Winamp Logo
Educando Seu Bolso Cover
Educando Seu Bolso Profile

Educando Seu Bolso

Portuguese, Financial News, 1 season, 436 episodes, 13 hours, 44 minutes
About
O Educando Seu Bolso é um portal criado por profissionais do mercado financeiro justamente para quem não é do mercado. Nosso objetivo é facilitar o relacionamento do cidadão comum com seu dinheiro, de forma rápida e objetiva e, principalmente, em linguagem acessível. Chega de financês, chega de textos longos e abstratos, vamos nos arriscar aqui sempre pra te dizer o que você deve fazer e como, baseado naquilo que nós mesmos fazemos ou faríamos. Finanças pessoais é um tema importantíssimo para dezenas de milhões de brasileiros e ao mesmo tempo não é simples. Buscaremos sempre traduzir para o brasileiro comum as práticas e novidades do sistema financeiro de uma maneira que você pode usar para melhorar a sua situação financeira. Finalmente, afirmo nossa independência. Não somos pautados por nenhuma instituição financeira, não estamos aqui para te vender nenhum produto ou serviço financeiro. Nosso principal objetivo é te ajudar a não fazer bobagens com o seu suado dinheirinho. É um prazer contar com você como leitor e ouvinte, e esperamos que goste. Mas, se não gostar, escreva pra nós criticando que a gente dá um jeito. Forte abraço, Frederico Torres
Episode Artwork

#438 Conheça já os produtos da SumUp: maquininha, empréstimo e muito mais!

Você é MEI ou tem uma pequena empresa e gostaria de oferecer a possibilidade dos seus clientes pagarem no débito ou no crédito? Ou então, já tem uma maquininha, mas está em busca de outra com taxas mais baratas? Então, a SumUp maquininha pode ser feita para você. E, para falar sobre o assunto, conversamos com a Ana Pavoni, head de Produto da SumUp. Aqui, falaremos sobre a SumUp maquininha e vamos te apresentar vários outros serviços da SumUp.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Bárbara Marçola Especialista convidado: Ana Pavori
7/13/202336 minutes, 25 seconds
Episode Artwork

#437 Qual a melhor opção: comprar ou alugar um imóvel

Decidindo entre Aluguel e Financiamento de imóveis: Prós, Contras e Nosso Veredicto Final! Entenda as diferenças, características e fatores-chave para tomar sua escolha. Juros baixos tornam financiamento de imóveis acessíveis, mas elevam os preços. Se optar pelo aluguel, cuidado com o aumento das mensalidades. Considere seus desejos, necessidades pessoais e momento de vida. E pense se cabe no bolso. Venha conferir nosso veredito final! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Bárbara Marçolla Especialista convidado: Eduardo Muszkat e Ruy Chaves
6/29/202339 minutes, 27 seconds
Episode Artwork

#436 Meoo: o carro por assinatura da Localiza: descubra como funciona e se vale a pena!

Já pensou em ter um carro 0km na garagem pagando uma mensalidade acessível? Sem se preocupar com ipva, emplacamento, seguro e nem com a revenda?Além disso, podendo contar com revisões periódicas e com mecânicos de confiança? Parece um sonho, certo? Mas é a promessa do carro por assinatura Localiza Meoo.  Afinal de contas, no Localiza Meoo você assina o seu carro e sua única preocupação é com a mensalidade e a gasolina. Fora isso, é só aproveitar seu zero km, sem complicações!  Por isso, hoje conversamos com Glauco Zebral, diretor do Localiza Meoo. Se interessou? Então é porque essa conversa foi feita para você!  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Bárbara Lafetá Especialista convidado: Glauco Zebral
5/25/202334 minutes, 18 seconds
Episode Artwork

Seguro auto: como funciona e qual o seguro de carro mais barato?

Quem tem carro sabe que o seguro auto não é barato. Mas é importante. Hoje em dia, com tantos carros na rua, dirigidos por gente cada vez mais apressada, a chance de se envolver em um acidente não é pequena, somente em 2021 foram 118 acidentes com vítimas em SP, conforme uma reportagem do G1.  E, mesmo as batidinhas leves acabam saindo caro. Isso sem falar nos roubos e furtos. Enfim, motivo é o que não falta para se ter seguro de veículo. Para isso, trouxemos a participação de Frederico Torres no Quadro Educando Seu Bolso do Em Boa Companhia. Se interessou? Então essa conversa foi feita para você!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/
5/11/202324 minutes, 12 seconds
Episode Artwork

#434 PIX, WhatsApp e adiantamento de empréstimo: Saiba como não cair em golpe!

Você já recebeu alguma mensagem suspeita de alguém te pedindo dinheiro? Já tentaram te cobrar por um delivery que já estava pago? Te prometeram ter uma grana no SVR? Falaram que a maquininha de cartão não funciona por aproximação? Provavelmente você vivenciou uma tentativa de golpe! Golpe do PIX, golpe WhatsApp, golpe do Sistema de Valores a Receber, golpe da maquininha, golpe MEI, golpe do motoboy… Variação de golpes é o que não falta! Então, para você não acabar sendo a vítima, é importante conhecer quais golpes estão rolando por aí. Além disso, também vamos te contar o que você pode fazer quando sofrer um golpe. Embora a gente espere que não seja necessário, é bom saber aonde e a quem recorrer! Por fim, trouxemos algumas dicas para que você não seja vítima de um golpe. Afinal, é melhor prevenir do que remediar! Quem participou desse bate papo foi o Carlos Eduardo Rodrigues, Chefe do Departamento de Atendimento ao Público do Banco Central. Se interessou? Então confira o nosso episódio!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Carlos Eduardo Rodrigues
4/4/202334 minutes, 55 seconds
Episode Artwork

#433 Governo Lula e economia: o que esperar?

Você quer saber como vão ficar os preços nos supermercados? O valor da gasolina? A questão do desemprego no país? Se o bolsa família, o auxílio Brasil e o Minha Casa Minha Vida vão acabar? Ou ainda, quer saber se vai ficar mais fácil tomar empréstimos agora que o Governo Lula entrou em cena?  Bem, essas são questões importantes e que afetam nosso dia a dia! Por isso, mesmo que você não goste de política, não tem como fugir dela… Então, trouxemos aqui a participação do Frederico Torres no Opinião Minas, fazendo uma avaliação econômica dos primeiros meses do Governo Lula, e de Rudá Ricci, com a avaliação política. E se você se interessou pelo assunto, essa conversa foi feita para você!   Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Produção de conteúdo: Bárbara Lafetá  Especialistas convidado: Frederico Torres e Rudá Ricci 
3/29/202327 minutes
Episode Artwork

#432 Economia em 2023: O que esperar? Como equilibrar as finanças?

Passamos pelo ano novo, pelo Carnaval e, apesar das festanças, sabemos que a economia não está facilitando para ninguém. Ora, seja no preço dos produtos nos supermercados ou na dificuldade de se tomar um empréstimo, os problemas estão estampados em toda esquina… Sem contar com a crise pós pandemia, que ainda foi agravada pela inflação, pelo desemprego, pelas guerras externas e por um período eleitoral turbulento. O resultado? Um país inteiro com medo das incertezas do futuro… Sabemos que não existe uma receita de bolo sobre o que fazer agora, mas temos dicas fundamentais para que você tenha uma vida financeira mais saudável no ano de 2023! Para te auxiliar trouxemos aqui a participação do Frederico Torres, fundador do Educando Seu Bolso, e do Feliciano Abreu, fundador do Mercado Mineiro, na Rádio Inconfidência, com mediação feita pela Desiree Miranda. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Mediação: Desiree Miranda Entrevistados: Frederico Torres e Feliciano Abreu  Produção de conteúdo: Bárbara Lafetá 
2/27/202353 minutes, 4 seconds
Episode Artwork

Rebroadcast #37 Dívida e inadimplência: como ficar livre disso?

Você quer saber como se livrar de uma dívida e, de quebra, ainda entender como não passar aperto com o endividamento e o nome sujo? Bem, então chegou a hora de sair do sufoco e o Educando seu Bolso é o seu aliado nessa jornada!  Então, para tratar sobre o tema trouxemos uma conversa do Frederico Torres para a Rádio Inconfidência. Se interessou pelo assunto? Então essa conversa foi feita para você!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Produção de conteúdo: Bárbara Lafetá  Especialista convidado: Frederico Torres 
2/9/202326 minutes, 45 seconds
Episode Artwork

Rebroadcast #286 Educação financeira para crianças | Aprenda o que deve ou não ser feito

Educação financeira para crianças é um assunto que não envelhece, logo, reaproveitamos a participação do nosso fundador, Frederico Torres, na Rádio Inconfidência, para que vocês aprendam um pouco sobre como educar seus filhos, também, financeiramente! Sendo assim, você já se deparou com alguma situação desconfortável acontecendo perto de você, na relação entre pais e filhos, e que, ainda por cima, implica diretamente no processo de formação da criança, sabe que é difícil entrar nessas questões, porque essa é uma responsabilidade dos pais. Mas nem sempre o adulto responsável pela criança sabe quais atitudes podem interferir no processo de formação do menor, e tem dificuldades em dar a educação financeira para crianças. Como fazer a criança aprender sobre o real valor do dinheiro? Boas referências são fundamentais na vida de um jovem e de uma criança. Então, qual é o seu papel, como adulto, na educação do seu filho, neto, sobrinho, afilhado? Certamente, esse é um assunto muito importante para todo mundo que tem criança em casa. Para saber mais sobre educação financeira infantil, escute o podcast! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/
1/23/202324 minutes, 45 seconds
Episode Artwork

#431 Revisão da vida toda do INSS: uma real melhora na aposentadoria?

Seja num jantar de família ou em uma mesa de bar é comum ouvirmos reclamações sobre o valor da aposentadoria… Afinal, muitas vezes ele não consegue manter o padrão de vida que a pessoa possuía antes de se aposentar… Pensando nisso, em 01/12/2022 o STF aprovou a Revisão da Vida Toda do INSS. A Revisão da Vida Toda ou Revisão da Vida Inteira permite uma mudança no cálculo das contribuições para que sejam incluídos todos os vínculos empregatícios que a pessoa teve ao longo da sua vida E é sobre a Revisão da Vida Toda do INSS que falaremos hoje! E para que você entenda o que ela é, como funciona e quais são os cuidados que você deve tomar antes de pedir a revisão trouxemos a Tatiane Sampaio, especialista em direito previdenciário que saiu direto do TikTok, como Dra. Aposentadoria, para o Educando. Se interessou pelo assunto? Essa conversa foi feita para você!   Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Bárbara Lafetá  Especialista convidado: Tatiane Sampaio
1/3/202328 minutes, 40 seconds
Episode Artwork

#430 Influencers digitais e finanças: milagre não existe!

Você sabia que 44% dos jovens se baseiam nas redes sociais para investir?! Pois é, no Instagram, no TikTok, no Youtube… São quase 255 influencers criando conteúdo sobre temas financeiros no Brasil, e, juntos, contam com quase 95 milhões de seguidores. Mas, é claro que para a rapaziada mais jovem é mais fácil acreditar nas informações da internet, agora, para os mais velhos, já pode ser mais complicado. Até porque, é claro que existem aquelas pessoas que publicam qualquer conteúdo, sem a menor credibilidade, apenas por views. Influencers no mundo das finanças foi o assunto do programa Opinião Minas, da Rede Minas de Comunicação. Nesse episódio, participamos juntamente com Ellen Silvério,  e batemos um papo com a âncora Érica Vieira. E se você se interessou pelo assunto a conversa foi feita para você!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseu... https://www.facebook.com/educandoseub... Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Érica Vieira Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Frederico Torres e Éllen Silvério
12/27/202223 minutes, 57 seconds
Episode Artwork

#429 PagBank PagSeguro: conheça o Banco Digital da Pag

A era digital chegou e todas as soluções para os nossos problemas agora cabem na palma da nossa mão: é só clicar e pronto, podemos fazer pagamentos, investir nosso dinheiro ou organizar as vendas do seu negócio! Nesse sentido, a Pag não ficou para trás e desenvolveu um banco digital: o PagBank PagSeguro.  Assim, hoje vamos apresentar o banco digital da Pag, suas funcionalidades, vantagens e desvantagens! Se interessa pelo assunto? Então a conversa foi feita para você!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Bárbara Lafetá  Especialista convidado: Guilherme Porto
12/15/202227 minutes, 56 seconds
Episode Artwork

#428 Dinheiro e futebol: como o jogo fora de campo pode levar seu time mais longe?

Que o futebol é parte da nossa cultura, isso você sabe, mas, e se eu te contar que também é parte da nossa economia?! Então, nesse clima de Copa do Mundo, que tal falar um pouco das finanças por trás desse esporte? Quanto o mercado esportivo movimenta? E a Copa? Quais as principais fontes de receitas do esporte? O que é SAF?  Então, para falar desse assunto, convidamos o Amir Somoggi, que é sócio e diretor da Sports Value, uma empresa de marketing esportivo. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Amir Somoggi
12/6/20221 hour, 1 minute, 24 seconds
Episode Artwork

#427 Empréstimo indisponível: como parar de ouvir essa resposta?

Você, dono (a) de uma empresa, já teve dificuldade em conseguir crédito para o seu negócio? Ou já teve que demitir ou atrasar os salários dos seus funcionários pela falta de grana? Ou ainda, já precisou pagar as despesas da empresa com sua conta pessoal? Muitas vezes, situações como essas nos levam até a pensar em fechar as portas do negócio… Mas, calma, nós, assim como o SEBRAE, estamos aqui para te ajudar.  Para isso, convidamos Giovanni Beviláqua, coordenador de crédito e investimentos no SEBRAE, e se você se interessou pelo assunto, essa conversa foi feita para você!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Bárbara Lafetá  Especialista convidado: Giovanni Beviláqua
11/28/202236 minutes, 44 seconds
Episode Artwork

#426 Lidando com inadimplente: quem chega primeiro bebe água mais fresca!

No Brasil, a cultura do crédito já é uma realidade… Seja no limite do cartão, ou seja num empréstimo aqui e outro ali, criar pequenas dívidas, infelizmente, faz parte do nosso cotidiano. Mas o problema é quando você passa de endividado para inadimplente! Então, que tal conferir algumas características dos perfis de inadimplentes, dicas para empresas cobrarem clientes em situação de endividamento, e dicas para sair da inadimplência? E, para falar disso tudo, trouxemos hoje o Sidney Almeida, CEO da HoldBrasil, uma fintech de recuperação de crédito. Então, se esse assunto te interessa, confira o nosso bate papo em todos os players acima ou a gravação no nosso canal do Youtube! E, claro, caso prefira, continue a leitura! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Sidney Almeida
11/21/202232 minutes, 38 seconds
Episode Artwork

#425 BaaS: nem banco nem fintech! Você já ouviu falar?

Nunca ouviu falar de BaaS? Então vamos lá! Manja a carteira digital daquele app de delivery? A conta com rendimento automático daquele aplicativo de transporte? O cartão de crédito daquele supermercado ou loja de departamento? O desconto para pagar com cartão virtual do próprio ecommerce? O cashback que a loja virtual só credita na conta que você abriu lá? Uma concessionária de energia elétrica que te permite pagar a conta de luz sem ter que acessar o site do seu banco? Então, tudo isso e muito mais está ou poderia estar sendo feito através do BaaS ou Banking as a Service. Pra contextualizar, na 1a geração estão os bancões tradicionais que tem agências, gerentes, e ainda cobram tarifas por diversos serviços. Há 10 anos começou a 2a. geração, com os neobancos, ou bancos digitais. Sem gerentes nem agências eles repassam essa economia aos clientes através de isenções, gratuidades e melhores taxas. Agradecemos a evolução, mas ainda tem muito o que melhorar. Por exemplo, é enorme a quantidade de brasileiros que ainda não possuem contas corrente ou de pagamento. Milhões não conseguem um cartão de crédito e a maioria dos que consegue não tem o limite de crédito que precisa. Ainda se cobra tarifa por muita coisa que deveria ser gratuita e as taxas de juros de empréstimos e financiamentos ainda é bastante alta. Ou seja, o Banco 2.0 melhorou o 1.0, mas o 3.0 bem que podia ajudar ainda mais.  Então, justamente para falar sobre BaaS, convidamos Gustavo Siuves, diretor de negócios e de marketing do Bankly, do grupo Meliuz. E se você se interessa pelo assunto, essa conversa foi feita para você!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Bárbara Lafetá  Especialista convidado: Gustavo Siuves 
11/11/202233 minutes, 26 seconds
Episode Artwork

#424 Pessoas com doenças graves têm direito à vários benefícios financeiros!

Receber o diagnóstico de uma doença nunca é algo fácil, seja para a família e pessoas próximas ou para a pessoa diagnosticada... Por isso, campanhas de conscientização, como a do Outubro Rosa, são tão necessárias: elas ajudam a informar a sociedade sobre a importância da prevenção do câncer de mama e de colo de útero. E é com o mesmo intuito de conscientizar que viemos hoje te contar sobre alguns benefícios financeiros que portadores de doenças graves têm direito. Então, para falar desses benefícios, trouxemos hoje a Mérces, que é advogada especialista em direito médico e sócia do escritório Silva Nunes advogados.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Mérces da Silva Nunes
11/3/202229 minutes, 55 seconds
Episode Artwork

#423 Consultoria de imagem: será que vale a pena?

Você já se perguntou como a sua imagem pode impactar na sua vida profissional? E, nesse viés, já pensou em como economizar na hora de montar o seu guarda roupa, pensando em peças estratégicas para uma festa ou um trabalho? Então que tal entender sobre a consultoria de imagem e, claro, sua relação com as finanças?! Para falar disso, hoje convidamos a Caroline Demolin, consultora de imagem e estilo!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Bárbara Marçolla e Joana Veloso  Produção de conteúdo: Bárbara  Marçolla  Especialista convidado: Caroline Demolin 
10/24/202231 minutes, 21 seconds
Episode Artwork

#422 O que há de novo na previdência complementar dos servidores públicos federais

Não é novidade que INSS sozinho não consegue manter o padrão de vida do aposentado na iniciativa privada. Para remediar esse problema surgiu a previdência privada complementar, ou os famosos PGBLs e VGBLs. E se eu te dissesse que nem os servidores públicos, cuja aposentadoria é tão famosa, escapa dessa realidade? Que para garantir a aposentadoria, servidores cada vez mais têm que pensar em previdência complementar? Pois é aí que entra a Funpresp (Fundação de Previdência Complementar), a instituição responsável pela previdência complementar dos servidores públicos. Talvez a novidade para muitos seja que, de uns tempos pra cá, parece que o mesmo mal passa a acometer o servidor público. Como falta dinheiro público para muita coisa, o RPPS, equivalente ao INSS no serviço público, está sob forte pressão. Mesmo a elite do funcionalismo público já não tem segurança que poderá se aposentar com salário integral. Passar a ser servidor inativo pode significar perder poder de compra, já que paridade e integralidade são expectativas cada vez mais remotas. Esse é o contexto em que surge o Regime de Previdência Complementar (RPC). Ele foi criado para tentar diminuir os problemas que o RPPS criou, tanto para o Governo, quanto para servidores. Malcomparando é como um PGBL específico para o servidor público. São os regimes fechados de previdência complementar, fiscalizados pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC. Exemplos mais famosos são Funcef, Petros, Previ e Postalis. Ou seja, a Funpresp pode ser para o servidor público algo similar ao que a Funcef representa para a Caixa. Você provavelmente conhece algum aposentado da Caixa, Petrobrás, ou BB. Imagino que agora esteja pensando nas semelhanças entre o seu caso e o deles. Bom, por isso é importantíssimo que você avalie a opção de migração para o RPC e adesão à Funpresp com atenção. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Marcelo Campos
10/17/202239 minutes, 51 seconds
Episode Artwork

#421 Foi pego pelo leão da receita federal? Veja como sair da malha fina

Você entregou sua declaração imposto de renda, acabou caindo na malha fina receita federal e agora não sabe o que fazer? Calma, para começo de conversa, isso não quer dizer que você está, necessariamente, sonegando imposto. Na verdade, existe uma série de motivos que fazem com que as pessoas fiquem enroladas com a receita federal do Brasil. Para te tranquilizar, sair da malha fina imposto de renda, dependendo do caso, é uma tarefa simples. E, para te ajudar, trouxemos o André Félix, advogado e coordenador do Curso de Tributação do Consumo do IBET de São José dos Campos. Então, se você quer conhecer os principais motivos pelos quais as pessoas caem na malha fina da receita federal, aprender a sair dela, conhecer o portal Ecac e saber mais sobre a restituição da declaração imposto de renda, esse episódio é para você! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Monteiro  Especialista convidado: André Félix 
10/10/202231 minutes, 27 seconds
Episode Artwork

#420 Querendo comprar um imóvel? Conheça o financiamento na planta

Realizar o sonho da casa própria é um objetivo comum de 9 em cada 10 brasileiros. Entretanto, a média salarial no Brasil é de R$2.449,00 e o preço médio do metro quadrado dos imóveis à venda é de R$7.941. Então, como é possível realizar esse sonho? Bom, existem algumas alternativas: optar por morar de aluguel, fazer um consórcio ou um financiamento. Mas, ainda assim, fica a dúvida, qual é a melhor saída? Sendo assim, hoje, vamos esclarecer melhor o financiamento na planta, uma opção de financiamento que pode acabar saindo mais em conta do que um financiamento normal Para essa conversa convidamos o Edmil Antônio, diretor de crédito imobiliário na MRV. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Bárbara Marçolla  Especialista convidado: Edmil Abdid Antônio   
10/3/202233 minutes, 13 seconds
Episode Artwork

#419 Os bastidores dos investimentos em renda fixa!

A Selic está alta e os investimentos em renda fixa voltaram a ter destaque. Mas antes de correr pra investir, me diga, você conhece bem os diferentes tipos de investimentos em renda fixa? Se sente seguro para escolher dentre os inúmeros ativos atualmente disponíveis em diversas plataformas de investimentos? Conhece as principais características e riscos dos títulos privados como LCIs, LCAs, CRIs, CRAs, Debêntures ou cotas de fundos de investimentos? Sabe porque os títulos privados de renda fixa oferecem retornos maiores do que o Tesouro Direto e rendem acima do CDI? Pra falar disso e muito mais, hoje vamos conversar com o Alexandre Freitas, CEO da Oliveira Trust. Com mais de trinta anos de mercado, é neles que os bancões, bancos digitais e plataformas de investimentos confiam para cuidar das engrenagens dos investimentos. Enquanto você está sentado no salão do restaurante, esperando seu prato, eles estão na cozinha, cuidando de tudo. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Alexandre Freitas
9/22/202232 minutes, 18 seconds
Episode Artwork

#418 Tratamento dentário dói na boca. E o plano odontológico, dói no bolso?

Cuidar da saúde é muito importante, e como muitas doenças e infecções podem piorar pela falta de cuidado odontológico, então, é sempre benéfico garantir um bom cuidado dos seus dentes. Porém, muitas vezes, tratamentos com dentistas frequentes podem pesar no bolso. Por isso, no episódio de hoje, vamos te apresentar soluções tratamentos odontológicos, com o CFO da Odontoprev, o José Roberto Pacheco. O que você vai encontrar nesse episódio: O que é a Odontoprev Como funciona a Odontoprev Vantagens que a Odontoprev pode te proporcionar Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Especialista convidado: José Roberto Pacheco Produção de conteúdo: Luísa Cerqueira
9/16/202229 minutes, 8 seconds
Episode Artwork

#417 Um atalho para a casa própria: conheça o Casa Verde e Amarela

Tornar o sonho da casa própria real é uma meta comum para quase todo mundo... Mas sabe qual é uma das grandes dificuldades para isso? O valor da entrada e dos juros do financiamento costumam ser altíssimos! Então, será que o Programa Casa Verde e Amarela é a solução? Para responder essa pergunta, conversamos com a gerente executiva e comercial de crédito imobiliário da MRV, Dayse Castro. Nesse post você encontra: O que é o Casa Verde e Amarela Quem pode participar do Casa Verde e Amarela? Como o Casa Verde Amarela funciona? Subsídios Financiamento de imóveis Condições do Casa Verde e Amarela Regularização Fundiária Reformas e benfeitorias nas residências Dúvidas comuns sobre o Casa Verde e Amarela Simulando o financiamento imobiliário na Caixa Minha Casa Minha Vida vs Casa Verde Amarela Casa Verde e Amarela é a melhor saída para adquirir um imóvel? Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Barbara Lafetá Especialista convidado: Dayse Castro
9/9/202233 minutes, 31 seconds
Episode Artwork

#416 Pet não tem SUS

Você tem algum bichinho de estimação ou sempre sonhou em poder adotar um? Se sua resposta foi sim, já ouviu falar de plano de saúde animal? Já se questionou se vale a pena ou buscou valores e foi atrás de como funciona? É sobre isso que vamos falar hoje!  Afinal, cuidar da saúde é uma coisa séria e não é à toa que estamos sempre ouvindo que é "melhor prevenir do que remediar”. E é claro que isso também se aplica para o seu animalzinho.   Para entender sobre isso, conversamos com o Pedro Svacina, CEO & CO Fundador da PLAMEV, uma plataforma de planos de saúde para pets, voltada para cães e gatos.  E se você ama seu animalzinho e quer saber se vale a pena contratar algum plano, essa conversa foi feita para você!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Bárbara Lafetá  Especialista convidado: Pedro Svacina
9/1/202230 minutes, 11 seconds
Episode Artwork

#415 Faculdade de Medicina: É mais difícil passar ou pagar?

Você sabia que a mensalidade média de uma faculdade de medicina particular é de R$9.000,00? E que a média salarial do Brasil gira em torno de R$2.500,00? Pois é, essa conta não fecha, visto que o curso de medicina é um dos mais concorridos do país. Então, como é possível arcar com esses custos? Bom, os financiamentos são uma maneira de contornar, por hora, os obstáculos financeiros que uma faculdade de medicina particular traz.  Trouxemos então, para ajudar você que está pensando em financiar os estudos, uma conversa com Lucas Furtado. Ele é médico, pós-graduado em finanças e um dos fundadores da Alume, uma fintech especializada no financiamento de cursos de medicina em faculdades particulares. O que você vai encontrar nesse episódio: Formas de financiar faculdade de medicina; Como funciona financiar seus estudos pela Alume; Discussão sobre em quais casos financiar a faculdade vale a pena;  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Luisa Cerqueira Especialista convidado: Lucas Furtado
8/25/202226 minutes, 33 seconds
Episode Artwork

#414 aMORA: já conhece o aluguel que volta para você?

Você sonha com a casa própria mas ainda não conseguiu alcançar esse objetivo? Seja pela falta de score para conseguir financiar ou pela falta de dinheiro no bolso para dar uma entrada? Então, esse texto pode trazer uma solução interessante para você! Hoje vamos conversar com Rafael Cerqueira, COO da aMORA, uma empresa que visa facilitar o acesso à moradia! O produto deles é como o americano “rent-to-own”, sendo basicamente um aluguel com opção de compra! Então, se esse assunto te interessa, não perca mais tempo e acompanhe o nosso bate papo! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Rafael Cerqueira
8/18/202233 minutes, 13 seconds
Episode Artwork

#413 Cartão compartilhado Noh: Será que agora acaba a briga da conta conjunta?

Se você divide despesas com alguém sabe a confusão que é na hora de pagar as contas! É planilha de gastos, um tanto de pix, fora toda a matemática...  Foi pensando diminuir essa dor de cabeça que a Ana Zucato e Octavio Turra criaram a Noh, uma conta digital com cartão compartilhado!  E se você já passou ou ainda passa por situações assim, seja porque você divide o aluguel com seu amigo ou porque sempre compra coisas junto com seu namorado, a Noh pode ser útil para você! Assim, pensando em entender melhor essa proposta, conversamos com a Ana Zucato e você pode conferir nossa conversa aqui!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Bárbara Lafetá  Especialista convidado: Ana Zucato 
8/11/202231 minutes, 9 seconds
Episode Artwork

#412 Seu celular pode ser seu fiador!

Já tentou fazer um empréstimo e ele foi recusado? Agora você pode solicitar um crédito usando seu aparelho de celular como garantia!  E por isso, pensando em como te ajudar a fazer melhores empréstimos e entender as inovações desse mercado, resolvemos conversar com o Leonardo Grapeia da Focus Financeira, que chega com a proposta de empréstimo com garantia de celular!  Como hoje em dia todos temos um celular no bolso essa é uma proposta que parece bem atraente, não é mesmo?  Então, se você se interessou pelo assunto e quer entender um pouco mais sobre essa proposta da Focus Financeira e as inovações no mercado de crédito, esse episódio é para você!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Bárbara Lafetá  Especialista convidado: Leonardo Grapeia 
8/4/202229 minutes, 36 seconds
Episode Artwork

#411 Aposentadoria Privada: o que fazer e o que não fazer

Que aposentadoria privada é um assunto complicado isso todo mundo sabe. O que não pode acontecer é você desistir de entender sobre esse tema e acabar deixando de fazer essa reserva financeira que pode te dar tranquilidade no futuro. Pensando nisso, hoje vamos conversar com a Vanessa Pessoa, especialista em previdência privada da LVL Seguros. No nosso bate-papo, vamos esclarecer as dúvidas de alguns usuários do nosso blog. E, lembre-se, a dúvida de um pode ser a dúvida de vários. Então, se você acha que esse post pode te ajudar a ficar mais por dentro do tema e perder o medo da aposentadoria privada, esse episódio foi feito para você!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza  Especialista convidado: Vanessa Pessoa 
7/28/202236 minutes, 24 seconds
Episode Artwork

#410 Se você não está confuso com a economia é porque não está prestando atenção

Muito se fala sobre a possibilidade de pegar aquele dinheiro “parado”, que fica em uma poupança ou mesmo embaixo daquele colchão velho e investir, certo? Mas ao fazer isso, como nos tornamos bons investidores?  E ao tomar essa iniciativa poucos sabem quais são os riscos e as estratégias na hora de investir, ou então, o que é um bom investimento. Ainda mais atualmente, já que estamos em um momento particular dentro da economia em que todo o mundo parece estar virado de cabeça para baixo!  Pensando nisso, conversamos novamente com Márcio Placedino, o co-fundador e CTO da Toro, uma plataforma de investimentos do Grupo Santander, que adquiriu a Mobills e a Monetus visando completar seu portfólio de serviços e ampliar sua atuação no Brasil. Ficou interessado? Quer entender mais sobre o que bons investidores fazem e a situação do mercado de investimentos atuais? Então esse episódio foi feito para você! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Bárbara Lafetá Especialista convidado: Márcio Placedino
7/21/202227 minutes, 21 seconds
Episode Artwork

#409 Banco Central cria o Real Digital: o que acontecerá com o dinheiro físico?

Você já ouviu falar em moedas digitais? Criptomoedas? Bitcoin? Real Digital? A verdade é que quase todo mundo já escutou algo sobre esses assuntos, mas pouca gente realmente entende o que são e como funcionam.  Pensando nisso, hoje vamos conversar sobre as moedas digitais dos bancos centrais, em especial o Real Digital, com nosso entrevistado Marcelo Prates, ex-advogado do BC e atual advogado da NCR. Para contextualizar, o Real Digital está sendo projetado pelo Banco Central para ser mais uma opção de pagamento para o cidadão, assim como as cédulas, mas de forma virtual. E aí, ficou curioso com a novidade? Então, para entender com mais detalhes, nosso bate-papo estará em todos os players acima e também no nosso canal do YouTube! E caso prefira, continue a leitura! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais:  https://www.instagram.com/educandoseu...  https://www.facebook.com/educandoseub... Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Veloso Especialista convidado: Marcelo Prates
7/15/202239 minutes, 28 seconds
Episode Artwork

#408 Crédito consignado para quem não é servidor público!

“Vish, não paguei a fatura do cartão de crédito e os juros são altos! O que vou fazer?” Já pensou que o crédito consignado pode ser uma boa saída para se livrar dessa dívida? Então, vamos falar do crédito consignado da Paketá, voltado para funcionários da iniciativa privada! Crédito consignado é uma forma mais saudável de tomar crédito. Isso acontece pois, quando a instituição financeira tem maior certeza da liquidação da dívida, a taxa dessa modalidade de empréstimo pode ser menor. E para falar não só do funcionamento do crédito consignado, mas também do saque aniversário FGTS e antecipação de salário, a nossa conversa de hoje é com o Fabian Valverde, CEO da Paketá Crédito. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Fabian Valverde
7/7/202232 minutes, 24 seconds
Episode Artwork

#407 Conta global c6: conta em euro ou dólar no próprio app

Você que trabalha viajando ou vive contratando serviços internacionais, já pensou em ter uma conta internacional? Pois bem, hoje vamos falar da Conta Global C6, uma conta internacional de euro e dólar, totalmente integrada ao app da C6. Para essa conversa trouxemos novamente o Max Gutierrez, Head de produtos do C6 Bank. De acordo com ele, essa conta promete facilitar a vida de quem viaja com frequência, realiza muitas compras internacionais ou vive fazendo transferências para o exterior. E aí, ficou interessado? Então descubra se a conta Conta Global C6 é uma boa opção para você! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/ Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso https://www.facebook.com/educandoseubolso Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Max Gutierrez
6/30/202224 minutes, 58 seconds
Episode Artwork

#406 Faturamento MEI: esclareça 7 dúvidas essenciais sobre o assunto

“Sou MEI e tenho medo de estourar o meu limite de faturamento, o que devo fazer?” Essa é uma das dúvidas mais comuns entre os microempreendedores individuais, categoria que, apesar de ser simples, conta com algumas regras a serem seguidas. Uma delas é o limite de faturamento MEI de até 81 mil reais por ano: O que fazer se passar do limite? Tem que pagar multa? Como se organizar para saber se irá passar e tomar as atitudes necessárias? Devo me preocupar em ultrapassar o limite MEI? Então, para sanar todas essas dúvidas e tranquilizar os mais de 13 milhões de MEIs existentes no Brasil, a nossa conversa de hoje é com o Celso Valente, CEO do MEIShop. Logo, nesse podcast, você descobrirá: Qual o valor máximo de faturamento? Quais penalizações você sofrerá caso estoure o limite? O que você deve fazer quando ultrapassar o valor máximo permitido de faturamento? Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Celso Valente
6/23/202227 minutes, 49 seconds
Episode Artwork

#405 O que mais posso fazer compartilhando meus dados?

Quase sempre que ouvimos falar em Open Banking e Open Finance, o compartilhamento de dados está associado a processos bancários, como conseguir crédito e obter melhores ofertas, serviços financeiros mais seguros e transparentes. E embora esse seja um ramo muito importante do Open Finance, nosso entrevistado de hoje, Leandro Pupe, head of product operations da América Latina na Belvo, veio falar de outros horizontes a serem explorados pelo compartilhamento de dados, como na declaração de imposto de renda, ou para agilizar a papelada na compra de um carro! Então, se você quer ficar por dentro das novas possibilidades e soluções do Open Banking, e como isso pode vir a te ajudar na prática, não perca esse episódio! Você pode escutá-lo em qualquer um dos players acima, assistir a gravação pelo nosso canal do Youtube! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/ . Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseu... https://www.facebook.com/educandoseub... Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Leandro Pupe
6/16/202229 minutes, 32 seconds
Episode Artwork

#404 Dá para comprar ou vender um seminovo online com segurança na Kavak?

“Quero comprar um carro, mas tenho que andar por horas, de concessionária em concessionária, e ainda escutar papo de vendedor.” “Quero vender meu carro, mas preciso marcar encontros com o cliente em lugares públicos, pois é mais seguro”. Só de ouvir é cansativo, né? Hoje em dia, esses problemas são facilmente resolvidos com a venda e compra de seminovos online. Para conversar sobre a plataforma de venda e compra da Kavak, convidamos o Pedro de Paula, VP de financiamento da Kavak. Nesse podcast você vai conferir o que é a Kavak, como funciona a compra e venda de carros nessa empresa e, ao final, você poderá concluir se vale a pena vender ou comprar seu carro pela Kavak. Você gosta das principais novidades sobre o mercado de seminovos? Então aperte o cinto de segurança e corre para ouvir esse podcast rico em informações sobre a plataforma Kavak. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Pedro de Paula
6/9/202228 minutes, 23 seconds
Episode Artwork

#403 Carteiras recomendadas: é assim que se investe com tranquilidade?

Quer começar a investir mas não sabe por onde? Não sabe quais as melhores opções de investimento? Ou não tem tempo para isso? Foi pensando nessas questões que o PagBank lançou suas carteiras recomendadas. Para introduzir o assunto, as carteiras de investimentos recomendadas PagBank são montadas por analistas do mercado financeiro. Em outras palavras, são eles que facilitam seu trabalho e montam as carteiras depois de  estudar e selecionar oportunidades em Fundos Imobiliários, ETF’s, ações e BDR’s, conforme os cenários do mercado. Assim, nosso bate-papo de hoje é com o Marcio Loréga, chefe de pesquisa e economia da área de investimentos da PagSeguro.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseu... https://www.facebook.com/educandoseub... Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Marcio Loréga 
6/2/202231 minutes, 45 seconds
Episode Artwork

#402 Creditas Auto é uma boa plataforma para compra e venda de carros?

Já ouviu falar da Creditas Auto? Se há uns 15 anos me dissessem que seria possível comprar ou vender um carro na internet, eu responderia que é loucura! Mas, hoje, além de poder ir em uma concessionária, você também tem a opção de encontrar em um site um veículo que não foi clonado ou comprado em leilão. Isso porque você pode entrar na internet e comparar milhares de carros de vários preços e modelos com poucos cliques. Portanto, para falar dessa modernização da indústria auto, ou seja, da transição do analógico para o digital, a conversa de hoje é com a Luana Bichuetti, VP de Auto da Creditas. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Luana Bichuetti
5/26/202231 minutes, 36 seconds
Episode Artwork

#401 Open Finance: será que devo compartilhar meus dados?

Está cansado de passar por uma enorme burocracia, imprimindo comprovantes para atestar sua situação financeira para tentar conseguir uma melhor oferta de crédito? Ou mesmo de preencher sempre os mesmos dados ao abrir uma conta em um um banco novo? É para agilizar processos como esses que o Banco Central criou o Open Finance! Essa novidade do mercado financeiro serve para facilitar o compartilhamento de dados entre instituições financeiras, com a maior segurança possível! E para falar desse assunto, trouxemos o Bruno Chan, CEO e cofundador da Klavi, uma empresa facilitadora no ramo de Open Finance. Ela ajuda as instituições financeiras a aproveitarem as vantagens do Open Finance, entregando melhores produtos e serviços para seus clientes! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Bruno Chan
5/19/202226 minutes, 19 seconds
Episode Artwork

#400 AutoCompara: Corretora digital de seguros do Santander compensa?

Bati meu carro e tenho que desembolsar muita grana para o concerto, atropelei alguém e preciso pagar indenizações, meu carro foi roubado e não consigo encontrá-lo. Infelizmente, esses problemas são muito recorrentes no dia a dia, por isso, vamos falar da AutoCompara, a Corretora digital de seguros do Santander. Sendo assim, nesse post você vai entender o que é a AutoCompara, como é a ferramenta, os tipos de seguro oferecidos e + 5 dicas fundamentais para quem quer contratar seguros! E para falar sobre seguros, a nossa conversa de hoje é com o Marcos Figueiredo da AutoCompara do setor de seguros do Santander. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Marcos Figueiredo
5/12/202237 minutes, 50 seconds
Episode Artwork

#399 6 dicas preciosas para usar a chave Pix com segurança!

É fato que o Pix já faz parte do dia-a-dia de vários brasileiros, por ser uma transferência instantânea, 24 horas e gratuita. Porém, ainda tem aquela parcela da sociedade que tem “medo de usar a chave Pix.” Pois bem, nesse post vamos falar justamente sobre dicas e cuidados para que você possa usar seu Pix com tranquilidade! E, para isso, nossa conversa de hoje é com a Priscilla Wilkens, Chefe da Divisão de Gestão do Pix do Banco Central. Você vai conferir os cuidados necessários para utilizar seu Pix, além de dicas para se proteger de golpes! E claro, caso prefira, essa conversa está disponível em todos os players acima e a gravação no nosso canal do Youtube! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Priscilla Wilkens
5/5/202224 minutes
Episode Artwork

#398 Conta PJ do Banco Cora vale a pena? Descubra aqui!

Para manter o caixa do seu negócio organizado é necessário separar suas finanças pessoais das finanças da sua empresa. Por isso foram criadas as contas para pessoa jurídica, que facilitam o cotidiano do empreendedor. Sendo assim, hoje, vamos falar da conta digital PJ do Banco Cora. Nesse post você irá conferir as funcionalidades que a conta oferece, as novidades sobre o app da Cora, o que uma conta PJ ideal precisa ter e, ao final, você descobrirá qual a melhor conta PJ no momento! Como convidado temos o André Salomão, do time de novos negócios e parcerias da Cora. Se eu fosse você, MEI e empreendedor, não deixaria de ler esse texto, pois ele pode facilitar e muito o dia a dia do seu negócio. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: André Salomão
4/28/202229 minutes, 50 seconds
Episode Artwork

#397 Saiba como escolher seu plano de previdência privada!

Não tem como negar a importância do planejamento financeiro de longo prazo. Assim, os planos de previdência privada são excelentes opções para aqueles poupadores que prezam por um futuro com menos preocupações financeiras. Contudo, uma dúvida que muitos ainda têm é sobre como escolher um plano: o que se deve avaliar, as diferenças de PGBL e VGBL, as diferentes tabelas de imposto de renda, como  se utilizar do benefício fiscal que ele proporciona e por aí vai…  Pensando nisso, nosso bate papo de hoje é com a Fabiana Gastaldi, gerente regional da SulAmérica. A conversa está disponível em todos os players acima e a gravação está no nosso canal do Youtube!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Fabiana Gastaldi
4/21/202227 minutes, 56 seconds
Episode Artwork

#396 Dado é o novo petróleo, para o bem e para o mal!

"O dado é o novo petróleo, tanto para o bem, quanto para o mal" Essa foi uma das frases ditas pelo nosso entrevistado no podcast de hoje, isso porque falamos sobre atualidades do mercado financeiro, como o Open Banking e o Open Finance!  O convidado de hoje é o Bruno Diniz, especialista em inovações do mercado financeiro. Além disso, o Bruno tem uma consultoria focada no mercado financeiro, dá aula nos cursos de MBA da USP, dirige uma associação britânica focada em Open Banking e é autor de dois livros, 'O fenômeno fintech' e 'A nova lógica financeira'. Então, se você quer ficar por dentro do que está rolando no mercado financeiro, descobrir o que ainda está por vir e entender porque os dados são o novo petróleo, não perca esse episódio! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Bruno Diniz
4/14/202239 minutes, 15 seconds
Episode Artwork

#395 A revolução do Pix: o que vem por ai?

"Aceita Pix?" Tenho certeza que essa pergunta já faz parte do seu dia a dia. Isso porque a transferência Pix foi amplamente aceita pelo brasileiro, por ser a forma mais rápida de se transferir dinheiro com baixo custo atualmente. Mas não pense que a revolução do Pix para por aí, ok? Ainda haverão muitas novidades relacionadas ao Pix e, para falar delas, nosso bate-papo de hoje é com a Priscilla Wilkens, Chefe da Divisão de Gestão do Pix do Banco Central. Nesse post, você vai conferir as vantagens da implementação do Pix, as novas funcionalidades que estão por vir, os benefícios que as empresas têm ao oferecer o meio de pagamento instantâneo para o seu cliente e muito mais! Para acessar o blog do educando seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/ Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Priscilla Wilkens
4/7/202232 minutes, 59 seconds
Episode Artwork

#394 Dicas preciosas para a sua carteira de investimentos!

Você já tem uma carteira de investimentos mas não sabe se está conseguindo os melhores resultados? Ou você ainda não iniciou seus investimentos e precisa de umas dicas para começar? Então, esse texto é para você! Hoje vamos conversar com o Carlos Pessoa, CEO e gestor da Vêneto, que é uma administradora de fundos com mais de R$2,5 bilhões de recursos. Nosso bate-papo de hoje irá te ajudar a potencializar os seus investimentos ou iniciá-los de uma forma mais coerente com o seu perfil, além de te contextualizar em relação ao atual cenário do mercado de investimentos.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Carlos Pessoa
3/31/202231 minutes, 35 seconds
Episode Artwork

#393 Seguro pessoal acessível é uma realidade? Descubra aqui!

Você está com o seguro em dia? Deveria, pois, infelizmente, imprevistos acontecem, assim como ocorreu com o meu tio que, enquanto visitava a família, teve a sua casa invadida por ladrões, que levaram TV, video game, computador e deram um baita prejuízo, além do medo que fica após ter a casa invadida. Assim como ele, o brasileiro não tem o costume de contratar seguros, um hábito que pode custar caro, uma vez que uma mensalidade do seguro, normalmente, é menor do que o valor dos pertences perdidos. Dessa forma, hoje vamos conversar com o Claúdio Quaglia, Gerente geral de seguros do PagSeguro, sobre os planos que o Pagseguro oferece. Pois, além do PagBank Saúde, na carteira digital da Pag você pode acessar os seguros residência, pessoal e celular! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Cláudio Quaglia
3/24/202238 minutes, 10 seconds
Episode Artwork

#392 Confira as 5 maneiras que você pode receber a sua renda de previdência da SulAmérica!

É comum que tenhamos dúvidas em relação à aposentadoria, ainda mais quando se fala de previdência privada. Nesse quesito, surgem questões relacionadas a como escolher um plano e como receber a sua renda. Você sabia que na SulAmérica existem 5 modalidades distintas de recebimento dessa aplicação? Pois bem, nesse post você vai entender qual a melhor maneira de receber a renda, quando você deve tomar essa decisão, quais pontos devem ser levados em consideração para uma escolha assertiva  e muito mais sobre o seu plano de previdência privada. Então, hoje conversamos com a Fabiana Gastaldi, gerente regional da SulAmérica, que é o maior grupo segurador independente do Brasil. Venha ouvir o nosso bate-papo e cessar as suas dúvidas sobre como receber a sua renda da previdência privada! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Joana Souza Especialista convidado: Fabiana Gastaldi
3/17/202227 minutes, 30 seconds
Episode Artwork

#391 Cumbuca: um jeito fácil de dividir as contas com os amigos e a família

Já é difícil dividir as contas da casa com a família, imagine dividir as despesas do mês com o pessoal da sua república ou a Netflix e o delivery com o namorado(a)? Vish, só de pensar já dá uma dor de cabeça, né? Para te ajudar, vamos falar da Cumbuca! A Cumbuca, como diz a própria marca, é um aplicativo para pagar as contas junto com quem você ama, sem climão e sem brigas no fim do mês. Com isso, nosso bate-papo de hoje é com Daniel Ruhman, fundador da Cumbuca. Nessa conversa você entenderá melhor o que é a Cumbuca, como o app funciona na prática, quais seus custos e como se cadastrar! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Daniel Ruhman
3/10/202230 minutes, 55 seconds
Episode Artwork

#390 SVR: É como encontrar R$50,00 esquecidos no bolso da calça

Se você checa as notícias através do seu portal na internet favorito ou liga a televisão uma vez ao dia para ver o jornal, você, provavelmente, já ouviu falar sobre o Sistema de Valores a Receber, certo? Entretanto, por se tratar de uma novidade fresquinha do Banco Central, a maioria das pessoas ainda não entenderam exatamente como ele funciona, para que ele serve, se é seguro ou como se consultar... Sendo assim, se você é daqueles que acorda todo dia com a esperança de achar uma nota de R$50,00 perdida no bolso da calça, o episódio de hoje pra você!  Nós conversamos com o Carlos Eduardo Rodrigues Chefe do Departamento de Atendimento ao Público do Banco Central sobre o Sistema de Valores a Receber, plataforma criada para que você encontre caso tenha algum dinheiro perdido no sistema financeiro nacional. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Carlos Eduardo Rodrigues 
3/3/202227 minutes, 40 seconds
Episode Artwork

#389 Quero quitar as minhas dívidas, por onde devo começar?

Quero quitar as dívidas, mas como fazer e por onde começar? Cartão de crédito, débitos em banco, o não pagamento das contas de água, luz e gás lideram as principais causas de endividamento do brasileiro, segundo o Mapa da inadimplência e renegociação de dívidas no Brasil da Serasa. Essas são algumas das principais razões pelas suas dívidas não pagas? Fique tranquilo, pois assim como você, há milhões de brasileiros com dúvidas semelhantes. E, para tentar te ajudar,  nossa conversa de hoje é com Marc Lahoud, CEO da Quero Quitar. Nesse bate-papo você descobrirá quais os fatores fazem crescer o número de inadimplentes no país, como quitar suas dívidas, se elas caducam com o tempo e como os bancos digitais podem ajudar nesse processo. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Marc Lahoud
2/24/202238 minutes, 23 seconds
Episode Artwork

#388 Carro não é investimento!

Você conhece a Usecar assinatura de carro? Estamos às vésperas do pagamento do IPVA e, com isso, a dor de cabeça com o carro próprio chega! Já pensou na possibilidade de não precisar pagar IPVA e ter a experiência de um carro próprio? Isso é possível com o carro por assinatura, pois o serviço dá essa possibilidade! Nós do Educando seu Bolso já falamos muitas vezes sobre o serviço no blog e vamos falar da Usecar, mais uma locadora de aluguel de carros! A conversa de hoje é com Charles Junior, Product Owner da Usecar. Quer saber quais os modelos, preços, pacotes de quilometragem e se vale mais a pena alugar um veículo na Usecar do que comprar um? Ainda, os preços dos carros vão cair ou subir? Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Charles Junior
2/10/202235 minutes, 10 seconds
Episode Artwork

#387 Frota compartilhada: Um novo jeito de usar o carro!

No ambiente de trabalho é comum que o micro-ondas, a cafeteira e a impressora sejam utilizados de forma compartilhada por todos da empresa, certo? Agora, porque não ter, também, uma frota compartilhada de veículos? Para falar sobre isso convidamos para o nosso podcast o Rafael Taube, Fundador e CEO da Joycar líder no mercado de carsharing corporativo no Brasil. Então, se você quer organizar a frota de veículos da sua empresa, seja ela grande ou pequena, e entender como essa novidade funciona não perca esse episódio!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Rafael Taube
2/3/202231 minutes, 8 seconds
Episode Artwork

#386 Você está satisfeito com o seu canal de vendas online?

Você já ouviu falar do Olist e Olist Store? Com a pandemia covid-19 e com o fechamento das lojas físicas ocorreu um salto nas vendas online, ou seja, o vendedor que não está inserido em um marketplace perdeu dinheiro. Por isso, vamos falar do Olist, uma empresa que promete aumentar as suas vendas e que é focada nos pequenos e médios lojistas que buscam vender de forma digital. Então, hoje, nosso papo é com o Michel Davidovich, sócio e Chief Revenue Officer do Olist. Entenda como funciona o Olist, quais as ferramentas e estratégias usadas para aumentar as suas vendas, quanto isso vai te custar, e se o Olist é ideal para você! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Michel Davidovich
1/27/202245 minutes, 32 seconds
Episode Artwork

#385 Você pode escolher como usar seu programa de benefícios?

Algo que chama atenção na hora de buscar uma vaga de emprego é quais são os benefícios oferecidos. Os mais conhecidos são os clássicos vale transporte, vale alimentação e vale refeição, entretanto, esse mercado está se reinventando com a ajuda de empresas como a Caju! A Caju te dá a possibilidade de escolher como você irá gastar seus benefícios dentre 7 categorias, são elas: mobilidade, alimentação, refeição, cultura, educação, saúde e home office. Então nossa conversa de hoje é com Eduardo Del Giglio, CEO e fundador da Caju! Logo, se você quer entender como esse serviço, que é gratuito tanto para a empresa quanto para o colaborador, funciona, como implementá-lo e como ele pode ser utilizado, não deixe de conferir esse podcast! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Eduardo Del Giglio
1/20/202225 minutes, 25 seconds
Episode Artwork

#384 Pula Parcela Itaú: A renegociação facilitada, mas use com moderação!

Você que tem o sonho da casa própria e optou por fazer um financiamento, já se viu em uma situação de apuros onde pular o pagamento de uma parcela seria a solução? Agora com o Itaú Pula Parcela você pode fazer isso! Mas fique esperto, obviamente você não está se livrando da parcela pulada, no fim das contas o que você está fazendo é uma renegociação do seu financiamento. Já passou por esse sufoco e quer saber mais sobre essa novidade? Quer entender como funciona e como fazer? Então aproveite nosso podcast de hoje com o Rodrigo Penteado, Head de Produtos da área de Crédito Imobiliário do Itaú. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Rodrigo Penteado
1/13/202223 minutes, 46 seconds
Episode Artwork

#383 Carro Elétrico: Chegou a hora?

Dos quase 46 milhões de automóveis que os brasileiros possuem, apenas 60 mil são carros elétricos. Entretanto, o que se espera para um futuro próximo é que o carro elétrico seja uma opção cada vez mais comum para os brasileiros na hora de ter seu carro próprio. Então, hoje nossa conversa é com o Felipe Yagi, gerente de marketing e comunicação da Volvo, sobre carro elétrico! Logo, se você quer saber mais sobre eletrificação, carros híbridos, abastecimento, bateria, autonomia, custo benefício, valores e manutenção, não deixe de perder esse episódio! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Felipe Yagi
1/6/202239 minutes, 16 seconds
Episode Artwork

#382 Santander Universidades: Muito mais do que uma bolsa de estudos

Ingressar no ensino superior não é fácil, pois as vagas nas universidades públicas são muito concorridas e as mensalidades nas faculdades privadas são caras. Pensando nisso, vamos falar sobre o Santander Universidades, que além de dar mais oportunidade para iniciar uma faculdade, dá bolsas de estudo e cursos na área de empreendedorismo. Ou seja, o Santander Universidades atende o padeiro, o executivo, o vendedor de roupa e o estudante que quer começar a faculdade, isso porque ele atende pessoas de várias etapas da formação profissional e idades. Então, para entender como é o funcionamento do Santander Universidades, as bolsas disponibilizadas, cursos ofertados, formas mais baratas de financiar seus estudos, o bate-papo de hoje é com o Luiz Reis, Superintendente Comercial do Santander. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Luiz Reis
12/30/202139 minutes, 10 seconds
Episode Artwork

#381 Nuvemshop: todo mundo pode vender online!

A Nuvemshop é uma empresa que facilita a criação de loja virtual para micro, pequenos e médios lojistas que buscam vender de forma digital. Sendo assim, a Nuvemshop conta com uma série de soluções e estratégias para auxiliar os lojistas que querem adentrar o mundo virtual e, consequentemente, aumentar suas vendas e receitas. Então, hoje, nosso papo é com o Rodrigo Rivera, vice-presidente de estratégia da NuvemShop. Então, se você quer entender como funciona a Nuvemshop, como criar uma loja virtual, quanto isso vai te custar e se a Nuvemshop é ideal para você, escute nosso podcast! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Rodrigo Rivera
12/23/202134 minutes, 41 seconds
Episode Artwork

#380 Vai trocar de imóvel? Saiba como casar a venda do atual com a compra do novo.

Você aí que está pensando em comprar uma casa ou um apartamento, tá sem o dinheiro da entrada e das parcelas e está com muitas dúvidas sobre como funciona um financiamento de imóvel?  Esse texto é para você! Pois, nele você vai conhecer um pouco sobre a CrediHome, os principais problemas que as pessoas encontram em um financiamento de imóvel, vai descobrir sobre tipos diferentes de financiamento e o que é a compra garantida e home equity, 2 produtos que facilitam a sua vida na hora de pedir um empréstimo. Para esclarecer essas dúvidas, conversamos com o Bruno Gama, CEO e fundador da CrediHome, plataforma online que conecta o comprador e o vendedor de imóveis às opções de crédito imobiliário. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Bruno Gama
12/16/202139 minutes, 44 seconds
Episode Artwork

#379 Getninjas: Encontre quem procura pelo seu serviço!

O Getninjas já está presente em todas as cidades do Brasil e já conta com mais de 500 serviços disponíveis. Sendo assim, você está em busca de um pintor, bombeiro, eletricista, manicure, professor de tênis ou inglês? Provavelmente você vai achar no Getninjas! Então a conversa de hoje é com o Eduardo L’hotellier, CEO e fundador do Getninjas, que  é uma plataforma online com o objetivo de conectar clientes a freelancers e prestadores de serviços pelo país. Quer saber como o Getninjas foi criado? Como funciona a plataforma? Se o Getninjas é confiável? Então não perca esse bate-papo, ele está disponível em todos os players, o vídeo está no nosso canal do Youtube!   Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Eduardo L'Hotellier
12/9/202131 minutes, 27 seconds
Episode Artwork

#378 Assina Netflix, Spotify? Já pensou em assinar um carro?

Com o aumento dos preços dos carros zero e a preferência pela comodidade de se ter um carro, mas sem precisar esquentar a cabeça com documentos e impostos, a demanda por carros por assinatura cresce! Por essa razão, vamos explorar mais uma opção de carro por assinatura, que é o aluguel de carros porto seguro. Com isso, a conversa de hoje é com David Pereira, Superintendente Carro Fácil da Porto Seguro. Quer saber quais os modelos, preços, pacotes de quilometragem e se vale a pena comprar um carro ou alugar um carro na porto seguro carro fácil? Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: David Pereira
12/2/202130 minutes, 37 seconds
Episode Artwork

#377 O mundo Cripto, para além do mercado financeiro

O Mercado Bitcoin, empresa que visa facilitar as transações de bitcoin realizadas via internet, atingiu o patamar de 3 milhões de clientes. Entretanto, isso não quer dizer que o bitcoin e as criptomoedas deixaram de ser um assunto pouco conhecido pelas pessoas, muito pelo contrário. Sendo assim, para elucidar um pouco mais nosso público sobre o mundo cripto, a aula de hoje, pois foi muito mais do que um bate-papo, é com Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin. Quer entender como o Mercado Bitcoin foi criado? Entender o que significa blockchain, token e NFT de uma maneira simples? Conferir as principais novidades do mundo cripto? Conhecer melhor o Mercado Bitcoin? Então esse episódio é para você! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/   Fale conosco: [email protected]   Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseu... https://www.facebook.com/educandoseub...   Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Reinaldo Rabelo
11/29/202152 minutes, 37 seconds
Episode Artwork

#376 C6 Bank lança conta digital para menor de 18 anos

Hoje tem conta digital para pais, mães e para os filhos não é diferente! Bancos têm cada vez mais oferecido uma conta digital para menor de 18 anos, esse é o caso do banco C6 Bank, que lançou o C6 Yellow. A conta digital para adolescentes e crianças é uma ferramenta bastante eficaz para a construção da educação financeira com os filhos desde cedo, afinal, a educação financeira também vem de casa! Para falar sobre o novo lançamento da C6, o bate-papo de hoje é com Max Gutierrez, Head de produtos do banco C6 Bank. Nesse post, você vai conferir as funcionalidades, se a conta digital tem algum custo, uma comparação entre contas digitais para menor de 18 anos, além de eventuais promoções que a conta Yellow está oferecendo. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Max Gutierrez
11/18/202125 minutes, 49 seconds
Episode Artwork

#375 O renascimento da Renda Fixa!

Dados divulgados pela B3 mostram que o número de contas de pessoas físicas na bolsa fechou em 3,8 milhões em junho de 2021. Isso corresponde a um aumento de 43% se comparado ao mesmo período de 2020. Isso comprova que a moda dos investimentos agora é renda variável, mas isso quer dizer que a renda fixa morreu? Não mesmo, até porque, não é todo mundo que está preparado pra investir na bolsa! Então, para a conversa de hoje convidamos a Camilla Dolle, Head de Análise em Renda Fixa da XP! Nós vamos dar um pouco de contexto histórico,  falar sobre o contínuo crescimento da taxa Selic, sobre como essas variações da Selic mexem com o investimento de quem é mais conservador e gosta de investir em Renda Fixa, sobre as regras da Renda Fixa e, por fim, a conversa está recheada de dicas! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Camilla Dolle
11/11/202130 minutes, 8 seconds
Episode Artwork

#374 BTG+ business: plataforma digital para pequenas e médias empresas

Você já ouviu falar do BTG+ business? Uma plataforma digital para pequenas e micro empresas, nela você consegue visualizar contas a pagar, fazer antecipações, emitir boleto, realizar transferências e muito mais!  Além disso, a plataforma promete facilitar a vida do empreendedor brasileiro através da concessão de crédito! A oferta de crédito é importante para o Brasil, uma vez que em épocas de crise, como a covid-19, as pequenas e médias empresas precisam do crédito para se manterem ou elas quebram. Então, para falar sobre como acessar o crédito, o funcionamento da plataforma e o que ela tem a oferecer, conversamos com o Gabriel Motomura, Co-head do BTG. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Gabriel Motomura
11/4/202129 minutes, 45 seconds
Episode Artwork

#373 PagBank Saúde: Quase um médico de família?

O PagBank Saúde é uma alternativa que permite que famílias tenham acesso à atendimento médico mesmo não tendo planos de saúde. Ele surge com o objetivo de diminuir as dores das pessoas em relação aos planos de saúde, visto que nem todo mundo que busca um plano de saúde consegue ter acesso à eles. Em 2019, apenas 28,5% da população brasileira tinha algum plano de saúde, médico ou odontológico. Ou seja, mais de 150 milhões de pessoas contavam apenas com o SUS ou buscavam algum tipo de atendimento particular quando necessário. Então, para a conversa de hoje, convidamos Fernando Rosin, coordenador responsável pelos produtos de seguros de vida, incluindo assistência à saúde, do PagBank. Conversamos sobre o que é o PagBank Saúde, sobre a diferença entre planos de saúde e assistência à saúde, sobre os valores de assinatura do PagBank Saúde e o Fernando nos deu alguns spoilers do que ainda está por vir! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Fernando Arenque Rosin
10/28/202128 minutes, 48 seconds
Episode Artwork

#372 Não consegue mais pagar seu consórcio? Sua cota vale dinheiro!

Você fez um consórcio e não está conseguindo pagar? Já desistiu ou vai ter que desistir? Não consegue esperar o fim do grupo ou os sorteios de desistentes para reaver seus recursos? Precisa vender sua cota para tentar recuperar uma parte do que já pagou e usar para pagar as despesas do dia a dia? Ou para saldar uma dívida? ?  Fique calmo. Temos boas notícias. Como consorciado excluído, você tem direitos e opções de como se desligar completamente do grupo de consórcios. Conhecê-los é fundamental para não perder dinheiro. Foi para conversar sobre isso que convidamos para o nosso podcast de hoje, o Managing Partner and Co-founder da Consorciei. Além disso, é preciso dizer que você não está sozinho. Segundo o Banco Central a proporção de consorciados ativos versus desistentes é de aproximadamente 1 para 1. Ou seja, para cada dois que entram em um grupo de consórcio, um não consegue chegar ao final. Esse número é enorme e preocupante há décadas e foi um dos focos do nosso bate-papo com o João Ferraz. No texto de hoje, dentre outras coisas, você descobrirá a diferença entre a taxa de deságio e a taxa de juros, como vender uma cota de consórcio e quando compensa a venda. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: João Ferraz
10/21/202137 minutes, 17 seconds
Episode Artwork

#371 Stone lança o TapTon: A maquininha dentro do seu celular!

Aceita cartão? Quantas vezes você já foi pego de surpresa por essa pergunta até disponibilizar uma maquininha de cartão para os seus clientes? E se eu te disser que ao invés de disponibilizar somente a maquininha de cartão, o seu celular também serve como meio de pagamento com o lançamento da Stone, o TapTon? Parece um sonho né? Mas é um sonho que já é realidade para o pequeno e médio empreendedor. Que tal um meio de pagamento sem taxa de adesão? Ou a praticidade de usar o seu celular como a maquininha de cartão? Ainda, seu cliente não precisa digitar a senha do cartão na compra! Então, para você descobrir quais são as funcionalidades do TapTon, o app que transforma seu celular em uma maquininha, vamos conversar com o Augusto Lins, Presidente da Stone. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Augusto Lins
10/14/202127 minutes, 37 seconds
Episode Artwork

#370 Chegou a hora: Pare de esperar a energia solar baratear!

A conta de luz não está barata para ninguém, as bandeiras tarifárias estão salgadas, a inflação está alta e todo mundo está se perguntando, como sair dessa encruzilhada? Uma das saídas é a adoção da utilização da energia solar, que hoje já atende mais de 700 mil unidades consumidoras no Brasil, segundo dados da ABSOLAR. Então, para falar sobre como anda a utilização da energia solar no Brasil, sobre as mudanças na regulamentação e descobrir se o preço está ficando mais acessível para a população, trouxemos, novamente, o Carlos Lessa, Diretor de Negócios na SolarTech Engenharia de Soluções! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Carlos Lessa
10/7/202133 minutes, 15 seconds
Episode Artwork

#369 A Veloe tag quer ser mais do que um adesivo no seu parabrisas!

Ninguém quer perder tempo esperando na fila na hora de pagar pedágio, não é mesmo? Toda aquela enrolação de catar moedinhas até atingir o valor da tarifa é uma chatice! Dessa forma, veja como e se a Veloe tag pode te ajudar a superar esses problemas e conheça seus produtos e soluções de pagamento! Quase todo mundo precisa sair de casa para trabalhar, viajar ou mesmo ir ver aquele crush que mora do outro lado da cidade, né? rsrs Logo, dá pra entender que a forma que você se locomove impacta diretamente na sua qualidade de vida, certo? Então, é importante que você escolha a melhor rota e o tipo de transporte que proporciona mais conforto e segurança. Então, descubra hoje se é possível pagar o abastecimento sem descer do carro, se existe tag para motociclistas e se as cobranças de pedágio serão mais baratas! Parece um sonho, né? Para entender essas questões, conversamos com Petrus Moreira, Superintendente de Produtos da Veloe. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Petrus Moreira
9/30/202136 minutes, 14 seconds
Episode Artwork

#368 Delivery de carros seminovos com direito a test-drive? Agora existe!

Segundo dados do Ministério da Infraestrutura de Julho de 2021, a frota de carros no Brasil já chega a quase 59 milhões de automóveis, isso significa, praticamente, 1 carro a cada 4 brasileiros. Ou seja, dá pra ver que gostamos de carro, né? Entretanto, os carros 0km sofreram uma alta de 4,28%, principalmente, devido ao descompasso entre a demanda e a oferta de carros causado pela pandemia. Consequentemente, a busca pelos carros seminovos aumentou e é impossível negar que tem muito carro seminovo por aí que vale a pena! Sendo assim, trouxemos hoje para conversar o Daniel Romero, CEO do Grupo DNR e apaixonado por carros, assim como a maioria dos brasileiros.  Nós vamos falar sobre o mercado de carros usados no Brasil, como ele está se modernizando e digitalizando. Sobre quais são as vantagens dessas mudanças para quem está em busca de um carrinho novo mas não pode investir em um carro 0km! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Daniel Romero
9/23/202133 minutes, 52 seconds
Episode Artwork

#367 Techinvest: antes só do que mal aconselhado!

O Banco C6 lançou o C6 Invest através de uma propaganda com a modelo Gisele Bundchen. Nessa propaganda, a modelo ressalta que o produto não tem falsas promessas, possui regras claras e que ele atende o seu interesse e não os dos outros. Então, para conhecer essas promessas, a conversa desta quinta é com o Igor Rongel, Head of Investments do Banco C6, que vai falar o que você precisa saber sobre o C6 Invest. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Igor Rongel
9/16/202128 minutes, 34 seconds
Episode Artwork

#366 Boleto Parcelado: Mais conhecido como Crediário Digital!

Chega de pedir cartão de crédito emprestado para a mãe, para o pai ou para aquele tio gente boa, agora você pode fazer compras online com o boleto parcelado, e o melhor, com taxas atrativas! Comprar no boleto parcelado é a nova opção de pagamento dos e-commerces. Essa novidade pode ser vantajosa, principalmente, para os brasileiros que não têm acesso ao cartão de crédito, então, se você faz parte desse público, não pode ficar de fora! Para conversar com a gente hoje, trouxemos, novamente, o Marcelo Ramalho, CEO da Lendico, uma fintech de crédito. A Lendico é pioneira no produto de Boleto Parcelado no Brasil e o Marcelo veio contar mais sobre essa novidade para nós! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Marcelo Ramalho
9/9/202132 minutes, 30 seconds
Episode Artwork

#365 Entenda esse refrão: Previdência não é reserva de emergência!

A previdência privada é um investimento de longo prazo, porém, muitos brasileiros não levaram isso a sério. Em outras palavras, em 2020, com a pandemia covid-19, o resgate da previdência privada feita pelos brasileiros chegou a R$82 bilhões, valor 16% acima de 2019 e o mais alto desde 2012 segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Hoje, vamos ver quais os impactos de um resgate da previdência privada feita de forma antecipada pode causar. Então, para descobrir os impactos de um resgate mal feito, conversamos com a Vanessa Pessoa, que é especialista em previdência privada e atua na LVL Seguros. O que você vai encontrar nesse episódio: A diferença entre o investimento comum e a previdência privada; A diferença entre os planos PGBL e VGBL; Quais os cuidados necessários ao fazer resgates da previdência privada; Dicas sobre como evitar perdas no momento do resgate da Previdência Privada; As melhores estratégias de resgate da Previdência Privada.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidada: Vanessa Pessoa
9/2/202130 minutes, 59 seconds
Episode Artwork

#364 O Plano de Saúde não está cabendo no bolso? Conheça o Inter Seguros!

Em pesquisa realizada pelo IBOPE, constatou-se que o Plano de Saúde é o terceiro maior desejo do brasileiro, ficando atrás, apenas, de educação e casa própria. Sendo assim, o Inter, empresa que não fica para trás quando o assunto é inovação, em parceria com a Qualicorp, empresa que atua no ramo de planos de saúde, oferecem, juntas, através da plataforma do Inter, planos de saúde que cabem no bolso! Para falar sobre essa novidade, trouxemos a Ana Luiza Rodrigues, Gerente Executiva de produtos do Inter Seguros. Nessa conversa falamos sobre o objetivo do Inter em oferecer planos de saúde, como funciona a contratação, quem pode contratar e muito mais! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Ana Luiza Rodrigues
8/26/202129 minutes, 47 seconds
Episode Artwork

#363 Boleto Parcelado Digital: O Crediário 2.0

Você conhece o boleto parcelado? Pois deveria conhecer! Esse novo método de pagamento pode beneficiar tanto o lojista, aumentando as suas vendas, quanto o cliente comum, que pode realizar uma compra parcelada caso não tenha cartão de crédito! Sabemos que, apesar do crescente uso dos cartões entre os brasileiros, muitos ainda não têm acesso a esse meio de pagamento ou, caso tenham, normalmente possuem limite de cartão de crédito baixo. Logo, essa pode ser uma opção! Para entender sobre como funciona o boleto parcelado, conversamos com Rafael Rodrigues, Diretor Comercial do Bom Pra Crédito. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Rafael Rodrigues
8/19/202132 minutes, 21 seconds
Episode Artwork

#362 Não consegue empréstimo? Que tal antecipação? Conheça a SumUp Antecipa!

Assim como o fenômeno do PIX e do Open Banking, o Banco Central soltou a nova regulamentação em relação à antecipação de recebíveis online! Você é comerciante, micro ou pequeno empreendedor? Então você tem que ficar por dentro dessa novidade e entender como a nova regulamentação e a SumUp Antecipa podem te ajudar no seu dia-a-dia como empresário. Para essa conversa trouxemos Humberto Ataide, Head da SumUp Antecipa. Ele nos contou sobre as novidades na regulamentação de recebíveis, sobre como funciona a SumUp Antecipa e quais os benefícios desse novo produto! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Humberto Ataide
8/12/202130 minutes, 40 seconds
Episode Artwork

#361 Como ter um carro 0km? Conheça o Ford Go!

Você gosta sempre de saber sobre as novidades que rolam nesse mundo de carros por assinatura, não é mesmo? Então, vamos falar sobre o Ford Go e te mostrar quais veículos e planos ele oferece, como fazer a contratação e descobrir se ele é um produto vantajoso financeiramente. Por isso, hoje trouxemos Luciano Driemeier, gerente de Mobilidade e Novos Negócios na Ford, para um bate papo sobre o papel da Ford nesse setor.  Isso mesmo, a marca lançou o Ford Go, sistema de assinaturas de carros da Ford. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Luciano Driemeier
8/5/202129 minutes, 56 seconds
Episode Artwork

#360 Tag de pedágio: Todo banco vai ter!

A cada dia será mais difícil não se aderir ao tag de pedágio expresso. Esse produto tem sido oferecido por mais empresas e por preços cada vez mais acessíveis. Você não vai ficar de fora dessa né? O Brasil é um país composto, predominantemente, por rodovias, e a prática comum de se parar em uma praça de pedágio e catar moedinhas no carro para pagar a tarifa está cada vez mais ultrapassada! Sendo assim, para a conversa de hoje, trouxemos Carlo Andrey. O Carlo foi sócio fundador da Conect Car em 2016 e, em 2019 lançou, junto ao João Cumelato, a GreenPass, empresa de white label para tag de pedágio. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Carlo Andrey
7/29/202140 minutes, 41 seconds
Episode Artwork

#359 Cuidado Nathalia Arcuri, um novo digital influencer vem aí!

O investimento é capaz de proporcionar grandes oportunidades. Entrentanto, num cenário de grande incerteza, como a pandemia da covid-19, é importante ouvir especialistas da área para evitar perdas e fazer boas escolhas, né? Por isso, nossa conversa hoje foi com Daniel Calonge, digital influencer, CEO e Cofundador da Monetus, a qual surgiu em 2012 e, desde 2016, é uma gestora de investimento digital. Ele nos falou sobre o comportamento do investidor no auge da crise e da sua vida como digital influencer. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Jéssica Moreira Especialista convidado: Daniel Calonge
7/22/202151 minutes, 52 seconds
Episode Artwork

#358 VT, VR e VA: Esqueça todos esses cartões e conheça a Vee!

Hoje, a Vee Benefícios atua com as tradicionais operações de benefícios de alimentação, VR e VA , transporte e combustível, mas de uma maneira digital, nova e gratuita! Sem contar que é um produto que atende o pequeno, o médio e até o grande empresário. A Vee Benefícios é uma empresa que oferece benefícios flexíveis. Eles procuram ampliar o leque de opções para que as empresas possam oferecer a seus colaboradores produtos que tem mais a ver com a individualidade de cada um. Para falar sobre isso, trouxemos o Marcelo Ramos, fundador da Vee Benefícios. Ele vai nos contar como surgiu a empresa, qual é objetivo da empresa, como ela pretende facilitar a vida dos empresários, dos colaboradores e dos estabelecimentos que, na ponta, oferecem de fato os benefícios! Além disso, vamos mostrar quais são os diferenciais desse produto e como sua contratação é simples e rápida!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Marcelo Ramos
7/15/202138 minutes, 7 seconds
Episode Artwork

# 357 Bom pra Crédito: Conheça do Tinder dos empréstimos!

O empréstimo é um produto que pode ser um grande aliado, entretanto, é preciso cuidado para não fazer escolhas erradas, sem planejamento, e acabar entrando em uma bola de neve de dívidas. Hoje trouxemos o Felipe Lemos, CFO e sócio fundador do Bom Pra Crédito, uma das primeiras fintechs de crédito do Brasil que nasceu no final de 2013, para conversar com a gente! O Felipe é executivo de crédito há praticamente 21 anos e vai trazer algumas dicas e sugestões de como contratar um empréstimo de maneira saudável, além de contar algumas novidades sobre o mercado de crédito brasileiro. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Felipe LemosEdição: Papagaio Filmes
7/8/202139 minutes, 46 seconds
Episode Artwork

#356 Seu carro tem câmbio automático? A Remessa Online tem!

Muitas pessoas podem acreditar que o isolamento social parou o mercado de câmbio. O que aconteceu, na verdade, foi que ele mudou: se tornou ainda mais digital, e a Remessa Online é uma das participantes dessa mudança. Portanto, trouxemos Raissa Florence, sócia e head comercial da Remessa Online, para uma conversa em nosso podcast. Falaremos sobre câmbio, remessas internacionais, transferências de recursos de fora para dentro e vice-versa, e muito mais. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Raissa Florence
7/1/202136 minutes, 54 seconds
Episode Artwork

#355 Seguro de Carro Bllu, da Porto Seguro: contra-ataque a proteção veicular!

O preço médio do seguro dos veículos mais vendidos nas capitais do país em janeiro de 2021 foi de R$2.621 para os homens e R$2.022 para as mulheres. Porém, não é todo mundo que tem condições de arcar com um contrato de seguro de carro anual e nem que é aceito pelas seguradoras. E para isso foi criado o seguro de carro por assinatura Bllu. Com a praticidade de você poder assiná-lo mensalmente como o Netflix, com preços acessíveis, ofertas para carros mais antigos e voltado para atender a mais de 70% da frota de automóveis atual. Para falar sobre essa novidade, trouxemos o Wesley Andrade, gerente de operações da Porto Seguro em Minas Gerais! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Wesley AndradeEdição: Papagaio Filmes
6/24/202127 minutes, 57 seconds
Episode Artwork

#354 Fundos de Investimento: você sabe o suficiente sobre eles?

No podcast de hoje vamos falar sobre um assunto cuja demanda vem crescendo muito: os fundos de investimento! Vamos falar sobre seu crescimento, como funcionam suas taxas (de administração, de performance e come-cotas), seus tipos, etc. Para isso, trouxemos Marc Forster, head da gestora global de fundos Western Asset, responsável por gerir centenas de bilhões de dólares, para uma conversa em nosso podcast.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Marc ForsterEdição: Papagaio Filmes
6/17/202142 minutes, 46 seconds
Episode Artwork

#353 Bling: um gerenciador financeiro online completo para seu negócio!

O Bling é uma plataforma de gestão financeira voltada, principalmente, para pequenas e médias empresas. Gestão financeira, organização de estoque, integração com e-commerce e outras funcionalidades disponíveis no Bling não são coisas só de grandes empresas. Com essa plataforma você pequeno ou microempreendedor pode ter acesso a tudo isso, de forma simples e barata! Para contar mais sobre o Bling, trouxemos o Marcelo Navarini, gestor financeiro da empresa. Nesse bate-papo apresentamos o produto, falamos sobre seus diferenciais, sobre preços e sobre as funcionalidades disponíveis. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Marcelo NavariniEdição: Papagaio Filmes
6/10/202132 minutes, 26 seconds
Episode Artwork

#352 Carro por assinatura Renault On Demand: esse produto é vantajoso?

Você já sabia que agora as montadoras de veículos também oferecem carro por assinatura? É o caso do Renault On Demand, produto de aluguel de carro da Renault. Quer conhecê-lo, saber quais veículos e planos ele oferece, como fazer a contratação, e descobrir se ele é um produto vantajoso financeiramente? Você pode descobrir isso tudo ouvindo nosso podcast com Romain Darmon, gerente geral da Renault! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Romain DarmonEdição do podcast: Papagaio Filmes
6/3/202130 minutes, 31 seconds
Episode Artwork

#351 Data Zap: o que dizem os dados de anúncios imobiliários?

Analisando dados da Data Zap sobre o mercado imobiliário brasileiro, tem-se que, a busca por imóveis foi 10 vezes maior em março de 2021, em comparação com o mesmo mês em 2020. Assim como todos os setores da economia, o mercado imobiliário também sofreu alterações, principalmente, devido a pandemia da Covid19. Entretanto, o setor está se adaptando e tem mostrado tendências de crescimento. Convidamos Edivaldo Constantino, economista da DataZap+ (inteligência imobiliária da Zap+), para nos contar mais sobre as mudanças de comportamento dos clientes, sobre precificação de imóveis, sobre os efeitos da pandemia e sobre o futuro do mercado imobiliário brasileiro! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Edivaldo Constantino Edição: Papagaio Filmes
5/27/202131 minutes, 40 seconds
Episode Artwork

#350 Empréstimo Digio: tradicional ou inovador? A conta digital vale a pena?

Hoje vamos falar sobre o Banco Digio, com o foco em um dos seus diferenciais que podem ajudar muito o cidadão: o empréstimo Digio. Para isso, trouxemos Marcelo Scarpa, diretor executivo do Digio, para uma conversa. Conversamos sobre alguns produtos Digio, como cartão de crédito, conta digital, benefícios ofertados pelo banco e a mais nova parceria com a Uber. Ainda, falamos sobre o mercado de crédito e fintechs do Brasil e, em especial, sobre o empréstimo Digio. O Digio faz uma análise de crédito diferenciada, e, por isso, pode atender algumas pessoas antes deixadas à margem desse mercado. Descubra aqui como! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Marcelo Scarpa Edição do podcast: Papagaio Filmes
5/20/202125 minutes, 46 seconds
Episode Artwork

#349 Fiat e Jeep entram no mercado de carro por assinatura através da Flua!

A Flua! vem como uma das opções de carro por assinatura dentre as grandes fabricantes de carros. Devido ao sucesso desse modelo de aluguel de carro de longo prazo, como é chamado, as montadoras não ficaram de fora da nova modalidade. Para explorar o tema de carro por assinatura das montadoras e falar sobre a Flua!, trouxemos o Fábio Siracusa, que está liderando o projeto da Flua! dentro do Grupo Sttelantis. Fábio trabalhava anteriormente com planejamento de demanda e sempre teve o hábito de estudar tendências de mercado. Sendo assim, uma tendência que despertou sua atenção foi o aumento da representatividade das locadoras dentro do mercado automotivo brasileiro. Com isso surgiu a Flua!, para explorar o mercado de carro por assinatura que, de acordo com o Fábio, apesar de incipiente é muito promissor.  O que você vai encontrar nesse episódio: Contextualização do mercado automotivo Brasileiro e a entrada das montadoras no mercado de carro por assinatura Conveniências e vantagens financeiras da Flua! Passo a passo Flua! Publico alvo do carro por assinatura Flua! Frota corporativa Flua! Portfólio de veículos e preços Abrangência geográfica do serviço de carro por assinatura Flua! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari  Especialista convidado: Fábio SiracusaEdição: Clara Sardenberg
5/13/202127 minutes, 46 seconds
Episode Artwork

#348 Guiabolso: toda sua vida financeira em um aplicativo

A crise enfrentada no ano de 2020 trouxe à tona um assunto de extrema importância: a organização financeira. Vários são os mecanismos que podem te ajudar nesse momento, e um deles é o app do Guiabolso. Sendo assim, nesse podcast vamos abordar, a partir de uma conversa com um dos fundadores da plataforma, Thiago Alvarez, as funcionalidades do Guiabolso. O que você vai encontrar: - história do Guiabolso; - como organizar seus dados; - planejamento financeiro pelo App; - educação financeira; -iniciação de pagamentos; - Open Banking; - o Guia Bolso Realmente é eficiente?   Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Thiago AlvarezEdição: Clara Sardenberg
5/6/202136 minutes, 9 seconds
Episode Artwork

#347 Sistema Martins e Tribanco: Atendendo o varejo brasileiro

O varejo brasileiro vem evoluindo assim como o sistema financeiro. A pandemia da Covid 19 fez com que o varejo comum se reinventasse. Com isso, ele vem se digitalizando cada vez mais e o Sistema Martins não ficou para trás. Novidades como o PIX, o pagamento por aproximação, o TEF, o gerenciador financeiro e muitas outras chegaram para ajudar o varejista e vieram para ficar. Para falar sobre isso, trouxemos o Mario Attie, diretor de adquirência do Tribanco, empresa que faz parte do Sistema Martins. O que você vai encontrar nesse episódio: O que é o Sistema Martins O Sistema Martins, a digitalização e a pandemia A importância do relacionamento com o cliente A história da maquininha Unica Produtos do Sistema Martins   Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Mario AttieEdição: Eduarda Ferrari
4/29/202127 minutes, 58 seconds
Episode Artwork

#346 Open Banking: a rede social do Banco Central

Após o sucesso do lançamento do PIX em 2020, agora, o Banco Central conta com um novo projeto revolucionário, o Open Banking! Esse novo lançamento promete trazer mais autonomia para os clientes, além de mais opções de produtos e serviços financeiros. O Open Banking terá tudo isso com segurança, custos mais baixos e transparência! Para falar sobre o assunto, trouxemos o João André Pereira, do Banco Central, um dos responsáveis pela implementação do Open Banking no Brasil.  O que você vai encontrar nesse episódio: Contexto de Implementação do Open Banking O que é o Open Banking Vantagens do Open Banking Consentimento do usuário e Educação Financeira As fases do projeto Open Banking O Open Banking no mundo Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: João André PereiraEdição: Clara Sardenberg  
4/22/202149 minutes, 51 seconds
Episode Artwork

#345 Declaração de Imposto de Renda: conheça as novidades!

Nesse podcast vamos falar sobre a Declaração de Imposto de Renda, e te mostrar alguns detalhes importantes sobre ela. Abordaremos os impactos trazidos pelo auxílio emergencial, pelo aumento do número de brasileiros investindo em renda variável, aumento das demissões, redução de salários, entre outros. Hoje, a Declaração de Imposto de Renda não é mais coisa de rico: muitas pessoas que antes não precisavam fazê-la, agora precisam. Sendo assim, conheça as regras e saiba em quais delas você se enquadra. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Quintiliano CampomoriEdição: Clara Sardenberg
4/15/202137 minutes, 23 seconds
Episode Artwork

#344 BTG+: conheça a conta digital do banco BTG Pactual

Existem diversas opções de contas digitais no mercado, e muitas vezes pensamos que não há mais espaço para novidades nesse meio. No entanto, o banco de investimentos BTG Pactual lançou no ano de 2020 a conta BTG+, que promete ser bem inovadora. Para falar sobre ela com propriedade, trouxemos Rodrigo Cury, head do BTG+, para uma conversa no nosso podcast. Vamos abordar: - um resumo da história do banco; - diferenciais da conta; - planos Premium; - cartões de crédito; - Invest+, o programa de cashback da marca; - cartões modulares; entre outras coisas! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Rodrigo Cury Edição: Clara Sardenberg
4/8/202126 minutes, 28 seconds
Episode Artwork

#343 Como prosperar sendo Microempreendedor Individual? Confira!

Em 2020 o Brasil bateu seu recorde na quantidade de pessoas na categoria de microempreendedor individual, alcançando 11,3 milhões de MEIs ativos. Só no ano de 2020 foram quase 2 milhões de novos registros, o maior número desde quando o MEI foi criado, em 2009. Alguns por vontade, outros por necessidade ou mera falta de opção, brasileiros têm se jogado no mundo do empreendedorismo. Infelizmente, muitos sem o devido preparo ou conhecimento sobre os produtos financeiros necessários para viabilizar seu negócio. Por isso, hoje vamos falar um pouco sobre como a educação financeira é importante para o microempreendedor individual. Você vai aprender sobre capital de giro, reserva de emergência, planejamento financeiro e vamos te alertar sobre algumas armadilhas! Contando com a participação do Celso Valente Silveira, CEO do Dicas Mei, vamos dar dicas importantes para você que é ou quer ser um microempreendedor individual prosperar no seu negócio!  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Eduarda Ferrari Especialista convidado: Celso ValenteEdição: Clara Sardenberg
4/1/202141 minutes, 51 seconds
Episode Artwork

#342 Criptomoedas: conheça o universo das moedas digitais

No podcast de hoje vamos falar sobre as moedas digitais, ou criptomoedas. Você certamente já ouviu falar de uma delas, o Bitcoin, mas sabe como esse modelo surgiu? E consegue imaginar pra onde ele vai no futuro? Portanto, continue no podcast se você deseja saber mais sobre a história das moedas da primeira geração, das stablecoins, das CBDCs (moedas digitais emitidas pelos bancos centrais), sobre projetos de moedas digitais públicas em substituição de moedas nacionais, e sobre as tendências desse ecossistema. Veja, ainda, informações sobre a segurança das criptomoedas, o armazenamento de chaves, e o operacional do processo de entrada neste novo mundo. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected] Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Fábio LacerdaEdição: Clara Sardenberg    
3/25/20211 hour, 5 minutes, 14 seconds
Episode Artwork

#341 Carteira Digital: saiba o que elas são e conheça a do PagBank

No mundo cada vez mais digitalizado em que vivemos, por que não ter também uma carteira digital? Elas já existem há alguns anos, e hoje oferecem até mesmo alguns serviços não financeiros. Ao longo desse podcast você poderá ver quais são eles! Este podcast se trata de uma conversa com o gerente geral do PagBank, Vitor Figueiredo. Traremos, portanto, informações também sobre a carteira do PagSeguro, que é bem completa e uma ótima opção entre as existentes no mercado.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Vitor FigueiredoEdição: Clara Sardenberg
3/18/202135 minutes, 28 seconds
Episode Artwork

#340 Segurança digital: como proteger seus dados de fraudes financeiras?

O ano de 2021 iniciou-se com a assustadora notícia do vazamento de dados de 220 milhões de brasileiros. Nesse contexto, a busca por formas de aumentar a segurança digital teve grande crescimento. Para entender como se proteger no meio digital e evitar fraudes financeiras, conversamos com Leonardo Rebitte, CEO da empresa Combate à Fraude. Neste podcast, vamos abordar temas como: segurança digital; fraudes e golpes online; privacidade e cuidados com armazenamento de dados. Principalmente, porque a pandemia fez aumentar a digitalização da população. Consequentemente, o risco de fraudes online também. Portanto, confira o que você pode fazer para se proteger e ter muito mais tranquilidade na internet.   Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Leonardo RebitteEdição: Clara Sardenberg
3/11/202130 minutes, 34 seconds
Episode Artwork

#339 Contas Digitais e fintechs: veja o panorama atual do Brasil

No podcast de hoje, vamos falar sobre um assunto que está cada dia mais em alta: as fintechs e contas digitais. Vamos defini-los e, principalmente, trazer um panorama atual do nosso país. Abordaremos o ambiente das fintechs brasileiras, grandes números dos principais players do mercado, estratégias de concorrência e como o consumidor pode se beneficiar com tudo isso. Para isso, trouxemos para uma entrevista Danylo Martins, fundador do Finsiders. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected].  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Danylo MartinsEdição: Clara Sardenberg
3/4/202135 minutes, 30 seconds
Episode Artwork

#338 Empréstimo pessoal: confira dicas do CEO da fintech Lendico

A Lendico é uma fintech de crédito que opera no mercado desde 2015. Ela busca trazer experiência financeira adequada aos clientes, com rapidez e transparência. Além disso, é focada em empréstimo inteligente e 100% online. O que você vai encontrar nesse episódio: O que é Lendico? Taxas e prazos do empréstimo pessoal; Diferença entre crédito online e de bancos tradicionais; O papel das plataformas online na educação financeira; Boleto parcelado Lendico: linha de crédito para compras online.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Especialista convidado: Marcelo Ramalho Edição: Clara Sardenberg
2/25/202132 minutes, 4 seconds
Episode Artwork

#337 5 garantias ao contrato de aluguel: conheça suas opções!

No podcast de hoje vamos falar sobre os tipos de garantia ao contrato de aluguel imobiliário. Para isso, trouxemos para uma entrevista Carla Fernandes, da Ampliar Seguros. O que você vai encontrar no episódio: - Fiador; - Seguro fiança; - Título de capitalização; - Caução; - Cartão de crédito como seguro; - Quanto custam as opções; - Para quem cada uma das opções são indicadas; - Onde contratar um seguro.   Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Carla FernandesEdição: Clara Sardenberg
2/18/202153 minutes, 32 seconds
Episode Artwork

#336 Guia do Microempreendedor Individual (MEI): dúvidas mais frequentes

No podcast de hoje, vamos falar com quem é ou deseja ser um Microempreendedor Individual (MEI). Vamos abordar tópicos como pré-requisitos, obrigações, benefícios e muito mais sobre quem tem um pequeno negócio e decide se formalizar. Para tratar sobre o assunto trouxemos para uma entrevista Celso Valente Silveira, CEO na DicasMEI.  O que você vai encontrar nesse episódio: - o que é MEI; - como abrir MEI; - requisitos para se tornar um Microempreendedor Individual; - faturamento; - benefícios; - obrigações e impostos; - uso do CNPJ para compras; - plano de saúde para MEI; e mais! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Celso Valente SilveiraEdição: Clara Sardenberg
2/11/202140 minutes, 51 seconds
Episode Artwork

#335 Empreendedorismo feminino: entenda dados e a importância do tema

Cada vez mais, a mulher tem conquistado espaço no ambiente empreendedor brasileiro. Apesar disso, são apresentados desafios adicionais ao empreendedorismo feminino, como falta de acesso a crédito e remuneração mais baixa. É o que mostra um relatório publicado pelo Sebrae em 2019, em parceria com a Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Nesse estudo, vemos, também, que o Brasil tem a sétima maior proporção de mulheres entre os empreendedores iniciais do mundo.  São mais de 24 milhões de empreendedoras pelo país. Neste episódio, vamos dar luz a alguns dados do empreendedorismo feminino nacional. Ainda, discutir as principais barreiras enfrentadas pelas mulheres, bem como propor soluções para a reduzir a desigualdade de oportunidades. Batemos um papo com Daniela Lana, gestora da carteira de microcrédito do Banestes. Com vasta experiência em atender mulheres empreendedoras, ela trouxe informações importantes sobre o tema. Confira! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Fernanda Almeida Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Especialista convidado: Daniela Lana Edição: Clara Sardenberg
2/4/202129 minutes, 44 seconds
Episode Artwork

#334 Saque dinheiro na máquina de cartão: novidade C6 Bank

Os conceitos de banco digital e meios de pagamento têm se revolucionado cada vez mais. Conheça uma nova funcionalidade que moderniza diversos elos do sistema financeiro: o C6 Express, nova modalidade de saque C6 Bank. Trata-se de uma forma de sacar dinheiro na maquininha de cartão. Achou diferente? Porque essa modalidade deve se popularizar cada vez mais no Brasil! O que você vai encontrar nesse episódio: O que é C6 Express. Inovações no sistema bancário e em maquininhas.  Vantagens de sacar dinheiro no comércio.  Taxas e limite de saque.  Saque PIX: conheça também esse produto.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Especialista convidado: Fernando de Paula UmekiEdição: Clara Sardenberg
1/28/202124 minutes, 4 seconds
Episode Artwork

#333 Você precisa de uma conta internacional? Confira a do BS2!

No podcast de hoje vamos tratar sobre um produto inovador no mundo das contas digitais: a conta internacional BS2. Para isso, trouxemos para uma entrevista Carlos Eduardo Junior, diretor do Banco BS2, que trabalha com câmbio há mais de 30 anos. O que você vai encontrar nesse episódio: Objetivo da conta internacional BS2; Para quem ela é destinada; O que ela oferece; Como criar sua conta; Cartão oferecido pelo banco; Quanto custa ter essa conta. Ouça e confira se a conta é vantajosa para você! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Carlos Eduardo JuniorEdição: Clara Sardenberg
1/21/202127 minutes, 49 seconds
Episode Artwork

#332 Comprar apartamento na planta é vantajoso? Entenda detalhes!

Quem pretende comprar um imóvel – especialmente se deseja um novo – certamente vai se deparar com ofertas de aquisição de apartamento na planta. É uma modalidade que oferece vantagens importantes. E, claro, tem também seus riscos. Se você deseja saber as principais características dessa modalidade, confira este podcast. O que você vai encontrar nesse episódio: O que é compra de imóveis na planta? Etapas da compra de apartamento na planta.   Vantagens e desvantagens da modalidade.  E para quem quer investir nesse mercado? Conclusão: aquisição de imóvel na planta compensa? Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Ewerton Veloso Produção de conteúdo: Ewerton Veloso Especialista convidado: Flávia Cota Edição: Clara Sardenberg
1/14/202138 minutes, 3 seconds
Episode Artwork

#331 Conheça o Banco Inter e suas inovações!

Você certamente já ouviu falar do Banco Inter, um dos maiores bancos digitais do país atualmente. Neste texto vamos mostrar o que ele oferece, quais são seus benefícios e suas inovações no ano de 2021. O que você vai encontrar no episódio: história do banco; o que a conta digital oferece; programas de fidelidade e cashback; CDB Mais Limite de Crédito; conta para menor de idade; conta para PJ e MEI. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Priscila SallesEdição: Clara Sardenberg
1/7/202144 minutes, 37 seconds
Episode Artwork

#330 Carros usados: conheça novidades do mercado automotivo!

O mercado de carros usados está em crescimento no Brasil. Saiba neste podcast como comprar e vender seminovos, além de dicas para segurança nas transações. Ainda, conheça outras formas de ter carro na garagem que estão ganhado destaque, com o carro por assinatura. Para produzir este conteúdo super completo, o Educando Seu Bolso conversou com Raphael Galante, consultor automotivo há mais de 20 anos e colunista do InfoMoney. Resumo deste episódio: Cenário do mercado automotivo no país. Inovações na forma de comprar e vender seminovos. Carro por assinatura: aluguel é alternativa para ter carro na garagem. Por que carro novo está caro? Explicação sobre a tabela FIPE.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Especialista convidado: Raphael GalanteEdição: Clara Sardenberg
12/31/202039 minutes, 51 seconds
Episode Artwork

#329 Nova Futura: investimentos em 2021 e carteira recomendada

No texto de hoje vamos falar sobre investimentos, e para isso trouxemos para uma entrevista Pedro Paulo Silveira, que está à frente de vários projetos da Nova Futura Investimentos. O que você vai encontrar neste episódio: Contextualizamos o leitor quanto à economia e o mercado de ações durante a crise de 2020. Liquidez abundante; Bolhas econômicas; Valores dos ativos; Expectativas para a economia no ano de 2021; Carteira recomendada da Nova Futura. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Pedro Paulo SilveiraEdição: Clara Sardenberg
12/24/202038 minutes, 28 seconds
Episode Artwork

#328 Marketplace: como funciona? Dicas para vendas online de sucesso

No contexto da pandemia do novo coronavírus, o comércio digital teve crescimento muito expressivo. Segundo pesquisa da Ebit-Nielsen, o faturamento com vendas online subiu 47% no primeiro semestre de 2020. E, no meio do comércio eletrônico, o marketplace se provou ser uma das formas mais rentáveis de vendas. Para entender mais sobre esse assunto, o Educando Seu Bolso conversou com Thiago Sarraf, consultor e fundador da empresa Dr. E-Commerce. O que você vai encontrar nesse episódio: O que é marketplace? Diferença entre e-commerce e marketplace. Como abrir um marketplace? Como anunciar em um marketplace? Mercado Livre, Amazon, Magalu: por qual começar? Vantagens e desvantagens do modelo.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Fernanda Almeida Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Especialista convidado: Thiago SarrafEdição: Clara Sardenberg
12/17/202038 minutes, 4 seconds
Episode Artwork

#327 O que é consórcio? Ele vale a pena?

Hoje vamos abordar um assunto sobre o qual você certamente já ouviu falar, mas talvez não em detalhes: o que é consórcio? Vamos lhe explicar o que ele é, quais são suas vantagens e desvantagens, e te ajudar a perceber se ele é a melhor opção para que você conquiste o bem ou serviço desejado. Trouxemos para uma entrevista, portanto, a Lorelay Lopes, que trabalha há mais de 18 anos no mercado de consórcios. Hoje ela está à frente da Up Consórcios, fintech da Embracon, maior administradora de consórcios independente do país. O que você vai encontrar nesse episódio: o que é consórcio; como ser contemplado; tipos de consórcio; tamanho do grupo importa?; tempo de espera; multas; taxas de administração; reajuste do consórcio; Up Consórcios; ele é vantajoso? Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Lorelay LopesEdição: Clara Sardenberg
12/10/202043 minutes, 25 seconds
Episode Artwork

#326 Dicas do mercado financeiro com especialista da Toro Investimentos

Toro Investimentos é boa? É segura? Saiba neste podcast as principais informações sobre a empresa, bem como dicas práticas para começar a investir. Para falar sobre o assunto, o Educando Seu Bolso conversou com ninguém menos do que Márcio Placedino, co-fundador e CTO da Toro. Ou seja, quem mais entende do tema!  O que você encontrará nesse episódio: cenário do mercado financeiro no Brasil. Investir na Toro é seguro? Como Toro Radar virou Toro Investimentos? Concorrência do mercado de investimentos. Passos para começar a investir. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Especialista convidado: Márcio PlacedinoEdição: Clara Sardenberg
12/3/202039 minutes, 45 seconds
Episode Artwork

#325: Como abrir uma loja online e se integrar a marketplaces!

No nosso podcast de hoje vamos falar sobre um assunto que cresceu muito em buscas no último ano: a loja online! Vamos discutir sobre a necessidade de se vender virtualmente, sobre como criar uma loja online, as dificuldades, desafios e alternativas à ela, por exemplo o ingresso em um marketplace. O que você vai encontrar nesse episódio:  e-commerce no Brasil atualmente; necessidade de se ter uma loja online; como abrir uma loja online; como criar um site de vendas; como se vincular a um marketplace; importância das redes sociais. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected].  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Tiago BaetaEdição: Clara Sardenberg
11/26/202030 minutes, 59 seconds
Episode Artwork

#324 Fintechs no Brasil: o que são, vantagens e como escolher

Você sabia que mais de 270 novas fintechs foram criadas entre 2019 e 2020 no Brasil? Hoje, elas somam mais de seiscentas empresas em solo nacional. E o número não para de crescer.  Fintechs são empresas de tecnologia que fornecem seviços financeiros. O termo vem do inglês, financial technology, ou tecnologia financeira.  Para conseguir as melhores informações sobre o cenário das fintechs no país, o Educando Seu Bolso teve uma conversa com o Fábio Gonsalez, da FintechLab; entidade referência no mapeamento dessas empresas. O que você vai encontrar nesse episódio: O que são fintechs? Principais diferenças entre fintechs e instituições financeiras tradicionais (bancos). Como escolher serviços financeiros diante de tantas opções. Cenário dos diferentes setores: pagamentos, empréstimo, investimento... Fintechs são seguras? Quais cuidados tomar? Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected].  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Especialista convidado: Fábio GonsalezEdição: Clara Sardenberg
11/19/202037 minutes, 13 seconds
Episode Artwork

#323 Bate-papo sobre finanças pessoais: dicas e ensinamentos

Finanças pessoais são um tema amplo e essencial para todos os brasileiros. O Educando Seu Bolso teve um bate-papo com Marcia Dessen, colunista da Folha com mais de 10 anos de publicações sobre educação financeira.  O que você vai encontrar nesse episódio: Finanças como questão comportamental. Evolução do brasileiro como consumidor financeiro. Fugindo de mentiras no mundo da educação financeira.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected].  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Marcia DessenEdição: Clara Sardenberg
11/12/202045 minutes, 20 seconds
Episode Artwork

#322 Cenário da educação financeira no Brasil: dados e reflexões

Frequentemente, ouvimos a respeito da importância da educação financeira. Porém, sabemos que ela é, na mesma medida, muito deficiente no país. Pensando nisso, em outubro de 2020, Frederico Torres e Ewerton Veloso (fundador e CFO do Educando seu Bolso, respectivamente) realizaram um webinar sobre Cenário da Educação Financeira no Brasil. Confira neste podcast um resumo de tudo o que foi apresentado! O que é educação financeira? Onde o Brasil está com relação à instrução financeira da população? Por que o Brasil ainda é pouco desenvolvido nesse quesito? Como ter acesso a uma educação financeira de qualidade? Conheça e faça sua Jornada para o Equilíbrio Financeiro!   Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected].  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Especialista convidado: Ewerton Veloso Edição: Clara Sardenberg
11/5/202031 minutes, 19 seconds
Episode Artwork

#321 Pix Banco Central: tire 7 dúvidas sobre esse produto

Muito tem se falado sobre o Pix Banco Central nos últimos meses, que é um sistema totalmente novo e de grande impacto no nosso país. Nesse podcast vamos, portanto, abordar 7 dúvidas sobre o Pix, meio de pagamento que será lançado para o público no dia 16 de novembro.  O que você vai encontrar nesse episódio: - O que é o Pix; - O Pix é produto de um banco específico?; - Como faço para aderir ao Pix Banco Central; - O Pix é seguro? - É possível pagar estabelecimentos com o Pix?; - As TEDs e os DOCs irão acabar?   Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected].  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg
10/29/202020 minutes
Episode Artwork

#320 Reserva de emergência, auxílio emergencial e preço do arroz!

A pandemia do novo coronavírus pegou muita gente desprevenido. A crise econômica, que veio como consequência, fez com que muitas famílias perdessem sua fonte de renda. Nesse contexto, a reserva de emergência, que já era essencial, mostrou-se um fator de sobrevivência.  Quem não tinha formado sua reserva financeira, teve maior dificuldade para enfrentar o período delicado. Justamente por isso, a busca por dicas para construir um fundo de emergência teve grande aumento. O que você vai encontrar nesse episódio: O que é reserva de emergência e qual a sua importância; Como utilizar o auxílio emergencial da melhor forma? Por que o preço do arroz está tão caro? Quais os melhores investimentos com a Selic em mínima histórica? Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected].  Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Pedro Vieira Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Especialista convidado: Frederico TorresEdição: Clara Sardenberg
10/22/202015 minutes, 12 seconds
Episode Artwork

#319: Como pedir cartão de crédito e ser aprovado? Conheça nossas dicas!

O assunto do nosso texto e podcast de hoje é um problema recorrente entre grande parte dos brasileiros: pedir cartão de crédito.  Vamos dar dicas e sugestões para quem não consegue ter um cartão de crédito liberado, ou para quem até tem um, mas considera o seu limite baixo. Além disso, vamos falar um pouco sobre boas práticas que você deve cultivar ao ter um cartão, e sobre cuidados que você deve tomar.  O que você vai encontrar nesse episódio: cartão de crédito é herói ou vilão?; como descobrir seu score de crédito; como aumentar seu score para facilitar a liberação de um cartão; qual banco escolher; como construir um bom relacionamento com a instituição; alternativas ao cartão de crédito. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Gustavo Marquini Edição: Clara Sardenberg
10/15/202033 minutes
Episode Artwork

#318 Financiamento imobiliário indexado à poupança: conheça o produto Itaú

Um produto financeiro que causou grande repercussão em 2020 foi o lançamento do financiamento imobiliário corrigido pela taxa da Caderneta de Poupança. A novidade é do Itaú Unibanco, maior instituição financeira da América Latina. Para esclarecer todos os detalhes sobre esse crédito, o Educando seu Bolso teve um bate-papo com o Miltom d’Ávila, Superintendente Comercial da área imobiliária, no Itaú BBA. O que você vai encontrar nesse episódio: Cenário econômico: o que viabilizou o lançamento de um produto como esse. Diferentes produtos da Itaú Financiamentos e suas condições comerciais. Explicação sobre o crédito imobiliário indexado à Poupança. Análise de vantagens e desvantagens desse produto. Conclusão: o crédito com base na poupança compensa? Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Cursos online EsB: https://educandoseubolso.blog.br/cursos/. Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Especialista convidado: Miltom D'ÁvilaEdição: Clara Sardenberg
10/8/202028 minutes, 25 seconds
Episode Artwork

#317 Conheça o Pix: novo meio de pagamentos instantâneos

Nos últimos meses, muito tem sido falado sobre o Pix. Você possivelmente já ouviu esse nome em alguma propaganda de televisão, anúncio na internet ou até mesmo recebeu uma notificação do seu banco ou fintech com o convite para fazer um pré-cadastro no Pix. Trouxemos para uma entrevista, então, a superintendente de soluções de pagamento do Sicredi, Gisele Rodrigues, que participou de todo o processo de implementação do Pix. O que você vai encontrar nesse episódio: O que é o Pix; Quais as diferenças entre ele e uma transferência convencional; Como e quando você consegue se cadastrar; Quais são as suas vantagens; Quais são os cuidados que Pessoas Jurídicas devem tomar; Segurança do produto. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Gisele RodriguesEdição: Clara Sardenberg
10/1/202029 minutes, 24 seconds
Episode Artwork

#316 Como aumentar o score de crédito? Confira dicas!

Você sabia que a maior parte da população brasileira que tentar, hoje, contratar um cartão de crédito não vai conseguir? Seja para fazer um financiamento, cartão ou empréstimo, é preciso ter uma boa reputação com as instituições financeiras. Portanto, descubra como aumentar o score de crédito e reverter essa situação! O que você vai encontrar nesse episódio: O que é score de crédito; Dicas de como aumentar o seu score; Cuidados durante o processo! Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/.  Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Especialista convidado: Gustavo Marquini Edição: Clara Sardenberg
9/24/202026 minutes, 41 seconds
Episode Artwork

#315 Saiba se vale a pena trocar o seu plano de Previdência Privada!

O assunto do podcast de hoje é de grande relevância para quem tem uma previdência privada. Ele é importante, em especial, para quem tem tábuas mais antigas, como FAPIs e Contas Vips. Será que você está perdendo dinheiro com seu plano de previdência? É possível ainda fazer aportes? Seu gerente/ consultor não está te mostrando alguma coisa importante? Para responder a todas essas dúvidas, muito recorrentes entre os leitores do Educando Seu Bolso, trouxemos a Vanessa Pessoa, da Corretora de Seguros LVL, para oferecer informações precisas e de qualidade. O que você vai encontrar nesse episódio: aportes dificultados; taxas de carregamento; matrículas; excedentes financeiros; tábuas atuariais. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Vanessa Pessoa Edição: Clara Sardenberg
9/17/202029 minutes
Episode Artwork

#314 Respondendo às principais dúvidas sobre o carro por assinatura Unidas!

Você sabe como funciona o serviço de carro por assinatura? Se vale mais a pena do que comprar carro? Como funciona manutenção, contratação... Além do custo, existem outros critérios que você pode, e deve, levar em conta, como a comodidade. No episódio de hoje, vamos solucionar as principais dúvidas em relação ao aluguel de veículo de longo prazo, com uma empresa referência nesse mercado: a Unidas. O que você vai encontrar no episódio: Quem é a Unidas; O que é carro por assinatura; Vantagens desse serviço, o que consta no contrato; Planos de quilometragem, forma de pagamento, condutor adicional; Afinal, é mais barato que comprar carro?  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/. Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Especialista convidado: Breno Campolina Edição: Clara Sardenberg
9/10/202026 minutes, 37 seconds
Episode Artwork

#313 Cadastro Positivo: conheça esse projeto em detalhes!

O cadastro positivo já é comum em muitos países ao redor do mundo, mas no Brasil ele só ganhou mais visibilidade no ano de 2019. Desde então, muitos questionamentos quanto à sua eficiência vêm sendo levantados, e ele vem dividindo opiniões. Sendo assim, trouxemos Gustavo Marquini, CEO da Foregon, para falar sobre as características do cadastro positivo e sua visão sobre ele.  Neste podcast você vai descobrir: O que é o Cadastro Positivo? O Cadastro Positivo afeta o Score de Crédito? Como entro para o cadastro? Quais são as vantagens e desvantagens do Cadastro Positivo? Vale a pena sair do Cadastro Positivo? Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Gustavo MarquiniEdição: Clara Sardenberg
9/3/202027 minutes, 36 seconds
Episode Artwork

#312 Energia solar fotovoltaica: pague menos na sua conta de luz!

Uma conta incômoda no bolso do brasileiro é, sem dúvidas, a de energia. Porém, você sabia que pode reduzir o valor da sua fatura em até 95%? A energia solar fotovoltaica veio para ficar e promete mudar a relação das pessoas com a conta de luz.  Para entendermos melhor sobre esse tema, o Educando seu Bolso teve um bate-papo com Carlos Lessa, da SolarTech, empresa nacional de energia solar. Escute o podcast para entender tudo em detalhes!  O que você vai encontrar: 1. Como funciona a energia solar 2. Porque investir nela. 3. Manutenção e durabilidade. 4. Quem tem apartamento pode contratar? 5. Como escolher a melhor empresa de energia solar fotovoltaica? Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected] . Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/  Esse episódio foi produzido por:  Apresentação: Frederico Torres  Convidado especialista: Carlos Lessa  Edição: Felipe Ferreira  Produção e roteiro: Fernanda Almeida, Carlos Lessa.  
8/27/202030 minutes
Episode Artwork

#311 Entenda empréstimo pessoal e peer-to-peer com a Mutual!

Como fazer empréstimo pessoal? O que é peer-to-peer? Nesse podcast você vai encontrar as informações mais importantes sobre o crédito pessoal: o que é, quem pode contratar, taxas e prazos… Além disso, uma completa explicação sobre o peer-to-peer (p2p), ou empréstimo entre pares.  Tivemos um bate-papo com Fabrício Sanfelice, Diretor Executivo na Mutual. Empresa que é fintech na modalidade p2p, oferecendo crédito pessoal e para pessoa jurídica, tudo online e seguro. O que você vai encontrar nesse episódio: Regulamentação do peer-to-peer no Brasil; O que é empréstimo pessoal; Condições do crédito na Mutual; Comportamento do consumidor nos períodos de crise; Principais fatores necessários para melhora do mercado de crédito no país. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Edição e roteiro: Maria Júlia Bamberg Especialista convidado: Fabrício Sanfelice
8/20/202031 minutes, 52 seconds
Episode Artwork

#310 Microcrédito: será que o MPO é para você?

Você sabe o que é o Microcrédito Produtivo e Orientado(MPO)? Sabe como ele pode ajudar a sua empresa, e quais são as suas vantagens em relação a outras modalidades de empréstimo? Neste episódio nós entrevistamos a gestora da carteira de microcrédito do Banestes (Banco do Estado do Espírito Santo, que opera Microcrédito há 17 anos), Daniela Lana. Ela respondeu à diversas dúvidas sobre este assunto e você acompanha agora. O que você vai encontrar nesse episódio: O que é o (MPO) Microcrédito Produtivo e Orientado? Como funciona o MPO e o trabalho dos agentes de crédito; Quem pode contratar essa linha de crédito?; Requisitos para a solicitação; Limites de enquadramento, taxa de juros e tarifas. Consequências do crédito para o micro e pequeno empreendedor; Regras do MPO;  Breve história sobre o surgimento do Microcrédito. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Daniela Lana Edição: Maria Júlia Bamberg
8/13/202031 minutes, 4 seconds
Episode Artwork

#309 Empréstimo: conheça este produto de uma grande empresa de meio de pagamento eletrônico.

A PagSeguro é uma marca bastante consolidada no meio de máquinas de cartões e pagamentos eletrônicos. Além disso, a empresa também oferece outro produto financeiro: o empréstimo PagSeguro.   Neste episódio, você irá conferir uma entrevista com Jessica Schmidt, gerente de originação e formalização de pagamentos PagSeguro, que irá nos explicar sobre as características do produto e dizer quem pode utilizar este serviço. Afinal, o acesso a este crédito passa por algumas especificações.   O que você vai encontrar nesse episódio: Qual a modalidade de empréstimo disponível pelo PagSeguro; Como funciona este serviço atrelado ao uso de maquininhas; Prazos, taxas e formas de pagamento diferenciado; Como funciona como ofertas pré-aprovadas para clientes; Considerações finais-comentários pessoais. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Edição: Maria Júlia Bamberg Especialista convidada: Jessica Schmidt
8/6/202021 minutes, 40 seconds
Episode Artwork

#308 O que não te contam sobre bandeiras de cartão!

Você usa maquininha? Sabe qual é a função das bandeiras de cartão nas transferências? Nesse episódio, você descobre essas respostas e outras 5 dicas exclusivas sobre bandeiras de cartão que ninguém conta, mas que são muito importantes para quem tem uma maquininha no negócio.  O que você vai encontrar nesse episódio: O que é bandeira de cartão e o que ela representa; Relação entre compras e bandeiras de cartão; Funções das bandeiras; As principais bandeiras de cartão; Vale refeição e voucher; Bandeiras regionais; + dicas exclusivas. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação e edição: Maria Júlia Bamberg Especialista convidada e produção de conteúdo: Fernanda Almeida  
7/30/202024 minutes, 59 seconds
Episode Artwork

#307 Tradicional empresa de maquininha com soluções inovadoras para o empreendedor!

No episódio de hoje, vamos falar sobre os projetos de uma marca que auxiliam as pequenas e médias empresas nesse momento de crise. Se você tem um negócio, é empreendedor e assim como muitos, está enfrentando esse momento difícil no seu negócio, este episódio é para você! O que você vai encontrar nesse episódio: Como a Cielo ajuda micro e pequenos empreendedores no contexto atual da crise; Projetos e parcerias da empresa para clientes auxiliares e não clientes; Antecipação de recebíveis como fluxo de caixa; Links de pagamentos e vendas online; Maquininhas de cartão da Cielo; Atendimentos e reclamações da empresa.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Fernanda Almeida Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Edição: Maria Júlia Bamberg Especialista convidado: Daniel Lanças
7/23/202025 minutes, 57 seconds
Episode Artwork

#306 Investir em 2020: tire todas as dúvidas com quem mais entende do assunto!

Hoje trouxemos um assunto que é fonte de dúvidas em muitas pessoas: COMO INVESTIR EM 2020? Estamos passando por um período de instabilidade e incertezas, e nessas horas não é fácil acompanhar as mudanças do mercado financeiro nem prever tendências. Para responder a todas as perguntas sobre o assunto conversamos com o Daniel Calonge, um dos fundadores e gestor da Monetus, plataforma digital gestora de investimentos. Nós reunimos informações de qualidade e que podem ajudar você, investidor, que não sabe o que deve fazer, a gerir melhor o seu dinheiro. O que você vai encontrar nesse episódio: Contextualização do mercado de investimento em 2020; Análise de perfil de investidores; Taxas de juros de dígito simples; Importância da liquidez para investimentos em 2020; Desvalorização da renda fixa; Papel do consultor financeiro; Mudanças na forma de investir; Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected] . Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo : Clara Sardenberg Edição: Maria Júlia Bamberg Especialista convidado: Daniel Calonge
7/16/202031 minutes, 28 seconds
Episode Artwork

#305 Conciliação bancária: entenda como funciona esse serviço e suas vantagens!

Você saberia responder o que é conciliação bancária? Está tomando conta do seu fluxo de caixa corretamente? Para a maior parte dos pequenos e microempreendedores brasileiros, a resposta a essas perguntas é “não”. Porém, má gestão de recursos é uma das principais causas de fechamento de negócios e falência. Está na hora de mudar essa realidade! Um bom controle financeiro é essencial para a longevidade do seu negócio! A boa notícia é que estão surgindo empresas com novas tecnologias que podem ajudar o pequeno empreendedor com este desafio . No episódio de hoje, você vai conferir uma entrevista com Ricardo Cici, fundador de uma empresa que faz o serviço de conciliação bancária  e entender como isso funciona e quais são as vantagens para o negócio! O que você vai encontrar nesse episódio O que é conciliação bancária; A importância da comparação ao escolher sua maquininha; Dicas para formação do preço do produto (estorno); Ferramentas gratuitas para gerenciamento financeiro; Controle financeiro como forma de reduzir custos desnecessários; Consolidação e conciliação de vendas. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico TorresProdução de conteúdo: Fernanda Almeida Edição: Maria Júlia BambergEspecialista convidado: Ricardo Cici
7/9/202033 minutes, 16 seconds
Episode Artwork

#304 Empréstimo para empresa: como conseguir um na crise?

Em momentos de crise, a demanda das empresas por crédito aumenta muito. Nesse cenário, muitos empreendedores tomam o primeiro crédito que lhes for liberado, o que pode ser ruim.  Antes de buscar o recurso é fundamental que o empresário se prepare: compare diferentes instituições e suas taxas, prazos, períodos de carência etc.  Nós conversamos com o Alessandro Chaves do Sebrae que respondeu a várias perguntas sobre o crédito para empresas. O que você vai encontrar nesse episódio: O que fazer antes de contratar um empréstimo para empresa; Linhas de crédito para empresas na crise; O que fazer quando você estiver negativado; Cooperativas; Fintechs; Alternativas ao empréstimo Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected] . Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Edição: Maria Júlia Bamberg Especialista convidada: Alessandro Chaves
7/2/202030 minutes, 20 seconds
Episode Artwork

#303 Juros abusivos: como identificar que você está sendo vítima e o que fazer?

Você acha que está sendo vítima de juros abusivos? Já parou para pensar que às vezes eles são tão altos que nos fazem desconfiar que estamos sendo lesados pela instituição financeira? Mas afinal, o que fazer nessas situações e como descobrir se os juros do seu empréstimo ou financiamento são abusivos? Para nos explicar tudo sobre isso nós conversamos com o coordenador do PROCON de Minas Gerais, Marcelo Barbosa, e você acompanha a entrevista na íntegra agora! O que você vai encontrar nesse episódio: O que são juros abusivos?; Juros abusivos X Juros altos; O que fazer em caso de juros abusivos? Como escolher uma boa instituição de crédito?; Portabilidade de crédito: como fazer? Endividamento; Dicas de controle financeiro Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected] . Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo : Clara Sardenberg Edição: Maria Júlia Bamberg Especialista convidado: Marcelo Barbosa
6/25/202034 minutes, 3 seconds
Episode Artwork

#302 Quero Bolsa: conheça um dos maiores sites de educação do país!

Quais são os fatores que mais influenciam na decisão de qual faculdade escolher?  Preço, localização, corpo docente... como avaliar de fato esses critérios? A entrevista de hoje é com o Flávio Rabelo, diretor de serviços financeiros da Quero Bolsa, o terceiro maior site de educação do Brasil e o maior site de bolsas de estudo superior da América Latina! Você vai encontrar a resposta para essas perguntas e mais. O que você vai encontrar nesse episódio: Panorama da educação no país em meio a pandemia; Tendencias do mercado de trabalho; Como fazer a escolha do curso superior; Fatores que mais são levados em conta para escolher uma faculdade?; Retorno sobre o investimento em educação, como calcular? Critérios mais importantes na hora de escolher o curso e a faculdade.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected] . Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo : Clara Sardenberg Edição: Maria Júlia Bamberg Especialista convidado: Flávio Rabelo
6/18/202034 minutes, 6 seconds
Episode Artwork

#301 Mercado imobiliário: entenda o processo de transformação digital nesse setor!

No episódio de hoje nós entrevistamos o Fábio Perraza da Even, uma construtora e incorporadora brasileira referência no mercado imobiliário. Você vai entender como a digitalização impactou esse segmento de negócio e como está o mercado atualmente. Além disso, as idéias abordadas nesse bate-papo são úteis para diferentes segmentos e podem ser utilizadas no seu empreendimento também, seja ele qual for! O que você vai encontrar nesse episódio Contextualização do mercado imobiliário em meio a crise; Como a pandemia do novo coronavírus acelerou a transformação digital? Impactos da crise e digitalização no setor imobiliário; Formas de digitalizar o setor imobiliário; Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Especialista convidado: Fábio Perraza Edição: Maria Júlia Bamberg
6/11/202036 minutes, 19 seconds
Episode Artwork

#300 Seguro desemprego: como consegui-lo em épocas de crise?

Para saber o que fazer em casos de suspensão do contrato de trabalho, redução da jornada e salário ou demissões, ouça esse episódio! Nós entrevistamos o Marcel Souza, superintendente de gestão e fomento do trabalho do governo de Minas Gerais, para tirar as dúvidas sobre a solicitação de seguro desemprego nesses momentos! Conhece alguém que precisa ouvir esse episódio? Indique o podcast do Educando seu Bolso. Curta. Compartilhe e deixe a sua opinião para a gente!  O que você vai encontrar nesse episódio: Cenário atual de desemprego; Como calcular o valor do seguro desemprego?; Seguro desemprego em casos de: Suspensão do contrato de trabalho;Redução de jornada e salário;Demissão; Como dar entrada no seguro desemprego pela internet. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected] . Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Edição: Maria Júlia Bamberg Especialista convidado: Marcel Souza
6/4/202030 minutes, 36 seconds
Episode Artwork

#299 Melhor Plano de Telefonia e Internet: como escolher?

Você sabe como escolher o melhor plano de internet e telefonia? O plano que você tem atualmente é o mais barato, ou será que você está perdendo dinheiro? Além do custo, existem outros fatores essenciais que você deve considerar na hora de escolher seu plano ou operadora.  No episódio de hoje, vamos te apresentar soluções para os problemas relacionados internet e telefonia, com uma empresa referência neste mercado. O nome da empresa já diz o que você vai encontrar ouvindo esse episódio: o  Melhor Plano! O que você vai encontrar nesse episódio: Contextualização do mercado de telefonia e internet em meio a crise; Como comparar diversas opções disponíveis no mercado; Crescimento na busca por provedores regionais; Como escolher o melhor plano de internet e telefonia; Dicas e ferramentas que podem comparar e escolher o melhor plano.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Produção de conteúdo: Fernanda Almeida Especialista convidado: Felipe Byrroo
5/28/202034 minutes, 5 seconds
Episode Artwork

#298 Máquina de cartão SumUp: qual a mais indicada?

Um episódio para quem quer saber sobre maquininha de cartão! Esse meio de pagamento móvel é quase indispensável para quem tem um negócio hoje em dia. Mas é importante saber escolher qual é a ideal para você. Então, fique por dentro das melhores soluções para o seu empreendimento, com serviço e custo-benefício mais vantajosos! Em uma entrevista com o Gabriel Lellis, da Sumup, nós conversamos sobre os diferentes modelos de maquininhas, as condições comerciais da empresa e indicaremos qual leitor de cartão é o que melhor se adéqua ao seu negócio. O que você vai encontrar nesse episódio: Contextualização da empresa SumUp; Qual a relação da empresa com os microempreendedores; Programas e iniciativas para ajudar microeempreendedores na crise do Coronavírus; O que saber para escolher uma maquina certa para o negócio; Modelos de maquininha de cartão da SumUp; Taxas e condições da empresa; Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação e roteiro: Fernanda Almeida Especialista convidado: Gabriel Lellis Edição: Maria Júlia Bamberg 
5/21/202028 minutes, 51 seconds
Episode Artwork

#297 Renegociação de dívida: entenda a maneira certa de fazer isso

Nesse episódio, vamos ajudar quem busca uma renegociação de dívidas . Em uma entrevista com Dilson Sá, da fintech Acordo Certo - focado em ajudar os consumidores a renegociar suas dívidas - você vai encontrar uma resposta para uma série de perguntas sobre o processo de renegociação de dívidas. O que você vai encontrar nesse episódio: O que é uma renegociação de dívidas; Como e esse serviço no Brasil hoje em dia?; Onde buscar por uma renegociação ?; Como fazer uma renegociação; Empréstimo: como fazer um; Principais causas que levam à inadimplência; Serviços oferecidos pelo Acordo Certo Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação e edição: Ewerton Veloso Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Especialista convidado: Dilson Sá
5/14/202033 minutes, 57 seconds
Episode Artwork

#296 Planos de Saúde: entenda as medidas da ANS em meio ao Coronavírus

Muitas dúvidas surgem nas pessoas quanto aos planos de saúde, diante da crise causada pelo Coronavírus. Será que é o melhor momento para quem não tem um plano buscar um? Ou então, será que para quem tem o plano e vem enfrentando dificuldades para pagá-lo é o um bom momento para deixá-lo de lado? A ANS tomou medidas para facilitar o pagamento dos planos de saúde?Você vai encontrar essas e outras respostas aqui. O que você vai encontrar nesse episódio: Informações variadas sobre planos de saúde: Carências; Pagamentos; Soluções de atendimento alternativos na quarentena; Venda de planos de saúde por corretores; Dúvidas gerais mais comuns sobre planos de saúde  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected] . Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação e roteiro: Letícia Vilela Especialista convidado: Luiz Quadros Produção de conteúdo: Clara Sardenberg Edição: Maria Júlia Bamberg  
5/7/202037 minutes, 22 seconds
Episode Artwork

#295 Vendas Online: tudo que você precisa saber para vender com segurança

As vendas online já são extremamente comuns no Brasil em tempos normais. Recentemente, com o isolamento social causado pelo coronavírus, elas se tornaram ainda mais importantes. Muitas lojas agora têm como única saída comercializar online, e algumas delas não estavam preparadas para essa mudança. No episódio de hoje nós vamos mostrar opções para tornar as vendas online possíveis para quem está começando, como o link de pagamento. O que você vai encontrar nesse episódio: Qual plataforma usar para vender?; Como cuidar das vendas online nas redes sociais?; Como receber o dinheiro das vendas online?; O que é o link de pagamento (como funciona e quanto custa esse serviço; Checkout; Maquininhas de cartão. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected] . Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Bruna Paisante Produção de Conteúdo: Clara Sardenberg Edição e roteiro: Maria Júlia BambergEspecialista convidada: Gabriela Araújo
4/30/202018 minutes, 38 seconds
Episode Artwork

#294 Renda fixa: como esse investimento se comporta em tempos de crise

A renda fixa é de fato um investimento tão seguro e estável quanto parece? Como essa crise impacta no mercado de investimento? Esse episódio é para você que tem investimento e quer entender melhor como ele vai se comportar nesse momento de crise.  O que você vai encontrar nesse episódio: Como está o cenário atual de investimentos; Porque o tesouro direto caiu?; Fundos de investimento em renda fixa; CDB, LCI, LCA, LF, RDC O que fazer de agora para frente?; Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected] . Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Edição e roteiro: Ewerton VelosoEspecialistas: Frederico Torres e Ewerton Veloso
4/23/202032 minutes, 1 second
Episode Artwork

#293 Planejamento financeiro em tempos de crise: como se reestruturar?

A crise chegou sem avisar e com isso o planejamento financeiro deve ser prioridade para reestruturar empresas e negócios. Nesse episódio vamos falar sobre planejamento financeiro em tempos de crise e como reestruturar seu empreendimento. Para enriquecer o podcast, conversamos com um convidado de peso. Goldwasser Neto, co-fundador da startup Accountfy, tem grande experiência como executivo e é um empreendedor de sucesso. O que você vai encontrar nesse episódio: Planejamento financeiro em tempos de crise; Custos (custos oficiais,trabalhistas e fornecedores); Crédito; Reestruturação de receitas; Como se preparar para depois da crise; Para acessar o blog do Educando Seu Bolso: https://educandoseubolso.blog.br/ . Fale conosco: [email protected] . Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação e roteiro: Ewerton VelosoEspecialista convidado: Goldwasser Neto Edição: Maria Júlia Bamberg
4/16/202031 minutes, 7 seconds
Episode Artwork

#292 Tudo o que você precisa saber sobre antecipação de recebíveis!

Você provavelmente já ouviu falar no termo "antecipação de recebíveis", mas pode ser que não saiba o que é. Se você tem um negócio e quer saber como conseguir capital de giro nesse momento de crise, esse episódio é para você! Venha descobrir como funciona a antecipação de recebíveis, onde você pode buscar por ela e se ela é uma opção mais vantajosa que um empréstimo.  O que você vai encontrar nesse episódio: Explicação sobre o que é antecipação de recebíveis; Como buscar por essa modalidade;  Como calcular a taxa de antecipação; Antecipação de recebíveis X Empréstimo; Impactos do Coronavírus no mercado de antecipações.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso:https://educandoseubolso.blog.br/. Fale conosco:[email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação, roteiro e edição: Maria Júlia Bamberg:  Produtora do conteúdo e Especialista convidada: Fernanda Almeida
4/9/202025 minutes, 7 seconds
Episode Artwork

#291 Dicas para o MEI empreendedor: como abrir seu primeiro negócio?

Nesse episódio iremos ajudar quem é MEI ou quem quer se tornar um. Em uma entrevista com o especialista em marketing digital Carlos Nascimento, conversamos sobre dicas e estratégias, para tornar o seu negócio mais lucrativo e mais estável diante das mudanças do setor econômico.  O que você vai encontrar nesse episódio: Dicas de como planejar o seu negócio; A importância de estudar o mercado;  Como  se preocupar com a viabilidade do seu negócio antes mesmo de abri-lo?  Como executar estratégias simples de marketing no seu negócio; Como se reinventar nesse momento de crise diante da pandemia do Coronavírus.  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso:https://educandoseubolso.blog.br/. Fale conosco:[email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação e roteiro: Maria Júlia Bamberg Especialista convidado: Carlos Nascimento Produtora do conteúdo: Clara Sadenberg Edição: Ewerton Veloso Se quiser saber os detalhes para abrir um MEI escute o podcast 285.
4/2/202021 minutes, 14 seconds
Episode Artwork

#290 Coronavírus e economia: Entenda os impactos econômicos da pandemia

Nosso assunto nesta semana não poderia ser outro: a crise provocada pela pandemia do Coronavírus.  O planeta inteiro mobiliza-se perplexo, diante de um contexto absolutamente inédito. A humanidade já passou por outras pandemias antes, mas nenhuma foi tão abrangente, especialmente no século XXI, era marcada por economia globalizada e intensa mobilidade de pessoas. Além da apreensão relacionada à saúde das populações, teme-se pelo o forte impacto nas economias – tanto as nacionais como a global. O que você vai encontrar nesse epsódio: Como fica a situação das famílias e dos empreendedores brasileiros – especialmente os pequenos e médios? Quais são os impactos imediatos e como é possível reduzi-los? Quais são as principais medidas que os governos federais e estaduais vêm tomando para amenizar a crise? Quais são as atitudes que você pode e deve tomar para passar por esta turbulência com o menor impacto possível?  Para acessar o blog do Educando Seu Bolso:https://educandoseubolso.blog.br/. Fale conosco:[email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação: Frederico Torres Especialistas: Ewerton Veloso e Frederico Torres  Produção, roteiro e edição: Ewerton Veloso
3/26/202038 minutes, 19 seconds
Episode Artwork

#289 Conheça 5 maneiras diferentes de você ter um carro!

Nesse episódio nós vamos conversar sobre 5 maneiras diferentes de adquirir um carro. Algumas podem te surpreender, outras você já conhece, mas é sempre bom se atentar para alguns detalhes.  O que você vai encontrar: 1.Comprar o carro à vista. 2.Financiamento. 3.Leasing. 4.Consórcio. 5.Carro por Assinatura. Para acessar o blog do Educando Seu Bolso:https://educandoseubolso.blog.br/. Fale conosco:[email protected]. Nossas redes sociais: https://www.instagram.com/educandoseubolso/?hl=pt-br https://www.facebook.com/educandoseubolso/ Esse episódio foi produzido por: Apresentação, produção e roteiro: Maria Júlia Bamberg  Convidado especialista: Leticia Vilela  Edição: Ewerton Veloso
3/19/202026 minutes, 53 seconds
Episode Artwork

#288 "Qual a maquininha mais barata?" A resposta vai surpreender você!

"Qual é a maquininha mais barata?", "Qual a máquina de cartão com as menores taxas?". Essas são algumas das perguntas mais comuns que as pessoas fazem na hora de escolher essa importante ferramenta para o negócio. E, sem dúvida, é um questionamento muito importante. Afinal, não faz sentido pagar a mais sem necessidade. Todo mundo quer enxugar as contas do negócio e aumentar os lucros da empresa. Ainda assim, sabia que você pode estar jogando fora mais de R$1.500 reais por mês? O Educando seu Bolso avaliou mais de 60mil pesquisas feitas em nosso site. Chegamos à resposta de qual a maquininha mais barata, mas ela pode não ser a que você espera. Leia abaixa e descubra como economizar R$100, R$300, R$1 mil reais TODOS OS MESES com a máquina de cartão! [GERENTESONHOS_RANKING_MAQUININHAS]   Qual a maquininha mais barata? Pois, já existe um problema logo na pergunta acima. Qual "a" maquininha mais barata. Em grande parte das vezes a resposta não está na contratação de apenas um aparelho. E, sim, em mais de um. Mas, antes de te explicar como economizar centenas de reais com isso, é preciso pincelar um ponto muito importante. Acompanhe a explicação: O maior custo que você tem com a máquina de cartão do seu negócio são as taxas cobradas sobre as vendas (ou ao menos, deveriam ser). Os custos com um leitor de cartão dividem-se em dois: (1) o custo fixo, representado pelo preço de aquisição do aparelho OU aluguel e (2) o custo variável, representado pelas taxas sobre as vendas, que são cobradas a cada transação. Quanto mais você vende, mais vezes essa taxa é cobrada: por isso custo 'variável'. O custo fixo deve representar uma porcentagem pequena do gasto total com a máquina em um negócio. Em termos práticos, não faz sentido pagar R$150,00 de aluguel todos os meses se o valor que você passa na máquina de cartão é baixo. Existem máquinas que você adquire por um valor equivalente a poucos meses de aluguel de outras. Ou então, não compensa comprar uma máquina de R$1.000,00 para vender brigadeiros por R$2,00. Faz sentido, não é? E enxugar o custo fixo com a máquina de cartão é simples. Existem inúmeras maquininhas com custo de aquisição muito baixo ou com desconto no aluguel do aparelho. O pulo do gato está nas taxas.   O segredo está em economizar nas taxas, ou no custo variável É com as taxas que deve haver o maior esforço para economizar nos custos da maquineta. No mercado, ainda há diferença grande entre taxas de diversas empresas do setor de maquininha de cartão. Isto é, existem empresas que cobram 2% de taxa no crédito enquanto outras cobram 5%. Escolher a taxa mais baixa faz MUITA diferença nas contas do negócio.  Só que escolher a taxa mais baixa em grande parte das vezes não é optar por uma empresa só. É contratar uma máquina de cartão para débito, uma para crédito à vista e outra para parcelado. A economia vem pela contratação de máquinas de cartão de empresas diferentes.   Como economizar contratando mais de uma máquina de cartão? Você certamente já presenciou essa cena em algum lugar. Você vai à padaria fazer compras e, na hora de fazer o pagamento no caixa, vê que tem duas máquinas de cartão no balcão: uma amarelinha e outra azul. Você opta por pagar no cartão. O atendente te pergunta: "no crédito ou débito?". Se você responder débito, ele pega a azul. Se responde crédito, a amarela. Por que isso feito? Para que o lojista pague a menor taxa possível em cada transação (em outras palavras, use a maquininha mais barata para cada venda). Isso já é uma realidade em muitos negócios, e também pode ser para o seu.   Ter mais de uma máquina de cartão compensa para mim? Muitas pessoas podem pensar que ter duas ou mais maquininhas para gastar menos dinheiro com taxas é algo vantajoso apenas para grandes negócios. Isso é um erro enorme! Ter mais de um aparelho para usar separadamente nas vendas no débito e outro no crédito à vista e parcelado, por exemplo, é uma boa escolha para grande parte dos vendedores, mesmo os bem pequenininhos. Portanto, se você é MEI e acha que isso não é pra você, continue lendo e veja quanto dinheiro pode estar desperdiçando.. Assim como mencionado no início do texto, o Educando seu Bolso utilizou uma base de mais de 60mil buscas feitas em 2019 no Simulador de Máquinas de Cartão gratuito disponibilizado no site. Isto é, milhares de comerciantes, lojistas, prestadores de serviço pesquisaram esse tipo de informação no nosso site visando encontrar a melhor solução para eles. Assim, conseguimos construir um panorama da situação dos lojistas e empresários brasileiros. E concluímos que não são apenas grandes negócios que podem ser beneficiados. Com base nos dados coletados, em pelo menos 46% dos casos pode haver economia na contratação de 2 ou mais máquinas de cartão. Mas o número pode ser bem mais alto. Calma! Vamos explicar:   Maquininha mais barata: entenda melhor os números O número de 46% foi obtido comparando um combo de máquinas de cartão VS. a máquina de cartão sozinha mais barata para cada comerciante. Porém, sabemos que nem todo mundo tem a maquininha com os custos mais baixos. Então, quando fazemos a comparação com alguns dos aparelhos mais populares do país, os números ficam ainda mais expressivos, como veremos no próximo tópico. O valor acima foi atingido com 90,71% dos usuários do site informando um faturamento com a máquina de cartão abaixo de R$20mil por mês. Ou seja, O seu Zé da padaria, a dona Cláudia manicure também podem ter 2 ou mais máquinas de cartão por um preço menor do que contratando apenas uma.   Quantos reais vou economizar por mês? A economia varia conforme três fatores: (1) o valor vendido por mês (quanto mais você vende, maiores as chances de economizar), (2) os tipos de venda que você mais realiza e (3) a máquina de cartão que você já possui. Em alguns casos, a economia pode não compensar. Por exemplo, provavelmente você não vai querer comprar duas maquinetas de empresas diferentes para economizar alguns centavos. Porém, é possível encontrar valores significativos de economia a partir de R$3mil reais vendidos no mês, com base no nosso usuário médio. Nesse valor já dá para economizar cerca de R$90 reais/mês. Isto é: R$1080 a mais por ano que sobram para você investir no seu negócio! Se o valor faturado com máquina de cartão ultrapassa R$100 mil, é possível facilmente encontrar economias de mais de R$7.000 reais mensais. Tudo isso tirado das próprias informações fornecidas pelos usuários aqui do blog ;)   As empresas de máquina de cartão escondem isso de você... Geralmente, cada empresa coloca um dos custos um pouco mais baixo para chamar atenção. Por exemplo, a empresa X joga o custo da taxa no débito no chão para anunciar que tem a menor taxa nessa modalidade. Mas então, compensa essa taxa mais baixa aumentando o valor de outra. Dessa forma, quando você utiliza apenas aparelhos daquela empresa, acaba que a taxa mais baixa pode não ser tão significativa. É como se o custo mais baixo do débito fosse abatido por algum outro mais alto. Estamos propondo é que você fuja disso. Fuja dessa armadilha de que o melhor negócio é ter uma maquininha só, aproveite-se dos descontos cada vez maiores nos preços das maquinetas, compre mais de uma e use-as em conjunto. Passe cada venda, convenientemente na maquininha que cobra a menor taxa para aquela modalidade. Além de economizar dinheiro, você acaba tendo uma ou duas maquininhas de reserva para o caso de uma bateria acabar, dar defeito ou mesmo não conseguir passar a transação por problemas de sistema ou conexão à internet ou a rede de dados das empresas de telefonia.   Em quais situações devo contratar mais de uma máquina de cartão para economizar nas taxas? Se você tem muitas vendas em duas ou mais modalidades (débito, crédito à vista e parcelado). Em geral, se o valor do seu faturamento mensal com máquina de cartão é R$3mil reais ou mais (pode ser R$1.500, se comparado com máquinas de taxas médias para pequenos negócios. Isto é, se você tem uma maquininha que já não é das mais baratas)   Em quais situações não vale a pena contratar mais de uma máquina de cartão? Se você vende principalmente em um uma única modalidade. Se o valor das vendas é muito baixo.   Quais são as maquininhas mais baratas por modalidade? Agora que você já entendeu que pode contratar mais de uma máquina de cartão para economizar nas taxas, veja abaixo as principais opções para cada modalidade de venda. Assim, você contrata o melhor combo de maquininhas para o seu negócio!   Débito As taxas no débito são as mais baixas em qualquer empresa. E, em geral, o repasse do dinheiro é feito em até dois dias úteis. AqPago - a partir de 1,23% SafraPay - a partir de 1,85% SumUp - 1,90%   Crédito à vista Uma das principais modalidades de vendas com maquininha. Para receber antecipado GetNet - a partir de 2% Mercado Pago - a partir de 3,60%   Sem antecipação SafraPay - a partir de 0% Mercado Pago - a partir de 3,03% AqPago - a partir de 3,17%   Crédito parcelado Nem todos os negócios realizam vendas no crédito parcelado. Porém, para quem faz, essa é uma das modalidades que mais influencia no custo total de manter uma máquina de cartão. Então, é preciso estar atento aqui para ter a maquininha mais barata. Para receber antecipado InfinitePay - a partir de 2,97% AqPago - a partir de 3,17%   Sem antecipação C6 Pay - 3,89% SumUp - 3,90%   Nós gostamos tanto da descoberta de qual a maquininha mais barata que já atualizamos nosso Simulador de Maquininhas de Cartão para incluir as combinações de maquinetas como possibilidade de resposta. Agora, ao simular o que é melhor para o seu negócio, você já recebe gratuitamente a informação de que melhor do que ter apenas a maquininha da empresa A, pro seu faturamento e ramo de negócio, o melhor seria combinar duas maquinetas, uma da empresa B e outra da C. Que tal?  Essa informação te ajudou? Então compartilhe com outros comerciantes ou prestadores de serviços que estão lutando como você, assim mais gente economiza com taxas e passar a ter a maquininha mais barata, mesmo que seja mais de uma.
3/12/202027 minutes, 43 seconds
Episode Artwork

#287 Prefixado, IPCA ou TR: entenda tudo sobre financiamento imobiliário!

Nosso assunto hoje, no post e no podcast, é financiamento imobiliário. Certamente já falamos nisso mais de uma dezena de vezes aqui no Educando Seu Bolso. Mas nunca de forma repetitiva. É que este mercado está sempre se modificando, sempre trazendo novidades. E a novidade de hoje é o financiamento prefixado. Vamos saber tudo sobre ele e, principalmente, vamos compará-lo com as modalidades de financiamento já existentes anteriormente. Vamos apresentar as 3 modalidades de correção – TR, IPCA e prefixado. As características de cada uma, seus riscos e os cuidados que devem ser tomados na hora de escolher e contratar. Vamos fazer alertas importantes, principalmente em relação aos contratos corrigidos pelo IPCA, modalidade também relativamente nova. Temos recebido relatos de leitores que não foram devidamente informados sobre as regras, contrataram a operação e depois se arrependeram. Ao final, apresentamos as diferentes formas com que podemos ajudar. Não apenas a tomar a melhor decisão. Podemos ajudar até mesmo a quem já contratou o financiamento imobiliário IPCA ou TR e agora está em dúvida se fez bom negócio. Não deixe de ler todo o post e ouvir o podcast, as informações são valiosas. Financiamento imobiliário Vamos fazer um brevíssimo resumo sobre o que é e como funciona um financiamento imobiliário. Trata-se de uma operação de crédito em que o cliente – tomador – adquire um imóvel, mas quem paga por ele, na hora da compra, é uma instituição financeira – geralmente um banco. O tomador usa o imóvel normalmente e vai pagando a dívida ao longo dos anos. Enquanto isso o imóvel permanece sob propriedade da instituição financeira. Após a quitação, ele passa para o nome do tomador. Os prazos de um contrato de financiamento geralmente são longos. Em média, são de mais de 20 anos, podendo chegar a até 35 anos. Nós temos Simulador de Financiamento de Imóveis que ajuda a encontrar, dentre as instituições financeiras e bancos, qual é o melhor opção de financiamento para cada caso.  Uma prestação de financiamento imobiliário é composta por 4 componentes: Amortização mensal: é o valor que é abatido do montante da dívida. Depende do prazo do contrato e do saldo devedor – que é o valor que ainda falta para a quitação da dívida. Você pode usar o Simulador de Amortização do Educando Seu Bolso, para saber como ficaria o seu financiamento. Juros: é o custo do “aluguel” do dinheiro. Depende do saldo devedor e da taxa de juros acertada entre as partes na hora da contratação. Seguros: proteção contra problemas graves com o imóvel ou com o tomador do crédito. É combinado no momento da contratação. Taxa de administração. Valor pago mensalmente pelo trabalho do banco em gerenciar a operação. Tem sido questionado por muitos tomadores. SAC e Price As duas formas de amortização de um contrato de financiamento imobiliário são o SAC – Sistema de Amortizações Constantes – e o Price. Para compreendermos melhor essa parte é preciso voltar a falar sobre o principal ponto deste post: a correção do saldo devedor. Se desconsiderarmos a correção do saldo devedor,  podemos dizer que, no SAC, as prestações começam em um valor mais alto e vão se reduzindo ao longo do tempo. No Price elas se mantêm fixas durante todo o contrato. Nos testes que fizemos para elaborar o post e o podcast, consideramos sempre a modalidade SAC, que é a mais utilizada no Brasil. Se quiser saber mais sobre SAC e Price e novas regras do financiamento de imóveis já falamos sobre isso também, vale a pena conferir. Financiamento imobiliário IPCA, TR e Pré-fixado Um contrato de financiamento tem prazo muito longo. E o dinheiro tem valor ao longo do tempo. Por isso é preciso definir no momento da contratação qual será a forma de correção do saldo devedor. Vamos conhecer alguns detalhes de cada uma das três modalidades de correção. As taxas de juros informadas estão, evidentemente, sujeitas a alteração a qualquer momento. Por isso trouxemos apenas as taxas da Caixa, unicamente para efeito de comparação entre as modalidades. IPCA Em agosto de 2019 a Caixa lançou a modalidade de financiamento imobiliário com saldo devedor corrigido pelo IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. É o principal índice de inflação brasileiro. Foi uma novidade muito impactante. Afinal, mesmo quando o IPCA está muito baixo – digamos, 3% –, ainda assim é uma taxa bastante alta quando se trata de corrigir o saldo devedor de contratos de financiamento, cujos valores normalmente são de centenas de milhares de Reais. Atualmente, apenas Caixa e Banco do Brasil oferecem contratos com correção pelo IPCA. A Caixa tem trabalhado com taxas de juros de 2,95% a 4,95% para a modalidade. Como se vê, as taxas de juros são bem menores. Em compensação, a correção do saldo devedor pelo IPCA pode encarecer muito o contrato. TR Até agosto de 2019, a única forma de correção do saldo devedor de um contrato era a TR – Taxa Referencial. Ela não é um índice de inflação, e sim uma taxa – cujo cálculo é bastante complexo – usada na correção de certas operações. Seu valor é bem baixo. Nos idos de 2015 e 2016, quanto a inflação chegou aos 10% ao ano, a TR mal passou dos 2%. Desde agosto de 2017, quando o país já estava em movimento de queda da inflação e dos juros básicos, o valor da TR é zero. Todos os bancos que trabalham com financiamento imobiliário oferecem contratos com correção pela TR. Quando este post foi redigido, a Caixa trabalhava com taxas de juros de 7,25% a 8,75% para esta modalidade. Prefixado Recentemente, em fevereiro de 2020 a Caixa inovou mais uma vez, lançando a modalidade de financiamento imobiliário prefixado. Nela não há correção do saldo devedor, independentemente do que aconteça com a inflação ou com qualquer outro componente da economia. É, também, uma novidade importante. Afinal, trata-se de fixar condições de pagamento para um contrato que pode durar décadas. Como é uma modalidade muito nova, apenas Caixa a oferece, por enquanto. Notícias dão conta de que o Banco do Brasil estuda adotá-la para breve. A Caixa tem trabalhado com taxas de juros de 8% a 9,75% para a modalidade. Como identificar a melhor? Não existe uma modalidade que seja a melhor para todas as pessoas, em todos os casos. Então é preciso saber avaliar as principais peças desse tabuleiro para tomar a melhor decisão. Os dois principais aspectos a serem levados em conta são as taxas de juros oferecidas pelos bancos para cada modalidade e o comportamento da inflação para os próximos anos ou décadas. Juros As taxas de juros oferecidas pelos bancos estão em constante mudança, a partir das conjunturas da economia e da concorrência entre as próprias instituições. O que nós, do Educando Seu Bolso, pudemos fazer é elaborar uma simulação entre as condições oferecidas por um banco, na mesma data, para o mesmo perfil de operação, para cada uma das três modalidades, e compará-las. Você verá o resultado desta simulação no próximo tópico " Nosso teste''. Mas é importante ressaltar que esse resultado pode mudar, caso este mesmo banco passe a oferecer uma taxa muito mais alta para uma modalidade, ou muito mais baixa para a outra. Por isso é preciso avaliar bem cada caso. E é possível fazer isso, acredite. Nós podemos ajudar. Inflação Quanto ao comportamento da inflação, este é totalmente imprevisível. O máximo que conseguimos é uma estimativa para os próximos meses. Assim, quando fazemos a opção por qual modalidade de correção vamos utilizar, estamos fazendo uma aposta, querendo ou não. Vamos, então, entender em linhas gerais esta aposta: Prefixado: optar pelo prefixado significa escolher a previsibilidade e proteger-se do aumento da inflação. Caso o IPCA dispare, a pessoa estará protegida, pois o saldo devedor não é corrigido. IPCA: escolher o contrato corrigido pelo IPCA significa apostar que a inflação vai se manter bem baixa durante todo o período. Ou, pelo menos, durante os primeiros anos do contrato, que é quando o saldo devedor está mais alto. Um aumento da inflação pode ser desastroso para quem faz essa opção. TR: escolher a tradicional correção pela TR significa admitir variações pequenas na inflação, para cima ou para baixo. Nosso teste Fizemos um teste para comparar as três modalidades de correção. Primeiro, imaginamos um caso concreto: compra de um imóvel de R$ 400 mil, dando R$ 80 mil de entrada e financiando os R$ 320 mil restantes por um prazo de 360 meses. Em seguida, acessamos o site de um banco, inserimos os mesmos dados – CPF, data de nascimento, cidade, estado, dados do imóvel, seguradora – e recebemos os resultados das simulações para as três opções de financiamento. Valor do dinheiro no tempo Para fazer uma melhor comparação, cabe lembrar novamente que o dinheiro tem valor ao longo do tempo. Por exemplo: se eu empresto R$ 1.000 a um amigo, e ele me paga a mesma quantia no ano que vem, quando ele me pagar o dinheiro já não terá o mesmo valor. Uma inflação de, por exemplo, 3,80% ao ano teria comido quase R$ 37 dele. No caso das nossas simulações de financiamento imobiliário, é fundamental trazer todas as prestações para o valor que elas teriam no presente. Isto porque em duas das modalidades o valor da prestação começa mais alto e vai decrescendo constantemente. Na outra, a prestação começa mais baixa, mas vai subindo ao longo do tempo. São valores muito diferentes entre si, em cada época. Por isso é fundamental trazer todas as prestações ao valor de hoje. Para calcular o valor das prestações no presente e a correção das prestações na modalidade IPCA, adotamos o índice de inflação de 3,80% ao longo de todo o período. Nessas condições a TR certamente se manteria zerada. Resultados Prefixado Prestação inicial: R$ 3.349,68 Prestação final: R$ 920,47 Comportamento da prestação: reduz-se constantemente Valor de todas as prestações no presente: R$ 514.762,53 IPCA Prestação inicial: R$ 2.144,91 Prestação final: R$ 2.747,66 Comportamento da prestação: aumenta durante 25 anos, depois reduz Valor de todas as prestações no presente: R$ 547.171,57 TR Prestação inicial: R$ 2.978,48 Prestação final: R$ 919,44 Comportamento da prestação: reduz-se constantemente Valor de todas as prestações no presente: R$ 467.167,68 A seguir, o gráfico com o comportamento das prestações ao longo do tempo, nas três modalidades: (DEIXAR ESPAÇO PRO GRÀFICO) Interpretação Fica claro que, para o caso concreto que testamos, a melhor opção é o financiamento com correção pela TR. Mesmo levando-se em conta que a prestação inicial é bem maior. Basta comparar o valor presente das prestações em cada modalidade. É importante deixar muito claro que este resultado refere-se a um caso específico, e nas condições dadas pelo banco em uma data específica. Ou seja, não estamos, de forma alguma, afirmando que a TR será vantajosa sempre, ou quase sempre. Como dissemos, isso depende das taxas de juros oferecidas pelos bancos para cada modalidade, e do comportamento da inflação durante o período. Para muitas famílias, o financiamento pelo IPCA será a única opção possível. Isto porque, nesta modalidade, o valor das prestações começa mais baixo. Por isso, pode ser a única opção que o banco liberaria para conceder o crédito.  Neste caso, recomendamos atenção redobrada na hora de contratar. É preciso estar preparado para os aumentos das prestações, que certamente virão. Saiba mais sobre isso a seguir. Atenção ao alerta O site do banco em que fizemos a simulação forneceu planilhas com o detalhamento de todas as 360 prestações. Causou-nos surpresa que a planilha da modalidade IPCA não levava em consideração justamente... o IPCA! Um leitor mais distraído tenderia a pensar que, naquela modalidade, as prestações também seriam decrescentes. E, pelo que já explicamos aqui, não é isso que acontece. Recentemente recebemos mensagens e comentários de leitores nossos que haviam contratado o financiamento IPCA e estavam surpresos – na verdade, desesperados – ao perceberem suas prestações e seu saldo devedor aumentando mês a mês, no início do contrato. Segundo eles, isso não lhes ficou claro antes da contratação. Nosso papel, portanto, é alertar as pessoas que pretendem fazer cotações de financiamento imobiliário a exigir dos gerentes de banco, correspondentes bancários, ou quem quer que os atenda, que lhes forneça uma planilha com a previsão da correção pelo IPCA. Mesmo que o sistema do banco não forneça o cálculo, ele não é muito complicado. Portabilidade de financiamento imobiliário As novas modalidades de contrato também aceitam portabilidade de financiamento imobiliário. Isto é, o tomador pode transferir o seu financiamento de um banco para outro, se encontrar condições melhores. O alerta que fazemos é para os custos envolvidos na portabilidade, especialmente os de cartório. Antigamente eles eram muito altos, tornando praticamente inviável a portabilidade. De algum tempo para cá, porém, eles se reduziram bastante. Nos primeiros meses após o surgimento do financiamento IPCA, as notícias que obtivemos juntos a bancos e seus clientes era de que não seria possível fazer a portabilidade entre modalidades. Isto é, quem tinha financiamento pelo IPCA no banco X não poderia migrar para um financiamento TR no banco Y. Na nossa interpretação, na norma  não há impedimento para que isso ocorra. Depende apenas de o banco receptor aceitar a operação de crédito. Caso aceite, o banco em que o crédito se originou não pode se negar a liberar a portabilidade. Portanto, se você tem um financiamento imobiliário, independentemente de qual seja sua modalidade de correção, fique de olho na portabilidade. Pode lhe render uma ótima economia. Podemos ajudar Se você precisa de ajudar para tomar sua decisão, entre em contato conosco. O mesmo cálculo que fizemos para construir este artigo, podemos fazer adaptado ao seu caso. Isso pode lhe render uma economia de milhares de Reais, além de poupar muita dor de cabeça. Mas se você já contratou seu financiamento e está em dúvida se fez um bom negócio, podemos ajudar também. Como dissemos, temos recebido relatos de leitores que contrataram recentemente o financiamento pelo IPCA e agora estão surpresos ao verem as prestações e o saldo devedor aumentando. Vamos conversar? Talvez a coisa não seja tão catastrófica quanto pareça. Com uma boa estratégia de amortizações extraordinárias, você pode conseguir contornar a situação. E se tiver qualquer dúvida sobre o financiamento imobiliário, fale com a gente! Já respondemos a – literalmente – milhares de comentários sobre o assunto. Será um prazer ajudar.
3/5/202027 minutes, 23 seconds
Episode Artwork

#286 Entenda a importância do processo de educação financeira para crianças!

Se você já se deparou com alguma situação desconfortante acontecendo perto de você, na relação entre pais e filhos, e que, ainda por cima, implica diretamente no processo de formação da criança, sabe que é difícil entrar nessas questões, porque essa é uma responsabilidade dos pais. Mas nem sempre o adulto responsável pela criança sabe quais atitudes podem interferir no processo de formação do menor, e na sua futura relação com o dinheiro.  Como fazer a criança aprender o real valor do dinheiro? Boas referências são fundamentais na vida de um jovem e de uma criança. Então, qual é o seu papel, como adulto, na educação do seu filho, neto, sobrinho, afilhado? Certamente, esse é um assunto muito importante para todo mundo que tem criança em casa. Para saber mais sobre educação financeira para crianças, continue lendo e escute o podcast!  Educação financeira para crianças Vamos começar esse texto falando de um termo um pouco forte, mas que servirá de base para tudo relacionado a educação financeira para crianças que trataremos aqui. É o “incesto financeiro”, termo usado pelos doutores em psicologia Brad e Ted Klontz. Em outras palavras, é uma forma de abuso emocional, onde o adulto usa o dinheiro para manipular uma criança para satisfazer uma necessidade. Muitas vezes o indivíduo acaba colocando na criança uma carga maior do que ela suporta na fase infantil, e assim ela desenvolve conceitos errados e prejudiciais sobre o dinheiro. Muitas das práticas são feitas na correria, no dia-a-dia e devido a falta de educação financeira dos próprios pais. Ou seja, não necessariamente são feitas com o intuito de ser maldoso para a criança. Ainda assim, maus exemplos acontecem e é muito importante que a criança estabeleça uma relação positiva com o dinheiro. Afinal de contas, ele é parte muito importante da vida das pessoas, e é preciso saber lidar com as finanças da melhor forma.   Maus exemplos para as crianças: A criança absorve muito do que é falado e passado a ela, principalmente quando vindo dos pais ou de pessoas que são referência para a criança. Vamos então, falar agora sobre alguns desses maus exemplos que podem vir dos próprios pais e que devem ser evitados: 1) Pedir para a criança atender ao telefone para poder fugir de uma situação de cobrança Você já pode ter presenciado alguma situação como essa, onde, para fugir de uma cobrança a criança faz o papel de “intermediador” entre o adulto e a cobrança. Porém isso pode prejudicar muito o processo de formação do filho.  Em casos como esse, a criança tem como exemplo, e passa a acreditar, que pode fugir de suas responsabilidades. E isso acaba ultrapassando o dinheiro. Pode interferir também em tarefas escolares, onde a criança, espelhada nas atitudes dos pais, faz o mesmo que eles.    2) Quando algum dos pais dá um presente para o filho e pede para que ninguém saiba Isso acaba colocando a criança como cúmplice de uma situação. É mais do que uma criança consegue carregar e é incorreto. Vamos exemplificar como se desenrola uma situação dessas. Suponhamos que a criança peça alguma coisa para os pais, mas eles negam porque estão economizando dinheiro, por exemplo, para uma viagem no fim do ano. Porém, depois de explicarem isso para a criança, um dos pais,  para satisfazê-la, opta por dar o presente e, além disso, ainda pede para que a criança não conte para ninguém. Isso pode gerar, na criança, uma sensação de competição entre os pais. Ou seja, o que cede ao desejo do filho, antes negado, se enquadra como o “o mais legal”, e o outro, como "chato". Além de colocar a criança numa situação de cumplicidade com uma atitude errada do adulto. Para te ajudar com isso leia nosso conteúdo sobre como organizar as contas do casal.   3) Pedir para a criança fazer investigação financeira do cônjuge Essa situação é mais comum quando os pais são separados e pode acabar colocando o filho em uma situação de vulnerabilidade. Vamos ao exemplo:  o pai ou a mãe pede para a criança conferir se há novos “presentes” na casa do outro, como o carro ou aquisições novas na casa. Ou para inspecionar hábitos e práticas, quando a criança está sob cuidado do outro.   Isso não é saudável para a criança e a coloca em um estágio de vulnerabilidade emocional. O filho já pode estar enfrentando um processo complicado com a separação dos pais, por exemplo, e além disso tem que assumir uma “função’’ que não é dela.  Isso ocorre, em muitas das vezes, porque o ex-cônjuge sente que o acordo do divórcio não foi justo, ou que há problemas com a pensão, por exemplo, e acaba pedindo para o filho averiguar como está a situação financeira do ex-parceiro. Mas em hipótese alguma o filho deve ser envolvido em questões judiciais de fim de matrimônio. Isso deve ser resolvido entre os pais, sem expor e envolver a crianças nesse tipo de problema.   4) Pais que culpam os filhos pela sua própria falta de planejamento com as finanças “Você só dá despesa, menino”. Frases como essas são péssimas para o desenvolvimento da criança, que acaba se enxergando como um peso para os pais. A criança ou adolescente não podem ser responsabilizadas pela falta de planejamento financeiro da casa. Envolver os filhos desde cedo nas finanças do lar é bom, mas com educação financeira ou conversas educativas. O que não pode acontecer é responsabilizar o filho pelas questões de orçamentárias da família, que são de responsabilidade do adulto. Se, por exemplo, uma viagem do filho foi a responsável pelo desequilíbrio financeiro em determinado mês, é preciso lembrar que a viagem não aconteceu sem que os pais permitissem. Há maneiras de se economizar em viagens ou impedir que elas aconteçam. A responsabilidade é dos pais. Vale reforçar a importância que os pais têm no processo de educação e formação da criança e do adolescente. Então, atitudes assim, como culpar o filho pelo problema financeiro, podem realmente ser prejudiciais. Se você quiser saber como ensinar educação financeira para adolescentes, acesse outro conteúdo completo sobre o assunto.    Anotou o que não fazer? Agora veja algumas dicas de educação financeira para crianças: Saiba diferenciar educação financeira e transferência de responsabilidade.  Fique atento aos seus próprios sinais: preocupação, ansiedade, sobrecarga e falta de apoio podem contribuir para esse distúrbio... Fique atento aos casos de infidelidade financeira, isto é, os pais descumprem os acordos. Assuntos desse tipo devem ser resolvidos entre os responsáveis. Saiba equilibrar os pedidos feitos pela criança. Evite discutir sua insatisfação financeira com quem não pode te ajudar.   Educação financeira  para os adultos e toda a família É muito importante entender que a educação financeira para crianças é essencial para o processo de formação delas. E que boas referências são fundamentais na vida do seu filho, neto, sobrinho ou de qualquer criança que você conviva. Mas para isso, você como adulto tem um papel importante e precisa estar educado financeiramente para ser um bom exemplo para a criança. Pensando nisso, o Educando o Seu Bolso lançou um livro,  feito por cinco profissionais da área de finanças, que retrata os diversos caminhos da educação financeira. Essa pode ser uma boa saída para você aprender cuidar melhor do seu dinheiro e replicar os aprendizados para as crianças.   É saudável incentivar o filho menor de idade a trabalhar?  Cada família tem uma realidade. Há famílias em que o fato de o filho ter uma renda faz muita diferença, em outras não. Se o filho conseguir algum emprego, como de jovem aprendiz, é interessante que ele contribua de alguma forma para a renda da casa. Mas isso tem que ser algo acordado. E o filho tem que entender para que está fazendo aquilo e, assim, construir a sua responsabilidade financeira. Algumas escolhas podem ajudá-lo a controlar suas finanças, como, por exemplo, ter um conta bancária exclusiva para o menor, para que ele possa, na prática, ir aprendendo a cuidar do próprio dinheiro.   Saídas alternativas Agora, se a família estiver passando por dificuldades financeiras, além de se educar financeiramente, outras soluções imediatas podem ser tomadas. Nós temos no nosso blog um Simulador de Empréstimo Pessoal  que pode te ajudar a encontrar as melhores opções de empréstimo, caso você precise solicitar um crédito. Já se você estiver com a situação financeira equilibrada e pensando em maneiras de investir, nós convidamos você a usar o nosso Simulador de Investimento em Renda Fixa e encontrar a opção que seja mais adequada para você investir o seu dinheiro! Não deixe também de navegar no nosso blog e conferir diversos outros artigos e podcasts. Eles podem te ajudar a organizar suas contas em casa e sempre tomar a melhor decisão para as suas escolhas financeiras! Gostou do nosso texto? Deixe aqui embaixo comentários, dúvidas ou sugestões para a gente!
2/27/202025 minutes, 3 seconds
Episode Artwork

#285 Abrir MEI: descubra tudo o que você precisa para se tornar um MEI!

Para quem deseja abrir uma pequena empresa ou se formalizar como trabalhador autônomo existe no Brasil, desde 2009, a opção de se tornar um MEI, sigla para Microempreendedor Individual. A vantagem é que a carga tributária paga por um MEI é baixa, e mesmo assim ele tem acesso a benefícios do governo, como previdência social. Caso você queira saber o que precisa fazer para abrir um MEI, conhecer os encargos, os direitos e receber algumas dicas, basta continuar lendo esse texto! Como abrir um MEI   Abrir um MEI pode ser mais fácil do que se pensa, tendo em vista que o processo de abertura é todo online. Benefício para você, que não precisa se locomover ou enfrentar filas enormes. Basta acessar o site do empreendedor e seguir o passo a passo a seguir: 1- Entre nesse link, no site portal do empreendedor; 2- Clique em “formalize-se”; 3- Na plataforma para a qual você foi redirecionado, caso você tenha um cadastro, informe seu CPF e senha. Caso não tenha, clique em “fazer cadastro” e informe os dados pedidos; 4- Autorize o uso dos seus dados pelo Portal do Empreendedor; 5- Informe o número do recibo da sua declaração de imposto de renda ou título de eleitor, caso sejam solicitados; 6- Preencha as informações e declarações solicitadas e conclua a inscrição.   O que é preciso para abrir um MEI Para abrir seu MEI serão solicitados os seguintes documentos e dados: RG; Título de eleitor ou declaração de Imposto de Renda; Dados de contato e endereço residencial; Dados do seu negócio (tipo de atividade econômica realizada, local onde a atividade é realizada).   Quem pode se tornar MEI Atualmente, são mais de 500 tipos de atividade que podem se enquadrar no MEI. Caso você queira conhecer melhor quais são as atividades permitidas no momento, temos um artigo e podcast sobre as mudanças do MEI em 2020 que pode te ajudar nisso. O pré-requisito principal para se tornar MEI é que seu faturamento seja de até R$81 mil por ano ou R$6750 por mês. Além disso, o MEI pode ter até 1 funcionário, que receba um salário mínimo ou o piso da categoria. Caso você tenha, portanto, 2 funcionários, não pode se enquadrar na modalidade MEI. É importante ressaltar também que quem é administrador ou sócio de outra empresa não pode se tornar MEI.    Benefícios aos quais o MEI tem acesso Ao abrir um MEI você tem alguns direitos assegurados, que são: auxílio maternidade; afastamento remunerado por problemas de saúde; aposentadoria; isenção de tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI, CSLL); cobertura da Previdência Social para o MEI e sua família. Você sabia que existem serviços voltados diretamente para MEIs, por exemplo planos de saúde? Essa categoria de plano de saúde que se enquadra para o MEI funciona como um plano coletivo empresarial. Ele tem como características ser um plano de modalidade individual, porém o contratante tem perfil jurídico. Além disso, para aderir ao plano de saúde para MEI, os beneficiários devem estar ligados à pessoa jurídica com relação empregatícia, estatutária ou familiar. Se ainda ficou alguma dúvida sobre esse tema, temos um artigo no blog que explica como funcionam esses planos de saúde para MEI, e se eles te fazem economizar ou não. Abrir MEI é gratuito? Sim, você não paga nenhum valor para abrir o MEI. Esse serviço é gratuito! Após a abertura, porém, o MEI precisa pagar um tributo chamado DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Esse tributo engloba os impostos destinados à Previdência Social, ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e ISS ( Imposto sobre Serviços). O Simples deve ser pago mensalmente, e tem um valor fixo anual. Esse valor atualmente varia dentro da faixa de R$52,25 e R$58,25, dependendo do tipo de negócio exercido. Entretanto, vale lembrar que ano a ano esse valor é atualizado de acordo com o salário mínimo. O MEI fica isento, portanto, dos seguintes tributos federais: Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, PIS, Cofins, IPI e CSLL. O DAS pode ser emitido pelo portal e-CAC. Se quiser saber mais sobre o e-CAC confira o nosso conteúdo completo! Empréstimo para MEI Nem sempre estamos financeiramente preparados para empreender, e uma saída que muitas pessoas buscam para essa situação é pegar um empréstimo. Fazendo uma análise do mercado de crédito para MEI, porém, concluímos que o tipo de empréstimo que mais é contratado entre os MEIs é o Empréstimo Pessoal. Por isso, é importante tentar manter o CPF sem restrições, mesmo que você se torne um MEI, para que a concessão do crédito seja facilitada.  Além disso, é importante ressaltar que decisões desse tipo devem ser sempre tomadas com muita cautela, e baseadas num planejamento. Temos aqui no blog um artigo que fala sobre pegar um empréstimo para abrir um negócio, com algumas dicas interessantes.  Se depois de fazer o planejamento de sua empresa você chegou à conclusão de que realmente precisa de um empréstimo, saiba que existem algumas empresas que oferecem empréstimos online mais baratos que os de bancos tradicionais. Temos aqui no Educando Seu Bolso um Simulador de Empréstimo Pessoal no qual você preenche alguns dados básicos sobre você e sobre o empréstimo que você deseja, e nós te mostramos as melhores opções.    Vale a pena ser MEI? Podemos perceber que ao abrir seu MEI o empreendedor se depara com um gasto a mais: o DAS. Entretanto, quando comparado aos benefícios conquistados, esse gasto pode ser considerado pequeno. Na maioria dos casos vale a pena legalizar seu negócio e contar com benefícios do governo, mesmo que isso signifique um gasto a mais. Fique atento a saídas que vão te ajudar a economizar nesse fase de tomada de decisões para o seu MEI. O Simulador de Maquininha de Cartão ajuda quem está começando a empreender a encontrar a maquinha que seja a ideal para o o seu tipo de empreendimento. Você também pode ver as maquinhas mais bem avaliadas no Ranking das melhores Maquininhas de Cartão, a seguir: Ranking melhores maquininhas segundo Educando seu Bolso Posição Maquininha Saiba Mais 1 Moderninha Pro 2 67% OFF CONFIRA 2 SumUp ON 5% OFF CONFIRA 3 SafraPay Máquina Sem Bobina 3G 100% OFF CONFIRA 4 SumUp TOTAL 29% OFF CONFIRA 5 Minizinha Chip 2 55% OFF CONFIRA 6 Point Pro 58% OFF CONFIRA 7 Stone S920   CONFIRA 8 SuperGet com bobina | Compra 42% OFF CONFIRA 9 Izettle Maquinão 34% OFF CONFIRA 10 C6 Pay   CONFIRA Se você ainda tiver alguma dúvida ou sugestão sobre o assunto, pode deixar nos comentários!
2/20/202017 minutes, 6 seconds
Episode Artwork

#284 Fundos Imobiliários: entenda tudo sobre esse investimento!

Você certamente já ouviu falar sobre o assunto que trataremos nesse texto: Fundos Imobiliários. Possivelmente conhece alguém que investiu neles no ano passado e ficou muito satisfeito. E, se você acompanha mais de perto o mercado financeiro, provavelmente já sabe que em janeiro eles andaram assustando muita gente. Foi justamente isso que nos motivou a falar sobre Fundos Imobiliários agora. Dada a dimensão do susto, percebemos – na verdade, já sabíamos – que havia muita gente investindo neles sem saber direito o que estava fazendo. O que é fundo imobiliário? De uma maneira simplificada e objetiva, fundos Imobiliários são uma modalidade de investimento em renda variável. E a renda variável tem esse nome justamente porque... varia! Parece óbvio, não é? Mas, infelizmente, muitos entraram nesta barca por ser o investimento da moda. O Ifix subiu quase 36% em 2019 e muita gente se empolgou. Investiu em renda variável como se fosse renda fixa. Acontece que movimentos como o que ocorreu em janeiro são normais. Principalmente depois de uma alta com as características da que vimos em 2019. E não será surpresa se outras quedas semelhantes aconteçam em 2020! Por isso é tão importante falar sobre isso agora. Veja o gráfico do comportamento do IFIX, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários de 13 de janeiro a 13 de fevereiro de 2020.   Mas, afinal, o que é um Fundo de Investimento Imobiliário – FII? Quais são suas vantagens, desvantagens e, principalmente, riscos? Como investir neles?  Saiba tudo isso lendo este texto e ouvindo o podcast, que está no início da página!   Fundos de Investimento Antes de mergulhar nos Fundos Imobiliários, vamos falar um pouco sobre os fundos de investimento de modo geral. Eles são sociedades de pessoas, constituídas em forma de condomínio, que têm por objetivo obter lucro por meio de investimentos financeiros. A palavra condomínio é boa para enxergarmos melhor como eles funcionam. Imagine um edifício comercial com várias salas. Cada sala representa uma cota do condomínio. Os proprietários das salas são, portanto, donos também do condomínio. Eles elegem, em assembleia, o síndico, que é quem vai tomar as decisões para o bom funcionamento do edifício. Um fundo de investimento funciona de forma semelhante. Cada investidor é dono de uma quantidade de cotas. O síndico de um fundo chama-se gestor. É ele quem toma as decisões quanto à estratégia de investimentos do fundo. Além do gestor, existe também a figura do administrador. É o responsável pela parte formal do fundo – despesas, registros, prestação de contas. Geralmente é uma instituição financeira. Conforme o tipo de fundo, o gestor toma as decisões de investimento, cujos rendimentos deverão – espera-se – gerar lucro para o condomínio. Para o funcionamento do fundo há despesas administrativas. Para arcar com elas existe a taxa de administração, que os cotistas pagam ao administrador do fundo. Os resultados de todo esse movimento financeiro provocam aumento ou redução do patrimônio do fundo, o que impacta diretamente no preço das cotas. O aumento no preço da cota é o lucro que os investidores tanto buscam, ao aplicar em um fundo. Fundos Imobiliários Existem vários tipos de fundos, conforme o tipo de ativos em que investem. Alguns dos exemplos mais conhecidos são os fundos de Renda Fixa, os de Ações, os Cambiais, os Multimercado e, claro, os Imobiliários. O que caracteriza os Fundos de Investimento Imobiliários – FIIs é que eles investem em ativos diretamente ligados ao mercado imobiliário. Podem ser os imóveis, propriamente ditos, ou títulos financeiros ligados ao setor. Uma característica importante dos FIIs é que, além da valorização da cota, eles podem proporcionar ao investidor o recebimento de rendimentos. Por exemplo, por meio dos alugueis dos imóveis que compõem o fundo. Esta é uma das principais particularidades dos FIIs, e é o que tem atraído tanta gente para eles. Para adquirir cotas de FIIs é necessário ter conta em uma corretora de valores. Tradicionalmente, as boas corretoras independentes oferecem uma variedade maior de Fundos Imobiliários. Mas recentemente as corretoras dos grandes bancos têm se esforçado para também oferecer mais opções de FIIs aos seus clientes. Se quiser saber mais sobre corretoras de valores veja nosso conteúdo completo. Tipos de Fundos Imobiliários A Anbima – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais, instituição que representa e regula os agentes do mercado, classifica os Fundos Imobiliários da seguinte forma: FII de Desenvolvimento para Renda: fundos que têm por objetivo investir predominantemente em imóveis em fase de projeto ou construção, para geração de renda com locação ou arrendamento; FII de Desenvolvimento para Venda: fundos que investem predominantemente em imóveis em fase de projeto ou construção, para geração de renda com sua venda; FII de Renda: fundos que investem predominantemente em imóveis já construídos, para geração de renda com locação ou arrendamento; FII de Títulos e Valores Mobiliários: fundos que investem em títulos ligados ao setor imobiliário, como Letras de Crédito Imobiliário – LCI, Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI, cotas de fundos de investimento, ações, entre outros; FII Híbrido: fundos que combinam mais de uma das estratégias definidas anteriormente. Esta é uma classificação oficial. Entre os analistas e investidores, é comum vermos outra forma de classificar os fundos imobiliários, com linguagem mais popular: Fundos de Tijolo: investem diretamente em imóveis físicos. Por exemplo: shoppings centers, escritórios cooperativos e galpões logísticos. (Englobariam os tipos 1, 2 e 3 acima.) Fundos de Papel: investem em títulos como LCI, CRI e semelhantes. (Englobaria o tipo 4.) Fundos de Fundos: investem em cotas de outros Fundos Imobiliários. (Englobaria o tipo 5.) Vantagens Investir em Fundos Imobiliários tem vantagens interessantes, tanto se comparados com investir diretamente em imóveis, como em relação a outras modalidades de investimentos financeiros. Conheça agora algumas dessas vantagens: 1. Pouco dinheiro necessário Para comprar um imóvel, um investidor normalmente precisa desembolsar centenas de milhares de Reais. Não é todo mundo que tem esse dinheiro para investir em um único ativo. Já os fundos imobiliários permitem começar com pouco dinheiro. Uma cota de FII geralmente custa no máximo algumas centenas de Reais, se tanto. Com poucos milhares de Reais o investidor já pode ter uma carteira de FIIs bem diversificada. 2.Duas fontes de rendimento Como foi dito acima, os FIIs podem remunerar o investidor de duas formas diferentes: por meio da valorização da cota ou dos rendimentos operacionais. É semelhante ao que acontece com ações de companhias que distribuem dividendos regularmente. A valorização da cota acontece quando o mercado se dispõe a pagar mais por ela. Isso pode acontecer, por exemplo, quando os investidores percebem uma melhora na qualidade do fundo, ou quando veem boas perspectivas para seu futuro. Ou também pode acontecer devido a uma euforia generalizada no mercado, que acaba impactando o preço das cotas da maioria do fundo – aparentemente foi isso que aconteceu em 2019 com as cotas de FII. Mas o inverso também pode acontecer. Quando o mercado percebe piora na qualidade ou nas perspectivas do FII, passa a pagar menos por sua cota. Ou quando algum fator impacta negativamente o mercado como um todo – como parece ter acontecido em janeiro de 2020. Quanto aos rendimentos operacionais, sua forma mais conhecida é o recebimento de aluguéis, nos fundos de renda. Imóveis de boa qualidade, bem locados, rendem bom retorno – geralmente superiores aos da Renda Fixa. 3.Isenção de Imposto de Renda Os ganhos oriundos de alugueis em Fundos Imobiliários são isentos de Imposto de Renda. Isso é uma grande vantagem, se comparado com outros tipos de investimento financeiro e, principalmente, com rendimentos de aluguel de imóveis propriamente ditos. É importante esclarecer que os ganhos oriundos da valorização das cotas é tributado, da mesma forma que a maioria dos investimentos financeiros. Apenas os rendimentos dos alugueis são isentos. Desvantagens e riscos Já falamos aqui que qualquer investimento financeiro precisa ser avaliado segundo três de suas características: rentabilidade, risco e liquidez. Nenhum investimento tem um desempenho ótimo nas três ao mesmo tempo. Vimos que os FIIs têm rentabilidade acima da média. Isto, evidentemente, não vem de graça. Eles têm uma boa dose de riscos, é preciso conhecê-los. Risco de Liquidez Liquidez é a velocidade com que um ativo pode se transformar em dinheiro. A Caderneta de Poupança, por exemplo, é um investimento muito líquido, pois está pronto para ser sacado a qualquer momento. Ações muito negociadas na Bolsa também têm boa liquidez, pois podem ser vendidas a qualquer momento, se transformando em dinheiro na conta em pouco tempo. Imóveis tem liquidez muito baixa. Um proprietário pode demorar meses, ou até anos, para vender seu imóvel e transformá-lo integralmente em dinheiro. Cotas de FII podem ter boa liquidez... e podem não ter. Fundos Imobiliários são negociados na Bolsa de Valores. Isso dá a eles um mecanismo ágil para compra e venda. É fundamental para dar liquidez a esses ativos. Acontece que o volume de negócios envolvendo FIIs, hoje em dia, ainda não é muito alto. Está em franco crescimento, mas ainda é inferior ao que acontece com ações. Existem FIIs que são muito líquidos, porque sempre há um bom número de investidores comprando e vendendo suas cotas. Sendo assim, quando alguém quer vender cotas, não demorará a encontrar, por meio da plataforma de sua corretora, compradores interessados. Há outros FIIs que não são tão líquidos assim. Seu volume diário de negócios ainda é baixo e, por isso, há o risco de um investidor querer vender suas cotas e não encontrar compradores. E há também – e aqui mora o perigo! – FIIs que apresentam boa liquidez por um tempo, mas que, por algum problema, perdem liquidez. Imagine um Fundo Imobiliário proprietário de um shopping center, por exemplo. Se, por algum motivo – crise no comércio, inauguração de outro shopping center na região, mudanças drásticas no trânsito, deterioração da vizinhança – as lojas deixarem de ser alugadas, o FII deixa de ser atraente aos investidores. Consequentemente, suas cotas perderão liquidez. Risco de mercado Vamos retomar o exemplo anterior, do Fundo Imobiliário proprietário de um shopping center. Imagine que este FII tenha começado promissor: um empreendimento arrojado, atraente, bem gerido. Já no início da operação torna-se sucesso de público e suas lojas são muito procuradas e alugadas por preço bom. Torna-se um FII muito rentável, portanto. Enquanto o empreendimento está prosperando, a tendência é que suas cotas seja muito procuradas no mercado e, portanto, se valorizem. Continuando a história que havíamos contado, suponhamos que algo grave aconteça com o shopping center, e que as lojas vão sendo desocupadas, pouco a pouco. O fundo deixa de ser rentável e, portanto, de ser atraente ao investidor. Naturalmente o preço de suas cotas tende a cair. Este é um tipo de risco de mercado. Neste caso, o problema foi algo diretamente relacionado ao ativo que compõe o fundo – o chamado risco de vacância. Mas existem outras formas de risco de mercado. Em janeiro de 2020 a Bolsa de Valores sofreu um abalo. Tanto ações como Fundos Imobiliários foram impactados. Muitos analistas atribuíram a crise ao surto do corona vírus, descoberto na China na virada do ano. Este segundo tipo de risco de mercado é um fator sistêmico totalmente desvinculado dos ativos negociados na Bolsa. Neste mesmo mês de janeiro, muitos dos analistas concluíram que, além do surto do corona vírus, grandes detentores de cotas de FII decidiram realizar parte dos lucros que obtiveram em 2019, e venderam massivamente seus ativos. Quando há excesso de oferta, os preços tendem a cair. Este terceiro tipo de risco de mercado é um fator que atinge especificamente um determinado setor, mesmo que não diretamente ligado à qualidade dos ativos dos fundos. Renda variável É preciso entender que Fundos Imobiliários são renda variável. E, como dissemos acima, renda variável tem esse nome porque varia! Percebemos muita gente se dispondo a entrar no mercado de FII como se fosse renda fixa. Sem se atentar para as regras e, principalmente, para os riscos. Como escolher Fundo Imobiliário? Não é o objetivo deste post se aprofundar nos métodos de avaliação de um FII. Este é um assunto extenso, suficiente para mais um post – ou até mais de um. Vamos apresentar alguns dos principais indicadores e indicar fontes de informações. O investidor precisa conhecer os ativos do fundo, analisar seus indicadores, entender o segmento e avaliar o gestor. É bastante coisa! Vamos a elas. Ativos e segmento Antes de adquirir cotas de um Fundo Imobiliário, é fundamental conhecer os ativos que o compõem. O site da Comissão de Valores Mobiliários – CVM  pode ajudar. Ao acessar o link e informar o CNPJ do fundo, o investidor tem acesso a informações cadastrais e recebe um link para o site da BMF Bovespa. Neste site é possível visitar o Relatório Gerencial mais recente do fundo. Neste Relatório são descritos os segmentos em que o fundo investe e os ativos que ele possui. É importante pesquisar bastante sobre a situação atual e as perspectivas para o segmento na região em que estão os imóveis em que o fundo investe. Lembre-se: cotas de fundos de tijolo são pequenas partes de imóveis. O desempenho do fundo depende do desempenho dos imóveis. Se o fundo em que você deseja investir é proprietário de um shopping center em São Paulo, por exemplo, é importante saber as perspectivas para o comércio varejista e o emprego naquela região. Isso o investidor só vai saber pesquisando, lendo notícias em veículos especializados e acompanhando análises de bons profissionais. Indicadores Relatórios gerenciais são ricos também em indicadores econômico-financeiros dos fundos. Além dos sites da CVM e da BMF Bovespa, há sites privados especializados que oferecem essas informações. Algumas corretoras têm convênios com serviços de informações, oferecendo-os de forma gratuita ou com descontos. Alguns dos principais indicadores são: Vacância É, como o nome indica, a parcela do imóvel que está vaga, isto é, sem gerar renda. Existem dois indicadores de vacância. A vacância física indica quantas lojas, salas ou metros quadrados do imóvel estão efetivamente desocupados. A vacância financeira indica qual proporção do fluxo de caixa máximo esperado para um imóvel está deixando de ser recebida – seja por desocupação, descontos ou inadimplência. Exemplo: suponha um fundo possua um edifício composto por 100 salas com 30 m² cada. O aluguel de cada uma delas custa R$ 1000,00 mensais. Se todas as salas estiverem locadas por este preço, o fluxo de caixa esperado pelo fundo será, portanto, de R$ 100 mil mensais. Acontece que apenas 90 salas estão locadas. E, destas 90, algumas vêm pagando menos que os R$ 1000. Algumas negociaram desconto, outras fizeram pequenos reparos no imóvel e descontaram do aluguel. O total que o fundo recebeu pelos aluguéis foi de R$ 87 mil. A vacância física deste edifício é de 10% – pois, das 100 salas, 10 estão desocupadas. Já a vacância financeira é de 13% – já que, dos R$ 100 mil esperados, o fundo recebe apenass R$ 87 mil. Índice de capitalização, ou Cap Rate. Indica quanta renda um imóvel gera num determinado período, dividida pelo seu valor patrimonial. Por exemplo: um imóvel cujo valor patrimonial é de R$ 100 milhões, que gere uma renda anual de R$ 6 milhões, tem um Cap Rate de 6% ao ano. Geração de dividendos, ou Dividend Yield. É o volume de dividendos pagos pelo fundo em um período – geralmente 1 ano – dividido pelo seu valor de mercado. É oportuno chamar a atenção para um ponto importante. No Cap Rate normalmente usa-se o valor patrimonial. No Dividend Yield usa-se o valor de mercado. No longo prazo, estas duas métricas caminham juntas, mas, devido à volatilidade do mercado de renda variável, podem eventualmente se descolar. Valor patrimonial é quanto valem efetivamente os ativos do fundo. Valor de mercado é quanto valem suas cotas, isto é, quanto o mercado está se dispondo a pagar por elas naquele momento. Voltando ao nosso indicador. Se o fundo pagou, no total, R$ 5 milhões de dividendos em um ano, e o valor de mercado do total de suas cotas é de R$ 100 milhões, então seu Dividend Yield é de 5%. Preço dividido por Valor Patrimonial, ou P/VP. É a divisão do preço de todas as cotas do fundo pelo valor patrimonial de seus ativos. Indica justamente o quanto estas duas métricas estão descoladas. Em outras palavras, indica se o preço atual da cota reflete o valor efetivo do seu patrimônio. Se o preço total das cotas de um fundo é de R$ 95 milhões e seu valor patrimonial é de R$ 100 milhões, então seu P/VP é de 0,95. De modo geral, quando o P/VP é inferior a 1, diz-se que as cotas estão mais baratas do que o patrimônio real do fundo. Mas, atenção: isto nem sempre indica que adquirir cotas nestas circunstâncias seja um bom negócio. Há muitos outros fatores envolvidos nesta análise. Por isso, cuidado!   Comparar sempre Estes foram apenas alguns dos indicadores mais conhecidos. Sua análise deve ser feita em conjunto. É importante também comparar a situação de um fundo com a de outros fundos semelhantes. Isto é, fundos do mesmo segmento, mesma região e de porte semelhante. 2 Fundos Imobiliários são bom negócio? Agora que você já sabe um pouco sobre os Fundos Imobiliários, fica a pergunta: afinal, é um bom negócio investir neles? Evidentemente não existe uma resposta única para esta pergunta. De modo geral, as regras dos FIIs são interessantes, especialmente para o pequeno investidor. Mas existem fundos bons e ruins. Existem crises – gerais ou específicas – que podem afetar um segmento ou alguns fundos específicos de maneira irreversível. Por isso é muito importante saber interpretar as condições da economia e a estruturação de um FII. Bons Fundos Imobiliários – assim como ações de boas companhias – tendem a ser bons negócios, pelo menos em médio e longo prazos. É preciso saber escolhê-los. Esperamos ter ajudado nesta caminhada. Continue acompanhando nosso conteúdo. E, se tiver alguma dúvida ou comentário, fale conosco. Estamos à disposição.
2/13/202029 minutes, 58 seconds
Episode Artwork

#283 Aluguel de carro: vale mais a pena ter um ou alugar?

Todo mundo sabe dos enormes custos de se ter um carro. Uma saída para quem só precisa do veículo às vezes, mas não quer arcar com todos esses gastos, é o aluguel de carro. Mesmo quem já possui um automóvel, às vezes precisa alugar um carro quando está em outra cidade, ou em uma viagem. Por isso, esse texto vai te ajudar a entender melhor como funciona e quais são as curiosidades do aluguel de carro.  Quanto custa o aluguel de carro ? O valor do aluguel de carro pode variar em muitos casos. O preço muda de acordo com a cidade, com a empresa e também com o modelo de carro escolhido. Assim, você pode escolher o veículo e a empresa que mais se encaixam nas suas necessidades e no seu orçamento.  Por exemplo, em São Paulo, o valor da diária para se alugar um carro varia de R$ 38,00 a R$160,00! Por isso é necessário pesquisar bastante para achar o melhor custo-beneficio para o seu bolso. Além do valor da diária, é importante também levar em conta o preços das proteções. Você pode escolher contratar uma proteção parcial, ou completa. A contratação de um seguro é importante para te proteger, caso aconteça algo com o veículo. Assim você pode curtir o carro com mais tranquilidade.    Ranking melhores empresas de pedágio expresso segundo Educando seu Bolso Posição Empresa Nota Interessado? 1 Veloe Nota3.35">      Contratar 2 C6 Taggy Nota3.05">     Contratar 3 ConectCar Nota2.65">      Contratar 4 Move Mais Nota2.64">      Contratar 5 Sem Parar Nota2.44">      Contratar Atualizado em 06/02/2020 Grupos e modelos de carros Existem diversos modelos de veículos no mercado. Assim como o preço de aquisição, o preço do aluguel também muda, dependendo de qual carro você escolher. O grupo de carros econômicos conta com modelos populares, com câmbio manual. Já, no outro extremo, o grupo dos executivos são carros mais luxuosos: possuem bancos de couro, câmbio automático, entre outros atributos. Confira alguns desses grupo abaixo: Econômico: Fiat Mobi, Fiat Uno, Renault Kwid. Intermediário: HB20, Onix, VW Virtus Comfortline, Ford Ka. SUVs: Jeep Renegade, Ford Ecosport, Carros executivos:  Toyota Corolla, GM Cruze Sedan Variação de preços por cidades Dependendo da cidade que você irá alugar, os preços das diárias variam. Por isso, se você pretende alugar o veículo em outra cidade, é muito importante pesquisar os preços e se preparar financeiramente para esse gasto, para não ter surpresas depois. Se planejar para evitar os gastos desnecessários é essencial. Abaixo estão alguns exemplos dos valores de aluguel de carro em cada cidade. São Paulo São Paulo – Aeroporto Guarulhos Grupo Econômico Grupo intermediário Grupo executivos Unidas R$ 38,90 R$52,00 R$ 93,00 Movida R$ 41,11 R$56,00 R$112,00 Localiza  R$ 52,90 R$71,40 R$ 125,00 Belo Horizonte Belo Horizonte – Aeroporto Confins Grupo Econômico Grupo intermediário Grupo executivos Unidas R$ 28,20 R$ 40,00 R$ 121,00 Movida R$ 37,54 R$ 41,11 nd Localiza  R$ 57,45 R$ 65,00 R$ 133,00 Rio de Janeiro Rio de Janeiro – Aeroporto Santos D. Grupo Econômico Grupo intermediário Grupo executivos Unidas R$ 41,54 R$ 53,08 R$ 110,00 Movida R$ 43,79 R$ 57,18 R$ 112,00  Localiza  R$ 52,45 R$ 60,12 R$ 138,00   Seguro do aluguel de carro Além do valor da diária é preciso incluir nesse preço o custo do seguro do veículo. Em média, o seguro básico do carro Econômico custa R$28,00 por dia e do grupo Intermediário pode variar de R$28,00 até R$39,00 por dia, dependendo da empresa. Enquanto a cobertura para terceiros custa por volta R$10,00 por dia em todos os grupos de carros. Então, é importante contar com esses gastos extras na hora de escolher qual carro alugar. As coberturas vão mais além, existem pacotes que cobrem proteção dos vidros entre outros. Lembre-se de adicionar ao valor da diária também o valor da proteção do veículo.   Como funciona o aluguel de carro  O que é necessário para alugar um carro?  Os requisitos para o aluguel de carro podem mudar de empresa para empresa. Mas, em geral, é necessário: Ter mais de 21 anos Ter carteira nacional de habilitação permanente, ou seja, mais de um ano de carteira Ter cartão de crédito Além do dinheiro para pagar pelo aluguel, é preciso que você tenha um bom limite no seu cartão de crédito, pois é necessário deixar uma caução no cartão de crédito. Isso quer dizer que a empresa deixará um certo valor “preso” no seu cartão de crédito.   Esses requisitos mudam de empresa para empresa. Por isso, pesquise o que é necessário para fazer o aluguel de carro na locadora que você deseja. A Movida, por exemplo, oferece aluguel para jovens de 19 a 21 anos mas cobra uma taxa de R$29,90 por dia para esses clientes. Como fazer o aluguel de carro? Nas grandes locadoras já é possível fazer sua reserva toda on-line. Assim, você escolhe o modelo do veículo e informa a data, o horário e em qual agência quer pegar seu carro. Dessa forma, é só chegar na agência, apresentar seus documentos, fazer o pagamento do aluguel e sair com o carro.  O que acontece se houver algum acidente com o veículo ? Uma preocupação pode ser os gastos com eventuais acidentes, afinal de contas nunca sabemos o que pode nos acontecer. Caso aconteça algum pequeno acidente com o carro, um arranhão, ou um pequeno amassado, a empresa fará a avaliação e cobrará uma quantia para o conserto. Mas, se acontecer um furto, roubo ou perda total, é importante que você tenha contratado um seguro. Assim você pagará apenas a franquia do seguro. Caso contrário, terá que arcar com o valor total do veículo. Se eu receber multas com o carro alugado? Se você levar alguma multa com o carro alugado, a responsabilidade é sua. A empresa entrará em contato com você, que precisará pagar a multa e ainda arcar com os pontos na sua habilitação.   Aluguel por um longo período de tempo Outra opção para você, que não quer comprar um carro, mas precisa do veículo para o dia a dia é o carro por assinatura. Essa é uma modalidade cada vez mais atrativa para muitos brasileiros. No carro por assinatura você paga uma mensalidade pelo carro e não precisa se preocupar com nenhum outro gasto, como: IPVA, seguro, manutenção.    Ter ou não um carro ? Quem tem ou já teve um carro sabe como um veículo custa caro. E em uma época onde é fácil ter acesso a produtos e serviços, ter um carro não é uma necessidade tão grande assim. Afinal de contas, você pode usar transporte público, aplicativos de carona, e carros alugados. Por isso, fizemos um comparativo entre ter ou não um carro, levando em conta uma pessoa que trabalha 5 vezes na semana (levando em conta uma distância de 10 km entre o serviço e a residência, e consumo médio de 7 km por litro na cidade). Além disso, consideramos que essa pessoa passeia aos fins de semana, e faz uma viagem curta uma vez por mês.  Ter um carro Caso de uma pessoa que tem um carro (financiado) e usa o veículo com frequência. Ter um carro  Gasto com:  Preço  Total mensal Trabalho  Estacionamento R$ 15,00 / dia R$ 315,00 Trabalho  Combustível  R$ 12,00 / dia R$ 252,00 Viagem (curta) Combustível  R$ 200,00 / vez R$ 200,00 Lazer  Estacionamento R$ 10,00 / semana R$ 43,00 Lazer Combustível  R$ 9,00 / semana R$ 38,70 Fixo Seguro e IPVA R$ 280,00 / mês R$ 280,00 Fixo  Manutenção R$ 800,00 / ano R$ 67,00 Fixo Parcela do carro (financiamento do carro) R$ 800,00 / mês R$ 800,00       R$ 1.995,70 Não ter um carro Caso de alguém que não tem carro, e opta por usar aplicativos de carona (Uber, 99 Pop, Cabify) e alugar carro às vezes. Não ter um carro Gasto com:  Preço  Total Trabalho Aplicativo de carona R$ 32,00 / dia R$ 672,00 Viagem (curta) Aluguel de carro  R$ 120,00 / vez R$ 120,00 Viagem (curta) Combustível  R$ 200,00 / vez R$ 200,00 Lazer  Aplicativos de carona R$ 30,00 / semana R$ 129,00        R$ 1.121,00 Você pode usar essas tabelas como inspiração e adapta-las para a sua realidade. Dependendo da sua rotina, outros gastos podem ser adicionados ou retirados. , por exemplo o custo de oportunidade, que é o valor que você “deixa de ganhar” com a compra de um carro. Ou seja, se você não precisasse pagar as parcelas do carro, você poderia investir esse dinheiro e ganhar um retorno desse investimento. Desse modo, você pode comparar se para você vale ou não a pena ter um carro. Afinal, vale a pena alugar carro? Com base no que explicamos ao longo do texto, se você fez as conta do quanto gastaria com um carro próprio e chegou a conclusão que optar pelo aluguel sai mais em conta, como no exemplo que demos acima, certamente desapegar da ideia do carro próprio e escolher o aluguel será mais vantajoso para você! A praticidade e o conforto de não precisar se preocupar com alguns detalhes do carro próprio como IPVA, seguro, manutenção, e até mesmo a busca por vaga e estacionamentos aos sair com o carro, pode ser um grande aliado na decisão de alugar, além do fator econômico, claro. Mas se mesmo assim você chegou a conclusão que ter o carro próprio é o melhor para você, confira algumas opções para manter o conforto no seu veículo, como a utilidade do pedágio expresso.   Qualquer dúvida, sugestão ou idéias, deixe aqui nos comentários para a gente!
2/6/202031 minutes, 1 second
Episode Artwork

#282 Como conseguir renda extra no carnaval de 2020?

O carnaval pode ser uma ótima época do ano, não só para o folião, mas também para quem está pensando em gerar um dinheiro extra. Durante esse período as ruas ficam lotadas e os foliões ficam bem animados e dispostos a consumir produtos que são praticamente indispensáveis no carnaval! Por isso, esse é um momento propício para fazer vendas e gerar uma renda extra.  Hoje, nós vamos te dar dicas de como lucrar nesse carnaval! 1 - Vender fantasias Vender fantasias pode ser uma ótima forma de ganhar dinheiro nesse carnaval. Para isso você não precisa ser um costureiro experiente. Claro que uma certa familiaridade com atividades manuais ajuda muito, mas se você não possui essa experiência, uma boa saída pode ser fazer customizações de adereços simples, como  arquinhos de cabelo ou brincos, por exemplo. Caso você já tenha prática, uma ideia legal é divulgar nas suas redes sociais e receber encomendas! Assim você não corre o risco de ficar com o estoque parado.  Entretanto, se você acha que fazer fantasias não é para você, temos uma outra dica: você pode comprar fantasias no atacado e vendê-las mais caras. Ir para a rua e vender as fantasias nos bloquinhos é uma boa sacada. Você encontrará uma multidão de foliões, e uma boa parte deles estará dispostos a comprar fantasias e adereços para entrar na folia. Pensando em abranger todos os públicos e aumentar suas vendas, é essencial diversificar não só as fantasias, mas também os meios de pagamentos. Procure atender o maior número de pessoas possíveis aceitando pagamentos com cartão.  Uma boa maquininha nesse caso é a SumUp top. Maquininha sem fio, com conexão pelo celular. Ela tem um custo baixo de aquisição R$ 58,00 . Além disso, conta com boas taxas Pois, é cobrado 1,90% no débito, de 3,10% a 4,6% no crédito à vista e a partir de 3,9% no crédito parcelado. Se quiser saber sobre a maquininha da SumUp top leia nosso conteúdo completo. 2 - Vender bebidas na rua Uma das formas mais comuns de fazer renda extra no carnaval é vendendo bebidas na rua. Os blocos ficam lotados e as altas temperaturas do começo do ano fazem com que as pessoas consumam muitas bebidas durante a festa. Você pode vender bebidas alcoólicas, sucos, água mineral e refrigerantes. Mas é importante lembrar que é necessário ser cadastrado na prefeitura para fazer a venda de bebidas, explicaremos melhor sobre esse cadastro logo adiante.  O tipo de bebida deve ser condizente com o público dos bloquinhos que você irá vender. Por exemplo, em bloquinho infantil, não faz sentido levar muitas bebidas alcoólicas. Mas é sempre bom apostar em água mineral. Onde quer que você vá, a procura por água vai ser grande.  Uma dica super importante e que pode fazer com que você venda muito mais é ter uma maquininha de cartão! Muitas pessoas ficam com medo de sair com dinheiro na rua, por isso, aceitar vendas com cartão é algo extremamente importante. Nesse caso, a maquininha ideal para você é aquela sem fio e com conexão no celular. Para esses vendedores uma boa pedida é a maquineta Minizinha Pag Seguro, essa maquininha conta com uma baixo custo de aquisição: 12x de R$3,34 (R$40,00). Suas taxas também são bem atrativas, e podem conquistar o público! A taxa no débito é de 2,39%. As taxas no crédito à vista variam de 3,19% a 4,99%. Para crédito parcelado, as taxas são a partir de 3,79% + 2,99% por parcela. Essa pode ser uma boa escolha pois a maquininha aceita uma grande variedade de bandeiras.   Quer saber mais sobre a Minizinha Pag Seguro? Leia o nosso conteúdo completo!     3 - Colocar sua casa, ou algum quarto para alugar Se você mora em alguma cidade que recebe muitos foliões durante o carnaval, ou tem algum apartamento disponível em uma cidade de folia, o aluguel pode ser bastante interessante para você! Nessa época do ano o fluxo de viajantes aumenta, e consequentemente o número de pessoas interessadas em alugar um local para curtir a festa. Então, se você possui um quarto vago em casa, ou irá passar o carnaval em outra cidade, esse pode ser o momento ideal para alugar seu imóvel por temporada e fazer uma renda extra.  Existem alguns aplicativos que te auxiliam e garantem uma segurança maior na hora do aluguel. O airbnb é um deles, nele você pode colocar fotos da sua casa, ou quarto, selecionar as datas disponíveis e assim achar alguém que esteja interessado em alugar seu imóvel.    Se quiser saber mais sobre o Airbnb, leia o nosso conteúdo sobre 11 dias de fazer renda extra, que lá você encontra mais informações.   4 - Fazer maquiagens  Muita gente se empolga nessa época do ano e aproveita para ousar nas maquiagens e produções para  a folia. Por esse motivo, maquiagens bem feitas e temáticas são muito procuradas. Então, se você faz boas maquiagens e nunca pensou em aproveitar essa época, divulgue seu trabalho nas redes sociais e arrase no carnaval. Se você é microempreendedor, saiba quais são as melhores maquininhas de cartão para o seu negócio.  A maquininha Point Mini também é uma boa opção para esse segmento. O preço de aquisição dela é baixo, apenas R$58,80 com um desconto especial do Educando seu Bolso. Além disso, as taxas dessas maquininhas são bem competitivas:  1,99% no débito, a partir de 3,03% no crédito à vista e, no parcelado, 3,60% + taxa adicional.  Para saber mais sobre a maquininha da Point Mini veja o nosso conteúdo completo.    5 - Customizar abadás e itens personalizados Se você tem muita criatividade, customizar abadás pode ser uma boa fonte de renda extra. Essa é uma ótima época para as costureiras, que costumam receber inúmeras encomendas no carnaval.  Se você não tem habilidades de costura, pode optar por personalizar itens indispensáveis para essa época do ano, como por exemplo: Cordinha para Óculos de Sol Chapéus  Viseiras Bonés Capas de Chuva Porta Dólar / Doleira Pochetes Esses são produtos úteis e que podem ser vendidos em todas épocas do ano. Personalizá-los pode ser uma ideia muito atrativa para os foliões. Na internet você encontra inúmeros tutorias de customização, o que pode tornar esse trabalho mais fácil e divertido! Além disso, você pode começar a divulgar seu trabalho nas redes sociais.   [GERENTESONHOS_RANKING_MAQUININHAS] Como fazer o cadastro de ambulante para o carnaval? Se você decidir vender bebidas na rua, saiba que é preciso se legalizar. Desse modo, você pode trabalhar tranquilamente sem ficar com medo da fiscalização recolher toda sua mercadoria. As regras do cadastro de ambulantes para o carnaval de rua mudam de cidade para cidade. Então, é preciso conferir no site do seu município quais são as regras e os prazos de inscrição. Mas, em geral você precisa: Ser maior de 18 anos; CPF; Identidade (RG); Comprovante de endereço    Não perca vendas! Agora que você já sabe o que fazer para ganhar uma renda extra no carnaval, é hora de escolher a melhor maquininha de cartão de crédito para você! Com uma maquineta você pode vender muito mais e não corre o risco de perder clientes. Para saber qual é a melhor maquininha de cartão para o seu caso, e pagar as menores taxas possíveis, não deixe de acessar o nosso Simulador de Maquininhas de Cartão, lá você vai encontrar a melhor opção para você. Descubra quais são as 5 melhores maquininhas de cartão para celular e não perca nenhuma venda no carnaval! Se ficou alguma dúvida não deixe de nos perguntar nos comentários!
1/30/202023 minutes, 37 seconds
Episode Artwork

#281 MEI 2020 : Principais mudanças para o MEI no ano de 2020

Estar em dia com a regularização do MEI Microempreendedor é muito importante para não ter problemas no seu negócio. Por isso, é essencial ficar de olho em todas as novidades do MEI em 2020. O  MEI (microempreendedor individual) é um segmento relativamente novo, surgiu em 2008 e um dos principais intuitos da criação desse novo segmento é tirar os trabalhadores autônomos da informalidade. Dessa forma, o trabalhador conta com uma carga tributária reduzida, ou seja, paga menos impostos e ainda assim possui os benefícios previdenciários garantidos.  Cadastro de funcionários no e-Social  Em 2020, todo MEI Microempreendedor individual deve fazer o cadastro de seus funcionários no e-Social. Além dos dados pessoais do funcionário, também é preciso cadastrar informações relacionadas à exames admissionais, periódicos e demissionais. Saiba como acessar o e-CAC e o e-Social.  A partir do dia 8 de janeiro de 2020, o envio da folha de pagamento do colaborador também passa ser obrigatório. Assim, o sistema e-Social auxiliará o MEI nos cálculos dos encargos que devem ser recolhidos, como: FGTS, contribuição da previdência, entre outros. O que pode facilitar muito a vida do microempreendedor.    Algumas atividades foram excluídas do MEI Microeempreendedor em 2020 ? No final de 2019, foram divulgadas algumas atividades que não poderiam mais ser exercidas por MEIs. Entre essas atividades, estão: professor particular, esteticista, cantor, músico independente. Mas, a resolução que excluía essas atividades foi revogada e quem exerce as seguintes funções, ainda poderá ser um microempreendedor individual.  Funções que ainda permanecem na categoria MEI Microempreendedor: Astrólogo Independente Cantor(a) / Músico(a) Independente Disc Jockey (DJ) ou Video Jockey (VJ) Independente Esteticista Independente Humorista e Contador de Histórias Independente Instrutor(A) De Arte E Cultura Em Geral Independente Instrutor(A) De Artes Cênicas Independente Instrutor(A) De Cursos Gerenciais Independente Instrutor(A) De Cursos Preparatórios Independente Instrutor(A) De Idiomas Independente Instrutor(A) De Informática Independente Instrutor(A) De Música Independente Professor(A) Particular Independente Proprietário(A) De Bar E Congêneres, Com Entretenimento, Independente *Resolução CGSN Nº 150 Mudanças na nomenclatura de algumas atividades MEI 2020 Algumas atividades do MEI Microempreendedor tiveram uma mudança na nomenclatura. O que quer dizer que elas não foram excluídas, ou seja, quem trabalha com alguma dessas atividades pode continuar sendo um microempreendedor individual. Veja abaixo alguns exemplos de mudanças na nomenclatura:  Se sua atividade foi afetada, é preciso atualizar o seu cadastro. Para isso, você precisa entrar no portal do empreendedor com o seu login e senha, e depois clicar em “Alterar Dados”. Por isso, é importante consultar o MEI para entender se você está dentro dessas alterações.   Valor do DAS para o MEI em 2020  Com o reajuste do salário mínimo, que passou de R$ 998,00 para R$ 1.039,00 o valor do DAS também mudou. A taxa base é de 5% do salário mínimo, ou seja R$ 51,95, mas dependendo do ramo de atuação essa taxa pode aumentar. Adicionando R$ 1,00 de ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) e R$ 5,00 de ISS (Imposto sobre Serviço). Portanto, a taxa pode variar de R$ 51,95 até R$ 57,95.  R$ 51,95  Esse valor é válido para quem exerce atividade predominantemente de locação de bens próprios. Nesse caso, não incide o ISS nem o ICMS.  R$ 52,95 Quem exerce atividades de produção ou revenda de mercadorias paga R$52,95. Nesse caso existe a incidência do ICMS.  R$ 56,95 Microempreendedores Individuais que exercem atividades de prestação de serviço (exceto locação de bens próprios) pagam R$56,95. Além da taxa baixa há a incidência do ISS.  R$ 57,95  Caso você exerça atividades mistas, na qual além de realizar a venda de produtos também exista a prestação de serviços. Essa taxa contém o ISS e o ICMS.  O DAS é uma taxa mensal, e todo microempreendedor individual deve fazer o pagamento dessa taxa no dia 20 de todos os meses.    Datas para entregar a declaração de faturamento  O MEI, como qualquer outro empreendedor tem direitos e deveres. E um dos deveres mais importantes do microempreendedor é fazer a declaração de faturamento. O microempreendedor tem até o dia 31 de março para fazer a Declaração Anual do Simples Nacional. Fique atento com o faturamento do MEI,  o microempreendedor pode ter faturamento anual de até R$ 81 mil.  A declaração deve ser feita de forma totalmente on-line no site do portal do empreendedor.  A DASN-SIMEI (Declaração Anual do MEI) é diferente da Declaração Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física!   Fique sempre atento!  É importante ficar sempre atento às mudanças no MEI 2020. Dessa forma, você mantém o seu negócio sempre em dia com as obrigações fiscais e legais! Se ficou com qualquer dúvida é só nos perguntar nos comentários!
1/23/202019 minutes, 24 seconds
Episode Artwork

#280 Descubra se ter um cartão de crédito universitário é vantajoso!

Conseguir um cartão de crédito quando se é um universitário muitas vezes pode ser uma tarefa difícil. Isso porque alguns bancos podem cobrar tarifas muito altas para a realidade financeira de um jovem nesse período da vida. Outro fator que dificulta é que alguns bancos pedem comprovação de renda para liberar um cartão de crédito, e muitos universitários não têm nenhuma renda. É para isso que existem os cartões de crédito e as contas bancárias voltados especialmente para universitários. Os grandes bancos oferecem esse tipo de modalidade, e geralmente as tarifas são mais baixas que as das contas convencionais. Outro benefício desse tipo de cartão é que muitos deles não pedem comprovação de renda.  Entretanto, o lado ruim é que geralmente o limite de crédito é baixo, não costumando passar muito dos R$1000. Separamos aqui, portanto, as opções de cartões universitários oferecidas pelos principais bancos tradicionais do Brasil. Além disso, mais à frente no texto apresentaremos algumas opções de contas digitais gratuitas ou com tarifas baixas, que podem ser boas para universitários também, apesar de não serem voltadas exclusivamente para eles. Caso você queira conhecer todas essas contas e decidir qual é a melhor para você, continue lendo esse texto! Opções de cartão universitário em bancos tradicionais Fizemos uma tabela que resume os principais benefícios e condições de cada um dos principais bancos do país. Caso você queira conhecer essas contas com um pouco mais de detalhes, os próximos tópicos do texto te ajudam nisso.   Exige comprovação de renda? Anuidade Limite máximo Bradesco Sim R$147 Não informado Caixa Não R$207 R$800 Banco do Brasil Não R$0 R$1200 Santander Não R$252 Não informado Itaú Não R$255 Não informado Bradesco O Bradesco oferece um cartão de crédito Visa Internacional para o público universitário que exige comprovação de renda de pelo menos um salário mínimo. Essa comprovação já exclui alguns universitários da possibilidade de ter o cartão, mas muitos outros ainda são inclusos. Ele oferece benefícios como descontos no cinema, prêmios, e a primeira anuidade grátis. As demais anuidades são de R$147,00, ou seja, R$12,25 por mês.  Caixa Econômica Federal O cartão universitário de crédito Visa Internacional da Caixa não exige comprovação de renda, e tem limite de até R$800. Ao fazer compras nele você pontua no programa de recompensas da Caixa, e pode, além disso, parcelar sua fatura. A anuidade é de R$207, ou seja, R$17,25 por mês. A primeira anuidade, entretanto, é de R$51,75 (75% de desconto). Banco do Brasil O Banco do Brasil oferece um Ourocard internacional para quem é universitário que não exige comprovação de renda e tem limite pré aprovado de R$1200. Além disso, o cartão não cobra anuidade, o que é uma ótima vantagem. Santander O cartão universitário Mastercard oferecido pelo Santander também não exige comprovação de renda. Sua anuidade é de R$252 por ano, R$21 por mês. Entretanto, o banco oferece um benefício, e sua parcela mensal da anuidade é zerada quando você acumula a partir de R$50 em compras em cada fatura. Esse valor é baixo, e o benefício consegue atingir muitas pessoas. Com esse cartão você participa, além disso, do programa de benefícios e descontos do banco, o Esfera.  Itaú O Itaú oferece um cartão universitário Visa internacional que não exige comprovação de renda. Nele você consegue parcelar sua fatura, ter descontos em cinemas, participar do programa Sempre Presente. A anuidade dele é R$255, ou R$21,25 mensais. A primeira anuidade, entretanto, é de graça, e você tem 50% de desconto até a 6ª. Ou seja, só começa a pagar esse valor total a partir da 7ª.   Outra opção: contas digitais Mostramos, até agora, as contas e cartões universitários oferecidos pelos bancos tradicionais. Esses cartões, entretanto, não são necessariamente gratuitos. Além disso, elas se enquadram nos modelos tradicionais de banco, onde o cliente deve ir à uma agência caso precise resolver algum problema, enfrentar filas e etc. Sabemos que, principalmente entre os jovens, os meios digitais são muito usados. Porque não procurar, então, por uma conta digital? As contas digitais não são voltadas especialmente para universitários, mas o modelo delas pode agradá-los bastante. Várias contas oferecem seus serviços de forma gratuita, inclusive o cartão de crédito. Além disso, esse tipo de banco tem pouca burocracia e muita praticidade na hora de fazer transações.  Sendo assim, separamos aqui algumas delas para que você as conheça melhor.  Além disso, montamos um Ranking que ordena as melhores contas digitais para te ajudar mais ainda na hora de fazer sua escolha. Depois de apresentar nosso Ranking, portanto, traremos um breve resumo de algumas dessas contas digitais. Vale lembrar também que caso você deseje conhecer alguma dessas contas mais profundamente, temos aqui no Educando Seu Bolso artigos detalhados sobre cada uma delas! [GERENTESONHOS_RANKING_CONTAS_DIGITAIS] Nubank O Nubank é o maior banco digital do Brasil atualmente, e oferece uma conta com rendimento automático mais alto que o da poupança e quase todos os seus serviços de forma gratuita, menos o saque (R$6,50). O cartão de crédito do Nubank não cobra anuidade e não exige comprovação de renda, o que faz dele uma ótima opção para os universitários. Inter O Banco Inter vem crescendo cada vez mais no país, e oferece uma grande variedade de produtos, todos de maneira gratuita. Seu cartão de crédito também não exige comprovação de renda, e não cobra anuidade. Next O Next é um dos únicos bancos digitais que oferece um programa de benefícios para seus clientes, chamado "mimos". Os clientes recebem cupons de desconto em restaurantes, aplicativos de transporte, cinema etc. Além disso, serviços como TEDs, DOCs, transferências e saques também são gratuitos nesse banco. [toggle title="Leia mais sobre essas contas digitais..."]Acesse nossos artigos completos sobre esses bancos por aqui: Banco Inter, Nuconta, Banco Next, C6 Bank.[/toggle]   Vale a pena ter um cartão universitário? Os cartões universitários podem sim ser bons para os jovens que desejam abrir uma conta num banco tradicional. Entretanto, para quem não procura necessariamente um banco tradicional e prioriza preço e praticidade, pode valer mais a pena buscar uma conta digital. Separamos aqui, portanto, as maiores vantagens de cada uma dessas opções: cartão de crédito universitário ou cartão de crédito de banco digital. Vantagens de ter um cartão de crédito universitário Na maioria das vezes você não precisa comprovar renda; A maioria desses cartões é internacional; Os clientes podem contar com o atendimento e apoio da rede de agências dos bancos tradicionais; A maioria dos bancos tradicionais oferece programas de pontos e benefícios para seus clientes; Desvantagem A maioria cobra anuidade, apesar de essa anuidade ser menor que a de uma conta normal;   Vantagens de ter um cartão de crédito de um banco digital Alguns não pedem comprovação de renda; A maioria não cobra anuidade; Esses bancos tem maior foco no meio digital e na praticidade de se conseguir resolver tudo pelo celular; Desvantagem A maioria dos cartões de bancos digitais não oferece programas de pontos e benefícios;   Para quem prefere os bancos digitais, como escolher o melhor? Aqui no Educando Seu Bolso oferecemos uma ferramenta que te ajuda a descobrir qual o banco digital ideal para você, o nosso Simulador de Contas Digitais! Você preenche algumas informações sobre suas necessidades num banco e te mostramos, de forma gratuita, qual é o melhor para você. Não deixe de conferir! Por fim, caso você ainda tenha alguma dúvida, pode deixar nos comentários que a gente te ajuda!
1/16/202025 minutes, 29 seconds
Episode Artwork

#279 Guia do empréstimo com garantia de veículo: dicas e muito mais!

Muitos brasileiros têm algum receio em relação ao crédito com garantia. Mas se você souber direitinho como funciona, ele não te trará nenhuma dor de cabeça. Na verdade, talvez seja um grande aliado! Entenda aqui por que o empréstimo com garantia de veículo pode ser a modalidade de crédito mais indicada para você ou sua empresa.   O que é empréstimo com garantia de veículo? É o empréstimo em que uma pessoa física ou jurídica coloca um veículo como garantia do pagamento das parcelas. Em geral, é mais comum que sejam aceitos carros. No entanto, existem empresas que aceitam motos e veículos pesados também. Na maior parte das vezes os juros cobrados são menores do que de algumas outras modalidades de crédito, como o crédito pessoal. Isso porque a instituição financeira tem uma maior garantia de que você fará o pagamento. Outro nome para essa linha de crédito é "refinanciamento". Nela é possível solicitar valores que variam entre 50% a 90% do valor do bem. Ainda, os prazos de pagamento possíveis costumam ser um pouco mais longos, sendo comuns operações de 48 a 60 meses. Os CETs (em resumo, taxas de juros + encargos) ficam por volta de 3,5% ao mês. Empréstimo com veículo em garantia não é para você? Conheça outras modalidades.   Onde fazer o refinanciamento de automóveis? A maior parte dos bancos oferece essa linha de crédito. Mas não somente: é possível solicitar empréstimo com veículo em garantia também em financeiras e correspondentes bancários, seja pela internet ou agências físicas. Dessa forma, é bom conferir quais são as condições do crédito na instituição em que você tem conta bancária. Porém, não se restrinja a elas. Cada vez mais despontam no mercado fintechs de crédito, como a Creditas, que oferecem crédito com menos burocracia que bancos tradicionais e, muitas vezes, com juros mais baixos. E uma dica: SEMPRE faça simulação do crédito que você deseja antes de solicitá-lo. Na internet existem diversos comparadores de empréstimo, inclusive o Educando seu Bolso. Nessas ferramentas você consegue encontrar uma lista das instituições com as melhores condições para você, de acordo com seu perfil. Ou seja, sua oportunidade de conseguir o crédito mais barato! SIMULAR EMPRÉSTIMO   Como funciona o empréstimo com garantia de veículo? Alguns pontos importantes: O veículo precisa estar quitado. Não são aceitos veículos que já estejam alienados em qualquer outra operação financeira. É necessário que o carro esteja no SEU nome. Inclusive, nem mesmo um veículo no nome de seu cônjuge ou familiar será aceito. As empresas têm restrições quanto ao ano do seu veículo. Em geral, as instituições atendem no máximo carros com 10 a 15 anos de fabricação. Porém, para veículos mais novos são oferecidas condições comerciais melhores. Com menores taxas de juros e maiores prazos de pagamento, por exemplo. Será feita uma avaliação do seu veículo. Quanto mais bem conservado, melhores as condições. Essa avaliação é feita por terceiros, e será checado se seu veículo realmente vale aquilo que você informou na solicitação. Seu carro não pode ser vendido até a quitação do refinanciamento. Assim, se você considera vender seu carro em breve, será importante reconsiderar a operação. Nessa modalidade ocorre a "alienação fiduciária". O veículo continua com o proprietário, mas no nome do banco ou financeira, até que a dívida seja completamente quitada. No caso do não pagamento das parcelas, seu bem pode ser tomado pelo banco ou financeira. Nessa situação, o carro ou moto vai a leilão. Ainda, se o valor captado no leilão não for suficiente para quitar o restante, o credor pode acionar o devedor exigindo a quantia. O banco precisa ter uma margem de segurança, por isso o valor do empréstimo não corresponde integralmente ao valor do carro.   Confira os documentos necessários para fazer um empréstimo com garantia de veículo Os documentos exigidos não são os mesmos para todas as empresas. Mas, no geral, é importante ter em mãos a documentação abaixo: RG CPF Comprovante de renda Comprovante de endereço Documento do veículo (CRV) Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) Certidão de Pagamento do IPVA Ainda, pode acontecer de algumas empresas solicitarem certidão de nascimento, casamento, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e Documento Único de Transferência do Veículo (DUT). Veja, abaixo, um ranking com algumas das principais instituições que oferecem essa modalidade de crédito e os CETs cobrados. [GERENTESONHOS_RANKING_CREDITO_PESSOAL aba=4]   Como fazer esse tipo de empréstimo? O processo de contratação desse crédito não é complicado. Após fazer a simulação do empréstimo em um site confiável e escolher a instituição, é só fazer a solicitação online ou na agência desejada. Serão pedidos seus dados pessoais, como CPF, renda, endereço e dados referentes ao seu veículo, como ano de fabricação, placa... A instituição, então, fará uma análise do seu perfil. Nessa etapa são checadas a sua capacidade de pagamento das parcelas e seu Score de Crédito. Se aprovado, o automóvel será vistoriado. Pois, são tomados como critérios o ano de fabricação, estado de conservação, quilometragem, valor do veículo no mercado. Nesse mesmo modelo de empréstimo, existe ainda a também a opção de fazer o empréstimo com imóvel em garantia.    Empréstimo com veículo em garantia vale a pena? De forma geral, o fato de um empréstimo valer ou não a pena depende da sua necessidade. Ainda assim, é possível identificar algumas vantagens e desvantagens importantes:   Vantagens Os juros do empréstimo com garantia de veículo são mais baixos. Você continua utilizando o veículo normalmente. Não é preciso justificar o destino do dinheiro. Abaixo, um comparativo das taxas médias anuais das principais modalidades de crédito para pessoa física do mercado. Perceba que o empréstimo com garantia de veículo não é o que tem as menores taxas. Mas, ainda assim, fica muito na frente do crédito sem garantia. [caption id="attachment_11806" align="aligncenter" width="600"] Fonte: Banco Central[/caption]   Desvantagens O veículo deve estar necessariamente no seu nome. O bem não pode ser vendido até a quitação completa das parcelas. O processo não é tão rápido. Isto é, tendo em vista a vistoria do carro ou moto, passagem em cartório... o prazo para você ter o dinheiro em sua conta é um pouco mais longo. No caso do não pagamento das parcelas o carro pode ser tomado pelo banco ou financeira. Muitas pessoas têm receio com essa modalidade de crédito devido à chance de ter o bem tomado pelo banco. Mas, se você está prestando atenção neste texto, não tem por que se preocupar. Isso acontece em exceções, apenas se você deixar de pagar as parcelas corretamente. Fazendo um bom planejamento financeiro, a dívida do empréstimo não será um peso no seu bolso. E, caso precise atrasar o pagamento de algumas parcelas, também é possível renegociar as condições. A tomada do bem acontece em último caso, e é ruim para as duas partes. Isto é, o banco ou financeira não têm interesse em tomar seu automóvel, porque isso gera custos para ela.   Negativado pode fazer? Sim, mas é mais difícil. Existem instituições que aceitam pessoas com restrição no nome, porém é preciso que você passe bem em todos os outros critérios, como ter uma boa renda, veículo mais novo... Via de regra, não é recomendado contratar crédito com uma negativação no nome,  o ideal é fazer a renegociação das suas dívidas antes de contrair outra. No entanto, se você deseja fazê-lo para quitar dívidas que já contraiu, pode ser uma boa solução. Principalmente tendo a chance de substituir juros mais caros por juros mais baratos. Saiba mais sobre empréstimo para negativados.   Gostou deste texto? Então acesse o Simulador de Empréstimo do Educando seu Bolso para encontrar a melhor condição de crédito para você ou sua empresa!
1/9/202026 minutes, 35 seconds
Episode Artwork

#278 Como colocar meu carro para alugar? Saiba como é possível fazer renda extra!

Ter um carro próprio é o sonho de muitos brasileiros, e muita gente faz de tudo para conseguir realizá-lo. Mas os gastos de um carro não são apenas no momento da sua compra. Depois disso surgem inúmeros outros custos mensais e anuais que podem impactar no seu bolso. Então, uma maneira de gerar renda extra com o seu carro que estava apenas gerando gastos é colocá-lo para alugar! Muitas pessoas ficam com o carro parado na garagem, o que acaba sendo um custo grande, pois além de gastos com seguro e IPVA, o carro vai perdendo valor. Por isso, colocar o carro para alugar pode ser uma boa saída para essas pessoas. Existem dois perfis de pessoas que colocam o carro para alugar. Aquelas que não usam o carro, ou seja, podem alugar seu carro em tempo integral. E outras pessoas que usam o carro às vezes, e podem alugar o carro apenas por certo período de tempo.     Alugar meu carro para uber Se o seu caso é o primeiro, você pode alugar o seu carro por longos períodos e gerar uma renda extra com o carro. Os transporte por aplicativo, como: Uber, 99 pop e Cabify, estão se tornando cada vez mais populares. E em consequência desse avanço de mercado, muitas pessoas estão trabalhando exclusivamente como motoristas de aplicativo.  Como comprar um carro não é algo barato, e chega a ser até mesmo inviável para algumas pessoas, muitos motoristas alugam carros para trabalhar. Por essa razão, alugar o seu carro para algum motorista da Uber, 99 pop e Cabify pode ser uma ideia boa e rentável.   Quando vale a pena alugar meu carro?  Bom, antes de colocar seu carro para alugar, é preciso pensar bem e fazer todas as contas, para que esse negócio não se torne uma grande dor de cabeça. Se você deixa o seu carro parado na garagem, pode ser a hora de pensar em dar outra finalidade para o seu automóvel. Afinal de contas,um carro, mesmo que parado, gera gastos.   Quanto eu vou ganhar?  O valor do aluguel depende do modelo do seu carro. Mas, geralmente, os aluguéis giram em torno de R$500,00 por semana. Então, vamos imaginar que você tenha um carro que valha R$25.000,00. E você aluga esse carro por 2 mil reais por mês. Nesse caso, em um ano o aluguel geraria uma renda bruta de R$24.000,00. Mas calma, pois os gastos também são grandes! Então vamos colocar tudo na ponta do lápis e ver quanto esse carro vai render.  Primeiro, é importante pensar nos gastos com o carro. Entre os principais estão: IPVA, seguro, manutenção e desvalorização. Vamos usar valores médios, para um carro que anda 40.000 km por ano. IPVA - R$1.000,00 Seguro - R$2.000,00 Manutenção - R$1.400,00 Pneu - R$1.000,00 Desvalorização do veículo depois de um ano - R$6.500,00 Fazendo as contas, o gasto com o aluguel fica próximo de R$11.900,00. Então, ao final do ano, você terá uma renda extra de R$12.100,00, ou seja, R$1.008,33 por mês. Para quem iria deixar o carro parado na garagem, essa é uma boa forma de gerar uma renda extra.  Cuidados ao alugar seu carro para Uber Mas é importante ter bastante cuidado ao alugar seu carro. Afinal de contas, colocar seu veículo sob responsabilidade de outra pessoa gera um risco e você deve estar ciente disso. Por isso, é de extrema importância que você seja muito cuidadoso ao fazer esse aluguel.  1. Contrato  Para se precaver de eventuais problemas, é necessário que você faça um contrato de aluguel. Assim como nos aluguéis de imóvel, um contrato é muito importante no aluguel de carro. Com um contrato bem feito, os seus riscos de ter algum prejuízo diminuem bastante.   2. Escolha do motorista Escolher um bom motorista é outro  passo super importante. Você deve procurar indicações, de que o motorista que irá alugar seu carro seja uma pessoa responsável. Talvez escolher alguém que você já conheça pode ser uma boa ideia. Mas vale lembrar que mesmo que  você já tenha contato com essa pessoa e confie nela, não deixe de fazer o contrato!    3. Seguro no nome do motorista O seguro de veículo é algo muito importante. Como o motorista irá usar o carro o tempo todo, o risco de alguma coisa acontecer com o veículo aumenta. Por isso, a importância de contratar um seguro para o seu veículo, colocando cobertura para terceiros em nome do motorista que irá dirigir o seu carro, é bem importante    4. Contato com o motorista  Depois de ter feito uma boa escolha de motorista e de fechar o contrato, é interessante que você mantenha um certo contato com o motorista. Afinal, ele será o responsável por dirigir o carro que é seu. É interessante que vocês tenham uma proximidade para facilitar as questões que envolvam proprietário e locador.  Por exemplo, para fazer as manutenções. Se tiverem uma boa relação vocês podem fazer um acordo para levar o carro em uma oficina de seja da sua confiança.    Alugar meu carro para uber x Vender meu carro  Se você ainda tem certo receio de colocar seu carro para alugar, mas está com ele parado na garagem, uma outra opção é vender seu carro e investir o dinheiro da venda. Essa opção é menos trabalhosa, mas pode não ser tão rentável. Se aplicarmos os mesmo R$25.000,00 em algum fundo que renda 100% do CDI, que é um investimento seguro, ao final de um ano, você terá aproximadamente R$26.108,92. Ou seja, uma renda extra de R$1.108,92. Existem outros tipos de investimento, onde os retornos são maiores, mas os riscos também são bem grandes. Por isso, é preciso tomar muito cuidado na hora de investir e não se deixar levar por promessas de retornos extraordinários. Alugar meu carro para uber  [one_half]Prós: [list type="tick"] Bons rendimentos Não existe gasto com o carro parado [/list] [/one_half] [one_half_last]Contras: [list type="cross"] Exige um certo trabalho cuidar do aluguel O risco é um pouco maior [/list] [/one_half_last] Vender o meu carro e investir em um fundo seguro [one_half]Prós: [list type="tick"] O risco é menor Você não terá um trabalho tão grande para investir Não existe gastos com o carro parado [/list] [/one_half] [one_half_last]Contras: [list type="cross"] Os rendimentos são menores Existe um certo trabalho ao colocar o veículo à venda [/list] [/one_half_last]   Outra forma de alugar seu carro... Para quem não fica com o carro livre o tempo todo, outra opção é alugar parcialmente o carro. Existe uma plataforma de aluguel chamada moObie, no aplicativo é possível alugar seu carro para terceiros, como uma locadora de veículos faz. Depois de cadastrar seu carro no aplicativo, você irá marcar a disponibilidade do veículo, ou seja, se você usa o carro apenas no final de semana, de segunda à sexta o automóvel estará disponível para aluguel. Além disso, você também pode escolher o valor da diária do aluguel, de acordo com o seu veículo. Essa plataforma passa segurança para o usuário, pois conta com um seguro auto. Dessa forma, se algo acontecer com o seu carro, você não precisa acionar o seu seguro. Além disso, os motoristas que irão alugar o seu carro estão cadastrados no aplicativo, dessa forma, os dados de quem aluga o carro estão registrados.   Fazendo as contas Além de pensar na questão financeira, é legal levar em conta outras questões. Como nós já falamos, o processo de colocar seu carro para alugar não é tão simples assim. Por isso, antes de tomar a decisão de o que fazer com o seu carro parado, é preciso pensar bem sobre o assunto! Não esqueça de deixar suas dúvidas nos comentários!
1/2/202029 minutes, 2 seconds
Episode Artwork

#277 Tudo que você precisa saber sobre milhas aéreas

É bem comum ver pessoas comprando passagens de avião utilizando milhas aéreas. Enquanto isso, muita gente ainda não consegue acumular as tão sonhadas milhas, e algumas, mesmo depois de acumular não sabem o que fazer com elas. Existem ainda as pessoas que têm muitas milhas acumuladas, mas não desejam viajar no momento e prefeririam ganhar um dinheiro por essas milhas. Ao longo desse texto traremos informações sobre todos esses assuntos, em busca de ajudar quem ainda tem dúvidas sobre milhas.  Se informe Determinados cartões de crédito oferecem programas de pontos, que mais tarde podem ser trocados por milhas aéreas. As regras de cada banco, bandeira e categoria são diferentes. Portanto, o primeiro passo é se informar sobre os benefícios do seu cartão.  Para saber esses detalhes, cheque seu Internet Banking na aba “cartão de crédito”. Além disso, existe também a opção de ligar para a central de atendimento do seu banco ou procurar informações na internet.  Como acumular pontos Depois de saber o que seu cartão de crédito te oferece, o que resta fazer para acumular pontos é simples: gastar no crédito. Quem tem costume de fazer compras apenas no débito pode considerar concentrar as despesas no crédito.  Quanto mais você gasta, mais pontos você ganha. Porém, vale lembrar que isso não pode se tornar uma desculpa para gastar além daquilo que você tem. O acúmulo de milhas não pode levar ao descontrole de gastos. Inclusive temos conteúdos que ajudam no planejamento financeiro e controle de gastos. Além disso, outra maneira de acumular milhas aéreas é viajando. A maioria das companhias aéreas possuem seu próprio programa de pontos. Sendo assim, quanto mais você viaja pela companhia, mais milhas você acumula para viagens, obviamente, na própria companhia ou nas companhias parceiras que participam do programa. Assim, diferente de quando você acumula milhas pelo cartão de crédito, suas milhas já ficam direto nos sites das companhias aéreas. Quando você for comprar sua passagem, portanto, só precisa entrar no site, selecionar a passagem desejada e escolher a opção “comprar com milhas”. Dicas importantes Uma dica que pode ser interessante para quem deseja acumular milhas é pagar seus boletos no cartão de crédito. Essa é uma estratégia que muitas pessoas já utilizam, e funciona da seguinte maneira: alguns aplicativos, por exemplo o PicPay, Recarga Pay, Mercado Pago etc, fornecem a opção de pagar boletos pelo cartão de crédito.  Você conecta seu cartão ao aplicativo e, então, paga seus boletos por lá. Assim, você transfere um gasto que você já teria para o crédito, e aumenta os pontos ganhos sem precisar aumentar seus gastos: o que antes você pagaria à vista, pagará no crédito. Os aplicativos, entretanto, têm limite de pagamento de contas no crédito. Caso você exceda esse limite, que normalmente é em torno de R$1000, é cobrada uma taxa. Portanto, vale a pena utilizar essa estratégia até atingir o limite, caso você não queira pagar uma taxa extra. As regras desses aplicativos, porém, mudam com certa frequência. Por isso, é importante conferir como está o benefício oferecido no momento em que você deseja utilizá-lo. Também é importante dizer que você pode utilizar mais de um deles. Portanto, para quem tem paciência e interesse nessa estratégia, ela pode trazer uma boa quantidade de milhas mensais.   [toggle title="Quer saber outras dicas sobre viagens? Veja nossos conteúdos relacionados ao assunto..."]Saiba mais  sobre: Voos cancelados; Dicas para economizar em viagens ;  Viagem internacional: não passe aperto com dinheiro;[/toggle] Como trocar os pontos por milhas aéreas Depois de acumular os pontos o próximo passo é transferi-los para os programas das companhias aéreas. Os principais do Brasil são o Smiles (da Gol), o TudoAzul (da Azul) e o Multiplus (da Latam). Os principais bancos tradicionais (Caixa, Santander, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil) transferem os pontos para pelo menos um desses programas.  Caso você tenha preferência por alguma companhia aérea, o melhor é escolher o programa de pontos dessa empresa. Caso você não tenha nenhuma preferência, é só escolher o programa que ofereça as melhores condições para suas necessidades. Isso porque, a partir do momento que você escolhe transferir seus pontos para um desses programas, seus benefícios nele serão maiores. Quanto mais pontos e mais voos em um programa específico, mais benefícios você terá nas companhias parceiras dele. Você se fideliza à essa empresa, e se dispõe a utilizar seus serviços com uma frequência maior. Ou seja, o melhor, geralmente, é escolher apenas um programa, e não participar de todos. Vale lembrar que um mesmo programa pode ser parceiro de várias companhias aéreas. Por exemplo, o Smiles é parceiro da Gol, da Delta, da Airfrance e de mais de 20 outras companhias. Portanto, suas milhas no Smiles podem ser usadas em qualquer uma dessas companhias. Já com o TudoAzul você pode voar na Azul, na United Airlines, na TAP e na Copa Airlines. No Multiplus, da Latam, você pode voar na American Airlines, British Airways e em muitas outras empresas. É importante também que você saiba como é feita a conversão de pontos para milhas no seu cartão. A maioria das trocas é de uma milha para cada um dólar gasto. O dólar, entretanto, é apenas usado como medida: suas compras podem ter sido feitas em reais. Além disso, é importante ressaltar também que existem alguns cartões que oferecem mais milhas por dólar gasto. Outra observação a ser feita é que cada cartão tem um prazo de vencimento para os pontos, e você deve se atentar a ele para que não expirem. A maioria dos pontos ganhos por compras no cartão de crédito tem validade de cerca de 2 anos. Alguns, ainda, nunca expiram. Como vender milhas aéreas Hoje em dia a maioria das pessoas já conhece o serviço de vender suas milhas aéreas acumuladas, mas aqui explicaremos melhor como ele funciona. Caso você não esteja pensando em trocá-las por passagens aéreas, pode optar por conseguir um dinheiro por elas.  Uma das maneiras mais comuns de transformar suas milhas em dinheiro é vendendo em empresas especializadas nessa compra, como a HotMilhas e a MaxMilhas. Testamos como funciona o sistema de venda de milhas na MaxMilhas, e vamos detalhá-lo a seguir. Passo a passo Primeiro, você define a quantidade de milhas que deseja vender e quanto quer por elas. A MaxMilhas, para facilitar essa precificação, informa qual é o valor pelo qual as milhas foram vendidas nas últimas 24 horas, e especifica valores mínimos e máximos para que você escolha algo entre eles. Se você quer o dinheiro com rapidez, o melhor é escolher o valor mínimo. Se você não precisa dele com urgência, e prefere esperar mais tempo, mas lucrar mais, escolha valores mais altos.  Depois que você cadastra suas milhas, elas ficam disponíveis para que o MaxMilhas utilize-as para emitir passagens dos compradores. Ou seja, alguém vai até o site do MaxMilhas comprar uma passagem, paga em dinheiro, e o site seleciona as milhas mais baratas que estiverem disponíveis para ele e as troca pela passagem desejada. Quando suas milhas forem utilizadas e a passagem for emitida, você recebe o valor correspondente a elas em até 20 dias úteis.  Existe também a opção oferecida pelo site de Venda Rápida, na qual suas milhas são utilizadas em até 3 dias úteis, e, depois que a passagem for emitida, você recebe o valor também em até 20 dias úteis, como no plano tradicional. Entretanto, a desvantagem desse modelo é que quem escolhe o preço das suas milhas é o MaxMilhas.  Por fim, vale a pena acumular milhas? Certamente acumular milhas pode ser vantajoso para você! Se você já tem um cartão de crédito e já pontua, certifique de acompanhar esses pontos e buscar algum benefício deles, seja trocar por passagens ou vender suas milhas. Já para quem ainda não tem um cartão de crédito e deseja ter, os benefícios em pontos podem ser uma característica bem decisiva para te ajudar a escolher o melhor.  De qualquer maneira, não perca a oportunidade de ter esse benefício a partir dos seus gastos! Caso você deseje abrir uma conta bancária digital, saiba que existem algumas contas que oferecem modalidades de cartão de crédito que pontuam. Alguns exemplos são o Nubank Rewards e algumas modalidades de cartão do C6 Bank, e nós temos aqui no blog artigos sobre esses dois bancos. Você ainda pode usar o Simulador de Contas Digitais do Educando seu Bolso e encontrar a conta mais adequada para você.   Por fim, caso ainda tenha ficado alguma dúvida, é só deixar nos comentários que nós te ajudamos!
12/26/201916 minutes, 23 seconds
Episode Artwork

#276 Voos cancelados - O que fazer para não ser prejudicado?

Problemas com voos cancelados, atrasos ou preterição de embarque, infelizmente são recorrentes no Brasil. No ano 2018 cerca de 16% dos voos brasileiros foram afetados por algum tipo de atraso ou cancelamento. Esse número resulta em aproximadamente 15 milhões de passageiros afetados, segundo pesquisa feita pela AirHelp. Os motivos que levam um voo a ser cancelado são variados. Os problemas podem ocorrer por questões climáticas, trocas de aeronaves, ou os chamados overbooking.  Mas é importante saber que todos passageiros possuem direitos nesses casos e podem exigí-los! Você vai conhecer, aqui nesse texto, quais são os seus direitos e o que fazer em diferentes casos.  Assistência material - como ela pode te ajudar? Em primeiro lugar, as companhias aéreas são obrigadas a fornecer assistências materiais quando o tempo de atraso é superior a 1 hora.  Ou seja, essas assistências variam de acordo com o tempo de espera envolvido em cada caso. Assistência material -  em cada um dos casos a companhia aérea deve fornecer: A partir de Assistência fornecida 1 hora Comunicação (internet e ligações) 2 horas Alimentação (lanches, bebidas ou vouchers) 4 horas Acomodação ou Hospedagem(e traslado de deslocamento do aeroporto ao local de hospedagem)* *Além disso, com o tempo superior a 4 horas, a companhia aérea deve oferecer ao passageiro a opção de realocação ou reembolso da passagem. A regra da assistência material se aplica para casos de atraso, cancelamento, ou preterição de embarque.   Voos cancelados A companhia aérea pode cancelar um voo desde que seja previamente comunicado aos passageiros, dentro das normas estabelecidas pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). A empresa deve informar ao passageiro sobre os voos cancelados em até 72 horas antes do horário previsto da partida. Se isso for feito, os procedimentos que cabem à companhia aérea são:  Realocação no próximo voo para o mesmo destino de acordo com a preferência do passageiro, podendo ser da própria companhia aérea ou não, sem custo adicional. Reembolso integral do valor da passagem. Caso o cancelamento de voo tenha ocorrido próximo ao horário previsto e o passageiro já esteja no aeroporto, a companhia aérea deverá conceder uma carta de justificativa informando sobre o cancelamento do mesmo. É muito importante lembrar que é de direito do consumidor e a companhia aérea não pode negá-lo. Isso pode ajudar algum passageiro que esteja fazendo voos com escala. Por exemplo, onde o cancelamento ou atraso do primeiro voo resulta na perda da conexão. Ou também em casos de passagem ida-e-volta, onde o passageiro não embarcou na escala da ida por problemas como esses, mas continua tendo direito a seu assento da volta! Pouca gente sabe disso e muitas vezes o viajante é induzido a comprar outra passagem ou a pagar uma multa para a remarcação  do voo.    Direitos do passageiro em casos de cancelamento: Indenização judicial Em caso de voos cancelados fora dos padrões estabelecidos pela ANAC é considerado uma prática abusiva que viola os direitos do passageiro. Sendo assim, quando o atraso passa de 4 horas o passageiro pode entrar com pedido judicial de indenização por transtorno de ordem moral. Passado de 7 horas, já é classificado como danos morais e o passageiro também pode entrar com uma ação contra a companhia aérea.  Nesse caso, normalmente o viajante procura algum advogado para entrar com o pedido de indenização na justiça. Essa é uma saída que algumas pessoas optam para reivindicar os seus direitos contra as companhias aéreas. Mas o processo judicial normalmente é longo e acaba gerando dor de cabeça para o passageiro.   Soluções alternativas para você não ser prejudicado Um suporte mais rápido e prático vem de empresas que "compram" o direito dos passageiros. Elas funcionam da seguinte maneira: a empresa paga ao passageiro um valor estabelecido, com a promessa de solução justa e rápida, e fica com o direito creditórios do passageiro sobre aquele voo. O valor dessa compra pode variar de empresa para empresa. A Quick Brasil, por exemplo, paga ao cliente um valor fixo de R$1.000,00. Essa solução pode ser muito interessante para quem não quer enfrentar todo o processo burocrático judicial. Mas também não quer ficar sem receber nada de indenização. Normalmente a pessoa recebe o dinheiro rápido, em até 7 dias. Essas empresas assumem o risco sobre todo o processo. No caso de vencerem o processo na justiça, ficam com todos os benefícios, mas se perderem também assumem os gastos. Tudo isso é estabelecido em contrato.   Voos atrasados O voo atrasou, quais são os meus direitos? Quando se trata de um voo atrasado, os direitos do consumidor são os mesmo das assistências materiais explicadas na tabela no começo do texto. A definição da assistência está relacionada com o tempo de espera.    Quanto tempo um voo pode atrasar? A companhia aérea pode modificar o horário da viagem em até 30 minutos para voos nacionais e 1 hora para voos internacional, sem obrigações adicionais. Passado esse tempo, enquadra-se nas medidas explicadas no tópico acima.    Preterição de embarque Esse caso ocorre quando a pessoa tem o embarque negado, mesmo tendo cumprido todos os requisitos legais para o embarque. Os casos mais comuns para a negação do embarque se dão por questões de segurança operacional, troca de aeronaves ou por overbooking. Nesses casos, as regras acima também valem. Explicando melhor o temido Overbooking  Overbooking é uma termo inglês que significa excesso de reservas. No caso de companhias aéreas, isso pode acontecer por diferentes motivos. Mas o fato é que quando a quantidade de passageiros excede o que a aeronave comporta,  o resultado é a negação do embarque de alguns passageiros. Quando isso acontece a companhia aérea busca alguém que aceite trocar de voo voluntariamente. A empresa oferece ao passageiro dinheiro, milhas, acomodação, passagem aérea entre outras opções. Caso não ocorra, a empresa pode escolher alguém... (finalizar e melhorar)  Ainda, vale lembrar que: qualquer passageiro que tenha sofrido com problemas com voos, no período de 2 anos, tem o direito de reclamar judicialmente e requerer a compensação financeira! ' Outras variáveis mais detalhadas, que dependem do local de saída do passageiro você encontra na cartilha da Anac de Dicas de Atrasos e cancelamento de voos e preterição de embarque 
12/19/201920 minutes, 36 seconds
Episode Artwork

#275 Tudo que você precisa saber sobre as novas regras do cheque especial!

Quem acompanha o Educando Seu Bolso já viu por aqui bastante conteúdo sobre cheque especial. Geralmente, no papel de vilão. E não é para menos: as taxas de juros dessa modalidade de crédito estão entre as mais altas do mercado. E, ao mesmo tempo, é uma das mais utilizadas pelo brasileiro, devido à sua praticidade. É uma mistura explosiva: uma das linhas de crédito mais caras é também uma das que a população mais usa. Boa parte dos problemas financeiros das famílias pode ser explicada pelo mau uso desse produto. Justamente por isso, o Banco Central publicou recentemente novas regras para o uso do cheque especial. Elas entram em vigor em janeiro de 2020. Essa Resolução nº 4.765/2019 traz duas alterações importantes: elas estabelecem um limite para os juros e cria uma nova tarifa. Neste post e no podcast você entenderá: Como funciona o cheque especial; Novas Regras de uso do cheque especial Consequências e Cuidados Dicas de como aproveitar melhor seu dinheiro sem abusar do cheque especial Como funciona o cheque especial O cálculo dos juros a serem pagos no cheque especial é feito a partir da apuração do saldo devedor ao final de cada dia. Vamos a um exemplo prático, com números aproximados, apenas para ilustrar. Suponha um limite de cheque especial com taxa de juros de 10% ao mês. Isto equivale a cerca de 0,32% por dia – e aqui valem os dias corridos, não apenas os dias úteis. Se a conta corrente ficou com saldo negativo de R$ 1.000 por 1 dia, o cliente vai pagar R$ 3,20 de juros por este dia (R$ 1.000 x 0,32% = R$ 3,20). Se, no dia seguinte, o saldo negativo diminui para R$ 750, ele pagará R$ 2,40 por este segundo dia. Se no terceiro dia o cliente consegue deixar a conta com saldo positivo, ele não pagará nada de juros por este dia. E assim sucessivamente. Como dissemos, este cálculo é apenas aproximado. Entram na conta outras despesas, como o IOF – Imposto sobre Operações Financeiras. Nossa intenção foi apenas ilustrar o funcionamento do produto. Alguns bancos concedem ao cliente o direito de usar o cheque especial por alguns dias – geralmente 10 – sem pagar juros. É um benefício, sem dúvida, mas é bom não perder as contas. Se o cliente ultrapassar o limite franqueado pelo banco, mesmo que seja por 1 dia apenas, precisará pagar os juros de todo o período, não apenas daquele dia excedente.   Novas Regras de uso do cheque especial Diante de um cenário perigoso, com tantas pessoas endividadas, em 2018 a Febraban – Federação Brasileira dos Bancos determinou novas regras para o uso do cheque especial. Segundo elas, se uma pessoa usasse a partir de 15% do seu limite durante 30 dias consecutivos, o banco deveria oferecer uma modalidade de crédito com juros mais baixos. Na época, publicamos um post e um podcast falando sobre o assunto. Vale a pena conferir. E, em novembro de 2019, o Banco Central publicou a Resolução nº 4.765/2019. Ela traz duas importantes novidades nas regras do cheque especial. A primeira é a criação de uma tarifa de 0,25% sobre limite de crédito concedido ao cliente. A segunda é a determinação do teto de 8% para os juros do cheque especial. Vamos analisar os detalhes de cada uma dessas novidades. Tarifa de 0,25% O Artigo 2º da Resolução diz que “admite-se a cobrança de tarifa pela disponibilização de cheque especial ao cliente”. O parágrafo 1º deste artigo determina que, até o limite de R$ 500,00, não será cobrada tarifa. A partir desse valor, deverá ser cobrada tarifa de 0,25% mensais sobre o que exceder os R$ 500,00. Vamos a um exemplo prático. Se uma pessoa tem um limite de crédito de R$ 1.500,00 vinculado à sua conta corrente, ela pagará 0,25% mensais sobre R$ 1.000,00 (R$ 1.500,00 menos R$ 500,00). Isto é, pagará R$ 2,50 por mês. O parágrafo 3º do mesmo artigo diz que esta tarifa não poderá ser incluída no pacote de serviços vinculado à conta. O Artigo 4º da Resolução diz que o limite de crédito concedido ao cliente deverá ser compatível com seu perfil de risco. Ou seja, a instituição financeira é proibida de conceder um limite alto demais, caso o cliente não apresente perfil para isto. Os quatro parágrafos deste artigo discorrem sobre a concessão do limite. A instituição não poderá impor limite superior a R$ 500,00, caso o cliente não queira. Também não poderá aumentar o limite sem sua autorização. Caso a instituição decida reduzir o limite, deverá comunicar o cliente com pelo menos 30 dias de antecedência, a menos que seu perfil de risco se deteriore – neste caso, o prazo de antecedência é dispensado. Por fim, o Artigo 6º diz que, para contratos já existentes até 06 de janeiro de 2020, a tarifa só poderá ser cobrada a partir de 01º de junho do mesmo ano. Para novos contratos, deverá ser cobrada imediatamente. Teto de 8% nos juros O Artigo 3º da Resolução diz que “As taxas de juros remuneratórios cobradas sobre o valor utilizado do cheque especial estão limitadas a, no máximo, 8% (oito por cento) ao mês”. É importante notar que o Parágrafo Único deste artigo diz que a tarifa de 0,25% deverá ser descontada do valor dos juros, se for menor que eles. Se for maior, deverá ser cobrada apenas a tarifa, não os juros. Em outras palavras, o cliente não pagará ao mesmo tempo juros e tarifa. Pagará apenas um deles – o que for maior.   Consequências e cuidados Como se vê, a Resolução nº 4.765 traz novidades significativas, que afetam bastante as pessoas que têm limite de cheque especial vinculado à sua conta – quer elas usem o crédito ou não. Vamos analisar as principais consequências das novas regras e sugerir os cuidados que precisam ser tomados. Juros de 8% não são baixos Quem utiliza o cheque especial todos os meses, pagando juros de, por exemplo, 12% certamente será beneficiado pelo teto de 8% determinado pela Resolução nº 4.765. Afinal, uma utilização média de R$ 1.000 mensais significariam, atualmente, juros R$ 120,00. Com o novo teto, passarão a ser de R$ 80,00. É uma redução importante, sem dúvida. Mas importante mesmo é ficar livre desse hábito, já que 8% ainda é uma taxa muito alta. A saída para isso é o que vimos pregando ao longo dos anos aqui no Educando Seu Bolso: autoconhecimento, planejamento, disciplina, informação e atitude. Quem está nesta situação deve organizar-se, reduzir seus gastos, buscar a portabilidade de suas dívidas para outras com juros ainda mais baixos. Reduzir o limite do cheque especial Como vimos, ao contrário do que acontece hoje, o limite não utilizado custará dinheiro. Quem tem cheque especial e nunca utiliza geralmente nem sabe qual é seu próprio limite. A partir de agora, é fundamental saber. Limites de até R$ 500,00 são isentos da tarifa. A partir desse valor, cada R$ 400,00 custarão R$ 1,00 por mês. Um limite de R$ 2500,00, por exemplo, custará R$ 5,00 mensais. Algumas pessoas gostam de ter limite de cheque especial elevado, mesmo sem usar. Seja por sentirem-se mais seguras, ou por considerarem isso um símbolo de status, ou por qualquer outro motivo irracional e injustificável. É hora de parar com isso. Quem não costuma utilizar o cheque especial deve manter um limite de no máximo R$ 500,00, para alguma emergência ou eventualidade. Para quem costuma usar o cheque especial com alguma frequência, o primeiro conselho, repetimos, é: tente parar de usar. Enquanto isto não é possível, procure manter o limite no menor valor possível, de acordo com seu uso. De preferência, dentro dos R$ 500,00. “>Extrapolando limites Já ouviu falar em Adiantamento a Depositantes? É o nome técnico de uma espécie de crédito concedido para quem extrapola o limite do cheque especial. Não chega a ser exatamente uma modalidade de crédito, pois é – ou deveria ser – acionada apenas em situações excepcionais. Suponha uma pessoa cuja conta corrente esteja negativa até o limite do cheque especial. E, mesmo assim, chegue à compensação um cheque emitido por ela. O gerente da conta pode, a seu critério, pagar esse cheque, para que o cliente não seja inscrito no temido Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF. Mas pagar como, se o cliente já estourou o limite do cheque especial? Usando o tal Adiantamento a Depositantes. Para o cliente pode ser bom, pois a inscrição no CCF pode ser um transtorno ainda maior para sua vida. Mas certamente vai custar caro. O Adiantamento a Depositantes é um crédito ainda mais caro que o cheque especial, pois seu limite não é contemplado pela Resolução nº 4.765. Por isso é importante que as pessoas procurem definir bem seu limite de cheque especial. Ter cheques devolvidos, contas não quitadas ou entrar no temido Adiantamento a Depositantes pode significar um transtorno ainda maior do que pagar juros ou tarifas de cheque especial. Aplicações com resgate automático Muitos bancos oferecem a seus clientes a possibilidade de ter aplicações com resgate automático. Nessa modalidade de investimento, como o próprio nome indica, os resgates são feitos automaticamente sempre que a conta fica negativa. Elas podem ser um bom substituto para o cheque especial, em caso de eventualidades ou emergências. É uma forma de evitar transtornos sem precisar pagar a nova tarifa de 0,25% sobre o limite de crédito. Essas aplicações – geralmente fundos de investimento ou CDBs – costumam ter rendimento baixo. Por isso, o ideal é manter nelas apenas o valor suficiente para cobrir eventualidades e gerenciar o dia a dia. Dinheiro parado na conta Até alguns anos atrás, deixar dinheiro parado na conta significava prejuízo. Primeiro, porque aplicações simples em renda fixa chegavam a render 1% ao mês. Depois, porque naquela época a inflação também era alta, devorando parte do dinheiro parado na conta. Esse tempo passou. Agora não existe nem retorno fácil na renda fixa, nem inflação corroendo o dinheiro. É claro que não é bom deixar muito dinheiro parado na conta. O ideal é encontrar um investimento bom e seguro para ele – e nós podemos ajudar nisso, com nosso Simulador de Renda Fixa. Mas, se for para evitar os transtornos e a nova tarifa do cheque especial, e na falta de um investimento com resgate automático, deixar um dinheirinho curto parado na conta deixou de ser um pecado capital. Conheça seus limites Como você viu, a Resolução nº 4.765 requer atenção e atitudes. Ao mesmo tempo em que traz benefícios, já que reduz os juros do cheque especial, ela nos convida à disciplina. E isto também é bom! Se você utiliza muito o cheque especial, que tal rever seus hábitos? Se já os reviu, e ainda assim está difícil evitar usar o crédito, que tal procurar modalidades menos caras? E se você não costuma usar o cheque especial, para que manter um limite alto? Você conhece as modalidades de investimento que seu banco oferece? Se já conhece e não está satisfeito, que tal conhecer outras opções, como as contas digitais? Nós podemos ajudar nisso tudo. Temos muita informação, orientações, dicas, soluções, simuladores. Acompanhe nossos posts e podcasts. Envie suas dúvidas, sugira conteúdos, participe. Estamos aqui para te atender!
12/12/201930 minutes, 22 seconds
Episode Artwork

#274 Meios de pagamentos digitais: escolha o melhor para o seu negócio!

O que é gateway de pagamento?  Gateway de pagamento, ou meio de pagamento digital, é um serviço de cobranças destinado a lojas virtuais. Quem tem um e-commerce, ou um market place, ou seja, quem vende produtos e serviços pela internet, também precisa fazer a cobrança por ali. Então, as empresas de meios de pagamentos digitais fazem com que as cobranças sejam feita de maneira segura e fácil, tanto para o cliente, quanto para o vendedor! Como as empresas de meios de pagamento digitais funcionam?  Bom, essas empresas funcionam basicamente, como as empresas de maquininhas de cartão. Ou seja, elas recebem o dinheiro do seu cliente, por meio de boleto ou cartão. Depois disso, o dinheiro é repassado ao dono da loja, e a empresa que faz essa transação, cobra uma taxa por esse serviço.  Você pode descobrir qual é a melhor maquininha de cartão para o seu negócio acessando o nosso Simulador de Máquina de Cartão    Modelos de cobranças e taxas  Taxas Existem diversas empresas no mercado, e cada uma possui uma taxa. Por isso é importante pesquisar bastante para que você escolha a melhor opção para o seu negócio. Além disso, algumas empresas cobram pela implementação do sistema no site, enquanto outras não cobram. Mas é importante não pensar apenas nos custos. Tenha certeza de que você está escolhendo uma empresa séria e com um bom atendimento.  Cobranças As empresas podem fazer as cobranças de maneiras diferentes! Por exemplo, quando a compra é feita pelo cartão de crédito, geralmente as empresas cobram um percentual em cima da venda. Já no caso de cobranças por boleto, algumas empresas cobram um percentual do valor, e outras cobram preço fixo por cada boleto pago.  Ou seja, é preciso saber bem qual é a forma de pagamento mais comum que os seus cliente irão utilizar. Assim, será possível escolher a empresa que tenha os maiores benefícios! Por exemplo, vamos imaginar que a empresa X cobra uma taxa de 5% por cada boleto pago. E a empresa Y cobra um valor fixo de R$3,50 por boleto pago. Nesse caso, se os produtos que sua loja vende forem baratos, como capinhas de celular por R$20,00, a melhor escolha seria a empresa X, que cobra o percentual, pois 5% de R$20,00 é R$1,00. Ou seja, R$2,50 a menos do que na empresa Y. Mas, caso sua empresa venda produtos mais caros, por exemplo, acima de R$100,00, a melhor escolha seria a empresa Y.  Por isso, é importante entender bem o seu negócio e seu público. Assim, você consegue economizar bastante e ainda sim, oferecer um serviço de qualidade para os seus clientes!   Funcionalidades dos gateways Antes de escolher o gateway para a sua empresa é importante entender quais são as suas necessidades, e quais empresas oferecem as funcionalidades que o seu site precisa. Uma das formas mais comuns de cobrança, é a cobrança única, ou seja, a pessoa entra no seu site, gosta de algum produto e faz a compra. Cobrança recorrente Em uma loja que oferece assinaturas: de vinhos, ou de livros por exemplo, a cobrança deve que ser feita todo mês. Então, para evitar a falta de cobrança todo mês, e até mesmo prejuízos, pois pode ser difícil fazer a cobrança mensal manualmente, existem meios de pagamentos que fazem essa cobrança automática. Então, se você possui um serviço ou um produto, que necessite de uma cobrança recorrente, é bom escolher um gateway de pagamento que possui essa cobrança automática. Dessa forma, você ficará tranquilo e pode ter mais tempo para cuidar de outros assuntos do seu negócio. Bom sistema anti-fraude Não importa se você vende produtos caros ou produtos baratos, ter um bom sistema anti-fraude é essencial para não ter prejuízos na sua empresa. Infelizmente, ainda existem pessoas que fazem compras pela internet com um cartão roubado, ou clonado. Por isso, é muito importante escolher um gateway de pagamento que possua um bom sistema anti-fraude. Assim, você evita grandes dores de cabeça.  Split de pagamento para marketplace O split de pagamento é basicamente a divisão do pagamento. Se você possui um marketplace, ou seja, um site que vende produtos de outros lojistas, o pagamento do produto será dividido entre você, e o lojista que fornece o produto. Então, é interessante que o meio de pagamento digital que você escolha tenha a funcionalidade de dividir o valor do pagamento automaticamente. Ou seja, o gateway irá fazer a divisão do valor pago pelo cliente entre o dono do marketplace e o lojista. Esse estilo de pagamento também é atrativo para clínicas médicas, na qual uma parte do valor da consulta vai para clínica e a outra parte vai para o médico, ou ainda salões de beleza. Se você quer saber sobre outras formas de pagamento online como links de pagamento, ou QR Code leia outros conteúdos!   Integração Agora que você já sabe quais são as funcionalidades existentes, é preciso entender qual será a melhor forma de integrar o sistema do meio de pagamento digital   Agora que você já sabe o que é gateway de pagamento e como funciona, conheça quais são as empresas do mercado   Avalie e escolha Então, é importante ter cuidado para escolher o melhor gateway de pagamento para o seu tipo de negócio. Não se esqueça de avaliar bem o perfil do seu público, e entender qual é a forma de pagamento mais comum dos seu clientes. Assim, você encontra a empresa que ofereça os melhores serviços e atendimento para você! 
12/5/201936 minutes, 30 seconds
Episode Artwork

#273 Empréstimo para negativado: não contrate antes de saber essas 5 informações!

Precisa de crédito, mas possui restrições no seu nome? Neste texto vamos te ensinar tudo o que você precisa saber antes de pegar um empréstimo para negativado. Saiba o que é, como conseguir e cuidados para não cair em furadas!   O que é empréstimo para negativado? Empréstimo para negativado nada mais é do que o crédito para pessoas ou empresas que estão com o nome sujo (ou inadimplentes). Diversas linhas de crédito atendem negativados, como empréstimo com garantia, consignado, pessoal... Porém, a chance de conseguir o dinheiro nessa situação é muito reduzida. Isto é, grande parte dos bancos e financeiras não atendem a esse público. Além disso, existe um outro aspecto importante: as instituições que atendem cobram taxas mais caras. Isso acontece porque o credor tem um risco maior ao emprestar o dinheiro para quem já está com restrições no CPF. De fato, as taxas de empréstimo para negativados podem ser as mais caras do mercado, chegando a valores de quase 17%-30% ao mês de juros. Empréstimo para negativado não é exatamente o que você precisa? Conheça nosso guia completo do empréstimo para ver outras opções. Conheça algumas taxas: [GERENTESONHOS_RANKING_CREDITO_PESSOAL aba=3]   Pegar empréstimo com o nome sujo é uma boa ideia? É bom evitar. Primeiro porque se você já está com o nome sujo, as taxas serão mais caras e as chances de conseguir o crédito menores, além de existirem algumas armadilhas no crédito para negativados. Se você já estiver atolado em dívidas, será mais uma conta para pagar. A chance de você acabar se enrolando com as diversas contas a pagar aumenta muito. Em algumas situações, no entanto, pode ser uma boa ideia. Por exemplo, para trocar uma dívida cara por uma mais barata. Vamos supor que você está com dívidas no cheque especial, rotativo do cartão... Modalidades que também têm taxas altíssimas. Então, pode ser interessante pegar um empréstimo para quitar todas essas dívidas. Assim, você terá que se preocupar apenas com uma parcela no final do mês, que é a do empréstimo. Mas, claro, a taxas desse crédito devem ser menores do que a das dívidas que você já está pagando. Mas, em resumo, o ideal é quitar suas pendências primeiro, melhorar o score de crédito e, aí sim, tomar o crédito. Até porque existem outras opções de conseguir dinheiro além de tomar o crédito para negativado. Como por exemplo, vender um ativo, como um carro, ou fazer uma reorganização da vida financeira. São estratégias menos arriscadas e que devem ser consideradas.   Quais as principais linhas de crédito e taxas? A primeira opção é o crédito consignado. Essa modalidade não tem consulta ao SPC/Serasa, ou seja, não considera se você está ou não inadimplente. Dessa forma, é a maneira mais simples de conseguir o crédito, além de as taxas serem baixas. O problema é que essa modalidade é um pouco restrita, porque atende principalmente funcionários públicos, aposentados e pensionistas do INSS... Outra opção interessante é o crédito com garantia de imóvel ou veículo. Caso você tenha um desses bens, preferencialmente quitados, vale a pena ir atrás dessas opções. Essa modalidade disponibiliza grandes prazos de pagamento e taxas mais baixas. Funciona assim: você deixa seu imóvel ou veículo como garantia do pagamento da dívida, o que aumenta as chances de aprovação. Caso nenhuma dessas opções se adeque ao seu caso, a solução é buscar o empréstimo pessoal online ou de financeiras e bancos. Porém, essa sim é aquela modalidade que tem taxas altíssimas. Assim, é preciso ser evitada, porque as chances de você se enrolar com mais dívidas é alta.   Consigo pegar empréstimo para negativado online? Sim! Existem fintechs especializadas justamente em oferecer crédito para negativados, como Simplic e MoneyMan. O processo de contratação funciona como qualquer outro de empréstimo online. Isto é, ele é todo pela internet, como simplicidade e menos burocracia. É preciso apenas estar atento se os sites são ou não confiáveis. E lembre-se! Nunca faça nenhum depósito para contratar crédito. Se solicitarem que você deposite qualquer valor, não o faça e denuncie, pois é um golpe! Simule empréstimo gratuitamente com o Educando seu Bolso.   E o empréstimo para negativado autônomo? Para o autônomo, é ainda um pouco mais complicado conseguir o crédito. Como é difícil comprovar renda, os credores tendem a recusar mais facilmente esse tipo de cliente. Porém, existem algumas coisas que você pode fazer para aumentar suas chances de aprovação, como: apresentar extrato bancário, referente a movimentações dos últimos três meses formalizar o MEI, para melhorar a comprovação da renda declarar imposto de renda corretamente Além disso, se você tem imóvel ou automóvel quitado, a opção do refinanciamento (crédito com garantia de imóvel) continua sendo válida para você. Mas é importante, ainda assim, se atentar aos pontos listados acima. Afinal, quanto mais garantias da sua situação de pagamento a instituição financeira tiver, maiores serão suas chances e menores as taxas. Ficou com mais alguma dúvida? Então comente aí embaixo! Simule empréstimo gratuitamente como o Educando seu Bolso.
11/28/201927 minutes, 49 seconds
Episode Artwork

#272 Tudo o que você precisa saber para renegociar suas dívidas e ter o nome limpo!

Uma dívida vencida pode atrapalhar a vida de um cidadão. Sobre ela podem incidir juros, que a tornam cada vez mais cara. Além disso, uma dívida vencida por levar o nome da pessoa aos cadastros restritivos de crédito, como SPC e Serasa. Isto pode significar um grande transtorno, pois pode impedi-la de comprar novamente a crédito e de contratar certos produtos financeiros. Por isso, muita gente que está com o nome negativado deseja sair dessa situação. O problema é que muitos não sabem como fazer isso. Nós convidamos o especialista em renegociação de dívidas, Luiz Eduardo Marinho para responder dúvidas sobre esse assunto. Fizemos questão de convidar alguém experiente e atualizado para esclarecer as dúvidas dos nossos leitores e ouvintes. Veja o que você vai encontrar neste artigo e no podcast: Procedimentos e estratégias para uma negociação bem sucedida. Feirões de renegociação Escore de crédito Protesto de dívida Golpes dados sobre quem está com nome sujo Foi uma conversa prazerosa, leve e com muito conteúdo esclarecedor. Vale a pena ouvir. Basta clicar no play, acima do conteúdo! 1) Renegociação de uma dívida O primeiro passo para o devedor realizar uma boa negociação é conhecer bem a própria situação. Antes de assentar-se diante do credor é preciso que a pessoa saiba seus direitos e deveres. Ela vai conseguir isso lendo o contrato que assinou! Sendo assim é importante a pessoa se atentar às seguintes questões: Modalidades de dívidas Algumas das modalidades têm regras específicas, por isso é importante que a pessoa saiba onde se meteu. Por exemplo: Empréstimo pessoal, crédito consignado, financiamentos, refinanciamentos, os temidos cheque especial e rotativo de cartão de crédito, entre outras, são algumas modalidades de dívidas. Número de sua dívida Além da modalidade, é importante que o cidadão conheça bem os números de sua dívida. Saldo devedor, prazo remanescente, taxa de juros, multas e tarifas. Dentro do saldo devedor, é estratégico que a pessoa saiba diferenciar o principal da dívida e os juros. Afinal, é nesse ponto – redução dos juros – que a negociação deve começar para ter o nome limpo! Conferencia de cálculos Munido dessas informações, o devedor deve procurar saber se os cálculos foram feitos corretamente, se as cláusulas do contrato são legais ou abusivas e se foram cumpridas como manda a lei. É importante conhecer o que diz o Código de Defesa do Consumidor, uma importante arma em defesa do cidadão. É claro que nem sempre é fácil saber tudo isso. Por isso, é importante conversar de forma clara com o credor – a loja ou empresa para quem a pessoa deve. Obter todas as informações e saber a disposição da empresa para negociar. Se houver incerteza, o devedor deve procurar ajuda especializada. Os órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, podem ajudar. A pressa nem sempre é boa aliada. É comum que devedores, ansiosos por se livrarem da dívida, aceitem renegociações cujas condições não são as melhores. Daí, pouco tempo após negociar, não conseguem cumprir o combinado e se veem inadimplentes novamente. Por isso, cuidado: é importante renegociar em condições que possam ser cumpridas! Diferentes modalidades Principalmente se o credor for uma instituição financeira, conhecer a modalidade de crédito e fundamental. Em algumas delas – como o cheque especial e o rotativo de cartão de crédito – a maior parte da dívida geralmente é composta por juros. Nesses casos, é comum que o credor tenha mais disposição para negociar e conceder abatimentos. Dívidas mais antigas geralmente têm maior chance de serem bem negociadas. Isto porque, quando a obrigação completa cinco anos, os credores são obrigados a retirar o nome do devedor dos cadastros restritivos. Retirar o nome do cadastro não significa extinguir a dívida. Significa apenas torná-la menos incômoda para o devedor, pois não cria tantos transtornos a ele. Portabilidade Em tempos de taxas de juros baixas, uma boa forma de se livrar de dívidas é a portabilidade de crédito. Isto é, trocar uma dívida com juros altos em uma instituição financeira por uma com juros menores em outra instituição. O mercado de portabilidade está em alta no Brasil. As instituições vêm disputando os clientes de diversas formas, e uma delas é oferecendo crédito mais barato – ou menos caro. Quer ajuda para pesquisar as opções de crédito disponíveis para você? Use nosso Simulador de Empréstimo Pessoal. Ele é prático, eficiente e gratuito! [GERENTESONHOS_RANKING_CREDITO_PESSOAL aba=4] 2) Feirões limpa-nome Tanto devedores quanto credores têm interesse em renegociar dívidas. Devedores querem defender seu nome e seu patrimônio. E credores querem receber pelo menos parte do que lhes é devido. Por isso, em todos os anos acontecem os Feirões Limpa-Nome. Um dos mais famosos é o do Serasa, que geralmente acontecem no final do ano – já de olho nas compras de natal. Agora mesmo, quando este post está indo ao ar, está acontecendo um. Vai até dia 30 de novembro de 2019. Se você está envolvido em dívidas – seja como credor ou como devedor – não perca a oportunidade! Quanto tempo demora para limpar o nome? Ter seu nome limpo novamente não é imediato, mas é rápido. Depois de renegociada a dívida, o credor tem cinco dias úteis para retirar o nome do devedor dos cadastros restritivos. Esse prazo é estabelecido pelo Código de Defesa do Consumidor. 3) Como recuperar o escore de crédito? Mas não basta, ao devedor, que seu nome não esteja nos cadastros restritivos. É importante que ele tenha uma boa nota no seu escore de crédito. O principal escore de crédito do Brasil é o do Serasa. Ele dá ao cidadão uma nota entre 0 e 1000, para classificá-lo como bom ou mau pagador de suas obrigações. Quanto maior a nota, melhor. Quando uma pessoa fica inadimplente, sua nota abaixa. Quanto maiores e mais numerosas foram suas dívidas em atraso, pior para seu escore. Como dissemos, quando um devedor renegocia sua dívida, em poucos dias seu nome estará fora dos cadastros restritivos. Mas recuperar seu escore não é tão rápido. É um processo que requer paciência e disciplina. Aqui vão algumas dicas: Ter seu nome limpo. Esse é o primeiro passo. Não atrasar o pagamento de suas contas. Mesmo que seu nome não chegue a ir para os cadastros restritivos, atrasos em contas pioram o escore. Manter atualizados seus dados em cadastros de empresas, principalmente instituições financeiras. Não utilizar certas modalidades de crédito como cheque especial e rotativo de cartão de crédito. Elas são típicas de pessoas em dificuldades financeiras, por isso também abaixam o escore. 4) O que é protesto de dívida? Uma das formas mais antigas de um credor requerer o pagamento de uma obrigação é o protesto de dívidas. Antigamente, quando os cadastros restritivos não eram tão famosos, ou nem mesmo existiam, os protestos eram praticamente a única forma de convocar um devedor a quitar sua dívida. O protesto consiste, basicamente, em levar a um cartório especializado uma obrigação vencida e não paga. Isto pode ocorrer com qualquer tipo de dívida: cheque sem fundo, contrato não honrado, prestações, boletos, alugueis etc. Depois de protestada a dívida, ela é registrada e publicada. O devedor é notificado e sofre sanções, como restrições de crédito. Não se trata de ação judicial. Mas, por se tratar de procedimento em cartório, psicologicamente os devedores costumam levá-la mais a sério. Tanto é que o índice de resolução rápida do problema é alto, segundo as associações dos cartórios de protesto. Uma desvantagem do protesto, para o credor, era o preço da operação. Ao protestar uma dívida, ele precisava arcar com os custos do cartório. Recentemente o procedimento foi modificado. É possível realizar o protesto sem o pagamento antecipado dos custos. Com isto, essa modalidade de contestação de dívida, que vinha caindo em desuso, voltou a ser praticada com maior frequência. As bases de dados dos cadastros restritivos, como SPC e Serasa, comunicam-se com as dos cartórios de protestos. Assim, uma pesquisa ampla sobre a condição de crédito de uma pessoa é capaz de detectar tanto as restrições cadastrais como os protestos em cartório. 5) Fraudes e golpes contra devedores Ter o nome sujo é motivo de preocupação e ansiedade para muita gente. E pessoas preocupadas e ansiosas podem tornar-se presas fáceis para golpistas. Conheça dois dos golpes praticados contra devedores. Boleto falso Nesse tipo de fraude, o golpista tem acesso à base de dados de clientes de uma empresa, identifica os inadimplentes e envia boletos de pagamento para eles, oferecendo condições favoráveis para a quitação da obrigação. Os boletos, evidentemente, são falsos. Ao pagar um deles, o devedor estará transferindo seu dinheiro ao golpista, e não à empresa para quem deve. Para não cair no golpe, a pessoa precisa ficar atenta. Em primeiro lugar, se o boleto chegou por e-mail, é preciso conferir o endereço do remetente. Além disso, precisa observar os detalhes do boleto e avaliar se o valor cobrado é compatível com o de sua dívida. Por fim, se for pagar por meio da internet, precisa, antes de confirmar o pagamento, verificar se o nome do favorecido é o da empresa para quem deve. Por via das dúvidas, não custa entrar em contato com a empresa e conferir se ela de fato enviou o boleto para quitação da dívida. Limpeza de nome sem burocracia Em outra fraude que tem se tornado comum, o golpista entra em contato com o devedor oferecendo o serviço de limpeza cadastral. Isto é, retirar o nome da pessoa dos cadastros restritivos, mediante o pagamento de uma tarifa. Mesmo se fosse verdade, não seria correto. Afinal, para ter o nome limpo, a pessoa precisa pagar ou renegociar sua dívida com o credor. Contratar uma espécie de despachante para simplesmente sumir com os registros negativos tem todo o jeito de contravenção. Mas o pior é que nem isso o golpista faz. Ao receber o dinheiro, ele simplesmente desaparece, e o devedor fica a ver navios. Além de endividado, perde mais dinheiro. Então...planeje-se! A recomendação que nosso parceiro Luiz Marinho deixou para os ouvintes é a mesma que nós sempre fizemos: planeje-se! Cuide do seu patrimônio. Não apenas do seu dinheiro, mas também – principalmente – do seu nome. Não gaste mais do que pode e precisa. Conheça sua realidade financeira. Controle seus impulsos de consumo. Existem leis que regem as dívidas, como o Código de Defesa do Consumidor. Isto quer dizer que, mesmo que o devedor, por desespero, tenha assinado espontaneamente um contrato de dívida, este precisa estar dentro das regras estabelecidas por lei. Não pode conter cláusulas abusivas. Por isso é importante que o consumidor conheça seus direitos e deveres, para que possa fazer boas negociações e deixar a incômoda condição de inadimplente!   Não deixe de acompanhar nosso conteúdo, siga-nos nas redes sociais, assine nosso podcast. Aqui sempre há conteúdo relevante e de qualidade. E, se tiver alguma dúvida ou sugestão, deixe para nós nos comentários. Até a próxima!
11/21/201939 minutes, 19 seconds
Episode Artwork

#271 Não caia em fraudes nessa Black Friday!

 A Black Friday é uma data bastante esperada por muita gente. Nesse dia, são prometidos enormes descontos que atraem os consumidores e fazem as pessoas acreditarem que possa ser uma ótima ideia comprar na Black Friday. Mas será que esses descontos anunciados realmente valem a pena? Nós vamos apresentar nesse texto, dicas para você não ser enganado e aproveitar com cuidado esse dia de compras! Quando é a Black Friday 2019? Nesse ano de 2019, a Black Friday será no dia 29 de novembro. Muitos lojistas aproveitam a onda de descontos para tentar vender mais. Afinal de contas, muita gente se programa para fazer compras extras nesse período. Mas, é importante estar atento para saber se você está realmente diante de uma promoção, ou se está apenas caindo em uma fraude.  O que significa Black Friday? Black Friday é uma expressão em inglês, que significa Sexta Feira Negra.  Tem origem nos Estados Unidos, em função do dia de Ação de Graças. Por isso, a Black Friday sempre acontece na sexta-feira depois da última quinta-feira do mês de novembro, dia do feriado americano.  Descontos na Black Friday  Oportunidades reais podem surgir nessa época, então se você já está planejando comprar algo há muito tempo, não deixe de tomar alguns cuidados. É muito importante acompanhar o valor do produto que você quer comprar, pois quando alguma loja anunciar uma oferta você irá saber se o desconto é vantajoso! TOME CUIDADO: Algumas lojas fazem propaganda enganosa, oferecendo descontos que não existem!                    Por exemplo, a empresa coloca uma placa bem grande de desconto de um telefone celular. Na placa está escrito: DE: R$1.999,00  POR: R$1.499,00. Para quem não acompanhava o preço do telefone, pode parecer bem tentador esse desconto. Afinal, 500 reais fazem diferença no orçamento! Mas, na verdade, para quem acompanha o preço sabe que ele nunca custou R$1.999,00. O preço dele sempre foi R$1.499,00. Ou seja, não existe, de fato, um desconto. Essa loja, está apenas fazendo uma propaganda enganosa para atrair mais clientes.    Não caia em fraudes A melhor forma de se proteger é tendo uma boa ideia dos preços dos produtos que você deseja comprar. Para isso, vamos mostrar dois aplicativos que ajudam o consumidor a acompanhar e comparar os preços. Mas antes disso, vale a pena conhecer as  dicas que separamos para você se planejar bem e estar preparado para o dia de compras! 1) Planeje-se Se você já está precisando de um determinado produto, o melhor é se programar. Existem descontos reais e muito bons na Black Friday. Por isso, se você se planejar adequadamente, pode ser uma boa oportunidade para comprar o que precisa.  Coloque no papel os produtos que realmente são necessários para você. Faça uma lista para facilitar.  Assim, você evita cair em tentações na Black Friday e comprar algo somente pelo desconto, e não por necessidade de compra.  Ainda, economizar dinheiro evitando maus hábitos é sempre importante para manter a saúde financeira em dia.  2) Acompanhe o valor dos produtos A dica é fácil: observe o preço do produto que você deseja comprar durante algum tempo! O ideal é que você já tenha uma noção de quanto custa o produto pelo menos um ou dois meses antes da Black Friday. Isso porque, em anos anteriores, alguns comerciantes aumentaram os preços dos produtos semanas antes da Black Friday, e quando a data chegou, normalizaram os preços. Ou seja, essa queda de preços não foi um desconto real.  Por isso é muito importante saber qual é a média de preços do produto ou serviço que você pretende comprar. Busque em mais de uma loja. Você pode fazer isso sem sair de casa, verificando os preços diretamente no site, e com os aplicativos que vamos apresentar logo mais.     3) Tenha uma reserva financeira É importante que você tenha dinheiro guardado para aproveitar as compras. Caso esse não seja seu caso, tenha a certeza de que poderá pagar pelas compras, caso opte por parcelar as compras no cartão de crédito. Se para você, a Black Friday 2019 já está muito perto, pode ser uma boa ideia já se programar para a Black Friday do ano que vem!  Aproveitar ofertas é muito bom, mas não se deixe levar pelos descontos. Somente faça compras necessárias. Além disso, é muito importante que suas compras não ultrapassem o seu orçamento. Fazer dívidas com o cartão de crédito, pode se tornar uma verdadeira bola de neve.   Aplicativos para te ajudar nessa Black Friday:  A tecnologia está evoluindo cada dia mais, e quando possível, precisamos usá-la a nosso favor. Por isso, separamos duas ferramentas que podem te ajudar a descobrir se você não está sendo enganado nessa Black Friday. Vigia de preço  O vigia de preço, é uma extensão que te ajuda a saber o histórico do preço de um produto em determinado site. Desse jeito, é possível saber se o produto está caro, barato, ou em um preço médio.  Essa extensão é bem fácil de usar. Você precisa baixar o aplicativo no Google Chrome, e quando você estiver em uma página de venda de algum produto, o vigia de preço te avisa qual é a média de preço desse produto.  Por exemplo, buscamos um por um fogão no Google. Entramos nas empresas e testamos o vigia de preço. No primeiro caso, vemos que o preço está bom! O informativo fica verde, e você pode até olhar o histórico de preços do produto. Nesse caso, o fogão está com o menor preço nos últimos 3 meses. Ou seja, é uma boa comprar o fogão agora.  Além dessa notificação, é possível ver o histórico de preço do produto em forma de gráfico! O que torna o Vigia de Preço mais intuitivo.   No segundo caso, o preço está bem parecido com a média de preços do fogão nos últimos meses. Isso mostra que o produto não está caro, mas também quer dizer que não existe uma grande oferta pelo fogão. Neste caso, o informativo aparece com uma cor amarelada.   E no último caso, o valor do fogão está acima da média dos últimos meses. Nesse site, é possível perceber que o valor do fogão aparece como oferta - De: R$419,00 Por: R$341,05. Mas com o vigia de preço é possível perceber que esse fogão já custou R$303,05 nos últimos meses. Ou seja, ao contrário do que o site apresenta para o consumidor, esse produto está com o valor acima da média. Assim, o informativo estará com uma cor laranja/avermelhada.  Esse aplicativo pode ser usado em qualquer época do ano! Então, aproveite essas dicas até mesmo depois da Black Friday!   Escolha Segura Diferente do Vigia de Preço, que compara os preços dentro do mesmo site, a ferramenta Escolha Segura,  mostra o preço do mesmo produto que você está procurando, só que em outros sites.  Funciona da seguinte maneira: quando você entra na página de algum produto, o Escolha Segura mostra o preço do mesmo produto em outros sites! É bem intuitivo e fácil de usar. O Escolha Segura faz um alerta caso haja o mesmo produto com valores inferiores em outros sites. Assim, é fácil saber se existe outra loja com o preço mais baixo do que naquela que você está olhando. Nesse exemplo, o Escolha Segura te mostra o mesmo celular em outras lojas, e os preços em cada uma delas.   Dessa forma, percebemos que essa loja está com o menor preço! Mas quando a realidade não for essa, você fica ciente de outras lojas que tenham o preço mais baixo. Assim, as duas ferramentas acima se completam. Além de acompanhar o preço do produto dentro de uma mesma loja, você pode certificar se não existe aquele produto mais barato no mercado. É muito importante ficar atento a todas às dicas, para não cair em nenhuma dessas enganações na Black Friday 2019! Gostou das nossas dicas? Não se esqueça de deixar o seu comentário aqui para a gente!
11/14/201920 minutes, 29 seconds
Episode Artwork

#270 13 dúvidas mais comuns sobre Empréstimo com garantia de imóvel!

Para quem quer um empréstimo de alto valor, com juros baixos e prazo longo para pagar, essa pode ser a opção ideal. Tire todas as suas dúvidas sobre empréstimo com garantia de imóvel aqui! 1. O que é empréstimo com garantia de imóvel? O empréstimo com garantia de imóvel é uma linha de crédito para pessoa física ou jurídica, em que você deixa um imóvel como garantia do pagamento das parcelas. O diferencial dessa modalidade em relação a outras é que você consegue solicitar valores altos, com juros baixos e longos prazos para pagamento. De fato, as taxas são muito baixas comparadas a outras linhas de crédito. Em média, os valores giram entre 1,25% ao mês (a menor taxa encontrada em nossa análise foi a da Creditas, de 0,99% a.m.). Os juros são baixos porque o risco para o banco é muito reduzido. Isto é, como a instituição financeira tem seu imóvel como garantia de pagamento, a taxa de inadimplência é menor.  Os valores de crédito concedidos costumam variar entre R$20.000,00 e R$2.000.000,00. Os prazos de pagamento para seu empréstimo com garantia de imóvel variam entre 60 e 240 meses (5 a 20 anos). Dessa forma, é, sem dúvida, uma operação de longo prazo. Embora ainda não seja tão conhecido no Brasil, ele está se tornando mais popular, principalmente com o crescimento das fintechs de crédito. Para tomar esse tipo de crédito, não é necessário que seu bem esteja quitado. Em geral, são aceitos imóveis que estejam com o financiamento imobiliário, pelo menos, 50% pagos. Além disso, são aceitos imóveis residenciais, comerciais e até terrenos, em alguns casos.   Crédito com garantia de imóvel não é para você? Acesse nosso guia completo do empréstimo para ler sobre outras modalidades!   2. Como funciona empréstimo com garantia de imóvel? Em primeiro lugar, o empréstimo com garantia de imóvel tem uma série de peculiaridades e burocracias. Assim, não é uma modalidade tão simples de ser contratada; além de ter riscos intrínsecos à operação. Dessa forma, é preciso ter um amplo conhecimento sobre as características desse crédito antes de optar por ele. Fazer planejamento financeiro é essencial, por exemplo. O objetivo do Educando seu Bolso, ao falar isso, não é de forma alguma tirar o incentivo para a tomada dessa linha de crédito. Muito pelo contrário, por meio desse conteúdo você está adquirindo justamente o conhecimento necessário para proceder com a operação. Afinal, sendo utilizado de forma correta, o empréstimo com garantia de imóvel é um aliado GIGANTE. Por exemplo, você pode utilizá-lo para investir no crescimento do seu negócio, para quitar dívidas mais caras, entre outros. Tudo a um preço muito mais em conta. Nesse sentido, ainda é válido ressaltar que o crédito com garantia imobiliária é frequentemente visto como "última opção", por muitas pessoas. E aqui você vai entender por que ele não deve ser. Para resumir, elencamos alguns dos principais tópicos sobre o assunto abaixo. A seguir, detalharemos um pouco mais essas informações e responderemos as 13 DÚVIDAS MAIS COMUNS SOBRE EMPRÉSTIMO COM GARANTIA DE IMÓVEL.   Tudo o que você precisa saber: um resumo Tendo em vista o risco da operação, esse tipo de crédito deve ser feito de forma bem planejada. Isto é, é preciso colocar na ponta do lápis preços, prazos, comparar instituições... É necessário comprovar renda. Afinal, como é uma operação que se estenderá por muito tempo, é necessário avaliar a capacidade real de pagamento do cliente. Além disso, as parcelas não podem onerar mais de 30% ou 35% da renda do tomador do crédito. Não é necessário que o imóvel esteja no nome do tomador do crédito. O valor do empréstimo pode ser de até 60% do valor do imóvel. Um imóvel só pode ser usado como garantia para um empréstimo por vez. Documentos que podem ser requeridos durante o processo: matrícula do imóvel, caso possua vaga autônoma, apresentar matrícula; Capa de IPTU, constando a metragem do imóvel e Declaração Negativa de Débitos de Condomínio. O imóvel passa a ser da instituição financeira até que todas as parcelas sejam quitadas. Trata-se da alienação fiduciária. Ou seja, o bem colocando em garantia passa para o nome do banco. No entanto, ele pode continuar a ser utilizado normalmente. Por exemplo, você pode continuar morando na casa que colocou em garantia. Em caso de não pagamento das parcelas, o banco pode leiloar o imóvel. Porém, isso é raro.   3. Onde fazer esse tipo de empréstimo? Bancos e financeiras oferecem esse tipo de crédito, seja em agências físicas ou por meio de empréstimo online. Mas, em geral, bancos não divulgam tanto essa modalidade.  “Os bancos oferecem essa modalidade, mas ela não é divulgada porque, obviamente, existem outros serviços mais vantajosos para as instituições financeiras, com ‘spreads’ maiores”, diz o especialista Marcelo Prata, criador dos sites Canal do Crédito, em matéria publicada pela Exame. Ainda assim, vale a pena conferir as condições oferecidas no seu banco. Por mais que as condições comerciais não sejam tão divulgadas, é possível buscar o produto com seu gerente. Para ter um parâmetro, na Caixa são oferecidos créditos a partir de R$ 20 mil até 60% do valor do imóvel. Já no Santander, são aceitos imóveis de valores a partir de R$ 70 mil, e é possível solicitar valores de empréstimo a partir de R$ 30 mil. Para além disso, é importante ressaltar a importância do crédito oferecido pelas fintechs no meio online. Essa forma de contratação tem uma série de vantagens, como redução de burocracia, agilidade, praticidade, possibilidade de comparar preços... Atualmente, as duas principais empresas que oferecem esse serviço são a Creditas e a Bcredi. Elas atendem em quase todos os estados brasileiros, aceitando imóveis a partir de R$ 150 mil com juros muito acessíveis. Vale a pena conferir as condições dessas empresas! [GERENTESONHOS_RANKING_CREDITO_PESSOAL aba=4]   4. E "refinanciamento de imóvel"? É a mesma coisa? Sim! Refinanciamento de imóvel (ou imobiliário) é um sinônimo de crédito de garantia de imóvel. Ou seja, você pode usar qualquer um dos dois termos para se referir a essa operação. Outros termos também utilizados são alienação fiduciária, Home Equity. Nomes difíceis, mas que no fundo representam o mesmo serviço!   E a hipoteca? Hipoteca é um tipo de operação similar ao empréstimo com garantia de imóvel. Porém, o processo tem algumas diferenças. Da mesma forma que o refinanciamento, na hipoteca também há a garantia do pagamento de uma dívida, como empréstimo ou financiamento, deixando um imóvel em garantia. No entanto, nessa modalidade é mais burocrática e complicada a tomada do bem, no caso de as parcelas não serem pagas. Assim, essa modalidade perdeu força no Brasil. Dado que no empréstimo com garantia de imóvel existe a alienação fiduciária, o processo fica mais rápido e barato.   5. Existe refinanciamento de outros bens? Sim! Além do empréstimo com garantia de imóvel, também é comum o empréstimo com garantia de veículo. Muitas vezes, ambas as operações são realizadas pela mesma instituição. Nessa modalidade, o bem que será alienado é seu veículo. Aqui, o valor concedido de crédito é menor, bem como o prazo de pagamento das parcelas. Porém, a operação é muito similar. Leia mais sobre o refinanciamento de veículos.   6. Onde fazer simulação de empréstimo com garantia de imóvel? O Educando seu Bolso oferece um Simulador de Empréstimo! Por lá você consegue comparar as melhores linhas de crédito para seu perfil!  ESCREVER MAIS Simular Empréstimo   7. Quais as vantagens e desvantagens do empréstimo com garantia de imóvel? Quanto se trata de um empréstimo, nem sempre é tão simples definir suas vantagens e desvantagens. Afinal, cada modalidade é voltada para um público diferente. Porém, alguns pontos merecem ser comentados. Vantagens Taxas baixas Longo prazo de pagamento É possível fazer empréstimo com garantia de imóvel online Você pode continuar morando na sua casa ou apartamento Não é preciso justificar a finalidade do crédito Preço das parcelas diminui ao longo do tempo É possível fazer portabilidade de crédito Como evidencia a lista acima, essa linha de crédito tem diversos pontos relevantes. Por exemplo, as taxas são, de fato, uma das menores do mercado. Veja abaixo uma comparação entre o empréstimo com garantia e outras modalidades. [caption id="attachment_11806" align="aligncenter" width="517"] Fonte: Banco Central[/caption] Além disso, o longo prazo de pagamento, combinado com o crédito oferecido em altos valores, é um ponto positivo para quem não quer lidar com parcelas caras. Por ser possível dividir de muitas vezes, geralmente fica mais fácil de as parcelas caberem no seu orçamento. Comparativamente a outras linhas de crédito, essa é uma das que apresenta pontos positivos. Porque as condições são muito favoráveis, tudo o que você precisa fazer é se comprometer a fazer os pagamentos corretamente.   Desvantagens Se não for pago em dia, seu imóvel será tomado Muitos imóveis não são aceitos em garantia De forma geral, o empréstimo com garantia de imóvel em si não tem desvantagens. Porém, ele pode não ser o ideal para o seu caso. Por exemplo, caso você precise de empréstimo rápido ou urgente, certamente o refinanciamento não será o melhor. Afinal, o processo desse tipo de empréstimo pode levar um mês inteiro, além de requerer planejamento prévio. Ainda, essa linha de crédito é voltada apenas para quem deseja empréstimos maiores, como valores acima de R$30.000. Para mais, existe o importante ponto de que seu imóvel será tomado caso não haja pagamento das parcelas. Claro, existe a possibilidade de renegociação da dívida. E atrasar uma parcela não levará a essa medida drástica. Mas, ainda assim, é um risco que existe. Ainda, é importante saber que muitos tipos de imóvel não são aceitos como garantia. Dessa forma, não é suficiente que você se interesse pelo crédito e tenha o bem. É preciso, também, que a instituição financeira o aceite como garantia. No tópico abaixo, listaremos quais são os pontos levados em conta na decisão.   8. Qual tipo de imóvel eu posso refinanciar? Diferentes aspectos são levados em conta na avaliação do seu bem, como: (1) valor do imóvel, (2) tipo, (3) material de construção, (4) localização. E muitas características do seu bem podem ser limitantes. Isto é, podem fazer com que seu imóvel não seja aceito como garantia em algumas instituições, dadas restrições. Bem, vamos a eles! Antes de tudo, tanto imóveis residenciais como comerciais podem ser colocados como garantia. Logo, isso não é um problema na hora de escolher o bem para refinanciar. Mas o valor do imóvel é importante. Esse valor varia de empresa para empresa, mas é comum que sejam aceitos imóveis que valham no mínimo R$150.000. A avaliação é feita por empresa terceirizada. Tipo e localização Também existem restrições quanto ao tipo do imóvel (igrejas, escolas, motéis... geralmente não são aceitos). Na verdade, essas regras variam muito, mas imóveis comerciais que têm uma estrutura muito específica, ou seja, que só podem ser usados para uma única finalidade, geralmente não são aceitos. Além disso, empréstimo com garantia de terreno existe, embora seja menos comum. A BCredi é uma das empresas que faz esse tipo de refinanciamento. E, relativo ao material de construção, é preciso que seja um imóvel de alvenaria, entre outros. O local que o imóvel está localizado também é um grande limitante. Algumas cidades do Brasil não são atendidas. Em geral, são aceitas cidades que tenham no mínimo 50 mil ou 100 mil habitantes. Imóveis em cidades rurais também não são comumente aceitos. Contudo, nada disso é regra. Mesmo que seu imóvel não se enquadre em alguma dessas restrições, é válido conferir de instituição para instituição.   9. Como fazer empréstimo com garantia de imóvel? #PassoAPasso Faça um planejamento financeiro. Em primeiro lugar, é importante definir exatamente a quantia que você precisa de empréstimo, em quantos meses deseja pagar, e se as parcelas serão compatíveis com sua renda; Feito isso, é hora de comparar diferentes instituições. Para isso, você pode usar o Simulador de Empréstimo gratuito do Educando seu Bolso; Escolha a instituição que mais se adéqua ao seu perfil, com o menor CET, e faça seu cadastro; A empresa fará uma análise de crédito. Nessa etapa, você ficará sabendo se se enquadra nas restrições da empresa. Ainda, será necessário enviar alguns documentos iniciais; Se estiver tudo certo, o imóvel também será avaliado; Então, é hora de assinar a papelada e acertar toda a documentação no cartório; Após essa etapa, o crédito é liberado.   E se minha solicitação não for aprovada? Aí é momento de buscar outra instituição ou outra linha de crédito. Por exemplo, o empréstimo pessoal é uma opção a se considerar. O guia do empréstimo do Educando seu Bolso pode te ajudar a entender mais sobre outras modalidades.   10. O imóvel tem que estar no meu nome? Não é preciso que o bem esteja no seu nome para ser colocado como garantia da operação. Mas o dono deve estar ciente, e sua assinatura também será requerida no contrato. Essa pessoa é o interveniente garantidor, que também é um dos responsáveis pela dívida. É comum que essa pessoa seja um cônjuge ou familiar, mas não é necessário. Um amigo também pode entrar como interveniente, caso esteja tudo de acordo.   11. Existe empréstimo com garantia de imóvel para negativado? Sim. Estar negativado não necessariamente é uma restrição para conseguir fazer um empréstimo com garantia de imóvel. Mas, como em qualquer outra linha de crédito, suas chances diminuem com a negativação. Por isso, vale a pena limpar o nome sujo e tentar aumentar o score de crédito, antes de buscar o empréstimo com garantia de imóvel.   12. Posso vender o imóvel que coloquei de garantia? Sim, mas o processo terá algumas diferenças.  Essa prática existe no mercado e se desenrola sem problemas. Contudo, é interessante que ela aconteça mediante auxílio de advogado, para que proceda da forma correta. Mas, basicamente, acontecem duas operações ao mesmo tempo. Primeiro é preciso negociar a venda do imóvel com quem deseja comprá-lo, deixando claro que o bem está alienado ao banco por meio do refinanciamento. Então, o comprador deve primeiro quitar o restante das parcelas no banco e depois pagar o restante do valor do imóvel ao proprietário. Só então o procedimento é finalizado, com o imóvel, agora, já no nome do comprador. O que não é possível é vender o imóvel sem antes quitar a dívida com o banco. EX: 13. Se eu não pagar as parcelas, perco o imóvel para o banco? Sim. Caso você não honre corretamente com os compromissos, a instituição financeira fica com seu imóvel e pode colocá-lo em leilão. Porém, existe um mito de que o objetivo da instituição financeira nesse tipo de operação é realmente tomar o imóvel. Na verdade, pelo contrário. Esse seria o pior final, ruim para os dois lados. Além do enorme inconveniente que é perder o imóvel, para o banco é custoso ter que tomar essa medida drástica. O ideal é justamente que você pague as parcelas. Além disso, é preciso reforçar que essa medida não acontece devido a um deslize ou outro. É possível renegociar as condições do crédito no caso de algum problema com o pagamento. Geralmente problemas nesse sentido são resolvidos. O imóvel só é tomado em último caso, quando há realmente negligência e incapacidade de pagar as parcelas. Ficou com mais alguma dúvida sobre o empréstimo com garantia de imóvel? Então comente neste post e acesse nosso Simulador de Empréstimo gratuito!
11/7/201928 minutes, 47 seconds
Episode Artwork

#269 Pedágio Expresso: conheça o Ranking do Educando seu Bolso!

No podcast de hoje, mais uma vez o assunto é pedágio expresso. Este tem sido um tema bastante recorrente aqui no Educando Seu Bolso nos últimos 4 anos. E não é para menos: é um serviço capaz de atender a dezenas de milhões de consumidores. Além disso, o mercado de tags de pedágio é mercado muito dinâmico, há sempre algo novo acontecendo. Sempre que surge alguma novidade importante, nós publicamos um post. E hoje a novidade não vem do mercado propriamente dito, mas sim de nós mesmos: acabamos de lançar o ranking de pedágio expresso! O ranking é uma ferramenta que pode te ajudar a escolher sua tag de pedágio expresso. A exemplo dos nossos outros rankings, ele busca, por meio de critérios objetivos, apontar as melhores empresas do mercado. [GERENTESONHOS_RANKING_PEDAGIO] Desde que publicamos o primeiro post com uma comparação entre empresas, leitores nos perguntam qual é a melhor tag. Esta não é uma pergunta fácil de responder, pois há muitos fatores atuando juntos. Não apenas os vários tipos de custos envolvidos, mas também os benefícios que podem ser oferecidos pelas empresas. Então não foi uma tarefa fácil. Envolveu muita pesquisa, modelos matemáticos, atenção aos comentários dos nossos leitores e nossa experiência pessoal como clientes de tags. E aí está o resultado! O que é pedágio expresso Antes de falar do ranking, não custa repassar rapidamente o que são as tags de pedágio expresso. Se você costuma pegar estrada e ainda não tem sua tag, certamente já reparou, nas praças de pedágio, aquelas cancelas da direita, pelas quais os carros passam sem parar. São os clientes das empresas de pedágio expresso. As tags são dispositivos eletrônicos que devem ser colados na parte superior do para-brisa dianteiro dos veículos. Eles são vinculados a uma conta do proprietário na empresa fornecedora. Ao passar pelas cancelas apropriadas, antenas reconhecem o dispositivo e, havendo saldo na conta, a cancela se abre automaticamente. Poupa tempo, trabalho e até combustível. Afinal, se a fila na praça de pedágio estiver grande, aquele acelera-e-freia acaba aumentando o consumo do veículo. Além de funcionar em pedágios, as tags funcionam também em milhares de estacionamentos por todo o país. E, recentemente, outras modalidades de serviço têm sido oferecidas – como pagar despesas em lojas drive thru, por exemplo. Atualmente, cinco empresas participam do mercado: C6 Taggy, Conect Car, Move Mais, Sem Parar e Veloe. Cada uma tem suas particularidades, quanto à forma de oferecer e cobrar pelo serviço e aos benefícios oferecidos. Não é simples identificar a melhor empresa, aquela que vai oferecer os serviços de que você precisa pelo menor preço. Foi justamente por isso que decidimos criar e oferecer o ranking de pedágio expresso. Ranking de pedágio expresso Para criar o ranking, procuramos identificar o perfil do usuário típico das tags de pedágio. Fizemos isso por meio de pesquisa, atenção, experiência e matemática. Pesquisamos as principais características do potencial cliente de pedágio expresso. Quantos quilômetros roda de carro por mês, em média? Quanto roda especificamente em estradas? Com que frequência usa pedágios? E estacionamentos? Qual é o consumo médio de seu veículo? Quanto costuma pagar pelo combustível e pelos pedágios? Tudo isso nos permitiu conhecer os hábitos de consumo – e, portanto, as necessidades – do cliente médio das tags. Tivemos atenção ao que dizem nossos leitores. Nossos posts sobre pedágio expresso têm comentários sensacionais. Experiências, testemunhos, reclamações, elogios, informação relevante e ótimas dúvidas. Nosso trabalho teria sido bem mais árduo – e com mais chances de erro – se não fosse o auxílio dos leitores. Usamos nossa experiência como usuários de tags. Eu, particularmente, sou cliente de uma das empresas há mais de quatro anos. Nesse período, passei por pedágios mais de 300 vezes, além de ter usado estacionamento em dezenas de ocasiões. Posso dizer que sou usuário avançado do serviço. Avançado e atento, pois escrever sobre o tema desenvolveu um olhar crítico às empresas. Por fim, criamos um modelo matemático para combinar tanta informação preciosa. Calculamos quanto o cliente gastaria com sua tag em cada uma das empresas, durante dois anos – período considerado adequado para contemplar as diferenças entre as tags e os hábitos médios dos usuários. Além disso, avaliamos os principais serviços que as tags podem proporcionar, além de passar pelos pedágios. Em seguida, demos pesos diferentes para esses fatores, de modo a dar o devido valor a cada um deles. Tudo isso para, ao final, obter uma nota numérica, objetiva, que permitisse a comparação entre diferentes empresas e produtos. Vamos agora apresentar cada item que compôs o ranking. Mensalidade do pedágio É o principal componente do custo das tags de pedágio expresso. Nem todas as empresas cobram mensalidade. Há empresas que não cobram nunca, e há outras que isentam o cliente durante alguns meses. Este é um dos motivos para que adotássemos a janela temporal de dois anos. Esse período é suficiente para diferenciar as empresas que oferecem gratuidade total e as que oferecem apenas isenção temporária. No modelo matemático do ranking, empresas com gratuidade total ganham nota máxima nesse item. As demais ganham notas mais baixas, de acordo com o custo total da mensalidade nos dois anos. Atualmente, C6 Taggy e Move Mais não cobram mensalidade. Sem Parar, Conect Car e Veloe cobram - algumas delas, com um período inicial de isenção. Taxa de adesão Quando comecei a usar tag de pedágio expresso, precisei pagar taxa de adesão. E não era barato, lembro-me que custava R$ 60,00, quatro anos atrás! As outras duas empresas que havia à época também cobravam esta taxa. Com o aumento da concorrência, algumas delas deixaram de cobrar. No ranking, assim como ocorre com a mensalidade, empresas que não cobram taxa de adesão ganham nota máxima no item. As demais ganham notas mais baixas, de acordo com o valor da taxa. Atualmente, apenas a Move Mais cobra taxa de adesão. As demais – C6 Taggy, Conect Car, Sem Parar e Veloe – não cobram. Taxa de substituição Quando o cliente troca de veículo, ou se, por algum motivo, precisa trocar o para-brisa, é necessário substituir a tag. Nesses casos, algumas empresas cobram uma taxa para enviar outro dispositivo. Quando o problema é na tag, isto é, quando ela deixa de funcionar, as empresas evidentemente não cobram nada. No ranking, assim como ocorre com a taxa de adesão, empresas que não cobram pela substituição ganham nota máxima neste critério. As demais ganham notas mais baixas, de acordo com o valor da taxa. Atualmente, Move Mais e Veloe cobram taxa de adesão. C6 Taggy, Conect Car e Sem Parar – não cobram. Recarga A tarifa de recarga é um valor adicional cobrado sempre que o cliente transfere dinheiro para sua conta na empresa de tag. Geralmente é um percentual entre 4% e 10% do valor carregado. Quando contratei minha tag de pedágio, em 2015, as empresas costumavam ter pelo menos um plano com tarifa por recarga. Aos poucos essa modalidade foi caindo em desuso. No ranking, assim como ocorre com as outras taxas, empresas que não cobram pela recarga ganham nota máxima neste critério. As demais ganham notas mais baixas, de acordo com o percentual da taxa e o uso médio. Atualmente, apenas a Move Mais cobra taxa de recarga. As demais – C6 Taggy, Conect Car, Sem Parar e Veloe – não cobram. Mas é importante lembrar que a Move Mais não cobra mensalidade. Abastecimento com desconto Algumas tags de pedágio oferecem programa de desconto em combustível em postos credenciados. O ranking leva em conta isso também. Calculamos o desconto médio recebido em dois anos, se o benefício é concedido para quem contrata a tag. Quanto maior forem o desconto e a abrangência do benefício, maior a nota. Atualmente, apenas a Sem Parar oferece desconto no combustível, mas apenas em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Até pouco tempo atrás, a Conect Car também oferecia. Mas a Ipiranga, dona da marca, ampliou o programa de descontos para clientes em geral, independentemente de serem clientes Conect Car. Aceitação em todos os pedágios Entre os benefícios não financeiros, o primeiro a ser contemplado é a aceitação das tags em todas as praças de pedágio do país. Esta informação não é tão simples de ser apurada. Primeiro, porque ela muda com frequência, já que as empresas têm buscado constantemente ampliar sua rede de atendimento. Depois, porque a informação não aparece de forma tão clara nos sites das empresas. Praticamente todas as empresas afirmam que suas tags são aceitas em todos os pedágios de rodovias federais. Já nas rodovias estaduais, pelo que podemos apurar nos sites e pelo que nossos leitores relatam, nem sempre isso acontece. Estamos constantemente em busca de atualizar essa informação junto às empresas. O ranking dá pontuação máxima às empresas que são aceitas em todas as praças. E atribui notas menores às que ainda não têm cobertura total. Aceitação em estacionamentos Quando comecei a usar a tag, eu não dava tanta importância a ela ser aceita também em estacionamentos. Aos poucos minha percepção mudou, e hoje valorizo esta funcionalidade. E nossos leitores também valorizam, pelo que podemos concluir nos comentários dos nossos posts. Usar tags para pagar estacionamentos significa a comodidade de não precisar enfrentar filas em caixas de shopping centers, por exemplo. Mas, além disso, pode significar até uma pequena economia de dinheiro. Muitos estacionamentos oferecem isenção para quem usa por até 15 minutos. Depois cobra tarifas escalonadas para quem fica entre 16 e 30 minutos, depois para quem fica entre 31 e 45 minutos, e assim sucessivamente. Deixar de enfrentar uma fila de estacionamento pode poupar justamente os minutos necessários para pagar uma tarifa menor. No podcast eu conto a história de duas vezes em que fui a um shopping center e saí sem pagar o estacionamento, porque fiquei no local exatos 15 minutos. Se precisasse parar no caixa para validar meu cartão, demoraria uns minutos a mais e possivelmente precisaria pagar a tarifa mínima. Sei que poupei apenas alguns Reais, mas ainda assim é uma economia. Por isso, o ranking atribui pontos às tags aceitas em estacionamentos. Atualmente, Conect Car, Sem Parar e Veloe são aceitas em estacionamentos. C6 Taggy e Move Mais ainda não são. Conversei recentemente com a C6 Taggy, e eles afirmaram que, por enquanto, não está em seus planos oferecer esse benefício.   Outros serviços Além da aceitação em estacionamentos, algumas tags têm oferecido comodidade em outros tipos de serviços. Por exemplo, pagamento de despesas feitas em drive thru – estabelecimentos em que é possível realizar compras de dentro do carro. Lanchonetes e farmácias, por exemplo. Teoricamente, qualquer serviço feito no carro pode ser pago por meio da tag. Algumas empresas permitem pagamento de lava-a-jato usando a tag. Podemos esperar que, em breve, outros serviços, como pequenos reparos e instalação de acessórios também possam ser contemplados. Da mesma forma, qualquer serviço drive thru também pode ser pago com a tag. O site de humor Porta dos Fundos produziu um esquete bem divertido, em parceria com a Conect Car. Nele, o protagonista se vê em apuros quando sua esposa desconfia que a cancela de um motel havia reconhecido sua tag. Por enquanto a ideia está apenas no campo do humor, mas é plenamente possível de ser realizada. Nosso ranking atribui pontos também às tags que têm mais essa funcionalidade. Atualmente, apenas a Sem Parar oferece parcerias desse tipo. É possível, por exemplo, pagar despesas em algumas lanchonetes da rede McDonalds e lavagem de veículo em postos credenciados. Promoções específicas Além dos planos destinados a todos os usuários, algumas tags oferecem promoções para clientes de certas empresas. Essas promoções não foram contempladas pelo ranking, por se tratarem de parcerias específicas. Mas nosso objetivo é que você não perca nenhuma oportunidade de economizar. Por isso, esta área do post será constantemente atualizada com as promoções que forem surgindo. Veloe + Next, Bradesco ou Banco do Brasil. Clientes destes três bancos têm isenção de mensalidades da Veloe por 24 meses. É o dobro do oferecido aos clientes comuns. Sem Parar + Original. Clientes do Banco Original têm isenção de mensalidades da Sem Parar por 12 meses. É bem mais do que o oferecido normalmente pela empresa. Nosso compromisso Como você viu, o ranking contempla vários critérios, atribuindo pesos diferentes a cada um deles, conforme sua importância. Ainda não existe a tag perfeita, isto é, a que vai oferecer todos os serviços possíveis, com isenção completa de tarifas. As tags totalmente gratuitas não oferecem um ou outro serviço. As tags mais completas ainda cobram algum tipo de tarifa. O ranking destaca aquelas que oferecem a melhor combinação entre custo e benefício. Nossa expectativa é de que o aumento da concorrência leve as empresas a oferecer serviços com custo-benefício ainda melhor. E esperamos contribuir para isso. O objetivo do nosso ranking e de nossos posts é apresentar todas as empresas, com seus pontos fortes e fracos. E nosso compromisso é manter o ranking e os posts sempre atualizados. Não deixe de contribuir com seus comentários, dúvidas e opiniões. A participação dos leitores é fundamental para que o Educando Seu Bolso seja referência em pedágio expresso. Até a próxima!
10/31/201929 minutes, 38 seconds
Episode Artwork

#268 Quando você deve parcelar suas compras?

Contrair dívidas não é algo desejável. Num mundo ideal, as pessoas pagariam tudo à vista, e não precisariam fazer nenhum tipo de compra parcelada. Entretanto, sabemos que isso nem sempre é possível. Às vezes queremos ou precisamos de algo que não podemos pagar no momento. Mas você sabe em quais casos vale a pena parcelar suas compras? Descubra isso ao longo desse texto!   Como funciona o parcelamento Limite do cartão de crédito Para parcelar uma compra você deve, primeiramente, ter um cartão de crédito. Cada banco ou financeira faz uma análise diferente do perfil do cliente para determinar a liberação do cartão. Uma vez definido esse limite, o valor total de suas compras do mês deve estar incluso dentro dele.  Todo cartão de crédito tem um limite, que é o valor máximo a que pode chegar a soma de todas as despesas contraídas pelo cliente. Muita gente confunde o limite do cartão com o valor da prestação. Vamos aproveitar para esclarecer. Suponha que você tenha um cartão com limite de R$ 2.000,00. Se você já fez R$ 500,00 em compras, então seu limite estará em R$ 1.500,00. Suponha agora que você queira fazer uma compra no valor de R$ 1.600,00, parcelados em 4 prestações de R$ 400,00. Isso não será possível, pois o valor total excede o limite do cartão. Mesmo que o valor da prestação não exceda. Somente quando pagar pelo menos parte dos R$ 500,00 que deve é que seu limite voltará a aumentar. Número de parcelas Quem decide o valor e o número de parcelas máximo de uma compra é, normalmente, o estabelecimento, no chamado parcelamento lojista. Sendo assim, ao decidir parcelar uma compra em um estabelecimento, fique atento ao número de parcelas e ao valor de cada uma delas, para não ser pego de surpresa depois.    Autoconhecimento O primeiro passo para saber se você deve ou não parcelar uma compra no cartão de crédito é conhecer-se. O parcelamento só é indicado para aquelas pessoas que têm um bom controle de seus gastos, de seus ganhos, e da sua capacidade de poupar. Um dos nossos posts aqui do blog ressalta a importância desse primeiro passo, e fala sobre os pilares da educação financeira: autoconhecimento, planejamento e disciplina. Se você for do grupo de pessoas que não sabe nem para onde foi seu salário no fim do mês, parcelar suas compras certamente não é o melhor para você. Busque primeiro ter um controle financeiro, para só assim poder optar por, vez ou outra, dividir no cartão uma compra. Caso você queira começar já agora, existem aplicativos que ajudam no controle financeiro, como o Guia Bolso. Além disso, nós temos aqui no blog alguns artigos que podem te ajudar a, por exemplo, economizar dinheiro evitando maus hábitos, e vale a pena conferir.   Analise o tipo de gasto Um dos critérios que devemos utilizar para decidir se devemos parcelar um determinado gasto é avaliar  é em qual tipo ou categoria ele se enquadra. Essa análise é importante para que o parcelamento não se torne um problema para você. Algumas dessas categorias são: Gastos urgentes Tem coisa que não pode esperar, ou se pode, é melhor que não espere. Não estou falando aqui sobre uma roupa que você quer muito, mas sim, por exemplo, sobre um par de óculos de grau que você precisa comprar. Nesse caso, o melhor pode ser parcelar a compra ao invés de juntar o dinheiro necessário para sua aquisição e aguardar alguns meses. Gastos periódicos Esses gastos são aqueles que você necessariamente terá de tempos em tempos. Alguns exemplos desses gastos são alimentação e produtos de limpeza. Parcelar esse tipo de gasto não é o mais indicado, pois no mês seguinte você terá que despender um dinheiro para eles novamente. Dessa forma você cria uma bola de neve, juntando o que deve pagar pela prestação passada com o que deve pagar por novas compras. O ideal é só parcelar compras que não têm essa periodicidade, e que, uma vez que você as faça, não tenha que fazer novamente tão cedo. Gastos supérfluos Dizer que algo é supérfluo não significa necessariamente dizer que não seja útil. Mas é preciso tomar cuidado e evitar maus hábitos financeiros!  Alguns gastos se encontram nessa categoria, mas, pelo grande desejo que temos de adiantar sua aquisição, às vezes nos convencemos de que são necessários. Por exemplo, comprar um novo computador. Muitas vezes seu computador funciona perfeitamente bem, mas mesmo assim você quer um novo.  São nesses casos que entra aquilo que dissemos lá no primeiro tópico: conhecer-se. Se você tem um bom controle financeiro, mesmo que você parcele uma compra, não ultrapassará seu orçamento nos meses seguintes. Já as pessoas que não se controlam financeiramente poderão se perder em meio a parcelas e ter o limite do cartão comprometido. Para estas, a melhor opção é sempre tentar juntar o dinheiro por alguns meses até conseguir comprar à vista.  Pode parecer contraditório sugerir que pessoas sem controle financeiro juntem seu próprio dinheiro. Entretanto, se você quer fazer um gasto grande para seu orçamento, em algum momento terá que pagar o valor completo. Ao invés de pagar várias prestações de R$100, que tal juntar todos os meses R$100 e só então, sem correr risco nenhum, fazer a compra?     Analise os juros Em alguns estabelecimentos são cobrados juros pelas compras parceladas no cartão, e esses juros não podem passar despercebidos: na hora da cobrança já é avisado que o parcelamento tem juros. Entretanto, existem alguns juros mais escondidos, que nem todos percebem. São aqueles casos em que a loja afirma que não há juros para parcelar a compra, mas que existe um desconto caso você compre à vista. Convenhamos, desconto para pagamento à vista é praticamente a mesma coisa que juros para pagamento parcelado. Existem ainda casos em que o preço à vista ou parcelado é o mesmo. Em cada um desses casos as opções do que fazer são diferentes. Vamos analisar cada um: Compras parceladas com juros Ao se deparar com esse tipo de compra, você deve avaliar vários fatores: a sua necessidade daquele produto imediatamente (pode valer a pena juntar o dinheiro por mais tempo para, só então, adquirir o produto), sua capacidade de se organizar para não atrasar nenhuma parcela e comprometer seu orçamento futuro, entre outros. Por fim, depois de analisadas essas variáveis, analise a possível economia que você fará. Geralmente o melhor será pagar à vista. Compras parceladas sem juros e com desconto à vista Esse tipo de compra é semelhante à uma compra com juros: você gasta a mais parcelando do que gastaria pagando à vista. Entretanto, isso é uma estratégia dos lojistas que, ao invés de focar no que o cliente pagaria a mais parcelando, focam no que ele pode pagar a menos à vista.  Por exemplo: se você deseja comprar um produto que custa R$100, mas o comerciante afirma que, caso pague à vista, você terá um desconto de 10%. Nesse caso, é como se o preço real do produto fosse R$90 (R$100 – 10%), e, ao parcelar, você pagasse R$10 a mais de juros. Compras parceladas sem juros e sem desconto à vista Esse tipo de compra, dentre as 3 que tratamos, é a mais fácil de ser analisada. Se você não tem nenhum benefício por pagar à vista, pagar parcelado provavelmente será melhor pelo lado financeiro. Lembrando sempre, claro, de analisar os primeiros tópicos que abordamos no texto: você precisa ter controle financeiro.  Se você mantiver seu dinheiro em um lugar que tenha algum rendimento, sejam investimentos ou até mesmo poupança, esse dinheiro renderá ao longo dos meses em que você parcelou. Nesses casos, retirar o valor das parcelas mês a mês será mais econômico que já retirar o dinheiro todo de uma vez e pagar o produto à vista.  É bom ressaltar que, às vezes, até mesmo uma compra com juros pode ser mais vantajosa sendo parcelada. Isso ocorre em casos que esse rendimento mencionado no parágrafo anterior é maior que o valor dos juros. É raro, mas pode acontecer. Encontramos aqui um simulador que faz as contas de qual opção é mais econômica para você, e você precisa preencher apenas qual é o rendimento aproximado dos seus investimentos e quais são os juros do parcelamento.   O que fazer em cada caso?  Nos casos em que a compra fica mais barata à vista (ou porque a loja oferece algum desconto, ou porque cobra juros no parcelamento), geralmente é melhor comprar à vista, caso se tenha o dinheiro.  A única chance de esse tipo de pagamento não valer a pena é no caso de você conseguir manter seu dinheiro num lugar com um rendimento maior do que o valor do desconto à vista. Ocorre que nem sempre queremos fazer toda essa conta na boca do caixa para adquirir um bem barato. Nos casos em que a diferença entre seu rendimento e seu desconto seja bem pequena, as vezes a comodidade fala mais alto. É melhor pagar à vista do que ter de lidar mês a mês com parcelas que já te fazem começar o mês com uma dívida. Entretanto, quando falamos de compras de valores altos, em que o rendimento mensal pode ser grande em relação ao desconto, parcelar vale a pena. Isso porque essas compras geralmente são mais pensadas e pesquisadas, então você pode fazer os cálculos antes, na sua casa. Além disso, como foi dito anteriormente, nas compras em que o valor à vista e parcelado é o mesmo, geralmente é melhor parcelar.  Caso você opte por comprar o bem parcelado tendo o dinheiro na conta, precisa se comprometer a não gastá-lo. Só assim seu raciocínio de quanto esse dinheiro irá render fará sentido, e, assim, o parcelamento será a melhor opção. Se você acha que, tendo o dinheiro em conta, você irá gastá-lo, opte por comprar à vista.  Exemplo: Suponhamos que você queira comprar um sofá de R$5000 e tenha as opções de pagar à vista ou parcelar no cartão de 10 vezes sem juros. Ou seja, você pode se desfazer de R$5000 de uma só vez ou se desfazer de R$500 ao mês durante 10 meses.  Caso você escolha o crédito parcelado e deixe seu dinheiro por exemplo na Nuconta, que rende 100% do CDI, no primeiro mês teria pelo menos R$20 a mais. Sendo assim, depois de pagar sua primeira parcela de R$500 reais, ainda sobrariam R$4520 (os R$5000 iniciais, somados aos R$20 de rendimento, menos os R$500 da primeira parcela), e esse valor continuaria rendendo pelo mês seguinte. Depois de pagar a segunda parcela, restariam para você R$4039 para renderem pelo mês seguinte e assim por diante, durante os 10 meses do parcelamento. Por fim, você teria mais de R$150 reais de rendimento economizados, apenas por ter escolhido parcelar no crédito.  Sabemos que R$150 é um bom dinheiro, mas, em relação ao total de R$5000, esse valor representa apenas 3%. Portanto, é fácil enxergar que, caso a loja oferecesse um desconto maior que 3%, todo esse raciocínio de deixar o dinheiro rendendo e parcelar cairia por água abaixo, e o mais vantajoso seria pegar o desconto.    Afinal, parcelar minhas compras é uma boa escolha ou não? Depois de analisadas todas as situações acima, é possível concluir que em algumas situações parcelar sua compra é uma boa escolha. Tanto em momentos nos quais você não tem o dinheiro que precisa para pagar o produto, quanto em alguns momentos que você tem esse dinheiro mas prefere mantê-lo investido. Por fim, a conclusão a que se chega é que, mais do que a economia de alguns reais, o que você deve levar em consideração como prioridade é sua saúde financeira. Parcelar pode ser bom, mas também pode te fazer se perder e acabar numa grande dívida. Portanto, tome muito cuidado!
10/24/201926 minutes, 15 seconds
Episode Artwork

#267 Financiamento de veículo | Tire todas suas dúvidas!

O financiamento veicular é uma alternativa para quem deseja adquirir um veículo, mas não  possui o valor total necessário para a compra. Dados do IBOPE mostram que 1 em cada 4 brasileiros possuem carro próprio. O que está por trás desse número pode ser o financiamento. Segundo a ANEF -Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras- em 2019 os recursos liberados para financiamentos de veículos chegaram a R$ 34 milhões no Brasil. Esse dado mostra que muitos brasileiros optam por pelo serviço de financiamento. Mas sabemos que existem muitas dúvidas sobre esse assunto. Por isso, hoje, vamos esclarecer  7 dúvidas sobre financiamento de veículo!   Como funciona o financiamento de veículo? O financiamento de veículo funciona como um tipo de empréstimo, mas nesse caso o dinheiro é destinado exclusivamente à compra de um carro, ou qualquer outro veículo. Em um empréstimo tradicional, o dinheiro é entregue ao tomador, que assim pode fazer o que quiser com ele. Entretanto, no financiamento, o dinheiro é repassado diretamente para a concessionária ou loja na qual você irá comprar o carro. Ou seja, o dinheiro não passa na sua mão. O financiamento é uma forma de fazer uma compra parcelada. Não é preciso ter o dinheiro total do carro, ou da moto, para colocar as mãos no veículo. No nosso Simulador de Financiamento de Veículos é possível comparar taxas de diversos bancos e escolher o melhor para o seu caso!   Vamos agora responder as 7 dúvidas mais frequentes sobre financiamento.   1- É necessário ter uma renda mínima para fazer um financiamento? A resposta é não! Não é necessário ter uma renda mínima para fazer um financiamento de veículos. Mas, é importante que o valor da parcela não ultrapasse o equivalente a 30% da sua renda mensal. Por exemplo, se um pessoa ganha R$ 3.000,00 por mês, a parcela do financiamento não pode ser mais do que R$ 900,00.  Isso é importante, pois, além dos custos do financiamento, existem os custos do carro, como gasolina, seguro, manutenção e IPVA! Por isso, antes de comprar um carro, é preciso colocar todos esses gastos na ponta do lápis. Dessa forma é possível ter certeza de que o carro será um conforto, e não uma dor de cabeça.   2- Quais tarifas podem ser cobradas em um financiamento de veículo?   IOF ; Tarifa de Avaliação do Bem ; Registro de contrato Como o nome já diz, a Tarifa de Avaliação do Bem é uma taxa que o banco cobra para avaliar se o veículo vale realmente o preço que você pediu.  Na hora de financiar um carro, existem dois tipos de Imposto de Operações Financeiras (IOF). A primeira taxa é cobrada uma única vez, e é de 0,38% sobre o valor financiado. A outra é de 3%, e é cobrada ao ano. O imposto é recebido pelo banco, que direciona a quantia para o governo. Essas tarifas são legais, ou seja, a instituição financeira pode fazer essas cobranças. Mas é importante lembrar que existem alguns bancos e financeiras que não fazem alguma dessas cobranças. Por isso, comparação, mais uma vez, é muito importante para escolher o melhor financiamento de veículo. TAC A TAC , Tarifa de Abertura de Cadastro, é bem polêmica. Ela pode ser cobrada em alguns casos, mas não em todos! Se a pessoa tiver um relacionamento ativo com a instituição financeira na qual ela está fazendo o financiamento, essa cobrança NÃO é válida. Mas, se você ainda não teve um relacionamento com a instituição, ou se você teve um relacionamento no passado, mas ele não está ativo, essa tarifa pode ser cobrada.    3- O que faz os juros mudarem? Diversos fatores fazem o seu financiamento ficar mais caro ou mais barato. Entre eles, estão: A idade do veículo Quanto mais velho o veículo for, maiores serão os juros. Isso é perceptível quando olhamos os financiamentos para veículos novos (0 km) e financiamentos para veículos seminovos e usados. Ou seja: quando você quer comprar um carro novo, ou seminovo, terá condições melhores do que em casos onde o carro é usado. O número de parcelas Além da idade do veículo, o tempo de duração do financiamento também faz diferença nas taxas de juros. Se o financiamento se estender muito, por 48 ou 60 meses, as taxas serão mais altas. Caso contrário, se o financiamento for por um curto período de tempo, as taxas tendem a serem menores. A entrada do financiamento A entrada do financiamento é a parcela do valor do carro que você paga logo de cara. Em financiamentos sem entrada, ou com uma entrada muito baixa, as taxas de juros são mais salgadas do que em um caso em que você pague uma parcela maior do veículo à vista. Seu score de crédito O score de crédito é uma nota que avalia  se a pessoa é boa pagadora. Quando uma pessoa sempre paga suas contas em dia e não tem dívidas atrasadas, essa nota é boa. Uma pessoa terá uma nota ruim se ela costuma atrasar as contas ou se possui nome sujo. Ou seja, o score mostra para os bancos quais são as chances de você quitar suas dívidas. Assim, o banco entende que emprestar dinheiro para quem tem uma score baixo representa um risco maior. Por isso, ele cobra uma taxa de juros maior dessas pessoas.   4- Existe algum limite de juros ? É fácil perceber que comprar um veículo por meio de financiamento sai mais caro do que fazer essa compra à vista! Os juros desse tipo de empréstimo fazem com que o veículo tenha um valor elevado. Mas algumas pessoas perguntam se existe algum limite de juros que as instituições financeiras podem cobrar. E a resposta é não! Não existe nenhuma lei que limite o juros dos financiamento de veículos. Por isso, é muito importante comparar! As taxas variam muito de instituição para instituição, e isso pode fazer uma grande diferença no final do financiamento. No nosso Simulador de Financiamento de Veículos é possível comparar taxas de diversos bancos e escolher o melhor para o seu caso!   5- Posso adiantar as parcelas do meu financiamento de veículo? Pode sim, e é muito importante lembrar que a instituição financeira não pode cobrar nenhuma tarifa por causa do adiantamento das parcelas. Muito pelo contrário, quando você adiantar as parcelas do financiamento, você deve receber um desconto!  Por lei, o desconto tem que ser feito na proporção do adiantamento da parcela. Vamos imaginar que você fez um financiamento com duração de 48 meses, mas vai quitar em 24 meses. Por exemplo, se você quer adiantar em 2 anos, o pagamento de R$20.000,00 do financiamento – levando em conta uma taxa de juros de 2,5% ao mês – você irá economizar aproximadamente R$5.200,00. A dívida que era de R$ 20.000,00, se for adiantada em 24 meses, se transformará em 14.871,12  reais!  6- Não consigo arcar com as parcelas, e agora?  O ideal é sempre fazer as contas antes de contratar um financiamento, e ter certeza de que as parcelas caberão no seu bolso. Mas se você não fez isso e o financiamento ficou apertado demais para seu orçamento, a saída é tentar fazer uma negociação com o banco. O banco até pode tomar seu carro, em último caso. Porém, eles não querem isso! Então converse com o seu gerente para você não ficar com o nome sujo e nem perder o carro, não é mesmo? Se você viu que as contas estão ficando apertadas, talvez seja a hora de considerar uma portabilidade de financiamento! Ou seja, vender o seu carro e passar sua dívida para outra pessoa. Ficar sem um veículo pode parecer uma ideia ruim, mas é melhor do que se afundar em dívidas. Além disso, você pode trocar o seu veículo por um modelo mais barato!   7- Comprar o veículo com o CNPJ é mais barato do que com o CPF? Sim, as montadoras oferecem descontos para compras pelo CNPJ. Mas é importante fazer algumas ressalvas:  Esse desconto é válido para carros novos (desconto das montadoras) É preciso ficar com o carro por no mínimo 12 meses. De acordo com a nova regra do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), este é o prazo mínimo para que o automóvel permaneça no nome da empresa. O carro ficará no nome da empresa, por isso será feita uma análise da empresa para a venda. Empresas  Descontos  Toyota Os descontos que variam entre 3% (SW4) e 7% (Etios) por unidade. Fiat Os descontos variam, em média, de 6 a 18%.  Chevrolet O desconto de CNPJ da Volkswagen é de até 21,5%. Mas esse desconto enorme, é dado concedido para empresas que compram em grande escala.   Como vimos, esse assunto é bem longo. Antes de fazer um financiamento de veículo é muito importante ter certeza de que essa é a escolha certa e que os custos irão caber no orçamento. Para comparar os preços de financiamentos, não deixe de visitar nosso simulador, ele pode te ajudar muito! Se você não achou a resposta para a sua pergunta no texto, deixe sua dúvida nos comentários, e nós iremos te ajudar!
10/17/201924 minutes, 43 seconds
Episode Artwork

#266 Portabilidade de financiamento imobiliário: o que é e como funciona?

Os grandes bancos brasileiros vêm anunciando, nas últimas semanas, redução nas taxas de juros do financiamento imobiliário. Após seguidas reduções na taxa Selic, as instituições financeiras parecem ter entrado em disputa pelos clientes desta modalidade de crédito. Isso favorece não apenas aqueles que pretendem contratar um financiamento, mas também quem já tem um contrato em andamento. A portabilidade do financiamento imobiliário vem se tornando uma opção vantajosa para um número cada vez maior de clientes. No texto a seguir, vamos explicar o que mudou nos juros e nos procedimentos da portabilidade. Apresentaremos dois casos concretos em que a portabilidade seria vantajosa, mostrando os números dessa vantagem. Ao final, falaremos também sobre a contratação de um financiamento novo, inclusive na nova modalidade lançada recentemente pela Caixa – com correção pelo IPCA. Bancos reduzem taxas Acompanhamos pela imprensa, nas últimas semanas, os cinco maiores bancos brasileiros anunciarem redução nas taxas de juros do financiamento imobiliário. Um fato crucial para o início dessa disputa é a redução consistente da taxa Selic, por parte do Banco Central. A partir da sinalização da intenção de mudar o patamar dos juros no Brasil, os bancos começaram a se mexer. Santander O primeiro grande banco a anunciar a redução nos juros do financiamento imobiliário foi o Santander. No início de julho o banco anunciou a redução de 8,99% para 7,99% ao ano. Convenhamos, 1 ponto percentual, num contexto como esse, não é pouca coisa. Banco do Brasil Ainda em julho, o Banco do Brasil também anunciou redução nos juros imobiliários. A redução foi mais modesta, de 8,49% para 8,29% ao ano. A nova linha da Caixa Em agosto a Caixa não anunciou exatamente uma redução nos juros. Fez algo que agitou ainda mais  o mercado: apresentou uma nova metodologia de concessão do financiamento imobiliário. Nessa nova linha, o índice de correção do saldo devedor é o IPCA. É um índice bem mais alto que a TR, que corrige os contratos tradicionais. Em compensação, a taxa de juros é mais baixa – em torno de 3,00% a 3,5%. Porém, trata-se de um produto com características bastante distintas, difícil até de comparar com os financiamentos tradicionais. Bradesco Ao final de setembro, foi a vez do Bradesco entrar no jogo. Anunciou redução em seus juros de financiamento imobiliário, de 8,2% para 7,3%. A menor do mercado! A nova taxa vale para contratos firmados a partir de 01º de outubro. Itaú Na mesma semana, foi o Itaú quem anunciou seu corte nos juros. A taxa caiu de 8,3% para 7,45% ao ano, valendo também a partir do mês de outubro. Caixa Faltava o último dos grandes bancos anunciar a sua redução: a Caixa. Justamente o banco com maior número de contratos, referência no mercado de financiamento imobiliário. Pois ainda no início do mês ela anunciou redução nos juros, de 8,5% para 7,5%. A mudança vale para a partir do dia 14 de outubro. Inter Nem só dos cinco grandes bancos vive o financiamento imobiliário. O banco Inter também anunciou redução nos juros, de 8,5% para 7,7% ao ano. Portabilidade de financiamento imobiliário A redução nas taxas obviamente é uma boa notícia para quem pretende adquirir um imóvel financiado. Porém, é ótima também para quem já tem um contrato em andamento. Afinal, as novas taxas favorecem a portabilidade de financiamento imobiliário. O que é? Portabilidade é a transferência de uma operação de crédito, de uma instituição financeira para outra. Quando um tomador de crédito consegue condições melhores – geralmente, juros menores – em outra instituição, ele tem o direito de trocar de credor. A portabilidade é regulamentada pela Resolução nº 4.292/2013 do Banco Central. A norma rege não apenas a portabilidade de financiamento imobiliário, mas também de outras modalidades de crédito. Como funciona? O processo é razoavelmente simples. Primeiro, o cliente negocia as condições com a instituição financeira para onde deseja migrar sua operação – chamada de instituição proponente. Depois, a própria instituição requisita a portabilidade de financiamento imobiliário à instituição financeira original. Em poucos dias o processo deverá estar concluído. Custos No caso específico da portabilidade de financiamento imobiliário, existem alguns custos extras envolvidos na operação. Os principais são: Custo de avaliação da garantia. É o custo do trabalho de um perito, contratado pela instituição para onde o crédito está sendo migrado. O perito visita o imóvel objeto do crédito, avalia suas condições físicas e jurídicas e emite seu parecer. Custos cartoriais. A principal despesa a ser paga ao cartório de registro de imóveis é a substituição de alienação fiduciária. É o processo de vincular a propriedade do imóvel à instituição financeira que está recebendo o crédito. Não se trata de um novo registro, e sim de uma alteração. Custos reduzidos Até alguns anos atrás, esses custos – especialmente os cartoriais – eram muito elevados, praticamente inviabilizando operações de portabilidade de financiamento imobiliário. Além disso, eles deveriam ser pagos integralmente no ato da portabilidade. De uns tempos para cá, porém, essa realidade vem mudando. Conversamos com pessoas que trabalham diretamente com crédito imobiliário. Constatamos que, em boa parte dos casos, cartórios vêm cobrando até a metade do que costumavam cobrar. Além disso, bancos vêm, na prática, incluindo as despesas com avaliação e cartório ao saldo devedor do financiamento. Isto é, a pessoa não precisa mais ter em mãos o dinheiro dos custos com a portabilidade. Pode parcela-lo nas mesmas condições do financiamento. Isto, somado à redução nas taxas de juros, faz com que a portabilidade de financiamento imobiliário seja uma opção vantajosa para grande parte dos clientes. Casos concretos Para avaliar se a portabilidade de financiamento imobiliário é vantajosa no seu caso, o mutuário (que é a pessoa devedora no contrato de financiamento), deverá considerar alguns aspectos. Por um lado, deverá apurar todos os custos envolvidos no processo. Em seguida, deverá avaliar se a redução na taxa de juros é suficiente para compensar os custos. Vamos analisar dois casos concretos, baseados numa situação real. Contrato com saldo inicial de R$ 312 mil, taxa de juros anual de 9,3% e prazo total de 30 anos. Em cada prestação mensal há também seguro de R$ 155,00 e taxa de administração de R$ 25,00. Consideremos que o mutuário tenha conseguido uma taxa de juros de 8,3% ao ano em outro banco. Isto é, uma taxa 1 ponto percentual inferior à original. Além disso, o banco incluiu na transação R$ 5 mil, para os custos de cartório e de avaliação do imóvel. No primeiro caso, consideramos que já foram pagas 72 prestações (6 anos), restando ainda 24 anos. O saldo devedor atual é de R$ 250 mil. No segundo, consideramos que o contrato ainda está no início, tendo sido pagas apenas 6 prestações. O saldo devedor é de R$ 307 mil. Contratos maduros No primeiro caso – contrato já com 6 anos de andamento – a portabilidade de financiamento imobiliário geraria uma economia de R$ 200,00 mensais. Ao reduzir 1 ponto percentual nos juros, a prestação cairia de cerca de R$ 2900,00 para praticamente R$ 2700,00. Somando o valor nominal das prestações até o fim do contrato, a diferença é de quase R$ 30 mil! Contratos novos No segundo caso – contrato com apenas 6 meses – a portabilidade de financiamento imobiliário geraria uma economia de R$ 240,00 mensais. Ao reduzir 1 ponto percentual nos juros, a prestação cairia de cerca de R$ 3340,00 para praticamente R$ 3100,00. Somando o valor nominal das prestações até o fim do contrato, a diferença é de mais de R$ 40 mil!   Em ambos os casos, consideramos que o mutuário não precisou desembolsar nada a mais no ato da transação. Simplesmente trocou uma dívida com prestações mais altas por outra, com prestações mais baixas. Isso gerou, de imediato, uma economia de algumas centenas de Reais mensais. E, ao longo dos anos, uma economia de dezenas de milhares de Reais. Vimos que, no segundo caso, quando o prazo remanescente era maior, a economia no longo prazo foi ainda mais volumosa. Isto porque o tempo a que o mutuário ficará exposto a juros mais baixos é maior. Mãos à obra Quer saber se você também pode obter vantagem com a portabilidade de financiamento imobiliário. O primeiro passo é saber o que existe disponível no mercado. Uma boa forma de começar sua pesquisa é usando nosso Simulador de Financiamento de Imóveis. Ele te informa as opções de financiamento existentes, com taxas atualizadas. É importante lembrar que alguns bancos oferecem condições diferenciadas para clientes que contratam outros serviços, além do financiamento. Por exemplo, se o cliente transfere para o banco proponente sua conta salário. Ou quando ele contrata um cartão de crédito. Portanto, tenha disposição para negociar com o gerente do banco proponente. Outro ponto importante: verifique, nos resultados, as condições que seu banco atual oferece para novos clientes. Converse com seu gerente, mostre as condições que os bancos concorrentes estão oferecendo e exija condições ainda melhores. Além do ganho financeiro com prestações menores, você evita o trabalho de migrar de instituição financeira. Financiamento imobiliário com IPCA Como dissemos no início do texto, em agosto de 2019 a Caixa lançou uma nova linha de financiamento imobiliário. A grande novidade é a utilização do IPCA como fator de correção do saldo devedor. É importante repetir esse ponto, porque, quando essa linha foi apresentada, muita gente na imprensa andou repassando informação incorreta. Chegaram a informar que o IPCA seria somado à taxa de juros, o que não é verdade. A taxa de juros dessa linha é consideravelmente menor – cerca de 3,5% ao ano – e, uma vez contratada, não sofrerá modificação. Por outro lado, o IPCA será o fator de correção do saldo devedor. Isso significa que um eventual aumento da inflação impactará bastante os clientes. Nas linhas tradicionais isso não ocorre, porque o saldo é corrigido pela TR, que é bem menor que o IPCA. Basta dizer que a TR está zerada há mais de 2 anos. Nesse período, o IPCA se manteve em cerca de 4% ao ano. Nos financiamentos corrigidos pelo IPCA é comum que o saldo devedor aumente no início do contrato. Isto acontece porque, nesse período, o saldo devedor ainda é muito elevado, por isso sua correção representa um valor alto. À medida em que o saldo devedor diminui, o impacto da correção significará menos, em Reais. Qual é melhor? Mas a grande pergunta é: qual dos dois compensa mais, financiamento corrigido pelo IPCA ou pela TR? É preciso avaliar cada caso, porque são muitos os fatores envolvidos. Os dois principais são as taxas de juros oferecidas em cada uma das linhas, e o prazo. Além disso, é preciso estimar o comportamento do IPCA nos próximos anos. O Educando Seu Bolso oferece consultoria em financiamento imobiliário há anos. Uma das modalidades é justamente essa: avaliar, para cada caso, o que compensa mais, IPCA ou TR. Além de identificar a melhor opção, montamos uma estratégia adequada para que o sonho da moradia própria não se torne um pesadelo. Se você pretende contratar um financiamento e está em dúvida quanto à melhor opção, não deixe de entrar em contato conosco. Procure o melhor Você viu aqui como funciona a portabilidade de financiamento imobiliário. Se você tem um contrato em andamento, não deixe de procurar por condições melhores. Aproveite nossas informações e sugestões. Como dissemos, tente fazer com que seu banco atual lhe ofereça a melhor proposta. Se não conseguir, não tenha receio de mudar de banco, caso receba uma boa oferta. E se ligue nas novidades que surgem no mercado a toda hora. Nós continuaremos atentos, acompanhe nossos posts e podcasts para manter-se sempre a par do que há de novo. Dúvidas ou sugestões? Deixe nos comentários abaixo!
10/10/201926 minutes, 27 seconds
Episode Artwork

#265 Tudo sobre maquininha de cartão em um só lugar!

Não importa se você presta algum serviço ou tem um comércio. Seja loja de roupas, cabeleireiro, restaurante, taxista... Todo mundo precisa entender um pouco mais sobre maquininha de cartão. Se você quer tirar todas as suas dúvidas, está no lugar certo. Saiba tudo sobre maquinetas para vender muito mais!   Por que ter uma maquininha de cartão? Em primeiro lugar, uma máquina de cartão deve ser vista como um investimento, e não como um custo. Afinal, escolhendo o aparelho certo, as vantagens para seus negócios serão muito maiores do que os gastos. Como por exemplo: 1- Aumento nas opções de pagamento do cliente “Aceita cartão?”. Se você trabalha com comércio, com certeza já escutou essa pergunta. A verdade é que, no mercado de hoje, não há mais espaço para pagamento apenas em dinheiro. Cheque, nem se fale. De fato, segundo a Abecs (Associaçao Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) o fluxo de pagamentos com cartão aumentou 14,5% em 2018 e promete aumentar cerca de 16% em 2019. Segundo Pedro Coutinho, presidente da Abecs e da GetNet, a aceleração do processo de digitalização ajudou. "Estamos presenciando uma redução significativa do fluxo de dinheiro no Brasil", afirmou. Ou seja, tudo isso para dizer: não ter uma maquineta não é mais uma opção. Se você não tem maquininha, seu concorrente vai ter. E você não quer perder a venda certo? Contratar uma maquininha vai dar ao seu cliente mais uma opção de pagamento. E, hoje em dia, muitas pessoas nem andam mais com dinheiro na carteira. 2- Aumento no valor de vendas Além de aumentar o número de clientes, contratar uma maquineta também ajuda a aumentar o valor de suas vendas. Por exemplo, vamos supor que seu cliente gostou de diversas peças da sua loja, mas não tem dinheiro na carteira para pagar por todas. Com o cartão, ele pode comprar valores muito maiores, parcelar. Assim, uma compra que era de R$50,00 pode virar de R$200,00 com facilidade. 3- Aumentar a segurança do negócio Ter uma maquininha de cartão reduz a quantidade de dinheiro que você vai ter na caixa registradora. Isso evita roubos, assaltos... Ou seja, seu negócio fica mais seguro e você menos preocupado com isso.   4- Reduzir inadimplência Quem nunca vendeu fiado e ficou sem receber? Ou foi sacar um cheque e ele estava sem fundo? Fazer vendas na maquininha de cartão reduz, e muito, seus problemas com inadimplência dos clientes. Afinal, depois que a venda foi aprovada na maquininha, a responsabilidade de fazer o pagamento fica por conta da empresa, que tem o compromisso de te repassar.   5- Seus concorrentes vão aceitar cartão Você pode não ter uma maquininha, mas certamente algum concorrente terá. Então, caso o cliente não consiga comprar com você, ele vai procurar o concorrente e te fazer perder a venda. Isso não é nada legal, né?   Ter maquininha de cartão é importante... O Educando seu Bolso acredita muito na contratação de maquininhas como forma de impulsionar pequenos negócios. A questão é que a escolha do aparelho deve ser feita de forma correta. Porque, sem dúvidas, a maquininha errada vai ser mais uma dor de cabeça do que ser uma solução. Para isso é preciso de informação. [GERENTESONHOS_RANKING_MAQUININHAS]   Qual a melhor máquina de cartão? Não existe a melhor máquina de cartão, existe a melhor máquina de cartão para o seu negócio. O Educando seu Bolso oferece um simulador de maquininhas gratuito, para que você possa comparar as que mais se adequam ao seu estabelecimento. São levados em conta: custo mensal com a máquina, o prazo de recebimento do dinheiro, as características desejadas para o aparelho (sem fio, pessoa física ou jurídica…), entre outros. Apenas após estudar todos esses componentes você será capaz de saber qual é a mais indicada para seu negócio. Caso você tenha dificuldade de saber as características que procura em sua maquininha, temos no blog um passo a passo de como escolher a melhor máquina de cartão. [toggle title="Leia mais sobre maquininhas de cartão..."]Você sabia que já temos no blog outras análises e comparativos de maquininhas de cartão? Acesse outros textos por aqui: Pop Credicard, SumUp Total, Point Mini e I, SuperGet, Mini Bin, Stone Mais, máquinas Stelo, SumUp Top x Minizinha, SumUp Super x Moderninha, Sipag, Moderninha Smart, Crefisinha, SafraPay, Vero Banrisul, Point Pro, InfinitePay, Maquininha iFood, SumUp On, iZettle.[/toggle]   Quais os tipos de maquininha de cartão? As diferenças entre máquinas de cartão são inúmeras. Existem máquinas com fio, sem fio, com conexão Wi-Fi, vinculadas ou não à banco, que imprimem ou não recibo… Mas, de forma geral, elas podem ser divididas em cinco grandes grupos, sendo eles:  1- Maquininhas para usar com o celular Essas são as mais básicas. Elas não têm chip de operadora próprio, ou seja, precisam ser conectadas ao aparelho celular do lojista para que as vendas sejam realizadas. São voltadas para vendedores iniciantes, autônomos, profissionais liberais. Além disso, elas cabem no bolso (são muito portáteis). São indicadas para: quem está começando a vender ou que precisam de uma maquineta de bolso. Principalmente para quem tem um baixo fluxo de transações. Conheça algumas opções: [eafl id="16763" name="Sumup Top_Artigo" text="SumUp Top"], [eafl id="3723" name="PagSeguro_Minizinha_Artigo" text="Minizinha"], [eafl id="6599" name="Mercado Pago_Point Mini_Artigo" text="Point Mini"], [eafl id="5417" name="iZettle_Artigo" text="iZettle Maquinão"].   2- Maquininhas com chip e sem bobina Um pouco mais completas que as maquininhas para celular, esse tipo de aparelho também é muito portátil. Contudo, elas têm tem chip próprio e algumas possuem conexão Wi-Fi. São indicadas para: profissionais liberais, como dentistas, advogados, taxistas... Conheça algumas opções: [eafl id="9206" name="Pagseguro Minizinha Chip_Artigo" text="Minizinha Chip"], [eafl id="16434" name="Sumup On_Artigo" text="SumUp On"], [eafl id="9878" name="GetNet_SuperGet Chip" text="SuperGet"], [eafl id="16423" name="Cielo Zip_Artigo" text="Cielo Zip"].    3- Maquininhas com bobina São as maquinetas mais tradicionais do mercado, que imprimem recibo para o cliente, têm chip próprio e podem ter ou não fio.  São indicadas para: praticamente todos os tipos de negócio, desde que não seja preciso tanta mobilidade para vendas. As opções com fio devem ficar exclusivamente em um balcão. As sem fio podem ser usadas por entregadores, levadas até a mesa do cliente em um restaurante, etc. Conheça algumas opções: Safrapay, máquina Stone, [eafl id="5745" name="PagSeguro_Moderninha Pro_Artigo" text="Moderninha Pro"], [eafl id="16650" name="Sumup Total_Artigo" text="SumUp Total"].   4- Maquininhas Smart Tratam-se das maquinetas que operam outras funções além de realizar vendas. Essas maquininhas, geralmente, têm grandes telas embutidas que funcionam como catálogo de produtos, fazem a gestão do negócio, acessam conta digital, entre outros. São indicadas para: quem quer dar um aspecto moderno ao negócio e para quem deseja usufruir de outras funcionalidades de maquininhas, como o catálogo de produtos. Conheça algumas opções:[eafl id="16647" name="PagSeguro_Moderninha_Smart_Artigo" text="Moderninha Smart"], [eafl id="16425" name="Cielo Lio_Artigo" text="Cielo Lio"].   5- Soluções TEF São as maquinetas com integração a algum sistema de vendas, isto é, uma automação comercial. É comum em comércios com volume de transações maiores, como supermercados, lojas de departamento, farmácias, etc. Basicamente, são aqueles aparelhos em que é feita a leitura do código de barras e o valor da venda já aparece diretamente na maquininha de cartão.  São indicadas para: grandes lojas. Conheça algumas opções: maquininhas Rede, maquininhas Cielo, maquininhas GetNet.   Comprar ou alugar máquina de cartão? “Comprar ou alugar?” é uma das principais perguntas feitas na hora de contratar uma maquininha de cartão. Quando você aluga uma maquineta, tem que pagar mensalmente o aluguel para utilizá-la, além das taxas cobradas sobre as vendas. Nessa situação, o aparelho não é seu, e você o devolve no momento em que decidir encerrar a contratação. O grande ponto positivo, nesse sentido, é que a empresa se compromete a substituir o aparelho para você a qualquer momento, no caso de eventuais problemas.   E a compra? Por outro lado, quando você compra uma máquina o aparelho é seu e você o utiliza da  maneira que desejar. Em geral, o único gasto que você terá com a maquininha após a compra serão as taxas. Sendo assim, comprar a máquina pode ser muito vantajoso, por exemplo, para quem não vende todos os meses, afinal, é muito chato pagar mensalidade quando o aparelho nem sequer foi utilizado no mês, certo? O ponto negativo é que, no caso de compra, a máquina tem garantia apenas por alguns anos. Após terminado o período, no caso de algum problema, você pode ter trabalho procurando um local para fazer o conserto ou para comprar outra, o que pode fazer com que você tenha algum prejuízo ao ficar  sem a maquininha. Saber o que é melhor para o empreendedor, portanto, varia conforme alguns fatores. Em geral, para estabelecimentos com um volume baixo de vendas, é mais vantajoso comprar, até porque o custo fixo com a compra é inferior. Para negócios grandes, por sua vez, quase sempre as maquininhas de aluguel atendem melhor.    Como comprar uma maquininha de cartão? Em geral, máquinas de cartão são anunciadas e vendidas pela internet. Nesse caso, você escolhe seu aparelho desejado, vai para o site da empresa, cadastra alguns dados pessoais e do seu negócio, e faz o pedido da maquininha de cartão. Então, ela é entregue diretamente no seu endereço cadastrado.   Qual a máquina de cartão com menor taxa? Essa é outra pergunta que não tem uma única resposta. Isso porque existem três modalidades de venda com taxas diferentes para cada uma delas: do débito, crédito à vista e parcelado. Então, a maquininha com as menores taxas varia de acordo com as modalidades que você vende. Por exemplo, existem máquinas que têm taxas baixas no débito e mais altas no crédito parcelado. Por outro lado, existem outras que têm ótimas taxas no parcelado, mas juros caros em outras modalidades. Portanto, é preciso saber como são as vendas do seu negócio. No Simulador de Máquinas de Cartão gratuito do Educando seu Bolso, calculamos TODOS os custos que você terá com seu aparelho de acordo com suas vendas realizadas. Dessa forma, é apresentada a máquina de cartão com menor taxa para o seu negócio, ou seja, um resultado personalizado com as menores taxas para você!   Qual a melhor maquininha de cartão para pessoa física? Em geral, não é a classificação de pessoa física ou jurídica que define qual a melhor máquina de cartão. Mas as características do seu negócio. Porém, na maior parte das vezes, os cadastros para pessoa física são de vendas pequenas e micro, ou de prestadores de serviço, como personal trainers, psicólogos... E, nesses casos, uma maquininha mais básica costuma ser suficiente. Em outras palavras, as maquinetas de bolso, seja com ou sem chip. Mas vale comentar que existem algumas diferenças entre a maquininha de cartão para PF e PJ. Em primeiro lugar, apenas PJ está habilitado para receber cartões benefício e vales-refeição. Além disso, algumas empresas cobram taxas mais baratas de PJ. Logo, podem existir vantagens para quem opta por formalizar o negócio. Ainda assim, na maior parte das empresas, isso não faz a menor diferença.   Quanto custa uma maquininha de cartão? O preço de uma máquina de cartão para compra varia de acordo com as tecnologias atreladas a ela. Você pode encontrar aparelhos de modelos mais básicos a partir de R$50,00. Já aparelhos mais robustos e tecnológicos, por até R$1.000. Porém, esses são valores extremos. Não é comum encontrar maquininhas que cheguem à casa dos milhares de reais ou por menos de R$100,00. Na média, uma maquininha para celular custa cerca de R$120,00. Dos modelos intermediários, na média você pode encontrá-los por valores entre R$200-R$400. Por fim, os modelos mais completos, em geral, custam entre R$600-R$800.   Existe maquininha de cartão "grátis"? Nada é de graça neste mundo! Existem, sim, maquinetas em que você não tem nenhum custo de aquisição. Porém, ainda assim são cobradas taxas sobre as transações realizadas.   O que é MDR? MDR é a sigla em inglês para Merchant Discount Rate, ou, em português, Taxa de Administração. Trata-se de uma taxa percentual, cobrada pelas adquirentes sobre os lojistas, em cada transação realizada na máquina de cartão, seja ela de débito ou crédito. O MDR é sempre descontado no momento de liquidação da venda ou de cada uma das parcelas.   O que é antecipação de recebíveis? Antecipação de recebíveis é uma operação de crédito feita para receber o faturamento das vendas com maquininhas em caixa antes do previsto.   Existe maquininha que aceita todas as bandeiras de cartão? Existem máquinas que aceitam todas, ou pelo menos quase todas, as bandeiras do mercado. Então, se você quiser, com uma única máquina, ter a possibilidade de aceitar todas as bandeiras, é possível fazer isso. No geral, são os aparelhos de empresas mais tradicionais, como Cielo, Rede, Getnet, que atendem a essa demanda.  Porém, as taxas podem nem sempre serem as melhores. Por isso, é preciso que o empresário avalie se ele realmente precisa de uma ou mais maquininhas que aceitem todas as bandeiras. Nesse sentido, é comum que um lojista ludibrie-se acreditando que precisa da maquininha que aceita mais bandeiras, sendo que, na verdade, pelo tamanho ou perfil do seu negócio, precisa apenas de uma que receba as principais do mercado.    Em números... De fato, segundo o Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamentos divulgado pelo Banco Central em 2018, as duas maiores bandeiras, Visa e MasterCard, respondem juntas por mais de 90% dos cartões ativos (crédito e débito). Ou seja, a maior necessidade é por uma máquina que aceite pelo menos essas bandeiras, e algumas outras comuns, como Elo, Hipercard. Assim, mesmo com apenas três ou quatro bandeiras, o empreendedor provavelmente não perderá nenhuma venda. No entanto, é preciso apenas  atentar-se para a questão de bandeiras comuns em algumas regiões, como a Hiper no nordeste ou a Banricompras no Rio Grande do Sul.    Por onde recebo o dinheiro das minhas vendas com a maquininha? O modo de recebimento do dinheiro varia de uma empresa para outra. Em geral, o pagamento acontece na conta corrente ou poupança cadastrada: seja de pessoa física ou jurídica. Algumas empresas têm opções para quem não possui conta em banco. Nesse caso o repasse das vendas é em uma conta digital da própria empresa, como PagBank e Mercado Pago. [toggle title="Leia mais sobre maquininhas de cartão..."]Você sabia que já temos no blog outras análises e comparativos de maquininhas de cartão? Acesse outros textos por aqui: Pop Credicard, SumUp Total, Point Mini e I, SuperGet, Mini Bin, Stone Mais, máquinas Stelo, SumUp Top x Minizinha, SumUp Super x Moderninha, Sipag, Moderninha Smart, Crefisinha, SafraPay, Vero Banrisul, Point Pro, InfinitePay, Maquininha iFood, SumUp On, Izettle.[/toggle]   Quais as inovações de maquininha de cartão? Uma das principais novidades no setor tem sido o pagamento por aproximação, chamado NFC (Near Field Communication). Ele ocorre de diversas formas: o cliente pode pagar com o celular,  relógio, uma pulseira, ou com o próprio cartão (desde que habilitado para tal) apenas aproximando-os da maquininha de cartão. E, sim, no caso é preciso que a máquina tenha suporte para essa tecnologia específica.  Porém, não é difícil encontrar aparelhos com suporte para NFC. Na verdade, ela já está bastante popular e presente em grande parte das máquinas de cartão, embora não em todas. Além das empresas tradicionais, PagSeguro, iZettle, Stone, diversas outras empresa oferecem o serviço.    Em que investir? Quanto ao investimento, se vale ou não a pena, depende. Embora o pagamento por NFC esteja popular, não se tem perdido vendas por causa desse fator. Pelo menos, não ainda. Então, acredito que se o estabelecimento já tenha uma maquineta, não precisará trocá-la por esse motivo. Por outro lado, se ele já vai ter que adquirir uma nova, pode valer a pena sim buscar uma com essa característica adicional. Afinal, também não se sabe como será o mercado daqui a alguns anos.  Mas, para além disso, cada vez mais, as vendas estão ocorrendo no meio digital. Após o dinheiro em espécie ter se tornado quase obsoleto com a popularização dos cartões de crédito e débito há alguns anos, agora é a vez das maquininhas também começarem a ficar para trás. Por exemplo, o pagamento por QR Code, que utiliza apenas o celular, também já pode ser encontrado em diversos estabelecimentos. No entanto, ainda vai levar alguns anos até que as maquininhas sejam substituídas.   E agora? Agora que você já sabe todas as informações mais importantes sobre maquininha de cartão, é hora de colocar em prática. Acesse nosso Simulador de Máquinas de Cartão gratuito para encontrar a melhor maquininha para o seu perfil. Não importa se é a sua primeira maquininha ou se você já tem uma: é muito bom se atualizar das novidades e saber se você não poderia estar pagando menos. Para além disso, deixa um comentário aí embaixo se você ficou com qualquer outra dúvida!
10/3/201928 minutes, 32 seconds
Episode Artwork

#264 O que é fintech? Saiba todas as novidades do mercado de crédito em 2019

Você está por dentro das novidades do mercado de crédito e das fintech? Com a demanda cada vez maior por empréstimo online, é preciso entender o que tem de novo, para que você possa se beneficiar dos lançamentos no setor. Por exemplo: já ouviu falar no Cadastro Positivo? Ele pode aumentar a possibilidade de conseguir crédito de 40% da população. Quer aprender como usar isso tudo? Então não deixe de ler este texto!   Cred-Tech Brasil 2019: novidades de fintech de crédito O Educando seu Bolso participou, no dia 19 de setembro de 2019, da segunda edição do Cred-Tech Brasil, em São Paulo. De forma geral, trata-se de um evento que visa desenvolver o ecossistema de fintechs de crédito no Brasil, além de apresentar as inovações no setor. Desse evento participaram bancos, empresas de tecnologias, startups... E foram ministradas palestras de instituições de peso, como do Chefe de Divisão do Banco Central. Além de empresas referência em empréstimo, como Creditas, Rebel, Nexoos... Mas calma! Se você não entendeu nada disso, não se preoucupe. Vamos explicar tudo abaixo. Afinal, o importante é saber como tudo isso vai influenciar no futuro do mercado de crédito. Para que, assim, cada vez mais pessoas sejam beneficiadas.   O que é fintech? De forma geral, fintech é uma empresa que oferece serviços financeiros e que está fortemente relacionada com o mundo digital. Mas as fintechs diferenciam-se de bancos, por operarem com custo mais baixo e, em geral, com menos burocracia. Em outras palavras, esse tipo de empresa se utiliza de tecnologia de ponta para prestar serviços financeiros de qualidade. Elas oferecem uma gama variada de serviços. Por exemplo, existem fintechs de crédito, que oferecem empréstimos para pessoa física e jurídica, fintechs de financiamento, planejamento financeiro, entre outros. Neste texto, focaremos nas empresas de empréstimo.   Fintech de crédito e empréstimo online: o que tem a ver? O mundo das fintech está fortemente relacionado com o empréstimo online. De fato, a maior parte das empresas dessa catgoria no setor atuam oferecendo crédito pela internet: seja computador ou até mesmo o celular.   O empréstimo online Em primeiro lugar, o empréstimo online não é uma linha de crédito, e sim uma forma de contratação. Ou seja, assim como você pode contratar empréstimo direto no seu banco, indo até a agência, você também pode contratar crédito sem sair de casa. Isso tem uma série de pontos positivos, como por exemplo: redução da burocracia aprovação de crédito mais rápida praticidade possibilidade de comparar diferentes taxas Fintechs têm ganhado um peso cada vez maior no setor. De fato segundo uma pesquisa realizada pela PwC e ABCD (Associação Brasileira de Crédito Digital) no ano de 2019, que contou com a participação de 43 fintechs de crédito, o número de pedidos de empréstimo de pessoas físicas quase dobrou de 2017 para 2018 . E, para pessoa jurídica, o número aumentou mais de 6x. Para mais, as modalidaes são inúmeras: você pode encontrar empréstimo pessoal, empréstimo com garantia, consignado, para empresas... Ou seja, todos que buscam por crédito podem optar pela contratação online. Veja abaixo, algumas das principais opções: [GERENTESONHOS_RANKING_CREDITO_PESSOAL]   O mercado de crédito brasileiro tem problemas... E as fintech buscam, em grande medida, resolvê-los. Na pesquisa realizada pela PwC, as empresas listaram que os principais obstáculos que pretendem superar em relação aos bancos tradicionais são oferecer: (1) aprovação de crédito mais rápida e menos burocrática e (2) melhoria na experiência do usuário. Além disso, cerca de 45 milhões de brasileiros não têm acesso ao sistema bancário e de crédito. Isto é, cerca de 20% da população. Esse, ainda é um problema que as fintechs não estão resolvendo na totalidade, tendo em vista que quase a totalide dos buscam fintechs também poderia procurar empréstimo no seu banco. “Oferecer crédito para quem ainda não existe no sistema financeiro e não tem um demonstrativo de renda é mais complexo. Mas é apenas uma questão de tempo para que as fintechs alcancem também esse consumidor”, afirmou Marcelo Ciampolini, CEO e fundador da Lendico Brasil.   A importância das fintechs na educação financeira Outro grande problema do mercado de crédito brasileiro é a educação financeira deficitária.  Nas pesquisas apresentadas, ficou evidente que os maiores usuários de cheque especial e rotativo do cartão de crédito são pessoas com menor renda e escolaridade. Isso é muito problemático, tendo em vista que essas duas modalidades de crédito apresentam algumas das taxas mais caras do mercado. Além disso, 1 em cada 4 pessoas que busca a renegocioação de dívidas o faz devido ao rotativo do cartão. Daí que vem a importância das fintechs de crédito e de sites como o Educando seu Bolso: educar financeiramente. Para mais, tudo isso está relacionado com os objetivos do governo para um futuro com mercado de crédito mais justo. “Todos queremos juros baixos duradouros, serviços financeiros melhores e a participação de todos no mercado. É o que o Banco Central (BC) chama de democratização financeira.”   O que é Cadastro Positivo? O Cadastro Positivo é uma nova forma de avaliar a relação do consumidor com os compromissos financeiros. É um método que passa a enxergar todo o comportamento do consumidor, e não apenas os “maus comportamentos”.  No Brasil, não existia uma análise de crédito positivo, somente negativo. Ou seja, apenas a falta de cumprimento de compromissos financeiros eram enviados ao Serasa. Agora, o Cadastro Positivo permitirá que o processo de concessão, que tinha muitas vezes um caráter excludente, passe a incluir uma parcela maior da população e assim se torne mais justo com aqueles que tem um bom comportamento.    O que passa a ser levado em consideração no Cadastro Positivo? Pagamento de contas em dia; Contas de luz, água, gás, telefone podem ser avaliados na hora de obter a análise de risco para conceder um novo crédito.     Vantagens do Cadastro Positivo Acredita-se que muitos jovens serão beneficiado com o Cadastro Positivo, uma vez que a maioria não possuía muito histórico bancário. Sendo assim, as movimentações menores realizadas por eles passarão a ser levados em conta. Espera-se também que haja a inserção de 20 milhões de pessoas no mercado de crédito com essa mudança.  Ainda, 40% da população terá seu score aumentado.   
9/26/201924 minutes, 6 seconds
Episode Artwork

#263 Comprar carro sem entrada: saiba como funciona esse financiamento!

Comprar um carro é um sonho para boa parte dos brasileiros. Assim que chegamos a maioridade, logo pensamos em tirar nossa habilitação. Mas a parte difícil desse sonho é juntar o dinheiro para comprar o carro, ou a moto. Se você quer ter um veículo e não tem o dinheiro para dar entrada em um financiamento, saiba que existe uma opção que pode servir para você: o financiamento sem entrada! Não são todos os bancos que oferecem esse financiamento. E mesmo os que oferecem, não é qualquer cliente que pode contratar um financiamento sem entrada. Geralmente os bancos tradicionais, como Caixa, Itaú, pedem ao menos 10% do valor do veículo como entrada para o financiamento. Isso quer dizer que: se você quiser comprar um carro de R$40.000,00 é preciso desembolsar por volta de R$4.000,00 logo de cara. O que pode ser um pouco caro para quem tem o orçamento mais apertado. Então, nesse texto vamos te ajudar a entender melhor as opções de financiamento sem entrada! Como funciona o financiamento sem entrada? Diferente da maioria dos financiamentos que estamos acostumados a ver no mercado, o financiamento sem entrada permite que você divida o valor integral do carro em parcelas. O que quer dizer que quando você compra o carro sem entrada, você não precisa dar nenhuma quantia logo de cara.   Onde fazer o financiamento sem entrada?  Existem algumas instituições que fazem o financiamento sem entrada, veja abaixo: Concessionárias e Lojas de Veículos Você já deve ter visto algumas concessionárias oferecendo financiamento sem entrada. Mas não são muitos bancos que oferecem essa modalidade de crédito. No caso das concessionárias e das lojas de carros existe um truque, que faz com que esse financiamento seja possível. Quando se trata de carros usados, as concessionárias passam para os bancos um valor mais alto do que o carro realmente vale, e a quantia excedente serve como a entrada.  Vamos imaginar que você queira financiar um carro que custa R$30.000,00, mas o banco pede pelo menos 15% de entrada. Nesse caso, a loja ou concessionária passa a informação para o banco de que o carro vale R$35.000,00. O valor extra, R$5.000,00, será usado como entrada. Ou seja, você não teve, de fato, que dar uma entrada, mas, para o banco você deu uma entrada de 15%.  Por isso, é mais fácil conseguir fazer esse tipo de financiamento em uma loja ou em uma concessionária do que em um banco. Essa prática é mais comum na compra de carros usados, pois nesse caso é mais difícil a valoração do automóvel. Agora, se você está pensando em comprar um carro novo, provavelmente a sua melhor opção será procurar um banco.     Motoristas de aplicativo de carona Se você trabalha na Uber, 99 pop ou Cabify, as condições podem ser boas. Algumas lojas oferecem financiamento sem entrada exclusivamente para esse público. Invest Car e X Car, por exemplo, oferecem condições diferenciadas para motoristas de aplicativo.    Bancos  O Banco do Brasil faz o financiamento sem entrada, mas não é fácil de conseguir. Além disso pode não ser a melhor opção para você. No caso do Santander, dependendo do seu score, também é possível fazer um financiamento sem entrada. O banco não oferece essa modalidade de financiamento para todo mundo. Para fazer a simulação é preciso colocar o seu CPF e sua data de nascimento para que, desse modo, eles possam checar o seu score e assim oferecer, ou não, o financiamento sem entrada. O Bradesco também oferece esse tipo de financiamento se o carro for 0km, mas como nos demais, é necessário ter o perfil aceito pelo banco.  Nos outros bancos não é possível financiar 100% do valor do veículo. A maioria dos bancos pedem alguma porcentagem de entrada. O Itaú, por exemplo, exige 10% do valor do veículo na entrada.    Análise do perfil do cliente Mas, pode surgir a dúvida: quem consegue fazer o financiamento sem entrada pelo banco? Mesmo que o banco trabalhe com essa modalidade de crédito, ele não oferece esse financiamento para todos os clientes. Os bancos são cuidadosos e não querem levar prejuízo. Por isso, eles fazem uma análise criteriosa de perfil, então para esse tipo de crédito ser liberado é preciso que o cliente tenha um bom score de crédito.   Vantagens do financiamento sem entrada  A grande vantagem de fazer um financiamento sem entrada é poder ter acesso ao veículo sem ter que esperar um tempo para acumular uma reserva financeira. Ou seja, você não precisa ter dinheiro guardado para sair com o carro da concessionária. Para alguns, esse financiamento pode ser uma maravilha. Por exemplo, se você precisa do carro imediatamente e não possui nenhuma reserva financeira para dar de entrada, essa modalidade de financiamento é uma boa maneira de solucionar esse problema. Mas fique atento, comprar carro sem entrada deve ser sua última opção por causa dos preços.   Desvantagens do financiamento sem entrada Se por um lado você pode ter o carro imediatamente, por outro, o preço do financiamento pode pesar bastante no orçamento.  Para começar, as taxas de juros em um financiamento sem entrada são mais altas do que em um financiamento tradicional. Em alguns casos, as taxas de juros podem ser um pouco parecidas, mas o preço total pago aumenta bastante pois o valor financiado é maior quando você não dá entrada. Vamos imaginar que Ou seja, se o financiamento para um carro de 35 mil não tiver entrada, o valor financiado será o mesmo: 35 mil. Mas se existir uma entrada de 5 mil, o carro custará R$35.000,00 mas valor financiado será de apenas 30 mil. Isso mostra que mesmo se os juros não forem muito diferentes, a incidência de juros em um montante maior, fará com que o volume total pago seja, consequentemente, maior.    Financiamento sem entrada X com entrada Fizemos uma simulação do financiamento sem entrada e uma simulação de um financiamento com 20% de entrada.  Simulamos um veículo de R$ 35.000,00 por um período de 48 meses, no Banco Santander. Na primeira situação (sem entrada) a parcela seria de R$1.084,33, o que daria um total de R$52.047,84. Mas, se você der uma entrada de 20%, R$7.000,00, que representa pouco mais de 6 parcelas do primeiro financiamento, o valor da parcela cairia para R$853,88. Desse modo, ao final do período de 48 meses você teria gasto R$47.986,24. Além de ter pago quase 5 mil reais a menos do que no financiamento sem entrada, você possuiria uma parcela menor. Com essa diferença, você poderia pagar os outros custos do carro.  Afinal, como você já deve saber, um carro te traz uma série de outros custos.  Veja a tabela de comparação:   Financiamento sem entrada 20% de entrada CET  1.75% a.m. 1.67% a.m. Entrada - R$ 7.000,00 Valor das parcelas R$1.084,33 R$853,88 Valor total pago  R$52.047,84 R$47.986,24   As taxas mudam dependendo da entrada. Ou seja, quanto maior a entrada, menor os juros do financiamento. Sendo assim, é importante lembrar que quanto maior é a entrada, menor será o valor total pago.    Não consegui meu financiamento sem entrada. E agora? Quando você não consegue fazer um financiamento sem entrada, outras opções aparecem: Dividir a entrada Dividir o valor da entrada no cartão de crédito pode ser uma opção.  Visando aumentar o número de vendas, algumas locadoras estão aceitando que o valor da entrada seja dividido em 10, ou até em 12 vezes no cartão de crédito. A Localiza e a Unidas, são algumas das empresas que estão oferecendo esse meio de pagamento. O uso do cartão de crédito precisa ser algo muito bem calculado e controlado. Pois os juros nesse tipo de crédito são enormes. Por isso, tome muito cuidado se essa opção te pareceu atrativa. Lembre-se que além das parcelas da entrada, você estará pagando a parcela do financiamento. Além disso, terá despesas com outros custos do carro.   Consórcio Se você só consegue economizar dinheiro quando tem que pagar um boleto e não tem pressa para pegar o veículo, talvez o consórcio possa ser uma boa opção para você. Pois, nesse sentido o consórcio funcionará como uma poupança forçada. Mas se você tem disciplina para separar uma quantia todo mês, aplicar em um bom investimento pode fazer com que você compre seu carro muito mais rápido! É sempre importante pesquisar a melhor maneira de adquirir seu carro para economizar!   Carro por assinatura  Outra saída que pode ser muito vantajosa, dependendo do seu caso, é o carro por assinatura. Essa modalidade é um tipo de aluguel de carro. Pode ser difícil aceitar a ideia de que o aluguel, em alguns casos, é a melhor opção, mas realmente vale a pena comparar, você pode se surpreender.    Na ponta do lápis Economicamente, o financiamento sem entrada realmente não é a melhor opção. Por isso, é muito importante ter certeza de que você realmente precisa do carro, e não é só um capricho. Caso você possa adiar alguns meses a compra, adie! Não comprometa seu bolso com dívida maiores do que o necessário.  De qualquer forma, a melhor maneira de economizar e de adquirir seu veículo é comparando. Não deixe de visitar concessionárias e bancos, veja qual instituição te oferece as melhores taxas. É importante comparar pois as taxas variam e dependendo do seu caso, você pode conseguir melhores taxas nos bancos, ou nas concessionárias. Você também pode usar nosso Simulador de Financiamento de Veículo, lá é possível comparar o valor de cada banco! Qualquer dúvida ou sugestão deixe aqui nos comentários!  
9/19/201921 minutes, 42 seconds
Episode Artwork

#262 Como economizar dinheiro evitando maus hábitos

Todos nós sabemos da importância de economizar dinheiro na caminhada rumo à tão sonhada liberdade financeira. Isso requer atenção diária, de diferentes formas. Por um lado, é importante cuidar dos gastos maiores, geralmente mensais, dos diversos serviços que contratamos. Por outro, é fundamental ficar atento aos pequenos gastos do dia a dia, os quais são menores, mas, quando se acumulam, podem fazer um estrago no orçamento. E, pior: muitas vezes sem nos trazer bem-estar algum. Vigiar nossos gastos é semelhante a cuidar do nosso peso. Quem precisa emagrecer, precisa controlar a alimentação. Da mesma forma, quem precisa melhorar sua condição financeira, precisa economizar dinheiro. Tanto uma coisa quanto a outra parecem um sacrifício, sendo que costumamos desanimar antes mesmo de começar. Mas, não precisa ser assim. Pelo contrário, a simples sensação de fazer algo por nós mesmos, por nossa saúde – física ou financeira –, deve gerar prazer. Devemos sempre lembrar, ainda, que cuidar bem do futuro pode melhorar também o presente. Continue lendo este texto e descubra diferentes tip ferramentas para utilizar no controle das finanças e maus hábitos que precisam ser evitados para economizar dinheiro. Maneiras simples de economizar dinheiro 1. Anotar Existem diversas maneiras de organizar e cuidar do nosso orçamento. Desde formas bem simples e antigas até ferramentas modernas e tecnológicas. A maioria delas, no entanto, têm uma coisa em comum: partem do pressuposto básico de anotar tudo o que se gasta, tendo em vista que economizar dinheiro só é possível quando sabemos como realizamos nossos gastos. Papel e caneta A forma mais simples e antiga de se controlar gastos requer apenas caderno e caneta. Uma calculadora simples também ajuda. Consiste simplesmente em anotar as informações básicas sobre os gastos, à medida em que acontecem. Ao final do mês, é preciso organizar as anotações em grupos de despesas, para enxergar mais facilmente os gastos. O método 4A, que apresentaremos neste texto, pode ser feito com papel e caneta. 2. Planilha eletrônica O controle por meio de planilhas eletrônicas – como o Excel – começou como uma evolução do método anterior. As primeiras planilhas de controle financeiro eram semelhantes às anotações em caderneta, apenas utilizando recursos de soma e subtração automáticos. Com o tempo, tornaram-se mais sofisticadas, oferecendo recursos como a organização das despesas em grupos. Hoje em dia, uma rápida pesquisa no Google apresenta dezenas de modelos diferentes, para todos os gostos. 3. Aplicativos Com a popularização dos smartphones, surgiram também os aplicativos de controle financeiro., os quais representam um grande avanço, pois, além da praticidade de estarem sempre em nosso bolso, possibilitam integração com diversas fontes. Por exemplo, com a própria conta bancária e a fatura do cartão de crédito. Além disso, assim como as planilhas eletrônicas, também podem fazer o agrupamento automático das despesas. Afinal, qual é o melhor? Como você deve imaginar, não existe uma solução que seja boa para todos. Cada pessoa precisa escolher o método mais adequado. A sugestão é que você comece logo. Aos poucos, vá adaptando, modificando seu método ou procurando outras ferramentas. Se você tem alguma familiaridade com planilhas eletrônicas, pesquise algumas já prontas na internet. Se você gosta de usar aplicativos, procure algum que seja totalmente gratuito – não apenas a instalação, mas a utilização também. Mas, se não gosta de nada disso, use a boa e velha caderneta. Inclusive, o método apresentado abaixo é ideal para isso. Confira:   Método 4A O Método 4A é uma forma simples e eficiente de controlar o orçamento doméstico. Ele tem esse nome porque consiste em praticar 4 verbos começados com a letra A: Anotar, Agrupar, Avaliar e Agir. Anotar O primeiro passo é anotar tudo o que se gasta. As informações mais importantes são: Data da despesa; Descrição; Valor; Forma de pagamento.  “Mas é preciso anotar tudo, TUDO mesmo? Até aquele cafezinho de R$ 0,50?”. É preciso fazer um exercício de reflexão, disposição e autoconhecimento. Uma pessoa que faz muitos gastos com cartão de débito e de crédito já está com meio caminho andado. Os cartões registram automaticamente os dados de cada despesa feita. Se essa pessoa só utiliza dinheiro em espécie para esses pequenos gastos, ela pode simplesmente anotar em sua planilha “pequenos gastos”. Por outro lado, quem prefere pagar despesas em geral em dinheiro, precisa prestar atenção em como faz esses gastos. Pode, por exemplo, anotar individualmente as despesas mais importantes e deixar o cafezinho como “pequenos gastos”. Em ambos os casos, se esses “pequenos gastos” começarem a ficar significativos demais, é preciso rever o método de anotação. Conforme abordado, o importante é começar. Não espere de si mesmo perfeição logo no início. Tenha atenção, disposição e vá adaptando sua rotina, em busca da melhor forma de anotar. Agrupar Se você anotar todos os gastos que faz diariamente, quando chegar ao fim do mês, terá uma lista com muitas dezenas de anotações. Para conseguir interpretar tudo isso, é necessário reunir os gastos semelhantes em grupos. Por isso, o segundo passo do Método 4A é agrupar. Isto é, criar grupos de despesas que vão representar todos os gastos da família. Os grupos variam de família para família. Geralmente, 5 ou 6 grupos são suficientes. Veja o exemplo abaixo: 1) Casa: gastos relacionados à manutenção da casa e da família, como conta de água, energia elétrica, prestação da casa, plano de saúde, mensalidade da escola, farmácia, semanada, mesada; 2) Alimentação: padaria, mercado, sacolão, restaurantes; 3) Transporte: gasolina, ônibus, táxi, IPVA, manutenção do carro; 4) Vestuário: roupas, sapatos, acessórios, salão de beleza; 5) Diversão: passeios, viagens, cinema, bares. Ao final do mês, basta somar o total dos gastos com cada grupo para saber o peso de cada um nas despesas da casa. Avaliar O agrupamento permite ver com clareza para onde vai o dinheiro da família. Então, é hora do terceiro passo: avaliar, isto é, refletir sobre esses números. Para isso, é necessário questionar: As despesas estão compatíveis com seus rendimentos e seus planos para o presente e o futuro? Em algum dos grupos de despesas, os gastos estão além do razoável? Dentro de cada grupo, quais despesas estão mais elevadas? São necessárias mudanças de atitudes para reduzir despesas ou aumentar ganhos? Agir O último passo do Método 4A é Agir. Colocar em prática as mudanças necessárias, identificadas no passo anterior, visando economizar dinheiro e evitar desperdícios. Também nesse passo é necessária disposição. Mudar atitudes não é fácil. Mas, sendo necessário, é preciso ser feito o quanto antes. E, pode acreditar: geralmente é menos difícil do que parece, e os resultados podem aparecer logo nos primeiros dias. Para te ajudar, preparamos uma planilha que pode ser usada para as anotações e o agrupamento das despesas. Faça o download gratuito clicando aqui! Hábitos que atrapalham a economizar dinheiro Quando o orçamento é devidamente organizado, é possível identificar com mais facilidade os maus hábitos financeiros. Nesse sentido, listamos abaixo alguns desses maus hábitos que podem nos impedir de economizar dinheiro. Confira: 1. Aplicativos de compra instalados no smartphone Se você tem aplicativos de redes sociais instalados em seu celular, sabe que eles são uma tentação. É comum passar grande parte do tempo conferindo se chegaram notificações. E, mesmo quando não chegam, costumamos acessar o aplicativo só para ver o que está acontecendo. Nesse sentido, muitas pessoas têm desenvolvido esse mau hábito com aplicativos de compras! A pessoa, enquanto aguarda atendimento na sala de espera de um médico, por exemplo, abre o aplicativo para ver as novidades. E aí, quando vê algo atraente, acaba comprando. Alguns dos tipos de aplicativos mais propensos a causar esse mau hábito são aqueles de roupas e acessórios, livros, artigos de segunda mão e comida. Você tem algum desses tipos de aplicativos e já fez compras por impulso por meio dele, prejudicando o seu orçamento? Se sim, desinstale! 2. Levar uma maior quantidade porque o preço parece compensar Esse é um mau hábito que não sai de moda. Uma das formas clássicas de cometê-lo é na hora de comprar pipoca no cinema, por exemplo. Geralmente, existem pelo menos três opções disponíveis: a pequena,  a média e a grande. Porém, a diferença de preço entre elas não é tão grande, então o cliente fica tentado a levar a maior. Levar quantidades maiores é muito indicado quando você realmente precisa do produto e vai usá-lo de forma integral. Por exemplo: produtos de higiene e limpeza no supermercado. Sendo assim, é importante ficar atento a ofertas, uma vez que, além de economizar dinheiro, você ganha tempo por não precisar comprar novamente aquele item tão cedo. No entanto, com outros produtos – especialmente comida – este hábito deve ser evitado. Procure avaliar bem a quantidade do produto que você realmente quer ou precisa, antes mesmo de ver o preço das opções. 3. Telefonia, internet e TV por assinatura Quando nos acostumamos às nossas operadoras de serviços de telecomunicações, temos tendência a não querer trocá-las, visto que já nos habituamos ao perfil do pacote, aos serviços, à fatura, ao aplicativo. Mas, quem realmente quer economizar dinheiro, precisa avaliar se realmente compensa manter os serviços, visto que, muitas vezes, mudar de operadora pode proporcionar economia de dezenas, ou até centenas de reais por mês. Portanto, a recomendação é que, pelo menos uma vez ao ano, as pessoas façam uma pesquisa entre as operadoras de telecomunicações. Frequentemente, há promoções para portabilidade, com pacotes mais baratos ou mais completos. 4. Planos de saúde Raciocínio semelhante vale para os planos de saúde. Inclusive, a resistência a mudar de plano costuma ser ainda maior. Mas, não precisa ser assim, tendo em vista que os diferentes planos de saúde costumam aproveitar as carências de quem muda de operadora. Confira o nosso post sobre o que se deve saber antes de contratar um plano de saúde. Veja, ainda, nosso artigo sobre clínicas populares. 5. Tarifas bancárias Hoje em dia é cada vez mais possível ter uma conta bancária com todos os serviços que você precisa, pagando pouco ou até mesmo nada. Se você ainda não conhece nosso Simulador de Contas Digitais, visite agora mesmo! Mesmo se você não conseguir desvincular-se totalmente do seu banco tradicional, pode tentar contratar o pacote mais barato. E, ainda, complementar os serviços por meio de um banco digital gratuito. 6. Dívidas Você tem dívidas com instituições financeiras? Saiba que é possível economizar dinheiro gerenciando bem essas operações. Afinal, existe portabilidade também para o crédito. Com o aumento da concorrência, há muitas instituições financeiras – não apenas bancos – dispostas a aceitar operações de crédito em andamento. Saiba como a portabilidade de crédito pode te ajudar a economizar dinheiro! 7. Alimentação fora de casa Antigamente, era muito comum que todos os membros da família almoçassem e jantassem juntos diariamente. Hoje em dia isso é cada vez mais raro. Excesso de atividades e falta de tempo fazem com que as pessoas precisem buscar soluções práticas para a alimentação diária. Marmita Cada vez mais pessoas têm aderido ao hábito de levar marmita para o trabalho. Esta é uma solução que pode ser mais saudável, confortável, saborosa e barata. E, como se não bastasse, todas essas vantagens ainda podem te ajudar a economizar dinheiro. Lanches no trabalho Se levar marmita ainda é difícil para você, que tal levar pelo menos o lanche? Melhor do que ir até a lanchonete todos os dias, não? Melhor, mais saboroso, mais saudável e mais barato. Empresas também têm providenciado locais para seus colaboradores lancharem. E não é necessária muita parafernália. Em muitos casos, uma geladeira, cafeteira, uma sanduicheira e um forno de micro-ondas resolvem a questão. Comida pronta no supermercado Quem mora sozinho, sabe a dificuldade que é preparar refeições para uma só pessoa. Uma opção, então, é comprar alimentos em porções individuais, que empresas especializadas – ou os próprios supermercados – fornecem. O problema é que, geralmente, elas saem caras. Uma solução, então, seria encontrar pessoas na mesma situação e que possam compartilhar os custos e o trabalho de se preparar refeições. Já procurou saber se algum vizinho ou colega de trabalho se disporia a tentar essa interessante forma de cooperativismo? Comida pronta via aplicativo Uma das características das paisagens urbanas modernas é a proliferação dos entregadores de refeições.  Por trás deles, dezenas de empresas de logística gerenciam esse leva-e-traz. E por trás dessas empresas, centenas de restaurantes. Muitas vezes, é prático, saboroso e pode até não sair caro. Mas, quando se torna um hábito frequente, pode não ser saudável, em vários sentidos. Bebida em restaurante Você é daquelas pessoas que bebe algo durante a refeição todos os dias? Será que você realmente precisa disso, ou será que vem apenas cultivando um hábito? Alguns nutricionistas dizem que esse hábito não é saudável, pois prejudica a digestão, mas outros dizem que não faz mal. Independentemente da questão da saúde, o fato é que não sai barato. Se você tem esse hábito e quer economizar dinheiro, é indicado fazer um cálculo: multiplique o preço médio da bebida pelo número de dias da semana em que você trabalha. Agora, multiplique isso por 50. É mais ou menos o que você gasta todos os anos apenas com bebida na hora do almoço. Está barato? Economizar dinheiro: é só começar! Todos nós conseguimos economizar dinheiro, basta querer e ter atenção. No início, pode parecer difícil, mas, acredite, não é tanto assim. Basta começar, e os resultados positivos logo virão. Um dos primeiros efeitos é o autoconhecimento, isto é, conhecer os próprios hábitos – os bons e os ruins – e enxergar com clareza o que pode ser melhorado.
9/12/201928 minutes, 30 seconds
Episode Artwork

#261 Novas regras para financiamento de imóveis

A Caixa Econômica Federal anunciou recentemente uma mudança importante nas regras para o financiamento de imóveis: o saldo devedor dos contratos será reajustado por um índice de inflação. Nas regras atuais, o indexador é a Taxa Referencial – TR. Nos contratos firmados segundo as novas regras, os juros serão mais baixos. A taxa terá um teto de 4,95%, podendo chegar a até 2,95%. Segundo a Caixa, a modalidade conforme as regras antigas – reajustado pela TR – continuará disponível para contratação. Então, quem pretende contratar um financiamento de imóveis deve estar se perguntando o que compensa mais, a regra antiga ou a nova. Continue lendo este post e entenda melhor as mudanças! O que mudou? A grande dificuldade em comparar as duas modalidades é a introdução de um elemento novo na análise. Na regra antiga, o principal elemento a ser levado em conta era a taxa de juros. Agora, é preciso avaliar a forma de reajuste do saldo devedor. Veja só: Na regra antiga, as taxas de juros variam de 8,5% a 9,75% ao ano. O saldo devedor é corrigido pela TR, cujo valor é zero há mais de 2 anos. Ou seja, na prática, o saldo não tem sido corrigido. Na regra nova, as taxas de juros variam entre 2,95% e 4,95% ao ano. Mas, o saldo devedor será corrigido pelo IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. A projeção deste índice para 2019 é de 3,65%, segundo o Banco Central divulgou recentemente no Boletim Focus. É claro que os dados acima – especialmente a correção do saldo devedor – são baseados em um cenário de inflação baixa. A grande questão é que um contrato de financiamento de imóveis é uma dívida de longo prazo. Então, o que os pretendentes ao crédito imobiliário precisarão levar em conta na hora de decidir? Primeiramente, é válido recordar como funciona o financiamento imobiliário. Financiamento de imóveis: como funciona? O crédito imobiliário, como todo financiamento, é uma operação na qual o cliente não põe a mão no dinheiro. A instituição financeira repassa o valor diretamente para o vendedor, e passa a ser credora do comprador. Este assume uma dívida – geralmente de longo prazo – com uma série de regras bem definidas. Acesse nosso Simulador de Financiamento Imobiliário e descubra as melhores opções para o seu caso. SAC x Price Uma das principais decisões que o cliente deve tomar antes de assumir a dívida é quanto à forma de amortização. Existem, basicamente, dois sistemas: o Sistema de Amortizações Constantes – SAC e o Price. O SAC, como o nome indica, é o sistema em que as amortizações mensais – a parte da prestação destinada a reduzir o saldo da dívida – são constantes. Com isso, as prestações começam com um valor mais alto e vão se reduzindo com o passar do tempo. Isto porque, à medida que o saldo devedor diminui, os juros também vão diminuindo. No Price, por sua vez, as prestações são constantes. As amortizações mensais começam bem curtas, e vão subindo aos poucos, à medida que os juros caem. Veja nas figuras a seguir a representação de um financiamento de R$ 200.000,00, por 360 meses, à taxa de juros de 8,5% ao ano:     As barras azuis representam as amortizações mensais e as vermelhas representam os juros. Repare que, no Price, as somas entre amortizações e juros resultam em prestações iguais a cada mês. E, no SAC, resultam em prestações decrescentes. A grande vantagem do Price é ter prestações iniciais menores. Isso facilita a aprovação do crédito imobiliário, já que a prestação compromete menos a renda do mutuário. Nesse sentido, para famílias com renda mais baixa, o Price pode ser a única forma de ter acesso ao financiamento de imóveis. A grande vantagem do SAC, por outro lado, é que, no final das contas, o valor pago em juros é mais baixo. Porém, para quem pretende adiantar o pagamento das prestações sempre que possível, reduzindo o prazo do contrato, o Price pode até sair mais barato. Se este é seu caso e você quiser ajuda para tomar essa decisão, o Educando Seu Bolso pode ajudar. Entre em contato conosco! SFH, SFI, Pró-cotista e Minha Casa, Minha Vida Essas são as 4 principais linhas de crédito do financiamento de imóveis. Veja as principais características de cada uma: 1. SFH – Sistema Financeiro da Habitação Destinado à compra de imóveis residenciais urbanos no valor de até R$ 1,5 milhão. Nesse caso, o financiamento não pode representar mais de 80% do valor do imóvel. Geralmente, possui taxas de juros menores que as do SFI. 2. SFI – Sistema Financeiro Imobiliário Destinado à compra de imóveis que não se enquadrem nas regras do SFH. Por exemplo, possuir valor superior a R$ 1,5 milhão. 3. Pró-Cotista do FGTS O mutuário precisa ter, no mínimo, 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Além disso, ter contrato de trabalho ativo ou saldo no FGTS de, no mínimo, 10% do valor do imóvel. As taxas de juros do Pró-cotista costumavam ser mais baixas que as do SFH e do SFI. Na prática, porém, isto nem sempre tem ocorrido. 4. Minha Casa, Minha Vida Destinada ao financiamento de imóveis para famílias de baixa renda. Amortização extraordinária Um dos principais componentes de uma boa estratégia para financiamento de imóveis é a possibilidade de realizar amortizações extraordinárias. Isto é, efetuar pagamentos além das prestações mensais regulares, de modo a reduzir o saldo devedor. Com isso, o mutuário pode escolher entre reduzir o prazo do contrato ou o valor das prestações. Esta regra é muito importante, visto que permite que a família contrate o financiamento de imóveis com prazo mais longo e prestações que caibam em seu orçamento. E depois, conforme a capacidade de poupança e a disciplina da pessoa, ela pode realizar amortizações extraordinárias para reduzir o prazo do contrato. Ou então, permite que a família contrate o financiamento com prazo mais justo e prestações mais elevadas. E, depois, realize as amortizações extras visando aliviar as prestações. As possibilidades são inúmeras. Por isso, o Educando Seu Bolso lançou o Relatório de Amortização. Ele indica a melhor estratégia financeira para quem tem um contrato de financiamento de imóveis em andamento. Com o ele, portanto, o mutuário descobre a melhor forma de utilizar aquele dinheiro que vem guardando para a amortização extraordinária. Se você tem um financiamento de imóvel ativo, vale a pena conhecer o Relatório de Amortização. Composição da prestação Uma prestação de financiamento de imóvel tem, basicamente, quatro componentes: Amortização mensal. É a parte da prestação destinada a, de fato, reduzir o saldo devedor da dívida. Quanto menor o prazo, maior é a amortização mensal. Consequentemente, o saldo devedor diminui mais rapidamente, e o mutuário paga menos juros. Juros. É o preço do aluguel do dinheiro emprestado pela instituição financeira. Todos os meses é cobrado um valor correspondente à taxa de juros aplicada ao saldo devedor do contrato. Seguros. Praticamente todos os contratos de financiamento de imóveis trazem, em suas prestações, a cobrança de dois tipos de seguro. Um deles é o MIP – Morte ou Invalidez Permanente. Ele quita o contrato de financiamento no caso de morte ou invalidez do responsável pelo pagamento. O outro seguro é o DFI – Danos Físicos ao Imóvel. Ele cobre danos como incêndio, raio, explosão, alagamento e outros. Taxa de Administração. A maioria das instituições financeiras cobra uma taxa de administração em cada prestação do contrato de financiamento de imóvel. Geralmente, este valor é de R$ 25,00. No entanto, há uma grande controvérsia sobre esse assunto, e têm sido frequentes as decisões judiciais favoráveis aos mutuários que questionam esta cobrança. O Educando Seu Bolso pode ajudar nisso também. Se você tem um financiamento de imóvel e quer questionar a cobrança da taxa de administração, solicite uma análise gratuita. Há, ainda, um quinto componente que, recentemente, não aparece tanto, mas que já causou muitas dúvidas em nossos leitores: a TR. TR A TR – Taxa Referencial foi criada nos anos 1990 e tinha como objetivo combater a inflação. Os anos se passaram, veio o Plano Real, a hiperinflação acabou e a TR se modificou. Como o cálculo é muito complexo, por ora basta dizer que, em um financiamento de imóvel, ela é utilizada para corrigir o saldo devedor. Seu valor é bem mais baixo que o da inflação. Para se ter uma ideia, em 2015, quando a inflação estava na casa dos 10% ao ano, a TR era de pouco mais de 2%. E, desde agosto de 2017, seu valor é zero. Uma taxa de 2% ao ano pode parecer pouco. Porém, quando aplicada a valores altos, como o saldo devedor de um financiamento de imóvel, o estrago pode ser grande. Era comum nossos leitores perguntarem por que seu saldo devedor caía menos que o valor de sua amortização mensal. A culpa era da TR. A amortização mensal de uma prestação reduzia o saldo devedor em, por exemplo, R$ 500,00. Mas, logo em seguida, vinha a TR e devolvia R$ 200,00 ao saldo. Com a TR valendo zero há mais de 2 anos, isso felizmente não acontece mais. O que é melhor? TR ou IPCA? Em primeiro lugar, é importante alertar que tem sido publicada informação incorreta, que induz o cidadão ao erro. Alguns veículos de imprensa divulgaram que o IPCA será componente da taxa de juros, o que não é correto. Ele será usado na correção do saldo devedor. Isso faz toda a diferença. O site da Caixa permite comparar o comportamento de um financiamento de imóvel, caso seja corrigido pela TR ou pelo IPCA. O usuário informa o valor financiado e o prazo, e o site simula as duas possibilidades. Na primeira, consideram-se juros de 3,95% ao ano e IPCA de 3,80% para corrigir o saldo devedor. Na segunda, consideram-se juros de 8,50% ao ano e TR de 0% na correção do saldo. Em ambas não são considerados valores de seguro e de taxa de administração. O simulador é bastante útil, mas não permite uma análise muito aprofundada. Então, com base em uma pesquisa aprofundada, consideramos outros valores para o IPCA e a TR. O resultado foi o seguinte: para IPCA a partir de 3,04%, é mais vantajoso o financiamento de imóvel corrigido pela TR. Ou seja, a regra antiga. Apenas para inflação abaixo deste valor é que a regra nova compensa mais. Isto significa que, caso opte pela regra nova, o mutuário precisará torcer para que a inflação permaneça bem baixa durante um bom tempo. Mas, atenção: esta análise vale para comparação entre contratos com juros de 3,95% (regra nova) e 8,5% (regra antiga). Caso o cidadão consiga taxa de juros de 2,95% pela regra nova, por exemplo, esta será mais vantajosa até em cenários com inflação um pouco mais alta. Afinal, qual regra é a melhor? Para que a regra nova seja mais vantajosa que a antiga, é necessário que ocorram pelo menos alguns dos seguintes fatos: A inflação permanecer baixa; As taxas de juros dos financiamentos pela regra nova serem as mais baixas possíveis – próximas aos 2,95%; As taxas de juros disponíveis para os financiamentos pela regra antiga estarem próximas do teto de 9,75%; Seguros, taxas de administração e outros custos indiretos – como manutenção de conta corrente e cartão de crédito – serem muito elevados. Caso nada disso ocorra, é bem provável que os financiamentos pela regra antiga – com correção pela TR – compensem mais. Será necessário acompanhar as condições que serão de fato oferecidas pela Caixa para novos contratos – com a regra nova ou com a antiga. E, ainda, observar o que as demais instituições financeiras farão diante das mudanças aqui apresentadas. Aconteça o que acontecer, uma regra básica não mudará: a necessidade de que os pretendentes a financiamento de imóvel avaliem com muito cuidado as condições do seu contrato. É fundamental negociar com as instituições financeiras, a fim de conseguir a melhor taxa de juros possível. E, tão importante quanto isso, é necessário contratar o crédito na modalidade correta e com prazo adequado às suas condições. Se interessou pelo assunto? Confira gratuitamente  o nosso Simulador de Financiamento Imobiliário! Tem dúvidas? Acesse nosso post sobre as dúvidas mais comuns em relação ao assunto de financiamento imobiliário, ou deixe nos comentários que nós respondemos!  
9/5/201922 minutes, 52 seconds
Episode Artwork

#260 Financiamento Estudantil para Medicina: Pravaler, FIES e outros

O sonho de estudar em uma universidade pode parecer distante para algumas pessoas. Nas universidades públicas, a concorrência para ingressar é imensa e, nas privadas, o preço da mensalidade é muito alto. Entretanto, programas de financiamentocomo as do FIES, do Pravaler e de alguns bancos, ajudam a tornar realidade o desejo de cursar o ensino superior. São opções que podem viabilizar os estudos de quem não consegue arcar com as prestações à vista. O assunto sobre financiamento estudantil nasceu a partir do comentário de um leitor no blog. Ele queria saber especificamente sobre o financiamento para o curso de Medicina, que é, provavelmente, o mais longo e caro entre todos os cursos superiores.   A dúvida do leitor “Boa tarde. Dei uma lida sobre os financiamentos para o curso de Medicina e, ainda sim, estou com algumas dúvidas. Nas perguntas anteriores sobre financiamento privado de Medicina, o blog alegou não achar tão válido, devido à dívida. Concordo até o certo ponto, quando a pessoa possa fazer o curso sem o financiamento (caso tenha conseguido ProUni, Fies ou SISU). No meu caso, estou em busca de faculdade particular de Medicina (em qualquer estado, sou de Belo Horizonte) em que haja o financiamento. Existem várias faculdades, inclusive em BH, que financiam. Sendo assim, minhas perguntas são: 1) Como funcionam e quais são os financiamentos para Medicina? 2) Muito se diz do Bradesco e Pravaler em que se tem o dobro do prazo, ou seja, financia um semestre e tem 12 meses para pagar. No meu caso, meu pai consegue arcar com R$ 5 mil mensais e teria que financiar o restante. Neste caso, ele irá financiar metade do curso durante os 6 anos. Alegam financiamento do curso inteiro, mas como seria esse financiamento, já que eu pego 6 meses e tenho 12 meses para pagar? O valor se acumula? Exemplo: R$ 8 mil mensais. Meu pai financia R$ 4 mil (R$ 24 mil o total por semestre). Ele teria que pagar esse valor antes de eu me formar? Lucas”. Financiamento estudantil para Medicina As principais instituições pesquisadas não oferecem informações claras em seus sites. Foi preciso telefonar, tentar contato via chat e até visitar pessoalmente uma das instituições. Ainda assim, não foram obtidas todas as informações desejadas de forma objetiva e clara. Outro fator observado é que as condições dos programas mudam com certa rapidez, havendo informações antigas misturadas com novas, dentro dos próprios sites dos programas. Por isso, é recomendável que os dados relatados aqui sejam checados junto às instituições. Tem interesse em contratar um empréstimo mas não sabe qual é a melhor opção para você? Acesse nosso Simulador de Empréstimo Pessoal e descubra! FIES O FIES – Fundo de Financiamento Estudantil é um programa do Ministério da Educação, criado pela Lei nº 10.260, de 2001, e tem como objetivo financiar a graduação de estudantes em faculdades privadas. Pode concorrer a uma vaga no FIES quem participou de alguma edição do ENEM a partir de 2010, tendo obtido nota média a partir de 450 pontos, e nota superior a zero na redação. Regras As principais regras do FIES, definidas a partir de 2015, são as seguintes: Taxa de juros de 6,5% ao ano; Após a conclusão do curso, o aluno tem 18 meses de carência para começar a pagar o financiamento; Durante o curso, o aluno paga apenas uma pequena prestação trimestral (de R$ 50 a R$ 150); Operado por instituições financeiras federais (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal). A partir de 2018, porém, houve modificações, e o programa foi dividido em 3 modalidades: FIES 1, para alunos com renda familiar per capita de até 3 salários mínimos. Não cobra taxa de juros. O aluno começa a pagar as prestações com parcelas de até 10% da sua renda mensal; FIES 2, para alunos com renda familiar per capita de até 5 salários mínimos. Destinado a moradores das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste. A taxa de juros é de 3% ao ano, mais a correção monetária. O aluno também começa a pagar as prestações com parcelas de até 10% da sua renda mensal; FIES 3, também chamada de P-FIES, para alunos com renda familiar per capita de até 5 salários mínimos. Esta modalidade é operada também por instituições financeiras privadas. Por isso, a taxa de juros pode variar. Ressalta-se que é possível requerer financiamento apenas parcial da mensalidade, o que responde, inclusive, a uma das perguntas do Lucas, que queria saber se poderia financiar parte dos custos e arcar com a outra parte por conta própria. Prouni O Prouni – Programa Universidade Para Todos é um programa do Ministério da Educação que concede bolsas de estudo integrais ou parciais de 50% em instituições de ensino superior privadas. Os requisitos para pleitear uma bolsa do Prouni são: ter cursado o ensino médio integralmente em escola pública; ter cursado o ensino médio integral ou parcialmente em escola; privada, como bolsista integral da própria escola; ser pessoa com deficiência; ser professor efetivo da rede pública de ensino, integrante do quadro permanente da instituição pública. Válido apenas para bolsas nos cursos de licenciatura. Não há requisitos de renda. Quem tem bolsa parcial no Prouni pode também pleitear financiamento pelo FIES, desde que atenda aos requisitos exigidos pelo programa. Pravaler O Pravaler é uma instituição privada voltada para a intermediação de financiamento estudantil, trabalhando em parceria com os bancos Andbank, BV e Itaú. Ele oferece crédito para centenas de faculdades por todo o Brasil. No site da empresa, é possível encontrar as opções disponíveis, selecionando estado, município, curso e modalidade – graduação, pós-graduação ou técnico. Em minha opinião, o site do Pravaler deixa um pouco a desejar em termos de clareza e organização. Precisei entrar em contato por telefone para tirar várias dúvidas e, ainda assim, algumas informações não ficaram claras. O atendimento era sempre rápido e cordial, mas um tanto reticente, confuso e pouco objetivo. Além disso, não havia muitas opções em Medicina, tendo sido tomado como exemplo o curso oferecido pela PUC do Paraná: são 12 períodos em tempo integral, com mensalidade de R$ 8.455,70. Dobro do tempo O Pravaler financia cada período do curso – ano ou semestre –, permitindo o pagamento no dobro do tempo. Isto é, quem financia um semestre, pode pagar em até 12 meses. Quando termina o período, o aluno pode solicitar o crédito para o seguinte. Ou seja, no momento da renovação, o aluno ainda está pagando contratos anteriores. Para que as prestações não se acumulem, o Pravaler adia o início do pagamento do novo contrato. Exemplo: Semestre Período de curso Período de pagamento 1 Fevereiro a julho de 2020 Fevereiro de 2020 a Janeiro de 2021 2 Agosto a dezembro de 2020 Fevereiro de 2021 a Janeiro de 2022 3 Fevereiro a julho de 2021 Fevereiro de 2022 a Janeiro de 2023 4 Agosto a dezembro de 2021 Fevereiro de 2023 a Janeiro de 2024 Desta forma, o aluno consegue cumprir um curso de 4 anos pagando as prestações em 8 anos. Ressalta-se que sobre o período entre a contratação do crédito e o início do pagamento incidem juros, ou seja, é como um contrato de financiamento com carência para iniciar o pagamento. Quanto aos juros do financiamento, no primeiro período do curso, não há incidência. No segundo período, são de 1,98%. A partir do terceiro, os juros vão caindo, mas permanecem, no mínimo, em 0,78%, conforme informação fornecida pela instituição. Ao entrar em contato com o Pravaler, foi informado que o crédito sempre equivale ao valor integral da mensalidade. Sendo assim, o aluno deve negociar com a faculdade antes de contratar o Pravaler e, depois, habilitar-se para o financiamento, fazer a matrícula e, finalmente, o crédito será liberado diretamente para a faculdade. Bancos que oferecem programas de financiamento estudantil Bradesco O banco Bradesco também tem uma linha de crédito para financiamento estudantil, apesar de o site não ser totalmente claro quanto às informações. O Crédito Universitário Bradesco funciona de modo semelhante ao Pravaler. O aluno contrata o crédito por um período letivo e pode pagar no dobro do tempo de duração deste período. No simulador do site, o usuário primeiro seleciona a faculdade em que pretende fazer o curso. Depois, informa o valor do semestre. O resultado traz o valor financiado – incluindo IOF –, o valor das parcelas e as taxas de juros. As taxas de juros variam de instituição para instituição. Para a PUC do Paraná, um crédito no valor informado pelo Pravaler para o semestre do curso de Medicina, o Custo Efetivo Total – CET foi de 2,04% ao mês, e taxa nominal de 1,71%. Para a Faculdade de Ciências Médicas de São Paulo, por sua vez, o CET foi de 2,36%. Curiosos, no entanto, foram os resultados das simulações para UNA e UniBH – ambas de Belo Horizonte. O CET foi de apenas 0,31%, com juro nominal zero. Santander O banco Santander tem uma linha de crédito chamada Financiamento Graduação Medicina. Assim, como o nome indica, é uma linha dedicada especificamente àqueles que, como o Lucas, pretendem cursar Medicina. A exemplo do que ocorre com o Pravaler, as informações do site são muito vagas. Entretanto, é possível saber que as taxas de juros variam de 1,59% a 2,29%, que o financiamento pode durar o dobro do tempo do curso e que as prestações não se acumulam. A metodologia de cálculo do Santander é diferente da adotada pelo Pravaler e pelo Bradesco. Nestas duas instituições, os contratos de cada período letivo geram um novo contrato. Eles são empréstimos independentes, com carência que dura até o final do pagamento do contrato anterior. No Santander, na hora da renovação do crédito – com o contrato ainda pela metade – é apurado o saldo devedor remanescente. Este saldo é somado ao valor do próximo período e é feito um novo contrato, com prazo estendido. Entenda o cálculo Para ilustrar melhor o raciocínio, eis um exemplo com números fictícios, mostrando os 4 primeiros anos de um contrato: Semestre Período do curso Prazo original Saldo inicial Saldo na renovação 1 Fevereiro a Julho 2020 12 meses R$ 30 mil R$ 14 mil 2 Agosto a Dezembro 2020 18 meses R$ 44 mil (R$ 14 mil do contrato anterior + R$ 30 mil do novo) R$ 21 mil 3 Fevereiro a Julho 2021 24 meses R$ 51 mil (R$ 21 mil + R$ 30 mil) R$ 25 mil 4 Agosto a Dezembro 2021 30 meses R$ 55 mil (R$ 25 mil + R$ 30 mil) R$ 26 mil No início do primeiro semestre, é feito um contrato de R$ 30 mil, com prazo de 12 meses. Quando o segundo vai se iniciar, ainda há um saldo devedor de R$ 14 mil do contrato inicial. Então, o contrato é refeito, somando os R$ 14 mil remanescentes aos R$ 30 mil referentes ao segundo semestre. Esse novo contrato tem prazo de 18 meses. No início do terceiro semestre, há um saldo remanescente de R$ 21 mil. O contrato é novamente refeito, somando os R$ 21 mil aos R$ 30 mil do terceiro semestre, com prazo de 24 meses. E assim sucessivamente. Por fim, no início do 12º semestre, é feita a última renovação do contrato, que terá duração de 78 meses. Ao final desse semestre, restarão ainda 72 prestações a serem pagas. Assim, o aluno cumpre o curso em 72 meses e terá, ao todo, 144 meses para pagar o financiamento. Importante acrescentar que no Santander, assim como no FIES, é possível financiar apenas parte da mensalidade. Para o Lucas, portanto, que consegue, com a ajuda do pai, pagar a outra parte, seria uma opção menos custosa. Comparando: Pravaler, FIES, Santander e Bradesco A partir das informações prestadas pelos diversos programas, fiz uma comparação entre as principais – FIES, Pravaler, Santander e Bradesco. Foram levados em conta os seguintes critérios: Curso de 12 semestres, com 72 prestações de R$ 8.455,70 – preço da mensalidade na PUC do Paraná, informado por atendentes do Pravaler; Foi aplicada inflação de 1,9804% por semestre – equivalente a 4% ao ano – sobre a mensalidade, no início de cada semestre; Todos os pagamentos foram trazidos a valor presente pela mesma taxa de inflação de 4% ao ano; Foi aplicado IOF de 1,19% a cada início de contrato.   Pravaler Santander Bradesco FIES Taxa de juros Zero no 1º contrato.   Depois, decrescente, de 1,98% a 1,36% ao mês 1,65% ao mês 1,71% ao mês 6,5% ao ano Valor total das prestações, a valor presente R$ 704.088 R$ 980.817 R$ 745.949 R$ 803.887 Valor médio da prestação R$ 4.889,51 R$ 6.811,23 R$ 5.180,21 R$ 3.721,70 nos 216 meses de pagamento Tempo total do contrato (incluindo carência 144 meses 144 meses 144 meses 306 meses Interpretação O Pravaler é o programa com o menor valor total pago em prestações, quando trazemos a valor presente; Apesar disso, o FIES é o que apresenta o menor valor médio de prestações. Isto porque o FIES permite o pagamento em 216 meses, enquanto os outros requerem pagamento em 144 meses; O Santander tem valor médio de prestação maior que o Bradesco, apesar de ter taxa de juros menor. Isto acontece porque a sistemática de cálculo do Santander é diferente. Enquanto no Bradesco – assim como no Pravaler – os contratos são independentes, um após o outro, no Santander os contratos são recalculados a cada renovação. O saldo devedor remanescente do contrato anterior é somado ao novo contrato. Plano de Financiamento Como todos sabemos, melhor do que tomar um empréstimo ou financiamento é pagar à vista, certo? O ideal é ter o dinheiro para bancar nossos sonhos por conta própria. Mas essa não é a realidade de grande parte das pessoas. Não tendo o dinheiro e querendo realizar um sonho, uma opção é recorrer ao crédito. Acesse nosso Simulador de Empréstimo Pessoal e saiba se contratar um empréstimo é ! Para concluir o estudo, apresentamos um plano para a construção desse sonho. Ele requer tempo e disciplina. Para sonhos como o do Lucas, que quer começar logo a estudar, ele não vai funcionar. Mas para quem está planejando custear a faculdade dos filhos daqui a alguns anos, por exemplo, funciona muito bem. A ideia é, desde já, investir um dinheiro todos os meses, de modo que, quando o filho começar a faculdade, já tenha guardado o valor suficiente para o custeio de todo o curso. Premissas Curso com o mesmo perfil adotado neste post: duração de 12 semestres, 72 mensalidades de R$ 8.455,70; Dinheiro investido a 7,44% ao ano (equivalente ao Tesouro Pré-fixado de prazo mais longo disponível atualmente); Inflação de 3,80% ao ano (estimativa atual do IPCA); O dinheiro é acumulado antes do início do curso. Quando o aluno entrar na faculdade, o dinheiro permanecerá investido, e todos os meses serão pagas as mensalidades. De modo que, ao final do curso, o saldo acumulado será zero. Nessas condições, será necessário um saldo acumulado de R$ 472.126,22 no início do curso. Veja na tabela abaixo os valores dos aportes mensais necessários, de acordo com o tempo disponível para o investimento: Tempo disponível Aportes mensais 5 anos R$7.309,80 6 anos R$5.998,50 10 anos R$3.379,29 15 anos R$2.062,72 20 anos R$1.430,90 Os resultados mostram aquilo que já falamos várias vezes aqui no Educando Seu Bolso: o tempo é amigo do investidor. Repare que os aportes mensais necessários para quem tem 20 anos disponíveis são menores que a metade dos aportes de quem tem 10 anos. E estes, por sua vez, são menores que a metade de quem tem apenas 5 anos. Bons estudos! Bem, esse foi o resultado da nossa pesquisa. Esperamos ter ajudado ao Lucas e a todos os que querem investir na própria educação, ou na dos filhos. É um ótimo investimento, que recomendamos sempre. Não é à toa que nós somos o Educando Seu Bolso. Mas, como todo investimento, precisa ser feito com muito cuidado, avaliando os benefícios, os custos, os riscos, as regras de saída, todos os detalhes.  Se ainda tiver alguma dúvida ou sugestão, deixa pra gente nos comentários!
8/29/201924 minutes, 20 seconds
Episode Artwork

#259 Investimento seguro e rentável: como escolher?

O assunto de investimento está em alta e, cada vez mais, as pessoas buscam por informações que auxiliem na decisão relacionada à escolha de uma instituição financeira. Nesse sentido, é comum que surjam muitas dúvidas sobre aplicações financeiras ao se aprofundar nesse assunto. Então, você deve estar bem informado para não cair em ciladas e fazer um investimento seguro! Continue lendo este post! Nele, vamos te contar quais são os passos a serem considerados antes de tomar a decisão e os cuidados que precisam ser observados na hora de escolher a instituição! Como encontrar um investimento seguro? O processo de investir dinheiro, em si, é simples. Em rápidas palavras, primeiro a pessoa coloca dinheiro em uma conta corrente de sua titularidade. Depois, comanda a compra de algum ativo, que é o seu investimento. Resumidamente, é isso. Agora, vamos entender em quais instituições financeiras a pessoa pode ter esta conta corrente, que tipo de investimentos pode contratar e quais cuidados devem ser tomados. Cuidados na escolha da conta corrente Para realizar investimentos financeiros, é necessário ter uma conta corrente em um banco ou em uma corretora de valores. Um banco você já sabe o que é. É uma instituição financeira na qual você deposita seu dinheiro, e o utiliza de diferentes formas: seja para sacar em espécie na agência ou em caixas eletrônicos, para movimentar com cartão de débito, cheque, débito automático, transferências, entre outras formas. E, claro, pode fazer um investimento. Há um tipo de instituição financeira muito parecido com bancos: as cooperativas de crédito. Muitas delas oferecem conta corrente com praticamente todos os serviços bancários, além de opções de investimentos. Já as corretoras de valores servem, basicamente, apenas para investir. Elas são intermediárias entre seus clientes e um conjunto de opções de investimentos. Você não consegue, por exemplo, sacar seu dinheiro diretamente da conta da corretora, e nem pagar contas usando débito direto. Por isso, a conta na corretora funciona sempre conectada a uma conta bancária. Mas, então, qual é a vantagem de ter conta na corretora sendo que ela precisa de uma conta bancária? A vantagem é que corretoras têm mais e melhores opções de investimentos que os bancos, como veremos daqui a pouco. O que deve ser avaliado? Veja os principais pontos que devem ser avaliados ao escolher uma instituição para ter uma conta corrente: Serviços oferecidos Uma conta corrente precisa proporcionar facilidade e baixo custo. Já vimos como a coisa funciona: você transfere seu dinheiro da conta para uma aplicação. Sendo assim, quanto menos tempo e dinheiro você gastar com esse processo, melhor. Por isso, as contas correntes precisam oferecer agilidade e tarifas baixas. Opções de investimentos Uma instituição, para ser boa parceira nos investimentos, precisa oferecer boas opções para aplicar seu dinheiro. Não basta oferecer opções de investimento seguro. Os produtos devem ser adequados aos seus diferentes objetivos, com boa rentabilidade e liquidez adequada – falaremos de rentabilidade e liquidez daqui a pouco. Solidez É a capacidade que uma instituição tem de manter-se em plena operação, independentemente do que ocorra dentro ou fora dela. Isso não significa apenas resistência a crises econômicas, envolve também habilidade de se adaptar a mudanças no seu mercado e uma gestão eficiente e segura dos seus negócios.   Fundos garantidores Após solidez, é importante falar sobre os fundos garantidores sendo eles o FGC – Fundo Garantidor de Créditos – e o FGCoop – Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito. Os dois fundos são mantidos e geridos pelas próprias instituições financeiras – bancos e cooperativas de crédito, respectivamente. Aproveite para conferir o nosso artigo sobre as principais mudanças no FGC. O FGC e o FGCoop funcionam de forma parecida, oferecendo cobertura de até R$ 250 mil por pessoa em caso de falência da instituição financeira. Isso vale para uma série de produtos financeiros: Depósitos à vista; Depósitos de poupança; Depósitos a prazo (CDB, RDB, RDC); LCI e LCA; Letras de câmbio, Letras Imobiliárias, Letras Hipotecárias; Outras, menos comuns. Caso uma instituição vá à falência, os fundos pagam aos clientes os valores que tinham depositados nela, nas modalidades citadas. Os ressarcimentos, normalmente, demoram menos de 2 meses. No recente episódio da liquidação do Banco Neon, o ressarcimento demorou 14 dias. Contar com a proteção dos fundos garantidores gera muito mais tranquilidade para o investidor. Afinal, ele sabe que seu dinheiro está protegido. Em caso de falência da instituição, ele não precisará recorrer à justiça e esperar muito tempo para reaver o seu dinheiro. Mas, é importante ficar atento, pois algumas modalidades de investimentos não são cobertas. Investimento seguro na prática Agora que você já conhece os tipos de instituições e os aspectos a serem avaliados, vamos cruzar essas duas informações. Bancos Muita gente prefere ter conta corrente apenas em banco, e lá mesmo já resolver seus investimentos. Eu, particularmente, não gosto dessa escolha. Pode ser um pouco mais prática, mas a pessoa deixa de aproveitar bons produtos e serviços existentes por aí. Mas, quem quiser fazer essa escolha deve, em primeiro lugar, escolher um banco com solidez. Isto é, que ofereça menos risco de interromper suas atividades, causando transtornos aos seus clientes. Isto, porém, não basta. É importante que o banco ofereça boas opções de investimentos, ou seja, produtos variados, para diferentes objetivos, e com boa rentabilidade. E, finalmente, que seja um banco fácil de lidar, com site e aplicativos que funcionem, e com uma boa rede de atendimento. Como comentamos anteriormente, quem pretende ter conta em corretora, vai precisar também de uma boa conta bancária. Nesse caso, as necessidades em relação a essa conta variam um pouco. Boas opções de investimentos não são tão necessárias. Por outro lado, é importante que o banco ofereça transferências – TEDs e DOCs – gratuitos e em boa quantidade. Cooperativas Há pessoas – especialmente fora dos grandes centros urbanos – que gostam de resolver seus serviços financeiros apenas com uma cooperativa de crédito. De fato, há cooperativas muito boas, não apenas nos serviços prestados, como também em investimentos. Para quem quer praticidade, abrindo mão de variedade e rentabilidade, pode funcionar. Mas, é preciso verificar se a cooperativa de fato oferece bons produtos e serviços. Corretoras No caso das corretoras, solidez é muito importante. Isto porque os valores depositados em suas contas correntes não são cobertos por fundos garantidores. Os investimentos feitos por meio da corretora não estão ameaçados, caso ela vá à falência. Só o dinheiro que está parado na conta corrente. Vou dar um exemplo. Imagine que um investidor tenha R$ 1.000 em sua conta corrente em uma corretora. Um dia, ele comanda a compra de títulos do Tesouro Direto por R$ 850,00. Esse valor sai da sua conta e é usado na compra dos títulos, que ficam guardados em outro lugar. Ficam na corretora apenas os R$ 150 que sobraram na conta corrente. Se, no dia seguinte, a corretora for à falência, os R$ 150 irão para o buraco – pelo menos por um tempo – e os títulos do Tesouro Direto estarão seguros. Mas, é claro que ninguém quer ter dor de cabeça nem mesmo por 1 Real. Por isso, ao escolher a corretora, é bom pesquisar sua reputação, seu tamanho e o volume de reclamações em sites especializados. Outro ponto muito importante é a variedade de produtos oferecidos e a quantidade de opções dentro de cada produto. Isso vai variar de acordo com o objetivo de cada investidor. Mas, em geral, recomenda-se que a corretora ofereça, pelo menos: Tesouro Direto; Várias opções em CDB, LCI, LCA e outras modalidades de renda fixa; Fundos de renda fixa. Isso já atende bem à maioria dos clientes mais conservadores, que priorizam o investimento seguro. Mas, além dos produtos mencionados, é interessante que a corretora também ofereça: Ações; Fundos de ações, multimercado e outros em renda variável; Fundos de previdência. Finalmente, é importante que a corretora seja fácil de operar, que tenha site e aplicativo funcionais, simples de usar e que não saiam do ar com frequência. Para investidores mais arrojados, que queiram investir em ações, é importante que a corretora ofereça home broker. Este é o nome das plataformas que facilitam o investimento em renda variável, oferecendo acompanhamento de preços e outras informações e ordens de compra e venda.   Escolhendo os melhores investimentos Agora que você já sabe como escolher uma boa conta corrente, vamos falar dos cuidados na escolha dos investimentos. Tripé dos investimentos Uma forma de avaliar um investimento é observar três características fundamentais: risco, rentabilidade e liquidez. Ressalta-se, no entanto, que não existe nenhum investimento que tenha um bom desempenho nas três.     Risco: é a possibilidade de o investimento gerar prejuízo. Isto é, de o investidor perder parte do dinheiro que investiu. Rentabilidade: é a possibilidade que um investimento tem de gerar retorno para o investidor. Liquidez: é a capacidade de um investimento de transformar-se em dinheiro rapidamente. Existem investimentos que, por regra, não podem ser resgatados durante um período. Esses são considerados investimentos sem liquidez.   Modalidades de investimento Agora, é hora de conhecer um pouco sobre as principais opções de investimentos que estão ao nosso alcance. Vamos entender como a conta corrente é usada em cada um deles. E vamos também avaliar como se comportam risco, rentabilidade e liquidez em cada modalidade. Caderneta de Poupança Investimento seguro e tradicional, o mais antigo do Brasil. Investir na Caderneta de Poupança é muito fácil. Basta uma conta bancária, não precisa de corretora. Aliás, a própria conta-poupança funciona como conta corrente. Mas, tem desvantagens. A começar pelo rendimento, que é baixo. Rende 70% da taxa Selic – a taxa básica de juros da economia – mais a TR,  a Taxa Referencial. Isto quando a Selic for de até 8,50 % ao ano. Quando for maior que isso, a Caderneta de Poupança rende 0,5% ao mês, mais TR. Vale lembrar que essa regra de rendimento vale apenas para depósitos feitos depois de 03 de maio de 2012. Os depósitos feitos até essa data rendem 0,5% ao mês mais TR, independentemente da taxa Selic. Então, de fato, existem investimentos melhores  do que a conta poupança. Outra desvantagem é que ela rende apenas uma vez por mês, na “data de aniversário”, ou seja, só quando completa o mês inteiro de aplicação é que o rendimento é creditado. Se a pessoa sacar o dinheiro antes de completar o mês, não obtém os rendimentos daquele mês. Tesouro Direto O programa do Tesouro Nacional  possibilita que pequenos investidores invistam nos títulos públicos federais. Inclusive, investir no tesouro direto pode ser outra alternativa além da poupança.  Existem 3 tipos de títulos no Tesouro Direto, com regras diferentes de rentabilidade. No entanto, em termos de liquidez, a regra é a mesma: o investidor pode resgatar seu dinheiro quando quiser. Em termos de risco, o Tesouro Direto é considerado muito seguro, pois é garantido pelo próprio Tesouro Nacional. Mas, é importante fazer uma ressalva. Entre os 3 tipos de títulos, apenas um – o Tesouro Selic – é totalmente livre de perdas. Os outros dois – Tesouro IPCA e Tesouro Pré-Fixado – são livres de perdas apenas para quem fica com os títulos até o vencimento. Caso queira resgatar antes, o investidor estará sujeito a preços de mercado. Estes preços, aliás, podem ser menores ou até mesmo maiores que o combinado com o Tesouro. Para se investir no Tesouro Direto é necessário ter conta em corretora. Mas, a maioria dos bancos que oferecem conta corrente têm corretora própria. E, em muitos casos, com tarifa zero para investir no Tesouro Direto. CDB, LCI, LCA, RDC É uma verdadeira sopa de letrinhas, mas as regras são parecidas. Todos são modalidades de investimento seguro, em renda fixa, garantidos pelo FGC. Muitos deles – os que têm melhor rentabilidade – não têm liquidez, sendo que o investidor precisa deixar seu dinheiro aplicado por algum tempo. Corretoras oferecem produtos de várias instituições financeiras. É possível encontrar boas opções, principalmente de bancos de menor porte. Isto porque estas instituições têm maior necessidade de conseguir recursos, e por isso costumam pagar taxas de rentabilidade maiores. É possível investir em renda fixa por meio de bancos e cooperativas, sem o uso de uma corretora independente. Nesses casos, geralmente, os produtos têm alta liquidez, porém rentabilidade apenas média ou baixa. Mas, cabe destacar que alguns bancos também vêm oferecendo produtos de outras instituições financeiras. Isso melhorou o serviço que eles prestam aos seus clientes e aumentou a concorrência do mercado. Para investir, o processo é simples. Você acessa sua corretora, vai até a opção desejada (CDB, LCI, LCA etc.) e vê as opções disponíveis. As informações básicas precisam estar lá: Nome do banco; Taxa de rendimento; Forma de remuneração (pré-fixado, X% do DI, IPCA mais X%, Selic mais X% etc.); Data de vencimento; Valor mínimo permitido para aplicação. É bom lembrar que estes são investimentos protegidos pelo FGC. Isso quer dizer que, mesmo que a instituição em que você aplicou vá à falência, o fundo garantidor cobre. Mas, isso não é motivo para você aplicar de forma descuidada. Afinal, mesmo que o FGC devolva seu dinheiro sem muita demora, é sempre chato ficar esperando e depois ter que procurar outra opção de investimento seguro. Por isso, na hora de escolher, veja se sua corretora informa a classificação de risco do banco. Debêntures Esse investimento com nome estranho nada mais é do que uma aplicação em uma empresa não financeira. Enquanto bancos oferecem CDB, LCI etc, empresas não financeiras oferecem debêntures. O funcionamento é parecido. A pessoa deixa seu dinheiro investido por um tempo – normalmente, alguns anos – e obtém uma rentabilidade geralmente boa, especialmente se forem as chamadas debêntures incentivadas, de empresas que executam obras de infraestrutura, que são isentas de Imposto de Renda. O grande problema é não ser protegido por nenhum fundo garantidor. Para quem faz absoluta questão de um investimento seguro, portanto, esta não é a melhor opção. Ainda, vale ressaltar que as debêntures só podem ser adquiridas por meio de corretoras.. Ações  Ações são uma fração do capital de uma empresa, sendo a mais utilizada modalidade da renda variável. Quando você adquire ações de uma companhia, torna-se sócio dela. A valorização do preço das ações depende do desempenho da empresa e das condições gerais da economia. Além da valorização das ações, o investidor pode ganhar dinheiro recebendo dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio. Muitas ações têm alta liquidez, isto é, sempre que o investidor desejar vender as suas, encontrará outros investidores querendo comprá-las. Algumas ações, porém, têm baixa liquidez. São ações negociadas com menor frequência e intensidade, e por isso podem demorar mais a serem vendidas. Ações também só podem ser adquiridas por meio de corretoras. Mas, além das corretoras independentes, bancos também vêm oferecendo home broker e melhorando suas tarifas para investimentos em ações. Fundos de Investimento Este é um assunto bastante complexo e extenso. Fundos de investimento funcionam de forma parecida com um condomínio. São oferecidos por uma empresa – a administradora – que coloca cotas à venda. Os investidores compram cotas deste condomínio e tornam-se sócios do empreendimento. Existem vários tipos de fundos, com características diferentes, de acordo com os ativos que o compõem. Alguns dos tipos mais comuns são: Fundos de renda fixa: compostos predominantemente por ativos de renda fixa, como, por exemplo, títulos públicos; Fundos imobiliários: compostos por ativos do setor imobiliário. Podem ser imóveis propriamente ditos, recebíveis imobiliários ou cotas de outros fundos; Fundos de ações: compostos predominantemente por ações negociadas em bolsa; Fundos cambiais: compostos por ativos atrelados a moedas estrangeiras; Fundos multimercado: compostos por diversos tipos de ativos, incluindo renda fixa e variável.   As características dos fundos – rentabilidade, risco e liquidez – dependem dos ativos que o compõem e das regras definidas em regulamento. Por isso, é preciso muito cuidado antes de investir dinheiro neles. Praticamente todos os bancos que oferecem conta corrente, possibilitam investir em fundos. Mas, corretoras geralmente também oferecem diferentes opções nesta modalidade de investimento. Cuidados básicos antes de investir em fundos: Ler, pelo menos, a lâmina do fundo, que é um resumo dos principais pontos do regulamento. Especial atenção a: Tipo de fundo, isto é, aos ativos que o compõem; Regras para resgate; Taxas de administração: taxas altas podem consumir toda a rentabilidade. Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Robôs de investimento Hoje em dia, é comum ouvirmos falar que robôs estão fazendo quase tudo, certo? Em indústrias altamente mecanizadas, como a de automóveis, eles já atuam há muito tempo. Mas, de uns tempos para cá, têm entrado em setores delicados, como a medicinas, e a tendência é de que passem a atuar em cada vez mais funções. Mas, você já ouviu falar em robôs de investimento? Eles não são exatamente robôs, e sim algoritmos, mecanismos de informática que buscam os investimentos mais adequados para cada pessoa. Esses robôs são diferentes entre si, mas têm algumas similaridades. De modo geral, o cliente informa seus dados, seu perfil e sua preferência em matéria de investimentos. Os pontos principais são o volume de dinheiro a ser investido, o prazo disponível e a aceitação de risco. Ao contratar um robô de investimentos, o cliente poderá, sempre que quiser, modificar o seu perfil. Pode, inclusive, fazer diferentes aplicações, com diferentes níveis de risco. Uma priorizando o investimento seguro, outra priorizando rentabilidade, e assim por diante. Ideal para quem tem objetivos diversos em relação às suas aplicações. Você já viu que liquidez, rentabilidade e risco compõem um tripé dos investimentos. E já aprendeu que eles não andam juntos. Quem quer mais rentabilidade, precisa abrir mão da liquidez ou correr mais riscos. Quem quer menos riscos, precisa abrir mão da liquidez ou da rentabilidade. E quem quer ter o dinheiro sempre disponível – liquidez –, precisa abrir mão da rentabilidade ou correr mais riscos. Os robôs atuam justamente na composição deste tripé. A partir das informações que o usuário fornece, ele vai procurar as opções mais rentáveis, dentro do perfil de risco e de liquidez da pessoa. Pode ser uma opção muito interessante para quem não tem condições de escolher tudo isso sozinho, seja porque acha que não tem tanto conhecimento, ou porque não tem tempo disponível. Simulador de Investimentos em Renda Fixa O Educando Seu Bolso oferece gratuitamente aos leitores o Simulador de Investimentos em Renda Fixa. Por meio dele, o usuário fornece informações sobre quanto e como pretende investir, informando, principalmente, o valor que deseja aplicar e o prazo que tem disponível. A partir daí, o Simulador procura a melhor opção em renda fixa. Quando aparece o resultado, o usuário pode clicar no botão “Quero investir”. A partir daí, ele é direcionado à Monetus, que é um desses robôs de investimento. Logo na primeira tela, é chamado a informar quanto de risco está disposto a assumir. À medida em que move o cursor, aumentando ou diminuindo o risco, o usuário vê o efeito esperado na rentabilidade e, em seguida, poderá completar seus dados e, se quiser, concluir o investimento. É um mecanismo interativo muito interessante. No nosso Simulador de Investimentos, você encontra as melhores opções de forma rápida e gratuita. O resultado já te mostra uma comparação entre diversas opções existentes no mercado. Você poderá ver, na prática, muito do que foi dito aqui no texto. É um ótimo começo para você se familiarizar com os diferentes caminhos que pode tomar. Se você tiver alguma dúvida ou comentário sobre o tema, deixe aqui em baixo para a gente! E lembre-se: cuide bem do seu dinheiro, e a melhor forma fazer isso é buscando conhecimento!  
8/22/201925 minutes, 11 seconds
Episode Artwork

#258 5 coisas que você precisa saber antes de contratar um consórcio!

Você já pensou em fazer um consórcio? Sabe tudo o que precisa saber antes de contratar esse serviço? Se você acha que com ele vai conseguir adquirir a sua casa ou seu carro, é melhor ficar atento! No último semestre do ano passado, mais da metade dos consorciados não conseguiram adquirir o bem desejado. Essa taxa de exclusão é alarmante. Mas, por que isso acontece? O que é possível fazer para que isso não aconteça com você? A falta de planejamento pode causar um grande prejuízo financeiro. Por isso, fazer uma boa pesquisa é essencial antes de contratar um consórcio. Se você pretende optar por esse serviço para comprar sua casa ou seu apartamento, o planejamento tem que ser maior ainda. Nesse segmento de contratação, a taxa de pessoas que abandonam o consórcio chegou a 62% no último semestre de 2018. Ou seja, 2 em cada 3 pessoas que tinham um consórcio não conseguiram adquirir sua casa por esse meio de compra.    Muitas pessoas optam pelo consórcio, pois ele não possui juros, diferentemente do financiamento. Mas, muitas vezes, a taxa de administração, juntamente com os diversos fundos que você paga no consórcio, pode acabar pesando mais do que os juros. Por isso, pesquisar e colocar todas as contas na ponta do lápis antes de decidir como adquirir o seu bem é muito importante e faz uma enorme diferença.  Para te ajudar, listamos abaixo 5 coisas que você deve saber antes de contratar um consórcio. Confira:   1- TEMPO DE ESPERA Você pode demorar para conseguir, de fato, colocar as mãos no bem desejado. Caso queria se mudar rápido ou utilizar o carro logo, é bom ficar atento. Contar com a sorte nesse caso, de longe, não é a melhor opção. As chances de ser sorteado nos primeiros meses são pequenas e, caso você não tenha uma boa quantia para dar um lance, o tempo de espera para ser contemplado aumentará.  Existem três formas de ser contemplado: Sorteio Todo mês é feito o sorteio de uma ou mais pessoas para serem contemplados no consórcio. Essa forma de conseguir a carta de crédito é pura sorte, ou seja, todos os consorciados têm a mesma chance de serem contemplados.    Lance O lance funciona como uma espécie de leilão, ou seja, quem oferecer mais, leva. Se compararmos com o financiamento, o lance seria como uma “entrada”.  Fim do consórcio  Caso você não tenha sido sorteado no decorrer do consórcio e nem conseguido sua carta de crédito pelo lance, ao final do contrato você será contemplado com sua carta de crédito.    2- TAXAS E CUSTOS ENVOLVIDOS As taxas do consórcio podem sair caras. Um argumento que os vendedores usam para te convencer a contratar o serviço é o fato de que ele não possui juros. Mas isso não quer dizer que você não paga taxa alguma. Nos consórcios, existem as taxas de administração, o fundo de reserva, além de seguros, o que encarece a sua conta. Se colocar na ponta do lápis todos esses outros custos, você poderá se assustar com o tamanho do gasto.  Nesse sentido, comparar administradoras é essencial, uma vez que as taxas mudam de empresa para empresa e você pode economizar bastante.   3-  LANCE ALTO Se quiser ser contemplado rapidamente, é preciso ter uma boa quantia para dar de lance. Os lances variam de grupo para grupo. Se você entrar em um grupo que já está em andamento, observe a média dos lances. Assim, será possível ter uma ideia de quanto você terá que desembolsar para conseguir acesso à carta de crédito.  A porcentagem do lance vencedor varia muito de grupo para grupo. Em média, os lances variam de 25 a 50% do valor do consórcio, ou seja, do valor do bem mais os outros gastos (taxa de administração, fundo de reserva e etc).    4- CORREÇÕES DAS PARCELAS Tenha em mente que o valor das parcelas sofre correções. Enquanto no financiamento o valor das parcelas diminui, no consórcio as parcelas sofrem correções de acordo com o INCC (Índice de Construção Civil), ou seja, elas tendem a aumentar. Por isso, não é bom que o valor da parcela do consórcio seja o limite do seu orçamento, pois você pode ser pego de surpresa com o seu aumento e, talvez, se tornar inadimplente.  Ficar devendo nunca é um bom negócio. No consórcio, caso você não esteja em dia com as mensalidades, além de pagar multa, você também não participa dos sorteios.     5- DESISTÊNCIA DO CONSÓRCIO Caso você desista do consórcio, poderá demorar para recuperar o dinheiro que você pagou. Antigamente, se você desistisse do serviço, só era possível recuperar o dinheiro pago ao final do consórcio, depois que todos os consorciados fossem contemplados. Mas, atualmente, a lei mudou, e também existe um sorteio para os desistentes. No entanto, mesmo com essa mudança, como o número de desistentes é grande, o tempo de espera pode ser longo. Então, além de perder dinheiro pagando taxa de administração e fundos que você não utilizou, terá que esperar para ter seu dinheiro de volta.  Por isso, não faça um consórcio se não tiver certeza de que é a melhor opção para você e que vai conseguir honrar as parcelas até o final.   Financiamento ou Consórcio? Muitas pessoas precisam do imóvel ou do automóvel rapidamente. Nesse caso, você pode comprar cotas contempladas, o que quer dizer que alguém que foi contemplado quer vender sua cota. Ou, ainda, é possível separar uma boa quantia para dar o lance e talvez ser contemplado. Se você optar por comprar uma carta contemplada, ou der um lance logo de cara, o consórcio irá funcionar como o financiamento. Por isso, vamos comparar essas duas modalidades de adquirir um bem. No caso do financiamento de imóvel, fizemos uma simulação no banco Inter e comparamos com uma carta contemplada do Itaú (comercializada pela Domum). Nessa comparação usamos R$316 mil como o valor do imóvel. Confira:   Financiamento Banco Inter Carta contemplada Itaú Valor da carta ou crédito R$ 316.000,00 R$ 316.000,00 Entrada R$ 137.000,00 R$ 137.800,00 Número de parcelas 120 107 Valor das parcelas Primeira = R$2.210,00 Última = R$ 2.181,00 Primeira = R$2.419,00 Última = R$3.570,00 Valor total pago R$ 410.000,00 R$ 454.000,00 Mesmo que o financiamento tenha mais parcelas, como é o caso da simulação acima, o fato de o valor das parcelas não aumentarem faz uma grande diferença no valor total pago. Portanto, caso você opte por essa modalidade, fique sempre atento e preparado para parcelas mais altas ao final do consórcio. No caso de um automóvel... Se você está interessado em um carro ou uma moto, e assim como no exemplo anterior, quer ter acesso ao bem logo, é importante comparar o financiamento com o consórcio! Para a comparação ser o mais justa possível, vamos utilizar valores de uma carta contemplada no consórcio. Números de uma simulação de financiamento do banco Santander e de uma carta contemplada emitida pela Caixa.   Financiamento Banco Carta contemplada Valor da carta ou crédito R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 Entrada R$ 27.500,00 R$ 27.500,00 Número de parcelas 55 55 Valor das parcelas R$986,00 R$904,00 Valor total pago R$ 81.730,00 R$ 77.220,00 Nesse caso, não levamos em conta o aumento do valor da parcela no consórcio, pois esse aumento varia de carro para carro.
8/15/201926 minutes, 26 seconds
Episode Artwork

#257 Carro por assinatura: é melhor comprar ou alugar?

Carro por assinatura: é melhor comprar ou alugar?   Leticia Vilela Ver todos os posts por Leticia Vilela     Estamos na Era do acesso, sendo que, para a maioria dos jovens, o mais importante no momento não é possuir bens, e sim ter acesso a produtos e serviços. Por exemplo, você não precisa ter uma casa de praia para aproveitar a praia. Nesse caso, alugar o imóvel por uma temporada seria suficiente para aproveitar bastante. E, ainda, o melhor de tudo: com um gasto bem mais baixo e sem dores de cabeça. A boa notícia é: já é possível realizar esse processo quando o assunto é veículo, por meio do serviço de carro por assinatura! Essa modalidade tem ganhado cada vez mais espaço no mercado como uma alternativa para aqueles que não estão mais interessados em financiar ou comprar um veículo à vista. Você já sabe como esse processo funciona? Será que é melhor opção para o seu bolso? Continue lendo este post e descubra! Carro por assinatura: como funciona? O carro por assinatura é basicamente um aluguel de veículos por um longo período de tempo. Os contratos costumam ser de um ou dois anos, o que faz com que você possa ter sempre um carro 0 km na garagem. Geralmente, esse processo é realizado por locadoras, de modo que todas as despesas são incluídas na mensalidade. Funciona da seguinte maneira: você contrata o serviço com uma locadora e utiliza o veículo por determinado período de tempo. Vale lembrar, no entanto, que o carro não é seu e nem será, visto que funciona como uma espécie de aluguel. Inúmeras empresas já trabalham com esse tipo de contrato. Locadoras como Moove, Movida, UseCar, Unidas já estão nesse mercado. Além disso, seguradoras também oferecem esse tipo de serviço, como é o caso da Porto Seguro,que oferece o programa de aluguel Carro Fácil.   Quais são as vantagens do carro por assinatura? Evite burocracias A locadora fica responsável por toda a parte burocrática do serviço, como: IPVA, seguro e manutenção. A empresa fica por conta, inclusive, de levar e buscar o seu carro para as revisões em alguns planos. Ou seja, você não precisa se preocupar com nenhum gasto além da mensalidade, e é claro, do combustível. Não se preocupe com a revenda Não ter que se preocupar com a revenda do veículo, caso queira ter sempre um novo na garagem, é uma ótima ideia. Com o tipo de serviço em questão, você troca de carro todo ano e não tem que se preocupar em vendê-lo. Essa modalidade pode ser muito interessante para quem pensa em fazer um financiamento balão, por exemplo. Carro novo todo ano Esse pode não ser um ponto tão importante para algumas pessoas, mas para quem é apaixonado por carros novos, essa é uma opção encantadora. Trocar de carro todo ano não é uma tarefa fácil, mas, com a oportunidade de alugar, essa troca se torna mais viável. Basta devolver o carro utilizado por você durante o período do contrato e depois pegar um novo! Possibilidade de economizar Em muitos casos o carro por assinatura pode ser mais vantajoso financeiramente. Ou seja, além de todos esses benefícios, você ainda pode ter uma grana extra. Vamos fazer algumas comparações logo mais nesse texto, veja qual é o melhor meio de adquirir o seu carro.   Pontos negativos do carro por assinatura Alguns pontos desse estilo de contrato podem não ser atrativos para você. Confira: O carro não é seu Para as pessoas que gostam ou sentem necessidade de possuir o bem, a ideia do aluguel não é vista com bons olhos. Se para você é essencial que o veículo esteja em seu nome, o serviço de carro por assinatura não irá lhe atender de forma efetiva. Diante disso, acesse o nosso  Simulador de Financiamento de Veículos e descubra qual é a melhor opção para você. Limite de quilometragem Existem vários tipos de contratações de serviços de carro por assinatura, mas as mais baratas contam com um limite de quilometragem que pode não atender a todos. Assim sendo, é bom ficar atento para não ultrapassar o seu limite e ter que pagar a mais por isso. Como exemplo, utilizaremos a Unidas. Caso você ultrapasse o máximo de km rodados estipulado pela empresa, você terá que pagar R$0,33 por cada quilometro extra. Confira abaixo a Tabela de Preços do Valor do KM Excedente da empresa Unidas: Categoria do Veículo Valor do KM Excedente Econômico R$0,33 Intermediário R$0,48 Executivo R$0,91 SUV R$0,91 Caminhonete leve R$0,64 Caminhonete pesada R$1,33   Para quem vale a pena? Para quem não tem dinheiro para comprar à vista ou não consegue crédito no banco para financiar a compra do carro próprio. Se você precisa do carro e não consegue ter acesso ao crédito no banco e nem tem o dinheiro à vista, uma boa opção pode ser contratar o carro por assinatura. Ressalta-se que antes de fechar o contrato, você passará por uma análise de crédito, de modo que não é todo mundo que é autorizado a contratar. Porém,  mesmo que você não possua um score tão bom, suas chances de ter acesso ao carro são maiores do que em um financiamento, por exemplo. Além disso, se a sua vontade for comprar um veículo, você pode juntar o dinheiro enquanto está com o veículo alugado, uma vez que não terá gastos extras com manutenção e nem com seguro. Portanto, essa pode ser a hora perfeita para fazer uma reserva financeira! Para quem quer um carro zero todo ano O período em que o veículo tem a sua maior desvalorização é no primeiro ano. Então, se você pensa em comprar um carro novo e ao final do ano vendê-lo, pode estar perdendo um bom dinheiro, além das possíveis dores de cabeça com a revenda, conforme já abordado. Dessa forma, a opção de ter um carro por assinatura é uma excelente alternativa! Se você não utiliza muito o veículo Suponhamos que você vá morar em outro estado por um ano para fazer o seu mestrado, sendo que, em sua cidade natal, você não possui necessidade de ter um carro, tendo em vista a localização facilitada. Na nova cidade, no entanto, o uso do veículo é essencial durante a sua estadia. Sendo assim, para não ter que se preocupar com os inúmeros problemas e gatos que um carro próprio pode lhe trazer nesse caso, o veículo por assinatura seria uma boa saída.   Para quem não vale a pena? Para quem utiliza o veículo por muito tempo Caso o seu plano seja ficar por bastante tempo com o carro, por quatro ou cinco anos, por exemplo, não se importando em trocá-lo por um novo com frequência, contratar um serviço por assinatura não é a melhor decisão. Para motoristas de aplicativos que desejam utilizar o carro para trabalhar A maioria das empresas não aceita que o veículo alugado seja utilizado em aplicativos de carona remunerada. Além disso, o limite de quilometragem impede o motorista de trabalhar o tempo necessário.  Se você pensa em alugar um carro para  trabalhar em aplicativoscomo Uber, Cabify, ou 99 pop, cuidado, essa não é uma alternativa possível.   Comprar um carro ou contratar um serviço de assinatura? Fazer comparações antes de decidir comprar ou alugar é essencial para saber qual é a melhor opção para você. Pode ser, que para o seu caso a opção ideal seja fazer um financiamento e no caso do seu irmão alugar o caso, por exemplo. Por isso comparar é muito importante. Comprar à vista e ficar pouco tempo com o carro Na primeira situação, vamos imaginar que você vai comprar um carro à vista e irá ficar com o carro por 18 meses. O carro simulado foi o Chevrolet Onix  Hatch Joy 1.0. Nesse caso, a assinatura é mais atrativa. Mesmo se você comprar o carro à vista, por vender o carro rápido (com 18 meses) a melhor escolha seria optar pelo carro por assinatura. Nos nossos cálculos levamos em conta o valor do carro, emplacamento, IPVA, licenciamento, DPVAT, revisões, seguro e custo de oportunidade. O custo de oportunidade diz respeito ao que você poderia ter feito com o dinheiro se não tivesse gastado para comprar o carro. Por exemplo, nesse tempo você poderia ter aplicado esse dinheiro e feito ele render!   Comprar à vista e ficar muito tempo com o carro Porém se você ficar com o carro por mais tempo alugar não é a opção mais vantajosa. Fizemos uma simulação do mesmo caso anterior, mudando apenas o tempo que a pessoa ficaria com o carro. Nessa simulação, tomamos como base o período de quatro anos. Fazer um financiamento Se você não tem o dinheiro para comprar à vista e precisa de um financiamento, os juros podem fazer o seu carro custar muito mais caro. Por isso, fizemos uma simulação entre financiamento e carro por assinatura. Para saber tudo sobre financiamento não deixe de ler nosso post sobre financiamento. Caso queira fazer uma simulação com os valores do seu carro, é só entrar no nosso simulador de financiamento de veículos.   Financiamento Balão Se você não tem dinheiro para comprar o carro à vista e precisa financiar, o financiamento balão possui algumas semelhanças com o carro por assinatura. Fizemos uma comparação entre financiamento balão e carro por assinatura. O financiamento balão tem o intuito bem parecido com o carro por assinatura, pois você troca de carro sempre, e de dois em dois anos está com um carro 0 km na garagem. O financiamento balão é uma modalidade de financiamento que conta com as parcelas e taxas menores do que as do financiamento tradicional. Mas isso não é à toa, para compensar as parcelas menores o financiamento balão conta com a última parcela bem mais alta que é chamada de parcela balão ou parcela residual. Se quiser saber mais sobre esse financiamento é só clicar aqui. Nessa simulação usamos o exemplo de um Hb20 no valor de R$45.000,00   Quem pode contratar o serviço? Ter mais de 18 anos e possuir carteira de motorista são requisitos para alugar os carros na maioria das empresas. Além disso, é feita uma análise de crédito e, só depois de aceito, seu contrato será realmente finalizado. Documentos para alugar o carro Os documentos necessários para a análise de crédito e fechamento do contrato variam de empresa para empresa, mas, em geral, é requisitado o seguinte: Comprovante de rendimento (pode ser contra-cheque, notas fiscais dos 3 últimos meses com comprovação de recebimento/3 últimas faturas do cartão de crédito/3 últimos extratos bancários); Comprovante de endereço; Telefone fixo e celular; Endereço de e-mail; CI (carteira de identidade) e CPF; 3 referências comerciais; Carteira Nacional de Habilitação.   Formas de pagamento As formas de pagamento são variadas e mudam de empresa para empresa, mas geralmente são duas: boleto ou cartão de crédito. Se a escolha for por boleto, o pagamento acontecerá todo mês na data acordada. Caso você opte pelo pagamento com cartão de crédito, você tem duas opções: dividir o valor anual em 12 vezes no cartão, ou todo realizar o pagamento mensal, devendo haver, ainda, uma pré-autorização resguardada de limite para o próximo mês.   E se eu quiser encerrar o contrato antes do tempo previsto? É possível que você fique insatisfeito e queira cancelar o serviço. Se o veículo fosse seu, bastaria colocar à venda. Entretanto, nesse caso, é preciso pagar uma multa para encerrar o contrato antes do tempo previsto. No caso da UseCar, por exemplo, havendo devolução antecipada em relação ao período contratado, é cobrado uma taxa de 30% sobre as parcelas vincendas. Ou seja, 30% das parcelas que ainda vão vencer. Vamos imaginar que você contratou um carro com mensalidades de R$1.000,00 em 12 meses de contrato. Se no 6° mês você quiser cancelar, a multa será de R$1.800,00. Caso você realize a contratação pela Unidas, por sua vez, as multas variam de acordo com o período que você está com o carro. Se você quiser interromper o contrato até o 12º mês de vigência, terá que pagar 40% das parcelas que faltam. Caso a desistência ocorra entre o 13º e o 24º mês de vigência do contrato, a multa será de 30% sobre as parcelas vincendas. Por fim, se você quiser devolver o carro a partir do 25º mês, terá que pagar 20% sobre o valor restante das mensalidades.   Comparação entre empresas Se você gostou dessa modalidade e acha que o aluguel é a melhor opção para você, não deixe de comparar os serviços oferecidos pelas empresas. O preço varia de uma para outra, e é muito importante ficar atento conseguir a melhor condição. A título exemplificativo, realizamos a cotação de um carro Onix em 4 empresas, quais sejam: Unidas, Porto Seguro, Moove e Movida. A diferença de valores obtidas pode chegar em até R$369,00 por mês. Veja:   Empresa Valores para Onix (1.000 km/m) Moove R$ 980,00 Unidas R$1.189,00 Porto Seguro R$1.229,00 Movida R$1.349,00   Ressalta-se que todos esses valores estão relacionados ao veículo Onix, com limite de quilometragem de 1.000km por mês, e já contam com seguro e manutenção inclusos. Por isso, é bem importante pesquisar antes de contratar um serviço com alguma empresa.
8/8/201925 minutes, 58 seconds
Episode Artwork

#256 Veloe e Taggy: descubra se vale a pena contratar um pedágio expresso

Quem costuma viajar de carro certamente já passou por rodovias que possuem praças de pedágio. E, com tantos pedágios espalhados por aí, quem gosta de pegar estrada já deve ter notado que existem cancelas que permitem que alguns carros paguem a tarifa sem precisar parar: as chamadas tags de pedágio expresso. Atualmente algumas empresas, como o banco C6 – através de parceria com a Taggy – e a Veloe, estão oferecendo o serviço de forma gratuita para seus clientes.  Esse assunto de pedágio expresso já foi tratado aqui no nosso blog (quando falamos sobre outras opções, como SemParar e ConectCar). Agora, traremos as novidades do mercado, e , além disso, vamos te mostrar como as empresas que já ofereciam esse serviço estão se adaptando ao novo modelo de negócio.  O que é pedágio expresso? Pedágio expresso é o nome do serviço que permite aos motoristas passarem pelas cancelas de pedágio sem parar para pagar. O funcionamento desse serviço é bastante simples. O usuário contrata uma empresa e recebe um dispositivo – chamado tag. Ela geralmente chega pelo correio, mas pode também ser retirado em postos de combustível credenciados. A tag deve ser colada no para-brisa do carro, na parte interna, próxima do espelho retrovisor. Os modelos mais antigos são umas caixinhas de plástico, mas, com as novas tecnologias, têm se tornado cada vez menores. As mais modernas são adesivos da espessura de um cartão de crédito. Mas as tags não funcionam apenas em praças de pedágio. Elas servem também para pagar estacionamentos, abastecimento em postos de combustíveis e serviços diversos no sistema drive thru. E as funcionalidades não devem parar por aí, podemos esperar cada vez mais novidades nesse mercado. As tags não isentam o usuário do pagamento do pedágio, apenas facilitam o processo. O cliente vai pagar pela tarifa todas as vezes em que passar pela cancela. Até recentemente, os planos de pedágio expresso, em sua maioria, funcionavam por meio de recarga. O cliente carrega um determinado valor em uma conta e depois os valores das tarifas são descontados dessa conta. Os planos são, basicamente, de dois tipos. Ou o cliente paga mensalidade e não paga taxas nas recargas, ou não paga mensalidade e paga taxas nas recargas. Mas tudo isso está mudando, e já vamos ver como. Vantagens As vantagens de se ter uma tag de pedágio expresso são várias. A primeira, mais evidente, é não perder tempo enfrentando filas nas praças de pedágio. Mas há outras. Ao não parar em filas, o motorista também poupa combustível. Além disso, não precisa ter sempre dinheiro vivo consigo e evita o trabalho de manusear moedas. Para as empresas concessionárias de estradas as vantagens também são evidentes. Quanto menos dinheiro vivo mantiver em seus postos, menor é o risco e o prejuízo com assaltos. Além disso, quanto menos carros pararem nas praças, menor é a poluição a que funcionários e motoristas estarão expostos. Esses, aliás, são motivos suficientes para que as concessionárias estimulem o uso de tags por motoristas. Nas novas concessões feitas no estado de São Paulo, está previsto desconto nas tarifas para quem usa os dispositivos. E não será de se espantar se concessionárias passarem a subsidiar a instalação das tags nos automóveis. Vamos conhecer então as empresas que disputam hoje o mercado de pedágio expresso. C6 Taggy A Taggy é a principal novidade no mercado. É uma marca da startup Greenpass. É a primeira tag comercializada pelo modelo de negócios conhecido como white label. Em rápidas palavras, é uma marca pronta para firmar parcerias com outras. No caso da Taggy, isso significa que ela deverá ser comercializada por diferentes empresas. A primeira empresa a lançar a Taggy é o recém-criado banco digital C6. E chegou fazendo barulho. Ele oferece a tag gratuitamente, sem cobrar mensalidade nem taxas de recarga. Interessante é que o banco C6 paga à Greenpass pelas tags vendidas, mas não repassa esse custo ao cliente. O cliente só paga pela tarifa do pedágio que é debitada diretamente em sua conta corrente. A C6 Taggy não cobra taxa de adesão e nem frete para envio do produto. Caso precise substituir a tag – em caso de troca do carro ou quebra do para-brisa – é cobrada uma taxa de R$ 10,00. Se a família tem mais de um carro, cada tag precisa estar vinculada a uma conta. Não existe compartilhamento de tags na mesma conta. Veloe Outra empresa recém-chegada ao mercado é a Veloe. Ela faz parte do grupo Alelo – o mesmo dos cartões Elo, das maquininhas Cielo e do programa de pontos Livelo. A Veloe chegou ao mercado oferecendo planos no modelo de mensalidade – portanto, sem taxas extras de recarga. Porém, recentemente, passou a oferecer 12 meses de gratuidade em seus planos. A Veloe chegou a oferecer gratuidade de 18 meses. Mas a promoção acabou, e a empresa passou a oferecer apenas 12 meses. Planos Veloe Os dois principais planos da Veloe são o Total Recarga Automática e o Total Pós. O primeiro é um plano pré-pago. A pessoa define um saldo mínimo, cadastra um cartão de crédito e faz uma primeira recarga – o valor mínimo é R$ 50,00. Sempre que o saldo da conta ficar abaixo do valor mínimo estabelecido, é feita nova recarga. A mensalidade do plano custa R$ 18,90 – mas, como dissemos, os 12 primeiros meses são gratuitos. O plano Veloe Total Pós é, como o nome indica, pós pago. A pessoa utiliza os serviços e depois recebe uma fatura. O valor da mensalidade é R$ 20,90, mas também existe gratuidade nos 12 primeiros meses. Além desses dois planos, há também o Veloe Estrada. Ele funciona por recarga automática e serve apenas para pedágios. Custa R$ 14,90 mensais e também oferece 12 meses grátis, mas cada utilização em estacionamento custa R$ 1,90 adicionais. Em minha opinião, como há gratuidade de 12 meses, não faz muito sentido contratar esse plano. O melhor é pegar logo o plano Total. Na Veloe não existe taxa de adesão e não é cobrado frete para envio da tag. Caso o cliente precise substituir o dispositivo, é cobrada taxa de R$ 34,90. Outra facilidade interessante da Veloe é a possibilidade de cadastrar até 10 veículos na mesma conta. Cada um recebe sua tag, mas o saldo e as recargas podem ser compartilhados entre todos eles. Fica mais fácil gerenciar o consumo da família. Além disso, caso venha a ser cobrada mensalidade, sairá mais barato, pois será apenas uma mensalidade para a família inteira. Caso o cliente resolva cancelar o plano, é cobrada uma tarifa de R$ 7,50 para a devolução do dinheiro. Sem Parar A Sem Parar é a empresa líder no segmento de pedágios expressos no Brasil. Ela também oferece apenas planos com mensalidade, sem taxa extra pela utilização do serviço Os planos podem ser pré-pagos – com criação de uma conta na própria Sem Parar em nome do usuário – ou pós-pagos. No caso dos planos pós-pagos, o cliente precisa depositar uma caução, como garantia em caso de inadimplência. Os planos pré-pagos podem ser com recarga automática ou manual. A recarga automática é semelhante aos planos da Veloe: a recarga é feita automaticamente quando o saldo atinge um valor mínimo. A recarga manual precisa ser comandada pelo usuário. Caso o cliente queira cancelar o plano, não é cobrada taxa, e o saldo é devolvido em até 15 dias. Ao contrário da Veloe, a Sem Parar não oferece a possibilidade de cadastrar mais de um veículo na mesma conta. Planos O plano Nacional custa R$ 24,90 por mês e vale para todos os serviços – pedágios, estacionamentos etc. Além disso, a empresa oferece planos regionais. Na verdade, são planos estaduais, oferecidos para 9 estados, mais o Distrito Federal, custando R$ 14,90 por mês. Nos casos de Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo, o plano dá direito a uso apenas em estacionamentos. Caso o cliente use em pedágios, pagará um adicional de R$ 12,90 nos meses em que usar. Para os estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia, o plano dá direito a uso dos pedágios dentro dos estados. Caso use em estacionamentos ou em pedágios de outros estados, pagará um adicional de R$ 9,90 nos meses em que usar. E para o Distrito Federal e os estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, o plano dá direito a uso nos pedágios dessas três unidades da federação. Caso o cliente use pedágios fora delas, ou estacionamentos em qualquer lugar, pagará mais R$ 9,90 a cada mês em que usar. Há ainda outro plano, que não estava no site da Sem Parar quando pesquisei, mas que a atendente me explicou por telefone. É o plano Econômico. Ele custa R$ 9,90 por mês e dá direito a uso em estacionamentos. O cliente tem direito a usar pedágios em 3 dias no mês. Além disso, se usar mais que isso, pagará R$ 17,80 em cada mês que usar. Promoções Quando redigi este post, a Sem Parar oferecia algumas promoções e atrativos a mais. Novos clientes têm 3 meses de mensalidades grátis no plano Nacional e 2 meses nos planos regionais. Segundo o próprio site da empresa: “a gratuidade começa a contar do dia da compra até o último dia do mês. Por exemplo, se comprar dia 22/05, ela contará como 1 mensalidade no dia 30/05”. Clientes do Banco Original têm 12 meses de mensalidades grátis. Basta cadastrar a fatura do Sem Parar em débito automático em sua conta no Original. Para novos clientes, desconto de R$ 0,10 por litro de combustível nos postos Shell credenciados. Clientes que indicam novos clientes ganham R$25 de desconto na fatura, para cada indicação concretizada. ConectCar A empresa de pedágios expressos da Rede Ipiranga oferece planos com ou sem mensalidade. Todos eles são pré-pagos, por meio de recargas via cartão de crédito. As recargas podem ser automáticas ou manuais.   Ao contrário do que ocorre nos planos da Veloe, nos da ConectCar cada tag paga uma mensalidade separada. Mas os clientes podem compartilhar os saldos e recargas entre si. Em caso de cancelamento do plano, a ConectCar não cobra taxas extras. O prazo de devolução não é explicitado no site, e nem mesmo por telefone souberam me informar. As taxas de adesão e de substituição da tag custam R$ 40 – a não ser no plano Completo, como você verá a seguir. Clientes ConectCar têm direito a até 5% de desconto no combustível nos postos Ipiranga credenciados, usando o aplicativo Abastece Aí.   Planos Completo - Uso em pedágios e estacionamentos. Mensalidade de R$ 15,90 por mês. Novos clientes têm 3 meses grátis. A adesão é gratuita. Além disso, o cliente pode fazer 3 substituições da tag gratuitamente. A partir disso, a taxa é de R$ 40. Urbano - Uso apenas em estacionamentos. A mensalidade é R$ 9,50. Mas, caso use em pedágios mais de 2 vezes em um mês, pagará R$ 16,50 a mais. Básico - Sem mensalidade. Recargas manuais. Há taxa de inatividade de R$ 2 por mês quando o cliente fica mais de 4 meses sem fazer recarga. As taxas por recarga variam de acordo com o valor: Move Mais A Move Mais é a única que oferece apenas planos sem mensalidade e com taxa de recarga. Os planos são pré-pagos e se diferenciam apenas pela forma de recarga – manual ou automática. No caso da automática, o cliente define um valor de recarga, entre 10 opções disponíveis. Sempre que o saldo atingir 40% do valor, é feita nova recarga. O saldo e as recargas podem ser compartilhados entre diferentes tags. Em caso de cancelamento não é cobrada taxa, mas o saldo demora até 65 dias para ser devolvido. A taxa de recarga é cobrada de forma ligeiramente diferente do ConectCar. Na Move Mais, é debitado um valor extra na recarga, enquanto no ConectCar ele é deduzido do valor pago. Veja a tabela:   Pedágio expresso para motocicletas? Nenhuma das empresas oferece planos para motocicletas. O motivo é simples. Não existe um local em que as tags possam ser coladas sem o risco de serem roubadas ou danificadas. Dado o dinamismo do mercado, não duvido que em breve alguma empresa ofereça alguma tecnologia adequada a esse público. Afinal, o número de motocicletas só cresce, e é um público que presa muito a agilidade no dia a dia. Qual empresa é a mais barata? Para chegar a uma definição de qual empresa é mais barata devemos levar alguns pontos em consideração. A C6 Taggy chegou oferecendo o serviço gratuitamente. A Veloe oferece gratuidade por 12 meses, o que, em um mercado tão dinâmico, é muito tempo. Portando, a C6 Taggy e Veloe seriam as mais baratas. Além disso, o banco Original também oferece 12 meses de gratuidade a clientes Sem Parar. E podemos esperar para breve novos parceiros para a Taggy, talvez oferecendo ainda mais vantagens, além da gratuidade do C6. Certamente os elementos levados em consideração na disputa de preços entre as empresas se tornarão mais amplos: descontos na própria tarifa do pedágio, por exemplo, e não apenas nos serviços de tag. Ou seja: hoje em dia, os mais baratos são os que oferecem gratuidade. E, em breve, possivelmente serão aqueles que, além da gratuidade, ainda oferecerão algo mais. A tabela a seguir apresenta, de forma resumida, as principais características do planos de cada empresa: Quais tags são mais aceitas? De modo geral, todas as empresas afirmam que suas tags são aceitas em todas as concessionárias federais. À medida em que novas concessões são realizadas, essa corrida pode variar um pouco. Algumas empresas chegam na frente das outras. Mas a tendência é que, em pouco tempo, todas as praças aceitem todas as tags. A C6 Taggy por enquanto não é aceita nos estacionamentos. Portanto, a única empresa que oferece tag gratuita – por 12 meses – com acesso a pedágios e estacionamentos é a Veloe. Estacionamento rotativo digital Outro assunto parecido com o das tags é o estacionamento rotativo,  ou mais especificamente, os aplicativos de estacionamento rotativo digital nas cidades médias e grandes. Por volta da década de 1980 muitas cidades começaram a cobrar para carros estacionarem nas ruas de suas regiões centrais. A cobrança era feita por meio do preenchimento manual de talões. Mas, com o avanço da tecnologia nos tempos atuais, muitas cidades já usam aplicativos de celular para realizar esse serviço. O motorista baixa o aplicativo, cadastra um cartão de crédito, compra talões digitais e os ativa quando vai estacionar. Minha experiência Belo Horizonte, onde moro, é uma das cidades que adotaram esse sistema de rotativo digital. Como uso muito vagas de rotativo, logo escolhi um dos vários aplicativos, baixei e passei a usar. Tudo ia bem quando, certo dia, o aplicativo se recusou a funcionar. Tentei uma, duas, três vezes, e nada. Foi quando me lembrei de que alguém havia comentado que o Banco Inter passou a oferecer esse serviço. Acessei minha conta no Inter, vi a opção “Estacionamento Digital”, entrei, comprei uma unidade e ativei. Funcionou perfeitamente. Mas minha maior surpresa foi, ao acessar o extrato da minha conta, ver que havia um crédito nela. Recebi de volta o equivalente a 10% do rotativo que havia comprado, na forma de cashback. Mercado fervendo Por que contei essa história do rotativo? Porque tem tudo a ver com o que está acontecendo com o mercado das tags. Quem chegou ao mercado oferecendo gratuidade nos serviços? O banco digital C6. Quem oferece gratuidade de 12 meses aos clientes Sem Parar? O banco digital Original. Quem oferece cashback no estacionamento rotativo de Belo Horizonte? O banco digital Inter. Inclusive, se você está pensando em abrir uma conta digital confira nosso simulador de contas digitais e veja quais são as melhores opções para você. Não se trata aqui de fazer propaganda de um ou outro banco. Nem mesmo de elogiar apenas bancos digitais. Afinal, quem também está oferecendo 12 meses de gratuidade em suas tags? A Veloe, empresa de um grupo que tem bandeira de cartão, credenciadora e programa de pontos. E quem não está se mexendo muito nesse mercado? As empresas tradicionais. No máximo dão um ou outro desconto, por tempo curto. Ou pior, às vezes extinguem planos que atendiam bem aos seus clientes – basta ler os comentários dos nossos posts anteriores. O ponto é: o mercado está fervendo. Se você quer contratar uma tag, saiba que há muita novidade chegando e por chegar. E se você já tem uma tag, é hora de avaliar se ela está te atendendo bem. O que descobri testando Eu mesmo sou cliente ConectCar há muitos anos. Meu plano é antigo, por isso pago só R$ 5,39 por mês – um terço do valor de um plano novo. Mas agora há opções gratuitas disponíveis. A C6 Taggy ainda não me atende bem, porque gosto de usar a tag em estacionamentos. Mas a Veloe pode me atender. Os 12 meses de gratuidade já me economizarão quase R$65. Será que depois disso a Veloe vai manter a gratuidade? Será que até lá a C6 já atenderá estacionamentos? Será que a ConectCar vai me oferecer gratuidade para me manter como cliente? Estou avaliando. Se for melhor para mim, vou mudar de empresa. Esteja sempre atento Cuide você também do seu dinheiro, dos serviços que já contratou e dos que ainda vai contratar. Veja o que seu banco te oferece, além dos serviços financeiros. Não só os digitais, que são especialistas em inovação. Mas até os tradicionais, pois alguns deles estão se mexendo para não perderem espaço. Se quer saber mais sobre bancos digitais, veja o que já escrevemos sobre eles. Além disso, nosso Simulador de Contas Digitais pode te ajudar a encontrar a conta que melhor vai te atender. Deixe aqui nos comentários qualquer dúvida a respeito das empresas e dos serviços oferecidos. E se já tiver usado algum desses,  não deixe de contar suas experiências pra gente!
8/1/201919 minutes, 22 seconds
Episode Artwork

#255 Saque FGTS: Descubra se você pode sacar na nova modalidade

O governo federal anunciou ontem uma medida provisória que vai possibilitar o saque anual das contas ativas e inativas do FGTS - o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Com as mudanças o governo projeta liberar 40 bilhões de reais entre setembro deste ano e março de 2020. Com o anúncio da liberação do saque do FGTS nós tivemos mais um episódio de "jogar dinheiro de helicóptero" na economia. A economia não está crescendo como esperado, assim como o Temer fez a algum tempo atrás, o governo atual acabou permitindo o saque da conta inativa do FGTS. Parece que o novo governo deu um passo parecido, mas não igual. Há um encaixe melhor nas medidas que foram anunciadas ontem, que na verdade são 4. Se você não entendeu muito bem o que significam essas 4 medidas anunciadas pelo governo, ou quer entender melhor como isso vai funcionar na prática, leia este post até o final para entender tudo! Como funcionava antes O FGTS (ou Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) funciona mais ou menos como um amparo caso o empregado necessite, como em caso de demissão sem justa causa. Na prática, o empregador deposita o valor de 8% da remuneração bruta do empregado, todos os meses. Caso haja demissão, em algumas hipóteses de encerramento da relação de emprego, o empregado pode simplesmente fazer o saque. Veja alguns posts nossos sobre a distribuição do lucro do FGTS de 2016 e 2017 . Hipóteses de saque FGTS As hipóteses de saque são várias, como listado abaixo, de acordo com o site do FGTS: 1) Na demissão, feita pelo empregador, sem justa causa; 2) Na rescisão por acordo (a partir de 11/11/2017 - Lei nº 13.467/2017 - Reforma Trabalhista); 3) No término do contrato por prazo determinado; 4) Na rescisão do contrato por extinção total da empresa; supressão de parte de suas atividades; fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências; falecimento do empregador individual ou decretação de nulidade do contrato de trabalho - inciso II do art. 37 da Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário; 5) Na rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior; 6) Na aposentadoria; 7) No caso de necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastre natural previsto no Decreto n. 5.113/2004, que tenha atingido a área de residência do trabalhador, quando a situação de emergência ou o estado de calamidade pública for assim reconhecido, por meio de portaria do Governo Federal; 8) Na suspensão do Trabalho Avulso; 9) No falecimento do trabalhador; 10) Quando o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70 anos; 11) Quando o trabalhador ou seu dependente for portador do vírus HIV; 12) Quando o trabalhador ou seu dependente estiver acometido de neoplasia maligna - câncer; 13) Quando o trabalhador ou seu dependente estiver em estágio terminal, em razão de doença grave; 14) Quando a conta permanecer sem depósito por 03 (três) anos ininterruptos cujo afastamento tenha ocorrido até 13/07/90, inclusive; 15) Quando o trabalhador permanecer por 03 (três) anos ininterruptos fora do regime do FGTS, cujo afastamento tenha ocorrido a partir de 14/07/90, inclusive, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta; 16) Na amortização, liquidação de saldo devedor e pagamento de parte das prestações adquiridas em sistemas imobiliários de consórcio; 17) Para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional; 18) Na aquisição de Órtese e/ou Prótese não relacionadas ao ato cirúrgico e constantes na Tabela de Órtese, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção – OPM, do Sistema Único de Saúde – SUS, para promoção de acessibilidade e inclusão social. A partir de agora, entretanto, o governo anunciou 4 novas medidas relativas ao FGTS.  Sendo assim, acrescentam hipóteses a essas que já existiam. Vamos entender que medidas são essas? 1º medida - saque FGTS imediato O cronograma com todas as datas será anunciado pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil dia 05 de agosto. Mas o saque imediato deve acontecer entre os meses de setembro a março.  O saque deverá ser de até R$500,00 no máximo por conta FGTS, PIS e PASEP, na conta ativa ou inativa. Ou seja, você pode ter uma conta ativa, que é aquela pela qual você está contribuindo mensalmente. Assim, se você é empregado, todo mês está contribuindo com 8% do seu salário. A boa notícia é que a possibilidade de saque de até R$500,00 passará a valer não só para quem tem conta inativa (aquelas que estavam sem movimentação a mais de 3 anos), mas para qualquer pessoa que tiver uma conta de FGTS. Cuidado: é importante conferir se o dinheiro está sendo depositado na sua conta, ou seja, se o empregador está fazendo o repasse para a conta do trabalho do FGTS. Não deixe de ter atenção a isso! Você pode ter acesso facilmente a sua conta através de aplicativo do FGTS, da Caixa. Se você é correntista do banco,  fica ainda mais fácil: é só verificar se os depósitos realmente têm sido feitos corretamente na sua conta. O governo anunciou que são cerca de 260 milhões de contas ativas e inativas no país. É importante lembrar que você pode ter mais de uma conta de FGTS! Inclusive, pode acumular com PIS ou com PASEP, isso porque para cada combinação de empregado e emprego se abre uma nova conta. Não se esqueça: os saques serão feitos de setembro a março. Os detalhes serão divulgados no dia 5 de agosto pela Caixa Econômica. Idosos terão prioridade e quem tiver cartão cidadão poderá fazer o saque em um caixa automático! Aquecendo a economia O objetivo do governo é aquecer a economia com o valor dos saques. Fontes oficiais afirmaram que as pessoas podem utilizar esse dinheiro para pagar dívidas.  Mas se o dinheiro for gasto para pagar dívidas podemos realmente falar em um reaquecimento da economia? Estatisticamente, 37% das pessoas que estão endividadas no Brasil devem menos de R$500,00. Ou seja mais de ⅓ dos 64 milhões de negativados no Brasil poderia colocar a mão nesse dinheiro e usá-lo imediatamente para quitar a dívida e ficarem livres da negativação. Isso significa que as pessoas poderão ter acesso a crédito. Além disso, passam a ter disposição mental para se aventurarem a consumir e fazer gastos que não fariam na situação de negativação. Então, é razoável supor um impacto na economia com essa mudança. O secretário de planejamento fez uma conta que, no ano de 2020, isso vai gerar um impacto de 0,35% no PIB. 2º medida - Aumento da rentabilidade das contas do FGTS A lei do FGTS prevê que o saldo depositado no fundo renda TR (taxa referencial, que hoje em dia está em 0) mais 3% ao ano. Essa rentabilidade permanece mesmo com as novas medidas. Anualmente se devolvia aos cotistas do FGTS (ou seja, nós cidadãos que temos conta no FGTS) 50% do lucro do fundo. O rendimento é de TR + 3% para quem põe dinheiro lá. Esse rendimento acaba financiando, por exemplo, a construção civil como o programa Minha Casa Minha Vida. É óbvio que esses contratos de financiamento imobiliário rendem mais que TR + 3%, o que significa que o fundo de fato dá lucro, que é de bilhões de reais todo ano. A partir de 2016 passou-se a distribuir 50% desse lucro de volta para os cidadãos. E, o que foi anunciado como aumento da rentabilidade dessas contas pelo governo, transformou essa distribuição de lucros do FGTS de 50% para 100%. Ou seja, dobrou a distribuição de lucro: ela agora será integral. Todo o lucro do fundo vai ser distribuído de volta anualmente aos cidadãos que têm conta ali. Isso pode realmente fazer com que, enfim, o dinheiro que está no FGTS passe a ser uma aplicação vantajosa. Especialmente quando comparamos com a SELIC que hoje está por volta de 6,5%. Então, se continuar nesse cenário, aquela máxima de que o dinheiro no FGTS não rende nada, de que é melhor sacá-lo o quanto antes for possível, seja para fazer amortização de financiamento imobiliário, por exemplo, ou para fazer outros gastos, pode não ser mais verdade. 3ª medida - Saque-aniversário FGTS Além das 18 hipóteses de saque que já estavam previstas, agora é possível contar com mais uma, a do saque-aniversário. Nesse caso,  você poderia fazer o seu saque em um dia determinado, no primeiro dia do mês do seu aniversário. TABELA Se você optar pelo saque aniversário, é preciso  comunicar essa intenção à Caixa Econômica Federal ainda em outubro deste ano. Feito isso, você passaria a estar nesse novo modelo de saque. Entretanto, é importante ressaltar que quando você escolhe migrar tem uma desvantagem: se for demitido sem ser por justa causa, você perde o direito de sacar todo o seu saldo do fundo de garantia, já que você migrou do modelo antigo, conhecido como saque rescisão, para o novo, conhecido como o saque aniversário. Então vale a pena fazer o saque do FGTS? Sacar o dinheiro do FGTS, principalmente para os endividados, vale bastante a pena, principalmente se for para resolver a sua situação financeira, ou seja, se você estiver com dívidas caras. Algumas aplicações pagam mais que o FGTS (que é a TR +3%), e mesmo com a distribuição de 100% pode valer a pena migrar esse dinheiro e investir. Para quem tem o financiamento imobiliário geralmente vale a pena, porque os custos imobiliários são mais altos do que a rentabilidade, mesmo com a distribuição de 100 % dos lucros. Para sacar a decisão é mais tranquila, agora para migrar para o saque aniversário deve-se pensar. Para quem tem pouco dinheiro no FGTS, vale a pena porque os percentuais são maiores. Mas é importante que você considere  a possibilidade de demissão e, nesse caso, sua previsibilidade financeira será menor. Portanto, antes de tomar qualquer decisão, considere todas as hipóteses, faça a conta, e veja se vale a pena, considerando não só aquela opção que te trará maior rendimento, mas aquela que também te trará tranquilidade, certo? 4ª medida - Empréstimo consignado com FGTS em garantia Existe a possibilidade de você obter um crédito consignado com garantia no saldo que você tem de FGTS. Nesse caso,  o importante é que este saldo será para quem precisa, ou seja, seu uso pode ser interessante para quem quer renegociar dívida, quer sair do cheque especial, ou até mesmo sair do rotativo do cartão de crédito. Nessas hipóteses de dívida cara, obter um crédito consignado com essa garantia pode ser uma alternativa mais barata para o seu bolso. Principalmente considerando que, hoje em dia, o crédito consignado está muito restrito ainda a pensionistas do INSS, aposentados, pessoas que recebem algum tipo de benefício e a funcionários públicos. Por isso, usar o FGTS como garantia é uma maneira de popularizar esse crédito junto ao público de empregados da iniciativa privada. Quer saber mais sobre o seu saldo FGTS? Para consultar o seu saldo você pode entrar no site da Caixa, informar o número do PIS (aquele que está na carteira de trabalho) e fazer um cadastro para consultar o seu saldo. Outras possibilidades para consultar seu saldo são: através do aplicativo do FGTS, nos terminais de autoatendimento nas agências da Caixa, ou usando o Cartão Cidadão e internet banking da Caixa.
7/25/201925 minutes, 26 seconds
Episode Artwork

#254 Descubra se vale a pena contratar o seguro de vida da Casas Bahia!

Você já pensou em fazer um seguro de vida, ter acesso a consultas médicas baratas e ainda por cima participar de sorteios de R$17.000,00 todo mês? E fazer isso tudo junto? O microsseguro vida protegida e premiada das Casas Bahia promete oferecer tudo isso e um pouco mais. Mas será que vale a pena contratar esse seguro? Se você ficou curioso e quer saber se esse produto é ideal para você é só acompanhar o post até o final!   Como funciona um seguro de vida? O seguro é um contrato que você faz com uma seguradora que garante que seus familiares (ou quem você escolheu para receber o Capital segurado, que é o dinheiro assegurado pela instituição) receberão uma proteção financeira, para ficarem bem em sua ausência. Existem  diferentes tipos de coberturas, sendo assim, você tem acesso a diferentes tipos de garantias. Por isso, é importante ter bastante atenção na hora de fechar o contrato. Alguns seguros, por exemplo, possuem cobertura para invalidez. Ou seja, se você sofrer um acidente que te impeça de trabalhar permanentemente o seguro te paga o valor acordado ( chamado de capital segurado). Já em outros seguros de vida não existe esse tipo de cobertura, como é o caso do microsseguro vida protegida e premiada da Casas Bahia. Vida Protegida e Premiada Esse produto que a Casas Bahia oferece é chamado de microsseguro. Calma que vamos te explicar o que isso quer dizer e como ele funciona! Ele não é exatamente igual ao seguro comum, que você provavelmente conhece. Além de cobrir morte, com o microsseguro Vida Protegida e Premiada você participa mensalmente de sorteios de R$17.000,00. Assim como o acesso a consultas médicas por um preço acessível e descontos a partir de 20% em farmácias credenciadas. Cobertura  O Microsseguro Vida Protegida e Premiada conta com cobertura de morte e cobre diárias de internação. Entretanto, não conta com a cobertura para invalidez. Mas como ele funciona? Bom, diferente da maioria dos seguros de vida, o Microsseguro não é pago mensalmente. O pagamento ocorre de uma única vez no valor de R$99,90 e tem validade de 12 meses (um ano). No caso de morte acidental o pagamento para o beneficiário é de R$10.000,00 (dez mil reais) uma única vez. Se a morte não for acidental, o beneficiário recebe R$600,00 (seiscentos reais) de indenização uma única vez através de crédito em conta.  Para quem vale a pena contratar esse seguro de vida? Se você é mãe, e tem filhos pequenos que dependem só de você, contratar esse Microsseguro no lugar de um seguro comum pode não ser uma boa decisão. Vamos imaginar que Maria, de 30 anos, tenha dois filhos, de 6 e 4 anos, e eles dependem financeiramente dela. Se por algum motivo ela faleça, o microsseguro não dará segurança financeira até que as crianças cresçam e possam trabalhar. Pois a indenização em caso de morte natural é de apenas R$600,00. E a indenização de morte acidental é feita de uma só vez no valor de R$10.000,00.  No caso de Maria, o mais indicado seria contratar um seguro de vida tradicional, com a garantia de um capital segurado maior. Assim, seus filhos teriam tranquilidade financeira até atingirem a vida adulta. Se Maria contratar um seguro mais completo, ela terá uma garantia de Capital Segurado de R$400.000,00 , por exemplo, além de possuir cobertura para invalidez. Nesse caso, ela teria que desembolsar em média R$68,00 por mês. Já no caso de Ricardo, que é casado com Helena, e divide as contas da casa com a esposa, o microsseguro pode ser uma boa. Isso pois, Helena não depende financeiramente dele, mas a sua renda ajuda nos gastos domésticos. Caso Ricardo faleça, o capital segurado do microsseguro pode ajudar Helena a reorganizar as contas por um tempo. Ou até mesmo suprir custos com o funeral, por exemplo.   Conta Saúde A conta saúde é um programa que dá acesso a consultas e exames particulares por um preço acessível. Essa conta não é um plano de saúde ou um seguro saúde. Com o Microsseguro Vida Protegida e Premiada você e sua família (dependentes, cônjuge, pais, sogros) podem fazer consultas e exames mais baratos na rede credenciada que a conta oferece. Além da cobertura médica, também está incluso a cobertura odontológica. Para utilizar esse serviço você não tem carência nem limite de uso. Apenas paga por consulta ou exame e pronto! É possível ver a rede credenciada e marcar seu exame pelo site do programa. O prazo para marcação de consulta é de no máximo 10 dias. Mas para ter acesso a consultas e exames baratos não é essencialmente preciso fazer esse microsseguro. As clínicas populares estão crescendo cada vez mais no Brasil, e já é fácil marcar consultas com preços mais acessíveis. O Dr. Consulta, por exemplo, já está presente em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Na clínica Médico sem Fila, em Belo Horizonte, as consultas são a partir de R$69,00. Além disso os exames de glicose e colesterol custam R$7,00 cada. Ou seja, para ter acesso a consultas e exames particulares com preços acessíveis não é preciso contratar o Microsseguro das Casas Bahia. Contratar um plano de saúde também pode ser uma boa ideia para quem quer economizar com consultas e exames.O nosso artigo sobre planos de saúde pode te ajudar a escolher o melhor para  você. Desconto em farmácia pelo seguro de vida Quem tem a conta saúde do programa Vida Protegida e Premiada, tem direito a um desconto mínimo de 20% em medicamentos nas farmácias credenciadas. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, existem mais de 570 farmácias credenciadas. Em Campinas, cidade do interior de São Paulo, mais de 200 farmácias participam dessa rede de descontos. Você pode consultar toda a rede credenciada aqui. Se você gasta muito com remédios, essa é uma boa opção para economizar! Caso o seu gasto  mensal com medicamentos (selecionados) seja igual ou maior que R$42,00, ter o Microsseguro das Casas Bahia já vale a pena. Visto que você receberá um desconto de 20% em cima do seu gasto. Mas se você é uma pessoa que compra pouco remédio , esse benefício não se torna tão atrativo. Entretanto, existem outros programas que oferecem descontos em medicamentos. E até mesmo gratuitos, o Saúde em Evolução é um deles. Esse programa oferece descontos de até 35% em medicamentos selecionados e você não paga nada por isso, é só fazer o cadastro e ir até a farmácia credenciada mais próxima. Os programas: Fazbem, EMS Saúde,  Bayer para você, também oferecem descontos gratuitos para remédios específicos.  Procure se o seu medicamento de uso continuo faz parte de algum desses programas, e comece economizar na próxima compra!   Sorteios de dinheiro Outro benefício que o seguro de vida da Casas Bahia oferece é o sorteio mensal de R$17.000,00. Ao adquirir o microsseguro Vida Protegida e Premiada você recebe um número da sorte para participar dos sorteios emitidos pela Mapfre. Nós entramos em contato com a Mapfre e não conseguimos resposta da quantidade de participantes dos sorteios e nem das chances de sucesso com um número da sorte.  Os sorteios são feitos no último sábado de cada mês durante a vigência do contrato (12 meses), no valor de dezessete mil reais (já descontado o imposto de renda).   Tome cuidado se você é cliente da Casas Bahia! Se você costuma fazer compras de eletrodomésticos, móveis ou celulares na Casas Bahia, tome cuidado.  Isso porque, vimos alguns relatos, no reclame aqui, de pessoas que adquiriram o produto de Seguro de Vida da Casas Bahia sem saber. Elas contam que os vendedores oferecem o seguro e não explicam que é um seguro de vida. Assim, os clientes aceitam achando que é um seguro para o produto que eles compraram, a chamada garantia estendida. A garantia estendida é um programa em que você paga a mais para ter um maior prazo de garantia do produto.  Então, sempre que você fizer uma compra, tome cuidado com o que estão realmente te oferecendo. Quando se tratar de um seguro, confira se as proteções são realmente adequadas para você. Além disso, pesquise bastante antes de fechar o contrato.   Outro ponto muito negativo foi a dificuldade que nós tivemos de encontrar informações claras. Visitamos a Casas Bahia e os vendedores tinham pouco conhecimento do produto oferecido. Além disso existiam cláusulas no contrato que não condizem com a oferta da loja ou do site. Por fim, além de ir à Casas Bahia, tentamos contato por e-mail, mas também não houve o esclarecimento das dúvidas. Essa falta de clareza por parte da empresa, é uma característica que deve ser levada em consideração na hora de decidir pelo seguro..  Esse seguro de vida da Casas Bahia vale ou não a pena? Bom, de modo geral, os benefícios que o seguro oferece me parecem bem mais atrativos do que o seguro de vida em si. Como seguro de vida, o Microsseguro da Casas Bahia em parceria com a Mapfre, está longe de ser o mais completo que encontramos no mercado. Entretanto, para alguns casos, pode ser que valha a pena pelo baixo custo. Mas se você quer uma cobertura maior ou tem dependentes que precisam exclusivamente de você para se sustentarem, nossa dica é procurar outro seguro. Já se o seu caso é outro, e você se interessou pelos benefícios que esse seguro oferece, pode ser uma ótima ideia checar se existem pontos de atendimento médico ou farmácias que participam do programa perto da sua casa. Se esse for o caso, contratar esse microsseguro se torna interessante. Você já tem um seguro de vida, ou conhecia esse produto que a Casas Bahia oferece? Deixe aqui nos comentários suas dúvidas e experiências, que a gente te responde!
7/18/201925 minutes, 3 seconds
Episode Artwork

#253 Tudo o que você precisa saber sobre empréstimo consignado - Guia Completo

O empréstimo consignado é uma das linhas de crédito mais baratas e descomplicadas para pessoa física. Ela é voltada para trabalhadores de carteira assinada, funcionários públicos além de aposentados e pensionistas do INSS. Mas é preciso se atentar a algumas dicas para economizar e não cair em ciladas. Então ATENÇÃO! Não contrate consignado antes de ler esse guia completo. Ao final, você saberá tudo o que precisa para tomar a melhor decisão. O que é empréstimo consignado? Você provavelmente já ouviu falar de empréstimo consignado. Trata-se do empréstimo concedido a servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, trabalhadores que têm saldo em conta no FGTS e funcionários de empresas privadas conveniadas a instituições financeiras. Essa modalidade de crédito traz uma das taxas mais baratas do mercado e as parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento do tomador do empréstimo, seja contracheque ou benefício. O prazo de pagamento do crédito consignado varia de acordo com o segmento de sua ocupação. Servidores públicos têm o maior prazo, podendo amortizar a dívida em até 96 meses. Isto é, 8 anos. Trabalhadores de carteira assinada, em geral, têm um prazo menor, de 48 meses (4 anos). Além disso, a solicitação pode ser feita em bancos e financeiras, não sendo necessário que você tenha conta corrente na instituição escolhida para tomar o crédito.   Quem pode contratar crédito consignado? Como dito acima, o empréstimo consignado é voltado para quatro diferentes grupos de pessoas. Apenas para listar novamente os grupos, são eles: (1) funcionários públicos, (2) aposentados e pensionistas do INSS, (3) funcionários de empresas privadas conveniadas a instituições financeiras e (4) pessoas empregadas que tenham saldo em conta FGTS. E é preciso que você, necessariamente, se enquadre em uma dessas categorias. Caso contrário, não é possível contratar o consignado. Porém, se você não se enquadrar em nenhum deles, não se preocupe. Existem ainda outras modalidades de crédito, como o empréstimo pessoal, refinanciamento e crédito para empresas, que podem ser mais adequadas para seu caso. Para descobrir o melhor entre eles para você, basta acessar o Simulador de Empréstimo do Educando seu Bolso.   Qual a taxa de juros? Assim como já exposto, os juros cobrados nessa modalidade de crédito são alguns dos mais baratos do mercado. E o motivo disso acontecer é bem simples: uma vez que as parcelas são descontadas diretamente na sua folha de pagamento, o risco da operação é menor para a instituição credora. Dessa forma, ela terá maior garantia de que será paga em dia. Então os juros cobrados são menores. No geral, são dois os principais componentes que definem os custos de uma dívida, sendo eles: (a) o risco do crédito e (b) os custos da operação. Uma vez que no consignado as parcelas já são descontadas automaticamente e não tem como você deixar de pagar, o risco fica muito reduzido. Pois, os juros do empréstimo consignado variam entre cerca de 1,53% ao mês até 4%. As variações são grandes porque dependem de uma série de fatores, como seu histórico de bom ou mau pagador, score de crédito, além da sua modalidade de consignado. Por exemplo, normalmente, as taxas cobradas de trabalhadores de empresas privadas são um pouco mais elevadas, enquanto as de funcionários públicos são mais baixas.   Resumindo... Mas, em regra, os CETs cobradas estão entre 2% e 2,5% ao mês, apesar das variações. O Banco Central apresenta os CETs médios cobrados por dezenas de bancos e financeiras autorizadas. Veja abaixo no gráfico uma comparação entre o consignado e algumas outras modalidades: [caption id="attachment_15209" align="aligncenter" width="377"] Os dados apresentam CETs médios mensais. Eles foram divulgados pelo Banco Central em fev/2018 e por empresas privadas que concedem crédito.[/caption] Além disso, é importante lembrar que a taxa de um empréstimo não é exatamente o valor que será cobrado de você. Nesse tipo de operação financeira, geralmente, estão inclusos outros custos como seguro do empréstimo, cadastro, IOF. Assim, é preciso se atentar para o Custo Efetivo Total (CET) da dívida. Para mais, confira nosso ranking de empréstimo: [GERENTESONHOS_RANKING_CREDITO_PESSOAL aba=2]   Onde contratar o crédito? Antes de tudo, é possível contratar o consignado em uma agência física ou fazer um empréstimo online. Cada uma dessas formas tem suas vantagens. Por exemplo, em uma agência ou banco você pode ter um atendimento mais personalizado. Por outro lado, online você consegue comparar diversas taxas diferentes, além de ter mais conforto e praticidade. Mais de 50 bancos e financeiras oferecem empréstimo consignado, portanto a lista de opções é extensa. Você pode optar pelos grandes bancos, como Itaú, Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica, Bradesco e Santander. Além disso, existem bancos e financeiras menores que atendem, como no Olé Consignado, Mercantil do Brasil, Banco Pan, Crefisa... Para conhecer todas as principais instituições que te atendem, não deixe de conhecer o Simulador de Empréstimo do ESB. Algumas opções interessantes de empréstimo consignado online são a BxBlue e a Creditoo. Ambas as empresas são correspondentes bancários. Pois, elas intermedeiam o empréstimo entre você e banco, sem que você precise sair de casa e às vezes até mesmo oferecendo taxas mais baratas que as bancárias. Basta que você cadastre e faça sua proposta online. Se aprovado, o dinheiro cai na sua conta rapidamente.   Quais os documentos necessários? O cadastro de um empréstimo consignado é bastante simples. Em geral, são necessários apenas CPF, RG, Comprovante de Residência e Contracheque (holerite). No caso de funcionário de empresa privada, é necessário apresentar outro comprovante de renda.   Como fazer empréstimo consignado? Contratar um consignado é bem simples! Mas você deve saber que existem algumas variações no procedimento de tomada de crédito para os diferentes grupos. Para funcionários públicos, basta procurar diretamente a instituição de preferência e solicitar o crédito. Já beneficiários do INSS precisam pedir informações ao banco em que recebem o benefício, para que descubram as instituições conveniadas com o INSS e procedam com a solicitação. Para esses dois grupos, existem mais opções de instituições que ofertam o crédito. Quem trabalha de carteira assinada, por outro lado, tem um pequeno dever adicional. É preciso que o funcionário procure o setor de recursos humanos (RH) de sua empresa e busque saber quais as instituições financeiras a que a empresa é conveniada e que oferecem o consignado. Logo, a lista de opções é mais restrita. Caso você se interesse por alguma das opções é só entrar em contato e solicitar o crédito. Vale relembrar que os juros podem ser um pouco mais altos para trabalhadores de carteira assinada. Isso porque, devido à menor estabilidade no emprego, o risco da operação é um pouco maior. Porém, ainda assim, os juros são menores do que os de outras linhas de crédito.   Vantagens e desvantagens Antes de fazer seu empréstimo, é bom que você saiba algumas vantagens e desvantagens. Vantagens do consignado Dívida organizada Se você contratar mais de um consignado ao mesmo tempo, as parcelas serão descontadas do holerite conjuntamente. Ou seja, você não precisa se embolar com boletos. Além disso, não tem como você esquecer de fazer o pagamento, pois ele é descontado automaticamente em folha. É o empréstimo pessoal mais barato Dentre as opções para pessoa física, o empréstimo consignado apresenta as taxas mais baratas do mercado. Crédito rápido Os prazos variam entre as instituições. Mas, em geral, após ser aprovado o dinheiro cai na sua conta em até 24h. Isto é, você tem dinheiro rápido e com juros baixos. Parcelas fixas Uma vez que você definir o valor e o prazo de seu empréstimo, as parcelas serão calculadas de forma a serem fixas. Assim, você já sabe exatamente o quanto vai pagar todos os meses. Prazos mais longos Na verdade, esse tópico é uma vantagem e uma desvantagem. Porque quanto maior o prazo da sua amortização mais juros você vai pagar. Porém, se você busca um prazo maior para organizar sua vida financeira, isso pode ser um ponto positivo.   Desvantagens do empréstimo consignado No caso de algum imprevisto, você não tem a possibilidade de atrasar a parcela Caso você tenha um gasto inesperado em algum mês, a parcela do empréstimo será descontada da mesma forma. E se eu ficar desempregado? Trabalhadores de empresa privada que ficarem desempregados podem ter um problema na quitação da dívida. Em primeiro lugar, nessa situação é importante que você informe a instituição credora do ocorrido. Já que você não terá mais salário, será preciso negociar outra forma de pagamento da dívida. Então, o prazo e a forma de pagamento podem sofrer alterações, bem como a taxa de juros. Basicamente, seu empréstimo deixará de ser consignado e passará a ser um crédito pessoal.   O que é margem consignável? De fato, esse é um tópico muito importante a respeito de empréstimos consignados. A margem consignável representa a porcentagem máxima do seu salário ou benefício que pode ser comprometida com as parcelas do empréstimo. Pois, essa margem para qualquer tipo de crédito consignado é de 30% do salário ou benefício líquido do contratante. Em outras palavras, funciona assim: suponhamos que você tenha um salário ou benefício líquido de R$5.000 mensais. Dessa forma, o máximo da sua renda que você poderá comprometer com as parcelas do crédito é R$1.500, ou seja, 30% de 5 mil. Porém, é possível fazer uma pequena expansão da sua margem consignável, em até 5%. Para tanto, é necessário que você contrate um cartão consignado. Trata-se de um cartão de crédito em que 5% da fatura é descontada diretamente em sua folha de pagamento ou contracheque. Portanto,  retomando o exemplo dado acima, com uma renda de R$5.000 você poderia estender sua margem em mais R$150, totalizando R$1650 de margem. Então, na prática, a margem consignável é de até 35% da sua renda. Existe essa definição de limite para que você não comprometa toda a sua renda com as parcelas do empréstimo, assim, conseguindo ter uma vida financeira saudável.   Quando vale a pena tomar crédito consignado? Certamente, você pode estar na dúvida: "pegar um consignado é a melhor opção agora?". Para saber a resposta é preciso que você tenha em mente algumas coisas. Como por exemplo as parcelas serem descontadas automaticamente em folha. Você tem que ter suas finanças organizadas, porque lidará com dinheiro a menos na sua conta todos os meses até a quitação. Dessa forma, é preciso se planejar para tomar o crédito, até mesmo para usufruir de suas vantagens. Embora o ideal seja evitar de pegar empréstimos, sabemos que o crédito faz parte da vida do brasileiro. E ele não precisa ser um inimigo. Se tomado de forma correta, pode até mesmo ser um grande aliado. Para contextualizar, pessoas contratam empréstimo por diversos motivos. De acordo com uma pesquisa realizada pelo  Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em 2018, os três principais motivos que levam alguém a fazer um consignado empréstimo são (1) pagar dívidas em atraso de outros empréstimos, cartão de crédito, prestações, contas no geral, (2) reformar casa/apartamento, (3) pagar contas do dia a dia como luz, água, telefone, escola. Os motivos anteriores correspondem aos 70% principais porquês de se contratar a modalidade.   Empréstimo consignado vale a pena se... - Você deseja trocar uma dívida cara, como rotativo do cartão ou cheque especial, por uma dívida mais barata. Nesse caso, é vantajoso pegar um consignado para quitar essas dívidas com juros maiores e pagar apenas um única dívida mais barata. - As parcelas cabem no seu bolso. Isto é, o empréstimo não vai prejudicar o pagamento de outras contas. - Você vai fazer um investimento caro, como abrir um negócio ou reformar sua moradia. De fato, o consignado pode ser um aliado nesses casos, porque você pode amortizar o valor por um prazo maior.   Não vale a pena se... - Te pedirem dinheiro emprestado. É comum que familiares peçam que você tome um consignado para emprestar o valor a juros mais baixos para eles. Porém, isso é uma grande cilada, porque podem acabar não te pagando e quem vai ficar devendo no banco é você. - Você pega o crédito consignado para fazer gastos do dia-a-dia, como contas da casa, compras no supermercado, escola dos filhos... Nesses casos, o ideal é que você reveja seu orçamento e corte alguns gastos. Lembre-se: empréstimo não é renda extra! - Você deseja usar o valor do empréstimo para fazer uma aplicação. Embora as taxas do empréstimo sejam baixas, ela ainda é maior do que o rendimento de investimentos oferecidos por instituições financeiras.   Negativado pode pegar esse tipo de empréstimo? Sim, quem está com o nome sujo também pode pegar consignado! O processo de análise de crédito dessa modalidade não necessariamente tem consulta ao SPC/Serasa, logo esse nem sempre é um critério de aprovação. Entretanto, é preciso que você tome muito cuidado. Se você já está inadimplente, sua principal preocupação deve ser quitar as dívidas já existentes, não tomar outras. Se seu objetivo, porém, é fazer uma consolidação de dívidas, provavelmente é positivo, até mesmo pelas taxas mais baixas. Trocar uma dívida cara por uma mais barata é sempre uma excelente opção.   Simular empréstimo consignado Com certeza você deseja contratar o melhor empréstimo consignado para o seu caso, com as menores taxas e sem dor de cabeça. Para isso, o Educando seu Bolso tem a solução perfeita: trata-se do Simulador de Empréstimo. Nele, é possível que simule as taxas de consignado de diferentes bancos e financeiras, encontrando as melhores opções para o seu caso. Além disso, o blog possui também um Guia Definitivo do Empréstimo, onde são apresentadas tudo sobre empréstimo que qualquer pessoa deveria saber. Então, não deixe de conferir. Cuidados antes de fazer empréstimo consignado Antes de tomar um empréstimo consignado é preciso que você tome alguns cuidados muito importantes. O próprio Banco Central informa alguns pontos importantes que você tem que observar, como por exemplo: - Compare taxas de juros de diferentes instituições. Os valores podem variar muito e, por isso, procurar o crédito mais barato faz toda a diferença no seu bolso. O nosso blog tem um Simulador de Empréstimo que pode te ajudar nessa tarefa. - Sempre faça as contas antes de contratar um empréstimo. Verifique se as parcelas cabem no seu bolso e se você não pode cortar alguns gastos para reduzir a necessidade do crédito. - Verifique se sua instituição financeira está autorizada pelo Banco Central. Além disso, aposentados e pensionistas devem checar se ela está conveniada ao INSS. - NUNCA faça um depósito para receber o dinheiro solicitado no crédito. Se pedirem um depósito, tome cuidado, pois é golpe. Para mais, não forneça sua senha do banco ou cartão magnético para terceiros.   Medida provisória Em junho de 2019 foram inseridas duas emendas na Medida Provisória (MP) 871, que objetiva reduzir fraudes no INSS. De forma geral, significa que bancos e promotores comerciais ficam proibidos de ofertar empréstimo consignado a aposentados do setor privado nos primeiros seis meses após o início do recebimento do benefício. Antes desse prazo operação poderá ser feita, mas será necessário que aposentados e pensionistas compareçam a uma agência bancária para desbloquearem a operação. Simplesmente, ficaria proibido, de acordo com uma das emendas, que instituições financeiras façam ofertas de marketing ou comercial no sentido de convencer o beneficiário a "celebrar contratos de empréstimo pessoal e cartão de crédito". Provavelmente, essa medida foi tomada devido ao assédio realizado por bancos para que aposentados e idosos tomassem empréstimo consignado. Além disso, com essa medida os novos beneficiários terão algum tempo para de acostumarem com a nova renda. As alterações visam um INSS com com mais segurança e transparência, além da promoção do uso consciente do crédito. Você pode acessar a matéria inteira no site do Valor Econômico.   Mais alguma coisa? Fizemos, neste post, um compilado de TODAS as informações que achamos que você precisa saber antes de contratar um empréstimo consignado. Caso você tenha ficado com alguma dúvida, não deixe de comentar neste post para a gente te ajudar!  Use também, o nosso Simulador de Empréstimo  para garantir que você encontre as melhores opções de empréstimos!
7/12/201926 minutes, 24 seconds
Episode Artwork

#252 Dicas de aplicativos para viajar barato

Com as férias se aproximando, é hora de levar adiante os desejados planos de viajar. Quem é que não gosta de ouvir falar em viagem? E em economizar? Agora pensa que maravilha não seria juntar os dois e conseguir viajar barato! Ah, deu até vontade de fazer as malas! E o melhor: às vezes tem como economizar usando o próprio celular. Aplicativos como Buser, Airbnb e CouchSurfing podem ser ótimas opções para você viajar barato! Às vezes passamos dias, semanas e até meses pensando em diversos detalhes que são fundamentais para organizar uma viagem. Mas sabemos que dependendo do destino pode parecer inviável realizar a tão sonhada viagem. Os custos elevados com hospedagem e transporte são desanimadores na hora de contabilizar as despesas. Mas vamos combinar que a maioria das pessoas gostam de viajar. E não tem ninguém que não fique animado com a possibilidade de economizar. Ainda mais se isso for feito de maneira simples e prática. Nessa onda de economia compartilhada, dividir os gastos com outras pessoas que irão para o mesmo destino que o seu, ou se hospedar na casa de uma pessoa que está disposta a te receber, podem ser a saída perfeita para manter de pé o planejamento da viagem.  Então, vamos te mostrar neste post alguns aplicativos de celular que têm essas funções e, assim, ajudarão a tornar econômicos aqueles gastos que encarecem uma viagem. Ao lado, você já tem uma colinha dos apps que vamos falar →   Planejando a viagem Há diversas maneiras de economizar em uma viagem. O ponto inicial começa pelo planejamento, que pode não ser tão simples quanto parece. Um bom planejamento não é feito da noite para o dia. Mas se você estiver disposto a dedicar um pouco do seu tempo, basta ter atenção para garimpar bem as informações na internet e tudo pode sair melhor que o esperado. O resultado será incrível para o seu bolso! O planejamento de uma viagem deve seguir alguns passos. Assim, começaremos pela escolha do destino. É realidade que, algumas vezes, elegemos o destino a partir de passagens e promoções ofertadas na internet. Mas vamos começar nosso planejamento ao contrário: o ponto de partida será o destino já definido. A partir dele, vamos em busca de soluções econômicas para tornar realidade aquela viagem dos seus sonhos. Além das várias dicas que vamos contar nesse texto, existem outras maneiras de evitar gastos desnecessários no dia a dia como, por exemplo, evitando taxas abusivas de bancos. Para isso, use nosso simulador de contas digitais e fique por dentro das melhor opções para o seu bolso. Acesse também outros artigos para te ajudar na hora de planejar viagens e não passar aperto com dinheiro.    Hospedagem para viajar barato Definir onde se hospedar vai depender do gosto de cada viajante. Procure informações na internet sobre a cidade que vai visitar. Certamente isso te ajudará a tomar a melhor decisão. Veja a localização dos principais pontos turísticos ou do que pretende conhecer. Assim, escolha o bairro ou a região que será melhor aproveitada por você. Depois de já ter uma ideia do mapa visual da cidade, comece a busca com os aplicativos que vão te ajudar a viajar barato. As dicas que vem a seguir são para diferentes gostos e estilos de viagens. Encontre a que se encaixa melhor no seu perfil de viajante. Mas uma coisa é garantida: o objetivo de todos os aplicativos que vamos te mostrar é te fazer viajar barato!   Airbnb - Aluguel de quartos ou casas O Airbnb é um site de pesquisas de quartos e casas. É aquela opção mais tradicional para quem deseja viajar e está disposto a alugar um quarto ou a casa inteira. O aplicativo te permite buscar diversas opções, salvar seus lugares preferidos e entrar em contato com o dono do imóvel antes de chegar ao destino (o que é muito bom para tirar possíveis dúvidas e combinar o que for preciso). É possível ordenar as buscas no aplicativo por valores e assim encontrar as opções mais baratas e acessíveis para o seu orçamento. Essa é uma boa opção para quem não quer abrir mão de comodidade e privacidade e viajar barato. Você pode desembolsar uma quantia bem mais baixa do que ficando em um hotel, por exemplo. Outro benefício do aplicativo é que você pode acessar os comentários e saber o que outras pessoas que já se hospedaram neste lugar falaram sobre a limpeza, organização, localização, e diversos outros pontos relevantes para a sua estadia. [message type="success" title="DICA"] Cuidado com a localização dos imóveis! Por ser um aplicativo conhecido, e já ter uma demanda alta, há muitas opções para se hospedar. Mas vale checar se a opção que te interessa fica em uma região acessível e perto dos lugares que você quer conhecer. Isso já aconteceu comigo e garanto que é bem desagradável chegar no destino e descobrir que fica muito mais distante do que pensava. Isso torna a logística da estadia complicada e claro, será preciso desembolsar dinheiro com o deslocamento que não estava previsto. Portanto, não deixe de confirmar o localização e ter a certeza que vai se hospedar em um bom local.[/message]   CouchSurfing - Hospedagem gratuita O CouchSurfing é uma ferramenta muito interessante e que já é bastante usada no exterior. Mas, se você nunca ouviu falar, não estranhe. Aqui no Brasil o site está alcançando os usuários aos poucos,  à medida que as pessoas vão se familiarizando com a ferramenta e se sentindo seguras. Essa é uma forma de se hospedar gratuitamente! Parece bom demais para ser verdade, não é mesmo? Calma, vou explicar melhor: realmente existe e é muito útil! É uma espécie de rede social que faz a ponte entre turistas que buscam hospedagem grátis e gente que gostaria de recebê-los.  O anfitrião abre sua casa e o hóspede fica, durante o tempo combinado, como um convidado. A tradução do nome inglês, “Surfe no Sofá”,  já dá uma dica de como funciona. O anfitrião recebe o hóspede da maneira que pode. Às vezes será no sofá da sala, ou em um cantinho para colocar um colchão, ou pode ser até mesmo em um quarto privado. Isso dependerá do que a pessoa pode oferecer. Mas uma coisa é certa: há sempre um lugar para o viajante descansar. Entendendo a plataforma: A plataforma é uma maneira barata e divertida de conhecer novos lugares e trocar experiências com diferentes pessoas. Mas o CouchSurfing vai além de uma simples hospedagem gratuita.  Recomendo para viajantes que estão dispostos a compartilhar momentos e que são desapegados. Isso porque o CouchSurfing é uma espécie de comunidade. Ou seja, as pessoas que se disponibilizam a receber também buscam a troca de experiências com os viajantes.  Vale lembrar também que a privacidade não é garantida, já que você pode ter que se acomodar no sofá da sala de alguém. Particularmente, isso não é problema algum para mim. Se você também é uma pessoa desapegada e está disposta a se aventurar, vá fundo. Para viajar barato o CouchSurfing é uma ótima opção! Você pode criar o seu perfil e já começar  a usar a plataforma gratuitamente. Há também a opção de ter o perfil verificado pagando uma taxa de 25 dólares. Isso gera um pouco mais de segurança para anfitriões que têm o interesse em te receber. Além disso, esse valor também dá o direito de enviar solicitações de hospedagem ilimitadas. Mas não é uma exigência e para mim não há muita necessidade. [message type="success" title="DICA"] Seja bastante seletivo na escolha do anfitrião. Use as ferramentas que o aplicativo oferece e analise bem o perfil da pessoa que deseja enviar a solicitação de hospedagem. Escolha alguém que tenha boas referências de outros viajantes. Se achar necessário entre em contato com outro viajante que já se hospedou com ele, pergunte como foi a experiência. Eu já recebi perguntas, principalmente de mulheres, sobre como foi me hospedar na casa de um anfitrião e achei muito válido o contato! Passei a fazer isso antes de me hospedar na casa das pessoas também. Sempre procuro enviar uma mensagem para quem já se hospedou  e assim me sinto muito mais segura e confortável para usar a plataforma do CouchSurfing. Vale também ficar atento à taxa de resposta para não desperdiçar solicitações com quem tem grandes chances de não te responder. As vezes a pessoa criou um perfil mas não é ativa na plataforma. Então, taxa com porcentagem de resposta inferior a 20% já considero muito baixa e não recomendo mandar mensagens (principalmente se você não tem o perfil verificado, já que nesses casos é possível enviar apenas 10 pedidos por semana) e nem sempre é tão rápido encontrar anfitriões.  [/message],   Troca Casa - HomeExchange O Troca Casa é uma boa opção para quem faz questão de manter privacidade total e conforto. O site, agora, faz parte da comunidade Home Exchange que é a rede líder mundial de trocas  de casas/apartamento particulares. A plataforma funciona exatamente como a descrição do nome, ou seja, é a troca de casas entre duas pessoas/famílias, durante um período de tempo estipulado. Por exemplo,  você cadastra a sua casa, pode ser a que você mora ou uma casa de campo, e troca a hospedagem com outra família. Débora mora no Rio de Janeiro e busca passar alguns dias em Minas Gerais. Clara tem uma casa de campo na região de Ouro Preto e quer ir para o Rio de Janeiro. Elas encontram essa opção de troca no site, ajustam os horários e as datas desejadas. Débora terá o direito de passar os dias combinados na casa de Clara, em Ouro Preto. Igualmente, Clara passará essa quantidade de dias no Rio de Janeiro. O legal dessa plataforma é que as trocas não precisam ser feitas necessariamente de forma simultânea. O aplicativo tem duas opções de trocas: trocas recíprocas e não recíprocas. As recíprocas são feitas simultaneamente. Já as não recíprocas são estabelecidas através do sistema de moeda de troca, chamada GuestPoint. Ambas garantem a economia e são formas efetivas para viajar barato. Como funciona o aplicativo: Você faz o cadastro no site gratuitamente e já pode começar a buscar pelas casas e destinos que te interessem. Para conseguir efetuar a troca, você deve optar por um dos planos disponíveis: Essencial e Optimal. Ao adquirir o plano você ganha GuestPoints, e vai acumulando. Será muito útil para fazer as trocas não recíprocas, em que você troca hospitalidade por GuestPoints. O Troca Casa atende todo o tipo de viagem, inclusive de férias, que é o foco do nosso post. É uma opção muito econômica e não deixa a segurança de lado. A HomeExchange garante que as casas fiquem protegidas de danos que possam ocorrer durante a estadia do hóspede, como uma espécie de seguro embutido ao usar os serviços.  Em termos de transmitir segurança para o usuário, é similar ao Airbnb, através do acesso às avaliações das pessoas que foram para o mesmo lugar que o seu, por exemplo. Esse tipo de hospedagem é ideal para famílias ou casais. Isso porque tem o benefício de contar com a estrutura completa da casa/apartamento de uma outra família. Que, além de tudo, ainda são bem equipados e preparados para receber os hóspedes. Se você tem uma casa a oferecer em um cidade que seja interessante, essa plataforma pode se tornar uma grande aliada para aumentar as suas possibilidades de viajar. Assim, casas bem localizadas ou em cidades legais costumam ter bastante procura. E a troca pode ser feita entre casas e apartamentos de todo o mundo. Isso pode baratear e muito o custo de viagens internacionais! [message type="success" title="DICA"]Escolha o plano de acordo com a quantidade de viagens que pretende fazer. Se você quer usar a plataforma para aumentar o número de viagens, e pretende viajar mais de 3 vezes no ano, por exemplo, certamente já valerá a pena fazer o plano anual Optimal - que te dá direito a fazer quantas trocas desejar durante todo o ano por 100 euros. Já se você não costuma viajar muito e acha que usará poucas vezes, opte pelo plano Essencial - você paga por noite o valor de 10 euros.  Na minha percepção, através de experiências de amigos que usam a plataforma, optar pelo plano Optimal acaba incentivando a fazer viagens curtas de fim de semana, por exemplo, e os usuários aproveitam bastante a plataforma. Você passa a viajar barato e viaja mais![/message]   Worldpackeres Se você está pensando em viajar por um tempo maior, ou até fazer um intercâmbio e não quer gastar muito essa é a opção ideal! O Worldpackers é uma plataforma que possibilita a troca de trabalho por hospedagem. Melhor dizendo, troca de habilidades por hospedagem. A plataforma dispõe, basicamente, de 3 opções divididas em: intercâmbio de trabalho, impacto social e projetos ecológicos. O aplicativo filtra as opções de acordo com o seu interesse. São diversas variantes disponíveis que você deve preencher para encontrar a vaga ideal. Portanto, esses filtros são muito importantes para chegar aos resultados que mais tem a ver com o seu perfil. Quanto mais personalizado melhor, então, capriche no filtro e encontre a oportunidade perfeita. Tipos de viagem como férias, viagem de casal ou sozinho, mochilão, práticas de idiomas, dentre outras opções, estarão disponíveis para você marcar. Depois, você escolhe o destino que deseja explorar e o aplicativo armazena os dados para sugerir o que tem de melhor.   Worldpackers X Work Away A plataforma do Worldpackers é parecida com outras plataformas que trocam trabalho por hospedagem, como o conhecido Work Away. O diferencial positivo do Worldpackers em relação ao Work Away é que disponibiliza uma versão totalmente em português. Assim, torna-se ideal para oferecer opções tanto nacionais quanto internacionais. Inclusive, o aplicativo também disponibiliza conteúdo em artigos, vídeos, podcasts e guias super interessantes com relatos de experiências dos viajantes. Isso te faz ter maior confiança e segurança para utilizar a plataforma. [message type="success" title="DICA"]Na minha opinião esse aplicativo é um dos mais completos e é uma excelente forma de viajar barato. Se você baixar, certamente vai passar horas navegando nos conteúdos e descobrindo tudo que o site oferece, assim como eu fiz. Vale a pena.  Para se candidatar às vagas é preciso pagar uma taxa do site de 49,90 dólares. Se você pretende mesmo viajar pelo Worldpackers, o investimento que se faz na plataforma também vale a pena. É só fazer uma conta básica e concluir que 50 dólares é um valor bem inferior ao que seria gasto pagando todo o intercâmbio de outra maneira[/message]   Transportes para viajar barato O deslocamento até o destino escolhido é outro ponto que merece atenção, porque certamente encontrará maneiras mais baratas do que as tradicionais. Com uma boa pesquisa na internet você estará munido de informações relevantes e poderá optar por aquela que for mais adequada ao seu orçamento. Separamos os aplicativos que estão em alta e te ajudarão a poupar no transporte.   Blablacar Já falamos do Blablacar quando demos dicas de aplicativos que para ter renda extra. No entanto, vamos falar do outro lado da moeda: como usar esse aplicativo para viajar barato. O Blablacar é um aplicativo de carona que te permite economizar dividindo o gasto do combustível com motorista e passageiros que vão para o mesmo destino que o seu. É bem simples! Você coloca o ponto de saída e o destino. Depois que preenche o campo de data e hora que deseja partir, o aplicativo vai te mostrar as viagens que estão disponíveis, juntamente com o valor cobrado e o contato do motorista. Você pode trocar mensagens com o condutor e combinar detalhadamente o que for preciso.  Além de econômica é uma maneira prática de viajar. Recomendo para viagens de curta ou longa duração. É uma boa opção para cobrir a inflexibilidade dos horários dos transportes convencionais. O Blablacar toma algumas medidas para tornar o uso do aplicativo seguro e confiável. Após o encerramento da viagem, por exemplo, o aplicativo disponibiliza uma ferramenta de avaliação para deixar opiniões, comentários, e avaliar o motorista através de nota. Além disso, você pode ver o perfil dos condutores e checar o que outras pessoas dizem sobre viajar com eles. [message type="success" title="DICA"]Agora uma dica bem legal para as mulheres: o Só Para Elas é um filtro que permite que mulheres criem viagens apenas entre elas, tornando a experiência com o Blablacar mais confortável. Já usei várias vezes e hoje recomendo com tranquilidade porque tive experiências muito positivas.  Mas confesso que a princípio não sentia tanta confiança em usar a plataforma. Isso porque usei do outro lado da moeda. Eu anunciei vagas disponíveis no meu carro e percebi que o aplicativo não conferia muito bem os condutores. Então, se você deseja usar o aplicativo, busque estar por dentro da avaliação do motorista e assim como no CouchSurfing, leia comentários e referências e se possível entre em contato com quem já usou viajou com aquele motorista.[/message]   Buser A Buser é o aplicativo mais novo dentre os citados acima, mas nem por isso é menos eficaz na hora de economizar em viagens. Muito pelo contrário. A Buser é considerada uma inovação do transporte e na forma de viajar barato. O aplicativo une pessoas que querem ir para o mesmo destino e faz um fretamento colaborativo. Funciona assim: quem quer viajar encontra outras pessoas que também querem fazer o mesmo trajeto. Juntas elas formam um grupo de viagem. A Buser se encarrega de cotar o frete e fazer o rateio da melhor oferta encontrada, ou seja, quanto maior o grupo, menor será o valor para cada pessoa. Esta nova maneira de viajar amplia o acesso ao transporte e torna possível seguir em frente com o planejamento da viagem. Em média, o valor chega a ser 60% mais barato do que o encontrado nas rodoviárias. Sendo assim, o preço das passagens não assusta e cabe no bolso de muita gente. Quais são os diferenciais da Buser? O aplicativo é simples, prático e na minha opinião uma excelente saída para quem deseja viajar com um preço justo. Além disso, a Buser garante que as viagens são seguras:  todos os veículos são inspecionados e as viagens conduzidas por motoristas profissionais. O conforto dos ônibus e a qualidade do serviço vem para arrematar os benefícios da Buser.  Entretanto, já surgiram alguns embates sobre a legalidade da Buser, assim como houve com os aplicativos de transporte como a Uber, no passado. Contudo o aplicativo se mantém disponível para os usuários buscarem grupos que já estão formados e as viagens operam normalmente. [message type="success" title="DICA"]Por ser nova no mercado, a Buser não tem um leque tão variado de destinos. Então, acesse o aplicativo com uma certa antecedência e veja as opções de trajetos. Depois de solicitar participação em um grupo, confira a probabilidade de a viagem acontecer. Isso porque se a demanda for baixa os ônibus não partirão. Assim, você pode ter sua viagem cancelada e terá que buscar outra forma de fazer aquele trajeto. Comigo já aconteceu de a viagem ser cancelada, esse é um fator negativo que a Buser ainda enfrenta. Mas a política do app é de avisar com no mínimo 48 horas de antecedência. Apesar do incômodo de ter a viagem cancelada e o dinheiro devolvido, não foi um grande problema para mim e consegui encontrar rapidamente outra forma de fazer a viagem. Claro que aí pagando mais caro. Então, por mais que o app não te dê uma garantia de 100% de que a viagem irá acontecer, vale a pena consultá-lo e tentar utilizar antes de optar pelo transporte dos ônibus convencionais, em que os valores são bem mais altos.[/message]   Splitwise O Splitwise por si só já é uma dica interessante e para mim, uma das mais eficientes durante uma viagem. Não vai te fazer economizar de fato, mas sim, ajudar a manter o controle dos gastos e fazer as divisões necessárias no final da viagem. Vamos lá:  muitas das vezes as viagens são feitas em grupo de amigos. E viagem em grupo geralmente resulta em divisão de gastos, não é mesmo? Uma pessoa acaba pagando o valor total de uma conta para depois fazer a divisão entre as outras... Alguém empresta um dinheiro, ou uma terceira pessoa paga a conta do supermercado, por exemplo, e guarda a notinha para depois dividir os gastos. Enfim, são diferentes causas que nos levam, no final da viagem, a fazer contas e mais contas para quitar todas as dívidas. É um trabalheira danada, vamos combinar. O Splitwise veio para facilitar o momento pós viagem, quando a última coisa que queremos é ter dor de cabeça na hora de dividir os gastos! Ele funciona de maneira muito simples. Você baixa o aplicativo, faz o cadastro e seleciona o tipo de grupo que deseja criar. Se é a primeira vez que as pessoas usam o Splitwise, você irá convidá-las a criar uma conta. O convite pode chegar por e-mail e a pessoa faz o cadastro em um minutinho. Quando o grupo estiver completo todos poderão incluir despesas e compartilhar os gastos.É muito simples e você vai perceber a medida que for usando o aplicativo. Depois de todas as divisões o aplicativo aparecerá assim:   Mais claro e prático impossível, né?   Planeje-se para viajar barato! Com todas essas dicas, dá pra ver como viajar pode ser barato, não é verdade? Claro que é importante se planejar com cuidado e entender exatamente quais são as vantagens (e desvantagens!) de cada aplicativo. Vale também entender direitinho o que você tem disposição para abrir mão. Por exemplo, se você não abre mão de jeito nenhum de dormir em lugar hiper confortável, então talvez o Airbnb não seja uma boa para você, afinal de contas, caso você escolha um apartamento que não te agrade, pode acabar não aproveitando sua viagem tanto assim. Mas se, por outro lado, você não se importa em viajar de ônibus, a Buser pode ser uma ótima opção para fugir de passagens de ônibus caras. Ou seja, mesmo que sua viagem saia mais barata, continua sendo uma experiência agradável, como toda viagem deve ser. E você? Já usou algum desses aplicativos ou tem alguma dica para economizar na hora de viajar? Conta aqui embaixo pra gente nos comentários! Ah, e se você tiver alguma dúvida sobre os aplicativos que indicamos, deixe aqui embaixo também. Quem sabe você não usa algum deles na sua próxima viagem?
7/4/201926 minutes, 42 seconds
Episode Artwork

#251 Amortização do financiamento: o que é mais vantajoso para você?

Fazer um financiamento imobiliário é uma possibilidade pra quem quer comprar seu imóvel, mas não tem dinheiro para comprar à vista. O problema é que fazer um financiamento pode ser uma decisão que vai te acompanhar durante longos anos, não é verdade? Para fugir de pagar essas parcelas todos os meses, ou para pagá-las por menos tempo, muitas pessoas se planejam, juntam dinheiro e fazem a amortização (ou abatimento) do saldo devedor do financiamento. É justamente sobre isso que vamos falar neste post, mas, mais do que isso, vamos responder uma das perguntas que mais ouvimos nos últimos anos: o que é mais vantajoso na hora de fazer a amortização do financiamento?   O QUE VALE MAIS A PENA NA AMORTIZAÇÃO? Contratos de financiamento imobiliário costumam ser longos. Podem chegar a 35 anos! Muita gente se incomoda em ter uma dívida tão longa. Por isso, tenta juntar dinheiro para amortizar o contrato e ficar livre dele o quanto antes. Mas será que essa é sempre a melhor opção? Desde 2015 o Educando Seu Bolso se especializou em amortização de financiamento imobiliário. Já publicamos vários posts e podcasts, respondemos a centenas de comentários e prestamos dezenas de consultorias. Além disso, criamos o Simulador de Amortização, que mostra ao usuário o que acontecerá com seu financiamento caso ele faça uma amortização extraordinária. Isto é, para quanto iria o seu prazo ou o valor da sua prestação após a amortização. O Simulador é um sucesso. Afinal, um sistema assim, gratuito e aberto ao público, só o Educando Seu Bolso tem. Mas percebemos que ainda faltava algo. Nossos leitores continuavam nos perguntando o que era mais vantajoso para eles, fazer a amortização do financiamento ou investir o dinheiro. E, se o melhor for a amortização de dívida, qual modalidade é a mais vantajosa, reduzir o prazo ou o valor da prestação?     RELATÓRIO DE AMORTIZAÇÃO DE FINANCIAMENTO Perguntas assim não são fáceis de responder. Afinal, são muitas variáveis envolvidas: taxa de juros, prazo, valor da dívida, rendimento dos investimentos, inflação... Cada caso é muito particular. Só conseguíamos atender aos leitores de forma particular, por meio de consultoria. Não descansamos enquanto não conseguimos dar uma resposta exata, rápida, prática e, sobretudo, barata. E finalmente conseguimos: criamos o Relatório de Amortização! Por enquanto ele funciona apenas para contratos pelo Sistema de Amortizações Constantes. Mas se seu financiamento for pelo sistema Price, não se preocupe. Ao final deste post você verá como poderemos atendê-lo. O Relatório responde às duas perguntas mais frequentes de nossos leitores: O que é mais vantajoso para mim: investir o dinheiro ou fazer uma amortização extraordinária? Se o melhor para mim for a amortização, compensa mais reduzir o prazo ou o valor da prestação? Responder a essas perguntas significa gerar economia para o leitor. Afinal, ao longo de um contrato de tantos anos, a decisão certa significa poupar milhares de Reais. Para fazer isso, nosso Relatório de Amortização desenha o que aconteceria caso o cliente adotasse cada uma das opções disponíveis. Em seguida, mostra a opção mais vantajosa e explica, passo a passo, como colocá-la em prática.   AS TRÊS OPÇÕES DA AMORTIZAÇÃO Quem tem um contrato de financiamento imobiliário e um dinheiro disponível para amortização pode tomar três caminhos diferentes: Investir o dinheiro, em vez de amortizar a dívida. Fazer a amortização reduzindo o valor da prestação. Fazer a amortização reduzindo o prazo do contrato.   METODOLOGIA DO RELATÓRIO DE AMORTIZAÇÃO O que fizemos foi, portanto, desenhar os três cenários possíveis que o cliente tem diante de si. Traçamos o que aconteceria com seu dinheiro e seu financiamento, de agora até o prazo final do contrato. Cenário Investimento O primeiro cenário é aquele em que a pessoa não faz a amortização. Em vez disso, investe o dinheiro. O financiamento segue seu curso normal, como é hoje. Isto é, a pessoa tem um compromisso com o banco de, a cada mês, pagar a prestação conforme consta no contrato. Paralelamente a isso, investe o dinheiro em uma aplicação de longo prazo. O gráfico a seguir mostra um exemplo de como as prestações se comportam: Repare que, no início, as prestações começam altas e, à medida que o tempo passa, vão diminuindo. Este é um compromisso que a pessoa já tem hoje. Por isso é o primeiro cenário que desenhamos, que nós chamamos de Cenário Investimento. Cenário Prestação A segunda opção é aquela em que o cliente faz uma amortização extraordinária reduzindo o valor da prestação. Por isso nós a chamamos de Cenário Prestação. O gráfico a seguir mostra como fica a prestação após a amortização (colunas azuis). Repare que, logo no início, as prestações diminuem, em comparação como o primeiro cenário. Aqui entra o fator mais importante da nossa metodologia: o investimento do valor economizado. O Relatório calcula quanto a pessoa teria, ao final do contrato, se investisse mensalmente o valor economizado (no gráfico, representado pela parte alaranjada das colunas)   Cenário Prazo A terceira opção é aquela em que o cliente faz uma amortização extraordinária reduzindo o prazo. Por isso ela é chamada de Cenário Prazo. O gráfico a seguir mostra como ficam as prestações após a amortização (colunas azuis). Repare que, logo no início, as prestações permanecem no mesmo valor que tinham no primeiro cenário. Porém, sua composição muda. O cliente passa a pagar menos juros e, consequentemente, a amortização mensal – a parte da prestação destinada a reduzir mensalmente a dívida – aumenta. Com isso, à medida que o tempo passa, repare que as prestações começam a cair mais rapidamente do que cairiam se não fosse feita a amortização. Isso representa uma pequena economia para o cliente. Porém, a grande economia acontece depois. Como o prazo foi reduzido, a pessoa fica livre da dívida mais cedo e, consequentemente, tem disponível para investir todo o dinheiro que seria destinado a pagar prestações. Aqui entra novamente no cálculo aquele importante fator: o investimento do valor economizado. O Relatório calcula quanto a pessoa teria, ao final do período, se investir mensalmente o valor economizado (no gráfico, representado pela parte alaranjada das colunas) Resumindo, a lógica do Relatório é calcular o valor obtido investindo-se adequadamente todo o dinheiro disponível. Além de apresentar separadamente o efeito de cada uma das três opções, o Relatório de Amortização apresenta um gráfico que permite compará-las. Assim ficará ainda mais clara a diferença entre elas. Pode chegar a dezenas de milhares de Reais! No final deste post nós apresentamos exemplos reais.   O QUE CONSIDERAMOS PARA INDICAR O MELHOR CENÁRIO? Como dissemos no início do post, um dos nossos grandes desafios na produção do Relatório de Amortização foi lidar com tantos fatores que variam de caso a caso. Para isso, tivemos que adotar certas premissas, isto é, condições ao mesmo tempo ideais e realistas para os cálculos. Vamos a elas. Investimentos constantes No primeiro cenário – sem amortização – o cálculo leva em conta que o dinheiro que a pessoa tem guardado seria integralmente investido até o final do período. Nos outros dois cenários, o cálculo leva em conta que esse dinheiro seria usado na amortização extraordinária. Em compensação, todo o dinheiro economizado seria investido, também até o final do período. Nós evidentemente não temos controle sobre o que cada pessoa fará com seu dinheiro. Por isso, essa premissa é baseada no que nós recomendamos: se quer se livrar da dívida, poupe e invista sempre. O Relatório de Amortização apresenta o resultado dessa recomendação. Rendimento dos investimentos A taxa de rendimentos das aplicações, levada em conta nos cálculos, é a de investimentos de longo prazo e baixo risco. Por exemplo – mas não necessariamente – a do Tesouro Pré-fixado com prazo mais longo disponível. Naturalmente, essa taxa à medida que o tempo passa se modifica (as condições da economia também). Por isso, ela é constantemente atualizada pela nossa equipe. Inflação O Relatório de Amortização mostra, em cada um dos cenários, o valor que a pessoa teria em investimentos ao final do período. Como os prazos geralmente são longos, é apresentado também a quanto isso equivale em valores de hoje. Para isso, levamos em conta uma taxa de inflação dentro da expectativa do mercado. Essa taxa também é constantemente atualizada pela nossa equipe. TR O mesmo acontece com a TR, que é a Taxa Referencial usada para corrigir mensalmente o saldo devedor do financiamento imobiliário. Desde agosto de 2017 até a data de publicação deste post a TR tem se mantido zerada. Apesar disso, por prudência, o Relatório de Amortização poderá considerar, para o futuro, a TR um pouco acima das condições atuais.   INVESTIMENTOS Como foi dito, o Relatório de Amortização tem como premissa, nos cálculos, que o cliente cuidará bem dos seus investimentos. Já que essa é nossa recomendação, após receber o relatório, o cliente receberá também orientações sobre como fazer isto. Ou seja, como escolher e contratar bons investimentos. Isso passa, por exemplo, pela contratação de uma corretora de valores. Por meio dela o cliente pode ter acesso a diversas opções de investimento, inclusive o Tesouro Direto. Hoje em dia a maioria dos grandes bancos tem sua corretora. Além delas, há boas corretoras independentes no mercado. Nós não vamos indicar nenhuma corretora. Faremos melhor que isso: orientaremos sobre como escolher uma. Contratada a corretora, é hora de investir. Nós também não vamos indicar nenhum investimento específico. Faremos melhor: apresentaremos os principais tipos de investimento e indicaremos a que o cliente deverá estar atento ao escolher onde aplicar seu dinheiro. Isto é, taxas de rendimento, riscos, liquidez, prazos, tributação, os principais aspectos que devem ser considerados antes de tomar essa importante decisão. Assim, nosso cliente terá autonomia para tomar suas próprias decisões de investimento. Poderá fazer suas escolhas, analisar o desempenho dos seus investimentos e reavaliar sempre as suas decisões. Ou seja, o Relatório de Amortização vai muito além do financiamento imobiliário. Ele proporciona informações úteis para que o usuário se torne um investidor e passe a cuidar melhor do seu dinheiro. Não é à toa que nos chamamos Educando Seu Bolso.   REAVALIE: PODE SER HORA DE OUTRA AMORTIZAÇÃO Falamos há pouco sobre reavaliar decisões. Isto vale não apenas para os investimentos, mas também para o financiamento imobiliário. Nos cenários Prestação e Prazo, o Relatório calcula os efeitos de uma única amortização. Isso não quer dizer que a pessoa deva realmente amortizar seu financiamento apenas uma vez. Trata-se apenas de uma metodologia de cálculo. O diagnóstico apresentado no Relatório de Amortização refere-se ao momento em que o cálculo é feito, a partir das condições econômicas então vigentes. Caso essas condições se mantenham, as recomendações do Relatório também se mantêm. Caso as condições mudem, é recomendável reavaliar as decisões de investimento. Reavaliar decisões quando o cenário muda é, aliás, recomendável para todas as pessoas, mesmo aquelas que não têm financiamento imobiliário.   AMORTIZAÇÃO DE FINANCIAMENTOS PRICE Como dissemos, tanto o Simulador quanto o Relatório de Amortização, por enquanto, atendem apenas a quem tem financiamento pelo Sistema de Amortizações Constantes – SAC. Se seu financiamento é pelo sistema Price, você poderá nos enviar as informações por meio de um formulário. A resposta não será automática, mas atenderemos da forma mais rápida possível, e com a mesma qualidade, precisão e clareza.   QUER GANHAR QUANTO? Imagine duas situações de quanto uma pessoa pode ganhar ao tomar a decisão correta. No primeiro exemplo, levamos em conta um financiamento com saldo devedor de R$ 240 mil, prazo de 240 meses e taxa de juros de 8,50% anuais. Se o cliente tem R$ 50 mil disponíveis, a diferença entre a decisão correta e as decisões erradas é de R$ 487,00 apenas no primeiro ano!   No segundo exemplo, consideramos um financiamento com saldo devedor de R$ 120 mil, prazo de 360 meses e taxa de juros nos mesmos 8,50% anuais. Se a pessoa tem R$ 30 mil disponíveis, a diferença entre a decisão correta e as erradas é, ao final dos 30 anos, de mais de R$ 60 mil! Perceba, então, a importância de cuidar bem do seu dinheiro. E perceba também que investir em boa informação financeira pode ser mais lucrativo do que qualquer outro tipo de aplicação financeira.   NÃO PERCA MAIS TEMPO Bem, agora que você já sabe como foi feito o Relatório de Amortização, não deixe de conhecê-lo de perto. Visite a página do Relatório. Você poderá assistir ao vídeo de apresentação, que mostra mais detalhes sobre ele. E poderá saber mais sobre este serviço que vai te levar a economizar milhares de Reais e a investir melhor seu dinheiro. Se você tiver alguma dúvida sobre como o Relatório funciona, ou quiser saber mais detalhes, deixe seu comentário e vamos responder! Então não perca tempo, a melhor decisão está esperando por você.  
6/27/201923 minutes, 14 seconds
Episode Artwork

#250 Dr. Consulta e Docctor Med: chegou a hora de você conhecer as clínicas populares

Contratar um plano de saúde ou marcar uma consulta particular são opções que estão fora do orçamento de muita gente. Por outro lado, o atendimento do SUS não agrada todo mundo, não é mesmo? Por isso, não é de se espantar que tenham surgido opções mais baratas que o plano de saúde, e mais confortáveis do que o serviço público: as clínicas populares. Você provavelmente já deve ter cruzado com um Dr. Consulta ou um Médico Sem Filas por aí na sua cidade... Então, antes de marcar sua próxima consulta, leia este post e descubra se essas clínicas realmente valem a pena! O que são as clínicas populares? As clínicas populares já existem há mais de 10 anos, mas de alguns anos para cá o número de adeptos a esse sistema começou a crescer ainda mais. Parece até que existe um movimento conjunto entre esse crescimento e o aprofundamento das crises econômicas. Em alguns casos, é preciso cortar gastos, inclusive nos planos de saúde das famílias. Nesse cenário de economia, as clínicas populares surgem como uma opção para quem não pode pesar o orçamento com plano de saúde e consultas particulares. Já existem centenas dessas clínicas nas grandes cidades, principalmente em regiões centrais. Se você vive em uma capital, provavelmente já viu pelas ruas uma clínica Dr. Consulta ou Docctor Med. Nos últimos anos, muitas franquias foram ainda para cidades de interior que possuem mais de 70 mil habitantes... Resumidamente: essas clínicas estão espalhadas por todo o Brasil, mas você sabe como elas funcionam? O porquê de uma consulta nelas ser mais barata que num consultório médico tradicional? Se elas são realmente de qualidade? Se passar a utilizá-las pode ser econômico para você? Neste post iremos vamos responder a todas essas perguntas sobre as clínicas populares. Vamos começar?   Para quem essas clínicas é uma boa opção? Mesmo com a grande difusão das clínicas populares, elas não são a primeira coisa que  vem à mente quando falamos de cuidados com a saúde. A maioria das pessoas pensa no SUS ou em convênios, os famosos planos de saúde. É pensando em atingir o público que não consegue pagar o plano e não deseja usufruir do SUS que as clínicas populares existem. Um plano de saúde é algo totalmente fora do orçamento de muitas pessoas, principalmente na atual conjuntura. Nessa crise mais de 3 milhões de pessoas cancelaram seus convênios. Dados de 2013 mostram que 70% da população utiliza a saúde pública. Nesse cenário, imaginar que alguém marcaria com frequência algum tipo de consulta particular também é inimaginável, pois os preços costumam ser altíssimos. As pessoas têm como saída ter que lidar com as filas do SUS, ou com os meses de espera para marcar alguma consulta, exame ou cirurgia. Aliás, os prazos para atendimento ficam cada vez piores com o aumento dos cancelamentos de planos de saúde. E não é todo paciente que pode esperar muito tempo para ser atendido! É pensando em atingir esse público, que não consegue arcar com o convênio e não quer esperar meses por um atendimento, que as clínicas populares, como a dr.consulta, existem. Elas oferecem serviços médicos incluindo consultas, exames e até mesmo cirurgias, por um preço mais acessível. O plano inicial das clínicas era atender à demanda das classes C e D, mas a verdade é que esse público vem se tornando mais abrangente a cada ano. Pessoas de classe média e até mesmo alta começaram a ver nas clínicas uma forma de economia mensal. Afinal, tem gente que não usufrui todo mês de serviços médicos numa quantidade que justifique o valor pago num plano de saúde (e que bom!).     Como elas funcionam? Essas clínicas funcionam como franquias, e qualquer profissional pode abrir uma, mesmo não se relacionando com a área de saúde. Isso é uma vantagem, pois caso um administrador abra uma clínica, por exemplo, os serviços de administração que antes eram exercidos por cada médico em seu próprio consultório podem ser passados para ele. Assim, há maior especialização e eficiência nos serviços prestados por ambos os profissionais. Entretanto, toda clínica popular tem a obrigatoriedade de indicar um profissional da área de saúde que será responsável pelo seu funcionamento, um Diretor Técnico Médico. Com a finalidade de garantir a segurança e confiabilidade da clínica, a partir de regulamentações do Conselho Nacional de Medicina.   Clínicas populares X consultórios particulares As clínicas são tão seguras quanto os consultórios particulares? O diferencial mais chamativo das clínicas populares que atua sobre as consultas particulares tradicionais é o preço mais acessível. Apesar de serem mais baratas, elas não perdem em qualidade nem em segurança por isso. Todas as clínicas populares, como Dr. Consulta e Médico Sem Filas, têm que ser registradas nos Conselhos Regionais de Medicina (CRM) para funcionarem, ou seja, elas são legalmente consideradas como aptas para exercerem aquela função. Sendo assim, o profissional que te atenderá, a estrutura do lugar e os equipamentos serão bons, segundo especificações do CRM. O presidente do Conselho Federal de Medicina inclusive afirma que "do ponto de vista de negócios, qualquer acordo ou contrato deve estar atento ao artigo 58 do Código de Ética Médica, que proíbe o médico o exercício da profissão de forma mercantilista”. Desse modo, as clínicas populares são proibidas de fazerem anúncios publicitários com preço, promoções, cartões fidelidade, etc. O Conselho quer, dessa forma, garantir que não é apenas um preço baixo que atraiu o cliente à clínica, mas também sua alta qualidade e segurança. O preço é mais baixo? Os preços conseguem ser bem mais acessíveis que consultórios particulares normais pelo fato de serem uma espécie de consultório compartilhado, e não por serem inferiores. Sendo assim, grande parte dos custos que antes eram de apenas um profissional são divididos e economizados. Esses custos incluem pagamento de contas, salário de funcionários como faxineiras e secretárias, estrutura do consultório, tanto na área de equipamentos médicos quanto de custos básicos com reformas e melhorias do ambiente, por exemplo. O impacto dessa economia nos preços dos serviços é explícito, e os valores cobrados em clínicas populares podem chegar, em média, em até um terço dos de consultórios particulares. Em seguida colocamos alguns exemplos de preços de consultas, exames e cirurgias nas clínicas Labi Exames e Dr. Consulta para comparar com os mesmos procedimentos em consultórios particulares, hospitais e laboratórios. É bom lembrar, porém, que esses preços podem variar muito de estabelecimento para estabelecimento, principalmente no caso das consultas.   Clínicas populares Serviços particulares Exame de urina R$6,00 (orçamento na Labiexames) R$20,00 Exame de glicose R$6,00 (orçamento na Labiexames) R$15,00 Hemograma completo R$15,00 (orçamento na Dr. Consulta) R$25,00 Consulta com ortopedista R$95,00 (orçamento na Dr. Consulta) R$250,00   Clínicas populares X SUS O tempo para atendimento no Dr. Consulta e no Médico Sem Fila As clínicas populares se diferem do SUS principalmente na questão do tempo de espera. Aliás, não só da espera nas cadeiras do pronto atendimento, essa é a de menos. O problema maior que se encontra no SUS atualmente é a espera para conseguir marcar alguma consulta, exame ou cirurgia. Essa espera além de desgastante pode ser perigosa. Embora o prazo considerado ideal pela Secretaria de Saúde seja de 30 dias, o que ocorre é bem diferente. Surpreendentemente mais da metade dos pacientes que precisam marcar um serviço específico têm que aguardar mais de três meses, e em muitos dos casos a espera chega até a 1 ano. Essa demora pode acarretar sequelas e consequências graves em alguns casos. É por isso que a agilidade para ser atendido é algo muitas vezes crucial. De fato nas clínicas populares você consegue marcar consultas em prazos mais curtos, e em algumas você pode até mesmo ir sem agendar a consulta, e ser atendido por ordem de chegada, dependendo da disponibilidade dos médicos. Em virtude disso fizemos alguns testes para o agendamento de consultas e exames em diferentes clínicas populares. Na Dr. Consulta, por exemplo, esse agendamento pode ser feito pelo próprio site. Inclusive, conseguimos facilmente horários para o dia seguinte. Já na Médico Sem Fila, o agendamento é feito até por Whatsapp, e os prazos também são curtos (1 dia). Elas substituem o SUS em tudo? Essas clínicas, porém, não são substitutos totais do SUS. Quando você precisa de uma internação, por exemplo, a saída das clínicas é te encaminhar para o SUS. Elas não realizam esse tipo de serviço, assim como não realizam alguns tipos de exames e cirurgias. De tal forma que essa é uma razão para que seus preços sejam bons: elas não precisam ter a estrutura completa de um hospital, por não realizarem todo tipo de serviço. Para quem utiliza as redes públicas e não tem plano de saúde, conhecer as clínicas populares pode ser muito útil. Acima de tudo, não para substituir o SUS completamente, mas para casos em que esteja precisando de uma consulta ou exame mais rápidos. A vantagem é que você precisará desembolsar algum dinheiro apenas quando utilizar os serviços, e não mensalmente, como faria com um plano de saúde. Falando em economia, você está procurando formas de aumentar seu orçamento ou economizar no fim do mês? Então dê uma olhada nos nossos artigos com dicas de 11 aplicativos para gerar renda extra e dicas para cortar gastos na sua casa.   Clínicas populares x plano de saúde Os planos de saúde são melhores que as clínicas? Essa, de todas as comparações feitas anteriormente, é a mais difícil de se chegar a um consenso. Nos outros dois casos, das clínicas populares em comparação com consultas particulares ou SUS, existia uma clara vantagem. Dessa vez, entretanto, existem algumas desvantagens também. Em outras palavras: as clínicas populares não são substitutas completas dos planos de saúde. Elas não são substitutas justamente porque seu objetivo não é esse. Em primeiro lugar as clínicas vêm para ocupar um espaço que ainda não existia no mercado, uma proposta de saúde particular acessível. O fato de as clínicas populares não exigirem compromisso financeiro é uma vantagem para aqueles que usam o SUS e procuram por elas apenas pontualmente. Esse mesmo fato, entretanto, é uma desvantagem para os adeptos aos planos de saúde, que buscam, justamente, a segurança que eles trazem. Isso porque o público dos convênios geralmente valoriza a garantia em casos de emergência. Se você quer saber sobre planos de saúde em algum caso específico, como por exemplo para MEI, acesse nosso post. É importante lembrar que nas clínicas populares você pode fazer consultas, exames, e até algumas cirurgias. Entretanto, no caso de a pessoa precisar de uma internação ou algum procedimento mais complexo, elas não a satisfazem. Nessas horas, quem não tem condições de pagar por um serviço desses particular é novamente enviado ao SUS. É mais barato utilizar as clínicas ao invés do meu plano de saúde? Se você busca as clínicas populares como forma de economia de dinheiro em relação a um plano de saúde, analise bem os possíveis cenários antes. Existem planos de saúde com preços não muito altos e que cobrem bastante coisa. Você pode achar que está economizando, mas na verdade, caso faça, por exemplo, 2 consultas numa clínica popular em um mês, sua conta já pode sair mais alta do que sairia tendo um plano de saúde. Em contrapartida, em alguns casos, onde as visitas ao médico são mais raras, a substituição pode ser benéfica. Em resumo, se você acha que o plano de saúde está pesando muito no seu orçamento, e deseja parar de utilizá-lo para depender das clínicas populares, faça as contas antes. Principalmente se você tem algum problema de saúde que demanda visitas recorrentes ao médico. Consulte nos sites das clínicas populares o preço médio das consultas que você costuma fazer antes de tomar alguma decisão. Check-ups e exames também devem entrar no seu cálculo. Dessa maneira você poderá ver se realmente trocar seu plano de saúde vale a pena, nem todos os casos valem. Fizemos algumas comparações do uso de clínicas e de diferentes tipos de plano. Confira: Clínicas populares X planos que cobrem internação Por exemplo: Rodrigo tem uma filha de 17 anos que tem diabetes, e não paga plano de saúde para ela. Entretanto, prefere a agilidade e o atendimento das clínicas populares em detrimento aos do SUS. Portanto, não a leva ao SUS, e busca a Dr. Consulta ou Docctor Med para qualquer tipo de atendimento que ela precise. Ele acredita estar economizando com isso, só por não ver o boleto do convênio chegando todo mês na sua casa. Entretanto, sua filha utiliza as clínicas populares com bastante frequência: além das consultas periódicas que precisa fazer por causa da doença, vai ao oftalmologista para ajustar o grau dos óculos, dermatologista para acompanhamento de algum problema de pele, nutrólogo para controlar a alimentação, check ups em ginecologistas… Se fizer apenas duas dessas consultas em um mês, numa clínica onde cada uma custa na faixa de R$100, ter um plano de saúde “prata” da Good Life, por exemplo, já seria mais vantajoso. A conta na clínica popular sairia por R$200, e a do plano de saúde R$153,40. (R$113,40 + 2 coparticipações de consultas). Nesse caso, pagar o plano de saúde além de mais barato garantiria internação grátis, diferente do caso das consultas avulsas nas clínicas, que demandaria uma internação pelo SUS. Existe ainda a opção de um plano de saúde bem completo, que cobre o Brasil todo, com coparticipação e acomodação em enfermaria pela Unimed. Nesse mês em que estamos considerando, com duas consultas, ele sairia por R$240,71. A vantagem, de novo, é a segurança que o plano traz, por um valor não tão mais alto.   Mensalidade Preço por consulta Total Good Life "prata" R$113,40 R$20,00 R$153,40 Unimed R$162,71 R$39,00 R$240,71 Clínicas populares 0 R$100,00 R$200,00 *os valores da tabela são baseados no preço para a idade do exemplo (17 anos).   Clínicas populares X planos que não cobrem internações Existem, porém, alguns planos de saúde que podem ser considerados substitutos das clínicas. Esses substitutos são aqueles planos que não cobrem internações, e por isso têm o preço mais acessível. A diferença, portanto, de um plano desse tipo para utilizar as clínicas populares é o fato de que com o convênio você deve pagar mensalmente uma quantia, utilizando-o ou não. No caso das clínicas, porém, você só paga quando utiliza. No quesito qualidade e quantidade de serviços oferecidos, essas duas opções (plano de saúde que não cobre internações e clínicas populares) oferecem basicamente a mesma coisa. Mas a diferença é o hospital que você procura em casos de emergência, hospital público (para quem usa as clínicas) e particular (para quem usa o plano de saúde, para as 12 primeiras horas). Um exemplo de plano desse tipo é o “esmeralda” da Good Life. O que Rodrigo, do exemplo anterior, pagaria nesse mês para sua filha seria apenas R$67,65 (R$47,65 + 2 coparticipações de consultas). Outro exemplo que sairia mais em conta do que utilizar as clínicas nesse caso é o plano mais simples da Promed. Ele custa R$55,49 por mês, e suas coparticipações para consultas são de R$9,98. Ou seja o preço final do mês seria R$75,45, mais uma vez, mais em conta que nas clínicas populares.   Mensalidade Coparticipação por consulta Total Goodlife "esmeralda" R$47,65 R$10,00 R$67,65 Promed R$55,49 R$9,98 R$75,45 *os valores da tabela são baseados no preço para a idade do exemplo (17 anos).   Em qual caso as clínicas sairiam mais baratas que um plano de saúde? Utilizamos como exemplo um caso em que a pessoa sofre de uma doença que demanda visitas recorrentes ao médico. Alguém que não sofre de nenhuma doença desse tipo, entretanto, provavelmente não vai ao médico duas vezes ao mês todo mês. Existem meses, inclusive, que essa pessoa não faz uma consulta sequer. Em casos com consultas, exames e cirurgias muito pouco frequentes, talvez seja economicamente vantajoso trocar o plano de saúde pelas raras visitas às clínicas. Com toda a certeza vale lembrar novamente que planos de saúde e clínicas populares não são substitutos perfeitos, e escolhas sobre questões de saúde devem ser sempre muito bem pensadas. Opções de clínicas populares Como dito antes, as clínicas populares já estão espalhadas por todo o Brasil, e algumas já são inclusive bem famosas, como a dr.consulta, por exemplo. Entretanto, vale a pena conhecer mais de uma, e buscar a que mais te satisfaz. Uma opção que encontramos que existe em mais de 10 estados é a Docctor Med. Já em Minas Gerais, podemos citar a Dr. Consulta, a Saúde Clínica, a Médico Sem Fila, a Clínica do Bem, a Atendemed, a Clínica Medicinar, a Clínica Viva Mais, a Matermed e muitas outras. Se você conhece alguma clínica boa que não foi citada, conta aqui pra gente nos comentários! E caso você se interesse pelo assunto de clínicas e planos de saúde, acompanhe o blog que vem muita coisa sobre o assunto por aí.
6/13/201925 minutes, 57 seconds
Episode Artwork

#249 Vale a pena ter outros meios de pagamento além da minha conta tradicional?

Com o avanço da tecnologia é possível fazer praticamente tudo pelo celular. Fazer pagamentos sem precisar de cartão ou dinheiro já é realidade. Os códigos QR, por exemplo, já podem ser vistos em diversos comércios. Para não perder a onda, os aplicativos de celular estão entrando nesse mercado e se tornando meios de pagamento.   Mas afinal, o que são Meios de Pagamento ? Um meio de pagamento, como o nome diz, é a forma pela qual você paga por algum produto ou serviço. Ou seja, tanto o dinheiro, como o cartão e o cheque são meios de pagamento. Porém a novidade é outra, aplicativos que você usa no seu cotidiano também estão se tornando meios de pagamento. Já é possível fazer pagamentos com a câmera do smartphone ou apenas encostando o celular em uma máquina de cartão. Com isso, os aplicativos do seu cotidiano como Ifood, Yellow, Rappi entraram na jogada, para que também fosse possível pagar com o próprio aplicativo. Isso mesmo, o que quer dizer que você pode chegar em uma lanchonete e quando lhe perguntarem qual será a forma de pagamento, você responderá “O pagamento será pelo Ifood!” por exemplo. Existe algum benefício para mim ? Cada aplicativo oferece algo diferente. Em regra a praticidade de sair de casa apenas com o celular e não precisar de levar dinheiro ou cartão é algo que soa bem. Mas, é vantajoso fazer uma carteira digital em algum desses aplicativos e ter outros meios de pagamento além dos tradicionais? Quer saber se você realmente precisa abrir uma conta nesses aplicativos?  Então, leia esse post até o final!    Yellow No começo era só uma bicicleta… O aplicativo começou sendo um meio de alugar uma bike para andar pela cidade, depois, também passou a oferecer patinetes. Mas você sabia que agora é possível pagar boletos, transferir dinheiro para amigos e até mesmo fazer recarga de telefone pelo aplicativo? Pois é, algo que em teoria não tem muita relação com o intuito inicial do aplicativo. Funciona da seguinte maneira: você coloca saldo na sua conta da Yellow por meio de um cartão de crédito, boleto, dinheiro (comprando em bancas e parceiros físicos da Yellow), ou  através de transferência bancária. Feito isso, quando o saldo estiver na sua conta, é só entrar no aplicativo para pagar boletos,ou colocar crédito no telefone. Também é possível fazer transferências de dinheiro para outros amigos que também tenham conta Yellow, para isso é importante lembrar que a transferência é feita pela leitura de um QR code gerado no seu telefone, o que quer dizer que só é possível transferir para pessoas que estejam perto de você. Então, se o seu filho saiu da escola e te pede para voltar para casa de bicicleta, você não consegue lhe enviar dinheiro no app caso ele esteja longe de você. Além disso, existe limite para essas transferências, de R$5,00 por transferência e apenas R$20,00 por dia. Qual é a vantagem de ter uma conta da Yellow? Bom, além da comodidade de fazer pagamentos pelo celular, o aplicativo não apresenta nenhum benefício explícito. Mas pagar boletos e fazer recargas de celular, os bancos digitais e até bancos tradicionais digitalizados já fazem. Então usar o aplicativo da Yellow para essas funcionalidades não mostra grandes vantagens.   Rappipay O Rappi é um aplicativo de entregas, no qual você faz um pedido e um motociclista te entrega o que foi pedido. Mas agora existe a Rappipay, um segmento dentro do app Rappi que permite ao usuário fazer e receber transferências de dinheiro pelo aplicativo que viram Rappipontos. Isso pode ser útil, por exemplo: Imagine que você e seus amigos se reuniram durante a noite.Todos podem transferir dinheiro para uma pessoa só, que pode pedir aquela pizza que vocês gostam através da Rappi. Com RappiPay, ninguém precisa mudar de aplicativo e nem pagar taxas por transferências em bancos diferentes. É bem fácil, você cadastra seu cartão de crédito no aplicativo e aí é só começar a fazer as transações, se você for transferir para um amigo o valor de R$10,00 por exemplo, esses R$10,00 serão cobrados na fatura do seu cartão de crédito. Caso você tenha dinheiro na conta do Rappi, você pode transferir para outras contas do app usando seu saldo. A desvantagem é que não é transferência de dinheiro, e sim de pontos que podem ser usados como dinheiro apenas no aplicativo da Rappi.  O aplicativo diz que é possível você “sacar” esse dinheiro, o saque é na verdade uma entrega de dinheiro feita por um entregador, mas existe um custo da entrega e além disso você paga 4% do valor que você deseja sacar. Entretanto, durante quatro dias tentando, não consegui escolher essa opção na cidade de Belo Horizonte. Durante esse tempo, a mensagem “Não disponível”aparecia e não era possível pedir pelo dinheiro. Ou seja, não tivemos sucesso ao tentar sacar o saldo do Rappi.   Ifood O Ifood é uma aplicativo de delivery, ou seja, com ele você pode pedir comida nos restaurantes sem precisar ligar. Diferente do Rappi, esse aplicativo não tem a opção de transferência. Entretanto oferece maquininha de cartão e a possibilidade de receber com o QR code, para os restaurantes. Então, se o restaurante que você almoça oferecer esse meio de pagamento é só entrar no aplicativo do Ifood, escanear o código com a câmera do celular digitar o valor da refeição e pronto, o pagamento está feito. O pagamento pelo QR code é vantajoso para o estabelecimento. Pois a Ifood não cobra taxa sobre o valor para pagamentos feito pelo QR code. Então, pode ser que o estabelecimento transforme essa economia de taxa em desconto para os clientes. Infelizmente, em Belo Horizonte, não existe nenhum restaurante que oferece a opção de fazer pagamentos por meio do código QR. Dessa maneira, não pudemos testar o serviço como fizemos para os demais casos desse post. Já em São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória essa opção é ofertada por alguns restaurantes.   Beblue Para quem não conhece, o Beblue é um aplicativo que tem o objetivo de oferecer cashback para o usuário. Cashback é uma parte do dinheiro que você recebe de volta quando compra alguma coisa. Por exemplo: você sai para comprar uma calça em uma loja que oferece 10% de cashback. Então se a calça custar R$130,00 você irá receber R$13,00 de volta no aplicativo da Beblue. Mas como a loja ganha com isso? Ela ganha publicidade, se você sabe que comprando em determinada loja você ganhará parte do dinheiro de volta, a tendência é que você vá comprar mais naquela loja. Mas de um tempo para cá, a Beblue deixou de ser apenas um aplicativo de cashback e está se tornando também uma carteira digital. Agora, o aplicativo também faz transferências de uma conta Beblue para outra. Isso quer dizer que você pode transferir o dinheiro que você colocou na sua conta Beblue ou que você acumulou de cashback no aplicativo, para outras pessoas que também tenham conta Beblue. Você pode colocar o dinheiro na sua conta Beblue para comprar em lojas parceiras, ou seja, lojas que aceitam o saldo Beblue como meio de pagamento, ou para fazer transferências. Mas só é possível fazer transferências para outro banco do dinheiro depositado na conta,  para essa transferência é cobrada uma taxa 6% do valor da transferência. Com o dinheiro proveniente do cashback você pode apenas pagar contas nos estabelecimentos credenciados ou transferir para outras contas Beblue. Beblue: carteira digital Como carteira digital, o Beblue disponibiliza um cartão de crédito 100% digital, ou seja, ele não é físico. Com o cartão de crédito do app, só é possível fazer compras nos estabelecimentos afiliados ao Beblue. Por não existir o cartão físico, para fazer compras com o crédito disponibilizado pelo app é preciso digitar seu CPF e a senha na maquininha Beblue, e pronto, o valor da sua compra será descontado no limite do seu cartão. Para atrair o cliente o aplicativo oferece o cartão de crédito sem tarifas nem anuidades. Mas não informa as taxas de juros caso haja atraso no pagamento da fatura. Então é bom ficar atento  Além desses aplicativos que estão se tornando meios de pagamento. Existem aplicativos que já nasceram para ser uma carteira digital, ou seja, um meio de pagamento.   PicPay O PicPay, por exemplo, já nasceu sendo uma carteira digital. Você coloca seu cartão de crédito no app ou pode inserir saldo no seu PicPay através de transferência ou por pagamento de boleto. E dentro do aplicativo é possível transferir dinheiro para amigos que tenham conta no PicPay sem custo. Se a transferência for para outro banco você também não paga nenhuma taxa. Além disso, você pode também pagar boletos e contas em estabelecimentos com o celular por meio do QR code. Se você tiver dinheiro parado no app ele rende mais que a poupança! Rendimento de 100% do CDI, o mesmo rendimento da NuConta, do Nubank. Calma, vamos te explicar melhor. Se você deixar R$1.000,00 na sua conta PicPay por um ano, ao final desse período você teria R$1.052,80. O que representa R$7,30 a mais do que na poupança. Vamos supor que Clara deposite R$500,00 todo mês na sua conta PicPay durante dois anos. Ao final desses anos ela teria acumulado R$12.607,81 – o que representa R$80,89 a mais do que o rendimento da poupança. É importante lembrar que existem outros tipos de investimentos. Você pode simular outros investimentos no nosso simulador de investimento de renda fixa. Mas quais são as diferenças do PicPay para algum banco digital? Bom, essas funcionalidades, como transferências sem custo para o mesmo banco e pagamentos de boletos pelo celular, algumas contas digitais já oferecem. Então, o que o PicPay traz de novo? Para atrair os clientes o PicPay eventualmente oferece cashback de transferências para outras contas PicPay e até mesmo para pagamento de boletos. Mas se quiser ter um cartão de crédito, pedir empréstimos, fazer outros tipos de investimento, é preciso ter uma conta em um banco. Pois esses serviços extras, o PicPay não oferece. Nesse caso, ainda não é possível substituir totalmente os bancos pelo PicPay.   Mercado Pago O mercado pago promete mudar os meios de pagamento como conhecemos. Além de ser uma ferramenta do Mercado Livre para garantir a segurança da compra e venda dentro do site, também é uma carteira digital, assim como o PicPay. Ou seja, você pode colocar o seu cartão de crédito ou adicionar dinheiro por meio de boleto ou transferências na conta do Mercado Pago, e por ela é possível pagar boletos, adicionar créditos ao telefone, recarregar vale transporte (apenas em São Paulo) e pagar estabelecimentos com QR code. Se você quiser sacar o dinheiro, poderá retirá-lo para uma conta bancária de sua preferência ao custo fixo de R$ 3,00. Mas não é só isso, o Mercado Pago já oferece empréstimos e maquininhas para vendedores. Voltamos a fazer a mesma pergunta. Quais são as vantagens do Mercado Pago em relação aos bancos digitais (como meio de pagamento)? Não é possível ver explicitamente uma vantagem . Porém a maquininha de cartão e o empréstimo que eles oferecem podem ser os melhores para o seu caso. Você pode conferir no nosso simulador de maquininha de cartão e no caso do empréstimo, no nosso simulador de empréstimo.  O aplicativo oferece garantia para as compras dentro do Mercado Livre. Como carteira digital, para compras em outros estabelecimentos, não nos mostra grande diferencial quando comparado com os bancos digitais comuns.   Então eu abro ou não conta nessas carteiras digitais? Diante de muitas opções de carteiras digitais, é possível que você acabe se perdendo. Pode acontecer o contrário do intuito desses meios de pagamento. Essa quantidade de ferramentas podem dificultar sua vida, ao invés de facilitar. Por enquanto, na maioria dos casos, não é possível trocar totalmente sua conta no banco por uma carteira digital. Isso acontece pois essas carteiras quase sempre não oferecem cartões de crédito, empréstimos, investimentos mais sofisticados, saques, entre outros serviços. O Beblue, por exemplo, oferece um cartão de crédito. Mas ele só pode ser usado em lojas conveniadas com o aplicativo. Caso você não use muitos dos serviços prestados pelo banco e só precise de uma conta para: fazer transferências, pagar contas por boletos, fazer pagamentos em estabelecimentos, algumas dessas carteiras podem ser uma boa opção. Pois nesses casos, todas necessidades do cliente estão sendo sanadas pelos aplicativos. Além disso, ainda é possível aproveitar dos benefícios que essas carteiras digitais oferecem. É importante lembrar: para que esses meios de pagamento se tornem atrativos para você, é preciso que as pessoas para quem você envia e recebe transferências tenham o mesmo aplicativo. Agora, se você utiliza mais os serviços do banco, como cartão de crédito, cartão de débito, faz saques, transferências para diversos bancos, ainda não é a hora de deixar sua conta tradicional para entrar em uma carteira digital. Talvez a solução para o seu caso seja abrir uma conta digital! No nosso simulador de contas digitais é possível você descobrir qual é a melhor opção para você. Mesmo nesse caso, nada te impede de continuar com sua conta tradicional e abrir uma conta em alguma dessas carteiras digitais. O importante é sempre manter suas contas organizadas.
6/6/201928 minutes
Episode Artwork

#248 Webmotors | Esse site compensa para vender ou comprar automóveis?

Encontrar um automóvel que atende todas as suas necessidades não é uma tarefa fácil. Vender um automóvel também está se tornando uma tarefa mais complexa, já que os meios de venda tradicionais, como anúncios nos classificados, estão ficando cada vez menos efetivos. Não é estranho que estejam surgindo ferramentas online que se propõe a ajudar na compra e na venda de um veículo. Uma dessas ferramentas é o site Webmotors, você já ouviu falar dele? Neste artigo vamos te contar quais são as vantagens e desvantagens de usar esse site e em quais casos usá-lo pode ser eficiente de fato. O que é a Webmotors? O site Webmotors é uma plataforma de anúncios, onde compradores encontram vendedores de veículos. Lá você pode tanto anunciar, quanto procurar um carro ou uma moto. Para o comprador é uma ótima maneira de procurar seu carro ideal sem sair de casa, além de poder comparar preços. Já para o vendedor é uma oportunidade de ter uma grande alcance de público que está interessado em um automóvel igual ao dele. Não é possível comprar ou vender diretamente no site da Webmotors. Ou seja, o site é um intermediário. Assim, o interessado pode entrar em contato com quem disponibiliza o produto. Depois disso a negociação e a compra serão efetuadas já fora do site. Mas é seguro? Comprar online ainda gera medo em muita gente, por isso, uma dúvida muito frequente é se o serviço é seguro. Bom, no site você não vai fazer a compra ou venda, você irá apenas ter contato com o vendedor ou comprador. O resto da negociação será feita entre o comprado e o vendedor, ou seja, os riscos são os mesmos de quando você compra um carro que viu anunciado em um jornal. O único processo online será o de encontrar seu carro. Entretanto, o site criou um meio de dar mais segurança para quem quer comprar ou para quem quer vender um carro ou uma moto. Esse serviço é o Autopago, com ele a Webmotors vai além de um site para anúncios e se torna uma intermediadora da venda. O autopago garante que o carro está como o vendedor anunciou e também garante que o comprador faça o pagamento. Dessa forma, comprar e vender carro ou moto fica mais fácil. Esse serviço tem um custo, mas vamos te explicar melhor daqui a pouco.   Como encontrar meu veículo na Webmotors? Na hora de escolher o seu carro ou sua moto, pode ser que você já tenha um modelo na mente ou não. Se o seu caso for o primeiro, é muito fácil achar pessoas ofertando o modelo que você deseja. A Webmotors possui filtros de buscas que te levarão exatamente ao que você procura. Por exemplo, se você só sabe o limite que pode gastar, utilizar o filtro de preços ajuda a saber quais são os veículos dentro do seu orçamento. - Filtro de buscas da Webmotors Primeiro você coloca a sua localização, ou seja, onde você vai comprar o seu veículo. Depois pode escolher a marca do seu carro, por exemplo. Os filtros também separam carros novos de carros usados, além de poder escolher o ano de fabricação, a faixa de preço que você está disposto a gastar e a quilometragem máxima rodada.               E não para por aí, você pode escolher o tipo de vendedor (concessionária, loja e pessoa física), opcionais do carro, o tipo de câmbio, combustível do veículo, cores, carroceria, categoria, número final da placa e até características da venda como: se o IPVA está pago ou se o carro só teve um dono, por exemplo.                            Com esses filtros fica bem mais fácil encontrar o carro que encaixa nas suas expectativas. Para você saber mais sobre as características do automóvel é só clicar no anúncio dentro do próprio Webmotors, lá terá todas as informações sobre o veículo. Caso goste do carro ou da moto anunciada é só entrar em contato com o vendedor e fazer a negociação. É possível ligar diretamente no telefone do anunciante, ou então, deixar uma mensagem para que entre em contato com você  através do site.   O que a Webmotors oferece além dos anúncios de venda para o comprador? Para o comprador, o site oferece comparação entre modelos. O que pode ajudar bastante na hora de escolher um novo carro. E se já escolheu qual carro comprar, a Webmotors mostra o preço anunciado, o preço na tabela FIPE e o valor médio de carros iguais ao seu anunciados no site. Ou seja,  é possível saber se o carro de seu interesse está acima ou abaixo do preço de mercado. - Comparação entre modelos Se você está em dúvida entre qual modelo de carro escolher, a Webmotors te ajuda comparando as opções. Essa comparação diferencia o preço, versão, ano de fabricação, carroceria, motor, desempenho, consumo, conforto, rodas, pneus, etc. Isso torna a sua escolha uma tarefa mais fácil. - Tabela Fipe e Webmotors Imagine que você está interessado em um Fiat Mobi 2019, mas não sabe quanto pode custar este carro. Na Webmotors você busca qual é o carro desejado e terá a comparação do preço da Tabela Fipe com o preço médio anunciado no site. Como vender meu automóvel na Webmotors? O anúncio no site é pago, e quanto mais visibilidade o seu anúncio tiver, maior o preço a ser pago por ele. Esses valores também variam de acordo com a cidade que você está anunciando. Para pessoa física existem os planos Economic, Plus, Premium e VIP, listados de menor para maior visibilidade. Esses são os valores para anúncios de Belo Horizonte- MG. Mas os valores não são os mesmos para todas as cidades. Em São Paulo, por exemplo, os preços dos anúncios são mais altos dos que os preços de BH. Assim que escolher quanta visibilidade quer ter no anúncio é só fazer o pagamento e esperar os interessados entrarem em contato com você. E o anúncio não tem tempo, ele fica no ar até você vender seu veículo.   Quais serviços extras a Webmotors oferece? A Webmotors oferece para compradores e vendedores outros serviços que vão além dos anúncios. E que, segundo o site, podem deixar a compra do seu veículo mais segura. - Autopago O Autopago é um serviço feito para facilitar e dar segurança na compra e venda de um veículo pela Webmotors. Quando comprador e vendedor fazem a negociação, a Webmotors pede algumas informações que passam por uma análise cadastral. Só depois disso é que eles emitem o boleto para pagamento. Para isso, é preciso baixar o aplicativo do Autopago no smartphone ou tablet, inserir seu CPF e código de segurança. Após o pagamento do boleto, o site faz a ponte entre o vendedor e a DEKRA - empresa parceira de vistoria - para agendar um horário e garantir que o veículo esteja pronto para venda. O laudo é encaminhado para o comprador aprovar. Com o laudo aprovado, comprador e vendedor devem ir juntos ao cartório assinar e reconhecer firma do documento de transferência. Para finalizar o processo, o comprador passa para o vendedor um código de segurança (que ele cadastrou lá no comecinho da compra) e o vendedor fornece para a Webmotors o mesmo. Após a validação, o vendedor pode entregar o documento e a chave do veículo para o comprador e aguardar a transferência do valor para sua conta cadastrada - que pode levar de 1 a 2 dias úteis, dependendo do horário em que o código foi validado. Esse serviço custa 1,5% do valor do carro, e pode ser pago tanto pelo comprador como pelo vendedor. Ou ainda: pode ser dividido entre os dois. Em outras empresas só a vistoria pode girar em torno de R$400,00, então dependendo do valor do carro o Autopago vale a pena, já que, além da vistoria, você tem a garantia de uma compra mais segura.   - Seguro No site também é possível cotar um seguro para seu automóvel com apenas 7 seguradoras. São elas: Allianz, HDI seguros, Liberty Seguros, Sompro Seguros, Sulámerica Seguros, Tokio Marine Seguradora e Zurich. Caso você goste de algum dos planos é só enviar sua solicitação para a seguradora que mais lhe agradou e logo em seguida ela entrará em contato com você. Mas antes de fechar contrato é importante lembra que existem outras seguradoras no mercado, essas são apenas 7 que o banco Santander oferece. Então, para fazer o melhor negocio procure outras seguradoras e outros corretores.  - Financiamento e Consórcio No site você pode fazer uma simulação de financiamento de veículo. Mas é importante lembrar que como a Webmotors é do Santander, a simulação é apenas do Banco Santander. Por isso, caso você queira simular em vários bancos, você pode entrar no nosso simulador de financiamento de veículo. Você também pode simular um consórcio colocando o valor que você quer guardar ou ainda valor das parcelas. Mais uma vez, essa simulação só é válida para o  banco Santander. Então, antes de fechar negócio procure outros bancos. Ou seja, se você está pensando em fazer um financiamento, é bem importante que você coloque na ponta do lápis qual o custo real de ter um carro. Entretanto, se você concluir que financiar vale a pena, é importante descobrir qual o melhor tipo de financiamento para o seu bolso (existem vários tipos, como o financiamento balão, por exemplo). Assim você poderá ter certeza que comprar um carro é um custo que vai caber dentro do seu bolso.  Webmotors para Concessionária Já se você possui uma concessionária, a Webmotors possui uma série de produtos para concessionárias. São ferramentas que prometem melhorar as suas vendas. Plano Performace Nesse plano você anuncia quanto quiser e paga pelos leads recebidos (lead é o cliente interessado no seu produto). Plano Controle Com ele, você anuncia quantos carros quiser e de qualquer valor. Com o Plano Controle você estabelece o valor máximo mensal que quer investir na Webmotors. Esse valor é a sua franquia. Você recebe leads à vontade até chegar nesse limite (cada lead tem seu valor). E, quando a franquia acabar, você tem a opção de aumentá-la ou pagar um lead avulso. Plano Web Com ele, você anuncia quantos carros quiser desde que o  valor do veículo seja de até R$ 10 mil. Além disso, você tem direito a 10 anúncios para carros no valor entre R$ 10 mil e R$ 25 mil. Tudo isso sem pagar por leads. Mas se você quiser também é possível anunciar um carro fora desse perfil através dos Anúncios Extras, que podem ser usados para carros de qualquer valor. E a cada lead recebido, você tem a opção de compra avulsa, escolhendo se quer ou não aproveitar essa oportunidade de venda. Cursos Oferecidos A Universidade Webmotors é um programa de treinamento exclusivo para o segmento automotivo. Assim, com a promessa de melhorar a performance dos vendedores, a Webmotors oferece cursos que podem ser online ou presenciais. O programa de treinamento é focado em elevar a performance da sua loja, buscando transformar leads (através de-mails e ligações) em vendas. Além disso a Webmotors também oferece criação de sites, formas de receber mais Leads e você pode participar do Feirão Webmotors.   A Webmotors também possui um canal de notícias o WM1 Esse é um canal de notícias sobre o mundo automotivo. É possível ver comparações entre carros, testes, vídeos, e lançamentos de carros novos. Mesmo para quem não está mais interessado em comprar ou vender veículo, mas gosta bastante de saber sobre as novidades automotivas, esse é um portal recheado de informações e novidades.   Quando usar a Webmotors vale a pena? - Para o comprador Para quem deseja comprar um veículo, a Webmotors pode servir como comparador de preços. Por isso, antes de sair de casa, ir em uma concessionária, pode ser uma boa ideia checar quais são os preços médios do automóvel que você está interessado. Se você ainda não escolheu seu veículo, o comparador de modelos pode te ajudar nessa tarefa. - Para o vendedor Mas se o seu caso é o contrário e você quer vender seu automóvel, a Webmotors vai funcionar como classificados. Ou seja, você vai colocar anúncio no site. Além disso, existem outros sites que também oferecem esse serviço, em Belo Horizonte, por exemplo, temos o Seminovos BH. É sempre bom comparar preços de anúncios, e encontrar o site com melhor custo benefício para você.   - Para concessionárias No caso das concessionárias pode ser um bom negócio para conseguir leads, ou até proporcionar cursos para os seus vendedores. O site pode ser uma boa forma de alcançar um público que a concessionária não alcançaria com facilidade. É claro que isso não impede que a concessionária atraia clientes por outros meios, mas considerando o custo de aquisição do cliente, pode valer a pena.  Existem outros sites que oferecem serviços similares? Sim! Não é só a WebMotors que oferece esse tipo de serviço. Outros sites como: Olx, Carros na Web, Icarros, Mercado Livre também fornecem serviços semelhantes. Nesses sites, assim como na Webmotors é possível filtrar modelos, marcas e versões. Por isso é sempre importante pesquisar antes de comprar o seu novo carro, ou colocar seu carro a venda. Navegue por esses sites e descubra qual é o melhor para você. Pode ser que em outro site o valor do anuncio caiba no seu bolso. Ou até que você encontre seu carro ideal em um site mais regional. Em Belo Horizonte por exemplos, temos o Semi Novos BH.   Afinal, vale a pena mesmo? Tanto para comprar quanto para anunciar o segredo é sempre pesquisar bem para encontrar o melhor negócio e o melhor custo para o seu bolso. Além disso, é muito importante que a compra do seu carro seja uma decisão tomada com cuidado. Leve em consideração o custo do veículo e o peso disso no seu orçamento. Se você for financiar ou fazer um empréstimo para comprar o carro, pesquise bastante, compare as condições com atenção. Você pode fazer isso através do nosso simulador de empréstimo e no nosso simulador de financiamento de veículos.  Mas se você quiser vender (ao invés de comprar), testar o site pode ser uma boa, até para ver se o veículo vende rápido ou não. Existem formas alternativas de aumentar a renda sem que você precise abrir mão do veículo. Mas se essa for uma opção viável para você, coloque na ponta do lápis o custo de anunciar seu veículo em sites como o Webmotors. Afinal de contas, planejamento e pesquisa podem garantir que o barato não saia caro, não é verdade?
5/30/201927 minutes, 42 seconds
Episode Artwork

#247 Semana ENEF 2019. Aproveite! É grátis e te ajuda a economizar!

No programa Em Boa Companhia de hoje falamos sobre a Semana Nacional de Educação Financeira, ou Semana Enef. É uma iniciativa do CONEF – Comitê Nacional de Educação Financeira. O CONEF é um órgão federal composto por entidades públicas e privadas, que visa fomentar a educação financeira no Brasil. Junto do nosso amigo Pedro Vieira recebemos Rodrigo Almeida, membro da Rede de Educação Financeira do Banco Central. Rodrigo é nosso amigo de longa data, desde antes da existência do Educando Seu Bolso. Apaixonado por tudo o que faz, quando o assunto é educação financeira Rodrigo brilha pelo país afora com suas palestras e entrevistas. Além do Rodrigo, pela primeira vez tivemos uma ouvinte presente, ao vivo no estúdio, no quadro Educando Seu Bolso. Neide enriqueceu a conversa ao admitir de forma muito sincera que ainda tem a melhorar em seu comportamento como consumidora. A conversa foi muito boa, esclarecedora e, principalmente, foi um convite à reflexão. Vale a pena ouvir e ler.   Conhece o CONEF? E o ENEF? Vamos primeiro entender um pouco mais sobre essa história. O CONEF é a instância responsável pela condução da Estratégia Nacional de Educação Financeira. Ele é formado por sete entidades de governo e mais seis da sociedade civil. Pelo governo: Banco Central do Brasil Comissão de Valores Mobiliários Superintendência Nacional de Previdência Complementar Superintendência de Seguros Privados Ministério da Justiça e Cidadania Ministério da Educação Ministério da Fazenda   Pela sociedade civil: ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. B3 – Brasil, Bolsa, Balcão. É a Bolsa de Valores brasileira. CNseg - Confederação Nacional das Seguradoras FEBRABAN – Federação Brasileira dos Bancos Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa Consed - Conselho Nacional de Secretários de Educação   Segundo seu site oficial, a Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF – é uma mobilização que visa a promoção de ações de educação financeira em todo o Brasil. A Estratégia foi instituída como política permanente. Suas principais características são a sua imparcialidade comercial e sua garantia de gratuidade das ações que desenvolve ou apoia. Seu objetivo é contribuir para o fortalecimento da cidadania, apoiando iniciativas que ajudem a população a tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes.   Semana ENEF E a Semana Enef é uma iniciativa promovida anualmente pelo Conef desde 2014. Ela tem servido como oportunidade para apresentação e discussão de ações, estudos, inovações e para propor reflexões sobre a educação financeira no país. A sexta edição está ocorrendo agora, na semana de 20 a 26 de maio de 2019. São centenas de eventos gratuitos em todo o país. Palestras sobre os mais diversos temas, além de cursos, oficinas, atendimento ao público, peças de teatro e muito mais. Então, não deixe de aproveitar a Semana Enef. Confira a agenda e participe dos eventos que estão ocorrendo perto de você. E se você quiser INSCREVER um evento na Semana ENEF, pode também. Aliás, deve! É preciso atender a algumas condições. A atividade deve ocorrer dentro do período da Semana Enef, isto é, de 20 a 26 de maio de 2019. Deve ser totalmente gratuita para o público-alvo. Não podem envolver qualquer propaganda ou venda de produtos e serviços As informações oferecidas devem ser tecnicamente corretas, atualizadas e precisas. E, é claro, os temas devem estar relacionados à educação financeira e previdenciária.   Nosso amigo Rodrigo Rodrigo Almeida é servidor do Banco Central do Brasil (BC) há 16 anos. Há seis anos integra a Rede de Educação Financeira, iniciativa do BC dentro da Enef. Nesse tempo, vem se capacitando cada vez mais, não apenas tecnicamente, mas principalmente na percepção do que aflige o brasileiro. Na Semana Enef ele fez várias palestras em Belo Horizonte, além de atender à imprensa e, claro, aos amigos do Educando Seu Bolso. Perguntado pelo Pedro Vieira se o brasileiro se preocupa com as finanças, Rodrigo disse que, em sua opinião, sim. Mas que, apesar disso, o assunto não é conversado e conduzido da melhor forma pela maioria das pessoas. Ele contou uma experiência própria, de quando fazia atendimento voluntário na defensoria pública. Atendeu um rapaz, estudante de engenharia, com problemas com seu contrato de financiamento estudantil. Ou seja, era um rapaz com boa instrução formal, mas imaturo quanto ao seu comportamento como consumidor.   Educação financeira nas escolas A partir desse caso, conversamos sobre um dos temas abordados na Semana Enef: a educação financeira nas escolas. Não é necessário que haja uma disciplina separada para ela, pois se trata de um conteúdo interdisciplinar. Isto é, diz respeito a várias disciplinas. Quer ver? Matemática. Quando se fala em educação financeira nas escolas, lembramos logo da matemática. Afinal, juros, porcentagens, frações, descontos, tudo isso faz parte da nossa vida de consumidor. Português. O estudante de engenharia atendido pelo Rodrigo certamente tem um bom conhecimento em matemática. Mas será que ele soube ler e entender corretamente o contrato do seu FIES? Química e Biologia. Alimentos que se deterioram vão para o lixo, e assim tornam-se desperdício – um dos principais inimigos do nosso bolso. Por que alguns alimentos se perdem mais rapidamente que outros? Como evitar que isso aconteça. Olha aí a ciência educando seu bolso. Inglês. Já pensou em aplicar em Exchange-traded Funds? Sua corretora tem um bom home broker? Já ouviu falar em small caps? Acredite, NADA disso é complicado. Mas tem muita gente que gosta de falar difícil, né? Pois então, o professor de inglês pode dar uma forcinha na educação financeira também. Sociologia, História, Geografia. Por que consumimos tanto? Ou melhor, porque QUEREM que nós consumamos tanto? Quem ganha com isso? Quando e onde começou essa história? Que sociedade estamos construindo? As ciências humanas são importantíssimas para a formação de qualquer indivíduo, não importa a sua profissão. Mais do que trazer respostas, elas te ensinam a fazer as perguntas certas. Viu como a educação financeira pode estar em todas as disciplinas? É disso – também – que a Semana Enef trata.   Educação financeira em casa Rodrigo e nossa ouvinte Neide nos surpreenderam ao dizer certas coisas que não é sempre que ouvimos. Primeiro, a respeito da mesada e da semanada. Rodrigo alerta para o perigo de que a criança, ou o adolescente, fiquem mal acostumados. Isto é, que cresçam achando que o dinheiro vem fácil, gratuitamente, independentemente do seu comportamento e suas atitudes. Não estamos dizendo que se deve remunerar os filhos por certas tarefas executadas dentro de casa. Algumas coisas – como estudar e manter o quarto arrumado – são obrigações e não devem ser remuneradas. Mas é importante que os pais consigam uma forma de mostrar aos filhos que o dinheiro não cai do céu. Isso pode ser feito de várias formas. Já falamos sobre isso em vários posts e podcasts do Educando e certamente voltaremos ao tema em breve. Outra surpresa foi quando Rodrigo falou para tomarmos cuidado com os cofrinhos das crianças. Primeiro, porque deixar moedas paradas em casa custam caro ao país. Segundo, porque dá à criança a falsa ideia de que deixar dinheiro vivo parado em casa é um bom negócio. Mas nosso amigo deu a dica para resolver os dois problemas: basta, frequentemente, trocar as moedas por notas. E, periodicamente, depositar as notas em uma instituição financeira e aplicar esse dinheirinho que, em pouco tempo, pode se transformar num dinheirão. Os 3 P A ouvinte Neide foi muito sincera ao dizer “Eu sei tudo o que eu tenho que fazer, mas não faço”. Minha cara, pode saber que muita gente é assim também, mas nem todo mundo admite. Ao admitir, você deu o primeiro passo. Então, vamos mudar essa história? Aproveite a Semana Enef e participe dos eventos! E, no ano todo, acompanhe as dicas aqui no Educando. Diante dessa fala, Rodrigo apresentou “os 3 P” do bom comportamento financeiro: Precisar, Pesquisar e Pechinchar. Quando quiser comprar alguma coisa, a primeira coisa a ser feita é avaliar, com muita sinceridade, se você realmente precisa daquilo. Se precisar, faça uma pesquisa. Não apenas do preço, mas também das especificações do que você quer comprar. A qualidade é boa? As características do produto são o que você de fato precisa – nem mais, nem menos? E, finalmente, pechinche. Não aceita o “preço de balcão”. Tente um preço melhor por pagar à vista. Mas, se não conseguir, procure em outra loja. Não tenha preguiça nem vergonha de pechinchar. Diante dessa fala, a ouvinte Neide fez outra confissão: ela não pesquisa. Compra sempre no mesmo lugar – ela se referia a supermercado, pelo que entendemos. Ela disse que requer muito esforço peregrinar por vários estabelecimentos. Ela não tem carro, mas disse que, mesmo que tivesse, essa peregrinação custa caro em gasolina. Mas fez uma ressalva: quando vai às comprar, procura comprar o que está com preço bom, evita comprar frutas fora da estação – que normalmente custam caro – e tudo o que estiver com preço fora do razoável.   Desperdício Outro ponto forte da conversa foi quando conversamos sobre desperdício. Rodrigo falou algo importante: “Quando vou fazer uma palestra, às vezes vem alguém me dizer que já vive com o mínimo, pois ganha mal e não tem mais onde cortar despesas. A isso eu respondo que, mesmo que não tenha como reduzir despesas, tenho certeza de que algum desperdício em casa a pessoa consegue reduzir”. E é verdade, não? Afinal, quem de nós pode afirmar que não desperdiça nada, nunca? Acho que ninguém. Alimentos Eu mesmo não consigo evitar algum desperdício dentro da minha geladeira. Presto atenção na hora de comprar e de consumir, mudo hábitos, faço cálculos, mas ainda incorro nesse pecado: jogar alimentos no lixo. Desperdiçar alimentos é um absurdo, em um mundo com tanta gente passando fome. E, mais que isso, é um absurdo para o meio ambiente. Já pensou nisso? Afinal, como Rodrigo nos lembrou, cada quilo de carne custa mais de 10 mil litros de água para ser produzido! Outro ponto em que eu frequentemente cometo desperdício e às vezes não percebo: no restaurante. Será mesmo que eu preciso colocar no meu prato TUDO o que eu gosto, no mesmo dia? Será que não estou comendo 100 ou 200 gramas a mais do que o necessário. Sem falar na saúde! Rodrigo levantou outra bola interessante. Se você exagerou na mão na hora de fazer seu prato, aquilo talvez não te faça bem. Deixar a comida ir para o lixo é errado. Mas será que mandar aquilo para dentro do seu estômago não é ainda pior? E o Pedro comentou também sobre o desperdício de alimentos que acontece nos mercados, com aqueles alimentos – geralmente frutas e legumes – que estão em perfeitas condições para consumo, mas têm pequenos amassados ou “machucados”. E, assim, são preteridos pelos consumidores e acabam indo para o lixo. Alguns mercados fazem promoções e doações desses alimentos, mas ainda há um longo caminho para evitar essa forma de desperdício.   Investimentos Ao final do programa, Pedro leu a mensagem de uma ouvinte que pedia recomendações sobre como investir seu dinheiro. Rodrigo, na condição de representante do Banco Central, fez o que lhe cabia: não indicou investimentos específico, mas fez melhor. Deu dicas importantes para a ouvinte tomar sua própria decisão. Identificar o seu próprio perfil de investidora – conservadora, moderada ou arrojada – e sua necessidade em relação ao dinheiro. Entender as características de cada produto que lhe está disponível. Saber “casar bem” o investimento. E deu um exemplo: uma pessoa que faz declaração de Imposto de Renda na forma simplificada não deve contratar uma previdência privada tipo PGBL. Afinal, esse produto é adequado para pessoas que fazem declaração na forma completa. E nós, do Educando Seu Bolso, completamos as dicas do Rodrigo. A quantidade de dinheiro que a ouvinte tem disponível está dentro do limite de proteção do FGC, o Fundo Garantidor de Crédito. Assim, ela tem uma boa gama de opções. Nosso Simulador de Renda Fixa poderá ajuda-la – e a todos os leitores – na hora de identificar a opção de investimento em Renda Fixa mais rentável.   Semana Enef o ano todo Então não custa repetir: não deixe de aproveitar a Semana Enef. Consulte a programação no site. Se você tiver uma iniciativa em educação financeira, não deixe de inscrevê-la. É importante aproveitar, divulgar, apoiar a Semana Enef, ela acontece só uma vez por ano. Mas é igualmente importante levar a Semana Enef com a gente o ano todo, em cada decisão de consumo, nas conversas em família sobre dinheiro, nas decisões de investimento, em tudo. Cuidar do nosso dinheiro é cuidar da nossa tranquilidade.
5/23/201931 minutes, 23 seconds
Episode Artwork

#246 BS2, Banco Inter, Digimais: Abrir uma conta digital do meu time compensa?

O futebol é uma paixão nacional, e estar na camisa de um grande clube de futebol é algo notável. Por isso, muitas marcas patrocinam os times. Claro que os bancos digitais não ficariam de fora dessa. Bs2, Banco Inter e Digimais entraram nessa jogada. Mas esses bancos oferecem vantagens para os torcedores?    Bancos digitais e patrocínios de clubes brasileiros de futebol Desde que o novo presidente da Caixa Econômica Federal disse que iria deixar de patrocinar clubes de futebol, um novo debate foi criado: quem será o novo patrocinador Master de grande parte dos times brasileiros? E os bancos digitais estão dando a resposta. Digimais, BS2, Inter são alguns dos bancos que patrocinam os times de futebol brasileiros. Todos eles são 100% digitais, o que mostra a força desse novo modelo de banco em todos os segmentos. O tipo de patrocínio é diferente do que era feito pela Caixa, mas, ainda assim, muito interessante para os times brasileiros. Os bancos digitais estão trabalhando com contratos do tipo fixo + variável. Mas como isso funciona? O contrato garante valores fixos anuais, adicionado a isso valores que variam na medida em que contas são abertas e movimentadas nos respectivos bancos, o que estimula o torcedor a abrir uma conta no banco que patrocina o seu clube do coração. Existem vantagens para o torcedor? Fazer uma conta no banco digital que patrocina o meu clube vai me trazer benefícios? Bom, é isso que temos que pensar e comparar antes de trocar de banco. São Paulo Para o são paulino o Banco Inter faz sorteios de ingressos, brindes, camisas do time e ainda visitas ao CT do São Paulo. Além disso, o torcedor possui um cartão personalizado, mas não existe nenhum diferencial financeiro para o tricolor. Cruzeiro e Athletico-PR Ambos os times são patrocinados pelo Digimais, e não existem diferenças entre a conta normal e a conta torcedor, exceto pelo design do cartão. No caso do Cruzeiro, o cartão é azul, conta com o escudo do time e o desenho da raposa. Já no do Athletico, o cartão é vermelho e tem o desenho do furacão. No caso do Digimais, o preço da conta digital é R$9,90 por mês tanto para os torcedores do Cruzeiro e do Athletico, quanto para qualquer outra pessoa. Mas o que pode gerar algum tipo de discussão é o fato de existir um pacote disponível somente para colaboradores de empresas conveniadas ao Banco Renner que custa menos do que o pacote para o torcedor (R$7,00- R$2,90 a menos). O banco Digimais podia, ao menos, ter colocado essa condição mais barata para os torcedores do Cruzeiro e do Athletico-PR.  Flamengo O BS2, que é o novo patrocinador do Flamengo, só disponibilizou o app e cartão personalizados. Mas prometeram oferecer produtos exclusivos que serão lançados ao longo do ano.   Banco Mensalidade Ted - Doc Saques Cartão de crédito Investimentos Diferencial da conta torcedor BS2 Grátis Ilimitado Ilimitado Não possui Não possui Cartão e app com design diferenciado Digi+ R$9,90 4 por mês 4 por mês Possui Possui Cartão e app com design diferenciado Inter Grátis Ilimitado Ilimitado Possui Possui Sorteios de ingressos, camisas do clube, visita ao CT. Além do cartão e app com design diferenciado   Contratando a conta do BS2, Inter ou Digimais eu vou ajudar meu clube do coração? Como é possível observar, diferenças financeiras não são perceptíveis. Digimais, Bs2 não oferecem nenhum diferencial aos torcedores. O inter oferece sorteios, mas não há diferenças financeiras entre o torcedor do São Paulo e um cliente normal. Mas, por causa do tipo de contrato, os torcedores estão abrindo contas nesses bancos. O clube lucra junto com o lucro do banco. Ou seja, se você abrir uma conta em algum desses bancos, você estará ajudando seu time. Mas qual é exatamente o tamanho dessa ajuda? Time Banco Patrocínio Fixo Patrocínio Variável Cruzeiro Digimais R$11 Mi/ano 50% do lucro de cada conta digimais Cruzeiro aberta Flamengo BS2 R$11,2 Mi/ano R$ 10,00 por conta aberta no Bs2(com deposito mínimo de R$100,00) Todos estados exceto Minas e São Paulo São Paulo Inter R$15 Mi/ano 50% do resultado das transações realizadas pelos torcedores no Banco Inter tanto na função crédito quando débito   Os times estão incentivando cada vez mais o torcedor fazer parte desse patrocínio. Por outro lado, os bancos digitais estão interagindo e participando cada vez mais da torcida com o time. O Banco Inter, por exemplo, usa a hashtag  #PATROCINADORTORCEJUNTO fazendo o torcedor sentir que há mais do que apenas o patrocínio. Desse modo os torcedores sentem que o patrocinador abraça o time de maneira geral. Existem motivos para eu mudar de banco? Se ajudar seu time do coração é algo importante para você, isso pode ser motivo para mudar de banco. Mas financeiramente compensa? A resposta é não. O BS2 patrocinador do Flamengo ainda não disponibiliza cartão de crédito e nem investimentos para o correntista. Isso não é nada bom, não é mesmo? Ainda mais porque esses são produtos que inúmeros bancos digitais já oferecem, como Nubank, Inter, Next, Agibank entre outros. O Digimais possui os produtos básicos, como investimento, cartão de crédito, conta conjunta, mas ainda não atende contas jurídicas. Além disso, possui um custo de manutenção de conta alto comparado a outros bancos digitais.   O que representa esse patrocínio no orçamento total do meu time? De fato os bancos representam uma parte do faturamento dos times que patrocinam. Supondo que o faturamento dos times de 2019 fosse igual ao de 2018, o valor repassado por cada contrato de valor fixo de patrocínio seria mais ou menos esse: o Cruzeiro receberia do patrocínio do Digi+ aproximadamente 2,84% (R$11 milhões) da sua receita total de 2018 (R$386,8 milhões);   o São Paulo receberia do Banco Inter cerca de 3,54% (R$15 milhões) da sua receita total de 2018 (424,5 milhões);   o Flamengo receberia do BS2 cerca de 2,06% (R$11,2 milhões) da sua receita total de 2018 (542,8 milhões). Ou seja, diante de todos esses dados e valores, não fica claro se vale a pena ou não trocar seu banco pelo patrocinador do seu time. O bs2, banco inter e digimais não apresentam benefício financeiro explícito em contas como essas, tudo depende da sua paixão pelo time. Se você acha que vale a pena escolher um banco porque assim estaria beneficiando o time do seu coração, então pode ser que trocar de banco seja uma boa opção. Mas, como nossa função é justamente educar o seu bolso, vale a pena pesquisar bem quais são os benefícios reais de cada banco, colocar na ponta do lápis, e só então tomar a decisão que seja mais saudável financeiramente para o seu caso. Se você quiser saber mais sobre isso, é só olhar o nosso simulador de contas digitais. Quem sabe por lá, você não encontra uma conta digital que de fato traga maiores benefícios para você.
5/16/201927 minutes, 23 seconds
Episode Artwork

#245 Plano de saúde para MEI: Vale a pena?

O número de Microempreendedores Individuais (MEI) tem crescido no Brasil, hoje existem mais de 8 milhões de MEI no nosso país. Atentas a esse novo mercado, as operadoras de plano de saúde criaram um segmento exclusivo para atendê-las. Mas realmente vale a pena contratar um plano de saúde para MEI ? O que é um plano de saúde para MEI? O plano de saúde para MEI funciona como um plano de saúde coletivo empresarial. Até porque você utiliza o seu CNPJ para fazer a contratação. Mas o que é um plano de saúde empresarial? Basicamente é igual ao plano de saúde individual, mas no qual o contratante é uma pessoa jurídica. E para sua adesão os beneficiários devem estar ligados à pessoa jurídica por relação empregatícia ou estatutária.   Quem pode fazer um plano de saúde para MEI ? Tempo de formalização do MEI Qualquer microempreendedor individual com mais de 6 meses de registro de MEI aberto pode contratar esse plano de saúde. Ou seja, se abrir um MEI hoje, só daqui 6 meses você poderá contratar um plano de saúde para MEI.   A partir de quantas vidas é possível fazer um plano para MEI? Geralmente, a partir de duas ou três vidas é possível contratar um plano empresarial com o CNPJ de MEI. Mas não é qualquer um que pode participar desse plano de saúde. Para fazer parte desse plano é necessário ter vínculo empregatício ou familiar com o titular do CNPJ. Ou seja, é uma opção viável para microempreendedores registrados que gostariam de estender seu plano de saúde para toda família. A grande questão é, será que pelo preço, escolher esse plano vale a pena?   O preço das mensalidades são mais baixas para MEI? Como o MEI só pode ter no máximo um funcionário, geralmente esse tipo de plano é contratado por alguém que é MEI para atender sua família. Então se isso acontece, é melhor fazer um plano individual ou um empresarial? Bom existem algumas diferenças entre esses dois tipos de contrato e é isso que nós vamos te mostrar! Preço das mensalidades Na maioria dos casos as mensalidades dos planos para MEI são menores do que as mensalidades dos planos individuais. Nessa tabela é possível ver a comparação de preços para a mesma cobertura com uma contratação individual e uma contratação empresarial para MEI. Os preços considerados são os disponibilizados pela Unimed-BH.   Faixa Etária Plano individual Plano MEI 0-18 R$                162,71 R$                120,34 19-23 R$                193,46 R$                144,41 24-28 R$                222,48 R$                179,07 29-33 R$                255,85 R$                222,05 34-38 R$                296,79 R$                248,70 39-43 R$                344,28 R$                258,65 44-48 R$                399,36 R$                325,90 49-53 R$                467,25 R$                371,53 54-58 R$                626,12 R$                442,12 59+ R$                976,12 R$                720,66   Preço das coparticipações Atualmente é cada vez mais raro achar planos sem coparticipação, por isso levar em conta esse outro gasto na hora de escolher qual plano de saúde contratar é ponto importante. Diferente dos preços das mensalidades que costumam ser sempre menores nos planos para MEI, a coparticipação pode ser maior em algumas empresas e menores em outras. Mas, em geral, isso não muda muito. Na tabela a seguir conseguimos ver melhor a diferença entre os preços da coparticipação de plano de saúde para MEI e os planos individuais da GoodLife. Nela é possível perceber que em alguns casos o preço da coparticipação do plano individual é menor e em outros é maior.   Cobertura Plano Individual Plano MEI Consulta Consultório R$                            20,00 R$                            18,00 Consulta Pronto Socorro R$                            25,00 R$                            28,00 Exame Simples R$                              5,00 R$                              8,50 Exames Especiais R$                            30,00 R$                            25,00 Atendimento Ambulatorial R$                            35,00 R$                            30,00   Nessa outra tabela diferença temos a diferença entre preços da coparticipação do plano de saúde para MEI e planos individuais da Unimed. Nesse caso o plano de saúde para MEI terá sempre coparticipação mais barata do que a coparticipação para planos individuais   Cobertura Plano Individual Plano MEI Consulta Consultório R$                                       35,40 R$                                       39,40 Consulta Pronto Socorro R$                                       48,80 R$                                       48,80 Exame Simples R$                                       30,00 R$                                       40,00 Exames Especiais R$                                       90,00 R$                                     120,00 Franquia Internação R$                                     105,00 R$                                     142,00   Cautelas com o Plano Empresarial Comparados com os planos de saúde individuais, os planos empresariais possuem algumas desvantagens. Como o plano de saúde para MEI é empresarial vamos te explicar melhor que desvantagens são essas.   Planos de Saúde Empresariais não seguem as normas de reajuste anual da ANS A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que é a reguladora dos planos de saúde, não define limite de reajuste dos preços nos planos de saúde coletivos (que incluem os empresariais). Isso não acontece no caso dos planos de saúde individuais. Ou seja, quando você contrata um plano de saúde individual, todo ano o reajuste que a empresa pode aplicar no seu contrato é no máximo o limite estabelecido pela ANS. Já nos planos coletivos o índice de reajuste é determinado a partir da negociação entre a pessoa jurídica contratante e a operadora de plano de saúde. O reajuste médio dos planos empresariais em 2018 foi de 19%, ao passo que o máximo estabelecido pela ANS no mesmo ano foi de 10%. Ou seja, planos empresariais costumam ter reajustes maiores do que os planos individuais. O que quer dizer que você pode ser surpreendido por um reajuste anual maior do que estava esperando.   Rescisão do contrato de plano de saúde No plano de saúde individual não é possível que a operadora de plano de saúde cancele o contrato unilateralmente, salvo em casos de fraude e de falta de pagamento da mensalidade. Já nos planos coletivos pode haver, previsto em contrato, outros motivos para que o contrato seja rescindido. Na prática, isso significa que ao contratar planos coletivos você tem menos segurança e precisa ter mais atenção na hora de assinar o contrato, certo?   Comparação entre planos É sempre importante lembrar que cada empresa conta com condições e preços diferentes. Por isso, comparar as operadoras antes de fazer uma contratação é essencial. Além disso, é preciso escolher a cobertura mais adequada para você. Dependendo da sua necessidade, o melhor para o seu caso pode ser um plano ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia, odontológica ou ainda essas coberturas combinadas. Também checar a abrangência do plano é importante… Se você viaja muito a abrangência nacional é ideal, por exemplo. O número de empresas que oferecem planos de saúde para MEI é grande. Por isso mesmo na hora de comparar os preços (e coparticipação) é sempre bom lembrar de checar a rede credenciada. Ou seja, confira quais hospitais e clínicas atendem o seu plano. Comparação entre empresas. Allianz, Amil, Bradesco Saúde, GoodLife (Minas Gerais), Lincx (São Paulo), Medical Rio, Sulamérica Saúde, Unimed. Essas são algumas das empresas que oferecem planos de saúde para MEI. Entretanto, elas não são iguais nem oferecem os mesmos planos. Por isso comparar é sempre importante! Nossa dica é: antes de escolher a operadora compare preços, e busque informações sobre a empresa. No site da ANS é possível comparar os valores dos planos. Além disso, eles possuem um Ranking da lista de operadoras com maior reclamações que pode ser muito útil na hora de você tomar sua decisão.   Como contratar um plano de saúde para MEI Se você escolheu fazer um plano de saúde para MEI, agora é a hora de contratar. Como você já sabe, existem muitas operadoras de plano de saúde, por isso pesquise bem antes de fechar o contrato. Mas, para efetivar a contratação, é preciso entrar em contato com a operadora escolhida, marcar uma visita e assinar contrato. Outra opção é procurar sua corretora, cotar preços de planos diferentes e escolher o melhor para você. Com saúde não se brinca! Por isso, na hora de contratar um plano de saúde também leve em conta sua saúde financeira. Coloque na balança prós e contras, coloque tudo na ponta do lápis, e tome uma decisão que atenda suas necessidades. Se tiver qualquer dúvida ou alguma experiência e quiser contar pra gente, é só deixar aqui embaixo nos comentários
5/9/201921 minutes, 18 seconds
Episode Artwork

#244 Quais as diferenças entre seguro de veículo e proteção veicular?

Como funcionam as seguradoras? O seguro de veículo é um contrato firmado entre uma empresa (a seguradora) e o cliente (proprietário do veículo), em que o contratante paga uma taxa que garante que ele será coberto, caso ocorra algum dano (previsto no contrato) ao veículo. As seguradoras funcionam como empresas e são regularizadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados). Quem contrata um seguro de veículo passa a ser um cliente da empresa, e a seguradora assume todos os riscos envolvidos nas coberturas contratadas. Como funcionam as associações ou cooperativas de proteção veicular? Diferente das seguradoras, as associações ou cooperativas oferecem proteção veicular. Mas quais são as diferenças? As cooperativas e associações não possuem fins lucrativos. Nesse tipo de proteção, um grupo de pessoas que têm o mesmo interesse, se junta para promover serviço para si mesmas, sem o objetivo de lucrar. Uma associação veicular, portanto, é um grupo de pessoas que pretendem compartilhar custos e providências da assistência veicular para elas próprias. Com o intuito de arrecadar apenas o suficiente para cobrir os custos operacionais – consertos e indenizações –, fundos de reserva e despesas administrativas. Nesse caso, quem está se juntando à associação não é cliente, e sim um sócio. Ou seja, caso haja um prejuízo maior que o esperado, o custo será dividido entre todos os associados. Ao contrário do seguro de veículo no qual quem arca com eventuais prejuízos é a própria empresa e seus donos. Existem muitas entidades que oferecem proteção veicular mas não são associações Acontece que, na prática, muitas empresas se fantasiam de associações de proteção veicular para não se submeterem às regras da Susep. Assim, vendem a proteção veicular para as pessoas como se fosse um seguro. Não passam a informação correta para os futuros associados, que entram nessa achando que são clientes, mas na verdade são sócios. Seguro de veículo x Proteção Veicular Análise de perfil do condutor A forma de seleção para entrar nos dois é bem diferente. Para adquirir um seguro, a análise é bem mais detalhada do que para participar de uma associação de proteção veicular. Quando você vai fazer um seguro deveículo, é necessário responder uma série de perguntas, como: idade, tempo de carteira e sexo de quem irá dirigir o carro; cep de onde o carro circula; se o carro passa a noite em garagem; se a garagem possui ou não portão elétrico; quantos quilômetros o carro roda por mês e até se você usa o carro para trabalhar como motorista de aplicativo. Ou seja, essas questões podem implicar diretamente no valor do seguro. Por outro lado as associações, em geral, não fazem nenhuma pergunta desse gênero. Valores Em geral, o preço das proteções veiculares é mais baixo do que os seguros. Mas não é sempre que isso acontece. Com a análise de perfis é possível que a seguradora ajuste os preços do seguro de veículo com o risco que o carro tem de ser roubado, ou de um possível acidente. Por isso, em casos em que o carro fica em locais considerados seguros, ou quando o motorista tem mais tempo de carteira, o seguro de veículo costuma ficar mais barato do que em casos que não são assim. Na tabela estamos usando o exemplo de um carro avaliado em R$ 55.021,00 na Tabela FIPE. Tanto as seguradoras como as associações ofereciam o mesmo nível de cobertura. Perfil do condutor Seguradora Associação Jovem Mulher (18 a 24 anos)  R$530,00 - R$691,00   R$ 189,00 - R$ 294,00 Mulher Adulta (30 a 60 anos)   R$218,00 - R$315,00   R$ 189,00 - R$ 294,00   No próximo caso, levamos em consideração uma mulher adulta. A diferença é onde o veículo costuma ficar. Perfil do condutor Onde o veículo fica Seguradora Associação Adulto (30 a 60 anos) Sempre em garagem  R$218,00 - R$315,00  R$ 189,00 - R$ 294,00 Adulto (30 a 60 anos) Não fica em garagem  R$267,00-R$349,00  R$ 189,00 - R$ 294,01 É possível notar que as associações não fazem distinção de mensalidade, independente da idade do condutor, do tempo de carteira nem da “segurança” do veículo. Cobertura Nesse ponto, seguro de veículo e proteção veicular se aproximam bastante. As coberturas gerais como roubo, furto, cobertura para incêndio, fenômenos da natureza, assistência 24hrs e reboque são encontradas em ambos os casos. Algumas coberturas mais especiais como proteção para vidros, lanternas e faróis, que antigamente eram mais comuns nos seguros de carro, agora, estão cada vez mais comum nas proteções veiculares. Apólice As seguradoras entregam para seu cliente a apólice que apresenta todos os direitos e deveres das duas partes. Ou seja, quando a apólice é emitida, os riscos são transferidos diretamente para as seguradoras, que ficam totalmente responsáveis pelos itens cobertos na apólice, devendo seguir rigorosamente o que está afirmado. Já nas associações, a proteção é dada a partir de um contrato assinado pelos membros, em que se comprometem a se responsabilizar caso seja necessário. Ou seja, não há uma empresa responsável e sim um grupo de pessoas. Adesão A adesão da proteção veicular costuma ser um pouco menos burocrática e mais rápida. Nesse caso, é preciso, apenas, que seja feita uma inspeção no veículo. Depois, há o pagamento da taxa de adesão, e a proteção já começa a valer. Já no seguro de veículo, além da inspeção, é preciso aguardar que a seguradora faça a liberação do seguro. Só então a primeira parcela será paga. Prazos de pagamento de indenizações Como as seguradoras seguem as regras da Susep, existem prazos estabelecidos por lei. Por exemplo, para indenização de sinistro o tempo máximo que a seguradora tem para fazer o pagamento é de 30 dias, contados a partir da data de entrega da documentação. Por outro lado, as associações não possuem nenhum prazo estabelecido por lei de quando essa indenização será feita. O pagamento será feito de acordo com o fluxo de caixa existente. O que quer dizer que o prazo de espera varia e provavelmente vai ser mais longo. Riscos da proteção veicular A ideia das associações é de ajuda mútua, ou seja, em teoria, se os gastos com consertos e indenizações forem maiores do que o arrecadado no mês, o gasto extra seria dividido entre todos os associados. Então você não teria uma mensalidade fixa, essa mensalidade sofreria alterações conforme fosse necessário. Mas isso não costuma acontecer… Pois o que ocorre na prática é que existem associações que funcionam como empresas, mas na verdade buscam o lucro. Essas empresas, se passam por associações para  não se submeterem à legislação. Quando ocorre um rombo no orçamento ao invés de dividirem os prejuízos, acabam dando calote nos associado e fechando as portas da associação.   Fraudes e calotes de cooperativas. Como foi o caso da Multiplicar, associação que tinha sede em Contagem-MG  que fechou as portas em 2015 e deixou muitos associados sem indenizações, sem consertos e até mesmo sem os carros. Peças de segunda mão, atraso na devolução de veículos que estavam em oficinas também são alguns dos problemas enfrentados pelos associados que adquirem a proteção veicular. Foi o caso de Magno, que ficou mais de 7 meses esperando o seu carro sair da oficina. Como escolher Já vimos que as vantagens da proteção veicular não são muitas. Mas se por conta das mensalidades, a proteção veicular for sua única opção, é bom ficar atento. Busque informações no reclame aqui, e veja a reputação da associação e também quanto tempo ela está no mercado. Veja se a associação que você quer entrar está filiada à AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção Contra Riscos Patrimoniais), isso não garante que você não terá problemas com a associação, mas já mostra que existe uma autorregulamentação na cooperativa.
5/2/201924 minutes, 39 seconds
Episode Artwork

Financiamento Balão: Como funciona esse tipo de financiamento de carro?

Comprar um carro à vista é uma realidade cada vez mais distante na vida do brasileiro. Mesmo tendo mais vantagens, é difícil ver pessoas com dinheiro suficiente para pagar um automóvel à vista. Existem formas de parcelar o valor do seu carro como: consórcio, leasing, financiamento padrão e o  financiamento balão, que é o que vamos tratar nesse post. O que é um financiamento balão? Basicamente, é uma modalidade de financiamento que conta com as parcelas e taxas menores do que as do financiamento tradicional. Mas isso não é à toa, para compensar as parcelas menores o financiamento balão conta com a última parcela bem mais alta que é chamada de parcela balão ou parcela residual. No financiamento balão, primeiro, você ajusta o  valor da entrada (20 a 50% do valor do carro geralmente), depois escolhe o número de parcelas (12 a 36 meses na maioria das empresas)e,  no final, o valor da parcela balão ( 30 a 50% do valor do carro). Você pode até pensar que desembolsar 40% do valor do veículo na última parcela é algo longe da sua realidade. Mas é aí que entra a sacada das montadoras. Com objetivo de fidelizar o cliente, as montadoras oferecem a garantia de recompra. Ou seja, ao final do financiamento a montadora compra o seu carro usado. Com o dinheiro da venda você quita a última parcela do seu carro e, com o restante do valor, dá entrada em um novo veículo da mesma marca obrigatoriamente. O financiamento balão geralmente conta com recompra. A montadora garante que comprará seu carro mas para isso, você tem que usar o dinheiro restante, exclusivamente, para dar entrada em um carro 0km da marca. Isso faz com que o consumidor não deixe de comprar carro de uma certa marca, e tenha sempre um carro novo na garagem. Mas essa não é a sua única opção, caso você não queria vender o seu carro, pode quitar a última parcela e continuar com seu carro. Ou, ainda, pode vender seu carro no mercado, usar uma parte para quitar a dívida e com o restante pode fazer o que bem entender. Comparação entre empresas. Vendo uma oportunidade de fidelizar o cliente e ainda aumentar as vendas, muitas montadoras adotaram esse estilo de financiamento. Mas, como o intuito é  permanecer muito tempo com uma mesma marca, você deve pesquisar bem sobre, e checar se a marca atende à todas suas necessidades. Não precisa se preocupar, muitas marcas fazem esse tipo de financiamento, então provavelmente você irá achar alguma que goste. Ciclo Toyota, Chevrolet Sempre, Compra Certa Hyundai, Evolution Honda, Troca Fácil Renault, Volkswagen Sempre Novo, Nissan Replay, são alguns dos planos que fazem esse tipo de financiamento. Na tabela é possível visualizar algumas diferenças entres esses planos.   Marca Entrada Parcelas Balão Recompra Ciclo Toyota 30% 12 a 36 meses 20 a 50% Garantia de recompra Chevrolet Sempre a partir de 30% até 36 meses 30% Garantia de recompra Compra Certa Hyundai a partir de 20% 12 a 36 meses 20 a 40% Garantia de recompra Evolution Honda 30 a 50% 24 ou 36 meses 10 a 50 % Garantia de recompra Troca Fácil Renault 30% 36 meses 35% Garantia de recompra Volkswagen Sempre Novo 30 a 50% 36 meses 30% Garantia de recompra Nissan Replay a partir de 30% até 36 meses Não informado pela empresa Garantia de recompra Mas as diferenças entre as empresas vão além do que a tabela mostra. Existem diferenças nas taxas e na porcentagem de garantia de compra ao fim do financiamento. Então é sempre bom ficar atento a tudo isso antes de escolher onde fazer seu financiamento.   Pegadinhas desse financiamento. Taxas mais baratas, garantia de recompra, carro novo sempre. Tudo isso é muito atrativo, mas é necessário ficar de olho em algumas pegadinhas. → Independente de qualquer coisa, a montadora vai comprar o meu carro no final do contrato? Somente se você seguir todas as regras do contrato. É feita uma série de exigências para que você tenha essa garantia. Essas exigências variam de empresa para empresa, mas, em geral, o veículo deve: Estar em ótimo estado de conservação e manutenção; A pintura deve ser original do veículo e bem conservada; Todas as peças e acessórios devem ser genuínos e em ótimo estado de funcionamento; Documentação do veículo em dia, sem nenhuma pendência. Manutenção e quilometragem: A quilometragem do veículo geralmente não pode ultrapassar os 15.000 KM (quinze mil quilômetros) por ano de uso do veículo, considerada a média no momento da recompra. Todas as revisões devem ter sido realizadas em concessionárias autorizadas pela marca. No tempo marcado pela marca. E o estado de conservação deve ser quase perfeito. Usualmente, só são aceitas marcas de uso até: Até 2 riscos de até 5 cm por peça. Até 1 amassado de até 5 cm por peça. Até 3 pontos de 2mm desde que não exista trinca nos vidros e faróis. Até 1 risco de até 5cm por conjunto ótico nos vidros e faróis. Isso não é regra! E varia de empresa para empresa. → Por quanto vou vender meu carro para a concessionária? Bom isso também muda de fabricante para fabricante. Se a sua escolha for vender o carro para a concessionária é preciso ficar atento ao valor que será oferecido. Pode ser que você consiga um valor melhor no mercado, então, vale a pena conferir. Por exemplo, no Ciclo Toyota, a montadora garante 85% da tabela FIPE no seu usado. No Evolution Honda a garantia é a mesma do Ciclo Toyota. Em ambos os casos é possível conseguir uma porcentagem maior dependendo da condição do veículo. → Se eu quiser continuar com o carro? Caso você não queria trocar de carro, você terá que arcar com a última parcela. Como a última parcela representa uma boa parte do preço do carro, pagar esse valor final, chamado residual, pode ser um problema. Você pode, também, ao invés de pagar a parcela residual integralmente, renegociar sua dívida. Mas isso implicará em juros altos. → Não quero continuar com a marca, e agora? Pode acontecer de você se apaixonar por um carro de outra marca. Mas o que fazer se você quiser trocar de marca? O jeito vai ser colocar seu carro no mercado, visto que a concessionária só garante a compra caso você for dar entrada em um novo carro da marca, achar um outro comprador vai ser necessário. E aí entra o risco de você não conseguir vender o seu carro por um bom preço, afinal de contas, vai depender de como o mercado está. Vale a pena para quem? Diante desses pontos, agora é a hora de saber se esse tipo de financiamento vale ou não a pena para você. Esse tipo de financiamento é ótimo para quem quer ter sempre um carro novo na garagem e tem uma marca do coração que sempre vai lhe satisfazer. As taxas são menores do que um financiamento normal, mas não é uma boa ideia contratar esse financiamento caso você queira permanecer com seu carro por mais de 3 anos.As parcelas são reduzidas, o que se torna um atrativo para quem não quer comprometer grande parte da renda na parcela do financiamento. Na tabela a seguir, a simulação mostra a comparação entre o financiamento comum, e o financiamento balão de um Hyundai HB20, no valor de R$44.490,00 Se quiser permanecer com seu carro por mais tempo, terá que arcar com a parcela balão do seu próprio bolso. Como sabemos, essa última parcela não é pequena e pode pesar muito no seu orçamento. Além disso se você não quer comprometer sua renda com a parcela do financiamento durante muito tempo, pra você essa também não é uma boa opção. Isso porque você sai de um financiamento direto para outro. Ou seja, quando um financiamento acaba você não recebe um alívio financeiro, pois logo em seguida você entrará em mais um financiamento. Mas se o seu caso é outro, e você quer estar sempre com um carro novo, bem conservado, ter o conforto de trocar de carro de tempos em tempos, essa é uma boa opção. Como já mencionamos, as taxas de juros do financiamento balão são menores do que as taxas dos financiamentos tradicionais. Ou seja, é mais vantajoso optar por esse tipo de financiamento. Onde posso fazer o financiamento balão? Esse financiamento é concedido pelos bancos das montadoras, a fim de fidelizar o cliente. Então para aderir ao financiamento balão, você deve ir direto à uma concessionária da marca desejada e fazer sua cotação. Avalie bem sua escolha Pode ser muito atrativa a ideia de ter sempre um carro 0km na garagem. Porém é importante lembrar de todos os outros custos envolvidos com a compra de um carro, como gasolina, manutenção, seguro. São muitos gastos, por isso mesmo é muito importante colocar todos  eles na ponta do lápis. Além de garantir que você terá condições de arcar com um novo financiamento daqui a 2 ou 3 anos. Pense em outras formas de financiamento, como o CDC, o consórcio e o leasing. Escolha a que melhor se encaixa no seu perfil. Visite o nosso simulador de financiamento de veículos e já comece a pesquisar a melhor solução para você.
4/25/201922 minutes, 42 seconds
Episode Artwork

Guia definitivo do empréstimo: crédito pessoal, consignado e com garantia

Você está procurando um empréstimo que caiba no seu bolso para realizar um sonho ou para diminuir suas dívidas? De fato, tomar um crédito não é uma decisão simples e deve ser tomada com muito cuidado. Mas não se preocupe, se esse é o seu caso, você está no lugar certo! Vamos ensinar de forma simples e resumida tudo o que você precisa saber para escolher a melhor opção para o seu caso. Seja bem-vindo ao Guia Definitivo do Empréstimo! O que é empréstimo? Em primeiro lugar, é preciso entender do que se trata esse serviço. Um empréstimo é um produto financeiro. Trata-se de uma dívida realizada entre o consumidor e a instituição financeira, por meio de um contrato.  O cliente solicita um valor em dinheiro e possui um prazo para quitar essa dívida. O valor tomado será cobrado acrescido de uma taxa de juros, que varia de acordo com a modalidade do empréstimo, o histórico do cliente,  score de crédito, entre diversos outros. Afinal, quanto melhores seus indicadores, menores as taxas que você vai pagar. Nessa operação, não é preciso que o cliente comprove a finalidade do crédito, e é isso que diferencia o produto de um financiamento. Pessoas tomam crédito por diversos motivos. Segundo uma pesquisa realizada pelo  Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), as principais razões pelas quais pessoas solicitam um empréstimo são (1) pagar parcelas de outras dívidas, como cartão de crédito e prestações e (2) reformar casa/apartamento. Mas, além disso, existem várias outras motivações, como fazer uma viagem, abrir um negócio, comprar um bem caro...   Principais linhas de crédito (para pessoa física) Para que você conheça um pouco mais sobre as principais linhas desse produto para pessoa física, leia abaixo um pequeno panorama de cada uma dessas modalidades. Para frente faremos uma apresentação mais detalhada sobre as taxas, prazos, de cada uma dessas categorias. Mas, se o que você busca é crédito para empresas, temos um post específico no blog para esse público.   Empréstimo pessoal O empréstimo pessoal é a modalidade mais simples e abrangente das linhas de crédito. E também uma das mais comuns. Ele pode ser tomado por qualquer pessoa com mais de 18 anos e que tenha o CPF ativo. No processo de contratação é feita uma análise de crédito, para saber se o perfil do tomador será aprovado. Normalmente, o crédito pessoal é rápido e pouco burocrático. Nessa modalidade, não é preciso deixar nenhum bem em garantia. Além disso, aqui entra aquele empréstimo que você consegue no banco em que é correntista de forma imediata. Seja no caixa automático ou até mesmo no seu internet banking. Basta que você tenha algum crédito esteja pré-aprovado. Então, é só fazer a solicitação, colocar a senha e o dinheiro cai na sua conta muito rapidamente. Conheça algumas instituições que oferecem esse tipo de crédito: Geru, Mutual, IBI Digital, Rebel, Lendico, Just., Credisfera, Kero Grana.   Empréstimo consignado Essa linha de crédito é voltada para servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, funcionários de empresas privadas conveniadas a instituições financeiras. Recentemente, a Caixa Econômica Federal passou a conceder empréstimos consignados também para quem tem saldo em conta no FGTS. Essa modalidade de crédito traz, em média, as taxas mais baratas do mercado. Isso acontece porque o risco da operação é bastante reduzido para a instituição credora. As parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento do tomador do empréstimo. Assim, o risco de inadimplência é menor. Essa linha de crédito possui algumas regras bastante específicas. Por exemplo, as parcelas do empréstimo só podem onerar até 30% da sua renda líquida mensal. Ou, com o cartão consignado, até 35%. Conheça algumas instituições que oferecem esse tipo de crédito: Bxblue, [eafl id="13446" name="Creditoo" text="Creditoo"].   Cartão de crédito (rotativo) O rotativo é um tipo de empréstimo associado ao seu cartão de crédito. Quando, na fatura do cartão, você deixa uma parte do valor passar para o mês seguinte sem quitar, sobre ele incidirá uma taxa de juros. E esse é o crédito rotativo. O banco faz o pagamento do valor para você de forma automática, mas a cobrança virá para você nas tarifas futuras. A vantagem desse tipo de crédito é que ele é automático e rápido. Você não precisa fazer nenhuma solicitação para usar o rotativo, basta deixar de pagar uma parte da fatura. Porém, essa modalidade possui uma das taxas mais caras do mercado. Portanto, deve ser evitado.   Cheque especial Assim como o rotativo do cartão, o cheque especial também é rápido, sem burocracia e não necessita de solicitação. Para utilizá-lo, basta gastar mais do que você realmente possui em sua conta bancária. Nem todas as contas possuem acesso ao cheque especial. E se esse for o seu caso, então o cheque vai "bater e voltar", porque não tem fundo. Mas, no geral, a maior parte das contas possui algum limite para tomar esse tipo de crédito. Por exemplo, você faz uma compra de R$800, mas possui apenas R$500 na conta corrente, então R$300 entrarão no uso do limite de cheque especial e, sobre esse empréstimo, serão cobrados os juros. O ponto negativo é que o cheque especial também possui uma das taxas mais caras do mercado. Assim como o rotativo, é preferível que seja usado apenas em casos de emergência.   Empréstimo com garantia De forma geral, é o empréstimo em que você deixa um bem, imóvel ou veículo, alienado como garantia de pagamento para o banco ou financeira. Portanto, para ter acesso a esse crédito é preciso que você tenha um desses bens em seu nome. Ainda, essa modalidade também é conhecida como refinanciamento. Assim como o consignado, o empréstimo com garantia também apresenta taxas mais baixas em relação a outras modalidades. Ao deixar um bem como garantia, você assume parte do risco da operação. Isso porque, se você deixar de quitar as parcelas, o bem pode ser tomado de você. O processo dessa linha de crédito costuma ser mais burocrático e demorado. Porém, quem busca esse tipo de crédito, em geral, o faz para reorganizar a vida financeira. Então, não é um crédito tão rápido. Mas as taxas certamente serão menores que as de um crédito pessoal comum. Portanto, pode ser muito positivo se planejar para tomar esta linha de crédito ao invés de outras. Conheça algumas instituições que oferecem esse tipo de crédito: Creditas, BCredi.   Penhor Penhor é um tipo de empréstimo com garantia. Mas, nesse caso, é comum que o bem empenhado possua um valor mais baixo e possa ser transportado. Assim como no refinanciamento, o valor do seu crédito será relativo ao preço do bem. E no caso do não pagamento das parcelas, ele poderá ser tomado de você. Por exemplo, você pode empenhar uma joia. E, se por acaso o bem for tomado de você, o impacto é bem menor do que se você for despejado da sua moradia ou se tomarem seu carro. O penhor também possui taxas mais baixas, uma vez que você dá uma segurança à instituição credora. Mas é interessante mencionar que, em geral, seu bem é subvalorizado. Ou seja, por mais que sua joia possa custar R$1.000, talvez ela seja avaliada em apenas R$600, por exemplo. Geralmente feito pela Caixa Econômica Federal, seu bem fica tomado até que você quite integralmente seu empréstimo. O dinheiro pode ser retirado na hora.   Onde conseguir um empréstimo? Existem duas principais instituições principais que realizam empréstimos. Bancos, sejam os tradicionais ou os de contas digitais; e financeiras, físicas ou de contratação online (fintechs). Na realidade, o local que você solicita o empréstimo não é tão relevante. Existem bons empréstimos tanto em bancos, quanto em fintechs, quanto em financeiras. De quais documentos eu preciso? Isso varia de acordo com a modalidade desejada. Por exemplo, no crédito pré-aprovado, que você solicita no banco em que tem conta, não é preciso nem mesmo apresentar documentos, se já tiver um limite liberado. Para além disso, no crédito pessoal, em geral são solicitados RG, CPF, comprovantes de renda e de residência. No caso de um empréstimo consignado, é preciso apresentar, também, um extrato do seu salário ou benefício do INSS. Já a documentação para o empréstimo com garantia é mais extensa. Isso porque é preciso que todos os documentos do veículo ou do imóvel estejam em dia. Além disso, é necessário que aconteça uma análise jurídica e avaliação do bem, o que toma um tempo um pouco maior.   Preciso pagar algo para solicitar crédito? Não! Solicitação de depósito para concessão de crédito é crime. Caso você tenha feito uma solicitação de empréstimo e recebido proposta para algum depósito, não faça. Se a solicitação tiver sido da própria financeira, retire seu pedido e denuncie fortemente.   Quais as taxas praticadas? Ponto muito importante! As taxas são muito diferentes de uma modalidade de crédito para a outra. E é preciso que você tenha isso em mente. Como já explicamos brevemente em alguns tópicos acima, existem algumas razões para que os juros cobrados sejam tão distintos. Os principais dele são o risco do empréstimo e os custos da operação. No critério "risco" entram aspectos como haver ou não um bem em garantia, perfil do cliente. Sobre os "custos de operação", vale comentar que, por exemplo, instituições de crédito online costumam cobrar menos que agências físicas. [GERENTESONHOS_RANKING_CREDITO_PESSOAL] Custo efetivo total é diferente de taxa! E atenção neste tópico. Um erro muito frequente que se comete na hora de escolher um empréstimo é confundir o Custo Efetivo Total (CET) com a taxa. Por exemplo, é comum que ao entrar em um site que concede empréstimo online, você veja, primeiro e em letras chamativas, as taxas. Porém, esse valor pode não ser tão concreto. O que você realmente irá pagar se chama CET, isto é, o custo real da dívida. E esse valor, geralmente, está em letrinha miúdas no rodapé da página. O CET leva em conta todos os componentes da dívida. Não apenas a taxa de juros, mas também impostos, tarifas, seguros etc. No fim das contas, isso faz muita diferença. Segundo uma determinação do Banco Central, as instituições financeiras devem informar o Custo Efetivo anual antes de o cliente contratar a operação. Mas, ainda assim, é preciso que você tome cuidado para que não perceba tarde demais que os juros eram mais altos do que você esperava. Enfim, confira abaixo alguns CETs médios das principais linhas de crédito para pessoa física. Os dados utilizados foram fornecidos pelo Banco Central ou coletados diretamente nas instituições. Pessoal: 5-8%a.m. Consignado: 2-2,5%a.m. Rotativo do cartão de crédito: 13-15%a.m. Cheque especial: 11-13% Com garantia: 2,3-2,7%   Prazo de pagamento Assim como as taxas e CETs, os prazos de pagamento também variam muito. Confira abaixo alguns prazos médios de duração do empréstimo: Pessoal: em regra, até 48 meses. Mas, em geral, os prazos são mais curtos, como até 24 meses; Consignado: em geral, até 96 meses para funcionários públicos, 72 meses para aposentados INSS e até 48 meses para funcionários de empresas privadas conveniadas; Com imóvel em garantia: até 180 meses; Com veículo em garantia: até 60 meses. Ainda, vale ressaltar que esses são os prazos máximos. Isto é, você não precisa solicitar todo esse período. É possível escolher menos meses para amortizar sua dívida.   Qual o valor do empréstimo que eu posso solicitar? Outro aspecto que varia muito de um tipo de empréstimo para o outro. Confira abaixo alguns valores que são normalmente utilizados. Pessoal: varia bastante. Em geral, entre R$500 e R$20.000; Consignado: parcelas de até 30% da renda líquida; Rotativo do cartão: 85% da fatura do cartão; Cheque especial: negociado entre o cliente e o banco; Com garantia imóvel: até 50% do valor do imóvel (máximo R$ 2 milhões); Com garantia veículo: até 90% do valor do veículo.   Negativado pode pegar empréstimo? Sim. Há fornecedores de crédito para essa pessoas nessa situação. Negativados, ou inadimplentes, são aqueles que não conseguiram cumprir suas obrigações financeiras. Assim, tiveram seus nomes inscritos nos cadastros do que se chama "nome sujo". A pessoa está com dívidas abertas, ou seja, não pagas. Mesmo nesses casos é possível solicitar o crédito. Mas é mais difícil, porque grande parte das  instituições não concede. Porém, existem financeiras especializadas para esse perfil. Além disso, as taxas são mais altas, na verdade, as mais caras do mercado. De fato, os juros com frequência ultrapassam 20% ao mês. Isto é, os CETs médios que apresentamos alguns tópicos acima não valem para quem se encontra nessa situação. As taxas são muito mais altas. Então, tome muitíssimo cuidado com essa modalidade.   Negativado deve avaliar sua situação com cuidado Ainda, avalie com cuidado se, enquanto negativado, é um bom momento para você solicitar um empréstimo. Nós não recomendamos que você faça mais uma dívida nessa situação. Se puder contornar sua necessidade de dinheiro de outra maneira, como cortando gastos ou reorganizando a vida financeira, é o mais indicado. Mas se for a única possibilidade, isto é, se você já fez o planejamento e sabe que vai precisar de um dinheiro extra, justamente para implementar seu novo plano de vida financeira, existem as opções de crédito para negativado. Mas compare sempre as empresas, porque mesmo nessa modalidade existem juros mais baixos e mais altos. Conheça algumas instituições que oferecem esse tipo de crédito: Simplic, Moneyman, Agibank, Crefisa.   Portabilidade de crédito Ainda, você não pode terminar este Guia Definitivo do Empréstimo sem conhecer a portabilidade de crédito. Trata-se de um serviço de transferência de operações de crédito de uma instituição financeira para outra. Isto é, você basicamente transfere sua dívida, em busca de melhores condições, sendo elas ofertas de crédito, menores taxas, entre outros. Nesse instrumento, basta negociar as condições do novo crédito com a nova instituição e assinar um formulário. Assim, o novo banco se encarrega de negociar a transição entre ele e o banco original para quitar a dívida. A portabilidade existe para imobiliário, para o consignado e praticamente todas as modalidades de crédito. É, de fato, uma boa maneira de tentar sair do endividamento crônico, caso você consiga melhores condições.   Melhores condições? De fato, o ponto mais importante na portabilidade de crédito é fazer isso buscando melhores condições do que as atuais. E, nesse sentido, é preciso que você se certifique que vai pagar um Custo Efetivo Total menor na nova instituição. Isso porque algo que acontece com frequência é a portabilidade com o objetivo de tomar mais empréstimo. Isto é, você receber mais dinheiro passando para a nova instituição. Só que, nesse caso, a pessoa pode sair de um custo efetivo total de 2%, por exemplo, e começar a pagar 2,2% no novo banco, só porque teve o crédito aumentado. Pois, muitas vezes o tomador nem mesmo confere a nova taxa. Apenas se interessa pelo crédito adicional e acaba pagando a mais.   Como conseguir o melhor empréstimo? Pesquise muito Certamente, a principal dica para que você contrate o melhor serviço para sua realidade financeira é: pesquise! De fato, empréstimo é um tipo de serviço que tem variações muito grandes de um produto para outro. Portanto, conhecer quais as modalidades que você pode contratar, quais as taxas cobradas por diferentes instituições é essencial. Nesse sentido, vale ressaltar que o brasileiro tem muito interesse na praticidade na hora de escolher seus serviços financeiros. Mas, em geral, os empréstimos mais práticos, como cheque especial, rotativo do cartão, crédito pessoal são os mais caros. Então, entenda que muitas vezes vale a pena ter um trabalho um pouco maior na hora de contratar o crédito. Com documentação, por exemplo. Você pode pagar alguns milhares de reais a menos tomando esse cuidado. Ainda, saiba que pode contar com o Educando seu Bolso no quesito informações. Possuímos diversos conteúdos sobre dívidas e empréstimo, basta fazer uma busca em nosso site. E, caso você deseje descobrir qual o crédito mais indicado para o seu perfil, é só utilizar o nosso Simulador de Empréstimo. Nele, coletamos algumas informações sobre você e sobre o crédito que você deseja. Dessa forma, conseguimos indicar o melhor para você. No simulador abarcamos todas linhas de crédito mencionadas neste texto, além de crédito para empresas, entre outros.   Pense bem no valor e no prazo do empréstimo Na realidade, este tópico se relaciona muito com o seu planejamento financeiro. Antes de contratar um empréstimo, é preciso avaliar exatamente qual o valor que você precisa realmente tomar. E qual o melhor prazo para você amortizar sua dívida. Em primeiro lugar, se você está precisando de um empréstimo, provavelmente você está em uma das seguintes situações: (1) você se descontrolou financeiramente, (2) você teve alguma emergência ou (3) você quis realizar algum sonho caro, como fazer uma viagem etc. Em qualquer uma dessas situações é hora de parar e pensar. Quanto maior o prazo de amortização do seu empréstimo, mais juros você vai pagar. O ideal é que você descubra o menor prazo possível, mas que caiba de forma saudável dentro do seu orçamento. Além disso, considere bem o valor que você vai solicitar. Da mesma forma, quanto maior o valor, maiores serão os juros. Então, pegar um valor maior do que o realmente necessário nunca será a melhor opção. Pare, pense, faça as contas e descubra de quanto você realmente precisa.   Evite empréstimos de lojas Muito cuidado com os empréstimos realizados em lojas! Em geral, as taxas cobradas são mais altas. Porque é comum que não se solicite nenhuma comprovação de renda nessas operações. Então, se você fez cartões de loja, como Renner, Marisa... Se atente para não cair em ciladas de empréstimo com essas instituições.   O que fazer agora? Tomar um empréstimo é uma decisão que pode afetar sua vida de forma positiva ou negativa. Fazer um empréstimo na hora e com taxa certos pode fazer com que você troque uma dívida cara por uma barata. Mas escolher seu empréstimo com pressa ou sem cuidado pode fazer com que você acabe se endividando ainda mais. Se for preciso pegar um empréstimo, tenha certeza que você está escolhendo a melhor opção para o seu caso. Coloque em prática as dicas deste artigo e, se encontrar qualquer dúvida, consulte nosso simulador de empréstimo. Agora você já tem informação para tomar a melhor decisão para o seu caso, só falta colocar em prática. Compartilhe este artigo com outras pessoas que também estejam pensando em tomar um crédito. Quem sabe este guia não ajuda ainda mais gente a sair (ou evitar!) das dívidas?
4/22/201923 minutes, 11 seconds
Episode Artwork

Financiamento de veículo: não compre seu carro antes de ler isso

Para uma grande parcela dos brasileiros comprar um carro, moto ou outro veículo é um sonho. Mas ter o valor integral do veículo e pagá-lo à vista é algo cada vez mais raro. Juntar dezenas de milhares de reais pode demorar muitos anos, ou ser impossível, para boa parte dos brasileiros. Para conseguir atender esta parcela da população, o mercado teve que se adaptar e oferecer opções que sejam economicamente viáveis, ou pelo menos, mais realistas.  Só para que você tenha uma ideia, aproximadamente 2 em cada 3 das pessoas que compram um veículo não possuem a quantia necessária, e usam de financiamento de veículo, consórcio ou leasing para complementar o valor.   O que é um financiamento de veículo? Mas afinal de contas, o que é um financiamento de veículo? Financiar um veículo é uma forma de adquirir um carro pagando em parcelas. Ou seja, não é preciso ter o valor total do veículo de uma vez só. Ao invés disso, você pode dividir o valor do automóvel de acordo com o número de parcelas mais conveniente para o seu bolso. E o que é mais prático: pode sair com o carro da concessionária sem que seja preciso pagar por ele integralmente. Mas, para ter certeza que você está escolhendo a melhor opção possível, é muito importante que pesquise bem antes de fechar negócio. Nós sabemos que existem muitas opções no mercado, e muitos detalhes que podem trazer insegurança na hora de escolher o financiamento. Se esse é o seu caso, não se preocupe, nós vamos te ajudar a tomar a melhor decisão possível. Como funciona o financiamento de veículo? O financiamento de veículos é chamado de crédito direto ao consumidor (ou CDC). Este tipo de crédito te possibilita sair com o carro da concessionária quase que imediatamente. Nesse financiamento, você faz um empréstimo com o banco e  seu pedido de financiamento será analisado pela financeira ou banco. Depois de aceito o seu requerimento de financiamento, você receberá o dinheiro para comprar seu carro. Para contratar, você normalmente paga uma entrada à vista. É possível, em algumas situações, conseguir contratar um financiamento de veículo sem entrada, mas ele é bem mais raro de se ver. O restante do valor é dividido em parcelas (o máximo costuma ser 60 meses). Neste caso, o automóvel fica no seu nome, mas fica alienado ao banco. O que significa que, o carro está fazendo o papel de garantia nesse negócio e caso você não arque com a dívida, o banco poderá tomar o automóvel. Essa situação muda quando todas as parcelas são pagas: o carro passa a ser completamente seu, sem que o banco possa tirá-lo de você. E quais são as diferenças entre CDC, consórcio e leasing? O Leasing funciona como um tipo de aluguel. Você paga todo mês uma quantia para poder utilizar o veículo. Nesse caso o veículo fica no nome do banco e o carro não será seu até o fim do contrato. Mas você arcará com todas as suas despesas, como multas, IPVA, seguro DPVAT,  e etc. Entretanto, ao final do acordo, com o pagamento de todas as parcelas,você tem a opção de comprar o veículo, devolvê-lo ou renovar o acordo. No Consórcio se reúnem grupos de pessoas que querem o mesmo bem. Nesse caso um automóvel. O consórcio se baseia na união de pessoas que contribuem mensalmente para a formação de uma poupança comum. E todo mês uma ou duas pessoas são contempladas com uma carta de crédito que irá ser usada para a compra do seu veículo. Geralmente uma pessoa é contemplada por sorteio e outra por lance. No caso do lance, quem oferecer maior valor pela carta de crédito leva, e no sorteio todos participam. Mas apesar de não possuir taxa de juros, o consórcio possui outros custos como: taxa de administração, fundo de reserva, algum seguro. Esses custos podem ser tão grandes quanto a taxa de juros de um financiamento comum. Outro ponto importante é que no consórcio você não terá garantia de que vai pegar o veículo logo de cara. Pois, você precisa ou ser sorteado, ou ter dinheiro para dar de lance e ser contemplado. Entenda o que são as taxas de juros Você já deve imaginar que pagar à vista é mais barato. E realmente é. Se você for até a concessionária e escolher um carro de R$55.000,00 você pagará os R$55.000,00 e pode até ganhar um desconto! Porém, caso você decida fazer um financiamento de veículo, os mesmo R$55.000,00 em 12 meses, ao final do financiamento você terá gastado (dependendo da instituição) em média R$62.000,00, como você pode ver no nosso simulador. Mas, se você não tiver essa opção, o jeito é procurar as melhores taxas de juros. Elas variam de acordo com o banco, o número de parcelas do financiamento, o score do cliente, o ano do carro que será financiado, entre outros motivos. Ou seja, inúmeros fatores influenciam no preço final do seu financiamento. As taxas de juros são mais baixas para entradas maiores e número de parcelas menores, podendo até chegar à “taxa zero” dependendo da instituição responsável pelo financiamento de veículo. Digo taxa zero, entre aspas, pois geralmente algumas taxas já estão embutidas no valor do carro. Por esse motivo você consegue aquele desconto à vista no valor integral. Assim, se seu score for alto, ou seja, se for considerado bom pagador, as taxas de juros serão mais baixas. Isso acontece porque o banco entende que esse cliente tem menos chances de ficar inadimplente, dar o calote.  Inclusive, se você não sabe qual é seu score, pode descobrir clicando aqui!   Cuidado com as condições do financiamento de veículo Imagine que você, em um almoço de família, conversando sobre financiamento de veículo escutou as seguintes histórias: Marina, sua irmã, queria trocar de carro, comprar um modelo mais novo e mais confortável.  Por isso ela vendeu o antigo carro para dar uma boa entrada em um carro novo. Com 38% de entrada, e parcelando o restante em 36 meses, ela conseguiu uma taxa de 2,09% ao mês no banco Santander. Já o seu irmão, José, vai presentear seu sobrinho com um carro. O carro não é 0km, e já tem 4 anos de fabricação. José pagou os mesmo 38% de entrada e 36 meses de parcela, ele financiou por uma taxa de 2,27% ao mês no mesmo banco. Fazendo o financiamento de veículo no mesmo banco, só a diferença entre as idades dos  dos veículos já alterou as taxas. Se a diferença for além do ano de fabricação do veículo, como porcentagem da entrada, ou número de parcelas, as taxas serão cada vez mais distantes.   Pensando em financiar um carro, você foi ao seu banco, que hipoteticamente é o mesmo dos seus irmãos, cotar um financiamento de veículo. A entrada era o dinheiro que você tinha economizado, que correspondia a 20% do valor total do carro: R$50.000. A única dúvida que você tinha era em relação à duração do seu financiamento que seria em 36 ou em 48 meses. Seu gerente te passou as taxas, e para a duração de 36 meses, os juros foram de 2,45% ao mês, ao passo que as prestações em 48 meses tinham juros de 2,53% ao mês. Deu para perceber a mudança de taxa? Quando os fatores de contratação mudam, a taxa de juros também se modifica.   O número de parcelas interfere no valor das prestações O menor prazo de financiamento gera uma menor taxa de juros, mas também implica em valores mais altos das parcelas. Quanto menos tempo pagando, maior será o valor pago por mês. Ou seja, se optar por esse tipo de financiamento, você compromete uma porcentagem maior da sua renda. E, ao adquirir um carro, uma série de outras despesas serão criadas, como: seguro, combustível, manutenção, entre outros. Então é necessário contar com essas despesas antes de decidir quanto pode desembolsar mensalmente em cada parcela.   O que você paga além dos juros? Não é apenas a taxa de juros que faz a parcela do seu financiamento ficar mais alta. Além das taxas de juros nominais do banco, aquelas anunciadas nas propagandas, existem outras cinco. São elas: Gravame, Taxa de Cadastro, Seguro Proteção Financeira (SPF), além de dois tipos de IOF.   IOF Na hora de financiar um carro, existem dois tipos de Imposto de Operações Financeiras  (IOF). A primeira taxa é cobrada uma única vez e é de 0,38% sobre o valor financiado. A outra é de 3% e é cobrada ao ano. O imposto é recebido pelo banco, que direciona a quantia para o governo.   TAC A Taxa de Abertura de Crédito (TAC), que também é conhecida como Taxa de Cadastro. É um valor definido pelo próprio banco. A instituição cobra para avaliar se existe alguma restrição de crédito para o futuro proprietário. É permitida por lei, não tem limitação de valor, mas existe banco que não cobra. Não é comum, o ideal é que você fique atento e peça o abono dessa taxa.   Gravame O Gravame é o registro do financiamento no Detran de cada estado. Serve para dizer que o veículo está alienado. O valor é incorporado nas taxas de juros. O documento garante que o veículo não seja vendido como se já estivesse pago. Para retirar esse registro é preciso pagar a última parcela do financiamento.   SPF (seguro proteção financeira) Também conhecido como seguro prestamista. Garante que o proprietário não tenha o carro apreendido caso não possa arcar com as parcelas. No caso de perda de emprego, o seguro cobre algumas prestações que devem ser devolvidas depois que o segurado se recoloca no mercado. Mas esse seguro é necessário? Para que essa taxa seja cobrada, o consumidor tem que aceitar pagá-la. Não é obrigatório, mas o banco pode não conceder o crédito caso você não pague o SPF. Com 14 milhões de desempregados no Brasil, os bancos costumam exigir o seguro para aprovar o financiamento.   CET Isso tudo forma o CET, o custo efetivo total. Como o nome já diz, o CET é todo o custo que está envolvido com a compra do carro. Quando você faz um financiamento costuma ser informado qual será o CET, que é a taxa de juros acrescida de todas as tarifas.   Nessa simulação o comprador deu R$15.000,00 de entrada e o restante foi financiado. O valor solicitado de financiamento foi de R$35.000,00. Mas o valor financiado foi de R$35.000 acrescido de tarifa de cadastro, tarifa de avaliação de Bens, registro de contrato e IOF totalizando R$37.494,04. Então o Custo Efetivo Total nesse financiamento será de 2,64% ao mês.   Eu posso financiar um carro? Para você contratar o CDC (crédito direto ao consumidor), é preciso ter entre 18 e 70 anos. Além de não ter o nome negativado. Mesmo se seu nome estiver limpo, pode ser que as instituições financeiras não aceitem o seu pedido de financiamento dependendo do seu score. A aprovação do seu financiamento também varia de acordo com o veículo escolhido. Por exemplo, um carro 0km tem mais chances de ser aprovado do que um carro usado. Dificilmente você encontrará alguma empresa que faça financiamentos para carros com mais de 20 anos de fabricação. Além disso, sua renda também conta nessa hora. Pois, geralmente, o valor de cada parcela não pode ultrapassar 30% do seu orçamento mensal.   Onde eu posso fazer meu financiamento? Inúmeros bancos e financeiras fazem esse tipo de financiamento. Você pode recorrer aos bancos tradicionais, como Bradesco, Santander, Banco do Brasil, Itaú, Caixa Econômica, dentre outros. Mas as montadoras também possuem seus próprios bancos como o Banco da Volkswagen, Banco Renault , Banco Toyota. O que quer dizer que você consegue fazer seu financiamento de veículo na mesma concessionária em que for comprar seu carro. Se você quer financiar um carro, mas não sabe se cabe no seu orçamento, confira nosso simulador de financiamento de veículos. Por lá você pode conferir as taxas que existem no mercado, e qual delas melhor cabe no seu bolso. Ter uma noção dos valores cobrados é um ótimo primeiro passo para que você saiba se o financiamento de veículo realmente é viável. Afinal de contas, financiar um veículo tem que te trazer comodidade, e não atrapalhar sua vida financeira, não é mesmo?
4/11/201925 minutes, 9 seconds
Episode Artwork

Plano de saúde: o que devo saber antes de contratar um?

Infelizmente, a saúde pública tem deixado muito a desejar no nosso país. Por isso, atualmente, é quase que imprescindível a contratação de um plano de saúde. Isso é retratado pelo número de brasileiros que são beneficiários de planos de saúde: em dezembro de 2018, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar, eram mais de 47 milhões! Que contratar um plano de saúde é uma necessidade, todo mundo sabe, mas como escolher o melhor plano de saúde para o seu caso?   Conheça os diferentes tipos de planos de saúde Em regra, existem 3 tipos de planos entre os quais você pode pode escolher. São eles: Individual/Familiar, Coletivo por adesão e Coletivo empresarial.  Vamos entender qual é a diferença entre esses planos para descobrir qual é o melhor para o seu caso.   Plano individual O plano individual ou familiar pode ser contratado por qualquer pessoa física. É uma ótima opção pra quem está insatisfeito com o plano de saúde da empresa, para quem trabalha em uma empresa que não oferece plano de saúde ou até mesmo para quem não possui trabalho formal.   Imagine que Carlos, um jovem de 23 anos, esteja trabalhando como motorista de aplicativo. Nesse caso, ele não possui trabalho formal, mas mesmo assim sabe que fazer uma consulta com médico particular é muito caro. Por isso,  a melhor opção seria contratar um plano individual em que ele estaria protegido caso precisasse de suporte médico.   Plano coletivo por adesão Já para contratar o plano coletivo por adesão, é necessário que o contrato seja firmado por uma pessoa jurídica. Ele exige que todos inclusos no plano de saúde possuam vínculo com a associação profissional, ou sindicato, que firmou o contrato. Uma opção ideal para o Seu João, por exemplo, um idoso de 82 anos, que participa da associação de aposentados do bairro em que mora.     Plano coletivo empresarial Existe também a opção de adesão coletiva empresarial. Para que ela seja feita é preciso que o contrato seja firmado por uma pessoa jurídica. E para sua adesão os beneficiários devem estar ligados à pessoa jurídica por relação empregatícia ou estatutária. Assim, esse plano é uma boa ideia para o Pedro, que abriu uma empresa troca de óleo há um ano e hoje, com 6 funcionários, procura dar conforto aos seus empregados.     O que será coberto pelo plano?   Para sua decisão ser a melhor possível, é preciso ficar atento ao tipo de cobertura que atenda às suas necessidades. O plano pode ser: Ambulatorial; Hospitalar sem obstetrícia; Hospitalar com obstetrícia; Exclusivamente odontológico.   Cobertura Ambulatorial Nesta cobertura está garantida a prestação de serviços de saúde que compreende consultas médicas em clínicas ou consultórios, exames, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais. Isto inclui procedimentos que são feitos em consultórios ou ambulatório. Este plano não engloba internações, ou procedimentos que dependam de estrutura médica por período superior a 12 horas como eletroencefalograma, mamografia, radiografia, retinografia, teste de visão de cores ou ultrassonografia. Os atendimentos de emergência estão limitados até as primeiras 12 horas do atendimento. Caso você necessite de atendimento após as 12 primeiras horas, você será encaminhado para o SUS, ou arcará com os gastos extras. Prós:   Cobertura de consultas, exames e procedimentos ambulatoriais; Custo da mensalidade mais baixo; Atendimento de urgência e emergência em hospital. Contras: Cobertura apenas nas primeiras 12 horas em hospital; Sem cobertura para internações, cirurgias ou parto.   Ideal para: Ideal para quem tem um orçamento menor, mas quer ter a comodidade de fazer consultas e exames na rede privada.     Cobertura Hospitalar sem Obstetrícia   Garante a prestação de serviços em regime de internação hospitalar, com exceção da atenção ao parto. Prós:   Atendimento de urgência e emergência em hospital previsto no plano; Cobertura de internação e cirurgias. Contras: Sem cobertura para parto; Preços mais altos; Não possui cobertura de consultas, exames e procedimentos ambulatoriais.   Ideal para: Homens; Mulheres que não possam ou não pretendam ter filhos.     Cobertura Hospitalar com Obstetrícia   Além do regime de internação hospitalar, também está inclusa a atenção ao parto. É garantida, ainda, a cobertura assistencial ao recém-nascido filho natural ou adotivo do contratante, ou de seu dependente, durante os primeiros 30 dias após o parto. Se algum cuidado for necessário depois dos 30 primeiros dias, a operadora não tem responsabilidade de cobrir o atendimento. Prós:   Atendimento de urgência e emergência em hospital; Cobertura de internação e cirurgias; Cobertura para parto; Cobertura de atendimento ao recém-nascido filho natural ou adotivo do contratante, ou de seu dependente, durante os primeiros 30 dias após o parto.   Contras: Preços mais elevados; Não possui cobertura de consultas, exames e procedimentos ambulatoriais.   Ideal para: Mulheres que possam ou pretendam engravidar.     Cobertura Exclusivamente Odontológica Esse tipo de cobertura de plano de saúde garante assistência odontológica. Conta com cobertura de consultas, exames, tratamento de cárie, tratamento de canal, extração de dentes, atendimentos de urgência e emergência odontológicos. Tratamentos e demais procedimentos realizados a pedido do dentista, como implantes dentários, dentadura, serão cobertos de acordo com seu plano. Cuidado! Nem todos os planos odontológicos possuem a mesma cobertura. A assistência será prestada de acordo com o contrato firmado.   Prós:   Atendimento de assistência odontológica. Contras: Não existe cobertura para procedimentos médicos, fora os odontológicos. Ideal para: Quem procura, exclusivamente, atendimento odontológico.   Todas essas coberturas podem ser combinadas, ou seja, existem planos que incluem Ambulatorial + Hospitalar com obstetrícia, ou hospitalar sem obstetrícia + odontológico. Isso faz com que os benefícios sejam agregados. Então um plano hospitalar com obstetrícia + ambulatorial contaria com: cobertura de consultas, exames e procedimentos ambulatoriais, atendimento de urgência e emergência em hospital, cobertura de internação e cirurgias, cobertura para parto e cobertura de atendimento ao recém-nascido filho natural ou adotivo do contratante, ou de seu dependente, durante os primeiros 30 dias após o parto.     Cobertura Consultas, exames e procedimentos ambulatoriais Atendimento de urgência e emergência em hospital Internação e cirurgias Cobertura para parto Ambulatorial  ✔️ ✔️ Até as primeiras 12 horas ❌ ❌ Hospitalar sem Obstetrícia ❌ ✔️ ✔️ ❌  Hospitalar com Obstetrícia ❌ ✔️ ✔️ ✔️  Ambulatorial + Hospitalar ✔️ ✔️ ✔️ ❌  Ambulatorial + Hospitalar com Obstetrícia ✔️ ✔️ ✔️ ✔️   Onde eu serei atendido? A abrangência do plano de saúde diz respeito a onde você será atendido. Ou seja, em quais locais o seu plano vale. Um plano de saúde mais simples conta apenas com abrangência em um grupo de municípios ou até mesmo em um só hospital. Por outro lado, um plano de saúde mais completo, geralmente, terá uma abrangência nacional.   Se o plano for de abrangência regional, o atendimento estará limitado à área geográfica prevista no contrato. Caso seja de cobertura nacional, o atendimento estará garantido em qualquer localidade do país. Ou seja, se você é uma pessoa que costuma viajar muito e sabe que podem acontecer imprevistos com sua saúde durante alguma viagem, é mais coerente contratar um plano de saúde com cobertura nacional. É claro que a maior abrangência de cobertura implicará em um valor maior da mensalidade. E não esqueça de procurar saber quais são as redes credenciadas, ou seja, quais clínicas, hospitais, médicos e laboratórios atendem seu plano.   A partir de quando posso usar o plano? Ao contratar um plano de saúde pela primeira vez, você certamente irá passar pelo período de carência. Então vai aí uma dica: se você irá contratar plano de saúde individual, não perca muito tempo comparando as carências. Isso porque  elas costumam ser as mesmas em todas as prestadoras de serviço, não podem ser superiores às máximas permitidas pela ANS.   Situação   Tempo máximo a ser aguardado após a contratação do plano de saúde Casos de urgência (acidentes pessoais ou complicações no processo gestacional) e emergência (risco imediato à vida ou lesões irreparáveis) 24 horas   Partos a termo, excluídos os partos prematuros e decorrentes de complicações no processo gestacional 300 dias Internação, cirurgias 180 dias Doença pré-existente 24 meses   Em contramão, alguns planos de saúde empresariais podem contar com carência zero, desde que o plano de saúde possua mais de 30 pessoas. Isso é o mais comum por parte das operadoras de planos de saúde.   Entretanto, existem algumas operadoras que oferecem carência zero para planos com menos de 30 funcionários. É o que acontece no caso da SulAmérica, em que a carência zero é oferecida a partir de 10 pessoas no plano. Por sua vez, a Porto Seguro também oferece a mesma condição a partir de 5 pessoas cadastradas no plano.   Quando o valor do meu plano vai aumentar?   Ter controle de quanto o plano de saúde vai sacrificar da sua renda é algo imprescindível. Por isso, é muito importante saber quando o seu plano sofrerá alterações de valor. O plano de saúde tem aumento dos preços em duas situações: mudança de faixa etária e aumento anual.   O ajuste conforme mudança de faixa etária é igual para qualquer tipo de plano, ou seja, sempre que você mudar de uma faixa etária para outra, o valor do seu plano vai subir. Essas mudanças acontecem dos 18 aos 59 anos, com intervalos de 5 anos. A primeira mudança acontece dos 18 para os 19, a seguinte com 24, depois com 29 e assim por diante, até os 59. E a partir dos 59 não existe mais mudanças de faixa etária.   Já o ajuste anual não funciona da mesma forma para todos os tipos de plano. Como o próprio nome diz, o ajuste ocorre na data de aniversário de cada contrato. Para planos de saúde individuais e familiares, esses ajustes são limitados pelo índice da ANS ( Agência Nacional de Saúde Suplementar), mas os planos podem aumentar menos do que o índice.    Ao contrário do que acontece nos planos individuais, nos planos de saúde coletivos os reajustes não são definidos pela ANS. Nesses casos a Agência apenas acompanha os aumentos dos preços. Eles são reajustados através de livre negociação entre a operadora do plano de saúde e o representante do grupo contratante (empresa, fundação ou associação) e a ANS não interfere nessa negociação. Em 2018 o aumento máximo permitido pela ANS para planos de saúde individuais foi de 10%. Ao passo que a média de reajuste para planos coletivos chegou a 19% no mesmo ano, segundo o Valor Econômico.    E o pagamento, como faço para deixar o plano mais em conta?   Vários fatores influenciam a contratação de um plano de saúde. Mas saber que você vai conseguir arcar com todos os custos é essencial para fechar o contrato. E não é só a mensalidade que vai dizer qual será o preço real do seu plano de saúde. Para você não se enrolar com as contas, nós vamos te ajudar! Os planos de saúde podem se dividir em 3 quando a questão é pagamento. Em regra, você pode escolher entre os planos sem coparticipação, com coparticipação e com franquia.   Com coparticipação O plano de saúde que conta com a coparticipação, possui uma mensalidade mais acessível. Por que isso acontece? Pois nele, a cada procedimento que o beneficiário faz, a operadora arca com uma parte do valor, e você que é o beneficiário, paga a outra parte. Isso faz com que o valor da mensalidade seja mais baixo. Além disso, o valor das faturas irá variar dependendo do uso do plano. Ou seja, se você não utilizar o plano no mês de janeiro, a próxima fatura será apenas a mensalidade. Mas se em fevereiro você utilizar 3 procedimentos, a fatura do próximo mês será o valor da mensalidade mais o valor da coparticipação dos 3 procedimentos feitos. Então esse plano de saúde vale a pena para quem? É ideal para quem não frequenta muito o médico e busca cobertura para check-ups, eventuais consultas e possíveis emergências. A coparticipação é cobrada pelo número de uso de procedimentos. Por exemplo, um exame que custa R$100,00, a operadora tem a possibilidade de cobrar até 40% do valor do procedimento, então, nesse caso, o beneficiário pode pagar R$40,00 pelo exame. Esse valor será somado à mensalidade. Pense na Fernanda, por exemplo, que tem 25 anos, pratica esportes e leva uma vida saudável. No momento, ela está desempregada e com pouco dinheiro, mas ainda quer ter a segurança de possuir um plano de saúde. Para ela, que não precisa de ir muito ao médico, o melhor caso seria contratar um plano com coparticipação. Neste caso as mensalidades são mais baixas e só aumentam na medida em que ela usa o serviço do plano de saúde.   Sem coparticipação Cada vez menos se vê planos sem coparticipação disponíveis no mercado. Esse tipo de plano possui uma mensalidade fixa, o que quer dizer que, independente do uso do plano de saúde, seu valor não muda. O valor cobrado é maior do que os demais, afinal, você pode usar o quanto quiser sem que haja cobrança extra. Mas vale a pena pagar mais nas mensalidades? Isso vai depender do seu perfil. Caso você use muito o seu plano de saúde e precise ir sempre ao médico, esse tipo de plano vale a pena. Caso contrário, é melhor pesquisar os outros tipos de contratação. Vamos ao caso do Fábio que fez um plano sem coparticipação para o seu filho Miguel. Miguel tem 10 anos e precisa ir ao médico constantemente, por causa da sua diabetes. Por isso, Fábio escolheu esse tipo de plano para seu filho.   Com franquia Nessa modalidade de plano de saúde, o consumidor paga uma mensalidade e tem direito a alguns procedimentos básicos. Se precisar de outras consultas, exames ou cirurgias, tem de pagar do próprio bolso até o valor da franquia que está previsto em contrato. Depois que usar toda a franquia, o plano de saúde é que tem de arcar com os gastos. Para quem não usa muito o plano de saúde, ou prefere consultar em um consultório particular, mas mesmo assim, quer ter a segurança de que será coberto em casos médicos que custam muito além do seu limite, esse é o plano ideal. No caso da franquia, similar a um seguro de carro, o convênio estipula um valor mínimo a partir do qual fornece a cobertura. Se a franquia, por exemplo, for de R$ 300,00,  o cliente paga integralmente o valor dos procedimentos que custam menos do que isso. O que passar desse valor é arcado pelo plano. É o caso de Gilberto, de 47 anos, que prefere pagar as consultas particulares para ir nos médicos que ele é acostumado. Mas ele também quer ter a segurança de ser coberto, caso precise de um procedimento mais caro. Por esse motivo, escolheu fazer um plano com franquia.   Como compará-los?  No site da ANS você pode conhecer e comparar opções antes de contratar um plano de saúde. Lá você também vai encontrar a média de preços de cada plano. Como você pôde perceber existem vários tipos de planos de saúde. Saber o seu perfil, analisar preços e pesquisar bem é o caminho para escolher o melhor plano para você ficar livre de problemas futuros. Ah, e lembre-se: se tiver alguma dúvida, deixe seu comentário e nós vamos te responder!
4/4/201923 minutes, 10 seconds
Episode Artwork

Guardar dinheiro: mesmo que você ganhe pouco, comece a poupar agora!

Não é raro encontrar por aí pessoas que gastam tudo (ou até mais!) do que ganham. Imagine então o que é que acontece quando, com orçamento apertado, acontece uma emergência? Pode ser uma despesa nova do filho, uma doença repentina ou até mesmo um conserto no carro. Você leu essa história e se reconheceu nela? Pois é, a falta de reserva financeira pode ser fundamental para te dar tranquilidade para enfrentar algum imprevisto. Mas, se você acha que guardar dinheiro para uma emergência não é prioridade porque ganha pouco, leia este artigo até o final e vamos te provar que você está errado.   Uma pesquisa feita pelo SPC (Sistema de Proteção ao Crédito) , em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e com o Banco Central (BC), constatou que de cada dez brasileiros, apenas quatro teriam condições de lidar com uma despesa inesperada sem ter que recorrer a empréstimo ou a ajuda de parentes. Ou seja, apenas 42% dos entrevistados conseguiriam arcar com imprevisto financeiro equivalente ao valor do salário mensal.   Mas infelizmente o resultado dessa pesquisa não é novidade. O tempo passa, o acesso à informação aumenta e as dificuldades financeiras vão se mostrando cada vez mais presentes. Por outro lado, o ritmo de aprendizado e de mudança de hábito do brasileiro ainda continua lento. Mudar é difícil, mas nós precisamos ficar atentos e tentar mudar: a falta de reserva financeira é quase generalizada. Existem pessoas que vivem de pagamento em pagamento, de contra-cheque em contra-cheque. Elas realmente têm muita dificuldade caso haja uma quebra nesse ritmo, como um desemprego, uma emergência ou um gasto não esperado. Isso tudo por que não se planejam e não guardam dinheiro. Essa pesquisa constata, dentre outras coisas, que é preciso repensar a maneira com que lidamos com o dinheiro.   Quanto menor a renda, maior a necessidade de guardar dinheiro Como eu vou guardar dinheiro se ganho pouco? Um dos principais comentários da matéria foi que a pesquisa dá a sugestão que as pessoas devem guardar dinheiro. Não é incomum encontrar pessoas que acham que ganham pouco e que, logo por isso, é impossível guardar dinheiro nessas circunstâncias. Não acho que guardar dinheiro seja fácil, mas posso afirmar que quanto menos você ganha, mais importante é ter essa reserva. Mesmo que seja difícil, e envolva mudança, é quem ganha menos que mais precisa dessa reserva.   Caso a empresa de uma pessoa bilionária quebre, ela ainda possui um patrimônio gigante. Não vai ser preciso que essa pessoa mude seu padrão de vida. Se você ganha um salário baixo e não costuma guardar dinheiro, sua vida pode mudar da noite para o dia caso você perca seu emprego, por exemplo. É fundamental que as pessoas que ganham menos assumam esse discurso para si e busquem maneiras de vencer as dificuldades financeiras. Ressalto, não estou dizendo que é fácil, pelo contrário, não é fácil, mas é de extrema importância guardar dinheiro. Até por que, quando se trata de imprevisto, pode acontecer com qualquer um.   Mas afinal de contas, o que deve ser feito quando acontece um imprevisto? O que você acha que deve ser feito quando se passa por um aperto financeiro? Reduzir gastos supérfluos? Cancelar a TV a cabo? Ou fazer compras em um supermercado mais barato? Na pesquisa, diante de problemas financeiros, metade dos entrevistados garantem que cortariam despesas desnecessárias. Mas se você sabe que tem despesas desnecessárias, por que esperar uma crise para poder cortá-las? Essa mesma metade diz que não é possível guardar dinheiro, fazer uma reserva, aplicar recursos e colocar os juros para render a seu favor e aumentar seu patrimônio.   A pessoa sabe que tem uma despesa desnecessária, sabe que compra em um supermercado mais caro, sabe que paga um plano de TV maior do que ele usa. Se conferir as contas, vai achar R$50, R$100 de tarifas, de taxa de administração, por exemplo. Então a dica é : NÃO espere a crise. Comece a guardar dinheiro hoje! Economize sempre que possível! Gaste um tempo e procure planos de telefone mais baratos e ao mesmo tempo que cubram todas suas necessidades, faça isso também com o plano de internet e assim por diante. Você não pode trocar de companhia de luz, mas pode, talvez, economizar usando potencial de energia solar, como já falamos aqui.   Você se preocupa com o futuro? A expectativa de vida do brasileiro tem aumentado ano após ano. Estima-se que, em 2060, 25% da população brasileira será representada por pessoas com mais de 65 anos. Atualmente a proporção é de 9% de idosos. Em outras palavras, daqui 40 anos essa proporção será quase três vezes a atual. Ou seja, o problema de não se planejar para o futuro será maior.   Nós estamos discutindo a reforma da previdência por que o Estado dá conta de que é quase impossível continuar cumprindo as obrigações como estão postas hoje. O que significa que quem conseguir se aposentar, provavelmente, vai se aposentar com uma renda menor do que atualmente, ou por um período menor, já que vai se aposentar mais tarde. Isso tudo só comprova que complementar a renda, se hoje já é importante, daqui a alguns anos será mais ainda. Apesar disso, a pesquisa mostra que as pessoas não estão se planejando.   Planejamento é fundamental para guardar dinheiro O resultado da pesquisa mostra que muitos dos entrevistados, quando perguntados o que farão se a renda não for suficiente, respondem que dependerão do cônjuge, de filhos e terceiros. Ou seja, estão contando com a sorte. Nós não sabemos em quais condições os filhos ou cônjuges vão estar. Então aí vai mais uma dica: não conte com a sorte, com o inesperado, com os filhos, os cônjuges, ou com terceiros, SE PLANEJE!   Esse assunto pode parecer batido, ou repetitivo, pois todos sabem que é preciso guardar dinheiro. Mas quando juntamos a falta de reserva com o envelhecimento da população, somado à reforma da previdência e ao endividamento do Estado o resultado é um futuro de preocupação financeira.   Além disso, o fato de não guardar dinheiro pode ser um grande problema caso ocorra um imprevisto. Muitas vezes, sem uma reserva financeira, as pessoas buscam ajuda de um empréstimo. E existem muitas financeiras oferecendo empréstimos com juros altíssimos, o que pode piorar muito sua situação financeira. Mas se pegar um empréstimo for inevitável, pesquise bem e visite nosso simulador de empréstimo pessoal.   Quanto devo economizar por mês? Se você ganha pouco, não sobra dinheiro ou não consegue poupar, não se preocupe. Na verdade, é possível fazer ótimas aplicações hoje a partir de R$30 por mês. É possível ter bons rendimentos, que até alguns anos atrás só estavam disponíveis para pessoas ricas, com R$30 por mês. Por exemplo, Leticia tem 22 anos, começou a trabalhar agora e já pensa na sua aposentadoria. Ela começou a guardar 70 reais por mês. Quando completar 65 anos ela terá acumulado R$ 119.788,40 o que geraria uma renda extra de R$934,85 mensais até seus 80 anos. Já é uma ótima ajuda extra. Você pode simular quanto acumularia no nosso simulador de aposentadoria. Se você quer investir seu dinheiro, confira nosso simulador de investimento e saiba boas opções para o seu caso.   Outro ponto que é bem citado durante a pesquisa é a história de pessoas que acham que não vale a pena guarda dinheiro porque, mesmo que se conseguissem, o dinheiro seria pouco. Isso é MENTIRA! Nós estamos falando de construir uma reserva para daqui 15, 20, ou 30 anos. E por mais que não pareça, R$30 por mês faz muita diferença em um longo prazo como esse. Essa resposta de que pouco não adianta não é válida, pois adianta sim, tudo que você fizer valerá a pena.   Pare, pense, reavalie seu plano Quem não guarda dinheiro pode achar que não está correndo riscos, pois imaginam que continuarão trabalhando mesmo depois de aposentados. E segundo a pesquisa, 4 em cada 10 pessoas já admitem que ao se aposentar vão ter que continuar trabalhando. Claro que 65 anos ainda é uma idade que a maioria das pessoas ainda têm capacidade de trabalhar. Afinal de contas a medicina está progredindo, os cuidados pessoais são cada vez melhores. Mas ao mesmo tempo, o mercado de trabalho está mudando muito e em uma velocidade muito rápida.   Para aqueles que não querem guardar dinheiro e preferem contar que estarão empregados no futuro, não é o que eu faria, mas se esse é seu plano, minha dica é: continue atualizado. Com a mudança das ferramentas de trabalho, o avanço da tecnologia, se manter por dentro de tudo isso fica mais difícil com o avançar da idade. Se você não se manter atualizado, dependendo da profissão, no futuro, você pode não encontrar emprego.   Além disso depender de trabalhar até os 70,80 anos é arriscado. Além de se manter atualizado, no futuro, você terá que concorrer com pessoas jovens, que topam salários menores, ou seja, pode ser que você não vá ganhar o que imagina.   O grande alerta aqui hoje: é pare, pense e reavalie seu plano. Não espere sobrar dinheiro para começar a guardar. Faça um compromisso com você mesmo, separe todo mês 5% do seu salário e comece a guardar dinheiro. Se você não fizer esse compromisso é bem provável que esse dinheiro, que poderia ser poupado, será ser gasto em algo supérfluo. Faça isso hoje. Não espere acontecer algum imprevisto, se previna. Sempre é possível economizar em alguma coisa. Vale a pena sim guardar dinheiro para o seu conforto futuro. 
3/28/201923 minutes, 14 seconds
Episode Artwork

Quer dinheiro fácil na bolsa? Cuidado com pirâmides financeiras!

Você já ouviu falar em ganhar dinheiro fácil com pirâmides financeiras? Ou já quis saber como funciona? Aqui nós te explicaremos tudo que você precisa saber para não cair nesse golpe!   Recentemente foram notificados dois casos graves de fraudes em investimentos financeiros no Brasil. O primeiro, ocasionado pelo dono da empresa JJ Invest, acabou com o desaparecimento do golpista. Já na segunda situação, com desfecho trágico, o golpe foi dado por um agente autônomo (alguém credenciado a auxiliar pessoas na área de investimento), atuando, supostamente, como assessor da BankRio e ligado à corretora XP.   Como funciona o esquema de pirâmide  Antes de saber como se proteger desse golpe financeiro é importante entender como funciona. Afinal de contas, o que é uma pirâmide financeira? Um esquema como pirâmide é caracterizado pelo fato de a remuneração dos investidores ser proveniente dos novos investidores que estão ingressando. Ou seja, o lucro do negócio não é fruto de um investimento real da economia ou mesmo de alguma inteligência financeira para aplicar em ativos e ações, mas de investidores novos que têm prejuízo enquanto aqueles no topo da pirâmide têm lucro.   A pirâmide  faz com que aqueles que entrem no esquema paguem àqueles que já estavam dentro do sistema. Geralmente essas pirâmides prometem dinheiro fácil com rendimentos extrapolantes, muito acima do que o mercado financeiro retribui. Por exemplo, a garantia de uma rentabilidade de 5% ao mês sem risco por 3 anos.   Para conseguir entender melhor, exemplificaremos com um dos exemplos de esquema de pirâmide mais básicos que existem: o golpe do avião.  Para quem era jovem nos anos 1980, essa brincadeira deve soar familiar. O jogo era baseado em uma pirâmide de 4 níveis, sendo o piloto o nível mais alto e os passageiros o mais baixo.   Os participantes de nível inferior alimentavam o esquema com dinheiro, fazendo com que o piloto “decolasse”, ou seja, saísse do jogo. Assim os passageiros subiam de nível e recrutavam novos passageiros. A brincadeira continuava até que o esquema ruísse por falta de participantes. O “Avião”, apesar de ser uma brincadeira, é um jogo perigoso e proibido.   Fique atento! Eventualmente uma pirâmide pode aparecer sem demonstrar lucros muito acima da média, dando a falsa impressão de que são investimentos reais. No entanto, sempre que alguém prometer dinheiro fácil por um esquema desses, suspeite. Afinal de contas, já dizia o ditado: quando a esmola é demais, o santo desconfia.       Como o esquema de pirâmide surgiu Ao longo do séculos XX e XXI, houve vários esquemas diferentes de pirâmide que se tornaram famosos. O inventor desse golpe foi Charles Ponzi, seu esquema era relacionado à economia real. Mais especificamente, selos postais.   Esquema Ponzi Ponzi afirmava para seus clientes que possuía um esquema com altíssimo rendimento prometendo, assim, dinheiro fácil. No entanto, após seu enriquecimento, Ponzi desapareceu nos Estados Unidos. Pelo fato de o ocorrido ter ganhado grande fama, atualmente, alguns veículos de mídia noticiam acontecimentos recentes desse tipo como esquemas Ponzi. Outro caso famoso de um esquema de pirâmide foi de Bernard Madoff. Seu sistema só foi descoberto em 2008 no período de crise e atualmente ele está preso.   O caso Madoff Madoff era um real investidor financeiro e seu golpe lhe rendeu cerca de $20 bilhões de dólares. Este caso foi tão emblemático que, em 2016, um golpista de Minas Gerais, preso pelo esquema de pirâmide, ficou conhecido como Madoff Mineiro. Outros esquemas financeiros que já foram recorrentes no Brasil foram aqueles ligados à  economia real. Golpistas chegavam a oferecer investimento em fazendas de gado, como foi o caso da Boi Gordo. Outro caso famoso foi o do Avestruz Master, em que uma empresa afirmava vender avestruzes. Isso sem falar na TelexFree, que era um produto confiável no exterior, mas se tornou golpe de pirâmide no Brasil.   Afinal, o que houve nos cenários da JJ Invest e do agente econômico? No caso específico da JJ Invest, o golpista oferecia um produto de investimento e dizia que havia carência para retorno. Os primeiros a investir chegaram a receber parte desse dinheiro a partir dos investimentos dos que entravam no negócio logo depois. Entretanto, aqueles que investiram depois, ao final do prazo de carência, não tiveram retorno. No final do golpe, o investidor que começou essa história acabou foragido. Já no caso do agente econômico, o golpista era um assessor credenciado pela empresa BankRio, que é ligada à XP investimentos. O golpe foi realizado de forma independente, sem que a BankRio ou a XP soubessem. A fraude era baseada em promessas por parte do golpista, que afirmava aos seus clientes que ele poderia conseguir dinheiro fácil. Para isso, o cliente deveria transferir o dinheiro a uma firma, que estava no nome do agente, para que esse cliente pudesse fazer seu investimento. Após a descoberta da fraude, o autor do esquema cometeu suicídio. Atualmente a XP está indenizando aqueles que foram prejudicados pelo golpista, apesar de não ter sido acusada de participar do golpe.     Como as pessoas são convencidas a participar de um esquema desse? No inicio os golpistas oferecem à pessoas possibilidade de ganhar dinheiro fácil. Ao longo do tempo o esquema ganha credibilidade pelo retorno dos primeiros participantes, que serão a minoria a receber algum valor após colocar dinheiro no golpe. Assim, sequencialmente, novos indivíduos entram no esquema e acabam levando prejuízo. Isso porque o golpista, ao longo do tempo, fica incapaz de retribuir a quantia prometida para os novos participantes. Dessa forma, a pessoa que iniciou o esquema abandona a pirâmide e desaparece com o dinheiro dos outros participantes.   Então, agora que já entendemos como esses golpes funcionam, que tal descobrir como não cair neles?   Como não cair em golpes financeiros 1) Promessa de dinheiro fácil Antes de fazer um investimento que parece exageradamente bom, tome cuidado e lembre-se: quando a esmola é demais o santo desconfia! Não existe dinheiro fácil e nem alto retorno sem alto risco. Mesmo que o retorno não seja tão alto, ainda assim existe risco. Desconfie caso alguém tente te vender um investimento com retorno garantido. Ninguém pode assegurar uma rentabilidade garantida quando se trata de ações.    Atente-se ainda se afirmarem que o investimento é garantido pelo FGC. Este é um fundo que protege o investidor caso a instituição declare falência. No entanto, só protege o dinheiro em renda fixa, ou seja, fundos de investimento não possuem garantia do FGC.   Ainda hoje existem empresas que prometem um retorno absurdo de forma garantida. Por exemplo, recentemente viralizou na internet um vídeo em que uma moça parecia afirmar ter conseguido aumentar seu patrimônio de R$1.500 para R$1.040.000 em 3 anos! E mais: isso tudo investindo em ações! Além disso, ela asseguraria que quem se inscrever em sua firma poderia ter o mesmo rendimento que ela. No entanto, para lucrar essa quantia absurda de dinheiro em 3 anos pela bolsa, seria necessário que a rentabilidade média dos investimentos fossem de 0,88% ao dia durante 1095 dias. Esse feito não é impossível, mas é EXTREMAMENTE IMPROVÁVEL de ser conquistado. Portanto, FIQUE ATENTO COM ESSE TIPO DE PROMESSA. Acima de tudo lembre-se: NÃO EXISTE DINHEIRO FÁCIL. 2) Confira em qual nome é feito o investimento Preste atenção em qual nome os investimentos estão sendo feitos. Nos casos da JJ Invest e do agente autônomo, os golpistas investiam o dinheiro dos usuários em seus próprios nomes, quando, na verdade, isso deveria estar no nome do dono do dinheiro.   Pode ser que você não esteja acostumado com o universo das ações, mas investimentos, em regra, são feitos no nome de quem coloca o dinheiro, e não dos intermediários. Esse fato serve para qualquer tipo de investimento, seja renda variável, renda fixa ou qualquer outra aplicação. Por exemplo, se você quer investir dinheiro em ações de uma empresa X, as ações ficarão no seu nome, e não no nome da corretora que realizou sua compra.   Caso você tenha dúvidas, procure saber mais, pergunte para outras pessoas em quem você confia e que estão acostumadas a investir dinheiro. Converse com especialistas, leia mais sobre esse assunto. Nós, inclusive, fizemos um post aqui no blog explicando o que você precisa saber sobre bolsa de valores, sendo iniciante, antes de investir seu dinheiro. 3) Pesquise mais sobre o investidor Investir dinheiro é coisa séria, por isso não hesite em saber mais sobre onde seu dinheiro vai parar. Pesquise quem está te oferecendo o produto, se a empresa do vendedor é cadastrada nos órgãos responsáveis, inclusive os de atuação, para saber se ela existe mesmo. Procure no Google ou fóruns de investidores. Vasculhe em fontes como a ANCORD (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras), e as autarquias públicas (CVM, Banco Central do Brasil).   Outra boa dica é descobrir o que as outras pessoas estão falando sobre essa empresa, seja a que está se oferecendo para intermediar seu investimento, seja aquela que vai receber seu dinheiro. Essas empresas (ou pessoas) costumam cumprir o que prometem? Elas são conhecidas por sua boa fama ou costumam deixar outras pessoas na mão? Uma boa forma de descobrir isso é pesquisar em sites como o Reclame Aqui e até mesmo procurar se existem avaliações positivas ou negativas nas redes sociais ou em blogs.   Lembre-se ainda que existem empresas não financeiras que assessoram os investidores de forma legal. Entretanto, esse tipo de firma costumam ter uma instituição financeira ao lado, onde o cliente abrirá uma conta para começar a investir.     4) Seja desconfiado Acima de tudo: desconfie ao máximo. Mesmo pessoas credenciadas podem estar tentando te ludibriar, como foi o caso de Madoff, que era um investidor credenciado e mesmo assim aplicou o golpe da pirâmide.     Mesmo que você não tenha paciência de criar uma conta em corretora ou investir pelo banco, não pense que a partir de um terceiro com promessas muito grandes será possível pegar um atalho para fazer investimentos e ganhar dinheiro fácil. Seja cético e preste atenção: na área de aplicações não existem ganhos mágicos. Estamos aqui para separar o joio do trigo, para ajudar você a saber o que realmente é um fundo de investimento e o que é um golpe de pirâmide.   Agora que você conhece sobre o esquema da pirâmide, preste atenção em promessas de dinheiro fácil. Caso você ainda tenha dúvida e fique assustado com a ideia de cair em um golpe da pirâmide, não se desespere. Seja desconfiado, pesquise, pergunte, se resguarde. Atitudes como essas podem parecer pequenas, mas podem evitar que você caia em golpes por aí e perca muito dinheiro. Você não quer correr esse risco, quer?   Se você tem interesse em investir e não sabe como começar, pode nos procurar, estamos aqui para te ajudar. Iremos te ajudar a escolher a melhor forma de começar a investir seu dinheiro. Temos vários posts que tratam desse assunto e um simulador de renda fixa. Se mesmo assim continuar com dúvida, você ainda pode nos perguntar diretamente pelo próprio blog. Não tem nada de errado em aplicar o dinheiro, mas é importante estudar e entender o mercado. Lembre-se: nessa caminhada nós estaremos ao seu lado.  
3/21/201919 minutes, 28 seconds
Episode Artwork

Investir na bolsa: o guia definitivo para iniciantes

Você provavelmente já teve curiosidade em relação ao mercado de ações? Já quis investir nele, participar do que parece ser um investimento emocionante e lucrativo, não? Já quis entender o que significa quando se noticia que os pontos da Ibovespa subiram ou desceram? Busque entender melhor o funcionamento das bolsas de valores e perceba como não é tão complexo como parece. Aqui nós iremos te mostrar maneiras de investir na bolsa sem precisar ser um especialista.   Variação no mercado de ações O mercado de ações é muito volátil, as pessoas ficam deslumbradas em relação às oscilações dos preços das mercadorias. Por exemplo, a tragédia em Brumadinho resultou em queda dos preços das ações da Vale em cerca de 24% em um único dia. Fato que evidencia como o valor de uma ação pode variar de forma rápida e incisiva.     Essas mudanças na bolsa de valores costumam despertar curiosidade nas pessoas. No entanto, ao mesmo tempo, assusta o cidadão comum, que se sente desconfortável em investir o próprio dinheiro nesse ramo. Não é pra menos, muita gente acha que o mercado de ações é quase uma roleta russa. Na crença popular é comum acreditar que apenas pessoas com alto grau de conhecimento ou que possuem informações privilegiadas conseguem lucrar na bolsa. No entanto, há maneiras de investir seu dinheiro de forma segura, sem precisar se estressar e com bom retorno financeiro.   As bolsas de valores ao redor do mundo No geral, cada país possui sua própria bolsa de valores. No caso do Brasil, a bolsa é a B3 (o índice é a Ibovespa), enquanto no Japão tem a"Bolsa de valores de Tóquio". Entretanto, essa fato não é uma regra, visto que nos Estados Unidos existem duas bolsas, a New York Stock Exchange e a NASDAQ.   Antigamente no Brasil existiam várias bolsas de valores como a BOVEMESB (bolsa de valores de Minas Gerais, Espírito Santo e Brasília), a BVJR (bolsa de valores do Rio de Janeiro) e a antiga bolsa de valores de São Paulo, além de outras. Todavia, ao longo do tempo, esses diversos mercados de ações fundiram-se, formando assim uma única empresa, que atualmente é a Ibovespa.   Como funciona a bolsa de valores Agora você deve estar se perguntando: mas como é que eu posso investir na bolsa? Preciso contratar um daqueles agentes que ficam o dia inteiro com dois telefones no ouvido, com aquelas telas gigantes, acompanhando se as ações estão subindo ou descendo? Igual mostra nos filmes?   Pessoas que exerciam essa função eram os operadores de mercado. Eles costumavam ficar no pregão, exercendo suas funções enquanto recebiam as ordens de seus clientes para comprar ou vender ações. Contudo, tais profissionais praticamente não existem nos tempos atuais.   Atualmente, com o avanço da tecnologia, essas operações são realizadas pelo Home Broker (um operador online) na sua própria casa. Para entrar nesse operador basta abrir uma conta em uma corretora online. O que normalmente é grátis e rápido, demorando no máximo 30 minutos.   Como o Home Broker funciona? A partir de sua conta na corretora é possível acessar ar o Home Broker, que é um painel que lista as empresas e suas característica principais. Ainda é possível filtrar essas empresas de acordo com a preferência do usuário. Por exemplo, caso tenha interesse em investir no setor de mineração é possível pesquisar a Vale, por exemplo. Caso o interesse seja por metalúrgicas, pode-se buscar então ações da Usiminas. O usuário ainda é capaz de realizar uma pesquisa apenas para bancos como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, etc.   Dessa maneira, o cliente se torna capaz de monitorar as empresas de acordo com seu interesse. As ordens pode ser definidas como de compra ou venda. Ou seja, a pessoa manifesta o próprio interesse para que a corretora efetue a compra ou venda das próprias ações pelos preços estipulados pelo usuário.   De quem eu compro a ação? É possível comprar qualquer ação que esteja na bolsa independente de a empresa ter colocado à venda. Esse tipo de negócio é chamado de transação de mercado secundário, o que significa investir na bolsa comprando ação de um terceiro.   Por exemplo, imagine que alguém queira vender uma ação da Vale na bolsa de valores e você quer comprar. A transação ocorre através do Home Broker e da Ibovespa unindo duas pessoas físicas independentes. Dessa forma é possível comprar uma ação de uma empresa sem que esteja, de fato, à venda. Assim também é possível vender a ação de uma firma sem a autorização dela.   Além da transação via dois indivíduos físicos, também é possível investir na bolsa comprando ações direto da empresa quando há abertura de capital. Basicamente, você compra  quando a instituição coloca ações da própria empresa à venda no mercado. Um exemplo atual dessa situação foi o Banco Inter que, no ano passado, abriu capital aos acionistas sendo possível ir ao leilão para comprar ações da Família Menin, os donos do banco, que detinham quase 100% das ações.   Acionistas podem decidir pela empresa? Afinal de contas, decisões só podem ser tomadas por quem tem mais de 50% das ações como nos filmes? Realmente, o controle de decisão não é colocado em risco quando o capital é aberto. No exemplo do Banco Inter, a Família Menin não deixou o comando em risco, eles continuam determinando os rumos da empresa mesmo com outros acionistas. A venda de ações significa apenas levantar capital como uma maneira de financiar as atividades da empresa.   Qual o melhor investimento para um iniciante Para aqueles que estão interessados a começar em investir na bolsa agora, os melhores investimentos são, claramente, aqueles de menor risco, como os dividendos. Mas afinal, o que que são dividendos de ações?   Dividendos são os "filhotinhos" que as ações geram de tempos em tempos. Em suma, as empresas distribuem uma parte dos lucros que elas geram para os acionistas. Por exemplo, uma firma qualquer gerou R$100 milhões de lucro, no entanto não tem um destino certo para esse dinheiro. Sendo assim, a instituição resolve retornar uma parte desse dinheiro aos acionistas,devolvendo o montante para quem aplicou na empresa. Dessa forma, o acionista receberia R$1,00 por ação que detém (valor hipotético), multiplicando assim essa quantia de acordo com a quantidade de ações que possui.   Lembre-se que existem diferentes tipos de ação, de acordo com a  categoria. Dessa forma, o valor a ser retribuído ao acionista pode variar. Exemplo disso é o caso de ação ordinária e preferencial, em que a primeira tem um retorno maior ao acionista do que a segunda.   Quantas ações posso comprar? É possível que você tenha tantas ações quanto puder comprar. Existem investidores que têm interesse em poucas firmas que sejam sólidas e estáveis do ramo tradicional. Por isso, acabam acumulando ações dessas poucas instituições. Essa estratégia é conhecida como investir em dividendos.   As empresas mais adequadas para investir em dividendos são aquelas com alto fluxo de caixa e com uma infraestrutura bem instalada (como seguradoras, metalúrgicas, empresas de energia elétrica, etc). Por serem empresas com faturamento mais estável e previsível, são chamadas de vacas leiteiras.   Conforme você acumula ações de uma determinada firma, pode se tornar um investidor relevante, adquirindo o direito de participar da "assembleia de acionistas". Nessas assembleias o investidor relevante tem o direito de expressar a própria opinião sobre os rumos da empresa. No entanto é importante lembrar que a tomada de decisão ainda está restrita aos sócios.   Como saber se eu vou perder ou ganhar dinheiro? Apesar desses investimentos em renda variável possuírem um bom retorno, é importante ficar atento ao prejuízo. Esses tipos de aplicações financeiras são como uma montanha russa, existindo efeitos externos que impactam no valor do patrimônio, sem necessariamente a empresa em si apresentar perdas consideráveis, .   A desvalorização da ação é o risco no investimento de renda variável, por isso o investimento em dividendos é o mais recomendável por ser o menos arriscado na área de bolsa de valores. Visto que as empresas alvo para investir em dividendos, como bancos, empresa de energia elétrica e instituições de saneamento básico, costumam ser firmas estáveis com grande fluxo de caixa, mesmo que o valor oscile e haja perda nominal do valor da ação, os dividendos continuarão "pingando" na sua conta.   Normalmente essa empresas retornam 10% de rendimento, o que já é maior do que o atual da taxa SELIC que está retornando 6,5 % .Entretanto, fique atento, pois dividendos não são investimentos tão seguros como aqueles em renda fixa, por isso não pense em substituir todo seu investimento em dividendos, busque diversificar os investimentos.      Quanto é necessário para investir na bolsa? Para investir em ações não é necessário ter muito dinheiro. No entanto, não é aconselhável investir em renda variável como a primeira forma de aplicação. É importante que antes de colocar seu dinheiro em ações, você tenha uma reserva que possibilite passar seis ou sete meses sobrevivendo apenas desse montante.   Depois, quando você tiver um patrimônio consolidado em renda fixa, investir na bolsa passa a ser interessante. Mas tome cuidado, a bolsa de valores é muita arriscada, por isso é bom enfatizar que para iniciantes o investimento mais recomendado são os dividendos.   Qual o momento ideal para começar a aplicar na renda variável? O ideal é comprar a ação quando sua valorização está baixa e vendê-la quando estiver em alta. No entanto, o ser humano nem sempre é racional.   Como já discutimos antes no blog, existem gatilhos que impulsionam a ação humana de forma irracional. No mercado isso é visto como um efeito de retrovisor. Basicamente as pessoas buscam o histórico do investimento para determinar se devem ou não investir, mas isso nem sempre é o que deve  ser feito. Isso porque apenas verificar se a ação está em alta ou em baixa não significa que futuramente ela permanecerá por esse mesmo fluxo. Aliás, um investimento que estava em baixa pode subir e aumentar o ativo, assim como pode acontecer o contrário.   Cuidado com as pegadinhas na hora de investir na bolsa! Por conta desse pensamento trivial muitas pessoas perdem dinheiro com renda variável. A bolsa, por exemplo, chegou a bater em 100.000 pontos, mas isso não significa que investindo agora o rendimento será tão efetivo quanto vem sendo nos últimos meses. No entanto, muitos arriscam suas rendas por influência de amigos ou familiares que lucraram com a Ibovespa recentemente. Quem é que não conhece alguém que diz por aí que ficou rico ao investir na bolsa? Às vezes pode até ser um cunhado ou primo que te encontra nas festas de família e diz que você está perdendo dinheiro? Cuidado pra não deixar a experiência dessas pessoas gerar prejuízo no seu bolso, ok? Por isso o mais aconselhável é o investimento em dividendos para iniciar a carteira. Dessa forma, mesmo que a ação se desvalorize, as perdas não serão significantes.   Um exemplo da ignorância da pessoas em relação a renda fixa é visível quando começam a investir na bolsa está barata… Não é incomum as pessoas decidirem não investir quando as ações estão em baixa, simplesmente porque acham que é enganação. Seria como não comprar um produto que está na liquidação! Isso não parece muito esperto, não é mesmo?   Seja cuidadoso com a euforia em relação à bolsa. Com a taxa Selic baixa e o rendimento ruim da renda fixa, os investidores comuns aplicam em ações sem ter o preparo correto de como devem investir nesse ramo. Decisões como essas podem gerar perdas consideráveis de seus capitais.   Seja cuidadoso para investir na bolsa Agora você já está capacitado para iniciar sua "aventura na selva da bolsa de investimentos". No entanto, lembre-se : NÃO ENTRE EM EUFORIA. Seja cauteloso e comece a investir na bolsa apenas se possuir uma boa reserva financeira. Não tente aplicar em nada arriscado, procure investir em dividendos de empresas consolidadas. Caso você esteja atrás de investimentos mais seguros, consulte nosso simulador de investimento. Por lá você vai encontrar as melhores sugestões de investimento, de acordo com o seu perfil investidor. Lembre-se ainda de não colocar seu dinheiro só pelo histórico ou porque conheceu alguém que lucrou antes com aquela ação. Senão você pode acabar preocupado, se perguntando onde é que foi parar o seu dinheiro que estava investido naquelas ações!  No mais, boa sorte com seus futuros investimentos e qualquer dúvida basta nos contatar nos comentários abaixo.  
3/14/201923 minutes, 30 seconds
Episode Artwork

Compra compulsiva: descubra como as lojas estão te fazendo comprar mais!

Você sabia que lojistas podem usar estratégias para te fazer comprar, mesmo quando você não quer gastar seu dinheiro? Pesquisas recentes apontam que a compra compulsiva pode ser influenciada por fatores externos, como aromas e até a beleza! Será que você está gastando sem querer porque o cheiro da loja é bom, ou porque achou a pessoa que está te vendendo atraente?   Decisões de compra são um misto de racionalidade e emoção Aspectos comportamentais tem sido cada vez mais estudados, e já se sabe que eles influenciam nossas decisões de consumo. O modelo de racionalidade plena, onde o homem é um minicomputador que sempre toma decisões economicamente ponderadas, caiu por terra. Já é comprovado que nossas decisões são um misto de racionalidade e de emoções.   Existem fatores externos que podem influenciar na hora da compra, mas o aroma, especificamente, pode ser um dos catalisadores. Por isso os lojistas, muito espertos, usam suas armas para aumentar o consumo e, consequentemente, a quantidade de compra compulsiva. E o resultado disse é que, muitas vezes você pode estar sendo influenciado a comprar quando não está preparado para isso financeiramente.   Como aromas certos possibilitam a compra compulsiva Já sabemos que alguns cheiros podem fazer com que acabemos comprando mesmo sem querer. É o caso do cheiro do pão fresquinho em um supermercado, por exemplo. Você acaba decidindo comprar pães (que nem queria) simplesmente porque sentiu o cheiro da próxima fornada. Mas e os cheiros que não estão diretamente ligados aos produtos consumidos?   A pesquisa realizada por Nicolas Guéguen e Christine Petr, dois professores franceses de marketing, acabou por esclarecer esse aspecto. Eles mediram o tempo e valor gastos numa pizzaria dependendo da existência ou não de um aroma específico no ambiente. Quando não havia nenhum tipo de cheiro perceptível, as pessoas demoravam, em média, 91 minutos na pizzaria. Os gastos, por sua vez, ficavam por volta de 17 euros e 50 cents.   Depois, resolveram fazer a mesma análise com o cheiro de limão no ambiente. Esse aroma não fez muita diferença: a estadia média foi de 90 minutos e o gasto foi 18 euros. Mas a situação mudou quando o cheiro usado foi o de lavanda. Eu particularmente gosto bastante desse aroma, tenho que tomar cuidado pra isso não me pegar também! No caso do cheiro de lavanda, a estadia dos clientes na pizzaria aumentou 15 minutos. O gasto também cresceu pra mais de 21 euros. Ou seja, foi um gasto 20% maior só porque havia cheiro de lavanda no ar! As pessoas ficaram mais e, consequentemente, houve mais compra compulsiva.   Aromas podem gerar associações positivas Outro dado apontado pela mesma pesquisa é que, na presença de bons aromas, há um aumento significativo no número de pessoas que se lembram das marcas a que estavam expostas. Se é numa loja que tem um bom cheiro, você tende a, tempos depois, se lembrar qual a marca do produto que você viu ou experimentou. Em outras palavras, cheiros podem criar uma associação positiva com marcas.   Essa mesma relação positiva criada com marcas também foi apontada por outra pesquisa. Em seu livro “Brand sense: segredos sensoriais por trás das coisas que compramos”, Martin Lindstrom cita um estudo dos anos 90 em que um grupo de 39 voluntários deveriam avaliar, por apenas 30 segundos, um par de tênis em uma sala perfumada. Por outro lado, outro grupo deveria fazer a mesma coisa, mas em uma sala sem perfume nenhum.   Entre os participantes da sala aromatizada com o cheiro agradável, 84% manifestaram uma visão positiva do produto e estariam dispostos a pagar 10 dólares a mais do que o outro grupo pelo mesmo tênis. Com a influência do aroma, as pessoas tendiam a achar as coisas mais baratas.   Aromas geram compra compulsiva? É claro que o cheiro também é capaz de passar outras mensagens para o consumidor, mesmo que de forma explícita. Em um restaurante, por exemplo, o cheiro agradável no banheiro é capaz de melhorar a experiência do freguês. Se existe um aroma gostoso no ar, surge a ideia de ambiente limpo, bem-cuidado, em que o cliente é valorizado. Isso é um diferencial, e também pode aumentar as vendas.   Ambientes com cheiros agradáveis não são ruins. É preciso apenas estar atento para que esse cheiro propicie a compra compulsiva. O estudo que relaciona esse tipo de estímulo do ambiente ao consumo é bastante recente... Até vinte e poucos anos atrás acreditava-se que o ser humano era racional e ponto final. Imagino que outras pesquisas ainda serão feitas para evidenciar com clareza quais são os canais que fazem com que a gente aja como agimos na hora da compra.   Cuidado: a beleza também pode te fazer gastar mais! Ok, já entendemos que aromas propiciam a compra compulsiva, mas o mesmo acontece quando o assunto é beleza? Pois é, outra pesquisa mostra que pessoas bonitas podem influenciar também na hora da compra! E homens tendem a ceder mais aos impulsos de comprar na presença de mulheres bonitas do que as mulheres, na presença de homens atraentes.   Esse estudo da Margo Wilson e Martin Daly, dois autores canadenses relativamente famosos, comprovam que homens tendem a comprar mais quando estão na presença de uma mulher considerada bonita. Os dois autores têm inclusive um livro chamado “Sex evolution and behavior”, muito interessante para quem quer estudar mais o assunto.   Os pesquisadores estudam essa psicologia há décadas e o que eles fizeram foi perguntar duas vezes a um grupo de homens e mulheres se eles preferiam receber uma quantia menor agora ou outra bem maior daqui há algum tempo. Entre uma pergunta e outra eles exibiram fotografias para esses participantes. Para parte do grupo foram mostradas fotos de pessoas bonitas e, para outra, de pessoas normais ou até consideradas feias. Aos homens eram mostradas imagens de mulheres, e às mulheres, fotos de homens. E por último todos respondiam se ainda queriam receber a mesma quantia, ou se preferiam mudar a escolha.   Mulheres tendem a ser menos influenciadas pela beleza (na hora da compra) Os dois grupos de mulheres mantiveram a escolha anterior, independentemente das fotos de homens bonitos ou não. Já entre homens, quem viu mulheres mais atraentes mudou de opinião, preferindo receber menos dinheiro agora do que mais depois. Eles preferiram a recompensa imediata. Perderam aquele senso de que financeiramente valia a pena esperar para receber mais daqui algum tempo. E, naqueles que viram fotos de mulheres consideradas feias, isso não se repetiu: a resposta original foi mantida.   Imagine o efeito disso em um homem que entra em uma loja e está pensando se vai ou não comprar um liquidificador. Supondo que ele até tenha gostado, mas esteja indeciso se vai fazer a compra ou não, ou que esteja pensando se é melhor adquirir um modelo mais completo em outra loja. Ou que esteja pensando em procurar outro modelo mais barato. Se ele é atendido por uma vendedora bonita ou até mesmo se está na presença de uma outra cliente que é bonita, como sugere o estudo, esse pode ser um gatilho pra ele comprar aquele aparelho imediatamente.   Não sei se esse efeito ocorre porque o homem tem vergonha de falar não, ou se tem necessidade de se impor, de tomar uma atitude que possa ser julgada como de uma pessoa resoluta. Talvez só espere que a mulher pense que ele é um cara decidido ou que faz acontecer... De toda forma, os autores admitem que ainda desconhecem o motivo de esse efeito acontecer, mas comprovam que é válido. Isso não é só um preconceito ou uma impressão subjetiva que temos ao ver as lojas repletas de vendedoras bonitas. Parece que os empresários sabem disso ( e usam contra a gente!) já a algum tempo.   Com mulheres de biquíni, o efeito é ainda maior O que estamos reproduzindo aqui são pesquisas que revelam muito sobre o consumo, como aroma e a beleza podem influenciar na hora de você gastar o seu dinheiro. Claro que não estamos reforçando estereótipos ou valores, estamos apenas trazendo uma pesquisa feita por especialistas que apontam isso. Mesmo que você não concorde com esse comportamento, é importante estar para fugir da compra compulsiva.   Também não estamos dizendo que justifica uma pessoa ser considerada bonita ou feia. Existem todos os padrões de beleza do mundo atual, do estereótipo, inclusive imposto pela mídia... Afinal, o que é bonito e o que é feio? Não estamos entrando em conceitos estéticos ou valores morais. Estamos apenas analisando pesquisas e tentando nos prevenir sobre o que elas nos alertam.   Da mesma forma, aqui no Brasil, devemos analisar o comportamento das pessoas diante de mulheres de biquíni. Por exemplo, como é feito pelas marcas de cerveja. Ainda bem que o comportamento dessas marcas tem mudado, as cervejarias não estão mais investindo apenas no corpo da mulher pra vender cerveja. Hoje em dia ainda existem propagandas de cerveja na praia, da mulheres de biquíni, mas o conceito tem mudado. Mas será que quando o homem é colocado em frente a mulheres seminuas o padrão de consumo também muda?   Cuidado para não se entusiasmar demais! Foi nesse sentido que o estudo dos canadenses progrediu. Eles continuaram fazendo os experimentos: ao invés de mostrar apenas fotos sóbrias de mulheres bonitas (focadas no rosto, por exemplo), avançaram colocando fotos dessas mulheres de biquíni. E, pelo que parece, os homens reagiram de maneira ainda mais contundente. Quando expostos a fotos de mulheres menos vestidas, chegaram a abrir mão de 70% do ganho financeiro a longo prazo para receber o dinheiro na hora.   Essa pesquisa é séria: os autores têm credibilidade e o resultado foi publicado no Journal Consumer Research, uma publicação respeitável. Entretanto, os mecanismos psicológicos que fazem com que isso aconteça ainda não estão totalmente claros. Uma das especulações levanta que homens evoluíram focados na conquista e que, quando se sentem sexualmente atraídos, compensam consumindo de forma impulsiva ou tendo o dinheiro com eles na hora. Por outro lado, a evolução das mulheres seria focada na criação dos filhos, sendo menos influenciada pela visão de um homem desejável. Assim, elas dispensariam essas compensações que afetam tanto os homens.   É fato que vão continuar surgindo pesquisas sobre os motivos de essas situações acontecerem. É preciso entender melhor esse funcionamento do nosso cérebro: ainda tem muito por ser descoberto... Entretanto, a nossa intenção é deixar esse alerta: cuidado com a vendedora bonita, com o cheiro agradável no ar, ou com a música que te faz sentir bem na loja no shopping. Esteja atento para não se sentir entusiasmado para além das suas capacidades financeiras! Busque analisar a sua compra de forma mais racional possível, assim você evita a compra compulsiva e não compromete suas finanças em função desses entusiasmos. E não se esqueça: a compra compulsiva, aos poucos, pode estar consumido dinheiro que poderia ser usado para pagar dívidas ou até mesmo para fazer investimentos! 
3/7/201922 minutes, 9 seconds
Episode Artwork

Energia solar: vale a pena investir nesse tipo de energia?

Você já pensou em instalar energia solar  na sua casa? Já fez as contas para descobrir se é caro ou barato? Com a crescente busca por fontes de energia limpas e renováveis, também aumentou o interesse pela energia solar fotovoltaica e, consequentemente, seus preços estão menores... Mas será que vale a pena instalar os painéis na sua casa ou na sua empresa? E afinal de contas: agora é realmente uma boa hora para investir em energia solar?     Dá pra transformar toda a energia da casa em solar? Se você tem interesse em instalar painéis fotovoltaicos na sua casa, temos uma boa notícia: é possível que toda a energia elétrica usada pela sua casa (ou pela sua empresa) seja solar. Esse tipo de implementação é até mais interessante para empresas, que costumam consumir ainda mais energia do que as residências. A energia solar fotovoltaica é uma boa opção até para pequenos negócios e pessoas que precisam de fontes informais para complementar a renda no fim do mês. Fazer doces ou marmitas para vender, por exemplo, costuma demandar aparelhos domésticos que consomem muito energia elétrica e, nesses casos, a energia solar pode significar economia.   O fato é que, devido a avanços tecnológicos e ganhos de escala, o preço de aparelhos fotovoltaicos (os painéis que captam energia do sol e transformam isso em energia doméstica), está em queda. Esses painéis já foram caríssimos, ainda não são tão baratos, mas já estão ao alcance de muitas pessoas. Pode ser que você esteja perdendo dinheiro por não investir em energia solar na sua casa.   Energia solar pode ser mais rentável do que outros investimentos Se por um lado o custo de implantação de painéis solares diminuiu, por outro, a energia elétrica está mais cara.  Você já deve ter percebido que cada vez uma parcela maior dos gastos domésticos vão para conta de luz. Outro fator que precisa ser considerado é que a taxa de juros que seu dinheiro rende também caiu bastante.   E por que, afinal de contas, é tão importante considerar quanto seu dinheiro anda rendendo por aí? Bom, se você não aplicar na construção de painéis fotovoltaicos pra substituir cobrança de luz tradicional, e economizar na conta, onde você deixará seu dinheiro? Provavelmente na poupança. Com esse tipo de investimento rendendo menos, fica mais rentável investir em painéis fotovoltaicos e reduzir a conta de luz.   Vamos considerar o exemplo de uma conta média de um consumidor residencial, trifásico, aqui de Minas Gerais. Uma família (com 4 pessoas) de classe média com vários aparelhos domésticos, como televisão, consome mais ou menos 600 kw/h. Nessas condições, com preço médio da tarifa de R$0,83 por kw/h, em Minas Gerais, essa conta pode chegar a R$500. É importante considerar que esse valor também inclui outras tarifas, como a de iluminação pública, por exemplo. No caso dessa família, será que vale a pena usar energia solar?   Qual o custo para instalar energia solar? Mas calma, antes de pensar em economia, é preciso investir dinheiro. Em média, é necessário investir pouco mais de R$20.000,00 para instalação dos painéis solares.  Agora você deve estar pensando: "nossa, Fred, esse valor é muito alto, eu não tenho esse dinheiro!" Calma, tem saída pra tudo!   Realmente, em primeiro lugar, é um investimento grande.  Mas no caso da família com a conta de R$500, por exemplo, o investimento se paga em alguns anos. Depois os painéis geram lucro, principalmente porque a duração dessa instalação é longa: com manutenção apropriada, chega a durar vinte anos! Ou seja, a grosso modo, essa conta se paga em 5 ou 6, anos. Os outros 10 anos que os painéis vão durar serão diretamente revertidos em economia na sua conta. Por alto, com os painéis solares a conta da família que citamos no nosso exemplo pode cair de R$500 para, em média, R$70,00.   E se minha conta for barata? Ainda vale a pena? Abaixo desses R$70 não é possível diminuir muito o valor da conta, já que existem tarifas que continuarão sendo cobradas, como a de iluminação pública, por exemplo. Nesse caso, o chamado "retorno do investimento" se dará em média em 5 ou 6 anos, mas esse prazo pode ser um pouco menor, se o consumo for maior. Dessa forma, quanto mais cara for sua conta de luz, mais rápido esse investimento se paga.   Em alguns casos, esse retorno pode acontecer mais rápido: em até dois anos, por exemplo. Mas esse tipo de retorno rápido é comum para contas que giram em torno de R$1.500, R$2.000 reais, e que já não representam mais um consumo residencial padrão típico. Por outro lado, se a conta for barata demais também não adianta: não é o momento para investir em energia solar. Os painéis solares são uma opção interessante para consumos maiores do que R$300, R$500. Se sua conta é menor do que isso, a energia solar já não representa uma solução tão econômica.   Se você quer ter uma ideia de qual seria o custo de implementar os painéis na sua casa, preencha o formulário abaixo. Assim nós vamos encaminhar as suas condições para que empresas te enviem o orçamento do seu caso. Não precisa se preocupar, esta simulação não gera compromisso e é apenas uma estimativa. Para um valor mais preciso seria necessária uma análise mais precisa do local de instalação, é claro.   [GERENTESONHOS_FORM_ENERGIA_ELETRICA] *Ao preencher o formulário acima, encaminharemos para empresa de solução de energia fotovoltaica para apresentar-lhe uma estimativa de custo e retorno.   Como compartilhar energia solar Para quem não tem espaço para implementar os painéis em casa, uma boa opção é compartilhar a energia solar. Por exemplo, meu sogro mora em uma casa e tem um consumo de energia X. Já eu moro em apartamento e tenho um consumo de energia Y. A minha conta é de R$400 e a dele é de R$600. Será que realmente é preciso fazer dois investimentos em painéis solares? A solução para não pagar duas vezes é compartilhar a instalação de energia solar.   No casa do meu sogro existe uma grande área de telhado em que esses painéis podem ser instalados com uma incidência solar privilegiada. Ao redor não tem prédios ou árvores, realmente é bem iluminado quando bate sol. Nesse caso, podemos dividir a energia gerada de forma que eu também me beneficie do investimento feito na área dele: nossas contas podem ser abatidas pelo potencial de geração de energia elétrica que ele tem com sistema de captura de energia solar implantado na casa dele.   É possível dividir energia solar entre residências distantes? Para dividir a energia solar gerada não é preciso que as duas casas sejam próximas. É mais uma questão de instalação de “setup” do sistema, e de a agência de energia elétrica que te atende entender que as duas casas estão conectadas. No fundo o que acontece é que essa instalação de energia solar fotovoltaica gera energia para a concessionária de energia elétrica (a CEMIG, aqui em Minas Gerais). A concessionária usa essa energia gerada e, em troca, dá créditos de energia. Por exemplo, supondo que na minha casa tenha sido gerado 1000kw através de energia fotovoltaica, não será cobrado nada de mim enquanto estiver usando até 1000kw. Se a energia for compartilhada, então é até 1000kw na minha casa e a do meu sogro, por exemplo.   Uma coisa interessante, porque a gente quando pensa nesse valor, é até um valor alto pruma conta de energia, mas as empresas têm investido muito nisso inclusive aqui em minas gerais tem aquelas fazendas solares, que são verdadeiros terrenos enormes só com essas placas solares, assim muitos hectares, e aquilo realmente tem sido instalado e tem gerado energia solar convertida em energia elétrica e tem mantido muitas empresas funcionando com uma economia gigantesca.   E as fazendas solares? Como funcionam? Esse conceito é novo, mas também envolve compartilhamento. Até agora falamos da implementação de um sistema doméstico, contratando uma empresa que faz a instalação do projeto. A empresa providencia os painéis e outros equipamentos necessários para a instalação, e conecta essa rede à rede da concessionária de energia. Com a fazenda, não é preciso todo esse trabalho.   Fazendas solares são espaços amplos com painéis fotovoltaicos instalados, produzindo energia que será vendida para terceiros. É uma forma de investir em um conjunto de painéis que se encontra em outro lugar, através de créditos. As fazendas ficam em áreas ensolaradas praticamente o ano inteiro, igual as pás eólicas instaladas no Ceará, em praias ventiladas. Nessas localidades, a eficiência do sistema aumenta muito, tanto no caso da energia eólica quanto no caso da solar.   Para contratar essas fazendas não é preciso instalar nada na sua casa. Se você mora em apartamento e não tem espaço, ou não conhece quem more em casa e possa compartilhar a produção de energia solar, as fazendas solares são uma boa opção. Também não é preciso fazer altos investimentos iniciais, e sua conta de energia elétrica pode reduzir até 30%. Não será preciso contratar ninguém para instalar nada no seu telhado. A manutenção e a responsabilidade por eventuais danos também são da empresa. Você tem menos risco, menos trabalho, mesmo que tenha menos de retorno financeiro. A redução na conta não será tão expressiva quanto no exemplo da família que passaria de uma conta de R$500 para uma de R$70. Mas por outro lado, o trabalho envolvido é bem menor.   E quem mora em apartamento? Se você mora em prédio, não se preocupe, também é possível usufruir dos benefícios da energia solar morando em apartamento. Uma boa opção é instalar painéis fotovoltaicos e transformar toda a energia elétrica do prédio em energia solar fotovoltaica. É possível fazer a contratação das fazendas solares através do condomínio, que se enquadra como pessoa jurídica, inclusive porque algumas dessas fazendas não atendem pessoas físicas.   Outra opção é combinar com outros moradores e fazer uma instalação no condomínio. Assim é possível usar a energia gerada para área comum ou para os próprios moradores. Existem algumas soluções que podem fazer muita gente (que ainda não sabe disso) economizar na conta de luz.   Cuidado com os custos de manutenção Supondo que você decida instalar painéis solares em casa (ou na empresa) e que sua conta tenha sido consideravelmente reduzida. E depois? O que acontece? Chegamos a falar aqui no blog um pouquinho mais sobre os custos da energia solar, fizemos até cotação com algumas empresas (salvo engano foram três), e o custo de manutenção não pode ser esquecido. Realmente, se acontecer uma chuva de granizo e os painéis se quebrarem, por exemplo, o problema é seu para consertar. Acumulação de sujeira, folha de árvore, poeira, tudo isso influencia na eficiência do painel. Então fique atento para o custo da manutenção! Veja se com o passar do tempo a energia solar ainda é uma boa opção...   Pelo que percebemos, fazendo orçamento com essas empresas, o custo da manutenção tem caído. Mas se você viveu uma experiência diferente, ou com outros custos, deixe nos comentários a sua opinião. Se for o caso, podemos ajustar ainda mais os cálculos que consideramos por aqui. É sempre importante ser preciso, não é verdade?   Tome sua decisão com sabedoria (e economia!) A energia solar nas residências é uma forma de alternativa de investimento financeiro. O investimento inicial é alto, e os custos de manutenção também devem ser considerados. Esse tipo de investimento dará retorno a médio e longo prazo, mas a economia pode chegar a valores realmente expressivos.     Antes de instalar os painéis na sua casa, saiba exatamente o custo gerado e se é o melhor investimento. Para saber qual investimento é o melhor no seu caso, uma boa opção é consultar nosso simulador de investimento. Você terá uma noção mais clara de quais são as opções que o mercado oferece para fazer seu dinheiro render. Afinal, decidir para onde vai seu dinheiro deve ser feito com sabedoria e muita economia!
2/28/201921 minutes, 1 second
Episode Artwork

Cartão consignado: saiba todos os detalhes sobre essa modalidade de crédito

Você provavelmente já ouviu falar de empréstimo consignado. Trata-se do empréstimo concedido a servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, além de funcionários de empresas privadas conveniadas a instituições financeiras. Recentemente a Caixa Econômica Federal passou a conceder empréstimos consignados também para quem tem saldo em conta no FGTS. Essa modalidade de crédito traz as taxas mais baratas do mercado, e as parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento, seja contracheque ou benefício, do tomador do empréstimo. Mas você já ouviu falar em cartão consignado? Assim como no empréstimo, a fatura do cartão, ou pelo menos parte dela, já é descontada diretamente na folha de pagamento do cliente. Contudo, [highlight color="orange"]as taxas cobradas são bem mais baixas do que as de um cartão de crédito tradicional.[/highlight] Mas é preciso atenção: os cartões consignados nem sempre trazem esse nome. Às vezes podemos encontrar produtos com o nome “Cartão do Aposentado”, “Cartão do Funcionário Público”, ou similares, oferecidos pelas instituições financeiras. Deseja saber mais? Então veja abaixo uma explicação de como funcionam esses cartões e resposta a algumas dúvidas frequentes. Descubra se são uma solução interessante para você! O que o cartão consignado tem a ver com o empréstimo consignado? Antes de tudo, é preciso entender um pouco melhor sobre as regras do empréstimo consignado.  Esse é um tipo de empréstimo em que o valor da parcela é diretamente descontado da folha de pagamento do tomador. Ou seja, costumam ter juros bem mais baixos, logo porque o risco que a empresa corre de que o tomador fique inadimplente é bem menor do que em outras modalidades de empréstimo. Existem várias empresas que oferecem esse tipo de serviço, e as taxas cobradas variam muito. No nosso ranking de crédito pessoal, por exemplo, é possível ver essas taxas atualizadas.   [GERENTESONHOS_RANKING_CREDITO_PESSOAL aba=2]     É importante lembrar que, para pedir esse tipo de empréstimo, existe uma norma de que as parcelas cobradas não podem exceder 30% da sua renda líquido mensal. Ou seja, vamos supor que você ganhe R$5.000,00 por mês. Dessa forma, ao contrair um crédito consignado, o máximo de sua renda que você pode comprometer por mês com as parcelas do empréstimo é R$1.500,00.  Mas além desses 30%, é possível que você expanda sua margem consignável. É aí que entra o cartão consignado. Com ele, é permitido que você comprometa mais 5% de sua renda mensal no contracheque. Isto é, devido ao cartão, você pode ter até 35% de sua renda onerada. Qual porcentagem da fatura é descontada automaticamente na folha de pagamento? Grosso modo, a fatura do cartão descontada no holerite pode corresponder a até 5% do seu salário. Isto é, considerando o exemplo acima, 5% de R$5.000,00 representariam R$250,00. Mas isso não significa que esse é seu limite do cartão. O limite do cartão consignado pode ser bastante flexível. É comum que com uma renda de R$5.000,00, seu limite seja de R$10.000,00, por exemplo. Porém, independente do quanto você gastar, só será debitado automaticamente os R$250,00. O restante fica para você pagar manualmente, com boleto ou da forma que ficar definida por contrato.  Mas não é necessário ter comprometido os 30% com empréstimo consignado para pedir esse cartão de crédito. Ele pode ser solicitado antes.  E o cartão vale a pena? Em primeiro lugar, assim como qualquer cartão de crédito, o cartão consignado [highlight color="orange"]não cobra juros se você pagar integralmente a fatura em dia.[/highlight] Dessa forma, qualquer pessoa que tenha direito a ele, pode tê-lo como uma opção válida. Contudo, é importante avaliar se esse cartão é a melhor opção para você nesse momento. Isso porque, utilizar o cartão no dia-a-dia, fará com que você já receba menos no final do mês, devido aos 5% comprometidos em folha, que não podem ser cancelados. Se você estiver com condições de assumir essa conta, excelente. Porém, caso você não tenha certeza, pode até ser melhor optar por cartão de crédito tradicional, mesmo com taxas maiores. De qualquer forma, se você atrasar parcelas, as taxas cobradas são muito menores. Portanto, avalie com cuidado cada um desses aspectos; e veja qual situação se aplica melhor ao seu caso. Por fim, para quem já contraiu o empréstimo e está com parte da renda onerada, a margem adicional de 5% deve ser vantajosa. Isso porque o crédito consignado continua tendo o preço mais em conta do mercado. Assim, caso você precise fazer novo empréstimo, pode valer a pena usar de mais esta possibilidade de desconto no salário. Evitaria-se assim uma dívida mais cara, ou, em outras palavras, substitui-se dívida mais cara por dívida mais barata.  [message type="warning" title="Atenção"]Você sabia que o Educando seu Bolso oferece um Simulador de Empréstimo Pessoal que compara as taxas mais baratas do mercado?[/message] Concluindo... De forma geral, os cartões consignados são, sim, boas opções. Utilizados de forma a evitar essas dívidas mais caras, para contrair mais baratas, ou para melhorar sua gestão financeira, não há problema nenhum. O transtorno é se ele for usado para gastar descontroladamente, mas isso é um problema em qualquer ocasião. E um adendo: não é ideal ter o cartão de crédito consignado como última saída. Pessoas que já gastaram todo o seu limite da dívida e usam os 5% como última opção, geralmente estão com problemas, e precisam se planejar financeiramente. Ainda assim, mesmo nesses casos o cartão consignado continua sendo uma opção mais barata. Sabemos que os juros do rotativo do cartão são um dos mais caros do mercado. Esses juros também existem no cartão de crédito consignado? Sim, esses juros também existem no cartão consignado. Contudo, eles são bem mais baixos do que o de cartões de crédito tradicionais. Em geral, as taxas de rotativo de cartões tradicionais ficam entre 10% e 15%. Por outro lado, as taxas do cartão consignado ficam entre 3% e 4% ao mês, ou seja: um valor muito mais razoável. Onde posso usar meu cartão? Os cartões consignados [highlight color="orange"]podem ser levados no bolso como qualquer outro cartão.[/highlight] Eles têm bandeira: Visa, Elo, Master... Dessa forma, podem ser usados para fazer compras normalmente. Além disso, é possível que você os utilize em caixas do Banco24h. Com eles, você pode fazer compras físicas e online, pagar serviços e realizar saques (os saques podem corresponder a até 90% do seu limite do cartão). Ainda, alguns desses cartões têm até mesmo programas de pontos (Livelo), como as milhas de companhias aéreas (Multiplus, Smiles). Se eu não tiver dívidas de empréstimo consignado, a porcentagem da fatura descontada automaticamente na folha de pagamento passa a ser 35%? Não, o desconto continua sendo de 5%. São modalidades separadas. Mas vai aqui uma informação importante! As taxas do empréstimo consignado são mais baixas que as do cartão consignado. Enquanto as do cartão com desconto em folha flutuam entre 3% e 4%, as do empréstimo com desconto no salário podem ser menores que 2%. Portanto, é melhor escolher o empréstimo consignado primeiro, tendo o cartão apenas como um suporte (Leia mais sobre empréstimo consignado no final deste texto). No cartão consignado também existe a possibilidade de não se pagar toda a fatura de uma vez? Sim, de forma similar ao cartão de crédito tradicional. Nesse processo, parte da dívida passa para o mês seguinte, acrescida a taxa de juros. [highlight color="orange"]O valor mínimo de pagamento exigido é o 5% do salário[/highlight], como exposto acima.  Em uma situação prática, funciona assim: o máximo debitado automaticamente de sua folha de pagamento é 5%. Então, considerando que sua renda é R$5.000,00, os 5% do cartão ficam em R$250,00. Suponhamos que você realizou uma compra de R$6.000,00, parcelada em 3x. Isto é, 3 parcelas de R$2.000,00. Só será descontado de você neste mês R$250,00. O restante, R$1.750,00, você deve pagar em um boleto separado. Pagando em dia, não há nenhum acréscimo. Caso fique para o mês seguinte, é cobrada a taxa juros. E atenção! Uma reclamação muito recorrente a respeito do cartão consignado é que um grande número de pessoas acha que pagou toda a fatura no cartão,  sendo que na verdade não pagou. Talvez por falta de planejamento financeiro, as pessoas acreditam que os 5% foram suficientes para quitar todas as compras. Mas nem sempre. Por isso, fique sempre atento ao valor total da fatura, e não somente aos 5%. Tem taxa de anuidade? Geralmente não. Mas busque saber sobre outras tarifas cobradas pela instituição financeira em que você decidiu pedir seu cartão consignado. Além dos 3,5% cobrados de juros no cartão consignado, é possível que os bancos e financeiras (BMG, Olé Consignado, Banco Pan, Daycoval...) cobrem valores adicionais. Então fique atento, pois pode haver taxa de abertura de crédito, tarifa para saque, entre outros. Quem está negativado pode pedir um cartão consignado? Sim. Inclusive, [highlight color="orange"]para quem está negativado o cartão pode ser uma forma de, eventualmente, substituir uma dívida mais cara por uma mais barata.[/highlight] Muitas pessoas já usaram os 30% do empréstimo consignado. Assim, quando elas precisam de mais crédito, buscam no mercado por outras opções. Mas a oferta de empréstimo para quem já está negativado é menor. Alguns bancos, financeiras e fintechs oferecem, mas a taxas muito mais altas. Então, o cartão pode ser uma última saída conveniente, embora o ideal é que se evite chegar nessa situação. [message type="warning" title="Atenção"]Você sabia que o Educando seu Bolso oferece um Simulador de Empréstimo Pessoal que compara as taxas mais baratas do mercado?[/message] É muito comum que bancos façam ligações, para idosos, por exemplo, tentando oferecer crédito consignado. Isso acontece também com o cartão consignado? Na realidade, não é mais tão comum a tentativa de se fechar contratos de empréstimo por telefone. Há alguns anos, aconteceu um problema relacionado a isso: um banco X se utilizava do telefone para tentar, de forma muito sistemática, fechar contratos de empréstimos consignados. Mas, na verdade, muitas das informações passadas para os clientes não eram nem mesmo verdadeiras ou transparentes. Por isso, o banco foi, justamente, processado. Desde então, os “contratos fonados” deixaram de ser tão comuns. Não somente, passou a ser mais habitual solicitar documentos para a contratação do empréstimo, o que não é possível de se fazer por telefone. Isso é até mais seguro. Pense: passar seus dados por telefone pode ser muito perigoso. Existe sempre um risco de fraude. Logo, evite passar seus dados por telefone em qualquer ocasião.  Quais bancos oferecem a opção de cartão consignado? Assim como mostramos no nosso ranking de crédito pessoal, vários bancos oferecem a opção de cartão consignado. Separamos algumas opções que podem esclarecer quais são os serviços oferecidos por cada um. Lembrando que todos os cartões consultados são sem anuidade e sem consulta ao Serasa ou SPC.     Banco Bandeira Internacional Programa de benefícios Carência para pagamento Fatura por app/e-mail Seguro para roubo Saque em dinheiro  Olé Visa ✔️ ✔️ Até 45 dias App Não informado ✔️  Daycoval Mastercard ✔️ ✔️ Até 40 dias E-mail Não informado ✔️  Banrisul Mastercard ✔️ ✔️ Até 45 dias App Opcional ✔️  Pan Visa Não informado Não informado Não informado Não informado Não informado ✔️  Bradesco Elo Não informado ✔️ Até 40 dias Não informado ✔️ ✔️  BMG Mastercard ✔️ ✔️ Não informado App ✔️ ✔️ Entendi tudo, mas concluí que, na verdade, o melhor para mim é o empréstimo consignado. Onde posso conseguir um? Antes de tudo, sugerimos que você acesse nosso Simulador de Empréstimo. Nele, você cadastra algumas informações sobre você e sobre o empréstimo que deseja contratar, e descobre a opção mais barata para seu caso. Não é necessário que a contratação seja realizada em um banco. Existem alguns correspondentes bancários, como a [eafl id="12259" name="bxblue afiliados" text="bxblue"], que conseguem taxas mais baixas para você, ao fazerem a intermediação do empréstimo. A Bxblue é um ótimo exemplo de empresa que, além de empréstimo consignado também oferece a opção de cartão de crédito consignado. Empresas como essas podem tornar muito fácil que você tome uma decisão e podem, inclusive, oferecer a melhor opção pro seu caso. Portanto, não vá direto no seu banco! Primeiro, avalie se não existem opções mais baratas. Por fim, sugerimos que você leia o artigo do Educando seu Bolso que fala especificamente sobre o empréstimo consignado. Assim, você fica por dentro de todos os detalhes desse tipo de empréstimo, e não cai em nenhuma pegadinha!
2/21/201921 minutes, 47 seconds
Episode Artwork

Itaú Bike e Yellow: saiba como as bicicletas compartilhadas funcionam!

Você já ouviu falar em bicicletas compartilhadas? Depois do compartilhamento de carros e até de apartamentos, alugar bicicletas tem sido uma aposta das startups. Em grandes cidades, com trânsitos caóticos, aumenta cada vez mais a busca por transportes alternativos, como bicicletas e patinetes elétricos. Ultimamente tenho utilizado das bicicletas, e cheguei até a fazer um pequeno teste com patinete elétrico.   Recentemente, nós falamos aqui no blog como calcular o custo do carro e as pessoas se surpreenderam com quanto custa manter um carro, especialmente o segundo carro que geralmente não é tão imprescindível. Também falamos dos aplicativos que podem ajudar a economizar dinheiro, facilitar nossas vidas ou mesmo prover uma renda extra. A busca por bicicletas compartilhadas como uma forma alternativa de transporte (e de economia!), é um desdobramento desses outros assuntos.   As bicicletas compartilhadas já são tendência internacional: em cidades maiores, já é comum encontrar estações em que é possível alugá-las. Aqui em Belo Horizonte, já circulam pela cidade as bicicletas do Itaú e também as bicicletas amarelas, da Yellow. Eu testei os dois serviços e resolvi te contar: mas afinal de contas, qual a diferença entre eles?     Bicicletas compartilhadas em qualquer lugar Antes de mais nada, vamos entender a diferença entre um serviço e outro. No Itaú, as bicicletas ficam travadas em estações próprias e você precisa do aplicativo para usá-las. Já no caso da Yellow, a estação não é necessária. A necessidade de pegar ou deixar as bicicletas compartilhadas em uma estação torna o serviço da Itaú um pouco limitado.   Com a Yellow, é possível encontrar as bicicletas e deixá-las em qualquer lugar, sendo possível ir até o destino final. Testei as duas em Belo Horizonte, em um trajeto entre a região da Savassi e o bairro Santo Agostinho. Os dois bairros estão dentro da região da avenida do Contorno (onde tem mais disponibilidade desses serviços de bicicleta compartilhada). No caso do Itaú, tenho que deixar a bicicleta em uma estação a quatro quarteirões de distância do meu destino final, o resto do trecho tenho que percorrer a pé. Já com a Yellow, posso ir até a porta do meu destino final, e deixar a bicicleta ali... É claro que é preciso deixá-la em algum lugar que não atrapalhe a circulação de pedestres ou veículos. Essa é uma das principais diferenças entre os dois sistemas, mas ainda há outras.     A área de cobertura Em Belo Horizonte, no geral, a área de cobertura fornecida pelo Itaú é maior. Por aqui a Yelllow só atua dentro da região da Contorno, enquanto a Itaú bicicletas disponibiliza estações na zona norte, e até na Pampulha, que é onde as pessoas costumam fazer uso de bicicletas no fim de semana. Pode ser que em outras cidades, a atuação da Yellow seja maior, ou que ela se expanda em Belo Horizonte nos próximos anos, mas por enquanto, sua área de cobertura perde pra da oferecida pelo Itaú.   Qual é o custo para usar bicicletas compartilhadas? Aqui em Belo Horizonte, a Yellow cobra R$1,00 por cada dez minutos de aluguel das bicicletas compartilhadas. No meu caso, faço um deslocamento de 25 minutos se for a pé.  Na mesma semana, peguei as duas bicicletas para fazer o teste, uma contra a outra, e isso me levou por volta de 7 a 8 minutos de bicicleta. Com a Yellow gastei R$1,00. Com a bicicleta do Itaú, o passe custa R$3,00, o que acaba sendo mais caro pro meu uso, já que usei por um período muito curto. O passe do Itaú dá direito a, durante a semana, até 60 minutos de deslocamento, então eu poderia ter usado por muito mais tempo que usei, mas meu deslocamento era por um trecho curto.   Para trechos mais curtos, aparentemente, a Yellow acaba ficando mais em conta. Mas se o período de uso passou de meia hora, já vale a pena o Itaú... Os planos de contratação, no caso do Itaú, podem ser por mês ou ano, que acabam saindo mais barato que o aluguel único. Já a Yellow não tem planos de contratação mais longos, o jeito é pagar o aluguel unitário mesmo.   Depois do meu primeiro teste, gostei e fiz um plano anual no Itaú bicicletas, que sai por R$60 por ano. Esse plano tem algumas regrinhas de uso, mas acaba valendo a pena. É preciso pegar e entregar a bicicleta dentro do horário de uso da estação (de 6h até 23h), por períodos de no máximo 60 minutos (durante a semana) ou 90 minutos (nos fim de semana).   Bicicletas compartilhadas x Uber Antes de usar bicicletas compartilhadas, eu tinha o costume de fazer esse mesmo trajeto com Uber. Fazer meu trajeto usando aplicativos de carros compartilhados me custava em média R$7, dependendo da tarifa: se fosse dinâmica, me custava até R$9, R$10. Hoje o mesmo percurso com bicicletas compartilhadas me custa R$1 ou ainda menos, até centavos, com o meu plano anual na Itaú Bicicletas. Mas como fazer o cálculo, e saber qual fica mais em conta?   Se meu trajeto antes custava R$7 por dia, considerando que eu tinha esse custo todo dia útil, considerando que, em média, o mês tem 20 dias úteis, meu gasto mensal com esse trajeto era de R$140. Considerando que vez ou outra eu acabava pagando mais caro pela tarifa dinâmica, meu deslocamento alternava entre R$150 a quase R$200.   Quando passei a usar as bicicletas compartilhadas, esse valor mensal foi reduzido pra em média R$20, usando a Yellow (e considerando o valor de R$1 por dia). No caso do Itaú, o valor ficou ainda menor: R$5 por mês. Isso porque, contratando o plano de R$60 por ano, dividido por 12 meses, o valor é  de R$5 por mês. Eu passei de R$180 mensais de deslocamento na hora do almoço, para R$5. Uma bela economia de R$175. Ao mesmo tempo é possível se divertir, praticar atividade física e economizar no fim do mês!   Mas como uso as bicicletas compartilhadas? Antes de utilizar as bicicletas é preciso desbloqueá-las. Para localizar a bicicleta da Yellow é preciso abrir o aplicativo e encontrá-las pela cidade. Usando a do Itaú, dependendo da sua localização, também é preciso pesquisar pelo aplicativo onde é a estação mais próxima.   Outro passo importante antes de sair andado por aí na sua bicicleta é criar seu cadastro e colocar créditos. Preferi usar cartão de crédito, mas existem outras formas de colocar crédito nesses aplicativos. Na Yellow, por exemplo, é possível pagar no dinheiro, cartão de crédito e até compartilhar créditos com amigos. Bem interessante, não é?   Depois de abrir o aplicativo da Yellow, colocar créditos e localizar sua bicicleta, é só apontar a câmera do seu celular para o código QR (cada bicicleta tem um) e o sistema da Yellow automaticamente libera a bicicleta. O cadeado se abre na sua frente! O aplicativo registra o uso daquela bicicleta a partir dali e o reloginho começa a contar. Dez minutos, R$1. Digamos que andei 15 minutos, gastei R$2,00. Quando acabar eu tenho que finalizar a viagem e trancar manualmente o cadeado. Quando trancado, não abre mais e é enviada uma mensagem de fim do percurso.   No caso do Itaú funciona mais ou menos do mesmo jeito. Você localiza a estação no mapa, o aplicativo te avisa quantas bicicletas estão disponíveis e chegando lá é só escolher uma. Seja cuidadoso: algumas bicicletas podem não estar em bom estado, com o pneu murcho, por exemplo, o que pode dificultar na hora de subir uma ladeira. Mesmo assim, caso escolha uma bicicleta em estado ruim, é possível cancelar em até cinco minutos desde o momento do aluguel, sem cobrança.   O que acontece se deixo a bicicleta fora da área de cobertura? Deixar a bicicleta fora da área de cobertura gera cobrança de uma taxa para trazê-la de volta. Não se engane: mesmo possibilitando deixar a bicicleta onde o usuário desejar, os aplicativos localizam as bicicletas por GPS. Em Belo Horizonte, a Yellow cobra uma penalidade de R$30 por deixar a bicicleta fora da área de atuação.   Antes de contratar o serviço, é preciso que você preencha um "checkbox" confirmando que você sabe dessa política... Eles deixam claro que será cobrado o valor de R$30 caso a bicicleta seja deixada fora da região coberta. É como eles fazem para que a regra seja cumprida, e pra manter a capilaridade da zona atendida.   Demanda maior que oferta O grande problema desses serviços de bicicleta é atender a demanda. Na verdade já há mais demanda do que oferta de bicicletas, especialmente em casos que existe certo padrão de oferta. Aqui em Belo Horizonte, por exemplo, tem muito morro, mas ainda é possível se deslocar com bicicletas compartilhadas. Tem lugares em que é fácil, outros mais difícil, e aí a tem vantagem Itaú: a bicicleta da Yellow não tem marcha. A bicicleta da Itaú tem 3 marchas, o que faz toda diferença nos morros e ladeiras aqui de Belo Horizonte.   Financeiramente é vantajoso andar por aí de bicicleta, você economiza, faz exercício e se diverte ao mesmo tempo, mas o problema pra mim tem sido que quando quero usar, principalmente agora que tenho um passe anual ilimitado, às vezes não conseguindo achar nenhuma bicicleta. Essa dificuldade acontece especialmente em estações em lugares altos: as pessoas pegam as bicicletas para descer.   Por isso essas empresas acabaram desenvolvendo um serviço para tentar redistribuir as bicicletas durante a noite, pra que de manhã, quando você sair da sua casa e tentar ir de bicicleta para o trabalho, seja possível encontrar um número minimo de bicicletas nas estações que são mais demandadas. Mas é claro que isso é um grande desafio, tenho notado que tanto a Yellow quanto o Itaú não tem conseguido redistribuir as bicicletas nas estações (ou lugares mais demandados) satisfatoriamente.   E se todos os compartimentos estiverem ocupados na hora de devolver? Esse é um problema que a Yellow não tem. Você chegou e não tem lugar, você tem que fazer igual estacionamento de moto, ficar parado esperando alguém chegar, tirar a moto, para colocar a dele. Você pode fazer isso com a sua bicicleta ou então ir até a próxima. No caso da Yellow não existe isso como você pode deixar a bicicleta em qualquer lugar, você não está limitado pela disponibilidade de vagas para trancar a sua bicicleta, como no caso da Itaú.   Quais são as funcionalidades das bicicletas? Já sabemos que as bicicletas da Yellow não têm marchas, enquanto as da Itaú tem 3. Também é possível ajustar a altura do selim em ambas as bicicletas, facilitando usar a amplitude da sua pedalada. Em algumas ainda tem uma cestinha que dá pra colocar uma mochila ou até compras de supermercado.   Outra coisa bem importante é que as bicicletas que andei não tinham cadeados (o que dificulta pausas no trajeto). Já andei de bicicleta na França, onde existe o passe para turismo o dia inteiro, e o cadeado possibilita tranquilidade... Quem quiser fazer uma pausa no trajeto para conhecer um ponto turístico (como uma Igreja, por exemplo) é só parar a bicicleta, trancar em alguma grade, árvore, ou poste. Assim é só visitar a atração, voltar e pegar a mesma bicicleta. Sem cadeado, outra pessoa pode alugar a mesma bicicleta pelo aplicativo, prejudicando quem só tinha feito uma pausa rápida no trajeto.   E os patinetes elétricos? O serviço de aluguel da Yellow também oferece patinetes elétricos, que são ainda mais demandados que as bicicletas. Isso acontece logo porque são elétricos e é possível se deslocar de forma rápida sem ser preciso fazer muita força... Pra quem gosta dessa ideia, lá fora esses sistemas de compartilhamento de bicicleta já disponibilizam bicicletas elétricas! Elas intensificam sua pedalada, sendo quase desnecessário fazer qualquer esforço. É provável que esse tipo de bicicleta chegue por aqui em algum momento, através da Yellow ou concorrentes...   No caso do patinete da Yellow, (o Itaú não fornece) é mais caro: existe uma taxa de desbloqueio de R$3. Também é cobrado o valor de R$0,50 por minuto. Esse trajeto que fiz de 7 minutos custou, se não me engano, R$6, R$7, valor parecido com o do Uber.   Outro ponto importante é a performance dos patinetes que, segundo a Yellow chegam a 20km/h sem perder velocidade nas subidas. Mas no meu caso não foi bem assim... O que aluguei diminuiu a velocidade para subir, talvez porque já estivesse com a bateria pela metade. Pode ser que a bateria tenha interferido ou não, mas na hora de alugar um patinete elétrico, tenha cuidado com a carga da bateria!   Alugou a bicicleta? Cuidado com o trânsito! Em cidades maiores, como Belo Horizonte, não é raro encontrar desrespeito no trânsito com o ciclista. Em algumas cidades ainda é preciso fazer mais ciclovias, ou será preciso guiar a bicicleta com carros, ônibus e motos… Realmente não é uma situação muito tranquila. Mas se esse é o seu caso e se a cultura de bicicleta ainda não está bem estabelecida na sua cidade, uma alternativa é começar a usá-las aos poucos.   Uma saída é começar alugando essas bicicletas para andar em áreas mais tranquilas, e depois ir testando áreas mais movimentadas. Além disso, para sair por aí andando com bicicletas compartilhadas talvez seja preciso fazer ajustes no seu trajeto, afinal de contas. andar de bicicleta não é igual andar de carro ou de Uber, certo?   Pegar uma via expressa para ir para o trabalho, por exemplo, pode ser complicado de bicicleta. Competir com carros, ônibus e motos em alta velocidade não é fácil, principalmente quando querem chegar rápido ao seu destino. Mas uma solução pode ser fazer ajustes na rota e passar por dentro do bairro, se deslocando por vias menos movimentadas... Afinal, é mais fácil encontrar solidariedade dos motoristas quando as pessoas não estão se deslocando com tanta pressa. Aqui em Belo Horizonte, a solidariedade dos motoristas é fundamental ainda mais porque existem ladeiras, e eventualmente é preciso desviar delas, o que pode acabar atrapalhando um pouquinho o trânsito.   Quanto mais gente usar, melhor o serviço fica! É preciso fazer ajustes, é claro, mas é muito mais fácil conseguir apoio da prefeitura - e até dos próprios motoristas - quando existem mais pessoas usando bicicletas por aí... É preciso gerar demanda para que esses serviços de bicicletas compartilhadas sejam melhorados, para que sejam construídas mais ciclovias e que haja mais respeito pelos ciclistas. Afinal, serviços como esses evitam a emissão de poluentes, melhoram o trânsito, estimulam o exercício físico e ainda são divertidos! Ou seja: é bom pra todo mundo.    
2/14/201924 minutes, 32 seconds
Episode Artwork

11 aplicativos para fazer renda extra

Com a crise econômica e o alto número de desempregados no Brasil, fazer renda extra não é má ideia... Mesmo sem tempo para uma segunda ocupação, existem várias opções no mercado que podem fazer diferença no fim do mês. A tecnologia existe para somar, inclusive dinheiro no seu bolso, não é mesmo?   Alguns aplicativos dão a chance de você ter uma grana a mais e muitas vezes sem sair de casa. É possível pagar as contas, fazer uma viagem, ou apenas se sentir mais produtivo, aproveitando dos benefícios tecnológicos dos aplicativos. É claro que é preciso ter cuidado pra tanta tecnologia não te fazer perder dinheiro,  mas usada com sabedoria, a tecnologia pode ser bem rentável.   Aplicativos podem gerar renda extra Existem alguns aplicativos que podem ser instalados no seu celular mesmo e ajudar a ganhar renda extra. Seus gastos estão altos e um aumento não está no radar? Tentou aquele aumento e não conseguiu? Já até tentou cortar as despesas e não resolveu? Então leia este artigo até o final, e vamos te dar boas ideias para aumentar suas receitas.   A realidade de rendas alternativas para complementar o orçamento no fim do mês está cada vez mais comum. Com tantas mudanças no mercado de trabalho, já é possível perceber uma mudança na forma como as pessoas se envolvem com o trabalho. Aquele emprego tradicional, "fulltime" (em tempo integral), com carteira assinada, está cada vez mais raro.   Nos Estados Unidos, por exemplo, está ocorrendo o mesmo processo. Existe até uma startup norte americana que se chama Steady, que busca justamente auxiliar as pessoas indicando a melhor forma de empregar seu tempo. Uma das  estatísticas apontadas pela empresa é que 43% da força de trabalho americano usa, de alguma forma, de trabalho em tempo parcial, ou seja, que tenta equilibrar pelo menos duas atividades. Todo mundo tem 24 horas por dia, se eu assisto dez horas de esporte na televisão ou se eu emprego essas horas em alguma atividade paralela pra aumentar minha receita é o trabalho dessa startup.   Aqui no Brasil começaram a surgir empresas que fazem essa orientações parecidas, além dos aplicativos que ajudam na renda extra. Tem muita opção legal, muita coisa que podemos fazer… Ah mas eu não tenho currículo, eu não terminei os estudos, eu não tenho diferencial no mercado de trabalho, ou a minha profissão tá acabando, não to tendo muita perspectiva. gente, dá pra fazer muita coisa pra descolar 400, 500, 1000  reais no fim do mês, que vão fazer toda diferença.   1) Dog Hero - Receba para cuidar de cachorros Se você gosta de pets, esse aplicativo é pra você! É só instalar o aplicativo no seu celular, e você transforma a sua casa numa espécie de hotelzinho pra cachorros. Claro que se você tiver espaço pra isso... Achei essa solução muito interessante, especialmente no meu caso. Eu tenho dois filhos, e agora eles entraram na onda de ter cachorro. Nós morávamos em uma casa, tínhamos um cachorro, mudamos para apartamento e não temos mais cachorro. Só que meus filhos não conseguem entrar em acordo com que raça querem ter... Um quer ter um tipo, outro quer ter outro. No fim eu fico tranquilo, porque se não posso atender um, não atendo nenhum. Estou esperando eles entrarem no consenso antes de dar o cachorro.  Mas no meu caso seria uma boa: meus filhos poderiam aplicar no dog hero para receber cachorros pequenos (como moramos em apartamento, é isso que o espaço permite), um dia meu filho receberia o cachorro que gosta, no outro dia minha filha receberia o da raça que gosta. O processo é bem simples: você aplica, dá suas características, o aplicativo te valida como hospedeiro e filtra que tipo de cachorro - e quando - você pode receber.   Por esse serviço você pode receber de R$30 a R$80 por diária que receber o cachorro. Imagino que R$80 por dia, dependendo do grau de trabalho (têm cachorros que dão bastante trabalho), vale a pena. Para quem gosta, é uma boa oportunidade. É claro que também é preciso ter responsabilidade para cuidar do cachorro do outro, mas é importante dizer que vai um seguro junto com esse serviço. Problemas acontecem assim como quando você deixa seu cachorro num hotelzinho de cachorro, que é outra coisa que está tendo muita demanda atualmente...   2) Airbnb - Hospede alguém no quartinho vazio O Airbnb é uma alternativa para quem gosta de viajar, mas prefere não ficar em hotel. Dessa vez nós vamos focar no outro lado da moeda... Você tem um quarto vago na sua casa? Muitas vezes a gente tem aquele quartinho que só serve pra acumular quinquilharia e poderia estar rendendo R$100, R$150... Pode ser que você more em um lugar legal, com demanda alta... É claro que existem os contras: você terá uma pessoa desconhecida dentro da sua casa, mas pode ser que esse lugar seja um pouco mais isolado do resto da casa, que tenha banheiro próprio ou mesmo uma entrada privativa. Essa é uma boa forma de tornar aquele espaço inutilizado, às vezes maior do que você precisa, em uma renda extra no fim do mês.   3) Méliuz - Compre e ganhe dinheiro de volta Méliuz é um programa de cashback, ou seja, você compra e recebe dinheiro de volta na sua conta. Assim como ele, existem outros aplicativos que têm uma solução parecida... É o caso do Beblue, do Echo e de uma série de outros (é importante mostrar que existem concorrentes, para que você escolha aquele que mais te agrade ou te atenda melhor).  A ideia desses aplicativos de cashback é bem simples: você compra alguma coisa nas Casas Bahia, por exemplo, e a Méliuz devolve um percentual do que você gastou na sua compra. Eles conseguem o desconto procurando lojas parceiras, divulgam essas lojas e serviços dentro do aplicativo, e em troca conseguem um percentual de desconto por compra. O aplicativo fica com uma porcentagem disso pra si, e o resto eles devolvem pro consumidor. No fundo é um conceito antigo de negociação em massa e compartilhamento de ganhos por ter um volume grande de clientes.   Já tenho inclusive uma conta com eles, que uso em um supermercado aqui de Belo Horizonte. Quando chegamos no caixa, a atendente pergunta se temos Méliuz, então é só colocar o número do telefone. Se você gasta por volta de R$300, R$400, R$500 no supermercado, recebe de volta cerca de R$2, R$3 ou R$4… Nesse caso o percentual é menor, mas o valor devolvido varia de acordo com cada um dos negócios. A compra pode ser virtual ou em loja física, você pode consultar o aplicativo e ver as opções. Confesso que a única coisa que não gosto muito desses aplicativos especificamente, é que você precisa gastar dinheiro pra ter dinheiro de volta. As outras opções não tem essa necessidade.   4) Enjoei - Se desfaça daquilo que não usa Esse o nome já diz tudo. Todo mundo tem coisas em casa que já não são mais usadas... A ideia do Enjoei é transformar essas coisas em dinheiro. Tem algumas plataformas que são intermediadoras para contato de quem quer desapegar de roupas, acessórios e objetos não utilizados, e compradores que estejam interessados nisso.   Por exemplo, meu filho está querendo vender a bicicleta dele. Assim como no Enjoei, ele colocou lá na OLX, no Mercado Livre, e vai procurar alguém que queira uma bicicleta. Ele está crescendo, essa bicicleta está ficando pequena, é aro 24 e ele está precisando de uma aro 26. A bicicleta é boa e nova, ele não precisa jogar fora e muita gente pode aproveitar. Esses aplicativos acabam sendo uma solução porque usam o poder de alcance da internet para atingir um público maior. Antigamente, quando não tínhamos essa facilidade, a saída era fazer propaganda no boca a boca, no máximo colocar numa loja de barro e ver se o fluxo normal daquela loja se interessaria pela eventual compra.   5) Allugator - Objetos parados podem ser alugados Já pensou em alugar aqueles objetos que você tem, mas só usa 1% do ano? O Allugator é o espaço virtual certo pra isso! Por lá você pode disponibilizar bicicletas, câmeras, furadeiras, tudo aquilo que você quase não usa para alguém que queira e precise disso, por um tempo limitado, mas não queira comprar. Essa é a ideia da economia compartilhada na essência. Soluções como essas são boas para o bolso e para o meio ambiente... Quanto menos coisa a gente produzir, comprar e deixar parada, melhor, não é mesmo? O Allugator, ou os concorrentes, são plataformas especializadas em aluguel e são uma boa forma para fazer grana extra com objetos que não são usados com tanta frequência.   6) Mealsharing - Seja cozinheiro e receba pessoas Esse é um conceito que está se popularizando aos poucos, principalmente em cidades maiores, pra quem gosta de cozinhar. Tenho um conhecido que trabalha em uma empresa e, em tempo parcial, resolveu aproveitar a habilidade de cozinheiro e fazer um almoço, cobrando por isso. Basicamente, ele está aproveitando as habilidades na cozinha para fazer renda extra.   O Mealsharing é um aplicativo em que você pode anunciar refeições preparadas por você e as pessoas podem pagar por isso. Esse tipo de experiência tem preço justo (praticamente o cobrado em restaurantes a quilo), tem excelente qualidade e propicia experimentar novas receitas. Em São Paulo, por exemplo, é possível encontrar refeições simples por R$7, até pratos mais rebuscados por R$150.       Além disso, preparar refeições ajuda no networking: você conhece novas pessoas, e faz com que essas pessoas se conheçam. Você também pode usar a plataforma do Mealsharing para divulgar refeições para seus conhecidos ou, caso você seja cozinheiro e não saiba como divulgar, pode usar o aplicativo para fazer isso.    7) GetNinjas - Ofereça serviços O GetNinjas é ótimo pra quem tem alguma habilidade específica e não sabe como ganhar dinheiro com isso. Se você consegue dar aula de idioma, se sabe consertar computadores, por exemplo, esse aplicativo é uma forma de intermediar prestação de serviços.   A ideia do GetNinjas é conectar prestadores de serviço com clientes de todo Brasil: o aplicativo seleciona profissionais por região e possibilita comparação de orçamentos pra diversas áreas. Se estraga a geladeira, por exemplo, é preciso chamar um profissional que muitas vezes não se sabe se é qualificado, qual o grau de satisfação que outros clientes têm com aquele cara especificamente...   O aplicativo se coloca como intermediador, mas também cuida de filtrar, não só em relação à região, mas também à qualificação. É como se fosse a antiga referência, uma forma de pessoas indicarem para outras pessoas o serviço prestado. Afinal de contas, habilidades específicas são mais difíceis de sair divulgando por aí, e o que o Get ninjas proporciona é a possibilidade de se cadastrar, ser validado e, a partir daí, ter uma forma de divulgação.   Claro que o GetNinjas faz ainda mais sentido quando o trabalho tradicional, aquele em tempo integral, está difícil de conseguir… Pode ser que, você não esteja conseguindo se recolocar em tempo integral, mas você consegue trabalhar duas horas aqui, três ali, e então você consegue acumular essas horas de forma que consiga substituir a falta de um emprego em tempo integral. É muito difícil as pessoas mudarem a chave de uma vez, inclusive porque não estamos acostumados ainda a pensar em prestar vários serviços, mas a tecnologia proporcionada por esses sites e aplicativos vem para facilitar essa transição...   8) BlaBlaCar - Já pensou em dar carona? O objetivo do BlaBlaCar é simples: compartilhar caronas e te fazer ganhar dinheiro com isso. Existem outros aplicativos que surgiram com a mesma solução - o Waze também está disponibilizando esse serviço agora. Esse era o objetivo original de aplicativos de transporte, como o Uber, mas acabaram se desvirtuando e se tornando alternativas para o serviço do táxi.   Essa é uma boa alternativa para você compartilhar o espaço vazio do seu carro (hoje em dia não é raro ver o engarrafamento enorme com uma pessoa só no carro que caberia mais quatro ou cinco). No BlaBlaCar (ou no Waze) você se cadastra, seleciona seu trajeto e o aplicativo cuida de encaixar pessoas que precisam de carona naquela rota e no mesmo horário. Supondo que você receba R$4, R$5, R$7 de cada uma dessas pessoas, em  3 ou 4 paradas, mesmo que seu tempo de trânsito cresça 10 minutos, você pode aumentar sua renda, naquele dia, em R$15 ou R$20.   Se você dirige muito, então, esses valores podem ser ainda mais significativos no final do mês. Além de tudo, as caronas podem ser uma possibilidade de conhecer novas pessoas de forma segura... Existe um filtro, um sistema de estrelinhas, em que você sabe se as pessoas são confiáveis ou não. Alguns desses aplicativos que são facilitadores de carona se preocupam especificamente com as mulheres, por exemplo, limitando caronas entre mulheres…    9) FOAP - Venda suas fotos na internet Uma alternativa para aqueles fotógrafos que querem ganhar uma renda extra no final do mês é o FOAP. Este aplicativo funciona como uma intermediação entre aqueles que querem comprar fotos e os fotógrafos. As fotos podem ser vendidas pelo site pelo valor de 5 dólares.    O FOAP é uma plataforma pensada especialmente para quem já tira fotos, mas tem dificuldades em vendê-las por aí. Claro que fotógrafos podem prestar serviços e vender os álbuns direto para os clientes... Mas dá pra aumentar a renda ganhando dinheiro com aquelas fotos que ficaram boas e você não sabe como vender. Se gosta de fotografar, mas não pensa em fazer disso sua renda principal, é uma forma de monetizar seu hobbie.   10) Spinlister - Alugue seus equipamentos esportivos O Spinlister é um aplicativo peer-to-peer em que é possível alugar equipamentos esportivos para esportes ao ar livre. Por lá você pode colocar sua bicicleta para aluguel, por exemplo, tudo através do intermédio do site... Você não precisa se preocupar em encontrar pessoas interessadas em alugar seu equipamento.   A ideia desse aplicativo é parecida com a do Allugator (da dica 5), em compartilhamento é a solução. A diferença entre ele e outros sites de aluguel é logo a especialidade: é um site focado em esportistas. Logo por isso, anunciar uma prancha de surf por lá é mais fácil do que no Allugator, por exemplo, porque o público que vai ver sua prancha está procurando por isso. Então, se você tem um prancha de surf ou uma bicicleta parados aí na sua casa, agora é a hora de ganhar dinheiro com eles!   11) Goleiro de aluguel - Gosta de jogar futebol? Então ganhe dinheiro com isso! Essa ideia é pra quem gosta de jogar futebol, mas ainda não está ganhando nada com isso! Você já jogou futebol no fim de semana com amigos, mas ninguém  quis ser goleiro? As pessoas que gostam de ser goleiros são raras e, acredite ou não, tem gente pagando por esse serviço.   A solução do Goleiro de Aluguel é interessante: une pessoas que não conseguem encontrar um goleiro e aquelas que não se importam em fazer isso. É unir algo que você gosta de fazer (jogar futebol) com algo que você precisa (que é dinheiro). Se interessou? Acesse o site deles e se inscreva! Quem sabe essa não é a chance de aumentar sua renda e ainda conhecer outras pessoas que gostam de futebol?    
2/7/201925 minutes, 46 seconds
Episode Artwork

Como ensinar educação financeira para filhos adolescentes

Ser pai ou mãe de adolescente é uma aventura e tanto. Não é fácil lidar com filhos que às vezes acham que sabem tudo e outras vezes agem como se não soubessem nada. Um dos vários assuntos que os pais devem abordar com os filhos adolescentes é a relação com o dinheiro, certo?   Pois é, eu pulei de uma vez só nesse rio. A minha filha é adolescente, de 14 anos, e veio morar comigo. Ela morava com a mãe em Conselheiro Lafaiete, uma cidade a 90 km de Belo Horizonte, por isso embora eu tenha sido um pai presente nesse tempo todo, a distância não permitia que eu tivesse contato com o cotidiano. Antes, a aventura era encontrar minha filha na outra cidade. Era um bom pedaço de chão, inclusive eu cheguei a falar sobre isso no podcast sobre quanto custa ter um carro, o meu estilo de vida mudou drasticamente por causa dessa mudança. A parte de estrada acabou, mas vem por aí muitas outras aventuras.   Agora é colocar esses limites todos e lidar com esse dia a dia... Meu filho também mora comigo e aconteceu a mesma coisa há oito anos atrás. Ele morava em Conselheiro Lafaiete e veio morar comigo. Minha filha veio para cá agora para estudar, foi uma decisão em conjunto com a minha ex-esposa para que ela viesse desde 2017. Foi tudo muito bem planejado, só que treino é treino, jogo é jogo, agora é que nós vamos ver.   Vale a pena dar mesada? E qual o valor adequado? Na minha opinião, vale. Mas é preciso ver se cabe dentro da sua realidade e do seu perfil, afinal, cada caso é um caso. Se for possível, de modo geral, gosto desse esquema de mesada. Se você olhou seu orçamento e viu que dá pra combinar uma mesada, antes de pensar no valor, é preciso pensar o que que essa mesada vai contemplar.   No meu caso, minha filha vai estudar em um colégio que tem cantina. Já até conversamos outro dia sobre a disposição dela pra levar lanche de casa. Até porque, as vezes, essa opção é mais saudável, e ela não perde tempo com fila... Ela tem disposição, já até estava acostumada a levar, mas supondo que alguns dias ela resolva comprar o lanche lá, é preciso decidir se a mesada vai bancar esse lanche. E o transporte? A mesada também vai custear?   Decida quais gastos a mesada vai custear Pode ser que a mesada só contemple passeios ou uma coisinha que quiser comprar. Então é preciso fazer o cálculo: quantas vezes por semana vai passear? Quanto custa um passeio desses? Pode ser que seja R$35 ou R$40, esse valor multiplicado por quatro dá R$150 por mês, por exemplo.   É importante estabelecer valores e gastos e, aos poucos, ver se é preciso ajustar essas condições. Sugiro até colocar um valor mais acertado, sem sobras, de forma que se seu filho quiser comprar alguma coisa, precise abrir mão de outro gasto. Dessa forma o orçamento já pode ser gerenciado pelo adolescente, essa experiência é bastante educativa. E é importante testar, não é necessário acertar de início, o importante é começar!   A mesada vai ter que custear roupa? Pode ser que sim, pode ser que não, pode ser que esse seja um gasto para os pais. É uma daquelas coisas básicas da vida da pessoa. Mas se seu filho queira comprar um sapato que custe R$400 ao invés de um que custe R$100, essa compra terá que ser negociada.   Seja exemplo na sua família Dar exemplo é fundamental. Mostrar que você se controla de alguma forma, seja por aplicativo, seja por anotações no caderno, o importante é mostrar coerência com seus gastos. O que exige do seu filho você também tem que fazer. É claro que os pais são os responsáveis e eles estabelecem limites, mas isso é natural dentro da estrutura familiar.    É preciso que você mantenha a coerência no seu discurso e na sua prática, pra exigir isso do seu filho. Também é preciso que você oriente o adolescente, mostre que existem caminhos que possibilitam a organização financeira, pode ser aplicativo, por exemplo, essa geração lida muito bem com isso. O adolescente também pode escolher qual opção gosta mais, qual se adequa mais à necessidade dele.    Como ensinar a lidar com diferentes realidades financeiras? Minha filha vai mudar de escola, fazer novos amigos, conhecer colegas que têm acesso a mais ou menos dinheiro do que ela... Acesso porque às vezes o adolescente vem de família rica, mas vive uma realidade financeira sem muitos excessos. Ela vai conhecer pessoas diferentes, por isso precisa aprender a conviver tanto com quem ganhou um carro 0km, como com quem não tem dinheiro pro lanche.    São duas realidades diferentes e é muito importante que o adolescente saiba que as coisas são assim, que o mundo é assim. Nem tudo que o outro tem nós podemos ter, e nem tudo que temos todos podem ter. Também é preciso ter noção que, às vezes, temos mais acesso a coisas que os outros e, é claro, não é preciso deixar de fazer aquilo que gostamos, mas o tipo de programa tem que ser adequado à realidade das pessoas convidadas.   Por exemplo, se eu convidar uma colega da minha filha para ir ao parque conosco, mesmo que o ingresso possibilite ir a todos os brinquedos, existem lojas que vendem centenas de coisas lá dentro. Alguns desses produtos são  bastante caros, imagine, comprar coisas que essa amiga da minha filha não tem acesso pode ser desconfortável... Isso não é o fim do mundo, talvez vá acontecer, mas pode ser evitado.   Claro que depende da pessoa e de como ela se sente: pode se sentir diminuída ou preterida de alguma forma. É uma situação complicada, é preciso avaliar cada caso para saber como agir, mas é preciso ter senso, inclusive de que o importante é amizade, diversão. Esse tipo de situação também é importante para saber os valores que está passando pros seus filhos. Responsabilidade, amizade, amor, afeto, gentileza valem mais do que qualquer bem material.   É importante falar "não" Seu filho pode até querer de tudo, mas é importante falar "não". Não dar tudo pro adolescente, o tempo inteiro, é uma oportunidade para mostrar o valor do dinheiro. Claro que ele pode ficar emburrado, fazer bico, mas nem a vida nem o mundo vão acabar por causa disso.   É importante que o adolescente também saiba que as coisas são assim, querer ter alguma coisa pode se tornar um fator de motivação e organização para conquistar o que se deseja. Claro que você pode avaliar se é importante ou não dar aquilo pro adolescente, depende da sua realidade financeira e dos seus valores, mas economizar demais também é desconfortável e você acaba ficando escravo do dinheiro.   Qual o melhor meio para dar dinheiro e controlar os gastos dos adolescentes? No meu caso, resolvi abrir uma conta pra Sarah, minha filha, no mesmo banco que já sou cliente. Mas não pago nenhuma tarifa para fazer isso, graças a um convênio entre meu empregador e o banco. Se você não tiver esse beneficio de não pagar tarifa, existem contas digitais que podem ser uma boa opção. Inclusive, você pode descobrir qual delas é a melhor opção para o seu caso usando nosso simulador de contas digitais.   Essa conta que abri pra minha filha oferece cartão de débito e um cartão de crédito que é adicional ao meu, o que eu já tinha feito com o Miguel, meu filho mais velho, e deu muito certo. Tudo que ela gastar no cartão de crédito, vou ver no meu extrato, separado dos outros gastos. Inclusive se almoçar fora pode usar o cartão de crédito porque foi decidido que alimentação não será inclusa na mesada. Mas, se quiser comprar alguma coisinha que seja da decisão dela, da escolha dela, isso será descontado da mesada.   Dê liberdade para o adolescente (mas com controle) Usar cartão de crédito e débito é uma solução prática e que também é bastante educativa. Assim você pode soltar um pouco a corda e ver o que acontece. Afinal, é como diz o ditado: se você quer conhecer uma pessoa, dê poder e liberdade pra ela.  Isso é até interessante, no meu caso, minha própria filha ainda não se conhece. Quando perguntei quanto achava que seria um valor bom para mesada, ela respondeu que não fazia ideia. Nesse caso, vou estabelecer um valor, vemos se é o adequado, estabelecemos limites, e ajustamos, se for necessário.   Pretendo almoçar com eles todos os dias, por exemplo, mas é claro que, eventualmente, isso não vai acontecer. Pode ser que minha filha precise almoçar fora, então o valor gasto não será descontado. Mas agora onde ela vai almoçar, deve ser decidido por ela. Se ela resolve não almoçar no restaurante perto do colégio, que com R$15, R$20 dá pra almoçar, e decide comer com as coleguinhas em um restaurante mais caro, e o custo fica R$50, é preciso ver a necessidade disso… Ou seja, é preciso dar liberdade e ir limitando. Claro que essa é a minha experiência pessoal, e não existe fórmula mágica para educar financeiramente o seu filho adolescente. É importante decidir o que é importante no seu caso e adequar essas dicas para sua realidade, ok?   Transporte também deve estar na mesada? Quando Miguel, meu filho mais velho, começou a sair mais, foi quando surgiu o Uber e começou essa onda de aplicativo de transporte. Às vezes ele pegava Uber, às vezes, pra economizar, ele saía a pé ou pegava ônibus. Mas isso gastava muito tempo dele e era inseguro: ele chegou até a ser assaltado... Por isso decidi, de acordo com essa necessidade dele, liberar o uso do transporte no cartão de crédito ao invés de aumentar a mesada.   Ficou decidido que ele poderia usar a vontade, mas com moderação. Se houvesse algum abuso, nós teríamos que conversar e colocar limites mais claros, rever as condições. Mas isso nunca foi um problema, ele usa com muita moderação, de forma muito consciente. Existe uma comunicação da parte dele, avisa pra onde vai, explica por que vai pegar Uber ou por que decidiu ir de ônibus, a pé, de carona... Foi uma experiência que deu super certo. Também era meu interesse que ele andasse mais seguro...   Por outro lado, se eu aumentasse a mesada, o que poderia ter acontecido? Ele poderia ter usado esse dinheiro para gastar com algo que tivesse mais prioridade pra ele, e continuaria correndo risco. O sacrifício não adiantaria nada. Por isso eu decidi colocar assim, e poderia ter colocado outros tickets no mesmo esquema, como alimentação, por exemplo. Mas, no caso da Sarah, essa situação também é diferente...   Filhos diferentes, realidades diferentes Não quero entrar em discurso de gênero, mas infelizmente, sendo ela menina, existem mais ricos aos quais está exposta: é a nossa realidade. Nada pessoal contra Uber, até estão começando a surgir opções que são específicas para mulheres, mas acho o táxi mais fiscalizado: os motoristas passam por um escrutínio mais cuidadoso... Particularmente, me sinto mais seguro se ela andar de táxi do que de Uber, mas isso é a minha realidade.   Claro que táxi não precisa ser a regra: quando der pra eu levar, posso levar. Outra opção é estabelecer um esquema de carona com outros pais. Agora que Sarah vai mudar de escola, vai fazer amizades mais constantes, algumas amigas vão começar a ir lá em casa, ela também vai na casa de outras amigas... Vou acabar conhecendo os pais delas, e por isso vou poder fazer um rodízio de caronas. Ainda mais esse ano em que a Sarah vai fazer 15 anos, as colegas também, então vão ter muitas festas e esse esquema de carona com os pais amigos pode funcionar.   Ser pai é padecer no paraíso, mas vale a pena! Ser pai de filho adolescente nem sempre é fácil, mas é muito prazeroso e divertido, estou vivendo momentos ótimos junto com meus filhos. Se você vive uma situação parecida na sua casa, é pai ou mãe de filhos adolescentes, não se esqueça de que cada caso é um caso... A forma como você vai tratar a organização financeira do adolescente deve ser adequada à sua realidade, é claro, mas é preciso tratar desse tema.   É bom relembrar que você deve ser o exemplo: não adianta querer que seu filho coma maçã se você nunca faz isso, certo? Se você tem dúvidas sobre planejamento e organização financeira, fique por dentro de todas as dicas do Educando seu Bolso no Twitter, Facebook e Instagram. Consulte também os nossos simuladores, eles podem te ajudar muito na hora de tomar uma decisão financeira, como pegar ou não um empréstimo, por exemplo. Sinta-se à vontade também para sugerir temas de artigos nos comentários, assim nós podemos te ajudar ainda mais a organizar sua vida financeira, e da sua família, é claro.    
1/31/201925 minutes, 46 seconds
Episode Artwork

Calcule o custo do carro e descubra: ainda vale a pena ter um?

Pouco mais de dois anos atrás, fizemos uma pergunta aqui no blog: vale a pena ter carro? Na ocasião apontamos prós e contras de ter um carro próprio e demos dicas de como avaliar o que é mais vantajoso. Pois bem, resolvemos revisitar esse assunto, mas trazendo novidades interessantes. Afinal, de dois anos pra cá, o cenário mudou tanto assim?   Não só em questões práticas, mas com certeza a forma como as pessoas pensam também mudou muito. Hoje em dia já é possível fazer pagamentos usando QR Codes, e os bancos tradicionais estão se tornando obsoletos. Quando o assunto é transporte, a tecnologia também evoluiu consideravelmente. Naquela época não era comum falar em carro autônomo e agora eles invadiram o noticiário, por exemplo. Nos Estados Unidos e na Europa, já se especula que haverá carros assim, circulando sem motoristas já em 2020. Você simplesmente entra e pronto, parece coisa de filme de ficção científica de alguns anos atrás.   O Uber ainda é uma alternativa viável? Há dois anos, o Uber ainda era uma promessa, e lutava pra se legalizar. Não só o Uber acabou se concretizando, mas já existem outras opções  no mercado de transporte individual. Calcular custos e benefícios de ter um carro é bastante diferente porque hoje existem outros fatores, a realidade é outra.   Hoje em dia não só é possível chamar um carro pelo seu celular, como também é possível dividir a corrida com outros passageiros, e até fazer viagens de longa distância pelo aplicativo. Até taxistas se reinventaram já que a concorrência aumentou, foi preciso serem mais cordiais com seus passageiros, por exemplo.   Por outro lado, alguns falam que essa popularização dos aplicativos de transporte acabou diminuindo a qualidade do serviço. Antes havia água gelada, por exemplo, e hoje é raro encontrar esse tipo de conforto, até os carros ficaram inferiores. Mas afinal, com tantos impostos, com tantas despesas, vale a pena ou não ter carro hoje?   Ter carro ou não ter carro? Analise! Antes de tudo é preciso entender que essa decisão é muito pessoal e que é preciso avaliar cada situação particular.  É preciso colocar no papel (na tela ou na planilha) as várias situações do seu contexto, tentar apurar o custo de cada detalhe e, no final das contas, comparar.   É claro que não vai haver uma resposta mágica e definitiva, é preciso analisar quanto custa cada opção e ver se vale a pena não só a questão financeira, mas seus desejos pessoais, além da sua comodidade. Essa é uma questão mais subjetiva do que exata, simplesmente relacionada ao cálculo. Afinal de contas, carro é uma paixão para algumas pessoas: se você é uma dessas pessoas, eu te convido a rever essa paixão. Além disso tudo, o carro acaba sendo uma extensão da casa. Não é incomum que carros tenham casacos, livros pra ler no engarrafamento, remédio, água, caneta, balinhas, e por aí vai… Mas é preciso rever se o carro é realmente uma necessidade.   Reveja seus hábitos: as situações podem mudar Ter carro também é questão de conforto: possibilita a liberdade de ir para onde quiser de uma hora pra outra. Mas isso não significa, necessariamente, que você não possa rever seus hábitos.  É claro que para a pessoa que tem um carro, abrir mão dele é uma mudança relativamente importante. Mas se você tem dois carros e quer passar a ter só um, a mudança não é assim tão brusca…   No meu caso, por exemplo, quando escrevi o post em 2016, considerava muito difícil abrir mão do meu carro, mas isso porque a minha rotina era afetada pela minha filha, que morava com a mãe em outra cidade. Então aos fins de semana eu ia buscá-la, no sábado, e levava de volta no domingo. Mas essa minha situação mudou: ela vem morar comigo (inclusive isso vai será tema do próximo podcast). Por isso, a minha necessidade de carro mudou radicalmente, estou até considerando seriamente se é possível viver sem carro.   Como calcular se vale a pena ter um carro? Para colocar na ponta do lápis quanto custa ter um carro e decidir se você está tendo prejuízo, é bem simples: basta listar todos os custos envolvidos e somar. Alguns deles são anuais, outros são mensais. Minha sugestão é que você faça uma tabela com espaço tanto para o custo anual como para o mensal.   Não espere conseguir o cálculo perfeito logo no início. Tente fazer o melhor que puder e vá ajustando com o tempo, de acordo com seus gastos e necessidades. O importante é começar.   Fiz o cálculo do custo do meu carro em uma tabela (você pode fazer com lápis e papel, ou em alguma planilha, tipo o Excel). Listei os meus gastos com custo, periodicidade (o custo é mensal ou anual?) e o que isso representa no mês e no ano. Se você achou complicado, não se preocupe, vou explicar cada um dos itens direitinho, ok?     IPVA e seguro Estes são dois custos anuais. “Seguro”, nesse caso, não é o DPVAT, o seguro obrigatório, e sim aqueles que contratamos de seguradoras, contra roubo e acidentes, por exemplo. É bom lembrar que seguro é o tipo de despesa que a gente usa todo dia. Desde que saímos com o carro na rua, ficamos tranquilos porque, se acontecer alguma coisa, existe cobertura. É claro que é melhor não acionar, porque é uma dor de cabeça, e significa que aconteceu algum problema com o carro, mas não deixa de ser um conforto...   Além disso, é preciso cuidado antes de contratar um seguro. Procure saber como é o seguro, quais são as condições de cobertura, inclusive porque, pode ser que o seguro não cubra as suas necessidades! Para calcular direitinho não tem muito mistério: lance os valores na coluna “Custo anual”, depois divida por 12 e lance o resultado na coluna “Custo mensal”. Assim você pode entender o gasto que tanto seguro quanto IPVA representam no seu bolso todo mês, e é mais fácil de comparar com gastos que são mensais.   E a gasolina? Na minha tabela, a gasolina é o maior custo. Essa conta não é tão óbvia, precisa de alguns cálculos, mas não é nada complicado. A minha tabela ficou assim:     O primeiro passo é fazer uma estimativa de quantos quilômetros você anda por mês com seu carro. Como eu disse, não precisa acertar de primeira, lance um valor aproximado e vá ajustando com o tempo. Mais uma vez, o importante é começar, certo? O segundo passo é logo lançar o consumo do seu carro na tabela. Se ainda não sabe como calcular, temos um post que explica direitinho como fazer isso.   Ok, já entendi, e agora? Divida a quilometragem rodada pelo consumo do seu carro. Você chegará à quantidade de litros que seu carro consome por mês. Depois, lance o preço médio do litro do combustível na sua região (na minha tabela, por exemplo, usei o preço de Belo Horizonte como modelo). Por fim, multiplique a quantidade de litros consumida pelo preço por litro. Pronto, esse é o seu consumo mensal de combustível em reais. Considerando minha realidade, meu custo mensal com gasolina é por volta de  R$360. Mas é claro que você também precisa considerar se a gasolina é a melhor opção no seu caso, ou se é outro combustível, como etanol, por exemplo.    Mas como calcular a manutenção? Difícil saber quanto se gasta por ano com manutenção, né? Bem, tente puxar pela memória, veja suas faturas de cartão de crédito, suas anotações de cheques, etc. Inclua aí a troca de óleo, pequenos reparos, lavagem, revisões. Com isso você chegará a um valor pelo menos aproximado. Lance o valor na coluna “Custo anual”, divida por 12 e chegará ao “Custo mensal".   Troca de pneus Esse item eu talvez pudesse incluir em manutenção... Mas resolvi deixar aqui, mais para te mostrar exatamente como se faz o cálculo. Um jogo de pneus para o meu carro está custando cerca de R$ 1440. Estimei que ele suporte rodar 40 mil quilômetros. Como rodo 800 km por mês, um jogo dura 50 meses (40 mil divididos por 800). Para facilitar as contas, considerei que 50 meses são 4 anos. Portanto, gasto com pneus R$ 1440 em 4 anos, equivalente a R$ 360 por ano, ou R$ 30 por mês.   Como disse, é pouca coisa, eu poderia ter incluído no item "manutenção". Mas achei que seria útil mostrar o cálculo, e você pode fazer da forma que achar mais interessante, de acordo com seus gastos e realidade...   Como calcular a depreciação do meu carro? Quando você tira o carro da concessionária, coloca na rua, anda até sua casa e pronto, já houve desvalorização. Para calcular a depreciação do seu carro é só pesquisar na Tabela FIPE. Em média, o carro fica de R$1.000,00 a R$1.500,00 mais barato a cada ano, mas é claro que isso é uma média. É importante que você consulte a depreciação do seu carro especificamente, assim sua tabela ficará mais realista. No meu caso, consultei a Tabela Fipe e vi que meu carro se desvaloriza entre R$ 1200,00 e R$ 1500,00 a cada ano. Isso é custo! Lancei na tabela, custo anual de R$ 1440 (para facilitar a conta), custo mensal de R$ 120,00. E pronto.   Isso é de praxe. É preciso entender que carro não é investimento, é uso, e por isso vai depreciando mesmo. Por isso, existe um outro fator que muita gente esquece na hora de calcular o custo do carro, mas que é muito importante considerar: o custo de oportunidade.   O que é custo de oportunidade? Muita gente se esquece disso na hora de fazer o cálculo. “Custo de oportunidade” é um conceito em finanças que significa o quanto você gasta (ou deixa de ganhar) quando toma uma decisão financeira. Vou explicar melhor.   Segundo a Tabela Fipe, meu carro hoje custa R$ 33.500. Se eu vender o carro e aplicar o dinheiro à taxa Selic, vou receber por mês cerca de R$ 140 líquidos (dependendo do tempo que eu deixar o dinheiro aplicado). Portanto, ter um carro, para mim, tem o custo de oportunidade de R$ 140 mensais.   O que o resultado da tabela quer dizer? Colocado o custo de ter carro ou não no papel, é possível avaliar a diferença entre uma opção e outra. Será que essa diferença paga o seu conforto ou não? Para saber a resposta, é importante colocar todos os gastos na ponta do lápis, avaliar o seu caso. Considerando IPVA, desvalorização, custo de oportunidade, gasolina, seguro... Hoje em dia, existem até aplicativos que facilitam o pagamento de pedágios e estacionamentos, isso também deve entrar na sua conta. Considerando tudo isso, cabe a você calcular e decidir: será que realmente vale a pena?   Saber responder com certeza não é difícil, mas dá um pouco de trabalho... Mesmo assim, vale muito a pena! Veja que meu custo é de R$ 930 (na conversa com o Pedro eu falei R$ 960, mas fiz uns ajustes). Não é pouca coisa. Hoje em dia ainda acho complicado abrir mão do carro (saiba um dos motivos no nosso próximo podcast). Mas no futuro próximo vou pensar seriamente a respeito.   Mas existe vida sem carro? No seu caso, cabe a você avaliar se esse custo (que agora você já sabe como calcular) vale ou não a pena. Além de saber quanto você gasta com seu carro, é importante comparar com as outras opções que existem para assim saber qual a melhor solução para as suas necessidades.   Imagine, por exemplo, alguém sem carro, que se desloque por uma cidade como Belo Horizonte com Uber ou taxi, e transporte coletivo. Esse custo com transporte acaba sendo influenciado pela distância do lugar de destino, da tarifa dinâmica, da bandeira 2 ... Supondo que essa pessoa gaste R$500,00 de Uber, porque precisa trabalhar, ainda assim é mais vantagem usar transporte por aplicativo e não comprar o carro (isso se o custo de ter um carro for igual ao da minha tabela). Sem contar com o conforto de não precisar procurar vaga, estacionamento, e até de não se preocupar com a segurança. Se você vai num lugar e não tem vaga, precisa parar longe e andar uns quarteirões, à noite, em um lugar que às vezes não é muito seguro.   Meu filho, por exemplo, tirou carteira com 19 anos. Na época eu pensava que seria bom ele tirar carteira e até pensarmos em comprar um carro. Mas depois eu parei, pensei... Quando ele acabou de tirar a carteira, não sabia dirigir muito bem, então continuou usando o Uber, taxi, e eu percebi que era muito melhor pra ele. Era muito mais seguro, não era preciso ter cuidado na hora de estacionar, nem havia medo de ser assaltado ou sofrer acidentes que podem acontecer. Claro, nada disso pode ser um impeditivo pra sair de casa, mas entra na conta.   O caso Localiza E aí, você chegou à conclusão de que o carro pra você é um valor alto? Existem alternativas para não precisar ter carro! Ai você pensa: no dia a dia eu posso ir trabalhar a pé, posso pegar carona, posso pegar um Uber... Mas no fim de semana eu gosto de ir na casa daquele meu amigo que mora em um lugar mais distante, gosto de fazer uma pequena viagem, ai como é que eu faço? Pode alugar um carro!   Recentemente recebi uma propaganda falando que a Localiza, locadora de carros, tem parceria com o Uber. Pelo que entendi, 10% do valor da locação diária do carro pode ser convertido em créditos de corridas na Uber. Não estou fazendo propaganda da Localiza, mesmo porque cotei e o preço não era o melhor de todos. Cotei o aluguel do carro de sexta até segunda, justamente o uso do fim de semana.    Não comparei com dia de semana, mas pela pesquisa rápida que fiz estimei R$300,00 nesse período de sexta a segunda. Comparei também entre várias locadoras, e achei uma opção barata, que saía por R$130,00 no mesmo período. Por esse valor, não consegui saber se tem seguro, inclusive é importante considerar que, sem seguro, em caso de acidente, a despesa para pagar o conserto, seu ou de terceiros, será muito mais cara. Mas o mais importante não é nem falar da locadora A, B ou C: o importante é falar que estão chegando novos produtos e que o mercado acordou pra isso...    O futuro será compartilhado? A curiosidade em torno do carro autônomo revela um desapego das pessoas com relação ao seu próprio carro, daqui a pouco vão vir mais e mais aplicativos em que as pessoas colocarão o próprio carro pra ser compartilhado... Hoje essa ideia é bem distante, é inimaginável deixar o carro pra algum desconhecido. Mas será que você acharia estranho emprestar uma furadeira? Talvez não, talvez você não tenha tanto ciúme assim da sua furadeira, ou da sua esteira elétrica de ginástica, da mala de viagem, essas coisas que você usa 1% do seu tempo, e poderiam estar rendendo algum dinheiro pra você.   Imagina se no futuro não inventam uma locadora que deixa o carro na porta da sua casa. Na hora da entrega, chegarão um carro e uma moto, alguém deixará o carro e irá embora na moto. Não vai nem ser preciso ir à locadora pra pegar ou devolver, o processo vai ser cada vez mais prático. Conforme os produtos e serviços forem chegando no mercado, nossa relação com o carro vai começar a se modificar. Essa mudança no comportamento assusta, sim, mas é sinal dos novos tempos, é preciso se acostumar com a nova realidade.   Mas será que essa tecnologia é segura? No caso do carro autônomo, por exemplo, também existem riscos... Como são um conceito muito novo ainda, é inevitável imaginar se vai acontecer algum acidente quando eles estiverem nas ruas. Mas isso vai demorar um pouquinho pra ser totalmente espalhado, porque antes é preciso ter estrutura para tanto. Primeiro eles serão usados nos Estados Unidos, na Europa, depois em cidades mais planejadas, tipo Brasília. Outra vantagem desses carros, e até de carros que não são 100% autônomos, mas modernos, é a baliza automática. É só apertar um botão e pronto! Mesmo que seja necessário um motorista no volante, é só chegar na vaga, ficar emparelhado com o outro carro, apertar um botão e o carro já faz a baliza.   É impossível saber se daqui há 30 anos esse tipo de tecnologia será usual, talvez até antes disso... Mas algumas facilidades, como o exemplo da baliza, já estão ao nosso alcance. Claro que é provável que carros mais complexos, como os voadores demorarem um pouquinho mais que isso… Mas os drones já estão voando por aí pra cima e pra baixo mostrando pra gente que não estamos tão distantes assim do teletransporte, que seria o transporte ideal, pelo menos em Jornada das Estrelas, não é mesmo?   Para saber a resposta calcule, analise e compare! Voltando um pouquinho para o presente, para tomar a melhor decisão é preciso cálculo, análise e autoconhecimento. Com todos os custos calculados, você pode comparar as opções que o mercado oferece (seja taxi, aluguel de carro, transporte coletivo, etc) e decidir qual aquela que melhor te atende. Assim você pode até concluir que ter um carro vale a pena pelo seu estilo de vida, ou que a melhor opção é mesmo andar por aí usando aplicativos... Qual dessas soluções atende o seu bolso e o seu estilo de vida da melhor forma possível?   Em alguns anos a situação pode até mudar, e outros serviços aparecerem por aí, mas por isso é importante refazer os cálculos e repensar suas decisões. Daqui há alguns anos, seu carro pode ter aumentado o custo de manutenção ou pode surgir um produto no mercado que te atenda muito melhor do que todas as opções anteriores. Por isso é importante acompanhar as notícias aqui do blog (estamos sempre atento às novidades), e consultar nossos simuladores.  Assim você garante que, seja de carro ou de Uber, está tomando a decisão que tenha o melhor custo benefício e, é claro, mais te satisfaça. 
1/24/201923 minutes, 32 seconds
Episode Artwork

Como organizar as finanças do casal sem brigas

Se você está em um relacionamento, é provável que enfrente problemas na hora de lidar com as finanças do casal, certo? Como é que vocês administram o dinheiro de vocês? Um sabe quanto o outro ganha? As contas são divididas igualmente no final do mês ou cada um paga a sua? Quem paga as despesas básicas de alimentação, faz as compras, paga conta de luz ou de água? O dinheiro pode estar se tornando um gatilho pra desavenças do casal e você pode nem saber disso ainda.   Você já deve saber que dinheiro é tabu em muitas casas... Discutir e abrir seus problemas ou desconhecimentos financeiros nem sempre é fácil. E, se as pessoas já se sentem inibidas de resolver suas questões financeiras  individualmente, isso se potencializa em conjunto. Mesmo por que isso faz parte do relacionamento, não é verdade? Preferências, gostos, desconhecimentos, precisam ser abertamente discutidos, planos e objetivos tem que ser acertados.   Em várias consultorias que prestamos aqui no Educando seu Bolso fica claro que vários relacionamentos acabam por problemas relacionados às finanças do casal. Por isso é importante quebrar essas barreiras... É preciso estabelecer uma dinâmica recorrente, planejada pra estabelecer as finanças do casal como um assunto válido. É justo e é bom pro casal: falar sobre dinheiro com transparência valoriza o relacionamento. E mais importante: há maneiras de fazer isso sem colocar em risco a sua relação, sem brigas ou desentendimentos.   1. Conheça o histórico financeiro familiar do seu cônjuge Não é incomum que as pessoas, em geral, repliquem o comportamento dos pais, inclusive quando o assunto é dinheiro. Isso pode acontecer porque existe uma admiração grande, os pais foram bem-sucedidos financeiramente estabelecendo um referencial positivo. Por outro lado, há casos em que se constrói um referencial negativo, em que os pais gerenciaram mal os recursos gerando traumas financeiros na família inteira. Mas, mesmo nesses casos, é possível "aprender com o sofrimento", ou seja, buscar um comportamento oposto ao dos pais devido à experiência traumática.   É importante, principalmente no início do relacionamento, entender como os pais do seu companheiro agem ou agiram financeiramente. Enquanto seu companheiro estiver relatando suas experiências, busque sentir não só objetivamente o que foram essas experiências, mas se preocupe com o tom com que ele fala sobre o assunto, se é positivo e orgulhoso, ou se é um tom negativo, com críticas mesmo que veladas. É possível perceber se aquelas experiências serão estabelecidas positiva ou negativamente, buscando um comportamento distinto ou igual para organizar as finanças do casal.    2. Seja transparente sobre suas experiências financeiras Transparência é fundamental: se o casal não é sincero em relação a dinheiro, é impossível fazer planos em conjunto. Nesses casos, é preciso saber quanto o casal gasta e ganha junto, e até como esses gastos são distribuídos. Também é preciso saber quais são os gastos prioritários, necessários, e até quais são supérfluos. Só assim é possível saber se falta ou sobra no orçamento e, nesse último caso, como esse dinheiro será aplicado. E mais: em busca da construção de quais sonhos?    Se não existe abertura para que um mostre ao outro quanto ganha ou quanto gasta, é praticamente impossível discutir e planejar como serão as finanças do casal. Claro que existem exceções, quando o casal ganha tão bem  ou tem um modo de vida tão simples que o dinheiro acabará sobrando. Esse, entretanto, não é o caso da maioria dos brasileiros.   Boa parte da população brasileira precisa viver com orçamento escasso e, consequentemente, sem muita sobra. Justamente nesses casos é fundamental levar ainda mais a sério a questão da transparência financeira e até do autoconhecimento. Entender como você gasta dinheiro, como toma suas decisões financeiras, é crucial para que seu cônjuge faça o mesmo: é preciso se conhecer e conhecê-lo no âmbito financeiro.   Uma dinâmica para ajudar a organizar as finanças do casal Muitas vezes, em consultorias de casal, é usada uma dinâmica para verificar se o casal se conhece bem. É praticamente um jogo em que cada pessoa pega uma folha de papel e responde a meia dúzia de perguntas e deve adivinhar a resposta do outro. E acredite, não é incomum que haja um grau de erro grande nas respostas: você acha que conhece mas não conhece. As perguntas são bem interessantes: como seu parceiro gastaria cem mil reais se ganhasse na loteria hoje?   Pode ser que um responda que o outro gastaria uma parte para trocar de carro e o resto seria poupado. Mas, na verdade, a resposta certa seria comprar uma casa de praia. Essa dinâmica acaba por mostrar pontos em que o casal não está tão alinhado como poderia. Imagine, se não há uma concordância sobre os objetivos grandes (como trocar de carro ou comprar uma casa), pode ser que também haja uma discrepância em relação aos objetivos pequenos, como quais gastos diários são mais importantes. Por isso a transparência é importante: ela fará com que as duas pessoas tenham objetivos afinados.   3. Tenha independência dentro das finanças do casal Hoje em dia não é incomum que as famílias se organizem de formas diferentes, principalmente em relação à vida financeira. Existem arranjos, por exemplo, em que uma pessoa ganha mais do que a outra e as duas, em comum acordo, decidem que um deles cuidará dos filhos enquanto o outro proverá a casa. Supondo que o casal gaste com babá, motorista, etc, e somando tudo, os custos de delegar a criação dos filhos seja praticamente o mesmo do salário de um deles. Nessa situação, pode ser melhor que alguém gerencie a casa e cuide das crianças ao invés de trabalhar fora. Mesmo assim, é preciso preservar também um certo grau de independência financeira dentro do casal.   Estar em um relacionamento pressupõe que exista a vida conjunta e, ao mesmo tempo, a vida dos cônjuges separadamente. Se existe um orçamento conjunto, é preciso que haja um orçamento individual, em que cada um tenha seus gastos sem precisar prestar conta de cada compra. Esse tipo de dependência financeira pode acabar minando o relacionamento...   Por outro lado, uma vez estabelecida a independência dentro do relacionamento, é preciso definir também quanto será destinado para orçamento individual de cada cônjuge. Esse orçamento será liberado para que cada pessoa gaste como quiser, mas se esse orçamento estourar, é preciso esperar até o próximo mês.   4. Divida os gastos proporcionalmente Uma vez definido que deve existir independência financeira ainda é preciso decidir uma questão: como dividir os gastos em conjunto? Claro que dentro de um relacionamento, uma das pessoas ganhará mais do que a outra, mesmo que isso eventualmente mude. A saída, nesse caso, parece ser a mais simples e prática: quem ganha mais paga mais.   Dividir as contas meio a meio quando um ganha mais do que outro pode acabar desgastando a relação. O casal tem um padrão de vida que, se for dividir tudo meio a meio, vai acabar sobrecarregando uma das partes, e poderá gerar discussões pequenas que, ocasionalmente, reduzirão o padrão de vida dos dois.   5. Criem um caixa único Uma dica que costuma funcionar bem é a contribuição para um caixa único. Se alguém ganha 10 mil reais e o outro ganha 5 mil reais, a primeira pessoa deverá contribuir com o dobro da segunda. Supondo que a contribuição seja de 50%, quem ganha mais acabará contribuindo com R$5.000,00, enquanto a que ganha menos contribuirá com R$2.500,00.  Esse caixa único pode ser uma conta conjunta e é dela que serão retirados os recursos para pagar  água, luz, internet, até a escola das crianças.    Se os dois definiram o caixa, os dois têm a senha da conta e sabem como anda a movimentação financeira. O restante pode ser investido em planos de médio prazo do casal, como investimentos, viagens, ou gastos individuais. Esse exemplo é genérico, mas é eficiente para lidar com diferenças salariais e exigir contribuições proporcionais às rendas.   Fazer uma conta conjunta não é indispensável, mas é útil, justamente dentro do contexto em que falar sobre dinheiro ainda é tabu. Criar uma conta conjunta pode ser uma forma de manter a transparência entre o casal, além de ser bastante prático.   6. Marquem uma data para falar sobre dinheiro Outra dica importante é marcar uma data para falar sobre planejamento financeiro. Separem os gastos individuais do ano anterior, mostrem para o outro e, juntos, tracem as metas do ano presente. Assim fica muito mais fácil fazer um planejamento e até estimar quais serão os próximos gastos. Inclusive é possível evitar, em conjunto, gastos excessivos, como taxas extras de cartão de crédito. Daí há 3 meses, sentem-se novamente, analisem os gastos e façam a avaliação de como as coisas andaram. Se empresas divulgam os resultados trimestralmente pra fazer uma avaliação de como as coisas vão indo, por que o casal não pode fazer isso também?   Além disso, essas reuniões são úteis para evitar gastos domésticos desnecessários, e diminuir alguns, como a energia elétrica, por exemplo. Outra utilidade é a de alinhar planejamentos a longo prazo, como uma viagem no futuro ou até o financiamento de um imóvel.   Assim, dentro desse contexto, ficará claro como andam as finanças do casal e a conta conjunta será muito útil. Muitas vezes, os dois com acesso à conta, e as finanças do casal separadas, será mais fácil ver se a contribuição individual está condizente com os gastos. Nesse caso é possível reajustar os planos, cortar algum gasto supérfluo ou mesmo aumentar a contribuição.   Por outro lado, a conta conjunta também pode gerar riscos. Se um dos dois é empresário, por exemplo, e se houver uma ação trabalhista na justiça em que haja bloqueio da conta individual, até a conta que é conjunta será atingida. Se as contas fossem individuais, e a conta da pessoa física acionada na justiça for bloqueada, a conta da outra pessoa pode ser uma forma de manter os gastos domésticos protegidos. Mas é claro que essa também é uma situação específica, que deve ser analisada caso a caso.   Como ficam as finanças do casal com filhos?  Se o casal tem filhos, a divisão de gastos também deve ser proporcional? Bom, os filhos são responsabilidade de ambos e, por isso, seus gastos também devem ser divididos. Inclusive, nas dicas anteriores, os custo de escola, curso de línguas e até do material escolar também devem ser considerados.   Por outro lado, gastos supérfluos servem para colocar em discussão o que é realmente necessário. Se todos concordam que escola ou médico são gastos necessários, também existem gastos que podem causar divergência no casal. A mãe pode, por exemplo, querer dar um presente, e o marido pode discordar disso (ou vice-versa), mas ela pode optar por esse gasto, sem que o dinheiro saia do caixa único.   Unir os recursos acaba evitando brigas pela falta da conversa, principalmente se o casal já costuma discutir assuntos financeiros. Fica mais fácil ver como o orçamento evolui e, consequentemente, é mais fácil estabelecer metas. Trazer os supérfluos pra discussão financeira pode ser muito construtivo, inclusive, no estabelecimento de prioridades sobre os gastos dos filhos.   E se algum dos dois está desempregado? Infelizmente, o Brasil é um país que tem mais de doze milhões de desempregados. Em um casal, se um dos dois fica desempregado, é natural que o orçamento fique mais pesado pro outro. É claro que, pela natureza do relacionamento, a primeira e óbvia sugestão é a da solidariedade. Em um relacionamento é preciso que haja solidariedade na dor para que as finanças do casal não fiquem prejudicadas.    Por outro lado, existe um limite para tudo. Se chegou ao ponto em que uma das pessoas perdeu o emprego, mas não se esforça pra se reempregar, cuidado! A discussão não é mais só financeira, um dos cônjuges pode perder o respeito e admiração pelo outro como pessoa. E pode até se questionar: essa realmente é a pessoa com quem eu quero passar o resto da minha vida?   Se a questão não é mais se conseguiu ou não o emprego, mas se está se empenhando, talvez seja necessária terapia de casais e não terapia financeira. Mesmo nesses casos é importante lembrar que reservas pessoais podem ajudar muito, e é preciso sempre mantê-las em vista. Elas podem ajudar na divisão do orçamento familiar sem afetar a autoestima individual ou a dinâmica do casal.   Enquanto isso, a porcentagem de contribuição no caixa único pode ser reajustado. Aquele que continua com o orçamento estável pode passar a contribuir mais, mas mantendo o estimulo e valorização do outro. Dessa forma é possível reorganizar as finanças do casal, focando em transparência, companheirismo, compreensão e necessidades individuais, sem desgastar o relacionamento com brigas desnecessárias.
1/17/201925 minutes, 33 seconds
Episode Artwork

5 dicas para que tecnologia - e informação demais - não prejudiquem seu bolso

Não é incomum, hoje em dia, que smartphones nos ajudem a acompanhar nossos amigos, nos mantenham atualizados com as últimas notícias ou que até mesmo nos possibilitem pagar nossas contas sem sequer precisarmos ir ao banco. Estarmos sempre conectados parece vantajoso, mas quase sempre realizamos multitarefas: fazemos muitas coisas ao mesmo tempo sem percebermos. Somos bombardeados com muita informação o tempo todo, mas raramente dedicamos tempo suficiente digerir essa informação como deveríamos.   Você se identifica com essa situação? Afinal de contas, quando o assunto é finança você tem foco ou se perde no meio de tanta informação? Quando o assunto é dinheiro, tomar a decisão mais acertada até para economizar no dia a dia requer informação, mas só isso não é o suficiente: é preciso saber quais dessas informações realmente importam, e o que fazer com elas.   Mas como decidir com tanta informação? Até agora, nenhuma novidade, se você está conectado, provavelmente já está sofrendo com essa avalanche de informação. Não faz muito tempo e sofríamos do oposto: o problema era a escassez de informações dificultando muito a tomar decisões. Era muito difícil justificar a decisão A ou B, ou contratar esse serviço e não aquele, mas essa situação mudou. Hoje temos informações demais, ao alcance de poucos cliques e a dificuldade passa a ser como trabalhar essa informação.   Parece impossível pensar em como vivemos tantos anos sem internet... É só a internet cair ou o celular ficar sem bateria para nos sentirmos impotentes, sem conseguir fazer nada, certo? Mas se estamos tão conectados, e existe tanta informação, por que as pessoas ainda tomam decisões financeiras inapropriadas? A resposta é muito simples: elas ainda não desenvolveram a capacidade de focar no que realmente interessa. Foco e fonte são fundamentais para tomar decisões financeiras Todos sabemos que existe uma profusão de fontes de baixa credibilidade, então é fundamental selecionar bem quais informações te orientam. É muito importante que aqueles lugares (sejam sites, pessoas ou até mesmo robôs), que são seus provedores de informação, sejam independentes, ou seja, que sejam focados em fazer críticas positivas ou negativas sobre determinado aspecto financeiro, sem querer ficar te empurrando o produto A ou B.   Além disso, é preciso ter foco quando você recebe uma informação e está prestes a tomar uma decisão financeira importante. Essas decisões podem dilapidar seu patrimônio ou aumentá-lo, e por consequência, fazem com que você trabalhe mais ou menos.   Ou seja, decisões financeiras precipitadas tem o poder de sacrificar o seu recurso mais precioso - o seu tempo: se você subtrai os seus recursos financeiros significa que vai ter que esticar mais a sua jornada de trabalho. Se, por outro lado, coloca o dinheiro pra trabalhar pra você, pode ser que consiga se aposentar mais cedo. Por isso é preciso desenvolver a capacidade de entender essas informações, analisá-las com o devido cuidado e focar realmente pra que seu tempo e sua decisão sejam os mais qualificados possível. Se você está perdido no meio de tanta informação que recebe a todo instante, pode ficar tranquilo... Separamos 5 dicas fundamentais que evitarão que a tecnologia e o excesso de informação prejudiquem o seu bolso! 1 - Evite ser multitarefa Realizar mil tarefas ao mesmo tempo diminui muito nossa capacidade de concentração. Uma pesquisa recente desenvolvida por Baba Shiv e Alexander Fedorikhin revela que pedir às pessoas que se lembrem de alguns dados enquanto realizam outras tarefas pode prejudicar no seu poder de tomada de decisão.   Na pesquisa, dois grupos diferentes (mas igualmente de dieta) deveriam escolher entre um pedaço de bolo de chocolate e salada. A um desses grupos foi solicitado que se lembrassem de uma série de números enquanto se decidiam entre o bolo e a salada, e o resultado foi esclarecedor: aquelas pessoas que deveriam guardar os números tornaram-se muito mais propensas a escolher uma fatia de bolo de chocolate do que a salada de frutas.   Mas o que essa informação significa? Basicamente, achamos que conseguimos fazer tudo ao mesmo tempo, mas não percebemos que essa “multitarefagem” prejudica nossa tomada de decisões. É grande a possibilidade de tomar a decisão errada na hora de escolher algum investimento, fazer um empréstimo ou até mesmo escolher um banco digital se estamos com meia dúzia de outros assuntos na cabeça. Somos distraídos o tempo todo com e-mails, textos, alertas, tirando nosso foco e afetando muito nossa produtividade.   Falando nisso, se você está em busca de dicas de lugares para investir seu dinheiro, não deixe de dar uma olhadinha no nosso simulador de investimento. Por lá você descobrirá a melhor opção atualizada segundo seu perfil, considerando quantia e prazo que investirá seu dinheiro. 2 - Escolha a hora certa do dia  Acredite, o horário de tomar uma decisão faz muita diferença. Quando estamos com a mente tranquila, provavelmente a capacidade de analisar, entender e aprofundar assuntos relacionados com finanças está melhor.   Por outro lado, se você concentra na parte da manhã uma série das suas atividades, como levar as crianças na escola, planejar o seu dia, preparar um almoço ou responder seus e-mails que chegaram ontem, provavelmente você vai estar com mil preocupações e vai cair no problema que a primeira dica busca evitar: o da multitarefa.   Se você é uma pessoa mais diurna, mais focada quando acorda, pode ser melhor fazer seu controle financeiro de manhã. Em cinco minutos você pode colocar seus gastos no papel pra controlar melhor o dinheiro no fim do mês. Outras pessoas, porém, podem preferir se planejar financeiramente no final da tarde, quando os problemas do dia já foram resolvidos... O melhor momento pode variar, mas deve ser quando existe facilidade de focar, ou a capacidade intelectual de tomar decisões. Alguns estão mais dispostos no final da manhã, outros na parte da tarde. E você? Qual horário você se sente mais focado e acaba rendendo mais?   3 - Prefira informações mais importantes, e não mais disponíveis Segundo Daniel Kahneman, prêmio nobel de economia e estudioso de economia comportamental (inclusive já falamos dele antes no efeito dotação na valorização do imóvel), concentrar-se nas informações mais disponíveis pode gerar um erro que ele chama de “o que você vê é tudo”. De acordo com o estudioso, temos a tendência de supervalorizar o que vemos à primeira vista. Consequentemente, nos esquecemos de que existem informações que precisam de certa investigação e que podem até ser mais relevantes pra tomada de decisão do que aquelas que estão muito fácil às nossas mãos.   Quando falamos como funciona a fatura do cartão de crédito, vimos que quando se colocou o campo de pagamento mínimo logo no canto superior direito da fatura, muita gente confundiu este valor com o do pagamento total. Como é um valor mais baixo, o volume de pagamentos mínimos e entrada no rotativo do cartão de crédito aumentaram muito.   Por isso, cuidado! Focar só no que está prontamente disponível, seja aquele e-mail com oferta de investimento ou aquela dica que apareceu no pop-up do celular, pode não ser suficiente para tomar a melhor decisão...   Quando o assunto é investimento, é comum que as pessoas foquem muito no curto prazo, por exemplo, quanto determinado fundo rendeu mês passado sendo que essa informação não é suficiente para escolher determinado fundo como seu investimento. Outras informações também são fundamentais para escolher onde investir seu dinheiro, como considerar melhor a composição da carteira daquele fundo, ou seja, onde ele aplica o dinheiro, além da volatilidade desse fundo, ou a chance que ele tem de perder dinheiro, ou mesmo render zero no mês que vem independente do que rendeu no mês passado.   Por isso é tão importante evitar esse viés de a informação mais fácil também é a mais importante. Nesse ponto é preciso voltar na dica anterior, quais são as fontes de informação que você anda consultando? Quem é que te orienta quando você vai tomar uma decisão financeira? Geralmente são essas fontes críveis que conseguirão indicar o que deve ser considerado antes de tomar uma decisão financeira.  4 - Foque na grande figura  Considerar a grande figura é como estarmos tão imersos em uma floresta que só enxergamos a árvore em frente. Nesse caso, só enxergamos o contexto inteiro quando ganhamos distância. Algumas obras de arte, por exemplo, só podem ser vistas completamente de longe…   Focar só no curto prazo costuma ser uma tendência forte na hora de fazer investimentos e planejamentos. Inclusive, as poucas pessoas que se planejam costumam focar no mês presente, no próximo, mas e daqui há cinco anos? Imagine que você queira fazer uma casa gigantesca, porque tem 3 filhos e as crianças precisam de espaço pra brincar. Mas o que acontece daqui há cinco anos? Quando as crianças crescerem e saírem de casa, ficará essa casa enorme pra você e sua esposa ou marido? Imagine o trabalho que será tomar conta disso tudo, quando seria melhor alguma casa menor, ou mais prática...   Ter noção temporal é muito importante para se planejar bem no médio e longo prazo. Nesse casos, é preciso reconhecer o lado bom da tecnologia: aplicativos ou softwares de controle financeiro são muito úteis. Saber o histórico de gastos mapeados é fundamental para compor bem o conjunto da obra financeira possuída.   Por isso é importante ter ferramentas que nos auxiliem no distanciamento do quadro... É preciso ver todo o contexto ou ficaremos sempre presos no curto prazo. A decisão de hoje, a notícia de ontem, já reparou como o jornal está sempre cheio de notícias que exageram no otimismo e no pessimismo? Informações sensacionalistas acabam levando ao chamado efeito manada, muito comum na bolsa de valores, por exemplo, em que ciclos de bolsas são acentuados em função desse "curto prazismo". Provavelmente a realidade não será nem um cenário nem o outro e quando conseguirmos enxergar mais a médio prazo, perceberemos que fomos otimistas ou pessimistas demais.   5 - Fique longe do telefone Uma pesquisa mostra que, em média, verificamos o celular 47 vezes por dia. Pode parecer muito pra uns, pode parecer pouco pra outros, mas às vezes é preciso evitar o uso dos smartphones. É muito comum pessoas deixarem aplicativos de mensagem abertos no computador enquanto trabalham e, infelizmente, certos problemas tem que receber dedicação por uma ou duas horas ininterruptas, ou perdemos muito tempo para retomá-los.   Claro que isso depende de cada pessoa e se essa pessoa consegue ou não manter o foco... Inclusive, pode ser que, no futuro, durante uma reunião, você precise deixar seu telefone em uma estação de carregamento ou com a recepcionista, dessa forma poderia-se receber chamadas urgentes sem interrompem inutilmente a reunião.   E ainda tem mais... É claro que, além desse efeito oculto que a tecnologia causa no nosso bolso, precisamos considerar também o efeito negativo direto que aparelhos tecnológicos, como o celular, causam no bolso: o da troca frequente. Se uma pessoa passar a trocar de celular a cada três anos, ao invés de fazer isso todo ano, e investir o dinheiro que gastaria a mais ( supondo que seja cerca de R$300,00 por mês aplicado a 0,8% ao mês), ao final de 9 anos teria o celular moderno e mais R$36 mil reais na conta. Por isso é preciso ter muito cuidado na hora de decidir como organizar sua vida financeira. Tanto a tecnologia quando as informações que ela traz podem ser ótimas aliadas na nossa vida financeira! Desde que usadas com sabedoria, é claro...
1/10/201925 minutes, 32 seconds
Episode Artwork

Quanto vale seu imóvel? Descubra o que ajuda e atrapalha na hora da venda

Aos poucos, e com juros menores, o mercado de imóveis se recupera lentamente da recessão ao longo do ano, junto da economia. Mas, muitos proprietários ainda se recusam a encarar a realidade do mercado, preferindo deixar casas e apartamento à venda por mais tempo, meses ou anos, por um preço irreal. E isso tem uma explicação: é o tal do efeito dotação. Você sabe o que é isso? E quanto acha que vale o seu imóvel? Efeito dotação O efeito dotação é um apego, uma relação emocional que as pessoas desenvolvem com bens e ativos. Aquele carro que você tem desde quando tirou a carteira de motorista pela primeira vez, o qual você é apegado e não quer vender. Ou um apartamento no qual foi feita uma reforma enorme, mas só você dá valor, e provavelmente o futuro comprador não dará. Portanto, é uma relação emocional com um bem o qual se deveria estabelecer apenas um valor financeiro. Ou seja, que pode ser trocado por outro ativo. Enquanto esse bem é seu, e você não quer se desfazer dele, tudo bem, é ótimo ter essa relação e boas memórias. Mas, quando você quer colocar o imóvel no mercado, e vender ou alugá-lo, a dotação é um empecilho, que acaba travando todo o processo. Isso porque o vendedor acha que o imóvel vale mais do que deveria, enxergando valor onde o comprador não irá enxergar. Tem gente que prefere deixar o imóvel fechado, com uma plaquinha de “vende-se” ou “aluga-se”, e acaba perdendo dinheiro. Isso porque o imóvel fechado poderia estar rendendo ao dono, por meio de um aluguel, por exemplo. Assim, as pessoas acabam optando por não abrir mão de uma parcela do valor, não negociando e deixam de aplicar o que foi adquirido. Assim, acaba caindo no esquecimento o valor do dinheiro ao longo do tempo. A dotação na prática Foi realizado pelo economista Jack Knetsch um experimento muito interessante sobre o efeito dotação, que é muito comum no meio da economia comportamental. No experimento, um grande grupo de pessoas foi dividido em três pequenos grupos, onde cada um ganharia um objeto da seguinte maneira: 1º grupo: integrantes receberam um chocolate 2º grupo: integrantes receberam uma caneca 3º grupo: cada integrante escolheu o que receberia Com base nas escolhas do 3º grupo, descobriu-se que o objeto preferido pela maioria das pessoas era a caneca. Foi dada então a chance de os dois primeiros grupos trocarem seu objeto, onde foi possível observar que quase ninguém efetuava a troca. Isso porque ambos os grupos já haviam criado um apego com seus item. Portanto, essa relação emocional não permite a troca. O desconto pode dar retorno Caso um desconto fosse concedido, por exemplo, mais rápido o vendedor conseguiria o dinheiro, e poderia investi-lo. Assim, aplicando esse dinheiro, se obteria uma quantia igual ou maior que aquela esperada após 4 ou 5 anos esperando a venda. É muito comum vermos isso acontecer em termos nominais, como é conhecido. Onde uma pessoa que está vendendo um apartamento por R$ 300.000,00, e não diminui esse valor a nenhum custo, leva anos para vendê-lo. Muito devido a fase pela qual estamos passando, onde os imóveis não se valorizam, ou até mesmo chegam a se desvalorizar, dependendo da região. Simplesmente por não querer abrir mão de 20 ou 30 mil reais em um desconto, a venda é atrasada em 3 ou 4 anos. Nesse tempo, o vendedor perde 3x a taxa de juros anual, que, como já dito em nosso post do Tesouro Direto, pode chegar à 10% ao ano em um título prefixado, por exemplo. Logo, a grosso modo, o dono do imóvel pode perder 30% de 270 ou 280 mil reais por não vendê-lo mais rápido, em troca de uma baixa no valor. Por mais estranha que pareça essa conta, ela tem se tornado cada vez mais comum. O mercado continua parado há uns 3 anos praticamente, e quem anunciou imóveis em 2015 ainda estão com eles a venda. Atualmente existe uma grande quantidade de plataformas online, como Netimóveis, QuintoAndar e Moving, por exemplo. Através delas é ainda mais fácil acompanhar quanto tempo, em média, os imóveis demoram para ser vendidos. É possível também fazer um tour online, onde, pela busca de preço, é possível perceber como houve uma queda na movimentação do setor imobiliário. Enfim... Tudo isso para exemplificar como esse apego ao valor nominal, e a ideia de não  ter um prejuízo, de fato causou um efeito contrário ao vendedor. Houve o prejuízo, e justamente por não oferecer um desconto que adiantaria a venda, permitindo investir o valor adquirido. "Inflacionar" o valor do imóvel Há também quem aumente o valor do imóvel, já esperando uma pechincha do comprador, fazendo com o que preço chegue a quantia realmente esperada para a venda. Por exemplo, uma casa que seria vendida por 300 mil, é posta à venda por 330 mil, já esperando que o cliente solicite um desconto. Assim, o valor final é o esperando pelo vendedor, e o comprador fica satisfeito por ter conseguido uma redução. Isso também pode acontecer com carros e outros produtos, mas será que essa “inflacionada” na mercadoria vale a pena? Essas táticas de negociação dependem da cultura de cada lugar. Algumas vezes é válido ter um sobrepreço, e essa “gordurinha” serve como margem na negociação. Porém, é necessário olhar para o futuro. Em 2019 espera-se uma pequena retomada no setor imobiliário, mas nada parecido com o “boom” que ocorreu entre 2005 e 2013. Nessa época os imóveis multiplicaram seus preços, então era possível sair ganhando em quase qualquer negócio. Era possível, por exemplo, comprar um imóvel na planta e repassá-lo antes mesmo de estar finalizada a obra, com sobrepreço. Mas, tudo isso foi fruto de uma conjunção de fatores, e que é bem difícil que ocorra novamente. A relação do valor de venda do imóvel e da renda do brasileiro, ainda é uma relação onde as coisas estão caras. São muitos os problemas, como desemprego, subempregos, dívidas e outros. Ou seja, hoje não é barato para o brasileiro conseguir financiar ou arcar com o custo de uma casa própria. Então é difícil esperar que ocorra uma valorização enorme novamente. A perda e o desespero Outro conceito a que devemos nos atentar é a “aversão à perda”, que é basicamente a tendência dos indivíduos a serem mais afetados pelas perdas do que os ganhos. Isso pode ser observado quando encontramos uma nota de 100, e quando perdemos essa mesma quantia. O sentimento de perda é bem maior, e ficamos o “remoendo” por mais tempo. Por outro lado, há quem venda um imóvel por um preço muito abaixo do que deveria. Seja devido à uma mudança repentina de cidade, desespero ou necessidade financeira, por exemplo. E pode acontecer, inclusive, com quem nega descontos e fica adiando a venda por anos. Uma hora pode surgir uma necessidade, e o dono do imóvel se vê obrigado a deixar o preço bem mais baixo do que antes. O negócio, então, haverá de ser feito, sem limites para um apego excessivo que prorrogue ainda mais a espera. Para quem está no mercado imobiliário, é bom se atentar a esses conceitos. Será que você está focando na parte errada, e abrindo mão de uma boa aplicação financeira? O mesmo vale para quem investe no setor imobiliário, pois esse setor já rendeu no passado, mas não há prévia para que volte a valer a pena, visto por um olhar macroeconômico. Portanto, um ponto que precisa ser observado quando se pensa no investimento em imóveis é a falta de liquidez. Ou seja, é preciso ficar atento à dificuldade e o tempo para transformar esse bem em um ativo.
1/2/201923 minutes, 13 seconds
Episode Artwork

QR Code, NFC e métodos digitais: conheça o novos meios de pagamento

A cada dia estamos mais próximos de abandonarmos nossos cartões de créditos. Mas fique calmo, você não vai ter que sair por aí com uma bolsa cheia de notas e moedas. A solução da vez são os pagamentos digitais. QR Code, NFC e outras tecnologias estão chegando com tudo, e você vai precisar somente de seu smartphone. Isso mesmo! O seu celular está ganhando ainda mais funções, que podem trazer ainda mais praticidade para sua vida. Seja através da câmera, ou simplesmente por aproximação, os pagamentos e transferências já podem ser efetuados sem a necessidade de um cartão. Além disso, não há mais necessidade de ficar entrando sempre na sua conta, digitando sua senha e etc. E isso não se limita somente a pagamentos. Também é possível fazer cobranças se utilizando dessas tecnologias. Basta gerar um código, e enviar ao pagador. Pronto! Você recebe o dinheiro instantaneamente em sua conta, sem a cobrança de quaisquer taxas. O futuro está aí, e devemos nos adaptar aos novos modos de pagar as contas. Em 2017, na China, por exemplo, mais de 60% das compras foram pagas digitalmente. Nas grandes cidades do país, garçons costumam utilizar os Códigos QR nos aventais. Assim, é mais fácil e prático receber gorjetas, tanto para o garçom, quanto para o cliente. O mesmo acontece com os artistas de rua, que recebem transferência digitais no lugar de moedas. É muito importante estar por dentro dessas novidades para não perder nada. Nesse post você vai conhecer mais sobre QR Code, NFC e aprender a utilizá-los para pagamentos e cobranças. Então prepare seu celular, e venha descobrir na prática como tudo isso funciona!
12/20/201820 minutes, 36 seconds
Episode Artwork

Fatura do cartão: conheça todos os itens e fuja das dívidas

Você sabe como ler a fatura do seu cartão de crédito? Conhecer tudo que está representado nela é fundamental para melhorar seu controle financeiro. Data de vencimento, limites, valor total, valor mínimo e pagamento parcelado. Esses são alguns exemplos dos vários campos que, se passam despercebidos, podem trazer sérios problemas. Entender bem todas essas informações evita dores de cabeça, como a cobrança juros altíssimos e outras taxas. Todos esses dados estão presentes na sua fatura, mas, muitas vezes, de forma complexa e de difícil entendimento. Assim, fica fácil se confundir com os até 59 campos que estão distribuídos por toda a folha. No entanto, isso não é tudo! Para muitos famílias brasileiras além de interpretar todos os dados referentes à fatura de um cartão, que deveria ser de uso individual, há um segundo desafio: o compartilhamento de cartões. Ocorre no país o uso dos cartões de forma comunitária. Isso é feito com intuito de subsidiar os gastos de uma família ou comunidade. Assim,  o foco do uso dos cartões passa a não mais ser a titularidade, mas a data do vencimento. Portanto, além das diversas faturas, esses cidadãos precisam fazer um malabarismo para administrar os riscos da inadimplência. Para te ajudar, nesse post explicaremos os mais importantes itens de sua fatura,  a funcionalidade de cada um e como interpretá-los. Além disso, você entenderá porque é tão crucial que seja feita uma "revisão" da sua fatura, evitando assim cobranças indevidas e gastos desnecessários. Mas, não desanime, e nem pense em deixar o controle de lado. Pegue sua fatura e vamos lá! O caso de uma família brasileira e seu malabarismo com as faturas Uma antropóloga, pesquisadora da UFRJ, relatou um caso que se passou na Favela da Maré, RJ. Através desse relato fica clara a dificuldade de administrar as faturas de cartão. Eugênia Motta, diretora do Instituto de Economia Real, realiza projetos no local há cerca de 15 anos. Segundo ela, durante uma pesquisa, presenciou três pessoas sentadas à mesa, as quais ela deu nomes fictícios. Luna, Lina e Leno compartilham de seus três cartões entre si. Eles não utilizam esses cartões com base na titularidade, mas sim com foco na data de vencimento. Ou seja, fazem essa utilização de forma indistinta, dificultando, e muito, o controle. O cartão escolhido para uma compra é aquele com o vencimento mais distante, ou seja, sempre tentando empurrar o pagamento. Isso já parece uma grande quebra de paradigma, pois acreditávamos que, no máximo, uma pessoa poderia pedir o cartão emprestado. Mas, de acordo com a pesquisadora, haviam ainda outras despesas nas faturas dos três. Lá estava presente o parcelamento da TV de um amigo, que se encontrava negativado, e pediu para utilizar o cartão, por exemplo. E ainda tem mais... Além disso tudo, que já aparenta ser um grande problema, um dos três amigos é dono de um bar, tal qual as compras de estoque eram feitas também em um dos cartões. E, por fim, havia um empréstimo feito por um deles a um terceiro. O pagamento dessa dívida estava sendo feito via compras através de seu cartão de crédito, como em um processo de amortização. Enfim, uma das faturas não poderia ser paga, devido à falta de dinheiro. E, como uma das faturas teria de ser sacrificada, foi escolhida aquela a qual o dono seria menos afetado por ter seu nome sujo. A pessoa com o nome preservado foi a que mais dependia de seu nome para o trabalho. Afinal, o que pode ser aproveitado desse relato para que não tenhamos ainda mais complicações? Se já é difícil entender uma fatura, além de cada um de seus possíveis 59 campos, imagine compartilhando cartões. O controle, a fim de não cair em dívidas, deverá ser ainda mais rigoroso. Mas isso não garante imunidade ao risco de cair em uma bola de neve de juros, que pode continuar crescendo por muito tempo.  Portanto, conhecer bem sua fatura do cartão de crédito, assim como os limites e prazos de pagamento é fundamental para ter uma vida financeira saudável. E é isso que nós vamos te ajudar a fazer nos tópicos a seguir. Abordaremos cada uma das partes que compõe a fatura do cartão e buscaremos esclarecer o significado dos vários números e termos técnicos que acabam mais confundindo que ajudando o consumidor. Mas não se assuste com todos esses "palavrões financeiros"! Alguns minutos gastos para entender bem todas essas letrinhas miúdas te ajudarão a evitar muitos gastos e dívidas. Pegou a fatura? Vamos começar! Interpretando a fatura do cartão Fonte: Banco Central do Brasil 1- Informações gerais Em primeiro lugar, na parte superior da fatura, aparecem as informações gerais. Nome, endereço, banco, administradora e bandeira do cartão estarão sempre no topo. Logo de cara, no canto superior direito, também é possível encontrar uma das mais importantes datas  da vida do brasileiro, o vencimento da fatura do cartão de crédito. Existem vários mecanismos para que a gente não se esqueça de pagá-la na data do vencimento, como o débito automático, por exemplo. Recomendamos que você utilize o débito automático para que não haja risco da fatura passar em branco. Se a fatura vencer sem que antes você tenha efetuado o pagamento, o banco pode te cobrar juros, o que pode sair caro. Caso não tenha o dinheiro, cair no cheque especial é uma opção “menos pior”. Mas, é lógico que o melhor a se fazer é ter controle, para não chegar a nenhuma dessas situações. Não faltam estratégias para que essa data não caia no esquecimento. Além da dica acima, também é possível solicitar avisos que chegam através de mensagens ou emails. Eles te notificam do mesmo modo que os grupos de WhatsApp, por exemplo. 2- Valores total e mínimo No topo também encontramos o valor total e mínimo, que podem causar uma certa confusão para o dono da fatura. São muitos os casos onde as pessoas não conseguem identificar claramente qual é o valor total da fatura, confundindo-o com o pagamento mínimo ou outros valores. Então vamos entender bem a diferença entre eles. O valor mínimo foi uma figura instituída no passado, de um montante mínimo, o qual o brasileiro não poderia deixar de pagar sob hipótese alguma. Esse valor, que antes era fixado em 15% do total em todas as faturas, se tornou diferente em cada banco, já que agora eles podem estabelecer suas porcentagens mínimas livremente. Dessa nova regra se originaram alguns problemas, tornando-se uma das maiores confusões na hora do pagamento da fatura. Com isso, muitas pessoas recebiam, por exemplo, uma fatura no valor de 1000 reais, e só efetuavam o pagamento de 150 reais, que é o valor mínimo obrigatório, equivalente à 15%.  Nos casos onde o consumidor efetua pagamento de somente 15% da fatura, o que acontece com os 850 reais restantes? Esse valor também terá de ser pago. Ele fica no rotativo por trinta dias, caindo depois na linha migrada ou mandatória. Linha migrada ou mandatória? O que é isso? Há pouco tempo, em 2017, o Banco Central efetuou uma reforma a fim de reduzir os juros cobrados sobre o atraso no pagamento da fatura. Os bancos agora são obrigados a transferirem a dívida dos inadimplentes do rotativo do cartão (que tem juros muito altos) para uma modalidade mais barata. Isso, para aquelas pessoas que já estão no rotativo há mais de trinta dias. Essa linha migrada é um tipo de crédito parcelado. No entanto, muita gente não consegue entender que esse valor saiu da fatura e foi para outro lugar. Então, acreditam que esse valor já foi pago, quando, na verdade, ele está em uma parte diferente do extrato. É aí que mora o perigo!  A dívida acaba caindo no esquecimento, e a falta de um pagamento integral acaba gerando mais confusão. Logo, entra em cena uma série de juros astronômicos. Assim, o limite é impactado, as taxas são maiores e fica ainda mais difícil ter controle da situação. Portanto, a recomendação geral continua sendo evitar o pagamento mínimo ou fora da validade. O juros,  ainda que um pouco mais baixos, não são nada convidativos. Para entender um pouco mais sobre o valor mínimo, e por que evitá-lo, acesse o link e ouça o podcast. 3- Detalhamento das taxas O detalhamento das taxas de juros e encargos é a parte da fatura mais difícil de compreender.  A possibilidade de pagar apenas uma parte da dívida, que muitas vezes leva as pessoas a entrarem no crédito rotativo trouxe vários problemas de endividamento.  Por isso, foi necessária a inserção de uma tabela de encargos financeiros em todas as faturas. Dentro desses encargos podem constar  juros do crédito rotativo, juros de mora e outras multas, referentes a atrasos e parcelamentos. Essas taxas podem aparecer seguidas das siglas “am” e “aa”, que significam, respectivamente, “ao mês” e “ao ano”. Esses juros representam números astronômicos, de difícil entendimento ao cidadão comum. A figura dos juros, por si só, não é bem compreendida pelo brasileiro. Não há limite máximo para a taxa de juros cobrada pela instituição, logo, essas taxas são livremente tratadas entre a instituição financeira e o cliente. Vamos então entender cada um desses juros para o próximo mês, que estão representados no nosso exemplo. Crédito Rotativo Caso seja feito o pagamento de apenas o valor mínimo da fatura, o cliente passa a ser financiado por uma operação de crédito, o famoso "crédito rotativo". Crédito rotativo é uma modalidade de crédito para financiamento da fatura, onde o titular se sujeita ao pagamento de  juros e encargos mais altos. Só é possível ficar nessa modalidade por no máximo 30 dias. Em caso de inadimplência, quando o cliente não efetua o pagamento depois desse prazo, ele estará sujeito à cobrança de juros remuneratórios. Ou seja, juros que são cobrados sobre cada dia após vencimento da parcela. Na imagem essa modalidade apresenta juros de 9,59% ao mês. Parcelamentos Outra solução com taxas mais acessíveis que o rotativo é o parcelamento automático. Nela, após passados os 30 dias do não pagamento integral da fatura, a dívida é dividida automaticamente pelo banco em várias em parcelas, que são cobradas nas próximas faturas. Também é possível que o cliente opte pelo parcelamento da fatura antes de seu vencimento. Assim, é possível evitar que se caia no rotativo. O pagamento ocorre da mesma forma, através das próximas faturas. No exemplo da imagem, ambas as opções apresentam juros de 7,47% ao mês. Saques A incidência de juros sobre o saque, que no nosso exemplo equivale à 16,59% a.m., acontece quando, mesmo sem dinheiro na conta, o dinheiro é sacado utilizando-se o limite do cartão. Esse tipo de operação é considerado um empréstimo. Como essa dívida só poderá ser quitada com a chegada da próxima fatura, os juros serão obrigatoriamente acumulados até lá. Compras parceladas com juros As compras parceladas com juros representam compras as quais o cliente paga pelo parcelamento. Esse valor adicional representa os encargos originados pelo financiamento. Com isso, o CET da compra será modificado. O CET (custo efetivo total) é nada mais nada menos que o valor de um produto, acrescido de seus encargos, tributos, taxas e outras despesas. Logo, o preço ao final do pagamento será maior que aquele cobrado pelo produto, se pago a vista, por exemplo. Na imagem os juros para compras parceladas é de 1,99% ao mês. 4- Detalhamento da fatura Para saber detalhadamente o quanto, quando e aonde você gastou basta procurar por uma coluna com diversos dados, é ali que está disposto todo o grosso da fatura. Nessa coluna vertical é possível encontrar dados referentes a todas as compras que estão sendo cobradas. Valor, dia, hora e nome do estabelecimento onde foi efetuada a compra podem ser identificados nessa parte. Vez ou outra pode ser que a razão social do estabelecimento apareça no lugar do nome fantasia, causando certa confusão. Para ajudar na hora da revisão da fatura, é importante tomar nota de tudo aquilo que foi gasto durante o mês. Outra dica é guardar todos os comprovantes, sejam eles os físicos (impressos) ou digitais (mensagens e emails). Assim, também se evita a surpresa com valores não esperados no momento do pagamento. Lembrando que é crucial fazer essa conferência da fatura, observando cada uma das transações listadas. Isso para evitar cobranças indevidas, no famoso modelo "se colar, colou", que muitas vezes passam despercebidas. Pode parecer estranho, mas não são raros os casos em que isso acontece. Às vezes são cobrados valores menores, 15 ou 20 reais de algo que você não adquiriu, que passam em branco na hora do pagamento. Basta procurar em sites, como o Reclame Aqui, para encontrar centenas de reclamações onde são inseridos itens inapropriados nas faturas. Portanto, não se iluda, e confira sua fatura nos mínimos detalhes, para não correr o risco de tomar calote.  E as compras parceladas? As compras parceladas, geralmente, também aparecem nessa mesma coluna de detalhamento. Além de informações sobre lugar, data e valor, nesse caso também é apresentada em qual parcela do pagamento você se encontra. Duas de três, 2/3, ou três de três, 3/3, são maneiras como podem ser representadas quantas parcelas já foram pagas e quantas faltam para serem quitadas. Isso levando em consideração uma compra dividida em três vezes no cartão, por exemplo. Um outro campo que estará destacado na fatura é o “limite total”, que representa o quanto você pode gastar mensalmente no cartão. No entanto, caso você tenha ainda uma parcela “pendurada”, esperando para ser paga, ela afetará esse campo. Logo, será reduzido no limite do próximo mês o valor daquela parcela com a qual você se comprometeu. Por exemplo, se o seu limite é de R$1.000,00, e você fez uma compra parcelada de 3 vezes no valor de R$100,00 cada parcela, e já quitou duas delas, no mês seguinte o seu limite é de R$900,00. Ou seja, seu limite total menos o valor da parcela restante. Caso haja a necessidade de efetuar uma compra que exceda o valor do limite, reduzido pelo parcelamento das compras, é possível adiantar alguns pagamentos. Assim, essas parcelas são “desafogadas”, abrindo mais espaço no crédito. Você sabia que existem vantagens ao fazer a compra parcelada? Acesse o link, ouça o podcast e entenda! 5- Contato da instituição Por último, mas não menos importante, existe o espaço reservado às informações para entrar em contato com a instituição financeira. Por meio do site ou número do SAC, esses dados permitem que o consumidor entre em contato com a instituição. Seja para sanar dúvidas ou fazer quaisquer reclamações. Para isso é necessário ter paciência, já que serão solicitadas muitas informações. Existe também a chance da ligação ou do sistema caírem, e o processo ter que ser recomeçado do zero. Felizmente isso tem mudado aos poucos, e alguns serviços costumam retornar ao consumidor. Isso faz com que não haja a necessidade de repetir todos os passos. Apesar de ser desagradável ficar escolhendo opções em um menu numérico e da linguagem dos atendentes ser muito técnica, de difícil entendimento, não desista! Não deixe nenhuma dúvida passar em branco. Entre em contato com o banco! Ufa! Quanto "financiês"... Interpretar a fatura do cartão realmente não é uma tarefa fácil, mas é fundamental para manter as finanças organizadas e equilibras. Vamos então relembrar algumas dicas que podem facilitar e muito a vida na hora de pagar a fatura: Registre todos os seus gastos e confira sempre a fatura, para ter certeza de que não há cobranças indevidas; deixe o pagamento no débito automático ou utilize algum outro mecanismo de aviso ou lembrete para nunca esquecer a data do vencimento; fuja do rotativo do cartão! Procure efetuar o pagamento sempre em dia. Mas, se você não conseguiu pagar sua fatura integralmente, procure uma forma de parcelamento, para não ficar pagando os juros do rotativo, que são muito mais altos; qualquer dúvida, entre em contato com o banco! Vale ressaltar que os campos acima citados não são padronizados, podendo mudar, inclusive, de estado para estado. Se, por exemplo, a justiça impõe no Rio de Janeiro a necessidade de um dado, e no Maranhão de outro, haverá diferença nas faturas dessas regiões. Por fim, ouça o podcast e se você tiver alguma dúvida sobre a fatura mande aqui pra gente!
12/14/201828 minutes, 33 seconds
Episode Artwork

Ser "bonzinho" demais pode prejudicar o controle de gastos

Você se considera uma pessoa “gente boa”? Saiba que isso pode trazer problemas para seu controle de gastos! Uma pesquisa realizada por dois economistas (Sandra Matz e Joe Gladstone), nos EUA e na Inglaterra, constatou que pessoas mais agradáveis tendem a ter um futuro financeiro conturbado. A provocação feita pela pesquisa bate novamente na tecla do comportamento. As finanças pessoais são afetadas por quase tudo que você faz na sua vida e seu comportamento é a espinha dorsal disso. Seria essa uma releitura da história do cara bonzinho que não consegue emplacar suas paqueras, porque as mulheres supostamente preferem os cafajestes? Será que você é “bonzinho” a ponto de tomar prejuízo? Isso têm influenciado sua vida financeira? O melhor então é ser grosso(a)? Durante minha conversa com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, nós discutimos todos esses pontos.  Pessoas que são agradáveis são mais queridas, fazem amigos com mais facilidade e consequentemente têm uma vida social mais intensa. No entanto, essa necessidade de ser legal ou bem aceito por todos seu entorno pode fazer com que você tome decisões que prejudicam a sua saúde financeira. O estudo chama a atenção para esse delicado limite entre ser gente boa e ser descuidado com o controle de gastos. Você verá que a fórmula para uma vida financeira equilibrada está muito mais ligada ao autoconhecimento do que a uma frieza ou rispidez no trato com as pessoas. A pesquisa O estudo foi realizado on-line com mais de 3 milhões de pessoas. Além disso, 5 mil participantes foram acompanhados durante 25 anos, dos 16/17 anos até a meia idade. Esses dados foram cruzados ainda com informações financeiras fornecidas por mais de 500 clientes bancários. Para definir se uma pessoa seria classificada como agradável ou não, os participantes responderam algumas perguntas. Como por exemplo: “eu me vejo como alguém que perdoa facilmente?”, “eu sou alguém rude?” ou “eu me vejo como alguém que é gentil com os outros?” Como resultado, as pessoas que se definiram muitas vezes com “agradáveis” foram aquelas que geralmente apresentaram uma poupança menor, menos controle de gastos, ou uma pontuação pior no ranking médio de crédito. Esse último corresponde ao score de crédito que classifica as pessoas de acordo com a força financeira e com a chance que elas têm de não conseguir pagar as suas contas. Como o comportamento dos “gente boa” afeta o controle de gastos? O resultado da pesquisa tem muito a ver com a questão de não saber falar “não”. Normalmente, pessoas agradáveis tendem mais a servir de fiador. O que é um risco, já que as torna mais propensas a arcar com dívidas alheias. Além disso, esse grupo tende a emprestar mais dinheiro para amigos e parentes. O que também pode ser prejudicial às finanças, principalmente se associado à dificuldade de cobrar o pagamento de entes queridos. Outro ponto é a falta de persuasão na hora de negociar um preço ou um aumento de salário. Essa atitude não confrontativa, quando combinada com reflexões do tipo: “o que vão pensar de mim?” podem prejudicar ainda mais o controle de gastos. Por exemplo, se todo mundo vai para balada, mesmo estando com as finanças apertadas, algumas pessoas vão (quase que num ato de auto boicote). Elas, muitas vezes, têm receio de falar que não vão, porque: “o que vão pensar de mim?”. Infelizmente a opinião de terceiros muitas vezes é supervalorizada e nos faz tomar atitudes que passam na frente da nossa própria saúde financeira. Esse tipo de comportamento precisa ser trabalhado, para que, tanto a vida financeira, quanto a vida social, sejam conduzidas com equilíbrio. Em outro post já demos 20 dicas para sua saúde financeira, clique e confira! O relato da Cássia Durante minha conversa com o Pedro, a ouvinte Cássia nos contou que já passou por varias situações parecidas com as que acabamos de listar e comentou: “só depois que eu procurei um psicólogo é que eu melhorei. Eu aprendi a falar não.” Primeiramente, parabéns Cássia! Para muitas pessoas aprender a falar “não” não é uma tarefa fácil. Mas é preciso desenvolver essa habilidade para manter a vida equilibrada. A atitude de reconhecer a necessidade e buscar ajuda é louvável e é fundamental para evoluir. Esse auxílio pode vir de um psicólogo, um parente, algum confidente ou um grande amigo. O importante é ter abertura para se autoconhecer e ter disposição para mudar. Ser rude é o caminho para ter as finanças pessoais controladas? Definitivamente não! Ser agradável não é um problema. Na medida certa é, inclusive, uma virtude. Além do mais, ser rude não garante o fim dos problemas financeiros. No entanto, a pesquisa serve de alerta. Todo mundo quer ser amado, mas é preciso ter cuidado para não colocar a vida financeira em risco. A ouvinte Silvana Abreu, que acompanhou o programa, resumiu bem essa questão: “pode ser bonzinho, mas não pode ser bobo”. Ou seja, não é preciso (nem recomendável) ser desagradável com as pessoas. Mas o limite da gentileza é o ponto onde você começa a se prejudicar e a perder o controle de gastos. Portanto, é preciso definir bem essa linha, que pode ser bastante sutil. Para isso, é preciso se autoconhecer, entender o seu comportamento e as suas finanças. Em um outro podcast comentamos como empresas ajudam os funcionários com o controle de gastos, afim de obter melhores resultados, confira! Nem levar vantagem em tudo, nem ficar na desvantagem: equilibrando a balança Não ser “bobo” também não significa querer levar vantagem em tudo. Por exemplo, se você fez uma compra e vai pagar à vista, é bastante comum pedir um desconto. Se a loja realmente conceder esse desconto, não tem porque continuar pedindo mais e mais benefícios, como um desconto maior ou brindes. Não é razoável querer pagar um preço menor do que o valor justo da mercadoria. É preciso pensar também pelo lado do lojista. Ele tem diversos custos para arcar, como o pagamento dos funcionários, estrutura da loja e o próprio lucro. Por outro lado, não querer levar vantagem sobre tudo também não significa deixar que os outros se aproveitem de você, ou da sua boa vontade. A pesquisa aponta exemplos de pessoas “agradáveis”, que num período de 25 anos não conseguiram fazer um controle de gastos adequado e equilibrar as finanças pessoais. A  meia-idade é um estágio no qual a vida financeira já deveria estar estável, com algum patrimônio constituído. No entanto, o estudo mostrou que muitos desses indivíduos se encontravam em cadastros de inadimplentes, sem poupança e continuamente deixando de cumprir as suas obrigações. Portanto,  é necessário saber equilibrar a vida financeira e a social. Isso, sem sacrificar a saúde financeira ou colocar em risco o seu orçamento. O controle de gastos é fundamental para manter as fianças pessoais organizadas tanto hoje, quanto no futuro. Precisando de ajuda para manter a saúde financeira? O Educando Seu Bolso oferece consultoria em finanças pessoais, clique no link para acessar a página e saber mais! Quando não se deve ser “bonzinho”? Durante o programa tivemos também a participação da Divina. Ela contou que o banco ofereceu pra ela um Plano de Previdência, Caixa Previdência, alegando que os juros desse plano eram menores que o do Tesouro Direto, que era o que ela queria fazer inicialmente. No entanto,  junto com o plano teria que ser feito um seguro de vida. E perguntou: isso procede? É uma venda casada? Isso é obrigatório? Essa dúvida vem reforçar a ideia de que infelizmente muitas vezes o que é oferecido para o cliente bancário na agência não é o que é melhor para ele. Mas sim, o que é melhor para o gerente. Muitas vezes, para fazer uma venda, o funcionário do Banco acaba se utilizando de uma argumentação ruim ou até mesmo imprópria. Portanto, se a cliente quer fazer uma operação no Tesouro Direto, é isso que o banco tem que providenciar. Se o funcionário quis empurrar uma aplicação como a Previdência, que é totalmente diferente do Tesouro, é porque ele provavelmente ganha mais com isso. Seja por meio de uma taxa de administração ou de carregamento, por exemplo, que rendem um bônus para o gerente. Recentemente todos os grandes bancos, acompanhando os bancos pequenos, zeraram as taxas de administração do Tesouro Direto. Então o único custo que fica no Tesouro Direto é uma taxa de custódia. Ela é cobrada fora do banco e tem um valor de 0,3% ao ano. Eu não conheço nenhum Plano Previdência que tenha uma taxa de administração mais barata que essa. Além disso, existem outros custos que podem estar associados a esses produtos, como taxa de carregamento na entrada ou saída, por exemplo. E o seguro de vida? É venda casada! Nós já tratamos desse assunto aqui no blog, em um podcast chamado Seguro Auto Resgatável. Esse foi também um caso de uma leitora, que teve problemas com a contratação combinada do seguro de vida e Previdência Privada. O depoimento da Divina é um ótimo exemplo de situação em que não cabe ser “bonzinho”. Esse é o momento de bater o pé e defender o seu interesse. Portanto, Divina, insista no seu Tesouro Direto, não compre seguro de vida casado e não caia nessa de que a Previdência vai ser melhor. Será que eu sou legal demais, a ponto de tomar prejuízo? Aqui vão algumas situações com as quais todo mundo já deve ter se deparado um dia: Você está em uma mesa de bar com os amigos. De repente, quase todo mundo vai embora e sobra para você, junto com mais um ou outro camarada, dividir a conta e pagar a parte de quem já foi embora; Você já ficou sem jeito de negar dinheiro emprestado para algum amigo ou parente. Então, emprestou mesmo sabendo que ele(a) nunca ia te pagar; Você já se sentiu extremamente constrangido por ter que cobrar alguém que te deve. Vez ou outra até prefere deixar pra lá, a ter que fazer o papel de “cobrador”; Você já passou aperto financeiro porque não conseguiu dizer “não” para uma festa ou viagem. Afinal todos os seus amigos/parentes iam. O que eles pensariam se só você não fosse? Se você passa por elas com frequência, então provavelmente sim, o seu comportamento agradável demais pode estar prejudicando sua saúde financeira. Para ter as finanças pessoais bem organizadas e planejadas é preciso aprender a dizer “não” quando necessário. Esse não é sempre um processo fácil. É preciso primeiro reconhecer a necessidade de mudança no comportamento. Depois, é aconselhável também buscar ajuda, seja de um amigo, parente, ou até mesmo um profissional. Existem ainda alguns aplicativos de controle de gastos, como o GuiaBolso, Organizze e Mobills, que podem te ajudar a colocar a sua vida financeira em ordem. Existem também planilhas que ajudam no controle financeiro. Portanto, não tenha medo de exigir seus direitos. Você não precisa abrir mão da sua vida social agitada, nem da sua personalidade agradável. Apenas não deixe que outras pessoas abusem da sua boa vontade.
12/6/201824 minutes, 57 seconds
Episode Artwork

Biva, Nexoos, Kavod e outras empresas peer-to-peer: o Brasil está preparado?

Empresas como Biva, Nexoos, Kavod e Tutu Digital, que atuam fazendo uma ponte entre investidores e tomadores de crédito, sem a intermediação de um grande banco, têm ganhado cada vez mais espaço no mercado. Esse modelo é conhecido como peer-to-peer (P2P).    O crescimento dessas empresas está ligado à uma lacuna deixada pelos grandes bancos. Eles têm concedido cada vez menos empréstimos para pequenas empresas e empreendedores. Assim, fintechs como a Biva e a Nexoos têm ajudado esses microempresários a conseguirem crédito com mais facilidade, para alavancarem seus negócios. E isso, nós do Educando Seu Bolso aprovamos, mais oferta de crédito, mais barato, mais fácil e rápido. Você ou sua empresa estão precisando de crédito? Então saiba se Biva, Nexoos ou outras P2P são para o seu caso. Do outro lado da moeda temos o investidor brasileiro, que segundo uma pesquisa realizada pela gestora Legg Mason, em 17 países, é o que espera maior rendimento de suas aplicações. Porém, segundo a mesma pesquisa, ele obtém rendimentos em média 2% abaixo da rentabilidade almejada. Ou seja, estamos em 2º lugar no mundo no quesito investidores frustrados. A rentabilidade das aplicações fica longe da expectativa que o cidadão comum tem dos seus investimentos. Nesse contexto... Surgem, então, aplicações financeiras alternativas e o modelo peer-to-peer aparece como uma opção. Os riscos são bem maiores, assim como a rentabilidade, pois, essa aplicação pode chegar a render o triplo de algumas aplicações tradicionais. Mas como conciliar a tese das peer-to-peer, ou empresas como Biva e Nexoos, com o conservadorismo do investidor Brasileiro?! Nesse post (podcast) respondemos algumas questões que vão te ajudar a saber se o peer-to-peer é ou não uma boa opção tanto para quem quer investir, quanto para quem quer um empréstimo. O que é peer-to-peer? Como funciona? Quais as vantagens? Quais os riscos? Você está preparado? Incoerências no comportamento do investidor brasileiro Segundo uma pesquisa realizada pela Legg Mason, o brasileiro é o que espera maior retorno de suas aplicações. Dados que foram obtidos dentre 17 países pesquisados. A expectativa dos brasileiros é de receber em média 9,2% ao ano. O que representa uma diferença de 2 pontos percentuais do real retorno obtido (de 7,2%). Essa ambição muitas vezes não corresponde ao tipo de investimento feito pelos brasileiros, que prezam muito pela segurança. Normalmente o investidor brasileiro está muito preocupado em proteger o seu patrimônio e tem até um certo medo do risco. Ou seja, tem receio de investir em aplicações com variações muito bruscas no preço. Portanto, há uma certa contradição entre o comportamento do investidor e suas expectativas. Isso porque, existe uma memória dos tempos em que a taxa Selic era muito alta. Essa taxa, que é o que governa os rendimentos das aplicações financeiras da maioria dos cidadãos e naquela época girava em torno de 14% ao ano. Assim, sem fazer muito esforço, era possível obter bons retornos. Os investimentos em renda fixa rendiam por volta de 1% ao mês. O Brasileiro, muitas vezes, acha que é propenso a riscos, quando na verdade o comodismo acaba superando esse espírito aventureiro. Por isso, muitas pessoas ficam a vida inteira no mesmo banco, com o dinheiro aplicado na poupança. Elas entenderam que esta era a melhor opção naquela época e nunca mais saíram de lá. Mas já faz tempo que Selic, CDI e consequentemente a remuneração média das aplicações são de 6,5% ao ano. Portanto, o que parece é que o brasileiro ainda não está preparado para fazer seu dever de casa, dedicar tempo para entender novas opções, antes de ir buscar esse retorno que ele tem na memória, que é o que ele de fato deseja. Os perigos de não conhecer bem os investimentos O grande perigo é que essa situação faz com que as pessoas fiquem impacientes. Se na época que a Selic estava a 14%, mil reais aplicados no banco rendiam R$100,00 por mês. Agora, com essa taxa a 6,5%, esse rendimento passa a ser de apenas R$50,00. Então, muitas pessoas acabam buscando alternativas como Fundos Multimercados (que tenta balancear aplicações com riscos maiores e menores para compor a carteira de investimento), aplicações prefixadas ou em bolsa de valores, ou mesmo alguma nova modalidade de investimento, como o peer-to-peer, por exemplo. O problema de buscar essas novas alternativas é fazê-lo sem entender bem como elas funcionam. Assim, muitas pessoas começam a apostar em aplicações mais complexas, sem antes mensurar os riscos e fazer um planejamento orçamentário. Esse desconhecimento pode levar os investidores a tomar prejuízo. Ou, pelo menos, não ganhar o quanto poderia, se investisse em outras aplicações. Existem opções relativamente seguras. Uma delas é o Tesouro Direto. Nós já comentamos aqui que todos os grandes bancos, inclusive a Caixa Econômica Federal, zeraram as taxas para esse tipo de aplicação. Então é possível investir em títulos do no Tesouro Nacional sem nem precisar sair do banco com o qual você já está acostumado. Mas ainda assim é possível perder dinheiro nessa aplicação. Daí a importância de dedicar algumas horas para conhecer bem o funcionamento do investimento que se pretende fazer e de planejar os horizontes temporais (curto, médio e longo prazo). O exemplo do Tesouro Direto IPCA+ Você pode, por exemplo, ter uma operação do Tesouro IPCA+ com juros semestrais vencendo 2035. Esse papel oferecia na data deste post um rendimento de 5% ao ano mais o índice de inflação. Mesmo que não renda os 1%, da época em que a Selic estava extremamente alta, é uma aplicação segura e mais rentável que a Poupança. Mas até mesmo nesses investimentos em renda fixa de baixíssimo risco é possível perder dinheiro. Ao fazer esse tipo de operação é preciso ter um planejamento de longo prazo. O vencimento do título é em 2035 e você precisa saber se realmente vai ter condições de deixar o dinheiro aplicado por tantos anos. No entanto, isso não quer dizer que você não possa sacá-lo antes. Você pode retirar o dinheiro a qualquer momento. Mas, é aí que entra a importância de conhecer bem a aplicação. Isso porque, ao sacar antecipadamente, pode haver penalidades, já que as taxas mudaram ao longo do caminho. Em toda aplicação financeira que oferece juros fixos (em economês: renda fixa prefixada) o valor do investimento oscila todo dia. Então, se quando a aplicação foi feita os juros oferecidos eram de 5% ao ano e no momento do resgate do título subiram para 5,5%, por exemplo, o investidor pode receber menos do que o valor inicial investido. Assim, mesmo falando apenas das aplicações mais tradicionais, é preciso considerar os riscos de cada uma. Em fundos multimercado, de ações ou até no Tesouro Direto há riscos. Além disso, é necessário ter uma previsão temporal e planejar com cuidado o objetivo de cada investimento. Para isso, é preciso conhecer as características de cada uma das modalidades e compará-las. Biva, Nexoos e Kavod: novas formas de investir Essa busca por novas formas de investimento fez com que o mercado brasileiro se abrisse à diversas outras maneiras de investir, uma delas é o peer-to-peer lending, ou P2P. Traduzindo para o português, peer-to-peer significa transações entre pares. Nesse modelo as empresas recebem investimentos de pessoas físicas de um lado, e financiam micro e pequenas empresas de outro. Elas funcionam como um banco ou uma financeira tradicional, fazendo a ponte entre quem quer investir e quem precisa de crédito para alavancar o negócio. Empresas como Nexoos, Biva, Kavod e Tutu Digital ainda são relativamente novas no mercado de crédito brasileiro, mas vêm ganhando força, principalmente depois que o Banco Central permitiu que essas fintechs, conhecidas como Sociedade de Crédito Direto ou Sociedade de Crédito entre Pessoas, intermediassem operações financeiras sem terem que passar pelos grandes bancos tradicionais. Essas empresas atuam conectando investidores e tomadores de crédito. Dessa maneira, é possível que o investidor ajude a financiar um pequeno empreendedor e ao mesmo tempo conseguir um retorno que corresponde ao dobro ou o triplo do que se conseguiria em uma aplicação no CDB do seu do seu próprio banco. No entanto, é importante frisar que esse é um modelo de investimento que apresenta riscos maiores que a Poupança, ou o Tesouro Direto, por exemplo. Portanto, antes de investir nessa modalidade conheça seu perfil de investidor. O peer-to-peer é mais indicado para quem é arrojado do que pra quem é conservador. Por fim, estabeleça qual destino você quer dar para esse dinheiro e quanto tempo você pretende deixá-lo aplicado. A dificuldade de conseguir crédito em grandes bancos Uma das razões para a crescente dessas empresas está ligada ao fato de os grandes bancos estarem negando muitos empréstimos. Especialmente para micro e pequenas empresas. Esse mercado tem crescido tanto que recentemente a Biva foi adquirida pela PagSeguro, uma empresa grande e de referência. Segundo o Sebrae apenas 8% dessas pequenas e micro empresas têm acesso à crédito no Brasil hoje. Logo, essas fintechs que trabalham com o peer-to-peer estão tentando preencher essa lacuna. Muitos empreendedores querem empréstimos para capital de giro, ou para alavancar seus negócios e não encontram essas ofertas nos bancos tradicionais. Restam aos empresários então tomar o empréstimo como pessoa física para colocar o dinheiro na empresa ou  procurar empresas como a Biva, Nexoos ou Kavod, por exemplo. Assim, qualquer empreendedor que fatura R$100.000,00 ou R$150.000,00 por ano, pode procurar a Biva, por exemplo, e pedir um empréstimo, com maiores chances de conseguir obtê-lo a taxas possivelmente mais baratas. Isso comparado à dificuldade apresentada pelos grandes bancos. Ficou curioso quanto aos valores? Acesse nosso Simulador de Empréstimo Pessoal e confira! Como funciona o peer-to-peer? Biva, Nexoos ou qualquer outra destas empresas de P2P de alguma forma lembram uma versão digital do Factoring, também conhecido como fomento mercantil ou fomento comercial. Para quem não conhece, as factorings vem há décadas oferecendo empréstimos para micro e pequenas empresas rejeitadas pelos bancos e financeiras. Nesse tipo de fomento o pequeno empresário consegue dinheiro emprestado vendendo seus direitos a receber. Como duplicatas, recebíveis e cheques pré-datados, por exemplo.  Segundo estimativas da ANFAC, no Brasil há aproximadamente 7000 factorings que oferecerem o fomento mercantil, ou o famoso desconto de cheques e duplicatas. Atualmente, há inclusive factorings com processos bastante automatizados e também algumas fintechs, como a Rapidoo Factoring Online, por exemplo. Essa lógica é parecida com a das empresas P2P, que estão fazendo um serviço antes exclusivo apenas dos grandes bancos. Esses bancos pegam o dinheiro que você investiu e fazem uma operação de crédito. Ou seja, emprestam. Mas como comentado anteriormente, os micro e pequenos empreendedores tem tido cada vez mais dificuldade de acessar esse crédito. Fintechs como a Biva e a Nexoos, tentam suprir essa demanda. Elas recrutam, contratam, avaliam e recebem o dinheiro dos investidores e fazem a ponte para quem vai tomar um empréstimo. Por exemplo, se você investir quer R$2.000,00, basta abrir um cadastro online rapidamente numa empresa e elas se encarregam de distribuir esse dinheiro entre meia dúzia de microempresas, que estão buscando crédito. Algumas dessas empresas usam recursos próprios, ou seja, dinheiro deles mesmos ou de grandes investidores que eles têm. Outras, se financiam junto a terceiros, pessoas como você e eu. O investidor pode ainda analisar as opções de investimento, registrar seu interesse e propostas de valores para o financiamento dos pequenos empreendimentos. Vale a pena investir ou tomar empréstimo neles? Em média o peer-to-peer pode ser vantajoso tanto para quem investe quanto para quem pega um empréstimo. Empresas como a Biva, Nexoos e Tutu Digital oferecem uma rentabilidade em média acima desse 6,5% que a Selic oferece. Os retornos para os investidores giram em torno de 15% ao ano, podendo chegar até a 40% (promessas). Por outro lado, para as empresas que tomam o empréstimo, os juros podem sair mais baratos que nos grandes bancos. Esses valores variam em média entre 40% e 80% ao ano. Por mais que ainda seja caro, acaba sendo mais barato do que tomar um crédito pessoal não consignado na pessoa física para colocar dinheiro na empresa. Por exemplo, se você investir R$2.000,00 na Biva, na Nexoos ou em qualquer outra empresa que trabalhe com peer-to-peer o que elas prometem, e vale ressaltar: é uma promessa, não uma garantia, é um rendimento maior do que o tesouro direto por exemplo. Se, no exemplo dado anteriormente, investir no Tesouro Direto rende o equivalente a 10% ao ano, no final do ano esses R$2.000,00 seriam R$2.200,00. Investindo em um modelo de peer-to-peer lending, se o rendimento for de 20% ao ano, ao final de um ano esse mesmo valor inicial se tornaria R$2.400,00. Assim, o que Biva, Nexoos, Kavod, Tutu Digital e outras P2P fazem é rachar a conta. Elas cobram um pouco a menos de quem está tomando o empréstimo e pagam mais para quem está investindo. Peer-to-Peer é confiável? Apesar dos rendimentos superarem o Tesouro Direto, por exemplo, os riscos de investir nas P2P também são maiores. Esse tipo de aplicação não tem garantia, como a do FGC por exemplo. Se quem tomou o empréstimo não pagar, ou der o calote, o prejuízo é compartilhado entre a empresa e a pessoa que investiu, emprestando o dinheiro. Portanto há um risco relativamente alto para quem investe. Quanto melhor for a análise de crédito do tomador do empréstimo efetuada pela empresa, menor o risco para o investidor. Por isso, se você optar por investir em P2P, pesquise bastante e conheça as empresas antes de escolher em qual vai investir. Uma dica é buscar por elas no Reclame Aqui, para avaliar se elas têm zelado pelo investidor com seriedade. Normalmente o montante investido pelo usuário é distribuído entre vários tomadores de empréstimo, justamente para amenizar os efeitos da inadimplência. E aí? Posso tomar meu empréstimo ou investir em P2P? Apesar de o peer-to-peer lending apresentar vantagens, em termos de retorno, tanto para quem investe quanto para quem pega o empréstimo, em se tratando de riscos, o custo para o investidor é muito mais alto. Fazendo uma análise geral, essa é uma modalidade que pode valer mais a pena para quem quer crédito do que para quem quer investir. Essa não é uma aplicação indicada para quem está começando a investir agora. Logo, essa pode ser uma opção rentável de investimento para quem tem um dinheirinho sobrando para aplicar no longo prazo. Mas, algumas ressalvas devem ser feitas. A primeira delas é: coloque o “pé na água”. Vá devagar. Se você nunca fez esse tipo de aplicação pesquise bem as empresas antes. E a segunda é, uma vez colocado o pé na água, faça no máximo uma pequena diversificação do seu portfólio. Não coloque todas as suas reservas para o futuro em uma aplicação com riscos relativamente altos. Já para os empresários, aí sim, recomendamos cotar e, sendo mesmo mais barato, contratar o crédito com eles. Outra recomendação que sempre vale a pena repetir é que só contratem o crédito se for realmente indispensável, pois os custos são altos, mesmo nas P2P. Neste sentido, o planejamento do fluxo de caixa e do capital de giro são essenciais para não ficar refém de bancos, financeiras, factorings ou das Bivas e Nexoos da vida.
11/29/201823 minutes, 20 seconds
Episode Artwork

Conect Car, Sem Parar, Move Mais: qual é melhor?

Fim de ano chegando, muita gente gosta de pegar estrada. Mas o que ninguém gosta é de parar em postos de pedágio. Não apenas pelo custo, mas também pelo incômodo de enfrentar fila, mexer com dinheiro, pegar troco… Para aliviar pelo menos esse incômodo surgiram empresas como Sem Parar, ConectCar, Move Mais e outras. Elas fornecem o serviço de pedágio expresso. Você já deve ter ouvido falar nesse serviço. Mas sabe como funciona? E sabia que elas vão passar a oferecer outros serviços? Esse foi o tema da nossa conversa com o Pedro Vieira, no programa Em Boa Companhia da Rádio Inconfidência. Explicamos como funcionam esses serviços, apresentando as empresas que atuam no mercado e seus respectivos planos. Orientamos sobre como avaliar se vale a pena contratar o serviço e como escolher o plano mais adequado. E falamos sobre o que esperar do futuro, não apenas para esse tipo de serviço, mas para outros. O bom e velho cartão de crédito, por exemplo. Já escrevi sobre isso aqui no blog em 2015, e fiz uma atualização em 2016. Na época apresentei os planos, os preços, vantagens e desvantagens de cada um e contei minha experiência com a ConectCar. Mas chegou a hora de fazer um post novo sobre o assunto. Não apenas atualizando informações, mas alçando um voo maior, falando sobre o que vem por aí. O que é pedágio expresso? Quem costuma pegar estrada já se acostumou também com os postos de pedágio. Eles estão espalhados pelas rodovias das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e em alguns estados do Nordeste. A tendência é que cheguem a cada vez mais estradas nos próximos anos. Junto com as praças de pedágio vieram as empresas de pedágio expresso – Sem Parar, ConectCar, Move Mais e Veloe. Esse serviço consiste basicamente na instalação de um dispositivo – chamado de tag – no para-brisa do carro. Ao aproximar-se da cancela do pedágio, a tag é reconhecida por um sensor e a passagem é liberada. O pagamento do pedágio e do serviço pode ser feito de diferentes formas, que vamos explicar aqui. Quem não contrata os serviços de pedágio expresso já deve ter passado pela experiência de, parado na fila do pedágio, ver carros passando tranquilamente pelas cancelas lá da direita, sem parar. Dá vontade de ir para aquela fila, não dá? Por outro lado, quem contrata pedágio expresso talvez já tenha passado pelo dissabor de ficar parado na fila porque a cancela não abriu. Ou de se esquecer de carregar créditos e ficar na mão na hora H. E certamente passa pelo desgosto de pagar uma taxa que, muitas vezes, é bastante salgada. E aí? Compensa ou não compensa? Eu, particularmente, gosto bastante. Mas meu plano é antigo, pago um valor de mensalidade bem baixo, que não existe mais. Para quem ainda não contratou o serviço, recomendo que avalie seu perfil de utilização, procure o plano mais adequado e avalie se o benefício compensa o custo. Vamos mostrar como fazer isso. Mas antes, vamos conhecer as empresas e seus planos. Sem Parar A Sem Parar é a maior empresa de pedágio expresso do país. Segundo seu site, está presente “em todas as estradas pedagiadas do Brasil”. Além de passar pelos postos de pedágio, os clientes da Sem Parar podem usar estacionamentos e abastecer em postos Shell. Por enquanto, a Sem Parar funciona melhor no estado de São Paulo. É lá que está disponível a maior variedades de planos. Aos poucos eles serão expandidos para outros estados. Atualmente, a Sem Parar oferece dois planos cobertura nacional: Adesão Zero e Sem Parar Automático. Ambos têm mensalidade fixa de R$ 23,53 e não cobram taxa de adesão. O usuário tem uma conta em seu nome, onde é mantido o saldo que ele poderá usar nos serviços. A diferença entre os planos é que, no Adesão Zero, as recargas precisam ser comandadas pelo usuário. No plano Sem Parar Automático, como o próprio nome diz, elas são automáticas. Sempre que o saldo atinge um valor mínimo, determinado pelo usuário, é comandada uma recarga. Para as rodovias estaduais de São Paulo, a Sem Parar oferece planos com mensalidade de R$ 11,45. Há também um plano sem mensalidade, o Pré-Pago Paulista. Nele, em cada recarga é cobrada uma taxa que fica em torno de 10% do valor carregado – varia conforme o valor. Veja as taxas:   Além disso, para clientes de São Paulo, a Sem Parar oferece um plano para ser usado exclusivamente em estacionamentos. Tem mensalidade de R$ 9,45. ConectCar Empresa pertencente à Companhia de Petróleo Ipiranga e ao Banco Itaú Unibanco, a ConectCar é a grande concorrente da Sem Parar. Opera em todo o país e é aceito em praticamente as mesmas praças de pedágios que a Sem Parar. Na época em que fiz a pesquisa para este post – início de novembro de 2018 – a taxa de adesão era de R$ 35,00 e o site oferecia apenas o Plano Completo. Quando telefonei para a empresa, me ofereceram também o Plano Básico. No Plano Completo é cobrada uma mensalidade de R$ 19,90. As recargas são feitas automaticamente, por meio de cartão de crédito. O usuário define o saldo mínimo que quer manter em sua conta, e o valor das recargas. Sempre que o saldo ficar inferior ao valor mínimo, é comandada uma nova recarga. No Plano Básico não é cobrada mensalidade, mas em cada recarga é cobrada uma taxa. Semelhante ao que ocorre no plano Pré-Pago Paulista da Sem Parar. Veja as taxas do Plano Básico da ConectCar:   Repare que, na recarga de R$ 30,00, são cobrados R$ 6,49, ou 21,6%. É muito. Na recarga de R$ 220,00 são cobrados R$ 20,80, ou 9,5%. É menos, mas ainda é bastante. É preciso avaliar bem antes de contratar. Além desses dois planos para pessoas físicas, a ConectCar oferece o Plano Empresarial, para pessoas jurídicas. Funcionam de forma semelhante ao Plano Completo, mas com mensalidades menores, quando a empresa contrata mais de 50 tags. Minha experiência Sou cliente dos produtos da Ipiranga há quase 10 anos. Minha tag é ConectCar, abasteço meu carro com Abastece Aí e uso Km de Vantagens. Sinto-me bastante à vontade para falar da empresa. Minha relação com ela é de afeição e pânico – eu ia dizer amor e ódio, mas seria um certo exagero. Afeição porque, de modo geral, gosto dos produtos. Os descontos do Abastece Aí são razoáveis, o atendimento que recebo no posto próximo à minha casa é ótimo, os Km de Vantagens podem ser trocados por serviços interessantes e o ConectCar funciona bem. E pânico porque já passei por emoções fortes nessa relação. Minha conta já foi roubada por hackers – ressalto que a Ipiranga me ressarciu direitinho. Minha senha já parou de funcionar. O aplicativo já me deixou na mão algumas vezes. Mas o que quero destacar aqui é a mania que a Ipiranga tem de mudar seus produtos e procedimentos. Perdi a conta de quantas vezes mudaram a sistemática dos descontos no abastecimento e o nome do meu plano ConectCar. Mudaram o nome, mas pelo menos mantiveram o preço. Hoje pago pelo plano completo R$ 4,90 por mês. Uma pechincha, se comparado com os atuais R$ 19,90 dos novos planos. Se mantiverem o preço nesse nível, é nele que eu fico. A tag funciona bem – raramente apresenta falhas nos pedágios – e não tenho tido problemas com a cobrança. Se a condição ficar ruim, vou reavaliar. Aliás, como devemos fazer em tudo na vida. Move Mais A Move Mais é menor que a Sem Parar e a ConectCar, mas vem buscando aumentar seu espaço no mercado. Oferece planos para pessoas físicas, com taxa de adesão de R$ 29,90, sem mensalidade, e com taxas de serviço que variam de 5% a 10% do valor recarregado. Veja só:   O esquema é o mesmo de ConectCar e Sem Parar: o usuário comanda uma recarga, e é creditado o valor na conta, já descontando a taxa de serviço. A pessoa pode optar por recargas automáticas ou manuais. Para pessoas jurídicas a Move Mais oferece os planos Controle e Estradeiro. A diferença básica é que no primeiro a recarga é manual, e no segundo é automática. A taxa de adesão é de R$ 39,90. Existe ainda o Plano Frota, também para empresas. Nele, a mensalidade é de R$ 25,80 e o pagamento ocorre após a utilização. A cada 10 dias a Move Mais envia um boleto com o valor utilizado. Veloe Além dessas três empresas, daqui para a frente você vai começar a ouvir falar bastante na Veloe. É a empresa de pedágio expresso da Alelo, que comanda também os cartões Elo, e o programa de pontos Livelo. A Alelo é controlada por Bradesco e Banco do Brasil. Isso, por si só, dá a ideia do poder de fogo da Veloe. A empresa iniciou suas atividades muito recentemente, e por enquanto atua apenas no estado de São Paulo. Pretende expandir sua ação para as outras rodovias brasileiras em 2019. A Veloe oferece dois planos. O Total tem mensalidade de R$ 18,90 e pode ser usado em pedágios e estacionamentos. O Estrada custa R$ 14,90 mensais e é mais voltado para pedágios, mas o usuário também pode usar em estacionamentos. Só que, nesse caso, vai pagar R$ 1,90 a mais por uso. Ambos têm recarga automática e não têm taxa adicional por recarga. Green Pass Outra empresa que está chegando ao mercado é a GreenPass. Mas ela deve entrar em operação apenas no primeiro semestre de 2019, atuando inicialmente apenas no estado de São Paulo. A tag da GreenPass vai se chamar Taggy. Até a publicação deste post ainda não havia detalhes sobre os serviços, apenas que haveria quatro opções de planos. Aguardemos. Auto Expresso e Passe Expresso Quem utiliza serviços de pedágio expresso há mais tempo pode se lembrar dessas duas empresas. Bem, elas não estão mais operando. A Passe Expresso encerrou suas atividades e a Auto Expresso, que chegou a ter uma boa colocação no mercado – até entrou no nosso post de 2015 –, foi incorporada pela Sem Parar. Como escolher o melhor plano? O mercado de pedágio expresso está em constante modificação. Por isso, minha preocupação neste momento não é indicar o melhor plano, e sim te ajudar a escolher. Os planos podem mudar de um dia para o outro, mas as dicas para escolhê-los permanecem as mesmas. Cobertura A primeira coisa é avaliar quais operadoras funcionam melhor na sua região. Hoje a Sem Parar e a ConectCar são as que oferecem maior cobertura. Praticamente todos os postos de pedágio de rodovias federais aceitam as duas. A Move Mais está aumentando sua cobertura. Minha recomendação: visite os sites das empresas e verifique como anda a atuação delas nas estradas que você mais utiliza. Preço Definidas quais operadoras podem te atender, o próximo passo é encontrar a mais barata. Em meio a tantos planos e preços, para descobrir qual é a melhor para você é preciso identificar seu perfil. O principal fator: QUANTO você utiliza de serviços mensalmente? Dependendo do valor consumido, pode compensar mais contratar um plano COM ou SEM mensalidade. Fizemos um quadro comparativo entre as empresas com atuação nacional, com diferentes níveis de utilização, ressaltando o plano mais barato em cada um deles:   Levando em conta o preço, vemos que, para quem utiliza até R$ 250,00, o plano que compensa mais é o da Move Mais – sem mensalidade, com recarga manual ou automática. Lembrando que, antes de comparar preços, é preciso saber se a Move Mais atende as estradas pelas quais você costuma passar. Caso ela ainda não atenda, a melhor opção é o Conect Car. Para quem usa até R$ 150,00 compensa contratar o Plano Básico, sem mensalidade e com tarifas proporcionais às recargas. Mas para quem utiliza mais de R$ 150,00 já compensa contratar o Plano Completo, com mensalidade fixa de R$ 19,90. Outros serviços “Ah, Ewerton, quer dizer que essa Sem Parar só tem nome, já que os serviços dela são mais caros…” Olha, eu não diria isso. HOJE pode até parecer que é assim. Mas lembre-se: o mercado de pedágio expresso está se tornando muito dinâmico. Novos agentes estão entrando, novos serviços vêm sendo oferecidos. Quem já está no mercado vai ter que se mexer mais rápido, por isso não se espante se amanhã a Sem Parar modificar seus planos. Além disso, pode esperar muita, muita novidade por aí. Por exemplo: a própria Sem Parar firmou parceria com o McDonalds. As tags passarão a ser aceitas para pagar pelos lanches nos drive-thru da rede. Quanto mais agentes entrarem no mercado, mais e melhores produtos surgirão. Mais ou menos como aconteceu no mercado de máquinas de cartão de crédito. Pode apostar. Concluindo Na hora de decidir que tag contratar, olhe para a FORMA como fizemos a pesquisa, mais do que para os NÚMEROS do post. Portanto, procure saber primeiro quais empresas atendem a região em que você costuma trafegar. Depois avalie como funcionam os planos das empresas disponíveis – recarga automática ou manual, débito ou crédito etc. Avalie também que outros serviços as tags oferecem – estacionamentos, drive thru, convênios e programas de pontos. Finalmente, claro, avalie o preço. Vamos procurar atualizar este post frequentemente, para acompanhar as mudanças nos planos e os novos agentes do mercado. Enquanto isso, se você vir alguma novidade por aí, ou quiser contar sua experiência com sua tag, fale conosco aí nos comentários!
11/24/201824 minutes, 26 seconds
Episode Artwork

Vai fazer uma viagem internacional? Veja 9 dicas para não passar aperto com o dinheiro

Fazer uma viagem internacional é uma experiência incrível! Mas que também pode gerar uma certa apreensão nos viajantes. "E se eu passar uma nota errado? E se o dólar subir quando a fatura do meu cartão for fechar? Quanto de dinheiro levar? A casa de câmbio só me deu notas altas, e se eu precisar de troco? O que fazer com o dinheiro que sobrou? Precisa de seguro?" Fique tranquilo! Neste post você encontrará uma série de dicas que te ajudarão a organizar as finanças antes, durante e depois. Te ajudaremos a entender quais os cuidados tomar com o cartão de crédito e com o dinheiro em espécie, discutiremos quais seguros são importantes e como fatores psicológicos e regras locais podem afetar o orçamento da sua viagem. Assim, você  poderá aproveitar ao máximo sua viagem internacional.  1. O uso do cartão de crédito no exterior Ao fazer uma viagem internacional e usar o cartão de crédito, muitas pessoas ficam apreensivas com o fechamento da fatura do cartão. As variações cambiais podem oscilar de maneira drástica em um curto espaço de tempo. O dólar, por exemplo, esteve a R$4,19 e caiu para R$3,71. Para evitar esse tipo de surpresa, que nem sempre é vantajosa, já que as moedas também podem encarecer, é possível pagar as compras no cartão de crédito usando a cotação do dia. No Brasil, a Caixa, por exemplo, oferece essa opção. Basta que você avise pelo internet banking que vai gastar dinheiro no exterior e solicitar que o registro da despesa na fatura seja feito usando a cotação do dólar, peso uruguaio, chileno, argentino, ou qualquer outra moeda, dependendo do país de origem. Assim, o próprio banco se encarrega de converter isso e arcar com o risco da variação cambial. A fintech Nubank, que tem crescido e ganhado mercado principalmente entre os mais jovens, também oferece essa opção. Dessa maneira é possível desfrutar do turismo que o local oferece sem se preocupar com as variações do câmbio.  Isso evita ainda o transtorno gerado após a viagem. Quando a conversão da moeda não é feita instantaneamente, a fatura do cartão de crédito chega com valores às vezes 10% mais caras do que o valor da compra realizada no exterior, devido a essas variações no preço da moeda local. Realizando uma conversão imediata você se resguarda dessas oscilações. Caso queira saber mais, já fizemos um podcast sobre dólar para compras com cartão de crédito, assim como uma avalização do Nubank, confira! 2. Não se esqueça do aviso viagem! Se você vai fazer uma viagem internacional e pretende usar o cartão de crédito, lembre-se de avisar o seu banco para onde você vai e por quanto tempo. Você pode fazer isso pelo próprio aplicativo do celular ou ligando no call center. As fraudes em cartão de crédito são cada vez mais comuns e os bancos perdem dinheiro em função disso, porque eles são corresponsáveis por parte desses golpes. Então os bancos têm adotado medidas de segurança cada vez mais fortes. Uma delas é a exigência do aviso de viagem. Aqui cabe também um alerta. Uma pessoa tinha pagamentos automáticos no mesmo cartão, Netflix, Spotify, faturas... e houve uma confusão no sistema do banco, porque ela havia dito que faria uma viagem internacional e por isso o banco recusou os pagamentos, que tinham origem no Brasil. Então ela acabou tendo o cartão bloqueado e perdeu temporariamente o acesso a alguns desses serviços. Essa não é uma situação comum, mas vale chamar a atenção para esse caso. Se você vai fazer uma viagem para o exterior, deixe o seu banco ciente dos seus débitos automáticos e evite esse tipo de transtorno. 3. Vale a pena fazer seguro do cartão de crédito? É comum os bancos tentarem vender o seguro do cartão de crédito para quem faz um aviso de viagem. No entanto, na maioria das vezes pode não ser necessário que você pague um seguro contra fraude. Hoje em dia quase todos os bancos te enviam um SMS quando algum pagamento é feito no cartão de crédito. Assim fica fácil identificar a fraude. Se não foi você que realizou a compra, você pode ligar na central de atendimento e bloquear o cartão dentro de 48 horas. Dessa maneira, você já está de certa forma protegido. Então, o seguro do cartão de crédito é um gasto que pode ser evitado. Fica mais esse alerta: avalie se é fundamental você contratar esse seguro. E o seguro viagem? Qualquer um que faz uma viagem internacional está sujeito a imprevistos médicos ou problemas com a bagagem. Esses problemas podem custar caro e um seguro ajuda a prevenir esse tipo de situação. Para alguns países (quase todos da Europa) o seguro viagem é obrigatório. Para outros lugares, como os Estados Unidos e a maioria dos países da América Latina, esse seguro é opcional. O seguro viagem normalmente cobre imprevistos, desde atendimentos médicos e odontológicos até extravio de bagagens e roubos. Ele então, ressarce ou indeniza se alguns desses casos acontecerem dentro do período contratado. Os seguros podem ser contratados através de empresas especializadas, agências, companhia aérea, operadoras de cartão e até mesmo o próprio banco. Para escolher o seguro deve-se levar em conta o país de destino, em caso de viagem internacional, já que são diferentes as regras para cada lugar. 4. Não se assuste com a diferença de valores! É muito comum que as pessoas fiquem confusas com o valor dos produtos e serviços no exterior. Aqui no Brasil, a maioria dos preços está na casa da unidade ou das dezenas. Um almoço por exemplo pode custar R$20,00. Em outros países, como na Argentina ou Uruguai, os preços ficam na casa das centenas ou milhares, de modo que o mesmo almoço custe 190,00 pesos. Olhando para os valores absolutos, 190,00 pode parecer um preço muito alto para um almoço individual. Esse é um fator psicológico que pode afetar de duas maneiras o seu comportamento durante a viagem, dependendo do referencial. Por um lado, essa bagunça mental de notas diferentes levam à uma apreensão. Isso pode travar o começo da viagem. Assim, o turista acaba deixando de fazer alguns programas pelo baque inicial que essa diferença causa. Por outro, é possível que o viajante simplifique demais a escala de valores, considerando que nada é caro, e acabe gastando mais do que tinha previsto. Para aproveitar bem a viagem internacional não é necessário converter tudo no centavo. Mas é necessário ter uma noção de valores dos bens e serviços no exterior e quanto equivalem em moeda nacional. 5. Quem converte não diverte? Não é bem assim! Fazer um orçamento para viagem é fundamental. Realizar um previsão de gastos, cotando as passagens, hospedagens, alimentação e transporte antes de viajar, ajuda a evitar surpresas durante a viagem. Esse processo alivia a apreensão inicial e ajuda a já ir se acostumando com a cotação da moeda local. Além disso, auxilia na hora de definir quanto de dinheiro em espécie levar, para que não seja nem muito a mais, nem muito a menos. Existem várias plataformas digitais que ajudam os turistas a se planejarem. Acessando sites, como o TripAdvisor, é possível saber quanto custa uma água mineral ou uma refeição no país de destino. Dessa maneira, pode-se fazer um planejamento próximo à realidade que será vivenciada durante a viagem. Assim, se um dia você optar por fazer refeições mais baratas ou economizar no transporte, no outro, você poderá fazer um passeio mais caro, por exemplo. 6. A importância do dinheiro trocado Ao chegar no país de destino pequenos gastos, como pegar um táxi ou comprar uma água, serão realizados. Para evitar aquela situação chata que acontece quando o vendedor não tem troco, é importante levar notas menores. No entanto, muitas vezes as casas de câmbio e corretoras fazem a conversão e te pagam em notas maiores. Porém, saiba que ao chegar nesses estabelecimentos você pode especificar em que tipo de cédulas prefere receber a moeda estrangeira. Se você que tiver que levar muitas notas altas aproveite para trocar em alguma rede de lojas grande. 7. Interpretando as contas em outros países Fazer compras em outros países também tem algumas peculiaridades. Em muitos lugares o imposto é separado do preço da mercadoria. Esse é um alerta importante pra quem não está acostumado com viagens internacionais. Ao comprar um chocolate aqui no Brasil, você olha o valor do produto e vê que custa R$5,00. Então você vai no caixa, paga esses R$5,00 e sai com o seu doce. Nos Estados  Unidos o imposto sobre vendas não está incluído no preço. Ao passar no caixa, portanto, esse mesmo valor tem um acréscimo de 10%, por exemplo, e o chocolate passa a custar R$5,50. Por isso muita gente recebe a conta, vê os 10% e acha que a gorjeta já está inclusa, quando na verdade esse valor é o imposto discriminado. A gorjeta muitas vezes não vem embutida na conta. Geralmente você tem que pagar para o garçom separadamente, daí a importância de ter notas trocadas. Há lugares que esse percentual não é fixo. Nos EUA, por exemplo, essa porcentagem já foi de 10% e passou para 15%. Há lugares em que sugere-se um valor entre 15% e 20%. Então, é importante conhecer as regras da prestação de serviços do país de destino para evitar constrangimentos. 8. O que fazer com o dinheiro em espécie que sobrou da viagem internacional? Existem alguns aplicativos que buscam fazer intermediação de vendas de moeda estrangeira entre pessoas. Se alguém acabou de voltar de viagem, é comum que tenha comprado moeda em espécie. Como nada é exatamente como planejamos, as pessoas acabam voltando com alguns dólares ou pesos para o Brasil. Isso gera sempre a dúvida: “o que fazer com o dinheiro?”. Uma opção é vendê-lo e está cada vez mais comum que as pessoas dispensem a intermediação das corretoras ou bancos. Por meio de aplicativos como a Monepp e MelhorCambio, é possível conectar, por exemplo, quem acabou de voltar da Índia, e possui algumas rúpias que não foram gastas, com quem está indo para lá e precisa comprar a moeda local. Isso tudo sem passar por uma corretora. Dessa maneira tanto quem compra quanto quem vende levam vantagem na operação. Isso porque as casas de câmbio cobram um spread, que é a diferença entre o preço de compra e o preço de venda.  Se as corretoras compram o seu dólar a R$3,60 e vendem a R$3,80, há um spread de R$0,20. Agora, numa relação direta entre o comprador e o vendedor, é possível achar um preço médio, como R$3,70. Assim, o vendedor tem um “lucro” de R$0,10 a mais e o comprador economiza  R$0,10. Para ficar por dentro de como as alterações no dólar afetam seu bolso, ouça no podcast sobre o assunto. A brecha na legislação O controle de operações de câmbio no Brasil é bastante severo. O Banco Central exige que as transações cambiais que envolvem moeda estrangeira sejam feitas tendo como um dos envolvidos uma corretora de câmbio ou um banco. Por isso houve uma discussão a respeito da legalidade desses aplicativos. No entanto, os desenvolvedores dessas tecnologias afirmam que o aplicativo apenas ajuda compradores e vendedores a se encontrarem, fazendo uma ponte entre eles. Nenhum operação de crédito é realizada por meio do sistema. 9. Não deixe de aproveitar! Quem planeja a própria viagem, viaja duas vezes. Realizar um planejamento bem feito e ter um orçamento estruturado é extremamente importante para realizar uma viagem internacional com responsabilidade e você colhe os frutos disso até meses após seu retorno, quando algumas contas ainda estarão sendo pagas. Mas isso não significa que tudo tenha que ser seguido à risca. Aproveite bem os passeios, a comida, a música e a cultura local. Se permita flexibilizar os gastos e o roteiro, descanse bastante e recarregue as baterias.  
11/8/201826 minutes, 7 seconds
Episode Artwork

XP Investimentos, Toro Radar e outras corretoras X Grandes Bancos: a guerra da tarifa zero!

Vivemos na era da inovação. Por que então consumimos sempre os mesmos produtos? Dois economias da Universidade de Chicago (Brent Neiman e Joseh Vavra), analisaram os gastos de 160 mil americanos, durante 11 anos e concluíram que não somos tão aventureiros, quanto pensamos ser. Segundo o estudo, a maioria das pessoas sempre opta pelos mesmos produtos, independente de variações de preços ou marcas substitutas. Com as Finanças não é diferente. Corretoras de valores como  XP Investimentos e Easynvest têm revolucionado o mercado de serviços financeiros. No entanto, os hábitos que desenvolvemos ao longo do tempo podem se tornar tão arraigados a ponto de impedir que aproveitemos a oportunidade de pagar menos por serviços melhores. Nas palavras de Raul Seixas, apesar de preferirmos ser essa metamorfose ambulante, acabamos tendo sempre aquela velha opinião formada sobre tudo. Como reação a esse aumento da concorrência, os grandes bancos responderam zerando diversas taxas, cobradas sobre seus serviços. Assim, inicia-se a chamada “guerra da tarifa zero”. Neste post vamos mostrar que quem ganha com isso é você, consumidor. Te desafiaremos a sair sair da zona de conforto e buscar os melhores planos e taxas. Você pode fazer isso migrando para pequenos bancos e corretoras de investimento como a XP Investimentos, Clear, Toro Radar ou pechinchando no próprio banco onde você tem conta. A redução de tarifas pode fazer uma enorme diferença para as suas economias e investimentos no longo prazo. Vai perder essa oportunidade? Hábitos, rotinas e seu reflexo na vida financeira A maioria das pessoas gosta de pensar que é que aventureira, propensa a inovar e a experimentar. Mas na verdade nós somos apegados à rotina, que muitas vezes nos prende a hábitos e más práticas. Ficamos acomodados e não nos damos ao trabalho de procurar ou aderir a opções diferentes, mesmo que elas sejam melhores. Todos os dias fazemos o mesmo caminho para o trabalho, comemos as mesmas coisas, no mesmo horário. O mesmo acontece com as finanças. Ficamos sempre no mesmo banco, deixamos o dinheiro sempre no mesmo lugar, geralmente na poupança e por aí vai. Isso no entanto, faz com que não prestemos atenção nas oportunidades que estão aparecendo no mercado. Essa é uma acomodação natural do ser humano. O comportamento tem sido cada vez mais objeto de estudo na área econômica. Os resultados apontam para o fato de que vieses psicológicos influenciam nas finanças pessoais, afetando as decisões. A primeira lei de Newton explica essa inércia: um corpo parado tende a permanecer parado a menos que uma força seja aplicada sobre ele. É essa força que o Educando Seu Bolso tenta ser para os seus leitores. Neste post a força aplicada será o incentivo a aproveitar a chamada “guerra da tarifa zero”. Assim é possível pagar menos por diversos produtos e serviços financeiros. XP investimentos, Easynvest, Clear Corretora, Toro Radar e a guerra da tarifa zero Corretoras de valores como a XP Investimentos, ModalMais, Mirae Asset e Toro Radar vem sendo agressivas ao oferecer tarifa zero para vários tipos de investimentos. Essa abordagem inovadora fez com que vários clientes dos grandes bancos migrassem para essas instituições financeiras. O “roubo” de clientes foi tão expressivo que o próprio Itaú tentou comprar a XP Investimentos. A intenção do banco era se tornar o controlador da instituição. Ele conseguiu adquirir 49% da empresa. Mas a compra total foi vetada pelo Banco Central. O intuito é justamente impedir que aconteça uma concentração de poder muito grande no sistema financeiro. Assim, é possível manter vários fornecedores para se ter um grau mínimo de concorrência. Outro exemplo de que a ofensiva das corretoras de investimentos vem surtindo efeitos são os dados de captação líquida da previdência privada, os famosos VGBLs e PGBLs. Pela primeira vez os bancos menores conseguiram captar mais recursos que o os grandes bancos nessa área. Reação dos grandes bancos: o Império Contra Ataca Grandes bancos como o Bradesco, o Itaú, Santander e até mesmo a Caixa Econômica Federal, que normalmente reage de maneira mais lenta às inovações, têm anunciado de uma forma bem enfática a eliminação de tarifas em vários produtos. Essa é uma tentativa de acompanhar a concorrência. Principalmente por meio da isenção da taxa de administração para aplicações em títulos do Tesouro Direto. A concorrência nesse mercado se tornou tão acirrada que os bancos estão abrindo mão de tarifas que compõem mais de um terço do seus lucros. À título de exemplo podemos citar a taxa de administração de Fundos de Investimento, TEDs, DOCs, entre outras. Não fique acomodado e tire proveito dessa guerra! As taxas de carregamento dos planos de previdência, que costumam ser bastante altas, em torno de 2%, estão sendo zeradas. Então, se você tem um PGBL ou um VGBL, a nossa recomendação é que você procure saber se essa redução de tarifas se aplica ao seu plano. Há também uma grande ênfase nas taxas zero para o Tesouro Direto. Nele é possível aplicar o dinheiro com um grau máximo de segurança e obter rendimentos melhores do que a Poupança. Investir nos títulos do tesouro ficou mais vantajoso ainda com essa redução de tarifas. Portanto, tente diminuir o custo total das suas aplicações. Seja negociando com o banco ou migrando para um financeira ou corretora menor, como a XP Investimentos, Easynvest ou a Toro Radar. Isso porque, esse custo é alto e no longo prazo ele impacta muito na sua rentabilidade. XP Investimentos, Easynvest, Toro Radar e outras corretoras são realmente confiáveis? Tirar o dinheiro de um banco, onde você já tem um relacionamento há anos e migrar para uma corretora é uma opção que deixa muita gente com o pé atrás. No entanto, nós já falamos algumas vezes sobre a crescente em que essas fintechs se encontram. Além disso, julgar pela experiência de que aderiu ao movimento, os clientes parecem satisfeitos,. Corretoras como a Easynvest e a Toro Radar aparecem entre as "melhores" no ranking do Reclame Aqui. Outra maneira se sanar essa dúvida é recorrendo ao CETIP Certifica, que assegura determinadas aplicações. A briga por investidores se expandiu para a renda variável! A fim de atrair cada vez mais pessoas dispostas a investir e dar um novo passo à frente dos grandes bancos, corretoras de ações como a XP Investimentos e a Toro Radar anunciaram a isenção de tarifas para operações de renda variável. Uma ordem de compra de ação que antes custava R$0,80, agora não custa nada! O mesmo aconteceu com as taxas vinculadas a Fundos Imobiliários. A cobrança de R$16,90 nas taxas desses fundos, foi reduzida para ZERO! No entanto, para aproveitar essa isenção de tarifas, o cliente precisa sair do plano gratuito e aderir a um novo pacote. O custo mínimo desse novo plano gira em torno de  R$20,00. Para aqueles que se interessam pelo assunto e fazem operações com frequência, pode valer a pena. Como o Banco do Brasil, o Bradesco, Santander e outros grandes bancos contam com a comodidade de seus clientes, a reação a esse tipo de abordagem é bem mais lenta. Porém, ao que tudo indica, daqui a alguns anos esses bancos de investimento deverão também reduzir o preço dessas operações. Mas você não precisa esperar a reação do seu banco! Acompanhe as novidades do mercado financeiro e comece desde já a economizar e a buscar serviços mais baratos e de qualidade. A concorrência está cada vez maior, não apenas no mundo financeiro O surgimento de empresas mais tecnológicas e ágeis tem afetado o comportamento de diversos mercados. Um situação semelhante à que acabamos de descrever no mercado financeiro é percebida na relação entre os táxis e outros aplicativos de transporte. Este é um setor regulado. É necessária uma permissão do serviço público e durante muitos anos foi o único que prestava esse tipo de serviço. No entanto, de uma hora para outra estabeleceu-se uma concorrência. Aplicativos de motoristas credenciados por um processo alternativo, sem a necessidade de ter uma licença,  uma placa vermelha e que fornece um serviço muito parecido, passaram a disputar clientes. Não estamos defendendo aqui um lado ou outro, apenas explicando a dinâmica do mercado. Essa análise também pode ser estendida para o setor hoteleiro versus o Airbnb, por exemplo. Há uma série de disputas que vem acontecendo em várias áreas, que antes eram muito fechadas e reguladas e agora estão sendo obrigadas a se reinventar, para concorrer com as fintechs. Uma quebra de paradigmas O setor financeiro, que é altamente regulado, tem se deparado com o surgimento de instituições concorrentes. Essas empresas novas entraram no mercado oferecendo alternativas às vezes melhores, mensagens mais dinâmicas, mais intuitivas, onde se pode resolver os problemas com mais facilidades e mais baratas. Assim, os bancos tradicionais tiveram que reformular a sua relação com o consumidor. Dessa maneira, os cinco grandes bancos que antes eram donos de tudo e que, muitas vezes, não se atentavam tanto para a relação com o cliente, vêm se mostrando cada vez mais preocupados com o relacionamento com o consumidor. Um exemplo é uma propaganda realmente construtiva, lançada pelo Itaú, na qual trabalha-se assuntos de educação financeira. Ou seja, o banco está pagando para instruir o cliente! Isso demonstra uma mudança de paradigma na relação entre o banco e seus consumidores. Quando é que se viu os bancos tradicionais com esse grau de preocupação antes? Mas isso tudo, porque foram estimulados pela concorrência. Esses bancos estavam perdendo clientes. Muitos consumidores se sentiram mais bem cuidados em bancos menores e corretoras, como a XP Investimentos, Toro Radar ou Mirae Asset e migraram. Então, vamos tentar evitar aquela velha opinião formada sobre tudo. Façamos o exercício de ser um pouco mais daquilo que imaginamos: aventureiros, modernos,  alerta às novidades e dispostos a experimentar. Esse é o convite que o Educando Seu Bolso deixa para os leitores. Por fim, se você está aí pagando tarifas altíssimas, ou com dinheiro parado perdendo rentabilidade, tire uma horinha do seu dia para se atualizar e analisar  opções que podem fazer o seu dinheiro render mais. No final das contas, o seu bolso agradece!
11/1/201820 minutes, 4 seconds
Episode Artwork

Refinanciamento de veículos: vale a pena?

A contratação de dívidas e a constante necessidade de quitação de parcelas é uma realidade no orçamento de muitos brasileiros. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) quatro em cada dez brasileiros que fazem algum tipo empréstimo tem por objetivo quitar outras dívidas. Ou seja, trocar uma dívida cara por uma mais barata. Isso é uma consequência da expansão da oferta de crédito que ocorreu por volta dos anos 2000, que combinada com a falta de educação financeira, culminou no endividamento de muitas famílias. Diante desse cenário o refinanciamento de veículos e imóveis ou, empréstimo com garantia de veículos ou imóveis, pode ser uma opção. Nessa modalidade de crédito pessoal o tomador do empréstimo deixa o veículo ou o imóvel como garantia. Dessa maneira, se quem pega o empréstimo for inadimplente a empresa credora tem uma segurança a mais, o veículo. Logo, é possível que ela ofereça taxas menores, já que o risco que ela assume também diminui. Neste post vamos apresentar como funciona o refinanciamento, quais as vantagens e riscos envolvidos. Como é o processo da tomada de empréstimo, prazos, taxas, empresas ofertantes e algumas especificidades de cada uma delas. Quem pode fazer um refinanciamento de veículos? Via de regra, para fazer um refinanciamento de veículos é preciso ter um automóvel no nome do tomador do empréstimo, com todas as obrigações quitadas. Para os que são casados, vale ressaltar que não é possível contrair o empréstimo se o veículo estiver no nome do cônjuge.  Além desses requisitos, é feita uma análise de perfil do tomador do empréstimo. Essa avaliação leva em conta o Score de Crédito atrelado ao CPF de quem vai contratar o refinanciamento de veículos. Também podem ser solicitados comprovantes de renda, para avaliar a capacidade do tomador do empréstimo em cumprir com as obrigações do refinanciamento. A BV Financeira, por exemplo estabelece que a renda mensal destinada ao pagamento das parcelas pode corresponder a, no máximo, 30% da renda bruta. Quem está negativado também pode refinanciar? Usualmente, as empresas que oferecem essa modalidade de investimento não o fazem para quem está negativado. A Creditas, em seu site, sugere que haja primeiro a quitação da dívida, para depois buscar o refinanciamento. Tentei entrar em contato com algumas outra empresas. Consegui falar com a Omni, que afirmou liberar o refinanciamento para quem tem pequenas dívidas, como contas em atrasos e com o Banco do Brasil, que também não faz esse tipo empréstimo para negativados. Qual tipo de veículo pode ser refinanciado? Depende da forma como a instituição financeira trabalha. Quase todas, senão todas, fazem o refinanciamento de carros. Algumas refinanciam também veículos mais pesados (ônibus e caminhão), como a Omni Soluções Financeiras e a BV Financeira. Menos comum é o refinanciamento de motos, oferecido pela Multicred, por exemplo. O veículo precisa estar em boas condições de uso, pois ele passará por uma avaliação, que pode ser feita pela própria instituição credora ou por uma empresa especializada. O ano de fabricação e o tempo de uso do automóvel também são levados em consideração. Esses critérios variam de empresa para empresa. Mas de modo geral, se o veículo tiver até 10 ou 15 anos de uso ainda é possível fazer um refinanciamento. Condições do crédito concedido: prazos e valores O refinanciamento de veículos possui um prazo para pagamento das parcelas mais longo, se comparado com a média do crédito pessoal, por exemplo. No empréstimo com veículo em garantia as parcelas podem ser divididas em 48 vezes, podendo chegar em até 60 meses, na maioria das financeiras, correspondentes bancários ou bancos. O valor do empréstimo, por sua vez, está atrelado ao valor do veículo. Geralmente varia entre 50% e 80% do valor do automóvel. Na média, as instituições financeiras permitem refinanciar até 70% do valor do veículo. Na medida em que o veículo vai ficando mais velho, o valor do empréstimo concedido diminui. Se o veículo é novinho é possível que o tomador do empréstimo consiga um crédito correspondente a esses 80% do valor do veículo. O que significa dizer que o veículo fica alienado? Nos contratos de refinanciamento de veículos, ocorre a “alienação fiduciária” do bem. Isso quer dizer que o veículo continua com o proprietário, mas a propriedade é transferida ao credor, até que as obrigações sejam quitadas. Este termo passará a constar então no documento do veículo, no campo “observações”, para sinalizar que este encontra-se com débitos pendentes. Há a necessidade de emitir um novo CRV, indicando a alienação fiduciária. Segundo o Detran de Minas Gerias, para fazer a inclusão ou retirada da restrição financeira, o veículo precisa estar livre de obrigações, incluindo multas e o IPVA. O veículo precisa passar por uma vistoria. É preciso ainda preencher um formulário e pagar uma DAE no valor de R$78,03. Além da ficha preenchida e da DAE paga, outros documentos exigidos são: Certificado de Registro de Veículo (CRV), documento de identidade e CPF, podendo ser solicitados os documentos originais e cópias. Após a quitação do empréstimo, a instituição credora deve dar “baixa no gravame”, ou seja, prestar conta de que a dívida foi paga e emitir uma certidão que comprova o pagamento. Assim, o Detran deveria proceder de forma automática para a atualização do documento, retirando o termo das observações. Nem sempre tudo corre como esperado No entanto, muitas vezes esse processo pode não ser tão automático assim. Isso pode acontecer ou porque a instituição financeira não informou o Detran sobre a quitação da dívida, ou por burocracias internas do Departamento de Trânsito. No primeiro caso, o proprietário deve procurar a empresa e solicitar que o banco ou financeira faça o comunicado. No segundo, o proprietário do veículo deve acionar o Detran e solicitar um novo Certificado de Registro do Veículo e também um novo Certificado de Registro de Licenciamento do Veículo. Para proceder dessa forma, o veículo deve estar com todas as despesas em dia. Esse processo pode variar de estado para estado. Cabe ao proprietário consultar as regras do Detran da sua respectiva região. Existem casos de pessoas que quitaram o veículo há 2, 7 e até 10 anos e ainda não obtiveram a baixa no gravame. Se você não pretende vender o carro ou fazer novos refinanciamentos, por exemplo, isso não é necessariamente um problema. Contudo, segundo o artigo 9° da resolução n°320/09, a instituição credora tem um prazo máximo de 10 dias para realizar essa baixa. Então fique atento aos seus direitos! Nesse meio tempo é possível utilizar o veículo como quiser. Dependendo do contrato firmado entre o fiduciante (tomador do empréstimo) e a instituição credora (fiduciária), podem ser feitas alterações e, menos comumente, realizar a venda do veículo. Nesse caso, a venda deverá ser autorizada pela fiduciária e parte do valor recebido será destinado para a quitação da dívida, tudo de acordo com o que consta no contrato. Se acontecer alguma coisa com o veículo a responsabilidade é de quem? Apesar do veículo ser transferido como garantia para a instituição credora, o proprietário fiduciante é quem deve arcar com consertos, em caso de acidentes por exemplo, revisões, encargos, seguros, multas e demais despesas. Isso, ao meu ver, é uma falha do produto. Os bancos e financeiras não exigem que o veículo seja segurado. Então, se o carro der perda total, for furtado ou acontecer qualquer outro acidente a responsabilidade é do tomador do empréstimo, que além de perder o bem, ainda continua com a dívida. Portanto, a recomendação que eu deixo para o leitor é: antes de deixar o bem como garantia, faça o seguro! Se previna, porque se alguma coisa acontecer com o veículo você estará respaldado dos prejuízos. É possível perder o veículo alienado? Sim. Segundo o Decreto Lei nº 911/69, o simples vencimento do prazo para pagamento pode caracterizar a inadimplência do fiduciante. Assim, a instituição credora poderá apreender o veículo e vendê-lo a terceiros. Quando isso acontece, o bem vai a leilão. Se o banco não conseguir um valor que quite inteiramente a dívida, eles ainda podem acionar o devedor exigindo o restante do pagamento. O banco precisa ter uma margem de segurança, por isso o valor do empréstimo não corresponde integralmente ao valor do carro. Porém, o número de parcelas atrasadas que desencadeia o mandato de busca e apreensão depende de cada empresa. Normalmente não é logo na primeira. Em  alguns sites, como o Reclame Aqui, vi casos de pessoas que receberam o mandato com duas, cinco ou até mais parcelas em atraso. Além disso, este mesmo decreto prevê a possibilidade de quitação da dívida e restituição do bem. O fiduciante tem um prazo máximo de 5 dias para pagar todo o empréstimo pendente. Feito isso, ele poderá receber de volta seu veículo, livre de ônus. É possível também renegociar o pagamento da dívida junto à instituição credora. Para a fiduciária não é  tão vantajoso apreender o veículo. A venda pode demorar e o bem vai se depreciando ao longo do tempo. Para ela é mais interessante que o tomador do empréstimo pague a dívida. Portanto, muitas empresas estão abertas à esse tipo de negociação. Quais instituições fazem refinanciamento de veículos? A maioria dos bancos faz. Aqueles que não faziam estão começando a fazer, já que estavam perdendo clientes para financeiras e fintechs. Isso porque, muitas vezes essas pequenas empresas são bastante ágeis, fáceis e menos custosas em termos de tempo. Em alguns casos dentro de dois dias é possível ter o empréstimo aprovado, até mesmo com taxas mais baixas. Cada empresa tem suas especificidades na hora de conceder o empréstimo. Normalmente, o processo de refinanciamento de veículos nos grandes bancos requer uma conversa com o gerente. Em bancos menores, correspondentes e financeiras, como a BV Financeira, Banco Daycoval e House Credi, geralmente é necessário preencher um formulário online com dados pessoais e as condições desejadas para o empréstimo e aguardar o contato. Após o cadastramento, essas instituições entram em contato com o cliente, por telefone ou email. Nessas condições, quem deseja tomar o empréstimo deve ficar atento às chamadas telefônicas de números desconhecidos. Comumente as empresas tentam o contato por telefone algumas vezes, se o cliente não atender nenhuma delas, entende-se como desistência. Nesse  caso, se a pessoa realmente quiser fazer o empréstimo, ele precisará retornar ao início do processo. A Creditas é a fintech pioneira de refinanciamento de veículos e imóveis no Brasil. Ela atua como correspondente bancário e apresenta um processo mais simplificado, com a possibilidade de fazer simulações online, sem precisar contatar um atendente. A aprovação do empréstimo pode levar de dois a cinco dias. As taxas são a partir de 1,79%, para carros de passeio que valem no mínimo R$5.000,00 e parcelas que de 15 a 48 meses. O Custo Efetivo Total pode variar de  16,70% a  60,70% ao ano. E o refinanciamento de imóveis? O refinanciamento de imóveis normalmente apresenta taxas ainda mais baratas. A taxa média gira em torno de 1,25% (a menor taxa de juros encontrada foi de 1,14%, da Bcredi). Geralmente o valor do empréstimo concedido varia entre R$30.000,00 a R$2.000.000,00. No entanto, para esta modalidade é necessário comprovar a renda. O valor do empréstimo poder ser de até 60% do valor do imóvel. A localização deste, o estado em que se encontra e seu valor influenciam na aprovação ou não do refinanciamento. Empresas como a BV financeira só fazem esse tipo de empréstimo para imóveis que valem acima de R$100.000,00. O prazo máximo para esse tipo de refinanciamento é de 240 meses, oferecido pela BV Financeira, por exemplo. No entanto, algumas empresas como a Creditas e Bcredi oferecem um prazo máximo de 180 meses. O imóvel não precisa necessariamente estar no nome do tomador do empréstimo, há empresas que fazem com imóveis em nome de terceiros. Além disso, o imóvel não precisa estar totalmente quitado. Legalmente um imóvel não pode estar alienado a duas empresas ao mesmo tempo. No entanto, é possível que a instituição financeira que fará o refinanciamento atue como “interveniente quitante”. Ou seja, ela “compra” os obrigações do imóvel e faz um novo acordo com o tomador do empréstimo, para quitar essa dívida com juros diferentes. Assim, o imóvel passa a poder ser refinanciado. Vale pontuar também alguns documentos que podem ser queridos durante o processo: Matrícula do imóvel, caso possua vaga autônoma apresentar matrícula; Capa de IPTU, constando a metragem do imóvel e Declaração Negativa de Débitos de Condomínio. Nesta modalidade também é possível perder o bem alienado, caso as parcelas não foram devidamente pagas! Vantagens Além da possibilidade de pagar taxas mais baratas, para fazer um refinanciamento de veículos não é preciso comprovar para que o dinheiro será usado, dando mais liberdade para o tomador do empréstimo. Para mais, as taxas tendem a ser mais baratas que outras formas de empréstimo, principalmente não consignado. Comparando o refinanciamento com outras modalidades em crédito, é possível perceber que o empréstimo com imóvel em garantia, na média, chega a ser mais barato do que o consignado privado. Além disso, tanto o refinanciamento de veículos, quanto de imóveis são muito mais baratos que as modalidades mais acessíveis, como o não-consignado e o rotativo do cartão, já que o consignado não é para todo mundo. [caption id="attachment_11806" align="aligncenter" width="600"] Fonte: Banco Central[/caption] Outra vantagem dos refinanciamentos é o fato de prazos serem mais longos. Isso permite que a parcela seja menor. Dessa maneira a pessoa que está desequilibrada financeiramente consegue colocar a casa em ordem. Logo, para quem está trocando de dívida, para quem depende sempre do  contra-cheque para complementar a renda com crédito e especialmente para quem está pagando juros caros, o empréstimo como garantia pode ser uma saída. Cuidados a serem tomados O lado negativo do refinanciamento é justamente a possibilidade de perder o bem. Então se você tomar um empréstimo desse e não colocar a casa em ordem, ou seja, ajustar suas finanças para realmente quitar as dívidas, a garantia que você ofereceu ao banco ou financeira pode ser tomada de você. Esta modalidade de crédito é mais séria. Não é um empréstimo para ser utilizado caso você estoure o cartão de crédito ou entre no cheque especial em algum momento. Para dar um imóvel ou um veículo como garantia é preciso se planejar muito bem. Essa é uma dívida um pouco mais longa e mais burocrática, portanto, exige mais disciplina e organização. Conclusão Hoje em dia está cada vez mais difícil conseguir crédito. Os bancos estão mais seletivos, já que muita gente acabou por acumular uma bola de dívidas nos últimos anos. Assim, o refinanciamento é uma dívida relativamente barata e pode ser uma boa alternativa, principalmente para quem não tem acesso ao crédito consignado. No entanto, é preciso ter em mente que o refinanciamento de veículos é uma dívida normalmente mais longa, ou com mais parcelas, e coloca em risco um bem pessoal. Então, é extremamente necessário um planejamento financeiro de longo prazo bem feito para ter certeza que os custos cabem no seu bolso. Lembrando sempre de levar em consideração o Custo Efetivo Total, que além do IOF, pode envolver taxas adicionais, como a taxa de abertura de crédito e o seguro, por exemplo.  
10/25/201823 minutes, 36 seconds
Episode Artwork

Mapfre, Icatu, SulAmerica, Mongeral versus Caixa, BB, Bradesco, Itaú e Santander: diferenças na previdência.

A queda na taxa de juros afeta diretamente a rentabilidade dos planos de previdência privada. Esse movimento tem levado diversos gestores de fundos de investimento a se dedicarem às PGBLs e VGBLs. Como consequência, a portabilidade desses planos para seguradoras, como a Mapfre, Icatu Seguros e SulAmerica, têm aumentado.  Essa portabilidade pode ser feita de maneira simples, sem grandes desgastes para o dono do plano de previdência. Apesar de ainda não ser uma prática tão comum quanto a portabilidade de planos telefônicos, ou mesmo de contas corrente, por exemplo, ela tende a gerar grandes benefícios financeiros para aqueles que optam por migrar seus PGBLs ou VGBLs. Foi sobre essa possibilidade, sobre a facilidade e as vantagens em portar sua previdência para outro administrador que Pedro Vieira e eu conversamos durante essa edição do Educando Seu Bolso na Rádio Inconfidência. Usamos inclusive o caso do José, leitor do blog, para mostrar de maneira mais concreta a diferença que faz ficar na Caixa Previdência versus migrar para a Mapfre. Escute aí se você acha que é pouco, vai se surpreender. Fizemos também a conta pro José do quanto ele poderia ter de renda se sacasse e aplicasse por conta própria, ao invés de transformar a reserva do PGBL em renda vitalícia. Dica: prepare-se para mais um susto! Tem tudo isto e ainda outras notícias, como por exemplo a possibilidade para o cliente do BB de realizar algumas operações pelo WhatsApp, que tem contribuído para a maior comodidade dos clientes. Em resumo, o post de hoje é fruto de um bate-papo descontraído e prático, onde você verá como a ampliação da concorrência no mercado  de previdência tem incentivado uma nova abordagem das instituições financeiras e como você, consumidor, pode tirar proveito disso. Fique atento às atualizações do sistema financeiro! Não é fácil acompanhar todas as evoluções que acontecem no relacionamento bancário. Hoje em dia é possível fazer quase tudo pela internet. As pessoas raramente vão aos bancos e podem até mesmo viver sem eles. Com o surgimento das fintechs e a ampliação da concorrência, muita coisa tem mudado. Você que é cliente, pode tirar proveito disso. Uma das maneiras de aproveitar essas mudanças é a portabilidade. A possibilidade de migrar contas salário, contas correntes e planos de previdência de um banco para outro tem sido cada vez mais acolhida pelos clientes bancários. Se antes 4 ou 5 bancos controlavam o mercado financeiro, agora os clientes insatisfeitos podem, de maneira bem desburocratizada, migrar para bancos menores, digitais, ou outras instituições financeiras, mais ágeis e com menos tarifas. As vantagens do aumento da concorrência Eu, por exemplo, tenho uma conta em um “bancão”  e em um “banquinho”. Outro dia eu precisei mandar dinheiro para fora do país e fiz cotação nos dois, já que é fácil mandar dinheiro de um banco para o outro. Faria a operação pelo que fosse mais barato. A diferença na cotação do dia entre um banco e outro foi de R$0,15. No bancão o Valor Efetivo Total era de R$3,93 reais por dólar e no banquinho era de R$3,78. Logo, optei pelo “banquinho”. Seguindo a mesma lógica, as pessoas que possuem previdência na CaixaPrev, no Bradesco, Itaú, ou BrasilPrev estão percebendo que existem outros gestores competentes no mercado que antes só ofereciam fundos de investimentos financeiros, mas que agora também trabalham o os planos PGBL e VGBL. Portanto, estão sendo oferecidas mais alternativas ao consumidor. Isso obviamente permite que se faça uma pesquisa de preços mais ampliada, como no caso do dólar, dando ao cliente condições de escolher o melhor custo benefício. Portabilidade não dá muito trabalho! Para quase tudo na vida do brasileiro vale a lei do menor esforço. Muita gente fica acomodado no seu banco, mesmo diante de possibilidades melhores. Isso porque acreditam que a portabilidade é um processo desgastante, que envolve ir a um banco, depois a outro. Além de ter que juntar inúmeros comprovantes e documentos. Não é bem assim! A portabilidade tem sido cada vez mais desburocratizada. Os próprios bancos ficam responsáveis por fazerem essa essa troca. Se antes era preciso brigar com o banco para conseguir mudar, agora você pode simplesmente entrar no aplicativo de um banco pequeno, digital, apertar três ou quatro botões, colocar uma senha e pedir portabilidade. A partir daí o próprio banco se incumbe de ir até o seu banco atual e operacionalizar essa migração. E a portabilidade da previdência privada para seguradoras, como a Mapfre, SulAmérica, Icatu, Mongeral e outras? Trazendo mais uma vez meu exemplo pessoal, há um tempo atrás fiz a portabilidade do meu plano previdência, já que não estava muito satisfeito com meu PGBL. Avaliei na ocasião seguradoras independentes, como a Mapfre, Icatu Seguros, SulAmerica ou a Mongeral. Escolhi bons Fundos de Investimento, com gestores independentes e capacitados. Assinei 2 ou 3 formulários de portabilidade e a própria seguradora tomou as rédeas do processo. Dentro de 4 ou 5 dias o recurso foi  transitado. Tudo correu bem e sem muito esforço da minha parte. Então, não dá muito trabalho fazer a portabilidade. O maior trabalho para o consumidor é o de escolher para onde você quer ir, já que agora existem mais opções. Mas, uma boa busca por melhores opções sempre vale a pena! Além do mais, você que é nosso leitor pode, sempre que tiver dúvidas, contar com o nosso auxílio. O caso do José O José que nos enviou uma dúvida aqui pelo Educando Seu Bolso. Ele nos contou que vai completar 60 anos daqui a alguns meses e que possui um milhão em reservas financeiras. Ele pode transformar esse recurso em renda vitalícia ou sacar o montante, pagando o Imposto de Renda, e aplicar por conta própria. Caso similar a esse também foi tema do nosso programa na Rádio há algumas semanas atrás, quando respondemos a dúvida da Mônica. Mas, dessa vez fizemos uma comparação a mais, a da portabilidade. Primeiramente, parabéns ao José, que conseguiu reunir uma bolada, que com certeza é fruto de muito esforço e planejamento. Segundo o gerente da Caixa Econômica, onde ele fez a previdência, a renda vitalícia seria de R$3.800,00 por mês. O José receberia esse valor a partir dos 60 anos, corrigido monetariamente pelo IPCA. O cálculo considera uma tábua de sobrevivência que estima que ele vai viver até os 81 anos de idade - em economês a tábua atuarial BR-EMS. Usando nosso [eafl id="11737" name="simulador de aposentadoria" text="Simulador de Aposentadoria"], vimos que se ele aplicasse esse dinheiro por conta própria o benefício financeiro seria maior. A renda vitalícia subiria de R$3.800,00 para R$5.000,00 aproximadamente. Mas teria um trabalho a mais de gerir o recurso por conta própria, o que exige disciplina e organização. Outra possibilidade: portar o recurso para seguradoras como Mapfre, SulAmerica, Icatu ou Mongeral Nós fizemos também uma cotação de portabilidade da Caixa para uma outra seguradora, como Mapfre, SulAmérica, Mongeral e Icatu Seguros. Existe uma série de seguradoras robustas e confiáveis que já estão no mercado há bastante tempo. Justamente por não terem a mesma capilaridade de Caixa, BB, Itaú, Bradesco e Santander, a Mapfre, Mongeral, Icatu Seguros, SulAmérica, e outras seguradoras, acabam tendo que oferecer condições melhores para atrair clientes. Na cotação feita para o José, a diferença entre o que ele receberia pela Caixa Econômica Federal e pela Mapfre é de R$700,00. Se no banco a renda vitalícia equivale a um montante de R$3.800,00, na renda vitalícia da Seguradora Mapfre ele receberia aproximadamente R$4.500,00. Funciona assim: essas seguradoras fazem o que se chama de “comprar a renda”. Eles compram a reserva do José e passam  administrá-la. Além da correção com a inflação é oferecido um juros real de 3% ao ano, que faz muita diferença no poder de compra. Portanto, é possível aumentar o benefício financeiro, sem ter o inconveniente de ter que gerir seu próprio recurso. Se você não quiser ter esse trabalho, acha que não domina tanto e quer entregar sua reserva na mão de um gestor profissional para ter uma velhice tranquila, você pode entregar nas mãos de uma dessas seguradoras, como a Mapfre, SulAmérica, Mongeral, Icatu Seguros, etc. Nova forma de relacionamento bancário Clientes do Banco do Brasil podem agora fazer 11 transações financeiras por meio do WhatsApp: transferência, consultas do código Iban (que indica o número de conta internacional), recarga de celular, liberação de cartão, saldo de conta corrente, extrato de conta corrente, saldo de poupança, extrato de poupança, extrato de Fundo de Investimento, rastreio de cartão e emissão de fatura de cartão. Funciona assim: o cliente salva o número do Banco do Brasil no seu telefone e começa uma conversa com gerente. Como medida de segurança, eles mandam uma notificação via SMS para confirmar a identidade o usuário. Esse é mais um exemplo de concorrência entre os bancos, que geram comodidades para os cliente. Se o banco do Brasil não se atualizar, alguma fintech vai aparecer para suprir esse gap e banco vai  acabar perdendo mercado. É seguro? Vemos com frequência notícias sobre hackers que invadem contas e aplicativos, roubam dados pessoais dos usuários ou fraudam contas. Esse sem dúvida é um risco. Mas também há essa ameaça para o aplicativo do celular, caixa eletrônico e outros meios digitais de se fazer operações bancárias. Por isso o banco liberou apenas onze operações. É preciso ir aos poucos ao tentar fazer esta aproximação com o público jovem.  Por outro lado, este é um movimento que não dá pra evitar. Há uma necessidade enorme de atualização dos canais de atendimento. Todo dia essas empresas estão fechando uma brecha e abrindo uma outra. É o famoso ditado “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Mas de qualquer maneira, elas precisam se adaptar a essa nova realidade. E agora? O que eu faço com todas essas atualizações? O mundo está mudando os provedores de serviço estão tentando melhorar a maneira de atender o público. Cabe a nós, consumidores financeiros, tentarmos nos informar cada vez mais das potencialidades e melhores alternativas. A fim de economizar e fazer o nosso dinheiro render mais. Vale ressaltar que ninguém é obrigado a nada. Você pode decidir aderir às novas formas de relacionamento bancário, fazer a portabilidade para alguma seguradora, como a Mapfre, Icatu Seguros ou SulAmerica, pode querer conversar com com Banco do Brasil no WhatsApp, ou pode simplesmente não fazer nada. Você pode ficar quieto no seu canto, no caso do José, por exemplo,  que chegou  aos 60 anos com seu um milhão de reais e está com o “burro na sombra” e pode simplesmente querer ficar aonde está. Porém, ainda assim eu recomendaria a portabilidade, que pode ser feita de maneira segura, simples e prática para empresas sérias. Além disso, fica um recado para os filhos e netos: ajude seus pais e avós a se atualizaram e a potencializaram a reserva que foi fruto de um trabalho durante décadas. Isso porque, muitas pessoas chegam a uma certa idade e acham que isso não é mais para elas. Mas todos nós, independente do tempo de vida, podemos tirar proveito das mudanças que vem acontecendo no mercado financeiro.  Por fim, fica o convite para você leitor: ouça o podcast, deixe suas dúvidas e comentários!
10/18/201822 minutes, 15 seconds
Episode Artwork

Remessas ao exterior: Western Union, Transferwise e outras

Hoje em dia é cada vez mais comum precisarmos enviar dinheiro para outros países, ou receber dinheiro vindo de fora. Num mundo com cada vez menos fronteiras, são muitas as situações em que necessitamos fazer remessas internacionais. E são cada vez mais variadas as opções para realizá-las. Empresas como Western Union, Transferwise, Remessa On Line, MoneyGram, entre outras, passaram a fazer parte do dia a dia de muitos brasileiros. Mas, além dessas empresas especializadas, há muitas outras formas. Tantas opções deixam qualquer um confuso. Qual é a melhor? Qual é a mais barata? E a mais rápida? E a mais segura? Esse foi o assunto da nossa conversa com Pedro Vieira, no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. No texto você conhecerá melhor as opções disponíveis. Poderá comparar Western Union com Transferwise, comparar seu banco com os Correios, saberá como escolher a melhor forma realizar uma remessa internacional. Fizemos simulações, comparamos taxas e tarifas. Mas, como esse mercado é muito dinâmico, o principal é te mostrar a que pontos deverá ficar atento. Nossas simulações podem ficar obsoletas rapidamente, mas as dicas que daremos são para sempre. Começaremos o post falando sobre ocasiões em que podemos precisar realizar remessas internacionais. Você possivelmente já esteve ou estará em alguma dessas situações. Depois falaremos dos principais aspectos que envolvem uma remessa ao exterior. Aquilo que realmente faz diferença no preço e na qualidade do serviço e os principais termos que envolvem esse mercado. Em seguida mostraremos as principais formas de realizar as remessas, apontando vantagens e desvantagens de cada uma. E fecharemos o texto falando nossas principais impressões sobre tudo isso. Ficou bem legal, vale a pena conferir.   Quem precisa fazer remessa internacional? Bem, são várias as situações. A maioria delas você já consegue imaginar. Mas a última é um pouco surpreendente, talvez você nunca tenha pensado nela.   Parente estudando fora Estima-se que, todo ano, mais de 200 mil brasileiros vão para outros países para estudar ou fazer intercâmbio. Boa parte dessa turma é composta por adolescentes ou adultos muito jovens, que não têm condição plena para se sustentarem lá fora. A solução é alguém enviar dinheiro para eles aqui do Brasil. Qual será a forma mais barata, prática e segura de fazer isso?   Parente morando fora Estimativas apontam também que mais de 2 milhões de brasileiros vivam em outros países. Muitos deles sustentam suas famílias no Brasil, constroem suas reservas financeiras aqui, ou precisam eventualmente enviar dinheiro para cá. Nesse caso, qual é a melhor opção?   Parcerias comerciais Não estou me referindo ao comércio internacional usual. Para isso existe toda uma estrutura de mecanismos e normas bem estabelecidas e utilizadas por exportadores, importadores e empresas de trade. Falo de situações como a da nossa amiga Virgínia. Ela é sócia de uma empresa de espaços de trabalho compartilhados – coworking – que compõe uma rede internacional. Quando ela precisou enviar dinheiro para o escritório central, nos procurou. Como fazer isso de maneira formal e transparente, e ao mesmo tempo prática e barata?   Venda de produto ou serviço para alguém fora do Brasil Mais uma vez, não me refiro aqui ao comércio exterior usual. Falo de uma empresa que eventualmente venda algo para alguém lá fora. Uma empresa de consultoria, por exemplo. Como receber por um serviço de maneira formal e clara, sem pagar mais por isso?   Pessoa vai viajar e quer comprar moeda mais barato Essa é uma situação a que muita gente não dá atenção e, por isso, pode pagar mais do que precisaria na hora de viajar a passeio ou negócios. É possível comprar moeda estrangeira mais barata. Já pensou, viajar em férias escapando da cotação do dólar turismo?     A que devo ficar atento?   Cotação O principal ponto é a cotação da moeda. Empresas diferentes praticam cotações diferentes. Algumas usam a cotação comercial, outras aplicam uma taxa a essa cotação, outras simplesmente praticam o preço que querem.   Impostos Atenção na hora de fazer uma simulação! O IOF – Imposto sobre Operações Financeiras para transferência entre contas da mesma pessoa está em 1,1%. Mas entre pessoas diferentes está em 0,38%. Mas algumas empresas não deixam isso claro na hora de te passar o preço. Portanto, atenção a isso, pois faz diferença!   Tarifas Como dizia um conhecido meu, “não adianta o ingresso ser barato, se a pipoca é cara”. Algumas empresas tentarão te atrair com uma cotação boa, mas vão querer compensar isso em tarifas caras. Cuidado!   Valor Efetivo Total Quem acompanha o Educando Seu Bolso sabe o que é Custo Efetivo Total. É o preço de uma operação de crédito levando em conta todos os custos envolvidos. Valor Efetivo Total – VET é a mesma coisa: é quanto você está pagando por cada unidade da moeda, levando em conta cotação, impostos, tarifas, tudo. O VET não depende só da empresa, mas também da quantidade de moeda que você está comprando. Quanto maior a quantidade, geralmente menor é o VET. Por isso, a mesma empresa, no mesmo dia, pode ser boa para comprar $100, mas ser ruim para comprar $1.000. Em minhas pesquisas vi o VET ser calculado de forma que julgo incorreta. Deixaram de fora alguns custos que fazem parte da transação. Minha dica: calcule você mesmo. É simples: divida a quantidade de Reais pela quantidade de moeda estrangeira. Exemplo: está pagando, ao todo – incluindo taxas, impostos etc. – R$ 1000 por USD$ 250? Basta dividir 1000 por 250. Resultado: R$ 4,00 por dólar. Pronto.   Spread Algumas empresas trabalham com o conceito de spread, que é a diferença entre taxas de compra e de venda de algo. Isso torna a transação bastante transparente. Elas trabalham com a cotação comercial e aplicam um spread. Simples assim. Vou explicar melhor daqui a pouco.   Taxa Swift Swift é uma sigla que, em português, significa algo como Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Internacionais. É um sistema que visa a segurança nas transações bancárias internacionais. Pelo Swift, cada instituição financeira tem seu código, que é o BIC, também chamado de código Swift. Para usar o sistema, é cobrada uma taxa, chamada de taxa Swift. Quando você vai fazer uma remessa, algumas empresas destacam a taxa Swift na hora de te passar o preço. Mas cuidado, pois elas podem te cobrar um preço mais alto do que o Swift de fato cobra. Outras empresas simplesmente embutem a taxa Swift em suas tarifas. E algumas te isentam dessa taxa quando você faz uma compra maior. Ou seja, tem de tudo. Fique atento a isso também.   Prazos e limites Saindo da questão do preço, é importante ficar atento aos prazos que as instituições pedem para realizar a transação. Dependendo da sua urgência, isso pode fazer diferença. Atenção também aos limites das transações. Algumas empresas não enviam valores muito elevados para determinados países.     7 opções para fazer remessas internacionais   Bancos É possível enviar e receber remessas internacionais por meio dos bancos que usamos no dia a dia. As regras e  cotações e custos variam de banco para banco. A vantagem é a praticidade e segurança. A desvantagem é que a cotação utilizada pode ser ruim e as tarifas podem ser altas. Então, atenção. O Banco do Brasil, por exemplo, oferece 3 opções. Você pode enviar dinheiro entre contas do próprio BB, entre diferentes bancos, ou usando a Western Union. Fiz uma pesquisa no dia 10 de outubro. Simulei que enviaria USD$ 100,00 na finalidade “Manutenção de residentes”. Resultado:     Repare que enviar para uma conta do mesmo banco ficou muito mais barato. O único custo extra foi o IOF, e a cotação era a do dólar comercial, R$ 3,778. Enviar para outro banco foi a opção mais cara. Foi cobrada uma tarifa de R$ 110 pela Ordem de Pagamento (OPE), mais R$ 264,69 de “Despesas externas” e IOF. Repare que, no cálculo do VET, eles levam em conta apenas a OPE. Por isso é que eu digo: calcule você mesmo o VET. Enviar pela Western Union gerou tarifa (que também não entrou no cálculo do VET...) de R$ 79,35, mais o IOF. Vamos falar mais detalhadamente sobre a Western Union daqui a pouco. Por enquanto basta dizer que você fazer remessas internacionais diretamente com ela, ou por meio das parcerias que ela tem, com essa com o Banco do Brasil. Resumindo, o melhor é tentar fazer a transação dentro do mesmo banco. Não sendo possível, compensa averiguar se o banco do remetente tem parceria com empresas como o Western Union. Se não tiver, a transação pode ficar muito cara.   Pesquise e compare Se você tem acesso a mais de um banco, compare os preços. Veja a diferença de cotações entre Bradesco e Inter, em simulações feitas no dia 09 de outubro: Impressionante, não? Pois é, é preciso pesquisar e comparar. Falando em pesquisar, conhece nosso Simulador de Contas Digitais? Pois é, elas podem ser um bom meio de se realizar remessas internacionais.     Corretoras Corretoras de câmbio são instituições financeiras especializadas em fazer transações envolvendo moedas estrangeiras. Para remessas internacionais, o funcionamento delas é parecido com o de bancos. Dependendo da corretora, o envio pode ser feito online ou presencialmente, e o destinatário precisa ter conta em uma instituição financeira. Uma vantagem de operar com corretoras é que elas transacionam moeda em espécie. Para quem precisa receber ou depositar dinheiro vivo, facilita bastante. Além disso, várias delas procuram acompanhar a evolução do mercado, oferecendo serviços variados com praticidade e agilidade. A desvantagem é a mesma dos bancos: a cotação não costuma ser das melhores e muitas delas cobram tarifas que acabam encarecendo muito a transação. Fiz uma cotação de envio de USD$ 100,00 também no dia 10 de outubro. Veja o resultado.   A cotação usada não era boa: R$ 3,87 – enquanto o dólar comercial estava em R$ 3,78. “Tá, Ewerton, mas pelo menos não cobraram nenhuma outra tarifa, né?” Opa, não é bem assim. Quando telefonei para a corretora, me disseram que, fazendo a transação na agência deles haveria uma tarifa de USD$ 30! E que pelo site a tarifa seria de R$ 65,00. A atendente me explicou que apenas na primeira transação não é cobrada tarifa – por isso ela não apareceu na simulação. E que a tarifa pelo site é menor, “porque fica mais barato para a corretora e porque você faz tudo pela sua conta e risco”, me explicou a moça, com espantosa sinceridade. Então, quando for fazer uma cotação, preste atenção a todos esses detalhes.     Correios Sabia que é possível fazer remessas internacionais pelos Correios? Mas só nas finalidades Manutenção de Residentes e Manutenção de Estudantes. A vantagem é que o serviço está disponível na rede de atendimento dos Correios espalhada por todo o Brasil e a pessoa não precisa ter conta em banco. Cumpre a função social de levar o serviço a populações menos bancarizadas, portanto. O preço é R$ 35,00 por remessa mais 1,5% do valor remetido. Parece barato, né? Mas não é bem assim. Fiz uma cotação no dia 10 de outubro, e a cotação do Euro que eles usavam era de R$ 4,51 – enquanto a oficial estava R$ 4,29. Uma desvantagem do serviço é estar disponível para apenas 26 países – para os Estados Unidos, por exemplo, não há atendimento.     Western Union A Western Union é uma empresa com mais de 160 anos de existência. É a líder mundial em transferências internacionais de valores. No Brasil, tem milhares de pontos de atendimento, entre lojas próprias e empresas parceiras – lembra que falei que o Banco do Brasil tem parceria com a Western Union? Uma das vantagens da Western Union é que não é necessário ter conta em banco. Isso facilita muito para viajantes, por exemplo, ou pessoas de baixa renda – a Western Union foi um dos meios mais frequentemente usados pelos refugiados haitianos no Brasil. Uma desvantagem que vi na Western Union foi o preço. No dia 3 de outubro pesquisei o custo para enviar R$ 1000 em dólares para os EUA. Encontrei a cotação de R$ 4,08, quando o dólar comercial estava a R$ 3,88. A tarifa em si não foi das mais altas: R$ 30,00. Mas com essa cotação, nem precisava...   Transferwise A Transferwise é uma startup especializada em transferências financeiras internacionais. As grandes vantagens da Transferwise são a praticidade e o preço. Fiz uma simulação de envio de R$ 1000 para os EUA no dia 3 de outubro. O câmbio praticado foi o comercial, R$ 3,88. A tarifa – incluindo IOF – foi de R$ 31,00. Mais barato que a da Western Union, por exemplo. As únicas desvantagens são a necessidade de que remetente e destinatário tenham conta em instituição financeira, e a limitação do serviço apenas a pessoas físicas.   Remessa Online Remessa Online é uma empresa brasileira nos mesmos moldes da Transferwise. As vantagens da Remessa Online são praticidade e transparência. Fiz a mesma cotação de envio de R$ 1000 para os EUA no dia 3 de outubro. A cotação foi a do dólar comercial, R$ 3,88. Além disso é cobrada a taxa Swift de USD$ 20 – a atendente me explicou que para remessas maiores pode haver até isenção da taxa – e um spread de 1,3% sobre a cotação oficial. Ou seja, o câmbio não ficou ruim, saiu a R$ 3,93. O problema é que a taxa Swift levou o VET lá para cima (R$ 4,27). Para compras maiores, com a Swift pesando menos, pode ser muito bom negócio.     VTM e cartão de débito VTM – Visa Travel Money é um cartão de débito que se contrata de forma avulsa, não vinculado a uma conta bancária. Ao adquirir o cartão – junto a uma corretora ou um banco, por exemplo – a pessoa o carrega com dinheiro na moeda que desejar. Quando estiver no exterior pode usá-lo em estabelecimentos que aceitam Visa ou sacar dinheiro vivo em caixas eletrônicos. Esse cartão é útil, por exemplo, para pais, no Brasil, transferirem dinheiro para seus filhos em viagens curtas ao exterior. Por que viagens curtas? Porque o IOF desse tipo de cartão é mais alto: 6,38%. Para viagens longas – de intercâmbio, por exemplo – acaba saindo caro.     Remessas para si mesmo Lembra que eu falei, lá no início, que remessas financeiras ao exterior podem servir para quem vai viajar a passeio ou a negócios? A pessoa pode usar a TransferWise ou a Remessa Online, por exemplo, que são empresas que operam com dólar comercial e cobram tarifas razoavelmente baixas. Para isso, basta que ela tenha uma pessoa de confiança no exterior, a quem ela possa transferir o dinheiro aqui do Brasil, e que possa lhe repassar o dinheiro no exterior. Simples assim. Mas, claro: é preciso pesquisar preços e condições.   Concluindo Apresentamos 7 opções de remessas ao exterior, apontando vantagens e desvantagens de cada uma delas. Quem não tem conta em banco pode usar os serviços da Western Union e dos Correios. São opções acessíveis em milhares de pontos de atendimento. A Western Union pode ser uma boa opção também para quem quer fazer remessas a partir do seu próprio banco. Mas esta seria uma opção um tanto comodista, já que há empresas que realizam remessas de conta para conta cobrando mais barato. Estou me referindo a empresas como TransferWise e Remessa Online. Elas prometem prestar o serviço de forma prática e com preços melhores. Entre todas as que pesquisamos, este é o modelo que nos parece capaz de oferecer a melhor combinação entre preço e praticidade, dependendo da quantidade de moeda adquirida. Há outras empresas semelhantes no mercado, como a MoneyGram. São empresas novas, por isso é preciso avaliá-las bem. Recomendamos sempre aos nossos leitores que, antes de contratar serviços, pesquisem a qualidade do atendimento das empresas, em sites como o Reclame Aqui. O importante é pesquisar sempre. O perfil das empresas aqui avaliadas pode variar ao longo do tempo, pois o mercado é muito dinâmico. Mas as dicas contidas na primeira parte do texto duram para sempre. Use-as sempre que precisar realizar remessas internacionais. E, em caso de alguma dúvida, fale com a gente!  
10/11/201822 minutes, 39 seconds
Episode Artwork

Complementar o benefício INSS é fundamental! Mas como?

Complementar o benefício INSS para manter o padrão de vida durante a aposentadoria é uma preocupação de muitos brasileiros. Eu e o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, aproveitamos a dúvida de uma ouvinte para analisarmos se vale mais a pena sacar o dinheiro da previdência privada e investir ou receber um rendimento vitalício. Neste post você vai entender melhor o que é a renda vitalícia e quais as suas vantagens e desvantagens. Vamos analisar ainda questões comportamentais e tributárias que devem ser analisadas na hora de tomar essa decisão. Ao final mostraremos que não é tão complicado assim constituir uma boa reserva para complementar o benefício que a Previdência Social concede aos aposentados e responderemos à dúvida de uma ouvinte que quer saber: investir em fundo ou em um plano de previdência privada? A dúvida da Mônica A Mônica nos contou que ela possui um plano de previdência privada no Banco do Brasil, o BrasilPrev VGBL Renda Progressiva. Ela tem R$204.000,00 aplicados, para resgate em novembro de 2018, quando ela completa 60 anos. Se ela resgatar esse valor, descontado o Imposto de Renda, receberia um montante de  R$193.000,00. Mas, ela também tem a opção de manter o dinheiro na previdência e receber uma renda vitalícia, de R$900,00 mensalmente. Essa renda complementaria seu benefício INSS, que é de um salário mínimo. Ela quer saber qual é melhor opção: resgatar o dinheiro e aplicar ou pedir a renda vitalícia? Gostaria então de dar os parabéns para a Mônica, que se preocupou em construir essa reserva financeira para complementar o benefício INSS. Com essa poupança adicional ela vai poder praticamente dobrar a renda na velhice. O que é renda vitalícia? Existem duas formas da Mônica receber essa reserva de R$204.000,00. Ela pode resgatar o montante total, “botar a mão nessa bolada” e gastar o dinheiro como ela bem entender. Pode ser que ela queira comprar uma casa, fazer uma viagem ou dividir para os filhos, por exemplo. Ou ela pode optar pela renda vitalícia. Nesse caso é como se ela fizesse um contrato com a seguradora. Assim, ela permite que a BrasilPrev continue administrando o dinheiro, em troca de uma renda mensal de R$900,00, que ela receberá enquanto ela viver. Este é um contrato de risco, porque não é possível  prever até quando ela vai viver. Então, se ela morrer com 100 anos, durante 40 anos ela irá receber esses R$ 900,00. A renda vitalícia tem reajuste? Tudo depende do contrato. Pode haver contratos que preveem uma correção monetária e reposição de inflação.  Só não se prevê ganho de juros, ou ganho financeiro, em cima desse R$ 900,00. Resgatar a reserva do VGBL para investir vale a pena? Eu fiz uma conta utilizando o nosso Simulador de Aposentadoria. Não é um cálculo exato porque não é possível prever com certeza quando a Mônica irá falecer, nem qual juros serão aplicados. O Simulador prevê uma estimativa de vida de 80 anos. Apesar de ser um valor próximo das tábuas atuariais e da expectativa de vida média do brasileiro, para alguns casos isso é insuficiente. A estimativa de juros prevista na aplicação desse desses R$193.000,00, que é o que ela realmente receberia por causa do Imposto de Renda, é de 0,4% ao mês. Parecido com que rende hoje a Poupança nominalmente. Nosso simulador usa o rendimento real – acima da inflação – que pode ser encontrado em títulos do tesouro direto. Com base nesse patamar de juros, dos 60 aos 80 anos, ela teria por volta de R$1.200,00 ao mês. Ou seja, R$300,00 a mais do que a se ela optar pela renda vitalícia. Porém, o banco provavelmente prevê uma expectativa de vida acima de 80 anos para ela. Assim, optando pela renda vitalícia ela teria um seguro. Se ela falecer, é possível transmitir essa renda para um beneficiário. Maior segurança ou maior rendimento? Esta é uma escolha entre manter a segurança ou aumentar o benefício financeiro. Escolher receber uma renda mensal vitalícia é mais cômodo. Não é necessário ter que lidar com o dinheiro. O beneficiário, ou a Mônica, simplesmente mantém essa reserva nas mãos da BrasilPrev para que ela a administre e deposite o dinheiro na conta dela todo mês. Mas nessa opção existe uma certa perda financeira. Se a Mônica agisse por conta própria, retirando o dinheiro e realizando outra aplicação, ela teria aproximadamente R$300,00 a mais. No entanto, vale fazer uma ressalva: o dinheiro aplicado tem um período de usufruto limitado, não é vitalício. Qual a melhor opção renda vitalícia ou aplicação própria? Se você não sabe aplicar, não quer ter esse trabalho, ou é propenso(a) a gastos, não vale a pena sacar. Ou seja, se você acha que quando receber esses R$193.000,00 provavelmente não vai aplicar o valor cheio, vai usar uma parte para fazer uma comprinha aqui, outra ali, ajudar a netinha desempregada e seis meses depois o valor que deveria ser investido inicialmente já caiu para R$150.000,00, escolha a renda vitalícia. O comportamental tem que ser considerado. Outra situação muito comum é o assédio de parentes e amigos, que sabendo dessa complementação do benefício INSS começam a pedir inúmeros favores e empréstimos. Logo, se você não tem essa disciplina e a coragem de dizer não, também é melhor manter o montante sob a responsabilidade da BrasilPrev. Assim, o dinheiro não fica na sua mão. Não podendo resgatar a qualquer momento fica muito mais fácil manter a reserva na previdência privada. Por fim, o último ponto a ser considerado é o Imposto de Renda. Supondo que a Mônica, por exemplo, esteja na alíquota máxima do imposto, 27,5%. Se ela resgata tudo de uma vez ela paga essa porcentagem sobre o montante. Por outro lado, se ela transformar isso em R$900,00 de renda vitalícia, somados ao salário mínimo, ela terá um rendimento mensal de R$1.900,00 aproximadamente. Assim ela estará na alíquota mínima do Imposto de Renda, onde não se paga nada. Mesmo pagando o Imposto de Renda ainda há um certo ganho financeiro aplicando por conta própria para complementar o benefício INSS. No entanto, é preciso considerar todos esses fatores comportamentais e refletir sobre qual opção proporcionará uma aposentadoria mais tranquila. Faça como a Mônica e comece a complementar seu benefício INSS! A Kadidja comentou durante o programa na rádio: “Que coisa surpreendente como é que uma pessoa que vai ter uma aposentadoria de um salário mínimo, quer dizer não deve ter um salário muito alto, consegue juntar R$204.000,00?" Isso é fruto dela ter começado cedo. É possível acumular uma reserva de previdência de R$204.000,00 mesmo com um salário baixo. Fiz outra simulação utilizando nosso Simulador de Aposentadoria para mostrar que não é tão difícil assim complementar o benefício INSS. Começando com 20 anos, para chegar aos 60, e aplicando R$200,00 por mês, o montante final seria de R$290.000,00. Mas,  é necessário ter disciplina para aplicar todo mês e colocar os juros para trabalharem a seu favor. Infelizmente esse não é o caso da maioria dos brasileiros. Muitas pessoas só começam a pensar em uma complementação para o benefício INSS quando a aposentadoria já está se aproximando. Nós já falamos aqui várias vezes e vale sempre lembrar: poupe! Quanto antes melhor! Pense no futuro e use o tempo a seu favor! Fundo de Investimento ou Previdência Privada? Ao final do programa a ouvinte Juliana perguntou: “Onde investir: previdência privada ou fundo de investimento? Levando em consideração que essa previdência privada também faz aplicação no fundo de investimento”. A Previdência Privada (VGBL ou PGBL) geralmente vai ser um pouquinho superior, se você conseguir manter essa aplicação no longo prazo. Para aplicações de curto prazo, bons fundos de investimento tendem a ser melhores. Se a ideia é fazer aplicação para criar uma reserva financeira de longo prazo e servir de complementação do benefício INSS, escolha um bom VGBL ou  PGBL. Além disso, é importante fazer uma análise da situação tributária das alíquotas do Imposto de Renda, como fizemos aqui anteriormente. No mais, é possível fazer simulações  utilizando o nosso Simulador de Investimento em Renda Fixa. Você preenche alguns dados, coloca quanto gostaria de investir e o simulador gera uma  tabela com as melhores opções. Se o gerente do banco te der duas opções, esse fundo ou aquele VGBL, por exemplo, você também pode mandar para a gente aqui no blog. Nós analisamos e escolhemos para te ajudar a tomar a melhor decisão. Não começou a complementar seu benefício INSS ainda? Corre! Começar a construir uma reserva financeira cedo é fundamental para melhorar a qualidade de vida na aposentadoria. Tão importante quanto, é saber como administrar esse dinheiro no futuro. Seja por meio de uma nova aplicação ou pelo recebimento da renda vitalícia. Analise o comportamento tanto seu, quanto dos seus familiares na hora de escolher como desfrutar do benefício que você construiu. Além disso lembre-se de levar em conta o Imposto de Renda e levantar quais as opções permitem pagar uma alíquota menor. Gostaria de agradecer a participação dos ouvintes e leitores, que nos ajudam a colocar a conversa da maneira mais prática possível. Por fim,  peço que critiquem, ranqueiem, deixem seus comentários, sugiram temas, utilizem os simuladores e ouçam o podcast!
10/4/201819 minutes, 23 seconds
Episode Artwork

Vale a pena largar o fiador e contratar um seguro fiança?

Quem mora de aluguel ou está pensando em morar, vai se deparar, em um dado momento, com a necessidade de oferecer alguma garantia ao proprietário. O inquilino precisa dar a segurança de que ele tem condições de pagar o aluguel. Mesmo que ocorram imprevistos, como uma despesa inesperada ou o desemprego, é necessário honrar os compromissos assumidos na assinatura de um contrato de aluguel. Seja por meio de um fiador, uma garantia de aluguel ou um seguro fiança.
9/27/201821 minutes, 1 second
Episode Artwork

Super X Cap, Pé Quente Bradesco, PIC Itaú e outros títulos de capitalização.

Todo mundo já deve ter recebido uma proposta do gerente do banco para contratar o Super X Cap, Pé Quente Bradesco, PIC Itaú, ou qualquer  outro título de capitalização. Mas será que esses títulos valem a pena? Como funciona? Quais os riscos? A Isabel, ouvinte da Rádio Inconfidência, nos contou, durante o programa, sobre os problemas que teve no banco ao contratar um título capitalização do programa Pé Quente, do Bradesco. Ela atrasou algumas parcelas e corre o risco de perder tudo! Infelizmente muitos outros brasileiros passam pela mesma situação. Ou porque deixaram-se levar pela conversa do gerente do banco ou por não se atentarem para a leitura do contrato. Eu e o Pedro Vieira aproveitamos da dúvida dela para esclarecer vários pontos sobre esses títulos. A análise vale não só para o Bradesco, mas também para o Super X Cap, da Caixa Econômica Federal, o PIC, do Itaú, o Ourocap do Banco do Brasil, entre outros. Você verá que as coisas não são bem do jeito que o gerente do banco te conta. O caso da Isabel Segundo a Isabel, todo ano ela depositava mensalmente R$100,00 no plano de capitalização Pé Quente Bradesco. Após 12 meses ela resgataria esse valor com a correção. No entanto, deixou de pagar por dois ou três meses. Quando foi cobrir essa dívida o gerente do banco disse que o plano estava cancelado e que ela só poderia resgatar após um ano. Ele sugeriu ainda que uma alternativa seria fazer outro plano de capitalização. Ela comentou que ficou muito chateada e se recusou a fazer um novo título de capitalização. Agora pensa em aplicar esses R$100,00 na poupança, que rende pouco mas é garantido. Ela pode perder tudo? Sim! Fiz uma pesquisa no regulamento do Pé Quente Bradesco e encontrei que há a possibilidade de cancelamento do título de capitalização. Isso acontece após o não pagamento de até 3 meses de atraso de qualquer parcela. Quando isso acontece você pode realmente perder o direito. Existe alternativa para ela? É comum os gerentes não explicarem o que estão vendendo. Muitos se utilizam de jargões inadequados. Afirmam, por exemplo, que o título de capitalização é igual à Caderneta de Poupança, que não é nem um pouco verdade. Um exemplo dessa postura antiética é a insensibilidade do gerente do banco da Isabel. Mesmo ciente da situação em que ela se encontrava ainda ofereceu um outro título de capitalização. Há casos de pessoas que, ao expor essa má conduta do gerente em sites de grande visibilidade, como o Reclame Aqui, conseguiram fazer com que o banco, em caráter excepcional, restituísse aquilo que foi pago. Mas a rigor ele não têm a obrigação de devolver nada, já que isso consta no contrato assinado. Como funcionam Super X Cap, Pé Quente Bradesco, PIC Itaú e outros? Funciona mais ou menos como uma Tele-Sena ou um Papa-Tudo. Por exemplo, se a Tele-Sena custa R$5,00, depois de um ano você recupera R$2,50 mais uma correção. Então é possível ir aos correios e trocar por outras Tele-Senas. Além de recuperar parte do valor da cartela é possível participar de sorteios e concorrer a prêmios. Então, voltando no caso da Isabel, dos R$100,00 por mês que ela paga ao banco, uma parte vira lucro direto do banco, via remuneração da Seguradora Bradesco, que é quem administra o título de capitalização Pé Quente, e uma outra quantia vai para custear os sorteios. Assim como no Super X Cap ou no Pic Itaú, quem participa desse programa de capitalização tem direito a sorteios mensais. Quem paga pelo sorteio não é o banco, são os próprios participantes. É como se fosse um grupo de consórcio e o que sobra constitui uma reserva de capitalização. Assim, cria-se uma reserva de valor atualizado monetariamente, com o que sobra após o lucro do Banco e a caixinha do sorteio. Este sim é o montante que será restituído ao final do vencimento do título de capitalização. O que acaba não sendo um bom negócio. Mas infelizmente todos os grandes bancos têm esses títulos e oferecem ativamente para os seus clientes. Especialmente a um público “menos avisado”. Então para que serve um título de capitalização? Como os títulos de capitalização não retornam um bom valor ao final, servem  para quem gosta de sorteio. Esses títulos (Pé Quente Bradesco, Super X Cap, PIC…) são voltados para quem gosta de sorteio e não consegue guardar dinheiro. Assim cria-se uma cota para incentivar a criação de reserva futuro para aquelas pessoas que não têm qualquer disciplina. O fato de poder participar de sorteios (que é uma coisa que o brasileiro gosta muito) ajuda comprometer parte da renda. Assim, ao final do prazo, o participante sai com alguma reserva. Já que se ele não tivesse feito essa capitalização, provavelmente teria gasto esse dinheiro superfluamente. Título de capitalização não é investimento! O título de capitalização gera obrigações e o não cumprimento delas leva a perdas. Investimento não é assim. Investimento é aquele que você faz quando você pode. Se em um mês o orçamento apertou, você pode simplesmente não fazer o a aplicação, ou melhor, resgatá-la pra complementar a renda. Os gerentes bancários costumam vender títulos como o Pé Quente Bradesco, o Super X Cap da Caixa Econômica Federal ou o PIC, do Itaú como se fosse um investimento. Mas ele se configura como uma obrigação. É quase como um carnê ou uma prestação de um programa de loja. Se você não cumpre com aquele pagamento mensal você começar a incorrer em perdas, como é o caso da Isabel. A importância de ler bem o contrato Como existe a possibilidade de perder tudo ao atrasar o pagamento das parcelas é extremamente necessário ler contrato com atenção. Provavelmente quando a Isabel assinou o contrato faltou ler o regulamento e ficar ciente de que existia uma sanção. Isso não é um problema só da Isabel, quase ninguém lê contratos antes de assinar! Mas é fundamental ler tudo com cuidado antes de contratar esses títulos, seja o Pé Quente, Super X Cap, PIC, ou qualquer outro. A fim de tomar consciência dos riscos que esses programas oferecem e se prevenir contra esse tipo de armadilha. Título de capitalização também não é poupança forçada! A ouvinte Silvana comentou: “acompanho o programa e sempre achei que título de capitalização fosse uma poupança forçada e que não rende nada. Não caio mais nessa. Tem outras maneiras de aplicar o seu dinheiro.” Muito obrigada pela participação Silvana! Faço apenas uma correção ao seu comentário, título de capitalização não é poupança forçada. Como a Isabel relatou, se houver algum um imprevisto ou algum aperto no orçamento, existe um ônus ao deixar de pagar as parcelas do título. Em uma poupança forçada você tem a liberdade de não fazer o aporte em algum mês, retirar o dinheiro na hora que quiser e até mesmo cancelar sem nenhum tipo de prejuízo. Como é o caso de planos de investimento com débito automático, por exemplo. Quais são as armadilhas dos Título de Capitalização? Os TCs buscam estimular a criação de uma reserva de médio e longo prazo. O brasileiro, porém, ainda não tem essa disciplina. Quando ele entra no negócio sem ler o contrato e sem nenhum tipo de alerta do gerente do banco, acaba achando que se parar de pagar não terá maiores problemas e que receberá o dinheiro de volta.  Por isto, não faz um planejamento maior, não pensa nas condições de pagamento caso fique desempregado, por exemplo. A pressão sobre os gerentes bancários Os bancos grandes de relacionamento, Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Santander, etc.,  empurram esses títulos para seus clientes. Ao chegar na agência para realizar uma abertura de conta ou qualquer tipo de movimentação, o gerente oferece o programa de capitalização. Essa oferta muitas vezes é feita de maneira ilegal, como uma venda casada. O gerente propõe que para fazer a operação que o cliente deseja, este precisa ajudá-lo a bater uma meta. Como? Comprando o Pé Quente Bradesco, o Super X Cap, o PIC, ou qualquer outro título de capitalização. E aí vem os argumentos falaciosos como “é muito bom, tem sorteio”, ou “é igual à Caderneta de Poupança”, o que já demonstramos não ser verdade. Muitas pessoas acabam sendo lesadas por essa oferta enganosa. Muitas vezes essa má fé do gerente vem da pressão de seus empregadores. Há uma necessidade constante de bater metas, a qualquer custo. Existem casos de gerentes com mais escrúpulos que acabam pedindo demissão por se sentirem mal, ludibriando as pessoas. No mínimo desconfiam, pelo perfil do cliente, que isso prejudicará suas finanças. A dificuldade de cancelamento do título de capitalização já indica que é um mau negócio! Segundo o regulamento do Pé Quente Bradesco, para cancelar o título é preciso ir até a agência procurar o gerente. Ali você terá que convencê-lo de que você realmente quer e precisa cancelar o título. Não existe uma maneira prática para efetuar o cancelamento. Um conselho que eu deixo para o leitor que quer saber se um negócio é bom ou ruim é: faça a seguinte pergunta - “qual é a facilidade para cancelar?”. Se você consegue cancelar remotamente, pela internet, com 3 ou 4 cliques, é um indicativo de que o negócio vale a pena. Agora, se você tem que passar por uma central de atendimento, três tipos de atendente te oferecendo vários outros produtos, mandar uma carta escrita de próprio punho e outras inúmeras burocracias, provavelmente o negócio não vale tanto a pena. Outro ponto que deve ser analisados são  os custos que esse cancelamento envolve. No caso dos títulos de capitalização por exemplo, só é possível resgatar 100% das parcelas pagas ao final do prazo. Então se você comprou um título de 60 meses, somente no sexagésimo mês o resgate não envolverá nenhum tipo de prejuízo. Por outro lado, se você quiser resgatar o título depois de seis meses de pagamento (o que não é incomum, pois nesse tempo a vida muda muito) você tem direito a aproximadamente 50% do valor que você pagou. Poupança rende mais que Super X Cap, Pé Quente Bradesco, PIC Itaú e Ourocap O brasileiro via de regra é mais conservador. Não gosta de arriscar e a Poupança, como a Isabel sugeriu, seria um investimento bem melhor do que este título de capitalização. Isso porque o dinheiro vai render mais. Além disso, não serão cobradas taxas de administração, carregamento e a caixinha do sorteio, embutidas no custo do programa de capitalização. Assim, a reserva de capitalização, que é o que sobra e rende, chega a ser 60% do valor da parcela. Outra vantagem é que se o orçamento apertar em algum mês você pode simplesmente não colocar o dinheiro. Isso sem incorrer em peradas. É possível até mesmo retirar uma parte do montante para ajustar nas finanças. Nos títulos Pé Quente Bradesco, Super X Cap, Ourocap e PIC, por exemplo, não existe essa possibilidade. Vale lembra que existem outros investimentos tão seguros quanto a Poupança e que rendem mais, como os títulos do Tesouro Direto, por exemplo. Além desses, investimentos como LCI, LCA e CDBs são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito, são aplicações tão garantidas quanto a Caderneta. Então: o X Cap é Super mesmo ou não? Para quem gosta de sorteio, não tem disciplina e está disposto a correr os riscos, os títulos de capitalização como o Super X Cap, Pé Quente Bradesco, PIC Itaú entre outros,  podem não ser uma má ideia. Mas tenha em mente que ao contratar esse programa você terá uma obrigação de pagar as parcelas por vários anos. Caso queira sair, estará sujeito a uma perda financeira grande. Então, antes de contratar um título de capitalização se atente aos seguintes pontos: Não se deixe levar pela conversa com o gerente! Leia o contrato com atenção! avalie a facilidade ou a dificuldade de cancelamento, para saber se é realmente um bom negócio; lembre-se que esses títulos não podem ser considerados uma “poupança forçada” e muito menos, “investimento” analise outras maneiras que podem fazer com que seu dinheiro renda mais. A Caderneta de Poupança é uma opção. Mas títulos do Tesouro Direto podem ter retornos maiores e oferecem a mesma segurança. Você pode abrir uma conta em alguma corretora de valores como a XP ou a Easynvest. Além disso, pode utilizar os robôs de investimento e ampliar seu leque de possibilidades. Aqui no Educando Seu Bolso, nós temos um simulador de renda fixa gratuito que te ajuda a nortear e comparar as opções. Se decidir por contratar o título de capitalização, tenha certeza que as parcelas cabem no seu bolso, mesmo com imprevistos.  Mais uma vez agradeço a participação da Isabel e da Silvana! Ouça o podcast e qualquer dúvida ou comentário entre em contato com a gente!
9/20/201820 minutes, 2 seconds
Episode Artwork

Millennials: Educação Financeira e Armadilhas

A Economia Clássica sempre teve como pressuposto que os seres humanos são 100% racionais na hora de tomar decisões. No entanto, a prática mostra que não é bem assim. Ninguém é racional o tempo todo. Nesse sentido, surge uma nova linha de pensamento econômico: a Economia comportamental, que tem por objetivo romper com o pressuposto inicial, se aproximando mais da realidade.  O economista Richard Thaler, vencedor do prêmio Nobel de economia no ano passado, tem uma pesquisa que vai justamente nesse sentido. Ele afirma que os jovens, a geração millennials, são mais propensos a cair em armadilhas financeiras. Na minha conversa com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, nós discutimos sobre as irracionalidades do comportamento humano. Falamos também sobre quais são essas armadilhas e como evitá-las. Abordamos ainda as carências da Educação Financeira ensinada nas escolas e a importância de formar (na escola, ou fora dela) cidadãos entendidos desse tema. Ao final responderemos à pergunta de duas ouvintes sobre o Tesouro Direto e títulos de capitalização. Somos seres irracionais? Somos! Em se tratando de decisões econômicas, somos irracionaiso tempo todo. Até porque, se fôssemos 100% racionais, qual seria o sentido de tanto marketing e propaganda? Áreas que movimentam milhões hoje em dia, usando das emoções para incentivar o consumo. Nos cursos de Economia os modelos são baseados em racionalidade. Os seres humanos vão agir sempre buscando um ótimo, o caminho mais eficiente financeiramente, com a maximização (aumento) dos lucros e a redução dos custos. No entanto, não é assim que o ser humano funciona. Ele é enviesado e segue critérios muito mais sentimentais e psicológicos do que econômicos, na hora de tomar uma decisão. É isso que essa nova corrente, chamada Economia Comportamental, e seus expoentes Richard Thaler, Denário, Daniel Kahneman, entre outros, tentam trazer para dentro dos modelos econômicos. Esses grandes autores simplesmente reconheceram o que o senso comum  já mostrava há muito tempo. Ao fazer compras o ser humano não age financeiramente, e sim de acordo com o acúmulo de experiências e vontades.  Ele pode agir inclusive prejudicando as finanças. Nas várias áreas da economia, desde a macroeconomia, onde se programa a política econômica, até nas pequenas ações do dia a dia, é necessário promover o “bom comportamento”, ou seja, um comportamento mais racional. Nesse sentido, Richard Thaler sugere dar “empurrões”, incentivos que levem as pessoas a agir de maneira mais planejada, reflexiva e crítica. Quais são as armadilhas para os millennials? A impaciência e a propensão a consumir por impulso são principais ciladas para a geração Y. Os incentivos ao consumo impulsivo são inúmeros. Estão na televisão, no celular e meios de comunicação em geral, o tempo todo.  As pessoas estão sendo empurradas para consumir mais. Mas isso não é uma questão específica do jovem. Os millennials são mais propensos a cair em armadilhas que que lidem com impaciência. Para essa geração é muito difícil pensar no longo prazo. Planejar uma poupança para quando eles chegarem aos 40 ou 60 anos é uma realidade ainda muito abstrata. Esse tempo para eles está tão longe que dá a sensação de que nunca vai chegar. Então, se os millennials não conseguem trabalhar com essa dimensão temporal, não tomam decisões com esse horizonte de tempo. Assim, fica difícil, por exemplo, deixar de comprar um tênis novo, porque é preciso colocar R$50,00 do salário numa conta, para criar uma reserva financeira para a aposentadoria. Quase ninguém de vinte anos vai se sentir incentivado a tomar essa decisão. As pessoas dessa geração não se enxergam nessa situação. Quais “empurrões” podem ser dados para melhorar esse comportamento? Trabalhar com incentivos para diminuir essa impaciência e aumentar a visibilidade que o jovem tem do longo prazo é uma boa política para orientar melhor esse futuro. É preciso desconstruir a mentalidade de “viver como se não houvesse amanhã”. Os pais devem incentivar os filhos a se precaver e pensar no futuro. Estamos vivendo mais e com mais qualidade de vida, por isso temos que ter reservas financeiras bem consolidadas. Vale a pena dar mesada? Um pequeno orçamento pode ajudar os millennials a se relacionarem melhor com o dinheiro. No entanto é preciso ter alguns cuidados. Eu, particularmente, sou contra remunerar as crianças por nota na escola, por exemplo. Estudar não deve ter como fim último uma remuneração. Esta deve ser uma atitude que busque o crescimento pessoal e o desenvolvimento humano, desassociada de uma recompensa material. Além disso, é necessário ter em mente que o objetivo da mesada é a educação financeira. Não adianta combinar um pagamento mensal se a criança gastar tudo no primeiro dia e os pais continuarem dando dinheiro. Isso cria um comportamento contrário ao que se deseja. Se existe uma mesada que deve servir o lanche na escola, a figurinha e a bala e o filho gastou tudo na  primeira semana, acabou! A criança passará três semanas sem nada e terá que se organizar melhor no mês seguinte. Então, a mesada  como um pequeno orçamento para criança se responsabilizar pelo dinheiro ensina desde cedo desejos são infinitos, mas recursos são finitos, e é preciso administrá-los bem para alcançar os objetivos. Dessa maneira é possível ensinar aos jovens essa dimensão de que é preciso fazer escolhas, porque não se pode ter tudo. E a semanada? A semanada segue a mesma lógica da mesada. Ela se aplica bem para crianças mais novas, que muitas vezes têm dificuldade de projetar o mês. Então, ao em vez de dar uma mesada de R$100,00, dá-se uma semanada de R$25,00. A finalidade é a mesma. A educação financeira nas escolas A forma que se ensina hoje é a muito parecida com a de 30, 40 anos atrás. Infelizmente a didática não avançou, a estrutura escolar não foi modernizada e aconteceram poucas inovações no modelo de ensino. A precariedade da educação financeira é um reflexo disso. Aqui no Educando Seu Bolso nós temos essa missão de tentar entrar no ambiente escolar com a pauta da educação financeira. A  inclusão desse assunto na base nacional curricular foi um grande avanço. Mas infelizmente na prática isso não têm se traduzido em um acesso dos jovens à boa educação financeira. Ela ainda não vai muito além dos juros simples e compostos, incorporados em algum momento na grade de Matemática, sem deixar claro os porquês e para quês disso. Portanto, este acaba sendo mais um conteúdo esquecido assim que os jovens saem do Ensino Médio. Muito se fala em tecnologia, novos conceitos pedagógicos. Um exemplo bem  famoso é a “gamificação”, que tenta levar para dentro do ambiente de sala de aula um aprendizado mais dinâmico, por meio de jogos eletrônicos. No entanto, ainda existe o medo quando se trata de matemática. Este ainda é um assunto que assusta e acaba minando a curiosidade das crianças. Se elas tiram uma nota ruim ou duas já se distanciam da matemática, achando que aquilo não é para elas. Mas o fato é: não dá para fugir da matemática. Em algum momento da vida ela ta alcança de volta. Então o  melhor a fazer é manter em contato com a matéria o quanto antes. Uma alternativa para estreitar esses laços é tornar a matemática mais atrativa, dinâmica e aplicada, nas escolas. Consequentemente melhorando a educação financeira dos millennials, que poderão colher bons frutos no futuro. Filhos também ajudam na educação financeira dos pais Durante o programa na rádio a ouvinte Silvana relatou: “o meu filho tem 26 anos e lida com dinheiro melhor do que eu”. Falamos muito sobre como os pais ajudam os filhos a lidarem com finanças, mas vale sempre lembrar que a recíproca também é verdadeira. O comentário da Silvana chama a atenção para esse ponto. Ela com certeza se beneficia da aptidão que o filho tem no trato com as fianças para ficar a par de novidades. Assim ela pode tomar conhecimento da existência das fintechs, que surgiram para se adequar ao perfil dos millennials e que são alternativas fora dos grandes bancos. Ela provavelmente sabe também, através do filho, que se quiser fazer o dinheiro render um pouco mais de forma segura existem outras opções além da Poupança. A dica que fica para os filhos é: olhe para as finanças dos pais e se ofereça como uma fonte de renovação no trato das finanças. Parabéns para Silvana e para o filho pela parceria e pelo cuidado com o orçamento. Educação financeira na marra também está valendo Na sequência do programa a Rosângela comentou: “sou de família grande e de uma época que nunca tínhamos mesada. Mas conseguimos nos educar financeiramente, não todos os irmãos, mas a maioria sim. A educação veio mais na marra”. Estudos demonstram que o aprendizado na prática, sem mesada, funciona para muita gente. Esse ambiente de escassez é um ótimo professor para ensinar a controlar bem o dinheiro. É claro que existem exceções individuais, que se tornam mais gastadores, mas grande maioria incorpora isso no futuro, por ter vivido essa situação durante um bom tempo da vida. Parabéns também à Rosângela e obrigado pela participação! As perguntas da Mônica e da Isabel Ao final do da minha conversa com o Pedro a Mônica perguntou: “ainda é um bom negócio investir em títulos do Tesouro Nacional?” Sim! Existem diversas modalidades e níveis de liquidez que ainda são bastante vantajosos. Uma alternativa é procurar uma corretora de valores. Elas costumam ter taxas bem baixas para investir no Tesouro Direto. Aqui no blog nós fizemos um post que fala um pouco mais sobre isso e pode ser acessado pelo link: Tesouro Nacional: vender ou esperar o vencimento? Por fim a Isabel relatou que tinha um título de capitalização a menos de um ano. Porém atrasou três parcelas. Quando foi regularizar o banco informou que o título estava cancelado e que ela deveria aguardar o prazo de vencimento. Ela quer saber se ela perdeu tudo nesse título de capitalização. Provavelmente não. Estes são contratos que existem entre clientes, como a Isabel, e a seguradora que o gerente do banco representa. Esses contratos têm especificidades. Cada um deles pode ter um tipo de regra. Tomando por base o funcionamento normal de um título de capitalização, ela provavelmente terá direito a receber alguma quantia no final do prazo, mesmo sem ter pago tudo. A má notícia é que esse valor não será muito alto. Mesmo quando se cumpre tudo direitinho num contrato de um título de capitalização, ainda é pior do que investir na pior aplicação financeira possível. Conclusão O pensamento econômico vem  se modernizando e se aproximando cada vez mais da realidade, assim como as gerações também se atualizam. Os millennials demandaram uma reformulação dos bancos tradicionais e abriram mercado para o surgimento de fintechs, mais prático e com menos burocracias. No entanto ainda há muito o que melhorar quando se trata de educação financeira. Tornar o tema atrativo nas escolas e educar os jovens para que saibam evitar armadilhas e segurar os impulsos do consumo ainda é um desafio. Algumas alternativas como as mesadas e a gamificação podem ajudar na construção de um senso crítico. Melhorando assim a relação dos millennials com as finanças pessoais. Ouça o podcast e deixe também seu relato ou dúvida aqui para a gente, assim como a Silvana, a Rosângela, a Mônica e a Isabel.
9/13/201822 minutes, 34 seconds
Episode Artwork

Cartão Americanas, Marisa, de lojas em geral: Valem a pena?

Na semana passada conversamos com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, e ele relatou uma situação muito recorrente em lojas de varejo. Estava ele, fazendo compras nas Lojas Americanas, quando foi abordado por uma vendedora que disse: “Quer fazer um cartão Americanas? Você tem 5% de desconto, na hora!”. Quem nunca recebeu uma proposta como essa ao fazer compras? E quem nunca se sentiu tentado a aceitá-la? Essa é uma situação extremamente comum nas lojas como Marisa, Renner, Americanas ou supermercados como Carrefour, Atacadão, etc… Foi sobre isso que nós conversamos durante o programa. Vale a pena fazer um Cartão Americanas ou um Cartão Carrefour? Neste post vamos mostrar que pode até parecer um bom negócio à primeira vista. Mas podem existir outros custos envolvidos, que podem prejudicar a sua vida financeira. Entenda quais armadilhas podem estar escondidas por trás de uma simples pergunta, feita por um vendedor simpático. Por que as lojas oferecem esses cartões? Muitas lojas de departamento ou supermercados não têm alcançado os resultados esperados com a venda de seus produtos. Logo, elas têm buscado compensar essa “época de vacas magras” através dos cartões de crédito da loja, também conhecidos como private label. Eles precisam de ter bandeira, como Visa ou Mastercard por exemplo? Os cartões de loja podem ou não ter Bandeira. Sem bandeira, eles só podem ser usados dentro do próprio estabelecimento. Lojas menores costumam utilizar esse tipo de arranjo. Uma cadeia de farmácias, por exemplo, pode oferecer um cartão que só poderá ser usado dentro de suas lojas. Isso é uma maneira que o empresário tem de financiar seus clientes. Há também os cartões bandeirados, que são aqueles que possuem alguma bandeira (Visa, Master, Elo…). As Lojas Atacadão por exemplo oferecem o seu cartão de crédito, chamado cartão atacadão, que vem com a bandeira MasterCard. Este caso se aproxima mais do cartão de crédito tradicional, como um cartão do Bradesco ou do Banco do Brasil, por exemplo.  É o caso também do cartão Americanas, cartão Marisa, cartão Riachuelo, que são redes maiores. Estes podem ser usados em outros estabelecimentos, para ir na padaria, pagar um almoço ou qualquer outro gasto rotineiro. Além disso, é possível realizar saques em dinheiro. Mas é sempre importante lembrar que todos esses serviços a mais podem envolver taxas. Perigos do cartão Americanas, Marisa, Carrefour, Atacadão, etc… Além dos juros, que são altíssimos, ter cartões de créditos em excesso prejudica o controle financeiro. O acúmulo de limites pode se transformar em uma bola de dívidas e ao final do mês, como não temos um acúmulo de salários, o orçamento acaba fechando no vermelho. Outro ponto é que esses diversos cartões podem ter custos de anuidades. Por exemplo, ao fazer um seguro do meu carro, eu fiz também o cartão da seguradora, para ganhar um desconto que eu considerei vantajoso. Passado um ano, eles começariam a me cobrar anuidade. Então eu tive que ligar para cancelar esse cartão. Porque, para mim basta o cartão que eu tenho. Concentro os meus gastos ali e não vou incorrer nesse custo adicional.  Essa oferta feita pelas lojas é muito comum e às vezes o desconto oferecido pode ser tentador. 5% a 10% em uma compra grande pode ser um bom desconto e pode acabar te levando a fazer o cartão. No entanto, o que as lojas querem com isso é jogar o jogo dos bancos. Elas passam a ganhar também quando você atrasa o pagamento, assim podem te cobrar juros. Essas lojas também oferecem cartão para negativados? Sim. Geralmente a pesquisa feita pelas lojas antes de oferecer o cartão é um pouco mais fraca do que a que é feita pelos bancos. Ou seja, os negativados tem mais chance aqui do que na maioria dos bancos ou financeiras. Isso porque, o interesse da loja é que o cliente tenha uma relação de fidelidade com a loja e isso se dá através desse cartão. Esse interesse casa com o cenário atual vivido por muitos brasileiros, que estão endividados e com dificuldade de controlar as finanças. Dessa maneira, não se consegue mais cartões nos bancos com tanta facilidade. Ou mesmo, se se consegue o cartão, os limites de crédito não são mais os oferecidos há alguns anos atrás. O que as lojas fazem então é preencher essa lacuna. Se a pessoa não consegue um cartão no banco e precisa fazer compras, ela acaba recorrendo a cartão Americanas, cartão Marisa, cartão C&A, dentre outros, que são mais fáceis de conseguir. Além disso, vale ressaltar que  geralmente esses cartões são oferecidos para as classes média e baixa: C, D e E. Faixa onde as pessoas têm mais dificuldade em obter cartões nos bancos. Assim, o cartão Americanas, cartão Marisa ou de qualquer outra loja, se apresentam como uma alternativa de crédito. Dessa maneira, elas acabam contratando esses cartões e pagando taxas e juros maiores. Portanto, se por um lado essas lojas sofrem com uma atividade mais morna no varejo, por outro elas complementam o lucro atendendo a uma demanda por cartões de crédito, que o público não consegue satisfazer junto aos bancos. O cartão da loja e a fidelização do cliente Carregar o cartão Americanas, Marisa, Renner… na carteira e usá-lo todo dia para pagar contas rotineiras significa olhar para aquela marca o tempo todo. Isso cria uma fidelidade entre o cliente e a loja.  Há estudos que comprovam que o cliente retorna mais à loja quando possui o cartão. Portanto, as lojas utilizam um critério mais frouxo na hora de selecionar para quem elas dão esses cartões. Estratégias para fazer o cliente gastar mais na hora de pagar a fatura Mesmo com todas as facilidades de pagamento pela internet, aplicativo ou depósito bancário, que economizam nosso precioso tempo, muitas lojas ainda exigem que o cliente retorne para fazer o pagamento do crediário. Ao fazer isso, a intenção das lojas é chamar o cliente de volta, para que ele possa navegar pelos produtos e ser seduzido por eles. Um exemplo que pode ser percebido na própria estrutura das lojas são divisórias com produtos na fila do caixa. Enquanto o cliente espera para pagar o crediário ele tem contato com diversas mercadorias que podem chamar a atenção. De modo, que fique fácil incluir um item a mais nas compras. A aposta das lojas é no consumo por impulso. O brasileiro é muito propenso a ceder a esse tipo de estímulo. A mesma estratégia é utilizada pelos de postos de gasolina, onde o cliente tem que pagar dentro da loja. Proponho aqui um desafio desafio para o nosso leitor: colocar na ponta do lápis todos os gastos supérfluos realizados por impulso durante o mês. Você pode se surpreender com o impacto que isso tem no seu orçamento Os custos do rotativo do cartão: vale a pena correr o risco de pagar juros tão altos? O custo do rotativo do cartão Americanas é de 357,03% ao ano. Na Marisa, esse valor é de 568%, na Renner, 526%, na Riachuelo, 382% e na C&A, 357%. O Banco Central possui um ranking dos custos de cartão de crédito. Lojas como Pernambucanas, Dacasa e Renner persistem nas últimas posições. Além das altas taxas, vale lembrar que a anuidade também pode ser cobrada. Então se uma pessoa faz o cartão para obter desconto uma vez e esquece, depois ela só será lembrada quando vier uma cobrança de R$100,00 ou R$200,00 para pagar. Uma opção para tentar reduzir essas taxas é ligar para a administradora e ameaçar cancelar o  cartão. Hoje é possível usar essas estratégia para negociar não apenas anuidade, mas também taxas de juros, taxa de maquininha de cartão e muitas outras coisas. Mas infelizmente esse é um processo que dá muito trabalho e o comodismo acaba fazendo com que a situação seja deixada como está. Os depoimentos de Maria das Graças e Rosângela A ouvinte Maria das Graças comentou durante o programa: “o que eu acho ruim nesses cartões de lojas são as taxas que vem nos boletos. Você compra aproveitando as promoções e durante os pagamentos mensais já acabou os descontos do início da compra. Já estou vacinada contra isso e não caio mais nessa.” De fato há a possibilidade de cobrança de outras tarifas. Taxas de impressão do boleto, segunda via de cartão e de aumento de limite são alguns exemplos. Se a pessoa não controla as despesas e gasta um valor acima do limite do cartão durante o mês, as lojas aprovam a transação e depois cobram uma taxa. Por exemplo, se o limite do cartão é de R$1.500,00 e você gastou R$2.000,00, as lojas ou bancos permitem que o gasto seja realizado, mas cobram uma taxa de R$50,00, R$100,00 por causa desses R$500,00 a mais que você gastou. Se chama taxa de aprovação de limite emergencial de crédito. A ouvinte Rosângela também se atentou para as armadilhas desses cartões e comentou: “Eu tinha muitos cartões de loja cancelei todos, agora eu só tenho dois cartões de crédito. Eu acho que ter cartões de lojas é uma ilusão.” Parabéns Rosângela e Maria das Graças pelo cuidado com as finanças de vocês. Esses testemunhos reforçam que quanto mais cartões você tem, mais complicada fica a gestão do seu orçamento. Conclusão O alerta final para o leitor é: cuidado com os cartões de loja (cartão Americanas, cartão Marisa, etc…)  porque pode ser uma armadilha. Muitas lojas estão agindo como bancos ou financeiras e isto contribui para desequilibrar o orçamento das pessoas. Ao se deparar com um atendente te oferecendo o cartão da loja procure pensar: O desconto vale a pena? Eu frequento muito essa loja? Tem algum custo adicional? Qual é a taxa do rotativo? Caso haja algum imprevisto, ela cabe no meu orçamento? Se você pensou bem e considerou que as condições são realmente vantajosas e o desconto beneficia o seu orçamento, tudo bem fazer o cartão. Agora, se o desconto não é grande, se você não usa a loja com frequência ou se é propenso a fazer compras por impulso, a minha recomendação é: não caia nessa! Não faça o cartão! Ouça o podcast e deixe seu depoimento aqui para a gente. Vamos fazer valer o nosso dinheiro e cuidar bem das nossas finanças!
9/6/201820 minutes, 30 seconds
Episode Artwork

O dólar subiu, e daí?

O cidadão brasileiro cansa de ouvir nos noticiários que o dólar está em alta. Recentemente a cotação passou de R$4,00, e pode continuar subindo. Mas o que isso tem a ver com o cotidiano de quem recebe o salário e faz transações em real? Na minha conversa com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, nós vimos que tem muito a ver! Neste post vamos explicar o que tem causado esse aumento da taxa do dólar e quais os impactos disso para o dia-a-dia dos brasileiros e para o país.  A alta do dólar e a forma como isso afeta a vida tanto de quem vai viajar, quanto de quem não vai, também foi tema da reportagem do programa Bom Dia Minas, que contou com a nossa participação para falar um pouco mais sobre o assunto. Porque subiu? Existe uma série de tensões internacionais que, somadas ao aumento dos juros em países desenvolvidos, como os Estados Unidos e a Inglaterra, fazem com que o dólar se fortaleça. O que gera uma desvalorização das moedas dos países emergentes. Se por um lado os juros em países desenvolvidos aumentam, por outro os países em desenvolvimento enfrentam problemas. Casos como o do pastor americano preso na Turquia, a situação da Venezuela e até mesmo da Argentina, além do embate entre o presidente Donald Trump e países como Rússia e China, são alguns exemplos. Todo esse nervosismo faz com que o capital fuja para uma zona de segurança. O mercado financeiro é avesso à  incertezas. Logo, em situações como essa, todo mundo começa movimentando dinheiro. A tendência é ir em direção ao dólar, que ainda é a moeda de segurança. Como as eleições no Brasil afetam esse cenário? Um segundo fator, que contribui para a construção desse cenário, são as especificidades de cada país. No Brasil existem algumas incertezas, especialmente em relação ao quadro político para 2019. Hoje o governo não consegue gastar de maneira condizente ao que arrecada e o rombo no orçamento aumenta cada vez mais. Além disso, o país não está se recuperando da forma esperada. A expectativa de crescimento de 3%, que vigorava no começo do ano, já caiu para próximo de 1%. Portanto, está claro que, seja qual for o candidato vencedor da eleição presidencial, será preciso fazer reformas. Porém, a forma com que essas reformas serão conduzidas depende do presidente eleito. Isso impactará diretamente as relações financeiras e cambiais entre o Brasil e os demais países. Enquanto esses rumos não forem decididos, a economia brasileira continuará morna e nervosa, já que o mercado financeiro não gosta de instabilidade. A desvalorização do real em relação ao dólar Um ranking divulgado pelo portal G1 mostrou como as moedas se desvalorizaram em relação ao dólar. O real é a sétima moeda que acumula maior desvalorização no ano. Em primeiro lugar vem a Venezuela, seguida de algumas economias da África, como Sudão e Angola e na sequência a Turquia e Argentina. O peso argentino já teve quase 40% desvalorização em relação ao dólar. O cotação do real (USD x BRL), por sua vez, teve aproximadamente 20% de desvalorização cambial.  Ou seja, nós estamos seguindo o mesmo caminho que muitas economias emergentes. O que o seu bolso tem a ver com isso? Quem vai viajar para fora do país já está atento às cotações do Dólar, do Euro ou da moeda do país para onde vai viajar. A situação é mais favorável para aqueles que planejaram seu roteiro dentro da zona do Mercosul. Na Argentina, por exemplo, a desvalorização da moeda em relação ao dólar é ainda maior do que no Brasil. Isso quer dizer que você vai conseguir comprar mais produtos e serviços lá, já que o real está valendo mais do que o peso. Por outro lado, quem pretende ir para os Estados Unidos ou para a Europa precisa refletir um pouco mais. Se você está bem planejado e já possui essa reserva em moeda estrangeira ou, se você tem recursos suficientes em reais para honrar sua viagem, mesmo se o dólar continuar subindo, então você pode manter a sua viagem sem maiores problemas. Agora, se você ainda não tem uma reserva bem constituída, talvez seja o caso de redirecionar a viagem para dentro do Brasil ou para outros países que também estão tendo as suas moedas desvalorizadas, como o peso argentino por exemplo. Desta maneira você poderá manter a viagem dentro do orçamento. O uso do cartão de crédito no exterior Uma dúvida muito comum de quem está planejando viajar é se vale ou não a pena usar o cartão de crédito internacional. Independente da moeda que vigora no país de destino, todas as transações financeiras acabam passando pelo denominador comum: o dólar. Assim, quando a fatura do cartão de crédito internacional chegar é provável que ela esteja um pouco mais cara, devido à essa alta do dólar. Uma maneira de evitar essas variações no preço é levar o dinheiro todo em espécie ou um cartão internacional pré-pago. Outra opção é abrir uma conta em moeda estrangeira. Não há nada de ilegal nisto, desde que se cumpra algumas necessidades burocráticas. Além dos bancos tradicionais, hoje existem algumas fintechs que possibilitam ter reservas em outras moedas, PayPal e Transferwise são exemplos de aplicativos de pagamento e que permitem carregar recursos em moeda estrangeira na sua conta. A alta do dólar não afeta só quem vai viajar As variações cambiais impactam o preço de vários insumos produtivos. Isso gera um aumento no preço do produto final, que vai para a prateleira do supermercado, por exemplo. Um insumo que é muito importado pelo Brasil é a farinha de trigo. Essa é uma commodity de grande peso nas importações brasileiras. Explicando um pouco do financês, commodity é um termo em inglês usado para representar bens geralmente primários (minério, soja, trigo…) que são comercializados internacionalmente e que tem preços denominados em dólar. Como os preços das commodities são em dólar, quando a cotação aumenta, sobe o preço do insumo e, consequentemente, sobe também o custo de produção. Por exemplo, se sobe o preço do trigo, esse aumento será repassado para o produto final que consumimos: o pão. A mesma coisa acontece com o petróleo. Mesmo que a Petrobras produza a maioria do petróleo nacional, ela sofre influência do preço internacional. E isso se manifesta na bomba do posto de gasolina. Tem algum tipo de aplicação financeira que está rendendo mais com a alta do dólar? Tem! Para quem quer diversificar mais seus investimentos, existem fundos cambiais ou multimercados. Está cada vez mais fácil e mais comum encontrar fundos multimercados, que aplicam em vários mercados, inclusive internacionais. Eles investem uma parcela dos recursos em ações ou títulos no mercado internacional. Alguns exemplos são ações da Amazon, da Google, da Apple ou até mesmo em renda fixa em moedas estrangeiras, já que os juros lá fora estão subindo. Então para aqueles que acreditam que o dólar vai continuar subindo e querem fazer os investimentos renderem um pouquinho mais, os fundos cambiais ou fundos multimercados são uma boa opção. Mandar dinheiro para fora do Brasil é bom para a economia brasileira? As remessas de dinheiro do Brasil para outros países no primeiro semestre deste ano ultrapassaram um bilhão de dólares. Esse é o maior montante para o período da série histórica do Banco Central, que começou o levantamento em 1995. Mandar dinheiro para fora do Brasil é muito comum. Seja para ajudar parentes que moram fora, um filho fazendo intercâmbio, ou comprar um apartamento em Miami ou Lisboa. Mas para a economia brasileira isso não é um bom negócio. Nós dependemos de poupança externa. O Brasil tem uma taxa de poupança muito baixa e a gente sofre na pele a falta de investimento no país. A falta de infraestrutura, metrôs, estradas dignas, hospitais e boas escolas são só algumas carências consequentes dessa falta de recursos. O Brasil precisa de dinheiro para fazer investimentos que permitam aumentar a nossa capacidade de crescimento. Então, quando o brasileiro manda dinheiro para o exterior, ele está pegando os poucos recursos que nós temos e mandando para investir em países mais ricos. Esse dado é preocupante porque mostra que não estamos conseguindo reter reservas. Além disso, nós também estamos exportando talentos, recursos humanos, que estudaram, se desenvolveram e estão  deixando o país em desalento com os nossos prognósticos futuros. Como mandar dinheiro para o exterior? Como o brasileiro gosta de fazer sempre o que é mais conveniente, o jeito mais fácil é procurar o seu banco de relacionamento. A maioria dos bancos consegue intermediar essa transação. Os bancos têm um maneira de se encontrar, mesmo que o banco estrangeiro não tenha atuação no Brasil ou vice-versa. Assim, o dinheiro sai da sua conta em reais e chega na conta de destino em dólares, euros ou na respectiva moeda do país. Esse movimento leva cerca de um ou dois dias. Quais são os custos de se enviar dinheiro para fora? Para fazer uma remessa de recursos ao exterior, não basta olhar a taxa de câmbio. A transação pode envolver outros custos e tarifas. Por isto, é muito importante calcular o Valor Efetivo Total, que inclui normalmente uma taxa de conversão e uma tarifa de transferência internacional, além do IOF. Não se esqueça pedir ao banco ou a corretora o Valor Efetivo Total (VET) que você está pagando pela transação. Existe um ranking desse Valor Efetivo Total no site do Banco Central. Esse ranking é apresentado com um mês de defasagem, ou seja, não é quanto custa 1000 dólares hoje, mas ajuda. Então, se estamos em Agosto, temos o ranking do Valor Efetivo Total do mês de Julho. Os bancos são ordenados do mais barato para o mais caro. É possível perceber que os grandes bancos, aqueles que detém o maior número de clientes no Brasil, ocupam as últimas posições da lista. Então, se você quer mandar uma soma maior de dinheiro para o exterior vale a pena pesquisar. Uma diferença de R$0,10, R$0,15 ou R$0,20 numa transferência com valores altos pode representar uma economia significativa. Há limite de valor para mandar para fora? Não há limite de valor, mas pode existir uma burocracia. Devido à necessidade de evitar lavagem de dinheiro, é comum que para transferência de valores muito altos, o gerente faça perguntas como: de onde vem o dinheiro e para onde vai. Até que ele se convença de que a origem dos recursos é lícita. Conclusão O aumento do preço do dólar tem um impacto direto sobre o bem estar da população brasileira. Diretamente sobre compras, viagens ao exterior e investimentos. Além de indiretamente na nossa própria inflação e taxas de juros. Ficar atento às variações cambiais não é tarefa só dos bancos ou corretoras de câmbio. É fundamental para entendermos as alterações no preço dos produtos que consumimos e nos organizarmos financeiramente. Algumas dicas que podemos deixar para você leitor são: Comparar diferentes cotações de dólar ou euro antes de comprar moeda em espécie ou carregar o cartão pré-pago, Entender como gastos em cartão de crédito no exterior podem impactar seu orçamento e evitar a o susto na fatura, Escolher bem sua forma de pagamento: moeda em espécie, cartão pré-pago e cartão de débito ou crédito, Saber que os bancos são livres para usar as taxas de câmbio que bem quiserem. Uns usam o dólar comercial, outros o dólar turismo e por aí vai. Resultado: Uns são bem mais careiros do que outros, Checar sempre o VET da transação e não só a cotação do dólar, euro ou de qualquer moeda, e finalmente, Usufruir da sua liberdade como consumidor para se utilizar de fintechs ou de corretoras de câmbio e não só do seu banco. Ouça o podcast para saber mais e qualquer dúvida estamos à disposição!
8/30/201821 minutes, 33 seconds
Episode Artwork

Falta muito pouco para você se tornar um investidor.

Mais da metade dos brasileiros (57%) que compõe as classes A, B e C não possuem nenhum tipo de investimento, nem mesmo aplicações na Caderneta de Poupança! No total, apenas 25% da população se caracteriza como investidor em alguma modalidade, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Escute o podcast da minha conversa com o Pedro Vieira da Rádio Inconfidência onde analisamos as causas e consequências desse comportamento. Tenho certeza que vai te ajudar a entender porque você ainda não é um investidor. Perceba e evite as armadilhas que estão te impedindo de fazer bons investimentos e concretizar os seus sonhos! Quem é responsável por este perfil de investidor? Apesar da maioria dos brasileiros possuir uma conta corrente ou até mesmo uma conta poupança ativa em algum banco, isso não significa que o dinheiro está aplicado. Os R$200,00 ou R$300,00 que ficam disponíveis para saques em caixa automático podem não caracterizar um investimento. Isso porque na maioria das vezes esses valores não rendem juros. Fácil apontar o dedo para cá e para lá, colocar a culpa nos bancos, no governo, etc… Tudo bem, tem responsabilidade para todo mundo aqui, mas que tal focarmos na parte que nos toca? Entendo que o baixo número de investidores no Brasil é consequência direta de vícios de comportamento, planejamento e de falta de educação financeira. E o que é mais importante, alguns dos problemas que te impedem de se tornar investidor não são difíceis de contornar. Acredita? O brasileiro não tem o hábito de constituir poupança! A maioria das pessoas não possui uma reserva financeira, seja na Caderneta de Poupança, que não é a melhor, mas é a mais popular, seja no Tesouro Direto, Fundo de Investimentos ou algum CDB. E elas não sentem necessidade de ter. Isso demonstra o desleixo com as finanças pessoais e a falta de planejamento de longo prazo. Ser um bom investidor não depende do salário A manchete da matéria: “Mais da metade dos brasileiros das classes A, B e C não possui nenhum tipo de aplicação financeira” já derruba a ideia que ser investidor só se aplica para quem tem um salário alto. Os segmentos A, B e C são os mais ricos da sociedade. No entanto, mais da metade das pessoas que o compõe não possui nenhum tipo de investimento. Logo, não é porque o salário é baixo que não é possível constituir uma reserva financeira. As pessoas que ganham salários altos também não possuem essa reserva. Ser um investidor inteligente depende muito mais da disciplina e do perfil do investidor, do que propriamente dos rendimentos mensais. Falta mais interesse que conhecimento Dentre os 3374 entrevistados pelo Datafolha, 32% citaram a poupança, 11% conhecem ações, 9% falaram sobre os fundos de investimento, 8% mencionaram os títulos públicos via Tesouro Direto, 7%, os títulos privados, 6%, imóveis, 3%, a Previdência, também, 3%, os títulos de capitalização e 2% conhecem as moedas digitais. Somando todos esses percentuais, obtemos um número mais alto do que o número de pessoas que possuem investimentos. Portanto, Apesar das pessoas saberem que existem alternativas para investir elas não se sentem impelidas a fazê-lo. A diferença entre teoria e prática A pesquisa também apontou que um em cada quatro brasileiros que recebem algum tipo de renda (formal ou informal) possui alguma aplicação financeira. Ou seja, de praticamente toda a população economicamente ativa apenas 25% são investidores. Apesar de conhecer as diferentes modalidades de investimento, o brasileiro encontra dificuldades para transformar essa teoria em prática. Reconhecer que uma reserva financeira é necessária para o futuro e que existem diversas formas de construí-la não é suficiente para criar um comportamento de investidor. É preciso transformar essas informações em conhecimentos práticos. Para que estes sejam capazes de avaliar qual o melhor investimento e qual o melhor momento para realizá-lo. Sem essa visão de que para ser um bom investidor é preciso desenvolver um comportamento e preservá-lo, fica muito fácil se desviar do caminho planejado. Muitas vezes o investidor se perde na organização das finanças. Quando ele deixa de guardar o valor planejado no mês e o mesmo acontece no mês seguinte, isso vai gerando uma bola de neve. O que pode acarretar até mesmo em dívidas, sufocando o investimento, que era o plano inicial. O investidor brasileiro e sua aversão ao risco Outro dado apresentado na pesquisa é que dos brasileiros que possuem alguma aplicação, 70% se limitam a Caderneta de Poupança. 42% destes não pretende trocá-la por outro tipo de investimento. Apenas 4% trocariam por um plano de previdência, 3%, pelo tesouro direto e 2%, por ações. Um número muito baixo de investidores. Ou seja, o investidor brasileiro investe mal e sequer está preocupado em melhorar. É possível interpretar esse dado de duas maneiras. A primeira, mais crítica ao comportamento do investidor, parte do princípio de que existem vários outros investimentos melhores do que a Poupança. Já a segunda, entende que diante do cenário em que a maioria dos brasileiros negligencia a importância de uma reserva financeira, aqueles que aplicam o dinheiro, mesmo que não seja na melhor opção, já evoluíram no cuidado com as finanças. É aquela velha história do copo meio cheio ou meio vazio.  O copo meio vazio Utilizando o Simulador de Investimento em Renda Fixa do Educando Seu Bolso, fiz uma simulação de R$5.000 aplicado durante dois anos. O resultado foi que a melhor aplicação hoje seria um CDB. É importante ressaltar que todas as aplicações mostradas no simulador são em renda fixa, com garantia do FGC e riscos equivalentes ao da poupança. O investimento, líquido de imposto de renda, equivale a 106,7% do CDI (uma taxa próxima aos 6,5% da SELIC). Ele oferece uma rentabilidade de 14,2% no período. Assim, os R$5.000,00 passariam para R$5.707,00 ao final dos dois anos. Na Poupança esses mesmos R$5.000,00 renderiam apenas 9,4%, passando para para R$5.469,00 ao final do prazo. Uma diferença de R$238,00! Portanto, para quem quer fazer o dinheiro render mais, vale a pena sair da comodidade que a Poupança oferece. Um bom primeiro passo é pesquisar um pouco sobre outras modalidades em renda fixa. É possível encontrar investimentos que rendem mais, com a mesma segurança da Caderneta. O nosso simulador de Investimento em Renda Fixa, gratuito, compara diversas opções e pode te ajudar na hora de escolher a melhor aplicação. O copo meio cheio Por outro lado, tendo em vista que a grande maioria dos brasileiros não possui nenhum tipo de reserva, podemos entender que aqueles que possuem alguma aplicação, mesmo que seja a Caderneta de poupança já avançaram de alguma forma. Então, se você não confia em robôs de investimento ou fica com um pé atrás de abrir uma conta em alguma corretora,  guarde o seu dinheiro no banco, na Caderneta de Poupança mesmo. Melhor ter alguma reserva financeira, do que não ter nada, mesmo que ela não renda tanto quanto poderia. Segurança, falta de tempo ou preguiça? A superintendente de Educação da Anbima, Ana Claudia Leoni fez a seguinte afirmação sobre o estudo: “De maneira geral, as pessoas não estão preocupadas com a rentabilidade do investimento. Elas querem apenas guardar o dinheiro de forma segura e poder contar com ele quando precisarem”. De fato, o brasileiro preza muito pela segurança. Mas o investidor também se pauta por aquilo que é conveniente, fácil, rápido e que não requer trabalho. Não dedicando o mínimo necessário para cuidar das finanças. E existe inclusive uma pitada de preguiça para explicar esse comportamento. Se por um lado a vida é corrida e procurar melhores formas de investir não é uma prioridade. Por outro, existem questões culturais somadas à falta de educação financeira, que reforçam esse comportamento. Finanças é um assunto que amedronta. O desconhecimento intimida o debate. Muitas vezes as pessoas têm medo de confrontar o gerente do banco, porque não falam o “financês” e mal assimilam o que ele quer dizer. Assim, os investidores acabam aplicando apenas na Caderneta de Poupança, que é mais confortável. Conclusão Gastar um tempinho para entender um pouco mais sobre finanças e aplicações financeiras é um investimento que não vai apenas fazer seu dinheiro render mais. Por meio da educação financeira é possível adquirir conhecimentos que te permitirão superar as barreiras do medo e da insegurança. Além de proporcionar um olhar mais crítico sobre a visão tradicional do gerente do banco, abrindo novas possibilidades de investimentos. O que pode impulsionar o investidor a sair do comodismo e aplicar o dinheiro da melhor maneira possível. Portanto, utilize nossos simuladores, ouça o podcast e qualquer dúvida entre em contato com a gente! Estamos sempre à disposição para te ajudar a direcionar melhor seus investimentos!
8/23/201821 minutes, 15 seconds
Episode Artwork

Proteção veicular: o que é? Dá para confiar?

Você sabe o que são as Associações de Proteção Veicular? Bem, como o próprio nome diz, são associações criadas para a proteção dos veículos dos seus associados. “Então é como um seguro de veículos, certo?”. Bem, é parecido, mas há algumas diferenças importantes. É bom ficar atento a elas para evitar dor de cabeça. De uns tempos para cá têm surgido propagandas – principalmente no rádio, em jornais populares e em outdoors – sobre essas associações. Nomes como Lions Proteção Veicular, Auto Truck, Amais, Mais Brasil, entre outras, tornaram-se presentes na mídia. Achamos oportuno, então, explicar o que é uma Associação de Proteção Veicular – também chamada de Associação Veicular, Associação de Seguros, Assistência Veicular, Cooperativa de Seguros, Cooperativa Veicular, entre outros nomes. Este foi o tema da nossa conversa dessa semana com Pedro Vieira, no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. Explicamos o que são essas associações e quais são as diferenças entre elas e as seguradoras. Falamos também das semelhanças e diferenças entre os produtos e serviços delas. Fizemos recomendações sobre os cuidados na hora de contratar seguros ou proteção veicular. Contamos em que pé está a regulamentação do tema na Câmara dos Deputados. Por fim, demos nossa opinião sobre as Associações de Proteção Veicular. Antes de começar, quero lembrar ao leitor que eu sou um entusiasta do cooperativismo e do associativismo. Aqui no Educando Seu Bolso já escrevemos e falamos sobre as cooperativas de crédito. Minha dissertação de mestrado foi sobre esse tipo de instituição financeira. Acredito firmemente que o cooperativismo pode ser uma solução muito interessante para diversas questões econômicas e sociais do nosso país. Apesar disso, no texto de hoje eu faço algumas críticas e ressalvas às Associações de Proteção Veicular. Principalmente quando elas deixam de se comportar como cooperativas e passam a se assemelhar a empresas. E o pior: a empresas pouco transparentes e afastadas da regulamentação que um assunto tão sério exige. Assim, se você participa ou conhece de perto uma dessas associações e tem alguma história bacana para compartilhar, mesmo – ou principalmente – se for para discordar de mim, deixe seu comentário logo abaixo do texto. Certamente vai enriquecer nosso post. O que são as Associações de Proteção Veicular? Como dissemos acima, são instituições constituídas sob a forma de associação, com o objetivo de promover a proteção dos veículos dos seus associados contra roubos e acidentes, além de prestar outros serviços relacionados, como socorro mecânico. Associações são como cooperativas: um grupo de pessoas que se uniram para providenciar e promover serviços para si mesmas, sem fins lucrativos. Uma associação veicular, portanto, é um grupo de pessoas que pretendem compartilhar custos e providências da assistência veicular para elas próprias. Sem o objetivo de obter lucro, apenas arrecadar o suficiente para cobrir os custos operacionais – consertos e indenizações –, fundos de reserva e despesas administrativas. Pelo menos em tese deveria ser assim. Na prática, o que se vê são empresas vendendo planos de assistência veicular para clientes. Sem deixar claro que eles, na verdade, não são clientes, e sim associados. E isso pode fazer toda a diferença. Se você é cliente de uma empresa, o que te acontece se essa empresa tiver um prejuízo? Nada, certo? O problema é da empresa, não seu. E se, em vez de cliente, você for sócio da empresa, o que te acontece? Você vai se responsabilizar pelo prejuízo. Dependendo do tamanho e da natureza do rombo, pode até precisar tirar dinheiro do bolso para salvar a empresa. Pois essa é a grande diferença – e o grande risco – de uma associação de proteção veicular. Pela lei, cada associado pode sofrer as consequências de eventuais prejuízos da associação. Assim, seu plano pode ficar mais caro de um mês para o outro. Isto é: se o número de acidentes e roubos de veículos for bem maior do que a associação calculou, ela pode ter prejuízo. E o prejuízo terá que ser assumido pelos próprios associados. Quais são as diferenças entre uma associação de proteção veicular e uma seguradora? Uma seguradora é uma empresa com fins lucrativos, que vende serviços para clientes. Isto é, se, por azar, um grande número de clientes sofre acidentes ou roubos na mesma época, e a seguradora amargar prejuízo, o problema é dela e dos seus donos. O cliente não pode ser penalizado por isso. O preço que ele havia combinado quando contratou o serviço não vai se alterar. É claro que a seguradora pode ir à falência e deixar o cliente na mão, mas essa é outra história. Estamos falando de responsabilização. “Ah, Ewerton, então você está dizendo que seguradoras são melhores que associações de proteção veicular”. Opa, não estou não. Não tenho nenhuma paixão por seguradoras. Acho cooperativas bem mais simpáticas que elas. Estou apenas ressaltando aquele que é, em minha visão, o ponto mais complicado da assistência veicular. Mas que pode perfeitamente ser evitado, se a associação for séria e transparente. Pequena história Para exemplificar, na conversa com o Pedro eu inventei uma historinha sobre a criação de uma associação de proteção veicular. Ela é fictícia, mas se parece com a criação de algumas cooperativas e associações por aí. Vamos supor que os servidores públicos do Estado de Minas Gerais resolvam criar uma associação de proteção veicular. Fizeram um levantamento, divulgaram a ideia em todos os setores do funcionalismo, e juntaram 2000 pessoas dispostas a criar a associação. Em seguida, fizeram os cálculos. Estimaram que, durante 1 ano, haveria X acidentes envolvendo associados, estimaram o preço médio dos reparos e, assim, chegaram à previsão de gastos com consertos. Fizeram a mesma coisa com os roubos: estimaram o número de ocorrências, o custo médio de cada uma, e chegaram ao custo estimado. A seguir, estimaram um fundo de reserva. Por fim, calcularam o gasto com despesas administrativas – alugueis, salários etc. Suponhamos que tenham chegado ao custo total de R$ 4 milhões. Dividindo pelos 2000 associados, chega-se ao custo de R$ 2000 para cada um, em 1 ano. Ou seja, pouco mais de R$ 160 por mês, em média. Em seguida, definiram um estatuto, as regras, decidiram que quem tem carros mais caros pagaria mais que os R$ 160, quem tem carros mais baratos pagaria menos. Ok, tudo certo, colocaram a associação para funcionar. Surpresa ruim Por mais que os cálculos tenham sido cuidadosos, erros acontecem. Suponhamos que o número de acidentes e roubos tenha sido maior que o esperado e que os preços das autopeças tenham subido mais que a inflação. Resultado: os R$ 160 não seriam suficientes para manter a associação. Em assembleia decidiram que a contribuição média precisaria passar para R$ 180. Pode acontecer. É um risco clássico de uma cooperativa ou associação. Surpresa boa Mas pode acontecer o contrário. Vamos supor que os associados, sabendo que suas ocorrências seriam custeadas pelos colegas, passaram a tomar mais cuidado. Instalaram alarmes nos carros, tomaram cuidado redobrado no trânsito. Afinal, já pensou se, além do desconforto natural de um acidente, a pessoa ainda tenha que aguentar comentário dos colegas? “Êh, Fulano! Bateu aquele seu carro numa Mercedes? Não podia ter batido num carro mais barato, não?” Ninguém merece. Resultado: o número de ocorrências foi bem menor que o esperado. A associação teve sobras, e agora teria que decidir em assembleia o que fazer com elas: devolver, baixar os custos, aumentar o fundo de reserva? O associado decide. Pode acontecer também. É menos provável, mas teoricamente pode ocorrer. Que cuidados a pessoa deve ter ao contratar seguro ou assistência veicular? Entendido o conceito de associação e conhecidas as diferenças entre seguros e proteção veicular, que cuidados devemos ter na hora de contratar esses serviços? A primeira coisa é procurar conhecer bem a instituição. No caso de uma seguradora, é um pouco mais fácil obter informações. Primeiro, porque é um mercado regulado por uma autarquia governamental, a Susep – Superintendência de Seguros Privados. No próprio site dela há informações sobre as companhias. Além disso, também devido à regulação, são exigidos das seguradoras vários requisitos, incluindo um montante muito alto de capital. Por isso, não é grande o número de empresas com capacidade e disposição para entrar nesse mercado. Com menos opções fica mais fácil obter informações. Assim, além da pesquisa pela internet – incluindo sites como o Reclame Aqui –, meia dúzia de conversas com amigos e corretores de confiança podem ajudar muito. Já em relação às associações de proteção veicular, a pesquisa ainda é um pouco mais trabalhosa. Em primeiro lugar, porque ainda não há uma autarquia responsável por sua regulação e fiscalização. A Susep ainda não é responsável por supervisionar a assistência veicular – está caminhando para ser, como veremos adiante, mas ainda não é. Existe uma entidade chamada AAAPV, Agência de Autorregulamentação das Associações de Proteção Veicular e Patrimonial. Evidentemente, não é uma fonte tão isenta quanto a Susep, pois é uma entidade de classe, criada para defender os interesses das associações. Mas é uma referência importante, principalmente se levarmos em conta que as associações sérias têm interesse no fortalecimento de sua imagem e, por isso, vão zelar por manter no mercado apenas as instituições confiáveis. Além da AAAPV, outras formas de procurar informações são entrar em contato com a própria associação, conversar com amigos e pesquisar a reputação da empresa na internet. Nossa pesquisa Na preparação para a conversa com o Pedro e para a elaboração deste post, entrei em contato com a própria AAAPV e com algumas associações de proteção veicular. Nem sempre fui bem sucedido. Muitas não responderam ao meu e-mail e com outras não consegui uma conversa por telefone esclarecedora. Na maioria dos casos percebi que as associações não funcionam como tal, mas sim como empresas. A maioria não faz assembleias regulares abertas aos associados, nem divulga relatórios financeiros periódicos – que são de total interesse dos membros, para acompanhar os custos com que eles próprios precisarão arcar. Confrontadas com a pergunta sobre o risco de os associados virem a arcar com prejuízos não estimados pela associação, algumas afirmaram que isso seria improvável e outras chegaram a afirmar que é impossível – o que evidentemente não é. Características dos planos Questionadas sobre a composição da contribuição mensal, a maioria não soube dar explicações seguras e claras. Quanto, da contribuição, refere-se à cota de participação na sociedade? Quanto refere-se a rateio? Como elas chegaram àquele número, já que o rateio, em princípio, ocorre após a ocorrência das despesas? Fiquei sem resposta. Analisando os planos de diferentes associações, fizemos uma constatação importante: muitas delas não estabelecem preços diferentes de acordo com o perfil do associado. Enquanto as seguradoras concedem descontos quando o veículo fica guardado em garagem durante o dia e a noite, ou de acordo com a idade e o sexo do segurado, as associações não fazem essa distinção. O resultado disso foi que, pelo menos para mim, o plano de proteção veicular ficou mais caro do que o seguro que renovei recentemente. Isto porque a seguradora me concede bônus por eu não ter acionado o seguro recentemente, e porque meu carro fica em garagem o dia todo. A associação veicular nem me perguntou sobre isso. Constatamos também que algumas associações estabelecem limites de utilização em seus planos. Algumas não permitem mais de 2 ou 3 eventos no mesmo ano. Seguradoras não estabelecem esse limite. Mudanças na regulamentação Em 2015 foi criado na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 3139, pelo deputado Lucas Vergílio, que, na prática, visava proibir as associações de proteção veicular. O deputado é filho do ex-deputado Armando Vergílio, que até junho de 2018 era presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros. O Projeto foi discutido durante um bom tempo até que, em maio de 2018, foi aprovado em Comissão Especial na Câmara, com modificações importantes. Deverá, portanto, seguir para votação no Senado e sanção presidencial. As principais modificações são as seguintes: -As associações de proteção veicular passam a ser equiparadas com as seguradoras de veículos, porém devendo atender a regras em relação ao tamanho, número de associados e área de atuação. -A Susep passará a ser a responsável pela fiscalização das associações. Terá autonomia para firmar termos de compromisso, a exemplo do que fazem o Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários, com suas respectivas entidades fiscalizadas. -Para serem regularizadas, as associações precisarão apresentar a descrição detalhada dos planos oferecidos, incluindo a comprovação de sua viabilidade econômico-financeira, planos para constituição de reservas, provisões etc. -As associações serão enquadradas em regime tributário similar ao das seguradoras. Foi considerado que, já que prestam serviços semelhantes, deverão pagar impostos de forma equivalente. -Instituições constituídas sob forma de associação ou cooperativa somente poderão oferecer planos similares aos seguros veiculares, sendo vedadas outras modalidades, como seguro de vida, por exemplo. -Está prevista também a atuação de corretores na venda dos planos de proteção veicular. Concluindo Como eu disse anteriormente, sou entusiasta do cooperativismo, incluindo o financeiro. Por isso, em princípio vejo com bons olhos a existência das associações de proteção veicular. É necessário, evidentemente, que sejam estabelecidos normas e procedimentos contábeis e financeiros, visando a segurança da instituição e dos seus associados, de forma semelhante ao que ocorre com instituições financeiras. Além disso, é fundamental que as associações de proteção veicular funcionem de fato como cooperativas, e não como empresas. Isto é, que haja conselhos de administração e fiscal, assembleias regulares, transparência na prestação de contas e na tomada de decisão. Sem entrar no mérito do que de fato motivou a criação do Projeto de Lei 3139, ele poderá contribuir para que o mercado da assistência veicular amadureça. Por enquanto, tomando por base a pesquisa que fizemos junto às instituições, muitas delas ainda são pouco transparentes e, assim, não me transmitem confiança. Tenho convicção de que há empresas sérias no mercado, mas obter informações que assegurem isso ainda não é tarefa simples. Vou repetir o convite que fiz no início do texto. Se você acompanha de perto alguma associação de proteção veicular, conte para nós. Seja para concordar, discordar ou apenas para contar sua experiência. Certamente vai enriquecer o post e poderá ajudar muita gente.  
8/16/201825 minutes, 15 seconds
Episode Artwork

Financiamento de imóveis é um bom negócio no cenário atual?

Alugar ou comprar um imóvel? Financiamento de imóveis é um bom negócio? Amortização: pelo prazo ou pelo valor da parcela? Nós já falamos sobre esse tema algumas vezes na época em que a inflação estava rondando a casa dos 10% ao ano e a SELIC chegou a mais de 14%. Hoje a realidade mudou, mas a casa própria continua sendo o sonho de muita gente. Diante de um novo cenário econômico é necessário reajustar as estratégias para tomar esse tipo de decisão. Conversamos sobre isso com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência. No podcast e ao longo desse post iremos te ajudar a entender o que mudou e como isso afeta a dinâmica do financiamento imobiliário. Apresentaremos quais estratégias de amortização deixaram de ser eficientes com a mudança do cenário e quais ainda são válidas. Ao final responderemos se vale a pena usar o FGTS para amortizar o financiamento de imóveis, o que é Pagamento de Parte da Prestação, quais as vantagens e como utilizá-lo. O que mudou no cenário econômico? O ambiente mudou. A inflação, que estava em torno de 10%, em 2015, caiu bastante e deve fechar o ano em torno de 4%. Na nossa conversa, o Pedro fez uma ressalva interessante sobre isso: qualquer pessoa que saia para fazer compras hoje pode se assustar um pouco com alguns preços. Afinal, a inflação caiu ou não caiu? Bem, isso acontece porque inflação é uma média de todos os preços. A ponderação desses valores vai de acordo com a importância que cada produto tem nos hábitos da população. Logo, alguns produtos afetam mais esse índice, outros menos. Portanto, tudo depende do padrão de consumo. Assim como a inflação, a taxa SELIC também caiu de 14,25% em 2016, para 6,5%, em 2018. Esses dois índices são muito importantes na hora de avaliar se o financiamento imobiliário é uma boa opção. E eles mudaram muito de três anos atrás até hoje. E o que não mudou? Uma coisa que não mudou foi o custo do financiamento imobiliário, principalmente a taxa de juros. Ela continua ali entre os 8% e os 10%. Outra coisa que não mudou muito é a relação de preço entre aluguel e compra de imóvel. Ela varia um pouco dependendo da região e do padrão do imóvel, mas, em média, continua girando em torno de 0,35%. Então, para um imóvel de R$300.000,00, por exemplo, o aluguel sairia em média a R$1.050,00. Apesar de as condições do financiamento de imóveis não terem tido grandes variações, o cenário econômico mudou bastante. Isso muda tudo! A tomada de decisão agora é diferente do que era há alguns anos atrás. A pergunta que não quer calar: compensa alugar ou comprar um imóvel nos dias de hoje? Vamos supor que uma pessoa tenha R$ 200.000,00 em mãos. Se o foco dela for conseguir um imóvel, logo vem a dúvida: compro um imóvel nesse valor ou aplico o dinheiro e alugo um imóvel desse mesmo padrão? Alguns anos atrás, quando a SELIC estava em 14,25%, se a pessoa aplicasse esses R$200.000,00 ela receberia mais ou menos R$2.000,00 de rendimento, líquido, descontado o Imposto de Renda. Com esse montante ela poderia arcar com o aluguel – que seria cerca de R$700,00 – e ainda sobraria um dinheirinho. Parte desse dinheiro ela precisaria manter aplicado, para repor a inflação, mas mesmo assim ainda sobraria algum. Hoje em dia, se a pessoa aplicasse esses mesmo R$200.000,00 no Tesouro SELIC, o rendimento gerado é de mais ou menos R$900,00. Então pagar um aluguel de R$700,00 continuaria sendo viável, mas sobraria menos dinheiro. Praticamente o tanto necessário para deixar aplicado. Dessa maneira, comprar e alugar um imóvel geram um custo benefício quase equivalente. Ou seja, o que antes era uma estratégia financeira (pensando só em números) muito adequada hoje não é tanto mais. O que levar em conta para traçar estratégias? Manter uma aplicação e ao mesmo tempo usufruir dos rendimentos exige disciplina e organização! Mesmo quando o rendimento da aplicação estava mais alto, era preciso controlar o dinheiro. Conheço casos de pessoas que, diante dos bons rendimentos das aplicações, passaram a gastar mais do que deviam e se endividaram! É preciso ponderar se você tem disposição de fazer essa ginástica financeira. Outra questão importante diz respeito ao uso do imóvel. O locatário não tem liberdade de derrubar uma parede no apartamento alugado, ou de mandar fazer uma estante super bacana sob medida, porque ele não é o dono do imóvel. Portanto, você não pode deixar um apartamento alugado com a “sua cara”. Por outro lado,  o aluguel amplia a mobilidade do morador, facilitando ocasionais mudanças. Por exemplo, para um jovem de 20 e poucos anos,  que está iniciando sua vida profissional, talvez seja mais interessante manter o leque de possibilidades aberto. Ele pode, de uma hora para outra, receber uma proposta ou cavar uma oportunidade em outro estado, ou mesmo outro país. Numa situação assim é bem melhor ter dinheiro no bolso e morar de aluguel do que ter o dinheiro imobilizado em um apartamento. Outra questão que muitos levam em conta ao decidir comprar um imóvel: é diferente deixar como herança um apartamento ou um dinheiro aplicado. Por exemplo, um pai que tem três filhos, sendo dois disciplinados e um meio desorganizado. O pai tem medo de deixar dinheiro como herança porque acha que o filho desorganizado não vai conseguir administrar. Prefere deixar como herança um imóvel. Assim, os filhos disciplinados irão cuidar, colocando para alugar, e o desorganizado recebe pelo menos o dinheirinho do aluguel. Já ouvi história parecida com essa várias vezes. Tudo depende do perfil e do estilo de vida de cada um. Comprar um apartamento para ter renda de aluguel é um bom negócio? Nesse caso a compra do imóvel passa a ser entendida como um investimento e é preciso levar em conta outras variáveis. É necessário avaliar o preço, a possibilidade do imóvel se valorizar, dentre outros aspectos. Quando se compra um imóvel, assume-se o risco da sua valorização ou desvalorização. Se você acredita firmemente que a região em que ele se encontra vai se valorizar, ou se você pega uma oferta muito interessante, vale a pena comprar. Financiamento de imóveis: compensa ou não? Em minha opinião, compensa, sim! O financiamento de imóveis é uma das dívidas menos caras que se pode contrair no Brasil. No caso do automóvel, muitas vezes é mais vantajoso juntar dinheiro para comprar a vista do que financiar – mesmo porque os financiamentos de veículo são bastante caros. Dependendo da situação, um ou dois anos são suficientes para juntar o montante necessário. Mas um imóvel é muito caro! Seria necessário um prazo muito grande para juntar todo o dinheiro. Nesse caso, acho o financiamento de imóveis interessante, não apenas pelo custo, como também pelas regras de saída. Essas regras de saída – amortização e quitação – dão bastante oportunidade para que o mutuário possa montar a estratégia mais adequada. Nós nos especializamos bastante nisso, aqui no Educando Seu Bolso, e desenvolvemos um Simulador de Financiamento Imobiliário. São muitos caminhos a serem seguidos na hora de tomar um financiamento de imóveis e o Simulador pode te ajudar a traçar um plano eficiente. Sistemas Price e SAC PRICE e SAC são formas de amortização mensal, ou seja, como a dívida será paga. SAC é o Sistema de Amortizações Constantes. Nessa modalidade o valor da prestação vai caindo um pouquinho a cada mês. Por exemplo, supondo que o imóvel custe R$360.000,00 e o prazo do financiamento seja de 360 meses, o valor da amortização mensal seria de R$1.000,00 (360.000 dividido por 360). Esse valor é constante ao longo do contrato (não estou considerando a TR no cálculo). O que vai variar é a quantidade de juros a cada mês. Assim, como o mutuário vai pagando e o saldo final vai diminuindo, os juros  vão caindo. Isso faz a prestação diminuir, até que a última seja só os R$1000,00,  sem juros. No sistema Price o valor da prestação é o mesmo ao longo do contrato inteiro. Nessa modalidade o valor da parcela começa mais baixo que no SAC, e termina mais alto. Isso porque, no início de um contrato Price, o valor da amortização mensal é menor. Durante o contrato as coisas se igualam e, ao final, as prestações do Price são mais altas que as do SAC. Observando o gráfico, a linha azul representa o sistema Price e a linha vermelha o, SAC. Qual é o mais vantajoso? Isso varia de caso para caso. Se o mutuário pretende fazer o financiamento e levar até o final pagando mês a mês, sem fazer nenhuma amortização, o Price acaba saindo mais caro. Se ele pretende fazer amortizações extraordinárias já no início do contrato, aí pode ser que o Price saia até mais barato. Vai depender da situação: as condições do contrato, a capacidade financeira e a disciplina da pessoa, seus planos, e até do cenário econômico – inflação e Selic. Para muitas pessoas, o Price é a única porta de entrada para conseguir um financiamento de imóveis. Isto porque em determinadas situações os bancos não autorizam o SAC, porque a parcela inicial fica muito alta. Se o valor da prestação comprometer uma parte grande da renda da pessoa, o banco pode se recusar a conceder o crédito. A diferença de valor do Price, em muitos casos, pode ser suficiente para que o banco aprove o crédito. Compensa fazer amortização do financiamento? No passado, quando o Tesouro SELIC rendia 14% ao ano, ou 12% líquidos, e o custo do financiamento de imóveis era de 10%, compensava manter a dívida e aplicar o dinheiro. Então, muitas vezes, mesmo tendo o montante suficiente para quitar o financiamento, era mais interessante esperar um pouco para não zerar completamente a reserva financeira. Por isso, colocar na ponta do lápis era fundamental. Agora isso acabou! Quase todo financiamento de imóveis é mais caro do que o rendimento do Tesouro SELIC. A exceção é o programa Minha Casa Minha Vida, que tem taxa de aproximadamente 5%, e mesmo com  outros custos a mais, ainda fica um pouco abaixo do rendimento do Tesouro SELIC. Então, hoje em dia, em quase todos os casos compensa fazer a amortização. Porém, ainda é necessário fazer as contas com atenção. Pagar menos juros é ótimo, mas é preciso tomar cuidado para não gastar toda a reserva financeira, principalmente num momento complicado como esse que o Brasil vive. Portanto, se o financiamento não é tão caro, custando em torno de 8,5%, pode compensar, por questão de segurança, não usar o dinheiro todo em uma amortização, para não ficar completamente desprotegido. Por outro lado, se for um financiamento muito caro, o ideal é amortizar o máximo que puder. É preciso avaliar caso a caso. Amortização reduzindo prazo ou parcela? Depende! Isso varia de acordo com as características do financiamento – taxa de juros e do prazo, principalmente – e com a condição da pessoa. Não apenas sua condição financeira, mas também seu perfil pessoal, o momento de sua vida. Ao amortizar reduzindo a prestação, o mutuário vai ficar com um dinheirinho a mais no bolso. Mesmo que seja uma diferença bem pequena, já que o financiamento de imóveis tem um prazo longo, já diminui um pouquinho. Reduzir o prazo, por sua vez, mantém a prestação do mesmo tamanho. A vantagem é que o saldo devedor começa a cair mais rapidamente. Isto porque, como são menos meses, a amortização mensal fica um pouco maior. Para saber o que compensa mais é necessário fazer as contas, ponderando o que vai resultar no menor pagamento de juros. Mais uma vez, é preciso avaliar caso a caso. Aqui no Educando Seu Bolso nós também oferecemos um serviço de consultoria, para responder a essa pergunta da maneira mais qualificada possível, analisando todos esses aspectos. Vale a pena usar o Fundo de Garantia para fazer a amortização? Nesse caso, sem sombra de dúvida, vale a pena sim! É possível utilizar o FGTS de dois em dois anos, e compensa fazê-lo para amortizar o financiamento. Isso porque o Fundo de Garantia rende 3% ao ano, mais a TR, o que certamente é menos do que o custo do financiamento de imóveis. Também é possível utilizar o fundo para pagar as prestações. Mas isso só é recomendável se a pessoa estiver precisando muito de dinheiro. Vamos explicar isso melhor daqui a pouco. Vale lembrar que o FGTS nasceu para ser uma garantia do trabalhador em caso de perda do emprego. Então, ao ponderar se compensa usar o Fundo de Garantia para fazer a amortização, é preciso levar em conta o grau de segurança do indivíduo no trabalho. Do ponto de vista da ponta do lápis, do cálculo, dos números, compensa sempre. Então, se você está bastante seguro no seu emprego, pode e deve usar. Mas se você não se sente tão seguro assim, talvez seja mais prudente deixar pelo menos um pouquinho do saldo depositado no Fundo. Uma outra forma de pensar a respeito dessa questão, é amortizar diminuindo a prestação justamente para não diminuir o prazo. Dessa maneira é possível usar o FGTS mais vezes ao longo do tempo. O que que é PPP? PPP é o Pagamento de Parte da Prestação. É uma forma de utilizar o FGTS para pagar até 80% da sua prestação durante 12 meses consecutivos. Não é uma modalidade de amortização, porque ela não usa o Fundo para reduzir apenas o saldo devedor, e sim para pagar a prestação – incluindo aí os juros e tarifas. Vamos supor que a prestação custe R$1.000,00. É possível pagar até R$800,00 com recurso do FGTS, durante um ano. E, nesse caso, é um ano mesmo! Não há a possibilidade de usar esse recurso por apenas seis meses ou por um ano e meio, por exemplo. Essa é a forma de uso do FGTS que mais alivia o orçamento no curto prazo. Isto porque, usando o recurso do Fundo, a pessoa não precisa desembolsar o dinheiro para pagar prestações. Para quem já está com o orçamento apertado, essa possibilidade pode ser uma boia de salvação. Mas, repetimos: o PPP só é recomendado em casos de muita necessidade. Isto porque, na amortização, o FGTS é inteiramente usado para reduzir o saldo devedor, isto é, a dívida. No PPP os recursos do fundo são usados para pagar também juros e tarifas. Conclusão O Financiamento Imobiliário tem diversas vantagens, mas é preciso saber utilizá-lo. Traçar estratégias para amortização e manter as finanças organizadas é fundamental. Além disso, é preciso analisar o cenário econômico. Não é necessário ser um super economista para colocar os números na ponta do lápis antes de tomar uma decisão. Levantar as possibilidades de amortização, uso do FGTS e comparar com outras aplicações faz do Financiamento Imobiliário um aliado e não um inimigo. O podcast e o nosso Simulador também podem te ajudar a fazer isso! Qualquer dúvida, entre em contato com a gente, estamos à disposição!
8/9/201826 minutes, 57 seconds
Episode Artwork

Crédito Consignado: o barato também pode sair caro!

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tomaram R$5,9 bilhões em empréstimo consignado, entre janeiro e maio deste ano. O que dá uma média de R$39,5 milhões de reais por dia, levando em consideração feriados e fins de semana. No montante total, os beneficiários do INSS devem cerca de R$122,1 bilhões aos bancos nessa modalidade, segundo dados do Banco Central. No post de hoje nós iremos mostrar como o crédito consignado, uma das dívidas mais baratas do mercado, tem desequilibrado a vida financeira de milhões de brasileiros, principalmente servidores públicos e aposentados do INSS. Além disso, falaremos um pouco sobre como funciona essa modalidade de empréstimo. Além de abordar quais estratégias as instituições financeiras utilizam para te manter devedor durante mais tempo que o necessário e quais cuidados devemos ter para evitar esse tipo de situação. Ao final responderemos se vale a pena utilizar a primeira parcela do 13° salário, que será paga em agosto, para quitar essa dívida. Entendendo o empréstimo consignado Crédito consignado é uma modalidade de empréstimo que se aplicada a servidores públicos, beneficiários do INSS e funcionários da iniciativa privada cujo empregador estabeleceu um convênio com alguma instituição financeira. As parcelas para quitação dessa dívida são descontadas direto da folha de pagamento ou, no caso dos aposentados, direto do provento de aposentadoria. Dessa maneira, o Estado ou a empresa fornecem uma garantia a mais para a instituição financeira que concede esse tipo de empréstimo. Por isso, nessa modalidade as taxas de juros são geralmente menores que nas demais. Portanto, o crédito consignado é uma das dívidas mais baratas que se pode contrair. Os juros são, em média, 2% ao mês. Não é fácil conseguir um crédito a essa mesma taxa por outros meios. O cartão de crédito, o cheque especial e o crédito pessoal, por exemplo, são cerca de três vezes mais caros.   Quanto é possível pegar de empréstimo consignado? As prestações de pagamento do crédito consignado devem representar no máximo 35% da renda do tomador do empréstimo. Então, se esse tomador recebe um salário de R$1000,00, a parcela mensal pode chegar até R$350,00. No entanto, esse crédito pode ser tomado por prazo muito longo, de, por exemplo, 8 anos ou até mais. Ao final do período, mesmo com taxas relativamente baratas, o empréstimo pode virar uma dívida de mais de R$ 30 mil! Devido ao baixo custo das taxas e ao longo período pelo qual o empréstimo pode ser carregado, o tomador do crédito pode adquirir esse montante de dívida com uma renda muito baixa. Isso pode desequilibrar bastante sua vida financeira. E se o tomador do empréstimo consignado for muito idoso e morrer antes de finalizar o pagamento? Para esses casos existe o Seguro de Morte e Invalidez Permanente, que quita a obrigação financeira do contratante do empréstimo consignado no caso de falecimento ou invalidez. Esse seguro já está incluído nos custos que o beneficiário do INSS paga quando vai tomar um crédito desse tipo. Portanto, é preciso ficar atento não só aos juros nominais, mas também aos outros custos associados. Essas variáveis compõem o chamado Custo Efetivo Total (CET). Esse custo é o que determina o valor real da dívida e deve ser levado em conta na hora de tomar um empréstimo consignado. Calculando o Custo Efetivo Total A tabela a seguir compara o Custo Efetivo Total (ao mês) de cinco grandes bancos com as taxas oferecidas pelo Olé Consignado. Os dados foram extraídos do site do Banco Central e do Simulador de Empréstimo Pessoal desenvolvido pelo Educando Seu Bolso. Ele compara as taxas de diversos bancos. Assim, te ajuda a tomar a melhor decisão na hora de contrair um empréstimo. Você pode acessá-lo gratuitamente e simular quanto seriam não só as taxas, mas também o valor de cada prestação. *Além desses 0,25%, o IOF também possui uma taxa adicional de 0,38% que incide sobre o valor total da operação. Apesar de o Olé Consignado trabalhar especificamente com empréstimo consignado, em se tratando de empréstimos para servidores públicos o Custo Efetivo Total desse banco foi o segundo mais caro. O empréstimo do Olé Consignado apresentou-se mais barato apenas do que o crédito oferecido pelo Itaú. Para servidores públicos o empréstimo mais barato, dentre esses bancos, é o do Bradesco. No que tange aos beneficiários do INSS o Olé Consignado apresentou as melhores taxas para empréstimo. O Custo Efetivo Total mais caro, por sua vez, foi novamente o do Itaú. Este também oferece o empréstimo consignado mais alto para os funcionários da iniciativa privada. Nesse último quesito, o crédito consignado mais barato é o da Caixa Econômica Federal. Vale lembrar que o Custo Efetivo Total para o crédito consignado pode incluir outras taxas além dos juros nominais e do IOF. Dependendo da instituição financeira, também podem ser cobradas taxas administrativas, taxas de manutenção de cadastro, taxas de abertura de crédito, entre outras. Então fique atento a todos os custos que envolvem a contratação do empréstimo consignado. Leve aumento da inadimplência Mesmo com a taxa de juros mais barata para o crédito consignado, a inadimplência nessa modalidade cresceu, entre junho do ano passado e maio desse ano. A porcentagem de inadimplentes passou de 1,9% para 2,1%. Mas esse crescimento ainda é menor que em outras em outras modalidades. Isso é um reflexo da situação financeira  do país. Grande aumento do volume da dívida O dado realmente preocupante diz respeito ao volume da dívida contraída por meio de empréstimo consignado. Esse índice aumentou cerca de 13% nos últimos 12 meses. O crédito consignado vem crescendo juntamente com o aumento das dívidas no cartão de crédito, no cheque especial e no financiamento de veículos. Isso mostra que o crescimento da dívida está intimamente ligado à facilidade de acesso ao crédito, que essas linhas oferecem. No caso do empréstimo consignado isso é ainda mais aprofundado por se tratar de uma dívida relativamente “barata”. Entre aspas, porque mesmo com juros baixos ela chega a ser 3 ou 4 vezes maior que os rendimentos de uma aplicação financeira em renda fixa. Portanto, esse crescimento está relacionado, em grande parte, à comodidade do cidadão. Logo, fica aqui um alerta para o leitor: pesquise antes de contratar qualquer  empréstimo, inclusive o crédito consignado. Fique atento não só às taxas, mas também ao Custo Efetivo Total. Normalmente essas taxas são mais baratas para aposentados e servidores públicos. Para funcionários da iniciativa privada elas são um pouco mais caras. Então, para quem trabalha no setor privado, é possível encontrar créditos mais baratos que o consignado. Alguns refinanciamentos de veículos ou imóveis podem valer a pena. Comparar as taxas faz toda a diferença na hora de tomar a decisão por contrair um empréstimo. Facilidade de contratar crédito consignado: onde mora o perigo! É possível encontrar ofertas de crédito consignado nos mais variados meios de comunicação. Telefonemas e chuvas de e-mails oferecendo um cadastro de aposentados ou de servidores públicos são extremamente comuns. Ao demonstrar um mínimo de interesse, o cidadão logo recebe a visita de algum representante bancário, o famoso “pastinha”.  O contrato é assinado e pronto! O dinheiro está na conta. Além disso, se o refinanciamento da dívida andou um ano ou dois, as instituições financeiras não hesitam em ofertar um novo refinanciamento. Ou seja, uma nova contratação de dívida. Então os representantes de vendas de bancos e financeiras usam da premissa de que a dívida do tomador de empréstimo diminuiu para oferecer novos empréstimos. Analogamente falando, é como se você tivesse comido um pouquinho do seu prato e estivesse sobrando um espaço. Então, vem o garçom com mais um pedacinho de picanha gordurosa. E você, que já tem o colesterol alto, e estava começando a ficar livre do problema, acaba esticando por mais dois, três ou quatro anos a sua recuperação. Esse processo muitas vezes é feito sem sequer comparar taxas. Ao alongar os prazos, o que esses pastinhas fazem é  diminuir um pouco o valor da parcela. Aqueles R$350,00 caem para R$340,00, o que pode parecer um bom negócio à primeira vista. Mas isso significa que a obrigação de pagar a dívida será esticada por mais alguns anos. Então, cuidado! Crédito não é renda! É muito comum vermos cada vez mais pessoas usando o empréstimo como se fosse renda, para saldar despesas diárias. Isso é preocupante. Como é muito simples tomar esse tipo de empréstimo, fica fácil se convencer de que o consignado é a solução dos problemas financeiros. Não é! Dívida ou crédito não é renda! Tomar um empréstimo consignado para pagar despesas rotineiras é sinal de um orçamento desequilibrado. Não se iluda com o alívio de curto prazo que o crédito consignado oferece. O que vai reequilibrar sua vida financeira é repensar o orçamento. É preciso voltar para a prancheta e refazer todas as contas e fazer um planejamento onde as despesas caibam nas receitas.   O idoso e o crédito consignado Grande parte do grupo de devedores do crédito consignado é composta pela terceira idade. Muitos idosos têm tomado esses empréstimos não para eles mesmos, mas para ajudar entes queridos. Infelizmente, a sensibilidade dos avós em querer ajudar um netinho desempregado, um primo que quer começar um negócio, ou até mesmo a necessidade e se sentir útil acabam levando o aposentado a contratar o crédito consignado. Além disso, algumas financeiras ainda incentivam o cliente a recorrer a alguém que recebe o benefício de aposentadoria do INSS. No entanto, a velhice é um período que traz uma série despesas extras, como plano de saúde, remédios e consultas médicas. Por outro lado, a grande maioria dos idosos não recebe salário integral. Assim, pegar um empréstimo pode ser bastante comprometedor para as finanças do idoso. Portanto, aprender a dizer “não” é fundamental. Uma grande parte do gerenciamento de finanças pessoais tem a ver com comportamento. Saber dizer não a outros, ou a si mesmo, é extremamente importante para conseguir manter a rédea das finanças. O conselho que a gente deixa para os avós é que talvez eles estejam ajudando mais ao não fornecer um empréstimo, do que emprestando o seu nome para conseguir um crédito consignado e repassar isso para alguém da sua família. Quanto antes essa pessoa entender que é ela mesma que precisa organizar suas finanças, sem precisar de se recorrer de alguém que já está na terceira idade, melhor. É recomendável usar a parcela adiantada do 13° salário para quitar as dívidas? O governo anunciou que vai pagar a primeira parcela do 13º salário antecipadamente para aposentados e pensionistas do INSS. Essa medida deve injetar 21 bilhões de reais na economia, em agosto. Então, para aqueles que estão endividados, usar esse dinheiro para quitar dívidas é sempre uma boa. Se ela estiver custando juros, melhor ainda! Mesmo se for uma dívida barata, como é o caso dos milhões de brasileiros que pegam empréstimos consignados, vale a pena antecipar uma parte das parcelas. O cidadão tem direito de fazer esse pagamento antecipado e a instituição financeira não pode  cobrar tarifas a mais por isso. Aquela tarifa de liquidação antecipada que existia até alguns anos atrás não pode mais ser cobrada. Além disso, antecipar o pagamento das parcelas também dá direito a descontos. É como se houvesse uma repactuação do contrato, com um saldo devedor menor, portanto, juros mais baixos. O que diminui o peso dessa dívida no bolso do cidadão. Conclusão A falta de educação financeira e de uma cultura previdenciária estimula o crescimento dos endividados. Mas o Brasil tem melhorado no que tange o cuidado com as finanças. As pessoas têm buscado mais informação, que está cada vez mais simples de ser acessada, devido ao uso da internet. Então para quem é curioso e interessado e quer se informar antes de tomar uma decisão financeira, está cada vez mais fácil.   Aqui no Educando Seu Bolso nós desenvolvemos um Simulador de Empréstimo Pessoal. Ele compara as taxas de diversos bancos e te ajuda a tomar a melhor decisão na hora de tomar um empréstimo. Lembre-se também de calcular o Custo Efetivo Total. Mas reforçando: depender de crédito não é bom! Nem mesmo do crédito consignado. Utilize nossos simuladores e ouça o podcast para saber mais!  
8/2/201819 minutes, 56 seconds
Episode Artwork

Distribuição de Lucros do FGTS de 2017

O FGTS O FGTS é a sigla para Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Esse fundo recebe depósitos feitos pelos empregadores de todos os trabalhadores que possuem registro profissional através da CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social). O FGTS foi criado pela Lei 5.107/1966 e passou a vigorar em Janeiro de 1967. Atualmente, ele é regido pela lei 8.036/1990 e é administrado pelo Conselho Curador do FGTS. Quando ele foi criado, o FGTS existia apenas como forma de garantia de emprego. Era uma estabilidade, ou seja, quando o empregado completava 10 anos de trabalho em uma empresa, não poderia mais ser demitido, a não ser em justa causa. O valor do depósito mensal é de 8% da remuneração bruta do empregado. Atualmente, a Caixa Econômica Federal é o Agente Operador do FGTS e é lá que todas as contas vinculadas são abertas. O FGTS foi criado com o objetivo de ser um apoio financeiro caso o trabalhador fosse demitido, em qualquer hipótese de encerramento da relação de emprego, seja ela por motivo de doenças graves e até catástrofes naturais. O FGTS não é descontado do salário do empregado e sim uma obrigação do empregador. A Rentabilidade O FGTS rende em todos os meses no dia 10. A remuneração é de 3% ao ano acrescida da TR (Taxa Referencial). Ou seja, uma remuneração muito baixa em comparação com outros investimentos de Renda Fixa. O que é mais relevante é que, historicamente, a rentabilidade perde para inflação. Ou seja, os valores perdem valor ao longo do tempo, por, exatamente, renderem menos que a inflação. Segundo dados do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, entre 2010 e 2015, a perda real do trabalhador foi de 18,82%. Ou seja, esse percentual foi a perda do poder de compra do FGTS. Diferentemente dos demais anos, no ano de 2017, devido à taxa de inflação oficial, o IPCA, ter sido muito banco, remuneração do FGTS foi maior que a inflação. Quer saber mais sobre a inflação? Leia dois posts muito interessantes, aqui e aqui. Segundo a consultoria Economática, a diferença de rentabilidade entre o FGTS e outros investimentos pode ser percebida na tabela abaixo: Fonte: Consultoria Economática Críticas ao FGTS O FGTS, como falamos, foi criado na década de 60 do século XX. A realidade brasileira naquela época é muito diferente do que vemos atualmente. Por isso, muitas são às críticas à existência dele. Primeiramente, cabe ressaltar que o FGTS é uma exclusividade brasileira; no popular, uma jabuticaba. Nenhum dos países mais desenvolvidos tem um fundo com características semelhantes. Alguns analistas questionam que ter um fundo como o FGTS funciona como um recado para a sociedade de que ela não sabe cuidar do dinheiro, que não sabe gerenciar a sua renda e poupar para algum imprevisto, portanto, é necessário que o governo compulsoriamente cuide. Educação Financeira poderia ser uma alternativa interessante ao FGTS como formar de incentivar a população a poupar. Um segundo ponto é o rendimento muito baixo, pensando como investimento financeiro. A justificativa para esse ponto é de que o recurso é utilizado para subsidiar as taxas baixas dos Financiamentos Imobiliários. Macroeconomicamente, o FGTS tira dinheiro da economia. Isto é, retira 8% da renda de todos os celetistas em um fundo que tem restrições (que veremos à seguir) para ser acessado e, na prática, tira dinheiro do mercado fazendo com que a economia “rode menos”. E, esses 8% significam, segundo dados dos Balancete do FGTS de setembro de 2017, R$486.222.043.709,64. Isso mesmo, mais de R$ 486 bilhões! E, finalizando as críticas, sempre que há a gestão por parte do governo, há a possibilidade de ingerência política, corrupção, crimes contra economia popular etc. As Possibilidades de Saque do FGTS As possibilidades de ter acesso aos recursos do FGTS por parte do trabalhador são bastante reduzidas. Umas das mais usadas é a utilização na compra e na amortização no financiamento imobiliário. Falando nele, você já conhece o Simulador de Amortização – Prazo ou Parcela e o Simulador de Financiamento Imobiliário do Educando seu Bolso? Se não, clique nos links e conheça! Vale muito a pena! Segundo o site do próprio FGTS, o saque pode correr nos seguintes casos: Em casos de demissão sem justa causa. Em casos de rescisão por acordo (a partir de 11/11/2017 – Lei nº 13.467/2017 – Reforma Trabalhista). Em casos de término do contrato por prazo determinado. Em casos de rescisão do contrato por extinção total da empresa; supressão de parte de suas atividades; fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências; falecimento do empregador individual ou decretação de nulidade do contrato de trabalho – inciso II do art. 37 da Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário. Em casos de rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior. Quando da aposentadoria. Em casos de necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastre natural previsto no Decreto 5.113/2004, que tenha atingido a área de residência do trabalhador, quando a situação de emergência ou o estado de calamidade pública for assim reconhecido pelo Governo Federal. Em casos de suspensão do Trabalho Avulso. Em casos de falecimento do trabalhador. Em casos que o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70 anos. Em casos que o trabalhador ou dependente for portador do vírus HIV. Em casos que o trabalhador ou dependente estiver acometido de neoplasia maligna – câncer. Em casos que o trabalhador ou dependente estiver em estágio terminal, em razão de doença grave. Em casos que a conta vinculada permanecer sem depósito por 03 (três) anos ininterruptos cujo afastamento tenha ocorrido até 13/07/90, inclusive; Em casos que o trabalhador permanecer por 03 (três) anos ininterruptos fora do regime do FGTS, cujo afastamento tenha ocorrido a partir de 14/07/90, inclusive, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta; Quando da amortização, liquidação de saldo devedor e pagamento de parte das prestações adquiridas em sistemas imobiliários de consórcio; Quando da aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional. Será um Filme repetido? Em 2017, todos se lembram da possibilidade de saque das contas inativas do FGTS, não é mesmo? Tal possibilidade foi autorizada na Medida Provisória 763/2016 que foi convertida em Lei sob o número 13.446/2017. Essa regulamentação legal trouxe, também, outras determinações. O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, como o próprio nome diz, é um fundo, e gera lucros. Diferentemente dos anos anteriores, a partir de 2017 em que foram distribuídos os lucros de 2016, em todos os anos os lucros serão distribuídos com os trabalhadores. A Lei prevê que seja distribuído a metade do lucro. Antes, todo o lucro ficava para o Governo Federal e para a Caixa Econômica Federal. Quem tem direito a receber os lucros e a “regra do jogo” A regra para ter direito é bastante simples: Todos os trabalhadores que tinham saldo positivo em 31/12/2017 (e assim nos demais anos) receberão a distribuição de 50% do lucro do FGTS até 31/08/2018. Em 2017 (referente ao ano de 2016) para cada R$1.000,00 foram creditados R$19,30. Isso significa, assim, um acréscimo de 1,93% na rentabilidade de 3% ao ano mais a Taxa Referencial. O lucro do FGTS em 2016 foi de 14,55 bilhões e foram distribuídos, assim, R$ 7,28 bilhões com os trabalhadores. Em 2017, 245,7 milhões de contas vinculadas receberam metade do lucro do FGTS. Ao todo, 88 milhões de pessoas receberam, o que significa uma média de 2,79 contas por trabalhador. Em 2016, o desempenho do fundo foi maior justamente pelo retorno dos títulos públicos por causa, principalmente, da taxa Selic mais alta. Evolução da Taxa Selic Fonte: Banco Central do Brasil A previsão dos valores relativos aos lucros de 2017 Referente ao ano de 2017, a previsão é de que o lucro do FGTS seja menor. Um dos principais motivos da redução é  a quantidade de saques das contas inativas. Afinal, o valor das contas inativas era, também, utilizado para os financiamentos habitacionais no Sistema Financeiro da Habitação, por exemplo. A previsão é de que o lucro seja em torno de R$ 12 bilhões, ou seja, R$ 6 bilhões serão distribuídos. Baseando no ano passado, serão creditados R$ 15,91 para cada R$ 1.000,00 de saldo no FGTS, o que representa 1,591% a mais na rentabilidade do FGTS. Porém, a quantidade de contas será menor, afinal, várias das contas inativas que tiveram direito aos lucros, hoje, estão com saldo zerado. O valor exato do lucro e a quantidade de contas terão o lucro creditado deve ser divulgado em julho de 2018 quando a Caixa Econômica Federal, responsável por administrar os recursos, publicar o balanço do FGTS. Valores definidos Em atualização a este post, trazemos os valores exatos da distribuição dos lucros do FGTS de 2017. Eles foram anunciados no dia 15 de agosto. O pagamento será creditado até 31 de agosto de 2018 nas contas vinculadas que tinham saldo positivo em 31 de dezembro de 2017. Em 2017, o FGTS teve R$ 12,46 bilhões de lucro. Assim, serão distribuídos  R$ 6,23 bilhões aos trabalhadores. Receberão a distribuição um total de 258 milhões de contas ativas. O rendimento será de 1,72% em cima do saldo existente no dia 31 de dezembro de 2017. Assim, o trabalhador receberá R$ 17,2 para cada R$ 1 mil de saldo do FGTS. Um pouco menos referente em comparação com o lucro de 2016. Vamos por a mão na massa Agora, é só você conferir o seu saldo em 31/12/2017 neste link, pelo telefone 0800-726-2017 ou pelos aplicativos de smartphone do FGTS (Google Play / App Store / Windows Store) e fazer uma regra de 3 para saber quanto aproximadamente você terá direito. Faça as contas! O valor não é muito grande, mas, como dizem os antigos, “antes pingar do que secar”. E, as regras para o saque da distribuição dos lucros seguirá as mesmas regras das possibilidades de saque.
7/26/201825 minutes, 52 seconds
Episode Artwork

Ficou mais caro ter uma conta corrente!

Ao abrir uma conta corrente, muitas pessoas não se atentam ao preço das tarifas bancárias. Mas, uma breve análise sobre os serviços oferecidos é suficiente para perceber o tamanho do impacto que o preço desses produtos tem no bolso dos correntistas. No post de hoje vamos te ajudar a entender melhor porque ocorrem oscilações no valor das tarifas bancárias e porque esse valor aumentou mais que o dobro da inflação, no período de 2016 para 2018. Além disso, vamos mostrar como poucos minutos gastos acompanhando as tarifas do seu banco podem nortear mudanças de conta corrente, ou até mesmo de bancos, com pacotes de serviços mais adequados à necessidade do correntista. Abordaremos também as contas digitais, que são uma boa alternativa para quem quer fugir das tarifas abusivas dos grandes bancos tradicionais. Por fim, falaremos um pouco sobre o pacote de serviços essenciais, que deve ser oferecido por todos os bancos, e a portabilidade de salários. O que pode ser cobrado? O que não pode? Saiba o que diz o Banco Central a respeito. Oligopólio no sistema financeiro Em abril deste ano, o Banco Central divulgou o Relatório de Estabilidade Financeira. Dentre os dados apresentados, o relatório  apontou que 83% dos ativos do sistema estão em poder de apenas cinco bancos: Banco do Brasil, Itaú, Unibanco, Caixa Econômica, Bradesco e Santander. Ou seja, há um grande oligopólio no setor financeiro. O mesmo acontece na área de telefonia, por exemplo. Existem aproximadamente quatro empresas que dominam o mercado. Quando o cliente está insatisfeito com algum serviço ele muda de operadora. Assim, ele consegue melhorar um pouquinho em determinados quesitos, com o ônus de piorar em alguns outros. Por outro lado, avaliando os relacionamentos financeiros, a situação é um pouco mais positiva para o consumidor, em comparação com a telefonia. Uma justificativa é o surgimento das Fintechs, que têm ampliado a concorrência no setor. Essas empresas de tecnologia, novas e menores, têm buscado prover serviços financeiros de qualidade. Isso dá ao cliente uma opção fora dos grandes bancos, tradicionais, que dependendo da variável dominam quase 90% dos negócios financeiros. Aumento do preço dos serviços bancários para conta corrente  O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, IDEC, também realizou uma pesquisa a respeito dos serviços bancários. Um dos dados levantados mostra que aqueles consumidores que possuem conta corrente em algum banco pagaram, em junho deste ano, 14,16% a mais pelos pacotes de serviços financeiros, se comparado com o novembro de 2016. Ou seja, ficou mais caro manter uma conta corrente. O reajuste de 14,16% representa mais que o dobro da inflação no período, que foi de 5,8%. A desaceleração da economia somada ao endividamento das pessoas físicas e à dificuldade financeira enfrentada pelas empresas, em 2014, 2015 e 2016, fizeram com que os bancos reduzissem a concessão de crédito. Desde então, eles vêm buscando extrair os seus lucros de outras fontes, uma delas é o aumento da tarifa bancária. Essas instituições ainda possuem cerca 95% das contas correntes em suas mãos. Então esses cinco bancos citados anteriormente têm em média 20 ou 30 milhões de clientes. Assim, quaisquer R$5,00 ou R$10,00 a mais que forem aumentados num pacote de serviços significa muito dinheiro. Esses valores podem até parecer pouco num primeiro momento. Então se você, correntista, acha que não vale a pena se mexer por esses R$5,00 ou R$10,00, contabilize o acumulado do ano. Depois multiplique pelo número de anos que você é cliente desse banco. No final das contas, é muito dinheiro que sai do bolso do cliente para pagamento dessas tarifas. O banco pode corrigir as tarifas quantas vezes ao ano? Antes de corrigir as tarifas o banco deve avisar os correntistas com seis meses. Portanto, o banco pode praticar uma nova tarifa duas vezes por ano. Os bancos também precisam notificar o Banco Central como uma antecedência de seis meses. Geralmente eles pregam avisos na parede das agências ou colocam no site que está havendo um reajuste de tabela. Mas infelizmente a experiência mostra que a maioria dos clientes bancários sequer fica sabendo, mesmo depois que a cobrança ocorre. Mudanças nas relações entre o banco e seus clientes Atualmente muitas pessoas fazem tudo pelo celular ou pelo aplicativo.  O público não tem ido mais com tanta frequência às agências e muitas delas vêm fechando nos últimos anos. Se pelo lado físico os bancos estão encolhendo, por outro o lucro dessas instituições tem aumentado. Ou seja, elas estão compensando a fuga dos clientes pras fintechs, que oferecem o conforto de fazer tudo pela internet sem filas, com o aumento das tarifas. No entanto, a reação dos bancos a essa mudança na demanda é um tanto quanto contraditória. Quando se tem mais clientes fazendo transações através dos canais eletrônicos, menores são os custos para o banco. Usar um canal virtual dispensa a manutenção de uma agência física, um caixa, a rede de segurança, permite reduzir o número de funcionários, dentre outros cortes de gastos. A transação eletrônica chega a ser um décimo do curso da transação tradicional. O que deveria estar acontecendo é o contrário do que as pesquisas apontam. Os custos dos serviços prestados deveriam estar caindo de preço, e não aumentando. Se mais pessoas estão transacionando, ou usando o banco através dos canais mais baratos é possível repassar essa redução de custo para os preços cobrados nas tarifas. Os incomodados que se retirem A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) argumentou que cada banco constrói sua estratégia comercial da maneira que julga mais adequada. Isso, desde que não infrinja a regulamentação do Banco Central, onde está dito que o que pode e o que não pode ser cobrado. Aqueles que quiserem fugir das tarifas altas demais podem procurar em outro banco. Mas infelizmente esse é um processo que leva o consumidor a ponderar ônus e bônus, assim como no caso das empresas de telefonia. Muitas vezes, o resultado acaba sendo a escolha do banco “menos ruim”. Existe também a opção de procurar as contas digitais. Aqui no Educando Seu Bolso nós oferecemos um Simulador de Contas Digitais. Uma ferramenta que te ajuda a escolher uma conta corrente adequada, dado o tipo de perfil que você tem e o volume de serviços que você consome. Por que os grandes bancos também não aderem a contas digitais? Houve um momento em que os bancos tentaram aderir a essa modernização, criando contas digitais. No entanto, logo em seguida eles pararam de se movimentar nessa frente. Uma explicação possível é a de que as contas digitais estavam reduzindo o lucro que o banco obtinha por meio da cobrança de tarifas. Isso porque os clientes estavam migrando da conta corrente tradicional para essas contas digitais. Então, hoje encontram-se contas digitais com mais facilidade fora dos grandes bancos. Alguns bancos até oferecem essa opção. Mas é a mesma estratégia de uma famosa rede de farmácias, por exemplo. Para que o cliente chegue até o remédio procurado, ele passa por uma série de outros produtos, onde a empresa aufere maiores margens de lucro. Como mudar essa situação? Primeiro, é preciso continuar fazendo pressão para que o sistema financeiro seja cada vez mais concorrencial. Ou seja, para que haja um acirramento da competição e que os bancos tenham interesse em oferecer produtos cada vez melhores, a custos cada vez mais baixos. Isso é uma frente social/política. Num âmbito mais individual é possível tomar atitudes com mais agilidade. O preço médio de um pacote de serviços oferecido por um banco é de aproximadamente R$50,00 por mês. Valor que ao final de um ano gera um montante de R$600,00. O que é um preço muito alto considerando que o cliente bancário tem direito a um pacote de serviços essenciais gratuito, que todo banco é obrigado a oferecer. Vale ressaltar que muitas contas digitais em bancos menores também são gratuitas. Pacote de serviços essenciais: uma conta corrente sem tarifas A resolução 3919 do Banco Central prevê que todos os bancos ofereçam um pacote de serviços essenciais gratuito. Neste pacote estão inclusos: Dois saques por mês, em guichê de caixa ou em terminal de autoatendimento; realização de transferências para contas depósito na mesma titularidade; fornecimento de extrato contendo a movimentação do últimos trinta dias por mês. Talvez esse pacote não atenda algumas pessoas, que necessitam de mais serviços ou de fazer mais operações. Para isso há outros pacotes e esses outros, sim, podem ser cobrados. Pode acontecer que, ao abrir a conta corrente, o gerente do banco não avise ao correntista que existe essa opção, apresentando apenas os pacotes pagos.  Para contornar essa situação, basta que o cliente ligue e abra uma reclamação sobre o atendimento. Além disso, é possível solicitar o pacote de serviços essenciais por telefone ou e-mail. E os serviços adicionais? Essa mesma resolução também compele os bancos a padronizarem a oferta de serviços adicionais. Para ir além do pacote de serviços essenciais, os bancos devem padronizar os pacotes pagos em quatro categorias. Esses pacotes padronizados de serviços vão crescendo em número de serviços oferecidos. Analogamente a um carro que possui versões 1.0, 1.6 e 2.0. Cada uma, obviamente, é mais cara que a outra. A existência dessa padronização foi a forma adotada pelo Banco Central para facilitar a comparabilidade entre as instituições financeiras. Antes da padronização, cada banco compunha a sua cesta de serviços de uma forma diferente. Portanto, o cliente não conseguia comparar com precisão os produtos oferecidos. Agora, com esses serviços padronizados em pacotes 1, 2, 3 e 4, o consumidor consegue saber rapidamente se o banco A é mais barato que o banco B. Você pode conferir o que cada pacote oferece no próprio site do Banco Central. A variação entre os valores máximos e mínimos dos pacotes de serviços é muito alta. O mais caro pode chegar a custar 10x mais que o mais barato. A tabela abaixo compara esses quatro tipos de pacotes padronizados nos cinco grandes bancos citados no início do post. Fonte: Banco Central Percebe-se que para todos os pacotes a conta corrente da Caixa Econômica Federal é a mais barata. A conta corrente do Santander apresentou-se como a mais cara nos pacotes 1, 2 e 4, sendo a conta corrente do Itaú a mais cara do pacote 3. A conta corrente do Banco do Brasil e a conta corrente do Bradesco, possuem valores intermediários para todos os tipos de pacotes, em comparação com os outros três bancos. Você sabe quanto paga de tarifas pela sua conta corrente? Por fim, fica o alerta para você, leitor. Se você não sabe quanto está pagando de tarifa bancária, verifique! No seu extrato vem discriminado. O banco é obrigado a oferecer uma opção de consulta. Esse serviço pode estar disponível em algum aplicativo, internet banking ou mesmo no caixa automático. Busque saber o quanto pagou no consolidado do ano anterior em tarifas bancárias. Olhe o extrato desse mês. Se achou algo estranho ou não se lembra se era isso mesmo no ano passado, procure a opção “consolidado tarifas do ano anterior”. Assim você será capaz de saber o quanto pagou ao longo do ano. Esses valores podem chegar a ser bastante significativos. Gastar alguns minutos fazendo esse exercício também pode te dar uma base comparativa para buscar serviços mais baratos, seja em outros bancos ou nas contas digitais. Portabilidade de salários Outra forma de economizar dinheiro pagando tarifas mais baixas é a possibilidade de portar salários para contas de pagamento.  A portabilidade de salário existe desde 2007 e em 2014 houve uma reformulação. Antes dessa reforma o correntista tinha que negociar com o banco em que tinha conta para que ele emitisse uma liberação, possibilitando a portabilidade. O banco, por sua vez, muitas vezes utilizava-se dessa premissa para impedir a migração do cliente. Hoje, o responsável por assinar essa autorização é o banco novo. Assim, o banco para onde o correntista quer ir é que vai se incumbir de negociar com o banco antigo. Dessa maneira, os bancos grandes negociam entre si, e a chance de o cliente ser prejudicado é menor. É importante lembrar que o banco não pode cobrar tarifas sobre as contas salário. As operações disponíveis para o cliente são mais limitadas, mas as tarifas não podem ser cobradas. Portabilidade de salários para contas de pagamento No meio deste ano, começou a valer a possibilidade de portar salário também para contas de pagamento. Essas contas não pertencem a bancos. Elas podem ser encontradas nas fintechs. Por exemplo, na PagSeguro é possível ter uma maquininha em um determinado negócio e um cartão pré-pago, onde há a possibilidade de consultar o saldo de recebimentos na própria maquinha. Dessa maneira é possível deixar de receber salários nos grandes bancos e passar a receber em uma conta de pagamento como na PagSeguro, no Mercado Pago, Nuconta, entre outros. Existe uma série dessas pequenas instituições, que já concentram uma grande parte do relacionamento bancário hoje de autônomos, microempreendedores individuais, e pequenas empresas. Esse tipo de iniciativa ajuda a ampliar a concorrência no mercado financeiro. É um ponto fundamental para que as notícias apresentadas no começo do post se esvaziem. Impedindo, assim, que os bancos reajustem novamente as tarifas de 2018 para 2019 em 16% ou 17%, mordendo ainda mais o dinheiro do cidadão. Conclusão Muita gente evita ao máximo as idas frequentes ao banco, mas o melhor mesmo é evitar gastar mais dinheiro que o necessário. Pesquise o quanto você paga de tarifas no seu banco e compare com o que os outros bancos e contas digitais oferecem. Descubra se há a possibilidade de migrar sua conta corrente para uma instituição que oferece um custo-benefício melhor. Outra maneira de tomar uma atitude é formalizar uma declaração no Banco Central quando se sentir lesado. Lá as reclamações estão ranqueadas em uma lista que é divulgada mensalmente. No caso dos serviços bancários, esse tem sido um recurso  apenas para algumas reclamações pontuais. Portanto, não fique acomodado! Ouça o podcast, teste as ferramentas e para dúvidas, comentários ou sugestões, entre em contato com a gente! Estamos aqui para te ajudar. Até a próxima!
7/19/201822 minutes, 39 seconds
Episode Artwork

Brasileiro precisa começar a construir poupança!

“Trabalhador planeja se aposentar antes dos 65 anos”. Essa é a chamada de uma pesquisa encomendada pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FENAPREV) ao Instituto IPSOS. Foram ouvidas 1.200 pessoas, com idades entre 16 e 60 anos, de 72 municípios brasileiros. Segundo o estudo, metade dos brasileiros pretende se aposentar até os 64 anos. Por outro lado, 48% não souberam responder qual seria o valor da aposentadoria que receberiam. Além disso, 60% dos entrevistados consideram necessário fazer uma poupança ou um plano complementar de previdência. Contudo, 55% não foram capazes de informar o percentual do salário que estariam dispostos a poupar por mês para garantir a aposentadoria. Esses dados são bastante preocupantes. Os resultados evidenciam uma certa contradição no comportamento do cidadão. Percebe-se que, ao mesmo tempo em que a necessidade de garantir um bom fluxo de renda no futuro é reconhecida, existem um imediatismo e uma desorganização financeira, que impõem empecilhos para que esse objetivo seja alcançado. Neste post, vamos falar sobre estes e outros dados que mostram o brasileiro em posição muito ruim, quando o assunto é preparação para aposentadoria. Por que isso acontece? Você verá que não é só porque somos um país ainda em desenvolvimento. Há fatores comportamentais. Além disso, falaremos sobre como constituir reservas financeiras de curto, médio e longo prazos. Como separá-las? Em que aplicar? Pretendemos provocar os brasileiros a planejarem melhor sua vida financeira. Além de apresentar dicas bastante práticas para construir uma poupança sólida para o futuro. Ao final, respondemos uma oportuna pergunta de um ouvinte, que tem um dinheiro para receber e pede sugestões sobre onde aplicar. A pesquisa do Banco Mundial O Banco Mundial também fez recentemente uma pesquisa que aborda o planejamento da população para a aposentadoria. O estudo foi realizado com 150 mil pessoas, das quais 1.000 são brasileiras. Como resultado, concluiu-se que, em 2017, apenas 6% dos brasileiros entre 15 e 24 anos de idade tinham dinheiro guardado para a velhice. Levando em consideração todas as faixas etárias, esse índice foi de 11%. Nosso país foi 101° colocado entre 144 países pesquisados, ficando atrás de nações muito pobres como Filipinas, Bolívia e Mali. Além de estar abaixo da média dos países em desenvolvimento Uma questão mais comportamental que econômica Os dados sinalizam que essa é uma questão comportamental. O Brasil em 101° lugar – e, em outros estudos, ainda pior ranqueado –  demonstra que isso não é apenas consequência da pobreza. Estamos atrás de vários países bastante mais pobres do que nós. Além disso, estamos abaixo da linha média dos países em desenvolvimento. Não estamos nos comparando com países desenvolvidos ou mais ricos, mas sim com o segmento de que o Brasil faz parte. Portanto, não se pode atribuir esse resultado apenas à condição sócio-econômica. Aqui no blog vemos exemplos de pessoas que muito cedo, ou ganhando muito pouco, já conseguem se preparar para criar uma poupança para futuro.  Então, o fator socioeconômico pode até pesar um pouquinho. Mas o que essas duas pesquisas apontam, e o que nós também vemos por experiência no Educando Seu Bolso, é que esse comportamento vem de uma mistura de fatores. Mesmo quando se reconhece a necessidade de poupar para emergências ou mesmo para a aposentadoria, existe uma lacuna que impede a operacionalização desse pensamento. Dentre essas barreiras podemos citar, por exemplo, o despreparo, a falta de educação financeira para o cidadão e de domínio da própria matemática. Dado o estado calamitoso das finanças públicas do país, as perspectivas são de que daqui a 20 ou 30 anos a capacidade financeira do Estado para prover benefícios sociais será bastante reduzida. Vide todas as discussões que estão acontecendo sobre reforma da previdência. Portanto, é imprudente confiar que lá na frente o governo consiga carregar o peso desse envelhecimento populacional. Mais que nunca, cada um de nós precisa cuidar de seu próprio futuro. E é para já. Como começar a fazer uma poupança? Primeiramente é preciso entender que, quando dizemos poupança, não nos referimos à Caderneta de Poupança. Poupança é reserva financeira. Essa reserva pode até ser feita por meio da Caderneta de Poupança, mas também pode ser construída por diversos outros tipos de aplicação. Dito isso, para construir uma poupança sólida e adequada às expectativas do poupador, é necessário pensar o quanto você precisa para manter seu padrão de vida no futuro. Pondere os gastos. Se por um lado os custos com plano de saúde, remédios e despesas médicas auxiliares irão aumentar, por outro você vai deixar de gastar com a escola dos seus filhos e viagens muito intensas. Dá trabalho se planejar financeiramente. Mas é um trabalho que compensa muito, e pode render frutos mais rápido do que você imagina. Para garantir um futuro seguro e tranquilo, ter organização e disciplina é fundamental.   Passo a passo para uma poupança bem feita Aqui no Educando Seu Bolso já escrevemos alguns posts que podem te ajudar a manter suas finanças organizadas, como o Método dos Envelopes. De maneira geral, construir uma poupança estruturada se resume a três passos: Estabeleça objetivos para o curto prazo e escolha a aplicação mais adequada para isso. Não adianta ter uma reserva de longo prazo, para ser retirado daqui a 30 anos, se você daqui a seis meses precisar capitalizar esse dinheiro para alguma urgência. Se a reserva foi pensada para o longo prazo, utilizá-la no curto prazo pode custar caro. Assim, dê preferência para aplicações mais líquidas, que não vão pesar no bolso e cobrar taxas absurdas para retirar o dinheiro a qualquer momento. Por exemplo,  Tesouro Selic, ou fundos de Renda Fixa e CDB com liquidez diária. Estabeleça como segundo objetivo uma reserva financeira de médio prazo. Aquele dinheiro que pode ser usado, por exemplo, para trocar de carro daqui a cinco anos. Sempre analisando qual o investimento que mais se encaixa com esse objetivo. Alguns títulos do Tesouro Direto com vencimento no médio prazo, ou CDBs de baixa liquidez podem ser adequados. Por fim, construa a poupança para a sua aposentadoria investindo no longo prazo. É preciso ter mais paciência com a performance desse tipo de investimento. Aplicações mais arriscadas que podem não performar bem no curto prazo porque foram talhadas para render bem no longo prazo. Na sequência falaremos mais sobre aplicações para o longo prazo. Dessa maneira, você poderá escolher os instrumentos financeiros mais adequados a cada um dos seus objetivos. Com perfis de risco e  prazo de maturação diferentes. Assim, você vai poder até mesmo buscar uma renda extra ou deixar de fazer um gasto por impulso, por querer estar sempre colocando um pouquinho em cada um desses objetivos. “Mas eu não consigo poupar nem para um objetivo, imagina para três” Esse é um grande desafio para o ser humano: estabelecer metas e se pré-dispor a cumpri-las. É um exercício tanto necessário quanto recompensador, que vai fazer toda diferença no futuro. Obviamente, no começo será preciso dividir pouco dinheiro em três “gavetas”. Mas mesmo que sejam R$10,00, R$20,00, R$50,00, já está valendo. Se você não tem reserva financeira de curto prazo, deixe de lado a aposentadoria por enquanto. Primeiro crie uma poupança de curto prazo. O Brasil ainda está passando um momento difícil e é fundamental conseguir manter a sua vida mesmo que imprevistos aconteçam. A poupança permite que você previna e contorne essas intempéries sem precisar tomar empréstimos, que é o que leva muitas pessoas a parar na lista de negativados. Outras formas de construir uma poupança para a aposentadoria O teto da Previdência hoje é de R$5.645,81. É bastante possível receber esse valor, ou até mais, mesmo sem contribuir mensalmente para a previdência social. Uma pesquisa do Banco Central apontou que apenas 1,9% dos brasileiros têm plano de previdência privada. Esse é mais um sinal de como o brasileiro não se prepara financeiramente para o longo prazo. Porém, a previdência privada não é a única – e, em muitos casos, nem a melhor – forma de se poupar para a aposentadoria por conta própria. É possível fazer isso de muitas outras formas. Para isso, é imprescindível separar uma reserva, começar o quanto antes, mesmo que com pouco dinheiro, e aplicar com segurança. Escolher bem a aplicação e ter disciplina são pontos fundamentais. Se você está aplicando para longo prazo, não é necessário, nem recomendável, ficar olhando o rendimento disso todo dia. Aqui no Educando Seu Bolso nós temos um Simulador de Aposentadoria gratuito, que te permite saber quanto você precisa investir, dada sua faixa etária, para poder receber esse teto de R$5.645,81. Para aqueles que querem se aposentar mais cedo é possível pendurar as chuteiras antecipadamente com uma reserva financeira própria. Um alerta para a situação financeira do brasileiro Alguns outros dados da pesquisa do Banco Mundial valem a pena ser citados. 32,5% da população brasileira conseguiu poupar nos últimos 12 meses. Isto é muito pouco, menos de um terço. Mais uma vez o Brasil está mal ranqueado, 15º entre 19 países americanos, alguns bastante mais pobres do que a gente. Em termos de finanças nós estamos acomodados com uma situação muito ruim. A pesquisa perguntou ainda aos brasileiros se eles teriam condições de desembolsar R$1.400,00 para realizar uma despesa extra. Como resultado, mais da metade da população brasileira considerou impossível obter esse dinheiro. Nesse quesito o Brasil ficou em 107° lugar, dentre os 144 países pesquisados, sendo que essa quantia (R$ 1.400,00) foi estabelecida tendo como base o PIB de cada país. Esse é um sinal muito preocupante para as finanças do brasileiro. Isso pode ajudar a entender porque o cheque especial, nomes negativados e taxas do cartão de crédito têm um impacto tão grande no bolso do cidadão. A pergunta do Rubens Oi, Frederico.  Eu tenho que receber o reembolso da poupança do Plano Collor e do Plano Verão. Devo deixar esse dinheiro na Caderneta de Poupança? Agradecemos a participação do ouvinte e ficamos felizes por ele estar recebendo um dinheirinho legal. Contextualizando, esse é um dos casos em que a correção da Poupança não foi feita devidamente. Os Bancos ficaram com uma boa parte do dinheiro dos poupadores. Alguns deles entraram na justiça e recentemente houve acordo em que os bancos se dispuseram a devolver esse dinheiro. A Caderneta de Poupança não é a melhor aplicação financeira de baixo risco. Outras aplicações como o Tesouro IPCA+, que tem um pouquinho mais de risco, ou o Tesouro Selic, que no quesito segurança se iguala à Poupança, possuem rendimentos melhores. Além disso, outros investimentos como CDB, LCI e LCA tendem a render um pouco mais e possuem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito, de até R$250.000 no vencimento. Existem também as plataformas de investimento, como as corretoras de valores e os robôs de investimento, que possuem estruturas de aplicações financeiras seguras. Seu dinheiro fica na conta de corretora em seu próprio nome eles não mexem nos seus recursos, mas te dão uma recomendação de investimento. Sem conhecer o perfil do Rubens seria imprudente dar uma orientação mais detalhada. Mas ficam dois convites para ele. O primeiro é usar nosso Simulador de Investimentos. Ele apresenta algumas das melhores opções em Renda Fixa. É gratuito e muito fácil de usar. O segundo é escrever para nós aqui no Educando Seu Bolso, dizendo bem qual é o seu perfil, quando e para que pretende usar esse dinheiro, para que a gente consiga ser um pouco mais específico. Conclusão Os dados não são nada animadores, mas brasileiro que é brasileiro não desiste nunca, e nem deve! Precisamos começar a correr atrás de uma educação financeira de qualidade, aprendendo desde cedo a importância de construir uma poupança e planejar o futuro. Isso, para que possamos gozar de uma aposentadoria tranquila, com qualidade de vida na velhice. Nós do Educando Seu Bolso estamos sempre à disposição para dúvidas, sugestões e comentários. Entre em contato com a gente, teste os simuladores e ouça o podcast para saber mais.  
7/12/201823 minutes, 53 seconds
Episode Artwork

Tesouro Nacional: vender ou esperar o vencimento?

O baixo desempenho dos investimentos em renda fixa vem preocupando boa parte dos investidores. As pessoas estão acostumadas a ver suas aplicações nessa modalidade rendendo positivamente, nem que sejam juros bem pequenos. Sendo assim, era quase inimaginável pensar em uma variação negativa para aplicações como os títulos do Tesouro Nacional. No entanto, na semana passada trouxemos aqui o exemplo do Marcelo. Ele estava receoso após notar o rendimento negativo da previdência privada dos pais, gerenciada por ele, no Brasilprev. E na minha conversa com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, nós aproveitamos a dúvida de outro ouvinte, sobre o Tesouro IPCA+, para dar continuidade à discussão sobre possibilidades de perda nos investimentos em renda fixa. No post de hoje iremos abordar de uma maneira mais aprofundada a modalidade de investimento nos títulos do Tesouro Nacional indexados à inflação (Tesouro IPCA+), os riscos que eles apresentam e estratégias para lidar com eles. Além disso, aproveitamos a dúvida de outra ouvinte para esclarecer o conceito de taxa de carregamento nos planos de previdência privada. A dúvida do Edison Desde o começo do ano iniciei meus investimentos no tesouro IPCA + 2035 porém, olhando as informações mensalmente eu estou perdendo dinheiro gostaria de confirmar se realmente é isso mesmo. Ele acrescentou as seguintes informações: o investimento feito foi de R$10.586,44. Ao conferir o extrato viu que agora ele tem R$9.396,32. Ou seja, R$1.200,00 a menos. Em primeiro lugar gostaria de agradecer ao Edison por enviar esta dúvida. Ela nos dá a oportunidade de falar sobre esse assunto mais uma vez, complementando a conversa iniciada na semana passada. Segundo, percebe-se que, seja com planos de previdência privada como o BrasilPrev, seja com o Tesouro IPCA +, existe a possibilidade de ter perda de capital mesmo nos investimentos em renda fixa, considerados mais seguros. Não só baixo rendimento, mas também a diminuição do valor inicial, que foi o que aconteceu com o Edison. Como funciona a modalidade IPCA+ do Tesouro Nacional? O Tesouro IPCA+ é uma forma de aplicação no Tesouro Nacional em que o investidor recebe uma taxa de juros pré determinada mais o índice inflacionário IPCA. O título comprado pelo Edison é o Tesouro IPCA + 2035. O número indica o ano em que ele vence, isto é, 2035. Então, no começo do ano, quando o Edison comprou o título, ele estava rendendo a inflação mais 4,8% ao ano. Esta era a remuneração oferecida pelo Tesouro Nacional na época. Isso significa que o título comprado em 2018 vai render até 2035. Ao final desses 17 anos, o investidor receberá o equivalente à inflação mais 4,8%, por cada ano. A outra opção é vender o papel antecipadamente, ou seja, antes de 2035, ao preço de mercado. Nesse caso, o que acontece? Os riscos dos títulos do Tesouro Nacional indexados à inflação Contextualizando Para entender como é possível perder dinheiro nesse tipo de aplicação é preciso voltar o olhar para o contexto da economia nacional. No começo do ano o céu estava azul, limpo. Estimava-se que o PIB do Brasil iria crescer 3%, o dólar estava custando em média R$3,40. A bolsa estava a 80 mil pontos… O próximo presidente iria fazer todas as reformas e o Brasil iria reduzir o déficit. Uma maravilha! O mercado estava de bem com a política e os rumos do país. Passados 3 ou 4 meses, tudo mudou da água para o vinho. A bolsa de valores caiu em mais de 10 mil pontos. O Dólar subiu para cerca de R$4,00. E uma onda de desconfiança muito grande pairou sobre mercado. E o título do Edison nessa história? Bom, o Edison comprou juros. Diferentemente do Tesouro Selic, que não varia negativamente nunca, rendendo sempre uns centavinhos aqui e ali, todo dia, de acordo com a Selic, o título do Tesouro Nacional indexado à inflação tem um pouquinho de risco. Não é um risco muito alto, de perder todo o dinheiro do dia para a noite. São riscos momentâneos. Existe um valor fixo para receber em 2035, mas o trajeto até lá é tortuoso. Há momentos de mais ganho, do que os 4,8% de juros além da inflação. E há momentos de menos ganho, que é justamente o momento que estamos vivendo. Agora o valor dos títulos dele é de R$9.396,32 porque o mercado está negociando esse mesmo título hoje pagando inflação + 5,7% ao ano. Logo, o ativo oferece juros maiores do que esse mesmo papel no início do ano, rendendo mais do que o foi comprado pelo nosso leitor, fazendo com que o dele se desvalorize. É como se você comprasse um carro e, antes mesmo de tirá-lo da concessionária, a montadora lançasse ao mesmo preço um carro com motor muito mais potente e com muitos outros incrementos. Então o carro que você acabou de comprar automaticamente se desvaloriza. Refazendo as contas com a Calculadora do Tesouro Nacional O site do Tesouro Nacional oferece uma calculadora que permite ao investidor fazer simulações a avaliar o comportamento dos títulos. O próprio Edison poderia ter feito essa simulação para conferir seu extrato. Fica a dica para o leitor, que também pode fazer o mesmo. Usando essa ferramenta do Tesouro Nacional para refazer a conta, foi possível concluir que realmente é isso mesmo. O valor do título em questão hoje é esse mesmo, de R$9.396,32. Portanto, momentaneamente existe um prejuízo (que não é uma multa, mas é uma perda). Se for realizada a venda antecipada desse papel, para capitalizar o dinheiro agora, o prejuízo se concretiza em aproximadamente R$1200,00. De maneira análoga, é como se você investisse num projeto de longo prazo. Por exemplo, a construção de um condomínio. Ao emprestar o dinheiro para a construtora, que no caso é o governo, ela promete te pagar um valor fixo ao final do projeto. Mas se você quiser sair no meio do caminho, vai levar uma multa. Então você pode sair no meio do caminho com um prejuízo, que são esses R$1.200,00, se o resgate for realizado agora. Essas vantagens oferecidas para quem faz a retirada apenas no final do prazo é mais ou menos parecida com a história do Brasilprev da semana passada. O  Marcelo fez um plano de previdência que tem benefícios no longo prazo. Por exemplo, diluir a taxa de carregamento, não ter o famoso “come-cotas” no longo prazo e de ter uma tabela de Imposto de Renda favorável. Tem alguém errado? Não, isso é a lei da oferta e demanda. O valor dos investimentos oscila todo dia. Vez ou outra vê-se notícias sobre o Tesouro Nacional como: “hoje o programa está interrompido porque houve uma volatilidade muito grande”. Às vezes o programa é fechado durante algumas horas durante o dia, porque há uma grande variação nos preços. Quem está errado não é o sistema. Há uma responsabilidade no caso do investidor, de ele mesmo programar o horizonte temporal das suas aplicações. E se ele for paciente e esperar 2035? Vamos estimar uma inflação de três ou quatro por cento ao ano durante 17 anos, mais os 4,8% de juros durante 17 anos. O montante final pode dobrar ou até triplicar! Mas se ele quiser tirar o dinheiro agora, vai ter um prejuízo de R$ 1200,00. Então, se realmente for necessário sair no meio do caminho, o ideal é esperar o momento em que o prejuízo seja mitigado. A importância de planejar o investimento Nota-se, ou pelo menos pode-se inferir pelo comportamento de checar todo mês o extrato do investimento, que o foco do Edison não está em 2035, mas na rentabilidade mensal de curto prazo. Então, ao investir em um papel do Tesouro Nacional com um prazo muito longo para o vencimento, a recomendação é que você se faça as seguintes perguntas: -Sua intenção é realmente fazer uma aplicação de longo prazo? -Se sim, você está preparado para usar esse dinheiro somente lá na frente? Vamos supor que esse montante seja uma reserva de aposentadoria para daqui a 17 anos. Então não fique olhando no relógio. Se você está correndo uma maratona, não fique olhando no GPS toda hora. Siga o seu planejamento, olhar no relógio não vai te ajudar. Esse título vai render bastante em 17 anos, quase triplicando o valor inicial e cumprindo seu objetivo de ganhar da inflação em 4,8% e aumentando seu poder de compra no futuro. No caso do Edison, se a aplicação foi bem feita e se está condizente com seu perfil de risco. Ou seja, se ele não é conservador ao extremo e tolera estas desvalorizações de curto prazo, em benefício de uma rentabilidade maior no final, minha sugestão é que não faça nada. Fique tranquilo! A dúvida da Marília O que é taxa de carregamento nos planos de previdência privada? Mais uma vez gostaria de agradecer pela excelente pergunta e parabenizar a leitora por se interessar pelos custos que as aplicações financeiras têm. Essa taxa é descontada dos investimentos na largada. Por exemplo, quando você faz um investimento no plano de previdência de R$100,00, que tem uma taxa de carregamento de três por cento, significa que apenas R$97,00 dos R$100,00 que você investiu vão ser creditados na sua conta de previdência. O banco – ou a seguradora ligada ao banco – que administra esse plano de previdência já abocanha essa taxa de carregamento no momento em que você investe. Assim, a incidência da remuneração passa a ser sobre os R$97. E existem variações. Além da  tradicional taxa de carregamento na entrada, ela pode ocorrer na saída. Essa é uma taxa de carregamento que se aplica, por exemplo, a quem permanecer no plano de previdência por menos do que dois ou três anos, dependendo do plano e sendo cobrada apenas no final A percentagem incide sobre o valor. Logo, se o valor cresceu, até o final do prazo essa percentagem vai representar o valor nominal final também maior. Por exemplo: três por cento sobre R$110,00, no futuro, serão R$3,30 e não R$3,00. Assim, o banco faturou trinta centavos a mais. Mas isso é uma maneira de tentar te manter no plano durante algum tempo. Portabilidade Entre os Planos de Previdência Privada A dúvida da Marília também traz outras questões. Uma delas é a possibilidade de fazer portabilidade de planos de previdência privada.  A ideia de que é possível pegar o seu dinheiro e levar de uma seguradora para outra está ficando um cada vez mais disseminada. No intuito de não perder o cliente, os bancos ou seguradoras passam a oferecer benefícios para eles não migrem seus investimentos para outras instituições. Um exemplo é o que acabamos de citar: se o cliente permanecer no plano por três anos, pode não pagar a taxa de carregamento, apenas a taxa de administração é cobrada. Essa taxa gira em torno de 1,5% ou 2%. Está caindo, mas ainda continua relativamente salgada, dependendo do caso. É importante ficar atento não só ao carregamento, mas também à taxa de administração que o plano de previdência cobra. Conclusão A partir do estudo de caso que acabamos de apresentar e do momento que estamos vivendo na economia nacional, cabe ressaltar a importância de se alinhar os investimentos às necessidades do investidor. Existem muitas possibilidades de aplicação. O próprio Tesouro Nacional oferece pelo menos três. Cabe ao investidor analisar qual se encaixa melhor em cada um de seus objetivos financeiros. Ele deve levar sempre em consideração o curto, o médio e o longo prazo. Aqui no Educando Seu Bolso nós oferecemos um Simulador de Renda Fixa gratuito. Ele compara os títulos públicos com alguns títulos privados e até mesmo com a Caderneta de Poupança, e pode te ajudar a traçar estratégias para seus investimentos. Além disso, é importante frisar que é fundamental ficar atento às taxas e impostos que incidem sobre esses ativos. É bom ter em mente, por exemplo, quais deles são isentos de Imposto de Renda. E é muito importante também avaliar se não existe a possibilidade de migrar para uma aplicação melhor. Agradecemos mais uma vez a participação do Edison e da Marília. E fica o convite para todos os leitores que quiserem contribuir, tirar dúvidas, ou buscar esclarecimentos: entrem em contato com a gente! Teste as ferramentas e ouça o podcast para saber mais!
7/5/201821 minutes, 28 seconds
Episode Artwork

BrasilPrev: Previdência renda fixa com rendimento negativo?

A economia anda meio tumultuada ultimamente e o brasileiro está sofrendo com rendimentos negativos em seus investimentos. Nem mesmo aplicações de renda fixa e planos de previdência, como o BrasilPrev dos pais do Marcelo, escaparam. Brasilprev? Marcelo? Aguenta aí que já explicamos. A Bolsa tem se desvalorizado semana após semana, e vários fundos têm acompanhado a trajetória de queda. Tudo bem. Que a Bolsa era arriscada você já sabia, mas a renda fixa também? A possibilidade de perder parte do principal em PGBLs e VGBLs, que não aplicam em ações, é novidade pra muitos. Será que o Tesouro Direto é uma opção mais segura e rentável que esses planos? Quais são os melhores investimentos financeiros nos tempos atuais? Ou será que a pergunta nem é essa, mas sim: qual é o melhor comportamento do investidor em períodos turbulentos como o atual? Esse foi o tema da minha conversa com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência. Aproveitamos uma pergunta enviada pelo nosso leitor e ouvinte Marcelo, que falou das suas dificuldades em gerenciar os recursos dos pais. O investimento deles na BrasilPrev está com rendimento negativo e a família está perdida. O que fazer? Isto é possível? Neste post vamos comentar tudo isso: investimentos adequados para diferentes fases da vida, bom e mau uso do Tesouro Direto, o que esperar e como agir em 2018 e muito mais. A pergunta do ouvinte Vivo o desafio de cuidar das finanças de meus pais para que tenham um final de vida digno. Eles têm os seus recursos investidos no BrasilPrev e estamos muito insatisfeitos com o rendimento dele. A partir do podcast estou ponderando migrar este recurso para o Tesouro Direto, pois gera um rendimento melhor e é seguro. Eu estou correto no meu raciocínio? Marcelo Ele acrescentou que o saldo que os pais têm investido diminuiu de um mês para o outro e que outros fundos do BrasilPrev tiveram o mesmo desempenho ruim. A partir daí, o Pedro Vieira fez boas perguntas que nos possibilitaram comentar bastante essa questão tão complexa. É normal um fundo de previdência perder dinheiro? Pode acontecer. O BrasilPrev – a previdência privada do Banco do Brasil – tem mais de 40 fundos diferentes. Desses, apenas 2 não tiveram desempenho negativo nos 30 dias anteriores à nossa análise. Isto acontece porque os gestores investem em ativos com algum risco, em busca de rentabilidade melhor. Isto significa investir em ações, ou mesmo em renda fixa, que vêm tendo desempenho ruim. Os gestores podem fazer isso sem minha autorização? Na verdade, eles têm sua autorização. Ao contratar o plano você comunica expressamente que aceita suas condições. Diferentes planos têm diferentes perfis de risco. Alguns são mais conservadores, outros mais arrojados. De acordo com o perfil, os gestores podem assumir menos ou mais riscos, em busca dos melhores investimentos. Para um idoso compensa aderir à BrasilPrev? Boa pergunta. Previdência privada é plano para longo prazo, certo? Muita gente pensa que, por isso, não é um investimento adequado para pessoa idosa. Ora, depende. Teoricamente, uma pessoa já é considerada idosa aos 65 anos. Hoje em dia, graças aos avanços da medicina e da informação, muitas pessoas têm passado dos 90 anos cheias de saúde e vitalidade. Sendo assim, PGBL e VGBL podem, sim, ser bons negócios até para idosos. Mas é preciso ficar atento às cláusulas dos planos e às suas próprias condições – e esse conselho vale para qualquer idade. A primeira condição é a pessoa dispor de um dinheiro do qual só vai precisar no longo prazo. Assim ela poderá desfrutar de importantes vantagens tributárias. Além disso, é importante ler atentamente as cláusulas do plano, especialmente em relação a taxas – de administração, de carregamento etc. – e ao perfil de risco do plano. Os investimentos e o pão de queijo Uma das grandes delícias da culinária mineira é o pão de queijo. Se Deus é brasileiro, o pão de queijo é um forte indício de que Ele seja mineiro. Para ficar pronta, essa maravilha leva cerca de 30 minutos. Portanto, se você vai fazer um lanche rápido, porque precisa sair daqui a pouco, a dica é simples: NÃO faça pão de queijo. Mas você adora pão de queijo, vai lá e põe um tabuleiro para assar. E fica ali, o tempo todo olhando pela janela do forno para ver se ele cresce. Dali a 20 minutos, já atrasado para seu compromisso, você tira do forno. O pão de queijo não cresceu, está branco e massudo. Um sacrilégio. Bem, com investimentos financeiros acontece a mesma coisa. Uma das primeiras perguntas antes de se investir é: QUANTO TEMPO você tem disponível para deixar os recursos? Se tem bastante tempo, poderá pesquisar investimentos de longo prazo. E, aí sim, deverá avaliar as outras condições para aplicação. Porém, em muitos casos, a pessoa investe em um ativo tipicamente de longo prazo, com a intenção de deixar o dinheiro quieto, mas fica acompanhando a cotação daquele ativo todos os dias. Aí, se a economia do país passa por uma crise no curto prazo, a cotação daquele ativo cai. A pessoa se assusta e vende o ativo a preço baixo, traindo a si mesma. É como aquela pessoa que põe o pão de queijo para assar e não espera os 30 minutos. Ela até TEM os 30 minutos disponíveis, mas fica olhando pela janela do forno – como se isso adiantasse alguma coisa –, acha que os pães já deveriam estar maiores e mais corados, acha que se deixar mais tempo eles vão ficar duros por dentro, aí não aguenta e tira antes da hora. Sem generalizar Não estou necessariamente dizendo que este seja o caso do  Marcelo, porque não acompanhei de perto o desempenho do fundo em que ele aplicou. Existem ativos que são ruins mesmo. Nesse caso, não resta muita opção a não ser aceitar a derrota, encerrar o prejuízo e partir para outra. Mas é provável que Marcelo esteja assustado por causa de uma crise que está atingindo à economia como um todo, e não apenas aos ativos dele. Ele fala em sair do BrasilPrev e migrar para o Tesouro Direto. Sem defender nem atacar o fundo da BrasilPrev – porque, repito, não analisamos detalhadamente a carteira do PGBL/VGBL em que ele aplicou – vamos falar um pouco sobre o Tesouro Direto. Tesouro Direto Existem basicamente 3 tipos de títulos do Tesouro Direto: Tesouro Selic: rende o equivalente à Taxa Selic. Tesouro IPCA: rende uma determinada taxa de juros MAIS a inflação medida pelo IPCA Tesouro Pré-fixado: rende uma determinada taxa combinada no momento da aplicação, independentemente de como se comporte a economia, a inflação, a Selic etc. Desses 3 títulos, o único que nunca perde valor é o Tesouro Selic. Ele rende todos os dias o equivalente à taxa Selic. No caso dos outros dois, na hora da aplicação o investidor combina as condições da remuneração no vencimento do título. Essas condições estão garantidas pelo Tesouro Nacional. Porém, se decidir se desfazer do título ANTES do vencimento, ele venderá pelo preço que o mercado estiver disposto a pagar. Isso quer dizer que é possível PERDER dinheiro no Tesouro Direto? Sim, é possível. Se comprar um título de longo prazo e precisar vender antes da hora, é possível perder dinheiro. Se vender na hora certa, não: receberá aquilo que foi combinado no início. “Ah, Fred, então o melhor título do Tesouro Direto é o Tesouro Selic, que é o único que não se desvaloriza?” Sim, ele é o único que não se desvaloriza, mas nem sempre ele é o melhor. Em finanças existe o tripé risco-rentabilidade-liquidez. Nenhum investimento tem bom desempenho nesses três fatores ao mesmo tempo. Então, se a pessoa opta pelo baixo risco do Tesouro Selic, ela precisa abrir mão da rentabilidade: este é o título que rende menos. Isto quer dizer que, se o Marcelo tivesse tirado o dinheiro dos pais dele do fundo BrasilPrev para aplicar no Tesouro Direto por conta própria, possivelmente teria um desempenho semelhante. Quer ver? Caso prático Comparamos o desempenho de um fundo da BrasilPrev – Tesouro 2023 – com o Tesouro Selic. O fundo rendeu -3,23% nos 30 dias anteriores à análise, isto é, se desvalorizou. Já o Tesouro Selic rendeu 0,46% no mesmo período. Não é grande coisa, mas é melhor do que perder dinheiro, claro. Porém, ao analisar um período de 12 meses, o fundo rendeu 8,03%, enquanto o Tesouro Selic rendeu 7,5%. Ou seja, mesmo que 2018 venha sendo um ano muito ruim para investimentos financeiros, no médio prazo o fundo ainda teve um desempenho melhor que o Tesouro Selic. Melhores investimentos ou melhores estratégias? Para identificar os melhores investimentos, cada pessoa precisa de autoconhecimento, planejamento e disciplina. Se tiver um bom montante para investir, é prudente separá-lo em duas partes. A primeira é uma reserva financeira para emergências. Esta deverá ser investida em algo de baixo risco e alta liquidez – e, consequentemente, com rentabilidade não tão alta. A outra é o dinheiro para o futuro. Este poderá ser investido em algo com menos liquidez e com um pouco mais de risco, em busca de melhor rentabilidade. Para isso é preciso ter cautela e saber bem onde se está pisando. Simulador de investimento O Educando Seu Bolso oferece gratuitamente um Simulador de Investimento em Renda Fixa. Por meio dele a pessoa consegue identificar os melhores investimentos, de acordo com sua condição – isto é, o valor e o prazo disponíveis. O simulador apresenta diferentes opções e indica aquela que tem a melhor rentabilidade. É muito prático e, claro, muito vantajoso. O Simulador de Investimentos compara, por exemplo, a tradicional Caderneta de Poupança, o Tesouro Direto e alguns títulos privados, como CDB. Ele pode ajudar muito na construção de uma boa estratégia de investimentos. É isto que define quais são os melhores investimentos: são aqueles mais adequados a cada pessoa. Falando nisso, e respondendo ao Marcelo, diferentes fases da vida requerem diferentes tipos de investimentos financeiros. Investimento para crianças Muitos pais começam a poupar dinheiro para a faculdade dos filhos assim que eles nascem. É uma ótima ideia. Quais são os melhores investimentos, nesse caso? Bem, é uma clara situação de longo prazo, então pode-se abrir mão da liquidez. Há títulos do Tesouro Direto com vencimento em 15 ou 20 anos, por exemplo. Eles são bem interessantes. O poder dos juros no longo prazo é realmente surpreendente. É possível também se encontrar bons planos de previdência privada. Repetimos nossa dica: atenção às taxas de administração e de carregamento e ao perfil de risco do plano. Pais com maior conhecimento sobre investimentos podem colocar parte do dinheiro em algo com um pouco mais de risco, como ações e fundos multimercado. E nosso Simulador de Investimentos também pode indicar boas opções para prazos mais longos. E para jovens? Tesouro Direto ou BrasilPrev? Suponhamos que uma moça acabe de entrar no mercado de trabalho e queira transformar seus sonhos em planos. Casa própria, carro, viagens… Bem, nesse caso os prazos não são tão longos quanto o da faculdade das crianças. Quais são os investimentos financeiros mais adequados? Primeiro é importante separar algum dinheiro para o curto prazo, para algum imprevisto – bom ou ruim. Para o restante, há diversas opções no Tesouro Direto para o médio prazo – 3 a 5 anos – e outras para prazos maiores. Também nesse caso a previdência privada pode ser bastante adequada. Recomendamos especial atenção para a tributação. Dependendo da forma como a pessoa declara seu Imposto de Renda, será mais vantajoso o PGBL ou o VGBL. Está em dúvida? Pergunte para nós! Se possível, vale a pena procurar saber como funcionam as opções mais arriscadas, como Bolsa de Valores. Jovens têm tempo – não apenas décadas de vida pela frente, mas também tempo no dia a dia. O tempo joga a seu favor nos investimentos. Nosso Simulador de Investimentos também pode ajudar em seus diversos planos. E não deixe de conhecer também nosso Simulador de Aposentadoria, para ampliar ainda mais os planos! BrasilPrev serve para idosos? Bom, este é o caso que deu origem a este post, o dos pais do Marcelo. A resposta para esta pergunta depende de alguns fatores: Se o BrasilPrev dos pais dele foi bem escolhido; se os custos envolvidos (taxas de carregamento e administração) são razoáveis; se os pais dele vão poder se aproveitar de benefícios tributários, como alíquotas mais baixas de IR ou dedutibilidade; se é um investimento coerente com o perfil de investidor dos pais; e se o prazo da aplicação está alinhado com o objetivo de uso estabelecido; Se todas as perguntas acima foram respondidas positivamente, a princípio, investir na BrasilPrev pode ser uma boa sim, mesmo para idosos. Alô Marcelo, se este é o caso dos seus pais, o que temos a sugerir é que você relaxe, fique tranquilo e foque no médio/longo prazo. Afinal, é neste horizonte temporal que dedutibilidade e tabela regressiva de imposto de renda, ausência de come-cotas e amortização de custos como o de carregamento costumam fazer com que a performance de um plano de previdência privada se sobreponha à de aplicações financeiras feitas diretamente em CDBs, LCIs ou no Tesouro Direto. Ah, e por falar em Tesouro Direto, fique tranquilo também, pois tivesse você, ao invés da BrasilPrev, escolhido títulos pré-fixados ou atrelados a inflação no Tesouro Direto, estaria enfrentando perdas similares nos últimos meses.  O que podemos esperar dos próximos meses? Bem, muitos analistas preveem que os juros e o dólar podem continuar a subir, que a Bolsa de Valores ainda pode cair mais. Segundo eles é hora de cautela. Humildemente, é o que nós enxergamos também. Muita incerteza, que leva a muito nervosismo, que causa oscilações de valores dos ativos, como os preços dos títulos do Tesouro. Talvez seja hora de preservar o capital, correr pouco risco, e não de buscar grandes rentabilidades. Não há segurança em relação ao futuro político no país e todos sabemos como isto afeta a economia e os preços. Escolha bem seus investimentos, de acordo com suas necessidades. Não apenas a modalidade – curto, médio e longo prazos, previdência privada, multimercado –, mas também em quais ativos vai investir, dentro de cada uma delas. Entenda bem o que pode esperar de cada modalidade. Se estiver bem informado sobre isso, não é preciso se assustar com pequenos solavancos no curto prazo. Estamos aqui para ajudar. Use nossas ferramentas, leia nossos textos, ouça nossos podcasts. E, sempre que quiser, entre em contato. Será sempre um prazer!
6/28/201823 minutes, 34 seconds
Episode Artwork

Lições de finanças que o futebol nos ensina

O podcast de hoje foi gravado no dia 14 de junho de 2018, exatamente o dia da abertura da Copa do Mundo. Não perdemos a chance de fazer um paralelo entre finanças e futebol. Não se trata de analisar as finanças DO mundo do futebol. Isso não seria lá muito divertido e teria pouca utilidade prática para o leitor. Em vez disso, fizemos uma comparação entre algumas histórias do mundo do futebol e o comportamento financeiro das pessoas. Que lições podemos aprender? A riqueza do futebol Futebol é um esporte muito rico. E, mais uma vez, não estou falando sobre as cifras do mundo da bola. Vou muito além disso. Em primeiro lugar, o futebol é rico como prática esportiva propriamente dita. É uma atividade física bastante intensa, é divertido de se jogar, bonito de se ver e complexo sob o ponto de vista tático. É democrático, pois não requer muito espaço, nem equipamentos caros. Para se jogar futebol bastam alguns metros quadrados de chão e uma bola – às vezes, nem isso: já vi garrafa pet amassada fazer papel de bola em festa infantil. Mas, além disso, o futebol é muito rico sob os pontos de vista psicológico, sociológico e histórico. Autoestima, autocontrole, liderança, trabalho em equipe, ética, são apenas alguns dos exemplos de traços psicológicos evidenciados pela prática do futebol – tanto o dos grandes clubes como o das peladas de fim de semana. As ações e reações das torcidas, a representação de um povo por um time, o clima nas ruas quando há algum evento futebolístico importante, são exemplos do lado sociológico do esporte. E a interrupção de uma guerra na África, em 1969, para que o povo pudesse ver o Santos de Pelé jogar é apenas um exemplo de como o futebol faz história não apenas no mundo esportivo. Com tantas conexões possíveis, não é difícil fazer um paralelo dessa paixão nacional com as finanças pessoais. Finanças e futebol Treinamento, disciplina, visão global, estratégia e ousadia são algumas das características que podem determinar o sucesso, tanto no futebol quanto nas finanças pessoais. Não é difícil elencarmos uma série de situações na história do futebol em que esses fatores tenham feito a diferença – e trazê-los para o mundo das finanças. A persistência pode gerar bons resultados A pessoa tem uma ideia, planeja e coloca em prática, convicta de que aquilo dará certo. Porém, quando vêm os primeiros resultados, eles são negativos. Mas a convicção da pessoa não se abala. E vêm mais resultados. Negativos de novo. E agora? É hora de assumir que o plano deu errado, apagar tudo e começar do zero? Ou compensa insistir mais um pouco? Isso acontece, por exemplo, em relação a investimentos de risco. O investidor compra uma ação, ou aplica em um fundo de renda variável, naturalmente acreditando em seu sucesso. Porém, o que ele vê são seguidas desvalorizações. E agora? Como saber se é hora de desistir ou insistir? Basicamente, é preciso avaliar o que o levou a investir naquilo. Houve estudo, estratégia, foco nos fundamentos? Se houve, faz sentido pensar em insistir. Mas se a decisão foi baseada em modismo, entusiasmo e foco apenas no passado, talvez seja o caso de assumir a falha e partir para outra. E no futebol? Me lembro de pelo menos duas situações em que a persistência deu bons resultados. Corinthians de 2011 Em 2011, o Corinthians começou o ano disputando a pré-Libertadores. Ronaldo Fenômeno era a grande estrela da equipe. Porém, as coisas não saíram como o planejado. O time foi eliminado da competição pelo inexpressivo Tolima. Imprensa e torcida adversária ridicularizaram o grupo. Parte da torcida corinthiana exigia a saída do técnico Tite. A diretoria, porém, decidiu mantê-lo. Resultado: o time foi campeão brasileiro naquele ano e campeão da Libertadores e do Mundial no ano seguinte. Cafu Marcos Evangelista de Morais, o lateral direito Cafu, tinha o sonho de se tornar jogador de futebol. Durante a infância e a adolescência, participou de vários treinos de seleção – as chamadas “peneiras”. Foi eliminado nada menos que oito vezes. Mas não desistiu. Na nona tentativa, foi aceito pelo São Paulo Futebol Clube. Tornou-se campeão brasileiro, sul-americano e mundial pelo clube. Como se não bastasse, foi duas vezes campeão mundial pela Seleção Brasileira, tendo sido o único jogador da história a participar de três finais de Copas do Mundo. Não adianta ter os melhores ativos se não houver disciplina Bom salário, tempo disponível, acesso aos melhores produtos e serviços financeiros. Quando alguém tem tudo isso é impossível ter problemas com dinheiro, certo? Errado. Se não houver disciplina, tudo pode ir por água abaixo. A pessoa gasta mais do que pode, perde prazos de pagamento, se esquece de resgatar aplicações no dia certo e entra no cheque especial, investe da forma errada… Finanças e futebol se encontram nisso também. São inúmeros os casos de elencos brilhantes que naufragaram por pura falta de disciplina. Seleção Brasileira de 2006 Você se lembra do elenco da Seleção Brasileira na Copa de 2006, na Alemanha? Kaká, Adriano Imperador, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho. Dida no gol, Cafu e Roberto Carlos nas laterais. Parecia impossível dar errado. Mas você se lembra da preparação da Seleção para aquela Copa? Treinamentos com arquibancadas lotadas, torcedores em festa, alguns invadindo o campo para abraçar os craques. Carlos Alberto Parreira vaidoso, com livro recém lançado – “Formando equipes vencedoras”… Jogadores dando entrevistas à vontade. Esposas e familiares dentro do campo de treinamento. Na época nós não percebíamos, mas, olhando de hoje, era impossível aquilo dar certo. Não adianta ter os melhores ativos – jogadores, informação, tecnologia – se não houver disciplina. Fazer o básico e trabalhar muito Estudo, seriedade, coesão, atenção a todos os detalhes, foco no objetivo. Receita quase infalível para obter a máxima eficiência em finanças. Não importa quantos e quais ativos você tem. Você pode até não ter muito dinheiro. Se colocar em prática todas essas virtudes, você vai obter o melhor resultado possível. No futebol isso funciona também. São Paulo FC de 2006 a 2008 “Aqui é trabalho, meu filho”. Essa frase do treinador Muricy Ramalho ficou famosa e define o seu temperamento e seu método. O São Paulo foi campeão nacional três vezes consecutivas – o único clube a conseguir essa façanha em quase 50 anos de Campeonato Brasileiro. Não era exatamente uma máquina de fazer gols. Marcou, em média, 1,6 por jogo, menos do que fizeram muitos dos times campeões nacionais. Por outro lado, levava poucos gols, apenas 0,8 por jogo. Não exibia um futebol magistral, mas eficiente. Não tinha grandes craques, mas jogadores dedicados e um grande líder dentro de campo, o goleiro Rogério Ceni. Alguns jornalistas brincavam, dizendo que o São Paulo não jogava futebol, mas muricybol, isto é, uma variação do esporte criada pelo treinador Muricy. Ele nem ligava, seguia convicto, soberano. Investimento de risco X Investimento conservador Um investidor arrojado precisa de talento, criatividade, trabalho e, principalmente, ousadia. Com essas qualidades ele consegue atuar em vários setores ao mesmo tempo, combinar diferentes estratégias e obter os melhores resultados. Torna-se uma inspiração para seus pares. Um investidor conservador precisa de dedicação e disciplina. Consegue atuar com eficiência, passo a passo, escolher uma boa estratégia e cumpri-la à risca. Aos poucos pode se permitir uma jogada mais arrojada. Pode até não encantar, mas merece admiração. Torna-se um exemplo. Final da Copa da Alemanha 1974 A seleção holandesa encantou o mundo em 1974, com um futebol criativo e inovador. No estilo criado pelo treinador Rinus Michels os jogadores não guardavam posições fixas. Cruijff, Neeskens, Resenbrink e cia. conseguiam estar em todos os setores do campo. A equipe ganhou os apelidos de “Laranja mecânica” e “Carrossel holandês”, o que revela, ao mesmo tempo, extrema precisão, leveza e beleza. Corria riscos e parecia inevitavelmente fadada ao sucesso. A seleção alemã, por outro lado, era a própria imagem da disciplina, eficiência e dedicação. O craque do time não era um goleador, mas um jogador responsável pela segurança do time. 4 anos antes, Beckenbauer ganhara a admiração do mundo ao permanecer em campo com o braço imobilizado em uma tipoia após deslocar o ombro, na semifinal de Copa. Em 1974, jogando em casa, foi o capitão que conduziu o time à grande final. O resultado todos sabem. O título ficou com a Alemanha, a consagração pela história ficou com a Holanda. Vitória dos conservadores. Vitória dos arrojados. Vitória do futebol. Poupar para o futuro Quem acompanha o Educando Seu Bolso sabe da importância de se poupar para o futuro. Quem tem reservas financeiras passa por imprevistos de forma mais tranquila, com menos sofrimento, menos sustos. E quanto mais reservas acumular, mais cedo consegue se aposentar. Básico. Corinthians de 2017 O Corinthians começou o ano de 2017 tendo como treinador Fábio Carille, ex-auxiliar do técnico Tite, que havia sido chamado para dirigir a Seleção Brasileira. Tite saiu em junho de 2016 e foi sido substituído por Cristóvão Borges, que não foi bem dirigindo o Timão. Carille assumiu sob desconfiança geral. O Corinthians chegou a ser chamado de “quarta força do futebol paulista”. Pois bem. O time não apenas foi o campeão estadual daquele ano, como também fez uma campanha histórica no Campeonato Brasileiro. Na primeira metade do campeonato, teve 14 vitórias, 5 empates e nenhuma derrota. 47 pontos ao todo, um feito inédito. Com isso, deu-se ao luxo de fazer uma campanha apenas regular na segunda metade, e mesmo assim foi campeão sem maiores sustos, com algumas rodadas de antecedência. Aposentou-se cedo. O barato e o caro “O barato, às vezes, pode sair caro”. Esse dito popular vale para muitas coisas na vida, inclusive para as finanças pessoais. Quando nós, do Educando Seu Bolso, oferecemos consultorias aos nossos leitores e clientes, nosso foco não é simplesmente vender um serviço – não é esse o nosso jogo. Quando fazemos isso, sabemos que estamos propondo um jogo de ganha-ganha. Temos a convicção de que cada Real investido por nossos clientes pode transformar-se em uma economia de muitos Reais para eles próprios. Também oferecemos muita informação útil e gratuita para nossos leitores. O ideal é que todos possam cuidar de suas finanças por si só. Em alguns casos, porém, informação qualificada e sob medida é fundamental para a obtenção de bons resultados. Consultoria não é despesa, é investimento. O barato que sai barato A Copa do Brasil já foi cenário de boas surpresas no futebol nacional. Ao longo dos quase 30 anos de história do torneio, vários clubes com orçamentos modestos protagonizaram páginas heroicas. Criciúma (1991), Juventude (1999), Santo André (2004) e Paulista (2005) foram campeões com times modestos, motivados e, principalmente, disciplinados. Além destes, Ceará, Ipatinga e Brasiliense, entre outros, também chegaram perto e fizeram história. É o barato que deu resultado. O caro que sai caríssimo Alto investimento nem sempre significa bons resultados. Quem não se lembra do Flamengo de 1995? “Pior ataque do mundo, pior ataque do mundo? Pare um pouquinho, descanse um pouquinho, Romário, Sávio e Edmundo”. Essa era a música alegremente cantada pelos adversários, uma paródia retirada de um antigo comercial de televisão. O ano do centenário do Mengão foi marcado por um time que a torcida prefere esquecer. O caro que sai justo Vanderlei Luxemburgo é um dos técnicos mais vencedores da história do Brasil. Uma das características de seus times é de serem elencos caros, mas que dão bons resultados. Palmeiras (1993 e 1994), Corinthians (1998) e Cruzeiro (2003) são alguns exemplos. No futebol, títulos geralmente significam boas premiações e polpudos contratos de patrocínio. É o caro que compensa. O barato que sai caro Aqui poderíamos citar vários exemplos. Quando não há investimento, geralmente não há bons resultados. Na maioria das vezes não se trata de opção dos clubes, e sim de pura e simples falta de dinheiro. E aí não é o caso de culpar ninguém, mas de lamentar que as coisas sejam assim. Futebol é um esporte caro. Quem tem mais dinheiro é que se credencia a concorrer aos títulos. É assim no mundo inteiro. Concluindo Bem, há alguns anos o Educando Seu Bolso vem falando que, ao contrário do futebol, finanças pessoais não precisam ser uma caixinha de surpresas. Com autoconhecimento, planejamento e disciplina é possível caminhar com bastante segurança e obter bons resultados. Apesar disso – ou justamente por causa disso – o futebol pode ensinar boas lições sobre o que fazer e o que não fazer com nosso rico e suado dinheiro. Listei aqui apenas algumas delas. Se você se lembrar de mais alguma, deixe aqui nos nossos comentários. E não deixe de ouvir o podcast!
6/22/201830 minutes, 18 seconds
Episode Artwork

Novas regras do crédito rotativo do cartão

Na nossa participação desta semana no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência, falamos das mais recentes mudanças na regulamentação dos cartões de crédito. Mais especificamente, nas regras do crédito rotativo. Em 2017 foram anunciadas mudanças importantes, visando diminuir um grave problema de endividamento que vinha atingindo milhões de famílias. Era crescente o número de pessoas que se viam afogadas pelos juros do crédito rotativo. Agora foram anunciadas novas regras, que passaram a vigorar no dia 01º de junho. Recentemente falamos na rádio sobre as mudanças no cheque especial. Agora explicamos o que mudou no rotativo e comentamos a relação do brasileiro com o crédito. Além disso, ao final, nosso Pedro Vieira, comandante do programa, trouxe de volta um assunto que tomou conta do país no final de maio: a greve dos caminhoneiros. Que lições podemos tirar de toda aquela confusão? O que é crédito rotativo? Vamos começar falando um pouco sobre como funcionam as dívidas feitas com cartão de crédito. Em primeiro lugar, é importante aproveitar uma fala do Pedro e lembrar que qualquer compra feita com cartão de crédito é uma dívida. E não há mal nenhum nisso. Se você compra algo hoje usando seu cartão de crédito, e só vai pagar no mês que vem, então contraiu uma dívida. Chegou a fatura e você pagou o saldo integral? Pronto, quitou a dívida. Sem juros. Normal. Saudável, até. O problema começa quando as pessoas deixam de pagar o saldo integral. Aí elas entram no perigoso crédito rotativo. E assim vão esticando a dívida e tornando-a mais cara. A legislação que vigorava até 2017 determinava que o consumidor poderia pagar um valor mínimo na fatura do cartão de crédito, que era de 15%. Quem tem cartão já deve ter visto isso. Vamos supor que o total de compras da pessoa fosse de R$ 1000. A fatura chegava com os seguintes dizeres: “Total da fatura: R$ 1.000,00. Pagamento mínimo: R$ 150,00”. Isto é, a pessoa poderia optar por pagar algum valor entre os R$ 150 e os R$ 1.000. Desta forma, não estaria inadimplente. Porém, se não pagasse o valor total, aquela parte que ela não pagou entraria no chamado crédito rotativo. Se a pessoa pagasse apenas os R$ 150, estaria jogando R$ 850 para o mês seguinte. E aí, sobre esse valor, incidiriam os juros do crédito rotativo, que estão entre os mais altos do mercado. Suponhamos que fossem de 17% ao mês. Nesse caso, sobre os R$ 850 incidiriam juros de quase R$ 150! Resultado: na fatura seguinte, além das compras do mês, viriam mais R$ 1000 para a pessoa pagar. R$ 850 do mês anterior e mais R$ 150 de juros. Mudanças nas regras em 2017 Grande parte da população brasileira não se organiza financeiramente, nem procura se informar sobre como as coisas funcionam. O resultado é que milhões de pessoas entraram no crédito rotativo e se endividaram além da conta. Então, em 2017 houve uma mudança importante nas regras. As instituições financeiras foram obrigadas a oferecer uma linha de crédito mais barata para os clientes que ficavam mais de um mês pendurados no crédito rotativo. Por exemplo, um crédito pessoal. Essa linha tem taxas de juros menos caras, em torno de 5% a 6% ao mês. Regular e não regular Lembra quando eu disse que as pessoas poderiam pagar um valor a partir de 15% do saldo da sua fatura? Pois é, mas muita gente não pagava nada. Deixava a fatura vencer e seja o que Deus quiser. Essas pessoas, assim, se tornavam inadimplentes. Foram criadas, então, as figuras do crédito rotativo regular e não regular. O regular é aquele cliente que pagou pelo menos os 15% da fatura, rolando o restante da dívida. O não regular é o que não pagou nada. As instituições financeiras podiam cobrar taxas de juros diferenciadas para o crédito rotativo regular e o não regular. Por que isso é importante? Você já vai entender. Mudanças nas regras em 2018 As regras que entraram em vigor em 01 de junho de 2018 acabaram com essa história de cobrar taxas diferenciadas para o regular e o não regular. Agora a taxa de juros é uma só, a do regular – mais baixa –, sendo permitida apenas cobrança de multa. Além disso, acabou a determinação de que o pagamento mínimo seja de 15% da fatura. Os bancos poderão estipular outros percentuais para o pagamento mínimo, inclusive variando de acordo com o perfil do consumidor. Porém, permanece a obrigação, por parte das instituições financeiras, de oferecer uma linha de crédito com juros menores que os do crédito rotativo. “Nossa, então agora ficou bom demais, hein?” Não, senhor. Continua ruim. Um pouco menos ruim, de fato, mas ainda é muito caro, não há motivo para comemorar. Flexibilização do pagamento mínimo e redução nas taxas de juros poderiam até ser uma boa notícia. O problema é que o brasileiro usa mal os produtos financeiros disponíveis. Por isso vamos aproveitar a oportunidade e falar um pouco sobre esse mau uso. Mau uso Vamos listar algumas situações em que o brasileiro costuma mandar mal na hora de usar produtos financeiros. Em alguns casos, porque é desorganizado, ou até irresponsável. Em outros, porque a informação chega confusa, mesmo. De toda forma, é importante tomar cuidado. Crédito rotativo Vamos começar pelo próprio crédito rotativo. Diante das mudanças nas regras, tem gente que pensa “Opa, que bom, vou conseguir me livrar dessa dívida cara”. Bom sinal. Indica mudança de postura. Mas tem gente que pensa “Que bom, vou poder gastar mais um pouco”. Péssimo sinal. Indica que vem aí mais endividamento. 10 dias sem juros no cheque especial Algumas instituições financeiras permitem que a pessoa use o cheque especial durante 10 dias consecutivos a cada mês, sem pagar juros. Mas se usar 11 dias ou mais, precisará pagar pelo período todo. Tem gente que usa esse benefício todos os meses. Em um mês usa 5 dias. No mês seguinte usa 7. Dali a pouco está usando os 10 dias todos os meses. Mau sinal. Indica que o orçamento não está combinando com as despesas. Aí chega um mês em que a pessoa usa o limite por 11 dias… e acaba entrando na ciranda do cheque especial. Não custa lembrar: cheque especial e crédito rotativo devem ser usados somente em emergências, quando acontece algo totalmente fora do normal. Se você usa essas duas modalidades porque se distraiu, então é mau sinal. E se usa regularmente, todos os meses, como se fosse parte da sua renda, péssimo sinal. Cuidado! Cheque especial junto com aplicação Já vi – algumas vezes – uma pessoa ter aplicação em um banco e usar o cheque especial no mesmo banco. Não faz o menor sentido. A pessoa paga 10% ou 15% de juros ao mês e recebe 0,5% de rendimento. O melhor é retirar o dinheiro da aplicação e cobrir o buraco na conta. “Ah, eu não quero mexer na minha aplicação”. Ora, mas já está mexendo! É melhor retirar um pouco da aplicação agora do que pagar juros caros e, depois, ter que retirar tudo. Faça um resgate, cubra o buraco, organize suas contas e em breve vai poder colocar o dinheiro de volta. Título de Capitalização Não nos cansamos de repetir: Título de Capitalização não merece ser chamado de investimento. É um jogo. Deveria ser vendido na casa lotérica. Aliás, alguns deles de fato são, e esses eu respeito. Não tenho nada contra eles, pois estão no lugar certo. O problema são aqueles vendidos no banco, como se fossem um investimento, uma “poupança forçada” como alguns gerentes gostam de dizer. Muito forçada, eu diria. Já vi gente que paga $ 100 por mês em título de capitalização, e de vez em quando entra no cheque especial. Está pagando cerca de R$15 de juros ao mês, e nada, ou quase nada. Cruel. Confundir saldo com limite de crédito Esses extratos que as pessoas retiram no caixa eletrônico às vezes não são muito claros. Misturam o saldo real com o limite de crédito. Uma pessoa mais distraída ou menos informada pode facilmente se confundir e acabar gastando o que não tem. E quando o extrato abrevia as palavras? Aí fica quase impossível. “Sd at: R$ 340,00. Lim Cr: R$ 2.000,00.  T Disp: R$ 2.340,00”. Quem entende uma coisa dessas? Em relação a isso, creio que os bancos poderiam facilitar a vida do cidadão. Já ouvi muita gente questionar se eles não fazem isso de propósito. Não sei dizer. Mas que a informação poderia ser mais clara, poderia. Enquanto os bancos não facilitam nosso lado, cabe ao consumidor ficar atento. Entender que existem várias informações no seu extrato além do saldo. Se não conseguir entender, peça ajuda ao funcionário do banco ou a alguém de sua confiança. Contratar crédito sem perceber Quando vou sacar dinheiro no caixa eletrônico do meu banco, a opção “Crédito pessoal” aparece na primeira tela, em uma cor muito mais chamativa do que as demais opções. Uma vez, distraído e apressado, eu cheguei a clicar nessa opção. Na mesma hora percebi o erro e voltei ao início. Mas sabemos de casos de gente que contratou crédito sem perceber! A pessoa acessa o caixa para sacar dinheiro, entra na opção errada sem perceber, vai clicando, digita até a senha – pensando que está sacando o dinheiro. Dias depois encontra uma cobrança de prestação em seu extrato. Também nesse caso os bancos poderiam ser mais claros. Mas, enquanto não são, cabe ao cidadão ficar bastante atento na hora de acessar o caixa. Voltando Aproveitamos a mudança nas regras do crédito rotativo para, mais uma vez, convidar o leitor a cuidar do seu dinheiro e do seu comportamento. Você, que leu o texto até aqui, conseguiu compreender as mudanças? Ouça também o podcast, talvez fique ainda mais claro. Se tiver dúvida, fale conosco! Sabemos que a crise econômica é cruel e que leva muitas pessoas a uma situação difícil, sem que seja culpa delas. Nosso conselho é que tentem conhecer sua realidade atual e se esforcem para reduzir gastos. Mas sabemos, também, que há muita gente em situação difícil por consequência das suas próprias atitudes, e não por culpa da crise. A essas, nosso conselho é basicamente o mesmo, mas com um leve puxão de orelha. Conheçam sua realidade, se organizem, controlem o consumismo. E a todas as pessoas, nossa garantia: vale a pena se organizar. A vida fica mais leve, com menos sustos e com mais liberdade. Greve dos caminhoneiros Ao final do programa, Pedro Vieira quis saber nossa impressão sobre a greve dos caminhoneiros. O programa foi gravado no dia 07 de junho, quando o fornecimento de combustíveis e demais mercadorias já estava praticamente normalizado. Não vamos discutir até que ponto cada parte – caminhoneiros, empresas, governo, Petrobras – tem razão nessa história. Seria assunto para outro post, ou talvez um livro inteiro. Cabe dizer que foi um episódio negativo, por vários motivos: Perda de produção: toneladas de produtos se deterioraram por falta de transporte ou de tratamento Inflação: Alguns produtos começaram a faltar no mercado e, por isso, encareceram. Isso gerou inflação no mês de maio. Mas o problema não fica só em maio. Alguns produtos ficaram mais caros por causa da greve, mas, depois que as coisas voltaram ao normal, não retornaram ao seu preço original. Por exemplo: um produto que normalmente custava R$ 5,00, subiu para R$ 10 durante a crise, e depois voltou para R$ 7,00 – e não para os R$ 5,00 originais. Essa perda de parâmetro é muito perigosa. O dragão da inflação, que estava dormindo, de repente foi cutucado. Esperamos que não acorde. Piora na confiança: os investidores externos normalmente já olham para o Brasil com certo receio, por diversas razões. Agora apareceu mais uma: a extrema dependência do país em relação a um modal de transporte e a um determinado segmento da sociedade. Então, em nossa opinião, a greve traz preocupação. Há muito a ser feito em nosso país até amadurecermos como sociedade. Concluindo Vêm aí as eleições. É preciso escolher os candidatos com muito cuidado. Porém, mais que isso, cabe a cada um de nós refletir sobre seu papel como indivíduo, sobre o papel de sua classe profissional – seja ela qual for – na discussão dos problemas que nos afligem. Este é um exercício constante. Nós, do Educando Seu Bolso, continuamos acreditando muito na mudança de atitude. Cada um de nós pode melhorar a forma como consome, como cuida do seu dinheiro, como se relaciona com o meio ambiente, como participa da sua comunidade. A mudança é possível e vale a pena!
6/11/201824 minutes, 47 seconds
Episode Artwork

BBzinha e Bradesquinha, as novas maquininhas

Nosso assunto nesta semana, no programa Em Boa Companhia, mais uma vez foi máquinas de cartão. O ponto de partida foi o lançamento das marcas BBzinha, do Banco do Brasil, e Bradesquinha, do Bradesco. O que significa, para o mercado, o lançamento de marcas próprias de maquininhas de cartão por duas instituições tão grandes? Banco do Brasil e Bradesco já têm participação acionária na Cielo. Isto é, eles já estavam faturando no mercado de máquinas de cartão Então por que lançar máquinas próprias? O que BBzinha e Bradesquinha podem lhes trazer, que a Cielo já não trazia? Em nossa visão, há mais de um motivo. Vamos comentar no podcast e no texto. Esse assunto sempre rende muita conversa. Além do papo sempre agradável com Pedro Vieira, hoje nós também comentamos dúvidas e experiências trazidas por ouvintes. Ficou bem legal a conversa, vale a pena ler e ouvir. BBzinha e Bradesquinha Pois bem, Banco do Brasil e Bradesco lançaram suas maquininhas de cartão, batizadas de BBzinha e Bradesquinha, respectivamente. O mercado já tinha a Moderninha, a Minizinha, agora vêm aí mais duas “inha”. Se a Caixa lançar a dela, será que vai se chamar Caixinha? O Sport Club Corinthians Paulista já lançou a sua Fielzinha – não é piada, lançou mesmo. Se o Boa Esporte lançar uma maquininha, será que vai se chamar Boazinha? E se a montadora de automóveis Lada lançar a sua, será que vem aí a Ladainha? Brincadeiras à parte, o nome importa pouco. O que nos interessa é entender o que essas duas gigantescas instituições financeiras, os maiores bancos do país, pretendem ao lançar suas marcas próprias de máquinas de cartão. E não são só esses dois: a Caixa e o Itaú também vêm estudando o assunto. O Santander já tem a sua marca própria de maquininhas, a GetNet. Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica já são acionistas da credenciadora de cartões Cielo. Itaú já controla a credenciadora Rede. Por que será, então, que esses bancos decidiram lançar suas marcas próprias?   Ranking de maquininhas mais clicadas no Comparador! Posição Empresa Plano Consultar 1 Sumup Top Plano Econômico AVALIAR 2 Pagseguro Minizinha (30 dias) AVALIAR 3 SumUp Super Plano Econômico AVALIAR 4 Mercado Pago Point Mini (30 dias) AVALIAR 5 Pagseguro Minizinha (14 dias) AVALIAR 6 Sumup Top Plano Acelerado AVALIAR 7 Pagseguro Minizinha (1 dia) AVALIAR 8 Cielo Fixa Linha Discada AVALIAR 9 Rede Com Fio (31 dias) AVALIAR 10 Pagseguro Minizinha Chip (14 dias) AVALIAR Faturamento direto Bem, um dos motivos é bastante intuitivo: os bancos querem faturar no mercado de credenciamento de cartões de forma mais direta. BB e Bradesco controlam a Cielo, mas as empresas são independentes. Com o lançamento de Bradesquinha e BBzinha, o faturamento vai diretamente para a instituição financeira. Fidelização Outro motivo é reforçar a marca do banco junto aos seus clientes. Agora o banco poderá, além de fornecer conta corrente, crédito e outros serviços, oferecer também a máquina de cartão. Isso reforça a fidelização e permite elaborar pacotes de serviços mais atrativos para os clientes. Fortalecimento da marca Além da fidelização junto aos seus próprios clientes, ter a maquininha própria ajuda a fortalecer a imagem do banco junto ao mercado como um todo. Isto é, junto aos clientes dos seus clientes. Afinal, a máquina de cartão geralmente fica exposta no balcão, e passa pelas mãos e olhos das pessoas todos os dias, em um momento psicologicamente importante: o da concretização da aquisição do produto ou serviço. Parece pouco importante, mas não é. Pense bem, dezenas de pessoas diariamente olhando para a marca BBzinha e para a logomarca do Banco do Brasil. Isto não é pouca coisa, não. Informação Mas há também um motivo importante, muito interessante e que muita gente não percebe: a informação. Ao fornecer o serviço de credenciamento de cartões, a instituição financeira passa a acompanhar a vida financeira do seu cliente. Com muita precisão, riqueza de detalhes e em tempo real. O banco passa a saber em que período do ano, do mês, da semana, ou mesmo do dia o seu cliente vende menos ou mais. Sabe se os clientes dele preferem pagar no débito ou no crédito. Sabe se preferem parcelar o pagamento de suas compras ou não. E, o mais importante: o banco passa a saber QUANTO seus clientes receberam e têm a receber. Por que essa informação é tão preciosa? Bem, por vários motivos. Verificando o fluxo da BBzinha, o Banco do Brasil pode, por exemplo, saber se seu cliente tem valores a receber que podem ser dados em garantia em operações de crédito. Acompanhando o movimento da Bradesquinha, o Bradesco pode saber como anda o fluxo de caixa de seu cliente. Assim, pode oferecer produtos e serviços adequados às suas necessidades e possibilidades em cada momento. A utilização de informações sobre fatos e comportamentos não é novidade. Não é de hoje que praticamente todos os nossos passos na internet são monitorados, e que essa informação pode ser transformada em ações de marketing. Isso pode ser um pouco incômodo e assustador, mas tem também um lado prático e bastante útil para o consumidor. Você já deve ter percebido que, logo após pesquisar preços de algum produto na internet, você começa a receber ofertas daquele produto, nas mais variadas formas. Coincidência? Claro que não. Marketing puro! O que o lançamento de BBzinha e Bradesquinha significam para o mercado? Acabamos de mencionar alguns dos motivos que possivelmente levaram os maiores bancos do país a lançarem suas marcas próprias de máquinas de cartão. Mas, sob a ótica do mercado, o que isso significa? O que está por trás disso? Concorrência Bem, em primeiro lugar, parece que a concorrência está surtindo efeito. Quem acompanha o Educando Seu Bolso sabe o quanto nós falamos sobre a importância da concorrência. O mercado de serviços financeiros no Brasil é bastante concentrado. Os cinco maiores bancos do país concentram entre 80% e 90% de alguns dos principais serviços financeiros, como depósitos e crédito. No caso específico dos serviços de credenciamento de cartões – representado pelas maquininhas de cartão – a coisa é um pouco diferente. As pequenas empresas têm se mostrado bastante competitivas e têm mudado a cara do mercado. Por exemplo, bastou uma pequena credenciadora oferecer isenção de taxas durante um período, e logo em seguida outras – até maiores – passaram a oferecer também. Isso é muito bom. Significa serviços com maior qualidade e menores preços para os clientes. BBzinha e Bradesquinha poderão significar serviços melhores para os clientes dos dois bancos e, esperamos, para os clientes de outras maquininhas também. Crescimento do mercado O aumento no número de fornecedores de máquinas de cartão tem origem em um fato muito simples: o aumento da demanda dos consumidores finais. É crescente o número de pessoas que usam cartões. Além disso, as pessoas usam seus cartões com cada vez mais frequência, até para compras de valores bem baixos. Até alguns anos atrás, era absolutamente impensável pagar um taxi ou comprar algo de um vendedor ambulante usando cartão. Hoje em dia, isso é cada vez mais comum. Daqui a algum tempo, a exceção vai ser o taxista ou o ambulante que não aceitam cartão. (aliás, daqui a pouco tempo as pessoas nem usarão mais os cartões de plástico, e sim meios de pagamento 100% eletrônicos; mas isso é assunto para outro post…) O aumento da preferência do consumidor final por pagar contas com cartões provocou o aumento da demanda dos comerciantes e prestadores de serviços pelas maquininhas. Os avanços da tecnologia fizeram com que pequenas empresas pudessem entrar neste mercado em pé de igualdade, atendendo à demanda e expandindo o mercado. O resultado é que há muito dinheiro correndo neste mercado. Em 2017 o mercado de cartões movimentou mais de R$ 1,36 trilhão de Reais! É claro que as grandes instituições financeiras também estão de olho nestes números. Com isso, aí vêm BBzinha, Bradesquinha e quem mais chegar. Mas como escolher? Bem, com tantas marcas, como o comerciante, o empreendedor e o autônomo podem escolher? Não é fácil. Se fosse somente uma questão de comparar preços, seria fácil. Mas não é simples assim. É preciso, por exemplo, comparar as taxas de desconto que as credenciadoras cobram por cada compra. E há taxas para débito, para crédito à vista e para crédito parcelado. Além disso, é preciso comparar o aluguel da máquina. Só que algumas não cobram aluguel, mas vendem a máquina. Outras não cobram nada. Há ainda a famosa antecipação de recebíveis, isto é, receber à vista pelas vendas feitas a prazo. É muita coisa junta para pesquisar, comparar, decidir… Foi por isso que nós desenvolvemos o Simulador de Máquinas de Cartão. Por meio dele, o empreendedor que deseja ter uma máquina de cartão pode comparar com mais facilidade as várias opções disponíveis. O uso é muito simples: a pessoa informa seu ramo de negócios e alguns números básicos sobre suas vendas. Nosso Simulador calcula quanto ela gastaria para ter cada um dos modelos de máquinas. Os resultados vêm ordenados, da mais barata para a mais cara, levando em conta todos os fatores que compõem o custo. Esta informação é, possivelmente, a principal – embora não seja a única – na hora de escolher que máquina usar. Reveja suas escolhas Mesmo que você já tenha uma máquina de cartão em seu estabelecimento, recomendamos que use nosso Simulador. Afinal, pode ser que haja algum produto mais barato no mercado, e você não saiba. É importante revermos periodicamente tudo aquilo que contratamos, em nossa casa e em nosso negócio. Isso vale para diversos serviços: telefonia celular, internet, TV por assinatura, seguros – e, claro, a maquininha de cartão de crédito. Há quanto tempo você vem contratando os mesmos fornecedores, sem dar uma conferida na concorrência? Recentemente fizemos uma pesquisa informal com empreendedores e profissionais autônomos, procurando entender como eles escolheram suas máquinas de cartão. As respostas foram variadas. Alguns deles contrataram suas máquinas anos atrás, quando não havia muitas opções disponíveis, e nunca mais procuraram outra. Outros queriam fugir do aluguel, e por isso contrataram uma que não é alugada, mas vendida. Outros não quiseram confiar em empresas novas, e adotaram soluções de bancos famosos. E, naturalmente, muitos avaliaram as taxas cobradas pelas credenciadoras, em busca da opção mais barata. O resultado da pesquisa virou uma série de três posts muito interessantes, que publicamos recentemente. Vale a pena conferir. Capital de giro Falando em “taxas cobradas pelas credenciadoras”, há um ponto muito importante que quero ressaltar aqui. É a operação conhecida como antecipação de recebíveis. Como o nome diz, é a operação em que a credenciadora paga antecipadamente, ao empreendedor, as vendas que ele fez a prazo. Então, se o lojista faz uma venda parcelada em 10 vezes, mas deseja receber o valor todo de uma vez, a credenciadora antecipa o pagamento e credita o dinheiro na conta dele, alguns dias após a venda. Parece bacana, né? Mas é claro que você sabe que não existe almoço grátis. Essa operação custa dinheiro, e não é pouco. As taxas de desconto para antecipação de recebíveis costumam ser bastante altas. “Ah, Ewerton, mas eu preciso de capital de giro, não tenho como fugir da antecipação de recebíveis”! Opa. Concordo com a primeira parte da frase, discordo da segunda. Vamos lá. É claro que seu negócio precisa de capital de giro. Você precisa de dinheiro para pagar fornecedores, adquirir insumos, pagar funcionários. É natural. Mas somos convictos de que, em condições normais, é possível aos empreendedores manter capital de giro sem depender de operações de crédito caras. Sabemos que, no Brasil, às vezes é difícil falar em “condições normais”. Este não é um país muito normal. Não queremos dizer que seja fácil empreender no Brasil. O que queremos dizer é que, mesmo com toda a maluquice reinante no ambiente de negócios do nosso país, muitas vezes é possível se organizar, planejar e manter um capital de giro sem pagar juros por ele. Não é fácil, mas é simples Vamos supor que um empreendedor inicie todos os meses necessitando de R$ 5 mil para capital de giro. Como ele não tem o dinheiro, precisa antecipar o recebimento de suas vendas a prazo. Para isso precisa sacrificar, digamos, R$ 5500 em vendas. Todo mês é a mesma coisa: antecipa R$ 5500 para receber, à vista, os R$ 5 mil. É importante que este empreendedor faça um plano para se ver livre dessa ciranda. Que estabeleça a meta de, por exemplo, precisar antecipar, a cada mês, R$ 1 mil a menos em vendas. Então, no primeiro mês, ele se esforça para chegar ao dia 30 com pelo menos R$ 1 mil guardados para capital de giro. Assim, precisará antecipar apenas R$ 4 mil. Já vai sacrificar menos as suas vendas futuras. No segundo mês, tenta guardar R$ 2 mil. E assim por diante, até que um dia, finalmente, vai conseguir virar o mês com os R$ 5 mil. Assim, poderá receber as suas vendas a prazo no momento certo, sem pagar mais por isso. “Ah, Ewerton, falar é fácil, né?”. Sim, falar é facílimo. Eu sei que, na prática, as coisas podem não sair como o planejado. Mas, se você não planejar, aí é que não acontece nada mesmo. É importante se organizar, estabelecer objetivos para ficar livre dos custos mais sacrificantes. Concluindo O podcast ficou muito bacana. Eu sei, quase toda semana eu falo isso, mas desta vez o Fred e o Pedro estavam especialmente inspirados. Fizeram umas comparações muito legais entre Guerra nas Estrelas e a guerra das maquininhas. Não vou dar spoiler, ouça lá, vale a pena. BBzinha e Bradesquinha foram apenas o ponto de partida. A conversa levantou voo. Trouxemos as experiências de três ouvintes da Rádio Inconfidência. Uma senhora que telefonou para lá, ao vivo, perguntando se um comerciante pode cobrar preços diferentes para vendas com dinheiro e com cartão. Pode, sim. E, acredite, esta é uma boa notícia. Ouça o programa e entenda o porquê. Outros dois ouvintes enviaram mensagens contando sobre como lidam com vendas e recebimentos por meio de cartões. Fizemos nossos comentários sobre isso também. É isso. Os meios eletrônicos de pagamento são o presente e o futuro. Esteja você na condição de consumidor final ou de vendedor, é importante saber usá-los. Nós estamos aqui para ajudar. Acompanhe nossos posts e podcasts, envie suas dúvidas e comentários. E não deixe de se planejar!  
5/30/201823 minutes, 42 seconds
Episode Artwork

Colecionar figurinhas é barato ou caro no Brasil?

Colecionar, por quê? O hábito de colecionar é muito, mas, muito antigo. Qualquer coleção que seja: de objetos de arte, selos ou figurinhas! Perpassa pelas épocas pré-históricas, pela Roma antiga, pelo faraó Tutancâmon, pelos séculos XVI e XVII e, claro, pelos dias atuais. E uma pessoa em particular resolveu investigar os motivos: o historiador alemão Philipp Blom. Em seu livro “Ter e Manter: Uma história íntima de colecionadores e coleções”, ele afirma que o ato de colecionar tem explicações psicológicas, histórias e filosóficas. Segundo ele, os principais motivos podem ser: a necessidade de pertencimento a algum grupo, a simples “modinha”, desejos não-realizados, vontade de isolamento e de controle do mundo. Segundo o escritor alemão em seu livro, após a fase da infância, colecionar é puro saudosismo. É a vontade de reviver momentos maravilhosos que os adultos, de modo geral, não têm mais. É querer voltar a jogar “bafo” (ou “tapão”; cada cidade denomina de uma forma) com os colegas da escola. Educar através das coleções Mas, não pense que o ato de colecionar é ruim e um hábito dos isolados e frustrados. Pelo contrário! Quando se é criança, colecionar pode ajudar muito na formação como ser humano. É uma ótima forma de ensinar lições importantes de organização e controle. É ensinar, também, que quando se tem um objetivo, deve-se buscá-lo com dedicação e com foco. Todos esses são ótimos hábitos para  serem replicados nos cuidados com as finanças pessoais. Isto é, aproveitar o momento para transmitir bons ensinamentos. Começo, meio e fim Outro motivo para colecionar, sejamos crianças, adolescentes ou adultos, é o desafio de terminar uma atividade.  É conquistar, é terminar o que foi iniciado, é buscar um objetivo. Segundo o renomado filósofo Mário Sérgio Cortella, ninguém monta um quebra-cabeça de 5.000 peças, por exemplo, para ver a imagem construída, afinal, já vimos na capa da caixa como ela será. Monta-se para concluir uma difícil tarefa e ter a sensação de “dever cumprido”. O que leva um adulto a completar um álbum de figurinhas é o prazer de brincar, retomar as sensações da infância e de completar a tarefa. E o ato de completar gera duas sensações antagônicas: a felicidade em finalizar uma empreitada e a tristeza porque a “brincadeira acabou”. Geografia, história, idiomas… Um terceiro motivo para colecionar é abordar algum tema específico. No álbum da Copa do Mundo de 2018 há seleções de diversos países e de quase todos os continentes. Será bem mais interessante praticar alguns conceitos de geografia, história e idiomas através do álbum. Ensinar a pronúncia de alguns nomes em inglês ou espanhol, por exemplo, com os nomes de jogadores do Uruguai ou da Austrália, será bem mais divertido. Ou, talvez, demonstrar a importância dos acidentes geográficos para um conflito internacional atual ou algum momento histórico importante, será muito mais bem aprendido com a ajuda do álbum de figurinhas. Raciocínio financeiro O álbum, os pacotinhos e as figurinhas avulsas são exemplos reais de coisas que custam dinheiro. São uma forma de se abordar o assunto com a criança de maneira que ela compreenda com facilidade. E são vários os valores envolvidos, veja só: Figurinha avulsa, pedindo pelo site: R$ 0,40 Pacotinho de figurinhas: R$ 2,00 Álbum comum: R$ 7,90 Álbum de capa dura: R$ 49,90. Mas, vem com R$ 24,00 em figurinhas. Durante a coleção, são várias as situações em que a criança lida com cifras e, assim, exercita cálculos e planejamento financeiro. É a matemática aplicada de forma simples e lúdica. Negociação Trocar as figurinhas pode ser uma excelente aula de negociação. Se as trocas forem feitas nos locais públicos, pode ser uma ótima oportunidade para a criança aprender a interagir com desconhecidos, de forma segura. Especialmente para crianças tímidas, pode ser uma oportunidade e tanto. Mas, além disso, as trocas são uma forma de a criança aprender a negociar. Imagine a seguinte situação: João está quase completando o álbum, e tem uma enorme quantidade de figurinhas repetidas. Artur, ao contrário, ainda está no início do álbum. Numa situação assim, você não acha plenamente aceitável que João troque duas de suas repetidas por apenas uma de Artur? Afinal, para quem está quase completando o álbum, cada figurinha nova significa muito. E suas repetidas, daqui a pouco, não servirão para mais nada. Esta é uma situação muito clara para João aprender que, às vezes, o valor é diferente do preço. Por outro lado, se Artur pedir CINCO figurinhas, e não apenas duas, é uma oportunidade para João entender que, mesmo em certas situações, não se pode aceitar preços abusivos. E Artur poderá aprender que, geralmente, quem tudo quer, tudo perde. Risco A noção de risco, dentro das finanças, também pode ser trabalhada por meio de um álbum de figurinhas. Ao contrário do que muitos pensam, a palavra risco, em finanças, não significa a possibilidade de que algo ruim aconteça. Ela está mais ligada à imprevisibilidade, a chance de que algo ocorra fora do esperado, seja para o bem ou para o mal. Tomemos a história de João e Artur, por exemplo. E se João der as duas figurinhas para Artur em troca de uma e, logo em seguida, encontrar alguém que trocaria a mesma figurinha por apenas uma das suas? É um risco. E se a criança já tiver conseguido mais de 400 figurinhas em seu álbum, e faltarem cerca de 200? Compensa comprar mais pacotinhos na banca? A criança conhece alguém que vende figurinhas à sua escolha, por R$ 1,00 cada. Compensa? A partir de que momento da coleção? Enfim, são muitas as situações em que a criança pode trabalhar a noção de risco. Entre irmãos E se a pessoa tem mais de um filho que quer colecionar as figurinhas da Copa do Mundo 2018? Bem, pode ser interessante ter apenas um álbum para a família inteira. Afinal, pode ser bem mais enriquecedor trabalhar a cooperação do que a competição. E por aí vai… A motivação para colecionar alguma coisa é algo muito particular. Alguém pode dar muito valor para todos os discos de vinil dos Beatles e pouco querer saber das figurinhas da Copa do Mundo, ou o contrário. Barato perante o mundo e caro perante o próprio Brasil Milhares (talvez milhões) de pessoas (crianças e adultos) no Brasil estão colecionando o álbum de figurinhas da Copa do Mundo de Futebol de 2018, que ocorrerá na Rússia. A editora Panini fabrica os álbuns desde a Copa do Mundo de 1970. Segundo um estudo feito pelo banco Santander, o Brasil tem as figurinhas mais baratas do mundo, em dólares. Os pacotinhos contêm 5 figurinhas em cada e custam, no Brasil, R$ 2,00, o que totaliza, em dólar, USD 0,59. Em termos comparativos, o pacotinho mais caro é encontrado na Suíça, que tem o incrível preço de R$ 1,80. Utilizando a mesma taxa cambial, o valor na Suíça custaria no Brasil pouco mais de R$ 6,10, ou, aproximadamente, R$ 1,22 por figurinha. Podemos estar baratos no mundo, mas, não podemos nos esquecer da nossa própria situação, não é mesmo? Comparando os preços, percebemos um aumento de 100% em relação ao álbum da Copa do Mundo de 2014. E, se compararmos com a inflação do período, vemos a abusividade do aumento. Em 4 anos, a inflação acumulada foi de, aproximadamente, 30%. Ou seja, o preço das figurinhas aumentou cerca de 70% acima da inflação! Brasil: barato apenas nas figurinhas Que no Brasil você encontra as figurinhas mais baratas do mundo já está claro. Mas, comparar com base nas figurinhas é muito pouco! A inspiração da pesquisa feita pelo banco Santander foi do Índice Big Mac. Você já ouviu falar neste índice? O Índice Big Mac (Big Mac Index, em inglês) foi criado em 1986 e é calculado pela revista The Economist. Tem o objetivo de comparar o poder de compra entre os países com base no mesmo produto, que é produzido com os mesmos ingredientes. O índice busca trazer o conceito de paridade do poder de compra em que o mercado de câmbio deveria se ajustar para o valor que o dólar se equivalesse em qualquer país. Como não há paridade de preços, o Big Mac tem preços variados em cada lugar no mundo. Se houvesse a paridade, ele deveria custar o mesmo valor. Outro ponto importante é que o índice explicita o trabalho necessário para se comprar um Big Mac em diferentes países. E o Brasil no índice do sanduíche? E em qual colocação o Brasil está no Índice Big Mac? O mais recente resultado (janeiro / 2018) mostrou que o Brasil tem o nono sanduíche mais caro do mundo! Em dólares, o preço é de USD 5,10. E a Suíça, como nas figurinhas, está em primeiro lugar, com o preço de USD 6,80. O sanduíche mais barato é encontrado na Ucrânia, com o preço de USD 1,60. Comparando o Índice Big Mac e o “Índice das Figurinhas” temos cenários bem diferentes. E, em tese, os dois índices deveriam ter o mesmo resultado. Afinal, os sanduíches e as figurinhas são padronizadas e globalizadas. O preço das figurinhas serem mais baixos no Brasil pode ser explicado com alguns pontos: O volume de vendas de figurinhas, gerando assim, ganho de escala, devido à paixão do brasileiro pelo futebol. Preços muito altos fariam com que as pessoas não se entusiasmassem a colecionar. O aumento de 100% dos preços em comparação com 2014; aumentar ainda mais seria ainda mais abusivo. Quanto custa completar o álbum da Copa do Mundo de 2018? Para saber quanto custa completar o álbum da Copa do Mundo temos que ter alguns dados em mente. Inicialmente, dois números impressionam: a Panini, fabricante do álbum e das figurinhas, prevê produzir 8 milhões de pacotes de figurinhas por dia e a tiragem inicial de álbuns foi de 7 milhões. A edição do álbum para o Mundial de Futebol de 2018 tem 80 páginas num total de 682 figurinhas, sendo que 50 são especiais com efeito holográfico (as figurinhas douradas), e está sendo vendido em 92 países. Para calcular quanto custaria para completar o álbum é necessário imaginar alguns cenários. Veremos, a seguir, que conseguir uma rede de pessoas para trocar as figurinhas repetidas é fundamental, seja com amigos, na escola ou nas redes sociais. O educador Samy Dana e o professor Cláudio de Lucinda fizeram algumas simulações : Quem coleciona sozinho e é um sortudo e, assim, tira poucas figurinhas repetidas, compraria 574 pacotinhos e gastaria R$ 1.148,00. Quem coleciona sozinho e é um sortudo médio compraria 969 pacotinhos e gastaria R$ 1.938,00. Quem coleciona sozinho e é um azarado convicto compraria 2.677 pacotinhos e gastaria R$ 5.354,00. Ainda segundo os calculistas, encontrando 1 pessoa para trocar, cada um gasta, em média, R$ 1.283,00 e compra 641 pacotes de figurinhas. Encontrando 5 pessoas, o valor para cada um cai para R$ 825,00, com um total de 413 pacotinhos comprados. Encontrando 10 pessoas, cada um compra 313 pacotinhos e gasta R$ 626,00. E, finalmente, encontrando 20 pessoas o custo despenca caindo para R$ 507,00 por pessoa, e, assim cada um comprará 254 pacotinhos. E, colecionar pode ser uma ótima forma de conhecer pessoas novas com os mesmos interesses e, também, fortalecer laços! Descobrir os locais de trocas de figurinhas na sua cidade ou região, também é muito importante e divertido. Colecionando com tecnologia Com a internet e os aplicativos, a vida dos colecionadores melhorou, e muito. Uma opção é o site TrocaFigurinhas.com. Nele o colecionador encontrará pessoas de todo país para trocar as repetidas. Como há muitas pessoas cadastradas, há as mais variadas categorias de álbuns! Ou seja, não há mais desculpas de não achar alguém que coleciona o mesmo álbum. E, para trocar com os amigos as figurinhas do Álbum da Copa do Mundo de 2018 não é mais preciso levar todas as figurinhas. Pode-se , agora, registrar as figurinhas repetidas nos aplicativos, trocar de forma mais simples e, também, controlar o álbum! Alguns dos aplicativos são: Panini Collectors (Android | iOS) Gerenciador Figurinhas Álbum da Copa 2018 Oficial (Android) Figurinhas – Copa do Mundo 2018 (Android) Figurinhas (iOS) Coleciona – Gerencie seu Álbum (Android | iOS) Panini Sticker Album (Android | iOS) Vale ou não a pena colecionar? Essa pergunta é muito difícil de ser respondida! É o famoso DEPENDE! Psicologicamente, pode valer muito a pena! Afinal, é uma ótima forma socializar num mundo em que a tecnologia permeia as relações humanas. Corporativamente, também! Mas, como corporativamente? É isso mesmo! Em algumas empresas, as salas de reuniões no intervalo para o almoço estão reservadas para uma tarefa muito nobre: trocar figurinhas! E, neste momento não há hierarquia e as regras passam longe. Exceto que as figurinhas douradas valem um pouco mais! Do ponto de vista financeiro, colecionar qualquer coisa é classificada como despesa ou custo dispensável! Mas, como dissemos em outros posts, fazer o orçamento pessoal e familiar é fundamental. Quem sabe o Método dos Envelopes é o melhor para você? Será que não cabe no envelope “diversão e lazer” colecionar figurinhas? Isto é, colecionar pode ser uma tarefa muito divertida, desafiadora e prazerosa. Basta a organização das finanças pessoais! Organizando e planejando, qualquer diversão será possível e caberá no orçamento!
5/24/201825 minutes, 39 seconds
Episode Artwork

Caem juros do Financiamento Caixa. Compensa?

No podcast desta semana falamos sobre as recentes mudanças ocorridas no Financiamento Caixa. Os juros caíram e o limite do valor financiado aumentou. Conversei sobre isso com a Duda Ramos, que substituía o Pedro Vieira no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. A Caixa Econômica Federal é, historicamente, a instituição financeira líder em financiamento imobiliário. Recentemente, devido à crise financeira e às mudanças na política, até andou perdendo essa liderança para outros bancos durante alguns meses. Mas ainda é a instituição referência, quando o assunto é financiamento imobiliário. Por isso, mudanças no Financiamento Caixa acabam afetando todo o mercado. O que, exatamente, mudou no Financiamento Caixa? Fez tanta diferença assim? Passou a compensar mais? Que cuidados precisam ser tomados? O momento político do país deve afetar a decisão? Tudo isso e mais um pouco neste post e no podcast. O que mudou? Em primeiro lugar, explicamos as mudanças no Financiamento Caixa. Além da queda nas taxas de juros, aumentaram os limites dos valores financiados. Então, o valor que o mutuário precisa dar como entrada caiu. Vamos, então, entender as principais modalidades do Financiamento Caixa. Sistema Financeiro da Habitação – SFH O SFH financia imóveis com valores de até R$ 800 mil, na maioria dos estados. Para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, este valor é de até R$ 950 mil. Nesta faixa, a taxa mínima de juros caiu de 10,25% ao ano para 9% (mais TR – Taxa Referencial de juros). Alguns outros bancos já vinham praticando taxas nesse patamar, e agora a Caixa passou a praticá-las também. Sistema Financeiro Imobiliário – SFI O SFI é a linha de financiamento para imóveis de valor superior aos do SFH. A taxa de juros mínima caiu de 11,25% ao ano para 10%, mais TR. Pró-cotista FGTS A linha Pró-Cotista FGTS andou suspensa durante algum tempo, mas foi retomada no início de 2018. Ela contempla as pessoas que contribuíram para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS por mais de três anos, consecutivos ou não. As taxas mínimas de juros da linha Pró-Cotista já eram de 7,85% ao ano, mais TR, e não sofreram alteração com as recentes medidas. Minha Casa, Minha Vida É a linha de financiamento imobiliário mais barata de todas. Contempla as famílias de baixa renda e imóveis mais baratos. Oferece planos para diferentes faixas de renda e de valor. Para saber mais, acesse o site da Caixa. O programa Minha Casa, Minha Vida também não sofreu alterações com as recentes medidas anunciadas. Limite do financiamento Tão importante quanto a queda dos juros é o aumento do percentual máximo do financiamento. Até alguns anos atrás, a Caixa financiava até 80% do valor dos imóveis usados e 90% do valor dos imóveis novos. Em 2017 esses percentuais caíram para até 50% e 80%, respectivamente. Com as medidas anunciadas recentemente, o Financiamento Caixa passou a cobrir até 70% do valor dos imóveis usados. Para os novos, o limite permaneceu em 80%. Resumindo São muitos números, muitas linhas de financiamento, não dá para guardar tudo. Vamos resumir tudo em uma tabela, então. Juros do Financiamento Caixa: antes e depois   Limites do Financiamento Caixa: antes e depois Mudou tanto assim? Alguém haverá de perguntar: “Ewerton, convenhamos, de 10,25% ao ano para 9%, quer dizer que não caiu tanto assim, né?” Ok, concordo que uma redução de 1,25 ponto percentual ao ano não é para a gente sair batendo bumbo na praça. Não é nada que vá revolucionar o mercado. Mas também não é de se jogar fora, não. Quer ver? Fizemos o cálculo. Suponhamos que uma pessoa vá comprar um imóvel de R$ 290 mil pelo SFH. Vai dar R$ 90 mil de entrada e financiar os outros R$ 200 mil durante 300 meses. A taxa anterior, de 10,25% ao ano, significava uma taxa mensal de 0,816% ao mês. A taxa nova, de 9% ao ano, significa uma taxa mensal de 0,721% ao mês. “Olha aí, Ewerton, dá menos de 0,1% ao mês de diferença! Isso não é nada!” Calma aí. Será mesmo? No primeiro mês, com a taxa antiga, este mutuário iria pagar cerca de R$ 667 de amortização e R$ 1633 de juros. Somados, dariam R$ 2300. Não estou levando em conta a taxa de administração e, principalmente, o seguro, que varia de acordo com a idade da pessoa. Com a taxa nova, a amortização permaneceria nos R$ 667, mas os juros cairiam para R$ 1441. Ao todo, ficaria em R$ 2108. Uma diferença de R$ 192. Isso vale para o primeiro mês. Nos seguintes, como o valor financiado vai caindo, a diferença cai também. Em um ano, significaria uma economia de cerca de R$ 2257. Agora, me diga: para quem está comprando um imóvel, começando uma nova etapa em sua vida, isso é pouco? Eu não acho. E o limite? As alterações no limite de percentual do valor financiado talvez sejam ainda mais significativas. Afinal, ele pode significar a entrada ou não daquela família no mundo da casa própria. Retomando o exemplo acima. O imóvel custava R$ 290 mil, lembra? Na realidade atual, o mutuário pode dar 30% de entrada – R$ 87 mil – e financiar o restante. Nas condições anteriores, ele precisaria dar R$ 145 mil de entrada. Isso, sim, faz bastante diferença.  Para famílias que vão juntando o dinheiro aos poucos, com todo o esforço, uma redução no limite pode significar uma antecipação de alguns anos na realização do sonho da casa própria. Então compensa contratar Financiamento Caixa? Eu considero o financiamento imobiliário algo vantajoso para muitas famílias. Não para todas elas, e daqui a pouco vou falar mais sobre isso. Mas, em termos de negócio, na realidade brasileira, eu vejo muitas vantagens. Eu mesmo adquiri meu imóvel por meio de financiamento. Comprei um apartamento em 2012, financiado por 30 anos. Em 2017 quitei o contrato. Em primeiro lugar, o financiamento imobiliário não é muito caro. Não digo que seja barato, mas considero bastante razoável. Além disso, as regras do SFH permitem a amortização extraordinária e a quitação antecipada. Isso oferece muita liberdade para a pessoa adquirir seu imóvel e, ao longo dos anos, desenhar sua estratégia para quitá-lo. Quando contratei meu financiamento por 30 anos, eu sabia que iria quitá-lo antes disso. Contratei um prazo longo, para que a prestação ficasse mais barata e eu pudesse gerenciá-la com o tempo. Alguns dos nossos posts mais lidos e comentados são justamente os que falam sobre amortização extraordinária. Nosso Simulador de Amortizações já recebeu milhares de consultas. Isso mostra como as regras do financiamento têm permitido a tanta gente não apenas o acesso à casa própria, mas também espaço para pensar estratégias para a quitação. Se você tem um financiamento e deseja ficar livre dele, consulte os nossos posts que falam sobre o assunto. Já respondemos a centenas de comentários sobre o assunto. Se quiser saber qual seria o efeito de uma amortização extraordinária no seu contrato, use nosso Simulador. E se quiser ajuda profissional para desenhar uma boa estratégia para a quitação do seu contrato, entre em contato conosco! Casa própria é bom para todos? Disse que considero financiamento imobiliário um negócio interessante. Não quer dizer que eu ache que todas as pessoas deveriam ter como objetivo adquirir sua casa própria. Em minha opinião, morar de aluguel pode ser a melhor opção para muita gente, conforme seu momento de vida. Algumas famílias, na pressa de ter sua casa própria, acabam adquirindo um imóvel inadequado para suas necessidades. Dois dos fatores que mais determinam o preço de um imóvel são localização e tamanho. Já vi gente comprar imóvel pequeno e mal localizado, apenas para ter a sensação de morar no que é seu. E passou anos preciosos de sua vida morando de forma desconfortável. Melhor seria morar de aluguel durante alguns anos, até conseguir comprar um imóvel melhor. “Ah, Ewerton, mas quem mora de aluguel joga dinheiro fora. Quem paga financiamento pelo menos gasta em algo que é seu”. Será? Quem paga aluguel dá o dinheiro para o proprietário. Mas quem paga financiamento dá dinheiro para o banco, sob a forma de juros.  Muito cuidado com esse tipo de raciocínio, não é assim que se avalia um negócio. “Tá, mas quem paga aluguel tem mais dificuldade para juntar dinheiro”. Opa, depende. Há épocas em que o aluguel está bem barato. Há muitos casos em que a prestação de um imóvel ruim é mais cara que o aluguel de um imóvel melhor. A pessoa pode morar melhor, mais barato, e assim juntar dinheiro para, dali a alguns anos, financiar um imóvel bom. Comprar imóvel é bom para quem? Pessoas sem grandes perspectivas de mudanças radicais na vida Pessoas que querem morar em um lugar com sua cara – afinal, ninguém quebra parede ou instala móveis sob medida em um imóvel alugado Quem quer ficar livre de imobiliárias, proprietários, negociação de contrato, mudanças de casa. Quem encontra uma boa oportunidade de negócio. Alugar é bom para quem? Pessoas em início de vida profissional, com perspectiva de mudar de cidade, ou aumentar a família. Quem quer conforto, mas ainda não tem dinheiro para comprar um imóvel adequado. Quem não quer correr riscos de queda na qualidade de vida. Vizinhança incômoda, piora no trânsito, violência. Começou a incomodar? Devolvo o imóvel e tchau! Quem encontra uma boa oportunidade de negócio – sim, isso vale para aluguel também. Decidi comprar um imóvel. E agora? Vou ressaltar alguns cuidados importantes que se deve tomar, sob o ponto de vista financeiro, antes de contratar um financiamento imobiliário. Reserva financeira Digamos que você tenha o valor para dar uma entrada maior do que os 30% exigidos pelo Financiamento Caixa – ou qualquer outro banco. O que fazer? Dar uma entrada maior ou deixar um dinheiro guardado? Este é um ponto importante, principalmente diante da instabilidade profissional pela qual muitos brasileiros estão passando. É importante, para qualquer pessoa, ter uma reserva financeira para emergências – ou mesmo para boas oportunidades. Por outro lado, dar uma entrada maior no financiamento diminui o valor da prestação. Avalie bem de quanto seria uma reserva adequada para a sua família. Isso varia muito de acordo com o perfil da família. Muitos analistas falam que uma boa reserva é o equivalente a  nove meses de despesas da família. Se mais de uma pessoa contribui para a renda da família, e se não há perspectiva de perda de renda, a reserva pode ser menor. Cuidados com as cláusulas Peça para o banco, com antecedência, o modelo do contrato que você vai assinar. Leia-o com calma, em casa. Se tiver alguma dúvida, pergunte ao gerente ou a alguém experiente – um advogado, ou um despachante. Esses contratos geralmente têm dezenas de páginas, e são escritos de uma forma que leigos não entendem totalmente. Não deixe para lê-lo na hora da assinatura, quando, além do pouco tempo, há toda a empolgação pelo fechamento de um negócio tão importante. Diminuindo custos na hora da contratação Embora as taxas do Financiamento Caixa geralmente sirvam como orientação do mercado, é importante que você converse com outros bancos. Especialmente se você já tiver bom relacionamento com algum. Geralmente existe espaço para negociar as condições do contrato. Uma forma de se fazer isso é contratar outro produto do banco. No meu caso, o gerente sugeriu que eu transferisse o meu recebimento de salário para o banco em que contratei o financiamento. Eu não quis. Preferi contratar um cartão de crédito. O seguro também pode ser negociado, e isso pode fazer diferença. Quanto mais alta for a idade do mutuário, mais caro é o seguro. Você não é obrigado a aceitar a proposta que o gerente apresenta junto do contrato de financiamento. Concluindo Quando o assunto é compra de imóvel, é preciso pensar muito bem. Afinal, imóveis geralmente são os bens materiais mais caros que uma pessoa pode possuir. Reflita, pesquise, avalie muito bem tudo o que envolve essa decisão. Converse com outras pessoas. Não apenas aquelas com experiência no mercado imobiliário, mas também pessoas que compraram imóveis recentemente. E, importante, converse com pessoas com experiência de vida, que te conheçam e em quem você confia. E pode contar com o Educando Seu Bolso. Estamos à disposição para ajudar a tomar a melhor decisão. E, se já tem um financiamento imobiliário e está em dúvida sobre como cuidar dele, podemos ajudar também. Temos atendido a centenas de pessoas que nos procuram. Leia nossos posts, incluindo os comentários. Precisando, é só falar!
5/17/201823 minutes, 45 seconds
Episode Artwork

Banco Neon: o que houve? O que muda?

Nesta semana, no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência, conversamos com o Pedro Vieira sobre um assunto que deu muito o que falar recentemente: a liquidação do Banco Neon. A notícia é importante, claro. Mas será que era para fazer todo esse tumulto? Na manhã de sexta-feira, dia 4 de maio, os principais sites de notícias do país informaram que o Banco Central havia decretado a liquidação do Banco Neon. Como se sabe, Neon é uma fintech que surgiu recentemente no mercado, oferecendo contas digitais. Quem acompanha o blog e já usou nosso Simulador de Contas Digitais provavelmente já ouviu falar nela. Como se não bastasse, naquela mesma manhã veio a notícia de que as bases de dados Banco Inter – outro fornecedor de contas digitais – teriam sido invadidas, e que dados sigilosos teriam sido capturados por hackers. Vejam bem, eu disse “teriam sido”, pois as informações sobre o caso ficaram meio desencontradas. Já falamos sobre isso no nosso podcast anterior. Para quem não leu ou ouviu, fica a dica: vale a pena. A notícia da liquidação do Banco Neon fez muito barulho, especialmente no mundo das fintechs. Afinal, estas instituições estão ganhando espaço no mercado, e um fato como esse fez com que muita gente mantivesse um pé atrás em relação a elas. Vamos destrinchar essa história e explicar o que aconteceu antes e depois dela. Banco Neon e Neon Pagamentos É importante começar explicando que existem duas empresas distintas: o Banco Neon e a Neon Pagamentos. O Banco Central liquidou apenas o Banco Neon, conforme explica o comunicado que a própria autarquia publicou no dia da liquidação. O Banco Neon é uma instituição financeira de pequeno porte. Detém apenas 0,038% dos ativos do sistema bancário. O Banco Central identificou “o comprometimento da situação econômico-financeira” do banco, e “violações às normas legais e regulamentares que disciplinam a atividade da instituição”. Por isso decretou sua liquidação extrajudicial. Já a Neon Pagamentos é uma empresa de tecnologia que oferece serviços como contas digitais e cartões pré-pagos. É uma empresa juridicamente independente do Banco Neon. Alguns dos grandes acionistas do banco figuram entre os investidores na empresa de pagamentos, na condição de pessoas físicas. São investidores anjo, como se usa dizer. Mas uma empresa não tem participação acionária na outra. O que não quer dizer que elas não estejam relacionadas. Estão, sim. Em primeiro lugar, o Banco Neon tem acordo operacional com a Neon Pagamentos na estruturação da plataforma integrada com a gestão das contas digitais. Para que uma empresa não financeira ofereça serviços desse tipo, a legislação exige que ela designe uma instituição financeira autorizada pelo Banco Central para operar em seu nome no Sistema Financeiro Nacional. E, em segundo lugar, as duas empresas têm o mesmo nome. Isto evidencia mais que um acordo operacional. Elas firmaram uma parceria comercial. Não é à toa que os acionistas do banco investiram na fintech. Fica claro que havia uma intenção mútua de que ambas caminhassem juntas. Portanto, era natural que a liquidação do banco afetasse a imagem da fintech. E mais que a imagem, como se verá adiante. Que banco foi esse? O Banco Neon é o antigo Banco Pottencial, instituição financeira fundada em 1994, em Belo Horizonte. O banco já havia apresentado irregularidades no passado. Alguns dos seus diretores chegaram a ser processados por gestão fraudulenta e gestão temerária. Empresas do mesmo grupo econômico do Pottencial se envolveram em outras espécies de irregularidades. Não é nossa intenção esticarmos esse assunto, basta dizer que o banco, apesar de ter nome novo, já era conhecido no mercado. Após a liquidação do Banco Neon, executivos da Neon Pagamentos declararam à imprensa que evidentemente sabiam do histórico do Banco Pottencial. Na época das negociações para o fechamento da parceria, o diagnóstico era de que os problemas haviam sido solucionados, as multas devidamente pagas, e o banco estaria apto para operar. É difícil avaliar se os executivos da Neon Pagamentos foram demasiadamente confiantes ao se unirem ao Pottencial. Será que os problemas do banco de fato não poderiam ter sido detectados por quem avaliou seus números antes de firmar a parceria? Será que a fintech reconhecia que a saúde do banco não estava 100%, mas acreditava que a parceria prometia um bom futuro às duas empresas? Na mesma semana em que ocorreu a liquidação do Banco, a fintech havia recebido um aporte de R$ 72 milhões. Os recursos vieram de diversos fundos e investidores nacionais e estrangeiros. Isto é, havia gente experiente considerando saudável aquele negócio. Apesar disso, a avaliação das autoridades responsáveis pela sua fiscalização foi de que não havia condições para ele prosseguir. Ao final da semana, o Banco Central decretou o fim da linha para o Pottencial. Efeitos sobre a Neon Pagamentos Tão logo foi decretada a liquidação do Banco Neon, as operações das contas digitais da Neon Pagamentos foram afetadas. O aplicativo da empresa parou de funcionar e vários usuários afirmaram, pelas redes sociais, que não estavam conseguindo realizar suas operações. Começou um trânsito de informações desencontradas. De um lado, clientes assustados com a notícia da liquidação do banco – ou mesmo aqueles que queriam simplesmente pagar suas contas – tentaram acessar os serviços da empresa. Deparavam-se com a lacônica e desconfortável mensagem de que o aplicativo estava “temporariamente fora do ar para melhorias”, seguida de um “em breve a gente tá de volta!” e um sorriso. Pelo Twitter, a Neon Pagamentos informava que apenas o aplicativo é que estava fora do ar. Os saques e o uso do cartão, segundo a empresa, estariam normais. Na mesma rede social, porém, alguns clientes relatavam que não estavam conseguindo realizar saques, enquanto outros diziam ter conseguido sacar seu dinheiro. O que ocorreu é que os serviços típicos de instituições financeiras foram imediatamente afetados – já que o banco parceiro estava impedido de funcionar –, mas outros serviços não foram. E os clientes? O que seriam esses “serviços típicos de instituições financeiras”? Bem, os pagamentos de boletos, transferências de recursos – DOCs e TEDs – e as aplicações e resgates em Certificados de Depósito Bancário – CDB, entre outros. Todos esses serviços foram bloqueados. Já os recursos mantidos na conta não eram gerenciados por meio do Banco Neon. Portanto, eles podiam ser sacados da mesma forma como eram antes. E quem tinha dinheiro aplicado em CDB? Bem, nesse caso o caminho natural é o FGC, o Fundo Garantidor de Crédito. As primeiras notícias dão conta de que o processo de devolução dos recursos deverá ser rápido – as primeiras estimativas falavam em algo em torno de 15 dias. Bem, mas não dá para viver assim, né? Quem tem conta – seja digital ou não – quer movimentar, pagar, transferir, aplicar, resgatar. Num primeiro momento, tudo isso foi suspenso, aguardando o desenrolar dos fatos. Rei morto, rei posto? Pois bem. Passou o fim de semana, e na segunda-feira a Neon Pagamentos já anunciava seu novo parceiro para voltar a operar as contas digitais: o Banco Votorantim. A fintech agiu rapidamente, procurando minimizar os transtornos aos clientes e o risco à sua própria imagem. A normalização dos serviços ainda demoraria algum tempo. Afinal, não basta firmar uma parceria, são necessárias diversas providências técnicas e administrativas para que tudo volte ao normal. Nosso podcast foi gravado no dia 10 de maio. Fizemos, de dentro do estúdio da Inconfidência, uma consulta ao site da Neon Pagamentos. Lá havia um painel contendo cada um dos serviços oferecidos pela empresa, apresentados em cores diferentes: verde, quando o serviço estivesse funcionando normalmente; amarelo, quando funcionava com restrições; vermelho, quando ainda estava suspenso. Naquele momento estavam disponíveis, basicamente, os serviços de movimentação dos recursos da conta de pagamento – aqueles que não dependiam do Banco Neon. Isto é, débito com cartão físico, saques, transferências, consultas. Já os pagamentos, débito virtual, investimentos, compras no crédito, emissão de boletos, que dependem de uma instituição financeira, estavam suspensos. O painel apenas informava o status de cada serviço, sem dar mais detalhes. Os clientes das contas digitais da Neon foram alocados em uma agência virtual do Votorantim. Aos poucos os serviços devem voltar à normalidade. Situação da Neon Pagamentos em 10/05/2018   O que será das fintechs? Assim como a abertura de capital do Banco Inter foi um marco na história das fintechs no Brasil, não é exagero dizer que a liquidação do Banco Neon também foi um fato marcante. Não quer dizer que vá comprometer o crescimento das fintechs no país – pelo menos não deveria. Mas certamente chama a atenção para uma série de questões. Todo o mercado esteve atento à postura da Neon Pagamentos nestes primeiros dias após a liquidação do Banco Neon. Assim como estará de olho na forma como ela agirá daqui para a frente e nos resultados que terá nos próximos tempos. Seu desempenho – bom ou ruim – influenciará a forma como as fintechs serão olhadas por muita gente. É inevitável que seja assim. Há risco de novas quebras? Sempre há risco de novas quebras. Entrada e saída de agentes no sistema financeiro fazem parte do jogo. É claro que as liquidações geralmente causam transtorno, em maior ou menor escala – dependendo da importância da instituição. Mas, quando ocorrem em número moderado, elas podem ser um sinal de saúde do Sistema Financeiro, e não o contrário. O que vem se discutindo, no entanto, é se o risco de novas quebras é alto o bastante para que se evitem as instituições menores – como o Banco Neon. É indiscutível que instituições deste porte estão mais sujeitas a falência do que aqueles maiores bancos do país, que todo mundo conhece. Mas será que isso basta para justificar o temor em relação às novas instituições? Na nossa opinião, não justifica. É claro que a solidez – isto é, a resistência a crises – é uma qualidade importante em uma instituição financeira. Mas ela não é suficiente para que não busquemos serviços mais modernos e baratos em instituições mais jovens. Alguns cuidados são necessários. Antes de confiar em alguma instituição, pesquise sobre ela. Avalie quanto tempo de mercado ela tem, verifique se há reclamações e denúncias contra ela. Além disso, prefira colocar seu dinheiro onde o Fundo Garantidor de Créditos possa te proteger. Por fim, se possível, não coloque tudo em apenas uma instituição. Instituições liquidadas. Clique na imagem para a lista completa. “Confie em Alá, mas amarre seu camelo” Como dissemos no post anterior, continuamos depositando confiança no mundo novo que as fintechs podem proporcionar aos usuários de serviços financeiros. Isso não significa, evidentemente, que confiemos em todas elas. Afinal, elas são centenas, em breve serão milhares. Uma ou outra certamente haverá de gerar problemas, seja por questões naturais do mercado, por decisões erradas, ou mesmo por fraudes. O que queremos dizer é que olhamos com muito bons olhos para este mundo novo. Acreditamos que ele fará muito bem ao mercado, coletivamente. As fintechs frequentemente trazem propostas inovadoras, modernas, afinadas com os novos tempos, fazendo muito bom uso da tecnologia. Além disso, por si só elas representam concorrência, algo que normalmente beneficia muito aos usuários de serviços. Já falamos inúmeras vezes sobre as vantagens das contas digitais, que são o objeto da fintech que motivou este post. Essas contas normalmente são mais baratas, oferecem serviços melhores e, em muitos casos, serviços inteiramente novos – como o depósito de cheque à distância. Recomendamos que você se permita experimentar. Use o problema do Banco Neon como sinalizador de que o mercado exige cuidado e cautela, mas não como sinal de que o novo não merece confiança. Sugerimos que confie, tomando os cuidados necessários. É isso que nós fazemos. Todos os integrantes do blog têm pelo menos uma conta digital em uma fintech. Concluindo Ao final do programa, um encontro inusitado nos estúdios da Inconfidência. É surpresa, vá lá e ouça este momento inédito. Aproveitamos para falar um pouco sobre o dia das mães. Demos algumas dicas de cuidados na hora de comprar o presente daquela pessoa tão especial. Você sabe o que diz o Código de Defesa do Consumidor, caso queira trocar um presente que não serviu – ou que sua mãe não gostou? Sabe qual é a diferença entre dia das mães e chá de panela? Sabe se compensa aceitar aquelas garantias estendidas que são vendidas pela internet? Pois é. Tudo isso e algo mais no nosso podcast. Ficou bem legal, ouça lá!
5/10/201822 minutes, 36 seconds
Episode Artwork

Banco Inter lança ações na Bolsa

Estivemos, como de costume, no programa Em Boa Companhia, da rádio Inconfidência. Na volta do nosso amigo Pedro Vieira, que esteve curtindo merecidas férias, mais uma vez falamos sobre contas digitais. O ponto de partida foi a abertura de capital do Banco Inter. Isto é, o início da negociação de ações do banco na B3, a Bolsa de Valores brasileira. A oferta inicial levantou mais de R$ 720 milhões. A previsão era de que o preço da ação ficasse entre R$ 18 e R$ 23. Ficou a R$ 18,50, isto é, dentro do intervalo previsto, embora próximo ao valor mínimo. A abertura do capital do Banco Inter é uma notícia importante, que merece toda a nossa atenção. É a primeira fintech – empresa financeira fortemente baseada em tecnologia – a ter ações negociadas em bolsa. Para nós, do Educando Seu Bolso, é uma notícia especialmente interessante. Afinal, temos falado muito sobre contas digitais aqui no blog, e até oferecemos ao leitor nosso Simulador de Contas Digitais. Ele serve justamente para apresentar ao usuário a opção mais barata, de acordo com o que ele precisa. Agora veja como são as coisas. A negociação das ações do Banco Inter começou no dia 30 de abril, segunda feira. No dia 03 de maio, quinta, gravamos o programa que está no podcast. E no dia 04 de maio, sexta-feira, vieram duas notícias que agitaram o mercado. A primeira é um fato: o Banco Central liquidou o Banco Neon. A segunda ainda estava envolta em mistério, até o dia da publicação deste post: os arquivos do Banco Inter teriam sido invadidos por hackers, e dados sigilosos teriam sido vazados. Vamos falar um pouco sobre tudo isso. Banco Neon Vamos começar falando brevemente sobre a liquidação do Banco Neon. Digo “falando brevemente” porque falaremos detalhadamente sobre isso em outro post, em breve. Em primeiro lugar, é importante explicar que existem duas empresas: o Banco Neon e a Neon Pagamentos. O Banco Neon é o antigo Banco Pottencial; a Neon Pagamentos é uma fintech, fundada recentemente. Apenas o banco foi liquidado. “Ah, quer dizer que uma empresa não tem nada a ver com a outra?” Não é bem assim. Elas estão conectadas. O banco não tem participação acionária na fintech, nem vice-versa. Apesar disso, sócios do banco estão entre as pessoas que investiram na fintech como pessoas físicas. São o que se usa chamar de investidores anjo. Além disso, ambos – banco e fintech – têm o mesmo nome, e a fintech usa os serviços do banco para realizar suas operações. Portanto, têm relação, sim. Porém, o próprio Banco Central, em seu site, afirmou que “as irregularidades encontradas no Banco Neon não estão relacionadas com a abertura e movimentação de conta digital ou com a emissão de cartões pré-pagos, objeto de acordo operacional com a empresa Neon Pagamentos S.A. para estruturação de plataforma de banco digital integrada com a gestão de contas de pagamento.” Como eu disse, falaremos mais sobre esse assunto em breve. Para o objetivo deste post, basta, por ora, fazer esse esclarecimento. Bola pra frente. Banco Inter na Bolsa de Valores O motivo para voltarmos a falar sobre contas digitais no podcast de hoje é a abertura de capital do Banco Inter na B3, a bolsa de valores brasileira. Por que esse fato é tão importante? Bem, porque, como dissemos, é a primeira empresa que pode ser chamada de fintech a fazer isso. A PagSeguro, empresa de meios de pagamento do grupo UOL, recentemente abriu seu capital na bolsa de Nova York, mas no Brasil o Banco Inter foi o primeiro. Esse é um passo muito importante para uma empresa. É um sinal de amadurecimento, de disposição para encarar novos desafios. Demonstra a intenção de, além de investir em tecnologia, marketing e operações, investir também em governança. Isto é, em boas práticas de gerenciamento, transparência e relacionamento com os diversos agentes do mercado – clientes, investidores, reguladores, entre outros. “Quer dizer que devo confiar mais no Banco Inter do que em outras fintechs na hora de escolher minha conta digital?” Opa, não é isso. Ter ações negociadas em bolsa é um sinal de que a empresa se dispõe a crescer e amadurecer, mas não é selo de garantia. Empresas presentes na Bolsa de Valores também podem passar por problemas. Nosso Simulador de Contas Digitais indica ao usuário aquela opção que atende a tudo o que ele precisa em uma conta, pelo preço mais barato. Mas já dissemos várias vezes, e vamos repetir: é preciso tomar alguns cuidados na hora de colocar o dinheiro em alguma empresa. Isso vale não apenas para instituições financeiras, mas para qualquer tipo de empresa. Quem não conhece casos de pessoas que compraram apartamento na planta e, antes de receber o imóvel, viram a construtora falir? Vamos, portanto, falar sobre diferentes riscos a que os clientes de instituições financeiras podem estar expostos, e sobre como se prevenir. Bancos e a segurança patrimonial Uma das nossas missões é justamente essa: orientar nossos leitores e ouvintes sobre os cuidados a serem tomados antes de colocar seu suado dinheiro em uma instituição financeira. A boa notícia é que existem leis e mecanismos de proteção para o pequeno investidor. Isso dá muita segurança e facilita até o nosso trabalho, aqui no Educando. Fica mais fácil explicar. A principal estrutura de segurança é o FGC – Fundo Garantidor de Crédito. Já falamos muito sobre ele aqui, mas não custa repetir. Veja o que está protegido pelo FGC: depósitos à vista – o famoso dinheiro parado na conta depósitos de poupança; depósitos a prazo – CDB e RDB letras de crédito imobiliário – LCI letras de crédito do agronegócio – LCA letras de câmbio, letras imobiliárias e letras hipotecárias; Há outras garantias, mas estas são as principais. É importante ressaltar que fundos de investimento NÃO são cobertos pelo FGC. Portanto, quando você abre uma conta – seja digital ou não –, se seu dinheiro está em qualquer uma das modalidades garantidas pelo FGC, ele estará protegido – até os limites regulamentares. Se a instituição financeira for à falência, seu dinheiro está protegido por um mecanismo seguro e prático. Corretoras Outro mecanismo de proteção importante é a lei que regula as corretoras de valores. Quando você investe no Tesouro Direto, em ações, ou mesmo em fundos de investimento por meio de uma corretora, caso ela vá a falência, seu dinheiro NÃO vai embora junto com ela. O único problema é aquele dinheiro que fica parado na própria corretora. Por exemplo: você transfere R$ 1000 para sua conta em uma corretora, e compra R$ 900 em títulos do Tesouro Direto. Assim, sobram R$ 100 na sua conta na corretora, certo? Se ela for a falência, esses R$ 100 vão embora. Você vai precisar entrar na fila para recebê-lo, durante o processo de liquidação. Mas os R$ 900 dos títulos estão lá no Tesouro, guardadinhos em seu nome. O mesmo acontece com ações e fundos de investimentos. Os seus investimentos ficam todos em seu nome, independentemente da corretora que você usou para contratá-los. Você pode, eventualmente, até perder algum dinheiro por conta da desvalorização das suas ações ou cotas. Isso faz parte do jogo. Mas não vai perder tudo por conta da liquidação da sua corretora. Não é assim que funciona. Bancos e segurança tecnológica Na mesma semana do lançamento das ações do Banco Inter na bolsa de valores, veio a notícia de que os arquivos do banco haviam sido invadidos, e que dados sigilosos – como senhas e dados pessoais – teriam sido roubados. Bem, esse é outro tipo de risco, bem diferente do risco patrimonial. O banco confirmou que foi vítima de tentativa de extorsão, mas afirma que não houve invasão, nem captura de dados. Disse ainda que comunicou o fato às autoridades competentes, e que a investigação corre em sigilo. Não é nosso papel, nem nossa intenção, especular o que há de verdade ou de boato nessa história. O que podemos dizer é que qualquer pessoa ou empresa está sujeita a sofrer tentativas de invasão, e que elas podem ou não ser bem sucedidas. Poderíamos listar várias histórias de invasões e vazamentos de dados em empresas de todos os setores e tamanhos, pelo mundo afora. Eu mesmo já tive meu cartão de crédito clonado mais de uma vez. Já aconteceu também de esvaziarem minha conta em um famoso programa de fidelidade de postos de gasolina. Em todos os casos tive os valores devidamente ressarcidos. Praticamente todas as empresas que lidam com dados sigilosos tomam diversas medidas contra invasões de hackers. Me diga aí: quantas vezes você não se irritou com o que parece um excesso de zelo do site de um banco ou de uma loja? É um tal de enviar código por SMS, instalar leitor de QR Code no smartphone, biometria, enviar senha por e-mail… Eu tenho conta em um banco digital, e ele faz tudo isso. Às vezes é irritante, e até atrapalha as pessoas menos acostumadas à tecnologia a usar os serviços. Mas tudo isso é sinal de que as empresas estão atentas aos cuidados necessários. Minha intenção O que pretendo, ao dizer isso tudo, não é defender o Banco Inter, ou qualquer outra instituição. É apenas, nessa estranha época em que vivemos, em que fake news aparecem a todo momento, convidar o leitor à reflexão e à serenidade. E tentar impedir que o pânico – muitas vezes injustificado – atrapalhe suas decisões, inclusive as de negócios. Fintechs: use com moderação. Mas use. Na semana passada falei sobre os benefícios da concorrência para o usuário dos serviços financeiros. O que as fintechs representam é justamente isso: concorrência. Mais e mais pessoas e empresas buscando oferecer novas soluções para velhos problemas. Meu banco digital tem funcionado muito bem. Estou satisfeito com ele e o recomendo. Já contei aqui sobre a ótima experiência de depositar um cheque sem sair de casa. Bastou fazer fotos de frente e verso, digitar os dados e pronto! Cheque depositado. Muitas contas digitais oferecem o conforto de poder emitir TEDs à vontade, sem pagar nada por isso. Conheço empresas que se livraram de tarifas em contas tradicionais, por conta disso. Algumas oferecem a possibilidade de emissão de boletos como forma de depósito. Sabe aquele seu amigo que te deve uma grana, e não conta com o conforto de emitir TEDs de graça? Pois é. Você pode emitir um boleto para ele. Assim, basta ele pagar o boleto – sem pagar tarifa por isso – e o dinheiro estará na sua conta um ou dois dias depois. Por que as fintechs oferecem isso? Será que os executivos delas são mais inteligentes? Será que elas têm mais tecnologia? Não, elas fazem isso porque querem te atender! Os bancões poderiam fazer isso há muito tempo – aliás, devem começar a fazer em breve, imitando as fintechs. Acontece que eles não tinham motivação para isso, porque lhes faltava concorrência. Além das contas digitais, uma legião de fintechs está chegando ao mercado, oferecendo empréstimos, financiamentos, investimentos, meios de pagamento e até criptomoedas. Repare só em quantos novos nomes você verá surgir no mercado daqui para a frente. E repare também em como os bancos tradicionais vão começar a oferecer serviços novos, melhores e mais baratos. Esta é nossa aposta e, mais que isso, nossa torcida. Concluindo A abertura de capital do Banco Inter é um marco importante. Não é nenhuma revolução no sistema financeiro, mas é um sinal de novos tempos. Não há como negar a força das empresas menores e mais ágeis. Aliás, os próprios grandes bancos demonstram enxergar isso, quando imitam – ou mesmo adquirem – fintechs que se mostraram ágeis e bem sucedidas. Sabemos que as fintechs não estão imunes a crises. Estão sujeitas a falência, invasões, problemas operacionais. Estão sujeitas até mesmo a envelhecer precocemente e passarem a agir como os bancos tradicionais, com todos os seus vícios. Apesar disso, acreditamos nelas. Não em todas elas, claro, já que são centenas, em breve serão milhares. Mas acreditamos na transformação que elas, coletivamente, podem proporcionar. Nosso objetivo é que você veja as coisas – as boas e as ruins – no tamanho que elas têm. Nem maiores, nem menores. Que tome os devidos cuidados, mas que não deixe de aproveitar o que é melhor e mais moderno. Pode fazer muito bem!  
5/7/201821 minutes, 47 seconds
Episode Artwork

Portabilidade e concorrência jogando a seu favor

Durante as férias do Pedro Vieira, mais uma vez quem comandou o programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência, foi a Duda Ramos. Nesta semana, a conversa partiu de várias notícias veiculadas na imprensa recentemente. Elas falam de assuntos diferentes, mas acabam se encontrando em um ponto importante: a importância da concorrência entre instituições financeiras. Somente a concorrência sadia, associada a regras claras de portabilidade, para melhorar a vida do consumidor. Vamos às notícias: Lucro dos grandes bancos cresce 8,5% Com o início da recuperação da economia, começa também a retomada do crédito. Junto disso, a inadimplência dá sinais de queda. Ótimo sinal para os bancos, certo? Bem, pelo menos para os grandes, sim. Os resultados de Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, somados, chegam a quase R$ 17 bilhões no primeiro trimestre de 2018. O número é 8,5% maior do que o registrado no primeiro trimestre de 2017. Cabe lembrar que, de janeiro de 2017 a março de 2018, a taxa básica de juros – Selic despencou de 13,75%  para 6,5% ao ano. Ué, mas isso seria motivo para os lucros diminuírem um pouco, não? Pois é, seria sim. O que aconteceu, então? Aconteceu que os juros básicos da economia diminuíram muito, mas o spread bancário, não. Quem nos acompanha sabe que spread é, em poucas palavras, a diferença entre os juros que o banco cobra pelo crédito e os juros que ele paga pelas aplicações. Então, se, em média, ele paga 0,5% ao mês pelas aplicações e cobra 5% ao mês pelo crédito, o spread é de 4,5%. O que ocorre é que esse número vem se mantendo alto, mesmo com os sinais de melhora na economia. Por que isso acontece? Já adivinhou, né? Pois é. Daqui a pouco volto ao assunto. Quatro maiores bancos são responsáveis por quase 80% do crédito Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central mostra que, ao final de 2017, os quatro maiores bancos do país – Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Bradesco – detinham 78,51% do volume de operações de crédito do mercado. Em 2007 esse número correspondia a 54,68%. Bem, essa notícia explica a anterior, certo? Os grandes bancos não diminuem o spread porque vivem uma situação muito confortável no mercado: baixa concorrência. “Será que é por isso?”, alguém perguntará. Se você ainda tem dúvida, dê uma olhada na próxima notícia. A batalha das maquininhas Os grandes bancos brasileiros dominam as transações feitas com cartões de crédito e de débito. Mas novas regras incentivam o avanço de competidores menores. Você já reparou que a quantidade e variedade de máquinas de cartão tem aumentado muito nos últimos anos? Até alguns anos atrás você só via máquinas com as marcas das próprias administradoras – geralmente, Visa e Mastercard. Os comerciantes e profissionais liberais que aceitam pagamentos por meio de cartão desde essa época se lembram de como eram esses tempos. Era difícil conseguir e manter uma maquininha de cartão. Os bancos não liberavam máquinas facilmente, o atendimento era ruim e as taxas eram piores ainda. Mas aí… Veio então o fim da exclusividade e da vinculação entre as credenciadoras e as bandeiras de cartão. Começaram a surgir novas marcas de maquininhas, com novas tecnologias. O uso foi democratizado e, hoje em dia, até comerciantes muito pequenos podem ter máquinas de cartão. Foi por isso, aliás, que nós criamos o Simulador de Máquinas de Cartão: para ajudar nosso leitor empreendedor a escolher a maquininha de cartão mais adequada ao seu negócio. E o efeito disso? Algumas semanas atrás publiquei aqui no blog uma série de três textos, contando sobre uma pesquisa que fiz com comerciantes e profissionais que recebem pagamento por meio de cartão. Um deles, um comerciante libanês, me contou sobre sua experiência com a maquininha Safra Pay. Ele estava encantado porque, durante alguns meses, não precisaria pagar comissão sobre as vendas. “Isso vai fazer barulho”, pensei. Não deu outra. Dia desses vi na televisão o Fábio Porchat fazendo propaganda da Cielo, dizendo que, durante alguns meses, também não haveria cobrança de comissão, apenas R$ 0,70 fixos por dia. Minutos depois vi o Michel Teló anunciando que a Moderninha também oferece alguns meses com taxa zero. A palavra chave disso é concorrência. E tem mais uma:  portabilidade. Afinal, não basta ter para onde ir. É preciso ter como ir. Queda de juros favorece a portabilidade Vou fazer um spoiler: em breve falaremos, aqui no nosso podcast, sobre a queda de juros nos financiamentos imobiliários. Não perca. Recentemente a Caixa Econômica Federal reduziu em cerca de 1,25 ponto porcentual os juros anuais do financiamento imobiliário. Isto deve fazer com que os outros bancos se mexam e reduzam seus juros também. Nesse movimento, é possível que surjam boas oportunidades para mutuários mudarem de banco. Afinal de contas, não é muito comum que um banco reduza as taxas de um contrato em vigor. Mas as regras da portabilidade de crédito permitem que um cliente transfira seu financiamento para outra instituição financeira com bastante facilidade. Então, é tempo de ficar de olho, fazer as contas e, se for o caso, lançar mão da portabilidade. Vamos à última notícia, depois comentamos tudo. Banco Central criará novo sistema de pagamentos Esta notícia ainda está no plano das ideias. O Banco Central pretende fomentar a criação de um sistema de pagamentos instantâneo, sem a intermediação de bancos e sem restrição de dias e horários. O órgão solicitou a bancos e administradoras de cartões de crédito sugestões para desenvolver o sistema. Atualmente, apenas as transferências de dinheiro entre clientes do mesmo banco são instantâneas. Transferências entre clientes de instituições diferentes – TEDs e DOCs – demoram algum tempo e precisam respeitar os dias e horários comerciais. Apesar de a ideia ainda estar em gestação, seus efeitos podem não demorar muito. Afinal, repare bem, o Banco Central convocou os próprios bancos e empresas do segmento de cartões para participar da criação do sistema. Então eles já sabem que vem aí mais concorrência. Quem sabe eles já não começam a se mexer desde já? Concorrência e portabilidade A relação entre falta de concorrência e baixa qualidade em serviços parece bastante clara. Sempre que alguém está sozinho em um mercado, sente-se confortável para não lutar pelo cliente. Neste caso, estar só é o mesmo que estar mal acompanhado. Não é difícil citar exemplos de mercados que têm três ou quatro fornecedores. Se eles, em vez de competir saudavelmente, se acomodam no mau atendimento, o consumidor fica abandonado à própria sorte. O que cada um pode fazer? O convite que fazemos é para que o leitor e o ouvinte não se acomodem. Sabemos que, muitas vezes, dá trabalho mudar de fornecedor. Seja o banco, a empresa de telefonia, o plano de saúde, em muitas situações mudar dá trabalho. Mas pode valer muito a pena. Quando um restaurante, um posto de gasolina ou um mecânico te atendem mal, você não procura outros? Pois então: faça o mesmo com os bancos. Alguém dirá: “Ah, Ewerton, falar é fácil. Mudar de banco é mais complicado que mudar de restaurante”. Sei disso, claro. Meu recado é de que não é tão complicado como pode parecer. Repito: as regras da portabilidade facilitam muito. Seu banco não pode te segurar, não pode atrapalhar sua saída. “Mas para onde eu vou? Banco é igual a empresa de telefonia: existem uns três ou quatro, e todos atendem mal” Opa, não é bem assim. Quer ver? Cooperativas de crédito Cooperativas de crédito são instituições financeiras constituídas para prestarem serviços financeiros a seus cooperados. Isto é, elas não têm como objetivo principal o lucro, e sim a prestação de serviço aos seus cooperados. Isso faz toda a diferença. Em primeiro lugar, porque o spread nessas instituições geralmente é mais baixo, já que elas não se preocupam tanto com o lucro, e sim com o atendimento. Mas não é só isso. As cooperativas, por serem instituições menores e mais simples, procuram estar mais próximas dos seus cooperados, ouvi-los, entendê-los e, assim, criar condições de atendê-los bem. Eu, pessoalmente, sou grande fã e entusiasta do cooperativismo. Não quer dizer que eu seja grande fã de todas as cooperativas do Brasil. Afinal, são quase 1000 ao todo. Entre tantas, há algumas que são bastante bagunçadas, e acabam não conseguindo atender bem aos seus cooperados Quer saber como encontrar uma cooperativa de crédito na sua cidade? Acesse a página “Encontre uma instituição”, no  site do Banco Central e siga as instruções. Conta digital Contas digitais são aquelas contas bancárias simplificadas, que você usa sem precisar recorrer a uma agência ou um gerente. Para muita gente, elas substituem totalmente uma conta bancária tradicional. São conta corrente, permitem saques em caixas eletrônicos, transferências, investimentos, crédito, têm cartão, e ainda oferecem serviços que contas tradicionais não oferecem – como boletos para que outras pessoas transfiram dinheiro para você sem pagar nada. Mas tem gente que resiste a abrir mão da sua conta tradicional, pelos motivos mais variados. Ok, não vou lutar contra isso. Afinal, eu mesmo tenho uma conta no Banco do Brasil, outra em uma cooperativa de crédito e mais uma conta digital. Uso a conta da cooperativa para investimentos e a digital para transferências – tanto enviar como receber. Assim, consigo manter meu pacote de tarifas do BB na opção mais barata possível. “Ah, Ewerton, Deus me livre! Cuidar de mais de uma conta?” Sim. Não dá tanto trabalho assim. Pelo contrário, a conta digital tem serviços mais modernos que os de muitos bancos tradicionais por aí. Sabe o que eu fiz um dia desses? Depositei um cheque sem sair de casa. Fiz uma foto do cheque com o aplicativo do banco digital, preenchi os dados e pronto: depósito feito. Seu banco tradicional te oferece isso? O meu, não. Mas a conta digital oferece. Bacana, né? Eu achei. Quer saber como encontrar a conta digital mais adequada para seu perfil? Basta acessar nosso Simulador de Contas Digitais! Portabilidade de telefonia A Duda Ramos aproveitou o ensejo e falou também sobre a portabilidade em serviços de telefonia. Recomendo também. No caso da telefonia, o mercado é mais restrito. Afinal, são apenas aquelas quatro ou cinco empresas de sempre, e a tendência é de que isso não mude muito… Mesmo assim, nosso conselho é que você não se acomode. Quanto tempo faz que você contratou serviços de telecomunicações para você e para sua residência? Como foi que você tomou a decisão? Fez uma pesquisa de preços? “Ah, na época eu fiz uma longa pesquisa, tenho certeza de que peguei a que oferecia melhores preços e qualidade. Isso já faz uns dois anos” Ótimo. Parabéns pela pesquisa! Mas, sem querer ser chato: já fazem dois anos… Que tal fazer uma nova pesquisa agora, só para ver se a concorrência não está oferecendo nada melhor e mais barato? Afinal, essas empresas frequentemente têm umas ofertas bem interessantes, principalmente para clientes de outras operadoras fazerem a portabilidade. É até um pouco revoltante, não? Você, que já é cliente há tantos anos, acaba pagando mais caro do que o outro que acabou de chegar. Mas é assim que funciona, infelizmente. Então, dance conforme a música: dê uma olhada no que as outras oferecem para ter você como cliente. Coragem “Nossa, Ewerton, mas me dá desânimo só em pensar em mudar de operadora” Eu entendo. Todas as operadoras de telefonia nos dão motivos para ficarmos desconfiados. Se você perguntar aos seus amigos se alguém já teve problemas com a operadora A, B ou C, certamente vai ouvir depoimentos dizendo que sim. Sobre qualquer operadora. É por isso que, quando nossa operadora passa um tempo sem nos dar problemas, a tendência é querermos ficar quietos. Nesse caso, mesmo se o time estiver só empatando, achamos melhor não mexer nele. Acontece que, de vez em quando, aparecem umas ofertas muito boas. Nesse caso, amigo, eis minha sugestão: avalie bem. Veja o quanto vai economizar, avalie se o pacote é melhor, procure saber com amigos sobre a qualidade dos serviços da operadora. Pesando tudo isso, se as vantagens compensarem, vá em frente! Concluindo Em um mundo com mudanças tão grandes e constantes, é preciso não ter medo de novidades. Não estou dizendo que devemos nos atirar a tudo que é novo sem avaliar bem. Não é isso. Minha sugestão é para que nós não tenhamos medo de experimentar. Banco sem agência, conta sem gerente, mudar de operadora, controle remoto novo. Aprender tudo de novo? Não: aprender o novo. Que venham as novidades!
5/3/201824 minutes, 18 seconds
Episode Artwork

Novas regras para o cheque especial

A Federação Brasileira de Bancos – Febraban anunciou mudanças nas regras do cheque especial. Esse foi o tema da nossa conversa desta semana no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. Nosso Pedro Vieira está em suas merecidas férias, por isso o papo foi com a Duda Ramos. Ouça o podcast e fique por dentro de todas as mudanças. A quem elas atingem? O que, exatamente, vai mudar? Melhorou ou piorou? Bem, em princípio melhorou, isso já posso adiantar. Mas não melhorou tanto assim, por isso fique ligado! Ficou menos ruim, mas não quer dizer que ficou bom. Assim, as dicas que sempre demos aqui no Educando Seu Bolso continuam valendo. Antes de falar das mudanças propriamente ditas, vamos fazer um passeio na história. Por que essa linha de crédito se chama cheque especial, se, hoje em dia, quase não usamos cheques? O que é um cheque? Bem, aprendi na faculdade que o cheque é “uma ordem de pagamento à vista”. Tá, mas como assim? Quem dá a ordem, e quem tem que obedecê-la? Quem dá a ordem é o emitente. É a pessoa que tem dinheiro depositado em conta corrente em uma instituição financeira – um banco, ou uma cooperativa de crédito – e emite um cheque para pagar por algum produto ou serviço. Você já reparou no que está escrito em um cheque? “Pague por este cheque a quantia de ____________ e centavos acima a _________ ou à sua ordem”. Então é uma ordem que o emitente dá ao sacado, que é banco onde ele tem conta. Ele ordena que o banco pague um determinado valor ao beneficiário, que é a pessoa que recebe o cheque. O banco, então, retira o dinheiro da conta do emitente e entrega ao beneficiário. Quer dizer que o cheque vale aquilo que nele está escrito, certo? Bem, teoricamente, sim. Mas ele só terá valor real para o beneficiário caso o emitente tenha aquele dinheiro depositado na conta. Se não houver o valor, o cheque é devolvido a quem o depositou. E aí começa a dor de cabeça. O que é um cheque sem fundos? O famoso cheque sem fundos é aquele que, ao ser depositado, não encontra saldo suficiente na conta do emitente para que seja devidamente pago. Quando emite um cheque sem fundos, a pessoa causa um transtorno para quem o recebe. Afinal, quem vende algum produto ou serviço obviamente conta com o pagamento. Quando isto não acontece começa uma via crucis em busca do dinheiro perdido. Além disso, o emitente pode causar um transtorno para si próprio. Ele pode ser incluído no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF. E, como estamos no Brasil, os emitentes de cheques sem fundos causaram também uma série de piadas com os nomes desses temidos cheques: Cheque borracha: bate no banco e quica de volta. Cheque atleta: a pessoa emite e corre até o banco para depositar os fundos. Cheque caubói: se não sacar rápido, morre. Cheque procissão: passeia pela cidade e volta ao ponto de origem. Cheque peixe: aquele que chega ao banco e nada… Cheque boemia: “Aqui me tens de regresso”… O cheque seria um excelente meio de pagamento, graças à sua praticidade e versatilidade, se não fosse esse defeito: ele não oferece a quem o recebe nenhuma garantia de que se transformará em dinheiro. Em países que têm muitas pessoas com pouca disciplina financeira, isto é um problema sério. Foi para isso que os bancos criaram o cheque especial: para conferir alguma garantia aos cheques. O que é cheque especial? Não sei dizer exatamente quando o cheque especial foi criado. Se algum leitor quiser contribuir com essa informação de forma mais precisa, terei prazer em atualizar este post. Me lembro de passar a ouvir falar nele com mais frequência na minha infância, no início da década de 1980. Alguns estabelecimentos comerciais – como postos de gasolina – costumavam afixar cartazes dizendo “Só aceitamos dinheiro e cheque especial”. O cheque especial nasceu como uma linha de crédito pré-aprovada para contas correntes. Caso a pessoa emitisse um cheque e não tivesse em sua conta o saldo suficiente para honrá-lo, o banco sacado não devolvia o cheque. Ele o pagaria ao beneficiário e depois cobraria do emitente o uso daquele crédito. Não era todo mundo que tinha acesso a essa linha de crédito, por isso o cheque era, de fato, especial. O risco para quem o recebia era menor. Não era risco zero, porque a linha de crédito não era ilimitada. Então, se a pessoa exagerasse na emissão de cheques sem fundos, havia o risco de o limite estourar, e até mesmo os cheques especiais começarem a ser devolvidos. Antes de voltar ao nosso assunto principal, vou falar de um outro tipo de cheque, esse sim, bastante especial. Cheque administrativo O cheque administrativo é uma ordem de pagamento emitida pelo próprio banco sacado, contra si mesmo. Ele é um serviço bancário, e funciona da seguinte forma: um cliente compra do banco um cheque emitido pelo próprio banco. Isto é, ele paga ao banco o valor do próprio cheque, mais uma tarifa pelo uso do serviço. Com esse cheque ele pode comprar algum bem ou serviço. Quem recebe um cheque administrativo, aí sim, tem a total garantia de que receberá o dinheiro. A menos que o banco vá à falência, mas aí seria uma situação muito excepcional. Cheques administrativos são usados para a concretização de transações envolvendo grandes valores. Por exemplo, a compra de um carro. Vamos tomar a história da dona Márcia. Suponhamos que dona Márcia vá até uma agência de automóveis usados para comprar um carro. Qual é a situação perfeita? Dona Márcia paga, o dono da agência recebe, dona Márcia vai embora no seu carro. Todos ficam felizes. Mas isso só vai acontecer caso o dono da agência tenha certeza absoluta de que vai receber o dinheiro. Quais são as formas para que isso ocorra? Dona Márcia poderia pagar em dinheiro. Só que andar com tanto dinheiro vivo por aí não é seguro para ninguém, certo? Ela poderia pagar com cartão de débito ou de crédito. Transação eletrônica é sempre garantida. Só que as instituições financeiras geralmente não concedem limites tão altos assim para cartões de pessoas físicas. Caso dona Márcia emita um cheque dela mesma, o dono da agência exigiria esperar que o cheque compensasse, então ela não poderia ir embora com o carro no mesmo dia. Para isso serve o cheque administrativo. Uma transação segura – já que o cheque seria nominal à agência de carros – e garantida, pois o banco emissor conta com a credibilidade do mercado. De cheque especial para limite de crédito Com o passar do tempo e a chegada de novas formas de se usar conta bancária, o limite pré-aprovado passou a ter outras formas de acesso, além do cheque. Débito automático, cartão de débito e saques na boca do caixa ou em caixas eletrônicos, por exemplo. Como é um limite pré-aprovado, prontinho para uso, caiu no gosto do brasileiro. Não havia burocracia, era só usar. E é muito prático: o cliente só paga juros pelo valor e pelo tempo que usar o dinheiro. A linha de crédito caiu também no gosto dos bancos. Afinal, a cobrança dos juros também é muito prática: é só debitar na conta corrente no início do mês seguinte ao uso. E, na prática, eles tinham a liberdade até para reajustar as taxas de juros, pois a renovação do limite – com ou sem aumento – pode ser automática, não é necessário que o cliente assine. Os bancos precisam, evidentemente, manter o cliente informado sobre a taxa de juros que está pagando, caso ele queira saber. Pois é… caso ele queira saber. Acontece que o brasileiro não costuma querer saber dessas coisas, certo? Então as taxas iam aumentando, aumentando… A consequência disso foi que o cheque especial tornou-se a modalidade de crédito mais cara de todas, ao lado do rotativo do cartão de crédito. E, por ser muito prática, quase uma extensão da conta corrente, muitas pessoas usavam sem perceber. E usavam cada vez mais. O resultado é que milhões de pessoas contraíram dívidas altíssimas. O processo de endividamento por cheque especial e rotativo de cartão é cruel. A pessoa desequilibra seu orçamento em um mês, e por isso usa uma dessas linhas de crédito, que são as mais práticas, pois já estão à mão. No mês seguinte, além do orçamento desequilibrado, ainda vêm os juros do crédito usado no mês anterior. Resultado: ela usa mais ainda o crédito naquele mês. No mês seguinte a dívida está ainda maior. E assim vai. Novas regras do cheque especial O governo federal, então, adotou medidas para mudar este cenário. Em 2017 promulgou norma que muda as regras do rotativo do cartão de crédito. Nesta mesma direção, pontuou junto aos bancos que os juros do cheque especial estão altos além da conta. Diante disso, a Febraban divulgou mudanças no cheque especial, que entrarão em vigor em 1º de julho de 2018. Segundo as novas regras, quando uma pessoa usar a partir de 15% do seu limite de crédito durante 30 dias consecutivos, o banco deverá lhe oferecer uma modalidade de crédito mais barata. Por exemplo: se o limite de cheque especial do cliente é de R$ 1000, e ele usar pelo menos R$ 150 durante 30 dias consecutivos, o banco será obrigado a entrar em contato com ele, oferecendo uma linha de crédito mais barata. O cliente escolherá se aceita ou não esta oferta. Cabe destacar que, ao contrário do que aconteceu com o rotativo do cartão de crédito, as mudanças do cheque especial não são uma norma de governo, e sim uma medida de auto-regulação. Isto é, foi uma medida da própria Febraban, a partir das pontuações do Banco Central. Não foi detalhado que linha de crédito será esta, nem estipulado teto para a taxa de juros, tampouco foi definida a forma como o banco deverá fazer o contato. O certo é que o banco precisará se mexer e oferecer uma modalidade de crédito menos cara. Quais são as consequências das mudanças? A notícia é boa, apesar de requerer cuidados. Em primeiro lugar, a nova regra significa trocar uma dívida caríssima por outra menos cara. Isso é bom. Significa que o cliente poderá pagar menos juros. Como explicamos acima, o mecanismo do cheque especial é muito perigoso. A pessoa entra, às vezes, sem perceber. Vai se habituando a usar o limite de crédito mês após mês. Quando menos espera, está afundada em uma dívida alta, cara, que compromete seu já desequilibrado orçamento e acaba levando-a à ruína. As novas regras diminuem o efeito dessa bola de neve. Além da redução nos juros, o contato que os bancos são obrigados a fazer podem funcionar para despertar a pessoa para o problema antes que seja tarde demais. Um dos problemas do cheque especial é justamente ser uma linha de crédito silenciosa, que o cliente pode usar até mesmo sem saber que está usando. Com a nova regra, ao receber um alerta do banco com a oferta da linha de crédito, o cliente tem uma oportunidade  de parar e olhar com atenção para sua situação financeira. E os cuidados? Como dissemos lá no início, quando algo torna-se menos ruim do que já foi, não significa que tenha se tornado bom. As linhas de crédito pessoal que possivelmente substituirão o limite de cheque especial ainda são muito caras. Os juros provavelmente cairão de 12% ao mês para cerca de 6%, o que é muito alto. Portanto, as novas medidas não são motivo para acomodação. Quando o banco entrar em contato oferecendo uma linha de crédito mais barata, não é hora de pensar que a oferta de crédito aumentou, e contrair mais dívidas. É hora de migrar para modalidades mais baratas e tentar ACABAR com as dívidas. Importante lembrar que o cliente não precisa contratar a linha de crédito oferecida por seu banco. Ele pode procurar crédito fora dele. Ouça no podcast algumas formas de se obter crédito mais barato e visite nosso Simulador de Empréstimo Pessoal. Concluindo As novas medidas podem ser, no máximo, um paliativo. Não mais que isso. Sair do endividamento passa por autoconhecimento, planejamento e disciplina. E não é o Banco Central, muito menos a Febraban, que farão isso pelas pessoas. Cada um precisa tomar a rédea de sua vida financeira. Se você costuma visitar o cheque especial de vez em quando, recomendamos que avalie suas atitudes. Procure se organizar, prepare seu orçamento pessoal , convoque sua família para esta empreitada. Vale muito a pena fazer um esforço desde já.        
4/19/201824 minutes, 9 seconds
Episode Artwork

Controle financeiro: empresas auxiliam funcionários

Na nossa participação desta semana no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência, falamos sobre como algumas empresas auxiliam seus funcionários a ter controle financeiro. Todos nós sabemos que muita gente tem dificuldade em cuidar bem do próprio dinheiro. Sabemos também que problemas financeiros são capazes de tirar o sono das pessoas. Pois bem, as empresas têm percebido que funcionários financeiramente organizados geram melhores resultados. Assim, elas próprias têm investido tempo e dinheiro em estimular que seus colaboradores tenham melhor controle financeiro pessoal. Esta postura vem se tornando cada vez mais comum em outros países, como os Estados Unidos. Mas, aos poucos, vai chegando também ao Brasil. E não é para menos. Afinal, motivos para isso não faltam: O trabalhador brasileiro está mais sujeito ao descontrole financeiro do que o americano. De modo geral, ganha menos, recebe menos educação formal e tem menos acesso a serviços financeiros de qualidade. Ajudar os funcionários a ter mais controle financeiro não precisa custar caro para as empresas. O retorno desse investimento acontece de diversas formas diferentes. Ao longo desse texto vamos detalhar cada um desses pontos. Pesquisa Nosso amigo Pedro Vieira apresentou, durante o programa, os resultados de uma pesquisa feita nos Estados Unidos. Segundo a pesquisa, 46% das pessoas acham que a falta de dinheiro é o grande fator de stress no dia a dia. Os outros fatores citados ficaram bastante distantes dos problemas financeiros: 17% afirmam que o trabalho é a grande fonte de stress, 15% citaram os relacionamentos afetivos, 14% os problemas de saúde e 8% mencionaram outros motivos. Se a falta de controle financeiro afeta tanto a vida das pessoas, evidentemente interfere em seu desempenho no trabalho. Afinal, por melhor profissional que alguém seja, é difícil se desligar totalmente das preocupações pessoais para se dedicar de corpo e alma ao trabalho. E no Brasil? Uma pesquisa deste tipo, se feita no Brasil, provavelmente trará resultados um pouco diferentes. Problemas de segurança pública, por exemplo, certamente são citados por muitos entrevistados, especialmente os que vivem em cidades grandes e médias. Mas os problemas financeiros têm destaque também. Em primeiro lugar, porque o trabalhador brasileiro ganha menos do que os de países desenvolvidos. Os salários são menores e, por isso, os gastos para a simples sobrevivência representam uma fatia maior dos rendimentos das famílias. Além disso, o Brasil é um país mais instável que outros. A economia é muito sujeita a crises, o que afeta o mercado de trabalho como um todo. Soma-se a isto o fato de o brasileiro receber menos educação formal. Isso dificulta tudo. Faz, por exemplo, com que a pessoa não tenha familiaridade com números. Mesmo que o controle financeiro não exija da pessoa muito mais do que somar e subtrair, muitas pessoas têm aversão à matemática. A pouca educação formal faz também com que algumas pessoas não se informem corretamente sobre seus deveres e direitos, não compreendam as condições dos serviços que contratam e não busquem ter padrões de organização em suas vidas. Por tudo isso, as empresas podem e devem estar atentas a eventuais dificuldades de seus colaboradores em relação ao controle financeiro, e se prontificar a ajudá-los. Controle financeiro: o que as empresas podem fazer? Existem várias iniciativas que as empresas podem adotar para ajudar seus colaboradores a ter mais controle financeiro. E muitas delas podem custar bem pouco. O primeiro passo, antes de fazer qualquer coisa, é conhecer os funcionários. Saber como anda sua vida financeira e identificar eventuais problemas que possam estar acometendo a alguns ou vários deles. Isso pode ser feito de várias formas. Desde simples conversas informais no dia a dia até eventos mais estruturados, como uma palestra sobre gestão de finanças pessoais. A melhor forma vai depender do perfil da empresa e dos funcionários. A partir daí a empresa poderá mapear a situação, identificar problemas e pensar em soluções adequadas. Que também poderão ser de diferentes formas, quer ver? Palestras Uma palestra inicial pode incentivar os colaboradores a se interessarem pelo tema ou, se for o caso, a externarem suas principais dificuldades no controle financeiro. Como o assunto é muito extenso, depois a empresa pode programar outras palestras, com temas específicos, como orçamento familiar, crédito, endividamento, investimentos, aposentadoria, entre outros. Algumas horas de informação sobre esses assuntos podem causar um efeito surpreendente. Cursos Alguns temas são mais bem assimilados se tratados sob a forma de cursos, com atividades práticas, discussões, reflexões em conjunto. Uma sala de aula, com menos pessoas que em uma palestra, e maior proximidade entre elas, pode ser um ambiente muito rico para a criação de soluções. Os cursos poderão ser ministrados por gente da própria empresa – caso haja pessoal capacitado para isso – ou por outros profissionais especializados. Aplicativos Há empresas – geralmente de porte médio ou grande – que patrocinam aplicativos e ferramentas de controle financeiro para seus colaboradores. Pode parecer muito complexo e caro, mas não precisa ser. Ferramentas simples, como uma planilha de controle financeiro, podem ajudar muita gente a se organizar. Aplicativos com recursos básicos, como alertas de vencimento de boletos, podem evitar multas e contratempos. Ou calculadoras que ajudem a pessoa a estimar quanto precisam poupar por mês para alcançar um objetivo, por exemplo, já são um ótimo estímulo à poupança e ao planejamento de médio prazo. Programas internos Algumas empresas criam programas internos visando participar mais ativamente da vida financeira dos funcionários. Algumas grandes empresas têm Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, os chamados Fundos de Pensão. Mas empresas menores podem estimular os funcionários a aderirem a planos de previdência privada, por exemplo. Como forma de estimular e demonstrar comprometimento com a causa, elas podem até contribuir com valores extra, de acordo com o volume de dinheiro que o próprio funcionário deposita. Por exemplo, para cada R$ 100 que o funcionário investe, a empresa deposita mais R$ 50. A empresa não precisa necessariamente aderir a um plano de previdência privada formalmente estabelecido. Ela pode criar suas próprias formas de estimular a poupança e o investimento. Consultorias Há empresas que contratam profissionais para prestar consultorias individuais, ou para pequenos grupos, em sua equipe. Isso pode ser muito útil e adequado, já que algumas situações na vida são bastante particulares e não podem ser generalizadas. Imagine uma empresa de médio porte, que tem em seus quadros alguns funcionários que vão se aposentar dentro dos próximos meses. Ou que foram obrigados a mudar de cidade por causa do trabalho. Ou que vão sair da casa dos pais e se casar em breve. Consultorias sob medida para essas situações tão especiais podem ser muito bem vindas. Caso real Na conversa com o Pedro, falamos sobre uma empresa norte-americana que criou um programa assim. Era uma companhia de grande porte, tinha mais de 1800 motoristas. Toda semana a empresa depositava um determinado valor para cada um deles, em uma conta acompanhada por ela própria. Os funcionários poderiam gastar o dinheiro, se quisessem. Mas, se preferissem não gastar, para cada dólar poupado por eles, a empresa depositava mais 1 dólar. Isto é o que o economista Richard Thaler, vencedor do Prêmio Nobel de Economia de 2017, chama de empurrãozinho. Quem acompanha o blog já nos ouviu falando sobre ele. Se a empresa simplesmente se prontificasse a depositar um valor igual ao que o funcionário depositasse por sua própria atitude, possivelmente não funcionaria tão bem. Mas se a empresa deposita previamente o dinheiro e se prontifica a aportar valor equivalente ao que o funcionário deixar na conta, o efeito é outro. Este é o tal empurrãozinho do Thaler. O que a empresa ganha com isso? Boazinha essa empresa, né? Bem, pode ser. Não a conheço suficientemente bem para afirmar. Mas que, além de beneficiar seus funcionários, a empresa pode beneficiar muito a si mesma com essa atitude, isso eu afirmo sem pestanejar. E de várias formas diferentes. Quer ver? Mais rendimento, menos acidentes Já vimos que descontrole financeiro é apontado pelas pessoas como uma importante fonte de stress, certo? Bem, várias pesquisas – além do nosso senso comum – apontam que funcionário estressado rende menos. A pessoa estressada dorme pior. E, cansada, tem menor poder de atenção. Além disso, tem sua mente ocupada por problemas. Assim, tem menos condições de se concentrar no trabalho. Com isso, o rendimento cai. Pessoas estressadas se acidentam mais. A empresa de que falamos há pouco percebeu que, entre seus 1800 motoristas, aqueles que passavam por problemas de descontrole financeiro se envolviam mais em acidentes. E, finalmente, pessoas estressadas têm sistema imunológico mais debilitado. Com isso, adoecem mais e faltam mais ao trabalho. Por tudo isso, não é exagero afirmar que cuidar do stress do funcionário pode melhorar seu rendimento. Orgulho, gratidão, motivação É muito bom conhecer histórias de empresas que têm iniciativas louváveis com seus funcionários, certo? Passamos a admirá-las. Agora imagine trabalhar em uma empresa dessas. Além do benefício material, fazer parte de uma entidade assim gera um sentimento de orgulho na pessoa. Além do orgulho, outro sentimento que nasce dessa relação é a gratidão. O funcionário tem mais boa vontade em demonstrar aquele interesse extra, um pouco além do que é esperado dele, como resposta à atitude da empresa, que também vai além do que se espera. É claro que tudo isso pode parecer bobagem aos olhos das pessoas que acham que orgulho e gratidão são sentimentos em vias de extinção no mundo corporativo. De toda forma, teorias consagradas da Administração apontam estes fatores como capazes de produzir a motivação real e duradoura – mais do que fatores materiais, como salário e benefícios. Incentivo para permanecer Seja pelos fatores materiais, seja pelos motivacionais, é certo que programas desta natureza incentivam o funcionário a permanecer na empresa. E isso é muito benéfico para ela. Demissões, recrutamento, seleção e treinamento são processos caros. Além disso, o funcionário que sai leva consigo experiência e cultura. Perder isso sai caro para a empresa. E se isso for parar nas mãos da concorrência, pior ainda. Assim, tudo o que for motivo para que o funcionário queira ficar acaba sendo bom para a empresa. Outro caso real Meu primeiro emprego, aos 17 anos de idade, foi em uma pequena empresa de ônibus que explorava linhas intermunicipais em Minas Gerais. Trabalhei lá durante 7 anos. Era uma empresa familiar. Uma das suas características era proporcionar boas condições de trabalho aos funcionários. Por exemplo, pagando salários acima da média do mercado. Mas não era só isso. Havia estímulos à capacitação e ao crescimento profissional, bons canais de comunicação entre patrões, gerentes e demais funcionários, flexibilização nas condições de trabalho, entre outras vantagens. No meio da década de 1980 o Brasil vivia um processo de hiperinflação. Se hoje nos assustamos quando a inflação chega a 10% anuais, naquela época era comum que ela chegasse a 30% mensais. Como um trabalhador de baixa renda e pouca instrução conseguia se organizar em condições assim? A resposta é: não conseguia. “Caixinha” Um dos donos da empresa teve a ideia de criar uma “caixinha”. Era uma pequena cooperativa de crédito informal, à qual os funcionários poderiam aderir ou não – mas a maioria aderia. Todos os meses era descontado um pequeno valor no salário de cada funcionário – algo próximo a 1% do salário. O volume total descontado era mantido em uma Caderneta de Poupança e usado para fazer empréstimos aos próprios funcionários. Ao final do ano, o lucro obtido com os empréstimos era incorporado ao capital de cada funcionário na tal Caixinha. Vale lembrar que, à época, pouca gente tinha conta em banco, principalmente a população de baixa renda. A Caixinha, então, promovia não apenas acesso ao crédito, mas ainda fazia isso com taxas muito mais baixas do que os bancos ofereciam. Para muitos funcionários, esse era o primeiro contato com noções básicas de poupança, investimento, crédito e planejamento financeiro, além de ser seu primeiro acesso a serviços “bancários”. É importante destacar que o que estou relatando não é uma sugestão para nenhuma empresa, por um simples motivo: é proibido. Como eu disse, tratava-se de uma cooperativa de crédito, instituição financeira que precisa de autorização do Banco Central para funcionar, coisa que os donos da empresa nunca se preocuparam em pedir. Daquela forma a Caixinha era, portanto, ilegal. Só que ninguém sabia disso – nem os próprios donos, creio. Quando a empresa foi vendida, a primeira atitude dos que a compraram foi extinguir a Caixinha. Este foi um – entre muitos – dos motivos de tristeza dos funcionários. Estavam saindo do seio de uma grande família, que incluía educação, afeto e fraternidade na rotina profissional , e caindo em uma empresa mais fria e pragmática. Concluindo Bem, esse foi o tema da nossa conversa. No podcast falamos ainda mais. Contamos um pouco da experiência do Educando Seu Bolso com empresas que se preocupam com seus funcionários. Esta, aliás, é uma das nossas especialidades. Frequentemente fazemos palestras e promovemos cursos em empresas que buscam mais educação financeira para seus funcionários. Se você é empresário, gerente, se trabalha com Recursos Humanos, ou mesmo se for funcionário, pode contar conosco. Estamos prontos para promover eventos deste tipo, para elaborar um plano de orientação e acompanhamento financeiro para sua equipe, para prestar consultorias especializadas sob medida. Enfim, o que sua empresa precisar. Cuide bem do clima da sua empresa. Isso passa também pela educação financeira da equipe. Os bons resultados dessa medida vêm de diversas formas.  
4/12/201821 minutes, 25 seconds
Episode Artwork

Jovens sonham com aposentadoria antes dos 60

No podcast desta semana vamos falar de um dos temas mais discutidos hoje em dia no Brasil: aposentadoria. Na nossa participação no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência, falamos sobre como os jovens enxergam seu próprio futuro. Nosso amigo Pedro Vieira usou nosso Simulador de Aposentadoria ao vivo, no ar, e desenhou cenários para sua aposentadoria. O ponto de partida foi uma pesquisa do Datafolha, recentemente publicada, que revela como o jovem enxerga esse importante momento da vida. Os resultados da pesquisa são, no mínimo, intrigantes. E acompanhar o Pedro usando o Simulador foi sensacional. Leia e ouça, você vai gostar. Expectativa irreal Segundo a pesquisa, os jovens de 16  a 24 anos têm a expectativa de se aposentarem com menos de 60 anos. Esta ideia é cada vez mais distante da realidade. Primeiro, porque a reforma da previdência que esteve em intensa discussão até pouco tempo atrás – e que agora está encostada, por motivos diversos – deverá estipular uma idade mínima para aposentadoria superior a 60 anos. O texto em discussão fala em idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para os homens. Mas, além disso, essa ideia de chegar à aposentadoria com menos de 60 anos não é coerente com a própria conduta do brasileiro em relação às suas finanças. O brasileiro, de modo geral, não se prepara bem para o futuro. Em parte porque, para a maioria das pessoas, o orçamento é bastante apertado. Isto é, se o dinheiro mal é suficiente para cuidar do presente, será menos suficiente ainda para cuidar do futuro. Mas, além disso, mesmo para aqueles que não têm orçamento tão apertado assim, não existe uma cultura de cuidar do futuro. Isto é, não existe uma compreensão de que é preciso abrir mão de parte do consumo no presente para garantir um pouco mais de tranquilidade no futuro. Desinformação Um dos fatores responsáveis por esta falta de cultura previdenciária é a desinformação. As pessoas não sabem – e não procuram saber – como funciona um sistema de aposentadoria. Muitas pessoas simplesmente aprendem, desde cedo, que todos trabalham até certo momento da vida, depois se aposentam e passam a receber um dinheiro “do governo”. E pensam que isso acontece por alguma força da natureza, e assim será para sempre. Ou, pelo menos, até que chegue a vez delas próprias se aposentarem. Acontece que não é assim que funciona. Não existe mágica, nem força da natureza. O que existe é um conjunto de regras que rege um sistema de aposentadoria, e o gerenciamento do dinheiro arrecadado ao longo dos anos. Vamos entender melhor? Sistema de repartição A previdência oficial no Brasil funciona pelo chamado sistema de repartição. Por meio dele, o trabalhador do presente sustenta o trabalhador do passado – que, no presente, está aposentado. E o trabalhador do futuro sustentará o trabalhador do presente – que, no futuro, estará aposentado. Esse sustento ocorre por meio de contribuições, tanto do próprio trabalhador da ativa como também das empresas e do próprio estado. Estas contribuições são equivalentes a uma pequena parte do salário do trabalhador. E, como não existe mágica, é preciso que haja um número grande de trabalhadores na ativa, em relação aos aposentados. Este sistema, porém, está cada vez mais próximo da exaustão, devido, principalmente, a dois fatores: O número de trabalhadores que contribuem para a previdência – isto é, aqueles com carteira assinada – é relativamente menor que no passado, devido às novas relações de trabalho. Quem acompanha o blog sabe que o mercado de trabalho no Brasil está mudando. Muita gente que antes trabalhava com carteira assinada tem migrado para outras formas de trabalho. Muitas pessoas têm se tornado, por exemplo, Microempreendedores Individuais – MEI. Boa parte destes não contribuem para a previdência oficial. A expectativa de vida do brasileiro tem aumentado. Isto, é claro, é motivo para comemorar. As pessoas têm vivido mais. Porém, isto tem um preço: elas ficam aposentadas por mais tempo, e exigem mais do sistema oficial de aposentadoria. Déficit da Previdência Deu para entender que a conta está caminhando para não fechar? Muitos dizem que a conta já não fecha. Outros dizem que ela ainda fecha. Os números são controversos. Você deve estar acompanhando pela imprensa o intenso debate que se trava sobre este assunto. Uma pergunta que as pessoas frequentemente se fazem é: afinal, a Previdência é ou não é deficitária? Esta dúvida ocorre porque as fontes de receita da Previdência são várias. Além das contribuições de trabalhadores, empresas e governo, há impostos – como a Contribuição Sobre o Lucro Líquido, CSLL – que são originalmente destinados a alimentar a Previdência, mas que têm sido direcionados a outros fins. Por isso, a discussão é longa, e não é nossa intenção aqui aprofundar nela. Quase ninguém nega, porém, que este sistema não é sustentável no futuro. Se a conta ainda fecha, em breve não fechará mais. Regime de capitalização Um caminho natural para a previdência oficial é adotar outra modalidade. Em vez do sistema de repartição, uma alternativa é adotar o sistema de capitalização. Esse sistema funciona de forma semelhante a um plano de previdência privada. O trabalhador contribui para a sua própria aposentadoria, e não mais para a aposentadoria dos trabalhadores do passado. As contribuições que vêm de parte do seu salário – assim como as contribuições do empregador e do governo – vão para um fundo que se transformará na sua aposentadoria no futuro. Isso muda tudo. Não apenas a forma de se calcular e compor a aposentadoria, mas a própria relação do trabalhador com seu próprio futuro. A tendência é de que desapareça essa noção de “estado provedor”, e surja uma noção muito mais realista. O trabalhador passa a perceber que ele é mais diretamente responsável pelo seu próprio futuro. Este sistema não é, necessariamente, “neoliberal”, como muitos acusam. Alguns políticos de esquerda – isto é, que defendem que o estado tem o papel de atuar diretamente na distribuição de renda – defendem esse sistema, por ser matematicamente lógico. Mas esta discussão também não é a intenção deste post. Voltando O que importa agora, é convidar o leitor e ouvinte a ser mais diretamente responsável por cuidar do seu futuro. Ou seja, da sua aposentadoria. E isto não se limita a contribuir para a previdência oficial. Pelo contrário. O que vai acontecer com a aposentadoria do INSS é um grande mistério. Por isso, é importante que cada um pense em outras formas de compor um fundo para sua própria aposentadoria. Para isso o Educando Seu Bolso criou o Simulador de Aposentadoria. Ele permite que o usuário desenhe cenários reais, concretos, para seu futuro, a partir da sua condição no presente. O Pedro Vieira testou o Simulador no ar, e os resultados foram muito interessantes. Pedro tem hoje 37 anos, e fez várias simulações na nossa calculadora. Simulou uma aposentadoria mais modesta, depois outra mais generosa. Testou uma aposentadoria a partir dos seus 37 anos, depois outra em idade mais avançada. Considerou uma situação da qual ele começa do zero, depois outra como se tivesse algum dinheiro já guardado. Vamos aos resultados? Como funciona o Simulador Na ferramenta criada pelo Educando Seu Bolso, você precisa informar sua idade atual, a idade com que quer se aposentar, e se já tem algum dinheiro guardado destinado à aposentadoria. Você pode escolher entre duas formas de se fazer o cálculo. A primeira é informar o valor com que deseja complementar sua aposentadoria. Neste caso, o Simulador te diz quanto é preciso guardar mensalmente para atingir essa meta. Ou você pode informar o valor que você pode guardar todos os meses até se aposentar. Neste caso, o Simulador te informa de quanto será seu complemento de aposentadoria, a partir desse valor. O cálculo é feito levando em conta que a pessoa guardará o dinheiro em uma aplicação de baixo risco – semelhante às apresentadas em nosso outro simulador, o de Investimentos em Renda Fixa. Fará isso até atingir a idade de se aposentar, que ela própria informou. A partir daí começará a usar mensalmente o dinheiro. Adotamos como expectativa de vida a idade de 80 anos, que é superior à média do brasileiro atualmente. Isto é, durante um tempo ela acumula, e depois usufrui. Como deve ser, certo? Aposentadoria de 1 salário mínimo A primeira simulação que o Pedro fez foi para receber um complemento de aposentadoria no valor de 1 salário mínimo, isto é, R$ 954 mensais. Ele informou que, hoje, ainda não tem nenhum dinheiro guardado com a finalidade de complementar aposentadoria. Como dissemos, Pedro tem 37 anos e pretende se aposentar com 65 anos. Segundo o Simulador, ele precisa guardar mensalmente R$ 173,14. Este valor será suficiente para acumular pouco mais de R$ 122 mil, o que será suficiente para prover os R$ 954 mensais a ele. O resultado surpreendeu nosso amigo. Ele achou que ficou barato. Apenas R$ 173 mensais, para prover uma renda mensal quase 6 vezes maior. Qual é o segredo? Daqui a pouco comentaremos. Vamos a uma nova simulação. Aposentadoria de R$ 5 mil Como achou que estava fácil demais, nosso Pedro decidiu aumentar a própria aposentadoria. Assim, definiu que, aos 65 anos, quer se aposentar recebendo um complemento de R$ 5 mil. Também nesse cálculo, considerou que ainda não tem dinheiro guardado. Segundo o Simulador, para receber essa bolada ele precisará poupar mensalmente R$ 907,45. Isso resultará em um montante de R$ 640 mil daqui a 28 anos, quando a idade de Pedro for 65. Os R$ 5 mil mensais equivalem ao teto da aposentadoria pelo INSS. Repare que, mesmo uma pessoa jovem como o Pedro – por favor, leitor, concorde que alguém com 37 anos é jovem – precisa poupar mensalmente uma quantidade boa de dinheiro. R$ 907 estão além do que a maioria dos brasileiros é capaz de guardar. E se tivesse dinheiro guardado? Na terceira simulação, pedimos que Pedro informasse que já tem guardados R$ 100 mil. Para uma pessoa disciplinada não é nada absurdo imaginar que, após 15 anos de trabalho, haja uma poupança de R$ 100 mil. O resultado foi surpreendente. Nesse caso ele precisaria aplicar R$ 365,82. Qual é o segredo? Ora, não existe. E o que isso significa? Já diremos. Vamos a outra simulação. E se Pedro não tivesse 37 anos? Pedimos ao Pedro que mantivesse as condições da simulação anterior, mas dissesse que tem 47 anos de idade, e não os 37. O resultado também surpreendeu. Uma pessoa com R$ 100 mil guardados, com 47 anos, precisaria guardar mensalmente mais R$ 1180 para se aposentar aos 65. Depois pedimos a ele que informasse a idade de 27 anos. Nesse caso, mantidas todas as outras condições, ele precisaria aplicar mensalmente apenas R$ 17 mensais! Como assim? Se aumentar a idade em 10 anos, triplica o valor. Se diminui-la em 10 anos, o valor fica irrisório! Pois é… Vamos às últimas simulações depois, finalmente, comentaremos. Contribuição mensal de R$ 100 Pedro manteve as condições da terceira simulação. Isto é, 37 anos de idade, R$ 100 mil guardados e o desejo de se aposentar aos 65 anos. Informou que pretende guardar mais R$ 100 mensais. Nesse caso, ele teria um complemento de aposentadoria no valor de R$ 3535. Por fim, Pedro manteve essas condições, mas considerou que não tem nenhum dinheiro guardado. O resultado foi que, apenas os R$ 100 mensais dariam um complemento de R$ 550 na aposentadoria. Conclusões O que podemos tirar como lição nisso tudo? Creio que o que mais surpreendeu foi aquela história de aumentar a idade em 10 anos e depois diminui-la em 10 anos. Mantidas as outras condições, o Simulador nos diz que, para alcançar o mesmo objetivo é preciso poupar R$ 17 aos 27 anos, R$ 365 aos 37 anos, e R$ 1180 aos 47. A conclusão é óbvia: começar a poupar antes é MUITO melhor. O tempo é um dos fatores mais poderosos na constituição de uma reserva para aposentadoria. Ele conta mais do que o valor poupado mensalmente e que a taxa de rendimento da aplicação. Portanto, se você é jovem e começar já, vai precisar de um esforço mensal menor. Isso fica confirmado na última simulação. Se houvesse R$ 100 mil guardados, os R$ 100 mensais dariam uma aposentadoria de mais de R$ 3500. Como não há, os R$ 100 mensais se transformam em apenas R$ 550. Isto é: jovem, comece a poupar cedo, porque assim, aos 37 anos você já terá uma reserva importante, que vai render muito conforto na aposentadoria. Mas se você já não é tão jovem, não desanime. E, principalmente, não se afogue em arrependimento por não ter começado a poupar cedo. Bola pra frente. Se você não tem mais tanto tempo a seu favor, compense isso aumentando sua poupança mensal. Muito legal essa história, não foi? Eu falei que você iria gostar. Então comece a praticar desde já. E, se puder, compartilhe com os amigos e dê sua avaliação no nosso podcast. Desde já agradecemos.
4/5/201823 minutes, 4 seconds
Episode Artwork

Score de crédito. Cuide e faça bom uso!

O assunto de hoje, no Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência, foi score de crédito. Ou, em bom português, nota de crédito, ou escore de crédito. Conversamos com o Pedro Vieira sobre essa avaliação, que é muito utilizada em outros países, e no Brasil tem se difundido cada vez mais. Afinal, o que é score de crédito? O score de crédito é uma nota – como uma nota de prova escolar – calculada por uma empresa, para avaliar a forma como uma pessoa lida com seu dinheiro, principalmente quanto ao crédito. Ele também costuma ser chamado de escore de crédito, nota de crédito, rating de crédito, entre outros nomes. Esse assunto já foi tema de um post nosso em 2017. Se quiser saber mais detalhes sobre o que é, como é calculado, como fazer para melhorar a nota, leia lá. O material ficou muito bom, modéstia à parte. O foco da nossa conversa com o Pedro foi além da definição do que é score de crédito. Falamos sobre diferentes formas de se utilizar a informação contida nestes e em outros sistemas. Em países como os Estados Unidos seu uso é muito mais intenso, e de formas bastante surpreendentes.   O que é considerado um bom score de crédito? O principal score de crédito em uso no Brasil, atualmente, é o da Serasa Experian. O site deles que cuida do sistema é o Serasa Consumidor. Este site informa que um score de crédito de até 300 pontos é de alto risco. Isto é, há grande chance de esta pessoa ser ou tornar-se inadimplente. De 300 a 700 pontos, o risco é médio. Acima de 700 pontos, o risco é baixo. Cerca de 30% dos brasileiros têm escore de crédito abaixo de 300. 38% têm escore entre 301 e 700, e 32% têm nota superior a 700. O escore de crédito médio do brasileiro é de 485 pontos. Os números assustam um pouco. Quase um terço das pessoas têm alto risco de inadimplência. A nota média é a metade da máxima, fica bem no centro da faixa de médio risco. Mau sinal.   “Por você eu mudaria até o meu nome” Um dos motivos para o brasileiro ter, em média, um score de crédito tão baixo, segundo a Serasa, é o hábito que muitas pessoas têm, de “emprestar” o nome para outras. Isto é, fazer compras e contrair dívidas em seu nome, para que amigos e parentes usufruam. Em muitos casos, a pessoa que vai usufruir do bem não pode adquiri-lo com seu próprio nome, porque ele já está com restrições na praça. Não é preciso ser a Serasa para imaginar que o risco de que a dívida não seja paga é alto. Mas, como se trata de parente ou amigo, muitas vezes a pessoa fica constrangida em negar o favor, e acaba sujando seu próprio nome.   Por trás dos números A metodologia do score de crédito não é perfeita. Como dissemos no nosso texto de 2017, é possível que a nota não reflita exatamente o comportamento da pessoa – seja bom ou ruim. Mas, na maioria das vezes, reflete, sim. E então? O que fazer quando meu escore de crédito está ruim? Bem, a primeira coisa é refletir sobre isso. Perguntar POR QUE a nota está ruim. Foi por causa de algum acidente de percurso, ou por algum hábito que eu tenho frequentemente? Por que tenho esse hábito? Aonde ele está me levando? O que preciso mudar? Como aumentar meu score de crédito? É preciso usar o escore a seu favor. Sempre. Se ele estiver bom, que ótimo, cuide bem dele, use com moderação – para que ele não piore – e viva tranquilo. Se ele estiver ruim, use como reflexão. Faça todas as perguntas acima e tente arrumar a casa. Procure avaliar seus hábitos. Se algum deles piora seu escore de crédito, possivelmente é um hábito ruim. Há coisas que não podem ser mudadas. Na página do Serasa Consumidor que informa a nota da pessoa, são informadas também a nota média das pessoas do mesmo CEP, e das pessoas da mesma idade. Isto é, quando alguém avalia sua nota, ela é comparada com a nota dos seus pares. Você não pode mudar isso. Não vai mudar de endereço apenas por causa do score de crédito. A maioria dos fatores que afetam o score de crédito, porém, pode ser mudada. Se quiser saber como aumentar seu score de crédito, leia nosso post de 2017. Nele há dicas preciosas, da própria Serasa.   Bonito na fita O score de crédito tem sido usado para finalidades que vão além do puro controle das finanças. Segundo pesquisa da empresa de consultoria americana Discover Financial Services, a responsabilidade financeira é um atributo pessoal muito valorizado por quem procura parceiros afetivos. A pesquisa foi feita em conjunto com a Match Media Group, empresa que controla plataformas de encontros, como o Tinder, uma das mais utilizadas no mundo inteiro. Segundo a pesquisa, o equilíbrio financeiro é citado por 69% das pessoas entrevistadas como sendo um atributo extremamente importante em um potencial parceiro. Para se ter uma ideia, o senso de humor foi citado por 67% das pessoas, e a beleza física por 51%. Isto é, a boa gestão do próprio dinheiro é bem mais sensual do que atributos físicos. Por isso, nos Estados Unidos, muitos usuários das plataformas e aplicativos de encontros publicam o seu score de crédito nos seus perfis pessoais. No Brasil isto ainda não é comum. Em parte por questões culturais, possivelmente, e em parte pelo uso ainda restrito do escore. Imagine só. “Fulano de Tal, 45 anos, 1 metro e 74, mora em Recife, score de crédito 947”. Já pensou? Acha estranho? Bem, eu, particularmente, acho muito melhor do que publicar foto de carro – e, acredite, tem gente que publica foto do próprio carro em seu perfil nesses aplicativos de encontros. Ao publicar o próprio score de crédito, a pessoa – ao contrário de quem publica foto do carro –não está dizendo que tem muito dinheiro. Está dizendo que sabe cuidar do dinheiro que tem. Não é pelos R$ 0,20 Esse novo hábito nas redes sociais de encontros é muito interessante. E não vamos reduzi-lo apenas ao interesse pelo dinheiro. Em primeiro lugar porque, como dissemos, ter bom score de crédito não significa ter muito dinheiro. Há pessoas que ganham muito bem, mas gastam de forma desordenada, a ponto de terem escore ruim. Por outro lado, há pessoas que não ganham tão bem, mas são serenas e disciplinadas e, por isso, têm escore bom. Então por que o escore de crédito é tão “sensual” assim? Bem, porque quem cuida bem do próprio dinheiro provavelmente tem outros atributos não diretamente ligados a questões materiais: São pessoas que sabem se planejar, possuem metas bem definidas e sabem como realizá-las. Isto é muito importante quando se pensa em longo prazo, principalmente na vida a dois. Não se estressam por causa de problemas financeiros. Isto é, têm pelo menos uma fonte de preocupações a menos do que as pessoas desorganizadas financeiramente. Como sabem gerenciar um recurso limitado, como o dinheiro, é possível que saibam gerenciar também seu tempo e sua saúde. Têm condição de proporcionar a si mesmos diversão, lazer e descanso, aspectos tão desejáveis em uma vida a dois. Frequentemente são pessoas bem formadas, que se interessam por estudos e por se manterem bem informadas. É claro que gerenciar bem o próprio dinheiro não garante os fatores citados acima. Mas que é um forte indício, não há dúvida. E isso conta bastante para quem está procurando um parceiro, na hora de formar a primeira impressão. Então, é ou não um bom motivo para cuidar bem do seu dinheiro e do score de crédito? Score de crédito social As empresas que calculam o escore de crédito estão sempre aprimorando suas metodologias. Elas vivem, basicamente, de dados que estão espalhados por aí – especialmente na internet – e que precisam transformar em informação útil. Acontece que, principalmente em países como o Brasil, boa parte da informação útil não possa ser encontrada nos locais usuais. Explico melhor: no Brasil existe muito trabalho informal. Então, há muita gente trabalhando, ganhando até um bom dinheiro, sem que isso esteja registrado em nenhuma base de dados oficial do governo. Isso, sem falar também na sonegação tributária, que é, também, sonegação de informação. Algumas empresas têm utilizado formas criativas e avançadas para superar esse problema. Por exemplo, pesquisando informações em redes sociais. Aquilo que não está nos dados da Receita Federal, do Caged e em outras bases de dados oficiais, em muitos casos pode estar bastante claro no Facebook e no Instagram. Assim é construído o chamado score social. Certamente é mais difícil usar essa informação de forma automatizada e massificada. Mas já é alguma coisa, e empresas têm se empenhado em melhorar a forma de busca, análise e classificação da informação. Privacidade Falando nisso, na conversa com o Pedro comentamos sobre como nossa vida é, cada dia mais, um livro aberto e exposto na internet. As redes sociais são espaços onde se troca informação, diversão, comunicação pessoal e… hábitos de consumo! Já reparou que, quando você pesquisa na internet algo que quer comprar, pouco depois aplicativos como o Facebook, ou o próprio Google, apresentam ofertas daquele produto? É claro que isso não é coincidência. Quando utiliza mecanismos de busca, você autoriza – de forma explícita ou apenas tácita – o uso da informação para outros fins. Outra forma de ofertar serviços que vem se tornando comum são mensagens diretas que chegam pelo celular, de acordo com o local em que você está. O Pedro deu o exemplo de, quando está perto de uma concessionária de carros, a pessoa receber uma oferta de financiamento de veículos, praticamente convidando-a a visitar aquela concessionária. Nesse caso, a tecnologia une o GPS, informações sobre a loja, informações de navegação na internet e o score de crédito. Pelo GPS, a instituição financeira fica sabendo que você está perto da concessionária. Por meio de contato prévio, ela conhece também os produtos oferecidos pela concessionária. Além disso, ela sabe se você deseja trocar de carro – o Google fornece seus dados de navegação a quem pagar bem. Por fim, ela sabe a sua condição financeira – por meio do escore de crédito. Aí, embala tudo isso em um produto e te envia a mensagem. Bom ou ruim? Há quem não goste desse tipo de coisa. Gente que se sente incomodada ao perceber que o mundo é um grande Big Brother, onde estamos todos sendo vigiados, observados e analisados o tempo todo. E que pense que isto é uma invasão de privacidade. Bem, de certa forma, pode ser considerada mesmo uma invasão. Mas será que a privacidade existe, mesmo? Você não acha fantásticas certas ferramentas da tecnologia, como o Google e os sistemas de GPS? E as utiliza de graça. Não seria justo fornecer em troca algumas informações sobre seus hábitos? E não é apenas questão de justiça. Será que isso não pode ser vantajoso para você? Não pode ser bastante prático, numa época em que corremos tanto e temos cada vez menos tempo, receber ofertas prontas e sob medida, de produtos e serviços que nos interessam? Concluindo Foi, mais uma vez, uma conversa muito boa sobre o admirável mundo novo. Vale a pena ouvir. Não deixe de baixar o podcast e de nos avaliar. Sua opinião é muito importante para nós!  
3/22/201822 minutes, 57 seconds
Episode Artwork

Fundos de investimento com taxas abusivas. Fuja!

Reportagem divulgada recentemente mostra que mais de 1,2 milhão de brasileiros têm dinheiro em fundos de investimento cujo retorno é menor que a taxa de administração cobrada pelo banco. Este foi o tema da nossa conversa desta semana com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, no programa Em Boa Companhia. O que é um fundo de investimento? Para você, que não sabe direito o que é fundo de investimento, apesar de ter dinheiro aplicado em um deles, aqui vai uma breve explicação. Fundos de investimento são um tipo de condomínio. Sim, parecido com os edifícios. Em um condomínio imobiliário, cada proprietário – condômino – é dono de uma ou mais unidades – sejam salas, lojas, apartamentos etc. Os condôminos contratam um síndico para gerenciar os recursos e realizar tarefas, como limpeza, manutenção e segurança. Para isso, pagam uma taxa, geralmente proporcional à quantidade e tamanho de suas unidades. Um fundo de investimento é parecido. A diferença é que o condomínio imobiliário normalmente não visa lucro aos condôminos, apenas bem estar. E o síndico, às vezes, não recebe nada pelo serviço. Nos fundos de investimento, os condôminos são chamados de cotistas. As unidades são as cotas. Os síndicos são os gestores. A taxa de condomínio é a taxa de administração do fundo, e é a remuneração do serviço do gestor. O objetivo dos fundos de investimento é obter retorno financeiro para os cotistas. A forma como ele se presta a fazer isso deve estar muito bem definida no regulamento do fundo. É lá que vão estar descritos os tipos de ativos em que aquele fundo pode aplicar, a quantidade de dinheiro que o gestor pode colocar em cada tipo, as regras para entrada e saída – aplicação e resgate –, os custos. Tudo bem detalhado e transparente. Além do regulamento, há também o prospecto e a lâmina, que são documentos em que são apresentadas as principais informações sobre o fundo. Desta forma, o investidor pode ler mais rapidamente e comparar um fundo com o outro. Vários tipos Existem várias formas de se classificar os fundos de investimento. Por exemplo, pelo tipo de ativos em que eles aplicam. Outra forma é pelo perfil de risco dos ativos. Quando um investimento oferece baixo risco, ele oferece também rentabilidade modesta, ou baixa liquidez – isto é, o dinheiro fica “preso”, a pessoa não pode contar com ele durante um tempo. São considerados de baixo risco os ativos de renda fixa, como títulos públicos federais e alguns títulos privados. São adequados para fundos com perfil conservador. Para obter rentabilidades melhores, os gestores precisam investir parte dos recursos do fundo de investimento em ativos mais arriscados, como ações e derivativos. Fundos que se expõem a um pouco de risco são chamados moderados. E os que se expõe a muito risco são chamados  agressivos. Pronto. Esse era o ponto a que eu queria chegar, para poder voltar ao assunto central do podcast. Taxa de administração Os fundos de investimento listados na reportagem são considerados conservadores. Eles não requerem grandes malabarismos, nem tanta dedicação por parte dos gestores. Não são, por exemplo, como fundos de ações, que requerem uma equipe experiente e dedicada em tempo integral a apurar e analisar as oportunidades de mercado, e a tomar decisões rápidas. Uma equipe experiente e dedicada, evidentemente, custa caro. Mas, sinceramente, gerenciar ativos de renda fixa não justifica cobrar taxas de administração absurdas. Não estou desqualificando o trabalho dos gestores, mas sim falando do que é ou não razoável. A taxa de administração é cobrada anualmente sobre todo o patrimônio do fundo – e não apenas sobre sua rentabilidade – como forma de remunerar o gestor pelo seu trabalho. Existe fundo cobrando 5,5% de taxa, para dar um retorno equivalente ao da taxa Selic! Vamos colocar em números. O investidor aplica R$ 10 mil em um fundo. Dali a 1 ano, o dinheiro dele rendeu 6,75%. Só que o fundo cobra 5,5% de taxa, então sobram apenas 1,25% para o investidor! Não é estranho? O dono do dinheiro ganha 1,25% e o gestor ganha 5,5%! E para fazer um trabalho que, sinceramente, é bem mais simples que a de muitos outros gestores de fundos por aí. E se levarmos em conta o Imposto de Renda, que nesse caso, é de 20% do rendimento, o investidor vai ficar com apenas 1% líquido, o que é menos que a inflação prevista para o período. Isto é: a pessoa deixa de consumir algo hoje, para poupar e poder consumir mais no futuro. O que acontece? Ela consome menos, já que a inflação é maior que o rendimento do fundo. Mas quem aplica nesses fundos de investimento? Para aplicar em um fundo caro desses a pessoa deve ser muito desinformada, não? Devem ser pessoas que não estudaram, mal sabem ler e são facilmente enganadas, certo? Errado. Nosso amigo Pedro contou que ele mesmo aplica em um desses fundos de investimentos caros. Aliás, foi muito legal da parte dele contar isso no programa, pois muita gente tem vergonha de contar desvantagem. Pedro, que tem estudo, é jornalista, trabalha em uma das principais rádios do país e está sempre perto da notícia, acabou caindo em uma cilada dessa… Mas como uma pessoa esperta assim aplica em um fundo tão ruim? Bem, pela nossa experiência de anos lidando com pequenos investidores, podemos listar algumas possibilidades. Vamos a elas: O dinheiro estava parado na conta, o banco foi lá e aplicou. Bem, a instituição financeira não pode fazer isso sem a autorização do cliente. Acontece que muitas incluem no contrato de abertura da conta uma cláusula que permite que ela invista o dinheiro sem que o cliente precise comandar cada aplicação. Normalmente elas fazem isso em fundos com resgate automático. A maior parte dos clientes acha aquilo uma grande vantagem, pois seu dinheiro nunca fica parado, sempre está rendendo alguma coisinha. Faz sentido. O problema é que rende uma coisinha para o cliente e uma coisona para o banco. O cliente nem olhou regulamento, prospecto, lâmina, nada disso. Foi lá e aplicou. Situação muito comum. A pessoa tem R$ 10 mil para investir, entra no site, escolhe uma aplicação cujo valor mínimo é R$ 10 mil – achando que é a mais adequada para ela. E não se preocupa características importantes, como taxa de administração. O gerente recomendou. Infelizmente acontece com frequência maior que o aceitável. Seja por desconhecimento, seja por má fé mesmo, muitos gerentes recomendam aos seus produtos ruins. Fundos de investimento caros, consórcios ruins ou os malfadados títulos de capitalização, não é raro vermos micos sendo empurrados para o colo dos clientes mal informados. Fique de olho! Bem, se isso aconteceu com o Pedro, pode acontecer com qualquer um. Por isso, recomendamos que todos os que aplicam em fundos de investimentos deem uma olhada no prospecto do fundo. Verifique a taxa de administração. Existem bons fundos de investimento em renda fixa com taxas entre 0,5% e 1%. Se o seu cobra mais que isso, sinal amarelo! Se está na casa dos 2,5%, 3% ou até mais, sinal vermelho! Recomendamos procurar outro! Compare com outros fundos do seu banco. Compare também com outras possibilidades fora do seu banco. Alguém dirá: “Ah, comparar com outros fundos do meu banco, tudo bem. Mas procurar em outros bancos dá muito trabalho”. Sinceramente, em minha opinião o que dá trabalho é perder dinheiro. Mas ok, sabemos que muita gente pode não saber como começar. Vamos ajudar. Sempre falamos aqui no blog sobre nosso Simulador de Investimentos em Renda Fixa. É a maneira mais fácil de você saber como obter o melhor rendimento para a quantidade de dinheiro e tempo que você tem disponíveis. Ele é suficiente para você comparar o rendimento do seu fundo de investimento com o que há de mais rentável em renda fixa. Ok, mas você quer algo mais arrojado que a renda fixa? Já tem conta em corretora de valores? Há muitas boas corretoras que não cobram nada para você se tornar cliente, ou para realizar operações simples, como o Tesouro Direto, por exemplo. E elas geralmente têm uma sessão dedicada aos fundos, onde você pode ter acesso às principais informações e comparar um com o outro. É uma forma prática de não ficar preso a uma só instituição financeira. Quem quer informações completas pode também acessar a Central de Sistemas da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, a autarquia responsável pela regulamentação e fiscalização dos fundos. Tesouro Direto Quem acompanha o Educando Seu Bolso sabe que já falamos muito sobre Tesouro Direto por aqui. Em tempos de Selic baixa, ele ainda é uma boa aplicação? É, sim. É claro que ele não rende os mesmos 14%, ou mais, que rendiam alguns anos atrás. Mas, por outro lado, a inflação também não é mais de 10% como era antes. Então o ganho real ainda é bastante razoável. Seu banco tem uma corretora que te permite aplicar no Tesouro Direto? Bem, antes de usá-la, verifique as taxas que ela cobra. Algumas corretoras de banco cobram taxas por operações simples. E há muitas corretoras independentes boas – até melhores que as de bancos – que não cobram nada. Coisas do Brasil Como disse o poeta, “O Brasil não é para principiantes”. Falando especificamente sobre o mercado financeiro, há coisas que só acontecem por aqui, e que um estrangeiro tem dificuldade de entender. Nossa cultura inflacionária, por exemplo, está cada vez mais distante, já que a hiperinflação foi derrotada há mais de 20 anos. Mas nossa passividade, ainda hoje, diante de seguidos reajustes em preços de produtos – como o dos combustíveis, recentemente – mostram que essa cultura não está totalmente sepultada. O mesmo ocorre com nossa relação com taxas de juros e de rendimentos. Consideramos normal que a taxa básica de juros seja superior a 10% ao ano. É motivo de surpresa que o governo venha conseguindo mantê-la abaixo dos 7%. Da mesma forma, quando vemos que os rendimentos do Tesouro Direto caíram para a faixa de 5% ao ano, mais inflação, consideramos pouco. Por que estou dizendo isso tudo? Porque isso explica parte do problema das taxas de administração abusivas de alguns fundos de investimento. Estamos mal acostumados. Achamos normais números que, em outros países, causam espanto. É hora de parar com isso. Caso a inflação e a taxa Selic permaneçam em níveis baixos durante um bom tempo, é possível que a cultura financeira do brasileiro mude. Que comecemos a valorizar cada ponto percentual de diferença em taxas de juros ou de rendimentos que nos são oferecidas. Então vamos? É hora de começar, desde já. Uma das missões do Educando Seu Bolso é… educar! Incentivar o leitor a deixar de lado o comodismo, a pesquisar, planejar, recusar produtos e serviços financeiros ruins e caros, mudar de instituição, aprender coisas novas. O podcast de hoje fala, basicamente, sobre oportunismo e falta de planejamento. De um lado, pessoas distraídas, acomodadas ou mal informadas; do outro, pessoas se aproveitando disso. Resultado: de um lado, pessoas pagando caro achando que estão ganhando, e do outro, pessoas ganhando dinheiro fácil. Chega de pagar Bolsa Banqueiro! Verifique as condições dos seus investimentos. Use nosso Simulador para saber a quantas anda o mercado. Visite o Portal do Investidor oferecido pela CVM. Pesquise. Procure uma boa corretora, abra uma conta e conheça os produtos disponíveis além dos fundos práticos – e caros – oferecidos pelo seu banco. A partir do momento em que os clientes se mexerem, os fornecedores se mexem também. Principalmente em um momento em que mais e mais fornecedores têm entrado no mercado financeiro. Fica aqui nosso convite: mexa-se. Nós garantimos que vale a pena.  
3/15/201828 minutes, 10 seconds
Episode Artwork

Mulheres empreendedoras e desenvolvimento

Países que têm leis que protegem as mulheres contra o assédio são também aqueles em que elas são mais ativas economicamente. Este foi o tema da nossa conversa com Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, no programa Em Boa Companhia desta semana. Lugares em que as mulheres têm segurança para exercer sua cidadania são mais propícios para o surgimento de mulheres empreendedoras, mulheres bem colocadas profissionalmente e com maior participação na economia. Este assunto foi o foco de um artigo escrito por três economistas – mulheres – do FMI. Ou melhor, duas economistas, Corinne Deléchat e Monique Newiak, e Christine Lagarde, advogada, cientista política e, principalmente, diretora geral do FMI. Proteção social e inclusão financeira O estudo mostra que, de modo geral, as mulheres têm menos acesso a produtos e serviços financeiros do que homens. E essa diferença é ainda maior em países emergentes ou em desenvolvimento. Nesses locais, as mulheres chegam a ter 14% menos acesso a serviços financeiros! O gráfico mostra a situação, comparando a região mais pobre da África, os países em desenvolvimento e o mundo como um todo. As pesquisadoras foram mais fundo para buscar explicações para isso, ou, pelo menos, para buscar outros fatos que andam lado a lado com este. E concluíram que, mesmo em países e regiões em desenvolvimento ou emergentes, o acesso a produtos e serviços financeiros é maior quando há proteção jurídica. Na África Subsaariana esta diferença chega a 25%! Dita assim, essa conclusão pode parecer óbvia. Alguém poderá dizer que o maior número de mulheres empreendedoras nesses países não é PORQUE existem leis contra o assédio. E sim porque são países mais ricos. E, por isso, são econômica e socialmente mais avançados. E, POR ISSO, lá existem tanto leis mais avançadas conta o assédio, quanto um maior número de mulheres empreendedoras. Pode ser. Parece até o desafio da propaganda daquela antiga marca de biscoitos. É mais fresquinho por que vende mais, ou vende mais porque é mais fresquinho? Neste momento, isto é de menor importância. Porque os objetivos do artigo são outros, muito além de explicar causa e efeito do fenômeno. Toda a economia ganha com a igualdade Um dos objetivos, por exemplo, é mostrar como o país pode ganhar economicamente quando combate a desigualdade entre gêneros e protege as mulheres contra a violência e o assédio. Na mesma semana em que foi publicado o artigo, o FMI divulgou também um estudo sobre a Nigéria. Nele, fica claro que a redução da desigualdade de gênero pode aumentar o crescimento do PIB em mais de 1 ponto percentual por ano. A partir daí, a entidade recomendou medidas como o fortalecimento das leis, especialmente em proteção às mulheres, e o investimento em infraestrutura, saúde e educação. Junto disso, o FMI recomenda também – não apenas para a Nigéria – políticas para incentivar a participação das mulheres na economia, como assistência às crianças, inclusive com investimentos em transporte público e creches. “Ora”, dirão alguns, “mas o respeito às mulheres deve ser um objetivo de toda a sociedade por razões humanas, não econômicas”. Está certo, claro. Mas repare bem nas mensagens que você ouviu nesta semana, em razão do dia internacional da mulher. De modo geral, elas falam em proteção, em combate à violência, ao desrespeito, ao assédio sexual e moral, à igualdade. Tudo isso também não parece óbvio? Quem vai, em sã consciência, dizer que isso não é importante, e que não são problemas reais? Acontece, amigo, que nesse mundo maluco, o óbvio precisa ser dito. E repetido, mais e mais vezes, porque o problema é realmente grave, e ainda tem muito para avançar. O jeito FMI E este é o “jeito FMI” de abordar as questões. Pela via da economia. Outras instituições vão abordar o problema de outras formas. Então, até você, que torce o nariz para o FMI – e razões não faltam para isso – há de convir que todo argumento a favor é bem vindo neste momento. Então o FMI mostra, com números e pesquisas sérias, com pesquisadoras do mais alto gabarito, que proteger as mulheres é bom para a economia. Quem sabe assim, os governantes de países que se preocupam mais com a economia do que com questões humanas, não se veem motivados a agir? O importante, neste momento, é agir. Repare bem nas recomendações do FMI. Incentivar a participação das mulheres na economia e o surgimento de mulheres empreendedoras por meio do combate ao assédio e à violência, e do estímulo ao investimento em transporte e bem estar das crianças. As coisas estão todas ligadas. Economia e bem estar. “Mas por que o cuidado com as crianças é considerado uma política de apoio às mulheres? Isto não é interesse também dos homens, isto é, dos pais dessas crianças?” É, sim, claro. No mundo ideal. No mundo real, infelizmente, o cuidado com os filhos ainda é considerado algo mais das mães do que dos pais. O papel da mulher Isto me faz lembrar do nosso presidente Michel Temer. No ano passado, no dia internacional das mulheres, o presidente fez um discurso que ficou famoso. Temer ressaltou o papel da mulher no lar, nos afazeres domésticos e na educação dos filhos. Quando trouxe a economia para o discurso, o presidente ressaltou que o papel da mulher na economia é perceber o aumento dos preços na hora de fazer compras. Evidentemente, o mundo veio abaixo. Foi acusado de reforçar um discurso retrógrado que limita o papel da mulher na sociedade ao lar. As críticas fazem sentido. No mundo todo – e no Brasil, particularmente – segmentos importantes da sociedade têm lutado para reforçar a importância de legitimar o papel da mulher em todos os lugares da sociedade, especialmente naqueles em que a participação dos homens é historicamente maior. Exemplos não faltam. Na política, nas empresas, na imprensa, nos esportes. Dados não faltavam ao presidente. O IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – havia divulgado dias antes estudo que mostrava que as mulheres seguiam ganhando menos que os homens, mesmo quando ocupam os mesmos cargos. Mesmo que tenham mais escolaridade. Em um discurso de poucos minutos, o presidente poderia ter preferido mostrar esse lado da questão. Nossa experiência Bem, vou tentar defender o lado positivo do discurso do presidente… O que ele falou pode até não contribuir para diminuir o problema, mas não está totalmente descolado da realidade atual. Nesses mais de quatro anos de Educando Seu Bolso, tivemos oportunidade de conhecer de perto e ajudar muitas famílias. Em muitos casos percebemos que a mulher era a responsável pelo equilíbrio financeiro da família. Enquanto o homem às vezes adotava uma postura mais ousada, quase irresponsável, a mulher enxergava coisas que ele não enxergava sobre a realidade das coisas, do dia a dia. Bem, a natureza não dá saltos. As sociedades também não costumam dar. Por isso, um caminho para tornar nossa sociedade mais igualitária entre os gêneros pode ser, justamente, aproveitar traço da herança machista como elemento de transformação. Vou explicar melhor. Um dos caminhos da transformação da nossa sociedade pode ser estimular as mulheres empreendedoras. Mulheres empreendedoras Pequenos negócios são mais fáceis de serem criados. Para pessoas com poucos recursos – tempo, dinheiro, espaço – pode ser uma forma de conquistar profissão, renda, dignidade, independência. Já falamos tanto sobre empreendedorismo aqui no blog, hoje propomos lançar este novo olhar sobre o assunto. Às vésperas do dia internacional da mulher em 2017 foram divulgados números sobre mulheres empreendedoras. Segundo a Global Entrepreneurship Monitor (GEM), entidade que pesquisa o empreendedorismo no mundo, mais da metade dos empreendedores que iniciaram negócios em 2014 são mulheres. Enquanto isso, aqui no Brasil, o Sebrae divulgava que o número de mulheres empreendedoras havia aumentado 34% nos últimos anos. Segundo o estudo, 40% dessas mulheres empreendedoras têm menos de 34 anos. A maior parte desses negócios são de setores simples, como restaurantes, cabeleireiros e cosméticos, e 35% dos negócios funcionam dentro da própria casa das empreendedoras. Pode parecer pouco, mas é um começo. E, na mesma época, o CNPq divulgou que o número de bolsas de estudo – entre iniciação científica, mestrado, doutorado, pós-doutorado e estímulo à inovação – concedidas a mulheres mais que dobrou em 15 anos. Dá para perceber que, aos poucos, as coisas vão caminhando em diferentes frentes? Várias frentes Pois é. Acho que este é o moral da história. A conquista da igualdade entre os gêneros é uma luta em várias frentes. Por um lado, há que se mudar as políticas, como destaca o artigo do FMI. Criação e aplicação de leis firmes que garantam os direitos e a proteção das mulheres. Por outro lado, há as campanhas de vários segmentos da sociedade, denunciando e recriminando o desrespeito. E, pelo lado de dentro, iniciativas eficazes e eficientes, como o estímulo às mulheres empreendedoras, à reconquista da dignidade e da independência pelo trabalho. Nós, do Educando Seu Bolso, acreditamos muito no empreendedorismo e no acesso aos produtos e serviços financeiros. Para isso oferecemos nosso Comparador de Contas Digitais e o Simulador de Investimentos em Renda Fixa. E, sobretudo, trabalhamos muito pela igualdade e pela inclusão. Parabéns às mulheres empreendedoras, às trabalhadoras, às batalhadoras, às mães, às filhas, a todas. Feliz dia da mulher, todos os dias!
3/9/201823 minutes, 18 seconds
Episode Artwork

Programas de milhagem: Multiplus, Livelo, Smiles…

Existe uma “moeda” bastante valorizada na praça, para a qual muitas vezes não damos a devida atenção: os pontos dos programas de milhagem de cartões de crédito, como Multiplus, Livelo, Smiles, Tudo Azul e outros. Será que vale a pena usá-los? É importante levar isto em consideração ao planejar sua próxima viagem de férias? Esse foi o tema da nossa conversa no programa Em Boa Companhia, da rádio Inconfidência. Fred, esses bônus de programas de milhagem, podem entrar no orçamento de alguma forma? Esses pontos são importantes, sim. E, infelizmente, há muitos brasileiros desperdiçando uma pequena fortuna: temos um estoque de dezenas de milhões de milhas sendo perdidas, porque têm a validade expirada por falta de uso. Para o nosso leitor e ouvinte entender como funciona, antes de entrarmos nos prós e contras: são aquelas milhas que você adquire a usar o seu cartão de crédito. Você gastou R$ 2000 na sua fatura de cartão de crédito e eles são convertidos em milhas nos programas de milhagem. Em outras palavras, você acumula milhas sempre que usa o cartão. Alguns convertem a um dólar por milha, ou mais. Vamos supor que a pessoa adquiriu 1000 milhas: ela vai diretamente para o extrato do programa, que estão, muitas vezes, dentro dos extratos dos bancos. É só dar uma olhada no site, por exemplo, e você vai ver lá: Livelo, Multiplus, Smiles, ou outros. Eu tinha um plano do HSBC. Era correntista do banco, então acessava o meu extrato lá e lia lá, por exemplo: “Pontos adquiridos: 1000”. Se, porventura, houvesse alguma leva de pontos que eu perdi por deixar expirar, apareceria lá um débito com os pontos que eu perdi, porque eles haviam caducado. Eles expiram mês a mês? Depende do programa. Você vê aquilo no seu extrato bancário. Só que, obviamente, não é dinheiro, não são Reais, são pontos de programas de milhagem. Esse prazo de expirar geralmente é de um ou dois anos, dependendo do programa. Então pode ter esse extrato dentro do próprio site do banco. Como eu falei que era correntista do HSBC, minha conta passou para o Bradesco, que adquiriu o HSBC. E, no caso o Bradesco, eles têm um site separado. O programa de fidelidade do Bradesco, em parceria com o Banco do Brasil, é o Livelo. Eles têm um programa separado de fidelização. Então eu preciso acessar um outro site para verificar realmente e controlar crédito e débito desses pontos. Bem como o resgate, que é o grande objetivo desses programas de fidelização. Aí eu me pergunto: “Para que eu fiquei acumulando esses pontos? De que me adianta isso?” É uma moeda valorizada, mesmo, porque isso permite fazer o uso de serviços, comprar produtos, passagens aéreas, que é a utilização mais popular dessa moeda. Então, para resgatar, você usa também esse ambiente. No caso do HSBC, o resgate estava dentro do próprio site do banco. No caso do Bradesco, tem que usar Livelo. Isso vale dinheiro. Acho que o recado principal para o nosso ouvinte hoje é: vamos apertar e torcer para pingar, para sair alguma coisa de onde for possível. Há empresas que compram pontos da Multiplus, da Livelo etc.? Sim, há muitas empresas que compram. Um grande negócio, hoje em dia, no Brasil, é você adquirir e revender os pontos desses programas de fidelidade. Há várias delas, uma que a gente já usou e funcionou muito bem é a Maxmilhas. Vale a pena? Geralmente vale a pena. Houve uma controvérsia, inclusive jurídica – e eu não sou especialista jurídico – em relação à possibilidade ou legalidade de se fazer essas transações, de revender esses pontos. As empresas Multiplus, Smiles, Tudo Azul, Livelo, alegavam que não era legal fazer esta transação. E parece que tem havido uma decisão ou outra, um pronunciamento dos órgãos de defesa do consumidor, de que é um direito, de quem tem as milhas, cedê-las ou revendê-las a  terceiros, assim como você emite uma passagem com seus pontos, para terceiros, eu posso entrar no meu extrato da Livelo agora, ou do Multiplus, por exemplo, emitir uma passagem para minha mãe, no nome dela. Então, para minha mãe eu não vou cobrar nada, mas se eu porventura emitisse uma passagem para você, por exemplo, eu negociaria um preço justo. Você disse que muitos brasileiros deixam os pontos expirarem Eu fico imaginando que muita gente nem sabe que está participando do programa. Todo mundo que tem cartão de crédito, de uma loja, de um posto de gasolina – e quase todas as bandeiras oferecem programas de milhagem – eles oferecem, porque querem fidelizar o cliente. Algumas pessoas ouvem falar em Multiplus, em Livelo, nem sabem direito o que são. Mas podem até já estarem inscritas nesses programas, sem saber. Mas todo mundo que tem cartão de crédito tem pontos que poderiam ser trocados por serviços ou produtos?. A maioria tem. Se não tiver, possivelmente isto vai estar explícito. Por exemplo, um cartão popular entre a turma mais jovem, o Nubank, que tem muita gente querendo, não tem anuidade, mas também não oferecia programa de milhagem. O que estão fazendo agora, a partir de críticas de potenciais usuários, é dar a opção de a pessoa adquirir também um programa de fidelidade. Mas aí custava, se não me engano, R$ 190 por ano para participar do programa, para fazer com que os gastos daquele cartão sejam transformados em milhas. Então, se não houver um programa de fidelidade automaticamente vinculado ao cartão, provavelmente isto estará explícito, porque é uma coisa que o brasileiro valoriza muito. Apesar de, como eu falei, muitos dos que valorizam, que usam isso como critério de decisão, “Não, eu não vou porque não tem milhagem”. Essa mesma pessoa acaba deixando expirar os pontos da Livelo, por exemplo, por descontrole, por falta de planejamento. Como é a transformação disso em passagem aérea? É muito tranquilo transformar isso em passagem aérea fora de temporada. Mas em alta temporada é bem mais complicado. Você quase não acha. Não é vantajoso porque as milhagens são mais altas. Exatamente. Por exemplo, talvez você consiga viajar com 4 ou 6 mil pontos Livelo, ou Multiplus, Smiles etc., aqui em Belo Horizonte, ou São Paulo, ou Brasília, fora de temporada, numa terça-feira no meio do dia, em novembro, quando não tem ninguém de férias. Mas para viajar em janeiro para a praia você vai pagar as 20, 25 mil. Então, 6 ou 7 vezes mais. Então, a multiplicação disso é por oferta e demanda, mesmo. Há diferença entre pontos e milhas? Como é que a gente escolhe esse cartão? Basicamente é uma regra de custo-benefício. Por “custo” a gente entende anuidade – e para quem usa o rotativo, que é não pagar o total da fatura, é preciso ficar muito atento à taxa de juros que o cartão cobra. A gente já falou aqui várias vezes que não recomenda de forma alguma que nossos ouvintes usem o rotativo do cartão de crédito. Mas para quem sabe que é descontrolado, que vai deixar escapar dois, três, quatro dias, é preciso ficar muito atento à taxa de juros que o cartão cobra. Então fique de olho nesses dois custos: anuidade e taxa de juros do cartão. A custos iguais, vá para aquele que te oferece mais milhas, ou aquele que tem um ambiente de site que você entenda melhor, que seja mais amigável, que tenha parcerias com outras empresas. Por exemplo, para passar do programa no meu banco eu tinha que transferir para Multiplus, Smiles, Livelo, Tudo Azul. Então, muitas vezes, você tem que fazer um passo de transição para conseguir emitir a passagem. Então, se o seu programa de fidelidade tem várias parcerias, ele te dá mais escolhas de para onde ir e de como usar. Fred, é mais interessante você concentrar os gastos em um único cartão ou programa, ou participar de vários? Bom, aí já é a resposta que não gostamos de dar: geralmente depende. Vou falar o que eu costumo fazer: eu concentro os meus gastos em um cartão só, porque no programa de fidelidade vale muito o seu poder de fogo. Se você tem 10 mil pontos, para transferir para a Multiplus, para emitir uma passagem pela Latam, eu vou conseguir 10 mil milhas. Se eu tiver 50 mil pontos na Livelo – saiu lá, recentemente, uma promoção do programa Tudo Azul – eu vou receber 40% de bônus – acima de 49 999. Então, se eu vou transferir 50 mil pontos, vou receber um crédito de 70 mil milhas. Existe hoje, no mercado, uma concorrência grande entre as empresas aéreas para atrair participantes para os seus programas de milhagem. Elas estão oferecendo – e quem faz parte desses programas sabe do que eu estou falando, está recebendo e-mails na sua caixa de entrada com promoções – a possibilidade de que você transfira esses pontos dos seus programas de milhagem para eles. Você pode sempre fazer esse intercâmbio? Não, eu posso ir, mas não posso voltar. Esse é que é o ponto. Eu posso sair do programa de fidelidade que eu tenho no banco, no cartão de crédito e ir para Tudo Azul. Depois que eu fui para lá, estou refém dele, só me resta comprar uma passagem. É como se eles garantissem para si mesmos que vão vender uma passagem. “Olha, esse cara veio para cá e agora daqui ele não sai mais”. Enquanto você está no banco, você consegue ir para um, ou ir para outro. Se amanhã aparecer uma oferta boa na Latam, eu vou mandar meus pontos para a Multiplus e lá eu vou adquirir minha passagem. Esta é outra dica que fica. Além de concentrar os pontos para ter um poder de fogo maior, é bom você adiar a transferência do banco para os programas de milhagem. Vamos supor, de uma companhia aérea, se for o caso, seu destino final. Por que? Porque assim você mantém as possibilidades abertas, você pode entrar na porta que você quiser, quando bem quiser. Se você transfere antes, sem ter perspectiva de uso, aquilo fica parado, você não tem mais todas as portas abertas. E o pior: começa a contar o prazo de validade no programa, para expirar um ano, dois anos. Nós estamos dizendo que isso vale dinheiro, mas não falamos exatamente sobre isso até agora. Existe um mercado para isso. Essas 10 mil milhas valem R$ 250. Isso é dinheiro! Tem relatos lá no blog de pessoa que vendeu 40 mil milhas, ganhou R$ 1000. Existem até golpes agora, com transferência de milhas. Sim, é preciso tomar cuidado. Quais são os cuidados necessários para fazer o resgate? Para fazer o resgate para si mesmo, o cuidado é o que você normalmente tem com suas senhas. Para fazer a transferência para terceiros, aí você está em uma transação que pode se complicar um pouco, muito embora seja muito comum hoje em dia. Existem diversas plataformas que recebem pontos dos programas de milhagem para fazer a transferência para terceiros. O mais comum é isso ser intermediado até através de agências de viagem. Eu tenho um o caso concreto: a pessoa tinha 40 mil milhas e queria viajar em janeiro com a família para a praia. Mas, como a gente falou aqui, em janeiro é alta temporada. As companhias estavam exigindo uma quantidade enorme de pontos para viabilizar a viagem aérea. O que ele fez? Ele procurou esses sites, uma agência de viagem – muitas vezes é até combinado, o site tem uma agência. Ele vendeu, conforme nos relatou, 40 mil milhas por R$ 1000. A agência de viagem, ou o site, vão ter acesso aos dados dele. Tem que passar a senha de acesso ao programa – Multiplus, por exemplo, que foi o caso dele – e a senha de resgate, inclusive. Passar a senha?? Sim, aí a agência passou a emitir passagens para os clientes dela. Parece que emitiram 4 ou 5 passagens, agora no mês de outubro, para São Luís, Teresina, Porto Velho. Existem alguns lugares em que a relação entre milhas e o custo da passagem é mais favorável, que não eram os trechos que ele gostaria de fazer. A agência teve um lucro porque emitiu uma passagem com as milhas dele. Pagou um pouco mais barato do que pagaria se tivesse que comprar realmente a passagem da empresa aérea. Ela teve lucro com o cliente final, que realmente usou aquela passagem, e ele, por sua vez, não deixou os pontos dos programas de milhagens. As milhas dele estavam para expirar em dezembro e janeiro. Então, ou ele usava para essas férias, ou não usava mais com passagem. Além de passagens, o que é possível adquirir com pontos Multiplus, Livelo etc.? Pois é, precisamos dizer também que não é só com passagem que dá para usar. Dá para comprar uma bicicleta, micro-ondas, eletrodomésticos. Você tem parceria desses programas fidelidade com lojas de eletroeletrônicos. Então há inúmeras possibilidades de conversão de pontos dos programas de milhagem. Então primeira dica é: não deixe expirar de jeito nenhum, controle bem a validade. Dois: concentre os seus gastos em um cartão só, de preferência que tenha uma boa relação de conversão em pontos. 1,5 milha já é considerada uma boa relação, hoje em dia. Os de uma relação de duas vezes já são bem mais escassos, e muitas vezes eles cobram anuidade cara. A terceira dica: compare bem custos do cartão, taxa de juros, com os benefícios dos programas de milhagem. Muitas vezes não vale a pena você ter um cartão mais poderoso em termos de milhagem se você tem que pagar uma anuidade caríssima para mantê-lo. Eu percebi também, no mercado, que para eles te oferecerem esse cartão que faz uma conversão favorável de pontos em milhas, também pedem comprovação de renda. Porque eles não oferecem todas as bandeiras de cartão para qualquer consumidor. É, a gente está falando, para ser mais específico, desses cartões que se chama de black. Esses cartões têm programas de milhagem melhores. Não são oferecidos para qualquer um, realmente só para quem tem uma renda ou um movimento no cartão muito grande. Então a gente tem relato de pessoas que fizeram a reforma da casa e começaram a pagar por tudo através do cartão. Logo o banco chamou, falou “Olha, vem cá, eu tenho um cartão para você aqui”, porque o padrão de gasto dele no cartão aumentou tanto que eles entendiam que aquele cliente era um cliente com poder financeiro maior. Eles não são oferecidos para todo mundo, não. Então, os cuidados de um relacionamento com uma terceira parte: fornecer sua senha para alguém. Você pode criar uma senha diferente, temporária. Porque você dá acesso a empresa ou agência de viagem ao teu extrato, aos teus programas de milhagem, durante dois meses, por exemplo – porque eles precisam de um tempo para ir recebendo pedidos dos clientes e emitindo as passagens para se recompensar do que pagaram. Eles pagam antecipadamente, inclusive, segundo nos relatou o leitor do blog. Ele recebeu esses R$ 1000 de cara, abriu o acesso à conta dele por dois meses para a empresa e eles foram aos poucos emitindo passagens. Então até uma análise de crédito essas empresas fazem, de quem está vendendo as milhas. Porque a pessoa pode vender, depois querer dar um golpe em quem comprou, ir lá e mudar a senha de novo, e vender de novo. Então pode ser uma relação meio complicada. O que eu já vi de golpe é desses em que pessoas te ligam oferecendo serviços, produtos, fala que você pode pagar com os programas de milhagem, te pedem número de cartão. Ah, sim, é preciso saber com quem está se relacionando, se é uma empresa estabelecida. É muito fácil você criar sites na internet, hoje, que amanhã não existem mais. Então você tem que saber disso tudo, onde é que está situada fisicamente aquela empresa, buscar relatos de experiências anteriores de outros clientes daquela empresa. E hoje é muito fácil fazer isso, através do Reclame Aqui, por exemplo. E entender se aquela empresa realmente honrou as promessas que fez em relação aos negócios passados. Outra dica: deixar para transferir também de última hora para a emissora de passagem – a Multiplus, por exemplo. Você está dando uma vida útil maior para esses pontos. Para que você tenha mais possibilidades de utilizá-lo. O objetivo é não deixar isso passar, isso vale dinheiro. Como eu falei, isso vale R$ 250. Estamos no ambiente de vacas magras. Não vamos deixar perder. Tem algum banco, algum administrador de cartão, que fala assim, ‘Olha, você tem tantos pontos, eu te dou tantos Reais’, que faz a conversão em moeda mesmo? Eu tinha experiência do HSBC, que fazia isso. O programa Valeu, do HSBC, convertia esses pontos em créditos na próxima fatura. Também, mais ou menos nessa faixa. Dependendo do valor, R$ 250 ou R$200, a cada 10 mil pontos. O que era ótimo, porque eu não precisava de fazer essas transações. E estimula também esse mercado paralelo No Bradesco, ou na Livelo, que é o mesmo do Banco do Brasil, dois bancos enormes, não há essa possibilidade. Lá fora isso é muito comum, há um produto chamado cashback. Os cartões de crédito são ofertados, fazem propaganda deles na televisão, muito em cima dessa possibilidade. Americano adora isso de ter esse recurso de volta. O American Express é famoso por ter um dos melhores programas de cashback nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, só recentemente começaram a surgir os programas de cashback. É isso! Estamos à disposição do ouvinte da Inconfidência, dos ouvintes do podcast. Aproveito a oportunidade para pedir o pessoal para avaliar, entra lá na Apple Store, na Google Store. Dizer o que que está achando, inclusive criticar, sugerir temas. A gente quer falar de assuntos facilitem a vida do máximo de pessoas possível. Vamos fazer o nosso dinheiro render!  
3/5/201825 minutes, 37 seconds
Episode Artwork

Imposto de Renda 2018: o Leão vem aí!

Como em vários anos, participamos, com muito entusiasmo, do programa Em boa Companhia da Rádio Inconfidência. Em mais uma conversa descontraída com o Pedro Vieira, tratamos da Declaração de Imposto de Renda de 2018, ano base 2017! Há algumas novidades importantes e que você deve se atentar! Veja o vídeo da nossa participação e ouça o áudio em podcast. Lá vem o Leão, cheio de paixão! A folia de momo já passou e como em todos os anos muitos brasileiros são chamados à jaula do Leão! Não entendeu? O período de entrega da Declaração de Ajuste do Imposto de Renda é de 01 de março até 30 de abril – esse ano será em uma “segunda-feira brava” para os que deixarem para a última hora e tranquila para os que se anteciparem e enviarem o mais rápido que puderem. Faca o download do software neste link. A expectativa da Receita Federal é de que sejam entregues 28,8 milhões de declarações. E por que muitos dizem que irão prestar contas com o Leão? Será que é porque o Imposto de Renda morde ferozmente como um leão faz com sua presa? Apesar de muitos acharem que é por isso, existe uma resposta oficial. Em 1979, a Receita Federal encomendou uma campanha de divulgação e o leão foi escolhido como símbolo do trabalho de fiscalização. E o motivo é: “O leão é o rei dos animais, mas não ataca sem avisar; é justo; é leal; é manso, mas não é bobo.” Veja abaixo a campanha publicitária! Quem deve declarar o Imposto de Renda? As obrigatoriedades são as seguintes: Obteve rendimentos tributáveis (salário, aposentadoria, pensão, aluguéis) igual ou superior a R$ 28.559,70 Obteve rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 Obteve, em qualquer mês de 2017, ganho de capital na alienação (venda) de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto Realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros etc Realizou alienação (venda) de bens imóveis residenciais, mesmo com isenção de imposto de renda por ter tido o produto da venda destinado a compra de outro bem imóvel residencial no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato de venda Obteve receita bruta anual com atividade rural superior a R$ 142.798,50 Teve a posse ou propriedade de bens ou direitos (patrimônio), em 31/12/2017, igual ou superior a R$ 300.000,00 Passou a ser residente fiscal no Brasil em qualquer mês e permaneceu assim em 31/12/2017 São muitas, não é mesmo? Se você se enquadra em uma delas, você é obrigado(a) a declarar! Deduções As deduções são muito importantes para reduzir o Imposto de Renda a pagar ou aumentar a restituição. Você pode deduzir as seguintes despesas: Dedução por dependente: R$ 2.275,08 Despesas com educação por dependente ou com educação própria: limite de R$ 3.561,50 Desconto com cada empregado doméstico: R$ 1.171,84 Despesas com saúde: não há limite Quem pode ser dependente? Filho(a) ou enteado(a), até 21 anos de idade Filho(a) ou enteado(a), em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho Filho(a) ou enteado(a) universitário ou cursando escola técnica de segundo grau, até 24 anos Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, de quem você detenha a guarda judicial, até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, com idade de 21 anos até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, desde que você, contribuinte, tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos Menor pobre até 21 anos que você, contribuinte, crie e eduque e de quem detenha a guarda judicial; Pessoa absolutamente incapaz, da qual você seja tutor ou curador. No caso de pais separados, é considerado dependente o filho que fica com o pai ou a mãe, em decorrência de cumprimento judicial. Companheiro(a) com quem você tenha filho em comum; Companheiro(a) com quem você viva há mais de cinco anos; Cônjuge; Pais, avós e bisavós que, em 2017, tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 22.499,13 Qualquer dependente só pode ser declarado na declaração de uma pessoa. Apesar de os filhos serem dependentes dos pais, só pode ser informado em uma declaração. E, para 2018, é obrigatório informar o CPF para maiores de 8 anos! Em 2019, a obrigatoriedade será para todos os dependentes, independentemente da idade que tenham. Quais despesas educacionais podem ser usadas como dedução? As que podem: Educação Infantil (as creches e as pré-escolas) Ensino Fundamental Ensino Médio Educação Profissional (ensino técnico e tecnológico) Educação Superior – Graduação e Pós-Graduação (especialização, MBA, mestrado e doutorado) As que não podem: Despesas com uniforme, material e transporte escolar Despesas relativas à elaboração de dissertação de mestrado ou tese de doutorado Despesas com livros e outros materiais jornalísticos Despesas com aulas de idiomas, música, dança, natação, ginástica, tênis, pilotagem (aulas de trânsito), tênis, dicção, corte e costura, informática Despesas com cursos preparatórios para concursos ou vestibulares Despesas com taxas de inscrição para concursos Despesas com crédito educativo Despesas com passagens e estadias para estudo no exterior Despesas com participação em congressos Importante: Todas as despesas têm que ter o seu respectivo recibo, nota fiscal ou informe de pagamentos. Quais gastos com saúde podem ser deduzidos? As que podem: Planos de saúde Médicos Dentistas Psicólogos Fisioterapeutas Terapeutas Ocupacionais Fonoaudiólogos Hospitas Exames Laboratoriais Serviços Radiológicos Aparelhos Ortopédicos Próteses Ortopédicas Próteses Dentárias As que não podem: Despesas cobertas pelo plano ou seguro saúde ou que foram reembolsadas não devem ser deduzidas Despesas com enfermeiro(a) ou cuidador(a) de idosos Despesas com exames de DNA Despesas com medicamentos (exceto se estiver em conta hospitalar) Despesas com passagens e estadias para tratamento médico no exterior Despesas com academia Despesas com próteses para cirurgias plásticas Importante: Todas as despesas têm que ter o seu respectivo recibo, nota fiscal ou informe de pagamentos. Pensão Alimentícia Todos os valores pagos a título de pensão alimentícia podem ser deduzidos integralmente do cálculo do Imposto de Renda. Porém, quem recebe a pensão está sujeito à tributação. Previdência Privada PGBL Valores das contribuições feitas a planos de previdência PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) ou Fundo de Aposentadoria Programada  Individual (Fapi) no ano de 2017 podem ser deduzidas, limitadas a 12% dos rendimentos tributáveis no ano. Nunca ultrapasse 12%! É a mesma coisa que tributar um dinheiro sem necessidade! Aportar recursos em planos PGBL é uma das melhores formas de reduzir o imposto a pagar ou de aumentar a restituição. É o que chamamos de diferimento fiscal – é trocar, por exemplo, 27,5% por 10% em 10 anos! Além de receber juros de um dinheiro que estaria nas mãos da Receita Federal. O limite de 12% dos rendimentos tributáveis não vale para a modalidade Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) pois nestes os aportes são enquadrados na mesma situação de aplicações financeiras, ou seja, você irá declará-las como patrimônio. Doações podem ser deduzidas do Imposto de Renda? Podem ser deduzidos os pagamentos referentes a: Estatuto da Criança e do Adolescente Fundos Nacional, Estaduais ou Municipais do Idoso Incentivo à Cultura Incentivo à Atividade Audiovisual Incentivo ao desporto Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas-PCD) Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) O percentual máximo na soma das 5 primeiras possibilidades é de 6% do imposto devido e das 2 últimas é de 1% do imposto devido, sendo que o máximo para doações é de 6%. Bens e direitos e dívidas e ônus Aqui estão algumas das novidades para 2018! Todos os bens e direitos, bem como dívidas e ônus, devem ser declarados. Para os imóveis financiados, não se esqueça de que todos os valores pagos podem ser informados. Em uma venda futura, diminuirá muito o seu Ganho de Capital. Estão dispensados de serem informados os saldos em contas correntes abaixo de R$ 140,00 e os bens móveis, exceto carros, embarcações e aeronaves, com valor abaixo de R$ 5 mil. Não precisam, também, ser declarados ativos financeiros abaixo de R$ 1.000,00. Dívidas menores que R$ 5.000,00, também não precisam ser declaradas. Se você tem aplicações financeiras, atente-se a todos os Informes de Rendimentos. Para ações, a dificuldade aumenta. Apenas os lucros referentes às vendas de ações abaixo de R$ 20.000,00 que há isenção. Em 2018, a Receita Federal pedirá (não é obrigatório) que sejam informados o endereço, número de matrícula, IPTU e data de aquisição de imóveis, além do número do Renavam de veículos. Para 2019, todas essas informações serão obrigatórias! Assim, já as inclua para ficar tudo preenchido. Declaração de Imposto de Renda completa ou simplificada? Na declaração simplificada, o próprio sistema da Receita Federal atribui um desconto de 20% como despesa dedutível, já na completa, as deduções informadas é que são utilizadas. O ideal é informar todas as despesas e optar pela melhor opção para você que está na lateral inferior esquerda do software disponibilizado pela Receita Federal. Dicas importantes Use o mesmo computador para poder importar os dados. Assim, a chance de esquecer alguma informação reduz muito! Caso troque de computador, salve um backup nos vários serviços de nuvem para facilitar o preenchimento futuro. Mesmo se você não é obrigado a declarar, vale a pena declarar se teve imposto retido e, também, para que você tenha um comprovante de renda. É mais importante ainda para os autônomos e para os MEI. Faca da Declaração de IR sua aliada: ela fará um diagnóstico da sua vida financeira. Você poderá perceber como está o andamento do seu patrimônio e de suas dívidas. Por isso, mesmo não sendo obrigatório o lançamento de algumas informações, informe-as! O software da Receita Federal armazena os nomes ao digitar o CPF ou CNPJ. Aproveite esta funcionalidade e economize tempo!
3/1/201828 minutes, 36 seconds
Episode Artwork

Robôs em busca do melhor investimento hoje

Começo com esta obsessão atual com robôs. Hoje em dia é comum ouvirmos falar de robôs que fazem o trabalho que antes era feito pelo ser humano. Porém, de forma mais eficiente. Eles são mais confiáveis, pois não dormem, não tiram férias, não se cansam e, por isto, não falham. É nesta onda que serviços de investimento como Monetus, Vérios, Magnetis e Warren têm sido chamados de robôs de investimento. Apesar de não serem exatamente robôs, são mecanismos que procuram o melhor investimento hoje. Eles tampouco são iguais entre si, por isso é importante compará-los. Afinal, você já abriu os olhos e percebeu que seu dinheiro rende mais fora dos bancões, certo? Então compare os robôs em busca do melhor investimento hoje, de acordo com seu perfil. Como funcionam estes Robôs de Investimentos? Onde está o seu dinheiro? Nas mãos de quem? Na maioria destes serviços que buscam o melhor investimento hoje, os robôs de investimentos (chame como quiser), a Gestora ou Consultoria de Investimentos (todas autorizadas e reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM)  – Warren, Vérios, Magnetis, ou Monetus – não coloca a mão no seu dinheiro. Você faz uma transferência bancária – TED – para sua própria conta. Não em um banco, mas em uma Corretora de Títulos e Valores Mobiliários – instituição fiscalizada pelo Banco Central. Em seguida a gestora dá ordens à corretora para que ela aplique o seu dinheiro. Como assim? Você transfere dinheiro do banco onde recebe seu salário, por exemplo, para a corretora parceira de cada uma destas gestoras. Somente a partir de orientações de Monetus (Amaril Franklin), Warren (Santander), Vérios (Rico) ou Magnetis (EasyInvest) é que a corretora sabe o que fazer com o dinheiro, em busca do melhor investimento hoje. Pode dar um exemplo? Digamos que seu perfil de investidor seja mais jovem, bem planejado e que tem tolerância a risco. Assim, você teria, por exemplo, 70% em renda fixa e 30% em renda variável. Se você investiu R$ 10 mil, digamos que R$7 mil vão comprar CDBs, LCIs, LCAs ou cotas de Fundo de Investimento Financeiro em Renda Fixa – FIRF. Os outros e R$3 mil vão comprar Ações ou cotas de Fundo de Investimentos em Ações – FIA. Quem diz para a corretora que é para pegar os R$ 10 mil que estão na sua conta e comprar R$3 mil em ações ou cotas de FIA e R$7 mil em CDBs, LCIs, LCAs ou cotas de FIRF é o tal Robô de Investimentos. Ele é que vai buscar o melhor investimento hoje, de acordo com seu perfil. Minha esposa, que é Designer, vive me dizendo que nem todo mundo gosta de ler e que muitos são “visuais”. Então para vocês, “visuais”, segue abaixo o caminho do dinheiro na Vérios. Ele é bem parecido com o que ocorre nos demais. Segurança nos melhores investimentos Muitos falariam antes da rentabilidade, que é o que faz arregalar os olhos da maioria. Você não conhece alguém que adora se gabar dos seus ganhos em investimentos? Aquela ação que comprou, ou pior, os ganhos com criptomoedas e outros animais fantásticos, que a gente não sabe bem onde habitam? Pois é! Mas aqui, não. No Educando Seu Bolso, somos mineiros, desconfiados… Nos melhores investimentos, segurança é fundamental. Digamos que os R$7 mil compraram diretamente títulos (CDBs ou LCIs). Eles serão necessariamente registrados na Cetip e custodiados pela corretora em conta no nome do cliente (você), com possibilidade de verificação através do Cetip Certifica. Todas as instituições financeiras parceiras destes robôs de investimentos aderiram ao Cetip Certifica. Se você não conhece o programa, leia nosso post sobre o assunto. Além disso, o Fundo Garantidor de Crédito – FGC – fornece uma espécie de seguro. Ele garante até o valor de R$250 mil que você tenha aplicado por banco, com limite máximo de R$1 milhão a cada 4 anos. Você também não conhece a proteção do FGC? Já escrevemos sobre ela. Então, se o melhor investimento hoje é coberto pelo FGC, melhor ainda! Fundos de investimento E no caso dos R$7 mil terem sido destinados à compra de cotas de FIRF? Aí não há o mesmo grau de segurança e controle. Em relação a aplicações em fundos, este é o padrão no Brasil. Por exemplo, se você aplica em um fundo na XP, você só vê esta informação na XP. Não conheço um lugar que centralize ou onde você possa consultar estas informações, como CETIP e BMF. Na teoria, um fundo de investimento é separado da estrutura de corretora ou gestora. Tem CNPJ próprio e é propriedade dos cotistas. Assim, os patrimônios dos fundos não se comunicam com a Gestora ou corretora. Elas apenas têm o papel de gerir e administrar, respectivamente. Caso a qualquer uma destas gestoras de investimentos pare de existir, a administradora chamaria uma AGE para mudança da gestão. Caso a Administradora pare de existir, a gestora e os cotistas chamariam um AGE para mudança do Administrador. Tudo isso sem nenhuma penalidade para cotistas. Porém, me parece que já houve caso no passado onde essa separação legal não foi devidamente respeitada. Portanto, eu, pessoalmente, acho que há, sim, um enfraquecimento na segurança do investimento via fundos, quando comparado com aquele feito diretamente em títulos. Apesar disto, devo esclarecer que mantenho um bom volume de recursos com a Monetus. Uma parte destes – a proporção alocada no curto prazo – no FIRF Monetus. Renda variável A mesma lógica vale para os R$3 mil restantes. Se comprarem diretamente ações, há registro em conta própria. Recebe-se extrato não só da corretora, mas de fonte independente, a Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC. Se, alternativamente, o modelo de negócio dos Robôs de Investimento determinar a compra de cotas de FIA, entendo que perde-se novamente certo grau de controle – conforme descrevi acima, para o caso de você querer a conferir a vinculação específica da aplicação ao seu CPF. Além disso, no caso de ambos os fundos de investimentos, além do extrato de Magnetis, Monetus, Warren e Vérios e de suas instituições financeiras parceiras Amaril Franklin,  Santander, Rico ou EasyInvest, respectivamente, é possível consultar a CVM para obter ou confirmar informações sobre os fundos. Segue abaixo o caminho do dinheiro na Magnetis, para vocês verem que é bem parecido com o da Vérios (acima). Rebalanceamento de carteira O rebalanceamento de carteira automático é um argumento de marketing dos Robôs de Investimento. Este balanceamento é diferente daquele que você já conhece, feito no seu carro junto com o alinhamento de pneus. Este aqui se dá na sua carteira de investimentos (se lembra dos R$10 mil?). Digamos que seus R$10 mil foram investidos no começo de 2017. Como já dissemos, R$7 mil foram investidos em renda fixa e renderam aproximadamente 10% em 2017. R$3 mil foram parar, por exemplo, no Fundo de Investimento em Ações da Monetus, que se valorizou 57,92% no ano. Seu investimento agora vale R$12.437,60 (R$ 7mil + 10% + R$3 mil + 57,92%). Nada mal este ano, hein? Tomara que 2018 seja assim também! Bom, mas voltando ao ponto, como você deve ter notado, sua carteira agora não tem mais a mesma proporção entre renda fixa e renda variável. Ao final do ano, você passou a ter 38% em ações, ao invés dos 30% originais, seu objetivo de investimentos. Isto é, aquele adequado ao seu perfil de riscos. Assim, pode se dar um ajuste a sua carteira. Ou vende-se uma parte da sua renda variável ou, em novos aportes, pode-se comprar apenas renda fixa. Isto, visando reequilibrá-la rumo aos percentuais originais. Olhos humanos Importante ressaltar que, quando se fala de Robôs de Investimentos, muita fé se deposita neste ponto. Imagina-se rebalanceamentos contínuos, capazes de reduzir exposição a Bolsa de Valores quando se imagina que ela subiu demais. Afinal, o melhor investimento hoje pode não ser o melhor amanhã. Os mesmos Robôs de Investimento se encarregariam de comprar novamente após fortes quedas, potencializando rendimentos. Infelizmente, não vi nada assim em nenhum destes 4 robo-advisors. Monetus, Warren, Magnetis e Vérios são bastante cautelosos ao dizer que não fazem estes ajustes continuamente. Não fazem por causa dos custos de transação que estariam envolvidos, muitas vezes eliminando ganhos financeiros com as transações. Acho que o mais seguro é dizer que eles, na verdade, não são realmente Robôs de Investimentos. São gestores ou Consultorias de Investimentos que se utilizam também de alguns algoritmos como ferramentas auxiliares. Não se iludam. O robozinho que a minha esposa comprou para limpar o piso lá de casa não faz o serviço melhor do que um ser humano, mesmo que as vezes esta pessoa queira se utilizar dele. =) Neste ponto devo dar mais crédito à Monetus, que é quem menos se vende como Robô de Investimentos. Ela destaca mais o papel desempenhado por seres humanos como analistas, em busca do melhor investimento hoje. Como se comparam estes robôs de investimento na rentabilidade? Os rendimentos das empresas Monetus, Warren, Vérios e Magnetis nos últimos 12 meses estão listados abaixo. Os dados obtidos nesta tabela foram retirados do site Yubb em 09/02/2018. Mas atenção: é importante lembrarmos que a rentabilidade passada não garante nenhum retorno futuro! Como podemos ver, no perfil 1, que é o mais conservador – renda fixa apenas –, Magnetis, Verios e Monetus renderam mais do que o CDI – mostra lá pro seu gerente bancário, que fica te oferecendo CDBs a 80% do CDI, vai! – com a Warren ficando um pouco para trás. Mas é quando se vai agregando mais risco que as diferenças entre os diferentes estilos de gestão aparece mais claramente. Agora repare os perfis 2 em diante.  Veja como a boa performance do Fundo de Investimentos em Ações da Monetus fez a diferença nos últimos 12 meses. E produtos de investimento de longo prazo? Todas têm? É do interesse de muitos investidores criar carteiras que deem um maior rendimento no longo prazo. Dessa forma a Monetus oferece hoje CDB’s com liquidez de 3 anos. Porém, com taxas mais atraentes do que as aplicações de curto prazo. Premiando aqueles que se planejam bem e que podem manter o dinheiro aplicado por mais tempo. Hoje o fundo de Renda Fixa da Monetus dá um retorno de 100% do CDI. É bom, mas não é espetacular. Confira nosso Simulador de investimentos para ver que há opções melhores se você quer apenas investir por alguns meses. Já os investidores que podem e querem investir com liquidez de 3 anos, desfrutam de 120% do CDI. Este tipo de produto não é ofertado por exemplo pela Warren hoje. Recomendo mais uma vez que consulte nosso simulador para ver que esta, sim, é hoje da melhores rentabilidades do mercado. E no fim das contas, qual é o melhor investimento hoje? Em resumo, acho que com qualquer um deles você muito provavelmente estará melhor servido do que com seu gerente/banco. Então, minha recomendação é: mexa-se! Especialmente com Selic a 6,75% ao ano. Agora, não consigo bater o martelo exatamente em qual delas aplicar. Temos recebido mensagens de leitores perguntando qual é o melhor investimento hoje. Na maioria das vezes, eles estão entre a Monetus e alguma outra – Vérios, Warren ou Magnetis pela ordem de frequência. Isso pode ser uma ordem de preferência. Ou pode simplesmente ter a ver com o fato de termos aplicação na Monetus e já termos escrito sobre eles. Afinal, podemos avaliar melhor a experiência quando somos usuários. Mas acho que posso dizer com segurança que, para aplicações de curto prazo, a diferença de rentabilidade não é tão grande. E, infelizmente, há pequena redução na segurança, pela questão da operacionalização via fundos, que comentei acima. Apesar de que o tratamento que temos recebido dos gerentes dos bancões é tão marromeno que pode valer a pena migrar mesmo para os curtoprazistas. Já para os que se planejam e têm horizonte de médio e longo prazos e também para aqueles que têm alguma tolerância a risco, a diferença de rentabilidade é significativa. Além disso, a manutenção da segurança da aplicação direta em títulos via corretora com a adesão ao Cetip Certifica e em valores dentro do limite de cobertura do FGC, fazem com que a escolha seja ainda mais óbvia. Corra, Lola, Corra! Escolha uma delas e volte aqui para nos contar como tem sido sua experiência e ajudar os demais. =)  
2/22/201822 minutes, 29 seconds
Episode Artwork

Como ficar rico com seu próprio trabalho?

Na nossa participação no programa Em Boa Companhia desta semana, falamos com o Pedro Vieira sobre como ficar rico. Pois é, acabou 2017, passou a Mega da Virada, nenhum de nós ganhou o prêmio. E agora? No Brasil de hoje é possível ficar rico somente com o fruto do trabalho? Nossas conversas com o Pedro costumam ser bastante práticas, concretas, abordando os temas da economia de forma bastante objetiva. Desta vez foi um pouco diferente. A conversa teve um lado um tanto filosófico, reflexivo. Pequena fábula Começamos lendo um texto de Alberto Ajzental. O autor é graduado em Engenharia Civil, mestre e doutor em Administração de Empresas. Ele milita na área de negócios, estratégia, marketing e economia. Enfim, em tudo aquilo de que o Educando Seu Bolso trata. O texto começa com uma pergunta que é uma provocação. “Seu lucro é real no final do mês, ou mal dá para pagar o seu trabalho?” A história é sobre a personagem fictícia Lúcia. Ela saiu do seu emprego e passou a fazer marmitas em sua comunidade. Cada quentinha, saborosa e honesta, sai por R$ 7,50. Ela costuma vender 50 marmitas por dia, faturando, assim, R$ 375,00. O custo dos ingredientes, do gás e da diária de sua ajudante ficam em torno de R$ 266,00. Sobram para ela, portanto, R$ 109,00 todos os dias. Não é muita coisa: é apenas a remuneração do seu trabalho. Não dá para investir na ampliação do negócio, nem para melhorar sua qualidade de vida. Reinventar-se Lúcia não é a única a fornecer o serviço, outros vizinhos também vendem o produto, pelo mesmo preço. Por isso, ela se vê diante de uma decisão. Ou vende o mesmo produto que outras pessoas vendem, e se contenta com o lucro que remunera apenas seu trabalho, ou precisa se reinventar. Isto é, diferenciar seu produto. Começou então a oferecer, junto da marmita, salada, molhos e frutas. Aumentou o preço, manteve as vendas, e passaram a sobrar para ela, por dia, R$ 275,00. Sua expectativa é ampliar o negócio, mas ela sabe que não pode se acomodar. Seus concorrentes, assim que perceberem que ela se diferenciou, vão querer imitar. E aí a diferença acaba, e todos voltam a ter a mesma retirada modesta de antes. A grande pergunta: como ficar rico? Neste ponto, vem a pergunta: é possível ficar rico trabalhando em seu próprio negócio? Ou, por outro lado: é possível ficar rico SEM ser por meio do seu próprio negócio? Isto é, apenas ganhando salário, mesmo que seja um bom salário? Como ficar rico em uma economia tão complexa como a atual? Será que é preciso fazer a opção – salário ou negócio próprio? Ou será que é possível fazer as duas coisas ao mesmo tempo? Quando se é assalariado, parte do lucro que a pessoa gera fica para a empresa. Sendo assim, parece mais vantajoso ser empreendedor, certo? Por outro lado, a maioria das pessoas não conseguiria gerar lucro sem a ajuda da estrutura da empresa. Além disso, o salário certinho no final do mês dá mais segurança, certo? Pensando assim, parece melhor ser assalariado. Mas, espere aí: “salário certinho”? E o desemprego? Quem é dono do próprio negócio nunca é demitido. Mas e a concorrência, os impostos, as falências? Difícil decidir, né? Sim! Nosso objetivo hoje não é dar respostas, mas sim fazer boas perguntas. Convidar o leitor a pensar na própria vida. Você está satisfeito com seus níveis atuais de rendimentos e de riscos? Quer ganhar muito mais do que ganha? Como ficar rico? Ou será que lhe basta ter mais segurança e tranquilidade? Será que estudar para buscar a aprovação em um Concurso Público, e, ser Servidor Público ou Funcionário Público poderia ser, também, uma boa ideia? Empreender Para quem quer se aventurar a ser empreendedor, que tal pensar em ser MEI – Microempreendedor Individual? Este programa é muito interessante, bastante simples de ser colocado em prática. Mas, claro, ele é apenas a ferramenta. Não responde as perguntas principais: O QUE e COMO fazer? Não há como ficar rico sendo MEI, se a pessoa continua pensando como assalariado. Nos primeiros tempos o MEI geralmente não tira férias, não tem remuneração garantida. É preciso, primeiro, pensar na empresa, depois em si próprio. Conheço caso de microempreendimento que foi à falência porque o dono pensou como assalariado. Após um mês de boas vendas, limpou o caixa da empresa e foi tirar férias com a família. Ok, merecidas férias, ele e a família mereciam. Acontece que, para fazer isso, era preciso planejar. Entender que a vida do MEI não é feita apenas por meses de boas vendas. Na volta, a empresa estava fraquinha e não suportou alguns meses seguidos de vendas apenas medianas. Uma pena. Perfil Ser dono do próprio negócio significa lidar com clientes, fornecedores, concorrentes, funcionários, governo, leis. Significa, às vezes, fazer papel de motorista, vendedor, comprador, faxineiro, segurança. E é preciso fazer isso tudo com dedicação, amor à camisa, alegria e a convicção de que tudo aquilo é para o próprio bem. Nem todo mundo gosta disso. E tem gente que até gosta, mas não tem perfil para isso. Então não adianta olhar para seu vizinho, que está se dando muito bem sendo MEI, e achar que basta você imitá-lo para também se dar bem. Nem sempre isso acontece. Quem acompanha o Educando Seu Bolso já ouviu falar na Santíssima Trindade da Educação Financeira. Ela vale também para os empreendedores. Autoconhecimento, planejamento e disciplina. Primeiro, conheça a si mesmo, entenda o que é importante para você e quais são suas aptidões. Depois, tenha um bom plano, conheça o mercado em que quer atuar, saiba o que deu certo e o que deu errado para quem já se aventurou nele. Finalmente, tenha disciplina para executar seu plano e para repensá-lo, se for necessário. Cuidado com as modinhas Falei há pouco sobre essa história de imitar seu vizinho que está se dando bem em um empreendimento. Muito cuidado com isso. Você já deve ter visto, perto da sua casa, algum negócio que é uma verdadeira novidade. Depois, percebeu que perto do seu trabalho há mais duas pequenas empresas daquele mesmo segmento. À noite, assistindo à novela, vê um personagem que também tem uma lojinha daquela. Aí você tem a ideia genial: “Já sei como ficar rico. Vou abrir uma empresa dessa para mim”. Cuidado! Pode ser tarde demais para entrar. Quando muita gente percebe que determinado segmento pode ser um bom negócio, talvez o momento para entrar naquele setor já tenha passado. Se parar para pensar, você vai se lembrar de várias modas que surgiram, bombaram e agora já não são mais o que já foram. Paletas mexicanas, açaí, lan houses, lojas de R$ 1,99, espetinhos, food truck… Mais algum? Pois é, houve gente que ganhou dinheiro com isso tudo, mas aí o mercado se saturou, passou o momento. É importante, então, enxergar boas oportunidades antes dos outros. Não existe segredo, é preciso ter percepção, informação e, claro, um pouco de sorte. Sem isso, não tem como ficar rico sendo empreendedor. Como obter informação sobre o segmento em que você quer empreender? Há várias formas, recomendo praticar todas. Uma delas é estudar por conta própria, pesquisar, visitar sites. Outra é visitar as empresas que já existem, observar como a coisa funciona, conversar com funcionários, ou com o próprio dono. E outra é contar com entidades como o Sebrae e agências de desenvolvimento regionais, que podem ser grandes parceiros neste momento. Boa sorte! É isso. Como foi dito lá no início, a conversa hoje foi um tanto reflexiva. Não era o objetivo trazer respostas definitivas, e sim as perguntas certas. Conheça a si mesmo, faça planos para sua vida. Se decidir empreender, pense no que gosta de fazer, estude, desenvolva a curiosidade e a percepção, atualize-se e prepare para colocar mãos à obra!
2/15/201826 minutes, 5 seconds
Episode Artwork

Maquininha de cartão para microempreendedor

Existem cada vez mais empresas fornecendo maquininha de cartão para microempreendedor. No podcast de hoje, conversamos com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, sobre a importância de escolher bem a maquininha. Recentemente falamos na Rádio sobre as mudanças no mercado de trabalho. À medida que vem caindo o número de trabalhadores com carteira assinada, aumenta o número de pequenos empreendedores. O foco da conversa, hoje, é como esses empreendedores podem melhorar seu desempenho. Um dos fatores importantes é aceitar cartões de débito e crédito como forma de pagamento. Aceita cartão? Até algum tempo atrás, aceitar cartões era coisa de empresas médias e grandes. Os custos para se manter uma estrutura eram altos, e só se justificavam se o volume de vendas fosse expressivo. Além disso, não eram todos os clientes que tinham acesso a cartões. Porém, isso foi mudando, e de alguns anos para cá o quadro é outro. Um dos motivos é que aumentou muito o número de pessoas que têm cartões de crédito e débito. Primeiro, porque cada vez mais pessoas vêm tendo acesso aos bancos e, consequentemente, aos cartões oferecidos por eles. Depois, os cartões passaram a ser oferecidos também por estabelecimentos comerciais. Então, a pessoa não precisa nem ter conta em banco. Recentemente, surgiram também novas empresas financeiras – não necessariamente bancos – que oferecem cartões. O resultado é que mais pessoas passaram a ter acesso a eles. Mais empresas de maquininha Além disso, aumentou muito o número de empresas que fornecem maquininha de cartão para microempreendedor. Até alguns anos atrás, quase toda maquininha que você via por aí era da Cielo e Rede, que tinha a exclusividade da Visa ou da Mastercard – em compras no crédito –, ou então da Visa Eletron ou da Maestro – nas compras no débito. Aos poucos você foi se familiarizando com os novos nomes como Pagseguro, Sumup, Payleven, Izettle, Getnet, Stone, Mercado Pago, Bin, Pago, PaggCerto, Vero, Moviu, Bestpay, PagSuper, Mobi, BeautyPay e tantos outros. E agora, já reparou? Você vê por aí dezenas de tipos e marcas de máquinas. E, como em todo mercado em que existe livre concorrência, o campo está livre para a melhora nos serviços e nos preços.   Ranking de maquininhas mais clicadas no Comparador! Posição Empresa Plano Consultar 1 Sumup Top Plano Econômico AVALIAR 2 Pagseguro Minizinha (30 dias) AVALIAR 3 SumUp Super Plano Econômico AVALIAR 4 Mercado Pago Point Mini (30 dias) AVALIAR 5 Pagseguro Minizinha (14 dias) AVALIAR 6 Sumup Top Plano Acelerado AVALIAR 7 Pagseguro Minizinha (1 dia) AVALIAR 8 Cielo Fixa Linha Discada AVALIAR 9 Rede Com Fio (31 dias) AVALIAR 10 Pagseguro Minizinha Chip (14 dias) AVALIAR Mais empreendedores no mercado Um terceiro sinal dessa mudança é o assunto da nossa conversa. O número de empreendedores aumentou muito. Muitas pessoas que antes trabalhavam com carteira assinada tornaram-se Microempreendedores Individuais – MEI. Ou porque perderam o emprego e precisaram reiniciar sua vida profissional, ou porque seu setor de trabalho se modificou e passou a contratar prestadores de serviço, em vez de registrar funcionários. O fato é que o mundo mudou, e o mercado de trabalho acompanhou essa mudança. Os empreendedores que não acompanharem vão ficar para trás. Melhor maquininha de cartão para microempreendedor Não existe aquela que seja, ao mesmo tempo, a melhor maquininha de cartão para microempreendedor, para profissionais liberais e para empresas maiores. E nem mesmo uma que seja boa para todos os microempreendedores. Aliás, se existisse, seria por pouco tempo, pois com tantas empresas entrando no mercado, se alguma aparecesse como a melhor, logo surgiria outra para desbancá-la. O que existe é a melhor maquinha de cartão para o SEU negócio. Isto é, aquela que, para o seu perfil de vendas, lhe oferece os melhores preços, equipamentos e condições. Simulador Mas como escolher, nesse mar de empresas, maquininhas, tecnologias e preços? Agora é fácil. Basta consultar o Simulador de Máquinas de Cartão do Educando Seu Bolso. Com ele, você informa o que precisa, quanto e como vende, e como prefere atender seu cliente, e em um clique fica sabendo qual maquininha de cartão é a melhor para seu negócio. O simulador funciona bem para qualquer tipo de empresa ou profissional liberal. Porém, ele é especialmente útil para dizer qual é a melhor maquininha de cartão para microempreendedor individual. Afinal, o MEI geralmente trabalha sozinho e tem menos condições de consultar tantas empresas. Além disso, se você entra em contato com um fornecedor de maquininhas, provavelmente vai conversar com um vendedor que vai querer te convencer que a maquininha dele é a melhor. O Simulador do Educando Seu Bolso é totalmente isento e transparente. Não queremos vender a maquininha A ou B, e sim te mostrar qual é a melhor solução para você. Mesmo se você já oferecer aos seus clientes a opção de pagar com cartão, não deixe de conhecer o simulador. Pode ser que você esteja pagando mais caro, e haja uma empresa prontinha para te atender melhor. Por que ter uma maquininha? E se você ainda acha que não precisa oferecer essa comodidade aos seus clientes, ou que seu negócio não combina com cartão, listamos a seguir alguns motivos para mudar de ideia. Aumento De Vendas Não há como negar que oferecer ao cliente a opção de pagar com cartão aumenta vendas. Cada vez mais as pessoas preferem usar cartões, por vários motivos: É mais prático do que carregar dinheiro e cheque É mais seguro, em caso de perda ou roubo É mais fácil lembrar como se gastou o dinheiro conferindo os extratos do que confiando na memória Muitos cartões permitem acumular pontos, que podem ser trocados por produtos e serviços Além disso, aceitar cartões permite ganhar aquelas vendas que o cliente não estava planejando. Nós, do Educando Seu Bolso, sempre aconselhamos as pessoas a tomar cuidado com as compras por impulso. Não é disso que estamos falando agora. Me diga aí: quantas vezes você não estava na rua e, de repente, se lembrou de que precisava comprar algo para sua casa? Ter um cartão no bolso não facilitou sua vida, na hora dessa compra não programada? Pois é. Oferecer essa comodidade ao cliente te permite realizar essas vendas. As vendas com cartão representam uma fatia cada vez maior no faturamento das empresas. Pesquisa recente da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL de Belo Horizonte, divulgada pelo Sebrae, mostra que elas já são mais de 60% das receitas da maioria das empresas. Em um terço delas, são mais de 80%! Não dá para ficar fora dessa. As Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil, publicadas pelo Banco Central, mostram aumento no número de transações com cartão em 2016, em relação ao ano anterior – os dados mais recentes ainda não foram divulgados. Segundo a pesquisa, “foram realizadas 5,9 bilhões de operações com cartões de crédito e 6,8 bilhões com cartões de débito, o que representa um aumento, em relação ao ano anterior, de 6% e de 5%, respectivamente” Seu Concorrente Oferece Você se lembra daquele tempo em que muitos bares e restaurantes não aceitavam pagamento em cartão? É provável que, alguma vez, você tenha escolhido um estabelecimento porque lá aceitava cartão, enquanto o concorrente não aceitava. Pois é. Se você não oferece maquininha de cartão, é possível que um potencial cliente seu prefira o seu concorrente que ofereça. Segurança Falamos logo acima que seu cliente prefere usar cartão, porque é mais seguro, certo? Agora vamos falar da SUA segurança. Ficar andando por aí com o dinheiro e os cheques das suas vendas não é nada seguro. É por isso que maquininha de cartão para microempreendedor, hoje em dia, é algo fundamental. Com ela, não tem risco. Vendeu, passou o cartão, pronto: daqui a pouco o dinheiro está na conta e ninguém tasca. Custos Caíram Como dissemos, o número de fornecedores de maquininha de cartão para microempreendedor tem aumentado muito. Essa concorrência faz com que os serviços melhorem e os preços caiam. É a lei da oferta e da procura. As Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões do Banco Central do Brasil comprovam isso também. Com o aumento no número de empresas, as taxas de desconto cobradas por elas vêm caindo. Em nossa avaliação, a tendência é de que caiam ainda mais, e que os serviços melhorem. Tecnologia A cada dia surgem novas tecnologias. Se você tem mais de 40 anos, provavelmente se lembra de quando as vendas com cartão de crédito eram feitas com uma engenhoca de plástico e papel carbono. Depois surgiram as máquinas que liam tarjas magnéticas. Depois, as leitoras de chips. Agora é tanta novidade que mal dá para acompanhar. E quanto mais novidade, mais facilidade para clientes e fornecedores. Ficar fora desse admirável mundo novo é perder o trem da história. E quanto antes se entra nesse trem, mais fácil é acompanhar a evolução. E, claro, mais vendas. A pesquisa do Banco Central trata sobre isso também. Segundo ela, em 2016 foram feitas 16,7 bilhões de operações – incluindo transações bancárias – por meio de celulares. Isto representou 28% do total de transações. Em 2015 a participação foi de 19%. Isto é, o crescimento de transações em aparelhos móveis é ainda mais acelerado. Há mais espaço para crescer. Concluindo Não é à toa que a cada dia surge uma nova empresa, uma nova maquininha de cartão para microempreendedor, com novas tecnologias. Você possivelmente já ouviu falar da máquina chamada Vermelhinha, da GetNet. Já falamos especificamente sobre ela aqui, numa análise bastante sincera, isenta e transparente. Já deve ter visto a máquina amarelinha, chamada Moderninha. E vai passar a ver cada vez mais a azulzinha da Stelo, a verdinha da Stone e muitas outras. Talvez esteja acompanhando notícias na imprensa, sobre abertura de capital de empresas como PagSeguro e Stone. Possivelmente vem ouvindo falar sobre contas digitais de bancos como Inter, Nubank e Original. Aliás, se não ouviu falar, recomendamos muito que conheça! Elas são uma ótima opção, não apenas para empreendedores, como também para pessoas físicas. E também temos um Simulador de Contas Digitais que você precisa conhecer! E por que tudo isso, o que explica tanta novidade? É que as empresas descobriram que o mercado de microempreendedores é imenso e ainda pouco explorado no Brasil. Elas vão batalhar para te atender. Aproveite. Ouça nosso podcast, visite nossos simuladores, leia nossa dicas. Não se esqueça: maquininha de cartão para microempreendedor, hoje em dia, é fundamental! Não fique fora dessa!
2/8/201819 minutes, 25 seconds
Episode Artwork

Mudanças no mercado de trabalho

No podcast de hoje, falamos sobre como o mercado de trabalho no Brasil vem se modificando de alguns anos para cá. Conversamos com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, sobre como os brasileiros, de modo geral, vêm lidando com isso. Tanto a crise como as recentes mudanças na legislação afetaram bastante as condições de trabalho. A longa e severa recessão que o país vem enfrentando – e que dá sinais de que, aos poucos, vai passando – teve como uma das piores consequências o desemprego. Todos conhecemos a capacidade que o brasileiro tem de se virar, se adaptar e enfrentar as dificuldades. Porém, até mesmo experientes analistas da economia se surpreenderam com a forma como isso ocorreu. Dados recentemente apurados mostram que dois milhões de pessoas foram trabalhar por conta própria, ou conseguiram emprego sem carteira assinada. Estes dados, associados às recentes mudanças e discussões sobre previdência e relações de trabalho, indicam que o perfil do mercado de trabalho no Brasil está mudando. Emprego ou trabalho? Há no Brasil, hoje, cerca de 92 milhões de pessoas trabalhando – perceba que eu, propositalmente, disse “trabalhando”, e não “empregadas”. Isto porque, daqui para frente, vamos falar mais em trabalho do que em emprego. Até 2014, as pessoas que trabalhavam com carteira assinada representavam cerca de 40% do total. Agora representam 36%. É uma redução significativa, que sinaliza novos tempos. Não se trata, somente, de acompanhar índices de emprego e desemprego. Números recentes do IBGE mostram que a taxa de desemprego fechou 2017 em 12,7%. Mesmo que esse número se reduza daqui para frente – e deve se reduzir – é importante entender COMO as pessoas estão trabalhando. O que estão fazendo? Que relação têm com quem as contrata? Emprego ou prestação de serviço? Formal ou informal? Afinal, como anda o mercado de trabalho atual? Como dissemos, a proporção de empregados formais no total de pessoas ocupadas caiu de 40% para 36%. Queda de 4 pontos percentuais, portanto. No mesmo período, a proporção de empregados sem carteira assinada subiu de 11,2% para 12,1% desta população. Aumento de 0,9 ponto percentual. E a proporção de pessoas que trabalham por conta própria subiu de 22,9% para 25,1%, aumento de 2,2 pontos. Em resumo, vimos o emprego formal cair 4 pontos percentuais, e os trabalhos informais e por conta própria aumentarem 3,1 pontos percentuais. Esta dança de números nos permite concluir que, nos últimos 3 anos, muitas das pessoas que tinham emprego formal possivelmente passaram para a informalidade ou tornaram-se empreendedores. E o efeito disto? Quais as consequências dessa nova configuração do mercado de trabalho? Muitas, tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. Para a sociedade, afeta a própria dinâmica do mercado de trabalho. Mudam as relações de trabalho, as questões jurídicas relacionadas a elas, além de mudanças importantes na economia. Por exemplo, diminui a arrecadação de obrigações relacionadas ao trabalho, aumenta a de tributos relacionados à produção, aumenta o volume de recursos em fundos de previdência, entre outras. Mas é para o indivíduo que as mudanças são mais radicais. Esse mundo novo afeta, por exemplo, as férias, a seguridade social, a necessidade de mobilidade urbana, a rotina de trabalho, entre muitos outros aspectos. E, principalmente, afeta a própria relação do indivíduo com seu trabalho. Se, no “barco” anterior, ele estava apenas com o remo nas mãos, ao deixar o emprego formal ele tem, além do remo, o leme. Isto é, ele precisa decidir o rumo que seu trabalho irá tomar, de acordo com as oportunidades e dificuldades que avistar pelo caminho. Isto é, ao mesmo tempo, um direito e um dever, uma liberdade e uma responsabilidade. Isto implica também que, além das questões do trabalho, ele tome decisões sobre sua vida, em áreas que o emprego formal, até então, atendia. Por exemplo, a aposentadoria. Se ele não contribui mais para o INSS por meio da empresa, precisa pensar no futuro. Como vai ser? Contribuir como autônomo? Partir para uma previdência privada? Compor uma reserva com recursos próprios? Outro ponto: planejamento financeiro familiar, o famoso orçamento doméstico. Se, num ambiente de estabilidade, a pessoa pode manter uma reserva para emergências mais modesta, num ambiente de alto risco essa reserva precisa ser maior. Afinal, se o risco de ficar sem trabalho é maior, é bom garantir tranquilidade durante alguns meses, até as coisas melhorarem. MEI é emprego? Nos números apresentados acima, vimos um aumento de 2 pontos percentuais no número de pessoas que partem para o empreendedorismo. Um componente importante para essa tendência é o surgimento da figura do Microempreendedor Individual – MEI. A alteração na legislação ocorreu em 2008, e a cada dia existem mais facilidades para os MEI, tanto na legislação como nos produtos e serviços criados sob medida para eles. Na legislação vimos, por exemplo, uma Resolução aprovada pelo Conselho Monetário Nacional – CMN em janeiro de 2018 permite que os MEI abram e encerrem contas de depósito pela internet. Isso despertou em instituições financeiras a criação e oferecimento de produtos e serviços voltados especialmente para este público, e já aproveitando as novas regras. Essa evolução na legislação e nos produtos oferecidos aos MEI são um importante incentivo à formalização. E isso é muito importante, pois ainda há muitos empreendedores trabalhando informalmente. Como dissemos anteriormente, 25,1% das pessoas ocupadas trabalham por conta própria. Porém, destas, apenas 18,5% fazem isso têm um CNPJ – sejam MEI ou outra forma de empresa. Vantagens da formalização A formalização tem muitas vantagens para todos. Primeiro, para os próprios MEI, que podem aproveitar dos benefícios da legislação e dos produtos feitos especialmente para eles. Os clientes ficam mais seguros, pois a relação de contratação é mais clara e transparente. Além disso, aumenta a arrecadação de impostos e melhora a qualidade nas estatísticas e informações sobre a economia, o que permite melhoria nas políticas públicas. Até mesmo atividades que não estão totalmente regulamentadas pela legislação já se tornaram componentes importantes no mercado de trabalho. Por exemplo, os aplicativos de transporte individual, como Uber, Cabify entre outros. Muitas pessoas que perderam emprego recentemente adotaram esta atividade. Afinal, é uma forma de obter algum rendimento e, ao mesmo tempo, ter certa flexibilidade para providenciar outra ocupação. É claro que empreender não é simples e não traz resultados imediatos, e isso é um problema sério no Brasil. Afinal, aquilo que sobra no brasileiro em criatividade e capacidade de adaptação, falta em capacidade de se planejar. Muitos negócios são abertos de forma improvisada e sem estudo. O resultado disso não poderia ser diferente: a maior parte dos negócios fecha as portas com menos de 1 ano. Problemas que poderiam ser evitados com um pouco de cautela e estudo, infelizmente não são. E aí, não é raro que aquilo que poderia ser uma opção de trabalho sustentável se torne um problema a mais na vida da pessoa. Precarização do mercado de trabalho Ao final da conversa o Pedro trouxe uma questão muito complexa. Até que ponto vale a pena submeter-se à precarização nas condições do mercado de trabalho? Esse assunto é tão complexo que o Pedro demorou mais de um minuto só para formular a pergunta. E depois, claro, jogou no nosso colo, porque gostamos desses desafios! O que o Pedro chamou de precarização é o trabalho com menos direitos do que aqueles aos que o brasileiro está acostumado. Mais especificamente, o trabalho sem carteira assinada. Por exemplo, quando o trabalhador transforma-se em MEI e, formalmente, passa a prestar serviço para a empresa, em vez de ser funcionário. Em muitos casos, ele cumpre exatamente as mesmas funções que, anteriormente, eram cumpridas por um trabalhador com carteira assinada. Só que, agora, a empresa não precisa arcar com INSS, FGTS e outros encargos trabalhistas. E o trabalhador, por outro lado, não tem esses benefícios para si. E aí? Vale a pena? Ou é melhor não aceitar isso, e procurar um emprego com carteira assinada? Existe escolha? Ora, sabemos que, em muitos casos, não é questão de valer a pena. Às vezes não há escolha, a pessoa precisa cuidar de si e da família. Uma semana sem trabalho pode significar dificuldades sérias, e aí a pessoa aceita o trabalho. E, aceitando, fica sem tempo e disposição para procurar algo melhor, e vai se acostumando com aquela situação. Em outros casos, porém, a pessoa sente que existe possibilidade de batalhar por algo melhor. E aí vem a dúvida – e acho que foi esse o ponto que o Pedro quis ressaltar: vale a pena? O vínculo empregatício é algo precioso a ponto de justificar um esforço a mais, em busca da carteira assinada? Vale a pena investir suas horas diárias no mercado de trabalho formal, em vez de buscar algo com menos direitos, mas que, talvez, possa até remunerar melhor? Nossa opinião Em nossa opinião, os benefícios de se ter carteira assinada não são de se jogar fora, não. Em outras palavras, EM PRINCÍPIO, se houver a possibilidade de trabalhar com registro na carteira, vale a pena. A contribuição ao INSS é interessante. EM MUITOS CASOS, aconselhamos que a pessoa contribua pelo mínimo e constitua uma reserva de outra forma – previdência privada, investimentos de longo prazo etc. Assim ela mantém os benefícios previdenciários e fiscais que o INSS provê. O leitor viu que usei letras maiúsculas no parágrafo anterior, ao dizer “em princípio” e “em muitos casos”. Isto porque, em determinadas situações, pode ser melhor abrir mão da carteira assinada e partir para outras formas. Por exemplo, se a pessoa se vê diante de uma oportunidade muito promissora de empreender em um segmento de que goste muito – gostar não é suficiente, mas é importante – e sente que as condições estão favoráveis, ela pode e deve se aventurar! A conversa foi muito boa, mais uma vez. É sempre bom falar sobre assuntos relevantes, que dão pano para a manga, e que estão e estarão cada vez mais na vida das pessoas. Pedro, mais uma vez, brilhou na condução do tema. Recomendamos ouvir o podcast, ficou excelente.  
2/1/201824 minutes, 17 seconds
Episode Artwork

Trágica Situação da Educação Financeira do Brasileiro

 O que é educação financeira? Educação financeira é algo que o brasileiro em geral não tem. Novidade nenhuma nisso. Mas o que é educação financeira? Grosso modo, educação financeira é uma forma de conhecer e planejar receitas e despesas, evitando surpresas e construir sonhos. A educação financeira ajuda a administrar dívidas e investimentos, bem como planejá-los. Educação financeira, portanto, é saber lidar com seu dinheiro de forma saudável. É não gastar mais do que ganha. É fazer sobrar no fim do mês, e investir esta sobra. Antes, é saber a diferença entre poupar, guardar e investir. É não se deixar atolar em dívidas. É poder colocar a cabeça no travesseiro e não perder o sono por causa das contas a pagar, e demais despesas. Este foi o tema da nossa conversa desta semana no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. Fonte de informações Veja que bacana vem a seguir, no próximo parágrafo: um banco, grande por sinal, ensinando um pouco de educação financeira. Uma literatura interessante pode ser vista no site da Caixa Econômica Federal, através desta URL. Através dela você pode aprender sobre juros, inflação, crédito, investimentos, tipos de investimentos, Imposto de Renda, investimentos de curto, médio e longo prazo. Pode ver também formas de administrar seu dinheiro. Conceitos de despesa e receita, como manter o controle, aprender a gastar, usar as opções de crédito a seu favor, etapas de planejamento financeiro, como preparar para imprevistos, educar filhos, financiamento imobiliário, quando comprar a casa própria… Fala também de cuidados com a compra de imóveis na planta, se vale a pena comprar imóveis para investir, se ganhar mais significa gastar mais, estilo de vida e riscos de endividamento, se ter dinheiro e crédito significa ter segurança financeira. Ensina também a saber sair do vermelho: conhecer o tamanho da dívida, como funcionam os juros, como retomar o controle. Ensina ainda como planejar o futuro. Como alcançar independência financeira, sobre previdência privada, seguros, e alternativas de investimentos. Achei fantástica a iniciativa, especialmente partindo de um grande banco. Outros bancos também fazem isto: Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander são outros exemplos. Certamente não são os únicos, mas acredito que o conteúdo que estes 5 maiores oferecerem são bastante relevantes. Cada um puxando sardinha para seu lado, é verdade, mas é conteúdo gratuito e de certa forma muito esclarecedor. Dados sobre a educação financeira no Brasil Pesquisa recente do Banco Central mostrou mais uma vez dados alarmantes acerca da educação financeira do brasileiro. Vamos a alguns exemplos: “64% dos brasileiros dizem pagar suas contas em dia”. Note: isso é o que dizem! A situação pode ser pior. Talvez tenham vergonha de expor a verdade. De qualquer forma, 36% assumem a inadimplência, o que representa mais de um terço da população pesquisada. “18% responderam corretamente sobre juros compostos”. 82% falham no cálculo da matemática financeira que – naturalmente – afeta diretamente suas vidas. Mais de quatro quintos é muita coisa. Pelo menos em minha opinião. Juro é um conceito simples? Talvez não, especialmente em um país com nível de escolaridade tão baixo. Juro composto, então… Talvez esta situação calamitosa pudesse ser prevista sem a realização da pesquisa. Mas os números preocupam. “56% não fazem orçamento doméstico ou familiar”. Isto significa que estão indo ao sabor do vento. O dinheiro vai fugindo pelos dedos de mais da metade da população brasileira, e eles nem percebem. É outro dado muito alarmante. “50% sentiram que, alguma vez nos últimos 12 meses, as despesas foram maiores que a renda”. Duvido que metade da população brasileira tenha tido uma verdadeira emergência que exigiu o uso de recursos de forma não planejada. Duvido mesmo. O mais provável é que haja uma boa coincidência entre estes e os que não fazem orçamento. E, de repente, são surpreendidos com as despesas extrapolando as receitas. E mergulhando em dívidas.  Dados envolvendo gêneros “27% das mulheres são as únicas responsáveis pelas finanças da casa”. Há uns 40 ou 50 anos, quem pensaria em mais de um quarto das mulheres administrando financeiramente os lares brasileiros? Parabéns à mulherada que está dando conta do recado. Mais: se 27% são as únicas responsáveis, outras 28% participam – majoritária ou minoritariamente – do provimento do lar. Ainda que ainda tenhamos 45% dos homens como únicos provedores, o número é muito relevante. 55% das mulheres e 73% dos homens participam dos custos das residências. É mais da metade das mulheres contribuindo, algo impensável há 50 ou mais anos. “34% dos homens pouparam parte da renda nos últimos 12 meses, enquanto 27% das mulheres conseguiram guardar recursos no período”. Seria a confirmação de que as mulheres são mais gastadeiras? Acho que não podemos afirmar isto sem saber o comparativo de rendas e/ou os valores absolutos poupados. Pode ser que sejam? Pode. Mas não podemos afirmar. Analisando os dados Outros dados relevantes poderiam ser elencados aqui, extraídos desta pesquisa. Mas vamos analisar estes primeiramente, pois já temos bastantes números. Sobre pagar as contas em dia Pagar contas em dia deveria ser dever de casa para todos. 36% de inadimplentes assumidos – qualquer que seja a razão – é percentual altíssimo. Isto precisa ser combatido com urgência. Mais de um terço da população reconhece que não consegue honrar seus compromissos financeiros. Sem dúvidas, uma parcela destes aceita isto como algo normal, o que é ainda mais absurdo. Conheço um caso de uma pessoa que recebe mais de 20 salários mínimos líquidos mensalmente para manter uma residência com apenas 3 adultos e vive pendurada em dívidas. Isto é a antítese da educação financeira! É a total falta de educação financeira. Uma pessoa com renda discricionária tão alta não deveria ter o menor problema para equacionar sua situação econômica. Mas, antes, essa pessoa está totalmente enrolada. Deve a hipoteca da casa, o CDC do banco, o cheque especial, parentes e amigos. E deve muito! E não consegue pagar, acredite. Com isto, perde contato com as pessoas de quem gosta, e que gostam dela. Se afasta por vergonha ou por não ter mais desculpas a dar. Isto é a falta de educação financeira prejudicando seriamente a pessoa e, no limite, a sociedade. Sobre o percentual de poupança Baixo. Muito baixo. Menos de um terço da população conseguiu poupar algo em 2017. Isto também é consequência de falta de educação financeira. Uns não poupam por não conseguir fazer sobrar. Outros, porque as dívidas consomem todo seu recurso. Ainda há quem vive um eterno carpe diem, sem preocupar-se com o amanhã. Estes últimos talvez sejam os mais fáceis de se trabalhar: é possível que inserindo um pouco de medo possa resolver. E os outros casos? Será que não querem poupar também? Aliás, quem não quer ter tranquilidade financeira? Não consigo conceber algo diferente de uma resposta de desejo da estabilidade financeira. Mas porque isto acontece, então? Porque não se esforçam mais para poupar? Porque esforçar-se nem sempre é fácil. Especialmente quando o resultado não vem, ou é pífio. Vejamos um exemplo prático, de um fundo de pensão. Fundos de pensão são uma forma de poupança? Muitos falam que não poupam mas esquecem-se dos fundos de pensão. Em nossa realidade atual (Brasil) temos fundos de pensão trabalhando com meta atuarial de 4,5% ao ano acima da inflação. Isto significa que quando ele se aposentar terá uma renda média mensal aproximada de um duzentos-avos do valor acumulado. Os mais conservadores falam em um duzentos e cinquenta-avos. Tomando pelo lado mais conservador, significa que de cada R$ 1.000,00 acumulados em um fundo de pensão, o cidadão terá aproximadamente R$4,00 mensais pelo resto da vida, corrigidos pela inflação. R$ 1.000.000,00 asseguram R$ 4.000,00. Pode parecer pouco relativamente ao montante, mas deve ser enxergado como uma renda vitalícia. Muitos “atropelam” esta situação, sacam o dinheiro ao se aposentar e partem para o consumo. Resumo da ópera Os imediatistas tendem a passar necessidade financeira quando o recurso termina de ser consumido. Não percebem que cada milhão de reais, que não é pouco dinheiro, significa quatro mil reais mensais. Uma Mega Sena simples, cujo prêmio orbita em torno de 3 milhões de reais, é uma tentação para o consumo imediato, mas pode se transformar em uma venda vitalícia da ordem de doze mil reais mensais. Vitalícia significa para o resto da vida!!! Não considero pouco dinheiro para se viver, considerando que este valor será corrigido pela inflação… Algumas empresas oferecem fundos fechados a seus empregados. Às vezes, até oferecem contrapartidas como 1 por 1 até certo limite. Isto significa que para cada R$ 1,00 colocado pelo empregado a empresa também coloca R$ 1,00. Normalmente há um limite neste aporte pelo empregador. O melhor caso que conheço, da ótica do empregado, tem a coparticipação em 12%. Coincidentemente, este é o percentual limite de abatimento no Imposto de Renda pela Receita Federal. Título de capitalização e educação financeira Ah, para os que falam em “poupar” através de títulos de capitalização… Corra! Corra quilômetros. Mas não deixe que te vendam isto. Particularmente nem considero investimento. Aliás, isto ser autorizado que bancos comercializem entendo ser um absurdo. Os vendedores apostam justamente na falta de educação financeira para venderem produtos como isto. Eu já troquei de gerente de banco porque ele ofereceu (e insistiu) que eu comprasse título de capitalização. E se o gerente da agência não trocasse o gerente da minha conta, trocaria de agência. E se não trocasse de agência trocaria de banco. O que não dá é para trabalhar com um profissional no qual você perdeu a confiança. Sobre o empoderamento feminino Espero não ser mal interpretado neste (e no próximo) tópico. Provavelmente, entretanto, serei. E muito. Por favor, tentem ler com o espírito desarmado. O aumento do empoderamento feminino é um fato em nossa sociedade, acredito que isso seja indiscutível. Os números, inclusive, começam a refletir isto. Quando comparamos 73% e 55% percebemos que a distância percentual entre os provedores já está diminuindo. E a tendência é a redução paulatina desta margem até que – espero – cheguemos a números similares à margem de erro. Ou bem próximo a isto. Igualdade rigorosa é estatisticamente improvável. Pode ser que em alguns locais já até tenhamos a inversão, mas não vi este detalhamento na pesquisa. Alguns indicadores, no entanto, permitem prever até mesmo uma virada: mulheres assumindo a dianteira no sustento da casa. É sabido que há uma relação direta com desvio padrão relativamente pequeno quando comparamos escolaridade e renda. Como o nível de escolaridade das mulheres tem sido sistematicamente maior que o dos homens, esta virada é possível. Depende de outros aspectos sociais, sim. E também. Mas é possível. Vale observar que hoje, em média, uma mulher recebe aproximadamente a 76% do que um homem. Este dado é de levantamento feito no Brasil pelo PNAD em 2015. PNAD significa Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios. Porque isto? Porque estou apontando isso? Porque a forma de pensar feminina é diferente da masculina. A mulher tem um instinto de preservação maior do que o homem. Isto também pode (deve, talvez) ser culturalmente alterado com o passar dos tempos. Mas fato hoje é que o homem é mais individualista, assume maiores riscos e costuma pensar menos no futuro. Não vou tecer comentários quanto a esses dados para não ficar (mais) machista este tópico. Mas, a menos que os dados estejam errados, a tendência é que com o tempo, a mulher passe a poupar mais. A inversão dos números apresentados (34% x 27% na capacidade de poupança) é viável em médio prazo. Isto pode acontecer se a desigualdade de renda for reduzida. Isto implicaria em aumento da renda discricionária feminina. Menor comprometimento percentual com as despesas relativamente aos homens. Com maior renda discricionária e maior instinto de preservação, acredito que as mulheres passem a investir mais que os homens. Sobre o descontrole financeiro Tratarei conjuntamente dois fatos agora: os 56% e os 50%. 56% dos que não fazem orçamento e 50% dos que são surpreendidos. Note que são percentuais próximos. Algo me leva a crer que isto não é mera coincidência. A falta de orçamento pode, sim, ser uma causa importante para a surpresa. Há um dito popular que apregoa que tudo o que se mede tende a melhorar. Eu acredito nisso. Se você mede e controla, tende a perceber com mais facilidade que ajuste precisa ser feito. Ainda que não se saiba precisa ser feito, sabe que algo precisa mudar. E se tiver humildade, ainda que não saiba, pede ajuda. Note o termo “sentiu” na questão dos 50% que sentiram que tiveram gastos superiores. O verbo sentir pode denotar que pode ter tido ou não os gastos superiores. Denota descontrole de gastos. Sentiu. Mas não tem certeza. Houvesse controle orçamentário, este sentimento poderia se transformar em afirmação categórica. Para terminar Educação financeira é algo fundamental para se ter uma vida estável e equilibrada, não apenas economicamente. De certa forma, tudo orbita em torno de dinheiro, feliz ou infelizmente. Como aprender é algo sempre positivo, agrega valor e até qualidade de vida, sugiro que sempre busque este caminho. Adquirir conhecimento, inclusive financeiro, não deve lhe trazer prejuízos. Aproveite para ouvir o podcast agora, clicando logo abaixo no play e até a próxima.
1/25/201826 minutes, 8 seconds
Episode Artwork

IPTU e IPVA 2018. Tem novidade na praça!

No podcast de hoje, falamos sobre o IPTU e o IPVA 2018. Esses impostos são nossos velhos conhecidos. Todo ano é a mesma coisa: chega dezembro, vêm 13º salário, natal, réveillon, férias e, logo depois, as despesas de janeiro. Quem acompanha o Educando Seu Bolso sabe que nós sempre recomendamos que as pessoas façam suas reservas financeiras. No caso específico das despesas de janeiro, a reserva pode ser feita até mesmo com o 13º salário. Quem tem essa reserva, além de não ser apanhado desprevenido, pode aproveitar descontos. IPVA Começando a falar sobre o IPVA 2018. Mais especificamente, sobre a função e destinação deste imposto. Muitas pessoas pensam que ele se destina à manutenção de ruas e estradas. É muito comum vermos motoristas revoltados contra ruas esburacadas, reclamando: “Eu pago IPVA caro, tenho direito a trafegar em ruas decentes”. Sim, é claro que todos nós, que pagamos tantos impostos, merecemos receber bons serviços, entre eles, o de manutenção de vias públicas. Acontece que o IPVA não funciona bem assim. De todo o valor que se paga em IPVA, 40% vão para a prefeitura do município onde o carro é registrado, 40% vão para o estado e 20% para o FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. Ocorre que, tanto a prefeitura quanto o governo do estado não têm a obrigação de destinar todos os recursos do IPVA diretamente à manutenção de vias, sinalização e outros serviços relacionados ao uso dos veículos. O valor arrecadado vai para o caixa do governo, que pode destiná-lo da forma como bem entender. O valor do IPVA é uma alíquota aplicada ao valor de mercado do veículo, segundo a Tabela Fipe. Esta alíquota varia de estado para estado, geralmente ficando entre 2% e 4%. Alguns estados aplicam alíquotas diferentes, conforme o caso. Em São Paulo, por exemplo, o IPVA é mais barato para veículos movidos a etanol, GNV ou energia elétrica. E o desconto? Em Minas Gerais existe um desconto de 3% para quem paga o IPVA 2018 à vista. Outros estados também oferecem benefício semelhante. “Ah, mas 3% é muito pouco”, dirão alguns. É verdade, não é lá grande coisa. Mas, como diziam os antigos, “é melhor pingar do que secar”. Isto é, um desconto pequeno é melhor que desconto nenhum. Mas quer ver que esses 3% não são tão ruins assim? Suponha que o valor do imposto seja R$ 900. Para quem aproveitar o desconto para pagamento à vista, fica em R$873. Para quem pagar parcelado, são 3 parcelas de R$ 300. Se você fizer um empréstimo de R$ 873 em um banco, para pagar 3 parcelas de R$ 300, estará pagando 1,53% de juros ao mês. Não é nada exorbitante, mas, em tempos de inflação baixa, é bom evitar uma taxa dessas, certo? E, ao mesmo tempo, para quem não tem o dinheiro todo e aderir ao parcelamento, não estará pagando tão caro. Outra vantagem para quem quita antecipadamente é não correr o risco de se esquecer de pagar as prestações seguintes. Já fica livre disso em janeiro, mesmo. Em resumo: se você tem o dinheiro, aproveite o desconto. Se não tem, use o parcelamento. Pagar IPVA 2018 pelo cartão de crédito? Uma novidade que surgiu este ano é a possibilidade de pagamento pelo cartão de crédito. Neste caso, o valor pode ser parcelado em mais vezes. Parece bom, mas não é. Afinal, esse parcelamento tem juros, e bem altos! Então, nossa recomendação firme: evite esta opção! Se estiver muito apertado e não tiver dinheiro nem para pagar em 3 vezes, procure uma opção de crédito mais barata. Parcelamento para servidores públicos Outra novidade deste ano é consequência da crise pela qual os estados vêm passando. Em Minas Gerais, muitos servidores públicos tiveram seu 13º salário parcelado. Estes servidores públicos terão prazos diferenciados para pagamento do IPVA 2018 e do DPVAT – o seguro obrigatório. Quem teve o 13º parcelado em 2 vezes ganha algumas semanas de prazo a mais. Quem teve os provimentos parcelados em 4 vezes vai ganhar ainda mais prazo. Ouça o podcast para saber mais detalhes. Multas Outra coisa importante a se lembrar é que, quem tem multas em aberto, não recebe o documento do veículo. Isto é, não basta pagar o IPVA 2018, o DPVAT e – no caso de Minas Gerais – a taxa de licenciamento. É preciso também quitar as multas. Então, nosso conselho é dar uma passada no site do Detran para saber a situação do seu veículo. E o IPTU? Nosso outro velho conhecido de todo janeiro é o Imposto Predial e Territorial Urbano, o famoso IPTU. Este é um imposto municipal. Aliás, é o principal deles. Existem vários casos de isenção de IPTU. Em Belo Horizonte, imóveis tombados, ou de valor baixo, ou adquiridos por meio do programa Minha Casa Minha Vida são exemplos de isenções. Mas, para a maioria de nós, não há isenção. É preciso mesmo pagar o imposto. Ele não é barato, mas também tem desconto! Assim como o governo de Minas Gerais concedeu 3% de desconto no pagamento à vista do IPVA 2018, a prefeitura de Belo Horizonte concedeu 5%. E, também neste caso, a lógica é a mesma. Quem tem o dinheiro deve pagar à vista. No caso de BH, o desconto de 5% é ainda maior que o do IPVA 2018. Inquilinos Para quem é inquilino e precisa arcar com o imposto, em princípio vale a mesma regra. O cuidado a ser observado é para o caso de a pessoa desejar sair do imóvel ainda em 2018. Neste caso, é preciso levar isso em conta na hora de acertar a rescisão. Os valores pagos referentes a meses em que o inquilino não estiver locando o imóvel devem ser ressarcidos pelo proprietário. Caso a pessoa vá sair do imóvel no início do ano, é preciso avaliar se isso vale a pena. Ver se compensa fazer um desembolso alto em janeiro, para depois receber isso de volta, apenas para obter um desconto válido para apenas alguns meses. Valor do imposto É comum que proprietários recorram às prefeituras para uma revisão do valor do seu imposto, quando acham que está caro demais. É uma atitude legítima, que pode ter bons resultados. Isto é especialmente comum quando o imposto aumenta inexplicavelmente de um ano para o outro. Em muitos casos pode haver erro, realmente. Mas, em outros, pode ser uma reavaliação feita pela prefeitura. Muitas delas estão lançando mão de novas tecnologias na fiscalização e arrecadação de impostos. No caso do IPTU, algumas estão usando drones para observar os imóveis e tentar identificar benfeitorias que justifiquem o aumento do IPTU. Conclusão A conversa foi muito boa, o podcast ficou muito bacana. E útil. Afinal, do IPTU e do IPVA ninguém consegue escapar. Quanto melhor soubermos lidar com eles, mais tranquilo será.  
1/15/201825 minutes, 15 seconds
Episode Artwork

Millenials e os serviços financeiros

Na nossa última participação no programa Em Boa Companhia em 2017, falamos sobre o futuro. Ou será que falamos sobre o presente? O foco da conversa foi a relação dos chamados millenials com os serviços financeiros. Falamos sobre uma pesquisa feita pela empresa KPMG. Eles têm uma Fábrica de Inovações, recentemente fizeram uma apresentação na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, e nós trouxemos para o programa algumas das conclusões apresentadas. Quem são os millenials A KPMG pesquisou diversas empresas, executivos e clientes. O foco era a chamada geração dos millenials, isto é, aquelas pessoas nascidas entre 1980 e 2000, que hoje têm hoje entre 17 e 37 anos de idade. Segundo a pesquisa, milhões de millenials estão em busca de algo diferente, inclusive em termos de produtos e serviços financeiros. É uma geração inquieta, questionadora, que não se satisfazem com algo que o mundo simplesmente lhes impõe. Se as pessoas de gerações anteriores se conformavam com a explicação “é assim porque sempre foi assim”, os millenials não se conformam. “Se sempre foi assim e não está bom, então é hora de mudar” parece ser seu lema. Isso está provocando inúmeras mudanças no mundo, e geralmente para melhor. “Não vejo diferença entre meu banco e os outros” Segundo a pesquisa, mais de 53% dos millenials pensam assim. E é verdade. Os bancos, apesar de serem diferentes, oferecem sempre os mesmos serviços. Não há inovação, parece não haver concorrência. Entre um banco e os outros, mudam as cores, as propagandas, mas os produtos são parecidos e, pior, as taxas e tarifas cobradas também são parecidas. Eles não se esforçam para concorrer entre si. Pense em outros segmentos da economia. Empresas baseadas em tecnologia, por exemplo. Elas estão sempre tentando inovar, oferecer funcionalidades mais avançadas que suas concorrentes. E o mais interessante: elas parecem estar sempre atentas às pessoas, ao que elas precisam, ao que desejam, e até ao que ainda não desejam porque nem sabiam que poderiam desejar. Isto é, a indústria da tecnologia antecipa as necessidades dos clientes. 33% dos entrevistados estão abertos a mudar de banco nos próximos 90 dias. 33% não acham que vão precisar de uma instituição bancária. 68% acreditam que, em 5 anos, a maneira como nós acessamos nosso dinheiro será totalmente diferente. Contas digitais Nosso amigo Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, que é um millenial, concordou com tudo isso. Explicou as razões pessoais e profissionais que atualmente o impedem de mudar de banco, mas afirmou que está sempre de olho nas taxas que seu banco lhe cobra. E acrescentou: no que dependesse dele, passaria a usar apenas fintechs e contas digitais. Millenials não fazem questão de agências bancárias. Aliás, eles não gostam delas. Quem gosta de agências com atendimento presencial são as pessoas de gerações anteriores. Os jovens buscam modernidade, agilidade, querem resolver suas necessidades com as pontas dos dedos em um smartphone. Pensando nisso, e por falar em contas digitais, o Educando Seu Bolso oferece um Simulador de Contas Digitais. Por meio dele a pessoa pode encontrar a conta digital mais adequada às suas necessidades. Basta informar seu perfil, do que gosta, do que precisa, e o Simulador apresenta a opção de mercado que melhor – e de forma mais barata – vai lhe atender. Vale lembrar que as contas digitais não são boas apenas para os millenials. Algumas pessoas que vêm de gerações anteriores podem pensar que não vão se acostumar com elas. Preferem estar vinculadas a uma agência, ter um gerente, porque não se acostumam com tanta novidade. Mas nós garantimos: não precisa ser assim. Uma conta digital, livre de uma agência, não é nenhum bicho de sete cabeças. Oferece tudo o que uma conta tradicional oferece, e pode oferecer mais e melhores serviços – e o principal: são mais baratas. Frustração Outros dados da pesquisa. 88% das pessoas acham frustrante quando provedores não conseguem entregar suas promessas de serviços. Provedores de serviços que não buscam ter os melhores interesses, saber o que o cliente busca, soluções baseadas no ciclo de vida do cliente, customização. Pedro trouxe mais um ótimo testemunho de sua vida de millenial que tem de se virar em um mundo antiquado: algumas vezes, quando seu banco tenta inovar, tenta oferecer uma solução mais moderna e adequada aos novos tempos, a emenda fica pior que o soneto. Aplicativos que não funcionam direito, com navegação complicada, com controles excessivos e repetitivos. Até o ponto de ele desistir e ir pessoalmente ao banco. Privacidade Nesse ponto entra uma questão importante e intrigante: a privacidade. Como as empresas podem te conhecer, saber do que você gosta e precisa? Colhendo dados sobre você, certo? Como elas fazem isto? Te rastreando, acompanhando em que sites você navega, que aplicativos usa, o que tem comprado com seu cartão de crédito. Já ouviu falar que o seu celular, mesmo quando não está sendo usado, te bisbilhota? Pois é. São inúmeros os relatos de pessoas que estavam conversando próximas ao celular e, logo depois, quando foram acessar o Facebook, ou o Google, se depararam com uma propaganda de algum produto sobre o qual elas estavam falando. Um pouco assustador, não? Sim, mas, por outro lado, é assim que as empresas conhecem os hábitos e necessidades das pessoas, e criam serviços úteis. Me permita Muitos millenials reclamam também de empresas que dificultam a realização de negócios. Querem transacionar de qualquer lugar, a qualquer hora e de qualquer maneira. Ser simples e transparente. Mais uma carapuça que serve direitinho nos bancos… Quantas vezes nós tentamos contratar algo em um banco, mas não sabemos exatamente como funciona aquilo que estamos comprando? Não sabemos quais são os custos, as permissões, as proibições, as consequências. E o pior: muitas vezes perguntamos ao nosso gerente, e ele também não sabe. Pressão A boa notícia é que os bancos estão sentindo a pressão. Toda a inovação tecnológica, todas as demandas dos millenials, todas as possibilidades do admirável mundo novo estão fazendo com que eles se mexam. Estão tentando acompanhar as mudanças, seja desenvolvendo soluções próprias, seja incorporando empresas mais jovens e mais ágeis para serem seus laboratórios de inovações. Nós, do Educando Seu Bolso, acreditamos que vem coisa interessante por aí. É nosso papel informar e alertar as pessoas, incentivá-las a conhecer o novo, a exigir dos seus bancos que lhes entendam. Feliz 2018, feliz mundo novo! Foi uma conversa muito boa. Uma ótima maneira de terminar 2017 olhando para a frente e para o alto. A parceria com a Rádio Inconfidência no ano que termina foi sensacional. Muitas conversas interessantes, muita informação, muitos alertas, muita educação financeira. Agradecemos a todos da Rádio e, principalmente, a todos os ouvintes e leitores. Em 2018 estaremos juntos. Feliz ano novo!  
1/4/201824 minutes, 8 seconds
Episode Artwork

Investimentos: 8 frases com humor e sabedoria

Nossa conversa de hoje, no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência, foi com o Júlio Baranda. Nosso amigo Pedro Vieira está curtindo suas merecidas férias. E falamos sobre investimentos, de um jeito também diferente. Ficou muito legal. Fim do ano chegando, 13º salário na praça. Tem gente com algum dinheirinho a mais disponível, querendo fazer uma aplicação. Júlio se lembra que vem aí a Mega Sena da virada. R$ 220 milhões. Quem ganhar, o que fazer? Resolvemos trazer algumas frases interessantes para as pessoas pensarem em seu comportamento, e na forma como investem dinheiro. Vamos lá! . Você não precisa ficar rico 2 vezes. A pessoa ganhou na Mega Sena algumas dezenas de milhões de Reais? Não é hora de inventar moda. Não dá para colocar em risco parte dessa fortuna tentando ganhar ainda mais dinheiro, de forma irresponsável. – Certa vez – me disse o Júlio – você me falou que os gerentes de banco indicam para o cliente os investimentos bons para eles próprios, os gerentes. Então, quando a pessoa vai buscar o prêmio da loteria na Caixa, ela busca conselhos com o gerente, que nem sempre são os melhores. Pois é. Os gerentes nesse nível geralmente são certificados, entendem bem do mercado. Mas possivelmente, ou provavelmente, vão indicar investimentos que sejam do interesse do banco. É por isso que, hoje em dia, vemos clientes – mesmo os de Private – saindo dos bancos e migrando para plataformas de investimentos. Isto porque estas plataformas são abertas, isto é, oferecem produtos de diversos gestores, dão muito mais opções para o cliente. . Somente invista em produtos e empresas que você consegue explicar para uma criança de seis anos de idade Frase que valoriza a simplicidade e critica o excesso de sofisticação. Um tanto exagerada no conservadorismo, mas faz sentido. . De cinco a sete anos, as pessoas se esquecem de que as recessões acontecem a cada cinco a sete anos. Ciclos econômicos existem desde que a economia existe, para o bem e para o mal. Só que muita gente parece se esquecer disso. Então, quando acontece uma crise mais séria, alguns agem como se aquilo fosse o fim do mundo, uma tragédia perpétua. E, por outro lado, quando ocorrem períodos de economia em forte crescimento, essas mesmas pessoas agem como se o país tivesse finalmente entrado no caminho eterno da prosperidade. Vamos com calma. Crises são coisa séria e precisam ser evitadas, adiadas, amenizadas. Enquanto estão ocorrendo, requerem mudança de comportamento e atenção aos fatos, e são ótimas oportunidades de aprendizado. Por outro lado, períodos de bonança também são coisa séria, e devem ser bem aproveitados, estendidos, ampliados. Enquanto estão ocorrendo, são momento de amadurecimento, e também são ótimas oportunidades de aprendizado. Nem as crises, nem as venturas, são eternas. Atenção, ação…e calma! . Leia mais livros e menos artigos Livros geralmente são feitos para durar. São – ou deveriam ser – redigidos de forma mais cuidadosa, criteriosa, com propósito consistente. Os livros de investimentos não fogem a essa regra. Não raro, permitem uma melhor contextualização no tempo e no espaço, mesmo quando são lidos muitos anos após serem escritos. Artigos, por outro lado, geralmente não têm esse objetivo, e podem se dar ao luxo de ser descartáveis. E alguns são, mesmo. . Leia mais história e menos previsões Esta frase é irmã da anterior. Previsões, geralmente, ou são óbvias, ou são especulações. Por isso, costumam vir em artigos, não em livros. Não são feitas para durar. Quando acertam, são usadas pelo autor para autopromoção – “Viram? Eu avisei! Falei antes!”. Quando erram, o mesmo autor tenta esquecê-la, ou justificar por que errou. A história, por outro lado, tem o condão de nos ensinar. Não quer dizer que o que ocorreu no passado vá se repetir exatamente no futuro – especialmente em economia e investimentos. Mas algumas coisas se repetem, sim. E mesmo aquilo que não se repete pode, ao menos em parte, explicar o presente e nos ensinar alguma coisa sobre o futuro. Dê uma olhada nas previsões que os economistas fizeram, no final de 2016, para nossa economia em 2017. Grande parte deles apostava que o ano terminaria com uma inflação de cerca de 5%, e a taxa Selic em cerca de 11%. O que aconteceu? Inflação de menos de 3% e Selic de 7%. Isso quer dizer que os economistas não sabem nada? Não é isso. É que o exercício de predizer o futuro, em economia, é difícil mesmo. Por isso o comparo a artigos, não a livros. . É estranho que você vá ao médico uma vez por ano, mas cheque seus investimentos uma vez por dia Que ansiedade é esta, de conferir seus investimentos todos os dias? Se seus investimentos são conservadores, conferir sua posição todos os dias, além de desnecessário, é um pouco insano. Se investe em renda variável, pode ser útil, mas pode ser até perigoso, se você não souber como funciona o mercado e não conseguir domar sua ansiedade. Sempre sugerimos aqui que você conheça a si mesmo, faça seus planos, se informe sobre como cuidar dos seus investimentos, estabeleça sua estratégia e coloque-a em prática. Depois, acompanhe sua posição apenas com a frequência que sua estratégia requer. Conferir todos os dias o quanto rendeu seu fundo de renda fixa não vai fazê-lo render mais. E, mesmo se investir de forma mais arrojada, dependendo da sua estratégia, conferir sua posição todos os dias pode trazer uma ansiedade que será má conselheira nos negócios. Enquanto isso, que tal conferir outras coisas? Como anda sua saúde? Como andam as conversas sobre amenidades com sua esposa, seu marido, seus parentes e amigos? Tem brincado com seu filho? . Tenha cuidado quando estiver lendo sobre a estupidez de outros investidores. Como é fácil enxergar o erro dos outros, não é mesmo? E os nossos próprios? Acompanhe os erros dos outros com atenção, autocrítica e humildade. Assim você aprende com eles. . Você só esta realmente diversificado quando algum dos seus investimentos tem desempenho pior que os outros Diversificar é, como diz aquele velho ditado, “não colocar todos os ovos na mesma cesta”. Assim, se uma cesta cai, as outras se salvam, e você não perde tudo. Mas tem gente que quer ganhar em todas as “cestas”. Isto, além de ser difícil, não é necessariamente um bom sinal. Pense bem: se você tem vários investimentos diferentes e todos estão tendo um ótimo desempenho, talvez eles não sejam tão diferentes assim. Existe risco de que, caso o vento vire em outra direção, todos eles passem a ter um desempenho ruim. . Bem, é isso. Além dessas, comentamos rapidamente algumas outras. Nessa virada de ano, saboreie bem essas dicas ao cuidar dos seus investimentos. Se precisar de ajuda para escolher, consulte nosso Comparador de Renda Fixa. E se tiver qualquer outra dúvida, entre com contato conosco!  
12/28/201721 minutes, 32 seconds
Episode Artwork

Dicas para não se perder com as compras de natal

Lá se vai 2017, aí vêm o natal, o réveillon, as férias… e 2018. É o momento em que todos querem celebrar, comemorar, presentear. Tudo isso custa dinheiro. Será que é possível fazer as compras de natal, se preparar para as despesas de início de ano e ainda guardar algum dinheiro? Esse foi o tema da nossa conversa desta semana com o Pedro Vieira, no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. A virada do ano traz a combinação de três elementos que precisam ser bem cuidados. Primeiro, há mais dinheiro circulando na praça, graças, principalmente, ao 13ºsalário. Segundo, há um intenso apelo ao consumo, devido ao trio natal-réveillon-férias. E terceiro, há gastos extras em janeiro, devido a outro trio: IPTU, IPVA e material escolar. Como gerenciar tudo isso para ter apenas alegrias, e não problemas? Faxina Você sabe exatamente como andam suas contas? Sabe quanto dinheiro tem disponível? Tem dívidas? Já sabe quanto vai ter que gastar em janeiro? Organizar-se é o primeiro passo. Faz parte da faxina construir uma reserva financeira para 2018. Quem acompanha o blog sabe onde encontrar boas dicas de investimento seguro e rentável, mesmo para pequenos valores. Compras de natal Falamos sobre como economizar nas compras. Fazer lista de presentes antes de começar a comprar, pesquisar, usar a internet, usar o comércio local, pechinchar, e muitas outras dicas úteis. Ouça lá! Espírito de natal Na reta final da conversa, lembramos que o mais importante desta época não é presentear, e sim celebrar. Se seu dinheiro está curto, não se entristeça ou se envergonhe de não poder presentear como gostaria. E, importante, não cometa irresponsabilidades, não contrate dívidas caras apenas para presentear. Calma! O mais importante não custa dinheiro. Por isso, independentemente da situação do seu bolso, não deixe de celebrar, de estar com pessoas queridas, de ser grato pelo que o ano trouxe em alegrias e aprendizado. Nesse espírito, finalizei a conversa agradecendo a toda a família da Rádio Inconfidência e a todos os leitores e ouvintes por mais um ano de parceria. Boas festas!  
12/14/201726 minutes, 1 second
Episode Artwork

Sete armadilhas que te impedem de ficar rico

No podcast desta semana, conversamos com nosso amigo Pedro, da Rádio Inconfidência, sobre algo que é o sonho de muita gente: enriquecer. Na verdade, falamos sobre o que NÃO fazer para ficar rico. Alguns comportamentos são verdadeiras armadilhas que armamos para nós mesmos, que nos impedem de ter uma vida financeira mais tranquila. Vamos conhecê-las? 1) Poupar apenas quando sobre dinheiro É importante você ter o compromisso consigo mesmo, de guardar uma parte do que recebe, todos os meses. Compromisso MESMO, como se fosse uma conta de água, luz ou supermercado. Mas QUANTO guardar? 2) Não planejar o que fazer com o dinheiro Há várias ferramentas que te ajudam a fazer isso. Ouça aqui como fazer. 3) Comprar por impulso Seja nas vitrines ou nas telas de TV e smartphone, a todo momento vemos algo que dá vontade de comprar. Como evitar cair na tentação? 4) Ignorar pequenos gastos Você sacou dinheiro anteontem, e hoje sua carteira está vazia. E você não comprou nada caro. Para onde foi o dinheiro? 5) Desistir de aplicar dinheiro É trabalhoso aplicar dinheiro? Dependendo de onde você vai, é mesmo. Mas há formas muito práticas. Aprenda a fazer da forma certa. 6) Pagar por serviços que não usa Você usa todos os serviços pelos quais anda pagando? Tem certeza? 7) Melhorar o estilo de vida sem se planejar A vida tem altos e baixos, certo? O que você faz quando a maré está alta? Se planeja para quando ela baixar, ou age como se ela fosse ficar eternamente alta? . É necessário ficar rico para ser feliz? Dinheiro, por si só, não traz felicidade. Se trouxesse, não veríamos tanta gente rica deprimida, ansiosa, insegura, dependendo de medicamentos para conseguir sair de casa. Por outro lado, sabemos que a extrema falta de dinheiro pode trazer infelicidade. Por isso, a lista de armadilhas que trouxemos hoje não é um guia para você procurar ser milionário, e sim para procurar a verdadeira riqueza, que é controlar seu dinheirinho, fazê-lo crescer o suficiente para realizar sonhos e ter uma vida tranquila, sem preocupações. Vale a pena!    
12/7/201725 minutes, 52 seconds
Episode Artwork

Vale a pena investir em imóvel para alugar?

O podcast de hoje está animado! A conversa com o Pedro Vieira, no programa Em Boa Companhia da Rádio Inconfidência, passou por vários assuntos. Primeiro respondemos a um leitor que está em dúvida sobre se deve investir em imóvel para alugar. Depois falamos sobre uma pesquisa que mostra que o brasileiro ainda poupa menos do que poderia. Terminamos o bate papo falando sobre o livro que estamos lançando em breve. Investir em imóvel o dinheiro da rescisão Nosso leitor Fabiano contou que, infelizmente, foi demitido recentemente. Recebeu sua rescisão e o FGTS, e aplicou uma parte do dinheiro. Encontrou um imóvel próximo de onde mora, por um preço que ele poderia comprar à vista. Agora quer saber se compensa comprar o imóvel e colocá-lo para alugar. Nossa primeira orientação ao Fabiano foi quanto à situação atual. Está desempregado, tem família para sustentar e precisa se organizar enquanto não retorna ao mercado. Em seguida, comparamos as duas situações: investir em imóvel para alugar ou manter o dinheiro em aplicação financeira. É claro que não podemos tomar a decisão pelo Fabiano, principalmente sem conhecer os detalhes da situação dele. Mas listamos os principais pontos a que ele deve ficar atento, pois investir em imóvel envolve muitas variáveis. Brasileiro poupa pouco Pesquisa realizada pela Anbima – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais mostra que o brasileiro ainda poupa menos do que deveria. E o mais grave: menos do que poderia, já que países mais pobres que o Brasil têm índices de poupança melhores que os nossos. Quem acompanha o Educando Seu Bolso sabe que nós batemos nesta tecla desde o início do blog. Poupar não é questão de ter mais ou menos dinheiro, e sim de ter planejamento e disciplina, de pensar no futuro. E você, quer poupar, mas não sabe bem como fazer? Use nosso Comparador de Investimentos. Falamos sobre essa pesquisa que mostra o perfil do brasileiro, como poupador. Alguns dados chegam a ser assustadores, confira lá. Livro Educando Seu Bolso Terminamos a conversa falando sobre o lançamento do nosso livro, que aconteceu no dia 27 de novembro, na livraria Leitura do Shopping Center Pátio Savassi. O livro traz 49 textos, de cinco dos autores que você já conhece aqui do blog. Falamos sobre educação financeira, comportamento, pais e filhos, tecnologia, investimentos, futuro. Enfim, sobre tudo o que valorizamos e recomendamos aos leitores. Quer conhecer o livro? Clique na imagem abaixo!
11/30/201729 minutes, 54 seconds
Episode Artwork

O Gerente responde: onde investir em bitcoins?

Já ouviu falar em Bitcoin? É um tipo de moeda virtual. Em Dotz, possivelmente já ouviu falar, tem até propaganda na TV. Muita gente confunde um com o outro, mas eles não são a mesma coisa. Dotz é um programa em que o cliente acumula pontos, que depois troca por produtos. Semelhante a um programa de milhagem de cartões de crédito. Bitcoin é uma moeda realmente virtual, criada em 2009 por uma comunidade de programadores. Ele tem semelhanças com moedas normais, como Real ou Dólar, com a grande diferença de que não é emitida por nenhum país, e não tem nenhum organismo oficial (como um banco central) controlando. Existem muitos mistérios e dúvidas envolvendo o Bitcoin. Pouquíssimos estabelecimentos o aceitam e, por isso, para usá-lo, é preciso convertê-lo em moedas oficiais. Se você quiser saber um pouco mais sobre essa moeda, pode assistir à nossa participação nos programas Caleidoscópio, da TV Horizonte, e Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. Além disso, ouça nosso podcast, no fim da página, e descubra se é confiável investir nessa novidade! Hoje, nosso leitor André nos trouxe algumas dúvidas sobre investimentos em bitcoins. Olá, galera do Educando Seu Bolso! Estou pesquisando plataformas para fazer investimentos de curto prazo em bitcoins. Testei a MercadoBitcoin, mas cobram taxa de entrada e de saída de 2%. Tem também a FoxBit, mas cobram uma taxa considerável na negociação. Gostaria de saber se vocês já testaram ou conhecem mais plataformas confiáveis e com preço justo para pessoas que queiram comprar e/ou investir em bitcoins. Obrigado e abraço! Olá, André! Não fizemos testes em todas, mas de fato as taxas cobradas pelas exchanges de bitcoins no Brasil são ainda bem salgadas e não há muitas opções, pois as três mais conhecidas dominam mais de 90% do volume negociado no mercado. Uma opção que não mencionou e que você pode avaliar é a Bitcoin to you. Caso queira, também pode comparar os preços entre elas pelo site Bitvalor, onde estão disponíveis as cotações e diversas outras informações sobre negociação de bitcoins no Brasil.  Exchanges no exterior Outra possibilidade seria utilizar plataformas estrangeiras que funcionam como mercados de bitcoins e outras criptomoedas. Uma das mais famosas é a Poloniex, mas não é necessariamente a melhor.  Consideramos a Bitfinex, Kraken e a Bittrex  mais confiáveis. Outra muito utilizada é a Coinbase. Pode ser vantajoso utilizar estas plataformas, em razão da diferença do preço de negociação do bitcoin lá fora e aqui. Mas isso implica em um esquema operacional mais complexo, pois envolve a transferência de recursos para uma conta em uma instituição no exterior. Arbitragem em bitcoins Importante destacar que pelo Bitvalor você pode acompanhar as negociações nas exchanges no Brasil e muitas vezes surgem até oportunidades de arbitragem entre diferentes exchanges. Isto é, comprar em uma mais barato, transferir e vender imediatamente em outra por um preço mais elevado. Se quiser, pode acompanhar estas oportunidades de uma forma melhor pelo Arbcoin.  Contudo, fique  de olho nas taxas e faça as contas, pois realmente conforme mencionou nem sempre estas são justas!!! Boa sorte com seus investimentos em bitcoins!
11/27/201722 minutes, 7 seconds
Episode Artwork

Black Friday de Banqueiro… Isso existe, Arnaldo?

Neste episódio do Podcast, falamos novamente da Black Friday, mas dessa vez sobre a Black Friday de Banqueiro. No último episódio foi o Ewerton Veloso quem falou sobre a Black Friday dicas e alertas, em um programa mais longo, acompanhado de outros dois convidados, um advogado e um representante dos lojistas. Hoje o foco foi diferente. Primeiro, porque fui eu e não ele. Segundo, porque o Podcast é mais curto, tem a nossa duração tradicional de 20 minutos. E por fim, porque praticamente só tratamos de oportunidades no mercado financeiro. Falamos da avalanche de ofertas de bancos, corretoras, gestoras de investimentos e administradoras de maquininhas de cartões de crédito. Mas então, que ofertas são estas? Falamos de: Cartão sem anuidade; Maquininha mais barata e com isenção de taxa de descontos durante algum tempo; Conta corrente sem tarifas durante algum tempo; Investimento rendendo mais um pouquinho; Plano de previdência com volume mínimo de aplicação menor, permitindo que você, que não tem tanto dinheiro, possa acessar condições um pouco melhores. Mas será que isto tudo vale a pena? Resumidamente, tem vantagens reais sim. Tanto é assim que alguns pão-duros aqui do Educando Seu Bolso não se contiveram e pegaram carona em algumas destas ofertas. Como estas ofertas se comparam com outros produtos que existem no mercado? Infelizmente, nem todas são campeoníssimas. Há aquelas que ainda assim perdem pros concorrentes, que não ofereceram algum tipo de promoção nesta Black Friday de Banqueiro. Que cuidados devo ter, mesmo pra contratar os que valem a pena? O primeiro e mais básico, mas que continua pegando muita gente, é se conter, refletir bem e evitar a decisão impulsiva. É que ela pode ser ainda mais perigosa nas contratações de produtos e serviços financeiros, do que na compra de um tênis ou celular. Tem muita coisa que podemos fazer errado: Não avaliar bem para quem você vai entregar seu dinheiro; Não conheça seu perfil de risco de investidor, Não defina em quanto tempo vai precisar resgatar seu investimento; e por ai vai… Apesar de já termos publicado outro podcast com tema parecido, as abordagens são bem diferentes. Acho que vale bem seus 20min. Abraço e até a próxima.  
11/23/201723 minutes, 21 seconds
Episode Artwork

Black Friday 2017: dicas e alertas para aproveitar a data

O podcast desta semana é diferente. Desta vez estivemos no programa Radiografia, também  da nossa parceira Rádio Inconfidência, para falar de Black Friday. Foi minha primeira participação neste programa, e fui muitíssimo bem recebido pela ótima Desirée Miranda. Estiveram também no programa o economista Guilherme Almeida, da Fecomércio, e o advogado de defesa do consumidor, Bruno Lewer. A Black Friday já entrou de vez no calendário do brasileiro, e é nossa velha conhecida aqui no blog. Já falamos sobre isso várias vezes. No debate na Rádio tivemos a oportunidade de dar dicas e fazer alertas, para que o consumidor possa aproveitar a data da melhor forma possível. Isto é, sem deixar de aproveitar boas ofertas, mas também sem se prejudicar. Black Friday ou black fraude? Desirée conta uma experiência própria. Um produto que ela deseja comprar há muito tempo, e cujo preço ela vem acompanhando, aparece “em oferta” no Facebook. Quando ela foi ver, o preço estava muito mais alto do que o normal! Bruno alerta que isto não é apenas antiético: é também ilegal! É a chamada publicidade enganosa, que pode e deve ser denunciada. Quais são os direitos do consumidor? Bruno fala sobre os principais direitos do consumidor, no comércio em geral, e nas compras pela internet, em particular. Você sabia que quem o consumidor tem um prazo para se arrepender e desistir de uma compra feita on-line? E que esse direito não se aplica às compras feitas diretamente na loja? Política de trocas: sabe quais são as condições e os prazos para trocar produtos comprados pela internet? E comprados na loja? Entenda este e outros direitos importantes antes de fazer suas compras. Como escolher um site seguro para fazer compras? Black Friday é época de oportunidade também para os golpistas. Fique atento. Aprenda algumas dicas para evitar fraudes e saiba onde encontrar listas de sites que já apresentaram problemas. Conheça também outras modalidades de golpes que chegam até seu smartphone sem você perceber. Como se organizar para consumir bem? Bem, esta é a praia do Educando Seu Bolso. Eu falo sobre como se conhecer, organizar suas contas e se preparar para as compras. Consumir bem para consumir sempre. . E falamos sobre outros assuntos. Como sair do endividamento, dicas para comerciantes, Código de Defesa do Consumidor, crédito, relacionamento bancário… O programa foi excelente, não deixe de ouvir!  
11/21/201752 minutes, 14 seconds
Episode Artwork

Produtos financeiros adequados para MEI

O tema da nossa conversa desta semana no Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência, foi o Microempreendedor Individual – MEI.  Conversamos com o Pedro Vieira a respeito de um estudo divulgado pelo Banco Central sobre esse importante segmento da economia. O estudo mostra que os MEI têm baixo relacionamento bancário e acesso restrito ao crédito. MEI e os serviços financeiros Os microempreendedores individuais já foram tema de post aqui no blog. Existem atualmente, no Brasil, 8,7 milhões deles. Apenas 1 em cada 5 tem conta bancária separada para a empresa. Isto é, a maioria acaba misturando seu dinheiro particular – para pagar as despesas pessoais e da família – com o dinheiro da sua atividade econômica. As consequências negativas disto são muitas. Por exemplo, ele perde a oportunidade de acesso a linhas de crédito direcionadas para pessoas jurídicas, ou até mesmo direcionadas para os MEI, com condições mais favoráveis que as usuais. E aí, por pura desinformação, acabam contratando crédito de forma inadequada, e o que é pior, mais cara. Participação do leitor Lemos no ar a mensagem de um leitor, relatando problemas com a chamada antecipação de recebíveis. Este é um tipo de operação a cada dia mais comum entre os comerciantes, especialmente os pequenos. Ouça o podcast para saber essa história. Se você oferece a seus clientes a possibilidade de pagar com cartão, o mesmo pode estar acontecendo com você. Contas digitais Um serviço financeiro que tem se tornado mais comum recentemente são as contas digitais. São contas bancárias semelhantes às tradicionais, mas que podem sair mais baratas para o cliente. Elas são mais simples e não oferecem certos serviços que, em muitos casos, o cliente nem utilizava mesmo. Contamos a experiência por que o próprio Educando Seu Bolso passou, e falamos sobre nosso novo Comparador de Contas Digitais. Ele pode ser muito útil para os MEI. O funcionamento é simples: a pessoa informa os serviços que deseja em uma conta bancária, e o comparador informa qual instituição oferece o pacote mais barato, de acordo com o perfil informado. Então, você que é MEI, não perca tempo: ouça o podcast e conheça o Comparador!    
11/16/201723 minutes, 7 seconds
Episode Artwork

BH Nota 10 e outros programas de Cash Back Governamentais

Conhece o BH Nota 10? É um programa da Prefeitura de Belo Horizonte, semelhante aos de outros municípios brasileiros. Com ele, é possível ganhar descontos nos impostos municipais. Este foi o tema da nossa conversa desta semana com o Pedro Vieira, da rádio Inconfidência, no programa Em Boa Companhia. Alguns meses atrás falamos na rádio sobre programas de cashback de empresas. O assunto de hoje é semelhante, mas agora os descontos vêm do governo. O funcionamento é simples. Sempre que você contrata um serviço que gere uma nota fiscal, é gerado um crédito em seu nome, que pode ser utilizado como desconto no IPTU do ano seguinte. Todas as notas fiscais geram crédito para o BH Nota 10? Não. Apenas as notas fiscais de serviço. Notas referentes a compra de produtos não geram. Isto porque o tributo que gera o crédito é o ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza. Produtos – como os que você compra no supermercado – não requerem o recolhimento deste tributo. Então, o que vai gerar o crédito são os serviços, como consultas médicas, utilização de academias, locações, reparos, entre diversos outros. Há situações que envolvem fornecimento de produtos e serviços. Oficinas mecânicas, por exemplo, que vendem peças e serviços. Nesse caso a nota fiscal emitida especificamente para os serviços é utilizada pelo BH Nota 10. Como acessar os créditos? À medida em que você utiliza serviços que gerem nota fiscal, os créditos são automaticamente acumulados em seu nome, no sistema da Prefeitura. Para conferir quanto você já tem de desconto, basta acessar o site da Prefeitura. Se você tem um imóvel no seu nome, o valor será automaticamente abatido do seu IPTU. Caso queira transferir os créditos para outro imóvel, é preciso fazer a apropriação dos créditos no site da Prefeitura. Atenção! Quem tem algum débito com a prefeitura não poderá se beneficiar do programa. Então, quem tiver IPTU, ISS ou outro tributo municipal em atraso não poderá utilizar o BH Nota 10. Outras cidades têm programas semelhantes Falamos também sobre outros programas, como o Nota Fiscal Paulista, possivelmente o mais bem sucedido do país. Sabia que você também pode se beneficiar dele, mesmo não morando em São Paulo? Pois é. Pode ser que você tenha créditos a receber EM DINHEIRO e não saiba. Então ouça o podcast e entenda!
11/9/201721 minutes, 51 seconds
Episode Artwork

O Nobel de Economia e a irracionalidade das pessoas

O economista norte-americano Richard H. Thaler recebeu recentemente o Prêmio de Economia em Memória de Alfred Nobel de 2017.  Thaler é um dos maiores expoentes mundiais da economia comportamental. Algumas de suas teorias explicam como as pessoas simplificam a tomada de decisões financeiras. Este já havia sido o assunto do post do meu amigo Quintiliano, na semana passada. Agora foi o assunto da nossa conversa desta semana com o Pedro Vieira, no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. Por que Thaler mereceu o Nobel? Em linhas gerais, Thaler afirma que, em muitas situações, as pessoas tomam decisões econômicas de forma irracional. As linhas principais da Economia já admitiam que as pessoas não agem de forma totalmente racional. Porém, consideravam que elas não estavam muito distantes disso, de modo que a teoria econômica poderia se desenvolver levando em conta a racionalidade como regra. Thaler defendeu não apenas que a irracionalidade nas decisões econômicas é mais intensa e frequente do que certas teorias pressupõem, mas também que as pessoas saem da racionalidade de maneira previsível. Falamos também sobre o interessante conceito do “empurrãozinho” da teoria de Thaler. Segundo este conceito, as pessoas precisam de um estímulo para sair da inércia. Já reparou nisso? Irracionalidade nossa de cada dia Já notou como é comum tomarmos decisões econômicas irracionais? E em como o marketing e a propaganda se aproveitam disso? Já comprou pipoca em cinema? Reparou que a diferença de preço entre a pequena, a média e a grande não é muito alta? Qual você escolhe? No supermercado, uma garrafa de refrigerante de 3 litros vem com a mesma quantidade de um fardo de 12 latas de 250 ml. Só que a garrafa custa a metade. Qual dos dois você escolhe? Você está procurando um lugar para morar e tem dinheiro suficiente para comprar um apartamento. Você prefere comprar ou alugar? O que leva em conta para tomar essa decisão? Uma bebida fica mais saborosa quando você sabe que ela é mais cara? Uma roupa fica mais bonita só porque tem uma etiqueta de uma marca bacana? O que você leva em conta ao contratar um seguro? . O programa foi muito divertido. Ouça o podcast, acompanhe o bate-papo, ouça os exemplos que discutimos, aposto que você vai se enxergar em muitas das situações narradas.
11/1/201720 minutes, 28 seconds
Episode Artwork

Governo antecipa calendário de pagamento dos recursos do PIS/PASEP

Governo Federal alterou o pagamento dos recursos do PIS/PASEP. O pagamento para idosos e aposentados começa nesta quinta-feira, 19 de outubro. Este foi o tema da nossa conversa com Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, no programa Em Boa Companhia desta semana. Em breves palavras, o PIS e o PASEP são fundos em que os empregadores depositavam recursos em nome de seus funcionários, entre os anos de 1971 e 1988. Muitas pessoas que tinham recursos depositados nesses fundos já fizeram o saque. Estas não têm mais o direito. Porém, mais de 8 milhões de brasileiros ainda não sacaram. Da mesma forma como foram distribuídos R$ 44 bilhões vindos das contas inativas do FGTS, agora são mais de R$ 16 bilhões de PIS/PASEP. O valor estará disponível em 3 lotes: a partir das datas de 19 de outubro, 17 de novembro e 17 de dezembro. Na primeira data, terão direito ao saque as pessoas com mais de 70 anos de idade. . Como saber se tenho direito aos recursos de PIS/PASEP? Uma maneira fácil é consultar os sites da Caixa Econômica Federal (para PIS) e do Banco do Brasil (para PASEP). Os sites pedem o número da Carteira de Trabalho, mas se a pessoa não estiver com ela em mãos, é possível consultar fornecendo CPF e data de nascimento. . Onde posso sacar? O que preciso levar? Depende do valor. Se for inferior a R$1.500, o saque pode ser feito em terminais de autoatendimento, somente com senha. Entre R$1.500 e R$3.000 é necessário levar o cartão e acima de R$3.000 é preciso ir à agência. No podcast explicamos um pouco mais, junto com a obrigatoriedade de que TEDs e DOCs sejam gratuitos e impossibilidade do crédito em contas conjuntas. . Cuidado com as fraudes! Assim como aconteceu na época das contas inativas do FGTS, é preciso ficar atento às fraudes! Golpistas sempre arranjam formas para obter os dados dos beneficiários e sacar os recursos. Os mesmos alertas que fizemos à época do FGTS valem para o PIS/PASEP. E mais Resolvemos também outras dúvidas. Por exemplo: é possível sacar o recurso de outra pessoa? E se o beneficiário faleceu, como sacar o recurso? Tá com a situação financeira tranquila e não sabe o que fazer com o dinheiro? Invista! Mas antes consulte o nosso simulador de investimentos. E, de brinde, ainda respondemos a uma pergunta da ouvinte Luciana, sobre um previdência privada. Como escolher um bom PGBL ou VGBL? Quais são os cuidados necessários? Como identificar um bom produto? Aproveitando, para a Luciana e para os demais que querem planejar a aposentadoria, indicamos o uso do nosso simulador .          
10/19/201719 minutes, 35 seconds
Episode Artwork

Como se livrar do endividamento?

Já falamos muito sobre endividamento aqui no Educando Seu Bolso. Fizemos alertas contra o excesso de dívidas, demos dicas sobre como se livrar delas, e falamos até sobre o bom endividamento. Esse foi o tema da nossa conversa com a Mara Pinheiro, da Rede Globo, no programa Bom Dia Minas. . . Como identificar o endividamento excessivo? Desde pequenos nós ouvimos que ninguém pode gastar mais do que ganha, certo? O problema é que muitas pessoas não conseguem perceber quando isso acontece, porque não organizam bem suas contas. Sabem quanto ganham, mas não sabem quanto gastam. Então, o primeiro passo é organizar-se e construir um orçamento familiar. . É, estou mesmo endividado… O que faço? Já se organizou e viu que existe um buraco no orçamento? Procure tapar o buraco! Diminua despesas, tente aumentar renda. Identifique as dívidas mais caras, isto é, as que tem Custo Efetivo Total mais alto. . Trocar dívidas de juros altos por outras com juros menores é uma solução? Quais devem ser os cuidados? Sempre. Dentro e fora do Banco. Dentro, porque dá pra trocar modalidade mais cara por mais barata. Por exemplo, sair de cheque especial e rotativo de cartão de crédito para um consignado ou até mesmo um crédito pessoal. Fora, porque é possível fazer a portabilidade para outras instituições. Conversamos com a Mara sobre modalidades de crédito. Encontrar a modalidade adequada para cada situação é tão importante quanto procurar juros mais baixos. Você sabe como escolher uma operação de crédito? . O consignado é mesmo uma “tábua de salvação”? Se for para trocar uma dívida cara por outra mais barata, no consignado, é uma boa, sim. O problema é que tem muita gente usando mal esse produto, e entrando no endividamento descontrolado por meio dele. Entenda como isso acontece e evite entrar nessa! . Além disso, falamos sobre como é possível, até mesmo para uma pessoa que ganha pouco, evitar endividar-se e até poupar para o futuro. Saiba mais sobre o assunto ouvindo nosso podcast:  
10/16/201726 minutes, 47 seconds
Episode Artwork

As Contas Digitais sumiram? Há alternativas?

O que aconteceu? Contas Digitais… sonho para clientes que não precisam ir (fisicamente) aos bancos! E, por não ter, oficialmente, um (a) gerente, raros são os contatos telefônicos! Mas, o que fazer quando os bancos tradicionais param de oferecer ou mudam muito os pacotes das contas digitais que antes eram gratuitos e com TEDs e DOCs ilimitados desde que fossem feitos por meios digitais? Alternativas O Educando seu Bolso já tratou sobre as contas digitais em alguns momentos, e para responder à pergunta acima traremos algumas sugestões e um comparativo bem interessante! 1ª alternativa: Negociar com seu gerente Se você conseguir negociar com seu gerente de pelo menos uma tarifa de TED ou DOC para poder investir em uma corretora independente ou com um gestor credenciado de recursos como a nossa parceira Monetus, já é um grande ganho, afinal, se você for aplicar R$ 50,00 no Tesouro Direto, pagar R$ 8,00 para fazer uma TED, você estará gastando 16% apenas para essa transação bancária! 2ª alternativa: Migrar para o pacote de serviços essenciais Conforme a Resolução 3.919 do Banco Central, todos os bancos são obrigados a oferecer um pacote de serviços gratuitos e padronizados em que você poderá realizar várias transações sem pagar absolutamente nada. Veja o que é contemplado: (mais…)
10/11/201717 minutes, 58 seconds
Episode Artwork

Opções de Financiamento Estudantil e Fies

Concluir um curso superior é um dos sonhos da maioria dos brasileiros. Sonho que, muitas vezes, não custa barato. Por isso, para realizá-lo, muita gente conta com o auxílio de programas de financiamento estudantil. Já falamos muito sobre isso aqui no blog. E esse foi também o tema da nossa conversa dessa semana com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência. . Diploma na mão faz mesmo diferença? Bem, sabemos que a crise está por aí, certo? Mesmo que alguma coisa tenha melhorado, o mercado de trabalho ainda está muito ruim. Ter um diploma de curso superior não é garantia de emprego, mas, sem dúvida, abre porta para a pessoa tentar uma oportunidade melhor de trabalho. Falamos no programa sobre uma pesquisa recente que analisa o mercado de trabalho sob o ponto de vista da escolaridade, em diversos países. Sabia que o Brasil é o país que apresenta a maior diferença salarial entre quem tem e quem não tem diploma de curso superior? Apresentamos também outras informações interessantes da pesquisa. Por exemplo: sabe qual é a diferença salarial, no Brasil, entre quem tem pós-graduação e quem tem apenas graduação? . Financiamento estudantil Mas conseguir um diploma superior pode sair caro. O acesso à universidade pública é restrito e as mensalidades de alguns cursos particulares custa uma fortuna. Para superar esse problema existem os programas de financiamento estudantil, como o FIES. Falamos no programa sobre suas características, e de algumas dificuldades por que o programa vem passando. Mas, além do FIES, há outras formas de facilitar o pagamento dos estudos, sabia? Comentamos sobre alguns programas privados, muitos deles criados pelas próprias instituições de ensino. . Cuidados Claro, como em todo programa desse tipo, é preciso entender bem as regras, para fazer a melhor escolha e não ter surpresas. Existem programas de parcelamento – e não de financiamento – em que a pessoa paga uma parte da mensalidade enquanto está estudando, e depois que se forma paga o restante. Por isso, ela precisa pensar bem em quanto vai querer pagar em cada uma dessas fases. Ou seja, planejar. Outra coisa: o programa diz que não cobra juros. Ok, mas há uma correção pela inflação. Além disso – e aqui pode estar uma armadilha –, algumas faculdades cobram preços diferenciados, caso o aluno use ou não o programa de parcelamento. Quer saber mais sobre tudo isso? Ouça o podcast!
10/5/201719 minutes, 49 seconds
Episode Artwork

Descontos, cashback, programas de pontos e de fidelidade

Tive a honra de participar mais uma vez do Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. Minha conversa com Pedro Vieira foi sobre um assunto que interessa a muita gente: descontos. Você tem aproveitado bem as oportunidades que tem à mão? São muitas as formas de aproveitar descontos existentes por aí. Algumas, bem tradicionais. Outras, super modernas. E há formas de você mesmo criar as suas, aí na sua cidade, bairro, empresa, associação, em todo lugar. Quer ver? Programas de pontos Praticamente todos os cartões de crédito, hoje em dia, têm programas de pontos. A pessoa usa o cartão e, automaticamente vai juntando pontos que, ali na frente, podem ser trocados por diversos produtos e serviços. Até aí, a maioria já sabe. Mas você sabe que o seu cartão pode acumular ainda mais pontos, dependendo da máquina em que você passa o cartão? Além dos cartões de crédito, há outros programas que acumulam pontos. Você conhece? Convênios com empresas É muito comum empresas manterem convênios com restaurantes, para que seus funcionários possam obter descontos na hora de almoçar. E não só restaurantes: farmácias, papelarias e outros estabelecimentos. Sua empresa tem algum convênio desse tipo? Se não tem, que tal você e seus colegas criarem alguns? É fácil, quer ver? Cashback Essa forma é relativamente nova, mas já falamos sobre ela aqui no blog. A cada dia surgem novas empresas neste mercado. Além de ganhar descontos, você pode receber dinheiro de volta! Isso mesmo, dinheiro depositado na sua conta, sem complicação. No programa nós falamos como funciona, vale muito a pena conhecer. Mas cuidado com tantos descontos! Tem gente ficando endividada de tanto aproveitar desconto… É preciso tomar cuidado, não deixar o consumismo tomar conta. Compras por impulso são um perigo. Muitas vezes as pessoas exageram, compram o que não precisam, exageram nas idas a bares e restaurantes, só para aproveitar ofertas. Cuidado! E mais… -Como criar convênios em sua associação de bairro, sindicato, empresa? -Como criar o hábito de pesquisar onde você pode ganhar descontos, ou dinheiro de volta? Tudo isso, no programa de hoje. Ouça aí! Ficou bem legal.
9/28/201718 minutes, 18 seconds
Episode Artwork

Queda da taxa Selic diminui rendimentos nos investimentos de Renda Fixa

Estamos acompanhando em 2017 um movimento claro de queda da taxa Selic. Isto é, ao mesmo tempo, um bom sinal e uma boa notícia. Bom sinal, porque a taxa básica de juros da economia, a chamada taxa Selic, é instrumento de combate à inflação. Se o Copom – Comitê de Política Monetária, do Banco Central, tem determinado seguidas reduções na taxa, é sinal de que percebe que a inflação tem caído de forma consistente. E boa notícia, porque isso dá condições para que o crédito ao consumidor e às empresas possa ficar mais barato. Mas existe uma consequência nesse movimento que provoca um certo desconforto em muita gente. A queda da taxa Selic faz com que muitos investimentos financeiros passem a render menos. Mais especificamente, os investimentos na chamada Renda Fixa. Este foi o tema da nossa conversa com o Pedro Vieira, no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. Quem acompanha o Educando Seu Bolso já nos ouviu falar mal da Caderneta de Poupança. Afinal, o rendimento dela é, no máximo, 0,5% ao mês, mais a TR – Taxa Referencial de Juros. Então, quando a Selic estava em mais de 14% ao ano, a Caderneta de Poupança era um péssimo investimento. E agora, quer dizer que a Caderneta de Poupança passou a ser um bom investimento? Não é bem assim. Os outros investimentos pioraram, mas a Caderneta continua ruim. O que acontece é que ela está mais próxima dos outros. Então, algumas opções que antes ganhavam da Caderneta de Poupança, agora empatam, e alguns até perdem. Mas ainda há muitos outros que ganham. E não estamos falando de investimentos complicados, arriscados, nada disso. São opções que estão à mão de qualquer pessoa, basta saber encontrar. Com a queda da taxa Selic, como achar um bom investimento? É possível achar fundos de investimento com rendimento melhor que a Caderneta de Poupança. Até mesmo nos grandes bancos. Mas é preciso saber escolher. Uma boa medida é procurar investimentos em instituições financeiras melhores. Como? Por exemplo, com a ajuda de uma corretora. E o Tesouro Direto? Bom também. Mas também é preciso saber escolher. Mas como fazer isso tudo? Ouça o podcast e saiba! Quer começar a pesquisar desde já? Conheça nosso Comparador de Investimentos!  
9/21/201721 minutes, 44 seconds
Episode Artwork

Privatização da Casa da Moeda

No final de agosto o Governo Federal anunciou a intenção de privatizar empresas públicas, entre elas a Casa da Moeda. Esse foi o tema da nossa conversa com o Pedro Vieira, no Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. Mas afinal: você sabe o que é a Casa da Moeda? “Ah, é o órgão que emite o dinheiro”, alguns costumam responder. Errado. Emitir dinheiro é outra coisa. A Casa da Moeda produz o dinheiro. Isto é, imprime cédulas, fabrica moedas, além de produzir outros documentos, como os passaportes brasileiros. “A Casa da Moeda dá prejuízo”, alguns falaram recentemente, como justificativa para a decisão de privatizá-la. É isso mesmo? Não, não é bem assim. Mas, na verdade, o mais importante não é se ela dá lucro ou prejuízo. Afinal, ela não é uma empresa comum, que concorre normalmente no mercado. Seu principal cliente é o Governo, por isso ela não pode ser analisada como se fosse uma gráfica qualquer. Gráfica? Sim, a Casa da Moeda é uma gráfica. Diferente de todas as outras, claro. Afinal, o produto dela é oficial, estratégico, cercado de todo tipo possível de cuidados. . Mas para que privatizar a Casa da Moeda? Esta decisão faz parte de uma outra, bem maior: Qual tamanho o Estado deve ter? No Brasil, foi feita a escolha de manter a produção do dinheiro sob a responsabilidade de uma empresa pública. Em outros países isto é dividido entre empresas públicas e privadas. Em outros, a produção é totalmente privada. Muitos, aliás, terceirizam a produção do dinheiro para gráficas de outros países! . O que pode acontecer? A toda hora vemos comerciantes reclamando que falta troco no mercado. Isto é, moedas, notas de baixo valor, como R$ 2 e R$ 5. Moedas de 1 centavo, então, nem se fala – há quanto tempo você não vê uma? Será que a privatização pode piorar – ou melhorar  – essa situação? Será que faz tanta diferença, para o cidadão, se o dinheiro é produzido por uma empresa pública ou privada? Ouça e entenda!  
9/14/201721 minutes, 18 seconds
Episode Artwork

Gerente Responde: A Selic caiu! E agora? O que fazer com meus investimentos?

Caros leitores, recebemos a seguinte pergunta do nosso leitor Diego tratando da queda na taxa Selic: “Pessoal, a Selic tem caído nos últimos dias e tem como previsão cair ainda mais, queria saber se ela cair em algum momento investir no Tesouro Direto atrelado a Taxa Selic deixa de ser vantajoso, e é melhor investir na poupança por conta do IR? Estou interessado pois irei começar a investir agora” Confira nossa resposta abaixo: Olá Diego, Tudo bem? Que bom que está interessado em investir! Este é um hábito importante e temos orientado muitos leitores sobre diversas alternativas de investimento, que vão inclusive além da poupança e do Tesouro Direto. Melhor caminho Sobre seu questionamento, se for investir por um período maior não vale a pena aplicar na poupança. Neste caso, o Tesouro Direto atrelado a Selic, continua sendo uma ótima alternativa de investimento. Isto porque as regras da Poupança foram alteradas em 2012 e toda vez que a taxa Selic se igualar ou ficar abaixo de 8,5% a.a., a remuneração da Poupança será de 70% da Selic mais a TR. Assim, se a taxa cair para 8% a.a., o seu rendimento será de 5,6% a.a. mais TR, que é zero neste cenário. Já no Tesouro Direto, se você estiver aplicando em um corretora que não cobra a taxa de agente de custódia, você pagará somente 0,3% a.a. da taxa da BMF Bovespa (agora conhecida como B3). Ou seja, se for deixar o dinheiro aplicado por pelo menos 2 anos, será descontado em 15% de IR na venda do título, o que dará um rendimento líquido de, aproximadamente, 6,55% a.a., ainda assim, mais vantajoso que a poupança. Destacamos que, além do Tesouro Direto, existem outras alternativas de investimento mais rentáveis. Uma delas que temos recomendado aos nossos leitores é a aplicação em títulos de renda fixa privados, a exemplo dos CDBs e das LCIs. Se você quiser, pode comparar as rentabilidades por meio do nosso comparador: https://educandoseubolso.blog.br/compare-investimentos/ Em atualização a este post lançamos o ranking de investimentos em renda fixa (abaixo) para ficar mais fácil você ver se seu dinheiro está rendendo mesmo tudo o que poderia. Confira: Ranking dos melhores investimentos no Comparador de Renda Fixa Atualizado em 11/09/2018 3 Meses 12 Meses 24 Meses 36 Meses Prazo 3 Meses 12 Meses 24 Meses 36 Meses Prazo: 3 Meses. Título/ Emissor Taxa (CDI) Taxa Eq CDB Como comparar LCI e CDB, sendo que o primeiro não incide Imposto de Renda, e o segundo sim? Com a taxa equivalente! Calculamos essa taxa para comparar efetivamente qual o melhor investimento. O cálculo leva em conta o prazo em dias do título, e qual alíquota de Imposto Renda seria aplicada." name="tooltipb_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true"> Mínimo Instituição Quer aplicar? LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO DAYCOVAL 93% 120.00% R$ 1.000 Banco Daycoval Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO INTER 92% 118.71% R$ 100 Banco Inter Investir CDB  SOFISA DIRETO 103% 103% R$ 1 Sofisa Direto Investir CDB  SOFISA DIRETO 102% 102% R$ 1 Sofisa Direto Investir CDB  BANCO DAYCOVAL 102% 102% R$ 1.000 Banco Daycoval Investir CDB  SOFISA DIRETO 101% 101% R$ 1 Sofisa Direto Investir CDB  BANCO PARANÁ 101% 101% R$ 1.000 Paraná Banco Investir CDB  BANCO LUSO BRASILEIRO 100% 100% R$ 100 Monetus Investir Prazo: 12 Meses. Título/ Emissor Taxa (CDI) Taxa Eq CDB Como comparar LCI e CDB, sendo que o primeiro não incide Imposto de Renda, e o segundo sim? Com a taxa equivalente! Calculamos essa taxa para comparar efetivamente qual o melhor investimento. O cálculo leva em conta o prazo em dias do título, e qual alíquota de Imposto Renda seria aplicada." name="tooltipb_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true"> Mínimo Instituição Quer aplicar? LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO DAYCOVAL 97.5% 121.88% R$ 1.000 Banco Daycoval Investir CDB  BANCO MÁXIMA 120% 120% R$ 1.000 Easynvest Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO DAYCOVAL 94.5% 118.13% R$ 1.000 Banco Daycoval Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO DAYCOVAL 94% 117.50% R$ 1.000 Banco Daycoval Investir CDB  BANCO NBC 116% 116% R$ 1.000 Rico Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO INTER 95% 115.15% R$ 100 Banco Inter Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO DAYCOVAL 95% 115.15% R$ 1.000 Banco Daycoval Investir CDB  BANCO SEMEAR 115% 115% R$ 1.000 XP Investir CDB  BANCO MÁXIMA 115% 115% R$ 500 Nova Futura Investir CDB  BANCO TOPÁZIO 112% 112% R$ 1.000 XP Investir Prazo: 24 Meses. Título/ Emissor Taxa (CDI) Taxa Eq CDB Como comparar LCI e CDB, sendo que o primeiro não incide Imposto de Renda, e o segundo sim? Com a taxa equivalente! Calculamos essa taxa para comparar efetivamente qual o melhor investimento. O cálculo leva em conta o prazo em dias do título, e qual alíquota de Imposto Renda seria aplicada." name="tooltipb_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true"> Mínimo Instituição Quer aplicar? CDB  BANCO MÁXIMA 124% 124% R$ 1.000 Easynvest Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO DAYCOVAL 97.5% 121.88% R$ 1.000 Banco Daycoval Investir CDB  BANCO MÁXIMA 120% 120% R$ 500 Nova Futura Investir CDB  BANCO PINE 119% 119% R$ 1.000 Banco Pine Investir CDB  BANCO SEMEAR 118% 118% R$ 1.000 XP Investir CDB  BANCO TOPÁZIO 117% 117% R$ 1.000 BTG Pactual digital Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO DAYCOVAL 95% 115.15% R$ 1.000 Banco Daycoval Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO INTER 95% 115.15% R$ 100 Banco Inter Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO INTER 96% 112.94% R$ 100 Banco Inter Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO DAYCOVAL 95.5% 112.35% R$ 1.000 Banco Daycoval Investir Prazo: 36 Meses. Título/ Emissor Taxa (CDI) Taxa Eq CDB Como comparar LCI e CDB, sendo que o primeiro não incide Imposto de Renda, e o segundo sim? Com a taxa equivalente! Calculamos essa taxa para comparar efetivamente qual o melhor investimento. O cálculo leva em conta o prazo em dias do título, e qual alíquota de Imposto Renda seria aplicada." name="tooltipb_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true"> Mínimo Instituição Quer aplicar? CDB  BANCO MÁXIMA 126% 126% R$ 1.000 Easynvest Investir CDB  BANCO MÁXIMA 124% 124% R$ 1.000 Easynvest Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO DAYCOVAL 97.5% 121.88% R$ 1.000 Banco Daycoval Investir CDB  BANCO MÁXIMA 120% 120% R$ 500 Nova Futura Investir CDB  BANCO LUSO BRASILEIRO 120% 120% R$ 5.000 Monetus Investir CDB  BANCO PINE 120% 120% R$ 1.000 Banco Pine Investir CDB  BANCO SEMEAR 119.5% 119.5% R$ 1.000 XP Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO INTER 98% 115.29% R$ 100 Banco Inter Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO INTER 95% 115.15% R$ 100 Banco Inter Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO INTER 96% 112.94% R$ 100 Banco Inter Investir LCI Título isento de IR." name= "tooltipArray_Comparador_Renda_Fixa" data-toggle="tooltip" data-html="true">  BANCO DAYCOVAL 95.5% 112.35% R$ 1.000 Banco Daycoval Investir Quer simular com outros valores? Use nosso Simulador de Renda Fixa. Dados fornecidos por App Renda Fixa. Como fazer? Você pode adquirir estes títulos de renda fixa por meio das corretoras. Mas se preferir, pode também aplicar por meio de um gestor de carteiras autorizado pela CVM, o que facilita bastante. O Educando seu Bolso fez uma parceria com a Monetus, já conhece? Ela tem conseguido uma rentabilidade superior ao Tesouro Direto, aplicando seus recursos com a mesma segurança da poupança. Isto justamente por investirem em títulos garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Se quiser mais detalhes a respeito, consulte nosso post no link abaixo: https://educandoseubolso.blog.br/2017/07/17/o-gerente-responde-monetus/ Publicamos também, um novo post sobre investimentos: Nele fizemos um comparativo da Poupança x Fundos DI, mostrando inclusive que há outras alternativas melhores para investir. Confira abaixo: https://educandoseubolso.blog.br/2017/07/31/fundo-di-ou-poupanca/ Espero que tenhamos lhe ajudado com a sua dúvida. Para saber mais sobre a queda da taxa SELIC escute nosso podcast abaixo. Desejamos excelentes investimentos. Grande abraço, Fabrício Ferreira Equipe Educando Seu Bolso
9/4/201719 minutes, 24 seconds
Episode Artwork

Você é faixa preta nas finanças pessoais?

Na semana passada apresentamos um teste para você conhecer seu perfil ao lidar com as finanças pessoais. No programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência, o Pedro fez o teste ao vivo, foi muito legal. No podcast de hoje, apesentamos outro teste, desta vez mais técnico e menos comportamental. Assim como o teste anterior, este tem seis perguntas . E também foi inspirado em iniciativa do Pisa, Programa Internacional de Avaliação de Estudantes. O teste trabalha conceitos básicos em finanças pessoais. Por exemplo: rendimentos de aplicações versus inflação. É importante para você saber o rendimento real dos investimentos. Sabe lidar com isso? Outro assunto: juros de aplicações ao longo do tempo. Os famosos “juros sobre juros”, misteriosos para muita gente. Sabe lidar com eles? É mais simples do que parece. Falamos também sobre empréstimos. O que acontece quando uma pessoa toma um empréstimo por um prazo maior que o necessário? Como ficam os juros e as prestações? Entender disso é muito importante, por exemplo, na hora de decidir sobre aquele consignado  que o gerente do banco ofereceu. Falamos um pouco até sobre ações! Mas apenas para falar sobre um conceito importante em finanças e investimentos: diversificação. Sabe o que é isso? Na quinta pergunta o Pedro se assustou um pouco. Apareceram alguns termos um pouco complicados. O assunto era, mais uma vez, investimentos financeiros. Será que ele acertou a resposta? Independentemente disso, nossa resposta ajuda muita gente a entender, por exemplo, de Tesouro Direto. E a última pergunta voltou a falar sobre empréstimos. O Pedro começou a se assustar de novo, porque havia alguns números misturados. Mas logo viu que não precisaria fazer contas. Será que ele acertou? Essa pergunta é muito útil, porque muita gente, na hora de tomar empréstimo, só presta atenção na taxa de juros. E não é suficiente. Entenda por que. . Sua vez: você é faixa preta em finanças pessoais? . E então? Sua vez de fazer o teste! E depois, claro, é preciso aplicar todo esse conhecimento na hora de cuidar do seu dinheiro.      
8/31/201722 minutes, 59 seconds
Episode Artwork

Finanças pessoais: Como você lida com dinheiro?

Como você anda cuidando das suas finanças pessoais? Qual é o seu perfil? Esse foi o tema da nossa conversa com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, no programa Em Boa Companhia. Levamos ao programa um quiz, isto é, um jogo de perguntas, com opções de respostas. Apesar do formato de brincadeira, a coisa é séria. Foi inspirado em estudo da economista italiana Annamaria Lusardi, especialista em comportamento financeiro . Ela baseou-se no Pisa – Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, iniciativa que avalia o conhecimento de estudantes em vários países. Pedro topou o jogo e fez o teste no ar. E foi bem bacana, porque pudemos conversar sobre cada pergunta e apresentar nossas sugestões sobre bons cuidados com finanças pessoais. Apesar de não ser um teste de “certo ou errado”, algumas respostas são certamente mais aconselháveis que outras… É interessante perceber como a forma de cuidar do dinheiro reflete a forma de cuidar da vida como um todo. Finanças pessoais envolvem escolhas, preferências, abrir mão de algumas coisas em benefício de outras. E quantas coisas na vida são exatamente assim, não é mesmo? As perguntas passeiam por diferentes situações e falam, basicamente, de disciplina e escolhas. Cuidar das contas, pensar antes de tomar decisões, fazer planos, pensar no futuro, viver o presente… É possível arranjar um meio termo? . Sua vez de fazer o teste: como você cuida das suas finanças pessoais? . Que tal, agora, fazer o teste você mesmo? É bem rápido, são apenas 6 perguntas. Além de divertido, é saudável. Cada pergunta é um convite à reflexão. E o resultado pode ser surpreendente! . Ouça o podcast, conheça o perfil do Pedro, ouça nossas dicas. Ficou muito legal, ao mesmo tempo leve e profundo. E depois faça o teste, conheça a si mesmo, reflita sobre o que pode e precisa ser mudado. Vamos lá?
8/25/201721 minutes, 47 seconds
Episode Artwork

Fundos de investimento: Taxa de juros menor significa taxa de administração menor?

A taxa básica de juros da economia – a famosa Selic – vem caindo seguidamente. Com isso, até os melhores fundos de investimento tendem a render menos. Isto parece ruim para quem tem dinheiro aplicado. Mas há outros benefícios para a sociedade em geral, o que é bom. Para quem tem dívidas também pode ser bom, se as instituições financeiras repassarem a queda da taxa para suas operações de crédito. Foi sobre isso que conversamos com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, no programa Em Boa Companhia. O efeito da queda da taxa Selic na melhora na economia é um tanto lento. Nas taxas de juros das operações de crédito, também. Mas na rentabilidade das aplicações, não: cai a Selic, logo em seguida cai o rendimento das aplicações. Até os melhores fundos de investimento sofrem. As pessoas que têm algum dinheiro aplicado vêm percebendo isso. Então é hora de entender um pouco melhor sobre essas aplicações. . Como reconhecer os melhores fundos de investimento? Na hora de escolher um fundo de investimento, a maior parte das pessoas procura primeiro a sua rentabilidade. No caso dos fundos, a rentabilidade passada, já que a futura não há como prever. É sempre importante ressaltar que rentabilidade passada não significa rentabilidade futura. Em um fundo conservador até que, normalmente, não varia tanto. Mas em fundos moderados ou agressivos pode variar, sim. Mas, além de olhar para a rentabilidade, é muito importante verificar também os custos. Quem aplica dinheiro em fundos de investimento de instituições financeiras já ouviu falar em “taxa de administração”. Se não ouviu falar, deveria ter ouvido, porque ela é um custo importante destes fundos. Na conversa com o Pedro, nós explicamos o que é essa taxa, como ela funciona, como ela impacta o rendimento de um fundo. Fizemos alertas, demos dicas sobre como escolher bem esses fundos. Em tempos de Selic baixa, é fundamental observar não apenas a rentabilidade do fundo, mas também os custos dele. O Tesouro Direto é uma forma de evitar custos altos. As mesmas plataformas que permitem a aplicação no Tesouro oferecem também outras formas de se aplicar dinheiro. Mas o poupador pode procurar fundos de investimento mais baratos dentro do seu próprio banco. . A conversa foi boa, vale a pena ouvir. E quer saber mais sobre fundos? Já publicamos muita coisa a respeito no blog, dê uma olhada lá!
8/17/201719 minutes, 5 seconds
Episode Artwork

Com o aumento da gasolina, vale a pena ter carro?

O assunto do podcast de hoje ainda é o aumento da gasolina. Conversei com o Pedro Vieira, do programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. “Ah, mas esse assunto já é velho”, alguém pode pensar. De fato, no Brasil de hoje, cada semana traz um susto novo. Só que o assunto da conversa não foi o aumento da gasolina em si. Foi mais uma reflexão que podemos e devemos fazer a partir desse aumento: como está nossa relação com nossos carros? Como você sabe, recentemente o governo aumentou os impostos sobre os combustíveis. Isso acaba provocando aumento em praticamente tudo o que se compra. Afinal, quase todo o transporte de mercadorias usa derivados de petróleo. Mas o maior para os cidadãos em geral é mesmo o aumento da gasolina e do etanol. . O que podemos fazer? Primeiro, parar um pouco e pensar na forma como temos usado automóveis. O próprio Pedro deu uma aula de cidadania, ao falar de uma recente mudança de atitude dele. Deixou o carro em casa e passou a ir trabalhar de ônibus. Ele conta como está sendo a experiência. Quem tem carro flex pode, também, procurar saber o desempenho de seu veículo com cada combustível. Quer ajuda para saber isso? Já publicamos um texto que ensina a descobrir quanto o carro roda com cada combustível. Podemos pensar em usar táxi, em vez de carro próprio. E podemos adotar a carona compartilhada, ou carona solidária. Já ouviu falar? Basicamente, é alguém colocar seu carro disponível para outras pessoas que vão percorrer o mesmo trajeto. Isso pode ser feitos por meio de aplicativos próprios, ou a partir de uma iniciativa das pessoas, na sua vizinhança ou no ambiente de trabalho. Quer saber como adotar cada uma dessas opções? Já sabe: ouça o podcast. . Queda da Selic Ao final do programa, ainda falamos um pouco sobre a queda da Selic. Pela primeira vez em alguns anos, ela ficou abaixo dos 10%. Mas o que isso significa na prática, para o cidadão?    
8/3/201725 minutes, 16 seconds
Episode Artwork

Fraudes no saque das contas inativas do FGTS – Cuidados que você deve ter

No podcast de hoje, mais uma vez falamos sobre os saques nas contas inativas do FGTS. Tratamos de um assunto muito sério, trazido pela ouvinte Consuelo. Ela contou que, quando foi sacar o dinheiro de suas contas inativas, alguém já havia retirado o dinheiro antes dela! Pois é, mais um golpe bolado pelos criativos criminosos… Phishing Pelo que a ouvinte contou, ela pode ter sido vítima de um caso de phishing. Sabe o que é isso? É uma forma de captura de dados financeiros preciosos de cidadãos, para realizar furtos como o que a Consuelo contou. Tem sido cada vez mais comum, e nas mais diversas e inesperadas situações. Já recebeu algum SMS dizendo que seu nome está indo para o Serasa, e mandando você clicar em um link? Pois é, provavelmente é uma tentativa de golpe. É preciso ficar atento, desconfiar de mensagens e telefonemas que peçam dados sigilosos. A Consuelo contou que já conversou várias vezes com o pessoal da agência dela, mas não conseguiu resolver. E agora ela pergunta: o que fazer? Bem, se a agência não está resolvendo, é preciso conversar com alguém acima da agência, ou mesmo fora do banco. Demos à ouvinte nossas sugestões. Mais golpes Mas não é só esse tipo de golpe que tem ocorrido com titulares de contas inativas. Outra situação – infelizmente muito comum – é a de empresas que simplesmente não depositaram o FGTS do trabalhador. O que fazer? A melhor coisa é não deixar para saber só na hora de sacar. É possível acompanhar se a empresa tem depositado corretamente DURANTE o contrato de trabalho. no podcast nós damos as dicas também. Crédito Para finalizar, mudamos um pouco de assunto e falamos sobre crédito. Muitas pessoas têm tido dificuldade em obter crédito na praça. Explicamos por que isso acontece e demos orientações sobre como se organizar, como evitar o endividamento e limpar o nome.
7/27/201719 minutes, 38 seconds
Episode Artwork

Descontos para compras em dinheiro

Comerciantes podem conceder desconto aos clientes que optarem por pagar suas compras em dinheiro, em vez de usar cartão. Muitos já faziam isso, mesmo que não fosse permitido, mas agora é lei. Esse é o assunto do nosso podcast de hoje, no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. Já falamos sobre isso aqui no blog. Explicamos que a proibição de conceder desconto era ruim para o consumidor que pagava em dinheiro. Isto porque o comerciante tem custos ao receber por meio de cartão. E, como precisava estabelecer um preço único, logicamente esse preço precisava cobrir os custos do cartão. Assim, quem usava dinheiro acabava pagando mais do que precisaria. . O que pode acontecer? O esperado é que as várias empresas envolvidas nas transações por cartão se mexam. Se mais pessoas aproveitarem o desconto e usarem menos cartão, as empresas podem sentir isso no bolso. E aí, esperamos, elas podem passar a cobrar taxas menores do comerciante nas vendas com cartão. Esse efeito pode ser acelerado pelo aumento no número de empresas de cartão. Enquanto as chamadas bandeiras sejam basicamente as mesmas – Visa, Mastercard etc. –, muitas outras empresas fazem parte do processo, Já reparou quantas maquininhas novas têm surgido por aí? Pois é. As empresas que fornecem as máquinas estão em concorrência cada vez maior. E elas podem fazer a diferença na hora de baixarem os preços. Falando nisso, se você é comerciante e vende – ou quer vender – por meio de cartão, já conhece o nosso Comparador de Máquinas de Cartão? Ele pode te ajudar a escolher a maquininha mais adequada para seu negócio! . Boletos Outro assunto que tratamos no programa foi outra nova lei. A que permite que os boletos vencidos possam ser pagos em qualquer banco. Vai acabar aquela história de ter que ir ao banco emissor do boleto para pagar uma conta vencida. Por enquanto a lei só vale para boletos de valor muito alto. Mas em breve vai chegar a nós, mortais. Quer saber que história é essa e quando isso vai chegar até você? Já sabe: ouça o podcast!  
7/20/201720 minutes, 30 seconds
Episode Artwork

Está na hora de comprar imóvel?

Já falamos várias vezes aqui no blog sobre se vale ou não a pena comprar imóvel. Me lembrei especificamente de um post em que  fizemos uma comparação entre comprar ou alugar. Voltamos ao assunto hoje, no Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência, inspirados por uma mensagem do ouvinte Hélio. . Ele pergunta: “Como está funcionando o financiamento de imóvel? Qual é o banco com a melhor taxa? Aceita renda extra como autônomo, ou é preciso compor renda? É uma época boa para comprar imóvel?” . São muitas dúvidas. Com a crise, o volume de financiamentos caiu bastante. Os bancos ainda fazem, mas em condições menos vantajosas do que já foram poucos anos atrás. Por exemplo – e já respondendo a uma das perguntas – , a questão da renda. Os bancos exigem que o cliente tenha uma renda compatível com o tamanho da prestação. Se a pessoa sozinha não tem renda suficiente, ela pode compor renda com outra pessoa. No podcast nós falamos sobre isso, explicamos como funciona, quais são os limites, e quais as diferenças de banco para banco. Falando em bancos, outra dúvida importante do Hélio foi sobre qual instituição financeira oferece as melhores taxas. Nós falamos sobre as diferentes linhas existentes. Trouxemos uma notícia ruim para quem pretende contratar financiamento: a suspensão da linha Pró-Cotista da Caixa. Mas calma, tudo indica que a suspensão é temporária. E falamos sobre outros assuntos, no mesmo tema. Por exemplo, os feirões da casa própria, compra de imóveis na planta e a “pergunta de 1 milhão de dólares”: está na hora de comprar imóvel? Não conseguimos cravar resposta para tudo. Mas damos dicas sobre como avaliar a situação, quais cuidados tomar e como fazer as pesquisas necessárias. Afinal, comprar imóvel não é uma compra qualquer, todos os cuidados são necessários. Foi uma ótima conversa. Ouça o podcast!  
7/13/201719 minutes, 29 seconds
Episode Artwork

Cartões de crédito: vale a pena ter mais de um?

Recentemente escrevi um texto aqui no blog, sobre a conveniência de se ter vários cartões de crédito. O tema interessa cada vez mais às pessoas – já que tem aumentado o número de emissores de cartões. Assim, resolvi levá-lo também para o programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. A inspiração para o assunto veio da minha Tia Zizinha. Ela me contou que, certa vez, estava em um café, e reparou quando a moça na mesa ao lado foi pagar a conta. Ela havia tomado só um café e, na hora de pagar, tirou da bolsa uma carteira com vários cartões de crédito. Foi passando um por um, até escolher o cartão certo. Tia Zizinha ficou espantada com aquilo, e admirada com a disposição da moça em administrar tantos cartões. De fato, é preciso disposição. E, antes disso, de disciplina. Conversei sobre isso com o Pedro, da Inconfidência. Foi um bate papo especialmente agradável, estreando pelo Educando Seu Bolso as novas instalações da emissora. Falei sobre as duas formas diferentes de disciplina necessárias a quem quer ter cartões de crédito. Falei também sobre os benefícios que os cartões trazem. Não é apenas o prazo para pagar, sabia? Você pode ganhar descontos, acumular milhas, receber dinheiro de volta e até se conhecer melhor! Duvida? Vida real Pedro conta o caso de uma ouvinte que tem apenas um cartão, e não é de crédito… Eu, que gosto muito de cartões, dei razão a ela. Meu amigo contou também de suas experiências pessoais. Aliás, eu achava que tinha muitos cartões de crédito – 4 ao todo – , mas o Pedro tem ainda mais! Eu também conto experiências minhas e de um colega meu – aqui do blog! – que tem ainda mais cartões que eu e Pedro juntos. Assim como Tia Zizinha, eu ficaria maluco com tantos cartões. Mas, no caso do meu amigo, isso parece diverti-lo. Enfim, foi um bate papo muito rico. Recomendo!
7/6/201724 minutes, 8 seconds
Episode Artwork

Estou endividado? O que fazer?

O assunto de hoje no Podcast do Educando Seu Bolso, é endividamento. Está endividado? O ponto de partida foi a conclusão de uma pesquisa publicada recentemente. Segundo ela, “consumidores ignoram dívidas no rotativo do cartão de crédito”. Esse assunto é nosso velho conhecido. Já falamos muito sobre superendividamento no blog. O Pedro iniciou a conversa trazendo um ponto interessante: uma coisa é ter dívidas; outra coisa é estar inadimplente ou superendividado. O uso consciente do crédito pode ser um bom parceiro no crescimento. O problema é que muitas pessoas estão fazendo mau uso do crédito, ou até se endividando sem perceber! O rotativo do cartão de crédito é um exemplo disso. A pessoa paga o valor mínimo da fatura e acha que está tudo bem. Não está! A parte que não foi paga é uma dívida, e das mais caras que existem! Quando a pessoa menos espera, os juros já estão consumindo boa parte da renda familiar. O que fazer para acabar com as dívidas? Como evitar isso? Como tapar os ralos por onde o dinheiro escapa? Disciplina, um dos pilares da Santíssima Trindade da educação financeira. Chegou a fatura do cartão de crédito e a pessoa não tem como pagar integralmente. E agora? Ela deve pagar o mínimo e depois correr atrás da dívida? Não necessariamente. Falamos sobre soluções melhores na conversa. E se a pessoa vive nessa ciranda há meses ou anos? Como parar com isso? Bem, já falamos aqui sobre o uso consciente do cartão, certo? Mas em casos extremos há atitudes mais drásticas. Falamos sobre elas também, durante a conversa. E, como não poderia deixar de ser, falamos um pouco também sobre o que vem depois de superar o endividamento. Planejamento, controle, investimentos, preparação para o futuro. Afinal, o superendividamento é um grande inimigo das famílias. O endividamento consciente pode até ser um amigo, mas é bom que seja temporário. Bom mesmo é poupar, investir e viver tranquilo, do que ficar endividado.  
6/29/201718 minutes, 47 seconds
Episode Artwork

Distribuição de lucros do FGTS 2016 – saiba se você tem direito

Como funciona? Você já se cansou de ouvir falar de FGTS? Não se canse, porque pode ser que venha notícia boa por aí! Já ouviu falar em pagamento dos LUCROS do FGTS ao trabalhador? Pois é. É inédita essa distribuição. O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, como o próprio nome diz, é um fundo, e gera lucros. E parte desses lucros vai ser distribuída ao trabalhador. Antes, todo o lucro ficava para o Governo Federal que é o administrador do fundo. No podcast de hoje, nós explicamos que história é essa. Quem tem direito? De quanto é esse lucro? A regra A regra é a seguinte: Todos os trabalhadores que tinham saldo em 31/12/2016 (e assim nos demais anos) receberão a distribuição de 50% do lucro do FGTS até 31/08/2017. A cada R$1.000,00 serão creditados R$19,30. Essa regra vale para as contas ativas e inativas, inclusive as que tiveram o saque autorizado Medida Provisória 763/2016, convertida na Lei 13.446/2017. Essa distribuição acrescenta 1,930% à rentabilidade do FGTS que é de 3% + TR (Taxa Referencial) ao ano. Ou seja, R$19,30 a cada R$1.000,00 de saldo de cada conta. Faça as contas! O valor não é muito grande, mas, como dizem os antigos, “antes pingar do que secar”. Porém, a distribuição do lucro seguirá as mesmas regras (não as das contas inativas) para saque do FGTS. Todas as regras podem ser consultadas neste link. Algumas delas são: Na demissão sem justa causa; Uso no financiamento imobiliário; Aposentadoria; Doenças graves; Desastres Naturais; Para os maiores de 70 anos; Permanência por 03 (três) anos ininterruptos fora do regime. PodCast Entenda tudo ouvindo nossa participação no Em Boa Companhia da Rádio Inconfidência.
6/14/201716 minutes, 37 seconds
Episode Artwork

Cuidados que devemos ter ao irmos às compras

No podcast de hoje falamos sobre compras. Começamos o assunto aproveitando o Dia da Liberdade de Impostos, comentando a imensa carga tributária vigente no Brasil. Mas o assunto principal foi um fato que viralizou nas redes sociais: uma famosa rede de supermercados arranjou um jeito “diferente” de divulgar uma oferta, veja só: Percebeu? O produto custa R$ 19,90, é uma garrafa de 5 litros. Mas eles divulgam com destaque o preço por litro. A informação do preço do litro é muito bem vinda. Facilita a comparação com outros produtos vendidos em embalagens menores. Mas desta forma pode causar confusão; a pessoa pode pensar que a garrafa custa o preço do litro. Isto é, a informação é bem vinda, mas a divulgação é mal feita. . Técnicas, erros ou má intenção? Quem nunca teve o desprazer de ver na gôndola do supermercado um produto com um preço e, ao passar no caixa, o preço estar diferente? É preciso ficar atento! Não é raro, também, a etiqueta de preço de um produto estar próxima de outro produto diferente. Se a pessoa está distraída, acaba colocando uma coisa no carrinho, e pagando o preço de outra. Você tem o hábito de usar calculadora durante as compras? Hoje em dia, quase todos os aparelhos celulares têm uma calculadora. Que tal usá-la? Pode ser um parceiro importante na hora das compras. Falamos bastante sobre técnicas de venda. Falamos sobre “erros” dos supermercados – será que são erros mesmo, ou existe má intenção? Demos dicas sobre como o consumidor deve agir para se proteger. E, claro, conversamos com os ouvintes, que trouxeram histórias muito interessantes. Foi uma conversa boa. Ouça o podcast!  
6/8/201721 minutes, 20 seconds
Episode Artwork

Como se beneficiar do Escore de Credito do Serasa Experian

Serasa lançou recentemente o Escore de Crédito. Você sabe o que é isso? Este foi o tema da nossa conversa com o grande Júlio Baranda , no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência. O que é escore de crédito? A palavra escore pode ser traduzida como nota, ou placar. O escore de crédito seria, então, a nota de uma pessoa em relação ao seu crédito e à forma como cuida do seu dinheiro – para que alguém possa avaliar se é seguro emprestar dinheiro para ela. O escore de crédito é o resultado de um cálculo complexo, que leva em conta vários fatores relacionados ao cuidado com o dinheiro. Se a pessoa é responsável e cuidadosa com seu dinheiro, a nota dela é boa. Se comete erros na condução de suas finanças – de diversos tipos – a nota vai caindo Que tipos de erros? Cada empresa que calcula escore de crédito usa uma metodologia diferente para chegar até a nota. E, como é de se esperar, geralmente não divulgam a metodologia em detalhes. O certo é que ter o nome registrado em algum cadastro negativo – isto é, ter o “nome sujo” – piora muito a nota de crédito. Pagar contas em atraso é outra coisa que faz piorar o escore. Atrasar contas como condomínio, energia elétrica e outras, é ruim. Atrasar dívidas, como empréstimos e financiamentos, é péssimo. Isto porque uma das maiores utilizações do escore de crédito é justamente para a concessão de crédito por instituições financeiras – bancos, financeiras, fintechs etc. Elas consideram que, se você costuma atrasar as prestações em uma instituição, a chance de atrasar em outras é grande. Até mesmo ter operações de crédito em dia pode afetar a nota de crédito. Isto porque as instituições financeiras sabem que a pessoa tem um limite para se endividar. Cada nova dívida que ela contrai, aumenta um pouco a chance de ela não conseguir pagar as prestações em dia. Aliás, até mesmo PROCURAR crédito com muita frequência pode piorar o escore. Isto porque as instituições financeiras consideram que a pessoa talvez esteja ansiosa com sua situação financeira, “atirando” em todas as direções. Como saber meu escore de crédito? Há, no Brasil, algumas empresas que calculam a nota de crédito. A mais famosa é a Serasa Experian. O site deles em que fica o escore de crédito é o Serasa Consumidor. A cultura do escore de crédito no Brasil ainda não está tão implantada como em outros países, como os Estados Unidos. Por isso, na base de dados da própria Serasa, não são todas as pessoas que têm calculado o seu escore de crédito. São, por enquanto, pouco mais de 20 milhões. Já é bastante gente, sem dúvida, e o número está sempre aumentando, mas ainda é relativamente baixo, se comparado com a população do país. Além da Serasa, há outras empresas, como a Boa Vista SCPC. E podemos esperar outras surgindo e crescendo cada vez mais, daqui para a frente. Escore de crédito reflete a realidade? Todos nós passamos pela escola. Praticamente todos – até mesmo aqueles alunos brilhantes – já fomos mal em provas, alguma vez na vida, certo? Muitas vezes fomos mal porque não estudamos, mesmo. Nesse caso, a nota ruim reflete exatamente nosso nível de conhecimento – e, por que não dizer, de responsabilidade. Porém, não é raro que uma pessoa estude para uma prova o melhor que consegue e, por algum motivo, tire nota ruim. Seja porque se confundiu com os enunciados das questões, ou porque a prova trouxe justamente a parte da matéria em que ela tenha dificuldade, ou porque não dormiu direito… Nesses casos a nota da prova não reflete o conhecimento da pessoa e, principalmente, o seu grau de responsabilidade. Com o escore de crédito pode acontecer a mesma coisa. Por mais que as empresas que calculam a nota se esforcem para ter a melhor metodologia, elas não são perfeitas. Por exemplo, imagine uma pessoa muito cuidadosa com seu dinheiro, que esteja pensando em contratar um empréstimo. Aí ela decide pesquisar pessoalmente em todos os bancos da sua região, em busca das melhores condições. Para apresentar sua taxa, cada banco vai pesquisar o histórico de crédito daquela pessoa. Isso pode afetar a nota de crédito dela, pois um dos critérios usados por algumas metodologias de cálculos é este, se a pessoa anda pesquisando muito crédito por aí. Outro exemplo: todos nós estamos sujeitos a distrações e esquecimentos alguma vez na vida, certo? Pois um esquecimento que gere um atraso no pagamento de uma dívida mais sensível – uma prestação de financiamento, por exemplo – pode impactar o escore de crédito. Mas eu não fiz nada! E quando a pessoa leva fama ruim por culpa de seus pares? Até quem não é mineiro talvez conheça a fama da cidade de Governador Valadares. O alto número de pessoas nascidas nesta cidade que foram morar ilegalmente nos Estados Unidos nas décadas de 1980 e 1990 fez com que o consulado americano passasse a negar visto de entrada para qualquer valadarense. Mesmo que a pessoa só quisesse visitar os parques Disney, ela não conseguia. Uma injustiça, sem dúvida. Com o escore de crédito pode acontecer parecido. Se a pessoa tem determinadas características que já foram identificadas como frequentes em pessoas que não pagam suas dívidas, sua nota de crédito acaba sendo contaminada pelos seus pares. Na área do site do Serasa Consumidor que mostra sua nota, vêm as informações sobre o escore de crédito médio das pessoas que moram no seu CEP, e das pessoas da mesma faixa de idade. Isto é, eles já têm as informações dos seus pares, prontinhas para uso. Isso não é motivo para você se mudar de casa, de profissão, nem para deixar de fazer pesquisas nos bancos na hora de contratar crédito. Calma. Há boas formas de melhorar sua nota. Como aumentar meu escore de crédito? Para melhorar sua nota, cuide do que está ao seu alcance. A própria Serasa dá as dicas sobre como aumentar seu escore de crédito. Em primeiro lugar, se seu nome está “sujo” nos cadastros de inadimplentes, limpe-o o mais rápido possível. Procure saber como anda sua situação, por exemplo, na própria Serasa. Procure as empresas que colocaram alguma restrição ao seu nome e renegocie as dívidas. Estas empresas estão tão interessadas em resolver a situação quanto você mesmo. Em seguida, procure manter as suas informações sempre exatas e atualizadas. Informações cadastrais, como endereço, telefones e e-mail são importantes. Informações sobre trabalho e renda também são bem vindas. Além disso, não deixe atrasar contas, principalmente aquelas com as próprias instituições financeiras. Atrasos em pagamentos e utilização de cheque especial e rotativo de cartão de crédito fazem sua nota baixar. Além disso – e principalmente –, elas custam caro e são um fator de risco para que você caia no endividamento e na inadimplência. Uma maneira eficiente de não atrasar os pagamentos – e que melhora a sua imagem junto aos bancos – é colocar as contas em débito automático. A última dica da Serasa é manter um cadastro positivo. Isto é, não basta evitar ter informações negativas. Sua nota melhora quando você tem informações positivas. Isto é, as contas que você pagou em dia, seu bom relacionamento com instituições financeiras, entre outras. Esta informação, no entanto, algumas vezes é paga. Afinal, é um serviço que as empresas de cadastro prestam para você. Por isso, avalie bem se compensa investir dinheiro. Mesmo que não seja um serviço muito caro, de toda forma custa dinheiro. Salário alto garante escore alto? Um equívoco bastante comum é pensar que um salário alto é garantia de um escore de crédito alto também. Não é bem assim. É claro que, em princípio, quem ganha mais tem mais probabilidade de conseguir pagar suas contas em dia e honrar novos compromissos. Só que nem sempre as pessoas fazem bom uso da renda alta. Você mesmo talvez conheça alguém que ganha muito bem, mas que é desorganizado e gasta muito. E, assim, está sempre endividado, enrolado, apertado e com problemas de crédito. Por outro lado, é possível que conheça também alguém que ganha relativamente pouco, mas está sempre tranquilo com suas dívidas. E, assim, consegue até mesmo proporcionar a si mesmo pequenos luxos, como viajar com a família e trocar de carro periodicamente. Qual é o segredo? Bem, não há segredo. Para isso é preciso fazer uso de algo que nós, aqui no Educando Seu Bolso, falamos sempre. É a Santíssima Trindade da Educação Financeira. Isto é, autoconhecimento, planejamento e disciplina. Primeiro, saber quanto ganha e quanto gasta. Depois, controlar os gastos e fazer planos realistas e adequados à própria realidade. Por fim, ter disciplina para manter-se dentro do plano. Concluindo O escore de crédito é uma realidade. Por enquanto são poucas as empresas que o calculam, como a Serasa. Aos poucos, outras surgirão. Não é preciso se assustar com o escore. Pelo contrário. Cuidando bem, ele só pode te beneficiar. Saiba mais ouvindo o podcast. E, se puder nos avaliar, agradecemos! Damos muito valor ao nosso “escore” junto aos leitores e ouvintes.  
6/1/201723 minutes, 41 seconds
Episode Artwork

Efeito do caos político na economia

A crise política brasileira teve um capítulo importante no dia 17 de maio de 2017: delações de um executivo da JBS comprometem gravemente pessoas importantes do governo, incluindo o próprio Presidente da República. Muitos analistas classificam a situação como insustentável, e que o mandato do presidente Temer pode terminar antes do previsto. Quais são os reflexos disso na economia? Como e quando isso vai se refletir na vida do cidadão? Nas recentes semanas a economia vinha, finalmente, dando sinais de recuperação. A postura do atual governo agradava ao mercado, o que refletiu em números melhores na bolsa, no câmbio etc. E agora? O que o cidadão deve fazer nesse momento? Quem tem investimentos, quem tem dívidas, o que fazer? Ouça nossa análise sobre o momento no podcast de hoje.
5/19/201721 minutes, 41 seconds
Episode Artwork

Semana Nacional de Educação Financeira

Estamos na Semana Nacional de Educação Financeira, iniciativa do Comitê Nacional de Educação Financeira (CONEF) para promover a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF). Já é a quarta edição do evento, que, mais uma vez, promove centenas de encontros em diversos formatos, pelo Brasil inteiro. No podcast de hoje falamos não apenas sobre a Semana, mas aproveitamos para fazer um apanhado sobre a educação financeira em si. O que é, qual é sua importância, como ela pode e deve acontecer na vida de cada um. O apresentador Júlio Baranda falou de sua experiência pessoal. Contou um problema que vinha enfrentando e a solução radical que adotou. Funcionou. Além disso, damos exemplos, sugestões, fazemos alertas, comentamos várias formas em que a educação financeira pode tornar a vida mais tranquila. O programa ficou muito legal. Vale a pena ouvir.
5/12/201721 minutes, 7 seconds
Episode Artwork

Esclarecendo o novo projeto da reforma da Previdência

O assunto do momento na política e na economia é a reforma da Previdência. E, como acontece com tudo o que envolve economia e política nos dias de hoje, o desencontro de informações é muito grande. Quem é contra interpreta os fatos de um jeito, quem é a favor interpreta de outro. Para jogar um pouco de luz nessa história, falamos sobre isso no Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência, e trazemos no podcast de hoje. -A reforma é realmente necessária? -O que muda no tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria? -Como é a regra para aposentadoria integral e proporcional? -Como é a regra de transição, para quem já está contribuindo para o INSS hoje? . Tudo isso e mais um pouco, porque o assunto é cheio de detalhes. Vale a pena ouvir! .
5/4/201723 minutes, 58 seconds
Episode Artwork

Redução na conta de luz e mais

No bate-papo de hoje com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, falamos sobre vários temas que povoam o noticiário atual, e que afetam o bolso da população. Começamos com uma notícia boa para os consumidores mineiros. A conta de luz de abril virá com desconto, que varia de pessoa para pessoa, e será de, em média, 10%. Será que isso pode acontecer com os consumidores de outros estados? Vamos explicar essa história. E falamos sobre outros assuntos: -Aumenta o número de famílias com dívidas em atraso -Vendas dos supermercados caíram em fevereiro -Fim da desoneração em folha de pagamento de setores da economia. O que significa isso? . Muitos assuntos! Passamos o noticiário a limpo. Foi uma conversa boa, confira!
4/26/201721 minutes, 40 seconds
Episode Artwork

Imposto de Renda 2017 – Parte II

O prazo para envio da declaração de Imposto de Renda está acabando. Já fez a sua? Nem começou? Começou e parou, porque esbarrou em alguma dúvida? No podcast de hoje nós solucionamos algumas dúvidas e apontamos alguns erros que muitas pessoas cometem em suas declarações: -Todo exame médico pode ser usado para deduzir imposto? E procedimentos estéticos? Academia de ginástica? Veterinário? -Todo gasto com educação pode ser usado? Até cursinho pré-vestibular? E gastos com transporte? -E no caso de espólios, quais são os cuidados a serem observados? . Durante a conversa, um dos ouvintes mais assíduos do programa telefonou trazendo uma dúvida muito interessante, e cada vez mais comum nos dias de hoje. Foi uma conversa boa e muito instrutiva, garantimos.
4/19/201720 minutes, 51 seconds
Episode Artwork

Seguro auto-resgatável

Marcia, leitora do Blog, outro dia nos perguntou o que achávamos do MULTIPROTEÇÃO BRADESCO. Eu me lembrei do grande Didi Mocó e perguntei: “Cuma?” Segundo ela, a gerente do banco lhe vendeu o tal seguro auto-resgatável como: “Um produto diferenciado, desenhado para atender as necessidades dos clientes e desenvolvido em compatibilidade com as características sócio-econômicas brasileiras, principalmente o aumento da longevidade, a redução dos juros e o desenvolvimento econômico e social.” Bonito, não?! Pois é… Veja abaixo que, em princípio, eles ajuntaram mesmo um bocado de coisa boa. Parecia de fato tentador o material de oferta que ela recebeu e nos reencaminhou, que dizia o seguinte: “O Multiproteção Bradesco oferece Cobertura por Sobrevivência, garantindo ao cliente que ele receba em vida, após o término da vigência do plano, um valor correspondente a 100% do Capital Segurado. Além disso, o cliente também passa a contar com uma cobertura de seguro de vida.” . Coberturas: –Morte –Sobrevivência: Cobertura que garante o pagamento do Capital segurado pela Sobrevivência do segurado no período de deferimento contratado que pode ser de 5, 10, 15, 20, 25 e 30 anos. Portabilidade: Após o cumprimento do prazo de carência de 24 meses, o segurado pode permanecer com a proteção oferecida pelo plano ou transferir o valor adquirido de sua reserva para outro plano que seja mais adequado às suas novas necessidades. Benefícios Adicionais: –Assistência Funeral Familiar: Compreende o segurado, cônjuge, filhos até 24 anos, filhos portadores de necessidades especiais e filhas solteiras sem limite de idade. –Assistência a Pessoas em Viagem: tem por objetivo garantir o atendimento à pessoa, em viagem no Brasil ou no exterior, em caso de ocorrência de doenças com manifestação súbita e aguda ou em caso de acidentes, bem como de outros acontecimentos imprevistos. –Assistência PET: Hoje em dia muitas pessoas consideram o animal de estimação como um membro da família. Sabendo da importância destes, essa assistência oferece um pacote de serviços exclusivos ao animal de estimação (cão e gato) do participante, como Remoção Emergencial, Agendamento de Consultas, Acionamento / Agendamento de “Leva e Traz”, Hospedagem (Acidente / Doença) – 2 diárias de até R$50,00, Indicação de Clínicas Veterinárias, PET Shop, Banho e Tosa, Informações sobre Vacinas e Venda de Filhotes, entre outros. –Sorteio Mensal: O participante participa de um sorteio mensal relativo a R$ 200.000,00 pela Loteria federal. –Resgate: O participante terá direito de solicitar o resgate proporcional do saldo da provisão matemática de benefícios a conceder relativa às coberturas de Sobrevivência e Morte, após o cumprimento de prazo de carência de 24 meses da data de contratação.  . Bom, aqui no Educando Seu Bolso, nós temos preferência por contratar as coisas separadamente, por isto sugerimos à Marcia que solicitasse à sua gerente bancária uma simulação de quanto este “investimento” estaria valendo ao final dos 15 anos em comparação com outra aplicação de renda fixa que ela possui – um VGBL (vamos deixar para entrar no mérito se ela deveria ou não ter este VGBL noutra ocasião, ok?!). Vejam a resposta da gerente abaixo: . CAPITAIS SEGURADOS E PRÊMIOS – TEMPO  15 ANOS Multiproteção Valor do prêmio mensal:                    R$ 488,93 Capital Segurado:                              R$ 75.000,00 Correção:                                           IPCA Resgate sobrevivência (15 anos):       R$ 180.050,00   (6,0% a.a)* Resgate sobrevivência (15 anos):       R$ 206.927,00   (7,0% a.a)* Resgate sobrevivência (15 anos):       R$ 237.912,00   (8,0% a.a)*   VGBL Valor do prêmio mensal:                    R$ 488,93 Correção:                                           CDI Resgate (15 anos):                             R$ 199.695,00  (10,0% a.a)* Resgate (15 anos):                              R$ 185.013,00  (9,0% a.a)* Resgate (15 anos):                             R$ 177.204,89  (8,5% a.a)* *A hipótese de rentabilidade é apenas simulação não se constituindo em garantia ou promessa de rentabilidade futura. . Infelizmente, a simulação que ela fez é tendenciosa. Os cenários de inflação crescem (6, 7, e 8% a.a.), mas as possibilidades de taxas de juros para o seu VGBL são cadentes (10, 9, e 8,5% a.a.). É bem verdade que as taxas nominais devem cair, mas isso se deve à queda também da inflação. Ou seja, se os juros forem para 9% é porque o IPCA estará por volta de 4% a.a. e não os números que ela colocou acima. A taxa de juro real no Brasil é da ordem de 5% ao ano. Em outras palavras: Inflação + Juro real = Juro nominal, ou IPCA + 5% = Selic. Entende?! Simulei pra ela então usando apenas o juro real. Afinal se a Márcia for receber este seguro daqui a 15 anos, ela vai querer que ele tenha o mesmo poder de compra de R$ 75 mil hoje, não é mesmo?! Então, temos de um lado R$ 75 mil com valor de compra de hoje (corrigidos pelo IPCA) e de outro, contribuições mensais de R$ 488,93, que renderão juros reais (acima da inflação de 5% a.a.). Ao final de 15 anos, a reserva financeira acumulada será de R$ 130 mil. Retire desta diferença (R$ 130 mil – R$ 75 mil) o custo de contratação de um seguro vitalício durante estes 15 anos e você terá o lucro em não contratar o tal Multiproteção. Cotamos com a Icatu, que é uma seguradora de renome, e um seguro de vida vitalício com o valor de R$ 100 mil reais (superior aos 75mil do Multiproteção), custaria 80 reais por mês em média durante estes 15 anos. Inicia custando R$ 31 aos 42 anos da Márcia e chegaria aos R$ 131 quando ela atingisse 57 anos. Ainda assim, ela teria R$ 106 mil, ao invés de R$ 75 mil em valores reais de hoje. Como se vê, é preciso cuidado e critério para se comparar produtos financeiros semelhantes. Até a próxima!  
4/17/201723 minutes, 11 seconds
Episode Artwork

Dúvidas comuns em financiamento imobiliário

Quem acompanha o blog sabe que uma das nossas especialidades é o financiamento imobiliário. Já fizemos vários posts e podcasts e respondemos a centenas de dúvidas sobre o assunto, como você pode conferir aqui. Percebemos que muitas vezes as dúvidas se repetem. Hoje em dia o tempo anda escasso, a vida é muito corrida e, principalmente, passamos boa parte do nosso dia recebendo informações via Whatsapp, Facebook, e-mail, blogs, sites etc. Resultado: nosso leitor não tem tempo e disposição para ler todos os comentários nos nossos posts. Por isso, decidi trazer e discutir algumas das dúvidas mais comuns que recebemos. . Tenho um financiamento imobiliário. Paguei, em amortizações mensais, mais de R$ 3000 no ano, mas meu saldo devedor caiu pouco mais de R$ 1000. Por que isso acontece? Reposta: por causa da TR. Ela corrige mensalmente o saldo devedor do financiamento. Por isso, a pessoa paga, digamos, R$ 300 na amortização mensal. O saldo devedor diminui nesses R$ 300, mas, imediatamente, vem a TR e “devolve” para o saldo, digamos, R$ 200. Assim, no final das contas, o saldo cai apenas R$ 100. Isso dá uma sensação muito ruim, de se estar pagando por uma dívida que nunca vai acabar. Calma! É assim mesmo que funciona. E isso não significa que o financiamento seja um negócio ruim. Se o Custo Efetivo Total – CET for razoável, o negócio é bom, mesmo com a TR. O CET é formado principalmente pela taxa de juros, mas também pelo seguro, a taxa de administração e pela famigerada TR. Eu mesmo tenho um financiamento imobiliário, com um CET em torno de 10% ao ano, e estou bem satisfeito com ele. É a única forma que eu teria para adquirir meu imóvel. Mas atenção! Pode ser que haja mesmo algum erro. Já pegamos o caso de um leitor de Recife – PE, cujo financiamento tinha um erro claro, que apontamos, explicamos, e ele acionou o banco buscando a correção. Se tiver dúvida, fale conosco, nós conferimos para você. . O que compensa mais? Amortizar diminuindo o prazo ou o valor da prestação? Resposta: nós, no Educando Seu Bolso, evitamos ao máximo responder “depende” às perguntas dos leitores. Mas, nesse caso, não tem jeito: depende. Resta explicar: depende do que? De vários fatores: a situação do orçamento da pessoa, a condição de poupar dinheiro mês a mês, a disposição para cuidar de aplicações, a situação de trabalho, entre outros. É por isso que lançamos o serviço Consultoria em Financiamento Imobiliário. A decisão não é apenas matemática. Assim, nós conversamos com a pessoa, percebemos qual é o seu perfil, sua condição, sua disposição. E, aí sim, partimos para os cálculos. No final, apresentamos as possibilidades e apontamos aquela que, em nossa visão, é a melhor opção: amortizar diminuindo o prazo, diminuindo a prestação, usar a opção PPP – Pagamento de Parte das Prestações, ou mesmo não amortizar. É um serviço que tem sido muito vantajoso para quem contrata, porque é um investimento baixo, em comparação com a vantagem que uma boa escolha pode oferecer. . Tenho um saldo em FGTS. Compensa usar para pagar o financiamento? Resposta: nesse caso quase dá para cravar. Financeiramente, compensa sim! O FGTS rende apenas 3% ao ano, mais TR, o que é mais baixo que qualquer financiamento. Por que eu disse “quase” dá para cravar? Porque a pessoa precisa avaliar que o FGTS é uma reserva para emergências, como doença grave ou perda de emprego. Então a decisão é muito pessoal. Fora isso, financeiramente, compensa muito. . Tenho um saldo em aplicações. Compensa usar para pagar o financiamento? Resposta: olha o “depende” aí de novo. Nesse caso é preciso comparar o rendimento líquido da aplicação com o CET do financiamento. Nossa consultoria serve para isso também. Fazemos o cálculo e dizemos se compensa ou não. E, se a pessoa estiver aplicando em um investimento ruim (como a Caderneta de Poupança, por exemplo), ainda indicamos outras opções. Aliás, conhece nosso Comparador de Investimentos? .. Bom, por hoje é só. Se sua dúvida não está entre estas, entre em contato conosco, é sempre um prazer! Escute nosso podcast e confira uma dúvida curiosa sobre um financiamento de veículo contratado junto a um banco.
3/28/201720 minutes, 34 seconds
Episode Artwork

Maquininhas de Cartão: Vale a pena ter uma?

Segundo o Sebrae, há, no Brasil, 45 milhões de pessoas com atividade empresarial. Porém, há apenas 4 milhões de maquininhas de cartão.  O número vem aumentando, mas ainda há muito espaço para crescer. Hoje em dia há cada vez mais pessoas se aventurando a se tornarem empreendedores. Muitos na informalidade, outros que se formalizaram tornando-se MEI. E tem sido comum que os empreendedores – os novos e os antigos – procurem cada vez mais pelas maquininhas de cartão, para oferecer mais comodidade aos seus clientes e não perderem vendas. Afinal, o número de usuários de cartões de crédito e débito também não para de crescer. É mais prático, mais seguro, pode render pontos em programas de milhagem – embora, como já dissemos aqui, exija disciplina por parte de quem usa, para não criar dívidas perigosas. Novas marcas, novos usuários Lembra-se de que, quando você ia pagar algo com cartão, o vendedor te perguntava “Visa ou Master”? E, dependendo da sua resposta, ele usava uma maquininha ou a outra? Pois é, isso acabou. Uma mudança na norma pôs fim à exclusividade de bandeiras e permitiu que operadoras menores entrassem no mercado em igualdade de condições com marcas mais tradicionais. Com isso, já reparou em quantas novas marcas de maquininhas de cartão estão por aí? Muitas empresas menores vêm entrando no mercado, conseguindo prestar serviços tão bons quanto as marcas mais antigas e tradicionais. O melhor é que estão oferecendo soluções inovadoras a um custo mais baixo. A consequência é que muitos pequenos empreendedores que antes não aceitavam cartões passaram a aceitar. Meu barbeiro, por exemplo, não aceitava pagamento em cartão, e passou a aceitar. Me explicou que vinha perdendo muitos clientes por não oferecer essa opção. A pessoa entrava na barbearia, perguntava se ele aceitava cartão e, diante da resposta negativa, ia embora. Ele passou, então, a aceitar cartão de débito. Fez as contas, viu que as taxas da maquininha de cartão para esta modalidade eram razoáveis, resolveu aderir. Para o comerciante, há vantagens muito claras. Por exemplo, a redução nas vendas frustradas, por não aceitar cartões, e a diminuição das perdas por inadimplência. Afinal, a administradora arca com o risco do calote do seu cliente. Como escolher dentre as várias marcas de maquininhas de cartão? Qual é a mais adequada? São muitos fatores: o preço da máquina. E mais: ela é comprada ou alugada? as taxas cobradas em vendas no débito, no crédito à vista ou parcelado as funcionalidades a tecnologia que ela requer. É autônoma ou precisa de um smartphone ao lado? imprime recibos ou envia por mensagem? quais bandeiras aceita? Só Mastercard e Visa ou também as outras, como Elo, HiperCard, Cabal, Amex, Diners…? É até meio contraditório. De um lado, a facilidade que as maquininhas oferecem a você e aos seus clientes para concretizar os pagamentos/recebimentos. Do outro, a dificuldade de comparar preços, taxas de desconto, de antecipação, aluguéis ou as parcelas das maquininhas de cartão. Mesmo quando você consegue encontrar as taxas cobradas, ainda assim é difícil saber exatamente quanto e quando você vai receber. Outra decisão difícil é se vale a pena escolher um plano onde você recebe logo, ou outro onde tem que esperar mais. Podcast Na conversa com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, falamos sobre tudo isso, e ainda conversamos com ouvintes. E, se você é empreendedor, está pensando em ter uma maquininha de cartão e não sabe bem qual escolher, conheça nosso Simulador de Máquinas de Cartão. Lá, você vai encontrar uma maneira simples de comparar Payleven, Maquinão e Izettle Lite, Sumup, as MercadoPago Point H e Point Mini, Pago, ContaMobi, Vero, e outras variações da PagSeguro, como a Minizinha, Moderninha e Moderninha Pro, além de outras opções da Rede e da Cielo, como Cielo Mobile e a Smart Rede. Agora, com apenas um clique você fica sabendo qual é a maquininha de cartão mais vantajosa para o seu negócio. Faça sua simulação!      
3/23/201719 minutes, 59 seconds
Episode Artwork

Imposto de Renda de 2017 – Parte I

Olha ela aí outra vez: a declaração de Imposto de Renda. Todo ano, em março e abril, é tempo de acertar as contas com o Leão. No podcast de hoje você fica sabendo como preparar a declaração de Imposto de Renda de 2017. Fique ligado! O que entra no Imposto de Renda de 2017? Você sabe que os salários recebidos em 2016 entram na declaração de Imposto de Renda de 2017. Se estiver acima do limite de isenção, vão gerar imposto. Mas, além dos salários, outras rendas também devem entrar na declaração. Quer saber direitinho quais são, para não cometer nenhum erro? E as despesas, quais podem ser deduzidas? Despesas com saúde podem ser deduzidas, mas nem todas. O mesmo vale para as de educação. Saiba o que pode e o que não pode ser deduzido. Quem precisa declarar? Você sabe também que nem todo mundo precisa fazer a declaração? Então, quem precisa, e quem está isento? Sabia que mesmo quem é isento pode declarar? E que em muitos casos é vantajoso declarar? Quem tem imóveis precisa declarar. Automóveis também precisam entrar na declaração de Imposto de Renda de 2017. Dependentes Quem tem dependentes, como deve proceder? E, o mais importante: se esse dependente também tiver renda, compensa inclui-lo na declaração? Quem tem filhos pode achar que eles só podem ser dependentes até os 21 anos. Mas há casos em que essa idade vai até os 24 anos, sabia? E muito mais Até 2016 você precisava de baixar dois programas para fazer a declaração. A partir desse ano, isso mudou: é um programa só, sabia? E aquela história de declaração simplificada ou completa? Quem deve optar por uma ou pela outra? O programa do Imposto de Renda de 2017 facilita muito a decisão. Aprenda a usá-lo direitinho. São muitas as dúvidas e os detalhes. O podcast de hoje vai ajudar a entender isso tudo, e muito mais. .
3/15/201724 minutes, 48 seconds
Episode Artwork

O Gerente responde: Investir em imóvel ou em renda fixa?

Atualmente, não tenho imóvel próprio. Saiu uma oportunidade de um imóvel ( R$ 353 mil) bem localizado na minha cidade natal, onde talvez eu possa voltar a morar num futuro. O prédio vai levar 3 anos para ser construído, e tenho que pagar nesses 3 anos, 30% do valor do imóvel (R$ 107 mil). Consegui aprovação para realizar a compra sem entradas e anuais, pagando R$ 2820 de forma linear até a entrega, o que para mim seria bom por não ter capital alto para entrada. E depois teria que financiar o restante. Gostaria de saber a opinião em relação a compra de imóvel no momento com as taxas de juros com tendência a caírem. Tenho intenção de, se for transferido para cidade natal, morar no imóvel. Caso não consiga, posso vender na chave, ou até mesmo alugar. Agora estou na dúvida se realizo a compra ou se busco uma forma de investir esse dinheiro mensalmente em alguma aplicação durante esse período para me capitalizar e esperar outra oportunidade. Se puderem opinar a respeito ou sugerir alguma aplicação mensal para esse dinheiro ficaria grato. Obrigado desde já. João Guilherme .. Olá, João Guilherme,   ..   que bom que tem gostado do nosso trabalho!!! Em relação às suas dúvidas, há uma série de aspectos a serem analisados.   ..   Como você está pensando em comprar um imóvel na sua cidade natal, em que talvez volte a morar no futuro, primeiro você tem que avaliar sua real perspectiva de retorno e em quanto tempo. Isso porque, a não ser que vislumbre uma possibilidade de valorização significativa decorrente de outros fatores, como melhorias no bairro ou no município que possam ter impacto no seu imóvel, e depois consiga vendê-lo com um bom ganho de capital, talvez não valha a pena você adquirir um imóvel que, no futuro, teria que alugá-lo, pois em geral não vale a pena.   ..   Outro ponto a ser considerado é o fato de comprar na planta ou juntar o dinheiro e comprar o imóvel depois de pronto. Infelizmente, não temos bola de cristal, mas alguns aspectos têm que ser cuidadosamente avaliados. Ao comprar na planta você corre o risco de, em razão de algum problema de execução da obra ou situação econômica da construtora, o imóvel não seja entregue no prazo, ou até mesmo não seja entregue!!! Isso no Brasil é complicado, pois o custo de oportunidade do dinheiro é muito alto. Considerando que você pode juntar esses recursos sem comprometer seu orçamento, uma das alternativas é  investir mensalmente este valor e no futuro dar uma entrada maior ou, dependendo do prazo que for retornar, quem sabe até mesmo comprar o imóvel a vista com um bom desconto.   ..   Se quiser ter uma ideia de quando teria aplicando por um determinado prazo, você pode utilizar o simulador que um dos nossos parceiros de investimento desenvolveu. Para isso, basta clicar no link abaixo e depois em “Saiba mais” e fazer a simulação.   ..   https://app.monetus.com.br/convite/esb   ..   Assim, você terá uma ideia tendo em vista seu perfil de investidor, quanto acumularia no período que deseja. Como você mesmo disse, com o dinheiro na mão, poderia acessar outras oportunidades no futuro.   ..   Em resumo, dado o mercado imobiliário pouco aquecido atualmente e com uma baixa probabilidade de grandes valorizações, a não ser decorrentes de outros fatores locais/regionais, pode ser mais interessante você investir mensalmente estes recursos, seja no Tesouro Direto por alguma corretora, seja em um gestor tal como o Monetus, com o qual o Educando Seu Bolso fez uma parceria em 2016.  Neste ultimo caso, o gestor fará as alocações de investimento por você, de acordo com seu perfil de investidor, em uma conta aberta no seu nome em uma corretora, e cobrará uma taxa de gestão de apenas 0,45% ao ano. Caso queria conhecer mais, só entrar no link anterior.   ..   Esperamos que tenhamos ajudado e desejamos bons investimentos.   ..   Grande abraço! ..
3/13/201721 minutes, 28 seconds
Episode Artwork

Crise: Quando a vida te der limões, faça uma limonada!

Os limões! Caro (a) leitor (a), que estamos em crise não é novidade para ninguém. Estamos sentindo na pele (e no bolso!) esse momento deveras complicado da economia e da política. Muitos atritos no Congresso Nacional, Impeachment da Presidente da República, operações policiais de combate à corrupção, cenário externo com turbulências e, é claro, o reflexo de tudo isso nos indicadores econômicos (PIB, inflação, desemprego, taxas de juros, além dos ratings que avaliam e classificam o risco). Alguns analistas classificam esta crise como a maior da história. Veja no gráfico abaixo 100 anos de crescimento no PIB brasileiro em que poucos foram os anos que tivemos duas quedas consecutivas: Fonte: GAIA, Paulo. 100 anos de PIB no Brasil. https://www.paulogala.com.br/100-anos-de-pib-no-brasil/ Apesar da situação ruim de já termos chegado ao fundo do poço ou se o pior momento ainda está por vir, acomodar-se e colocar culpa no contexto não ajuda em nada caso as contas não estejam fechando ou o desemprego tenha batido à sua porta. A Limonada! Como temos o objetivo de ajudar na educação do seu bolso, sugeriremos algumas ações para que, apesar do cenário complicado, a sua situação financeira não se complique tanto e que “o dinheiro não pare de cair na sua conta corrente”. Claro que a angústia no momento de desemprego, por exemplo, é muito grande. Contudo, focar em pensamentos ruins só faz com que tudo piore ainda mais, afinal, a energia e a vontade do reerguimento vão se esmorecendo. Para poder ter a energia para buscar uma nova oportunidade profissional, além de contatar colegas, ex-colegas de trabalho e professores e enviar currículos, é muito importante não ficar parado(a)! Algumas dicas podem ser úteis e alguma delas, e, talvez você não tenha pensado nelas ainda. Veja: Dirigir para serviços de transporte privado Dirigir para a Uber, para o Cabify ou para o MUP é certeza de uma renda imediata, pois os pagamentos são semanais, e mesmo que você não tenha um carro próprio (as empresas tem parcerias com locadoras de carro), é possível trabalhar. Basta ter uma CNH válida e que conste a opção de que exerce atividade remunerada. E, mesmo que você esteja empregado, nos momentos de folga e nos finais de semana, você pode trabalhar! Cliente Misterioso Ser cliente misterioso, atuar como um cliente normal, avaliar o estabelecimento ou serviço prestado e ganhar por isso. Muito bom, certo? Neste post você encontra todos os detalhes. Consultoria de Beleza Quase uma certeza de que você já viu algum(a) consultor(a) de empresas como Natura, Avon, Jequiti ou MaryKay, certo? Por que não fazer uma renda extra revendendo os produtos? Normalmente, é necessário um valor inicial destinado à compra de um kit para demonstrar os produtos. A margem de lucro é, percentualmente, interessante. Consultoria de Bem-Estar e Saúde Com o mesmo estilo de negócio da Consultoria de Beleza, você pode revender produtos de empresas como Herbalife e Hinode (suplementos, shakes, emagrecedores, chás) e ser comissionado (a) pela revenda. Alimentos Já ouviu falar de casos de empresários que começaram vendendo brigadeiros de porta em porta ou de pessoas que pagam o curso universitário fazendo “quentinhas” na faculdade? Uma ótima oportunidade para uma renda extra! Alimentos e, principalmente, doces caseiros são uma ideia. A margem de lucro é bem próxima de 100%. Bola para frente! Formas de não deixar o abatimento tomar conta de você, pela crise e desemprego, existem! O importante é sair da inércia! E, mesmo para quem está empregado, pode ser uma alternativa de renda extra, pois, de nada atrapalham a rotina do dia-a-dia e do rendimento no trabalho. QUANDO A VIDA TE DER LIMÕES, FAÇA UMA LIMONADA! E, para complementar, ouça nosso podcast, que fala sobre as causas e impactos do desemprego e como superá-lo. Até a próxima!
3/7/201710 minutes, 16 seconds
Episode Artwork

Como utilizar a Calculadora de Investimentos

Nosso ouvinte Luiz Fernando enviou uma dúvida interessante, importante, e que pode ser a mesma de muitas pessoas: Tenho 4 títulos do Tesouro Direto. Para dois deles, a rentabilidade está muito maior que a contratada. Isso quer dizer que valeria a pena vendê-los? Na data final volta para a rentabilidade contratada, ou pode ficar acima? Existem diferentes tipos de títulos: há os pré-fixados, os vinculados a um índice de inflação e os vinculados à taxa Selic. Além disso, há vários prazos de contratação possíveis: desde os que vencem daqui a pouco tempo, até os que vencem daqui a décadas. Se você guardar o título até o vencimento, vai receber a rentabilidade contratada. Mas você pode vendê-lo quando quiser, ao preço que o mercado quiser pagar. E, para completar, a economia brasileira é cheia de incertezas: nesse meio tempo, a inflação e a taxa Selic pode subir ou descer. … Agora, juntando isso tudo: pode acontecer o que o Luiz Fernando contou. Ele compra um título por uma determinada rentabilidade e, daqui a um tempo, o valor de  mercado dele está bem diferente da rentabilidade prevista. Pode estar maior ou menor. O que fazer? Se rendeu mais, devo vender? Se rendeu menos, devo me desesperar? Calma! Não é bem assim. Quer saber como funciona? Ouça o podcast. … E quer uma ajuda para encontrar um bom investimento em renda fixa? O Educando Seu Bolso oferece. No podcast de hoje nós ensinamos a usar nossa Calculadora de Investimentos. É uma ferramenta muito útil, prática, fácil de usar. Agora, até quem não entende nada de investimentos vai poder aplicar bem seu dinheiro. Quer conhecer? Clique aqui!    
3/3/201716 minutes, 24 seconds
Episode Artwork

Cartões que oferecem dinheiro de volta em vez de milhas aéreas

Você já está acostumado a ganhar pontos no seu cartão de crédito, certo? Até algum tempo atrás você podia trocá-los por passagens aéreas. Depois a coisa melhorou um pouco, e era possível trocá-los por outros produtos. Mas e trocar os pontos por dinheiro? Já ouviu falar nisso? Em outros países isso é comum há algum tempo, mas no Brasil é novidade. A forma como isso vai acontecer é diferente para cada cartão. E, atenção: em alguns casos, não vale a pena aderir. No podcast de hoje nós falamos de vantagens de alguns dos cartões existentes no mercado. E ensinamos a avaliar se vale a pena.
2/16/201716 minutes, 55 seconds
Episode Artwork

A Declaração de Imposto de Renda 2017 já está chegando…

A obrigatoriedade Em todos os anos, nos meses de março e abril, muitos brasileiros são obrigados a realizar uma tarefa pouco amada e muito odiada: Declaração de Imposto de Renda! É isso aí, vem aí o Imposto de Renda 2017. Por ser uma obrigatoriedade, o ideal é fazer essa tarefa o mais cedo possível por vários motivos. Alguns deles são: conseguir a restituição mais cedo, o alívio de ficar livre de uma obrigação e realizá-la com todo o cuidado. Caso falte alguma informação tem-se o tempo necessário para providenciar e regularizar tudo. O que você já pode fazer Muitos dos documentos já podem ser preparados. Você pode adiantar algumas declarações auxiliares como o “Carnê-Leão” ou o “Ganho de Capital”. Adiantá-las ajuda, e muito! Além de ter menos preocupação com a Declaração, pois, muitos dos dados já serão exportados por elas. A Receita Federal, de modo geral, libera o download do software oficial nos últimos dias de fevereiro. O rascunho já pode ser acessado e muitas das informações já podem ser lançadas. Alguma delas são: pagamentos efetuados, bens e direitos, rendimentos e despesas dedutíveis. Uma verificação importante que já pode ser feita é se você declarará no mesmo computador que fez a do ano anterior. Se for o mesmo, os dados serão importados automaticamente. Apenas as informações que devem ser atualizadas e as novas é que deverão ser preenchidas. Se você, por algum motivo, perdeu o arquivo da Declaração do ano anterior, você pode pedir uma segunda via digital. Se você tem o código de acesso e senha, você pode solicitar no site da Receita Federal. Novidades no Imposto de Renda 2017 Em 2017, o prazo de entrega será menor! A recepção das Declarações começará em 02 de março e o prazo se esgotará em 28 de abril. Pontos importantes neste ano serão em relação à necessidade de dependentes com 12 ou mais terem CPF e aos bens de brasileiros no exterior. Uma recomendação do Educando seu Bolso: não deixe para fazer sua Declaração de Imposto de Renda no último dia e na última hora. Além de preencher algo incorretamente, sua restituição virá no último lote, afinal, os contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, também recebem mais cedo as restituições do Imposto de Renda – caso tenham direito a ela. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade. Normalmente, os lotes de restituição começam a ser pagos em junho e seguem até dezembro. Escute nosso podcast para dicas sobre o Imposto de Renda.
2/13/201726 minutes, 37 seconds
Episode Artwork

Educação financeira familiar – Parte2: Casais, jovens e idosos

Na semana passada falamos sobre educação financeira no ambiente familiar, mais especificamente para crianças. O assunto hoje é o mesmo, mas com foco no casal, nos jovens e nos idosos. O ponto de partida foi a simpática mensagem que a leitora Layse Lacerda nos enviou. Ela estava em dúvida sobre ter ou não uma conta corrente conjunta com o marido. Quais são as vantagens e as desvantagens? Aproveitamos o ensejo e falamos sobre outras situações familiares envolvendo casais. Por exemplo: quando uma pessoa tem renda individual muito maior que a outra, como fazer para que isso não atrapalhe o casal? Existem várias formas de se combinar, e nós discutimos algumas. Falamos também sobre os jovens e os idosos. Eles devem contribuir para as finanças da casa? Quais cuidados eles devem ter com seu dinheiro. Estes e alguns outros assuntos sobre finanças e família. Ficou legal, ouça lá!
2/8/201715 minutes, 39 seconds
Episode Artwork

Desbancarização

Você já ouviu falar em “desbancarização”? É uma palavra que ainda não existe nos dicionários, mas já tem sido bastante utilizada por aí. Significa, basicamente, usar serviços financeiros em instituições que não são bancos. Instituições como cooperativas de crédito e corretoras de valores têm sido cada vez mais presentes na vida dos brasileiros. E isso pode trazer muitas vantagens. A começar pelo aumento da concorrência, que tende a trazer serviços melhores e mais baratos. Mas há outras vantagens. Quer saber quais? Quer saber como elas funcionam? E quer saber quais cuidados devem ser tomados? Então ouça o podcast de hoje!
1/18/201717 minutes
Episode Artwork

Compensa sacar o saldo de contas inativas do FGTS?

A autorização O Governo Federal anunciou que será possível sacar o saldo de contas inativas do FGTS. Segundo estudos do próprio governo, o objetivo é injetar na economia R$ 30 bilhões. Um ótimo valor, sem dúvida alguma; ainda mais em um momento de crise, com indicadores econômicos tão ruins. Então, se você tem a possibilidade de realizar o saque, o que fazer com esse dinheiro? Regras Antigas Inicialmente, vamos entender as condições para realizá-lo. Antes do anúncio, as possibilidades de saque do FGTS eram bastante restritas. As mais comuns eram: Demissão sem justa causa, de contrato determinado ou rescisão indireta; Aposentadoria, falecimento ou idade superior a 70 anos; Desastre natural ou estado de calamidade pública Doenças graves; Aquisição, liquidação ou amortização de financiamento imobiliário; Três anos ininterruptos fora do regime do FGTS, e aguardar a data do aniversário. Ou seja, não era tão fácil retirar um recurso que tem um rendimento tão pequeno – 3% + TR; algo bem próximo da metade da Caderneta de Poupança! Contas Inativas do FGTS Com o anúncio do governo, o saque a contas inativas será irrestrito. O calendário dos saques será disponibilizado e se baseará na data de aniversário das pessoas. O principal uso do FGTS é para compra ou amortização do Financiamento Imobiliário, pois, além de ser uma das formas de ter acesso ao recurso, é como trocar uma taxa de mais de 8% em comparação ao rendimento de 3% + TR. Tal troca é extremamente vantajosa! Porém, caro (a) leitor (a) caso você tenha um conta inativa em 31/12/2015 (que não recebe depósitos) vale a pena sacar o recurso? O que fazer com o dinheiro se tiver dívidas? O que fazer com o dinheiro se não tiver dívidas? Independentemente de ter dívidas ou não, sacar o recurso é muito vantajoso! Se você tiver dívidas Essa é uma oportunidade espetacular para reduzi-las ou quitá-las! Independentemente de qual seja, com certeza a taxa de juros do FGTS é muito, mas muito menor. Imagine trocar uma taxa de 12% ano mês (ou mais de 390% ao ano) por uma de 3% ao ano + TR? É quase um sonho! Ainda mais de um recurso a cujo acesso é tão restrito. E, ideal é liquidar a dívida de uma única vez e com desconto pela liquidação antecipada. Se você não tem dívidas A notícia é tão boa quanto! É uma oportunidade rara de iniciar uma reserva de emergências ou uma aplicação financeira muito rentável como no Tesouro Direto ou iniciar uma aposentadoria independente da previdência oficial. No Educando seu Bolso, você encontra a Comparador de Investimentos e a Calculadora de Aposentadoria; use-as sem moderação! E, o ideal é fazer o investimento imediatamente após o saque do FGTS para que você não seja  seduzido (a) pelas armas da publicidade e ser levado para o consumo. Mas, cuidado! Receber um recurso inesperado pode gerar dívidas Não entendeu? O Educando seu Bolso explica! Supondo que uma pessoa tenha R$ 45 mil reais em uma conta inativa do FGTS – valor suficiente para comprar um carro com uma configuração muito boa. Então, essa pessoa compra o carro de exatamente o valor que foi mencionado. Porém, comprar um veículo não é apenas despender o valor do mesmo; é necessário contabilizar o valor do combustível, IPVA e demais impostos, seguro e algo muito importante: a depreciação do veículo. Assim, caro (a) leitor (a), fundamental é não direcionar todo o saque do FGTS para o consumo que pode fazer de alguém sem dívidas alguém descontrolado financeiramente! E, é exatamente isso que você não quer, certo? Então, muita cautela! Outro ponto importante é gastar uma reserva: mesmo que tenha o pior rendimento do mercado, é uma reserva. Portanto, sempre ponha na “ponta do lápis”! . A seguir, temos um podcast excelente para você! Além dele, temos outro podcast que aborda a possibilidade de saque no FGTS e também fala de outros assuntos relacionados. Confira! Sacar as contas inativas do FGTS é uma ótima notícia! Aproveite para pagar dívidas ou aumentar suas reservas financeiras! Mas, nunca compre algo que gere despesas e um passivo no seu orçamento pessoal e familiar.
1/16/201730 minutes, 9 seconds
Episode Artwork

Cuidando do bolso em 2017

Ano novo, vida nova? Ou ano novo DÍVIDA nova? Que tal cuidar bem do seu bolso em 2017? Começando pelo mês de janeiro e suas particularidades: IPTU, IPVA, material escolar, as contas do natal e das férias chegando. Como cuidar disso tudo? E como cuidar desde já, para que o janeiro do ano que vem não fique apertado? E nos outros meses, que tal se organizar um pouco? Você sabe como anda gastando seu dinheiro? E nos outros anos? Que tal começar desde já a pensar na sua aposentadoria, um tema tão atual? Esse é o tema do podcast de hoje.
1/12/201715 minutes, 55 seconds
Episode Artwork

FGTS, juros no cartão e DPVAT 2017

No podcast de hoje, três assuntos importantes nesse momento complicado que os brasileiros estão vivendo: FGTS, juros do cartão de crédito e seguro DPVAT. Começando pelos juros: o governo federal anunciou mudanças, diante do quadro de taxas altíssimas que vivemos nos últimos meses. Se a pessoa fica 31 dias sem pagar a fatura, automaticamente a dívida entra em uma outra modalidade, o crédito parcelado. Vamos explicar o que isso significa, como vai funcionar, quais as vantagens e os riscos. O segundo assunto é a liberação de parte do FGTS para que o trabalhador quite suas dívidas. Quanto vai ser liberado e como poderá ser usado? Explicamos também em que ponto está essa questão. E, finalmente, o terceiro assunto, que todo ano volta a provocar dúvidas: o DPVAT, aquele seguro obrigatório que pagamos junto com o IPVA, o imposto sobre propriedade de automóveis. Você já ouviu falar em algo que fica mais barato de um ano para outro? Muitos assuntos importantes. Fique por dentro.
12/28/201619 minutes, 1 second
Episode Artwork

Reforma da Previdência Social e suas alternativas

As novas regras para a Previdência Social, propostas pelo governo, estão sendo fartamente discutidas, comentadas e criticadas por todos. A reforma ainda não foi aprovada, e possivelmente alguma coisa vai ser modificada, na proposta. Mas que algo vai mudar na Previdência, é praticamente certo. Agora as pessoas vão precisar se adaptar. Confiar apenas na Previdência Social é, no mínimo, arriscado. “Quanto antes começar a poupar, melhor”, disso você já sabe, já ouviu essa frase dezenas de vezes. Mas como poupar? Quanto? Quando? Por quanto tempo? Em que tipo de investimento?
12/21/201618 minutes, 15 seconds
Episode Artwork

Para que 2017 não seja como 2016

O podcast de hoje traz nossa participação no programa Casa Aberta, da Rádio Inconfidência FM, a “Brasileiríssima”. Hoje convidamos os ouvintes a uma reflexão de fim de ano. Uma verdadeira “faxina financeira”. Que o ano de 2016 foi apertado, todos sabemos. Mas em você, onde o calo apertou mais? Você sabe quanto gastou e quanto ganhou? E para 2017, já sabe o que pretende? Esse é um exercício importante, saudável e muito educativo. Bom para envolver toda a família, mesmo as crianças. Falamos sobre orçamento familiar, investimentos, prevenção e muitos outros assuntos. E ainda respondemos a dúvidas de vários ouvintes. Ficou muito legal.
12/15/201629 minutes, 5 seconds
Episode Artwork

O preço da falta de disciplina

Qual é a idade ideal para poupar? Quanto antes melhor, é claro. Se a pessoa não se preparou desde cedo, a hora de começar é agora. E vai ser necessário recuperar o tempo perdido. Muitas pessoas não têm disciplina para poupar dinheiro. Assim, acabam arranjando estratégias de “poupança forçada” que são péssimos negócios. Uma dessas formas é o famigerado Título de Capitalização… Quem nunca recebeu do seu gerente de banco uma “oferta” desse produto? Entenda por que é um produto ruim que, se a pessoa não cuidar, pode se tornar péssimo. O melhor é ter disciplina para aplicar em formas de investimento mais seguras. Mas como criar esse hábito? E como ensiná-lo aos filhos?    
12/7/201621 minutes, 31 seconds
Episode Artwork

Financiamento ou consórcio imobiliário: Entenda as armadilhas!

Há muito tempo o consórcio imobiliário é um produto popular no Brasil. Fazer um consórcio de imóveis é uma forma de financiar a aquisição da casa própria e é uma alternativa ao financiamento imobiliário, c que nem sempre está disponível, ou quando está, pode não ser barato.   O ouvinte do nosso podcast nos trouxe uma dúvida interessante e bastante ilustrativa de alguns erros que o Brasileiro comete ao contratar um consórcio imobiliário.   Ele adquiriu um imóvel na planta no valor de 400mil, pagou para a construtora 60mil durante a construção e os 340mil restantes são devidos agora na entrega das chaves. Infelizmente, ele não tem reserva para quitar o saldo devedor e está comparando opções para financiar este saldo devedor (340mil) e quitar sua obrigação com a construtora, para enfim poder entrar no imóvel.   Funciona como uma substituição em time de futebol. Sai: Dívida com a construtora. Entra: Dívida com o financiamento ou consórcio imobiliário.   Em outras palavras: O ouvinte pega a carta de crédito ou o valor liberado no financiamento, transfere para a construtora para quitar o saldo devedor de 340mil e passa a pagar as prestações do consórcio imobiliário ou do financiamento.   Uai, até aí tudo bem, não? Pois é, mas vamos aos detalhes deste caso de consórcio imobiliário que enriquecerão a análise.   Segundo o ouvinte, ele recebeu muitas ofertas por telefone de consórcios de imóveis que merecem cuidado. Como ele mesmo desconfiou, eram boas demais para ser verdade. Quanto comparou com o as taxas de juros cobradas pelos bancos nas cotações de financiamentos imobiliários então, nem se fale. Bom isto, sem falar dos valores de entrada necessários para se obter um financiamento imobiliário. Estas entradas são muitas vezes bastante altas e acabam pegando o cliente desprevenido, como parece ser o caso do nosso ouvinte.   Como assim?   Vejam bem, ele diz ter pago 60mil de um total de 400mil durante 3 anos. São 15% do valor total do imóvel, percentual pequeno se comparado ao que se costuma pagar durante a fase de construção de um imóvel, que em geral é de 35%. Ou seja, ele já está um pouco atrasado e vai ter que correr atrás na entrega das chaves. Mais uma vez, em outras palavras, a prestação dele passará, no melhor caso, dos 1700 reais que ele pagou durante a fase de construção do imóvel para 2800 reais da simulação do consórcio. Aí está o primeiro problema. Ele não demonstra ter capacidade de arcar com uma prestação destas. Não cabe em seu orçamento, pois o banco Itaú exigiu 120mil de entrada para um financiamento de 400mil. Ou seja, 30% do total, contra os 15% que ele pagou para a construtora na planta.   Talvez por não dispor do valor da entrada, nosso ouvinte tenha dado ouvido às sedutoras ofertas telefônicas. Escutou o que queria: Entro pro consórcio imobiliário e sou contemplado na data da entrega do meu imóvel. Pego a carta de crédito, quito a obrigação com a construtora e dou um jeito de pagar as prestações (sabe Deus como?)   Mas o que há de errado no pensamento dele?   Vejam, não basta entrar no consórcio de imóveis para ter a carta de crédito, é preciso dar o lance vencedor. Em valores de mercado, o lance vencedor de um consórcio de imóveis é em média de 35% do valor do bem consorciado. Se lembra da entrada do financiamento imobiliário? Pois é!   Se não há dinheiro para dar a entrada do financiamento, tampouco existe a grana para dar o lance. Entrar para o grupo de consórcios então, significa que ele vai ter que pagar o boleto mensalmente e esperar a sorte grande do sorteio. Sim, raros sortudos podem conseguir a carta de crédito através de sorteios.   O que houve de errado no caso dele?   Primeiro, devo dizer que a compra de imóvel na planta é uma compra de imóvel. Decisão grande. Preocupe-se antes e não depois. Não dá pra ser: Ah lá na frente eu resolvo… Não dá para começar a se preocupar como o saldo devedor (340mil) apenas bem perto da entrega das chaves. Senão dá em distrato e perda de grande parte do valor pago durante a construção do imóvel.   Pôxa vida, como posso me precaver disso?   Já na contratação, avalie a diferença entre suas parcelas mensais durante a construção e as prestações de lá da frente, sejam de consórcio de imóveis, sejam de financiamento imobiliário. Se ela for grande, provavelmente este imóvel não é para o seu bolso. Não adianta as prestações durante a construção serem mais baixas e caberem apertadas no seu orçamento, se lá adiante você vai ter que pagar muito mais caro. Muito provavelmente você não vai conseguir pagar.   Veja abaixo a transcrição da dúvida do ouvinte. Ele demonstra sofrimento. Está na iminência de receber as chaves e não tem como arcar com os custos. Use o caso dele para que isto não aconteça com você. Planeje-se antes e escolha bem como vai financiar seu saldo devedor. Não fique na dependência de uma tábua de salvação.   A dúvida do ouvinte.   Comprei um apartamento na planta há 2 anos e a previsão de entrega é para Fevereiro de 2018. Comecei a buscar opções de financiamento com meu banco (e outros) e tenho me sentido no inferno dos juros. Tenho recebido várias ligações e propostas de empresas que operam consórcio me oferecendo o paraíso, mas não consigo me sentir seguro. Sabe quando parece que não estão te contando tudo? Então… O valor do imóvel é R$ 400 mil, e durante a obra até a entrega das chaves devo ter uma dívida de R$ 340 mil para quitar – o saldo pago à construtora é de R$ 60 mil (que a Unifisa diz usar o que já paguei à construtora como lance). Iniciaria a brincadeira pagando R$2.816 em 180 parcelas, e ao ser contemplado em Fevereiro de 2018, eu posso abater o saldo pago na mensalidade e mantendo a quantidade de parcelas (176 parcelas de R$2.475), ou reduzindo a quantidade de parcelas (-46) para 155. Simulei no ITAÚ para ter um exemplo, considerando que ele pede 25% do valor do imóvel na entrada, ficou: – Valor do Imóvel: R$ 400.000,00 – Valor da Entrada: R$ 120.000,00 – Custos adicionais (cartório e tarifas): R$ 23.155,00 – Valor total financiado: R$ 303.155,00 Prazo do Financiamento: 300 meses (25 anos) / Valor da primeira parcela: R$ 3.694,29 / Valor da última parcela: R$ 1.146,16   Mas, afinal, consórcio imobiliário é uma boa opção?   Como tudo aqui no EsB, recomendamos a comparação de preços. Sempre. Pesquise as diversas administradoras de consórcios. Este é um setor com diversos fornecedores, onde você pode economizar bastante em menores custos com taxas de administração, fundo de reserva e seguros se comparar direitinho as condições de cada um.   Outra dica importante é que antes de contratar, você verifique a credibilidade da administradora de consórcios. Se ela é autorizada a funcionar pelo Banco Central, está ativa e em condições regulares de funcionamento. Não é incomum que empresas e pessoas mal intencionadas apliquem golpes em cidadão comuns, fraudando a existência de grupos para desviar recursos.   Veja abaixo esta lista das administradoras de consórcio, de acordo com o cadastro e o ranking de reclamações do Banco Central. Assim você consegue reduzir um bocado as chances de cair nas mãos desses vendedores que fazem promessas descabidas. Existem empresas sérias e é possível encontrar grupos onde o valor do lance vencedor ou as prestações sejam mais baixas e facilitem em casos como o do nosso ouvinte. Tabela em HTML organizando, com links. Bom, abaixo segue o arquivo do podcast. É uma história bastante complexa. A conversa foi boa e tudo indica que, como ele já percebeu, não lhe contaram a história toda… Procuramos desfazer o mal entendido (ou mal explicado) e ajudá-lo a tomar a melhor decisão.
11/23/201619 minutes, 5 seconds
Episode Artwork

Corretoras disputam clientes com Black Friday

Vem aí mais uma Black Friday. Você já deve ter ouvido falar nela, é um dia em que acontecem promoções em diversos tipos de produtos e serviços, em vários países. Já falamos sobre esse assunto algumas vezes aqui no Educando Seu Bolso. Então, por que falar outra vez? Porque, neste ano, há uma vantagem no mínimo interessante: as corretoras de valores entraram na jogada.   A photo posted by Educando Seu Bolso (@educandoseubolso) on Nov 17, 2016 at 1:03pm PST   Você já deve ter visto na TV propagandas de corretoras de valores – algumas até com atores famosos – se anunciando como uma alternativa vantajosa aos bancos.  E podem ser, mesmo. Quem acompanha o Educando sabe disso. Então algumas delas aproveitaram a chegada da Black Friday 2016 para aparecerem ainda mais. Mas o que isso pode trazer de benefício prático para nós? E quais são os cuidados que precisamos tomar?
11/16/201619 minutes, 11 seconds
Episode Artwork

Você já recebeu sua restituição de Imposto de Renda?

Você não recebeu sua restituição de Imposto de Renda ainda? Caro(a) leitor(a), você já recebeu a restituição de Imposto de Renda? Não? Então, seria ideal você verificar o andamento. As restituições de Imposto de Renda são pagas de Junho a Dezembro, sempre no dia 15 (só são postergadas caso seja sábado ou domingo). Tendo em vista o cronograma da Receita Federal, foram pagas até 16/11/2016 as declarações transmitidas até 26/04/2016 (ou seja, a última semana da entrega). Veja a tabela abaixo: Lote Data Remuneração Selic Declarações transmitidas até 1o 15/06/2016 2,11% Prioridades conforme a Lei 2o 15/07/2016 3,27% 06/03/2016 3o 15/08/2016 4,38% 26/03/2016 4o 15/09/2016 5,60% 12/04/2016 5o 17/10/2016 6,71% 23/04/2016 6o 16/11/2016 7,76%  26/04/2016 7o 15/12/2016 Não divulgada   Fonte: Receita Federal do Brasil Malha Fina e os Equívocos Em 2015, foram entregues mais de 29,5 milhões de declarações. Caso você a tenha transmitido até as datas da tabela, provavelmente, ela está com alguma pendência. Segundo a Receita Federal, em 2015 mais de 600 mil pessoas caíram na malha fina. Apesar de o número parecer grande, corresponde a apenas 2,1% do total. De modo geral, a omissão de rendimentos, números incorretos ou incompatíveis nas despesas consideradas pelo Fisco como dedutíveis são os principais motivos que podem levar um contribuinte às pendências. Isso gera o não recebimento da restituição de Imposto de Renda no ano da entrega, além de outras “dores de cabeça” que ninguém quer ter. E “dor de cabeça” com a Receita Federal é bem complicada! Isso vale tanto em termos financeiros (multas e juros altos e penalidades) quanto em termos de tempo dispendido para a resolução. Os equívocos mais comuns que geram as pendências são: Não informar os rendimentos recebidos por você ou pelos dependentes. Dedução indevida de despesas com previdência oficial ou privada. Valores de despesas médicas que não são compatíveis com a renda. Declarar os rendimentos recebidos de modo diferente do que foi informado pelo seu empregador. Não declarar os valores de aluguéis recebidos. Pensão alimentícia com indícios de falsidade. Como resolver? Para consultar se há alguma pendência, você deve gerar seu Código de Acesso no o e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) da Receita Federal. Para gerá-lo você precisa informar alguns dados. Alguns deles são: seu nome, data de nascimento e os recibos de entrega das declarações dos dois últimos anos, além de criar uma senha. Após a geração do código de acesso, você deve acessar o “Extrato do Processamento da DIRPF”. Na coluna “Situação”, caso haja alguma pendência, você poderá visualizar qual é e enviar uma declaração retificadora para corrigir o equívoco. Se houver alguma pendência, confira todos os documentos. Caso, na mesma coluna, conste a informação de que está em fila de restituição, será necessário aguardar os próximos lotes em novembro e dezembro. Se você tiver alguma dúvida sobre sua Declaração de Imposto de Renda escute nosso podcast abaixo e confira outros posts no Educando seu Bolso. O Leão pode ser menos bravo, depende do domador. Declaração de Imposto de Renda: fazer logo ou deixar para o último dia. A Declaração de Imposto de Renda de 2017 já está chegando  
11/14/201624 minutes, 34 seconds
Episode Artwork

O que é FGTS?

Você certamente já ouviu falar no FGTS. Ele já é, praticamente, uma palavra na língua portuguesa. Aliás, tem até no dicionário. Mas você sabe o que é FGTS? Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, até aí quase todo mundo sabe. Mas o que exatamente é isso? É um dinheiro que o empregador precisa depositar em nome do seu funcionário, enquanto durar o vínculo empregatício. É, como o nome indica, um fundo que garante um auxílio para situações especiais – perda de emprego, doença grave, uso para aquisição do imóvel próprio.     A photo posted by Educando Seu Bolso (@educandoseubolso) on Nov 10, 2016 at 1:11pm PST   O FGTS tem uma porção de características próprias e, se bem utilizado, pode ajudar muito! Mas como utilizá-lo bem? O que pode ser feito e o que não pode? Esse é o tema do podcast de hoje.
11/9/201614 minutes, 59 seconds
Episode Artwork

O Gerente responde: Consórcio e financiamento imobiliário

Olá, Frederico. Como vai? Espero que bem, e que possa me ajudar com esta dúvida que parece assombrar os que estão buscando uma solução para a entrega das chaves, que está próxima. Vamos lá: Comprei um apartamento na planta em 2014, e a previsão de entrega está para Fevereiro de 2017. Comecei a buscar opções de financiamento com meu banco (e outros) e tenho me sentido no inferno dos juros. Tenho recebido várias ligações e propostas de empresas que operam consórcio me oferecendo o paraíso, mas não consigo me sentir seguro. Sabe quando parece que não estão te contando tudo? Então… O valor do imóvel é R$ 400 mil, e durante a obra até a entrega das chaves devo ter uma dívida de R$ 340 mil para quitar – o saldo pago à construtora é de R$ 60 mil (que a Unifisa diz usar o que já paguei à construtora como lance). Iniciaria a brincadeira pagando R$2.816 em 180 parcelas, e ao ser contemplado em Fev/17, eu posso abater o saldo pago na mensalidade e mantendo a quantidade de parcelas (176 parcelas de R$2.475), ou reduzindo a quantidade de parcelas (-46) para 155. Simulei no ITAÚ para ter um exemplo, considerando que ele pede 25% do valor do imóvel na entrada, ficou: – Valor do Imóvel: R$ 400.000,00 – Valor da Entrada: R$ 120.000,00 – Custos adicionais (cartório e tarifas): R$ 23.155,00 – Valor total financiado: R$ 303.155,00 Prazo do Financiamento: 300 meses (25 anos) / Valor da primeira parcela: R$ 3.694,29 / Valor da última parcela: R$ 1.146,16 – – – – – – – – Gostaria muito de ouvir sua opinião para me ajudar no melhor caminho. Consegue analisar meu caso, por favor? Muito obrigado. Abraços, Alex . . Alex, muito obrigado por sua dúvida que, na verdade, para mim soou mais como uma denúncia do que como uma dúvida. Se você leu alguns dos posts que escrevemos por aqui sobre consórcios, ou mesmo escutou nossos podcasts sobre o assunto, vai saber que tenho alertado sobre os perigos do consórcio e desaconselhado esta modalidade em 99% das situações, mesmo atualmente, com as taxas de juros dos financiamentos mais altas. Tenho alguma experiência com consórcios e, infelizmente, já vi muitas mutretas feitas com o dinheiro dos consorciados ou promessas infundadas, como me parece ser esta que a Unifisa te fez. Vou tentar me explicar. Me refiro à (re)utilização do dinheiro pago a construtora como lance. Veja, como pode um dinheiro que já foi utilizado por uma empresa (construtora) para construir um imóvel, ser utilizado novamente por outra (administradora de consórcios), como parte integrante de um lance que gerará uma carta de crédito para quitar sua dívida com a mesma construtora, percebe?! Seria o milagre da multiplicação do dinheiro. Impossível! Alerta vermelho… Cuidado! Pesquisei e encontrei primeiro o seguinte caso: http://www.reclameaqui.com.br/8332674/unifisa/consorcio-unifisa-cuidado/ , que corrobora a minha impressão inicial. Mas, pra minha surpresa, não é só conversa de vendedor não, pois no site da administradora elas anunciam isto mesmo – veja em http://www.unifisa.com.br/consorcio-de-imoveis . Daí, me deparei com outra reclamação que joga um pouco mais de luz sobre o assunto, veja em http://www.reclameaqui.com.br/15114986/unifisa/vendedores-de-consorcio-ludibriam-os-clientes—/ Pelo que entendi (fique à vontade para me corrigir se eu estiver enganado), na melhor das hipóteses, o que acontece é o desconto do valor já pago para a construtora também do valor da carta de crédito emitida pela administradora de consórcios. Você entra em um grupo de R$ 400 mil e recebe uma carta de R$ 340 mil no seu caso (já pagou R$ 60 mil durante a construção). Aí você vai dizer, beleza, R$ 340 mil resolvem minha situação. Só que as chances de você colocar as mãos nesta carta de crédito, com um lance de 15% do valor do grupo (60/400) são minúsculas, se não forem inexistentes. Explico porque a seguir. Como já disse aqui, em um lance vencedor, esta relação gira em média em torno de 45%. Só que neste caso, como eles dizem que consideram as parcelas pagas durante a construção, que chegam até a 35% do valor do imóvel (no seu caso, você pagou relativamente pouco durante a obra), deve-se somar os 45% aos 35% o que leva o percentual para próximo de 80% – como na segunda reclamação que colei acima. Afinal, eles não estão oferecendo isto só para você, concorda?! Resumindo, Alex, no seu lugar eu cotaria novamente com outras administradoras de consórcios de melhor reputação e, de preferência, que não façam promessas mirabolantes. Cote também com outros bancos para verificar melhores taxas e volte aqui que te ajudamos a decidir entre 2 opções sérias. Grande abraço. Para saber mais sobre os perigos do consórcio escute nossa podcast sobre o assunto.
11/7/201619 minutes, 28 seconds
Episode Artwork

Vale a pena ter carro?

Andar a pé na chuva, às vezes eu me amarro Não tenho gasolina, também não tenho carro (Renato Russo – “Tédio (com um T bem grande pra você)”)   Dizia um antigo comercial de TV que “brasileiro é apaixonado por carro”. Na verdade, o Brasil nem é dos países que têm maior relação entre quantidade de carros e de habitantes. Mas isto, provavelmente, é porque boa parte da população não tem dinheiro para ter carro. Porque quem pode ter, geralmente tem. E há muitas famílias que têm um carro para cada adulto! Mas será que isso é necessário? E, mais importante: será que é sustentável e saudável? Será que as cidades e o planeta aguentam isso? E será que os indivíduos, ao comprarem carros, estão tomando a melhor decisão para si? Há pouco mais de um ano escrevi aqui no blog um texto que ensinava a calcular todos os custos de se manter um carro. Hoje venho propor uma forma de refletir sobre o número ideal de carros para sua família: zero, um ou mais de um. A proposta passa pelo que é mais vantajoso financeiramente, claro – afinal, este é um blog sobre finanças pessoais –, mas traz também outros fatores, não financeiros. A solução que eu proponho é simples: botar no papel – ou na tela –, item por item do dia a dia, e descrever como resolvê-los sem carro, com um carro ou com mais de um carro. Se a pessoa quiser, pode ainda acrescentar um outro personagem à história: a motocicleta. Uma forma de fazer isso é uma tabela. Na primeira coluna, os itens do dia a dia. E, para cada opção, mais uma coluna, dividida em duas, onde a pessoa vai descrever como lidar com cada item, e quais são os custos – em dinheiro, tempo, conforto etc.. Para facilitar a compreensão, vou usar um exemplo fictício, de João e Maria, um casal sem filhos: Como se vê, não é nenhuma solução mágica que, ao final, vá dar uma resposta firme, “compensa ou não compensa”. A ideia é ajudar a enxergar todos os fatores envolvidos e a tomar a decisão. A tabela facilita muito a apurar o que é financeiramente mais vantajoso. Basta somar os itens cujo gasto possa ser calculado. Este é, sem dúvida, um dos principais aspectos a serem levados em conta. Outro fator importante é o tempo economizado. A tabela também ajuda a apurá-lo, bastando somar os tempos gastos com cada atividade em cada opção, e comparar uma com a outra. Por fim, ao lado desses fatores que podem ser calculados, colocam-se os outros, que não podem, e que exigem reflexão. Geralmente não há solução ideal. Cada opção tem suas vantagens, mas exige que se abra mão de algo. É um exercício de autoconhecimento, planejamento e disciplina. Que compensa muito. Esse assunto não se esgota, certo? Tanto é que falei sobre isso também no programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência de Belo Horizonte. Estavam comigo no estúdio, além do apresentador Pedro Vieira, três estudantes de Comunicação. A conversa foi muito rica, cada um falou sobre sua relação com o transporte, e todos falaram sobre as várias implicações – positivas e negativas – de se ter carro próprio. E, mais uma vez, eu dou minhas sugestões sobre como as famílias devem fazer para tomar a melhor decisão sobre ter ou não ter carro, e como usá-lo da melhor forma.
10/27/201616 minutes, 12 seconds
Episode Artwork

Seguro educacional

Pesquisa feita entre as faculdades do estado de São Paulo mostra que muitas pessoas têm abandonado o curso superior. A proporção de desistentes praticamente dobrou. A redução na concessão de financiamento pelo governo é uma das grandes causas disso. Mas há outras, como desemprego, acidente e invaliz relacionados à pessoa responsável pelo pagamento do estudo. Como a pessoa pode evitar que isso aconteça? Claro, é preciso fazer um bom planejamento e boas escolhas ANTES de entrar na faculdade. Mensurar os gastos e colocar na ponta do lápis é fundamental! Mas e depois que a pessoa JÁ ESTÁ estudando? Existe algo que possa ser feito? Sim. Uma das opções é o seguro educacional. Ele serve não apenas para faculdade, mas para a escola dos filhos também. O que é o seguro educacional? O seguro educacional é um tipo de seguro que auxilia no pagamento de faculdades ou escolas em caso de dificuldades no pagamento da mensalidade. Em alguns casos, ele pode garantir o serviço até o fim do curso. Ele atende a pessoas em uma faixa etária de 16 a 70 anos, em média, e é cada vez mais procurado atualmente. Algumas instituições de ensino são conveniadas a seguradoras como essas, e oferecem uma contratação coletiva do serviço. Nesses casos, o valor de contratação acaba saindo mais barato para os interessados. O valor da contratação depende de vários fatores, incluindo o preço da mensalidade da instituição. Geralmente, o preço do seguro se dá a partir de uma porcentagem desse valor. Antes de contratar o seguro é preciso, como em tudo o mais que envolve o bolso, ficar atento às condições. Se o preço é muito baixo, pode ser que a cobertura não seja a mais adequada. E se o preço é muito alto, pode ser que não compense. Quer saber mais? Ouça o podcast! Até a próxima!
10/13/201618 minutes, 41 seconds
Episode Artwork

Relacionamento de bancos com clientes que têm financiamento imobiliário

Se você tem financiamento imobiliário junto a instituição financeira, possivelmente recebeu oferta de algum outro produto da instituição, em troca de condições melhores. Esta prática é muito comum. Mas ela é correta? Isto não é a famosa “venda casada”? Em boa parte das vezes, não. Os bancos fazem a oferta de uma forma em que isso não fica caracterizado. Mas a questão é: vale a pena contratar esses produtos, em troca das vantagens oferecidas?
10/7/201614 minutes, 35 seconds
Episode Artwork

Onde investir? Onde morar? A vida como ela é…

No podcast de hoje eu comento uma das mensagens mais bacanas que já recebemos no blog. Um ouvinte do Rio de Janeiro nos conta um pouco sobre sua vida. Diz que é muito regrado com seu dinheiro, o que lhe permitiu criar uma reserva financeira. Agora ele quer investir da melhor forma possível, e pede nossa sugestão. Mas a coisa não para por aí. Ele fala sobre a questão de ter ou não ter um carro, sobre morar perto do trabalho, sobre comprar imóvel ou viver de aluguel. Demonstra muita disciplina, atenção e uma disposição para pensar e agir de forma diferente, sem seguir modismos.
9/22/201617 minutes, 52 seconds
Episode Artwork

Erros no cálculo de financiamento imobiliário

Na minha estreia no programa “Em Boa Companhia” da Rádio Inconfidência, eu trouxe um caso que considero bastante sério, principalmente porque pode estar acontecendo com muita gente. Um leitor entrou em contato conosco, tentando entender por que o saldo devedor do seu financiamento imobiliário havia aumentado, mesmo após ter pago em dia suas prestações por 3 anos. Na hora, estranhamos. Temos visto saldos devedores de financiamentos – especialmente os de prazos mais longos – diminuindo bem devagar. Mas AUMENTANDO, não. O leitor, então, nos contratou, enviou as informações todas, e nós descobrimos um erro bastante grosseiro, que aumentava o valor da prestação e, principalmente, do saldo devedor. Se ele não ficasse atento, perderia um bom dinheiro. Hoje eu conto essa história com detalhes, e falo sobre outras dúvidas frequentes quando o assunto é financiamento imobiliário.
9/15/201614 minutes, 22 seconds
Episode Artwork

Financiamento Imobiliário: O banco está com seu dinheiro e você não sabe!

Isso pode? Você acha seu banco bonzinho por cobrar taxa de juros baixa no seu financiamento imobiliário? O normal, leitor(a) e ouvinte, seria uma resposta: SIM! Porém, não é bem assim. Você já olhou seu Contrato de Financiamento? Já verificou o que pagou no ato da assinatura e, também, em todos os meses? Não? Então seria ideal você olhar, pois, a Justiça já vem reconhecendo que muitas tarifas ali presentes são ilegais ou abusivas. A tarifa e o impacto Você acha justo o banco cobrar R$ 25,00 todos os meses para “administrar” o contrato? Ah, um detalhe: de fato, não há uma administração de contrato, pois, são sistemas que fazem tal serviço. Mas aí você pode dizer: R$ 25,00 é muito pouco; pouco mais que um almoço ou dois no centro da cidade. De fato, você está certo. Mas… faça as contas comigo: R$ 25,00 x 12 meses: R$ 300,00, aposto que este valor ajudaria na sua viagem de férias, em um presente para alguém querido ou na sua aposentadoria. Façamos outra conta: R$ 300,00 x 35 anos (prazo máximo dos financiamentos imobiliários) = R$ 10.500,00!!! Esse valor ajudaria na troca do seu carro, na redução do próprio financiamento imobiliário ou em uma ótima viagem ao exterior. Ah, não para por aí: Se você aplicar os mesmos R$ 25,00 em uma taxa de 1% ano mês pelos 420 meses você teria no final R$ 162.381,73!!! Nada mau. Com certeza, você poderia realizar um grande sonho de compra e consumo com esse valor! Outras tarifas Isso sem falar nas tarifas cobradas no ato da assinatura do contrato como a Tarifa de Análise de Operação, de Avaliação de Garantia; de Certidões e Documentos, de Avaliação de Bens Recebidos em Garantia, de Extrato de Contrato, de Análise de Apólice Habitacional, de Aditamento de Contrato, de Aquisição à com utilização dos recursos do FGTS, de Emissão de 2ª via do Termo de Quitação… Não fique parado Assim, leitor(a) e ouvinte, infelizmente, você pode estar pagando muito mais do que deve, e do que está correto. Para reverter a situação de desvantagem, você tem que fazer valer seus direitos. E para isso, você deve recorrer à Justiça que em decisões recentes já tem concedido, tanto para particulares quanto para órgãos de defesa do consumidor. O Judiciário entende que elas são abusivas e sem qualquer justificativa. Algo importante a constar é que o que você já pagou recebe com juros e correção e, é possível que seja concedido em dobro. Se você tem um Financiamento Imobiliário não deixe de procurar seus direitos! No podcast a seguir, solucionamos várias dúvidas sobre esse assunto. -Quais são as diferenças entre os sistemas de amortização SAC e Price? Quais são as vantagens de cada um? -Porque o saldo devedor do meu financiamento não diminui no mesmo montante que eu paguei como amortização? -O que devo levar em conta para decidir se devo ou não amortizar meu financiamento imobiliário? E mais. Ouça!
9/5/201619 minutes, 40 seconds
Episode Artwork

Descontrole financeiro

No podcast de hoje, falamos sobre a história real de uma pessoa que entrou em contato conosco, contando o aperto financeiro que sua família está passando. É uma história triste e nada simples, mas, ao mesmo tempo, demonstra conscientização, humildade e disposição para tomar as atitudes corretas, mesmo que requeira algum sacrifício. Em muitos casos, é possível sair da situação apenas com a conscientização e a mudança de atitude. Em outros casos, além disso, é importante a ajuda de um profissional dotado de técnica e experiência nesse tipo de problema. Se sua família, ou a de alguém conhecido, passa por problema de descontrole financeiro sério, o podcast pode ser muito útil. Recomendamos.
8/31/201621 minutes, 40 seconds
Episode Artwork

Aposentadoria privada

Muito tem sido falado a respeito de mudanças na aposentadoria. Aumento da idade mínima, limites nos valores… No podcast de hoje trazemos a dúvida do leitor Júnior, sobre esse assunto: “Tenho 24 anos, contribuo com a previdência social, mas gostaria de fazer uma previdência privada para complementar minha renda quando eu estiver com 55 anos de idade. Pretendo uma renda complementar de aproximadamente R$ 1500. Hoje ganho cerca de R$ 2400 por mês. Qual é o melhor plano para mim? PGBL, VGBL? Quais as melhores taxas do mercado?” E você? Já parou para pensar nisso? Quanto antes melhor. Antes de aceitar o conselho do seu gerente de banco e comprar um PGBL ou VGBL, procure saber como funcionam. Pode ser que um deles seja mais adequado para você, e pode ser que nenhum deles seja. Quer saber mais? Ouça!  
8/17/201618 minutes, 22 seconds
Episode Artwork

Dúvida do internauta: previdência privada vale a pena?

No podcast de hoje, respondemos a uma dúvida da leitora Vanessa Oliveira: “O que você acha sobre previdência privada? É um bom investimento para aposentadoria? Ou você acha melhor investir em outras aplicações, como o Tesouro Direto?” Esse assunto é cheio de detalhes. Nada muito complicado, mas é preciso conhecer as regras para fazer a melhor escolha, e para tomar todos os cuidados para não cair em armadilhas. Existem diferentes tipos de planos – PGBL e VGBL – , que têm regras diferentes de tributação, que é um ponto fundamental a ser entendido. Outra questão importante: vale mais a pena sacar o montante todo ao final do plano, ou receber uma renda vitalícia? Na opinião do Educando Seu Bolso a previdência privada pode, sim, ser um bom investimento. Tanto é que gente do blog tem plano de previdência. Mas, como dissemos acima, é preciso conhecer bem as regras. E então? Quer cuidar melhor do seu futuro? Quer conhecer melhor a previdência privada? Então ouça o podcast!  
7/28/201620 minutes, 57 seconds
Episode Artwork

Sobre seguros

Seguro… Palavrinha improvável quando enfrentamos uma vida tão cheia de riscos, um mundo tão diverso, onde não conseguimos prever com precisão sequer o que nos acontecerá daqui a um segundo. Podemos dizer que, no próximo segundo é extremamente provável que nada de relevante acontecerá em nossa vida mas, na verdade, não podemos garantir – com rigorosos 100% de certeza – sequer que no próximo segundo estaremos vivos! Bom, neste primeiro parágrafo já tratamos de um termo importante quando falamos em seguros: a probabilidade de ocorrência de um evento. Por exemplo, a probabilidade de uma pessoa sentada em frente a TV sofrer um acidente nos próximos 10 minutos é extremamente menor do que a probabilidade de uma pessoa bêbada dirigindo um Fiat 147 com pneus carecas em altíssima velocidade (OK, no caso de um Fiat 147 podemos considerar 120 km/h altíssima velocidade) em dia de chuva em um centro urbano envolver-se em um acidente no mesmo período. O risco, no segundo caso, é muito maior, concordam? Mas não estamos aqui para julgar ninguém, avaliar ninguém, muito menos multar ninguém por excesso de velocidade: vamos deixar especialmente o último ponto por conta dos entes públicos. Nosso objetivo hoje é apenas apontar o principal motivo pelo qual se contratam seguros: reduzir riscos. No caso do provável acidente acima, o seguro não conseguirá reduzir o risco de morte, mas pode atenuar as consequências financeiras do acidente. Fazendo um breve parêntesis, considerando o exemplo dado acima, já chamo atenção a um ponto: o motorista assumindo o risco da forma como assumiu (bêbado, alta velocidade, etc.) provavelmente (olha a probabilidade novamente aqui) não conseguirá que a seguradora cubra o sinistro, caso confirmado, pois os contratos geralmente possuem cláusulas exclusivas de responsabilidade justamente para situações em que o risco não está previsto. Assim, seguros de veículos não costumam cobrir acidentes com motoristas embriagados, seguros de vida geralmente não tem cobertura para suicídios, etc. Retornando ao nosso assunto, o seguro propõe-se a ressarcir possíveis perdas financeiras, ou compensações econômicas de perdas imateriais. Afinal, riscos podem causar perdas de propriedades, de capacidade laboral e, sem prejuízo para outras formas de perdas, em casos extremos, até de vidas. Afinal, calcular um risco é estimar a probabilidade de ocorrência de uma condição ou evento em determinado período futuro e em determinadas condições. Podemos aqui falar de duas situações distintas: eventos que podem nunca acontecer (assaltos, raios, dentre outros) ou que vão acontecer em data não prevista (por exemplo, a morte). Estes eventos fortuitos tem nome: sinistro. Um sinistro pode ter impactos desprezíveis, pequenos, mas podem ser também astronômicos e, neste caso, podem arruinar a vida de empresas ou pessoas. Podemos definir sinistro como a ocorrência de um evento previsto (e coberto) pelo contrato de um seguro. Como você já sabe, já percebeu ou até já falamos, os seguros tem por objetivo ajudar a gerenciar riscos, considerando a realidade inevitável deles. O gerenciamento de riscos pode ser feito de várias formas: – não correndo o risco. Esta é a forma mais eficiente de gerenciamento de risco: elimina o risco. No caso do motorista do Fiat 147, anterior, se ele desistisse de sair para beber e ficasse assistindo TV (ainda que bebendo) eliminaria o risco de ocorrência do acidente. Infelizmente nem sempre (ou nunca) podemos extinguir totalmente todos os riscos. Então vamos pensar nos próximos métodos de gerenciamento de riscos; – reduzindo o risco. Ciente da probabilidade da ocorrência de um evento adverso, a pessoa não bebe antes de dirigir, troca os pneus do carro, reduz a velocidade, enfim, toma uma série de medidas para minimizar o risco de um sinistro; – correr o risco. Enfim, por exemplo, é o caso do motorista que está se lixando para a possibilidade de ocorrência do evento e decide arriscar. Mas arriscar ainda permite 3 formas de gerenciamento (não necessariamente no caso acima): o autosseguro, o mutualismo e o seguro. O autosseguro é a modalidade de gerenciamento em que se reserva determinado valor para garantir o ressarcimento ou compensar possível perda futura. Como modalidade de seguro, é pouco efetiva para a maioria das pessoas, pois o valor acumulado é inferior à necessidade de recursos requerida. Como pode perceber, autosseguro é o mesmo que… não fazer seguro (e, naturalmente, não estar segurado). É muito comum encontrar entre os que optam por esta “modalidade” aqueles que teriam que arcar com prêmio percentualmente muito elevado em relação ao custo do bem propriamente dito, como motociclistas, frotistas, taxistas, dentre outros. Mas, mesmo para este perfil de potenciais clientes, o mercado vem se adaptando. Por exemplo, para reduzir o custo do prêmio (valor a ser pago pelo segurado) de um seguro de moto (principais ocorrências relativas a acidentes e roubos ou furtos), é comum o cliente instalar um rastreador na moto. Com isto, torna-se mais fácil encontrá-la em caso de sinistro e, consequentemente, diminui o risco da seguradora ter que arcar com o prejuízo. Já o mutualismo pressupõe a divisão do prejuízo entre as partes. Já foi mais comum este tipo de rateio, há séculos, mas ainda hoje encontramos principalmente entre as seguradoras em alguns casos, em que rateiam o risco e o prêmio, de modo a cada uma não ficar muito exposta ao risco do sinistro. É o chamado hoje resseguro. Finalmente, o seguro propriamente dito. O seguro nada mais é do que uma transferência parcial ou integral de um risco de uma pessoa (física ou jurídica) para uma seguradora. Para assumir este risco, a seguradora é remunerada (recebe o chamado “prêmio”, que é valor pago pelo segurado). Em contrapartida, em caso de sinistro correto pela apólice (contrato entre as partes), a seguradora assume os custos e fica responsável por arcar com o pagamento das indenizações. Talvez ainda reste a pergunta ao leitor: afinal, como funcionam os seguros? Como já dissemos, a apólice de seguro, que nada mais é do que um contrato firmado entre o segurado (cliente) e a seguradora com prazo de validade e demais condições pré-determinados, prevê que, em troca do prêmio recebido, a seguradora se obriga a pagar quaisquer perdas financeiras previstas na apólice cuja origem tenha sido durante a vigência do contrato. É importante destacar que, assim como em todos os demais contratos, o princípio da boa-fé deve ser respeitado. Tem um causo (não sei se real ou anedota) que conta que uma pessoa contratou um seguro contra alguns riscos, dentre eles de incêndio, para uma caixa de charutos caríssimos. Só que a pessoa fumou os charutos e acionou a seguradora para pagamento. A seguradora, naturalmente, se negou a pagar. O cliente, então, moveu ação judicial alegando que haviam sido 24 pequenos incêndios. Por incrível que pareça, apesar de – pelo menos para mim – clara má-fé por parte do contratante, o cliente ganhou a causa. A seguradora pagou e, imediatamente, moveu ação contra o cliente acusando-o de ter provocado 24 incêndios em bem segurado. O barato saiu caro: o cliente acabou condenado a ressarcir a seguradora (em valor superior ao que havia recebido) e foi preso. Se foi verdade ou não eu não posso afirmar. Mas confesso-me gratificado ao ver os “espertos” aplicadores da chamada Lei de Gerson sendo penalizados por suas “espertezas”. Enfim, o princípio da boa-fé dos contratos é primordial para que as relações comerciais sejam justas e, porque não dizer, viáveis. Assim, nenhuma das partes pode omitir informação relevante à outra, por exemplo, na contratação de seguro saúde, omitir doenças pré-existentes caracteriza descumprimento do contrato. A seguradora pode até aceitar firmar a apólice, talvez por um prêmio superior, mas precisa saber das condições reais do contrato. De forma análoga, o segurado também não pode ser ludibriado por cláusulas abusivas ou por exclusões nas chamadas letrinhas miúdas do contrato (apólice, no caso). A apólice deve, portanto, explicitar no mínimo todas as coberturas e exclusões de cobertura, os objetos (bens ou pessoas) segurados, os beneficiários, os valores envolvidos (prêmio, franquia, valores a serem ressarcidos, etc.) bem como o prazo de vigência. Ao emitir a apólice, a seguradora está aceitando o risco estabelecido. Vale destacar que a emissão da apólice pode acontecer em data diversa daquela prevista no início da vigência. Tampouco precisa, uma ou outra data, coincidir com a data do pagamento do prêmio, ou suas parcelas, se for o caso. Além disso, o seguro só terá validade se o risco for aceito previamente pela seguradora. Outro ponto interessante – e que costuma gerar certa desconfiança por parte do segurado – é que a apólice geralmente chega depois do início da vigência do contrato. Até então, o segurado tem em mãos apenas um certificado de cobertura, ou similar. Isto não significa que o objeto segurado está mais ou menos protegido. Trata-se apenas de um fluxo, um trâmite burocrático. Importante lembrar também de conferir, ao receber a apólice, se todas as condições firmadas com o corretor de seguros estão ali contidas. Este assunto parece que nunca chega ao fim… e realmente tem muito mais, escute nosso podcast abaixo para saber ainda mais sobre seguros. Até a próxima.
7/18/201617 minutes, 57 seconds
Episode Artwork

Planos de saúde, um grande problema na vida dos brasileiros

ANS autorizou o reajuste de 13,57% nos planos de saúde individuais e familiares – sendo que a inflação foi de 9,28%. E as empresas de planos de saúde queriam um aumento ainda maior, alegando que seus custos subiram também acima da inflação. Aliás, nos últimos 10 anos, o reajuste dos planos foi 60% maior que a inflação. Mas por que falar nesse assunto em um blog sobre finanças pessoais? Porque o plano de saúde tem sido um dos grandes vilões do orçamento de muitas famílias. Quase 2 milhões de pessoas se desligaram de seus planos por falta de condições de arcar com as mensalidades. No podcast de hoje nós falamos sobre esse aumento e sobre outros problemas relacionados com o tema. Por exemplo: você sabe o que acontece quando uma pessoa é demitida de seu emprego, e seu plano de saúde é por meio da empresa empregadora? Sabe dos cuidados necessários na hora de contratar um plano? Então ouça!  
6/22/201620 minutes, 18 seconds
Episode Artwork

Previdência, 17 anos de contribuições extraordinárias

A Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa, começou a cobrar dos seus 57 mil participantes um rombo de R$ 2,3 bilhões. Dividindo para cada pessoa, o valor equivale a 2,73% sobre suas contribuições. Essa cobrança deve durar 17 anos, e o temor dos participantes é virem por aí novas cobranças, já que há um novo rombo em vista. Isto ocorreu devido a uma sucessão de más aplicações pelos gestores da Funcef. É uma situação que ocorre em outros fundos de pensão. E agora? O que a pessoa pode fazer em relação a isso? E, mesmo quem não está nessa situação, o que pode fazer para se proteger desse e de outros problemas, em um assunto tão importante quanto a aposentadoria? E quais são as opções para criar uma previdência paralela e garantir uma vida mais tranquila no futuro? Ouça aqui e entenda!
6/16/201623 minutes, 18 seconds
Episode Artwork

Cálculo do seguro de carro

Quem tem carro sabe que o seguro não é barato. Mas é muito importante. Hoje em dia, com tantos carros na rua, dirigidos por gente cada vez mais apressada, a chance de se envolver em um acidente não é pequena. E mesmo as batidinhas leves acabam saindo caro. Isso sem falar nos roubos e furtos. Enfim, motivo é o que não falta para se ter seguro de veículo. Mas você sabe como é calculado o preço do seguro? Por que será que modelos semelhantes, às vezes, têm preço de seguro muito diferentes? Esse é o tema do nosso podcast de hoje. Ouça!  
6/1/201624 minutes, 12 seconds
Episode Artwork

Compra de imóvel na planta

Recentemente, foram definidas novas regras para a compra e venda de imóveis na planta, visando diminuir abusos e vantagens indevidas. É comum ouvirmos falar sobre pessoas que tiveram problema ao comprar imóvel na planta. Não é raro a construtora atrasar a entrega. Há casos ainda mais graves, como os das construtoras que vão à falência sem entregar os imóveis. Afinal, quais são as vantagens e os riscos de se comprar imóveis na planta? Em que as novas regras podem contribuir para diminuir os problemas? E quais cuidados o comprador pode e deve tomar, na hora de assumir um contrato desses? Esse é o tema do podcast de hoje. Ouça!
5/25/201621 minutes, 2 seconds
Episode Artwork

Cenário econômico do Brasil após o afastamento de Dilma Roussef

Presidente Dilma Roussef afastada pelo Senado. E agora? Como fica o cenário econômico do país? A nova equipe econômica vem sendo elogiada por muitos. Mas será que isso é suficiente? O que podemos esperar dos tempos que aí vêm? Como ficam as pessoas que fizeram investimentos recentemente? Quem comprou imóvel, quem montou um negócio, o que pode esperar? E as que pretendem fazer investimentos? Será que é hora de aproveitar o momento para se lançar ao mercado? O cenário econômico deve melhorar? Os investimentos vão voltar? Quando? Ouça nossa análise e entenda um pouco melhor o que está acontecendo.    
5/12/201620 minutes, 52 seconds
Episode Artwork

O Gerente responde: Financiamento imobiliário ou consórcio?

Para a aquisição de um imóvel, gostaria de informações sobre o que fica mais conta: a compra via consórcio ou financiamento imobiliário? Financiamento: R$ 250 mil – 420 meses – Juros de 9,5% ao ano – Correção ( valor da dívida ) pela TR; Consórcio: R$ 280 mil – 180 meses – Valor R$ 1.799,00 – Correção ( valor das parcelas anual ) pelo INCC. Anderson Resposta: Olá, Anderson. Olha só, a sua dúvida é muito parecida com a da Valéria. Se quiser veja em https://educandoseubolso.blog.br/2015/06/16/o-gerente-responde-consorcio-imobiliario-ou-financiamento-da-casa-propria/ Voltando ao seu caso, é preciso fazer alguns ajustes às condições que você cotou para podermos comparar o consórcio com o financiamento. O primeiro seria o prazo, eles têm que ser iguais, senão comparamos alho com cebola. O segundo é o uso da tabela Price, ao invés da SAC, pois é o esquema de amortização de financiamento imobiliário que mais se assemelha ao do consórcio. Finalmente, deve se ajustar o valor. Em grupo novo de consórcio é necessário em média 40% a mais no valor do bem do que o do financiamento. A explicação para isto é que você dará o que se chama de lance embutido, equivalente a estes 40% – para assegurar imediata posse do bem, e os 60% restantes é o valor efetivamente financiado. Ressalto, que se não houver posse imediata do bem consorciado, a comparação não é justa. Alho com cebola de novo. No seu caso, você colocou 280mil  para o consórcio e 250mil para o financiamento. Essa diferença, que imagino seja o que você imaginou dar de lance, não te permitirá ser vencedor no lance. Em resumo, um consórcio de 280 mil é comparável a um financiamento de 60% deste valor, ou 168mil. Comparamos assim, em condições ajustadas (teóricas), só para saber qual das duas é a melhor opção e te permitir escolher. Mesmo que os seus pagamentos (Prazo e SAC x Price) sejam diferentes, você sabe que escolheu a opção correta. Usando 9,5% ao ano em 180 meses para 168mil e você tem uma prestação de aproximadamente R$1750, ligeiramente inferior à cotação do consórcio que você obteve – R$1.800. Além disso, como você mesmo disse, no consórcio você terá correção do valor do bem pelo INCC, enquanto que no financiamento, pela TR. Como a TR é bem menor do que o INCC, essa é mais uma vantagem para o financiamento. Grande abraço e parabéns pelo cuidado com as suas finanças.
4/12/201625 minutes, 52 seconds
Episode Artwork

Financiamento para construção de imóvel

Você já conhece o financiamento para a compra de imóveis. Mas sabia que é possível obter financiamento para a construção? Esse é nosso assunto de hoje. Saiba o que é, como funciona, conheça o procedimento para conseguir o financiamento. Saiba também os cuidados necessários. É muito interessante, e as taxas de juros são atrativas. Falamos também sobre o Construcard, que é uma linha de crédito voltada para a construção. Interessante também.   Ouça!  
3/23/201618 minutes, 4 seconds
Episode Artwork

Financiamento de imóvel usado

A Caixa Econômica Federal anunciou aumento na margem de financiamento dos imóveis usados. Agora é possível financiar até 70% do valor do imóvel. O que isso quer dizer? Que o financiamento vai ficar mais acessível a um número maior de pessoas. Quer dizer que agora é fácil contratar e pagar um financiamento imobiliário? Também não é assim. E há outras alterações bastante interessantes, como a possibilidade de financiar mais de um imóvel. Ouça aqui e entenda.
3/17/201623 minutes, 10 seconds
Episode Artwork

O Gerente responde: Ainda é seguro aplicar no Tesouro Direto?

Caro Frederico, Sou ouvinte e quero parabenizá-lo pela dedicação e qualidade do programa. Não há dúvida de que o governo atual não gosta de poupar, cumprir metas e não vê problemas em ter dívidas cada vez maiores. Assim, diante do cenário atual, especialmente depois do novo rebaixamento do Brasil, ainda é seguro aplicar no Tesouro Direto? Há outra aplicação recomendável? Abraço, Felipe Olá, Felipe, me desculpe a demora em respondê-lo e obrigado pelo elogio. Vamos à sua pergunta, muito boa por sinal. Quanto à insegurança do Tesouro Direto, é preciso que você saiba que nenhum investimento é livre de risco, ou seja, há sempre o risco de você não ter uma parte ou todo o seu dinheiro de volta ou mesmo de recebê-lo fora da data marcada. Outra questão que você bem colocou é que a indisciplina fiscal do atual governo aumenta este risco, tanto é assim que as agências de rating pioram a classificação de riscos do Brasil a cada dia. Ocorre que o que você não mencionou, mas também vem acontecendo é o rebaixamento das demais empresas e bancos. Após a piora da nota do Brasil, dezenas de empresas e instituições financeiras tiveram também por consequência redução de suas notas. Porquê estou dizendo isto? Digamos que você saque seu TesouroSelic pra reinvestir em um CDB, LCI, LCA, LC, LF, Cota de FIF, PGBL ou VGBL. O que os emissores destes títulos, como por exemplo, bancos e fundos de investimentos, fariam com o seu dinheiro? Em grande parte, aplicariam em Títulos Públicos Federais. Pra você ter ideia, 65% de aproximadamente 3 trilhões de reais atualmente sob gestão da indústria de fundos é aplicada em papéis do governo. Sim, nos mesmos títulos que você compra diretamente do Tesouro. Mesmo uma Debênture de uma empresa não financeira, seria também afetada por um eventual calote do governo, pois seu potencial de honrar compromissos diminuiria significativamente (se quiser se aprofundar, busque relatos ou literatura sobre os episódios de moratória do Brasil). Em resumo, o que quero dizer com isto tudo é que as alternativas de investimento disponíveis são como galhos de uma mesma árvore, cujo tronco é o risco soberano (do governo), ou seja, se o tronco morrer, morrem também os galhos. Note você que especifiquei o TesouroSelic no meu exemplo acima. Título Pós Fixado que não tem risco de mercado (em financês). Em português, a menos que o governo dê calote, você não perde dinheiro. Nos outros, prefixados – TesouroPré e atrelados a inflação – TesouroIPCA – há risco sim fora do calote. Ou seja, o Brasil não precisa quebrar, declarar moratória para que você perca dinheiro. Quando as agências de rating rebaixaram o Brasil por exemplo, estes títulos perderam valor. Em outras palavras, alguns meses depois de investir nestes papéis você pode ter um saldo menor do que o inicialmente aplicado.; Ou seja, o TesouroSelic é provavelmente a opção mais segura em termos de aplicação internamente ao mercado brasileiro e a única alternativa a isto tudo é o investimento no exterior. Efetivamente abrir conta e enviar recursos para aplicações no estrangeiro. Aí sim, você muda de árvore. Pra reforçar, dou meu testemunho: A grande maioria do meu patrimônio está aplicada aqui, em reais, e como você, sofrerei as consequências do Risco-Brasil. Sugiro também que escute nosso podcast, disponível abaixo, sobre esse mesmo assunto. Grande abraço, Frederico Torres (Foto: Sylvie Moyen) .
2/29/201617 minutes, 35 seconds
Episode Artwork

Dúvidas dos ouvintes

No podcast de hoje, respondemos a dúvidas dos ouvintes. A Sandra nos perguntou como ela e o marido, que são autônomos, podem se preparar para a aposentadoria. O José Cláudio tem um financiamento imobiliário e pergunta se as amortizações são integralmente deduzidas do saldo devedor, ou se algum outro custo incide sobre elas. O Renato também tem um financiamento, e junta dinheiro para quitar antecipadamente. Mas a modalidade que ele escolheu para poupar não é a melhor… E tem mais. Ouça!
2/24/201626 minutes, 42 seconds
Episode Artwork

Seguro para cartões – vale a pena comprar o produto?

Recebemos o sugestivo e-mail do leitor Douglas Porto sobre a necessidade/utilidade ou não de se pagar seguro nos cartões de débito ou crédito. Ele relatou ao EsB que tem contratado o produto “Seguro Superprotegido”, na sua instituição financeira, pelo qual “morre” em R$ 6,99 todo santo mês. Sua maior preocupação é a utilização do seguro para as compras on line e não necessariamente para os casos de furto, roubo ou extravio. E que, talvez, no caso da compra pela internet, o seguro não iria protegê-lo. Embora ele nunca tenha tido problemas, argumenta: “li em algum site também que não somos obrigados a pagar por itens na fatura que não reconhecemos, isto é verdade?”. A pergunta do Douglas é excelente, não é? E o EsB vai ser direto e objetivo: ele tem toda razão. NÃO vale a pena pagar pelo seguro de cartões. O produto – na maior parte das vezes – é completamente desnecessário. O EsB fez uma pesquisa nos contratos de seguro de cartão das instituições financeiras mais conhecidas. É um contrato padrão, cuja ênfase de cobertura abarca roubo, furto e extravio e a compra sob coação (ou seja, compras físicas utilizando o cartão). Na maior parte dos casos não há uma cobertura específica para compras/saques feitos pela internet (compra eletrônica). E em algumas instituições, dos contratos consta expressamente a exclusão do risco de compras pela internet. Ou seja, nessas hipóteses a figura da “fraude eletrônica” não estaria coberta pelo seguro. Mas há ainda mais. É que, segundo os tribunais (e o próprio Superior Tribunal de Justiça), na interpretação do Código de Defesa do Consumidor, é de responsabilidade das administradoras a manutenção do sistema de segurança das transações. É como se fosse um risco/ônus da atividade. E este risco é das administradoras de cartão. Por exemplo, como explicado pelo Diário do Consumo, “se furtaram seu cartão de crédito, como o ladrão conseguiu concluir as compras se é obrigatório o pedido de apresentação do documento de identidade? Isso está claramente previsto no contrato firmado entre lojista e administradora. Ou, ainda, como foi possível fazer compras pela internet sem a confirmação do IP do usuário, o endereço de cobrança da fatura e o seu CPF? E como uma terceira pessoa conseguiu sua senha para que fossem aprovadas as operações?” Como todo este contexto é de difícil prova para o consumidor (o que poderia caracterizar uma vantagem excessiva para a administradora), o ônus recai sobre a administradora, que assume a responsabilidade pela segurança da transação. A não ser que ela tenha uma prova irrefutável de que não houve “fraude eletrônica”, mas sim “fraude do consumidor”. Por conta disto, na maior parte das situações, em compras físicas (com base no boletim de ocorrência, caracterizando o extravio ou roubo) ou eletrônicas (compras pela internet) não realizadas pelo consumidor, as compras são estornadas pelas instituições financeiras (e elas sabem disto), administrativamente, sem a necessidade de processo judicial. E sem a necessidade também do seguro de proteção do cartão. Pode simplesmente ocorrer que a existência do seguro – em alguns casos – torne o estorno mais rápido (mas, ainda assim, não vale o custo). Lembre-se: o consumidor está garantido pelo Código de Defesa do Consumidor. Há, ainda, instituições financeiras que mesclam o seguro do cartão com o seguro de vida ou de casa. Compare: essas compras casadas costumam não ser benéficas. Se você realmente precisa de um seguro específico, a melhor opção é contratá-lo à parte, quando for necessário. E vale a pena também se informar mais: há inúmeras iniciativas com o objetivo de reduzir fraudes eletrônicas nas compras pela internet. Exemplos sugestivos são o PagSeguro e PayPal. E até o Nubank, por exemplo, já traz em seu aplicativo uma opção de bloqueio/desbloqueio do cartão se você não reconhecer uma compra ou perder o seu cartão. Ou seja, já em linha para assumir a sua responsabilidade quanto à segurança das transações. É isto, caro amigo Douglas. O EsB objetivamente não recomenda a compra do seguro de cartões de débito e crédito. Até a próxima! Escute nosso podcast para mais informações:
2/22/201623 minutes, 49 seconds
Episode Artwork

O GERENTE RESPONDE: Investimentos melhores do que a Poupança

.. Olá! Primeiramente, gostaria de lhe parabenizar pelo seu blog, de grande utilidade para nós, leigos no assunto de finanças. Em relação a esse programa, tenho a seguinte dúvida. Se deixar um valor em CDB para curto prazo – até 12 meses – na retirada, descontados os encargos, ainda assim renderá mais que a poupança? Falando em um valor em torno de R$ 100 mil, qual a taxa de administração máxima que deve ser efetuada para realmente valer a pena? Além do CDB, qual outro investimento poderia ser aplicado para resgate em curto prazo? Grato pela atenção Ariel .. Resposta: Olá, Ariel, Em relação às suas dúvidas, destacamos que, com o atual nível de taxa de juros, em que o CDI está em 14,13% ao ano, certamente aplicar em CDBs lhe trará retornos melhores que a poupança, cujo rendimento foi inferior à inflação nos últimos 12 meses. Em geral, CDBs de grandes bancos remuneram a taxas inferiores às de pequenos e médios bancos, nos quais a taxas podem chegar a mais de 120% do CDI, ou seja, acima de 17% ao ano, destacando que, independentemente do porte do banco, CDBs são garantidos pelo FGC até o limite de R$ 250 mil no vencimento. Nos CDBs não há cobrança de taxas de administração como nos fundos de investimento. Com o valor que mencionou, mesmo com a tributação, independentemente da sua preferência por um fundo de investimento referenciado DI, ou por um CDB, a remuneração será superior à da poupança. Além do CDB, há opções isentas de Imposto de Renda para pessoa física, tais como LCI e LCA. Uma alternativa muito interessante é o investimento em títulos pós-fixados do Tesouro Direto. Resumindo, há diversas opções investimento em renda fixa com baixo risco e que têm remuneração melhor que a poupança. Grande abraço. Veja a entrevista que concedemos, explicando a baixa da poupança e indicando opções mais rentáveis para investir seu dinheiro...   .. Boa tarde, tenho um financiamento imobiliário, e conforme vi por alguns podcasts que assisti deste canal, para mim o melhor investimento seria pagar esse financiamento. Tenho feito isso, porém fico alguns meses juntando economias para poder fazer essas amortizações. E até o momento tenho posto na poupança essas economias. Gostaria de saber qual investimento vocês me recomendam para guardar esse dinheiro até fazer um volume maior, levando em consideração que junto pelo tempo de 12 meses. Renato .. Resposta: Olá, Renato. A poupança não é a melhor opção para você juntar os recursos, pois a remuneração é em geral inferior ao custo do seu crédito imobiliário. Seria interessante guardar suas economias no Tesouro Direto e uma alternativa pode ser o título Tesouro Selic 2017 (LFT). Este é um título pós fixado e que tem rentabilidade melhor que a poupança e você pode fazer investimentos a partir de 1% do valor do título, neste caso, pouco mais de R$ 75,00. Grande abraço.     Boa tarde, tenho R$ 10 mil disponíveis e quero fazer um investimento a longo prazo (240 meses). Qual seria meu saldo no fim desse prazo? E compensa fazer este investimento? Qual a melhor opção de investimento? Pelo que já pesquisei, o Tesouro Direto é o que tem menos risco. Mas vale a pena correr algum risco visando um melhor rendimento? Dinailton .. Resposta: Olá, Dinailton. Considerando seu horizonte de longo prazo (240 meses), o ideal é você buscar proteger o seu poder compra, ou seja, se proteger da inflação. Desse modo, uma alternativa interessante é o investimento em títulos indexados à inflação, sendo o título Tesouro IPCA+ 2035 (NTNB Princ) o que mais se aproxima do horizonte que você mencionou. Este título está sendo negociado atualmente a taxas próximas a 7,5% ao ano, mais IPCA. Não é possível determinar exatamente qual seu saldo ao final deste prazo, pois dependerá da inflação no período, mas considerando uma previsão de inflação para os próximos 12 meses de 6,81%, dado pela expectativa de mercado, a estimativa é que você acumule um patrimônio, descontado o IR de 15% e a taxa da BM&FBovespa, próximo a R$ 135 mil ao final de 240 meses, podendo este valor ser maior ou menor, dependendo do comportamento da inflação. Em relação a outras opções de prazos longos e indexados à inflação, existem outras opções de investimentos, tais como debêntures, mas o risco é maior e muitas têm pouca ou nenhuma liquidez. Ou seja, o Tesouro Direto é uma alternativa mais segura e com a vantagem da liquidez diária. Abraço. Saiba mais sobre o assunto ouvindo nosso podcast:
2/19/20161 minute, 21 seconds
Episode Artwork

Minha Casa, Minha Vida

No podcast de hoje falamos sobre o programa Minha Casa, Minha Vida. Você certamente já ouviu falar nele. É o principal programa de financiamento imobiliário do governo federal. Mas você sabe como ele funciona? Sabe se você, ou alguém que você conheça, pode se candidatar a adquirir um imóvel por meio dele? Ouça e entenda melhor. Vale a pena.
2/15/201619 minutes
Episode Artwork

155 anos da Caderneta de Poupança

A caderneta de poupança, modalidade de investimento mais tradicional do Brasil, completa 155 anos em 2016! No atual cenário, porém, ela vem perdendo feio da maioria das outras modalidades. Afinal, seu rendimento é fixado em 0,5% ao mês (mais a TR), e a taxa básica de juros da economia anda bem mais alta que isso. Esse é um dos motivos pelos quais, nos últimos tempos, tem ocorrido volume recorde de saques. Existe alguma situação em que vale a pena deixar o dinheiro na caderneta de poupança? Quais são as opções? Ouça o podcast e entenda!
2/10/201623 minutes, 18 seconds
Episode Artwork

Uma jornada econômica

Fomos chamados a explicar o Educando seu Bolso pra Radio Timbira AM do Maranhão. A conversa abordou a origem do EsB , quais são os nossos objetivos, que lições aprendemos e como enxergamos o atual nível de educação financeira no Brasil de hoje.
2/2/201618 minutes, 50 seconds
Episode Artwork

Dá pra viver sem banco?

Índice de “bancarização” no Brasil atingiu 60% no ano passado. Isso quer dizer que 60% da População Economicamente Ativa (PEA) tem relacionamento com bancos. É possível viver sem banco, sim. O que não quer dizer que seja recomendável guardar o dinheiro em casa. Não em um país com inflação e juros tão altos. O que queremos dizer é que há instituições financeiras não bancárias que podem atender bem às necessidades da população. Muitas pessoas mantêm com seu banco uma relação de fidelidade além do recomendável –  principalmente se recebem salário por meio dele. Por falta de costume ou de disposição, não buscam conhecer alternativas, sejam outros bancos ou mesmo outros tipos de instituição financeira, como corretoras e cooperativas de crédito. As instituições não bancárias têm se modernizado, buscando melhorar e diversificar seus produtos e serviços. As cooperativas de créditos, por exemplo, já contam com um fundo garantidor que aumenta muito a segurança dos seus depositantes. Novas instituições de pagamento vêm ganhando mercado, especialmente nas transações simples do dia a dia, como pagar contas. E você? Já pensou em se livrar do seu banco? Pode ser uma boa ideia. Quer saber como? Ouça aqui!
1/13/201632 minutes
Episode Artwork

Ano novo: 10 maneiras para melhorar suas finanças em 2016

Meu amigo Daniel Loureiro encaminhou aos colunistas do blog um artigo da revista eletrônica Business Insider, com o sugestivo gancho “50 ways to improve your finance in 2016”. Como aqui no EsB curtimos muito uma listinha e aproveitando o início do ano e meu primeiro post, resolvi selecionar e adaptar, entre as 50, 10 maneiras de melhorar suas finanças em 2016. Confira:  1. Encontre o melhor banco ou cooperativa de crédito para você Se você está cansado dos bancos tradicionais, seus frequentes inconvenientes ou pagando taxas inesperadas, então é hora de encontrar uma instituição financeira que melhor atenda às suas necessidades. Além de bancos menores ou corretoras de investimento, pode ser útil verificar as cooperativas de crédito, que são utilizadas por um grupo cada vez mais expressivo de brasileiros.  2. Identifique seus maiores objetivos e não hesite em compartilhá-los com os amigos Compartilhar objetivos financeiros com os amigos – e até mesmo estranhos através da mídia social – pode ajudá-lo a articular exatamente o que essas metas são e também discipliná-lo. A definição de metas públicas ajuda as pessoas a comprometer-se com os objetivos, quer se trate de dinheiro ou de planos para a saúde. Como o novo ano começa, considere compartilhar seus objetivos no Facebook, Twitter.  3. Maximize seus benefícios no local de trabalho  Se você tiver a sorte de ter um emprego com benefícios, então vale a pena se certificar se você está tirando o máximo proveito deles. Além do salário, dê uma olhada nos programas médicos (seguro-saúde, por exemplo), de aposentadoria, de participação nos lucros e nos programas de educação financeira e bem-estar. Você pode estar perdendo boas oportunidades e benefícios indiretos, que vão além do salário.  4. Torne-se financeiramente mais alfabetizado Educação financeira é um fator chave quando se trata de adultos construindo riqueza ao longo do tempo, de acordo com pesquisa da Universidade de Massachusetts. Se as pessoas compreendem conceitos básicos quando se trata de poupar, investir e juros compostos, então elas são mais propensas a tomarem decisões melhores. É por isso que fazer um esforço para educar-se, seja através de programas de educação no local de trabalho ou tutoriais on-line, pode ser muito proveitoso.  5. Ensine as crianças hábitos inteligentes sobre o dinheiro   Hábitos de poupança devem começar cedo. Especialistas financeiros geralmente recomendam começar a falar sobre dinheiro e a importância do orçamento com os seus filhos no momento em que eles estão no jardim de infância. Mesada, comparação de preços de compras no supermercado e discussões sobre dilemas para atender às metas de longo prazo, como férias e diversão, podem contribuir para um nível básico de educação financeira.  6. Salde dívida cara Se você ainda está pendurado em dívida muito cara, então é hora de fazer um plano para pagá-la. Sugiro fazer uma definição de metas específicas para si mesmo (por exemplo, pagar um cartão de crédito até abril), e obter o apoio de que necessita a partir de um consultor financeiro (ou mesmo da gente aqui no EsB), se necessário. 7. Trilhe o mesmo objetivo financeiro do seu companheiro Coordenando seus gastos e hábitos de poupança com o seu companheiro pode não só levar a um relacionamento mais suave, como também pode significar mais dinheiro na conta bancária. Pode ser, por exemplo, estabelecer uma reunião mensal para avaliar as finanças, além de compartilhar uma conta bancária, facilitando a coordenação. Interessante também é o desenvolvimento de um plano longo prazo (cinco anos), o que pode ajudar a orientar as escolhas diárias.  8. Reequilibre seus investimentos regularmente Nos tempos atuais, se você investir de forma muito conservadora seu dinheiro pode não acompanhar a inflação. Ao invés, se você é excessivamente agressivo, oscilações do mercado podem levar a uma perda de recursos em uma hora inconveniente, como pouco antes da aposentadoria. Pelo menos uma vez por ano revise seu portfólio, para se certificar de que você tem a mistura certa. Um consultor financeiro também pode ajudar. 9. Gaste de maneira mais inteligente Quando você está planejando seu orçamento para o próximo ano, é importante você “ganhar” algum tempo revendo os gastos do ano anterior. Dessa forma, você pode planejar os gastos esperados, mas também os menos frequentes, como presentes ou viagens. Além de todas as despesas mensais de rotina. Isto também pode ajudar a definir algum dinheiro para uma experiência agradável, permitindo que você comece a apreciá-la desde agora.  10. Curta o momento (Carpe Diem) Tão importante como organizar-se financeiramente e poupar, é gastar o dinheiro de maneira que lhe proporcione alegria, antes que seja tarde demais. É por isso que os especialistas financeiros recomendam viajar, quando aposentado, antes que problemas de saúde tornem a aventura muito desafiadora e gastar tanto tempo quanto possível com os membros da sua família. Bem-vindo a 2016! Aproveite para ouvir nosso podcast sobre como começar o ano novo longe do vermelho.
1/4/201625 minutes, 8 seconds
Episode Artwork

Retrospectiva 2015

2015 foi um ano movimentado, não foi ? Política e economia andaram muito misturados durante o ano inteiro. Foram tantos fatos e discussões ao longo do ano, que é preciso parar para conseguir lembrar de tudo. Foi o que nós fizemos no programa na Rádio Inconfidência e trazemos no podcast de hoje. Em Janeiro, a presidente Dilma Rousseff assumiu o segundo mandato, trazendo Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. A ideia era fazer o chamado “ajuste fiscal”. Já sabemos o que veio pela frente, um ano difícil. Por que as coisas aconteceram dessa forma? O que podemos esperar de 2016? Ouça aqui!    
12/23/201533 minutes, 40 seconds
Episode Artwork

Outras modalidades de crédito

Recentemente, falamos sobre refinanciamento imobiliário, uma alternativa de crédito para quem tem um imóvel quitado (ou praticamente) e precisa contrair uma dívida a juros relativamente baixos (bem menores, por exemplo, que o cheque especial ou rotativo do cartão de crédito). Mas estas não são as únicas modalidades. Hoje vamos falar um pouco sobre outras opções para quem precisa de dinheiro para se financiar, lembrando que – especialmente com os patamares de juros atualmente praticados no Brasil – não recomendamos a tomada de crédito, mas reconhecemos que às vezes é inevitável. Então vamos lá. Refinanciamento de veículos: similar ao refinanciamento imobiliário, com a diferença principal que o bem dado em garantia naturalmente se altera (como os próprios nomes sugerem, no refinanciamento imobiliário a garantia é um imóvel, no refinanciamento de veículos a garantia é um veículo). Em suma, você contrai o empréstimo em taxa relativamente baixa, pois a instituição financeira possui um bem dado em garantia. Para tanto, seu veículo deve estar quitado ou, pelo menos, boa parte, para que seja elegível pela instituição financeira. Rotativo do cartão de crédito: provavelmente a mais cara modalidade regulamentada e legal praticada no mercado brasileiro hoje, é o empréstimo automático feito pela operadora de cartão de crédito quando você não paga o valor integral da fatura do seu cartão. Definitivamente, não recomendamos esta modalidade: representa quase um suicídio financeiro usar sistematicamente o rotativo do cartão. Cheque especial: outra modalidade muito cara, é a linha de crédito igualmente automática de tomada de crédito que ocorre quando sua conta corrente fica “descoberta” dentro de determinados parâmetros. Em alguns casos (alguns bancos) não são cobrados juros por determinado período dentro de um ciclo (geralmente alguns dias dentro de um mês) e, nestes casos, observando e seguindo rigorosamente as regras do programa, pode até ser tolerável seu uso. Empréstimo pessoal: dentro dos patamares brasileiros, esta linha de crédito começa a ter níveis razoáveis (mas ainda muito caros, não deve ser tomada indiscriminadamente). Trata-se do empréstimo que o banco faz a seus correntistas por determinado período, geralmente pré definidos e com taxas menos exorbitantes que as duas anteriores. Caso você esteja no rotativo do cartão de crédito ou no cheque especial (sem perspectiva de curtíssimo prazo de resolver isto) e não encontre alternativa melhor, esta pode ser uma porta de fuga. No entanto, cuidado: o risco de “explosão” do valor da dívida não é desprezível também. Empréstimo consignado: esta linha de crédito é para quem é assalariado e a empresa ou órgão público possui convênio com determinado(s) banco(s). Como as parcelas da dívida são debitadas diretamente da conta-salário, a inadimplência é bastante baixa e, portanto, as taxas costumam ser interessantes para quem precisa tomar um empréstimo. Vale a pesquisa. Finalmente, lembro que estas são apenas algumas das alternativas disponíveis. Outras, como o crédito rural, FIES (para estudantes), etc. também podem ser contraídas, em condições especiais. Outra consideração importante é lembrar que as taxas flutuam de instituição para instituição: antes de tomar um empréstimo, pesquise. Na página do Educando Seu Bolso (https://educandoseubolso.blog.br) você encontra um simulador (neste momento, ainda em fase experimental) que pode ser utilizado para parametrizar as taxas praticadas pelo mercado, lembrando que as taxas lá constantes são apenas referenciais, e não são garantidas pelos bancos, ou seja, ainda não dispensam a pesquisa de preços. Escute nosso podcast para saber como escolher a melhor modalidade para você. Até a próxima.
12/15/201520 minutes, 24 seconds
Episode Artwork

Black Friday ou Black Fraude?

No final do ano, sempre chega a Black Friday, aquele dia em que as publicidades fazem questão de vender como a graaaande oportunidade de compras, com descontos imperdíveis etc e por aí vai – nosso colunista e economista Daniel Loureiro já explicou anteriormente aqui no Educando Seu Bolso sobre a data e sua origem. Carinhosamente apelidada de “Black Fraude” em outras edições, pelo menos aqui no Brasil, a Black Friday do ano de 2014 foi cheia de reclamações. Até as 15h20 da data do evento, já eram bem mais de 5 mil reclamações, segundo levantamento do site Reclame Aqui. Até às 19h13, o ranking atualizado apontava no pódio a Americanas.com (904), o Submarino (822) e a Saraiva (571) – e esse número não parou de crescer, com atualizações bem rápidas. Nas redes sociais, entre uma avalanche de reclamações, um ou outro afirmava ter feito uma compra que valesse a pena – no Twitter, a hashtag #BlackFriday, inclusive, esteve no topo das mais citadas o tempo inteiro. Além de descontos não tão atrativos como anunciados, as queixas se referiam também ao baixo estoque e à dificuldade de realizar compras pelas lojas virtuais. Esse problema não caracteriza somente a Black Friday de 2014. Ano após ano, as reclamações não param, o consumo impulsivo sem pensar na necessidade da compra não para, as dúvidas sobre a veracidade dos descontos oferecidos pelas lojas só aumenta e, junto com tudo isso, vem a pergunta: “Vale mesmo à pena?”. Com certeza a Black Friday não funciona no Brasil tão bem quanto em outros países, como nos Estados Unidos, mas talvez seja possível aproveitar alguns descontos desse evento. Este é o assunto do Podcast desta semana aqui no Educando Seu Bolso. Você sabe tirar proveito deste evento anual? Será que é mesmo “tudo pela metade do dobro”? Há mesmo desconto efetivo? Ouça o Podcast e fique ligado em algumas dicas pra saber driblar as fraudes, se dar bem e realmente economizar!  
11/26/201524 minutes, 2 seconds
Episode Artwork

Baixa renda endividada

Segundo informações do Banco Central, os brasileiros de renda mais baixa são os que mais se comprometem com dívidas, e os mais inadimplentes. Os detalhes dos números são impressionantes e preocupantes. Dos 56 milhões de pessoas que têm dívidas bancárias, 35 milhões ganham até 3 salários mínimos. O valor médio das dívidas dessas pessoas é de mais de R$ 25 mil! Muitas dessas dívidas foram contraídas nas modalidades mais caras, como o cheque especial e o cartão de crédito. Com isso, boa parte da curta renda dessas pessoas está indo para o ralo dos juros e despesas financeiras. Seria uma característica inerente à maioria das pessoas – independentemente da classe econômica a que pertencem – ambicionar até o limite do que podem arcar, e, assim, frequentemente exceder o limite? Isso está diretamente relacionado à falta de educação financeira. Para solucionar ou evitar essa situação, não há segredo: conhecer sua realidade financeira, organizar-se, planejar, ter disciplina.  
11/19/201528 minutes, 46 seconds
Episode Artwork

Cai a venda de carros

Vendas de veículos caíram 37%, em relação a 2014. Isso é consequência da crise econômica pela qual o Brasil passa e, ao mesmo tempo, contribui para agravar a crise, já que provoca desemprego nos vários componentes desse importante setor da economia. Será que há perspectiva de melhoria nesse quadro, em prazo curto ou médio? Já falamos no blog sobre o custo de manutenção de um veículo. Veja aqui e aqui. Isso também pode ajudar a explicar a queda nas vendas. As famílias estão se ajustando como podem ao cenário difícil. É sobre isso que falamos no programa semanal na Rádio Inconfidência AM, e é o tema do podcast de hoje. Além disso, respondemos perguntas de ouvintes sobre títulos de capitalização e caderneta de poupança, temas de programas passados. Muitas delas têm optado por ter um modelo mais barato, ou até abrir mão do carro.
11/12/201526 minutes, 19 seconds
Episode Artwork

Inflação para iniciantes

Se você tem menos de 40 anos, meu amigo leitor, nunca teve que se preocupar com a inflação, de forma generalizada e contínua. É como o Mateus, da charge! Você ainda não era adulto em 1993, quando os preços chegavam a subir 2.477% em um ano e os produtos eram remarcados mais de uma vez ao dia. O blog já falou da inflação algumas vezes. Veja aqui e no video abaixo. A Folha de S. Paulo trouxe uma reportagem recente. Mas parece que o fenômeno está de volta, com mais força.  Mas o que é a inflação? É o aumento generalizado e contínuo dos preços. Generalizado porque não está restrito ao aumento do pão, do tomate, ou da gasolina. Atinge quase todos os produtos e serviços. Da cesta básica ao corte de cabelo. Contínuo porque o aumento não é de curto período, de um mês ou trimestre, mas ao longo do ano ou mais. Ou seja, veio para ficar.   Quais são as causas da inflação? Há três causas principais. Primeiro, quando a demanda por produtos ou serviços é maior do que oferta (chamada inflação de demanda). Pode acontecer, por exemplo, quando há aumento do poder de compra sem correspondência na produtividade. Segundo, quando o custo de produção aumenta e é repassado aos produtos (chamada de inflação de custo ou oferta). Ocorre, por exemplo, quando o dólar sobe ou há uma seca generalizada. Por fim, quando os preços são remarcados em razão da inflação passada (chamada de inflação inercial). Aqui estão os reajustes de aluguel, as mensalidades escolares ou aumento do transporte público. E por que há diferentes índices de inflação? Cada índice acompanha uma determinada cesta de produtos. O IPCA acompanha a cesta de famílias com rendimentos mensais entre 1 a 40 salários mínimos, seja qual for a fonte de renda, residentes em áreas urbanas. O INPC, por sua vez, abrange famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, também residentes em áreas urbanas. Qual é o impacto para você leitor? A moeda perde valor de compra, em reais. Há um ano, se uma família pagava R$ 100,00 para comprar bebidas e alimentos, hoje paga R$ 110,39. Inflação de 10,39%. Dois dígitos. Inflação generalizada e contínua. Como fazer para se proteger? A primeira tarefa é comparar preços. Como mostra a reportagem da Folha de S. Paulo, uma pesquisa dava conta que um mesmo modelo de celular podia custar entre R$ 521 e R$ 1.069. O mesmo modelo! A dica aqui é utilizar comparadores de preços, como o próprio blog já disponibiliza. Veja mais exemplos aqui. Vale a pena antecipar as compras. Como o salario vai perdendo o valor durante o mês – e isso pode acontecer de forma mais veloz se a inflação subir mais –, prefira utilizá-lo o mais rápido, assim que você recebê-lo, já sabendo o que comprar. Uma outra alternativa é a compra em grupo. Já falamos disto aqui. Atacadistas e atacarejos praticam preços mais baixos, mas só vendem em grandes quantidades. A solução é reunir amigos e parentes e fazer a compra em grupo. Negocie os reajustes e pechinche. Juntando à inflação, o Brasil vive uma baita recessão. Momento oportuno para negociar bem os reajustes de aluguel e mensalidades. A crise propicia alternativas para não perder o inquilino ou o cliente. O proprietário pode ficar mais propenso em reduzir o aumento de preço. E é importante ficar atento aos índices de inflação. Aqueles que estão sendo utilizados para definir os reajustes. Exemplo: em 2014, o IGP-M variou 3,69%, enquanto o IPCA foi de 6,41%. Ah, não se esqueça do investimento, sobrando dinheiro. Por favor, não deixe dinheiro parado na conta. Procure alternativas de investimento que pelo menos compensem a desvalorização provocada pela inflação. O EsB tem feito inúmeras sugestões de bons investimentos. Por fim, se todas as alternativas não funcionarem tanto, a solução – esperando que haja dinheiro – é a mudança comportamental. Mudança de hábitos. Alteração para marcas mais baratas, redução de produtos ou serviços supérfluos… É isso,  meu amigo. Bem-vindo aos anos 1980! (ainda que não estejamos lá, não custa nada ficar muito atento).  
11/9/201522 minutes, 36 seconds
Episode Artwork

Consórcio é uma roubada

Aumenta o número de adesões a diversas modalidades de consórcios em 2015. Parte da explicação desse fenômeno é o aumento das taxas de juros dos financiamentos. Mas você sabe como funcionam os consórcios? Sabe as vantagens e as desvantagens deles? E, principalmente, sabe se compensa adquirir um bem por meio de um consórcio, no final das contas? Na nossa opinião, não compensa. Ou, pelo menos, nos tempos atuais não tem compensado. Ouça o podcast e entenda por que.
10/29/201526 minutes, 2 seconds
Episode Artwork

Fintech: entenda o que são e como funcionam

Você já ouviu falar em fintech? Não? Mas certamente já deve ter, de alguma forma, ainda que indiretamente, se relacionado com alguma. Fintech é o resultado da associação dos termos inglês “financial” e “technology”. Esteve ligado, na origem, a uma programa de aceleração de startups coordenado pela Accenture, em parceria com a prefeitura de Nova York, que se chamava Fintech. Hoje, passou a designar todas as empresas que criam inovações na área de serviços financeiros, em processos baseados fortemente em tecnologia. Para uma boa introdução, veja o blog Finnovation. E veja as interessantes reportagens da revista Economist e do jornal Valor Econômico. Aqui no blog Educando seu Bolso já cuidamos de muitas dessas empresas ou inovações em modelos de negócios financeiros. Por exemplo, já falamos que a internet está muito bem conectada com seu dinheiro; já tratamos do financiamento coletivo via novas plataformas eletrônicas; mostramos como as novas empresas financeiras – e até as antigas – utilizam as informações disponíveis na internet para conhecer melhor os seus consumidores; realçamos que o relacionamento bancário hoje é cada vez mais virtual e menos em agências; e testamos dois desses novos produtos, novos arranjos de pagamento, o Nubank e o Zuum. São inúmeras as áreas de atuação, portanto: big data, meios de pagamento, análise de riscos, crowdfunding e empréstimos sem intermediários (como P2P lending), investimentos, seguros e gestão financeira. Só para ter uma ideia, clique na figura abaixo (do radar FinTechLab) e veja um mapeamento do número de startups brasileiras de inovação financeira que deram as caras nos últimos anos. Embora os números ainda sejam tímidos, em particular no Brasil, os volumes transacionados globalmente crescem de forma significativa, atrás de receitas do setor estimadas em US$ 4.7 trilhões anuais. Só em 2014 as startups financeiras atraíram US$ 12 bilhões em investimentos mundo afora. A forma de funcionamento, embora se diferencie de empresa para empresa, tem vários aspectos em comum: são empresas – ou modelos de negócio – que já nasceram digitais, em plataformas na internet ou em aplicativos em smartphones; as empresas trabalham no limite da regulação, reduzindo custos de observância; se a infraestrutura não é física, reduzem também custos de burocracia; além da forma de remuneração ser diferenciada, baseada em opções de ações, o que faz com que essas empresas consigam ser lucrativas com custos e preços mais baixos do que os seus concorrentes tradicionais. É obviamente incerto se inovações financeiras irão conseguir desafiar totalmente as grandes instituições. O sistema bancário tradicional ainda é o peso pesado do setor. No entanto, pode-se já perceber que as fintech irão cortar custos e aumentar a qualidade dos serviços financeiros. Elas ainda irão trazer novas formas de controlar riscos. E, por fim, talvez elas criem uma paisagem mais diversificada do crédito e, por isso, mais estável. Ou seja, o impacto será tanto na regulação e na concorrência, criando um baita desafio para os reguladores. Mas isto é muito bom! O assunto das novas tecnologias financeiras está bombando! O importante é conferir como as FinTech podem nos ajudar, nós simples consumidores bancários. Um passo importante é entender como deve ser a regulação dessa (i)novação, na mesma linha da discussão atual sobre o Uber e sobre a economia compartilhada. Ambos assuntos já tratados aqui no blog EsB (aqui e aqui). Para tentar explicar um pouco isto, publiquei com grande amigo o artigo que vai abaixo no jornal Valor Econômico de 08.01.2016 (em PDF ou no link). Confira: Qual é a sugestão do blog para você leitor? Acompanhar de perto o processo, conhecer as novidades. É muito fácil acompanhar pela internet. Não há segredo. Se estiver precisando de um novo produto financeiro – ou quiser diversificar suas opções tradicionais, insatisfeito com seu banco – abra um espaço para as inovações. Você pode se surpreender com o preço e a qualidade dos novos serviços financeiros. Ah, você ainda tem dúvida, tem receio sobre a segurança da inovação, certamente o blog pode ajudar, com uma análise isenta e imparcial. É isso. Abraço e até a próxima!
10/12/201521 minutes, 28 seconds
Episode Artwork

Saúde financeira do idoso

Como os idosos cuidam das suas finanças? E como eles deveriam cuidar? Os idosos de hoje são diferentes daqueles de algumas décadas atrás. Estão mais antenados, mais afeitos a novas tecnologias e, principalmente, vivem mais, e de forma mais ativa. Com isso, eles precisam (e têm condição para) cuidar melhor do seu dinheiro. É sobre isso que nós falamos no podcast de hoje. Duas das ideias recorrentes das pessoas com esse perfil, na hora de pensar nas finanças: como manter-se na aposentadoria  e o que vão deixar para os herdeiros. E um dos investimentos favoritos, que atende a essas duas demandas, são imóveis para aluguel. Será que eles realmente são um bom negócio? Esse foi um dos pontos abordados. Ao longo da conversa, falamos também sobre o Tesouro Direto – que é um investimento interessante para todas as idades – e sobre a poupança das crianças.
10/8/201523 minutes, 13 seconds
Episode Artwork

Alugar ou financiar? O que vale mais a pena?

A resposta a esta pergunta não é tão simples quanto parece. Antes de começarmos a discutir isto devemos lembrar que, ao alugar, o imóvel continua não te pertencendo, ao passo que ao fim do financiamento o imóvel passa a ser seu. Isto posto, vamos às considerações. A primeira coisa a avaliar é se o mercado está em tendência de alta ou de baixa. Estamos vivendo um boom da construção civil? Ou estamos em recessão? A tendência é de alta ou de baixa, de acordo com a relação oferta x procura, que rege (ou deveria reger) o mercado? Para quem acha que a tendência de preços de imóveis é de baixa, a melhor opção (considerando apenas este aspecto) é alugar. Já quem acha que vai valorizar, o melhor é financiar. O segundo ponto a avaliar é se você está estabilizado (não pensa em mudar de cidade ou ter filhos) ou não, pois se você enxerga uma mudança desta natureza nos próximos 5 anos (pode ser maior ou menor este prazo conforme o gosto do freguês), pode ter que trocar de imóvel, seja porque está mudando, seja porque a família vai crescer. Se o horizonte é de mudança, o aluguel tende a ser a melhor opção. Se está estabilizado, este não é um critério excludente. Terceiro: você conhece a localização, o bairro, a rua, a comunidade? Caso negativo, considere alugar para “sentir” o ambiente onde pretende morar. Uma possibilidade, se você pensa em comprar, é propor um misto de aluguel e leasing para o proprietário, ou seja, um aluguel com opção de compra ao fim do contrato. Neste caso, caso você não se adapte ao imóvel, você pode devolvê-lo encerrando o aluguel (com as devidas multas contratuais). Outro fator a ser considerado é se você tem algum outro recurso, como FGTS (atenção às regras para uso do FGTS, as quais pretendo abordar em outra oportunidade), que pode ser utilizado na compra, mas não no aluguel. Hoje o rendimento do FGTS perde para a inflação e, portanto, adquirir um imóvel para morar pode significar melhor utilização de seu dinheiro. Importantíssimo também considerar se você tem recursos para dar uma entrada para aquisição do imóvel. A maior parte das transações imobiliárias exigem 20% de entrada para imóveis novos, ou 50% para imóveis usados, ou seja, financiamento de 80% para imóveis novos e apenas 50% para imóveis usados. Se você precisa de um financiamento maior do que este percentual, o custo do dinheiro pode se tornar proibitivo. Portanto, para quem não tem os recursos suficientes para a entrada no imóvel, a melhor opção tende a ser alugar enquanto acumula (investe) o montante necessário para dar de entrada (caso opte por adquirir o imóvel). Por fim, não se esqueça que – caso você já tenha o dinheiro – estamos vivendo um momento em que as taxas de juros cobradas nos financiamentos podem ser inferiores ao que o mercado financeiro está pagando de juros em alguns casos (composição de produto, instituição, prazo e risco). Considere também financiar e pagar as prestações com os juros… Até a próxima.
10/6/201525 minutes, 31 seconds
Episode Artwork

Idosos inadimplentes

O número de brasileiros idosos inadimplentes tem crescido. Especialmente aqueles que são parte importante no sustento da família, e que acabam se afundando nas dívidas com o crédito consignado. No programa de hoje, nós falamos sobre essa modalidade de crédito, que muitas vezes é tentadora. Mais especificamente, de quando ela joga a seu favor e de quando ela joga contra você. Falamos também sobre certos contratos que, em situações de total descontrole, pessoas fazem com instituições financeiras, que as autorizam a acessar diretamente suas contas correntes, para cobrar juros de operações de crédito. Surreal, não? Parece difícil de acreditar? Então ouça o programa!
9/24/201527 minutes, 19 seconds
Episode Artwork

Oniomania: o vício em consumir

Só por hoje eu espero conseguir Aceitar o que passou e o que virá (Renato Russo, “Só por hoje”) . Você certamente sabe que há milhões de pessoas viciadas em drogas, bebidas alcoólicas ou tabaco. Possivelmente já ouviu falar também em viciados em comida, jogos de azar ou sexo. Mas sabia que existem viciados em consumir? Viciados MESMO, pessoas que têm relação doentia com o hábito de comprar. Esse transtorno tem nome: oniomania. As conseqüências desse tipo de vício não são difíceis de imaginar. A princípio, descontrole financeiro, endividamento exagerado, perda de patrimônio. Passado algum tempo, ansiedade, perda da dignidade, ruptura nas relações familiares, profissionais e de amizade. No mundo atual, onde a regra é a superexposição ao consumo, a maioria de nós de vez em quando incorre em hábitos de compra pouco saudáveis. Outros exageram no consumo com mais freqüência. Isso não quer dizer que a pessoa esteja viciada, talvez esteja apenas se deixando levar pelas campanhas de marketing. Para quem pensa que pode estar perdendo o controle dos seus hábitos e quer refletir a respeito, existe uma lista de 15 perguntas: Suas dívidas estão tornando sua vida familiar infeliz? A pressão das suas dívidas distraem você do seu trabalho diário? Suas dívidas estão afetando sua reputação? Suas dívidas fazem você pensar menos de si mesmo? Você já deu informações falsas a fim de obter crédito? Você já fez promessas falsas aos seus credores? A pressão de suas dívidas faz você se desleixar do bem estar da sua família? Você tem medo que o seu patrão, família ou amigos saibam a extensão total de suas dívidas? Quando você se depara com uma dificuldade financeira, o prospecto de uma Financeira lhe dá uma sensação de alívio? A pressão de suas dívidas lhe causa dificuldades para dormir? A pressão de suas dívidas já lhe levou a pensar em se embebedar? Você já pegou dinheiro emprestado sem dar a devida consideração à taxa de juros que será obrigado a pagar? Você geralmente espera uma resposta negativa quando é submetido a investigação de crédito? Você já desenvolveu um plano rígido para pagamento de seus débitos, e rompeu isto sob pressão? Você justifica suas dívidas falando para si mesmo que é superior às outras pessoas, e que sairá das dívidas da noite para o dia? Essa lista foi preparada pela irmandade Devedores Anônimos, formada por pessoas que identificaram a oniomania. Ao reconhecer em si o vício pelo consumo, se ajudam mutuamente a controlar a compulsão. É estruturada de forma semelhante à dos Alcoólicos Anônimos. Segundo a irmandade, caso a pessoa responda “sim” a pelo menos 8 perguntas, é recomendável ficar atento. . Sintomas da oniomania Existem inúmeros outros sintomas de hábitos de consumo pouco saudáveis. Eis alguns deles: Sentir euforia ou alívio quando está realizando uma compra. Ficar arrependido e com remorso após a compra. Não refletir sobre a real necessidade de adquirir algo. Irritar-se quando não consegue comprar imediatamente o que deseja. Perder interesse pelo objeto comprado, pouco depois de adquiri-lo. Conviver naturalmente com empréstimos bancários sucessivos ou simultâneos. Ser alertado por parentes e amigos sobre maus hábitos de consumo. Comprar objetos e não usá-los. Não saber ao certo quanto dinheiro tem e quanto deve. Deixar de pagar algo essencial para poder comprar algo supérfluo. Não custa refletir um pouco. Consumir é uma necessidade natural e deve ser algo saudável. Da nossa parte, recomendamos a Santíssima Trindade da educação financeira. E você? Conhece alguém que parece ter perdido o controle? Quer sugerir algum outro sintoma de maus hábitos? Fale conosco! Escute nosso podcast sobre o assunto para saber mais.
9/23/201526 minutes, 26 seconds
Episode Artwork

Podcasts do Educando Seu Bolso

Já faz um tempo que o Frederico Torres, nosso colunista do blog, tem participado de programas de radio destinados à educação financeira. Atualmente, esses programas vão ao ar semanalmente na Rádio Inconfidência, AM 880, e seu conteúdo está sendo divulgado no nosso blog, em posts situados na seção de podcasts. Nela, é possível tanto escutar o conteúdo online como efetuar o download do arquivo de áudio. Recentemente, disponibilizamos os podcasts para que você possa baixá-los no seu smartphone ou tablet. Isso vale pra aparelhos com sistema operacional iOS ou  Android. Vão aí as orientações: Se você for usuário de dispositivos com iOS: abra o aplicativo iTunes Store, clique na lupa de pesquisa, digite a expressão “educando seu bolso” e aparecerão os episódios, um a um, para download, na lista “Episódios de podcasts”. Se preferir receber todos em bases regulares e automaticamente, basta clicar no link maior, abaixo do texto “Podcasts” e, na página seguinte, clicar em “Assinar”. Depois de baixados os podcasts, você poderá acessá-los no botão “Podcasts”, no canto inferior esquerdo da iTunes Store. Se preferir, você também pode encontrar a lista dos nossos podcasts na página do iTunes na internet e efetuar o download para o seu dispositivo de preferência. Se você for usuário de dispositivos com Android: abra o aplicativo Google Play e baixe um aplicativo gerenciador de podcasts. Testei o Podcasts Republic e achei bem fácil de usar. Feito isso, clique na lupa de pesquisa, digite a expressão “educando seu bolso” e aparecerão os episódios, um a um, para download. Você pode, também, assinar para receber todos os podcasts, clicando na bandeirinha (com uma estrelinha no meio) à esquerda do ícone (lupa) de busca, no menu superior do aplicativo. Pronto! Agora você já pode levar nossos podcasts pra todo lado, pra escutar no carro, no ônibus, no intervalo do almoço ou do lanche. Bom proveito! Faça o teste! Aproveite e ouça o programa de hoje, sobre renegociação de dívidas, com a participação ao vivo de ouvintes:    
9/10/201529 minutes, 58 seconds
Episode Artwork

Crianças, felicidade e dinheiro

“Eu fico com a pureza da resposta das crianças” (Gonzaguinha, “O que é, o que é”) Sou pai desde os 23 anos de idade, o que me deu a alegria e a responsabilidade de conviver com crianças há quase 20 anos. Hoje convivo principalmente com minha filha de 11 anos, minha futura enteada de 3 anos e os dois primos dela – uma menina de 10 anos e um menino de 8. E, menos regularmente, com sobrinha, afilhada e os amiguinhos dessa turma toda. Desde que comecei a trabalhar com educação financeira procuro reparar em como as crianças se relacionam com dinheiro. Naturalmente, cada uma se comporta de um jeito. Algumas são mais austeras, outras mais perdulárias, algumas são preocupadas, outras não estão nem aí. Até mesmo uma partida de Banco Imobiliário diz bastante sobre a importância que elas dão ao dinheiro e, mais que isso, à riqueza. Esse é um assunto bastante precioso para nós do blog – clique aqui e veja que praticamente todos os nossos autores já escreveram sobre isso. Temos proposto ações e reflexões para pais e educadores ficarem atentos à forma como as crianças têm se comportado num mundo cada vez mais consumista, em que são expostas à publicidade e, principalmente, aos exemplos dados pelos adultos e pelas outras crianças. A proposta que trago hoje pode ser utilizada por educadores em sala de aula e por pais no convívio familiar. Consiste em convidar a criança a refletir sobre o que é felicidade, sobre o que é e para que serve o dinheiro e, por fim, a identificar onde as duas coisas – dinheiro e felicidade – se encontram, na cabecinha delas. Para fazer em sala de aula, o exercício pode ser por escrito, individualmente. Para estimular os mais tímidos ou dispersos, é útil dividir a turma em vários pequenos grupos, para uma discussão inicial. Ao final, um grande debate, em que as crianças que quiserem poderão contar para todos o que pensam sobre felicidade e dinheiro – é importante que seja livre, só fala quem quer. Para fazer em família, é bom que a conversa seja leve, durante uma brincadeira, preparando o lanche, num passeio, ou de pernas pro ar no sofá. Os resultados podem ser surpreendentes. Algumas vão associar felicidade a ter um carrão bacana, ou a viajar todo ano. Outras vão dizer que é passear toda semana com os pais ou os amigos. Outras, que é ter um trabalho que dê alegrias – ou que não dê preocupações – para contar na hora do jantar. Poderão dizer que dinheiro serve para ter o carrão, a viagem e o passeio, ou simplesmente para não ter as preocupações. Enfim, desse exercício pode sair de tudo. O objetivo é ajudar a criança a ser feliz. A ser feliz com o que se tem, a ser feliz apesar do que não se tem e, principalmente, a ser feliz independentemente do que ou quanto se tenha. Ensinar que não há mal em se querer ter mais, desde que este não seja o principal objetivo na vida, nem o principal critério para a escolha da profissão. E você? Já fez algum exercício parecido em casa ou em sala de aula? Como foi? Conte para nós! O podcast de hoje fala sobre esse assunto e traz temas como a mesada para os filhos e a educação financeira que deve-se dar a eles. Confira!
9/9/201518 minutes, 13 seconds
Episode Artwork

“Não acredito em educação financeira”

Você se assustou? Essa afirmação foi feita por Dan Ariely, especialista em economia comportamental e psicologia, professor da Duke University, para reforçar que as pessoas evoluíram muito pouco na relação com o dinheiro. Veja aqui a entrevista dele.  Não é esta naturalmente a compreensão do blog. Caso contrário, o blog não deveria nem existir. Recentemente, aqui mesmo, já tratei do assunto, perguntando: “A educação financeira cria consumidores e investidores melhores?” Em razão da chamada de Dan Ariely, resolvi voltar ao assunto.  Há um grupo importante de economistas e psicólogos, especialistas em economia comportamental, demonstrando que uma sofisticada investigação dos processos de tomada de decisão (no nosso caso, de compras, de poupança, de investimento, etc) podem sim fazer a diferença. Para melhorar a tomada de decisão, compreendendo os nossos erros sistemáticos e contínuos, e igualmente propondo soluções (ferramentas, que o blog tem se dedicado com afinco) para resolver problemas, controlar gastos e realizar investimentos mais acertados.  Só para citar dois aqui: Daniel Kahneman, psicólogo israelense, ganhador do prêmio Nobel de Economia, com o seu sugestivo livro “Rápido e Devagar – Duas formas de pensar” (o autor pontua que as decisões de consumo, por exemplo, são muito mais emocionais do que racionais); e a dupla americana Richard Thaler e Cass Sunstein, com o livro “Nudge”, buscando investigar determinadas ações (ou empurrões) que favorecem uma tomada de decisão mais equilibrada.  Seguindo essa linha, pesquisei aqui – para fazer uma listinha, que o blog também curte – os 7 piores momentos para tomar uma decisão financeira. Veja se não faz um pouco de sentido:  1.      Na alegria – os momentos felizes devem ser curtidos, naturalmente. Mas não pense em grandes decisões financeiras nessa situação. Na euforia, seguramente sua avaliação otimista pode se traduzir em excesso de confiança. Você calcula equivocadamente os riscos, reduzindo-os. Aproveite sua felicidade e não a misture com importantes decisões financeiras. Se seu time ganhou, divirta-se, e deixe a carteira bem longe!  2.      Na tristeza – outro sentimento extremo. Outro cenário em que a decisão é fortemente emotiva. Você tenderá a tomar decisões que confortem os seus sentimentos ou você deixará de aproveitar boas oportunidades, afundado na depressão. Por exemplo, manter em funcionamento a antiga loja do avô – em respeito à sua memória – pode revelar uma grande dor de cabeça no futuro. 3.        Na pressa – aqui a regrinha é clara, Arnaldo: no assunto tempo, quanto maior o valor financeiro da compra/investimento, mais tempo deve ser gasto na decisão. Decisões apressadas privam você da racionalidade. Não por outra, as lojas abusam das promoções “só hoje” ou “queima de estoque”. Quanto mais privado de tempo para decidir, pior deve ser a sua decisão. Leve meses para decidir a compra do seu imóvel e produtos eletrônicos mais caros. Simule a compra e se veja nela. 4.      Na dúvida – a dúvida pode revelar não só indecisão, mas insegurança. Você pode estar cauteloso por falta de informação sobre o produto. É o que os economistas chamam de “assimetria de informação”. Você conhece menos do produto do que o vendedor. Procure se informar, pesquise e investigue a sua compra. Você decidirá com muito mais confiança. 5.      Na pressão – em um momento crucial para a tomada de decisão, surgem inúmeros palpites e indicações, de amigos e familiares. Se o ambiente decisório não é tranquilo, tais sugestões vêm carregadas de tom emocional. O oposto de uma boa decisão. Se não conseguir encontrar um diálogo relativamente neutro e isento, a melhor solução é procurar a porta mais próxima e resguardar-se. 6.      No escuro – decisões financeiras mais relevantes devem ser feita às claras. Quando o objetivo não está muito claro, o processo decisório pode se revelar duro e frustrante. E sem coerência, o que pode desanimá-lo ainda mais. Seu objetivo é morar fora do país? Repense a compra do imóvel. Acabou de se casar e não sabe se quer criar raízes na cidade onde mora? Viva de aluguel. Decisões focadas revelam maior comprometimento e o arrependimento do esforço é menor. 7.      Na tempestade – só para variar, decidir na crise é mais difícil. Embora oportunidades apareçam. Planeje sua viagem adiantando-se quanto à cotação do dólar. Ao abrir um negócio, pesquise a demanda por seu produto e se as pessoas estão dispostas a pagar por ele. Comprar na bolsa, estude para ver o momento mais favorável.  Com esta listinha, que exige autoconhecimento e disciplina, a economia comportamental pode sim te ajudar a tomar decisões mais equilibradas. E isto não vem sem educação. Será que você ainda não acredita em educação financeira? Aproveite para conferir nossa podcast sobre esse assunto: Edição do dia 10/11/2014 do quadro Educando Seu Bolso – Educação financeira com Frederico Torres, do blog Educando Seu Bolso | Gerente dos Sonhos, no programa Em Boa Companhia, da rádio Inconfidência AM 880.
8/31/201527 minutes, 49 seconds
Episode Artwork

Como escolher as melhores máquinas de cartão para seu negócio?

Hoje, no programa Em Boa Companhia, falamos mais uma vez sobre máquinas de cartão. Respondemos à dúvida da ouvinte Larissa. Ela leu um post no blog, ficou em dúvida sobre três máquinas e pediu mais esclarecimentos. São elas: Pag Seguro, Payleven e Izettle. Foi uma dúvida muito bem vinda. A cada dia, mais comerciantes e profissionais liberais têm oferecido aos clientes a opção de pagar usando cartões. Tanto é que o chamado ticket médio, isto é, o valor médio das despesas pagas com cartões, tem sido cada vez menor. Isto é, as pessoas têm optado pelo cartão na hora de pagar também aquelas despesas menores. Vantagens das máquinas de cartão Oferecer a opção de pagar com cartão traz muitas vantagens ao comerciante. A primeira é atender melhor aos clientes e ampliar sua possibilidade de realizar vendas. Outra vantagem é diminuir a inadimplência. Vendas por meio de cartão tem garantia de recebimento, ao contrário, por exemplo, da venda por meio de cheques. Falando nisso, outra vantagem dos cartões é evitar a guarda, manuseio e gerenciamento de cheques. É importante que os comerciantes e profissionais escolham bem a empresa que vai fornecer a máquina de cartão. Há muitas opções no mercado, com diferenças importantes entre elas, principalmente nas taxas e tarifas cobradas.   A dúvida da leitora Fizemos um comparativo sobre as opções de que a Larissa perguntou. Ela não deu detalhes sobre o perfil do seu faturamento. Isto é, quanto ela venderia pela função débito ou pela função crédito, se oferece opção de parcelamento etc. Assim, fizemos uma estimativa e simulamos quanto ela pagaria pelo uso de cada uma das máquinas de cartão. Estimamos que ela pretenda vender R$ 6000 por mês, sendo R$ 2000 no débito, R$ 1500 no crédito à vista e R$ 2500 no crédito parcelado em 3 vezes. Na simulação que fizemos, a opção mais barata para a Larissa é o Pag Seguro. Com um faturamento no perfil que simulamos, seu custo mensal seria de aproximadamente R$250. Mas, repetimos: este é o valor pago a partir do faturamento com o perfil que simulamos. É muito importante que o interessado em adquirir máquinas de cartão faça os cálculos a partir do seu perfil de vendas. Diferenças aparentemente pequenas nos perfis podem gerar diferenças importantes no valor pago. Custo da máquina de cartão Por exemplo, o custo da própria máquina pode variar, caso a pessoa opte por oferecer pagamento apenas no débito, ou caso prefira oferecer também a função crédito. Como assim, “custo da máquina”? É que algumas empresas, como as três citadas pela Larissa, vendem as máquinas de cartão. Em muitos casos, essa venda é parcelada em 12 vezes. Então, no primeiro ano, o comerciante tem o custo mensal da compra da máquina. Mas, a partir do segundo ano, a máquina já pertence a ele e, assim, o custo cai bastante. Esta, aliás, é uma diferença entre as empresas tradicionais de máquinas de cartão e as novas empresas que estão surgindo. As empresas tradicionais costumam alugar a máquina. Algumas das novas empresas preferem vender a máquina, o que faz com que o custo mensal caia a partir do segundo ano – e, assim, conseguem fidelizar seu cliente. Perfil do cliente Sendo assim, a Larissa – e todo interessado em ter máquinas de cartão – precisa avaliar o que compensa mais. Se seus clientes geralmente preferem pagar na função débito, ela pode optar por uma máquina mais barata. Caso ela ache que vai perder muitas vendas se não oferecer a opção crédito, ela poderá optar por uma máquina mais completa – e mais cara. Para empresas que oferecem serviços mais caros, oferecer a opção crédito, principalmente parcelado, pode ser fundamental. Para quem fornece serviços mais baratos, pode ser que a opção débito atenda bem aos clientes. E, em todas as modalidades, é importante observar bem as taxas cobradas. Modalidades de venda No crédito parcelado, por exemplo, as taxas variam de 3,39% na Payleven, passando por 3,99% no Pag Seguro, podendo chegar a 4,99% na Izettle. Percebe a diferença? Uma mudança aparentemente simples na modalidade de venda pode significar uma diferença grande no faturamento. Por isso é preciso pesar bem todos os fatores: o perfil dos clientes e o custo para atender a cada perfil. Outra diferença entre as diferentes empresas fornecedoras de máquinas de cartão é na forma como o comerciante recebe o dinheiro das vendas. Algumas, como a Payleven, depositam diretamente na conta corrente informada pelo comerciante. Outras, como a Pag Seguro, depositam em uma conta oferecida por ela própria, parecida com uma conta corrente. Daí, o comerciante transfere para a sua conta, ou pode usar os recursos por meio de um cartão da própria Pag Seguro. Outros fatores É preciso ficar atento também a quais bandeiras as máquinas de cartão aceitam. Isto é, se todas elas aceitam as mais tradicionais – Visa e Mastercard – e se aceitam também outras, como Elo e Hipercard, Cabal e outras. Nos exemplos citados pela Larissa, as três máquinas aceitam Mastercard e Visa, mas nem todas aceitam as outras bandeiras. Outro detalhe que pode parecer bobo, mas que para muitos clientes faz diferença: se a máquina permite imprimir o recibo da venda em papel, ou se só oferece a opção de enviar o recibo por e-mail ou SMS. Há muita gente que gosta do recibo em papel. E há outros fatores importantes, que o comerciante não consegue saber antes de contratar a máquina, a não ser pesquisando a opinião de outras pessoas que já a contrataram. Por exemplo, a qualidade da conexão. Isto é, se a máquina não fica fora do ar com frequência. Perder vendas ou expor o cliente ao constrangimento de não ter seu cartão aceito podem ser pecados mortais para o comerciante. Outro fator: a necessidade e a facilidade de fazer reparos ou substituição das máquinas de cartão, em caso de mau funcionamento. Tudo isso deve ser avaliado. Concluindo Os cartões estão a cada dia mais presentes na rotina das pessoas. É muito importante, para quase todos os comerciantes e profissionais liberais, oferecer essa comodidade ao seu cliente. E, como foi visto aqui, são muitos os fatores a serem levados em conta na escolha das melhores máquinas de cartão. Para facilitar essa escolha, o Educando Seu Bolso oferece o Comparador de Máquinas de Cartão. Visite, informe seu perfil de vendas e veja as opções mais adequadas ao seu negócio. E boas vendas!   Ranking de maquininhas mais clicadas no Comparador! Posição Empresa Plano Consultar 1 Sumup Top Plano Econômico AVALIAR 2 Pagseguro Minizinha (30 dias) AVALIAR 3 SumUp Super Plano Econômico AVALIAR 4 Mercado Pago Point Mini (30 dias) AVALIAR 5 Pagseguro Minizinha (14 dias) AVALIAR 6 Sumup Top Plano Acelerado AVALIAR 7 Pagseguro Minizinha (1 dia) AVALIAR 8 Cielo Fixa Linha Discada AVALIAR 9 Rede Com Fio (31 dias) AVALIAR 10 Pagseguro Minizinha Chip (14 dias) AVALIAR
8/25/201525 minutes, 28 seconds
Episode Artwork

Dicas do Educando Seu Bolso para os que estão tendo que dar pedaladas fiscais no orçamento doméstico

Você é um dos milhões de brasileiros que estão com orçamento apertado e dificuldades para quitar as prestações de um financiamento? Saiba como bancos, financeiras e empresas de cobrança estão agindo e como se comportar para sair do atoleiro.
8/18/201521 minutes, 53 seconds
Episode Artwork

Você conhece a regra do 1-3-6-9?

O assunto hoje é uma regrinha para avaliar se sua reserva financeira é adequada à sua idade, já de olho na sua aposentadoria. A maior parte da população não está preparada para se aposentar. Não estamos falando da preparação psicológica, mas da financeira, mesmo. Isto é, para a provável queda nos rendimentos, comum em quem se aposenta. Hoje o Fred apresenta a “Regra do 1-3-6-9”. Você sabe o que é isso? É uma fórmula muito usada para avaliar se a pessoa está financeiramente preparada para a aposentadoria. Além disso, ele sugere opções de investimento adequadas para quem quer se preparar para essa etapa tão importante da vida.
8/12/201523 minutes, 33 seconds
Episode Artwork

Alta do dólar não afeta só quem vai viajar

O especialista em finanças Eduardo Coutinho, novo colaborador eventual do Educando Seu Bolso, fala sobre como a alta do dólar impacta a economia como um todo, não apenas quem utiliza diretamente a moeda estrangeira. Escute também o podcast com Frederico Torres sobre este mesmo assunto.    
8/11/201523 minutes, 30 seconds
Episode Artwork

O que explica o recorde de saques na caderneta de poupança?

Em junho o movimento de saques na caderneta de poupança foi o maior dos últimos 20 anos. O que explica isso? Por um lado, o aperto pelo qual muitas famílias vêm passando, que as obriga a recorrer às suas reservas. Mas o principal motivo parece ser o baixo rendimento da caderneta de poupança, em comparação com outros tipos de investimentos. É sobre isso que o Frederico Torres falou na Rádio Inconfidência nesta semana.
8/4/201523 minutes, 23 seconds
Episode Artwork

Descubra se vale investir em plano de previdência para reduzir IR

Criar um plano de previdência privada traz a possibilidade de poupar dinheiro para quando o período da aposentadoria chegar, mas essa não é a única vantagem oferecida. Há também a possibilidade de que ocorram deduções no valor do Imposto de Renda. No fim de contas, a dúvida é se o investimento vale a pena. Plano de previdência sem IR Para quem deseja fazer um plano de previdência não só com o objetivo de guardar recursos para mais tarde, mas também para reduzir o valor do Imposto de Renda, o primeiro passo é avaliar a modalidade adotada. Afinal, apenas os modelos de Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) oferecem essa vantagem. “Você terá esse benefício fiscal caso sua declaração seja feita no modelo completo. Ou seja, se as despesas permitidas como deduções pela Receita Federal forem superiores ao desconto de 20% concedido se fizesse a declaração simplificada”, explica Frederico Torres, do blog Educando Seu Bolso. Complicado? Caso você se enquadre na descrição acima, as contribuições que realizar em um plano de previdência privada PGBL e que somem até 12% da sua renda bruta anual, serão deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda. O que ocorre então é que você pode adiar o pagamento  ou ainda diminuir a taxa a ser paga, caso a aplicação seja feita a longo prazo. Mas é preciso ter cuidado. Ao mesmo tempo em que o PGBL reduz o valor a ser pago a Receita Federal e torna-se vantajoso, ele também pode render despesas. Lembre-se que há o pagamento de taxas de administração que podem custar caro. Então a dica é pesquisar no mercado e buscar as empresas privadas que oferecem os melhores planos para o seu bolso. O plano de previdência é uma maneira de guardar dinheiro para a aposentadoria. Foto: iStock, Getty Images Não esqueça do plano de previdência pública Ter um plano de previdência privada não significa que você pode descuidar das contribuições ao INSS. Ele deve ser encarado, de outro modo, como um complemento. Conforme explica Torres, a previdência pública oferece benefícios sociais que podem fazer toda a diferença. É o caso do auxílio-doença, do salário-maternidade, da aposentadoria por invalidez e mesmo da pensão por morte. Além disso, contribuir com o INSS é requisito para contar com as vantagens fiscais que os planos de previdência privada podem oferecer. Outra opção para garantir uma aposentadoria mais tranquila é diversificar as opções de investimento e buscar aplicações que ofereçam segurança. Para Torres, uma das melhores alternativas é o Tesouro Direto, que alia boa liquidez, baixo risco, rentabilidade e fácil acesso, já que o valor mínimo é de R$30 e todas as movimentações são realizadas através da internet. Você também está pensando em fazer um plano de previdência? Comente! Texto publicado orginalmente em Vivo Seu Dinheiro.
7/30/201513 minutes, 33 seconds
Episode Artwork

Investindo no futuro dos seus filhos pelo Tesouro Direto – parte II

Na semana passada, a gente falou aqui sobre como abrir uma conta no Tesouro Direto pensando no futuro dos seus filhos. Abrir a conta é fácil, você viu, né? Mas ficou faltando responder a outra pergunta: quanto deve ser investido desde já para que você tenha os recursos necessários para pagar o curso do seu filho quando ele estiver entrando na faculdade? Fiz uma simulação pensando nos meus dois filhos, que ainda estão aproveitando as coisas boas da infância deles e, portanto, ainda estão bem longe de se preocuparem com a faculdade. Fiz as contas e espero que o meu mais velho – se não tomar nenhuma bomba – entre na faculdade daqui a 7,5 anos; o mais novo, se tiver o mesmo sucesso, daqui a 12,5 anos  (respectivamente em 2023 e 2028). Pesquisei algumas faculdades conhecidas aqui em BH e olhei quanto é a mensalidade de três cursos: jornalismo, negócios internacionais e engenharia elétrica. Pensei em três cursos distintos, com custos obviamente diferentes, simplesmente para termos mais resultados para comparar.   Primeiro, calculei o preço atual dos cursos, no segundo semestre de 2015, corrigindo as mensalidades anualmente pela estimativa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para os próximos três anos. O custo estimado total dos cursos seria, respectivamente, de R$43,5 mil, R$53,2 mil e 81,4 mil[1]. Depois, calculei quanto eles custariam em 2023 e 2028, reajustando esses valores pela inflação estimada no período. O resultado está na tabela abaixo:   Depois, tentei fazer contas para responder à seguinte pergunta: quanto eu deveria investir periodicamente a partir de hoje no Tesouro Direto para que eu tenha recursos suficientes para pagar à vista um curso superior para meus filhos lá em 2023 e 2028? A resposta está na tabela abaixo: Ao investir mensalmente R$477 num título “Tesouro IPCA Principal” com vencimento em 2024, eu conseguiria pagar a vista o curso de jornalismo no início de 2023 pro meu filho mais velho. Para pagar um curso de engenharia elétrica na mesma época, eu teria que poupar mais, R$892 mensais, para dar conta de quitar o curso à vista. Para o mais novo, os 5 anos adicionais de poupança fazem com que o valor aplicado mensalmente possa ser bem menor: R$267 no caso do jornalismo e R$498 no da engenharia. Uma última análise (considerando só o curso mais barato, de jornalismo): quando cada um deles tiver terminado o ensino médio, se eu fosse sacando aos poucos o montante investido, o suficiente para pagar as mensalidades do curso – ao invés de sacar todo o dinheiro para pagar a faculdade à vista –, ainda restariam cerca de R$11 mil reais ao final dos 4 anos da graduação do mais velho, e quase R$20 mil ao final da faculdade do caçula. Nada mal, não?! É claro que esses resultados dependem de um monte de coisas, tais como a idade dos filhos, as taxas de juros dos títulos de hoje, a expectativa atual de inflação dos próximos 13 anos, a escolha dos vencimentos dos títulos e a correção anual das mensalidades pelo IPCA. Entretanto, eles ilustram bem o tamanho do esforço – nada desprezível! – necessário para garantir os estudos dos filhos numa boa faculdade privada no futuro. Ah, e se eles passarem numa universidade pública, tanto melhor! Será possível usar essa grana para outra coisa. Pense nisso! [1] Considerei que o curso de engenharia elétrica dura 5 anos e os demais, 4. Para simplificar, não considerei custos adicionais, tais como livros, xerox e transporte de/para a faculdade. ——– Atualização: Se você quer modernizar e tornar mais rentáveis suas aplicações financeiras, recomendo que visite também o nosso comparador de investimentos em https://educandoseubolso.blog.br/compare-investimentos/ Saiba mais sobre como investir para o futuro dos seus filhos ouvindo nosso podcast:
7/23/201520 minutes, 41 seconds
Episode Artwork

Previdência Privada

A Marília é uma leitora do Educando Seu Bolso. Ela estava em dúvida entre previdência oficial e previdência privada. Ao invés de decidir por ela apresentamos mais uma alternativa. Confira! Olá, Marília. Será que existem apenas essas duas alternativas? Porque particularmente não optaria por nenhuma delas. Antes, eu montaria uma carteira de investimentos independente. Em uma coisa inicialmente concordamos: é um absurdo contribuir para a previdência oficial por tanto tempo para ter um retorno tão pífio. Podemos descartar esta opção, mantendo apenas a contribuição mínima, então, né? Apesar da tributação da previdência privada ser atrativa em longo prazo (e quando falamos em longo prazo falamos de horizonte superior a 10 anos), os custos indiretos corroem este benefício de forma cruel. A taxa de carregamento é uma delas: há instituições que cobram valores absurdos para cada carregamento (depósito) que você faz. Já vi valores superiores a 5% e não me assusto mais se encontrar valores ainda maiores. E, nestes casos mais graves, isto acaba destruindo a competitividade do produto. Se a opção for pela previdência privada creio que valha a pena uma boa pesquisa entre as instituições financeiras, lembrando que – se necessário, por qualquer razão – é possível fazer a portabilidade entre instituições, ou seja, levar seu investimento para outro banco que lhe ofereça, em determinado momento, melhores condições. Outro ponto a ser considerado é o chamado “custo de oportunidade”, ou seja, se seu dinheiro estiver “preso” a uma previdência privada e aparecer aquela oportunidade de ouro para melhorar a rentabilidade de seus recursos investidos para aposentadoria (investimentos com retorno em longo prazo, portanto) você tem duas hipóteses: perder a oportunidade ou pagar caro para realocar sua “previdência”. Enfim, nenhuma das duas hipóteses me parece interessante. Se o dinheiro estiver em suas mãos, administrado por você, você poderá aproveitar a oportunidade a custo bem menor. Acredito que, neste ponto, valha uma ressalva: dinheiro investido para aposentadoria não é dinheiro para comprar apartamento, trocar carro ou outros gastos. Se você tratar sua aposentadoria dessa maneira provavelmente não terá aposentadoria. Se você não tem organização ou disciplina para isso, melhor é fazer uma previdência privada mesmo… Vale lembrar também do ditado “o olho do dono é que engorda o boi”. Você acompanhar o desempenho e rentabilidade de seus investimentos, em longo prazo, te incentiva a continuar neste caminho. Mais uma questão: diversificação e consequente redução de risco. Diluindo os seus investimentos entre várias oportunidades seus riscos diminuem nem sempre na mesma proporção da redução de sua lucratividade. Já a gestão do fundo de previdência privada você não participa, não sabe como é feita e nem mesmo se há conflitos de interesse ocultos. Vai saber… Poderia continuar enumerando vantagens de se investir por conta própria, pois realmente acredito nisto, mas acredito que não poderia encerrar sem uma ressalva importantíssima, senão fundamental: para seguir esta linha você precisa ter muita disciplina. Muita. Depositar regularmente, gerir (talvez de forma terceirizada) constantemente e não sucumbir às tentações que surgirão, principalmente quando o montante já for significativo. Se este não é o seu perfil, cuidado. Talvez valha a pena, sim, investir em uma previdência privada. Vai render menos, vai te custar mais sacrifício, mas vai garantir alguma renda futura. Para encerrar, como não sou dono da verdade, aponto 3 ocasiões em que a questão previdenciária foi abordada anteriormente aqui no Educando Seu Bolso: em resposta a dúvida de outra leitora, uma abordagem sobre o tema pelo Frederico Torres e outra abordagem que fiz, tempos atrás, falando sobre o básico dos planos de previdência. Ouça nosso podcast (edição do dia 29/06/2015, quadro Educando Seu Bolso dentro do programa Em Boa Companhia, rádio Inconfidência AM 880) e entenda melhor as opções de previdência privada. Até a próxima!
7/7/201527 minutes, 32 seconds
Episode Artwork

Mulheres e a educação financeira

As mulheres da nossa sociedade atual vivem uma realidade bem diferente em comparação às gerações passadas, no que se refere às finanças. Se houve um tempo em que apenas os homens eram responsáveis pelo dinheiro que entrava em casa, as mulheres de hoje são responsáveis pelas próprias finanças pessoais e de suas famílias. Recentemente em minha nova residência, experimento esta realidade de forma mais palpável e o desafio é controlar a razão e a emoção no momento das compras. A vontade de ter a minha casa com “cara de lar” é maior do que a vontade de esperar e comprar as coisas à vista ou comprar uma coisa por mês… Fato é que para a mulher lidar com o dinheiro é algo diferente do homem. Não é regra, mas vejo isso na maioria das mulheres com as quais convivo.  Deveria existir um tópico bem grande chamado: Mulher e a Educação Financeira. Mas, por quê? Corta para um fato da vida real de três amigas em um almoço debatendo sobre a crise econômica que o país atravessa: Nesta semana, fui almoçar com duas amigas muito queridas que já há algum tempo abriram mão de usar carro em seu dia-a-dia para trabalhar. Temos o mesmo perfil ao consumir e sempre presenteamos a nós mesmas com algum mimo, gostamos de comprar. A primeira amiga, ao nos encontrar, estava chateada, pois, em função da crise econômica do país, teve sua carga horária e salário reduzido em 25%. O que a deixou um pouco mais tranquila foi o fato de ter vendido o seu carro no início do ano e aplicado o dinheiro. Ela possui uma reserva pessoal somada à reserva do valor do carro para alguma eventualidade. Já a segunda amiga trabalha com estética e contou-nos o quanto o movimento do seu estabelecimento diminuiu. As pessoas estão cortando o que consideram supérfluo, o que está ultrapassando a necessidade, ou seja, aquilo que está além do que precisamos para viver. E, muitas pessoas consideram os serviços de beleza algo que pode ser cortado. Ela não possui o próprio carro, utiliza o da família somente aos finais de semana. Contei-lhes do que estou vivendo ao montar minha casa, os gastos são altos e a vontade de ver tudo pronto logo atrapalha, é difícil controlar a ansiedade de querer ver tudo pronto e não extrapolar o orçamento. Contei que fiz uma lista de prioridades. Para cada cômodo da casa, listei o que é necessidade e classifiquei em 1,2 e 3. A de número 1 é mais urgente, a de número 3 pode esperar um pouco mais. Foi muito interessante o movimento e a linha de raciocínio que construímos ali. Senti que ajudamos muito umas às outras e ao ver o problema que a outra atravessa, às vezes o nosso se torna pequeno. Todas concordamos que ser mulher é diferente – lidar com economia, poupar, mexe também com sonhos, desejos, autoestima… Não compramos apenas pela necessidade ou prioridade. Compramos com sentimento, pela oportunidade e como já falamos em nosso blog (aqui), às vezes é até melhor sair sem o cartão de crédito. Ao final do almoço, as três tínhamos algo claro em mente: não podemos manter o mesmo padrão de vida que tínhamos anteriormente neste momento que o nosso país atravessa. É importante e necessário enxugar os gastos, sem deixar de ser feminina, sem deixar de cuidar de nós mesmas. Foi muito positivo compartilhar dos mesmos pensamentos e caminhar um pouquinho no que se refere à forma de lidar com o dinheiro, todos estão buscando formas de viver a “crise” de uma forma mais branda e menos “dolorida”. E para começar bem o final de semana hoje, na Rede Globo, o Programa noturno “Globo Repórter” será sobre este tema. Como as famílias estão lidando com o financeiro para atravessar a crise econômica do país. Fica a sugestão de mais uma fonte de informação para refletir sobre o tema. Escute nosso podcast sobre educação financeira das mulheres:
7/3/201515 minutes, 37 seconds
Episode Artwork

Quando foi a última vez que você pisou em um banco?

Talvez o título do post de hoje seja forte demais. Você ainda vai ao banco rotineiramente, não vai? Mas estamos vivendo, seguramente, uma fase de transição. Na linha de posts anteriores nos quais já discutimos um pouco a relação da internet com o seu dinheiro (veja aqui) e a revolução do Big Data e o consumidor bancário (veja aqui), sem falar do teste realizado pelo colega Daniel Loureiro sobre o Nubank, o novo serviço de cartão de crédito (veja aqui), e o podcast sobre a conta eletrônica, sem tarifas, (https://educandoseubolso.blog.br/2014/04/30/conta-eletronica-saiba-como-funciona/) resolvi falar sobre essa fase de transição no serviço bancário: da agência física para a agência eletrônica. O varejo bancário ainda é refém do mundo de papel. Mas para muitos analistas, como relatam as reportagens do jornal Valor Econômico, o setor está quase no ponto de maturação para uma ruptura. Os avanços da tecnologia e dos processos de digitalização estão transformando a atividade bancária e a forma do nosso relacionamento com o banco. O nosso principal instrumento de relacionamento já começa a ser o smartphone. Um dos grandes obstáculos para a revolução de hábitos no setor era a confiança nas transações bancárias pela internet ou pelo smartphone. Mas a tecnologia para isto já existe e obstáculo está evaporando. E os hábitos estão se alterando. Rapidamente. Um recente estudo realizado nos Estados Unidos pela Accenture perguntou aos consumidores: em que tipo de empresa você mais confia para lidar com seus dados em seu nome? Na comparação com outros participantes do mundo digital, os bancos inspiram bem mais confiança (86%) – por incrível que pareça – do que qualquer firma de meios de pagamento, inclusive operadoras de telefonia móvel. Pois bem. Na hora que decididamente “se juntarem” os bancos à telefonia móvel, o futuro estará aí… E aí, leitor, cabe uma pergunta: quem ainda vai a agências de banco? Para a maior parte dos analistas, três grupos: (i) as pessoas mais idosas, não acostumadas a usar meios digitais; (ii) as pessoas que ainda precisam mostrar documentos fisicamente ou assinar algum papel na frente de funcionários (ah, mundo do papel ainda existe); (iii) e as pessoas sem conta bancária à moda antiga que precisam comparecer a instituições para pagar o que devem, como contas de serviços públicos (sem esquecer a suculenta comissão dos bancos, claro). De novo: para muitos analistas então estamos falando da “morte anunciada da agência bancária”. Alguns, como Brett King, conhecido como futurista dos bancos e autor do livro de sucesso “Breaking Banks”, em dez anos o Brasil terá metade das agências bancárias que tem hoje. E quase todas as operações serão feitas remotamente (principalmente no celular), inclusive os investimentos. As novas gerações só irão aos bancos quando realmente obrigadas. Quanto aos investimentos, diz Brett King, boa parte deles será realizada por programas, com algoritmos sofisticados. Até mesmo a tradicional consultoria financeira sofrerá um abalo. Ela só funcionará de verdade para os investimentos mais vultosos. Além disso, a parafernália eletrônica estará toda integrada. Assim, quanto mais o seu banco – no seu formato eletrônico – souber de você, com destaque para as redes sociais, melhor será a sua experiência e mais adequados serão os produtos. Quanto à privacidade, este será um tema para outro post. O que o blog espera é que esta corrida tecnológica opere também em favor dos consumidores, reduzindo burocracia e principalmente custos. Ficaremos de olho! Para saber mais sobre operações pela internet escute nosso podcast abaixo. ___________________ LEIA MAIS:  A revolução digital no varejo bancário Bancos avançam na estratégia digital em busca de mais retorno A morte anunciada da agência bancária
6/29/201525 minutes, 35 seconds
Episode Artwork

Taxa Selic na prática

Nos últimos meses, temos acompanhado a escalada da taxa Selic (nem que seja pelos noticiários e jornais). Mas quais as consequências do aumento da Selic para você, para mim, para as pessoas, para as empresas, para os bancos, enfim, para a sociedade? Vamos tentar tornar algo tão distante de nós, uma taxa que – grosso modo – rege os juros pagos pelo governo, em algo mais palpável, mais próximo à nossa realidade. Uma das coisas para as quais a Selic serve é para definir quanto o governo federal vai pagar de juros sobre a dívida pública. E daí? Bom, daí que se o governo aumenta a Selic significa que está disposto a pagar mais para girar seus empréstimos (dívida pública). Se o governo está disposto a pagar mais pelo mesmo dinheiro, naturalmente os bancos e os investidores passam a querer que todos os demais parceiros também paguem mais (se não concordarem, emprestam para o governo, que tem risco menor de não pagar que uma pequena empresa ou uma pessoa física, e a pessoa que se vire para encontrar quem queira financiar sua dívida). Se os bancos (e demais investidores) exigem que se pague mais pelo mesmo dinheiro, as taxas de juros para as diversas modalidades de crédito aumentam: taxa de financiamento imobiliário, crédito pessoal, crédito consignado, financiamento de automóveis etc. Se a taxa de juros não foi pré-fixada e varia de acordo com a Selic, o valor mensal a ser pago pelo endividado aumenta, comprometendo ainda mais sua renda e ameaçando leva-lo ao choro e ranger de dentes dos inadimplentes. Aumentar a Selic aumenta, também, o risco de recessão (e desemprego, e demais consequências danosas), pois em vez do empresário arriscar e investir na produção passa a ser mais seguro e rentável emprestar dinheiro para o governo ou para os bancos. Com isso, são gerados menos empregos (quando não fechados postos de trabalho), dificultando as pessoas a honrarem seus compromissos. Como os salários (e demais formas de renda geradas pelo trabalho), na média, não conseguem acompanhar a Selic, as consequências são desastrosas para os endividados. Nem preciso falar dos reflexos do aumento do desemprego, né? Resultado: em abril/2015 o endividamento das famílias atingiu seu valor máximo quando avaliados os 10 últimos anos, talvez também decorrente do aumento dos custos dos empréstimos imobiliários ou outras modalidades de crédito. Triste realidade do povo brasileiro: quase metade da renda comprometida com dívidas. Se serve de consolo, para quem se planejou adequadamente e não tem dívidas (tem investimentos) o aumento da Selic não é de todo ruim: os fundos atrelados ao CDI (taxa que acompanha as variações da Selic muito de perto) passam a pagar mais também, ou seja, seu dinheiro rende mais. Enfim, quem nos lê já sabe: de qual lado você quer estar, independente da Selic subir ou descer: do lado devedor ou do lado credor (investidor)? Até a próxima. Para saber mais sobre como a SELIC influencia seu dia a dia ouça nosso podcast: ____________________ LEIA MAIS: Como a taxa Selic influencia no seu dia a dia? Sopa de letrinhas mais legíveis  
6/23/201518 minutes, 29 seconds
Episode Artwork

Máquinas de cartão de crédito: qual a melhor para o seu negócio?

No programa Em Boa Companhia, da Rádio Inconfidência, falamos sobre máquinas de cartão de crédito. E esse assunto dá pano pra manga… Às vezes pode ser fundamental ao comerciante oferecer aos seus clientes a opção de pagamento por meio de cartão. Mas há alguns detalhes importantes a que ele deve ficar atento. Nossa conversa com o radialista Pedro Vieira foi para esclarecer o tema. . A gente usa muito cartão, facilita muito. Mas o comerciante fica em dúvida: qual é o melhor modelo? E como ele paga pelo uso da máquina? Algumas administradoras de cartão cobram mensalidade, outras cobram apenas uma porcentagem sobre o volume das vendas. Esta porcentagem pode variar de acordo com o segmento de atuação do comerciante. Há uma série de novos fornecedores no mercado. Vou citar alguns, sem fazer propaganda de nenhum, apenas para informar: Elavon, Bin, Cielo, PagSeguro, Rede. Usar cartão é bem prático, as pessoas podem evitar andar com muito dinheiro no bolso, além de outras vantagens. Mas, claro, não nos esquecendo dos riscos dele. . . Caso real: como escolher a melhor, entre as várias máquinas de cartão de crédito? Estou com uma dúvida da nossa leitora Cristiane. Ela é Microempreendedora Individual – MEI e quer adotar uma máquina. Ela quer comparar as taxas e custos entre as diversas opções existentes, mas não tem estimativa de faturamento. Fizemos, então, uma simulação. Como ela é MEI, pode ter um faturamento médio mensal de, no máximo, R$ 5 mil. Estimamos que ela fature esses R$ 5 mil, sendo R$ 1 mil em dinheiro e os outros R$ 4 mil no cartão. Esses R4 mil, dividimos em: R$ 1 mil no débito, R$ 2 mil no crédito à vista e R$ 1 mil em crédito parcelado. Lançamos estes valores em várias opções de máquinas de cartão crédito existentes no mercado. Neste caso, a mais barata foi a Pag Seguro. No primeiro ano ela teria o custo de aquisição da máquina (R$ 480), mais as taxas de desconto, o que ficaria em R$ 2212,80 (para um faturamento de R$ 48 mil). Entraram na nossa comparação as máquinas da Rede, Cielo, Bin e Elavon, e a Pag Seguro foi a mais barata. E a partir do segundo ano, fica mais barata ainda, pois o comerciante não terá o custo da máquina. . Certo. A administradora retira sua comissão. Mas e o restante, o comerciante recebe imediatamente? Nem sempre. Depende da empresa e da função. No débito, a pessoa leva em média 2 ou 3 dias para receber. No crédito à vista, a pessoa leva cerca de 30 dias. No crédito parcelado, recebe de acordo com o número de parcelas em que foi efetuada a venda. Este é um ponto importante. Para o comerciante adotar esta forma de recebimento, ele precisa se planejar financeiramente. Precisa entender a gestão financeira do pequeno negócio. Não é muito diferente da gestão financeira pessoal. A maioria de nós tem seus recebimentos e despesas ocorrendo periodicamente, mês após mês. E todos precisamos equilibrar bem nossas receitas e despesas ao longo do tempo. Da mesma forma, é importante que o comerciante saiba que não basta implantar a máquina, começar a vender mais, e agir como se já tivesse o dinheiro em mãos. É preciso se acostumar com o fato de que, ao adotar máquinas de cartão de crédito, o tempo da venda pode ser bem diferente do tempo do recebimento. . Antecipação de recebíveis Aí entra outra forma pela qual as administradoras vêm ganhando dinheiro: a antecipação de recebíveis. Por meio desta modalidade, o comerciante recebe o valor das suas vendas imediatamente, mesmo que tenha vendido a prazo. Isto, claro, vai lhe custar dinheiro. As administradoras antecipam o valor, mediante uma taxa de desconto maior. Muitos comerciantes, quando têm urgência de dinheiro para honrar seus compromissos, recorrem a esta opção. Para o banco, isto é uma operação de crédito comum, sujeita a taxas e outros custos. Por isso é muito importante que o comerciante entenda e se adapte a esta forma de realizar vendas. Quanto menos taxas ele pagar, melhor, evidentemente. É importante reparar que, mesmo sem a antecipação de recebíveis, o custo não é baixo. Na opção mais barata que encontramos para a Cristiane, o custo foi de mais de R$ 200, em um faturamento de R$ 40 mil. Isto é, mais de 5%. Não é pouco. Quem é comerciante sabe que não é fácil conceder um desconto de 5% aos clientes. Da mesma forma, não é fácil pagar uma taxa dessas à administradora. Por isso, é fundamental gerenciar bem as entradas e saídas de dinheiro, para não precisar adotar a antecipação de recebíveis e aumentar mais ainda o desconto. E você, conhece nosso Comparador de Máquinas de Cartão de Crédito? Não deixe de conhecer, ele é seu melhor parceiro para saber qual é a opção mais adequada ao seu negócio. Veja abaixo as opções mais clicadas no Comparador: .   Ranking de maquininhas mais clicadas no Comparador! Posição Empresa Plano Consultar 1 Sumup Top Plano Econômico AVALIAR 2 Pagseguro Minizinha (30 dias) AVALIAR 3 SumUp Super Plano Econômico AVALIAR 4 Mercado Pago Point Mini (30 dias) AVALIAR 5 Pagseguro Minizinha (14 dias) AVALIAR 6 Sumup Top Plano Acelerado AVALIAR 7 Pagseguro Minizinha (1 dia) AVALIAR 8 Cielo Fixa Linha Discada AVALIAR 9 Rede Com Fio (31 dias) AVALIAR 10 Pagseguro Minizinha Chip (14 dias) AVALIAR . Empreendedores Além de máquinas de cartão de crédito, também falamos um pouco sobre ser empreendedor. Há vantagens importantes em ser Microempreendedor Individual – MEI, como nossa leitora Cristiane. Além de pagar impostos mais reduzidos, paga-se também de forma mais prática, isto é, todos os impostos de uma vez só. É mais fácil. Sobre esse assunto, Pedro nos contou uma história interessante: Recentemente eu fiz um comercial, como ator. Se eu fosse MEI, poderia ter emitido minha própria nota fiscal. Como não era, precisei recorrer a uma empresa que fizesse isto por mim, e paguei mais de 6% por isto. O número de empresas que fecham no primeiro ano é assustador. Recentemente publicamos um post baseado em uma pesquisa que relacionava o nível de conhecimento que uma pessoa tem em finanças e o grau de sucesso dos empreendimentos desta pessoa. O resultado é previsível: pessoas que conhecem melhor as finanças têm mais chances de sucesso. Mas é interessante observar os detalhes da pesquisa. Por exemplo, o que eles chamam de “grau de sucesso”: menores chances de se endividarem demais, de terem problemas sérios com contratempos inesperados, e até de irem à falência. A pesquisa detalha, em porcentagens, a vantagem que o conhecimento em finanças traz aos empreendedores. Não deixe de ver, é bem interessante. . Por hoje, é isso. Se gostou, recomende aos seus amigos empreendedores!  
6/22/201521 minutes, 16 seconds
Episode Artwork

Crédito para negativados: cuidado com armadilhas

O economista Frederico Torres explica as opções de crédito para quem está com o nome sujo e alerta para as “tentadoras ofertas” de financeiras que podem acabar complicando ainda mais a situação do endividado.
6/15/20154 minutes, 22 seconds
Episode Artwork

Tarifas bancárias: alerta para valores e cobranças indevidas

O economista Frederico Torres alerta para as taxas cobradas por cada banco para utilização de serviços básicos, como extratos, saques, cartões etc e também para cobranças indevidas realizadas pelas instituições financeiras. Dados apontam diferenças grandes nos pacotes de banco pra banco. Edição do dia 01/06/2015 do quadro Educando Seu Bolso, dentro do programa Em Boa Companhia, da rádio Inconfidência AM 880.
6/1/201524 minutes, 14 seconds
Episode Artwork

6 atitudes para sair do vermelho

Pesquisa revela que quatro em cada dez brasileiros estão inadimplentes e esse número cresceu 3,77% quando comparado ao ano passado. No total, 55,3 milhões de brasileiros estão devendo – o que equivale a 37,9% da população entre 18 e 95 anos. Qual o caminho para não entrar ou sair desse grupo? A redução da atividade econômica, associada à falta de planejamento e à elevação das taxas de juros e do preço de produtos e serviços levou muitas pessoas a atrasar o pagamento de obrigações. O orçamento das famílias ficou mais apertado e ações corretivas devem ser adotadas buscando o equilíbrio e a manutenção da qualidade de vida. Diante da adversidade do aumento de preços, do aumento da despesa com empréstimos, da possibilidade do desemprego, medidas devem ser adotadas para garantir a coerência entre os rendimentos e os gastos. Confira seis dicas para equilibrar suas contas: A redução do consumo de água e energia Controle das despesas com telefone, internet e TV a cabo Diminuição de gastos com alimentação fora de casa Venda do automóvel, troca por um mais econômico (veículo é despesa e não investimento) e utilização mais frequente do transporte público Evitar a contratação de dívida para compra de itens não essenciais como roupas e aparelhos eletrônicos Eliminar compras por impulso Além dos itens acima, recomenda-se especial cuidado com as armadilhas das prestações a perder de vista que “cabem” no orçamento. Geralmente elas possuem elevadas taxas de juros. Preferencialmente, pague à vista e peça desconto! O fato de uma instituição financeira oferecer um empréstimo em 72 meses e gerar uma prestação menor pode se constituir em um problema quando esconde uma taxa de juros de mais de 7% ao mês. Só para lembrar, a remuneração mensal da sua poupança – que, inclusive, está longe de ser o melhor investimento atualmente – não chega a um décimo disso. Num ambiente turbulento, a disciplina e a capacidade de adaptação serão fundamentais para que o bem-estar das famílias seja impactado da menor forma possível. Confira também nossas dicas para começar o ano longe do vermelho no podcast:
5/26/201526 minutes, 56 seconds
Episode Artwork

Alerta do IDEC: tarifas bancárias cada vez mais altas

O economista Frederico Torres alerta para dados do IDEC que apontam que os pacotes bancários subiram cerca de 10 vezes mais do que a inflação. Fique de olho nos valores cobrados por cartões de crédito, saques, extratos etc. Comparamos alguns pacotes na edição do dia 25/05/2015 do quadro Educando Seu Bolso, dentro do programa Em Boa Companhia, da rádio Inconfidência AM 880.
5/25/201522 minutes, 27 seconds
Episode Artwork

10 razões pelas quais consórcio não é uma boa ideia.

Já falamos e escrevemos bastante sobre consórcio aqui no Blog, não é mesmo?! O tema continua quente e tá cheio de oferta de consórcio por aí, não é mesmo?! Na TV, nas rádios , nos jornais e revistas e por aí vai. Mas como saber se é pra você?! Como saber se vale a pena?! Aliás, você entende como funciona um consórcio?! Não é simples não viu. Saiba direitinho sobre o funcionamento antes de entrar nesta. Abaixo 10 motivos pelos quais não considero consórcio vantajoso: Apesar de não cobrar juros, há diversos outros custos altos como taxas de administração, seguros, fundos de reserva, inadimplência de outros consorciados; Não é investimento, pois não rende juros pra você diretamente; Não te permite a flexibilidade que um investimento permitiria, afinal não é tão simples desistir, ou parar de contribuir. Imagine aquele aperto no orçamento durante alguns meses, você suspende o investimento e pronto, mas no consórcio não dá; Tampouco é um financiamento, pois não te permite usufruir do bem logo de cara; Você continua tendo que pagar o aluguel ou a despesa de transporte ao mesmo tempo em que paga a prestação do consórcio; Quando se faz os devidos ajustes financeiros, não é mais barato do que o financiamento, ao contrário do que as simulações, ou o seu gerente, indicam; Sua individualidade  fica comprometida, na medida em que o dinheiro de todos os participantes de mistura em uma caixinha. A inadimplência de um vira problema do outro, como em um condomínio. A probabilidade de ser contemplado por sorteio é muito pequena, especialmente para o Brasileiro, que sequer participa das assembleias. Você que é consorciado, diz aí, já foi a alguma assembleia do seu grupo? Para garantir contemplação é preciso dar lance alto, o que torna a opção financeiramente desvantajosa – de novo. Sua grana será administrada por terceiros e é importante pesquisar a idoneidade das administradoras. Por isto, sugiro que se vai mesmo embarcar nesta, pesquise no Bacen sobre reclamações e se a administradora de consórcios é autorizada antes de contratar. Além disso, não há garantia do FGC, como haveria nos investimentos em renda fixa que temos recomendado Mas no podcast tem muito mais. Ouça aqui:
5/21/201525 minutes, 58 seconds
Episode Artwork

Novas regras para o financiamento da casa própria

Na edição do dia 4 de maio do quadro Educando Seu Bolso, dentro do programa Em Boa Companhia, da Inconfidência 880 AM, o economista Frederico Torres explica no as mudanças estabelecidas pela Caixa para financiamento de imóveis usados. Ouça e entenda como isso afeta a sua vida, caso esteja pensando em financiar a casa própria.
5/5/201524 minutes, 40 seconds
Episode Artwork

Sobre trabalho, sonhos e inspiração

“Caráter não se mede por profissão, mas pela coragem de cada ser humano que ganha a vida honestamente, oferecendo o melhor de si em cada trabalho que lhe é confiado.” Cecília Sfalsin Meu post de hoje é dedicado a um aluno que me contou sua história de vida em aproximadamente 15 minutos, depois da nossa última aula de sociologia, e me deixou convicta de que aquele que sabe onde quer chegar encontra um caminho para alcançar seus sonhos e objetivos. Sua simples e admirável história teve início no interior de Minas Gerais. Com 15 anos, ele começou a trabalhar na fazenda de uns amigos de seus familiares, na agricultura. Tempos depois, seus empregadores descobriram que o barro daquele terreno era muito bom e começaram a produzir tijolos. Compraram um grande forno e lá foi ele, para outro segmento de trabalho. Ele devia encher uma fornada com 15 mil tijolos em três horas e, como pagamento, recebia por dia R$ 15,  mais o almoço. Em média, ganhava R$ 300 por mês. Muito esforço, muito trabalho. Foi quando abriu em sua cidade um novo açougue e, ali, ele viu uma nova oportunidade. O dono do açougue, em conversa na entrevista de emprego, lhe ofereceu um salário de R$ 1 mil e exigiu que, para ganhar este salário melhor, ele deveria terminar seus estudos. Ganhando melhor, foi possível colaborar mais em casa e realizar alguns sonhos. Ele também conseguiu concluir seus estudos e tirar carteira de motorista, conseguindo posteriormente também as categorias C, D e E. Passado mais alguns anos, ele conseguiu comprar seu primeiro carro e sua primeira moto. Então, depois de trabalhar no açougue, ele começou a trabalhar dirigindo caminhão e viu uma nova oportunidade de crescimento, seguiu o conselho de alguns amigos de sua cidade e comprou dois lotes, na época no valor de R$ 12 mil. Recentemente, recebeu a notícia de que havia interessado em comprar seus lotes, quando foi saber o valor, cada um foi avaliado em R$120.000,00 apenas alguns anos depois. Hoje, ele aluno trabalha com o que gosta, tem um bom rendimento mensal, constituiu sua família e está realizando o sonho de fazer a sua graduação. Esta simples história confirma algo que sempre ouvi desde pequena : “O trabalho enobrece o homem”. Enobrece, edifica uma vida e proporciona os meios para se alcançar tudo aquilo que se deseja. Que esta história inspire a todos nós a descobrir o que nos faz feliz e ainda, ganhar dinheiro com isso de forma honesta, saudável e construtiva. “Trabalhe em algo que você realmente goste e você nunca precisará trabalhar na vida.” Bom, ainda nesse assunto de sonhos, mas mudando um pouco o foco, vamos falar um pouco sobre sonho de consumo. As pessoas, de modo geral, e os brasileiros em particular, têm sonhos dos mais diversos tipos: Viagens Um carrão Frequentar restaurantes, bares e boates Compra de itens relacionados a beleza e eletrônicos Casa própria Aposentar-se aos 50 anos Segundo pesquisa recente, apenas três em cada dez sonhos tornam-se realidade. Qual será a explicação para um número tão baixo? Gerenciar as finanças pessoais é muito mais que lidar com números. É também questão de planejamento e de comportamento. O sonho começa a se transformar em meta quando você começa a descrevê-lo. Quando estipula datas, quando define detalhes, passos e escolhas. Quer saber uma modalidade de investimento segura e eficiente para começar a construir, hoje, um sonho que se realizará no futuro? Ouça o podcast!
5/1/201526 minutes, 12 seconds
Episode Artwork

Boa notícia: queda nos preços de aluguéis

No podcast de hoje, explico a gradativa baixa no preço dos aluguéis para novos contratos. Se você mora de aluguel, fique atento e aproveite a oportunidade. Os bancos estão aumentando as taxas de juros cobradas no financiamento imobiliário. Tá caro financiar a casa própria e demos aquele exemplo aí do imóvel de r$ 500.000, cuja prestação de r$ 4.800 por mês é um valor bastante alto.  Muito pouca gente consegue pagar e não cabe na renda da maioria das pessoas. Hoje vamos fazer um tema que é adjacente a esse. É um tema que está muito conectado ao alto custo do financiamento imobiliário.  Semana passada saiu mais um acompanhamento de preço de aluguéis, mais um índice que mede variações de preço. Ele acompanha os aluguéis novos, aquele que você está contratando pela primeira vez e não a renovação. Porque a renovação, ela segue uma regra um pouquinho diferente, que eu posso comentar mais à frente. O indicador mostra queda real de preços em 12 meses até abril, de 6%. O que significa isto? Se hoje você for alugar o mesmo imóvel que você pesquisou um ano atrás e não fechou o contrato. Digamos que aconteceu alguma coisa na sua vida e você não alugou. Hoje, você procurou esse mesmo locador e viu que a locação desse imóvel está 6% em termos reais mais barata. Ou seja, descontada a inflação, por volta de uns 14% de diferença de há um ano atrás. Se te pediram mil há um ano atrás, hoje esse mesmo imóvel vai estar sendo locado por 860. Então, quer dizer, é uma ótima notícia para o inquilino sim. Morar de aluguel está mais barato. E são quedas consecutivas tá? Cada mês esse indicador cai um pouco mais e isso é reflexo de muita coisa que tá acontecendo na economia. Ou seja, as pessoas estão percebendo que o preço do imóvel está caro, como a gente falou semana passada. O financiamento também não é barato. As prestações oneram muito o orçamento e não cabem no salário da maioria das pessoas. Financiar imóvel de 500 mil dá uma prestação de por volta de r$ 4800. As pessoas começam a perceber que desses 4.800, 3mil e tantos é juro. Ou seja, você com aquela ilusão de que: Eu tô pagando para comprar uma coisa que é minha. Estou pagando para construir um patrimônio que é meu. Bom, isso é parcialmente verdade. Uma parte desses R$4.800 realmente é amortização do valor do imóvel. Grande parte porém, uns 3500 é juros. Veja, então você tá pagando de outra forma um aluguel do dinheiro né? A gente brinca que ou se aluga o imóvel, ou você aluga o dinheiro. O pior é que o aluguel do dinheiro é muito caro. Porque o aluguel está barateando? Esse enfraquecimento da economia, da demanda, em linha com o aumento da inflação e a queda do poder de compra. Ele está batendo  nos aluguéis novos. Porque os novos só? Porque eu comentei que os já contratados, eles seguem uma uma lógica um pouco diferente. Você faz um contrato hoje, geralmente de 30 meses, que prevê reajuste do seu aluguel pelo IGPM anual. Então eu vou passar a pagar 7% a mais do que eu vinha pagando até hoje, reajuste automático. Enquanto eu tiver dentro desse contrato, que dura em geral no mínimo 30 meses, eu tenho que obedecer essa cláusula de reajuste pelo IGPM. Qual é a minha situação? Vocês sabem que eu moro de aluguel e apesar de eu, por exemplo, não poder me beneficiar disso agora, quando acabar os 30 meses, é óbvio que eu tô de olho nesse indicador. Acabou meu período de reajuste automático, eu vou em cima do locador e digo o seguinte: Olha, eu quero rever o valor para baixo, porque o preço do aluguel em média caiu. Então, se você não quiser diminuir o valor do meu aluguel, eu vou procurar aqui nesse mesmo prédio, no mesmo condomínio, outro imóvel, e vou trocar de apartamento aqui. Continuar morando aqui, que eu gosto dele e vou reduzir aí , etc.. Se continuar assim, 13, 14% do meu aluguel é uma baita economia. Nesses tempos apertados de dinheiro que a gente tem atualmente, é a dica que eu queria deixar aí hoje. E o Locador? O que deve fazer? No caso, o inquilino leva vantagem. Porque o proprietário pode ficar com esse imóvel vazio um mês. Aí é prejuízo para ele. A cada mês que o imóvel passa vazio, o cara tem um bom preço, assim se ele pensar financeiramente, ele vai. Ainda mais conhecendo o inquilino. Sabendo que é bom. A dica então para o locador, se é que a gente pode dar uma dica para o locador, é ceder. Reflexo da economia, que está um pouco pior. Da renda mais baixa, do desemprego aumentando, a inflação maior. Pouco a pouco isso tudo pesa no bolso e o inquilino sabe falar: Olha, desculpa mas eu pagava 800, agora eu tenho condições de pagar 700, ou você diminui o preço do aluguel, ou eu vou ter que procurar outro. Na reportagem que tá no site G1, o preço médio para locação por metro quadrado nas nove cidades pesquisadas ficou em r$ 34 por mês o Rio de Janeiro lidera com 40 reais por metro quadrado ao mês, seguida por São Paulo com r$ 38. O aluguel mais barato foi encontrado em Curitiba que custa dezesseis reais mensais pelo metro quadrado. Quanto custa em média o metro quadrado em cada capital? É por aí. Curitiba é uma cidade que tem um custo de vida mais baixo mesmo do que as outras, é verdade. O Rio de Janeiro e São Paulo tem esses valores muito altos, que puxam a média para cima, mas você vê em Curitiba a r$ 16 por metro quadrado se aluga um imóvel de 100 m quadrados por r$ 1600. Esse preço médio, ele depende muito da metragem tá? Apartamentos bem pequenos, 50/60 metros quadrados, esse valor médio por metro quadrado é mais alto. Já em apartamentos enormes, 200 metros quadrados, aí o valor por metro quadrado ele vai tender a ser um pouco mais baixo tá? Qual é a situação do mercado imobiliário? O mercado imobiliário mudou. Não é mais o que era anos atrás, que era praticamente comprar e brincar e a ir pra galera. Tem outros indicadores que demonstram isso. Por exemplo, a gente já comentou aqui em outra ocasião os distratos, que são os cancelamentos de contrato de compra de imóvel na planta, que hoje estão em níveis altíssimos. O pessoal comprava na planta, pagava aquela prestação durante dois anos e lá na frente, quando ficava pronto, ela pegava o financiamento do resto. Hoje em dia, o que tá acontecendo? Ela entra, paga, paga, paga e na hora de assumir o financiamento, muitas vezes o imóvel, a valor de mercado, ele está valendo menos do que o saldo que ela tem ainda por pagar. Comprar na planta ainda vale a pena? Então, esse negócio de comprar na planta, que foi durante anos um bom negócio, que fez muito dinheiro para muita gente, ele não tá mais assim essa barbada toda. O distrato ou cancelamento tem uma multa né? Você perde uma parcela do que você pagou já que a construtora não quer que você desista.  Isso hoje é um problema que atinge muitas construtoras e é mais um indicador de que o mercado imobiliário mudou. Outro sinal é que construtoras tem feito promoções das mais variadas formas, feirões, aceitam hoje com mais frequência automóveis usados como como entrada, outras formas de pagamento da prestação. Para fazer um bom negócio para você aproveite o momento favorável para quem está com grana no bolso, negocie mesmo bons descontos na compra ou aluguel de imóveis. O momento é favorável ao inquilino tá?  As taxas de vacância, que é o nome meio esquisito do indicador que mede a quantidade de imóveis vagos, ou seja, não locados, imóveis vazios hoje no mercado são das mais altas de todos os tempos. Ou seja, tem muito imóvel vago não locado. O dono às vezes não quer abrir mão de 100, 200 no aluguel, ele vai ficar com esse imóvel vago, vazio durante muito tempo. A gente daqui de Belo Horizonte, na capital, aqui caminhando na Savassi, caminhando nos bairros aí glamourosos, prestigiosos e que sempre tiveram uma demanda muito grande de empresa para ter lojas ali, você vê um sem número de lojas vazias. Você vê um grande número de anúncios de “aluga-se”. Apartamentos e casas estão vazias. Então isso é sinal de que a demanda é fraca e de que o inquilino, ou quem está querendo entrar, tem um bom poder de negociação. Você tá com a faca e o queijo na mão. Confira:
4/28/201523 minutes, 49 seconds
Episode Artwork

Cuidado: emprestar seu nome pode ser uma fria!

Você já emprestou seu cartão de crédito para uma amiga comprar algo imperdível e te pagar depois? Já fez um crediário pro seu cunhado porque ele está com o nome sujo e não pode ele mesmo tomar o empréstimo no banco? Se você já emprestou seu nome limpinho pra algum amigo ou parente, que depois deu o cano no banco, sujou seu nome e ainda te deixou em maus lençóis pra pagar a conta, vai aí um consolo: você não está sozinho nessa (a gente já falou um pouco sobre isso aqui). Dos quase 55 milhões de inadimplentes no Brasil, quase 30% (ou 15 milhões!) estão nessa condição porque emprestaram cartão de crédito, abriram crediário ou fizeram empréstimo pra outra pessoa. Pra entender melhor a realidade dessas pessoas que de boa alma emprestam seu nome e ficaram inadimplentes, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) fez uma pesquisa com 715 deles, em fevereiro desse ano, pra entender melhor o que motivou-as a emprestar seu nome, os problemas que enfrentaram e o que fizeram pra resolver a situação. Primeiramente, vamos ao perfil de quem empresta o nome: 2 em cada 3 são mulheres 9 em cada 10 não têm curso superior 85% pertencem às classes C, D e E 6 em cada 10 entrevistados não sabem o valor do empréstimo feito pela outra pessoa em seu nome A pesquisa também permitiu entender melhor o tamanho da encrenca em que você pode se meter ao emprestar seu nome pra uma pessoa: R$ 3.700 reais é o valor médio da compra feita por terceiros Mais da metade dos atuais inadimplentes estão nessa situação há mais de 3 anos 9 em cada 10 pessoas que ficaram com o nome sujo receberam alguma cobrança em casa pelas dívidas que “não eram” deles 7 em cada 10 dos entrevistados não conseguiram um novo cartão de crédito, cartão de loja ou crediário por estarem com o nome sujo 64% dos entrevistados disseram que agora só podem comprar à vista A metade dos entrevistados tiveram problemas para abrir conta em banco, fazer empréstimo no banco e ter cheque especial. Consequências graves, não? Segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, um problema frequente é que esse consumidor que emprestou o nome costuma adiar ou se recusar a pagar a dívida por achar que não é devida por ele. Essa atitude não resolve o problema, pois para o banco não interessa quem usou o dinheiro, e sim, quem é o devedor (nesse caso, quem emprestou o nome). Pouco mais da metade dos entrevistados assumem o pagamento da dívida. É pouco, considerando que essa atitude, por mais custosa que seja, é uma das formas de sair dessa enrascada de ter emprestado o nome: 9 entre 10 ex-inadimplentes – que conseguiram pagar a dívida contraída pelo amigo ou parente – saíram dessa situação pagando parte ou toda a dívida. O valor pago é de R$ 2.168, na média. Os entrevistados que conseguiram pagar as contas e as dívidas em atraso de terceiros tiveram que se sacrificar de uma ou outra forma: 2 em cada 3 entrevistados cortaram os próprios gastos; 37% deixaram de pagar as próprias contas; quase 3 em cada 10 utilizaram parte de suas reservas financeiras. Como se diz por aí, o brasileiro é um povo solidário, o que é uma atitude nobre. Entretanto, antes de emprestar seu nome para amigos, parentes ou conhecidos, pense direitinho. As consequências em caso de inadimplência do terceiro podem ser graves e atrapalhar a vida financeira por muito tempo, estragando seus planos de longo prazo, como por exemplo comprar uma casa ou um carro financiado.
4/23/201527 minutes, 53 seconds
Episode Artwork

Juros do crédito imobiliário

Vai comprar a casa própria? Ou já está arcando com um financiamento? O economista Frederico Torres explica o juro no crédito imobiliário no quadro Educando Seu Bolso do programa Em Boa Companhia, da rádio Inconfidência 880 AM.
4/20/201526 minutes, 33 seconds
Episode Artwork

Os hábitos que não fazem o monge

Quem não tem um ou outro hábito inapropriado na vida que atire a primeira pedra. Cada um de nós tem lá os seus, com os quais convive – e de certa forma sofre – regularmente. Tá viciadinho no Candy Crush? Não consegue ficar mais de meia hora sem dar uma sapeada nas redes sociais pra ver o que tá acontecendo? Não consegue parar de roer unha? Não se culpe, isso acontece nas melhores famílias. De todos esses maus hábitos cotidianos, há uma parte deles que é relacionada com o modo como lidamos com nosso dinheiro, e é sobre eles que quero falar hoje. Pra facilitar, fiz uma listinha de alguns daqueles que deveríamos evitar quando se trata de cuidar do nosso bolso: 1.      Comprar lanches todos os dias no trabalho/escola É claro que usar a lanchonete do trabalho/escola é bem mais fácil do que fazer a matula diariamente com frutas, iogurtes, sanduichinhos. Não menos óbvio, é mais gostoso comer o pão de queijo recém-saído do forno da lanchonete do que a maçã ou o iogurte desnatado que você trouxe de casa. Afora as questões nutricionais, sobre as quais não vou entrar no mérito, é muito mais cômodo – e potencialmente mais gostoso – comprar o lanche ao invés de levá-lo de casa. Um exemplo: um pão de queijo e um suco de laranja pequeno saem por uns R$6,00 na lanchonete daqui do trabalho. Uma fruta e dois ou três biscoitos trazidos de casa cumprem o mesmo objetivo nutricional e saem por um terço do preço, se muito. Convenhamos, usar a lanchonete vez ou outra não vai abrir um fosso no seu bolso. Mas fazer disso uma prática comum pode sim atrapalhar suas finanças (já falamos aqui o quanto tem sido caro lanchar fora de casa). Então podemos combinar que essa visita à lanchonete vai ser bem de vez em quando? 2.      Evitar de obter a oferta de serviços que case com sua necessidade Pagar suas contas de serviços em dia é um ótimo hábito, mas pagar mais do que deveria definitivamente não é. Muita gente possui pacotes de TV a cabo ou internet que oferecem muito mais do que se realmente consome (também já falamos sobre isso aqui). Se você trabalha o dia todo, chega em casa cansado e, quando tem vontade de assistir a um filme, dorme no meio dele, pra quê canais de cinema à vontade?  Paga caro pelo pacote do Brasileirão, mas mal mal consegue ver o jogo do seu time? Que tal revisar seu consumo e encontrar um pacote que realmente se adeque às suas necessidades? Aposto que você conseguirá encolher um pouco seus gastos fazendo esse pequeno esforço. 3.      Tratar todas as dívidas igualmente Se você está pendurado em dívidas, pare, respire e analise: quais dessas dívidas são as mais caras? Quais delas você paga mais juros? Coloque todas as dívidas enfileiradas e fique livre das mais caras primeiro. Não dá pra achar que todas têm a mesma ordem de prioridade de pagamento: primeiro, as primeiras coisas! Estabelecer prioridades é um bom começo pra sair do buraco das dívidas, nem que você precise ir lá tomar um café com seu gerente pra ver um jeito de renegociar essas dívidas e diminuir suas prestações. Em ordem decrescente de custo, comece limando o cartão de crédito rotativo e o cheque especial, as modalidades campeãs de juros desde sempre. Depois, liquide as faturas do cartão de crédito parcelado com juros e, por fim, do crédito pessoal não consignado. Se você conseguir ficar livre dessas quatro modalidades, já sentirá um alívio enorme! 4.      Pular de cabeça no rotativo do cartão de crédito A dica de cima tem tudo a ver com essa: o rotativo do cartão de crédito é uma das armadilhas mais perigosas em que você pode entrar: é muito fácil cair nela e muito difícil sair dela! Um pecado mortal digno de excomunhão. Os juros dessa modalidade de crédito são os mais caros do planeta (falamos disso no rádio nesta semana, ouça aqui). A saída é parecida com a dica 3: renegocie, tome um crédito pessoal para refinanciar essa conta (se possível um consignado). E tranque a carteira nos meses seguintes pra reduzir seus gastos e dar conta de pagar essa dívida, sem perder de vista que rotativo, nunca mais! 5.      Gastar por conta nas férias Férias são para serem bem aproveitadas, porque afinal todo mundo merece um bom descanso depois de um ano inteiro de trabalho ou estudo. Mas aproveitar bastante não significa gastar os tubos e ficar apertado o resto do ano. Na medida do possível, pesquise quais as épocas de alta temporada e evite viajar nesses períodos. Procure alternativas mais baratas de hospedagem. Há várias pousadas que são bem honestas e bem mais em conta que os hotéis tradicionais (já falamos disso aqui). E mais: em tempos de dólar nas alturas, se você evitar ir pro exterior, seu bolso agradecerá. O Brasil tem inúmeras oportunidades para você desfrutar de suas férias sem cometer um atentado ao seu bolso. 6. Deixar sua poupança por último na fila dos gastos mensais É muito comum pagar todas as suas obrigações mensais primeiro para só depois ver o quanto sobrou e guardar o seu dinheiro (já falamos disso aqui). Ora, a sua poupança também é uma obrigação, sua para com você mesmo. Então, faça suas contas, seu orçamento e veja o quanto acha que consegue poupar todo mês. E faça isso logo que receber seu salário; não espere até o final do mês, pois gastos extras vão aparecer do nada e você, sem perceber, acabará deixando de cumprir essa sua obrigação mensal tão importante. 7. Se esquecer de reajustar as contribuições para a aposentadoria Para aqueles que contribuem periodicamente para um plano de previdência, é muito comum definir um valor mensal no início e se esquecer de reajustá-lo com o tempo. Aumentos de renda costumam vir desacompanhados de aumento das contribuições. De vez em quando, uma vez por ano que seja, lembre-se de reavaliar suas contribuições para seu plano de previdência, pois você pode estar pagando proporcionalmente menos, o que reduzirá suas retiradas no futuro. Além disso, você deixa escapar o benefício tributário de contribuir até o limite de 12% da Renda Bruta Tributável. O ideal, neste caso, é fixar o percentual, e não o valor absoluto. 8. Sair pra jantar comprometendo seu orçamento Muita gente tem o hábito de botar o papo em dia com os amigos que não vê há tempos – e mesmo aqueles que são vistos com mais frequência – num jantar fora de casa. A comida fora de casa está bem salgada ultimamente, não é? Então, por que você não opta por sair pra tomar um café? Melhor ainda: compre as bebidas de preferência da sua turma, convide-a para ir à sua casa e levar os belisquetes. Fica mais em conta para todos, evita o sobrepreço de comer em restaurantes nestes tempos bicudos e sobretudo atende ao mais importante: atualizar o papo. 9. Pagar o preço de compras de última hora de datas comemorativas Maio e dezembro vêm sempre na mesma época, ano após ano. Muita gente deixa pra comprar os presentes na véspera do Dia das Mães ou do Natal, justamente quando eles estão mais caros. Evite aqueles ofertões de “tudo pela metade do dobro” que o comércio costuma oferecer nestas datas, aproveite os descontos ao longo de todo o ano pra comprá-los. Uma outra estratégia interessante é se planejar: faça uma lista dos presentes que você costumeiramente compra todo ano: de aniversário, Natal, bodas e outras datas especiais, tudo mesmo. Anote também o quanto você costuma gastar com cada presente. Além de permitir que você tenha uma ideia desse gasto – aposto que você vai se surpreender! –, ela lhe ajudará a se planejar, a guardar dinheiro na “entressafra” para usar naqueles meses em que seu orçamento de presentes costuma estourar. Faça uma reflexão: quais desses hábitos você não tem no seu cotidiano com seu dinheiro? De quais deles você consegue se livrar? Ao evitar boa parte desses hábitos indesejáveis, tenho certeza de que você conseguirá dar uma boa aliviada no seu orçamento. Nada mal, ainda mais neste cenário de chuvas e trovoadas, não? Conheça mais hábitos que atrapalham suas economias escutando nosso podcast:  
4/2/201522 minutes, 14 seconds
Episode Artwork

5 maneiras de se educar/motivar a gastar menos

Você sabe que, se você faz flexões abdominais suficientes e polichinelos, seu abdômen vai ficar mais forte e você vai perder um pouco de peso, não sabe?! Pois é, de acordo com especialistas em psicologia, a mente é apenas mais um músculo que funciona da mesma maneira. Ou seja, se você exercitar seu cérebro, fortalecerá a sua saúde financeira e pode perder um pouco dessa ansiedade relacionado ao dinheiro. Vejamos a seguir algumas dicas para tentar a ajudá-lo a usar o poder da sua mente financeiramente a seu favor, ou seja, para comprar menos e melhor, pagar suas dívidas e poupar mais. 1. Distribua lembretes visuais de seus objetivos financeiros em pontos estratégicosEstá poupando para algo grande, como uma viagem de férias? Ou tentando ficar livre da sua dívida do cartão de crédito? Coloque um lembrete visual em lugares para os quais você olha bastante. Por exemplo, imprimir uma bela imagem de seu próximo destino de férias, e envolvê-la em torno de seu cartão de débito, ou mudar a foto de fundo no seu telefone celular. Se você é um grande comprador on-line, mas quer acabar com sua dívida de cartão de crédito, pode mudar a imagem de fundo na tela do seu computador para um grande zero, demonstrando visualmente o saldo atual (ou futuro – após a susposta compra) de sua conta corrente. Há psicólogos que dizem que isso ajuda a reduzir o entusiasmo emocional da compra e faz com que seja um processo deliberativo, cognitivo. 2. Não desista das ferramentas de orçamento e aplicativos, mesmo quando eles fazem você se sentir malVocê baixou um dos vários aplicativos de controle de gastos ou ferramentas de orçamento. Parabéns. É uma sensação boa finalmente assumir o controle de suas finanças, certo? Sim – por um tempo. Não se surpreenda se você começar a se sentir deprimido quando começar a dar entrada das suas despesas no aplicativo e perceber através daqueles gráficos coloridos o quão longe seus gastos ficaram daquilo que você havia inicialmente previsto. É verdade: Essas ferramentas tornam mais simples e fácil acompanhar seu dinheiro. Mas o conhecimento pode ser doloroso. Em outras palavras, é desagradável saber que você não faz bem alguma coisa. No caso, controlar o seu dinheiro. Mas não desista, eu aconselho. É como exercício físico. No começo é doloroso, mas a partir de certo ponto você começa a apreciá-lo, ou pelo menos perceber que o desconforto vale a pena. Descobrir que você gasta muito dinheiro não é divertido, mas a dor que vem com enorme dívida de cartão de crédito é ainda pior, me acredite! 3. Não compre upgradesOs varejistas oferecem upgrades para quase tudo hoje em dia. Mas na maioria dos casos, o upgrade não vale o custo. Pense bem, você está na fila daquela rede de fastfood e escolhe direitinho seu lanche. Na hora de pedir, o atendente te pergunta se você não quer aumentar o tamanho disto, daquilo e comprar mais aquilo outro. Mesmo que o valor lhe pareça ínfimo, o que adianta parecer barato, se você na verdade não precisa do item. Costumo dizer que se você comprar um elefante com 90% de desconto, ainda assim desperdiçou dinheiro (10%). Bom, a menos que você seja dono de um Zoológico, né?! 4. Espere no mínimo 24 horas para comprar itens supérfluos Tem gente aqui neste blog que espera bem mais que isto, viu?! Mas… não vou dar nome aos bois não, pois como diz a minha avó, quando se conta o milagre não se deve revelar o santo. Hehe… Evite praticar a “compraterapia”. Se você está passeando por um shopping sem rumo e está se sentindo mal com a sua carreira, por exemplo, quando bater o olho naquele smartphone novinho em folha, poderá pensar: “Isso vai me fazer feliz”. Mas estudos mostram que a alegria que vem com uma nova compra geralmente desaparece. Infelizmente o que não desaparece junto são as dívidas destas compras. Mas e nas vezes que você precisa mesmo de um novo telefone ou de uma roupa nova? Então, quando é seguro fazer essas compras? Geralmente quando você levar pelo menos 24 horas para pensar sobre isso. Depois de 24 horas, você provavelmente não estará mais fazendo uma compra emocional. É mais provável que você realmente precise do item ou, no mínimo que o queira bastante. 5. Ao fazer compras ou comer fora, se o total é de menos de R$ 100, use o dinheiroJá notou que mesmo quando você sabe que tem dinheiro na carteira, às vezes reluta quando está pagando uma conta usando as cédulas?  Vira e mexe sou perguntado sobre isto e comento que há pesquisas que mostram que há dor em pagar com dinheiro. Você realmente entende do quanto está se despedindo (gastando) quando usa dinheiro em espécie. Com o plástico (cartão) infelizmente não temos a mesma experiência. É claro que você não deve levar um monte de dinheiro na carteira. Afinal de contas, as carteiras são por vezes perdidas ou roubadas, mas usar mais dinheiro vivo vai fazer bem pras suas finanças, vai por mim. E não precisa se privar para economizar, escute nosso podcast e saiba como gastar menos sem se privar:
3/31/201517 minutes, 32 seconds
Episode Artwork

Cooperativas de crédito

“Uma mão Lava outra mão, lava uma mão Lava outra mão Lava uma” (Arnaldo Antunes, “Lavar as mãos”)   Você sabe o que são cooperativas de crédito? Já falamos sobre isso aqui no blog, em um podcast e em um texto, mas resolvi voltar ao tema. Cooperativas de crédito são instituições financeiras que, na prática, funcionam de forma muito semelhante aos bancos, sob o ponto de vista do usuário dos serviços. Mas têm umas diferenças importantes. Numa cooperativa, o usuário não se chama cliente, e sim cooperado. Isto porque, para tornar-se usuário dos serviços, é preciso filiar-se à instituição. Isto é, tornar-se dono do negócio. Então, ele investe uma pequena quantia – geralmente menos de R$ 100 – em cotas de capital, passa a ser um dos sócios e pode usar os serviços. Quais as vantagens disso? Algumas. Em primeiro lugar, as cooperativas – não só as de crédito – são instituições que não visam lucro, e, sim, a prestação de serviços aos seus cooperados. Vamos fazer uma comparação. Um banco é uma empresa, visa lucro e, por isso, vai tentar vender serviços pelo preço mais alto que conseguir e pagar pelas aplicações o rendimento mais baixo possível. O que limita a sanha dos bancos são a concorrência e a legislação, e não um interesse no bem estar do cliente. Já a cooperativa, em princípio, visa primeiro o bem estar do cooperado. Ela tende a procurar ter um lucro – que, aliás, no cooperativismo, chama-se sobra – suficiente apenas para se manter sustentável e segura. Além disso, caso a sobra seja volumosa, muitas cooperativas optam por distribui-la entre os cooperados. Outra diferença importante é que o cooperado participa das decisões quanto ao rumo da cooperativa, diretamente, ou por representantes que ele ajuda a eleger. Em muitos casos, a instituição atua em uma área geográfica reduzida, o que faz com que os benefícios da atuação fiquem na sua própria comunidade, e o cooperado tem participação direta nisso. Algumas alterações importantes têm ocorrido na legislação do setor. Uma novidade interessante é a recente criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito – FGCoop. Assim como o FGC, dos bancos, o FGCoop vai garantir os depósitos dos cooperados, em caso de falência da cooperativa. Isso vai dar ainda mais segurança para o segmento, e ajuda-lo a crescer e se fortalecer. A cooperativa à qual sou filiado não oferece conta corrente. Sendo assim, eu tenho uma conta em um banco comercial, para usar cheques, cartão de débito, transferências e outros serviços, e uso a cooperativa apenas para aplicações e empréstimos, que têm taxas bem melhores que as do meu banco. No Brasil, há mais de 1.000 cooperativas de crédito, que prestam seus serviços por meio de mais de 4000 postos de atendimento próprios e 3000 correspondentes. Estão presentes em praticamente metade dos municípios brasileiros. Existem cooperativas de vários perfis e portes, que prestam diferentes serviços e têm diferentes regulamentos. Algumas oferecem conta corrente, com talão de cheques, outras não. Algumas aceitam aplicações, outras não. E, importante, algumas são bem administradas, outras não. Eu sugiro ao leitor que procure saber se há cooperativas em sua cidade que possam recebê-lo como cooperado. Se houver, procure saber mais sobre elas, seus serviços, sua situação. Pode ser uma ótima opção para seus serviços financeiros. Se precisar de ajuda na pesquisa, fale conosco. Saiba mais sobre o assunto ouvindo nosso podcast:
3/18/20151 minute, 18 seconds
Episode Artwork

Lei do “nome sujo” reduz crédito e afeta a sua vida financeira

Em outras oportunidades, este blog já esclareceu como funciona o cadastro negativo e o cadastro positivo de clientes bancários e como isto pode melhorar a vida financeira de todos, ainda que os efeitos benéficos não tenham sido observados plenamente. Como se sabe, uma das maiores dificuldades do mercado bancário é distinguir os bons pagadores dos maus pagadores. Os cadastros tentam fazer isto. Separar os bons dos maus, de maneira que você, que sempre paga suas contas em dia, não assuma os custos do devedor relapso. Ou seja, se eu sou um bom pagador, os custos de crédito devem levar em consideração, sempre que possível, o meu histórico particular. Notícia recente, no entanto, dá conta que leis dos Estados de São Paulo e Mato Grosso, aprovadas em janeiro, criaram dificuldades para registrar como “sujo” o nome de um devedor. As leis estabeleceram que o devedor só fica com o “nome sujo” quando for notificado com uma carta com aviso de recebimento (AR), assinada por quem a recebeu. Antes, bastava a carta simples. É bem possível que, com essa nova exigência, muitos devedores consigam se esquivar do recebimento da carta. Alguns agindo até por má-fé! Estudos mostram que tais regras nessas regiões podem reduzir o crédito em até 17% para as famílias. Ao mesmo tempo, o crédito pode ficar mais caro em até 9 pontos percentuais. A consequência também é que as instituições financeiras irão ficar ainda mais conservadoras no crédito, em uma tentativa de se protegerem.¹ E a surpresa é que os mais afetados seriam justamente os consumidores de menor renda, que possuem menos garantia para oferecer aos bancos.  Como nesses estados os bancos teriam ainda mais dificuldade de registrar os maus devedores, fazendo a necessária separação entre os consumidores, os bons continuariam pagando pelos relapsos. Isto prejudica a vida financeira da maior parte da famílias. Não existe “economágica”! Aquilo que supostamente “protege” os consumidores prejudica um grupo muito maior de bons pagadores. Pense nisso! E aproveitando o assunto, você está com o nome sujo? Então quero te dizer que só depende de você a limpeza do seu nome na praça. Basta procurar a instituição para a qual você deve para renegociar o crédito. Antes disso, é necessário fazer as contas das despesas mensais, para saber o quanto sobra de dinheiro e qual o valor que poderá ser comprometido com a nova dívida. Identificada a quantia disponível, o consumidor deve negociar com o credor condições de pagamentos que se enquadrem na capacidade de pagamento. De nada adianta um bom acordo se a pessoa não conseguir honrar o compromisso assumido. Outra coisa. Pode ser que você nem precise sair de casa para recuperar o crédito. Pois é. Há ocasiões em que dá pra negociar as dívidas pela internet mesmo. É que, de tempos em tempos, os bureaus de crédito promovem iniciativas para facilitar esse processo, como, por exemplo, o “Feirão Limpa o Nome Online da Serasa”. Então? Está negativado e quer resolver a situação pela internet? Sentado no sofá da sua casa? Navegue pelo blog e descubra como! ___________________________ ¹ Estudos também mostram que um consumidor com “nome sujo” deixa de pagar suas dívidas quatro vezes mais do que o sem restrição. Mas, ao mesmo tempo, 50% das dívidas em atraso são pagas após a notificação de que o consumidor será incluído no cadastro negativo, mesmo sem o AR.
3/2/20151 minute, 34 seconds
Episode Artwork

Páscoa e os hábitos de consumo

 “I heard about the easter bunny presents under a Christimas tree It was dreaming and fantasy, there was no mom or daddy I wanted everything” (Ramones, “I wanted everything”)     Agora que o carnaval passou, o mote do consumo é a páscoa. Como acontece em todos os anos, estabelecimentos comerciais ficam cheios de ovos, coelhos e afins. A cada ano as campanhas ficam mais intensas. Este ano, antes mesmo do carnaval, vi produtos de páscoa em um supermercado. Os preços de ovos de páscoa costumam assustar muita gente. Se considerarmos apenas o chamado valor intrínseco, isto é, os custos do chocolate e do brinquedinho que vem junto, é mesmo assustador. Fiz uma rápida pesquisa pela internet, apenas para ter uma ideia. Encontrei um ovo Lacta Hot Wheels, de 170 gramas, com preço variando entre R$ 21 e R$ 30. No mesmo site, uma barra do mesmo chocolate, também de 170 gramas, sai por R$ 5. Mesmo se levarmos em conta que o ovo de páscoa dá mais trabalho para ser feito e embalado e vem com um carrinho Hot Wheels, a diferença de preço ainda é muito grande. Mas é claro que ovo de páscoa não é simplesmente chocolate com brinquedo. É um artigo carregado de simbolismo, e é isso que explica seu preço. A páscoa é quando se lembra da ressurreição de Cristo, e o ovo simboliza a vida nova. Daí nasceu a tradição. Dar ovos na páscoa significa, originalmente, celebrar a ressurreição e, assim, desejar e comemorar a renovação da vida. Originalmente. O que se vê atualmente é uma festa muito mais de consumo do que de espiritualidade. Uma parte importante das nossas vidas acontece no plano simbólico. Nem só de pão vive o homem. Portanto, não vou sugerir que o leitor dê ao seu filho uma barra de chocolate e um carrinho Hot Wheels, em vez de um ovo de páscoa, para economizar uns R$ 10 ou R$ 20. Para a criança certamente não vai ser a mesma coisa, e para o pai essa economia talvez não signifique muito. Vou sugerir ao leitor apenas que pense no assunto. O que significa a páscoa para você? E para seu filho – ou namorado, esposa, sobrinha? Até que ponto você realmente curte o simbolismo do ovo de páscoa e até que ponto você está simplesmente se rendendo à moda? Você vai ficar realmente feliz em presentear sua filha, ou está fazendo isso apenas porque ela ficaria chateada em não ganhar presente, enquanto os coleguinhas ganham? Não tenho nada contra presentear em datas comemorativas. Mas quero convidar o leitor a se permitir fazer algo diferente da convenção social, caso ele queira ou precise. Aliás, isso já foi falado aqui no blog. O que pode ser feito, então, para vivenciar o simbolismo sem aderir ao consumismo e sem gastar muito dinheiro, ou gastá-lo melhor? Hoje em dia é possível, por exemplo, encontrar belos e saborosos ovos artesanais, feitos em casa ou em pequenas fábricas. Frequentemente, feitos com o mesmo chocolate das marcas famosas e caras. Já procurou na sua vizinhança? Uma família numerosa pode celebrar a espiritualidade da páscoa com uma bela sobremesa no almoço de domingo. Se as crianças participarem da preparação da sobremesa, melhor ainda. Mais prazeroso e inesquecível do que cada uma devorar seu ovo e curtir seu brinquedinho por alguns dias, e depois deixá-lo jogado. Além de sair mais barato. Algumas vezes eu já presenteei, na páscoa, com livro, brinquedo ou enfeite, em vez de chocolate. Pode ser mais saudável, memorável e – adivinhe – mais barato. Que tal pensar nisso? Pode fazer bem para o bolso e, principalmente, para a alma.
2/25/201517 minutes, 52 seconds
Episode Artwork

Guardar para comprar X comprar parcelado: o que vale mais?

Na edição da última sexta-feira do jornal O Tempo, a repórter Ana Paula Pedrosa trouxe matéria com o seguinte título: “Economista aconselha a fazer prestação em vez de poupar”. Reproduzo abaixo um trecho da matéria – a íntegra pode ser lida aqui: “Segundo o economista Márcio Lana, conselheiro do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais (Corecon-MG), ‘o pequeno poupador não tem alternativa’. ‘O que ele pode fazer é antecipar alguma compra e pagar a prestação’, diz. Ele explica que se a pessoa quer uma geladeira que custa R$ 1.200 e pode pagar R$ 100 por mês, é melhor assumir a prestação. No cenário atual, com inflação alta e rendimento baixo, se a pessoa juntar os R$ 100 por mês, quando ele chegar a ter R$ 1.200, o produto já estará bem mais caro e seu dinheiro terá um rendimento muito menor. ‘O dinheiro está sendo corroído’, segundo o economista”. Pegando o gancho para uma reflexão, que me desculpe o Márcio , mas não posso concordar com a recomendação dele, por algumas razões. Vamos lá: O fato da poupança ter perdido da inflação em janeiro não quer dizer que ela vá perder no ano inteiro. Aliás a estimativa para o rendimento anual da poupança (7,5%) é ligeiramente superior à expectativa de inflação para 2015 (7,3%). Ou seja, a se confirmarem estas expectativas, mesmo uma aplicação ruim como a poupança teria um ganho real, o que significa dizer que o dinheiro não está sendo corroído, contrário ao que disse o Márcio; Como já comentamos aqui no blog e também no nosso programa de rádio,  há aplicações muito melhores do que a poupança, não é mesmo?! Mesmo pegando o caso citado pelo Márcio, do pequeno poupador – R$ 100,00 por mês –, é possível investir, por exemplo, no Tesouro Direto (saiba como) com valores tão pequenos quanto R $30,00. Lá, além da segurança de aplicar em títulos do governo, os menos arriscados de todos, você terá acesso a remuneração líquida de Imposto de Renda de aproximadamente 10% ao ano, ao invés dos 7,5% da poupança. Ou seja, bem maior do que os 7,3%  esperados para a inflação. Cadê a corrosão do dinheiro mais uma vez?! Por fim, mas não menos importante, o gasto agora te compromete com um parcelamento. Engessa seu orçamento. Já uma aplicação financeira te permite justamente o contrário. Flexibilidade durante o período de acúmulo do dinheiro para a compra do bem, a tal geladeira a que ele se referiu. Suponha por exemplo que algum imprevisto lhe ocorra durante o ano. Desemprego, despesa eventual ou outros. Será que dá pra usar a geladeira pra substituir a renda do salário ou pra enfrentar esses gastos não previstos? Aqui no Educando Seu Bolso, nós continuamos com a nossa recomendação de sempre: que você construa sua reserva financeira, mesmo que seja aos poucos, e que coloque os altos juros brasileiros pra jogar a seu favor.
2/23/201524 minutes
Episode Artwork

Imposto de Renda 2015: O leão pode ser menos bravo, depende do domador!

A Receita Federal divulgou, no dia 4 de fevereiro, datas e regras para declaração do Imposto de Renda 2015. Entre 2 de março e 30 de abril, são esperadas 27,5 milhões de declarações relativas ao ano-calendário 2014. Você está preparado para fazer a sua? Declaração de Imposto de Renda 2015 O programa gerador da declaração do IRPF será disponibilizado no site da Receita Federal até o fim de fevereiro. A versão de testes, que não permite gravação da declaração, esteve disponível até 19 de dezembro. Grande parte das pessoas possuem algum tipo de dedução a registrar, quer seja de saúde ou despesa de instrução. Assim, é importante começar a coletar e organizar os comprovantes para efetuar a declaração. Esses comprovantes influenciam diretamente o valor a receber ou pagar à Receita na declaração de Imposto de Renda 2015. O preenchimento da declaração é simples, no entanto, alguns detalhes devem ser observados. As mais famosas são as despesas de saúde e educação e a renda dos dependentes. Mas há outras que causam muitas dúvidas. Por exemplo, a impossibilidade de duas pessoas declararem o mesmo dependente, o valor das prestações pagas do financiamento imobiliário, entre outros. Os comprovantes, recibos e notas fiscais utilizados devem ser preservados por cinco anos. Este é o tempo que a Receita Federal tem para notificar o contribuinte. Após esse intervalo, prescreve. Preparação e entrega As correções de algumas deduções foram realizadas. A simulação no programa gerador permitirá escolher que tipo de declaração, simplificada ou completa, é o mais adequado ao contribuinte. A declaração simplificada é mais vantajosa para quem possui poucas despesas dedutíveis a declarar. Quem optar por essa declaração, tem uma dedução de 20% dos rendimentos tributáveis, limitado a R$ 15.880,89. Se um indivíduo ganha R$ 35.000,00 por ano e gasta mais de R$ 7.000,00 por ano com despesas médicas e outras deduções, é melhor fazer a declaração completa. A entrega da declaração de Imposto de Renda 2015 poderá ser feita por meio do programa de transmissão Receitanet, disponibilizado no site da Receita Federal. Também é possível a entrega  online, para quem tem certificado digital (assinatura para proteger transações eletrônicas). Ou ainda por meio do serviço Fazer Declaração, para tablet e smartphone. Este ano é o primeiro em que está disponível a opção de entrega online, sem necessidade de baixar o programa da Receita. As entregas nessas duas modalidades têm algumas restrições. Por exemplo, declarantes que tenham recebido rendimentos do exterior ou tenham tido ganhos de capital não podem utilizá-las. Se você é um dos contribuintes que, por lei, não precisam declarar o Imposto de Renda 2015, minha sugestão é que, mesmo assim, fique atento e verifique seu informe de rendimento, pois pode ser vantajoso fazer a declaração. Escute nosso podcast abaixo e conheça as vantagens. Lembrem-se que planejamento, organização e disciplina são fundamentais para que a alimentação do leão seja a mais balanceada possível!
2/10/20151 minute, 31 seconds
Episode Artwork

Viagens internacionais: qual a melhor forma de usar o dinheiro?

“Quem converte não diverte”. Você, leitor, já escutou esta frase antes? Ao planejar minha primeira viagem internacional foi o que mais ouvi de amigos e conhecidos, aconselhando-me a parar de pensar em qual era aquele valor que iria pagar em reais ou então minha viagem ficaria limitada e eu não iria me divertir. Realmente, no início eu fazia a conversão mentalmente e não conseguia descansar a mente, pois me preocupava demasiadamente com o valor do que estava pagando em reais. Depois de um tempo morando em um país estrangeiro e viajando para países vizinhos, parei de fazer a conversão e em minhas viagens me diverti muito mais, porém ao final das viagens observava que tinha tido gastos sem planejamento usando o Visa Travel Money, o cartão de crédito ou usando o papel moeda da cidade local. Neste ano, surgiu uma nova oportunidade de viajar e este era o momento de colocar em prática tudo o que venho estudando e aprendendo sobre me educar financeiramente. Deveria passar a converter tudo para reais ou aprender a gastar em euros de forma mais adequada? Então surgiu uma nova pergunta. O que é melhor? Cartão de crédito, cartão Visa Travel Money ou dinheiro em espécie? Como já falamos sobre este tema aqui no blog  e em pesquisa, descobri que, independente da moeda e do destino escolhido, uma boa opção seria comprar moeda em espécie, para conseguir um preço médio no câmbio e garantir que você estará pagando aquele valor daquele dia, sem taxa de IOF ou sem saber quanto irá pagar somente na chegada da fatura. Com a enorme oscilação no mercado atualmente, o cartão poderá ter as cotações mais altas e se a moeda oscilar muito não é possível controlar estes gastos. Outra boa opção é carregar o cartão Visa Travel Money (pré-pago), que possui o IOF de 6,38%. E fazer esta recarga por etapas. Isso pode ser feito pela internet com a agência escolhida e dá ao viajante um maior controle sobre a viagem e seus gastos. Fica uma dica: evitar ao máximo o uso do cartão de crédito, que pode vir a se tornar um vilão na viagem. Mas, se realmente for necessário seu uso, pesquisar antes as taxas de cada banco uma vez que elas variam, a pesquisa pode representar de alguma forma uma economia. É importante também ficar atento à possibilidade de travar o valor em reais, mesmo no cartão de crédito, oferecida pela Mastercard ou Visa (ao invés de pagar em moeda estrangeira, opte por pagar em reais com cotação fixa no momento da compra). Por último uma informação: quando viajamos para outro país, dentro da União Europeia, temos direito ao Tax-Free que é a isenção do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) no regime dos viajantes que não residem por mais de três meses naquele país. Assim você pode reclamar a devolução deste imposto e, portanto, comprar sem carga fiscal. Essa taxa pode ser devolvida em dinheiro ou no cartão de crédito no aeroporto. Conclui que nesta viagem não ficarei convertendo tudo para reais a todo instante, mas estou atenta ao valor do meu dinheiro. Estar de férias não quer dizer estar desconectada ou exageradamente preocupada. São férias! Equilíbrio para descansar a mente, recarregar as energias e realizar tudo o que planejei. Assim as surpresas não virao em uma fatura de cartão de crédito. A viagem é que será surpreendente. Aproveite para conferir nosso podcast sobre como utilizar da melhor forma seu dinheiro nas viagens internacionais:
1/30/201524 minutes, 5 seconds
Episode Artwork

O que você faz com seus pontos do cartão de crédito?

Época de férias, cabeça na viagem, no descanso, no lazer. Texto curto, então, para não tomar muito do seu tempo. Considerando que estamos justamente no início do ano, a primeira resposta de muita gente será, provavelmente, transformar em milhas para viajar, viajar e viajar. Maravilha! Mas saiba que esta é apenas uma das opções disponíveis. O que mais se pode fazer? Bom, dependendo do seu cartão, além de trocar seus pontos por milhas das companhias aéreas, você pode trocar também por produtos. Há sites de compras, alguns vinculados a bandeiras ou emissores dos cartões, que trocam por diversas coisas. É praticamente dinheiro na mão, claro, nem sempre com a mesma disponibilidade (e preço) que você teria se estivesse negociando em dinheiro. Por exemplo, você pode comprar uma bicicleta mas, até onde chega à fronteira da minha ignorância, não pode casar usando (apenas) pontos do cartão. Talvez consiga comprar decoração, bebidas, comidas, viagem de lua-de-mel (claro!), mas desconheço, por exemplo, igreja que aceite pontos como pagamento. Algumas despesas “obrigatórias”, como material escolar, créditos para celular etc estão no grupo das coisas que seus pontos podem “resolver” para você sem que você tenha que colocar a mão tanto no bolso. Já outras, como IPTU, IPVA, dentre outros Is (de irritantes), só em moeda corrente mesmo. Seria pedir demais que o governo colaborasse conosco… Para melhorar um pouco mais o cenário para nós, eventualmente os programas oferecem promoções de bonificações (sei de casos de até 100% na conversão, ou seja, cada ponto no cartão de crédito se transforma em dois pontos em determinado site de compras ou companhia aérea). Sabendo aproveitar estas oportunidades, nosso ganho é ainda maior. Por fim, parece que existem casos de pessoas que vendem estes pontos para terceiros, como agências de viagens. Não recomendo: além de arriscado (teria que confiar muito na terceira parte da transação), fere, se não todos, a maioria dos regulamentos destes programas. Espero que tenha ajudado a economizar algum com esta dica. Aproveite para escutar nosso podcast sobre o assunto. Até a próxima.  
1/29/201522 minutes, 59 seconds
Episode Artwork

Você troca de smartphone todo ano?

Alguns consumidores buscam se manter atualizados quanto aos padrões tecnológicos e chegam a trocar eletrônicos e automóveis anualmente. Será que a frequente atualização de modelos deriva de revoluções reais de paradigma ou são melhorias incrementais que atendem à necessidade da indústria de lucrar mais? Vivemos em uma sociedade caracterizada por um forte apelo consumista em que ferramentas de marketing e a capacidade de se prever e criar desejos nos consumidores influenciam a definição das empresas que se manterão no mercado. Em virtude disso, os produtos tendem a ser “renovados” com maior frequência para que se mantenha a percepção de modernidade, fronteira tecnológica e o status. Como você, consumidor, se comporta diante dessa dinâmica? É realmente necessário deter sempre os itens da fronteira? (Aqui, já provocamos um pouco sobre a questão necessidade x desejo.) Vocês já devem ter percebido que, atualmente, o conserto de nossos eletrodomésticos fica tão caro quanto a compra de um novo produto. Quando solicitamos a assistência técnica para efetuar reparos em máquinas de lavar, microondas, televisões de LED, entre outros, não raramente somos surpreendidos com um orçamento que se equipara ao valor de um produto novo. Anualmente novas versões de smartphones, notebooks e tablets são lançadas periodicamente, com incrementos tecnológicos que não necessariamente revolucionam os padrões. O ciclo de vida útil dos produtos parece ter sido, propositalmente, reduzido pela indústria com o intuito de acelerar a troca dos produtos e com isso lucrar mais. Cria-se uma obsolescência tecnológica para que o consumidor seja estimulado a comprar produtos, até mesmo com a opção de entrega da versão anterior ao lojista. Aliado a isso, a constatação de que seu produto está desatualizado ou fora de linha cria um sentimento de obsolescência psicológica nos consumidores que pode afetar a autoestima, a vaidade e a satisfação das pessoas. Observamos a evolução das televisões e constatamos que o padrão com tubos de imagem perdurou por décadas e recentemente, como uma avalanche, vieram as TVs de LCD, plasma, LED, OLED e variantes, com itens como smartv, 3D, wi-fi, câmera embutida, controle por voz, por movimento, kits de atualização, full HD, 4K entre outros itens. No caso dos smartphones e tablets, isso é mais nítido com a Apple (tida como líder em tecnologia) lançando anualmente uma nova versão de seus iPhones e ipads com itens que não necessariamente revolucionam o funcionamento. O Iphone 6, último lançamento de smarphone da Apple, custa em torno de R$ 3.600,00 no Brasil. Pesquisas revelam que consumidores trocam de celular em cerca de 12 a 18 meses. Se o consumidor, em vez de trocar anualmente seu telefone, o fizer a cada três anos, poupar R$ 300,00 mensalmente e aplicar a 0,8% ao mês, ao final de nove anos terá o modelo mais moderno e mais de R$ 36.000,00 poupados. Com esse dinheiro, vários outros sonhos podem virar materialidade, sem prejuízo tecnológico sensível para o consumidor. Isso permitirá a ele investir em outros ativos como imóveis, conhecimento, pessoas, relacionamento, calor humano e solidariedade, entre outros, o que pode gerar tanta ou mais satisfação que um smartphone sempre atualizadíssimo!
1/26/201526 minutes, 14 seconds
Episode Artwork

Vale a pena antecipar o pagamento do IPVA?

A maioria dos proprietários de carros deve iniciar 2015 pagando ou se preparando para o custo do Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor (IPVA). Em alguns estados como Minas Gerais e São Paulo, o calendário de pagamentos se inicia já em janeiro e vai até o fim de março, com desconto de 3% para o pagamento antecipado. Nessas horas, costuma surgir a dúvida: vale a pena aceitar tal oferta? Antes de mais nada, é importante ter em mente que taxa de juros é diferente da taxa de desconto. Por exemplo, suponha que você tenha R$ 80 e aplique esse valor por um mês, recebendo R$ 100 ao final. Neste caso, os juros foram de 25% ((100 – 80)/80). Supondo uma dívida de R$ 100 que, caso paga antecipadamente, custe R$80, há um desconto de 20%  ((80 -100)/100). No caso de um proprietário de veículo com placa de final 2, em Minas Gerais, que tenha a opção de pagar seu IPVA antecipado no dia 19 de janeiro no valor de R$ 1.164 ou em 3 parcelas mensais de R$400, só será vantajoso pagar parcelado caso o dinheiro seja aplicado a uma taxa de juros de 2,86% ao mês, independentemente do valor da prestação, o que hoje em dia é muito difícil sem assumir riscos. Considerando que uma considerável parte dos brasileiros deixa o dinheiro aplicado em poupança, a qual rende TR + 0,5% ao mês, o pagamento antecipado do IPVA é mais que recomendado! No caso de taxas de desconto maiores, como é o caso na Paraíba, que oferece 10% de redução, o pagamento antecipado é mais recomendado ainda. Para aqueles que possuem reserva para o pagamento adiantado do IPVA e têm algum empréstimo que gere juros, a sugestão é a comparação das taxas envolvidas nas duas opções e o pagamento da que for mais cara. Se a dívida for com o rotativo do cartão de crédito ou o cheque especial, que possuem taxas mais altas, quitem o empréstimo! Quem poupa para os gastos extraordinários ganha, não é?! Lembrem-se que o olho do dono é que engorda o gado!
1/19/201526 minutes, 5 seconds
Episode Artwork

Débitos não autorizados: fique de olho!

Outro dia o Pedro Henrique Vieira, lá na edição do Educando seu Bolso da Rádio Inconfidência (ouça no fim do post), me perguntou no ar se o banco poderia se recusar a honrar um pedido de saque, mesmo que de alto valor. Eu respondi que era necessário avisar previamente, alertando o banco para que se preparasse. Fui pesquisar a norma específica e está lá na resolução nº3695 do Banco Central, sobre valores acima de R$ 5 mil. Então fica a dica. Esta norma trata também da autorização de débito em conta e do direito a sua revogabilidade a qualquer tempo pelo correntista. Caramba… revogabiliQUÊ?! Calma, gente, é simples: você já fez uma assinatura de revista, contratou uma agência de emprego, tomou crédito com uma financeira daquelas que alardeia propagandas de prestações baixíssimas nas propagandas de TV? Então provavelmente você já sofreu com débitos indevidos em sua conta corrente. Isso, aliás, é tão comum que esta é a segunda maior causa de reclamações no ranking de novembro do Banco Central. Os débitos não autorizados são um problema recorrente em todas as grandes instituições. Podemos dizer que são três as fontes principais: o débito de produtos do grupo do banco, débito de terceiros e recuperação de dívida. Existem os produtos vendidos por empresas de um mesmo grupo, como seguros, capitalização e previdência e aqueles que são de empresas de terceiros, como TV a cabo, agência de empregos e clubes. Para todos esses, não há dúvida de que a autorização pode e deve ser cancelada pelo banco quando pedido pelo cliente. Mas, cuidado: a revogação da autorização não acaba com o débito, apenas interrompe a cobrança para que essa possa ser questionada sem um prejuízo maior para o consumidor. No caso de você ficar inadimplente com a financeira ou empresa, como junto com o contrato, você assina uma autorização para débito em conta, ela passa a tentar debitar sua conta diariamente em valores picados, tentando receber alguma coisa, de pouco a pouco. Todo dia sai um pouquinho… Isso pode se transformar em um pesadelo, imagine tentar controlar se você já pagou o que devia ou não… Complicadíssimo! Outro ponto é a dívida com os bancos, aí não se tem muito a fazer, porque as contas podem ser consideradas como garantia dos empréstimos. Aí as pessoas reclamam da chamada “recuperação de dívida”, quando, caracterizada a inadimplência, o banco debita o valor da dívida da conta da pessoa. Isso é exceção prevista à regra. Importante frisar que: 1) No caso da revogação da autorização para débito em conta, a dívida da pessoa não é revogada, apenas a forma de pagamento, assim ela pode ter seu nome inserido em cadastros negativos e outros meios de cobrança, ok?! 2) Para sua segurança, quem quiser se utilizar deste procedimento para ganhar um fôlego deve pedir o cancelamento da autorização formalmente ao banco, mediante formulário ou carta. Então fique de olho na sua conta e, em caso de cobrança não autorizada, não se esqueça de tomar as devidas providências para cortar o mal pela raiz.
1/5/201514 minutes, 27 seconds
Episode Artwork

Cartão de crédito: herói ou vilão?

Eta, alma, buraco sem fundo Que se vive tentando preencher Com deuses, com terapia Cartão de crédito, academia (Pitty, “Boca aberta”)       Este blog reúne vários posts sobre o uso do cartão de crédito, mas eu ainda não havia falado especificamente desse assunto tão importante. Do ponto de vista estritamente financeiro, não há dúvida de que pagar usando cartão de crédito é mais vantajoso do que pagar à vista. Por exemplo, se você vai comprar algo que custe R$ 400, pagar daqui a 30 dias pode significar um ganho de, no mínimo, R$ 2 em relação a pagar hoje (o rendimento mensal de 0,5% da poupança, aplicado aos R$ 400). “Ah, mas R$ 2 é pouco”, alguém dirá. Sim, mas, se nós pensarmos em uma fatura de R$ 1.000 e se levarmos em conta que há investimentos melhores que a poupança, que o prazo de pagamento pode chegar a 40 dias e que compras podem ser parceladas, o ganho pode ser maior. Mas é preciso tomar vários cuidados. Por exemplo, a anuidade. Não adianta nada a pessoa fazer ginástica financeira, escolher a melhor data para comprar, aplicar seu dinheiro em um fundo para, no final das contas, economizar, digamos, R$ 100 por ano, e pagar R$120 de anuidade no cartão. Mas esse não é, nem de longe, o pior dos riscos. Perigoso mesmo é o descontrole nos gastos. A regra número 1, nesse assunto, é: cartão de crédito NÃO é despesa, é MEIO DE PAGAMENTO. O que eu quero dizer com isso? Que, dentro de uma fatura de cartão, estão despesas dos mais variados tipos: supermercado, gasolina, roupas etc. Então, a pessoa, ao fazer o seu controle de gastos, não deve lançar uma despesa chamada “Cartão de crédito”, mas, sim, as várias despesas separadas por tipo. Aliás, uma das vantagens do cartão é que a fatura traz os detalhes de cada despesa, o que facilita muito que a pessoa conheça a si própria e aos seus hábitos de consumo. E a regra número zero é: cartão de crédito não faz desaparecer a obrigação, apenas a adia. Portanto, disciplina! Se for pagar algo com dinheiro, pense duas vezes. Se for pagar com cartão, pense três. Se for parcelar, pense mais ainda. Tenho um amigo que usa o cartão de crédito o máximo possível, não importa o valor da compra – paga até conta de menos de R$5, em padaria, sem pudor. Se pudesse, pagaria até o flanelinha que finge vigiar seu carro (aliás, em breve poderá pagar). E, se puder parcelar, melhor ainda. Mas, para que isso dê certo, ele tem um controle de gastos rigoroso. Cada vez que compra parcelado, compromete parte da sua capacidade de consumo no futuro. Assim, ele lança cada parcela – usa uma planilha Excel – no seu devido vencimento. É um dinheiro já gasto, esperando apenas para ser desembolsado. O preço do descontrole no cartão de crédito é o endividamento excessivo. As tentações vencem a disciplina, parcelas das compras passadas juntam-se aos gastos excessivos do presente e, de repente, a fatura vem maior que a capacidade de pagamento da pessoa. Que, então, não paga o valor total e, portanto, incorre em juros extorsivos. Não entre nessa! Cuidado com o cartão. Usado com responsabilidade é um meio excelente, pode trazer muitas vantagens. Mal utilizado, pode ser a ruína. Você conhece os “Três passinhos do cartão”? É um funk feito para uma campanha da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, que traz, de forma prática, orientações para o bom uso do cartão. É uma maneira criativa e lúdica de informar e educar as pessoas sobre como usar o cartão a seu favor, e não como uma arma contra si mesmas. Na verdade, os três passos são, basicamente, o que nós vimos falando aqui já há algum tempo. Tem muito a ver com nossa Santíssima Trindade da Educação Financeira. Só que, desta vez, embalado em um funk, um estilo musical que gruda facilmente na cabeça dos jovens – mesmo entre aqueles que não curtem o estilo. Quer ouvir o funk e conhecer os três passinhos? Quer saber mais sobre o bom uso do cartão de crédito? Então já sabe, ouça o podcast!
12/10/201423 minutes, 4 seconds
Episode Artwork

Filhos

“Você precisa aprender inglês, precisa aprender o que eu sei e o que eu não sei mais.” (Caetano Veloso, “Baby”)   Educar filhos não é fácil. E é tarefa para o dia inteiro, o ano inteiro. Tenho uma filha de 10 anos. Companheiríssima, tudo o que fazemos juntos vira festa. Até mesmo uma ida ao supermercado. E aí, claro, aproveito para falar um pouco sobre educação financeira. Ela já conhece aqueles macetes de que falei semanas atrás. Já sabe que o M&M’s fica a 1 metro de altura do chão justamente para seduzir gente como ela e que a padaria fica lá no fundo para forçar aquela “passada rápida” no supermercado a não ser tão rápida assim. Recentemente tivemos uma aula prática. Ela sempre gosta quando eu a peço para buscar alguma coisa em uma seção, enquanto estou em outra. Achei que seria uma boa oportunidade para incentivá-la a fazer uma escolha entre várias opções. – Pai, me fala alguma coisa que eu possa buscar? – Filha, a gente precisa levar dois pacotes de pão de queijo. O que eu mais gosto é o da marca X, que costuma ser mais caro. Talvez, hoje, esteja muito mais caro do que outros que também são bons, talvez esteja só um pouco mais caro. Você vai decidir. Olhe todas as marcas, as datas de validade, olhe pra “cara” do produto, confira os preços e escolha o que você acha que compensa. Lá foi ela, pouco depois voltou com dois pacotes de outra marca e botou no carrinho. Sem eu perguntar, me explicou o critério dela. “Alguma dúvida?” – perguntei. “Não”. E ficou assim. Delegar é isso. Depois, fomos buscar um produto de limpeza. Havia duas opções da marca que eu escolhi: 500 ml e 1 litro. Ela logo concluiu que, se o maior custar menos que o dobro do menor, compensa levar o maior. Eu concordei, fazendo uma ressalva: a embalagem de 1 litro representa menos lixo do que duas de 500 ml. Então, mesmo se o preço apenas empatar, já compensaria comprar a maior, por ser menos poluente. Me lembrei agora de uma conversa que tivemos semanas atrás. Ela estava assistindo a um desenho chamado Ever After High. Os personagens são filhos de nomes consagrados das histórias infantis – Branca de Neve, Cinderela etc. Quando vi aquilo, já logo adivinhei, perguntei só para confirmar: – Já tem boneca disso à venda? – Já, várias! Vou querer uma de Natal. Aí comecei a explicar que a gente precisa ter atenção, pois essas empresas – os personagens são da Mattel – criam essas coisas para que a criança queira ter várias bonecas, dezenas delas, e que, no final das contas, ela passe a gostar mais de ganhar do que de brincar. E não consegui deixar de falar um pouco sobre a concentração de renda das grandes corporações e a exploração de mão de obra – a política está no sangue, não tem jeito. Ela ouviu, entendeu, concordou e ficou com uma carinha de pulga atrás da orelha. Mais tarde, me falou, com um ar meio aflito: – Pai, eu entendi o que você falou. Mas eu continuo querendo a boneca assim mesmo… Vi que ela queria muito. Sei que é novidade e que as coleguinhas vão ganhar. E, principalmente, sei que a natureza não dá saltos. Educar filhos é o dia inteiro, o ano inteiro. E é muito bacana. Escute nosso podcast para saber mais sobre educar filhos.
12/3/20141 minute, 46 seconds
Episode Artwork

Cuidado: coçar, comer e gastar, é só começar!

Outro dia desses, jogando uma conversa fora com um casal de amigos preocupados com os quilinhos a mais que ganharam ao longo dos últimos anos e, claro, com a saúde, eles me disseram que se matricularam numa academia e começaram a frequentar o Vigilantes do Peso. Em dois posts anteriores (este e este), fiz uma comparação entre meu hobby atual, a corrida, e a educação financeira. Paralelo semelhante vale pra relação que você estabelece com dois dos seus órgãos mais sensíveis: seu estômago e seu bolso. Em primeiro lugar, se, por um lado, prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém – como diz o ditado –, por outro, comilança e gastança fazem mal a qualquer mortal. Impossível negar que comer e gastar são grandes fontes de prazer, pra muitos de nós! Mas a semelhança acaba aí: a regra geral pra uma dieta saudável é não ingerir mais calorias do que seu corpo consome, senão lá vêm aqueles quilinhos a mais pra te perturbar. No caso do seu bolso, vale o contrário: os inputs devem ser maiores que os outputs, sempre! Além da quantidade, a qualidade do que se consome também deve ser levada em conta. Há tempos, aboli definitivamente alguns itens do meu cardápio e reduzi bastante a presença de outros, mas sem eliminar por completo. Igualmente, defenestre da sua vida os desperdícios, e também gastos tóxicos tais como os juros do cheque especial e do cartão de crédito rotativo. Tente diminuir os supérfluos. De vez em quando, dá pra comer aquele torresmão ou aquele espaguete à carbonara lotado de bacon? Até dá, mas só se for de vez em quando. Com parcimônia, com moderação. Voltando à questão do superávit, o foco principal deve ser fechar o mês no azul, entretanto, olhando pra um horizonte um pouco mais longo de planejamento, pode ser que alguns meses tenham que terminar bem mais azuis pra que em outros se consiga evitar o fechamento no vermelho. Há vários gastos e receitas que são sazonais, mas os dois nem sempre ocorrem no mesmo mês, por isso um pouco de planejamento pode te ajudar a ficar sempre no azul. Na natureza, vários animais ou partem pra comilança ou descansam bastante pra acumular energia em determinados meses do ano que lhes permita sobreviver a temporadas mais difíceis. Lidar com a sazonalidade de inputs e ou outputs está no DNA deles, e isso é um grande aprendizado de planejamento. Por fim, voltando aos meus amigos, a santíssima trindade está valendo pra eles também: eles consultaram o médico, fizeram exames, viram o tamanho do problema (autoconhecimento); definiram o quanto queriam melhorar a saúde e traçaram planos pra isso (planejamento); e, por fim, vêm implementando diligentemente esse plano, tanto nos exercícios quanto na dieta (disciplina). A rotina deles mudou significativamente de uns tempos pra cá: anotam diariamente tudo o que comem, têm metas de consumo diárias e semanais a ser cumpridas, se policiam um ao outro nessas metas, comemoram cada um dos quilinhos que vão deixando pra trás e, sobretudo, não perdem o foco. Isso tudo, claro, já está rendendo a eles bons e saudáveis resultados! Do mesmo modo, controlar o consumo pra que ele seja condizente com as receitas, anotar tudo o que se gasta, planejar, estabelecer metas de curto prazo, mecanismos de controle e premiação do cumprimento dessas metas, tudo isso pode contribuir para que você melhore sua saúde financeira, para que você tenha um orçamento mais equilibrado, para que fique dentro do seu peso. Sugerir que você mude sua dieta hoje ou amanhã, véspera de final de semana, pode ser pedir demais, mas a segunda-feira está logo ali! Aproveite para ouvir nosso podcast sobre gastar mais do que ganhar:
11/27/201424 minutes, 17 seconds
Episode Artwork

Como se chega ao endividamento excessivo?

“A sua justificativa é o ensino escolar. Não aprendeu a dividir, só quer multiplicar.” (O Rappa, Dívida) Na semana passada publiquei a coluna “Como sair do endividamento excessivo?” Por coincidência, o Banco Central publicou, no mesmo dia, o relatório preliminar de uma pesquisa qualitativa que procurou entender os caminhos que levam as pessoas a essa situação. A pesquisa foi feita por meio de oito entrevistas com grupos de oito a dez pessoas especialmente selecionadas – consumidores com restrições cadastrais ou excessivamente endividados. Os autores esclarecem que, da forma como foi composta a amostra, os resultados não podem ser generalizados para o universo de consumidores. Mas, certamente, nos permitem reflexões interessantes. Eis os principais motivos que levaram as pessoas a entrar no atoleiro: fatos inesperados, falta de planejamento financeiro e empréstimo do nome. É difícil falar sobre fatos inesperados sem cair na especulação; as situações são muito particulares e variadas – perda de emprego, doença na família, gravidez não programada, separação. Posso dar duas sugestões para as pessoas refletirem, dentro de suas possibilidades: procure ter uma poupança para emergências; e pense cuidadosamente sobre ter seguros. Já a falta de planejamento, bem, esta é uma das principais inimigas contra quem estamos batalhando aqui no blog. Consumo por impulso, excesso de compras parceladas, desconhecimento da própria situação financeira, uso irresponsável do crédito, tudo isso pode e deve ser evitado. A solução para isso passa invariavelmente pela santíssima trindade da educação financeira. Por fim, o empréstimo do nome, que foi tema de coluna aqui no blog esta semana. A pessoa toma empréstimo para repassar a um amigo ou parente, ou aceita ser fiadora, ou empresta o cartão de crédito… E aí, quando se dá conta, está afundada em dívidas por culpa dos outros, ou melhor, culpa dela própria também. Outra informação interessante da pesquisa é que muitos dos entrevistados assumiram serem os principais responsáveis pela sua situação de endividamento excessivo, mas alegaram que as instituições financeiras usam armadilhas que as induziram a usar inadequadamente o crédito. Uma dessas armadilhas é a oferta ostensiva de linhas de crédito. Isso pode ser facilmente percebido no nosso dia a dia. Os dois bancos de que sou cliente costumam divulgar em seus caixas eletrônicos diversas linhas de crédito, antes de realmente iniciar o atendimento. Já cheguei a, apressado, apertar a opção “Quero contratar”, e caí numa página ainda mais sedutora, que me mostrava como era fácil e maravilhoso contratar o crédito e conquistar tudo aquilo que eu mereço… Aham… Sei… Além disso, nos extratos, o “saldo disponível” costuma trazer, embutido, o limite de crédito, induzindo os clientes mais distraídos a pensarem que têm mais dinheiro do que realmente têm e, assim, a entrarem no cheque especial sem perceberem, pagando juros altíssimos. Outra armadilha citada na pesquisa está nas faturas de cartão de crédito, no famoso “pagamento mínimo”. É comum a pessoa confundir o valor a ser pago, quitar apenas o mínimo e, sem perceber, rolar uma dívida a juros também altíssimos. E acontece também – mais comum, possivelmente – de a pessoa deixar-se seduzir pelo valor mínimo e, com as próprias pernas, entrar no parcelamento. Em nosso programa desta semana na rádio Inconfidência, também falamos sobre o tema. Confira!
11/26/201426 minutes, 45 seconds
Episode Artwork

O que fazer com o 13º?

O fim de ano está aí e muita gente já deve estar salivando, esperando o 13o salário cair na conta pra botar a mão na bufunfa e torrar. Essa renda extra é motivo de ansiedade para muitos brasileiros e de dúvida para outros tantos. A esta altura do campeonato, muita gente deve estar se perguntando: o que é que eu vou fazer com essa grana quando ela cair na minha conta bancária? Amortizo minhas dívidas? Faço minhas compras de Natal? Guardo pra gastar em janeiro, quando virá uma batelada de gastos? Viajo com a família? Uso pra isso tudo, e ainda tento guardar um pouco? Claro que não existe uma resposta única para essas perguntas, pois elas dependem da situação financeira e de vida de cada um. Mesmo assim, cabem algumas dicas. Primeiras coisas a refletir: está com a corda no pescoço com suas dívidas? Então a melhor estratégia para você é apertar o cinto do Papai Noel, economizar na gastança de final de ano e aproveitar para reorganizar suas dívidas. Esse esforço pode ser penoso pra você nessa época de festas, em que o espírito natalino, a propaganda massiva pra todo lado, o desejo e a expectativa dos filhos (e, por que não, o nosso também?!) por um presentinho, tudo isso estimula a gastar quando chega o fim de ano. Em meio a esse turbilhão, se você der conta de segurar a sua onda, certamente terá boas recompensas nos anos seguintes! Faça um combinado com sua família, compre apenas lembranças pra que o Natal não passe batido, mas tente mesmo apertar os cintos em prol de um futuro melhor. Ano Novo, vida nova! Dê um passo em direção à independência do banco da esquina, converse com seu gerente, renegocie suas dívidas. Se o seu gerente não estiver querendo quebrar o seu galho (lembre-se de que ele não é seu amigo!), tente a portabilidade de crédito: bata na porta do concorrente em busca de melhores condições de pagamento. Busque sempre substituir as dívidas mais salgadas (cartão de crédito rotativo e cheque especial) por outras mais em conta e com prazos mais adequados à sua capacidade de pagamento. Organize-se. Planeje-se. Dedique-se. Acenda diariamente uma vela pra santíssima trindade das finanças pessoais, que você ficará livre desse enrosco logo logo. Bom, mas se você não estiver pendurado em dívidas, aproveite para usar essa renda extra com o 13o para o que ela realmente foi imaginada: para ajudá-lo a bancar os gastos também extraordinários e sazonais: IPVA, IPTU, matrícula, material escolar e, claro, compras de Natal. Sobre essas compras, não se esqueça: o Black Friday está chegando aí pra te oferecer boas oportunidades. Fazer as compras de Natal com desconto é uma ótima pedida! E tudo indica que, nesse ano, o slogan não deve repetir o “tudo pela metade do dobro” dos anos anteriores (como já falamos aqui), mas não custa ficar de olho! Em resumo, coloque tudo na ponta do lápis e se organize bem para enfrentar toda essa tormenta, seja pra reduzir seu endividamento ou pra fazer compras melhores e mais conscientes (lembre-se das dicas sobre compras de final de ano aqui). Um bom planejamento pode te ajudar a equacionar essa questão da sazonalidade das receitas e despesas e também, claro, a passar as festas de fim de ano com mais tranquilidade e menos dores de cabeça. No podcast de hoje, falamos sobre o 13º salário e sobre inclusão financeira. Vale a pena ouvir! Confira!
11/20/201424 minutes, 9 seconds
Episode Artwork

Como sair do endividamento excessivo?

“Entrei na liquidação, saí quase liquidado. Vinte vezes, vinte meses, eu vendi meu ordenado.” (Tom Zé, “Sem entrada e sem mais nada”)   Sempre que compramos algo para ser consumido no presente e pago no futuro, estamos contraindo uma dívida. Um simples almoço pago com cartão de crédito é uma dívida. Dito isso, fica claro que as dívidas, em si, não são ruins. Pelo contrário, aliás. Tenho um amigo, das pessoas mais sensatas que conheço, que sempre diz: “Quem não se endivida não progride”. A questão é saber se endividar. Conhecer seu próprio orçamento, estabelecer prioridades, não cair em certas tentações, conhecer bem cada dívida antes de contratar – especialmente quanto às taxas de juros e às tarifas. Isto é: é preciso respeitar a santíssima trindade da educação financeira. Caso contrário, corre-se o risco de afundar-se nas dívidas. O endividamento excessivo faz com que a pessoa perca sua capacidade de consumir, pois compromete grande parte de sua renda com o pagamento de prestações ou, pior, de juros e multas. Além disso, pode levá-la a ser inscrita nos temidos cadastros de restrição ao crédito, como SPC e Serasa. E, mais grave, pode obrigá-la à perda de patrimônio – ao precisar vender um carro ou um imóvel para quitar dívidas – e até mesmo à desestruturação familiar. Se a pessoa sente que está com as dívidas já pelo pescoço e que perdeu o controle de sua vida financeira, é hora de refletir e, principalmente, agir, antes de se afogar de vez. A primeira atitude após essa tomada de consciência é conhecer sua situação. Saber exatamente o quanto recebe por mês e, principalmente, quanto e como gasta. Quanto do seu salário tem ido para pagar suas despesas mensais? E para pagar parcelas de compras antigas? E para juros e multas? Conhecer as dívidas é fundamental. Saber o valor de cada uma delas, as taxas de juros, as multas e as consequências da inadimplência – inscrição no Serasa, suspensão de serviços essenciais. Isso vai permitir que a pessoa planeje a saída do atoleiro, priorizando o pagamento das piores dívidas. A renegociação é um bom caminho. Muitos credores estão dispostos a abrir mão de juros e multas para receber pelo menos parte dos seus créditos. Se o devedor conhece sua situação, poderá ter muito mais sucesso na renegociação. Além de cuidar das suas dívidas passadas, a pessoa deve planejar o consumo futuro, conhecendo suas despesas mensais. Avaliar quais são essenciais, analisando se podem ser diminuídas, e identificar as supérfluas, eliminando, pelo menos por um tempo, algumas delas – ou todas, dependendo da gravidade do problema. Esse controle é importante, demos algumas dicas sobre isso aqui no blog algumas semanas atrás. A disciplina e a mudança de atitude são indispensáveis. A pessoa vai precisar ter uma postura diferente daquela que a conduziu ao poço. Além de controlar suas despesas, não poderá contrair novas dívidas, senão em pouco tempo sua situação estará ainda pior que antes. Mudar atitudes, reeducar-se e privar-se de consumir não são coisas fáceis para a maioria de nós. Mas, na situação que descrevemos aqui, não há alternativa. A pessoa deve ter em mente que a parte mais amarga do remédio não dura para sempre. Passada a pior fase, ela poderá, aos poucos voltar a consumir. E que, após o tratamento de choque, possivelmente ela poderá fazer isso de forma mais saudável e prazerosa, aproveitando melhor o que a vida pode oferecer, inclusive – principalmente? – aquilo que não custa dinheiro. Saiba mais sobre o assunto ouvindo nosso podcast:
11/19/20141 minute, 9 seconds
Episode Artwork

Portabilidade de crédito passo a passo

Portabilidade vai muito além da telefonia! O economista Frederico Torres explica como funciona o recurso em relação ao crédito e aos bancos. Edição do dia 17/11/2014 do quadro Educando Seu Bolso – Educação financeira com Frederico Torres, do blog Educando Seu Bolso | Gerente dos Sonhos, no programa Em Boa Companhia, da rádio Inconfidência AM 880.
11/17/201427 minutes, 53 seconds
Episode Artwork

Cheque especial: muy amigo pero no mucho

Outro dia, saiu um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) dando conta de que existem no Brasil mais de 103 milhões de contas correntes, pouco mais da metade da população brasileira. Do total dessas contas, uma boa parcela conta com o famigerado limite de cheque especial, “gentilmente” concedido pelo gerente de conta corrente. Usá-lo por si só já é um problema, tendo em vista as altas taxas de juros. E o problema se agrava bastante se o devedor acumula outras dívidas, como  cartão de crédito, crédito pessoal e financiamento do veículo, e se torna um superendividado. Esse sujeito é aquele consumidor “de boa-fé que se encontra impossibilitado de pagar com o seu rendimento mensal o conjunto de suas dívidas de consumo vencidas ou a vencer, sem prejuízo grave do sustento próprio ou de sua família”, segundo o Procon-SP. Em entrevista concedida recentemente ao Estadão, Vera Remedi, que trabalha na entidade, afirmou que muitos desses devedores têm mais de 70% de sua renda comprometida com outros empréstimos bancários. Com isso, o devedor já entra no cheque especial mal começa o  mês, com a quitação das prestações das outras dívidas via débito em conta. E as taxas de juros dessa modalidade, você já sabe, brigam cabeça a cabeça com as do rotativo do cartão de crédito pelo título de “os maiores juros do planeta”! É aí que mora o perigo: esses juros astronômicos fazem a sua dívida crescer como uma bola de neve, favorecendo o descontrole da sua situação financeira. Remedi é coordenadora do Programa de Apoio ao Superendividado, que tem por objetivo ajudar aqueles que entram nessa areia movediça da superdívida a sair dela. Confira a participação do Educando Seu Bolso no programa MGTV, da Rede Globo, explicando os efeitos de entrar nessa bola de neve. O cheque especial é uma modalidade que deveria servir exclusivamente para ocasiões esporádicas, emergenciais e de curtíssimo prazo em função do seu alto custo e risco. Você pode me dizer:  “ah, mas meu banco me dá 10 dias sem juros no cheque especial”. Se você conseguir se organizar pra ficar devendo menos tempo que esses 10 dias, menos mal. Mas o melhor mesmo seria não precisar dessa grana nunca! Sendo assim, se você perceber que está entrando no vermelho todo santo mês, é melhor rever seus conceitos, ou melhor, rever seu orçamento de forma a reduzir até zerar essa dependência maligna. Fez o dever de casa e ainda assim não está conseguindo fechar suas contas no azul? Tudo bem: faça um crédito pessoal, de preferência de prazo não muito longo, pra dar tempo de você organizar melhor sua vida e se livrar do cheque especial. Assim, você provavelmente pagará menos juros ao seu banco, além de se forçar a pagar o principal aos poucos, mensalmente. Resumindo: fuja do cheque especial igualzinho o diabo foge da cruz! Saiba mais sobre essas altissímas taxas de juros do cheque especial ouvindo nosso podcast sobre o assunto:
10/3/201416 minutes, 44 seconds
Episode Artwork

Entenda a portabilidade de crédito

Quando se fala em portabilidade, a maioria logo pensa na troca de operadora telefônica mantendo o mesmo número. Mas portabilidade vai muito além da telefonia, como já havia comentado aqui. Hoje vou esclarecer algumas dúvidas sobre a nova portabilidade de crédito.  Você sabe o que é isso? Bom, vamos lá: a  portabilidade é a transferência de empréstimos e financiamentos (cartão de crédito, cheque especial, financiamento de veículo, crédito imobiliário, crédito pessoal e crédito consignado) de uma instituição financeira para outra, por iniciativa do cliente. E é, em última instância, liberdade para você organizar ou reorganizar melhor a sua vida financeira. Há custo adicional? Sobre a portabilidade não incide o IOF, que incidiria por exemplo sobre uma nova operação. Além disso, não cabe a cobrança de tarifas e é proibida a venda casada de serviços, ou seja, condicionar a oferta da portabilidade a contratação de seguros, títulos de capitalização, adesão a pacote de tarifas específicos, tarifa de transferência TED, tarifa de emissão de boleto ou abertura de conta. No caso de créditos em que há depósito direto em conta corrente, a abertura de conta no novo banco pode ser necessária. Finalmente, no caso da portabilidade do crédito imobiliário, há custos cartoriais, o que pode tornar a operação desvantajosa. Fique atento e, se quiser, nos consulte aqui que fazemos a conta pra você. Aí você pergunta: por que eu devo me preocupar com isso? É simples, você pode economizar muito dinheiro pagando prestações mais baratas.  Usufruir da portabilidade é complicado? Antes trocar uma dívida de banco exigia idas e vindas. Na nova portabilidade, fica bem mais simples. Dá pra antecipar uma boa parte pela internet e contratar a transferência do seu empréstimo para nova instituição com apenas uma visita ao banco. Como assim? Vamos lá: Passo 1) Obtenha junto ao seu banco o número do seu contrato, quantas parcelas ainda deve e o seu saldo devedor. Muitas vezes estas informações já estão disponíveis no seu próprio extrato. No caso da portabilidade do imobiliário, sei de bancos que estão pedindo também o valor de avaliação original do imóvel; Passo 2) Consulte as taxas dos concorrentes pela internet. Aproveite-se do nosso comparador de taxas  para selecionar os bancos e financeiras com as melhores taxas; Passo 3) Leve a informação do passo 1 ao banco selecionado no passo 2 e peça para eles avaliarem o seu cadastro. Passo 4) Cadastro aprovado, Custo Efetivo Total (CET) mais baixo, você já pode assinar ali mesmo o formulário de portabilidade. Daí o Banco para o qual você vai, se encarregará do resto junto à instituição na qual você tem (tinha) o crédito. No caso da portabilidade de imobiliário, o passo 4 tem outro detalhe: antes de assinar o banco lhe solicita que providencie alguns documentos relativos ao imóvel, e só depois vocês assinam. O banco no qual eu já tenho o crédito pode me segurar? Não, a instituição é obrigada a acatar o seu pedido de portabilidade ou a oferecer condições melhores para fazê-lo desistir. Não aceite tampouco sanções, como o cancelamento de um cartão de crédito ou de um limite de cheque especial. Isso tem sido tratado por órgãos de defesa do consumidor como uma venda casada às avessas, pois condicionam um serviço ao outro, o que é prática abusiva pelo Código de Defesa do Consumidor. Finalmente, se o banco para onde vai portar seu crédito exigir que você ingresse no cadastro positivo, lembre-se que a adesão é voluntária. Estou inadimplente, posso fazer a portabilidade? Sim. Prestações em atraso podem ser incluídas ao novo valor de financiamento Se encontrar qualquer dificuldade para portar seu crédito, o cliente deve buscar o auxílio do Banco Central pelo telefone 0800 979 2345, carta ou fax. Infelizmente, parece que há instituições financeiras que não têm respeitado os prazos limites para prestação de informações e isso tem sido um motivo de reclamações junto ao Banco Central, segundo o ranking mais recente. Finalmente, se não estiver seguro dos cálculos, assessore-se de especialistas – aqui no Educando Seu Bolso, no Banco Central, Procons, no Idec, na Proteste, ou mesmo junto a algum parente/amigo que conheça do assunto. Pois, infelizmente, o banco para o qual você está levando seu crédito pode tentar a venda de outros serviços e tarifas não autorizadas, o que pode encarecer o crédito acabando com a vantagem da taxa de juros menor. Como sempre, é preciso ficar atento. Minha expectativa é que a concorrência aumente, em muitos casos levando os bancos a reduzir a cobrança quando um cliente ameaçar mudar de instituição. Ou seja, você ganha um desconto nos juros, mesmo sem ter que trocar de banco. Já imaginou?! Nosso consultor Frederico Torres levou o assunto para o Bom Dia Minas, da TV Globo. Se você perdeu, veja aqui a entrevista e entenda mais sobre a portabilidade de crédito. E aproveite para navegar pelo nosso canal no YouTube! Lá, você vai encontrar todos os programas e podcasts Educando Seu Bolso. Escute também o podcast para mais informações.  
8/27/20147 minutes, 23 seconds
Episode Artwork

A volta dos mortos-vivos: ressuscitaram os carnês e cartões de loja

Quem lembra do carnê? Pois ele está, aos poucos, reaparecendo no comércio brasileiro, segundo reportagem publicada pelo jornal O Globo. “A volta do carnê é resultado principalmente da queda nas vendas. As lojas estão se virando para atrair o consumidor, porque os estoques estão muito elevados, seja de automóveis, geladeiras ou camisetas”, declarou à reportagem José Domingos Alves, supervisor da rede paulista Lojas Cem. “Estão oferecendo carnês, cheque pré-datado, que também disseram que ia acabar, mas continua forte. O carnê tem a vantagem de atender pessoas que já esgotaram seu limite no cartão de crédito ou querem deixar o cartão para outras coisas”, acrescentou Miguel Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Brasileira de Executivos de Finanças. Esse assunto me lembrou do  relato de uma leitora, dizendo que, quando estava  no caixa de uma loja de departamento, pagando a compra que fez, ofereceram a ela um cartão da loja, mais um recurso do comércio para alavancar as vendas. E aí bateu a dúvida: esses cartões de loja valem a pena? É preciso destacar que o que você gasta nestes cartões, que se assemelham em muito aos antigos carnês, na maioria das vezes não conta no seu limite de crédito. Mas diferentemente do que foi dito acima, não vejo isto como uma vantagem e, sim, como um risco, afinal seu limite do seu cartão de crédito foi criado para proteger você dos perigos do excesso de endividamento. Veja: o banco faz a conta, não faz sentido que você gaste X vezes a sua renda em um só mês, não é verdade?! Daí as pessoas vão lá e contratam outros cartões, inclusive os de loja e carnês para driblar este limite. É como se você estivesse tentando enganar a si mesmo. Não dá… Lá na frente você vai ter de pagar e provavelmente não terá condições. Aí começa a novela do superendividamento… Bom, além deste que é o principal risco, há também mais alguns perigos e inconvenientes que destaco abaixo, baseados no meu próprio exemplo. Passei pela mesma situação e confesso que fiquei tentado, já que o desconto era de 10% sobre o valor da compra, ou aproximadamente uns R$ 40, no meu caso. Mas acabei não fazendo. Por quê? A principal razão foi que a fatura somente podia ser paga no guichê da própria loja. Imaginem só, com a correria do mundo de hoje, você não poder incluir seu cartão no débito automático? Ou mesmo, no dia do vencimento do cartão, você tenta pagar pela internet banking, phone banking, agência e nada. Daí acaba incorrendo em multas e juros por pagamento em atraso. Você acaba perdendo uma boa parte do seu dia, obrigado a voltar pra loja pra pagar sua fatura, além de ter uma grande chance de que você acabe comprando ainda mais, geralmente por impulso. Ainda assim, acha essa opção vantajosa para você? Muitos cartões de lojas realmente oferecem boas vantagens. Mas, claro, alguns tem armadilhas, por isso é preciso ficar atento às condições. Por exemplo, quando o cartão da loja é também cartão de crédito, quais cuidados tomar? O primeiro, todo mundo sabe: a tarifa de anuidade. Se for muito alta, não compensa. Mas sabia que há outros cuidados? Por exemplo: Sabe o que é Avaliação Emergencial de Crédito? E sabia que nem sempre o cliente é obrigado a pagar pela 2ª via do cartão? Quando o cartão não é de crédito, você só pode usar na loja que o emitiu. E aí? É vantajoso? Até pode ser, sim. Se oferecer vantagens naquela loja de que você gosta, pode ser muito bem vindo. Mas também pode trazer armadilhas, até mais que o cartão de crédito. Ouça o nosso podcast e fique por dentro desse assunto!
8/19/201423 minutes, 52 seconds
Episode Artwork

Juros em alta: #comolidar?

“A taxa de juros do crédito cobrada das famílias chegou a 43% ao ano, em junho, o maior patamar da série histórica do Banco Central (BC), inciada em março de 2011“, diz matéria da Agência Brasil republicada pelo portal iG. O cheque especial foi uma das modalidades em que essa alta foi mais sentida, segundo a reportagem. Aí vem a questão: tem como driblar essa alta dos juros? Tem! Para explicar, vamos partir da situação enviada por um leitor: “Estou pagando a terceira prestação de um total de 24, no valor de R$ 815 cada, para quitar um crédito pessoal de R$ 10 mil que tomei junto a uma financeira. Será que posso reduzir o valor da prestação?” É claro que pode. Aliás, pode, não. Deve! Para ter uma ideia de quanto se pode economizar nesse caso, usei nossa ferramenta de comparação de taxas de juros e fiz as contas para o caso apresentado pelo leitor. Se você pedir a portabilidade do seu crédito atual para o banco com as taxas mais baratas, a prestação cairia para aproximadamente R$ 500. Já imaginou o que poderia fazer com estes R$ 300 de economia? Pesquisar é muito importante e, se pesquisamos para comprar um sapato, um carro, um telefone etc, também devemos pesquisar na hora de “comprar dinheiro”. Quem pesquisa economiza, é sempre bom lembrar. Quer uma ajuda para comparar taxas? Acesse nossa ferramenta, identifique quais são os bancos os as financeiras mais barateiras e peça hoje mesmo a portabilidade do seu crédito. Escute nosso podcast e saiba se proteger dos juros exorbitantes.
7/31/201426 minutes, 59 seconds
Episode Artwork

Título de capitalização: promessa que pode esconder armadilhas

Os bancos e outras instituições financeiras adoram oferecer títulos de capitalização. Na tela do caixa eletrônico, na correspondência periódica, na conversa com o gerente, eles sempre aparecem, com a promessa de fazer você guardar dinheiro para o futuro. A promessa é mesmo encantadora. Mas pode ser uma armadilha, se você não souber exatamente como funciona. Ouça nosso podcast e entenda melhor. Hoje vou falar pros milhões de brasileiros que possuem títulos de capitalização O apelo deste produto é grande, afinal, há sorteios, você pode ganhar prêmios, bens e até dinheiro, e ainda receber todo o capital aplicado de volta ao final do período. Ora, se há um componente associado à sorte, então trata-se de uma aposta, não de um investimento. Muitas vezes, o título de capitalização se transforma em uma armadilha, por desconhecimento por parte de quem está comprando de suas regras e características. Um ponto negativo importante que destaco é a questão da carência, afinal, o dinheiro comprometido com este produto precisa ficar o tempo todo para ser resgatado integralmente. Por isso, fica o alerta: se você se considera um sortudo e acredita que pode ganhar, entenda que está colocando seu dinheiro em um produto cujo objetivo são os sorteios. Se prefere investir, há alternativas melhores. Minha sugestão é que contrate uma boa aplicação financeira, pegue o dinheiro da rentabilidade (a maior) e arrisque sua sorte na loteria. Em resumo, mais retorno financeiro e mais chances de ganhar.
7/31/20141 minute, 43 seconds
Episode Artwork

Pense bem antes de contratar produtos financeiros

Seu gerente bancário ofereceu um produto financeiro? Pense bem antes de contratar… Hoje será abordado um tema que gera bastante preocupação, que é a falta de cuidado que muitos têm ao adquirir um produto financeiro. Um exemplo disso é que vejo muito gerente bancário vendendo previdência privada para aposentado. Alguém poderia argumentar que produtos de previdência podem ser vantajosos mesmo para um aposentado, devido a não incidência tanto de imposto sobre herança no caso de falecimento do titular, quanto do famoso come-cotas, que é o Imposto de Renda antecipado que se paga em um fundo de investimentos normal. Como bom mineiro, sempre desconfiei que as razões não são bem estas. Recentemente, grande banco estrangeiro mudou a maneira como paga comissões aos seus gerentes. Ao invés de bonificações por quantidade de produtos vendidos, eles passarão a remunerar os gerentes por adequação do produto ao perfil do cliente. E porquê eles fizeram isto? Por quê lá fora foram obrigados a gastar bilhões em indenizações a consumidores que foram levados a comprar produtos inadequados ao seu perfil. Minha opinião: Primeiro, parabéns ao Banco pela mudança, na direção correta. Mas o mais importante para você, ouvinte, é a seguinte pergunta: Quem ganha mais com o produto financeiro que o seu gerente bancário está te oferecendo. Você ou ele? Huummm… Ficou na dúvida? Navegue pelo nosso blog ou entre em contato conosco que te ajudamos a esclarecer.
7/17/20141 minute, 46 seconds
Episode Artwork

Não dê seu dinheiro pros bancos

Você sabe quanto paga de tarifas bancárias? Preste atenção nisso para não perder pagando pelo que não usa! Mês passado, os principais bancos do país anunciaram seus resultados que foram favorecidos por um grande crescimento dos ganhos com cobranças de tarifas. Bom, não preciso nem dizer que se os bancos estão ganhando cada vez mais dinheiro com tarifas é porque tem alguém pagando, não é mesmo?! Aí vai, então, uma pergunta: Você sabe o quanto gastou em tarifas, por exemplo, no ano de 2013? Imagino que poucos de vocês saibam… Recomendo, então, que retirem o extrato anual de pagamento de tarifas, disponível gratuitamente em seu banco. Ele serve para que você escolha a conta que mais se adapta às suas necessidades. Basta fazer uma análise deste extrato consolidado do ano anterior, no qual estão discriminadas todas as tarifas que foram cobradas. Assim, você verá quais os serviços pelos quais pagou e aqueles que realmente utilizou. Ah, e eu, como um bom mineiro, que gosta sempre de comparar preços, não poderia deixar de indicar também o sistema star, que é uma ferramenta criada pela FEBRABAN para facilitar a comparação de tarifas bancárias.
7/11/20141 minute, 37 seconds
Episode Artwork

Alugar ou financiar um imóvel?

Alugar ou financiar? O site da revista Exame publicou na última semana matéria em que analisa a queda na busca de crédito para financiamento de imóveis. “O volume de empréstimos para compra de imóveis no país somou R$ 9 bilhões no mês passado, o que representa uma queda de 19% ante igual etapa de 2013″, diz o texto. Os dados apontados na reportagem vêm de pesquisa realizada pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), divulgada na última quinta-feira. Uma dúvida recorrente para quem está em busca de moradia é se vale mais a pena financiar um imóvel próprio ou alugar. Do ponto de vista financeiro, alugar hoje no Brasil é mais vantajoso do que financiar a compra de um imóvel. Por quê? Em média, um aluguel mensal hoje custa aproximadamente 0,4% do valor do imóvel, já o Custo Efetivo Total de um financiamento imobiliário gira em torno de 0,8% ao mês. Pense no seguinte: Na prática, financiar é tomar dinheiro emprestado e pagar um aluguel por ele. Pouca gente percebe o mau negócio que faz ao deixar de alugar o imóvel por 0,4% ao mês e passar a alugar dinheiro do banco por 0,8% ao mês. Conclusão? Alugar dinheiro hoje no Brasil é mais caro que alugar imóvel. É fato.
7/8/20141 minute, 37 seconds
Episode Artwork

Empréstimo e Cheque Especial x Quitação de Dívidas

Respondo hoje a mais uma dúvida. “Peguei crédito pessoal pra quitar cheque especial 3mil e duas prestações atrasadas de R$1500 cada de financiamento veículos. Por indicação do gerente, acabei tomando R$10mil emprestado, pois assim o empréstimo sairia a uma taxa menor. Os R$4mil que eu não precisava ele aplicou. Agora estou na dúvida se fiz ou não um bom negócio”. Minha resposta: Bom, tomando por base as taxas médias de juros por modalidade divulgadas pelo Banco Central, infelizmente você não fez um bom negócio. Vejamos o porquê. Na situação original, você tinha R$305 de despesas de juros totais por mês, R$250 do cheque especial e R$55 nas prestações atrasadas do financiamento de veículos. Agora, você tem R$10mil no crédito pessoal que te gera despesas de juros de R$570 por mês, e uma aplicação de R$4mil que rende meros R$30, ou seja, despesa líquida mensal de aproximadamente R$540. Resumindo: Ao seguir o conselho do seu gerente, infelizmente você acabou aumentando seu gasto com juros mensais em R$235. Poxa vida, que amigão ele hein?! Então? Quer depender menos do seu gerente bancário e fazer suas próprias contas? Acesse nosso comparador de crédito pessoal.
7/5/20141 minute, 56 seconds
Episode Artwork

Portabilidade muito além da telefonia

Mês passado, foi divulgada estatística de que o Brasileiro é quem mais troca de operadora de celular no mundo inteiro. 67% dos consumidores brasileiros mudaram de operadora nos últimos cinco anos. Além disso, 48% estão dispostos a trocar no próximo ano. E por que estou comentando sobre a portabilidade de telefonia em o nosso bate-papo sobre o seu dinheiro? Bom, porque existem várias opções de portabilidade de serviços financeiros das quais, infelizmente, o consumidor não se aproveita da mesma forma. Estou falando das portabilidades: 1) De conta salário; 2) De cadastro de conta corrente; 3) De planos de saúde; 4) De planos de previdência privada; e 5) De crédito. Ou seja, você não precisa ter conta em um banco do qual não gosta; não precisa aguentar um plano de saúde no qual não é bem tratado; pode trocar de plano de previdência para se beneficiar de movimentos de mercado; e não precisa pagar a mais por uma dívida mal contratada no passado. Resumindo, recomendo que da mesma forma que na telefonia, você exercite o seu direito de ser livre e dê uma banana pros maus prestadores de serviços financeiros, ou praqueles que não tem preços e taxas competitivas.
7/2/20141 minute, 43 seconds
Episode Artwork

Portabilidade de Crédito: O que é e como funciona?

Vamos esclarecer algumas dúvidas sobre a nova portabilidade de crédito. O que é? A portabilidade é a transferência de empréstimos e financiamentos de uma instituição financeira para outra por iniciativa do cliente e sem pagamento de imposto, como o IOF que incidiria sobre uma nova operação. Por que eu devo me preocupar com isso? É simples, você pode economizar muito dinheiro pagando prestações mais baratas. É complicado? Antes trocar uma dívida de banco exigia idas e vindas. Na nova portabilidade, fica bem mais simples. Dá pra antecipar uma boa parte pela internet e contratar a transferência do seu empréstimo para nova instituição com apenas uma visita ao banco. O banco no qual eu já tenho o crédito pode me segurar? Não, eles são obrigados a acatar o seu pedido de portabilidade ou a te oferecer condições melhores e te fazer desistir. Estou inadimplente, posso fazer a portabilidade? Sim. Prestações em atraso podem ser incluídas ao novo valor de financiamento Em resumo: Minha expectativa é que a concorrência aumente, levando os bancos a reduzir a cobrança quando um cliente ameaçar mudar de instituição. Quer fazer uma simulação de quanto você pode economizar? Acesse o nosso comparador de taxas de juros.
6/25/20141 minute, 54 seconds
Episode Artwork

Quitar dívidas é economia!

Tem um dinheiro para investir, mas, ao mesmo tempo, tem algum empréstimo em curso? Saiba aqui o que fazer para fazer seu dinheiro render! Quitar dívidas é o primeiro passo. Outra dia, recebi uma consulta sobre onde aplicar 15 mil reais. Após muita pesquisa, a pessoa não conseguia se decidir. Bom: antes de sugerir qualquer coisa, fiz algumas perguntas sobre outros aspectos de suas finanças. E descobri que ela devia 3 mil reais em um crédito pessoal. Ou seja, na verdade ela não tinha 15 mil pra aplicar, mas somente 12. Os outros 3 mil já estavam comprometidos, afinal ela devia esse dinheiro. Pra piorar, descobri que o empréstimo que ela tomou tinha taxas de juro altíssimas. Mais altas até que o rendimento que ela teria aplicando seus 15 mil reais. Se ela tivesse pesquisado melhor na época que precisou do dinheiro, com certeza teria encontrado outras modalidades de crédito com taxas melhores, no próprio banco onde ela é correntista ou em outra instituição. Dessa história ficam duas lições. Primeira: a melhor aplicação financeira no Brasil de hoje é o pagamento de dívida. Segunda: quando for fazer um empréstimo, compare taxas e condições com o mesmo cuidado que você tem na hora de aplicar seu dinheiro.
6/22/20141 minute, 23 seconds
Episode Artwork

Brasileiros não sabem quanto pagam de juros

Gostaria de compartilhar com vocês os resultados de uma pesquisa sobre os hábitos financeiros dos brasileiros, feita pela Ilumeo, em parceria com a Ricam Consultoria e divulgada em maio. A pesquisa mostrou que os brasileiros costumam usar linhas de crédito caras, como cheque especial e cartão de crédito, e não sabem quanto pagam de juros. Ainda segundo a pesquisa, 60% dos brasileiros já ficaram com a conta no vermelho alguma vez, isto é, usaram o cheque especial. Porém, 69% das pessoas não sabem quanto pagam de juros nesta que é a segunda linha de crédito mais cara do país. Além disso, 68% dos entrevistados disseram ter cartão de crédito, mas 66% deles não sabem exatamente quanto pagariam de juros caso atrasassem o pagamento da fatura. Lembrando que o rotativo do cartão é atualmente a dívida mais cara do mercado. Meu conselho pra você que tem que usar crédito é que conheça as taxas que está pagando e que certifique-se que são as taxas mais baratas do mercado. Faça como na feira, não pague mais caro desnecessariamente.
6/18/20141 minute, 41 seconds
Episode Artwork

Dicas para financiar veículo

Vai financiar um veículo? Saiba as dicas do Gerente dos Sonhos no programa Educando Seu Bolso para não comprometer a renda. Infelizmente, poucos são os que conseguem pagar um carro à vista hoje no Brasil. Portanto, se não há escolha, o melhor é seguir alguns cuidados para não complicara a situação financeira. Veja cinco sugestões na hora de financiar um automóvel: Somando as parcelas da casa, automóvel, prestações em lojas e outras, o total não deve ultrapassar 30% de sua renda, para que a pessoa não se perca no pagamento. Financie o bem pelo menor tempo possível, utilizando-se de benefícios como o 13º salário e férias para acumular dinheiro e dar um valor maior de entrada. Em geral, recomenda-se que o financiamento de veículos não ultrapasse 36 meses. Negocie os juros. Passe em mais de uma concessionária e banco antes de fechar o negócio. Na prática, não existe financiamento a juro zero, pois no preço final do carro os juros já estão embutidos. Não compre na primeira visita à concessionária. Influenciados pelo lado emocional, muitos podem fazer um mal negócio ao comprar compulsivamente. Além do dinheiro da parcela, inclua na conta mensal de despesas os novos gastos com o carro: seguro e IPVA. Conheça nosso comparador de financiamento de veículos e descubra as melhores opções de instituições que poderão te atender.
6/15/20141 minute, 39 seconds
Episode Artwork

Vale a Pena Antecipar a Restituição do Imposto de Renda?

Foco deste texto: quem tem restituição do imposto de renda a receber Passado o prazo para declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF ou, simplesmente, IR), para quem apurou resultado favorável (direito à restituição do imposto de renda) começa a expectativa de estar no próximo lote de restituição para botar a mão no dindim. Surge, então, uma tentação ofertada pelas instituições de crédito: a antecipação da restituição do IR. Vale a pena? Em alguns casos entendo que sim, em outros entendo que não. Vamos às considerações necessárias para avaliarmos se vale ou não a pena. Como está sua situação? Você está endividado? Está precisando da grana para desafogar de algum compromisso firmado? Caso positivo, podemos estar em um dos poucos cenários que vale a pena a antecipação, pois geralmente os juros cobrados nos créditos superam a SELIC. O outro que percebo como considerável é a pessoa que tem acesso a investimentos cujo resultado líquido (depois de deduzido o IR, o IOF e outras taxas e tributos) é superior ao rendimento da SELIC. Porque estou comparando as taxas da dívida ou do investimento com a SELIC? Porque enquanto sua restituição não é paga, ela é corrigida pela SELIC. Um bom investimento, concorda? Pontos de atenção Alguns cuidados, entretanto, devem ser tomados. Antes de entrarmos neste detalhamento, devemos lembrar que essa antecipação é uma tomada de empréstimo. Ainda que com taxas mais baixas do que a maioria dos demais créditos, é um empréstimo. O primeiro cuidado é com a confiança que temos no recebimento do valor: a declaração de ajuste do IRPF apenas sugere a restituição. Não há garantia, pois a Receita Federal pode detectar algum erro na sua declaração e o valor pode ser menor do que sua expectativa. Se o valor tomado (e corrigido) for superior ao valor efetivamente restituído você deverá arcar com a diferença ou refinanciar a uma taxa mais alta. Em outras, o tiro pode sair pela culatra. Outro cuidado que recomendo que tenha é o de não gastar indiscriminadamente o dinheiro, seja da antecipação, seja da restituição. A recomendação, naturalmente, é mais incisiva no caso da antecipação por se tratar de um empréstimo. De qualquer forma, o consumismo desenfreado não é recomendável, mesmo quando o dinheiro está efetivamente disponível: se está disponível, invista. Pense no seu futuro, na sua aposentadoria ou em uma eventual época de vacas magras. Espero ter sido útil. Até a próxima.
6/12/20141 minute, 33 seconds
Episode Artwork

Financiamento Estudantil – FIES

Vou responder hoje à seguinte dúvida: “Estou pensando em financiar a faculdade da minha filha, recorrendo ao financiamento estudantil FIES. Tenho condições de pagar, porém, vai apertar consideravelmente o meu orçamento. Vale a pena entrar no financiamento?” Excelente pergunta. O programa de financiamento estudantil, cujo apelido é FIES, porém, não está disponível para todo mundo, apenas para aqueles que se enquadram no perfil de renda atendido pelo programa. Portanto, se este é seu caso, vale a pena sim tomar o financiamento, principalmente porque as mensalidades da faculdade estão apertando seu orçamento. O FIES é uma das poucas dívidas no Brasil que vale a pena ter. E por quê? Porque é barata. No FIES, você paga 3,4% ao ano e só começa a pagar depois de 18 meses de formado. A título de comparação, é fácil encontrar hoje um CDB que rende mais do que o dobro disto.  Ou seja, recomendo que contrate o financiamento e diga a sua filha que a responsabilidade de pagar o financiamento é inteiramente dela, afinal o programa foi desenhado para que o próprio estudante comece a pagar a dívida depois que estiver formado e empregado. Será excelente não apenas do ponto de vista financeiro, mas principalmente como educação financeira para sua filha. Além disso, sugiro que invista mensalmente uma parte do que pagaria a faculdade e construa uma reserva para ajudá-la no futuro, se for necessário.
6/11/20141 minute, 58 seconds
Episode Artwork

As vezes é melhor deixar o cartão de crédito em casa

Cartão de crédito é uma ferramenta útil e, para algumas pessoas, necessária. Mas ela também pode ser uma arma contra o bolso de quem a usa sem controle! Outro dia, conversando com uma amiga sobre o nosso programa, ela ficou super empolgada e me perguntou como fazer pra resolver o problema dela, que era: “Não consigo ir ao Shopping e não torrar uma grana preta”. Respondi que é importante ter consciência sobre os gastos. Ao que ela respondeu: “Ahhh… mas e se eu encontro aquele sapato liiindo?!?” Mais uma vez, tentei fazer com que ela colocasse os pés no chão e perguntei: “Quando você olha pra este tal sapato, você não pensa em nenhum número?” Obviamente, me referindo ao seu custo, se cabia ou não no orçamento dela, etc… Ela não tibubeou e repondeu rápido, com os olhos arregalados: “Ahhh eu penso sim, penso no número 15”. Eu, sem entender, falei: 15? Por que 15? Ela abriu um sorriso e respondeu: “15 é o tamanho do salto… daqueles bem grandes sabe?!” Bom, a partir daí, parti para um argumento bastante drástico e falei: “É, pra você, parece que o jeito é deixar o cartão de crédito em casa.” Se alguém tiver uma solução melhor, fique a vontade e envie para nós.
6/5/20141 minute, 27 seconds
Episode Artwork

Consórcios valem a pena?

Você é um dos 5,7 milhões de consorciados ou está pensando em contratar um consórcio? Sinto te dizer, mas, do ponto de vista puramente financeiro, você não está tomando a melhor decisão. Como não cobra juros bancários, a opção do consórcio parece de cara a mais interessante. Mas apenas parece, pois o produto, além da taxa de administração, embute outros custos como seguro, fundo de reserva e, em alguns casos, taxa de adesão. Ou seja, todos estes custos fazem com que o consórcio só seja vantajoso financeiramente para os primeiros sorteados. Se você não se considera um grande sortudo, recomendo que, em vez do consórcio, prefira uma combinação de poupança com financiamento. Funciona assim, em um consórcio de imóvel de 120 meses, na média você recebe o bem em 60 meses. Os sortudos antes e os azarados depois. O que recomendo é que, nestes 60 meses de espera, em vez de pagar a prestação do consórcio, você poupe o mesmo valor. No mês 60, usa o investimento mais os juros que você ganhou neste período para dar entrada no imóvel, financiando o resto. Financeiramente, te garanto que você vai economizar uma grana preta. É capaz de dar pra mobiliar a casa toda. Vai por mim.
5/21/20141 minute, 42 seconds
Episode Artwork

Onde Estão Ganhando Dinheiro?

Qual é o verdadeiro negócio? Outro dia recebi uma informação interessante: o verdadeiro negócio da rede de fast food McDonalds não é sanduíche. Como assim? Pois é, o McDonalds está ganhando dinheiro alugando os espaços para as franquias montarem a rede, ou seja, o verdadeiro negócio deles é imóveis! Surpreendente, não? Claro que também estão ganhando dinheiro com os produtos que comercializam nos pontos de venda, mas não é a principal fonte de receita. E estou apenas dando um exemplo do que chamarei de negócio oculto. Há muitos outros por aí. Quem mais está ganhando dinheiro sem parecer? Porque estou falando isto? Porque estou querendo falar dos negócios ocultos do ramo financeiro. Por exemplo, as Casas Pernambucanas, reconhecida por suas 303 lojas que comercializam roupas e eletrodomésticos pelo país afora, tem como sua principal fonte de lucro a parte financeira. São mais de 9 milhões de cartões colocados no mercado, boa parte utilizado por pessoas que usam e abusam do rotativo (aquela velha história do “coube a parcela no orçamento, estou dentro”), ou inadimplentes. Só elas? Outros varejistas, como as Lojas Americanas, o Ponto Frio, as Casas Bahia, para citar apenas poucos reconhecidos varejistas, firmaram acordos (leia-se vultosas quantias financeiras envolvidas repassadas pelos bancos às varejistas, coisa da ordem de grandeza de centenas de milhões de reais) com instituições financeiras para que fossem as financiadoras de seus clientes. As Casas Pernambucanas não abriu mão do que percebeu ser um verdadeiro filé mignon. Como os juros cobrados não são baixos, a principal unidade de negócios das Casas Pernambucanas mudou! Assustado? Eu também fui surpreendido, mas é fato. Sabe o que isto significa? Que tem tanta gente dando dinheiro fácil para as financeiras que elas não estão mais tão interessadas em vender produtos: estão vendendo dinheiro. Triste fato. Espero que não estejam ganhando dinheiro sobre você Prezado leitor, espero que não seja seu caso. Espero que você não esteja no rotativo ou inadimplente com financeiras ou cartões de crédito. Espero que você vá às Casas Pernambucanas, às Lojas Americanas, ao Ponto Frio, às Casas Bahia, ao Ricardo Eletro, etc. para comprar um produto, e compre pelo preço justo, e não por um valor cuja parcela caiba no seu orçamento. Triste realidade do brasileiro médio que não tem educação financeira adequada. Até a próxima. Escute nosso podcast para saber mais sobre o verdadeiro negócio de algumas empresas. (publicado com ajustes também em http://dinheirama.com/blog/2014/05/20/sua-loja-preferida-esta-vendendo-dinheiro-cuidado/)
5/21/20141 minute, 27 seconds
Episode Artwork

Você opta por financiamentos longos?

Vale a pena se comprometer durante anos com financiamentos longos para pagar um pouco mais barato na prestação? Ouça a análise do Gerente dos Sonhos no programa Educando Seu Bolso. Na hora de tomar um empréstimo ou financiamento, você é um daqueles que opta pelo prazo mais longo disponível? Então o recado é para você. Vejamos um exemplo. Com o valor do imóvel que você vai comprar menos a entrada, você ainda precisa financiar 150mil. Com parcelas constantes e a um custo efetivo total de 10% ao ano, você pagaria uma prestação de R$1573 durante 15 anos ou R$1405 pra estender o financiamento para 20 anos. Daí eu te pergunto: Será que para pagar uma prestação 168 reais menor, vale a pena ficar pendurado em dívida por mais 5 anos? Se você ainda não se convenceu de que vale mais a pena fazer um esforço maior pra reduzir ao máximo o prazo do financiamento, pense no seguinte: Financiando por 20 anos você paga mais do que 54mil reais a mais de juros do que se escolhesse a opção de 15 anos. Meu conselho: Financie por 15 anos e economize o valor equivalente ao de um carro novo. Que tal?
5/19/20141 minute, 24 seconds
Episode Artwork

Dólar para compras com cartão de crédito

Deu diferença na cotação do dólar para compras no cartão de crédito? Entenda a questão aqui. Vamos tratar de uma dúvida enviada ao nosso blog. Segue o relato: “Fiz compras pela internet, com cartão de crédito, e a administradora me informou que a cotação do dólar seria a do dia do fechamento da fatura. Esperei até o fechamento da fatura e o dolar no site do banco central estava de $ 2,30, enquanto que a fatura estava cobrando como $ 2,41. Liguei pra administradora do cartão e eles me informaram que eles tem sua própria cotação! Isso é um absurdo, isso pode?” Minha resposta: O mercado de câmbio é livre em nosso país. Infelizmente, as instituições financeiras não são obrigadas a detalhar este cálculo e, por isso, optam por não divulgar a fórmula usada para o cálculo da cotação utilizada na fatura do cartão. Em geral, os valores da moeda utilizados para conversão nas faturas se situam entre o dólar comercial e o dólar turismo, tendendo quase sempre para este último. Ou seja: Não existe regra para o dólar das faturas. O que você pode fazer? Observe atentamente os valores de sua fatura para cada cartão de crédito e faça contato com a administradora e banco emissor para questionar os valores utilizados na cobrança. Assim, você saberá que cartão é melhor para gastos no exterior e o porquê.
5/14/20141 minute, 33 seconds
Episode Artwork

Não pegue empréstimos por impulso

A facilidade de obter crédito pessoal aumentou, mas, com ela, deve aumentar também a nossa responsabilidade ao lançar mão desse recurso. Ouça a análise do Gerente dos Sonhos no programa Educando Seu Bolso e entenda por que é importante evitar pegar empréstimos por impulso. Pesquisa eletrônica da Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), mostrou em março deste ano que a relação com o crédito também evoluiu de forma positiva na opinião dos participantes: 80% declararam que o acesso está mais fácil hoje se comparado há 4 anos. Se, por um lado, podemos comemorar este fato como uma boa notícia, afinal, quem precisa de crédito está conseguindo com mais facilidade, por outro, acho que é um fato que inspira também preocupação. Por que? Bom, porque, com maior disponibilidade, cresce também a responsabilidade de nós, clientes bancários, fazermos o nosso dever de casa para tomar a melhor decisão financeira possível. Resumindo. Vamos usar esta maior disponibilidade de crédito a nosso favor, pesquisando os custos antes de nos endividarmos em vez de pegar emprestado por impulso e sem planejamento, sacrificando nosso suado dinheirinho.
5/5/20141 minute, 14 seconds
Episode Artwork

Conta Eletrônica: Saiba como funciona

Vou de apresentar uma modalidade de conta corrente muito interessante: a “conta eletrônica”. Uma opção gratuita para quem prefere movimentar conta corrente pela internet. Como funciona isso? Simples: com a conta eletrônica as movimentações são feitas somente por meios eletrônicos como celular, telefone fixo, caixa eletrônico e internet. Sabe aquela limitação de apenas quatro saques, dois extratos e duas transferências mensais? Na conta eletrônica essa limitação não existe, você usa esses serviços quantas vezes quiser. Mas preste atenção: se o cliente bancário utilizar outros meios para movimentar sua conta, como guichê de caixa, correspondente bancário ou atendimento telefônico com auxílio de telefonista, poderão ser cobradas tarifas por operação. E outra coisa importante: com a conta eletrônica, o cliente não tem direito ao fornecimento de folhas de cheque. Então, se você ainda costuma usar cheque como meio de pagamento, talvez a conta eletrônica não seja a melhor opção pra você… Bom, agora que te apresentei para mais um opção de relacionamento bancário, pergunto: E você? Que tipo de conta você tem? É a mais adequada para o seu perfil de uso? Melhor fazer as contas… Utilize nosso comparador de contas digitais e descubra, de acordo com suas necessidades, qual é aquela que terá menos custos e melhor te atenderá! Pode ser a hora de mudar de conta e economizar, não acha?
4/30/20141 minute, 47 seconds
Episode Artwork

Previdência complementar: PGBLs e VGBLs

Hoje, vamos falar de uma forma de investimento de Longo Prazo. A previdência complementar ou os famosos PGBLs e VGBLs. Fique atento, pois sou capaz de apostar que muitos de vocês, que ainda não têm aplicações nestes produtos, podem estar perdendo uma oportunidade. A previdência aberta foi a modalidade de investimentos que registrou o maior crescimento em 2013. E o que explica esta atratividade dos PGBLs, por exemplo? Simples, a possibilidade de deduzir o valor das contribuições da base de cálculo do Imposto de Renda, com limite de 12% da renda bruta anual. Outra razão, é que a previdência é cada vez mais utilizada pelos clientes como um instrumento de planejamento sucessório. Ao contrário de outros investimentos, a previdência não entra em inventário em caso de falecimento do titular. O beneficiário pode ser alterado a qualquer momento e os montantes são liberados tanto em pagamento único quanto de forma parcelada. Resumindo, principalmente para você, que declara IR, recomendo que se aproveite destes benefícios, pesquise e escolha um bom PGBL.
4/29/20141 minute, 42 seconds
Episode Artwork

Poupar não precisa ser sacrifício

Folheando um jornal outro dia, li um artigo em que o colunista tentava convencer o leitor da importância de poupar. Falei, “opa, que legal, mais um colega tentando ajudar as pessoas a evitar problemas com dinheiro…” Resumidamente, ele sugeria cortar o cafezinho de depois do almoço. Com esta economia, você seria capaz de uma poupança de uns 50 reais por mês, que, investidos na poupança, te dariam não sei quantos mil reais ao final de vários anos. Daí eu fiquei pensando, se alguém toma um cafezinho todo dia após o almoço é porque aquela pessoa gosta de café, não é mesmo?! Pois é. Foi aí que pensei, por que, então, tentar convencer alguém a mudar de comportamento, cortando dela justamente um prazer? Não seria mais fácil criar esta cultura de poupança regular sugerindo que ela cortasse algo que não lhe traz satisfação, como, por exemplo, uma tarifa bancária mais cara ou uma operação de crédito mal contratada? Bom, este é o meu conselho para os outros amantes do café por aí a fora.
4/22/20141 minute, 45 seconds
Episode Artwork

Como Quitar Dívidas Vencidas ou Atrasadas

Quitar dívidas não é tarefa fácil Estamos sempre falando em reduzir dívidas, eliminar custos, “fazer do limão uma limonada” com o salário (é impressionante como o salário some!) de modo que sobre para investir, mas não falamos como quitar dívidas – principalmente as vencidas. O Procon do Paraná e a Serasa, através de publicações, ajudaram-nos a preparar este texto. Em primeiro lugar, devemos apontar que o inadimplente pode reabilitar seu crédito a qualquer momento. Você não deve temer sua relação com o dinheiro. A partir do momento que tomar conhecimento da dívida vencida e não paga por qualquer forma (inclusive notificação de inclusão de nome em banco de dados), você já pode regularizar sua situação. Vamos a algumas considerações que podem te ajudar nesta empreitada. Onde quitar as dívidas? As dívidas devem ser quitadas diretamente com os credores. Os credores são as financeiras, os bancos, operadoras de cartões, lojas ou outros fornecedores). Cuidado com (e evite) a ajuda de empresas especializadas. Se a dívida estiver sendo cobrada por empresa especializada em cobrança está caracterizada a cobrança extrajudicial. Neste caso, pague apenas o valor inicial (principal), os juros e a mora previstos em contrato. Nada mais é devido por você. Todos os demais custos são de responsabilidade do credor, incluindo aí honorários advocatícios e demais custos com a cobrança (telefonemas, correios, despesas com cartório, locomoção e etc.). Se o valor estiver em cartório, o valor a ser pago é o constante na intimação. Nada mais. Nunca recorra a agiotas A situação só vai se complicar. Agiotas em geral cobram juros mais altos, tornando sua dívida ainda mais cara. Lembrando que a agiotagem é algo ilegal, praticada por indivíduos que podem recorrer a meios extremos para receber o pagamento da dívida. Passe longe desse tipo de gente! Faça uma boa negociação Na negociação, você tem três importantes variáveis a serem discutidas e avaliadas na busca por quitar dívidas: prazo para pagamento, redução do valor da dívida e valor da parcela. Naturalmente que o valor da parcela é função direta das outras duas variáveis. Lembre-se que só vale o que está escrito. Por isso, acordos verbais devem ser formalizados. Isto é importantíssimo. Isto é fundamental. Insisto: não abra mão disto. Se quiser mais dicas para renegociar suas dívidas. Todo comprovante de pagamento (recibos, notas, etc.) deve ser guardado. E todo pagamento deve ter algum comprovante. Não se esqueça disto, a menos que você queira correr o risco de ser cobrado novamente por algo que você já tenha pago. Tentei, neste texto, abordar os principais pontos. Outras dúvidas podem surgir, portanto fique à vontade para compartilhá-las através do espaço de comentários abaixo. Aproveite para escutar nosso podcast (edição do dia 12/01/2015 do quadro Educando Seu Bolso dentro do programa Em Boa Companhia, rádio Inconfidência AM 880) e saber mais sobre como quitar suas dívidas. Até a próxima. (Publicado também, com ajustes, aqui)
4/16/201414 minutes, 54 seconds
Episode Artwork

Como Encerrar uma Conta Corrente

Encerrar uma conta corrente é sinônimo de sofrimento Por experiência própria – e imagino que de muitos de vocês também – encerrar uma conta em banco não é tarefa simples. No entanto, quando temos mais de uma conta aberta, muitas vezes manter determinada conta só nos trás prejuízo, por absoluta falta de necessidade de mantê-la. Lembramos que esta pode ser uma forma de desperdiçar dinheiro. Hoje, então, vamos falar um pouco sobre como encerrar uma conta, tentando montar um roteirinho básico para evitar dores de cabeça. Encarando o problema Não é tarefa tão simples, especialmente pela pressão que seu gerente exercerá, muitas vezes recorrendo até a chantagens emocionais do tipo “você está conosco há tantos anos”, ou “o atendimento que estamos proporcionando não está bom? Em que podemos melhorar para você continuar com a conta?” Se você tiver mínimo interesse em manter a conta, pode ser a hora de negociar uma isenção de tarifas: a conta permaneceria aberta, mas sem te gerar custos. Vamos, no entanto, supor que você não tem necessidade da conta, ou que por qualquer outro motivo deseja encerrá-la. Como fazer? Quais cuidados tomar? Encerrar uma conta é algo mais trabalhoso do que deixar de movimentá-la. Deixar de movimentá-la, ao contrário do que muitos pensam, não é suficiente para o fim do relacionamento com a instituição. É preciso solicitar – por escrito – o encerramento ao banco. A partir deste movimento, o banco deverá emitir um protocolo e apresentar-lhe uma série de obrigações que deverão ser cumpridas para que o encerramento se concretize. O fim da movimentação da conta é apenas uma delas. Regularizar os compromissos assumidos (retirar os débitos automáticos, cheques pré-datados, etc.) também é necessário. Verificar se tem cheques que ainda não compensaram também é fundamental (se entrar um cheque depois do encerramento da conta o mesmo não será pago e seu nome entrará para o Cadastro de Cheque sem Fundo, o que não é nada agradável e pode custar caro para resolver). Caso haja pendências futuras, será necessário acordar com o banco como quitar as dívidas sem que a conta fique aberta. Deverá ser pedido também que você devolva o cartão do banco e as folhas de cheque que não foram utilizadas. Natural, concorda? E é até bom para você, para sua segurança, que estes não fiquem mais contigo. Mas exija recibo por escrito dessas devoluções. Não acabou ainda O banco, então, terá 30 dias para encerrar a conta e te comunicar (também por escrito ou, se autorizado por você, por e-mail), definitivamente, o fim do vínculo. Ufa Fácil não é. Mas quem disse que ganhar (ou deixar de perder) dinheiro é fácil? Escute nosso podcast sobre o assunto. Até a próxima. (publicado com ajustes também em: http://vocemaisrico.com/2014/04/14/como-encerrar-uma-conta-corrente/)
4/16/20141 minute, 33 seconds
Episode Artwork

Não se afunde em dívidas

Gostaria de compartilhar com vocês um relato de um ouvinte que acho que pode ser útil para os milhões de brasileiros que estão descobrindo o crédito. Este, que é útil e às vezes necessário, pode ser a fonte de muitas dívidas! O ouvinte escreveu o seguinte: “Comecei com uma dívida relativamente pequena, que correspondia a uma parcela da minha renda mensal. Dividi em partes iguais e achei que em poucos meses estaria com ela quitada e meu problema resolvido. Ledo engano. A dívida se multiplicou e, para quitá-la, tive que comprometer por mais tempo que eu imaginava um valor maior do que planejara. Só depois de ter me livrado desta arapuca financeira, aprendi que, se tivesse pago parcelas ainda maiores, por tempo menor, meus outros sonhos não teriam sido adiados por tanto tempo.” A impressão que tive do relato dele é que foi didático para ele se enrolar com uma dívida pequena, pois aparentemente ele aprendeu que com dívida não se brinca e que o pagamento de juros significa sacrifício de outros sonhos. Mas a principal lição é mais óbvia, ainda que esquecida por muitos: crédito não é renda adicional. Crédito mal utilizado é a porta para a ruína financeira.
4/1/20141 minute, 34 seconds
Episode Artwork

Não só mais endividados, endividados por mais tempo…

Duas pesquisas para embasar este texto Segundo recente pesquisa sobre o endividamento e a inadimplência do consumidor, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de brasileiros endividados gira em torno de 62,7%. Isto compromete toda a estrutura familiar. Já a Serasa Experian realizou pesquisa que apontou que a reincidência de caloteiros em 2013 foi de 36,6%. Isto significa que mais de um terço das pessoas que atrasaram contas em 2012 voltaram a atrasar pagamentos em 2013. Se serve de consolo, este número é melhor do que os verificados nos anos anteriores. Sim, pasme: estamos melhorando. O que elas nos mostram? São dados preocupantes, apesar de que você pode não estar achando novidade. Afinal, quase todo mundo sabe que a maioria dos brasileiros vive endividada. Se os números apontados são médios, significa que se temos pessoas que não estão endividadas, é bem provável que outras estão enforcadas… E não é só isto: o tempo médio da dívida continua aumentando. Agora, em média, temos o povo endividado por quase 7 meses (6 meses e 27 dias). Mais de 30% das famílias possuem dívidas que se arrastarão mais de um ano! Ainda que estejamos em um país no qual o desemprego formal está baixo, a estatística pode estar boa para a economia mas é preocupante pontualmente para quem está desempregado. O fantasma do desemprego Devemos lembrar que para o arrimo de família que perde o emprego ao longo do período em que está entre os endividados torna-se substancialmente perigosa a fronteira entre o endividamento e a inadimplência. Perder o emprego nos próximos 3 meses pode ser algo improvável para alguns, mas será que podemos dizer que continua sendo tão improvável quando falamos de prazos mais longos? Eu acho que não. Quanto mais distante o futuro, mais imprevisível ele é. Você sabe quanto paga de juros? Para piorar, o brasileiro em geral não tem o hábito de comparar taxas de juros, ou mesmo verificá-las no momento de se endividar. Em geral, está preocupado é se a prestação vai “caber no bolso”. Pode até caber enquanto as receitas e as despesas estiverem “comportadas”. Mas e se ele perde o emprego? E se surge um imprevisto urgente? Enfim, se surge qualquer problema que reduza as receitas ou aumente as despesas de modo que as dívidas estourem o orçamento? Evite endividar-se Endividar-se raramente é algo positivo. Há exceções, mas a dívida comum é ruim, mesmo de curto prazo. O que dizer, então, das dívidas mais longas, especialmente quando não estamos atentos à busca das melhores taxas? Não é comum um brasileiro comparar taxas de juros quando contrata uma dívida. Imagine você pagando parcelas de uma dívida mais cara – porque não comparou os juros – por looooongo tempo… Confiram nosso podcast abaixo com dicas para quem está no vermelho. Até a próxima. (Publicado com alterações também em http://vocemaisrico.com/2014/03/31/nao-mais-endividados-endividados-por-mais-tempo/)
4/1/201421 minutes, 58 seconds
Episode Artwork

Eu Quero Almoço Grátis!

“Eu quero almoço grátis!” Vai ficar querendo. Não existe almoço grátis, ainda mais no mercado financeiro. Juro zero, então, nem pensar. Hoje vou tentar te mostrar isto de algumas formas e espero que, daqui em diante, você só caia nesta armadilha se quiser mesmo ser enganado. Tem gente que gosta – não é o meu caso. Para começar, um raciocínio rápido: se a poupança, com risco baixíssimo, está pagando pouco mais de 0,5% ao mês, por que em sã consciência um comerciante ou, pior, um banqueiro (que vive de fazer dinheiro nas costas dos outros) te emprestaria (financiaria), a custo zero, sendo que o risco de você não pagar é substancialmente maior do que de um calote da caderneta de poupança? Se a pergunta anterior não foi suficiente para você perceber que, de alguma forma, os juros de qualquer financiamento lhe serão cobrados, vou tentar colocar mais minhocas em sua cabeça para que você tente descobrir como estão te cobrando os juros que – dizem – é “zero”. Olha seu “almoço grátis” aí… Acabando com o mito do almoço grátis O mais elementar: tente pagar à vista em dinheiro. Teve desconto? Bingo! Olha os juros embutidos aí no preço majorado! Se você teve 5% de desconto ao pagar à vista, então o comerciante está te cobrando estes 5% de juros embutidos. Acho que esta é fácil perceber que o almoço grátis não foi tão grátis assim, correto? Mesmo que não vá pagar à vista, vale sempre a pena perguntar para saber quanto está sendo cobrado a mais. Quanto mais informações, quanto mais subsídios você tiver em mãos, com as ferramentas adequadas você terá condições de negociar melhor. Outra forma de embutir juros é na taxa de avaliação de crédito (ou que nome queiram dar ao preço que te cobram – ou querem te cobrar – para analisar se vão ou não te dar o financiamento de, por exemplo, um carro). Esta é mais difícil saber quanto estão te cobrando, afinal esta avaliação realmente tem algum custo para a instituição. Uma certeza nisso você pode ter Mas não tenha dúvidas: o preço que estão te cobrando engloba custos, lucro e até alguma taxa de juros embutida. Uma forma de tentar descobrir (que nem sempre funciona, mas não custa tentar), é perguntar quanto custa a taxa caso financie algo, digamos, de R$ 10.000,00 ou outro bem de R$ 50.000,00. Neste caso, subtraia a diferença de custos e tenha uma ideia (isso é uma estimativa, não é preciso, porque podem haver realmente custos maiores para avaliações de maior monta) de quanto estão te cobrando sobre, no caso, R$ 40.000,00 (R$ 50.000,00 menos R$ 10.000,00). A tabela abaixo tenta ilustrar o que estou falando supondo que a taxa de avaliação de crédito no primeiro caso é de R$ 200,00 e no segundo caso R$ 300,00. A diferença entre as taxas (R$ 100,00) é referente a aproximadamente os juros embutidos.   Bem 1 Bem 2 Diferença Valor  10.000,00  50.000,00  40.000,00 Taxa       200,00       300,00       100,00 Dica interessante! Sugestão: pergunte primeiro a taxa do bem mais barato. Se o comerciante disser que a taxa é a mesma, pelo menos essa diferença ficará a seu favor. Isto é, se existir diferença… Existem outras formas um pouco mais complexas de camuflar a taxa de juros, sempre resultando em maior desembolso para você. Mas o importante é que você tenha sempre a certeza de que se há prazo, há cobrança de juros. Certo? Obrigado e até a próxima. Escute nosso podcast para saber mais sobre esse tal “Juros zero”. (Publicado com adaptações também em http://dinheirama.com/blog/2014/03/13/eu-quero-almoco-gratis-juro-zero/)
3/14/20141 minute, 22 seconds
Episode Artwork

Bancos e você: os pacotes de tarifas valem a pena?

Pacotes de tarifas: você precisa? Bancos e você: os pacotes de tarifas valem a pena? Entenda como são oferecidos os pacotes de tarifas e quais os serviços gratuitos a que você tem direito. Como alguns sabem, está regulamentado o fornecimento de alguns pacotes de tarifas por serviços pelos bancos. Infelizmente isto não é muito divulgado. Antes de falar dos pacotes que os bancos devem oferecer, vamos lembrar que alguns serviços são gratuitos. Este será nosso assunto de hoje. Em oportunidades futuras falaremos sobre os pacotes padronizados, e quando vale a pena contratá-los. Recentemente fui provocado a discutir sobre a cobrança de tarifas de bancos. Foi quando percebi que muita gente não sabe que temos serviços que são gratuitos. Desta forma são levados a crer que os pacotes de tarifas são sempre mais interessantes, o que é uma falácia. Serviços gratuitos Como dito, para contas correntes, alguns serviços são gratuitos como confecção do cadastro de início de relacionamento, fornecimento do primeiro cartão de débito, até quatro saques por mês, até dois extratos mensais, consultas via Internet e até duas transferências de recursos na mesma instituição financeira. Já para contas de caderneta de poupança, os serviços que não podem ser cobrados são o fornecimento do primeiro cartão para a movimentação, até dois saques por mês, até dois extratos mensais (últimos 30 dias), até duas transferências para contas correntes de mesma titularidade e consultas pela Internet. Serviços que podem ser cobrados Quando se tem necessidade de utilizar algo além do que está estabelecido acima, ou outro serviço não elencado, há autorização para o banco cobrar por eles. Esta cobrança pode ser feita através de valores individuais ou pacotes de tarifas – padronizadas ou não. Pacotes de tarifas de serviços Sim, há pacotes de tarifas padronizados, e você pode ter acesso a consultas no site do seu banco, na agência ou no site do Banco Central do Brasil (clique aqui para detalhes). Na ocasião da minha conversa, chegamos à seguinte conclusão: caso você tenha que – regularmente – utilizar serviços além dos especificados nos pacotes básicos (gratuitos) pode (leia bem, pode) valer a pena contratar pacotes de tarifas. Caso contrário, o ideal é adquirir os serviços adicionais individualmente, conforme sua demanda. Obrigado e até a próxima. (Publicado também em http://dinheirama.com/blog/2014/02/12/bancos-pacotes-de-tarifas/) Saiba mais sobre o assunto ouvindo nosso podcast:
2/13/20141 minute, 24 seconds
Episode Artwork

Fatura do cartão de crédito no débito automático

Sabia que sua fatura de cartão de crédito pode ser colocada em débito automático? Outro dia, ajudando um amigo um pouco desorganizado a colocar em ordem sua vida financeira, vi que de vez em quando ele perdia uma data de pagamento de boletos e faturas. Não se enquadra em um daqueles casos de falta de dinheiro ou devendo o cartão de crédito há meses (por exemplo): ele tinha o dinheiro, mas em função de uma viagem, ou de esquecimentos mesmo, acabava pagando a fatura do cartão aqui e ali com algum atraso. Perguntei-lhe porque não incluía a fatura do cartão no débito automático. Ele respondeu que gostava de conferir bem direitinho a fatura pra saber se não havia ali nenhum lançamento indevido e depois pagar. Por isto não usava o débito automático. Foi um bom argumento Pois muito bem. Em primeiro lugar, é de se ressaltar o louvável comportamento de conferir todos os lançamentos. Afinal, fraudes e erros acontecem e quem não confere acaba pagando indevidamente. Ponto pro meu amigo. Mas, na prática o não uso do débito automático o havia levado a desperdiçar algumas centenas de reais nos últimos meses em juros por atraso na fatura do cartão. Aí é que estava o problema. Mas não me convenceu Se ele tivesse optado pelo débito automático, na maioria das vezes, como no vencimento do cartão o saldo de sua conta corrente era maior do que o saldo da fatura, ele não teria pago 1 centavo de juros. Mas mesmo nas ocasiões em que no vencimento do cartão o dinheiro na conta não dava pra pagar toda a fatura, notei que seu banco cobrava um juro menor no limite de cheque especial pré-aprovado do que a taxa do rotativo do cartão. Ou seja, o débito automático além de abater do total da fatura eventual saldo em conta, reduzindo o valor sobre o qual incidem os juros, reduziria também a taxa incidente sobre o saldo devedor. Decisão óbvia? Parece uma decisão fácil não é!? Pois é, andei perguntando e encontrei outras pessoas que também não usam o débito automático para a fatura do cartão. Por curiosidade, pesquisei no banco no qual eu tenho conta e eles oferecem dezenas de cartões de crédito. Nenhum – isto mesmo nenhum – com taxa de juros menor do que a taxa do cheque especial pré-aprovado. Ou seja, para os milhões de clientes do meu banco, esta regra também vale. E pra você? Também vale? Já pesquisou? Sugiro que, pelo menos, procure se informar. Até a próxima. (Publicado também, com ajustes, em http://vocemaisrico.com/2014/01/21/fatura-cartao-de-credito-debito-automatico/) Saiba mais sobre o assunto ouvindo nosso podcast:
1/21/20141 minute, 14 seconds
Episode Artwork

Viagem pro Exterior

Cessão de espaço Bom, pessoal. O artigo de hoje não é meu, mas viagem pro exterior é um tema pouco abordado. O autor pediu que não fosse citado, mas autorizou a publicação. Trata-se da divergência entre os diversos tipos de câmbio. A moeda no caso foi o dólar, mas o mesmo é verificado para outras moedas. Segue o texto: “Viagem pro Exterior Aniversário da casamento chegando, resolvi aproveitar umas milhas de Cia aérea que estavam pra vencer e consegui emitir passagens pra levar minha esposa para passar uns dias no estrangeiro. Demais preparativos feitos, consultei a cotação do dólar no jornal – R$2,29 – aproveitei o horário do almoço e fui comprar mil dólares no banco onde tenho conta – um grande banco estrangeiro. Chegando lá, para minha surpresa, meu gerente me mostrou que o preço não era bem aquele de R$2,29 por dólar não. Além disso, disse que existiam diversas formas de fazer a transação e, em resumo, me apresentou as opções abaixo: Cotações para compra em 25/11/2013 Grande Banco Estrangeiro IOF Custo Total de US$1.000,00 (incluindo impostos e tarifas) Tarifa (R$) Cotação (R$/US$) Espécie         30,00                        2,45 0,38%                                         2.489,00 Cartão Pré-pago               –                        2,44 0,38%                                         2.449,00 Cartão de Crédito Internacional*               –                        2,38 6,38%                                         2.532,00 Cartão de Débito Internacional               –                        2,41 0,38%                                         2.419,00 Traveler´s Check Não disponível *Cotação para fatura com fechamento na data Chegou a alguma conclusão? É claro que ele não me passou esta tabelinha bonitinha, eu é quem tive que montá-la. Bom, mas depois dela pronta, pude comparar as opções e ver que há uma diferença de R$113,00 ou 5% entre a opção mais cara – Cartão de Crédito – e a mais barata – Cartão de Débito. O pior é que são dois meios de pagamento que inclusive eu tenho prontamente disponíveis na minha carteira, e pra ser bem sincero, até hoje usava ou um ou outro dependendo daquele que eu retirasse mais fácil daquela embalagem plástica onde ficam guardados na carteira, sabem!? Pois é, de agora em diante não vai ser mais assim não, vou me certificar direitinho de que estou usando o Cartão de Débito, afinal para ganhar 5% na minha aplicação financeira hoje em dia demoro mais do que 6 meses. Me lembro do que dizia meu saudoso avô: ‘vivendo e aprendendo e morrendo sem saber…’” Agradeço a contribuição e espero que seja útil em sua próxima viagem pro exterior. Até a próxima. Disclaimer Observação: este texto foi escrito antes da alteração do IOF para cartão pré-pago. Com a mudança, passou a ser a pior opção desconsiderando as demais variáveis (risco de flutuação do câmbio, etc.). (Publicado também, com ajustes, em http://vocemaisrico.com/2014/01/09/viagem-pro-estrangeiro/)   Dicas do Educando Seu Bolso para você economizar na próxima viagem internacional O que deve ser levado em conta para tornar uma viagem internacional mais econômica? Existem alguns macetes. Por exemplo: Sabia que o dia em que você compra a passagem influencia no preço? E, acredite: até o COMPUTADOR que você usa influencia, sabia? Ouça o podcast e entenda. Outra coisa: e a moeda? Se você for a um país que não usa Dólar nem Euro, deve levar moeda local? Ou leva dólar e converte no destino? O cartão magnético tem suas vantagens, mas tem também uma clara desvantagem: o IOF, Imposto sobre Operações Financeiras. É prático, mas é preciso saber usar. Enfim, são muitos detalhes que podem baratear a viagem. Ouça e fique por dentro!
1/9/201422 minutes, 15 seconds
Episode Artwork

Meu gerente não é lá muito meu amigo

Meu gerente, meu amigo Que me desculpem os gerentes de banco mas hoje vou “criar caso” com vocês. Trata-se de profissionais destinados a atender o público bancário, contratados pelos bancos, pagos pelos bancos, para atender – primeiramente – os interesses dos bancos (e, se compatível, os dos clientes). Meu gerente, portanto, a princípio não é meu amigo. Assustou? Conflito de Interesses Interessante a postura dos gerentes, e esta é uma situação complicada: eles posam de defensores de seus interesses, dizem que buscam oferecer o melhor para você, mas na verdade defendem os bancos, buscam atingir – muitos a qualquer custo – suas metas. Um exemplo disto que falo é o esforço que fazem para vender títulos de capitalização. É comum ver gerentes oferecendo este produto a clientes no momento da tomada de empréstimos. Santo Deus do céu! Como isto é cruel com o cliente! O sujeito está apertado, precisando tomar um empréstimo, e o gerente tenta empurrar – e muitas vezes consegue – um produto que é bem menos rentável (rende menos até que a poupança) sob o apelo dos sorteios. O produto é tão lucrativo que eu não conheço um gerente de varejo que não tenha meta agressiva de venda de título de capitalização. Bom, se você está lendo e entendendo o que eu digo, não vai investir enquanto estiver endividado (muito menos comprar título de capitalização) e, se quiser fazer seu joguinho, que seja na Mega Sena, de preferência na Mega da Virada, pois, se ganhar, paga a dívida e investe com vontade. Despreparo Pior que o conflito de interesses, a meu ver, é o despreparo do “gerente médio” que está atendendo o varejo. É comum que não conheçam adequadamente o que têm a te oferecer, especialmente quando tratamos de produtos um pouco mais sofisticados. Passou do arroz com feijão, ou seja, poupança, título de capitalização e meia dúzia de fundos é provável que sua resposta não será prontamente respondida. Boa parte não sabe falar nem sobre Tesouro Direto. Alguns ainda se dão ao trabalho de pesquisar e te dão retorno posteriormente. Se não conhecem sequer os produtos que o banco para o qual trabalha disponibiliza, quanto mais saber o que o mercado oferece. E ainda mais improvável conseguir uma comparação minimamente razoável com o que está posto. Cabe a você, portanto, conhecer o que cada um oferece. Entender os riscos e os bônus. Comparar e aplicar seu dinheiro da forma mais adequada. Sim, é você quem tem que cuidar disto. Não dá para delegar e esquecer. Conclusão Tentando resumir o meu recado de hoje, é melhor você mesmo procurar tomar conta do seu dinheiro. Ouça seu gerente mas tenha condições de entender e ponderar com ele, buscando o melhor produto PARA VOCÊ. E escute outros gerentes, de outras instituições, ou especialistas, ou outro meu gerente. Ah, e não “invista” em títulos de capitalização. Pelo amor de Deus! rs Ouça nosso podcast a seguir e entenda como funcionam esses títulos e por que não os recomendo de forma alguma. E, se não concordar, comente: vamos debater? Até a próxima. (Publicado também, com leves ajustes, aqui)
11/9/201326 minutes, 32 seconds