Neste episódio inverteram-se os papeis e fui eu a entrevistada. A entrevistadora é a minha querida amiga Márcia.

Tudo o que o Vitorino escreve ou canta transforma-se em paisagem. É difícil distinguir aquilo que foi escrito por ele daquilo que foi escrito para ele, pois tudo o que canta parece ter nascido somente de si. Para além de tudo isto é ainda um belíssimo contador de histórias, como vão poder comprovar n'O Avesso da Canção' desta semana.

O B Fachada é um excelente representante dos artistas independentes portugueses. Trilhou o seu percurso musical seguindo somente as suas próprias vontades e desafia-se constantemente a fazer diferente e melhor. Chegou a lançar 3 projetos num só ano, é um amante da nossa língua e já escreveu uma banda desenhada. Tudo isto e muito mais n'O Avesso da Canção desta semana.

O Pedro Ayres Magalhães é um homem de bandas, e que bandas! Foi um dos fundadores dos Heróis do Mar e dos Madredeus, para além do compositor de ambas as bandas. É daqueles compositores que deviam eles próprios virar património nacional. N'O Avesso da Canção' desta semana ficamos a entender um bocadinho melhor como funciona a cabeça deste cenógrafo, compositor, letrista, produtor e visionário dos colectivos musicais.

O João Só escreve canções orelhudas sem querer, mas a verdade é que todas elas se grudam aos nossos ouvidos e basta uma audição para não nos largarem mais.  Para além deste talento ainda produz o seus discos e os de outros, dando-nos a conhecer novos talentos da música nacional. Por tudo isto e muito mais o João é o convidado desta semana d'O Avesso da Canção'.

A Amélia Muge é uma das mulheres mais importantes na música tradicional portuguesa dos últimos 50 anos. Tem uma obra vastíssima, composta por temas que escreveu para ela mesma cantar e outros que foram escritos para grandes nomes do fado como o Camané, a Mafalda Arnauth e a Ana Moura. Conheçam melhor esta grande senhora da música portuguesa n'O Avesso da Canção' desta semana.   155 minutos

O Tomás Wallenstein faz parte dos "Capitão Fausto" e é o letrista da banda. As suas letras são uma consequência da música, sendo que o casamento é tão bem conseguido que nos faz duvidar se o processo não foi o inverso. O Tomás consegue manter sempre uma frescura muito grande naquilo que escreve, tanto que depois de 5 discos continuamos a pensar nos "Capitão Fausto" como uma banda recente.  Esta semana conhecemos um bocadinho melhor o Tomás Wallenstein e o seu processo solitário mas sempre acompanhado.

O Luís Represas começou a escrever com Trovante e nunca mais parou. É responsável por tantas canções que sabemos de cor e por ter sido e continuar a ser parte da banda sonora da vida de tantos portugueses. Esta semana fiquem a saber como o Luís chega às suas canções.

O Agir não tem medo de arriscar. Vai do rap às canções com a confiança de quem possui uma musicalidade natural, um sentido estético apurado. Sinto que estamos perante um músico que ainda tem muito para nos dar. Esta semana conhecemos um pouco mais a fundo os caminhos que o Agir percorre até chegar às canções.

O Jorge Cruz é um embaixador da música tradicional portuguesa. Sabe vestir o tradicional de rock, ou o rock de tradicional, e fazer disso moda. É também o responsável por grandes sucessos na voz de outros interpretes, como é o caso da canção "Dia de Folga" cantada por Ana Moura.

Arrisco-me a dizer que há pouca gente neste país que nunca tenha ouvido pelo menos uma canção do Ricardo. "Mãe querida", "Pisca, Pisca", "Na minha cama com ela" são apenas três exemplos entre milhares de canções que se tornaram verdadeiros hinos da música ligeira portuguesa. Esta semana descobrimos o que está por trás das canções de Ricardo Landum.

Chegou de mansinho mas veio para ficar. Canta canções que se grudam ao nosso ouvido e quando escreve para os outros sabe fazê-lo como um alfaiate da baixa, daqueles com mais de 70 anos de experiência. É a incrível Joana Espadinha!

O Tozé escreve canções que são conhecidas de várias gerações. Muitos de nós sabemos de cor letras que foram escritas por ele antes mesmo de nascermos. São canções que resistem àquilo que o Tozé chama " o teste do tempo". E como é que isso se consegue? Talvez descubram com este episódio...