida norte-americana. Foi a mulher mais rápida do mundo e quebrou o recorde feminino de velocidade em terra duas vezes. Vá até o fim pra vc Nascida em 1980, na Dakota do Sul, Jessi Combs estudou em um curso técnico de mecânica de carros e manejo de metais logo após a sair do colégio. Durante essa formação profissional, Combs se destacava como a melhor aluna da turma; tanto é que, logo após sua formatura no curso técnico, Combs e outro aluno foram contratados imediatamente pelo departamento de marketing da própria escola técnica para que construíssem um carro do zero em seis meses. Piloto de corrida desde os anos 2000, Jessi Combs era também uma conhecida personalidade televisiva norte-americana, tendo participado de vários episódios da série “Mythbusters: os caçadores de mitos”, e de diversos outros shows em canais como o Discovery Channel. Em 2013, JC quebrou o recorde feminino de velocidade em terra com quatro rodas ao atingir uma velocidade de 709 km/h. Três anos depois, ela conseguiu quebrar o próprio recorde, atingindo a velocidade máxima de 768 km/h. Em 2019, querendo quebrar mais um recorde, dessa vez em um carro movido a jato, Jessi Combs morreu. Uma falha na roda dianteira do veículo fez com que o carro colapsasse na chocante velocidade de 841 km/h, incendiando em seguida. Esse novo recorde de JC foi postumamente reconhecido pelo Livro de Recordes da Guinness em 2020.
#jessicombs #mulherdefibra #pilotodecorrida #velocidade #automobiismo #carros
3/21/2024 • 2 minutes, 27 seconds
Viola
Viola é protagonista da comédia “Noite de Reis”de William Shakespeare. Depois de naufragar perto da desconhecida terra de Ilíria, Viola chega a terra firme sozinha, sem saber se os outros tripulantes estão vivos ou mortos. Sua principal tristeza é ter se perdido de seu irmão gêmeo durante o acidente. Conclui que a melhor maneira de sobreviver sem percalços em uma região desconhecida é se disfarçando de homem. Sob o nome falso “Cesário”, Viola se põe aos serviços do Duque Orsino, um dos homens mais poderosos de Ilíria. O duque logo percebe a vocação poética de Cesário, e o envia para cortejar Olívia, a condessa por quem ele está perdidamente apaixonado. Em uma das tramas mais emaranhadas de Shakespeare, Olívia acaba se apaixonando por Cesário (sem saber que ele é uma mulher!), e Viola, por debaixo dos trajes masculinos, se apaixona pelo duque Orsino, que não pode corresponder seu amor por achar que ela é um homem. É a versão shakespeariana do poema “Quadrilha”, do Drummond! Como em toda comédia, “tudo está bem quando termina bem”, e após diversos enganos e confusões, a peça acaba com um final feliz. Viola, assim como as outras principais heroínas shakespearianas, se destaca dos outros personagens por sua integridade e pela sinceridade dos seus sentimentos. Se “Noite de Reis” é uma peça onde um dos temas é a paixão e sua superficialidade, Viola é a única personagem que ama verdadeiramente. Corajosa e altruísta, sustenta seu disfarce masculino por toda a peça, só se revelando em uma das últimas cenas, quando sua mentira se prova incapaz de prejudicar qualquer outra pessoa. Viola foi representada por várias das melhores atrizes do mundo, tanto no teatro como no cinema. Um dos filmes mais famosos, apesar de não ser uma adaptação direta de “Noite de Reis”, é “Shakespeare Apaixonado”, que tem Gwyneth Paltrow vivendo Viola – ela inclusive ganhou o Oscar de melhor atriz por esse papel!
3/21/2024 • 3 minutes
Ellen White
Ellen White foi uma líder religiosa norte-americana, co-fundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Nascida em 1827, no Maine, aos nove anos, Ellen foi atingida no rosto por uma pedra. O incidente a deixou inconsciente por três semanas e com o rosto desfigurado. Por muito tempo, ela enfrentou dificuldades de aprendizado e problemas de memória, e teve que interromper seus estudos. Ellen passou a se interessar por religião, e foi batizada em uma Igreja Metodista. Depois, começou a seguir as pregações de profetas adventistas, que acreditavam em um retorno de Jesus Cristo. Em 1844, Ellen teve a primeira de suas mais de 2.000 visões: via Deus em toda a sua glória, e se comunicava com o divino. Ela passou a atrair mais e mais fiéis. Em 1846, Ellen se casou com o Reverendo James White, com quem passou a viajar pelos EU divulgando a fé adventista. Em 1855, os White e um grupo de fiéis estabeleceu uma sede de práticas religiosas em Battle Creek, Michigan, e cinco anos depois adotaram formalmente o nome “Adventistas do Sétimo Dia”. As visões de Ellen White eram a principal força guia da igreja, e muitos de seus ideais de conduta e saúde (especialmente sua abstenção de café, chá e carne) foram incorporadas pelos fiéis. Os adventistas aderiram em peso ao movimento abolicionista antes mesmo da Guerra Civil, e também ao movimento da temperança. Após a morte de seu marido, Ellen White passou três anos na Europa e quase uma década na Austrália, disseminando a fé adventista. White foi tb uma importante divulgadora do vegetarianismo no mundo, tendo adotado a dieta em 1894 e incentivando outros fiéis a fazerem o mesmo. Ellen White faleceu em 1915, aos 87 anos, e foi eleita pela revista científica Smithsonian como um dos “100 americanos mais importantes de todos os tempos”.
#ellenwhite #mulherdefibra #igrejaadventistadosetimodia #adventismo #religião #fé #cristianismo #vegetarianismo #estadosunidos #temperança #abolicionismo
3/21/2024 • 3 minutes, 15 seconds
Martha Rocha
Martha Rocha foi a primeira Miss Brasil, e segunda colocada no concurso de Miss Universo. Foi a musa que ajudou a levantar a autoestima nacional em um dos períodos mais turbulentos do século passado. Nascida em 1932, em Salvador, Maria Martha Hacker Rocha cresceu em uma família de 11 irmãos. Em 1954, a jovem baiana dos olhos azuis foi coroada como Miss Brasil na primeira edição oficial deste concurso por aqui, no Hotel Quitandinha, em Petrópolis. Martha dizia ter 18 anos à época do concurso, mas tinha 21. Alguns meses depois, no mesmo ano, MR foi aos EU tentar a sorte como Miss Universo. A vitória era tida como certa pelos brasileiros, encantados pela jovem musa. Martha, no entanto, ficou em segundo lugar, perdendo para a americana Miriam Stevenson. Apesar da derrota, Martha continuou sendo tão idolatrada quanto antes pelos brasileiros. Martha Rocha se tornou um ícone nacional na época em que a autoestima brasileira estava abalada pelo suicídio de Getúlio Vargas, e graves derrotas da Seleção Brasileira. Com sua graça, ela se tornou a personalidade favorita do país. Em 1956, Martha Rocha se casou, e teve dois filhos em menos de um ano. Menos de três anos após o casamento, seu marido morreu em um acidente aéreo, e Martha alega ter tido seu patrimônio roubado pelo cunhado. Após a falência, Martha passou ganhar a vida como jurada paga dos concursos de miss que ela própria tanto ajudou a popularizar, e vendendo quadros pintados por ela própria. Em 1961, casou-se novamente e teve mais uma filha. Nos anos 2000, Martha Rocha foi diagnosticada com câncer de mama, e passou a viver uma vida mais reclusa. Em 2020, aos 87 anos, ela faleceu por consequência de uma parada cardiorespiratória.
2/26/2024 • 2 minutes, 56 seconds
Yeshe Tsogyal
Yeshe Tsogyal é uma das principais figuras femininas do budismo, adorada por inúmeros praticantes. Nasceu no ano de 777, na região do Karchen, no Tibete. Muito de sua biografia é embelezado com detalhes fantásticos que parecem pouco críveis para quem não é adepto da filosofia Conta-se no entanto, que Yeshe Tsogyal teve um nascimento digno de uma Buda: sua mãe não sofreu ao dar à luz e o som de mantras era ouvido no local. Além disso, um lago próximo dobrou de tamanho quando Yeshe Tsogyal nasceu, daío significado de seu nome “a rainha do lago da sabedoria”. Nascida em uma família proeminente da região, Yeshe Tsogyal era uma princesa muito cobiçada por homens poderosos do Tibete – inclusive o próprio imperador. Afeita às práticas religiosas desde a infância, a princesa nunca quis se casar. Aos 16 anos, ela foi forçada a se casar com o imperador tibetano Tri Songdetsen. Pouco tempo depois do casamento, o grande mestre budista Padmasambhāva chegou da Índia para espalhar o conhecimento budista no Tibete. Como sinal de sua devoção, o imperador ofereceu sua esposa, Yeshe Tsogyal, para o guru. Padmasambhāva aceitou Yeshe Tsogyal como sua consorte e principal aluna. Sob a orientação do guru, Yeshe Tsogyal passou a maior parte de sua vida em retiro, completamente isolada para cultivar a estabilidade meditativa mesmo nas condições mais adversas – desabrigada na neve, por exemplo. Após anos de prática incessante, Yeshe Tsogyal se tornou uma mestre espiritual do mesmo nível de Padmasambhāva ( uma espécie de vice-Buda). Sua disciplina e conduta são consideradas exemplos para todos os praticantes budistas até hoje, e inúmeros milagres são atribuídos a ela. Para os tibetanos e para praticantes budistas de outras nacionalidades, Yeshe Tsogyal é um ser atemporal, continua ativa e eternamente presente, atenta às preces de seus devotos.
2/26/2024 • 3 minutes, 12 seconds
Dona Flor
Dona Flor a heroína de uma obra-prima de Jorge Amado. Fez sucesso não só na literatura, mas também no cinema, teatro e telenovelas. Florípides Guimarães era uma menina simples, criada para salvar a família da pobreza através de um bom casamento – mas que, antes disso, já precisava contribuir com a renda da casa após sua mãe enviuvar. Professora de culinária na escola “Sabor e Arte” e cozinheira de mão cheia, Dona Flor leva a mãe à loucura ao fugir de casa para se casar com um cafajeste alcoólatra, mulherengo e viciado em jogos de azar – que, além de não sustentá-la roubava seu dinheiro! Apesar de tudo, nunca faltou paixão e volúpia no primeiro casamento de Dona Flor, que durou sete anos, até a morte de Vadinho. Já seu segundo casamento,esse sim, foi com um homem direto, respeitoso e que a idolatrava – mas a quem faltava fogo. Graças à magia da Bahia e à força dos orixás, Dona Flor consegue recuperar Vadinho do mundo dos mortos, e passa a viver feliz e completa com seus dois maridos: inteira, sem abrir mão nem da ternura de um nem da sensualidade perigosa do outro. Tudo isso, é claro, com muito cuidado para não sacrificar sua honra de mulher casada, correta, só se dando para homens com quem casou no cartório e na igreja. “Dona Flor e Seus Dois Maridos” é o suprassumo da literatura nacional, um retrato delicioso de uma Salvador nostálgica e mística, “uma história moral e de amor”, como diz Jorge Amado no subtítulo do próprio livro. O livro começa, aliás, justamente com uma grande folia de carnaval! Caso a leitura não seja sua praia, o filme de Bruno Barreto, estrelado por Sônia Braga e José Wilker é tb um primor.
2/26/2024 • 2 minutes, 50 seconds
Noella Coursaris
Noella Coursaris é uma modelo congolesa, idealizadora de projetos sociais de auxílio a meninas pobres em seu país. Nascida na República do Congo em 25 de dezembro, foi separada de sua família com cinco anos de idade. A morte repentina de seu pai fez com que a mãe de Noelle não tivesse mais dinheiro para criá-la. Para que Noelle pudesse crescer com dignidade, sua mãe a entregou a parentes que viviam na Europa. Durante 13 anos, Noelle se comunicou por cartas com sua família, sem conseguir reencontrá-los. Para ela, o Natal era a data mais triste. Determinada a agir para que nenhuma outra família jamais fosse separada por questões econômicas, Noella usou dos conhecimentos que adquiriu na faculdade de Administração, e do privilégio financeiro conquistado com seu trabalho como modelo para grandes marcas e revistas, para fazer um mundo melhor. Em 2007, ela fundou a Malaika, uma ONG que dá oportunidades a jovens congolesas, oferecendo acesso gratuito a educação e saúde de qualidade. A ONG impacta positivamente a vida de milhares de pessoas: são mais de 400 alunas estudando em tempo integral, além de 5000 pessoas contempladas com bolsas de estudos e treino esportivo; além disso, mais de 30.000 pessoas recebem água potável através da Malaika, que também oferece refeições diárias a seus alunos. Se depender de Noella Coursaris, nenhuma menina jamais passará o Natal sozinha!
2/26/2024 • 2 minutes, 3 seconds
Rosa Egipcíaca
Rosa Egipcíaca foi a primeira mulher negra a publicar um livro no Brasil. Religiosa, africana, libertou-se da escravidão e foi considerada uma santa antes de ser aprisionda pela Inquisição. Rosa Maria Egipcíaca da Vera Cruz nasceu em 1719, em Ajudá, atual Benim, na África. Com seis anos, foi sequestrada por traficantes de escravos e trazida para o RJ, onde foi vendida. Era ainda uma menina quando seu senhor a “desonestou” (estuprou), e aos 14 anos foi vendida novamente e enviada para Minas Gerais. Durante mais de 15 anos, R.E. foi obrigada a se prostituir, até contrair uma doença misteriosa que inchava todo seu corpo. Passou a ter visões místicas; abandonou o meretrício e doou para os mais pobres todas as poucas riquezas que tinha acumulado nesses anos de serviço. Suas visões, cada vez mais frequentes e intensas, trouxeram problemas permanentes: acusada de feiticeira, R. E. foi tão açoitada até ficar com o lado direito de seu corpo permanentemente paralisado. Fugiu de Minas para o RJ, onde foi acolhida pelos franciscanos, que admiravam a intensidade de sua fé e disciplina: seus prolongados jejuns, a autoflagelação, o empenho em aprender e ler e escrever. Em 1751, R. fundou Recolhimento do Parto, um local destinado a receber ex-prostitutas, e passou a atrair mais e mais fiéis em seus rituais que misturavam o catolicismo com tradições religiosas africanas. Em 1763, após desentendimentos com o clero, R.E. é denunciada e passa a ser considerada uma herege pela Igreja Católica. Aprisionada pela Santa Inquisição e levada a Portugal para julgamento, Rosa jamais renegou ou desmentiu suas visões e experiências místicas. Autora de a “Sagrada Teologia do Amor Divino das Almas Peregrinas”, R.E. é a primeira mulher negra a escrever um livro no Brasil. Das suas mais de 250 páginas, poucas sobreviveram: o livro foi queimado por ser considerado heresia. R.E., a santa africana, morreu em 1771, ainda sob o domínio dos inquisidores. Em 2023, a Unidos da Viradouro usou sua trajetória como inspiração para o enredo do carnaval da escola.
2/26/2024 • 3 minutes, 34 seconds
Narges Mohammadi
Narges Mohammadi é uma defensora dos direitos humanos iraniana premiada com o Nobel da Paz. Nascida em 1972, viveu sua infância durante a Revolução Iraniana, iniciada em 1979. A execução de um tio e um primo marcaram sua juventude, mas foi durante seus anos universitarios que Mohammadi passou a refletir com mais seriedade sobre o tratamento dado a prisioneiros políticos no país. Durante sua graduação em Física, fundou um grupo de debate político para os estudantes, se envolveu fortemente com o ativismo social. Nesta época, conheceu seu marido, com quem teve um casal de filhos gêmeos. Formada e trabalhando como engenheira, N.M. escrevia artigos sobre os direitos humanos e das mulheres para jornais reformistas. Em 2003, se juntou ao Centro de Defensores dos Direitos Humanos, liderado por Shirin Ebadi (#mulherdefibra). Depois, Mohammadi viraria vice-presidente da organização. Ela e Ebadi são as únicas mulheres iranianas a conquistarem um Nobel. Além da luta pelos direitos das mulheres em um país notoriamente conservador, uma de suas principais causas é a defesa dos direitos humanos dos presos políticos do Irã. A ativista já foi presa treze vezes, e atualmente cumpre uma pena de dez anos. Todas suas condenações são relacionadas ao seu trabalho em defesa dos direitos humanos. Somando todos seus processos, ela foi sentenciada a um total de 31 anos de prisão e a 154 chicotadas. Mesmo presa, e pondo a vida em risco, a ativista não para de trabalhar: durante os protestos que tomaram o Irã após a morte da jovem Mahsa Amini (#mulherdefibra), Mohammadi conseguiu entrar em contato com a BBC para denunciar o abuso físico e sexual que estava sendo imposto às detentas. Em outubro de 2023, Narges Mohammadi foi premiada o Nobel da Paz “pela sua luta contra a opressão das mulheres no Irã e pela sua luta para promover os direitos humanos e a liberdade para todos”; ela celebrou essa conquista dentro de sua cela.
2/26/2024 • 3 minutes, 43 seconds
Jina Mahsa Amini
Jina Mahsa Amini foi uma jovem curda, assassinada pela polícia moral iraniana por não usar o traje determinado pelo islã. Sua morte provocou a maior onda de protestos das últimas décadas no Irã. Milhares de mulheres tomaram às ruas para queimar seus véus. Jina Mahsa Amini nasceu em 1999, em uma família curda. “Mahsa” era seu nome persa, usado somente para facilitar a retirada de documentos, já que às vezes nomes curdos não são aceitos; todos a chamavam de Jina. Aos 22 anos, Jina Amini vivia uma vida tão normal quanto possível para uma jovem mulher em um país ultraconservador, e estava prestes a começar a estudar Biologia na universidade. Em 13 de setembro de 2022, no entanto, Jina e duas primas suas foram detidas pela polícia da moralidade iraniana em uma estação de metrô, por estarem usando um “traje não islâmico”. Jina foi a única a ser levada para a prisão, supostamente por ter resistido às ordens dos policiais, e suas primas seguiram a viatura. Duas horas depois, algumas jovens saíram da delegacia gritando “Eles a mataram!”. Antes de morrer, Amini passou dois dias em coma, entubada no hospital. Os exames comprovam que a causa de sua morte foi uma hemorragia cerebral, causada pelas agressões que sofreu na cabeça após ser presa. As autoridades iranianas negaram as acusações. Desde o assassinato de Jina Mahsa Amini, uma onda de protestos tomou as ruas do Irã. Milhares de mulheres foram às ruas, e queimaram seus véus e cortaram os cabelos em público. A repressão, no entanto, foi e segue sendo severa: até agora, mais de 500 pessoas foram assassinadas pelas forças policiais que tentam conter os manifestantes, e a liberdade de imprensa foi cerceada, assim como o acesso à internet. Dezenas de jornalistas que divulgaram o caso seguem presos, alguns podendo ser condenados à prisão perpétua. Os protestos e a repressão, infelizmente, ainda parecem longe de acabar.
12/7/2023 • 3 minutes, 9 seconds
Ella Adelia Fletcher
Ella Adelia Fletcher foi uma escritora, pensadora e pioneira dos exercícios de respiração e bem-estar no ocidente. Seu livro “The Philosophy of Rest”, (ou “A Filosofia do Descanso”) foi publicado no já acelerado mundo da virada do século XIX para o século XX. Na obra, Ella defende a importância de estar em meio à natureza e de não fazer nada, e atribui a essa pausa um aumento significativo na sua produtividade. Pode-se dizer que ela foi a pioneira do conceito do “ócio criativo”, cunhado pelo sociólogo Domenico De Masi quase cem anos depois da publicação do livro de Fletcher, e do ainda mais recente conceito de “savoring”, este, da psicologia. Outra obra de Ella é um guia de beleza chamado “A Mulher Bonita”, com mais de 500 páginas com conselhos sobre cosméticos, exercícios e outros rituais de beleza. Longe de ser fútil, esse livro exalta um padrão de beleza absolutamente contrário ao imposto no início do século passado, negligenciando o sedentarismo, a palidez e a magreza que estavam na moda na época. Para Ella, a beleza não podia andar separado de hábitos saudáveis! Ella Fletcher já dividia com suas leitoras recomendações de exercícios de respiração. Em 1908, porém, publica um livro inteiro sobre o assunto: “The Law of the Rhythmic Breath”, (ou “A Lei da Respiração Rítmica”). Publicado muitas décadas antes da popularização da Yoga no Ocidente, Fletcher já apresentava ali conceitos centrais da Yoga, com ênfase na respiração. Ella descreve como é possível entrar em harmonia e se sintonizar com os ritmos da natureza e do cosmos através do ritmo da respiração, e ressaltando o quanto nosso vigor e longevidade dependem da maneira como respiramos.
12/7/2023 • 2 minutes, 46 seconds
Madalena Schwartz
Madalena Schwartz foi uma fotógrafa brasileira de origem húngara, conhecida por retratar travestis e transformistas no auge da repressão da ditadura. Inicious sua carreira depois dos 40 e se tornou “a grande dama do retrato” no Brasil. Madalena Schwartz nasceu em 1923, em Budapeste. Quando tinha 12 anos, se mudou com sua família para a América do Sul, fugindo do nazismo. Os Schwartz se estabeleceram primeiro em Buenos Aires, e foi só na década de 1960 que Madalena se mudou em São Paulo, onde viveria o resto da vida. Residente do Edifício Copan, Madalena administrava uma lavanderia e viveu uma vida “comum” por 45 anos. Mas um dia, seu filho ganhou uma câmera fotográfica em um concurso, e não deu muita atenção ao prêmio. Madalena se encantou pela máquina, e passou a estudar fotografia. Como morava no centro de São Paulo, Madalena via uma realidade extraordinária em sua própria vizinhança: a vida das travestis e transformistas durante os anos mais repressivos da ditadura. A subversão e a vida noturna “underground” paulista foram os principais temas de seu trabalho, mas logo Schwartz ganhou proeminência no mundo artístico e tirou retratos também de Carlos Drummond de Andrade, Chico Buarque, Clarice Lispector, Elke Maravilha, Jorge Amado, Ney Matogrosso e outras figuras ilustres da cultura brasileira. Sua própria casa virou um estúdio de fotografia improvisado, e nele Madalena Schwartz clicou diversas das mais espetaculares obras fotográficas do Brasil. Seu acervo com mais de 16 mil negativos pertence hoje ao Instituto Moreira Salles, que fez uma exposição em homenagem à artista em 2021. Madalena Schwartz faleceu em 1993, e é uma referência artística inegável.
12/7/2023 • 2 minutes, 27 seconds
Jezebel
Jezebel foi rainha consorte do reino de Israel. Por interferir com o culto monoteísta do deus hebreu, por ter se aliado a cidadãos comuns e insultado os profetas, ela deu origem a um longo conflito em Israel, e seu nome é lembrado até hoje como um sinônimo para “megera”. Jezebel foi uma princesa fenícia, filha de um rei–padre que comandava toda a costa do território onde hoje fica o Líbano. O historiador Josefo, e outras fontes clássicas, sugerem que ela era sobrinha-neta da lendária rainha Dido (#mulherdefibra). Quando Jezebel se casou com Acabe, rei de Samaria, ela o incentivou a introduzir o culto ao deus pagão Baal ao reino, interferindo com as práticas monoteístas do povo hebreu, e causando horror por seus rituais sangrentos, que incluíam o sacrifício de crianças. Isso provocou a revolta dos devotos de Yahweh (Javé); muitos dos praticantes e dos profetas inimigos de Jezebel foram assassinados pela rainha consorte. Por se opor a ela, o profeta Elias precisou fugir de Israel a fim de conservar a própria vida. Quando, enfim, o comandante Jeú se rebelou contra a família real pagã, Jezebel foi defenestrada (jogada pela janela) e teve seu corpo comido por cães – tal morte já tinha sido profetizada por Elias, como punição por seus pecados. Sua história foi eternizada no Livro de Reis do Antigo Testamento.
12/7/2023 • 2 minutes, 11 seconds
Isabel de Olvera
Isabel de Olvera foi uma aventureira mexicana, que participou das expedições de colonização da Nova Espanha, nos Estados Unidos, durante o século XVII. Isabel de Olvera nasceu no final do século XVI, em Querétaro, no México. Filha de pai africano e mãe indígena, ela era uma mulher livre quando decidiu partir em expedição rumo ao território que hoje se estende pelos estados do Arizona, Flórida e Novo México. Uma mulher miscigenada, com a pele negra, poderia encontrar sérios problemas em viagem como essa, naquela época. Para garantir que estaria segura durante a expedição, Isabel solicitou que as autoridades locais emitissem um documento comprovando sua liberdade, “livre tanto de casamento como da escravidão”. O final da sua petição dizia: “solicito um documento que proteja meus direitos. Eu exijo Justiça”. Após um processo jurídico de 8 meses, Olvera teve sua liberdade legalmente comprovada, e partiu em sua jornada de mais de 2 mil quilômetros através de rios, desertos e montanhas, rumo à Nova Espanha. Nada se sabe sobre a vida de Isabel de Olvera após a partida da expedição, mas sabemos que ela chegou lá, e isso confronta a narrativa de que os negros só chegaram na América do Norte à força, escravizados. Sua vida é também um registro de uma das primeiras mulheres negras lutando por seus direitos no Novo Mundo.
11/8/2023 • 2 minutes, 6 seconds
Olympe de Gouges
10/30/2023 • 2 minutes, 48 seconds
Albertina Berkenbrock
Albertina Berkenbrock foi assassinada após uma tentativa de estupro, e depois, foi beatificada por ter defendido sua castidade. Albertina Berkenbrock nasceu em 1919, em Imaruí, Santa Catarina. Filha de uma família simples de agricultores, Albertina tinha oito irmãos. Desde muito cedo, o cristianismo foi a principal inspiração da vida da menina. Albertina frequentava a missa e se confessava assiduamente, e era fervorosa em suas orações e práticas espirituais. Todos os que a conheceram a descreviam como profundamente virtuosa e bondosa, destacando-se por seu comportamento entre as demais crianças de sua idade, tanto na escola como na igreja. Em 1931, Albertina Berkenbrock, de apenas 12 anos, foi vítima de uma tentativa de estupro por um dos funcionários de seu pai. Ao resistir ao assédio, ela acabou sendo morta por degola. Sua castidade foi preservada, e por ter derramado o próprio sangue em nome de um valor do Evangelho, Berkenbrock passou a ser considerada uma mártir. Fiéis fazem peregrinações ao seu túmulo, e pedem graças à jovem. Em 2007, Albertina Berkenbrock foi beatificada pelo Papa Bento XVI. Desde sua morte, diversos milagres foram atribuídos à beata e, se estes forem comprovados, ela pode se tornar a primeira nascida no estado de Santa Catarina.
10/30/2023 • 2 minutes, 4 seconds
Vivian Silver
Vivian Silver é uma é uma das desaparecidas da atual guerra entre Palestina e Israel. Ela é uma ativista canadense-israelense, defensora dos direitos humanos e militante pela paz entre as duas nações. Nascida no Canadá em 1948, Vivian Silver foi à Israel pela primeira vez em 1968, no seu primeiro ano de faculdade. Ela concluiu sua graduação em psicologia na Universidade de Jerusalém e, em seu último ano de estudos, fundou a Aliança Estudantil Sionista em seu campus. Em 1974, Vivian Silver fez aliá (= migrou para Israel), e virou secretária do kibbutz do qual era membro. No início de sua trajetória como ativista social, Vivian Silver defendia a igualdade de gênero e os direitos das mulheres israelitas, chegando a fundar organizações focadas nessas pautas na década de 80. Ao se mudar para um kibbutz próximo à Gaza em 1990, Silver passou a se dedicar a auxiliar o povo palestino que lá vivia, defendendo a justiça salarial para os trabalhadores de Gaza e oferecendo treinamento profissional para quem precisava, além de oferecer transporte para quem precisasse sair da Faixa para receber atendimento médico em Jerusalém. Em ‘98, passou a trabalhar em um instituto de estratégias para a paz e desenvolvimento da região, e fundou outros grupos que visavam alianças entre as duas nações. Em 2010, Silver recebeu o Prêmio Victor Goldberg pela Paz no Oriente Médio, distribuído anualmente para organizações árabes e israelenses que trabalham pela paz. Incansável, em 4 de outubro de 2023, ela organizou uma marcha pela paz em Jerusalém, que reuniu mais de 1500 mulheres israelenses e palestinas. Poucos dias depois, em 7 de outubro, Vivian Silver fez seu último contato com sua família, avisando que tinham terroristas do Hamas do lado de fora de sua casa. Desde então, ela não se comunicou com mais ninguém, e é dada como desaparecida. Seus familiares acreditam que ela tenha sido sequestrada, e estão apelando para que Israel negocie urgentemente sua liberação.
10/23/2023 • 3 minutes, 2 seconds
Hind al-Husseini
Hind al-Husseini foi uma heroína palestina que começou por salvar 55 crianças abandonadas após um confronto entre palestinos e israelenses. Ela acolheu as vítimas em sua casa, que depois viraria um orfanato e uma escola para crianças palestinas. Defensora também dos direitos das mulheres, fundou uma faculdade feminina em Jerusalém. Hind al-Husseini nasceu em 1916, em uma das famílias mais poderosas de Jerusalém. Trabalhava com organizações solidárias e era educadora de formação. Atuou como diretora de uma escola feminina e coordenadora da Arab Women’s Union. Em 1948, após o massacre de Deir Yassin, al-Husseini resgatou 55 crianças abandonadas próximas à Basílica do Santo Sepulcro. Suas famílias tinham recém sido assassinadas pelo grupo paramilitar sionista Irgun, e suas casas estavam destruídas. Hind al-Husseini resgatou todas as crianças desamparadas, e acolheu as crianças na mansão de sua família. A mansão foi rebatizada de Dar al-Tifl al-Arabi (Casa da Criança Árabe), e foi transformada em um orfanato para as crianças sobreviventes dos conflitos entre Palestina e Israel. Com fundos arrecadados por al-Husseini, o orfanato cresceu e passou a educar as crianças que lá viviam; meninas judias que não eram aceitas em outras escolas, e crianças de outras regiões, também eram bem-vindas. Em 1967, a escola se tornou exclusivamente feminina. Em 1982, Hind al-Husseini fundou uma faculdade para mulheres. Premiada diversas vezes por seu trabalho social, Hind al-Husseini é lembrada até hoje como uma heroína palestina. Quando ela morreu, em 1994, sua escola abrigava e educava mais de 300 órfãs. A instituição segue funcionando até hoje, com milhares de alunas.
10/23/2023 • 3 minutes, 22 seconds
Bethany Hamilton
Bethany Hamilton é uma surfista e escritora norte-americana que sobreviveu ao ataque de um tubarão em 2003. A mordida arrancou seu braço esquerdo, mas isso não a impediu de surfar. Bethany Hamilton nasceu em 1990, no Havaí, e aprendeu a surfar com três anos de idade. Aos oito, começou a competir, e aos dez já era uma atleta patrocinada. Bethany tinha 13 anos quando surfava em Kauai, uma das principais ilhas havaianas, com a família de uma amiga. Nadando de barriga para baixo na prancha, Bethany teve seu braço arrancado pela mordida de um tubarão-tigre de mais de 4 metros. Em vez de se desesperar, conseguiu nadar até o seu grupo e sinalizar o perigo. O pai de sua amiga improvisou um torniquete com uma roupa de surfe no braço arrancado, e a levou para o hospital mais próximo. Quando Bethany chegou lá, já havia perdido 60% do sangue do corpo e estava em choque hipovolêmico. Por coincidência, o pai de Bethany já estava no hospital quando a filha chegou: tinha uma cirurgia no joelho marcada para aquela exata manhã, e Bethany usou a sala e o médico destinados à cirurgia do pai para ser operada. Determinada B.H. voltou a surfar um mês depois do acidente. Com o braço amputado na altura do ombro, a atleta passou a utilizar uma prancha personalizada para facilitar a remada até ganhar mais força no braço direito. Pouco tempo depois, ela voltou a competir com pranchas normais. A roupa e a prancha que Bethany Hamilton usava no dia do ataque, com as marcas da mordida, estão expostas no Museu do Surfe da Califórnia. Bethany Hamilton se tornou coach, e escreveu nove livros sobre fé, cura, saúde e estilo de vida. Uma de suas obras autobiográficas, “Soul Surfer”, serviu de inspiração para um filme de mesmo nome, lançado em 2011. Ela é mãe de quatro filhos, e preside sua própria fundação de caridade, que divulga histórias de superação, e trabalha para aumentar a autoestima de mulheres amputadas.
10/16/2023 • 2 minutes, 50 seconds
Luísa Mahin
10/16/2023 • 2 minutes, 32 seconds
Maria José de Castro Rebello Mendes
Maria José de Castro Rebello Mendes foi a primeira diplomata do Brasil. Apesar das críticas dos conservadores que tentaram impedir seu ingresso no Itamaraty, sua trajetória foi longa e próspera, e segue inspirando mulheres até hoje. Nascida em 1891, em Salvador, Maria José concluiu sua formação escolar já sendo fluente em inglês, francês, alemão e italiano. Após a morte de seu pai, a família de Maria José enfrentou dificuldades financeiras, e ela foi morar com parentes no RJ. Ao ficar sabendo do concurso para o Itamaraty, e com grande facilidade para línguas estrangeiras, dedicou-se às outras matérias, e aprendeu sozinha os conceitos básicos do Direito. A inscrição de Maria José foi recusado pelo Ministério das Relações Exteriores pelo fato da candidata ser mulher. A jovem estudante não se deixou abater e procurou a ajuda do jurista Ruy Barbosa, que provou que a recusa do Ministério à inscrição de Maria era inconstitucional. Todo o caso foi amplamente discutido pela mídia e pela população. Quando Maria José passou em primeiro lugar no processo seletivo, ingressando no corpo diplomático do Ministério das Relações Exteriores, a polêmica foi maior ainda. Jornais conservadores publicaram artigos contra a contratação de Maria como diplomata, temendo a “masculinização do belo sexo”, e as mudanças na “autoridade do lar”. Maria José de Castro Rebello Mendes cumpriu 12 anos de serviço diplomático, durante os quais o primeiro banheiro feminino teve que ser construído na sede do Itamaraty. Em 1936, a primeira diplomata da história do Brasil morreu, com apenas 45 anos de idade.
10/16/2023 • 2 minutes, 21 seconds
Marózia
Marózia foi uma ultra poderosa nobre romana, detentora de títulos antes inexistentes como de “senadora” (‘senatrix’) e “patrícia”. Fundamental para o assassinato de um papa e eleição de pelo menos quatro outros pontífices: um deles era seu filho, outro era seu amante. M. nasceu em Roma, por volta do ano de 890. Ela era filha do cônsul romano Teofilato I com uma mulher chamada Theodora, descrita como “uma prostituta despudorada, que exercia poder sobre os cidadãos romanos como se fosse um homem”. Aos 15 anos M. virou amante do primo de seu pai: um bispo, que sob sua influência acabaria sendo eleito Papa Sérgio III. A união gerou um filho, o futuro Papa João XI. Marózia precisou se livrar de um de seus maiores obstáculos: o então Papa João X. Para isso, se casou com o principal inimigo do papa, Guido da Toscânia. No ano de 928, Guido e Marózia invadiram Roma e tomaram o poder em um golpe de estado, e prenderam o Papa João X; ele morreria na clausura. M. tornou-se uma das pessoas mais poderosas de Roma, e os dois papas eleitos a partir desses acontecimentos (Leão VI e Estevão VII) eram completamente submissos a ela. Em 931, ela fez com que seu filho de apenas 21 anos fosse eleito papa, sob o título de João XI. No entanto foi seu outro filho, Alberico II, por sua ruína: líder da oposição contra o domínio da mãe, em 932, Alberico capturou M. e a prendeu pelo resto da vida. A data provável de sua morte é 26 de junho de 936, mas há controvérsias. Seja como for, mesmo depois de morta, M. continuou a exercer forte influência na Igreja: cinco papas (João XX, Benedito VIII, João XIX, Benedito IX, e Benedito X) são seus descendentes. A influência de Marózia é fundamental para o período histórico conhecido como Governo de Meretrizes (“Rule of the Harlots”), Pornocracia, ou “Saeculum Obscurum” (século das trevas), considerado como o ponto “mais baixo do papado” pela maioria dos estudiosos
10/16/2023 • 3 minutes, 31 seconds
Mapulu Kamayurá
Mapulu Kamayurá é uma pajé brasileira, líder do Parque Indígena do Xingu. É importante defensora dos direitos das mulheres indígenas, e renomada curandeira. Ela nasceu em 1969, em Ipavu, região do Alto Xingu. Filha do pajé Tukumã, Mapulu teve seu destino traçado quando tinha apenas 15 anos: um espírito determinou que ela deveria ser pajé, e ela contraiu uma doença que só se curaria sob a condição que ela recebesse treinamento para a função. Seu pai e outros xamãs da tribo tentaram curá-la de todas as outras maneiras, sem sucesso. Para se curar, passou sete anos sendo treinada por seu pai, até ela própria virar pajé. Exímia parteira e curandeira, Mapulu também é responsável pela formação de novos pajés (homens ou mulheres). Atualmente, só no grupo Kamayurá já há sete mulheres pajés, inclusive uma das filhas de Mapulu. Em 2018, a pajé foi premiada pelo Ministério dos Direitos Humanos por ter seu trabalho pela saúde dos povos indígenas. Especialmente atenta à saúde das mulheres, Mapulu é conhecida por avaliar quais partos podem ser realizados por ela ou outras parteiras, e quais podem precisar de auxílio médico não-indígena.
10/2/2023 • 1 minute, 49 seconds
Bidú Sayão
Bidú Sayão foi a maior estrela da ópera no Brasil. Nascida no subúrbio carioca em 1902, Balduína de Oliveira Sayão não era “predestinada” ao canto: “Eu não tinha voz alguma quando comecei. Os professores me disseram que eu era muito nova ainda, que minha família ia gastar dinheiro à toa. Mas eu insisti, chorei muito, garanti que não me importava com bailes, namorados, festas. E comecei a cantar”. Com disciplina e o incentivo de sua professora de canto, que a levou para a Europa para estudar música, B.S. fez sua estreia nos palcos de Roma. O sucesso de seu début, em “O Barbeiro de Sevilha”, lhe abriu portas para cantar nos principais teatros europeus. Aos 24 anos Bidu já era um fenômeno da música. Em 1935, arrebatou os EU com sua estreia no Carnegie Hall. Nova Iorque viraria seu lar, ao ser contratada pela Metropolitan Opera House, de onde foi a estrela por mais de 15 anos. Apesar de todo seu sucesso internacional, era brasileiríssima. Depois de cantar para Franklin e Eleanor Roosevelt (#mulherdefibra) na Casa Branca, o então presidente chegou a lhe oferecer uma cidadania estadunidense. Bidu recusou, “No Brasil eu nasci e no Brasil morrerei”, justificou. Sayão contribuiu grandemente para a música brasileira com sua parceria com o maestro Heitor Villa-Lobos. Em 1995, B.S. foi a grande homenageada no desfile de carnaval da Beija-Flor de Nilópolis; aos 92 anos, a grande diva percorreu o sambódromo, recebendo uma homenagem à altura de sua realeza. Seu desejo de morrer no Brasil não se realizou: ela morreu, nos EU, aos 96 anos, vítima de uma pneumonia em 1999
10/2/2023 • 3 minutes, 15 seconds
Bahia Bakari
Bahia Bakari foi a única sobrevivente de uma queda de avião que vitimou os outros 152 passageiros. Sem saber nadar e sem colete salva-vidas. Nasceu em 1996, na comuna de Évry, na França, a mais velha de quatro irmãos, filha de um zelador e uma dona de casa. Em 2009, aos 12 anos, sua mãe decidiu levá-la a Comores para conhecer alguns membros da família que ficaram lá. O voo partiu de Paris, fez uma escala em Marselha e seguiu para o Iêmen, a partir de onde mãe e filha embarcaram no voo Yemenia 626 para chegar até Comores. A poucos minutos da aterrissagem, a aeronave passou a perder altitude subitamente, até se chocar contra o oceano. O avião se despedaçou no impacto, e Bahia Bakari foi arremessada de sua poltrona. Acordou enquanto se afogava no mar revolto, perdida no oceano entre os destroços. Bakari conta que, na noite em que ficou à deriva, conseguia ouvir os lamentos de outros sobreviventes, mas que os sons foram diminuindo com o passar do tempo. Sem saber nadar e sem colete salva-vidas, Bahia Bakari se agarrou a um pedaço de fuselagem que boiava; quando amanheceu, percebeu que estava sozinha no meio do mar, flutuando há horas sem água nem comida. Como o governo de Comores não tem embarcações próprias, barcos privados de civis fizeram-se ao mar para procurar sobreviventes; foi uma dessas embarcações que, mais de nove horas após o acidente, a encontrou. A garota foi levada a um hospital local e, no dia seguinte, voou até a França para reencontrar sua família; foi só então que ela descobriu que todos os outros 152 passageiros do voo, inclusive sua mãe, tinham morrido. Bahia Bakari passou três semanas internada para se recuperar dos ferimentos do acidente. Bakari foi apelidada pela imprensa de “a menina milagrosa”, e em 2010 publicou um livro sobre sua experiência, escrito com o auxílio de um jornalista, intitulado “Moi Bahia, la miraculée” (“Eu Bahia, a milagrosa”). Steven Spielberg teria tentado comprar os direitos do livro para produzir um filme sobre Bahia Bakari, mas a menina teria recusado.
10/2/2023 • 3 minutes, 10 seconds
Dorothea Erxleben
Dorothea Erxleben foi a primeira mulher a conquistar um diploma em Medicina na Alemanha. Por 150 anos, nenhuma outra médica surgiria no país. Nascida em 1715, em Quedlinburg, Dorothea Erxleben era filha de um médico progressista que acreditava que “talentos de mulheres brilhantes estavam sendo desperdiçados na cozinha”. O pai a educou da mesma forma que os filhos homens, com tutores em Latim, matemática e ciências. Para que Dorothea pudesse frequentar uma universidade, seu pai precisou conseguir uma autorização especial do rei Frederico II. Em 1741, D.E. foi autorizada a ingressar na Universidade de Halle, provocando tanto admiração quanto críticas. Apesar de não ter embates públicos com seus detratores, em 1742 D. publicou um livro defendendo a educação feminina, apelando para que a Alemanha deixasse de desperdiçar os talentos de metade de sua população. Alem de cursar a universidade, Dorothea era também uma dona de casa que cuidava de quatro filhos. Em 1747, seu pai já estava morto e a saúde de seu marido ficou fragilizada, endividando a família; para contribuir com as despesas da casa, Erxleben passou a exercer a Medicina, sem ainda ter conquistado seu diploma. Seus detratores a processaram por charlatanismo por exercer sem uma licença; o caso foi levado ao Rei Frederico II, que determinou que D.E. apresentasse uma dissertação na Universidade de Halle, e fosse examinada por uma banca. Em 1754, ela se tornou a primeira mulher alemã com um diploma em Medicina, e passou o resto de sua vida exercendo a profissão. Só 150 anos depois outra mulher voltaria a se diplomar nessa função, quando, no começo do Século XX, mulheres passaram a ser admitidas em faculdades de medicina na Alemanha.
10/2/2023 • 3 minutes, 1 second
Manikarnika Tambe
10/2/2023 • 2 minutes, 23 seconds
Johanna van Gogh-Bonger
Johanna van Gogh-Bonger foi a mulher que fez com que Vincent Van Gogh passasse de um artista desconhecido ao fenômeno da pintura que é hoje. Nascida em 1862, em Amsterdam, Johanna Bonger tinha 23 anos quando casou com Theo Van Gogh. Com ele, que era negociante de artes, Jo se mudou para Paris; o casal logo teve um filho, e o batizaram de Vincent, em homenagem ao adorado irmão de Theo. Vincent Van Gogh era um artista desconhecido que, cerca de um ano após o casamento do irmão, morreu com um tiro no peito. Poucos meses depois, Theo também morreria, vitimado pela sífilis. Jo se viu sozinha, com um filho pequeno para cuidar, e com o acervo de mais de 400 telas obras de seu cunhado para administrar. Nem Theo nem Vincent prosperaram profissionalmente, e estavam destinados a serem completamente esquecidos pela história da arte. Foi nesse momento que Jo mudou o mundo. A viúva deixou Paris, voltou para a Holanda, e passou a visitar diversos críticos e negociantes de arte, até conseguir, com sua “insistência fanática”, que uma exposição póstuma fosse feita em homenagem a Vincent. Com algum conhecimento em línguas, enviou diversas cartas para museus em toda a Europa, conseguindo que telas de Vincent fossem mais e mais exibidas. Em 1905, Jo organizou a maior exposição de Vincent já feita: 484 obras foram exibidas em Amsterdam, com um sucesso inédito de público e crítica. Em 1914, com a obra do cunhado tendo se tornado mais conhecida, Jo publicou um livro com as cartas entre os irmãos Van Gogh. Fazia 14 anos que ela administrava o legado de Vincent, e sua missão estava praticamente cumprida: fazer com que o mundo da arte sentisse que conhecia Vincent intimamente. Com o passar dos anos, pedidos por obras passaram a surgir cada vez mais intensamente, com galerias no mundo inteiro interessadas em exibir os trabalhos do agora reconhecido e admirado Vincent Van Gogh. Jo cuidou de tudo pessoalmente enquanto pôde, até morrer, em 1925, aos 63 anos.
9/5/2023 • 6 minutes, 6 seconds
Mary Wells Lawrence
Mary Wells Lawrence foi uma publicitária norte-americana. Sua sede por reconhecimento em um ambiente masculino e hostil, transformaram o mercado para sempre. Nascida em 1928, em Ohio, MWL começou sua carreira em 1951, trabalhando como redatora para uma loja de departamentos. Dois anos depois, se mudou para Nova Iorque. Trabalhou como gerente de publicidade da Macy’s até ser contratada pela agência de publicidade McCann-Erickson, onde trabalharia até 1956. Dps se tornou redatora-chefe da Doyle Dane Bernbach, agência da qual se tornaria vice-presidente em 1963. Sua genialidade seria reconhecida na Jack Tinker and Partners, agência renomada por sua criatividade e inovação, de onde Wells viraria sócia sênior. Ali, foi responsável pela repaginada da Braniff Airways, criando uniformes juntamente com Emilio Pucci para os comissários!. Criou o slogan “end of the plain plane”. Tinha um salário e renome atípicos para uma mulher de seu tempo, mas que continuava sendo muito menor do que o de vários homens menos competentes. Após o sucesso com a Braniff, e tendo sido negada a promoção prometida por seus chefes, MW criou, com dois colegas, sua própria agência: a Wells Rich Greene. Tornou-se uma das primeiras mulheres a presidir uma grande empresa, e passou a comandar a agência com o maior e mais rápido crescimento na década de 1970. Inventou a campanha “I ♡ NY”, que visava atrair mais turistas para Nova Iorque, e acabou criando um dos símbolos (e slogans!) mais famosos do mundo até hoje. Quando a WGR abriu capital, em 1968, Mary Wells se tornou a primeira CEO de uma empresa na Bolsa de Valores de Nova Iorque, e uma das executivas mais ricas do mundo. Tendo lutado contra cânceres de bexiga e na mama durante a década de 1980, a mais lendária das publicitárias se aposentou em 1990, após mais de 40 anos de uma carreira brilhante. Aos 95 anos, Mary Wells Lawrence segue viva, e talvez tenha até assistido “Mad Men” – sabendo que a protagonista, Peggy Olson, foi amplamente inspirada em sua trajetória!
9/2/2023 • 3 minutes, 31 seconds
Angie Turner King
8/31/2023 • 2 minutes, 37 seconds
Wanda Aguiar Horta
Wanda Aguiar Horta foi a enfermeira que revolucionou o atendimento médico no Brasil. Humanizou o trato aos pacientes e levando mais sensibilidade às unidades de saúde. Nascida em 1926, no Pará, viveu seus dez primeiros anos de vida em Belém. Mudou-se com a família para o Paraná. Em 1953, ganhou uma bolsa para estudar na Escola de Enfermagem de SP, situada no Hospital da USP. Wanda percebeu que os hospitais ofereciam “o máximo de desconforto”; para mudar esse quadro, ela decidiu que a Teoria das Necessidades Humanas Básicas, do psicólogo Abraham H. Maslow, precisaria ser aplicada nos hospitais. Os pacientes precisavam ser vistos para além de suas doenças, com necessidades não só físicas, mas mentais e espirituais. Para W.A., a enfermagem poderia ser simplesmente definida como “gente que cuida de gente”. Conquistou seu doutorado e se especializou em Pedagogia e Didática Aplicadas à Enfermagem. Para propagar a forma amorosa de ver sua profissão, em 1958, Wanda retorna à Escola de Enfermagem de SP, como professora. Em 1973 ela seria convidada pela Organização Pan-Americana de Saúde e pela OMS para participar da elaboração do Documento Básico sobre o Ensino de Fundamentos de Enfermagem, que enfatizava a importância da graduação e do cunho científico da profissão. Referência inesquecível no estudo acadêmico de enfermagem, Wanda Aguiar não pôde ver a longevidade de sua influência na área: em 1981, já em uma cadeira de rodas, Wanda precisou se afastar do trabalho por conta da esclerose múltipla. Ela morreria no mesmo ano, com apenas 54 anos.
8/14/2023 • 3 minutes, 2 seconds
Madame Roland
8/14/2023 • 3 minutes, 47 seconds
Anna Atkins
Anna Atkins foi uma botânica e fotógrafa inglesa, considerada por algumas fontes como a primeira fotógrafa do mundo. Nasceu em 1799, na Inglaterra. Órfã de mãe, que morreu por complicações no parto, Anna se tornou muito próxima de seu pai, um renomado químico, zoólogo e mineralogista. Recebeu uma educação científica extraordinária para uma mulher de sua época. Foi incentivada não só por seu pai mas também por seus amigos e colegas de trabalho. Um desses mentores foi Henry Fox Talbot, pioneiro na fotografia, que ensinou a A.A. seus métodos para registrar imagens em papéis sensíveis à luz; ela passou a registrar as algas que coletava e estudava com esse método. Em 1839, foi admitida na London Botanical Society, uma das poucas sociedades científicas que abria vagas para mulheres. Em 1841, A.A teve acesso a uma câmera fotográfica pela primeira vez, e é considerada por diversas fontes como a primeira mulher fotógrafa do mundo. Como nenhuma fotografia sua ou de suas contemporâneas sobreviveu ao tempo, a discussão permanece em aberto. Em 1843, Anna Atkins publicou o histórico “Photographs of British Algae: Cyanotype Impressions” (“Fotografias de Algas Britânicas: Impressões Cianotópicas”), que é considerado o primeiro livro ilustrado com fotografias publicado. Só 17 cópias sobreviveram, e fazem parte do acervo das mais importantes instituições de artes e ciências no mundo. Em 2004, uma cópia do famoso livro foi vendida por 230 mil libras em um leilão. Anna Atkins morreu em 1871 e seu legado ficou relativamente esquecido até a metade do século XX, quando sua importância para a fotografia passou a ser mais amplamente reconhecida.
8/14/2023 • 2 minutes, 43 seconds
Xântipe
8/2/2023 • 2 minutes, 36 seconds
Tonya Harding
8/2/2023 • 3 minutes, 43 seconds
Anita Leocádia Benário Prestes
8/2/2023 • 3 minutes, 33 seconds
Margaret S. Collins
Margaret S. Collins foi uma cientista, zoóloga e ativista do movimento dos direitos civis nos Estados Unidos. É conhecida como uma das maiores termitólogas do mundo (estudiosa dos cupins). Nascida em 1922, Margaret S. Collins foi “diagnosticada” como criança prodígio aos seis anos de idade; na infância, passava seu tempo procurando insetos e lendo sobre eles nos livros de biologia da biblioteca municipal. Com 14 anos! ela foi admitida na West Virginia College com uma bolsa de estudos, superando todo o preconceito que mulheres e negros recebiam na ciência da época. Na década de 1940, se tornou a primeira negra PhD em entomologia – a vertente da zoologia especializada em insetos. Seu trabalho mudaria o estudo sobre os cupins para sempre. Os mais de 40 artigos publicados por Margaret S. Collins elucidaram diversas características antes desconhecidas dessa pequena criatura, e servem de referência para estudiosos até hoje. Por conta de sua devoção à área, Collins ficou conhecida como a “Senhora Cupim” – “Termite Lady”. Lecionou em três universidades dos Estados Unidos e se tornou amplamente reconhecida no meio acadêmico. Sendo uma mulher negra, precisou quebrar diversas barreiras e lidar com inúmeros ataques racistas, chegando a ter uma palestra sua cancelada por uma ameaça de bomba. Collins era conhecida como ativista pelos direitos civis, dava carona em seu carro para todos que boicotavam empresas de ônibus segregatórios, e publicou um artigo chamado “A Ciência e a Igualdade Humana”. Seus posicionamentos políticos fizeram com que até o FBI passasse a espioná-la! Margaret Collins morreu por um problema do coração, em 1996, em uma expedição às Ilhas Cayman, estudando cupins… Ou seja, fazendo o que amava!
8/2/2023 • 2 minutes, 43 seconds
Papisa Joana
Papisa Joana foi uma lendária pontífice da Igreja Católica, cuja existência é debatida até hoje. Seu reinado como papa, sob o nome de João VIII, teria durado de 855 a 858. Uma das fontes mais antigas da lenda, escrita no século XIII, afirma que Papisa Joana teria começado sua carreira religiosa como escriba, sido promovida a notária papal, até finalmente ser eleita como papa. Tudo isso disfarçada de homem. Durante a época das eleições papais, Joana já estaria grávida, e seu disfarce teria sido desmascarado da pior maneira possível: dando à luz durante uma procissão. Depois disso, a papisa teria sido arrastada para fora de Roma e apedrejada até a morte. Outra versão, também do século XIII, diz que Joana teria se apaixonado por um monge beneditino; disfarçada de homem, acompanhou-o por anos e aprofundou seu conhecimento na fé católica. Anos depois, teria se mudado para Roma e virado cardeal e papa. O final da história, no entanto, é o mesmo: gravidez, desonra e apedrejamento. Poucas são as fontes que destinam à Joana uma morte por causas naturais, e algumas alegam que teria morrido por complicações no parto. Com o passar do tempo, a história da Papisa Joana tomou tanta força que foi reconhecida como verdade pela própria Igreja durante o Século XV, e um busto chegou a ser exposto ao lado dos de outros pontífices na Catedral de Siena. Após muita controvérsia, a lenda passou a ser refutada pela Igreja durante o Século XVII. Atualmente, a maioria dos estudiosos e historiadores considera que a história seja, de fato, falsa, principalmente pelo lapso de tempo entre seu suposto reinado e o primeiro registro histórico mencionando-o. A discussão segue em aberto, e a história de Papisa Joana segue impressionando e sendo culturalmente influente. Um dos filmes sobre ela, lançado em 1972, foi protagonizado por Liv Ullman no papel da papisa.
8/1/2023 • 3 minutes, 11 seconds
Léa Garcia
Léa Garcia foi uma das primeiras estrelas negras da atuação no Brasil. Com mais de cem obras de cinema, TV e teatro no currículo, Léa se tornou internacionalmente reconhecida com sua performance em “Orfeu Negro”, pela qual foi indicada ao prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes. Nascida em 1933, no RJ, Léa Garcia sempre quis ser artista, mas durante a infância sonhava em ser escritora. Foi ao conhecer o homem que viria a ser seu marido, Abdias do Nascimento, ator e dramaturgo, que Léa passou a se interessar mais por teatro. Em 1952, estreou no teatro com uma peça escrita pelo marido, “Rapsódia Negra”, encenada pelo histórico grupo Teatro Experimental do Negro. Em 1956, sua carreira ganhou ainda mais destaque com a peça “Orfeu da Conceição”, de Vinicius de Moraes, ensaiada na casa do ‘poetinha. A estreia foi no Teatro Municipal do Rio,com cenários de Oscar Niemeyer. Em 1959, a peça daria origem ao filme “Orfeu Negro”, que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro e garantiu à Léa Garcia o segundo lugar na premiação de melhor atriz no Festival de Cannes. A partir do final da década de 1950, começou a trabalhar mais na televisão, alcançando bastante proeminência nas novelas de Janete Clair (#mulherdefibra). Apesar de ter papéis de destaque, a TV exibia poucas estrelas negras, e muitas vezes Léa Garcia fazia papéis de empregadas e secretárias. Na novela “Escrava Isaura”, seu maior sucesso televisivo, Léa deu vida à sua primeira vilã, Rosa; apesar do reconhecimento, o papel também lhe trouxe problemas: a atriz chegou a ser agredida na rua por espectadores que não sabiam diferenciar realidade de ficção! Além de sua longa e variada carreira na televisão e no teatro, Léa também contribuiu enormemente com o cinema nacional, e ganhou quatro Kikitos no Festival de Gramado. Durante a edição desse ano, a atriz seria homenageada com um prêmio de reconhecimento pelo conjunto de sua obra. Léa Garcia estava em Gramado para o festival quando morreu de infarto, aos 90 anos.
8/1/2023 • 3 minutes, 13 seconds
Maria Veleda
Maria Veleda foi uma jornalista, educadora e ativista feminista e republicana portuguesa. Defensora da igualdade entre gêneros e do acesso à educação para todos, foi líder do primeiro movimento feminista de Portugal e pioneira na luta pela educação das crianças. Maria Veleda nasceu em Faro, em 1871, filha de uma família abastada. Aos dezenove anos, inicia sua carreira literária, e publica os mais variados tipos de textos em diversos jornais portugueses. Por volta de 1890, se casa, e em seguida adota um menino de pouco mais de um ano de idade, filho de uma funcionária sua que havia morrido; em 1899, dá à luz seu filho biológico. Em 1902, numa época em que praticamente não havia literatura infantil em Portugal, M.V. publica uma coletânea de contos para crianças. Separa-se do marido e se muda para Lisboa com os dois filhos e sua mãe, e passa a trabalhar como professora em um asilo e em um colégio. Lecionando no Centro Escolar Republicano, Veleda criou cursos noturnos, totalmente gratuitos, para alfabetizar mulheres. Em 1909, passa a integrar a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, fundada por Adelaide Cabedete (#mulherdefibra); dentro da liga, cria o projeto “Obra Maternal”, que acolhia e educava crianças em situação de vulnerabilidade. Em 1912, M.V. foi nomeada pelo recém instaurado governo republicano como Delegada de Vigilância da Tutoria Central da Infância de Lisboa, instituição que acolhia crianças carentes. Veleda tb era uma defensora intransigente do sufrágio integral, que contemplasse todas as mulheres, e não só uma elite. Por volta de 1920, desiludida com as promessas não cumpridas de igualdade do governo republicano, Maria Veleda abandona seu ativismo político e feminista, e passa a dedicar sua vida à espiritualidade e ao esoterismo, tornando-se uma das principais divulgadoras do espiritismo em Portugal. Morre em 1955, aos 84 anos.
7/18/2023 • 3 minutes, 36 seconds
Ana Maria Nacinovic Correa
Ana Maria Nacinovic Correa foi uma guerrilheira brasileira que acabou assassinada pelo regime militar. Nascida em 1947, AM viveu com privilégios durante a juventude, na Zona Sul do RJ. Era excelente aluna e fazia aulas de piano. Casou-se cedo, separou-se e, aos 21 anos de, ingressou na Faculdade de Belas Artes da UFRJ, como segunda colocada pela nota do vestibular. Era 1968, e a ditadura militar estava entrando em seu período mais sombrio. AM tornou-se integrante da Ação Libertadora Nacional, grupo criado por Carlos Marighella. Em 1971, foi transferida pela ALN para SP, e participou de uma série de ações armadas contra o regime; no mesmo ano, seria a única sobrevivente de uma emboscada do DOI-CODI contra o grupo, e testemunhou três de seus companheiros serem fuzilados. Em junho de 1972, AM e quatro companheiros da ANL foram denunciados ao DOI-CODI pelo dono de um restaurante que reconheceu os jovens através dos cartazes de terroristas procurados pelo governo. Ao saírem do restaurante, os guerrilheiros foram fuzilados à queima-roupa. Na época, o governo afirmou e a imprensa divulgou que os militantes teriam resistido à prisão; no entanto, os corpos dos guerrilheiros não foram levados ao necrotério, e o local do suposto enfrentamento, nem as armas utilizadas, foram periciados. Mesmo considerada oficialmente morta pelo governo, em 1973, Ana Maria foi condenada a doze anos de prisão in absentia. Ela tinha 25 anos quando foi assassinada. Em 1997, o Estado seria oficialmente responsabilizado pela morte de Ana Maria Nacinovic Correa.
7/18/2023 • 2 minutes, 43 seconds
Joan Clarke
7/18/2023 • 3 minutes, 3 seconds
Nanette Blitz Konig
Nanette Blitz Konig é uma sobrevivente do Holocausto que vive no Brasil. Foi amiga e colega de escola de Anne Frank. Nasceu em 1929, em Amsterdam. Em 1941, menos de um ano após a ocupação nazista da Holanda, todas as crianças judias foram tiradas de suas escolas e transferidas para instituições segregadas de ensino. Nesse contexto Nanette e Anne Frank (#mulherdefibra) viraram colegas e amigas. Em 1943, a família Biltz foi enviada para o campo de concentração de Bergen-Belsen; seu pai morreu menos de um ano depois, e sua mãe e irmão foram enviados para outros campos - onde morreriam - e separados de Nanette, que permaneceu sozinha em Bergen-Belsen. Em 1945, N. e Anne Frank se reencontraram, mas estando em partes diferentes do campo de concentração, só puderam se ver através da cerca de arame farpado. Tendo sobrevivido até o fim da guerra, N. precisou passar três anos internada em um hospital para se recuperar de Bergen-Belsen, inclusive do tifo – doença que matou Anne Frank e sua irmã. O pai de Anne, Otto, visitou Nanette no hospital para saber sobre os momentos finais de suas filhas, e a deu uma cópia do diário escrito por Anne. Após receber alta, Nanette se mudou para a Inglaterra, onde conheceu seu marido. Em 1953, o casal se mudou para S.Paulo. N. passou a dar palestras conscientizando pessoas sobre os efeitos da intolerância, e escreveu livros sobre suas memórias do Holocausto.
7/3/2023 • 2 minutes, 18 seconds
Ann Bancroft
Ann Bancroft ficou conhecida por ser a primeira mulher a participar de expedições no Ártico e Antártida, e por conduzir as primeiras expedições polares exclusivamente femininas. A aventureira nasceu em 1955, em uma família da zona rural de Minnesota, nos Estados Unidos. Apesar de uma batalha contra a dislexia e dificuldades de aprendizagem, concluiu a faculdade e se tornou professora de educação física e instrutora de sobrevivência em ambientes selvagens. Quando uma oportunidade para participar de uma expedição polar surgiu, em 1986, Bancroft largou seu emprego para se jogar de cabeça no projeto. Saindo da Ilha Ellesmare, no Canadá, a “Steger International Polar Expedition” levou 56 dias para chegar ao Polo Norte. Os seis integrantes da expedição fizeram o trajeto inteiramente a pé, ou em trenós puxados por cães. AB se tornou a primeira mulher a chegar ao Polo Norte nessas condições. Em 1992, ela conduziu quatro mulheres com skis pelo Polo Sul, liderando a primeira expedição polar 100% feminina. AB foi a primeira mulher a visitar os dois polos, e em 2001 se tornou a primeira mulher a cruzar a Antártida esquiando, percorrendo quase 3 mil quilômetros. Ativista ambiental e da causa LGBT+, Ann Bancroft teve seu nome incluído no Hall da Fama de mulheres norte-americanas (National Women’s Hall of Fame) por conta de suas aventuras
7/3/2023 • 2 minutes, 17 seconds
Sonja Henie
Sonja Henie foi campeã mundial e olímpica de patinação artística. Conseguiu levar seu talento nos rinques também para as telonas, tornando-se atriz de Hollywood. Sonja Henie nasceu em Oslo, em 1912. Tendo começado a patinar aos seis anos de idade, ganhou prêmios de patinação artística aos dez e, com apenas doze, competiu nas Olimpíadas de Inverno de 1924. Tendo incorporado movimentos do ballet clássico às suas apresentações, inspirada pela bailarina Anna Pavlova (#mulherdefibra), Sonja se tornou um fenômeno da patinação, misturando técnica com graciosidade. Durante sua carreira, venceu dezenas de competições nacionais na Noruega, seis títulos na Europa, dez mundiais, e ainda levou três medalhas de ouro nas Olimpíadas de 1928, 1932 e 1936. Depois de todos seus triunfos, em 1936 Sonja Henie passou a apresentar números de patinação no gelo nos Estados Unidos, sendo a produtora de seus próprios espetáculos; seu sucesso por lá foi tanto que, no mesmo ano, Henie assinou um contrato com a Twentieth Century-Fox, se tornando uma das atrizes mais bem pagas de sua época e exigindo controle total sobre os números de patinação nos filmes em que atuava. Seu grande sucesso de bilheteria nos cinemas fez com que suas apresentações de patinação ao vivo passassem arrecadassem fortunas tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, tornando-a milionária. Sonja Henie tinha inúmeros fãs, e dentre eles estava Adolf Hitler, com quem a patinadora parecia ter algum nível de amizade; sua proximidade com líderes nazistas e suas declarações públicas reticentes sobre a Segunda Guerra Mundial foram alvos de críticas ferozes na Noruega e EUA. Durante a ocupação alemã da Noruega, nenhuma de suas propriedades foi confiscada ou danificada pelas tropas nazistas... Em 1941, Henie se tornou cidadã dos Estados Unidos e tentou fazer com que suas posições políticas fossem esquecidas. Em 1969, Sonja Henie faleceu, aos 57 anos, vítima de leucemia.
7/3/2023 • 2 minutes, 53 seconds
Mary Beatrice Kenner
Mary Beatrice Kenner foi uma inventora norte-americana e a mulher negra a registrar mais patentes em sua época nos Estados Unidos. É lembrada pela criação do “cinto sanitário ajustável”, um precursor dos absorventes descartáveis utilizados hoje em dia. Mary Beatrice Kenner nasceu em 1912, na Carolina do Norte, EUA, em uma família de inventores: avô, pai e irmã também elaboraram e patentearam diversos objetos e equipamentos. Kenner chegou a frequentar uma faculdade, mas precisou largar os estudos por questões financeiras; assim, viveu sem ter nem um diploma universitário, nem qualquer tipo de treinamento profissional. Isso não limitou sua criatividade, e em 1954 ela procurou registrar a patente de sua principal invenção: o cinto sanitário ajustável, que pretendia impedir os vazamentos e irritações na pele que os produtos que existiam até então provocavam. A patente foi concedida à Kenner em 1956, e comprada por uma empresa que iria comercializar os absorventes. Ao descobrir que a inventora era negra, a empresa decidiu abortar o projeto, fazendo com que Mary Beatrice Kenner jamais lucrasse com sua invenção. O engavetamento do projeto pela empresa fez com que o tempo da patente expirasse e que a ideia de Kenner virasse domínio público, podendo ser produzida e comercializada livremente, sem pagar nada ao inventor. O cinto sanitário de Kenner foi o precursor do absorvente que conhecemos hoje, e foi só uma de suas invenções, mas suas outras foram esquecidas pela história. Apesar de sua mente visionária e criatividade, Kenner nunca ganhou a vida como inventora, mas sim como florista, administrando quatro floriculturas em Washington. Junto com seu marido, criou cinco filhos adotivos. Mary Beatrice Kenner morreu em 2006, aos 93 anos.
6/26/2023 • 2 minutes, 40 seconds
Esther Williams
Esther Williams foi uma nadadora vencedora de campeonatos, e uma das atrizes de maior sucesso de Hollywood nos anos 40 e 50. Nascida em 1921, na Califórnia, Esther era a caçula de cinco irmãos. Apaixonada por natação, venceu diversos campeonatos nacionais durante a adolescência, e quebrou o recorde de velocidade nadando. Sua qualidade no esporte era tanta que W. chegou a ser classificada para as Olimpíadas de 1940. O evento não aconteceu por causa da Segunda Guerra Mundial. W. passou a se dedicar ao nado sincronizado, estrelando espetáculos de acrobacias na água. Foi descoberta por um caça-talentos e assinou contrato com um dos principais produtores de cinema da época: a MGM. “A sereia de Hollywood”, passou a estrelar números de nado sincronizado, mergulho e ballet aquático nas telas, substituindo os números de dança com seu talento raro. A maioria de seus filmes girava em torno de temáticas aquáticas, e EW se considerava mais nadadora do que atriz; mesmo assim, foi uma das atrizes de maior sucesso de público nas décadas de 1940 e 50. Seus 15 anos de carreira submersa resultaram em tímpanos estourados diversas vezes, além de alguns afogamentos sérios por erros da produção: uma das vezes, por conta de um figurino pesado; noutra, porque a porta que a liberava do tanque de água não estava sinalizado. Durante a filmagem de “A Rainha do Mar”, Williams quebrou o pescoço durante um salto de 35m de altura. A nadadora nunca deixou de sentir dores de cabeça após o incidente. Em 1955, Williams rompeu subitamente com seu contrato de mais de 15 anos na MGM, tendo sido penalizada com multas milionárias. Sua carreira como atriz foi deixada de lado e, anos depois, Williams confessou que foi coagida a sair de cena por seu então marido, o também ator Fernando Lamas. Ela continuou aparecendo ocasionalmente na televisão, mas nunca mais fez filmes. Esther Williams morreu em 2013, aos 91 anos.
6/26/2023 • 2 minutes, 58 seconds
Annapurna
Annapurna é a deusa hindu do alimento e da nutrição.É uma das manifestações de Parvati, e esposa de Shiva. A lenda de Annapurna começa com uma discussão entre Shiva e Parvati sobre as importâncias de seus papéis na manutenção do universo. Parvati, a deusa do movimento e da materialidade, sentindo-se desmerecida por Shiva, decidiu desaparecer para provar a importância de seus esforços no equilíbrio universal. O mundo vira um local escuro, seco e desolado; a fome assola a humanidade, e Shiva descobre que, apesar de as aflições materiais serem irrelevantes para ele, o mesmo não se da com seus súditos. Para aliviar o sofrimento humano, Parvati assume a forma de um novo avatar, Annapurna, e caminha entre os mortais. Munida de uma vasilha dourada e uma grande colher, Annapurna serve refeições aos mendicantes famintos de um planeta desolado. O mundo volta a florescer e ser fértil; os povos celebram as bênçãos do alimento. Shiva vai até Annapurna com uma cumbuca vazia, implorando por comida e por perdão; por isso muitas imagens mostram Shiva, a deidade suprema hindu, retratado como um pobre pedinte diante de Annapurna. No hinduísmo, até hoje a comida é considerada sagrada e tida como uma fonte de nutrição de corpo e espírito. A gratidão por ter o que comer rege as preces feitas antes de cada refeição; na Índia, inúmeros templos foram erigidos no decorrer da história para louvar Annapurna e as bênçãos da nutrição, e cozinhas solidárias funcionam em sua homenagem, alimentando gratuitamente a quem necessite.
6/26/2023 • 2 minutes, 18 seconds
Janete Clair
Janete Clair, maior autora de novelas da história do Brasil. Foi a única novelista a atingir a marca de 100% de audiência nos capítulos finais de “Selva de Pedra”. Janete Emmer nasceu em 1925, na cidade de Conquista - MG. A família se mudou para o estado de São Paulo durante sua infância. Aos treze anos, trabalhava como datilógrafa para contribuir com a renda familiar. Aos vinte Janete trabalhava como bacteriologista. Passou num teste para locutora e rádio-atriz da Rádio Tup. Aderiu o nome artístico “Janete Clair”, inspirada por sua música favorita, “Clair de Lune”, de Debussy, e seguiu seu sonho. Foi na Rádio Tupi que J. e Dias Gomes se conheceram, e começaram uma história de amor que duraria 36 anos. Incentivada pelo marido Janete começou a escrever radionovelas. Mais de 30 tramas. Em 1967, foi chamada para salvar uma telenovela da Globo, cuja produção caríssima, contava com muitos atores em uma trama confusa. JC resolveu o problema matando praticamente todos os personagens da novela “Anastácia” em um terremoto, cortando os custos da emissora e reconquistando o público. Essa ousadia garantiu seu espaço definitivo na Rede Globo. A recém-fundada TV Globo passou a ser líder de audiências no horário nobre. “Irmãos Coragem”atraiu o público masculino c/ sua linguagem cinematográfica. Essa novela registraria índices de audiência maiores do que os de jogos do Brasil na Copa do Mundo do México. Com “Selva de Pedra”, J. C. atingiu a maior audiência já registrada na história do Brasil: cem pontos! Aproximadamente 100% dos televisores ligados naquela ocasião estavam exibindo a novela. J.C. escreveu dezenas de telenovelas para a Globo, sempre surpreendendo pela qualidade dos enredos e pelo sucesso de público. Em 1983, a autora escrevia a novela “Eu Prometo”, mas, muito abatida por um câncer, não conseguiu terminar a trama. A novela foi finalizada por Glória Perez, com a supervisão de seu marido, o tb autor Dias Gomes. Janete Clair morreria alguns meses depois, aos 58 anos.
6/26/2023 • 4 minutes
Marie Souvestre
Marie Souvestre foi uma educadora francesa. Nascida em 1830, na França, filha do novelista Émile Souvestre, Marie teve boa educação, e foi incentivada a pensar de forma crítica e autêntica. Em 1865, fundou a escola “Les Ruches” (“A Colmeia”), na cidade francesa de Fontainebleau. Ali, repassava seus ideais feministas para as alunas, que se tornaram cidadãs notáveis. As irmãs ativistas Natalie e Laura Clifford Barney, a tenista e heroína de guerra Toupie Lowther (#mulherdefibra), e a novelista Dorothy Bussy são exemplos. Bussy escreveu um romance, “Olivia”, sobre sua experiência como aluna da Les Ruches. O livro, publicado pela editora de Virginia Woolf, fez grande sucesso na Europa. Por volta de 1870, MS se mudou para Londres com sua esposa e adquiriu a casa que viraria a “Allenswood Boarding Academy”, em Wimbledon. Com um currículo que compreendia todas as artes, história, línguas e filosofia, além de ideais de responsabilidade social e política, independência e igualdade, a escola atraiu alunas das famílias progressistas da aristocracia e das classes altas da Europa e dos EU. MS tinha uma pupila predileta: Eleanor Roosevelt (#mulherdefibra), enviada para a escola em 1889. Como Eleanor era órfã, MS passou a levá-la em suas viagens de férias, apresentando-a a diversas cidades europeias. A professora reconheceu a habilidade de Roosevelt para a comunicação e a escrita, e incentivou seu natural potencial de liderança, antes escondido pela timidez da jovem Eleanor. Em 1902, Roosevelt deixou Allenswood contra sua vontade, e retornou para NY. Ela e sua mestre continuaram se correspondendo até a morte de Souvestre. Durante sua brilhante trajetória, Eleanor Roosevelt nunca deixou de destacar seus anos em Wimbledon como um período definitivo em sua vida e formação, identificando Souvestre como uma de suas maiores influências não só em seu desenvolvimento social e educacional, mas também como fonte de bem estar emocional. Por anos, Eleanor Roosevelt manteve o retrato da educadora em sua escrivaninha. MS morreu em 1905, mas sua escola continuou em funcionamento até 1950.
5/7/2023 • 3 minutes, 32 seconds
Lili Carabina
Lili Carabina foi uma criminosa brasileira, cheia de charme, eternizada no imaginário cultural do país. Djanir Ramos Suzano nasceu em 1944, no Rio de Janeiro. Casou-se cedo, por imposição dos pais, mas logo abandonou o marido ao se apaixonar por um traficante com quem teve dois filhos. Quando ele foi assassinado, Djanir, com 20 anos, entrou para o crime, vingando seu amor e matando os dois responsáveis com as próprias mãos. Em 1975, Djanir virou assaltante de bancos. Maquiada, bem arrumada e sensual com roupas justas, de peruca loura e óculos escuros, ela mesma relembrou de suas táticas, em uma entrevista: “Eu entrava sempre na frente, porque quem fica para trás corre mais risco. Eu procurava prender o guarda ou o gerente, puxava conversa, jogava um charme. Eles me achavam bonita e eu ia enganando o cara, até ter chance de abrir a bolsa e puxar a arma”. Seus comparsas a apelidaram de “Lili Carabina”, e o codinome foi adotado pela mídia, mas Djanir também era chamada de “loura da metralhadora”, “mulata pistoleira”, dentre outros títulos. Apesar disso, Lili nunca portou nem carabina nem metralhadora, mas sim uma pistola 9mm adaptada, que cabia na bolsa. Lili Carabina foi presa no final dos anos 80, e condenada a mais de 100 anos de reclusão. Fugiu seis vezes da cadeia. Em uma de suas fugas, levou um tiro na cabeça e passou mais de um mês em coma. Uma das balas ficou alojada em sua cabeça, e parte do lado esquerdo de seu corpo ficou paralisada. Ao retornar para a penitenciária depois de sua recuperação, virou evangélica. Em 1999, beneficiada pelo indulto de Natal concedido pelo então presidente FHC, foi solta. Menos de cinco meses depois, no entanto, Djanir Suzano morreu, vítima de um infarto, aos 56 anos. Duas importantes biografias a seu respeito foram escritas por Aguinaldo Silva, que tinha sido repórter de polícia antes de virar autor. Estes livros foram adaptados para o cinema, dando origem ao filme “Lili, a estrela do crime”, com Betty Faria no papel principal.
5/2/2023 • 3 minutes, 10 seconds
Toupie Lowther
Toupie Lowther foi uma atleta inglesa que, durante a Primeira Guerra, criou e liderou uma equipe feminina de motoristas de ambulância à serviço do Exército Francês. Foi condecorada com a “Croix de guerre” pela França. Toupie nasceu em Londres, em 1874, filha de uma família rica. Educada na França, se revelou excepcional tanto em atividades intelectuais quanto físicas. Esportes, no entanto, eram sua paixão. Além do tênis, que praticava profissionalmente, tendo ganho diversos campeonatos europeus e chegado à semifinal de Wimbledon, Lowther também era esgrimista, piloto, levantadora de pesos e praticava jiu jítsu. Foi a primeira atleta abertamente lésbica na história dos esportes. Cruzou os alpes pilotando uma motocicleta com sua afilhada na garupa, em pleno início do século XX. Frustrada com a falta de oportunidades para que mulheres servissem à Inglaterra na Primeira Guerra Mundial, Toupie Lowther se mudou para França, onde criou e liderou uma equipe de motoristas de ambulância composta só por mulheres. Trinta motoristas eram responsáveis por 20 veículos, que ficavam a serviço do Exército da França. Em 1918, o governo francês a premiou com a Croix de Guerre, uma condecoração militar, por conta dessa iniciativa. Ela faleceu em 1944, aos 70 anos, após uma vida de ação, aventura e proatividade.
4/27/2023 • 2 minutes, 11 seconds
Julia Butterfly Hill
Julia Butterfly Hill é uma ativista norte-americana, que passou dois anos morando em cima de uma sequoia para impedir que uma floresta fosse derrubada. Nascida em 1974, no Missouri, Julia Hill não frequentou a escola: seus pais, cristãos fervorosos, a educaram em casa. Após um acidente grave de carro, Julia passou a integrar o movimento de proteção da floresta de sequóias da Califórnia, que vinha sendo destruída pelos madeireiros da Pacific Lumber Company. Para chamar atenção à causa, se voluntariou para morar em uma sequoia milenar apelidada de “Luna” pelos ativistas. De 10 de dezembro de 1997 a 18 de dezembro de 1999, Julia Hill morou no alto da sequoia de 55 metros. Seu alimento, levado à floresta por outros ativistas, era içado por uma corda. Ela tinha uma plataforma pouco maior do que uma cama de solteiro para viver. Numa altura equivalente a 18 andares, sujeita a ventos de 150km por hora, tempestades e neve, ainda teve que lidar com todos os esforços da madeireira para tirá-la de lá: eles passavam madrugadas inteiras buzinando para impedi-la de dormir, ou apontando holofotes em seu rosto, além de terem tentado cortar seu suprimento de comida. Toda vez que pensava em desistir, algo na exuberância da floresta fazia com que sua determinação redobrasse. Após mais de dois anos (738 dias), o protesto de Julia pode chegar ao fim, quando a madeireira aceitou os 50 mil dólares arrecadados pelos ambientalistas para impedir o corte de Luna e da floresta de 12 mil metros quadrados ao seu redor. Autora de três livros e fundadora da ONG Circle of Life Foundation, Julia Hill segue firme e forte no seu ativismo ambiental, incentivando a proteção da fauna e da flora que (ainda) abundam no nosso mundo.
4/27/2023 • 4 minutes, 8 seconds
Odette Hallowes
Odette Hallowes foi uma agente secreta britânica durante a Segunda Guerra Mundial, e uma das poucas espiãs a sobreviver depois de ser presa em campos de concentração. Por conta de seu heroísmo durante a guerra, foi a primeira mulher a receber a Cruz de Jorge, a mais alta condecoração civil do Reino Unido. Odette Brailly nasceu em 1912, na França. Em 1931, se casou com um britânico. Com a eclosão da Segunda Guerra, seu marido passou a servir ao exército, e O. e suas três filhas se mudaram para a Inglaterra, onde estariam mais seguras. Em 1942, furiosa com a ocupação nazista em sua adorada França, Hallowes tornou-se agente da Executiva de Operações Especiais (SOE). Sob o codinome “Lise”, a mãe de família revelou-se uma intrépida e eficiente agente . Em 1943, “Lise” e o líder de seu grupo, Peter Churchill, foram capturados e entregues à Gestapo. Interrogada, Odette assumiu a culpa de tudo: disse que era a comandante, e que Peter Churchill era apenas um recruta; Peter foi liberado graças a esse ato de bravura, que transformou a vida de Odette em um inferno. Interrogada e torturada pelo menos 14 vezes, a agente manteve-se em silêncio. Sua resposta aos interrogatórios era sempre “não tenho nada a dizer”. Quando a Gestapo percebeu que ela jamais cederia, O. foi condenada à morte e enviada ao campo de concentração de Ravensbrück. Lá, chegou a ser mantida por três meses e onze dias em uma cela solitária subterrânea, sem luz alguma, passando semanas sem comer. Fora da solitária, viu outras prisioneiras canibalizarem o cadáver de uma companheira de cela, tamanha a fome. Com o fim da Guerra, Hallowes foi liberada e depôs contra muitos de seus algozes em Ravensbrück, e o diretor do campo foi condenado à forca. Em 1946, Odette Hallowes se tornou a primeira mulher a ser agraciada com a Cruz de Jorge, a mais alta condecoração civil do Reino Unido. Ela foi a agente da SOE mais condecorada de toda a Guerra, independente de gênero. Em 1995, Odette Hallowes morreu, aos 82 anos.
4/17/2023 • 5 minutes, 43 seconds
Peggy Whitson
Peggy Whitson é bioquímica e astronauta. Primeira mulher a comandar uma missão na Estação Espacial Internacional (ISS), também detém o recorde de ser a astronauta da NASA a passar mais dias no espaço – 665 dias! –, e de ter sido a mulher mais velha a fazer uma viagem espacial, aos 56 anos. Nascida em 1960, no Iowa, EUA, Peggy Whitson era filha de fazendeiros e cresceu em uma fazenda. Bacharel em biologia e química, se tornou doutora em bioquímica em 1986. Whitson trabalhava há oito anos para a NASA, como bioquímica e pesquisadora em diversas áreas, antes de se candidatar para o programa de treinamento de astronautas, em 1996. O treinamento durou dois anos, e Whitson fez sua primeira viagem espacial em 2002, a bordo da nave Endeavour. Após 185 dias no espaço, Peggy Whitson voltou à Terra. Em sua segunda viagem espacial, em 2007, Whitson entrou para a história como a primeira mulher a comandar uma missão na ISS. Ao encerramento desta missão, com um total acumulado de 377 dias no espaço, Whitson se tornou a mulher a passar mais tempo fora da Terra. Seu terceiro voo rumo à ISS ocorreu em novembro de 2016, e ela se tornou a primeira mulher a comandar duas missões na estação espacial; aos 56 anos de idade, Peggy fazia história também como a mulher mais velha a ir ao espaço. A viagem se tornaria histórica ainda outra vez, já que Peggy Whitson só voltaria para a Terra em setembro de 2017, após 289 dias, conquistando o recorde feminino para mais tempo no espaço em uma única viagem. (Esse recorde foi quebrado por Christina Koch (#mulherdefibra) em 2020, após seus 328 dias fora da Terra.) Tendo passado 665 dias no espaço, Whitson é considerada a astronauta mais experiente da NASA, independente de gênero. Com mais de 60 horas de caminhadas espaciais e um currículo impressionante, Peggy Whitson se aposentou da NASA em 2018, mas continua ativa, trabalhando em uma empresa privada de voos espaciais, a Axiom Space.
4/14/2023 • 4 minutes, 42 seconds
Carla Borges
Carla Borges é uma militar brasileira. Major aviadora, primeira mulher a pilotar um avião presidencial e um caça da Força Aérea Brasileira. Nascida em 1983, em Jundiaí, no estado de São Paulo, Carla Borges diz que na infância seus “olhos brilhavam ao ver uma aeronave passar”. Ao assistir “Top Gun”, passou a se interessar ainda mais por aviação de caça – “Lia livros, revistas e frequentava feiras. Incentivada a seguir seu sonho tanto pela família quanto pelos professores, Borges iniciou sua formação na primeira turma feminina do Curso de Formação de Oficiais Aviadores da Academia da Força Aérea, em 2003. Depois, ficou de 2007 a 2014 aprendendo a pilotar caças, que afirmou ser um “treinamento extremamente rigoroso, que exige do futuro piloto uma dedicação exclusiva, um preparo intenso para que todas as metas sejam atingidas nos prazos determinados”. Carla Borges se tornaria a primeira mulher a integrar o grupo da aviação de caça da FAB, e também foi a primeira a integrar o Esquadrão Escorpião, que atua defendendo as fronteiras do país. A Força Aérea Brasileira passou a aceitar mulheres na corporação em 1982, mas ainda são poucas no comando de aeronaves: a cada seis pilotos da instituição, apenas uma é mulher. A pioneira Carla Borges também se tornou a primeira mulher a pilotar aviões presidenciais no Brasil. Em 2016, a piloto precisou mudar seu estilo arrojado de voo para transportar, com tranquilidade e segurança, o então presidente Michel Temer. Atualmente, Carla Borges integra a Diretoria da Associação de Mulheres Aviadoras do Brasil, e segue voando alto!
4/13/2023 • 2 minutes, 58 seconds
Cecilia Grierson
Cecilia Grierson foi uma médica e professora argentina, e a primeira mulher a se formar em Medicina no país. Nascida em 1859, Cecilia Grierson cresceu em uma fazenda na zona rural, filha de agricultores. Aos seis anos de idade, foi convidada para frequentar escolas privadas em Buenos Aires, mas logo precisou retornar para a estância por conta da morte prematura de seu pai. Para ajudar nas finanças, ainda muito jovem Grierson começou a dar aulas em uma escola rural. De volta a Buenos Aires, onde se formou professora em 1878, Cecilia Grierson decidiu que queria estudar Medicina. Se até hoje o sonho de tornar-se médico não é fácil, naquela época, sendo mulher, era muito pior! Aliás, mulheres não eram aceitas em nenhuma das faculdades de medicina da Argentina. Grierson precisou justificar, por escrito, seus motivos para desejar tornar-se médica, e foi aceita na Facultad de Ciencias Médicas. Aluna exemplar, Gierson trabalhou como assistente do laboratório da universidade e estagiou no Departamento de Saúde Públicas. Em 1889, defendeu sua tese em ginecologia, e tornou-se a primeira mulher a se formar em medicina na Argentina. Em 1890, ela fundou a primeira escola de enfermagem do país, na qual seguiu como diretora por décadas. Politicamente, Cecilia Grierson lutou incansavelmente por melhorias na educação e pela igualdade de gênero. Após 74 anos de uma vida revolucionária, Cecilia Grierson faleceu. A escola de enfermagem fundada por ela ainda existe, e hoje leva seu nome. Grierson também é homenageada dando nome a ruas de toda a Argentina.
4/5/2023 • 3 minutes, 2 seconds
Simonetta Vespucci
Simonetta Vespucci foi a principal musa do Renascimento. Seu rosto, perfeito para os padrões da época, serviu de base para que Botticelli pintasse sua famosa Vênus, entre outros quadros. Simonetta Cattaneo nasceu por volta de 1453, filha de uma nobre família genovesa. Supõe-se que ela tenha tido acesso à educação normal para meninas de sua época: aulas sobre atividades domésticas, etiqueta, canto, dança e artes. Casou-se aos 15 anos, com o florentino Marco Vespucci (primo do navegador Américo Vespúcio). Seu marido era influente em Florença, e tinha boas relações com a Família Médici. Simonetta logo atraiu a atenção de toda a corte florentina. Em 1475, Giuliano de Médici apareceu em um torneio de cavalaria segurando um estandarte de Simonetta caracterizada como Palas Atena, pintada por Sandro Botticelli. A partir daí, Vespucci passaria a ser a maior musa do artista, e ficaria conhecida como a mulher mais bela de Florença. Há boatos de que ela tenha sido amante de Giuliano de Médici, mas nada foi provado. Um ano após sua consagração como musa florentina, Simonetta Vespucci faleceu por conta de complicações pulmonares, com apenas 22 anos. Seu caixão foi carregado aberto pela cidade, para que todos pudessem admirála pela última vez. Postumamente, Sandro Botticelli pintou pelo menos seis quadros inspirados pelo rosto de Simonetta Vespucci, sendo o mais famoso “O Nascimento de Vênus”, pintado nove anos após a morte da musa. O encantamento de Botticelli pela beleza de Simonetta era tanto que o pintor solicitou que, quando morresse, fosse enterrado aos pés de sua musa. Seu pedido foi realizado em 1510, e Botticelli e Simonetta seguem descansando próximos um do outro. E seguem encantando milhões de pessoas em diversos dos principais museus do mundo.
4/3/2023 • 3 minutes, 23 seconds
Michelle Yeoh
Michelle Yeoh é uma das melhores atrizes de filmes de ação de todos os tempos. Foi a primeira asiática a conquistar um Oscar de Melhor Atriz, em 2023. Malaia chinesa, Yeoh Choo Kheng (seu nome de batismo) sempre foi ativa fisicamente. Seu sonho era ser bailarina profissional e chegou a frequentar a Royal Academy of Dance em Londres. Uma lesão na coluna a impediu de continuar dançando, e sua energia se voltou para o teatro. Ao ganhar o concurso de Miss Malásia, aos vinte anos, fez seu primeiro contato com uma agência, que lhe sugeriu adotar um nome artístico. Da década de 80 ao meio da década de 90, a atriz construiu uma carreira de respeito em Hong Kong, tornando-se uma estrela em países asiáticos, com vários filmes de ação no currículo. Vigorosa, disciplinada, forte e graciosa, dispensava dublês chegando a colocar seu corpo em risco. Em 1996, ela quase quebrou a coluna durante uma filmagem e considerou se aposentar. Quentin Tarantino a dissuadiu. Já no ano seguinte, quando MY se tornou internacionalmente conhecida ao representar uma agente chinesa no filme “007 - O Amanhã Nunca Morre”. Durante os anos 2000, atuou em grandes produções, ganhando um BAFTA de melhor atriz por sua participação em “O Tigre e o Dragão”. Seu primeiro papel de protagonista em uma produção de Hollywood veio em 2022, com “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”. Aclamada pelo público e pela crítica, Yeoh conquistou seu primeiro Golden Globe, sua segunda indicação ao BAFTA e sua primeira indicação ao Oscar… Ganhou a estatueta de melhor atriz e fez um discurso generoso, ressaltando que o prêmio é um “farol de esperança para todas as pessoas que se parecem com ela”. A atriz, que hoje tem 60 anos, usou a vitória para dizer: “mulheres, jamais deixem ninguém dizer que você já passou do seu auge!”, rebatendo uma frase machista proferida recentemente pelo jornalista Don Lemon, na CNN, sobre a candidata à presidência dos EUA, Nikki Haley. MY, está contratada para participar do terceiro “Avatar”.
3/29/2023 • 4 minutes, 1 second
Léa Campos
Léa Campos foi uma das primeiras árbitras profissionais de futebol do mundo, e começou a carreira em uma época em que o futebol feminino era proibido por lei no Brasil! Para apitar suas primeiras partidas, precisou confrontar autoridades esportivas nacionais e internacionais, chegando a implorar ao presidente do Brasil por ajuda. Léa Campos nasceu em 1945, em Minas Gerais. Apaixonada pelo esporte desde a infância, Léa passou oito meses tendo aulas em um curso de arbitragem. Ao ser aprovada, tornou-se uma das primeiras mulheres do mundo a virar árbitra. Mesmo assim, o futebol feminino ainda era proibido no Brasil, e a CBD (Confederação Brasileira de Desportos, futura CBF) não liberou sua licença profissional. Teimosa, passou a organizar amistosos nos quais pudesse apitar – alguns deles disputados entre mulheres e, por isso, frequentemente interrompidos pela polícia. Em plena ditadura militar, Léa foi presa “pelo menos 15 vezes” em eventos esportivos. Em 1971, ao receber um convite para apitar a Copa do Mundo de Futebol Feminino, no México, Léa precisava mais do que nunca de sua licença de árbitro. Pediu ajuda a ninguém menos que o então presidente, o temido general Médici. E, por ter um dos filhos do militar como fã, conseguiu. Léa Campos apitou 98 partidas, e trabalhou como comentarista esportiva durante o início dos anos 70. Em 1974, a juíza sofreu um grave acidente automobilístico durante uma viagem de ônibus. As lesões fizeram-na passar por mais de cem cirurgias, e Léa Campos amargou dois anos em uma cadeira de rodas. Realizando parte do seu tratamento nos Estados Unidos, Léa conheceu seu futuro marido, e acabou se mudando para o país. Vive lá até hoje.
3/27/2023 • 5 minutes, 58 seconds
Verena Paccola
Verena Paccola é uma estudante de medicina brasileira. Por ter descoberto 25 asteroides – sendo que um deles pode colidir com a Terra! –, a jovem de 23 anos foi premiada pela NASA e reconhecida pela revista Forbes. Nascida em Indaiatuba, no interior de São Paulo, Verena Paccola foi uma criança interessada por ciências. No dia que sua escola a liberou para levar um brinquedo para a aula, levou um microscópio! Desde cedo, sonhava com ser médica, e brincava com os instrumentos e folheando os livros de seu padrasto, que trabalhava na área da saúde. Verena tem um currículo invejável: além de estudar Medicina na USP, se destacou em campeonatos de robótica e olimpíadas de neurociência. Seu feito mais notável, foi a descoberta de 25 asteroides em um programa da NASA. Em 2020, quando Verena sentiu que precisava se distrair enquanto estudava para o vestibular. Inscreveu-se em um treinamento da NASA que descobriu pela internet e passou a analisar imagens no programa de Caça Asteroides da agência. Não só descobriu 25 corpos, como ainda foi constatado que um deles é de grande importância, pois pode se colidir com a Terra. Atualmente, a Nasa está colhendo dados e analisando a órbita do asteroide para avaliar qual é a probabilidade de colisão com o nosso planeta, e quando ocorreria. Reconhecida pela agência por suas descobertas, Verena recebeu um troféu, medalhas e certificados, e ainda poderá nomear “seus” asteroides. Depois da descoberta, foi homenageada por diversas instituições brasileiras, virou personagem de uma história da Turma da Mônica e foi destaque na lista Forbes Under 30. Atualmente, Verena pensa em ser neurocientista e atuar na área da neurocirurgia – mas … nunca se sabe
3/27/2023 • 2 minutes, 58 seconds
Antonia Brico
Antonia Brico foi uma regente e pianista neerlandesa. Ela foi a primeira maestrina a conquistar respeito internacional e conduzir importantes orquestras sinfônicas. Nascida em 1902, filha de uma mãe solteira em Rotterdam, Antonia Brico foi acolhida por uma família adotiva, com a qual migrou para os Estados Unidos em 1908. Ao se formar no Ensino Médio, Antonia Brico já era uma pianista talentosa, e começava a dar seus primeiros passos rumo à carreira de regente. Durante seus anos estudando na Universidade da Califórnia, em Berkeley, Antonia Brico trabalhou como assistente do diretor da Ópera de São Francisco. Depois, ingressou na Escola Estatal de Música e Belas Artes de Berlim, tornando-se a primeira americana a se formar em regência pela instituição. Durante esse período, foi aluna e pupila de Karl Muck, maestro da Orquestra Filarmônica de Hamburgo. Em 1930, Brico fez sua estreia profissional regendo a Orquestra Filarmônica de Berlim. Esse evento, e suas aparições subsequentes junto às orquestras de Los Angeles, São Francisco e Hamburgo, foram aclamadas por crítica e público. Em 1934, ela foi nomeada regente da Orquestra Sinfônica das Mulheres que, em 1939 (após a admissão de homens), passou a se chamar Orquestra Sinfônica Brico. Em 1938, AB se tornou a primeira mulher a reger a Orquestra Filarmônica de Nova Iorque. Em 1946, Brico fez uma longa turnê pela Europa, como pianista e também como regente. Ainda assim, foi na década de 1940 que sua popularidade começou a diminuir, e as oportunidades de trabalho de Brico começaram a desaparecer, sendo seu meio quase que dominado por homens. Em ‘42, se estabeleceu no Colorado, em ’48 a maestrina fundou a que viria a ser a Orquestra Filarmônica de Denver, que regeu até se aposentar, em 1985. Antonia Brico faleceu em 1989, aos 87 anos.
3/20/2023 • 3 minutes, 6 seconds
Élisabeth Vigée Le Brun
Élisabeth Vigée Le Brun foi a retratista oficial de Maria Antonieta. Célebre em seu tempo, suas obras podem ser vistas nos mais importantes museus do mundo. Nascida em 1755, em Paris, filha de um pintor e uma cabeleireira, Élisabeth passou boa parte de sua infância em um convento; isso não a impediu de começar a pintar muito cedo, e já na adolescência vendia seus quadros. Em 1776, EV se casou com o negociante de artes Pierre Le Brun, junto do qual viajou pela Europa, conhecendo artistas que a ensinaram novas técnicas de pintura. O marido, um adúltero viciado em jogos de azar, perdeu boa parte das vendas das obras de Élisabeth em apostas. Madame Le Brun especializou-se em retratos, tendo alguns membros da realeza europeia como modelos. Em 1779 foi chamada para pintar um retrato da rainha Maria Antonieta no palácio de Versalhes. Agradou muito e tornou-se a retratista oficial da rainha, pintando mais de 30 quadros seus e da família real. As obras de Le Brun melhoravam a imagem pública de Maria Antonieta - frequentemente retratada como uma mãe carinhosa pela artista - a fim de combater os boatos maldosos sobre a rainha estrangeira. Com auxílio da monarca Élisabeth foi aceita na Academia de Real de Pintura, contra a vontade de outros membros – quase todos homens. Entre 1648 e 1793 (quase 150 anos!), apenas 15 mulheres foram aceitas como membros da Académie. Com a eclosão da Revolução Francesa, temendo pela própria vida, ela abandonou o país. Passaria os próximos anos morando em diversas cidades europeias e russas, sempre vivendo da própria arte e retratando as importantes figuras de seu tempo, . Ficaria conhecia por sua técnica e por sua sagacidade ( leia a autobiografia, “Memoirs of Madame Vigée Lebrun”) . Durante sua carreira, ela pintou mais de 900 quadros, 600 dos quais foram retratos. ELB só voltou a viver em Paris por volta de 1810, onde continuou pintando até morrer, em 1842.
3/13/2023 • 3 minutes, 56 seconds
Sojourner Truth
Neste dia 8 de março, mais uma mulher de fibra, Sojourner Truth. Ja temos 425 #mfs. Palmas pra elas! Estão todas no meu canal de youtube, com suas historias e imagens.
ST foi defensora dos direitos das mulheres e abolicionista. Nascida em 1797, Isabella Baumfree era filha de escravos. A partir de 1806, Belle foi vendida para diversos fazendeiros e foi açoitada e estuprada com frequência. Pouco antes da abolição no estado de NYork, Belle conseguiu fugir da fazenda, levando apenas sua filha bebê ; seus outros 4 filhos ficaram para trás até a escravidão ser abolida no estado, em 1927. Com a ajuda de amigos Quakers, Belle moveu uma ação para recuperar o último filho perdido. Foi a primeira vez que uma mulher negra moveu e venceu um processo contra um homem branco. Cada vez mais ligada à religião, em 1843, ela mudou seu nome para Sojourner Truth. No mesmo ano, deixou NY e passou a peregrinar por diversos estados, pregando sobre a irmandade da humanidade. No início de 1850, Truth tomou conhecimento dos movimentos abolicionistas e sufragistas, e incluiu essas causas em suas pregações, que atraíam um número cada vez maior de pessoas. Um de seus discursos mais famosos, “Ain’t I a Woman?”, aconteceu na Convenção dos Direitos das Mulheres de Ohio, em 1951. A pregadora combina os anseios do abolicionismo com os das sufragistas, colocando a luta por igualdade de gênero e a racial lado a lado, o que nem sempre acontecia. Durante a Guerra Civil, Truth ajudou a recrutar soldados negros para o Exército da União, e passou a debater com autoridades de Washington como melhorar a situação dos ex-escravos no país, como realocá-los e introduzi-los ao mercado de trabalho. Em 1867, chegou a se reunir com o presidente A.Lincoln. Até hoje, ST é lembrada nos EU como uma das mais empenhadas defensoras da liberdade e da igualdade. Ela faleceu em 1883, aos 86 anos.
3/8/2023 • 3 minutes, 40 seconds
Dona Vitória
Dona Vitória, aos 80 anos, foi responsável pela prisão de 30 criminosos, inclusive policiais militares. Fez tudo sozinha. Joana Zeferino da Paz nasceu em 1925, em Alagoas. Aos 25 anos, se mudou para o RJ, onde trabalhou como empregada doméstica e massoterapeuta. Em 1967, conseguiu financiar um apto na Ladeira dos Tabajaras, em Copa, onde moraria por 38 anos – e de onde só sairia obrigada pela polícia, por sua própria segurança. JZ já era uma moradora antiga quando o tráfico começou a se espalhar por sua vizinhança. Zeferino prestou várias queixas à polícia, que a ignorava ou insinuava que ela estaria mentindo sobre as denúncias que fazia. Determinada a retomar a segurança de sua rua, a idosa de então 80 anos gastou suas economias comprando uma câmera filmadora, e passou a documentar as atividades da boca de fumo pela janela de casa. Conseguiu a atenção de um jovem repórter do Jornal Extra, Fábio Gusmão, que a ajudou a dar continuidade à investigação, finalmente amparada pela polícia. Durante mais de um ano, Gusmão fingiu ser sobrinho da idosa para visitá-la semanalmente, enquanto policiais iam ao apartamento se passando por possíveis compradores do imóvel. A polícia precisou convencer a idosa de deixar o apartamento onde vivia e mudar de nome, entrando no Programa de Proteção à Testemunha. Em 2005, quando “dona Vitória” já tinha deixado o RJ, a polícia entrou na comunidade e prendeu mais de 30 envolvidos com o tráfico de drogas, dentre eles vários policiais militares, filmados pela idosa. As imagens registradas por dona Joana, e sua história como um todo, repercutiram internacionalmente, e a octogenária se tornou uma heroína nacional. Ainda assim, ela passou os 20 anos seguintes de sua vida vivendo no anonimato forçado, e só após sua morte, em fevereiro de 2023, seu maior sonho pôde se realizar: ter sua identidade verdadeira revelada. Joana Zeferino, já eternizada no livro “Dona Vitória da Paz”, de Fábio Gusmão, terá sua história contada em um filme protagonizado por Fernanda Montenegro
3/6/2023 • 4 minutes, 6 seconds
Karina Oliani
Karina Oliani é uma atleta, médica, aventureira e apresentadora de TV brasileira. Especializada em medicina de emergência e resgate em áreas remotas, ela foi a primeira brasileira a subir o K2, e primeira sul-americana a escalar as duas faces do Everest. Oliani nasceu em 1982, em São Paulo. Interessada por esportes radicais desde a infância, Karina pulou de paraquedas pela primeira vez aos 12 anos, e aos 17 já era bicampeã brasileira de wakeboard. Tornou-se tricampeã brasileira de snowboard e recordista em mergulho livre (apneia), além de ter licença da ANAC para pilotar helicópteros, ter trabalhado como instrutora de mergulho e organizar expedições ao Campo Base do Everest. Formada em Medicina, a atleta foi para os Estados Unidos se especializar em “wilderness medicine” – medicina em áreas selvagens. Desde então, fundou o Instituto Dharma, que oferece atendimento médico voluntário em áreas remotas do Brasil e partes isoladas de países africanos e asiáticos, e a Abmar (Associação Brasileira de Medicina de Áreas Remotas), que introduziu o conceito de ‘wilderness medicine’ nas principais universidades do Brasil. Desde dos anos 2000, Karina Oliani trabalha como apresentadora de TV em canais como o Discovery Channel, SporTV, Canal Off e Multishow. Este ano, Karina Oliani foi reconhecida pela Explorers Club 50 (EC50), associação que elege, anualmente, 50 exploradores e aventureiros que ajudam a mudar o mundo para melhor. Foi tb mencionada no Livro dos Recordes da Guinness por ter atravessado a tirolesa mais longa do mundo, acima de um lago de lava de um vulcão ativo na Etiópia. Karina Oliani se tornou mãe: com apenas onze meses, a pequena Kora já tinha visitado oito países do mundo, dentre eles Nepal, Bolívia e Omã. Karina Oliani torce para que mais mulheres sejam reconhecidas, sem preconceitos, por seus méritos – seja na aventura ou na medicina
3/1/2023 • 3 minutes, 41 seconds
Mama Cax
Mama Cax foi uma modelo e ativista haitiana-americana que revolucionou os padrões impostos pelo mundo da moda ao desfilar exibindo a prótese que tinha na perna. Cacsmy Brutus nasceu em 1989, em Nova Iorque, mas cresceu no Haiti. Diagnosticada com câncer nos ossos e no pulmão com apenas 14 anos, os médicos disseram que ela teria apenas três semanas de vida. Cax sobreviveu mas continuou tendo problemas de saúde e, dois anos depois, teve a perna direita amputada após uma cirurgia mal sucedida. com a confiança abalada, a modelo, passou anos usando roupas longas, que escondessem sua prótese. Ainda assim, tornou-se bacharel e mestre em relações internacionais, e virou jogadora de basquete em cadeira de rodas. Em 2016, foi convidada para desfilar em um evento de moda promovido por Michelle e Barack Obama na Casa Branca. Sua carreira de modelo deslanchou e Mama Cax passou a participar de grandes campanhas e desfiles de marcas como Fenty Beauty, da cantora Rihanna, Tommy Hilfiger e Sephora, além de aparecer nas capas de diversas revistas e ter desfilado na semana de moda de Nova Iorque – frequentemente com a prótese à mostra. Mama Cax tornou-se uma ativista engajada pelos direitos e inclusão de mulheres negras como ela e pessoas com deficiência. Em dezembro de 2019, quando sua carreira estava no auge, Mama Cax morreu, aos 30 anos, vítima do câncer com o qual conviveu por metade da vida. Em 8 de fevereiro de 2023, exatos quatro anos após sua estreia nas passarelas da Semana de Moda de Nova Iorque, Mama Cax foi homenageada com um Doodle do Google
2/27/2023 • 3 minutes, 6 seconds
Juliane Koepcke
Juliane Koepcke sofreu uma queda de avião de 3.000 metros e, apesar de seus 17 anos e dos graves ferimentos, sobreviveu sozinha por onze dias no meio da floresta amazônica. JK nasceu no Peru, filha de dois zoologistas alemães que trabalhavam no Museu de História Natural de Lima. Os pais se mudaram para o coração da floresta amazônica para fazerem pesquisas científicas, e Juliane, de 14 anos, foi junto; lá aprendeu as técnicas de sobrevivência que salvariam sua vida. J. precisou voltar para Lima para seus exames finais da escola. Um dia após se formar, na véspera do Natal de 1971, Juliane e sua mãe embarcaram no voo LANSA 508 - seus pais não queriam que ela voasse nesta data, muito menos com essa companhia aérea (de péssima reputação), mas o voo era o único disponível. O avião foi atingido por um raio e começou a se desintegrar, antes de cair. JK, caiu por 3000 metros, até “aterrissar” no meio da floresta. Com uma concussão cerebral, a clavícula quebrada, um olho ferido e um corte profundo no braço direito, passou 11 dias perdida na selva. Além dos ferimentos da queda, a menina foi gravemente picada por diversos insetos, e o corte em seu braço foi infestado por larvas. Juliane encontrou um acampamento de pescadores e prestou serviços de primeiros-socorros a si mesma com os objetos que achou por lá, despejou gasolina na ferida do braço para expulsar as larvas. Quando os pescadores a encontraram, Juliane foi carregada até uma área mais habitada, de onde voou para um hospital. Recuperou-se e ajudou as equipes de busca a localizarem os corpos das vítimas, inclusive o de sua mãe. J. se mudou para Alemanha e estudou biologia, se especializando em morcegos. Esta história foi contada por ela mesma em um documentário do brilhante cineasta Werner Herzog, “Wings of Hope”, de 1998 (traduzido como “Juliane cai na selva”).
2/8/2023 • 4 minutes, 7 seconds
Nefertiti
Nefertiti foi rainha do Egito e esposa do faraó Akhenaton, poderosa, sendo muito mais do que uma consorte. Ao tentar introduzir uma religião monoteísta no Egito, o casal tornou-se odiado pela maioria dos súditos e afundou o reino em crises políticas. Pouco se sabe sobre as origens de Nefertiti e sobre quem são seus ancestrais; seu nome - que significa “a mais bela chegou” - induziu muitos historiadores, desde a antiguidade, a acreditarem que a rainha seria uma estrangeira, vinda provavelmente da Síria. Nefertiti se casou com Akhenaton (que, na época, ainda se chamava Amentope) pouco antes dele se tornar faraó. À Nefertiti foi dado muito poder durante o governo, que durou de 1353 a 1336 a.C.. Envolvida em multiplas atividades da corte e retratada também como guerreira, se tornou central também nas práticas religiosas impostas pelo casal. Com o politeísmo sendo deixado de lado em favor do culto monoteísta ao deus Aton, imposto por Akhenaton, os antigos templos foram fechados, ícones de outros deuses foram destruídos ou escondidos, e os súditos e padres foram obrigados a se converter. Akhenaton e a esposa seriam os únicos representantes da divindade na Terra, sendo Nefertiti considerada uma deusa viva da fertilidade. Além disso, por ser representada em várias imagens com trejeitos e adereços próprios de faraós, é considerado que Nefertiti tenha reinado como faraó em algum momento da história. Nefertiti desaparece dos registros históricos de forma enigmática. Por volta do 12o ano de reinado de Akhenaton, o nome da rainha desaparece, e não há registro de sua morte ou paradeiro. Alguns historiadores sugerem que ela teria mudado de nome e se disfarçado-se de homem para governar dois anos como o misterioso faraó Semencaré, que seria sucedido por Tutankhamon. Nefertiti caiu no esquecimento quase que completo até 1912, quando seu busto foi descoberto em uma escavação arqueológica. A beleza da figura retratada fez com que o busto atraísse atenção mundial, tornando Nefertiti uma das mais famosas e reconhecíveis figuras do Egito Antigo.
2/8/2023 • 3 minutes, 48 seconds
Christine de Pizan
Christine de Pizan foi uma poeta e autora contratada da corte do Rei Carlos VI de França. Escreveu diversas obras que hoje seriam 'feministas" – em pleno século 14! Nascida em 1364, em Veneza, era filha de um astrólogo do Rei Carlos VI. Viveu uma infância confortável na corte, com acesso à boa educação. Aos 15 anos, se casou, aos 25, enviuvou. Decidiu não se casar mais, e para sustentar a si e seus três filhos, passou a escrever. Seus primeiros trabalhos foram poemas de amor, inspirados no falecido marido. Teve o reconhecimento imediato da corte . A partir de 1393, diversos duques, e a própria rainha, passaram a ser seus benfeitores, tornando-a a primeira escritora profissional da Europa. Ao todo, escreveria dez livros de poesia. Em 1405, Christine de Pizan havia publicado suas obras mais importantes: “Cidade das Damas”, e sua continuação, "O Livro das Três Virtudes” – dois livros que exaltam a importância e as contribuições históricas das mulheres para a sociedade, edefendem o acesso à educação e a igualdade política. A França estava sendo consumida por uma guerra civil em 1413, quando Pizan publicou “O Livro da Paz”, que pretendia educar líderes em como se portarem em tempos de conflito. Em 1418, publicou um livro para consolar as mulheres que perderam familiares durante as batalhas. Historiadores presumem que Christine de Pizan tenha passado seus últimos dez anos de vida em um convento, por conta da guerra civil e da ocupação inglesa da França. Distante da corte, sua atividade literária cessou, até que, em 1429, após a vitória de Joana d’Arc (#mulherdefibra) contra os franceses, Christine publicou um poema em homenagem à heroína. “O Conto de Joana d’Arc” foi publicado dias antes da coroação de Carlos VII, e expressa um otimismo renovado. Acredita-se que Christine de Pizan tenha morrido em 1430, antes de Joana d’Arc ser executada pelos ingleses.
12/19/2022 • 3 minutes, 17 seconds
Virgínia Quaresma
Virgínia Quaresma era negra e lésbica, e foi a primeira mulher a exercer o jornalismo em Portugal. Nascida em 1882, filha de um oficial do exército com uma empregada doméstica, descendente de escravos, VQ cresceu em um ambiente de fortes convicções republicanas, que ela mesma viria abraçaria muito cedo. Passou tb a se interessar pelo ativismo social, mais especificamente pela defesa dos direitos das mulheres. Portugal ainda era uma monarquia quando Virgínia se assumiu homossexual, horrorizando a sociedade conservadora. Durante a juventude, tornou-se uma das primeiras mulheres a se graduar em Letras no país, e em seguida viraria a primeira jornalista portuguesa, em 1906. Em seus primeiros artigos, escreveria sobre racismo, feminismo e desigualdade social nos jornais. Em 1912, se mudou para o Brasil, onde reportou feminicídios e casos de violência contra a mulher para os principais jornais do país, enquanto mantinha-se ligada a vários outros jornais portugueses. Com isso, se tornou ainda uma pioneira do jornalismo investigativo. Voltou para Portugal em 1917, e de lá teria que sair novamente na década de 1930. Em função de seus posicionamentos políticos e de sua conhecida homossexualidade. VQ passou a ser perseguida pela polícia secreta do regime do Estado Novo português. De volta ao Brasil, viveu com sua esposa, e só retornou para Portugal depois da morte da companheira, já no final da década de 1960. Durante todo esse período, continuou ativa em sua carreira jornalística. Em 1973, Virgínia Quaresma faleceu, aos 90 anos, em Lisboa.
12/14/2022 • 2 minutes, 31 seconds
Vandana Shiva
Vandana Shiva é uma física e ativista ambiental indiana, militante contra a monocultura, agrotóxicos e transgênicos. Vandana Shiva nasceu em 1952, na Índia. Na década de 1970, já bacharel em Ciências, se mudou para o Canadá para fazer um mestrado em Filosofia da Ciência.Quando voltou para sua cidade natal, descobriu que uma floresta adorada de sua infância tinha sido desmatada, e um rio aterrado, para dar lugar à uma plantação de maçãs. A partir de aí, Vandana Shiva passou a militar contra a destruição da biodiversidade para o avanço da monocultura na agricultura, além criticar a poluição provocada por pesticidas e fertilizantes e proteger os direitos dos pequenos agricultores. Em 1991, Shiva fundou a Navdanya, uma ONG que combate os avanços da monocultura promovido por grandes empresas, preserva as sementes nativas e selvagens da Índia, e mantem vivas as técnicas ancestrais e sustentáveis de agricultura. Em 1998, a ONG passou a atuar internacionalmente. Em 2001, Vandana Shiva inaugurou, na Índia, a Bija Vidyapeeth, uma escola e fazenda orgânica, que oferece cursos sobre sustentabilidade e agricultura. Com dezenas de livros publicados, aos 70 anos, Vandana Shiva segue sendo uma autoridade em ecologia e ativismo ambiental.
12/12/2022 • 2 minutes, 14 seconds
Mia Hamm
Mia Hamm é uma ex-jogadora de futebol norte-americana, o primeiro grande destaque internacional feminino do esporte. Como atacante, foi uma das estrelas do time que venceu duas Copas do Mundo e ouros olímpicos para a seleção dos Estados Unidos. Por anos, Hamm deteve o recorde de maior número de gols feitos, independente do gênero, em competições internacionais. Nascida no Alabama em 1972, Mia Hamm começou a atrair olheiros desde muito jovem por seu talento no futebol. Aos 15 anos se tornou a pessoa mais jovem a integrar a Seleção dos EUA. Mesmo assim, fez faculdade, e venceu quatro campeonatos nacionais universitários consecutivos – seu time só perdeu 1 dos 95 jogos em que Mia participou. Pela Seleção dos EUA, Mia Hamm disputou 276 jogos, entre 1987 até 2004; nesse período, competiu em quatro Copas do Mundo e venceu duas, em 1991 e 1999, e levou dois ouros olímpicos nos Jogos de 1996 e 2004. Eleita melhor jogadora do ano pela FIFA em 2001 e 2002, e tendo ficado em segundo lugar nos dois anos seguintes, Mia Hamm virou um ícone internacional do esporte, e trouxe atenção mundial ao futebol feminino pela primeira vez. Estrela de inúmeras campanhas publicitárias para marcas como Gatorade, Nike e Pepsi, Mia Hamm chegou a ser transformada em uma boneca Barbie pela Mattel! Ao se aposentar, em 2004, a atleta detinha o recorde de maior número de gols realizados em competições internacionais, independente do gênero; seu recorde de 158 gols só seria quebrado nove anos depois. Hoje, além de ser uma das embaixadoras do Barcelona e dona de um time de Los Angeles, Mia Hamm se dedica à filantropia e à caridade.
12/12/2022 • 2 minutes, 49 seconds
Ruth Cardoso
Ruth Cardoso foi uma antropóloga e professora universitária. De 1995 a 2003, serviu como primeira-dama do Brasil, desenvolvendo eficientes e duradouros projetos sociais. PhD em antropologia e reconhecida internacionalmente no mundo acadêmico, trabalhou como pesquisadora e lecionou em várias das melhores universidades do mundo. Nasceu em 1930, em Araraquara, e se mudou para São Paulo aos 18 anos, quando ingressou na USP para estudar Ciências Sociais. Em 1951, na universidade, conheceu Fernando Henrique Cardoso. Casaram-se dois anos depois. Respeitada internacionalmente, Ruth lecionou em Columbia, Berkley, a Universidade da Califórnia, do Chile e em instituições de ensino em Paris. Ruth teve a oportunidade de pôr seus anos de pesquisa em prática ao se tornar primeira-dama do Brasil em 1995. Ela, aliás, foi a primeira esposa de um presidente nosso a ter um diploma universitário. É costumeiro que primeiras-damas trabalhem com caridade e projetos sociais, mas Ruth Cardoso o fez com muito mais embasamento e peso que suas predecessoras. Foi criadora, por exemplo, do projeto Comunidade Solidária, que tinha como objetivo o combate à extrema pobreza e compreendia programas de alfabetização e escolarização, inclusão universitária, capacitação para o mercado de trabalho, etc. Além de ajudar os desfavorecidos, o projeto incentivava a discussão e a pesquisa aprofundada sobre os resultados de tais iniciativas sociais. Ruth Cardoso foi além da caridade: durante os dois mandatos de FHC, ela se manteve ativa e influente no diálogo político, exercendo publicamente suas opiniões sobre assuntos delicados como aborto, drogas, religião e reforma agrária com clareza e embasamento. Condecorada em mais de dez países e vencedora de inúmeros prêmios por seu trabalho acadêmico, social e político, Ruth Cardoso faleceu em 2008, aos 77 anos de idade.
12/6/2022 • 3 minutes, 10 seconds
Adelina
Adelina lutou pelo abolicionismo no Brasil enquanto ela mesma era escravizada. Encarregada de vender charutos nas ruas, podia transitar livremente pela cidade, fornecendo informações cruciais para os abolicionistas. Nascida em 1859, em São Luís do Maranhão, Adelina era filha de uma escrava com um senhor rico, dono da propriedade onde ela cresceu. Trabalhou a vida inteira como escrava do próprio pai, mas tinha tratamento privilegiado: aprendeu a ler e a escrever, além de viver com a promessa de que um dia seria libertada. Seu pai empobreceu e passou a fabricar charutos para complementar a renda. Adelina vendia o fumo pela cidade. Os estudantes do Liceu do Largo do Carmo eram seus clientes e lá, enquanto vendia, a charuteira entrou em contato com o movimento abolicionista. Sua condição de vendedora ambulante dava-lhe liberdade total para transitar pela cidade, e Adelina pôde servir ao movimento ativamente. Passou a observar as ações da polícia, antecipando seus movimentos e alertando as organizações abolicionistas quanto às aproximações dos guardas. Com isso, quem escondia escravos e promovia suas fugas podia agir com menos riscos. Apesar de ter sido uma importante figura para o movimento abolicionista, Adelina foi relativamente esquecida pela História.
12/6/2022 • 2 minutes, 3 seconds
Benigna Cardoso da Silva
Benigna Cardoso da Silva foi uma mártir da castidade, assassinada aos 13 anos de idade ao resistir a uma tentativa de estupro. Em outubro de 2022, foi beatificada pelo Vaticano. Benigna Cardoso da Silva nasceu em 1928, em Santana do Cariri, no Ceará. Mais nova de quatro filhos, a menina perdeu a mãe com apenas um ano de idade, e não conheceu o pai, que morreu antes de seu nascimento. Adotada por tutores, Benigna frequentava a escola e a igreja; além de ser uma aluna assídua, era uma fiel dedicada, sempre presente nas missas, “sem vaidades e com muita fé em Deus”. Constantemente assediada por um jovem da vizinhança, Benigna procurou o pároco da cidade para orientá-la. Em 24 de outubro de 1941 (confundi no audio, perdão), Raul Alves Ribeiro, de 17 anos, tentou agarrá-la à força, escondido num matagal. Mais uma vez, Benigna resistiu, mas acabou rendida pela fúria do agressor e assassinada a golpes de facão. A morte de Benigna causou grande comoção na comunidade, e os moradores passaram a rezar em seu túmulo e no local onde ela foi assassinada. O pároco da cidade foi seu primeiro devoto. Reconheceu seu martírio e passou a reverenciar quem chamava de “nossa santinha”. Rezava junto ao pote de água que a menina carregava quando foi assassinada, pedindo para que ela fizesse chover. A devoção à Benigna ganhou força, e as peregrinações ao local de sua morte aumentaram. Em 2005, um santuário foi construído em sua homenagem na região. Em 2011, foi aberto o processo de beatificação de Benigna e em 2019, o Papa Francisco reconheceu o martírio da menina. Em 24 de outubro de 2022, exatos 81 anos após sua morte, Benigna Cardoso da Silva foi beatificada pelo Vaticano, tornando-a a primeira beata do Ceará e a quarta mártir do Brasil. Além das honras concedidas pela igreja católica, Benigna é símbolo da luta contra o feminicídio e a violência sexual contra crianças e adolescentes.
11/25/2022 • 2 minutes, 53 seconds
Zaíra de Oliveira
Zaíra de Oliveira foi uma das principais cantoras líricas do Brasil, cujo reconhecimento internacional foi impedido pelo racismo. Professora de canto de Dona Ivone Lara, parceira de Pixinguinha e Villa-Lobos, e esposa de Donga, o “inventor” do samba, Zaíra de Oliveira deveria ser lembrada como um orgulho para a música nacional. Nasceu em 1900, no Rio de Janeiro. Em 1921, ganhou medalha de ouro em um concurso do Instituto Nacional de Música, principal órgão da música erudita no Brasil. O prêmio lhe concederia uma viagem para a Europa, onde poderia aprofundar seus estudos na música. Por ser negra, Zaíra foi impedida de viajar. A música erudita só conhecia sopranos branquíssimas, e enviar uma negra para representar o Brasil foi desconsiderado pelo grupo que resolveu quem deveria viajar. Zaíra deu continuidade à carreira por aqui mesmo, conquistando a admiração de sumidades da música nacional. Em 1930, a cantora passou a trabalhar como assistente de Heitor Villa-Lobos, além de cantar em eventos e em programas de rádio ao lado de Pixinguinha. Como professora, sua principal atividade, Zaíra de Oliveira formou inúmeras cantoras, entre elas a lendária Dona Ivone Lara (#mulherdefibra). Em 1932, Zaíra se casou com Donga, autor do primeiro samba gravado na história, a música “Pelo Telefone”. O casal recebia os principais nomes da música brasileira em casa, promovendo reuniões de dar inveja em qualquer estudioso da arte. Zaíra de Oliveira gravou mais de 20 discos em sua carreira. Em 1951, faleceu, com apenas 50 anos, vítima de um infarto.
11/17/2022 • 2 minutes, 29 seconds
Sheila Watt-Cloutier
Sheila Watt-Cloutier é uma indígena esquimó, da etnia Inuíte, que defende os direitos dos povos originários internacionalmente.
11/14/2022 • 2 minutes, 47 seconds
Violette Szabo
Violette Szabo foi agente secreta durante a Segunda Guerra Mundial, assassinada pelos nazistas que combatia. Nasceu em Paris, em 1921, e passou a infância entre a França e a Inglaterra. Muito ativa e fisicamente vigorosa desde a infância, teve aulas de tiro com seu pai e tinha excelente mira. Em 1940, ela se casou com um militar francês. Trabalhou em diversos serviços criados quando mulheres precisaram assumir os postos deixados por homens que serviam ao exército – dentre eles, seu marido, que morreria em combate contra o Eixo, sem conhecer sua filha recém nascida. Foi para vingar a morte do marido que Violette Szabo virou agente secreta da SOE - Executiva de Operações Especiais, passando por um intenso treinamento de técnicas de sabotagem, demolição, artilharia, criptografia e salto de paraquedas. Em junho de 1944, Szabo e outro agente foram identificados por nazistas; com o tornozelo machucado após um salto de paraquedas, ela não conseguiu correr, mas possibilitou a fuga de seu parceiro atirando contra os soldados. Ela atirou por mais de meia hora, matando um e ferindo vários outros até ficar sem munição e ser capturada. Interrogada por dias, Szabo se manteve forte diante da tortura, sem delatar ninguém. Em agosto foi transferida para Ravensbrück, um campo de concentração feminino onde cerca de 92 mil mulheres morreram. Mesmo com a desnutrição e a tortura, Violette manteve seu ânimo elevado, encorajando as outras prisioneiras e bolando planos de fuga nos poucos intervalos entre os trabalhos forçados. Em fevereiro de 1945, com apenas 23 anos de idade, Violette Szabo foi alvejada por nazistas e jogada em um forno crematório. Postumamente, ela se tornou a segunda mulher a ser agraciada com a Cruz de Jorge, a mais alta condecoração civil do Reino Unido.#violetteszabo #mulherdefibra #antifascismo #segundaguerramundial #nazismo #agentesecreto
11/7/2022 • 2 minutes, 57 seconds
Ida Tarbell
Ida Tarbell foi pioneira do jornalismo investigativo e foi responsável por acabar com o monopólio da maior refinaria de petróleo do mundo através de suas reportagens. Americana, nascida em 1857, ano de uma grande crise econômica, Ida Tarbell cresceu durante o auge da corrida do petróleo na Pensilvânia, seu estado natal. No início da década de 1880, começou a trabalhar como jornalista, além de ter escrito improtantes biografias sobre figuras como Napoleão e Lincoln. Ela acreditava que "a verdade e as motivações de pessoas poderosas poderiam ser descobertas" e transmitidas de uma forma “que traria transformações sociais significativas”. Foi com isso em mente que Tarbell escreveu sua obra mais importante: “The History of Standard Oil Company”, expondo os pecados da empresa mais poderosa do mundo e do seu fundador, John Rockefeller. Muitos especialistas consideram que Ida Tarbell inventou o jornalismo investigativo ao escrever esse livro, usando de técnicas inéditas como pesquisa em inúmeros documentos e entrevistas com dezenas de funcionários e pessoas relacionadas à empresa. Seu livro, um best-seller, passou a ser considerado uma das obras mais influentes dos Estados Unidos por ter ajudado a acabar com o monopólio da Standard Oil; os impactos sociais de seu livro foram fortíssimos, tendo acelerado a criação e assinatura de quatro leis que visavam proibir monopólios, além de regular os preços do petróleo e as taxas ferroviárias. Tarbell fundou sua própria revista e passou o resto da vida viajando pelos Estados Unidos dando palestras sobre temas políticos e socioeconômicos, além de ter escrito uma série de outros livros importantes e de ter colaborado com os presidentes Woodrow Wilson e Warren Harding durante seus governos. Ida Tarbell morreu em 1944, um dia após completar 87 anos.
10/31/2022 • 4 minutes, 48 seconds
Noël Leslie
Noël Leslie, Condessa de Rothes, foi uma filantropa inglesa, heroína da tragédia do Titanic. Nasceu no Natal de 1878. Em 1900, se casou com o Conde de Rothes e passou a ser reconhecida na Inglaterra e na Escócia por seu trabalho com caridade, promovendo bailes e outras atividades beneficentes para arrecadar fundos para manutenção de escolas e hospitais. Ao longo da vida, amadrinharia dezenas de instituições ajudando desde mães pobres a comprarem leite à construção de escolas para meninas cegas, por exemplo. Em 1911, ela começou sua longa relação com a Cruz Vermelha, doando três ambulâncias e passando ela própria pelo treinamento de enfermeira. Durante a Primeira Guerra Mundial, Noël Leslie trabalhou como enfermeira e transformou uma ala de sua própria casa em um posto de atendimento para soldados feridos. Noël Leslie era conhecida por sua beleza e hospitalidade, sendo lembrada como uma das melhores anfitriãs da aristocracia da época; amiga da família real e exímia dançarina e atriz amadora, Noël usava todos esses privilégios e atributos para fazer o bem. Em 1912, a condessa era uma das passageiras a bordo do Titanic. Ao descobrir que o navio estava afundando, usou sua calma, caridade e senso de liderança para acalmar quem estava por perto; ao ser resgatada pelo bote salva-vidas número 8, ela própria assumiu o leme do bote e passou a noite inteira remando até o resgate chegar, tranquilizando e encorajando todos os outros náufragos. Apesar de sua bravura, Leslie não aceitava ser chamada de heroína, dando os créditos a Tom Jones, marinheiro encarregado pelo bote. NL e Tom Jones mantiveram correspondência pelo resto da vida. Ela morreu em 1956, aos 77 anos.
10/24/2022 • 2 minutes, 47 seconds
Nicole Aunapu Mann
Nicole Aunapu Mann é a primeira mulher indígena a ir para o espaço. Piloto, ela também já fez parte do Corpo dos Fuzileiros Navais como coronel, pilotando aviões de combate em diversas operações do Iraque e no Afeganistão. Nicole Aunapu Mann nasceu em 1977, na Califórnia. Membro da nação Wailaki, Nicole Mann se graduou na Academia Naval dos EUA em 1999 e se formou em engenharia mecânica pela Universidade de Stanford em 2001. Como militar, Nicole Mann atuou em 47 missões como piloto de caça no Iraque e no Afeganistão, pilotando 25 tipos diferentes de areonave em suas mais de 2,500 horas de voo. Recebeu seis medalhas por seu serviço às Forças Armadas dos EUA. Em 2013, Nicole Mann foi uma das oito selecionadas para o treinamento de astronauta da NASA. Concluiu o treinamento em 2015, mas foi só neste ano de 2022, que a piloto e astronauta foi enviada para a sua primeira missão no espaço. Neste momento, Mann está a bordo de uma espaçonave da SpaceX, trabalhando como comandante de uma missão que deve ficar seis meses na Estação Espacial Internacional realizando mais de 250 experimentos científicos. Na sua bagagem de pouco mais de 1kg, a astronauta levou consigo algo para homenagear o povo Wailaki: um filtro dos sonhos. Além de ter se tornado a primeira mulher indígena a ir para o espaço, Nicole Mann tem um projeto ainda mais ambicioso em vista: ela é uma das astronautas do Programa Artemis da NASA, e pode se tornar a primeira mulher a pisar na lua, em 2025.
10/19/2022 • 2 minutes, 19 seconds
Madam C. J. Walker
Madam C. J. Walker foi a primeira criança a nascer livre em uma família de escravizados, e é considerada pela Guinness como a primeira mulher a se tornar milionária por conta própria nos Estados Unidos. Sarah Breedlove nasceu em 1867, na mesma plantação de algodão onde seus pais trabalhavam como escravos antes da Guerra Civil. Órfã desde os sete anos de idade, SB se casou pela primeira vez aos 14 anos. Aos 20, já era viúva e trabalhava como lavadeira para sustentar a si e à filha. Começou a tentar desenvolver produtos capilares que curassem caspa e outras questões. Ao trabalhar como cozinheira na casa de um farmacologista, aprendeu com o patrão noções básicas de química e conseguiu aprimorar a fórmula de sua pomada anti-caspa. Sarah adotou o nome Madam C. J. Walker após seu terceiro casamento. Os produtos capilares eram um sucesso. Walker passou a treinar revendedoras por todo o país. Mulheres negras conquistaram independência financeira trabalhando para Madam C. J. Walker. Em 1919, Walker já tinha mais de 25.000 revendedoras nos Estados Unidos e países da América Central. Uma das empresárias mais bem-sucedidas de seu tempo, Walker também se consagrou como ativista social e filantropa, fazendo doações consistentes a instituições anti-racistas, escolas e orfanatos, além de pagar bolsas de estudos para diversos estudantes negros. Sua mansão, Villa Lewaro, se tornou um dos principais pontos de encontro para pensadores negros; hoje o local é tido como patrimônio histórico dos Estados Unidos. Madam C. J. Walker era a mulher mais rica do país quando morreu, por problemas no rim e hipertensão, aos 51 anos.
10/10/2022 • 2 minutes, 31 seconds
Eva Dickson
Eva Dickson foi uma viajante e correspondente de guerra, terceira aviadora e primeira piloto de rally da Suécia. Nascida em 1905, foi educada em casa por boa parte de sua infância. Aos 20 anos, ela se casou com um piloto de rali, com quem viajou pela Europa de carro e moto. Em 1927, Eva começou a participar de grandes eventos de rally; para driblar a proibição de mulheres, usava o pseudônimo Anton Johansson. Após sete anos de casamento, em 1932, Eva se divorciou. No mesmo ano, ela dirigiu de Nairobi, capital do Quênia, até Estocolmo, tentando vencer uma aposta – apostar contra pessoas ricas era uma das formas que usava para financiar suas aventuras. A jornada de 27 dias, na qual ela se tornou a primeira mulher a dirigir através do Saara, atraiu atenção da mídia. Entre 1934 e 1935, Eva participou de expedições científicas no Quênia e na Etiópia, percorrendo os 2000 quilômetros que separavam os dois países em uma mula. Nessa viagem, ela atuou como correspondente da Crise da Abissínia para jornais suecos. Em 1936, Eva se casou novamente, e passou a lua de mel com outro casal de amigos: Martha Gellhorn (#mulherdefibra) e Ernest Hemingway. O quarteto velejou pelo Caribe e terminou a viagem na Flórida, onde Hemingway morava. Dickson queria ser a primeira pessoa a atravessar a Rota da Seda dirigindo. Em 3 de junho de 1937, partiu sozinha de Estocolmo com a intenção de dirigir até Pequim. Passou pela Alemanha, Polônia, Romênia, Turquia, Síria e Irã, mas quando chegou ao Afeganistão foi aconselhada, por motivos de segurança a mudar de rota e continuar pela Índia. Em Calcutta, adoeceu e foi hospitalizada; o tratamento com arsênico resultou negativamente, e as notícias sobre a eclosão da Segunda Guerra Sino-Japonesa a fizeram ter certeza de que não chegaria a Pequim. No caminho de volta para a Europa, após nove meses de viagem, Eva Dickson sofreu um acidente de carro em Baghdad e morreu, aos 33 anos.
10/5/2022 • 3 minutes, 40 seconds
Katia Krafft
Katia Krafft ficou famosa por chegar a poucos metros de vulcões ativos para fotografá-los e estudá-los. Suas fotos revelaram dados fundamentais para a compreensão científica de vulcões ativos. KK nasceu em 1942. Na faculdade estudou sua primeira erupção: a do vulcão Stromboli, na Itália. Ali conheceu Maurice Krafft, futuro marido e parceiro de trabalho por toda a vida. Vulcões ativos são perigosíssimos por serem imprevisíveis e, por isso, muitos cientistas preferem preservar a própria vida a se arriscar observando erupções pessoalmente. K., no entanto, chegava a pouquíssimos metros de rios de lava; as imagens produzidas por ela e M. os alçaram à fama e reconhecimento como vulcanólogos, possibilitando que viajassem o mundo atrás de vulcões. Itália, Japão, Colômbia, Islândia e Indonésia eram seus principais destinos. O trabalho de K. elucidou diversos aspectos sobre erupções e os seus impactos no ecossistema. Ela também pesquisava os efeitos das chuvas ácidas e nuvens de cinzas que surgiam após as erupções. Vestida com um traje de sua criação, anti-queimaduras, e com um capacete para se proteger das pedras projetadas por vulcões, entrou em um lago de ácido a bordo de uma canoa para conseguir amostras mais precisas. K. e M. ficaram conhecidos como “os diabos dos vulcões”. O casal colaborou com entidades governamentais para definir protocolos de segurança e evacuação em zonas com atividade vulcânica, ajudando a conscientizar a população destes locais sobre como e quando agir, quais sinais observar, etc. Em 1991, K. e M.morreram uma morte previsível, honrada: estavam registrando a erupção do Monte Uzen, no Japão, quando foram atingidos pelo fluxo piroclástico que saiu inesperadamente de um canal. A obra dos Krafft faz parte do acervo do Museu de História Natural de Paris. No documentário “Visita ao Inferno”, disponível na Netflix, o célebre cineasta Werner Herzog homenageia K. e M. Krafft, imortais por suas contribuições científicas e coragem.
10/5/2022 • 4 minutes, 19 seconds
Florence Chadwick
Florence Chadwick ficou conhecida por nadar em mar aberto. Foi a primeira mulher a cruzar o Estreito de Gibraltar, o Canal da Mancha em ambas direções, o Bósforo e o Estreito de Dardanelos, tendo quebrado recordes de velocidade em muitas destas travessias. Nasceu em 1918 em San Diego, na Ca.. Venceu sua primeira competição aos 10 anos de idade. Aos 10 anos, se tornou a pessoa mais jovem a atravessar a entrada da baía de San Francisco a nado. Durante a adolescência e início da vida adulta, FC venceu dezenas de competições de natação em águas naturais. Em 1950, ela tentou ingressar em uma competição de nado no Canal da Mancha, mas não foi aceita por não ser muito conhecida no esporte. Foi por conta própria. Não foi bem-sucedida, e desistiu após 14 horas na água; um mês depois, conseguiu cruzar o Canal da Mancha, partindo da França em direção à Inglaterra, em 13 horas e 23 minutos, quebrando o recorde feminino estabelecido por Gertrude Ederle (#mulherdefibra). No ano seguinte, Chadwick cruzou o Canal mais uma vez, no sentido contrario, tornando-se a primeira mulher a atravessar o canal a nado em ambas as direções. Ainda faria a travessia mais duas vezes, quebrando seus próprios recordes. Em '53, se consagrou como a primeira mulher a cruzar o Estreito de Gibraltar, quebrando o recorde de tempo estabelecido por um homem. No mesmo ano, ela também nadou através do o Bósforo e o Estreito de Dardanelos, primeira mulher a fazer tais travessias. Em 1960, ela abandonou as competições de longa distância em mar aberto. Florence Chadwick também contribuiu com a indústria cinematográfica, ajudando a coreografar cenas de natação em diversos filmes de Hollywood. Em 1970, ela foi inserida no Hall da Fama da Natação. FC morreu de leucemia em 1995, aos 76 anos, e teve suas cinzas jogadas no mar.
10/4/2022 • 3 minutes, 25 seconds
Dorothea Lange
Dorothea Lange ficou célebre por seus retratos da Grande Depressão, nos Estados Unidos. A "Mãe Migrante", é um dos retratos mais reproduzidos do mundo.
9/28/2022 • 4 minutes, 27 seconds
Yeonmi Park
Yeonmi Park é desertora do regime ditatorial da Coreia do Norte. Tinha 13 anos quando conseguiu escapar do país. Viu a mãe ser estuprada, foi traficada e ficou desnutrida durante a fuga em busca por liberdade. Hoje, cidadã dos Estados Unidos, dedica a vida a trazer atenção global para a situação do povo norte-coreano. Nasceu em 1993, em uma família empobrecida. Park começou a sonhar com liberdade durante a infância, ao assistir uma cópia ilegal do filme “Titanic”. Aos nove anos, Yeonmi assistiu a mãe de uma amiga sua ser executada em praça pública por assistir um filme hollywoodiano. Para complementar a renda, seu pai passou a contrabandear sal, açúcar, temperos e roupas – quando o crime foi descoberto, ele foi condenado à prisão em um campo de trabalhos forçados e escapou após quase dois anos subornando um guarda. A família decidiu fugiu do país pela fronteira com a China, com a “ajuda” de traficantes de humanos. Seu pai morreu logo após a chegada na China. Yeonmi tinha 13 anos quando um chinês tentou estupra-la; a mãe se ofereceu no lugar da menina, que assistiu à cena. Com a ajuda de ativistas dos direitos humanos, Yeonmi e a mãe conseguiram fugir da China para a Coreia do Sul através da Mongólia, passando pelo deserto de Gobi. Ao finalmente chegar na Coreia do Sul, em 2009, Yeonmi Park concluiu os estudos e começou a vislumbrar o que seria uma vida “normal”. Ao amadurecer, passou a trabalhar integralmente como ativista pelos direitos humanos, determinada a salvar outros norte-coreanos do inferno em que viveu. Em 2014, se mudou para NY, para estudar na Universidade de Columbia e expandir o alcance de seu ativismo para o ocidente. A história de Yeonmi Park ganhou atenção mundial após ela palestrar no evento One Young World, em Dublin; seu relato sobre a vida na Coreia do Norteviralizou na internet, alcançando 50 milhões de visualizações em dois dias. Hoje ela segue trabalhando como ativista pelos direitos humanos, e publicou um livro sobre sua trajetória.
9/26/2022 • 4 minutes, 15 seconds
Grace Hopper
Grace Hopper foi uma cientista da computação, almirante e analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos. Atende por apelidos como “Rainha da Computação” e “Grande Dama do Software”. Ela nasceu em 1906, em Nova Iorque. Interessada por ciências exatas desde sempre, Hopper se formou em Matemática e Física, e se tornou PhD em Matemática pela Universidade de Yale. Na década de 40, trabalhou no Laboratório de Computação da Harvard. Depois, passou para uma empresa e participou do desenvolvimento do primeiro computador projetado para uso comercial fabricado e comercializado nos EUA. Grace Hopper se consagrou como cientista da computação, trabalhando para a Marinha norte-americana na década de 50, quando mulheres “ficavam em casa". Foi pioneira no desenvolvimento da linguagem de programação orientada para o processamento de banco de dados comercial mais usada até os dias de hoje. Em 1973, Hopper foi nomeada capitã da Marinha dos Estados Unidos. Honrada 40 vezes como doutor honoris causa, Grace Hopper recebeu inúmeros prêmios e homenagens em vida. Postumamente, em 1998, um navio da Marinha foi batizado em sua homenagem: o USS Hopper foi uma das poucas embarcações nomeadas em reverência a uma mulher. Grace Hopper faleceu em 1992, aos 85 anos.
9/19/2022 • 2 minutes, 35 seconds
Hannie Schaft
Hannie Schaft foi uma combatente da resistência holandesa durante a Segunda Guerra Mundial. Schaft seduzia oficiais nazistas e, em seguida, os assassinava. Nasceu em 1920, em Haarlem, na Holanda. Estudando na Universidade de Amsterdam, Schaft se tornou melhor amiga de dois judeus, o que a fez sentir ainda mais terror ao ver a crescente onda de anti-semitismo na Europa. Quando a Holanda foi invadida por tropas alemãs, todos os estudantes foram obrigados a assinar uma "declaração de fidelidade" às autoridades da ocupação. Como 80% dos estudantes, Schaft se recusou, e foi impedida de continuar a estudar. Assim, Hannie voltou a morar em sua cidade natal, com seus pais, e levou seus dois melhores amigos judeus junto, oferecendo-lhes um esconderijo. O trabalho de H.S, na resistência começou com pequenas tarefas, como falsificar e roubar documentos de identidade para que judeus se disfarçassem ou fugissem; mas ela queria mesmo era partir para a luta armada. Hannie seria responsável pela morte de diversos nazistas alemães e holandeses, além de matar também traidores da resistência. Aprendeu a falar alemão fluentemente, para seduzir oficiais nazistas e assassiná-los. Apesar de ter matado muita gente, Hannie Schaft recusava missoes de alta crueldade. Identificada como "a garota do cabelo vermelho", Hannie entrou para a lista dos mais procurados pelo governo nazista. Eventualmente, a SS descobriu sua verdadeira identidade e endereço, chegando a levar seus pais para campos de concentração para tentar conseguir uma confissão da jovem guerrilheira. H. abandonou o trabalho na resistência temporariamente. Ao retomar, agora com o cabelo pintado de preto, H.S. continuou com seus serviços de sabotagem e assassinatos, até ser presa em 1945. Após muitos interrogatórios, tortura e confinamento solitário, foi identificada como a tão procurada "garota do cabelo vermelho". Faltando três semanas para a Segunda Guerra Mundial chegar ao fim, Hannie Schaft foi executada por oficiais nazistas e morreu, aos 24 anos.
9/14/2022 • 4 minutes, 8 seconds
Karimeh Abbud
Karimeh Abbud, palestina, foi uma pioneira da fotografia. Esta primeira mulher árabe a se tornar fotógrafa profissional, desenvolveu um estilo próprio, rejeitando as influências europeias em suas fotos. Ela nasceu em 1893, em Belém, na Palestina, filha de um casal de professores; na virada do século. No seu aniversário de 17 anos, Karimeh Abbud ganhou uma câmera. Passou a registrar momentos de seus amigos e familiares, e fotografava paisagens de Belém. Sua primeira foto assinada é de outubro de 1919. Abbud estudou Literatura Árabe na Universidade de Beirute e nesse período, fez uma viagem à Baalbek para fotografar os sítios arqueológicos de lá. Passou então a fotografar profissionalmente, registrando casamentos e outras cerimônias e chegando a abrir um pequeno estúdio em sua casa, onde fazia retratos de mulheres e crianças. Na década de 1930, seu trabalho já era bastante reconhecido em Nazaré, e seu estúdio era muito procurado por mulheres que queriam um retrato próprio. Pouco se sabe sobre o fim de sua vida. Em 2006, um colecionador de antiguidades israelita encontrou 400 prints originais de fotografias de Karimeh Abbud em uma casa em Katamon, bairro do centro de Jerusalém do qual muitas famílias palestinas precisaram fugir depois da invasão israelita em 1948. Hoje em dia, praticamente todo o acervo conhecido do trabalho de Karimeh Abbud, a primeira fotógrafa árabe, pertence ao colecionador, chamado Ahmed Mrowat.
9/13/2022 • 2 minutes, 40 seconds
Cláudia Celeste
Cláudia Celeste foi a primeira mulher trans a aparecer em novelas brasileiras. Atriz e dançarina, abriu portas para a representatividade de artistas LGBTQIA+ na grande mídia. Nascida em 1952, no Rio de Janeiro, Cláudia Celeste chegou a servir ao exército antes de transicionar. Foi no quartel que ela começou a questionar sua identidade e sentiu vontade de explorar seus talentos artísticos. Aos 20 anos, se apresentou como dançarina no Beco das Garrafas, e no ano seguinte virou protagonista do espetáculo "O mundo é das bonecas", no Teatro Rival. Cláudia Celeste foi eleita Miss Brasil Trans, chamando atenção de produtores que a escalaram para atuar em seu primeiro filme, "Motel", de 1975. No ano seguinte, atuou ao lado de Sônia Braga na novela "Espelho Mágico", marcando a primeira vez que uma atriz transexual aparecia na televisão nacional… Equipe e público não sabiam que Cláudia era trans. Quando a notícia passou a ser divulgada, gerando repercussão negativa, sua personagem foi cortada. Em 1988, no entanto, foi chamada para estrelar a novela "Olho por olho", no papel da travesti Dinorá, entrando para a história como a primeira mulher trans a ter um personagem fixo em novela. A artista ainda atuaria em outras inúmeras peças de teatro, chegando a ser dirigida por Bibi Ferreira. Cláudia Celeste morreu em 2018, aos 66 anos, vítima de uma pneumonia. Em 2022, ela foi homenageada com um doodle do Google.
9/13/2022 • 2 minutes, 7 seconds
Martha Gellhorn
Martha Gellhorn, escritora e jornalista, cobriu praticamente todos os eventos de importância global que ocorreram durante seus sessenta anos de carreira.
9/5/2022 • 4 minutes, 42 seconds
Virgina Dare
Virgina Dare (1587 - ?) foi a primeira inglesa a nascer no Novo Mundo, durante a colonização do que viria a ser os Estados Unidos. Apesar do seu nascimento ser um evento histórico importante, o resto da vida de Virginia Dare segue sendo o mais puro mistério: tanto ela como todos os outros colonos de Roanoke desapareceram sem deixar rastros. O mistério da colônia perdida segue intrigando especialistas e curiosos até os dias de hoje.
8/31/2022 • 3 minutes, 4 seconds
Charlotte Cooper
Nos Jogos Olímpicos de 1900, na França, Charlotte Cooper colocou o nome na história ao ganhar duas medalhas no tênis e se tornar a primeira mulher campeã.
8/29/2022 • 2 minutes, 27 seconds
Rainha Nanny
Rainha Nanny foi a líder dos maroons jamaicanos, no século 18. Seus súditos eram ex-escravos africanos. Sob sua liderança, os maroons travaram uma guerra contra os colonizadores britânicos na Jamaica.
8/24/2022 • 3 minutes, 22 seconds
Guiomar Novaes
Guiomar Novaes foi uma das mais importantes pianistas do Brasil. Sucesso internacional, foi das principais divulgadoras da obra de Heitor Villa-Lobos no exterior.
8/24/2022 • 3 minutes, 46 seconds
Gertrude Ederle
Gertrude Ederle foi uma nadadora norte-americana. Primeira mulher a cruzar o Canal da Mancha a nado, foi uma das figuras mais conhecidas do esporte no início do século 20.
8/24/2022 • 2 minutes, 56 seconds
Musidora
Musidora foi uma atriz de filmes mudos e uma das primeiras diretoras de cinema da França. Jeanne Roques nasceu em 1889, em Paris.
8/16/2022 • 2 minutes, 29 seconds
Rachel Wall
Rachel Wall foi a primeira pirata da história dos Estados Unidos e a última mulher a ser condenada à morte no país.
8/10/2022 • 2 minutes, 46 seconds
Cecilia Payne-Gaposchkin
Cecilia Payne-Gaposchkin descobriu do que as estrelas eram feitas. Astrônoma, estabeleceu que as estrelas podiam ser classificadas por suas temperaturas.
8/8/2022 • 2 minutes, 38 seconds
Ruth Bader Ginsburg
Ruth Bader Ginsburg foi a segunda mulher do país a servir na Suprema Corte dos EU.
8/1/2022 • 4 minutes, 9 seconds
Harriet Beecher Stowe
Harriet Beecher Stowe foi uma escritora e filantropa norte-americana. Seu romance "Uncle Tom's Cabin” transformou o sentimento norte americano em relação à escravidão, e o livro foi considerado um dos propulsores da Guerra Civil.
7/29/2022 • 3 minutes, 2 seconds
Lady Godiva
Lady Godiva foi uma aristocrata lembrada por ter cavalgado nua na Inglaterra do século IX.
7/27/2022 • 2 minutes, 30 seconds
Nadia Comăneci
Nadia Comăneci foi a atleta que entrou para a história como a primeira ginasta a receber uma nota dez nos Jogos Olímpicos.
6/9/2022 • 2 minutes, 49 seconds
Alva Myrdal
Alva Myrdal foi uma diplomata sueca. Defensora do desarmamento nuclear, ganhou o Prêmio Nobel da Paz, em 1982.
6/9/2022 • 3 minutes, 39 seconds
Jane Tomlinson
Jane Tomlinson (1964 - 2007) foi uma atleta amadora, condecorada como Comandante da Ordem do Império Britânico por suas ações humanitárias. Ao descobrir que tinha câncer terminal, Tomlinson decidiu usar seu tempo de vida para fazer o bem, arrecadando dinheiro para a caridade através de competições esportivas. Antes de morrer, ela já tinha arrecadado mais de 1,85 milhão de libras para instituições sociais.
4/25/2022 • 2 minutes, 53 seconds
Alice Waters
Alice Waters (1944) é uma chef de cozinha norte-americana, criadora do movimento "slow food" (que se opõe ao "fast food", apresentando-se como uma alternativa mais saudável para o corpo, para o mercado e para o mundo), e é ativista pelo direito de todos terem acesso a uma alimentação orgânica e saudável.
4/25/2022 • 3 minutes, 5 seconds
As irmãs Trung
4/18/2022 • 3 minutes, 15 seconds
Susanna Salter
Susanna Salter (1860 - 1761) foi a primeira mulher a ser eleita para um cargo político na história dos Estados Unidos, tendo atuado como prefeita de uma cidade do Kansas. Sua eleição foi motivada por uma pegadinha de machistas que se opunham às causas pelas quais ela lutava.
3/21/2022 • 3 minutes, 16 seconds
Annemarie Schwarzenbach
foi uma jornalista, escritora, fotógrafa e viajante suíça. A androginia de Annemarie, e seu visual, arrebataria corações da vanguarda artística dos anos 20 e 30. Muda-se para Berlin, vira melhor amiga dos filhos de Thomas Mann, e frequenta a vanguarda cultural da cidade. Neste período que Annemarie desenvolveu o vício em morfina. Com a ascensão do nazismo, em 1933, a vida boêmia de Berlin acabou. Parte da família de Schwarzenbach, da elite conservadora suíça, apoiava Hitler, mas Annemarie criou uma revista antifascista de publicação mensal, que manteve até 1935. A tensão familiar e política fez com que a jovem tentasse se matar pela primeira vez. Ainda em 1933 Annemarie parte para o Oriente Médio. Passa sete meses entre Turquia, Líbano, Síria, Palestina, Iraque e Irã. Em 1935, casa-se com um diplomata, e se muda para o Teerã. Tanto ela como o marido eram homossexuais e o casamento foi de conveniência – casando, Annemarie conseguiu um passaporte diplomático para viajar livremente. Ela viaja para a Rússia soviética, volta ao Oriente Médio e vira amante da filha de um embaixador turco. Com Ella Maillart (#mulherdefibra), parte de carro de Genebra ao Afeganistão: poucos dias depois de chegarem em Cabul, eclode a Segunda Guerra Mundial. A morfina atrapalha a viagem e as aventureiras se separam. Annemarie vai para o Turcomenistão tentar se desintoxicar, e reencontra Ella meses depois, na Índia. Durante toda a vida de aventuras, Annemarie esteve trabalhando como repórter de viagens e fotojornalista, tendo publicado mais de 300 artigos nos mais importantes jornais suíços e documentado a ascensão do nazismo na Europa. Além disso, Schwarzenbach escreveu diversos livros inspirados em suas viagens. Em 1942, Annemarie estava nos alpes suíços tentando se desintoxicar e recuperando-se de mais uma tentativa de suicídio quando caiu de bicicleta e sofreu um traumatismo craniano. Durante dois meses, Annemarie agoniza: sua mãe, proibe visitas de amigos à filha e controla os medicamentos que lhe são administrados
3/14/2022 • 4 minutes, 29 seconds
Lesya Ukrainka
Lesya Ukrainka (1871 - 1931) é uma das principais figuras da literatura ucraniana. Poeta, dramaturga, ensaísta e novelista, ela era também uma ativista política engajada, defensora dos direitos civis e do feminismo.
3/7/2022 • 3 minutes, 37 seconds
Nadejda Popova
Nadejda Popova (1921 - 2013) foi uma das mais importantes aviadoras soviéticas durante a Segunda Guerra Mundial. Ela integrava um esquadrão feminino que aterrorizou os nazistas e entrou para a história com o nome de “Bruxas da Noite” por conta dos ataques noturnos por elas executados.
3/7/2022 • 3 minutes, 29 seconds
Émile du Chatelet
Foi uma matemática e física francesa. Amante de Voltaire por 15 anos, Madame du Châtelet foi muito mais do que isso. Gabrielle-Émilie Le Tonnelier de Breteuil nasceu em 1706, em Paris. Brilhante desde a infância e filha de uma família nobre, Émilie teve aulas com excelentes professores mas, a partir de certa idade, interromperam seus estudos por ser mulher. Aos 12 anos, a jovem já falava seis línguas, e, autodidata, passou a estudar sozinha os dois assuntos que mais lhe interessavam: física e matemática. Aos 19 anos, Émilie se casou com o marquês du Châtelet, com quem teve três filhos. O matrimônio não interrompeu sua ativa vida social, nem impediu que Madame du Châtelet tivesse uma série de amantes. Seu caso mais longo, intenso e famoso foi com Voltaire, a quem Émilie salvou de uma série de problemas pessoais e políticos. Os amantes passaram a viver juntos (com o apoio do marido de Châtelet!), e é dito que o lar do casal tinha uma biblioteca com mais de 20 mil volumes: mais livros que bibliotecas da maioria das universidades da época. Juntos, Voltaire e Émilie tinham profundas discussões científicas e filosóficas. Foram os primeiros pensadores a valorizarem a obra de Isaac Newton, enquanto a maior parte da intelectualidade francesa privilegiava as ideias de Descartes. Émilie du Châtelet decidiu, então, traduzir a obra mais importante de Newton, “Principia”. Em 1749, a marquesa tinha 42 anos de idade e descobriu que estava grávida. Não era difícil prever que ela não sobreviveria à gestação: na época, a expectativa de vida na França não passava dos 30 anos. Émilie du Châtelet passou a trabalhar 18 horas por dia para concluir sua obra máxima: a edição francesa de “Principia”. De fato, seis dias depois de dar à luz, Émilie du Châtelet faleceu -- mas seu trabalho estava concluído. Além da tradução, a Marquesa du Châtelet deixou uma série de artigos científicos e tratados filosóficos como legado.
2/23/2022 • 3 minutes, 31 seconds
Olga Korbut
Olga Korbut foi a ginasta soviética cujo talento unificou nações. Após conquistar três medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de 1972, Korbut foi convidada para visitar a Casa Branca, e Nixon teria dito que a performance da atleta foi mais significativa para redução das tensões entre Rússia e EUA na Guerra Fria do que os cinco anos de trabalho das embaixadas. Olga Korbut nasceu na Bielorrússia em 1955. Aos onze anos , ingressou em uma escola de esportes da União Soviética, e passou a conquistar medalhas em competições nacionais. Korbut impressionava por sua coragem. Em 1969, aos 14 anos, em seu primeiro campeonato soviético adulto, apresentou duas manobras inéditas, que viriam a ser chamadas de “salto Korbut” (na trave) e “flip Korbut” (nas barras assimétricas). Ficou em quinto luga rpq os juízes consideraram que as manobras estavam fora do padrão da ginástica por serem muito perigosas. No ano seguinte, Olga Korbut levou a medalha de ouro no campeonato. Nas Olimpíadas de 1972, a jovem atleta levou três medalhas de ouro para casa, e se tornou um ícone: suas acrobacias ousadas e seu corpo diminuto e ágil revolucionariam a ginástica: corpos como o dela virariam o novo padrão para o esporte, e as ousadias das acrobacias se tornariam mais importantes do que a elegância das performances. O padrão permanece até hoje. Além disso, Olga atraiu uma geração inteira de crianças e jovens para o esporte. Sua participação gloriosa nas Olimpíadas de 1972 fez com que ela, uma atleta soviética, fosse convidada para visitar a Casa Branca em plena Guerra Fria; a Associated Press também a elegeu como atleta do ano – era a primeira vez em 40 anos que um esportista de um país comunista recebia esse título. Em 1975, ela foi condecorada pela ONU por ter unido nações através de seu talento no esporte. Após conquistar uma medalha de ouro e outra de prata nas Olimpíadas de 1976, Olga Korbut se aposentou. Em 1986, em função do desastre de Chernobyl, Olga se mudou para os Estados Unidos. Ela virou porta-voz da Fundação de Ajuda de Emergência Infantil, para crianças vítimas do acidente nuclear. Em 1988, Olga Korbut se tornou a primeira pessoa incluída no Hall da Fama da Ginástica. Hoje em dia, Olga trabalha como treinadora e professora de ginástica.
2/21/2022 • 4 minutes, 13 seconds
Thereza di Marzo
Thereza di Marzo foi a primeira aviadora “oficial” do Brasil, primeira mulher a conquistar o brevê de piloto no país.
2/16/2022 • 2 minutes, 48 seconds
Hedy Lamarr
Foi uma atriz e inventora austríaca radicada nos Estados Unidos.
2/14/2022 • 3 minutes, 19 seconds
Luiza Trajano
Luiza Trajano é uma das mulheres mais ricas do país, e ganhou a admiração do povo por suas ações humanitárias e caridosas, principalmente durante a pandemia. Luiza nasceu em 1948, em Franca, no estado de São Paulo. Sua carreira no varejo começou aos 12 anos, quando teve vontade de comprar presentes de Natal para seus amigos e parentes, e abriu mão das férias escolares para trabalhar no balcão da Magazine Luiza, loja de sua tia, e conseguir um dinheirinho para suas compras natalinas. A experiência foi tão boa que a menina passou a abrir mão de todas as férias da escola para trabalhar com vendas. Em 1991, depois de passar por vários cargos dentro da loja, Luiza Trajano foi convidada pela tia para assumir a liderança da loja. Sob sua direção, a Magazine Luiza passou a investir em vendas pela internet e pela televisão e se expandiu oferecendo promoções que atraíam novos clientes. Trajano percebeu que funcionários contentes rendem mais, e passou a distribuir os lucros da empresa entre os funcionários, dentre outras iniciativas inclusivas. Além de seu talento como empresária, Luiza impressiona por suas ações sociais. A Magalu se esforça para equilibrar o número de negros e mulheres em cargos de liderança, além de inserir refugiados no mercado de trabalho. Dentro da empresa, Trajano criou um canal de denúncias contra violência doméstica: em três anos, a rede interna recebeu mais de 300 denúncias das funcionárias. A ação foi expandida e o aplicativo da Magalu passou a ter um botão de denúncias conectado ao Sistema 180, facilitando que as vítimas peçam socorro com discrição. Em 2020 e 21, enquanto a maioria dos empresários brasileiros demitia e cortava gastos , Luiza Trajano abraçou uma campanha contra demissões. A empresária doou milhões de reais para a compra de equipamentos médicos para tratar os acometidos pelo Coronavírus. Trajano foi a única brasileira listada pela revista Time como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo, e a única na lista da revista Financial Times. Luiza Trajano dá aula de humanidade. Aprendamos com ela!
2/7/2022 • 3 minutes, 52 seconds
Katharine Drexel
1/31/2022 • 3 minutes, 10 seconds
Grace O’Malley
Grace O’Malley foi uma poderosa pirata irlandesa: marinheira, capitã, rebelde, saqueadora, mercenária, guerreira, a mulher que aterrorizou seus inimigos ingleses era também esposa e mãe.
1/24/2022 • 2 minutes, 52 seconds
Ruth Handler
Foi a criadora da boneca Barbie e da empresa Mattel. Percebendo que as opções de brinquedos para meninas eram muito limitadas, brincando sempre de mãe ou babá, decidiu criar uma boneca que lhes dessem outras opções : brincar astronauta, médica ou o que sonhassem ser.
1/19/2022 • 3 minutes, 32 seconds
Elizabeth Blackwell
Foi a primeira médica da era moderna. Nasceu em 1821, na Inglaterra e migrou para os EUA com a família aos 11 anos de idade. Ela e suas irmãs foram bem educadas por tutores particulares. Samuel Blackwell, o pai da família, era um defensor intransigente da abolição. Morreu e deixou a família sem recursos. As irmãs Blackwell abriram uma escola particular.
1/12/2022 • 3 minutes, 29 seconds
Ching Shih
1/10/2022 • 2 minutes, 38 seconds
Isabelle Eberhardt
Isabelle Eberhardt (1877 - 1904) foi uma escritora e aventureira suíça. Ela viveu boa parte de sua curta vida na Argélia, onde se converteu ao islã e rejeitou todas as influências ocidentais. Muitas vezes, Isabelle vestia-se de homem e assumia uma personalidade masculina para empreender as viagens descritas em seus livros.
12/13/2021 • 3 minutes, 18 seconds
Adelaide Cabete
Adelaide Cabete (1867 - 1935) foi uma das pioneiras do feminismo em Portugal no Século XX. Médica obstetra, ela era feminista assumida, republicana convicta, defensora dos direitos dos animais, escritora, maçom, e muito mais.
12/8/2021 • 2 minutes, 31 seconds
Anésia Pinheiro Machado
Anésia Pinheiro Machado (1904 - 1999) foi uma pioneira da aviação no Brasil. Ela foi a primeira piloto a voar com um passageiro a bordo, a primeira a realizar um voo acrobático, e conquistou o recorde feminino de altitude de voo em sua época.
12/6/2021 • 2 minutes, 46 seconds
Mary Kingsley
Mary Kingsley (1862 - 1900) foi uma escritora e viajante britânica, autora de importantes livros sobre a África e o sistema colonial lá imposto. Mary viajou sozinha por diversos países africanos, aproximando-se de tribos canibais e pagando pelas suas expedições com o dinheiro dos produtos que vendia para os nativos com os quais travava relações amigáveis.
12/1/2021 • 4 minutes, 27 seconds
Margaret E. Knight
Margaret E. Knight (1838 -1914) ficou conhecida como “a mais famosa inventora mulher do século 19”. Lembrada especialmente por ter criado uma máquina para produzir sacolas de papel automaticamente, Knight patenteou dúzias de máquinas e mecanismos industriais.
12/1/2021 • 4 minutes, 27 seconds
Katie Ledecky
Katie Ledecky (1997) é uma nadadora norte-americana, considerada uma das atletas mais importantes da natação atualmente. Com dez medalhas olímpicas, sendo sete de ouro, Katie Ledecky quebrou diversos recordes nas piscinas.
11/24/2021 • 1 minute, 42 seconds
Marie Stopes
Marie Stopes (1880 - 1958) foi pioneira na discussão sobre controle de natalidade e métodos contraceptivos. Fundadora da primeira clínica de contracepção do mundo, Marie Stopes se opunha ao aborto: para ela, o fundamental era poder prevenir a concepção de um feto indesejado.
11/22/2021 • 3 minutes, 23 seconds
Odette du Puigaudeau
Odette du Puigaudeau (1894 - 1991) foi uma exploradora, etnóloga e escritora francesa, conhecida por suas viagens à África feita para estudar as tribos nômades do Saara.
11/21/2021 • 4 minutes, 8 seconds
Indianara Siqueira
Indianara Siqueira (1971) é vereadora e ativista pelos direitos humanos. Indianara coordena uma ONG e diversos projetos para pessoas em situação de vulnerabilidade, especialmente amparando pessoas vítimas de homo e transfobia.
11/21/2021 • 2 minutes, 35 seconds
Sofonisba Anguissola
Sofonisba Anguissola (1532 - 1625) foi uma das primeiras pintoras a adquirir reconhecimento internacional por sua obra. Artista renascentista, ela era admirada por Michelângelo, Anthony van Dyck e outros grandes nomes da pintura.
11/21/2021 • 2 minutes, 19 seconds
Erin Brockovich
Erin Brockovich (1960) é uma técnica jurídica e ativista ambiental norte-americana. A história de sua batalha contra a empresa PG&E popularizou-se mundo afora, dando origem a um filme estrelado por Julia Roberts.
11/21/2021 • 2 minutes, 27 seconds
Gloria Steinem
Gloria Steinem (1934) é uma importante ativista norte-americana, que luta pelos direitos das mulheres desde os anos 1960.
11/21/2021 • 3 minutes, 23 seconds
Aída dos Santos
Aída dos Santos (1937) foi a única mulher a competir pelo Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio de 1964, e lá tornou-se a primeira brasileira a disputar uma final dos jogos.
11/21/2021 • 1 minute, 57 seconds
Laura Bassi
Laura Bassi (1711 - 1778) foi a primeira mulher a se tornar professora universitária no mundo, além de ter sido a primeira a conquistar um doutorado em ciências. Ela foi uma das maiores divulgadoras das teorias de Isaac Newton na Itália.
11/21/2021 • 3 minutes, 14 seconds
Joaquina Lapinha
Joaquina Lapinha foi uma das primeiras artistas brasileiras a ganhar reconhecimento internacional. Cantora lírica negra, Lapinha foi uma das primeiras mulheres a receber autorização para participar de espetáculos em Lisboa.
11/21/2021 • 1 minute, 52 seconds
Ida Pfeiffer
Ida Pfeiffer (1797 - 1856) é considerada a primeira mochileira da história, tendo feito duas voltas ao mundo sozinha e com pouquíssimos recursos. Em pleno século XIX, Ida Pfeiffer viajou para lugares inóspitos de todos os continentes, passando dias e meses fazendo as travessias a cavalo, barco ou a pé.
11/21/2021 • 3 minutes, 48 seconds
Maria Bonaparte
Maria Bonaparte (1882 - 1962) foi a princesa que usou de seu poder e influência para disseminar a psicanálise, propor discussões sobre a sexualidade feminina e, até mesmo, salvar a vida de Sigmund Freud.
11/21/2021 • 3 minutes, 30 seconds
Carolina Beatriz Ângelo
Carolina Beatriz Ângelo (1878 - 1911) é um ícone feminista de Portugal, tendo sido a primeira médica-cirurgiã do país, e também a primeira mulher a votar!
11/21/2021 • 3 minutes, 8 seconds
Camilla Urso
Camilla Urso (1842 - 1902) foi uma musicista reconhecida mundialmente como uma das melhores violinistas da segunda metade do século 19.
11/21/2021 • 2 minutes, 25 seconds
Maria Lacerda de Moura
Maria Lacerda de Moura (1887 - 1945) foi uma das pioneiras do feminismo no Brasil. Professora e escritora, Maria Lacerda era pacifista, vegetariana e anarquista, e propunha discussões extremamente inovadoras para a época.
11/21/2021 • 2 minutes, 40 seconds
Sophie Scholl
Sophie Scholl (1921 - 1943) é um dos mais importantes símbolos de resistência contra o nazismo na Alemanha. Condenada à morte aos 21 anos de idade por ter enfrentado Hitler, a jovem passou a ser vista como uma heroína nacional alemã.
11/21/2021 • 2 minutes, 35 seconds
Ella Maillart
Ella Maillart (1903 - 1997) foi uma aventureira suíça, fotógrafa e escritora de livros de viagens. Além disso, foi atleta olímpica e marinheira!
11/21/2021 • 2 minutes, 17 seconds
Isabella Lucy Bird
Isabella Lucy Bird (Yorkshire, 15 de outubro de 1831 Edimburgo, 7 de outubro de 1904) foi uma exploradora, fotógrafa, naturalista e escritora britânica.
9/1/2021 • 4 minutes, 23 seconds
Malala Yousafzai
Malala Yousafzai é uma ativista paquistanesa. Foi a pessoa mais nova a ser laureada com um prémio Nobel.
9/1/2021 • 3 minutes, 17 seconds
Marga d'Andurain
Marga d'Andurain foi uma aventureira francesa e suspeita de ser um criminoso. Durante sua vida, ela foi acusada de espionagem, tráfico de drogas, venda de pérolas e diamantes no mercado negro, além de matar seus dois maridos e afilhado, mas nenhuma dessas alegações foi comprovada de forma conclusiva.
9/1/2021 • 3 minutes, 26 seconds
Rosalind Franklin
Rosalind Elsie Franklin foi uma química britânica que contribuiu para o entendimento das estruturas moleculares do DNA, RNA, vírus, carvão mineral e grafite.
9/1/2021 • 2 minutes, 51 seconds
Naomi Osaka
Naomi Osaka é uma tenista profissional japonesa. Em 2018, Naomi tornou-se a primeira japonesa a ganhar um torneio Grand Slam de simples, ao derrotar a americana Serena Williams na final do US Open daquele ano.
9/1/2021 • 3 minutes, 26 seconds
Rosita Forbes
Rosita Forbes foi uma viajante, jornalista e escritora britânica. Ela foi a primeira mulher europeia a visitar o oásis sagrado de Cufra, na Líbia, em um período em que a viagem era proibida a ocidentais. Como jornalista, Forbes entrevistou os homens mais poderosos do seu tempo, dentre eles Adolf Hitler.
9/1/2021 • 2 minutes, 43 seconds
Jane Digby
Jane Digby (1807 - 1881) foi uma aristocrata inglesa, famosa por seu estilo de vida aventureiro -- tanto nas suas viagens, como no amor. Amante tanto de reis como de revolucionários, Digby passou suas últimas décadas de vida morando em Damasco, na Síria, casada com um xeque 20 anos mais novo do que ela.
9/1/2021 • 3 minutes, 18 seconds
Daiane dos Santos
Daiane dos Santos (1983) foi a ginasta mais importante do país, tendo sido a primeira atleta brasileira, independente do gênero, a conquistar o ouro no Campeonato Mundial de Ginástica Artística. Além disso, ela foi também a primeira ginasta negra do mundo a conquistar uma medalha de ouro no Mundial.
9/1/2021 • 2 minutes, 56 seconds
Laurinda Santos Lobo
Laurinda Santos Lobo (1878 - 1946) foi uma mecenas das artes. Herdeira de uma grande fortuna, Laurinda decidiu usar seu dinheiro para incentivar a criação intelectual e artística das maiores mentes de seu tempo, além de ter apoiado os movimentos feministas da época.
9/1/2021 • 3 minutes, 24 seconds
Wally Funk
Wally Funk (1939) é uma aviadora norte-americana que, recentemente, tornou-se a pessoa mais velha a ir para o espaço.
9/1/2021 • 2 minutes, 11 seconds
Nzinga Mbandi
9/1/2021 • 3 minutes, 34 seconds
Gabriela Leite
9/1/2021 • 2 minutes, 57 seconds
Gerty Cori
Gerty Cori (1896 - 1957) foi a primeira mulher a receber o Prêmio Nobel de Medicina por conta de suas descobertas em relação à diabetes.
9/1/2021 • 3 minutes, 6 seconds
Cesária Évora
Cesária Évora (1941 - 2011), “a diva dos pés descalços”, foi a cantora mais famosa de Cabo Verde. Vencedora de um Grammy e homenageada com a medalha da Legião de Honra pelo governo francês, Évora ficou conhecida como a “rainha da morna”, gênero musical tipicamente cabo-verdiano.
9/1/2021 • 2 minutes, 47 seconds
Nakano Takeko
Nakano Takeko (1847 - 1868) foi uma guerreira japonesa e uma das principais heroínas samurai da Guerra Boshin. Uma das poucas mulheres a se formar instrutora de artes marciais, Takeko se destacou ao comandar um exército de mulheres para lutar com armas brancas contra homens providos de armas de fogo.
9/1/2021 • 3 minutes, 13 seconds
Vitória Gouramma
Vitória Gouramma (1841 - 1864) foi a primeira pessoa de cor a participar da corte na Inglaterra. Criada como princesa na Índia, Gouramma tornou-se afilhada da Rainha Vitória, sendo, assim, obrigada a abandonar suas raízes.
9/1/2021 • 2 minutes, 5 seconds
Iara Iavelberg
Iara Iavelberg (1944 - 1971) foi psicóloga, professora, militante de esquerda e guerrilheira, integrante da luta armada que visava combater a ditadura militar no Brasil.
9/1/2021 • 3 minutes, 59 seconds
Freya Stark
Foi uma escritora e aventureira. Uma das primeiras pessoas ocidentais a viajar pelos desertos árabes, Stark escreveu dezenas de livros de viagens que a consagraram como escritora e exploradora.
9/1/2021 • 3 minutes, 35 seconds
Germaine de Staël
Germaine de Staël foi uma escritora e intelectual francesa. Conhecida por sua oposição a Napoleão, Madame de de Staël foi uma das mais importantes pensadoras da sua geração.
9/1/2021 • 2 minutes, 54 seconds
Cesária Évora
Cesária Évora (1941 - 2011), “a diva dos pés descalços”, foi a cantora mais famosa de Cabo Verde. Vencedora de um Grammy e homenageada com a medalha da Legião de Honra pelo governo francês, Évora ficou conhecida como a “rainha da morna”, gênero musical tipicamente cabo-verdiano.
7/20/2021 • 2 minutes, 47 seconds
Lavinia Fontana
Lavinia Fontana (1552 - 1614) foi uma famosa pintora do Renascimento na Itália. Extremamente bem sucedida no meio artístico, Lavinia Fontana é considerada a primeira artista mulher a construir uma carreira, já que conseguia se sustentar com as comissões de suas obras.
7/20/2021 • 2 minutes, 44 seconds
Harriet Tubman
Harriet Tubman (1882 - 1913) é uma das figuras mais importantes da história dos Estados Unidos. Nascida como escrava, Tubman se rebelou e conseguiu libertar outros 300 escravizados, conduzindo-os do sul para o norte dos EUA.
7/20/2021 • 3 minutes, 39 seconds
Eva Crane
Eva Crane ficou conhecida como a "grande dama do mel e das investigações sobre as abelhas". PhD em física nuclear, Eva dedicou mais de 50 anos de sua vida ao estudo do inseto.
7/20/2021 • 2 minutes, 45 seconds
Freya Stark
Freya Stark (1893 - 1993) foi uma escritora e aventureira. Uma das primeiras pessoas ocidentais a viajar pelos desertos árabes, Stark escreveu dezenas de livros de viagens que a consagraram como escritora e exploradora.
7/20/2021 • 3 minutes, 35 seconds
Gabriela Leite
7/20/2021 • 2 minutes, 57 seconds
Iara Iavelberg
Iara Iavelberg (1944 - 1971) foi psicóloga, professora, militante de esquerda e guerrilheira, integrante da luta armada que visava combater a ditadura militar no Brasil.
7/20/2021 • 3 minutes, 59 seconds
Vitória Gouramma
Vitória Gouramma (1841 - 1864) foi a primeira pessoa de cor a participar da corte na Inglaterra. Criada como princesa na Índia, Gouramma tornou-se afilhada da Rainha Vitória, sendo, assim, obrigada a abandonar suas raízes.
7/20/2021 • 2 minutes, 5 seconds
Marietta Alboni
Marietta Alboni foi uma cantora de ópera italiana, considerada pelos que a ouviram como a melhor contralto de todos os tempos. Alboni foi pupila do maestro Gioachino Rossini, o mais popular compositor erudito da Itália e autor de “O Barbeiro de Sevilha” e “Guilherme Tell”.
6/17/2021 • 3 minutes, 29 seconds
Elizabeth Cady Stanton
Elizabeth Cady Stanton (1815 - 1902) foi uma sufragista, abolicionista e ativista social norte-americana. Uma das principais organizadoras do movimento pelo sufrágio feminino, Stanton é autora da famosa “Declaração dos Sentimentos”.
6/17/2021 • 2 minutes, 43 seconds
Mãe Menininha do Gantois
Maria Escolástica da Conceição Nazaré, conhecida como Mãe Menininha do Gantois, foi uma Ialorixá brasileira, filha de Oxum. É a mais famosa ialorixá da Bahia e uma das mais admiradas mães-de-santo do país. Foi empossada como ialorixá aos 28 anos, em 18 de fevereiro de 1922.
6/17/2021 • 3 minutes, 10 seconds
Victoria Woodhull
Victoria Claflin Woodhull foi uma sufragista anarquista norte-americana, tornada famosa pelos jornais da Gilded Age como a líder do movimento pelo sufrágio das mulheres nos Estados Unidos da América do século XIX, e um símbolo da luta pelos direitos civis para as mulheres, pelo amor livre e por reformas laborais.
6/17/2021 • 3 minutes, 25 seconds
Taitu Bitul
Taitu Bitul foi uma imperatriz da Etiópia.
6/17/2021 • 2 minutes, 33 seconds
Serena Williams
Serena Jameka Williams ou simplesmente Serena Williams é uma tenista profissional norte-americana. É considerada uma das maiores atletas de todos os tempos. Atualmente é classificada pela Associação Feminina de Tênis como a tenista número 9 do mundo em simples.
6/17/2021 • 2 minutes, 29 seconds
Oxum
Oxum é uma orixá, é a rainha da água doce, dona dos rios e cachoeiras, cultuada no candomblé e também na umbanda, religiões de origem africana. Oxum é a segunda esposa de Xangô e representa a sabedoria e o poder feminino. Além disso, é vista como deusa do ouro e do jogo de búzios.
6/17/2021 • 2 minutes, 22 seconds
Narcisa Amália
Narcisa Amália de Campos foi uma poetisa, escritora e jornalista brasileira. Foi a primeira mulher a trabalhar como jornalista profissional no Brasil. Movida por forte sensibilidade social, combateu a opressão da mulher e o regime escravista.
6/17/2021 • 3 minutes, 28 seconds
Nadine Gordimer
Nadine Gordimer foi uma escritora sul-africana. É autora de mais de 30 livros, na sua maioria crônicas sobre a deterioração social que afetou a África do Sul durante o regime do apartheid.
6/17/2021 • 2 minutes, 26 seconds
Zacimba
Zacimba foi uma princesa guerreira de Angola, trazida para o Brasil pelo tráfico de escravos. Zacimba conseguiu assassinar o senhor de seu engenho e fugir com os outros escravos, fundando um quilombo.
6/17/2021 • 2 minutes, 51 seconds
Maya Moore
Maya Moore é a jogadora de basquete bicampeã olímpica que largou a carreira esportiva para lutar por um sistema prisional mais justo nos Estados Unidos.
6/17/2021 • 2 minutes, 41 seconds
Marian Anderson
Marian Anderson foi uma contralto norte-americana que se tornou a primeira estrela de ópera americana e se firmou como uma das maiores intérpretes de concerto do século XX, destacando-se em uma variadíssimo repertório que ia do lied ao spiritual americano.
6/17/2021 • 3 minutes, 28 seconds
Maria Firmina dos Reis
Maria Firmina dos Reis foi uma escritora da época, considerada a primeira romancista negra brasileira.
6/17/2021 • 1 minute, 57 seconds
Mamie Eisenhower
Mamie Geneva Doud Eisenhower foi a esposa do presidente dos Estados Unidos Dwight D. Eisenhower, e a primeira-dama do país entre 1953 e 1961. Mamie se casou com Dwight Eisenhower aos 19 anos, em 1916. O jovem casal mudou-se frequentemente entre quartéis militares, a partir do Panamá até as Filipinas.
6/17/2021 • 2 minutes, 37 seconds
Marinalva Dantas
Marinalva Dantas é um dos principais nomes na luta contra a escravidão moderna, tendo ela própria sido responsável pela libertação de mais de duas mil pessoas que viviam escravizadas em território nacional.
6/17/2021 • 3 minutes, 15 seconds
Madalyn Murray O’Hair
Madalyn Murray O’Hair foi considerada a “mulher mais odiada dos Estados Unidos” por ser ateia e exigir que seu país fosse, de fato, laico.
6/17/2021 • 3 minutes, 18 seconds
Ma Rainey
Ma Rainey, conhecida como “a mãe do Blues”, foi uma das principais artistas negras dos anos 20, nos Estados Unidos. Graças aos seus famosos shows de vaudeville, Ma Rainey conseguiu disseminar o blues para grandes públicos.
6/17/2021 • 2 minutes, 55 seconds
Lucretia Mott
Lucretia Mott foi uma americana quaker, abolicionista, ativista dos direitos das mulheres e reformadora social.
6/17/2021 • 2 minutes, 36 seconds
Luciana Borio
Luciana Borio é médica infectologista e administradora de saúde pública brasileira e americana. Ela é vice-presidente da In-Q-Tel.
6/17/2021 • 2 minutes, 27 seconds
Junko Tabei
Junko Tabei foi uma alpinista japonesa e a primeira mulher a atingir o cume do Monte Everest, em 16 de maio de 1975. Foi também a primeira mulher a ter escalado os Sete cumes, tarefa que completou em 1992, aos 53 anos e idade.
6/17/2021 • 3 minutes, 20 seconds
Jovita Feitosa
Jovita Feitosa (1848 - 1867) ficou conhecida como “Joana d’Arc brasileira” por seus esforços em se alistar ao Exército para defender o Brasil na Guerra do Paraguai.
6/17/2021 • 2 minutes, 50 seconds
Jeanne de Clisson
Jeanne de Clisson, também conhecida como Jeanne de Belleville e a Leoa da Bretanha, era uma ex-nobre bretã que se tornou uma corsária para vingar seu marido depois que ele foi executado por traição pelo rei francês. Ela cruzou o Canal da Mancha visando navios franceses e muitas vezes abatendo sua tripulação.
6/17/2021 • 2 minutes, 56 seconds
Hipátia de Alexandria
Hipátia ou Hipácia foi uma filósofa neoplatônica grega do Egito Romano. Foi a primeira mulher documentada como tendo sido matemática. Como chefe da escola platônica em Alexandria, também lecionou filosofia e astronomia.
6/17/2021 • 2 minutes, 8 seconds
Florence Bascom
Florence Bascom, foi uma geóloga estadunidense, a segunda mulher a obter um doutorado em geologia nos Estados Unidos, a primeira mulher a trabalhar no Serviço Geológico dos Estados Unidos. Foi inovadora na área e abriu caminho para que mais mulheres cursassem geologia no país.
6/17/2021 • 2 minutes, 23 seconds
Filipa de Sousa
Filipa de Sousa foi uma portuguesa acusada de práticas nefandas pela visitação do Santo Ofício na Bahia, no século XVI.
6/17/2021 • 59 seconds
Emily Howland
Emily Howland era uma filantropo e educadora. Especialmente conhecida por suas atividades e interesse na educação dos afro-americanos, ela também era uma forte defensora dos direitos das mulheres e do movimento da temperança.
6/17/2021 • 2 minutes, 16 seconds
Eleonora Duse
Eleonora Duse foi uma atriz italiana. Nascida numa família ligada ao teatro, interpretou Julieta aos 14 anos, atingindo marcante sucesso aos vinte anos interpretando Thérèse Raquin, de Zola, e também no papel de Santuzza, na Ópera Cavalleria Rusticana de Giovanni Verga.
6/17/2021 • 2 minutes, 39 seconds
Dra. Rosa Célia
6/17/2021 • 59 seconds
Chica da Silva
Francisca da Silva de Oliveira, ou apenas Chica da Silva, foi uma escrava, posteriormente alforriada, que viveu no Arraial do Tijuco - atual Diamantina - então pertencente ao município do Serro, Minas Gerais, durante a segunda metade do século XVIII.
6/17/2021 • 2 minutes, 10 seconds
Aqualtune
Aqualtune foi uma princesa africana escravizada no Brasil e líder quilombola à frente de um dos 11 mocambos do Quilombo dos Palmares, que resistiu ao regime colonial por cerca de 130 anos.
6/17/2021 • 1 minute, 51 seconds
Jane Dieulafoy
Jane Dieulafoy (1815 - 1916) foi uma arqueóloga, viajante exploradora e escritora. Autorizada pelo governo francês a se vestir como homem em pleno século 19, Dieulafoy foi descrita como “a mulher mais interessante da França, quiçá de toda a Europa”.
6/17/2021 • 3 minutes, 27 seconds
Gisèle Rabesahala
Gisèle Rabesahala foi uma política e ativista malgaxe que dedicou a vida à independência de seu país e se tornou a primeira mulher a ser ministra do Madagascar.
6/17/2021 • 2 minutes, 47 seconds
Wilma Rudolph
Wilma Rudolph foi uma velocista norte-americana. Depois de vencer a poliomelite, Rudolph conquistou três medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Roma e se consagrou como a maior velocista do planeta.
6/17/2021 • 3 minutes, 14 seconds
Antígona
6/17/2021 • 2 minutes, 7 seconds
Sister Rosetta Tharpe
Sister Rosetta Tharpe (1915 - 1973) foi a real inventora do rock, muito antes de Elvis e de Chuck Berry.
6/17/2021 • 3 minutes, 49 seconds
Kamala Harris
Kamala Harris (1964) é a vice-presidente dos Estados Unidos, eleita junto ao democrata Joe Biden. Ela é a primeira mulher negra a ocupar esse cargo no governo norte-americano, além de ter sido “a primeira” em muitos outros postos de sua vida.
6/17/2021 • 2 minutes, 39 seconds
Zenóbia
Zenóbia foi a rainha do Império de Palmira durante o século III. Capaz de causar medo do Império Romano, Zenóbia entrou para a história por conta de sua bravura como política e como guerreira.
6/17/2021 • 3 minutes, 3 seconds
Nettie Stevens
Nettie Stevens (1861, 1912) foi uma bióloga e geneticista norte-americana, e a pesquisadora responsável pela descoberta dos cromossomos sexuais.
6/17/2021 • 2 minutes, 59 seconds
Anacaona
Foi uma cacique do povo indígena do Caribe, os taínos. A cacique Anacaona foi parte importante do movimento de resistência dos povos originários americanos, tantando restabelecer a paz entre os europeus de Colombo e os nativos.
6/17/2021 • 3 minutes, 31 seconds
Rachel Carson
Foi a bióloga que popularizou o movimento ambientalista nas décadas de 1950 e 60. Seus livros viraram best-sellers, chamando atenção para o perigo da poluição e dos pesticidas.
6/17/2021 • 3 minutes, 10 seconds
Karen Horney
Foi a mulher que enfrentou Freud, dando uma leitura feminina e feminista à pscinálise.
6/17/2021 • 3 minutes, 1 second
Angela Merkel
Foi a primeira mulher a ser chanceler da Alemanha. Considerada uma das mais eficientes líderes mundiais, além de ser uma das mulheres mais poderosas do mundo, Merkel passou 16 anos comandando o país.
6/17/2021 • 3 minutes, 47 seconds
Lin Siniang
Passou de prostituta para guerreira, treinando um exército de mulheres para defender seu mestre na China, no século 17.
6/17/2021 • 2 minutes, 17 seconds
Barbara Waxman Fiduccia
Foi a primeira pessoa a fazer uma campanha incentivando deficientes físicos como ela explorassem sua sensualidade, confrontando a visão preconceituosa de que deficientes são assexuados.
6/17/2021 • 2 minutes, 22 seconds
Aloha Wanderwell f
Foi a primeira mulher a dar a volta ao mundo dirigindo. Exploradora, cineasta, aviadora e aventureira de marca maior, Wanderwell realizou sua jornada durante a década de 1920, enquanto ainda era adolescente.
6/17/2021 • 2 minutes, 44 seconds
Allyson Felix
Allyson Michelle Felix é uma velocista multicampeã olímpica e mundial norte-americana, competidora dos 100, 200 e 400 m rasos. Possui 25 medalhas entre Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais de Atletismo, dezoito delas de ouro.
6/17/2021 • 2 minutes, 15 seconds
A Princesa Pingyang
Foi que derrubou a dinastia Sui e deu início à era de ouro da China medieval. Pingyang era filha de Li Yuan, um nobre que planejava derrubar o imperador Yang, da dinastia Sui, que afundara o império na miséria. Pingyang, sozinha, começou a distribuir as riquezas de sua família para homens que lhe prometessem lealdade na insurreição contra o imperador Sui. Assim, começou a se formar o “Exército da Dama”, que chegaria a contar com 70 mil homens. Pingyang também conseguiu agregar líderes de outros movimentos revolucionários.
6/8/2021 • 3 minutes, 37 seconds
Mariana Drăgescu
Foi uma aviadora militar romena durante a Segunda Guerra Mundial. A Romênia foi o único país a permitir que mulheres pilotassem os aviões médicos durante a guerra, e tinha cinco aviadoras na equipe Esquadrão Branco. Mariana Drăgescu nasceu em 1912, e por ter crescido durante a Primeira Guerra Mundial, ficava louca pra ver os aviões militares passando mesmo quando era preciso se abrigar no porão para se proteger. Aos 23 anos de idade, Mariana conquistou sua licença de piloto. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial e o agravamento dos conflitos na Europa, Mariana Drăgescu foi convidada a integrar o Esquadrão Branco, a nova equipe de aviadoras militares do país.
6/8/2021 • 3 minutes, 5 seconds
Lady Hester Stanhope
Entrou para a história como uma das viajantes mais famosas e arrojadas de todos os tempos. Ela nasceu em 1776. Sobrinha do primeiro-ministro britânico William Pitt, Hester gozou de todos os prazeres da alta sociedade durante a juventude. Aos 30 anos de idade, entediada com a vida aristocrática, Stanhope vai embora da Inglaterra para nunca mais voltar.
6/8/2021 • 3 minutes, 11 seconds
Harriet Tubman
Nasceu nos Estados Unidos como escrava. Rebelou-se e libertou outros 300 escravizados, conduzindo-os do sul para o norte dos EUA. Foram 19 missões de resgate, usando a rede de abrigos abolicionistas “Underground Railroad” (“ferrovia subterrânea”), uma rota de fuga para cruzar o país. Harriet Tubman nasceu em 1822. A data de nascimento é incerta, os escravos não recebiam certidão de nascimento. Tubman começou seu trabalho numa fazenda aos cinco anos de idade, e foi açoitada desde a infância tendo o rosto e corpo marcados por cicatrizes para sempre.
6/8/2021 • 3 minutes, 39 seconds
Alice Ball
Foi uma química norte-americana que desenvolveu tratamento o mais eficaz para lepra do começo do século 20. Foi a primeira mulher negra a conquistar um mestrado pela Universidade do Havaí e revolucionou a medicina, apesar da morte precoce aos 24 anos de idade. Alice Ball nasceu em 1892, em Seattle. Sua paixão por Química começou no laboratório de fotografia de seu avô, olhando a revelação das imagens.
6/8/2021 • 3 minutes, 20 seconds
Kriti Bharti
É uma psicóloga indiana, ativista pelos direitos das crianças. Conhecida pela luta contra os casamentos infantis na Índia, Bharti já anulou mais de 41 casamentos e evitou que outros milhares pudessem acontecer.
6/8/2021 • 3 minutes, 14 seconds
Yaa Asantewaa
Foi a rainha guerreira africana que entrou para a história depois da guerra do Trono de Ouro, insurreição das mulheres do Império Ashanti (atual Gana) contra os invasores britânicos.
Yaa Asantewaa nasceu por volta de 1840, de uma família de líderes do império Ashanti. Os ataques brit ânicos à região forçavam diversos reis a irem para o exílio nas Ilhas Seicheles.
5/11/2021 • 2 minutes, 56 seconds
Shirley Chisholm
Shirley Chisholm foi a primeira mulher negra a integrar o Congresso dos Estados Unidos, e também a primeira a concorrer à presidência do país.
5/11/2021 • 2 minutes, 49 seconds
Raymonde De Laroche
Foi a primeira mulher a pilotar um avião. Nasceu em 1882, na França, filha de um encanador. Durante a juventude, trabalhou como atriz. Em 1908, encantada com as demonstrações de voos motorizados em Paris, Raymonde pedia os aviadores que lhe ensinassem.
5/11/2021 • 2 minutes, 46 seconds
Nellie Bly
Foi uma jornalista norte-americana, que cobriu a Primeira Guerra Mundial e noticiou as passeatas do movimento sufragista.
5/11/2021 • 3 minutes, 31 seconds
Maria Josefa Barreto
Maria Josefa Barreto foi a primeira jornalista do Brasil. Além disso, foi ela quem criou a primeira escola mista da cidade de Porto Alegre, visando melhorias no acesso que as meninas tinham à educação.
5/11/2021 • 2 minutes, 27 seconds
Lise Meitner
Lise Meitner foi a física austríaca que descobriu a fissão nuclear, tornando possível a criação de usinas nucleares e bombas atômicas.
5/11/2021 • 3 minutes, 10 seconds
Lavinia Fontana
Lavinia Fontana (1552 - 1614) foi uma famosa pintora do Renascimento na Itália. Extremamente bem sucedida no meio artístico, Lavinia Fontana é considerada a primeira artista mulher a construir uma carreira, já que conseguia se sustentar com as comissões de suas obras.
5/11/2021 • 2 minutes, 45 seconds
Lady Mary Montagu
Lady Mary Montagu foi uma das personalidades mais interessantes do seu tempo, tendo sido a primeira mulher ocidental a escrever sobre o Oriente Médio e disseminado um método primitivo de vacinação na Inglaterra.
5/11/2021 • 3 minutes, 5 seconds
Juana Azurduy
Juana Azurduy foi uma indígena e militar que participou das batalhas pela independência da América espanhola. Cruzou a América do Sul a cavalo com uma espada e um revólver na mão em nome da liberdade dos povos latinoamericanos.
5/11/2021 • 2 minutes, 49 seconds
Helena Blavatsky
Helena Blavatsky foi uma prolífica escritora, filósofa e teóloga russa. Fundadora da Sociedade Teosófica, Blavatsky se opunha à separação entre a religião e a ciência.
5/11/2021 • 2 minutes, 50 seconds
Gerda Taro
Foi a primeira mulher a trabalhar como fotojornalista e também a primeira a morrer exercendo sua profissão.Foi fotógrafa de guerra e trabalhou sob o pseudônimo de Robert Capa junto com seu marido -- mas foi apagada pela história.
5/11/2021 • 2 minutes, 33 seconds
Florence Baker
Florence Baker foi uma exploradora britânica conhecida por suas aventuras na África, especialmente sua busca pela nascente do rio Nilo.
5/11/2021 • 3 minutes, 2 seconds
Ellen Johnson Sirleaf
Ellen Johnson Sirleaf foi a primeira mulher a ser eleita presidente em um país africano. Por seus esforços em prol da liberdade e dos direitos das mulheres na África, Sirleaf foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz.
5/11/2021 • 3 minutes, 16 seconds
Elis Regina
Elis Regina foi uma das principais cantoras do Brasil. Com seus 36 discos gravados e milhões de cópias vendidas, Elis virou um sucesso internacional, chegando a ser comparada com cantoras como Billie Holiday e Ella Fitzgerald.
5/11/2021 • 2 minutes, 40 seconds
Elinor Ostrom
Elinor Ostrom foi a primeira mulher a ganhar o Nobel de Economia. Interessada em economia governamental, Ostrom estudava as possibilidades de uma relação sustentável da humanidade com os ecossistemas e seus bens comuns.
5/11/2021 • 2 minutes, 58 seconds
Beata Maria de Araújo
A Beata Maria de Araújo foi uma religiosa brasileira, adorada pela devoção popular mas contestada e perseguida pela Igreja Católica.
5/11/2021 • 3 minutes, 14 seconds
Babe Didrikson
É considerada a maior atleta do século XX. Babe quebrou recordes mundiais de diversos esportes e competia em atletismo, basquete, baseball e golfe. Em 1932, ganhou duas medalhas de ouro e uma de prata nos Jogos Olímpicos.
5/11/2021 • 3 minutes, 38 seconds
Ana Rosa Kucinski
Foi uma professora universitária que deu a vida contra a ditadura militar no Brasil. Graduada em química e doutora em Filosofia, Ana Rosa era uma das professoras mais jovens do Instituto de Química da USP. Kucinski nasceu em 1932, em São Paulo. Com o avanço da ditadura, após o golpe de 1964, Ana Rosa entrou para a Aliança Libertadora Nacional (ALN), organização de luta armada de combate ao regime inconstitucional que controlava o país.
5/11/2021 • 2 minutes, 53 seconds
Ela Sabe Soletrar
#MeninaDeFibra: Compus esta canção pra minha quase-neta Olivia, que soletra, mergulha, come abóboras, e tem seis anos.
Com amor, Maitê
5/11/2021 • 1 minute, 20 seconds
Ève Curie
Ève Curie foi uma jornalista, pianista, escritora e humanista francesa. Era ilha de Marie Curie e irmã de Irène-Joliot Curie, ambas vencedoras do prêmio Nobel (e pertencentes a nossa série #mulherdefibra ). Ève foi a única pessoa da sua família imediata a não seguir carreira científica. Caçula nasceu dois anos após seus pais terem ganho o prêmio Nobel juntos, em 1904. O pai faleceu em 1906. Marie continuou cuidando das filhas e de sua carreira científica (que lhe renderia mais um Nobel poucos anos depois). Ève estudou filosofia e se tornou bacharel em ciências em 1925, mas amava a música e a escrita, talentos que sua mãe encorajava. Começou sua vida profissional como pianista e como crítica musical para diversas revistas, enquanto cuidava da mãe, que definhava de leucemia. Depois que Marie faleceu, Ève escreveu uma biografia best-seller sobre a mãe, “Madame Curie”, dando início à sua carreira literária. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, Ève foi morar na Inglaterra e se associou à França Livre de Charles de Gaulle. No início dos anos 40, ela começou a trabalhar como correspondente de guerra para o jornal International Herald Tribune, viajando e escrevendo sobre o Oriente Médio, União Soviética, Índia, China e países africanos. Suas experiências ao redor do mundo viraram mais um livro de sucesso: “Jornada Entre Guerreiros”. De 1962 a 1965, Ève Curie trabalhou como embaixadora da UNICEF na Grécia. Suas últimas aparições públicas se deram nos eventos de comemoração ao seu centésimo aniversário. Ève Curie faleceu em Nova Iorque, aos 102 anos de idade.
11/30/2020 • 2 minutes, 52 seconds
Simone Segouin
Simone Segouin foi uma das mais jovens heroínas da Resistência Francesa na Segunda Guerra Mundial. Mulheres ocupavam apenas 10% dos postos na Resistência, e a maioria jamais saiu para combate. Segouin, ao contrário, foi responsável tanto direta como indiretamente pela captura e morte de dezenas de soldados da SS. Simone Segouin nasceu em 1925, filha de um soldado condecorado por sua participação na Primeira Guerra Mundial. Com apenas 17 anos de idade, ela ingressou na Resistência Francesa. O tenente que ela namorava a ensinou a atirar com metralhadoras e a apresentou aos outros militantes. Para proteger sua identidade, Simone assumiu um nome de guerra e passou a ser chamada de Nicole Minet, portando documentos falsos. As primeiras semanas de Segouin na Resistência foram dedicadas a trabalhos simples como mensageira. Depois, começaram as missões mais sérias, como explosão de trens e pontes. Um dos feitos mais famosos da jovem foi a captura de 25 nazistas nos arredores de Paris. Sua maior glória foi estar junto com o general Charles de Gaulle durante a libertação da capital francesa, em 1944. Após o fim da guerra, Simone Segouin foi promovida a tenente e condecorada com Medalha da Cruz de Guerra pelo governo francês, e passou a trabalhar como enfermeira pediátrica. Simone Segouin segue viva, com mais de 90 anos de idade!
11/30/2020 • 2 minutes, 19 seconds
Mae Jemison
Mae C Jemison (1956) foi a primeira astronauta negra a ir para o espaço. Cientista, engenheira química, professora, médica e astronauta, Mae C. Jemison entrou para a história ao passar oito dias orbitando a Terra com a missão Endeavour.
11/25/2020 • 2 minutes, 32 seconds
Mata Hari
Mata Hari (1876 - 1917) foi uma dançarina exótica e espiã durante a Primeira Guerra Mundial. Depois de um julgamento repleto de incongruências, Mata Hari acabou executada por fuzilamento, acusada de trabalhar como uma agente dupla.
11/25/2020 • 3 minutes, 4 seconds
Agatha Christie
Agatha Christie (1890 - 1976) é a autora mais vendida de todos os tempos: seus livros de suspense venderam por volta de 3 bilhões de cópias ao redor do mundo, e foram traduzidos para mais de cem idiomas.
11/13/2020 • 2 minutes, 47 seconds
Frances Kelsey
Frances Kelsey foi uma médica e farmacologista norte-americana, responsável pela salvação de uma geração inteira de bebês ao barrar a venda de remédios com Talidomida nos Estados Unidos.
11/11/2020 • 3 minutes, 14 seconds
Margaret Hamilton
Margaret Hamilton (1936) é uma lenda viva da ciência da computação. Ela foi a diretora de desenvolvimento do software da missão Apollo 11, que levou o homem à Lua.
11/9/2020 • 2 minutes, 4 seconds
Rita Hayworth
Rita Hayworth foi uma das maiores divas de Hollywood. Excelente atriz e dançarina, Hayworth entrou para a história com "Gilda", seu filme mais famoso.
11/6/2020 • 2 minutes, 36 seconds
Huda Sha'arawi
Huda Sha'arawi (1979 - 1947) foi uma das pioneiras do feminismo no Egito, criadora de diversas organizações de defesa do direito das mulheres no país.
11/5/2020 • 3 minutes, 44 seconds
Anita Malfatti
Anita Malfatti (1889 - 1964) é uma das principais pintoras brasileiras e uma das precursoras do movimento modernista no país.
11/5/2020 • 3 minutes, 1 second
Myrthes de Campos
Myrthes de Campos (1875 - 1965) foi a primeira mulher a exercer a advocacia no Brasil. Na OAB, Myrthes levantou debates sobre assuntos polêmicos como o direito ao aborto, a regularização do trabalho, o trabalho feminino e infantil e o divórcio.
11/5/2020 • 2 minutes, 41 seconds
Inge Lehmann
c foi uma cientista dinamarquesa, especialista em terremotos. Sismologista e geofísica, ela revolucionou o estudo da sismologia ao descobrir a real consistência do núcleo do planeta Terra.
11/5/2020 • 2 minutes, 19 seconds
Leonor de Aquitânia
Leonor de Aquitânia foi uma das mulheres mais poderosas da Idade Média. Rainha consorte tanto da França como da Inglaterra, Leonor ainda foi duquesa da Aquitânia por direito próprio.
11/5/2020 • 2 minutes, 41 seconds
Maria Esther Bueno
Maria Esther Bueno foi a maior jogadora de tênis do Brasil, e uma das melhores do mundo. Ao longo da carreira, ela conquistou mais de 500 títulos.
11/5/2020 • 2 minutes, 3 seconds
Kate Sheppard
Kate Sheppard foi uma pioneira do pensamento feminista. Ela foi a principal articuladora do movimento sufragista da Nova Zelândia, o primeiro país a garantir o direito das mulheres ao voto.
11/5/2020 • 2 minutes, 55 seconds
Ana Pimentel
Ana Pimentel foi uma das colonizadoras do Brasil, procuradora da capitania de São Vicente (atual São Paulo), ao lado do donatário Martim Afonso de Sousa, seu marido
11/5/2020 • 2 minutes, 6 seconds
Lady Macbeth
Lady Macbeth é uma das mais importantes personagens de William Shakespeare. Esposa de Macbeth na tragédia homônima, é ela quem convence o marido a cometer regicídio para acelerar o processo que os levaria ao trono como rei e rainha.
11/5/2020 • 3 minutes, 23 seconds
Mary Kom
Mary Kom é um fenômeno do boxe. Única pessoa a ter ganho oito medalhas no campeonato mundial amador, Mary Kom foi também a primeira mulher indiana a ter ganho uma medalha de boxe na história dos Jogos Olímpicos.
11/5/2020 • 2 minutes, 20 seconds
Katherine Johnson
Katherine Johnson foi uma cientista espacial norte-americana. Dedicou-se ao programa de exploração espacial dos EUA e sua contribuição à missão Apollo 11 ajudou o homem a chegar na Lua
11/5/2020 • 2 minutes, 20 seconds
Gabriella Besanzoni
Gabriella Besanzoni foi a cantora lírica italiana para quem foi construído o palacete do Parque Lage no meio de uma propriedade de 52 hectares, cercada pela área verde pertencente à Floresta da Tijuca
11/5/2020 • 2 minutes, 29 seconds
Ida Rubinstein
Ida Rubinstein foi um ícone da belle époque. Atriz e bailarina, Rubinstein usou sua fortuna para patrocinar o melhor da arte performática de seu tempo.
11/5/2020 • 2 minutes, 57 seconds
Katharine Graham
Katharine Graham foi uma editora americana que entrou para a história ao assumir o comando do jornal Washington Post.
11/5/2020 • 2 minutes, 47 seconds
Annie Oakley
Annie Oakley foi uma atiradora norte-americana de renome internacional. Foi uma das atrações do show “Oeste Selvagem de Buffalo Bill”, no final do século 19
11/5/2020 • 3 minutes, 2 seconds
Joni Mitchell
Joni Mitchell (1943) é uma estrela da música, considerada uma das melhores compositoras da história pela revista Rolling Stone. Joni foi uma das primeiras mulheres a construir uma carreira longeva, aclamada pelo público e crítica.
11/5/2020 • 2 minutes, 33 seconds
Nancy Wake
Nancy Wake (1912 - 2011) foi uma espiã durante a Segunda Guerra Mundial. Uma das agentes mais condecoradas da guerra, Nancy Wake salvou a vida de centenas de soldados Aliados e chegou a matar nazistas com as próprias mãos.
11/5/2020 • 3 minutes, 41 seconds
Ada Lovelace
Ada Lovelace (1815 - 1852) foi a primeira programadora do mundo e a maior influência feminina na área da computação, tendo sido autora do primeiro projeto de um computador.
11/5/2020 • 2 minutes, 50 seconds
Zuzana Ruzickova
Zuzana Ruzickova (1927 - 2017) foi uma clavecinista tcheca. Sobrevivente do Holocausto, ela foi a primeira solista do mundo a gravar a obra completa de Bach com instrumentos de teclado.
11/5/2020 • 3 minutes, 21 seconds
Carrie Nation
Carrie Nation (1846 - 1911) é um dos principais nomes do Movimento da Temperança, que luta contra o consumo de bebidas alcóolicas. Radical, Carrie apedrejava garrafas de estabelecimentos comerciais. Estes ataques a transformaram em uma celebridade norte-americana.
11/5/2020 • 3 minutes, 11 seconds
Amelia Earhart
Amelia Earhart (1897 - 1937) foi um dos maiores ícones da aviação mundial. Ela foi a primeira mulher a sobrevoar o Atlântico sozinha e quebrou muitos outros recordes no ar. Seu desaparecimento enquanto tentava dar a volta ao mundo de avião permanece sendo um mistério.
11/5/2020 • 2 minutes, 35 seconds
Lisístrata
Lisístrata é a protagonista da comédia grega homônima de Aristófanes. Lisístrata convocou todas as mulheres gregas para participarem de uma greve de sexo em nome da paz.
11/5/2020 • 2 minutes, 29 seconds
Gilka Machado
Gilka Machado (1893 - 1980) foi uma poeta brasileira, pioneira na poesia erótica no país. Gilka também foi uma das fundadoras do Partido Republicano Feminino, que defendia o direito das mulheres ao voto.
11/5/2020 • 2 minutes, 36 seconds
Muriel Siebert
Muriel Siebert (1928 - 2013) foi uma empresária norte-americana que se tornou um dos nomes mais conhecidos de Wall Street, cujo pioneirismo inspirou muitas mulheres a entrarem no mundo das finanças.
11/5/2020 • 3 minutes, 28 seconds
Sheila Kitzinger
Sheila Kitzinger (1929 - 2015) foi uma antropóloga corajosa o suficiente para desafiar boa parte da comunidade médica ao defender a importância do parto natural humanizado e da amamentação.
11/5/2020 • 3 minutes, 2 seconds
Jeanne Baret
Jeanne Baret (1740 - 1807) foi a primeira mulher a dar a volta ao mundo! Navegando disfarçada de homem, a botânica e aventureira coletou mais de 6.000 espécies de plantas ao redor do globo.
11/5/2020 • 3 minutes, 5 seconds
Tônia Carrero
Tônia Carrero (1922 - 2018) foi uma das maiores divas do Brasil, tendo dedicado 70 anos de sua vida às artes dramáticas.
11/5/2020 • 2 minutes, 39 seconds
Catarina Mina
Catarina Mina foi uma escrava maranhense que conseguiu comprar a própria liberdade e se reinventar. Prosperou como comerciante e com o dinheiro que acumulou pôde comprar a liberdade de sua mãe e de seus amigos.
11/5/2020 • 2 minutes, 49 seconds
Jannice Monte-Mór
Jannice Monte-Mór (1927 - 2005) foi a maior administradora que a Biblioteca Nacional já teve. Jannice foi a primeira bibliotecária a ocupar o cargo, inovando e modernizando a Biblioteca com seriedade inesquecível.
11/5/2020 • 3 minutes, 16 seconds
Celina Guimarães Viana
Celina Guimarães Viana (1890 - 1972) foi a primeira eleitora da história do Brasil! Professora, convenceu outras mulheres capixabas de exercerem o recém-conquistado direito ao voto.
11/5/2020 • 2 minutes, 26 seconds
Enedina Marques
Enedina Marques (1913 - 1981) foi a primeira engenheira negra do Brasil, além de ter sido a primeira mulher a se formar em engenharia em toda a região sul do país.
11/5/2020 • 2 minutes, 32 seconds
Rosa Luxemburgo
Rosa Luxemburgo (1871 - 1919) foi uma economista e filósofa marxista. Militante autêntica, foi corajosa o suficiente para criticar os erros de seus próprios líderes.
11/5/2020 • 3 minutes, 54 seconds
Alice Paul
Alice Paul (1885 - 1977) foi uma das mais importantes feministas na luta pelo direito das mulheres ao voto. Militando com "ações, não palavras", Alice Paul organizou as primeiras passeatas sufragistas e, ao ser presa, fez greves de fome que mudaram o curso da história.
11/5/2020 • 4 minutes, 45 seconds
Aretha Franklin
Aretha Franklin (1942 - 2018) é considerada a rainha do soul, além de estar em primeiro lugar na lista de maiores cantores do mundo!
11/5/2020 • 2 minutes, 55 seconds
Mary Fields
Mary Fields (1832 - 1914) foi a primeira carteira negra dos Estados Unidos. Nasceu na condição de escrava e, ao ganhar sua liberdade, se tornou um ícone do Velho Oeste!
11/5/2020 • 2 minutes, 51 seconds
Anna Pavlova
Anna Pavlova (1881 - 1931) foi uma das bailarinas mais famosas de todos os tempos, responsável pela retomada da popularidade do ballet clássico ao redor do mundo.
11/5/2020 • 2 minutes, 45 seconds
Anna May Wong
Anna May Wong (1961- 1905) foi a primeira asiática a virar uma estrela de cinema, e dedicou sua vida à atuação e ao combate ao preconceito e aos estereótipos na arte.
11/5/2020 • 4 minutes, 29 seconds
Maria II de Portugal
Dona Maria da Glória (1819 - 1853) foi a rainha brasileira que comandou Portugal por quase 20 anos. Além de ter sido a única rainha brasileira, ela foi a única monarca da Europa a nascer fora do território europeu!
11/5/2020 • 3 minutes
Eglantyne Jebb
Eglantyne Jebb (1876 - 1928) foi uma dedicada ativista, fundadora da ONG Save the Children e articuladora da Declaração Universal dos Direitos das Crianças adotada pela Liga das Nações.
11/5/2020 • 3 minutes, 8 seconds
Cândido Rondon (Especial)
Cândido Rondon (1865 - 1958) foi um herói brasileiro, imortalizado por ter prestado apoio vitalício aos indígenas do Brasil, tendo sido um dos mais sensíveis exploradores das nossas matas.
11/5/2020 • 57 seconds
Rubem Fonseca (Especial)
Rubem Fonseca (1925 - 2020) foi um dos maiores autores brasileiros, conhecido por seus contos policiais, violentos e eróticos e extremamente bem escritos.
11/5/2020 • 2 minutes, 12 seconds
Isabella Stewart Gardner
Isabella Stewart Gardner (1804 - 1924) foi uma filantropa, colecionadora e patrona de artes. Para ela, a melhor maneira de usar o dinheiro era investindo-o nas artes, tornando-as acessíveis para o público.
11/5/2020 • 2 minutes, 50 seconds
Wu Zetian
Wu Zetian (624 -705) foi imperatriz da China e se tornou uma das mulheres mais poderosas da história. Wu começou a vida como lavadeira e concubina, mas passou a ser a primeira e única mulher a ocupar o trono na China imperial como líder, não apenas como regente ou consorte de um imperador.
11/5/2020 • 6 minutes, 8 seconds
Camila
Camila é uma guerreira mitológica. Lutando com as armas da deusa Diana, Camila foi uma das principais combatentes na batalha entre troianos e latinos.
11/5/2020 • 3 minutes, 8 seconds
Catarina Paraguaçu
Catarina Paraguaçu (1503 - 1583) foi uma nativa tupinambá que desempenhou papel emblemático na história do Brasil ao casar oficialmente com o náufrago Caramuru e, assim, constituir a primeira família cristã legitimamente brasileira.
11/5/2020 • 3 minutes, 11 seconds
Juana Inés de la Cruz
Juana Inés de la Cruz (1648 - 1695) foi uma das freiras mais fantásticas da história. Considerada a primeira feminista das Américas, Juana Inés de la Cruz foi também uma das maiores poetas do período colonial do Novo Mundo.
11/5/2020 • 6 minutes, 12 seconds
Miriam Makeba
Miriam Makeba (1932 - 2008) foi uma cantora sul-africana que usou seu sucesso internacional para lutar contra o apartheid e em defesa dos direitos humanos.
11/5/2020 • 8 minutes, 10 seconds
Gabrielle Duchêne
Gabrielle Duchêne (1870 - 1954) foi uma ativista francesa que dedicou mais de 50 anos de sua vida ao feminismo e ao pacifismo, tendo sido uma das secretárias do Comitê Mundial Contra a Guerra e o Fascismo.
11/5/2020 • 3 minutes, 57 seconds
Eugénie Brazier
Eugénie Brazier (1895 - 1977) é considerada a "mãe da culinária francesa". Ela foi a primeira mulher a receber três estrelas Michelin e a única pessoa de seu tempo a ter tido seis estrelas simultaneamente, em dois restaurantes diferentes.
11/5/2020 • 4 minutes, 41 seconds
Winnaretta Singer
Winnaretta Singer (1865 - 1943) foi uma socialite e mecenas envolvida em praticamente toda a produção cultural e científica da Europa nos anos início do século 20. Além de ter apoiado a carreira dos maiores artistas do seu tempo, fundou o salão de artes mais célebre da Europa.
11/5/2020 • 7 minutes, 5 seconds
Rosa Parks
Rosa Parks (1913 - 2005) é um dos principais símbolos pela luta em defesa dos direitos civis nos Estados Unidos. Por ter se recusado a ceder seu assento de ônibus para um homem branco, Parks foi presa.
11/5/2020 • 4 minutes, 52 seconds
Maria Knebel
Maria Knebel (1898 - 1985) foi uma atriz, diretora e pedagoga russa, responsável por perpetuar e divulgar as obras de dois grandes mestres do teatro: Mikhail Tchekhov e Konstantin Stanislavski.
11/5/2020 • 5 minutes, 36 seconds
Ana Comnena
Ana Comnena (1083 - 1153) foi uma princesa bizantina que se formou historiadora e poeta, tendo um poema épico em homenagem ao pai como obra-prima.
11/5/2020 • 4 minutes, 43 seconds
Eleanor Roosevelt
Eleanor Roosevelt (1884 - 1962) foi a mulher a ocupar por mais tempo a posição de primeira dama do seu país. Firme defensora dos direitos humanos, ela chegou a ser apelidada de "primeira-dama do mundo".
11/5/2020 • 5 minutes, 5 seconds
Dadá
Dadá (1915 - 1994) foi uma famosa cangaceira, única mulher do bando de Lampião autorizada a portar um fuzil.
11/5/2020 • 3 minutes, 54 seconds
Violet Trefusis
Violet Trefusis (1894 -1972) foi uma socialite e escritora inglesa, injustamente mais conhecida por seus relacionamentos homossexuais do que por sua obra literária.
11/5/2020 • 3 minutes, 18 seconds
Amália Rodrigues
Amália Rodrigues (1920 - 1999) é conhecida mundialmente como a Rainha do Fado. Seus discos venderam 30 milhões de cópias -- número três vezes maior que o de toda a população de Portugal.
11/5/2020 • 3 minutes, 33 seconds
Ida Wells
Ida Wells (1862 - 1931) foi uma das precursoras do movimento dos direitos civis, que denunciou as injustiças por trás dos linchamentos de negros no auge do segregacionismo norte-americano.
11/5/2020 • 5 minutes
Formiga
Formiga (1978) faz parte da seleção brasileira de futebol feminino. Ela é a única pessoa do mundo a ter participado de sete Copas do Mundo como atleta!
11/5/2020 • 2 minutes, 13 seconds
Asja Lacis
Asja Lacis (1891 - 1979) foi uma atriz e diretora de teatro de vanguarda. Apoiou a revolução bolchevique de 1917 e passou 10 anos presa em campos de concentração na Sibéria.
11/5/2020 • 3 minutes, 34 seconds
Clarice Herzog
Clarice Herzog é uma das viúvas da ditadura militar. Ela foi a primeira mulher a levantar a voz para acusar o Estado de ter matado o marido e, desde então, luta para manter o respeito à memória do jornalista Vladimir Herzog.
11/5/2020 • 4 minutes, 4 seconds
Lucy Stone
Lucy Stone (1818 - 1893) foi uma sufragista e abolicionista norte-americana, cujo ideal de vida foi combater a desigualdade em todas as esferas da sociedade.
11/5/2020 • 2 minutes, 46 seconds
Kathrine Switzer
Kathrine Switzer (1947) entrou para a história como a primeira mulher a correr a Maratona de Boston, numa época em que se dizia que mulheres eram incapazes de praticar esportes de alta intensidade.
11/5/2020 • 3 minutes, 35 seconds
Sofia Tolstoi
Sofia Tolstoi (1844 - 1919) foi a esposa, copista, secretária e confidente do grande escritor Liev Tolstói. Mãe de 13 filhos, foi ela a responsável pela organização dos maiores clássicos da literatura russa, dando conta de ajudar o marido enquanto cuidava da casa sozinha.
11/5/2020 • 3 minutes, 29 seconds
Maya Gabeira
Maya Gabeira (1987) é a surfista brasileira que detém o recorde mundial de maior onda surfada por uma mulher.
11/5/2020 • 2 minutes, 55 seconds
Olga Knipper
Olga Knipper (1868 - 1959) foi uma das atrizes mais célebres da Rússia. Esposa do dramaturgo Anton Tchekhov e estrela de Konstantin Stanislavski, Olga Knipper se consagrou como um dos mitos das artes cênicas.
11/5/2020 • 3 minutes, 47 seconds
Rebecca Nurse
Rebecca Nurse (1621 - 1692), apesar de ser popularmente conhecida por sua cristandade, foi uma das vítimas da caça às bruxas de Salem, nos Estados Unidos.
11/5/2020 • 4 minutes, 43 seconds
Esther Duflo
Esther Duflo (1972) foi a pessoa mais jovem a ser laureada com um Nobel em Economia. Só uma outra mulher além dela ganhou o prêmio na história. Um dos seus principais objetivos como economista é o combate à pobreza no mundo.
11/5/2020 • 2 minutes, 30 seconds
Christina Koch
Christina Koch é uma engenheira e astronauta norte-americana que se tornou a mulher a ter passado mais tempo no espaço. Durante a expedição, ela completou 5248 órbitas em torno da Terra e viajou 223 milhões de quilômetros -- o equivalente a 291 viagens de ida e volta entre a Terra e a Lua.
11/5/2020 • 3 minutes, 21 seconds
Dido
Dido é uma personagem da mitologia greco-romana. Independente e forte, fugiu de um marido assassino e se tornou a rainha de Cartago.
11/5/2020 • 2 minutes, 42 seconds
Nara Leão
Nara Leão (1942 - 1989) foi uma das principais personagens da história da música brasileira. Musa da bossa nova que ajudou a fundar, Nara nunca deixou de se reinventar.
11/5/2020 • 4 minutes, 10 seconds
Lillian Moller
Lillian Moller (1878 - 1972) foi uma psicóloga e engenheira industrial norte-americana. Prodigiosa engenheira, Lillian teve que enfrentar o forte machismo da área para conseguir trabalhar e se consagrar.
11/5/2020 • 3 minutes, 37 seconds
Darcy Vargas
Darcy Vargas (1895 - 1968) foi a primeira-dama exemplar, pioneira em trabalhos de assistência social.
11/5/2020 • 3 minutes, 12 seconds
Maria Della Costa
Maria Della Costa (1926 - 2015) foi a mulher mais importante para a modernização do teatro brasileiro. Atriz talentosa, fundou sua própria companhia teatral onde popularizou grandes textos e lançou novos talentos.
11/5/2020 • 5 minutes, 10 seconds
Nadia Boulanger
Nadia Boulanger (1887 - 1979) foi uma compositora francesa, além de ter sido a mais influente professora de música do século 20. A perda precoce da irmã mais nova fez com que Nadia parasse de compor.
11/5/2020 • 3 minutes, 56 seconds
Vita Sackville-West
Victoria Mary Sackville-West, mais conhecida por Vita Sackville-West, foi uma poeta, romancista e paisagista inglesa. O seu longo poema narrativo, The Land, valeu-lhe o prémio Hawthornden Prize em 1927
11/5/2020 • 3 minutes, 42 seconds
Marguerite Duras
Marguerite Duras (1914 - 1996) foi uma romancista, novelista, roteirista, poetisa, diretora de cinema e dramaturga francesa. Duras ainda fez parte da Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial.
11/5/2020 • 2 minutes, 20 seconds
Rachel de Queiroz
Rachel de Queiroz (1910 - 2003) foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras, além de ter sido também a primeira a conquistar o Prêmio Camões. Seu romance mais famoso "O Quinze", fala sobre a batalha do nordestino contra a miséria e a seca.
11/5/2020 • 2 minutes, 11 seconds
Corrie ten Boom
Corrie ten Boom (1892 - 1983) foi uma heroína da Segunda Guerra Mundial que protegeu dezenas de judeus dentro de sua própria casa. Mesmo após ter sido presa e quase assassinada em um campo de concentração, continuou a proteger os desvalidos dos nazistas.
11/5/2020 • 2 minutes, 52 seconds
Jacinda Arden
Jacinda Arden (1980) é uma das chefe de estado mais jovens do mundo, que concilia com sabedoria o cargo de primeira-ministra da Nova Zelândia com a recente maternidade.
11/5/2020 • 2 minutes, 49 seconds
Josephina Hamuch
Josephina Hamuch (1917) é uma das heroínas cotidianas na batalha contra o coronavírus. Sobreviveu à gripe espanhola quando era criança e agora usa o tempo da quarentena para produzir máscaras para quem precisa.
11/5/2020 • 1 minute, 19 seconds
Buchi Emecheta
Buchi Emecheta (1944 - 2017) foi uma escritora nigeriana que, mesmo criando cinco filhos sozinha, conseguiu se graduar em Sociologia e virar uma das escritoras mais relevantes do seu país.
11/5/2020 • 1 minute, 56 seconds
Helen Keller
Helen Keller (1880 - 1968) ficou cega e surda quando ainda era criança, mas mesmo assim conseguiu tornar-se uma das maiores comunicadoras de seu tempo. Conquistou um bacharelado, virou escritora e passou a militar firmemente em prol dos direitos humanos.
11/5/2020 • 3 minutes, 27 seconds
Bibi Ferreira
Bibi Ferreira (1922 - 2019) é uma das maiores atrizes que tivemos no país. Nascida em ber ço artístico, esteve em cena durante toda a vida, sendo a grande musa dos maiores sucessos do teatro nacional, musical ou não.
11/5/2020 • 3 minutes, 15 seconds
Sarah Kubitschek
Sarah Kubitschek (1908-1996) foi primeira-dama do Brasil, reconhecida por seu trabalho social. Organizou diversas campanhas de caridade, construiu escolas e hospitais e fundou sua própria instituição de assistência social. Tudo isso antes, durante e depois do governo JK.
11/5/2020 • 3 minutes, 14 seconds
Mary Agnes Chase
Mary Agnes Chase (1869-1963) foi uma botânica norte-americana e forte defensora da igualdade de gêneros na ciência e na sociedade como um todo. Lutando pelo sufrágio feminino, Chase chegou a ser presa e colocar sua carreira em risco diversas vezes.
11/5/2020 • 2 minutes, 54 seconds
Margaret Mead
Margaret Mead (1901-1976) foi uma importante antropóloga norte-americana, conhecida por seu trabalho de campo na Polinésia. Estudando os costumes das jovens em Samoa, Mead defendeu os benefícios da liberdade sexual para as mulheres.
11/5/2020 • 2 minutes, 47 seconds
Electra
Electra é uma das personagens míticas mais importantes da tragédia grega. Seu objetivo de vida foi vingar o assassinato de seu pai, abrindo mão da própria liberdade por isso. Electra é protagonista de peças de Sófocles, Eurípides, Ésquilo e do americano Eugene O'Neill.
11/5/2020 • 1 minute, 58 seconds
Tu Youyou
Tu Youyou (1930) é a única chinesa vencedora de um prêmio Nobel. Farmacologista, ela foi responsável pela descoberta da cura da malária. Com isso, Tu Youyou salvou milhões de vida mundo afora, especialmente em países em desenvolvimento.
11/5/2020 • 2 minutes, 48 seconds
Maria Montessori
Maria Montessori (1870 - 1952) foi uma educadores italiana, responsável por criar um dos métodos pedagógicos mais populares do mundo. Montessori compreendeu que liberdade e disciplina andando juntas estimulam as crianças a aprenderem com gosto e autonomia.
11/5/2020 • 3 minutes, 35 seconds
Ester Sabino
Ester Sabino (1960) é médica e cientista brasileira. Ester sequenciou o genoma do coronavírus em tempo recorde, auxiliada por sua equipe composta praticamente só por mulheres.
11/5/2020 • 2 minutes, 9 seconds
Niède Guidon
Niède Guidon (1933) é uma das mais importantes arqueólogas brasileiras. Deve-se ao esforço dela a preservação e pesquisa no Parque Nacional da Serra da Capivara. Niède dedicou sua vida aos sítios arqueológicos da região, e lá fez uma descoberta que revolucionou o estudo da história da espécie humana.
11/5/2020 • 2 minutes, 23 seconds
Margarida Maria Alves
Margarida Maria Alves (1933 - 1983) foi líder sindical e ativista em defesa dos direitos dos trabalhadores rurais. Moveu mais de seiscentos processos trabalhistas contra fazendeiros e usineiros que exploravam o trabalho camponês e acabou sendo assassinada por sua coragem.
11/5/2020 • 2 minutes, 25 seconds
Egéria
Egéria (? - ?) foi a primeira mulher a publicar um relato de viagem. Entre o ano 381 e 384, Egéria saiu em peregrinação, viajando pela Europa, chegando a Constantinopla e Jerusalém. Depois, ainda foi para o Egito e para a Síria!
11/5/2020 • 1 minute, 53 seconds
Teresa da Baviera
Teresa da Baviera (1850 - 1925) foi muito mais do que uma princesa: etnóloga, botânica e zoóloga, falava 12 idiomas e viajou o mundo nas mais incríveis expedições científicas -- ao Brasil, inclusive! Impedida de ingressar em universidades por ser mulher, Teresa sempre defendeu o acesso igualitário das mulheres à educação.
11/5/2020 • 3 minutes, 9 seconds
Dalva de Oliveira
Dalva de Oliveira (1917 - 1972) ficou conhecida como "o rouxinol do Brasil" e "a rainha da voz". Durante a vida, sempre teve que batalhar por respeito e pela guarda dos filhos, num tempo onde ser cantora ainda era sinônimo de devassidão.
11/5/2020 • 3 minutes, 20 seconds
Sheherazade
Sheherazade é a narradora dos contos do "Livro das Mil e Uma Noites". Com o encanto de suas histórias, Sheherazade conseguiu salvar milhares de mulheres do seu reino da morte pelas mãos de um rei assassino e vingativo.
11/5/2020 • 2 minutes, 55 seconds
Marta Vieira
Marta Vieira (1986) foi eleita seis vezes como a melhor jogadora de futebol do mundo. A maior artilheira da seleção brasileira já fez mais gols até que o Pelé e usa sua voz para denunciar a desigualdade de gênero no mundo do futebol.
11/5/2020 • 2 minutes, 50 seconds
Sarah Siddons
Sarah Siddons (1755 - 1831) foi descrita como "a personificação da tragédia". Shakespeariana renomada, ficou conhecida por ter feito a melhor Lady Macbeth do seu tempo, além de ter sido a primeira atriz famosa a fazer o papel de Hamlet.
11/5/2020 • 2 minutes, 30 seconds
Alzira Soriano
Alzira Soriano (1897 - 1963) foi a primeira mulher eleita para governar uma cidade na América do Sul, antes mesmo do voto ser liberado para as mulheres no Brasil.
11/5/2020 • 1 minute, 53 seconds
Dandara dos Palmares
Dandara (? - 1694) é uma das grandes heroínas do Brasil e símbolo de resistência na luta pela emancipação do povo negro. Ao lado de seu companheiro, Zumbi, ajudou a coordenar o Quilombo dos Palmares e lutou para protegê-lo de inúmeros ataques e invasões.
11/5/2020 • 1 minute, 42 seconds
Margaret Atwood
Margaret Atwood (1939) é uma escritora canadense, autora do famoso livro "O Conto da Aia". Atwood é ativista ambiental e defende os direitos dos animais, além de defender o vegetarianismo.
11/5/2020 • 1 minute, 56 seconds
Josefa Paulino da Silva
Josefa Paulino da Silva (1924 - 1999) foi uma importante defensora dos trabalhadores rurais, enfrentando as tensões da situação fundiária do Brasil e lidando com a agressividade dos grileiros e especuladores.
11/5/2020 • 1 minute, 53 seconds
Leila Diniz
Leila Diniz (1945 - 1972) foi o terror dos caretas. Desbocada, livre e inteligente, ajudou a abrir os caminhos para a liberdade sexual das brasileiras.
11/5/2020 • 2 minutes, 6 seconds
Lady Di
Lady Di (1961 - 1997) ficou conhecida como "a princesa do povo". Ficou conhecida por seu engajamento filantrópico, sendo madrinha de mais de cem instituições de caridade
11/5/2020 • 2 minutes, 33 seconds
Margarida da Graça Martins
Margarida da Graça Martins (1782 - 1841) foi a primeira e até hoje uma das únicas mulheres a ser responsável pela fundação de uma cidade no Brasil.
11/5/2020 • 2 minutes, 14 seconds
Bárbara Heliodora
Bárbara Heliodora (1759 - 1819) é tida como a primeira mulher a escrever poesia no Brasil, além de ser considerada a principal heroína da Inconfidência Mineira.
11/5/2020 • 2 minutes, 12 seconds
Jacqueline du Pré
Jacqueline du Pré (1945 - 1987) foi a violoncelista mais célebre de sua geração. Começou a carreira cedo e tornou-se internacionalmente reconhecida e premiada. Aos 28 anos de idade, diagnosticada com esclerose múltipla, du Pré encerrou sua carreira brilhante prematuramente.
11/5/2020 • 2 minutes, 48 seconds
Bárbara de Alencar
Bárbara de Alencar (1760 - 1832) foi uma das heroínas da independência do Brasil. Ao lado dos cinco filhos igualmente revolucionários, Bárbara lutou contra o domínio português. Foi presa e torturada e nem assim deixou de batalhar pela liberdade do país.
11/5/2020 • 1 minute, 19 seconds
Clementina de Jesus
Clementina de Jesus (1901 - 1987) foi uma das vozes mais autênticas da música brasileira. Neta de escravizados, passou anos trabalhando como empregada doméstica e cantando informalmente até virar cantora profissional já com seus 60 anos de idade.
11/5/2020 • 2 minutes, 26 seconds
Georgina de Albuquerque
Georgina de Albuquerque (1885 - 1962) ajudou a feminilizar a arte no Brasil. Pioneira na pintura histórica nacional, é considerada uma das primeiras artistas brasileiras a firmar-se em carreira internacional.
11/5/2020 • 55 seconds
Mary Wollstonecraft
Mary Wollstonecraft (1759 - 1797) é considerada a primeira pensadora feminista da história. Escritora, filósofa e pioneira no ativismo pelos direitos das mulheres, Wollstonecraft morreu após complicações no parto da filha, Mary Shelley.
11/5/2020 • 2 minutes, 31 seconds
Nina Simone
Nina Simone (1933 - 2003) foi a pianista e cantora mais renomada do jazz. Foi também uma das vozes mais enfáticas durante o movimento dos direitos civis, inserindo discursos políticos em todas as suas apresentações.
8/23/2020 • 3 minutes, 35 seconds
Iemanjá
Iemanjá é uma das figuras religiosas mais célebres do Brasil, dos tempos coloniais aos dias de hoje. Rainha das águas salgadas e protetora das famílias, Iemanjá está ligada a várias das superstições e simpatias populares na nossa cultura.
8/23/2020 • 2 minutes, 18 seconds
Anne Frank
Anne Frank (1929 - 1945) é a vítima mais famosa do Holocausto. Seu diário de menina se tornaria um dos depoimentos mais comoventes sobre a Segunda Guerra Mundial. Anne Frank morreu em um campo de concentração aos 15 anos de idade.
8/23/2020 • 3 minutes, 11 seconds
Angel Vianna
Angel Vianna (1928) é bailarina, professora e pesquisadora de movimento. Mestre de uma das escolas mais importantes do Brasil, Angel defende a tese de que todo corpo dança. Ela, tendo iniciado sua carreira lecionando técnicas de recuperação motora e terapia através da dança, pode afirmar isso muito bem.
8/23/2020 • 1 minute, 34 seconds
Oprah
Oprah (1954) é uma das maiores estrelas do entretenimento americano, apresentadora do talk show com maior audiência dos Estados Unidos.
8/23/2020 • 3 minutes, 3 seconds
Maria Thereza Goulart
Maria Thereza Goulart (1936) foi primeira-dama do Brasil durante o breve mandato de Jango. Foi a mulher mais jovem a ocupar o cargo, ainda presenciando um dos momentos políticos mais turbulentos do Brasil: a deposição do marido após o golpe militar de 1964.
8/23/2020 • 2 minutes, 21 seconds
Marina Abramovic
Marina Abramovic (1946) é uma das mais importantes artistas contemporâneas. Considerada a grande dama da performance, Marina explora como ninguém a relação entre a obra, o artista e o público.
8/23/2020 • 2 minutes, 41 seconds
Madalena Caramuru
Madalena Caramuru era filha de pai português e mãe indígena. Foi uma das poucas mestiças de seu tempo a ser alfabetizada e usou do dom da escrita para defender os índios e mulheres da opressão colonial no Brasil.
8/23/2020 • 1 minute, 47 seconds
Dorothy Stang
Dorothy Stang (1931 - 2005) foi uma missionária americana naturalizada brasileira. Dorothy batalhava geração de empregos, conquista de direitos e qualidade de vida para os agricultores locais, sempre defendendo o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
8/23/2020 • 2 minutes, 8 seconds
Jacqueline Kennedy
Jackie Kennedy (1929 - 1994) foi a mais célebre primeira-dama dos Estados Unidos. Jackie estava no carro no qual seu marido foi assassinado e sua postura exemplar durante o luto entrou para a história.
8/23/2020 • 3 minutes, 14 seconds
Maria Bandeira
Maria Bandeira (1902 - 1992) foi a primeira botânica no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Relativamente esquecida pela história, ela foi responsável pela identificação de mais de 800 espécimes vegetais espalhados pelo país. Largou a ciência aos 29 anos para se dedicar à vida monástica.
8/8/2020 • 1 minute, 37 seconds
Bertha von Suttner
Bertha von Suttner (1843 - 1914) foi a primeira mulher a ganhar um Nobel! Escritora e ativista em defesa da paz, Bertha passou a vida batalhando por um mundo livre de guerras e armas.
8/8/2020 • 55 seconds
Santa Dica
Santa Dica (1903 - 1970) foi uma profetiza e curandeira de Goiás. Ao redor de sua casa, criou-se um povoado com mais de 20 mil de seus adoradores. O seu prestígio era tanto que ela chegou a comandar tropas para o Exército Brasileiro!
8/8/2020 • 2 minutes, 42 seconds
Fernanda Montenegro
Fernanda Montenegro (1929) é a grande dama do teatro nacional. Aos 90 anos de idade, já estrelou mais de 80 filmes, novelas e minisséries, além de centenas de peças. Foi a única brasileira a ser indicada a um Oscar de atuação e segue ativa, após mais de 70 anos de carreira.
8/8/2020 • 1 minute, 59 seconds
Clara Camarão
Clara Camarão (? - ?) foi uma guerreira indígena que, ao defender o Brasil das invasões holandesas, virou uma das Heroínas da Pátria. Sua habilidade com o arco e flecha fez história e protegeu o Pernambuco.
8/8/2020 • 1 minute, 59 seconds
Golda Meir
Golda Meir (1898 - 1978) foi fundadora e primeira-ministra do Estado de Israel, mantendo-se até hoje como a única mulher a ter ocupado o cargo.
8/8/2020 • 2 minutes, 25 seconds
Chimamanda Adichie
Chimamanda Adichie (1977) é uma autora nigeriana de sucesso, tida como uma das vozes mais relevantes do feminismo contemporâneo.
8/8/2020 • 1 minute
Carmen Portinho
Carmen Portinho (1903 - 2001) foi a primeira mulher a ganhar o título de urbanista no Brasil, além de ter sido ativista fundamental no movimento pelo sufrágio feminino.
8/8/2020 • 2 minutes, 39 seconds
Graziela Maciel Barroso
Graziela Maciel Barroso (1912 - 2003) é considerada “a primeira-dama da botânica no Brasil”. Foi a primeira mulher a trabalhar no Jardim Botânico do Rio e só aos 47 anos, com a carreira já consolidada, entrou na faculdade para cursar Biologia.
8/8/2020 • 2 minutes, 5 seconds
Bessie Smith
Bessie Smith (1894 - 1837) foi a cantora de blues mais famosa do início do século XX. Começou a cantar na rua para ajudar com a renda da família e virou a pessoa negra mais bem paga do entretenimento da época.
8/8/2020 • 2 minutes, 49 seconds
Anaïs Nin
Anaïs Nin (1903 - 1977) é um dos principais nomes da literatura erótica. Conhecida tanto por seus contos como pela publicação dos seus diários íntimos, Anaïs Nin foi uma mulher libertária. Depois virou importante figura do movimento feminista.
8/8/2020 • 2 minutes, 19 seconds
Lina Bo Bardi
Lina Bo Bardi (1914 - 1992) é um dos maiores nomes da arquitetura no mundo inteira. Italiana naturalizada brasileira, foi a criadora do prédio do MASP, o museu mais importante do país.
8/8/2020 • 1 minute, 49 seconds
Berta Ribeiro
Berta Ribeiro (1924 - 1997) foi uma antropóloga, etnóloga e museóloga brasileira, autoridade em cultura material dos povos indígenas do Brasil. Esposa e companheira de trabalho de Darcy Ribeiro, ela liderou a campanha pela demarcação das terras indígenas do Xingu.
8/8/2020 • 2 minutes, 40 seconds
Maria Callas
Maria Callas (1923 - 1977) foi a personificação da palavra “diva”. Foi a mais célebre cantora de ópera do mundo, além de ter protagonizado um dos triângulos amorosos mais comentados dos anos 60.
8/8/2020 • 1 minute, 49 seconds
Eva Klabin
Eva Klabin (1903 - 1991) foi uma das maiores colecionadoras de arte e artefatos históricos do país. Empresária e mecenas, Eva fundou a fundação “contando com mais de duas mil peças que cobrem um arco de tempo de quase 50 séculos, do Egito Antigo ao Impressionismo”.
8/8/2020 • 2 minutes, 35 seconds
Maria Lenk
Maria Lenk foi a nadadora mais importante da história do Brasil. Multi-recordista, foi a primeira mulher sul-americana a disputar nos jogos olímpicos. Nadou até morrer, aos 92 anos.
8/8/2020 • 2 minutes, 14 seconds
Maya Angelou
Maya Angelou (1928 - 2014) foi poetisa, cantora, escritora e ativista negra americana. Usando a arte para se recuperar de uma infância extremamente traumática, Angelou recebeu dezenas de prêmios e mais de 50 títulos honorários.
8/8/2020 • 2 minutes, 19 seconds
Mary Shelley
Mary Shelley (1797 - 1851) escreveu uma das histórias de terror mais famosas do mundo: “Frankenstein”. O livro foi escrito quando ela tinha apenas 21 anos, vencendo uma competição disputada com os maiores poetas de sua geração.
8/8/2020 • 1 minute, 50 seconds
Aracy Guimarães Rosa
Aracy Guimarães Rosa (1908 - 2011) ficou conhecida como “O Anjo de Hamburgo” por ter salvado centenas de judeus do holocausto. Além disso, foi o grande amor da vida de João Guimarães Rosa, um dos escritores mais admirados do Brasil.
8/8/2020 • 2 minutes, 14 seconds
Eugenia Moreira
Eugenia Moreira (1898 - 1948) foi uma jornalista, atriz e dramaturga importante para a renovação da arte e do jornalismo no Brasil. Foi uma das líderes do movimento sufragista por aqui e acabou sendo perseguida pelo governo de Vargas.
8/8/2020 • 45 seconds
Elizeth Cardoso
Elizeth Cardoso (1920 - 1990) foi uma das intérpretes mais talentosas da música brasileira. Criou sua filha como mãe solteira e passou por dificuldades financeiras até conseguir deslanchar como cantora de sucesso.
8/8/2020 • 2 minutes, 42 seconds
Maria Leopoldina
Maria Leopoldina (1726 - 1826) foi imperatriz do Brasil. Inteligentíssima e culta, foi ela a respons ável por articular e executar importantes manobras políticas do Império, inclusive a proclamação de independência do país.
8/8/2020 • 3 minutes, 45 seconds
Irmã Dulce
Irmã Dulce (1914 - 1992) foi a primeira brasileira a ser canonizada pelo Vaticano. Dulce transformou o galinheiro do convento num hospital que viria a se tornar uma das maiores unidades médicas do nordeste do Brasil. No ano passado, foi canonizada pelo Papa Francisco, passando a ser reconhecida como Santa Dulce dos Pobres.
8/8/2020 • 2 minutes, 55 seconds
Sarah Bernhardt
Sarah Bernhardt (1844 - 1923) é considerada por muitos a atriz mais famosa da história e foi a primeira a virar uma grande celebridade. Inventiva e ousada, viajou o mundo com suas peças, apresentando-se três vezes no Rio de Janeiro, com Dom Pedro II na plateia.
8/8/2020 • 2 minutes, 45 seconds
Maria da Penha
Maria da Penha (1945) revolucionou a Justiça no Brasil. Vítima de casos de violência doméstica que quase lhe custaram a vida, Maria da Penha exigiu que a lei protegesse mulheres em situações semelhantes a dela. E conseguiu.
8/8/2020 • 3 minutes, 40 seconds
Josephine Baker
Josephine Baker (1906 - 1977) é tida como a primeira grande estrela negra das artes cênicas. Aguerrida, militou com firmeza pelo Movimento dos Direitos Civis, além de ter sido espiã pela resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial.
8/8/2020 • 3 minutes, 5 seconds
Princesa Isabel
Princesa Isabel (1846 - 1921) foi uma das figuras políticas mais importantes da história do Brasil, entrando para a história por ter assinado a Lei Áurea.
8/8/2020 • 3 minutes, 48 seconds
Joana Angélica
Joana Angélica (1761 - 1822) é uma mártir da independência e a primeira heroína do Brasil definitivamente liberto de Portugal. Morreu protegendo as freiras do convento na qual era superiora do ataques dos portugueses.
8/8/2020 • 2 minutes, 17 seconds
Madame Bovary
Madame Bovary é a protagonista da obra homônima de Gustave Flaubert, um dos primeiros romances realistas da literatura. O livro conta a história de Emma Bovary, uma mulher adúltera, pela ótica da mulher que perdeu o interesse no casamento. A obra foi lançada em 1856 e o enredo foi tido como escandaloso, ultrajando os conservadores
8/8/2020 • 2 minutes, 12 seconds
Véra Nabokov
Véra Nabokov (1902 - 1991) é a grande musa da vida de Vladimir Nabokov, um dos maiores escritores do século passado. Preservou seus manuscritos e traduziu suas obras e, muito mais do que esposa, foi confidente, revisora, datilógrafa, musa e até guarda-costas (ela carregava uma pistolinha na bolsa para protegê-lo).
8/4/2020 • 3 minutes, 9 seconds
Joana d'Arc
Joana d’Arc (1412 - 1431) é a principal heroína francesa. Disfarçou-se de homem, lutou na Guerra dos Cem Anos e acabou queimada na fogueira aos 19 anos de idade. Em 1920, ela foi canonizada: antes, bruxa; hoje, santa.
8/4/2020 • 3 minutes, 50 seconds
Chiquinha Gonzaga
Chiquinha Gonzaga (1847 - 1935) revolucionou a música brasileira, perdendo a guarda dos filhos por isso. Em mais de duas mil composições próprias, Chiquinha livrou a música nacional da influência europeia transformando-a em algo popular e cheio de vida.
8/4/2020 • 3 minutes, 16 seconds
Mamie Till
Mamie Till (1921 - 2003) foi uma das mulheres mais importantes do Movimento dos Direitos Civis. Seu filho foi espancado até a morte num crime racista, e ela exigiu que o caixão ficasse aberto para que “o mundo visse”. Esse ato revolucionário transformou os EUA.
8/4/2020 • 2 minutes, 11 seconds
Dorothy Parker
Dorothy Parker (1893 - 1967) foi uma autora norte-americana de sucesso. Parker teve sua carreira destruída pelo Macarthismo. Ao morrer, deixou todos os seus bens para Martin Luther King.
8/4/2020 • 3 minutes, 3 seconds
Dercy Gonçalves
Dercy Gonçalves (1907 - 2008) teve a carreira de atriz mais longa do mundo! Com seu jeito de ser inconfundível, Dercy entrou em cena na adolescência e continuou ativa até morrer, aos 101 anos de idade.
8/4/2020 • 2 minutes, 2 seconds
Cora Coralina
Cora Coralina (1889 - 1985) só publicou seu primeiro livro aos 75 anos de idade! Frequentou só quatro anos na escola e viveu trabalhando como doceira. O reconhecimento de Carlos Drummond de Andrade fez com que, idosa, ela passasse a fazer sucesso na literatura.
8/4/2020 • 2 minutes, 10 seconds
Zilda Arns
Zilda Arns (1934 - 2010) foi uma brilhante médica brasileira, responsável por iniciativas que ajudaram muito a reduzir a mortalidade infantil no país. Mais do que em tratamento hospitalar, Zilda Arns salvou vidas disseminando informações de cuidados básicos de prevenção.
8/4/2020 • 2 minutes, 38 seconds
Clara Nunes
Clara Nunes (1942 - 1983) foi uma das nossas maiores cantoras de samba e a primeira mulher a quebrar o recorde de 100 mil discos vendidos no Brasil.
8/4/2020 • 51 seconds
Elizabeth Bishop
Elizabeth Bishop (1911 - 1979) é considerada uma das maiores poetisas americanas do século XX. Passou anos morando no Brasil, casada com a arquiteta Lota Macedo Soares.
8/4/2020 • 56 seconds
Isabel Allende
Isabel Allende (1942) é um dos pontos-altos da literatura latino-americana. Seus livros foram traduzidos para mais de 30 idiomas e venderam 56 milhões de exemplares mundo afora.
8/4/2020 • 57 seconds
Ruth de Souza
Ruth de Souza (1921 - 2019) foi importantíssima para as artes cênicas do Brasil. Foi uma das primeiras atrizes negras a ser prestigiada: entrou pra história como a primeira brasileira indicada a um prêmio internacional e a primeira atriz negra a protagonizar uma telenovela.
8/4/2020 • 54 seconds
Simone de Beauvoir
Simone de Beauvoir (1908 - 1986) foi a grande precursora do feminismo moderno. Suas obras prescrevem uma revolução moral e muitos dos conceitos-chave do movimento feminista são diretamente relacionados às ideias de “O Segundo Sexo”, sua obra-prima.
8/4/2020 • 57 seconds
Audrey Hepburn
Audrey Hepburn (1929 - 1933) foi uma das maiores estrelas da era de ouro de Hollywood. Mais do que isso, foi também uma incansável ativista em defesa dos direitos humanos. Embaixadora da Boa Vontade da UNICEF, viajou o mundo levando comida e água potável, numa batalha sem fim contra a miséria.
8/4/2020 • 50 seconds
Nise da Silveira
Nise da Silveira (1905 - 1999) é a alagoana referência mundial em psiquiatria. Foi pioneira na luta contra o tratamento de choque e lobotomia, defendendo a humanização do tratamento psiquiátrico no Brasil.
8/4/2020 • 56 seconds
Carolina Maria de Jesus
Carolina Maria de Jesus (1914 - 1977) virou uma escritora best-seller mesmo tendo tido acesso a apenas dois anos de escolaridade. Autora de “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, ela trouxe atenção à miséria enfrentada por muitos brasileiros.
8/4/2020 • 55 seconds
Sílvia Brandalise
Sílvia Brandalise é uma oncologista que traz muito orgulho ao Brasil. Fundadora do maior hospital de tratamento de câncer infantil da América Latina, Brandalise faz campanha contra a utilização desenfreada de agrotóxicos no país, afinal de contas ela sabe bem como estes produtos que estão na nossa comida são cancerígenos.
8/4/2020 • 58 seconds
Lota Macedo Soares
Lota Macedo Soares (1910 - 1967) foi uma das maiores arquitetas do Brasil. Foi a responsável pelo projeto do parque do Flamengo, o maior aterro urbano do mundo, que graças a ela virou área de lazer para a população.
8/4/2020 • 56 seconds
Marilyn Monroe
Marilyn Monroe (1926 - 1962) é a estrela mais inesquecível de Hollywood. Cresceu em lares adotivos e mesmo depois de virar a maior celebridade de seu tempo, continuou precisando batalhar por reconhecimento, respeito e afeto.
8/4/2020 • 57 seconds
Indira Gandhi
Indira Gandhi (1917 - 1984) foi a única mulher a ser primeira-ministra da Índia, e foi a segunda pessoa a se manter por tanto tempo no cargo. Em meio aos conflitos religiosos da Índia, Indira foi assassinada por extremistas.
8/4/2020 • 56 seconds
Marlene Dietrich
Marlene Dietrich (1901 - 1992) foi uma das maiores atrizes do século passado. Com uma carreira de mais de 70 anos, nunca deixou de se reinventar. De musa do cinema mudo a estrela de cabaré, “o anjo azul” fez por merecer todo o sucesso que teve.
8/4/2020 • 59 seconds
Olga Benário
Olga Benário (1908 - 1942) foi uma revolucionária alemã, que veio para o Brasil e tomou parte na Intentona Comunista. Extraditada ilegalmente de volta pra Alemanha, grávida de sete meses, foi assassinada em um campo de concentração -- mas lutou até o fim da vida.
8/4/2020 • 58 seconds
Maria Grazia Chiuri
Maria Grazia Chiuri (1964) foi a primeira diretora criativa da Maison Dior. Maria Grazia tomou as rédeas da marca criando roupas para mulheres reais, de hoje em dia, e não mais para as damas dos anos 50.
8/4/2020 • 50 seconds
Ava Gardner
Ava Gardner (1922 - 1990) usou seu poder como estrela de Hollywood para exercer a liberdade que muitas mulheres contemporâneas a ela não tinham.
8/4/2020 • 55 seconds
Cecília Meireles
Cecília Meireles (1901 - 1964) foi uma das mais importantes escritoras brasileiras, tendo mais de 50 obras publicadas e sendo aclamada principalmente por sua poesia. Cecília foi uma das primeiras mulheres a se tornar célebre na literatura nacional.
8/4/2020 • 50 seconds
Margaret Mee
Margaret Mee (1909 - 1988) foi uma artista botânica inglesa que dedicou a vida a retratar os encantos Amazônia. Durante sua longa estadia aqui, confrontou os governos federais por conta do desmatamento desenfreado da maior floresta do mundo.
8/4/2020 • 52 seconds
Artemisia Gentileschi
Artemisia Gentileschi (1593 - 1653) foi uma das mais renomadas artistas barrocas. Quase teve sua carreira interrompida por um evento trágico, mas prosperou e acabou sendo a primeira mulher a ser aceita na Academia de Belas Artes de Florença, graças ao seu talento, foco e inventividade.
8/3/2020 • 58 seconds
Astrud Gilberto
Astrud Gilberto (1940) é uma das vozes mais famosas da bossa nova. Companheira de trabalho e esposa de João Gilberto, Astrud começou a cantar por conta do incentivo da amiga Nara Leão.
8/3/2020 • 57 seconds
Jacqueline Pitanguy
Jacqueline Pitanguy é fundadora de um dos primeiros coletivos feministas do país. Até hoje, luta pelos direitos sexuais e reprodutivos femininos e fortalecimento de mulheres de setores populares.
8/3/2020 • 51 seconds
Pagu
Pagu (1910 - 1962) foi uma musa da rebeldia brasileira! Inteligente e livre, escritora, poeta, diretora de teatro, tradutora, desenhista, cartunista, jornalista e militante política, Pagu foi uma das protagonistas do movimento Modernista.
8/3/2020 • 57 seconds
Antonieta de Barros
Antonieta de Barros (1901 - 1952) foi uma heroína negra do Brasil que sabia que a educação é fundamental para a liberdade. Ela foi a primeira deputada mulher de Santa Catarina e a primeira negra do país a assumir um mandato popular!
8/3/2020 • 51 seconds
Florence Nightingale
Florence Nightingale (1820 - 1910) é a fundadora da enfermagem moderna. Salvou milhares de vidas ao implementar mudanças inovadoras no tratamento dos feridos na Guerra da Crimeia. Sua dedicação foi tanta que o Dia da Enfermagem passou a ser celebrado no seu aniversário!
8/3/2020 • 1 minute
Marquesa de Santos
Domitila de Castro (1797 - 1867) dividiu a nação, e o coração do imperador. A Marquesa de Santos, mais do que a amante de Dom Pedro, foi uma mulher livre e a frente de seu tempo, que dedicou os anos finais da vida à caridade.
8/3/2020 • 59 seconds
Eufrásia Teixeira Leite
Eufrásia Teixeira (1850 - 1930) foi a primeira mulher brasileira a investir na bolsa. Se vivesse hoje, Eufrásia seria considerada uma bilionária. Além disso, viveu um romance impossível com o herói abolicionista Joaquim Nabuco!
8/3/2020 • 1 minute
Isabel de Castela
Isabel de Castela (1451 - 1504) foi rainha da Espanha e uma das mulheres de maior influência da História. Figura controversa, tomou decisões cruéis, mas unificou e enriqueceu a Espanha, além de ter financiado a viagem de Colombo da descoberta da América.
8/3/2020 • 58 seconds
Bertha Lutz
Bertha Lutz (1894 - 1976) foi a principal sufragista brasileira. Bertha é um dos principais nomes da luta feminista no Brasil e muitos dos direitos reconhecidos às mulheres se devem à batalha dessa mulher que, além de militante, era também era exímia bióloga.
8/3/2020 • 51 seconds
Carmen Miranda
Carmen Miranda (1909 - 1955) foi a nossa estrela na Broadway. Atriz e cantora com um carisma radiante, foi responsável por moldar muito do imaginário estrangeiro em relação ao Brasil.
8/3/2020 • 55 seconds
Viola Davis
Viola Davis (1965) é a primeira atriz negra a ter sido homenageada com um Oscar, um Emmy e um Tony. Cresceu na pobreza e hoje batalha para erradicar a fome nos Estados Unidos, sendo reconhecida por suas atividades filantrópicas.
8/3/2020 • 56 seconds
Marguerite Yourcenar
Marguerite Yourcenar (1903 - 1987) foi a primeira mulher eleita para a Academia Francesa de Letras. Fascinada por literatura e línguas desde criança, cresceu para escrever dezenas de livros e ensaios, sendo o mais famoso o romance histórico “Memórias de Adriano”.
8/3/2020 • 51 seconds
Katharine Hepburn
Katharine Hepburn foi a mais livre das musas! Considerada a maior atriz do cinema clássico pelo American Film Institute, é recordista do Oscar: quatro estatuetas.
8/3/2020 • 58 seconds
Cristiane Rozeira
Cristiane Rozeira (1985) é jogadora de futebol. Maior artilheira da história das Olimpíadas independente de gênero, Cristiane é uma das grandes craques da seleção brasileira.
8/3/2020 • 55 seconds
Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral (1886 - 1973) é uma das mais renomadas artistas do Brasil, e figura central do Modernismo. O seu “Abaporu” é considerado por muitos críticos o quadro mais importante da arte brasileira.
8/3/2020 • 58 seconds
Emily Dickinson
Emily Dickinson (1830 - 1886) faz parte do cânone da literatura americana. Passou a vida inteira em completa reclusão, e escreveu mais de 1.800 poemas em segredo. Sua obra só foi descoberta postumamente.
8/3/2020 • 59 seconds
Zelda Fitzgerald
Zelda Fitzgerald (1900 - 1948) foi “a primeira melindrosa americana”. Símbolo da juventude transviada da Era do Jazz, Zelda tentou uma carreira literária mas acabou sendo ofuscada e oprimida por seu marido, o célebre Scott Fitzgerald.
8/3/2020 • 1 minute
Maria Bandeira
Maria Bandeira (1902 - 1992) foi a primeira botânica no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Relativamente esquecida pela história, ela foi responsável pela identificação de mais de 800 espécimes vegetais espalhados pelo país. Largou a ciência aos 29 anos para se dedicar à vida monástica.
8/3/2020 • 1 minute, 37 seconds
Pina Bausch
Pina Bausch (1940 - 2009) foi uma das dançarinas e coreógrafas mais importantes da atualidade. Ao misturar dança com teatro e outras formas de expressão, a companhia de Pina transformou a dança moderna e pôde estudar as relações humanas através da dança.
8/3/2020 • 59 seconds
Cacilda Becker
Cacilda Becker (1921 - 1969) era “milhares em uma só”. Atriz apaixonada, vivia em função do seu ofício, tendo estrelado mais de 50 espetáculos em uma década, chegando a ensaiar 18 horas por dia. Indômita, defendeu a classe artística durante o período da ditadura militar.
8/3/2020 • 1 minute, 2 seconds
Jane Goodall
Jane Goodall (1934) é uma das maiores especialistas em macacos do mundo. Há mais de meio século, Goodall defende os direitos dos animais. Foi premiada dezenas de vezes por sua carreira científica e segue na atividade, aos 85 anos de idade!
8/3/2020 • 1 minute, 14 seconds
Wangari Maathai
Wangari Maathai (1940 - 2011) foi a primeira africana a ganhar um prêmio Nobel, graças à sua luta pela democracia e sustentabilidade. Foi responsável por um projeto de plantio de 30 milhões de árvores na África, combateu o regime ditatorial queniano e trabalhou como mensageira da paz da ONU, sempre lutando por um mundo mais verde e igualitário.
8/3/2020 • 59 seconds
Isadora Duncan
Isadora Duncan (1877 - 1927) é a grande precursora da dança moderna. Bissexual, ateia e comunista, com completa aversão a rigidez do ballet clássico, só conseguiu perseverar no mundo da dança por causa da sua genialidade e firmeza.
8/3/2020 • 55 seconds
Dona Ivone Lara
Dona Ivone Lara (1922 - 2018) foi uma das primeiras mulheres a integrar as rodas de samba no Brasil. Em 1965, pelo Império Serrano, Dona Ivone estreou o primeiro samba-enredo de uma escola de elite do carnaval carioca a ser assinado por uma mulher!
8/3/2020 • 58 seconds
Marie Curie
Marie Curie (1867 - 1934) não só foi a primeira mulher a ganhar um Nobel, como foi a primeira pessoa a ganhar o prêmio duas vezes (e em categorias diferentes!). Marie Curie descobriu e passou a vida pesquisando a radioatividade, e morreu por conta da alta exposição à radiação.
8/3/2020 • 1 minute, 1 second
Leolinda Daltro
Leolinda Daltro (1895 - 1935) criou cinco filhos com seu salário de professora enquanto lutava sem descanso pelos direitos das mulheres e dos índios.
8/3/2020 • 56 seconds
Zuzu Angel
Zuzu Angel (1921 - 1976) era uma das estilistas mais respeitadas do Brasil. O desaparecimento de seu filho durante a ditadura fez com que Zuzu passasse a atuar politicamente, em oposição aos militares. Zuzu pagou com a vida por sua coragem.
8/3/2020 • 59 seconds
Dona Beija
Dona Beija nasceu em 1800, e antes de completar 15 anos já era vista como ameaça para as damas da sociedade devido a sua beleza extraordinária. Enxergavam nela, não a menina que de fato era, mas uma mulher feita e perigosa.
8/3/2020 • 59 seconds
Camille Claudel
Camille Claudel (1864 - 1943) foi uma espetacular escultora francesa. Foi amante e assistente de Auguste Rodin, a quem acusou de plágio.
8/3/2020 • 59 seconds
Safo
Safo (? - 569 a.C) foi uma das mais célebres poetas gregas da antiguidade. Seus versos falam abertamente sobre o amor e desejo entre mulheres e a palavra “lésbica” se deve a ela, nascida em Lesbos, na Grécia.
8/3/2020 • 59 seconds
Santa Teresa D’Ávila
Santa Teresa D’Ávila (1515 - 1582) foi uma santa revolucionária. Fundadora da Ordem das Carmelitas Descalças e prolífica escritora, ela ficou conhecida por sua atuação na Contra-Reforma. Diz-se que a santa levitava ao rezar e, nove meses depois de sua morte, o corpo não havia apodrecido. Santa Teresa D’Ávila foi canonizada em 1622.
8/3/2020 • 57 seconds
Maria Bonita
Maria Bonita (1911 - 1938) foi a luz do cangaço. Parceira de amor e luta do mitológico Lampião, Maria Bonita foi a primeira mulher a integrar um grupo de cangaceiros.
8/3/2020 • 59 seconds
Brites de Albuquerque
Brites de Albuquerque (1517 - 1584) foi a primeira mulher a governar nas Américas. Foi uma das pouquíssimas mulheres a vir para o Brasil no século XVI e, ao ficar viúva, assumiu com brilhantismo o comando da capitania do Pernambuco -- que foi, aliás, uma das poucas capitanias a dar certo.
8/3/2020 • 59 seconds
Clarice Lispector
Clarice Lispector (1920 - 1977) era ucraniana de nascença, mas naturalizou-se brasileira e tornou-se uma das mais aclamadas escritoras do país. Contista, romancista e jornalista, Clarice é uma autora que encanta e instiga com um estilo inimitável.
8/3/2020 • 54 seconds
Nair de Teffé
Nair de Teffé (1886 - 1981) foi a primeira-dama mais ousada do Brasil. Além de ter sido a primeira cartunista mulher do mundo, Nair confrontava os conservadores com suas roupas e costumes. E mais: suas festas no Palácio do Catete ajudaram a transformar a cultura brasileira! Conheça agora a grande Nair de Teffé.
8/3/2020 • 59 seconds
Ada Rogato
Ada Rogato (1910 - 1986) foi a maior aviadora do Brasil. Pioneira, quebrou diversos recordes e abriu caminhos para que outras mulheres voassem alto e livres. Ada Rogato voava sozinha em aviões de pequeno porte e imortalizou-se como rainha da aviação nacional.
8/3/2020 • 52 seconds
Etta James
Etta James (1938 - 2012) foi uma das cantoras mais expressivas do século passado. Desbocada e atrevida, ela apimentou o soul e o blues cantando sobre sexo, amor e paixão como ninguém.