Escritora de não-ficção que se estreou em ficção com o romance Teoria das Catástrofes Elementares (e não “Alimentares”... quem ouvir perceberá), que recebeu uma Menção Honrosa do Prémio Literário Alves Redol. Inspirada no papel e na conversa, fica aqui o convite para ouvirem este episódio com a Rita. Os livros que a tradutora e escritora escolheu: A Gorda, Isabela Figueiredo; A Importância do Pequeno-Almoço, Francisca Camelo; A Noite e o Riso, Nuno Bragança; Dano e Virtude, Ivone Mendes da Silva (editora Língua morta) Outras referências: Manual para mulheres de limpeza, Lucia Berlin; Contos completos, Lydia Davis; Cadernos de memórias coloniais, Isabela Figueiredo; O retorno, Dulce Maria Cardoso; Obra completa, Nuno Bragança; Poesia de André Tecedeiro. Alguns dos livros que escreveu: A Nuvem (Ilustrações de João Fazenda); Viver da Morte; Teoria das Catástrofes Elementares. Recomendei: A poesia de Cláudia Sampaio. O que ia oferecer mas já tinha: Ana Hatherly, Tisanas; André Tecedeiro, A axila de Egon Schiele. O que acabei por oferecer: “Uma mulher aparentemente viva”, Cláudia Sampaio. O podcast que referiu: Between the covers, David Nainom. Os livros aqui: www.wook.pt

Que maravilha de conversa e viagem. Como diz a própria Helena, falou de tudo e um pouco de livros. Música, poesia, cozinha, orações. Eugénio de Andrade, Maria de Lurdes Modesto, António Variações, António Zambujo, Camané... Os livros que lia às escondidas do pai. Um almoço com a Agustina Bessa-Luís. Um privilégio ouvir esta senhora super jovem de cabeça, uma mulher à frente do seu tempo, ainda hoje. Os livros que a economista, jornalista, professora e escritora escolheu: Íris selvagem, Louise Glück; Memórias, Marguerite Yourcenar; Doidos e amantes (2005), Agustina Bessa-Luís. O que ofereci: Violeta, Isabel Allende. Recomendei: Lições de química, Bonnie Garmus. O último livro da Helena (entre inúmeros outros), onde retrata casos reais: Perdidos de amor.

Neste episódio venho sozinha. Faço um balanço deste ano e refiro também algumas das minhas preferências, já que recebi muitas mensagens a pedir (obrigada). Já subscreveram? Assim saberão quando sair o próximo episódio e mais pessoas encontram o Vale a Pena. Obrigada por tudo e até breve. Livros que referi: Especiais: Terra Americana, Jeanine Cummins Lá onde o Vento chora, Delia Owens A educação de Eleanor, Gail Honeyman Shantaram, Gregory David Roberts A sombra do Vento, Carlos Ruiz Zafon Da Elisabeth Strout: O meu nome é Lucy Barton; Tudo é possível; Oh William. Olive Kitteridge; A segunda vida de Olive Kitteridge. Da Taylor Jenkins Reid: Sete maridos da Evelyn Hugo Daisy Jones and The Six Malibu Renasce Da Liane Moriarty: Pequenas Grandes Mentiras O segredo do meu marido (e tantos outros!) Da Leila Slimani: No Jardim do Ogre O perfume das Flores à noite (ela passeia num museu, enganei-me e disse hotel) Novela gráfica: Balada para Sophie, Filipe Melo e Juan Cavia Thrillers: A Camareira, Nita Prose Quem és tu, Maud Dixon?, Alexandra Andrews O Sanatório, Sarah Pearse Não ficção: Estou viva, estou viva, estou viva, Maggie O’Farrell Castelo de vidro, Jeanette Walls Uma Educação, Tara Westover Biografias: Paul Auster, Diário de Inverno As que a Maria Botelho Moniz referiu no episódio #2

Acho que nunca disse tantas vezes “uau” numa conversa. Foi óptimo conhecer a Ruth, auto-intitulada "escritora, advogada e engraçadinha". Este é o episódio #52, ou seja, um ano de conversas semanais. Aprendi imenso e obrigada a todos por estarem desse lado e pelo feedback tão positivo. Até breve? Os livros que a também cronista recomenda:  Tudo é Rio, Carla Madeira; Palavras de Despedida, Benjamin Ferencz; Eu, Travesti, Nana Queiroz; Os livros que escreveu em Portugal: Mulheres não são chatas, mulheres estão exaustas; Modéstia à parte; Guia pratico anti-machismo. O que ofereci: A breve vida das flores, Valérie Perrin.

O Rui confessa uma mentira inofensiva e até querida, e explica o porquê da falta de orgulho na sua biblioteca (pista: generosidade). Os livros que o músico e actor escolheu para a conversa: Voo melancolico do melro, Carlos Tê; O Tigre Branco, Aravind Adiga; Flores, Afonso Cruz; Eliete, Dulce Maria Cardoso. Outros que abordámos: Arquibaldo, Carlos Tê; D.Quixote, M. Cervantes; O sonho de uma outra vida (refª da Catarina Furtado, #23); O que recomendei: Os livros que devoraram o meu pai, Afonso Cruz; A carne de Deus, Afonso Cruz; Shantaram, Gregory David Roberts. O que ofereci: Um Cão no Meio do Caminho, Isabela Figueiredo.

O que lê uma pessoa que é cega? Apesar dos limites - não gosta de audiobooks, prefere o Braille - lê mais do que imaginei. Que bom. Aprendi muito com esta atleta paralímpica medalhada, espero que sintam o mesmo. As leituras da maratonista: Cisnes Selvagens, de Jung Chang; As Vinhas da Ira, John Steinbeck; Servidão humana, Somerset Maugham; A filha da fortuna, Isabel Allende; Vendidas, Zana Munssen. Os que recomendei: Terra Americana, Jeanine Cummins; A tatuadora de Jaipur, Alka Joshi; O amante, Marguerite Duras; Annie Ernaux, Os Anos. Referi o Eu, Malala. Ainda a tentar encontrar um em Braille para oferecer, tem sido de facto um desafio...

Chamei-lhe vários nomes e, se o vir na rua, não lhe falo. Apesar disto, gostei imenso da conversa, mesmo que por zoom e sem o ver. O mistério quanto a quem é “Ele” mantém-se, mas as boas leituras partilhou. E foram elas: Alves & companhia, Eça de Queirós; As benevolentes, Jonathan Littell; Cozinha confidencial, Anthony Bourdain; Chatô, o Rei do Brasil, Fernando Morais; Corações sujos, Fernando Morais; Recomendei: o Deus das Moscas, William Golding; No fim, já que não tenho morada para envio, “ofereci” a recomendação: Scoop, Evelyn Waugh Catch 22, Joseph Heller

Esta actriz, excelente jogadora de Sueca, adora cozinhar, dançar e entreter convidados. Prefere chá de limão a vinho e outras revelações, incluíndo a ultima peça de teatro que ainda vão a tempo de assistir. Agora, o que lê a Cláudia Semedo? Os livros que trouxe: Erosão, Gisela Casimiro; Ingenuidade inocência ignorância, Raquel Lima; A Ilha, Aldous Huxley; Também os brancos sabem dançar, Kalaf Epalanga. O que ofereci: Já não me deito em pose de morrer, Cláudia Sampaio; Bolo negro, Charmaine Wilkerson.

Locutor da Rádio Renascença, viciado em comprar livros, mesmo que não os consiga ler todos (oops, reconheço os sintomas...). A melhor amiga entrega-o, e é óptimo conhecer este excelente comunicador. O Renato traz temas importantes que, na verdade, nem deviam ser temas. Curiosos? Óptimo, vale a pena ouvir esta conversa. Os livros que trouxe: A Little Life, Hanya Yanagihara (sai a tradução pela Edit. Presença para a semana: "Uma pequena vida"); O ano do pensamento mágico, Joan Didion; 38 e meio, crónicas de Maria Ribeiro; The velvet Rage, Alan Downs. Livros referidos na conversa: Noites azuis, Joan Didion; Nu de botas, António Prata; Meio intelectual, meio de esquerda, António Prata; Depois a louca sou eu, Tati Bernardi; Maurice, E.M. Forster Livro de crianças: A parte que falta, Shel Silverstein. O que ofereci: O quarto de Giovanni, James Baldwin.

Para a Joana, a feira do livro era O evento do ano, por várias razões. A actriz trouxe para esta conversa contos macabros e outros totalmente noutra esfera, até auto ajuda com relevância e inteligência. Daquelas conversas que apetece continuar. E aumentei a minha lista, preparem-se para o mesmo. Livros que referiu: A sombra do vento, Carlos Ruiz Zafon; O assassinato de Roger Ackroyd, Agatha Christie; Colecção dos livros vampiro. Livros que escolheu para a conversa: O Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley; O Deus das pequenas coisas, Arundhati Roy; O ministério da felicidade suprema, Arundhati Roy; Os contos do imprevisto, Roald Dahl; O ano do sim, Shonda Rhimes. O que referimos no fim, que está na tbr da Joana: When women invented television, Jennifer Keishin Armstrong; The female gaze, essencial movies made by women, Alicia Malone; Backwards in heels, Alicia Malone. Recomendei: Depois a louca sou eu, crónicas da Tati Bernardi; Ofereci: O Infinito num Junco, Irene Vallejo

O José Diogo Quintela lê não ficção na sala e ficção no quarto. O humorista e cronista tem interesses variados, desde as diferenças sociais a cataclismos climáticos. Um homem interessado e que lê bons livros, que acrescentei à minha lista. Vamos conhecer alguns: Augustus, John Williams; Eu, Claudio, Robert Graves; Scoop, Evelyn Waugh; Reviver o passado em Brightshead, Evelyn Waugh; Catch 22, Joseph Heller; O fim da aventura, Graham Greene; À procura do amor, Nancy Mitford; O dicionário dos snobs, Rita Ferro. O que ofereci: Lincoln Highway, Amor Towles.

Não, não somos primos :) E, apesar de conhecer o Fernando há anos, não lhe conhecia esta faceta de leitor, que me faz sentir que valeu a pena criar este projecto. Leitor ávido, o Fernando também sofre de "Tsundoku" (aqui podíamos ser primos), tem milhares de livros em casa e diz que ler quebra a solidão. Adorei esta frase e a conversa, que convido a ouvirem, até porque o Fernando faz um anúncio aqui em 1ªmão. As leituras que este comunicador referiu (entre imensas outras referências): A Sul de Nenhum Norte, Bukowski; Crónicas "O Homem Fatal", Nelson Rodrigues; Enciclopédia da Estória Universal, Afonso Cruz; Crónicas da Clarice Lispector. Referi o livro da Rita Fernandes, ilustrações Sara Peres: "Conta-me uma história"; Ofereci: Pergunta ao Pó, John Fante.

Não sei se não fui mais em modo fã do que entrevistadora (e um pouco rouca...). É realmente importante dar nome aos tradutores, a Tânia até deixa um apelo às editoras e livrarias online. E trouxe obras que este ano ficaram no topo das minha lista de favoritas. Espero que gostem desta conversa tanto quanto eu gostei. Os livros que a escritora e tradutora trouxe: Cidade em chamas, Garth Risk Hallberg; Arlington Park, Rachel Cusk; Vista Chinesa, Tatiana Salem Levy; Oh William (#3 da trilogia Lucy Barton), Elisabeth Strout; Já não me deito em pose de morrer, poesia de Cláudia Sampaio Maurice, E.M. Forster. O que ofereci: Órix e Crex, Margaret Atwood.

A Ana aka "Pipoca mais doce" chega a cronometrar as suas leituras, para se disciplinar, sente que tem a missão de pôr as pessoas a ler e não se cansa de divulgar um livro quando gosta verdadeiramente. Trouxe óptimas sugestões e até refere a leitura actual do filho de 9 anos, o que dá sempre jeito a muitos pais. E conhecemos também uma faceta altruísta e justa. O grande favorito: Saramago: O ensaio sobre a cegueira; Claraboia; A viagem do elefante... Eça de Queiroz é outro especial. As obras que trouxe para a conversa: Canção doce, Leila slimani; Apneia, Tânia Ganho; A breve vida das flores, Valérie Perrin; Terra Americana, Jeanine Cummins. O que ofereci: O meu nome é Lucy Barton, Elisabeth Strout.

Estou rouca, mas não queria deixar de ter esta conversa que me trouxe autores que deixam imensa vontade de ler, espero que vos aconteça o mesmo. A Mariana é uma empresária original e de força, apelidada de "empreendedora underground" e que vem de uma família onde todos são leitores acérrimos. Os livros que trouxe: O livro tibetano da vida e da morte, Sogyal Rinpoche; As doenças do Brasil, Valter Hugo Mãe; Memórias de Adriano, Marguerite Yourcenar; O restaurante da saudade, Anne Tyler; Stoner, John Williams; O quarto de Giovanni, James Baldwin; Little life, Hanya Yanagihara (não havia tradução mas vem em Novembro!) A morte do pai, Karl Ove; Julian Barnes, Elisabeth Finch; A vida mentirosa dos adultos, Elena Ferrante; Elena Ferrante com a Marina Abramovich no Finantial Times que publicou a correspondência entre elas; Elisabeth Strout, Olive Kitteridge; O que ofereci: 10 anos depois, Liane Moriarty; A Mariana ofereceu-me: Os pés não têm céu, livro de poemas de Pedro Pires, que criou a editora Poets and Painters.

Apaixonada por livros infantis e thrillers assustadores. A Sara fala de fobias, a necessidade do silêncio e outras opiniões que defende. Que giro que foi conhecer facetas diferentes desta super artista que é "amorosa e fofinha" :) Os livros que a actriz trouxe para a conversa: Deus das Moscas, William Golding; Isto acaba aqui, Colleen Hoover; Trilogia policial Millenium, Stieg Larson:  - Os homens que odeiam as mulheres;  - A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo;  - A rainha no palácio das correntes de ar. Lea e o elefante, Kim Sena; Silêncio na era do ruído, Erlin Kagge; Mataram a Cotovia, Harper Lee. O que ofereci: Sanatório, Sarah Pearse.

Que boa conversa e com óptima energia, daquelas que apetece continuar. E os livros que a Rita referiu já estão na minha wish list! Os livros que a radialista escolheu como especiais: Perguntem a Sarah Gross, João Pinto Coelho; A Pátria - Fernando Aramburo; o filho de mil homens, valter hugo mãe; Uma educação, Tara Westover; Outros que referiu: Mario Vargas Llosa, O barco das crianças; Duas solidões, Mario Vargas Llosa e Gabriel Garcia Marquez; A pediatra, Andréa del Fuego; Os loucos da rua Mazur, João Pinto Coelho; A breve vida das flores, Valerie Perrin; O que estava a ler no dia desta conversa: Regresso dos andorinhões. Outra boa dica: não perde as recomendações do Barack Obama.

O Hugo enquanto leitor e escritor numa conversa honesta. Critica algumas escolhas literárias de uns autores e recomenda outros. Os escolhidos para esta conversa: Medo, Al Berto; Oscar Wao, Junot Diaz; O homem que amava os cães, Leonardo Padura; Feliz ano novo, Rubem Fonseca; Património, Philip Roth. Primo Levi – Se isto é um homem (sugestão sobre o tema holocausto) Sugeri: Um Gentleman em Moscovo Os livros do próprio autor, aqui referidos: Deus, pátria e família; Filho da mãe. O que ofereci: Humilhação, Philip Roth

Fã de rock, a radialista, enquanto leitora, descobriu cedo os clássicos. E é da geração de "Os filhos da droga", o primeiro livro a causar impacto. Os mundos diferentes que os livros trazem é o que lhe interessa: leituras que a fazem sentir. As partilhas que a Filipa trouxe: Mataram a Cotovia, Harper Lee; For the Love of Men (...), Liz Plank; Todos Devemos ser feministas, Chimamanda; Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley; Vida, Keith Richards; O Evangelho Segundo Jesus Cristo, Saramago. O que ofereci: O Castelo de Vidro, Jeanette Walls.

Conhecemos nesta conversa o leitor que claro que está ligado ao escritor. Conhecemos um pouco mais do João, homem-honesto, e como olhava e olha para o mundo, a relação com os leitores e a influência das mulheres da sua vida. Os livros que o escritor trouxe: O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago; O meu nome é Lucy Barton, Elisabeth Strout; Indignação, Philip Roth; A Bíblia. (O livro que eu elogiei e não me lembrava, da Siri Hustvedt, chama-se "Aquilo que eu amava") O que ofereci: Oh, William, Elisabeth Strout

Sabem quando se sai bem disposto de uma conversa? A Ana tem este efeito. Energia incrível, mulher de fé, reza muito, até faz roda com os colegas de teatro antes de uma peça. E agradece, sempre. E sente, muito. Quando gosta, adora, e isso sente-se em tudo o que diz. Os livros que a actriz trouxe: Canções que a minha mãe me ensinou, Robert Lindsey (e Marlon Brando); História da gaivota e do gato que a ensinou a voar, Luís Sepúlveda; Como água para chocolate, Laura Esquível; Elogiou tanto a Rosa Lobato de Faria, que acabou por referir vários livros: A trança de Inês; Os linhos da avó (pequenos poemas); Os prantos de lucifer; As esquinas do tempo. O que ofereci: Tu não és como as outras mães, Angelica Schrobsdorff.

Nesta boa conversa conhecemos o Marco Horário, adolescente e homem. O humorista/actor/apresentador tem um enorme coração, que abre nesta conversa. E, segundo o próprio, faz revelações inéditas. Foi especial. Os livros que o artista trouxe: Desassossego, "Bernardo Soares"; Dom Quixote de la Mancha, Miguel Cervantes; O monge que vendeu o seu ferrari, Robin Sharma; O que ofereci: A gata do Dalai Lama e o poder de miar.

Natural do Porto, consegui conhecê-la via zoom. Começamos a falar de comida, outro tema que não me cansa. Socióloga de formação mas ligada à música desde pequena, super organizada e mais curiosidades que... têm de ouvir para saber. A palavra é sem dúvida o território desta artista. Os livros que a rapper trouxe: A invenção ocasional, crónicas de Elena Ferrante; Cem anos de solidão, Gabriel Garcia Marquez; As Brumas de Avalon, Marion Zimmer Bradley; Quanto tempo tem um dia, Susana Moreira Marques; Livro de sonetos de Gregório Duvivier. O que ofereci: Nu de botas, António Prata.

Uma mulher intensa e que não gosta de calor. Escreveu quando não podia cantar  - e nunca parou - e assim surgiu o que a autora chama um auto retrato: o livro "As Estradas são para ir", onde encontramos textos poéticos e ilustrados pela própria. Adora cozinhar mas não segue receitas, criativa até na cozinha. Vale a pena conhecê-la melhor. Os livros que a artista trouxe para a conversa: Estar em casa, Adília Lopes; Uma educação, Tara Westover; Manual da sobrevivência, João Tordo; Paz traz paz, Afonso Cruz; Depois inventei o resto, Helder Moura Pereira; O que dei: O perfume das flores a noite, Leila Slimani.

Quem conhece a Rita Guerra, super cantora, enquanto leitora? Gosta de mistério, o "fora do normal", crime... e acaba com um “fofinho”. Bom contraste, óptima conversa. Os livros que a artista escolheu para a conversa: O nome da rosa, Umberto Eco; O perfume, Patrick Suskind; O Drácula, o príncipe de muitos rostos, Radu Florescu; Asterix (o favorito é o Domínio dos Deuses); O que dei: Se der sangue, Stephen King.

A Sara cresceu com as artes, e levou várias, inclusive a música, para a sua favorita: a escrita. Outra paixão que também a influencia: o amor pelos animais. Teve a oportunidade de entrevistar José Saramago, de quem é fã, e escreveu sobre outro ídolo, neste caso, sobre as mulheres da vida de Fernando Pessoa. Lida muito com adolescentes, até porque escreve também para eles. Uma artista de mão cheia, uma conversa que adorei. Lá em casas tenho muitos livros escritos pela Sara. Estes são os que a escritora trouxe para esta conversa:  - Apneia, Tânia Ganho;  - A solidão dos números primos, Paolo Giordano;  - O infinito num junco, Irene Vallejo;  - Já não me deito em pose de morrer, Cláudia Sampaio;  - Terra americana, Jeanine Cummings. O que dei: O gato que salvava livros, Sosuke Natsukawa.

A minha 1ª autora favorita (e 1ª conversa via zoom). Como se tornou escritora, esta super-autora que se considera eternamente jornalista. Falou no amor pela Ericeira, nas colecções que faz e nos poetas favoritos: Ruy belo Tolentino Mendonça Daniel Faria Os livros especiais para a Alice, antigos mas com alma contemporânea: - Coração, Edmondo de Amicis; - Clarissa, Érico Veríssimo; - As aventuras de Tibicuera, Érico Veríssimo; - A Bíblia. O que ofereci:  - A Papisa Joana, Donna Woolfold Cross  - E a sequela: O legado da Papisa, Helga Glaesener E enviei um postal, como combinado, e recebi outro como resposta.

Um homem que se tem dado a conhecer, mas agora como leitor. Começou a ler mais tarde mas hoje lê muito, mais livros técnicos, de comédia e psicologia, com maior atenção num tema importante: a perturbação obsessivo-compulsiva. E trouxe um livro que foi um óptimo regresso ao passado, quem leu? Os livros que o Raminhos trouxe: When in doubt, make belief, Jeff Bell; Diário de um adolescente com a mania da saúde, Aidan MacFarlane; 1984, George Orwell; O que ofereci: Assombro, Richard Powers.

É mesmo uma boa energia, a Tânia, uma mulher genuína e com boa conversa. Ficou com vontade de ler mais e eu contente por isso e por a ter recebido. Os livros que a apresentadora trouxe: Fazes-me falta, Inês Pedrosa; A causa das coisas, Miguel Esteves Cardoso; Obra poética, Sophia de Mello Breyner; O tempo envelhece depressa, Antonio Tabucchi. O que ofereci: As melhores crónicas de amor, Miguel Esteves Cardoso.

Uma mulher com garra, de lágrima fácil e leituras intensas. Leu bons excertos, abriu o coração e até fez arrepiar. Soube a pouco! Os livros que a jornalista trouxe: A breve vida das flores, Valérie Perrin; Património, Philip Roth; Somos o esquecimento que seremos, Héctor Abad Faciolince; Shuggie Bain, Douglas Stuart. O que ofereci: Os quatro ventos, Kristin Hannah.

Um miúdo que gosta de fantasia e distopias, um homem que gosta de política. O actor e apresentador é versátil nos seus gostos e traz leituras originais. Os livros que o fã #1 do Principezinho trouxe: A bruxa de Oz ("Wicked"), Gregory Maguire; A Catedral do Mar, Ildefonso Falcones; O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry E tantos outros que foram referidos...

Leitora desde cedo, a Ana queria escrever desde que se lembra. Jornalista e depois locutora, a voz feminina do Oceano Pacífico fala no único livro que comprou pela capa (e valeu a pena) e traz truques para ler Saramago. Falamos de mais leituras, além da que ofereço no fim. As escolhas da Ana: O Tempo entre costuras, Maria Dueñas O amor em tempos de cólera, Gabriel Garcia Marquez Um gentleman em moscovo, Amor Towles A verdade sobre o caso Harry Quebert, Joel Dicker

A Catarina revela uma paixoneta antiga e até lhe escreveu uma carta... Fala de desigualdades, de mudanças que têm de ser feitas, de livros que deviam ser obrigatórios para todos. E até dá uma ideia para o meu próximo Podcast, e quer participar. Boa conversa, venham daí... Os livros que a multifacetada Catarina trouxe:  - O Sonho de uma outra vida, Katherine Boo;  - As estradas são para ir, Márcia;  - Querida Jeawele, Chimamanda Ngozi Adichie;  - Todos devemos ser feministas, Chimamanda Ngozi Adichie;  - Anos de Chumbo, Chico Buarque.

Fala de tradições açorianas e leituras com a temática da emigração. E trouxe uns best-sellers daqueles que ficam para sempre no coração. Até rimei. Os livros que a Mónica trouxe: Pássaros Feridos, Colleen McCullough; Um dia, David Nichols; Até hoje, Memórias de Cão, Álamo Oliveira; Já não gosto de chocolates, Álamo Oliveira.

A Fátima até se emocionou a falar de um dos livros. Falámos de meditação, daquela leitura que oferece a muitos amigos e de boa vs má auto-ajuda. De resto, o que já sabíamos: é uma óptima comunicadora. Os livros que a apresentadora escolheu para esta conversa: Lá onde o vento chora, Delia Owens; O quarto de Jack, Emma Donoghue; Liberta-te de pensamentos tóxicos, Rute Caldeira; A boa sorte, Alex Rovira e Fernando Trias de Bes.

O Martim é uma enciclopédia, das que apetece "ler" até ao fim. Aqui aprende-se e que boa conversa que foi. O músico trouxe autores, concertos, dicas que valem a pena. E, entre outros, estes livros: O silêncio na era do ruído, Erling Kagge; Tentativa de esgotamento de um local Parisiense, Georges Perec; Salomé, Oscar Wilde; Lisboa Cliché, Daniel Blaufuks.

Falamos de distopias e premonições, nazismo e influencers. A Patrícia sempre foi uma óptima companhia e aqui está uma prova disso. Os livros que a escritora e guionista trouxe para a conversa: Wolf Hall, Hilary Mantel; A História de uma serva, Margaret Atwood; Eichmann em Jerusalém, a banalidade do mal, Hannah Arendt.

Conhecemo-lo como apresentador, músico e empresário. Quem conhecia o Diogo como leitor? O artista fala da adolescência, de letras de músicas que escreveu e pseudónimos difíceis! E escolheu óptimas leituras: Crime e castigo, Fiódor Dostoievski; Capitães da areia, Jorge Amado; Terra sonâmbula, Mia Couto; O Alquimista, Paulo Coelho; Ensaio sobre a cegueira, José Saramago.

Hoje conhecemos uma leitora que não larga a costela musical. A Dulce fala numa professora de dança muito especial, que lhe ofereceu um livro com uma mensagem muito importante. Estas e outras revelações em mais uma conversa que vale a pena ouvir. Os livros que a cantora referiu: Ultimatum, Fernando Pessoa (Álvaro de Campos); A insustentável do ser (e outros), Milan kundera; Fernão Capelo Gaivota, Richard Bach; Les uns et les autres, Claude Lelouch.

A Joana trouxe bons livros, revela alguns "guilty pleasures" e não é a primeira a deixar um apelo a uma autora... Mas é a estreante a fazer publicidade aos livros do pai, em jeito de penitência. Os livros que abordou: Sou um crime, Trevor Noah; Meio Intelectual, meio de esquerda, António Prata; Nu de Botas, António Prata; Eliete, Dulce Maria Cardoso Os livros do pai, João Pedro Marques: "Os dias da febre" e "Uma fazenda em África"

Lê desde que se lembra, mesmo que o trabalho a faça trocar o tipo de leitura. Zanga-se quando demora a ler e, sem querer, apaixonou-se por um género literário que faz todo o sentido. A actriz e modelo trouxe óptimas leituras para esta conversa que soube a pouco e ainda deixa recados: Americanah, Chimamanda Ngozi Adichie; Jaime Bunda, Pepetela; Eliete, Maria Dulce Cardoso.

(*Esta conversa foi gravada antes do cenário actual de guerra.) A minha 1ª convidada sugerida pelos ouvintes. Boa surpresa, óptica conversa. Quem se lembra dos "Pen Friends"? A Inês tem a melhor história de sempre. Fiquei cheia de vontade de ler os livros que não conhecia. E obrigada por me recomendaram esta fã nr1 do Churchill, valeu a pena. Os livros sugeridos pela jurista e empresária: The Splendid and the Vile, Erik Larson; Uma Mulher sem Importância, Sonia Purnell; A Educação de Eleanor, Gail Honeyman.

Sejam 20 ou 4 minutos de pausa, a Luísa pega num livro em vez do telemóvel. Soube a pouco e foi difícil não ficarmos horas nisto, mas ficou a vontade. Oiçam esta conversa com uma caneta e papel à mão, fica o conselho. Os livros que a Luísa elogiou: O Manuel de sobrevivência de um escritor, João Tordo; O irmão alemão, Chico Buarque; Ensaio sobre a cegueira, Saramago; Sou um crime, Trevor Noah; A tetralogia da amiga Genial, Elena Ferrante; A Educação de Eleanor, Gail Honeyman; As travessuras da Menina má, Mario Vargas Llosa. O que ofereci: Indomável, Glennon Doyle.

A Catarina fala de livros que a marcaram profundamente, personagens que ficam no coração, e de memórias. As que ficam e as que vão. Vale a pena conhecê-la enquanto leitora. Vão perceber porquê quando ouvirem esta boa conversa. Os livros que trouxe (e tb adorei): As travessuras da Menina má, Mario Vargas Llosa; Olive Kitteridge, Elisabeth Srout; 1984, George Orwell; A Amiga Genial, Elena Ferrante; O que ofereci: A tia Julia e o Escrevedor, Mario Vargas Llosa.

Gosta tanto de ler, que também escreve e até vende livros. A Helena fez revelações inéditas, depois de partilhar algumas das suas leituras favoritas, que também dou boa nota. As escolhas da "bookstagrammer": A outra Metade, Brit Bennett; Olive Kitteridge, Elisabeth Strout; A biblioteca da meia-noite, Matt Haig.

Adora vinho, viajar, escrever e ler. Não necessariamente por esta ordem. Conhecemos aqui a fotógrafa viajante enquanto leitora e partilhou alguns dos seus livros favoritos (e outros menos). Os livros que a Isabel trouxe para a conversa: Uma paixão simples, Annie Ernaux; 1984, George Orwell; O Amante, Marguerite Duras; Cartas a um jovem poeta, Rilke; Serotonina, Michel Houellebecq.

Muito provavelmente conhecem o Ivo Canelas enquanto actor. Muitos, também, como fotógrafo. Quem o conhece como leitor? Está aqui uma boa amostra, nesta conversa, que convido a ouvirem. Os livros do Ivo:  - Ensaio sobre a Cegueira, José Saramago;  - Aqui estou, Safran Foer;  - Estes ventos negros, João Narciso (em audiolivro também, com a voz do Ivo).

O Carlão mostra um lado seu que não conhecíamos. Mais um motivo para continuarmos fãs. Conhecemos também o artista enquanto leitor e, fixe como é, alinhou num desafio surpresa. Que boa conversa. Venham daí, vale a pena. Os livros do Carlão:  - A Sul De Nenhum Norte, Bukowski;  - Fúria, Salman Rushdie;  - Shalimar, o Palhaço, Salman Rusdhie.

É apresentadora e actriz, portuguesa e espanhola; não prima pela pontualidade mas ganha na (boa) energia; Tem pouco cuidado com os livros, mas muito amor pela família. E a da Inês guarda uma história que é rara com certeza...  Os livros que a Inês adorou:  - Eu, Malala;  - A saga do Harry Potter, J.K.Rowling;  - A Amiga Genial, Elena Ferrante. O que ofereci no fim: Berta Isla, Javier Marias.

Haverá alguém mais fã de Saramago do que a Ana? Ou que domina o que e quem lê? Elogia autores portugueses maravilhosos e fala de assuntos profundos e especiais. O peso dos objectos, e a importância das memórias. E desta vez também eu recebi um livro! Os livros que a radialista elogiou (entre outros): Ensaio sobre a cegueira, José Saramago; Agosto, Rubem Fonseca; Os Anos, Annie Ernaux. O livro que ofereci no fim: Confissão da Leoa, Mia Couto.

Aqui conhecemos o lado espiritual da Cuca Roseta, como nunca mostrou. E faz revelações inéditas que não podem ser tabu. Quem é espiritual, fala esta língua. Quem não é, fica com vontade... Convido-vos a respirar fundo ao ouvir a Cuca... Vale pena. Os livros abordados: Yoga Mala, Pattabhi Jois; Ageless, Sharath Jois; Respira, James Nestor; I Ching; Hua-Ching Ni; "Só o Amor é real" e "Muitas Vidas, Muitos Mestres", Brian Weiss; "Liberta-te de Pensamentos Tóxicos" e "O Poder da Meditação", Rute Caldeira; Quem Mexeu no meu Queijo, Spencer Johnson; Poesia de Florbela Espanca e Luís de Camões. Com tanta referência clássica, ofereci poesia contemporânea à Cuca, que já começou a ler e adorou: Corpo, casa: Rupi Kaur.

Vão mudar o vosso pequeno-almoço; Vão limitar o infinito; Vão aprender a meditar; E ouvir desabafos de ambas. Vão adorar a Maria! Os livros que trouxe: - Como Água para Chocolate, Laura Esquível; - Siddhartha, Hermann Hesse; - A Mulher que correu atrás do vento, João Tordo; - A Gata do Dalai Lama e o poder de Miar, David Michie. A minha recomendação de leitura começa por ser no plural... e acho que foi certeira: Daisy Jones & The Six, Taylor Jenkins Reid.

O humorista Luís Franco Bastos conseguiu transformar o Vale a pena em “Preço certo” :) Falamos de comida, de Star Wars em versão romance, de novelas gráficas. Detalhes giros do Hergé, e há um género literário menos popular, mas não percebo como, já que é incrível. A minha sugestão no fim é de um autor português que merece todos os prémios que recebeu. Escolhas do Luís: - Star Wars Old Republic: Revan, Drew Karpyshyn; - Batman: Arkham Asylum, Grant Morrison; - Watchmen: Alan Moore. O livro maravilhoso que ofereci no final da conversa: Balada para Sophie, Filipe Melo e Juan Cavia.

A Maria revelou uma história que nem a família sabe... Noutros assuntos, deixamos a pergunta: Quem leria uma carta fechada? Falámos de ciclos por fechar, admiração por pessoas que parece que conhecemos. E ouvimos a actriz e apresentadora, agora enquanto leitora. Os livros que a Maria trouxe: The Last Black Unicorn, Tiffany Haddish; O Segredo do Meu Marido, Liane Moriarty; Os 7 maridos Maridos da Evelyn Hugo, Taylor Jenkins Reid. No fim ofereci uma leitura que Vale a Pena para a Maria e... para quem quiser: Educated, Tara Westover.