Aqui tem seleção primorosa da MPB e reflexões não-trivias –e muitas vezes polêmicas– do apresentador, escritor e palestrante Luciano Pires. É assim que o Café Brasil trata de comportamento, cidadania, política e cultura brasileiras, em edições semanais. Eleito por duas vezes o Melhor Podcast de Entretenimento e Variedades no Prêmio Podcast Brasil e frequentador dos destaques do iTunes.Podcast Café Brasil: valorizando a liberdade de expressão e semeando a autonomia de pensamento.
LíderCast 343 - Especial Andav - Paulo Tiburcio
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Neste episódio temos Paulo Tiburcio, presidente da Andav, falando dos rumos da associação, do sucesso do Congresso e todo o trabalho que ainda precisa ser feito. Eu disse a ele que sinto “orgulho alheio”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/24/2024 • 38 minutes, 48 seconds
Café Brasil 949 - Na Mundial
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br VPNs servem para acessar conteúdos restritos de outros países, contornar bloqueios locais e encontrar melhores ofertas de produtos e serviços online. Além disso, protegem contra vigilância digital, assegurando liberdade de expressão e navegação segura. Acesse nordvpn.com/cafebrasil e obtenha um ótimo desconto no seu plano. E além disso mais quatro meses adicionais grátis. Experimente! Se você não gostar, a NordVPN oferece reembolso total em 30 dias sem perguntas. De novo: nordvpn.com/cafebrasil. Comece sua jornada de navegação segura hoje mesmo No Mês de Setembro de 2024 o Podcast Café Brasil completou 18 anos. Que jornada... Mas é sempre preciso lembrar da origem: o rádio. Em Abril de 2025, o Café Brasil completará 20 anos no rádio, semanalmente indo ao ar pela Rádio Vibe Mundial, em São Paulo. E eu fui convidado pela Samira Chahine, uma das principais comunicadoras da rádio, para relembrar um pouco da nossa história. E falar sobre comunicação, é claro. É sempre uma satisfação voltar no tempo e recontar nossa jornada. A cada vez, as reflexões vêm com mais força, mostrando que é possível que um indivíduo, munido de força de vontade e um propósito, de alguma forma impacte a sociedade. Hoje vamos reproduzir o áudio da conversa que tivemos com a Samira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/23/2024 • 1 hour, 6 minutes, 51 seconds
Café Com Leite 89 - Como fazer amigos
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br Neste episódio, baseadas num livro clássico, Bárbara e Babica falam sobre como fazer amigos. As dicas giram em torno de um conceito simples: colocar o foco nos outros. Ou seja, ser alguém que se interessa de verdade pelas pessoas, que sabe ouvir, que oferece um sorriso sincero e que valoriza as qualidades do próximo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/22/2024 • 15 minutes, 3 seconds
Cafezinho 646 - Everest- Sonho e tragédia
Inscreva-se para a palestra em lp.lucianopires.com.br/?page_id=898 No dia 30 de outubro, vou realizar uma palestra online gratuita intitulada "Mallory – Everest: Sonho e Tragédia". Nela, contarei a história de George Mallory e Andy Irvine, que em 1924 tentaram alcançar o cume do Everest sem a tecnologia e os recursos de hoje. A última vez que foram vistos foi a 8.200 metros de altitude, e depois disso, desapareceram. Décadas depois, uma expedição encontrou o corpo de Mallory, mas o mistério sobre o que realmente aconteceu permanece. Essa história nos inspira a refletir sobre o que nos motiva a perseguir o impossível, a desenvolver habilidades, criar planos e enfrentar o desconhecido. Na palestra, vamos discutir como essas lições podem ser aplicadas em nossas vidas. Inscreva-se gratuitamente em lp.lucianopires.com.br/?page_id=898 e venha explorar comigo as lições que a montanha nos ensina e como podemos aplicá-las para superar nossos próprios desafios.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/18/2024 • 13 minutes, 21 seconds
LíderCast 342 - Gustavo Spadotti
Neste episódio recebemos Gustavo Spadotti, pesquisador da Embrapa com um profundo conhecimento técnico sobre o Agro. Gustavo nos dá um fascinante panorama sobre como a ciência é aplicada no Agronegócio, deixando claro o volume de pesquisas e de inovação que colocam o Brasil em destaque no mundo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/17/2024 • 46 minutes, 41 seconds
Café Brasil 948 - Os quatro compromissos
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br VPNs servem para acessar conteúdos restritos de outros países, contornar bloqueios locais e encontrar melhores ofertas de produtos e serviços online. Além disso, protegem contra vigilância digital, assegurando liberdade de expressão e navegação segura. Acesse nordvpn.com/cafebrasil e obtenha um ótimo desconto no seu plano. E além disso mais quatro meses adicionais grátis. Experimente! Se você não gostar, a NordVPN oferece reembolso total em 30 dias sem perguntas. De novo: nordvpn.com/cafebrasil. Comece sua jornada de navegação segura hoje mesmo Para conseguir ter uma conversa realmente produtiva com quem pensa diferente, é preciso buscar semelhanças. Encontrar algum ponto em comum pode ser a chave para transformar um bate-boca em um diálogo. Isso não significa que você precisa concordar com tudo, nem passar pano para comportamentos ruins. Se a pessoa está agindo de maneira inadequada, é importante pontuar isso. Mas, se o objetivo é abrir um canal de comunicação e exercer uma influência positiva, o caminho não é o do confronto e sim o da construção. E para entender como fazer isso, vamos buscar no México a sabedoria dos Toltecas. See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/16/2024 • 27 minutes, 43 seconds
Café Com Leite Especial - Buda e o mendigo nervoso
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br Neste episódio, Bárbara e Babica falam sobre uma famosa história envolvendo o Buda e uma pessoa que chega para ofendê-lo. A história nos traz uma reflexão sobre a verdadeira força estar em como escolhemos reagir às coisas que acontecem conosco. See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/15/2024 • 11 minutes, 37 seconds
Cafezinho 645 - O velho comunista
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Quando encontramos alguém com opiniões ou comportamentos que não respeitamos, tendemos a focar nas diferenças para justificar nosso desrespeito. Ignoramos preocupações, rotulamos ou atacamos a pessoa e suas ideias. Essa abordagem não é produtiva e nos distancia da verdade. A melhor forma de iniciar uma conversa com quem pensa diferente é procurar pontos em comum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/12/2024 • 11 minutes
LíderCast 341 - Especial Andav - Samanta Pineda
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Neste episódio temos Samanta Pineda, advogada especializada nas questões do Meio Ambiente e da Agenda Regulatória que enquadra o Agro. Samanta conta um pouco da história da regulamentação do agro no Brasil, fala do Código Florestal e dos desafios de atuar num ambiente polarizado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/10/2024 • 42 minutes, 44 seconds
Café Brasil 947 - A matemática ancestral
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Para que você nascesse, foi necessário um conjunto gigantesco de antepassados. Vamos fazer as contas? Começa com seus 2 pais, depois você tem 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós, 64 pentavós, 128 hexavós e assim vai, dobrando a quantidade de pessoas a cada geração que passa. Se formos seguir essa lógica por doze gerações, o que dá mais ou menos quatrocentos anos, chegamos a incríveis 4.094 antepassados! Sim, isso mesmo: mais de quatro mil pessoas! Você é o resultado dos esforços delas. See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/9/2024 • 29 minutes, 22 seconds
Café Com Leite 88 - Democracia e República
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br Neste episódio, Bárbara e Babica discutem os conceitos de democracia e república de forma divertida e acessível. Através da história da Cidade dos Animais Sábios, ilustram como a participação coletiva e a proteção dos direitos são essenciais para uma sociedade justa, encerrando com uma reflexão sobre a importância do envolvimento cívico e a luta pela justiça.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/8/2024 • 16 minutes, 54 seconds
Cafezinho 644 - A teoria da estupidez
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Dietrich Bonhoeffer (1906–1945) foi um influente teólogo, pastor luterano e ativista anti-nazista alemão. Reconhecido por sua profunda fé cristã e por sua resistência moral ao regime de Adolf Hitler, Bonhoeffer é considerado uma das figuras mais importantes da teologia do século XX e um exemplo de coragem e integridade em tempos de opressão. Ele é o criador da "Teoria da Estupidez", uma reflexão sobre a natureza da estupidez humana e suas implicações na sociedade. Bonhoeffer escreveu sobre essa teoria enquanto estava preso por sua resistência ao regime de Hitler.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/4/2024 • 11 minutes, 1 second
LíderCast 340 - Marcos Fava Neves
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Neste episódio recebemos Marcos Fava Neves, o Doutor Agro, para uma conversa fascinante sobre os riscos e oportunidades do agro brasileiro, assim como o desafio de aproximar a academia e a ciência das demandas do mercado. See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/3/2024 • 45 minutes, 38 seconds
Café Brasil 946 – Vai viver, cara - A live
Assine o Café Brasil em http://canalcafebrasil.com.br O episódio Vai Viver, Cara revisitado, como era de se esperar, causou grande impacto. Recebemos diversas mensagens de pessoas profundamente impactadas com a história do Paulo e da Amanda, e com as reflexões propostas. Isso me inspirou a trazer esse episódio para um debate numa das lives mensais do meu grupo de mentoria, MLA - Master LIfe Administration. Mas eu ousei. Convidei o Paulo, pai da Amanda, para participar do bate-papo. Foi uma conversa ótima, que você ouvirá no programa de hoje. Chega a ser emocionante.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/2/2024 • 1 hour, 14 minutes, 4 seconds
Café Com Leite Especial - A lenda do relógio de Praga
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br Neste episódio, Bárbara e Babica contam a história do famoso Relógio de Praga, para uma reflexão sobre esperança, coragem e de como mesmo em momentos difíceis, pode haver uma saída, uma chance de superação. See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/1/2024 • 11 minutes, 54 seconds
Cafezinho 643 - Brasileiros Pocotó
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Vinte anos atrás lancei meu livro Brasileiros Pocotó e o movimento pela Despocotização do Brasil. O alerta era: do jeito que as coisas vão, com essa baixaria através das mídias, música ruim, literatura rasa, artes mundanas e incapacidade cada vez maior de entender o que se lê e até o que se vê, vai dar merda. Bem, deu. E agora?See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/27/2024 • 14 minutes, 50 seconds
LíderCast 339 - Caio Carvalho
Bom dia, boa tarde, boa noite, este é o LíderCast Business que, em parceria com a Andav - Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários, ouviu diversas vozes do agronegócio durante O Congresso Andav de 2024. Neste episódio temos Caio Carvalho, presidente da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio. Caio está no agro desde os anos setenta e acompanhou toda a transformação que fez do Brasil uma potência mundial na produção de alimentos. Falamos um pouco da história e dos desafios contemporâneos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/26/2024 • 41 minutes, 12 seconds
Café Brasil 945 - Verdade e veracidade
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Neste episódio mergulhamos nas complexas relações entre verdade e veracidade. Vamos explorar como as mentiras e os enganos moldam nossa percepção da política e das emoções. Com reflexões sobre a sinceridade e a fragilidade das relações, discutimos o impacto das omissões e subentendidos em nossas vidas. Prepare-se para uma conversa instigante que desafia a forma como vemos a verdade nas interações humanas!See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/25/2024 • 31 minutes, 42 seconds
Café Com Leite Especial - O menino fazendo xixi
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br Neste episódio, Bárbara e Babica contam a história de uma estátua da Bélgica, com um menino fazendo xixi, para nos lembrar que precisamos ser simples, valorizar o passado, ter bom humor e cultivar boas relações!See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/24/2024 • 13 minutes, 7 seconds
Cafezinho 642 - O marketing da cadeirada
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br A temperatura política sempre sobe em anos de eleições, mas o que está acontecendo em 2024 chega a ser surreal. Um candidato que domina as técnicas de comunicação do mundo digital chega para deixar todos os candidatos que apostam no marketing tradicional, perdidos. Mas junto com a técnica da comunicação digital, dos cortes e usos dos algoritmos, ele introduz um elemento inesperado: a agressividade das áreas de comentários das redes sociais. Ele se comporta como um hater de rede social, ofendendo, agredindo verbalmente a provocando até a agressão física do adversário destemperado. 2024 ficará marcado como a ano da cadeirada. Afinal, isso é bom ou ruim? See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/20/2024 • 14 minutes, 17 seconds
LíderCast 338 - Especial Andav - Sueme Mori
Bom dia, boa tarde, boa noite, este é o LíderCast Business que, em parceria com a Andav - Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários, ouviu diversas vozes do agronegócio durante O Congresso Andav de 2024. Neste episódio temos Sueme Mori, que é diretora de relações internacionais da CNA -Confederação as Agricultura e Pecuária. Uma conversa animada sobre o mercado internacional, a nova cara da globalização e a imagem do Brasil perante o mundo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/19/2024 • 47 minutes, 44 seconds
Café Brasil 944 - Vai viver cara - Revisitado
VPNs servem para acessar conteúdos restritos de outros países, contornar bloqueios locais e encontrar melhores ofertas de produtos e serviços online. Além disso, protegem contra vigilância digital, assegurando liberdade de expressão e navegação segura. Acesse nordvpn.com/cafebrasil e obtenha um ótimo desconto no seu plano. E além disso mais quatro meses adicionais grátis. Experimente! Se você não gostar, a NordVPN oferece reembolso total em 30 dias sem perguntas. De novo: nordvpn.com/cafebrasil. Comece sua jornada de navegação segura hoje mesmo Cara, a vida passa numa velocidade que a gente nem imagina. Quando somos jovens, o tempo parece quase infinito, e ficamos sempre achando que temos todo o tempo do mundo pra realizar as coisas. Mas aí, quando chegamos aos 50 ou 60 anos, a sensação é de que os anos simplesmente voaram. É só nessa fase que começamos a olhar para trás e nos questionar sobre o que deixamos de fazer, sobre os sonhos que não perseguimos e as oportunidades que deixamos escapar. Prepare-se. O episódio de hoje é a releitura de um que foi ao ar em março de 2016, e que impactou muita gente.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/18/2024 • 36 minutes, 30 seconds
Café Com Leite 87-O_Sentimento da Ansiedade
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br Neste episódio, Bárbara e Babica falam sobre como um pouco de ansiedade pode nos ajudar a estar preparados para desafios. Mas é importante que ela não tome conta da nossa vida. Saber reconhecer e lidar com a ansiedade é essencial para o nosso bem-estar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/17/2024 • 12 minutes, 12 seconds
Café Brasil 943 - A arte de pedir desculpas
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Desculpas não são apenas convenções sociais formais. São um ritual significativo que mostra respeito e empatia pela pessoa prejudicada. Além disso, são uma maneira de identificar um comportamento que pode prejudicar a relação se não for notado. A desculpa tem o poder de desarmar a raiva dos outros e de prevenir mal-entendidos em outras ocasiões. Hoje vamos falar sobre a arte de pedir desculpas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/15/2024 • 31 minutes, 16 seconds
Cafezinho 641- Para combater a burrice
Você acha que o Brasil está ficando burro? Resista! O que é que você está fazendo para proteger seus filhos do processo gradual de emburrecimento que toma conta do Brasil há décadas? Isso preocupa você? E o que você faz? Posts em redes sociais? Reclama no grupo do Whatsapp? É pouco. Tem gente empenhada nesse combate, produzido conteúdo transformador, que ajuda a formar o caráter de nossas crianças. Se você se importa com isso, faça alguma coisa! Pule pro barco. Fale conosco! Por DM, pelo e-mail [email protected] ou pelo whatsapp 11915670602. See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/13/2024 • 15 minutes, 32 seconds
LíderCast 337 - Especial Andav - Carlos Cogo
Este é o LíderCast Business que, em parceria com a Andav – Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários, ouviu diversas vozes do agronegócio durante O Congresso Andav de 2024. Neste episódio temos Carlos Cogo, um consultor especializado no mercado e em projeções do Agro no Brasil. Conversamos sobre a necessidade de aprimoramento da gestão por parte dos protagonistas do agronegócio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/12/2024 • 44 minutes, 3 seconds
Café Com Leite 36 - Os Vulcões Apaixonados
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br Neste episódio, Bárbara e Babica contam uma linda lenda lá da região do Deserto do Atacama, no Chile, para nos ensinar sobre o poder do amor verdadeiro, mas também nos lembra que ciúmes e inveja só trazem dor e separação. Às vezes, precisamos aceitar as coisas como são e valorizar o amor e a amizade, em vez de deixar a inveja tomar conta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/10/2024 • 10 minutes, 24 seconds
Cafezinho 640 - Acabou o respeito
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Quando nos acostumamos com a falta de respeito, de hierarquia, de dizer "muito obrigado", nos tornamos ogros e deixamos de valorizar as pequenas coisas que mantêm a sociedade em harmonia. E aí é isso que estamos vendo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/6/2024 • 14 minutes, 6 seconds
LíderCast 336 - Roberto Rodrigues
Bom dia, boa tarde, boa noite, este é o LíderCast Business que, em parceria com a Andav - Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários, ouviu diversas vozes do agronegócio durante O Congresso Andav de 2024. Neste episódio temos o fazendeiro Roberto Rodrigues, numa conversa sobre o protagonismo do Agro Brasileiro. Roberto foi, entre inúmeras atividades, Ministro da Agricultura. Um apaixonado pela capacidade do agro de criar vida. See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/5/2024 • 48 minutes, 8 seconds
Café Brasil 942 - Questão de tempo
Assine o Café Brasil em http://canalcafebrasil.com.br Poucos filmes me fizeram chegar às lágrimas como “Questão de Tempo” (About Time), filme britânico de 2013, dirigido e roteirizado por Richard Curtis, conhecido por suas comédias românticas, como Quatro Casamentos e um Funeral e Simplesmente Amor. O filme mistura elementos de romance, drama e fantasia, explorando temas como o tempo, o amor, a família e as escolhas que moldam nossas vidas. É sobre essas lições que vamos falar hoje, inspirados pelo livro “Antes de partir, os 5 principais arrependimentos que as pessoas têm antes de morrer.” Fiz questão de gravar, apesar da voz prejudicada por uma gripe insistente... Prepare-se. See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/4/2024 • 36 minutes, 58 seconds
Café Com Leite 86 - O Sentimento do Nojo
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br Neste episódio, Bárbara e Babica falam sobre o nojo, uma reação que nosso corpo tem para nos manter seguros. É como um alarme natural que nos avisa para ficarmos longe de coisas que podem nos fazer mal. Se não tivéssemos essas reações, poderíamos acabar tocando, cheirando ou comendo algo perigoso. Então, o nojo é muito importante para nossa saúde e bem-estar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/3/2024 • 18 minutes, 1 second
Cafezinho 639 - Liberdades cassadas
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Olhe em volta, veja quanta gente altruísta e bondosa assanhada para cassar a sua liberdade de manifestar a discordância. Mesmo que para isso tenho de virar a Constituição de cabeça para baixo. Essa gente não suporta ideias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/30/2024 • 9 minutes, 47 seconds
LíderCast 335 - Especial Andav - Aldo Rebelo
A Andav - Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários promove anualmente o Congresso Andav, que já é o maior do mundo no setor. Com mais de 13.000 visitantes, mais de 1.300 congressistas e mais de 220 expositores nos 3 dias do evento, o Congresso Andav é o momento em que os diversos players do agronegócio se encontram para discutir o setor, fazer previsões e conhecer novidades em tecnologia, produtos e serviços. É uma festa do Agro na cidade de São Paulo. Este ano, como uma inovação, a Andav fez uma parceira conosco e levou o LíderCast para gravar 13 episódios do tradicional podcast nas dependências do evento. Num estúdio construído especialmente para as gravações, recebemos diversas personalidades para uma conversa livre sobre suas áreas de atuação e visão sobre o agronegócio e muito mais. O resultado foram cerca de 9 horas de conteúdo que começa a ser distribuído a partir de hoje, inaugurando com o ex-ministro e grande defensor da soberania brasileira Aldo Rebelo. Ouvir essa série do LíderCast/Andav é como fazer um mini-MBA sobre o agro! Neste episódio temos o ex-ministro Aldo Rebelo, cuja participação na efetivação do Código Florestal e na defesa da nossa soberania tem sido notável. Uma conversa de dois patriotas sobre a importância do agro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/29/2024 • 41 minutes, 48 seconds
Café Brasil 941 - As três amizades
VPNs servem para acessar conteúdos restritos de outros países, contornar bloqueios locais e encontrar melhores ofertas de produtos e serviços online. Além disso, protegem contra vigilância digital, assegurando liberdade de expressão e navegação segura. Acesse nordvpn.com/cafebrasil e obtenha um ótimo desconto no seu plano. E além disso mais quatro meses adicionais grátis. Experimente! Se você não gostar, a NordVPN oferece reembolso total em 30 dias sem perguntas. De novo: nordvpn.com/cafebrasil. Comece sua jornada de navegação segura hoje mesmo Neste episódio, vamos mergulhar em um dos temas mais antigos e fascinantes da filosofia: a amizade. Esse tema que atravessa os séculos e permanece extremamente relevante em nossas relações hoje. A partir dos diálogos de Sócrates, exploraremos as diferentes formas de conexão entre as pessoas, desde aquelas baseadas no interesse ou no prazer, até as que se fundamentam em algo mais profundo, como a virtude e o caráter. Então, prepare-se para refletir sobre como enxergamos e vivemos nossas amizades, à luz da sabedoria socrática.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/28/2024 • 27 minutes, 13 seconds
Café Com Leite Especial - O ancião apache
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br Neste episódio, Bárbara e Babica contam uma lenda dos Apaches, que nos levas a refletir sobre a importância de respeitar os mais velhor que, com seu conhecimento e sabedoria, podem nos ajudar a compreender as coisas da vida. See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/27/2024 • 10 minutes, 34 seconds
Cafezinho 638 - Bandidinhos & Bandidões
Cafezinho 637 – Bandidinhos & BandidõesJá falei da falsa equivalência, quando alguém compara duas coisas e conclui que são iguais, quando, na verdade, elas compartilham apenas semelhanças parciais e, no geral, são muito diferentes.Ontem ao ler um post sobre o escândalo da Vaza Toga, alguém comentou imediatamente: “é, mas isso não inocenta o outro lado.”Não sei se é uma necessidade de se sentir imparcial ou medo de ser taxado como algum “ista”. Esse tipo de comparação só confunde as pessoas, dificulta a compreensão clara de situações complexas e distorce a percepção da realidade.Imagine duas situações diferentes:1. Um adolescente roubou um doce em uma loja.2. Um criminoso foi pego desviando milhões de reais em um esquema de corrupção.Alguém poderia dizer: "Roubar é roubar, então o adolescente e o corrupto são igualmente culpados." Parece lógico à primeira vista, mas é uma falsa equivalência. Embora ambos os atos envolvam roubo, o contexto, a gravidade do crime e as consequências são muito diferentes.No caso do adolescente, o roubo é um erro menor, talvez motivado por impulso ou imaturidade, e que pode ser corrigido com uma orientação. Já no caso do corrupto, é um crime planejado, de larga escala e com impacto muito maior na sociedade. Tratar a ambos como equivalentes ignora diferenças importantes, como a intenção, o dano causado e o nível de responsabilidade. Esse tipo de comparação é comum em debates e discussões, especialmente em questões políticas ou sociais, onde é fácil reduzir argumentos complexos a analogias simplistas. Mas é justamente aí que mora o perigo: quando não analisamos profundamente as comparações feitas, corremos o risco de aceitar conclusões incorretas.Em tempos de desinformação e polarização, diante de uma analogia ou comparação, pergunte: "Esses dois casos realmente têm a mesma relevância, impacto ou intenção? Existem fatores importantes sendo ignorados?" Se você fizer isso, evitará cair em raciocínios falhos e manter debates mais justos e baseados em fatos.Bote na sua cabeça: se uma opinião tem dados sólidos que a sustentam, mas a outra opinião é baseada em conjecturas, no “eu acho”, elas não são equivalentes em qualidade. Isso devia ser óbvio, não?See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/25/2024 • 10 minutes, 12 seconds
LíderCast 334 - Daniel Ferreira
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br No episódio de hoje temos Daniel Ferreira, que se formou em eletrônica e telecomunicações no interior de São Paulo, para depois seguir sua vocação empreendedora e fundar o Grupo DND, que se transformou em referência nacional e internacional na produção de soluções químicas para os setores sucroenergético, agrícola e águas. Uma prosa entre dois caipiras. See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/22/2024 • 1 hour, 8 minutes, 21 seconds
Café Brasil 940 - Filhos ansiosos
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br VPNs servem para acessar conteúdos restritos de outros países, contornar bloqueios locais e encontrar melhores ofertas de produtos e serviços online. Além disso, protegem contra vigilância digital, assegurando liberdade de expressão e navegação segura. Acesse nordvpn.com/cafebrasil e obtenha um ótimo desconto no seu plano. E além disso mais quatro meses adicionais grátis. Experimente! Se você não gostar, a NordVPN oferece reembolso total em 30 dias sem perguntas. De novo: nordvpn.com/cafebrasil. Comece sua jornada de navegação segura hoje mesmo No episódio de hoje vamos falar das dificuldades enfrentadas pelas crianças hoje em dia, especialmente em relação à ansiedade e à falta de oportunidades para desenvolver um sentido de propósito e significado na vida. Se você é criança. Pai, mãe, parente ou simplesmente se importa com crianças, não deixe de ouvir.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/21/2024 • 25 minutes, 43 seconds
Café Com Leite 85-A Dengue
Neste episódio, Bárbara e Babica conversam sobre a dengue, que é preocupante, pode causar sintomas graves e, em alguns casos, até levar à morte. A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se prolifera em áreas com água parada, e cabe a cada um de nós ajudar a combatê-la.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/20/2024 • 12 minutes, 33 seconds
Cafezinho 637 - O parafuso chato
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Vi estarrecido as imagens do avião caindo em Vinhedo. É impossível imaginar o que se passou dentro dele durante a queda. Fiquei mal de verdade ao pensar em cada uma das vítimas. Assisti a vários vídeos e entrevistas com especialistas e fiquei intrigado com o conceito de "parafuso chato", que é quando uma aeronave entra em rotação rápida em torno de seu eixo vertical enquanto perde altitude. Na aviação, sempre se aprende com os erros.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/17/2024 • 9 minutes, 38 seconds
LíderCast 333 - Daniel Scott
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br No episódio de hoje, temos Daniel Scott, cofundador da HyperXP, a primeira iniciativa do país a aliar conteúdo e networking com visita aos bastidores de empresas que trabalham diariamente para gerar inovações e qualidade de vida para seus colaboradores. Muito ativo nas redes sociais, Daniel é Conselheiro da Skala Consulting, consultoria que fornece análise e perícia na gestão de processos e eficiência operacional para empresas de diversos setores. Daniel participa do desenvolvimento de novos negócios e dissemina conhecimento sobre gestão no Brasil e no mundo. Uma conversa sobre empreendedorismo, gerações e o impacto da tecnologia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/15/2024 • 1 hour, 10 minutes, 16 seconds
Café Brasil 939 - Pensamento crítico
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Em 2016, o dicionário Oxford escolheu o termo "pós-verdade" como a palavra do ano. Isso refletiu o sentimento da época: estávamos entrando em uma era muito complicada. Os fatos e a verdade começaram a ter menos influência na formação da opinião pública do que as emoções, as crenças pessoais e narrativas apelativas. As opiniões que mexem com as emoções das pessoas começaram a ganhar mais espaço, mesmo quando não tinham base na realidade. É então que o pensamento crítico torna-se ferramenta imprescindível. Quem cultiva o pensamento crítico vai ser melhor em analisar situações complexas, identificar oportunidades e riscos e tomar decisões mais bem informadas. Além disso, o pensamento crítico estimula a criatividade, pois quem pensa de forma crítica tem mais chances de questionar as coisas e sugerir novas soluções.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/14/2024 • 27 minutes, 25 seconds
Café Com Leite Especial - Os Jogos Olímpicos
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br Neste episódio Bárbara e Babica contam de onde vieram os Jogos Olímicos e celebram as medalhas que nossos atletas ganharam. Os jogos nos lembram da importância da perseverança, do trabalho em equipe e do respeito mútuo. Espero que todos que ouvirem este episódio se sintam inspirados a buscar seus próprios sonhos, assim como os atletas olímpicos fazem. See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/13/2024 • 12 minutes, 35 seconds
Cafezinho 636 - A era da desinformação
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Em 2016, o dicionário Oxford selecionou o termo "post-truth", como a palavra do ano. Essa escolha refletiu o sentimento predominante da época: estávamos entrando em uma era complicada. Os fatos objetivos e a verdade começaram a ter menos influência na formação da opinião pública do que emoções, crenças pessoais e narrativas apelativas. Em vez de argumentos baseados em fatos e dados, as opiniões e declarações que ressoavam emocionalmente com as pessoas ganhavam espaço, mesmo quando careciam de embasamento na realidade. O ano era 2016...See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/9/2024 • 12 minutes, 22 seconds
LíderCast 332 - Karinna Forlenza
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br No episódio de hoje temos Karinna Forlenza, ex-executiva de grandes empresas que, a partir de uma demissão, decide trabalhar por conta própria para ajudar outras mulheres a pavimentar o caminho para o sucesso. Karinna está lançando seu segundo livro “Quebre o Teto de Vidro”, um verdadeiro manual para que as mulheres compreendam como trilhar o difícil caminho da carreira corporativa. Uma conversa que vai da história de sua família, judeus poloneses fugidos da segunda guerra, passando por uma criação não convencional na Bahia até chegar ao momento atual. Falamos das questões da mulher no ambiente do trabalho, do tal patriarcado e de muito mais Uma conversa nutritiva. See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/8/2024 • 1 hour, 44 minutes, 11 seconds
Café Brasil 938 - Brainrot e infotoxicação
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br "WALL-E" é uma animação da Pixar, lançada em 2008, que explora temas de consumismo, ambientalismo, e a relação entre humanos e tecnologia. Dirigido por Andrew Stanton, o filme é tanto uma aventura divertida quanto uma crítica social profunda. Ambientado num mundo dominado por tecnologia e consumismo, Wall-E mostra os humanos numa nave espacial, vivendo em cadeiras flutuantes, constantemente conectados às telas e completamente desconectados do mundo físico. Eles não têm noção do ambiente ao seu redor. De repente, um dos personagens cai da cadeira e finalmente olha ao seu redor. A partir dali, percebe como é importante se desconectar e se reconectar com o mundo real. Somos bombardeados por informações de todos os lados, seja pelas redes sociais, pelos noticiários, ou pelos inúmeros aplicativos que habitam nossos celulares. Essa avalanche de informação constante pode nos deixar exaustos e, em alguns casos, até confusos sobre o que é importante ou verdadeiro. Dois conceitos que emergem dessa situação são o "Brainrot" e a "Infotoxicação". Sobre o Brainrot, falamos bastante no episódio anterior, e muita gente ficou curiosa por saber mais. Por isso voltamos ao tema, mas com sua prima, a Infotoxicação. Mas o que esses termos significam, e como eles afetam nosso dia a dia, heim? Vamos cair da cadeira para explorar esse tema de forma bem descontraída e tentar entender melhor o que está acontecendo com a nossa cabeça.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/7/2024 • 26 minutes, 55 seconds
Café Com Leite Especial -A Parábola dos Três Talentos
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br Hoje Bárbara a Babica falam da Parábola dos Três Talentos, uma história muito conhecida porque ensina uma lição importante sobre usar bem os dons e habilidades que temos. Quando usamos bem nossos talentos e fazemos o nosso melhor, podemos receber mais oportunidades e responsabilidades. E isso é muito bom, porque nos ajuda a crescer e a aprender mais. See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/6/2024 • 11 minutes, 2 seconds
Cafezinho 635 - A maioria irrelevante
Assine o Café Brasil em https://mundocafebrasil.com Os movimentos pelos direitos civis dos anos 60 mudaram a perspectiva moral da maioria em relação às minorias sociais. A luta contra o racismo, sexismo, militarismo e degradação ambiental mudou leis e estabeleceu novas normas, transformando relações raciais, de gênero e internacionais. Comportamentos antes considerados naturais passaram a ser vistos como discriminatórios e imorais. Essas lutas trouxeram conquistas legítimas e positivas, mas também deram às minorias um poder moral inédito. Surgiu uma categoria ainda mais radical: as minorias vitimizadas, sobre as quais as maiorias silenciosas não têm qualquer relevância.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/2/2024 • 12 minutes, 50 seconds
LíderCast 331 - Daniela Bertoldo
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br No episódio de hoje temos Daniela Bertoldo, que vem lá de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, para se tornar uma executiva de sucesso, 120% dedicada à carreira, até sofrer um trauma e perceber que a vida é mais do que trabalho. A partir dali, Daniela decide fazer uma reengenharia de vida, que incluiu escrever um livro para orientar mulheres – porque não – homens, sobre os perigos do sacrifício exaustivo pelo mínimo espaço para se tornar um profissional relevante. Falamos de vida, equilíbrio, os desafios das mulheres e as escolhas delicadas que moldam nossas vidas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/1/2024 • 1 hour, 22 minutes, 45 seconds
Café Brasil 937 - Brainrot - O cérebro apodrecido
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Consumir muito conteúdo atrtavés das tecnologias eleltrônicas pode levar a algo chamado "brainrot", livremente traduzido como “cérebro apodrecido”. Recentemente, a discussão online sobre o brainrot se espalhou, pois muita gente está preocupada. Dizer que alguém tem brainrot não é um elogio, mas algumas pessoas demonstram um certo orgulho em admitir que têm essa condição. Vamos ver como essa coisa funciona e o que fazer a respeito. See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/31/2024 • 26 minutes, 53 seconds
Café Com Leite 84-O Sentimento da Raiva
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br Neste episódio, Bárbara e Babica exploram o sentimento da raiva, mostrando que raiva pode ajudar as crianças a aprenderem mais sobre seus próprios cuidados e a expressar sentimentos frustrantes de maneiras mais saudáveis. A raiva não precisa ser uma experiência negativa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/30/2024 • 15 minutes, 26 seconds
Cafezinho 634 - Quem é teu líder?
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Não existe um biotipo específico para um líder. Líderes podem ser magros ou gordos. Altos ou baixos. Fortes ou franzinos. Homens ou mulheres. Jovens ou velhos. Negros ou brancos. Tudo indica que não existe um padrão, uma constituição genética que torne a pessoa talhada para ser líder. É evidente que se o sujeito quer ser o líder de um time de basquete ou de um grupo caracterizado pela atividade física, ser alto, musculoso e encorpado ajuda. Mas não é o suficiente.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/26/2024 • 14 minutes, 34 seconds
LíderCast Business 330 - Michel Torres
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Com este episódio do LíderCast, lançamos a versão LíderCast Business, episódios um pouco mais curtos e mais focados nas questões voltadas ao universo profissional. Nela focaremos em produtos, processos e soluções voltadas à eficiência no univeso do trabalho. O convidado de hoje é Michel Torres, um amigo de muito tempo, que me ajudou a criar os portais do Café Brasil e Lucianopires.com.br. Michel é um empreendedor, sempre criando novos projetos. Aproveitando a experiência de sua esposa, que desenvolveu uma metodologia, Michel está lançando um projeto, o Vibz, que pretende facilitar a construção de planos de negócios, por quem não tem qualquer conhecimento em economia, administração, contabilidade e... negócios. A ideia é sensacional, pois populariza uma ferramenta que é um mapa estratégico que incentiva a visão empreendedora, estabelecendo clareza, facilitando definir metas e ajudando a gerenciar riscos. Uma ferramenta necessária.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/25/2024 • 1 hour, 7 minutes, 57 seconds
Café Brasil 936 - Os dois capitais
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Em junho de 2015, durante uma cerimônia na Universidade de Turim, onde recebeu um doutorado honorário em Comunicação e Cultura dos Meios, Umberto Eco, disse assim:"A rede dá o direito de falar a uma legião de idiotas que antes falavam só no bar depois de um copo de vinho, sem prejudicar a coletividade. Eles eram rapidamente calados, mas agora têm o mesmo direito de falar que um Prêmio Nobel. É a invasão dos imbecis." Essa fala gerou um amplo debate sobre os méritos e os desafios da comunicação digital na sociedade moderna. Essa discussão nunca foi tão importante....See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/24/2024 • 31 minutes, 37 seconds
Café Com Leite Especial - Os Três Bodes da Montanha
Assine o Café Com Leite em https://podastcafecomleite.com.br Bárbara e Babica contam uma antiga história escandinava para falar sobre assumir riscos, ambição, ganância e trabalho em equipe. E também como é importante usar a inteligência e a criatividade para resolver problemas. Uma história que nos mostra que o tamanho ou a força não são as únicas coisas que importam. See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/23/2024 • 13 minutes, 1 second
Cafezinho 633 - O Debate
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br A partir do primeiro debate entre Trump e Biden em junho de 2024, uma reflexão sobre as falsas equivalências, que são falácias lógicas onde dois assuntos, situações ou entidades são apresentados como sendo logicamente equivalentes, mesmo que não sejam. O resultado é que você acaba se tornando refém de narrativas e fazendo escolhas que não são as melhores para sua vida e seu futuro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/19/2024 • 14 minutes, 28 seconds
LíderCast 329 - Bruno Gonçalves
Assine o Café Brasil em http://mundocafebrasil.com O convidado de hoje é Bruno Gonçalves, um profissional de comunicação e marketing que se especializou em experiências humanas e felicidade corporativa. Bruno estudou na Universidade de Toronto, Universidade de São Paulo e Singularity University. Tem um MBA em Marketing pela Universidade de São Paulo e formou-se em diversos programas do Disney Institute, o que lhe deu a oportunidade de aprender com os melhores profissionais em cada área. Atualmente, é head de experiências (do colaborador e do cliente) no país mais divertido do mundo, o Hopi Hari, além de trabalhar como palestrante profissional falando sobre temas relacionados à comunicação, felicidade e experiência do colaborador e do cliente.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/18/2024 • 1 hour, 39 minutes
Café Brasil 935 - O que faz a sua cabeça?
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br É improvável – embora não impossível – que os sentimentos causados por um debate mudem os resultados das eleições por si só. Mas eles definitivamente afetarão as histórias que todos nós contamos a nós mesmos e uns aos outros, antes e depois. Mas então, se os debates geralmente não mudam comportamentos, o que é que eles fazem, hein? Eles mudam a forma como nos sentimos sobre a pessoa na qual já íamos votar. Mas se debates não mudam nossa cabeça, o que é que muda, hein? Essa é a nossa praia de hoje. E não é sobre política não.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/17/2024 • 34 minutes, 49 seconds
Café Com Leite - Chicken Little-Revisitado
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br De quando em quando vamos republicar com algumas pequenas modificações alguns dos nossos episódios clássicos. Começando hoje, com o Café Com Leite 001 - Chicken Litte, uma pequena fábula que nos ensina sobre fake news. Acredite, essa fábula tem mais de 100 anos, mas as lições que ela traz serão eternas. See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/16/2024 • 13 minutes, 21 seconds
Cafezinho 632 - A quilha moral
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Sua identidade não vem de suas afiliações, ou de seus rótulos – seu gênero, cor, orientação sexual, religião ou profissão. Vem lá de dentro, daquele ‘centro sagrado’ que torna você humano. Este centro é alimentado por uma “verdade” sobre quem você é, que é inviolável. E que dá origem à integridade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/13/2024 • 12 minutes, 3 seconds
LíderCast 328 - Criss Paiva
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br A convidada de hoje é a Criss Paiva, professora, humorista e mãe, que iniciou sua carreira na comédia em 2008 em Sorocaba, aos 27 anos de idade. Lá ela criou o seu primeiro elenco de stand up, e um ano depois, recebeu diversos convites para entrar em outros grupos como Clube da Comédia, Comédia em Pé, Improviso e Comédia ao Vivo, apresentando-se em todo o Brasil. A partir daí foi convidada para participar de vários programas de TV e em 2021 foi convidada para ser uma das apresentadoras do Vênus Podcast, que se tornou um tremendo sucesso. Sou fã da Criss por sua capacidade de conduzir boas conversas, assumir posições firmes e sempre manter seu bom-humor.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/11/2024 • 1 hour, 55 minutes, 49 seconds
Café Brasil 934 - A Arte de Viver
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br O livro "A Arte de Viver" , de Epicteto, que viveu entre 55 e 135 d.C., é um guia essencial do estoicismo, filosofia que ensina a buscar a felicidade através do controle interno e da virtude. Epicteto, um ex-escravo que se tornou um filósofo influente, destaca a importância de diferenciar o que podemos controlar (nossas ações, pensamentos e atitudes) do que não podemos (ações dos outros e eventos externos). Durante o mais recente encontro do meu Mastermind MLA – Master Life Administration, recebemos a professora Lucia Helena Galvão, que nos presenteou com uma palestra baseada nesse conhecido livro. Lúcia tem milhões de views em seus vídeos onde trata de questões filosóficas aplicadas ao nosso dia a dia, e sua fala foi saboreada por todos com muita atenção. É ela que você ouvirá neste episódio mais que especial do Café Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/10/2024 • 1 hour, 48 minutes, 45 seconds
Café Com Leite Especial - O Caminho do Meio
Assine o Café Com Leite em https://podcastcafecomleite.com.br Neste episódio, Bárbara e Babica usam uma parábola para mostrar que, para entender a vida e encontrar a paz interior, é importante evitar os extremos. O melhor é encontrar um equilíbrio, um meio-termo, onde você não exagera nem de um jeito nem de outro. É assim que podemos viver melhor e mais felizes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/9/2024 • 9 minutes, 22 seconds
Cafezinho 631 - Quem ousa mudar
Assine o Café Brasil em https://canacafebrasil.com.br O episódio de hoje foi inspirado num comentário que um espectador fez no Cafezinho anterior, no Youtube. Uma reflexão sobre o amadurecimento, as fases da vida e como mudamos nossos interesses e as coisas às quais damos valor.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/5/2024 • 16 minutes, 9 seconds
LíderCast 327 - Pedro Cucco
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br O convidado de hoje é Pedro Cucco, Diretor na AgroQuantum, Sigo Homeopatia e Grupo Aguapé, lá de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Pedro é um experiente profissional no mercado agro onde passou por cargos administrativos, financeiros, setor de qualidade, produção de artigos científicos, vendas, gestão e treinamentos. Há cerca de cinco anos participou do desenvolvimento de um produto inovador que leva a homeopatia para o tratamento dos animais e das culturas nas fazendas. E esse produto gerou um novo negócio. Um papo sobre o empreendedorismo no agro, baseado em ciências energéticas. Eu diria que foi um papo quântico! See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/4/2024 • 1 hour, 9 minutes, 46 seconds
Café Brasil 933 - A ilusão de Transparência
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br A ilusão de transparência é uma armadilha comum em que muitos de nós caímos. Acreditar que nossos sentimentos são mais visíveis do que realmente são pode aumentar nossa ansiedade e afetar negativamente nossa comunicação. No entanto, ao entender e reconhecer esse fenômeno, podemos adotar estratégias para superá-lo, melhorando tanto nosso bem-estar emocional quanto nossas interações sociais. See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/3/2024 • 27 minutes, 44 seconds
Café Com Leite 83- O Sentimento do Amor
Assine o Café Com Leite em https://portalcafebrasil.com.br Neste episódio, Bárbara e Babica conversam sobre o amor, que é considerado um sentimento complexo porque pode ser sentido de várias maneiras e por diferentes pessoas em diferentes situações. O amor é um dos sentimentos mais poderosos e essenciais que podemos experimentar. Ele nos conecta, nos fortalece e nos inspira a sermos melhores. See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/2/2024 • 16 minutes, 18 seconds
Cafezinho 630 - Medo da morte
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Na reunião do meu Mastermind, a prof. Lucia Helena Galvão citou fala de Epicteto no livro A Arte de Viver: “A bondade é a prática e a própria recompensa. Basta-nos para sermos felizes. Devemos afinar nosso caráter como se fossem as cordas de um instrumento. A bondade é o sutil reajuste do nosso caráter durante a vida inteira.” Epicteto diz que ser bondoso é algo que você pratica e que, ao mesmo tempo, já é a própria recompensa. A bondade é um ajuste contínuo que fazemos para sermos pessoas melhores e mais felizes. Bem, esta semana completei 68 anos. Nesse ritmo, vou acabar ficando velho... Nesta fase da vida, aniversários ganham um significado especial e se tornam cada vez mais importantes. Já me perguntaram se não tenho medo da morte. Minha resposta é: “Não tenho tempo pra isso,” Com a maturidade, começamos a equilibrar o que é importante pessoalmente e profissionalmente. Queremos usar o tempo que resta com aquilo que realmente importa. Sentimos uma certa pressa porque percebemos que não fizemos tudo o que queríamos. E, para muitas coisas, talvez não haja mais tempo. Percebemos que não causamos o impacto que desejávamos e que não somos imortais. Perdemos a ilusão de que viveremos para sempre e teremos muitas chances de ver e fazer tudo, não é? O tempo vai acabar, o que nos resta é tentar causar uma influência positiva e duradoura nas pessoas ao nosso redor. Deixar o tal legado, sabe como é? E como a maioria de nós não terá a chance de fazer isso de forma grandiosa e dramática, resta causar impacto através do aprendizado, compartilhando o que sabemos e retribuindo à sociedade o que de bom ela nos deu. Tenho claro que, cada vez que interajo com alguém, como aqui com você, tenho a oportunidade de fazer alguma diferença. Pequenos gestos de gentileza, paciência e compreensão, ensinar, apoiar, ouvir e estar presente são maneiras de fazer a diferença. Talvez não alcancemos grandes feitos, mas podemos ser, como dizia Gandhi, a mudança que desejamos ver no mundo. É isso. A vida é um presente precioso e, apesar de suas limitações, nos oferece muitas oportunidades de causar um impacto significativo. Eu espero estar fazendo com que a minha valha a pena.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/28/2024 • 10 minutes, 54 seconds
LíderCast 326 - Yuri Trafane
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br O convidado de hoje é Yuri Trafane, sócio da Ynner Treinamentos, empresa que fundou depois de fazer carreira executiva em grandes empresas como J&J, Unilever, Parmalat, Bauducco e Grupo Abril. Yuri acaba de lançar seu segundo livro, chamado Os Quatro Papéis, onde discorre sobre os desafios da liderança. Yuri tem uma carreira parecida com a minha, tivemos uma conversa ótima sobre como o conceito de liderança mudou ao longo dos últimos anos e hoje sofremos por falta de casca grossa. See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/27/2024 • 1 hour, 27 minutes, 49 seconds
Café Brasil 932 - Não se renda!
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br Em "Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith", Anakin Skywalker, um dos Jedi mais promissores, se encontra com o Chanceler Palpatine, que promete a Anakin o poder de salvar sua amada Padmé da morte, algo que Anakin teme profundamente. Desesperado e confuso, Anakin se deixa levar pelas promessas de Palpatine, que o nomeia como seu novo aprendiz Sith, Darth Vader. Essa transformação de Anakin em Darth Vader é um exemplo claro de radicalização, que é quando alguém começa a adotar ideias extremas e, às vezes, até violentas para defender suas crenças. Isso pode acontecer em qualquer grupo, como na escola, na comunidade ou até mesmo online. Mas como isso começa e o que podemos fazer para evitar?See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/26/2024 • 27 minutes, 41 seconds
Café Com Leite 82- O_Sentimento de frustração
Assine o Café Com Leitre em https://podcastcafecomleite.com.br
Neste episódio, Bárbara e Babica conversam sobre o sentimento da frustração, aquele sentimento que temos quando algo não sai do jeito que esperávamos. É como tentar montar um quebra-cabeça e perceber que falta uma peça no final. Dá uma sensação de desânimo, não é? Mas ele pode ensinar muito a cada um de para nós. See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/25/2024 • 13 minutes, 17 seconds
Cafezinho 629 - O luto político
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E aí? Sofrendo de luto político? Luto político é quando sentimos perda de segurança, confiança ou esperança no futuro por conta dos políticos que elegemos. A governança irresponsável, a desintegração das estruturas políticas, a instabilidade social, as crises econômicas e a distorção de fatos, pioram muito o luto político. Muitas pessoas acabam se deslocando para extremos no espectro político. E aí é tiro, porrada e bomba. See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/21/2024 • 11 minutes, 43 seconds
LíderCast 325 - Arthur Igreja
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O convidado de hoje é Arthur Igreja, autor do best-seller sobre inovação ”Conveniência é o nome do Negócio” e co-fundador da plataforma AAA Inovação com Ricardo Amorim. Arthur possui Masters in International Business nos EUA pela Georgetown University, Corporate Masters of Business Administration na Espanha pela ESADE, Mestrado Executivo em Gestão Empresarial pela FGV, certificação executiva em Harvard e Cambridge, pós-MBA em Negociação pela FGV e MBA pela FGV. Começou como professor e hoje é um concorrido palestrante em eventos como o TEDx no Brasil, Europa, Estados Unidos e América do Sul. Conversamos sobre a Inteligência Artificial e seu impacto na sociedade. See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/20/2024 • 1 hour, 16 minutes, 48 seconds
Café Brasil 931 - Essa tal felicidade
Eu assinei a NordVPN, com a qual passei a acessar o mundo todo sem deixar traços e com liberdade absoluta. Muito fácil, cara! E ainda ganhei a oportunidade de comprar passagens aéreas mais baratas, como se eu tivesse fora do Brasil. É sensacional.
E aqui a melhor parte. Se você acessar nordvpn.com/cafebrasil, eu vou repetir: nordvpn.com/cafebrasil, vai obter um ótimo desconto no seu plano. E além disso mais quatro meses adicionais grátis. Experimente!
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A Declaração de Independência dos Estados Unidos foi um documento fundamental que proclamou a separação das treze colônias americanas do domínio britânico, marcando o nascimento de uma nova nação. O documento foi adotado pelo Segundo Congresso Continental em 4 de julho de 1776. Ele foi principalmente redigido por Thomas Jefferson, com contribuições de outros membros do comitê, incluindo John Adams, Benjamin Franklin, Roger Sherman e Robert R. Livingston. Há um famoso trecho nela, que diz assim: "Nós consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador com certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade." Busca da felicidade. Tá difícil, né? Bem, esse o tema do Café Brasil de hoje. Estamos precisando... See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/19/2024 • 31 minutes, 16 seconds
Café Com Leite Especial - O Sapo na fervura
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Neste episódio, Bárbara e Babica recontam e história do sapo na água fervente, uma reflexão sobre a necessidade de prestar atenção nas mudanças, por menores que sejam. E aproveitam para explicar o que são lendas urbanas. See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/18/2024 • 9 minutes, 51 seconds
Um convite meu e do Roberto Motta
Clique aqui para receber mais informações: https://bit.ly/3xsIUVb
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você que me acompanha há tempos sabe que, por conta do LíderCast, em 2018 me aproximei do Roberto Motta. Ele, como eu, se tornou um comunicador conhecido pela abordagem da realidade de uma forma prática, lúcida e equilibrada em nossos livros, podcasts, rádio e TV. Por isso decidimos promover no Rio de Janeiro, dia 31 de agosto, um encontro presencial, planejado para compartilhar com você as ideias e ferramentas que utilizamos em nosso trabalho e em nossas vidas.Será uma oportunidade única de, durante uma manhã, explorar uma jornada de otimismo e esperança em tempos difíceis, em busca de significado e propósito, através de um contato direto e pessoal.Mas o evento só acontecerá se houver um número suficiente de interessados.Se você quiser participar, acesse https://bit.ly/3xsIUVb e preencha o formulário. Quando o evento for confirmado você será avisado.Nos vemos em terras cariocas.Luciano PiresSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/16/2024 • 1 minute, 24 seconds
Cafezinho 328 - Crimes de Honra
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A Corte Constitucional da França recentemente declarou inconstitucional um artigo da lei digital que criminalizava o "outrage", que equivale a nossos crimes contra a honra. A Corte decidiu que esse artigo não era necessário porque outras leis francesas cobriam bem essas situações. Estabelecer leis redundantes em um sistema jurídico sólido não é apenas desnecessário, mas prejudicial, restringindo liberdades e causando insegurança. A decisão tomada pela França serve como uma lição para o Brasil. See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/14/2024 • 9 minutes, 18 seconds
LíderCast 324 - Cristiano Corrêa
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Hoje trazemos Cristiano Corrêa, um especialista no mundo das franquias, que começou como franqueado uma unidade de Itapema da rede de materiais de limpeza Ecoville, em Santa Catarina. Liderada por Cristiano e sua esposa, a unidade de Itapema tornou-se a mais bem-sucedida entre todas as mais de 300 lojas da Ecoville no país por quatro anos consecutivos. A ponto de Cristiano ser convidado para assumir o posto de CEO da franqueadora. O segredo? Ele focou na educação dos vendedores, gerando um círculo virtuoso de fidelidade entre os clientes. Um papo pra lá de interessante.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/13/2024 • 1 hour, 22 minutes, 39 seconds
Café Brasil 930 - A escolha de Sofia
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Tomar decisões é uma parte essencial do dia a dia, desde escolhas triviais até decisões que mudam o rumo de nossas vidas. Esse processo envolve opiniões formadas, ações escolhidas e é profundamente influenciado por nossos vieses, razões, emoções e memórias. A decisão, em sua essência, reforça a noção de livre arbítrio, quando pesamos os benefícios e custos de cada escolha e enfrentamos as consequências de nossas ações. Mas... vários fatores podem limitar nossa capacidade de tomar boas decisões, como informações incompletas, prazos urgentes e recursos físicos ou emocionais limitados. E nos dias de hoje então, na sociedade das narrativas, o medo de falar. O que é que a patota vai pensar de nós? Hoje o programa é sobre escolhas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/12/2024 • 26 minutes, 4 seconds
Café Com Leite 81-O Sentimento de Culpa
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Neste episódio Bárbara e Babica falam da culpa, que vem da nossa consciência, que é a parte de nós que sabe o que é certo e errado. Ela serve para nos ajudar a aprender com nossos erros e a não repeti-los. Mas, às vezes, ela pode ser muito pesada e ficar nos machucando, mesmo quando não merecemos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/11/2024 • 16 minutes, 29 seconds
Cafezinho - 627 - O pum da Vaca
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O físico Richard Feynman tem uma frase ótima: "A ciência é a crença na ignorância dos especialistas." A ciência prospera no reconhecimento de que sempre há mais a aprender e descobrir. Isso é o oposto do cientificismo, que trata as descobertas científicas como verdades absolutas e imutáveis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/7/2024 • 12 minutes, 43 seconds
LíderCast 323 - Sergio Molina
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O convidado de hoje é Sérgio Molina, – atual CEO do grupo Criadores de Experiências (C+E). Quando tinha 17 anos, Sérgio trouxe para o Brasil o conceito de decoração de natal que já era muito comum nos Estados Unidos, provocando um profundo impacto cultural na sociedade brasileira, que perdura até hoje. Tivemos uma fascinante conversa sobre o marketing aplicado às experiências humanas. Um papo que fará sua cabeça viajar para o futuro. Como estará o mundo do marketing dentro de cinco ou dez anos? See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/6/2024 • 1 hour, 29 minutes, 40 seconds
Café Brasil 929 - Desobediência civil
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O livro "Desobediência Civil" de Henry David Thoreau é um manifesto atemporal que desafia a autoridade do governo e a legitimidade das leis quando estas se opõem à moralidade individual. Escrito em 1849 após a prisão de Thoreau por se recusar a pagar impostos em protesto contra a escravidão e a Guerra Mexicano-Americana, este ensaio não é apenas um relato pessoal de resistência, mas também uma reflexão profunda sobre os princípios da justiça, do dever cívico e da responsabilidade individual. O episódio de hoje traz esse Podsumário, Desobediência Civil, que é um chamado para que cada pessoa reflita sobre seu papel na sociedade e sobre como suas ações ou inações contribuem para perpetuar sistemas de injustiça.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/5/2024 • 53 minutes, 24 seconds
Café Com Leite 80 - O sentimento da tristeza
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Hoje Bárbara e Babica falam sobre a tristeza, que é uma emoção natural e necessária. Ela nos ajuda a lidar com experiências dolorosas e a encontrar maneiras de seguir em frente. A tristeza nos ajuda a entender o que é importante para nós e a buscar soluções para nossos problemas. Quando aceitamos a tristeza e a deixamos nos guiar, podemos encontrar novas formas de lidar com nossos sentimentos e melhorar nossas vidas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/4/2024 • 16 minutes, 7 seconds
Cafezinho 626 - A Globo ja era?
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A internet mudou tudo. Ela acabou com os intermediários, seja em comunicação, política ou qualquer outro campo. Num mundo onde não precisamos mais de intermediários ninguém sofre tanto quanto os jornais, partidos políticos e sindicatos. As próprias organizações políticas estão perdendo força, com os cidadãos agindo por conta própria. A relação entre a imprensa e a política não é novidade, mas agora tudo é instantâneo, global e a capacidade de transmitir informações é enorme, o que dá um poder incrível a alguns influenciadores e jornalistas independentes que já têm audiência maior do que grandes redes de comunicação.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/31/2024 • 13 minutes, 52 seconds
LíderCast 322 - Rodrigo Rezende
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O convidado de hoje é Rodrigo Rezende, carioca, empreendedor raiz, um dos donos da rede de restaurantes Delírio Tropical, que há 40 anos faz sucesso no Rio de Janeiro, e agora em São Paulo. O Delírio tem como mote “Pensamos que servir comida é um gesto de amor”, e isso explica muito de seu sucesso. Mas não para aí. Rodrigo é também o Presidente Estadual do Partido Novo, um raro empreendedor brasileiro sem medo de se envolver com política, para construir um Brasil melhor. Baita papo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/30/2024 • 1 hour, 23 minutes, 36 seconds
Café Brasil 928 - Preguiça intelectual
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Láááááááá em 2004 eu lancei meu livro Brasileiros Pocotó, no qual eu dizia que a pobreza cultural à qual estávamos expostos, na mídia, na escola, nas artes, levaria as próximas gerações a problemas sérios. Todos relacionados com a dificuldade de compreender a realidade, julgar e tomar decisões. O que se viu na sequência foi a comprovação de que eu estava certo. A compreensão da leitura despencou, geração após geração. As pessoas leem menos, lembram menos do que leram e mal conseguem analisar criticamente. Se isso continuar, e não tenho visto sinais de que a tendência vai mudar, as fundações da nossa sociedade sofrerão. Vivemos a era da preguiça intelectual.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/29/2024 • 28 minutes, 19 seconds
Café Com Leite Especial -A zona de confoto
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Neste episódio, Bárbara e Babica recontam a famosa história da vaquinha no precipício, uma espécie de fábula que trata do perigo da zona de conforto e de como às vezes, aquilo que parece ser algo prejudicial, nos ajuda a nos tornarmos melhores https://www.cafebrasilpremium.com.br/app/podcast-cafe-com-leite/cafe-com-leite-especial-a-zona-de-confortoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/28/2024 • 14 minutes, 11 seconds
Cafezinho 625 - Fake News que matam
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Há tempos eu digo que saímos da Sociedade da Informação para entrar na Sociedade das Narrativas. Nela, não ganha quem conta a melhor história. Ganha quem conta melhor qualquer história. Percebeu a sutileza? Contar a melhor história contra contar melhor qualquer história?See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/24/2024 • 10 minutes, 29 seconds
LíderCast 321 - Rafael Cortez
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br O convidado de hoje é Rafael Cortez, que ficou nacionalmente conhecido como um dos irreverentes repórteres do programa CQC, que foi ao ar entre 2008 e 2015. Depois Rafael foi para a Globo por um curto período e entrou de cabeça no mundo do stand up, onde permanece até hoje. Com um livro para ser lançado em breve, Rafael desenvolveu produtos, inclusive palestras, para o mercado corporativo. Uma conversa sobre artes, timing, planejamento de carreira e a magia do palco.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/23/2024 • 1 hour, 29 minutes, 26 seconds
Cafe Brasil 927 - Depois que a agua baixar
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A história de Frodo Bolseiro em "O Senhor dos Anéis" exemplifica o Crescimento Pós-Traumático através da maneira como ele é transformado pelas suas provações, aprendendo sobre sua própria força e a importância da comunidade e da compaixão, o que, por fim, o molda em um personagem mais complexo e profundo. E o que é que a história de Frodo tem a ver com as enchentes do Rio Grande do Sul? See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/22/2024 • 40 minutes, 54 seconds
Café Com Leite 79- O Sentimento do Medo
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Neste episódio, Bárbara e Babica tratam de um sentimento muito importante: o medo. O medo pode ser um sinal de que estamos fazendo algo importante. Ele nos mantém alertas e nos prepara para agir. Compreender isso e saber como lidar com o medo nos torna mais fortes e mais preparados para enfrentar desafios.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/21/2024 • 23 minutes, 47 seconds
Cafezinho 624 - Desastres não naturais
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Ao longo dos anos, o Brasil experimentou uma variedade de desastres naturais, incluindo secas, temperaturas extremas, inundações e tempestades. Mais de 63 mil desastres foram registrados entre 1991 e 2020, de acordo com um levantamento divulgado em 2022 pelo Ministério do Desenvolvimento Regional. Mas...See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/17/2024 • 16 minutes
LíderCast 320 - Alessandra Bottini
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A convidada de hoje é Alessandra Bottini, da 270B, uma agência de marketing digital de brasileiros, fundada em 2006 nos EUA, e que entra para o terceiro ano de operação no Brasil com expectativa de crescer 80% na região. Alessandra é uma profissional consolidada com mais de 11 anos de experiência nos setores de publicidade e desenvolvimento de negócios, reconhecida por sua visão inovadora e internacional. Com mais de 23 anos de residência nos Estados Unidos, Alessandra ocupou diversos cargos de liderança, em diferentes áreas. Há dois, quando a agência aterrissou em solo brasileiro, foi promovida a CEO da filial.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/16/2024 • 1 hour, 12 minutes, 20 seconds
Café Brasil 926 - Definição de Gaúcho - revisitado
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Então... diante dos acontecimentos dos últimos dias eu decidi trazer de volta um episódio do Café Brasil que publiquei lá em 2006. Foi o Café Brasil 11. Na época eu ainda trabalhava na Dana, que um dia foi Albarus, empresa gaúcha. No Rio Grande do Sul tenho memórias e amigos. E é impossível assistir às imagens que vemos da catástrofe das chuvas sem sentir uma dor imensa no coração. Por isso este episódio de hoje. Fica sendo uma homenagem a nossos irmãos gaúchos. A história mostra que eles têm garra, determinação e força para sair dessa. Eles vão sair. São gaúchos, ora!See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/15/2024 • 33 minutes, 30 seconds
Café Brasil Especial - Miobe e o Monstro da Montanha
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No episódio de hoje, Bárbara e Babica usam a história de um menino etíope para fazer uma reflexão sobre os medos que construímos em nossas mentes. Muitas vezes, os medos que temos parecem muito maiores e mais assustadores em nossa imaginação do que realmente são na realidade. See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/14/2024 • 11 minutes, 18 seconds
Cafezinho 623 - Duas lamas, duas tragédias
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O Brasil está vivenciando duas lamas que revelam muito sobre nossos líderes e sobre nós mesmos. A lama das enchentes e a lama moral. Elas mostram que, mesmo sob pressão extrema, há uma força coletiva em nosso povo que busca superar e reconstruir. Mas também deixam claro que mudanças são necessárias. See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/10/2024 • 12 minutes, 37 seconds
LíderCast Especial - Rodrigo Gurgel - Revisitado
No episódio de hoje a revisita a uma conversa que foi ao ar originalmente em 2018. Mais que um escritor, Rodrigo Gurgel é um professor de escrita, mas com uma história que começa com a militância sindical até chegar ao universo do conservadorismo. Que grande figura.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/9/2024 • 1 hour, 37 minutes
Café Brasil 925 - No Beyond the Cave
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Luciano Pires recebeu um convite para participar do podcast Beyond The Cave - O podcast que irá lhe tirar da caverna!
Nele, três médicos curiosos, o Regis Rodrigues, Marco Antônio e o Caio Fernandes, investigam o labirinto da sociedade e a busca por sentido na vida com a ajuda da Filosofia, da Ciência e das mais fantásticas histórias.
Num clima de papo de bar, bastante amigável, e regado com umas cervejas muito especiais, eles falaram de tudo um pouco. Um papo bom, entre adultos, que eu vou reproduzir no episódio de hoje.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/8/2024 • 2 hours, 12 minutes, 57 seconds
Café Com Leite 78 - O sentimento da Alegria
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Neste episódio, Bárbara e Babica aproveitam um momento de grande alegria para discutir justamente ela: a alegria. O que é, de onde vem e como nosso cérebro processa os neurotransmissores para nos alegrar. Uma aula imperdível.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/7/2024 • 20 minutes, 38 seconds
Cafezinho 622 - Sobre lideranca e culhões
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Conheçá o programa https://transformacaoantifragil.com.br
Minhas palestras e cursos sobre liderança abrem assim: “Nunca houve tantos livros, vídeos e treinamentos sobre liderança. Mas parece que vivemos a maior crise de liderança da história.” Ao aprender sobre liderança em escolas, livros ou vídeos e seminários, tudo parece bem claro e direto. Mas colocar esses conceitos em ação no mundo real pode ser bem complicado. É no mundo real que o bicho pega.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/3/2024 • 12 minutes, 46 seconds
Vem com a gente!
Chegamos aos últimos dia! Conheça e contribua com o Café Com Leite Na Escola em https://cafecomleitenaescola.com.br See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/2/2024 • 3 minutes, 58 seconds
LíderCast 319 - Anna Rita Zanier
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A convidada de hoje é Anna Rita Zanier, italiana há 27 anos no Brasil, foi Sommeliere Chef do Expand Group Brasil por 16 anos, atendendo inclusive ao Papa Bento XVI na visita ao Brasil. Foi responsável pela montagem e a Gerencia de várias lojas e franquias em todo Brasil e na Itália. Fundou o Wine Education com a missão de divulgar a cultura eno gastronômica no Pais e formou milhares de professionais do setor. Hoje administra a própria Empresa de Consultoria eno gastronômica e suporte a importadoras e Produtores. Uma conversa expansiva sobre Itália, Brasil e...vinhos!See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/2/2024 • 1 hour, 34 minutes, 51 seconds
Café Brasil 924 - Portugal dos Cravos - revisitado
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Lááááááááá em 2007, na pré-história do Café Brasil, gravei um episódio falando de Portugal e da Revolução dos Cravos, que neste ano de 2024 completa 50 anos. Cinquenta anos, cara! De 2007 para cá muita coisa mudou, os brasileiros migraram com força para Portugal e as duas culturas nunca foram tão combinadas, com os benefícios e problemas que isso sempre traz. No mês em que a Revolução dos Cravos completa 50 anos, eu vou revisitar o Café Brasil 40, de 2007.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/1/2024 • 36 minutes, 41 seconds
Café Com Leite Especial - O Cavaleiro Verde
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Bárbara e Babica falam sobre a lenda medieval do Cavaleiro Verde na Corte do Rei Arthur, mostrando a importância de cumprir promessas e compromissos, mesmo quando são difíceis ou assustadores. See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/30/2024 • 12 minutes, 5 seconds
Cafezinho 621 - Obrigado por me chamar de ignorante
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Meus escritos são simples, meu português é nada mais que mediano, minhas ideias nunca foram sofisticadas. Mas estou além do entendimento de uma parcela importante dos brasileiros. Nunca me conformei em me nivelar por baixo. Sempre que me dirijo a qualquer pessoa, falando ou escrevendo, procuro estar um degrau acima do que – imagino – seja sua capacidade de compreensão. Falo com uma criança de seis anos como se ela tivesse oito. Um jovem de quinze anos como se tivesse dezoito. Um estudante secundário como se fosse universitário. Acredito que assim eu estimulo a pessoa a subir um degrau. A evoluir.
Não consigo tratar adultos como crianças. Ao ver as propagandas políticas, por exemplo, você não tem a impressão de que a qualquer momento o candidato dirá “o titio vai levar você no cinema?” São textos rasos, num linguajar tosco, que deixam claro que para os marqueteiros, povo é um agrupamento de miseráveis ignorantes, analfabetos e incapazes, que devem ser conduzidos da forma mais infantil possível. Aí cabe a musiquinha de fundo, o sotaque caricato, o português errado, os desenhinhos, os exemplos dos miseráveis, os sonhos minúsculos… A coisa só esquenta quando os adversários baixam o nível e começam com os xingamentos: treta!!!!
Afinal, qual é o esforço intelectual para perceber que duas pessoas estão se agredindo? Pouquinho, né? Isso é uma pena.
Quem nivela por baixo, mantem as pessoas onde estão, fala sempre a partir de um degrau abaixo, dificilmente estimula reflexões que prestam. Usa as técnicas maravilhosas do marketing e da comunicação para manter a mediocridade, caso contrário a turma não entende… Essa infantilização não faz bem para a sociedade. Não ajuda a amadurecer os debates. Não estimula ninguém a crescer. E com nosso sistema educacional falido e os meios de comunicação ricos em fórmulas prontas, essa infantilização colabora para que a mediocridade seja não só mantida, mas incentivada.
Seja raso. Não sofistique. Ninguém vai entender. E as consequências estão aí.
Afundados na ignorância, incapazes de sair atrás dos estímulos intelectuais, preferimos acreditar nas verdades simplificadas, nas soluções milagrosas simples de entender, sabe como é? Interpretamos os fatos com base em nosso reduzido repertório. Tiramos nossas conclusões superficiais ou apressadas. Atribuímos as conclusões que nós tiramos a um terceiro e depois atacamos esse terceiro por causa da conclusão que nós tiramos.
Repare como é isso, especialmente nas mídias sociais. Esta semana perdi um tempo precioso dialogando com um sujeito que entendeu o que eu não escrevi. E quanto mais eu explicava, mais ele interpretava e queria discussão. Quando finalmente desisti e comentei que eu podia explicar para ele, mas não podia entender por ele, o cara respondeu:
– Obrigado pela forma carinhosa de me chamar de ignorante.
Percebeu? O que para mim era “você pensa diferente”, para ele era “você é um ignorante”.
Cada um entende como quer. Ou como pode.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/26/2024 • 13 minutes, 21 seconds
LíderCast 318 - Sidney Kalaes
Hoje recebemos Sidney Kalaes, franqueador há mais de 30 anos, iniciando com a rede Microlins em 1994 e alcançando + de 750 franquias no Brasil. Sidney Já ajudou mais de 3000 empreendedores a investirem no mercado de franquias, e atualmente tem uma holding na qual é sócio das marcas: Clube04, Instituto Ana Hickmann, Maislaser by Ana Hickmann, Odonto Special by Sabrina Sato e Nani Sound. Uma ótima conversa sobre liderança e empreendedorismo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/25/2024 • 1 hour, 34 minutes, 32 seconds
Café Brasil 923 - O Corcunda de Notre Dame
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"O Corcunda de Notre Dame", obra-prima de Victor Hugo, é uma narrativa rica em temas complexos, incluindo a questão da liberdade de expressão. Publicado em 1831, o romance se passa em Paris durante o século XV, e sua trama gira em torno de Quasímodo, o corcunda, Esmeralda, uma bela cigana, e Claude Frollo, o juiz severo da catedral de Notre Dame.
A liberdade de expressão é explorada de diversas maneiras ao longo do romance. Um exemplo claro é a própria estrutura da catedral de Notre Dame, que é um símbolo de liberdade e devoção religiosa. No entanto, dentro de suas paredes, há uma contradição, pois o personagem Claude Frollo representa o extremo oposto da liberdade: ele é um juiz autoritário, que impõe suas próprias visões e preconceitos sobre os outros.
Juiz autoritário, é? Pois é...See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/24/2024 • 29 minutes, 32 seconds
Café Com Leite 77 - A história das emoções
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Bárbara e Babica conversam sobre como os sentimentos e emoções mudaram através da história. Amor, coragem e medo tinham formas diferentes de serem experimentados ao longo da história. Aprender sobre a história das emoções nos ajuda a entender a nós mesmos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/23/2024 • 22 minutes, 17 seconds
Cafezinho 620 - Educação, quem se importa?
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Não podemos nos acostumar com o errado, com o meio-bom, com o meio-certo, com o meio-justo. Quando fazemos isso, normalizamos o errado, o torto, o feio. Alguém tem de fazer alguma coisa, nós estamos fazendo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/20/2024 • 13 minutes, 22 seconds
LiderCast 317 - Felipe Folgosi
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Hoje recebo Felipe Folgosi, ator, roteirista e autor de histórias em quadrinhos. Com uma longa carreira no teatro, televisão e cinema, Felipe é um contador de histórias que expressa sua arte de várias formas, mas tem um carinho especial pela HQ. Nossa conversa trata do desempenho nos palcos e diante das câmeras, das dificuldades para a produção de arte no Brasil e termina com uma visão um tanto preocupante do impacto da Inteligência Artificial no mundo das artes. See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/18/2024 • 1 hour, 24 minutes, 10 seconds
Um convite para você participar
Contribua em https://cafecomleitenaescola.com.br
“Acredito que essa liberdade espiritual e intelectual, da qual nós (...) desfrutamos, é nossa maior bênção cultural. Portanto, parece-me que o primeiro dever da cultura é defender a liberdade e resistir a toda tirania."
Escolhemos esta frase de Walt Disney para abrir este texto pois somos da geração Disney, que foi criada apoiada em valores morais que representam o que existe de melhor na sociedade. Nos filmes e gibis da Disney, aprendemos que a liberdade de pensamento, expressão e crença é uma característica importante da nossa cultura. E entendemos que a cultura não é apenas um conjunto de tradições e valores, mas também uma força ativa que deve ser usada para proteger e preservar as liberdades individuais e coletivas. Foi assim que crescemos.
Mas algo mudou. Até mesmo na Disney, que parece subverter os valores de seu fundador.
Basta olhar em volta para perceber como muitos valores foram simplesmente deixados de lado. As crianças perderam o espaço como foco central da educação, para adultos interessados em moldá-las conforme visões coletivistas do mundo. O resultado estamos vendo por todos os lados, no conteúdo distribuído pela mídia, nas escolas, nas relações sociais e incusive familiares.
Como pais, avós e mentores, percebemos que temos de nos desdobrar no controle dos conteúdos que bombardeiam nossos pequenos diariamente. É uma luta inglória, pois os acessos aos conteúdos mais perniciosos estão por toda parte.
Como ajudar nossos pequenos? Bem, nós acreditamos que mais que proibir acesso, oferecer conteúdo tão atraente, divertido e acessível como aqueles aos quais eles estão acostumados, é o caminho. Conteúdo baseado nos valores morais que nos trouxeram até aqui,
Foi por isso que criamos o Podcast Café Com Leite. See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/17/2024 • 2 minutes, 23 seconds
Café Brasil 922 -A escolha de Neo
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No filme Matrix, Neo, interpretado por Keanu Reeves, escolhe entre a pílula azul e a pílula vermelha oferecidas por Morpheus, uma atitude emblemática. Tomar a pílula azul o fará retornar à sua vida normal na ignorância. Tomar a pílula vermelha o fará descobrir a verdade sobre a Matrix, uma realidade simulada em que a humanidade está aprisionada sem saber. A escolha de Neo pela pílula vermelha inicia sua jornada para se tornar o "Escolhido", capaz de ver além das ilusões da Matrix e lutar contra os opressores da humanidade. Pensar sempre foi perigoso, e quem falou bastante sobre isso foi a filósofa Hanna Arendt. Hannah Arendt e a Matrix. Onde mais? No Café Brasil, oras. See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/17/2024 • 30 minutes, 57 seconds
Café Com Leite Especial - Aquiles e o Rei Príamo
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Usando como base o poema Ilíada, Bárbara e Babica usam a lenda de Aquiles e o Rei Príamo, aquela mesma que aparece no filme Tróia, para nos ajudar a entender que as emoções, como o amor, o ódio e a tristeza, têm uma loooonga história.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/16/2024 • 10 minutes, 12 seconds
Cafezinho 619 - Don´t make stupid people famous
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Há um texto que circula há tempos pela internet com o título de FILOSOFIA DE VIDA SEGUNDO CHARLES SCHULZ. Schulz é o criador da série Peanuts, aquelas tirinhas com o garoto Charlie Brown e seu cachorro Snoopy. Vamos a ele? O texto propõe um exercício:
Enumere as cinco pessoas mais ricas do mundo.
Enumere as últimas cinco vencedoras do Miss América.
Enumere dez pessoas que ganharam o Prêmio Nobel ou Pulitzer.
Enumere as últimas seis pessoas que venceram o Oscar como melhor ator e atriz.
Enumere os últimos dez times que venceram a Copa do Mundo dignamente.
Como é que você se saiu, hein? A questão é que nenhum de nós se lembra de muitas pessoas que foram manchete no passado. E olhe que nenhum deles chegou em segundo lugar, são os melhores em seus campos de atuação. Prêmios perdem o brilho, conquistas são esquecidas, diplomas e certificados são enterrados com seus donos. Então o autor propõe que mudemos o exercício:
Enumere alguns professores que ajudaram você de verdade durante os tempos de escola.
Enumere três amigos que te ajudaram durante um período difícil de sua vida.
Enumere cinco pessoas que te ensinaram e mostraram coisas valiosas.
Pense a respeito das pessoas que te fizeram se sentir valioso e especial.
Pense em cinco pessoas com as quais você gosta de estar.
É muito mais fácil, né? A lição? As pessoas que realmente fazem diferença na sua vida não são aquelas com as maiores e melhores credenciais, com mais dinheiro, maiores prêmios ou status. Não são aquelas que têm milhares de seguidores ou que aparentam ser as tais. Não são os influencers que aparecem a cada clique. São aquelas que se importaram com você, que lhe deram atenção. Causaram impacto sobre seu futuro. E vão ficar gravadas em sua memória para sempre.
Entendeu? As pessoas que verdadeiramente impactam sua vida estão aí do seu lado.
Don´t make stupid people famous.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/12/2024 • 13 minutes, 5 seconds
LíderCast 017 - Ozires Silva Part.2
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Segunda parte da entrevista realizada com o ex-ministro Ozires Silva em 2015, falando de um Brasil que não existe mais e demonstrando como, com paixão, obstinação, disciplina e coragem, podemos mudar a realidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/11/2024 • 1 hour, 14 minutes, 7 seconds
Café Brasil 921 - A praça e a torre
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O livro "A Praça e a Torre: Redes, Hierarquias e a Luta pelo Poder Global" do escocês Niall Ferguson oferece uma perspectiva inovadora sobre a história. Ele argumenta que, ao lado das hierarquias tradicionais, as redes sociais têm desempenhado um papel fundamental em importantes transformações históricas. Ferguson sugere que as redes foram cruciais desde a Reforma até a Revolução Americana, passando pelo Iluminismo, as grandes guerras e até a crise econômica de 2008/2009. Ele propõe que estamos vivendo a Segunda Era das Redes, com o computador pessoal substituindo a prensa móvel de Gutenberg. E ele adverte que as redes são suscetíveis a agregações, contágios e até mesmo interrupções, trazendo paralelos inquietantes com conflitos dos séculos XVI e XVII com a era atual do Facebook, do Estado Islâmico e do mundo de Donald Trump.
A análise de Ferguson se concentra nas redes, abordando desde as do Iluminismo e os Illuminati, até as redes contemporâneas que incluem a gênese da internet, o ciberespaço, e movimentos políticos como as primaveras árabes, o Brexit e a ascensão de Trump. É a partir de sua abordagem que no episódio de hoje vamos falar de alguns acontecimentos recentes no Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/10/2024 • 26 minutes, 22 seconds
Café Com Leite 76 - Vamos falar de emoções?
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Neste episódio, Bárbara e Babica abrem uma série sobre emoções, que vêm do nosso cérebro. É ele que interpreta o que está acontecendo ao nosso redor e nos faz sentir de certa forma. É como se tivéssemos um painel de controle dentro de nós que aciona diferentes botões de emoções dependendo da situação.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/9/2024 • 15 minutes, 15 seconds
Cafezinho 618 - Uma descoberta no Polo Norte
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Em 2008 eu embarquei numa viagem até o Polo Norte, que foi um dos grandes acontecimentos em minha vida. No relato da viagem, publiquei alguns vídeos mostrando o sol brilhando lá fora, à meia noite e vinte minutos. Era o sol da meia noite. Pergunta se consegui dormir? Mesmo fechando todas as janelas e provocando uma noite artificial dentro do quarto, meu corpo e mente não me deixavam dormir. Eu havia bagunçado meu ritmo circadiano. See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/5/2024 • 12 minutes, 9 seconds
LíderCast Revisitado - Ozires Silva Part.1
Tá no ar mais um LíderCast especial Seguindo na missão de trazer de volta alguns dos episódios clássicos do LíderCast, aqui vai um muito especial: a primeira parte da entrevista que o ex-ministro Ozires Silva concedeu em 2015. Uma história de empreendedorismo e liderança daquelas que enchem os olhos e nos fazem sentir falta de homens assim. Está dividida em duas partes, a próxima na semana que vem. Quem não ouviu tem de ouvir correndo. Quem ouviu, ouça de novo. É uma aula de Brasil e uma lição de vida. See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/4/2024 • 1 hour, 38 minutes, 57 seconds
Cafe Brasil 920 - No Caravelas
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O Caravelas Podcast foi criado pelo advogado e historiador Marcelo Andrade, para conversar com pessoas de diversos segmentos sobre a realidade do Brasil. Marcelo tem crescido no Youtube com seus canais que apresentam novas abordagens da história do Brasil e do Mundo, o que tem gerado polêmicas e muita, muita discussão. Mas é sensacional para quem quer conhecer aquilo que vai além do que as mídias nos ofertam diariamente. Em nossa conversa, baseada em meu livro Merdades e Ventiras, tratamos exatamente de como a mídia faz a cabeça das pessoas e o que podemos fazer a respeito. Hoje você ouvirá o áudio desse episódio. https://www.cafebrasilpremium.com.br/app/podcast-cafe-brasil-premium/cafe-brasil-premium-920-no-caravelasSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/3/2024 • 1 hour, 51 minutes, 24 seconds
Café Com Leite Especial - Tutu Marambá
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Neste episódio, Bárbara e Babica aproveitam a lenda do Tutu Marambá para falar sobre as histórias infantis, que sempre têm elementos mágicos, fabulosos e de horror. Parece que são feitas para assustar as crianças! Por que será? See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/2/2024 • 11 minutes, 26 seconds
Cafezinho 617 - Mais pedras no lago
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Somos uma sociedade individualista. É cada um por si e seja como Deus quiser. Danem-se os outros. Por isso tudo é tão difícil.
Já devíamos ter percebido que a colaboração e a união entre indivíduos que geram impactos positivos são essenciais para o progresso coletivo. Colocar em movimento um círculo virtuoso, em que os melhores estimulam os melhores a produzir o melhor e manter o seu legado, podemos criar uma corrente de influências positivas que se retroalimenta.
Eu chamo isso de “pedra no lago”. Alguém joga a pedrinha e as ondas concêntricas se espalham.
Aproximar-se de quem faz um trabalho legal não é apenas um ato de reconhecimento do valor desse trabalho, mas uma oportunidade de aprendizado e crescimento pessoal. Quando nos cercarmos de referências em suas áreas, somos estimulados a desenvolver nossas próprias habilidades e a contribuir para a melhoria da sociedade. Isso pode acontecer na educação, com professores apaixonados inspirando seus alunos a buscar o conhecimento não apenas por notas, mas pelo prazer de aprender e crescer. No trabalho, onde líderes visionários incentivam suas equipes a inovar e a buscar soluções que beneficiem a empresa e a sociedade. E na política, onde líderes comprometidos com o bem-estar coletivo podem inspirar uma nova geração a participar ativamente da vida cívica.
Mas para esse círculo virtuoso ganhar força, é necessário mais do que só admirar essas pessoas à distância. É preciso engajar-se, participar e contribuir. Isso pode significar dar um like, compartilhar e comentar este vídeo. Se voluntariar para causas nas quais você acredita, participar de grupos de estudo ou de movimentos comunitários, ou simplesmente compartilhar conhecimento e experiências positivas com os que estão à sua volta.
Cada um de nós tem algo único a oferecer, e quando unimos nossas forças a outros que também estão empenhados em fazer a diferença, o impacto pode ser imensurável. Não vire as costas para os outros. Não subestime o poder de uma conversa significativa, de um projeto colaborativo ou de um gesto de apoio. Estas são as sementes para uma sociedade mais justa, educada e próspera.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/29/2024 • 13 minutes, 41 seconds
LíderCast 316 - Gustavo Succi
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No episódio de hoje temos Gustavo Succi, que já esteve no LíderCast em 2017. Na ocasião ele tinha um sonho: montar uma empresa capaz de oferecer conhecimento e assistência a empreendedores e empresários, na gestão de seus negócios. Sete anos se passaram e hoje Gustavo é o CEO da CMJ – Conselho Mudando o Jogo, pioneiro como o primeiro Conselho Compartilhado do mundo e a maior operação de Board as a Service no Brasil. Com mais de 2.300 horas de experiência como conselheiro profissional, Gustavo é um publicitário formado pela PUC-SP, e suas habilidades estendem-se ao papel de professor convidado no MBA em Gestão e Inovação da PUCRS.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/28/2024 • 1 hour, 9 minutes, 42 seconds
Café Brasil 919 - Muito alem do jardim
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Neste episódio, a partir de um filme delicioso, uma grande reflexão sobre pessoas que parecem inteligentes e que acabam ganhando projeção indevida. Os assinantes recebem um extra com dez sinais de que essa inteligência aparente pode ser só aparente.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/27/2024 • 27 minutes, 52 seconds
Café Com Leite 75 - Autoestima
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Neste episódio, Bárbara usa a lenda da Fênix para explicar para Babica sobre a autoestima, que aumenta nossa capacidade de nos renovarmos mesmo diante das dificuldades. Autoestima é o valor que damos a nós mesmos, é gostar de quem somos e acreditar em nossas próprias capacidades. See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/26/2024 • 23 minutes, 51 seconds
Cafezinho 616 - Bem-vindo, seu Caos
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Vivemos numa era de caos. Não se trata mais de planejar para evitar o caos, isso é impossível. Temos é de nos preparar para navegar no caos e tirar proveito dele. Os antigos métodos de planejamento são inadequados, e a antifragilidade se torna essencial para navegar e prosperar neste novo mundo. Flexibilidade é o nome do jogo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/24/2024 • 6 minutes, 17 seconds
LíderCast 315 - Marina Helena
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Hoje temos como convidada Marina Helena, pré-candidata a prefeita de São Paulo. Economista com mestrado pela UNB com 20 anos de experiência em políticas públicas no setor privado, setor público e terceiro setor, Marina é 1ª suplente para deputada federal por SP, e foi dirigente nacional do Partido Novo. Marina foi diretora de Desestatização do Ministério da Economia a convite do Ministro Paulo Guedes, e foi responsável por coordenar a elaboração de um plano de governo pra cidade de São Paulo em 2020. Também foi CEO do Instituto Millenium e fundadora do movimento Brasil Sem Privilégios. Marina tem uma vasta experiência no mercado financeiro, tendo trabalhado como economista por 14 anos em diversas instituições como Itaú, Bradesco e Bozano Investimentos. Detalhe: espera o nascimento de seu segundo filho na semana que vem. Por isso tivemos de fazer uma conversa mais reduzida, que não foi captada pelos microfones tradicionais do Café Brasil. Mas o que importa é o conteúdo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/21/2024 • 1 hour, 5 minutes, 28 seconds
Café Brasil 918 - O efeito dos argonautas
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Neste episódio vamos mostrar algumas reações de ouvintes ao programa anterior, o 917 - Os Argonautas. Teve quem gostou, teve quem não gostou. E também contaremos o que acnteceu na cidade de Cerquilho, mostrando que o projeto Café Com Leite Na Escola está caminhando e tem grande potencial. See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/20/2024 • 41 minutes, 41 seconds
Café Com Leite Especial - Os 3 Irmâos
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Neste episódio, Bárbara e Babica usam uma história de três irmãos que recebem uma herança desigual de seu pai e seguem caminhos diferentes na vida. Uma lição sobre o que realmente é valor na vida. See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/19/2024 • 10 minutes, 36 seconds
Cafezinho 615 - Esquerda e direita
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Ser verdadeiramente racional significa estar aberto a ajustar e melhorar ideias, incluindo as do capitalismo, para beneficiar a sociedade, sem se agarrar a ideologias que já não se aplicam mais. A história mostra que sistemas flexíveis funcionam melhor. See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/15/2024 • 5 minutes, 12 seconds
LíderCast 314 - William Borghetti
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O convidado de hoje é William Borghetti, um empreendedor com uma curiosa história de vida: depois de quebrar três negócios, acerta na mosca e, quanto tudo está muito bem, larga a empresa para se dedicar à uma paixão: dar aulas. E se transforma num estudioso da neurociência da comunicação, palestrante e professor adorado pelos alunos. Uma história sobre propósito, que tem muitos pontos em comum com minha própria vida.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/14/2024 • 2 hours, 22 minutes, 46 seconds
Café Brasil 917 - Os argonautas
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Hoje partimos de uma lenda mitológica - Jasão e os Argonautas, para uma reflexão sobre nossa (in)capacidade de agir como uma comunidade interessada em trabalhar para o bem comum, investindo em coisas que não tem retorno financeiro, mas que são boas para a sociedade. See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/13/2024 • 29 minutes, 51 seconds
Café Com Leite 74 - Trabalho Em Equipe
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Participe do Café Com Leite Na Escola. Eu Apoio! em https://cafebrasilnaescola.com.br
Neste episódio, Bárbara e Babica falam sobre a importância de trabalhar em equipe e mostram os recados de diversos estudantes que trabalharam o Café Com Leite em sala de aula. Se queremos construir um país melhor, cidadãos melhores e um futuro melhor, precisamos da ação de todos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/12/2024 • 22 minutes, 5 seconds
Cafezinho 614 - Abismo cultural
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Em 2018 estive nos Estados Unidos participando da Winter Conference da National Speakers Association, sobre o futuro das palestras. Assisti dezenas de apresentações, ávido para compreender a visão de futuro que os norte-americanos têm do segmento no qual atuo. Os Estados Unidos estão 10, 20 anos à frente do Brasil no segmento das palestras. São mais organizados, mais comprometidos, mais antenados. E lá pelo meio do evento, ficou claro para mim que as dificuldades que separam o Brasil dos Estados Unidos nesse segmento, não são técnicas, não são formais. Nós temos as mesmas tecnologias que eles, contamos histórias até melhor que muitos deles, somos mais verdadeiros no palco, sabemos como combinar emoção com conteúdo igual ou até melhor que eles. Mas o fosso cultural que nos separa é quase intransponível. Esse fosso não é uma questão de educação formal. Em muitos momentos me vi viajando em meio à discussão, que falavam de proposta de valor, discutiam detalhes de como incorporar mais conteúdo, como criar momentos excepcionais, como entregar mais valor. E quando os clientes, os contratadores de palestras se apresentaram, deixaram claro o que buscavam: profissionais capazes não só de informar, educar e entreter audiências, mas de levar o evento do contratador para suas próprias audiências, de combinar mídias sociais próprias com o evento… eles querem muito mais que uma palestra. Eu ouvindo aquilo tudo e comparando com o Brasil, cara. O que é que a gente discute aqui, hein? Bom. É preço, né?Vendemos e contratamos palestras pelo preço. E só pagamos o preço alto se o palestrante for uma celebridade… Conteúdo? Ah, se for uma celebridade isso nem importa! Em nenhum, eu repito, NENHUM segundo daquele evento de três dias o assunto “preço de palestras” foi mencionado.Aí eu vou alugar um carro e a relação com a empresa está anos luz à frente da nossa relação aqui no Brasil. Vou fechar a conta no hotel. O que eu disse que eu consumi no quarto é o que vale, eles não mandam a camareira verificar. Vou no Museu. Segunda feira. Lotado de estudantes, jovens estudantes. Fui em três museus e vi o mesmo. Um deles, o Museu do Holocausto, numa cidade chamada Richmond, na Virgínia, que tem cerca de 230 mil habitantes. Eu não sei se o Brasil tem quatro museus que possam se comparar àquele da pequena cidade. Construído e mantido por sobreviventes dos Campos de Concentração, que doaram tempo e dinheiro para aquela sociedade.Você percebe a diferença?Sim, eu sei que existem problemas nos Estados Unidos, sim eu encontrei miseráveis, os sem teto pedindo esmolas nas ruas de Baltimore, sim, aquilo não é um paraíso, sim, sim, eu sei… Mas se é só isso que você consegue compreender de tudo que estou dizendo aqui, por favor comece de novo. Dispa-se de sua mistura de inveja com frustração e ódio. Pratique a empatia positiva com os norte-americanos. Transforme essa sua dor de cotovelo em curiosidade, meu… o que é que aqueles caras fazem de tão bom que a gente deveria copiar?Aquela sociedade sabe o que quer. Define regras. E cumpre. E os indivíduos que a compõem sabem disso. Quem quebra regras sabe que sofrerá consequências.Cara, como é óbvio isso...See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/8/2024 • 5 minutes, 55 seconds
LíderCast 313 - Silas Colombo
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Hoje temos Silas Colombo, que é o CEO da Motim, a primeira aceleradora de reputações do mundo. Silas tem uma visão bastante interessante sobre uma atividade da velha economia, o serviço de Relações Públicas, que precisa ser adaptado à sociedade das narrativas. Focado no universo das empresas inovadoras e start ups, Silas desenvolve um trabalho de comunicação que vai muito além de contar boas histórias. Uma conversa fascinante entre dois profissionais de comunicação de gerações diferentes, conectados pela paixão por contar histórias. See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/7/2024 • 1 hour, 29 minutes, 40 seconds
Cafe Brasil 916 - Um papo sobre produtividade
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Quando em 2008 decidi empreender como criador de conteúdo, eu trouxe comigo muito do que aprendi na indústria.Percebi que não dá para falar em produtividade se o seu olhar não estiver treinado para uma busca sistemática, organizada e contínua por oportunidades de ser mais produtivo.Produtividade tem de ser visão de mundo.E essa é a maior dificuldade que eu encontro no mercado: pessoas preocupadas em mergulhar nas ações táticas, em copiar fórmulas prontas, em seguir processos escritos e detalhados. Mas pouca gente preocupada em mudar o olhar, que vem antes de aprender a usar as ferramentas.E o olhar faz toda a diferença.Foi para conversar sobre isso que o Rafael Soares me convidou para participar de seu RafaSuperCast. É essa conversa que você ouvirá aqui hoje.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/6/2024 • 1 hour, 23 minutes, 42 seconds
Café Com Leite Especial - O Carro Antigo
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Neste episódio, Bárbara e Babica falam sobre como é importante você escolher o lugar certo para estar. É fundamental estar no lugar certo, seja na vida profissional, afetiva ou social, onde somos reconhecidos e valorizados pelo que realmente somos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/5/2024 • 11 minutes, 2 seconds
Café Com Leite Na Escola - Eu Apoio!
Walt Disney uma vez escreveu assim: “Acredito que essa liberdade espiritual e intelectual, da qual nós desfrutamos, é nossa maior bênção cultural. Portanto, parece-me que o primeiro dever da cultura é defender a liberdade e resistir a toda tirania.”Nascidos na geração Disney, crescemos imersos em histórias que não só nos entretinham, mas também nos ensinavam valores fundamentais. A liberdade de pensamento, expressão e crença foram pilares que moldaram nossa compreensão do mundo.Mas, observamos mudanças que estão subvertendo valores que uma vez foram inabaláveis. Em uma era onde conteúdos questionáveis facilmente encontram seu caminho até a mente de nossas crianças, a luta para preservar princípios e valores tornou-se mais desafiadora do que nunca.A educação e o entretenimento infantil não são apenas sobre ocupar o tempo; mas sobre moldar o futuro. Por isso, percebemos a urgência de agir, não somente como guardiões, mas como provedores de alternativas que honrem os valores que estimamos.Assim nasceu o Podcast Café Com Leite, uma iniciativa para reacender a chama desses valores morais, oferecendo entretenimento que é ao mesmo tempo divertido, acessível e, acima de tudo, alinhado com os princípios que aprendemos e queremos passar adiante.Completando nosso segundo ano queremos abraçar um novo desafio: chegas às escolas como conteúdo para dinâmicas em sala de aula. Mas para isso precisamos da contribuição de quem acha que isso é importante. Conheça o projeto https://cafecomleitenaescola.com.br See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/4/2024 • 3 minutes, 23 seconds
Cafezinho 613 - Baixe a bola? Eu não!
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Pô, Luciano, nessa idade você já devia ter baixado a bola, não? É mais ou menos como “fulana, você está muto bonita para essa idade.” Como se beleza, criatividade e energia fossem exclusivas dos jovens. Envelheceu, fica feio, sem ideias e, de acordo com alguns aí, burro. Bem, já que beleza não é o meu forte, vamos de criatividade. See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/1/2024 • 4 minutes
LiderCast 312 - Renata Silbert
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Link para o livro: https://livrariacafebrasil.com.br/psicopatas-domesticos
No episódio de hoje trazemos Renata Silbert, que tem uma carreira profissional diversificada, de executiva em grandes empresas a profissional do mercado financeiro. Sentindo que precisava complementar sua experiência profissional com questões ligadas à gente, Renata decide cursar psicologia aos 47 anos, passando a clinicar. Essa experiência a colocou em contato com histórias impressionantes, que acabaram por inspirar o livro Psicopatas Domésticos. Uma conversa fascinante sobre o psicopata que está na sala ao lado. Ou ao seu lado. Ou dentro de você. See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/29/2024 • 1 hour, 34 minutes, 52 seconds
Cafe Brasil 915 - O homem-brinquedo
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A Inteligência Artificial é uma maravilha e está mudando para sempre nossas vidas. Aos poucos vai ocupando cada espaço em nossas casas, em nosso trabalho, na sociedade. E estão chegando os brinquedos inteligentes, que serão capazes de aprender a interagir com nossos filhos. E aí? Isso é motivo de festa ou preocupação? See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/28/2024 • 28 minutes, 40 seconds
Café Com Leite 73 -Mentiras_Outra_Vez
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Neste episódio, Bárbara e Babica vão mais fundo no tema: mentiras. Falam de assertividade e de como, às vezes, ser honesto pode ser prejudicial e somos obrigados a praticar algumas mentirinhas. Em certos casos, é bom equilibrar a honestidade com outros valores importantes para cuidar dos sentimentos das pessoas ao nosso redor.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/27/2024 • 16 minutes, 46 seconds
LiderCast 311 - Gus Erlichmann e Ariel Krok
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O episódio de hoje é especial, com dois convidados: Gus Erlichman e Ariel Krok, dois profissionais da área de e-commerce e TI respectivamente, que mantêm atividades junto à comunidade judaica no Brasil e exterior. Batemos um papo sobre Israel, o conflito Árabe x Israelense e os atentados terroristas praticados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. Pude exercer minha ignorância genuína e assim conduzir uma conversa esclarecedora sobre um tema que desperta paixões e ainda renderá muita discussão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/22/2024 • 2 hours, 7 minutes, 54 seconds
Café Brasil 914 - Os Canteiros de Cecília
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Cecília Meireles deixou uma obra que transcende o tempo, caracterizada por uma busca incessante pela beleza e pela verdade, através de uma expressão poética única e universal. Seu legado continua vivo, influenciando gerações de leitores e escritores. Este episódio é uma tímida amostra da obra imensa dessa mulher que, com sua poesia, nos acompanha, nos aquece, nos faz companhia nos momentos de solidão e silêncio. Do jeitinho que ela sempre quis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/21/2024 • 51 minutes, 32 seconds
Café Com Leite Especial- Os Pregos Na Cerca (corrigido)
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Neste episódio, Bárbara e Babica usam uma metáfora de um pai e seu filho para falar sobre como as palavras têm poder de deixar marcas profundas depois de serem ditas. Podemos moldar o mundo ao nosso redor com nossas palavras e ações, então é importante escolher moldar algo positivoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/20/2024 • 11 minutes, 51 seconds
Cafezinho 611 - O funk no busão
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Não é difícil comprovar que as pessoas, em geral, estão cada vez mais hostis aos princípios da liberdade. Elas estão cada vez mais facilmente ofendidas, e, com isso, querem cercear a liberdade alheia. Elas querem liberdade apenas para elas próprias. Já eu quero bem mais do que isso, diz Walter Williams. Quero liberdade para mim e para meus semelhantes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/16/2024 • 5 minutes, 31 seconds
LíderCast 310 - Estevan Oliveira
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No episódio de hoje temos Estevan Oliveira, que tem uma história de empreendedorismo curiosa: inspirado pelo pai, encontra seu propósito de vida de cuidar das pessoas. Depois de se formar em enfermaria, com passagens até pelo SAMU, vive um período na ilha de Malta onde tem uma revelação: a vida pode ser diferente. Funda então uma empresa de Home Care inovadora, que está crescendo com base em seus princípios iniciais. Uma conversa interessante sobre envelhecer, sobre enfermagem, sobre o cuidado com os outros. Vale muito ouvir.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/15/2024 • 1 hour, 33 minutes, 37 seconds
Café Brasil 913 - Tá ligado?
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Na animação da Disney "A Bela e a Fera", de 1991, Bela, a protagonista, é uma ávida leitora com uma paixão por livros, o que lhe proporciona uma mente aberta e uma visão ampla do mundo. Quando a Fera, querendo dar um presente a Bela, a leva à sua gigantesca biblioteca, provoca um ponto de virada no relacionamento dos dois, mostrando como o compartilhamento de conhecimento e paixão pela leitura pode conectar as pessoas.A excitação de Bela ao ver todos aqueles livros simboliza o valor de um repertório intelectual: a curiosidade, o desejo de aprender e a maneira como os livros podem nos levar a mundos desconhecidos e enriquecer nossas vidas.É uma cena encantadora que destaca a importância de um repertório intelectual rico, embora de uma forma mais sutil e simbólica.Repertório é a pegada do episódio de hoje.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/14/2024 • 29 minutes, 49 seconds
Café Com Leite 72 - A Mentira
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Neste episódio, Bárbara e Babica falam sobre a mentira, mostrando que apesar de ser algo feio de se fazer, muitas vezes as pessoas mentem. A mentira é muito complicada, devemos tentar sempre falar a verdade. Mas às vezes, é até necessário mentir. Depois que você ouvir e aprender como a coisa funciona, responda a pergunta: Você já contou mentiras?See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/13/2024 • 17 minutes, 55 seconds
Cafezinho 610 - Siga los pájaros!
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As decisões triviais que tomamos podem ir muito além do que conseguimos perceber, influenciando não só a nossa vida, mas também a de outras pessoas, e até mesmo mudando o rumo da história. See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/9/2024 • 3 minutes, 51 seconds
Café Brasil 912 - Pobreza e riqueza revisitado
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Para que o Brasil estabeleça os requisitos básicos para o progresso temos de superar aquela mentalidade do século 19 que demoniza a riqueza e valoriza a pobreza como virtude moral. Afinal, como essa mentalidade impacta nosso desenvolvimento? E quais são as soluções para construir um Brasil mais próspero e justo? Vamos nessa?See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/7/2024 • 32 minutes, 26 seconds
LíderCast 309 - Sérgio Siqueira
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No episódio de hoje temos Sérgio Siqueira, um ouvinte do Café Brasil que se tornou um querido amigo. Sérgio tem uma história ótima de alguém que, pela educação, descobre seus talentos para o “do it yourself” e, a partir da criação de soluções, migra de funcionário de grandes empresas para se tornar ele próprio dono da sua: uma fábrica de massas que é uma joia. Sérgio tem uma visão muito clara sobre a importância do autoconhecimento e da simplicidade para o exercício de uma liderança e, por consequência, gestão eficiente. Que bate-papo delicioso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/7/2024 • 1 hour, 30 minutes, 55 seconds
Café Com Leite Especial - O Pássaro de Pés Feios
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Bárbara: Babica, a historinha de hoje vem da tradição judaica.
Babica: Tradição judaica? Que legal!
Bárbara: Todas as culturas têm muitas histórias para nos ensinar.
Babica: Eu sei. A gente usa muito as coisas dos gregos, não é? É bom conhecer outras histórias também.
Bárbara: Eu sou a Bárbara Stock
Babica: E eu sou a Babica, o avatar da Bárbara que mora no celular dela.
Bárbara: Somos as apresentadoras do Podcast Café Com Leite
Babica: Um podcast para famílias com crianças inteligentes...
Bárbara: ...e pais que se importam! Vamos à história?
Babica: Vamoooosssss
__________________________________________
Bárbara: Babica, um dia, um contador de histórias disse assim: "Havia um pássaro que vivia do outro lado da montanha, um pássaro bonito de muitas cores. As pessoas comparavam esse pássaro a um arco-íris ou a joias brilhantes. Quem quer que visse o pássaro tinha o coração cheio de alegria.”
Babica: Ah, eu já estou pensando num pavão, com aquele rabo maravilhoso todo aberto, desfilando pra lá e pra cá.
Bárbara: Podia muito bem ser um pavão. O pássaro ficava feliz sempre que olhava suas próprias penas. Parecia que ele tinha sido premiado pelos deuses com as cores mais belas que havia na natureza.
Babica: Até na cabeça ele tem uma espécie de coroa.
Bárbara: Ele é lindo, Babica. Mas vivia triste.
Babica: Ué? Com essa beleza toda e triste? Mas por quê?
Bárbara: Porque tinha pés feios, pés cobertos de feridas, arranhões e crostas.
Babica: Nossa. Deixa eu ver aqui.
Barulho de teclado
Babica: Puxa vida, mas que pés feios mesmo, Bárbara!
Bárbara: Eu não disse? Sempre que olhava para baixo, o pássaro caía em lágrimas. 'Tão feio', pensava. 'Tenho vergonha de mim mesmo.'"
E então o contador de histórias parou de contar.
Babica: Ué? Mas é só isso?
Bárbara: "Não." O contador continuou: "Minha mãe, que me contou a história, então me perguntou que conselho eu daria para aquele pobre pássaro. Eu não conseguia pensar em nada. Eu ainda era uma criança.”
Babica: Puxa... mas qual conselho dar para um pássaro lindo triste por seus pés feios?
Bárbara: A mãe do contador de histórias disse: 'Você deveria aconselhar o pássaro a levantar os olhos e olhar para suas belas penas. A beleza traz felicidade aos outros e pode trazer felicidade ao próprio pássaro. Não abaixe os olhos para olhar para seus pés. Olhe para suas penas e depois olhe para os outros que te veem. Você faz as pessoas felizes. Não há motivo para se envergonhar.'"
Babica: Puxa vida, é verdade! Se ele encantava tanta gente pela sua beleza, porque dar tanta atenção a um detalhe que o faz triste?
Bárbara: Pois é. A lição dessa pequena história é que nós devemos focar nas coisas boas da vida. Em vez de pensar nas partes feias, a gente deve valorizar nossas qualidades únicas, assim como as penas do pássaro.
Babica: Entendi. E mudar a forma de ver os problemas, não é?
Bárbara: Exatamente, Babica! A história mostra que, mudando a forma de olhar as coisas, o pássaro poderia ser feliz com sua beleza única.
Babica: E ajudar os outros a serem felizes também, né?
Bárbara: Pois é! Ao compartilhar nossa alegria, fazemos as pessoas ao nosso redor felizes também.
Babica: É mesmo. Eu vejo tanta gente que fica se preocupando só com o lado ruim das coisas. Do que é bom, elas não lembram. Mas do que é ruim, falam pra caramba!
Bárbara: Então... Imagine que você é como um desenho bem legal que fez. Se ficar olhando só para os lugares onde não pintou perfeito, vai esquecer de todas as partes bonitas e legais que fez.
Babica: É mesmo. Cada pessoa é como um desenho único, cheio de cores e detalhes especiais. Às vezes, a gente acha que tem partes que não são tão perfeitas, como se fossem um errinho no desenho. Mas esses "errinhos" também fazem parte da nossa arte, não é?
Bárbara: É sim. Se a gente só ficar pensando nos "errinhos" ou defeitos, a gente acaba perdendo a chance de ver como somos incríveis e especiais. É como se estivéssemos olhando para um arco-íris, mas só focássemos numa nuvem cinzenta. O arco-íris é muito mais bonito se a gente prestar atenção em todas as cores, concorda?
Babica: Ah, eu adoro arco-íris!
Bárbara: Eu também! Tenho uma foto linda com dois arco íris numa imagem!
Babica: Me mostra, me mostra, eu quero ver!
Bárbara: Ué? Taí no meu celular!
Babica: Que lindaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!
Bárbara: Ahahahahah E o que aprendemos hoje, Babica?
Babica: que é importante não dar muita atenção só para o que achamos que não é perfeito em nós. Cada pessoa tem suas próprias qualidades especiais, assim como você tem no seu desenho.
Bárbara: Isso mesmo. Ao invés de só ver o que achamos que está errado, vamos olhar para todas as coisas incríveis que nos fazem únicos e especiais!
Babica: Gostei dessa história, Bárbara. Mas fiquei com uma curiosidade...
Bárbara: Qual?
Babica: Como será o canto do pavão, que é tão lindo?
Babica: Ah, vamos ouvir:
https://www.youtube.com/watch?v=S7_p1zoRp3U
(silêncio)
Babica: Bárbara...
Bárbara: O que foi, Babica?
Bárbara: Acho que vou ficar é com os pés dele...
As duas ahahahahahahahahhaah
____________________________
Bárbara: Olha, de onde veio esta história, tem muito mais! De quando em quando vamos contar outras. E você que está nos ouvindo, precisa conhecer o Podcast Café Com Leite!
Babica: Isso mesmo! Em podcastcafecomleite.com.br
Bárbara: Café Com Leite! O podcast para famílias com crianças inteligentes...
Babica: ... e pais que se importam!
As duas: tchaaaaaaaaauuuuu!See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/6/2024 • 9 minutes, 51 seconds
Cafezinho 609 - Não passe pela vida em branco
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Não sei como é com você, mas eu tenho uma preocupação constante com o depois que eu me for. Com o que eu deixarei para as pessoas que eu amo. Deixar algum conforto material para meus filhos é, ao menos para mim, uma medida do sucesso com que conduzi a vida. Se eu não fizer nenhum desastre, essa parte está meio resolvida. Não deixarei ninguém rico, mas vou dar uma ajuda. O outro lado é a herança imaterial. Os valores morais. O que eu considero realmente o legado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/2/2024 • 4 minutes, 46 seconds
LíderCast 308 - Kathia Alves
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No episódio de hoje temos Kathia Alves, uma paulistana que se vê grávida aos 16 anos e precisa se virar. Mesmo sem terminar o segundo grau, começa uma jornada de empreendedorismo, na base da tentativa, erros e acertos. No meio do caminho, Kathia tem contato com o programa Empretec do Sebrae e, mais à frente, com um curso de gestão da Fundação Getúlio Vargas. Pronto! Hoje ela é CEO da VIP Solutions, empresa de tecnologia de voz em nuvem, que se prepara para integrar a Inteligência Artificial a seus processos. Uma história de empreendedorismo à brasileira, daquelas que a gente gosta de contar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/1/2024 • 1 hour, 23 minutes, 17 seconds
911 - Idioters fazem influencers
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Recorro a um texto de Rubem Alves citando Schopenhauer: “No que se refere a nossas leituras, a arte de não ler é sumamente importante. Essa arte consiste em nem sequer folhear o que ocupa o grande público. Para ler o bom, uma condição é não ler o ruim: porque a vida é curta e o tempo e a energia escassos… Muitos eruditos leram até ficar estúpidos.”Pois é. A arte de escolher aquilo que você não quer saber. A arte de perceber que você precisa criar filtros para se proteger daquilo que não presta. Até para abrir espaço para o que presta, sacou? A arte de não dar espaço pra quem fala merda.O nome disso é liberdade... Este episódio foi inspirado por outro láááááá de 2017, chamado “A arte de falar merda”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/31/2024 • 29 minutes, 11 seconds
Café Com Leite 71 -A Deusa Veritas
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Neste episódio, Bárbara e Babica falam sobre a deusa Romana Veritas, e nos dão um panorama sobre a verdade. Dizer a verdade é importante porque ajuda a construir confiança, melhora nossos relacionamentos e nos permite aprender e crescer. Isso faz com que a vida seja mais feliz e mais fácil para todos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/29/2024 • 15 minutes, 33 seconds
Cafezinho 608 - Ignorância é poder
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Robert Proctor, historiador da ciência da Universidade de Stanford, começou a se aprofundar nas práticas das empresas de tabaco, que gastaram bilhões obscurecendo o conhecimento sobre os efeitos do tabagismo na saúde dos fumantes. Essa busca levou Proctor a criar uma palavra para o estudo da propagação deliberada da ignorância: agnotologia.Agnotologia vem de “agnosis”, a palavra grega neoclássica para ignorância ou "não saber", e “ontologia”, o ramo da metafísica que trata da natureza do ser.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/27/2024 • 10 minutes, 55 seconds
LíderCast 307 - Thiago Ferraz
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Hoje o convidado é o mineiro Thiago Ferraz, um engenheiro civil que, depois de duas décadas construindo casas, descobre sua verdadeira vocação: construir relacionamentos. Thiago se formou como psicanalista, para se transformar num coach de relacionamentos, orientando as pessoas como fazer para conseguir um amor. Veja bem, não é “como conquistar outra pessoa”, mas como amar outra pessoa. Uma conversa fascinante sobre um tema que merece um episódio muito maior. See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/25/2024 • 1 hour, 44 minutes, 7 seconds
Café Brasil 910 - O esquecimento global
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No episódio anterior do Café Brasil falamos de como convenientemente esquecemos certas lições que deveríamos ter aprendido ao ler as mídias, lembra? Parece que todos aplicamos uma espécie de esquecimento global involuntário.Mas a ideia de gerenciar e preservar a memória é fascinante, não é? Afinal, existe uma memória que fica em algum lugar no cérebro, como um arquivo que podemos recuperar sem esforço? Ou a memória é um processo ativo e exigente,? Vamos nessa praia hoje.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/24/2024 • 32 minutes, 14 seconds
Café Com Leite Especial - A lenda dos Tambores Africanos
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Bárbara e Babica contam uma lenda originária da Guiné-Bissau, que explica de onde teriam vindo os tambores africanos: da Lua!Uma lição sobre respeto aos compromissos que assumimos e de como mesmo nas situaçãos mais difíceis podemos encontrar maneiras de criar coisas especiais. See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/23/2024 • 11 minutes, 27 seconds
Cafezinho 607 - Fabrica de Otarios
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No início de suas carreiras, Daniel Khanenman e Amos Tversky trabalharam em diferentes ramos da psicologia: Kahneman estudou a visão, enquanto Tversky estudou a tomada de decisão. Em seus estudos, eles mostraram que, em ambos os domínios, os seres humanos dificilmente se comportam como se fossem estatísticos treinados ou intuitivos. Em vez disso, seus julgamentos e decisões se desviam dos modelos econômicos idealizados. As coisas não são como são, mas como as pessoas acham que são.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/19/2024 • 4 minutes, 17 seconds
LíderCast 306 - Renato Scarpin
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Hoje trazemos Renato Scarpin, formado em engenharia, mudou para o mundo das artes cênicas ao se apaixonar pelas coisas do teatro. Fez minisséries e novelas na Record, SBT, Globo e Band e no teatro, realizou inúmeros trabalhos como ator, autor e diretor. Ficou 10 anos em cartaz com o monólogo cômico de sua autoria "Egolindo Sapo Pra Um Dia Comer Perereca", com o qual fez mais de 1.100 apresentações pelo Brasil. Uma conversa sobre artes, cultura, os bailes da vida e o público que queremos ter. See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/18/2024 • 1 hour, 32 minutes, 9 seconds
Café Brasil 909 - O efeito do esquecimento
Edwin Knoll, um jornalista americano e editor da revista "The Progressive", criou a Lei da Precisão da Mídia de Knoll, que diz assim: "tudo o que você lê nos jornais é absolutamente verdadeiro, exceto a rara história da qual você tem conhecimento em primeira mão".A lei de Knoll tem implicações significativas sobre como consumimos e avaliamos as informações que nos são apresentadas tanto pelas organizações de mídia quanto por outras pessoas em geral. É nessa praia que vamos hoje.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/17/2024 • 26 minutes, 31 seconds
Café Com Leite Especial - A história do Ubuntu
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Neste episódio, Bárbara e Babica recorrem a uma historinha africana para falar que se ajudarmos e cuidarmos uns dos outros, todo mundo fica mais feliz e a vida fica melhor para todos. A história do Ubuntu fala sobre valores como cooperação, igualdade e respeito, See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/16/2024 • 9 minutes, 7 seconds
Cafezinho 606 - Broken Windows
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Quem me acompanha conhece o conceito do Broken Windows (Janelas Quebradas), que apresentei no Cafezinho 68. Pequenos desleixos levam a desleixos maiores. Pequenos crimes levam a crimes maiores. Pequenas sacanagens levam a sacanagens maiores. Faz parte do espírito humano.Deixei o título em inglês por causa do “Windows”, que logo nos remete à internet. Quero falar das janelas quebradas da internetSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/12/2024 • 5 minutes, 2 seconds
LiderCast 305 - Joao Paulo Picolo
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O convidado de hoje é João Paulo Picolo, que tem mais de 20 anos de experiência no setor de feiras e exibições. Trabalhou no Transamerica Expo Center, Informa Exhibitions e Reed Exhibitions, quando ampliou sua visão de mercado e adquiriu experiência em diferentes setores. Após a primeira passagem pela NürnbergMesse Brasil, de 2005 a 2009, João Paulo Picolo retornou à empresa em 2016, agora como CEO. João Paulo reposicionou a subsidiária brasileira da NürnbergMesse entre as principais organizadoras de feiras do mercado. Uma conversa sobre marketing, gestão e o jeito do brasileiro trabalhar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/11/2024 • 1 hour, 27 minutes, 41 seconds
Café Brasil 908 - A inveja e o Campeão
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Zagallo era o único tetracampeão mundial de futebol. Teve uma carreira excepcional, que o levou a cometer um pecado capital no Brasil: teve sucesso. Como dizia Tom Jobim: No Brasil, sucesso é ofensa pessoal. Vamos falar sobre a inveja, que é é uma fome insaciável. Não é possível obter felicidade e bem-estar à custa de outra pessoa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/10/2024 • 28 minutes, 51 seconds
Café Com Leite 70 -Saci-Pererê
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Neste episódio, Bárbara e Babica contam a lenda do Saci-Pererê, que é cheia de lições e faz parte da cultura do brasileiro. No conteúdo exclusivo para assinantes, falam como Monteiro Lobato abordou essa lenda, tornando-a popular em todo o Brasil. See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/9/2024 • 16 minutes, 30 seconds
Cafezinho 605 - Educassão nasional
Link para a análise do De Olho No Material Escolar: https://cafebrasilpremium.com.br/app/e-books/relatorio-analitico-conae-2024
O PNE - Plano Nacional de Educação, vai definir o caminho para a educação nos próximos dez anos. E a seguir como está, teremos o aprofundamento do fosso educacional.Temas para debate como a universalização do acesso à educação, evasão escolar, ensino técnico, utilização de recursos públicos e qualidade dos conteúdos educacionais, com medição dos índices a partir de padrões internacionais podem ser deixados em segundo plano em favor de pautas ideológicas.É preciso ficar de olho. See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/5/2024 • 5 minutes, 44 seconds
LíderCast 304 - Joel Gracioso
O convidado de hoje é Joel Gracioso, que possui graduação, Mestrado e doutorado em Filosofia pela mesma Universidade de São Paulo. Tem experiência no ensino de Filosofia e Teologia, com ênfase em História da Filosofia Medieval, Patrística, Ética, Antropologia Filosófica, Filosofia da Religião e Teologia Cristã Oriental. Estuda o final da Antiguidade e o Medievo, e suas relações com o pensamento contemporâneo. Uma fascinante conversa sobre a importância da filosofia e como a sociedade brasileira lida com as questões morais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/4/2024 • 1 hour, 32 minutes, 59 seconds
Café Brasil 907 - Conspiradores revisitado
Conspiradores. Aqueles que tramam secretamente, que não são os black blocs que saem dando porrada e quebrando coisas. Não são os mártires que recebem as balas da situação ou da oposição. Não são os braços das operações, mas os cérebros, as pessoas inteligentes que, nos bastidores, teorizam, planejam, criam estratégias, definem como as coisas devem ser para que outros as executem. Conspiradores são os que têm a inteligência.
Você às vezes se sente assim, hein? Meio impotente? Incapaz de provocar alguma mudança em torno de si, afundado na mediocridade, calado pela burrice? Bom, você não está sozinho, cara. A questão é: onde estarão os outros que pensam como você, hein? Será que eles não deveriam se reunir? Fazer como fazem os conspiradores?
O programa de hoje é uma revisita a um episódio de 2015... nove anos atrás.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/3/2024 • 26 minutes, 29 seconds
Café Com Leite Especial - O Menino e o Lobo
Neste episódio, Bárbara e Babica recontam a tradicional fábula do menino e o lobo, para falar da importância da credibilidade e do perigo das mentiras.
Ser confiável traz vantagens como construir amizades fortes, ser responsável, ter sucesso na escola, construir confiança, ganhar respeito, receber oportunidades e ter uma boa reputação. Ser uma pessoa confiável faz com que os outros confiem em você e contribui para experiências positivas na vida.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/2/2024 • 10 minutes, 5 seconds
Cafezinho 604 - Não desista!
“O que cria um influencer é a quantidade de idioters” é a frase de uma das mais novas camisetas da loja Café Brasil. O quer dizer isso? Que um youtuber falando merda para 2 milhões de seguidores, só sobrevive porque tem 2 milhões dando-lhe ouvidos. A culpa não é do Youtuber, que está entregando aquilo que seu público quer. E o mesmo vale para a música, literatura, cinema, jornalismo...See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/29/2023 • 5 minutes, 3 seconds
LíderCast 303 - Anderson Passos
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No programa de hoje temos Anderson Passos, que serviu no Corpo de Bombeiros de Minas Gerais por 28 anos, onde foi docente, comandou o batalhão de Emergências Ambientais e Desastres, o Batalhão de Uberaba, e foi piloto instrutor de helicópteros de resgate. Anderson atuou em incêndios florestais e urbanos, desastres naturais, etc. Atualmente é secretário de Serviços Urbanos de Uberaba, mas, na época da tragédia, comandava o Corpo de Bombeiros da cidade e foi convidado para liderar as equipes de buscas e resgate das vítimas do desabamento da barreira de Brumadinho. Conversamos sobre a carreira de bombeiros e sobre uma das maiores tragédias já vividas no Brasil. See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/28/2023 • 1 hour, 58 minutes, 37 seconds
Café Com Leite 69 -O Coração Leve
Neste episódio, Bárbara e Babica recorrem a uma deusa egípcia chamada Ma'at para falar mais uma vez sobre moral e ética. A deusa Ma'at era muito importante para as pessoas entenderem como viver uma vida significativa e como contribuir para a harmonia do universo. Essa deusa representava a importância de viver de acordo com princípios éticos para alcançar um equilíbrio duradouro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/26/2023 • 15 minutes, 27 seconds
Café Brasil 906 - O espirito natalino
"Um Conto de Natal" de Charles Dickens, publicado em 1843, narra a transformação de Ebenezer Scrooge, um homem avarento e egoísta. Na véspera do Natal, três espíritos visitam Scrooge, mostrando as consequências sombrias de sua vida atual. Profundamente impactado, Ebenezer passa por uma transformação emocional ao reconhecer seus erros, e se torna dedicado a fazer o bem durante a temporada de Natal. Quem mudou Scrooge foi o Espírito Natalino, que aparece sempre nesta época do ano, para nos incentivar a sermos alegres, generosos, amáveis e a praticar o perdão.
É época do espírito Natalino, e vale tentar entender de onde ele vem e porque causa tanta influência em nosso comportamento.
Vamos nessa?See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/26/2023 • 27 minutes, 52 seconds
Cafezinho 603 - O ignorante
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br A ignorância é geralmente vista como algo negativo, mas existem situações em que ela pode ter vantagens. Por exemplo, evitar o estresse e a ansiedade quando conhecemos certas informações. Se uma pessoa é ignorante sobre um problema global complexo, ela pode não se preocupar com isso e levar a uma vida mais tranquila e despreocupada.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/22/2023 • 4 minutes, 14 seconds
LíderCast 302 - Pedro Almeida
Hoje o convidado é Pedro Almeida, que é jornalista e professor de literatura, com curso de extensão em marketing pela universidade de Berkley. Pedro atua à 30 anos na gestão de editoras de pequeno e médio porte, e de Publisher em editoras de grande porte, nas áreas de ficção, não-ficção e autoajuda, tendo realizado diversos projetos nacionais e internacionais. Foi membro do conselho curador do Prêmio Jabuti e recentemente abriu uma unidade da livraria Drummond em São Paulo. Pedro ama livros, e fez disso a sua profissão. Uma conversa animada sobre o mercado editorial e seus desafios no Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/21/2023 • 1 hour, 41 minutes, 55 seconds
Café Brasil 905- Music and Me
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Este episódio é uma declaração de amor à música. Especialmente a música dos anos 70, 80 e 90. Quero investigar o que a música significa para você. Ah, quem tem mais de 35 anos vai viajar um bocado... quem sabe até se emocionar. See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/20/2023 • 39 minutes, 32 seconds
Café Com Leite Especial - A Festa No Céu
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Neste episódio, Bárbara e Babica recontam um dos mais conhecidos contos populares brasileiros: A Festa No Céu. Uma pequena história repleta de ensinamentos, que nos acompanha desde sempre. Agora é vez de nossos filhos e netos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/19/2023 • 11 minutes, 1 second
Cafezinho 602 - Cinco por cento
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Há uma minoria capaz de resistir, e todos os grandes movimentos sempre começaram com uma minoria que não desistiu. O que podemos fazer? Nos juntarmos a essas minorias e montar nossa resistência. Sim, o inimigo está mais forte, tem gente defendendo terrorista abertamente, tem gente defendendo, elegendo e comemorando o sucesso de bandidos, tem gente namorando a ideia de genocídio de Judeus, tem gente sapateando sobre a Constituição, tem gente usando a Justiça como ferramenta de poder, e assim vai. Sem resistência, os planos dessa gente são implementados com facilidade. See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/15/2023 • 4 minutes, 57 seconds
LíderCast 301 - Marcio Brant
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Hoje trazemos Márcio Brant, que é CEO e fundador da WEPOD, produtora de conteúdos focada na inteligência em podcast para grandes marcas. Márcio é produtor musical há 15 anos e membro da Latin Grammy Academy. Vem se dedicando também a impulsionar e acelerar várias carreiras independentes e já estabelecidas, através da aprendizagem através de uma metodologia própria de gerenciamento de carreira artística. Além disso Experiencia acadêmica de 20 anos nas áreas de Sound Design para Animação, Games, Marcas e Cinema.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/14/2023 • 1 hour, 33 minutes, 51 seconds
Café Brasil 904 - A praga
À medida que a guerra avança, e curiosamente, a gente já esqueceu da guerra da Ucrânia, muitas pessoas considerarão as mortes de civis no lado palestino moralmente equivalentes aos reféns judeus que ainda podem ser assassinados com transmissão ao vivo pelas redes sociais. Ou então aos jovens que foram torturados e assassinados pelo Hamas naquele concerto pela paz.
Não, não são equivalentes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/13/2023 • 36 minutes, 43 seconds
Café Com Leite 68 - O Quociente de Inteligência
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Neste episódio, Bárbara e Babica falam sobre o QI - Quociente de Inteligência, que foi inventado por um psicólogo chamado William Stern, lá em 1912. Falam sobre cognição, sobre "ficar inteligente" e sobre como existem diversos tipos de inteligência, que é o que faz as pessoas serem únicas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/12/2023 • 14 minutes, 32 seconds
Cafezinho 601 - Os ladrõezinhos
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Acabo de ler um post no Linkedin dando conta de que todo mundo no mundo do SEO no Twitter estava falando sobre algo interessante:
Uma empresa deu um jeito de roubar uma quantidade enorme de tráfego dos seus concorrentes, tipo 3.6 milhões de visitas!
A empresa pegou uma lista de sites dos concorrentes, botou numa IA que cria textos e gerou 1.800 artigos. Aí eles postaram esses 1.800 textos sem editar nada, e rapidinho começaram a aparecer nos primeiros lugares no Google, roubando os cliques que eram dos concorrentes.
Muita gente ficou meio chateada ou preocupada com o rumo que essa estratégia pode tomar se outras empresas começarem a fazer a mesma coisa em grande escala. Os comentários iam desde "Isso não é meio errado?" até "Outro maluco bagunçando a internet".
A pessoa que fez o post disse assim: “Foi então que percebi que, apesar de parecer ser uma estratégia que pode gerar resultados de curto-médio prazo, um fator que não foi levado em consideração foi o próprio Google.
O Google está (como sempre esteve) evoluindo diariamente justamente para evitar que esse tipo de conteúdo "vazio" tenha força no seu algoritmo.
Anos atrás, as pessoas postavam conteúdos rasos e escondiam palavras-chave no artigo (escritas em branco, no fundo branco), para que o algoritmo o rankeasse bem. Isso funcionou por um pequeno período, até o Google perceber e começar a penalizar. (...) E, trabalhando com SEO há quase 10 anos, tenho a certeza de que rapidinho o Google vai começar a penalizar este tipo de conteúdo.”
Os formatos de "conteúdo que funciona" podem mudar com o tempo, mas uma coisa continua a mesma: o conteúdo tem que ser bom.
Eu não resisti e coloquei um comentário assim lá no post:
“Considero que isso não tem nada a ver com conteúdo de qualidade. Estão reduzindo uma questão moral e ética fundamental a uma questão técnica, como se o fundamental, não fosse o "roubar tráfego". A internet está repleta de gente ensinando como se apropriar do trabalho dos outros, como roubar cadastros, como "modelar" vídeos de terceiros e assim vai. Com a Inteligência Artificial isso ficará mais fácil. Não existe mais barreira moral, vale tudo desde que você não seja pego. E esses ladrõezinhos ganham prêmios de "Best Isso", "Best aquilo", são convidados para apresentar seu "modelo de negócios" em eventos do mundo digital. Tudo bem, se me convém.
A resposta está em Platão, Aristóteles, Sêneca, não no Google.
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12/8/2023 • 4 minutes, 10 seconds
LíderCast 300 - Wagner Yamuto
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No episódio de hoje trago Wagner Yamuto, CEO do Matraquinha, aplicativo de comunicação alternativa para ajudar crianças e adolescentes com autismo. Wagner é fundador da Adoção Brasil, uma plataforma para orientação de pretendentes à adoção de crianças e adolescentes. Nossa conversa fala sobre a adoção, que é uma missão à qual algumas pessoas se dedicam. Falamos de autismo e do projeto da Matraquinha, que merece estar na vitrine de qualquer um que se preocupe com o próximo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/7/2023 • 1 hour, 51 minutes, 5 seconds
Café Brasil 903 - Combatendo o terrorismo
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Recebi de um ouvinte o link para uma palestra de Gabriel Schorr que elucida enormemente o que significa combater o terror no conflito Israel x Hamas.Gabriel Schorr é um brasileiro-israelense que vive em Israel há mais de 20 anos, onde atua como guia turístico. Mas é um ex-soldado das Forças de Defesa Israelenses, com diversas incursões em Gaza para combater terroristas.Durante sua fala, Gabriel oferece uma visão abrangente da região, compartilhando suas experiências e discutindo os acontecimentos recentes, incluindo os ataques do Hamas em Israel.Olha, quem consegue manter o equilíbrio com relação aos acontecimentos do Oriente Médio, certamente achará a palestra muito instrutiva. Mas os histéricos continuarão iguais. Como eu sei que você é um equilibrado, convido para que ouça este episódio com atenção.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/6/2023 • 56 minutes, 54 seconds
Café Com Leite 67 - Matemágica2
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Neste episósio, Bárbara e Babica continuam falando sobre a história da matemárica, de onde vieram os números e até o que é um algoritmo! E nos explicam que a matemática apoia o raciocínio lógico e o pensamento analítico. Ela nos ajuda a ver os caminhos para uma solução.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/5/2023 • 16 minutes, 15 seconds
Cafezinho 600 – Falando merda
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Cara, 600 episódios do Cafezinho! O primeiro foi publicado em quatro de setembro de 2017. E o texto dele era assim:
O que é que leva alguém a falar bobagem em público? Em primeiro lugar vem a ignorância. O sujeito desconhece o assunto, abre a bocarra e dá sua opinião superficial. É na praia da ignorância que nadam dezenas de influenciadores digitais.
A burrice é outro ponto. O burro tem certeza de que sabe o que não sabe. E, pior, não aprende! Como dizia Nelson Rodrigues: A ignorância é o desconhecimento dos fatos e das possibilidades. A burrice é uma força da natureza.
O outro ponto é a soberba, a manifestação de superioridade sobre outras pessoas, que tem a ver com orgulho, pretensão, arrogância, altivez e autoconfiança exagerada. Nesta praia, a da soberba, também nadam muitos influenciadores digitais, mas mais ainda muitas personalidades da mídia.
E tem o estratégico, que fala bobagem intencionalmente. O comentarista Milton Neves, por exemplo. Ele faz questão de falar bobagem sobre times e torcidas, para agitar os ânimos e ganhar audiência. E consegue! Sabe outro magistral falador de bobagem? Donald Trump…
Por fim, a canalhice. O sujeito sabe que o que está falando é bobagem, e fala mesmo assim, na intenção de obter algum resultado. Esses são os piores, pois não têm a ingenuidade da ignorância ou da soberba, nem a intenção puramente pragmática do estratégico. São canalhas, querem vantagem para si e os outros que se explodam. E é complicado lidar com eles. A má fé e a canalhice fazem parte da arte de falar bobagem.
A arte de falar bobagem envolve ou ignorância, ou burrice, ou soberba, ou estratégia ou canalhice. Da próxima vez que você se deparar com alguém falando bobagem, tente enquadrá-lo numa dessas categorias.
Ficará mais fácil evitar que seu ouvido vire penico.
Pois bem, 600 cafezinhos depois, não tenho medo de dizer: aumentou exponencialmente a quantidade de gente falando merda. E aumentou mais ainda a quantidade de gente seguindo gente que fala merda.
Quer saber? Ambos se merecem.
Obrigado a você que tem prestigiado meu cafezinho. Aqui é um esforço diário para não falar merda. Não porque eu seja melhor que os outros. É porque eu respeito profundamente a sua inteligência.
https://youtu.be/LLB0bFZO_aQSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/1/2023 • 5 minutes, 11 seconds
LíderCast 299 - Ralf Germer
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No episódio de hoje temos Ralf Germer, que é CEO e fundador da PagBrasil. Ralf é um apaixonado por empreendedorismo e tecnologia e adora fazer negócios com pessoas de todo o mundo. Formado em engenharia e administração de empresas, passou a carreira em funções internacionais na indústria de tecnologia. Criou a PagBrasil, uma fintech brasileira líder no processamento de pagamentos no Brasil para empresas de e-commerce de médio e grande porte em todo o mundo. Uma conversa fascinante sobre a Alemanha dos tempos da queda do muro, e de como a percepção de uma dor leva à criação de uma solução revolucionária e a uma empresa bem sucedida, calcada em tecnologia e na atenção aos clientes. See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/30/2023 • 1 hour, 37 minutes, 57 seconds
Café Brasil 902 - O casamento
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Eu nunca imaginei que alguém poderia me chamar para atuar como cerimonialista num casamento, que faz parte dos momentos mais marcantes da vida de qualquer casal. O convite era muito louco. Tão louco que eu... aceitei.E hoje vou contar como foi a minha primeira experiência como um celebrante de casamento! Ah, e a trilha deste episódio é a gravação da cerimônia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/29/2023 • 37 minutes, 16 seconds
Café Com Leite 66 - Matemágica
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Neste episódio, Bárbara e Babica começam a falar da importância da matemática em nosso dia a dia, monstrando que a matemática é muito mais legal do que parece. Ela é como uma ferramenta mágica que nos ajuda a entender e resolver coisas no mundo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/28/2023 • 14 minutes, 44 seconds
Cafezinho 599 – O elefante na sala
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Notícia no Estadão diz que a Magalu reconhece em balanço um rombo de 830 milhões de reais após denúncia anônima. Uma empresa campeã do “compliance”, agarrada no tal ESG, queridinha da bolsa e capa de revistas precisa de uma denúncia anônima para descobrir um rombo de quase um bilhão?
Dez anos atrás fui fazer a palestra Tudo Bem Se Me Convém, sobre moral e ética, num evento de uma badaladíssima empresa brasileira. Era lançamento do Código de Conduta. Mais de 80 páginas, montado num fichário. Coisa finíssima. Assisti diretores discursando sobre os processos rígidos e como a empresa não aceitaria quem agisse fora dos padrões. Uma beleza. Fui embora satisfeito.
Algumas semanas depois, aqueles diretores caíam na Operação Lava Jato, acusados de desvios bilionários.
Agora Lojas Americanas e Magalu. De que servem as áreas de compliance, os códigos de conduta, todo o discurso de ESG, ou seja lá qual for o novo modismo?
São fantasias. Maquiagens. Servem para mostrar como as empresas são legais e corretas. São como fachadas bonitas, que não representam o que existe dentro da empresa.
As narrativas ganharam o protagonismo. Não é mais o que você é, mas o que você parece ser.
-Ah, Luciano, sempre foi assim.
Sim, sempre foi assim, mas a aparência não se sustentava. Ou você era bom – e provava que era bom – ou não se estabelecia. Não adiantava o blábláblá. Quantos castelos de cartas vimos caindo? Empresas sustentadas pelo discurso e o marketing de seus executivos? No primeiro sopro, caiu tudo.
Mas agora não é assim. O discurso e o marketing estão em outro patamar, sofisticados a ponto de anular a capacidade crítica das pessoas. Embalados por siglas pomposas, que dão a ideia de que, se você adotar – ou parecer que adota – certos processos, está tudo resolvido.
Aí o sujeito aparece na tv com focinho de cão, rabo de cão, pernas de cão, latindo como cão, diz que é gato e a turma acredita. E ai de quem disser que ele não é gato.
Pulverizaram as responsabilidades, e isso é mortífero para empresas, governos e nações.
Quando ninguém mais é responsabilizado, é isso aí. Precisa de uma denúncia anônima para perceber que tem um elefante na sala.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/26/2023 • 3 minutes, 36 seconds
LíderCast 298 - Vladimir Pershine
Hoje trazemos Vladimir Pershine, que se graduou em Física pela Universidade Estatal de Tomsk, na Russia, em 1988. Vladimir tornou-se doutor em Ciências Físicas e Matemáticas pela mesma universidade em 1993. No começo dos anos 2000, mudou-se para o Brasil, apaixonando-se pelo país e construindo aqui uma carreira como pesquisador e professor na Universidade Federal do ABC. Em 2020, Vladimir naturalizou-se brasileiro. Uma conversa sobre culturas diferentes, choques culturais, guerras e muito mais. See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/23/2023 • 1 hour, 27 minutes, 24 seconds
Café Brasil 901 - Adultescência
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Quem ouviu meu relato no Café Brasil 875 sobre o que passei no INSS com um atendimento péssimo por jovens sem iniciativa, deve se lembrar da minha busca desesperada por um adulto capaz de encaminhar as coisas.Meu, o que se passa com a prestação de serviços neste país? É um problema de novas gerações? Ou será de treinamento?Talvez estejamos com um excesso de adolescentes tardios que não entram na adultescência....
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11/22/2023 • 27 minutes, 4 seconds
Café Com Leite 65 - Aprendendo a motivar
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Neste episódio, Bárbara e Babica falam sobre o que é, como funciona e para que serve a motivação, que é como um combustível dentro de nós. Se entendermos por que algo é importante, se escolhermos fazer por nossa conta, e se tivermos pessoas legais ao nosso redor, vamos nos sentir muito mais motivadas para fazer coisas incríveis!See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/21/2023 • 14 minutes, 14 seconds
Cafezinho 598 – Modelagem é roubo
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Link para a versão do Youtube: https://youtu.be/wbEK9Y45O_Q
Recentemente, assistindo a uns vídeos de Youtubers me deparei com a “estratégia de modelagem” que os jovens dinâmicos ensinam como forma de ganhar dinheiro no Youtube. “Modelar” é achar um vídeo, adaptar e publicar. Na cabeça dessa rapaziada, adaptar é “substituir algumas palavras”, “aplicar umas imagens extras”, “recortar e editar trechos”, “fazer a locução com sua voz”. Os caras ensinam como encontrar canais gringos para “modelar”, como usar “máscaras de edição de vídeos” para evitar problemas com direitos autorais...
Resumindo: “Vá lá na gringa, pegue os vídeos dos caras, dê uma maquiada, publique e ganhe rios de dinheiro com isso”. Ou no popular: roube vídeos de terceiros, aplique uns truques para evitar ser pego e ganhe dinheiro com isso.
E tudo isso é explicado com a maior tranquilidade. “Modelar” é o termo da moda.
Me lembrou do conceito de Desengajamento Moral, desenvolvido pelo psicólogo canadense Albert Bandura. Vale lembrar dos pontos principais:
1.O sujeito se vê como alguém excepcional e genuinamente crê que está acima das normas e dos regulamentos; anseia constantemente por vantagens e regalias injustificadas.
Experimenta uma sensação de astúcia e poder ao ludibriar e lesar os outros.
Recusa-se a admitir qualquer fiscalização ou repreensão por suas transgressões, passando a encarar a autoridade que o enquadrou como adversária, chegando até a considerá-la o "vilão" da narrativa;
A flexibilidade ética do indivíduo cria uma variedade de mecanismos para justificar suas ações ilegais ou irresponsáveis. Essas justificativas, segundo ele, devem ser aceitas pela sociedade simplesmente porque acredita ser uma pessoa "especial".
Aí me deparo com uma fala de Noam Chomski, um intelectual que acompanho com reservas, falando sobre Inteligência Artificial: "Vamos chamá-la pelo que é: um ‘software de plágio’. Nada cria, copia obras existentes de artistas existentes alterando-as o suficiente pra escapar às leis de direito autoral. É o maior roubo de propriedade intelectual desde que os colonos europeus chegaram.
Taí. É isso que tenho visto por todo o lado: às favas com as regras éticas, vale tudo desde que se dê um nome novo e se ganhe muito dinheiro. E aí é coach quântico para um lado, mentor holístico para outro, consultor financeiro pra cá, filósofo de sofá pra lá, e milhões de pessoas que buscam uma luz, caindo na conversa dos caras. Um desses coachs quânticos uma vez me disse: “Luciano, pare de criar conteúdo. Simplesmente abra a câmera e vá fazendo reflexões sobre seu dia a dia. Mas faça bastante. É isso que o povo quer.”
Vou “modelar” o conselho dele: “Luciano, entenda que você é seguido por idiotas. Esse povo não está nem aí com a qualidade do que você produz, quer é um modelo que ele possa admirar e tentar copiar. Não importa que esse modelo seja de mentira.”
Bem, eu não sei você, mas eu não consigo fazer isso.
Modelagem é roubo de propriedade intelectual. Mas acho que a sociedade, especialmente os jovens dinâmicos, não está preparada para essa discussão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/17/2023 • 5 minutes, 6 seconds
LíderCast 297 - Francisco Cardoso
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O convidado de hoje é o Dr. Francisco Eduardo Cardoso Alves, médico infectologista que tem atuação majoritária na área clínica em doenças clínicas, infectocontagiosas, parasitárias e tropicais além de diagnóstico médico em geral. Francisco atua em consultório, ambulatório, enfermaria, emergência e terapia intensiva. Consultor e parecerista em temas relacionados a COVID-19, é membro de comitê de gestão de crise da COVID-19 em algumas cidades do Brasil. Durante a pandemia o Dr. Francisco se tornou conhecido por ser uma voz dissidente das narrativas hegemônicas. Um papo interessante sobre a forma como a pandemia foi tratada (e ainda é) especialmente por jornalistas. See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/16/2023 • 1 hour, 42 minutes, 9 seconds
Cafe Brasil 900 - How Deep Is Your Love
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900 semanas atrás foi ao ar o primeiro episódio do Podcast Café Brasil. De lá para cá o resultado foram quase 600 horas de conteúdo, três outros podcasts como filhotes, LíderCast, o Café com Leite e o Cafezinho, três livros publicados a partir dos roteiros, milhares de músicas apresentadas, um mundo de haters e dez mundos de pessoas que amam o Café Brasil. Tem sido uma aventura e tanto compartilhar com você estes episódios. E para o 900, fomos buscar gente de talento, que impactou nossas vidas e, certamente, trará lembranças para quem os curtiu no auge e mostrará às gerações mais novas o que é talento de verdade.
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11/15/2023 • 1 hour, 30 minutes, 35 seconds
Café Com Leite Especial - O Toque de Midas
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A partir da lenda do rei Midas, Bárbara e Babica fazem uma reflexão sobre ganância e cobiça. Às vezes, querer muito uma coisa pode nos fazer esquecer do que é realmente importante.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/14/2023 • 7 minutes, 18 seconds
Cafezinho 597 – Como lidar com críticas?
Terminando uma palestra, eu conversava com alguns ouvintes do Café Brasil, quando um deles perguntou:
– Luciano, como é que você lida com as críticas, hein? Você entra em discussão com as pessoas que escrevem ou comentam o programa discordando de você?
E eu comentei com eles que escolho muito bem com quem vou discutir. E não é por arrogância não, mas é por uma questão prática mesmo. O meu bem mais precioso é meu tempo, por isso tenho de ser muito seletivo na escolha de como gastá-lo.
Leonardo Monasterio escreveu sobre A REGRA DOS DOIS DESVIOS, em seu livro Técnicas Avançadas de Sobrevivência na Universidade. Ele diz: “nunca brigue se o adversário for muito melhor ou muito pior do que você em qualquer dimensão: conhecimento, ideologia, inteligência ou porte físico.”
E ele continua: “Se o adversário é muito mais inteligente ou conhece muito melhor o assunto, ouça-o com atenção, faça as perguntas relevantes e aprenda. Não é vergonha. Agora, se o sujeito é burro ou ignorante no assunto, o melhor é desconsiderar. Afinal, qual é a graça de ganhar uma discussão com um cara desses? Não há jeito de se sair bem. Se você vencer a briga, você terá apenas vencido a briga com um idiota. O que, cá entre nós, não é lá grande mérito. Além disso, os observadores sensatos vão lhe julgar como covarde. Agora, se você tropeçar e perder a discussão, você terá perdido para um idiota. O que, também, não vai ficar bem para você. O melhor mesmo é ignorar as críticas cretinas.”
Quem ouve o Café Brasil há algum tempo já conhece essas ideias…
Eu faço assim: se o interlocutor me ofender, é bloc direto, sem discussão. Ofendeu, não tem conversa. Alguém que pretende iniciar uma discussão ofendendo o interlocutor não merece mais que um bloc, que é uma maneira elegante de mandar tomar no c(*).
Depois, se eu reparo que o interlocutor interpretou mal meu argumento, seja por ignorância, preguiça ou simplesmente por não ter entendido o que leu, eu fico na minha. Talvez responda com alguma ironia, mas eu não entro na discussão. Tenho uma preguiça monumental de explicar piadas, sabe como é? E isso vale para argumentos sérios.
Se o interlocutor aparece com argumentos legais, aí eu procuro entrar na discussão. Tanto para mim como para meu interlocutor quanto para quem lê, uma discussão em alto nível é valiosíssima como aprendizado. Mas raramente passo da tréplica, por uma questão de investimento de tempo mesmo.
Quando o tema é realmente interessante, sabe o que eu faço? Transformo num podcast. Quer melhor solução?
Resumindo: eu me importo com as críticas sim, mas eu escolho aquelas com as quais vou me incomodar.
Cheguei naquela altura da vida em que não quero mais estar certo, quero é que não me encham o saco.
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11/13/2023 • 4 minutes, 42 seconds
LíderCast 296 - Renato Arakaki
No episódio de hoje temos Renato Arakaki, que é fundador e CEO da BTC – Business Training Company. Renato é um engenheiro que, muito cedo, se apaixonou pelos processos de ensino. E das aulas informais que ministrava para alunos da USP, tirou a inspiração para criar uma empresa capaz de ministrar conteúdo de alto nível nas áreas de gestão com foco no Mercado Financeiro, Consultorias Estratégicas e Trainees.
Uma conversa fascinante sobre o mundo da educação, pelos olhos de profissionais que não se formaram em pedagogia, mas que atuam como educadores por paixão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/9/2023 • 1 hour, 23 minutes, 24 seconds
Café Brasil 899 - A Torre de Babel
A Torre de Babel é um modelo clássico de orgulho humano e retribuição divina, arrogância escrita em pedra e depois um agente de divisão e incompreensão que vai muito além da mitologia. Ela enfatiza a crença de que Deus pode castigar a arrogância e a busca de poder. É uma das histórias mais conhecidas da Bíblia e tem sido interpretada e adaptada de várias maneiras ao longo do tempo. É a partir dela que, no episódio de hoje, falaremos de comunicação, autoconfiança, arrogância e poder.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/8/2023 • 35 minutes, 32 seconds
Café Com Leite 64 – Ganância e Ambição
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Bárbara: Babica, sabe que eu reparei uma coisa interessante em quase todas as histórias que nós contamos aqui no Café Com Leite?
Babica: O que, Bárbara?
Bárbara: A maioria delas tem a ver com ganância e ambição.
Babica: Ganância e ambição, mas não são a mesma coisa?
Bárbara: Não são, não. E é isso que vamos ver hoje. Meu nome Bárbara Stock e este é o Café Com Leite, um podcast para famílias com crianças inteligentes e para pais que se importam.
Babica: E eu sou a Babica, o avatar da Bárbara que vive dentro do celular dela! Também estarei aqui com você!
Bárbara: Babica, quem é o ouvinte de hoje?
Babica: Hoje são a Lara e o Daniel.
COMENTÁRIO DO OUVINTE
Babica: Oi Laraaaaaaaaaaaa! Oi Danieeeeeeeeeeeeeeellll! Nossa, eu fui ver onde fica a cidade de vocês, Trairi! Fica láááááááááá em cima no Brasil, no Ceará, perto de Fortaleza! Tem praias lindas!
Bárbara: Tem mesmo! Hummmmmm, já me deu vontade de passar uns dias aí! Tomando sol e água de côco!
Babica: Aiiiiiiiiiiiiiii!!!! Isso eu morro de vontade! Água de côco gelada na praia! É minha ambição!
Bárbara: Ahahahaha quem sabe um dia a gente não vai lá pra Trairi e encontra a Lara e o Daniel? Olha, vocês ganharam duas camisetas lindas, viu?
Babica: Beijooooossss!!! Entrem em contato conosco pra combinarmos o envio das camisetas. Muito obrigado pela mensagem!
E se você gostou do nosso Café com Leite, mande uma mensagem de voz para nós no whatsapp 11915670602. Se sua mensagem for escolhida, vamos publicá-la no próximo episódio e você ganhará uma camiseta muito legal!
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Bárbara: Babica, ambição para muitas pessoas é uma palavra feia, negativa, sendo equivalente à ganância. Mas são coisas diferentes.
Babica: Mas o significado das duas é parecido, não é?
Bárbara: Olha, dá para confundir a gente, sim. Ganância é o desejo exagerado de alcançar um objetivo, seja pelo meio que for. Os fins justificam os meios, lembra disso?
Babica: Os fins justificam os meios, não é aquela frase que dizem que foi Maquiavel quem disse ou escreveu?
Bárbara: Aquela mesma, que não está em nenhuma obra de Maquiavel. Mas que é muito boa. Para se obter uma coisa, vale fazer qualquer coisa.
Babica: Isso é muito perigoso, Bárbara! Se vale qualquer coisa, as pessoas vão prejudicar umas às outras.
Bárbara: Isso mesmo. E é isso que está na alma da ganância: vale qualquer coisa para obter sempre mais.
Babica: Ter ganância é desejar muito?
Bárbara: Bota muito nisso. A ideia central da ganância é a vontade excessiva ou descontrolada por ter mais, muitas vezes riqueza e poder.
Babica: Entendi. Ganância é um desejo excessivo. Como o meu por sorvete de chocolate?
Bárbara: Ahahahahahahah nem tanto, seu desejo por sorvete de chocolate não é tããããããão excessivo... Você consegue viver sem ele, né?
Babica: Você que pensa (tristinha). E a ambição?
Bárbara: A ambição é o desejo intenso de alcançar um objetivo.
Babica: Ué? Não é a mesma coisa que ganância?
Babica: Não, Babica. Tem um detalhe aí. Ganância é o desejo excessivo. Ambição é o desejo intenso. Excessivo é muito, demais, em excesso. Intenso é algo que é forte. O que difere ganância de ambição são os limites de cada uma e a forma como se chega ao objetivo.
Babica: Me dá um exemplo?
Bárbara: Dou. Você assistiu Frozen?
Babica: Claro que sim!
Bárbara: Lembra do Príncipe Hans?
Babica: Claro que me lembro.
Bárbara: E qual era o objetivo dele?
Babica: Ah, ele queria se casar com a Anna, irmã mais nova da rainha Elsa de Arendelle, apenas para assumir o controle do reino.
Bárbara: Isso mesmo. E o que acontece com ele no filme?
Babica: Ai, Bárbara, se eu contar, vou estragar a surpresa de quem não assistiu!
Bárbara: Ah, mas você não quer que eu explique? Então conte!
Babica: Tá bem. No final do filme, o príncipe Hans revela seu verdadeiro caráter: ele não está interessado no bem-estar do povo de Arendelle, só quer se tornar rei. Ele tenta matar a rainha Elsa para virar rei.
Bárbara: Pronto. Ele não era apenas um ambicioso que queria poder, ele era um ganancioso, que faria tudo para conquistar o poder.
Babica: Até enganar e matar se fosse preciso!
Bárbara: Viu? Os meios...
Babica: ...justificam os fins. Para conseguir seu fim, ser o rei todo poderoso de Arendelle, ele usaria qualquer meio. Até enganar e matar!
Bárbara: isso mesmo. Hans era um sujeito ganancioso!
Babica: Entendi.
Bárbara: O ganancioso só se importa com si mesmo e faz qualquer coisa para atingir seus objetivos, doa a quem doer. Você consegue lembrar de algum personagem assim?
Babica: O PInguim dos filmes do Batman! Ele é ganancioso, quer assumir o controle de Gothan City! E faz qualquer coisa para isso!
Bárbara: Isso mesmo! Lembra do Abutre no filme do Homem Aranha?
Babica: Lembro! Mas e o ambicioso?
Bárbara: O ambicioso inclui em seus planos outras pessoas, age com generosidade e respeita quem está à sua volta. Quem tem ambição quer crescer, evoluir, progredir. Sem passar por cima dos outros.
Babica: Entendi! O ganancioso não inclui mais ninguém em seus planos. Quer tudo para ele e usa de qualquer meio para isso.
Bárbara: Ficou claro? Ter ambição equilibrada é bom. Ter ganância é ruim.
Babica: Claríssimo, Bárbara! Você é uma ótima professora!
Bárbara: Ah, eu tenho a ambição de ser uma grande contadora de histórias!
Babica: E eu de ser uma baterista de banda de rock!
Virada de bateria
Babica: Eu to pensando umas coisas aqui, Bárbara. Se ser ambicioso é tão importante, então andar com gente ambiciosa também deve ser!
Bárbara: Claro! Amigos ambiciosos contaminam a gente. Um namorado ambicioso, por exemplo, motiva a namorada a se mexer. E vice-versa. Ambição é fundamental, desde que não seja excessiva e se transforme em ganância.
Babica: E o que é que as pessoas bem sucedidas fazem para realizar suas ambições?
Bárbara: Quem quer muito atingir um objetivo, sabe que terá de investir um bom tempo e esforços na busca desse objetivo. É óbvio.
Babica: Por exemplo, eu. Se meu objetivo é ser uma grande baterista de rock, vou ter de dedicar muito tempo estudando e praticando bateria, não é?
Bárbara: Isso mesmo. Já quem não tem ambição, desiste ao primeiro sinal de perigo. Ou quando os resultados não chegam imediatamente.
Babica: Ah, quase aconteceu comigo. Quando sentei na bateria e comecei a tocar da primeira vez, não saia nada! Eu quase desisti. Mas entendi que só praticando eu conseguiria ficar boa!
Bateria do rock da Babica
Bárbara: Ainda bem que você insistiu em vez de...
Babica: ... procrastinar!
Bárbara: Ahahahaha eu sabia que você ia gostar dessa palavra. Por isso é importante não procrastinar, não inventar um monte de desculpas pra não fazer o que precisa ser feito. Você conhece gente assim?
Babica: Xi... um monte!
Bárbara: Eu também!
Babica: E a preguiça?
Xô preguiça trecho da musica do ratinho
Bárbara: Ah, a preguiça... ainda vamos fazer um episódio só sobre preguiça.
Babica: Ai, que preguiça!
Sobe a música
Bárbara: Ahahahahaha, vamos, preguiçosa, temos de continuar o episódio! Quem está motivado para atingir seus objetivos sabe que tem de se esforçar muito.
Babica: Os que só querem evitar as falhas acham que o sucesso não depende deles. Têm um monte de desculpas pra não fazer: Não tenho dinheiro, é longe demais, não tenho as ferramentas, meu chefe não deixa, é muito difícil e assim vai.
Bárbara: Quem está motivado para atingir seus objetivos vê os problemas como desafios a serem vencidos. E sente-se recompensado quando consegue realizar tarefas impossíveis.
Babica: Quem não está motivado só consegue ver conflitos e ameaças.
Bárbara: Quem está motivado para atingir seus objetivos sabe do esforço que é preciso para realizar as tarefas difíceis. Sabe que precisa de dedicação, concentração, comprometimento e envolvimento.
Babica: Assume o compromisso, né? E os não motivados acham que o esforço é demais, estressante.
Bárbara: Quem está motivado para atingir seus objetivos acredita que com a prática, as tentativas e os erros, vai evoluir em suas habilidades e demonstrar seu talento.
Babica: Os não motivados acham que só quem nasceu com talento pode realizar grandes feitos.
Bárbara: Por fim, quem está motivado para buscar seus objetivos sabe que é preciso continuar, mesmo diante dos obstáculos. Sabe que errar 10, 20, 100 vezes faz parte do jogo.
Babica: O não motivado diz: “É preciso saber quando desistir.” E larga tudo diante do primeiro obstáculo…
Bárbara: Muito bom, Babica, ficou claro para você que a ambição é necessária para quem quer voar mais alto? E que para realizar as ambições você tem que estar permanentemente motivada?
Babica: Ficou sim! Entendi direitinho a diferença entre ambição e ganância. Ser ambiciosa é bom. Gananciosa, não!
Bárbara: O que mais você aprendeu?
Babica: Que temos que definir uma data para nossas ambições, não precisa ser amanhã, pode ser daqui a 5, 10 ou 25 anos. Onde é que você vai querer estar? Eu já defini a minha: daqui a 5 anos quero estar tocando numa banda de rock!
Bárbara: Isso mesmo!
Babica: Mas acho que tem uma coisa que é a mais importante!
Bárbara: O quê?
Babica: Observar seu comportamento e o comportamento das pessoas em volta de você. Quem são os motivados e quem são os que só querem evitar os riscos e os preguiçosos. Quando você aprender a diferença poderá escolher andar com gente que quer fazer acontecer, não com preguiçosos ou medrosos!
Bárbara: Isso mesmo! Ai, Babica, estou animada com você!
Babica: Virada de bateria.
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Bárbara: Não esqueça então: agora os assinantes do Café Com Leite recebem um conteúdo extra no final de cada episódio!
Babica: Isso mesmo! Pule pra dentro do Café Com Leite! Ajude a gente a continuar! No canalcafebrasil.com.br
Bárbara: Venha pro Clube Café Com Leite!
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Bárbara: Muito bem! Eu sou a Bárbara Stock…
Babica: E eu sou a Babica! O avatar de Bárbara que mora no celular dela.
Bárbara: somos suas companheiras neste Café Com Leite, que é feito com muito carinho pela turma do Podcast Café Brasil. A edição é do Senhor A e o texto e direção são do Luciano Pires.
E hoje como vamos encerrar o episódio?
Babica: Ah, vou com uma frase do livro Alice no País das Maravilhas
A única forma de chegar ao impossível é acreditar que é possível.
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11/7/2023 • 13 minutes, 34 seconds
Cafezinho 596 – A mentalidade de rebanho
Para download da Jornada Saia da Média: https://cafebrasilpremium.com.br/app/jornadas/jornada-saia-da-media
Na década de 1950, o psicólogo Solomon Asch conduziu o Experimento de Conformidade de Asch, onde formava um grupo de 7 a 9 alunos. Exceto um, todos eram cúmplices do pesquisador. A cada um deles foram mostradas linhas desenhadas num cartão, para que indicasse qual linha era maior. Embora a resposta correta fosse claramente evidente, os cúmplices apontavam a resposta errada. O sujeito que não era cúmplice sentia uma forte pressão do grupo para adotar a mesma opção errada, mesmo contra sua lógica. Cerca de um terço dos participantes reais escolheu a resposta errada, porque queria se encaixar no grupo. Isso passou a ser chamado de mentalidade de rebanho.
Considere com que frequência você faz certas escolhas simplesmente porque seus amigos a fazem. Esse processo facilita a tomada de decisões e evita que você destoe em um grupo.
De acordo com pesquisas, uma pequena parte da multidão toma as decisões informadas às quais as outras pessoas se conformam. Quanto maior o grupo, menos membros informados existem. Entendeu? Uma elite pensante conduzindo a maioria para onde ela quer.
Mas sabe o mais interessante do experimento Asch? Quando a pessoa era convidada para dar a resposta em privado, ela escolhia a opção certa. Ou seja: ela só escolhia a resposta errada se o grupo a estivesse observando. Ela sabia que estava escolhendo o errado, mas tinha medo de não ser aceita pelo grupo.
E quando Asch colocava no experimento uma outra pessoa, também cúmplice, que destoasse da opinião da maioria, o número de pessoas que se sentiam confiantes para apontar a solução correta aumentava consideravelmente. Havia mais alguém que concordava com ela.
Entendeu por que existe tanta pressão para calar a voz dos que se atrevem a discordar da opinião da maioria? Esse povo que pergunta e contesta é perigoso demais para a elite que controla o rebanho.
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11/3/2023 • 4 minutes, 4 seconds
LíderCast 295 - Gustavo Cerbasi
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Hoje trago pela segunda vez no LíderCast meu amigo Gustavo Cerbasi. Gustavo é um grande batalhador pela educação financeira no Brasil. Depois de 24 anos de carreira, 16 livros e dezenas de turmas em seus cursos on-line, Gustavo está batendo forte na tecla da riqueza da vida simples, que é o título de seu livro mais recente. Uma conversa de dois compadres sobre a dificuldade do planejamento financeiro no Brasil, das descobertas da maturidade e da missão de educar toda uma sociedade para que aprenda a ter uma vida plena. See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/2/2023 • 1 hour, 33 minutes, 13 seconds
Café Brasil 898 - Pé no saco
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Cara, como está difícil a vida em sociedade... Os padrões de qualidade caíram em tudo, de produtos a prestação de serviços. Tudo é meia-boca, meio-feito, meio-bom. A única coisa que cresce e se torna cada vez mais eficiente é o povo que reclama, que sabe de tudo, que não respeita hierarquia. Eu acho que estamos emburrecendo, e o que mais vejo por aí é gente pé no saco. Será que você é um? Ou talvez eu seja um?See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/1/2023 • 25 minutes, 25 seconds
Café Com Leite 63 -Orfeu_e_Eurídice
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Neste episódio, a partir da história mitológica de Orfeu e Eurídice, Bárbara e Babica falam sobre compromissos, priorização, procrastinação e a diferença entre o urgente e o importante. See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/31/2023 • 18 minutes, 4 seconds
Cafezinho 595 - Guerra Santa é oxímoro?
A figura de linguagem que envolve o uso de palavras ou termos que aparentemente se contradizem é chamada de "oxímoro". Por exemplo:Quase sempre. Ué? Se é sempre, como pode ser quase? Aposta segura. Se a definição de “aposta” é “evento incerto”, como é que pode ser segura? E a pior de todas... Guerra Santa. O conflito que é considerado sagrado, justo ou legítimo por uma determinada religião ou grupo religioso. Como é que uma guerra, com assassinato de pessoas, pode ser conduzida em nome de Deus ou de uma causa religiosa? Como é que degolar um bebê, matar uma mulher grávida ou um ancião pode ser um dever religioso? Como é que o terrorismo pode caber numa ideia de santidade, retidão e justiça divina?See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/27/2023 • 4 minutes, 41 seconds
LiderCast 294 - Cris Nascimento e Murilo Macedo
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Hoje trazemos A Cris Nascimento e o Murilo Macedo, um casal de brasileiros que se conheceram na Austrália quando estavam passando alguns meses por lá, e não mais voltaram para o Brasil. Juntos criaram na cidade de Sidney o @kenntownproject, com a intenção de “servir comida com um toque humano”. "Criamos o KeenTown para alimentar a alma das pessoas e fazer com que seja mais do que apenas comida. Como brasileiros, adoramos ter pessoas por perto e sempre dizemos: 'esqueçam seus celulares e fiquem imersos em torno da mesa'." Uma conversa gostosa sobre brasileiros que decidem fazer suas vidas muito longe de seu país natal, mas que carregam na alma a brasilidade e assim, fazem acontecer. https://cafebrasilpremium.com.br/app/podcast-lidercast/lidercast-294-cris-nascimento-e-murilo-macedo14:40See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/26/2023 • 1 hour, 38 minutes, 58 seconds
Café Brasil 897 - A economia prateada
O tempo está passando, nossa pirâmide populacional está se invertendo. E uma população cada vez mais velha criará problemas sérios. Em particular, será difícil garantir a sustentabilidade dos sistemas de saúde e previdência em países onde a proporção de idosos pode até dobrar. Mas se o envelhecimento da população é um desafio, também é uma oportunidade. Você já ouviu falar na Economia Prateada?See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/25/2023 • 32 minutes, 2 seconds
Café Com Leite 62 - O rock da Babica
Neste episódio, apresentamos o rock da Babica! Na levada da Babica, cada história é um rock`n roll!See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/24/2023 • 10 minutes, 40 seconds
Cafezinho 594 - Da indignação ao desprezo
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É impressionante como gostamos de frivolidades, não é? Pode ser pela busca por entretenimento e escape das pressões da vida cotidiana. Pode ser a necessidade de conexão social pelo compartilhamento de interesses comuns. Pode ser influência da cultura da mídia que valoriza notícias sensacionalistas. Pode ser pela facilidade de consumo desse tipo de conteúdo. O atrativo da novidade. A pressão social para se manter informado sobre certos tópicos. O fascínio pela vida de outras pessoas. Aspectos psicológicos que estimulam emoções imediatas. E pode ser pela escassez de tempo em vidas ocupadas. Não haveria nenhum problema se equilibrássemos esse interesse pela frivolidade com conteúdos que promovem crescimento pessoal e aprendizado. Mas...
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10/20/2023 • 5 minutes, 2 seconds
LíderCast 293 - Guilherme Campos
No episódio de hoje temos o Chef de cozinha japonesa Guilherme Campos. Paulista, que há anos mora no Rio de Janeiro, Guilherme é a tal “ovelha negra”, que desiste de parar com o estudo formal na sétima série para buscar seu propósito, ou “aquilo que eu gostaria de fazer”. Passa pelo Jiu-Jitsu, pelo Exército e outras atividades, até começar a vender sushi na praia. E um dia se torna Chef de cozinha de um dos mais importantes hotéis do Brasil: o Hyatt do Rio de Janeiro. Uma saborosa conversa que mostra como a disciplina do esporte é importante. E que a consciência de estar preparado e consciente para as surpresas que a vida nos traz, faz toda a diferença.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/19/2023 • 1 hour, 43 minutes, 22 seconds
Cafe Brasil 896 - O terror
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Outubro de 2023, um dos grupos terroristas mais ativos da atualidade, o Hamas, faz um ataque à Israel que provoca mortes de muitos civis, com requintes de crueldade exibidos ao vivo em redes sociais. É o terror, atacando novamente. Atenção: este episódio não é sobre o conflito Israel X Palestina. É sobre terrorismo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/18/2023 • 28 minutes, 56 seconds
Café Com Leite Especial - A Lenda de Prometeu
No episódio especial de hoje, Bárbara e Babica usam a lenda de Prometeu como uma representação da resistência e da luta contra o poder opressivo. Com essa lenda aprendemos sobre como é importante questionar e desafiar o poder quando ele é usado de forma injusta. Aprendemos o valor do conhecimento e as consequências da desobediência...See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/17/2023 • 8 minutes, 47 seconds
Cafezinho 593 - Relativizar é Absurdo
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O escritor português José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura, publicou em 1995 seu livro “Ensaio sobre a cegueira”. A obra é uma narrativa distópica que aborda questões sociais e humanas por meio de uma alegoria. A história começa com um homem que, enquanto está no trânsito, de repente fica cego. Essa cegueira é contagiosa, e, gradualmente, um grande número de pessoas na cidade também perde a visão. O governo decide isolar os cegos em quarentena, criando uma sociedade caótica e brutal.
Saramago se definia como um militante “hormonal” comunista. Em 2003, ficou indignado com o regime cubano, que até então ele defendia, por conta da execução de três sequestradores de um barco que queriam fugir para os EUA. Publicou uma carta dirigida a Fidel Castro, que começava assim: "Até aqui cheguei. De agora em diante, Cuba seguirá seu caminho, e eu fico onde estou.”
“Até aqui cheguei...” Em 2003, quando Saramago escreveu sua carta, o regime cubano já havia executado cerca de 3 mil pessoas desde que assumiu o poder em 1959. Para Saramago, até 3 mil execuções dava para suportar. Mais três, não.
Ele se curou da cegueira e anunciou que caia fora da torcida cubana.
Me lembrei disso por causa dos acontecimentos recentes em Israel, com o massacre de civis, inclusive crianças, pelos terroristas – deixe-me repetir bem claro – ter-ro-ris-tas – palestinos do Hamas. Uma barbárie, sem justificativa moral, ética, humanitária ou religiosa que a respalde, um crime de ódio racial que eu torcia para que não assistíssemos mais.
Lembrei de Saramago pela quantidade de gente relativizando o morticínio. Vi gente se recusando a chamar o Hamas pelo que ele é – grupo terrorista. Vi gente relativizando o massacre. Vi gente dizendo que foi bem feito para Israel. Vi gente dando as maiores piruetas retóricas para igualar moralmente a reação israelense ao ataque covarde dos terroristas. E essa gente que vi, não foram bêbados em discussão de boteco, mas autoridades políticas, influenciadores digitais e, especialmente, jornalistas.
Vivemos um ciclo de pressões angustiantes, com um clima de ameaça contínua. Era para estarmos unidos, combatendo um inimigo comum, como já fizemos em alguns momentos da história. Mas não. Uma epidemia de cegueira moral parece que tomou conta da sociedade.
Saramago precisou de 3.003 execuções de adultos para sair da cegueira moral. Você aí, que relativiza o terror vendo execuções de adultos e crianças, vai precisar de quantas?
Quem relativiza o crime, criminoso é. Quem relativiza o canalha, canalha é. Quem relativiza o terror, terrorista é. Não precisa pegar em armas e praticar o crime.
Basta ser um cego moral.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/13/2023 • 5 minutes, 23 seconds
LíderCast 292 - Henrique Bottura
Assine o Café Brasil em http://mundocafebrasil.com No episódio de hoje temos o Dr. Henrique Bottura que é Fundador e Diretor no Instituto de Psiquiatria Paulista. O Dr. Henrique é um especialista em saúde mental, uma questão que afeta a todos, independentemente da posição social ou profissional. Em seu trabalho ele aborda temas como a intensidade da carga emocional, dinâmicas psicológicas e comportamentais e aspectos do funcionamento de pessoas de alto desempenho, que podem levar a problemas de saúde mental que afetam não apenas o líder, mas também a empresa como um todo. É claro que em nosso papo demos um foco nas consequências da Pandemia nas mentes das pessoas. Um assunto fascinante, que você não pode perder.https://cafebrasilpremium.com.br/app/podcast-lidercast/lidercast-premium-292-henrique-botturaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/12/2023 • 1 hour, 31 minutes, 14 seconds
Café Brasil Premium 895 - O plantador de tâmaras
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Parece que estamos enfrentando um declínio na inteligência entre gerações nos últimos anos. As causas são várias, como mudanças no ambiente social e influência de meios de comunicação passivos, além de outros fatores. O desafio é compreender essas dinâmicas para garantir que as gerações futuras não enfrentem uma queda contínua na inteligência.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/11/2023 • 31 minutes, 13 seconds
Café Com Leite 61-Ler é diversão
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Acesse a Livraria em https://livrariacafebrasil.com.br/cafecomleite
Neste episódio, Bárbara e Babica conversam com os pais e tutores sobre como fazer da leitura um momento de diversão, criando nas crianças o saudável hábito da ler. E nos extras para assinantes, ensinam a montar um cantinho de leitura. See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/8/2023 • 16 minutes, 43 seconds
Cafezinho 592 - Fuja dos Zumbis
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A "Alexandria Safe-Zone" é uma comunidade fictícia na série de quadrinhos e na adaptação televisiva "The Walking Dead". Esta comunidade é um local chave na narrativa, proporcionando um ambiente relativamente seguro para os sobreviventes em meio ao apocalipse zumbi. Muito parecido com o que vivemos hoje.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/6/2023 • 4 minutes, 56 seconds
LíderCast 291 - Dennys Xavier
Hoje convidamos o professor Dennys Xavier. Autor e tradutor de livros, artigos e capítulos científicos, Dennys é Professor Associado de Filosofia Antiga, Política e Ética da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e da Pós-graduação em Escola Austríaca do Instituto Mises Brasil (IMB). Doutor em História da Filosofia, tem Pós-doutorado pela Universidade de Coimbra e pela PUC-SP. É coordenador/autor da série best-seller 'Breves Lições'. Uma conversa fascinante sobre esporte, sociedade, pensamento crítico e muito mais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/5/2023 • 1 hour, 42 minutes, 34 seconds
894 - Dezessete e setecentos
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A matemática é uma ferramenta poderosa que ajuda a gente a desenvolver nosso pensamento crítico.. Mas ela também desenvolve a saúde mental e muitas outras habilidades, como pensamento espacial, raciocínio lógico, análise crítica, raciocínio concreto e resolução de problemas. Legal, né? Pois é... mas você não sabe nem fazer a conta do troco...See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/4/2023 • 36 minutes, 34 seconds
Café Com Leite 60- Viva a leitura
Neste episódio, Bárbara e Babica conversam sobre a importância dos livros e anunciam uma novidade: uma área só com livros infantis na http://livrariacafebrasil.com.br/cafecomleite.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/3/2023 • 12 minutes, 28 seconds
Cafezinho 591 - A máquina de m@t@r
Hoje vai ser um pouco diferente aqui. Em vez de ler um artigo meu, vou ler uma abertura de um livro muito interessante que você encontra à venda na livraria Café Brasil: A máquina de matar - A biografia definitiva de Che GuevaraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/29/2023 • 5 minutes, 16 seconds
LíderCast 290 - Jose Teiga Jr
No episódio de hoje temos José Teiga Júnior, um advogado que nunca advogou, mas com espírito empreendedor criou diversas empresas, atuando no segmento de vidros automotivos e no mercado de capitais. Até que se aventurou a construir uma escola e... pronto! Teiga começou com a idealização e construção do Colégio Dom Henrique, em Osasco e um dia o bichinho da educação o mordeu. Com a aquisição do Colégio Tutor, e do tradicional Colégio Marillac, ambos na cidade de São Paulo, criou a rede Ápice, para a formação de líderes para vida. Uma conversa fascinante sobre empreendedorismo, sonho e educação.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/28/2023 • 1 hour, 35 minutes, 26 seconds
Cafe Brasil 893 - Por que mentimos
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Mentimos, mentimos, mentimos, por várias razões: ganho pessoal, proteção emocional, ou simplesmente por hábito. Detectar mentiras é desafiador por causa dos sinais ambíguos. Compreender as motivações por trás das mentiras é crucial para promover relações honestas e identificar quando alguém precisa de apoio psicológico, especialmente no caso de mentirosos patológicos. Você conhece algum?See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/27/2023 • 26 minutes, 18 seconds
Café Com Leite 59- Por que a Corrupção?
Neste episódio, Bárbara e Babica continuam a falar sobre corrupção, explicando qual o impacto na sociedade e como ela torna o povo mais pobre, criando um jogo onde só há perdedores.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/26/2023 • 15 minutes, 42 seconds
LíderCast 289 - Claudio Lottenberg
No episódio de hoje temos Cláudio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group Brasil e presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Israelita Albert Einstein. É membro titular da Sociedade Brasileira de Administração em Oftalmologia; conselheiro da Fundação Nacional da Qualidade; assessor da diretoria do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, ex-secretário de saúde do município de São Paulo e mais uma porção de coisas. Conversamos sobre o exercício da medicina, os desafios de uma organização complexa como um hospital de primeira linha e sobre a saúde no Brasil. E com uma pequena surpresa logo na abertura. See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/23/2023 • 1 hour, 4 minutes, 16 seconds
Cafezinho 590 - A matemática do troco
No meu tempo e no tempo dos seus pais havia uma coisa mágica chamada... troco. A gente comprava coisas usando dinheiro de papel. Quando chegava na padaria, dava dois dinheiros por uma caixinha de Chiclete Adams que custava, sei lá, 18 centavos. Imediatamente nosso cérebro começava a processar o cálculo do troco: 2 menos 0,18 = 1,82. Pronto. Nossas mentes eram computadores processando operações matemáticas todo o tempo, estabelecendo conexões e identificando padrões. Mas um dia isso acabou...See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/22/2023 • 4 minutes, 54 seconds
Café Brasil 892 - Na Dama De Ferro TV
O canal Da Dama de Ferro nasceu com uma proposta de fazer críticas bem-humoradas à sociedade, especialmente em seus aspectos políticos e ideológicos. E com isso conseguiram grande sucesso, atingindo um milhão de seguidores no Twitter. E me convidaram para uma troca de ideias no podcast deles. Falamos de Brasil, de politica, de comportamento. Tudo aquilo que você gosta de ouvir,né? É esse áudio que vamos apresentar aqui hoje.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/20/2023 • 1 hour, 29 minutes, 30 seconds
Café Brasil 883 - Dissidentes e negacionistas
Nos últimos tempos tem ficado cada vez mais complicado dar uma opinião contrária àquilo que uma determinada elite determina que é o consenso. Não importa se é mesmo consenso, importa que haja uma percepção da sociedade que aquilo é consenso, mesmo que seja só uma narrativa. Que nem precisa estar bem amarrada. Vale o grito, entendeu? O que vale é a narrativa. E aí, os dissidentes viram negacionistas...See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/19/2023 • 35 minutes, 47 seconds
Café Com Leite 58 – Falando Sobre Corrupção
Neste episódio, Bárbara e Babica conversam sobre um dos grandes males da humanidade, a corrupção, explicando o que é, quais as consequências e o que podemos fazer para combatê-la. Uma introdução leve e necessária para um assunto extremamente pesado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/19/2023 • 15 minutes, 2 seconds
Cafezinho 589 - 11 de Setembro de 2001
Em 2001 o mundo assistiu boquiaberto a um evento que mudou o eixo da história. Todo mundo se lembra exatamente de onde estava no momento em que ficou sabendo do atentado às Torres Gêmeas. E até hoje eu não consigo ver aquelas imagens sem me arrepiar. Aqueles ataques tiveram impactos profundos e duradouros na história da humanidade. See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/15/2023 • 3 minutes, 53 seconds
LíderCast 050 - Bia Pacheco revisitado
Hoje, seguindo a ideia de revisitar episódios clássicos, republicamos a conversa realizada em 2016 com Bia Pacheco, que à época tinha 68 anos e que foi a primeira mulher no Rio Grande do Sul a assumir ser portadora do vírus HIV. Isso nos anos 90. Sua história é emocionante e sua luta contra a ignorância a respeito da AIDS e o principalmente contra o preconceito é uma inspiração para todos nós.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/14/2023 • 1 hour, 24 minutes, 57 seconds
Café Brasil 891- Indícios probatórios
No episódio anterior falamos da necessidade da comunicação clara. E hoje continuamos nessa pegada. O mundo moderno nos desafia com complexidades e informações incessantes, tornando a clareza na comunicação mais valiosa do que nunca. Mas há uma linha tênue a ser observada: é fundamental ser simples, mas não ser simplório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/13/2023 • 33 minutes, 13 seconds
Café Com Leite Especial - A Flecha Errante Do Imperador
Neste episódio, usando um conto chinês, Bárbara e Babica falam sobre aceitar que somos humanos, portanto, falíveis. Que temos de entender que todos erram , sermos humildes para aceitar os erros e, principalmente, aprender com eles.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/12/2023 • 6 minutes, 57 seconds
Cafezinho 588 - A IA vai lhe atropelar
Ingressos para o evento de 12/9: https://www.sympla.com.br/evento/uma-jornada-por-aquilo-que-nos-torna-humanos/2114650
Ser ou não ser... O termo "ser" é um verbo que desempenha um papel fundamental na linguagem e na filosofia. Ele é usado para indicar a existência, identidade e características de entidades, sejam elas objetos físicos, seres vivos, conceitos abstratos ou estados. "Ser" também pode ser usado para expressar a natureza, estado ou condição de algo.Mas nos dias de hoje, parece que deixamos para trás o "ser humano", em benefício do "ser artificial", em todos os âmbitos do termo "artificial".See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/8/2023 • 4 minutes, 41 seconds
LíderCast 288 - Virginia Planet
Hoje trazemos Virgínia Planet, que é psicóloga, empresária e palestrante, fundadora da primeira “escola de sentimentos” do Brasil. Virginia acredita que o autoconhecimento é o caminho para uma jornada leve e feliz. E falar de sentimentos é tão importante quanto falar de resultados. Virginia começou a estudar sobre felicidade em 2015, quando nasceu a semente da House of Feelings, empresa que cuida de mentes e corações das pessoas.
Uma conversa fascinante sobre a importância da psicologia, sobre o impacto das doenças mentais, que estão muito mais presentes em nosso dia a dia do que imaginamos e, principalmente, das consequências da pandemia em nossas vidas. See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/7/2023 • 1 hour, 28 minutes, 59 seconds
Café Brasil 890 - Communicare
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A comunicação é uma parte essencial de nossas vidas e desempenha um papel crucial em nossos relacionamentos e interações. Mas muitas vezes, assumimos que o que dizemos é entendido exatamente como dissemos por quem nos ouve. No episódio de hoje destacaremos as nuances da comunicação e ofereceremos dicas importantes sobre como a mensagem enviada nem sempre é a mesma que a mensagem recebida.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/6/2023 • 36 minutes, 16 seconds
Café Com Leite 57- O Lápis
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Bárbara e Babica usam o famoso exemplo do lápis para contar como funciona o livre mercado. Como a cooperação espontânea no mercado, quando as pessoas, sem precisar de alguém para mandar ou controlar, decidem trabalhar juntas para que todos possam conseguir o que querem, pode ser surpreendentemente eficiente na produção de coisas simples, como um lápis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/5/2023 • 14 minutes, 41 seconds
Cafezinho 587 - Os livros e eu
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br
Conheça nossa livraria em https://livrariacafebrasil.com.br
Vou começar lendo Mário Quintana, poeta gaúcho que escreveu um poema chamado Livraria Aberta, que é uma delícia. Só nesta abertura, 90% de quem clicar neste vídeo vai cair fora... Vamos lá.
Lá em casa há um lugar
Onde ninguém põe os pés:
Minha estante de livros.
— Livros, meus bons amigos!
Acolhendo-me em meu canto,
Meus destinos e meus sonhos,
Ensinaram-me a desdenhar
O mal e amar os que me ferem.
São poucos; mas são de escol,
Verdadeiros, sem esnobismos.
Todos velhos, como eu os quero
Abaixo das cinzas de cinquenta anos...
Ainda o amor fá-lo atender-me
A cada vez que o vou chamar:
— Aqui! Diga! Que é que tens?
Sou eu, quem vem lá...?
— Eu!
Assim reencontro os amigos,
Estendo-lhes a mão amiga
— E não me ocupo com o que fazem:
Seja isso lá com eles!
Que tal? Você também tem um cantinho de leitura onde seus livros reinam? E está cansado das prateleiras de livrarias cheias de bestsellers que não trazem nada de substancial? Biografias de adolescentes de 40 anos, reflexões de influencers saídos das fraldas, motivação barata, fórmulas mágicas de gurus de araque, temas requentados com rótulos marqueteiros e mais uma porção de bobagens.
Procura um lugar onde os livros são escolhidos com cuidado e dedicação?
Então aceite as boas-vindas à Livraria Café Brasil, um santuário literário que vai além do convencional!
Anuncio que está funcionando a todo vapor a https://livrariacafebrasil.com.br , um templo onde você NÃO encontrará bestsellers para idiotas ou aquelas fórmulas mágicas para se dar bem na vida. Na nossa livraria, a pegada é para adultos que querem pensar. São mais de 10 mil títulos, escolhidos a dedo, para dar a você o prazer de ter um livro real em mãos.
Vá lá no https://livrariacafebrasil.com.br, se você estiver assistindo ou lendo no Instagram, clique no link na bio, para enriquecer seu cantinho. Navegue pelas páginas da livrariacafebrasil, certamente um livro legal encontrará você.
9/1/2023 • 5 minutes, 6 seconds
Cafezinho 587 - Os livros e eu
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Vou começar lendo Mário Quintana, poeta gaúcho que escreveu um poema chamado Livraria Aberta, que é uma delícia. Só nesta abertura, 90% de quem clicar neste vídeo vai cair fora... Vamos lá.
Lá em casa há um lugar
Onde ninguém põe os pés:
Minha estante de livros.
— Livros, meus bons amigos!
Acolhendo-me em meu canto,
Meus destinos e meus sonhos,
Ensinaram-me a desdenhar
O mal e amar os que me ferem.
São poucos; mas são de escol,
Verdadeiros, sem esnobismos.
Todos velhos, como eu os quero
Abaixo das cinzas de cinquenta anos...
Ainda o amor fá-lo atender-me
A cada vez que o vou chamar:
— Aqui! Diga! Que é que tens?
Sou eu, quem vem lá...?
— Eu!
Assim reencontro os amigos,
Estendo-lhes a mão amiga
— E não me ocupo com o que fazem:
Seja isso lá com eles!
Que tal? Você também tem um cantinho de leitura onde seus livros reinam? E está cansado das prateleiras de livrarias cheias de bestsellers que não trazem nada de substancial? Biografias de adolescentes de 40 anos, reflexões de influencers saídos das fraldas, motivação barata, fórmulas mágicas de gurus de araque, temas requentados com rótulos marqueteiros e mais uma porção de bobagens.
Procura um lugar onde os livros são escolhidos com cuidado e dedicação?
Então aceite as boas-vindas à Livraria Café Brasil, um santuário literário que vai além do convencional!
Anuncio que está funcionando a todo vapor a https://livrariacafebrasil.com.br , um templo onde você NÃO encontrará bestsellers para idiotas ou aquelas fórmulas mágicas para se dar bem na vida. Na nossa livraria, a pegada é para adultos que querem pensar. São mais de 10 mil títulos, escolhidos a dedo, para dar a você o prazer de ter um livro real em mãos.
Vá lá no https://livrariacafebrasil.com.br, se você estiver assistindo ou lendo no Instagram, clique no link na bio, para enriquecer seu cantinho. Navegue pelas páginas da livrariacafebrasil, certamente um livro legal encontrará você.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/1/2023 • 5 minutes, 6 seconds
LíderCast 287 - Christian Lohbauer
No episódio de hoje convidamos Christian Lohbauer, que é Doutor em ciência política pela Universidade de São Paulo e professor de relações internacionais desde 1998. Christian foi executivo de empresas e entidades do setor do agronegócio e candidato a Vice-Presidente da República na chapa do Partido Novo nas eleições de 2018. Sua visão pragmática do Brasil é um alento em meio a tanta gente chutando seus “eu achos” e tentando destruir o pouco que conseguimos construir nos últimos anos. O Brasil tem jeito? Ouça nosso papo. Talvez você, que é ouvinte contumaz, perceba alguma diferença na ambientação e na qualidade do áudio. É que esta conversa foi gravada fora de nosso estúdio, lá nas instalações da Brasil Paralelo.
8/31/2023 • 1 hour, 26 minutes, 44 seconds
Cafe Brasil 889 - Os livros e eu
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E conheça a https://livrariacafebrasil.com.br
Livros fazem parte da vida de quase todo mundo, não é? Da minha, são parte fundamental, sempre como um ávido leitor, mais depois como um escritor. E ao mergulhar no mundo do fazer livros, eu me deparei com uma realidade que explica muito do porque o Brasil é como é. Vamos falar sobre livros e anunciar uma baita novidade.
8/30/2023 • 27 minutes, 58 seconds
Cafe Brasil 889 - Os livros e eu
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Livros fazem parte da vida de quase todo mundo, não é? Da minha, são parte fundamental, sempre como um ávido leitor, mas depois como um escritor. E ao mergulhar no mundo do fazer livros, eu me deparei com uma realidade que explica muito do porque o Brasil é como é. Vamos falar sobre livros e anunciar uma baita novidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/30/2023 • 27 minutes, 58 seconds
Café Com Leite 57 -A_Lei
Neste episódio, Bárbara e Babica conversam sobre o livro A Lei, de Frédéric Bastiat, explicando que a maioria das pessoas, quando se fala em Leis, pensa em multas de trânsito e em impostos. Mas Bastiat explica que leis são mais que isso. Ele diz como devemos ficar atentos para que a lei proteja, e não ameace nossos direitos. Como já nascemos com direitos fundamentais, temos o dever de preservá-los! E a lei nos ajuda a fazer isso.
8/29/2023 • 14 minutes, 23 seconds
Cafezinho 586 - Pare de se autodestruir
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No cafezinho anterior falei que “nada resiste a um passo de cada vez, pequeno, constante e sistemático”. Mas como assim? Num mundo onde todo mundo tem pressa? Bem, a mensagem não é propriamente pra andar devagar, mas de não atropelar, de saber que as coisas levam tempo e que existem riscos na aceleração. E que o segredo é manter tudo andando… Mesmo que seja devagarinho. Mas tudinho, sacou?
Tenho um amigo mais velho que acompanha minha carreira de perto, e num dia me surpreendeu ao dizer assim:
– Luciano, conheço dezenas de caras que fizeram como você, saíram da empresa, abriram negócio próprio, consultorias, e… quebraram a cara. Alguns, que deixaram cargos de prestígio e guardaram uma boa grana, estão muito mal, sem sucesso, quebrados mesmo, dependendo de ajuda para viver. Você é um dos poucos que conheço que conseguiu ser bem-sucedido. Parabéns.
Pô meu, aquele comentário caiu como uma bomba! Eu nunca tinha parado para pensar nisso, jamais me passou pela cabeça que o que faço poderia não dar certo. E talvez haja aí uma outra lição: a projeção positiva, pensar que vai dar certo, sim. Não resolve nada, mas ajuda um monte. É claro que em alguns momentos surge uma apreensão, aquele famoso “e se?” Mas quando isso acontece eu atropelo esse pensamento mergulhando de cabeça no trabalho.
Quer saber? Acho que construí uma puta armadura emocional, que cala a boca do meu autossabotador.
O psicólogo norte americano Stanley Rosner, autor do livro O ciclo da autossabotagem, diz que a autossabotagem é a tendência a repetir, indefinidamente, atitudes destrutivas. É claro que a maioria das pessoas não percebe o que faz. Prefere acreditar que a insatisfação é apenas fruto de algo externo. E essa negação faz com que ela siga em frente, sempre sofrendo.
Sacou? Repetir, indefinidamente, atitudes destrutivas.
Pare com isso.
8/25/2023 • 4 minutes, 10 seconds
Cafezinho 586 - Pare de se autodestruir
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No cafezinho anterior falei que “nada resiste a um passo de cada vez, pequeno, constante e sistemático”. Mas como assim? Num mundo onde todo mundo tem pressa? Bem, a mensagem não é propriamente pra andar devagar, mas de não atropelar, de saber que as coisas levam tempo e que existem riscos na aceleração. E que o segredo é manter tudo andando… Mesmo que seja devagarinho. Mas tudinho, sacou?
Tenho um amigo mais velho que acompanha minha carreira de perto, e num dia me surpreendeu ao dizer assim:
– Luciano, conheço dezenas de caras que fizeram como você, saíram da empresa, abriram negócio próprio, consultorias, e… quebraram a cara. Alguns, que deixaram cargos de prestígio e guardaram uma boa grana, estão muito mal, sem sucesso, quebrados mesmo, dependendo de ajuda para viver. Você é um dos poucos que conheço que conseguiu ser bem-sucedido. Parabéns.
Pô meu, aquele comentário caiu como uma bomba! Eu nunca tinha parado para pensar nisso, jamais me passou pela cabeça que o que faço poderia não dar certo. E talvez haja aí uma outra lição: a projeção positiva, pensar que vai dar certo, sim. Não resolve nada, mas ajuda um monte. É claro que em alguns momentos surge uma apreensão, aquele famoso “e se?” Mas quando isso acontece eu atropelo esse pensamento mergulhando de cabeça no trabalho.
Quer saber? Acho que construí uma puta armadura emocional, que cala a boca do meu autossabotador.
O psicólogo norte americano Stanley Rosner, autor do livro O ciclo da autossabotagem, diz que a autossabotagem é a tendência a repetir, indefinidamente, atitudes destrutivas. É claro que a maioria das pessoas não percebe o que faz. Prefere acreditar que a insatisfação é apenas fruto de algo externo. E essa negação faz com que ela siga em frente, sempre sofrendo.
Sacou? Repetir, indefinidamente, atitudes destrutivas.
Pare com isso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/25/2023 • 4 minutes, 10 seconds
LíderCast 286 - Bruno Garschagen
No episódio de hoje, Bruno Garschagen, professor e escritor, uma das vozes mais respeitadas do Conservadorismo brasileiro, vem falar sobre o Brasil, sobre o cenário político e as discussões dos grandes temas que nos tiram o sono. Falamos de como a sociedade brasileira está num processo de transição, como rótulos são criados para desqualificar quem pensa diferente e de como pode haver esperança de que aconteçam as mudanças que levem o Brasil na direção da justiça, crescimento e harmonia. Putz, parece papo de autoajuda, não é? Pois é. E é política....
8/24/2023 • 1 hour, 26 minutes, 23 seconds
888 - Inteligência artificial natural
As máquinas têm superado os seres humanos em tarefas que antes eram consideradas necessárias para a inteligência, como multiplicar números de vários dígitos. E aos poucos estão sofisticando suas capacidades. A questão é quando e de que maneira a inteligência artificial substituirá mais aspectos da inteligência humana. Ou não substituirá? Teremos um dia uma Inteligência Artificial Natural?
8/23/2023 • 30 minutes, 18 seconds
888 - Inteligência artificial natural
As máquinas têm superado os seres humanos em tarefas que antes eram consideradas necessárias para a inteligência, como multiplicar números de vários dígitos. E aos poucos estão sofisticando suas capacidades. A questão é quando e de que maneira a inteligência artificial substituirá mais aspectos da inteligência humana. Ou não substituirá? Teremos um dia uma Inteligência Artificial Natural?See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/23/2023 • 30 minutes, 18 seconds
Café Com Leite Especial - O Burro Juiz
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Neste episódio, Bárbara e Babica recontam uma história escrita por Monteiro Lobato, que mostra como quem nasce burro, não importa a roupa que tenha, morre burro. Essa fábula mistura elementos de contação de histórias com um toque humorístico e reflexivo, abordando temas como justiça, imparcialidade e preconceitos.
8/22/2023 • 6 minutes, 48 seconds
Cafezinho 585 - Armadilha Emocional 2
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No cafezinho anterior falei da armadura emocional. A gente foca nas questões operacionais, estuda, aprende habilidades, mas esquece de desenvolver a mente, de refletir sobre nossa capacidade de manter o equilíbrio. E é exatamente a falta de reflexão sobre questões que envolvem o emocional, que nos enfraquece, nos deixa angustiados e frágeis. E abre espaço para um grande inimigo que vive, aquela voz interior que diz:
– Pare com isso, você não vai conseguir. Seu merda.
Todo mundo ouve essa voz, e o segredo está em como se preparar para enfrentá-la.
Há quem chame esses pensamentos de autossabotagem, um rótulo precioso, que deixa claro: somos nós mesmos que criamos essas barreiras que nos abalam emocionalmente e nos mantém presos no mesmo lugar, com medo de se mover. Autossabotagem é aquela força negativa interna que surge sempre que lidamos com um sonho, com uma aspiração positiva, especialmente aquelas que parecem – note que eu disse parecem – muito distantes de nossa capacidade. E não se engane, essa força é poderosa, cruel, infatigável, sempre disposta a nos impedir de desempenhar o melhor de nós mesmos. E ela está aí ó, dentro de você e se apresenta de várias formas: medo, sensação de solidão, preguiça, tendência à procrastinação, distração… Essa força nos impele a deixar pra depois, a tirar uma folguinha, a desviar o foco, a abraçar os maus hábitos.
Para combater a auto sabotagem e criar a armadura emocional é necessário tomar algumas medidas. A primeira é reconhecer que ela existe e saber que é uma criação da sua mente. Você é quem dá a ela o poder, ao ter medo dela. A saída então é esforçar-se para enxergar através do medo, a compreender que essa resistência é um fantasma e então… mergulhar de cabeça no trabalho.
Em minha palestra Meu Everest digo que “nada resiste a um passo de cada vez, pequeno, constante e sistemático”. Um passinho…depois outro… e mais outro… nove horas depois você chega lá. Aprendi isso com o montanhismo, e para mim fez milagres. Ensinou que o primeiro atributo da armadura emocional é a paciência.
8/18/2023 • 3 minutes, 54 seconds
Cafezinho 585 - Armadilha Emocional 2
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No cafezinho anterior falei da armadura emocional. A gente foca nas questões operacionais, estuda, aprende habilidades, mas esquece de desenvolver a mente, de refletir sobre nossa capacidade de manter o equilíbrio. E é exatamente a falta de reflexão sobre questões que envolvem o emocional, que nos enfraquece, nos deixa angustiados e frágeis. E abre espaço para um grande inimigo que vive, aquela voz interior que diz:
– Pare com isso, você não vai conseguir. Seu merda.
Todo mundo ouve essa voz, e o segredo está em como se preparar para enfrentá-la.
Há quem chame esses pensamentos de autossabotagem, um rótulo precioso, que deixa claro: somos nós mesmos que criamos essas barreiras que nos abalam emocionalmente e nos mantém presos no mesmo lugar, com medo de se mover. Autossabotagem é aquela força negativa interna que surge sempre que lidamos com um sonho, com uma aspiração positiva, especialmente aquelas que parecem – note que eu disse parecem – muito distantes de nossa capacidade. E não se engane, essa força é poderosa, cruel, infatigável, sempre disposta a nos impedir de desempenhar o melhor de nós mesmos. E ela está aí ó, dentro de você e se apresenta de várias formas: medo, sensação de solidão, preguiça, tendência à procrastinação, distração… Essa força nos impele a deixar pra depois, a tirar uma folguinha, a desviar o foco, a abraçar os maus hábitos.
Para combater a auto sabotagem e criar a armadura emocional é necessário tomar algumas medidas. A primeira é reconhecer que ela existe e saber que é uma criação da sua mente. Você é quem dá a ela o poder, ao ter medo dela. A saída então é esforçar-se para enxergar através do medo, a compreender que essa resistência é um fantasma e então… mergulhar de cabeça no trabalho.
Em minha palestra Meu Everest digo que “nada resiste a um passo de cada vez, pequeno, constante e sistemático”. Um passinho…depois outro… e mais outro… nove horas depois você chega lá. Aprendi isso com o montanhismo, e para mim fez milagres. Ensinou que o primeiro atributo da armadura emocional é a paciência.
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8/18/2023 • 3 minutes, 54 seconds
LíderCast 285 - Claudio Tomanini_
Hoje recebo pela segunda vez no LíderCast o Cláudio Tomanini, que além de ser meu amigo, é professor na Fundação Getúlio Vargas há três décadas. Palestrante de mão cheia, Tomanini acaba de lançar seu livro Gestão de Vendas 5.0. A conversa, evidentemente trata de vendas, passando pela história da atividade e chegando às ferramentas que estão à disposição de quem quer desempenhar em alto nível.
8/17/2023 • 1 hour, 18 minutes, 35 seconds
Café Brasil 887- Disciplina é destino
O estoicismo é uma filosofia antiga que enfatiza a virtude, o autodomínio e a aceitação das circunstâncias da vida como meio de alcançar a felicidade. Os estóicos valorizam viver de acordo com a natureza, controlar as reações emocionais e praticar a ética. O filósofo e autor best-seller do New York Times Ryan Holiday escreveu Disciplina é Destino: O Poder do Autocontrole se concentra na autodisciplina, como seu segundo livro de uma série de quatro partes sobre virtudes cardeais. Neste episódio vamos mergulhar nele.
8/16/2023 • 57 minutes, 24 seconds
Café Brasil 887- Disciplina é destino
O estoicismo é uma filosofia antiga que enfatiza a virtude, o autodomínio e a aceitação das circunstâncias da vida como meio de alcançar a felicidade. Os estóicos valorizam viver de acordo com a natureza, controlar as reações emocionais e praticar a ética. O filósofo e autor best-seller do New York Times Ryan Holiday escreveu Disciplina é Destino: O Poder do Autocontrole se concentra na autodisciplina, como seu segundo livro de uma série de quatro partes sobre virtudes cardeais. Neste episódio vamos mergulhar nele.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/16/2023 • 57 minutes, 24 seconds
Café Com Leite 55- O poder dos livros
Neste episódio, Bárbara e Babica contam a história dos livros, partindo das tábuas de argila, dos papiros e dos pergaminhos da antiguidade, passando pela revolução da prensa tipográfica de Gutenberg e chegando até os dias de hoje. Os assinantes recebem uma recomendação de alguns livros clássicos.
8/15/2023 • 13 minutes, 14 seconds
Cafezinho 584 - Armadura Emocional
Assine o Café Brasil para ter acesso ao bônus do episódio: https://canalcafebrasil.com.br
Almocei com amigos que buscavam me ouvir sobre uma importante decisão: os dois executivos estavam para tomar a decisão de sair da empresa na qual trabalhavam e onde eram bem sucedidos. Um deles, jovem, na casa dos 40 anos. O outro já com 65 anos, prestes a se aposentar. Queriam saber como era. Tentei não ser óbvio...
8/11/2023 • 3 minutes, 56 seconds
Cafezinho 584 - Armadura Emocional
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Almocei com amigos que buscavam me ouvir sobre uma importante decisão: os dois executivos estavam para tomar a decisão de sair da empresa na qual trabalhavam e onde eram bem sucedidos. Um deles, jovem, na casa dos 40 anos. O outro já com 65 anos, prestes a se aposentar. Queriam saber como era. Tentei não ser óbvio...See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/11/2023 • 3 minutes, 56 seconds
LiderCast 070 - Alexandre Barroso revisitado
Hoje é outra revisita daquelas que quebram as pernas da gente. Conversamos com Alexandre Barroso, num programa com duração recorde de 3 horas e 5 minutos, que conta uma história incrível de amor à vida.
Há 14 anos, depois de sentir dores incessantes na barriga durante três dias, resolveu ir ao médico e descobriu que seu fígado estava em em estado de putrefação, com três nódulos cancerígenos bastante desenvolvidos. Os médicos avisaram: “Você precisa de um transplante. Se não receber um novo fígado, terá apenas sete dias de vida”.
Na sequência, em suas próprias palavras, Alexandre "voltou da morte 21 vezes" – situações em que teve o estado de coma revertido depois de intercorrências hospitalares.
Se você acha que tem problemas, ouça a história do Alexandre.
8/10/2023 • 3 hours, 7 minutes, 32 seconds
Café Brasil 886 - A arte de ouvir
Você que curte os podcasts raiz é alguém que sabe muito bem o valor que o áudio tem, não é? O áudio provoca emoções e nos estimula de formas que vão muito além do entretenimento em si. O som pode, definitivamente, impactar a forma como entendemos o mundo. Por isso é tão importante recuperar uma habilidade que parece estar sendo perdida: saber ouvir.
8/9/2023 • 33 minutes
Café Brasil 886 - A arte de ouvir
Você que curte os podcasts raiz é alguém que sabe muito bem o valor que o áudio tem, não é? O áudio provoca emoções e nos estimula de formas que vão muito além do entretenimento em si. O som pode, definitivamente, impactar a forma como entendemos o mundo. Por isso é tão importante recuperar uma habilidade que parece estar sendo perdida: saber ouvir.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/9/2023 • 33 minutes
Café Com Leite 54- Monteiro Lobato
Neste episódio, Bárbara e Babica apresentam José Bento Renato Monteiro Lobato, que foi um famoso escritor e editor brasileiro, reconhecido como um dos pioneiros da literatura infantil no país. E proveitam para dar uma passadinha pelo Sítio do Pica Pau Amarelo.
8/8/2023 • 20 minutes, 23 seconds
Cafezinho 583 - O Home Theater
Assine o Café Brasil em https://canalcafebrasil.com.br
Sua mente desempenha conforme o alimento intelectual que você dá a ela. O hardware você já tem, dentro do seu cérebro. Ele é capaz de reproduzir sons e imagens na qualidade que você o alimentar, entendeu? Você tem o equipamento natural que precisa para ter a visão mais clara, real e acurada do mundo. Tudo depende da fonte que você vai usar. https://cafebrasilpremium.com.br/app/podcast-cafezinho-premium/cafezinho-premium-583-o-home-theater
8/4/2023 • 5 minutes, 44 seconds
Cafezinho 583 - O Home Theater
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Sua mente desempenha conforme o alimento intelectual que você dá a ela. O hardware você já tem, dentro do seu cérebro. Ele é capaz de reproduzir sons e imagens na qualidade que você o alimentar, entendeu? Você tem o equipamento natural que precisa para ter a visão mais clara, real e acurada do mundo. Tudo depende da fonte que você vai usar. https://cafebrasilpremium.com.br/app/podcast-cafezinho-premium/cafezinho-premium-583-o-home-theaterSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/4/2023 • 5 minutes, 44 seconds
LiderCast 284 - Jhon Cunha
O convidado de hoje é Jhon Cunha, um maranhense que cai no mundo para se tornar um empreendedor e depois um treinador de vendedores. Jhon fala de sua jornada de conhecimento, que começa na prática do trabalho diário, aos 8 anos, já atendendo o público, e chega até a descoberta dos clássicos da literatura como fonte de repertório para quem quer aprender a lidar com pessoas. Jhon é um batalhador, que percebeu como a sociedade moderna, com toda essa opressão pela pressa, está fazendo com que percamos nossa essência. Ele diz: “Sem drama, muito do que devemos fazer no início de uma negociação é aquilo que fazemos em nossa vida pessoal.” Uma conversa sobre co-nhe-ci-men-to.
8/3/2023 • 1 hour, 43 minutes, 25 seconds
Cafe Brasil 885 - Shit Happens
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A expressão "shit happens" é uma frase coloquial em inglês que pode ser traduzida como "merdas acontecem". É uma forma de expressar a ideia de que coisas ruins ou inesperadas, erros, podem acontecer na vida sem aviso prévio, e que é importante aceitar essas situações e seguir em frente. Shit happens. O importante é o que você faz depois que elas happens...
8/2/2023 • 33 minutes, 14 seconds
Cafe Brasil 885 - Shit Happens
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A expressão "shit happens" é uma frase coloquial em inglês que pode ser traduzida como "merdas acontecem". É uma forma de expressar a ideia de que coisas ruins ou inesperadas, erros, podem acontecer na vida sem aviso prévio, e que é importante aceitar essas situações e seguir em frente. Shit happens. O importante é o que você faz depois que elas happens...See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/2/2023 • 33 minutes, 14 seconds
Café Com Leite 53 - O Minotauro
Neste episódio, Bárbara e Babica contam detalhes da lenda do Minotauro e depois fazem uma reflexão sobre o que podemos aprender com histórias da mitologia. E os assinantes ganham um bônus falando um pouco sobre a mitologia brasileira.
8/1/2023 • 18 minutes, 39 seconds
Cafezinho 582 - Avra Kedavra
Link para baixar meu material sobre palestras: https://materiais.lucianopires.com.br/palestrageracaot
Tenho uma foto minha com nove ou dez anos de idade em 1966, na Associação Luso Brasileira de Bauru, fazendo minha primeira "palestra": lendo um texto sobre o Dia dos Pais, que alguém me deu. Até hoje, 57anos depois, lembro direitinho do final do texto:
"Porque ele é o meu papai, o melhor papai do mundo!" E meu pai, ali ao lado, veio me dar um abraço, enquanto as pessoas aplaudiam.
Que sensação maravilhosa!
Ao longo dos anos, aprendi que não são apenas as palavras que usamos quando falamos, é a maneira como usamos as palavras que cria a magia de um grande palestrante. As palavras têm poder, que cresce ainda mais dependendo da pessoa que as pronuncia.
Um palestrante é capaz de pegar as palavras e transformá-las para criar emoção, gerar mudanças, promover ação e criar momentos mágicos. Um grande palestrante é capaz de enfeitiçar com suas palavras, de forma que a plateia fique fascinada pelo discurso inteiro e o lembre o suficiente para fazer exatamente o que o palestrante quer que ela faça. Ou pense. Basta recordar dos grandes oradores do passado que moveram nações a acreditar no que estavam dizendo, para entender a magia dos grandes palestrantes.
E eu entrei de cabeça. Desde o final dos anos 1990, foram mais de 1100 palestras, falando para todo tipo de público, no Brasil e Exterior. E vivendo a mágica do palco, de trabalhar com a palavra, de passar ideias para as pessoas.
Focado em seis disciplinas: Liderança, Planejamento, Produtividade, Comunicação, Inovação e Moral e Ética, desenvolvi o conceito do Fitness Intelectual, das Iscas Intelectuais, dos Podcasts, do Café Brasil Premium... tudo a partir de uma atividade: a palestra.
Virei um feiticeiro.
Sim, um grande palestrante é um feiticeiro. Com a estrutura certa e os ingredientes adequados, ele é capaz de fazer com que seu público entenda exatamente o que ele está dizendo e se junte em uma jornada de transformação enquanto ele tece uma história.
E só quem faz palestras sabe o que é a energia do palco.
Que tal levar essa magia para sua equipe? Para seus clientes? Fornecedores?
Vou deixar na área de comentários um link para você baixar meu material de divulgação.
Avra Kedavra *
*Uma das teorias sobre a origem do termo mágico "abracadabra" é que ele deriva do aramaico "avra kedavra", que significa "eu criarei conforme falar".
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7/30/2023 • 5 minutes, 29 seconds
Cafezinho 582 - Avra Kedavra
Link para baixar meu material sobre palestras: https://materiais.lucianopires.com.br/palestrageracaot
Tenho uma foto minha com nove ou dez anos de idade em 1966, na Associação Luso Brasileira de Bauru, fazendo minha primeira "palestra": lendo um texto sobre o Dia dos Pais, que alguém me deu. Até hoje, 57anos depois, lembro direitinho do final do texto:
"Porque ele é o meu papai, o melhor papai do mundo!" E meu pai, ali ao lado, veio me dar um abraço, enquanto as pessoas aplaudiam.
Que sensação maravilhosa!
Ao longo dos anos, aprendi que não são apenas as palavras que usamos quando falamos, é a maneira como usamos as palavras que cria a magia de um grande palestrante. As palavras têm poder, que cresce ainda mais dependendo da pessoa que as pronuncia.
Um palestrante é capaz de pegar as palavras e transformá-las para criar emoção, gerar mudanças, promover ação e criar momentos mágicos. Um grande palestrante é capaz de enfeitiçar com suas palavras, de forma que a plateia fique fascinada pelo discurso inteiro e o lembre o suficiente para fazer exatamente o que o palestrante quer que ela faça. Ou pense. Basta recordar dos grandes oradores do passado que moveram nações a acreditar no que estavam dizendo, para entender a magia dos grandes palestrantes.
E eu entrei de cabeça. Desde o final dos anos 1990, foram mais de 1100 palestras, falando para todo tipo de público, no Brasil e Exterior. E vivendo a mágica do palco, de trabalhar com a palavra, de passar ideias para as pessoas.
Focado em seis disciplinas: Liderança, Planejamento, Produtividade, Comunicação, Inovação e Moral e Ética, desenvolvi o conceito do Fitness Intelectual, das Iscas Intelectuais, dos Podcasts, do Café Brasil Premium... tudo a partir de uma atividade: a palestra.
Virei um feiticeiro.
Sim, um grande palestrante é um feiticeiro. Com a estrutura certa e os ingredientes adequados, ele é capaz de fazer com que seu público entenda exatamente o que ele está dizendo e se junte em uma jornada de transformação enquanto ele tece uma história.
E só quem faz palestras sabe o que é a energia do palco.
Que tal levar essa magia para sua equipe? Para seus clientes? Fornecedores?
Vou deixar na área de comentários um link para você baixar meu material de divulgação.
Avra Kedavra *
*Uma das teorias sobre a origem do termo mágico "abracadabra" é que ele deriva do aramaico "avra kedavra", que significa "eu criarei conforme falar".
7/30/2023 • 5 minutes, 28 seconds
LíderCast 283 - Adriana Martinelli
No episódio de hoje trazemos Adriana Martinelli, que tem mais de 25 anos de experiência em gestão de programas educacionais, desde concepção, implantação, avaliação e sistematização. Adriana se dedica ao desenvolvimento de estratégias inovadoras para metodologias de ensino com utilização de tecnologias de comunicação e informação. Trabalha com processos inovadores de formação de educadores e parcerias com organizações do Terceiro Setor e Unidades Escolares para projetos colaborativos. Apaixonada por educação, Adriana é hoje Diretora de Conteúdo da Bett Brasil, que faz parte da série global de eventos para o setor educacional que acontece ao redor do mundo, promovidos pela Hyve Group. Uma conversa nutritiva sobre a combinação de educação com tecnologia.
7/27/2023 • 1 hour, 43 minutes, 1 second
Café Brasil 884 - A corrosão do consenso
A temperatura das discussões políticas, ideológicas e sociais no Brasil continua alta, com grupos se radicalizando em torno da defesa de seus pontos de vista. Mas vivemos numa sociedade múltipla, que deveria permitir a convivência de ideias distintas. Ou melhor, deveria promover essa convivência. E para isso é preciso entender quais são os pontos de conflito. Vamos a eles hoje.
7/26/2023 • 30 minutes, 42 seconds
Café Brasil 884 - A corrosão do consenso
A temperatura das discussões políticas, ideológicas e sociais no Brasil continua alta, com grupos se radicalizando em torno da defesa de seus pontos de vista. Mas vivemos numa sociedade múltipla, que deveria permitir a convivência de ideias distintas. Ou melhor, deveria promover essa convivência. E para isso é preciso entender quais são os pontos de conflito. Vamos a eles hoje.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/26/2023 • 30 minutes, 42 seconds
Café Com Leite 52 - Da concentração ao flow
Neste episódio, Bárbara e Babica vão conversar sobre a importância da concentração para nos ajudar a fazer as coisas de maneira melhor e mais eficiente. Quando estamos concentrados, conseguimos entender melhor o que estamos aprendendo, resolver problemas com mais facilidade e também aproveitar mais nossas atividades.
E aproveitam para anunciar uma novidade para os assinantes do Café Com Leite.
7/25/2023 • 16 minutes, 14 seconds
Cafezinho 581 - Quem pensa, existe
Uma de minhas palestras trata do PENSAMENTO CRÍTICO E TOMADA DE DECISÃO. Nela eu faço um mergulho nas definições e no funcionamento do mecanismo que os pensadores críticos usam para valorizar a razão e como eles trabalham duro para evitar que seus próprios preconceitos, suposições ou emoções turvem sua lógica. E abro a palestra contando que em 1637 o filósofo francês Renee Descartes apresentou em seu trabalho “Discurso do Método”, uma afirmação que marcou a humanidade. Ele disse: “Penso, logo existo”.
7/21/2023 • 4 minutes, 19 seconds
Cafezinho 581 - Quem pensa, existe
Uma de minhas palestras trata do PENSAMENTO CRÍTICO E TOMADA DE DECISÃO. Nela eu faço um mergulho nas definições e no funcionamento do mecanismo que os pensadores críticos usam para valorizar a razão e como eles trabalham duro para evitar que seus próprios preconceitos, suposições ou emoções turvem sua lógica. E abro a palestra contando que em 1637 o filósofo francês Renee Descartes apresentou em seu trabalho “Discurso do Método”, uma afirmação que marcou a humanidade. Ele disse: “Penso, logo existo”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/21/2023 • 4 minutes, 20 seconds
LiderCast 282 - Silvio Grimaldo
No episódio de hoje temos Silvio Grimaldo, que é Cientista Político, Editor-Chefe da Vide Editorial e Diretor Executivo do portal Brasil Sem Medo, o primeiro streaming brasileiro de opinião e análise sobre política e cultura declaradamente conservador. Silvio é uma das vozes ativas do conservadorismo brasileiro, com uma visão muito particular sobre o universo político/social do Brasil. Na conversa, falamos, entre outras coisas, de como o Brasil se politizou desde 2013, do cenário atual e de sua relação com Olavo de Carvalho, a quem ajudou em diversas atividades, como a estruturação do Seminário de Filosofia e do saudoso podcast True Outspeak.
7/20/2023 • 1 hour, 32 minutes, 21 seconds
Café Brasil 883 - Dissidentes e negacionistas
Nos últimos tempos tem ficado cada vez mais complicado dar uma opinião contrária àquilo que uma determinada elite determina que é o consenso. Não importa se é mesmo consenso, importa que haja uma percepção da sociedade que aquilo é consenso, mesmo que seja só uma narrativa. Que nem precisa estar bem amarrada. Vale o grito, entendeu? O que vale é a narrativa. E aí, os dissidentes viram negacionistas...
7/19/2023 • 35 minutes, 47 seconds
História - A tartaruga sábia e os macacos gananciosos
Com uma pequena fábula originária do Nepal, Bárbara e Babica discutem sobre como a ganância e o desperdício podem levar à perda e ao sofrimento, enquanto a sabedoria e a contenção trazem harmonia e sustentabilidade.
7/18/2023 • 6 minutes, 52 seconds
Cafezinho 580 - O súdito ideal
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Você provavelmente já ouviu falar da filósofa alemã Hannah Arendt, cuja obra merece ser lida, não é? Ela escreveu sobre governos totalitários, regimes políticos em que o poder é exercido de forma absoluta e concentrada em um único líder ou grupo. Nesses regimes, o controle sobre as pessoas é muito intenso e busca-se manipular sua maneira de pensar e perceber o mundo.
Hannah disse que “O súdito ideal do governo totalitário não é o nazi convicto ou o comunista convicto, mas pessoas para quem a distinção entre fato e ficção e a distinção entre o verdadeiro e o falso, já não existem mais.”
Ela argumenta que o tipo de pessoa que melhor se adapta a governos totalitários não é necessariamente alguém que acredita fortemente nas ideologias do regime, mas quem não consegue distinguir entre fatos e ficção, verdade e falsidade. Merdades e ventiras.
Quando Hannah menciona a "distinção entre fato e ficção", ela está se referindo à capacidade de diferenciar o que é real e baseado em evidências concretas do que é inventado ou imaginado. Quando fala em "distinção entre o verdadeiro e o falso" refere-se à habilidade de distinguir o que é autêntico e genuíno daquilo que é falso ou enganoso.
Entendeu? Perceber a diferença entre o que é real e baseado em evidências concretas e o que é inventado ou imaginado, e entre o que é autêntico e genuíno daquilo que é falso ou enganoso.
Em governos totalitários, as pessoas podem ser facilmente enganadas e manipuladas por propaganda, mentiras ou narrativas distorcidas. Tornam-se incapazes de distinguir entre o que é real e o que é inventado, entre o verdadeiro e o falso, e entram numa confusão mental que as deixa ainda mais suscetíveis à manipulação e ao controle do Estado. É uma espiral destrutiva...
Bem, olhe à sua volta. Perceba o que vem acontecendo, quantas narrativas estão nos levando a conclusões muito convenientes para certos grupos de poder.
É para isso que nós estamos aqui: ajudar você a desenvolver senso crítico e capacidade de discernimento para não ser facilmente manipulado por informações falsas ou distorcidas. Só assim você consegue tomar decisões informadas e preserva sua liberdade e autonomia.
Sacou? A conversa aqui é sobre liberdade e autonomia.
Há um pequeno livro chamado 10 lições sobre Hannah Arendt, que meu xará Luciano Oliveira escreveu baseado em seis livros que Hannah publicou em vida e mais um publicado após sua morte.
É uma boa introdução.
7/14/2023 • 4 minutes, 16 seconds
Cafezinho 580 - O súdito ideal
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Você provavelmente já ouviu falar da filósofa alemã Hannah Arendt, cuja obra merece ser lida, não é? Ela escreveu sobre governos totalitários, regimes políticos em que o poder é exercido de forma absoluta e concentrada em um único líder ou grupo. Nesses regimes, o controle sobre as pessoas é muito intenso e busca-se manipular sua maneira de pensar e perceber o mundo.
Hannah disse que “O súdito ideal do governo totalitário não é o nazi convicto ou o comunista convicto, mas pessoas para quem a distinção entre fato e ficção e a distinção entre o verdadeiro e o falso, já não existem mais.”
Ela argumenta que o tipo de pessoa que melhor se adapta a governos totalitários não é necessariamente alguém que acredita fortemente nas ideologias do regime, mas quem não consegue distinguir entre fatos e ficção, verdade e falsidade. Merdades e ventiras.
Quando Hannah menciona a "distinção entre fato e ficção", ela está se referindo à capacidade de diferenciar o que é real e baseado em evidências concretas do que é inventado ou imaginado. Quando fala em "distinção entre o verdadeiro e o falso" refere-se à habilidade de distinguir o que é autêntico e genuíno daquilo que é falso ou enganoso.
Entendeu? Perceber a diferença entre o que é real e baseado em evidências concretas e o que é inventado ou imaginado, e entre o que é autêntico e genuíno daquilo que é falso ou enganoso.
Em governos totalitários, as pessoas podem ser facilmente enganadas e manipuladas por propaganda, mentiras ou narrativas distorcidas. Tornam-se incapazes de distinguir entre o que é real e o que é inventado, entre o verdadeiro e o falso, e entram numa confusão mental que as deixa ainda mais suscetíveis à manipulação e ao controle do Estado. É uma espiral destrutiva...
Bem, olhe à sua volta. Perceba o que vem acontecendo, quantas narrativas estão nos levando a conclusões muito convenientes para certos grupos de poder.
É para isso que nós estamos aqui: ajudar você a desenvolver senso crítico e capacidade de discernimento para não ser facilmente manipulado por informações falsas ou distorcidas. Só assim você consegue tomar decisões informadas e preserva sua liberdade e autonomia.
Sacou? A conversa aqui é sobre liberdade e autonomia.
Há um pequeno livro chamado 10 lições sobre Hannah Arendt, que meu xará Luciano Oliveira escreveu baseado em seis livros que Hannah publicou em vida e mais um publicado após sua morte.
É uma boa introdução.
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7/14/2023 • 4 minutes, 16 seconds
LiderCast 281 - Dennis Penna
Hoje o convidado é Dennis Penna, fundador da Polo Palestrantes, uma das principais agências de palestrantes do Brasil. Dennis também fundou o Talks Aprendizado Continuo, um inovador modelo de Clube de Treinamentos, que proporciona para as pequenas empresas treinamento de qualidade e continuado com os melhores palestrantes do Brasil. É também fundador da MinhaPalestra.Online, plataforma para transmissão online de palestras ao vivo, de forma segura, controlada e profissional, e Sócio fundador do SpeakerCast, startup que conecta palestrantes e contratantes se forma simples, eficiente e sem intermediários.
Em sua página do Linkedin, há uma frase de Chris Anderson que define perfeitamente o negócio: “Uma palestra bem-sucedida é um pequeno milagre – as pessoas veem o mundo de maneira diferente depois dela.”
Uma conversa repleta de dicas para quem contrata, quem vende, quem faz e quem quer trabalhar com palestras.
7/13/2023 • 1 hour, 25 minutes, 23 seconds
Café Brasil 882 - O público decente
A vida do autor independente no Brasil é uma dureza, cara. Aliás, a vida de qualquer brasileiro é uma dureza, não é? Mas quem se mete a trabalhar com produtos culturais, sem jogar a regra das grandes organizações, sem ter dinheiro do estado, enfrenta um bando de leões por dia, cara. Tudo é inho, nada é ão. A gente bate cabeça, trabalha, se esforça e no final do dia é um inho. Pequenininho...pouquinho... E a turma pergunta: Luciano, mas você vai continuar fazendo livros?
7/12/2023 • 32 minutes, 49 seconds
Café Com Leite 51- Arthur e o Mago Merlin
Neste episódio, Bárbara e Babica continuam falando sobre a importância da imaginação. E para isso usam uma história da animação A Espada Era a Lei, quando Arthur encontra o Mago Merlin. Devemos fazer um exercício de nos imaginarmos no futuro, onde queremos estar. E então pensar o que temos que fazer hoje, no presente, para chegar lá. É isso!
7/11/2023 • 16 minutes, 9 seconds
Cafezinho 579 - Não creia em seus olhos
Cafezinho 579 – Não creia em seus olhos
O comercial da VW que mostra Elis Regina fazendo um dueto com sua filha Maria Rita está viralizando e emocionando muita gente. É a IA, que ainda está em seus primeiros passos, mostrando a que vem. Logo mais você poderá entrar numa espécie de Netflix e assistir a TopGun com você no lugar o Tom Cruise ou da da Kelly McGilles. E vai ficar perfeito. É uma maravilha. Pois é. Mas...
Se em meu livro Merdades e Ventiras eu já tratava sobre como ficou mais complicado não ser enganado pela mídia, isso será praticamente impossível com a IA. Nenhuma imagem, vídeo ou áudio pode ser considerada real sem uma cuidadosa avaliação. E logo mais será impossível, mesmo para técnicos, dizer o que é verdade e o que é mentira. Como vamos fazer?
Teremos de usar nossa inteligência, a capacidade de não só ENTENDER o que vemos e lemos, mas COMPREENDER. Quando você compreende, fica mais fácil perceber que Carlos Drummond de Andrade jamais escreveria aqueles versos. Abraham Lincoln jamais diria aquela frase. Cristiano Ronaldo jamais faria aquele gesto. O Papa jamais usaria aquela roupa.
Para ficar no cinema: No filme "Matrix", se você entende a trama básica em que os humanos estão presos em uma realidade simulada e conseguem escapar para lutar contra as máquinas, então você entende o filme. Porém, se você compreende as metáforas e os questionamentos filosóficos abordados no filme, como a natureza da realidade e a busca pela liberdade, e consegue relacioná-los a questões do mundo real, então você está compreendendo o filme.
Em "O Poderoso Chefão", se você entende a história de uma família de mafiosos e acompanha os eventos do enredo, então você entende o filme. Mas se você compreende as complexidades dos personagens, suas motivações e as nuances do poder e da lealdade retratadas, e consegue refletir sobre as temáticas morais e sociais abordadas no filme, então você está compreendendo o filme.
“Compreender” vai além de apenas acompanhar a história ou os eventos de um filme. Ler um texto ou apreciar uma imagem. Compreender envolve a capacidade de interpretar simbolismos, refletir sobre temáticas mais profundas e extrair significados mais amplos.
Sacou? Você não poderá mais confiar em seus olhos e ouvidos. Quem vai mandar será sua capacidade cognitiva. Que depende de uma mente sadia. Por isso é bom escolher com ainda mais cuidado qual tipo de alimento você anda dando para ela.
7/7/2023 • 4 minutes, 48 seconds
LíderCast 280 - João Goncalves
No episódio de hoje temos João Gonçalves, executivo digital com ampla experiência em Marketing e Operações para start-ups, empresas digitais e modelos de marketplace. Atualmente, é Founder e CEO da JoGo, uma boutique de consultoria especializada em Marketing & Growth – crescimento - para startups e negócios em transformação digital.
João foi Diretor de Marketing & Growth do QuintoAndar e principal executivo de marketing da OLX, da equipe fundadora do bomnegócio.com.
Casado com uma brasileira, João é um português graduado em Física Teórica com distinção pela Universidade de Coimbra e tem full-time MBA pela NOVA SBE e Coppead/UFRJ.
Um papo bastante nutritivo sobre a maior dor das startups: o crescimento.
7/6/2023 • 1 hour, 35 minutes, 50 seconds
Café Brasil 881 - Material nóis
Durante a pandemia nos anos recentes, pudemos observar como é complicado lidar com informações sobre os riscos que enfrentamos. Todos queremos respostas, e para isso recorremos aos cientistas, especialistas e técnicos, esperando que eles tragam a luz. Mas os cientistas carecem de normas sobre por que e como devem comunicar o risco ao público. O resultado é que temos Youtubers, jornalistas e curiosos assumindo esse papel. Só pode dar confusão, não é? E se você manifesta dúvida, eles apelam para o cientificismo. E aí cara, ai de você...
7/5/2023 • 32 minutes, 13 seconds
Café Com Leite 50 - O lobisomem
Neste episódio, Bárbara e Babica falam da importância da imaginação, que serve para criar histórias, ideias e imagens na nossa mente, mesmo quando não estamos vendo essas coisas na realidade. É como ter um mundo inteiro dentro de nós mesmos. E você conchecerá o Nico.
7/4/2023 • 18 minutes, 17 seconds
Cafezinho 578 - Esculhambando Hannah
A filósofa alemã Hannah Arendt, investigou os regimes extremos como o nazismo e o stalinismo em sua obra "Origens do Totalitarismo". Ela ressaltou a destruição da esfera pública, a desvalorização da vida humana individual e a manipulação política como características centrais desses regimes. Para Hannah, a ação política é essencial para promover a liberdade e a igualdade, destacando a importância da esfera pública e do engajamento político.
Hannah enfatizou a ideia da pluralidade, reconhecendo a diversidade e a individualidade de cada pessoa, e argumentou que a política é um espaço onde todos têm voz, apesar das diferenças.
Entendeu? A política é um espaço onde todos têm voz, apesar das diferenças.
Hannah também explorou a "banalidade do mal" ao analisar o caso do julgamento do nazista Adolf Eichmann, mostrando que o mal pode surgir da falta de pensamento crítico e da obediência cega.
A obra de Hannah Arendt é fundamental para compreender a política como um espaço de convivência e deliberação entre pessoas diferentes.
Agora a suprema ironia. Ouça esta fala de Hannah Arendt:
“O resultado de uma total e consistente substituição da verdade dos fatos por mentiras é que, com isso, vão se destruindo os sentidos com base nos quais nos orientamos no mundo real”.
Que tal? É com essa fala de Hannah Arendt, que Yuri Corrêa da Luz e Ana Letícia Absy, procuradores regionais dos direitos do cidadão, abrem as 215 páginas da ação civil pública que pede a cassação da rádio Jovem Pan porque a emissora, ao dar espaço para colunistas de opinião, “veiculou conteúdos desinformativos sobre o funcionamento de instituições públicas nacionais, e conteúdos incitatórios à violência e à ruptura do regime democrático brasileiro."
Entendeu? Os procuradores usaram Hannah Arendt para dar um verniz à pratica da censura e da violência contra a liberdade de opinião e pensamento. Tudo aquilo que ela abominava.
Se um dia esses procuradores se encontrarem com ela em outro plano, como todo malandro brasileiro, banalmente dirão:
“Vai desculpando aí, dona Ana. Foi mal...”
https://www.youtube.com/watch?v=UVjMBvR7F7o
Este vídeo continua para assinantes do Café Brasil. Assine em https://canalcafebrasil.com.br
6/30/2023 • 3 minutes, 50 seconds
LíderCast 100 - Neide dos Santos Revisitado
Alguns episódios do LíderCast foram marcantes, e com o tempo ficam esquecidos no feed. Achamos que eles precisam ser ouvidos por quem não os ouviu, e até mesmo ouvidos novamente por quem foi por eles impactado tempos atrás. São histórias inspiradoras demais para ficarem esquecidas. Então, de quando em quando, relançaremos um episódio, começando hoje com o clássico LíderCast 100, publicado originalmente em 2018, que conta a impressionante história da Neide Santos, uma guerreira admirável. Prepare-se. Ninguém sai inteiro dele.
6/29/2023 • 1 hour, 56 minutes, 26 seconds
Café Brasil 880 - O apreçado
Esta semana fiz o meu aniversário. São sessenta e sete anos, uma idade em que a comemoração dos aniversários se transforma em períodos de profunda reflexão sobre tudo aquilo que a gente construu até agora em nossas vidas. Desta vez não foi diferente. Mas uma coisa me chamou bastante atenção: as dezenas, eu acho até que centenas, quem sabe milhares de mensagens que eu recebi de gente que não conheço. Em todas as redes sociais. Pessoas me desejando saúde e sucesso. É impossível receber um tsunami de apreços desse tamanho e não se emocionar.
É disso que quero tratar hoje. A importância do apreço. E também por isso o apreçado do título do programa aqui é com cedilha e não dois esses...
6/28/2023 • 30 minutes, 26 seconds
Café Com Leite 49 - Inteligência no Pantera Negra
Neste episódio, Barbara e Babica usam exemplos do filme O Pantera Negra para falar sobre inteligência. E até o Chapolin Colorado aparece!
6/27/2023 • 15 minutes, 18 seconds
Cafezinho 577 - Aquele cachorro quente
A Lojas Americanas foi fundada em 1929 por quatro norte-americanos no Rio de Janeiro, inspirados no modelo de lojas de departamento dos Estados Unidos. Em 2021 teve o maior resultado da história e então... bum! Uma fraude transformou as ações da empresa em pó. E sobrou a memória de um cacnhorro quente muito especial.
6/23/2023 • 4 minutes, 30 seconds
LíderCast 279 - Thiago Concer
No programa de hoje, trago meu conterrâneo Thiago Concer que, de vendedor para representante comercial até gerente comercial em diversas empresas do segmento de comunicação e eventos, tornou-se um dos principais treinadores de profissionais de vendas do Brasil. Thiago criou a OSV – Orgulho de ser vendedor, como um movimento de profissionalização e valorização da profissão de vendedor em todo o território nacional. Em seguida, foi um dos criadores do Sales Clube, uma imersão para gestores de equipes comerciais crescerem e se tornarem verdadeiras máquinas de dinheiro. Um papo sobre vendas, mas de um jeito que não se papeia por aí. Na verdade, quando se juntam dois bauruenses, o que sai é prosa.
6/22/2023 • 1 hour, 28 minutes, 1 second
Cafe Brasil 879 - O Realismo esperancoso
Ter uma visão otimista da realidade é benéfica porque contribui para o bem-estar emocional, fortalece a resiliência, melhora a saúde física, promove relacionamentos positivos e aumenta a autoconfiança e a motivação. É isso que faz o otimismo que nos ajuda a enfrentar desafios com uma atitude positiva e aproveitar as oportunidades da vida. Mas cara, como é que faz pra ser um otimista sem ser um otário, hein? Um boca aberta? Olha, eu vou apresentar a você hoje aqui, o realismo esperançoso.
6/21/2023 • 25 minutes, 5 seconds
História - A tromba do elefante
Tá no ar o Café Com Leite Especial – A tromba do elefante.Uma história de Rudyard Kipling que fala sobre respeito, curiosidade e a importância de se escolher bem a quem procurar para sanar nossas dúvidas.
6/20/2023 • 9 minutes, 50 seconds
Cafezinho 576 – A Vicose.
Criei uma sigla para a fórmula para se obter audiência nas mídias: vicose. Vi, de violência, Co de constrangimento e Se de sexo. Vicose. Mostre violência, pessoas em situações constrangedoras e sexo e você atrairá milhões de seguidores. É assim desde antes de descermos das árvores.
Como seres humanos, temos uma atração natural por estímulos que envolvem nossa sexualidade, emoções intensas ou situações socialmente impactantes. Isso pode ser resultado de instintos de sobrevivência, curiosidade ou simplesmente uma resposta biológica a certos estímulos.
Conteúdos que abordam tema sensacionalistas despertam uma resposta emocional imediata nas pessoas. A curiosidade, a excitação e o choque atraem a atenção e estimulam a resposta emocional de maneira muito mais intensa do que conteúdos mais complexos relacionados à alta – hoje em dia até mesmo a média - cultura.
A mídia de massa, como filmes, programas de TV e redes sociais, sempre promove conteúdos que exploram sexo, violência e situações constrangedoras como uma forma de entretenimento. Essa exposição frequente condiciona as pessoas a buscar mais desses temas, criando um ciclo de demanda por esses conteúdos, que são apresentados de forma fácil e acessível.
A vicose não precisa de esforço intelectual para ser compreendida e apreciada. Já os conteúdos relacionados à alta cultura exigem um nível mais elevado de conhecimento, reflexão e contexto para serem totalmente compreendidos e apreciados. Dão trabalho.
Então fica claro: não há problema nenhum em ter a atenção atraída pela VICOSE. Faz parte de ser humano. O problema é ficar escravo dela.
Bem, se você chegou até aqui neste Cafezinho, que não tem vicose, parabéns. Você faz parte de um público que valoriza e busca ativa por conteúdos relevantes.
Isso faz de você uma pessoa melhor do que aquele que se dedica à vicose? Não necessariamente. Mas dá uma ideia sobre como você faz suas escolhas.
É com você que eu quero andar.
https://www.youtube.com/watch?v=2djp8Envwvk
Muito bem. Este conteúdo gratuito chega até você como uma iniciativa do Café Brasil Premium, um ambiente no qual fazemos um curadoria de assuntos relacionados à vida em sociedade. Falamos de comportamento, cultura, economia, saúde, educação, liderança, empreendedorismo e muitos outros temas que ocupam nossas vidas, sempre procurando chamar a atenção para um ponto de vista diferente daquele praticado pelo senso comum.
Este vídeo tem uma segunda parte, que só está disponível para os assinantes do Café Brasil. Acesse https://canalcafebrasil.com.br e mergulhe comigo mais fundo. Sem medo da vicose.
6/16/2023 • 8 minutes, 3 seconds
LíderCast 278 - Ives Braghittoni
Hoje trazemos Ives Braghittoni que é doutor em Direito pela USP - Largo de São Francisco e advogado em São Paulo. Ives é professor de Direito em graduação e pós-graduação e coordenador da Pós Graduação em Direito, Política e Liberalismo do Instituto Mises Brasil. Também é Presidente da CAD - Câmara de Arbitragem Digital e autor dos livros Princípio do Contraditório, Guardião, Manual de Responsabilidade Civil e Recurso Extraordinário. Uma conversa sobre Economia e a Escola Austríaca, sobre educação e o Brasil e sobre o que podemos fazer para resistir à mediocrização que toma conta de todos os segmentos da sociedade.
6/15/2023 • 1 hour, 28 minutes, 15 seconds
Café Brasil 878 - O outro
Em 1938 iniciou-se um estudo chamado Harvard Study of Adult Development. Ao longo de mais de 80 anos, o Estudo da Universidade de Harvard tem rastreado os mesmos indivíduos e suas famílias, fazendo milhares de perguntas e centenas de avaliações – desde exames no cérebro a análises hematológicas – com o objetivo de descobrir o que realmente contribui para uma vida (mais) feliz. E a conclusão é a importância do outro...
6/14/2023 • 30 minutes, 27 seconds
Café Com Leite 48 - Desenvolvendo a inteligência
Neste episódio, Bárbara e Babica vão conversar sobre como fazer para aumentar a inteligência, falando sobre a diferença entre sabedoria e inteligência e dando dicas importantes para aumentar seu potencial cerebral.
6/13/2023 • 13 minutes, 23 seconds
Cafezinho 575 - Honesto ou canalha
Quando você decide ser honesto, se compromete a agir de acordo com seus princípios e valores. Se recusa a enganar, manipular ou prejudicar os outros para obter vantagens pessoais. Isso pode ser muito desafiador em um ambiente competitivo, onde a pressão para obter resultados a qualquer custo é esmagadora.
Ao optar por ser honesto, você coloca em risco a possibilidade de obter vantagens imediatas. Enquanto outros cortam caminhos e usam táticas questionáveis, você escolhe seguir pelo trajeto mais longo e difícil.
Quando valores morais são, digamos, flexíveis, quem escolhe ser honesto não tem vida fácil. Olha para os lados e vê que muitos daqueles que sacrificam sua integridade, se dando bem, mais rápido que você.
Se você busca obter dinheiro, fama, poder e vantagens pessoais rapidamente, ser honesto é estar em desvantagem.
Mas a vida inteira meus pais me ensinaram a ser honesto! E eu ensino isso para meus filhos! Quando é que ser honesto vale a pena?
Ué, quando a intenção é construir relações de confiança e respeito. Quando você quer se mostrar como alguém íntegro, mesmo se isso for impopular. Quando você quer se mostrar autêntico, verdadeiro consigo mesmo e com os outros. Quando você está verdadeiramente interessado em resolver problemas. Quando você está interessado em seu crescimento pessoal, em aprender com seus erros e promover mudanças em sua vida. Entendeu?
De um lado grana, poder, fama e vantagens a qualquer preço. De outro, confiança, respeito, integridade, autenticidade e crescimento pessoal.
Escolha um lado. Assim você define qual tipo de sociedade ajudará a construir. A dos canalhas, desconfiada, onde todos querem puxar seu tapete e fazer você de otário. A sociedade da insegurança.
Ou a sociedade dos honestos, onde você sabe que não será vítima de vigaristas e canalhas. Onde pode confiar nos outros. A sociedade da segurança.
E aí? Em qual das duas você quer viver?
Puta conversa óbvia, não é? É. Continuo a reflexão no vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=ibGQqc6sdk8
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6/9/2023 • 10 minutes, 13 seconds
LíderCast 277 - Eugenio Mussak
No episódio de hoje temos Eugênio Mussak, que já foi considerado pelas revistas Veja e Exame como um dos palestrantes mais requisitados do país. Eugênio é diretor científico da Associação Brasileira de Recursos Humanos e integrante do comitê de criação do CONARH – Congresso Brasileiro de Recursos Humanos. É um dos editores da Revista Vida Simples, que trata sobre sobre comportamento, autor de um best seller chamado Metacompetências e um papo excelente, que discorre com humor e conhecimento sobre liderança e comportamento humano. Dois profissionais experientes falando daquilo que nos move: tratar o tempo sob o olhar de Kairós.
6/8/2023 • 1 hour, 38 minutes, 30 seconds
Café Brasil 877 - O Fim do Mundo
Se você tem sangue nas veias, certamente já se preocupou com a perspectiva de um dia o mundo acabar. A preocupação com o fim do mundo é uma questão complexa e multifacetada. Ela surge de diversas fontes, como as mudanças climáticas, o esgotamento dos recursos naturais, a possibilidade de conflitos nucleares, entre outros desafios globais. Essa preocupação reflete a consciência de que as ações humanas têm consequências significativas para o planeta e para nossa própria existência.
6/7/2023 • 44 minutes, 6 seconds
Café Com Leite 47 - O que é a Inteligência
Neste episódio, Bárbara e Babica, a partir da fábula de Teseu e o Minotauro, discutem sobre a inteligência, que é a capacidade de aprender coisas novas, resolver problemas e entender o mundo ao nosso redor. É como ter um superpoder em nosso cérebro que nos permite pensar, imaginar, criar e descobrir coisas novas. E dão dicas de como aumentar a inteligência!
6/6/2023 • 15 minutes, 21 seconds
Cafezinho 574 - Vai dar merda
Notou que todo dia você está sobressaltado com as notícias? Com a sensação de que vai dar merda?
Temos um viés negativo, que faz a gente dar mais peso às experiências e notícias ruins do que às boas. E além do viés negativo, temos um viés de atenção. Damos mais atenção às coisas negativas do que às positivas. Se você passou por uma avaliação de performance, por exemplo, e teve 95% de feedbacks positivos, perderá o sono por causa dos 5% negativos.
Damos mais peso e mais atenção às coisas negativas. É por isso que para todo lado está cheio de gente negativa, de notícias horrorosas. É por isso que seus posts positivos têm infinitamente menos interações que os negativos. É por isso que a mídia enche você de horrores… é por isso que você adora uma treta. A mídia sabe disso e por isso ela atrai a sua atenção. Sem contar o viés político, não é?
Algumas pesquisas já apontaram que introduzir boas notícias no mesmo momento em que as más, pode ajudar a neutralizar o prejuízo da negatividade. É por isso que eu penso se não deveríamos, como nação, fazer um pacto.
– Disseminar boas notícias e boas ações.
– Olhar o lado cheio do copo.
– Eliminar das nossas redes os negativistas de plantão.
- Baixar o acesso a redes como o Twitter, por exemplo, que se transformou numa sucursal do inferno.
– Parar de começar o dia ouvindo noticiários de rádio, TV e internet.
- Parar de dar atenção e a andar com gente negativa.
Não é para virar uma Poliana, adotando uma atitude otimista excessiva e irrealista em relação à vida e às circunstâncias. Não. Isso é ser bobo.
Estou falando de cuidar da sua armadura emocional, de não alimentar o lagarto que mora em sua mente com o “vai dar merda” constante. Estou falando de procurar encher sua vida de pequenos atos positivos. Cinco positivos para cada negativo. Talvez não resolva os problemas reais, mas diminuirá os imaginários, reforçando a sua autoestima e equilibrando as coisas.
E, acredite, deixando a vida muito mais leve.
Esta reflexão continua no vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=o4Kx2zRiBho
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6/2/2023 • 9 minutes, 38 seconds
LíderCast 276 - Augusto Diegues
O convidado do episódio de hoje é Augusto Diegues, que tem mais de 30 anos de experiência no mercado publicitário. Augusto é diretor executivo na Flag Comunicação, agência que faz parte do Grupo ECI. Ele atendeu clientes de grande porte e de diversos segmentos, como Liberty Seguros, Pirelli, Tokio Marine Seguros, Nakata, Brink's, Banco24Horas, Holcim Cimentos, Klabin, entre muitos outros. E, claro, a Dana, durante o período em que fui Diretor de Marketing. Uma conversa entre duas pessoas muito experientes em marketing, branding e comunicação, que não poderia terminar sem uma reflexão sobre o que nos aguarda no futuro da comunicação com a Inteligência Artificial.
6/1/2023 • 1 hour, 32 minutes, 36 seconds
Café Brasil 876 - 3 princípios da justiça revisitado
A definição clássica de justiça vem lá dos antigos filósofos gregos, como Platão e Aristóteles. Segundo eles, a justiça é um princípio ético e moral que se baseia na busca pela equidade, imparcialidade e respeito aos direitos individuais e coletivos. De acordo com essa visão clássica, a justiça é a virtude de dar a cada um o que lhe é devido, garantindo que todas as pessoas sejam tratadas de maneira justa e igualitária. Não é lindo? Pois é. Vamos refletir a respeito revisitando um programa que foi ao ar em 2017...
5/31/2023 • 30 minutes, 57 seconds
Café Com Leite 46 - Os Tipos de Curiosidade
Neste episódio, Bárbara e Babica conversam sobre os diversos tipos de de curiosidade: a epistêmica, a perceptiva, a social, a diversão e a criativa. A curiosidade nos ajuda a desenvolver uma mente aberta e uma atitude de aprendizado constante, que é muito importante na vida. Ao sermos curiosos, nos permitimos crescer e evoluir, abrindo novas possibilidades para nós mesmos e nos tornando pessoas mais completas e felizes.
5/30/2023 • 13 minutes, 54 seconds
Cafezinho 573 - Celebração à resistência
Cafezinho 573 – Celebração à resistência
Acabo de lançar meu décimo livro. É o quinto como autor independente, sem contar mais três lançados por editoras, mas cujo controle eu assumi. Ser um autor independente é emocionante, mas também é cheio de desafios.
O primeiro desafio é a autopromoção. Não se tem uma grande editora para divulgar o livro. É preciso divulgar o trabalho por conta própria. Não é fácil. O independente é invisível para as grandes mídias. Ou, no máximo, é uma curiosidade.
Tem os recursos financeiros. Os independentes têm que arcar com todos os custos de publicação. Buscar parcerias ou utilizar plataformas de publicação digital, é essencial.
A visibilidade é um desafio. Em 2019 foram lançados 59 mil títulos inéditos no Brasil. Isso dá 1.130 títulos por semana! Não cabe nas livrarias. É necessário encontrar maneiras criativas de chamar a atenção dos leitores, como resenhas, parcerias com blogueiros e eventos literários.
A credibilidade também é um desafio, pois ainda há um estigma em relação à qualidade da produção dos autores independentes. Por isso é importante investir na produção de um trabalho de qualidade.
E tem a falta de suporte e orientação. Aprender sobre processos como direitos autorais, formatos de arquivo e contratos, buscar apoio em comunidades de escritores e contratar serviços de consultoria pode ajudar.
E, por fim, controlar as expectativas. Acordar toda manhã e ver aquela pilha de livros fantásticos que você lançou, encalhados na sua sala por falta de distribuição, é um ataque diário à autoestima de qualquer autor. Mas é o que mais acontece.
Mas com todos esses percalços, a liberdade de produzir o que, como, quanto e quando você quer, não tem preço. Pegar este bichinho nas mãos e poder dizer “fui eu que fiz”, dá uma satisfação inigualável, que só quem já experimentou sabe o que é.
Bem, eu convidei o Mauricio Nunes, do A Toca do Lobo, que lançou como independente este livro maravilhoso, A Árvore dos Sonhos, para, junto comigo, trocar algumas ideias a respeito da produção como independente. Vamos falar de quem não está disposto a jogar pelas regras do mainstream. E aproveitar para uma noite de autógrafos em nossos dois lançamentos.
Será dia 30, terça próxima, na Livraria da Travessa do Shopping Iguatemi em São Paulo. A partir das 19 horas. Um evento independente, para falar de quem ainda tem o espírito de RESISTÊNCIA.
Apareça lá!
Terça feira, 30 de maio de 2023, a partir das 19 horas na Livraria da Travessa do Shopping Iguatemi, em São Paulo.
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5/26/2023 • 5 minutes, 1 second
LíderCast 275 - Alexandre Santos Godinho
No episódio de hoje trazemos Alexandre Santos Godinho, que é CEO da Godmix Tintas. Uma história de empreendedorismo brasileiro, mais um daqueles que começam com nada e vão crescendo na prática. Alexandre começou em vendas e hoje é um industrial, à frente de uma fábrica que produz 60 toneladas de tintas e impermeabilizantes por semana, que cresceu exponencialmente durante a pandemia e lançou em 2022 seu carro chefe, o VedaMaster Borracha Líquida Incolor, um impermeabilizante revolucionário. Uma história de mais um brasileiro simples, o Cão, que continua assumindo riscos e não tem medo dos desafios. Inspirador.
5/25/2023 • 1 hour, 21 minutes, 42 seconds
Cafe Brasil 875 - Infelizmente não pode ser
Sou do tempo em que o INSS se chamava INPS - Instituto Nacional da Previdência Social, que a cultura popular chamava de Infelizmente Não Pode Ser.
Foi assim de 1966 até 1990, quando o nome mudou para INSS – Instituto Nacional do Seguro Social. O nome mudou, mas a prestação de serviços...
5/24/2023 • 28 minutes, 34 seconds
Café Com Leite 45 - Você é curioso?
Neste episódio, Bárbara e Babica dão início a uma interessante reflexão sobre a importância da curiosidade, com algumas histórias da mitologia e apontando uma série de atributos que ajudam a desenvolver o espírito curioso que nos leva sempre mais longe.
5/23/2023 • 15 minutes, 26 seconds
Cafezinho 572 – Liberdade deletada
Vou repetir um texto que usei num Cafezinho lá em 2017, num Brasil que não existe mais. Vira e mexe eu preciso repetir este texto.
Larry Flynt era o editor norte-americano da Hustler, revista masculina que nos anos 70 ficou célebre pelos excessos na linguagem pornográfica e mal educada. A Hustler rendeu a Larry Flynt muita dor de cabeça na justiça, culminando em 1978 num atentado que o deixou paraplégico. Alan Isaacman, advogado de Flint, defendeu-o no julgamento assim:
“Estamos discutindo uma questão de gosto, não de Lei. E é inútil discutir gosto – muito menos nos tribunais. (…) Na verdade, tudo o que esta discussão faz é permitir a punição de discursos impopulares (…) – e estes são vitais para a saúde da nação. Não estou tentando convencê-los de que deveriam gostar do que Larry Flynt faz. Eu não gosto do que ele faz. Mas o que eu gosto é de viver num país onde você e eu podemos tomar esta decisão por nós mesmos. Eu gosto de viver num país no qual eu possa pegar a revista Hustler, lê-la se quiser ou atirá-la no lixo se acho que ali é seu lugar. Ou não comprá-la. Gosto de ter esse direito, me importo com ele. E vocês deveriam se importar com ele também, porque vivemos num país livre. Dizemos muito isso, mas às vezes nos esquecemos do que significa. Vivemos num país livre. Esta é uma ideia poderosa, é um jeito maravilhoso de se viver. Mas há um preço para esta liberdade, que é, às vezes, ter que tolerar coisas das quais não gostamos necessariamente.
Se começarmos a cercar com paredes aquilo que alguns de nós julgam como sendo obsceno, acordaremos um dia e perceberemos que surgiram paredes em lugares que jamais esperaríamos que surgissem. E aí não poderemos ver ou fazer nada. E isto não é liberdade”.
Pois é… Conviver com quem pensa diferente é o grande teste para um democrata, mas isso é difícil, sabe? A gente se irrita e rapidamente começa a arquitetar formas de se livrar do pentelho. E esse conceito de “se livrar” é muito abrangente, vai de um fingir que concorda só para ele parar de encher o saco ou invadir a sala de aula para impedir o professor de falar, até um “deletar”, que pode ser virtual ou real…
Primeiro você deleta a liberdade de seu inimigo. Em seguida, alguém deleta a sua. Azar nosso.
Esta reflexão continua no vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=hKxbngQZFkc
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5/19/2023 • 13 minutes
LíderCast 274 - Ana Lucia Pita
A convidada do episódio de hoje é Ana Lucia Pita, que é Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUCSP, pós-graduada em Semiótica da Marca pela ECA, pós-graduada em Língua Portuguesa pela PUCSP, pós-graduada em Estudos Portugueses pela Universidade de Lisboa e graduada em Letras e Filosofia pela PUCSP. A Ana Pita se especializou em Comunicação e Semiótica, Gestão da Marca, Gestão da Mudança e Inovação, Design Thinking, Formação de Multiplicadores, dentre outros temas. Nossa conversa navega pelo mundo das marcas, corporativas ou individuais e do impacto que a internet causou nas velhas fórmulas. E se já está complicado, imagina com a inteligência artificial chegando aí...
5/18/2023 • 1 hour, 20 minutes, 4 seconds
Café Brasil 874 - A invasão dos narcisos
O Transtorno de Personalidade Narcisista é um distúrbio psicológico caracterizado por um padrão persistente de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia. Indivíduos com TPN tendem a se sentir superiores aos outros, acreditando que merecem tratamento especial e reconhecimento constante. Eles podem se sentir ofendidos facilmente e apresentar dificuldades em aceitar críticas ou ter empatia pelos sentimentos dos outros. E tem um aí do seu lado. Aliás, pode até ser você!
5/17/2023 • 28 minutes, 18 seconds
Café Com Leite Especial - O Professor Arrogante
Uma pequena história que demonstra que quem acha que é mais que os outros só porque sabe um pouco mais sobre algum assunto, corre o risco de passar a vergonha.
5/15/2023 • 5 minutes, 13 seconds
Cafezinho 571 – Ovelha Negra
Eu canso de conhecer gente em cargos de poder nas organizações, que administra seus negócios e suas equipes, baseada em meias verdades. Ou meias mentiras. Gente que, para quem não a conhece, parece ser profundamente conhecedora de verdades absolutas, firme e confiável. Tem sido triste ver equipes lideradas por esses aloprados corporativos, incapazes de fazer julgamentos baseados em fatos, em evidências. Essas pessoas normalmente superestimam o poder, não aprendem com as falhas, não conseguem realizar as ações necessárias, relevam as dificuldades… Trabalham baseadas em suas percepções da realidade. E normalmente limitam-se a repetir as soluções que funcionaram no passado.
Daí a sensação cada vez mais presente de que estamos experimentando uma invasão de gente que está nivelando por baixo as organizações. Implementando a covardia. Deixando de lado a nobre atividade do pensar, em troca da adoção das fórmulas prontas e acabadas. Dos modismos corporativos.
Essa gente é um problema. Agarra-se às meias verdades, sem perceber que está agarrando também meias mentiras.
Pior. Sem perceber a diferença entre uma e outra…
Num dos episódios do podcast Café Brasil eu falei das leis, perfeitas no papel e imperfeitas na aplicação, tarefa conduzida pelos homens. E citei Albert Einstein, que afirmou que eram três as forças que movimentavam a humanidade: o medo, a estupidez e a ignorância. E eu acredito piamente nele.
Krishna, um mensageiro de Deus que viveu na índia há 5 mil anos declarou que a luxúria, a raiva e a ganância são os três portões para o inferno… E não tem jeito: onde existir um ser humano existirá essa coleção de valores negativos que fazem parte de nosso ser.
É no exercício do medo, da estupidez, da ignorância, da luxúria, da raiva, da ganância, da arrogância, da ilusão e da cobiça que se encontra a raiz da intolerância, da incapacidade de conviver com os que pensam diferente da gente.
Medo, estupidez, ignorância, luxúria, raiva, ganância, arrogância, ilusão e cobiça. Você tem visto muito disso por aí?
Esta reflexão continua no vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=sddoNLSbuBc
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5/12/2023 • 9 minutes, 4 seconds
LÍderCast 273 - Joao Henrique Martins
Hoje temos Joao Henrique Martins, que é cientista político especializado em economia ilícita e políticas de controle do crime. Com mais de 20 anos de experiência e pesquisas na área, João é doutorando em relações internacionais e mestre em ciência política, ambos pela USP, e graduado em ciências policiais pela Academia de Polícia Militar do Barro Branco, onde também atuou como professor. Oficial da reserva da PM de SP, atuou como analista do Centro de Inteligência, foi qualificado em redes de financiamento do crime organizado e terrorismo pelo FBI (EUA) e em gestão de Sistemas de Justiça Criminal e Segurança Pública no Brasil (USP) e na Europa, em programa de cooperação policial e judicial entre Brasil e União Europeia. Uma aula sobre o funcionamento – o seria desfuncionamento – do setor da segurança pública brasileiro.
5/11/2023 • 2 hours, 22 minutes, 41 seconds
Café Brasil 873 - Janelas para o mundo
E aí? A partir de qual janela você vê o mundo? Você é liberal ou progressita? Hummm, talvez seja um conservador? Quanto rótulo, não é? Mas o que quer dizer ser liberal ou progressista ou conservador? Pra que serve isso? Não tá confuso? Vamos ver...
5/10/2023 • 28 minutes, 21 seconds
Homenagem a Rita Lee - Café Brasil 500 – Caleidoscópio
"Se por acaso morrer do coração,é sinal que amei demais.Mas enquanto estou viva,cheia de graça,talvez ainda façaum monte de gente feliz."
Muito obrigado, Rita. Você fez minha vida feliz em muitos momentos. Agora fará outros felizes do lado de lá. Adeus, rainha.
Em 2016, no Café Brasil 500, contei a história dos Mutantes. Impossível não se emocionar ao ouvir de novo aquele programa no dia em que Rita Lee nos deixa.Prepare-se. É uma viagem.
5/9/2023 • 2 hours, 13 minutes, 48 seconds
Café Com Leite 44 - Um dragão na garagem
Neste episódio, Bárbara e Babica usam ideias de Carl Sagan para explicar como funciona o método científico e como é preciso ser cético. Mas o cético inteligente. Será que você tem um dragão na garagem?
5/9/2023 • 12 minutes, 18 seconds
Café Com Leite no iBest - últimas horas
Caímos na votação do iBest e só temos três dias para chegar entre os cinco mais votados. Precisamos de seu voto TODO DIA.
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5/5/2023 • 44 seconds
Cafezinho 570 – A nota é DÓ!
- Semana passada meu contador me ligou para dizer que não conseguia completar minha declaração do IR por conta da impossibilidade de emissão do extrato de pagamentos da aposentadoria no INSS. Algum erro no sistema.
- Entrei no app para ver o que era, me pediram para atualizar dados do IR. "Você não precisa ir ao INSS" está lá escrito. Não vai, o app ficou indefinidamente girando numa página e a coisa não andou. Tentei pelo site, veio o aviso: "O senhor vai ter de ir à agência do INSS." Tenho de agendar o atendimento.
- Atendimento agendado, para hoje pela manhã, lá vou eu para a agência. Até que a fila foi rápida. Aí me atende uma menina, com seus 20 anos, falado baixo, atrás de um vidro e de máscara. Dá uma olhada nos meus dados e balbucia: "O senhor vai ter de agendar para atualizar os dados do imposto..."
Ela me diz que eu tenho de fazer aquilo que eu acabei de fazer. Eu estava na agência, na data agendada, para conseguir o meu extrato do IR. E ela diz que eu tinha de agendar de novo. E só tem data dia 18. Peço para chamar alguém que possa ajudar. Vem um garoto com seus 20 anos, pega meu RG e vai lá para dentro. Alguns minutos depois volta com dois papéis impressos, dizendo que eu tenho de agendar para retornar à agência para acertar os dados do IR. Eu argumento que era exatamente isso que eu estava fazendo ali, mas falo com uma porta.
Alternativa: dar um murro no balcão, começar a gritar e fazer com que o segurança venha me acalmar. Ou me algemar. Ou entrar numa fila enorme para falar com o caixa, que tem seus 50 anos de idade e talvez possa ajudar. Talvez, sem qualquer segurança.
Sistema que não funciona, funcionários desqualificados, NENHUM interesse em resolver o problema... e na fila um monte de velhinhos e velhinhas com suas bengalas e dificuldades de locomoção. Que talvez ouçam um "volte outro dia".
Voltei para casa, sem meu extrato, com a certeza de que não existe a menor possibilidade do Brasil dar certo.
Que dó do Brasil.
Esta reflexão continua no vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=saCPbjZqFvo
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5/5/2023 • 10 minutes, 21 seconds
LÍderCast 272 - Claudia Reicken
A convidada deste episódio é a Dra. Claudia Riecken, empresária, autora de quatro livros e do Método Quantum, que enfatiza a importância da autodescoberta, da conexão com o propósito de vida e da busca pela felicidade. Claudia é psicoterapeuta, tem formação em hipnose ericksoniana, linguística computacional e é especializada nos padrões de neurologia do comportamento. Faz palestras no Brasil e no Mundo. Falamos sobre as psicoses que preocupam a sociedade, especialmente nestes tempos em que todo mundo tem certezas. E medo.
5/4/2023 • 1 hour, 43 minutes, 59 seconds
Café Brasil 872 - Ráu Dériu
E aí, você lembra como antigamente as comunicações eram? Limitadas às informações escritas e a relatos orais de pessoa para pessoa, o que demandava um baaaaaita tempo, não é? E pouca gente tinha dinheiro para bancar a tecnologia de distribuição. Pois é. Mas aí chegou a internet e mudou tudo, permitindo que qualquer um se tornasse comunicador e público. Imediatamente. Isso levou ao mundo atual dominado por narrativas, que são versões dos fatos, baseadas nos conhecimentos e perspectivas de quem as narra. Trato disso em meu livro "Merdades e Ventiras" e no curso "Inteligência Acima da Mídia". Mas hoje eu quero provocar um pouco mais...
5/3/2023 • 27 minutes, 7 seconds
Café Com Leite 43 -Aprender a ser cético
Neste episódio, Bárbara e Babica falam sobre a importância de praticar o ceticismo, mostrando algumas idéias do cientista Carl Sagan. Com direito até a Evidências!
5/2/2023 • 13 minutes, 20 seconds
Cafezinho 569 - Liberdade custa caro
Há uma frase atribuída a John Stuart Mill ou Thomas Jefferson ou Wendell Phillips, que trata da necessidade de se permanecer alerta para preservar a liberdade. Ela diz assim: “O preço da liberdade é a eterna vigilância.”
Veja esta: estamos diante de mais uma iniciativa genial que prevê resolver um problema criando outros milhares, o PL 2630 que, repare que lindo isto: “Institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet”.
É bonito demais!
4/27/2023 • 9 minutes, 8 seconds
LíderCast 271 - Adriano Gianturco
Neste episódio convidamos Adriano Gianturco, que é Coordenador do Curso de Relações Internacionais no IBMEC, Professor de Ciência Política e autor de "A Ciência da Política". Adriano é italiano, vive no Brasil desde 2010 e conversa sobre a dinâmica da política, no Brasil e no mundo. Falamos das mudanças a partir de 2013, dos problemas principais que atravancam o desenvolvimento do Brasil e daquilo que eu chamo de “brasiliência”, nossa capacidade de sobreviver às crises sempre com mais esperança. E também sobre o papel da mídia para o bem e para o mal.
4/27/2023 • 1 hour, 31 minutes, 20 seconds
Café Brasil 871 - A Critica nutritiva - revisitado
Neste mundo onde todo mundo tem opinião, onde todo mundo se transformou em criador de conteúdos, o sub produto que mais apareceu foi a crítica. Todo mundo critica todo mundo. Mas afinal, como fazer uma crítica que valha a pena? Esta é uma revisita mais que necessária a um programa publicado originalmente em 2015. Prepara...
4/26/2023 • 27 minutes, 37 seconds
Café com Leite 42 - Plantando Mentiras
Neste episódio, Bárbara e Babica falam de como as informações sobre o Agro precisam ser cuidadosamente recebidas. Há muita mentira publicada, e é preciso compreender como funciona o processo de investigação científica.
4/25/2023 • 16 minutes, 14 seconds
Cafezinho 568 - De quem eu quero distância
Durante o LíderCast 262, meu convidado Celso Grecco citou que as empresas se movem por três Cs: por convicção, por conveniência ou por constrangimento. Ele falou “empresas”, mas na verdade estava falando de “pessoas”. Pessoas se movem por convicção, conveniência ou constrangimento.
4/21/2023 • 9 minutes, 55 seconds
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4/20/2023 • 47 seconds
LíderCast 270 - Rafael Mendes
No episódio de hoje temos Rafael Mendes, que é Head de conteúdo na Receita Previsível® e Cofundador e CEO da RP Trader®, maior startup de prospecção e vendas B2B do Brasil. Rafael utiliza métodos inspirados no modus operandi do Vale do Silício para terceirizar a etapa de prospecção de vendas e participou de projetos de terceirização em setores como tecnologia, farmácia, biotecnologia, varejo, logística, serviços, publicidade entre outros. Hoje conta com uma equipe com mais de 60 colaboradores. Além disso, é professor e curador de conteúdo na Conquer Edtech adquirida recentemente pelo Grupo Wiseup. Uma conversa sobre vendas num mundo que automatiza cada vez mais o contato humano.
4/20/2023 • 1 hour, 33 minutes, 27 seconds
Cafe Brasil 870 - Papo com Leda Nagle
Leda Nagle é uma jornalista das antigas, daquelas que se preocupam em entender o que está acontecendo e informar seus ouvintes, espectadores e leitores. Sem se preocupar em dizer como cada um deve viver sua vida ou como enxergar o mundo. A Leda é das minhas... E me convidou para uma live no canal dela. É esse áudio que vou mostrar aqui.
4/19/2023 • 1 hour, 11 minutes, 56 seconds
Café Com Leite 41 - O perigo dos fungos
Neste episódio, Bárbara a Babica continuam a falar sobre como os homens desenvolveram técnicas para combater as doenças que atacavam as plantações. E os fungos são uma delas. A cada dia os cientistas desenvolvem novos defensivos, mais eficientes e que atacam menos o meio ambiente.
4/18/2023 • 14 minutes, 8 seconds
LiderCast 269 - Rossandro Klinjey
No episódio de hoje trazemos Rossandro Klinjey, que é palestrante, escritor e Psicólogo Clínico. Rossandro é autor de vários de livros, sendo os mais recentes, As cinco faces do Perdão, Help: me eduque! e Eu escolho ser feliz. É consultor da Rede Globo em temas relacionados a comportamento, educação e família, além de colunista da Rádio CBN. Foi professor universitário por mais de dez anos, quando passou a se dedicar à atividade de palestrante, no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. Nossa conversa trata de comportamento, de educação, da vida em sociedade em tempos caóticos. Um baita papo.
4/13/2023 • 1 hour, 49 minutes, 27 seconds
Cafezinho 567 – O caso Escola Base
Saiba sobre o curso em https://bit.ly/acima-midia-curso
O caso Escola Base, ocorrido em 1994, é um marco da irresponsabilidade da imprensa na divulgação do que hoje é chamado de “fake news”. O Brasil foi tomado durante semanas por uma sucessão de notícias que apontavam abusos de crianças em idade pré-escolar, numa pequena escola de São Paulo. O caso virou escândalo nacional e com o tempo, provou-se que os denunciados eram inocentes. Mas o estrago estava feito.
Foi uma combinação de notícias desencontradas, interesses difusos, irresponsabilidade e busca por audiência que terminou na destruição de famílias e num caso que até hoje é estudado nas escolas de jornalismo. Mas não ficou só nisso.
Valmir Salaro, então trabalhando na Rede Globo, foi o primeiro repórter a divulgar as notícias em rede nacional, transformando-se num dos personagens de um pesadelo do qual ele mesmo não escapou.
Assombrado por anos pela consciência do mal que ajudou a praticar, Valmir decidiu exorcizar seus demônios num documentário chamado Escola Base – Um repórter enfrenta o passado. O documentário está na Globoplay.
Veja o trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=AdLjLd5fOUw
Comecei a assistir ao documentário com toda a indisposição contra Valmir Salaro. E terminei com os olhos cheios d´água e com uma profunda admiração por sua coragem, assim como total empatia por sua dor. O desfile de depoimentos enriquece uma história inacreditável, que hoje só merece um “como foi possível”?
A Isca de hoje é uma recomendação: assista ao documentário. Vale cada segundo. E depois faça uma reflexão sobre o papel de cada um de nós nesta sociedade da informação.
O impacto em mim foi tão grande que contribuiu para a publicação de meu livro Merdades e Ventiras e a produção do curso Inteligência Acima da Mídia. Precisamos nos blindar, para que nunca mais aconteça um caso Escola Base no Brasil.
Esta reflexão continua em
https://www.youtube.com/watch?v=iJn0pH1S4_o
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4/13/2023 • 8 minutes, 38 seconds
Café Brasil 869 - Coincidentia Oppositorum
Existe um termo em latim que se traduz como "coincidência de opostos" ou "unidade de opostos". É o COINCIDENTIA OPPOSITORUM, um conceito filosófico que descreve a união de princípios ou qualidades opostas ou contraditórias. Este conceito pode ser encontrado em várias tradições filosóficas, espirituais e místicas ao longo da história e serve pra ajudar a gente a entender a loucura que tomou conta do mundo.
4/12/2023 • 29 minutes, 19 seconds
Café Com Leite 40 -Defensivos são venenos?
Neste episódio, Bárbara e Babica vão mergulhar um pouco mais fundo nos cuidados que precisamos ter para usar produtos químicos na agricultura, mostrando como os procedimentos evoluíram e como temos de tomar cuidado com as informações veiculadas na imprensa e nos livros sobre o uso dos defensivos agrícolas pelo agronegócio.
4/11/2023 • 14 minutes, 55 seconds
Cafezinho 566 – A minoria tóxica
Estudo do Serasa: https://docs.google.com/viewerng/viewer?url=https%3A%2F%2Fcdn.noticiasagricolas.com.br%2Fdbarquivos%2Fserasa-experian-afyH.pdf
A Serasa Experian Agro desenvolveu um estudo inovador para avaliar as práticas ESG (Environmental, Social and Governance) dos produtores rurais brasileiros. Com informações de mais de 160 mil produtores, a empresa criou uma avaliação do comportamento desses produtores em relação às questões ambientais, sociais e de governança. A amostra significativa foi selecionada a partir de dados de 1 milhão e 600 mil produtores que solicitaram crédito nos últimos três anos.
Para construir o score, a Serasa Experian utilizou dados de análises ambientais, como a presença de áreas indígenas, quilombolas e unidades de conservação nas terras dos produtores, além de questões trabalhistas e jurídicas. Produtores que apresentaram problemas em relação a esses fatores foram penalizados em sua avaliação, enquanto aqueles que não apresentaram problemas ou que solucionaram eventuais irregularidades obtiveram notas altas.
A pesquisa revelou um dado interessante: 99% dos produtores que tentaram acessar crédito nos últimos anos apresentaram excelente avaliação do ESG, ou seja, estão em conformidade com as práticas ambientais adequadas às legislações vigentes. A pesquisa teve uma amostra significativa e percorreu todos os segmentos de produtores rurais, sendo capaz de dar números concretos a uma percepção que antes ficava apenas no campo qualitativo e ainda não possuía essa análise quantitativa.
Você entendeu? 99% dos produtores cumprem a legislação. 1%, infelizmente, são os responsáveis pela maior parte dos problemas. Isso mostra que a percepção geral de que o setor agropecuário tem um grande problema no cumprimento das legislações ambientais é men-tira.
Continuo esta reflexão no vídeo.
Esta reflexão continua em
https://www.youtube.com/watch?v=UavRkFwQsMQ
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4/7/2023 • 10 minutes, 28 seconds
LíderCast 268 - Luciano Bravo
Hoje trago Luciano Bravo, que é Ceo da Inteligência Comercial & Country Manager da Savel Capital Partners. Palestrante e Consultor. O tema é importante: a inexistência de um sistema de crédito para os empresários no Brasil. Quem já tentou levantar recursos em bancos sabe que eles só emprestam dinheiro para quem provar que não precisa, não é? O Luciano Bravo mostra que é possível “Criar condições adequadas para que empresários e empresas brasileiras possam estruturar o seu projeto de crescimento de forma correta e ter acesso a linhas de crédito internacionais”.
4/6/2023 • 1 hour, 23 minutes, 28 seconds
868 - Siencia siencia siencia
O método científico é um conjunto de técnicas e procedimentos utilizados para se obter conhecimento empírico, baseado na observação e na experimentação. Não podemos abrir mão do método científico, pois ele é a maneira mais confiável e sistemática de se obter conhecimento sobre o mundo. Através da utilização do método científico, podemos testar hipóteses, coletar dados de forma objetiva e analisar esses dados para chegar a conclusões baseadas em evidências. Mas e quando a ciência passa a ser instrumento para manipular nossas cabeças?
4/5/2023 • 28 minutes, 56 seconds
Café Com Leite 39 - Agrotóxicos ou defensivos
Neste episódio, Bárbara e Babica vão começar a se debruçar num tema pra lá de polêmico: o uso de defensivos agrícolas, que muitas pessoas ainda chamam de agrotóxicos. Afinal de contas, são perigosos? Como?
4/4/2023 • 17 minutes, 52 seconds
Cafezinho 565- A Bic
Cafezinho 567 – A Bic
Baita padaria em Moema, São Paulo. Me encontro com um amigo para um café, e levou meu livro Merdades e Ventiras de presente. Na hora de escrever a dedicatória, nem eu nem ele temos uma caneta. Chamamos a garota que atende as mesas. Bem jovem, quando peço a caneta, ela diz: “não tenho”. E aí chama a outra atendente, que vem até nós e diz: “não tenho. Aqui marcamos tudo pelo aparelhinho”. E me mostrou uma espécie de celular. “Consegue uma caneta pra nós?”. E lá vai a menina, para não mais voltar. Ficam as duas em pé lá no fundo, sem qualquer retorno. Passam-se alguns minutos, chamamos as meninas: “Conseguiram?” “Não. Não tem caneta”.
Com o sangue subindo à cabeça, eu digo: “Pô, pede lá no caixa!” E vejo que as meninas ficam reticentes. Então me levanto: “Se vocês não pedem, peço eu!”. E me dirijo ao caixa.
-Pode me emprestar uma caneta?
- Não tenho.
- Mas não é possível! Não tem uma caneta na padaria?
A moça da caixa fica me olhando como se eu tivesse pedido um ornitorrinco. Uma pessoa na fila do caixa viu a cena e me emprestou sua caneta BIC. Problema resolvido. Mas...
Olha só: se eu sou uma das meninas que atende às mesas, vou fazer de tudo para atender o cliente. Não tenho a caneta? Vou no caixa. Não tem no caixa? Vou na administração. Não tem? Pergunto na fila do caixa. Mas meu cliente jamais ficará sem uma singela caneta.
No entanto, essa visão de atender ao cliente, está fora do horizonte daquelas garotas. O problema para elas terminou quando disseram: “Não tenho”. Só faltou um “Foda-se” para completar.
O que se passa com a prestação de serviços neste país? É um problema de novas gerações ou de treinamento?
Continuo esta reflexão no vídeo.
Esta reflexão continua em https://www.youtube.com/watch?v=OVbKBg7Kbno
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3/31/2023 • 9 minutes, 32 seconds
LíderCast 267 - Rafael Soares
No episódio de hoje temos Rafael Soares, empreendedor desde quando essa palavra não existia. Fundador da @santacarga e inventor nas horas vagas. Empresário como profissão, Marketeiro por hobby e pai por vocação. Uma história sensacional de um batalhador que, de vendedor de sanduíches na praia, se torna dono de uma franquia de mídia que cresce a taxas absurdas. Rafael mostra que ser um inconformado é o primeiro passo para quem quer fazer acontecer. Baita papo.
3/30/2023 • 1 hour, 31 minutes, 15 seconds
867 - Pós-ideia revisitado
Este episódio baseia-se num artigo do jornalista Neal Gabler publicado no jornal The New York Times que de certa forma explica o que aconteceu com o mundo após a instituição da “Aldeia Global” de Marshall McLuhan. Atropeladas pela necessidade de busca de audiência, faturamento e entretenimento, as ideias simplesmente acabaram! É um programa reflexivo, que foi ao ar originalmente em 2011. Separe um horário legal para ouvir, este episódio tem texto pesado, mas continua absolutamente necessário para quem se preocupa com o emburrecimento generalizado.
3/29/2023 • 30 minutes, 43 seconds
Café Com Leite 38 - A energia que você usa
Neste episódio, Bárbara e Babica conversam sobre de onde vem a eletricidade que utilizamos em nosso dia a dia. É mais um episódio que trata da influência do agronegócio em nossas vidas, com curiosidades e até a proposta de uma experiência fascinante usando um pente. Um episódio elétrico!
3/28/2023 • 17 minutes, 9 seconds
LíderCast 266 - Bruno Scartozzoni
Hoje temos Bruno Scartozzoni, que há mais de 15 anos trabalha com soryteling, um conjunto de técnicas normalmente utilizado pela indústria do entretenimento, para treinar pessoas na nobre arte de contar histórias. A humanidade evoluiu assim: contando histórias, e dominar essa técnica nunca foi tão importante como nos dias de hoje, pois num mundo cada vez mais poluído de informação, uma boa história é capaz de capturar a atenção, transmitir a mensagem certa, gerar engajamento e agregar valor. Uma conversa animada entre dois fãs do cinema, que trabalham com a mesma matéria prima: encantar as pessoas.
3/24/2023 • 1 hour, 17 minutes, 34 seconds
Cafezinho 564 - Terceirização responsável
Se você não vive em Nárnia, sabe do que aconteceu com algumas vinícolas de Bento Gonçalves, acusadas de prática de trabalho análogo à escravidão, por conta de trabalhadores terceirizados. Os ingênuos e ignorantes compraram essa pauta, demonizando as empresas e a terceirização. Tudo indica que as motivações foram políticas.
Olha, ao longo dos anos 1990 e começo dos 2000 eu era Diretor de Marketing de uma grande empresa e terceirizei diversas atividades. Por exemplo, com alguns funcionários da área de promoção de vendas, que foram demitidos por mim para montar suas empresas, que contratei em seguida para executarem o mesmo trabalho que faziam quando empregados. Eles aceitaram o risco e foram em frente. Hoje, duas décadas depois, atendem a diversos clientes, têm dezenas de funcionários e nem pensam em voltar a ser CLT.
Ah, Luciano, você está contando o caso de quem deu certo. E quem não deu?
Bem, na minha experiência, todos que se organizaram deram certo, porque havia um mandamento rígido: jamais terceirizar algo para alguém pior que nós. Só haveria sentido na terceirização se ela representasse, sem aumento substancial de custos, melhoria nos serviços.
Transformei diversos funcionários em empreendedores, a partir do estímulo da terceirização, que é uma excelente saída, de eficiência comprovada por mim, pessoalmente, em inúmeras ocasiões. A terceirização responsável abre oportunidades para que coisas aconteçam; dá chance às pessoas de obter trabalhos aos quais não teriam acesso; ajuda a melhorar a qualidade de processos; dissemina melhores práticas pelo mercado e espalha o vírus do empreendedorismo pela sociedade. A terceirização irresponsável dá no que aconteceu com as vinícolas: no meio do monte de virtudes da terceirização sempre tem um filho da puta que vai explorar outras pessoas, jogar sujo, não pagar direitos, como existe em qualquer lugar, inclusive naqueles onde a CLT prevalece.
É preciso evoluir nas questões trabalhistas e a terceirização é um caminho antigo, já experimentado e de eficiência comprovada, mas que muitos brontossauros, lentos, pesados e espaçosos, teimam em contestar, alegando precarização do trabalho e, como sempre, legislando pela exceção e exigindo um Estado equivalente ao Indominus Rex.
E assim continuamos empurrando o problema. Até o dia que o asteróide chegar.
Esta reflexão continua em https://youtu.be/k4zzJIuwQQo
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3/24/2023 • 10 minutes, 30 seconds
Café Brasil 866 - Manicômio tributario
O Brasil tem diante de si muitos obstáculos, que vão de questões geográficas e culturais à incompetência pura e simples. E um desses obstáculos mais importantes é justamente o sistema tributário brasileiro, o conjunto de normas para definição, cobrança e recolhimento de impostos. É tão, mas tão insano, que chamamos de Manicômio Tributário. Vamos dar uma olhada nele?
3/22/2023 • 40 minutes, 48 seconds
Café Com Leite Especial - A História de Hercules
Na fábula de hoje, vamos aprender que, conforme vivemos nossa vida, muitas vezes temos de fazer escolhas difíceis. É importante escolher com sabedoria e considerar as consequências de nossas decisões, pois são elas que determinam o nosso destino.
3/21/2023 • 7 minutes, 25 seconds
Cafezinho 563 – O ovo ou a galinha?
Em 2018 fui convidado para palestrar numa reunião mensal de resultados de uma empresa da nova economia. Uma dessas que são “hype”, vivem aparecendo na imprensa, cheia de ideias malucas, dirigida por um visionário aloprado e que teima em se mostrar quebrando regras de negócios. E só fala em milhões, embora todo mundo fique desconfiado de sua capacidade de um dia apresentar resultados.
Cheguei para a palestra uma hora mais cedo, como sempre faço, exatamente quando começariam as apresentações dos diversos grupos de funcionários que durante as horas anteriores haviam se debruçado sobre dois ou três problemas fundamentais da empresa. Agora era hora dos grupos apresentarem seus diagnósticos e recomendações.
Fiquei curioso para assistir, e minha curiosidade aumentou conforme cada grupo subia no palco para se apresentar. A primeira questão era estética. Eu, que venho do mundo corporativo, acostumado a uma certa estética e ritos das apresentações do mundo dos negócios, me sentia deslocado ali, com a roupa, os cabelos, as tatuagens daquele pessoal. Era evidentemente um outro mundo, muito diferente daquele no qual fui treinado. Mas o que me incomodava mesmo era atitude daqueles grupos. As apresentações não tinham qualquer sinal de respeito ao negócio. Eram sucessões de pregações lacradoras, “temos que isso”, “temos que aquilo”, num idioma parecido com o português, com “tá ligado” e coisas parecidas no final. E em minha mente ficava uma questão: tá certo, mas cadê o compromisso com o resultado da empresa? Com o que chamávamos de botton line? Nada. A lacração era sensacional, mas sobre resultados, nada. E aquilo me acendeu um aviso. Será que era um padrão dessas empresas cheias de frescuras, mas com resultados no mínimo duvidosos? Se era, viriam quebradeiras homéricas pela frente, quando o mercado e os acionistas se cansassem da conversa mole e exigissem resultados.
Bem, aquela empresa quase quebrou, quando o mercado percebeu que não entregariam o prometido. Sumiu dos holofotes, trocaram o CEO e foi um pequeno escândalo.
Agora quebra o Silicon Valley Bank, que apresenta todas as características que vi naquela reunião: muita festa e resultados questionáveis.
Cara, eu devo estar muito velho, viu? Não consigo me desvencilhar de um pensamento retrógrado que diz: primeiro o lucro. Todo o resto é consequência. Mas a turma teima em “primeiro as consequências e depois, se der, o lucro.”
Isso não vai dar certo.
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=T_oHqsruL9E
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3/17/2023 • 11 minutes, 1 second
LíderCast 265 - Leo Baptista
No episódio de hoje temos Léo Baptista, CEO da Pay4Fun, empresa de processamento de pagamentos online, focada no mundo das apostas esportivas. O mundo das apostas on-line está crescendo de forma avassaladora e tem um potencial imenso de ampliação pela frente, mesmo lidando com preconceitos e um histórico que dificulta a construção de credibilidade. Foi aí que a Pay4Fun focou seus esforços: na total legalidade e transparência das transações, com um sistema bem ajustado, regulado e fiscalizado pelo Banco Central Brasileiro para atender seus clientes. Uma história de empreendedorismo daquelas que dão gosto de ouvir.
3/16/2023 • 1 hour, 25 minutes, 34 seconds
Café Brasi 865 - Uma pitada de estoicismo
Neste mundo enlouquecido, como é possível viver uma "boa vida"? Como fazer o melhor dentro das nossas possibilidades, ao mesmo tempo aceitando que muito está fora do nosso controle? Essas são questões centrais de uma linha filosófica chamada estoicismo, criada há mais de 2 mil anos e que ainda ajuda a gente a encarar as dificuldades da vida contemporânea.
3/15/2023 • 32 minutes, 41 seconds
Café Com Leite 37 - O ovo que você come
Neste episódio, mais um dedicado ao Agronegócio, Bárbara e Babica vão conversar sobre a cadeia produtora de ovos! E você vai conhecer como seria o Estádio do Maracanâ com 2 milhões de galinhas, ahahahahaha!
3/14/2023 • 16 minutes, 38 seconds
Lídercast 264 - Natália Castan
No episódio de hoje temos Natália Castan, que aos 18 anos fundou o Grupo Unite, que hoje é uma multinacional brasileira do segmento de Call Centers. O Unite extrapolou a ideia inicial e se transformou em um grande ecossistema de soluções que promovem o relacionamento humanizado entre marca e seus clientes. Uma conversa fascinante sobre empreendedorismo e propósito transformar negócios numa ferramenta de educação e desenvolvimento de lideranças. Natália também é sócia da Escola de Repertório, mas a conversa foi tão envolvente que não deu nem tempo de falar a respeito.
3/10/2023 • 1 hour, 48 minutes, 56 seconds
Cafezinho 562 - Uma questão de assédio
Link para a palestra e o texto Cagonautas: https://lucianopires.com.br/palestras/assedio-moral-no-trabalho/?category=valores-e-atitudes
Em 2005 escrevi um texto chamado “Os Cagonautas”, que tratava do assédio moral no trabalho, que viralizou e causou grande impacto.
De lá para cá, aproveitei meus mais de 26 anos de experiência na liderança de equipes em ambientes corporativos e 15 anos como empreendedor, para me transformar num especialista em questões da liderança e vida em sociedade e nas dinâmicas de interação entre os seres humanos.
Até livro eu lancei, o “Diário de Um Líder”.
E isso me ajudou a montar minha nova palestra "Assédio no trabalho: eu disse NÃO!", que começa com uma definição clara de assédio e suas várias formas, incluindo assédio sexual, moral, psicológico e discriminação, para em seguida discutir as consequências graves do assédio para a vítima, incluindo impactos negativos em sua saúde mental e física.
Além disso, na palestra abordo a importância de identificar comportamentos de assédio e tomar medidas para proteger a si mesmo ou a outras pessoas. Também discuto as políticas e medidas contra o assédio, incluindo como denunciar assédio no ambiente de trabalho ou escolar.
A intenção é abordar um assunto importante de forma objetiva, auxiliando na construção de uma cultura de respeito e igualdade no ambiente de trabalho, incluindo a importância de se envolver na prevenção do assédio. A palestra também aborda como lidar com o medo associado ao assédio.
"Assédio no trabalho: eu disse NÃO!", é essencial para qualquer empresa que deseja garantir que seus funcionários trabalhem em um ambiente seguro e saudável, livre de assédio e outras formas de abuso. A palestra é interativa e bem-humorada, oferecendo uma abordagem holística e envolvente para o tema, permitindo que os participantes se envolvam com o assunto e possam aplicar as lições aprendidas em suas próprias vidas e na empresa.
O link para o texto “Cagonautas” está na descrição deste vídeo. Esta reflexão continua em
https://www.youtube.com/watch?v=b-9DH_00NF4
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3/10/2023 • 12 minutes, 32 seconds
Café Brasil 864 - A distopia que nos aguarda
Quando você pensa no futuro, pensa exatamente em quê? Carros voadores? Um planeta mais saudável? Telepatia? Vizinhos Ets? Ou, quem sabe, vislumbra um futuro bem mais sombrio, tipo Exterminador do Futuro? Bem, se esse for o caso, você não está sozinho. Em vez de uma visão brilhante do futuro, muita gente aposta numa... distopia.
3/8/2023 • 31 minutes, 22 seconds
Café Com Leite 36 - A roupa que você usa
Neste episódio, Bárbara e Babica explicam como são feitas as roupas que nós usamos, utilizando como exemplo toda a cadeia de produção do algodão. Mais um episódio mostrando a importância do agronegócio.Com patrocínio da UPL Agro, soluções agrícolas para fazer cada vez melhor, junto com você. Saiba mais no Instagram @uplbr.
3/7/2023 • 18 minutes, 16 seconds
Cafezinho 561 - Elon Musk, o generoso
Quando jovem em São Paulo, me envolvi em projetos para fabricação de maquetes, um trabalho minucioso e curioso. E uma das partes mais fascinantes era o desenvolvimento de materiais para a fabricação das miniaturas. Na rua Major Sertório existia uma loja de hobbies que vendia trens elétricos, materiais para aeromodelismo e uma infinidade de produtos. O dono já era um senhor de idade e sempre o consultávamos sobre os materiais. Um dia, estávamos conversando com ele sobre uma cola que ainda era novidade, chamada SuperBonder, que era uma coisa. Toda hora um de nós estava com os dedos colados, era um desespero. O dono da loja disse: “Eu sei como limpar a cola dos dedos… Mas não conto de jeito nenhum”.
E não contou! Insistimos, mas ele não contou. Eu não me conformei, e 40 anos depois estou aqui contando a história daquele sujeito que não compartilhava conhecimento, provavelmente por achar que se muita gente soubesse ele teria concorrentes…
Algum tempo atrás, Elon Musk, o criador da Tesla, que está empenhado em lançar o carro elétrico definitivo, começou a implodir um dos monstros sagrados da indústria automotiva mundial: as patentes. A Tesla começou a partilhar gratuitamente diversas patentes de seus carros elétricos. Elon Musk diz: “Se preparamos o caminho para a criação de veículos elétricos convincentes, mas em seguida lançamos minas terrestres sob a forma de propriedade intelectual atrás de nós para inibir outros, agimos de um modo contrário a esse objetivo.” E ele fez o mesmo com programas de inteligência artificial.
Puxa! Elon Musk é bonzinho? Não… ele é esperto. Quanto mais gente souber de suas descobertas, quanto mais gente tiver acesso às ideias, quanto mais gente puder trabalhar a partir de um problema já resolvido, mais rápido surgirão soluções geniais. E ele ainda evita de ter que brigar para proteger suas patentes.
Mas no fundo no fundo, acho que a resposta que Elon Musk dará à pergunta “E os concorrentes?”, será bem simples. Ele dirá: “Deixa que venham. Sou mais eu”.
Como é mesmo? Na economia do compartilhamento, não vence quem tem a ideia, mas quem faz acontecer.
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=VyZPoawmWHY
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3/3/2023 • 9 minutes, 23 seconds
LíderCast 263 - Marcelo Suano
No programa de hoje temos Marcelo Suano, que se formou em filosofia, mas mergulhou no estudo das relações internacionais para se transformar num cientista político. Um dos temas de sua preferência é o estudo do pensamento militar brasileiro, que está profundamente entranhado no DNA dos brasileiros, embora muita gente não acredite nisso. Um papo muito interessante sobre o funcionamento do exército, com direito a uma aula sobre o conflito Russia X Ucrânia.
3/3/2023 • 2 hours, 2 minutes, 39 seconds
Café Brasil 863 - Gaslighting
No episódio de hoje vamos explorar uma técnica de manipulação psicológica que tem sido cada vez mais discutida: o gaslighting, que é uma forma de abuso emocional que envolve uma pessoa tentando fazer com que outra duvide de sua própria percepção da realidade e sanidade mental. Fique esperto, cara. Tá acontecendo aí, do seu lado...
3/1/2023 • 28 minutes, 21 seconds
Café Com Leite 35 - O homem em sociedade
Neste episódio, Bárbara e Babica conversam sobre como funciona a sociedade humana, do ponto de vista dos vários setores da economia. E anunciam uma surpresa: Nosso primeiro patrocinador! A UPL Agro, uma empresa multinacional de soluções agrícolas presente em mais de 130 países, incluindo o Brasil, que é uma das cinco maiores empresas de soluções agrícolas do mundo, com sede na Índia!
2/28/2023 • 16 minutes, 48 seconds
Cafezinho 560 - Seja indie
Cafezinho 560 – Seja indie.
Com a chegada da tecnologia as redes sociais se tornaram um fenômeno em quase todas as áreas de negócios, comunicação e marketing. E isso não é diferente na indústria da mídia, onde as redes sociais se tornaram uma parte integral, seja para entregar notícias, fazer marketing ou publicidade.
A revolução das redes sociais tem mudado e continuará mudando o jornalismo e as organizações de notícias.
As estratégias de negócios foram ampliadas e reformuladas, e as redes sociais têm sido efetivamente usadas para expandir as redes de negócios, e a produção independente de conteúdo se transformou numa das principais formas de democratizar o acesso à informação e ampliar a diversidade de perspectivas.
Por quê?
Porque permite que pessoas comuns se tornem influenciadoras, sem precisar de grandes investimentos em infraestrutura ou recursos financeiros.
Porque através da criação de conteúdos relevantes e de qualidade, é possível construir uma audiência fiel e engajada, que pode ser transformada em uma rede de apoio para projetos futuros.
Porque por meio da monetização de conteúdos, como publicidade, parcerias e venda de produtos, é possível transformar a produção independente de conteúdo em uma fonte de renda.
Porque por meio de canais independentes, é possível ter acesso a informações diversas e complementares, que não são cobertas pelos grandes veículos de mídia.
Porque através da criação de conteúdos engajados e conscientes, é possível mobilizar pessoas e ampliar o alcance de pautas importantes para a sociedade.
Resumindo, a produção independente de conteúdo é uma ferramenta poderosa para ampliar a diversidade de perspectivas, democratizar a informação, gerar engajamento e criar novas oportunidades de negócios.
Por isso é que é tão importante apoiar e incentivar a produção independente de conteúdo, garantindo que todas as vozes possam ser ouvidas e representadas.
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=e-JLFoN2lNg
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2/24/2023 • 9 minutes, 47 seconds
LíderCast 262 - Celso Grecco
No episódio de hoje temos Celso Grecco, um velho conhecido que, do mundo da propaganda e da promoção, parte para trabalhar com temas como Desenvolvimento Social e Propósito, já tendo ajudado centenas de organizações sociais e empresas a desenvolverem programas e projetos que transformaram vidas. Celso atuou em países como Inglaterra, Portugal, África do Sul, Estados Unidos e Jamaica. Em 2008, recebeu o prêmio Vision Awards em Berlim entregue pelo ganhador do Prêmio Nobel da Paz, o professor Muhammad Yunus, e em dezembro do mesmo ano foi homenageado na sede da ONU em Nova York. Uma conversa leve sobre convicção, conveniência e constrangimento. Ouça que você entenderá.
2/23/2023 • 1 hour, 39 minutes, 31 seconds
Café Brasil 862 - Conversa Paralela
Fui convidado para participar do podcast Conversa Paralela, produzido pela Brasil Paralelo, com apresentação de Lara Brenner e Arthur Morisson. Uma conversa focada na importância e impacto da mídia, mas que aborda outras questões fundamentais sobre a vida em sociedade. Você ouvirá o áudio dessa conversa.
2/22/2023 • 1 hour, 20 minutes, 56 seconds
Café com leite especial - O Velho e o cavalo
Uma fábula sobre como devemos encarar os momentos bons e os ruins em nossas vidas. Pode até demorar, mas a sorte SEMPRE muda.
2/21/2023 • 5 minutes, 54 seconds
Cafezinho 559 – Em qual realidade você vive?
Publiquei no Café Brasil Premium o PodSumário do livro Como Aquilo Aconteceu? – Mantendo Pessoas Acontabilizáveis Para Resultados. No livro os autores falam de três tipos de realidade.
Existe a Realidade Fantasma, que é uma descrição imprecisa de como as coisas são. Ela pode ser criada por você, por ignorância de fatos e detalhes, ou pode ser construída por alguém que seleciona os fatos e os encadeia de modo a fazer com que você ache que aquela realidade fantasma é a realidade real.
Exemplo? O trabalho de convencimento da opinião pública de que deveríamos promover a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil. Intenções políticas e criminosas torceram os números dos investimentos, inventaram que não haveria dinheiro público metido no negócio, criaram benefícios que jamais aconteceriam e… conseguiram trazer os dois eventos para o Brasil. Mesmo com uma minoria gritando #naovaitercopa.
Terminadas a Copa e a Olimpíada fomos apresentados para a realidade real: obras superfaturadas, estádios abandonados, obras não terminadas, corrupção nível hard… Olha! Mas se a gente sabia que isso aconteceria como é que deixamos? Simples. Vivendo uma realidade fantasma, baseada na descrição imprecisa de como as coisas são.
Existe também a Realidade Desejada, que é aquilo que você quer tanto, mas tanto, que imagina que está ou vai acontecer. E toma decisões sobre essa esperança de que as coisas acontecerão só porque você quer.
Exemplo? Bem, tem 900 pessoas que, por conta de uma realidade desejada, ainda estão presas em Brasília, numa das situações mais indignas e absurdas que já vi.
A Realidade Desejada é aquela que você cria em sua cabeça baseada na esperança de que aquilo que você quer que aconteça, realmente aconteça.
E existe, por fim, a Realidade em si, que é a descrição precisa de como as coisas são.
Realidade Fantasma, baseada numa descrição imprecisa, Realidade Desejada, baseada num desejo muito forte e Realidade Real. Para sair da realidade fantasma ou desejada para a realidade real, é preciso ter as informações corretas e confiáveis.
E é aí que o bicho pega.
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=E7N2IUYsRG8
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2/17/2023 • 11 minutes, 11 seconds
LíderCast 261 - Paula Schmitt
No episódio de hoje temos a jornalista e escritora Paula Schmitt, que tem mestrado em ciências políticas e estudos do Oriente Médio pela Universidade Americana de Beirute. É autora do livro de ficção “Eudemonia” e do de não-ficção “Spies”. Venceu o Prêmio Bandeirantes de Radiojornalismo, foi correspondente no Oriente Médio para o SBT e Radio France e foi colunista de política dos jornais Folha de S.Paulo e Estado de S.Paulo. Hoje publica seus textos no Poder 360 e na revista Oeste.
Paula pratica um jornalismo que não existe mais, aquele que teima em ir contra a corrente, com investigação profunda e sem medo de opinar. Uma conversa muito interessante sobre o poder e a responsabilidade da mídia, a sociedade e... liberdade.
2/16/2023 • 2 hours, 15 minutes, 12 seconds
Café Brasil 861 - Vá com tudo
Como a jornada do empreendedor, esteja ele empreendendo para si ou para a empresa na qual trabalha, é solitária, não é? Muitas vezes temos de tomar decisões e ficamos sem saber para qual lado ir. É quando se torna fundamental estar com pessoas acima da média. E, principalmente, confiar no seu taco. Mas como é que faz isso, hein? Bom, Sêneca, Charles Bukowski e Viktor Frankl dão alguns ingredientes cara, que eu vou misturar e servir quentinho. Vamos nessa?
2/15/2023 • 28 minutes, 34 seconds
Café Com Leite 34 - Construindo bom caráter 2
Neste episódio, Bárbara e Babica continuam a apresentar dicas sobre como construir um bom caráter para ser uma pessoa boa e fazer coisas certas mesmo quando não há ninguém olhando. É importante para ser respeitado e amado por outras pessoas e para ser uma pessoa mais feliz.
2/14/2023 • 18 minutes, 53 seconds
Cafezinho 558 - Quem é seu dono
Quando eu era jovem, muito jovem, por volta de 16 anos, tive a primeira parte de uma visão que me influenciou pelo resto da vida. Eu era um cartunista iniciante e um dia, desenhando junto com outro garoto que havia recém-chegado de um estágio nos estúdio do Mauricio de Souza, percebi que todos os personagens que ele criava eram iguais ao Cebolinha, a Mônica e o Cascão. Ele havia perdido a personalidade de seu traço. Fiquei horrorizado e decidi que jamais faria o mesmo. Eu queria o meu traço, a minha personalidade.
Anos depois, a segunda parte da visão: eu colaborava com textos em um programa de rádio e um dia pedi que tocassem uma música da Elis Regina logo após a leitura de meu texto, pois eu me referia a ela. A resposta: não podemos tocar, temos uma lista aqui com as músicas que devemos tocar e essa não está lá. Fiquei horrorizado com a total falta de independência artística por conta de interesses comerciais. Decidi que jamais ia querer isso para mim.
Na sequência, a terceira parte da visão: ao lançar meu primeiro livro, o contato com o mundo das editoras. Eu criei o livro e as editoras começaram a dar pitaco de todo lado. A capa era elas que definiam, queriam mexer no meu texto, que eu mudasse meu estilo, minha abordagem... queriam que eu deixasse de ser eu para ser uma fórmula que, segunda elas, era o que vendia. Fiquei horrorizado e decidi que aquilo não era para mim.
Percebi que se eu colocasse o meu trabalho nas mãos de terceiros, que decidissem como eu devia fazer, como distribuir, como chegar ao público, o resultado seria algo que não eu.
E então, mais de 20 anos atrás, tomei a decisão de ser orgulhosamente um independente. Com minhas plataformas próprias, usando redes sociais para fazer marketing exclusivamente. Sem depender delas, sem ficar na sombra de uma grande marca, sem depender da estrutura de um terceiro para sobreviver. E tô por aí até hoje, assistindo uma porção de criadores de conteúdos jovens e dinâmicos gritando contra o Youtube, contra o Facebook, contra o Twitter, contra o Instagram, que os cancela a cada vez que eles tentam ser eles mesmos.
Agora estou vendo vários indo para o caminho que eu adotei 20 anos atrás. Boa sorte, moçada. Mas saibam que esse caminho é mais íngreme, tem menos visibilidade, menos likes, menos oba-oba e menos brilho que aquele anterior, que vocês pensavam que era de vocês.
Mas neste novo caminho, tem liberdade.
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=1zkMBtqIC7g
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2/10/2023 • 10 minutes, 49 seconds
LíderCast 260 - Helder Peixoto
No episódio de hoje trago um velho e querido amigo, Helder Peixoto, que é um dos donos da Casa de Vídeo, uma produtora que está no mercado desde os anos noventa. Conversamos sobre esse mundo da produção de eventos, das dificuldades para sobreviver num segmento que passou por diversas crises e por uma revolução tecnológica. Pitadas sobre liderança, conquista de clientes e algumas reminiscências fazem deste um papo nutritivo.
2/9/2023 • 1 hour, 22 minutes, 25 seconds
Cafe Brasil 860 - Liberdade, igualdade e fraternidade
Quem há de ser contra os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade? Quem é que não quer uma sociedade mais justa, igualitária e amorosa? Quem é que não luta pela democracia? Cara, todo mundo quer, não é? E tem uns que querem tanto, mas tanto, que não pensam duas vezes antes de matar por amor. O episódio de hoje tem os pés na revolução francesa e a cabeça... bem você decide.
2/8/2023 • 23 minutes, 37 seconds
Café Com Leite 33 - Construindo bom caráter
Neste episódio, Bárbara e Babica começam a falar sobre diversas atitudes que devemos tomar para construir um bom caráter.
2/7/2023 • 21 minutes, 18 seconds
Cafezinho 557 - Em Busca de Sentido
Cafezinho 557 – Em busca de um sentido
Em 1945, o psicólogo Viktor Frankl tinha 40 anos de idade. Poucos meses depois de sua libertação de um campo de concentração nazista, escreveu um livro sobre a fonte de sua vontade de sobreviver. O livro chama-se O Homem Em Busca de Um Sentido, vendeu mais de 10 milhões de cópias em 24 idiomas. E dele é possível tirar muitos ensinamentos. Escolhi cinco:
Primeiro: sempre mantemos a capacidade de escolher a nossa atitude. Frankl escreveu:
"Nós, que vivíamos em campos de concentração, podemos nos lembrar dos homens que andavam pelas cabanas, confortando os outros, dando seu último pedaço de pão. Eles podem ter sido poucos em número, mas oferecem provas suficientes de que tudo pode ser tirado de um homem, exceto uma coisa: a última das liberdades humanas – escolher a atitude de alguém em qualquer conjunto de circunstâncias, escolher o próprio caminho.”
Segundo ensinamento: Haverá sofrimento – É como reagimos ao sofrimento que conta
Frankl afirma que se encontra sentido na vida através do trabalho, especialmente quando esse trabalho é de natureza criativa e alinhado com um propósito maior do que nós mesmos. Através do amor, que muitas vezes se manifesta no serviço aos outros. E através do sofrimento, que é fundamental para a experiência humana.
O terceiro ensinamento tem a ver com o Poder do Propósito
Frankl observou que aqueles prisioneiros que sobreviveram, que encontraram uma maneira de suportar, sempre tiveram um propósito maior que os levou adiante através de condições difíceis. Para alguns, era uma criança, um cônjuge ou membro da família que os esperava. Para outros, era uma tarefa inacabada ou um trabalho criativo que exigia sua contribuição única.
O quarto ponto: o verdadeiro teste de nosso caráter é revelado em como agimos
Frankl conclui que cada pessoa deve responder à pergunta “qual o sentido da vida?” por si mesma, com base em suas circunstâncias, relacionamentos e experiências.
Quinto ensinamento: a bondade humana pode ser encontrada nos lugares mais surpreendentes
Frankl se lembra quando um guarda, correndo risco, secretamente lhe deu um pedaço de pão. "Foi muito mais do que o pequeno pedaço de pão que me levou às lágrimas na época. Foi o "algo" humano que este homem me deu – a palavra e o olhar que acompanharam o presente.
O Homem Em Busca de Um Sentido é um livro essencial para estes tempos bicudos.
Vou continuar a reflexão neste vídeo.
2/3/2023 • 12 minutes, 12 seconds
Café Brasil 859 - OesteCast
Fui convidado para participar do OesteCast, o podcast da revista Oeste, apresentado por Dagomir Marchezi e Cristyan Costa. O Dagomir tem mais ou menos a minha idade, então foi uma conversa repleta de referências, falando sobre a mídia, o Brasil cultura popular e muito mais.
2/3/2023 • 1 hour, 35 minutes, 51 seconds
LíderCast 259 - Lygia Pimentel
No episódio de hoje trazemos Lygia Pimentel, médica veterinária e economista, CEO e fundadora da Agrifato, empresa de consultoria no Agronegócio. Lygia é mãe e empreendedora, passou por empresas como a XP, mas decidiu contribuir com a revolução na pecuária brasileira, através da produtividade com instrumentos financeiros. A conversa gira sobre a ignorância que o brasileiro tem sobre os processos do agro, especialmente na agropecuária. Falamos de defensivos agrícolas, de tecnologia e muito mais. E a Lygia dá uma aula sobre o que o Brasil pode se tornar se tomar o rumo certo.
2/2/2023 • 1 hour, 33 minutes, 59 seconds
Café Com Leite 32 - Conhece-te a ti mesmo
Ter um caráter forte é algo que todo mundo deveria desejar. Precisa de força de vontade e de bons valores para se manter sendo verdadeiro, pois todo dia a gente tem um monte de desafios. Neste episódio, Bárbara e Babica vão conversar sobre a importância do auto-conhecimento como primeiro passo para a construção de um bom caráter.
1/31/2023 • 18 minutes, 54 seconds
LiderCast 258 - Alexis Fonteyne
No episódio de hoje temos uma curiosidade: o primeiro convidado que vem pela terceira vez ao LíderCast. É o Alexis Fonteyne, empresário, industrial, youtuber e – ainda – Deputado Federal, que termina o mandato dentro de alguns dias. Falamos sobre a atividade de um cidadão que decide impactar a sociedade, entrando para a política. Afinal de contas, valeu a pena?
1/26/2023 • 1 hour, 31 minutes, 39 seconds
Cafe Brasil 858 - Um velho safado
Charles Bukowski era um cara miserável que tinha uma vida miserável. Um poeta e romancista, notório por seu amor por bebidas. E um incorrigível mulherengo, que chegou a ser chamado de misógino. Por isso ganhou o apelido de Velho Safado, e se transformou num dos maiores poetas e escritores da língua inglesa, influenciando algumas gerações com sua prosa irreverente, que revela verdades sobre a condição humana. Hoje vamos de Charles Bukowski.
1/25/2023 • 24 minutes, 36 seconds
Café Com Leite 31 – Como se faz um super herói
Neste episódio, Bárbara e Babica falam sobre como se faz um super-herói, do ponto de vista da moral e do caráter e apresentam as sete características para se tornar um super-herói.
1/24/2023 • 14 minutes, 4 seconds
Cafezinho 555 - Pirataria ou democratização
Qual a responsabilidade da audiência na revolução das mídias? Só recevber conteúdo ou fazer parte do processo de produção e distribuição?
1/20/2023 • 13 minutes, 49 seconds
LíderCast 257 - Jose Luiz Tejon
No programa de hoje tenho a satisfação de trazer meu amigo José Luiz Tejon, que é escritor, palestrante, professor, especialista sobre o agronegócio, colunista de várias revistas e emissoras. Tejon, aos 70 anos, continua inspirando muita gente com sua capacidade de superação e perspicácia para entender os rumos da sociedade. Tejon joga luz em diversas questões e, em alguns momentos, vira o perguntador do programa. Fascinante.
1/19/2023 • 1 hour, 47 minutes, 28 seconds
Café Brasil 857 - Independência ou morte
Vivemos uma revolução das mídias, que tem mudado não só a forma como se produz e distribui informação, mas principalmente como a consumimos. E isso significa o aumento da responsabilidade sobre a análise e escolha da informação que vamos consumir. Mas muita gente ainda não percebeu isso.
1/18/2023 • 27 minutes, 21 seconds
Café Com Leite Especial - Dois lobos
Neste episódio, Bárbara e Babica conversam sobre um antigo relato das tribos apache, que falam de uma eterna luta que ocorre no interior de nossas mentes: que tipo de pensamento você incentiva?
1/17/2023 • 6 minutes, 4 seconds
Cafezinho 554 - Os flautistas de Hamelin
Na cidade de Hamelin, na Alemanha, existe uma rua chamada Bungelosenstrasse, que quer dizer “rua sem tambores” ou “rua sem barulho”. Nela é proibido tocar música ou dançar. Reza a lenda que foi por essa rua que, em 1284, um estranho que passou a ser conhecido como o Flautista de Hamelin, passou tocando sua música e levando consigo 130 crianças da cidade para dentro de uma caverna. As crianças nunca mais foram encontradas. O flautista fez isso como vingança por não ter recebido seu pagamento ao livrar a cidade dos ratos com sua flauta.
O fascinante nessa história é tentar entender qual mágica tinha o flautista, capaz de colocar as crianças num transe e leva-las para a morte? O que é que ele tinha em sua música, em sua flauta? Talvez nada demais. O que ele tinha era algum poder sobre as crianças, que talvez possa ser explicado num trecho de um texto do século 14, de Michel de Montaigne:
“Nada me irrita mais na estupidez do que a satisfação com que ela se exibe, uma satisfação maior do que poderia ter, e com mais razão, a sensatez. É desastroso que a sabedoria nos proíba a satisfação e a confiança em nós mesmos, e nos deixe sempre descontentes e silenciosos, ao passo que a teimosia e a impetuosidade enchem os que as têm de alegria e segurança. (...) A obstinação e a convicção exagerada são a prova mais cabal da estupidez. Haverá algo mais enfático, resoluto, desdenhoso, contemplativo, grave e sério do que um burro?”
Montaigne trata da cegueira que a obstinação e a convicção exagerada provocam nas pessoas, impedindo que elas exerçam seu senso crítico, transformando-as em massa de manobra e expondo-as a todo tipo de perigos, especialmente nas mãos de quem sabe manipular as cordinhas, se é que você me entende.
Cuidado. Tem centenas de flautistas de Hamelin por aí tentando arrastar consigo quem tem convicções e obstinação exageradas.
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=W4lBdSS76qw
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1/13/2023 • 12 minutes, 42 seconds
LiderCast 256 - Nestor Freire
Hoje o convidado é Nestor Freire, engenheiro que se dedicou às vendas até encontrar sua verdadeira vocação: andar de bicicleta por todos os cantos do mundo. Ele acaba de lançar um livro sobre sua aventura pedalando do Oiapoque ao Chuí, e vem para uma conversa sobre o chamado para as aventuras, planejamento, riscos e propósito. Esta conversa é uma viagem.
1/12/2023 • 1 hour, 26 minutes, 17 seconds
Café Brasil 856 - Tá na hora do Café Com Leite
Quando criamos o Podcast Café Com leite em 2022, tínhamos muitos sonhos. Um deles era ter músicas autorais para o programa, que só foi possível no final do ano. E o episódio que apresentou a música ficou tão legal, tão curioso, que decidi trazer aqui para o Café Brasil. Prepare-se que vai grudar na sua mente.
1/11/2023 • 30 minutes, 2 seconds
Café Com Leite 30 – Sobre caráter
Neste episódio, Bárbara e Babica conversam sobre caráter! O que é, por que é importante, o que forma uma pessoa de caráter. Explicam que o caráter pode ser definido como o conjunto das qualidades boas ou más de uma pessoa. Que determina o jeito como ela vai agir em relação a si mesma e ao próximo. O caráter, não apenas define quem o homem é, mas também descreve o estado moral do homem. Tá imperdível.
1/10/2023 • 18 minutes, 2 seconds
Cafezinho 553 – Calibre suas expectativas
“Todas as vezes que encontrei ilhas de excelência no Brasil, seja lá onde for, sempre, SEMPRE achei em suas raízes a figura de um líder forte. O visionário que conduziu a equipe para o sucesso. Pergunto-me quantas das suas decisões foram tomadas por consenso...
É claro que os líderes mais modernos têm mecanismos para que suas equipes participem do processo de transformação de dados em informação e de sua análise. Mas, com certeza, eles também têm um limite para discussão e, no momento de decidir, dão a palavra final. Cabe a eles a ordem, o risco. E o povo segue (...)
Então, aqui vai meu pedido: Consenso, presidente? SIM! Mas só quando tiver tempo. Discuta, sim. Pergunte, sim. Mas não espere, lidere. Mande. Assuma a responsabilidade. (...)
O Brasil não precisa de processos nem de planos elegantes. Muito menos de blablablá. O Brasil precisa de líderes, de pulso firme, de coragem e de decisão.
E a história colocou essa oportunidade em suas mãos. Agarre-a com todos os dedos. “Ah, mas falta um!” — alguém há de dizer. Não faz mal, presidente. O senhor tem no mínimo mais 540 milhões de dedos para ajudar...”
Esses são trechos de um texto, cheio de uma esperança ingênua, que escrevi em 2003, logo após a posse de Lula em seu primeiro mandato. Está em meu livro Brasileiros Pocotó, lançado em 2004. Naquele ano eu esperava muito... De lá para cá o Brasil mudou enormemente. A democracia se consolidou como instrumento para populistas e totalitários, o bem estar da população é acessório, a política do Tudo Bem, Se Me Convém, que era praticada de forma escondida, institucionalizou-se.
Aquele parágrafo único da Constituição: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição." virou conversa pra boi dormir. Quem exerce o poder é uma elite que se auto-elege e protege. O povo não pode nada além de torcer.
Bem, eu não vou torcer contra o governo que aí está, minhas energias estarão em me proteger dele. E acordar toda manhã rezando para eu estar errado.
E começo calibrando minhas expectativas, com a frase do Barão de Itararé.
“De onde menos se espera, é daí que não sai nada mesmo”.
Boa sorte pra nós, bem-vindo a 2023.
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=R05lac1WzgM&feature=youtu.be
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1/6/2023 • 10 minutes, 6 seconds
LiderCast 255 - Mauricio Nunes
No episódio de hoje, temos Mauricio Nunes, músico, escritor, ator, jornalista, viajante e mais um milhão de coisas, entre elas, a página Toca do Lobo no Facebook. Um papo sobre cultura pop, os caminhos da fama, Mamonas Assassinas e, claro, a vida fascinante e criativa de Walt Disney, tema de seu oitavo livro. Cara, um papo rock´n roll.
1/4/2023 • 1 hour, 42 minutes, 9 seconds
Café Com Leite 29 – Tá na hora do Café com Leite
Este episódio é a realização de um sonho. Bárbara e Babica apresentam a Melô do Café Com Leite, junto com seu criador, Daniel Galli, da Panela Produtora. Prepare-se que gruda que nem chiclete!
1/3/2023 • 16 minutes, 56 seconds
Café Brasil 855 - Alguém me avisou
No bairro da Vila Madalena vivi uma experiência que me marcou, que tem a ver com brasilidade, com as raízes culturais de meu país. Logo eu, que sou do rock, me vi repentinamente emocionado numa roda de samba. Fiquei impactado a ponto de decidir fazer um episódio do Café Brasil a respeito. Venha comigo, hoje somos samba.
1/1/2023 • 51 minutes, 6 seconds
LiderCast 254 - Fernanda Sabino
Hoje trazemos Fernanda Sabino, que construiu carreira na área de TI, é mãe do Pedro, apaixonada por tecnologia, inovação, corrida e vinho. Fundou uma confraria de vinhos feminina Women e Wine e o ForShe, onde fala para mulheres sobre liderança, autoconhecimento, tecnologia e espiritualidade. Uma conversa sobre mulheres no mercado de trabalho, sobre amadurecimento e liderança.
12/28/2022 • 1 hour, 29 minutes, 43 seconds
Cafe Brasil 854 - Otimismo Trágico
Viktor Frankl, foi um famoso psiquiatra vienense que sobreviveu a quatro campos de concentração e mais tarde fundou a Logoterapia, a psicoterapia centrada na vontade de obter um sentido na vida. Em sua obra, Viktor cunhou um termo muito interessante: otimismo trágico, que talvez nos ajude a passar por tempos sóbrios. Vamos nessa praia hoje.
12/28/2022 • 32 minutes, 53 seconds
Café Com Leite 28 – A História do Natal
Bárbara e Babica dão detalhes de como surgiu o Natal, além de apresentar duas músicas muito especiais. É o clima natalino tomando conta do Café Com Leite!
12/25/2022 • 16 minutes, 25 seconds
Cafezinho 552- Uma mensagem pro ano novo
Neste Cafezinho, Luciano Pires passa uma mensagem para 2023, um ano que começa já repleto de incertezas e que vai exigir coragem e resiliência.
12/23/2022 • 13 minutes, 25 seconds
LiderCast 253 - Zetti
No episódio de hoje, recebemos Armelino Donizetti Quagliato, o goleiro Zetti, campeão Mundial de Clubes, da Libertadores, que marcou época jogando principalmente no Palmeiras e São Paulo. Zetti foi Campeão Mundial pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994, e neste episódio conta muitas histórias de uma carreira marcada por uma palavra: resiliência.
12/22/2022 • 2 hours, 3 minutes, 26 seconds
Cafe Brasil 853 - É Natal revisitado
Vamos caminhando para o final de mais um ano, e que ano, cara. Que ano... Por isso resolvi revisitar um episódio sobre o Natal, que publicamos láááá em 2010, sabe? Na pré-história. Foi um episódio pra falar sobre o Natal, mas que acabou tratando de Música Popular Brasileira, de Natal.
É um presente para fechar 2022 com um pouco de paz.
12/21/2022 • 29 minutes, 47 seconds
Cafezinho 551 - Uma revolução na minha vida
Quem assina o Café Brasil passa a fazer parte da Confraria Café Brasil, um grupo de discussão no Telegram, onde rola todo tipo de debate.
Um dos subgrupos da Confraria é o #AcaoMalu, criado em Junho de 2021, quando uma antiga ouvinte de meus podcasts, numa mensagem, explicou que estava internada numa casa de repouso pois sofria de uma doença degenerativa que aos poucos incapacitava suas atividades mais básicas. Ela, a Malu, foi secretária de multinacional, bastante ativa, e agora passava os dias lendo, ouvindo podcasts ou assistindo televisão. Muito bem cuidada na Casa de Repouso Sono Real em Rio Claro, Malu descreveu um quadro que me emocionou.
Então contei a história na Confraria e montamos o grupo AçãoMalu, nos revezando para ligar para ela de quando em quando e bater um papo. Logo na primeira semana, meu celular tocou. Era a Malu: "Luciano, vocês causaram uma revolução na minha vida!".
Bem, depois disso e de vários contatos e até ações de visitação, um dos confrades, Ronny Clayton D´Ajuda, assumiu a liderança de promover um encontro com a Malu, que rapidamente cresceu para um evento lá na casa de repouso, envolvendo os outros internos. Uma reunião com música, distribuição de panetones, orações e, o mais importante: calor humano. O grupo arrecadou o dinheiro necessário, Ronny organizou a caravana e o evento aconteceu com a presença de outros dois Confrades, Leandro Florindo e Alê Tobias, que se deslocaram de suas cidades para estarem juntos com a Malu e seus companheiros. Doaram-se para uma ação que, certamente, marcou o dezembro de quem não tem mais o calor da família no mês mais sensível do ano.
Eu me emocionei quando vi as fotos e os vídeos. E continuo sem palavras para agradecer a todos que fazem parte da Confraria Café Brasil, do grupo AçãoMalu e, em especial, ao Ronny, Leandro e Ale.
Essa ação, originada dentro de um grupo de conversa na internet, mostra que em meio às discussões mundanas e conflitos do dia a dia, é possível fazer o amor brotar e impactar a vida de outras pessoas. De forma positiva.
Gaste seu tempo defendendo o que você ama, não só atacando o que você odeia.
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=2aRsMvvAkDs
12/20/2022 • 10 minutes, 13 seconds
Café Com Leite 27 - Super dinheiro
Neste episódio, Bárbara e Babica conversam sobre o que podemos aprender com alguns super heróis a respeito de como lidar com dinheiro. E ainda explicam sobre juros e poupança.
12/20/2022 • 17 minutes, 11 seconds
Cafezinho 550 – Dispensar, distorcer, distrair...
Link para o curso: https://bit.ly/acima-da-midia
Link para o livro: https://merdadeseventiras.com.br
Cafezinho 549 – Dispensar, distorcer, distrair...
Ben Nimmo, membro do Laboratório de Pesquisa Forense Digital (DFRLab) do Atlantic Council no Reino Unido. Ele estuda desinformação online e operações de influência, com foco particular em operações multiplataforma. Ele é Ex-jornalista e assessor de imprensa da OTAN. Começou sua carreira analítica desenvolvendo o modelo 4D para prever a desinformação.
Bem explica que quatro táticas se destacam nas guerras após o advento das redes sociais, batizando-as de "Abordagem 4D": descartar, distorcer, distrair e desanimar. Segundo o pesquisador, dispensar significa minar o oponente, maculando sua honra. Distorcer implica interpretar erroneamente os fatos e colocá-los fora de contexto, ou, ainda, produzir uma versão parcial ou totalmente falsa da realidade, sendo sua forma extrema a "reescrita da história". Distrair é desviar a atenção do público das atividades do adversário e concentrá-la nas atividades do oponente. Desanimar diz respeito a assustar o público-alvo com advertências verbais ou imagens e vídeos perturbadores.
Ben Nimmo descreve seu modelo 4D de previsão de desinformação:
Dispensar: se você não gosta do que seus críticos dizem, insulte-os. A pessoa diz: não ouça o fulano porque... E coloca ali uma ofensa. É um aproveitador, é um maluco, é um desonesto, é um... E aqui cabem as hashtags construídas pacientemente: #bolsonarista, #genocida, etc. É a primeira e mais fácil técnica usada, a mais fácil: insule.
Distorcer: se você não gosta dos fatos, distorça-os, crie seus próprios fatos.
Distraia: se você for acusado de algo, acuse outra pessoa da mesma coisa. Se a conversa estiver desconfortável, focando em algo que seja desconfortável, mude de assunto. Acuse a pessoa da mesma coisa, de modo que ela passe a defender e fuja do assunto principal.
Desânimo: diz respeito a assustar o público-alvo com advertências verbais ou imagens e vídeos tão perturbadores que elas nem pensem em agir contra seus interesses.
Dispensar, Distorcer, Distrair e Desanimar. Isso é familiar a você?
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=NLN7s69mU8M
12/16/2022 • 6 minutes, 27 seconds
Café Brasil 852 - Os donos da vendas
Fui convidado para participar do podcast Os Donos das Vendas, que é apresentado por Thiago Concer e Fabio Oliveira, do Sales Club. No bate-papo sobre tradição versus modernidade e as diferentes gerações, trocamos ideias sobre sociedade, mídia, vendas e a internet. É essa conversa que você ouvirá aqui hoje.
12/14/2022 • 1 hour, 13 minutes, 36 seconds
Cafezinho 549 – Neymar Venceu
A Confraria Café Brasil tem um grupo no Telegram onde os assinantes se manifestam sobre todo tipo de assunto. E não raro, surgem pérolas. Como um texto escrito pelo Tiago Geraldi, a quem pedi licença para trazer aqui. Ouça:
“O tornozelo dói, é difícil carregar o próprio corpo numa prorrogação. A 10 de Pelé pesa uma tonelada. O time adversário está inteiro no seu campo de defesa. Ele pára a bola no meio de campo de frente para 11 adversários, o local mais arriscado de se estar, rapidamente arranca pelo meio, a jogada mais improvável, o caminho mais difícil. Tabela uma, duas vezes, foge do marcador faltoso, dribla o goleiro e finaliza. Inacreditável!
O herói e o anti-herói tem uma coisa em comum: a coragem. Foi preciso coragem desde o início até agora para encarar os críticos, a torcida, a imprensa, os negócios, a hipocrisia de quem pouco entende sobre a economia e até o usou para impor um pensamento coletivista ingênuo de que é injusto um atleta ganhar muito mais que professores.
Coragem para superar os rótulos de mimado, promíscuo e egoísta mesmo que nenhum acusador o conhecesse pessoalmente. Coragem para perceber e abandonar, antes mesmo de Messi, o clube que era um barco naufragando. Coragem para quebrar o teatro de ilusões da mídia e se posicionar politicamente de acordo com suas convicções, contra sua assessoria e contra amigos próximos e após ser massacrado por isso, embarcar para o torneio decisivo em sua vida.
Já não víamos mais sua imagem nos anúncios dos jogos. Ele já não era um objeto de gerar anúncios e audiência, já que associou sua imagem ao suposto mal encarnado. É preciso agora destruir a imagem de herói.
Mas algo incompreensível aconteceu. A derrota após a jogada genial expôs o menino transformado em homem, aquele que superou seus limites e visivelmente deu seu máximo e o seu máximo, agora todos vêem, é muito acima da média. Foi o único vitorioso em uma derrota amarga.
Talvez compreendamos hoje que o anti-herói foi um herói desde o início. Um herói humano, errando e acertando, mas sempre com a convicção de estar fazendo o que é certo e tomando a iniciativa de se manter firme e não fugir do seu caminho.
Pode ser que não tenhamos mais Neymar na próxima copa, tampouco teremos um novo Neymar tão cedo. Não porque não vemos nenhum talento jovem se formando para os próximos anos, mas porque não basta talento, é preciso autenticidade, disciplina, mas acima de tudo coragem.”
Continuo a reflexão no vídeo.
12/13/2022 • 10 minutes, 1 second
Café Com Leite - As Duas Cabras
Neste episódio especial, Bárbara e Babica contam uma fábula de Esopo que trata das oportunidades que perdemos quando insistimos nas teimosias nossas de cada dia.
12/13/2022 • 5 minutes, 1 second
Cafezinho 548 – Em busca de sentido
Viktor Frankl, um psiquiatra que sobreviveu ao holocausto, escreveu um livro precioso chamado EM BUSCA DE SENTIDO. Frankl disse que a criação de um sentido na vida é força primária de motivação do ser humano e que as pessoas desejam encontrar um sentido em sua existência. Elas têm a habilidade de encontrar esse sentido mesmo durante tempos de grande sofrimento. Encontrar um sentido ajuda a reduzir o sofrimento.
De acordo com Frankl, as pessoas criam o sentido de várias formas:
- Pelas atitudes que escolhem nos momentos de desafios ou até mesmo risco de vida
- Pela habilidade de se conectar com a vida através da arte, do humor, da natureza, do amor e dos relacionamentos
- Pelo engajamento com a vida através do trabalho, hobbies e outras atividades e, finalmente,
- Pela compreensão de seu passado, presente e legado futuro.
Viktor Frankl criou a Logoterapia, um sistema teórico e prático de psicologia, que se concentra no sentido da existência humana e na busca da pessoa por este sentido. Para a Logoterapia, a busca de sentido na vida é a principal força motivadora no ser humano. E você pode perceber o sentido da vida e bem-estar espiritual se tiver ciência das atitudes que escolhe, da habilidade de se conectar com a vida e do legado que viveu e que quer criar no futuro.
E esse talvez seja o ponto crucial. Ao ser pego pela perspectiva da morte antes da hora, quantas pessoas podem dizer que, se não estão prontas – e eu acho que ninguém está – ao menos têm consciência de que deram o máximo de si? Que construíram uma obra que deixa um legado para as pessoas que amam?
Essa é a preocupação que verdadeiramente importa.
https://www.youtube.com/watch?v=0kickExmKNg
Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Torne-se um assinante do Café Brasil e nos ajude a continuar produzindo conteúdo gratuito que auxilia milhares de pessoas a refinar seu processo de julgamento e tomada de decisão. Acesse http://mundocafebrasil.com
12/9/2022 • 9 minutes, 11 seconds
Cafe Brasil 851 - O abandono silencioso
Há algum tempo o termo “quiet quitting”, que pode ser traduzido livremente como “desistência silenciosa” ou abandono silencioso, começou a ganhar espaço dentro do universo profissional. Ele trata das pessoas que trabalham o mínimo necessário para não serem demitidas. Sem dar o “algo mais”, sacou? Mas será que é isso mesmo? Vamos refletir a respeito.
12/7/2022 • 26 minutes, 7 seconds
Café Com Leite 26 - Lidando Com Dinheiro
Neste episódio, Bárbara Stock e Babica conversam sobre quatro comportamentos que podemos ter diante do dinheiro: evitar, adorar, dar status e vigiar. E aproveitam para comentar a relação de alguns super-heróis com o dinheiro.
12/6/2022 • 14 minutes, 13 seconds
Cafezinho 547 - O que você deixará pra trás-
Cafezinho 547 - O quê você deixará para trás. Meu novo livro: http://merdadeseventiras.com.brLuciano Pires no instagram: @lucianopiresEntão… Não sei como é com você, mas eu tenho uma preocupação constante com o depois que eu me for. Com o que eu deixarei para as pessoas que eu amo. Existe um lado que é material, é a herança e a parte do que acumulei ao longo da vida. Deixar algo para meus filhos é, ao menos para mim, uma medida do sucesso com que conduzi minha vida. E de certa forma, se eu não cometer nenhum desastre, eu acho que essa parte está meio resolvida. Não deixarei ninguém rico, mas vou dar uma ajuda.O outro lado é a herança imaterial. Os valores morais. O que eu considero realmente o legado.Normalmente usamos “legado” para nos referir a algo que deixamos para trás. Legado tem a ver com nosso papel como o meio pelo qual transmitimos informações vitais, valores, tradições e sabedoria para a próxima geração. O que, no fundo muda tudo. Legado deixa de ser aquela coisa que deixamos para trás, para ser um processo contínuo, no qual recebemos e damos legado. O legado que recebemos é aquele que nos transforma em quem somos. São os valores, as virtudes, as tradições e atitudes que praticamos na vida e que nos definem como pessoas. E note que importante também: o legado não é necessariamente composto apenas de bons exemplos ou coisas boas. Pode ser um exemplo do como NÃO viver a vida. Em vários LíderCasts eu recebi convidados que contavam de problemas de seus pais com a bebida, drogas ou jogo, que os ensinaram o que é que eles não gostariam de fazer na vida.Continuo a reflexão no vídeo: https://youtu.be/2IDVihuL4UQ
12/5/2022 • 10 minutes, 59 seconds
Cafezinho 546 - Os X Men
Fiz em 2016 um episódio do podcast Café Brasil chamado Os X Men, onde eu tratava da questão do autismo e dizia que, sob diversos aspectos, autistas têm superpoderes. Durante o programa eu tratava daquilo que costumamos chamar de deficiência. E por conta daquele programa, meu saudoso amigo Sérgio Sá, músico excepcional que era cego desde nascença, escreveu um texto lindo, de onde pincei este trecho:
“Pois é, Luciano! Seu programa sobre nós, mutantes, fez-me repensar, aprofundar-me um tanto no tal conceito de deficiência. Veja: Quase todo mundo consegue dizer que um objeto é azul quando ele é azul; porém raros são os que distinguem um dó de um sol… Poderíamos dizer então que aqueles são de algum modo deficientes auditivos?
No meu entender, todos somos deficientes e todos temos indistintamente potencialidades incomuns. Então não me parece nem de longe absurdo que um autista ensine tantas coisas ao seu irmão, como nos contou o Maurício.
Haverá sempre o que ensinar e aprender com alguém, desde que sejamos pacientes e tolerantes, corajosos em permitir que a generosidade vença o egoísmo.
Como já declarei em meu livro Feche os olhos para ver melhor: limites são medidas subjetivas, frutos de nosso próprio entendimento. Limitações são barreiras produzidas por nossa história, ambiente, condições de saúde, família, educação, para dizer o mínimo.
Assim vai se entregar à deficiência quem for incapaz de reconhecer seus limites, que é o primeiro passo para superá-los. Vai se entregar quem se rende às limitações, por não encará-las como alavancas, e sim como obstáculos.
Fomos criados únicos em tudo para podermos trocar energia, interagir, nos apoiar uns nos outros.
Haveria melhor maneira de nos mostrar que não estamos nem poderíamos estar sós?”
Continuo a reflexão neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=emUQNzVlFus
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12/2/2022 • 10 minutes, 50 seconds
Cafe Brasil 850 - Vida caotica
Cada ano que passa, parece ter sido mais insano que o ano anterior, não é? Entramos numa aceleração que parece que faz com que tudo aconteça ao mesmo tempo, gerando uma sensação de caos, de angústia. O que é que está acontecendo com o mundo, hein? Virou um caos?
11/30/2022 • 26 minutes, 3 seconds
Cafezinho 545- Cego é quem não quer ver
Link para o livro Merdades e Ventiras: https://merdadeseventiras.com.br
Cafezinho 545 – Cego é quem não quer ver
Em 2015 vivi em Porto Alegre uma daquelas experiências que marcam a vida da gente. Fui convidado para fazer o encerramento do primeiro dia de um evento da Organização Nacional de Cegos do Brasil, que reúne 72 entidades que atuam para garantir às pessoas cegas oportunidades de acesso a conhecimento, tecnologia, trabalho e dignidade.
Durante a palestra brinquei, fiz piadas inclusive sobre a cegueira, tratei a plateia como gente normal e os fiz explodir em aplausos quando contei algo que aconteceu quando fiz minha viagem ao Everest em 2001. Enquanto eu estava no Campo Base, o alpinista Erik Weihenmayer chegava ao topo da montanha mais alta do mundo. Erik é cego, e ao ser perguntado sobre o que fez para conseguir escalar o monte Everest, disse:
– Não aceitei o papel que a sociedade reservou aos cegos.
A reação da plateia foi excepcional, um ruído, algo como um uau!… inesquecível. Emocionante.
Ao terminar a palestra fui cercado por dezenas deles, agradecidos e felizes, querendo tirar selfies – sim! Eles tiram selfies! – e me parabenizando pelas palavras, pela emoção.
À noite fomos jantar num restaurante. Uma mesa com umas vinte pessoas, quinze delas cegas. O evento era dos cegos. Eles organizaram, chamaram o taxi, escolheram os pratos, pagaram a conta. Eu era apenas um convidado. Vivi um dia diferente, em que fui conduzido por quem não pode ver. E saí de lá feliz por conhecer aqueles brasileiros que não aceitam o papel que a sociedade reservou aos cegos. Que escolheram não cruzar os braços.
Pois é meu. Se tá difícil pra você, imagina pra eles.
Continuo a reflexão neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=pL5vqAl4CFM
11/29/2022 • 9 minutes, 34 seconds
Café Com Leite 25 – O Valor do Dinheiro
O primeiro passo para aprender sobre dinheiro e finanças, é entender o que é dinheiro. E o valor do dinheiro. Falamos um pouco nos episódios anteriores, mas hoje vamos mergulhar mais fundo nos conceitos, tá bem?
11/29/2022 • 16 minutes, 11 seconds
Chegou o Clube Café Com Leite
Link para assinar o clube: https://podcastcafecomleite.com.br/assine/
Oieeeeeeeeeeeee, aqui é a Babica, uma das apresentadoras do Podcast Café Com Leite!
Venho aqui para contar que vamos encerrar 2022 com uma grande novidade: o Clube Café Com Leite. Se você gosta do podcast, vai amar o clube!Nele você vai receber, além dos episódios do Podcast, várias novidades: - Materiais de apoio, como roteiro dos episódios, que além de ajudar no desenvolvimento da leitura, também pode ser usado como guia de atividades.- Lives onde a Bárbara Stock e o Luciano Pires vão avaliar cada episódio, sugerindo atividades e dando pitacos como educadores e pais.- Episódios exclusivos para os assinantes do clube; - Acesso a um grupo no Telegram onde vamos falar sobre educação das crianças e jovens...e muitas surpresas mais.Mas o mais importante: ao se tornar um assinante, você vai nos ajudar a continuar a produzir o Podcast e a distribui-lo gratuitamente para todos que se interessarem.Para entrar no Clube Café Com Leite, você precisa fazer uma assinatura, que está custando muito, mas muito baratinho! E com uma promoção incrível nesta Black Friday!Eu vou adorar ter você no Clube Café Com Leite. O link para assinar está na descrição desta mensagem. Se você tiver alguma dúvida, fale conosco no whatsapp 11915670602Tchaaaaaaaaaaaaaaaaaauuuuuuuuuuu
11/26/2022 • 1 minute, 58 seconds
Cafezinho 544 – 90 milhões em ação
LINK BLACK FRIDAY:
https://lucianopires.com.br/marketing/black-friday2022/
“Creio que existe uma divisão irreconciliável no Brasil, e a essa divisão chamo de ‘A Greta’. Eu realmente creio que a greta é o pior que se passa conosco. E acredito que vá transcender o atual governo que, se em algum momento se for, será sucedido por outros que também passarão. Mas a greta permanecerá, porque a greta não é política, é cultural, e no sentido mais amplo, tem a ver com a forma como vemos o mundo. A greta separou amigos, irmãos, casais, companheiros de trabalho. Antes havia mais gente que eu saudava por aqui, agora há menos. Provocaram uma greta, uma divisão, com essa história de que quem está contra é um traidor da pátria. É possível sim, estar contra e não ser um traidor da pátria. Creio realmente que todos somos a pátria, creio que todos somos o país, creio que ninguém tem o ‘copyright’ da pátria. ‘Brasil’ não é uma marca registrada de ninguém, de nenhum partido, de nenhum movimento, de nenhum governo, seja qual for. A verdade tampouco, ninguém tem o ‘copyright’ da verdade. Oxalá algum dia possamos superar essa greta, pois dois meios Brasis não somam um Brasil inteiro.”
Noventa milhões em ação
Pra frente Brasil, no meu coração
Todos juntos, vamos pra frente Brasil
Salve a seleção!!!
De repente é aquela corrente pra frente, parece que todo o Brasil deu a mão!
Todos ligados na mesma emoção, tudo é um só coração!
Todos juntos vamos pra frente Brasil!
Salve a seleção!
Todos juntos vamos pra frente Brasil!
Salve a seleção!
Gol!
Somos milhões em ação
Pra frente Brasil, no meu coração
Todos juntos, vamos pra frente Brasil
Salve a seleção!!!
De repente é aquela corrente pra frente, parece que todo o Brasil deu a mão!
Todos ligados na mesma emoção, tudo é um só coração!
Todos juntos vamos pra frente Brasil, Brasil!
Salve a seleção!
Todos juntos vamos pra frente Brasil, Brasil!
Salve a seleção!
Salve a seleção!
Salve a seleção!
Salve a seleção!
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://youtu.be/O_4S-Kl0Ruc
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11/25/2022 • 8 minutes, 41 seconds
LíderCast 252 - Professor Carbonari
No programa de hoje, uma fascinante conversa com o Antônio Carbonari, o professor Carbonari, um matemático e autodidata em gestão, que passou por vários grupos educacionais no Brasil, como a Universidade São Francisco e a Anhembi Morumbi. Em 994 fundou a Anhanguera Educacional e em 2015 mergulhou num projeto ambicioso: a Must University que, baseada nos Estados Unidos, usa o ensino à distância para oferecer mestrado em diversas áreas. O professor Carbonari é um empreendedor revolucionário e sua história demonstra que com criatividade e inovação, e a capacidade de “sentir o cheiro” antes de ver coisas, não há limites.
11/24/2022 • 1 hour, 34 minutes, 33 seconds
Café Brasil 849 - A cegueira da escolha
link para a Black Friday https://devzapp.com.br/api-engennier/campanha/api/redirect/635fd0aa164a5a000134cc5a
Nossas opiniões e atitudes políticas são parte fundamental de quem nós somos. E de como construímos nossas identidades. Se eu pedir sua opinião sobre escolhas ou fatos políticos, você provavelmente a compartilhará comigo, mas também provavelmente resistirá a qualquer tentativa que eu fizer de tentar persuadi-lo a adotar um outro ponto de vista, não é? Afinal, se há algo que nos parece certo, são nossas próprias atitudes. Ou não? Mas... e se esse não fosse o caso?
11/23/2022 • 31 minutes, 26 seconds
Café Com Leite 24 – De Onde Vem o Dinheiro
Neste episódio, Bárbara Stock e Babica discutiem sobre as origens do dinheiro, e sobre uma questão fundamental: se é o governo que imprime dinheiro, não é só imprimir mais dinheiro e distribuir para todo mundo para acabar com a pobreza?
11/22/2022 • 17 minutes, 9 seconds
Cafezinho 543 – Como a mídia faz sua cabeça
Link da Black Friday:
https://devzapp.com.br/api-engennier/campanha/api/redirect/635fd0aa164a5a000134cc5a
Nas sociedades democráticas, os meios de comunicação de massa são a força motriz da opinião pública. Fontes de mídia como Internet, jornais, noticiários, etc., desempenham papéis significativos na formação de nossa compreensão e percepção sobre os eventos ocorridos em nossas vidas diárias. E os profissionais da mídia sabem disso, usando algumas ferramentas que fazem a nossa cabeça. Neste vídeo, quero falar de três delas.
A primeira chama-se “agenda setting”, ou “definição de agenda. É quando a mídia concentra sua atenção em questões selecionadas sobre as quais o público formará opinião. Alguém, normalmente um editor, escolhe quais assuntos serão abordados – ou ignorados – conforme seus interesses particulares ou da empresa em que trabalham. Por exemplo, neste momento, quando milhões de pessoas estão em manifestações no Brasil, os editores dos grandes jornais, decidiram que esses movimentos simplesmente não existem. E fazem uma cobertura mínima ou inexistente, sonegando uma informação ao público. São eles que definem os temas que serão discutidos pela sociedade.
A segunda ferramenta é o enquadramento. É ele que permite que a mídia selecione certos aspectos sobre o problema e, em seguida, faça com que pareçam mais salientes. Por exemplo, neste momento está definido que o enquadramento para as manifestações populares é que as pessoas que estão nas ruas são “golpistas antidemocráticos que não aceitam o resultado das urnas”.
A terceira ferramenta é o “´priming”, que é quando a mídia expõe repetidamente certos problemas aos telespectadores e leitores. Quanto mais exposição um problema tiver, maior a probabilidade de um indivíduo se lembrar ou reter as informações em suas mentes. Por isso repete-se e repete-se uma mesma informação consistentemente, até que ela esteja definitivamente gravada na mente das pessoas.
Entendeu? Definição de agenda, enquadramento e repetição. Com esses três fatores representados sistemicamente pela mídia, nossas opiniões são constantemente influenciadas e moldadas por ela.
E se você acha que a sua opinião não é, não se esqueça que a da maioria das pessoas com as quais você interage diariamente, é.
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=YMsclzt31q0
Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Torne-se um assinante do Café Brasil e nos ajude a continuar produzindo conteúdo gratuito que auxilia milhares de pessoas a refinar seu processo de julgamento e tomada de decisão. Acesse http://mundocafebrasil.com
11/21/2022 • 8 minutes, 50 seconds
Black Friday do Café Brasil
Link para o grupo temporário de whatsapp da Black Friday: https://devzapp.com.br/api-engennier/campanha/api/redirect/635fd0aa164a5a000134cc5a
Dia, Boa Tarde, Boa noite!
Sou Luciano Pires, criador e apresentador dos podcasts Café Brasil, LíderCast e Cafezinho, trazendo um recado muito importante para você
Anos de condicionamento recebendo más notícias, quebrando expectativas, vivendo desilusões nos treinaram para o que somos hoje: uma sociedade desconfiada, cética, que sempre espera pelo pior. Quase não há mais espaço para o deleite, para o apreço, para curtir uma boa nova, para acreditar que alguém está fazendo algo bom. Com a polarização política, a coisa só piorou.
Amizades se perderam, familiares não se falam, ambientes de trabalho e lazer ficaram tóxicos.
O otimista, o que acredita, o que confia no bom, no belo, no justo, é tratado como um iludido.
E uma das principais ferramentas para a construção dessa sensação de angústia, desconfiança e pessimismo na sociedade, foi a mídia. A imprensa, as redes sociais e até o Whatsapp.
Portanto, proteger-se da mídia que quer fazer sua cabeça é questão de sobrevivência.
Por isso quero convidar você para observar os movimentos da mídia. Conhecer seus truques e artimanhas é fundamental para a tomada de decisões, especialmente em tempos caóticos.
É para isso que lanço um novo curso: Inteligência Acima da Mídia. Serão sete aulas nas quais destrincharei, de forma objetiva e bem-humorada, as artimanhas e truques que a mídia usa para torcer as verdades e produzir... merdades.
O lançamento faz parte da Black Friday e chega com mais de 1.000 reais em bônus, que envolvem o livro de capa dura, o e-book, uma camiseta, as sete aulas do curso e mais um ano de assinatura da Academia Café Brasil, com o qual você terá acesso a todos os cursos que já lancei, e à plataforma do Café Brasil Premium.
É um mundo de informações originais, preparadas com o mesmo cuidado com que faço meus podcasts, que ajudará você a enriquecer seu repertório e não cair nas armadilhas da mídia. E acredite, hoje em dia isso é questão de sobrevivência.
Acesse o http://mundocafebrasil.com e clique no link da Black Friday. Lá você terá mais detalhes
Vamos juntos nesta missão de nos transformarmos em agentes da despocotização Brasil. Nunca foi tão necessário.
Um abraço
11/19/2022 • 2 minutes, 38 seconds
Cafezinho 542 - Como limitar os poderosos
Link para a Black Friday: https://devzapp.com.br/api-engennier/campanha/api/redirect/635fd0aa164a5a000134cc5a
O uso das redes sociais na opinião pública pode ser resumido em dois pontos:
Primeiro: Mudar uma situação indesejada criando uma mentalidade coletiva através da qual o público pode se unir para se posicionar sobre questões sociais ou políticas e criar movimentos sociais.
Segundo: Criar uma imagem mental positiva de uma ideia, marca ou empresa na mente do público.
A consciência, a personalidade e o padrão de pensamento de uma pessoa são moldados pelo que ela adquire dos comportamentos e informações presentes no ambiente ao seu redor. E depois do advento da internet, as mídias sociais tornaram-se a maior ferramenta para influenciar a opinião pública e mover o público para o comportamento desejado.
As mídias sociais podem reforçar os movimentos sociais das seguintes maneiras:
Pela rápida disseminação de informações, ajuda a validar e expandir movimentos.
Ajuda os movimentos sociais a propagar uma narrativa através da qual possam ganhar empatia.
Permitem que os manifestantes contornem a censura imposta pelo governo, em alguns casos.
Criam hashtags e tendências para expressar suas demandas e forçar as autoridades a agir a seu favor.
Previnem o perigo da presença física, que era a principal característica dos movimentos sociais no passado.
Simplificam o processo de organização das atividades dos movimentos sociais, uma vez que os movimentos sociais tradicionais eram limitados pela mobilidade restrita nos espaços físicos.
Mudam a dinâmica dos antigos movimentos sociais para que cada um fale por si.
Na dinâmica mais antiga, os movimentos sociais exigiam formadores de opinião, o que tornava difícil ouvir as vozes mais baixas da multidão. Hoje em dia, todo mundo é líder de seu próprio movimento e as chances são fornecidas de maneira mais igualitária.
Ou eram, até que descobrimos como funcionam as Big Techs. E até que a liberdade começasse a incomodar os poderosos.
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=WQ4KdOXufcE
11/18/2022 • 8 minutes, 31 seconds
LiderCast 251 - Ronaldo Koloszuk
No programa de hoje temos Ronaldo Koloszuk, empreendedor, presidente da Absolar – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, do Solar Group e diretor da Fiesp. Batemos um papo sobre o segmento da energia solar, que pode mudar a história do Brasil, se levado a sério seu potencial e puxarmos par anos a responsabilidade sobre o desenvolvimento tecnológico e de aplicação. Temos sol em abundância e podemos nos transformar no maior produtor de energia do mundo.
11/17/2022 • 1 hour, 30 minutes, 8 seconds
848 - Meu nome e Gal
Existem pessoas que acompanham a gente pela vida toda. Normalmente artistas que nos fazem sorrir e chorar, que nos confortam em momentos ruins ou celebram conosco os momentos bons. Neste ano pesado de 2022, acabamos de perder Gal Costa, que levou consigo um sorriso contagiante. E um pedacinho do coração de todos nós.
Este programa é uma singela homenagem.
11/16/2022 • 35 minutes, 10 seconds
Café Com Leite 23 – Pra Que Dinheiro
Neste episódio, Bárbara e Babica começam uma série que vai tratar de dinheiro. Nós, humanos, estamos sempre falando de dinheiro. Daquilo que a gente quer comprar, das férias e viagens que a gente quer fazer… pra nós, tudo precisa de dinheiro.
De onde vem o dinheiro? Quem inventou? Pra que serve? Um programa rico.
11/15/2022 • 16 minutes, 15 seconds
Cafezinho 541 – Imaturidade e mimimi
Uma professora norte americana chamada Gina Barreca, autora do livro “Não é que eu seja cruel: como aprendi a parar de me preocupar com as marcas da calcinha na bunda e conquistei o mundo”, escreveu assim sobre maturidade:
“Eis o que a maturidade faz: ela enche de sal os saleiros, esvazia as lixeiras quando estão cheias. A maturidade compreende que é possível ter uma gaveta de lixo em casa, mas não 27. A maturidade não fica digitando no celular, jogando games ou recebendo ligações enquanto conversa com outras pessoas. A maturidade faz back up dos arquivos, vai ao médico quando está com dores e paga a conta quando sai para jantar com os pais.
A maturidade entende que ninguém quer ouvir as histórias sobre porque algo não foi feito. A maturidade sabe que o que interessa é a tarefa completada.
Em contraste, a imaturidade tem uma lista de desculpas pré-fabricadas para justificar porque a tarefa não foi feita no prazo acordado. A imaturidade usa qualquer inconveniente, dor de cabeça, resfriado, unha encravada ou falta de luz como desculpa para não completar as tarefas. A imaturidade não entende por que a vida é tão injusta, quando recebe crítica e não condolências por suas falhas.
A imaturidade fica no mimimi; rola os olhos. A imaturidade leva tudo para o pessoal, não assume responsabilidades. A imaturidade larga roupas por todo lado em vez de lavá-las. A imaturidade chega atrasada e sai antes da hora.
Em resumo, a imaturidade é mimada. E o que é mimado não amadurece. Fica amargo e murcha antes da hora.
Minha definição de imaturidade é o desejo de escapar das consequências da falta de ação ou das escolhas erradas. Não importa a idade que você tem. No entanto, mesmo que a imaturidade e a preguiça estejam eternamente ligadas, nenhuma é irrevogável.
A maturidade pede ajuda, pede desculpas e pergunta se é sua vez de falar. Quando a maturidade sai para tomar café, pergunta se você quer alguma coisa. Quando a maturidade discute, também ouve. Quando a maturidade ri, ri com os outros e não dos outros. A maturidade entende que existe a escuridão no mundo, mas que não precisamos viver nela. Podemos acender a luz e oferece-la para os outros.”
Que tal? Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=ecfx3XRMlow
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11/14/2022 • 10 minutes, 49 seconds
Cafezinho 540 - Adolescentes de 40 anos
O psicoterapeuta Flávio Gikovate definiu a maturidade como o “atingimento de um estado evolutivo no qual nos tornamos mais competentes para lidar com as dificuldades da vida (...)
Talvez a principal característica da pessoa madura esteja relacionada com o desenvolvimento de uma boa tolerância às inevitáveis frustrações e contrariedades a que todos nós estamos sujeitos. Tolerar bem frustrações não significa não sofrer com elas e muito menos não tratar de evitá-las. A boa tolerância às dores da vida implica certa docilidade, capacidade de absorver os golpes e mais ou menos rapidamente se livrar da tristeza ou ressentimento que possa ter sido causado por aquilo que nos contrariou. (…)
A maturidade acaba vindo acompanhada de uma série de boas propriedades e elas são motivo de satisfação dos que foram capazes de avançar na direção de conquistá-la. É claro que o processo de evolução é interminável e jamais deveríamos nos considerar como um “produto acabado”; estar sempre progredindo tende a determinar um estado de alma positivo, um justo otimismo em relação ao futuro – sim, porque quem está crescendo pode esperar mais coisas boas para si lá adiante. (...) Os mais evoluídos emocionalmente tendem a ser mais ousados e a buscar com determinação a realização de seus projetos. Têm menos medo dos eventuais – e inevitáveis – fracassos, pois se consideram suficientemente fortes para superar a dor derivada dos reveses. Ao contrário, aprendem com seus tombos, reconhecem onde erraram e seguem em frente com otimismo e coragem ainda maior. Costumam ter melhores resultados do que aqueles mais ponderados e comedidos, condição que não raramente esconde o medo do sofrimento próprio dos que enfrentam os riscos.”
Tá vendo?
Maturidade não é ficar velho. É ter controle sobre suas emoções.
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=5HRiu8OOE68
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11/11/2022 • 14 minutes, 2 seconds
LiderCast 250 - Emanuel Pessoa
O convidado de hoje Emanuel Pessoa, advogado cearence com formação em Harvard, que tem uma visão crítica do segmento político, econômico e, especialmente, judiciário brasileiro. Falamos da judicialização da política e politização do judiciário, de ESG e de medidas – especialmente reformas - que precisamos fazer se quisermos que o Brasil dê certo.
11/10/2022 • 1 hour, 24 minutes, 55 seconds
Cafe Brasil 847 - Dissonancia cognitiva revisitado
Que dias... que dias! Você tem conhecidos que, mesmo diante de todas as evidências se recusam a mudar de opinião? Não entende como é que uma pessoa aparentemente inteligente pode ser tão teimosa? Ah, você é assim, é? Bom! Bem-vindo ao mundo da dissonância cognitiva. Este episódio é a revisita a outro publicado lá em 2016... que nunca foi tão atual.
11/9/2022 • 36 minutes, 16 seconds
Café Com Leite Especial - O Guizo No Pescoço Do Gato
Bárbara Stock e Babica contam uma fábula clássica de La Fontaine, sobre ideias que, sem ação, não passam de ideias. Uma fábula sobre empreendedorismo e a coragem de fazer acontecer.
11/8/2022 • 8 minutes, 11 seconds
Cafezinho 539 - A bela tragédia
Cafezinho 539 – A bela tragédia
“Se pergunto a mim próprio como decidir se determinada interrogação é mais premente do que outra qualquer, concluo que a resposta depende das ações a que elas incitam, ou obrigam. Galileu, que possuía uma verdade científica importante, dela abjurou com a maior das facilidades deste mundo, logo que tal verdade pôs a sua vida em perigo. Fez bem, em certo sentido. Aquela verdade não valia a fogueira. Qual deles, a Terra ou o Sol gira em redor do outro, é profundamente indiferente pra nós. A bem dizer, é um assunto fútil. Em contrapartida, vejo que muitas pessoas morrem por considerarem que a vida não merece ser vivida. Outros vejo que se fazem paradoxalmente matar pelas ideias ou pelas ilusões que lhes dão uma razão de viver (o que se chama uma razão de viver é ao mesmo tempo uma excelente razão de morrer). Julgo, pois que o sentido da vida é o mais premente dos assuntos – das interrogações. E como responder-lhe?”
Quem escreveu esse texto foi Albert Camus, em O Mito de Sísifo.
Já Rubem Alves escreveu assim: “Nietzsche, no seu livro O nascimento da tragédia, observou que os Gregos tinham um agudo senso da tragédia. Para eles, a tragédia permanecia tragédia até o fim, não tinha um final feliz. Os Cristãos, ao contrário, não sabem o que é tragédia. No final das contas tudo se resolve para melhor no outro mundo. E ele se pergunta: Sendo assim possuídos por esse sentimento trágico da vida, por que é que os Gregos não se suicidaram? E a sua resposta foi: Porque eles conquistaram a tragédia pela beleza. A tragédia continuava tragédia. Nada havia que a amenizasse. Mas a beleza a transfigurava. A beleza a tornava suportável! Mais do que isso: era mesmo possível amar a tragédia o que explica as razões por que o povo voltava sempre ao teatro para sofrê-las de novo! Se não me engano, num dos versos das Elegias de Duino, Rilke diz que o Belo é o trágico que contemplamos sem que ele possa nos destruir.”
Entendeu? Belo é o trágico que contemplamos sem que ele possa nos destruir.
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=fLzydv2MwjA
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11/7/2022 • 11 minutes, 38 seconds
Cafezinho 538 - Crueldade atenuada
Link para o livro Merdades e Ventiras: http://merdadeseventiras.com.br
“Todas as pessoas são capazes de construir ideologias morais para justificar seus comportamentos, e geralmente tendem a convencer a si e aos outros de seus princípios conforme lhes convêm.” Essa frase é de Albert Bandura, psicólogo e pedagogo autor do livro Desengajamento Moral, que deveria ser obrigatório em todas as escolas.
No processo de justificativa moral, tentamos fazer com que a conduta prejudicial aos outros seja apresentada como algo valioso para propósitos morais e sociais. E assim, o que seria reprovável passa a ser aceitável.
Uma das ferramentas do processo de desengajamento moral é a linguagem eufemística, que troca termos ou expressões que possam ofender alguém, por outros mais suaves. Caixa dois vira “recursos não contabilizados”… ditadura vira “democracia social”… censura à imprensa vira “controle social da mídia”… Privatização é chamada de “desestatização”. Quarentena vira lockdown. Cada eufemismo permite um alívio moral.
Sabe qual é o problema? As pessoas se comportam de forma muito mais cruel quando suas ações são verbalmente atenuadas.
Racionalizar a conduta delituosa, é disso que trata o desengajamento moral.
Recorro a William Sheakespeare, na fala de Julieta, a namorada de Romeu:
“O que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume.”
Pense nisso.
Continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=OiiBvSjX-0E
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11/4/2022 • 8 minutes, 30 seconds
Café Brasil 846 - Sina
Terminada mais uma eleição, temos uma nova situação, onde o Brasil passa a ter uma nova direção. Ou melhor, uma velha direção. Parece uma sina... de quando em quando, estamos sob nova direção, que esquece o que foi feito pela anterior, e começa tudo outra vez.
Muita, mas muita gente ficou angustiada, amedrontada, decepcionada e agora está preocupada com o futuro. Eu sou uma delas... e quero fazer algumas reflexões sobre como ultrapassar este momento de angústia.
11/2/2022 • 23 minutes, 57 seconds
Café Com Leite 22 – Os três Filtros
“Os três filtros de Sócrates” é um diálogo atribuído a Sócrates, mesmo que não existam referências a esses três filtros nas obras de Platão. Mas isso não invalida a mensagem muito positiva que transmite, e pela semelhança que apresenta com a forma de dialogar do filósofo grego.Os três filtros de Sócrates são um exemplo de bom uso da razão, e nos ensinam como tratar as fofocas. É sobre eles que Bárbara Stock e Babica reinam neste episódio.
11/1/2022 • 13 minutes, 53 seconds
Cafezinho 537 - Você está errado
Um Cafezinho especial, relacionado às eleições presidenciais de 2022, onde abro o coração, até o limite que as redes sociais suportam, para manifestar as razões de minha escolha e o foco nas consequências no futuro do país.
10/29/2022 • 23 minutes, 56 seconds
LíderCast 249 - Dom Lancelotti
Tá no ar um #LiderCast especial, com Dom Lancelotti, um cearense que se formou em direito, trabalhou como ator e um dia decidiu que precisava se envolver com o ambiente político.E em 2018 cria o movimento Gays com Bolsonaro, derrubando o disjuntor de muita gente. Uma conversa franca e nutritiva sobre comportamento, política, sexualidade e propósito. https://cafebrasilpremium.com.br/app/podcast-lidercast/lidercast-249-dom-lancelotti
10/28/2022 • 2 hours, 9 minutes, 8 seconds
LíderCast 248 - Mara Behlau e Marisa Barbara
As convidadas de hoje são Mara Behlau e Marisa Barbara, duas profissionais de áreas distintas, mas que têm em comum o interesse pela neurociência da comunicação. Um dia elas se encontram, começam a trabalhar juntas, até concluir que estava na hora de lançar um livro, o Comunicação Consciente – O que comunico quando me comunico. Um papo muito interessante sobre comunicação e liderança.
10/27/2022 • 1 hour, 27 minutes, 32 seconds
Cafe Brasil 845 - Merdades e Ventiras-live
O MERDADES E VENTIRAS LIVE é uma série com convidados de altíssimo nível, onde falaremos sobre como você pode se blindar da mídia que quer fazer a sua cabeça. E já abrimos em alto nível, com Roberto Motta, que hoje é comentarista na Jovem Pan e o deputado federal Paulo Ganime, que concorreu a governador do Rio de Janeiro. Ambos com muita experiência na convivência com a mídia.
10/26/2022 • 1 hour, 31 minutes, 47 seconds
Café Com Leite 21 – O Certo e o Errado
O mundo parece que fica cada dia mais complicado, não é? Tanta coisa acontecendo, tudo ao mesmo tempo.... Através de uma história impressionante do rei Xerxes, da Pérsia, vamos discutir como nem sempre é fácil determinar o que é certo e o que é errado.
10/25/2022 • 14 minutes, 2 seconds
Cafezinho 536 - Baita gritaria
Cafezinho 536 – Baita gritaria
Quem me acompanha há algum tempo sabe que os assinantes dos diversos planos do Café Brasil, trocam ideias em grupos fechados no Telegram. Entre eles, o grupo da Confraria, que é febril. É normal ter 200, 300 mensagens num dia, tratando dos temas mais diversos. E como ali é um microcosmo “controlado”, não acontecem as baixarias das áreas de comentários das redes sociais, que parecem mais fábricas de malucos. Quem está naqueles grupos escolheu estar ali, e sabe que precisa conviver com ideias que são diferentes das suas. É claro que quem entra lá sabe de minha inclinação político/ideológica, que certamente atrai pessoas com pensamento parecido com o meu. Portanto, a Confraria é um grupo que tende à uma posição liberal/conservadora. A turma da esquerda não tem vida fácil lá, por isso muitos saem reclamando, ao serem contestados. Atenção: eu disse contestados, com argumentos, e não com ataques. Mas o que me deixa sempre fascinado, são os movimentos que surgem na Confraria, e que são uma amostra excelente de como seu “espírito de colmeia” se revela.
De quando em quando aparece um movimento para ajudar alguém, algum projeto, para promover alguma ação social. E então, magicamente, pessoas que nunca se viram, se juntam para cumprir tarefas que não lhes trarão nenhum benefício direto. Sacrificam seu tempo, seu dinheiro e sua energia pela sensação de ajudar o grupo a realizar uma missão. Isso implica numa alta dose de generosidade, na capacidade de dar valor àquilo que é intangível e, principalmente, na empatia, a capacidade de se colocar no lugar dos outros. E o mais fascinante: ninguém ali é obrigado a isso. E sempre, sempre, dentro de um grupo de mais de 800 pessoas, surgem uns 20 abnegados que compram os desafios, se unem e, sem julgar um ao outro, sem querer saber quem vota em quem, sem querer saber a ideologia do beneficiado, provocam impacto nas vidas de outras pessoas.
A Confraria funciona embalada por uma frase que adaptei de um pensador conservador chamado Roger Scruton:
“É melhor encontrar o que você ama e trabalhar para defender, do que procurar o que você odeia a agir pra destruir.”
O quê? Você não conseguiu ouvir? Ah, a gritaria tá alta demais, não é? Pois é...
Continuo a reflexão no vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=It6O_0MNg5k
10/24/2022 • 8 minutes, 42 seconds
Cafezinho 535 - Milhões de m0rt0s
Quem leu meus livros Brasileiros Pocotó, Nóis Qui Invertemo As Coisa e Me Engana Que Eu Gosto ou ouve meus podcasts há algum tempo, sabe que bato sempre nessa tecla: quais as consequências de uma sociedade dividida, onde o conflito substituiu o confronto de ideias? E mais que isso, como essa divisão foi minuciosamente construída ao longo de décadas de inoculação da cizânia, algo que é histórico e explica grandes e sangrentos conflitos na história da humanidade. O mesmo tem acontecido no Brasil, em ritmo lento mas constante, criando a situação na qual nos encontramos hoje: tribos se engalfinhando numa espécie de luta fratricida, na qual brasileiros querem eliminar outros brasileiros com os quais não concordam.
Quanto tempo, quanta energia, quanta motivação, quanto esforço gasto...
Já pensou se nossa vida em sociedade fosse como a vida das abelhas em suas colmeias? As colmeias são estruturas sociais perfeitamente organizadas onde cada um desenvolve a tarefa que lhe cabe. É trabalho de equipe na veia. Ou no mel. Nas colmeias cada abelha sabe exatamente do papel que lhe cabe, e atua obedecendo a um plano coletivo. Pensa-se na comunidade, mais que no indivíduo. Os privilégios e deveres são repartidos de forma igualitária.
Aí o batráquio vai dizer “Iiiiihhh, olha o Luciano flertando com o coletivismo!” Puta sono...
Olha, é claro que o sistema das abelhas só funciona pela inexistência de um pensamento racional nos insetos, de emoções humanas como inveja, medo, raiva, gratidão, ódio.
Mas com gente é diferente. Pessoas, exceto aquelas que são insetos, são movidas por emoções, além do instinto. Por isso é tão complexo impor o comportamento de colmeia a um agrupamento de humanos. Exige que as pessoas abram mão de suas individualidades. E a história conta o que aconteceu com os regimes que tentaram organizar sociedades como colmeias, apagando o indivíduo.
Na última contagem, falava-se em 200 milhões de mortos.
Continuo a reflexão no vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=RVHdPFUFY68
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10/22/2022 • 7 minutes, 51 seconds
LíderCast 247 - Marcella Verdi Zago
A convidada de hoje é Marcella Verdi Zago, que junto com o marido Carlos Gustavo Zago, fundou a Usebens, seguradora digital com foco nos produtos de automóvel. A companhia possui mais de 9 milhões de clientes em todo o país. Uma história de inovação, empreendedorismo e adaptação às exigências do mercado.
10/20/2022 • 1 hour, 21 minutes, 6 seconds
Cafe Brasil 844 - Narrativas moldam o mundo
Existe um estudo neurológico chamado “teoria do pensamento narrativo”, que mostra que para que nossas experiências conscientes façam sentido, nosso cérebro atribui a elas uma estrutura semelhante a uma história. Constrói uma narrativa com uma sequência de fatos e algum tipo de correlação entre eles. E são essas narrativas que dão forma ao nosso mundo.
10/19/2022 • 24 minutes, 33 seconds
Café Com Leite 20 – A Briga na Floresta
Estamos vivendo um período de eleições, que sempre mobiliza as pessoas, e as crianças olham a mobilização dos adultos e ficam sem entender. Que importância tem tudo isso? Uma fábula de Rubem Alves nos ajuda a entender como funciona o processo de escolha e de manipulação que leva às leis que nos orientam.
Um episódio necessário para estes dias.
10/18/2022 • 18 minutes, 32 seconds
Cafezinho 534 – No caminho tem um inf*rno
Frederíc Bastiat foi um teórico liberal e economista político que viveu entre 1801 e 1850 na França. Ele escreveu um livro precioso chamado O QUE SE VÊ E O QUE NÃO SE VÊ, no qual ele diz que na esfera econômica, um ato, um hábito, uma instituição, uma lei, não geram somente um efeito, mas uma série de efeitos. Mas só o primeiro efeito é imediato, pois manifesta-se simultaneamente com sua causa. É visível. Os outros efeitos só aparecem depois e não são visíveis. Podemos nos dar por felizes se conseguirmos prevê-los.
O departamento de compras revê o contrato do fornecedor de copinhos de plástico pra café. E escolhe outro bem mais barato, obtendo uma economia considerável. Os novos copos são finos, bem finos. Um só, queima os dedos. Então as pessoas passam a usar dois copos e aumentam o consumo de copos e a economia vira prejuízo. O que se vê? A economia imediata da troca de fornecedor. O que não se vê? A consequência no longo prazo.
Entre um bom e um mau economista existe então uma diferença: um se detém no efeito que se vê, o outro leva em conta tanto o efeito que se vê quanto aqueles que só se devem prever.
E Bastiat diz que essa diferença é enorme, pois quase sempre, quando a consequência imediata – aquela que se vê – é favorável, as consequências posteriores, as que não se vêem – são funestas. E vice versa. Daí se conclui que o mau economista, ao perseguir um pequeno benefício no presente, está gerando um grande mal no futuro. Já o verdadeiro economista, ao perseguir um grande benefício no futuro, corre o risco de provocar um pequeno mal no presente.
É assim então que conseguimos começar a compreender as razões de nossos males… A ignorância, a falta de leitura, de conhecimento, a pressa, fazem com que nos limitemos às consequências imediatas, àquilo que se pode ver, aqui e agora. Só o passar do tempo, a maturidade aliada ao conhecimento, nos ensinam a levar em conta as consequências do que não se pode ver…
Sacou? É sempre ela, a ignorância, que a gente tem que vencer, hoje e amanhã.
Continuo a reflexão no vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=RlEDOi2BvCM
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10/17/2022 • 9 minutes, 13 seconds
Cafezinho 533 - Gente demais falando merda
Os mais bobinhos vão acreditar na intenção que a narrativa mais forte criar. Na história que for melhor contada, com mais gente contando, com mais presença na mídia.
10/14/2022 • 8 minutes, 10 seconds
LíderCast 246 - Guilherme Vieira
O programa de hoje traz Guilherme Vieira, um empreendedor brasileiro que cria o Pelando, uma rede social gratuita de compartilhamento de promoções e cupons da internet. Além de cadastrar novas ofertas, os usuários podem votar naqueles descontos que acharem mais interessantes. A promoção com mais curtidas fica em destaque para todos os visitantes, ou “Quente” (pelando) na descrição do próprio site.
10/13/2022 • 1 hour, 26 minutes, 51 seconds
Café Brasil 843 - O nosso hino
Aproveitando este momento único de mobilização nacional, que emenda talvez a eleição mais importante de nossa história com uma copa do mundo, decidimos fazer um episódio especial do Café Com Leite, explicando para a garotada a letra do nosso Hino Nacional. Para ampliar o alcance desse episódio, vamos reproduzi-lo aqui no Café Brasil.
10/12/2022 • 30 minutes, 56 seconds
Café Com Leite 19 – O Nosso Hino
O Hino Nacional Brasileiro é um dos mais belos hinos do mundo. Mas você sabe o que é e para que serve um hino?
O programa de hoje é mais do que especial, onde Bárbara e Babica explicam a letra de nosso hino e contam algumas curiosidades.Emocione-se conosco!
10/11/2022 • 21 minutes, 3 seconds
Cafezinho 532 - Eu saí do armário político
Olha, sei muito bem quanto custou minha saída do armário político, quando em 2014 decidi abraçar o tema “política” em meus conteúdos. Foi um horror, que continua até hoje. Sou continuamente assediado nas mídias sociais, de xingamentos a ironias, todo dia vem uma provocação, um “eu avisei”, um “bolsominion”, passador de pano e outra estupidez parecida. Perdi milhares de seguidores desde que revelei o voto em Bolsonaro. Eu, que já era questionado por minhas posições “conservadoras light”, me transformei num monstro para uma porção de gente que grita.
E muita gente que gosta de mim me manda conselhos, para eu me calar, falar só de música, reconhecer que estou arrependido, que eu errei. Cara, os norte americanos têm um termo para esse tipo de conselho: chicken. Ou então yellow.
Manter-se íntegro com seus valores cobra um preço alto. E olha que não tive repercussão no meu “emprego”, já que eu sou o dono do meu negócio. Mas provavelmente deixei de ser contratado para palestrar e de ter programações de anúncios em meus podcasts reacionários, fascistas, misóginos, negacionistas e terraplanistas.
Isso posto, “bravura” é o termo correto. Tem de ter culhões para encarar a turba ignorante. E em momentos como hoje, quando a turba está histérica, a coisa atinge níveis absurdos.
Tenho conhecidos que me pediram explicitamente para não tocar em política nas entrevistas que fiz com eles. Por medo desse ataque, que pode destruir o negócio deles.
E o pior disso tudo é a autocensura. Como aconteceu recentemente, de eu levantar de madrugada para reeditar um trecho de um podcast publicado minutos antes, pois percebi que abria uma brecha para que canalhas fossem até meus patrocinadores exigir meu cancelamento. Isso é real, no ano de 2022.... Existe até um movimento coordenado de organizações especializadas em pressionar empresas para que parem de anunciar em sites, programas e iniciativas que tenham ideias diferentes do que a patota do politicamente correto prega. E nem precisa ser ideias revolucionárias ou agressivas. Basta não ir a favor da maré.
E para evitar essas censuras, a gente de autocensura. E aí é como morrer um pouco. É ser refém da estupidez. Você acaba dirigindo sua vida conforme o que os canceladores exigem!
Vou continuar a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=OLENAtPiclk
10/10/2022 • 9 minutes, 14 seconds
Cafezinho 531 – O armário político
Você esconde suas preferências políticas, evita falar em público sobre quem segue, em quem votou? Se sim, você está no armário político. É hora de sair fora.
A boa notícia é que você vive num país livre onde, tirando algumas limitações básicas, você pode fazer o que quiser e, com trabalho duro, se tornar o que você quiser ser.
Mas algo está fora do lugar. Você não sente de verdade a liberdade de dizer o que quer, ou compartilhar seus pensamentos mais verdadeiros nas mídias sociais. Ou mesmo se associar explicitamente com quem você gostaria.
Por que isso acontece, hein?
Porque há um déficit de bravura infligindo o mundo ocidental. Gente boa, como você, tem medo de dizer o que sente.
E é compreensível.
Se você diz que homens não podem engravidar, é chamado de transfóbico. Se quer que as pessoas mantenham mais do dinheiro que ganham, pois sabem gastá-lo melhor do que o governo, você é um porco capitalista. Se acha que a diferença de remuneração entre homens e mulheres se dá pelas escolhas de diferentes profissões e horas de trabalho, e não por um sexismo brutal, você é um misógino.
Assuma o lado “errado” de quaisquer das discussões quentes na sociedade e sua reputação, seus amigos e seu emprego podem ser perdidos num instante. E você jamais terá a chance de confrontar seus acusadores, pois a maioria é anônima. E você se verá forçado a pedir desculpas para salvar sua pele, normalmente sem sucesso. O que ficará é que você é um covarde.
A tentação é imaginar que essa loucura do politicamente correto uma hora desaparecerá sozinha. Bem, não desaparecerá. Os ativistas e seus aliados na mídia, organizações militantes e universidades se assegurarão de que isso não aconteça. Até as grandes empresas de tecnologia estão censurando implícita ou explicitamente quem pensa fora da caixinha.
Se você acha que ficando quieto uma hora as coisas vão melhorar, você é como aquele sapo na panela de água fervente: será cozido sem perceber.
Vou continuar a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=bZfWkVZT-V4
10/7/2022 • 8 minutes, 27 seconds
LiderCast 245 - Jose Salibi Neto
O convidado de hoje é José Salibi Neto, que sai das quadras de tênis para se tornar um dos maiores empreendedores da área da educação corporativa no Brasil... Ou melhor, no mundo, com a constituição da HSM. Uma conversa fascinante sobre liderança, com alguém que mantém contato com as maiores mentes que estudam liderança e administração no planeta.
10/6/2022 • 1 hour, 17 minutes, 40 seconds
Café Brasil 842 - Nos contra eles
Cara, é inexplicável como alguns políticos conseguem capturar corações e mentes das pessoas. Conquistam seguidores que acabam se transformando em torcidas organizadas. Tudo pelo meu time, até mesmo pregar a extinção do time adversário... Não é estranho isso? Há quem diga que sofremos uma espécie de psicose de formação de massa. Vamos dar uma outra olhada nesse tema?
10/5/2022 • 25 minutes, 1 second
Café Com Leite Especial - Um pai, seus filhos e as varetas
Uma antiga fábula de Esopo, mostra o valor do trabalho em equipe. A união faz a força!
10/4/2022 • 3 minutes, 54 seconds
Cafezinho 530 - Eu tenho medo
Todos temos um sexto sentido para perceber a tendência da opinião pública; morremos de medo de sermos isolados socialmente e quando achamos que nossa opinião está na contramão da opinião pública, perdemos a vontade e a coragem de expressá-la em público. Bote aí uma pitada de histeria e pronto!
10/3/2022 • 7 minutes, 21 seconds
Cafezinho 529 – Se Bolsonaro vencer...
A vitória de Bolsonaro – mesmo que simplesmente para trocar uma quadrilha por outra – pode nos dar quatro anos de respiro para preparar uma nova candidatura (...) que há de surgir da fratura que essas eleições certamente criarão no país.
Ganhando, Bolsonaro terá quatro anos infernais. Como Temer, gastará grande parte do tempo e energia evitando ser derrubado. E terá, debaixo de seu próprio teto, milhares de militantes prontos para puxar seu tapete. O trabalho de limpeza vai demandar muito esforço e energia, mas talvez ele consiga fazer o principal: um choque, limpando as estruturas, quebrando narrativas, revelando as falcatruas e preparando o terreno. E tomando tiro, porrada e bomba. E nem sei se metafóricos, pois a facada foi real…
Bolsonaro não precisará ser incompetente, grosso, desonesto, burro ou simplesmente ignorante para que seu governo seja diariamente contestado e que um escândalo o aguarde a cada esquina. E ele fará questão de botar lenha na fogueira, com a mesma língua solta e a capacidade infinita de irritar os adversários. Essa é sua natureza…
(...) Bolsonaro vai ter de dar atenção muito especial para a escolha de seu time. Me preocupo que a família tome conta e transforme a presidência num reino, e tenhamos de lidar com “os filhos de Saddan”. Não dá. Mas tenho esperança que a consciência de que chegou lá, dê a Bolsonaro a grandeza de entender que sua obra será de terraplenagem. Só isso. Arrancar toco, aplainar o terreno, matar ervas daninhas, reforçar as barreiras de contenção e começar algumas fundações. Só a partir de 2022 poderemos pensar em construir uma casa nova.
Esse é um trecho de um texto meu de setembro de 2018, no qual eu dizia da minha decisão de votar em Jair Bolsonaro naquelas eleições. Na época, o texto viralizou e hoje, quase quatro anos depois, parece que acertei em tudo que eu disse que aconteceria...
Sou um oráculo? Não. Só observo.
Vou continuar o raciocínio no vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=C_-0SoIAc0Q
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9/30/2022 • 9 minutes, 47 seconds
LíderCast 244 - Jose Otavio Menten
No programa de hoje trazemos José Otávio Machado Menten, professor Associado da USP / ESALQ, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Fitopatologia, Doutor em Agronomia, Pós-Doutorado em Resistência e Epidemiologia (Wageningen / Holanda), Patologia de Sementes (Copenhagen / Dinamarca) e Biotecnologia (Cambridge / Inglaterra). Foi Diretor Executivo da ANDEF (Associação Nacional Defesa Vegetal), Pesquisador do IAC, EMBRAPA, USP/CENA e CNPq, Professor da UNIMAR e UNIPINHAL. Ou seja, Menten é uma referência no agronegócio, especialmente na questão dos agrotóxicos. E a conversa vai nessa direção. Uma verdadeira aula.
9/29/2022 • 1 hour, 21 minutes, 19 seconds
Cafe Brasil 841 - Os arquitetos do mau
Tomamos decisões diariamente em nossas vidas, tanto no lado pessoal quanto no profissional. E o que usamos para tomar decisões? As informações que recebemos de diversas fontes, que nos chegam pela mídia. Por isso é fundamental tomar cuidado com o tipo de alimento intelectual você joga para dentro da mente. Vamos nesta linha hoje.
9/28/2022 • 24 minutes, 57 seconds
Café Com Leite 18 – Mais seis valores.
Neste episódio do seu Podcast Café Com Leite, vamos completar uma lista de valores morais: autocontrole, humildade, generosidade, aceitação, perseverança e responsabilidade. Mas que é a nossa lista! E você pode fazer a sua completando com mais valores!
9/27/2022 • 14 minutes, 45 seconds
Cafezinho 528 - Ele quer machucar você
Sempre que somos contrariados, quando nos negam o que queremos, nos sentimos de alguma forma, machucados. E isso dói, viu? Todo mundo quer escapar dessa dor. Em crianças, a gente até entende. Sem maturidade para compreender e comunicar suas emoções, elas fazem o que sabem: manifestam seu desconforto através do choro, da birra e do grito. Mas e quando é um marmanjo chorando, fugindo, ou entrando num enfrentamento que rapidamente escala do conflito para o confronto?
9/26/2022 • 9 minutes, 53 seconds
Cafezinho 527 – Quero que você erre!
Link para o livro: https://merdadeseventiras.com.br
O texto de hoje é um daqueles, delicioso, de autoria de Rubem Alves:
O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada – palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra – pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir…
E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos…
Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão… O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.
Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem – cresce o amor… Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim…
Vou continuar a reflexão no vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=a2cIx7zK-GQ
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9/23/2022 • 8 minutes, 23 seconds
LíderCast 243 - Rodrigo Patussi
Hoje o convidado é Rodrigo Patussi, Zootecnista e diretor da Terra Desenvolvimento Agropecuário, empresa focada na promoção de métodos de gestão na agropecuária e que ajuda investidores interessados no agronegócio. A Terra é patrocinadora do podcast Café Brasil há mais de um ano, e a conversa será sobre carreira, agronegócio e mais umas coisinhas.
9/22/2022 • 1 hour, 25 minutes, 22 seconds
Café Brasil 840 - O poder de contar historias
Link para o livro : http://merdadeseventiras.com.br
A humanidade se desenvolveu contando histórias. Quem é que não se fascina com uma boa história? Aprendemos sobre viver a vida, sobre como as coisas funcionam, sobre como devemos nos comportar, sobre como vencer as dificuldades... aprendemos sobre moral e bons costumes. Mas também podemos aprender para o mal, não é? Por isso é preciso alguma forma de proteção contra quem conta histórias.
9/21/2022 • 25 minutes, 55 seconds
Café Com Leite 017 - Mais cinco valores
Nesta edição, Bárbara e Babica discorrem sobre outros cinco valores fundamentais para a vida em harmonia na sociedade cooperação, respeito, igualdade, justiça e coragem.
Essa lista é importante para a gente entender cada vez mais sobre moral e ética!
9/20/2022 • 11 minutes, 39 seconds
Cafezinho 526 - Os loucos nos extremos
http://merdadesventiras.com.br
Cafezinho 526 – Os loucos nos extremos.
Amanhã, terça feira, 20 de setembro de 2022, lanço oficialmente meu décimo livro: Merdades e Ventiras, como se proteger da mídia que faz a sua cabeça.
O mundo está polarizado, parece dividido em dois, não é? É, parece. Mas não é assim. Existem alguns extremos gritando feito loucos e, no meio, milhões de pessoas tentando descobrir qual é a melhor escolha. Mas a gritaria nos extremos é tamanha que achamos que elas são maioria. Não são. São minorias, mas têm acesso à mídia, à cultura, aos canais de comunicação que batem em você o dia inteiro, influenciando suas decisões.
Hoje, quando todos somos mídias, temos a obrigação de pegar as coisas que valem a pena e passar adiante. Qualquer coisa que você encontrar e que valha a pena, compartilhe nas suas mídias. Você é um formador de opinião. Você é um influenciador digital dos 40, 50, 100 ou 1000 amigos que você tem no Facebook, no WhatsApp... Então, use seu poder, passe adiante as verdades, descarte as merdades. Respeite a inteligência e o tempo de vida dos outros, não os ocupe com bobagens.
Mas saiba que ao começar a agir assim, você se transformará num chato, diversos “amigos” não vão querer mais falar com você... Isso vai acontecer. Acontece comigo. Só que quero crer que as pessoas interessadas em assuntos sérios são muito mais do que as que costumam acessar meus canais. Certamente, há muito mais de mil, de cem mil... há milhões e milhões de pessoas interessadas em falar de coisas pertinentes. Mas talvez não apareçam por aqui porque têm à frente um mar de irrelevância que é difícil de ser ultrapassado. Cabe a nós sermos os sinaleiros, apontando os caminhos para disseminar sabedoria, mudar essa realidade de superficialidades, trivialidades, vulgaridades.
É isso que eu tenho tentado fazer desde os anos 1990, é isso que está no meu novo livro Merdades e Ventiras. Vou colocar aqui embaixo o link para você saber mais sobre o livro, mas continuo a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=hzgj0Qx48PQ
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9/19/2022 • 8 minutes, 34 seconds
Cafezinho 525 – Será que você compreendeu?
http://merdadeseventiras.com.br
Você já ouviu falar em hermenêutica? É a área da filosofia que estuda a arte e a teoria da interpretação. Se for na área epistemológica, trata da interpretação de textos. Se for na ontológica, trata da interpretação de uma realidade. Você que está lendo este texto, ouvindo este áudio ou assistindo este vídeo, deveria seguir ao menos três etapas para garantir que conseguiu interpretar o que eu estou aqui dizendo.
Primeira etapa é a da pré-compreensão, que tem a ver com o conhecimento prévio que você tem de ter do assunto que eu estou abordando aqui. Se você não entende nada deste assunto, vai ter dificuldades para entender o que eu quis dizer.
A segunda etapa é da compreensão em si. Considerando que você já tem uma pré-compreensão do assunto, quando tomar contato com este texto, pode se deparar com alguma ideia nova, que você processará em conjunto com aquilo que já sabe. E assim você vai entender o que eu quis dizer. Mas isso não garante que você compreendeu o que eu quis dizer, olhaí a pegadinha. Entender o significado do que eu estou dizendo é diferente de compreender as justificativas ou o alcance social da minha mensagem.
A terceira etapa é a interpretação. Depois de compreender o meu texto, ou de achar que compreendeu, você vai processar o que leu, ouviu ou assistiu, e dar-lhe algum significado. Vai produzir na mente um novo texto, com a sua compreensão sobre o que eu disse. E essa conclusão final é sua, não é minha.
Sacou a complexidade da coisa? Quando você lê um post em mídias sociais, ou um comentário de alguém e imediatamente parte para uma resposta furiosa, precisa considerar que o gatilho não foi o que a pessoa escreveu, mas o seu, de você mesmo, processo hermenêutico.
Será que você tem a pré-compreensão necessária? Será que compreendeu o que o autor quis dizer? Será que a conclusão que você tirou está alinhada com o que ele quis dizer?
Interpretar textos é uma arte que a maioria absoluta das pessoas não domina.
Por isso essa bateção de cabeça.
Vou continuar esta reflexão no vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=SScFGh7BFn8
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9/16/2022 • 7 minutes, 38 seconds
LiderCast 242 - Dener Lippert
O convidado de hoje é Dener Lippert, jovem empreendedor, mentor do G4 Educação, startup de educação de negócios, além de ser fundador e CEO da V4 Company, assessoria de marketing com mais de 200 escritórios em todo o Brasil. Empreendedor raiz, partir da cozinha da casa da mãe, Dener começa um negócio que hoje fatura mais de 13 milhões de reais por mês e dá uma lição sobre “botar a mão na massa”.
9/15/2022 • 1 hour, 17 minutes, 17 seconds
Café Brasil 839 - Como é duro trabalhar
O termo “grande demissão” foi cunhado em maio de 2021 por Anthony Klotz, professor associado de administração da University College London, quando previu um êxodo de trabalhadores americanos de seus empregos, motivado pelo esgotamento e o gosto da liberdade ao trabalhar em casa. E parece que isso se espalhou pelo mundo. A cultura do trabalho está mudando. Vamos nessa praia hoje.
9/14/2022 • 28 minutes, 46 seconds
Café Com Leite 016 - Os primeiros cinco valores
Nós falamos mais de uma vez sobre valores e princípios nos últimos episódios. E hoje vamos mostrar cinco dos valores que são dos mais importantes em nossas vidas: Gratidão, Honestidade, Compartilhamento, Empatia e Compaixão!
9/13/2022 • 12 minutes, 37 seconds
Cafezinho 524 – Pavlov e seus cães
Lá em 2019, quando este Cafezinho ainda não tinha este formato, publiquei um texto que vale ser repetido: os cães de Pavlov.
Ivan Pavlov era um médico russo que fez um experimento interessante cerca de um século atrás. Reuniu alguns cães e começou a condicioná-los. Cada vez que chegava com comida, Pavlov tocava uma sineta, até um ponto em que, mesmo sem comida, bastava acionar a sineta para que os cães começassem a salivar. Ficavam com a boca cheia d’água só de ouvir o sino. Pavlov desenvolveu a ideia dos reflexos condicionados.
Todos temos reflexos condicionados, a maioria deles naturais. Diante da visão de um cachorro rosnando com os dentes à mostra, imediatamente ficamos com os músculos tensos. Estamos condicionados a preparar a fuga ou o enfrentamento diante de uma situação de perigo. No cinema é assim também: de tanto assistir a filmes de suspense, estamos condicionados. Quando ouvimos aquela musiquinha já preparamos o susto. O gato vai pular!
Mas também podemos ser intencionalmente treinados a reagir de forma condicionada a determinados estímulos. O que aconteceu com nossa relação com as mídias, especialmente a imprensa, foi exatamente isso. Anos de condicionamento recebendo más notícias, quebrando expectativas, vivendo desilusões, nos treinaram para o que somos hoje: uma sociedade desconfiada, cética, que sempre espera o pior. Quase não há mais espaço para o deleite, para curtir uma boa nova, para acreditar que alguém está fazendo algo bom. O otimista, o que acredita, o que confia no bom, no belo, no justo, é um otário.
Parece impossível baixar a guarda e simplesmente curtir, saborear a notícia boa e compartilhá-la para que, por exemplo, outros governadores também abram mão dos aumentos de salário . Olha, há que se buscar o sofrimento, pintar o pior cenário, dizer que aquela boa notícia não merece crédito.
Como cães de Pavlov, estamos condicionados a babar.
Isso sim é que é herança maldita.
Vou continuar a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=y1QVaUT4JJI
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9/12/2022 • 8 minutes, 24 seconds
Cafezinho 523 - O menticídio
http://bit.ly/jornadapsicose
No livro O Estupro da Mente, de Joost Meerloo, que transformei num Podsumário impactante – vou colocar o link para ele na descrição deste texto – aprendi o conceito de menticídio, que designa o processo de redução gradual de um ser humano (ou muitos humanos) à submissão mental.
Menticídio é definido como “um sistema organizado de intervenção psicológica e perversão do julgamento por meio do qual um poderoso ditador pode imprimir seus pensamentos oportunistas nas mentes daqueles que ele planeja usar e destruir”.
O ambiente ideal para o menticídio é o caos, a confusão e o isolamento. Esse estado paralisa a oposição e mina o moral. E a subsequente fraqueza mental permite a construção de um sistema de conformidade.
“O cerne da estratégia do menticídio é tirar toda esperança, toda antecipação, toda crença em um futuro. Ele destrói os próprios elementos que mantêm a mente viva. A vítima está totalmente sozinha.”
Veja a importância do velho jargão “dividir para conquistar”. Separar o indivíduo dos seus, fazer com que ele não tenha referências, nem mesmo em seus valores. Por isso é tão importante para os manipuladores cortar os laços com as influências que você recebe. Por isso a velha estratégia de destruir o conceito de família, de pai e mãe, de pátria e nação, de símbolos que o conectam com outros membros de sua tribo, de contestar suas raízes, de trazer para o presente questões e responsabilidades por atos cometidos por outros no passado. Não é sua responsabilidade, não é sua culpa, mas você precisa pagar pelo mal feito por outros. Sacou? Você não pode manifestar suas opiniões e ideias, você não pode contestar as ideias aparentemente predominantes.
A intenção é fazer com que você não exista como indivíduo, apenas como uma massa de manobra. Pronto. Sua mente foi capturada e você é, como eles dizem, gado...
Vou continuar a reflexão neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=tP4lL4YTqnY
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9/9/2022 • 9 minutes, 17 seconds
LiderCast 241 - Arthur Pinheiro Machado
Hoje trazemos Arthur Pinheiro Machado, um engenheiro e empresário inovador que abraçou o mercado financeiro para provocar uma revolução, batendo de frente com nada menos que a Bolsa de Valores, o que acabou trazendo-lhe muitos problemas. Arthur foi envolvido em desdobramentos da Operação Lava Jato, acusado de fraudes em fundos de pensão, num processo que provocou inclusive sua prisão. E esta é a primeira oportunidade que ele tem de contar a história em detalhes.
Confesso que fiquei reticente sobre gravar este LíderCast, pois a máquina de moer reputações fez um trabalho excelente com o Arthur. Mas depois de assistir à utilização da Justiça como instrumento político para abater adversários, inclusive entre empresários, senti que esta seria uma oportunidade de esclarecimento. Ouça o que ele tem a dizer e tire suas conclusões.
9/8/2022 • 1 hour, 28 minutes, 54 seconds
Café Brasil 838 - Merdades e Ventiras
O mundo vem passando por uma revolução sem precedentes na mídia. Nos comunicamos de um jeito muito diferente de como fazíamos dez anos atrás. Hoje, cada um de nós é uma mídia individual, compartilhando com outras pessoas aquilo em que acreditamos – ou não. A comunicação é a cola que nos une ou é a força que nos separa. Por isso, compreender como funciona a mídia é fundamental para não ser transformado em massa de manobra. Eu me preocupei tanto com isso cara, que eu lancei um livro. E essa é a praia hoje.
9/7/2022 • 25 minutes, 20 seconds
O Sapo e a Onça
Um dia, a poderosa onça resolve desafiar o pequeno sapo para ver quem tem o urro mais forte. E aí, aconteceu isto...
9/6/2022 • 5 minutes, 34 seconds
Cafezinho 522 – Merdades e Ventiras
Acesse http://merdadeseventiras.com.br
No final dos anos 90, eu já fazia palestras dentro do mercado de autopeças, abordando temas comportamentais, demonstrando como era importante criar alguns filtros para trabalhar as informações que recebemos diariamente das mais diversas fontes. Usando exemplos de artigos publicados na imprensa cujos títulos diziam uma coisa, mas o conteúdo dizia outra, eu perguntava:
— Como devemos chamar uma mentira que, dependendo de como é apresentada, nos leva a acreditar que é uma verdade?
Pensei em chamar de Ventiras, mas escolhi Merdades, que é mais apropriado.
E, então, eu discorria sobre as Merdades, dando dicas de como se proteger delas. Eu não fazia ideia que, quase vinte anos depois, as Merdades receberiam o nome de fake news e se transformariam numa das maiores preocupações de quem produz e consome informações hoje em dia.
Em duas décadas, muita coisa mudou. Surgiram a internet e as redes sociais, os grandes impérios das revistas e jornais impressos estão perdendo força, as grandes redes de televisão estão minguando, e os consumidores de informações mudaram completamente seus hábitos.
Vivemos uma verdadeira revolução da mídia.
O que não mudou?
A produção de Merdades, hoje fake news, que se torna cada vez mais sofisticada, trazendo para nós uma responsabilidade gigantesca de filtrar, selecionar e consumir informação que seja pertinente, transparente e verdadeira. Não é fácil.
Por isso, reuni quarenta anos de experiência como profissional de comunicação, gestor e produtor de conteúdo para lançar este meu décimo livro: Merdades e Ventiras, que está chegando.
Vou continuar a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=-pe2q12X6Oc&feature=youtu.be
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9/5/2022 • 8 minutes, 36 seconds
Cafezinho 521 – Bate-boca de domingo
Acesse o Café Com Leite em https://portalcafebrasil.com.br/todos/cafe-com-leite/ e siga-nos no Instagram em @podcastcafecomleite
Entramos na reta final das eleições, a temperatura vai aumentado e, com certeza, nossos filhos olham com curiosidade os debates acalorados dos adultos.
O que será essa coisa chamada política que mobiliza as pessoas? Que provoca discussões nos almoços de domingo, que gera bate-bocas em alta temperatura? De onde vem a política? Para que serve?
Se você já tentou explicar para crianças e jovens como funciona a política, o que são e para que servem os políticos, deve saber como é difícil, não é?
Nós olhamos para esse problema e nos dedicamos a criar alguns episódios do Podcast Café Com Leite para ajudar você nessa missão. Os episódios 2, 3 e 4 tratam exatamente sobre como a sociedade evoluiu da força bruta para um regime democrático, onde pessoas são escolhidas pelo voto para nos representar. E isso é contado de forma lúdica, facilitando enormemente a absorção e o aprendizado das crianças.
No Café Com Leite 2 – Cada um por si. Mostramos que a política é necessária e você precisa entender algumas coisinhas antes de dar opiniões sobre ela!
No Café Com Leite 3 – O Rei Tirano, mostramos que muitos reis, tão bonitos, tão honestos, antes de terem a coroa na cabeça e a espada na mão, tornaram-se tiranos quando assumiram o poder. E a sociedade teve de fazer alguma coisa.
No Café Com Leite 4 – Voto e Democracia, falamos sobre como a sociedade criou um sistema político em que o povo exercita o poder. Pelo menos na teoria...
Ouça os episódios no Spotify ou agregadores de podcasts, ou baixe-os em https://portalcafebrasil.com.br e depois provoque uma discussão sobre o assunto com seus filhos. Vale a pena.
Continuo essa reflexão no vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=8HPX24_cgNE
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9/2/2022 • 8 minutes, 26 seconds
LiderCast 240 - Felipe Romano
O convidado de hoje é Felipe Romano, artista visual e um dos apresentadores do podcast Barman das Horas Vagas. Com sete filhos (o oitavo a caminho), Felipe foi enviado em 2011, com esposa e filhos, para viver na Dinamarca como família Missionaria da Igreja Católica. É artista visual de formação acadêmica, iniciou seus estudos de saxofone aos 11 anos, o que lhe confere um vasto repertório musical. Um papo muito interessante sobre viver numa cultura completamente diferente da nossa.
8/31/2022 • 1 hour, 40 minutes, 22 seconds
Café Brasil 837 - Calaboca, Chico
Tá difícil, né? Tem comunista debaixo da cama, tem bolsonarista na esquina, tem doutrinador pra todo lado. Pessoas mudam de opinião na cara dura, defendendo o que atacavam antes. Não dá mais pra confiar em ninguém. Não dá mais pra curtir ninguém. Não dá mais para liberar e emoção de curtir o que é belo, pois ele foi produzido por alguém do outro lado. Que porre.
8/31/2022 • 27 minutes, 37 seconds
Café Com Leite 15 – O quarteto fantástico
Neste episódio, pedindo ajuda a mais alguns super-heróis, especialmente o Quarteto Fantástico, Bárbara e Babica tratam de mais questões relacionadas à moral e ética, começando por definir o que são e para que servem os princípios morais.
8/30/2022 • 18 minutes, 12 seconds
Cafezinho 520 – Dois Meio Brasis
Por conta do contexto atual, vou repetir o texto do Cafezinho 104, que eu publiquei em setembro de 2018.
Em 2013 o jornalista argentino Jorge Lanata falou de uma certa greta, o fosso, em espanhol, la grieta, que dividia os argentinos. Traduzi o discurso de Lanata, substituindo “Argentina”, por “Brasil”. Veja o que você acha:
“Creio que existe uma divisão irreconciliável no Brasil, e a essa divisão chamo de ‘A Greta’. Eu realmente creio que a greta é o pior que se passa conosco. E acredito que vá transcender o atual governo que, se em algum momento se for, será sucedido por outros que também passarão. Mas a greta permanecerá, porque a greta não é política, é cultural, e no sentido mais amplo, tem a ver com a forma como vemos o mundo. A greta separou amigos, irmãos, casais, companheiros de trabalho. Antes havia mais gente que eu saudava por aqui, agora há menos. Provocaram uma greta, uma divisão, com essa história de que quem está contra é um traidor da pátria. É possível sim, estar contra e não ser um traidor da pátria. Creio realmente que todos somos a pátria, creio que todos somos o país, creio que ninguém tem o ‘copyright’ da pátria. ‘Brasil’ não é uma marca registrada de ninguém, de nenhum partido, de nenhum movimento, de nenhum governo, seja qual for. A verdade tampouco, ninguém tem o ‘copyright’ da verdade. Oxalá algum dia possamos superar essa greta, pois dois meios Brasis não somam um Brasil inteiro.”
Dois meio Brasis não somam um Brasil inteiro. Por anos, uma certa elite se esmerou em semear o ódio e o conflito entre os brasileiros. E obteve sucesso. A greta existe, mas o Brasil está longe de ser um país dividido. Divididos estão pequenos grupos organizados e barulhentos, em luta pelo poder. E que influenciam a maioria silenciosa a imaginar que o país está dividido. Pense nisso.
Dois meio Brasis jamais somarão um Brasil inteiro.
Vou continuar a reflexão neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=K54lyYLYqsk
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8/29/2022 • 7 minutes, 40 seconds
Cafezinho 520 – Dois Meio Brasis
Por conta do contexto atual, vou repetir o texto do Cafezinho 104, que eu publiquei em setembro de 2018.
Em 2013 o jornalista argentino Jorge Lanata falou de uma certa greta, o fosso, em espanhol, la grieta, que dividia os argentinos. Traduzi o discurso de Lanata, substituindo “Argentina”, por “Brasil”. Veja o que você acha:
“Creio que existe uma divisão irreconciliável no Brasil, e a essa divisão chamo de ‘A Greta’. Eu realmente creio que a greta é o pior que se passa conosco. E acredito que vá transcender o atual governo que, se em algum momento se for, será sucedido por outros que também passarão. Mas a greta permanecerá, porque a greta não é política, é cultural, e no sentido mais amplo, tem a ver com a forma como vemos o mundo. A greta separou amigos, irmãos, casais, companheiros de trabalho. Antes havia mais gente que eu saudava por aqui, agora há menos. Provocaram uma greta, uma divisão, com essa história de que quem está contra é um traidor da pátria. É possível sim, estar contra e não ser um traidor da pátria. Creio realmente que todos somos a pátria, creio que todos somos o país, creio que ninguém tem o ‘copyright’ da pátria. ‘Brasil’ não é uma marca registrada de ninguém, de nenhum partido, de nenhum movimento, de nenhum governo, seja qual for. A verdade tampouco, ninguém tem o ‘copyright’ da verdade. Oxalá algum dia possamos superar essa greta, pois dois meios Brasis não somam um Brasil inteiro.”
Dois meio Brasis não somam um Brasil inteiro. Por anos, uma certa elite se esmerou em semear o ódio e o conflito entre os brasileiros. E obteve sucesso. A greta existe, mas o Brasil está longe de ser um país dividido. Divididos estão pequenos grupos organizados e barulhentos, em luta pelo poder. E que influenciam a maioria silenciosa a imaginar que o país está dividido. Pense nisso.
Dois meio Brasis jamais somarão um Brasil inteiro.
Vou continuar a reflexão neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=K54lyYLYqsk
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8/29/2022 • 7 minutes, 40 seconds
Cafezinho 519 – A república do ódio
Link para Chico e Milton: https://www.youtube.com/watch?v=lkRe-6evscY
Toda semana eu mando uma Isca Intelectual por e-mail para quem se inscreve gratuitamente no mundocafebrasil.com. Esta semana foi a Isca 100, e eu quis fazer algo especial. Mandei uma assim:
O ano é 1987, no Teatro Fênix no Rio de Janeiro, durante a gravação de um programa da Rede Globo chamado Chico e Caetano. Foram nove programas semanais, descontraídos, como uma festa conduzida por dois amigos, que apresentavam alguns dos mais importantes músicos da história da MPB.
No dia 14 de março, o convidado era Milton Nascimento, para cantar junto com Chico Buarque a canção “O que Será (à flor da pele)”, do álbum Meus Caros Amigos que Chico lançara em 1976.
Milton estava no auge da voz, e dá início à canção com uma espécie de vocalise que é, até hoje, um dos grandes momentos da Música Popular Brasileira. A expressão de Chico olhando para Milton dá ideia da enormidade do que ele percebeu naquele momento. Veja:
Chico é famoso pela voz pequena e tímida, e tinha ao lado a potência e afinação de Milton Nascimento, provocando uma mistura que é irresistível e que, não raro, nos leva às lágrimas. Talento, por si só não explica isso.
Estou sendo superlativo? Sim. Do tamanho do talento desses dois gênios, que estão em final de carreira e não têm reposição. E isso torna esse vídeo ainda mais importante.
A Isca? Vai com uma frase da jornalista Tanya Dua:
Acredito firmemente que a paixão supera o talento. A filosofia disso é que o talento é uma mercadoria, e há muitas pessoas talentosas no mundo. Mas é a paixão que o impulsiona para a frente.
Mas você não faz ideia do que aconteceu com minha Isca... Vou contar na continuação deste vídeo.
Vou continuar a reflexão neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=_uc8LBZzfoU
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8/26/2022 • 8 minutes, 47 seconds
LiderCast 239 - Rafael Robba
O convidado de hoje é o advogado Rafael Robba, especialista na área de Direito à Saúde e áreas relacionadas, como seguro de vida, previdenciário e inventário. Vamos conversar sobre o funcionamento do setor e sobre ações que envolvem planos de saúde na defesa dos direitos dos consumidores, sejam pessoas físicas ou jurídicas.
8/25/2022 • 1 hour, 25 minutes, 26 seconds
Café Brasil 836 - Escola sem partido
No começo dos anos 2000 um pai preocupado resolveu fazer alguma coisa para combater a doutrinação ideológica que seus filhos vinham sofrendo nas escolas em Brasília. E ali nasceu um movimento que terminou até como pauta das eleições presidenciais de 2018. E um dia, o movimrento puf! Acabou. Acabou? É essa história que contamos aqui hoje.
8/24/2022 • 1 hour, 55 minutes, 2 seconds
Café Com Leite 14 – Ainda nossos Super-Heróis
A gente vem falando de valores, princípios e moralidade nos episódios anteriores, e acabamos tratando dos Super-Heróis! Essas histórias de heróis e vilões com poderes fantásticos parecem muito distantes de nossas vidas, não é? Mas se olharmos com cuidado, por trás das capas e das tramas diabólicas para conquistar o mundo, podemos ver a nós mesmos refletidos nesses personagens. As questões morais e éticas que os heróis são forçados a enfrentar podem ajudar a esclarecer preocupações da vida real.
8/23/2022 • 15 minutes, 10 seconds
Cafezinho 518 - A bênção da ignorância
Cafezinho 518 – A bênção da ignorância
Para baixar gratuitamente o Podsumário Antifrágil: canalcafebrasil.com.br/antifragil
Me lembrei de uma história que uso em meu curso Produtividade Antifrágil, que trata das Acácias, uma espécie de árvore que existe na África, muito apreciada pelas girafas, que se alimentam de suas folhas e brotos. Essas árvores estavam ameaçadas e os cientistas, para protege-las, decidiram cercar uma grande área, impedindo que os animais se aproximassem delas. Com o tempo, as árvores protegidas começaram a apresentar doenças e a serem atacadas por insetos.
Um estudo mostrou que um tipo de formiga muito agressivo vivia naquelas árvores, alimentando-se de sua seiva. Quando as girafas comiam as folhas e ramos, a árvore produzia a seiva naturalmente, como uma espécie de sangramento que curava os ferimentos causados pelas girafas. Com alimento abundante, as formigas se reproduziam e defendiam as árvores de outros tipos de insetos. O nome disso é mutualismo.
Sem as girafas, as árvores não sangravam mais e as formigas ficaram sem alimento. Foram embora, expondo as árvores ao ataque de todo tipo de inseto. Os cientistas, achando que estavam protegendo as árvores ao evitar as agressões das girafas, na verdade as enfraqueceram ao quebrar um equilíbrio natural. Não é fascinante?
É assim que a ciência funciona: diante do desconhecido, não há certezas absolutas, apenas hipóteses. Por isso, quando ativistas de sofá, youtubers histéricos, políticos espertos ou técnicos oportunistas aparecerem diante de você dizendo que sabem como as coisas funcionam, lembre-se das Acácias.
Sistemas complexos são complexos demais para serem controlados de fora. Por vezes nos sentimos tentados a pensar que temos alguma fórmula mágica capaz de manipular esses sistemas, mas descobrimos consistentemente que estamos errados, por vezes com resultados catastróficos. Interferir em sistemas complexos de cima para baixo tentando retirar deles as aleatoriedades, os torna frágeis.
Vou continuar a reflexão neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=PRR8LTKtNn8
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8/22/2022 • 6 minutes, 20 seconds
Cafezinho 517 – É melhor aceitar a desordem
Para baixar gratuitamente o Podsumário Antifrágil: canalcafebrasil.com.br/antifragil
No livro Antifrágil, o autor Nassim Nicholas Taleb diz que é melhor aceitar – e até dar boas-vindas – uma certa quantidade de desordem, aleatoriedade e riscos em nossas vidas e sistemas e nos prepararmos para tirar vantagens delas, do que tentar erradicar essas fontes de estresse.
E a cabeça explode quando Taleb afirma que é possível lucrar com o imprevisto. Basta reconhecer quais sistemas são frágeis, com tendência ao colapso, quais são antifrágeis, capazes de crescer com a força dos adversários. Sair da frente dos frágeis e se juntar aos antifrágeis, tornando-se você antifrágil também... esse é o segredo. Isso se aplica não apenas aos grandes sistemas econômicos, mas a nossos próprios corpos e mentes.
Taleb parece ter a mesma visão que eu: as pessoas apreendem melhor os conteúdos quando eles nos são apresentados do mesmo modo como a vida é. Eu tenho uma ideia do que acontecerá quando eu sair à rua para caminhar até minha casa, mas não imagino o que exatamente acontecerá. Meu celular pode tocar, um motoqueiro pode passar com barulho, um cachorro pode fazer cocô e o dono não recolher, um vizinho pode parar para conversar, pode começar a chover, eu posso esquecer a chave ou um documento, pode faltar luz... Tudo pode acontecer e é assim que a vida é. É isso que sempre me orientou no Café Brasil: eu sei onde quero chegar, mas não sei o que acontecerá no caminho. Qual o tema do próximo podcast? Não sei? Não faço ideia. Algo surgirá, como surge em nossas vidas... e no final se conectará com um todo.
Por que é assim? Porque existe um propósito. Porque minhas buscas não são aleatórias, mas estão orientadas pelo desejo de ajudar as pessoas a ampliar seus repertórios e assim melhorar a capacidade de discernimento, julgamento e tomada de decisão.
No fim, tudo que parece um caos, está orientado para um mesmo objetivo.
Vou continuar a reflexão neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=-5B7xhjH-fA
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8/19/2022 • 6 minutes, 17 seconds
LiderCast 238 - Miguel Nagib
Hoje o convidado é Miguel Nagib, o homem que criou em 2004 o Movimento Escola Sem Partido que causou um enorme reboliço entre os diversos tons do espectro político. Uma história fascinante mostrando que se uma andorinha só não faz verão, pode provocar ventanias.
8/18/2022 • 1 hour, 46 minutes, 47 seconds
Café Brasil 835 - O cilindro de Ciro
Direitos humanos são os direitos que você tem porque você é... humano. É como você instintivamente espera e merece ser tratado como uma pessoa, como o direito de viver livremente, de falar o que pensa, e ser tratado como um igual. Os direitos humanos se aplicam a absolutamente todos em todos os lugares. Ou deveria ser assim. Vamos nessa praia hoje.
8/17/2022 • 25 minutes, 57 seconds
Café Com Leite 13 – Super heróis que amamos
Nós começamos a falar sobre os Super-Heróis da Marvel e da DC, e ficamos curiosos para conversar sobre a importância deles para nossas vidas.
O universo dos Super-Heróis é muito rico, e serve para nos orientar como viver nossas vidas! Mesmo que a gente não tenha superpoderes.
8/15/2022 • 17 minutes, 52 seconds
Cafezinho 516 – Pra quem decidiu não escolher
Em 1972 o ator italiano Gian Maria Volonté, falava sobre a diferença entre os filmes politicamente engajados e aqueles vazios de conteúdo. Foi quando Gian Maria disparou: " sempre me disseram que filme político não interessa, pois não faz dinheiro"..."Quer saber de uma coisa?" disse o ator ao jornalista, "estão fazendo uma enorme confusão. Todo e qualquer cinema é político. Até mesmo aquele sem conteúdo, banal e vulgar. O enfoque é o tempo livre e não o conteúdo do filme. Hoje, qual é o significado de tempo livre? Significa momento de evasão, da não reflexão, do consumo. E o sistema te oferece mil maneiras para preenchê-lo, incluindo os filmes que te metem na condição de não pensar. É esse o dado político"...
Gian Maria Volonté nos alerta sobre o dado político da indústria do entretenimento. Ela ocupa nosso tempo livre voltando nossa atenção para distrações que nos levam a consumir. Ou a apresentar um comportamento resignado, dentro das regras, que interessa ao sistema político vigente. Isso é político. E sob esse ponto de vista, todos esses programas de TV, no Youtube, nos games, tão inocentes e engraçadinhos, que consomem nosso tempo de vida, são políticos.
E quando não percebemos esse jogo, nos tornamos meros joguetes nas mãos de quem manipula a política. Em Brasília ou na rede Globo. Por isso, valorize seu tempo “livre”. Faça com que ele seja um tempo de reflexão. Preencha-o com provocações, com inspiração, com atividades que agreguem valor, que elevem seu espírito, que enriqueçam seu repertório. Agindo assim, você estará sendo senhor de seu destino. Sendo um animal político... Levando a vida e não resignadamente deixando a vida te levar.
Mas tem gente que não pensa assim. Pensa que sua hora livre é para lazer, para não fazer nada, para esvaziar a cabeça... Tudo bem. Tem uma frase de Willian James, que diz: “Quando você tem que fazer uma escolha e não a faz, isso por si só já é uma escolha”.
Viu só? Não escolher também é política.
Vou continuar a reflexão neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=PTVfkcRjDBE
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8/15/2022 • 7 minutes, 7 seconds
Cafezinho 515 - Você nunca foi tão hipócrita
Você já refletiu sobre a forma como se comporta quando valores morais entram em conflito com interesses políticos?
O convívio civilizado entre interesses conflitantes é nosso maior desafio. Lidamos com isso o tempo todo e de uma forma que nunca foi tão hipócrita. Os discursos vão para um lado, e as atitudes vão para outro. E não é só em política, não, mas em todos os segmentos de nossas vidas.
O diretor da escola diz que se preocupa com a qualidade do ensino e força a professora de artes plásticas a dar aula de teatro; o político diz que se preocupa com seus eleitores e troca a votação da lei importante por um cargo que renda poder e dinheiro; o advogado jura defender as leis e as utiliza para manter bandidos fora da cadeia; o diretor artístico jura que quer qualidade e programa para tocar só sertanejo corno, e o jornalista jura imparcialidade e não se cansa de manipular os fatos.
Líderes são produtos de seu tempo. Seus hábitos e comportamentos de liderança são moldados tanto pelos tempos em que vivem quanto pelas expectativas do eleitorado ou de seus funcionários ou seguidores. Como é aquela frase da moda mesmo?
“Homens fortes criam tempos fáceis. Temos fáceis geram homens fracos. Homens fracos criam tempos difíceis. E tempos difíceis geram homens fortes.”
Em outras palavras os líderes são feitos e desfeitos pelo impulso das forças que os influenciam em cada período da história.
Você entendeu, hein? Em tempos em que os muros estão surgindo entre as pessoas, estamos divididos mais do que em qualquer outro momento, o que o mundo precisa é de gente que se envolva para além de só fazer cobranças. Que descruze os braços, que saia da inércia e que diga: “chega!” Que pare de comprar discursos bonitinhos que não têm sustentação na realidade. É o resultado de nossas ações que cria o clima que formará nossos líderes. Você entendeu, hein?
Nossas ações, minha e sua. Que decidimos não cruzar os braços quando somos chamados para agir.
Vou continuar a reflexão neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=SxCifyqEBhU
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8/12/2022 • 8 minutes, 58 seconds
LiderCast 237 - Marcus Kanieski
No programa de hoje temos Markus Kanieski, advogado de Cascavel, que no auge de seus 30 anos descobre que tem um tumor no cérebro. Uma história de susto, angústia e superação. Com um toque de sobrenatural, que nos leva a muitas reflexões.
8/11/2022 • 1 hour, 32 minutes, 5 seconds
Café Brasil 834 - A Lei de Gresham
Quando lancei meu livro Brasileiros Pocotó em 2004, e junto com ele o Movimento pela Despocotização do Brasil, eu ansiava por um país que valorizasse a cultura, que apreciasse o talento intelectual, que construísse seu futuro sobre valores fundamentais. Para isso, teríamos de ser capazes de perceber o que é o belo, o fundamental, o pertinente, aquilo que nos traz crescimento intelectual. Duas décadas depois, qual é a sua avaliação, hein?
8/10/2022 • 30 minutes, 57 seconds
Café Com Leite Especial - A Professora, O Relógio e a Lição De Vida
Bárbara: Oláááááá. Eu sou a Bárbara Stock
Babica: E eu sou a Babica, o avatar da Bárbara que mora no celular dela.
Bárbara: Somos as apresentadoras do Podcast Café Com Leite
Babica: Um podcast para crianças inteligentes...
Bárbara: ...e pais que se importam!
Babica: Bárbara, eu queria pedir uma coisa para você!
Bárbara: Diga, Babica!
Babica: Nós estamos fazendo na segunda temporada do Café Com Leite, episódios que falam de filosofia, de moral e ética. Eu estou adorando! Mas queria que você contasse alguma história que ilustrasse o que está sendo mostrado lá. Você conta?
Bárbara: Claro que conto! Tem uma história linda, chamada A Professora, O Relógio e a Lição de Vida, que chegou para mim pela internet, sem dizer quem é o autor. Vamos a ela.
Música
Bárbara:
Um moço encontra uma senhora já idosa e lhe pergunta:
— A senhora se lembra de mim?
E a velha senhora diz 'não'.
Então o moço diz:
- Eu fui seu aluno!
E a professora diz:
— Ah, que bom! E o que você faz para viver?
O jovem responde:
— Bem, eu me tornei professor.
— Ah, que bom, como eu? (disse a senhora)
— Sim, senhora. Na verdade, eu me tornei professor porque a senhora me inspirou a ser como a senhora.
A velha professora, curiosa, pergunta:
- Que interessante! Mas qual momento foi que o inspirou a ser professor?
E o jovem conta a seguinte história:
— Um dia, um amigo meu, também estudante, chegou com um relógio novo e muito bonito, e eu decidi que queria o relógio para mim. Num momento em que ele estava distraído, eu o tirei do bolso dele, o roubei! Logo depois, meu amigo notou o roubo e imediatamente reclamou à nossa professora, que era o senhor. Então, a senhora parou a aula e disse:
— O relógio deste garoto foi roubado durante a aula hoje! Quem o roubou, que devolva!
Eu não devolvi porque não queria fazê-lo. Então a senhora fechou a porta e disse para todos nós:
- Levantem-se! Vou vasculhar seus bolsos até encontrar o relógio!
Mas a senhora nos mandou fechar os olhos, porque só procuraria se todos tivéssemos os olhos fechados. Então fechamos os olhos e a senhora foi procurando de bolso em bolso.
Quando chegou ao meu, encontrou o relógio e o pegou. A senhora então continuou procurando os bolsos de todos da sala. Quando terminou, a senhora disse:
— Abram os olhos. Achei o relógio.
A senhora não me disse nada e nunca mencionou o episódio. Nunca disse para ninguém quem roubou o relógio. Foi o dia mais vergonhoso da minha vida, mas também foi o dia em que minha dignidade foi salva, pois não me tornei um ladrão, má pessoa, aos olhos de meus colegas. A senhora nunca me disse nada e, mesmo que não tenha me chamado a atenção, me dado uma lição de moral, recebi a mensagem claramente. Aprendi que nunca devemos pegar nada que não nos pertence, sem a permissão do dono.
E, graças à senhora, entendi que é isso que um verdadeiro educador deve fazer. A senhora se lembra desse episódio, professora?
E a professora responde:
— Lembro-me da situação, do relógio roubado, de procurar em todos os bolsos, mas não lembro de você, porque também fechei os olhos enquanto procurava.
Sobe a música
Babica: Nossa, então ela nunca soube quem pegou o relógio?
Bárbara: Nunca. Com os olhos fechados, ela não viu do bolso de quem tirou o relógio.
Babica: Mas por que ela não contou para todo mundo? Ou não deu um castigo para o menino?
Bárbara: Porque essa é a essência do ensino, Babica. Se para corrigir você precisa humilhar, você não é um verdadeiro educador!
Babica: Ah, que legal! Tem mais histórias assim?
Bárbara: Tem, Babica, de onde veio esta, tem muito mais! De quando em quando vamos contar outras. E você que está nos ouvindo, precisa conhecer o Podcast Café Com Leite!
Babica: Isso mesmo! Em podcastcafecomleite.com.br
Bárbara: Café Com Leite! O podcast para crianças inteligentes...
Babica: ... e pais que se importam!
As duas: tchaaaaaaaaauuuuu
8/9/2022 • 5 minutes, 12 seconds
Cafezinho 514 - Saia da Zona da Indiferença
Em minha palestra TUDO BEM SE ME CONVÉM, projeto na tela dois círculos, um preto outro branco, para ilustrar a ideia de que tempos atrás era relativamente fácil determinar o que era certo ou errado, bom ou mau, conveniente ou inconveniente, legal ou ilegal. Havia uma certa rigidez nos costumes, passada de geração para geração, que facilitava nossas escolhas. Pausa: não quero dizer com isso que antes era necessariamente melhor que hoje, quero dizer que era diferente.
E então acontece uma animação e os dois círculos começam a se aproximar. Quando um entra sobre o outro, forma-se uma área cinza na intersecção. E quanto mais os círculos se sobrepõem, maior fica sendo a área cinza. Dou a essa área o nome de Zona da Indiferença.
É a área onde, quando forçadas a confrontar questões difíceis para as quais não conseguem determinar o preto e o branco, as pessoas costumam cruzar os braços. Ficam no cinza: indiferentes.
Minha tese é que essa área cinza nunca foi tão grande, especialmente por um certo relativismo moral que toma conta da sociedade. De repente começam a pregar que não existem mais verdades, que todo mundo está de alguma maneira certo, que o que é bom pra você pode ser ruim pra mim e todos estão certos, que temos que respeitar os direitos de todo mundo, inclusive quando esses direitos se sobrepõem aos direitos de outros.
Nessa situação, se não gosto de algo e explicito minha contrariedade, sou imediatamente atacado pelos paladinos da igualdade, acusado de – vamos lá - fascista, coxinha, reacionário, todos aqueles rótulos que você está cansado de conhecer.
Assim, para não se incomodar, a maioria das pessoas prefere permanecer na área cinza, sem tomar uma posição, esperando para ver para que lado a vai a boiada. Quando a boiada andar, ela anda junto. Se a boiada correr, ela corre junto. E se você pergunta porque correu, ela não sabe...
Zona da indiferença... você já se viu nela?
Vou continuar a reflexão neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=-NXB1PshqNc
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8/8/2022 • 9 minutes, 2 seconds
Cafezinho 513 - A lei de Gresham Cultural
Link para o vídeo de Eric Clapton e Paul McCartney: https://www.youtube.com/watch?v=Xl-BNTeJXjw
Publiquei esta semana uma isca cultural que mostra Paul McCartney e Eric Clapton interpretando a canção Something, de George Harrison, durante um show em 2017. Não sei quantas vezes já assisti ao vídeo, em todas elas com um nó na garganta e lágrimas nos olhos.
Por quê? Porque é lindo. Tem uma beleza que envolve estética, amizade, camaradagem, generosidade, poesia, arte no mais alto nível. Como raramente se encontra em novas produções.
Existe um princípio econômico chamado Lei de Gresham, atribuída a Sir Thomas Gresham, conselheiro da Rainha Isabel I de Inglaterra, que afirmou em 1558 que "a moeda má expulsa a moeda boa".
Naquela época as moedas tinham valor conforme o peso do ouro em que eram cunhadas. Quanto mais pesadas, mais valiosas. Sir Gresham disse que se o Estado decidisse cunhar novas moedas com o mesmo valor facial mas com menos quantidade de ouro, os agentes econômicos tenderiam a guardar a moeda mais pesada (a moeda boa) e a fazer circular apenas a nova moeda mais leve (a moeda má). Pouco a pouco, toda a moeda boa acabaria por ser substituída pela moeda má.
Pois estamos vivendo dentro de uma espécie de Lei de Gresham cultural onde informações triviais expulsam informações significativas. Fatos sem importância, gente sem qualquer significado, informações irrelevantes ocupam todos os espaços das mídias, expulsando os fatos e influenciadores verdadeiramente importantes e necessários.
A música ruim expulsa a boa. A literatura ruim expulsa a boa. O cinema ruim expulsa o bom. As conversas ruins expulsam as boas. O caráter ruim expulsa o bom.
Essa lei de Gresham cultural faz com que as pessoas prefiram conhecer o que acontece a pensar sobre o que acontece, porque o conhecer tem mais valor imediato.
A moeda má expulsa a moeda boa, percebeu?
E então perdemos a capacidade de apreciar o belo.
Vou continuar o raciocínio neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=TC8krzWR4tc
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8/5/2022 • 7 minutes, 29 seconds
LiderCast 236 - Paulo Ganime
No programa de hoje temos Paulo Ganime, Deputado Federal pelo partido Novo e recém lançado candidato ao governo do Rio de Janeiro. É sua segunda participação no LíderCast, falamos do dia a dia em Brasília e dos desafios de governar um estado como o Rio de Janeiro.
8/4/2022 • 1 hour, 38 minutes, 53 seconds
Cafe Brasil 833 - Rio, beleza e caos
Um cantinho e um violão / Este amor, uma cançãoPra fazer feliz a quem se amaMuita calma pra pensar / E ter tempo pra sonharDa janela vê-se o Corcovado / O Redentor que lindoQuero a vida sempre assim com você perto de mimAté o apagar da velha chamaE eu que era triste / Descrente deste mundoAo encontrar você eu conheci / O que é felicidade meu amor
O Rio de Janeiro continua lindo... mas tá perigoso...
8/3/2022 • 37 minutes, 23 seconds
Café Com Leite 12 – Princípios e Valores
Tá gostando dos episódios sobre os filósofos? Hoje vamos falar sobre um aspecto do trabalho deles que ensina a gente como viver em paz em sociedade. A conversa será sobre valores, princípios, moral e ética.
8/2/2022 • 16 minutes, 8 seconds
Cafezinho 512 - O calo do dono
No grupo do Telegram da Confraria Café Brasil, exclusiva para assinantes, surge um comentário do Joney, que levanta uma questão muito interessante. Ele diz assim:
“Não sei se era sua intenção, mas diante do que escreveu lembrei de algo que tenho refletido e pensado, que é agir diferente dentro das minhas possibilidades limitadas, é claro.
As vezes vale mais a pena comprar fora da Amazon, mesmo com o valor um pouco mais caro do que encher o rabo dessas Big Techs com mais dinheiro.
Pediu comida para entrega, comprou na loja local, se possível pague um pouco a mais especialmente como gorjeta. Essa é uma forma de multiplicação de dinheiro, as vezes aqueles 20 reais para o motoboy tem proporção grande na renda dele e pode não te apertar.
Comprar dos pequenos acho tão importante, pois corre o risco de no futuro livros ou produtos que ferem as "diretrizes da comunidade" deixem de estar disponíveis.”
O Joney levanta duas lebres importantes: a distribuição de nosso dinheiro para a comunidade próxima, em vez de encher as burras das Big Techs... e a nutrição das alternativas de distribuição que a cada dia desaparecem, deixando nas mãos de meia dúzia de grandes empresas o poder de distribuir só aquilo com que elas concordam. Do jeito que fazia a mídia pré internet e que agora as Big Techs tentam fazer com seus algoritmos: não fuja dos temas e abordagens permitidos pela patota ou você será cancelado.
Na verdade, trata-se da mesma questão, que diz respeito ao pêndulo que saiu de um extremo e está chegando no outro.
Por muito tempo nos queixamos que não tínhamos liberdade de escolha, que éramos colonizados pelos conteúdos que meia dúzia de empresas distribuíam, que faziam com que a sociedade não tivesse liberdade de escolha e, portanto, seguisse uma cartilha hegemônica.
Aí surgiu a internet. E as redes sociais. E por duas décadas acreditamos que estávamos livres para consumir e dizer o que quiséssemos. Até que a politização da sociedade e a pandemia revelaram a verdade: temos sim, mais liberdade. Desde que não pisemos no calo do dono da Big Tech.
Passou da hora de nos preocuparmos com isso.
Vou continuar o raciocínio neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=YeNTCi5pUVM
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8/1/2022 • 7 minutes, 55 seconds
Cafezinho 511 - Estupidez induzida
Li uma matéria dando conta de que ao longo do século 20, os cientistas notaram que o QI da humanidade estava subindo. Esse aumento na pontuação média de QI ficou conhecido como Efeito Flynn. A cada década, relata o Techs Times, a média de inteligência medida aumentou cerca de três pontos. Os especialistas acreditavam que esse aumento impressionante se devia a uma melhor educação, melhor nutrição e melhores cuidados de saúde. Mas num estudo recente, pesquisadores do Ragnar Frisch Center for Economic Research da Noruega analisaram 230.000 resultados de QI de homens que ingressaram no serviço nacional entre 1970 e 2009. E descobriram que, para cada geração, a pontuação caiu cerca de sete pontos em média. O efeito Flynn parece ter sido revertido.
Isso não significa exatamente que estamos ficando mais burros. Mas o resultado é preocupante.
O autor do artigo diz: “Vivemos em um mundo onde temos todos os tipos de conhecimento ao nosso alcance. Temos fácil acesso aos fatos e podemos nos educar com alguns cliques simples em nossos telefones e computadores. Então, por que isso está acontecendo?”
E o blogueiro e economista da Marginal Revolution, Tyler Cowen, disse: “Em outras palavras, começamos a construir um ambiente mais indutor de estupidez”. Mas os cientistas ainda estão lutando para encontrar a causa.
Bem, eu lancei em 2004 meu livro Brasileiros Pocotó onde cantava a bola: a continuar aquela quantidade de bobagem despejada pela mídia sobre uma juventude incapaz de julgar e tomar decisões, por uma educação deficiente, o resultado seria catastrófico. Taí. A nível global.
Ter acesso à informação não vale de nada se não temos instrumentos intelectuais para transformar essa informação em conhecimento. E isso não vem do nada. Vem do exercício do pensamento, da comparação entre as coisas, da capacidade intelectual. Da ampliação de seu repertório e desenvolvimento da capacidade de julgamento e tomada de decisão.
E isso não se consegue com a pisadinha, com a dancinha, com likes e curtidas, com lacração e superficialidade.
Criamos um ambiente indutor da estupidez.
A reflexão continua neste vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=TR-Peejs5RI
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7/29/2022 • 9 minutes, 32 seconds
Café Brasil 832 - Carta aberta ao Brasil revisitado
Em 2016 viralizou uma carta aberta ao Brasil, que um norte americano que viveu quatro anos por aqui, casou com uma brasileira e depois retornou para os Estados Unidos, escreveu. A carta provocou impacto, mas o enfoque dele não é novo, não. Eu decidi revisitar esse programa para que possamos refletir sobre o que ele disse em 2016, e ver se melhoramos de lá para cá.
7/27/2022 • 26 minutes, 45 seconds
Café Com Leite 11 – Sócrates Saiu Da Caverna
Nos dois últimos episódios deste podcast nós falamos do Mito da Caverna de Platão e comentamos que algumas pessoas saem da caverna e voltam para contar como é lá fora, lembra? Hoje vamos falar de uma dessas pessoas, o filósofo Sócrates, que tentou mostrar aos outros as verdades que viu fora da caverna.
7/26/2022 • 14 minutes, 11 seconds
Cafezinho 510 - Ingênuos, céticos e cínicos
Ao longo de minha carreira, aprendi a avaliar as expressões das pessoas naquelas reuniões de anúncio das novas estratégias. Tinha os novinhos, que não faziam ideia do que estava acontecendo e mostravam-se extasiados com aqueles planos que aconteceriam por mágica. Tinha os pragmáticos, que estavam preocupados com o impacto das mudanças em seu dia a dia. Tinha os mais velhos, os cínicos e os céticos, que estampavam no rosto aquela expressão de “pô, já vi isso antes. Nunca deu certo. Em algumas semanas tudo vai voltar ao normal, sempre foi assim. Que perda de tempo.”
O maior desafio foi sempre trazer os céticos para o lado bom da força, para o comprometimento com o que devia ser feito. Com os cínicos não havia muito a ser feito. Normalmente já sabíamos quem eram e o trabalho era de isolá-los. A minha postura sempre foi assim:
Primeiro eu conversava com os céticos individualmente, os provocava para que colocassem para fora suas objeções e ia tentando trabalhá-las. Se precisassem de algo, e esse algo fosse factível, cabia a mim garantir que obtivessem.
Depois eu os mantinha em observação. Para isso contava com outras pessoas que estavam comprometidas e nas quais eu confiava.
Se fosse o caso, eu isolava os cínicos. Transformava-os em ferramentas, que eu só usava quando precisasse. E tomava todo o cuidado para que sua peçonha não envenenasse os ingênuos.
A cada indicador de sucesso da nova estratégia, eu fazia questão de evidenciar para os cínicos. Era como uma vacina que era ministrada aos poucos. Dava trabalho, mas a gente ia dobrando os caras.
- Pô, Luciano, mas por que não mandava embora?
Porque essa solução simplista nem sempre é a correta. Muitos dos céticos eram técnicos experientes, cujo trabalho junto aos clientes tinha um valor extraordinário. Perdê-los seria mais prejudicial do que tentar transformá-los. E no fim é isso mesmo, o papel da liderança é interpretar as expectativas e carências de cada um e tentar ajustá-los ao grupo.
A reflexão continua neste vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=O0Qj69pj5qY
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7/25/2022 • 7 minutes, 50 seconds
Cafezinho 509 - A moça da Gol
Cafezinho 509 – A moça da Gol
Como todo viajante aéreo frequente, sempre escolho assento no corredor. Se tiver que ir ao banheiro não atrapalha ninguém e na hora de sair é mais rápido. Quando o check in pela internet funciona é formidável, pois marco em casa o meu assento. Mas nem sempre é assim. Uma vez embarquei pela TAM de Passo Fundo para São Paulo, com mudança de voo em Porto Alegre. No embarque, a surpresa:
– Vamos emitir seu bilhete com os dois trechos, mas não podemos marcar o assento de Porto Alegre para Congonhas.
É claro que o maldito computador marcou a poltrona do meio. Protestei e ouvi:
– É o sistema.
Três dias depois eu estava em Florianópolis, embarcando para São Paulo pela Gol. Como eu chegaria muito cedo, deixei pra marcar assento no aeroporto e dancei. Só tinha lugar no meio… A atendente, vendo minha decepção insistiu com o “sistema”, e nada. Então, sem eu pedir, ela disse que ia ver lá dentro. A atendente da Gol não precisou que eu ficasse nervoso, simplesmente tomou a iniciativa de ir lá atrás dar uma olhada. No minuto seguinte voltou sorridente:
– Consegui! O senhor se importa de viajar na primeira fileira?
Claro que não. Enquanto ela emitia o cartão de embarque peguei um exemplar de meu livro Nóis, fiz uma dedicatória e entreguei para ela, a Rita.
– Pra você. Pela atitude.
Ela agradeceu feliz, eu saí feliz e o próximo passageiro chegou para ser atendido, dando de cara com o enorme sorriso da Rita feliz.
A moça da Gol não sabia se conseguiria resolver meu problema, mas tomou uma atitude: foi atrás. Sem que eu pedisse. Demonstrou assim que se importava comigo, que estava atenta a meu conforto, que queria que eu ficasse satisfeito. Só faltou dizer que me amava! Se a Rita não tivesse conseguido o corredor, eu teria embarcado no meio, conformado, mas sinceramente agradecido a ela por tentar.
Entendeu a mágica? Resolva o problema do cliente. Mas antes de qualquer coisa, faça com que ele perceba que alguém se importa com ele. Esse truque, que nada mais é que uma demonstração de civilidade, muitas vezes transforma limões em limonada.
A reflexão continua neste vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=4rwJNFGTmsA
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7/22/2022 • 8 minutes
Café Brasil 831 - Nossos problemas
Problemas, problemas, problemas.... todo mundo tem problemas. Hoje vamos tentar descobrir como lidar com problemas, por que é tão importante entender os “problemas”, como eles são e pelo que são. Nosso relacionamento com problemas pode ser o problema. Como lidar com isso?
7/20/2022 • 29 minutes, 49 seconds
Café Com Leite 10 – Saindo da Caverna
No episódio anterior contamos a história do Mito da Caverna, do filósofo Platão. Hoje vamos dizer o que acontece quando alguém sai da caverna e vê o mundo exterior! Você vai adorar!
7/19/2022 • 20 minutes, 12 seconds
Cafezinho 508 - Mais do mesmo
Compartilhei no Facebook um texto de Rafael Rez que merece ser usado neste Cafezinho. Diz assim:
O TikTok está aos poucos estragando todas as plataformas digitais. O Twitter criou recentemente uma timeline baseada em vídeos curtos. O Instagram mudou completamente a proposta inicial para vídeos curtos e stories em vídeos.
O Youtube começou a dar um destaque desproporcional aos shorts, dando um tiro no próprio pé e forçando os criadores de conteúdo que sempre apostaram em vídeos mais profundos a criar vídeos curtos de entretenimento.
Pouco a pouco cada plataforma vai perdendo seu caráter de exclusividade, sua proposta de valor original e matando seu diferencial. Estão todas querendo copiar o modelo atual da moda e corrompendo aquilo que as tornava únicas.
No passado a Volvo já foi reconhecida pelos carros seguros, a Mercedes pelo status e a Land Rover pelos utilitários. Hoje todas as marcas de carro tentam ser tudo ao mesmo tempo e nenhuma tem mais um espaço exclusivo na mente do cliente.
Aos poucos estamos vendo a padronização de todas as redes sociais, vai ficando tudo igual e sem exclusividade.
O desespero pelo curto prazo matando a estratégia de longo prazo estraga qualquer negócio, seja físico ou digital.
Quem não aprende as lições do passado fatalmente cometerá os mesmos erros no futuro. Uma pena ver isso acontecendo.
Vou continuar a reflexão neste vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=XTFtYvIfEfI
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7/18/2022 • 10 minutes, 12 seconds
Cafezinho 507 – O monstro é ...ista
Eu voto para presidente desde a eleição de Collor em 1990. Votei no Collor, no FHC, no Serra, no Alckmin, no Serra de novo e no Aécio. Quando a gente diz esse nomes hoje em dia, a reação de qualquer é Bleargh!!!! Pois é... mas quando lembramos da alternativa...
Nunca fui chamado de Collorista, FHcista, Serrista, Alckmista ou Aecista. O nome do político no qual votei nunca foi rótulo ou serviu para definir minha competência ou meu caráter. Era simplesmente uma escolha entre duas que se apresentavam.
Mas aí veio Bolsonaro. E de repente – póu! - Bolsonarista. E pessoas passaram a julgar meu caráter pelo voto que dei.
Olha, eu sou corinthiano e sempre que Lula alardeava que também era, eu me incomodava. Mas fazer o quê? O fato dele torcer pelo mesmo time que eu não fazia com que eu fosse igual ou pensasse como ele. Deus me livre.
Mas agora... as pessoas ficam procurando criminosos que tenham votado em Bolsonaro, para dizer “só podia ser bolsonarista, igual você!”
Viu o tiroteio de Foz do Iguaçu? Pois é. Foi um bolsonarista que atirou num petista. Percebe? “Bolsonarista” é um rótulo definidor de caráter. Numa sociedade onde as pessoas se estapeiam para gritar “chega de segregação!”, “somos todos iguais!” “não importa a cor da sua pele, sua preferência sexual ou seu gênero!”, somos todos iguais, entendeu? I-guais!
Menos os bolsonaristas.
E aí apareceu em São João do Meriti – Rio de Janeiro, um monstro disfarçado de anestesista estuprando mulheres no momento do parto. E a turma correu pra saber em quem ele vota. Deu Ciro Gomes. Mas ah, se desse Bolsonaro...
Chegamos a um estado das coisas em que o sujeito é mais ou menos monstro dependendo de em quem ele votou.
Você consegue perceber a estupidez desse raciocínio? Aliás, isso é raciossímio.
Bem, vou continuar a reflexão neste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=80N7BAEtx6c
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7/15/2022 • 7 minutes, 47 seconds
Café Brasil 830 - Adultecer
Adultecer nada mais é que virar... adulto. Vivemos um tempo em que a linha entre a infância e a idade adulta está mais tênue do que nunca. Para todo lado, adolescentes de 30, 40 e até 50, 60 anos... Afinal, o que é que faz as pessoas virarem adultas, hein? Cuidado pra não derrubar o disjuntor no episódio de hoje...
7/13/2022 • 37 minutes, 45 seconds
Café Com Leite 9 – Cobra-Kai e o Mito Da Caverna
Na história do mundo, muitas pessoas se dedicaram a estudar o que é viver a vida, o que é verdade e mentira, como pensamos, como nos relacionamos. A essas pessoas nós chamamos de filósofos, e conhece-los nos ajuda a compreender melhor a vida e nos prepararmos para ela. É sobre os filósofos, que vamos falar hoje.
7/12/2022 • 22 minutes, 30 seconds
Cafezinho 506 – O cagonauta
Vou retomar aqui um de meus textos que se tornou clássico... e que agora interpretei sob o olhar da incivilidade: O Cagonauta. O Pereira me contava das dificuldades em conseguir que seus funcionários fossem mais eficientes. A turma não tinha senso de urgência nem de propriedade; ele tinha de ficar o tempo todo em cima para que as coisas acontecessem. O pessoal só trazia problemas, seus gerentes eram medrosos e ele estava a ponto de mandar a maioria embora e procurar gente mais competente.
O Pereira dirigia sua empresa com mão de ferro, quando entrava na sala as pessoas se encolhiam. Ninguém queria ser a vítima do dia, desmontada ao cometer um erro ou emitir uma palavra mal colocada. A única coisa que todos seus funcionários tinham em comum era…Medo. Medo do Pereira. O Pereira era um cagonauta.
Cagonautas são os sujeitos que passam a vida rodeados de cagões. E os bons cagonautas cumprem pelo menos quatro regras:
humilham os subordinados;
punem quem traz as más notícias;
castigam quem falha na primeira tentativa;
não dão espaço para a comunicação franca.
Cada vez que o Pereira humilhava um funcionário na frente dos outros 50, criava 51 cagões. Ninguém queria ser o próximo a ser esculhambado, portanto o melhor é não se expor, ficar quieto no seu canto, escondido. Quando alguém cometia um engano, era trucidado pelo cagonauta e deixava de ter iniciativa própria. Ninguém queria correr riscos. Quem é que seria besta de levar a má notícia ao Pereira? Melhor deixar o tempo passar… E o problema ia crescendo, crescendo… Quando chegava ao conhecimento do cagonauta, era tarde demais, já estava fora de controle, não dava pra corrigir. E o Pereira bradava:
– Bando de incompetentes!
Olha, canso de encontrar cagonautas por aí, e nenhum deles percebe que são eles que criam o monte de cagões incompetentes que os circundam!
Se o seu chefe é um cagonauta, tome cuidado. Ele está te treinando para ser um…Cagão!
Vou continuar a reflexão neste vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=AoTEv3oDntE
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7/11/2022 • 6 minutes, 44 seconds
Cafezinho 505 - A república dos ogros
A palavra incivilidade é derivada do significado latino "não oriundo de um cidadão". Civilidade, portanto, compreende a forma como a pessoa gostaria ou acha que deveria ser tratada e como ela trata o próximo. Os atos de incivilidade não são violências físicas, mas sim “pequenas violências” que comprometem a chamada conduta socialmente desejável, ou seja, a interação civilizada entre as pessoas. Existe um consenso geral de que houve um aumento na descortesia e incivilidade nos últimos 20/30 anos, mas não há concordância quanto aos motivos desse aumento.
A maioria dos especialistas sugere uma combinação de fatores individuais, familiares e organizacionais que contribuem para esse aumento. Por exemplo: os trabalhadores de hoje estão simplesmente estressados, porque muitas vezes são convidados a fazer mais trabalho e geralmente recebem menos suporte de suas lideranças. O local de trabalho também se tornou mais diversificado. Trabalhadores de diferentes origens podem reagir de forma diferente às situações. Os comportamentos que uma pessoa pode perceber como "frios" ou "grosseiros" podem ser vistos de forma diferente por outro indivíduo. Acabo de ler um post de um viajante falando de como ficou encantado com a cidade de Praga, capital da república Checa. Ao mesmo tempo, a pessoa se revelou assustada com a grosseria com que foi tratada nas lojas, restaurantes e hotéis. Qualquer pergunta era respondida com grosseria. O que a incomodou a princípio, logo se revelou um traço cultural daquele povo. O que para nós, no Brasil é considerado simpatia, gentileza, para eles é considerado bajulação e tentativa de obter benefícios.
Em outras palavras, há também um elemento de subjetividade para a percepção da grosseria, assim como a beleza é nos olhos do espectador. Há quem defenda que o aumento da grosseria e incivilidade pode ser atribuído à família e ao efeito da tecnologia, como a televisão e a internet. Em nossa sociedade tecnologicamente focada, somos cada vez mais competentes para lidar com máquinas e software, e menos para tratar uns com os outros. E já vi pesquisas que indicam que o indivíduo grosseiro no trabalho é três vezes mais propenso a estar em uma posição mais alta do que o indivíduo que sofre a descortesia. É mole? Talvez por isso a sensação de que vivemos numa república de ogros.
Vou continuar a reflexão neste vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=z23Y3KS6iQc
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7/8/2022 • 8 minutes, 42 seconds
Um convite para você
Vem aí a Live de lançamento da segunda temporada do Podcast Café Com Leite. Será dia 12/7 a partir das 18 horas. Vamos contar detalhes, falar dos bastidores, trazer alguns convidados e muito mais!
Marque presença acessando o http://podcastcafecomleite.com.br
7/7/2022 • 1 minute, 20 seconds
Café Brasil 829 - Treine a mente!
O cérebro é como um músculo, se não se exercita, atrofia. E os músculos mentais não se desenvolvem sozinhos. Em vez disso, você deve treiná-los ativamente em um programa de treinamento mental estruturado e consistente. Somente fortalecendo esses músculos mentais você terá a chance de dar o seu melhor, obter os resultados desejados e alcançar seus objetivos atléticos. Vamos nessa hoje?
7/6/2022 • 27 minutes, 39 seconds
Cafezinho 504 – (Des)honestidade intelectual
Outro dia, alguém me perguntou como faço para lidar com os comentários discordantes em redes sociais. E eu disse prontamente: desde que eu perceba que a discordância da pessoa foi educada e ela sinceramente está exprimindo um ponto de vista, trato com educação e genuinamente interessado em compreender seu ponto. Alguém que me escreve discordando educadamente, está interessada em que eu produza o meu melhor. Então precisa ser bem recebida. O que não aceito é a falha de caráter. É alguém começar um raciocínio baseado numa premissa falsa, na desonestidade intelectual, numa notícia evidentemente manipulada, e a partir daí desfilar argumentos. Eu paro a leitura imediatamente, não perco meu tempo com a desonestidade intelectual.
Sabe por quê? Porque mesmo num debate entre pontos de vista diferentes, tem de haver uma ética. Que parta do princípio de que os dois lados estão sendo honestos aos fatos. Tudo bem interpretar os fatos de forma diferente, é assim mesmo que funciona, mas eu disse in-ter-pre-tar. A pessoa tem contato com o fato e tira dele suas conclusões. E aí parte para o debate sobre suas conclusões. Mas o fato não muda. James R. Schlesinger, que foi Secretário de Defesa dos Estados Unidos nas gestões Nixon e Ford, disse uma frase sensacional:
“Todos têm direito à suas próprias opiniões, mas não a seus próprios fatos.”
Por isso, na tal ética do debate, é fundamental exercer a humildade do “essa é a minha opinião”, “foi isso que eu concluí”, “é isso que eu acho”. Entendeu? Assumir a responsabilidade por sua opinião, e não pelo fato.
Vou continuar a reflexão neste vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=NW3OyKdBBa4
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7/4/2022 • 9 minutes, 28 seconds
Cafezinho 503 - Quantos anos eu tenho
Acabo de completar 66 anos de idade. Sessenta e seis... Aproveito para agradecer os parabéns que tantos enviaram. Em aniversários, as reflexões vêm em enxurradas. Quero abrir este vídeo com um texto de José Saramago, chamado “Quantos anos tenho?”, que traz uma perspectiva interessante sobre esse tema... Ele diz assim:
Tenho a idade em que as coisas são vistas com mais calma, mas com o interesse de seguir crescendo.
Tenho os anos em que os sonhos começam a acariciar com os dedos e as ilusões se convertem em esperança.
Tenho os anos em que o amor, às vezes, é uma chama intensa, ansiosa por consumir-se no fogo de uma paixão desejada.
E outras vezes é uma ressaca de paz, como o entardecer em uma praia.
Quantos anos tenho?
Não preciso de um número para marcar, pois meus anseios alcançados, as lágrimas que derramei pelo caminho ao ver minhas ilusões despedaçadas…
Valem muito mais que isso
O que importa se faço vinte, quarenta ou sessenta?!
O que importa é a idade que sinto.
Tenho os anos que necessito para viver livre e sem medos.
Para seguir sem temor pela trilha, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus anseios.
Quantos anos tenho? Isso a quem importa?
Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e o que sinto.
Esta reflexão continua neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=QKjbRNBikCg
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7/1/2022 • 8 minutes, 48 seconds
Café Brasil 828 - O catalisador
Todo mundo tem alguma coisa que quer mudar. Os marqueteiros querem mudar as opiniões de seus clientes, e os líderes querem mudar as organizações. As startups querem mudar de setor e as organizações sem fins lucrativos querem mudar o mundo. Mas mudar é difícil.
No episódio de hoje, reproduziremos um Podsumário que foi distribuído exclusivamente pra assinantes do Café Brasil. Tenha bom proveito!
6/29/2022 • 1 hour, 13 minutes, 22 seconds
Cafezinho 502 – Prenda o elefante!
No Cafezinho anterior falei do trabalho de Jonathan Haidt, e da imagem do pequeno ginete que controla o poderoso. Assista ouça lá. Haidt cinco tipos de fundamentos morais para pessoas, que elege a política moral, que define cinco tipos de fundamentos morais para pessoas. Veja em qual você se encaixa:
Moralizador 1: Danos. Sobre se a pessoa fornece ou alivia danos. Favorece virtudes como bondade, gentileza e preconceito, e desaprova vícios como crueldade e agressão.
Moralizador 2: Justiça. Sobre justiça e reciprocidade. Sobre agir com justiça em relação nas trocas e outras recíprocas. Prefira o altruísmo ea cooperação e desaprova a ganância e a ingratidão.
Moralizador 3: Grupo. Sobre fidelidade ao grupo. Sobre se sacrificar ou não por outros membros do grupo. Fidelidade e patriotismo como virtudes e deslealdade e divergência como diferenças.
Moralizador 4: Autoridade. Sobre autoridade e respeito. Sobre o respeito às estruturas organizacionais, às instituições e seus líderes. Vê o respeito, o direito a ser feito como virtudes e considera subordinação como vícios.
Moralizador 5: Pureza. Sobre pureza e santidade. Sobre práticas do corpo que causam repugnância e doenças físicas e práticas, como a religiosidade que ajudam a proteger uma alma. Vê a castidade, piedade e espiritualidade como virtudes e gula, inveja e ira como vícios.
Bem, a Texas Tech University tem uma página na qual você pode fazer seu teste para saber em qual desses cinco tipos de moralizadores você se submete. Está em inglês e vou colocar o link na descrição deste episódio.
https://www.idrlabs.com/morality/6/test.php
Conforme os testes que Haidt fez com seus estudantes Justiça, a turma progressista, da esquerda, está mais ligado aos moralizadores Dano que Autoridade ou Pureza. Já os mais à direita, dam mais importância aos moralizadores Grupo e do que a Dano e Autoridade.
Tá bem feito com estudantes, a garotada cheia de estudantes como o mundo e disposto a mudar o que não seja porrada, e não com senhores eu.
E descobri que me basear nos moralizadores de Haidt, sou de esquerda.
Vou ter de prender meu elefante.
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=2s0bkBykdLo
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6/27/2022 • 10 minutes, 8 seconds
Cafezinho 501 – Libere o elefante!
Hoje, 24/6, é o último dia para comprar o curso Planejamento Antifrágil em preçoe prazo de pré-lançamento. Acesse http://planejamentoantifragil.com
Jonathan David Haidt é professor de liderança ética na Sterns School of Business da Universidade de Nova Iorque. Foi ele o criador da “metáfora do ginete e do elefante”, que diz o seguinte: dois sistemas independentes funcionam em nosso cérebro, ao mesmo tempo, influenciando um ao outro. De um lado está a parte racional e reflexiva, de outro a emocional e instintiva. Consciente e subconsciente. A primeira pensa e analisa a realidade, a segunda é movida por emoções, dor e prazer.
Quando os dois sistemas seguem em harmonia pelo mesmo caminho, em busca da mesma coisa, sem conflitos, é uma maravilha. Sabe aquele seu amigo que tem um trabalho que ama? Pois é… Mas quando cada sistema tem suas necessidades, a confusão começa.
A metáfora de Haidt diz que o sistema racional é o ginete (o condutor do elefante), e o sistema emocional é o elefante. O elefante é monstruoso, forte, impulsivo. O ginete é pequeno e fraco, mas muito esperto. Por sua inteligência, o pequeno ginete consegue controlar o grande elefante, dirigindo-o e comandando. Mas se o elefante decidir tomar alguma iniciativa por conta própria, não há ginete que segure …
Na sociedade, o ginete são as minorias militantes que sabem que precisam visar a maioria passiva. Os elefantes. Por exemplo, meia dúzia de bandidos é capaz de paralisar uma cidade com milhões de habitantes, se executarem com perícia seu terror.
Essas minorias criam e mantêm um conflito e antagonismo com a maioria poderosa e impotente, enquanto constroem a narrativa de que elas, as minorias, são as que têm o poder de guiar a maioria na luta contra os poderosos que as oprimem.
Para isso, as minorias criam categorias e rótulos que dividem a sociedade entre maus e bons. Falam em nome do povo, mesmo que o povo não se sinta representado por elas.
E não perdem a oportunidade de manter uma relação de conflito e antagonismo com a parte da maioria que detém o poder. As minorias militantes sempre são contra tudo isso que está aí. E as narrativas as transformam nas únicas forças capazes de derrubar os criminosos que nos oprimem.
Você entendeu o jogo, hein?
Enquanto isso a maioria observa.
E daí? Você é o ginete ou o elefante?
Esta reflexão continua neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=BPZ9fVr3DHI
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6/24/2022 • 8 minutes, 40 seconds
Cafe Brasil 827 - A complicada arte de ver - revisitado
“A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê.” É a partir dessa frase do poeta e pintor inglês William Blake que vamos tratar de um assunto especialmente importante: a dificuldade que a gente tem de enxergar o que vê. É isso mesmo, enxergar o que vê. Pensa que é fácil? Um texto de Rubem Alves vai nos ajudar a decidir onde guardar o olhar. E depois, uma história arrepiante acontecida ao final da II Guerra Mundial. Este episódio é a revisita a um episódio publicado em 2011, mas que continua indispensável.
6/22/2022 • 28 minutes, 16 seconds
Cafezinho 500 – Os mortos-vivos
Planejamento Antifrágil - Estratégias para se beneficiar do caos. Aprenda com Luciano Pires os segredos, estratégias e o passo a passo para incorporar o imponderável aos seus planos e projetos. Vem comigo: http://planejamentoantifragil.com
Em setembro de 2017 publiquei o primeiro destes cafezinhos. O tema era “sobre falar bobagens”. Nele eu explicava que o que leva alguém a falar bobagem em público ou é ignorância, ou burrice, ou soberba, ou estratégia ou canalhice.
Nem lembro mais o que me levou a escrever aquele texto, provavelmente eu estava indignado com a exposição de bobagens em redes sociais.
Dois anos antes, em 2015, durante a cerimônia de outorga do prêmio de doutor honoris causa na Universidade de Torino, na Itália, o romancista, filósofo e teórico da literatura e da linguagem Umberto Eco deu uma declaração que lhe custou caro: “a internet deu voz a uma legião de imbecis”. A patota internética caiu matando, a maioria dos que o atacaram nem mesmo sabia quem era Umberto Eco. Devia ser um velho ranzinza ultrapassado, não é? Cancela ele!
Pois bem. De lá para cá o que se viu foi a ampliação da quantidade de imbecis que ganhou voz na internet. E depois dos furacões políticos e da pandemia, perdeu-se qualquer resquício de pudor que os imbecis por acaso tivessem.
Agora temos muito mais imbecis letrados, gente inteligente, estudada, que fala bonito e escreve bem, espalhando imbecilidades de todos os tamanhos e formas. E eles atacam em bandos, vorazes como Walking Deads, tentando de todas as formas transformar você num deles...
Esse é o preço da liberdade: conviver com gente com quem não concordamos. Ouvir os maiores absurdos. Assistir gente ignorante, maldosa e até mesmo canalha, pintando e bordando na internet.
Pois é... até os canalhas têm direitos.
Concorda? Não? Então vou continuar com esta argumentação neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=nL59GrWkeDw
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6/20/2022 • 6 minutes, 33 seconds
Cafezinho 499 - Por favor, diga-me não!
Planejamento Antifrágil - Estratégias para se beneficiar do caos. Aprenda com Luciano Pires os segredos, estratégias e o passo a passo para incorporar o imponderável aos seus planos e projetos. Vem comigo: http://planejamentoantifragil.com
Cara, tudo que eu queria era ouvir um “não”. Sabe por quê? Porque diante dele, eu sei que tenho de buscar alguma alternativa. Parto para outra. Mas não. As pessoas perderam a capacidade de dizer “não”. Para dizê-lo precisam estar ancoradas em alguma decisão maior que lhes retire a culpa...
E nem estou me referindo ao “não” por avaliação minuciosa da situação, mas ao “não” por educação.
Por favor, diga-me não.
Tá esquisito? Explico.
Alguma coisa aconteceu com a etiqueta do mundo dos negócios, que fez com que o relacionamento entre as pessoas se transformasse em relacionamento entre avatares, entre robôs, desprovidos de sentimentos, de educação e de respeito. Uma demanda não é recebida como algo que precisa ser respondido. Não. Só merece atenção se puder prejudicar quem a recebeu. Ou se representar um ganho estupidamente irresistível. Não sendo assim, a demanda é algo a ser colocado num canto, para caducar.
Entro em contato com um potencial cliente, patrocinador, parceiro, colaborador. Mando a demanda. Ele recebe e não responde. Silêncio. Sei que leu, sei que entendeu, mas não responde.
Cara, por favor, diga-me não!
Não quero, não interessa, não é bom, não vi valor, não é hora. O não é uma palavrinha mágica, sabe por quê? Porque ele libera a gente para cuidar da vida, investir em outras paradas. O não é libertador.
Se for um “não” calcado numa avalição cuidadosa da minha proposta, ficarei satisfeito em recebe-lo. Provavelmente junto com ele vem um feedback precioso.
Se for um “não” por preguiça, ignorância, preconceito ou simplesmente burrice, ficarei desapontado, mas... seguirei em frente.
Quando o “não” não vem, é substituído por um silêncio sepulcral, pela não-resposta, indica que estou recebendo o pior dos sentimentos: a indiferença. Para a pessoa, eu não existo. Fico num vácuo.
O não liberta.
Dê-me um não, por favor...
Você também se incomoda? Então fique comigo que continuo esta reflexão neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=V5P-5B-NX64
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6/17/2022 • 8 minutes, 6 seconds
Café Brasil 826 - Os Fatos Ora, os fatos
Planejamento Antifrágil – Estratégias para se beneficiar do caos. Aprenda com Luciano Pires os segredos, estratégias e o passo a passo para incorporar o imponderável aos seus planos e projetos. Vem comigo: http://planejamentoantifragil.com
Nossa sociedade foi pacientemente dividida, e hoje temos uma crescente convicção bipartidária de que praticamente qualquer coisa – mentir, trapacear e espionar – é justificado porque a outra tribo é do mal.
O mundo anda mesmo louco. Vira e mexe eu encontro pessoas que eu até admirava, inteligentes e articuladas, defendendo coisas indefensáveis. Elas vão contra os fatos, acreditam em narrativas, não levam em consideração argumentos lógicos. Tudo para defender um lado.
Qual é o problema dessa gente? Bem, eu acho que tenho uma dica...
6/15/2022 • 26 minutes, 31 seconds
Cafezinho 498 – Cuidado comigo. Sou de direita.
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Um artista que fez uma das capas de um de meus livros antigos gentilmente se recusou a fazer a capa do novo, pois é de esquerda e não quer ser identificado comigo. E hoje pela manhã, um grupo de teatro que fez trabalhos para mim no passado, se recusou a orçar uma nova ação, pois integrantes mais radicais se recusam a se identificar comigo.
Tudo porque eu sou "de direita", logo, um agente contaminante.
Em meados de 2020, uma pesquisa realizada pelo Cato Institute nos Estados Unidos, mostrou que 62% dos norte-americanos tinham medo de compartilhar suas opiniões políticas. E 32% tinham medo de perder oportunidades de trabalho por causa de opiniões políticas. Dois terços dos norte-americanos diziam que o clima político os impedia de dizer coisas nas quais acreditavam, porque outras pessoas poderiam se sentir ofendidas. 50% dos esquerdistas mais extremos eram a favor de que quem fez doações para a campanha de Donald Trump fosse demitido. 36% dos direitistas mais extremos eram a favor que os doadores para a campanha de Joe Binden fossem demitidos. 44% dos norte-americanos com menos de 30 anos apoiavam demitir alguém por suas posições políticas, mas esse número caía para 22% para os que tinham mais de 55 anos.
Você entendeu? A intolerância é muito maior na geração que mais teve liberdade na história da humanidade, a que se diz a mais tolerante, mas não perde uma oportunidade de cassar a voz de quem pensa diferente. Mas esses números são de quase dois anos atrás. Uma pesquisa realizada pelo Ipec pouco tempo atrás, mostrou que, no segmento entre 16 e 34 anos, 6 em cada 10 brasileiros preferem não comentar sobre política pelo medo de serem perseguidos e "cancelados".
Quem queria incutir o medo na sociedade, conseguiu. A “polícia secreta” pode estar em sua casa, sentada à mesa com você... Isso preocupa? Então vou continuar nesse assunto na sequência deste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=0tTWzxohGpM
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6/13/2022 • 8 minutes, 31 seconds
Cafezinho 497- O caso dos comprimidos envenenados-
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No próximo dia 29 de setembro, completaremos 40 anos de um crime que chocou o mundo. Naquele dia, em 1982, três mortes foram registradas por envenenamento com cianeto de potássio em um subúrbio de Chicago. Descobriu-se que as três haviam tomado um comprimido de Tylenol.
Nos quatro dias posteriores, mais quatro mortes foram registradas, com a mesma causa. Sete mortes em quatro dias.
Uma investigação descobriu que os frascos de Tylenol expostos em várias prateleiras de farmácias, lojas de conveniências e mercados de Chicago tinham sido envenenados com cianeto de potássio. Alguém injetou o veneno nos frascos.
A Johnson & Johnson, fabricante do produto, imediatamente tomou decisões drásticas: retirou 31 milhões de frascos que estavam em circulação em Chicago, enquanto instruía as pessoas a parar de adquirir o produto ou devolver às lojas. Foi uma ação que custou à empresa milhões de dólares. Essa decisão foi tomada pela diretoria sem qualquer reunião de conselho ou coisa parecida.
Mas o mais importante: a empresa abriu suas portas totalmente para a imprensa, mostrando que não tinha qualquer receio de seu processo de fabricação.
O culpado pela adulteração dos frascos nunca foi encontrado, a empresa incorporou proteções às embalagens, que foram adotadas como padrão pela indústria de medicamentos dos EUA.
E o caso do Tylenol envenenado entrou para a história como uma das grandes ações de Relações Públicas de uma empresa, ao enfrentar uma crise sem precedentes.
Vou continuar com essa história na sequência deste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=WEq9k4rUM2w
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6/9/2022 • 8 minutes, 26 seconds
Café Brasil 825 - Precisamos falar sobre o medo
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Coragem não é atributo apenas dos heróis. O medo é uma emoção com a qual todos lidamos, e é a forma como lidamos com ele que determina que tipo de vida levaremos. Uns algemados pela ansiedade e pavor, outros capacitados a vencer novos desafios. No entanto, passamos a maior parte do tempo tentando evitar o medo, raramente desenvolvendo a arte de dominá-lo. Isso é uma pena, porque com um pouco de esforço podemos encontrar coragem para ir além da nossa zona de conforto e enfrentar novos mundos. Vamos nessa?
6/8/2022 • 25 minutes, 30 seconds
Cafezinho 496 - Bum! Nocaute!
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Um dos grandes desafios nos nossos processos de tomada de decisão é quando os cenários mudam. Por qualquer razão. Pode ser por uma crise econômica, por uma mudança nos consumidores, pelo surgimento de uma tecnologia nova, pela aparição de um concorrente. É como quando estamos relaxados boiando na piscina e alguém faz onda. Atrapalha tudo, não é? Tem gente que se perde, e tem gente que não se aperta.
Certamente você já reparou como nos jogos de basquete o técnico pede tempo, reúne os jogadores, faz um rabisco numa prancheta e devolve a equipe para a quadra. É mais ou menos como se ele dissesse assim: provoquem o movimento A, se o adversário reagir com o B, vocês fazem a jogada C. Cesta.
E os lutadores do UFC, que condicionam seus gatilhos de decisão? Sempre que o adversário fizer um movimento específico, não precisa olhar para o técnico, reaja imediatamente com uma combinação bastante treinada. É quase como um reflexo, que é acionado conforme as condições se apresentam. Sacou? Se o adversário vem agressivo, fazemos assim. Se vem defensivo, fazemos assado. Se tentar um direto com a cabeça abaixada, dê uma joelhada de encontro. Se for para o chão, adotamos outra sequência. Por isso ele treinam um repertório quase infinito de movimentos, abrangendo todas as artes marciais. Estão sempre prontos para a surpresa que o adversário está preparando. E como são lutadores de alto nível, performando no máximo de suas habilidades, só precisam de um segundo para mudar completamente o resultado da luta. Uma piscadela e bum! Nocaute.
Então, como é que essa turma se prepara tão bem para esses momentos de incerteza? Vou dar uma especulada na continuidade deste vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=ebFHBjSk2XE
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6/6/2022 • 8 minutes, 22 seconds
Cafezinho 495 - Elon Musk tá em todas.
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Cara, estou impressionado como a figura de Elon Musk cresceu de importância e impacto no mundo. A princípio um bilionário tecnológico que, onde mete a mão causa uma revolução, Musk passou a influenciar inclusive a esfera política, com sua manifesta defesa intransigente do direito de expressão. Basta dar uma olhada nas posições de Elon Musk ao longo da história para perceber que ele sempre arrastou a asa para a esquerda. Ou melhor, para o progressismo, que fica mais simpático. Mas seu progressismo tem limites, e ele está deixando claro que não toca no mesmo tom de seus colegas bilionários tecnológicos.
Um documentário na Netflix dá bem uma ideia de como funciona a cabeça de Elon Musk. Ele é um visionário que consegue, a partir de sua fortuna, colocar em prática as ideias mais absurdas, e com isso causa revoluções. Ele inventou o sistema de pagamento do PayPal. Ele revolucionou os carros elétricos com sua Tesla, e está virando de cabeça para baixo o uso de eletricidade, com baterias e captadores solares que vão tornar acessível e muito, mas muito barata, a energia solar. E ele botou na cabeça que vai levar o homem para Marte. Para isso, decidiu criar uma empresa, a SpaceX. Foi chamado de maluco, de marqueteiro, de inconsequente, de tudo aquilo que os inovadores são chamados por quem não entende sua visão. Encontrou resistência de todos os lados, mas o bicho é teimoso. E o que nós vimos foi a SpaceX lançar o primeiro foguete de combustível líquido com financiamento privado a alcançar a órbita; a ser a primeira empresa privada a lançar, orbitar e recuperar com sucesso uma espaçonave; a primeira empresa privada a enviar uma espaçonave para a Estação Espacial Internacional; a primeira decolagem vertical e pouso propulsivo vertical para um foguete orbital; a primeira reutilização de um foguete orbital e a primeira empresa privada a enviar astronautas para a órbita e para a Estação Espacial Internacional. A SpaceX já lançou e reutilizou a série de foguetes Falcon 9 mais de 100 vezes.
Cara, essas loucuras não são feitas só com dinheiro. Quer saber como é que faz? Continue a me acompanhar neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=dpODFnrrbUs
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6/4/2022 • 9 minutes, 28 seconds
Café Brasil 824 - Choque de geracoes
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Acabamos de realizar o V Sarau Café Brasil, a reunião anual quando encontramos presencialmente assinantes e ouvintes deste podcast e das diversas iniciativas do ecossistema Café Brasil. Foi uma delícia, pessoas felizes, camaradagem, afeto, sede de conhecimento e abraços, muitos abraços. É como se a vida estivesse voltando ao normal. E entre os convidados tivemos meu amigo Dado Schneider com uma palestra no estilão dele: cheia de ideias, bem humorada, provocativa e surpreendente. É o áudio dessa palestra que você ouvirá hoje. Não perca.
6/1/2022 • 1 hour, 22 minutes, 5 seconds
Cafezinho 494 – Seu trabalho é barbada
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Em meu tempo de executivo de marketing em empresa de autopeças, eu fazia questão de trazer colegas de outras áreas para que passassem períodos dentro de nosso departamento, que acompanhassem nossos promotores em visitas a clientes e participassem de nossas reuniões. Quando isso acontecia, a imagem que as pessoas tinham do departamento de marketing mudava completamente, trazendo uma compreensão dos processos, que reduzia atritos drasticamente.
Quando as pessoas não entendem o que você faz, fica muito difícil que aceitem suas limitações, avaliem suas possibilidades e valorizem seu trabalho. E fica mais difícil ainda que cheguem a um entendimento.
É muito fácil mergulhar profundamente em seu metro quadrado e se esquecer do impacto e influência que você causa nas pessoas que estão à sua volta. Quando isso acontece, sem levar em consideração como as pessoas percebem o seu trabalho, torna-se um tremendo gatilho para provocar a não colaboração. Cada ação ou falta de ação que você pratica, afeta as pessoas conforme o entendimento que elas têm do trabalho que você faz. Se elas não sabem o que, ou como você faz, criarão em suas mentes uma realidade que lhes seja conveniente. E aí tudo parecerá fácil, barato e rápido. Vão pedir coisas impossíveis, para ontem e de graça. Afinal, o trabalho que você faz é barbada...
Por isso, o planejamento de seu trabalho precisa ter uma espécie de ação de catequização das pessoas sobre o que, como e por que você faz. Isso tornará a colaboração muito mais fácil.
Você já passou por isso? Então siga meu raciocínio neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=irxvacQg1M8
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5/30/2022 • 7 minutes, 12 seconds
Cafezinho 493 – O viés de confirmação
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Você já ouviu falar no viés de confirmação? Ele acontece quando uma pessoa interpreta uma situação de acordo com suas próprias crenças pré-existentes. Também conhecido como viés atribucional, o viés de confirmação é um olhar enviesado que ignora informações que invalidam sua opinião. Cada novo conjunto de evidências serve para provar o que a pessoa já acredita, reforçando o preconceito pessoal e estereótipos.
Normalmente fazemos julgamentos e suposições sobre as razões de as pessoas se comportarem de determinadas maneiras, e é normal que essas avaliações não reflitam a realidade, pois estamos sujeitos a erros de interpretação, no nosso dia a dia. Dona Maria foi pega roubando leite no mercado. Você imediatamente atribui o ato à desonestidade dela. Mas a questão é que seus filhos estavam sem alimentos e ela se viu obrigada a roubar. Pronto. Essa informação muda sua percepção da realidade. O roubo aconteceu, mas a razão é nobre.
Os crentes de qualquer religião podem ver as ocorrências diárias como prova de suas convicções religiosas. Eventos positivos são vistos como milagres, enquanto tragédias são vistas como "testes de fé". Por outro lado, as pessoas que não pertencem a nenhuma religião podem ver os mesmos eventos como um reforço de sua falta de fé.
Não importa o quão aleatória ou inócua a evidência seja, as pessoas que têm um viés de confirmação vão usá-la para validar o que acreditam.
Isso é especialmente perigoso quando estamos trabalhando com planejamento, e quem desenha os planos, está longe da realidade, não está no campo em contato com clientes.
Afinal o papel aceita tudo, não é?
Você já passou por isso? Então siga meu raciocínio neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=j06bmLjm1Ek
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5/27/2022 • 8 minutes, 18 seconds
Café Brasil 823 - Dinheiro, rico sem pobre com
Planejamento Antifrágil - Estratégias para se beneficiar do caos.
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Você é daqueles para quem dinheiro é tudo? Por causa dele temos guerras, divórcios, depressão e até assassinatos? Afinal, dinheiro pode causar paixão, felicidade e salvar vidas, não é? Poucas coisas têm tanta influência no mundo como o dinheiro, por isso é surpreendente que a gestão do dinheiro ainda seja um dos principais problemas que enfrentamos. Hoje vou falar de dinheiro.
5/25/2022 • 24 minutes, 35 seconds
Cafezinho 492 - Fique parado e morra
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Num livro sensacional chamado O Roubo do Espírito, de Carl Hammerschlag, lia a história do encontro do autor com uma velhinha num museu. Ele havia perdido o trem e precisou permanecer na cidade. Foi ao museu e, curioso com a disposição de uma velha senhora, ouviu dela que “Os tênis são o segredo da vida”. Ele reparou que a senhora estava usando um par de tênis. “Como assim tênis são o segredo da vida?” ele perguntou. E ela respondeu: “Não dá pra usar tênis sem se movimentar. Eles são desconfortáveis se você ficar parado”.
O segredo da vida são os tênis. Você precisa se manter em movimento para que eles sejam confortáveis. E a conclusão dele é que em vez de ficar permanentemente planejando o destino, olhe onde você está, curta o momento, e continue se movendo. Ele perdeu o trem e encontrou o segredo da vida... E ele explica: temos no corpo um sistema linfático que é o principal sistema de defesa do organismo. Ele é constituído pelos nódulos linfáticos (linfonodos), uma rede complexa de vasos, responsável por transportar a linfa dos tecidos para o sistema circulatório. Além disso, o sistema linfático possui outras funções como a proteção de células imunes, absorção das gorduras e equilíbrio dos fluidos nos tecidos. É por esse sistema que circulam os anticorpos que combatem os vírus, bactérias e toxinas que nos atacam todo o tempo. E diferente do sistema circulatório, que é bombeado pelo coração, o sistema linfático é ativado pelo movimento muscular. São seus músculos que ativam seu sistema imunológico! Se você para de se movimentar, torna mais lenta a resposta imunológica. Sacou? Tênis são o segredo da vida!
O recado é: mexa-se!
Mas pra onde? Pra qualquer lado? De qualquer jeito? A qualquer custo? Olha, mexer-se é que é o negócio...mas se você puder se mexer na direção de algo produtivo, é melhor ainda. Por isso o segredo é: tenha uma visão, se mexer para que? Pra chegar onde? Depois desenvolva a habilidade para se mexer. Na sequência, crie incentivos para se mexer. E, por fim, você precisa ter recursos e um plano de ação. Planeje para se mexer com eficiência.
Sacou? Visão, habilidades, incentivo, recursos e plano de ação. O nome disso é pla-ne-ja-men-to! E na sequência deste vídeo, tenho umas dicas pra passar.
Esta reflexão continua no vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=91K0jocd12E
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5/23/2022 • 8 minutes, 49 seconds
Cafezinho 491 – Os malabaristas eleitorais
Assista a aula Planejamento Antifrágil inscrevendo-se gratuitamente em http://planejamentoantifragil.com
Observando a corrida eleitoral, com os malabarismos que os marqueteiros exigem de cada candidato, tentando transformar ogros em cavalheiros, ladrões em salvadores da pátria e estúpidos em luminares, uma reflexão sobre contextos é necessária.
Operar em um ambiente político – ou de negócios - extremo e desconhecido se parece muito com dirigir por uma estrada sinuosa do interior em meio a uma neblina muito forte. Você não consegue ver muito adiante. Pode haver um buraco fundo à frente ou uma vaca andando sem destino. Dirigindo nessas condições, a resposta reflexiva é avançar devagar e quase que tatear pelo caminho. Mas essa não é uma opção em cenários onde a competição é muito intensa. Especialmente em política. Nessas ocasiões, temos de avançar amortecendo os impactos dos eventos inesperados, sem desacelerar, nem desestabilizar a organização inteira.
Bem, já que com certeza haverá um buraco à frente, o que temos de ter? Tempo rápido de reação. Primeiro, porque mesmo pequenos choques têm um efeito cumulativo. As organizações, sejam elas empresas, partidos ou associações, são feitas de uma rede complexa de conexões com clientes, funcionários, fornecedores e com a sociedade. Operam em um ecossistema onde parceiros e concorrentes podem ser os mesmos. Com essa interconexão, as surpresas que atingem uma parte de um negócio ou de um ecossistema podem afetar as outras partes de maneiras difíceis de prever. Um escândalo com um deputado pode desestabilizar todo um partido.
E se você passar por um buraco e continuar sem recuperar o controle, fica mais difícil desviar de qualquer obstáculo que surgir à frente. Em outras palavras, neste mundo maluco, a estabilidade é a exceção e não a regra. As organizações precisam de meios para se adaptarem às mudanças ambientais, sem pisar no freio todas as vezes. Quando o mundo está um caos, a estratégia precisa ser adaptativa para que seja eficaz. Você tem de planejar levando em consideração o imponderável.
Foi Charles Darwin quem disse há quase 150 anos que “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.
Adaptação às mudanças é o nome do jogo. E na continuidade deste nosso papo, tenho umas dicas pra dar.
Esta reflexão continua no vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=_DPghUbWcbY
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5/20/2022 • 11 minutes, 2 seconds
Café Brasil 822 - Cafe ao Quadrado
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Convidei o Christian Gurtner, criador e apresentador do podcast Escriba Café, para uma live. A ideia era conversar sobre podcasts, cultura de cancelamento e liberdade de expressão. Eu e o Christian produzimos podcasts há mais de 16 anos, experiência é o que não falta. E o papo foi pra lá de agradável. Quem não assistiu, vai poder ouvir agora.
5/18/2022 • 1 hour, 52 minutes, 8 seconds
Café Com Leite 8 – Hoje é dia de festa
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Durante a primeira temporada do Podcast Café Com Leite, nós incentivamos as crianças a mandar mensagens pra gente falando de como curtiram o programa. Começaram a chegar umas mensagens devagarinho... devagarinho.... e de repente!
Buuummm!
Começaram a chegar muitas mensagens! Uma mais legal que a outra. Então, neste episódio que celebra o encerramento da primeira temporada, vamos usar várias mensagens que recebemos das crianças.
5/17/2022 • 19 minutes, 16 seconds
Cafezinho 490 – Seja ignorante, por favor!
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Lembrei de uma história que uso em minha palestra SustentHabilidade, que trata das Acácias, uma espécie de árvore que existe na África, muito apreciada pelas girafas, que se alimentam de suas folhas e brotos. Essas árvores estavam ameaçadas e os cientistas, para protege-las, decidiram cercar uma grande área, impedindo que os animais se aproximassem das árvores. A ideia era que, ao proteger as árvores do ataque das girafas, conseguiriam recuperá-las. Mas deu tudo errado. Com o tempo, as árvores protegidas começaram a apresentar doenças e a serem atacadas por insetos. Um estudo mostrou que um tipo de formiga muito agressivo vivia naquelas árvores, alimentando-se de sua seiva. Quando as girafas comiam as folhas e ramos, a árvore produzia a seiva naturalmente, como uma espécie de sangramento que curava os ferimentos causados pelas girafas. Com alimento abundante, as formigas se reproduziam e defendiam as árvores de outros tipos de insetos. Sem as girafas, as árvores não sangravam mais e as formigas ficaram sem alimento. Foram embora, expondo as árvores ao ataque de todo tipo de inseto. Os cientistas, achando que estavam protegendo as árvores ao evitar as agressões das girafas, na verdade as enfraqueceram ao quebrar um equilíbrio natural. Não é fascinante?
É assim que a ciência funciona. Você cria uma hipótese e coloca para testar. Aí aparece uma dona aí, chamada Dona Realidade, que coloca as coisas nos eixos. E acaba com todas as certezas que existiam na cabeça do criador da hipótese.
Sacou? A única certeza que podemos ter é que nas questões complexas, é praticamente impossível ter certezas. Especialmente se você for um especialista de sofá, sabe? Desses que ficam exibindo certezas em redes sociais.
Esta reflexão continua no vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=1ujF471rwDc
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5/16/2022 • 8 minutes
Cafezinho 489 - Lucrando na crise
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Um livro que causou grande impacto nos últimos anos, tanto dos que foram a favor quando contra, foi o Antifrágil, de Nassim Nicholas Taleb. No livro, Taleb diz que é melhor aceitar – e até dar boas-vindas – uma certa quantidade de desordem, aleatoriedade e riscos em nossas vidas e sistemas e nos prepararmos para tirar vantagens delas, do que tentar erradicar essas fontes de estresse.
E a cabeça explode quando Taleb afirma que é possível lucrar com o imprevisto. Basta reconhecer quais sistemas são frágeis, com tendência ao colapso, quais são antifrágeis, capazes de crescer com a força dos adversários. Sair da frente dos frágeis e se juntar aos antifrágeis, tornando-se você antifrágil também... esse é o segredo. Isso se aplica não apenas aos grandes sistemas econômicos, mas a nossos próprios corpos e mentes,
Há muito tempo compreendi que as pessoas apreendem melhor os conteúdos quando eles nos são apresentados do mesmo modo como a vida é: cheia de imprevistos. Eu tenho uma ideia do que acontecerá quando eu sair à rua para caminhar até minha casa, mas não imagino o que exatamente acontecerá. Meu celular pode tocar, um ladrão disfarçado de entregador pode me abordar, um cachorro pode fazer cocô e o dono não recolher, um vizinho pode parar para conversar, pode começar a chover, eu posso esquecer a chave ou um documento, pode faltar luz... Tudo pode acontecer, a cada passo, um susto... e é assim que a vida é. É isso que sempre me orientou: eu sei onde quero chegar, mas não sei o que acontecerá no caminho. Qual o tema do próximo Cafezinho? Não faço ideia. Algo surgirá, como surge em nossas vidas... e no final se conectará com um todo.
Há quem não suporte a possibilidade de um susto. Gente que quer ter controle sobre cada passo, como se isso fosse possível.
Eu gosto é do caos, me dou bem com ele. E sabe por que é assim? Porque existe um propósito. Porque minhas buscas não são aleatórias, mas estão orientadas pelo desejo de ajudar as pessoas a ampliar seus repertórios e assim melhorar a capacidade de discernimento, julgamento e tomada de decisão.
E é na direção da antifragilidade que planejo minha vida.
Esta reflexão continua no vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=K-trEh-3kbQ
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5/13/2022 • 8 minutes, 8 seconds
Cafe Brasil 821 - O amor que nunca morre
A Pandemia causou prejuízos em todas as esferas de nossa vida. Mas talvez o mais impactante, o pior prejuízo, depois da morte de um ente querido, seja o estrago psicológico causado em muita gente, que se tornou insensível à dor alheia em nome de disputas políticas.
No episódio de hoje abordaremos o caso de Arlene Graf, que perdeu o filho depois de tomar a vacina contra o Coronavírus. Esse tema teve cobertura desastrosa por parte da imprensa, e entra na história como um exemplo de vergonha, falta de sensibilidade e prova mais obscena da pequenez da imprensa. E de muitos de nós.
5/11/2022 • 29 minutes, 36 seconds
Café Com Leite – 07 – Sonho que se sonha junto
Participe da vaquinha do Café Com Leite aqui: https://bit.ly/querocafecomleite
Todos temos sonhos, não é? E o mais complicado é transformar sonhos em realidade. Para isso precisamos fazer algumas coisas, ou então só ficamos nos sonhos. Hoje vamos conversar um pouco sobre planejamento para tudo, para a vida, para os estudos, para os negócios.
5/10/2022 • 20 minutes, 16 seconds
Cafezinho 488– Quanta porcaria.
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O morador de rua Givaldo Alves ficou famoso após ser agredido por um personal trainer em Brasília. Givaldo estava praticando sexo com a esposa do personal. Foi parar nas mídias, deu entrevistas pornográficas no detalhamento da relação com a moça e, em vez de ser cancelado, virou personagem vip em camarote no carnaval, recebeu convites para se candidatar a um cargo nas eleições, garoto propaganda de pilantragens...Uma porcaria.
A cantora Anitta, cuja obra eleva a objetificação da mulher e a hipocrisia da sociedade ao cubo, virou heroína nacional depois de liderar o ranking de canções mais ouvidas no Spotify. Outra porcaria.
Dezenas de lives de entrevistas no Youtube aparecem diariamente, com entrevistadores medíocres conversando com subcelebridades sobre trivialidades e ocupando 2, 3 horas da vida dos zumbis que as assistem. Dezenas de porcarias.
Eu, como cliente, tenho sido sistematicamente maltratado por empresas em todos os segmentos. Cias aéreas, seguradoras, bancos, empresas de telefonia, não importa o segmento nem o tamanho. As empresas estão desorganizadas, sem planejamento, preocupadas em parecer ser eficientes e desligadas de ter a eficiência que pregam ter. Empresas porcaria.
O engajamento das pessoas em ações positivas, seja para conhecimento ou disseminação de conhecimento está em níveis ridículos. Não se comentam mais posts com assuntos relevantes para a evolução moral e ética da sociedade. Ganha atenção o quê? A porcaria.
Parece que estamos sob um surto psicótico planetário, que destruiu completamente nossa capacidade de dar valor àquilo que tem valor. Valor passou a ser atributo dado pelo mercado, e só pelo mercado, às porcarias que ele quer vender pra você.
A busca pela felicidade, pela harmonia, pela verdade, está em segundo plano. O que importa é fama, likes e grana. Muita grana.
Tudo isso que acabo de comentar, não é novidade. A porcaria sempre aconteceu na história da humanidade. Mas a internet e as redes sociais aumentaram enormemente o bombardeio diário de porcarias.
Comemos porcarias, ouvimos porcarias, assistimos porcarias, somos cobrados por porcarias, damos valor a porcarias.
Há uma frase conhecida que diz: “Somos aquilo que comemos”.
Quem come porcaria então, é o quê?
Esta reflexão continua no vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=EEDEugZvjDs
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5/9/2022 • 9 minutes, 5 seconds
Cafezinho 487 – A ditadura de precisão
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Fiz um post sobre as diabruras dos ministros do STF e um leitor, o Daniel Marques, comentou assim:
“Vemos no judiciário um mero verniz de legalidade. Eles não vão subverter a ordem completamente, fazendo prisões arbitrárias em grande escala, por enquanto, tal como numa ditadura claramente assumida, mas apenas por enquanto. Vão fazer isso com alguns desafetos, os que se exaltaram e se rebelaram. E por algum motivo, parece que nós deveríamos nos sentir tranquilos com isso, e confiantes de que não vivemos numa ditadura. É uma ditadura, mas diferente da sua versão anterior, que ostentava seu autoritarismo. É uma ditadura de precisão, da era dos algoritmos, que escolhe estrategicamente suas vítimas, agindo cirurgicamente. Como ‘bombas inteligentes’ numa guerra. É um processo onde, para quem não é pego por ela, tudo parece estar normal. As pessoas vão ao trabalho, voltam, praticam seu lazer. Mas para quem dá o azar de ser atingido por ela, parece ter caído numa realidade paralela, onde a racionalidade foi suspensa e os valores se inverteram. Você é que tem de provar que é inocente, em meio a uma sociedade blasé.”
“Ditadura de precisão”. Perfeita a definição do Daniel Marques.
Foi-se o tempo da truculência, do tiro, porrada e bomba. Foi-se o tempo do bandido vestido de preto, com o mocinho vestido de branco. Agora o mal está dissimulado, você vive ao lado dele, acorda com ele, dorme com ele, tem aulas com ele, responde pra ele, sem perceber que é ele.
No Café Brasil 6- Gramsci e os cadernos do cárcere, expliquei que o pensador italiano, preso, percebeu que tiro, porrada e bombas não transformariam o mundo. A transformação só viria pela conquista hegemônica dos corações e mentes das pessoas e da cooptação das mentes mais talentosas e brilhantes do adversário. Assim a vitória perene estaria garantida. Essa percepção mudou tudo. E explica a ditadura de precisão.
Encobertos pelas placas de “salve o planeta”, “eu amo você” e “justiça para todas”, snipers de toga preta disparam com precisão milimétrica sobre seus alvos. A turba não escuta o tiro. Não vê explosões. Não ouve gritos. Apenas fica sabendo que um dos seus foi abatido. E passa a morrer de medo dos snipers que sabe que estão por ali.
Sacou o jogo? A ditadura de precisão não quer matar ninguém. Só quer que você tenha medo. Muito medo.
Esta reflexão continua no vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=ThYbwrbhNJQ
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5/6/2022 • 8 minutes, 59 seconds
Cafe Brasil 820 - My generations
O conflito de gerações está presente desde o princípio da humanidade. A geração atual se acha melhor que a anterior, e certamente será considerada pior pela a próxima. Mas, afinal, quais são nossos compromissos com as novas gerações? O que será que devemos fazer ou quais responsabilidades temos perante elas? Como ajudar as novas gerações?
5/4/2022 • 26 minutes
Café com Leite 6 - Meu País, Minha Nação
Este é o último episódio da priemria temporada do Podcast Café Com Leite.
Fizemos um financiamento coletivo para conseguir fazer os outros 24 episódios que completarão o ano de 2022. Colabore: bit.ly/querocafecomleite
O Brasil é um grande país, que precisa de um povo unido para resolver seus problemas. Mas eu acho que você já deve ter tido, especialmente nas redes sociais, não é? Parece que existe uma conspiração para desunir o país. Para dividir o povo em grupos e fazer com que um seja inimigo do outro. Que loucura, né? Pois é.
5/3/2022 • 15 minutes, 16 seconds
Cafezinho 486 – Ostracismo Social neles!
Em 2013, o senador Paraguaio Victor Bogado foi acusado de contratar Gabriela Quintana como babá, recebendo salário mensal equivalente a R$ 8.200. Metade do valor saía da folha de pagamentos do Legislativo e metade do caixa da Itaipu Binacional, cujo controle é partilhado entre as empresas estatais de energia Eletrobras e Andes.
Gabriela passou a ser conhecida como a “babá de ouro” do senador paraguaio. Quando o Ministério Público decidiu processar o Senador, 23 de seus 45 colegas votaram contra a retirada da imunidade parlamentar, o que causou indignação nacional. E a reação popular foi ótima: o ostracismo social.
Diversas empresas publicaram anúncios pedindo a renúncia dos 23 que confundiam imunidade com impunidade, e cartazes com seus nomes foram afixados na entrada de postos de gasolina, shopping centers e cinemas, informando que não eram bem-vindos. Senadores foram impedidos de entrar em restaurantes e expulsos de uma pizzaria aos gritos de “fora ladrão”. Até os táxis aderiram! Em Santa Catarina, onde os políticos paraguaios costumam passar as férias de verão, alguns hotéis expuseram cartazes com os dizeres: “Os 23 não são bem-vindos.”
A pressão foi tanta que os senadores voltaram atrás e autorizaram o processo contra o criador da “babá de ouro”.
Viu que genial? “Ostracismo social”, sem precisar botar fogo em ônibus, sair na porrada com a polícia, invadir prédios públicos…. apenas a reação legítima da sociedade contra quem não demonstra dignidade no exercício de seu mandato, chamando-os pelos nomes que eles têm.
Contei essa história numa de minhas palestras e a reação que ouvi de várias pessoas foi a esperada: “No Brasil isso não dá certo. Ninguém vai se importar.”
Ninguém vai se importar…
Esta reflexão continua no vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=kVF4dRGeL4s
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5/2/2022 • 8 minutes, 35 seconds
Cafezinho 485 – Quem vai vender o Brasil?
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Cerca de trinta anos atrás tive o privilégio de conviver com Orlando Villas Boas enquanto trabalhei num livro sobre ele e seu irmão Cláudio. Orlando era uma figura fascinante.
Um dia, no calor das discussões sobre a demarcação das terras indígenas na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, o velho sertanista contou que havia muitos anos o fluxo de estrangeiros na região era intenso. Dezenas de "pastores", com a desculpa de realizar trabalhos humanitários, estavam mapeando nossas riquezas. Ele disse mais ou menos assim:
"Luciano, sabe o que vai acontecer? Esses 'pastores' vão levar jovens índios para o exterior. Vão educá-los e formá-los para que sejam os novos líderes em suas tribos. E quando retornarem ao Brasil esses líderes começarão a requisitar novas terras e a se organizar. Conseguirão demarcar reservas gigantescas e logo formarão uma 'nação' que pedirá sua independência. E a ONU reconhecerá essa independência. E então eles terão toda facilidade para negociar as riquezas com os 'pastores' que os educaram."
Ouvi aquelas profecias quase trinta anos atrás, mas fiquei tranquilo. Afinal, era Orlando Villas Boas. Alguém haveria de ouvi-lo. Ele tinha trânsito no governo, respeitabilidade e credibilidade. Jamais passou por minha cabeça que Orlando, como tantos outros, era considerado por quem detinha poder como "apenas um técnico". Não tinha força política para provocar mudanças reais. Não estava incluído nos círculos estratégicos do poder. Quem o ouvia, respeitava e admirava, não tinha poder. Orlando era apenas um conselheiro…
Técnicos como Orlando Villas Boas, quando servem aos objetivos de grupos de poder, são exibidos como ícones, como os sábios que tranquilizam e mostram o acerto das políticas e estratégias adotadas. Mas quando não servem, são tratados com falsa reverência, homenageados, aparentemente respeitados e isolados.
A sabedoria de suas palavras vai-se com Pôlo, o deus indígena do vento. E ficam as Tiriricas, as deusas indígenas da raiva, do ódio e da vingança. E aí é isso que você está assistindo.
Esse texto foi publicado originalmente em 2012. Lembrei-me dele hoje, ao ouvir o Dr. Ives Gandra Martins falando das estrepulias do STF.
Ives Gandra é outro Orlando. Palavras à Pôlo...
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=aEb1vDn28rE
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4/29/2022 • 9 minutes, 33 seconds
Cafe Brasil 819 - Num sei por que tô tao feliz
Que tal participar do financiamento coletivo para o podcast Café Com Leite? O público infantojuvenil é que vai sair ganhado! https://bit.ly/querocafecomleite
E aí? Como é que você tá, hein? Apanhando da vida? Ela não está tratando você bem? Afinal, devemos ser pessimistas ou otimistas sobre a vida? Você acha que as coisas estão mudando para melhor ou pior? O que que é mais inteligente, ter uma atitude positiva ou negativa sobre as coisas que nos cercam? Tem gente que diz que o pessimista é um otimista bem informado... Será?
4/27/2022 • 29 minutes, 14 seconds
Café com Leite 5 - Os Ratos E O Queijo
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Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.
Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam juntos em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade…
Mas um dia as coisas começaram a mudar.
4/26/2022 • 13 minutes, 26 seconds
Cafezinho 484 – Daniel Silveira condenado.
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Heráclito Fontoura Sobral Pinto, jurista e advogado apelidado de “Senhor Justiça”, ficou conhecido pelos embates contra a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas e contra o regime militar. Católico devoto, Sobral Pinto foi defensor dos comunistas Luiz Carlos Prestes e Harry Berger perante o Tribunal de Segurança Nacional, em 1937.
Com sua atuação, aprendi que absolutamente tudo que diz respeito ao mundo das leis, é relativo.
Veja o exemplo do caso de Harry Berger, agente comunista alemão que atuou junto ao Partido Comunista do Brasil. Após uma insurreição contra o regime de Getúlio Vargas, em novembro de 1935, Harry foi preso no Rio de Janeiro e submetido a severas torturas por autoridades que buscavam o paradeiro do líder da oposição, Prestes. Submetido a um interrogatório prolongado, durante o qual perdeu a sanidade, Harry foi finalmente levado a julgamento em maio de 1937, quando foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão.
Lutando contra um regime de exceção, Sobral Pinto exigiu do governo a aplicação do artigo 14 da Lei de Proteção aos Animais, numa petição em favor de tratamento humanitário para prisioneiros. O artigo dizia que a autoridade que tomasse conhecimento de qualquer infração da lei, poderia ordenar o confísco do animal ou animais, nos casos de reincidência.
Sobral Pinto conseguiu, assim, que as condições de Ewert melhorassem.
Entendeu? A lei de Proteção aos Animais foi usada para livrar um preso da tortura.
Um advogado inteligente faz o que quiser com as leis, que foram feitas por humanos e podem portanto, ser manipuladas para dizer o que o humano quiser.
Por isso, você que está aí tentando entender o que aconteceu com a condenação de Daniel Silveira pelo STF e posterior liberação por Jair Bolsonaro, não espere racionalidade, lógica ou bom senso dos rábulas e togados.
Use uma lei imutável que aprendi sobre economistas, mas que se aplica muito bem aqui:
Para cada juiz ou advogado existe outro igual dizendo exatamente o contrário.
Ambos podem estar errados…
No mundo das leis, tudo, absolutamente tudo é relativo.
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=oT08s_cMu5U
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4/25/2022 • 7 minutes, 49 seconds
Cafezinho 483 – Tenho amigos. Tenho?
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A Bárbara Stock é a locutora do nosso podcast Café Com Leite, um projeto no qual estamos colocando energia e... coração. E ela colocou um post no Instagram que vou reproduzir na primeira parte deste Cafezinho. Depois eu comento:
“Tenho amigos, na verdade, acho que tenho.
Tenho amigos que são pais, tios... Tenho amigos que falam como as crianças estão mal educadas, o quanto não sabem interpretar textos e o quanto recebem de ausência de seus pais, que trabalham incontáveis horas e quando chegam em casa, precisam descansar.
Aí lançamos o Podcast Café com Leite, para ajudar pais e filhos a discutirem e entenderem assuntos complexos da nossa sociedade, porém extremamente necessários. Há semanas estou convocando esses amigos a apoiarem a iniciativa e assim, ajudarem não só seus próprios filhos, como os filhos dos outros.
Mas... posso contar nos dedos de UMA mão a quantidade de amigos que estão apoiando e/ou fizeram alguma doação para que o projeto continue. Os feedbacks? Sensacionais! As colaborações que são a partir de meros R$30, ou até menos se a pessoa quiser? Nula por parte dos meus ‘amigos preocupados com o que seus filhos andam consumindo’.
Pois é, acho que o problema do Brasil é que a cada 100 pais, 99 se preocupam com o mundo que estão deixando para seus "reizinhos e rainhas" e apenas 1 se preocupa com o cidadão que está deixando para o mundo.
O problema do Brasil é o brasileiro. O problema do futuro do país, são os pais e a facilidade de "largar para os youtubers e professores darem educação ".
É, estamos ferrados!”
O termo que a Bárbara usou em sua postagem não foi exatamente “ferrados”. Muita gente vai se sentir irritada com o desabafo dela, mas antes de se irritar, talvez caiba uma reflexão. É isso que quero comentar na continuação do vídeo.
Vem comigo.
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=MblgY_Bo-0k
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4/22/2022 • 8 minutes, 52 seconds
Café Brasil 818 - A cultura do cancelamento
Você sabe o que é cultura do cancelamento? Na explicação bonitinha é a remoção de apoio a indivíduos por conta de alguma opinião ou ação censurável que eles tenham omitido. Entendeu? Remoção de apoio. Essa é a explicação bonitinha. Na explicação real cara, é o linchamento público de reputações com base numa onda que pode nascer de uma indignação legítima com alguma opinião ou ato, mas que ganha vida própria e é impossível de ser interrompida, atingindo o indivíduo acusado, seus familiares, a empresa onde trabalha, os amigos e todos que tentarem de alguma forma retornar à racionalidade. Cara: isso é perigoso...
4/20/2022 • 31 minutes, 37 seconds
Café com Leite 4 - Voto E Democracia
No episódio anterior, terminamos com uma pergunta: Como criar um sistema político em que seja o povo que exercita o poder?
Há muitos, muito anos, na cidade de Atenas, na Grécia, considerada como o lugar onde nasceu a democracia, esse problema se resolvia de forma simples: os cidadãos livres se reuniam numa praça, debatiam as questões e votavam.
A proposta que tivesse mais votos, ganhava. Isso era fácil porque Atenas era uma cidade pequena e só os cidadãos livres se reuniam. Era pouca gente. Mas como reunir os cidadãos de Paris, na França? De Moscou, na Rússia? Ou de Roma, na Itália?
A primeira dificuldade seria colocar centenas de milhares de pessoas juntas numa praça.
A segunda dificuldade seria fazê-las ouvir as propostas, pois antigamente não havia alto-falantes.
A terceira dificuldade seria fazê-las entender as propostas…
É sobre isso que vamos conversar hoje!
4/19/2022 • 16 minutes, 4 seconds
Cafezinho 482 - A Terceira Via
CHEGOU O http://podcastcafecomleite.com.br VEM AJUDAR A GENTE A EDUCAR NOSSAS CRIANÇAS: https://nova.kickante.com.br/crowdfunding/podcast-cafe-com-leite Meu texto, lá de 2018: http://portalcafebrasil.com.br/artigos/como-decidi-em-quem-votarei-para-presidente/
Todo mundo falando em terceira via, não é? Que serve à turma do “nem-lula-nem-bolsonaro”. Deixe-me trazer um pouquinho da história desse termo, “terceira via”.
Em 1998, Bill Clinton e Tony Blair colocaram no centro das discussões um termo que ganhou as mídias: a Terceira Via.
Cinco pontos fundamentavam a visão de mundo da Terceira Via: transcender a distinção entre direita e esquerda; ampliar a igualdade de oportunidades; abraçar a responsabilidade mútua; reforçar as comunidades e abraçar a globalização.
A Terceira Via surgiu como uma tentativa de imbuir o capitalismo com uma consciência social. Sem ser esquerda ou direita, ela favoreceria uma economia de mercado, e não a sociedade de mercado. Lembre-se: era 1998.
Foi tratada como a ideologia do futuro, e abraçada por gente de todas as cores do espectro político. O assunto ganhou o mundo.
Quase 25 anos depois, a Terceira Via, dominada por visões progressistas, naquilo que o progressismo tem de caricatural, mostrou-se apenas uma excelente bandeira para derrubar governos de direita. O que entrou no lugar, geralmente um governo de centro-esquerda, não fez a tarefa de casa. Por diversas razões, a principal talvez tenha sido por deixar claro que, uma vez no poder, os grupos que brandiam a bandeira da Terceira Via mostraram que nada mais eram que elites defendendo privilégios, muito distantes dos trabalhadores que os elegeram, impressionados com seu discurso.
É nessa esteira que entra a discussão da terceira via brasileira, que não tem a ambição de ser uma “ideologia”.
Nosso cenário político durante dezenas de anos foi um teatro contrapondo a esquerda do PT à “direita” do PSDB e simpatizantes. Ambos eram tons diferentes da esquerda, mas montaram um teatro que nos levou a acreditar que seriam opostos. A eleição do azarão Jair Bolsonaro desmontou esse teatro. Bolsonaro, que sempre foi um lobo solitário, trombou de frente com o chamado establishment, desagradando todos as cores do espectro político. Foi quando nasceu o grito pela terceira via. “Nem esquerda, nem direita, chega de Lula e Bolsonaro, queremos outra direção”.
Mas... quem entrará no lugar?
Outra elite?
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=6bkX9Hhk91I
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4/18/2022 • 10 minutes, 19 seconds
Cafezinho 481 - Caçando Mamãe Falei
Café Brasil 817 - Exibicionismo Moral - https://portalcafebrasil.com.br/podcasts/cafe-brasil-817-exibicionismo-moral/
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A esta altura, todos sabem o que aconteceu com o deputado Arthur do Val, não é? Fez uma viagem para a Ucrânia com o objetivo de ganhar uns likes que reforçariam sua campanha para o governo de São Paulo. E de lá, mandou uns áudios medonhos falando de certos atributos das refugiadas ucranianas. Arthur foi sumariamente caçado com cedilha nas redes sociais e terá seu mandato cassado com dois esses.
Bem, qualquer um que ouviu os áudios sabe que a carreira do deputado estaria acabada. Mas não quero hoje fazer nenhum julgamento moral do Arthur. Ele sabe o tamanho da besteira que fez e está arcando com as consequências. E logo mais retorna como um Youtuber de sucesso.
Quero falar do processo. O sujeito grava áudios medonhos, e manda para um grupo de “amigos”, sem considerar que aquilo poderia vazar? É isso mesmo? Quanta ingenuidade. Coisa de adolescente.
Você reparou a sucessão de acontecimentos nos últimos meses? Além do Arthur, o canal do Youtube Flow, quase foi cancelado pela fala de um dos apresentadores, Monark, que caiu em desgraça. E quase leva junto o deputado Kim Kataguiri. Coisa parecida aconteceu com o Youtuber Felipe Castanhari, por conta de declarações sobre a Ucrânia e a União Soviética de Stálin. E aí tem o Gabriel Monteiro, vereador no Rio de Janeiro, prestes a ser preso por acusações de pedofilia.
As pessoas que construíram as redes sociais, e isso pode ser visto naquele documentário O Dilema das Redes, que está na Netflix, não sabiam que sua tecnologia maravilhosa viria a parir um monstro faminto, que caçaria todos que se manifestassem fora da pauta do momento. Inclusive seus criadores.
Arthur, Monark, Kim, Gabriel. Isso só nas últimas semanas. Todos com idades variando entre 26 e 36 anos. Jovens impetuosos, expostos ao escrutínio público, tratando de temas polêmicos e crescendo nas mídias sociais, que alcançam o sucesso exatamente pelas tretas, usando a virulência verbal, atacando, acuando e cancelando seus adversários.
Jovens impetuosos. Alguns com esqueletos no armário, sem casca grossa, sem manha, sem experiência política, achando que, no grito, levam o que querem. Pois é.
Quando dá merda, eles fazem o quê? Como um adolescente de 30 anos, choram.
Do Castanhari eu falarei na sequência deste vídeo.
Esta reflexão continua no vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=b_x1cMpk3Vg
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4/15/2022 • 11 minutes
Café Brasil 817 - Exibicionismo moral
Acho que você já percebeu que uma das grandes crises que vivemos é a crise moral, não é? Certos valores têm sido sistematicamente colocados em cheque, parece que entramos num cenário onde vale tudo, desde que o objetivo seja atingido. O povo só quer saber de trocar seus produtos por dinheiro, e vice-versa, sem nenhuma preocupação moral com a troca. Pois é. Mas é aí que se abre espaço para o exibicionismo moral. Para a arrogância moral. Vamos nessa hoje
https://cafebrasilpremium.com.br/app/podcast-cafe-brasil-premium/cafe-brasil-premium-817-exibicionismo-moral
4/13/2022 • 24 minutes, 57 seconds
Café com Leite 3 - Os Reis Tiranos
No episódio anterior nós falamos sobre como as sociedades começaram a se organizar para acabar com as guerras e a violência. E chegamos ao ponto em que o povo, unido, começou a escolher pessoas para governar os países. Reis. Muitos dos quais, depois que colocaram a coroa na cabeça, viraram tiranos.
4/12/2022 • 15 minutes, 35 seconds
Cafezinho 480 - Grana ou porrada?
Cafezinho 480 – Grana ou porrada?
Existe um vídeo muito legal no Youtube chamado “A surpreendente verdade sobre o que nos motiva”, no qual o escritor e consultor Daniel Pink trata daquela questão essencial: somos movidos pela recompensa ou pela punição?
Por meio de testes, Daniel descobriu que quando a tarefa exigia apenas habilidades mecânicas, quanto maior a recompensa, mais a pessoa se esforçava para desempenhar bem. Mas quando as tarefas exigiam alguma habilidade cognitiva, a capacidade de raciocínio, o pensar, o julgamento e a tomada de decisão racionais, uma maior recompensa levava a um desempenho… menor.
E Daniel diz assim: “O que é interessante é que as pessoas que fizeram esse estudo são economistas (…) das melhores universidades. E o que eles descobriram foi essa conclusão aparentemente contrária ao que todos nós aprendemos em economia, que é quanto maior a recompensa, melhor o desempenho. E agora estão dizendo que, para conseguir um bom desempenho em atividades cognitivas rudimentares, é preciso fazer diferente pois a noção de recompensas não funciona desse jeito? Parece um lance de esquerda e socialista, não parece? Seria um tipo de conspiração socialista esquisita? Para os que acreditam nessas teorias da conspiração, vou apontar o grupo socialista e notoriamente de esquerda que financiou esse estudo: o Federal Reserve Bank, o banco central dos Estados Unidos. Portanto, foram os maiores entre os maiorais do capitalismo que concluíram algo bastante surpreendente e que parece desafiar as leis da física comportamental”.
Motivar as pessoas com recompensas monetárias só tem sentido quando se trata de desempenhar tarefas que não exigem complexidade de pensamento. Quando a tarefa é mais complexa, exigindo algo mais conceitual e pensamento criativo, esse tipo de incentivo não funciona.
Dinheiro é um fator motivador, sim. Mas não é tudo.
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=v58vyRwmCwg
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4/11/2022 • 7 minutes, 53 seconds
Cafezinho 479 – Professor que humilha aluno é o quê?
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O ano era 1975. Ou 1976. Eu tinha 19 anos e estudava comunicação na Universidade Mackenzie. A professora de filosofia havia recomendado dois livros: o 18 Brumário, de Karl Marx e A Psicologia de Massas do Fascismo, de Wilhelm Reich. Livros dificílimos para uma garotada que começava a construir seu repertório intelectual. Numa das aulas, uma de nossas colegas se manifestou com alguma angústia em sua fala, sentimento que era compartilhado por todos. Ela reclamava que os livros eram muito difíceis.
A professora reagiu com virulência, esculachando a estudante, até mesmo humilhando-a, dando a entender que ela não sabia nada. Minha colega tentou dialogar, mas foi trucidada por uma sucessão de argumentos de autoridade que deixaram claro que ela, a estudante, não era nada diante da professora que já havia escrito livros, etc e tal.
A sala ficou muda. E todos os alunos aprenderam a lição: não deem opiniões na aula de filosofia.
Rubem Alves uma vez definiu um educador, de forma até poética: “Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente… E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.”
Entendeu? Essa definição envolve amor, empatia, interesse, e respeito do educador para com o aluno.
Há um bom tempo uso um termo interessante, a “ternura da idade”. Conforme amadurecemos, a vida traz atribulações, desafios e desapontamentos. Mas ao mesmo tempo, traz um grande senso de compreensão, tolerância e simpatia pelos outros, coisa que jamais sentimos quando somos jovens e impetuosos. Mais velhos, desenvolvemos uma paciência que os jovens não tem. A soma da experiência com empatia desemboca no que chamamos de sabedoria.
Sacou? Tem de ter empatia ou a receita não funciona.
O nome daquela professora era Irede Cardoso, que pouco depois foi eleita vereadora pelo PT, partido que ajudara a fundar. Bem mais tarde percebi que ela não estava interessada em ensinar, mas incutir na cabeça dos estudantes suas ideias, sua ideologia. Não era professora, era doutrinadora.
Aprendi com ela que quem não respeita o aluno, é um ogro, ogra ou ogre.
Nunca um educador.
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https://www.youtube.com/watch?v=4ArWRoJc3UU
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4/8/2022 • 11 minutes
Café Brasil 816 - Para educar filhos
Quando avisei que lançaria o podcast Café Com Leite, a Bruna Torlay imediatamente me convidou para uma live. E a conversa discorreu sobre conteúdos para crianças e jovens, sobre a vida em sociedade, sobre questões básicas de quem quer crescer com qualidade e observando os valores morais que constroem uma sociedade sadia. Vamos nessa hoje.
4/6/2022 • 1 hour, 8 minutes, 11 seconds
Café com Leite 2 - Cada Um Por Si
Você não gosta de política é? Que coisa chata! Sua família discute, às vezes fala alto, briga, seus colegas da escola acham que sabem sobre política, mas será que não estão apenas repetindo o que ouvem dos outros?
Olha, a política é necessária, viu? E você precisa entender algumas coisinhas antes de dar opiniões sobre ela!
4/5/2022 • 12 minutes, 33 seconds
Cafezinho 478 - Provocando mudanças
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Nos anos 80, alguns processos de manufatura foram introduzidos nas fábricas da Dana, onde eu trabalhava. A diretoria da empresa, visionária, capitaneou a introdução do conceito do que viria ser conhecido mais tarde como Manufatura Enxuta, e que começou com a chegada de diversos métodos como o Kanban, a gerência por indicadores e outros sistemas e processos. Mas o mais impactante foi quando decidiu-se pintar os pisos das fábricas com um certo tipo de tinta epóxi, mudando completamente o ambiente. Os pisos antes escuros e sujos ficaram claros e brilhantes, as máquinas foram pintadas com cores vivas, a iluminação foi aumentada dramaticamente, vasos com plantas e painéis coloridos espalhados por todo lado. Aquilo mudou completamente não só a aparência das fábricas, mas o conceito que os funcionários tinham sobre produzir com qualidade.
Nenhuma sujeira, nenhum vazamento de óleo, passava desapercebido. E cada um passou a cuidar de sua área de trabalho com um zelo como não existia anteriormente.
A coisa foi tão impactante que passamos a organizar caravanas de clientes de todo o Brasil para conhecer as fábricas do Rio Grande do Sul, que se transformaram numa grande ferramenta de marketing. Pô, meu, quarenta anos atrás, quem tinha uma fábrica daquelas, tinha de ter um diferencial de qualidade.
Aquela mudança no ambiente marcou definitivamente a virada da empresa na direção de se tornar uma das maiores indústrias de autopeças do Brasil.
Mude o ambiente para mudar as pessoas.
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=zD4S2sLd38E
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4/4/2022 • 6 minutes, 56 seconds
Cafezinho 477 - Ma(s)labarismos
Cafezinho 477 – Ma(s)labarismos
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O “mas” é uma conjunção coordenativa adversativa que liga duas orações ou palavras e expressa a ideia de contraste, de diferença. Vou explicar usando uma matéria do G1, de 2019, se não me engano:
“Desemprego cai para 11,8% em julho e atinge 12,6 milhões de pessoas”. Esse é o fato. E o G1 escreveu assim:
“Desemprego cai para 11,8% em julho, mas atinge 12,6 milhões de pessoas”.
Notou diferença? No primeiro enunciado, “desemprego cai e atinge 12,6 milhões”, o “e” significa que o desemprego está em queda e dá a entender que 12,6 milhões de pessoas é uma redução. Portanto devemos comemorar o avanço.
No segundo enunciado, “desemprego cai, mas atinge 12,6 milhões de pessoas”, esse “mas” dá a entender que o desemprego está em queda, mas isso não quer dizer muito, pois 12,6 milhões de desempregados é muito alto. Portanto, não há nada para comemorar, nenhum mérito a dar.
E esse “mas” pode ser também Conjunção Coordenativa de Negação. “PIB Cresce 0,4% e surpreende, mas retomada é lenta”; “PIB reage, mas previsão para o ano ainda fica em 1%”; “Investimento empurra PIB, mas recuperação segue lenta”. Essas são manchetes dos jornais falando do anúncio de que o PIB brasileiro tinha subido 0,4% no primeiro trimestre de 2019, o que deveria ser uma excelente notícia, não pelo número absoluto, mas pela reversão da queda.
O “mas” como Conjunção Coordenativa Escusativa prepara a escusa, a desculpa. Transfere responsabilidades para terceiros, justifica desmandos, atenua consequências e torna normal e aceitável aquilo que deveria ser rechaçado por imoral, ilegal e desonesto.
O “mas” como Conjunção Coordenativa de Negação, elimina qualquer mérito por coisas boas, liquida a esperança na melhora, valoriza o torto, o erro.
Preste atenção em quem usa o “mas” como desculpa ou como negação. Jamais perca de vista que quem escolhe, defende e protege o ruim porque antes era pior, continua escolhendo o ruim. E quem usa o “mas” para esconder algo bom só porque não gosta de quem o fez, é burro.
Ou canalha.
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=k2uRv77u8ZY
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4/1/2022 • 9 minutes, 18 seconds
Café Com Leite 1 - Chicken Little
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Primeiro episódio do Podcast Café Com Leite, voltado para o público infanto juvenil. É uma fábula que nos ensina muito sobre como nos proteger das fake news.
Conheça o projeto Café Com Leite em http://podcastcafecomleite.com.br
3/30/2022 • 10 minutes, 56 seconds
Café Brasil 815 - Redes sociais_bem ou mal
Passar tempo nas redes sociais tornou-se quase um modo de vida para a maioria dos adultos – passando por vídeos de gatos fofinhos e danças malucas que prendem a atenção por horas... Mas será que é saudável que seus filhos tenham os mesmos hábitos? E como você sabe se eles estão seguros nas mídias sociais? Existem alternativas? A reflexão de hoje é sobre esse tema e também para anunciar o nascimento do caçula da família Café Brasil: o Café com Leite.
3/30/2022 • 32 minutes, 9 seconds
Café com Leite 1 - Chicken Little
Primeiro episódio do Podcast Café Com Leite, criado para levar para o público infanto-juvenil conteúdos importantes para a formação de cidadãos. Vamos tratar de sociedade, de ética, de política, de gestão, da vida como ela é.
A partir de uma estória famosa, a do pintinho Chicken Little que acha que o céu está caindo, uma reflexão sobre os cuidados que devemos tomar com as Fake News.
#cafebrasilSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/29/2022 • 10 minutes, 57 seconds
Cafezinho 476 – Deixe de ser um obeso intelectual
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No conjunto de aulas chamado As Mídias e Eu, que ministrei em 2021, mostrei a pirâmide da “dieta de mídia”, uma forma interessante de tratar do consumo de conteúdos que recebemos diariamente. É como se fosse um nutricionismo intelectual, sabe? Ali eu dizia que conteúdos culturais. Livros, artes, devem ter consumo livre. Informação, três horas por dia. Lazer, duas horas. Interação, comunicação interpessoal uma hora por dia. Notícias, meia hora. E a info-intoxicação, nunca.
Info-intoxicação são os conteúdos contaminados com falsidades, fake News, manipulação, que só provocam obesidade mental, envenenando aos poucos nossa mente.
A pirâmide tem na base a parte mais rica, a cultura, e no topo, a mais pobre, a info-intoxicação. A beleza e o poder da pirâmide é que ela deixa claro o que constitui uma dieta balanceada. E a tragédia é constatar que consumimos a pirâmide ao contrário: colocamos na base larga e gigante a info-intoxicação e no topo, pequeno e tímido, a cultura.
E assim consumimos o que há de pior, repleto de vieses, vícios, bullying, mentiras, fake News, manipulação, discurso de ódio... Não há como ficar são com uma dieta assim. Mas quer o pior?
Sabe quem é o alvo dos agentes da info-intoxicação? O público infantojuvenil! Crianças e adolescentes têm menor controle sobre as mensagens que recebem. A pressão dos colegas é insuportável para que imitem a preferência dos amigos
As crianças recebem uma grande quantidade de informações de uma ampla gama de fontes, muito além da mídia tradicional (TV, rádio, jornais e revistas). São mensagens de texto, memes, vídeos virais, mídia social, videogames, publicidade e muito mais.
Essa garotada tem de estar preparada para esse bombardeio!
Nós estamos fazendo nossa parte. Amanhã, 19 de março, lançaremos o podcast Café Com Leite. A intenção é levar para o público infantojuvenil temas sobre a sociedade, moral, comportamento, política. E dar-lhes uma lanterna para iluminar a escuridão.
Venha: http://podcastcafecomleite.com.br
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ifiNwUd8SmM
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3/28/2022 • 9 minutes, 41 seconds
Cafezinho 475 - O mal que espreita seus filhos
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Recentemente encontrei uma citação muito legal na página Toca do Lobo no Facebook. Uma fala de Walt Disney, quando foi criticado por ter vilões em suas histórias. Disney disse assim:
“As crianças são pessoas, e devem aprender sobre todas as coisas, para entende-las (...) A vida é composta de luzes e sombras, e seríamos inverídicos, hipócritas e açucarados se tentássemos fingir que não há sombras.
A maioria das coisas são boas, e estas, felizmente, são as mais fortes; mas também existem coisas más, e você não está fazendo um favor a uma criança, tentando esconder dela a realidade.
O importante é ensinar a elas que o bem sempre pode triunfar sobre o mal.
E isto é o que as obras da Disney fazem.“
Reparou no cuidado de Walt Disney? Ele não disse que o bem sempre vence o mal. Disse que o bem sempre pode vencer o mal. Pode, sacou?
Mas para o bem poder vencer o mal, a gente tem de conhecer o mal, saber como ele atua, de onde vem, qual é o discurso fantasiado de amor, quem tira proveito dele, quais são as ferramentas que ele utiliza... Esconder o mal não é uma boa estratégia. Ele precisa ser exposto. Mas a sociedade anda tão histérica, que hoje em dia as pessoas estão tão enlouquecidas, tão ignorantes, tão apressadas, tão preguiçosas que quem mostra o mal, é acusado de apologista do mal!
Tem gente demais interessada em manter o mal nas sombras. Cabe a nós, como fez Walt Disney, jogar luz sobre ele.
É por isso que na terça feira próxima, dia 29 de março, vamos lançar um novo podcast chamado Café Com Leite. A intenção é levar para o público infantojuvenil temas sobre a sociedade, moral, comportamento, política. E dar-lhes uma lanterna para iluminar a escuridão.
Venha: http://podcastcafecomleite.com.br
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=dVqQXgwM2XE
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3/25/2022 • 8 minutes, 24 seconds
LiderCast 235 - Gilberto Lopes
Hoje a conversa é com Gilberto Lopes, o Giba, que é CEO da MyHelper, da Cuattro Trade Marketing, da PPR Digital e da Marco Marketing Brasil. Um empreendedor de primeira hora, com uma história admirável de superação. E que está impactando muitas vidas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/24/2022 • 1 hour, 46 minutes, 14 seconds
Café Brasil 814 - O Navio de Teseu
O Mundo Muda, a gente muda, tudo muda. E não necessariamente para melhor. A questão é entender essa dinâmica das mudanças: muda sob qual perspectiva? Vamos nessa praia hoje.
3/23/2022 • 25 minutes, 6 seconds
Cafezinho 474 – Quem mudou?
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Fui assistir um filme badalado aí chamado The Vast Of Night. Estava sendo aclamado como uma obra que renova os filmes de horror e ficção científica. Li uma crítica dizendo que é sensacional, o diretor é um estreante, mas que teria mudado tudo. Eu não resisti. Saí correndo atrás, achei e corri assistir.
O filme é uma merda. Larguei antes do final. Inconformado fui assistir uns Youtubers aí especializados pra ver a crítica. E os caras amando o filme, dizendo que é imperdível, que isso e aquilo, que os ângulos de filmagem, que a forma como o cara contou a história... O filme é uma merda. E a molecada amando.
E a música que essa turma consome? Com todos os recursos tecnológicos com os quais os Beatles nem sonhavam… e o resultado é uma merda.
Voltei para o Paradoxo do Dadinho, aquele docinho que era uma maravilha na minha infância e que hoje é horrível, que mencionei num Cafezinho anterior. E se o Dadinho for o mesmo de 50 anos atrás e o que mudou foi o meu paladar? E se a memória que eu tenho do Dadinho do passado for mais doce, mais saborosa do que era na verdade?
E se o filme e as músicas forem adequados à percepção estética da molecada toda e eu é que estou atrelado à escola do Spielberg e amarrado no rock dos anos setenta? Eu é que não entendo por que gastar um baita tempo filmando as pernas de uma moça correndo ou então um blablabla que não leva a lugar algum é sensacional?
Paradoxo do Dadinho.
Tudo está mais fácil, mais rápido, mais acessível, mas algo mudou na essência. Ou o Dadinho ou eu.
Eu acho que foram o Dadinho e eu.
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=o-aJADbOMGQ
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3/21/2022 • 8 minutes, 22 seconds
Cafezinho 473 – O paradoxo do Dadinho
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Dadinho é aquele docinho à base de amendoim, em forma de cubo, embalado um a um num papel metalizado prateado com o nome e estrelinhas vermelhas. Foi lançado em 1954 para comemorar o 4º Centenário da Cidade de São Paulo. O nome do docinho era 4º Centenário, mas o povo botou o apelido de Dadinho, e a empresa que o lançou, a Dizioli, adotou. E a molecada ficava doida. Cara, como eu comi Dadinho na minha infância!
Depois que cresci, parei. Fiquei dezenas de anos sem comer o Dadinho.
Outro dia recebi de presente um pote cheio de guloseimas.
Quem é que tem menos de 66 anos de idade e fala “guloseimas”? Tá bom. Vou mudar. Recebi um pote cheio de acepipes (silêncio)… e dentro dele quem? Dadinhos, cara! Dezenas de Dadinhos! Cara, o Lucianinho imediatamente avançou em cima dos Dadinhos. Que satisfação ver aquela embalagem que é muito parecida com a original! A gente desembrulha igual! O tamanho é igual! A cor… mas aí começou. Peraí. A consistência tá meio estranha. Botei na boca… e descobri que o Dadinho de hoje é uma merda. Não tem nada a ver com aquela delícia de 50 anos atrás! É horrível, uma massa sem gosto, parecia que eu estava comendo uma borracha de apagar na escola. É horrível!
Destruíram o Dadinho.
Esse é o Paradoxo do Dadinho. É a mesma coisa, modernizada, com processos de fabricação mais eficientes, com controles que nem se sonhava 50 anos atrás, com cuidados supremos com a qualidade dos ingredientes, tudo muito mais sofisticado, com técnicas para fabricação, comercialização e distribuição modernas, tudo que há de mais moderno. E o resultado é uma merda.
Paradoxo do Dadinho.
Alguma coisa se perdeu no caminho.
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=NUgTuBVoXjE
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3/18/2022 • 7 minutes, 46 seconds
LiderCast 234 - Danilo Cavalcanti
Hoje o convidado é o Danilo Cavalcante, que se diz “Historiador por formação, doador de memórias por vocação.” Danilo tem realizado um trabalho intenso de criação e distribuição de conteúdo com temática liberal/conservadora, usando os recursos de redes sociais, cinema e o dia a dia para discutir os grandes e polêmicos temas e ideias que ocupam nossos dias. See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/17/2022 • 1 hour, 31 minutes, 38 seconds
Café Brasil 813 - No creo en brujas
Sempre observei as redes sociais em busca de padrões que me fizessem compreender as escolhas que as pessoas fazem. E tem sido fascinante. Uma das perguntas mais insistentes é por que tanta gente acredita em narrativas estúpidas e evidentemente mentirosas. É nessa praia que vamos navegar hoje.
3/16/2022 • 25 minutes, 45 seconds
Café Brasil 813 - No creo en brujas
Sempre observei as redes sociais em busca de padrões que me fizessem compreender as escolhas que as pessoas fazem. E tem sido fascinante. Uma das perguntas mais insistentes é por que tanta gente acredita em narrativas estúpidas e evidentemente mentirosas. É nessa praia que vamos navegar hoje.
3/16/2022 • 25 minutes, 45 seconds
Cafezinho 472 – A Entropia
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Existe um conceito na física chamado Entropia, que diz que todo sistema complexo vai se desgastando com o tempo. E um dia vai acabar. O corpo humano é assim. Um dia vai acabar. Esse celular em sua mão. Sua camisa. O sol. Tudo isso vai se desgastar e um dia, acabar. Dá pra interromper a entropia? Não. Dá para deixá-la mas lenta ou então pra reduzir as consequências dela. Sabe como? Com manutenção. Uma boa manutenção faz com que um avião com 100 anos voe. Um carro com 100 anos ande. No caso do corpo humano, a boa manutenção faz com que tenhamos um envelhecimento mais saudável.
Bem, todo mundo sabe das recomendações para o corpo, não é? Controlar o que e quanto come, praticar exercícios, etc. Isso a gente já sabe.
Mas como aquele carro antigo, ele não deixa de ser velho só porque você mantém a lataria impecável. Um Simca Chambord ou um Dauphine zerados continuam sendo carros velhos, é só entrar e dirigir.
Como é que aplica isso ao ser humano? Ora, são seu comportamento, seus hábitos, seu repertório, que revelarão se você é velho. E isso não tem a ver com a lataria.
É muito comum eu ouvir da garotada assim, ó: “Pô, Luciano, meu pai tem a sua idade e não sabe nem onde é o botão pra ligar o celular”. Ou então “Pô, como é que você sabe dessas coisas que tem a ver com os gamers, hein?”…
Há uma escolha no caminho! E aqui estamos falando da questão intelectual, da inteligência emocional. Eu escolhi me manter conectado com o mundo. Consumir o alimento intelectual que me deixe antenado para o que está acontecendo. Usar a tecnologia a meu favor, como instrumento para a produtividade. E é isso que falta para muitos que ficaram velhinhos aos 64 anos: uma conexão ativa com o mundo que os cerca.
É claro que não dá para acompanhar. Até porque tem drogas que a garotada consome das quais eu quero ficar longe. Me refiro a drogas intelectuais. Na música, na literatura, nas artes, nos processos de gestão, tá cheio de droga que a molecada consome e que eu jamais vou engolir. Mas procuro saber do que se trata.
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=_4jfK1MgPWM
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3/14/2022 • 8 minutes, 44 seconds
Cafezinho 471 - Café Com Leite
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Quando eu era criança, amava minha coleção dos Disquinhos. Era uma variedade de pequenos discos de vinil coloridos, lançada em 1960, com histórias cheias de músicas, feitos por uma equipe profissional. Tinha contos de fadas, fábulas e versões de estórias da Disney. Eram sensacionais. Os disquinhos coloridos deixavam a criançada maravilhada, pois tinham uma alegria que os discos pretos de seus pais, não tinham. E a narração das histórias, os climas... cara, quantas vezes eu fiquei apavorado ao ouvir o lobo mau. Até hoje essa coleção continua disponível, agora nos Spotifys da vida.
Sabe qual era o grande lance desses disquinhos? Era não ter a versão em vídeo. O envolvimento das crianças era completo, pois ouviam as histórias e precisavam construir em suas mentes as imagens descritas. Cada entonação, cada clima criado pelas músicas, cada efeito sonoro... a mente viajava de um jeito que os vídeos não conseguem provocar. Vídeos trazem tudo pronto, não provocam a mesma tempestade mental que os áudios.
É por isso que eu amo podcasts, que foram feitos para ouvir, não para ver, pessoas.
Agora estamos trabalhando aqui para lançar um novo podcast, chamado Café Com Leite. A ideia é aproveitar a inspiração dos Disquinhos e levar para o público infanto-juvenil, assuntos que estão sendo discutidos na sociedade. Sim, temas que vão muito além do que é hoje produzido pela maioria dos canais de Youtube, que tratam crianças como... crianças. Nós queremos trata-las como cidadãs! E o caminho será abordando assuntos sérios, com a mesma alegria e energia que tinham os Disquinhos, que fizeram a cabeça de gerações.
A primeira temporada está pronta, e em breve será lançada. Você que curte o Café Brasil, o LíderCast e este Cafezinho, terá agora o Café Com Leite para mostrar para as crianças e jovens com as quais você se importa.
Aliás, essa é a pegada. Estamos fazendo um podcast para pais que se importa. Os que não se importam largam os filhos no colo de um Youtuber.
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=KTcXnX7adcw
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3/11/2022 • 8 minutes, 37 seconds
LiderCast 233 - Flavia Zülzke
A convidada de hoje é Flavia Zülzke, que é Head de Marketing, Branding, Comunicação e crescimento da Cultura Inglesa. Com extensa experiência em Marketing, Flavia está à frente de uma mudança cultural de uma grande e tradicional organização, que precisou se reorganizar rapidamente em função da pandemia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/10/2022 • 1 hour, 24 minutes, 28 seconds
Café Brasil 812 - Agroecologia e manipulacao
Eu não sei se você já percebeu, mas estamos sendo manipulados em todos os aspectos de nossas vidas. Por profissionais. Hoje vou explicar como é que isso acontece, usando como exemplo um movimento de contestação à moderna agricultura que vem sendo encorpado nos últimos anos. São influencers, chefs, atores, cantores e diversos tipos de celebridades se manifestando contra o agronegócio, que estaria destruindo o meio ambiente. E nasce um termo interessante: a agroecologia. A forma como esse processo de manipulação é feito, explica como é que a nossa vida está sendo totalmente conduzida por alguém.
3/9/2022 • 24 minutes, 39 seconds
Cafezinho 470 – Sou um automóvel.
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Sabe como é que eu fui percebendo a idade chegando? Um dia, a chave do carro caiu da minha mão. E caiu sem explicação, simplesmente caiu da minha mão. Olhei meio sem entender… e percebi então que era um primeiro sinal de que algo estava mudando. Aí vem zumbido no ouvido, mudanças no sistema digestivo, na qualidade do sono, dores por todos os lados, redução da capacidade auditiva, da visão. Aparece uma catarata, uma hérnia de disco… e a gente vai aos poucos percebendo que somos como o automóvel. Com o tempo vão aparecendo defeitinhos que se acumulam. A gente leva no mecânico, no funileiro, leva pra lavar, troca algumas peças, mas não tem jeito. O carro vai ficando velho. Fica velho no design, fica velho nos materiais. Fica até charmoso, quem é que não se sente atraído por um carro velho perfeitamente preservado, hein? Pô, é claro que eu sonho em ter um Maverick zerinho. Ou então um Puminha!
E aí você entra num deles e dirige. E percebe que o conceito de envelhecer não se aplica só à lataria ou ao desgaste das peças. como eu já disse, o design envelhece. O prazer de dirigir também. Você percebe que o carro velho é barulhento, é desconfortável, tem a direção dura, demora pra frear… não porque está velho, mas porque sempre foi assim. E você só repara a diferença porque agora dirige carros mais seguros, mais confortáveis, mais evoluídos.
É aí que os velhinhos ficam para trás. São bons de ver, bons de ter em casa, item de colecionador, é um prazer as lembranças que eles nos trazem, mas se tiver de usar todo dia, cara… é um problema.
Pronto. Lá vem o pentelho me dizer “ah, eu adoro meu carro velho”. Claro que sim, tem gente que quer mesmo a vibração do carro antigo. Pergunte para um Harleyro raiz se ele prefere as Harley Davidson novas, suaves, ou as antigas que vibravam?
Pois é.
Um poeta um dia disse que algumas pessoas que amam o passado, não veem que o novo sempre vem.
Isca: O novo sempre vem.
Esta reflexão continua no vídeo: https://youtu.be/iGBMnt6jIeQ
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3/7/2022 • 8 minutes, 11 seconds
Cafezinho 469 – O idoso
Este ano completarei 66 anos de vida. Quando eu era um garoto de 15 anos, lá em 1971 um sujeito com 66 era…velho, cara. Quando nasci, em 1956, a expectativa média de vida do brasileiro era por volta de 45 anos. Quarenta e cinco anos! Hoje é 77, 78 anos! Ganhamos mais 32 anos de vida nesses meus 66 anos… É quase outra vida.
Imagine aí uma linha do tempo, que começa quando você nasce e termina quando você morre, com 60 anos lá nos anos 1960. Agora coloque mais 40 anos nessa linha, levando-a até os 100 anos. O que aconteceu com a linha de tempo? A gente tem a tendência de imaginar que ela cresceu, pois 40 anos foram acrescentados a ela, não é? Pois é… mas esse crescimento não foi pela agregação de mais um bloco com 40 anos. Na verdade aquela linha foi esticada até os 100 anos. E com isso, tudo foi esticado. A infância foi esticada, a juventude, a maturidade, a velhice… foi tudo foi esticado.
Algum tempo atrás circulou uma fake news dando conta que a OMS mudou o conceito de faixas etárias. Ela estaria adotando o menor de Idade até os 17 anos, jovem de 18 a 65 anos, meia idade de 66 a 79, idoso de 80 a 99 anos e idoso de longa vida aos maiores de 100 anos. Pô, fiquei feliz! Continuo jovem. E isso confirmava que aquela imagem da linha esticada está certa.
Mas aquela notícia era fake news. Era mentira. Não existe nada dessa nova classificação.
O que vale é jovens, até 19 anos. Adultos entre 20 e 59 anos e idosos acima de 60. Para consolo, chamam os idosos de melhor idade…
Bem, então eu sou idoso mesmo. E isso ficou claro com a pandemia. Eu fui colocado numa faixa de risco…
Pois é. Mas isso tudo se aplica ao corpo. É ele que está ficando velho.
A cabeça, não!
Isca: Não seja um adolescente de 30 anos.
Esta reflexão continua no vídeo: https://youtu.be/LE0fLg5XG9E
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3/4/2022 • 8 minutes, 32 seconds
LiderCast 232 - Giovanna Mel
Hoje a convidada é Giovanna Mel, comunicadora e jornalista que tem se dedicado ao ensino da oratória. A conversa vai de comunicação à política, passando pela visão conservadora e muito mais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/3/2022 • 1 hour, 37 minutes
Cafe Brasil 811 - O Quinto Elemento
Link para O Quinto Elemento no YT: https://www.youtube.com/channel/UC1_UK9KENF9VMFSaM68Bzhw
O pessoal da Panela Produtora criou um programa para seu canal do Youtube, chamado O Quinto Elemento. São quatro elementos fixos e um quinto... Para inaugurar me convidaram, cara. Foi um papo muito legal, nutritivo, bem-humorado e repleto de ideias. E hoje vamos reproduzir o áudio daquele programa.
3/2/2022 • 2 hours, 4 minutes, 33 seconds
Cafezinho 468 – O velhinho
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Platão escreveu muitas coisas interessantes sobre Sócrates, mas um relato em especial sempre me chamou a atenção. Trata de Sócrates refletindo sobre seu amigo desde a juventude, Querofonte, que um dia foi ao Oráculo de Delfos para perguntar se havia alguém mais sábio que ele, Sócrates. A pitonisa respondeu que não existia ninguém. Sócrates então começa a perguntar a si mesmo: “Tendo em vista que eu não me considero sábio, o que quer dizer o deus ao afirmar que sou o mais sábio dos homens? Com certeza não mente, pois ele não pode mentir”. Sócrates começa a investigar e conta que no processo, criou inimigos de toda espécie, além de suscitar calúnias contra si. E concluiu que era chamado de sábio pois os que o ouviam consideravam que ele possuía de fato a sabedoria que mostrava faltar nos outros. E Platão conclui: “O deus é sábio. Ele não fala de Sócrates, mas apenas o usa para exemplificar, como se dissesse que o mais sábio entre os homens é aquele que, como Sócrates, sabe que tudo aquilo que sabe, não tem nenhum valor”…
Não é sensacional, cara? Só sei que nada sei. E esse é o verdadeiro aprendizado de ficar velho, cara. Ou deveria ser…
Desde que amadureci, lá depois dos 40 anos, me acostumei com as pessoas se espantando quando que dizia minha idade. Sempre me deram menos. Agora com os cabelos e barba embranquecendo, com as rugas marcando mais, a idade física começa a se aproximar da cronológica. Mas as pessoas ainda se espantam, porque eu não me visto como um velhinho de 64 anos, eu não falo como um, não me comporto como um. Mas afinal, como é um velhinho de 64 anos, hein?
Esta reflexão continua no vídeo: https://youtu.be/g6wb6JpPJ80
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2/28/2022 • 8 minutes, 12 seconds
Cafezinho 467 – Chega de palminhas
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Você já deve ter reparado que meu canal no Youtube, principal via de distribuição deste cafezinho, tem poucos views e engajamento, não é? Um vídeo de sucesso tem 500 visualizações, um número ridículo.
Há quem garanta que é por conta do meu posicionamento político, mas esse argumento não se sustenta.
Meu posicionamento é soft. Você não encontrará nenhum post meu defendendo Jair Bolsonaro. Encontrará centenas EXPLICANDO. Defendendo ou dizendo que ele é mito, esqueça. No máximo eu explico, mas por não atacar, sou chamado de "bolsonarista", seja lá o que isso quer dizer.
Se eu incomodo pessoas pelo meu posicionamento, digamos que nenhum esquerdista e nenhum "centrista" queira interagir comigo, ainda restarão 10, 20 milhões de pessoas dentro da internet que são simpáticas a mim. Isso dá um Chile. Dois Portugal. Seis Uruguais. É gente demais para zero de interartividade.
Gente muito mais radical, explícita e agressiva do que eu no posicionamento político tem altíssimo engajamento, justamente por ter a seu favor quem concorda com suas posições.
No meu caso, tenho centenas de comentários com parabéns, adorando o conteúdo, a qualidade, a minha importância na vida das pessoas. Mas não rola um compartilhamento, um like. Nada. É impressionante.
Por isso concluo que meu conteúdo atrai uma audiência fria para redes sociais, não acostumada a sentar o dedo no "compartilhar", que consome meu conteúdo e acha que para por aí. Não cumpre com sua parte de polinizador, compartilhando os conteúdos pelas próprias redes onde o consome. Pode até mandar para um primo, para um amigo, mas é varejinho. No atacado, meu público não engaja.
No Twitter é igual. Se 2% (dois por cento, não 20) dos 15 mil seguidores do Twitter dessem um like ou compartilhassem meus conteúdos, mudaria minha vida. Mesmo com 98% ignorando os posts.
O processo de comunicação pelas redes sociais não é o de um indívíduo falando para outro. É de uma rede que se autoalimenta, onde o emissor e o receptor agem em conjunto. É isso que o tipo de audiência que eu atraio, parece que ainda não entendeu.
O ato de compartilhar é um ato de generosidade. Não é um favor que você faz para quem originou o post, mas para as outras pessoas que vão acessá-lo. E isso implica numa tremenda responsabilidade.
Ao compartilhar, você está dizendo para a pessoa: "gaste seu tempo precioso de vida vendo isto que estou enviando para você".
Sacou?
Não bata palminhas para os conteúdos que você curte. Compartilhe.
Isca: Não se limite as tapinhas nas costas.
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=9kfytU7T8xc
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2/25/2022 • 8 minutes, 25 seconds
LiderCast 231 - Geovana Conti
Hoje a convidada é Geovana Conti, que é Sócia Fundadora da Youngers, uma Startup Social com foco no desenvolvimento das comunidades locais. Geovana coordenou o desenvolvimento de um modelo de educação Empreendedora para atender empresas em busca de programas de desenvolvimento das comunidades locais em seu entorno. Mais uma história de inciativa individual que muda vidas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/24/2022 • 1 hour, 40 minutes, 20 seconds
Café Brasil 810 - Simpatia pelo Diabo revisitado
Em 2013 fiz um programa chamado DIAS SOMBRIOS, no qual eu falava dos conflitos crescentes no Brasil, da incapacidade das pessoas aceitar quem pensa diferente, do uso do rótulo “fascista” como se fosse “bobo” ou “tonto”. Aquele programa inspirou um outro em 2014, Simpatia pelo Diabo, que vou revisitar hoje.
Olha: já se vão oito anos... De lá para cá, saímos do bate boca para o cancelamento. Das sombras para as trevas, num crescendo de intolerância que continua dividindo o Brasil.
2/23/2022 • 28 minutes, 46 seconds
Cafezinho 466 – O banco traseiro
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No começo dos anos 1960, em Bauru, meu pai comprou seu primeiro carro, um Lincoln Humpmobile 1941. Era o carrão da família, comprado de segunda, terceira ou quarta mão. Eu tinha cerca de sete anos de idade e aquele automóvel imenso tinha um grande banco traseiro onde eu me esbaldava junto com meus irmãos mais novos. Aquele banco era o universo das nossas aventuras. O carro, que já tinha mais de 20 anos, vira e mexe parava na rua com algum defeito. Ninguém ligava para a seguradora mandar o guincho… Foi então que meu pai começou a ter problemas com dores nas costas. Um dia ele foi ao médico e, após os exames de praxe, ouviu a pergunta fundamental:
-Que carro o senhor tem?
E o médico descobriu que meu pai empurrava o Lincoln pesadíssimo. Receitou então:
-Troque de carro que as dores passam.
Pois bem, quarenta anos depois visitei um fantástico museu do automóvel – que infelizmente não existe mais – em Canoas, no Rio Grande do Sul. Andando pelo corredor, dei de cara com o quê? Com um Lincoln igualzinho ao do meu pai! Imediatamente pedi: “Ô, posso sentar no banco de trás”? Com o coração disparado abri a porta traseira… E tomei um susto! Aquele banco imenso para aquele garoto de sete anos agora era um tímido banquinho para o senhor de quase cinquenta. Foi uma imensa decepção. É impressionante como o tempo diminui o tamanho das coisas… Eu não me preparara para o fato de em quarenta anos ter crescido na altura e na largura, mudado o ângulo de visão e começado a ver o mundo sob outra perspectiva. Hoje, dezenas de automóveis depois, 80 quilos a mais e sem a liberdade de imaginação da criança, é impossível reviver as mesmas sensações, escolhas e impactos que senti. E se é assim com uma experiência pessoal que vivi intensamente, imagine como é com os fatos que não vivi e que se perdem na história, 50 ou 60 anos atrás… Por isso não me conformo com a quantidade de gente que pauta o debate político com fatos que aconteceram antes delas terem nascido. Como se o Brasil fosse o mesmo daquele banco traseiro antigo. A fila anda. O tempo passa. A gente muda. O mundo é outro! Vira o disco, meu!
Saí do velho automóvel e continuei a caminhar até encontrar o carro que meu pai comprou para substituir o Lincoln Continental: um Renault Gordini.
Nunca mais ele teve dores nas costas.
Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=abIn82Zgdes
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2/21/2022 • 9 minutes, 45 seconds
Cafezinho 465 - Frankenstein
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Em 2018, Elon Musk tuitou uma frase da escritora Mary Shelley em seu romance Frankenstein, que deixou as pessoas curiosas: “Você é meu criador, mas eu sou seu mestre”.
Essa é a eterna ameaça, que nos assombra desde o começo dos tempos: o monstro incontrolável criado por nós e que pode nos devorar. Já foi a bomba, uma arma genética, as redes sociais... Todas questões que envolvem tecnologia.
Olha, é possível se proteger do Frankenstein. De uma bomba. De uma arma genética. Da rede social. Mas há uma ameaça da qual não se pode escapar: uma ideia.
Não há vacina ou lockdown que dê jeito...
O nazismo, por exemplo, é uma ideia, que pregava a superioridade racial e cultural dos povos “nórdicos” (germânicos) sobre todos os outros europeus e todas as outras raças. Aquela ideia materializou-se em algumas das maiores atrocidades da história da humanidade.
Ideias são como um vírus: vêm de um lugar qualquer, silenciosamente, vão infectando sem que gente perceba e podem se transformar numa doença, epidemia e pandemia.
O poeta alemão Heinrich Heine escreveu em 1834 que “Conceitos filosóficos nutridos na quietude do estudo de um professor, podem destruir uma civilização”. Heine se referia à Revolução Francesa. nem sonhava com a tragédia nazista que explodiria 100 anos depois. Muito menos com o palco global que a internet ofereceria a ideias extremas, quase 200 anos depois.
“Você é meu criador, mas eu sou o seu mestre”. É sintomático que essa frase tenha sido tuitada por Elon Musk, o bilionário criador de soluções tecnológicas que estão mudando a humanidade.
Ele sabe que são as ideias que mudam o mundo. Para o bem e para o mal.
Por isso são perigosas.
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=pTyhIR2UZKU
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2/18/2022 • 8 minutes, 31 seconds
LiderCast 230 - Paulo Moura
Hoje a conversa é com Paulo Moura, Estrategista Político e Especialista em Marketing Político, Estratégia & Comunicação. Paulo é um dos mais argutos comentaristas políticos em atividade no Brasil, com seu canal o Youtube, o Dextra. Um papo fascinante sobre posicionamento político, economia e o futuro do Brasil. See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/17/2022 • 1 hour, 58 minutes, 33 seconds
Cafe Brasil 809 - Ser Woke
Então... você já percebeu quanta gente empenhada em fazer do mundo um lugar melhor? Gente interessada em justiça social, com um coração imenso e uma alma pura, discurso de tolerância e de acolhimento numa mão e um cassetete na outra? Destruindo reputações, carreiras e negócios? Pregando o chamado ódio do bem?
Ih cara... você um deles? Então fique ligado neste episódio.
2/16/2022 • 31 minutes, 1 second
Cafezinho 464 – Isto é um microfone
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Isto é um microfone. Na esfera das ferramentas, é um aparelho que codifica minha voz em sinais e permite que ela chegue até você. Na esfera social, é um palanque do alto do qual eu consigo falar para milhares de pessoas.
Isto é um microfone. Quando me sento diante dele, tenho de praticar as duas éticas que Max Weber tão bem definiu. Primeiro a ética da convicção do homem comum, de atuar segundo o conjunto de valores e crenças que consolidamos ao longo da vida. Longe do microfone, sou o Luciano indivíduo, dou minhas opiniões e assumo a responsabilidade sobre elas. Ninguém tem nada a ver com isso.
Isto é um microfone. Diante dele, preciso adotar a outra ética, a da responsabilidade do homem público. Preciso pensar também no resultado das minhas ações para a empresa que eu represento, para a comunidade que atinjo.
Isto é um microfone. Não posso me sentar aqui e conversar com você como eu faria numa mesa de bar. Existem milhares de pessoas me ouvindo, muitas terão percepções completamente distintas sobre o que eu disser. E se eu não tiver um repertório rico que me permita definir minhas ideias claramente em palavras, o problema aumenta ainda mais. Piora se eu não souber me comunicar de forma clara. E se eu estiver bêbado ou tiver consumido substâncias que alteram os sentidos, o desastre é certo.
Isto é um microfone. Não é para qualquer um, de qualquer jeito, a qualquer hora. Do outro lado dele está você, que me dedica alguns minutos preciosos de sua vida. Minutos que, uma vez gastos, não voltarão mais. Reparou que eu não falei em minutos de tempo, mas minutos de vida? Vida! Eu não tenho o direito de desperdiçar sua vida com bobajadas. Então só vou me sentar diante deste microfone, se eu tiver certeza que vou honrar seus minutos de vida. Você tem de sair deste contato comigo, melhor do que entrou, não igual. Muito menos, pior.
Isto é um microfone. Estar diante dele é um privilégio. Através dele eu vibro em conjunto com outro ser humano.
Para mim, isso é sagrado.
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=TWibIJEkvS8
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2/14/2022 • 8 minutes, 12 seconds
Cafezinho 463 – Preto ou branco
Hoje em dia, todo mundo que contradiz um determinado lado ou campo ideológico, se torna um “ista” ou “óbico”. E isso é um reducionismo para permitir desculpas como: “Estamos fazendo isso por causa dos fascistas/machistas/ nazistas/comunistas/.” Estamos censurando para proteger você das ideias ruins…
O problema é que quando você rotula as pessoas automaticamente, começa a cancelar todos os que estão nas áreas cinzentas. Ao rotular, você classifica tudo em preto ou branco. Ou você é a favor ou é contra. Não existe espaço para dúvidas legítimas. Se você é contra o desarmamento, é a favor das pessoas se matando em brigas de trânsito. Se você manifesta dúvidas sobre mudanças climáticas provocadas pelo homem, é porque é a favor da poluição e do desmatamento. Não vou dar mais exemplos aqui porque a queda de disjuntores pode ser irreversível…
Mas eu quero que você perceba: as pessoas são empurradas para os extremos. Todos os extremos. A intolerância não tem lado político. Existe entre os humanos de todas as convicções. Racionalistas são intolerantes com pessoas com ideias “alternativas”. Fanáticos religiosos são intolerantes a qualquer um que não seja de sua convicção religiosa. As pessoas à direita e à esquerda são intolerantes umas com as outras. Conservadores e progressistas são intolerantes uns com os outros.
Ao atribuir intolerância apenas para um lado, você automaticamente encerra o debate, tornando-se o indivíduo para quem nenhuma discussão é possível porque seus oponentes são perigosíssimos “istas”. Calar suas bocas, portanto, é imprescindível, não importa que para isso tenham de exagerar nas acusações fazer um linchamento público ou então fazer interpretações elásticas da lei.
Tudo bem, se me convém.
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=gjpgUx9nUDU
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2/11/2022 • 8 minutes, 34 seconds
LiderCast 229 - Leonardo Matos Bosta em Lata
Leonardo é um empreendedor raíz brasileiro, que lançou um produto com uma marca improvável: Bosta em Lata. E o transformou em sucesso!See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/10/2022 • 1 hour, 33 minutes, 28 seconds
Café Brasil 808 - Sobre caráter - Revisitado
Olha, eu não sei você, mas eu nunca vi tantos canalhas pintando e bordando à luz do sol. Essa gente agia escondida, mas parece que perdeu o medo e agora espalha o ódio, a enganação, a mentira, por todos os lados.
Tá faltando gente com caráter...
O programa de hoje é uma revisita a um episódio de muito tempo atrás. O assunto é importante demais para ficar perdido num arquivo. Vamos tratar de uma espécie que está ameaçada de extinção: o homem de caráter. Lembra quando existiam muitos por aí?
Pois sabe que eu acho que eles ainda são a maioria, mas não dão audiência?
É nessa praia que vamos navegar hoje.
2/9/2022 • 29 minutes, 39 seconds
Cafezinho 462 – The walking deads
No podcast Café Brasil 807 – O demolidor, comentei que o Brasil do futebol, mulata e cerveja, tornou-se o país do ódio, do ataque e da desconfiança. Bem, quem acompanha meu trabalho sabe que nos livros que publiquei desde 2004, eu vinha cantando a bola sobre a lenta construção de um clima de hostilidade e intolerância, que ia acabar mal.Num solo adubado com o ódio, o que brota são provocações, ameaças, bullying, humilhações, sarcasmo, isolamento, cancelamento, agressões morais e até mesmo físicas. Daí surgem hordas de walking deads do ódio, cuja mente foi dominada por crenças e pela polarização plantada ao longo dos anos.Olha só a colheita, especialmente aqui, nas redes sociais.Neste solo adubado com ódio, o que não brota é o confronto produtivo de ideias. Só brota treta. Destruição e mais ódio.Onde é que vamos chegar com isso?Imagine como seria a vida de Machado de Assis, Monteiro Lobato, Guimarães Rosa, Jorge Amado, Clarice Lispector e Cecília Meirelles num ambiente tóxico como o de hoje? Pense em Villa Lobos, Cartola, Ary, Aldir, Tom, Vinicius, Caetano, Gil, Chico... Pense em Dercy, Costinha, Chico Anysio, Trapalhões... Pense em Di Cavalcanti, Portinari, Tarsila, Volpi...Todos sem paz para desenvolver suas ideias, com um exército de odiadores espalhando ofensas em suas redes sociais?E não adianta dizer que muitos deles não estariam nem aí para a crítica. Ninguém, repito, ninguém escapa do exército de walking deads que espalha o ódio nas redes sociais. Ninguém.Mas sabe o que é curioso? O exército do ódio é uma minoria, que só se impõe porque tem a cara de pau dos canalhas. Exibe sua mediocridade sem cerimônia. Enquanto você pensa duas vezes antes de dar uma resposta que possa parecer dura ou mal educada, ele já xingou, humilhou, mentiu e manipulou.Talvez tenha chegado a hora do basta. E partir para cima de horda do ódio, com a mesma virulência que ela utiliza.O problema é acabar ficando igual a eles.
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=s-QtRIeZoKc
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2/7/2022 • 7 minutes, 53 seconds
Cafezinho 461 - Ouça os neg@cionistas
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Michael Shermer é autor de um livro muito interessante chamado “Negando a História: quem diz que o Holocausto não aconteceu e porque eles dizem isso.” Para escrever o livro, Michael se encontrou com diversos negacionistas do Holocausto, tentando entender como funcionam suas mentes. Aliás, esse termo “negacionista”, que define uma pessoa que diz que algo não aconteceu ou que uma situação não existe, especialmente algo que a maioria das pessoas concorda que aconteceu ou existe, ganhou popularidade exatamente com os que negam o Holocausto. Mas serve para os que negam que o homem chegou à lua, que a terra é redonda, que a terra tem milhões de anos de idade, etc.
E durante a pandemia, o termo “negacionista” virou rótulo aplicado por muitos ignorantes a quem faz perguntas incômodas.
Voltando ao Michael Shermer, ele é um cético profissional. Mas não é o cético bobo, que duvida por crença ou fé. Ele duvida por ciência, aplicando o método científico para contestar e até desmascarar afirmações falsas. Michael quer neutralizar seu próprio viés, seus preconceitos e sua ignorância.
Como um cético profissional, Michael é um grande defensor da liberdade de expressão. Ele precisa que os absurdos sejam expressos para poder contrapor-se a eles. E esclarece: não é preciso dar palanque para os negacionistas, especialmente os que defendem absurdos. É preferível ignorá-los e desmascará-los. Eu acrescento: é preciso gozar da cara deles. Mas quando banimos, cancelamos e censuramos os negacionistas, ajudamos a transformá-los em vítimas, naquelas minorias que serão fortalecidas ao se apresentarem como oprimidas pelas elites.
O ponto que Shermer defende é fundamental: precisamos da liberdade dos negacionistas para garantir a nossa própria liberdade.
O que ele defende é a liberdade quase irrestrita de expressão. Por que “quase”? Porque o discurso de ódio dirigido a grupos específicos, precisa ser contido.
O princípio está certíssimo. O problema, como sempre, é a execução.
Quem define o que é discurso de ódio?
Isca: O problema é a execução.
No Youtube:
https://youtu.be/qjTbPUHRt9o
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2/4/2022 • 6 minutes, 24 seconds
LiderCast 228 - Bruna Torlay
Hoje a convidada é Bruna Torlay, professora de filosofia, diretora de conteúdo da Revista Esmeril e comentarista da rádio Jovem Pan. Uma conversa sobre cultura, política e sociedade que deve deixar uns aí nervosos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/3/2022 • 1 hour, 40 minutes, 50 seconds
Café Brasil 807 - O Demolidor
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"O que você realmente faz para não ser um idiota, nem ser feito de idiota, hein? Bom, talvez esta seja um pouquinho mais difícil. Talvez você precise de um momento de reflexão e autoanálise.”
O programa de hoje é dedicado aos que se consideraram idiotas e buscaram um jeito de sair dessa condição. Este Café Brasil é uma homenagem a um demolidor de idiotas.
2/2/2022 • 24 minutes, 17 seconds
Cafezinho 460 – De volta para o passado
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Vou começar com uma frase:
“O orçamento nacional deve ser equilibrado. As dívidas públicas devem ser reduzidas. A arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos estrangeiros devem ser reduzidos, se a nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar em vez de viver por conta do governo.”
Sabe quem disse isso? Marcus Tulius Cícero em Roma, 55 anos antes de Cristo…
Quanto mais leio, mais me convenço de que todos os problemas do mundo já foram apontados, discutidos e tiveram propostas para solução registradas há milênios. O passado ensina. Ensina, por exemplo, que os temas que nos deixam indignados hoje são tão antigos quanto a humanidade. Que a questão da ética tem a ver com a natureza humana e não com o Brasil do novo milênio. Que gente mal intencionada, mal preparada, mal educada, sempre existiu.
A pergunta fundamental, portanto, deveria ser: “Agora que já conhecemos as experiências passadas, quando é que começaremos a lidar com as expectativas futuras?”
Gerenciar o passado é impossível. Mas atuar no presente para criar o futuro, não. Quando é que vamos tratar das questões que estão por vir? Focar naquilo que esperamos que aconteça e evoluir dos instrumentos e processos que focam o passado para os que determinam o futuro?
Experiências passadas x expectativas futuras. Como Marcus Tulius Cícero, muito mais gente deus as pistas. Mas parece que não ouvimos e, sistematicamente, retornamos ao passado.
De novo: que triste sina. Em vez de aprender com o passado, teimamos em viver nele. Ou dele.
No Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=vhQ24sfYij0
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1/31/2022 • 6 minutes, 18 seconds
Cafezinho 459 - Velhos problemas
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O economista italiano Amilcare Puviani publicou seu livro "Teoria da IlusãoFiscal", onde explica que os governos criam estratégias para arrecadar impostos sem que a gente perceba. E ele faz uma lista:
- Embutir os impostos indiretos nos preços das mercadorias. ICMS, IPI, PIS, Cofins, etc;
- Inflação. Você investe em títulos públicos e recebe como rendimento o ganho real mais a reposição da perda da inflação. O governo cobra imposto sobre o total do rendimento, inclusive da reposição da inflação. Quanto maior a inflação, maior o imposto arrecadado;
- Empréstimos compulsórios para contextos de calamidades ou com caráter de urgência. Collor limpou a conta corrente dos brasileiros assim;
- Impostos sobre bens supérfluos e de luxo, que os mais ricos assimilam sem problemas;
- Impostos "temporários" emergenciais, que continuam existindo depois de desaparecida a emergência. Lembra da CPMF?;
- Exploração de conflitos sociais, cobrando impostos mais altos sobre grupos impopulares, como os mais ricos;
- A ameaça de colapso social caso os impostos sejam reduzidos. Lembra do Lula ameaçando que a saúde brasileira ia quebrar se a CPMF não continuasse?;
- Dividir o total da carga tributária em pequenas parcelas mensais;
- Impostos cuja incidência exata não pode ser prevista, mantendo o contribuinte sem saber quanto está pagando;
- Legislação e linguagem complexas demais para que o contribuinte compreenda;
- Generalizar em categorias os gastos, tais como "saúde", "educação" "cidadania", para dificultar o acesso aos componentes individuais do orçamento.
O livro de Amilcare Puviani foi publicado em 1903.
Não existem soluções novas. O que existe é ignorância velha.
No Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=al9aM6Ez02M
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1/28/2022 • 6 minutes, 36 seconds
LiderCast 227 - Luzia Costa
Luzia Costa, que criou a franquia Sóbrancelhas. Uma hstória fascinante de empreendedorismo raiz, daquele que sai do zero, ou de abaixo de zero, para conquistar o Brasil. E agora o mundo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/28/2022 • 1 hour, 16 minutes, 59 seconds
Cafe Brasil 806 - Não recuse imitações - Revisitado
Então... semana passada recebi uma daquelas notícias que tira a gente do centro, sabe? Quando um amigo se vai? Aquela notícia que faz a gente parar o que está fazendo para lembrar de momentos com saudades, para lamentar tudo que poderia ter sido feito com ele... mas não deu tempo. O programa de hoje recupera um Café Brasil de 2011. É minha homenagem ao Alaor.
1/26/2022 • 1 hour, 26 minutes, 45 seconds
Cafezinho 458 - Pedrinha no lago
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César Zama, um médico, político e escritor brasileiro de quem você nunca ouviu falar, durante a elaboração da primeira constituição republicana em 1890, defendeu o voto universal.
Ele queria que as mulheres pudessem participar da política.
Ouviu um monte de gente dizendo que nada ia mudar, mas se manteve na luta. Aos poucos, outros abnegados foram aderindo e um dia, em 1933, 23 anos depois da sua morte, as mulheres ganharam o direito de votar.
Tudo começou lá atrás, com a ação individual de um não cético que lançou uma pedrinha no lago: ploc!
Cada um de nós cria, geralmente sem ter consciência, círculos concêntricos de influência que podem afetar outras pessoas por anos ou até gerações.
Nosso impacto e influência sobre uma pessoa pode ser passado para outras, da mesma forma que as ondas formadas por uma pedra atirada num lago vão crescendo, crescendo, perdendo a força até desaparecer.
São os mais ativos que convencem os menos ativos, quase sempre num trabalho de formiguinha, jogando pedrinha após pedrinha no lago.
Ploc! Ploc! Ploc!
Você que está de saco cheio com as pessoas que pregam a não ação ou se dedicam a não deixar fazer, filtre seu círculo de relacionamento.
Procure gente que valoriza o pensamento, que puxa para cima, que foca no que realmente importa.
E vá jogando muitas pedrinhas no lago.
Desistir só é opção para os fracos.
Os fortes são mais chatos, insistem, escolhem o menos ruim agora para escolher outro menos ruim depois, e outro menos ruim em seguida, num processo de depuração que um dia chegará ao bom.
E jamais param de jogar pedrinhas no lago.
Ploc!
Pronto. Joguei mais uma.
No Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=0oWoAB9H7Ds
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1/24/2022 • 8 minutes, 10 seconds
Cafezinho 457 – Eu não sabia
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O jornalista, crítico da mídia e filósofo amador norte-americano Walter Lippmann uma vez escreveu assim: “Não pode haver liberdade para uma sociedade que não dispõe de meios para detectar mentiras.” E parece que essa função – detectar mentiras, tornou-se fundamental para quem quer sobreviver neste mundo cada vez mais alucinado.
Bem, eu tenho fixado meu trabalho no desenvolvimento da capacidade de julgamento e tomada de decisão das pessoas. É assim há trinta anos, e nunca me deixei seduzir pelas rotulagens mercadológicas que me ajudariam a vender milhões em cursos, se eu dissesse que estaria ajudando você a conhecer os cinco passos para o sucesso. Não. Eu ajudo você a desenvolver sua capacidade de julgamento e tomada de decisão.
E parte fundamental disso é contar como é que as coisas acontecem. Por isso, esta semana, lancei a terceira parte de uma trilogia fundamental para quem quer sobreviver na sociedade da informação.
Em 2020, a primeira parte foi o podcast O Poder do Mau, mau com u mesmo, no qual trato de como as más notícias têm um impacto muito maior sobre nossas vidas, do que as boas notícias. Aquele episódio do Café Brasil, o 722, tem cerca de três horas e é uma porrada. Mostra como os profissionais trabalham para manter você em estado de pânico constante. E o que é que eles ganham com isso.
Semana passada lancei o Café Brasil 804 – Psicose de formação em massa, que explica que durante uma psicose em massa, a loucura se torna a norma na sociedade e as crenças ilusórias se espalham como uma epidemia.
E esta semana lancei o Café Brasil 805 – O Estupro da Mente, no qual faço um sumário de um livro que explica como os regimes totalitários praticam uma lavagem cerebral nas pessoas, tirando delas a capacidade de exercer suas escolhas individuais. Transformando-as em massa de manobra.
Juntos, esses três programas têm cerca de cinco horas de duração. Cinco horas! Um esforço hercúleo, que tem como objetivo dizer a você como é que as coisas acontecem.
Se eu fosse você, corria ouvir. Depois não dá pra dizer “ah, eu não sabia”.
Os links estão na descrição deste Cafezinho:
https://portalcafebrasil.com.br/podcasts/cafe-brasil-722-o-poder-do-mau/
https://portalcafebrasil.com.br/podcasts/cafe-brasil-804-psicose-de-formacao-em-massa/
https://portalcafebrasil.com.br/podcasts/cafe-brasil-805-o-estupro-da-mente/
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=k0_86NZ_VjE
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1/21/2022 • 7 minutes, 34 seconds
Recado de Luciano Pires
O LíderCast está voltando ao esquema pré-pandemia e esta tarde fizemos ua arrumaçãona casa, que deve ter bagunçado seu feed. Aqui explico o que está acontecendo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/19/2022 • 1 minute, 53 seconds
Cafe Brasil 805 - O estupro da mente
Muito bem! No episódio passado, eu introduzi o conceito da Psicose de Formação em Massa. E hoje, eu vou mergulhar mais fundo. Eu não ia, mas fez tanto barulho, o resultado foi tão importante, aliás, o tema é tão importante que eu decidi fazer uma concessão e hoje vai sair um programa um pouco diferente aqui, mergulhando muito mais nesse tema, e já vou avisando: é bom você estar preparado, porque a porrada é grande....
1/19/2022 • 1 hour, 12 minutes, 27 seconds
LíderCast 219 - Alessandro Santana do Canal do Negão
Da mesma forma como o Youtube joga no colo da gente um monte de lixo, também joga pérolas. Tudo depende de como filtramos os conteúdos. E uma descoberta importante foi o Alessandro Santana, do Canal do Negão, um empreendedor que sai do mundo da sucata para se tornar uma referência entre os Youtubers. E para isso, ele usa duas ferramentas irresistíveis: a transparência e o bom senso. O papo de hoje é com ele.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/19/2022 • 2 hours, 23 minutes, 19 seconds
Cafezinho 456 – Humildade na liderança
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O principal bordão do coach e influencer Pablo Marçal, que tem mais de 2 milhões de seguidores no Instagram, é “Vá cuidar da sua vida”. Ele é um dos coaches que usa um estilo macho alfa para vender seus cursos que prometem mudar a sua vida em dez lições. Nem que seja na porrada. Promete uma imersão em inteligência emocional, reprogramação neurolinguística, ativação de identidade, desbloqueio cerebral, clarificação de propósito, finanças pessoais e muito mais.
Ok. Cada um no seu quadrado e tenho certeza que muita gente encontra orientação em suas palavras, como sempre acontece com esses gurus. Para todo sapato, sempre tem um pé.
Acontece que, como parte de um de seus cursos, convenientemente chamado de “O pior ano de sua vida”, ele decidiu guiar um grupo de cerca de 67 alunos para subir o Pico do Marins, na Serra da Mantiqueira, em São Paulo. O Marins tem 2.420 metros de altura, não é uma montanha difícil de ser conquistada. Mas é uma montanha.
Sem experiência em montanhismo, mesmo em condições climáticas desfavoráveis, Pablo subiu a montanha. Diversos alunos, vendo que a coisa podia ficar feia, desistiram no caminho. Mas 28 deles continuaram a subida, convencidos pela pregação messiânica do coach. O resultado é que o corpo de bombeiros teve de intervir para resgatar o grupo, depois que os ventos de mais de 100km/h rasgaram barracas e a chuva molhou os equipamentos.
Bem, eu aprendi algumas coisas sobre montanhas. E não vou me ater às questões técnicas aqui. Quero ir na praia do coach: liderança.
Quem faz a liderança é o contexto. E o líder de verdade sabe reconhecer os momentos em que precisa sair do palco para dar lugar a alguém mais qualificado para liderar. Em minha experiência no Everest, o guia que segui provavelmente não sabia ler nem escrever. E eu era o Diretor de Marketing da multinacional, cheio de estudo. Mas na montanha, o líder era ele, e eu sabia que só isso me traria de volta.
Quando você mistura ignorância com arrogância, pitadas de messianismo, e joga no contexto da montanha, o resultado mais provável é que você vai morrer.
Quem faz a liderança é o contexto. E montanha não é palco para arrogância. Muito menos pra palestra motivacional.
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=WAWOV9mr43A
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1/17/2022 • 8 minutes, 10 seconds
Cafezinho 455 – Para pensar direito
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George Orwell descreveu em sua obra-prima, 1984, um mundo dividido em três grandes blocos: a Oceania, a Lestásia e a Eurásia. Na Oceania, composta pelas Américas, Inglaterra, Sul da África e Austrália, o idioma falado pelos cidadãos era o inglês. Mas todos os documentos eram escritos em "novilíngua", o idioma oficial do Partido.
O conceito da novilíngua baseia-se na noção de que, no processo de pensar, traduzimos os pensamentos em palavras, manipulando-as num diálogo interno. Quando surge um tema complexo e novo, inventamos novas palavras ou adaptamos antigas, de forma a enriquecer nossa capacidade de dialogar mentalmente. Portanto, quanto mais rico nosso vocabulário, maior a capacidade de fazer comparações mentais sutis. E tirar ricas conclusões.
Para os criadores da novilíngua, se alguma coisa não pode ser expressa numa palavra, fica mais difícil de pensá-la. Portanto, a proposta era reduzir o vocabulário para diminuir a capacidade dos indivíduos de desenvolver pensamentos que conflitassem com os interesses do governo. E a cada nova edição do dicionário da novilíngua, menos vocábulos estavam presentes.
No livro de Orwell, o Partido esperava que até 2050 a novilíngua substituísse o inglês como idioma corrente. A novilingua promovia o "duplipensar", um estado mental em que dois pensamentos excludentes entre si conseguem coexistir.
Vivemos numa sociedade onde nenhum valor é mais importante que a troca de nosso dinheiro (ou poder) por algo que alguém quer nos vender. Seja um saco de arroz, uma religião ou um político. Nesse ambiente competitivo, para o vendedor, se seus argumentos são verdadeiros ou não, não têm importância, contanto que sejamos persuadidos. E uma das armas principais para nos convencer é exatamente a novilíngua e o duplipensar, que saltaram da ficção de Orwell para a realidade.
Hoje em dia, como nunca antes neste país, malabarismos linguísticos fazem com que um sim signifique não. E pouca gente percebe. É assim que se abre caminho para um programa de proteção aos direitos humanos que cassa direitos humanos. Ou um chamado Comitê da verdade que só quer a verdade de um lado. Ou o caixa dois transformado em recursos não contabilizados. Ou uma promoção que custa mais caro. Ou o corrupto que é apresentado como grande político ou paladino da moralidade. E assim por diante.
O próprio George Orwell escreveu: "Se as idéias corrompem a língua, a língua também corrompe as idéias."
Por isso enriquecer o vocabulário não serve só para falar bonito.
Serve para pensar direito.
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=jmJXZ9n9vuo
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1/14/2022 • 8 minutes, 1 second
Café Brasil 804 - Psicose de formacao em massa
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Os assinantes acabam de receber sua versão exclusiva do episódio 804 do Podcast Café Brasil - A psicose de formação em massa. E é de cair os butiá do bolso...O termo Mass Formation Psychosis começa a ganhar espaço na sociedade. Do que se trata isso? Às vezes você tem a impressão que vivemos realidades paralelas? Encontra gente inteligente tomando atitudes inexplicáveis, não se conforma com a histeria e a gritaria por todo lado? Parece que a sociedade está em pânico? Bem, talvez seja um caso de psicose de massa. Fabricada.Vamos nessa hoje. https://cafebrasilpremium.com.br/.../cafe-brasil-premium...Não assinantes, a versão normal na quarta feira. Não quer esperar? Assine em https://cafebrasilpremium.com.br
1/12/2022 • 38 minutes, 18 seconds
Café com Leite - Episódio piloto
Este é o episódio piloto do Café Brasil com Leite, uma versão do Podcast Café Brasil voltada para crianças e jovens.
Há muito sonhávamos em adaptar o conteúdo do Café Brasil para uma linguagem que fosse atraente para a garotada. Muitos de nossos ouvintes têm preocupação com os conteúdos que seus filhos consomem, ouvem o Café Brasil junto com eles e gostam. Mas a linguagem adulta do CB sempre é um desafio para a garotada. Era preciso dar uma adaptada na linguagem, na estética, nas músicas... um desafio que não é fácil de ser trabalhado.
Então surgiu uma oportunidade no ano passado, quando a @barbarastock abraçou o projeto e conseguimos gravar um piloto, com os seis episódios da primeira temporada prontos para serem gravados. Amanhã publicaremos o piloto, com o tema “por que a educação é importante.”. E aguardamos o seu feedback. Tem filhos? Mostre para eles e depois nos conte o que eles acharam. É com base nesse feedback que vamos gravar a primeira temporada ainda neste mês. Começamos 2022 expandindo o alcance das mensagens do Café Brasil para quem vai construir este país no futuro: nossos filhos.
1/11/2022 • 16 minutes, 58 seconds
Cafezinho 454 – A tecnologia mata a paciência
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Eu tenho uma cachorrinha chamada Tessa. Na hora do almoço e do jantar, ela fica ao lado da mesa aguardando alguma sobra que alguém jogará para ela. Quando a guloseima é jogada, ela pega no ar… e engole. Não mastiga, ela não saboreia a comida. Simplesmente engole. Pra ela, comer não é um prazer, comer é encher o estômago. Ela não consegue postergar uma recompensa. Tem de ser aqui e agora. Ela tem pressa, pois precisa garantir a sobrevivência.
Às vezes encontro pessoas que são como a Tessa. Não curtem, não saboreiam. Tem que ser aqui e agora.
A paciência reconhece que o mundo está repleto de dificuldades, que tem de ser vencidas por cada um individualmente. Já a impaciência é uma espécie de impotência, falta de comando e controle sobre a situação. É um sentimento que gera frustração, levando à procrastinação. E que explicam muito do que temos visto na sociedade.
Gente julgando e condenando de forma imediata, dando opinião antes de ter os fatos em mãos… A paciência deu lugar à ambição e à ação. Você já deve ter ouvido falar de pesquisas na internet que apontam que num espaço de 10 segundos, metade das pessoas desistem de assistir vídeos. E quanto mais rápida a conexão da internet, mais cedo eles desistem! A tecnologia está acabando com nossa paciência.
Meu, assista logo esse stories aí, porque daqui a pouco ele some.
Se impaciência é impotência, a paciência é poder. Poder para vencer a frustração, para ter a perspectiva e calma para refletir e fazer as melhores escolhas na hora certa. Em alguns momentos essa escolha significa abandonar aquela fila para fazer coisas mais importantes. Em outro momento, pode ser ficar na fila e ligar um podcast para dar uma utilidade ao tempo de espera.
A vida é curta demais pra gente ficar esperando. Mas não é tão curta que não possamos ser pacientes.
A paciência permite obter coisas que seriam impossíveis sem ela.
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=9wX9F2LeEos
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1/10/2022 • 7 minutes, 52 seconds
Cafezinho 453 – A força que a esperança tem
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Em 1996, quando aconteceu uma tragédia no Monte Everest e os alpinistas morreram em meio a uma tempestade, próxima do cume da montanha um caso chamou muito a atenção. O médico Beck Weathers. Beck fez algum tempo uma operação de miopia, quando se subia a grandes altitudes, devido à pressão antes, globo ocular deforma e cirurgia fazia com que as imagens apresentadas na retina perdessem totalmente. O sujeito ficou cego. E foi o que aconteceu com ele por volta dos 8 mil metros de altura.
Em meio à tempestade, sem enxergar, Beck acabou desfalecendo, junto com outros alpinistas, à espera da morte por congelamento. Outros alpinistas aconteceram por ele, mas devido a seu estado, não nada mais a ser feito. Beck entrou em coma hipotérmico, a caminho da morte por congelamento. Mas…
Em algum momento, de algum lugar no fundo de sua mente, surgiu uma fagulha. Uma pequena faísca que o acordou, e ele, mesmo com membros congelados, conseguiu se levantar e foi cambaleando, por sorte na direção de algumas barracas. Foi visto por alguns alpinistas e empurrado para dentro de uma das barracas, ficando com as costas para o lado de fora. Passou a noite assim, o que bastaria para tê-lo matado pela segunda vez.
Na manhã seguinte, as equipes de rescaldo aparecem e ele foi tirado da montanha num helicóptero, em situação desesperada. Beck perdeu o nariz, os dedos das mãos e dos pés. E num processo lento, se recuperou. Hoje é professor e palestrante.
Quando foi perguntado sobre a razão de não ter duas propostas, Beck diz que há explicações: a física e espiritual. A física tem a ver com a capacidade das roupas de reter ou calor, mas ela não é suficiente para explicar. A espiritual tem a ver com a lembrança de sua família, que foi suficiente para disparar aquela fagulha que o salvou.
Beck Weathers, mesmo em coma, recuperou a esperança.
E é essa a força que a esperança tem.
Feliz ano novo.
Sem Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=jcYNTOAWL_g
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1/7/2022 • 7 minutes, 31 seconds
Café Brasil 803 - Enquanto houver sol
E aí? Pronto pro ano novo? Tá complicado, é? Muita pressão, muita incerteza, você não tem certeza de nada ... a luz no fim do túnel parece que é um trem chegando em alta velocidade. Fique esperto. Pode ser que alguém esteja tentando tirar seus horizontes. Acabar com suas esperanças. Pintar um futuro sombrio. Manter você em constante aflição.
Não é assim que se entra num ano novo.
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1/5/2022 • 30 minutes, 8 seconds
Cafezinho 452 - Vai um cafezinho aí?
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Uma vez, quando eu era diretor de Marketing, fiz um evento para os clientes da empresa, contratando uma espécie de sommelier de cachaça. Um profissional da cachaça que fez uma apresentação para todos sobre essa bebida tão presente na cultura brasileira. Nunca me saiu da cabeça a frase que ele disse logo na abertura do evento.
- Vocês nunca tomaram cachaça.
Como assim? Qual brasileiro nunca experimentou uma cachacinha? Mas ele explicou: "vocês tomaram pinga. Cachaça é outra coisa."
Então ele fez uma apresentação maravilhosa mostrando os detalhes de produção, como a bebida era selecionada, qual a parte nobre. E para coroar fez uma sessão de degustação com diversos tipos de cachaça, uma delas caríssima! E coroou com outra frase de efeito:
- Agora vou apresentar a vocês a caipirinha.
E entra o garçon, trazendo os copos com uma caipirinha como nunca eu havia tomado na vida. É isso. Quando contextualizamos as coisas, quando conhecemos de onde vem, porque são assim ou assado, passamos a ter seis sentidos: o tato, o olfato, a visão, a audição, o paladar e... o intelecto. Saber das origens, muda o sabor das coisas.
Pois bem, o mesmo acaba de acontecer agora. Ficamos conhecendo a Veroo Café Especiais. E a história se repetiu. Eu pensei que sabia o que era café, até receber os primeiros kits da Veroo, e me deparar com sabores, com histórias, com nuances que eu jamais havia percebido antes. Cara, é tão legal, mas tão legal, que a partir de hoje a Veroo torna-se nossa parceira aqui no Cafezinho. Agora você tem a oportunidade de ter um cafezinho muito especial para a mente e outro para o paladar. Bem-vinda Veroo!
A Veroo é um clube de assinatura de cafés especiais que além de conectar pequenos produtores e consumidores, valoriza um produto de qualidade, pautado no comércio justo, garantindo uma experiência incrível com o melhor custo-benefício do mercado.
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1/3/2022 • 5 minutes, 47 seconds
Cafezinho 451 - Resoluções de ano novo
Fim de ano. De repente, faz-se a luz, você tem um lampejo e toma suas decisões para o ano novo. Vou emagrecer, vou retomar um projeto, vou viajar, vou mudar um relacionamento, vou retomar uma amizade, vou terminar o meu livro...Você estabelece uma série de objetivos e invoca sua força de vontade para fazer acontecer. E quase nada acontece. E fica alucinado quando vê alguém que consegue!
Qual é a diferença entre as resoluções que não vão acontecer e aquelas que provocam mudanças sustentáveis? Será algo mágico que só as outras pessoas têm?
Olha, talvez tenha a ver com a forma com que você se conecta com seu futuro. Se sua conexão é “vou emagrecer” e pronto, é provável que nada aconteça. Mas se você elabora o cenário no qual quer chegar, se vê nele, aprecia os benefícios, constrói uma visão completa, capaz de contaminar todos os dias de sua vida, talvez haja chance de sucesso.
Procure ouvir o Café Brasil 518 – Fator Merlin. Nele eu faço uma provocação fascinante: “Já pensou se você pudesse viajar no tempo, ir lá para o futuro, ver como a sua vida se desenvolveu, voltar para o presente e fazer novas escolhas? O que você mudaria hoje?”
Quando você faz uma resolução para o ano novo baseada no medo e no desespero, a chance de que ela dure por alguns dias ou semanas é muito grande. Se você não se apaixonar pelos resultados da mudança proposta, se não se apaixonar pelo futuro idealizado, provavelmente nada vai andar. É por isso que os arquitetos e projetistas fazem questão de mostrar a seus clientes uma versão em 3D,se possível uma maquete da nova casa. Eles sabem da força que essa tangibilização no presente, que será o futuro, tem.
Você precisa visualizar o futuro, ter a real dimensão dos benefícios da mudança, compreender os impactos em todas as dimensões de sua vida. Apaixonado pelo futuro idealizado, você então tem de lidar com seus medos e limitações. O que é preciso fazer para chegar lá? E e for inteligente o suficiente, quebrará os grandes obstáculos em pedacinhos e os vencerá um a um, aos poucos, sem grandes saltos, sem grandes arroubos, sem grandes fracassos que o farão voltar atrás. Quem fez meus cursos de produtividade conheceu a Matriz Vhirpa, um guia para avaliar o que fazer para chegar lá.
Visualize os domínios físico, emocional, financeiro, relacionamentos, carreira, vida social e espiritual. Veja o que afasta você daquele futuro pelo qual se apaixonou. O que é que você tem de começar a fazer agora para chegar lá? E amanhã? E daqui a uma semana? Um mês?
E aí você começa a fazer o que pode. Sacou? Fazer o que pode. Aos poucos, de forma contínua e sistemática.
O que deixa você em forma não é ir à academia e levantar 100 quilos. É ir à academia sempre, e levantar alguns quilos.
Só tem um jeito de mudar seu futuro. É começando hoje.
Vamos nessa?
No Youtube:https://youtu.be/jdzqlV_4lZ0
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12/31/2021 • 7 minutes, 5 seconds
Café Brasil 802 - A Lei de Lindy
Olhe pela janela ... o que restará daqui a 100 anos, de tudo que você está vendo? Quais prédios, casas, árvores, marcos estão em pé? E no rádio, que está tocando sendo ouvidas? E quais filmes assistidos? O que será normal, aceitável e desejado? Nassim Nicholas Taleb, autor dos livros A Lógica do Cisne Negro e Antifrágil, dá uma dica simples: para saber quanto uma coisa não perecível vai durar, pergunte há quanto tempo ela existe. Quanto mais velha para, mais provável será que continuar sobrevivendo,
Vamos nessa trilha hoje.
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12/29/2021 • 26 minutes, 46 seconds
Cafezinho 450 - O óbvio para o ano novo-
Há tempos saquei que grande parte dos que me leem são jovens (na faixa dos 24 a 35 anos) buscando conhecimento que os ajude a pavimentar seu caminho no universo profissional. E para gente jovem poucos assuntos são óbvios.
E mesmo os óbvios precisam ser revistos sob óticas diferentes ou simplesmente relembrados. É nos detalhes óbvios que mora a diferença. Portanto, vamos ao óbvio. Minha carreira me coloca diante de situações e pessoas diferentes e com histórias de vida quase sempre fascinantes e únicas.
Mesmo quando encontro pessoas parecidas que agiram de forma parecida, quase nunca o resultado é igual. A única coisa comum entre os que obtiveram o sucesso que verdadeiramente importa é que todos trabalharam pra valer.
E com o tempo a gente vai juntando umas reflexões que, se não garantem o sucesso, ajudam de montão. Lá vão então as dicas óbvias de ano novo:
Você percebe que chegou a hora de mudar quando levanta da cama pela manhã e diz: Que saco! Tenho que ir trabalhar.
O mundo acontece fora de sua sala, de seu departamento, de sua empresa, de seu círculo de amizades. Vá onde os outros não vão. Leia o que os outros não leem. Ande com gente de fora. Arrume uns amigos esquisitos.
A vida é feita de encontros, especialmente os imprevisíveis. Exponha-se a eles. Se sua vida é casa-trabalho-escola-casa, seus encontros são previsíveis. Busque novos encontros. Deles surgem as oportunidades.
Ao levantar pela manhã você pensa na sua proposta de valor? Naquilo que você quer que as pessoas sintam quando encontram você? Se você não pensa, outras pessoas pensam. E constroem sua imagem à sua revelia. Tome conta de sua imagem.
Chegará o dia em que seu maior patrimônio será seu círculo de amizades. A maioria das soluções para seus problemas surgirá de um contato com um conhecido. Portanto alimente esse círculo, plante, regue e retribua.
Como diz Rubem Alves: é no espanto que o pensamento acontece. Se sua vida é uma rotina, não há mais inteligência nela. Fuja da rotina. Procure o novo.
Aprendi como cartunista: para poder fazer uma caricatura, você tem que saber desenhar. Aprendendo bem o básico, é possível criar sobre ele. Portanto, antes de inventar moda, enriqueça seu repertório.
Falar português errado é como ter unha suja, cabelo ensebado ou cheiro de corpo. Seja culturalmente asseado. Quem, tendo a oportunidade de estudar, fala “problema” e “nóis vamo”, dá uma pista sobre suas prioridades. E se acha que isso é preconceito linguístico, não entendeu nada de nada.
Esforce-se para se colocar em situações em que seu estômago congele na hora de tomar uma decisão. Se seu estômago não gela, é porque não há risco. E qual é o retorno de atividades que não tem risco?
Por fim, uma frase deliciosa do escritor francês Charles Lemesle: “Os homens são como os vinhos: com a idade, só os melhores lucram em doçura o que perdem em força. Os outros azedam.”
Que seu 2022 seja nutritivo. É óbvio.
No Youtube: https://youtu.be/pydquPPj87w
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12/27/2021 • 7 minutes, 4 seconds
Cafezinho 449 – Um Natal inesquecível
O meu Natal inesquecível aconteceu quando eu tinha uns dez anos, lá por 1966.
A família gigantesca reunia-se na casa de meus avós Duarte e Dora. Era uma tremenda festa, todos davam presentes para todos. Naquele ano só ganhei coisas que crianças detestam: meias, lenços, sabonetes…
Fui pra casa arrasado. Quando cheguei, meu pai estranhamente mandou que eu entrasse no quarto e acendesse a luz. Ao entrar senti um cheiro de coisa nova. Acendi a luz e no meio do quarto estava uma bicicleta. Uma Monareta branca e vermelha. Linda. Brilhante.
O melhor presente de Natal da minha vida.
O Natal é um período especial do ano. Uma convenção. Quando ele chega o tempo muda, um clima diferente toma conta da casa, da cidade, do país. Conheço muita gente que odeia o período do Natal. Acha triste, provavelmente por trazer lembranças de tempos felizes que não vão mais voltar. Lembranças de entes amados que já se foram.
O Natal traz saudades. Ele acorda a criança que dorme dentro de nós, reaviva sentimentos que nos dominavam quando tínhamos seis, sete anos de idade.
É um período em, o Natal, em que você, seja rico ou seja pobre, é sempre fascinante. Foi Erma Bomback, humorista norteamericana quem disse uma frase que chega a doer de tanta poesia:
“Nada mais triste que acordar numa manhã de Natal e não ser criança.”
E houve também um anônimo cruel que disse: “Aprendi que o homem tem quatro idades: quando acredita em Papai Noel, quando não acredita em Papai Noel, quando é o Papai Noel e quando se parece com Papai Noel.”
Que seu natal tenha sido perfeito e que seu 2022 seja ainda mais que perfeito.
No Youtube: https://youtu.be/OfqQNr0cm3E
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12/24/2021 • 5 minutes, 43 seconds
Cafe Brasil 801 - Especial de Natal
Pronto, chegamos às festas natalinas de 2021. Cara, estes dois últimos anos não têm sido fáceis, né? A pandemia provocou uma revolução em nossas vidas, nosso trabalho, nossos relacionamentos... e para muita gente, ela está sendo um divisor de águas. A pandemia está mostrando claramente quem é quem, em quem podemos e devemos confiar. E nessa loucura, o espírito natalino vai pra cucuia, não é?
Bem, estamos aqui é pra lembrar dele, mas como é uma episódio especial, eu lancei um desafio para o grupo de assinantes do Café Brasil Premium. Pedi pra que enviassem mensagens de natal nas vozes deles. Dos ouvintes. Portanto, hoje, boa parte do programa quem faz é você.
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires.
Posso entrar?
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12/22/2021 • 43 minutes, 34 seconds
Cafezinho 448 – O dito e o não dito
No livro The Said and The Unsaid (O Dito e o Não-Dito), Stephen A. Tyler escreveu: “Alguns objetos de nosso mundo são aparentemente não problemáticos – mesas, cadeiras e coisas semelhantes – enquanto outros, tais como pensamentos, imagens, memórias e dores, tem um status de objeto peculiar (..) embora não tenham nenhuma representação externa na percepção sensorial, falamos sobre eles como se não diferissem nada de mesas e cadeiras que, como todos sabem, podem ser percebidas pelos sentidos. Posso dizer que ‘eu tenho um pensamento’ do mesmo modo que diria ‘eu tenho duas pernas’, como se o pensamento e as pernas fossem objetos da mesma natureza. O problema é que nossa linguagem parece mentir a nós mesmos, pois ‘ter pensamentos’ não pode ser verificado ou descrito do mesmo modo que ‘ter pernas’; as pernas e os pensamentos não são objetos da mesma realidade. A linguagem trata pensamentos e pernas como se ambos tivessem extensão no espaço, como se fossem ambos substâncias.”
Pois é.
Aí me lembrei de nosso Poeta João Cabral de Melo Neto: "As palavras pedra ou faca ou maçã, palavras concretas, são bem mais fortes, poeticamente, do que tristeza, melancolia ou saudade. Mas é impossível não expressar a subjetividade. Então, a obrigação do poeta é expressar a subjetividade, mas não diretamente. Ele não tem que dizer ‘eu estou triste’. Ele tem é que encontrar uma imagem que dê ideia de tristeza ou do estado de espírito - seja ele qual for - por meio de palavras concretas e não simplesmente se confessando na base do eu estou triste."
Então matei uma charada que há tempos me incomodava. Lembra daqueles advogados dos tempos de Lava Jato que diligentemente apresentavam recursos e mais recursos insistindo que não existia a materialidade das provas? Fazem assim até hoje. Eu não entendia como funcionava o pensamento deles, mas agora, depois de ler Stephen Tyler e João Cabral de Melo Neto, penso que não são necessariamente desonestos, parte da quadrilha ou mal-intencionados.
São simplesmente poetas da corrupção.
Isca: Preste atenção no que não é dito.
No Youtube: https://youtu.be/Zgrxf0wOx3g
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12/20/2021 • 8 minutes, 32 seconds
Cafezinho 447 – Oitocentos
Esta semana colocamos no ar o episódio número 800 do Podcast Café Brasil. Oi-to-cen-tos! Sabe o que significa oitocentos semanas? Mais de 15 anos ininterruptos, algo como 400 horas de conteúdo! Você precisaria de quase 17 horas seguidas para ouvir todos os 800 episódios lançados desde 2006. Não é mole...
Escolhi para esse episódio especial algo que representasse energia, explosão, música, emoção: o rock´n roll, com um especial de cerca de uma hora contando a história da banda AC/DC, uma das mais importantes da história do rock. E há ali uma lição que, ao menos para mim, é preciosa.
O AC/DC é uma banda que se manteve fiel por mais de 40 anos às suas origens. Eles nasceram, fazendo o rock básico, cru, com poucos acordes e um ritmo incendiário, lançaram dezenas de discos e centenas de músicas. E se você ouvi-los hoje, ou 40 anos atrás, reconhece a banda, nos vocais marcantes de Bom Scott ou Brian Johnson e as guitarras nervosas de Malcoln e Angus Young. E isso não é pouco.
Num mundo onde os produtores de arte cada vez mais se rendem a modismos, a fórmulas mágicas que nivelam tudo por baixo para que mais gente compre, encontrar quem se mantém fiel a seus princípios é uma raridade. E fui encontrar esse atributo justamente num grupo de roqueiros malucos, que usam signos infernais para provocar seu público. Basta ver a reação das plateias em seus shows...
Ouça o Café Brasil 800, mas tome cuidado. Não ouça por ouvir, prepare seu espírito para enfrentar 60 minutos de adrenalina, ouvindo um rock como não se faz mais.
Garanto que por algum tempo você conseguirá esquecer desta loucura toda que andamos vivendo.
E hoje em dia, isso não é pouco.
No Youtube: https://youtu.be/m7YjdnrLcWk
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12/17/2021 • 7 minutes, 20 seconds
Cafe Brasil 800 - The devil in my fingers
Olha: há um bom tempo, mas um bom tempo mesmo, eu queria fazer um Café Brasil sobre rock. Puro rock. Eu já tinha feito aquele O diabo é o pai do rock, mas eu queria mais. Eu queria ir um pouco mais longe. Eu confesso que tenho alguma dificuldade quando me perguntam qual a banda de rock que eu prefiro. Rolling Stones? Beatles? Led Zepellin? Quem sabe o Grand Funk ou The Who? Já ouvi tudo desses caras e eu tenho ele nas minhas playlists. São bandas que, ao ouvir o primeiro acorde, eu paro o que estou fazendo para curtir. Mas aí me chegou um pedido muito especial e eu resolvi atender em alto estilo. Olha, este não será um programa para ser ouvido de qualquer jeito em qualquer lugar. Tem de estar na vibe.
Hoje é rock´n roll, brother!
Segure-se.
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12/15/2021 • 1 hour, 8 minutes, 49 seconds
Cafezinho 446 - Competência Moral
Em viagem aos Estados Unidos, um conhecido foi assistir com o filho a um jogo de basquete da NBA em Orlando, na Amway Arena. Ainda no Brasil. comprou os ingressos pela internet e embarcou para Nova Iorque. No dia de ir para Orlando, uma nevasca impediu o voo e eles perderam o jogo. E ele conformou-se. De volta ao Brasil, surpreso, recebeu um email da Amway Arena perguntando por que ele não foi ao jogo. Mais surpreso ainda ficou quando responderam que o ingresso incluía um seguro para casos assim. “O senhor gostaria de utilizar o seguro?” Ele concordou e recebeu pelo correio um cheque de cerca de 120 dólares. Putz! Para nós que temos de sair no tapa para tirar o bicão da nossa cadeira numerada nos principais estádios do Brasil, que custou uma pequena fortuna; que temos de usar um banheiro imundo; que pagamos uma nota para um guardador de carros não riscar nosso automóvel; que corremos risco de vida a cada vez que vamos a um estádio, o relato do meu conhecido é peça de ficção. Essa história tem muito a dizer sobre a competência técnica e profissional dos norte-americanos.
Mas sabe o que realmente me chamou a atenção? Foi o que eu chamo de “competência moral.” Alguém tomou a decisão moral de ressarcir quem foi prejudicado, o que de certa forma é de se esperar. Mas a verdadeira profundidade da decisão moral foi: não vamos esperar que a pessoa reclame, vamos nos antecipar e avisar que ela tem direitos e perguntar se quer valer-se deles. Você consegue imaginar uma situação assim aqui no Brasil? Deixe de lado a questão estrutural, se temos ou não computadores e gente capaz para implementar um processo idêntico. Concentre-se na pergunta que realmente interessa: temos a competência moral para respeitosamente avisar a pessoa que ela tem um direito? Ou vamos optar pelo velho: “Deixa quieto. Ele nem vai perceber...”? Pois é. Competência técnica e profissional tem jeito, o dinheiro pode comprar. Mas competência moral, ah, isso vem lá de um lugar que o dinheiro não alcança. Por isso vai demorar um pouco pra gente chegar lá.
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=tvpxtY8-ixE
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12/13/2021 • 7 minutes, 12 seconds
Cafezinho 445 – Sobre obedecer ordens
O espetacular documentário Get Back, de Peter Jackson, mostra imagens inéditas dos Beatles, e é para ser saboreado segundo a segundo. Para quem ama a banda, é uma viagem no tempo.
Um dos momentos mais interessantes é o registro do show dos Beatles em 30 de janeiro de 1969, no terraço da gravadora Apple em Londres. Seria o derradeiro show da banda, que logo em seguida se separaria para sempre.
No auge da performance, um grupo de policiais chega ao terraço. E interrompe o show.
Ray Shayler, policial que na época tinha 25 anos e comandou o grupo que interrompeu o show, disse assim recentemente:
“Eu não parei os Beatles. Apenas sugeri que seria uma boa ideia que eles não continuassem. Sempre tentei resolver os problemas sem prender as pessoas ”.
Entendeu a resposta dele? "Eu só obedeci as ordens"
Pois é. Dá para levar essa reflexão muito longe. Quem já leu Anna Arendt sobre a banalidade do mal sabe até onde essa justificativa pode chegar.
O psicólogo norte americano Philip Zimbardo, chama de Efeito Lúcifer o processo de transformação do ser humano, que leva pessoas comuns - e boas - a executar atos nocivos a outras pessoas. Simplesmente por parar de pensar e "obedecer ordens".
Políticos, gurus, influencers, líderes de empresas, religiosos, mestres que têm o poder da oratória e dão a suas missões um caráter heróico, são capazes de produzir o Efeito Lúcifer.
Aquele policial, meio século atrás, só parou a última apresentação de uma banda. Mas ajuda e entender muito do que está acontecendo com a humanidade.
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=k7fAtztZR6g
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12/10/2021 • 6 minutes, 17 seconds
Café Brasil 799 - essa tal meritocracria
Meritocracia, meritocracia... meritocracia... como tem gente que fala mal da meritocracia, cara. A maioria porque não sabe até hoje o que é. Eu já tratei a respeito do assunto em outros programas, na verdade foram três em sequência, os Café Brasil 460, 461 e 462. Mas o tema continua quente. Eu vou aproveitar hoje um artigo de um autor norte americano para voltar ao assunto. É indispensável.
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12/8/2021 • 29 minutes, 56 seconds
Cafezinho 444 - Congestão mental
Há um vídeo muito interessante de Rubem Alves, se não me engano no programa Provocações, em que ele conta um caso e faz uma reflexão preciosa:
“Eu estava na porta de um restaurante, quando dois senhores se aproximaram de mim com alguma coisa na mão e eu imaginei logo que deveriam ser Testemunhas de Jeová ou algum grupo religioso que queria me vender o seu Deus. Aí eles me fizeram a seguinte proposta: o senhor quer ler em vinte minutos um livro de trezentas páginas? Eles eram vendedores daquela praga que é a leitura dinâmica. E eu disse: mas os senhores estão loucos completamente porque ler Guimarães Rosa em meia hora, não é possível, porque o prazer quer tempo, prazer rápido, só galo e galinha, que tem … eles ficaram assustadíssimos. Eu comecei a falar: vamos ouvir a Nona sinfonia em dez minutos, o que é que o senhor quer?
O prazer demanda tempo. Então, a gente tem que gastar tempo, porque a vida é pra isso. É pra gastar tempo. Quando a gente fala que está ganhando tempo, na realidade a gente não está ganhando tempo, a gente está é estragando o tempo.”
O prazer demanda tempo...
Eu tenho uma cachorrinha que, por conta de problemas hormonais, passa o dia inteiro pedindo comida. Se ela tiver comida quando quiser, vai explodir. E quando alguém corta um pedacinho de um bife e joga para ela, a cachorra engole sem nem mastigar. E eu olho para aquilo espantado... cara, a cachorra não saboreia a comida. Ela só come.
Eu fico alucinado quando as pessoas dizem que ouvem meus podcasts na velocidade de uma vez e meia ou duas vezes, para poder ouvir mais conteúdo em menos tempo. Cara, é igualzinho minha cachorra.
Fazendo assim, matam todo o trabalho de edição, as pausas, os climas, as músicas. Fala a verdade, quanto de alimento intelectual você consegue entuchar em sua mente, antes de provocar uma congestão mental?
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=k7fAtztZR6g
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12/6/2021 • 7 minutes, 25 seconds
Cafezinho 443 – O crime nosso de cada dia
No cafezinho de hoje, vou ler uns trechos de algumas notícias recentes dos Estados Unidos.
As tradicionais vitrines de Natal, que eram uma festa na Union Square em San Francisco, Califórnia, este ano são tábuas protegendo as lojas de ataques.
No mais chocante dos roubos recentes, cerca de 80 homens mascarados em 25 carros assaltaram uma loja de departamentos Nordstrom em Walnut Creek, leste de São Francisco, Califórnia, levando mercadorias de luxo do primeiro andar e escapando em alguns minutos.
Lojas das redes de varejo Target e Walgreens estão fechando unidades ou reduzindo seus horários de funcionamento na Califórnia, por conta de um aumento no número de pequenos furtos de produtos das prateleiras.
Em São Francisco, onde há mais registros da ação desses criminosos, muitas lojas que fechavam às 22h todos os dias agora estão baixando as portas entre 17h e 18h para diminuir os prejuízos com a ação de criminosos.
A polícia, sobrecarregada com o aumento de casos de assassinatos e outros crimes violentos, "simplesmente não consegue acompanhar" o volume de mercadorias roubadas e as pessoas que as revendem.
Com medo de serem acusados por agressão ou algum tipo de preconceito, os seguranças apenas observam e gravam as imagens de pessoas que entram nas lojas, enchem as sacolas de produtos e saem sem pagar e sem serem importunadas.
O que acontece nos EUA não é uma doença, mas o sintoma de uma sociedade doente.
E os Estados Unidos somos nós, amanhã.
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=AiaP4rWEVS0
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12/3/2021 • 7 minutes, 8 seconds
Cafe Brasil 798 - Raciocinios perigosos revisitado
O Café Brasil de hoje é a releitura de um programa de 2012, mas que se torna absolutamente necessária. Vamos tratar de algo que falo há tempos: a necessidade da gente conhecer não só o que acontece, mas por que acontece. A maioria das pessoas acha que estar bem informada basta, mas é preciso mais que isso para quem não quer ser apenas um refém de quem sabe como manipular a informação.
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12/1/2021 • 28 minutes, 57 seconds
Cafezinho 442 – Por que cultura é boa?
A cultura é boa porque é através dela que manifestamos nossa inteligência. Diferente dos animais, que vivem do meio, os seres humanos criam o meio. E é essa capacidade de criar que nos faz todos iguais, embora ao mesmo tempo nos faz tão diferentes, já que cada um cria sua própria cultura. E a soma dessas culturas diversas é que nos faz o que somos.
A cultura é boa porque nos torna mais ricos. Nossos sistemas de crenças, padrões de conduta, princípios e formas de vida derivam da cultura, que é a soma de todas as formas de arte, de amor e de pensamento. Uma soma que permitiu que os seres humanos sejam mais livres. A cultura se relaciona com o desenvolvimento de nossas atitudes, ao esculpir nossos valores e influenciar a forma como vivemos.
A cultura é boa porque nos orienta na forma como vemos o mundo e modela nossas atitudes. Quando rotulamos algo como bom ou mau, ou bem ou mal, usamos nossas ideias preconcebidas. E a cultura à qual pertencemos determina a estrutura de nosso pensamento e influi imensamente em nossas percepções e na construção de ideias preconcebidas.
A cultura é boa porque nos prepara para compreender a sociedade na qual vivemos. As ideias que temos enraizadas na mente são nosso instrumento para compreender o mundo. A cultura do brasileiro nos dá flexibilidade para sair das saias justas. A cultura do alemão dá racionalidade e frieza para julgar sem emoções. A cultura do chinês dá a capacidade de pensar a longuíssimo prazo.
A cultura é boa porque influencia diretamente a forma como nosso cérebro processa a informação. A cultura nos dá identidade e nos ajuda a forjar nosso caráter. Os valores que compartilhamos em nossas comunidades e grupos sociais nos dão o sentido de pertencimento a um grupo.
Por que a cultura é boa?
Porque nos une e dá a sensação de segurança, da proteção de pertencer a um grupo.
No Youtube: https://youtu.be/6_PjW0z2_Lw
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11/29/2021 • 6 minutes, 20 seconds
Cafezinho 441 – Qual cultura é melhor?
No cafezinho anterior, no qual falei de alta e baixa cultura, terminei perguntando: qual das duas é a melhor?
Depende. Se eu estiver em Salvador, num daqueles resorts maravilhosos, na beira da piscina, com uma caipirinha nas mãos, vou curtir um axé sim senhor. Vou relaxar com a baixa cultura e sair feliz, relaxado, descansado e fisicamente aliviado.
Mas se eu estiver no Auditório Ibirapuera assistindo a um show d’ Os Mulheres Negras, estarei ligado e atento para não perder as referências a outras músicas, os lances de ironia, a interação entre os integrantes da banda. E a cada vez que eu perceber um detalhe, eu sentirei uma pequena vitória. E sairei de lá intelectualmente feliz, certamente maior do que entrei.
Sacou? Cultura tem a ver com o contexto no qual você escolhe estar. Repare que eu usei o termo ESCOLHE.
Cabe, portando, a cada um escolher o tipo de cultura que melhor atende à demanda daquela hora e lugar. A baixa cultura não pode eliminar a alta cultura. Quem curte a baixa cultura não deve ser esnobado por quem curte a alta cultura. E vice-versa.
A baixa cultura faz crescer a bunda, melhorar o gingado, ficar com alguém e se divertir um bocado, o que é muuuuuito bom. Mas é pouco. Quem escolhe apenas a baixa cultura, limita seu crescimento intelectual.
A alta cultura me obriga a desenvolver o intelecto, a compreender melhor o mundo, a fazer escolhas mais sofisticadas e a aproveitar oportunidades que não se encontram com a bunda. A alta cultura me ajuda até mesmo a escolher a baixa cultura que vou consumir, sacou? Mas quem escolhe apenas a alta cultura provavelmente se transformará num chato, mal humorado e antissocial.
Sacou? É tudo uma questão de escolha. E daquela palavrinha que eu adoro usar: equilíbrio.
No Youtube: https://youtu.be/oa7rZE8kWaA
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11/26/2021 • 7 minutes, 8 seconds
Café Brasil 797 - Bora pra retomada com Lucia Helena Galvao
Tenho feito uma série de lives que chamei de ‘Bora pra retomada, com a ideia de refletir sobre o que aprendemos com a pandemia e como nos preparar para o futuro. Uma das convidadas foi Lucia Helena Galvão, que é professora de filosofia e poetisa. Navegar por ética, sociopolítica, simbologia, história da filosofia, entre outros assuntos, sempre amarrados com o conceito de retomada. Uma conversa adulta, rica e fortemente reflexiva. Vamos nessa?
11/24/2021 • 1 hour, 1 minute, 14 seconds
Cafezinho 440 – Alta e baixa cultura
Você sabe a diferença entre alta e baixa cultura? Vamos a um exercício usando o extinto Domingão do Faustão.
Situação um: Faustão leva em seu programa as rainhas da bateria das escolas de samba para eleger a que tem a melhor bunda. Conteúdo do objeto cultural: alguma noção de estética bundal. Esforço mental para a compreensão: nenhum. Pouco conteúdo, nenhum esforço exigido. É baixa cultura.
Situação dois: Faustão leva as duas rainhas para escolher a que tem mais samba no pé. Conteúdo do objeto cultural: noções de dança, estética, harmonia, habilidade. Esforço para compreensão: pouco. Algum conteúdo e pouco esforço mental exigido.
Situação três: Faustão leva um médico para falar de como o corpo das rainhas mudou com o tempo e o que isso implicará na saúde delas, todas bombadas. Conteúdo: médio. Serão dadas noções de medicina, de causa e consequência, de hábitos saudáveis para a saúde. Esforço mental para compreensão: médio.
Situação quatro: Faustão leva um filósofo para falar da exploração do corpo feminino no carnaval, sob o ponto de vista moral e ético. Hummmm… Conteúdo do objeto cultura: noções de filosofia, de vida em sociedade, de antropologia. Pode ser alto. Esforço mental para compreensão: alto. Provavelmente boa parte da plateia ficará com cara de ué…
Sacou? Quatro situações dentro do mesmo programa popular que pode ser considerado “baixa cultura”, com conteúdos e esforços diferentes para serem compreendidos.
Cultura é coisa dinâmica, não dá para passar a régua e tirar a média… Para mim “alta cultura” é aquela que me leva para um degrau mais alto. Que traz conteúdo nutritivo, que me ensina, que contribui para ampliar meu repertório e proporcionar que eu tenha uma visão cada vez mais ampla do mundo. Alta cultura é aquela que exercita o meu cérebro, que me provoca, incomoda e me dá satisfação intelectual. Me faz crescer intelectualmente.
Baixa cultura é aquela que me faz bater o pé, mexer a bunda, gargalhar, sentir asco ou atração física, usar meus sentidos animais sem grandes preocupações intelectuais. E intelectualmente que me deixa exatamente onde estou.
Qual das duas é a melhor?
No Youtube: https://youtu.be/QUiy10VNvVM
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11/22/2021 • 7 minutes, 35 seconds
Cafezinho 439 – O melhor investimento da Black Friday
Chegamos a mais uma Black Friday. A globalização de um evento como esse está conectada ao rápido desenvolvimento da Internet e à expansão do E-commerce. Desde o começo dos anos 2000, as lojas e mercados online como a Amazon mudaram drasticamente a forma como fazemos compras. Hoje você compra o que quiser, sentado confortavelmente em seu sofá. E se bobear ainda visita ainda experimenta virtualmente o produto.
A experiência do cliente e a transparência de preços está motivando os varejistas a lançar promoções cada vez mais cedo. A Black Friday se transformou numa semana, se não num mês. E as empresas lançam promoções cada vez mais cedo para capitalizar a participação de mercado e capturar a demanda.
E uma coisa é comprar um televisor. Outra é adquirir cultura! Um produto que uma vez adquirido, você pode gastar à vontade que não acaba mais.
É por isso que nós do Café Brasil, estamos aproveitando para fazer nossa primeira promoção da Black Friday!
Se você ainda não é assinante da nossa Netflix do conhecimento, a hora é agora!!!
Até o final de novembro, você pode fazer uma assinatura do Plano Anual do Café Brasil Premium com 50% de desconto! Isso mesmo, 50% OFF no plano Premium Anual! E ainda pode dividir o pagamento em 12 parcelas de R$18,00. Não dá nem uma pizza com guaraná por mês! E o que você compra com essa assinatura é co-nhe-ci-men-to! Que uma vez adquirido, pode gastar à vontade que não acaba!
Este é o link http://cafebrasil.me para o melhor investimento que você fará nesta Black Friday!
No Youtube:
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11/19/2021 • 6 minutes, 26 seconds
Cafe Brasil 796 - Maiorias irrelevantes
Outro daqueles acidentes estúpidos vitimou mais uma jovem, desta vez a cantora Marilia Mendonça, e mais quatro pessoas que estavam no avião. Jovens não foram feitos para ir embora tão cedo. Mas a amargura que senti, que é o que nos torna humanos, parece que não atinge um certo tipo de gente, capaz de destilar o seu ódio mesmo diante de tamanha comoção. O programa de hoje trata de umas certas minorias que tornam as maiorias irrelevantes.
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11/17/2021 • 28 minutes, 42 seconds
Cafezinho 438 – O homem cordial
Uma amiga me conta que foi a uma farmácia comprar um creme que estava na área de maquiagem. A atendente pegou o produto e se dirigiu a um computador para verificar preço e outras informações. E minha amiga passou a ser atacada por mulheres por “ser patricinha e furar a fila”. Não adiantou a atendente dizer que era do setor de maquiagem estava apenas consultando uma informação, quem estava na fila dos remédios passou a ofender as duas. Uma situação tão absurda que minha amiga ficou sem ação.
Na sequência recebo uma matéria dando conta de que no jogo Santos e Palmeiras um garoto de 9 anos, da torcida do Santos, pediu a camisa do goleiro reserva do Palmeiras, que a tirou e jogou para o garoto. Se não houvesse intervenção da Polícia Militar o garoto e seu pai teriam sido linchados por torcedores do Santos. Tiveram de sair do estádio escoltados. E o garoto está sendo trucidado em redes sociais, mesmo tempo pedido desculpas e afirmado que é Santista, mas tem ídolos em diversos times.
O que é que está acontecendo com a sociedade? Que ela está doente, não existe a menor dúvida. Mas o que assusta é que aquela agressividade dos valentes de redes sociais, parece que está indo para as ruas. Todo mundo nervoso, procurando uma válvula para aliviar suas dores e angústias e descontando no próximo seu ódio cego. Não importa o motivo.
Chegamos finalmente à essência do “brasileiro cordial”, que Sérgio Buarque de Holanda definiu em seu livro Raízes do Brasil. Aquele “cordial”, não tinha a ver, como muita gente pensa, com simplicidade, amabilidade e gentileza de uma pessoa. Com o brasileiro bonzinho, camarada e amoroso.
Sérgio Buarque criou o conceito se referindo à raiz latina cordalis, que significa "relativo ao coração".
Brasileiro Cordial é aquele que age conforme a emoção, e não a razão.
Tome cuidado com ele.
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Va6BRDzcO6k
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11/15/2021 • 6 minutes, 52 seconds
Cafezinho 437 – O MDC – Mínimo Divisor Comum
Tem gente que adota o Mínimo Divisor Comum, uma versão do MDC, Máximo Divisor Comum que você aprendeu nas aulas de matemática. O Mínimo Divisor Comum é o máximo de simplificação a que posso chegar numa informação. Quanto posso eliminar de ironia, segundos sentidos, sujeitos ocultos, citações, referências e informações que exijam alguma ginástica cerebral? Sim, porque se complicar, ninguém vai querer consumir.
Esse é o método utilizado pelos políticos ao se dirigir à população: a infantilização dos discursos, a redução das questões ao mínimo divisor comum, a absoluta falta de provocação ao pensamento crítico. É como Lula explicando o problema do aquecimento global porque o planeta é redondo ou José Serra explicando a gripe A porque os porquinhos espirram: a infantilização do debate, tratando os interlocutores como imbecis. Mais que isso, apontando para uma atitude: se seu interlocutor é um imbecil, seja também um imbecil. O resultado é isso que vemos por aí: o empobrecimento dos discursos, discussões rasas e sem qualquer capacidade de nos excitar intelectualmente. Excitam pela treta, pelas brigas, pela exuberância na forma. Mas no conteúdo, é uma pobreza só.
“O mundo divide-se em pessoas boas e más. As boas têm um sono tranquilo. As más divertem-se muito mais.” Essa frase é de Woody Allen. Se você não sabe quem é Woody Allen, ou se sabe, mas não conhece a obra dele, não vai sacar a ironia. E só ficará com a superfície da citação.
Entendeu? O Mínimo Divisor Comum é instrumento de mediocrização.
Tô fora.
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=e1QBvwEm5Jk
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11/12/2021 • 4 minutes, 48 seconds
Cafe Brasil 795 - A Black Friday
Uma vez ouvi que a origem do apelido Black Friday seria porque era um período do ano em que as margens de lucro dos varejistas finalmente eram escritas com a tinta preta dos lucros, depois de um ano de tinta vermelha das perdas. Embora seja verdade que os varejistas historicamente registraram suas perdas e lucros em vermelho e preto, esta versão da origem da Black Friday, na verdade, é imprecisa.
Vamos ver do que se trata. E aproveitar pra anunciar a Black Friday do Café Brasil.
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11/10/2021 • 28 minutes, 31 seconds
Cafezinho 436 – Os influenciadores
Pessoas que são chamadas de “influenciadores” não têm esse título por acaso. São assim chamadas porque realmente influenciam outras pessoas com seus modos de vida, suas escolhas, os produtos que consomem, os conteúdos que distribuem. Os influenciadores digitais, por exemplo, atuam em todos os níveis, do Youtuber que come barata ou que faz apologia à violência ao filósofo blasé com seu charuto distribuindo conselhos sobre como viver uma vida plena. Algum desses influenciadores vai impactar o seu dia a dia, a sua vida, mesmo que você seja uma pessoa esclarecida, que sabe o que quer. Se você está lendo/ouvindo este Cafezinho, por exemplo, está sendo influenciado por mim. No mínimo, ao decidir onde aplicar seu tempo de vida, percebe?
Onde é que você está aplicando o recurso mais limitado de que você dispõe: seu tempo de vida? Esse só dá para gastar, não dá para conseguir mais, aumentar ou guardar pra depois. Por isso, é tão importante escolher quem são as pessoas que você deixará entrar em sua área de influência.
Por exemplo, uma esposa ambiciosa, no sentido bom do termo, empurra um marido acomodado para a frente. Um namorado culto faz subir a barra da namorada que só curte funk. Mas o contrário também pode acontecer. Avaliar essas relações é fundamental, e talvez você descubra que precisa romper algum laço com quem lhe influencia para poder mudar este estado de coisas. E esse “romper um laço” não significa necessariamente terminar um relacionamento, pode ser simplesmente deixar se se submeter às rotinas e vontades do outro, sacou?
Mas em todos os casos, implica numa escolha. Você precisará abrir mão de algumas atividades, alguns compromissos, algumas pessoas...
É, eu sei que dói...
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=kuXfCIUf7RA
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11/8/2021 • 5 minutes, 26 seconds
Cafezinho 435 – Tá bom assim
“Tá bom assim”. Acho que isso é uma das coisas que mais ouvi na vida. Eu mesmo já me peguei agindo no “tá bom assim”. Mas este é um tema que merece muito cuidado. Definir o limite é uma arte que desenvolvemos com o tempo. Até onde investir, quanto mais insistir, quanto é, afinal, bom o suficiente? Quando não sabemos, podemos ultrapassar a linha do “suficiente” e fazer muito além daquilo que é percebido pelos outros. Isso significa custo extra. Por outro lado, existe um “cliente interior”, que mora dentro de nós e que, muitas vezes, é mais exigente que qualquer outro. E nos obriga a insistir até ficarmos satisfeitos.
Recentemente, recebi dois amigos palestrantes para gravar um vídeo em meu estúdio. Acabei dirigindo o vídeo. Gravamos a primeira, a segunda e a terceira vez. Fomos assistir à gravação na ilha de edição, eles adoraram e eu disse: “vamos gravar de novo?” E lá fomos nós de volta para o estúdio, fazer tudo outra vez. Para mim podia melhorar. E, depois de gravarmos de novo, ainda fiquei insatisfeito, mas aí já havia ultrapassado o limite de tempo e investimento. E quase ninguém notaria as melhorias que eu achei que devia fazer. Meu “tá bom assim” é diferente do de meus amigos.
Outro exemplo são os sumários de livros que distribuo para meus assinantes. Quando desenvolvi a ideia, entreguei para uma agência fazer o produto final, o PDF. Saiu lindo, cheio de trique-triques, corzinha, imagens, letrinhas... E demorou mais de uma semana para ficar pronto. Na segunda vez, puxei para mim a atribuição de elaborar o PDF. Criei um padrão e deu certo, em relação àquilo que eu queria. Escrevo o texto, mando para revisão, em seguida corrijo e salvo direto no padrão do PDF. Podia ficar mais bonito? Sim. Mas o importante neste momento é a capacidade de escrever e publicar em 24 horas.
Um dia terei estrutura para deixar bonitinho...
Esse exercício deve ser diário e constante: qual é o limite de qualidade de nosso trabalho? Qual é o ponto a partir do qual investir passa a ser apenas agregar custo?
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=peSxgOXjLBc
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11/5/2021 • 5 minutes, 54 seconds
Cafe Brasil 794 - O paradoxo da tolerancia
.Eu acho que você concorda que para ter uma sociedade justa que aceite a diversidade, bem como a liberdade de expressão e opinião que venham com essa diversidade, devemos praticar a tolerância, não é? E a tolerância é entendida como permitir ou aceitar as ações, ideias ou as pessoas com as quais discordamos, não é? Pois é. Mas e as pessoas que não querem aceitar os outros de quem discordam? Devemos tolerá-las?
Esse é o Paradoxo da Tolerância.
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11/3/2021 • 25 minutes, 53 seconds
Cafezinho 434 – O valor percebido
De quando em quando recebo feedbacks de gente que se incomoda quando eu digo “eu” isso “eu” aquilo, especialmente no Podcast. Muitos brasileiros têm um problema imenso quando percebem que alguém pode estar “se achando”. Confundem segurança com soberba, odeiam achar que um indivíduo possa provocar mudanças.
Quando aparece no jornal a notícia que o Zé, aquele cara simples, que você conhece, cheio de defeitinhos, fez algo fora do comum, descobriu a cura de uma doença, lançou um livro de sucesso, inventou um produto revolucionário, foi indicado para um alto cargo numa empresa, foi escolhido Papa, você surta. Os pobres de espírito, por inveja. Os demais, por surpresa.
Talvez como reflexo de uma criação cristã, somos ensinados desde crianças que o que vale é o grupo, o nós, o todos, os santos, o governo, nunca o “eu”. Se por um lado isso é bom para baixar a bola de quem realmente se acha e para estimular o trabalho em equipe e a cooperação, por outro é um poderoso desestimulador da iniciativa individual.
Como posso ser um empreendedor sem acreditar em meu “eu”? Temos uma cultura de botar o indivíduo para baixo que, no fim, acho que explica um pouco do famoso complexo de vira-latas. Falta ao brasileiro acreditar em si, em sua capacidade de fazer acontecer e, fazendo, contar que fez. Com orgulho, de boca cheia! Não há mal algum nisso, desde que você o faça de modo respeitoso.
Acreditar em si gera autoconfiança, dá coragem de dar um passo além, de conquistar mais e, por consequência, influenciar mais os outros.
Vai lá. Aproveite que ninguém está olhando, mire-se no espelho e diga: “eu sou foda!”.
Tá pensando que é auto ajuda, né? Não. É só um pouquinho de autoestima. Se você não achar que é foda, quem achará por você?
Criar valor e fazer com que percebam
Isca: Só é valor se for percebido
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=zBslNNX5hkU
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11/1/2021 • 6 minutes, 33 seconds
Cafezinho 433 – A força que desequilibra
Tempos atrás escrevi que Isaac Newton disse que “um objeto que está em repouso ficará em repouso até que uma força desequilibradora atue sobre ele.” É a Lei da Inércia, que se aplica a nossas vidas: quando encontramos uma zona de conforto, é lá que, inertes, permanecemos. O curioso é que a maioria das pessoas nem percebe que está inerte.
Olha só: a coisa que você mais faz em seu dia a dia é repetir o que você fez no dia anterior. Você acorda igual, toma café igual, se veste igual, vai pro trabalho ou para a escola pelo mesmo caminho, almoça nos mesmos lugares. A maior parte de sua vida é consumida com repetições, até que uma força desequilibradora tira você desse ciclo. Uma demissão. Uma promoção. Uma desilusão amorosa. Uma tragédia. Enquanto a força não surge, ficamos ali repetindo, repetindo, repetindo… Não esperar que essa força desequilibradora surja espontaneamente, mas provoca-la é o que se chama criação deliberada da mudança.
Tudo que nosso lagarto interior quer é lagartear ao sol.
- Não me encha o saco, não me atrapalhe. Mudanças são ameaças, me deixe em paz!
E assim resistimos às influências externas pela mudança. E de repente nos vemos dentro do ambiente profissional onde “mudar” não é uma opção, é sobrevivência. Coitado do lagarto...
Aí, o caminho a seguir é o do Triplo A:
Primeiro a aceitação: se a mudança não ameaça sua capacidade de execução, aceite-a sem resistir ou argumentar.
Depois o ajuste: faça as mudanças necessárias em seus hábitos e atividades
E por fim, a adaptação: pronto. Seu comportamento pode mudar da forma desejada.
Sacou? Aceitação. Ajuste. Adaptação. E depois a criatividade e toda energia aplicada em fazer com que a mudança, já que inevitável, seja para melhor.
Não parece fácil?
criação deliberada da mudança
Isca: Seja você a força que desestabiliza
No Youtube:
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10/29/2021 • 5 minutes, 27 seconds
Café Brasil 793 - LiderCast Antonio Chaker
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Hoje bato um papo com Antônio Chaker, que é o zootecnista, mestre em Produção Animal e que atua há mais de 20 anos em projetos de desenvolvimento de equipes e ampliação da gerenciabilidade e lucro em empresas agropecuárias. O Chaker é um profundo conhecedor do agronegócio e neste papo vamos tirar algumas dúvidas sobre gestão, empreendedorismo, educação e, é claro, particularidades do agro. Não importa se você não é do agro. Aqui tem lições de empreendedorismo que são fabulosas.
10/27/2021 • 1 hour, 33 minutes, 18 seconds
Cafezinho 432 – O vencedor
Tem um filme ótimo chamado SICÁRIO, com a Emily Blunt e o Benício del Toro, onde há uma cena semelhante às que aparecem em dezenas, milhares de outros filmes: o bandido mora em sua mansão, jantando com a família e curtindo sua riqueza, não importa que para isso tenha destruído outras famílias. Para ele não existem questões morais, manda quem pode, quem tem mais força, obedece quem tem juízo. Aquele bandido conquistou seu propósito: garantir uma vida confortável para sua família. E jamais se questionou sobre o que fazer para chegar lá. Para ele não existe certo e errado, existe sucesso ou fracasso.
Sobre vencedores e fracassados, ouvi uma comentarista falando sobre a corrida presidencial dos Estados Unidos, quando Donald Trump, que durante muito tempo foi uma piada, despontou como um provável candidato dos republicanos à sucessão de Barak Obama. Perguntada sobre como é que um candidato desbocado, preconceituoso, beligerante e grosseiro conseguiu aquele sucesso, ela respondeu de forma simples e brilhante:
“- O povo não está se importando com o que ele diz ou deixa de dizer. Ninguém quer saber o que o Trump pensa ou deixa de pensar. O que importa é que ele é um vencedor. É isso que as pessoas vêem: um vencedor.”
E é por isso que Trump recebeu mais de 50 milhões de votos, derrotando Hillary Clinton.
Percebeu? As pessoas não se importam com o que você diz, desde que você seja um vencedor. Esse parece ser o padrão moral e ético de nossa sociedade, não importa qual partido, cor, religião você tenha, desde que você pareça um vencedor.
Isso não parece pobre?
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=F2uv56LkpX4
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10/25/2021 • 7 minutes, 13 seconds
Cafezinho 431 - Sobre Egosidade
Descobri o que acontece com aquela gente enfática, que sabe de tudo e sobre tudo, que tem certezas definitivas. É uma doença provocada por uma bactéria chamada Tenhus Certezae Dittudus, que atualmente é disseminada principalmente pelas redes sociais.
A doença chama-se egosidade, e caracteriza-se por um ego gordo, que se manifesta em quatro fases: a inicial, a progressiva, a última fase e a mórbida.
Na inicial, o indivíduo se acha, mas não tem certeza.
Na progressiva, ele se acha e tem quase certeza.
Na última fase ele se acha, e tem certeza.
E na mórbida, ele nem se acha, só tem certezas.
A cura para a egosidade está na compreensão de que ninguém precisa estar certo todo o tempo. Que a sua verdade pessoal não é universal. E ela, a cura, chega através de exercícios, o principal deles o da humildade de dizer: “Eu não sei” e “Eu me enganei”. Egosos mórbidos simplesmente não conseguem dizer essas expressões. Acham que assim estarão admitindo que falharam, que não são tão bons quanto parecem. Quem já se livrou da egosidade sabe que essas duas afirmações são libertadoras. Para o egoso mórbido, “mudar de ideia” passa a impressão de incerteza, falta de liderança, insegurança, falta de confiança e até mesmo fraqueza de caráter. Afinal, gostamos mesmo é de gente segura! Como se o mundo fosse linear, como se houvesse claramente o preto e o branco, o certo e o errado, um ou outro, sem ambiguidade, todo o tempo!
Mas não é assim.
“Não sei” e “Me enganei” induzem a uma certa vulnerabilidade de pensamento que faz o egoso compreender que não precisa estar sempre certo e não deve se envergonhar por estar errado. Quando isso acontece, o egoso ganha poder, deixa de se preocupar com o que os outros vão pensar dele, experimenta, explora, aprende e cresce. E desegosa.
O nome disso é liberdade.
10/22/2021 • 7 minutes, 14 seconds
Cafe Brasil 792 - Solte o belo!
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Imagine-se num restaurante. Dois chefs trazem para você o mesmo prato sofisticado... um deles traz o prato decorado, harmônico, colorido. O outro traz uma massa disforme, cinza. Você sabe que o sabor de ambos é maravilhoso, qual dos dois você escolhe?
A beleza existe? Ou é só coisa da nossa cabeça? E se existe, qual a importância dela para nossa vida?
10/20/2021 • 35 minutes, 1 second
Cafezinho 430 – A desigualdade nossa de cada dia
Vivemos no Brasil, um país formado por desiguais, por índios que já se matavam antes da chegada dos europeus e africanos. Um país que combina religiões, culturas, valores e convicções totalmente diferentes em sua formação. E que se orgulha disso! Sempre tratou a diferença como algo comum.
E o que nos faz fortes são justamente as nossas diferenças. Somos o país da diferença. E, no entanto, estamos sendo conduzidos para o confronto entre os diferentes. Ame os da sua tribo, os da sua cor, os da sua classe, os da sua tendência sexual, os do seu tamanho, os do seu gênero. E libere seu instinto da morte para os diferentes.
Essa necessidade excessiva de sentir simpatia ou ódio extremos, chama-se Transtorno de Personalidade Histriônica, um dos nomes da histeria.
Somos um país construído na diferença. E a relação entre os diferentes em que ocorre benefício para todos, só pode acontecer se houver o reconhecimento dessa diferença. Quando essas diferenças são transformadas em bandeiras, a relação entre os diferentes passa a ser de confronto. A minha cultura, a minha verdade, é melhor e mais importante que a sua, sacou? E surgem então os mimimis por apropriação cultural, pela dívida histórica e outras bobagens.
Quando isso acontece, o corpo morto da vereadora, por exemplo, deixa de ser um elemento de vergonha por nossa condição de ser humano brutal, para se transformar na fria ferramenta de luta pelo poder. Os radicais que discursam a favor desse separatismo social, instigando o instinto da morte e cegos pela histeria política, não fazem ideia dos demônios que estão invocando…
Gritaria ideológica em rede social, sustentada em achismo sobre as motivações do crime, não passa de liberação de instinto de morte e de histeria política. Que não leva a nada além de mais histeria.
E ainda dá palanque pra maluco.
Isca: Diferença tem de ser qualidade
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Wzni6bjJXGM
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10/18/2021 • 7 minutes, 25 seconds
Cafezinho 429 – Minha tribo
O ser humano, naturalmente, só confia em membros de sua tribo. E quem abraça causas de outra tribo, se transforma nos tais “eles”, aqueles agentes “do mal” que precisam ser exterminados, pois ameaçam nossa tribo, a tribo de gente “do bem”.
Sigmund Freud escreveu que para explicar o comportamento humano, deveríamos classificar os instintos em duas classes: os instintos de vida e os instintos da morte. Influenciado pela carnificina da I Guerra Mundial, que matou aproximadamente 9 milhões de pessoas entre 1914 e 1918, Freud concluiu que deveria existir, além dos instintos da vida – o sexual e o da autopreservação – uma força demoníaca, um tal instinto da morte. O que, afinal, fazia com que as pessoas deixassem de lado o instinto da vida para apelar para o instinto da morte, nele inclusas a ofensa e a agressão?
No mundo de hoje, complicadíssimo e incompreensível, é natural que as pessoas que se sintam incapazes, impotentes, abandonadas ou ofendidas – e portanto, inseguras – se tornem iradas e submetidas aos argumentos simplistas dos demagogos. Com as mídias sociais, então, meu…
É então que nos deparamos com um paradoxo: para superar seus medos, as pessoas se submetem às mais perigosas lideranças, àquelas que prometem a elas o poder que lhes foi subtraído. Deixe-me usar o termo da moda: àquelas que prometem o empoderamento.
Sentir-se parte da tribo que luta pelo bem, dá a ilusão de superioridade sobre os outros grupos, tratados como inferiores. Você sabe como é? Você pensa diferente de mim, portanto deve ser inferior a mim. E tome tiro, porrada e bomba. E os demagogos partem para criar e cultivar inimigos, a prometer o céu, a paz, a harmonia, enquanto apedrejam os “eles”. Nesse ponto, o instinto de autopreservação da sociedade já dançou. Acabamos como sociedade. Nos tornamos inimigos de nossos vizinhos e tudo que buscamos é sua destruição.
E no limite, a violência, o xingar, o ofender, o ameaçar, passa a dar… prazer.
Isca: “Eles” não precisam ser inimigos
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=t9Au1KQ3l34
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10/15/2021 • 7 minutes, 6 seconds
Cafe Brasil 791 - Tempo Perdido
Você certamente já ouviu falar do Complexo de Vira-Latas, não é? Aquele conceito criado pelo escritor Nelson Rodrigues para definir uma das seleções brasileiras de futebol que, repleta de craques, sentia-se diminuída ao entrar em campo. Sempre se colocando como inferior diante dos adversários. Complexo de vira-latas é essa mania de considerar que nós, brasileiros, somos menos capazes, menos eficientes, menos importantes que as pessoas de outros países.
Por que será, hein?
10/13/2021 • 33 minutes, 13 seconds
Cafezinho 428 – A cultura da reclamação
O crítico Robert Hughes, em seu livro “A cultura da reclamação”, descreveu muito bem o que aconteceu com as artes nos Estados Unidos e que se repetiu no Brasil. Ele diz assim:
“…como as artes mostram ao cidadão sensível a diferença ente os bons artistas, os medíocres e as fraudes absolutas, e como sempre existe um número maior dos últimos – os medíocres – que dos primeiros, também as artes têm de ser politizadas. Assim, remendamos sistemas críticos para mostrar que a ideia de ‘qualidade’ na experiência estética pouco mais é que uma ficção paternalista destinada a dificultar a vida dos artistas negros, mulheres e homossexuais, que devem de agora em diante ser julgados por sua etnicidade, gênero e estado de saúde, e não pelos méritos de sua obra.”
Pois é… Em 2018 participei de um evento sobre palestras nos Estados Unidos. Me chamou atenção quando um dos maiores contratadores de palestrantes afirmou o seguinte: “está cada vez mais difícil colocar no palco um velho branco, anglo-saxão”. A pressão é pela diversidade, o que certamente cria mais tensão social. Mais uma vez, o julgamento pela etnicidade, pelo gênero, estado de saúde, tendência política/ideológica e não pelos méritos de sua obra.
Você consegue perceber as consequências desse comportamento de divisão para confronto? A divisão da sociedade em tribos, com o incentivo para que se enfrentem?
O ser humano, naturalmente, só confia em membros de sua tribo. E quem abraça causas de outra tribo, se transforma nos tais “eles”, aqueles agentes “do mal” que precisam ser exterminados, pois ameaçam nossa tribo, a tribo de gente “do bem”.
Isca: Dê mérito a quem cria valor
No Youtube:
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10/11/2021 • 5 minutes, 15 seconds
Cafezinho 427 – Política e histeria
O problema da redução dos índices de violência no Brasil está muito além dos interesses políticos das várias correntes que dirigiram o país nos últimos 40 anos.
A morte das pessoas só recebe atenção e comoção popular se puder ser instrumentalizada pelos vários grupos de poder.
E o que é instrumentalizar a morte de uma pessoa? É transformar seu cadáver numa bandeira política a serviço de uma corrente de pensamento. É abraçar o populismo.
O populismo sempre existiu como ferramenta política, de direita, de esquerda, de centro, dentro, fora. Populismo é uma tática, não é a essência da política.
Política envolve estabelecer um senso de unidade, de sociedade, de união para se impor sobre os adversários e inimigos. Mas há algo mais, que leva as pessoas a dar suporte a demagogos que lutam por dividir e ameaçar, explorando os instintos mais primitivos das pessoas. Um algo mais que acaba libertando os indivíduos de qualquer freio moral. E aí é o que vemos diariamente nas mídias sociais, aqueles comentários vergonhosos dos seguidores de cada tribo.
O assassinato em 2018 da vereadora Marielle no Rio de Janero, por exemplo, revelou que a histeria política no Brasil é regra, não é exceção. Sua morte foi instrumentalizada por todos os lados. Se você falasse bem da Marielle, apanhava. Se falasse mal, apanhava. Se ficasse quieto, também apanhava. O discurso dominante, em vez de tolerante, pragmático e libertador, tornou-se repressivo, doutrinário e autoritário. E num clima de histeria, a primeira vítima é a liberdade.
Você não pode mais expressar opinião própria, ou será trucidado, especialmente nas mídias sociais. Essa histeria política nasce de interesses de determinadas elites, no caso, as elites políticas e ideológicas, combinados com a reação inconsciente do povo. O povo movido pelo instinto da morte contra os inimigos de sua tribo.
A histeria política é sintoma da perda total do controle político, provocada pela exploração do medo.
É filha das teorias da conspiração.
No Youtube: https://youtu.be/wjERlBwW4Ik
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10/8/2021 • 5 minutes, 31 seconds
Café Brasil 790 - Don't Be Evil
Há uma preocupação crescente sobre o nível de influência que as chamadas “big techs” estão exercendo sobre nossas vidas. A cada dia ficamos menos confortáveis com a perspectiva de ter alguém decidindo o que é bom para nós. Vou aproveitar um fato ocorrido quando o Google formou sua controladora Alphabet em 2015 e abandonou seu antigo lema, "Não seja mau", para refletir sobre mudanças sutis que podem impactar enormemente nossas vidas. Vamos nessa?
10/6/2021 • 28 minutes, 42 seconds
Cafezinho 426 – Quem tem pressa?
Houve um tempo em que as narrativas eram feitas dentro de nossos círculos familiares e de amizades, permitindo que entendêssemos como e onde nos encaixávamos dentro do mundo. Eram narrativas que misturavam fatos da realidade com histórias, tradições e lendas, não só do Brasil, mas do mundo.
Havia um tempo de maturação entre a história contada e o processamento da moral. Havia o retorno ao assunto, a paciência e a responsabilidade da experiência de quem já havia vivido o que contava.
E assim fui montando minha compreensão do mundo.
Hoje as narrativas familiares perderam espaço para uma cultura voltada ao consumo, que tem muita pressa. Se as histórias contadas por meu avô, meu tio, minha mãe e meu pai, queriam desenvolver meu senso moral, ajudando que eu encontrasse meu lugar no mundo, quem conta as histórias hoje quer que eu compre uma sandália, um shampoo, uma ação ou uma ideia. O dono da narrativa define o que é bom e o que é mau, de olho no meu bolso.
Uma criança com oito anos de idade, tendo na bagagem umas 8 mil horas de televisão, mais 8 mil de internet, está anos luz à frente do ingênuo Lucianinho lá da Bauru de meio século atrás. Treinada, ela precisa de som, movimento, cores, velocidade e situações extremas. Encontra seu lugar no mundo baseada nas marcas dos produtos que usa, no vocabulário da tribo que escolheu, no comportamento que imita ídolos interessados na troca de produtos por dinheiro.
E assim ela cresce, exposta às cores, aos barulhos, ao excesso e à gritaria de gente sem experiência de vida, que tenta a convencer que problemas complexos têm soluções simplórias. E o discurso deles é sempre muito, muito sedutor, otimista. Fácil de entender.
Eles têm pressa, muita pressa.
A pressa que meu avô não tinha.
No Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=fqnTb9-nBSk
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10/4/2021 • 6 minutes, 42 seconds
Cafezinho 425 – Não seja um idiota
Wil Wheaton é um escritor norte americano e ator da série Star Treck New Generation. Durante uma palestra num grande evento dirigido a gamers, ele comparou a forma como jogava os vídeogames com outros garotos quando era criança, com a forma como joga hoje on-line. Ele disse que se dissesse para outra pessoa aquilo que hoje ele ouve ou lê de jogadores on-line, apanharia. As pessoas xingam, criticam, querem se impor, mostrar como sabem mais que ele… e ele resumiu a questão: quando estiver jogando, DON’T BE A DICK, que pode ser traduzido como NÃO SEJA UM IDIOTA. Quando estiver jogando, NÃO SEJA UM IDIOTA. Para surpresa de Wheaton, ao dizer isso ele foi aplaudido em pé. Ninguém mais aguenta lidar com idiotas…Wheaton sabia o que dizia. Ele foi duramente criticado quando participava de Star Treck, até que percebeu que as pessoas que eram realmente grossas, ácidas, cruéis, representavam um número estatisticamente muito baixo. E ele percebeu ao longo dos anos que as pessoas que gostavam do trabalho dele eram em número muito maior do que as que o criticavam. Portanto, não havia razão para esquentar a cabeça.A partir daquele evento, o DON’T BE A DICK passou a ser conhecido como a Lei de Wheaton, que cai como uma luva nestes tempos.Quando for comentar nas redes sociais, nas áreas de comentários dos sites, no whatsapp, use a lei de Wheaton, não seja um idiota.Mas como saber se você está sendo um idiota? Lembra do imperativo categórico de Kant? Apenas pense: se todo mundo fizer com todo mundo o que estou prestes a fazer, será bom para todos?Se você concluir que não será bom para todos e mesmo assim fizer, pronto.Você é um idiota.
10/1/2021 • 6 minutes, 4 seconds
Cafe Brasil 789 - LiderCast Osvaldo Pimentel
Hoje bato um papo com Osvaldo Pimentel, CEO da plataforma de gestão e venda de produtos digitais Monetizze. Uma história fascinante de intra empreendedorismo, que mostra que, não importa sua origem, com obstinação é possível construir uma carreira admirável.
9/29/2021 • 1 hour, 45 minutes, 15 seconds
Cafezinho 424 – Desimportância
Conversando com uns amigos, descobri que há uma perplexidade no ar sobre a qual poucos estão falando. Parece que tem a ver com a época na qual vivemos, não sei acontece com você. As pessoas não respondem mais às demandas. Você envia uma mensagem, ela não responde. Faz uma ligação, ela não atende. Ou não retorna. Envia um projeto e recebe um “vamos avaliar” que nunca chega. Parece que as pessoas não querem assumir nenhum compromisso, nenhuma responsabilidade. E fica difícil entender porque, com toda a tecnologia de comunicação e resolução de problemas à disposição, isso acontece.
Outro dia dei uma passada de olhos numas correspondências muito antigas, trocadas entre amigos nos anos 20 e 30. É divertido ver o português que se usava naquela época, mas uma coisa me assombrou. A facilidade com que as pessoas manifestavam apreço, gratidão e elogiavam aquilo que achavam legal. E o faziam por escrito, até porque não havia outra forma de comunicação além das cartas, não é? Mas está tudo lá: “fulano, você não imagina a alegria que senti com sua visita visitou”, “cicrano, sua inteligência me ajudou a encontrar orientação num momento importante, muito obrigado”, e coisas assim. Aos montes.
Fazer uma visita era uma visita. Receber uma visita, era um evento. As pessoas se preparavam, se vestiam para isso. Havia um cerimonial, uma pompa, uma dedicação, que significava simplesmente que o outro se importava conosco. E demonstrava isso nos detalhes, no trato, no cuidado.
E hoje, com todas as facilidades na mão, estamos fugindo dessas demonstrações de respeito.
Algo se perdeu no caminho.
Isca: Mostre que você se importa.
9/27/2021 • 7 minutes, 20 seconds
Cafezinho 423 – Capital social? Só se der lucro.
Desde que eu era criança em Bauru, meus avós seu Duarte e Dona Dora faziam questão de reunir a família durante as festas de final de ano. Me fascinava aquele monte de tios e tias trabalhando para a festa. A Vó matando a galinha, a mãe fazendo a sobremesa, o tio mudando os móveis de lugar, todo mundo espremido numa casa pequena. Ninguém reclamava, era uma grande festa, do jantar do dia 24 para o almoço do dia 25. E emendando com o dia 31, claro!
Mas um dia Vô Duarte morreu. E logo em seguida a Vó Dora se foi. Sem os dois para servir como norte, nunca mais a família se reuniu. Formamos outros núcleos, menores, e aquelas festas generosas parece que vão rareando.
As pessoas não têm mais saco para as horas de cozinha, a tonelada de louça, roupas de cama e toalhas para lavar depois. E o dinheiro que custa uma reunião dessas? Estamos ocupados demais, cansados demais, apressados demais…
Estamos perdendo aquilo que o cientista político e professor norte americano Robert Putnan definiu como “capital social”: nos últimos quarenta anos assistimos a redução do envolvimento cívico e político, dos laços sociais informais, da tolerância e da confiança. Passamos menos tempo com os amigos, frequentamos menos clubes, nos afastamos da política, dedicamos horas e horas à televisão (e agora internet) e recebemos pela mídia uma carga diária de catástrofes que nos transformam em indivíduos medrosos, descrentes e desconfiados. Nesse ambiente, “Interação social” passa a valer a pena só quando dá lucro.
E é então que o Vô Duarte e a Vó Dora fazem uma tremenda falta.
9/24/2021 • 5 minutes, 53 seconds
Cafe Brasil 788 - Love, Janis
Janis Joplin era uma garota incompreendida, saiu da pequena cidade de Port Arthur, no Texas, para encontrar a liberdade no meio hippie de San Francisco. Janis se transformou num ícone dos anos 60, sempre indo ao limite em tudo que fazia. Janis representou a rebeldia, a intensidade e a entrega daquele tipo de gente que não cabe numa vida só. Morreu por overdose aos 27 anos, mas deixou uma marca que nunca será apagada.
O programa de hoje não é uma biografia, é só uma homenagem.
9/22/2021 • 58 minutes, 35 seconds
Cafezinho 422 – A política do ódio
É no discurso público que compartilhamos as informações que, como cidadãos, precisamos para tomar nossas decisões sobre onde aplicar nossos recursos. Sejam eles tempo, dinheiro, energia ou...voto. Quando esse discurso público é tratado como puro entretenimento, dominado por ódio, tretas e pela diversão de ver quem humilha mais, ele deixa de carregar – e compartilhar – as informações que precisamos para orientar nossas vidas. Fica mais fácil para os canalhas aparecerem como os iluminados que sabem todas as respostas. Entendeu?
Quando a busca pelos defeitos nos cega para as qualidades, quando a histeria para defender ou demonizar um lado nos cega paras complexidades, quando a animosidade destrói o respeito, nos tornamos reféns dos que se aproveitam da política do ódio.
Semana passada fiz um post com um brilhante trecho de um texto de Gustavo Bertoche nas Iscas Intelectuais do Portal Café Brasil. Ele encerra uma reflexão sobre a quem interessa a política do ódio com este comentário:
"Como podemos não ser meros peões no jogo das elites político-burocráticas? Talvez por meio do silêncio, quando todos à nossa volta gritam; da reflexão, quando todos à nossa volta se recusam a pensar; da ironia, quando todos à nossa volta querem crer; da galhofa, quanto todos à nossa volta levam a sério as palavras de ordem; e da coragem da solidão, quando todos à nossa volta desejam ardentemente participar do rebanho."
Entendeu? Não seguindo a maioria só porque é maioria. Não seguindo a moda só porque é moda. Não repetindo o grito de guerra só porque é o da patota. Não assumindo que, porque foi publicado em todo lugar, é verdade. Não acreditando que aquele comentarista, ou este aqui, só porque está no rádio, na TV ou no Youtube, é o dono da verdade.
9/20/2021 • 7 minutes, 27 seconds
Cafezinho 421 – A normose
O livro A Patologia da Normalidade, de Pierre Weil, Robert Crema e Jan-Yves Leloup, trata de um comportamento chamado “normose”, o hábito de pensar, sentir e de agir tido num certo consenso social como normal mas que tem natureza infecciosa, podendo ser letal.
A normose é uma normalidade doentia. Distingue-se da normalidade saudável, como levantar cedo e caminhar todos os dias, por exemplo, que constitui um consenso. E distingue-se também de uma normalidade neutra, como almoçar ao meio-dia.
O número de normoses é muito grande. Cada dia descobrimos uma ou várias delas nas áreas mais inesperadas. Uma vez que assimilamos o conceito e seu alcance, se torna impossível não ver a normose. Sabe quando você se dá conta da sua ignorância e se pergunta “como é que eu fazia isso e achava normal?”
Geralmente os normóticos são passivos e acomodados, tipo “deixa a vida me levar”, sabe como é? Apenas reagem aos fatos, com respostas irrelevantes e previsíveis, conformadas ao óbvio. Os normóticos procuram justificar o porquê não fizeram alguma coisa ou desistiram de um desafio, usando argumentos previsíveis. Você já viu ou ouviu gente assim?
O normótico vive sob efeito da auto-imitação: sempre as mesmas convicções, as mesmas soluções ou os mesmos discursos.
É confortante saber que somos normais, não é? Pois é. Mas cuidado. Normalidade demais é doença. Venha para o mundocafebrasil.com e entenda como funciona.
9/17/2021 • 6 minutes, 1 second
Café Brasil 787 - Reações ao cuzão
O Café Brasil anterior, o 786 – O Cuzão, rendeu, viu? Foi muito legal receber o retorno dos ouvintes, em quantidade e em qualidade, e aproveitei alguns deles para fazer o programa de hoje. Vamos ouvir o que vocês têm a dizer e fazer mais algumas reflexões.
9/15/2021 • 50 minutes, 7 seconds
Cafezinho 420 – A regra dos 30
Esta semana um leitor cobrou que eu acione minha metralhadora verbal, escolha um lado e saia destruindo. Dessa forma meu podcast bombaria...
Respondi assim: “ou você começou a ouvir meu podcast ontem ou não entendeu nada de meu trabalho. Eu não vou sair de metralhadora, isso me fará ser mais um pregador para convertidos, que é o que a maioria dos canais que bombam é. Você quer treta, eu não quero. Treta é para os histéricos, eu atuo em outro departamento, me preocupo mais com a qualidade da minha audiência do que com a quantidade. Sacou? Qualidade x quantidade. Pra escolher a primeira tem de estar além do pensamento binário rasteiro.
Eu acho que sou mais útil agindo da forma como faço. Já tem gente demais com faca nos dentes mandando os outros à ponte que partiu. Eu escolhi a escola de Antonio Gramsci para neutraliza-lo: sem brutalidade, sem faca nos dentes, sem agressão. Apenas no diálogo. Acho que tem espaço e público para todos os estilos. O meu é este.”
Um outro leitor comentou com uma dica muito interessante, a regra dos 30 centímetros: “preza a regra dos 30 que, devemos procurar manter uma distância constante de 30 cm entre a emoção (coração) e a razão (cabeça). Essa é a distância anatômica dotada pela natureza. Assim impedimos que a emoção predomine de forma apaixonadamente doentia sobre a razão, e vice versa, impedindo que a rigidez da razão nos impeça de sentirmos as sutilezas da natureza humana, em todos os aspectos da dinâmica e convivência social. Muito bom. Me lembrou de uma letra de canção dos Doces Bárbaros, que diz assim:
Pé quente, cabeça fria, numa boa
Pé quente, cabeça fria, na maior
Pé quente, cabeça fria, na total
Saia despreocupado
Mas cuidado porque existe o bem e o mal
9/13/2021 • 7 minutes, 48 seconds
Cafezinho 419 – Pau que só dá em Chico.
Não parece que o Brasil é uma gigantesca dissonância cognitiva? Por todo lado manifestações repletas de afirmações absolutas como “todo mundo”, “sempre”, “ninguém”, “nunca”, todas como conclusões genéricas de algum incidente em particular ou alguma evidência solitária. Um caso seletivamente escolhido serve como bandeira para a generalização. E dá-lhe dissonância cognitiva.
Sabe o resultado? Desaprendemos a manifestar nossas dúvidas, a usar “quase”, “talvez”, “alguns”, “a maioria”, ”a minoria” e assim proporcionar o bom debate, evitando os malefícios da generalização. Estamos diariamente expostos a contradições, e o resultado delas, quando respondemos com generalizações e afirmações absolutas, é o surgimento dos justiceiros sociais exibindo virtudes, princípios, credos e valores morais que na verdade não possuem.
São as generalizações que criam os donos da verdade.
E aí é só contradição: pratica-se a censura para garantir a liberdade de opinião. Destrói-se a Constituição para garantir o contrato social. Mata-se em nome da paz. Rouba-se em nome da justiça social. Agride-se em nome da democracia. Quebra-se a Constituição em nome da segurança jurídica. Mente-se para proteger a verdade...
Quanta gente você hoje conhece que diz uma coisa e age ao contrário? Que tem um pau que só dá em Chico, mas não dá em Francisco?
Há quem chame isso de dissonância cognitiva, mas não é. Dissonância cognitiva é só o gatilho.
O nome disso é hipocrisia.
9/9/2021 • 6 minutes, 24 seconds
Cafe Brasil 786 - O Cuzao
Cara, como é complicada a vida de podcaster, bicho! A gente se mata produzindo conteúdo, não tem paz, não tem vida fácil, faz tudo com carinho, pesquisa coisas novas, não abre mão da qualidade do conteúdo, perde noites de sono imaginando como fazer para que podcasts sejam um modelo de negócios mantendo a dignidade e seguindo ao pé da letra nossos princípios. E constrói uma obra da qual dá pra se orgulhar, viu? Mas não dá pra agradar todo mundo.
9/8/2021 • 27 minutes, 33 seconds
Cafezinho 418 – Na esquina da sua rua.
Num cafezinho anterior eu perguntei se em vez de ajudar grandes mobilizações humanitárias que têm possibilidades de desviar recursos, não deveríamos focar em ajudar quem está perto de nós. E teve gente perguntando: então não devemos mais ajudar o Hospital do Câncer? Participar do Criança Esperança? Não participar de nenhuma iniciativa estatal? Bom, não é bem isso que eu quis dizer. Minha ideia é alertar para algumas coisas.
Primeiro: ser voluntário em causas humanitárias é bom porque sua saúde a longevidade ganham com a atividade. Você aprenderá coisas novas; estabelecerá relacionamentos fortes com gente do bem; desenvolverá sua habilidade de comunicação; é bom para sua carreira ao criar relacionamentos; é bom para a sociedade. E porque dá a você um senso de propósito. A natureza do voluntariado é a escolha consciente por trabalhar sem ser pago por isso. E você só consegue quando escolhe dedicar seu tempo e esforços para causas que são importantes para você.
Segundo: se você vai ajudar uma entidade, depois de fazer a investigação habitual sobre a honestidade de propósito, faça uma investigação logística. Examine para ver se a estrutura da organização não consome a maior parte dos recursos, se existe inteligência logística para que seu tempo, esforço e dinheiro doados cheguem até quem necessita, de forma eficiente.
Terceiro: não espere que o Estado se preocupe com o indivíduo. O Estado age pensando em grupos, no atacado, sem coração, sem empatia. São as pessoas dentro do Estado que tornam os processos mais ou menos eficazes, se e quando podem influenciar na burocracia. O que é muito raro.
Quarto: você pode causar um impacto imediato, poderoso e duradouro agindo na esquina da sua casa. Entendeu? Aí na esquina da sua casa. Ouça o LíderCast 130 com a Katia Carvalho. Ela começou assim, na calçada da casa dela, e hoje impacta a vida de dezenas, centenas, milhares de pessoas. Você pode fazer mais, pode ajudar mais, pode contribuir muito mais. Na esquina da sua rua.
No Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=BT8Hy43HZsg
Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Acesse: http://cafebrasilpremium.com.br
9/6/2021 • 7 minutes, 38 seconds
Cafezinho 417 – We are the world
A USA for Africa era uma organização sem fins lucrativos criada para encaminhar recursos aos povos famintos no continente africano, especialmente na Etiópia, onde a fome vitimava cerca de um milhão de pessoas por ano. Em janeiro de 1985, o mundo tomou conhecimento do movimento que, por ideia do cantor Harry Belafonte, gravou uma canção de Michael Jackson e Lionel Ritchie: We are the world.
Bem, todo mundo sabe o sucesso que foi a gravação, o vídeo, as entrevistas e toda a mobilização. Isso tudo num planeta sem internet e mídias sociais. O compacto vendeu mais de 7,5 milhões de cópias só nos Estados Unidos e, seguido por um álbum, videoclipe e merchandising, o movimento levantou cerca de 50 milhões de dólares, que hoje equivaleriam a 120 milhões de dólares. Cara! É quase um Petrolão.
Em 2010, na comemoração dos 25 anos do evento, foi lançado um DVD especial, que continha um documentário onde Harry Belafonte seguiu a entrega do dinheiro na África.
No final do documentário, ele conclui que a maior parte do dinheiro ficou pelo caminho, pagando estrutura da ONG, logística, propinas, corrupção, chefes políticos. Não havia estrutura logística para fazer com que os mantimentos chegassem, comboios eram desviados por políticos ou saqueados por guerrilheiros… Os esforços tão valiosos dos artistas e de todos que compraram o disco, pouco ou nada adiantaram.
A história do USA for África me colocou em modo de alerta para essas grandes movimentações de solidariedade, que exigem estruturas caras, se perdem em camadas e processos e têm uma eficiência discutível. Talvez o dinheiro seja melhor aplicado, se for diretamente de mim para a pessoa que está ajudando outra pessoa ali na esquina da minha casa. No meu bairro. Na minha cidade. De mim para quem necessita, com o menor número de intermediários.
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9/3/2021 • 7 minutes, 17 seconds
Cafe Brasil 785 - LiderCast Leandro Bueno - O contador
Hoje bato um papo muito interessante com Leandro Bueno, o contador. Leandro conta sua história como um típico empreendedor brasileiro, e com direito a um bônus final sobre contabilidade em tempos de internet. Se você se interessa pelos negócios digitais, o Leandro sabe como fazer.
9/1/2021 • 1 hour, 39 minutes, 15 seconds
Cafezinho 416 – Verdade ou popularidade
Falei sobre a integridade intelectual e me perguntaram qual a diferença para integridade moral.
Integridade intelectual tem a ver com nossos processos cognitivos, com a forma como elaboramos nossos pensamentos. É relacionada a se esforçar para ser completo e honesto na busca e divulgação da verdade. Quando a integridade intelectual falha, nosso pensamento é corrompido. Quando pensamos ou dizemos algo que não se apoia na verdade, criamos obstáculos em nossa mente, que vão se acumulando. Com o tempo, nos tornamos incapazes de pensar com clareza, e isso pode nos colocar, até inconscientemente, na condição de propagadores de mentiras e falsidade.
A integridade Moral tem a ver com manter consistência, identidade, honestidade e compromisso com as regras morais de convivência na sociedade.
Os entendimentos de integridade moral e intelectual podem se sobrepor, evidentemente. Para mim a integridade intelectual está contida dentro da integridade moral, mas utilizei-a por ser mais específica.
Pense na verdade como você pensa em dinheiro. Se você quiser dinheiro pra valer, tem de se dedicar plenamente à busca por ele, sem concessões em sua busca. É por isso que tem gente que pisa até no pescoço da mãe, por alguns trocados. Se você deseja a verdade, tem que estar absolutamente dedicado à sua busca. E saberemos quão dedicado você é a essa busca, por sua integridade, entendeu?
A integridade está para a verdade como a ganância está para o dinheiro.
O ganancioso que busca dinheiro incomodará muita gente e fará inimigos pelo caminho. O íntegro que busca a verdade, fará o mesmo. Quem faz concessões nessa busca, não está interessado na verdade. Está interessado em popularidade.
No Youtube: https://youtu.be/KsaYdivLNaE
A versão completa deste vídeo, com a transcrição do texto, você encontra gratuitamente em
http://cafebrasilpremium.com.br
8/30/2021 • 3 minutes, 23 seconds
Cafezinho 415 – Personalidades digitais
Uma startup chamada Brud (https://brud.fyi) nasceu para, em suas próprias palavras, “criar mídia de propriedade da comunidade, e mundos construídos coletivamente.” Seu projeto inicial é Miquela, uma garota 100% digital, que já tem 8 milhões de fans. No Instagram está como @lilmiquela e se apresenta para seus 3 milhões de seguidores assim: sou “um robô de 19 anos que vive em Los Angeles”. Suas postagens reproduzem tudo que uma garota de 19 anos faz no Instagram, com fotos e vídeos de seu dia a dia. E um engajamento excepcional. O povo comentando a vida digital da robô.
Pense numa Magalu ao cubo. É a Miquela. Entramos na era das personalidades artificiais, onde não existe absolutamente nada de natural. Com base nos públicos que devem ser atingidos, os caras criam um personagem digital que compartilhará dos gostos musicais, estéticos, políticos e ideológicos. É irresistível. E sem dúvida essas personalidades digitais darão opiniões políticas e comportamentais. Imagine só. Um influenciador digital, 100% controlado por alguém. Você consegue imaginar o poder disso?
Pois é. É pra esse mundo que a gente está indo.
Imagine uma discussão sobre moral e ética dessas personalidades digitais? Elas terão direitos? Parece loucura?
Este cafezinho é uma isca para o Podcast Café Brasil 784 - Avatar, onde trato desse tema com mais profundidade. Ouça acessando mundocafebrasil.com.
8/27/2021 • 3 minutes, 10 seconds
Café Brasil 784 - Avatar
Nestes tempos internéticos, fica cada vez mais difícil entender como alguns influenciadores digitais podem ter tantos seguidores e curtidores, mesmo que falem sobre assuntos que evidentemente desconhecem. E esses caras acabam realmente moldando a opinião de muita gente. Mas se você está achando complicado com gente de carne e osso, não perde por esperar. Estão chegando as personalidades digitais...
8/25/2021 • 26 minutes, 24 seconds
Cafezinho 414 – Agir com integridade
Quem age com integridade tem menos dificuldades em assumir posições nos momentos críticos, pois tem a segurança de escolher aquilo que julga ser melhor para si. Eu luto por aquilo que acredito e pelos valores que defendo. Isso é integridade.
Mas existem diversos tipos de integridade como a integridade moral, a intelectual, a profissional, a artística… Um indivíduo pode perfeitamente agir com total integridade artística e nenhuma moral. Por isso é que nos decepcionamos com uns ídolos aí, que de repente se revelam uns escrotos. Mas eu quero tratar um pouco mais da integridade intelectual, que acho que é aquela que mais nos tem feito sofrer nos últimos tempos.
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8/23/2021 • 3 minutes, 34 seconds
Cafezinho 413 – Esses eu não negocio!
Em minha palestra TUDO BEM…SE ME CONVÉM trato de moral e ética, num determinado momento eu provoco a plateia assim: a menos que você seja uma criança muito pequena ou um psicopata, você sempre tem plena consciência do que é certo e do que é errado. Mas nem sempre você tem capacidade de análise e de ação a respeito. Vê que algo está errado, mas não faz nada… Na verdade eu acho que a maioria das pessoas age dessa maneira, por diversas razões: comodismo ou preguiça, medo de se envolver, medo de sofrer alguma represália ou simplesmente por uma falha de caráter. Essa é a característica primordial do brasileiro: deixa pra lá…
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8/20/2021 • 3 minutes, 43 seconds
Cafe Brasil 783 - Integridade intelectual
Os tempos andam sombrios, pessoas estão negociando princípios e valores e parece que embarcamos numa debandada moral. Isso é preocupante. Foi assim que caíram os grandes impérios, cara... Decidi então revisitar o tema do Podcast Café Brasil 432 -Descendo do muro, que foi publicado em 2014, lá atrás, num Brasil que não existe mais.
O tema é absolutamente atual e necessário.
8/18/2021 • 29 minutes, 39 seconds
Cafezinho 412 – O viés de confirmação
No Cafezinho anterior eu defini “histeria ideológica”. Vou permanecer no tema trazendo agora a principal característica do histérico ideológico: o “viés de confirmação”.
O viés de confirmação ocorre quando uma pessoa interpreta uma situação de acordo com suas próprias crenças pré-existentes. Também conhecido como viés atribucional, o viés de confirmação é uma perspectiva cognitiva enviesada que ignora informações que invalidam sua opinião.
Cada novo conjunto de evidências que você apresentar ao histérico ideológico, só serve para provar o que a pessoa já acredita, reforçando o preconceito pessoal e estereótipos.
Normalmente fazemos julgamentos e suposições sobre as razões de as pessoas se comportarem de determinadas maneiras, e é normal que essas avaliações não reflitam a realidade, pois estamos sujeitos a erros de interpretação, no nosso dia a dia.
Dona Maria foi pega roubando leite no mercado, e você imediatamente atribui o ato à desonestidade dela. Dona Maria é uma ladra, é a constatação mais rápida e fácil de ser feita. Mas a questão é que seus filhos estavam sem alimentos e ela se viu obrigada a roubar. Dona Maria não é uma ladra, é uma mãe desesperada. Percebe como tudo muda?
Quando prestamos atenção em uma ação, o indivíduo é nosso ponto de referência, enquanto tratamos o contexto como se fosse um simples pano de fundo. E se você não gosta do indivíduo, pronto. Usará esse viés para definir sua intenção, não importa o contexto.
Todo mundo possui viés. Eu possuo viés.
Já o histérico ideológico, não. É o viés que o possui.
8/16/2021 • 3 minutes, 46 seconds
Cafezinho 411 – Histeria ideológica
Publiquei nas redes sociais uma frase que uso há algum tempo: “A histeria ideológica de certos brasileiros é tão alienadora que inaugurou a indignação contra boas notícias.”
Imediatamente vieram os provocadores: “defina histeria ideológica. Sem essa definição o post é apena uma frase tentando ser de efeito”. Pois não.
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8/13/2021 • 3 minutes, 24 seconds
782 - Bora pra retomada
Fiz uma live com meu amigo Gustavo Cerbasi, na qual conversamos sobre coisas que aprendemos durante a pandemia e algumas providências que deveríamos tomar para aproveitar as oportunidades quando o mundo voltar ao normal. É sim cara, ele vai voltar ao normal!
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires.
8/11/2021 • 1 hour, 4 minutes, 41 seconds
Cafezinho 410 – Dois brasis
Meu amigo Nuno Mindelis diz que o Brasil não é um, mas dois. Existe um Brasil que consome as porcariadas que a mídia dissemina e que os marqueteiros inventam para ganhar dinheiro. É um Brasil pobre de espírito, conformado em ser dirigido. Um Brasil ignorante, que faz dessa ignorância fonte de poder e lucro. Um Brasil onde regras têm pouco significado, onde o que vale é tirar proveito, é a malandragem. O Brasil dos Pocotós.O outro Brasil é composto de gente que exerce seu poder de escolha. É um Brasil intelectualizado naquilo que essa palavra tem de mais importante: a sede pelo conhecimento. Um Brasil que tem bom gosto, que consome cultura, que respeita regras e que em nada difere de outros países mais “desenvolvidos”.
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8/9/2021 • 3 minutes, 4 seconds
Cafezinho 409 – Se atirou
O Timo era meu vizinho de apartamento em 1984. Eu nunca soube seu nome, mas o apelido era Timo. Tinha uns trinta e poucos anos e vivia com uma moça linda e magérrima, cujo nome não me lembro mais. Ela era modelo fotográfico e de passarela. Formavam um belo casal.
Uma manhã, acordei com um falatório no corredor. Espiei pelo olho mágico e vi uma agitação, pessoas estranhas pra lá e pra cá, vestindo fardas. Era a polícia. E estavam apressados, apavorados até.
Refeito do susto, corri para a janela. Lá embaixo, uma ambulância. Em segundos uma maca é colocada em seu interior e ela arranca apressada. Assustado, fui falar com o zelador.
- “O ´seu´ Timo se atirou” foi a resposta também assustada.
Demorei a entender o “se atirou”. O zelador quis dizer que o Timo havia se suicidado. Desesperado após uma briga com a companheira, entrou no quarto e deu um tiro em si mesmo. Portanto, “se atirou”.
Trinta anos depois, não me esqueci do “seu Timo se atirou”. Aquele lance de humor involuntário num momento trágico me marcou profundamente.
Que poder o humor tem de causar tal impacto mesmo quando coisas muitíssimo mais importantes estão à nossa frente, não é? E se o humor tem esse poder, devemos usá-lo de forma inteligente, você não acha? Com o humor, conseguimos rir de nós mesmos. Conseguimos aliviar os momentos de tensão. Conseguimos nos vingar de quem nos atormenta.
Não sei o tamanho do problema nem o que se passava pela mente perturbada do Timo, mas alimento uma dúvida. E se ele tivesse enfrentado seus problemas com humor?
Talvez levasse uma vida menos atormentada...
Talvez trocasse o desespero pela esperança...
Talvez passasse do choro ao sorriso...
Talvez salvasse sua alma...
Mas, não.
Carente de humor, seu Timo se atirou.
8/6/2021 • 8 minutes, 25 seconds
Café Brasil 781 - Stalinismo Tecnologico
Se você não é do ramo do marketing, da comunicação, da propaganda, há grande chance de não entender – ou até mesmo menosprezar – este programa. Não faz mal. Para mim, este episódio do Café Brasil tem a ver com como algo que venho sentindo desde o final do milênio passado, e que se resume à presença já sufocante de uma frase:
- Qual é o payback, hein?
Em quanto tempo volta o dinheiro que investi?
E aí? Topa tudo por dinheiro?
8/4/2021 • 26 minutes, 14 seconds
Cafezinho 408 – Correlações e causalidades
Correlações acontecem quando as coisas se relacionam. Por exemplo, o Zé adora a festa junina da igreja. Ele vai vestido de caipira e com uma barba desenhada com carvão. E se mata de dançar e comer batata-doce. E então fica como um zepelin: grande, gordo e cheio de gás. Tanto a festa junina como a roupa de caipira, a barba de carvão, a dança e a batata-doce têm a mesma correlação com os gases do Zé. Mas não têm a mesma relação de causalidade.
A causalidade está entre a batata-doce e os gases. Se o Zé comer batata-doce numa festa italiana ou numa praia ou em casa em frente à televisão, terá gases. A batata-doce causa gases. “Se eu fizer isso, acontece aquilo”. Isso é ciência. Isso é causalidade.
O problema é que a maioria das pessoas não se dá ao trabalho (ou não tem capacidade) de pensar para entender essas relações. No Brasil (e não só aqui), a turma sai dizendo que festa caipira dá gases. Que roupa de caipira dá gases. Que pintar barba com carvão dá gases. Que dançar dá gases. E tem neguinho tentando convencer neguinho que soltar gases provoca festas caipiras… Isso acontece por ignorância, má fé ou estratégia política / comercial.
Entender as correlações não significa entender as causas do comportamento. Portanto preste muita atenção nos discursos dos educadores, dos políticos, dos jornalistas, das autoridades e dos vendedores que confundem correlações com causalidades.
Eles querem influenciar suas decisões.
Eles querem determinar seu futuro.
8/2/2021 • 4 minutes, 4 seconds
Cafezinho 407 – A teoria do valor subjetivo
Há seis anos coloquei um apartamento à venda em Alphaville. É um ótimo apartamento de 63 metros quadrados que coloquei à venda por 420 mil reais na época, hoje está por 320 mil e não aparece ninguém pra comprar. Semana passada apareceu uma proposta. A pessoa perguntou se eu aceitaria um automóvel como parte do pagamento. Eu disse que sim. Ela então mandou a foto. Um Land Rover no valor de 300 mil reais. Trocar um apartamento por um automóvel, cara? Como assim? E ontem, andando pelo Shopping, vi nas lojas camisas e bermudas por 500 reais… uma gravata por 700 reais! Pois é… mas essa minha perplexidade está aí do seu lado, em todos os momentos de sua vida. É um tal de valor subjetivo…
Existe um livro precioso chamado Princípios de Economia Política, escrito por Carl Menger, que foi publicado em 1871. É uma obra revolucionária ao apresentar uma abordagem inovadora para a análise da economia. Para quem não é do ramo, é obra excelente para introdução ao raciocínio econômico. Menger ajudou a compreender as bases da Teoria da Utilidade Marginal, que refutou a teoria do mais-valia, o valor-trabalho, de Karl Marx. Sim, essa mesma na qual seu primo e o professor de história acreditam.
Um bem é algo que tem utilidade para satisfazer alguma de nossas necessidades. Um lápis é um bem que me satisfaz a necessidade de desenhar meus cartuns. O lápis é um bem material, consigo pegá-lo na mão, observar seus atributos e calcular seu valor com base na matéria prima utilizada, na tecnologia empregada na fabricação, na origem, na marca, etc. Um bem imaterial é diferente. A qualidade do bem imaterial são propriedades que imaginamos.
Gostou dessa novidade? Pois é... só que estou falando de ideias de mais de 150 anos atrás, que já tratavam daquilo que aquele seu professor ou palestrante genial falou na semana passada, usando o Google, a Apple, a Uber e Elon Musk como exemplos…
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7/30/2021 • 4 minutes, 31 seconds
Cafe Brasil 780 - LiderCast Barone & Priester
Pronto. Chegou o dia de conversar com duas referências da música brasileira quando se fala em bateria. João Barone e Aquiles Priester. Desculpe aí cara, mas o trocadilho é inevitável: os dois estavam terminando uma bateria de eventos em escolas de música e passaram por nossos estúdios para falar de carreira, de música e de muito mais.
Vamos nessa?
7/28/2021 • 1 hour, 38 minutes, 49 seconds
Cafezinho 406 – Ressentimentos passivos
O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos. Olham o escândalo na televisão e exclamam “que horror”. Sabem do roubo do político e exclamam “que vergonha”. Veem a fila de aposentados ao sol e exclamam “que absurdo”. Assistem a quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem “que baixaria”. Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram “que medo”. E pronto!
Pois acho que precisamos de uma transição “nestepaíz”. Do ressentimento passivo à participação ativa. A minha transição começou quando li num texto de Érico Veríssimo um trecho delicioso: ”O menos que um escritor pode fazer, numa época de atrocidades como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como sinal de que não desertamos nosso posto.”
Pois é... este Cafezinho é meu toco de vela. Não sei se provoquei alguma mudança em alguém, mas acredito que estou cumprindo um papel, homeopático, pequenino e simples. Para mim, relevante. Tem gente que me chama de ególatra, metido e elitista. Para essas pessoas, eu incomodaria menos se permanecesse confortavelmente usufruindo da vida de executivo de uma multinacional, pacatamente curtindo meus ressentimentos passivos.
Seria uma opção. Mas eu escolhi participar ativamente, usando as armas que tenho. Uma delas eu realizarei nos dias 9, 11, 13 e 15 de agosto: quatro lives chamadas ´Bora pra retomada, para falar sobre estar preparado para quando o mundo voltar ao normal.
`bora?
Acesse http://borapraretomada.com.br , junte-se aos que querem sair dos ressentimentos passivos e partir para a ação.
7/26/2021 • 7 minutes, 10 seconds
Cafezinho 405 – O babaca
“Seu podcast fede a autoajuda, seu babaca que fica dando lição de moral.” Este é o comentário que um certo Lucas sobre o Podcast Café Brasil.
Examinei a crítica à procura de algo que me ajudasse a melhorar. Não achei nada que prestasse. Apaguei e bloqueei.
No dia seguinte, após terminar uma palestra num grande evento em São Paulo, fui interceptado por uma garota, Lisiane, que entre embargos na voz e soluços, contou que em 2003 chegou em São Paulo, vinda do Maranhão, junto com a mãe. Trabalhando como empregada doméstica em Arujá, na grande São Paulo, ela contou que guardava todo o salário, que era uma miséria, e pela manhã ouvia o Primeiro Programa, na rádio Nova Brasil, do qual eu era colunista. Ela adorava meus comentários e acabou comprando meu livro Brasileiros Pocotó quando do lançamento em 2004. O livro e os comentários abriram sua cabeça. Ela passou a usar quase todo o salário para pagar um curso de administração de empresas numa faculdade em Guarulhos. Impressionado com sua força de vontade, o patrão convidou-a a trabalhar na empresa dele, uma confecção, onde ela fazia de tudo um pouco. E assim foi. Fez um MBA em Finanças e agora acabara de abrir sua própria empresa.
– Eu tinha que te dizer isso!
Com os olhos marejados e a voz falhando, Lisiane me agradecia pelo bem que fiz a ela, pela motivação e inspiração para sua história de vida.
Dei-lhe um longo e apertado abraço, emocionado, e quase sem poder dizer algo, a não ser “parabéns”. Enquanto isso eu me lembrava do comentário do tal Lucas, me chamando de babaca e dizendo que meu programa “fede a autoajuda”.
Fui pegar meu carro e permaneci dentro dele por alguns minutos, com os olhos cheios d’água e um nó na garganta, ainda emocionado pela Lisiane.
Qual tipo de reação você acha que levo em consideração para orientar meu trabalho? A da Lisiane ou a do Lucas? Liguei o som do carro e botei pra tocar Raul Seixas. E ele mandou, na letra de No Fundo do Quintal da Escola:
Não sei onde eu to indo
Mas sei que eu to no meu caminho
Enquanto você me critica, eu to no meu caminho.
Ganhei o dia.
7/23/2021 • 4 minutes, 41 seconds
Cafe Brasil 779 - Gravida, Você está demitida
Há quatro anos, uma amiga me relatou uma história vergonhosa. Ela descobriu inesperadamente que estava grávida logo depois de ter assinado um novo contrato de trabalho. Dias antes de iniciar na nova empresa, resolveu contrariar as orientações de muitos e abriu o jogo com a empresa antes de começar. Teve seu contrato (já assinado) rescindido. Passou duas semanas chorando em casa, sentindo-se a mais impotente das mulheres. Cara, nós estamos em 2021, e essas coisas ainda acontecem?
7/21/2021 • 26 minutes, 40 seconds
Cafezinho 404 – Mantenha-se lúcido.
Em minha palestra GERAÇÃO T digo assim: se você por acaso se considera estúpido, não perca as esperanças. Você não é estúpido. Você está estúpido. Estar é uma condição e, portanto, pode ser mudada.
Há muito tempo somos convencidos de que somos incapazes, que precisamos de alguém para nos orientar, disciplinar. Para cuidar de nós. E assim tivemos paizões e mãezonas, que tinham as soluções para tudo, e chegamos onde chegamos. Será que em algum momento vamos despertar? Nos encher do cativeiro? Explorar novas possibilidades? Sair do coitadismo, da revolta sem sentido contra os “eles” exploradores, tirar a mente para fora do cenário de confronto e vingança no qual fomos jogados? Mas a turma dos histéricos se nega a permitir que tentemos uma nova solução, que comecemos a tomar as rédeas em nossas mãos.
Que tal recuperar a lucidez? Perceber as mentiras, os engodos, as manipulações? E só isso já nos dá uma centelha de esperança. Uma razão para o otimismo.
Não, não é para mergulhar no otimismo cego, que é tão burro e talvez até mais prejudicial que o pessimismo cego. É para perceber quais causas dos eventos negativos estão sob nosso controle. Sobre quais delas podemos influir?
Ferreira Gullar uma vez disse que “Você tem de ter uma visão crítica das coisas, não pode ficar eternamente se deixando levar por revolta, por ressentimentos. A melhor coisa para o inimigo é o outro perder a cabeça. Lutar contra quem está lúcido é mais difícil do que lutar contra um desvairado.”
Entendeu? Lutar contra alguém lúcido é mais difícil que lutar contra um histérico, cego pelo ódio e desvairado...
Mantenha-se lúcido.
7/19/2021 • 3 minutes, 57 seconds
Cafezinho 403 – A teoria do banheiro mijado.
Um ouvinte me enviou um e-mail curioso. Ouça:
“Eu sou servidor público e sofro bastante ao perceber que o que é público não é de ninguém. (...) Fui ao banheiro da repartição pública onde eu trabalho e me deparei com aquela cena que já é de costume: o chão, que no começo do expediente, menos de trinta minutos antes, estava limpinho e cheiroso, já estava todinho mijado e sujo, com pegadas alaranjadas e marrom terra por todo lado.
Daí, de imediato pensei: preciso dar um jeito de mudar essa situação. Então eu chamei as meninas responsáveis pela limpeza da agência e pedi a elas que, por favor, pelo menos de hora em hora, passassem para conferir se alguém tinha errado a pontaria e o banheiro estava com xixi empoçado. Porque, se tivesse com o menor sinal de xixi respingado no chão, os usuários, em geral, devem pensar: isso aqui é público mesmo e eu estou aqui faz mais de uma hora e ainda não consegui o que preciso, então vou mais é mijar no chão mesmo. Daí, para evitar que a minha teoria do banheiro mijado entre em ação, através da tendência natural do ser humano de piorar aquilo que já está ruim, pedi que elas procurassem manter o banheiro limpo ao longo do dia.”
Cara, não é impressionante? Olha a quantidade de absurdos nesse relato... Primeiro a teoria do banheiro mijado, que é como a teoria das janelas quebradas: se o banheiro está mijado, mijar mais ainda nele! Depois, ter de pedir para o pessoal da limpeza aumentar a frequência com que limpa os banheiros. Ainda, a iniciativa ser de um usuário, e não do encarregado pela limpeza. Terceiro, a percepção de que o pessoal mija no chão em represália à demora pelo atendimento... Tá tudo errado, não é?
Eu nunca me conformei de, ao entrar num banheiro, me deparar com avisos de “lave as mãos”, “não urine fora do vaso” ou “dê a descarga”. Mas pensando bem, acho que é até pouco. Devia haver um cartaz dizendo: seja civilizado.
Versão Youtube: https://youtu.be/HZudsAW0PAk
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7/16/2021 • 4 minutes, 25 seconds
Café Brasil 778 - Cringe - A Maldicao dos Millennials
Um novo termo entrou em evidência: o cringe. A tradução do inglês para português quer dizer "vergonhoso ou vergonhosa". Ampliando o escopo, quer dizer "vergonha alheia", e passou a ser o adjetivo pelo qual a geração Z está chamando a geração Millennials de cafonas... de Boko Moko!
7/14/2021 • 33 minutes, 42 seconds
Cafezinho 402 – Quem ganha com seu medo
A função primordial de nosso cérebro é sobreviver. Manter-se seguro. Evitar ameaças. Por isso estamos permanentemente à cata de sinais de perigo. Julgamos esses sinais rapidamente, sem tempo para juntar todos os fatos e fazer uma análise criteriosa. Usamos atalhos mentais, num julgamento rápido, transformando pequenos estímulos em algo que pode nos colocar em risco. É quase instintivo. E quanto mais algo está presente em nossa consciência, mais peso emocional carrega. Por isso a propaganda trabalha tanto com a exposição das situações de risco, fazendo-as presentes, ao alcance, prestes a acontecer.
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7/12/2021 • 3 minutes, 49 seconds
Cafezinho 401 – No pain, no gain
Uma vez, quando comecei a fazer academia, para tentar manter a forma física, um cartaz na parede chamava a atenção: NO PAIN, NO GAIN. Mais ou menos: SEM DOR, SEM GANHO. Era preciso malhar muito, suar a camisa, sentir as dores musculares para ver os resultados. Na moleza, nada de músculos.
Pois durante toda a vida tive milhares de exemplos que apenas vieram a comprovar essa tese.
Mas o melhor de todos aconteceu quando fiz minha caminhada ao Campo Base do Everest, no Nepal, em abril de 2001. São 100 quilômetros de pura exaustão. Subidas íngremes e descidas para acabar com qualquer joelho. Dores de cabeça. Falta de oxigênio. Frio abaixo de zero. Em determinados momentos, eu achei que não conseguiria prosseguir, tamanho sofrimento…
Mas sabe o que eu fazia nos momentos de desespero? Eu olhava para cima. E via montanhas com 8 mil metros de altura. Via que eu estava no Himalaia. A caminho do meu sonho. Essa constatação bastava para me dar forças que faltavam. No final da viagem, ao fazer um levantamento das coisas que vi e vivi, ficou claro que aquela minha experiência não poderia ter sido de graça. Não dá para simplesmente pegar um avião, descer no Campo Base do Everest e ver o que eu vi, viver o que vivi.
As maravilhas que me impactaram para o resto da vida, têm um custo: o sofrimento da caminhada. É preciso sofrer tudo aquilo para vivenciar minha experiência. Sem sacrifício, não se conquista a montanha.
No pain, no gain.
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7/9/2021 • 3 minutes, 52 seconds
Café Brasil 777 - Polarizacao politica
Se você não vive em Plutão, já sacou como a polarização política tomou conta da sociedade, não é? Até remédio e tratamento médico agora tem lado, cara! O resultado é uma frustração imensa dos cidadãos, que assistem um lado culpando o outro pelas mazelas da sociedade, provocando conflitos, ressentimentos, vinganças e puxadas de tapete por todo lado. E enquanto isso, o país não anda.
Mas como é que chegamos nesta situação, hein?
7/7/2021 • 28 minutes, 37 seconds
Cafezinho 400 – Duzentas semanas.
Quando lancei este podcast Cafezinho, em Setembro de 2017, pretendi explorar novos formatos e tamanhos de podcasts. Eu já tinha o Café Brasil, que durava em média 30 minutos, e o LíderCast, com 90 minutos. Que tal um podcast com três minutos? Nasceu o Cafezinho, que vem sofrendo mutações desde então. Minha intenção aqui é lançar uma isca, uma reflexão, um conteúdo que faça você pensar a respeito de algum tema que está presente na sociedade, mas fora dos refletores. Tem sido interessante, o Cafezinho migrou do áudio para o vídeo e hoje é distribuído por diversas plataformas: agregadores de podcasts, Youtube, Facebook, Instagram, Twitter, Whatsapp, Telegram, no Portal Café Brasil e no Café Brasil Premium. E na semana passada lancei o Cafezinho Cortado, uma versão com um minuto de duração, especial para o Instagram e o Facebook. Um minuto! UM Cafezinho de verdade. Sei que o Cafezinho tem uma tremenda penetração, vira e mexe recebo o programa em grupos de Whatsapp, comentários de gente que assistiu ou ouviu e referências por meios indiretos. O Cafezinho, assim como o Podcast, é o que eu chamava nos anos 1990 de undervertising: ele caminha no subsolo, por baixo dos panos, sem alarde, sem holofotes. Vai na calma e na quietude, chegando onde jamais imaginei que chegaria. É um exemplo acabado das novas mídias, dos canais de distribuição de conteúdo que não precisam de fogos de artifício para se mostrarem eficientes. Eles o são pela capilaridade, pelo alcance, pela liberdade. Este é o Cafezinho número 400. São 200 semanas ininterruptas. Sem patrocinador, sem estar debaixo de nenhum portal importante, nenhum jornal ou revista. Independente, livre, leve e solto, apoiado apenas na teimosia deste que vos fala.Obrigado a você que assiste, comenta, dá likes e compartilha. Você que tem participação ativa neste projeto. Vamos a caminho dos próximos 400. Mas você pode ajudar, não é?
Versão do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=1u4qXLKaWyo
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7/5/2021 • 8 minutes, 50 seconds
Cafezinho 399 – Diálogo aberto ou porrada
A gente começa a ter ideias próprias sobre o mundo no final da adolescência e, conforme o grupo com que andamos, essas ideias serão solidificadas, transformando-se em convicções. A partir das convicções é que tomamos nossas decisões. E assim encontramos gente que acredita que a terra é plana, que o homem nunca pisou na lua, que o planeta tem 6 mil anos de idade e que Lula é a alma mais honesta que já pisou neste país. Essas convicções são tão estabelecidas que a simples possibilidade de que estejam erradas provoca um incômodo tão grande que essa gente não suporta, entrincheira-se atrás de suas certezas e combate quem as ameaça.
Mas então… Qual é a saída? Bem, para a maioria dessas pessoas, não existe saída. Vão defender suas ideias mesmo que tenham de causar danos a outras pessoas. Estão cognitivamente blindadas a qualquer informação que vá contra sua fé. Mas para quem não está tão cegamente preso a suas crenças, existem formas de evoluir para a verdade.
Primeiro é parar de andar com gente em estado terminal de dissonância cognitiva compulsiva obsessiva. Sai de perto, meu. Essa gente contamina os outros e tem mais é que ser ignorada.
Segundo, é colocar essas suas convicções em questão. De que jeito? Bom, reunindo pessoas para discutir temas que estão quentes na sociedade. Discussões em Facebook não servem, é preciso reunir as pessoas cara a cara, quando os valentões de rede social ficam pianinhos, pianinhos… e quando ideias podem ser anunciadas, discutidas e questionadas.
Mas para isso as pessoas precisam conhecer e acreditar no poder do diálogo aberto. Ele não resolve os problemas de ataques, de haters e dissonância cognitiva, mas ajuda a ter discussões mais produtivas.
Diálogo aberto. Quanto tempo faz que você não tem um?
7/1/2021 • 3 minutes, 43 seconds
Café Brasil 776 - No mundo dos podcasts
Quem cria conteúdo sempre tem o desafio de monetizar o seu trabalho, e o mundo passa por uma transição de mídias. Não aprendemos ainda a usar as novas ferramentas, a monetizar corretamente, a explorar as oportunidades. Eu vou falar de podcasts e de propostas irresistíveis para influenciadores digitais. Vamos nessa?
6/30/2021 • 28 minutes, 9 seconds
Cafezinho 398 - Sobre valores e convicções
Em dezembro de 2003, o Congresso discutia as bases da reforma previdenciária elaborada pela equipe econômica do então presidente Lula. Era a PEC-40. A senadora petista Heloisa Helena não concordava com as bases da PEC e passou a criticar abertamente o projeto. Foi expulsa pelo partido.Na época eu disse que admirava os valores da senadora, mas tinha restrições às suas convicções.
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6/28/2021 • 3 minutes, 53 seconds
Cafezinho 397 – O último da fila.
No Anuário de Competitividade Mundial 2020 (World Competitiveness Yearbook – WCY), o Brasil está em último lugar no fator educação. A posição do país é a de 63, duas abaixo de 2019. Entre outros fatores, o resultado se explica pelo mau desempenho do país no que diz respeito aos gastos públicos totais em educação. Segundo a pesquisa, quando avaliado em termos per capita, o mundo investe em média R$ 34,5 mil por estudante anualmente, enquanto o Brasil aplica apenas R$ 10,6.
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6/25/2021 • 4 minutes, 26 seconds
Cafe Brasil 775 - LíderCast Henrique Viana - Brasil Paralelo
Hoje bato um papo muito interessante com Henrique Viana, um jovem gaúcho, que em 2016 juntou-se a Lucas Ferrugem e Felipe Valerim para fundar a produtora Brasil Paralelo.
A Brasil Paralelo vem causando polêmica com seus documentários que abordam a história e temas de relevância social sob pontos de vista originais. E a história de empreendedorismo deles é sensacional. Vamos nessa hoje?
6/23/2021 • 2 hours, 1 minute, 58 seconds
Cafezinho 396 – Relativismo absoluto
Por muitos anos fomos silenciosamente contaminados por um discurso que prega o relativismo absoluto, uma contradição em termos. Afinal, o relativo não pode ser absoluto, não é?
Mas peço licença para usar essa contradição, pois não encontro outra forma de definir estes tempos, a não ser como de relativismo absoluto. Tudo passou a ser relativo, em todas as instâncias. Já não sei se um indivíduo é homem ou mulher. Não sei se um bandido é mau ou apenas vítima das circunstâncias. Não sei se alguém que faz uma benevolência é uma alma boa ou um oportunista. Não sei nem mesmo se um artista que faz músicas horríveis é bom ou ruim. Tudo depende.
E o simples fato de eu levantar essa questão, de dizer “não sei”, já me coloca na alça de mira dos relativistas absolutos. Provavelmente vou apanhar à direita, à esquerda, acima e abaixo.
O relativismo absoluto incorpora uma tolerância cínica para com a ignorância. Ele nivela um técnico com 40 anos de estudo a um semiadolescente dono de canal no Youtube. Nivela um gênio da música a um emissor de ruídos ininteligíveis. Transforma o belo em mera questão de opinião.
O relativismo absoluto faz com que fatos sejam menos importantes do que o que as pessoas sentem sobre os fatos. E quando temos uma opinião diferente do que o outro sente, imediatamente somos considerados agressivos, ofensivos e intolerantes. Danem-se os fatos, ferimos o sentimento do outro.
Por isso a busca pela verdade e as ideias corretas por meio do debate honesto e respeitoso e da argumentação rigorosa, que é uma tarefa nobre, nunca foi tão difícil. Até mesmo impossível.
Se eu não for forte, seguro e consciente de minha individualidade, vou acabar abrindo mão da busca pela qualidade, pelo belo, pelo resultado. Só para não ferir os sentimentos do jovem esperto.
Isso vai dar merda.
Versão no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=D_7quSj8b8U
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6/21/2021 • 3 minutes, 47 seconds
Cafezinho 395 – Ervas daninhas
O que você faz quando valores morais entram em conflito com interesses políticos? Talvez seja esse o grande desafio do novo milênio: o convívio civilizado entre interesses conflitantes. Estamos lidando com isso o tempo todo, e de uma forma que jamais foi tão hipócrita. Os discursos vão para um lado e as atitudes para outro.... E não é só em política, mas em todos os segmentos de nossas vidas.
O diretor da escola diz que se preocupa com a qualidade do ensino e força a professora de artes plásticas a dar aula de teatro. O executivo diz que “pessoas são nossos ativos mais importantes” e assina a demissão de centenas, às vésperas do natal. O político diz que se preocupa com seus eleitores e troca a votação da lei importante por um carguinho que renda poder e dinheiro. O advogado jura defender as leis a as utiliza para manter o bandido rico fora da cadeia. O diretor artístico jura que quer qualidade na programação e programa pra tocar axé-corno, funk-corno, e aquelas coisas horrorosas todas. O jornalista jura imparcialidade e não se cansa de contar só o lado da história que lhe interessa.
É da natureza humana discursar para um lado e andar pro outro. Uma espécie de desonestidade intelectual e política, considerando que política é a arte de interagir com as pessoas, não apenas aquela coisa que se faz em Brasília.
Afinal, em que tipo de solo você acha que brota a honestidade política? Só pode ser num solo adubado por uma cultura de tolerância, disciplina, solidariedade e justiça social. Um solo tratado com carinho, respeitado e cultivado por todos.
Você acha que o solo do Brasil é assim? Eu acho.
Mas também acho que estamos deixando que ele seja tomado por ervas daninhas, que fique seco, sem nutrientes, sem água, sem sol, sem sombra... E num solo assim, valores morais não brotam. Já pensou?
De quem será a responsabilidade por manter nosso solo rico e pronto para plantar?
Putz... acho que é minha...
Versão no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=PVvwAHfw0qc
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6/18/2021 • 4 minutes, 4 seconds
Café Brasil 774 - Adversário x Inimigo
Publiquei um post em minha página do Facebook, dizendo assim: “Esclarecendo as regras para block nesta página: entrou aqui sujando postagens com coisas como "bolsonarista", "genocida", "gado" e outras demonstrações de estupidez, é block na hora. E junto vão os que curtirem o comentário. Hoje já foram quatro, um estúpido e três curtidores. O termo é "livramento".”
O post viralizou, provocou o block de mais uns 20 haters e centenas de comentários de pessoas dizendo que não suportam mais os ataques de ódio em redes sociais. Vamos nessa hoje.
6/16/2021 • 25 minutes, 11 seconds
Cafezinho 394 – Seu trabalho não nos interessa
Nos anos noventa, ao mudar de escritório, comprei um cesto de lixo lindo e coloquei dentro dele todos os troféus e prêmios que havíamos recebido. E deixei bem na entrada do departamento. Muita gente estranhou, mas a mensagem era explícita: os êxitos do passado não garantem os êxitos do futuro. Mas fui mais longe. Outro dia, limpando minha caixa postal encontrei um e-mail:
“Olá Luciano. Sobre os livros apresentados, não tivemos sinalização positiva de nosso Conselho Editorial. Agradecemos sua atenção e estamos à disposição. Atenciosamente, Fulana de Tal”.
Era uma resposta de uma grande editora, que me havia sido indicada por um conhecido como uma possível editora para meus livros. O recado implícito do e-mail era:
“Luciano, seu trabalho não nos interessa”.
Formatei o e-mail bem bonitinho, imprimi e pedi para emoldurar. Minha assistente estranhou: “Pô, mas o conteúdo é negativo!” Pois é. Esse quadrinho pendurado na minha parede me lembrará diariamente que tem gente que não se encanta com meu trabalho, que o fracasso faz parte de meu dia a dia, que sou falível como qualquer ser humano. Que não estou com a bola toda. E cada vez que eu entrar em minha sala e encontrar o quadrinho, vou me sentir provocado e desafiado:
”Ah é, é? Vou mostrar pra eles!”
Isso é o que eu chamo de “celebrar o fracasso”: aprender com nossos insucessos, transformar os momentos em que quebramos a cara em novos pontos de partida. Receber um “não”, não como uma derrota, mas como um desafio. Inverter o sinal, transformando o que deveria ser um fator desmotivador, numa provocação capaz de incendiar meu espírito e – acima de tudo – me inspirar.
6/14/2021 • 3 minutes, 33 seconds
Cafezinho 393 – Velhos razinzas
Como jovem profissional, eu ficava extasiado com a capacidade de tomar decisões, comandar equipes e lidar com problemas complexos dos executivos mais velhos. Mas eu achava que tinha mais coragem que eles, que podia tudo, pois eu tinha 24 anos! Com o tempo fui calibrando meu ímpeto, aprendendo com meus erros e sendo aceito pelos mais maduros. Foi um período de profundo aprendizado, que durou até meus 28 ou 30 anos.
Na maturidade, percebi que não conseguiria mudar o mundo sozinho. Eu dependia de uma equipe que me permitisse combater os que não faziam e não deixavam fazer. Na maioria, “velhos ranzinzas que detinham o poder”. Percebi a importância de liderar equipes, motivando e desafiando, servindo de exemplo e orientando os fedelhos impertinentes para canalizar a energia na direção certa. E fui me aproximando dos quarenta anos. E dos velhos ranzinzas. Foi um período de conquistas que durou até os 45 anos.
Após essa idade os acomodados começam a envelhecer, no pior sentido. Viram figuras quase decorativas, assistindo às besteiras sendo feitas e esperando sua hora chegar. Mas os inconformados ativos experimentam uma coisa louca: a bolsa escrotal perde a elasticidade. Ficam sem saco para ouvir absurdos, lidar com idiotas, dar murro em ponta de faca. Tornam-se contestadores, implicantes, chatos e negativos. E começam a incomodar o sistema. E são vagarosamente colocados para escanteio como se tivessem vencido seus prazos de validade, a maioria na plenitude da capacidade, mas cometendo o pecado mortal de não ter mais saco para a comédia corporativa. Velhos ranzinzas.
Se no reino animal é a degeneração física que torna os mais velhos obsoletos, no reino humano são os estereótipos. Os mais velhos “são cheios de defeitos e manias já não têm energia para o trabalho, é mais difícil comandá-los, pois têm opinião e contestam. Além disso, têm família, dores e compromissos que os mais novos não têm. Os mais velhos são mais caros estão por fora das novas tecnologias e ondas do mercado. Em geral são mais feios, mais lerdos e… ranzinzas”. Já ouviu isso? Pois é.
No universo profissional dos medíocres, os jovens têm futuro enquanto os velhos só têm passado. É assim que o processo funciona. Seria apenas triste, se não fosse burro…
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6/11/2021 • 4 minutes, 25 seconds
Café Brasil 773 - Falando sobre nacao revisitado
O Brasil é um grande país, que precisa de um povo unido para resolver seus problemas. Mas parece que existe uma conspiração para desunir o país. Para dividir o povo em castas, em classes, em raças, em grupos. E fazer com que um seja inimigo do outro. Que loucura, né? Pois é.
O programa de hoje é a revisita a um episódio publicado em Janeiro de 2010, cara... 11 anos atrás.
6/9/2021 • 29 minutes, 44 seconds
Cafezinho 392 – Eu vou matar a rainha
Na série Game Of Thrones, depois de uma sucessão de aventuras e de matar o clã dos Freys, Arya Stark, a adolescente que acabou se tornando a personagem principal da série, encontra um grupo de soldados na estrada, com os quais compartilha uma refeição. Curioso, um dos soldados pergunta por que “uma garota legal” estava indo para Porto Real? Arya responde: “Eu vou matar a rainha”.
Todos caem na risada, inclusive ela. Ninguém acredita na menina, que revelou precisamente sua intenção. Para você, Arya mentiu? Para aqueles soldados, obviamente, sim.
Para que uma afirmação seja mentira, a pessoa que a divulga tem de acreditar que é mentira. E tem de pretender que você acreditará nela. Ela precisa querer enganar você.
Arya em momento algum mentiu para si. Mas sua afirmação era tão absurda, que os soldados levaram na brincadeira. Fosse hoje, diriam que Arya era terraplanista ou adepta de teorias da conspiração. E isso facilitaria que ela chegasse até a rainha.
Estamos mergulhados na sociedade da mentira, e tem gente para todo lado usando fragmentos da verdade para que você pense que é mentira. O que fazer então? Ficar esperto pra não cair nas mentiras? Mais que isso.
Uma passagem do livro Os Irmão Karamazov, de Dostoiéviski, traz uma reflexão preciosa sobre a mentira:
“O principal é não mentir para si mesmo. Quem mente para si mesmo e dá ouvidos à própria mentira, chega a um ponto em que não distingue nenhuma verdade, nem em si, nem nos outros, e portanto, passa a desrespeitar a si mesmo e aos demais. Se respeitar ninguém, deixa de amar e, sem amor, para se ocupar e se distrair, entrega-se a paixões e a prazeres grosseiros e acaba na total bestialidade em seus vícios, e tudo isso movido pela contínua mentira para os outros e para si mesmo.”
É isso. Tem tanta mentira em volta da gente, que acabamos mentindo para nós mesmos.
E aí o estrago está feito.
Versão no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=wMZHOj37ImA
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6/7/2021 • 4 minutes, 28 seconds
Cafezinho 391 – A suspensão da descrença
'Suspensão da descrença' é um termo cunhado pelo poeta inglês Samuel Taylor Coleridge em 1817.
Coleridge escreveu assim: “... meus esforços deveriam ser dirigidos a pessoas e personagens sobrenaturais, ou pelo menos românticos, mas de forma a transferir de nossa natureza interior um interesse humano e uma aparência de verdade suficiente para obter para essas sombras da imaginação aquela suspensão voluntária da descrença naquele momento, que constitui a fé poética. "
'Suspender a descrença' é aceitar temporariamente como verossímeis eventos ou personagens que normalmente seriam vistos como incríveis. É isso que você faz voluntariamente quando assiste um filme e vê um sujeito voando. Ou aquele revólver que dá 30 tiros sem recarregar. Ou aquela vaga para estacionar o carro na frente do tribunal. A gente sabe que nada daquilo pode ser real, mas concorda em suspender a descrença para poder curtir a história. E assim, voluntariamente aceitamos como reais as propostas dos autores, para vivenciar plenamente o que o artista está tentando transmitir. O dinossauro, o gorila de 50 metros, o menino mágico, o morto-vivo ou o dragão que cospe fogo, existem! E durante algumas horas, vivemos momentos mágicos.
Entendeu? Suspensão da descrença.
Olha, eu consigo suspender a descrença e aceitar que a Charlize Theron, com um braço só, dê uma surra no Tom Hardy. Consigo aceitar que o Robert Downey tenha uma armadura de ferro que o faz voar. Consigo aceitar que o Henry Cavill voe com capa e tudo, e quando coloca um terno e óculos não seja reconhecido por ninguém. Consigo aceitar até que Nicholas Cage se transforme numa caveira com a cabeça de fogo.
Mas aceitar que Renan Calheiros, Omar Aziz ou Randolph Rodrigues sejam paladinos da moralidade repletos de boa vontade e defendendo nossos interesses, é demais pra mim.
Aí não é suspensão de descrença. É ser um otário mesmo.
Versão no Youtube: https://youtu.be/TU9oTNCEzsM
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A versão completa deste vídeo é exclusiva para assinantes do Café Brasil. Saiba como assinar em http://confraria.cafe.
6/4/2021 • 4 minutes, 26 seconds
Cafezinho 388 – O MLA
Depois de quase 30 anos distribuindo conteúdo gratuito pela internet, no ano passado, em função da pandemia, mergulhei no mundo dos cursos on-line. Produzi dois deles, o Produtividade Antifrágil e em seguida o CAMP.
Adultos não aprendem como as crianças, é preciso toda uma pegada diferenciada para lidar com a falta de tempo, motivação e disciplina das pessoas, sempre ocupadas. Estudar diante da tela de um computador ou celular não é moleza. Mas eu fui para cima, distribuindo os conteúdos em vídeo, áudio e texto, em formatos objetivos, com bom-humor e abordando temas recorrentes por ângulos inéditos e, por vezes, irreverentes. Sempre com aquela pegada provocacional, que está no meu DNA.
O resultado foi que tivemos cerca de 1500 inscritos, num processo que me ensinou muito sobre a dinâmica da educação continuada.
Agora dou mais um passo, integrando os conteúdos dos cursos a um processo e relacionamento com os estudantes. Estou lançando o MLA – Master Life Administration, um programa extenso de preparação mental e prática para enfrentar os principais desafios do seu dia a dia, neste mundo que já foi volátil, complexo, incerto e ambíguo e agora é frágil, ansioso, não linear e incompreensível.
O MLA é um programa de educação continuada, focado no desenvolvimento da capacidade de julgamento e tomada de decisão dos participantes. É um treinamento on-line, também com reuniões interativas, que nesta primeira edição tem seis módulos elaborados a partir de minha experiência de quase 40 anos no incremento das habilidades necessárias para a liderança, comunicação, inovação, produtividade, planejamento e moral e ética.
A entrega é sob forma de vídeos, áudios, textos em PDF e uma série de lives, nas quais eu sou o guia para os conteúdos. Sem contar com as surpresas. Por exemplo, há poucos dias, os primeiros assinantes do MLA tiveram um bate-papo de duas horas por Zoom com a Ilona Becskeházy, ex-secretária de educação do MEC. De quando em quando acontecem eventos aos quais só a turma do MLA tem acesso. Sem contar o grupo exclusivo no Whatsapp, onde as pessoas interagem, fazendo um network precioso e rico de conhecimento.
Não tem o MBA – Master Business Administration? Pois vem aí o MLA – Master Life Administration, uma forma nova de praticar o fitness intelectual que deixará sua mente pronta para julgar e tomar as melhores decisões.
Julgamento e tomada de decisão. Com esses dois atributos desenvolvidos, você desempenha bem em qualquer cenário ou função.
Vamos nessa? As vagas são limitadíssimas e estamos dando prioridades aos alunos que já fizeram o CAMP. Mas mesmo que você não tenha feito, vale conhecer a proposta.
Saiba mais acessando http://programamla.com.br
5/31/2021 • 10 minutes, 47 seconds
Cafezinho 387 – Os resignados
Mário Benedetti, um dos maiores escritores e poetas do Uruguai, em sua novela A Trégua, lançada em 1960, escreveu assim:
“Ele me perguntou se eu achava que tudo estava melhor ou pior do que cinco anos atrás, quando ele foi embora. `Pior`, responderam minhas células por unanimidade. Mas depois tive que explicar. Ufa, que tarefa. Porque, na verdade, a corrupção sempre existiu, o acordo também, as negociatas, idem. O que está pior, então? Depois de muito espremer o cérebro, cheguei à conclusão de que o que está pior é a resignação. Os rebeldes passaram a semi-rebeldes, os semi-rebeldes a resignados. (…) Não se pode fazer nada, as pessoas dizem. Antes só quem queria conseguir algo ilícito é que subornava. Agora, quem quer conseguir algo lícito também suborna. E isso significa relaxo total.”
Benedetti dizia que o que está pior é a resignação em 1960, quando havia uma clara divisão entre esquerda e direita, a guerra fria assombrava a todos, Fidel acabara de derrubar Fulgêncio Batista em Cuba e a juventude estava tomada pelo ideal romântico da revolução que viraria o mundo de cabeça para baixo nos vinte anos seguintes! Tudo que não havia era resignação, pô!
Se Benedetti achava que as pessoas estavam resignadas lá em 1960, o que acharia hoje, quando o mundo virou um balcão de troca? Quando vale tudo para obter ou manter o poder? Quando quem se rebela é atacado pelas patrulhas do politicamente correto? Quando é feio dizer na cara de um mentiroso que ele está mentindo? Quando quem reclama e grita é considerado mal educado? Repito: se Mário Benedetti achava que estávamos resignados em 1960, acharia o que hoje? Que estamos resignadíssimos? Resignadassos? Resignados ao cubo? Resignadalhos? Hiper-Mega-Resignados? Resignadásticos? Eu sei lá.
Pois eu acho que o adjetivo é frouxos mesmo.
Versão no Youtube: https://www.
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5/31/2021 • 4 minutes, 23 seconds
Cafezinho 390 - Sobre relevância
Então vem aquele terremoto do Haiti e morre Zilda Arns. A mesma comunidade (jovem, muito jovem) do Twitter que havia passado dois dias discutindo a morte de Brittany Murphy, uma jovem e obscura atriz de séries e filmes B dos Estados Unidos, ficou repleta de gente dizendo
- Zilda quem?
A definição de “relevância” numa sociedade em que Zilda Arns perde para Brittany Murphy, Tom Jobim perde para o Latino e Machado de Assis perde para Paulo Coelho, é relativa.
Nada é relevante por si. As coisas tornam-se relevantes, quer ver?
Sabe aquele cerimonial da tripulação nos aviões antes da decolagem, explicando como é que se usa o cinto de segurança e as máscaras de oxigênio, não é? Quem viaja muito já viu tantas vezes que nem repara mais.
Para essas pessoas o cerimonial pré decolagem não tem mais nenhuma relevância.
Mas agora imagine que o piloto diga pelo sistema de som que as condições meteorológicas estão ruins, mas que ele vai “tentar decolar mesmo assim”… Você tem alguma dúvida de que todo mundo prestará atenção nas instruções da tripulação, mesmo que sejam as mesmas de sempre? Pois é… Mudou o contexto e repentinamente as explicações, às quais quase ninguém ligava, ganham relevância.
Um caixa de banco que atende bem não é relevante, isso é o que se espera dele, é previsível. Mas se todos os outros caixas atenderem mal, aquele que cumpre sua obrigação torna-se relevante.
Um juiz que julga com justiça, não é relevante, isso é obrigação. Mas se os outros julgarem defendendo bandidos, o justo passa a ser relevante.
Contexto.
Relevância depende, portanto, do contexto e dos valores e convicções que determinam nossas escolhas.
Portanto, escolher (conscientemente ou por ignorância) que a morte de Brittany Murphy é mais relevante que a de Zilda Arns não indica que você é uma pessoa boa ou ruim. Mas dá uma pista sobre suas prioridades e visão de mundo. Você é o resultado de suas escolhas, alguém disse um dia.
E se só o que é relevante impacta em suas ações, preste bastante atenção às coisas às quais você escolhe dar relevância.
Versão no Youtube: https://youtu.be/s8xtYnFLshE
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5/31/2021 • 4 minutes, 14 seconds
Café Brasil 772 - ComunicaAgro live 1
Um Dia, descobri que grande parte dos ouvintes do Podcast Café Brasil, trabalha no Agronegócio. Por isso comecei a trazer temas do Agro para o Podcast, e o que você ouvirá hoje é o áudio da primeira live de um projeto chamado ComunicaAgro, que fiz com meu amigo José Luiz Tejon. Ah, você não é do agro? Não importa. A conversa é para todos os públicos. Vem comigo.
5/31/2021 • 1 hour, 27 minutes, 4 seconds
Cafezinho 389 - O Poder da Identidade
Terminei de gravar mais um Podsumário, que todo mês é enviado aos assinantes do Café Brasil Premium. Desta vez foi o O Poder da Identidade, que é interessantíssimo.
Escolhi este tema por sentir que um dos grandes problemas que nos afligem atualmente é a perda da identidade, diante dos esforços incansáveis de grupos coletivistas, que atuam para que o indivíduo seja menos importante que o grupo. A consequência é a tentativa jamais bem sucedida de combinar igualdade com liberdade. É impossível! Se você tem de ser igual aos outros, não tem a liberdade de ser você mesmo. Essa luta é antiga e provavelmente não terminará nunca.
O princípio chave aqui é que o ser antecede o fazer. Quem somos (nossa identidade) molda o que fazemos (nosso comportamento).
Bem interessante esse capítulo, especialmente num tempo em que temos sido pressionados a tomar partido em todas as instâncias de nossas vidas. Muitas vezes, por medo de parecermos injustos ou gananciosos ou ainda incapazes de praticar a empatia. Para todo lado vemos essa espécie de viés cognitivo: o artista famoso engajado em causas ambientalistas, que se desloca pra lá e pra cá em seu jatinho poluidor; o político defensor da igualdade social que se esbalda queimando verbas públicas com suas mordomias; o ativista da causa LGBT usando boina de Che Guevara, e assim por diante. O que a princípio parece um desvio de caráter, ou seja, a vontade de lacrar para sua patota, de afetar uma virtude que não pratica, pode ser uma questão de identidade. A pessoa se sente uma coisa, mas pratica outra.
Bem, o Podsumário está chegando para os assinantes, e de onde ele vem, tem mais 42. Mas é só para assinantes.
Ficou interessado?
Acesse o Cafebrasilpremium.com.br e dê uma olhada. Você vai mergulhar num mundo de conteúdo rico, de aplicação imediata, sem blá blá blá e ainda com acesso a um grupo no Telegram repleto de gente que, como você quer crescer.
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5/28/2021 • 7 minutes, 14 seconds
Café Brasil 771 - LiderCast Aurelio Alfieri
Aurélio Alfieri é um educador físico e youtuber, apaixonado pela atividade física equilibrada para a promoção da saúde. Seu trabalho é focado na sobre qualidade de vida e longevidade, e me chamou atenção quando, no começo da pandemia, focou seu trabalho nos exercícios físicos para idosos. mas tem um case maravilhoso de marketing digital aí.
É com ele que vamos conversar hoje.
5/26/2021 • 1 hour, 47 minutes, 5 seconds
Café Brasil 770 - O kit para detecção de bobagens
Michael Shermer é fundador da The Skeptics Society, a sociedade dos céticos, e editor chefe da revista, Skeptic, que se dedica a investigar alegações pseudocientíficas e sobrenaturais. A Fundação Richard Dawkins pela Razão e Ciência publicou um vídeo com ele, chamado “Kit de Detecção de Bobagens”, com dez questões que você deve perguntar quando encontrar esse povo cheio de certezas que prega suas verdades por aí. A inspiração para o Kit foi, evidentemente, Carl Sagan e o vídeo já existe legendado no Youtube, vou colocar o link no roteiro deste programa em portalcafebrasil.com.br.
Este episódio é a adaptação do texto daquele vídeo.
5/19/2021 • 30 minutes, 37 seconds
Cafezinho 386 – Imunização Cognitiva
Vou repetir neste novo formato, o texto “imunização cognitiva”, de um cafezinho anterior. A imunização cognitiva é um escudo que permite que as pessoas se agarrem a valores e crenças, mesmo que fatos objetivos demonstrem que eles não correspondem à verdade.
Existem ao menos cinco fases no processo de imunização cognitiva.
Primeira fase: isolamento. A pessoa vai eliminando de seu convívio quem pensa diferente dela.
Segunda fase: redução da exposição às ideias contrárias. Só leio argumentos com os quais eu concordo.
Terceira fase: conexão das crenças a emoções poderosas. “Se você não seguir essa ideia, algo de ruim vai acontecer”.
Quarta fase: associação a grupos que trabalham para combater as ideias dos grupos contrários.
Quinta fase: a repetição. Cria-se um tema, um slogan, que materializa um determinado credo ou visão, que passa a ser repetido como um mantra, numa técnica de aprendizado, de lavagem cerebral: “Fora Temer”… “Foi golpe”…
Os especialistas em psicologia das massas sabem que nossas mentes evoluíram muito mais para proteger nossos credos do que para avaliar o que é verdade e o que é mentira. E aí não adianta argumentar, mostrar o vídeo, o recibo, o cheque, a foto, o testemunho do caseiro, a ordem da transportadora, o grampo telefônico, a mala de dinheiro, a pesquisa publicada na revista… O imunizado cognitivo está vacinado contra fatos objetivos. Para ele, argumentos lógicos não têm relevância. É por isso que vemos tanta gente com estudo, inteligente, articulada, honesta, que a gente sabe que não é canalha, defendendo em público o indefensável.
Como é que essas pessoas chegam a esse ponto?
Imunização cognitiva, meu caro. Defendem crenças, não defendem a verdade.
Versão no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=SVitO0Nzh20
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5/17/2021 • 4 minutes, 12 seconds
Cafezinho 385 - O Vagabundo
Cafezinho 385 – O vagabundo
Aproveitando que o termo ganhou relevância, tentei me lembrar da primeira vez que ouvi o termo “vagabundo”. Foi muito tempo atrás, e na maioria das vezes eu conectei o termo com o mais famoso vagabundo da história: Carlitos, o personagem interpretado por Charles Chaplin em filmes geniais em preto e branco, que fizeram a história do cinema. Portanto, “vagabundo”, para mim, tem uma conotação romântica e afetuosa.Tentando, pra usar um termo que anda na moda, ressignificar essa minha percepção no contexto atual, procurei o significado de “vagabundo” no Google e encontrei o seguinte:Característica de quem caminha sem rumo determinado, que perambula ou vagueia; andarilho. Não é o caso. Característica de quem vive de maneira desocupada, que não possui ocupação, que não tem vontade de realizar suas tarefas. Não é o caso.Característica de quem não trabalha ou não gosta de trabalhar; vadio: aluno vagabundo. Não é o caso. Aquele que não possui um endereço fixo ou um negócio/ocupação constante. Não é o caso. Característica daquilo ou de quem expressa inconstância, que se comporta de modo volúvel: coração vagabundo. Hummm... pode ser. Característica daquilo que apresenta péssima qualidade; inferior. Também pode ser. Desprovido de honestidade, que se comporta de modo desonesto; malandro, canalha. Uau. Achei! É isso. Aquele vagabundo do cinema mudo, gentil, simples, ingênuo e cavalheiro, cheio de graça, não existe mais, é só memória.O vagabundo de hoje usa terno, tem fala mansa, ganha muito bem, vagueia pelas catacumbas do poder conspirando para manter-se no poder e não tem o menor problema de exibir em público sua desonestidade.O vagabundo de hoje é um canalha. Que não tem graça nenhuma.
Versão no Youtube: https://youtu.be/sphAdGswJzk
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5/14/2021 • 4 minutes, 16 seconds
Café Brasil 769 - Paulo Gustavo e as 48 horas
Olha: eu tinha já começado a montar um programa sobre a regra das 48 horas quando, de repente, morreu o Paulo Gustavo. A princípio eu ia deixar passar batido, mas a reação foi tão grande que eu decidi misturar as duas coisas. Peguei um programa meio andado e trouxe alguns textos a respeito do Paulo Gustavo pra usar hoje aqui com você, tá bom? Então vamos lá?
5/12/2021 • 28 minutes, 52 seconds
Cafezinho 384 – Gente estúpida
Na imagem do topo do meu Facebook está escrito Stop Making Stupid People Famous: Pare de tornar pessoas estúpidas, famosas. Esse é o título de um livro de Moaml Mohhmed, no qual ele diz assim:
"A fama é frequentemente concedida a qualquer um que por acaso atrai as massas em um determinado momento. E essas massas são, em grande parte, compostas de idiotas incapazes de distinguir talento de reputação. As pessoas que adquirem fama geralmente refletem os gostos (ou a falta deles) dessas pessoas muito simples e muito básicas. E esses famosos dificilmente estão qualificados para avaliar a importância dessas pessoas simples e de suas características definidoras. Às vezes, basta ter conhecimento da existência e dos detalhes dessas pessoas famosas para que as pessoas simples se sintam realizadas, em oposição a realmente realizar algo digno de seu tempo. Suponho que isso poderia ser uma forma de vida projetada, e se for, é uma das formas mais cruéis. Em conclusão, você tem todo o direito de acreditar que alguém famoso é melhor do que você, mesmo que seja simplesmente porque é famoso. Mas acreditar que eles são melhores do que todos os que não são famosos é uma demonstração de ignorância.”
Distinguir talento de reputação, veja que questão interessante. Houve um tempo em que, para ser famosa, a pessoa precisava fazer algo extraordinário. Um ator talentoso, um esportista excepcional, alguém que superou uma dificuldade impossível. A pessoa tinha de fazer algo excepcional. Com as mídias de massa, isso se perdeu. Agora basta que a pessoa seja excêntrica, arrume uma treta ou se comporte fora da média. Não importa a qualidade do que ela faz, mas o que ela faz, desde que atraia atenção. E por atrair atenção, atrai mais atenção. Esse é o fenômeno das redes sociais: a celebridade se torna celebridade por ser... celebridade. Mesmo que seja estúpida! Mas o processo só funciona se outras pessoas a tornarem famosa. Entendeu o ciclo? Não? Então você já faz parte dele.
Versão no Youtube: https://youtu.be/sphAdGswJzk
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5/10/2021 • 4 minutes, 59 seconds
Cafezinho 383 – Dicas do tio Lu
Vira e mexe, jovens pedem pro tio aqui conselhos sobre carreira. É uma situação de alta responsabilidade. É fácil entrar na onda e dizer que tudo é difícil, tudo é perigoso, tudo é complicado, mas não é esse tipo de conselho eles precisam. Essas porcarias eles aprendem assistindo TV.
Preparei uma série de pensamentos, sem me preocupar em seguir alguma lógica. Talvez alguém ache que eles servem para alguma coisa:
Cerque-se de gente inteligente. Andando com gente burra você se acostuma com a burrice.
Fique de olho no seu chefe. Ele tem que ser motivo de inspiração, admiração, dar prazer de estar com ele. Fuja de chefes medíocres.
Assine publicações que falem de carreira e que exponham a ideias novas, que não se limitem a contar fatos, mas que tragam artigos de gente que sabe refletir. E tente encontrar pontos de vista diferentes dos seus.
Leia sobre como funciona o seu cérebro, seu processo de julgamento e tomada de decisão. Aprenda a pensar antes de aprender a fazer.
Ouse. Não tenha medo de parecer ridículo, de errar e de perder likes ou seguidores.
Ame o que você faz.
Participe de seminários, palestras, onde haja gente buscando conhecimento. Valorize seu tempo de vida.
Faça um curso de teatro! Aprenda a se expressar. É impressionante como isso será útil no futuro.
Fique indignado com tudo aquilo que você considera que vai contra seus valores. Manifeste sua indignação.
Por fim, leia. Leia, leia, leia. Tome contato com as ideias de outras pessoas através da leitura. Enriqueça seu repertório. Você vai dar valor a isso no futuro.
Tudo óbvio, não é? Pois é. Não sei quantos anos você tem, mas garanto que perdeu um monte de oportunidades por não ter feito o óbvio, não é?
Olha, sugiro que você experimente também fazer sua lista de dicas. Você vai se surpreender ao se descobrir aprendendo com o que já sabe...
Versão no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=VqRBRQwia7s
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5/7/2021 • 4 minutes, 10 seconds
Cafe Brasil 768 -Expedição Franklin
Como é que a gente age diante do desconhecido? Bem, buscamos o conhecimento que temos e fazemos planos, não é? A partir de nossa vivência e das projeções futuras. Mas a única coisa certa nesses planos, são as incertezas. Portanto, a sensação de segurança que os planos trazem é falsa! Vou usar uma história inacreditável pra contar como isso acontece: a fatídica Expedição Franklin.
5/5/2021 • 27 minutes, 6 seconds
Cafezinho 382 – Fazer o quê?
Em minha vida profissional sempre me deparei com coisas que não aconteciam, os “não-eventos”. E ao interpelar o responsável, invariavelmente vinha um “to esperando o fulano”, “to esperando a liberação”, “to esperando o orçamento” e outras variedades de esperas. E quando eu apertava a pessoa, vinha aquele infalível, “fazer o quê”? E a culpa do não acontecimento era confortavelmente transferida para um terceiro. Num texto de Moacyr Scliar que tratava da eliminação do Brasil numa das copas do mundo, ele dizia que a frase mais comum foi o clássico “Fazer o quê?”, marca registrada do fatalismo brasileiro. Perdemos, fazer o quê? E Scliar explica:
“‘Fazer o quê?’ serve para o curto prazo, para o momento de perplexidade, de desamparo. (...) No caso, esse desamparo resulta, não do destino, mas de uma invencível compulsão. O cara que prefere a sede à água, o cara que prefere, à cabeça, a parede que vai rachar a cabeça, esse cara realmente vai se ferrar, mas não pode evitá-lo: é o seu jeito de ser, fazer o quê?
Por definição, trata-se de uma pergunta sem resposta, o símbolo da resignação. Uma resignação que, aliás, até ajuda as pessoas, impedindo-as de caírem no desespero. Numa crônica, Fernando Sabino fala de sua empregada que, numa daquelas chuvaradas devastadoras, perdeu o barraco onde morava. Além do “fazer o quê?”, a mulher produziu uma reflexão consoladora: pelo menos, ela disse, não vai faltar água para a lavoura.
Quando alguém se queixa de coisas como tristeza, sensação de inutilidade, desamparo, um norte-americano inevitavelmente dirá: ‘Do something about it’, faça alguma coisa a respeito, não fique se lamentando. Fazer, numa sociedade eminentemente pragmática, é a coisa básica. Foi pelo fazer que os norte-americanos chegaram onde chegaram, mesmo que o modelo por eles construído desagrade a muita gente.
Para a vida como um todo, a pergunta correta é ‘O que fazer?’“
Versão no Youtube: https://youtu.be/Fl_jhZGDPjY
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5/3/2021 • 4 minutes, 6 seconds
Cafezinho 381 – País-pererê
Eis uma situação / totalmente pervertida
-- uma nação que é rica / consegue ficar falida,
o ouro brota em nosso peito, / mas mendigamos com a mão,
uma nação encarcerada / que doa a chave ao carcereiro
para ficar na prisão.
Cada povo tem o governo que merece?
Ou cada povo / tem os ladrões a que enriquece?
Cada povo tem os ricos que o enobrecem?
Ou cada povo tem os pulhas / que o empobrecem?
O fato é que cada vez mais / mais se entristece esse povo num rosário de contas e promessas
num sobe e desce de prantos e preces.
Este não é um país sério / já dizia o general.
O que somos afinal? / Um país-pererê? folclórico? tropical?
misturando morte e carnaval?
Um povo de degradados? / Filhos de degredados
largados no litoral? / Um povo-macunaíma
sem caráter-nacional?
Espelho, espelho meu! / há um país mais perdido que o meu?
Espelho, espelho meu! / há um governo mais omisso que o meu?
Espelho, espelho meu! / há um povo mais passivo que o meu?
E o espelho respondeu / algo que se perdeu
entre o inferno que padeço / e o desencanto do céu.
Esse é um trecho de um poema de Affonso Romano de Sant´Anna publicado em 1998. Ouviu? Mil-novecentos-e-noventa-e-oito.
Eu lembrei dele quanto tentei escrever um texto sobre a CPI do Covidão e seu relator Renan Calheiros. Foi inevitável pensar nesta nação Macunaíma com seus heróis sem caráter.
Versão no Youtube: https://youtu.be/FfgE2miKoAU
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4/30/2021 • 3 minutes, 11 seconds
Café Brasil 767 - Sexo bom revisitado
E aí? Vai um filminho de sacanagem? Uma pornografiazinha básica? Um brinquedinho daqueles? Uma coisinha pra apimentar a relação? Como é que você se relaciona com essa questão de apimentar o sexo, hein? Bem, o programa de hoje vai tratar do negócio do sexo. é uma revisita a um programa lá de 2013 e o ponto de vista aqui é diferente de tudo que você já viu e ouviu. Quer apostar? O papo é bastante sério, mas eu não posso dizer o mesmo da trilha sonora, cara… O meu conselho é: quando entrar a música, tire as crianças da sala.
4/28/2021 • 37 minutes, 36 seconds
Cafezinho 380 – Minha vida naquela rua
O texto de hoje é de autoria de Walter Mancini, de 78 anos.
Não fecharei as portas . Uma notícia falsa que circulou recentemente na internet dizia que, devido as medidas de isolamento social implementadas em São Paulo, meu restaurante, o Famíglia Mancini, estava falido e iria fechar as portas para sempre. É mentira.
De certa forma o boato foi bom, porque recebi dezenas de ligações, e-mails e até cartas de clientes de todo Brasil me apoiando, isso me deu ainda mais gás para lutar pelo meu negócio.
Há 42 anos, em 10 de maio de 1980, eu fundei o Famíglia Mancini na rua Avanhandava, na capital paulista. Desde então, todos os dias, às 6h30 da manhã, eu sou o primeiro a chegar. E o último a sair, já de madrugada. Tanto trabalho rendeu frutos. De lá para cá, na mesma rua, abri outros quatro restaurantes e uma galeria de arte. Minha filha inaugurou por lá uma loja de roupas e acessórios. Revitalizamos a vizinhança e a transformamos em um ponto turístico, um pólo gastronômico a céu aberto.
Desde o estouro da pandemia, no entanto, as coisas ficaram bastante difíceis. Não só o meu restaurante, como todos os outros, foram obrigados a fechar as portas, atendendo somente por delivery. Nesse abre e fecha, infelizmente voltamos a servir almoço a partir deste sábado, 24. Mas a queda foi tão grande que, se antes eu comprava um caminhão de verduras e legumes no Ceasa, hoje é suficiente ir à feira livre.
Os meses foram passando e meu caixa acabou. Para manter todos os meus estabelecimentos abertos, honrar compromissos com fornecedores e, principalmente, pagar todos os meus funcionários, precisei recorrer ao banco. Desde então, em média, tenho despesas mensais de cerca de R$130.000,00 por restaurante.
Somando tudo, em um ano acumulei 9 milhões de reais em empréstimos. Estou no limite do meu crédito. Mas não estou falido.
Hoje, eu ainda emprego cerca de 300 funcionários. Antes, eram mais, mas muitos foram embora. Acertei as contas com todos eles, com decência e dentro da lei. Sem traumas e numa relação carinhosa e de agradecimento.
Daí, você me pergunta: não seria melhor fechar? Não!
E a razão é simples: a minha vida está naquela rua. Eu quero que aqueles restaurantes durem mais 100 anos. Não sou um investidor. Sou o mantenedor. Cuido com amor.
Eu não sei onde isso tudo vai dar, mas sei que, se os restaurantes morrerem, eu morro junto. Morre o restaurante, morre o Valter.
Mas eu não me entrego fácil. Não posso deixar baixar o moral. Vou lutar para sobreviver porque aquilo ali é a minha história, eu estou defendendo a minha vida. Daqueles restaurantes eu tirei o sustento da minha casa e a criação dos meus filhos. Não existe para mim essa história de “encerrar as atividades”. Isso nem passa pela minha cabeça. Estou falando da herança dos meus filhos, e não dá para pegar um legado e jogar fora. Para mim aquelas casas têm as digitais de Deus. Então, como eu posso fechar um lugar assim? Seria uma ousadia. Eu sou apenas o caseiro Dele.
Mesmo diante de uma situação tão dramática, hoje eu estou tranquilo e sereno. Sabe por quê? Porque eu não persigo dinheiro. Eu persigo um sonho. Eu não quero o lucro ou trocar de carro todo ano. Minha natureza não é a da ganância. Eu quero ver a máquina voltar a andar, quero ver aquela rua toda iluminada novamente e repleta de pessoas felizes, com saúde e com esperança de viver. O que pingar no meu caixa eu vou usar para pagar todas as contas.
Não estou desesperado. Eu estou, sim, agradecido de ter a companhia dos meus colaboradores e funcionários. Sem soberba, devo tudo aos meus funcionários e os meus clientes. Estamos todos abraçados. A rua Avanhandava não morreu. Ela só está adormecida e vai acordar já, já.
Essa crise é como uma batalha para mim. Eu vou defender aquilo que eu criei. Vou lutar e vou vencer.
Versão no Youtube: https://youtu.be/_2xn6N57PUo
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4/26/2021 • 6 minutes, 34 seconds
Cafezinho 379 – Mentiras
A mentira está institucionalizada, em horário nobre e na cara dura. Ou melhor, cara de pau. E a mentira quase nunca é confrontada com a verdade. O sujeito chega na mídia, diz uma mentira descarada e fica tudo por isso mesmo. Houve um tempo em que jornalistas ridicularizavam o mentiroso. Hoje não, especialmente se o mentiroso fizer parte da minha tribo. Mentir é parte do jogo e contestar a mentira é “ser grosso”, “jogo político”, “criar factóides” e algum ismo aí.
E neste Brasil onde “nóis invertemo as coisa” os mentirosos são tratados com respeito, pompa e circunstância. É um tal de “senhor candidato” pra cá, Vossa Excelência pra lá que me deixa nervoso! Pô, quando é que essa gente será tratada como “mentiroso de uma figa”?
Vivemos tempos complicados, nossa saúde, nossas finanças, nosso futuro estão ameaçados. Nós precisamos de nossas tribos para nos sentirmos seguros, protegidos, por isso nos tornamos cada vez mais tribais, polarizados. E as mentiras se tornam ainda mais poderosas. Abrimos mão de nossa inteligência para dar licença às mentiras dos iluminados que nos prometem proteção. E aí é isso que está aí...
Afinal, as mentiras ditas pelos líderes de sua tribo, em nome de sua segurança, são para seu bem-estar, não é?
Olha, bote uma coisa na cabeça: tirando as pessoas que amam você, ninguém está interessado em sua saúde, em sua segurança, em seu bem-estar. O interesse é no poder, na vitória mesmo que a custo de conflitos e divisões. E se para isso tiver de sacrificar a verdade, paciência.
Sempre, sempre haverá alguém tentando progredir às suas custas.
Acredite. Isso não é mentira.
4/23/2021 • 4 minutes, 30 seconds
Cafe Brasil 766 - LíderCast Ilona Becskeházy
E a educação brasileira, como é que vai, hein? Mal, não é? E não é de hoje. Para todo lado aparecem especialistas com a solução que jamais é implementada. O discurso é ótimo cara, mas o resultado é pífio. Pois eu fui buscar alguém que vem do universo corporativo, de um mundo focado na gestão e na eficiência, para contribuir com a solução para esse nosso carma. Neste episódio, mais um da série LíderCast, trago Ilona Becskeházy, ex-secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, para discutir o assunto.
4/21/2021 • 1 hour, 44 minutes, 22 seconds
Cafezinho 378 – Capitu traiu Bentinho?
No grupo do Telegram da Confraria Café Brasil, surgiu uma interessante discussão: no romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, Capitu traiu ou não Bentinho?
Na discussão, mostrei um trecho de uma entrevista da escritora Lygia Fagundes Telles, onde ela diz que fez algumas leituras do romance. A primeira, ainda jovem, a segunda leitura, já madura. E então, aos 80 anos, Lygia diz: “Capitu traiu Bentinho? Eu já não sei mais. Minha última versão é essa, não sei. Acho que, enfim, suspendi o juízo. No começo, ela era uma santa; na segunda, um monstro. Agora, na velhice, eu não sei.”
Em diversos episódios de meu podcast Café Brasil tenho focado na importância da dúvida, para desespero dos que sabem tudo. Aí vem o rótulo de negacionista, terraplanista e outras bobagens, que fazem parte do repertório dos que têm certeza de tudo e que acabam sendo os verdadeiros negacionistas.
Conheço um monte de gente com conhecimento, ilustrada, gente com muita experiência de vida e que...se acha. Gente que transforma conhecimento em fé. Falta-lhe al inteligência emocional que coloca o conhecimento nos trilhos.
Wilson Mizner, dramaturgo e escritor norte-americano, um dia disse assim: Respeito a fé, mas é a dúvida que educa.
Alimentar a dúvida é um exercício de fitness intelectual, sacou? No podcast Café Brasil 706 – Humildade Intelectual, eu digo que a humildade representa a liberdade de não ter de provar todo o tempo que você é superior. A humildade é cheia de emoções encantadoras, como admiração, companheirismo e gratidão. Humildade é o reconhecimento de que existe muito que você não sabe, e que muito do que você sabe está errado ou distorcido. A humildade de assumir a dúvida leva à sabedoria.
Versão no Youtube: https://youtu.be/Lq933v5W-2U
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4/19/2021 • 3 minutes, 39 seconds
Convite para três encontros
Nos dias 26,27, e 28 de abril, Luciano Pires promoverá três encontros virtuais como parte do Desafio AS MÍDIAS E EU. Depois de mais de 30 anos como criador de conteúdo, tendo a informação como matéria prima, Luciano desenvolveu métodos para filtrar as informações, selecionando aquilo que é pertinente dentro do tsunami de mentiras, fake news e manipulação no qual se transformaram as diversas mídias.Descubra o passo a passo para se proteger das mentiras, refinando sua capacidade de julgamento e tomada de boas decisões.Saiba mais em https://mlacafebrasil.com
4/17/2021 • 2 minutes, 8 seconds
Cafezinho 377 – Uma onda de crimes
Lincoln Steffens foi possivelmente o maior repórter investigativo americano da história. Sua autobiografia registra como ele e seu principal concorrente, iniciaram uma onda de crimes quando Theodore Roosevelt era presidente da Comissão de Polícia de Nova York.
Uma tarde, Steffens estava no porão do quartel-general da polícia, onde os policiais jogavam pôquer. Pensando que ele estava dormindo, os detetives contaram uma história sobre como um jovem policial ingênuo ajudou alguns homens a carregar uma carroça porque suas coisas estavam bagunçando a rua. E depois descobriu que os homens eram ladrões que haviam limpado a casa.
Steffens escreveu a história para o New York Post. Seu principal concorrente, Jacob Riis do The Evening Sun, foi repreendido por seus editores por ter sido furado, e então apareceu com uma história de crime que Steffens não tinha. Entrando numa competição pelo maior furo, os dois repórteres policiais redobraram seus esforços e logo os jornais de Nova York estavam cheios de histórias de crime, espalhando o pânico entre os moradores da cidade. Isso foi constrangedor para Roosevelt, que deveria ser um reformador. Roosevelt chamou os dois repórteres em seu escritório. Riis confessou que teve acesso não autorizado aos relatórios da polícia porque eles foram colocados em uma determinada mesa. Steffens contou sobre seus cochilos. Eles combinaram uma trégua e a “onda de crimes” cessou.
Veja bem, não é que os crimes tenham parado, mas o relato massivo sobre os crimes parou. E a impressão de uma onda crescente de crimes desapareceu e a vida da população de Nova Iorque voltou ao normal. Isso aconteceu por volta do ano 1900.
Notícias são as coisas importantes e interessantes que acontecem ao longo do dia. Mas quem define o que é importante e o que é interessante? Quem vai contar os fatos.
Essa história mostra bem como “notícia” é tudo aquilo que o jornalista ou editor quiser que seja.
Em outras palavras: notícias são fabricadas. E a intensidade que o jornalista ou editor der a ela determina como sua cabeça será feita.
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O mundo está caótico, as fontes de informação deixaram de ser confiáveis e você é forçado a tomar decisões nesse cenário. Muitas pessoas não acreditam mais nas fontes tradicionais de informações que as guiaram até aqui. Outras estão completamente afogadas pelo tsunami de dados e informações que chegam pela internet sem qualquer ordem, priorização ou filtragem.
Esse cenário é irreversível. É dentro dele que temos de encontrar o alimento intelectual para guiar nossas escolhas. E é natural que, em meio ao caos e à histeria, você se sinta inseguro e angustiado.
Meu, para que lado eu vou?
Quem conseguir se livrar dessa insegurança que tira o sono, saberá com inteligência julgar e fazer as escolhas certas para sua vida pessoal e profissional.
Simples não é, mas existem métodos.
Saiba mais em http://mlacafebrasil.com
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Versão no Youtube: https://youtu.be/l-pTQWzuy4I
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4/16/2021 • 7 minutes, 15 seconds
Café Brasil 765 - Foxes and Fossils
Mais um Café Brasil musical, daqueles que eu adoro fazer. Descubro uma banda e apresento para você. Hoje é a turma do Foxes and Fossils, uma banda que nunca gravou um disco, que não fez turnês, que toca covers e... bom, escute os caras.
4/14/2021 • 38 minutes, 8 seconds
Cafezinho 376 – Amizades supérfluas
Quando digo que amizades verdadeiras não deveriam ser desfeitas por desavenças políticas, não nego a importância dessas desavenças. Nossas vidas serão dramaticamente afetadas pelas pessoas que escolhermos para exercer o poder. Quem nega suas convicções para não magoar os outros, submete-se às convicções desses outros.
É muito raro encontrar alguém que concorde 100% com nossas opiniões. A regra é que surjam sempre discordâncias, mas é preciso lembrar que ideias têm consequências. Existem certos valores íntimos que, se não forem compartilhados, impedem que uma amizade verdadeira permaneça. Ficam amizades supérfluas.
Me afastei de um amigo quando descobri que ele agia como um cavalo com a esposa. Me afastei de um amigo que virou sócio ao perceber que era um mentiroso contumaz.
Nossos credos, nossos valores jamais devem servir como desculpa para a falta de decência ou de empatia. Nossos credos e valores jamais devem ser postos de lado em nome da amizade. Mas se com valores não se mexe, é possível negociar com os credos. Ser flexível. Aceitar, até um limite, quem acredita em coisas diferentes.
É por isso que, no meio de uma limpa gigantesca, mantive amigos que defendem o socialismo ou passam pano para os criminosos que gerenciaram o Brasil por quase 20 anos, por exemplo. A amizade deles não é supérflua, vale mais que as crenças políticas.
Essa é a consequência boa da polarização do país: estamos valorizando as amizades que valem o tempo de vida que aplicamos a elas. E tempo de vida se valoriza não apenas em quantidade, mas em qualidade.
Não tenho tempo de vida para amizades supérfluas.
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4/12/2021 • 3 minutes, 26 seconds
Cafezinho 375 – As Mídias E Eu
Quem me conhece sabe que há mais de 30 anos eu trabalho gerando conteúdo, publicando de várias formas em vídeos, podcasts, textos, mídias sociais e livros. Uso canais muito diferentes para passar informação ou conteúdos para vocês.
A informação a minha matéria prima.
Eu vivo de informação e não procuro informação apenas para saber o que aconteceu no mundo, mas para criar meus meus conteúdos e repassar para você. Então eu tenho um compromisso muito maior, não é só comigo mesmo, mas com você. Eu preciso cuidar para que os conteúdos que estou repassando tenham um mínimo de transparência, o pé na verdade, que sejam isentos da medida do possível.
Entre um fato e você, normalmente existe uma mídia, a forma como aquela informação chegou até você. Pode ser através de um jornal ou de uma revista, da TV, do rádio, de um outdoor, do grupo de WhatsApp e de uma rede social, não importa. Tem uma mídia no meio do caminho.
E essa mídia sempre tem donos, que sempre têm sua visão do mundo. Eles têm interesses que são econômicos, têm interesses políticos e têm interesses ideológicos. Eles vão evidentemente enxergar a verdade através desses interesses. É assim que funciona e é natural que seja assim. E não há problema nenhum desde que você saiba de qual janela está vendo o mundo. O que acontece hoje em dia é que, além de não dizer qual é a janela, essas pessoas andam manipulando os fatos. Contam mentiras usando verdades, pegam fragmentos de informações, manipulam, torcem a verdade, colocam uma palavra bem sacana, mudam um título, uma ilustração, uma fotografia. E através dessa manipulação, conseguem levar você a tirar conclusões que não têm um pé na verdade. São conclusões que interessam aos interesses deles. Se você não abrir o olho, vira presa.
Você não detém as técnicas, não está o dia inteiro estudando as informações, você se abastece aqui e ali de alguma coisa que entra pelo seu celular. Você pega fragmentos da verdade, que normalmente são muito bem dirigidos, muito bem trabalhados. Eles não chegam a você por acaso, eles não chegam a você de qualquer forma, a partir da generosidade de alguém que está contando uma história. Hoje em dia os caras chegam com uma opinião sobre os fatos. O fato em si, raramente aparece. Ele vem com uma opinião. As pessoas não querem dizer o que está acontecendo, querem dizer porque é que está acontecendo na visão delas. Se você não abrir o olho, você vai dançar.
Eu trabalho com isso há 30 anos, tive que aprender como é que faz para se proteger minimamente desse tsunami de informações. Tive de criar uma armadura que, se não me livra de ser presa das mentiras, no mínimo garante que eu tenha uma visão crítica.
Quais cuidados eu devo tomar antes de consumir uma informação e, principalmente, antes de passar essa informação para frente.
Dias 26, 27 e 28 agora vai acontecer o DESAFIO AS MÍDIAS E EU. São três reuniões, três lives, três aulas, chame como você quiser, com mais ou menos 40 minutos cada uma, onde vou contar como é que essas coisas acontecem e quais são os truques usados. Usarei uma série de exemplos de como é que essa manipulação acontece e, principalmente, quais cuidados devemos tomar. Quais métodos a gente pode usar para tentar se proteger dessa enxurrada de gente apontando o dedo, dizendo que sabe tudo, trazendo uma visão de mundo deles que se acham os donos da verdade.
A tentativa é provocar uma reflexão sobre o desenvolvimento da nossa capacidade de julgamento e tomada de decisão. Se meu repertório está enviesado, minha tomada de decisão também estará enviesada. E se esse viés foi trabalhado por alguém, tomarei decisões que não são os melhores para mim. São as melhores para esse alguém.
São três noites: 26, 27 e 28 de abril. O link é https://mlacafebrasil.com
Cada aula custa seis reais. Como assim? É só isso?
É. Coloquei um preço simbólico para simplesmente não dar de graça. De graça já dou um monte de coisas, já faço isso há anos, e já entendi que quando você dá de graça, as pessoas não dão valor. Elas dizem que vão, mas não aparecem. Então nós colocamos um valor simbólico para juntar pessoas interessadas nesse assunto.
Evidentemente, vou capturar o seu e-mail e depois vou oferecer coisas ainda ais legais...
Esses três dias prometem. Você vai se divertir, vai encontrar opções de coisas que você não tinha visto sob certos ângulos.
Quero levar para você a perplexidade dos nossos dias, e ajudar para que você se protegia dessas mídias.
Desafio as mídias e eu. Vem comigo, você não vai se arrepender.
Julgamento e tomada de decisão é o nome do jogo.
Versão no Youtube: https://youtu.be/WVewCzMZPoY
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4/9/2021 • 7 minutes, 33 seconds
Café Brasil 764 - Gastronomia Viva
Medidas restritivas desproporcionais impostas pelos governos geraram uma tragédia social sem precedentes na história da alimentação fora do lar, o setor que mais emprega e treina mão de obra no mercado formal de trabalho do Brasil. Um drama sem fim está se desenhando. O que se pode fazer para salvar empregos e negócios? Fernando Blower, do SindRio e da Associação Nacional dos Restaurantes e Edrey Momo, empresário e líder do Movimento Gastronomia Viva conversam com comigo sobre a luta pela sobrevivência de bares e restaurantes.
4/7/2021 • 1 hour, 39 minutes, 47 seconds
Cafezinho 374 - Amizades perdidas
Você já perdeu amigos por causa de política? Quando uso o adjetivo “amigo” ou o substantivo “amizade”, refiro a um sentimento de afeição e simpatia recíprocos entre duas ou mais pessoas. Sacou? Sentimento de afeição recíproco. E isso só acontece entre pessoas que se respeitam.
No fundo tudo se retoma uma questão de civilidade, que é aquele conjunto de princípios que regem o convívio social do homem, em harmonia. Quem obedece aos princípios da Civilidade é uma pessoa educada, preocupada em viver bem e fazer os outros felizes. Civilidade tem a ver com a forma como lidamos com nossos oponentes políticos, e não com a negação das diferenças políticas.
Quando o sujeito ou a encontrou entram chutando o balde, xingando ou cuspindo, não existe respeito. E aí faz todo sentido dar o bloco, o deixar de seguir. Amigo que é amigo não desrespeita.
O escritor Milan Kundera, na coleção de ensaios Um Encontro, escreveu assim:
Em nosso tempo, aprendemos a submeter a amizade ao que chamamos de convicções. E até mesmo à fidelidade de uma retidão moral. De fato, é preciso ter muita maturidade para compreender que a opinião que defendemos é apenas nossa hipótese preferida, necessariamente imperfeita, provavelmente transitória, que apenas os mais obtusos podem transformar em uma certeza ou verdade. Ao contrário de uma fidelidade pueril a uma convicção, a fidelidade a um amigo é uma virtude, talvez a única, a derradeira. Hoje, eu sei: na hora do balanço final, a ferida mais dolorosa é a das amizades feridas. E nada é mais tolo do que sacrificar uma amizade pela política.
O jornalista Alon Feuerwerker escreveu assim sobre este assunto:
Não brigue com seu amigo por causa da política. Depois os políticos se entendem, mas você perdeu um amigo.
Pense nisso.
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4/5/2021 • 3 minutes, 53 seconds
Cafezinho 373- oladocheio.com
Eu estava caminhando de manhã aqui na minha região e pensando sobre como está difícil proporcionar discussões legais através das mídias socias.
Não concordou ou não entendeu, o sujeito já vem com o pé na porta. Já entra xingando e ofendendo. A gente se expõe colocando alguma ideia e de repente toma a pancada.
Tá certo, a maioria absoluta dos retornos vêm de gente que entendeu a proposta e respeita as ideias, mas sempre vem uma quantidade respeitável de pessoas que são contra ou não entenderam e já entram com ofensas. Olha, eu já passei da idade de suportar gaiato de rede social. Então há um bom tempo botei na cabeça que os haters eu não respondo, simplesmente bloqueio. Estou bloqueando inclusive adolescentes de 50 anos...
Por isso criei algumas alternativas, que aprendi com o pessoal de stand up comedy.
Você que paga para ir a um lugar onde o sujeito vai fazer piadas, já vai disposto a rir. E se conhece quem é o comediante, sabe que ele fará piadas, e se o humor dele for negro, serão piadas infames. Quem paga para ir num show de stand up para se ofender com as piadas, no mínimo é burro.
Os comediantes norte-americanos fazem piadas que aqui no Brasil dariam cadeia, mas lá o povo dá risada porque há um certo compromisso entre o artista e o seu público. Pensei então em criar um público que já chega com um compromisso claro: eu vou ouvir o que você tem a dizer, e vou me manifestar de uma forma que seja no mínimo educada.
Há algum tempo acabei criando algumas alternativas, como o Café Brasil Premium e grupos no Telegram como o Premium e a Confraria. Criei também no Telegram o canal Café Brasil onde você não interage, só recebe as notícias. Criei um grupo agora para o agronegócio...
Nesses grupos, a coisa muda de figura, porque as pessoas pagaram para estar neles, assumindo o compromisso de travar debates legais, inclusive de ideias que são contrárias. Sem ninguém chutando a barraca, xingando e agredindo. Você nem precisa participar do debate, só assisti-lo já é muito legal, porque são confrontos de ideias. Não tem nenhum estúpido lá, as pessoas têm toda a liberdade de expor seus pontos de vista.
Então acabei colocando meu esforço lá e diminuindo muito minha atuação nas mídias sociais, porque o meu tempo, meu esforço, quero dedicar às pessoas que querem promover o bom debate.
Esta semana criei uma página dentro do portalcafebrasil.com.br chamada oladocheio.com, para facilitar seu acesso aos vários canais que uso para distribuir meu conteúdo. Tem Facebook, Twitter, Instagram, tem o Café Brasil Premium e canais do Youtube.
Convido você para conhecer meu conteúdo, que quer ser acima de tudo, equilibrado. Não é sobre concordar, nem especular em quem você votou ou quem está com a razão. É sobre analisar as questões com equilíbrio e, no mínimo, com educação.
Então o propósito hoje foi trocar essa ideia com você, falar sobre meu objetivo de propor um ambiente salutar de discussão, onde ideias diferentes serão confrontadas, onde as pessoas vão defender com veemência seus pontos de vista, onde você não será obrigado a concordar com coisa nenhuma. Onde você pode se expressar com segurança, sabendo que não será agredido, xingado ou humilhado. Nem cancelado.
O meu objetivo não é outro além de propor: cara, pensa! Não quero que você concorde com coisa nenhuma, só quero que você pense de forma equilibrada sobre o que está ocorrendo no mundo.
Junte-se a quem quer construir. De destruição, já estou com o saco cheio.
Versão no Youtube: https://youtu.be/xz15OeCkuZU
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4/2/2021 • 8 minutes, 23 seconds
Café Brasil 763 - O agro é pop?
"Nossa casa está queimando. Literalmente. A floresta amazônica, pulmão que produz 20% do oxigênio do nosso planeta, está em chamas. Isso é uma crise internacional. Membros do G7, vamos discutir essa emergência de primeira ordem em dois dias"
Essa fala foi de Emmanuel Macron, Presidente da França, em agosto de 2019.
A intenção era mostrar ao mundo que o Brasil está nas mãos de incompetentes que vão botar fogo no pulmão do planeta pra transformar a Amazônia em pasto.
Como é que combate uma narrativa dessas, hein?
3/31/2021 • 27 minutes, 49 seconds
Cafezinho 372 – (des)Equilíbrio
Em Janeiro de 2015 fiz uma experiência interessante: publiquei um dia inteiro só de posts com notícias boas no Facebook. Não foi fácil. As notícias boas estão perdidas no meio de desgraças, malfeitos e deslizes. É muito mais fácil falar do que está errado, das tragédias, incompetências e roubos nossos de cada dia. Poucos comentários, poucos compartilhamentos, poucos “likes”, aquelas postagens foram um fiasco, recebidas com ceticismo, ironia e desprezo. Sem falar na área de comentários, especialmente quando as notícias envolveram políticos.
Mas isso foi em 2015, num mundo que não existe mais. Agora a coisa piorou. Muito.
Após anos de condicionamento recebendo más notícias, quebrando expectativas, vivendo desilusões, nos transformamos no que somos hoje: uma sociedade desconfiada, cética, que sempre espera o pior. Quase não há mais espaço para o deleite, para curtir uma boa nova, para acreditar que alguém está fazendo algo bom. O otimista, o que acredita, o que confia no bom, no belo, no justo, é um otário. Ou, para ser mais moderno, é gado.
O pessimismo, isoladamente ou com moderação é útil, sim. Nos prepara para enfrentar problemas. Mas vivemos há mais de um ano uma situação ambígua, repleta de informações conflitantes e, pior de tudo, sem um horizonte. Se decidirmos abraçar apenas o lado negativo, terrível, será inevitável uma pandemia de ansiedade, depressão, distúrbios do sono, hostilidade, hipertensão e doenças cardíacas. Tudo isso está associado ao pessimismo crônico.
Aí os de sempre vão dizer: ah, Luciano, então você está dizendo que é para fingir que nada está acontecendo?
Não. Eu estou dizendo que precisamos equilibrar as coisas. Não é para negar o problema, mas é para dedicar um pouco de energia aos acertos, às boas atitudes, ao belo. Equilíbrio.
Mas como pedir equilíbrio numa sociedade histérica?
Versão no Youtube: https://youtu.be/dqowzAtMJhg
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3/29/2021 • 4 minutes, 19 seconds
Cafezinho 371 – Infantilize o debate
Seja raso. Não sofistique. Ninguém vai entender. Use um linguajar infantil, idiota. Faça apologia à ignorância. Aliás, use a ignorância como credencial. E se puder, arrume uma treta com alguém maior que você. Pronto. Dei a receita da comunicação nestes tempos de busca por cliques e aceitação rápida: a infantilização dos debates.
As consequências estão por aí.
E com nosso sistema educacional falido e os meios de comunicação ricos em fórmulas prontas, essa infantilização não ajuda a amadurecer os debates. Não estimula ninguém a crescer. E colabora para que a mediocridade seja não só mantida, mas incentivada.
- Vai, meu, escolhe rápido! Não pense muito, ou vão te atropelar!
E sob essa pressão, afundados na ignorância, incapazes de sair atrás de estímulos intelectuais, preferimos acreditar em verdades simplificadas e soluções milagrosas anunciadas por líderes mágicos. Aquela gente que viu a coisa. Infantilizados, passamos a interpretar os fatos com base em nosso reduzido repertório. Tiramos nossas conclusões superficiais e apressadas. Atribuímos nossas conclusões a um terceiro. E depois atacamos o terceiro por causa da conclusão à qual nós chegamos...
Repare como é, especialmente nas mídias sociais. Esta semana perdi um tempo precioso dialogando com um sujeito que entendeu o que eu não escrevi. Quando finalmente desisti e comentei que eu podia explicar para ele, mas não podia entender por ele, o sujeito respondeu:
- Obrigado pela forma carinhosa de me chamar de ignorante, nhééééééééé´...
Isso é familiar a você?
Pois é. Cada um entende como pode. Infantilizar o debate só piora a situação, criando adolescentes de trinta, quarenta, cinquenta anos.
Cara, não dá pra crescer assim.
Versão no Youtube: https://youtu.be/aLOpCdDJGdc
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3/26/2021 • 3 minutes, 46 seconds
Café Brasil 762 - LiderCast Alessandro Santana
Da mesma forma como o Youtube joga no colo da gente um monte de lixo, também joga pérolas. Tudo depende de como filtramos os conteúdos. E uma descoberta importante foi o Alessandro Santana, do Canal do Negão, um empreendedor que sai do mundo da sucata para se tornar uma referência entre os Youtubers. E para isso, ele usa duas ferramentas irresistíveis: a transparência e o bom senso. O papo de hoje é com ele.
3/24/2021 • 2 hours, 23 minutes, 19 seconds
Cafezinho 370 – Os ambulantes da rua Bresser
As imagens que você está vendo aqui, ou o som que você está ouvindo, são da Rua Bresser, bairro da Mooca, em São Paulo. Com a ordem de fechamento das lojas, vendedores ambulantes tomaram todas as calçadas e estão lá, às centenas, oferecendo seus produtos. À revelia da proibição, do chamado lockdown. Essa gente não tem meios de subsistência, a não ser a venda de seus produtos na rua.
No filme Jurassic Park, o matemático Dr Ian Malcolm, depois de testemunhar o nascimento de um bebê velociraptor, expressa suas preocupações para John Hammond. Ainda em estado de choque, Malcolm tenta explicar a falha científica, natural e inerente ao plano de Hammond e suas palavras finais ficaram famosas:
"Ouça, se há uma coisa que a história da evolução nos ensinou, é que a vida não será contida. A vida se liberta - ela se expande para novos territórios e quebra barreiras dolorosamente, talvez até perigosamente ... Estou simplesmente dizendo que a vida, uh, sempre encontra um caminho."
É assim mesmo. Existem duas possibilidades para os ambulantes da Rua Bresser, e vou usar a matemática do Ian Malcoln: se saírem à rua para trabalhar, desafiando as ordens para ficar em casa, e forem infectados, os ambulantes correm um risco menor que 1% de morrer da Covid 19. Se ficarem em casa, correm 100% de risco de não ter comida para alimentar seus filhos.
Nenhum dos ambulantes da Rua Bresser tem intenção de pegar ou transmitir o vírus. Mas também não têm escolha. Na condição deles, me parece que a decisão entre ficar em casa ou correr o risco da Covid, não é difícil de ser tomada.
É fácil meter o dedo na cara deles e gritar: negacionistas! genocidas! Não é?
Difícil é quem tem acesso ao IFood, Netflix e supermercados, entender que a vida, uh, sempre encontra um caminho.
Versão no Youtube: https://youtu.be/aLOpCdDJGdc
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3/22/2021 • 4 minutes, 13 seconds
Cafezinho 369 – A deusa da faculdade
Uns 15 anos atrás meu filho chegou em casa orgulhoso. Virou ídolo da turma pois estava “ficando” com uma das garotas mais fantásticas da faculdade.
- Tem gente que veio pedir meu autógrafo, pai!
Depois de um longo período sem comentários sobre a deusa, perguntei pela garota e ele disse, com aquela cara de decepção e desprezo:
- Ela gosta dos Travessos...
Os Travessos era um grupo de pagode liderado por Rodriguinho, que na época usava cabelos descoloridos e uma viseira na testa. Fazem aquela musiquinha nhém-nhém-nhém que infestava as rádios e programas dominicais da TV.
Pois então... Fã de pagodeiros? Para meu filho, acabou a Deusa da faculdade.
Quando eu tinha lá meus 13 ou 14 anos, em Bauru por volta de 1971, uns amigos loucos gostavam de Jimmi Hendrix e Led Zepellin. Eu curtia o Benito di Paula, que devia ser equivalente aos Travessos para meu filho. Em 1975 me mudei pra São Paulo, onde as referências de meus novos amigos eram Milton Nascimento, Sá e Guarabyra e Caetano... e eu com o Benito di Paula. Fui quase escorraçado. Mas com o tempo fui aprendendo a gostar das coisas boas da música. Hoje adoro Hendrix, Led Zeppelin, Milton, S´e Guarabyra, Caetano e... Benito Di Paula!
Nada como a maturidade para alargar nossas percepções.
Pois é... tive amigos que me mostraram novas ideias. Daí a importância de cada um de nós como mentores das gerações que nos seguem.
Olha, é tentador falar pra você prestar atenção nas pessoas com quem anda, mas aí me lembro de uma frase de Millôr Fernandes:
Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és. Pois é: Judas andava com Cristo. E Cristo anva com Judas.
Tem uma escolha individual no caminho.
Versão no Youtube: https://youtu.be/PSvIhf_5SDk
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3/19/2021 • 3 minutes, 58 seconds
Cafe Brasil 761 - O vies nosso de cada dia
Você já ouviu falar em auto-ilusão? A forma como nós enganamos a nós mesmos, aceitando como verdadeiro aquilo que é falso? Existem diversas maneiras desse mecanismo agir em nosso inconsciente, tentando fazer com que as circunstâncias e os fatos sejam moldados conforme nossas crenças e desejos. Hoje vamos refletir a respeito.
3/17/2021 • 31 minutes
Cafezinho 368 – Sobre Integridade
Integridade vem do latim integritate, significa a qualidade de alguém ou algo ser íntegro, de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada, brioso, pundonoroso, cuja natureza de ação nos dá uma imagem de inocência, pureza ou castidade. O que é íntegro, é justo e perfeito, é puro de alma e de espírito. Um ser humano íntegro não se vende por situações momentâneas, infringindo as normas e leis, prejudicando alguém por um motivo fútil e incoerente. A moral de uma pessoa não tem preço e é indiscutível.
Bem, isso é o que diz a Wikipedia. Lendo aqui, parece que integridade tem a ver com quem é... assim... um bocó-de-mola. Putz... bocó-de-mola? É. Essa é dos meus tempos de garoto em Bauru. Conforme o Dicionário Brasileiro de Insultos, de autoria de Altair J. Aranha, “Bocó é o que tem um comportamento meio infantil, apatetado. “Bocó de Mola” é um bobo a quem se dá corda; “nasceu e cresceu bocó”; vai morrer assim”...
Se bobear, integridade, com essa coisa de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada, briosa, pundonorosa, nos dias de hoje é coisa de bocó-de-mola, de trouxa, de otário, não é? Pois é.
O indivíduo íntegro é aquele que se apega a seus valores, que não negocia, que não entra na boiada e vai pra lá ou pra cá só porque todo mundo está indo. O indivíduo íntegro não abre mão de seus valores e convicções só para ficar na modinha. Com isso tem mais chances de reduzir as áreas cinzas, onde o bem e o mal são relativizados.
Não gosto, não aceito, não quero, não transijo, só porque você acha que sua visão de mundo, alinhada à patota, é melhor que a minha.
E isso nada tem a ver com ser de direita ou de esquerda, ser progressista ou conservador.
Tem a ver com querer um mundo melhor, mas não a qualquer preço.
Versão no Youtube: https://youtu.be/o2ZxW9Xb0Vk
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3/15/2021 • 4 minutes, 8 seconds
Cafezinho 367- A imunizaçao cognitiva
No Cafezinho anterior, falei da dissonância cognitiva. Neste, quero tratar da imunização cognitiva. A imunização cognitiva é um escudo que permite que as pessoas se agarrem a valores e crenças, mesmo que fatos objetivos demonstrem que eles não correspondem à verdade.
Existem ao menos cinco fases no processo de imunização cognitiva.
Primeira fase: isolamento. A pessoa vai eliminando de seu convívio quem pensa diferente dela.
Segunda fase: redução da exposição às ideias contrárias. Só leio argumentos com os quais eu concordo.
Terceira fase: conexão das crenças a emoções poderosas. “Se você não seguir essa ideia, algo de ruim vai acontecer”.
Quarta fase: associação a grupos que trabalham para combater as ideias dos grupos contrários.
Quinta fase: a repetição. Cria-se um tema, um slogan, que materializa um determinado credo ou visão, que passa a ser repetido como um mantra, numa técnica de aprendizado, de lavagem cerebral: “Fora Temer”… “Foi golpe”…
Os especialistas em psicologia das massas sabem que nossas mentes evoluíram muito mais para proteger nossos credos do que para avaliar o que é verdade e o que é mentira. E aí não adianta argumentar, mostrar o vídeo, o recibo, o cheque, a foto, o testemunho do caseiro, a ordem da transportadora, o grampo telefônico, a mala de dinheiro, a pesquisa publicada na revista… O imunizado cognitivo está vacinado contra fatos objetivos. Para ele, argumentos lógicos não têm relevância. É por isso que vemos tanta gente com estudo, inteligente, articulada, honesta, que a gente sabe que não é canalha, defendendo em público o indefensável.
Como é que essas pessoas chegam a esse ponto?
Imunização cognitiva, meu caro. Defendem crenças, não defendem a verdade.
Versão no Youtube: https://youtu.be/Ln85YGkhFL8
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3/12/2021 • 4 minutes
Cafe Brasil 760 - Carl Sagan e o dragão na garagem
Pandemia, que loucura. Tranca, abre, tranca, abre. Toma vacina, trata precocemente, vai pra escola, não vai pra escola... E aí, hein? Afinal, esse lockdown funciona? E a vacina? E a cloroquina? Pô, enquanto essa ciência não chega num acordo você está determinando suas atitudes e o destino de sua vida baseado em explicações que não podem ser comprovadas?
Eu acho que tem um dragão na sua garagem, cara...
Vamos falar um pouco mais de ciência, desta vez pelas mãos de Carl Sagan.
3/10/2021 • 39 minutes, 18 seconds
Cafezinho 355 - Dissonância e hipocrisia
Cafezinho 366 – Sobre dissonância e hipocrisia
Você já ouviu falar em “dissonância cognitiva”? Dissonância cognitiva é a falta de harmonia na forma como adquirimos e processamos informações. Ela se manifesta pela sensação desagradável de conviver com duas ideias contraditórias ao mesmo tempo.
Lembra daquela oferta que chega por e-mail com um preço inacreditável? Daquela proposta de curso que deixará você rico? Perspectiva de ganho rápido ou fácil de um lado e suspeita de que a proposta é um golpe, de outro. Em dissonância cognitiva, não raro fazemos a opção psicológica de correr o risco. Os psicólogos chamam essa vulnerabilidade de “suspensão voluntária da incredulidade”.
Depois do prejuízo, criamos todo tipo de desculpa para justificar a escolha desastrada…
Vivemos num mundo de contradições. Por todo lado, afirmações absolutas como “todo mundo”, “sempre”, “ninguém”, “nunca”, todas como conclusões genéricas de algum incidente em particular ou alguma evidência solitária. Um caso seletivamente escolhido serve como bandeira para a generalização. E dá-lhe dissonância cognitiva.
Sabe o resultado? Desaprendemos a manifestar nossas dúvidas, paramos de usar “talvez”, “alguns”, “a maioria”, ”a minoria” e assim proporcionar o bom debate, evitando os malefícios da generalização. E daí surgem os justiceiros sociais exibindo virtudes, princípios e valores morais que na verdade não possuem.
Praticam a censura para garantir a liberdade de opinião. Matam em nome da paz. Roubam em nome da justiça social. Agridem em nome da democracia. Quebram a Constituição em nome da segurança jurídica. Dizem uma coisa e agem ao contrário.
Dissonância cognitiva é o gatilho. O nome dessas atitudes é hipocrisia.
Versão no Youtube: https://youtu.be/U30K0e1DcsU
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3/8/2021 • 4 minutes
Cafezinho 365 - (IN)segurança nacional
A Câmara dos Deputados pediu ao STF a prisão do humorista e apresentador de TV Danilo Gentili com base na Lei de Segurança Nacional, pois ele escreveu no Twitter que “só acreditaria que esse país tem jeito se a população entrasse agora na Câmara e socasse todo deputado que está nesse momento discutindo PEC de imunidade parlamentar”.
Os deputados dizem que Gentili utilizou discurso de ódio contra os membros da Câmara, e pediram a distribuição do processo diretamente para o ministro Alexandre de Moraes, responsável pela prisão do deputado Daniel Silveira. Eles argumentam que o STF estabeleceu por unanimidade a jurisprudência de que caberia prisão em flagrante nesses casos.
Você entendeu? Estabelecida a jurisprudência, qualquer autoridade que se sentir ofendida pode pedir a prisão do ofensor. E com base na Lei de Segurança Nacional!
O Código Penal já prevê punição para esses casos, a comentarista da Jovem Pan Ana Paula Henckel tem vencido sistematicamente todos os processos que faz contra as pessoas que a ameaçam, ofendem e difamam, usando as leis que já existem.
Alan Isaacman, advogado de Larry Flint, o polêmico editor da revista Hustler, defendeu-o num julgamento em que ele era acusado de obscenidade, assim:
“Se começarmos a cercar com paredes aquilo que alguns de nós julgam como sendo obsceno, acordaremos um dia e perceberemos que surgiram paredes em lugares que jamais esperaríamos que surgissem. E aí não poderemos ver ou fazer nada. E isto não é liberdade”.
Nem precisa prender o Danilo Gentili, a simples ameaça já é mais um tijolinho na parede.
Mas tem idiotas comemorando.
Versão no Youtube: https://youtu.be/2he0ZyUfhQM
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3/5/2021 • 3 minutes, 52 seconds
Cafe Brasil 759 - Karl Popper e os negacionistas
Para o filósofo austríaco Karl Popper, o processo de pesquisa científica apresenta três momentos: problema, conjecturas e falseamento. O problema consiste em pensar em um conflito que precisa ser resolvido. A conjectura é comprovar experimentalmente. O falseamento é provar que a teoria é científica pelo fato de que ela pode ser falsa. Como é que é, cara? Só e científico se puder ser falso? Sim. Dizer isso em tempos de pandemia, bicho, é uma loucura.
Vai começar a gritaria...
3/3/2021 • 32 minutes, 27 seconds
Cafezinho 364 – Isolacionismo Intelectual
Este mês os assinantes do Café Brasil premium receberão o Podsumário do livro O Catalisador, que trata de como convencer as pessoas a mudar. Num ponto do livro, o autor Jonah Berger diz assim:
“A Web e as mídias sociais se combinaram para criar um estado de isolacionismo intelectual em que as pessoas raramente são expostas a pontos de vista conflitantes. Combinado com a tendência das pessoas para clicar em informações que apoiam suas perspectivas, esses algoritmos podem levar a humanidade a se tornar cada vez mais isolada em suas próprias bolhas. Para resolver esse problema, os especialistas sugerem que você, em vez de se esconder dentro de uma bolha on-line, busque trocar ideias com alguém que vê as coisas de maneira diferente. Crie pontes para o outro lado. Intuitivamente, isso faz muito sentido. Indo além das caricaturas e estereótipos e envolvendo-se com alguém que discorda, ambos os lados se beneficiarão. Em vez de inimigos ou adversários, as pessoas começarão a ver o outro lado como seres humanos reais. Ao entender de onde vem a oposição, todos nós ganharemos pontos de vista mais diferenciados.”
Pois é... mas num cenário de histeria, a generosidade de se abrir para novas ideias é bem difícil. Todos temos a tendência de procurar e processar informações de uma forma que confirme um ponto de vista já existente. Isso é chamado de viés de confirmação. E ninguém está imune. Nin-guém! O viés de confirmação molda os tratamentos que os médicos prescrevem, as decisões que os jurados tomam e as estratégias que os investidores seguem. O viés de confirmação direciona as ações que os líderes realizam, os cientistas pesquisam e o feedback que os funcionários internalizam. O viés de confirmação leva ao isolacionismo intelectual, quando você não procura, refuta e, não raro, caçoa de ideias diferentes. Como se só você fosse o dono da razão.
É aí que começam todos os problemas.
3/1/2021 • 6 minutes, 54 seconds
Cafezinho 363 – Chapeuzinho Vermelho 4.0
A vida toda conheci a história de Chapeuzinho Vermelho do ponto de vista de um narrador, no caso da versão clássica dos Irmãos Grimm, que botaram ordem nas informações, transformando-as numa história clássica. Eles escolheram os melhores ângulos e interpretações do ponto de vista deles, e assim nos encantaram com a menininha, a vovó, o caçador e o lobo mau. Mas o mundo mudou. Nos sentimos sonegados de uma parte da realidade, ao nos depararmos com a visão de um narrador só.
Como num grande Big Brother Brasil, estamos em busca da ação sob ângulos diversos e, teoricamente sem edição. Assim imaginamos que seja possível assistir além da narrativa e da manipulação de alguém.
Como seria Chapeuzinho Vermelho do ponto de vista da menina? Da Vovó? Do Caçador? E por fim, do Lobo? Seria a mesma história? Quem seria o vilão? Quais os motivos de cada um? Quem estaria certo?
Chapeuzinho Vermelho com as imagens capturadas pelas câmeras do narrador, da menina, da vovó, do caçador e do lobo mau, localizados em pontos distintos ao longo da trama. Essas imagens brutas iriam ao ar ao mesmo tempo e caberia ao telespectador montar a narrativa que lhe interessasse. Material extremamente rico em conteúdo, mas... sem ritmo.
Tem gente que aposta que esse é o futuro da imprensa. Eu vou esperar para ver. Acho que, até por um problema de capacidade mental, sempre precisaremos de alguém que nos conduza pela narrativa, apontando os detalhes que não conseguimos enxergar, ligando pontos e ajudando a entender a realidade.
O problema é que os narradores atuais têm feito um serviço de porco. Ou de lobo. Em vez de ajudar a entender a realidade, nos deixam desconfiados, bombardeados por suas mentiras, ideias românticas e promessas do paraíso.
Tome cuidado com os narradores que você escolhe.
No Chapeuzinho Vermelho 4.0, tá cheio de lobo se fingindo de menininha pra comer a vovó.
Versão no Youtube: https://youtu.be/99KMJLV_TqY
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2/26/2021 • 4 minutes, 8 seconds
Cafezinho-362- Na bala
Cafezinho 362 – Na bala.
“Maomé não é sagrado para mim. Eu vivo sob a lei francesa e não sob a lei do Corão”, afirmou o cartunista e editor-chefe do Charlie Hebdo, Stéphane Charbonnie, em 2011 após reação violenta de fanáticos à publicação de charges consideradas ofensivas ao islamismo. Quatro anos depois, ao que consta, ele foi o primeiro a ser morto quatro no atentado de 7 de janeiro de 2015. Na ocasião, escrevi assim:
“Segurar um cartaz, usar um botão ou publicar um post dizendo ´Je Suis Charlie´ não quer dizer que você concorda com o posicionamento político ou ideológico do jornal Charlie Hebdo. Não quer dizer que você aprecia as charges que eles publicavam. Não quer dizer que você endossa as gozações e ataques que eles fazem a religiões, governos e personalidades. Nem mesmo quer dizer que você, se morasse na França, seria um leitor do jornal. Neste momento, nestas circunstâncias, quer dizer que você se solidariza com seres humanos que foram mortos por expressarem suas ideias.”
Trago esse assunto de volta por conta do episódio envolvendo o Deputado Daniel Silveira. Por favor, POR FAVOR, guarde as proporções. Minha opinião é a seguinte: se aquele vídeo ofensivo que ele publicou foi iniciativa individual dele, o deputado foi muito burro. Subiu no ringue para lutar com Mike Tyson no auge. Não tinha a menor chance. Como os cartunistas do Charlie Hebdo, ele pagou a conta por falar o que quis, como quis.
O vídeo foi ofensivo, excessivo, teatral e irresponsável, exatamente como os cartuns do Charlie Hebdo. Mas o deputado não poderia ser preso por expressar sua opinião.
Os juízes do STF agiram como os terroristas: se as leis da França não proíbem que as piadas contra Maomé sejam feitas, eles resolvem na bala.
Se a constituição brasileira não proíbe que o deputado ofenda quem ele quiser, eles resolvem na bala.
Felizmente ainda não matam o corpo.
Versão no Youtube: https://youtu.be/iR9JCAg0zJ4
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2/24/2021 • 3 minutes, 50 seconds
Café Brasil 758 - LiderCast Cesar Menotti
Há muito tempo eu tinha a ideia de trazer para o LíderCast uma dupla sertaneja que estivesse no auge da fama. E depois de um bom tempo tentando casar agendas, eis que surge a oportunidade de um bate-papo com o Cesar Menotti, que em parceria com seu irmão Fabiano, compõe uma das duplas de maior sucesso no Brasil. Como dois bons caipiras, mandamos ver num proseado bão, com direito a viola, coxinhas e muitos causos. Vamos nessa?
2/24/2021 • 2 hours, 7 minutes, 36 seconds
Cafezinho 361 – Big Brother Brasil-sil-sil
A edição 21 do Big Brother Brasil parece recuperar os índices de audiência e de popularidade das edições mais antigas, com o povo gritando nas janelas a cada eliminação de um vilão. O BBB é um fenômeno POP impressionante.
O músico Mauricio Pereira, disse assim no LíderCast: “o pop, ao mesmo tempo em que é muito comercializável, ao mesmo tempo que é vendável, ao mesmo tempo que é burro, idiótico, traz em si o sagrado. Porque tudo o que é possível e passível de ser tornado coletivo em grande escala, eu acho que traz o sagrado dentro de si. Então eu tenho orgulho de ser músico pop, é como se eu dissesse, eu sou um vira lata filósofo, guerrilheiro, poeta, mas vira-lata, sempre vira-lata, sempre. Eu quero que todo mundo entenda a minha música. E pop é isso, é veloz e não tem medo do comércio, muitas vezes o sagrado está no comércio, não está na academia.”
Aquela fala do Mauricio reforçou a ideia de que nenhuma manifestação humana capaz de mobilizar milhões de pessoas deve ser esnobada. Você que não suporta o BBB e nem quem fala sobre o BBB, não escapará da influência dele sobre quem gosta. Você pode se negar a ver, ler, ouvir ou falar a respeito, mas não pode negar que existe. E que é um fenômeno.
No final do Cafezinho 313, que propõe uma reflexão sobre como ocupamos nosso tempo livre, escrevi assim:
“Há uma decisão política quando decidimos que queremos nos afastar dos temas pesados, queremos nos aliviar da histeria e dos barracos que infestam a política nacional. Tomamos a decisão política de ficar de fora, o que é perfeitamente legítimo.”
Para alguns, o BBB é uma fuga, para outros, uma válvula de descompressão, para alguns é só entretenimento, para outros é uma lição. Para uns é uma desgraça, para outros é redenção.
Para mim é uma curiosidade que precisamos estudar.
Até para entender o que é que o brasileiro é.
Versão no Youtube: https://youtu.be/uBmc67wG3DU
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2/19/2021 • 3 minutes, 42 seconds
Cafe Brasil 757 - O dono da firma
Vamos então a mais um programa que fala do empreendedor brasileiro. Mas que poderia ser mexicano, colombiano, uruguaio, espanhol ou norte americano. O problema é que aqui no Brasil, tudo parece mais difícil. Especialmente quando a gente decide ser o dono da firma. Além de se ferrar de verde e amarelo, ainda é ofendido e perseguido. Que dureza, cara... como é duro trabalhar....
2/17/2021 • 35 minutes, 38 seconds
Cafezinho 360 – Sobre políticos e educadores
Começo a semana com uma deliciosa mensagem de uma aluna: "Bom dia Pessoal produtivo! Realizei 100% do nosso curso #produtividadeantifragil e agora estou revisitando todas as aulas. Consegui perceber o quanto me desenvolvi e quanto mudei meu olhar sobre a produtividade, procrastinação e entender que a responsabilidade é minha e de mais ninguém de resolver e fazer bem feito o que precisa ser feito no tempo certo. Eu decidi ser tripulante, e não passageiro, um dia de cada vez , combatendo todos os dias a primeira, a segunda, terceira e quarta desculpa ... como Luciano ensinou no ensaio da produtividade e assim tem sido. Muito Obrigada pelo excelente conteúdo e pela dinâmica que você aplicou. Recomendo e seguirei recomendando!"
Essa perspectiva de ter contribuído com a evolução de alguém é o que me faz continuar lutando. E vira e mexe alguém me sugere entrar na política, dizendo que eu poderia contribuir ainda mais se fosse um deputado ou senador. Para esses eu tenho uma resposta padrão, que Guimarães Rosa deu quando lhe perguntaram se se considerava um político:
“Eu jamais poderia ser político com toda essa charlatanice da realidade… Ao contrário dos ‘legítimos’ políticos, acredito no homem e lhe desejo um futuro. O político pensa apenas em minutos. Sou escritor e penso em eternidades. Eu penso na ressurreição do homem.”
Eu até veria com simpatia a ideia de entrar na política, se pudesse pensar em eternidades. Mas está muito claro que é impossível. Em política, quem pensa em eternidades é atropelado pelos que pensam em minutos.
Ao invés de agir como político, sinto-me muito mais útil como uma espécie de educador. No ensinamento que aquela aluna levará consigo pelo resto da vida, e que continuará com quem ela ensinar, tem um pouquinho de mim.
É assim que me farei eterno.
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No Youtube: https://youtu.be/-kj5hE5aSRw
2/15/2021 • 3 minutes, 35 seconds
Cafezinho-359 - Quem são os negacionistas
No módulo Liderança de meu curso on-line CAMP, eu discorro sobre indicadores de performance. E falo de três áreas distintas. Primeiro das coisas que dá pra medir: custo, produtividade, lucro, absenteísmo, coisas que cabem na planilha e que são fundamentais para entender o que está acontecendo.
Depois falo das coisas que podemos sentir, que têm a ver com energia, com excitação, com você estar vendo brilho no olho, sentindo o clima do ambiente.
E, por fim, as coisas que podemos observar. As pessoas trabalhando bem, saindo para almoçar, indo no boteco, todo mundo junto, animado e demonstrando alegria.
Coisas que podemos medir, coisas que podemos sentir, coisas que podemos observar. Você tem de olhar as três se quiser entender o que realmente está acontecendo.
O que conseguimos medir é importante, mas é só um pedaço. Muitas vezes o número está muito bom, mas o clima não está legal. Talvez esse número não seja sustentável.
Agora vou arrumar incomodação. Por favor, ouça até o final. Se cair o disjuntor, é só religar.
Trazendo para a esfera da ciência, também tem o que dá pra medir, o que dá pra sentir e o que dá pra observar. E nas esferas do sentir e observar, existem centenas – milhares, até - de profissionais tarimbados, com anos de experiência, médicos reconhecidos, adotando diversas formas de tratamento precoce para a Covid 19, apoiados em evidências de que deu certo com seus pacientes. Olha, quando é um ou dois, a gente tem de ficar desconfiado mesmo. Mas quando são centenas, milhares, é para - no mínimo – observar com muito cuidado em vez de prontamente acusar de curandeirismo, negacionismo ou seja lá o que for. Quem afirma categoricamente que não funciona, não pode provar que não funciona e não aceita que não pode, é o verdadeiro negacionista.
Anos atrás, a disciplina da Economia sofreu um abalo quando surgiu a Economia Comportamental, que rendeu até prêmio Nobel. A Economia Comportamental trouxe a observação, a experiência, a psicologia, o relacionamento humano para dentro da economia tradicional e deu um nó na cabeça dos tradicionalistas. Ela provou que só números não conseguem representar a complexidade de nossas vidas.
Talvez estejamos precisando de mais Ciência Comportamental. Ou coragem.
Ouviu? Muito bom, agora pode voltar a gritar.
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Versão do Youtube: https://youtu.be/6ZIJymfEuK0
2/12/2021 • 4 minutes, 17 seconds
Cafe Brasil 756 - Netiqueta e as mulas digitais
Cara, como tem mula na internet. Eu escolhi mula aqui, pra colocar mula digital. Como é que tem mula digital na internet! Mula digital é aquele bicho que você chegou perto, eçle dá um coice. Eu já diminuí a participação em redes sociais para reduzir a interação com esse tipo de gente estúpida, cara. Agora minha energia está nos grupos do Telegram do Café Brasil, onde dá para trocar ideias sem ser humilhado, xingado, ou perseguido por dar uma opinião.
Bom, você já ouviu o termo netiqueta? Netiqueta é a combinação das palavras network e etiqueta, e significa um conjunto de regras para um comportamento online que seja aceitável. Onde você não seja uma mula digital. Usar a internet de forma responsável, é isso que trata a netiqueta, o antídoto para as mulas digitais.
2/10/2021 • 27 minutes, 26 seconds
Cafezinho 358 – Só sei que nada sei
Eu fico olhando aquela molecada que está no youtube dando opinião sobre qualquer assunto e me lembrando de uma fala do jornalista Reinaldo Azevedo:
-Não confio numa religião mais nova que o uísque que eu bebo.
Como confiar num garoto de 28, 30 anos, que vem me ensinar como viver uma vida com propósito, como gerenciar negócios? Não, não é preconceito, é conceito! Se alguém vem me ensinar a andar de moto, a primeira pergunta que farei é: quantas vezes você caiu? Me mostra a cicatriz. Deixa eu ver as rugas, as marcas do tempo! Cara, tem até garoto de 14 anos dando conselhos sobre como viver uma vida plena!
Eu não sei o que acontece. Eu mesmo deixo de comentar um monte de assuntos simplesmente por me sentir incompetente! Sei que não sei, tenho de mergulhar profundamente no tema, morro de medo de passar vergonha quando abrir a bocarra e falar uma bobagem. Por isso me recolho!
Mas essa moçada não quer saber, manda bala. E tem milhões de seguidores os estimulando, ouvindo e reproduzindo as bobagens que ouvem.
Preste atenção: quem é que você está seguindo? Que opiniões você está ouvindo? Que credenciais tem quem dá essa opinião? É só um curioso que grita e fala por ouvir falar? Esse sujeito a quem você está dando seu tempo de vida tem cicatrizes? Viveu o assunto que comenta? Ou é só orelhada? Tenha um filtro, meu caro, minha cara. Para o bem do mundo, do Brasil, de sua família, seu mesmo, bote na cabeça: não dá para ser mestre sem antes ser discípulo.
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Versão do Youtube: https://youtu.be/JEDjdd1ll34
2/8/2021 • 3 minutes, 6 seconds
Cafezinho 357 – Big Brother Brasil Educa
“Numa discussão sobre o Big Brother provoquei caretas ao dizer que o programa é uma oportunidade fantástica de aprendizado. Quase apanhei. Mas expliquei que tudo depende de como o espectador encara o programa.
Se você procura mais que simples entretenimento (...) tem ali uma inestimável aula de antropologia, sociologia e política, com exemplos claros de como funciona a vida em sociedade. Verá os conflitos, as intrigas, a dissimulação, as mentiras, a manipulação, a generosidade, o medo, todos aqueles pequenos truques, pecados e atitudes com os quais convivemos no dia-a-dia. Está tudo ali, exposto pra quem quiser ver. E aprender. Assistindo o Big Brother Brasil como uma vitrine de comportamento você aplicará seu tempo em aprendizado.”
Esse é um trecho de um artigo meu de 2009, que deu o que falar. Mas nunca foi tão atual, especialmente durante esta edição do BBB de 2021, que se transformou na vitrine da lacração. A Globo está fazendo um favor à sociedade ao apresentar, de forma concentrada, todos os chavões do politicamente correto que, diluídos aqui fora, estão corroendo os pilares morais da nossa sociedade. E o que está sendo visto ali é feio, muito feio. Ao retirar as máscaras dos justiceiros sociais, o BBB mostra todo o ódio, inveja, preconceito, hipocrisia, falsidade embalados pelo ódio do bem e o discurso hipócrita da defesa dos oprimidos, por parte de quem no fundo só quer garantir o seu.
O BBB subverteu a lógica de que narciso acha feio o que não é espelho. No caso, o espelho está revelando monstros, e a sociedade não está gostando do que está vendo.
Não sei se era essa a intenção ou o tiro da Globo saiu pela culatra. O que eu sei é que o Big Brother Brasil educa.
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Versão do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=qXScZ5c0lZI&feature=youtu.be
2/5/2021 • 3 minutes, 1 second
Café Brasil 755 - Alfabestismo digital
Tenho visto estarrecido as áreas de comentários das redes sociais onde é comum que entre vinte, trinta comentários, apenas quatro ou cinco tenham a ver com o assunto do post. A impressão é que os comentadores não conseguem distinguir a realidade da ficção. São pessoas que conseguem ler e escrever, mas confundem o simples com o complexo. E a quantidade de gente assim cresce de forma assustadora. São os alfabestados digitais.
2/3/2021 • 24 minutes, 36 seconds
Cafezinho 356 – O problema são os outros
Algum tempo atrás circulou uma pesquisa que perguntava se o Brasil é um país racista. A maioria respondeu “sim”. Mas quando a pergunta era “você é racista?”, a resposta era “não”. Racistas são os outros. Se em vez de racismo a pergunta fosse sobre preguiça, ignorância, desonestidade e outros atributos nada elogiosos, eu tenho certeza que a resposta seria a mesma: o problema são os outros. Isso leva a uma reflexão sobre a esperteza individual contra a estupidez coletiva. Como indivíduos somos ótimos. Honestos, estudiosos, aplicados, respeitosos, competentes... mas como um coletivo somos um desastre!
Afinal, se o coletivo é a soma dos indivíduos, como é que 200 milhões de pessoas honestas formam um país corrupto? O problema são os outros. E mesmo quando mostramos exemplos de pessoas extraordinárias, que brilham por suas virtudes, parece que não adianta. Esses exemplos nunca são seguidos. E as desculpas são ótimas. É sempre algo como “ele ou ela tiveram... sorte, família, pais honestos, ambiente bom, oportunidades, estudo. Eu não tive!”
Os cidadãos exemplares sempre tiveram algo a mais que parece que não está ao alcance dos demais, você já reparou nisso? Por isso são tão poucos. Talvez seja necessário parar para pensar um pouco: bons exemplos não são suficientes, o que precisamos é mudar a forma como vemos os outros. Sair dessa que “o Brasil tem futuro, mas com esse povo que tá aí, não sei, não.” Bom, “esse povo que tá aí” é você. Mude essa sua visão preconceituosa, desconfiada e limitadora sobre a natureza humana.
Mas não espere que os outros mudem, mude você! Sem querer nada em troca. É assim que começa. O problema nunca são os outros. Somos nós.
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2/1/2021 • 6 minutes, 6 seconds
Cafezinho 355 – A burrice
Num podcast Café Brasil de muito tempo atrás usei um texto de Guto (vulgo Carlos Magalhães), que falava de Burrice. Vale lembrar uns trechos: “... o que é a burrice? O Aurélio apenas cruza sinônimos. Não esclarece nada.
Em primeiro lugar, a burrice não pode ser confundida com falta de informações. Isso é ignorância. Há pessoas ignorantes muito inteligentes. E há pessoas muito informadas e muito burras. Em segundo lugar, a burrice também não pode ser confundida com doença mental. Terceiro, burrice não é sinônimo de desrazão. E razão não é sinônimo de inteligência. Na minha opinião, a burrice é uma questão de escolha. Penso que todos os humanos nascem com o mesmo equipamento cerebral. O uso ou o não-uso daquilo que a evolução nos deu é opcional. Muitas pessoas optam por não usar. Esses são os verdadeiros burros.
Pensamentos complexos só podem prosperar quando a "memória de trabalho" está amplamente disponível. Quando essa memória é muito pequena, o indivíduo não é capaz de trabalhar com mais de duas variáveis, com sinais sempre opostos (se A é verdade, logo B é falso). É próprio do pensamento monofásico a desconexão entre os diferentes blocos de ideias. Por isso os burros caem sempre em contradição, embora nunca percebam esse detalhe. Ou pior, acreditam-se muito coerentes.
Os burros gostam muito de frases peremptórias. Em geral são muito sérios. E quanto mais sérios, mais burros. Mas a principal característica de todos os burros é a crença inabalável. São crentes. Acreditam em uma realidade externa, objetiva e estável que pode ser fielmente representada pelas palavras. Acreditam que as palavras são etiquetas que se colam a coisas reais. Desconfiam de todos que não usam as etiquetas que consideram corretas. Se a burrice é opcional, a crendeirice não o é. É efeito colateral da escolha. E esse efeito, depois de acometer aquele que optou pela parvoíce, não o abandona mais.
Enfim, burrice não tem cura.
1/29/2021 • 6 minutes, 34 seconds
LiderCast 217 - Amyr Klink
Um recado para os navegantes. Em 2015 lançamos o podcast LíderCast, com a intenção de conversar livremente, sem roteiro, com gente que faz acontecer. Já são 216 conversas publicadas, algumas delas memoráveis, registros de pessoas que conseguem impactar o mundo com sua força, criatividade, persistência e inteligência. Lançamos os episódios por temporadas, experimentando uma forma de produzir e distribuir que fosse um diferencial sobre as opções de podcasts existentes no mercado. Olha! Foi legal, são cinco anos, gerou diversas ideias, fomos copiados e até o nome LíderCast foi surrupiado por um aí, cara... E agora mudaremos o esquema, o LíderCast passa a sair sempre que um convidado interessante surgir. Não é mais por temporada, tá? E a periodicidade vai ser irregular irregular, vamos ver como será.
E quem inaugura a nova fase é ninguém menos que Amyr Klink.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/28/2021 • 1 hour, 49 minutes, 7 seconds
Café Brasil 754 - LíderCast Amyr Klink
Um recado para os navegantes. Em 2015 lançamos o podcast LíderCast, com a intenção de conversar livremente, sem roteiro, com gente que faz acontecer. Já são 216 conversas publicadas, algumas delas memoráveis, registros de pessoas que conseguem impactar o mundo com sua força, criatividade, persistência e inteligência. Lançamos os episódios por temporadas, experimentando uma forma de produzir e distribuir que fosse um diferencial sobre as opções de podcasts existentes no mercado. Olha! Foi legal, são cinco anos, gerou diversas ideias, fomos copiados e até o nome LíderCast foi surrupiado por um aí, cara... E agora mudaremos o esquema, o LíderCast passa a sair sempre que um convidado interessante surgir. Não é mais por temporada, tá? E a periodicidade vai ser irregular irregular, vamos ver como será.
E quem inaugura a nova fase é ninguém menos que Amyr Klink.
1/27/2021 • 1 hour, 49 minutes, 7 seconds
Cafezinho 354 – Abaixo de zero
Em maio de 1996, dezenas de alpinistas foram surpreendidos por uma violenta tempestade enquanto retornavam do cume do monte Everest. Um patologista norte-americano chamado Beck Weathers, viveu uma experiência inacreditável. Praticamente cego, a 8.200 metros de altitude, de noite, em meio a uma tempestade, ele se desprendeu do grupo e vagou pela montanha até cair na neve, congelando. A morte por congelamento é chamada de “morte suave”, a pessoa vai apagando aos poucos, lentamente, como uma vela. Quando tudo parecia perdido, Beck teve um lampejo de vida, levantou e continuou a caminhar, com um braço congelado, delirando, sem ter ideia de para onde estava indo. Chegou próximo a um acampamento onde foi visto por um alpinista e levado para dentro de uma barraca. Milagrosamente Beck sobreviveu até ser resgatado por um helicóptero. Perdeu dedos das mãos e dos pés e até o nariz. Mas sobreviveu. Ao ser perguntado sobre que força fez com que ele, mesmo virtualmente morto, levantasse para a salvação, Beck respondeu:
- Pensar em minha família. Em meus filhos.
Beck Weathers, em meio a uma situação desesperadora, focou no que dava sentido à sua vida. E algo lá no fundo de sua mente quase congelada acendeu, gerando calor suficiente para que ele lutasse pela vida. Aquela noite fatídica no Everest produziu uma dúzia de corpos. Menos o de Beck Weathers.
Tem gente que se agarra à fé, Deus há de dar um jeito. Tem gente que se agarra a um ente querido. Tem gente – como eu – que se agarra a uma causa política, cultural ou social. Todos, de alguma maneira, buscando um propósito que dê sentido à pergunta que não quer calar: vale a pena lutar?
Sem um propósito, não. E então, como um alpinista sem esperança, abaixo de zero, a saída é aguardar a morte suave chegar.
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1/25/2021 • 6 minutes, 31 seconds
Cafezinho 353 – Confie desconfiando
Sempre me fascina a capacidade que algumas pessoas têm de tratar sua visão do mundo como a única correta, com uma confiança que chega a ser comovente. Vira fé. E não adianta você trazer fatos, a pessoa simplesmente não ouve nem enxerga o que está sendo dito ou mostrado.
Ela tem excesso de confiança nas próprias habilidades, excesso de confiança em que suas ideias e opiniões são as corretas, excesso de confiança de que é superior aos outros. Afinal, ela está certa, não é?
Ter confiança nas coisas é o que nos faz seguir em frente. Não é ruim. Se eu não confiasse em minha capacidade de escrever as ideias, por exemplo, eu não me atreveria a fazê-lo. O problema não é a confiança, mas é o excesso dela.
Olha, depois que eu me curei da juventude, aprendi a confiar desconfiando. Minhas opiniões são definitivas até a página três, por uma razão muito simples: é essa certeza definitiva que guiará minhas ações.
Uma sociedade repleta de gente com excesso de confiança e com acesso aos canais de distribuição de ideias, corre o risco de não dar certo. Ou de mergulhar num cenário conflituoso onde se destrói mais do se constrói. E é aí que deveria tocar o sinal de alerta.
O excesso de confiança é contagioso. Se você escolhe seguir alguém que sofra desse mal, provavelmente se contagiará com ele, sem perceber que se tornará cego e surdo para tudo aquilo que vá contra suas crenças. E tomará decisões baseadas exclusivamente em evidências que confirmam suas crenças pré-existentes. Você passa a viver numa bolha.
E aí, dá nisso que estamos vendo.
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Versão do Youtube: https://youtu.be/0nAwziiHHPI
1/22/2021 • 3 minutes, 46 seconds
Café Brasil 753 - A sala dos professores
Professor...professor...professor... houve um tempo em que o sonho de uma criança era ser professor. Mas a profissão foi perdendo o brilho com o passar dos anos, ultrapassada por atividades mais, digamos, glamorosas. Pois é. É uma pena, viu? Poucas atividades são tão nobres como a de um educador. Vamos dar um mergulho então dentro da sala dos professores, pelas mãos de um professor, pra ver o que acontece?
1/20/2021 • 27 minutes, 54 seconds
Cafezinho 352 – O drama da esquina
Que legal a mobilização das pessoas para ajudar de alguma forma nossos irmãos no Amazonas com a questão do oxigênio. É isso que acontece quando esses dramas ganham as manchetes. E aqui vão algumas reflexões:
Primeiro: a natureza do voluntariado é a escolha consciente por trabalhar sem ser pago por isso. Ser voluntário é bom porque você aprende coisas novas; porque estabelece relacionamentos fortes com gente do bem; porque desenvolve sua habilidade de comunicação; porque cria relacionamentos; porque é bom para a sociedade. E dá um senso de propósito.
Segundo: se você vai ajudar uma entidade, depois de fazer a investigação habitual sobre a honestidade de propósito, faça uma investigação logística. Examine para ver se a estrutura da organização não consome a maior parte dos recursos, se existe inteligência logística para que seu esforço e dinheiro doados cheguem até quem necessita, de forma eficiente.
Terceiro: não espere que o Estado se preocupe com o indivíduo. O Estado age pensando em grupos, no atacado, sem coração, sem empatia. São as pessoas dentro do Estado que tornam os processos mais ou menos eficazes, se e quando podem influenciar na burocracia. O que é muito raro.
Quarto: você também pode causar um impacto imediato, poderoso e duradouro agindo na esquina da sua casa. Entendeu? Isso mesmo, aí na esquina da sua casa. Eu convido você a ouvir o LíderCast 130 com a Katia Carvalho. Ela começou na calçada da casa dela, e hoje impacta a vida de dezenas, centenas, talvez até milhares de pessoas.
Não espere os grandes dramas nacionais para agir. Tem um drama precisando de você aí, na esquina da sua casa.
1/18/2021 • 5 minutes, 14 seconds
Cafezinho 351 – Um autoritário pra chamar de seu
O mundo está ficando estranho. As pessoas perderam completamente o bom-senso e já há gente pregando autoritarismo do bem na imprensa. Fiz uma rápida pesquisa sobre o que podemos esperar de alguém autoritário:
Ódio. A pedra fundamental do autoritarismo. O ódio contra quem pensa ou age diferente do que ele acha certo.
Punição e crueldade. O ódio leva à necessidade de punir quem age errado. Evidentemente, o juiz do erro é ele, o autoritário.
Violência. Física ou psicológica.
Ameaças e amedrontamento. Autoritários precisam incutir o medo nos outros.
Regras confusas. O autoritário precisa que a regra seja quebrada para se sentir poderoso... punindo.
Paranoia. Autoritários agem como se estivessem sendo ameaçados todo o tempo. Tem inimigo pra todo lado.
A verdade é inimiga. Para quem quer punir os outros, a verdade é uma inconveniência.
Humilhação e ridicularização. Não basta controlar, vencer, dominar o alvo. É preciso envergonhá-lo.
Obsessão por comando e controle. A vida do autoritário é repleta de regras, certezas e verdades que, para ele, deveriam ser óbvias para todo mundo.
Intromissão. Combinação da necessidade de controlar e envergonhar. O autoritário se mete onde não foi chamado.
Vamos lá então? Ódio, punição, crueldade, ameaças, confusão, paranoia, desprezo pela verdade, humilhação, obsessão por controlar, intromissão...
Sério que, em nome do bem futuro, você acha que vale se submeter a gente assim?
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1/15/2021 • 5 minutes, 15 seconds
Cafe Brasil 752 - Jam Session
Uma das coisas mais fascinantes é a demonstração de talento humano que surge em momentos inesperados, quando saímos fora do roteiro para improvisar. Tem gente que congela quando sai dos trilhos. Tem gente que improvisa brilhantemente. E tem gente que precisa do acaso, da incerteza, para liberar a criatividade. Que tipo desses é você, hein?
1/13/2021 • 26 minutes, 10 seconds
Cafezinho 350 – Sob o domínio do medo
Quando estive no Museu Aeroespacial do Smithsonian em Washington, a coisa que mais me impressionou foi a minúscula cápsula espacial do Projeto Mercury, que colocou o primeiro astronauta norte americano em órbita em 1962. Que coragem de John Glenn de entrar ali e ser lançado para o incerto, sem saber se retornaria. Impressionante.
Aquela era uma época de gente que fazia acontecer, de lideranças que assumiam riscos. Aquela era uma época em que os planos eram levados a sério, de gente responsável e compromissada com a ação.
Hoje vejo estruturas complexas, gente superficial e planos. Planos, planos e mais planos. Todo mundo apresentando planos com nomes pomposos e depois esperando que se transformem em ação. Como mágica. São raras as lideranças que sentam a bunda no foguete e partem para a ação. Todo mundo quer livrar o seu. Decisão? Só se for num comitê, com a responsabilidade compartilhada com muita gente. Fazer acontecer? Só depois que outros fizerem.
Sabe o que que é isso? É resultado de um processo de ampliação do medo. O mundo nunca esteve tão bem, por qualquer indicador que você pesquise, mas nunca tivemos tanta certeza de que o futuro será terrível. Portanto, evite riscos, não saia do rebanho, não invente moda, não tente provar seu ponto, especialmente se ele estiver fora da convenção social... Se ele não concordar com a patota.
Enquanto isso os chineses, disciplinados, comprometidos, focados num objetivo comum, traçado em planos que já têm 30 ou 50 anos, dominam o planeta. Sem medo.
No mundo de hoje, caótico, competitivo e apressado, não vence mais só quem tem o melhor plano, a melhor tecnologia, mais velocidade ou se adapta com facilidade.
Vence quem não é cagão.
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Versão do Youtube: https://youtu.be/wgDM8OcBytk
1/11/2021 • 5 minutes, 44 seconds
Cafezinho 349 – Pânico moral
Mídia é “todo suporte de difusão de informação que constitui um meio intermediário de expressão capaz de transmitir mensagens.” É tentador jogar a internet no mesmo balaio, não? Mas a internet vai mais longe. Google, Facebook, Twitter e a internet em si, são novidades que ainda não compreendemos. Não são “editores” ou produtores de conteúdo, mas plataformas de conversação, não apenas para levar conteúdo de um lugar para outro, mas para conectar pessoas. E isso muda tudo.
Pense neste podcast, como uma mídia social, por exemplo. Você pode comentar, compartilhar ou encaminhar, com um monte de gente lendo e comentando, fazendo um ruído imenso, tão maior quanto mais polêmico for o assunto e a troca de mensagens. Esse ruído, esse barulhão, é a sociedade conversando. E às vezes o barulho fica tão alto, que começa a incomodar.
É então que surge o conceito do “pânico moral”, definido nas palavras da cientista de dados Ashley Crossman:
“Pânico moral é um medo espalhado pela sociedade, geralmente um medo irracional, de que alguém ou alguma coisa é uma ameaça aos valores, à segurança e aos interesses de uma comunidade ou sociedade. Tipicamente, o pânico moral é perpetuado pela mídia, alimentado por políticos e geralmente resulta na aprovação de novas leis e políticas que têm como alvo a fonte do pânico. Dessa forma, o pânico moral pode ampliar o controle social.”
Ampliar o controle social. Tá entendendo?
E o pânico moral não tem lado. Ele é ferramenta para qualquer um que quiser espalhar o medo. Até para um obscuro site alimentado por um modesto casal do interior do Paraná.
Isto foi uma ironia.
A pergunta do novo milênio, portanto, tem de ser:
Quem se beneficia da ampliação do controle social?
Os bobinhos dirão: “a sociedade”, enquanto caminham bovinamente em direção ao matadouro.
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Versão do Youtube: https://youtu.be/P2nPKp2OuVA
1/8/2021 • 5 minutes, 43 seconds
LiderCast 216 - Denise Pitta
Empreendedora digital, dona do site Fashion Bubbles, pioneiro no segmento da moda na internet. Uma estudiosa de tendências, que fala muito mais do que moda, mas de comportamento e estilo de vida.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/7/2021 • 1 hour, 41 minutes, 49 seconds
Café Brasil 751 - A hipocrisia nossa de cada dia
Os norte-americanos têm um termo interessante: talk is cheap, que numa tradução livre quer dizer “falar é barato”. Sim, falar é a parte fácil, cara. Como é simples abrir a bocarra e soltar um absurdo qualquer, não é? O duro mesmo é falar e fazer o que se diz. Quando isso não acontece, lidamos com um conceito interessante. O da hipocrisia. Vamos nessa?
1/6/2021 • 27 minutes, 35 seconds
Cafezinho 348 – Quem conta as histórias
Houve um tempo em que era no seio da família que aprendíamos por que acontecia o que acontecia. As narrativas familiares permitiam que entendêssemos como e onde nos encaixávamos dentro do mundo. E eram narrativas ricas, que misturavam fatos da realidade com histórias, tradições e lendas, não só do Brasil, como de nossos antepassados.
Mas se o meu avô, meu tio, minha mãe, ao contar uma história, queriam desenvolver meu senso moral, ajudando que eu encontrasse meu lugar no mundo, quem conta as histórias hoje quer que eu compre uma sandália, um shampoo, um automóvel… ou uma ideia.
Hoje as crianças encontram seu lugar baseadas nas marcas dos produtos que utilizam, no vocabulário da tribo que frequentam, no comportamento que imita celebridades vazias de conteúdo, invariavelmente ligadas à troca de algum produto por nosso dinheiro. Uma criança com oito anos de idade, tendo na bagagem umas 15 mil horas de internet, precisa de som, movimento, cores e situações extremas. Rápido! O que, convenhamos, atrai mais do que a conversa do avô.
E assim ela cresce exposta ao excesso, aos gritos dos que a tentam convencer de que problemas complexos têm soluções simplórias. E essa gente tem um discurso sempre muito sedutor, simples, fácil de entender: a promessa do céu no futuro, desde que você viva o inferno no presente. Um céu que jamais chega.
Então a criança vê a imagem de milhares de pessoas espremidas dentro de um ônibus ou vagão do Metrô, enquanto o governador grita: Fique em casa!
Imagino a criança perguntando aos pais por que é que isso acontece.
Tenho medo da resposta.
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Versão do Youtube: https://youtu.be/oizsUVdGIRg
1/4/2021 • 6 minutes, 59 seconds
Cafezinho 347 – Remédio ou veneno
E 2020 termina com a sociedade mobilizada politicamente, como nunca. E isso não deveria ser ruim.
A política é onipresente, você pode se expressar politicamente fazendo parte de um partido ou simplesmente saindo à rua numa manifestação. Pode se envolver com questões de estado, com atividades sociais, com resolução de conflitos, com a política no ambiente de trabalho. E, é claro, votando. Ou manifestando sua opinião livremente.
Política não é algo ruim, sorrateiro, do mal. Política é a cola que mantém a sociedade unida. Política é remédio.
Uma sociedade interessada em política, portanto, deveria ser algo importante, sinal de maturidade social.
Mas...
Depois de 50 anos de incitação ao confronto político e ideológico, do nós que somos do bem, contra eles, que são do mal, surgiu o palco ideal para o conflito: as redes sociais, que despertam nossos mais primitivos instintos, como disse aquele. Nelas, feridas jamais se fecham. Pelo contrário, abrem novas.
Escolhendo quem seguir e quem excluir, nos colocamos em silos, câmaras de eco, enviesados e lutando para eliminar os inimigos. Alguns reais, a maioria imaginários.
Julgamos que somos imunes às pressões, ofensas e preconceitos aos quais somos expostos. Achamos que somos capazes de observar e criticar os rebanhos, sem fazer parte deles. Esquecemos que quem nada contra a maré, também está dentro da água. O diabo está nos outros...
Essa política do confronto, do ódio, contamina todos os segmentos de nossa vida. Agora até tratamento médico tem lado!
É nesse contexto que a política, de cola que une a sociedade, se transforma no veneno que a fragmenta e destrói.
Voltamos a conviver como tribos que se sentem ameaçadas por opiniões contrárias, consideradas heresias que precisam ser eliminadas. A mentira é colocada no mesmo patamar da verdade. Vencer o debate é mais importante que estar certo.
E tudo fica chato, muito chato.
Como promover a construção em vez da destruição, quando um lado quer é destruir o outro? Como expor ideias num ambiente envenenado dessa forma?
Política deveria ser o remédio. Mas nós a transformamos em veneno. Tá na hora de rever a dose.
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12/31/2020 • 7 minutes, 11 seconds
LiderCast 215 - Marco Antonio Villa
Historiador, professor, comentarista polêmico em rádio e televisão. Um papo delicioso sobre as raízes históricas e o cenário atual do Brasil... e sobre futebol!See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/31/2020 • 1 hour, 32 minutes, 9 seconds
Cafe Brasil 750 - The Rocket Man
Então... a gente precisava terminar 2020 pra cima, não é? Que ano, meu! Então decidimos chutar o pau da barraca.
Algumas obras de arte são tão perfeitas, mas tão perfeitas, que conseguem condensar em alguns minutos todo o espírito de um tempo. E tornam-se eternas. É assim com a canção Rocket Man, da excepcional dupla Elton John e Bernie Taupin, inspiradas por Ray Bradbury.
Vamos embarcar nessa nave?
12/30/2020 • 40 minutes, 47 seconds
Cafezinho 346 – O homem foguete
“Ela arrumou minha mala na noite passada, antes do voo/ Na hora zero, às nove da manhã / Eu estarei bem lá no alto / Como uma pipa.”
Esses são os versos iniciais de uma canção icônica, Rocket Man, de Elton John e Bernie Taupin. Lançada em 1972, a música foi baseada num conto de ficção científica do autor Ray Bradbury, que trata de um astronauta em conflito: quando está no espaço, ele quer estar em casa, e quando em casa, quer estar no espaço.
Escolhi essa música para o Podcast Café Brasil que encerra 2020, por algumas razões. Primeiro porque amo a canção, e isso é o ingrediente número um para produzir um bom podcast. Depois porque nela estão presentes alguns atributos que marcaram 2020: a angústia da incerteza sobre o futuro, a sensação de impotência, o medo diante do desconhecido, a possibilidade de não voltar para casa, a saudade das pessoas que amamos, a presença inestimável da tecnologia, a consciência apavorante das limitações da ciência.
Mas o que mais pega na canção de Elton John, é a situação do pai que, por seu trabalho, se vê obrigado a ficar longe de casa. Isso é uma marca da revolução industrial e do desenvolvimento da economia nos últimos 100, 200 anos. Algo que foi invertido em 2020, quando fomos obrigados a ficar em casa, longe do nosso trabalho. É assim que terminamos 2020, é assim que começaremos 2021.
Mas no fundo, o que eu quis mesmo foi prestar uma homenagem aos que não se entregaram ao medo que paralisa, e tiveram a coragem de assumir riscos mesmo com informações fragmentadas ou incompletas.
Esses são os Rocket Man.
Ouça o Podcast Café Brasil 750 – The Rocket Man.
E parta firme para 2021.
Feliz ano novo.
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Versão Youtube: https://youtu.be/veX-rfNObM0
12/28/2020 • 6 minutes, 23 seconds
Cafezinho 345 – Pedra no Lago
Quem assina o Café Brasil, tem acesso a um grupo do Telegram, que é sensacional. Ali as pessoas exprimem suas ideias sem medo de ofensas, ataques e cancelamentos. Saem altas discussões, mas sempre com educação. E o mais interessante é que os usuários mais constantes acabam construindo laços de amizade. Nunca se viram, mas são amigos.
Poucos dias atrás fui surpreendido por um grupo de 17 participantes que se reuniram para escrever um livro que me entregaram de surpresa. O nome é Pedra No Lago, e nas 117 páginas descreve como cada um deles me conheceu e de que forma o meu trabalho impactou suas vidas. É uma obra única, um esforço de três meses, quando cada um se dedicou a praticar a gratidão. Para mim.
Não sei explicar o que senti conforme fui virando as páginas do livro... Aliás, esse momento está registrado em bit.ly/pedralago
Um dos textos, do Alisson, diz assim: “Tenho comigo o que José Mauro de Vasconcelos chamou para seu personagem Zezé, de ‘o passarinho que canta pra dentro’. E é este passarinho que ouve podcasts, e que mora em mim não só numa árvore, mas várias, e vizinho a um lago, que ondeia quando ouve uma música, acordando o pássaro do sono leve das coisas cotidianas, me levando para o mundo de dentro do peito.”
É isso. Um mundo dentro do peito, esperando para ser descoberto, conectado, compartilhado.
O ano de 2020 entra para a história como um período de extremos desafios, de sustos, perdas e de reavaliação pessoal.
Eu saio dele apreensivo, preocupado e abalado, mas agora confortado pela certeza de que sou aquele que lança as pedrinhas no lago que acordam o passarinho que canta pra dentro de você.
E isso é um privilégio.
Muito obrigado e feliz 2021.
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Versão do Youtube em
https://youtu.be/wXNAbdE-MZ8
12/25/2020 • 8 minutes, 14 seconds
LíderCast 214 - Bianca Oliveira
Jornalista e apresentadora, hoje vivendo na Europa, onde produz o podcast Coisas Sobre Você. Um daqueles programas que já no início traz uma baita surpresa. See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/24/2020 • 1 hour, 15 minutes, 37 seconds
Cafe Brasil 749 - Mais atrai mais
Construímos sistemas cada vez mais complexos, desenhados para simplificar nossas vidas, mas que na verdade complicam. Nosso cérebro não se desenvolve na velocidade da tecnologia. É preciso simplificar.
12/23/2020 • 31 minutes, 4 seconds
Cafezinho 344 – Quando um não quer
Fiz um post reproduzindo um artigo que trata das mentiras da imprensa e dizendo: “Vá vendo aí como fazem você de trouxa.” E uma leitora respondeu: “E o que te faz acreditar que você está imune?”
Uma coisa que me deixa particularmente irritado é quando as pessoas comentam dizendo “você disse isso”. A frase certa é “eu entendi que você disse isso”. Você notou a diferença? Você reconhece a possibilidade de ter entendido errado.
Minha primeira reação foi responder com uma típica patada facebooqueana tipo: “Onde foi que eu escrevi que eu sou imune? Você precisa aprender a interpretar textos.”
Esse tipo de resposta eu sei que reação traria. Preferi deixar a questão descansar um pouco para responder de forma mais positiva, assim, ó: “Nada. Eu sou só mais um trouxa, Katharina.”
Respondi com ironia, sem ataca-la, apenas me colocando na mesma posição dela e desarmando os espíritos. Ela respondeu assim: “É como me sinto. Em todos os aspectos.”
Pronto. Não havia mais enfrentamento, apenas a manifestação de nossa vulnerabilidade. Dei o próximo passo, oferecendo uma dica de vídeo. E ela respondeu: “Adorei o vídeo, muito obrigada pela atenção.” Pronto. O que tinha potencial para se transformar num confronto, acabou numa amável troca de comentários com um agradecimento sincero ao final.
É assim que deveria ser nas mídias sociais, em vez de xingar ou enfrentar, cada um contribuindo para construir uma espiral de distribuição de conteúdo, de crescimento, movida pela gentileza.
“Quando um não quer, dois não brigam”, lembra da sua mãe dizendo isso?
Que bobagem, não é? É?
Experimente.
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12/21/2020 • 5 minutes, 28 seconds
Cafezinho 343 – O Lobisomem
Revi o filme O Lobisomem, de 1941. Na hora que o homem vira monstro, a transformação é grotesca, aquele monte de pelos aparecendo e os dentões... Eu lembrei do terror que senti quando assisti esse filme ainda criança.
Pois depois que eu cresci, conheci um monte de lobisomens. Gente que é normalzinha, legalzinha, até receber uma promoção e virar lobisomem. Quando é homem, lentamente os testículos sobem para o cérebro e o sujeito se sente poderoso. Quando é mulher, eu não sei bem o que sobe, mas que sobe, sobe... o indivíduo ganha status, passa a se sentir mais do que as pessoas com as quais convivia, e não sabe lidar com isso. E aí vira lobisomem, fazendo vítimas.
Quantas empresas estão preocupadas em dar a seus colaboradores uma base sólida para que as decisões sejam tomadas usando o melhor julgamento possível, hein? E nós? Como estamos nos preparando para refinar nossa capacidade de julgamento e tomada de decisão?
O que tenho visto são programas de treinamento voltados para a eficiência operacional, para ensinar a fazer cada vez melhor o que a gente sempre fez. E uma pressa insana na busca por certificações teóricas que garantam pontos aos currículos das empresas e dos profissionais.
Nenhuma preocupação com bom senso, cultura, repertório, arte de pensar, polidez, apreço. Nenhuma preocupação em desenvolver a capacidade de julgamento e tomada de decisão.
O resultado, são fábricas de lobisomens.
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12/18/2020 • 5 minutes, 28 seconds
LiderCast 213 - Brunna Farizel e Lucas Moreira-adv
Empreendedores, criadores de uma franquia inovadora, que cresce rapidamente, mesmo em tempos de pandemia. Uma conversa excelente sobre as dificuldades da vida de empreendedores. No caso, em casal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/17/2020 • 1 hour, 28 minutes, 4 seconds
Cafe Brasil 748 - Paciencia
Quando você estiver numa situação que gere impaciência, primeiro reconheça que você está impaciente, e não que você é impaciente. Estar é uma situação que pode ser mudada. Depois examine o contexto.
12/16/2020 • 27 minutes, 49 seconds
Cafezinho 342- Tornando o reprovável aceitável
“Todas as pessoas são capazes de construir ideologias morais para justificar seus comportamentos, e geralmente tendem a convencer a si e aos outros de seus princípios conforme lhes convêm.” Essa frase é de Albert Bandura, psicólogo e pedagogo autor do livro Desengajamento Moral, que deveria ser obrigatório em todas as escolas.
No processo de justificativa moral, tentamos fazer com que a conduta prejudicial aos outros seja apresentada como algo valioso para propósitos morais e sociais. E assim, o que seria reprovável passa a ser aceitável.
Uma das ferramentas do processo de desengajamento moral é a linguagem eufemística, que troca termos ou expressões que possam ofender alguém, por outros mais suaves. Caixa dois vira “recursos não contabilizados”… ditadura vira “democracia social”… censura à imprensa vira “controle social da mídia”… Privatização é chamada de “desestatização”. Quarentena vira lockdown. Cada eufemismo permite um alívio moral.
Sabe qual é o problema? As pessoas se comportam de forma muito mais cruel quando suas ações são verbalmente atenuadas.
Racionalizar a conduta delituosa, é disso que trata o desengajamento moral.
Recorro a William Sheakespeare, na fala de Julieta, a namorada de Romeu:
“Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume.”
Pense nisso.
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Versão do Youtube em
https://youtu.be/-loaPx27CTM
12/14/2020 • 5 minutes, 11 seconds
Cafezinho 341- O hiato da aspiração
O abismo existente entre o que você quer ser e o que você realmente é, chama-se hiato da aspiração.
A aspiração dos chineses, indianos e coreanos provavelmente é conquistar o mundo, exatamente como queriam os brasileiros de sessenta anos atrás. Mas qual será a expectativa, a aspiração média dos brasileiros de 2020, hein? Talvez ter um dinheirinho pra comprar um carrinho chinês, que é mais baratinho? É? Essa é a aspiração de quem vive na média, acostumado com o que é meio-bom, meio-suficiente, meio-competente, meio-confortável, meio-saudável. De quem não percebe que meio-bom também é meio-ruim. Meio-honesto é meio-desonesto. Meio-competente é meio-incompetente. Com qual metade você fica, hein?
Voltando ao nosso hiato da aspiração: qual é o país que você aspira? Que distância ele está do país que você tem hoje, hein? O que é preciso para chegar lá? Onde você se encaixa nessa missão? Você tem o perfil para fazer parte dos que ajudarão os brasileiros a chegar lá? Reconhece que para isso tem de ser mais engajado, que não basta votar (se é que você vota…), mas que é preciso compreender as decisões difíceis para se obter benefícios de longo prazo para nossa sociedade? Que é necessário esperar menos dos outros – especialmente do Estado – e construir um repertório mais rico e uma postura mais pró social? Você é assim, hein? Ou passa o tempo vomitando ódio do bem em redes sociais, hein?
Todo mundo tem um hiato da aspiração, a diferença de onde está para onde quer chegar.
Mas nem todo mundo faz alguma coisa para chegar lá.
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12/11/2020 • 4 minutes, 59 seconds
LiderCast 212 - Felipe Oliva
Empreendedor, fundador da Squid, empresa que organiza a comunicação utilizando micro influenciadores digitais, usando para isso a big data.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/10/2020 • 1 hour, 12 minutes, 6 seconds
Café Brasil 747 - O virus - com Alessandro Loiola
Abri a temporada 16 do LíderCast com duas entrevistas importantes, ambas abordando a questão da Pandemia do Coronavírus sob um ponto de vista diferente daquele que dominou a imprensa e os debates que tomam conta da sociedade. Sem negar o problema - deixa eu repetir aqui quinhentas vezes tá? Sem negar o problema, sem negar o problema, sem negar o problema, sem negar o problema, sem relevar a importância e o perigo desse vírus, mas tentando escapar da histeria e manipulação que transformaram o combate a uma doença numa questão política irracional.
Hoje eu apresento a conversa que tive com o médico Alessandro Loiola. Ouça com atenção, tente se livrar de seu viés político, apenas raciocine, cara! Existem outras narrativas além daquelas dos grandes veículos da mídia.
12/9/2020 • 1 hour, 53 minutes, 45 seconds
Cafezinho 340 - Sobre valores e convicções
Cafezinho 340 - Sobre valores e convicções
Bom dia boa tarde boa noite, mais um cafezinho diferenciado. Eu estou em cima da edição do módulo de liderança do meu curso CAMP, e esse processo todo me obriga a voltar atrás do tempo e capturar muitos conteúdos que eu fui acumulando ao longo do tempo sobre liderança.
A internet não tem conteúdo velho, existe o conteúdo que está depositado em algum lugar, e que a gente pega e traz para diante, dá uma revisada e coloca para funcionar outra vez.
Então não é como aquele livro antigo que já foi lido e fica colocado lá na prateleira para um dia alguém se lembrar dele. A internet está viva! Então, cada vez que eu começo a puxar conteúdos antigos, encontro coisas que se aplicam perfeitamente ao nosso dia a dia.
Olha essa reflexão que é muito antiga, sobre como é que você faz a fundação para seu processo de julgamento e tomada de decisão.
Valores e convicções são o que formam um solo compacto. Não pode ser um solo flácido, solto, temos que usar nossos valores e convicções, que estão baseados em princípios.
Por exemplo, se tenho como princípio “não faça aos outros aquilo que você não quer que faça um para você”, em cima dele eu vou criar valores como integridade, honestidade e respeito.
E esse solo é o solo que tem que ser muito bem preparado para ser compacto, pois em cima dele eu vou sustentar as colunas da minha vidas: minha educação, as experiências que eu tive, ética, cultura... Todas apoiadas no solo compacto de meus valores e convicções. Em cima dessas colunas eu consigo construir uma repertório que será tão maior quanto mais curioso eu for, quanto mais tempo eu dedicar a ele. Esse repertório está apoiado em cima de colunas firmes apoiadas num solo firme. Em cima desse repertório é que eu vou colocar minha capacidade de julgamento e tomada de decisão.
Se o solo não for firme, for um solo fofo, eu não consigo manter as colunas firmes. E se elas estão bambeando, tudo vai bambear. E aí, de repente, nem o repertório que eu consegui criar se sustenta, porque ele não está apoiado em valores e convicções sólidas.
O seu trabalho como liderança tem a ver com a capacidade que você tem de mostrar claramente para as pessoas que você é íntegro, que se apega a valores, que tem convicções. E você não é burro a ponto de não muda-las, porque se o contexto muda, se o mundo muda, se o ambiente muda, eu posso mudar uma convicção. Eu posso até mudar um valor. Mas princípios, é complicado. Princípios são a minha alma e se eu me apego a eles, consigo ter a construção de uma credibilidade. Consigo que as pessoas me enxerguem como alguém que tem coerência.
Mas parece que tem muita gente que não está dando muita bola para isso, não. Largou fora os valores, largou fora os princípios. Me faz lembrar de uma frase de Groucho Marx que diz assim: “Estes são os meus valores. Se você não gostar, eu tenho outros”.
Estamos vivendo um mundo assim.
Mas o mais legal é entender que todo esse conhecimento passa pelo processo de julgamento e tomada de decisão de onde é que você vai bater o dedo, qual o clique que você dará. Em que lugar você vai entrar para aplicar o seu tempo de vida. Se vão ser aqueles 15 minutos assistindo o youtuber de cabelo colorido comendo uma barata ao vivo ou se vão ser 15 minutos com uma discussão profunda. Ou então entrar num site que traga valor para seu tempo de vida. Há uma escolha no meio do caminho, que funciona para todo mundo.
Você tomará uma decisão de onde aplicar o seu tempo de vida. Se for baseado em princípios, valores e convicções, você tem uma grande chance de acertar. Se for baseado só na gritaria, nessa coisa superficial na modinha que está por aí, você tem grande chance de errar. E o prejuízo é grande, é seu tempo de vida que vai embora.
Pense bem.
Onde é que você apoia a sua decisão, o seu julgamento?
E venha junto!
Se você curtir este conteúdo, já sabe: clica aqui embaixo, faça um comentário, manda para os outros. Vamos enganar o YouTube, fazê-lo pensar que o conteúdo que existe aqui tem alguma pertinência. Se você me ajudar, a gente faz o canal crescer!
12/7/2020 • 5 minutes, 15 seconds
Cafezinho 339-Bote na rua esses urubus
Mantenha por perto quem quer construir. Livre-se dos que querem destruir, seja por má intenção, inveja ou burrice.
12/4/2020 • 5 minutes, 7 seconds
LiderCast 211 - Luis Grottera
Um nome importante do mundo da propaganda brasileira, especializado em “branding” e com muita história para contar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/3/2020 • 1 hour, 35 minutes, 58 seconds
Cafe Brasil 746 - O viés
Você já se pegou forçando a barra para que os fatos diante de você se encaixem na sua própria visão de mundo? Quando você resiste às informações factuais que ameaçam seus valores? Não? Ou nem percebeu, é? Então prepare-se... Vamos tratar hoje do famoso viés.
12/2/2020 • 28 minutes, 44 seconds
Cafezinho 338 – Cobertor de casal
Todo ano os Correios promovem uma campanha de Natal, incentivando crianças a escreverem para o Papai Noel pedindo um presente. Em 2016, no grupo do Telegram da Confraria Café Brasil, publicaram uma cartinha que dizia assim: “Querido Papai Noel, me chamo Priscila da Silva, tenho dez anos estou no quinto ano, adoro estudar estou escrevendo para minha prima Amalia, ela tem 8 anos mora com a minha tia e meu primo, como ela é especial fica na cama deitada ou na cadeira de roda. Gostaria de ganhar 2 cobertor de solteiro um para mim e um para ela. Vai ajudar muito neste inverno foi bem frio e minha tia não tem condições de comprar porque vive de doação da igreja e do benefício que ela recebe. Muito obrigado, tenha um natal iluminado.”
Todo ano aparecem cartinhas assim, mas aquela foi especial, porque eu li o texto no exato momento em que recebia a informação de que o ex-ministro Geddel de Lima era pego num escândalo que envolvia um apartamento cheio de malas com 3,5 milhões de reais.
Ir de um post ao outro foi como sair de uma sauna e cair numa piscina de gelo.
Passados quatro anos, vale rever os acontecimentos. Da Priscila, da Amália e da tia, eu nada sei.
Mas em outubro de 2019, depois de ter sido preso algumas vezes, Geddel foi condenado a 14 anos e dez meses de prisão em regime fechado. Nove meses depois foi para casa cumprir a pena em prisão domiciliar em seu luxuoso apartamento em Salvador, porque pegou o coronavirus...
Em vez do cobertor de solteiro da penitenciaria, Geddel tem agora um edredon de casal.
E assim seguimos.
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Versão do Youtube em https://www.youtube.com/watch?v=RwDj4bTkTfw&feature=youtu.be
11/30/2020 • 5 minutes, 23 seconds
Cafezinho 337- Erebus e Terror
Uma pequena amostra de como são os módulos do curso CAMP, de Luciano Pires. A abertura do módulo Planejamento é impressionante, com o relato da Expedição Franklin, que no final do século 19, apesar de contar com tudo de mais moderno em tecnologia, despareceu misteriosamente enquanto tentava descobrir a Passagem Norte, ligando o Oceano Atlântico ao Pacífico pelo norte do Canadá. A história é fascinante e seus desdobramentos ainda mais. E todo o CAMP é elaborado assim: a partir de histórias e experiências reais, reflexões sobre produtividade, planejamento, liderança, comunicação, inovação e moral e ética de um jeito como você nunca viu. Venha para o CAMP http://mlacafebrasil.com
11/27/2020 • 3 minutes, 55 seconds
Cafe Brasil - A chamada
Meu conteúdo vale muito. Desde que seja de graça.
11/26/2020 • 3 minutes, 55 seconds
LiderCast 210 - Sarah Rosa
“Atriz pornô e acompanhante” como ela mesmo se define. Uma conversa fascinante sobre escolhas e a difícil vida das “mulheres de vida fácil”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/26/2020 • 1 hour, 26 minutes
Cafe Brasil 745 - Superhomem
O programa de hoje passa por igualdade de gêneros. E será a partir da obra de um de nossos maiores artistas: Gilberto Gil. Só que tem uma coisa. Se você está contaminado pela política, se não gosta do Gil político, se só consegue enxergar as opiniões erradas que ele tem sobre como deve ser a sociedade, do pessoal com quem ele anda, cara! Olha: para por aqui tá? Neste episódio, estou interessado no poeta, no sujeito que teve a coragem de trazer a público, quase 50 anos atrás, um debate que hoje é considerado moderno.
11/25/2020 • 34 minutes, 43 seconds
Cafezinho 336 – Dê uma chance pra sorte
Em Rondonópolis, eu fui comprar um cabo para celular. Chegando ao shopping descobri que esquecera a carteira. Voltei para o hotel e retornei ao shopping. Coisa de 15 minutos. Quando desci do carro, vi o rio ao lado e fui presenteado por um pôr do sol de tirar o fôlego. Maravilhoso, exuberante. Bati uma foto e, à noite, na palestra, contei a história e agradeci ao povo de Rondonópolis por me recepcionar com aquela cena maravilhosa. Mostrei a foto do pôr do sol e a plateia explodiu em aplausos.
Quanto daquilo foi sorte, hein? Foi sorte eu ter esquecido a carteira? Foi sorte o hotel ficar perto? Foi sorte eu lembrar de tirar a foto? Sorte colocá-la na palestra? Se eu tivesse seguido a rotina, não tivesse esquecido a carteira, não teria visto o pôr do sol e nem tirado proveito da situação... Cara, eu sou um sujeito sortudo…
Sorte é timing: estar no lugar certo, na hora certa. Quem tem sorte tem timing. Mas tem mais. Está no lugar certo, na hora certa... e preparado!
Lugar certo: eu escolho onde quero estar. Quando não posso escolher, vou, mas fico em busca do melhor lugar.
Hora certa: eu avalio os contextos para entender como e quando as coisas acontecem. E muitas vezes consigo escolher a hora certa para me fazer presente.
Preparado: opa! Aí é comigo mesmo. Se eu tenho um plano, eu sei o que quero e como quero, acabo descobrindo o que preciso fazer para me preparar caso a sorte chegar. E quando ela aparece, eu estou lá, prontinho pra pegar…Sacou?
Não dá pra provocar a sorte. Mas dá pra dar uma chance pra ela.
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11/23/2020 • 4 minutes, 5 seconds
Cafezinho 335 - Identidade
Que povo eu sou
que senta comigo no sofá
e que assiste a tv embasbacado?
Que povo eu sou
se não sou um
mas muitos nós?
Que povo eu sou
que vai à missa
e pede perdão e pede clemência
e salvação pelos erros
que cometem comigo?
Que povo eu sou
incompleto e perdido?
Que povo eu sou
que vivo olhando
para o meu próprio umbigo
e não me encontro em mim
mesmo nos outros eus?
Que povo eu sou
se não sou eu?
Esse pequeno poema chama-se Identidade, e é de autoria de Heraldo Montenegro. Usei-o num podcast Café Brasil bem, antigo e me lembrei dele hoje, quando dava uma olhada nas notícias dos grandes portais. Estou a um passo de não reconhecer mais que povo eu sou, sabia?
Sim, a gente vive um momento único na história, de pressões angustiantes, com uma ameaça contínua que não poupa ninguém. Este era exatamente o momento para estarmos unidos, combatendo um inimigo comum. Como já fizemos em alguns momentos da história.
Mas não. Não me reconheço mais neste povo incompleto e perdido, olhando para o próprio umbigo.
Mudou o povo ou mudei eu?
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Versão do Youtube em https://www.youtube.com/watch?v=T_VNfliUk1U&feature=youtu.be
11/20/2020 • 4 minutes, 56 seconds
LiderCast 209 - Gabriel Lima
CEO da Enext e uma das mais jovens referências nos negócios digitais no Brasil. Autor do livro Líderes Digitais, um ensaio sobre como gerir negócios digitais na visão de 21 líderes brasileiros.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/19/2020 • 1 hour, 14 minutes, 16 seconds
Cafe Brasil 744 - A sinalização de virtude
Você já ouviu alguns ditados como “faça o que digo, não faça o que eu faço” ou “muito papo, pouca ação” ou ainda “walk the talk”? Tudo isso tem a ver com se comprometer com aquilo que você diz que é. E um fenômeno curioso tem sido cada vez mais observado na sociedade. É antigo, mas ganhou nome novo: sinalização de virtude. É por aí que vamos hoje.
11/18/2020 • 25 minutes, 52 seconds
Cafezinho 334- Eu vi Rivellino jogar
Cafezinho 334 – Eu vi Rivellino jogar
E o algoritmo do Youtube me traz um vídeo chamado “Roberto Rivellino was incredible”. Dezessete minutos de tirar o fôlego, cara.
Olha, ao mesmo tempo, na TV, eu vejo que a Seleção Brasileira joga. Se bobear, a gente nem sabe que jogou, muito menos os nomes dos jogadores. Cara, estou falando da seleção pentacampeã do mundo. Uma entidade, que hoje vive da memória da mítica camisa amarela que um dia teve Rivellino na 11.
Eu vi Rivellino jogar. E isso me afastou do futebol.
Os psicólogos definem dois tipos de orgulho: o orgulho autêntico, de sentir-se bem consigo próprio, confidente e produtivo; e o “orgulho hubrístico“, que envolve a egolatria, a arrogância, o descaso… a vaidade. Hubrístico vem de húbris, conceito criado pelos antigos gregos para sinalizar um comportamento desmedido, que contrariava ou desafiava os deuses e causava o declínio e a ruína de quem se comportava daquela forma. Húbris é o excesso de orgulho.
Rivellino brilhou numa sociedade de escassez, sem puxação de saco, viajando de ônibus por horas, jogando duas, três vezes por semana, com chuteira e bola de couro. De capotão. Foi forjado na dificuldade, e tinha o orgulho autêntico de quem sabe quanto custou cada degrau conquistado.
A molecada de hoje joga essa coisa que chamam de futebol, tem o orgulho hubrístico. Preocupa-se com o cabelinho, com a tatoo, com o fone de ouvido e com as redes sociais. O gol... é acessório.
Por isso, toda vez que ligo a TV e vejo um jogo, lembro que vi Rivellino jogar. Aí mudo pro MMA. Pelo menos lá os caras dão o sangue.
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11/16/2020 • 5 minutes, 47 seconds
Cafezinho 333- O mentor
A Odisséia, o relato feito por Homero das façanhas de Ulisses em seu retorno à ilha de Ítaca, é uma continuação da Ilíada, o grande poema épico que relata o cerco à cidade de Tróia. Para recuperar Helena, raptada pelo príncipe Páris, os gregos com 1.186 barcos e 50 mil guerreiros, mantiveram Tróia, a cidade do Rei Príamo, num cerco de dez anos. Ao conseguirem finalmente tomar a cidade, submeteram-na a um impiedoso saque e a incendiaram. Com isso insultaram Poseidon, o deus do mar, que a protegia.
Desde então a desgraça abateu-se sobre muitos dos comandantes gregos.
E Ulisses, responsável pelo cavalo de madeira que os troianos pensaram ser um presente e ingenuamente levaram para dentro das muralhas, decretando o fim da cidade, levou a pior. Foi condenado a vagar pelos mares ameaçado de jamais voltar a ver sua esposa, seu filho e seu pai
Mas Ulisses havia tomado um cuidado. Quando partiu para a guerra de Tróia, confiou a um sábio, um velho amigo chamado Mentor, seu filho Telêmaco e sua esposa Penélope. Mentor foi responsável pela educação da criança, formação de seu caráter, valores e, por fim, pela sabedoria de suas decisões. A presença de Mentor era fundamental quando decisões práticas ou escolhas críticas tinham de ser feitas.
Mentor foi uma importante figura de transição na vida de Telêmaco durante sua jornada da infância à maturidade. Veio daí o termo "mentor", que designa uma espécie de educador.
E você, hein? Tem seu mentor? Ou sua mentora?
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Versão do Youtube em
https://www.youtube.com/watch?v=RcF14lPjT7A&feature=youtu.be
11/13/2020 • 4 minutes, 46 seconds
LiderCast 208 - Alon Lavi
Bacharel em Engenharia Biotecnológica na Universidade Ben-Gurion, em Israel, Alon é diplomata de carreira e Cônsul Geral de Israel em São Paulo. Uma conversa fascinante sobre Israel, Brasil e o mundo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/12/2020 • 1 hour, 22 minutes, 27 seconds
Cafe Brasil 743 - A inveja
Olha, tá pesado, viu? A cizânia plantada na sociedade nos últimos quarenta anos foi tão bem sucedida que um clima de perseguição se instalou em todas as áreas. Especialmente nas redes sociais. Pessoas estão sendo perseguidas por conta de seu posicionamento, não apenas político, mas sobre qualquer tema. E eu acho que grande parte disso é por conta de velha e perigosa...inveja.
11/11/2020 • 29 minutes, 37 seconds
Cafezinho-332 - O Camp
Tem gente que acha que o mundo do MMA – Artes Marciais Mistas, é sobre ogros e ogras trocando porrada. Mas é muito mais que isso. É sobre o indivíduo, suas motivações, disciplina e força de vontade. Tem a ver com Produtividade, Planejamento, Inovação, Liderança, Comunicação e Moral e Ética.
O lutador tem em geral quinze minutos para mostrar que é o melhor. Para isso, antes de cada combate, ele passa por algumas semanas de um treinamento intenso chamado CAMP.
Treinar num CAMP traz várias vantagens: os lutadores têm acesso a várias disciplinas, são orientados por treinadores experientes e, especialmente, têm contato direto com outros lutadores, quando um aprende com o outro, dando suporte para o trabalho de preparação física e mental.
O CAMP é onde você se prepara para vencer grandes desafios.
E é isso que eu estou lançando: um CAMP INTELECTUAL, focado em seis disciplinas fundamentais para seu crescimento pessoal e profissional: Produtividade, Planejamento, Inovação, Liderança, Comunicação e Moral e Ética.
Olha, é por meio de um curso on-line com carga horária de 12 horas, que é composto de vídeos, áudios e e-books, que eu tratarei de forma objetiva, direta e com aplicação prática desses temas, com base em minha experiência de mais de 40 anos como dirigente em grande corporação e como empreendedor brasileiro. É experiência prática, e não apenas teorias de gestão.
Venha para o CAMP e deixe sua mente em forma para buscar os melhores resultados.
Aproveite a oferta de pré-lançamento em http://mlacafebrasil.com.
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11/9/2020 • 3 minutes, 56 seconds
Cafezinho 331- Quatro pra um
Temos um viés negativo que nos faz dar mais peso às experiências e notícias ruins do que às boas. Se você passou por uma avaliação de performance, por exemplo, e teve 95% de feedbacks positivos, perderá o sono esta noite por causa dos 5% negativos.
É por isso que tá cheio de gente negativa, de notícias horrorosas. É por isso que seus posts positivos têm infinitamente menos interações que os negativos. É por isso que a mídia enche você de porcaria… é por isso que você adora uma treta. A mídia sabe disso e por isso ela atrai a sua atenção. Sem contar o viés político, não é?
Algumas pesquisas já apontaram que introduzir boas notícias no mesmo momento em que as más, pode ajudar a neutralizar o prejuízo da negatividade. Mas a proporção não pode ser de uma pra uma. Tem de ser de quatro boas para cada uma má. O diabo é poderoso.
É por isso que eu decidi tomar umas decisões, olha só: disseminar boas notícias e boas ações. Sem ser um boboca ingênuo, olhar o lado cheio do copo. Eliminar das minhas redes os negativistas de plantão. Parei de começar o dia ouvindo os noticiários. Agora eu começo ouvindo podcasts ou músicas. E fujo de gente negativa como o diabo foge da cruz.
Sabe o que aconteceu?
O meu mundo ficou mais leve.
Quatro boas experiências para cada experiência negativa. Pratique isso.
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11/6/2020 • 4 minutes, 28 seconds
LiderCast 207 - Danilo Balu
Escritor, formado em educação física, corredor, que decide contestar certos dogmas sobre alimentação e emagrecimento e traz uma nova perspectiva sobre os processos para perda de peso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/5/2020 • 1 hour, 21 minutes, 14 seconds
Cafe Brasil 742 - Alem Mar
O Pedro Hipólito tem um podcast produzido de Portugal para o mundo. O foco é o universo profissional e ele me convidou para bater um papo sobre vida, trabalho, comunicação e muito mais. Foi bem legal e vou reproduzir hoje a nossa conversa.
11/4/2020 • 1 hour, 32 minutes, 31 seconds
Cafezinho 330 - O MLA CAMP
Nas lutas de MMA o cara tem 3 rounds para provar que é o melhor. São 15 minutos que podem mudar vidas. Para isso os lutadores fazem um CAMP. Isolam-se num centro de treinamento e passam semanas cuidando da alimentação, perdendo peso, desenvolvendo técnicas, fazendo musculação e, principalmente, tratando da mente. A caminho do octógono, têm atrás de si uma equipe gritando “você é o melhor”, “você vai ganhar”. Tudo isso para o desempenho excepcional. É para isso que serve o CAMP.
Bem, eu decidi mergulhar de cabeça num novo curso on-line chamado MLACAMP. O MLA é o Master Life Administration. Não tem MBA? Pois eu vou de MLA. E o CAMP é um treinamento concentrado que deixará você em forma para enfrentar os desafios pessoais e profissionais. No MLA CAMP abordarei seis pilares de um jeito prático e objetivo: produtividade, planejamento, inovação, liderança, comunicação e moral e ética. Cada um deles com cerca de duas horas de duração, gravado em vídeos, áudios e com material complementar em e-books. E com um grupo no Telegram para interação com os alunos. Esses temas não se aplicam somente ao universo profissional, mas à vida da gente. Daí o Master Life Administration.
Estamos em pré-lançamento, com um preço excepcional, que vai acabar. Por isso eu convido você a acessar mlacafebrasil/camp e mergulhar fundo nas provocações que deixarão você mais resistente e preparado para dar o melhor de si.
Acesse mlacafebrasil/camp e vamos levar esse cinturão pra casa.
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Versão do Youtube em
https://www.youtube.com/watch?v=sZG8wjqZPTQ&feature=youtu.be
11/2/2020 • 4 minutes, 40 seconds
Cafezinho 329 - Nós temos a força
Sou um autor independente, sem estrutura de editora ou de grandes portais. É ieu e ieu. E a luta é diária para fazer com que o trabalho de geração de conteúdo seja suficientemente monetizado.
Outro dia um leitor baixou um de meus e-books num site pirata. Ficou tão satisfeito com a leitura que me mandou um e-mail solicitando dados para comprar. E aí o jogo ficou interessante.
Eu pago por aquilo que me agrega valor. Quanto? Eu não sei, mas eu quero pagar pelo impacto gerado em minha vida!
Criei a Confraria Café Brasil e o Café Brasil Premium para que os ouvintes e leitores assinem meus conteúdos. E três anos depois eu calculo que 0,8% da minha audiência converteu-se em assinantes. 0,8. O que significa que 99,2% consomem de graça. Agora imagine se 2% decidissem que vale a pena contribuir. Cara, 2%. Isso tornaria minha operação auto suficiente, sem encarecer o produto com intermediários, continuando a oferecer conteúdo gratuito para 98%, simplesmente pela ação consciente de uma minoria de ouvintes, que viram valor no produto. É uma “conspiração” autor mais ouvinte.
Transfira esse comportamento para todo universo cultural e você verá que juntos, como ouvintes, leitores ou espectadores independentes, poderíamos revolucionar o mercado ao proporcionar aos autores independentes as condições para que se dediquem de corpo e alma à sua obra. Com liberdade de expressão, sem pressões de prestar contas pro chefe...
Cada um de nós, consumidores dos produtos culturais, tem a força para revolucionar o mercado.
Basta remunerar os independentes que geram valor pra você.
10/30/2020 • 5 minutes, 57 seconds
741 - Cascata de disponibilidade
De quando em quando certos temas tomam a sociedade de assalto, pautando as discussões, dividindo opiniões e impactando nossas vidas. Alguns até mesmo provocando ações do Estado, com o surgimento de legislações e mudanças comportamentais. Sabe como isso tudo começa, hein? Com uma Cascata de Disponibilidade.
10/28/2020 • 32 minutes, 14 seconds
Cafezinho 327 – A cascata da disponibilidade
O psicólogo e economista Daniel Khaneman, em seu livro Rápido e Devagar, descreve como funciona a Cascada da Disponibilidade:
“... é uma cadeia de eventos auto sustentável, que pode se iniciar com matérias na imprensa sobre um evento de pequena importância, até provocar pânico e ações governamentais em alta escala.
Em algumas ocasiões, uma matéria na imprensa sobre algum risco, captura a atenção de um segmento do público, que se torna atento e preocupado. Essa reação emocional se transforma numa história por si mesma, provocando cobertura adicional da imprensa, que por sua vez produz mais preocupação e envolvimento.
Esse ciclo é algumas vezes acelerado deliberadamente por “empreendedores da disponibilidade”, indivíduos ou organizações que trabalham para assegurar um fluxo contínuo de notícias alarmantes. O perigo é cada vez mais exagerado, conforme a mídia compete por manchetes apelativas. Cientistas e outros que tentam acalmar o medo e repulsa crescentes, recebem pouca atenção, a maioria hostil: qualquer um que afirme que o perigo é exagerado é imediatamente suspeito de associação com teorias da conspiração ou interesses escusos.
O assunto torna-se politicamente importante porque está nas mentes de todos, e a resposta do sistema político é guiada pela intensidade do sentimento popular. A cascata da disponibilidade redefine prioridades. Outros riscos e outras formas pelas quais os recursos públicos poderiam ser aplicados para o bem comum, caem para um segundo plano.”
Daniel Khaneman escreveu isso num livro lançado em 2011, falando de um conceito que surgiu em 1999.
Qualquer semelhança com o que estamos vivendo hoje, não é mera coincidência.
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10/23/2020 • 4 minutes, 59 seconds
LiderCast 206 – Alessandro Loiola
Médico, segunda aparição no LíderCast, por conta de seu trabalho incansável em interpretar os dados sobre a Pandemia com ceticismo saudável, tentando jogar um pouco de lucidez num cenário de histeria.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/21/2020 • 1 hour, 45 minutes, 49 seconds
740 - O tempo passou na janela
Você tem a impressão que a vida está passando acelerada? Que cada vez mais coisas estão acontecendo ao mesmo tempo? Que não vai conseguir ler todos os livros que deseja, visitar os lugares de sonho, fazer as loucuras que almeja? Bem, eu me sinto assim, sabe? O tempo passa....
10/21/2020 • 28 minutes, 21 seconds
LiderCast 205 - Lorenzo Ridolfi
Um “nerd” fascinado por matemática e por big data, que fica cismado com as informações desencontradas sobre a epidemia da Covid e decide preparar seus próprios gráficos, lançando um pouco de bom senso na gritaria.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/21/2020 • 1 hour, 30 minutes, 13 seconds
Lançamento da temporada 16 do LíderCast
Comemorando o Dia do Podcast 2020, damos a largada na Temporada 16 do Lídercast, com dois programas que vão dar o que falar.
Lançamento ao meio dia do dia 21/10:
LíderCast 205 – Lorenzo Rivoli – um “nerd” fascinado por matemática e por big data, que fica cismado com as informações desencontradas sobre a epidemia da Covid e decide preparar seus próprios gráficos, lançando um pouco de bom senso na gritaria.
Lançamento às 15 horas do dia 21/10:
LíderCast 206 – Alessandro Loiola – Médico, segunda aparição no LíderCast, por conta de seu trabalho incansável em interpretar os dados sobre a Pandemia com ceticismo saudável, tentando jogar um pouco de lucidez num cenário de histeria.
Na sequência:
207 – Danilo Balu – escritor, formado em educação física, corredor, que decide contestar certos dogmas sobre alimentação e emagrecimento e traz uma nova perspectiva sobre os processos para perda de peso.
208 – Alon Lavi – bacharel em Engenharia Biotecnológica na Universidade Ben-Gurion, em Israel, Alon é diplomata de carreira e Cônsul Geral de Israel em São Paulo. Uma conversa fascinante sobre Israel, Brasil e o mundo.
209 – Gabriel Lima – CEO da Enext e uma das mais jovens referências nos negócios digitais no Brasil. Autor do livro Líderes Digitais, um ensaio sobre como gerir negócios digitais na visão de 21 líderes brasileiros.
210 – Sarah Rosa – “atriz pornô e acompanhante” como ela mesmo se define. Uma conversa fascinante sobre escolhas e a difícil vida das “mulheres de vida fácil”.
211 – Luis Grottera – um nome importante do mundo da propaganda brasileira, especializado em “branding” e com muita história para contar.
212 – Felipe Oliva – empreendedor, fundador da Squid, empresa que organiza a comunicação utilizando micro influenciadores digitais, usando para isso a big data.
213 – Brunna Farizel e Lucas Moreira – empreendedores, criadores de um franquia inovadora, que cresce rapidamente, mesmo em tempos de pandemia. Uma conversa excelente sobre as dificuldades da vida de empreendedores. No caso, em casal.
214 – Bianca Oliveira – jornalista e apresentadora, hoje vivendo na Europa, onde produz o podcast Coisas Sobre Você. Um daqueles programas que já no início traz uma baita surpresa.
215 – Marco Antonio Villa – historiador, professor, comentarista polêmico em rádio e televisão. Um papo delicioso sobre as raízes históricas e o cenário atual do Brasil... e sobre futebol!
216 – Denise Pitta – Empreendedora digital, dona do site Fashion Bubbles, pioneiro no segmento da moda na internet. Uma estudiosa de tendências, que fala muito mais do que moda, mas de comportamento e estilo de vida.
Assinantes do Café Brasil recebem a temporada inteira de uma vez só até o final do mês, com as transcrições. Não assinantes, receberão um episódio por semana.
Assine em http://confraria.cafeSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/20/2020 • 6 minutes, 16 seconds
Cafezinho 326- O atalho
Cafezinho 326 – O atalho
Cara, é ligar a televisão para ter certeza que o mundo vai acabar amanhã. Queimado, infectado, envenenado, asfixiado, olha, eu não sei como, mas acaba amanhã. Somos afogados em muitos dados, poucas informações e nenhum conhecimento.
E como fazer quanto temos de tomar decisões tendo pouca informação, hein? Usamos um sistema chamado heurístico, que é composto por regras simples e eficientes que usamos para fazer nossos julgamentos e tomar decisões. Essas regras são atalhos que simplificam a análise e tomada de decisão, e na maioria das vezes dão certo. Por exemplo, você vai numa pizzaria com oito amigos. Como é que você faz para pedir as pizzas na quantidade certa? Tem o jeito complexo, que é perguntar para cada um quantos pedaços de pizza vai comer e calcular o pedido. E tem o atalho: da última vez vocês pediram seis pizzas, é só pedir a mesma quantidade de novo e tá tudo resolvido.
O risco dos atalhos é que eles nos deixam vulneráveis para o viés cognitivo, a tendência que a gente tem de acreditar em determinadas coisas, independente dos fatos, né?
Isso provoca desvios da lógica, da probabilidade e das escolhas racionais. Escolhemos aquilo que gostamos, e não aquilo que é certo ou que precisamos.
E aí é isso que estamos vendo: torcidas pra todo lado. Torcida de time de futebol, torcida de gosto, torcida de políticos, torcida de remédios, cara.
É surreal.
O que fazer então? Bem, não acho que vale a pena abandonar os atalhos, o que eu tenho tentado fazer é enriquecer meu processo de julgamento e tomada de decisão. Faço isso me expondo a ideias, experiências, pessoas e situações múltiplas. Cada vez mais. Exercendo minha curiosidade genuína, sem me prender às modinhas da hora.
Olha, nada disso garante que pegarei o atalho preciso, mas com certeza garante que estarei na direção certa.
O que, neste mundo maluco, cara, é uma baita vantagem.
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Versão do Youtube em
https://www.youtube.com/watch?v=2KfO5TnaDmI&feature=youtu.be
10/19/2020 • 5 minutes, 19 seconds
Cafezinho 325 – Os 35 MLA
Quem acompanha meu trabalho sabe que eu lancei alguns meses atrás o curso on-line Produtividade Antifrágil. Foi um sucesso, com 900 alunos e uma avaliação espetacular.
Bem, agora eu dou largada num projeto mais ambicioso que chamei de MLA – Master Life Administration, nome em inglês porque é chique no úrtimo. Não tem MBA? Pois eu lanço o MLA, um programa de 18 meses e seis módulos com vídeos, lives e muito material de apoio exclusivo. Vamos questionar, provocar e oferecer aos alunos um pouco de luz sobre Planejamento, Comunicação, Inovação, Liderança, Produtividade e Moral e Ética, de forma prática e com base na experiência de quem há pelo menos 40 anos, atua liderando equipes e empreendendo no Brasil.
Um ponto chave é a interação com os alunos, e desta vez radicalizamos. O programa nascerá com um grupo que chamei de os 35 MLA. Serão os primeiros 35 alunos que aderiram ao programa, e que atuarão como um Conselho, opinando no desenvolvimento do projeto, participando de lives exclusivas e tendo acesso vitalício, total e irrestrito a todos os materiais criados para o curso. E aos bastidores e mais uns mimos que surgirão durante o processo. A assinatura do 35MLA dará direito também a um curso preparatório, o CAMP, que antecederá os seis módulos.
A proposta dos 35 MLA tem cota. 30 vagas são para nosso grupo de assinantes e alunos, e 5 vagas para o público. São essas 5 que restam...
Para já garantir o seu lugar no grupo dos 35 MLA, ou tirar dúvidas pelo Whatsapp, acesse o link 35mlacafebrasil.com.
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Versão do Youtube em
https://www.youtube.com/watch?v=xI3soe0PTko&feature=youtu.be
10/16/2020 • 5 minutes, 19 seconds
Cafe Brasil 739 - O Deleite revisitado
Hoje tratamos da importância de divertir-se enquanto você executa suas obrigações. Mas mais que divertir-se, o segredo é deleitar-se. O tema do programa, uma revisita ao Café Brasil 20 lááááááá de 2007, é o deleite, que quer dizer gozo íntimo e suave, prazer inteiro, pleno. E o deleite contagia!
10/14/2020 • 30 minutes, 28 seconds
Cafezinho 324- A regra das 48 horas
Em 1966 um estudo sobre o tempo que os jogadores de xadrez levavam para fazer um movimento depois que o oponente fazia o dele, mostrou que jogadores classe C levavam poucos segundos para reagir. Especialistas, levavam sete minutos. Mestres, levavam dez minutos. E Grandes Mestres, vinte minutos. A razão é que os movimentos do oponente davam oportunidade para reconsiderar todas as opções do tabuleiro e aprimorar as escolhas para vitória.
Percebeu? QuanTo mais o jogador conhecia, mais tempo levava para decidir a jogada. Por isso era Grande Mestre.
Pois é isso que tenho percebido nos jogos de análise política e social: quanto mais o sujeito ignora o assunto, mais rápido tira conclusões e dá sua opinião. Quem conhece o assunto, demora para se pronunciar.
Por isso criei uma regra: quando chega uma notícia bombástica, eu só me pronuncio depois de 48 horas. É o tempo necessário para que informações complementares apareçam, outros lados sejam ouvidos e reflexão seja aplicada sobre as informações. Sem isso, só resta superficialidade. E confesso que EU fico fascinado com a facilidade com que um povo aí sai cantando certezas sobre assuntos que ignora.
Vivemos a República da Superficialidade. E isso não seria problema se a superficialidade não determinasse políticas públicas, investimento de recursos, e cerceamento de nossas liberdades.
Aprenda com os Grandes Mestres: avaliação, repertório, bom senso e nenhuma pressa.
Além de aumentar as chances de vencer a partida, você não paga mico.
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Versão do Youtube em
https://www.youtube.com/watch?v=QBRVRCCVgdM&feature=youtu.be
10/12/2020 • 4 minutes, 27 seconds
Cafezinho 323 – Liberdade não tem preço
Em 1973, sonhando em ser cartunista, eu conheci um garoto que havia passado um período de estágio nos estúdios do Mauricio de Souza. O que me chamou a atenção foi que seus desenhos lembravam a turma da Mônica. Ele foi tão influenciado pelo estilo Mauricio de Souza que perdeu a personalidade. Seus desenhos não eram dele, mas um cover do Cebolinha. Aquilo me impactou profundamente. E naquele momento, aos 17 anos de idade, tomei a decisão de jamais permitir que aquilo acontecesse comigo. Eu nunca ficaria na sombra de ninguém. E fui assim a vida toda.
Quando comecei a trabalhar com a Internet, aquela decisão prevaleceu. Nunca aceitei ficar debaixo de qualquer grande portal. Não. Eu não queria ficar como eles. Isso implicou diretamente no formato do Podcast Café Brasil, por exemplo, que nasceu com a missão de tocar músicas que não tocavam nas rádios. Eu queria liberdade, e isso me custou caro. Como independente, meu alcance sempre foi muito mais baixo, o impacto idem e a remuneração, nem se fala.
Aí as mídias sociais surgiram, oferecendo aos geradores de conteúdo plataformas para que seu trabalho fosse divulgado. Muita gente entrou de cabeça e não demorou para que Youtube, Facebook, Instagram e outros tubarões começassem a impor suas regras. Primeiro as técnicas. Depois as ideológicas. E aí é o que estamos vendo: gente sendo cancelada, censurada e podada pelos donos das plataformas, que querem que os criadores de conteúdo pensem como eles, falem como eles, ajam como eles.
Graças àquele cartunista de 1973, eu tô fora.
Minha liberdade não tem preço.
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Versão do Youtube em
https://www.youtube.com/watch?v=BbXda2wUuLo&feature=youtu.be
10/9/2020 • 4 minutes, 12 seconds
Cafe Brasil 738 - O Encantador de Millennials
Todo mês, publicamos no Café Brasil Premium um Podsumário, sumário comentado de um livro que não foi lançado no Brasil. Este mês foi o livro Encantador de Millenials, que trata de choque de gerações, e explica o que é a geração que maior impacto tem na força de trabalho e de consumo mundial. A geração dos Millenials. E hoje eu vou mostrar um resumo de alguns pontos. E vou tentar fazer uma trilha sonora que vai na mesma onda, tá?
10/7/2020 • 29 minutes, 5 seconds
Cafezinho 322 – O deleite
Fiz uma Live esta semana e algumas pessoas me disseram: “Luciano, dava pra perceber que você estava se divertindo!”
Você já vivenciou isso, hein? Lidou com alguém que parece estar se divertindo com o que faz? Até algum tempo atrás eu usava essa expressão “divertindo-se”, até que eu procurei num dicionário e vi que “diversão” quer dizer recreação, distração, entretenimento. O que não era bem a definição do que eu estava sentindo. Parti em busca da palavra perfeita e achei “deleite”, que quer dizer gozo íntimo e suave, prazer inteiro, pleno. Delicia. Agora, sim!
Sempre que vejo um trabalho bem feito, que me passa um “algo mais”, uma sensação boa, eu concluo que alguém ali andou se deleitando, tendo prazer. E, acredite, esse deleite é contagioso. Ele passa pra gente, pelo brilho nos olhos, pela empolgação no falar, no gestual. E mesmo que o interlocutor não esteja presente, funciona! Sabe aquele quadro que você observa e “sente” que algo lhe toca? Aquela melodia que emociona? Aquele poema que lhe massageia a alma? Aquele texto que lhe faz refletir? Pois é. Tenha certeza que alguém andou se deleitando enquanto produzia aquilo. E você foi contagiado. Percebeu?
Então fica assim: Meu desejo é que você se deleite. No trabalho, nos estudos e no lazer. E que seja rodeado por gente que se deleita também.
Esse é o meu objetivo pessoal. Antes de fama, sucesso ou dinheiro, eu quero deleite.
O resto é consequência.
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Versão do Youtube https://www.youtube.com/watch?v=Ozlo70U0oq0&feature=youtu.be
10/5/2020 • 4 minutes, 5 seconds
Cafezinho 321 – Motivo
Cecília Meirelles tem um poema maravilhoso chamado... Motivo. Ele diz assim, ó:
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou se desfaço,
- Não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno e asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.
Esse poema foi musicado por Raimundo Fagner e fez parte da trilha sonora da minha juventude. Cecília nos lembra da importância de viver aqui e agora, da vida que é passageira, das bobagens que consomem nosso tempo de vida e se vão com vento. E acena com a liberdade do poeta, da dúvida, do não sei. E da certeza de que um dia tudo acaba.
Eu trouxe esse poema para este momento porque a única forma de permanecer são em meio à loucura destes dias de pandemia, de ânimos políticos exacerbados, de agressividade e da cultura do confronto, é recorrer aos poetas.
Só eles podem explicar o mundo.
Ou não.
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10/2/2020 • 4 minutes, 41 seconds
Café Brasil 737 - A Lei de Murphy
Em 1949, o engenheiro aeroespacial Edward Aloysius Murphy, depois de descobrir que todos os eletrodos de um equipamento usado num experimento estavam mal conectados, disse que se algo pode dar errado, dará. Essa tese ficou conhecida como a Lei de Murphy, que muita gente acha que não tem comprovação científica. Mas como vivemos tempos de ciência, ciência, ciência, vamos ver como é isso. Com pouca ciência e muito bom humor.
9/30/2020 • 27 minutes, 50 seconds
Cafezinho 320 - IV Sarau Café Brasil
Quero convidar você para o IV Sarau Café Brasil, evento realizado todo ano, quando reunimos personalidades para um bate-papo com a plateia sobre temas que tenham a ver com a consciência de ser brasileiro.
Este ano, por razões óbvias, o IV Sarau não será presencial, mas on-line. Gratuito e aberto para o público.
No próximo dia 01 de outubro, quinta feira, a partir das 20 horas, vamos reunir o povo para o evento de lançamento de meu nono livro, o Cafezinho, que nasceu deste Podcast aqui. Olha este podcast nasceu em 2017, quando os ânimos se elevaram, a temperatura política aumentou e uma gritaria ensurdecedora tomou todos os espaços de debates na sociedade. Não dá mais para trocar ideias, cara, para simplesmente manifestar de forma transparente aquilo que você pensa. As mídias sociais transformaram-se em tribunais para julgamento e execução sumária de reputações, o que inibiu muita gente boa que não está disposta a entrar na histeria. Foi para isso que este Cafezinho nasceu: para propor discussões sem histeria.
E o livro CAFEZINHO é uma coletânea com os melhores textos deste podcast.
Vamos aproveitar para fazer um tour pela sede do Café Brasil, mostrando o estúdio e uma divertida reforma que fizemos aqui. Além disso, alguns convidados-surpresa abrilhantarão uma noite de festa, positiva e repleta de conteúdo.
Quero convidar você para estar conosco. Quinta, dia primeiro de outubro, a partir das oito da noite.
O Sarau será transmitido pelo Youtube, no meu canal. Acesse https://www.youtube.com/watch?v=GlIVtD-NKQg&feature=youtu.be
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Versão do Youtube você encontra em https://www.youtube.com/watch?v=Fdsua93NJe4&feature=youtu.be
9/28/2020 • 3 minutes, 39 seconds
Cafezinho 319 - A cizânia
Uma inesquecível edição do gibi Asterix, abre com a cena bucólica de uma manhã na aldeia gaulesa com todos os personagens se cumprimentando cordialmente, mostrando cuidado, empatia e harmonia. Os gauleses são muito unidos e isso é sua força.
Os romanos, incapazes de dominar a aldeia, mandam para lá Tullius Detritus, um “...ser imundo, mas eficiente. O rosto esverdeado da discórdia aparece por onde ele passa, é uma coisa prodigiosa”, disse um dos romanos.
A função de Tullius Detritus era semear a cizânia, que é a falta de harmonia, a desavença, a rixa e discórdia na aldeia. E Tullius Detritus é um fenômeno. Ele chega na aldeia com um “presente para a figura mais importante” e em vez de entregar para o chefe da aldeia Abracurcic, entrega para Asterix. Na frente de todo mundo. Pronto. Está plantada a cizânia.
Detritus continua a incutir inveja, maledicência e ira entre os aldeões. Os romanos só aguardam o momento certo para atacar a aldeia desunida.
Esse gibi do Asterix deveria ser lido e relido por todos. Ele dá pistas para identificar os Tullius Detritus que tomaram de assalto a imprensa, a política, as redes sociais e os canais de Whatsapp. Gente interessada em plantar a discórdia, atacando até mesmo as notícias boas.
Aquela edição de Asterix chama-se Cizânia. Asterix e o druida Panoramix visitam Detritus no acampamento romano. Detritus, apavorado, pergunta o que vão fazer com ele e a resposta é: “Nada. Só viemos dizer que desprezamos você. Você nos interessa tão pouco quanto as pessoas da aldeia que acreditaram tão facilmente em suas mentiras.”
Fique de olho nos Tullius Detritus que infestam sua vida. Essa gente desprezível tem de ser combatida, se quisermos unir o país.
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9/25/2020 • 4 minutes, 12 seconds
Café Brasil 736 - Coisas Sobre Você
A Bianca Oliveira é jornalista, apresentadora de televisão e agora, podcaster. Mora na Europa e, de lá, produz seu podcast Coisas Sobre Você. E ela me convidou para um bate-papo sobre carreira, vida e outros babados e... bem, vamos a ele.
9/23/2020 • 1 hour, 4 minutes, 50 seconds
Cafezinho 318 - Cara de Pau
Em tempos de crise, tá (quase) todo mundo sem dinheiro, mas a vida não pode parar, né? Então vamos ajudando um ao outro. Eu fiz isso com vários amigos, trocando participação em lives, oferecendo produtos deles para minha audiência, compartilhando posts. Mas eu percebi um fenômeno interessante. Começaram a pipocar convites e mais convites para que eu trabalhe de graça. Sim, pedidos do tipo: “Luciano, gostaríamos de convidar você para bater um papo com nossos funcionários. Ou clientes. Ou fornecedores”. E eu perguntava: “Ah, vocês querem uma palestra on-line, é?” E a resposta: “Não, não, é só um bate-papo”. E os convites chegavam até mesmo de empresas grandes. Um deles por meio de uma funcionária com um cargo pomposo, em inglês, prometendo que eu apareceria para mais de 500 pessoas. Mandei a proposta comercial e ela respondeu que era um convite, sem remuneração. Cara, chega a dar vergonha alheia.
Meu amigo Eduardo Carmello fez um post no Facebook tratando exatamente disso: “Quando pensar em pedir que alguém trabalhe de graça para você, se esforce um pouco mais e ofereça algo em troca. Uma ajuda, um mimo, uma tarefa que ela precise. “Sei que estou pedindo algo de graça, mas quero retribuir com algo que seja valoroso pra ti”. O Mundo Ético é um Mundo de trocas justas, ganha-ganha, de relações simétricas, do dar e receber. Pode ter certeza de que, agindo dessa forma, sua Marca e Reputação melhoram consistentemente.”
É, é isso mesmo, viu? Relações simétricas.
Mas como ter relações simétricas com um cara de pau, hein?
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9/21/2020 • 3 minutes, 30 seconds
Cafezinho 317 – Declaração de Princípios
Quando decidi que lançaria meu primeiro curso on-line, parti de uma declaração de princípios que sigo há vinte anos:
Eu acredito que não existe escassez no mundo virtual. Forçar escassez é tratar a audiência como idiota.
Eu acredito que promessas são feitas para serem cumpridas. Prometer e não cumprir, é tratar a audiência como idiota.
Eu acredito em entregar mais do que foi prometido. Entregar menos do que foi prometido é tratar a audiência como idiota.
Eu acredito que gente precisa de atenção, e não de um robô ou um atendimento automatizado. Deixar o cliente pendurado num robô que repete frases padronizadas é tratar a audiência como idiota.
Eu acredito que quem pula no meu barco na primeira hora é quem merece toda atenção e agradecimento. Dar desconto pra quem chega mais tarde apenas para aumentar vendas é tratar os mais fiéis como idiotas.
Eu acredito em conteúdo pertinente. É isso que distribuo gratuitamente há quase 20 anos, e não seria diferente no momento de entregar um curso on-line. Quem enche linguiça, se apoia em apelos emocionais e repete mais do mesmo, trata a audiência como idiota.
Por fim, eu respeito a inteligência de minha audiência.
Resumindo: eu não trato quem acessa meu trabalho como um idiota. Trato como igual, alguém com quem quero dividir algo que descobri, alguém que, com seus comentários e com a interação nos grupos do Telegram, vai me ajudar a crescer.
Comigo não tem pegadinha, mimimi e enrolação. É esse meu compromisso. O nome disso vem lá dos tempos imemoriais, quando a gente chamava de honra.
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9/18/2020 • 2 minutes, 6 seconds
Cafe Brasil 735 - Morrer de quê?
Fala a verdade, quem é que não se pegou pensando sobre o seu dia? Quando sua existência chegar ao fim? No dia que você morrer? Esse não é um pensamento agradável, muita gente não gosta nem de pensar a respeito. Mas conforme a gente vai envelhecendo, essa reflexão aparece. Como é que vai ser quando chegar a minha hora? Aliás, vai ser de quê?
9/16/2020 • 29 minutes, 52 seconds
Cafezinho 316 - Não somos estúpidos
Há muito tempo nós, brasileiros, temos sido convencidos de que somos incapazes, que precisamos de alguém para nos orientar, disciplinar e cuidar de nós. E assim tivemos paizões e mãezonas com soluções para tudo. E chegamos onde chegamos.
Ferreira Gullar uma vez disse que “Você tem de ter uma visão crítica das coisas, não pode ficar eternamente se deixando levar por revolta, por ressentimentos. A melhor coisa para o inimigo é o outro perder a cabeça. Lutar contra quem está lúcido é mais difícil do que lutar contra um desvairado.”
É isso. Manter-se lúcido, explorar novas possibilidades, sair do coitadismo, tirar a mente para fora do cenário de confronto, de vingança, no qual fomos jogados. Mas a turma dos histéricos se nega a permitir que tentemos uma nova solução. Que comecemos a tomar as rédeas em nossas mãos. Ela nos quer histéricos.
Manter-se lúcido é fundamental para perceber as mentiras, os engodos, as manipulações, e só isso já nos dá uma centelha de esperança. Uma razão para o otimismo.
Não, não é para mergulhar no otimismo cego, que é tão burro e talvez até mais prejudicial que o pessimismo cego. É para perceber quais causas dos eventos negativos estão sob nosso controle. Sobre quais delas podemos influir.
Afinal, viver a vida sendo pessimista é um porre, não é? Ao pessimista falta a esperança, o horizonte, sem os quais fica muito difícil levantar da cama para a batalha diária.
O que resta é a sensação de estupidez que nos leva à depressão.
No final da minha palestra GERAÇÃO T, digo que quem estiver tomado por essa sensação de estupidez, que não perca as esperanças.
Não somos estúpidos, estamos estúpidos.
Estar é uma condição. E se é condição, pode ser mudada.
Comece por manter a lucidez.
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9/14/2020 • 2 minutes, 25 seconds
Cafezinho 315 – Como nasce uma palestra
Não sei se você sabe, mas há muitos anos eu sou palestrante profissional, uma atividade extremamente prazerosa. Mas como é que nasce uma palestra? Bem, alguma inspiração define o tema. Pode ser a constatação de uma carência, uma onda do momento, um acontecimento. Na sequência, eu mergulho em pesquisas para levantar dados e informações. Internet, livros, vídeos, conversas... Depois vem um processo penoso de aplicar reflexão sobre as informações. É quando a experiência de vida faz a diferença. Vem então um intenso escrever e rabiscar, escrever e rabiscar.
Na sequência, eu abro um Powerpoint e começo a trabalhar nele como um artesão em sua obra: juntando material bruto, desbastando uma aresta, retirando material daqui, incluindo ali, arredondando, lixando, ajustando ritmo e intensidade. É exatamente como um pintor, um escultor, um músico escrevendo uma partitura. Paradas para refrescar a mente, volta ao trabalho com uma nova ideia. É assim.
E um dia, eu considero que o piloto está pronto. Dá pra mostrar para as pessoas. Faço a palestra para um grupo controlado, experimentando o ritmo, as piadas, saboreando as reações e ouvindo os feedbacks.
Volto então para o Powerpoint para novas sessões de acabamento e ajuste. E um dia a palestra fica pronta. Na verdade, ela nunca fica pronta. A cada vez que a palestra acontece, alguma coisa muda. Essa é a maravilha dessa atividade. Pelo menos no meu caso, a mesma palestra nunca é igual.
E eu escolhi este tema para o Cafezinho de hoje porquê eu acabo de fazer a primeira apresentação da minha nova palestra PLANEJAMENTO ANTIFRÁGIL - como aumentar as chances de acerto em cenários de grande incerteza, para um grupo muito exclusivo: os assinantes do Café Brasil Premium, da Confraria Café Brasil e alunos do curso Produtividade Antifrágil. É uma forma de trazer minha audiência para a sala de controle, para o atelier, para a oficina, para que ela, com seus feedbacks, faça parte do processo criativo.
É como imaginar um músico compondo uma canção, mostrando o rascunho dela para você e perguntando:
- Que é que cê acha, hein?
Muita gente não percebe, mas é um jeito de dizer muito obrigado.
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9/11/2020 • 2 minutes, 43 seconds
Cafe Brasil 734 - Globalização e globalismo
Vira e mexe a gente ouve falar em globalização e globalismo, como se fossem a mesma coisa. Mas não são. Aliás, não poderiam ser mais diferentes, cara. No programa de hoje, vamos esclarecer a diferença.
9/9/2020 • 30 minutes, 50 seconds
Cafezinho 314 – Punguistas intelectuais
Compreender as intenções implícitas de um escritor, provoca em mim um imenso prazer intelectual. Mas é preciso gostar de ler, ter curiosidade e prazer de pensar para transformar o exercício da leitura e interpretação em algo prazeroso e nutritivo.
Para nosso azar, dezenas de indicadores mostram que a maioria absoluta dos leitores no Brasil é composta por incapazes. Basta uma frase entre aspas proferida por uma “autoridade”, mesmo que retirada do contexto; uma estatística elaborada por alguma entidade; uma sucessão de números torturados ou um rótulo estrategicamente repetido e pronto: da mentira brota uma “verdade”.
No final dos anos 90, na primeira vez que lidei com o conceito das verdades-mentiras, fiquei tentado a chamar essas coisas de “ventiras”. Mas eu preferi “merdades” que têm mais a ver. As merdades são ferramentas para convencimento de quem não consegue ligar causas com consequências. De quem não sabe pensar.
E o que tem de espalha-merdades por aí...
Ser capaz de detectar as merdades deveria ser a preocupação número um de quem lê. É o que eu chamo de leitor capaz. E quem escreve deveria usar as palavras com honestidade, sabendo o que está escrevendo e deixando claro onde quer chegar. É o escritor honesto.
Admitindo que o escritor honesto tenha também conteúdo pertinente, teremos quatro composições possíveis:
Um escritor honesto com um leitor capaz, mudam o mundo.
Um escritor honesto com um leitor incapaz, causa frustração.
Um escritor desonesto com um leitor capaz, dá em irrelevância.
E um escritor desonesto com um leitor incapaz, dá em histeria, ignorância e tribunais em redes sociais.
Pois é… Das quatro combinações, apenas uma vale a pena: o leitor capaz com o escritor honesto, a que pode mudar o mundo.
Olha, basta ter dois neurônios para perceber a imensa quantidade de escritores desonestos, os espalhadores de merdades, fazendo a cabeça de leitores incapazes através dos mais diversos meios de divulgação.
São punguistas intelectuais, que já não lidam com merdades.
O nome da moda é fake news.
Que é a mesma merda.
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9/7/2020 • 2 minutes, 48 seconds
Cafezinho 313 - Pare de falar de política
De quando em quando recebo comentários de ouvintes pedindo para que eu pare de falar em política e foque em temas mais, digamos, comportamentais. Normalmente são comentários de gente que não concorda com a minha visão política e quer que eu me cale. Mas alguns estão genuinamente cansados da completa politização dos discursos.
Olha, quando escrevo sobre política, eu tento recuperar seu verdadeiro valor, que não é essa coisa que está aí. Política é a cola que mantém a sociedade conectada. É atividade nobre e necessária.
Me lembro de uma entrevista feita em 1972 pelo ator italiano Gian Maria Volonté, já falecido. A discussão girava em torno da diferença entre os filmes politicamente engajados e aqueles vazios de conteúdo. Foi quando Gian Maria disparou: " sempre me disseram que filme político não interessa, pois não faz dinheiro"..."Quer saber de uma coisa? Estão fazendo uma enorme confusão. Todo e qualquer cinema é político. Até mesmo aquele sem conteúdo, banal e vulgar. O enfoque é o tempo livre e não o conteúdo do filme. Hoje, qual é o significado de tempo livre? Significa momento de evasão, da não reflexão, do consumo. E o sistema te oferece mil maneiras para preenchê-lo, incluindo os filmes que te metem na condição de não pensar. É esse o dado político"...
Gian Maria Volonté era simpático ao comunismo e seria natural que tivesse uma visão crítica da indústria da qual ele fazia parte. Mas sua reflexão é interessante, na medida em que nos faz refletir sobre como ocupamos nosso tempo livre. Há sim, uma decisão política, quando decidimos que queremos nos afastar dos temas pesados, queremos nos aliviar da histeria e barracos que infestam a política nacional. Tomamos a decisão política de ficar de fora, o que é perfeitamente legítimo.
Mas depois não adianta reclamar das decisões tomadas por quem decidiu ficar dentro.
Por isso é importante que as vozes não se calem, que todo mundo fale mais ainda de política.
Só não precisa ficar histérico.
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9/4/2020 • 2 minutes, 32 seconds
Cafe Brasil 733 - Agro Resenha
O agronegócio, que talvez seja o mais espetacular caso de sucesso brasileiro em inovação e produtividade, tem um problema histórico: uma relação de amor e ódio com o brasileiro comum. Especialmente o urbano. O Paulo Osaki, comemorando os três anos de seu podcast Agro Resenha, me convidou para falar sobre o tema em um episódio especial, que reproduzo aqui hoje.
Se você ficar nervoso, ouça até o final, quando faço um convite para a sensatez.
9/2/2020 • 1 hour, 12 minutes, 21 seconds
Cafezinho 312 - Cafezinho - O livro
Muita gente me pergunta como é que eu consigo produzir tanto conteúdo, escrevendo, gravando vídeos e podcasts, fazendo palestras... editando livros. Olha, tem vários segredos, viu? Um deles é: sistematize os processos. O outro é: produza pensando nas formas como o conteúdo chegará ao público. Isso tem de estar na sua cabeça no momento da criação do conteúdo. Se é um texto para o portal Café Brasil, tenho de lembrar que ele pode servir para os podcasts, portanto tem de ser escrito para ser lido. Pode se transformar num bloco de uma das palestras. Pode se transformar num post, num cartum, num vídeo... e assim vai.
O resultado disso é que um só esforço criativo gera diversas opções de entrega. Cê quer ver?
Este Podcast Cafezinho foi criado em 4 de setembro de 2017, momento em que os ânimos se elevavam, a temperatura política aumentava. Uma gritaria ensurdecedora tomou os espaços de debates. A ideia era voltar o foco para o que realmente interessava, sem histrionismos, histeria e hipocrisia.
A intenção era distribuir pelo Whatsapp, portanto, o podcast tinha de ser curto e objetivo. No começo da pandemia, reuni todos os 257 textos até então publicados, escolhi os mais representativos e parti para transformá-los em meu nono livro. O resultado é um apanhado dos temas que motivaram grandes discussões na sociedade nos últimos três anos e meio. Mas o mais legal é que este é meu segundo livro que nasce diretamente dos podcasts. De roteiro de podcast para livro.
Mas por que alguém leria um livro com textos que já ouviu nos podcasts, hein? É simples. Porque no livro os textos estão encadeados. Apesar de serem independentes, transformam-se numa viagem nos temas que ocuparam nossas mentes e que, na maioria, não estão resolvidos. Rever as reflexões com o distanciamento do tempo é um exercício de provocação e motivação à discussão. Uma iniciativa que nasceu durante a pandemia e que agora pode chegar a você em e-book ou papel.
O livro Cafezinho pode ser encontrado em minha loja virtual no lucianopires.com.br/loja
Vai um cafezinho aí?
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8/31/2020 • 2 minutes, 37 seconds
Cafezinho 311 – As bactérias
Podcast é o nome de um processo de distribuição de arquivos. Você tem de subir o arquivo para uma plataforma que gerará um endereço, o tal feed, que precisa ser informado aos agregadores, como o iTunes, Spotify, Google Podcasts e centenas de outros. São eles que enviarão os episódios para os assinantes. É prático, mas nem sempre simples.
Há algum tempo, grandes plataformas globais estão se consolidando como distribuidoras de podcasts. Semanas atrás optamos por transferir todo nosso arquivo de quase 1400 episódios do Café Brasil, Cafezinho e LíderCast para a plataforma Omny Studio, que chegou ao Brasil pela Audio.ad, a primeira empresa de soluções de publicidade em áudio digital da América Latina. Na Omny Studio já estão algumas das principais organizações que produzem podcasts no mundo, como a Bell Media, CRP Radios, Grupo Bluradio, Cumulus Media, Stitcher e, aqui no Brasil, a CBN, CNN, Estadão, Jovem Pan e Grupo Globo.
E estreamos no ranking da América Latina em 14º lugar, à frente de dezenas de programas gerados por grandes grupos de comunicação. E ainda vamos subir nesse ranking.
Há algum tempo eu criei uma metáfora para explicar o que vem acontecendo com a revolução da mídia: os grandes dinossauros, os brontossauros das mídias, como Rede Globo, Estadão, Folha e outros grupos, estão sendo dizimados pelos velociraptors, como Facebook, Twitter, Instagram, que são mais ágeis, espertos e adaptados ao meio ambiente. Estão dominando o jogo e crescendo. Como seus antecessores, vão ficar lentos, consumir muitos recursos para gerar pouca energia, vão ocupar muito espaço.
É aí que aparecem as bactérias. Minúsculas, que precisam de pouco alimento, são ultra ágeis e se adaptam a quase qualquer ambiente. E se reproduzem numa velocidade impressionante.
As bactérias vão dizimar os velociraptores.
Eu sou uma bactéria.
Me aguarde.
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8/28/2020 • 2 minutes, 34 seconds
Café Brasil 732 - Os quatro principios da objetividade
Que tempo de medos, não? Mas será um medo objetivo? Aliás, você já reparou quantas vezes durante uma discussão alguém diz “seja mais objetivo”ou “essa opinião é subjetiva”? Quando falam de objetividade e subjetividade as pessoas estão tentando diferenciar entre os que olham o mundo focando nos fatos e números relevantes, e os que deixam que a relatividade e a intuição os influenciem. E isso impacta no medo que você vive.
Vamos nessa hoje.
8/26/2020 • 33 minutes, 53 seconds
Cafezinho 310 - O chaveiro
Dan Ariely é professor de psicologia e Economia Comportamental na Duke University, nos Estados Unidos. Em seu livro “A mais pura verdade sobre a desonestidade”, conta uma história que ilustra muito bem nossos esforços equivocados para diminuir a desonestidade.
Um dia, Pedro, um de seus alunos, ficou trancado para fora de casa. Então percorreu as redondezas para encontrar um chaveiro. Ele precisou de algum tempo para encontrar um que tivesse autorização municipal para destrancar portas. O chaveiro finalmente estacionou o caminhão e, em cerca de um minuto, destrancou a fechadura.
Pedro ficou impressionado com a rapidez e facilidade com que essa pessoa conseguiu abrir a porta. Em resposta à sua surpresa, o chaveiro disse: “Um por cento das pessoas sempre será honesto e nunca roubará”. “Outro um por cento sempre será desonesto e tentará arrombar a fechadura e roubar a televisão.” O restantes 98% serão honestos desde que as condições sejam favoráveis. Mas se as tentações forem suficientemente grandes, também serão desonestos. As fechaduras não o protegerão dos ladrões, que conseguem entrar em sua casa se realmente quiserem. Elas só vão protegê-lo da maioria honesta que poderia ficar tentada a entrar na sua casa se não houvesse a fechadura.
Após refletir sobre essas observações, eu saí pensando que provavelmente o chaveiro estava certo, cara. Não se trata de que 98% das pessoas sejam imorais ou que vão trapacear toda vez que a oportunidade surgir. Se trata de que muitos de nós precisamos de lembretes para nos mantermos no caminho certo.
É por isso que seu pai, sua mãe, seus avós, são tão chatos...
8/24/2020 • 2 minutes, 9 seconds
Cafezinho 309 - O surfista
Encontrei um texto de 2016 que me parece mais atual do que nunca, especialmente se você aplicar a ideia às discussões políticas que infernizam nossas vidas atualmente. Olha só. Lembre-se, hein, o ano era 2016:
Outro dia chamei um Uber e me surpreendi quando chegou um carro preto com placas vermelhas. Perguntei ao motorista, o Vagner, o que era aquilo e ele me disse:
– Eu sou Uber, sou Táxi Comum, sou 99, sou Easy Taxi, sou qualquer sistema de transporte que o senhor conhece. Tudo regularizado, com as licenças necessárias. Trabalho com qualquer um.
E eu perguntei:
– Ué, mas você tem taxímetro?
E ele:
– Tenho e uso conforme o chamado que eu atendo. Comigo não tem tempo quente.
De novo eu:
– Pô, mas você gastou dinheiro pra ter tudo isso, não foi?
E ele:
– É. Mas eu acredito que vou compensar com o volume de trabalho que eu consigo. Posso pegar até cliente na rua. E não corro risco de ser atacado pelos que não querem o Uber, afinal, eu sou um taxista regularizado.
Confesso que eu não entendi muito bem, não sei se um carro preto com placas vermelhas pode ter taxímetro, mas uma coisa ficou na minha mente desde aquele dia: no meio do tiroteio o Vagner fez uma escolha, em vez de optar por um lado ou outro, abraçou aquilo que todos os lados têm de melhor.
Em vez de nadar contra a onda, o Vagner está surfando nela.
Isso é que é ser disruptivo.
8/21/2020 • 1 minute, 50 seconds
Café Brasil 731 - O Principio de Pareto
O Princípio de Pareto demonstra que na maioria das vezes, as coisas da natureza ou feitas pelo homem são distribuídas na proporção de 80/20. Não é ciência, ciência, ciência, mas observação prática do cotidiano. E se você prestar um pouco de atenção, pode tirar muito proveito.
8/19/2020 • 29 minutes
Cafezinho 308 – O Crachá do Bozó
“Difícil é lidar com donos da verdade. Não há dúvida de que todos nós nos apoiamos em algumas certezas e temos opinião formada sobre determinados assuntos. Isso é inevitável e necessário. Se somos, como creio que somos, seres culturais, vivemos num mundo que construímos a partir de nossas experiências e conhecimentos. Há aqueles que não chegam a formular claramente para si o que conhecem e sabem, mas há outros que, pelo contrário, têm opiniões formadas sobre tudo ou quase tudo. Até aí nada demais. O problema é quando o cara se convence de que suas opiniões são as únicas verdadeiras e, portanto, incontestáveis. Se ele se defronta com outro imbuído da mesma certeza, arma-se um barraco.
De qualquer maneira, se se trata de um indivíduo qualquer que se julga dono da verdade, a coisa não vai além de algumas discussões acaloradas, que podem até chegar a ofensas pessoais. O problema se agrava quando o dono da verdade tem lábia, carisma e se considera salvador da pátria. Dependendo das circunstâncias, ele pode empolgar milhões de pessoas. (...) As pessoas necessitam de verdades e, se surge alguém dizendo as verdades que elas querem ouvir, adotam-no como líder ou profeta e passam a pensar e agir conforme o que ele diga (...) não cansamos de nos espantar com a reação, às vezes sem limites, a que as pessoas são levadas por suas convicções. E isso me faz achar que um pouco de dúvida não faz mal a ninguém. (...) prefiro os homens tolerantes, para quem as verdades são provisórias, fruto mais do consenso que de certezas inquestionáveis.”
Esse é um trecho do texto O Benefício da Dúvida, escrito pelo poeta Ferreira Gullar lá em 2006. Cai como uma luva nestes dias de donos da verdade em cada post, cada tuíte, cada matéria de jornal, não é?
Não se engane, viu? Esses donos da verdade só são donos da própria ignorância. E ao bradar “ciência, ciência, ciência!”, tornam-se prestidigitadores de palavras e dados. Eles usam a pobre ciência como aquele crachá do Bozó, o inesquecível personagem de Chico Anísio, criando uma pandemia de ignorância emocional. Não se discutem fatos, mas interpretações. A verdade depende de quem diz. Tudo virou torcida.
Como muitos têm lábia, carisma e se consideram salvadores da pátria, é por isso mesmo que são perigosos.
8/17/2020 • 2 minutes, 54 seconds
Cafezinho 307 –O Otário
Ivan Pavlov foi um médico russo que fez um experimento interessante cerca de um século atrás. Reuniu alguns cães e começou a condicioná-los. Cada vez que chegava com comida, Pavlov tocava uma sineta, até um ponto em que, mesmo sem comida, bastava acionar a sineta para que os cães começassem a salivar. Pavlov desenvolveu a ideia dos reflexos condicionados.
Todos temos reflexos condicionados, a maioria deles naturais. Diante da visão de um cachorro rosnando com os dentes à mostra, imediatamente ficamos com os músculos tensos. Estamos condicionados a preparar a fuga ou o enfrentamento diante de uma situação de perigo.
[Vinheta do Plantão Globo]
Olha aí, ó. Isso que você sentiu é um reflexo condicionado. Mas também podemos ser intencionalmente treinados a reagir de forma condicionada a determinados estímulos.
O que aconteceu com nossa relação com as mídias foi isso então, anos de condicionamento recebendo más notícias, quebrando expectativas, vivendo desilusões nos treinaram para o que somos hoje: uma sociedade desconfiada, cética, que sempre espera o pior. Quase não há mais espaço para o deleite, para curtir uma boa nova, para acreditar que alguém está fazendo algo bom. O otimista, o que acredita, o que confia no bom, no belo, no justo, é um otário.
Não acho que dá pra justificar, mas dá pra explicar. É só olhar para nossa história de traições, desilusões, cizânia e inveja. De tanto apanhar, criamos uma casca emocional grossa.
Parece impossível baixar a guarda e simplesmente curtir, saborear a notícia boa e compartilhá-la para que, por exemplo, outros copiem as boas ações. Há que se buscar o sofrimento, pintar o pior cenário, dizer que aquela boa notícia não merece crédito.
Como Cães de Pavlov, estamos condicionados a babar.
Isso sim é que é herança maldita.
8/14/2020 • 2 minutes, 30 seconds
Café Brasil 730 - Um massacre cultural revisitado
Você acha que a música popular brasileira acabou? Quando? Então venha conosco nesta viagem pelas catacumbas do mercado fonográfico brasileiro, para que você entenda o que está acontecendo.
8/12/2020 • 27 minutes, 56 seconds
Cafezinho 306 - Sem treta
Esta semana fiz um post no Twitter anunciando o Podcast Café Brasil 729. Eu vou atualizar os números: 247 pessoas clicaram, 68 deram likes e 14 compartilharam. 14 compartilhamentos de 68 likes. Eu disse 14, eu não disse 14 mil.
A pessoa diz que gosta, mas não compartilha.
Nós, os independentes, não vivemos de curtidas, mas do engajamento real de quem nos escuta e gosta do que fazemos. Tem de se mexer, pô. Mídias sociais não andam sozinhas e eu não pretendo investir em estratégias para buscar seguidores no atacado. Não. Eu não vou pintar o cabelo nem sair fazendo treta com celebridade para obter milhares de likes e compartilhamentos.
Eu passei dessa idade faz muito tempo.
Se você vê valor no conteúdo deste Cafezinho, pô, meu contribua! Dê um like, comente, compartilhe. Se não, fica complicado... E isso vale para todos os criadores independentes de conteúdo, que não têm um grande portal por trás ou filas de anunciantes procurando um post de um influenciador digital. Esse povo valoriza entretenimento, e isso é o que não tem por aqui.
Fique atento para suas reações. Quando se deparar com alguém dizendo alguma coisa que você achou legal, cumprimente a pessoa, curta o post, comente, compartilhe. Use sempre um imperativo que leve para a ação. É disso que se trata: empatia com quem produz o conteúdo que você curte. Se curte, algum valor tem, não é?
E se quiser ir mais longe, ajudando a gente a manter a independência, torne-se um assinante do Café Brasil. Acesse confraria.cafe e faça uma assinatura, o plano mais em conta custa 12 reais por mês. Doze reais, cara, é menos que duas cervejas quentes na balada. É assim que a gente vai conseguir manter a independência e o rabo solto. Mas só se você ajudar.
Curta. Comente. Compartilhe. Assine.
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8/10/2020 • 2 minutes, 27 seconds
Cafezinho 305 - Rabo e Perna 2
Quantas pernas um cachorro tem se você chamar o rabo de perna, hein?
Quatro.
Chamar o rabo de perna não faz do rabo uma perna.
Essa frase é atribuída a Abraham Lincoln e eu a usei na abertura do Cafezinho 147, quando falei da realidade fantasma, a realidade desejada e a realidade em si.
Diante das fontes não confiáveis de informações, apelamos para a realidade desejada, criando em nossas mentes o mundo que queremos, e vivendo nele como se fosse real. É aí que somos enganados, ludibriados, traídos, pela recusa de ver a realidade cruel. Até que aparece alguém que cospe a realidade na nossa cara.
A primeira coisa é entender que a realidade nem sempre é ideal como você a imagina ou colorida como alguém pintou. Comece aceitando-a como ela é. Aceite que a realidade tem coisas boas e ruins e se puder, foque nas coisas boas. Provavelmente você jamais conseguirá mudar a realidade, mas sempre pode mudar o jeito de reagir a ela.
Mas o mais importante é: aceite a realidade, mas não precisa se conformar com ela. Você pode e deve buscar formas de melhorá-la! Esse é o pensamento dos inovadores, dos transgressores que quebram regras e mudam o mundo para melhor. Eles sabem como é a realidade e assumem o compromisso de mudá-la.
Mas tome cuidado para não se transformar em mais um revolucionário de butique, o jovem dinâmico com a cabeça feita por algum dinossauro do século 18, que prega o céu no futuro a custa do inferno no presente. Um céu que jamais chega.
Bote sua energia em mudar a realidade para outra realidade possível, não para transformá-la na realidade fantasma de alguém. Ou na realidade desejada que só existe em seus sonhos.
A realidade fantasma e a realidade desejada têm um baita problema: é nelas que vive a turma que diz que rabo é perna.
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8/7/2020 • 2 minutes, 22 seconds
Café Brasil 729 - Cala a Boca Zé Bedeu
Você reparou como tá cheio de gente tolerante doidinha para calar sua boca para que você não expresse suas ideias e opiniões, se forem diferentes das deles? No discurso eles defendem a liberdade de expressão, mas na prática... Olha, eu acho que está havendo uma confusão de conceitos. Essa turma não sabe bem o que está defendendo. Vamos nessa hoje.
8/5/2020 • 30 minutes, 46 seconds
Cafezinho 304 - (in)Tolerância
Uma pesquisa recém realizada pelo Cato Institute nos Estados Unidos, mostrou que 62% dos norte-americanos têm medo de compartilhar suas opiniões políticas. E 32% têm medo de perder oportunidades de trabalho por causa de opiniões políticas.
Você entendeu, hein? Dois terços dos norte-americanos dizem que o clima político atual os impede de dizer coisas nas quais acreditam, porque outras pessoas podem se sentir ofendidas. O número de norte-americanos que praticam a autocensura cresceu sete pontos desde 2017. E isso em todos os partidos.
52% dos Democratas, 59% dos Independentes e inacreditáveis 77% dos Republicanos afirmam que têm medo de compartilhar suas opiniões políticas.
A autocensura cresceu em todos os estratos da pesquisa, seja por grupos demográficos, por faixa salarial ou por religião.
50% dos esquerdistas mais extremos são a favor de que quem fez doações para a campanha de Donald Trump seja demitido.36% dos direitistas mais extremos são a favor que os doadores para a campanha de Joe Binden sejam demitidos.
44% dos norte-americanos com menos de 30 anos apoiam demitir alguém por suas posições políticas, mas esse número cai para 22% para os que têm mais de 55 anos.
Você entendeu? A intolerância é muito maior na geração que mais teve liberdade na história da humanidade, a que se diz a mais tolerante, e que não perde uma oportunidade de cassar a voz de quem pensa diferente.
É isso que alguém chamou de ódio do bem.
8/3/2020 • 1 minute, 58 seconds
Cafezinho 303 – O cérebro médio
"O cérebro médio é naturalmente preguiçoso e tende sempre a escolher o caminho onde encontra menor resistência. O mundo mental do homem médio consiste de credos que ele aceitou sem questionar e aos quais ele está firmemente fixado. Ele é instintivamente hostil a qualquer coisa que ameaçar a estabilidade do mundo que lhe é familiar. Uma nova ideia, inconsistente com seus credos, representa a necessidade de rearranjar a mente e esse processo é trabalhoso, requer um gasto doloroso de energia mental. Para ele e seus amigos, que formam a grande maioria, novas ideias e opiniões que causem dúvidas nos credos e instituições estabelecidas, parecem malignas, pois são desagradáveis."
Se eu sou esse homem médio, e tenho poder, fico tentado a não permitir que ideias que considero malignas e desagradáveis sejam expressas. E para isso posso lançar mão do conceito do “bem comum”, “da proteção aos mais fracos, pobres e desamparados”, “da sobrevivência da humanidade” e tantos outros argumentos lindos, imbatíveis, que se tornam pretextos para verdadeiros crimes contra as liberdades individuais.
Escolha um tema quente, dê sua opinião e em seguida olhe em volta pra ver quanta gente altruísta e bondosa assanhada para cassar a sua liberdade de manifestar a discordância.
Essa gente tem medo de suas ideias. Você sabe o que isso significa, hein? Que temas importantes que deveriam estar sendo discutidos, analisados e compreendidos, não estão.
Ah, o texto que eu usei na abertura deste podcast é de autoria do historiador e filólogo irlandês John Bagnell Bury num livro precioso chamado A HISTÓRIA DA LIBERDADE DE PENSAMENTO, escrito em 1914.
1914...
Não temos problemas novos.
7/31/2020 • 2 minutes, 17 seconds
Cafe Brasil 728 - Saindo do armário politico
Você esconde suas preferências políticas, evita falar em público sobre quem segue, em quem votou, hein? Desistiu de dar opinião em suas redes sociais, por causa da horda de zumbis que atacam com xingamentos e ofensas, é? Já se sentiu perseguido ou discriminado por conta de sua visão de mundo? Se sim, você está no armário político. É hora de sair fora.
7/29/2020 • 27 minutes, 37 seconds
Cafezinho 302 - Tenho pressa
Houve um tempo em que as narrativas eram feitas dentro de nossos círculos familiares e de amizades, permitindo que entendêssemos como e onde nos encaixávamos dentro do mundo. E eram narrativas que misturavam fatos da realidade com histórias, tradições e lendas, não só do Brasil, mas de nossos antepassados.
Havia um tempo de maturação entre a história contada e o processamento da moral. Havia o retorno ao assunto, a paciência e a responsabilidade da experiência de quem já havia vivido o que contava.
E assim fui montando minha compreensão do mundo.
Hoje as narrativas familiares perderam espaço para uma cultura voltada ao consumo, que tem muita pressa. Se as histórias contadas por meu avô, meu tio, minha mãe e meu pai, queriam desenvolver meu senso moral, ajudando que eu encontrasse meu lugar no mundo, quem conta as histórias hoje quer que eu compre uma sandália, um shampoo, uma ação ou uma ideia. O dono da narrativa define o que é bom e o que é mau, de olho no meu bolso.
Uma criança com oito anos de idade, tendo na bagagem umas 8 mil horas de televisão, mais 8 mil de internet, está anos luz à frente do ingênuo Lucianinho lá da Bauru de meio século atrás. Treinada, ela precisa de som, movimento, cores, velocidade e situações extremas. Encontra seu lugar no mundo baseada nas marcas dos produtos que usa, no vocabulário da tribo que escolheu, no comportamento que imita ídolos interessados na troca de produtos por dinheiro.
E assim ela cresce, exposta às cores, aos barulhos, ao excesso e à gritaria de gente sem experiência de vida, que tenta a convencer que problemas complexos têm soluções simplórias. E o discurso deles é sempre muito, muito sedutor, otimista. Fácil de entender.
Eles têm pressa, muita pressa.
A pressa que meu avô não tinha.
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7/27/2020 • 2 minutes, 19 seconds
Cafezinho 301 - O Coronismo
Pegue tudo que você conhece terminado em ismo: socialismo, comunismo, fascismo, capitalismo, isentismo, autoritarismo, populismo, oportunismo, mau-caratismo, bolsonarismo, lulismo.
Misture com o coronavírus.
Pronto. Você obtém o Coronismo, talvez o vírus mais letal da história da humanidade.
Ele mata por problemas respiratórios e circulatórios, mata de fome, de angústia e depressão. E quando não mata, deixa sequelas. O Coronismo destrói reputações, amizades, laços familiares, credibilidade e confiança.
Por causa dele...
A comunidade científica rachou.
A comunidade médica rachou.
A comunidade jornalística rachou.
A comunidade jurídica rachou.
Famílias racharam.
Até a comunidade judaica rachou.
O Coronismo é um veneno que só tem serventia para os canalhas.
O antídoto? Vergonha na cara.
Que infelizmente tá em falta e sem previsão de entrega.
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7/24/2020 • 1 minute, 20 seconds
Cafe Brasil 727 - A nova inquisicao
Houve um tempo em que a censura vinha do Estado autoritário, quando era visível, clara e podia ser combatida. Mas isso mudou. Hoje a censura não vem necessariamente de cima. Vem dos lados. E de baixo. Calando vozes dissidentes, perseguindo quem pensa diferente e tentando eliminar da arena pública todos que não se comportarem conforme as regras definidas por uma elite. Isso não pode acabar bem.
7/22/2020 • 27 minutes, 50 seconds
Comunicado OmnyStudio
Comunicado sobre os podcasts da rede Café Brasil
A Audio.ad, a primeira empresa de soluções de publicidade em áudio digital da América Latina, trouxe para o Brasil uma novidade: a plataforma de gerenciamento de podcasts Omny Studio, que conta com a participação de algumas das principais organizações de rádio, podcast, notícias e esportes do mundo, Bell Media, CRP Radios, Grupo Bluradio, Cumulus Media, Stitcher e, aqui no Brasil, a CBN, CNN, Jovem Pan e Grupo Globo estão entre seus principais clientes.
Uma das características da plataforma é a adoção do sistema de anúncios dinâmicos, o que possibilita a monetização de episódios antigos, constituindo-se numa alternativa excelente para os produtores de podcast.E é com satisfação que informo que estamos migrando o Café Brasil, o LíderCast e o Cafezinho para a Omny Studio a partir desta semana. Para isso estamos revisando completamente os cerca de 1400 episódios já publicados, com mudança de arquivos, acerto de feeds e de informações. É um grande esforço, mas que nos colocará na linha de frente das novas tecnologias para distribuição de podcasts.
O que muda para os ouvintes? Bem, quem não for assinante da Confraria Café Brasil ou do Café Brasil Premium, agora ouvirá propagandas randomicamente distribuídas ao longo dos episódios. Os assinantes não têm propaganda nos episódios.
Nos 14 anos em que produzimos podcasts, esta talvez seja a maior mudança dos podcasts da família Café Brasil. Obrigado a você que continua conosco.
7/20/2020 • 2 minutes, 29 seconds
Comunicado Café Brasil e OmnyStudio
Comunicado sobre os podcasts da rede Café Brasil
A Audio.ad, a primeira empresa de soluções de publicidade em áudio digital da América Latina, trouxe para o Brasil uma novidade: a plataforma de gerenciamento de podcasts Omny Studio, que conta com a participação de algumas das principais organizações de rádio, podcast, notícias e esportes do mundo, Bell Media, CRP Radios, Grupo Bluradio, Cumulus Media, Stitcher e, aqui no Brasil, a CBN, CNN, Jovem Pan e Grupo Globo estão entre seus principais clientes.
Uma das características da plataforma é a adoção do sistema de anúncios dinâmicos, o que possibilita a monetização de episódios antigos, constituindo-se numa alternativa excelente para os produtores de podcast.E é com satisfação que informo que estamos migrando o Café Brasil, o LíderCast e o Cafezinho para a Omny Studio a partir desta semana. Para isso estamos revisando completamente os cerca de 1400 episódios já publicados, com mudança de arquivos, acerto de feeds e de informações. É um grande esforço, mas que nos colocará na linha de frente das novas tecnologias para distribuição de podcasts.
O que muda para os ouvintes? Bem, quem não for assinante da Confraria Café Brasil ou do Café Brasil Premium, agora ouvirá propagandas randomicamente distribuídas ao longo dos episódios. Os assinantes não têm propaganda nos episódios.
Nos 14 anos em que produzimos podcasts, esta talvez seja a maior mudança dos podcasts da família Café Brasil. Obrigado a você que continua conosco.
7/20/2020 • 2 minutes, 29 seconds
Cafezinho 300- Mentalidade de Caranguejo
Cafezinho 300 – Mentalidade de caranguejo
Se você jogar um monte de caranguejos dentro de um balde, sempre que um estiver para escapar, uma garra o puxará para baixo, de volta pra dentro do balde. E assim nenhum caranguejo consegue sair.
Essa é a metáfora do balde de caranguejos: não deixar que o outro seja mais que nós, que prove que estamos errados, que revele como somos menos preparados, menos inteligentes. Para muita gente essa constatação de inferioridade é insuportável.
Em vez de focar em nossas limitações, preferimos trabalhar para reduzir a autoconfiança dos que estão progredindo. Você já viu isso, hein?
Esse é um problema de caráter, mas a coisa fica mais grave quando a mentalidade de caranguejo domina grupos, se transformando em leis, regras e normas que, a pretexto de promover igualdade, servem apenas para puxar para baixo quem está tentando se destacar.
A mentalidade de caranguejo só serve para alimentar inseguranças e baixa autoestima. E mesmo que você sinta algum prazer, que alimente seu ego com alguma sensação positiva, torcer e trabalhar para o insucesso dos outros não é uma estratégia viável para o bem-estar no longo prazo. Onde é que isso leva você, hein?
Sempre, repito, sempre haverá gente mais inteligente, mais bonita, mais rica, mais forte, mais preparada, mais agradável, mais sortuda que você. Se você ficar se comparando, a única coisa que acontecerá é que será cada vez mais difícil aumentar sua autoestima. Seu perdedor!
Em vez da união para atingir um bem comum, temos o conflito e o confronto, a quebra do tecido social.
Para com isso, meu. Qualquer um que estiver contribuindo para o progresso, de forma genuína e moral, está fazendo algo positivo por você. É alguém como você, vivendo uma experiência que você gostaria de viver. Tente se mostrar satisfeito por ela ou por ele.
Agora eu preciso trabalhar.
Tem mais um monte de bandido pra botar na cadeia e um país inteiro pra reconstruir.
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7/20/2020 • 2 minutes, 21 seconds
Cafezinho 299 - O genocídio
No site do Museu do Holocausto dos Estados Unidos, encontrei uma definição interessante.
"O termo ‘genocídio’ não existia antes de 1944; ele foi criado como um conceito específico para designar crimes que têm como objetivo a eliminação da existência física de GRUPOS nacionais, étnicos, raciais, e/ou religiosos. Em contraste, ‘direitos humanos’, tais como definidos pela Declaração dos Direitos do Cidadão nos Estados Unidos ou pela Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas de 1948, dizem respeito a direitos individuais.
Em 1944, Raphael Lemkin, um advogado judeu polonês, ao tentar encontrar palavras para descrever as políticas nazistas de assassinato sistemático, incluindo a destruição dos judeus europeus, criou a palavra ‘genocídio’ combinando a palavra grega geno-, que significa raça ou tribo, com a palavra latina -cídio, que quer dizer matar. Com este termo, Lemkin definiu o genocídio como ‘um plano coordenado, com ações de vários tipos, que objetiva à destruição dos alicerces fundamentais da vida de grupos nacionais com o objetivo de aniquilá-los’. No ano seguinte, o Tribunal Militar Internacional instituído em Nuremberg, Alemanha, acusou os líderes nazistas de haverem cometido ‘crimes contra a humanidade’, e a palavra ‘genocídio’ foi incluída no processo, embora de forma apenas descritiva, sem cunho jurídico."
Muito bem. Agora que você aprendeu o que significa genocídio, pare de usar o termo feito um ignorante.
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7/17/2020 • 2 minutes, 1 second
Café Brasil 726 - Gently Weeps
Olha! Algumas canções são tão sagradas que eu me sinto intimidado só de pensar em fazer um programa sobre elas, cara! Aí fico cozinhando... cozinhando... esmerilhando, até que um dia acontece alguma coisa que gera a faísca... E pronto! Aí é uma catarse criativa. Aconteceu isto com este programa, que eu acho que você devia ouvir de joelhos, cara... É sobre While my guitar gently weeps, um clássico dos Beatles, obra prima de George Harrison... Segura esta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/15/2020 • 34 minutes, 7 seconds
Cafezinho 298 – Jogando luz sobre a incerteza
Olha, os dias de incertezas que hoje vivemos, estão repletos de riscos, mas também de oportunidades. Somos forçados a tomar decisões diariamente, mesmo sem uma visão clara do futuro. Como nos preparar para algo que não sabemos muito bem o que é?
Bem, eu estou procurando ouvir todos os tipos de vozes. Saber o que pensam os especialistas em cada área, como trabalham a incerteza e quais pontos de vista podem se adequar a meus valores. Ouvindo gente que olha o futuro a partir de suas experiências próprias, gente que consegue antecipar tendências, ligar os pontos e jogar luz sobre a incerteza. Com informações atualizadas e a partir da experiência de outros eu acredito que conseguirei fazer as melhores escolhas para mim e para os meus.
Por isso, vou insistir para que você se inscreva na Expert XP 2020, o maior evento sobre investimentos do mundo. Na edição anterior, com 30 mil participantes e mais de 160 palestrantes, foram mais de 60 horas de conteúdo para quem estava lá, presencialmente. Agora, em sua décima edição, o evento será aberto ao público, gratuito, com transmissão multiplataforma.
Com o tema “O novo olhar para o novo futuro”, a XP Investimentos organizou a Expert XP 2020 para, durante 5 dias, abordar diferentes aspectos das transformações na sociedade. Trará a diversidade de visão de grandes nomes como Tony Blair, Nassim Nicholas Taleb, Paulo Guedes, Dan Ariely, Malala Yousafzai, Ministros Roberto Barroso e Luiz Fux, Eduardo Lyra, Amyr Klink e mais dezenas de especialistas em diversas áreas de conhecimento. O evento será totalmente online, multiplataforma. Além da plataforma Expert XP, contará com transmissões no Facebook, Linkedin, Youtube e Instagram.
A Expert XP 2020 acontecerá de 14 a 18 de julho. É a partir de amanhã! Faça já sua inscrição em expertxp.com.br e tenha acesso a todo esse conhecimento, de onde quer que você esteja!
Conhecimento ao seu alcance!
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7/13/2020 • 2 minutes, 35 seconds
Cafezinho 297 – Empatia Positiva
Tente lembrar da última vez que você compartilhou com alguém algo excitante, que lhe entusiasmou, de verdade. Se a pessoa reagiu também entusiasmada, você certamente se lembra da onda boa que invadiu você, que fez você mais feliz. E o contrário também vale: você chega entusiasmado, fala daquele podcast maravilhoso que ouviu e a pessoa responde com desdém ou então, total desinteresse. É um banho de água fria.
É a isso que remete a ideia da empatia positiva: conectar-se com os outros e compartilhar emoções positivas. Demonstrar alegria quando alguém lhe contar que comprou um carro ou então ganhou uma promoção. Demonstrar felicidade autêntica com as conquistas do outro.
As redes sociais transformaram-se no ambiente onde buscamos reforçar nossas experiências emocionais, compartilhando-as uns com os outros. Examine como funcionam as áreas de comentários. Veja quantas pessoas estão jogando para cima, quantas para baixo e você entenderá a dificuldade de praticar a empatia positiva.
Hoje em dia, no Brasil, falar bem de qualquer coisa virou motivo de vergonha e demonstração de ignorância. Se você fala bem de um político, é porque faz parte do bando dele. Se elogia uma ação do governo, é porque é gado. Se fala bem de uma propaganda de banco, é porque desconsidera o mal que o banco causa à sociedade.
Nos transformamos numa sociedade amarga, de gente que só vê o lado vazio do copo. Nenhuma notícia pode ser boa. É proibido saborear qualquer sucesso. Nascemos para sofrer, não tem jeito.
Como praticar empatia positiva numa sociedade incapaz de celebrar o sucesso, hein? Somos como um time de futebol que entra em campo sem confiar no técnico, sem confiar nos jogadores, sem confiar em sua capacidade de ganhar o jogo. Até onde você acha que esse time vai?
Pare de ser o brochador, o mimizento, o sujeito ranzinza que quebra o tesão dos outros com aquele maldito “mas”. Não destrua a sensação boa que a pessoa está tendo ao compartilhar com você algo que ela acha legal.
Empatia positiva. Saborear a sensação boa do outro não é apenas bom, é necessário.
É questão de sobrevivência.
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7/10/2020 • 2 minutes, 37 seconds
Café Brasil 725 – A revolução da mídia
Estamos protagonizando uma revolução nas mídias, com consequências imprevisíveis em nossas vidas. Mas depois de mais de meio século sendo pautados pelas mídias, ainda não nos demos conta do poder que está em nossas mãos. Ainda não nos demos conta da liberdade que está ao nosso alcance. E das nossas responsabilidades.
7/8/2020 • 24 minutes, 57 seconds
Cafezinho 296 – Conhecimento ao seu alcance
Numa palestra on-line para uma grande multinacional do agronegócio, uma das perguntas que eu recebi foi: O que podemos fazer para ajudar nossos clientes sem estar presentes diante deles. hein?
E eu respondi: Você trabalha numa grande empresa, com acesso a informações privilegiadas sobre o mercado, projeções, tecnologia. Coisas que seus clientes provavelmente não têm. Trabalhe para levar essas informações para eles. Dê a eles acesso à conteúdos que podem os orientar sobre as decisões a tomar. Mais que estratégia de vendas, isso é uma missão social prestada a seus clientes.
Eu repito isso sempre que posso: Se você tem acesso a informações que outras pessoas não têm, compartilhe! Ajude a construir uma sociedade bem informada, na qual as pessoas fazem suas escolhas baseadas em fatos e não no “ouvi dizer”.
Por isso, foi com satisfação que recebi a notícia de que a XP Investimentos decidiu que sua tradicional Expert XP, o maior evento de investimentos do mundo, este ano será aberto ao público. Eu participei da oitava edição em 2018 e diversas vezes me peguei pensando: “Pô, mais gente devia estar vendo isto!”.
Agora vai!
Com o tema “O novo olhar para o novo futuro”, a Expert XP 2020 vai, durante 5 dias, abordar diferentes aspectos das transformações que tivemos na sociedade, na política, na economia, nos investimentos e trará a visão de grandes nomes do mercado sobre esse novo olhar e sobre esse novo futuro.
O evento será totalmente online, multiplataforma. Além do site, contará com transmissão no Facebook, Linkedin, Youtube, Instagram e Twitter.
Olha só o elenco de peso que estará no evento: Earvin 'Magic' Johnson, Malala, Ray Dalio, Nassim Nicholas Taleb, Dan Ariely, Leda Braga, Ministro Barroso e muitos mais!
A Expert XP 2020 acontecerá de 14 a 18 de julho. Faça sua inscrição em expertxp.com.br e tenha acesso a todo esse conhecimento de qualquer lugar.
Conhecimento ao seu alcance!
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7/6/2020 • 2 minutes, 37 seconds
Cafezinho 295 – O Domingão do Faustinho
Foi divulgada a Medida Provisória 984, que altera as regras sobre os direitos de transmissão das partidas de futebol. Agora, os direitos de transmissão dos jogos passam a ser do mandante da partida.
No Campeonato Carioca, por exemplo, a Globo acertou até 2024 com todos os 15 clubes, exceto o Flamengo. Por isso os jogos do time rubro-negro não eram transmitidos. E a emissora entendeu que essa Medida Provisória não tem validade para contratos já existentes e ameaça processar o Flamengo, que decidiu transmitir os jogos do Campeonato Carioca em que é mandante, pela internet.
Na noite de primeiro de Julho o Flamengo transmitiu seu primeiro jogo e os números são impressionantes. 14 milhões de views no Youtube; 2,2 milhões de acessos simultâneos, maior live esportiva da história do Youtube no mundo, 2,7 milhões de reais doados durante a Live e 450 mil reais pagos pelo sistema de transmissão on-line.
Recentemente tivemos as lives dos artistas sertanejos, que reuniram uma audiência milionária, mostrando o poder que a internet tem.
Durante décadas, o palco mais importante para esses sertanejos foi o Domingão do Faustão. Quem se apresentasse lá, teria as portas abertas para o sucesso. E todo mundo se sujeitava às condições da Globo. Depois das lives recentes, os artistas descobriram que não precisam mais se sujeitar às regras da emissora. O futebol vai pelo mesmo caminho, assim como outros criadores de conteúdo.
Estamos assistindo a uma revolução na mídia, meus caros. Uma que não tem retorno, quando o eixo do poder muda de quem distribui para quem protagoniza o espetáculo. As consequências serão imensas.
Aguarde em breve a Globo, se não for vendida para um grupo chinês, anunciar que transformou o Projac num condomínio usado por dezenas de pequenas produtoras.
Os Tiranossauros serão dominados pelos Velociraptores, mais rápidos, leves e ágeis.
Em seguida, os Velociraptores perderão para as bactérias, que sobrevivem em qualquer ambiente, precisam de pouco alimento para viver e se multiplicam velozmente.
O Faustão vai virar Faustinho. E esse será o novo normal.
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7/3/2020 • 2 minutes, 42 seconds
Café Brasil 724 – A Pátria dos bobos felizes
Nos últimos 100 anos, na Alemanha e nos EUA, o crescimento do QI – Quociente de Inteligência - médio foi de mais de 30 pontos. No Quênia e na Argentina, cresceu 25 pontos. Na Estônia e no Sudão, cresceu 12 pontos. E no Brasil? Ah, no Brasil aconteceu justamente o contrário. A queda do QI foi de quase 10 pontos nos últimos 100 anos. Talvez esse emburrecimento generalizado seja único na história da humanidade. O nosso QI médio é de 87, o que nos coloca, na média, no limite da deficiência intelectual.
Vamos nessa?
7/1/2020 • 25 minutes, 11 seconds
Cafezinho 294 – Vem pra Confraria
Um dos grandes desafios dos produtores de conteúdo independentes é a monetização de seu trabalho. Fora de grandes plataformas, temos de vencer diariamente barreiras para atrair patrocinadores e conseguir manter vivo nosso trabalho.
É por isso que eu contribuo com a assinatura de vários sites, um deles a Wikipedia. Pago a cada vez que eles pedem. E outros sites eu assino com pagamentos mensais, pois reconheço o valor que o trabalho daquelas pessoas tem para mim. Quero que eles continuem, por isso faço questão de ajudar a mantê-los. Se eles estiverem bem, será bom pra mim e para mais um monte de gente!
Mas essa cultura de contribuir com quem traz valor à vida da gente ainda é rara no Brasil. Aqui tem gente que confunde com dar esmola.
E olha, com o projeto Café Brasil não é diferente. Também precisamos de nossos ouvintes e por isso estamos lançando uma assinatura mensal para você fazer parte da Confraria Café Brasil. Como assinante, você terá acesso a parte do conteúdo do Café Brasil Premium, inclusive a nosso grupo no Telegram. Não é doação, é assinatura. Envolve um compromisso, nosso como produtor, seu como consumidor, que é fundamental para seguir com seriedade a produção e o consumo de conteúdo de qualidade.
Quem não assinar continuará tendo acesso aos podcasts semanais, nada muda. O que muda é que você passa a fazer parte ativa do projeto Café Brasil. Terá um pouquinho de você nele. Se você está disposto a seguir junto com a gente, acesse o link https://confraria.cafe e desce pro play.
Ah, a assinatura custa doze reais mensais, menos que duas latinhas de cerveja quente na balada, quando se podia frequentar baladas.
Se você vê algum valor em nosso trabalho, acesse Confraria.cafe e faça sua assinatura.
Doze reais podem parecer pouco, mas farão uma baita diferença em nosso processo de produção e entrega de conteúdo que presta.
Para o que não presta já tem gente demais contribuindo.
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6/29/2020 • 2 minutes, 29 seconds
Comunicado sobre o LíderCast
Em função da pandemia e quarentena, a temporada 16 do LíderCast terá um novo formato. Será o LíderCast Live.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/26/2020 • 1 minute, 58 seconds
Cafezinho 293 – Democracia da porta pra fora.
No final de Junho de 2020 um programa de televisão surpreendeu os brasileiros. Sob comando do diretor Vildomar Batista e apresentação de Luís Ernesto Lacombe e Nathália Batista, o programa de variedades Aqui na Band convidou alguns conservadores conhecidos nas redes sociais para uma discussão básica sobre o conservadorismo. Depois de deixar a Rede Globo, Lacombe se tornou conhecido por sua postura conservadora, destoando numa mídia que há pelo menos 30 anos não dá espaço para a pauta conservadora. Pelo contrário, persegue quem se atreve a defender qualquer posição não alinhada a um progressismo utópico. Especialmente quando defende pautas favoráveis a Jair Bolsonaro.
A alegria durou pouco. A direção da Rede Bandeirantes de Televisão interveio no programa, afastou os apresentadores e o caso terminou com o pedido de demissão de Luís Ernesto Lacombe.
Tem sido sempre assim na mídia tradicional e nas sociais. O Facebook, o Twitter e o Youtube perseguem os conservadores, eliminando posts e suspendendo contas. A ponto de Mark Zuckerberg, o dono do Facebook, e Jack Dorsey, o CEO do Twitter passarem um aperto no Congresso dos Estados Unidos para explicar o viés de suas plataformas.
Há pelo menos 20 anos eu grito para quem quiser ouvir: não coloque a distribuição do seu trabalho nas mãos das grandes corporações. De nenhuma. Eu aprendi isso atuando nelas. Tive textos proibidos, cartuns censurados, recusa de tocar músicas em rádios, todo tipo de pressão direta e indireta. Nas revistas, jornais, portais e redes sociais, a liberdade de expressão vai até onde incomoda o dono. Democracia é da porta pra fora.
Por isso em vez de atrelar meus podcasts e textos a grandes portais, criei canais próprios, por onde distribuo meu trabalho. É no Portal Café Brasil, no Café Brasil Premium e em meu site pessoal que meu trabalho está divulgado. Uso as redes sociais apenas como plataforma de marketing, e não para distribuição de conteúdo. Isso me custou muito caro em termos de tempo, dinheiro e audiência, mas me garantiu a matéria prima que eu preciso para trabalhar: liberdade.
Eu não rimo democracia com hipocrisia.
Crie o seu canal. Você nunca terá de pedir demissão de si mesmo.
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6/26/2020 • 2 minutes, 54 seconds
Café Brasil 723 – O Paradoxo do Dadinho
Pois é... esta semana completo 64 anos de idade. Sessenta e quatro. Olhar pra trás e contemplar a jornada ainda não faz parte da minha rotina. Estou olhando pra frente, acelerando e tentando entender o que é essa coisa de “ficar velho”. Quem está mudando mais? O mundo ou eu?
6/24/2020 • 28 minutes, 11 seconds
Cafezinho 292 – A bunda da Daniele
Daniele Hipolyto se apresentou na Olimpíada do Rio com um desempenho excelente na trave, onde obteve a maior nota da equipe brasileira. Na ginástica solo, ao aterrissar de uma sequência de piruetas, Daniele caiu sentada no chão. Ao se retirar, um jornalista pergunta da queda. E ela, com um sorriso constrangido responde:
– Poxa, e você fala da queda e não fala da trave? Vocês em vez de ressaltarem a coisa boa, falam logo da queda…
E o jornalista responde:
– A gente fala de coisa ruim primeiro para depois falar de coisa boa…
Aquele jornalista faz parte de uma rede de “especialistas” que acaba nos fazendo abdicar da responsabilidade de pensar. Anestesiados, ouvimos o que ele diz sem perceber que está nos conduzindo, já na pergunta, para a realidade que ele quer. No caso, o fracasso da Daniele.
E sempre aparece um otário para dizer: Ô meu! Mas ela fracassou mesmo!
Sim. Mas também acertou. Qual é o lado que você escolhe, hein?
No Podcast Café Brasil 722 – O Poder do Mau, trato de como o negativo tem muito mais poder sobre nossos pensamentos do que o positivo.
Tem alguém escolhendo o lado que será apresentado a você, insistindo no negativo, no sombrio. Sonegando o tipo de experiência intelectual que ajudaria você a ficar mais esperto. É o contraste entre o negativo e o positivo que enriquece nossa capacidade de perceber as nuances do mundo. Que não é feito só de coisas ruins. Nem só de coisas boas. Mas das duas coisas.
Nossa imaginação não é apenas sobre capacidade criativa, mas sobre como vemos e experimentamos o mundo.
Qual janela você escolheu para ver o mundo? Se for a da mídia, é a do entretenimento. Se for a da academia é a da ortodoxia. E se for a da política, é a da ideologia.
nte essas três janelas andam um tédio. E desonestas. Só produzem medo e ressentimento. Só tem olhos para a bunda da Daniele no chão.
Ninguém pode ganhar com isso.
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6/22/2020 • 2 minutes, 33 seconds
Cafezinho 291 – Indignite
Cafezinho 291 – Indignite
Fui contratado para palestrar num grande evento. Faltando três dias me avisam que o tempo combinado para a palestra, 90 minutos, seria reduzido para 30 minutos. Liguei para saber o que aconteceu e conversei com uma menina de 25 anos, assistente de alguma coisa, mais preocupada com o buffet do que com a palestra. Tentei argumentar que o tempo era insuficiente para o tema escolhido e logo percebi que não adiantava. Aliás, não tinha nem para quem reclamar! Inconformado, comentei com um amigo a minha indignação:
- Pô, vão gastar uma bala de dinheiro entre cachê, transporte aéreo, hospedagem e alimentação para eu falar 30 minutos? Não me conformo!
E meu amigo:
- Estão pagando bem? Então vai, faz e fica quieto!
Chegou o dia do evento. Desorganizado, atrasado, com meia dúzia de pessoas no auditório... Os promotores se preocuparam mais com o buffet e a decoração milionária do que em encher o auditório de gente. Jogaram dinheiro fora. Não perdi a chance de comentar com os outros dois palestrantes do evento e o que você acha que ouvi?
- Tão pagando bem! Faz o seu e fica quieto!
Eu havia deixado de fora da palestra conteúdos importantes, estava preocupado com o ritmo, com o humor. Queria entregar 120% do que foi contratado. Os outros dois palestrantes? Nem aí... O cliente pagou, tá tudo certo.
Olha, vira e mexe essa situação se repete. Não consigo ligar o botão do dane-se e não expressar minha indignação com o desperdício de recursos, a falta de competência, a perda de tempo. Eu não estou naquele evento só por eles, mas por mim! E por mais que a avaliação seja excelente, que o cliente fique satisfeito, não engulo o sapo. Sou acometido por um surto de indignite aguda. Mas parece que eu sou exceção. Os três com os quais falei disseram o mesmo: se o cliente paga, faça o seu e fica quieto!
Olha, eu até faço, sabe? Mas sofro antes, durante e depois.
De mim o cliente só comprou a palestra. A consciência, não.
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6/19/2020 • 2 minutes, 31 seconds
LíderCast 204 – Marco Bianchi
Humorista, um dos criadores dos Sobrinhos do Athaíde, que marcaram época na rádio e televisão brasileiras. Fala de escolhas que impactaram enormemente em sua carreira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/18/2020 • 1 hour, 44 minutes, 45 seconds
Café Brasil 722 – O Poder do Mau
Um Podcast Café Brasil com quase três horas de duração sobre o poder da negatividade sobre nossas vidas. Pois é. A gente fez porque o tema tem tudo a ver com essa sensação de medo, insegurança e de estar sendo feito de trouxa que você está sentindo nos últimos tempos. É a contribuição do Café Brasil para a construção das únicas ferramentas que nos restam para defender nossa liberdade: a informação como forma de melhorar nossa capacidade de julgamento e tomada de decisão.
Quer sair dessa quarentena melhor e mais produtivo do que entrou? Inscreva-se no curso PRODUTIVIDADE ANTIFRÁGIL. As inscrições serão encerradas muito em breve. Não perca tempo. Inscreva-se agora: https://produtividadeantifragil.com.br
6/17/2020 • 2 hours, 53 minutes, 11 seconds
Cafezinho 290 – Relativismos morais
O relativismo é o conceito que define que os pontos de vista não têm uma verdade absoluta, mas apenas um valor relativo, subjetivo, de acordo com diferenças na percepção de cada indivíduo. O que é mau pra mim pode ser bom pra você. E ambos estamos certos…
Mas se cada um tem a sua verdade sobre o que é a justiça e ninguém tem o direito de impor a sua verdade a outros, em nome de qual verdade podemos impedir ou perseguir o roubo, a violação, a pedofilia ou o assassinato? Qual é a verdade que vale? A minha ou a sua? O relativismo acaba num círculo vicioso, percebeu?
Sem uma referência a uma verdade universal que obrigue todos a seguir um padrão de comportamento, qual autoridade pode impor a outros o conceito do que é mau? Ora, ninguém tem o direito de impor a mim seus valores, não é?
Por isso, como sociedade, negociamos verdades universais, que publicamos sob forma de um contrato social que chamamos de Constituição, de leis, de códigos de ética. Também recorremos a uma entidade suprema, acima dos homens, que define o que é certo ou errado. Um deus. Mas aí, quem não acredita no deus, fica doido. E quem não acredita na Constituição, também…
O relativismo afirma os direitos individuais, mas como não tem nenhuma referência a uma verdade objetiva, cria a confusão sobre o que é bom e o que é mau. Com o relativismo, a justiça fica à mercê de quem tem o poder de impor sua opinião aos outros.
E assim, atônitos, assistimos juízes do STF torturando a verdade universal da Constituição e definindo por conta própria quem é do bem e quem é do mal. E abrindo inquéritos, investigando, buscando e prendendo. Só falta mandar arrebentar, mas já já eles darão um jeito.
E se você está rindo de quem está se dando mal, é porque não entendeu nada. Em algum momento esses relativistas morais imporão a verdade deles sobre você. E aí será tarde demais para chorar.
Quem poderia lhe defender estará preso.
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6/15/2020 • 2 minutes, 30 seconds
Cafezinho 289 – Sem futuro
Em tempos imemoriais, vivíamos mais alertas ao tigre de dentes de sabre do que à apetitosa gazela. Reconhecer a gentileza de um amigo não era questão de vida ou morte, mas ignorar a animosidade de um inimigo, sim. Uma só pessoa não conseguia proteger a tribo, mas um só cozinheiro que não eliminasse as toxinas de um alimento, podia contaminar a todos. Um só indivíduo poderia destruir toda a tribo ao traí-la para uma tribo inimiga.
Um erro podia matar você. Um inimigo podia fazer da sua vida um inferno. Uma perda podia apagar todos os ganhos anteriores.
Prestar mais atenção às ameaças faz, portanto, todo o senso evolucionário.
São essas questões ligadas a nossos mais primitivos sentimentos que explicam porque a cada dia aparecem notícias de que a humanidade está condenada. Foi a mídia que deu escala global ao terrorismo e as Torres Gêmeas foram o ápice dessa ferramenta de pressão. Ver as Torres Gêmeas caindo na sala da minha casa fez com que eu me sentisse presa dos terroristas, mesmo vivendo num país longe das ameaças. E isso aconteceu com bilhões de pessoas que, pela televisão e depois pelas mídias sociais, foram bombardeadas com a ameaça de aniquilação, espalhando uma sensação de impotência e de insegurança. O próximo atentado será maior. E pode ser na minha esquina.
Publiquei em minhas mídias sociais uma imagem que mostra como a pobreza extrema, a democracia, a educação básica, a vacinação, a alfabetização e a mortalidade infantil evoluíram no mundo nos últimos dois séculos. A evolução positiva é sensacional, mas não se fala disso. Por que será, hein?
Porque se faltarem notícias ruins hoje, certamente há as que nos esperam amanhã. Isso é tão perverso que numa pesquisa com crianças pré-adolescentes nos Estados Unidos, ao serem perguntadas como será o mundo quando forem adultas, uma em cada três disse que ele provavelmente não existirá mais.
Crianças que não veem um futuro.
Não pode haver tragédia maior que essa.
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6/12/2020 • 2 minutes, 33 seconds
LíderCast 203 – Marllon Gnocchi
Empreendedor de Vitória, no Espírito Santo, que começa no segmento de distribuição de alimentos e dá uma guinada no negócio ao diversificar os produtos e adotar a tecnologia para agregar valor à seus serviços.
A transcrição deste programa é exclusiva para os assinantes do https://cafebrasilpremium.com.br
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6/11/2020 • 1 hour, 26 minutes, 46 seconds
Café Brasil 721 – Lake Street Dive
Olha, os dias andam um saco! Todo mundo nervoso, conflitos, política dominando o dia a dia... se bobear a gente esquece que o ser humano é capaz de coisas maravilhosas. Pois eu vou aproveitar o programa de hoje pra apresentar pra você a Lake Street Dive, uma banda.
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6/10/2020 • 37 minutes, 58 seconds
Cafezinho 288 – O Pacto dos Canalhas
Cafezinho 288 – O Pacto dos Canalhas
Quem chega a um posto de poder nessa república que aí está tem perfeito conhecimento do ambiente em que circula, dos podres e, em alguma medida, se utiliza de “práticas não-republicanas”. Uns mais, outros menos, uns por ganância, outros por sede de poder, uns para enriquecer, outros para ter influência, mas todos utilizam. Quem não o faz perde influência, é deixado fora da festa, dos holofotes, das posições de poder. Fora do Pacto dos Canalhas.
“Eu sei da sua sujeira, você sabe da minha, nós sabemos das sujeiras deles, eles sabem das nossas. De quando em quando a gente briga, mas só até um limite. Se você me entregar, eu entrego você.”
E assim o Pacto dos Canalhas promove um equilíbrio.
Às vezes surge alguém disposto a não fazer parte do pacto, mas é logo enquadrado ao perceber que terá vida curta, que não aprovará nenhum projeto, que jamais penetrará nos círculos do poder. O Pacto dos Canalhas é a base da organização política dessa república que aí está. E não é de hoje.
Enquanto houver seres humanos, existirá um Pacto dos Canalhas.
Na apresentação das Cinco Leis Fundamentais da Estupidez Humana, que eu uso em minhas palestras, divido a sociedade entre Ingênuos, Estúpidos, Sábios e Canalhas. Os canalhas são poucos, os sábios menos ainda, a maioria absoluta é de ingênuos e estúpidos. Só os ingênuos ficam espantados quando sabem do Pacto dos Canalhas e muitos continuam pelas redes sociais tentando provar que seus bandidos são melhores que os bandidos dos outros.
Não são, São todos canalhas.
O Pacto só é desestabilizado quando alguma força maior se apresenta, como aconteceu com a Lava Jato, que teve de usar canalhas para pegar canalhas!
O primeiro passo para combater o Pacto dos Canalhas é compreender que são os ingênuos e os estúpidos que reelegem os canalhas.
Ah, antes que comece a gritaria aí em defesa de certos canalhas, preciso informar que este texto aqui foi publicado originalmente no começo de 2017.
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6/8/2020 • 2 minutes, 35 seconds
Cafezinho 287 – A Confiança que Sobrou
A palavra “confiança” vem do latim “confidere”. “Com” é um intensificativo, e “fidere” quer dizer “acreditar, crer. Fidere deriva de “fides”, que quer dizer fé. Em inglês, um termo parecido é “trust”, que tem raiz indu-européia: “droust”, que quer dizer sólido e duradouro. Fé, acreditar, sólido, duradouro.
Confiança é um sentimento positivo, que envolve boa vontade, credibilidade, compromisso, responsabilidade e uma porção de atributos positivos. Se não houver confiança, as interações sociais passam a ser baseadas na má vontade. Não há cooperação. A sociedade da desconfiança é uma forma de organização terrível para se viver.
Existem duas formas de confiança: a cognitiva, que é baseada no conhecimento, na razão e nas evidências que temos sobre o objeto de nossa confiança. É coisa do cérebro.
E a confiança afetiva, que é emocional. Vem de laços de parentesco, de amizade e das experiências que temos com outras pessoas. É coisa do coração.
Quando você deposita sua confiança em alguém ou algo, há um risco, uma vulnerabilidade envolvida. E se esse alguém não for digno de sua confiança, hein? Você terá uma decepção. Perderá a confiança. Por isso a confiança é tão valiosa. Por isso, os psicopatas têm como primeiro objetivo, conquistar a confiança de suas vítimas.
Nunca confiamos em políticos. Pouco confiamos em jornalistas. Mas sempre confiamos em médicos e cientistas. Até a Covid 19, que tem um aspecto psicológico: atacou nossa confiança cognitiva como nunca antes. Diante do volume de bobagens, dados conflitantes, mentiras descaradas, hipocrisia e ignorância que temos assistido diariamente, perdemos a confiança em nossos especialistas e lideranças. Nos sentimos perdidos. Em quem acreditar?
Olha, você eu não sei. Pra mim, o que sobrou foi a confiança afetiva.
Hoje quem comanda é meu coração.
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6/5/2020 • 2 minutes, 39 seconds
LíderCast 202 – Richard Vasconcelos
Que está à frente da LEO Learning Brasil, uma empresa focada em revolucionar a aprendizagem através das novas linguagens que a tecnologia disponibiliza.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/4/2020 • 1 hour, 17 minutes, 48 seconds
Café Brasil 720 – Conversa com Ganime
O Deputado Federal pelo Rio de Janeiro Paulo Ganime, que já esteve comigo no LíderCast, criou um podcast onde recebe pessoas para falar sobre temas caros ao Brasil. Ganime é um dos mais ativos políticos da nova geração, uma cabeça excelente e que merece toda atenção de quem espera por uma renovação na política.
Bem, ele me convidou para o podcast Conversa com Ganime, para falar sobre comunicação nestes tempos bicudos. E eu fui...
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6/3/2020 • 1 hour, 9 minutes, 30 seconds
Cafezinho 286 – A ação não-ativa
Em minha luta recente com o UOL Host, eu passei pelo calvário de todos os que precisam recorrer aos serviços de atendimento telefônico das empresas. Recepção por gravações que ficam repetindo mensagens que não nos interessam, a gente digitando um número, depois o CPF, depois outro número... Até cair num atendente adolescente ou semiletrado, com um texto decorado que só consegue resolver dois ou três problemas-padrão.
Na semana anterior, tinha sido com o cartão de crédito: eu liguei para o número no verso do cartão, ouvi um blablabla justificando demora do atendimento por conta do coronavirus, tive de navegar por vários números, quando cheguei onde eu queria, uma gravação me pediu para ligar para outro número. Comecei tudo de novo, liguei para lá e a atendente me transferiu de volta para aquele primeiro número, que me mandou de volta para ela... virou o Dia da Marmota.
Em meu livro Diário de Um Líder faço uma constatação curiosa: nunca se falou tanto sobre liderança, mas ao mesmo tempo jamais sentimos tanta falta de líderes. Como nas historinhas que eu contei, a maioria absoluta dos problemas que enfrentamos diz respeito à falta de liderança, de gente com capacidade de resolver as coisas. Os adolescentes dos 0800 – e seus supervisores - não têm capacidade de julgamento e tomada de decisão, muito menos conhecimento e autonomia. São escravos dos processos, conformados e inertes. Praticam aquilo que eu chamo de ação não-ativa.
Tudo parece estar andando. Só que não.
As empresas gastam bilhões em treinamento dos funcionários, para obter no final um resultado pífio. O blábláblá não está surtindo efeito. É aquela velha e bem conhecida hipocrisia: falamos uma coisa e praticamos outra. Estamos amarrados por uma sociedade que precisa desesperadamente de estabilidade, fazemos um discurso hipócrita sobre inovação, autonomia e busca por oportunidades, mas no dia a dia odiamos os inovadores e as mudanças.
Conformados com a burocracia e morrendo de medo de assumir riscos, substituímos a ação pelo discurso, o risco pela aversão ao risco, só temos olhos para redução de custos e todo mundo finge que está tudo indo bem.
Ação não-ativa, meu caro.
Mas a propaganda é maravilhosa.
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6/1/2020 • 2 minutes, 48 seconds
Cafezinho 285 – O Buraco Negro
Quando eu trabalhava no mercado da reposição de autopeças, realizei centenas de eventos para os profissionais da reparação automotiva. Eram donos de oficinas mecânicas e seus funcionários, sempre falando de técnicas para melhoria dos serviços, atualização e procedimentos, digitalização e, especialmente, foco no cliente.
Um dos pontos chave que eu sempre abordava era a questão do buraco negro, aquele momento em que o dono do automóvel entregava seu carro na oficina, via o mesmo sendo levado lá para dentro e não sabia mais o que aconteceria. Só teria notícias quando recebesse o orçamento para então tomar uma decisão baseado na total ignorância do problema.
Eu dizia: pegue o cliente pela mão, leve-o junto com o automóvel, mostre para ele o problema, ensine como é o processo de diagnóstico e qual a correção necessária. Deixe-o tomar pé do problema. Com isso ele conhecerá a complexidade do assunto, saberá valorizar o seu trabalho e aprenderá a reconhecer o problema da próxima vez. Você estará não apenas consertando o carro, mas ensinando seu cliente a valorizar o trabalho que você faz. E olha, eu estou falando das décadas de 1980 e 1990. Pois é.
Há três dias meus sites portalcafebrasil.com.br e lucianopires.com.br estão fora do ar. Eu os hospedo no UOL Host. Saíram do ar e começou meu calvário. Três dias ligando incessantemente para o UOL, sendo atendido por adolescentes ou por pessoas que demonstram não ter nenhuma capacidade para resolver meu problema. Gente que serve apenas como um anteparo entre o cliente e o técnico que pode resolver o problema. Como se fosse um muro de proteção ao técnico.
E assim me deixam completamente no escuro. A única resposta é: “O senhor tem de aguardar”.
Cara, isso é o beabá do atendimento ao cliente, mas é um padrão, especialmente na maioria das empresas de tecnologia, que fazem de tudo para afastar o cliente do técnico. É como se você não pudesse falar com seu médico, entende? Só com a recepcionista...
UOL Host nunca mais. Mas eles são apenas um pedacinho do problema da falta de produtividade no Brasil.
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5/30/2020 • 2 minutes, 40 seconds
LíderCast 201 – Marco Piquini
Ex-executivo da Fiat, um profissional de comunicação, hoje à frente de uma empresa que cuida da construção da imagem e da reputação das empresas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/30/2020 • 1 hour, 42 minutes, 28 seconds
Café Brasil 719 – Licença poética
Quem me acompanha há muitos anos sabe que tive um amigo chamado Chiquinho com quem dividi alguns dos melhores anos de minha vida. Eu decidi republicar no portalcafebrasil.com.br, os textos que eu havia separado para um dia transformar num livro dele. eram textos que ele mandava pra mim de quando em quando. E ao relê-los, eu não resisti. O programa de hoje usa alguns daqueles textos. Ah, e várias músicas aqui, são dele.
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5/27/2020 • 29 minutes, 55 seconds
Café Brasil Especial – Heróis da Saúde 12 – The Dark Side Of The Moon
Olha, este é outro daqueles programas de sonho, daqueles que a gente diz: um dia vou fazer. Simplesmente Pink Floyd. De um jeito como você nunca ouviu. Um podcast que vai direto para a lista dos clássicos! Prepare-se para uma viagem inesquecível para o lado escuro da lua…
5/26/2020 • 1 hour, 5 minutes, 17 seconds
Cafezinho 284 – A polarização de araque
Tente argumentar racionalmente contra as decisões de fechamento da economia e você será rotulado como assassino desalmado, que só pensa em dinheiro à custa da morte. Tente levantar uma discussão sobre o achatamento da curva e você é imediatamente chamado de negacionista, terraplanista ou outro ista. Veja o embate estúpido em torno da cloroquina. O vírus, e seu combate, foram politizados e muitas decisões têm sido tomadas exclusivamente por interesses políticos.
Esse contexto conflituoso alimenta a ideia de que o país está polarizado. Não está.
A grande polarização aconteceu não entre os cidadãos comuns, que continuam moderados, mas na indústria da crise: legisladores, ativistas políticos, jornalistas, lobistas e acadêmicos que se digladiam em torno de políticas públicas. E do dinheiro público. São eles que se isolam em extremos opostos do espectro político, fazendo muito barulho e tentando carregar o resto do país consigo. Todos consideram-se o supra sumo da moderação, enquanto os do “outro lado” são extremistas perigosos.
É a presença dessa turma na vitrine que aumenta o antagonismo e o clima de confronto, criando a sensação de falsa polarização, que é imputada às mídias sociais, o que não é verdade.
O conflito nas mídias sociais é apenas sintoma da doença das velhas mídias de massa, dos velhos políticos e do restante da indústria da crise. São eles que constantemente espalham o pânico e demonizam quem não concordar com suas soluções para a crise mais recente.
Assistir a essa rinha de galos diária tem o mesmo efeito que o mortômetro das redes de televisão: você começa a crer que o mundo vai acabar.Não vai.
E enquanto você desvia dos tapas, cuspidas e ofensas, tem muita gente, especialmente políticos, barões da comunicação e investidores – sempre a elite - lucrando com essa polarização de araque.
Pare de dar audiência a eles.
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5/25/2020 • 2 minutes, 28 seconds
Café Brasil Especial – Heróis da Saúde 11 – Qual é seu propósito?
Eu acho que você já deve ter sido questionado sobre qual é o seu propósito, não é? Afinal de contas, você está no mundo pra quê, hein? Que coisa é essa de propósitos? Será que todo mundo tem que ter um, hein? E se eu não tiver um, o que que eu faço? Eu me mato é? Vamos nessa onda hoje.
5/23/2020 • 27 minutes, 31 seconds
Cafezinho 283 – COVID 20
Quando o regime do Apartheid caiu na África do Sul, foi criada a Comissão da Verdade e da Reconciliação para apurar e divulgar a verdade, reconhecer a dignidade das vítimas e, em alguma medida, perdoar os perpetradores das indignidades do antigo regime racista. Assim, eles conseguiram uma reconstrução da estrutura social. Essa foi a saída entre dois extemos: o perdão ou a condenação de todos os que praticaram o racismo. Eles sabiam que se impusessem um julgamento duro na forma da lei, o país cairia numa guerra civil.
E deu certo.
Inspirado nesses acontecimentos, quero propor então a criação da COVID 20, a Comissão da Verdade, Imputação e Disseminação dos atos cometidos durante a pandemia do Coronavírus. Uma iniciativa civil, independente e financiada diretamente por nós, povo.
Essa comissão, trabalhando de forma transparente e colaborativa através da internet, examinará os acontecimentos entre Janeiro e Junho de 2020 (ou até quando durar a quarentena), investigando e divulgando os atos praticados por políticos, jornalistas, educadores, especialistas, médicos, autoridades, youtubers, personalidades e tudo que vier atrás.
A comissão estimará os prejuízos causados pelo mau uso do dinheiro público, pela corrupção, pelas paralisações excessivas e desnecessárias, pela truculência, pela criação do clima de pavor e histeria e pela quebradeira da economia. Um estudo sobre os impactos econômicos, sanitários e psicológicos das ações dessas pessoas será publicado num site independente, assim como o resultado de um julgamento simbólico.
Dessa forma serão divulgados os nomes dos responsáveis, para que sejam registrados os acertos, os erros, as dignidades e indignidades, a competência e a incompetência, a responsabilidade e a irresponsabilidade e a honestidade e desonestidade dos diversos atores envolvidos no processo.
Precisamos reconhecer quem fez um bom trabalho e punir, mesmo que apenas com o ostracismo político e social, os criminosos e incompetentes.
Mas sei que essa proposta é impossível. Não existe condições de montar um grupo capaz de julgar as ações, sem contaminação política.
Mas que a ideia é legal, é.
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5/22/2020 • 2 minutes, 48 seconds
LíderCast 200 – Marcio Ballas
Apresentador de televisão, ator e palhaço profissional. Uma história fascinante de empreendedorismo no mundo das artes, com um dos craques da improvisação e da graça.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/21/2020 • 1 hour, 34 minutes, 7 seconds
Café Brasil 718 – No lugar do outro
É nos momentos de tempestade, de crise, quando não há um horizonte visível, quando temos de lutar pela sobrevivência, que as pessoas revelam seu verdadeiro caráter. E essa pandemia chegou para arrancar máscaras, destruir reputações, revelar os pés de barro de alguns santos e, acima de tudo, apontar nossas falhas e carências.
Mas em meio a esse terror, pessoas das mais diversas áreas surgem com atitudes fora da curva. São pessoas que cumprem suas funções, mas que têm aquele algo mais que as coloca numa categoria especial.
Vamos falar um pouco sobre elas hoje
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires.
Posso entrar?
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5/20/2020 • 30 minutes, 17 seconds
LíderCast 199 – Ricardo Corrêa
Empreendedor, fundador da Ramper, uma conversa fascinante sobre sobre a busca de financiamento e os paranauês que envolvem o mundo das start ups.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/19/2020 • 1 hour, 32 minutes, 28 seconds
Café Brasil Especial – Heróis da Saúde 10 – Va Pensiero
Sempre tivemos um sonho trazer ópera para o Café Brasil… e hoje surgiu a oportunidade, a inspiração. Se você odeia ópera, faça um esforço. É possível que passe a ouvir com outros ouvidos a partir deste programa
5/19/2020 • 22 minutes, 26 seconds
Cafezinho 282 – O cochilo de 50 anos
A revista inglesa Economist publicou tempos atrás a reportagem “O cochilo de 50 anos”, dizendo assim:
“A produtividade do trabalhador brasileiro está estagnada há mais de 50 anos, e o país precisa ser mais ágil e mais produtivo para voltar a crescer.” A reportagem, ilustrada com a foto de uma pessoa descansando em uma rede na praia, continua: ”...poucas culturas oferecem uma receita melhor para curtir a vida”.
A revista cita empresários, um deles contratou 20 temporários para barracas de fast food no festival Lollapalooza, mas apenas dez apareceram. A Economist lembra que o fator de produtividade no Brasil é hoje pior do que o dos anos 1960, e também compara o país a outras economias emergentes. Enquanto a produtividade do trabalho foi responsável por 91% da expansão do PIB chinês entre 1990 e 2012 e por 67% do PIB indiano, no Brasil esse índice foi de apenas 40%. Entre as razões estão os poucos investimentos em infraestrutura e a educação de baixa qualidade, problemas que já conhecemos, não é?
A revista também cita o mau gerenciamento e a ineficiência das empresas. Diz: “ao invés de quebrarem, empresas frágeis sobrevivem graças a várias formas de proteção estatal, que acabam protegendo-as da competição”.
Pois é. Quem ler a reportagem da Economist de forma superficial acreditará que o brasileiro é preguiçoso. Mas eu conheço um pouco de outros países, viu? E posso garantir que o brasileiro trabalha, sim, tanto quanto ou mais que os estrangeiros. Mas horas trabalhadas querem dizer muito pouco quando se fala em produtividade.
A contribuição que você dá não é o tempo que você gasta, mas os resultados que você obtém. E isso é difícil de ser compreendido pelos brasileiros…
E não adianta ter computador, software, o processo mais moderno e eficiente, se antes você não desenvolver um Olhar Produtivo.
E passada a pandemia, teremos de ser ainda mais econômicos, fazer ainda mais com menos, criar processos resistentes e mudar hábitos.
Isso nos ajudará a atingir a antifragilidade, a habilidade de sair das crises melhores do que nelas entramos.
É essa a proposta do meu curso PRODUTIVIDADE ANTIFRÁGIL. As inscrições reabrem hoje, por pouco tempo em https://produtividadeantifragil.com.br
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5/18/2020 • 2 minutes, 52 seconds
Café Brasil Especial – Heróis da Saúde 9 – Rua Ramalhete
O programa de hoje é uma homenagem a um artista especial, que contribuiu com a trilha sonora de nossas vidas: Tavito.
5/17/2020 • 25 minutes, 23 seconds
Cafezinho 281 – O freestyle cognitivo
Quando ouço uma porção de intelectuais que têm um repertório infinito de referências e que parece que viveram uma vida anterior só lendo livros, eu fico agoniado. Nunca terei condições de “alcançá-los”, tenho menos tempo de vida do que livros pra ler… e acabo me sentindo um verdadeiro mané.
Tentando encontrar uma válvula de escape para aliviar essa angústia, eu acabei fazendo um paralelo. Você já ouviu falar em Freestyle Football? O Freestyle é um malabarismo em que os praticantes fazem miséria com uma bola de futebol. São chamados de “atletas do asfalto” e exibem-se pelo mundo. Assistindo a suas exibições, eu tive uma ideia: os intelectuais que citei são praticantes do Freestyle cognitivo. Quando dominam a bola é um espetáculo, ficamos embasbacados com sua habilidade, parece mágica o que eles fazem… Não dá pra fazer como eles, e se você tentar tirar-lhes a bola, cairá de bunda no chão.
Agora, experimente colocá-los para jogar uma partida de futebol de verdade, num time profissional. Coloque-os lá na ponta esquerda, no ataque, e veja o que acontece. Provavelmente nada que um jogador mediano não faça. Aquela habilidade fantástica que nos maravilha, não se aplica ao jogo real, onde a consciência de equipe, a obediência tática, a preparação física, a visão de jogo, a interação com os companheiros é que fazem o craque.
O Freestyle inspira um Neymar a criar jogadas e dribles maravilhosos, mas é só isso. Inspiração. Fragmentos de genialidade que alguém tem de aplicar em seu dia a dia. Um jogador profissional de futebol toma um olé de um praticante de Freestyle. Mas um craque do Freestyle pouco ou nada faz num time profissional de futebol.
Agora vindo aqui para o nosso mundinho: bote um desses intelectuais aí para carregar o piano, para assumir um cargo no executivo ou no legislativo, para dirigir uma organização, para liderar uma equipe… E você verá um sujeito normal, que erra, que toma decisões medíocres, que tem limitações, angustiado porque toda aquela sua habilidade maravilhosa tem pouca aplicação no campo onde se joga o jogo real.
Mas eles são lindos de ouvir e de ler.
Pois é. Você aí no seu pedaço tem valor, viu? E faz coisas que os malabaristas do Freestyle cognitivo jamais fariam.
É isso que acalma minha angústia.
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5/15/2020 • 2 minutes, 49 seconds
Café Brasil Especial – Heróis da Saúde 8 – Tapestry
Neste programa contamos um pouco da história de um disco que abriu caminho para o negócio bilionário da música dos anos 70. É Tapestry, de Carole King.
5/14/2020 • 37 minutes, 5 seconds
Café Brasil 717- Tequinologia do abraço – Revisitado
O que seria de nós se não fossem nossos amigos, hein? Que coisa interessante é esse sentimento que une as pessoas: a amizade, não é?
Olha! Vou revisitar um episódio lá de 2010,pra refletir sobre amigos e amizades. Nesse momento aqui de pandemia, de quarentena e de procurar um conforto cara, ter um amigo é tudo que a gente quer, não é?
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires.
Posso entrar?
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5/13/2020 • 26 minutes, 16 seconds
Café Brasil Especial – Heróis da Saúde 7 – Pinxado no Muro 2
O programa de hoje chama-se Pinxado no Muro 2. E a continuação do Pinxado no Muro 1, e é surpreendente pela forma como a história se desenvolveu.
5/12/2020 • 29 minutes, 1 second
Cafezinho 280 – A esperança
Estou publicando o Podsumário do livro O Poder do Mau (mau com u mesmo), que tem um trecho delicioso:
Por volta de 1918 o jornalista H.L.Mencken escreveu que “O objetivo da prática da política é manter a população alarmada (e assim clamando para ser liderada para a segurança), ameaçando-a com uma série infindável de espíritos do mal, a maioria deles imaginários.”
Esses espíritos variam conforme a ideologia, mas políticos de todos os espectros exploram as mesmas inclinações cognitivas. Nos alarmando com terroristas, imigrantes, novas tecnologias ou catástrofes ambientais, todos concordam que nosso futuro é apocalíptico por conta de uma ameaça sem precedentes. Eles anseiam por restaurar as glórias de antigamente, quando os cidadãos eram virtuosos, a nação era grande, o planeta era virgem. Essa é uma visão compreensível, pois o poder do mau é amplificado no presente, ao mesmo tempo em que aplicamos filtros nas coisas ruins do passado.
Eu já usei em podcasts um exemplo de um vídeo de Chico Buarque no qual ele diz que é injusto comparar os jogadores de futebol de hoje com os que ele viu jogar quando era jovem. Nenhum jogador de hoje pode ser comparável ao Pelé, Gerson e Zico da memória. Eles jogam em dimensões diferentes, na memória da gente, são super humanos.
Por isso seu pai, seu avô e até você mesmo sempre dizem que no seu tempo é que era bom... Essa é a Falácia da Era de Ouro, que tem iludido as pessoas por milhares de anos. É uma forma má de nostalgia: olhar o passado como um lugar muito melhor ao qual jamais conseguiremos retornar.
No entanto, vivemos na era mais pacífica da história da humanidade, mais confortável, com menos pobreza, mais saúde e harmonia. Nunca houve uma época assim. Todos indicadores de evolução humana estão melhores, exceto um.
A esperança.
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5/11/2020 • 2 minutes, 25 seconds
Café Brasil Especial – Heróis da Saúde 06 – Pinxado no Muro 1
O programa de hoje chama-se Pinxado no Muro. E o legal, é um programa que foi elaborado a partir de uma carta de uma ouvinte que tinha 12 anos de idade, cara… 12 anos… Imagina!
Este programa rendeu uma segunda parte, que você não perde por esperar.
5/10/2020 • 25 minutes, 54 seconds
Cafezinho 279 – A ameaça do inferno e a recompensa do céu
Um experimento realizado pelo psicólogo da University of British Columbia no Canadá, Azim Shariff, estudou os índices de violência em diversos países e descobriu que a quantidade de homicídios está mais relacionada às crenças religiosas do que à pobreza ou desigualdade.
Sua pesquisa com mais de 15 mil pessoas em 67 países utilizou questões separadas entre céu e inferno. Nos países onde mais pessoas acreditavam no céu que no inferno, a taxa de homicídios costumava ser maior que a média. Nos países onde mais gente acreditava no inferno que no céu, era o oposto. A promessa da vida no paraíso não era suficiente para deter os assassinos, a perspectiva de ir para o inferno, sim. O poder do mau se estende para outros mundos.
O incentivo pelo medo do inferno é mais forte que o incentivo da recompensa pelo reino do céu.
A palavra incentivo vem do latim incentivus, aquilo que move ou faz qualquer coisa se mover. As publicações sobre liderança dizem que o incentivo pode ser algo real como dinheiro ou simbólico como um tapinha nas costas. Mas nunca dizem se o incentivo é uma recompensa ou uma punição. Nós é que tendemos a sempre levar para o lado bom... Agora lembre de sua infância, quando sua mãe pegava o cinto e você ia correndo tomar o banho que não queria... O cinto era um incentivo. A perspectiva de levar uma cintada no lombo fazia com que você obedecesse imediatamente a mamãe, não é? Portanto é importante que fique claro: você pode ser incentivado pelo mau ou pelo bom.
É por isso que está comprovado que campanhas de saúde públicas baseadas no medo são mais eficientes que aquelas que promovem a saúde.
A ameaça do inferno é mais eficiente que a recompensa do céu.
Entendeu?
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5/8/2020 • 2 minutes, 20 seconds
Café Brasil Especial – Heróis da Saúde 05 – Hallelujah
Leonard Cohen, autor canadense, um dia nos presenteou com uma daquelas obras primas que impactam a vida da gente, a canção Hallelujah. É sobre ela o programa de hoje. Olha, este é um daqueles programas que você deve ouvir quietinho, no seu canto…
5/7/2020 • 30 minutes, 18 seconds
LíderCast 198 – Hélio Contador
Ex-executivo de grandes empresas do setor automotivo, com carreira no Brasil e exterior, que acaba de lançar um livro no qual combina a carreira com sua paixão: o motociclismo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/7/2020 • 1 hour, 48 minutes, 35 seconds
Café Brasil 716 – Cafezinho Live com Adalberto Piotto
Na sexta e última live desta primeira temporada, eu recebi meu caro, meu caríssimo amigo Adalberto Piotto. O Piotto é um jornalista experiente, um estudioso da brasilidade, um sujeito que consegue olhar a notícia sem histeria, sem partidarismo e, com isso, ter uma visão equilibrada dos fatos. E também indignada, evidentemente, especialmente com os coleguinhas de profissão. Vamos ao papo?
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5/6/2020 • 1 hour, 29 minutes, 3 seconds
Café Brasil Especial – Heróis da Saúde 04 – A Caverna de Todos Nós
O altruísmo é silencioso, o que faz barulho é o ego.
5/5/2020 • 22 minutes, 6 seconds
Cafezinho 278 – O Desengajamento Moral
O psicólogo canadense Albert Bandura, desenvolveu o conceito de Desengajamento Moral, onde trata dos mecanismos que empregamos para justificar a prática de atos que prejudicam outras pessoas, sem que nos sintamos culpados. Bandura diz que esses mecanismos são “lacunas na consciência humana”, através das quais as pessoas permitem a si mesmas praticar atos desumanos sem sofrer a angústia da autocondenação.
Usando o desengajamento moral as pessoas conseguem se libertar de qualquer peso moral que as impeça de praticar más ações.
Meu amigo Eduardo Carmello escreveu um pequeno artigo sobre o desengajamento moral onde elencou um conjunto de padrões de pensamento muito bem conhecidos por todos nós. Veja:
A pessoa se considera especial e acredita mesmo que está acima das regras e das leis;
O indivíduo quer sempre obter vantagens e privilégios indevidos. Sente-se esperto e poderoso quando engana e rouba dos outros;
A pessoa não admite ser auditada ou repreendida por suas ilegalidades, passando a tratar a autoridade que a enquadrou, como inimiga ou mesmo como o “bandido” da estória;
A elasticidade ética do indivíduo cria uma série de mecanismos para transformar suas ilegalidades ou irresponsabilidades em justificativas. E essas justificativas “devem” ser aceitas pela sociedade, pelo simples fato de ele acreditar ser uma pessoa “especial”.
E aí, meu? Reconheceu alguém?
Segundo Albert Bandura, nosso comportamento pode ser aprendido por experiência própria ou pela observação da conduta de outras pessoas. Por isso ele afirma que devemos nos colocar em contato com pessoas certas, para que as imitemos e assim sejamos modelados por elas.
Dize-me com quem andas, e eu te direi quem és.
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5/4/2020 • 2 minutes, 14 seconds
Café Brasil Especial – Heróis da Saúde 03 – Hotel Califórnia
Em fevereiro de 1977 a banda Eagles lançou uma música que faria a cabeça de milhões de jovens em todo o mundo. Foi um mega sucesso, daqueles que entram para a história. Hotel Califórnia. Esse é o clássico que vamos visitar no programa de hoje, que é uma versão especial do Café Brasil.
5/3/2020 • 35 minutes, 36 seconds
Cafezinho 277 – Abrace uma causa
Se eu tenho acesso a recursos, e tenho a consciência de que outros não têm, cabe a mim fazer com que uma parte do que eu posso obter, chegue até esses outros. Não como migalhas, mas como a minha missão digna de cidadão.
Essa escolha faz parte do que os especialistas chamam de “instinto altruísta”, que nos impele a ajudar nossos semelhantes em dificuldades. Pode ser com parte de seu dinheiro, de seu tempo, de seu sangue. Pode ser doando um órgão…
O altruísmo é uma expectativa social de que o sacrifício de abrir mão de algo que você precisa para viver, para ajudar quem precisa ainda mais, é responsabilidade de cada membro da sociedade.
Alguns escolhem participar como voluntários das mais diversas causas, entregam seu tempo de vida a ajudar outras pessoas. Em escolas, em creches, nas ruas, em ONGs, em igrejas… ou de forma independente. E a cada dia é mais fascinante encontrar essas pessoas. O que me fascina nelas é a capacidade de entrega.
E se durante esta pandemia você está interessado em ajudar, saiba que é possível ampliar seus esforços.
Vi diversas iniciativas sendo anunciadas, e uma que me chamou atenção foi a do Banco BV, que já doou 30 milhões de reais para ajudar famílias em dificuldade e hospitais a enfrentarem os impactos dessa crise. Mais de 118 mil impactos já foram gerados por essa ação. E lançaram uma campanha onde, para cada 1 real que você doar, eles colocam mais um real. Assim, sua ajuda é dobrada.
Acesse o site bancobv.abraceumacausa.com.br, clique em “como doar” e contribua por transferência, boleto ou cartão. O Banco BV cobre todas as despesas dos meios de pagamento.
Olha, o objetivo deste Cafezinho é tratar das escolhas que cada um deve fazer para ajudar quem precisa. De forma racional, do jeito que você pode, com as armas que você tem, como uma missão, como uma atitude que faz parte daquela arte que anda tão abalada: a vida em sociedade. Em harmonia.
De novo: bancobv.abraceumacausa.com.br.
Leve a sério abraçar essa causa.
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5/1/2020 • 2 minutes, 36 seconds
LíderCast 197 – Luciana Cardoso
A jovem executiva que coordena um dos grandes desafios da imprensa brasileira: a transição digital do Estadão. Falamos do desafio de mudar uma estrutura tradicional, de conflito de gerações e do futuro das comunicações.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/30/2020 • 1 hour, 33 minutes, 9 seconds
Café Brasil Especial – Heróis da Saúde 02 – Um Dia Útil
Pra você, o que é um dia útil?
4/30/2020 • 28 minutes, 43 seconds
Café Brasil 715 – Cafezinho Live com Dado Schneider
O Cafezinho Live é o espaço que eu criei, onde eu recebi Gustavo Cerbasi, Ricardo Jordão Magalhães, Bruno Garschagen, Murilo Gun, hoje Dado Schneider, na próxima semana Adalberto Piotto, meus caros amigos, para gente discutir o que é que vem pela frente. Todas as lives foram transformadas num episódio do Café Brasil, mas se você quiser assisti-las, elas estão na minha página, no meu canal do Youtube que é o bit.ly/lucianonoyoutube.
Na quinta live, meu amigo Dado Schneider trocou algumas ideias sobre a perplexidade nesses dias de mudança absoluta.
O Dado é um dos mais ativos palestrantes brasileiros. Tem uma história de trabalho na área da propaganda e comunicação e uma visão irreverente e cabeça muita aberta para o mundo.
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4/29/2020 • 1 hour, 4 minutes, 28 seconds
Café Brasil Especial – Heróis da Saúde 01 – God Save The Queen
A história da banda que fez a trilha sonora de nossas vidas: o Queen. Prepare-se para se emocionar de verdade.
4/28/2020 • 1 hour, 22 minutes, 49 seconds
Cafezinho 276 – Heróis da Saúde
Você reparou que quanto mais tempo ficamos presos em casa, mais lindos os dias ficam lá fora? Pois é… A privação da liberdade nos dá a dimensão do significado da liberdade. A ameaça à vida aumenta o valor da vida.
E nessa questão da vida, temos assistido diariamente histórias de superação, solidariedade e entrega, por parte de uma classe que nem sempre é reconhecida: os profissionais da saúde.
Do médico à enfermeira, do motorista da ambulância ao faxineiro, da recepcionista ao plantonista, pessoas têm se dedicado enormemente a nos devolver vida e liberdade.
Muitos colocando a própria vida em risco.
Essa gente aparece pouco nas televisões, atua em cenários de crise com limitações de recursos, lida com pacientes e familiares desesperados e, no caso atual, com uma doença perigosa e desconhecida. Ouvi relatos de gente que vira a noite ao lado de uma cama de UTI para salvar a vida de alguém que não conhece.
Pois é. Mas quem é que cuida de quem cuida da gente, hein?
Na semana passada fui procurado pelo pessoal da Epimed Solutions para participar de uma ação chamada https://heroisdasaude.com .
A Epimed desenvolve sistemas de gestão de informações clinicas e epidemiológicas, especialmente para UTIs, e decidiu compartilhar depoimentos, histórias, textos, músicas e… podcasts para dar aos profissionais da saúde conteúdos que os motivem, consolem, energizem e entretenham durante o combate à Covid-19.
Coube a mim selecionar e reeditar 12 dos episódios mais legais do Podcast Café Brasil, que estão sendo relançados por eles.
É uma honra participar desse projeto e ajudar que o dia fique ainda mais lindo lá fora.
Acesse http://heroisdasaude.com.
Vamos cuidar de quem cuida da gente.
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4/27/2020 • 2 minutes, 23 seconds
Cafezinho 275 – Nove anos atrás…
Is this the real life?
Is this just fantasy?
Caught in a landslide
No escape from reality
Open your eyes
Look up to the skies and see
I'm just a poor boy
I need no sympathy
Because I'm easy come, easy go
Little high, little low
Anyway the wind blows
Doesn't really matter to me
Você ouviu Lucas Moura, Victor Levi e Leandro Levi, que compõem o grupo TriGO, sucesso no Facebook e YouTube com suas fantásticas interpretações a capella.
Eu os trouxe hoje porque este é o Cafezinho 275. Foi no Podcast Café Brasil 275 – Bohemian Rhapsody, lá em 2011, que o podcast Café Brasil ganhou público e mostrou como é possível, de forma independente, produzir conteúdo pau a pau com as grandes corporações.
Lá se vão nove anos. De lá para cá, foram dezenas de milhões de downloads e um trabalho insano abrindo caminhos para o podcast no Brasil, que hoje apenas aguarda uma mudança de geração de mídias de agências e diretores de marketing de anunciantes, para se consolidar como alternativa mais eficiente para quem quer se comunicar com uma audiência muito especial.
Este Cafezinho é filho daquele Café Brasil.
Obrigado por compartilha-lo comigo.
To me
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4/24/2020 • 2 minutes, 12 seconds
LíderCast 196 – Rapha Avellar
Jovem empreendedor CEO da Avellar Media, agência de comunicação que cresce rapidamente, fala sobre empreender, comunicar e liderar pessoas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/23/2020 • 1 hour, 22 minutes, 57 seconds
Café Brasil 714 – Cafezinho Live com Murilo Gun
O Cafezinho Live é aquele espaço que eu dediquei areceber Gustavo Cerbasi, Ricardo Jordão Magalhães, Bruno Garschagen, Murilo Gun, Dado Schneider e Adalberto Piotto, na primeira temporada. São meus caros amigos, e a gente discutiu um pouco de economia, vendas em tempo de quarentena, política, criatividade e comunicação. Todas as lives estão sendo transformadas num episódio do Café Brasil.
Se você quiser assisti-las, estão no meu canal no Youtube. É o bit.ly/lucianonoyoutube.
Na quarta live, meu amigo Murilo Gun nos ajudou a pensar um pouco nos cenários desconhecidos de mudança. Esses cenários que nos rodeiam agora.
O Gun é um mestre da criatividade, alguém que a vida toda se reinventou e que há tempos busca uma relação menos materialista, mais espiritual com o mundo que nos cerca. Ele tem umas lições pra dar, viu?
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4/22/2020 • 1 hour, 11 minutes, 59 seconds
Cafezinho 274 – Depois da Pandemia
Uma hora a pandemia passará. Os especialistas dizem que o corpo humano é como um sistema elétrico que, ao receber uma carga muito grande de energia, ativa seus disjuntores para se autoproteger. Numa situação traumática, perdemos de 50 a 90% da capacidade cerebral. É o momento de não tomar decisões importantes, no instinto. Caiu o disjuntor! E ele é religado aos poucos, quando os sintomas começam a desaparecer após o trauma. Portanto, o primeiro estágio é reconhecer que os disjuntores caíram e precisam ser religados.
Num segundo estágio, vem a expressão dos sentimentos, para nos livrarmos da dor e da angústia. É quando falamos a respeito, botamos pra fora, como a válvula da panela de pressão, falando, escrevendo, desenhando, dançando, cantando. E se passamos pelo trauma em grupo, é importante que cada um saiba ouvir a história do outro. Esse é um processo de alívio coletivo.
Terceiro estágio: a ação construtiva. Disjuntor religado? Hora de partir para a ação, de recuperar a sensação de controle, deixar para trás o sentimento de impotência. É quando você faz a diferença para alguém que está numa situação de ainda mais descontrole que a sua. Nenhum gesto, por mais insignificante, é pequeno.
O quarto estágio é o da reintegração. De volta à luta, temos de ficar de olho nas oportunidades criadas pelo trauma. Dependendo de como você encarar as coisas, a crise será uma professora fenomenal, você sairá mais experiente, mais forte, mais esperto, mais conectado, com o couro endurecido. É por isso que os velhinhos de 60 anos, acostumados a passar por um monte de crises, se mostram relativamente calmos diante desta crise, enquanto a garotada de 30 anos acha que o mundo vai acabar. A experiência cria a armadura emocional.
Os sustos e traumas destes dias intensos são um gigantesco processo de depuração. Quem escolhe sair do trauma por conta própria, religando os disjuntores, aprendendo com a experiência e abraçando as oportunidades, consegue olhar pra trás e se sentir mais forte para enfrentar o próximo. Ou até evitar que o próximo aconteça.
E, como sempre digo, isso é uma escolha.
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4/20/2020 • 2 minutes, 43 seconds
Cafezinho 273 – Produtividade Antifrágil
Quando Collor abriu o mercado, no início dos anos 90, o que se viu foi uma revolução na indústria, em termos de qualidade e produtividade. Dentro de uma delas, eu mergulhei de cabeça nos processos de manufatura enxuta e qualidade total. Quando em 2008 decidi empreender como criador de conteúdo, eu trouxe comigo muito do que aprendi na indústria.
Percebi que não dá para falar em produtividade se o seu olhar não estiver treinado para uma busca sistemática, organizada e contínua por oportunidades de ser mais produtivo.
Produtividade tem de ser visão de mundo.
E essa é a maior dificuldade que eu encontro no mercado: pessoas preocupadas em mergulhar nas ações táticas, em copiar fórmulas prontas, em seguir processos escritos e detalhados. Mas pouca gente preocupada em mudar o olhar, que vem antes de aprender a usar as ferramentas.
E o olhar faz toda a diferença.
Observo meu dia a dia, meu entorno, minhas escolhas, sempre sob a ótica do Olhar Produtivo. E o resultado é que hoje, numa empresa mais do que enxuta, eu crio e publico quatro podcasts por semana, gravo videocasts, escrevo sumários complexos de livros não publicados no Brasil, coordeno um ambiente de assinatura recorrente, participo de grupos de discussão... e ainda faço dezenas de palestras por ano. As pessoas que me conhecem, perguntam:
- Luciano, como é que você consegue, hein?
Com um Olhar Produtivo, que define minha visão de mundo, as escolhas que eu faço, as ferramentas que eu uso e o ambiente onde eu trabalho.
Produtividade é o nome do jogo e por isso estou lançando meu primeiro curso Online, o Produtividade Antifrágil, onde eu quero compartilhar com as pessoas um pouco do que aprendi ao longo de mais de 30 anos.
Estamos nesta semana em pré-lançamento, com um preço muito especial, com satisfação garantida ou seu dinheiro de volta e, principalmente, com a intenção de ensinar aprendendo.
Acesse o link produtividadeantifragil.com.br, conheça a proposta, venha compartilhar comigo o mundo da produtividade, para sair das crises mais preparado do que você entrou.
Produtividadeantifragil.com.br. Eu espero você lá.
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4/17/2020 • 2 minutes, 38 seconds
LíderCast 195 – Patrick Santos
Patrick começa ainda jovem na rádio Jovem Pan, onde chega à posição de diretor de jornalismo. Até experimentar o chamado “burnout” e decidir parar tudo, no auge da carreira, para encontrar um caminho profissional e pessoal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/16/2020 • 1 hour, 42 minutes, 2 seconds
Café Brasil 713 – Cafezinho Live com Bruno Garschagen
Na terceira live da Temporada 1 do Cafezinho Live, meu amigo Bruno Garschagen, nos ajudou a discutir sobre política nestes tempos de pandemia.
O Bruno é mestre em Ciência Política e Relações Internacionais, professor de Ciência Política, escritor, autor do best-seller Pare de Acreditar no Governo e do livro Direitos Máximos, Deveres Mínimos - O Festival de Privilégios que Assola o Brasil. Também é colunista em diversos sites e comentarista em programas de rádio. E acima de tudo, é um lorde...
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4/15/2020 • 1 hour, 15 minutes, 37 seconds
Cafezinho 272 – Carta aberta aos marqueteiros
Em 2004 eu lancei meu livro Brasileiros Pocotó, tratando do poder de quem escolhia o que os brasileiros deveriam ler, ouvir e assistir. Profissionais de comunicação, financiados por marqueteiros, promoviam baixarias focadas nos mais rasos gatilhos mentais para busca fácil por audiência. E assim a baixa cultura criou uma geração de ignorantes, com consequências no futuro.
Agora uma pandemia nos fez acordar para valores fundamentais soterrados pela baixaria: caráter, responsabilidade, generosidade, honestidade e respeito.
O Covid-19 está dizimando reputações de quem, chamado a cumprir suas promessas, as revela vazias. Contratos sociais para a promoção e defesa da liberdade, da verdade e da justiça, são sistematicamente desonrados. Autoridades, artistas, empresários e, especialmente, comunicadores, revelam-se autoritários, oportunistas, hipócritas e desonestos, falseando a verdade, sonegando informações, disseminando o pânico e enganando o público.
Então senhores marqueteiros com poder de definir onde aplicarão suas verbas, assumam sua responsabilidade como financiadores da baixaria, da mentira e do desvio da atenção dos debates que realmente interessam.
Chega de financiar o espetáculo pelo espetáculo. Chega de agregar suas marcas a programas e comunicadores interessados apenas na audiência burra, na fuga da realidade e na promoção do irrelevante e da ignorância.
Honrem o dinheiro de seus patrões e clientes!
Qual tipo de sociedade vocês ajudam a construir? Centenas, milhares de produtores independentes estão aí, compromissados em promover o crescimento individual e coletivo da sociedade e não no dinheiro e na audiência fáceis. São eles, sem recursos, sem glamour, sem grandes corporações, que estão promovendo uma revolução silenciosa na comunicação, fora do radar dos marqueteiros que só enxergam o barulho inconsequente feito pelos mercadores de gatilhos mentais.
Senhores marqueteiros, repensem seu papel na sociedade. Por décadas vocês financiaram os monstros que devoraram a capacidade intelectual da nação. Dá tempo de corrigir.
Parem de alimentar quem desperdiça nosso tempo de vida.
Alimentem quem agrega valor a nosso tempo de vida.
A pandemia deixou claro que esse tempo não tem preço.
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4/13/2020 • 2 minutes, 56 seconds
Cafezinho 271 – Chicken Little
No livro infantil “The Remarkable Story Of Chicken Little”, publicado por volta de 1870, é contada a história de um pintinho que toma um susto quando uma folha cai sobre sua cauda. Essa história inspirou uma animação da Disney, que pouco tem a ver com a fábula original.
Apavorado com a folha que caiu em sua cauda, o pintinho sai correndo avisar a galinha que o céu está caindo. Perguntado sobre como sabe, Chicken Little diz:
- Eu ouvi com meus ouvidos, eu vi com meus olhos! E um pedaço do céu caiu na minha cauda.
- Vamos fugir! Diz a galinha
Na fuga, a galinha conta para o pato que o céu está caindo. O pato pergunta como ela sabe, e ela diz que Chicken Little contou. E os três continuam a fuga. Encontram o ganso. Que pergunta ao pato, que diz que a galinha contou, que diz que Chicken Little contou que viu o céu caindo. E vem o peru. Que pergunta para o ganso, que diz que foi o pato, que diz que foi a galinha, que diz que foi o pintinho que contou. E o grupo em pânico encontra Fox Lox, a raposa, que ouve a mesma história e diz:
- Depressa, venham para minha toca!
A última página do livro mostra uma imagem aterrorizante e uma descrição ainda pior.
A raposa abriu a porta e quando o peru entrou, ela arrancou sua cabeça com uma mordida, jogou-a para um lado e o corpo para outro. Então entrou o ganso. Fox Lox cortou sua cabeça e a jogou para dentro. Aí veio o pato. Fox Lox fez o mesmo. Então veio a galinha. Pimba! Chicken Little foi devorado de uma vez só. Tudo por causa do pânico provocado pelo pintinho.
É, meu caro, em 1870 isso era um livro infantil...
Em pânico com a história contada por Chicken Little, a fuga para a segurança levou todos a buscar abrigo na toca da raposa.
Pois é. Tem um monte de raposas morrendo de fome lá fora.
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4/10/2020 • 2 minutes, 24 seconds
LíderCast 194 – Vitor Bastos
Empreendedor com extensa carreira no segmento da call centers e que decidiu criar uma empresa para transformar o mercado de palestras. E realizou uma pesquisa para entender esse mercado.
A transcrição deste programa é exclusiva para assinantes do cafebrasilpremium.com.br
Link para a pesquisa realizada pela ReFuture e Tambor.biz :
https://drive.google.com/file/d/15ng-0fn95PdgZ3oD5uDf_wetr4pyMa_8/viewSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/9/2020 • 1 hour, 46 minutes, 51 seconds
Café Brasil 712 – Cafezinho Live – Ricardo Jordão Magalhães
O Cafezinho Live é o espaço para receber Gustavo Cerbasi, Ricardo Jordão Magalhães, Bruno Garschagen, Murilo Gun, Dado Schneider e Adalberto Piotto, meus caros amigos, para discutir economia, vendas em tempos de quarentena, política, criatividade e comunicação. Todas as lives serão transformadas em episódios do Café Brasil, mas se você quiser assisti-las, acesse cafezinho.live e inscreva-se. Ou então acesse direto se já passaram as gravações, tá?
Na segunda Live, foi a vez do Ricardo Jordão Magalhães, que eu chamo de um anarquista corporativo. É o cara do Biz Revolution e do Epicentro, que não deixa pedra sobre pedra com sua franqueza. Vamos ao papo, hein?
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4/8/2020 • 1 hour, 20 minutes, 7 seconds
Cafezinho 270 – Pense negativo
O pensamento negativo pode ser muito útil se você souber lidar com ele. Você quer ver?
- Sou um perdedor e jamais vou chegar lá!
Esse é um típico exemplo de pensamento negativo ruim, que já derrota você na largada. Não dá espaço para possibilidades, muito menos para probabilidades.
Agora, ó:
- Putz… esse meu objetivo não vai ser fácil, vou ter de trabalhar duro!
Esse é um exemplo de pensamento negativo bom, que abre caminho para a possibilidade, mas deixa a certeza que a probabilidade só surgirá com preparo, investimento e trabalho, trabalho, trabalho.
Tem gente que pensa nos obstáculos, e só nos obstáculos. Isso acaba com as probabilidades, deprime e derruba a autoconfiança.
Paralisa.
Tem gente que pensa no sucesso, e só no sucesso. Fica ocupada demais curtindo fantasias para pensar nas dificuldades. Confunde possibilidade com probabilidade, mete as caras… e quebra a cara.
E tem gente que pensa no sucesso como um futuro incerto, cheio de pedras pelo caminho, arregaça as mangas e vai buscar. Essa gente sabe que não existem respostas fáceis. Não existem saídas fáceis. Não tem mágica. Não existem fórmulas universais para o sucesso. Não existe moleza. Tudo aquilo que transformou o filho do padeiro em bilionário, não vale necessariamente para todo mundo.
Quem usa o “pensamento negativo bom” para compreender as dificuldades, usa o exemplo do filho do padeiro como inspiração.
– Só porque aconteceu com ele, não vai acontecer comigo. Mas pode acontecer. Então deixa eu me mexer…
Para transformar possibilidades em probabilidades, pense negativo.
Mas no negativo do bem.
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4/6/2020 • 2 minutes, 13 seconds
Cafezinho 269 – O meu sapato
O primeiro episódio da Temporada 15 do LíderCast é com o Jornalista Paulo Eduardo Martins, que ficou conhecido por sua combatividade quando em programas de TV no Paraná, fazia críticas contundentes e muito bem argumentadas aos governos de turno. Acabou sofrendo perseguição política e decidiu partir para a luta em outro cenário: candidatou-se e foi eleito Deputado federal.
Num momento especialmente revelador da nossa conversa, pergunto: “O fato de estar lá vivendo o dia a dia como deputado, mudou a tua visão sobre o que é um político?”
E o Paulo responde de bate-pronto: “Mudou muito (...) eu era como 100% dos jornalistas que falam sobre política, que opinam sobre política: desinformado sobre a realidade do Congresso.”
E Paulo então conta como sua experiência o fez compreender que a rotina de político não é aquilo que nós, aqui de fora, achamos que é. E que nem todo político é o mau caráter que nós achamos que é, e que ele, quando jornalista, também achava e criticava. O que é que mudou, hein?
Ora, o Paulo entrou no jogo. Calçou o sapato de político, passou a viver a rotina diária das pessoas que ele até então observava à distância e aos poucos descobriu que na prática, a teoria é outra.
É isso que eu tenho visto acontecer nestes dias, com a proliferação de especialistas sobre todos os temas nas redes sociais e na imprensa. Todo mundo opina, todo mundo critica, todo mundo tem uma ideia de como as coisas devem ser. E alguns aproveitam para ganhar um bom dinheiro, vendendo conselhos sobre como conquistar um amor, conquistar saúde, conquistar dinheiro. Cada um com seu sapato, dizendo como é que eu devo usar o meu.
E aí chega a crise, o vento leva embora a espuma e descobrimos que o tal especialista está descalço.
Mas levou o meu sapato com ele.
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4/3/2020 • 2 minutes, 20 seconds
LíderCast 193 – Paulo Eduardo Martins
Jornalista combativo que sofreu as consequências da perseguição política e hoje é Deputado Federal, numa conversa animada sobre jornalismo, política e cidadania.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/2/2020 • 1 hour, 37 minutes, 3 seconds
Café Brasil 711 – Cafezinho Live – Gustavo Cerbasi
O mundo está mergulhado num cenário de perplexidade, cheio de gente chutando seus achismos, com a imprensa fazendo um terrorismo diário e construindo um clima de pânico que, se por um lado deixa a maioria das pessoas mais prudentes, por outro, dificulta muito mais nossa passagem pela crise. E nós aqui não queremos fazer parte do coro dos apocalípticos.
Por isso, lancei na semana passada o projeto CAFEZINHOLIVE, convidando 6 amigos para conversar sobre: olha, o mundo tá uma confusão, as perspectivas são sombrias, mas e daí? O que fazer para passar pela crise?
Nos queremos fazer parte da solução. E hoje você ouvirá o áudio do primeiro Cafezinho Live, que teve Gustavo Cerbasi.
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4/1/2020 • 56 minutes, 21 seconds
Cafezinho 268 – Skin In The Game
O escritor Nassim Nicholas Taleb escreveu em seu livro A Lógica do Cisne Negro, que eventos de baixa probabilidade e alto impacto, têm mais chance de acontecer do que os nossos modelos conseguem medir. Uma pandemia em escala global, por exemplo.
Nassim lançou um outro livro chamado “Arriscando a Própria Pele”, no qual desenvolve o conceito do “skin in the game”, que grosseiramente quer dizer: dar a cara a tapa, entrar no jogo, arriscar-se, experimentar aquilo que você comenta. Com a experiência você ganha autoridade para criticar.
Esse termo, skin in the game, me veio à cabeça ao ver o ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta falar das decisões que estão tomando para combater a pandemia. Como equilibrar as decisões sanitárias com as econômicas, hein? Quais as consequências de cada escolha? É muito fácil, no conforto de meu sofá, elogiar ou criticar o ministro, o skin que está no game das decisões de Estado não é o meu, é o dele... Eu posso achar o que quiser, mas a responsabilidade das decisões é dele e de sua equipe.
Decisões éticas estão sendo tomadas neste momento, com implicações de vida e morte. Não é fácil fazer as escolhas que definirão o futuro de milhões de brasileiros.
Faça o exercício de imaginar que decisão você tomaria se fosse a sua skin in the game. Quem tem certeza que sua escolha é a certa, não entendeu nada do jogo.
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3/30/2020 • 1 minute, 47 seconds
Cafezinho 267 – Cafezinho.Live
Ontem foi ao ar o primeiro programa da série Cafezinho.live, que criei para conversar com uns amigos cabeças aí sobre a perplexidade destes dias.
Eu me peguei refletindo sobre como estamos acostumados com a segurança dos processos em tempos de normalidade. Brasileiros não sabem o que é uma guerra, o que é uma calamidade de proporções nacionais. Vivemos nossa vida tão acostumados com o acesso à luz, à água, ao pãozinho da padaria, ao churrasco com cerveja junto aos amigos, ao futebol, à missa, ao supermercado...
Esse ecossistema econômico é o grande milagre da humanidade, uma cadeia de relações que forma uma engrenagem quase infinita, onde tudo se move, tudo se conecta, tudo se mantém.
E de repente, chega uma pandemia que coloca essas coisas simples em cheque. Como assim, não posso me reunir com os amigos, hein? Não posso ir à aula, ao cinema? Como assim?
Pois é. Aquele ecossistema social é muito robusto, por estar apoiado em milhões de conexões. Se uma delas falha, outra ocupa seu lugar, e assim as sociedades funcionam, uma mais eficientemente que outras. Até que surge o vírus, ameaçando infectar todas as bilhões de conexões. E matar algumas.
É para falar sobre economia, criatividade, comunicação, política, vendas e mudanças em tempos de pandemia que convidei Gustavo Cerbasi, Ricardo Jordão Magalhães, Bruno Garschagen, Murilo Gun Dado Schneider e Adalberto Piotto para conversar. As lives vão ao ar às 20:30, exatamente no horário dos telejornais nacionais que esfregam sadicamente seus mortômetros em nossa cara a todo momento.
Vem com a gente. Escolha bem suas conexões para não infectar também a mente.
Para acessar, o link é cafezinho.live.
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3/27/2020 • 2 minutes, 16 seconds
Café Brasil 710 – Todo mundo junto
Cara... que tempo louco estamos vivendo, não é? E no meio de uma porção de canalhas que estão tentando tirar proveito, tá cheio de gente do bem, preocupada, angustiada... então em vez de fazer um programa falando das coisas ruins que esfregam diariamente na nossa cara, eu resolvi fazer um Café Brasil diferente.
Mas quem vai fazer este programa... não somos só nos aqui..
3/25/2020 • 37 minutes, 47 seconds
CAFEZINHO 266 – O QUE NÃO SE VÊ
Frédéric Bastiat escreveu um livro precioso chamado O QUE SE VÊ E O QUE NÃO SE VÊ, no qual diz que na esfera econômica, um ato, um hábito, uma instituição, uma lei, não geram somente um efeito, mas uma série de efeitos. Mas só o primeiro efeito é imediatamente visível. Os outros efeitos só aparecem depois e não são visíveis.
Exemplos temos aos montes. A chuva que faz um lamaceiro. O prefeito manda asfaltar as ruas, o povo fica feliz. Mas o asfalto serve como um impermeabilizante, quando a chuva cai outra vez, em vez de barreiro vem uma enchente e a situação fica muito pior. O que se vê? O asfalto reluzente, o fim do barreiro e as pessoas felizes. O que é que não se vê? Todas consequências da aparente melhoria.
O mau planejador se detém no efeito que se vê, o bom leva em conta também aqueles que só dá para prever.
Bastiat diz que, quase sempre, quando a consequência imediata – aquela que se vê – é favorável, as consequências posteriores, as que não se veem – são funestas. E vice versa. Daí dá para concluir que o mau planejador, ao perseguir um benefício no presente, está gerando um grande mal no futuro. Já o verdadeiro planejador, ao perseguir um grande benefício no futuro, corre o risco de provocar um mal no presente.
Neste momento em que para deter uma epidemia os planejadores congelam completamente as cadeias logísticas de suprimentos, de medicamentos e até de alimentos, ler Bastiat faz explodir os miolos.
Tá todo mundo assustado com o que se vê.
Eu tenho medo é do que não se vê.
3/23/2020 • 2 minutes, 2 seconds
Cafezinho 265 – O Lado Cheio do Copo
Olha, existem problemas reais a serem resolvidos, mas a maior ameaça que vivemos nestes tempos de pandemia é a exploração da negatividade popular pelos traficantes de crises. Eles vivem é de fomentar medos, são profetas do apocalipse que têm distorcido profundamente a visão que as pessoas têm do presente e do futuro. E assim, criam mais problemas do que resolvem.
Então eu vou na contramão. Aproveitando que muita gente vai ficar em casa numa quarentena forçada, eu decidi adotar o mote "Não tem o que fazer? Estude, pô".
Para isso eu criei a Jornada Gratuita O LADO CHEIO DO COPO no Café Brasil Premium. Nela, você receberá gratuitamente e-books, podcasts e videocasts, nos quais eu falarei sobre a influência que as coisas e ideias más exercem sobre nós. Tratarei da capacidade de resistir e sair melhor das situações ruins, da necessidade de separar o que é urgente do que é importante, da capacidade de fazer acontecer apesar dos obstáculos e dos cuidados com quem tenta nos manipular.
É um sopro de ideias positivas contra esse tsunami de negatividade que nos atingiu nestes dias.
Convido você a apreciar a jornada. Ela será aberta para não assinantes, é gratuita, tem horas de conteúdo para ler, ouvir e assistir.
O link é oladocheio.com.
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Vamos combater o novo Coronavirus com Fitness Intelectual.
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3/20/2020 • 1 minute, 54 seconds
LíderCast 192 – Eduardo Villela
Homem dos livros, mas de fazer livros. Com extensa experiência no mundo editorial, Eduardo fala do mercado de livros no Brasil, da aventura de lançar um livro, como escritor ou editor e sobre o futuro. O livro em papel vai acabar? Ouça. See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/19/2020 • 1 hour, 38 minutes, 35 seconds
Café Brasil 709 – Sobre perguntas
O Sandro Magaldi e o José Salibi Neto são dois educadores muito experientes no mundo dos negócios, que têm lançado alguns livros muito interessantes, como o GESTÃO DO AMANHÃ, O NOVO CÓDIGO DA CULTURA e O QUE AS ESCOLAS DE NEGÓCIOS NÃO ENSINAM.
Para esse último livro eles bolaram uma série de talk shows que complementa o conteúdo. Chamaram diversos profissionais para abordar temas tratados no livro. Coube a mim falar sobre a importância das perguntas.
Vem com a gente.
3/17/2020 • 43 minutes, 43 seconds
Cafezinho 264 – Não adianta mudar o rótulo.
O psicólogo e pedagogo canadense Albert Bandura apontou a linguagem eufemística como um dos mecanismos de desengajamento moral que suavizam palavras ou expressões consideradas rudes ou desagradáveis.
Você usa eufemismos desde que começou a falar. Por exemplo, chamando pênis de “piu-piu”. Não suaviza?
O eufemismo dá alívio moral.
A forma mais eficiente de eufemismo é a higienização, quando atividades perniciosas são disfarçadas de ações inocentes ou pelo bem de todos. Chamar “invasão” de “ocupação”, por exemplo. Na Odebrecht, o Departamento de Propinas foi chamado de “Departamento de Negócios Estruturados”. Nas guerras, “danos colaterais” são usados no lugar de “morte de civis inocentes”. Você sentiu a pegada? “Danos colaterais” parece para-lamas amassado, não é? Já “morte de civis” é assassinato.
Racionalizar a conduta delituosa, é disso que trata o Desengajamento Moral.
Bandura disse assim: “Todas as pessoas são capazes de construir ideologias morais para justificar seus comportamentos, e geralmente tendem a convencer a si e aos outros de seus princípios conforme lhes convêm.”
Viu só? Eu não sei se você reparou, mas “todas as pessoas” incluem eu… e você.
Quando você muda o rótulo, pode até mudar o sentido da ação.
Mas o resultado permanece o mesmo.
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3/16/2020 • 2 minutes
Cafezinho 263 – A praça e os pombos
A Praça de São Marcos em Veneza é um dos mais populares pontos turísticos do mundo. Pelo significado histórico e pelos milhares de pombos que vivem lá. De vez em quando alguém faz “buuuuu!!”, e uma pomba voa assustada e as demais seguem em revoada. E por algum tempo a praça fica vazia de pombos.
Aos pouquinhos os pombos começam a retornar, até sentir que o perigo passou. Então a Praça continua em festa.
A Praça, os monumentos, os moradores, todos sofrem com os pombos, mas eles são necessários. Sem pombos a praça perde o charme. E periodicamente é preciso controlar a superpopulação e alguns são abatidos. É o preço do equilíbrio no caos.
O mercado global é como a Praça de São Marcos. E os pombos são como os investidores. São nervosos, fazem montes de cagadas e precisam de controle ou destroem tudo. E ao menor sinal de perigo, saem voando.
Já-já a crise de confiança começa a passar, os pombos voltarão e muita gente terá encontrado oportunidades fantásticas de ganhar dinheiro. Fortunas serão criadas sobre as que foram destruídas.
O capitalismo não morreu, o mercado não morreu. Como a Praça, estão lá à espera do retorno dos pombos.
Um dia, num futuro distante, o mar vai tragar Veneza e a Praça de São Marcos. E os pombos buscarão outra praça.
É assim desde sempre.
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3/13/2020 • 1 minute, 58 seconds
LíderCast 191 – Giovani Colacicco
Professor do Departamento de Ciências Contábeis da PUC-SP, em diversas disciplinas ligadas a Contabilidade de Custos. Criador de metodologia própria do ensino da contabilidade para não contadores. Uma conversa sobre a evolução da função de contador e sua importância no empreendedorismo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/12/2020 • 1 hour, 24 minutes, 24 seconds
Café Brasil 708 – Manifesto do Educador Honesto
Afinal de contas, o que é um educador? É uma professora que ensina matemática? É um padre que ensina religião? Um enfermeiro que ensina primeiros socorros? Um pai e uma mãe que ensinam como fazer o que é certo? É mais que isso, não é? Mas uma coisa independe do que o educador é: ele precisa ser honesto.
Vamos nessa hoje?
3/11/2020 • 26 minutes, 37 seconds
Cafezinho 262 – A educação dos pais
Recebo uma mensagem com a foto de um pôster colado na parede uma escola, dizendo assim:
Atenção senhores pais e mães! O ano letivo iniciou e é sempre bom lembrar que é em casa que as crianças devem aprender:
01 – Bom dia,
02 – Boa tarde,
03 – Por favor,
04 – Com licença,
05 – Desculpe,
06 – Muito obrigado
E é em casa que também se aprende:
01 – Ser honesto,
02 – Ser pontual,
03 – Não xingar,
04 – Ser solidário,
05 – Respeitar os alunos,
06 – Respeitar os mais velhos,
07 – Respeitar os professores principalmente!
Também em casa é que se aprende:
01 – A não falar de boca cheia,
02 – A ser limpo,
03 – A não jogar lixo no chão.
Ainda em casa é que se aprende:
01 – A ser organizado,
02 – A cuidar das suas coisas,
03 – E não mexer nas coisas dos outros
Porque na escola os professores ensinam:
Matemática, Português, História, Geografia, Inglês, Ciências e Educação Física. E reforçam o que o aluno aprendeu em casa.
Que tal? Parece óbvio, não é? Pelo menos para um velho como eu. Mas sabe o que me chamou a atenção? O cartaz é dirigido aos senhores pais e mães, e não aos estudantes. No fundo me lembrou daqueles avisos que a gente vê no banheiro: dê a descarga, não urine fora do vaso, lave as mãos depois de usar o banheiro. Ou então aqueles outros: não buzine na frente do hospital, não pare em fila dupla, não fure o farol vermelho, respeite a faixa de pedestres…
Existe uma frase que chegou para mim como sendo de Napoleão Bonaparte, mas eu não tenho certeza, da qual gosto muito:
A educação de um filho deve começar 20 anos antes dele nascer.
Preocupados demais com a educação de nossos filhos, esquecemos a dos pais…
3/9/2020 • 2 minutes, 9 seconds
Cafezinho 261 – O sabe tudo
No Podsumário O Poder do Mau, que está publicado para assinantes do Café Brasil Premium, eu conto que a psicóloga norte-americana Tereza Amabile, conduziu um experimento em que colocou pessoas em frente a uma audiência, pedindo para que avaliassem o trabalho de alguém.
Quando a pessoa achava que tinha um status mais alto que a audiência e se sentia intelectualmente segura, era generosa na avaliação. Mas quando se sentia intelectualmente insegura, com status menor que a audiência, fazia uma avaliação negativa.
O crítico tentava aumentar o seu status empregando a estratégia de “ser brilhante e cruel”. Ser cáustico não traria novos amigos, mas obteria o respeito, mesmo que a crítica fosse injusta.
Já cansei de ver crítica de gente que não tem café no bule para falar mal do que está criticando, mas mesmo assim o faz. O experimento da Tereza Amabile deu pistas para compreender por que tanta gente parte para as agressões nas mídias sociais. Eu achava que era para combater uma ideia divergente, mas agora estou convencido que muita gente quer é se sentir mais do que o outro.
A maioria dos que criticam com acidez, ofendendo, se fazendo de sabe tudo, não está interessada em provar sua verdade, mas em aumentar o seu status ao parecer mais intelectualmente elevada do que realmente é.
O sabe tudo, só sabe um pouquinho...
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3/6/2020 • 1 minute, 49 seconds
LíderCast 190 – Alcides Braga
De office boy a dono da Truckvan, uma história fascinante de um empreendedor que constrói um negócio do nada, passando por todas as agruras de quem precisa arriscar tudo. E dá certo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/5/2020 • 2 hours, 10 seconds
Café Brasil 707 – O benefício da dúvida – Revisitado
O programa de hoje é a revisita a um episódio publicado láááááá em 2011, num outro Brasil. Mas que permanece muito, mas muito atual. Vamos falar dos donos da verdade, aquela turma que tem opinião sobre tudo e que se convence que suas opiniões são incontestáveis.
Você conhece gente assim?
3/4/2020 • 30 minutes, 21 seconds
Cafezinho 260 – Sem desculpas
Em 2014 decidi converter meus livros para e-books. Procurei alternativas de fornecedores e fui soterrado por toneladas de “veja bem”, “pode ser”, “talvez”. Pedi orçamentos, recebi loucuras. Sem contar as ameaças tipo “olha, se não fizer assim e assado, você será pirateado, sucateado, incompatibilizado”. Seis meses depois eu estava no mesmo ponto zero.
Parti para o plano B: fornecedores de fora do Brasil. Num blog dos Estados Unidos encontrei dicas, mandei um e-mail para um recomendado que respondeu com rapidez e praticidade chocantes: dá para fazer, é assim que funciona, leva dez dias e custa entre 150 e 400 dólares. Ponto.
Mandei os arquivos e algumas horas depois recebi por e-mail um orçamento inteligente. A cada aba, uma instrução, um download, uma explicação. Preço: 340 dólares, menos da metade do que haviam me pedido aqui no Brasil. Duas semanas depois o e-book estava pronto, sem estresse. Credibilidade. O fornecedor dos EUA acreditou em tudo que eu disse e cumpriu tudo o que prometeu. Não teve “caiu o sistema”, “o correio entrou em greve”, “fiquei sem internet”, “faltou um funcionário”, “subiu o dólar”, “o trânsito estava lento”. Não teve “não aceito PDF”, “não pode usar cores”, “foi feriado”, “me manda por motoboy” ou então “não aceito cartão de crédito”. Nada disso. Sem desculpas. Dá para fazer, é assim que se faz, custa tanto e pronto!
Meu interlocutor sabia o que estava falando, me orientou com precisão, ofereceu todos os meios de acesso, respondeu a todas as perguntas imediatamente e quando achou que não dava disse: “Não dá”, sem “talvez”, “vou ver”, “liga mais tarde”.
Não é fácil, hein?
É?
Então faça.
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3/2/2020 • 2 minutes, 20 seconds
Cafezinho 259 – Coronavirus e as vizinhas
Já faltam máscaras e álcool em gel nas farmácias de São Paulo. O dólar vai às alturas. Culpa de quem? Do Coronavirus, afinal, já são 80 mil casos e 3 mil mortes!
Olha, tome alguns dados sobre doenças que são nossas vizinhas:
Tuberculose: 10 milhões de pessoas contraíram a doença no mundo em 2018, 1,5 milhão morreram.
Hepatites virais B e C: 325 milhões de pessoas afetadas, com 1,34 milhão de óbitos anualmente.
HIV: desde que o vírus surgiu, são 75 milhões de infectados e 32 milhões de mortos.
Gripe: 650 mil mortos por ano. Em 2018, com 4 mil casos, morreram 839 pessoas no Brasil. De gripe.
Malária: 228 milhões de casos em 2018, com 405 mil mortos.
Meningite bacteriana: 170 mil mortes por ano no mundo. Em 2018, no Brasil, 934 casos com 282 mortos.
Cólera: em 2016 foram 132 mil casos e 2.420 mortes.
Raiva: 59 mil mortos por ano.
Febre amarela: 200 mil casos por ano, 30 mil mortes. O Brasil teve 483 mortes entre 2017 e 2018.
Dengue: 390 milhões de infectados por ano. 25 mil morrem.
Tuberculose, Hepatite, HIV, Gripe, Malária, Meningite, Cólera, Raiva, Febre Amarela e Dengue, suas vizinhas, matam por ano muito, mas muito mais que qualquer Coronavirus.
- Ah, então não é pra dar bola pro Coronavirus, Luciano?
Não é isso, ô seu histérico. É para tomar os mesmos cuidados que você sempre tomou com as vizinhas.
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2/28/2020 • 2 minutes, 25 seconds
LíderCast 189 – Deborah Alves
Jovem empreendedora, formada em Ciência da Computação e Matemática em Harvard, que retorna para o Brasil e funda a Cuidas, uma startup do segmento da saúde que conecta empresas com médicos de família para atendimentos no próprio local de trabalho. See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/27/2020 • 1 hour, 8 minutes, 44 seconds
Café Brasil 706 – Humildade Intelectual
E aí? Você também está de saco cheio de gente que "se acha" superior, hein? Que tripudia sobre os outros por achar que tem um status mais alto? Já ouviu falar em humildade intelectual? Um atributo que muitas vezes esquecemos e que é uma baita ferramenta para ajudar a viver uma vida que valha a pena? Venha refletir com a gente.
2/26/2020 • 29 minutes, 38 seconds
Cafezinho 258 – O poder do Mau
Olha, eu publiquei um post sobre a pobreza extrema, a democracia, a educação básica, a vacinação, a alfabetização e a mortalidade infantil no mundo nos últimos dois séculos.
A evolução positiva é sensacional, mas não se fala disso. Por que será, hein?
No livro The Power Of Bad, cujo podsumário estou publicando no Café Brasil Premium, os autores fazem uma interessante observação sobre como historicamente os pesquisadores estudaram muito mais os efeitos dos maus eventos do que dos bons sobre as pessoas. É de se esperar, pois o mau causa mais impacto, não é? Mas essas pesquisas foram distorcidas quando jornalistas sedentos por manchetes, passaram a escrever centenas de histórias sobre o peso dos traumas, psicoses e depressão, e muito pouco sobre coisas preciosas como nossa resiliência mental e capacidade para obter a felicidade.
Muita gente que passou por traumas reconhece que a má experiência as fez mais fortes, espertas, maduras, tolerantes e compreensivas. As fez pessoas melhores. No entanto, muito mais atenção é dada às síndromes pós-traumáticas, mesmo que elas atinjam apenas 20% das pessoas expostas a experiências traumáticas.
Psicólogos e jornalistas ficam tão ocupados acentuando o negativo, que perdem a capacidade de tratar da fenomenal resiliência do ser humano. É meio burro, mas dá para entender.
Para sobreviver, a vida tem de vencer todo dia. A morte, precisa vencer uma vez só.
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2/24/2020 • 2 minutes, 6 seconds
Cafezinho 257 – O Jobs de Mogi
Palestrei para uma multinacional num resort em Mogi das Cruzes. E ao ligar o laptop, pediram para aguardar o cara de TI.
Quando ele chegou, no “bom dia” senti que ia dar merda. O sujeito, que devia ser alguma liderança da área de TI da empresa, se sentia o Steve Jobs de Mogi. Do alto do crachá com o nome da multinacional, era de uma petulância quântica. “Entrada HDMI”, disse. Instalei o conector e... nada de imagem. Ele mexeu no meu laptop e nada.
O Jobs de Mogi então começou com klinguices, aquele idioma que os Klingons de TI usam e que só eles entendem, dizendo que o tipo de conector do meu computador não se adaptava ao equipamento que eles usavam. Não havia lógica na explicação dele e eu calmamente disse, “olha, eu tenho mais de 1000 palestras, nunca vi isso”. E o Klingon, grosseiro, “ah, mas aqui é assim, tem de usar outro computador.”
E o clima ficou tenso. Eles viram a minha contrariedade, pois o risco de passar a apresentação para outro computador minutos antes da palestra é gigantesco. Perdem-se links para vídeos, há tipos de letras diferentes, formas desaparecem...
Certo de que o Jobs não sabia do que estava falando, enquanto ele despejava klinguices para as organizadoras, eu entrei no painel de configuração do laptop, testei outras resoluções e... Pronto. Imagem na tela, tudo certo.
O Klingon continuou agindo como se nada tivesse acontecido. Nada é mais nocivo que a ignorância que gera confiança.
O Jobs de Mogi era só um Bozó.
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2/21/2020 • 2 minutes, 6 seconds
LíderCast 188 – Emerson Muzeli
Homem da televisão, que dirigiu novelas, programas de auditório e agora está à frente da Centrípeta Filmes, produzindo cinema e séries como um empreendedor cultural. Uma história fascinante sobre liderança nos bastidores da televisão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/20/2020 • 1 hour, 25 minutes, 56 seconds
Café Brasil 705 – Empreendedor: Meu malvado favorito
Meu, como tem empreendedor no Brasil, não é? Parece que é o sonho de todo mundo: ser o dono da firma, não prestar contas pra ninguém, entrar na hora que quer, sair quando quer, tirar férias quando quiser, ganhar muito bem e explorar os funcionários. Que tal, hein? Você se reconheceu nessa descrição? Não?
Hummm... tem que ver isso...
2/19/2020 • 29 minutes, 34 seconds
Cafezinho 256 – Mundos Morais
Cafezinho 256 – Mundos Morais
Um amigo com quem adoro tomar um chopp é meu oposto político. Ambos queremos um mundo mais justo, mas divergimos na forma de chegar lá.
Para mim, esse “chegar lá” significa respeitar a lei, a autoridade, a liberdade individual, reconhecer que não sei tudo, que o mundo e o homem são imperfeitos e que é impossível resolver as coisas com uma revolução. O que dá para fazer é consertar o que está errado e conservar o que está certo. Quando erro, primeiro acho que a culpa é minha e devo arcar com as consequências.
Já o meu amigo lá do “outro lado” entende que por um bem maior, a lei pode ser “contornada”. Questiona a autoridade e acha que algo que não prejudica diretamente alguém, não deve ser proibido. Quando erra, culpa fatores externos e não acha justo assumir sozinho a responsabilidade.
Valores morais, e por consequência a ética, dependem do espaço geográfico e temporal que você ocupa. Onde e quando você está. Enquanto alguns valores morais têm raízes biológicas profundas, outros são resultado de pressões sociais, condicionamento emocional, imitação ou exposição aos grupos nos quais convivemos. Alguns têm a ver com racionalidade, outros com a natureza humana.
Será que existem então múltiplas moralidades, hein?
Olha, talvez vivamos em mundos morais diferentes e nenhum discurso político nos levará ao consenso.
Quem não entender isso, vai azedar o chopp.
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2/17/2020 • 1 minute, 59 seconds
Cafezinho 255 – Melhores Inimigos
Cafezinho 255 – Melhores inimigos
Havia um ótimo documentário na Netflix, chamado Melhores Inimigos, que mostrava o encontro durante as prévias das eleições para presidente dos EUA em 1968, de dois intelectuais que não se suportavam. Eram o conservador William Buckley Jr. e o liberal, nos termos norte-americanos, escritor Gore Vidal numa série de dez debates exibidos pela emissora ABC.
As exibições ao vivo eram tensas, pois os dois eram brilhantes e as discussões repletas de indiretas e ofensas. Foi um arraso de audiência, com o público saboreando o conteúdo e a forma de entrega de cada um dos debatedores.
Lembrei disso ao ver alguns debates diários em emissoras brasileiras de rádio e TV nas últimas semanas.
Olha, descontando que os debatedores estão a anos luz de distância da capacidade intelectual de Buckley e Vidal, o que chama a atenção é que os idiotas são colocados no mesmo patamar de quem tem conteúdo. Não há uma seleção, talvez por falta de material humano. No começo é divertido, mas chega uma hora que cansa, viu? pois os idiotas jogam o debate para baixo. E o confronto de ideias acaba, restando apenas as ofensas e a iminente agressão física conforme a temperatura aumenta.
E isso joga a audiência para o céu, afinal, quem está interessado em debate de ideias, hein?
Queremos é o barraco.
Aliás, Buckley ameaçou dar um murro em Vidal ao ser chamado de cripo-nazista, mostrando que mesmo a paciência dos intelectuais, têm limite.
Eu teria dado o murro.
Parece que Melhores Inimigos não está mais na NetFlix. Que pena, eu mataria a saudade de um bom debate.
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2/14/2020 • 2 minutes, 9 seconds
LíderCast 187 – Rabino Ventura
Um homem de fé, um rabino, com uma história fascinante de rebeldia contra tradições, que o fez despontar na comunidade judaica como alguém que está provocando uma revolução cultural em seu meio. See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/13/2020 • 1 hour, 49 minutes, 15 seconds
Café Brasil 704 – 45 Minutos do Primeiro Tempo
Patrick Santos é um jornalista que tem uma trajetória importante no rádio brasileiro. Em 2019 ele lançou um livro e na sequência começou a produzir o podcast 45 Minutos do Primeiro Tempo na rádio Jovem Pan. E me convidou para um bate -papo.
Vamos nessa?
2/12/2020 • 53 minutes, 26 seconds
Cafezinho 254 – Morda a Isca
Uma das bases do meu trabalho, que chamo de “fitness intelectual”, é a distribuição de “iscas intelectuais”. É isso o que faço com este cafezinho. A definição de “iscas” está no nome: iscas não matam a fome, apenas abrem o apetite. Iscas intelectuais servem, portanto, para despertar o apetite intelectual das pessoas. Um fragmento de texto, uma música, uma ideia, um argumento, um poema, uma frase… são gatilhos para quem pratica o fitness intelectual. Servem como motivação para sair atrás dos conceitos, autores, artistas e escritores citados, gente com conteúdo relevante capaz de enriquecer repertórios. E recebo constantemente mensagens de agradecimento de leitores e ouvintes, felizes com as descobertas que fazem a partir das minhas iscas.
Mas para que as iscas funcionem, é necessária uma contrapartida do leitor ou ouvinte. Ele tem que exercer a curiosidade, mergulhar mais fundo, sair atrás. Tem que buscar compreender aquela ironia, o que há por trás daquele texto, daquela música. Tem de querer mais e sair atrás. Caso contrário, as iscas não funcionam.
Quem morde a isca, aprende. Quem não morde corre o risco de sair da leitura ou da audição provavelmente apenas ofendidinho. Não aprende nada, não ganha nada, não aproveita nada. Fica a dica então:
Seja sempre bem-vindo ao Cafezinho.
Mas morda a isca.
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2/10/2020 • 1 minute, 58 seconds
Cafezinho 253 – Brasiliência 2
Num cafezinho anterior apresentei o termo “brasiliência” como uma forma de ver a vida, que faz com que as pessoas, mesmo sofrendo, sintam-se felizes. Brasiliência é a soma de brasileiro com resiliência. Liguei essa característica a nosso jeito brasileiro de ser, deixando no ar uma questão: brasiliência é virtude ou defeito? Bom... depende.
Se você olha-la como resultado da flexibilidade, da liberdade, da disposição a correr riscos, da criatividade, da capacidade de fazer piada nos momentos mais tensos, de apanhar, apanhar, apanhar, e continuar lutando, de encontrar saída de qualquer beco... Cara, a brasiliência é uma virtude! Ela nos ajuda a aceitar os desiguais, a tocar o barco, não importa quem nos dirige. Nos ajuda a conviver em harmonia, pretos, brancos, amarelos, vermelhos.... A brasiliência nos dá uma vantagem competitiva em qualquer lugar do planeta. A gente topa tudo e entra e sai de perrengues com uma competência... E se a coisa complicar, é só abrir uma cerveja.
Mas se você olhar a brasiliência como um motivador para encurtar caminhos a bel prazer, quebrar regras, olhar para si sem ligar para os outros, usar esperança como estratégia, acreditar num santo e ter a convicção de que sairemos ilesos de qualquer fria.... aí complica. Especialmente quando “os outros” são norte americanos, europeus, japoneses, a brasiliência é interpretada como resultado da irresponsabilidade, falta de comprometimento, incompetência... Seus sistemas e processos detalhados, sua ânsia pela antecipação, não ornam com nossa indisciplina e irreverência. Eles não dependem de um santo.
E a brasiliência, que poderia ser a nossa maior qualidade, é também nosso maior defeito. Como é que faz, hein?
Olha, eu não sei você, mas eu vou abrir uma cerveja.
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2/7/2020 • 2 minutes, 35 seconds
LíderCast 186 – Jorge Cury Neto
Radialista, um estudioso do impacto da voz humana na sociedade. Jorge pesquisa a palavra falada no Voice Design, e desenvolve neste episódio uma conversa apaixonada sobre rádio, podcasts e esse instrumento precioso de influência, a voz. See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/6/2020 • 1 hour, 20 minutes, 59 seconds
Café Brasil 703 – Fogo no Hall
Já fizemos diversos programas tratando da liberdade de expressão, o suficiente para perceber que a sociedade está caminhando para uma posição muito estranha sobre o assunto. Ela quer a liberdade, desde que seja relativa. Vamos ver...
2/5/2020 • 26 minutes, 8 seconds
Cafezinho 252 – Brasiliência
Resiliência é a capacidade de se recobrar diante de adversidades. De tomar a pancada e voltar à luta. Quem desenvolve a resiliência tem mais condições de enfrentar desapontamentos, lidar com perdas e se adaptar a mudanças. O resiliente tem grande senso de controle sobre seu destino e toma a iniciativa para resolver seus problemas. Atitude positiva, otimismo, habilidade para controlar emoções e receber as críticas e falhas como algo positivo para fazer melhor. O resiliente aprende com os erros.
Isso é resiliência. O brasileiro inventou a brasiliência, uma singular capacidade de viver tomando porrada e continuar sorrindo.
O brasiliente faz piada das coisas mais trágicas.
O brasiliente confia que um deus ou um santo há de dar um jeito.
O brasiliente deixa para amanhã os problemas complexos.
O brasiliente não aprende com os erros. Ele os comete outra vez.
O brasiliente acha que o que é de todos, não é de ninguém.
O brasiliente não tem paciência para fazer contas.
O brasiliente troca tristeza por alegria, seja onde ou como for.
O brasiliente, até por falta de comparação, se conforma com o meia boca, pois “dá pro gasto”.
O brasiliente tem como estratégia de vida, a esperança de que tudo vai melhorar.
E um dia, lá na frente, machucado, maltratado, roubado, esfolado, zonzo, mas vivo, o brasiliente, com um copo de cerveja na mão e um sambinha lá no fundo diz: tá vendo como no fim dá tudo certo?
Brasiliência é uma forma de ver a vida, que faz com que as pessoas, mesmo sofrendo, se sintam felizes.
Deveria ser uma baita qualidade.
Mas dói pra caramba.
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2/1/2020 • 2 minutes, 19 seconds
Cafezinho 251 – O Poder do Mau
Todo mês os assinantes do Café Brasil Premium recebem um sumário comentado de um livro, na maioria das vezes inédito no Brasil. E tem sido fascinante a experiência de buscar temas relacionados aos desafios que vivemos neste exato momento. Ontem foi a vez do livro The Power Of Bad – O Poder do Mau.
Nele os autores fazem uma interessante observação sobre como historicamente os pesquisadores estudaram muito mais os efeitos do mau do que do bom sobre as pessoas, o que seria de se esperar, pois o mau causa mais impacto. E essas pesquisas foram distorcidas quando jornalistas e escritores sedentos por manchetes passaram a escrever centenas de histórias sobre o peso dos traumas, psicoses e depressão, e muito pouco sobre coisas preciosas como nossa resiliência mental e capacidade para obter a felicidade.
Muita gente que passou por traumas, reconhece que a má experiência as fez mais fortes, espertas, maduras, tolerantes e compreensivas. As fez pessoas melhores. No entanto, muito mais atenção é dada às síndromes pós-traumáticas, mesmo que elas atinjam apenas 20% das pessoas expostas a experiências traumáticas. Psicólogos e jornalistas estavam tão ocupados acentuando o negativo, que perderam a capacidade de tratar da fenomenal resiliência do ser humano.
Sociólogos estudando religiões perceberam o poder do mau para inspirar um comportamento virtuoso. A doutrina cristã do pecado original, à qual estamos condenados desde Adão e Eva, pode parecer exagerada, mas e aqueles heróis nas tragédias gregas, que eram condenados por um simples erro trágico? Essas crenças acontecem para desafiar um elemento básico da psicologia e da evolução humana: para sobreviver, a vida tem de vencer todo dia.
A morte, precisa vencer uma vez só.
Cara, o livro é fascinante... o quê? Você ainda não assinou o Premium?
Ah, que pena...
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1/31/2020 • 2 minutes, 27 seconds
LíderCast 185 – Sérgio Victor
Jovem Deputado Estadual do partido Novo por São Paulo, empreendedor de sucesso que decide ser agente de mudanças e hoje está à frente do Código de Defesa do Empreendedor. Um papo sobre o chamado para a política e a consciência de que um indivíduo pode provocar muito impacto na sociedade. See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/30/2020 • 1 hour, 34 minutes, 22 seconds
Café Brasil 702 – Saindo da Bolha
O Saindo da Bolha se anuncia como um podcast para quem quer escapar da visão simplista sobre política e costumes que a imprensa nacional apresenta (ou não) sobre outros países. É produzido e apresentado por Tom Sarti, um profissional experiente dedicado à comunicação digital desde que a comunicação se tornou digital, e que decidiu botar a boca no mundo para jogar luz na escuridão. E convidaram Luciano Pires para uma conversa onde o assunto principal foi a liberdade de expressão e os contratempos que temos com o excesso de “politicamente correto”... o que tem levado muitas pessoas a entrarem em conflito, pelas piores razões possíveis.
Vamos a ele?
1/29/2020 • 1 hour, 30 minutes, 31 seconds
Cafezinho 250 – O lobo e o cordeiro
Monteiro Lobato tem um livro precioso chamado Fábulas, que eu li quando tinha meus doze anos e nunca mais esqueci. Uma das fábulas é a do Lobo e o Cordeiro, e ele disse assim:
Estava o cordeiro a beber num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado, de horrendo aspecto.
— Que desaforo é esse de turvar a água que eu venho beber? — disse o monstro arreganhando os dentes. Espere, que vou castigar tamanha má-criação!…
O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:
— Como posso turvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor para mim?
Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta. Mas não deu o rabo a torcer.
— Além disso — inventou ele — sei que você andou falando mal de mim o ano passado.
— Como poderia falar mal do senhor no ano passado, se eu nasci este ano?
Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:
— Se não foi você, foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.
— Como poderia ser o meu irmão mais velho, se eu sou filho único?
O lobo furioso, vendo que com razões claras não vencia o pobrezinho, veio com uma razão de lobo faminto:
— Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!
E — nhoc! — sangrou-o no pescoço.
Moral da história: Contra a força não há argumentos.
Eu vou atualizar.
Moral da história: Contra a má intenção não há argumentos.
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1/27/2020 • 1 minute, 53 seconds
Cafezinho 249 – Na vanguarda do atraso
Cafezinho 249 – A vanguarda do atraso
Em 1975, recém-chegado do interior, eu era descrito por Álvaro de Campos: eu era nada, nunca seria nada, não poderia querer nada. Mas à parte isso, tinha em mim todos os sonhos do mundo.
Entre 1977 e 79, fui para as ruas gritar “abaixo a repressão” e pela “volta do irmão do Henfil”! Eu sonhava com um Brasil livre, justo, com educação, saúde e trabalho digno para todos. Imaginava que quando nossa geração chegasse ao poder, sucedendo aqueles velhos que não compreendiam a voz das ruas, teríamos o país com o qual sonhávamos. E assim, no começo dos anos 2000, as pessoas que em 1979 tinham todas as respostas, assumiram o poder, e...
Quarenta anos depois, mesmo com o país mais rico, conectado, globalizado e cheio de oportunidades, aquela harmonia sonhada pela garotada que foi às ruas, não aconteceu. Pior: muitos dos que tinham o discurso da ética e da justiça social protagonizaram os maiores escândalos de corrupção da história deste país. O que é que deu errado, hein?
Bem, muitas coisas, mas uma eu acho que foi a principal: depois que aqueles jovens conseguiram o que queriam, foram cuidar de suas vidas, e deixaram a condução do Brasil nas mãos de qualquer um que se interessasse. Qualquer um. Então os desonestos, os aproveitadores, os incompetentes e os manipuladores, tomaram as rédeas e construíram o país de sua conveniência. Até 2013, quando o jogo começou a mudar.
Eu discuto isso em detalhes em meu livro Me Engana Que Eu Gosto, que eu escrevi para que, daqui a 40 anos, os jovens que hoje têm ido às ruas pedindo decência, honestidade e justiça, não sintam a mesma sensação de vazio que eu senti.
Mudar é só o começo. Manter as coisas mudadas é que é a encrenca.
Tem gente demais na vanguarda do atraso.
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1/24/2020 • 2 minutes, 28 seconds
LíderCast 184 – Michelle Susan
Uma lutadora, que sai do zero para trabalhar em empresas e, depois de um relacionamento abusivo, muda de cidade para encontrar o amor de sua vida, transformar-se em mãe e... bem, ouça o programa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/23/2020 • 1 hour, 30 minutes, 9 seconds
Café Brasil 701 – Sorte
E aí? Você se considera uma pessoa sortuda ou azarada? Aliás, sucesso tem a ver com sorte ou com talento? Com os dois? E quanto de cada um?
Que perguntas... Bem, chegou a hora de falar sobre sorte.
1/21/2020 • 27 minutes, 21 seconds
Cafezinho 248 – O meiostream
Numa conversa sobre os desafios do empreendedorismo no mundo da música, falávamos do “mainstream”, a área onde transitam os artistas que atingiram o megasucesso. No lado oposto está o underground, dos artistas fora das mídias de massa. São as secretárias, as enfermeiras, o comissário de bordo, o professor, a bancária, que nas horas vagas estudam, ensaiam, se apresentam aqui e ali a duras custas, por puro amor à arte.
Discutíamos o oito e o oitenta quando, entre o mainstream e o underground, surgiu o termo “meiostream”. No meiostream estão os que, sem atingir o sucesso milionário, vivem de sua arte com dignidade, com fãs fiéis e desenvolvendo o trabalho que amam com competência e tesão.
Meiostream.
A maioria dos empreendedores sérios que encararem o desafio de investir em seus sonhos, provavelmente viverá a vida no meiostream, sem jamais conseguir comprar um iate, um avião, um apartamento em Paris. Nunca se apresentarão para dezenas de milhares de fãs, não estarão na novela da Globo, não serão reconhecidos nas ruas, nem entrevistados nos programas de economia. Serão simplesmente pais e mães empenhados em conseguir educar os filhos, pagar suas contas, manter seu crédito em dia… gente da classe média. Alguns da média alta, mas nenhum milionário. Sem glamour, sem visibilidade.
E o mais interessante: muitos deles perfeitamente confortáveis em permanecer no meiostream. Eles sabem que o preço pago por quem está no mainstream é a perda do controle sobre sua arte e, em última instância, da liberdade. Outros meiostreamers consideram que não precisam de milhões de fãs nem de centenas de colaboradores, não precisam vender sua start up por bilhões de dólares, não precisam ter dois disto, três daquilo… Consideram-se bem-sucedidos sendo o que são. E como são.
Será conformismo? Olha, eu não acho. Acho que é equilíbrio, é a capacidade de calibrar seus esforços, de estabelecer seus limites e, dentro deles, sentir-se realizado. Isso é uma bênção.
Me identifiquei imediatamente. Sou parte do meiostream.
É possível ser feliz nele.
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1/20/2020 • 2 minutes, 45 seconds
Cafezinho 247 – Compartilhe!
Olha, há muito acompanho de perto os posts das mídias sociais. Posts polêmicos, que “causam”, dão muitos compartilhamentos e geram comentários. Ou então posts que mostram gente que tinha tudo para ser miserável se dando bem. Sem contar os que têm gatinhos e bichinhos fofinhos. Posts com pegada mais cultural, educada e elegante, dão baixíssimo engajamento.
Muita gente diz que o que eu produzo, por exemplo, é indispensável, me enche de elogios, mas não compartilha. Não dá like. Não comenta os posts.
Eu não acredito na mobilização de fora para dentro na cultura do compartilhamento. Ficar pedindo pra clicar no sininho, dar uma curtida, compartilhar! Que saco, meu! Isso deveria de vir espontaneamente, de uma combinação de curiosidade com generosidade: “Meu, que coisa legal! PRECISO compartilhar”. Tem de ser hábito.
O hábito de compartilhar aquilo que vale a pena.
Falo isso com a autoridade de quem já tentou de tudo, menos apelação, para mobilizar as pessoas, mas estou convencido que o tipo de conteúdo que eu produzo e o público que me segue não se presta a esse comportamento de mídias sociais, típico de quem gosta de zoeira ou segue gurus.
E eu não sou nem um nem outro.
Mas tenho a cabeça tranquila. Meu “case” é exatamente fazer do “inho” um negócio sustentável, sem ter de me render às concessões para ser “ão”.
Minha frustração é pela quantidade de recursos, tempo e energia dispensados para porcarias que não trarão qualquer consequência para a vida das pessoas, a não ser tempo de vida desperdiçado. E nessa frustração estão os milhares de poderosos que diariamente escolhem patrocinar porcarias, de olho no curto prazo. É isso que explica a merda eterna na qual o Brasil vive. É isso que me frustra.
Mas me mantenho na luta. Eu sou muito mais chato que eles.
Você gostou dessa reflexão é? Pô, então compartilhe!
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1/17/2020 • 2 minutes, 21 seconds
LíderCast 183 – Antonio Mamede
Ex-executivo de grandes empresas, hoje consultor e palestrante, que mergulhou de cabeça no marketing multinível para se transformar em Triplo Diamante Royal na Polishop. Quer saber o que é isso? Ouça.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/16/2020 • 1 hour, 24 minutes, 9 seconds
Café Brasil 700 – Girl Power
Bem, você sabe que sempre que chegamos num programa centenário, fazemos um especial, não é? Que toda vez acaba virando um clássico. Vamos tentar outro daqueles hoje? E o tema é... o poder da mulher... existem algumas áreas onde ele aparece muito claramente, como por exemplo...
Na música.
Vamos tratar de... girl power...
1/15/2020 • 1 hour, 14 minutes, 11 seconds
Cafezinho 246 – Setecentos
Sempre que o podcast Café Brasil chega a um episódio centenário, fazemos um programa especial, um musical. E assim produzimos alguns clássicos, como o 300 – Stairway To Heaven, o 400 – Já Que Soul Brasileiro, com a história da soul music no Brasil, o 500 – Caleidoscópio, contando a história dos Mutantes e o 600 – God Save The Queen, com a história da banda Queen.
Cada programa desses foi uma catarse, tanto para nós que produzimos como para os ouvintes que conhecem ou não as bandas.
Esta semana chegamos ao Café Brasil 700. E a ideia foi falar do talento, deixando de fora as questões ideológicas que têm contaminado todas as discussões em todos os segmentos.
Queríamos falar do talento, da voz, e assim criar um programa que prestasse uma homenagem ao espírito criativo humano. Olha, e eu acho que conseguimos, viu?
São 74 minutos de puro deleite, uma viagem no tempo e no espaço que provocará em você um misto de admiração, saudades, prazer e a certeza de que nós, seres humanos, somos criaturas capazes de criar maravilhas capazes de emocionar, arrepiar e acelerar a respiração...
Só com a voz.
Setecentos episódios é um baita número. São 13 anos, 350 horas de conteúdo, aproximadamente 80 milhões de downloads e um bocado de histórias, provocações e inspiração. Que a gente comemora entregando a você um presente.
Este cafezinho é um convite. Separe uma hora, vá para um lugar tranquilo, coloque seus fones de ouvido – sim, eles são essenciais – e deixe o Podcast Café Brasil 700 fluir por seu ouvido, sua mente e seu coração.
Dia 15 de Janeiro, em todos os corações.
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1/13/2020 • 2 minutes, 15 seconds
Cafezinho 245 – Como censurar o Porta dos Fundos
E o tal especial de Natal do Porta dos Fundos? Olha, não assistirei, não tenho mais saco para adolescentes de 40 anos. Mas me preocupa a intenção de proibir que o filme seja exibido.
Democracia é tolerar conviver com quem pensa diferente. Mas democracia não é poder dizer e fazer o que quiser quando quiser. Há um limite, que seus avós ensinaram: a sua liberdade vai até onde começa a liberdade do outro. E termina na letra da lei, que nem sempre é objetiva. Aliás, pelo que temos assistido, parece que nunca é objetiva.
E se é subjetiva, por é que o subjetivo de alguém vale mais que o meu? Por causa da hierarquia social? Quem define, na subjetividade, o que é crime ou não? Quem é o juiz? É o que diz que zoar cristão pode, mas gay não? E se disser o contrário? Percebeu a armadilha? Ao abraçar o subjetivo do outro, é tentador cair na armadilha da censura. Quando perceber, estarei calando a voz de quem não gosto. E sujeito a que calem a minha, assim que mudar o subjetivo do juiz.
Democracia é a liberdade de dizer “não”, mesmo que você esteja em minoria. Saber conviver com quem pensa diferente é um desafio. Quem não sabe, tenta eliminar aquele que pensa diferente, na porrada ou usando os conceitos da própria democracia para atacá-la. A liberdade da democracia tem de ser defendida ferozmente, mas não como arma contra a liberdade da democracia.
Deixem o filme dos quarentões adolescentes lá. Mas não me obriguem a assisti-lo.
A mais eficiente forma de censurar ideias é meu direito de solenemente ignorá-las.
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1/9/2020 • 2 minutes, 11 seconds
LíderCast 182 – Alexis Fontaine
Segunda participação do Deputado Federal do partido Novo por São Paulo, que retorna para contar o que está acontecendo após quase um ano da posse. Vamos aos bastidores da política.
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1/9/2020 • 1 hour, 34 minutes, 14 seconds
Café Brasil 699- Um brasileiro
Como sabemos que muitos ouvintes do Café Brasil não ouvem o LíderCast, vamos reproduzir hoje uma conversa que tivemos num episódio daquele nosso outro podcast, que muita gente considera o mais importante LíderCast já gravado até hoje.
Trata-se de uma loooonga conversa com um brasileiro daqueles que não se faz mais.
Ozires Silva.
1/8/2020 • 2 hours, 56 minutes, 57 seconds
Cafezinho 244 – A bomba
Em minha palestra Quanto Você Vale, ao tratar do tema “responsabilidade moral”, mostro que antes de fazer julgamentos, precisamos observar atentamente três esferas:
A do ato praticado, a da circunstância e a da intenção.
Sem conhecer as três esferas, só é possível supor. Chutar. Dizer “eu acho”.
O problema é que o ato é fácil de ser verificado.
Por exemplo, alguém lança uma bomba que mata um terrorista poderoso. Ou lança um coquetel Molotov numa produtora. Esse é o ato, objetivo e claro, não há o que discutir.
A circunstância já começa a complicar.
Se você não está envolvido no problema, apenas consegue imaginar a circunstância, alimentado por fontes que têm distintos interesses.
Por exemplo, o terrorista poderia estar planejando um ataque sério. Ou então, o terrorista não era terrorista, era apenas um patriota defendendo sua nação.
Ou quem soltou a bomba pode ter sido outra pessoa.
Escolha o contexto e você começa a mudar a interpretação do fato.
E aí vem a intenção, que é o mais complicado dos três.
A intenção pode ser matar o terrorista antes que ele mate centenas de pessoas.
Ou pode ser eliminar um obstáculo para sua sede pelo petróleo da região.
Ou então criar um clima de guerra para aumentar a venda de armas.
Ou transformar um criminoso em vítima.
Ou então desviar atenção de um problema interno para uma ameaça externa...
Qual foi a intenção? Você sabe? Ou vai escolher a que melhor se adaptar a suas crenças e inclinações ideológicas?
Os mais bobinhos vão acreditar na intenção que a narrativa mais forte criar.
Como eu não sei do contexto e nem da intenção, só sei da bomba, recolho-me à minha ignorância.
Já tem gente demais falando merda.
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1/6/2020 • 2 minutes, 18 seconds
Cafezinho 243 – No lugar do Abílio
Fui a uma palestra de Abílio Diniz, um dos mais bem-sucedidos empresários brasileiros. Ele contou que era filho de um padeiro e que sofria bullying na escola.
A diversão da molecada era bater no Abílio.
Hoje ele é um bilionário. E num determinado momento, solta esta pérola:
“Se hoje eu estou aqui, você também pode estar…”
Meu… sabe quando eu vou conseguir estar num lugar como o dele? Nunca. Talvez em outras quatro encarnações. Ou então se eu ganhar sozinho na loteria.
A possibilidade de chegar onde o Abílio chegou, existe. Mas a probabilidade é nula.
Olha, não acho que exista nada de mal em você se visualizar lá na posição do Abílio. Que bom poder usar alguém como ele como referência.
Mas é só como referência.
O que é que ele ensina para mim? Que dá para crescer mesmo sem ser filho de rico. Que é preciso trabalhar pra caramba. Que tem de ter disciplina. Que é preciso agir!
E que tem de ter... sorte.
Pensamento positivo é excelente para focar a nossa energia, nos motivar e abrir o apetite para seguir em frente.
Mas só abre o apetite… tem de comer.
Pensamento positivo não é pensamento mágico. Não faz que as coisas aconteçam do nada.
Pensar positivamente, visualizar onde você quer estar, é como desenhar um mapa. Depois que ele estiver pronto, não basta ficar contemplando. Tem que seguir o caminho. E aí, é disciplina, disciplina, disciplina. Expor-se às oportunidades. Preparar-se e... sorte.
Passei a usar o exemplo do Abílio como uma utopia, aquele sonho ideal que mantêm você em movimento. Provavelmente jamais chegarei lá, mas estarei me expondo às oportunidades. À sorte. O sonho me manterá em movimento e, portanto... vivo!
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1/3/2020 • 2 minutes, 17 seconds
LíderCast 181 – Christian Gurtner
Christian Gurtner – O homem que leva a gente para viajar por lugares misteriosos, assustadores e repletos de histórias com o podcast Escriba Café. Christian é um dos pioneiros do podcast no Brasil e pela primeira vez conta muito de sua história.
A transcrição deste programa é exclusiva para assinantes do www.cafebrasilpremium.com.br See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/2/2020 • 1 hour, 17 minutes, 9 seconds
Café Brasil 698 – A Mente Moralista
Somos criaturas profundamente intuitivas cujas sensações guiam nosso raciocínio estratégico. Isso torna difícil – mas não impossível – fazer a conexão com quem vive sob outras matrizes morais, geralmente construídas a partir de diferentes configurações dos módulos morais disponíveis.
O programa de hoje é um daqueles especiais nos quais abro para os não assinantes, um conteúdo exclusivo do Café Brasil Premium.
Vamos com o PodSumário A mente moralista, feito a partir do livro homônimo escrito por Jonathan Haidt.
1/1/2020 • 1 hour, 43 minutes, 3 seconds
Cafezinho 242 – 1700 anos
Pronto! Este é o último Cafezinho do ano,caminhando para o final da década!
Sim, caminhamos para terminar a segunda década do século 21.
Ainda não temos carros voadores nem teletransporte, mas temos o GPS, as redes sociais, a Internet das Coisas, os drones, as moedas digitais, o iPhone e os sistemas operacionais mobile, as impressoras 3D, a manipulação genética, os foguetes reaproveitáveis, o Facebook, o Uber, a mídia streaming que levou ao NetFlix, as fintechs, o bluetooth, os carros sem motorista, a Wikipedia, o touch screen, o coração artificial, os leitores de e-books, os avanços na cura da AIDS, o Bóson de Higgs... cara, não para mais.
Tudo que eu acabo de descrever tornou-se realidade prática nos últimos 20 anos. Só 20 anos.
E nem dá para imaginar a vida sem essas coisas, não é? Agora, imagine os próximos 20 anos!
E têm as consequências, a principal delas sendo a saída de bilhões de seres humanos da miséria.
Por outro lado...
Entramos no último ano da segunda década do século numa discussão insana sobre como lidar com as mentiras e a manipulação. Como evitar que indivíduos poderosos explorem outros indivíduos. Como lidar com a gula, a avareza, a luxúria, a ira, a inveja, a preguiça e a soberba.
Entramos no último ano da segunda década do século 21 a bordo de máquinas maravilhosas sem saber como lidar com problemas registrados no século 4. São 17 séculos, 1700 anos sem conseguir resolver nossos vícios, nossas falhas de caráter, nossos pecados capitais.
É por isso que todo final de ano, os votos precisam ser os mesmos, que eu resumo numa só palavrinha: justiça.
Que seu 2020 seja justo.
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12/30/2019 • 2 minutes, 25 seconds
Cafezinho 241 – Não entendo.
Cafezinho 241 – Não entendo
2019 ficará marcado para mim como o período em que percebi definitivamente minhas limitações. Descobri que estou rodeado por muito mais coisas que não entendo do que as que entendo. E dizer uma coisa dessas numa sociedade onde o que mais tem é gente que entende, é um desafio.
Sim, eu não entendo. E por não entender, me recolho à minha ignorância. Não vou sair por aí falando sobre o que não entendo. E faço isso exatamente no momento em que um monte de gente abre a bocarra e despeja a ignorância pelas redes sociais. E como faz barulho,viu?
Eu assumi um compromisso muito tempo atrás de atuar como um curador. Procurar conteúdos legais de outras pessoas e apresentar para quem não conhece. E também produzir conteúdos reflexivos que possam orientar as pessoas sobre como encarar o mundo em que vivem. E faço isso a partir da janela pela qual vejo o mundo. E paro na minha ignorância.
É de Clarice Lispector esta delicia de texto: Não entendo.
“Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura se ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo...”
Entender que não entende. É essa habilidade que parece que muitos perderam.
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12/27/2019 • 2 minutes, 18 seconds
Café Brasil 697 – O isentão
Quando você não tem político de estimação é muito bom ser isento. Fez algo errado, não importa o partido, pau nele. Fez certo, não importa o partido, parabéns para ele. Isso é ser isento.
Já “isentão” é um xingamento. Vamos tentar entender do que se trata?
12/25/2019 • 25 minutes, 5 seconds
Cafezinho 240 – O Mentor
Num cafezinho anterior, perguntei quem garante que seu influenciador não é apenas um idiota experiente? E falei do mentor. Mas o que é um mentor?
No ano 1190 a.C., para recuperar Helena, raptada pelo príncipe Páris, os gregos mantiveram Troia sob cerco por dez anos e depois a saquearam e destruíram.
Com isso insultaram Poseidon, o deus dos mares, que protegia Troia, e desde então a desgraça abateu-se sobre muitos gregos.
Ulisses, responsável pelo cavalo de madeira recheado de soldados que os troianos levaram para dentro das muralhas da cidade, levou a pior: foi condenado a vagar pelos mares sem jamais voltar a ver sua esposa e seu filho.
Mas Ulisses havia tomado cuidados. Ao partir para a guerra confiou seu filho, Telêmaco e sua esposa, Penélope a um velho e sábio amigo chamado Mentor.
Mentor foi uma importante figura na vida de Telêmaco quando decisões práticas ou escolhas críticas tinham de ser feitas.
Veio daí o termo mentor, que designa uma espécie de educador.
E sobre educadores, Rubem Alves disse:
“Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: ´Veja!´ e ao falar, aponta.
O aluno olha e vê o que nunca viu. O seu mundo se expande.
Ele fica mais rico, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria, que é a razão pela qual vivemos.
Vivemos para ter alegria. O milagre da educação acontece quando vemos um mundo que nunca havíamos visto.”
Esse influenciador, digital ou não, que você segue aí, ele faz isso?
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12/23/2019 • 2 minutes, 11 seconds
Cafezinho 239 – O número 1
Quarenta anos atrás eu era um jovem cartunista estudando comunicação em São Paulo e fui visitar o 6º. Salão de Humor de Piracicaba.
Eu havia mandado um trabalho para o Salão e não sabia se tinha dado em alguma coisa.
Andei por entre os painéis com as centenas de cartuns expostos, até fazer uma curva e me ver diante de um painel com apenas um cartum.
No alto o título de Vencedor do Prêmio Imprensa, a categoria profissional na qual concorriam grandes cartunistas brasileiros.
Cara... Era o meu cartum ali, o vencedor do Prêmio Imprensa! E eu nem havia sido avisado!
Fiquei sem palavras, sendo abraçado e com a cabeça voando enquanto balbuciava um “não acredito...”.
Hoje, 40 anos depois, revivi aquela sensação.
A Podbean é uma plataforma global de publicação e monetização de podcasts sediada em Nova Iorque.
Eles hospedam mais de 320.000 podcasts do mundo todo, entre eles alguns dos mais populares, como o The Joe Rogan Experience.
Todo ano eles anunciam a lista dos Top 10 em cada categoria.
Hoje pela manhã recebi um e-mail com congratulações, pois o Café Brasil foi classificado entre os 10 primeiros na Categoria Sociedade e Cultura.
Dei um salto da cadeira! Como assim?
Justo no ano em que perdi mais de 30% dos ouvintes por causa de meu posicionamento político? Entre os 10 mais?
Fui olhar o site... e voltei 40 anos no tempo.
O Café Brasil não está só classificado entre os Top 10, mas em PRIMEIRO LUGAR, deixando para trás podcasts em inglês e espanhol, que têm penetração global muito maior que os podcasts em português.
Aquele mesmo “não acredito” saiu balbuciado, num misto de espanto com orgulho!
Um podcast brasileiro reinando na terra dos gringos!
Sabe porquê? Por sua causa, seu ouvinte. Sem você, meu podcast não tem sentido.
Muito obrigado. Vou lá olhar de novo pra ver se acredito.
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12/20/2019 • 2 minutes, 27 seconds
Café Brasil 696 – Cachaça, Prosa e Viola
Tem muita gente fazendo podcasts agora, com novos programas surgindo diariamente. E vários programas morrendo também, diariamente. Alguns chamam a atenção, como o programa que eu vou apresentar hoje para você. O Cachaça, prosa e viola.
12/18/2019 • 42 minutes, 39 seconds
Cafezinho 238 – Sobre integridade e escolhas
“Integridade vem do latim integritate, é a capacidade de alguém ou algo ser íntegro, pessoa de honra, ética, educada, cuja natureza de ação nos dá uma imagem de inocência, pureza ou castidade.
Um ser humano íntegro não se vende por situações momentâneas, infringindo as normas e leis, prejudicando alguém por um motivo fútil e incoerente.”
O indivíduo íntegro é aquele que se apega a seus valores, que não entra na boiada e vai pra lá ou pra cá só porque todo mundo está indo.
Ele não elimina aquela zona cinza, mas a diminui ao não aderir ao relativismo moral que impregna estes tempos.
Não gosto, não aceito, não quero, não concordo, não transijo.
Isso é integridade.
Mas cuidado, viu? Valores morais sem repertório geram gente teimosa.
Mas e se você não consegue se apegar a seus valores e não tem certeza da riqueza de seu repertório?
Ainda existe uma saída: buscar um mentor, aquela pessoa mais experiente e generosa que pode jogar alguma luz sobre as opções de escolhas.
Alguém em quem você confia e que talvez consiga ajudar a perceber o mal e o bem.
Mas quem garante que seu mentor ou mentora não é apenas um idiota experiente? Os valores e repertório que você tem. Percebeu? São eles que orientarão seu processo de escolha de um mentor!
Então vamos lá: quando você se encontrar na Zona da Indiferença, aquela zona cinza, procure alguém que o ajude a enxergar a situação de outro ângulo, o tal mentor.
Mas que seja um mentor do bem, não apenas um influenciador ignorante, mesmo que bem-intencionado.
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12/16/2019 • 2 minutes, 6 seconds
Cafezinho 237 – O isentão
Quando você não tem político de estimação é muito bom ser isento. Fez algo errado, não importa o partido, pau nele. Fez certo, não importa o partido, parabéns para ele. Isso é ser isento.
Já “isentão” é um xingamento.
Quando usado da forma mais superficial e vazia de significado, isentão é quem pensa diferente. É um rótulo tão vazio quanto “fascista”, “nazista” e outros istas.
Quando usado com um significado real, isentão é, por exemplo, o comentarista esportivo que torce para um time, mas que precisa provar a cada segundo que não torce para time nenhum, ou sua opinião perde a credibilidade.
Na primeira oportunidade, ele puxa a sardinha para seu time.
Para ter credibilidade, o isentão precisa negar que está alinhado a qualquer vertente político-ideológica. Por isso sempre começa suas frases com parênteses, tipo “Não sou petista (ou lulista, bolsonarista, etc), MAS...”
Se não fizer isso, ele quebra o encanto de seu discurso justiceiro social.
O isentão é radicalmente isento contra determinada corrente político-ideológica, mas fica mansinho. mansinho quando fala da corrente oposta.
O isentão precisa fazer parecer que está no meio. Você quer deixá-lo doente? Diga que ele está “passando pano” para alguém...
O isentão tem uma agenda. A do isentão fingido é fazer você pensar que ele critica a todos, sem perceber que critica menos um lado.
A agenda do isentão raiz é fazer você acreditar que não há solução. Nada presta, nada serve, e se servir agora deixará de servir depois.
Em resumo: esse isentão, quando não serve pra enganar trouxas, serve para absolutamente nada.
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12/13/2019 • 2 minutes, 11 seconds
Café Brasil 695 – Fake news, mentira e crime
Seguindo a série sobre influenciadores e manipuladores, no programa de hoje vou falar sobre como algumas pessoas estão manipulando o debate em torno das Fake News para obter o que desejam: a proibição de que quem pensa diferente tenha liberdade para manifestar-se nas mídias sociais.
12/11/2019 • 27 minutes, 47 seconds
Cafezinho 236 – Farinha Pouca
Um dos princípios básicos da gestão envolve a eficácia na aplicação dos recursos e a eficiência na obtenção dos resultados.
E para isso precisamos compreender a diferença entre importante e urgente.
Importante é aquilo que nos leva a atingir nossos objetivos.
Urgente é aquilo que precisa de atenção imediata e que normalmente está associado a atingir os objetivos de outras pessoas.
Quando precisamos definir o que é urgente e o que é importante para mais de 200 milhões de habitantes, os conflitos começam.
Cada grupo tenta que seu importante se imponha como urgente sobre o importante dos outros.
E o que se vê é o Brasil focando nas atividades urgentes impostas por minorias barulhentas e não nas importantes que a sociedade precisa para sair do coma.
O momento é atípico. Não dá para passar por ele como se tudo continuasse como sempre. É hora de priorizar as ações importantes E urgentes, depois as importantes, mas não urgentes. Em seguida as não importantes, mas urgentes e só depois as não importantes e não urgentes.
Dê uma olhada nas pautas em discussão nas mídias: reforma da previdência, identidade de gênero, Lava Jato, aborto, saúde, legalização da maconha, cultura, terras para índios, educação, juros, maioridade penal, economia, combate à corrupção…
Separe esses temas em importantes e urgentes para este momento crucial do Brasil.
Você verá quanto tempo perdemos por falta de capacidade de priorização.
Por causa das minorias interessadas no velho “farinha pouca, meu pirão primeiro.”
Priorizar dói, contraria interesses e deixa muita gente nervosa.
Mas é o único caminho para a cura.
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12/9/2019 • 2 minutes, 18 seconds
Cafezinho 235 – Pedrinha no Lago
Cafezinho 235 – Pedrinhas no lago
César Zama, um médico, político e escritor brasileiro de quem você nunca ouviu falar, durante a elaboração da primeira constituição republicana em 1890, defendeu o voto universal.
Ele queria que as mulheres pudessem participar da política.
Ouviu um monte de gente dizendo que nada ia mudar, mas se manteve na luta. Aos poucos, outros abnegados foram aderindo e um dia, em 1933, 23 anos depois da sua morte, as mulheres ganharam o direito de votar.
Tudo começou lá atrás, com a ação individual de um não cético que lançou uma pedrinha no lago: ploc!
Cada um de nós cria, geralmente sem ter consciência, círculos concêntricos de influência que podem afetar outras pessoas por anos ou até gerações.
Nosso impacto e influência sobre uma pessoa pode ser passado para outras, da mesma forma que as ondas formadas por uma pedra atirada num lago vão crescendo, crescendo, perdendo a força até desaparecer.
São os mais ativos que convencem os menos ativos, quase sempre num trabalho de formiguinha, jogando pedrinha após pedrinha no lago.
Ploc! Ploc! Ploc!
Você que está de saco cheio com as pessoas que pregam a não ação ou se dedicam a não deixar fazer, filtre seu círculo de relacionamento.
Procure gente que valoriza o pensamento, que puxa para cima, que foca no que realmente importa.
E vá jogando muitas pedrinhas no lago.
Desistir só é opção para os fracos.
Os fortes são mais chatos, insistem, escolhem o menos ruim agora para escolher outro menos ruim depois, e outro menos ruim em seguida, num processo de depuração que um dia chegará ao bom.
E jamais param de jogar pedrinhas no lago.
Ploc!
Pronto. Joguei mais uma.
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12/6/2019 • 2 minutes, 16 seconds
Café Brasil Café Brasil 694 – Maus Professores – Revisitado
Você é dos que acham que o mundo vai de mal a pior nas mãos de uma nova geração despreparada para os desafios morais da sociedade? Acha que no seu tempo é que era bom? Acha que vamos acabar com a humanidade? Bem, é sobre isso que vamos refletir neste programa, que a revisita ao Café Brasil 311, publicado em 2012.
12/4/2019 • 27 minutes, 36 seconds
Cafezinho 234 – Oportunismo Disciplinado
Quando decidi seguir a carreira de executivo de multinacional, adotei um estilo de administração que chamo de “Oportunismo Disciplinado”.
Trabalho com a equação “sessenta por quarenta”. Meus planos têm 60% das variáveis sob controle e as outras 40% eu guardo para as oportunidades.
Você pode dizer que eu deixo com a sorte, é um ponto de vista. Eu vejo como ficar antenado para a aleatoriedade.
Ter um plano, mas manter-se antenado todo o tempo. De repente aparece algo que não estava no plano ou no orçamento, mas é tão bom que tem de ser aproveitado.
Ora, encaixe-se no plano!
Meu plano é flexível, aberto às oportunidades. E como essa atitude não faz “parte do plano”, mas “É” o plano, as oportunidades surgem naturalmente.
Mais que isso: eu conto com elas.
Foi assim que, no ano 2000 quando eu já era Diretor de Comunicação de uma multinacional, decidi que poderia fazer muito mais. E fiz uma caminhada ao Campo Base do monte Everest, no Nepal.
Quando voltei, tinha decidido que abriria outras frentes. Surgiu meu livro Brasileiros Pocotó. Minhas palestras. O meu site www.lucianopires.com.br.
Surgiu meu programa de rádio... os podcasts e centenas e centenas de coisas que fiz.
Se meu plano fosse 100% focado em “ser um executivo de sucesso”, ao qual eu ficasse amarrado, duvido que eu estivesse aqui, escrevendo estas linhas.
Talvez eu fosse hoje um alto executivo de multinacional, trabalhando nos EUA e cuidando de atividades globais.
Bem colocado na vida, respeitado, celebrado e... provavelmente infeliz.
Foi o “oportunismo disciplinado” que me transformou no que hoje sou.
Mais que resultado daqueles 60% de organização e controle, eu sou os 40% flexibilizados, improvisados e irreverentes.
Mas disciplinados.
Pois é. Mas tem quem diga que o que eu tenho é sorte...
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12/2/2019 • 2 minutes, 21 seconds
Cafezinho 233 – Na raiz dos problemas
Você já ouviu que “nunca o mundo teve tantas inovações” ou “jamais evoluímos na velocidade de hoje”, não é? É só observar de 20 anos para cá: celular, caixa eletrônico, internet, NetFlix, Uber... Viagra. Que loucura, não?
Mas se voltarmos para 1870, veremos o surgimento das máquinas de calcular e de escrever, o telefone, a lâmpada elétrica, os guarda-chuvas, a fotografia.
Em 1880 chega a privada com descarga, os motores a combustão, lâminas de barbear, ferro de passar, gramofone, pneus.
Nos anos 1920 surgiram a comida congelada, aerosol, insulina, penicilina, televisão, barbeadores elétricos, cinema com som.
E ao longo dos anos 1960 e 1970, hein?
O homem na lua, os aviões supersônicos na aviação civil, a televisão em cores, comunicação por satélite, computador.
E olha, eu fui bem econômico.
A capacidade do homem de encontrar soluções é a mesma desde que descemos das árvores. A evolução tecnológica faz parecer mais sofisticado, mais rápido, mais abrangente. Mas é a mesma.
E é aí que mora o perigo: a evolução tecnológica sempre seguiu à frente da evolução das ideias do homem sobre como viver em sociedade.
Não é preciso muito pra perceber que na raiz dos maiores problemas que nos afligem estão os mesmos problemas que afligiam os gregos, milhares de anos atrás.
Nada do que me preocupa tem como pano de fundo a tecnologia, mas sim a inveja, a ganância e a sede pelo poder.
Época triste esta nossa, quando é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito.
Quem disse isso foi Albert Einstein, uns 70 anos atrás.
O que será que ele diria hoje?
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11/29/2019 • 2 minutes, 13 seconds
LíderCast 180 – Marco Aurélio Mammute
De Pastor para adolescentes para um mentor que desenvolve líderes, integra pessoas e constrói equipes de alta performance See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/28/2019 • 1 hour, 22 minutes, 2 seconds
Café Brasil 693 – O influencer e o manipulator
Existe uma disciplina chamada Psicologia Social, que é o estudo científico sobre como pensamos, influenciamos e nos relacionamentos uns com os outros. Ela nos ensina sobre a influência que outras pessoas exercem sobre nós. E sobre manipulação. É nessa praia que vamos hoje.
11/27/2019 • 29 minutes, 6 seconds
Cafezinho 232 – Meu adversário
Terminada minha palestra O Meu Everest, saio para confraternizar com as pessoas.
E de repente, aparece o Zetti, o grande goleiro do Palmeiras e do São Paulo, para tirar uma selfie. Sempre admirei o Zetti, apesar de ser corinthiano.
Fizemos as brincadeiras de praxe e vieram as provocações, que eu respondi assim, olha: se eu fosse o presidente do Corinthians, mandaria construir um museu lá no Itaquerão.
Dentro dele eu faria áreas dedicadas a adversários. Teria uma foto imensa do Zetti, do Marcos, dos grandes goleiros e jogadores de times que o Corinthians enfrentou.
Sabe por quê?
Porque o Corinthians só é um dos maiores clubes do mundo por causa do Zetti, do Palmeiras, do São Paulo, do Flamengo, do Grêmio, dos grandes adversários que enfrentou.
O que nos faz sentir vivos é vencer grandes desafios.
O Batman só é herói porque existe o Coringa.
Pense comigo, olha, três ou quatro anos atrás, se alguém dissesse para você que políticos, donos das construtoras e até um senador em exercício, seriam presos você acreditaria?
É claro que não!
O Brasil está mudando! Talvez não na velocidade que desejamos, mas está!
E os adversários, apesar de demonstrar sinais de desorganização, de perda da capacidade de mobilização, ainda estão no poder.
Ainda contam com o aparelhamento de várias instâncias dos três poderes e de parte da imprensa. E não lutam como num UFC cheio de regras.
É briga de rua mesmo…
Então levanta aí, meu. Vamos pra luta!
Do jeito que você puder: pelo Facebook, pelo Whatsapp, batendo panelas, indo às ruas, pressionando o político mais próximo, processando os bandidos, mobilizando mais gente.
O que nos define são os adversários que vencemos.
E quanto maiores, mais fortes, mais organizados, mais preparados eles forem, melhor nós temos de ser para vencê-los.
Obrigado, Zetti, por ter sido um adversário tão bom.
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11/25/2019 • 2 minutes, 23 seconds
Cafezinho 231 – A frouxidão nossa de cada dia
Olha, eu juro que nunca vi tanta gente mimizenta, ofendidinha, tanta gente mole, viu?
Especialmente muitos homens jovens, que apresentam aquele horror politicamente correto pasteurizado dos justiceiros sociais.
Tudo dói. Tudo ofende. Parece que eles não têm maturidade para suportar serem contrariados.
O escritor e jornalista Georges Bernanos, conhecido como o "Dostoiévski francês", externava em seus livros uma visão trágica e melancólica, mas ao mesmo tempo, repleta de esperança cristã por milagres e santidade. E um dia ele escreveu assim:
“Já acredito há muito tempo que, se a eficiência cada vez maior da tecnologia de destruição um dia fizer que nossa espécie desapareça da Terra, não terá sido a crueldade a responsável por nossa extinção.
Menos ainda a indignação que a crueldade desperta ou as represálias e vinganças que ela atrai (...)
Terá sido a docilidade, a falta de responsabilidade do homem moderno, sua desprezível aceitação subserviente de qualquer decreto comum.
Os horrores que já vimos, os horrores ainda maiores que logo veremos, são sinal não de que os homens rebeldes, insubordinados e indomáveis estejam aumentando em número no mundo todo, e sim de que aumenta constantemente o número de jovens obedientes e dóceis.”
Georges Bernanos, oitenta anos atrás, mostrava sua preocupação com uma geração de gente frouxa que estava chegando.
Oitenta anos atrás. Nos anos 1930, 1940.
Você sabia que naquela época as chuteiras eram feitas de couro duro, que machucava para valer os pés dos jogadores?
Por isso, quem jogava com chuteiras novas eram os garotos dos times aspirantes, a molecada de 16, 17 anos.
Assim amaciavam as chuteiras que seriam depois usadas confortavelmente pelos profissionais, os mais velhos. Entendeu?
Quem arrebentava os pés nas chuteiras duras era a molecada que estava se esforçando para subir para as categorias profissionais onde muitos se tornaram craques mitológicos.
Pergunta se tinha mimimi.
Agora imagine hoje, se descobrem que os pés de anjo de nossas crianças estão sendo incomodadinhos por uma chuteira apertada... dá demissão, dá boicote...
E cria uma geração de pezinhos de anjo. Bonitinhos, animadinhos e frouxos.
Por isso vou repetir.
Nossa desgraça não será causada pela crueldade nem pela indignação que a crueldade desperta ou as represálias e vinganças que ela atrai.
Nossa desgraça será causada pela docilidade e falta de responsabilidade do homem moderno.
Pela frouxidão.
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11/22/2019 • 3 minutes, 11 seconds
LíderCast 179 – Varlei Xavier
Professor, que levou a figura do palhaço para a sala de aula para, ao lado dos alunos, aprender com mais eficiência.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/21/2019 • 1 hour, 17 minutes, 18 seconds
Café Brasil 692 – Jabustiça
Justiça... onde é que a gente encontra a justiça? Nos tribunais? Nas leis? Na Constituição? Pelo que estamos assistindo, os sistemas sociais desenhados para nos garantir Justiça parece que não estão funcionando adequadamente. Nossa Justiça anda como um Jabuti. É a Jabustiça.
Mas afinal de contas, Justiça lenta, é Justiça? E por que tão lenta?
11/20/2019 • 34 minutes, 37 seconds
Cafezinho 230 – Onde começam as grandes causas
O Cafezinho de hoje traz uma adaptação de um texto de Timothy Ferriss, no livro “Trabalhe 4 Horas por Semana”:
“Servir, para mim, é simples: fazer algo que melhore alguma vida além da sua. Não é a mesma coisa que filantropia. (...) O mundo não existe somente para a melhoria e multiplicação da humanidade.
Mas antes de começar a me acorrentar a árvores e a salvar micos leão-dourados, no entanto, deixe-me dar um conselho: não se torne um esnobe por conta de sua causa.
Como você pode ajudar as crianças famintas da África quando há crianças famintas aí em sua cidade? Como você pode salvar as baleias quando há pessoas sem-teto morrendo congeladas?
Como fazer pesquisa voluntária sobre a destruição dos corais ajuda as pessoas que precisam de ajuda agora?
Crianças, por favor. Tudo lá fora precisa de ajuda, então não caia em argumentos que não tem respostas correta, do tipo “minha causa é mais importante do que a sua”.
Não há comparações qualitativas ou quantitativas que façam sentido.
A verdade é: as milhares de vidas que você salva podem contribuir com a fome que mata milhões. Aquele arbusto na Bolívia que você ajudou a proteger pode conter a cura do câncer.
Os efeitos desencadeados são desconhecidos. Faça o seu melhor e torça pelo melhor.
Se você está melhorando o mundo – seja lá como você define isso – considere seu trabalho como muito bem-feito.
Servir não está limitado a salvar vidas ou o meio ambiente. Também tem a ver com melhorar vidas.
Se você é um músico e põe sorrisos nos rostos de milhares, ou de milhões, eu vejo isso como uma forma de servir.
Se você é um mentor e muda para melhor a vida de uma criança, o mundo ficou melhor.
Melhorar a qualidade das vidas no mundo não é de forma alguma inferior a acrescentar mais vidas.
Servir é uma atitude. Encontre a causa ou o meio que lhe interessa e não arrume desculpas.”
O resumo do texto de Timothy Ferris é o seguinte: você tem a força. Mas antes de colocá-la nas grandes causas da humanidade, dê uma olhada no seu quintal, na sua vizinhança.
As grandes causas começam ali.
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11/18/2019 • 2 minutes, 47 seconds
Cafezinho 229 – Manicômio Legal
Pra quem ainda não entendeu o contexto: é somente nas instâncias ordinárias (Varas, Tribunais de Justiça e Tribunais Regionais Federais), em primeira instância, que se define se o réu é ou não culpado.
Se culpado, ele apela para a segunda instância, que confirma ou não a condenação.
Confirmada, ele apela para a o Superior Tribunal de Justiça e depois para o Supremo Tribunal Federal, instâncias onde a discussão é restrita a questões legais ou constitucionais, que definirão se o processo respeitou todo o rito necessário para a condenação do culpado.
Entendeu?
O que pode acontecer é alguma providência burocrática ter de ser revista. E se for algo importante, todo o processo pode ser cancelado. E essa caminhada pelas instâncias pode ser interminável.
Ouça só o que disse o Ministro Luís Roberto Barroso, do STF, em 2016.
“… e na pauta de hoje, o último processo é um processo da relatoria da Ministra Rosa Weber, quase que aleatoriamente, um processo criminal.
E aqui a hipótese, Presidente, é de um crime de homicídio.
Vinda a sentença de pronúncia, houve um recurso em sentido estrito.
Posteriormente, houve a condenação pelo tribunal do júri e foi interposto um recurso de apelação.
Mantida a decisão, foram interpostos embargos de declaração.
Mantida a decisão, foi interposto recurso especial.
Decidido desfavoravelmente o recurso especial, foram interpostos novos embargos de declaração.
Mantida a decisão, foi interposto recurso extraordinário.
Isso nós estamos falando de um homicídio ocorrido em 1991, que o Supremo está julgando em 2016.
Porém, do recurso extraordinário, o Ministro Ilmar Galvão inadmitiu o extraordinário.
Contra a sua decisão, foi interposto um agravo regimental.
O agravo regimental foi desprovido pela primeira turma. E aí foram interpostos embargos declaratórios, igualmente desprovidos pela primeira turma.
Desta decisão, foram interpostos novos embargos de declaração, redistribuídos ao Ministro Carlos Ayres Britto.
Rejeitados os embargos de declaração, foram interpostos embargos de divergência, distribuídos ao Ministro Gilmar Mendes.
E da decisão do Ministro Gilmar Mendes, que inadmitiu os embargos de divergência, foi interposto agravo regimental, julgado pela Ministra Ellen Gracie.
Não parece nem uma novela, parece uma comédia.
E em seguida, da decisão da ministra Ellen Gracie, foram interpostos embargos de declaração, conhecidos como agravo regimental, aos quais a segunda turma negou provimento.
Não obstante isso, nós estamos com embargos de declaração no plenário.
Portanto, mais de uma dúzia de recursos, quase duas dezenas de recursos e portanto, um homicídio cometido em 1991 até hoje a sentença não transitou em julgado.
Portanto, é impossível nós não reagirmos a isso, é impossível nós não nos sentirmos constrangidos com um sistema que permita esse tipo de descalabro.
Que tipo de satisfação se deu à sociedade, às vítimas, que tipo de incentivo se deu às pessoas para não delinquir.”
Pois é. É nesse manicômio legal que estamos presos.
Aliás, estamos, não.
Só quem não tem grana está.
11/15/2019 • 4 minutes, 27 seconds
LíderCast 178 – Tristan Aronovich
Ator, músico, escritor, diretor e produtor de cinema, acima de tudo um empreendedor, que atua no Brasil e nos Estados Unidos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/14/2019 • 1 hour, 24 minutes, 19 seconds
Café Brasil 691 – Os agilistas
Conversei com o Marcelo Szuster no LíderCast 175, um papo muito interessante, que acabou se desdobrando. O Marcelo trouxe a sua empresa, a DTI Digital, para patrocinar o Café Brasil e eles me convidaram para ir a Belo Horizonte participar de uma edição do podcast Os Agilistas, que é muito bom. Focado em negócios, Os Agilistas trata dos valores em torno da agilidade, abrindo espaço para diversas abordagens. No meu caso, eles queriam falar do livro Antifrágil, que eu sumarizei no Café Brasil Premium.
Até começamos falando disso, cara, mas o papo com o Marcelo, o João e a Denise, acabou indo para muitos lados.
11/13/2019 • 1 hour, 27 minutes, 6 seconds
Cafezinho 228 – O medo permanente
O Cafezinho de hoje é uma adaptação de um texto de autoria de Roberto Motta, que há muito trabalha para transformar o Brasil em um país seguro. Ele diz assim:
Primeiro criaram a "progressão de regime", reduzindo as penas dos criminosos a 1/6 da sentença, e nós ficamos calados.
Depois estenderam a "progressão de regime" aos crimes hediondos. Achamos estranho, mas continuamos em silêncio.
Criaram a "visita íntima" para que os criminosos fizessem sexo na prisão, e ficamos quietos. "Eles também têm direito", nos disseram. Até os estupradores.
Criaram a "remissão de pena por leitura" para reduzir ainda mais a pena para cada livro "lido" pelo preso, e achamos interessante.
Depois criaram as "saidinhas temporárias" em 7 feriados por ano, e nada dissemos.
Criaram o “auxílio reclusão”, maior que um salário mínimo, a ser pago aos criminosos presos, e muitos de nós o defenderam como uma medida justa.
Quando o Conselho Nacional de Justiça criou a "audiência de custódia", com a única finalidade de verificar o bem-estar do preso e livrá-lo da cadeia em 24 horas, nem fomos informados.
Depois criaram o ECA e a Lei do SINASE, garantindo a impunidade dos criminosos com menos de 18 anos. Nem ousamos sussurrar qualquer protesto, temendo ser acusados de querer "encarcerar nossas crianças".
As ONGs dos "Direitos Humanos" se uniram contra a construção de presídios. Depois, diante das celas superlotadas, pediram piedade para os criminosos. "O Brasil prende demais", anunciaram em uma grande campanha. Acreditamos em tudo isso. Esquecemos das vítimas.
Demonizaram a polícia, e assistimos passivos à caça aos policiais.
Ensinaram às nossas criança, por todos os meios possíveis – até na escola - que drogas são inofensivas, e fazem parte de um estilo de vida descolado e moderno. Depois glamourizaram os traficantes - "meros comerciantes varejistas" - e continuamos assistindo às novelas, minisséries e filmes sem protestar.
Proibiram o cidadão de portar armas, ao mesmo tempo em que facções passaram a portar armamento de guerra - e nos convenceram que assim estávamos mais seguros.
Enquanto destruíam nosso sistema de justiça criminal estávamos ocupados trabalhando, criando nossos filhos e pagando boletos.
Até que passamos a viver com medo permanente.
Até o dia em que o STF declara que só vai ser preso quem não tem um bom advogado.
Até o dia em que soltam um político criminoso que chegou ao mais alto cargo do país e mergulhou a nação na lama.
Esse dia chegou. E os protagonistas somos nós.
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11/11/2019 • 3 minutes, 15 seconds
Cafezinho 227 – Paralisia por análise
Um potencial patrocinador dos meus podcasts pediu informações sobre minha audiência. Mandei. Aí pediu mais informações sobre downloads. Mandei.
Então pediu informações sobre os posts nas mídias sociais. Mandei. E aí pediu sobre o site... Pô, aí eu reclamei. Chega, né? As informações solicitadas não têm qualquer relevância!
A resposta? “Estamos analisando.”
Cara, mas que tanto analisam? E enquanto analisam a coisa fica empatada. Meses.
Recebi um e-mail interessante do amigo leitor Pedro Lanzoni, que me apresentou um conceito delicioso que explica o que acontece:
"...minha percepção quanto ao desaparecimento acelerado daquilo que se pode qualificar como visão estratégica é a mesma que a sua.
Esses rapazes e moças poliglotas, recém-saídos de cursos de MBA, são extremamente eficientes em fazer coisas. Desde que alguém lhes diga o que fazer.
Deixados à própria sorte para tomar decisões, não as tomam.
Há uma expressão que usávamos em outra empresa, onde trabalhei por muito tempo, para demonstrar a maneira pela qual projetos não avançavam - paralisis by analysis.”
Paralisia por análise, que delícia!
A falta de experiência e repertório dessa moçada impetuosa e um medo terrível de correr riscos causam a paralisia pela análise.
No afã de resolver o assunto, mais gente é colocada no processo: se é pra errar, que seja em conjunto. Assim a responsabilidade é compartilhada.
E lá vem mais opiniões inseguras. Mais dados a serem coletados e analisados, analisados, analisados...
E a dança em círculos torna-se permanente, com as decisões sendo postergadas, os processos avolumando-se e todo mundo ocupado demais... analisando.
Qual é o problema de dizer "não queremos" ou "não nos serve" ou até mesmo um "não gostamos", hein??
Qualquer retorno é melhor que nenhum. Mesmo uma negação é um alívio, pois acaba com a paralisia e abre caminho para que nossa energia seja focada em outras frentes.
Mas não. Não vem nem um sim, nem um não. Só um "estamos analisando". Paralisia por análise.
Acontece com você?
11/8/2019 • 2 minutes, 43 seconds
LíderCast 177 – Rodrigo Ricco
CEO da Octadesk, empresa focada na gestão de relacionamento com clientes, que ajuda as empresas a colocar seus clientes no centro de sua estratégia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/7/2019 • 1 hour, 20 minutes, 40 seconds
Café Brasil 690 – Vale quanto?
Cara, você aceita pagar pelo ingresso de um show a metade do salário mensal de um professor ou policial militar? Ou 9 mil reais por um iPhone? Por que tem tanta gente ganhando tanto quando tantos outros ganham tão pouco? O que é que faz alguém ou algo valer mais ou menos?
11/6/2019 • 26 minutes, 38 seconds
Cafezinho 226 – O MCSC
No ano em que nasci, em 1956, enquanto fabricávamos nossos primeiros automóveis no Brasil, os chineses andavam de carro de boi; os indianos, de elefante; os coreanos, a pé.
E andavam em estradas destruídas pelas guerras.
Aqueles países eram conhecidos pela miséria industrial, política e econômica. Gigantescos fracassos, que se apagavam diante da exuberância de um Brasil emergente.
Qualquer um apostaria em nós!
Pois é... Levamos quase setenta anos para inverter as apostas.
E hoje importamos automóveis da China, da Índia e da Coréia.
A expectativa dos loucos chineses, indianos e coreanos é de conquistar o mundo, como queriam os brasileiros de sessenta, setenta anos atrás.
A expectativa dos normais brasileiros de 2019 é ter um dinheirinho pra comprar um carrinho. De preferência chinês, que é mais baratinho. E até bonitinho.
É a expectativa de quem vive na média, acostumado com o que é meio-bom, meio-suficiente, meio-competente, meio-confortável, meio-saudável.
A expectativa de quem é meia-boca, de quem não percebe que meio-bom é meio-ruim, meio-honesto é meio-desonesto, meio-competente é meio-incompetente.
Com que metade você fica?
Mas uma pequena chama de esperança se acende. Nunca falamos tanto de política. Nunca explicitamos de forma tão clara nossa insatisfação.
Nunca tantos figurões estiveram na cadeia. Nunca ficou tão explícita a falácia do "país dividido!".
Nunca a mentira foi exposta com tanta clareza. Nunca se aplaudiu como hoje o combate à corrupção.
Nunca ficou tão claro que o mal feito, seja da cor, partido, sexo, ideologia que for, merece punição.
Apesar da gritaria de uma minoria perigosa e infeliz, que luta desesperadamente pelo retrocesso, parece que o movimento na direção do país que queremos é irreversível.
Um movimento que independe de partidos, de políticos, de líderes visionários, de gurus salvadores da humanidade.
Um movimento de quem está de saco cheio com o meia-boca.
Pois vou lançar a hashtg: #AquiNão pra gente usar quando ouvir o nhémnhémnhém do "sempre foi assim", "mas", "e o fulano?".
E lançar também o MCSC - Movimento dos Com Saco Cheio, composto dos que não se contentam com o meio, dos que querem o Brasil inteiro.
Mas é bom andar logo, viu?
Os chineses também querem.
De onde veio este Cafezinho tem muito mais, como palestras, podcasts, videocasts e textos. Acesse lucianopires.com.br e mergulhe no fitness intelectual.
11/4/2019 • 3 minutes, 8 seconds
Cafezinho 225 – O Meu Everest
Em 1953, Edmund Hillary e Tenzing Norgay pela primeira vez colocaram os pés de um ser humano no topo da montanha mais alta do mundo, o Everest, com 8850 metros de altura!
Um feito gigantesco, em nome do qual pelo menos duas centenas de pessoas já morreram.
Que força terá aquela montanha para marcar dessa forma a vida das pessoas?
Ou não será a montanha?
Pois em abril do ano 2000, resolvi que partiria atrás de um sonho antigo: chegar até o Campo Base do Everest, passando por altitudes de até 5.700 metros, na Cordilheira do Himalaia, no Nepal.
Mas eu tinha um problema: era um executivo de uma grande empresa global. Sedentário. Casado. Com filhos. Estressado. Sem tempo...
Minha experiência com caminhadas com mochilas às costas? Nenhuma.
Com altitudes? Bariloche, por volta dos 3 mil metros.
Mas eu resolvi que ia e parti atrás de meu sonho. Coloquei como objetivo viajar em abril de 2001, assim eu teria um ano para me preparar.
E acabei fazendo a maior viagem da minha vida, uma aventura transformadora, que determinou o que aconteceria comigo no futuro.
Um dos pontos altos da viagem foi quando cheguei no mosteiro de Tengboche.No meu diário escrevi assim:
"Quanto tempo passei imaginando este momento... Assistindo aos raios de sol mudando a cor da montanha.
É só um pedaço de pedra, mas deixa todo mundo hipnotizado.
Vejo todos em pé, assistindo em silêncio. De trás das nuvens, vem a lua cheia... Flocos de neve caem sobre a gente.
Agora o sol baixou e a única montanha iluminada é o Everest.
Estou morto de cansaço, com dores pelo corpo, nariz entupido, saudades de casa, mas nada disso impede que eu me deslumbre aos pés do Ama Dablam."
É tudo isso que pretendo contar no dia 20 de novembro próximo, quando farei a minha palestra O Meu Everest dentro do Positive-se Talks, em São Paulo.
Falarei sobre onde queremos chegar, como vamos para lá e o que é preciso para ir até lá.
Nos livros, isso tem o nome de planejamento estratégico.
Completa-se com motivação e com a capacidade de praticar a “acabativa”, que é sair do sonho e do blábláblá para a ação.
Vamos nessa?
Acesse bit.ly/meueverest19 e participe de uma noite de inspiração, provocação e ação.
11/1/2019 • 3 minutes
LíderCast 176 – Willians Fiori
Professor, podcaster e profissional de marketing e vendas da área de saúde, que se especializou em Gerontologia. Uma conversa fascinante sobre aquilo que alguns chamam de “melhor idade”, mas que é na verdade a envelhescência.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/31/2019 • 1 hour, 22 minutes, 48 seconds
Café Brasil 689 – A Missão
De quando em quando publicamos no Café Brasil a íntegra de algum bate-papo que realizamos no LíderCast. Fazemos isso sempre que encontramos conversas tão inspiradoras que precisam ser ouvidas por mais gente. É o caso do programa de hoje, com Henrique Prata, que está à frente do Hospital de Amor de Barretos.
Que história inspiradora... que missão.
10/30/2019 • 2 hours, 20 seconds
Cafezinho 224 – Sobre Doação de Órgãos
Hoje quero reproduzir um texto do poeta norte americano Robert Noel Test, que morreu em 1994. Ele foi um dos pioneiros na promoção da doação de órgãos e escreveu em 1976 assim: Numa hora qualquer, um médico determinará que meu cérebro parou de funcionar e que, para todos efeitos, minha vida acabou. Quando isso acontecer, não tente enfiar vida artificial em meu corpo usando uma máquina. E não chame isto de meu leito de morte. Chame de leito de vida, e deixe que meu corpo seja levado para ajudar que outras pessoas vivam suas vidas plenamente. Dê minha visão para um homem que nunca viu um nascer do sol, o rosto de uma criança ou o amor nos olhos de uma mulher. Dê meu coração para uma pessoa cujo coração causou nada além de dias de sofrimento. Dê meu sangue para o jovem que foi retirado dos destroços de seu carro, para que ele viva para ver seus netos brincarem. Dê meus rins para alguém que depende de uma máquina para existir, semana após semana. Pegue cada osso, cada músculo, cada fibra e nervo de meu corpo e descubra uma forma de fazer uma criança aleijada caminhar. Explore cada canto de meu cérebro. Pegue minhas células, se necessário e faça-as se reproduzirem para que um dia um garoto mudo grite ao ver um morcego e uma menina surda ouça o barulho da chuva em sua janela. Pode cremar o que sobrar de mim e espalhe minhas cinzas ao vento para ajudar as flores a crescer. Se você tiver de enterrar alguma coisa, que sejam minhas falhas, minhas fraquezas e meus preconceitos contra meus amigos. Dê meus pecados para o diabo. Dê minha alma para Deus. E se, por acaso, você desejar se lembrar de mim, faça isso com um ato ou palavra de bondade para alguém que precisa de você. Se você fizer tudo que eu pedi, eu viverei para sempre. Ouça o Podcast Café brasil 668 – Sobre doação de órgãos. Doar órgãos é doar vida. Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, um MLA – Master Life Administration, que ajuda a refinar sua capacidade de julgamento e tomada de decisão. www.cafebrasilpremium.com.br
10/28/2019 • 2 minutes, 31 seconds
Cafezinho 223 – Sobre pesos e contrapesos
O advogado, poeta e dramaturgo francês François Andrieux escreveu um poema chamado “O Moleiro de Sans-Souci”, que ilustra muito bem as ideias de outro francês, o Barão de Montesquieu que, em sua obra “O Espírito das Leis”, consagrou a Teoria da Separação dos Poderes, também conhecida como Sistema de Freios e Contrapesos.
Montesquieu acreditava que para evitar governos absolutistas e tirânicos, seria fundamental estabelecer a autonomia e os limites dos poderes. O Legislativo, o Executivo e o Judiciário sendo autônomos em suas funções, mas um contendo os abusos do outro de forma que se equilibrassem.
Funções distintas, mas harmônicas e independentes.
No poema, Andrieux conta que Frederico II, rei da Prússia, construiu um belo palácio numa região chamada Sans-Souci, que significa “sem preocupação”, próxima a Berlim. Imagine a maravilha que um lugar chamado “sem preocupação” deve ser...
Mas havia no local um velho moinho de vento que impedia a visão do rei e atrapalhava a ampliação de seu palácio. O rei tentou demolir o moinho, oferecendo compensações para o moleiro, mas sem sucesso. Chamado para uma conversa, o moleiro disse que ele, seu pai e seu avô trabalharam a vida toda naquele moinho, e que seu filho faria o mesmo. Não venderia o moinho de jeito nenhum.
Frederico II, disse então: “Sabes que se eu quisesse, poderia expropriar o moinho, sem lhe dar nenhuma compensação, não sabes?”
E o moleiro respondeu: “O senhor? Tomar-me o moinho? Só se não existissem juízes em Berlim!”
Encantado que, sob seu reinado, alguém acreditasse em justiça, o monarca riu, se voltou para alguns súditos e disse: "Bem, meus senhores, eu acho que devemos mudar nossos planos. Vizinho, mantenha o seu bem. Eu amo sua resposta. "
Dessa história veio a frase “Ainda existem juízes em Berlim”, como símbolo da independência, isenção e equilíbrio da Justiça, que não veria diferença alguma entre o humilde moleiro e o poderoso monarca.
A Justiça verdadeira limita o poder absoluto dos governantes.
Por isso estamos assistindo nestes dias o Supremo Tribunal Federal dando ordens ao Executivo e legislando no lugar do Legislativo.
São os freios e contrapesos.
Mas quem é que controla os juízes de Brasília?
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10/25/2019 • 2 minutes, 59 seconds
LíderCast 175 – Marcelo Szuster
O cara do “Business Agility, que trata da capacidade das empresas de sobreviver em ambientes altamente instáveis e voláteis. Ele está à frente do podcast Os Agilistas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/24/2019 • 1 hour, 18 minutes, 23 seconds
Café Brasil 688 – Doar órgãos é doar vida
A doação de órgãos é um ato de generosidade, é o supremo desprendimento de dar uma parte de si para que outra pessoa viva.
Hoje é com um desconhecido, mas amanhã pode ser com algum amigo, parente próximo ou até mesmo você.
Doar órgãos é doar vida.
10/23/2019 • 30 minutes, 56 seconds
Cafezinho 222 – Sobre princípios e pragmatismo
Olha, parece que está cada dia mais difícil tomar posição sobre as grandes questões em debate na sociedade, viu? A gente lê uma argumentação brilhante e concorda com ela. Segundos depois lê uma contra argumentação tão brilhante quanto e também concorda com ela. Sem contar as fake News... Dá a impressão que antigamente as coisas eram mais claras, não é? Que havia o preto e o branco, o bem e o mal em contraste evidente e não era difícil escolher de que lado ficar.
Mas será que aquela “facilidade” de definir o bom e o ruim não acontecia apenas porque antigamente, mais jovens e inexperientes, nosso raciocínio era simplório e escolhia de forma superficial, pelas aparências?
Conforme evoluímos, ouvindo e lendo mais, refinando nossa capacidade de análise crítica, reparamos nos detalhes sutis, entendendo as argumentações sofisticadas e a multiplicidade de pontos de vista. E aquele mundo que a nossa ignorância transformava em preto ou branco, fica cinza...
Por exemplo, tenho como princípio não roubar. Qualquer ação que eu decida praticar tem que estar de acordo com esse princípio, do qual não abro mão.
Mas então surge o pragmatismo, que subordina a verdade à utilidade. Eu não roubo, mas se a vida de meu filho depender de roubar, roubarei, sim. O princípio do “não roubar” foi atropelado por um princípio mais forte: o da preservação da vida. E a minha decisão terá sido pragmática.
Lula abraçado a Sarney ou Collor é um exemplo do pragmatismo que se sobrepõe a princípios. Bolsonaro indicando um petista para Procurador Geral da República é outro exemplo.
Muitos dirão que Lula e Bolsonaro traíram seus princípios. Outros dirão que se não for assim, não governam. Para exercer política é necessário ser pragmático. E então passamos a aceitar certos deslizes como sendo “parte do jogo”.
É desconfortável? Para muita gente, é. Uma luz de alarme que se acende e baixa a dúvida com a qual abri esta reflexão.
Afinal, o que é que você leva em consideração ao escolher um amigo ou amiga, um parceiro, uma parceira? O então para eleger um político?
Os princípios ou pragmatismo deles?
Pois é... O mundo ficou cinza.
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10/21/2019 • 2 minutes, 49 seconds
Cafezinho 221 – Desemprego Qualificado
Li uma pesquisa chamada “Falta de Talentos” realizada pela Manpower, uma das grandes empresas globais na área de Recursos Humanos. A pesquisa aconteceu em 23 países, envolvendo 33 mil empregadores. O objetivo era determinar o impacto que a ausência de candidatos qualificados está causando no mercado de trabalho.
Os resultados revelam que 40% dos empregadores têm dificuldades para ocupar posições, por falta de talentos em seus mercados.
O presidente da Manpower, Jeffrey Joerres diz:
"A escassez de talentos está se transformando em realidade para uma grande quantidade de empresas no mundo todo, e se agravará nas próximas décadas. Mudanças demográficas e outros fatores continuam reduzindo a quantidade de pessoas que estão esperando uma vaga e têm talento para participar da força de trabalho".
As dez categorias em que os empregadores pesquisados encontraram mais dificuldade para recrutar foram: Representantes de vendas, Engenheiros, Técnicos (principalmente de produção/operações, de engenharia e manutenção), Operadores de produção, Operários qualificados e artesãos como carpinteiros, soldadores e encanadores, Pessoal de TI (programadores/analistas), Assistentes administrativos e Pessoais, Motoristas, Contadores e Gerentes e executivos.
A Manpower alerta para as consequências a médio prazo. Diz que em dez anos veremos muitos negócios fracassarem por não saberem planejar com antecipação a maneira como encarar a escassez de talentos. E afirmam que esta não é uma tendência cíclica como no passado.
“Desta vez a escassez de talentos é séria e durará por várias décadas", ressaltou o presidente da empresa.
Aí um amigo meu, excelente profissional, diz que isso é conversa, que ele tem todas as qualificações, mas está desempregado há mais de 10 meses. Quando se candidata a uma vaga invariavelmente recebe a informação de que está super qualificado. E que está velho demais...
Pois é. A situação de meu amigo apenas comprova a pesquisa: faltam talentos nas posições. Quem está fazendo o recrutamento e a seleção nas empresas é gente limitada a seguir “scripts”. Gente incapaz de reconhecer o potencial de um profissional maduro e buscando o impossível: um jovem recém-formado, que tenha “pelo menos cinco anos de experiência profissional”.
No Brasil só discutimos a quantidade do desemprego. Ta na hora de discutir a qualidade do desemprego.
Ah, a tal pesquisa é de 2006, viu? Já estamos no futuro que ela previa.
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10/18/2019 • 2 minutes, 59 seconds
LíderCast 174 – Eduardo Albano
Diretor de conteúdo da Ubook, plataforma que está revolucionando o consumo de áudio livros – e não só deles - no Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/17/2019 • 1 hour, 21 minutes, 26 seconds
Café Brasil 687 – A herança maldita
Uma apresentação, com números, do descompromisso, a desonestidade e falta de responsabilidade dos que pintam o futuro de azul e têm respostas prontas para tudo.
10/16/2019 • 54 minutes, 21 seconds
Cafezinho 220 – Mulheres gostosas fazem sexo e morrem no Everest
Vira e mexe recebo comentários de ouvintes que não se conformam com a pouca quantidade de acessos a meus canais e ao conteúdo que distribuo. Ficam indignados com certos canais que têm centenas de milhares, até milhões de seguidores, e que distribuem irrelevância, desinformação e treta.
Assim como dinheiro atrai dinheiro, popularidade atrai popularidade. E isso tem muito pouco a ver com a qualidade do conteúdo distribuído. É mais forma, irreverência e o apelo a certos instintos básicos do ser humano.
O editor da revista de escaladas Rock And Ice escreveu assim:
“Porque monitoramos nosso site, temos uma boa ideia do que as pessoas gostam de clicar e os resultados podem ser resumidos em: sexo, morte e Everest. Qualquer post sobre mulheres, alguém morrendo ou desafiando a morte, ou a maior montanha do planeta, conseguirá uma grande quantidade de acessos. Nos dias de menor tráfego, sempre me pego fantasiando sobre o dia em que finalmente publicarei uma história que combine as quatro coisas: Mulheres Gostosas Fazem Sexo e Morrem no Everest. Até esse dia, tenho de me virar com o que temos.”
Sexo e situação de risco que pode levar à morte. Eros e Thanatos, os instintos de vida e morte que Freud definiu quase um século atrás. Foi isso que despertou seu interesse por este texto aqui, não é? Mas se veio procurar mulher gostosa, sexo e morte no Everest, pode parar que não tem. O título foi só para demonstrar a tese.
Muito tempo atrás fiz uma escolha entre quantidade e qualidade. Não busco uma audiência de milhões, só me interessam aqueles mil leitores ou ouvintes certos. Gente interessada em apreciar o conteúdo, acrescentar, contestar. Gente que não tem medo de textão e não está cega por rótulos fáceis. Gente que me obriga a ficar esperto e que me mostra outras janelas pelas quais ver o mundo. Gente que me ajuda a crescer.
Distribuir conteúdo pela internet é uma função nobre, que corre numa via de duas mãos. Assim faço um convite para a troca de ideias, para construir um caminho. É essa a audiência que me interessa.
Quem quer ver mulher gostosa fazendo sexo e morrendo no Everest está no canal errado.
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10/14/2019 • 2 minutes, 46 seconds
Cafezinho 219 – Brasil recusado na OCDE
A Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico a OCDE, foi fundada em 1961, e reúne países com elevados índices de desenvolvimento humano e econômico. O colegiado, formado por 36 membros, tem como objetivo coordenar políticas econômicas entre eles.
Os diálogos para admissão do Brasil começaram em dezembro de 2017, com a formalização do pedido durante o Global Forum on Competition em Paris. Em março de 2018 O Brasil recebeu sinal positivo e começou a se preparar para preencher os requisitos. Em média os países levam de dois a três anos para passar pelo processo e se tornarem membros, e é preciso ter aprovação de todos os outros membros da organização.
Durante esse período, os candidatos precisam ajustar sua legislação de acordo com as regras. O Brasil já tinha adotado em março cerca de 30% dos instrumentos necessários para ingressar no bloco. A sequência e velocidade com que cada país é aceito segue uma ordem de avaliação por um conselho, baseado num processo estruturado. Além do Brasil, estão na fila Argentina, Romênia, Croácia, Hungria e Bulgária.
Em março, o presidente Donald Trump anunciou que ajudaria o Brasil a ingressar no bloco, para atrair mais investimentos e se colocar entre os países mais desenvolvidos do mundo.
A agência Bloomberg teve acesso a uma carta de 28 de agosto na qual Mike Pompeo, Secretário de Estado americano apoiou pedido da Argentina e Romênia. A Bloomberg reportou o caso assim:
"O governo dos EUA se recusou a endossar a tentativa do Brasil de ingressar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, marcando uma reviravolta após meses de apoio público por parte das principais autoridades norte-americanas. (...) Os EUA apoiam a ampliação comedida da OCDE e um eventual convite para o Brasil, mas estão trabalhando primeiro para as entradas da Argentina e Romênia, tendo em vista os esforços de reforma econômica e o compromisso com o livre mercado desses países, disse uma autoridade sênior dos EUA”.
Pronto. E o que é que a maioria da imprensa está gritando para você?
Que o Brasil foi recusado.
Para essa gente, o Brasil não pode dar certo.
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10/10/2019 • 2 minutes, 41 seconds
LíderCast 173 – Henrique Prata
o homem que fundou o Hospital do Câncer de Barretos, hoje Hospital de Amor. Uma história de empreendedorismo, mas, acima de tudo, de fé e de amor ao próximoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/10/2019 • 1 hour, 50 minutes, 57 seconds
Café Brasil 686 – O Meu Everest
Em 2001 eu fiz talvez a maior viagem da minha vida. Caminhei pela cordilheira do Himalaia até o Campo Base do Everest, aos pés da maior montanha do mundo. E aquela foi uma viagem transformadora, que agora você poderá conhecer. Ao vivo.
10/9/2019 • 25 minutes, 41 seconds
Cafezinho 218 – Ignorância Pluralística
Em 1990 os psicólogos Deborah Prentice e Dale Miller foram chamados para tentar resolver um problema na Universidade de Princeton. A garotada estava entrando de cabeça na bebida, o consumo de álcool estava atingindo proporções alarmantes com as consequências conhecidas. Após conversar com a garotada que enchia a cara, os psicólogos descobriram que, individualmente, os garotos e garotas concordavam que a bebida era um problema, que o consumo era excessivo e que deveria haver algum tipo de controle no campus. Mas esses garotos e garotas achavam que essa era a opinião deles, que a maioria achava que o consumo de álcool estava certo, portanto eles nada diziam ou faziam.
Vem daí o conceito da Ignorância Pluralística: todo mundo tem seu pensamento próprio a respeito de algum fato ou atitude, mas está convencido que sua opinião é a única. E, com medo de ser atacado, humilhado ou expulso do grupo, cala a boca.
A única forma de evitar a Ignorância Pluralística é interagir com indivíduos, da forma mais neutra possível.
Durante as eleições fiz uma experiência com motoristas, balconistas e frentistas. Quando eu perguntava em quem a pessoa votaria, a resposta de 8 em cada 10 era: “eu não sei, tem que ver…”. E assim que eu demonstrava que não tinha restrições ao nome do Bolsonaro, 7 dos 8 se abriam para a possibilidade de votar nele. As pessoas temiam ser a opinião minoritária, arrumar encrenca e, portanto, expressavam seu “em cima do murismo”.
Preste atenção: quando alguém aparecer com alguma ideia, veja se não está a apresentando como algo já estabelecido na sociedade. Veja se a pessoa não está fazendo com que todos pensem que todo mundo concorda com a ideia, mesmo que seja a primeira vez que você está ouvindo a tal ideia. Repare se a discussão dessa ideia acontece em grandes grupos, provoca altos debates em redes sociais, sempre envolvendo muita gente…num grupinho.
Veja se você de repente não se sentiu sozinho ou sozinha. Talvez alguém esteja tentando jogar você na Ignorância Pluralística…
Colocando em você o medo de ser apontado como o único ou única que não concorda com a maioria.
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10/7/2019 • 2 minutes, 44 seconds
Cafezinho 217 – Os sinais
Olha, os sinais já estavam em 2002, no filme Cidade de Deus, passado nas favelas do Rio. Em meio a bandidos, policiais corruptos e violência, Buscapé é um garoto bom, que só quer trabalhar para vencer na vida. Todos os bandidos se dão mal e Buscapé termina bem. O filme é um dos maiores sucessos do cinema brasileiro. Enquanto isso, nas novelas da Globo, eram os bandidos que se davam bem e as famílias tradicionais eram repletas de gente ruim, falsa e desonesta. Uma agenda progressista passa a ser empurrada pela goela do povo e as novelas começam a perder relevância. Ao mesmo tempo, a audiência de programas policiais que esculachavam bandidos explodia.
Em 2007, chega Tropa de Elite, outro marco do cinema brasileiro. O público vibra com o Capitão Nascimento, policial honesto e disposto a defender seus valores a sangue e fogo. Tanto o ator quanto o diretor ficam constrangidos com o sucesso do personagem. O povo se identifica com o herói que tratava os bandidos na porrada.
Em 2013, um movimento que começa como uma luta artificial contra aumento de passagens se desdobra, colocando milhões nas ruas contra a corrupção e os péssimos serviços do Estado. Ao mesmo tempo, autores, jornalistas e personalidades com discursos frontalmente contra a opinião publicada, começam a despontar, vendendo livros, dando audiência e pregando ideias como valores familiares, honestidade, patriotismo e obediência à lei e à ordem.
A imprensa não percebe os sinais, seu discurso se dissocia do povo. Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, dono da Jovem Pan, percebe que há uma carência de ideias em conformidade com aquele povo que despertava. Ele muda a programação e o viés da rádio. Enquanto a maioria puxava o saco do governo, a Jovem Pan batia, e batia com gosto, aos poucos atropelando dinossauros como a CBN ou a Bandeirantes, apegados à agenda progressista. Deu no que deu.
A Jovem Pan é a maior audiência do rádio brasileiro e até mesmo do Youtube, com uma pegada diferente das outras mídias. Tutinha percebeu os sinais dados por Buscapé, pelo Capitão Nascimento, pelas patinadas da Globo, por Olavo de Carvalho do True Outspeak e por um Reinaldo Azevedo que não existe mais.
Goste você ou não, o brasileiro é conservador.
Quem não entendeu, já quebrou.
Ou vai quebrar.
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10/4/2019 • 3 minutes
LíderCast 172 – Paulo Vieira
Paulo Vieira está à frente da Next Academy, maior empresa de desenvolvimento de atletas da América Latina, que leva jovens brasileiros para times em todo o mundo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/3/2019 • 1 hour, 26 minutes, 2 seconds
Café Brasil 685 – Entrevista no Ranking dos Políticos
O Ranking dos Políticos é uma iniciativa civil para avaliação da performance das pessoas que escolhemos para nos representar lá em Brasília. E eles me convidaram para um bate-papo. É o que você ouvirá neste programa.
10/2/2019 • 54 minutes, 15 seconds
Cafezinho 216 – Curriculum Mortis
Compareci a um jantar em homenagem a um colega que estava se aposentando após dirigir por anos uma empresa que fazia parte do grupo no qual trabalhei por 26 anos. Fui recebido com uma profusão de sorrisos e abraços, cabelos brancos, barrigas e traços envelhecidos, mas o mesmo velho calor humano.
Quando entrei na sala de jantar fui encaminhado para uma mesa reservada. A mesa da velha guarda. “Velha guarda” foi uma bofetada.
Enquanto eu assistia ao vídeo em homenagem ao colega que deixava a empresa, minha carreira passava diante de meus olhos. Lembrei-me da ansiedade com que, aos 26 anos de idade, caprichei na feitura de meu “curriculum vitae” para tentar emprego numa multinacional, quase quarenta anos atrás!
Então veio à minha mente Rubem Alves, sempre ele, que um dia escreveu assim:
“Um curriculum vitae é uma enumeração dos lugares por onde se passou, na correria da vida. As coisas que ele registra não existem mais. O que é passado está morto. Assim, na minha homepage, ao invés de curriculum vitae eu escrevi curriculum mortis, porque eu não sou o meu passado. Eu sou o meu agora”.
Naquele momento eu mudei minha atitude. Para mim, aquela deixou de ser a mesa da velha guarda para ser a mesa onde estavam velhos amigos cheios de planos, sonhos e com energia para fazer acontecer.
Tudo que fiz em minha carreira serviu para construir a minha história, para definir quem eu sou e do que sou capaz. Sou grato àqueles que me homenageiam pelo meu passado, que reconhecem minha contribuição, aos que valorizam o tempo que permaneceram ao meu lado, aos que acham que aprenderam algo comigo.
Mas isso passou. Não existe mais. O que importa é o que eu farei amanhã.
Me aguardem.
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9/30/2019 • 2 minutes, 19 seconds
Cafezinho 215 – Foi mal
Então o piscineiro faz seu trabalho semanal e vai embora largando um registro aberto. Inunda a casa de máquinas e o motor vai pro brejo. Protestei, e vem a resposta:
– Foi mal...
No estacionamento, o manobrista me entrega o carro com um lindo risco na lateral. Chamo o gerente, que dá a resposta definitiva:
– Foi mal...
Eu pensei em dar aqui um exemplo de companhia aérea, mas nem precisa, né?
– Foi mal. Foi mal. Foi mal...
Pois é. Essa é a grande encrenca da prestação de serviços. Você só sabe se o serviço é bom depois que recebe. Não dá pra ver antes, pra cheirar, experimentar, saber que peso tem, de que tamanho é... Precisa encomendar e torcer pra receber algo que preste.
Ou então se preparar para ouvir um...
- Foi mal!
Pois o ouvinte Caio Márcio Rodrigues manda uma ideia deliciosa que, se não é a solução, ao menos nos daria um saborzinho de vingança contra a turma do “foi mal”: o Real Flutuante. Olha só, ele me escreveu assim:
“Outro dia, o dono da empresa que trocou o telhado de minha casa, ao terminar a labuta de uns 15 dias, tascou:
– Então, seu Caio, desculpe alguma coisa, tá?
– Ué, mas se você fez algo para se desculpar, vai lá e arruma, tá? ... Ainda dá tempo!
Não deu tempo: em vez de me pegar pelo braço e mostrar orgulhosamente sua obra, as qualidades, modo de usar, tecer comparações entre o prometido e o realizado, ele entrou no carro e se mandou. Aí fiquei pensando: já ouvi essa frase algumas vezes nos últimos tempos. Parece que ela está ficando comum. No Brasil, em vez de fazer o serviço direito, o sujeito faz de qualquer jeito e então pede desculpas por alguma coisa.
Pensei em propor ao Banco Central a criação de uma moeda flexível: um Real que valesse mais ou menos, conforme a qualidade do serviço que estamos pagando. Essa moeda de escala flexível funcionaria assim: um serviço impecável você pagaria com um Real "A" bom, firme. Um serviço mais ou menos você pagaria com o Real "B" roto, com o qual só dá para comprar metade das coisas. Seria legal, não? A moeda correspondendo à qualidade do serviço prestado.”
Que tal? Genial a proposta do Caio, não é? Você já pensou na cara do sujeito?
– Pô, seu Luciano, mas o senhor me pagou com o Real de merda!
– Ô, vai desculpando aí... Foi mal...
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9/27/2019 • 2 minutes, 55 seconds
LíderCast 171 – Fabiana Salles
Uma empreendedora que, a partir da criação de um aparelho de eletrocardiograma à distância vai “pivotando” seus negócios até tornar-se co-fundadora e CEO da GESTO, empresa do segmento de consultoria de benefícios que atua com corretagem de seguro saúde baseada em ciência de dados.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/26/2019 • 1 hour, 23 minutes, 51 seconds
Café Brasil 684 – Susceptibilidade à negatividade
Você está na boa, trabalhando ou fazendo suas coisas, quando alguém lhe dá uma palavra crítica. Abaixa então aquela sensação negativa. E pronto, cara! Seu dia acabou. Isso pode ser chamado de “susceptibilidade à negatividade”. E vamos nessa praia hoje.
9/25/2019 • 25 minutes, 38 seconds
Cafezinho 214 – Entropia 2
Num cafezinho anterior eu falava da entropia, o processo universal de deterioração de todos os sistemas naturais ou feitos pelo homem. E dizia que a única coisa que podemos fazer é cuidar da manutenção dos sistemas para controlar a velocidade da deterioração.
O problema é quando a entropia ataca os processos sociais e morais. Precisa de gente capaz de perceber o problema e com coragem para apertar o botão de alarme acionando a equipe da manutenção.
Essa gente está aí,ó, do seu lado. Uma delas, com certeza, é você, que talvez nunca tenha considerado essa responsabilidade como o agente que abre os olhos da sociedade para o nível de degradação a que ela está chegando. E isso é até compreensível, viu?
Precisa de tempo. Coragem. Generosidade. Perseverança. Ah, e você pode dizer que não tem os conhecimentos necessários, né?
Pois saiba que a formação da gente capaz de perceber os sinais de entropia se dá por meio de umas besteiras aí que deixamos de lado: educação e cultura, que geram um olhar crítico, imune aos apelos comerciais da mídia e ao blábláblá dos marqueteiros e políticos.
E é então que se percebe o buraco em que estamos caindo. A gente olha em volta e só vê gente como a gente, desorientada, perdida... Aqui e ali surgem uns que parece, repare bem, parece que sabem o caminho. E a gente vai cegamente atrás. Para descobrir lá na frente que esses visionários também estavam perdidos.
Entropia precisa de manutenção, de consertar o que é possível, de aproveitar as partes boas e corrigir o que está errado. Desconfie de todos que aparecem dizendo pra você derrubar a casa, jogar tudo fora, sucatear as coisas e começar de novo, do zero. Esses aí devem estar tentando te vender alguma coisa, que provavelmente você não quer.
Não terceirize o papel de zelador de sua vida, de sua empresa, de sua cidade, do seu país. Não passe pelo lixo no chão, pela goteira, pela rachadura, como se não fosse problema seu. Grite, reclame, mostre sua indignação, aponte para o problema faça um escândalo!
Aperte o botão de alarme, pô!
Ele tá aí na sua cara. Tá escrito “enter” nele.
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9/23/2019 • 2 minutes, 39 seconds
Cafezinho 213 – Entropia
Entropia é a tendência generalizada de todos os sistemas, naturais ou feitos pelo homem, de se deteriorar com o tempo. O corpo humano passa por um processo de entropia: ele vai envelhecendo e um dia morre. O automóvel também. Vai ficando velho, desgastando as peças e um dia vira sucata. Essa camisa que você usa. Essa rua por onde anda. A casa onde mora. A lâmpada que lhe dá luz... Tudo isso um dia acabará, por um processo natural de entropia, de desgaste, inevitável. A única coisa que podemos fazer é tentar reduzir a velocidade com que a entropia acontece. É na manutenção bem feita que está o segredo para retardar o processo de entropia que um dia nos levará ao fim.
Você, cuidando da alimentação e praticando exercícios físicos, retarda os efeitos do envelhecimento. A manutenção, limpando o chão, pintando a parede periodicamente, trocando as telhas quebradas, prolonga a vida da casa. E é fundamental a existência de instrumentos que nos mostrem quando o processo de entropia está atingindo índices perigosos. Uma luz tem que acender. A sirene tem que tocar para que a equipe de manutenção seja acionada e as providências para reduzir a velocidade da deterioração, executadas. Mas...
Encontrar e consertar uma goteira ou uma trinca é fácil. O bicho pega quando o problema é social. Moral. Ético. Quando um desvio de conduta passa a ser considerado “normalzinho”. Nesses casos, os instrumentos capazes de acionar o alarme não são máquinas, são pessoas. Gente treinada para perceber quando os índices de deterioração moral da sociedade atingem níveis perigosos e com coragem para apertar o botão de alarme acionando a manutenção.
Mas a combinação de quarenta anos de educação deteriorada; a cultura ao Deus dará; a mídia descompromissada; a incompetência generalizada; a confusão ideológica e o foco no curto prazo nos tornaram cegos para as luzes e surdos para as sirenes.
- O volume da televisão tá alto demais, não me deixa ouvir...
E, pra piorar, neste Brasil da entropia sem controle, quem aciona o alarme é chamado de subversivo pelos oportunistas que influenciam a maioria cega e surda. E aí a gente cansa. Em vez do botão de alarme, apertamos aquele outro botão, que começa com a letra F.
E aí, meu, já era...
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9/20/2019 • 2 minutes, 49 seconds
LíderCast 170 – Rodrigo Galvão
Rodrigo Galvão, que aos 35 anos assumiu a posição de CEO da Oracle Brasil e conduz a empresa para um modelo start up com uma visão muito especial sobre gestão de recursos humanos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/19/2019 • 53 minutes, 25 seconds
Café Brasil 683 – O peixe
E aí, hein? Dar o peixe ou ensinar a pescar? Será que se você ensinar a pescar, as pessoas magicamente vão mudar? Ou é preciso ir um pouco mais longe? Olha, a mudança aparece quem a quer. E é nessa praia que vamos hoje.
Posso entrar?
9/18/2019 • 26 minutes, 48 seconds
Cafezinho 212 – Cérebros roídos
Quando em 2001 decidi começar uma cruzada pessoal contra a miséria intelectual dos brasileiros eu sabia que a briga seria dura, mas que valeria a pena. De lá para cá sabe o que aconteceu? Tornei-me colunista de programas de rádio. Lancei meu livro Brasileiros Pocotó e mais sete na sequência. Realizei minhas palestras centenas, milhares de vezes no Brasil e no exterior. Fiz eventos de lançamento de livros em várias universidades. Ampliei meu cadastro de assinantes do site para mais de 100 mil nomes. Viajei para o Aconcágua e o Pólo Norte. Lancei o podcast Café Brasil que tem milhões de downloads a cada ano. Lancei mais dois podcasts, o LíderCast e o Cafezinho. Tornei-me colunista de dezenas de jornais, revistas e sites. Lancei uma plataforma de educação continuada, o Café Brasil Premium.
Ufa!
Uma trabalheira danada que recebeu pouquíssima repercussão na grande mídia. O barulho todo veio pela internet.
Mas um dia minha hora chegou. Recebi uma ligação para marcar uma entrevista pela televisão, para matéria que foi ao ar no Jornal da Cultura! Vieram me entrevistar em meu escritório! Um jornalista e dois técnicos! Finalmente!
Quando o produtor ligou interessado na entrevista, fiquei excitado! Será que finalmente eu poderia tratar de meu trabalho de combate ao emburrecimento nacional? Falar das implicações políticas de nossas decisões do dia a dia? Chamar a atenção para o vácuo de cidadania que vivenciamos neste início de século? Comentar sobre a queda de conteúdo no sistema educacional? Discorrer sobre as raízes da corrupção em nossos pequenos atos diários? Discursar sobre a necessidade de enriquecer nosso repertório para refinar nossa capacidade de tomada de decisão? Argumentar sobre a importância de não ser um bovino resignado destilando ressentimentos passivos? Conclamar o telespectador a conectar-se a outras pessoas interessadas em melhorar o estado das coisas? Provocar a todos pedindo que resistissem caso percebessem que o Brasil está ficando burro? Não. Eles estavam interessados por causa de meu artigo SOBRE UNHAS em que eu comentava a tentativa de superar o hábito de roer unhas desde que comecei aprender a tocar viola caipira.
Mais prioritário que o roer de unhas é o roer do cérebro. É ele que está sendo destruído sem que a gente perceba. O problema é que o estrago do cérebro não é visível como as unhas. Não dói como as unhas.
E na República das Banalidades, o que não é visto e nem dói, não interessa.
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9/16/2019 • 2 minutes, 52 seconds
Cafezinho 211 – O crítico e o criativo
Cara, esse clima de desalento, mau humor, visão crítica e decepção que anda tomando conta de meus...dos nossos pensamentos me incomoda. Em 2005 tomei a decisão de não mergulhar na “onda”, não escrever sobre aquilo que todo mundo escreve, não fazer parte da massa barulhenta que faz... Barulho. Existe gente mais competente pra reclamar e a reclamação resolve muito pouco. Preferi navegar por outros mares, provocando nas pessoas reflexões sobre suas atitudes diante do mundo.
Mas ficou difícil, viu?
Percebo que ao soltar a imaginação, invariavelmente sou jogado sobre a “lulificação” do Brasil em todas as suas vertentes, dos absurdos falados em rede de tevê à incompetência crônica dos administradores, passando pela conspiração pelo poder e pela sensação de ser tratado como um idiota. E não me refiro só à política. A mediocrização é generalizada. A questão é como reagiremos a ela.
Temos duas opções de encarar a vida. Podemos fazê-lo de forma crítica. Discutimos, analisamos e usamos a lógica para manifestar nossas opiniões e tomar decisões. E isso é importante. A postura crítica tem como pressuposto a negação. Negamos, contestamos, destruímos para depois reconstruir conforme nossos valores. É assim que permanecemos vivos.
Mas existe uma outra possibilidade, um outro olhar. O olhar criativo, quando exploramos, desenhamos e percebemos as coisas. O olhar que tem como pressuposto a inspiração.
Negação e inspiração, dá pra perceber a diferença? Está em nossas mãos equilibrar os dois olhares, sendo mais críticos ou mais criativos. E o que tenho experimentado é o lento desaparecimento do olhar criativo.
Basta uma olhada nos jornais televisivos diários para perceber o inferno no qual estamos vivendo. E quando não é a tragédia na casa do vizinho, é o ônibus repleto de crianças que caiu no rio lá na Índia. E haja inspiração para escapar desse Tsunami de críticas, não é?
Pois senti que estou me afundando nele. E que isso não vai me levar a lugar algum. Ou melhor, vai sim: ao leito de um hospital, com pressão alta e veias entupidas. Eu não quero isso.
Por isso estou assumindo um compromisso com meus leitores, de desequilibrar a balança dos olhares para o lado criativo.
É uma questão de sobrevivência.
Este texto eu escrevi em 2007...
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9/13/2019 • 2 minutes, 56 seconds
LíderCast 169 – Marília Guimarães e Eduardo Dantas
A dupla responsável pelo canal Entendendo o iPhone que, diretamente de Aracaju, já soma quatro certificações Apple e tornou-se especialista em dispositivos IOS. Marilia tem um jeitinho todo próprio e bem-humorado de ensinar a gente as manhas dos iPhones.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/12/2019 • 1 hour, 36 minutes, 39 seconds
Café Brasil 682 – LíderCast 13
É isso que é o LíderCast. Uma homenagem a quem trabalha, para si, para outros, para progredir. Não importa se de direita, de esquerda ou de centro. O LíderCast é Liderança e empreendedorismo na veia.
9/11/2019 • 27 minutes, 49 seconds
Cafezinho 210 – Gosto médio
Separei os primeiros CDs de Djavan, Fagner e Simone e, ao ouvi-los, fiquei entusiasmado com a proposta, a “rusticidade” das músicas e interpretações. Havia naqueles CDs uma originalidade, uma experimentação, um tipo de conteúdo que se perdera nos trabalhos seguintes. A cada CD lançado por esses artistas, senti uma perda. Até se transformarem em grandes estrelas da MPB, insossas, com uma pálida lembrança do que foram um dia. Cada um desses artistas, ao surgir, tinha um trabalho próprio, uma identidade, um talento que o projetou, despertando o interesse dos fãs e das gravadoras. Com a chegada do sucesso, vieram os produtores. Os marqueteiros. As ideias das gravadoras para mais sucesso. “Não fale isso, fale aquilo...”. “Vista-se assim e assado...”...“Não grave isso, grave aquilo...”.
E assim foi, aos poucos, descaracterizada a proposta inicial de cada artista. Em nome de um “gosto médio” que catapultaria as vendas dos CDs. De dezenas de milhares passaram a vender centenas de milhares – até milhões – de CDs. Viraram estrelas. Cantando um nhém-nhém-nhém, mas estrelas...
Li recentemente uma biografia de Charles Chaplin e o que mais me chamou a atenção foi que ele escrevia, dirigia, produzia, musicava e interpretava seus filmes. Daí o resultado genial. Era 100% do talento do artista. Sem concessões. Não havia um comitê nivelando por baixo, buscando o “gosto médio”.
Essa ditadura do comitê está acabando com a expressão artística, política, social da humanidade. Ela exige concessões. E mais concessões. E concedendo, deixamos de ser nós mesmos... Passamos a ser os outros. E aí fica fácil, muito fácil, perder a identidade. O valor.
No entanto, é impossível viver em sociedade sem concessões. Não dá. Quem faz assim – na verdade tenta - são os terroristas, os ermitões. Vida em sociedade implica no exercício diário da política, da negociação, da concessão. Mas tenho minhas dúvidas... Não pode haver democracia na manifestação artística. “Gosto médio” não existe.
Portanto, avalie, reflita, valorize suas concessões, pois cada uma delas vai levar embora um pouquinho de você. Cada uma delas vai violentar um pouquinho a sua proposta inicial. Cada uma delas vai tentar te empurrar para o “gosto médio”. E lembre-se sempre:
- “Gosto médio” não tem gosto.
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9/9/2019 • 3 minutes, 1 second
Cafezinho 209 – Sobre fatos e desejos
Lendo os comentários nas redes sociais, me lembrei de uma piada judia, quando dois caras se cruzam na rua. O Efraim diz: “Moshe, é você? O que aconteceu? Você mudou muito! Você era alto e agora está baixinho! Era magro e ficou gordo! Era cabeludo e ficou careca! O que aconteceu?” E o outro responde: ”Não sou Moshe. Sou Samuel.” Efraim então diz: “Ué? Mudou de nome também?”
Pois é... Houve um tempo em que “percepção” sugeria o ato de perceber as coisas com nitidez. Depois passou a ser “noção”, o conhecimento elementar ou superficial acerca de algo. E hoje, percepção está muito mais perto de “ilusão”, o engano dos sentidos ou da mente. Entendeu? Percepção passou a ser noção e depois ilusão. As pessoas estão se agarrando a realidades paralelas e vivendo dentro delas, não importam mais os fatos, mas a percepção que elas têm dos fatos.
Aí fica difícil, viu? Quem não tem capacidade para diferenciar a realidade dos desejos, abraça mentiras como verdades, e adota rótulos, inclusive para desejos comuns que numa sociedade normal seriam considerados neutros, que passam a ser de direita ou de esquerda. Do mal ou do bem e vice-versa.
Por isso vou morrer dizendo: procure as fontes primárias. Busque o fato onde ele aconteceu. Leia a declaração original completa, assista o vídeo completo, entenda o contexto. Não se apresse achando que todo mundo é burro, só você é esperto. Que a escolha desastrada que alguém fez, foi desastrada só porque você achou desastrada. Talvez aquela pessoa saiba mais que você. Talvez ela esteja enxergando o problema de um ângulo diferente do seu. Não julgue o ato tentando adivinhar a intenção e desconhecendo as circunstâncias. Entendeu?
Quem mostra a você o ato, conclui a intenção e sonega a circunstância, não está querendo informar. Está tentando transformar sua percepção em ilusão, fazendo com que você acredite numa realidade paralela e, assim, a ajude a obter algo que ela quer.
Que quase nunca é o que você quer.
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9/6/2019 • 2 minutes, 40 seconds
LíderCast 168 – Pedro Hipólito
CEO da Five Thousand Miles, empresa portuguesa que se especializou em facilitar o desenvolvimento de negócios internacionais. Um cara globalizado, uma conversa muito nutritiva.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/5/2019 • 1 hour, 16 minutes, 46 seconds
Café Brasil 681 – Agrotóxicos: remédio ou veneno
Agrotóxicos surgiram na Segunda Guerra Mundial, para funcionar como armas químicas. Depois da Guerra o produto passou a ser utilizado como defensivo agrícola, também conhecido como pesticida, praguicida ou produto fitossanitário. Na legislação brasileira, o termo utilizado é agrotóxico. E acaba de ser aprovado um projeto que flexibiliza a liberação e uso dos agrotóxicos. Vixe... será que vamos todos morrer envenenados?
9/4/2019 • 30 minutes, 52 seconds
Cafezinho 208 – O Mas
O “mas” é uma conjunção coordenativa adversativa que liga duas orações ou palavras e expressa a ideia de contraste, de diferença. Vou explicar usando uma matéria do G1:
“Desemprego cai para 11,8% em julho e atinge 12,6 milhões de pessoas”. Esse é o fato. E o G1 escreveu assim:
“Desemprego cai para 11,8% em julho, mas atinge 12,6 milhões de pessoas”.
Notou diferença? No primeiro enunciado, “desemprego cai e atinge 12,6 milhões”, ou “e” significa que o desemprego está em queda e dá a entender que 12,6 milhões de pessoas é uma redução. Portanto devemos comemorar o avanço.
No segundo enunciado, “desemprego cai, mas atinge 12,6 milhões de pessoas”, esse “mas” dá a entender que o desemprego está em queda, mas isso não quer dizer muito, pois 12,6 milhões de desempregados é muito alto. Portanto, não há nada para comemorar, nenhum mérito a dar.
Esse é o “mas” como oposto, como contraste, que conhecemos de sobra.
O problema é que nestes tempos de manipulação da opinião pública, o “mas” passou a ser aquilo que chamo de Conjunção Coordenativa Escusativa: “Os mensaleiros meteram a mão no dinheiro público, mas foi por uma boa causa”;“O MST invadiu e destruiu a fazenda, mas aquelas terras são consideradas improdutivas”;“O hacker invadiu o celular do ministro, mas ele não deveria ter conversado com o procurador”.
E esse “mas” pode ser também Conjunção Coordenativa de Negação. “PIB Cresce 0,4% e surpreende, mas retomada é lenta”; “PIB reage, mas previsão para o ano ainda fica em 1%”; “Investimento empurra PIB, mas recuperação segue lenta”. Essas são manchetes dos jornais falando do anúncio de que o PIB brasileiro subiu 0,4% no primeiro trimestre do ano, o que deveria ser uma excelente notícia, não pelo número absoluto, mas pela reversão da queda.
O “mas” como Conjunção Coordenativa Escusativa prepara a escusa, a desculpa. Transfere responsabilidades para terceiros, justifica desmandos, atenua consequências e torna normal e aceitável aquilo que deveria ser rechaçado por imoral, ilegal e desonesto.
O “mas” como Conjunção Coordenativa de Negação, elimina qualquer mérito por coisas boas, liquida a esperança na melhora, valoriza o torto, o erro. E então temos o ”Roubou, mas quem não roubou antes?” “A boate pegou fogo, mas os que morreram sabiam que era um local arriscado”, “A moça foi estuprada, mas estava usando uma saia curtíssima”. Entendeu?
Preste atenção em quem usa o “mas” como desculpa ou como negação. Jamais perca de vista que quem escolhe, defende e protege o ruim porque antes era pior, continua escolhendo o ruim. E quem usa o “mas” para esconder algo bom só porque não gosta de quem o fez, é burro. Ou canalha.
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9/2/2019 • 3 minutes, 40 seconds
Cafezinho 207 – As Tiriricas
Cerca de vinte anos atrás tive o privilégio de conviver com Orlando Villas Boas enquanto trabalhei num livro sobre ele e seu irmão Cláudio. Orlando era uma figura fascinante. Os irmãos Villas Boas tornaram-se respeitados no mundo todo e deixaram um legado precioso para o Brasil. Quando Orlando faleceu os índios perderam um pai. E ganharam dezenas de padrastos.
E em meio à histeria dos últimos dias, me lembrei especialmente de uma das conversas com ele, quando lhe perguntei do interesse que estrangeiros teriam sobre as regiões demarcadas para os índios. O velho sertanista contou que havia muitos anos o fluxo de estrangeiros na região era intenso. Que dezenas de "pastores", com a desculpa de realizar trabalhos humanitários, estavam mapeando nossas riquezas. Em determinado momento ele disse mais ou menos assim:
"Luciano, sabe o que vai acontecer? Esses 'pastores' vão levar jovens índios para o exterior, educá-los e formá-los para que sejam os novos líderes em suas tribos. E quando retornarem ao Brasil esses líderes começarão a requisitar novas terras e a se organizar. Conseguirão demarcar reservas gigantescas e logo formarão uma 'nação' que pedirá sua independência. E a ONU reconhecerá essa independência. E então eles terão toda facilidade para negociar as riquezas com os 'pastores' que os educaram."
Ouvi as profecias, mas fiquei tranquilo. Afinal, quem me contava era Orlando Villas Boas. Alguém haveria de ouvi-lo. Jamais passou por minha cabeça que Orlando, como tantos outros, era considerado por quem detinha poder como "apenas um técnico". Não tinha mais força política para se fazer ouvir e provocar mudanças reais. Não estava incluído nos círculos estratégicos do poder. Quem o ouvia, quem o respeitava, quem o admirava não tinha poder. Orlando era apenas um conselheiro. Mais de duas décadas depois suas previsões chegam perigosamente próximas da realidade. Um grupo de pessoas contaminado por uma perigosíssima mistura de ideologia com comércio, embalado em ações humanitárias e defesa da flora e fauna, luta para manuter o poder. Esse grupo tem voz ativa. Pauta a mídia. Manipula a opinião pública. E quando isso acontece, dá no que dá: os técnicos, como Orlando Villas Boas, só são ouvidos se servirem aos objetivos do tal grupo. Então são exibidos como ícones, como os sábios que tranquilizam e mostram o acerto das políticas e estratégias adotadas.
Mas se não servirem, são tratados com falsa reverência, homenageados, aparentemente respeitados e isolados. A sabedoria de suas palavras vai-se com Pôlo, o deus indígena do vento.
E ficam as Tiriricas, as deusas indígenas da raiva, do ódio e da vingança.
E aí é isso que você está assistindo.
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8/30/2019 • 3 minutes, 19 seconds
LíderCast 167 – João Kepler
Especialista em empreendedorismo, startups, marketing e vendas; premiado como melhor Investidor Anjo do Brasil pelo Startup Awards.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/29/2019 • 1 hour, 22 minutes, 50 seconds
Café Brasil 680 – Nova Previdência 2
A Nova previdência é o primeiro passo para colocar o Brasil nos trilhos. E como toda grande mudança, traz dúvidas, desconforto e medo. Mas também esclarecimentos. Por isso voltei ao Ministério da Economia em Brasília para conversar novamente com Bruno Bianco, secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho.
Vamos atualizar as informações...
8/28/2019 • 56 minutes, 59 seconds
Cafezinho 206 – Desconfio
1988.
Meu filho tinha quatro anos e estávamos na piscina da chácara. Ele ensaiando saltar em meus braços, com todo o medo da situação de risco. Eu o incentivava e ele hesitava. “Pula! Papai está aqui! Pode pular!” E então ele saltou. Voou pelo ar até cair na piscina, com o torso fora d´água graças às minhas mãos que o “salvaram”. E, passado o medo, o bichinho gostou da brincadeira. ”Di novo!” E lá ia ele correndo e saltando, cada vez com maior desenvoltura. Até que, num dos saltos, propositalmente deixei que ele caísse na água e afundasse uns centímetros. Puxei-o para fora e ele estava apavorado. Olhos arregalados, cabelo na testa, as mãozinhas na boca e agitando as perninhas... “Calma, ta tudo bem, o papai está aqui!” Depois de choramingar ele voltou para os saltos. Mas não eram mais os mesmos saltos. A cada vez que ia saltar, parava e me perguntava: “Você vai deixar eu cair?” Trinta anos atrás naquela piscina aprendi como é fácil destruir laços de confiança. Como é fácil incutir o medo na cabeça dos outros. Como é fácil alimentar o descrédito. Como fui um idiota...
Agora repare como você está sendo treinado a não acreditar mais em coisa alguma. Como os elos de confiança que você tinha quando jovem, estão sendo quebrados, um a um. E sabe como? Com anos de decepções. Com a enxurrada de escândalos. A cara de pau com que as celebridades de todas as áreas aparecem na mídia contando mentiras. O desnudamento das técnicas de marketing para nos convencer a comprar o que não queremos nem precisamos. Com os valores morais e éticos discutíveis da grande imprensa e seus interesses econômicos. Com a exposição diária do lado torto da sociedade. Com a eliminação das referências... A cada fato ou momento assim, me sinto como meu filho, traído, caindo na piscina e me tornando descrente.
O Brasil tem indicadores positivos? Não acredito. Nunca estivemos tão mal. A Globo é uma das redes de televisão mais profissionais do mundo? Não acredito. Manipula conforme seus interesses. A justiça está funcionando? Não acredito. Não acredito no Bolsonaro. Não acredito no INPE nem na Nasa. Não acredito no Willian Bonner. Não acredito no padre. Não acredito no pastor. Não acredito no polícia. Não acredito no juiz. Não acredito no professor nem no zelador. Não acredito...
Putz... me transformei num ser que desconfia de tudo. Incapaz de entregar-se a uma causa em sociedade, um objetivo em grupo, afinal, alguém vai se aproveitar de minha confiança. Você, por acaso, também se sente assim? Que triste...
Mas quer saber? Tem coisa na qual eu acredito sim. Acredito em mim. Acredito em minha família. Acredito nos valores que meus pais me passaram. Acredito que dá para contribuir para este país dar certo. E acredito que outros milhões de brasileiros acreditam nisso também. Brasileiros que não são trouxas. Que pensam e buscam o melhor. Que unidos podem mudar o futuro.
Mas eles andam tão calados...
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8/26/2019 • 3 minutes, 33 seconds
Cafezinho 205 – Agrotóxicos – melhor seria não usar V
Este Cafezinho, último da série sobre agrotóxicos, não encerra o assunto, eu vou continuar em outros lugares, como o Podcast Café Brasil. O que aprendi? Primeiro que se houvesse uma opção economicamente viável para os defensivos agrícolas, todo mundo optaria por ela. Não há. Segundo: a discussão é contaminada por ideologias, que impedem que se chegue a consensos. E isso não mudará.
Comentei que o problema dos agrotóxicos eram as intoxicações por contato indevido. Veja que curioso: o consumo de defensivos agrícolas era de 140 mil toneladas no ano 2000. Cresceu para 551 mil toneladas em 2016. Quase 300%! No mesmo período, entre os anos de 2000 a 2005, a média anual de notificações de intoxicações por contato foi de 5.680. Entre 2010 a 2016, caiu para 4.238. O consumo de defensivos cresceu quase 300% e os relatos de intoxicação por contato caíram mais de 20%. Ué. Não era pra ter aumentado? Com filas nos hospitais?
Apareceram comentários sobre a morte de milhões de abelhas no sul do Brasil, por causa dos agrotóxicos usados na cultura da soja. Fui atrás das fontes primárias do caso relatado e encontrei: "Na representação encaminhada às promotorias, a ApisBio – a Articulação pela Preservação da Integridade dos Seres e da Biodiversidade - relata que uma aplicação aérea de agrotóxico no dia 12 de outubro parece ter relação com a mortandade das abelhas registrada inicialmente no município de Mata, na região central do Rio Grande do Sul. No mesmo dia, o hospital local também atendeu pacientes com sintomas de contaminação por agentes químicos. A aplicação aérea do fipronil é proibida desde 2012 conforme portaria do Ibama." Entendeu? O problema parece ter sido causado pela aplicação do produto DE FORMA IRREGULAR.
Outros leitores enviaram matéria da TV Record mostrando um camponês definhando por ter trabalhado a vida toda com agrotóxicos. Hoje é a esposa que espalha defensivos diariamente, SEM QUALQUER PROTEÇÃO. O camponês disse que foi assim que ele trabalhou a vida toda. Sem qualquer proteção.
Outra contestação que recebi de leitores: existe contrabando de produtos e falsificação e muita gente usa PRODUTOS ILEGAIS. E as regras para venda são BURLADAS.
Você está entendendo? Agrotóxicos são venenos, perigosos e mortais se usados sem cuidados. Cabe a nós combater a ignorância indo atrás de fontes primárias e conversando com as pessoas no interior do agronegócio, não para ignorar os problemas, mas para separar a histeria da realidade. Eu fiz isso.
Os defensivos são essenciais e cada vez mais modernos. As regras para compra, venda e manipulação são extremamente restritivas. Problemas existem pela aplicação de FORMA IRREGULAR, SEM PROTEÇÃO, PRODUTOS ILEGAIS e BURLA. Ou seja, gente quebrando leis e regras.
Conclusão? O problema do agrotóxico no Brasil não é dos Ministérios da Agricultura ou Meio Ambiente.
É do Ministério da Justiça.
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8/23/2019 • 3 minutes, 47 seconds
LíderCast 166 – Juliana e Abbey Alabi
O Abbey é um imigrante africano, que chegou ao Brasil para estudar, quebrou a cara, e hoje abre oportunidades de futuro para pessoas de classes mais baixas. E a Juliana é o porto seguro, o braço direito e a esposa, que divide com ele os sonhos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/22/2019 • 1 hour, 31 minutes, 26 seconds
Café Brasil 679 – Será que acordamos?
Adalberto Piotto apresenta o programa Cenário Econômico na TV Brasil, e convidou Luciano Pires para conversar sobre a participação popular na discussão dos temas brasileiros.
Será que finalmente acordamos a ponto de tomar conta do Brasil? Ou estamos fadados a chorar sobre o leite derramado?
8/21/2019 • 39 minutes, 38 seconds
Cafezinho 204 – Agrotóxicos – melhor seria não usar IV
Olha, esta série de Cafezinhos sobre agrotóxicos mobilizou muitos leitores e ouvintes, viu? E é impressionante como a desinformação contribui para que se construam narrativas para um clima de histeria que serve para tudo, menos para o entendimento da questão.
Fui apresentado para o trabalho do pesquisador Angelo Zanaga Trapé, que é Doutor em Saúde Coletiva pela Unicamp com a tese “Doenças Relacionadas aos Agrotóxicos - Um Problema de Saúde Pública”.
Há 40 anos, como médico do trabalho, ele estuda os efeitos relacionados ao uso dos defensivos. Ele diz:
“Há 40 anos tínhamos menos conhecimento da toxicidade dos produtos e como eles agiam nos seres humanos. O interesse comercial superava o setor técnico das empresas. Isso prejudicava muito porque queria se vender uma quantidade grande de produtos, muitas vezes sem necessidade, mas era aquela história: ‘preventivamente ‘evite que a praga chegue a sua lavoura’… e isso foi mudando na medida que o próprio setor percebeu que era necessário um trabalho socialmente mais responsável.
Você encontrava agricultores com intoxicação, óbitos por exposição indevida…Hoje temos um número muito baixo. Ninguém quer gastar dinheiro à toa, não existe ‘despejar’ agrotóxico mundo afora. É um produto caro, então hoje existe a tecnologia da precisão, onde a aplicação é muito mais reduzida, tanto que o Brasil é o 7º no mundo por hectare, o 1º é o Japão.
Faz 10 anos que o Centro de Controle de Intoxicações da Unicamp não registra nenhum caso de intoxicação aguda de origem ocupacional. Pelos dados que vêm do Sistema Nacional de Informação Toxicológica, o número de intoxicação está entre 1000, 1200 casos, sendo que 900 ou 1000 são tentativas de suicídio. Isso no Brasil inteiro.
O país parou de ser tupiniquim para ser um Brasil realmente em desenvolvimento. Ainda existe hoje uma cultura, muito estimulada por ONGs e pela mídia, sobre situações que muitas vezes não são embasadas cientificamente. Eu vejo profissionais, indivíduos de nível superior falando coisas bem absurdas sobre agrotóxicos. Os dados do programa de análise e resíduos de agrotóxicos em alimentos mostram uma extrema segurança química nos alimentos produzidos na agricultura brasileira. Então, isso vem dessa época. A mudança ainda é muito tênue, mas temos que perseverar em informações técnicas e científicas que vêm pela experiência acumulada na área de saúde e agricultura.”
O Dr. Ângelo está dizendo que agrotóxicos são inofensivos? Não. Que os problemas não existem? Não. Ele está dizendo, com bases científicas, que a maioria das intoxicações ocorrem pelo contato indevido com as substâncias. Contato indevido. Esse é o tema do próximo cafezinho, que será o último desta série.
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8/19/2019 • 3 minutes, 21 seconds
Cafezinho 203 – Agrotóxicos – melhor seria não usar III
Bem, já deu pra sacar que estou fazendo uma série de Cafezinhos só sobre agrotóxicos, não é?
No primeiro falei de como é regulada a compra e venda dos defensivos agrícolas. Pela lei, quem burlar a receita ou a venda, vai tomar uma multa gigantesca e pode até ir preso.
No segundo, falei de como são caros. Não é do interesse de nenhum produtor usar mais defensivos do que o necessário. Se fizer isso, está rasgando dinheiro.
Hoje uma passada rápida sobre a questão da liberação de novos produtos. Se você acreditar no que sai na imprensa a conclusão é que o Brasil está liberando venenos proibidos no resto do mundo. Não é bem assim. É exatamente como remédios: toda hora surge uma nova fórmula, mais moderna e muito mais eficiente para atacar as causas das doenças. Portanto, ter acesso aos mais modernos produtos é essencial.
Para o lançamento de um novo produto químico no mercado agrícola é necessária sua passagem por um longo processo de aprovação e registro em três etapas.
Primeiro a avaliação técnica e de eficiência agronômica. Em diversos países, essa etapa não é utilizada, pois considera-se que se o produto não for eficiente, será rejeitado pelo mercado. Na sequência, o produto deve receber a aprovação toxicológica pela ANVISA e a aprovação ambiental pelo IBAMA. O produto só será aprovado para registro e comercialização se tiver parecer positivo desses órgãos. A emissão do registro final fica a cargo do Ministério da Agricultura.
Até pouco tempo, no Brasil levávamos em média 9 anos para aprovar um novo defensivo para a cultura da soja, por exemplo. Nove anos! Nos Estados Unidos o prazo é de um ano. Quando um defensivo moderno, mais eficiente, menos agressivo, começa a ser usado no Brasil, os norte-americanos já usam há pelo menos oito anos. Sabe o que significa isso? Um ganho de eficiência imenso.
Quanto mais complexo o ambiente regulatório, maior a necessidade de recursos financeiros e humanos para o controle do processo. O que o governo começa a fazer é reduzir a complexidade desse ambiente, diminuindo o tempo para aprovação de novas fórmulas. Portanto, quando você ler ou ouvir por aí que o governo liberou novos defensivos, tenha em mente que o que está chegando é mais moderno e eficiente, substituindo produtos menos seguros. E a maioria do que foi liberado é composta por genéricos de compostos já utilizados por aqui.
As empresas que produzem os defensivos investem bilhões de dólares para criar produtos mais eficientes, menos agressivos ao meio ambiente e aos seres humanos. E não fazem isso porque são boazinhas. Fazem porque não são burras.
Quem é o idiota que quer deliberadamente envenenar seus clientes?
Calma. Ainda tem mais uns dois cafezinhos dessa série.
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8/16/2019 • 3 minutes, 17 seconds
LíderCast 165 – Ícaro de Carvalho
Um dos mais influentes profissionais de comunicação especializado na internet, mídias sociais e em construir negócios.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/15/2019 • 1 hour, 26 minutes, 3 seconds
Café Brasil 678 – Dominando a Civilidade
Vivemos uma epidemia de incivilidade que silenciosamente toma conta das pessoas, organizações e nossa economia. Desrespeito, falta de sensibilidade e comportamentos rudes estão presentes, fazendo com que, mesmo quem quer performar bem, não consiga. Além da questão moral, a incivilidade reduz lucros!
É nessa praia que vamos hoje
8/14/2019 • 1 hour, 52 minutes, 28 seconds
Cafezinho 202 – Agrotóxicos – melhor seria não usar II
Continuo tratando de agrotóxicos. É, eu gosto de me incomodar... Vou começar mudando o nome para defensivos agrícolas. Se não bastassem as dificuldades para comprar, transportar e armazenar, como comentei no Cafezinho anterior, eles não são nada baratos. Variam de 15 a 200 reais o litro, dependendo do princípio ativo. E quando falamos de agronegócio, não estamos falando na plantação de alface na chácara do seu João, mas de altas produções, onde os números são sempre muito grandes. Ali se fala em milhões. Não é aquele saquinho de BHC da sua infância que resolve...
Em minha palestra Geração T apresento um gráfico que mostra que entre 1998 e 2016, enquanto a produtividade do agro cresceu 28% e o custo de produção cresceu 178%, o custo com defensivos cresceu 234 %. Na safra 2016/17, o custo com fungicidas na produção da soja alcançou 8,3 bilhões de reais, sendo 96% só para o controle da ferrugem da soja. Somando os 6,2 bilhões de reais de inseticidas e os 4,8 bilhões de reais de herbicidas, chega-se a 19,3 bilhões de reais. Esse valor correspondeu a 16,5% do custo total de 117 bilhões com a produção de soja no país.
O Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, simulou que se não se utilizasse fungicidas para controlar a ferrugem, a economia seria de 5,75 bilhões de reais. Em compensação, a quebra na safra de soja por causa da ferrugem alcançaria por volta de 30%, resultando em perdas de 18 bilhões de reais em faturamento externo para os produtos do complexo da soja. Economiza 5,75 e perde 18.
Se fosse possível compensar essa perda em produtividade, expandindo a área cultivada, seriam gastos 33 bilhões de reais em recursos adicionais envolvendo terra, trabalho e capital privados, sem abertura de novas áreas. Economiza 5,75, gasta 33.
Os defensivos agrícolas são a forma mais econômica de lidar com a produtividade, inclusive em termos de proteção ao meio ambiente. Agrotóxicos não são acessíveis, muito menos baratos. Não podem nem devem ser usados indiscriminadamente, ainda mais em um país onde valores pequenos tornam-se imensos no resultado de safras inteiras.
Agrotóxicos são perigosos quando mal utilizados, como qualquer droga que você conhece. Mas quando bem aplicados, seguindo o que já está na lei, aumentam a produção e geram valor e sustentabilidade.
Pronto. Agora que você ouviu, pode voltar a gritar.
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8/12/2019 • 3 minutes, 21 seconds
Cafezinho 201 – Agrotóxicos – melhor seria não usar
Agrotóxicos são a bola da vez. Da forma como é espalhada a informação, parece que defensivos agrícolas estão à disposição de qualquer cidadão, como um remédio na farmácia, não é? Bem, fiquei curioso e fui ver como é que faz pra comprar.
Agrotóxicos precisam de receita emitida por um técnico ou agrônomo registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de seu estado, seguindo um padrão rígido com informações sobre doses máximas e mínimas e o tempo de utilização dos defensivos. Se burlarem as regras, esses técnicos podem ter seus registros cassados.
Depois o agricultor terá de se encaixar em alguns requisitos. É produtor rural com registro na secretaria da agricultura do seu município? Possui talão de notas para venda de produtos agrícolas? Sua plantação é comercial? Sua plantação encontra-se em áreas urbanas? Todas essas informações ficam gravadas em um sistema online estadual, para consulta dos órgãos de controle.
Estando tudo certinho o agricultor se dirige até uma loja especializada e apresenta as 5 guias – sim, são cinco guias - do documento para a compra do defensivo. O proprietário da loja é obrigado por lei a seguir uma série gigantesca de obrigações legais, envolvendo até a construção de depósitos de defensivos seguindo normas técnicas. Ele é obrigado também a ter licenças ambientais, alvarás e licenças de funcionamento. Tudo com validade limitada a no máximo 3 anos e com taxas de renovação anuais que vão de 100 a 500 reais para cada licença expirada.
Ao vender o defensivo o comerciante retém 3 das 5 guias do receituário e fornece o produto conforme a marca e princípio ativo descritos. Se não seguir as normas das guias, o comerciante pode ser multado e ter seu alvará suspenso ou mesmo ir preso. As multas começam em 1.000 reais e podem crescer até onde a imaginação alcança.
E ainda existe a questão do transporte. Quem for carregar tem de ter um curso para transporte de cargas perigosas e, dependendo do volume transportado, o veículo tem de ser sinalizado com placas indicativas e carregar um kit para acidentes com cone, pá, material absorvente, etc.
Depois do uso, o agricultor tem o prazo de um ano para devolver 100% das embalagens lavadas para reciclagem. No período em que o defensivo fica na propriedade tem de haver uma estrutura especial para armazenar o produto e outra para armazenar as embalagens vazias.
Em resumo, defensivos agrícolas não se compram em prateleiras de supermercados. E para lidar com eles, tem de ter um monte de certidões e registros,
O melhor cenário seria NÃO utilizar agrotóxicos!
E ainda tem o aspecto econômico, mas esse fica para outro Cafezinho.
Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, um MLA – Master Life Administration, que ajuda a refinar sua capacidade de julgamento e tomada de decisão. www.cafebrasilpremium.com.br
8/9/2019 • 3 minutes, 10 seconds
LíderCast 164 – Artur Motta
Professor que fez transição de carreira e usa podcasts em sala de aulaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/8/2019 • 1 hour, 20 minutes, 39 seconds
Café Brasil 677 – Teorias da Conspiração
Vivemos numa sociedade assolada por grandes acontecimentos. Acidentes, tragédias e guerras, dando origem a teorias da conspiração, que lidam com alguns de nossos desejos, medos e suposições mais profundos sobre o mundo. Ao acreditar que eventos são controlados por entes poderosos, as teorias da conspiração dão suporte para aquela nossa sensação de que grandes acontecimentos têm grandes causas. E ajudam a explicar o que acontece em torno de nós.
Mas tem quem exagera...
8/7/2019 • 28 minutes, 39 seconds
Cafezinho 200 – Food For Fish
"Food for fish"- Comida Pra peixe - é uma expressão que os norte-americanos usam quando se referem a ações usadas para distrair a atenção de outras pessoas que podem prejudicar um projeto ou evento.
É muito utilizada no ambiente corporativo quando os caras de marketing colocam dentro de um projeto algum elemento que diga respeito, por exemplo, aos caras de TI. Imediatamente a atenção do TI vai para aquele ponto, e eles esquecem todo o restante do projeto, portanto não atrapalham onde é mais importante.
É o mesmo conceito do Boi de Piranha: quando os rebanhos precisam passar por um rio infestado de piranhas os vaqueiros sacrificam um animal rio abaixo e todas as piranhas, sentido o cheiro do sangue, correm para onde o animal morto está. E assim livram o caminho para a manada passar.
No item 3.1.5 do Manual de Campanha do Exército Brasileiro, está escrito assim: O comandante tático deve evitar a parte mais forte do dispositivo inimigo, atraí-lo para fora de suas posições defensivas, isolá-lo de suas linhas de suprimento e forçá-lo a lutar numa direção não planejada e em terreno não preparado para a defesa. Sempre que possível, deve-se procurar atuar sobre o flanco e a retaguarda do inimigo. Somente em situações excepcionais devem ser realizadas manobras frontais.
E como é que se atrai o adversário para fora de suas posições? Com Food For Fish!
É exatamente isso que Jair Bolsonaro tem feito há seis meses. Enquanto sua equipe está trabalhando para aprovar mudanças importantes, ele diz uma barbaridade, ameaça aprovar uma doideira ou comete uma impropriedade. Todas relacionadas a temas que não têm impacto direto ou imediato sobre a sociedade. Na maioria das vezes, bravatas sem qualquer consequência, mas suficientes para atrair toda a mídia e a esquerda, que como as piranhas do exemplo, correm para a isca.
Enquanto isso, o que interessa vai sendo aprovado.
Tenho dito isso no grupo do Telegram da Confraria Café Brasil há pelo menos quatro meses. Lá a turma já entendeu o jogo.
Não comemos food for fish.
Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, um MLA – Master Life Administration, que ajuda a refinar sua capacidade de julgamento e tomada de decisão. www.cafebrasilpremium.com.br
8/5/2019 • 2 minutes, 32 seconds
Cafezinho 199 – A marcha da insensatez
A política no Brasil definitivamente virou uma mixórdia.
8/2/2019 • 2 minutes, 38 seconds
LíderCast 163 – Amanda Sindman
Profissional de comunicação, jornalista e mulher trans. Um papo sobre comunicação, desafios, sair do armário e... conservadorismo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/1/2019 • 1 hour, 57 minutes, 31 seconds
Café Brasil 676 – Homem na Lua 2
Cinquenta anos atrás o homem pousou na Lua. Mas parece que cada vez mais gente não acredita nisso. Enquanto eram os anciãos da antiga, era só uma piada. Mas agora é uma molecada, a maioria nascida depois do pouso do homem na Lua, espalhando suas teorias por centenas de blogs, páginas e vídeos...
Que dureza...
7/31/2019 • 40 minutes, 13 seconds
Cafezinho 198 – Infraestrutura
Fechei com minha palestra O Meu Everest as comemorações dos 159 anos do Ministério da Infraestrutura em Brasília. Na plateia, cerca de 120 a 150 pessoas da equipe do Ministério, dos mais humildes aos mais graduados.
7/29/2019 • 2 minutes, 38 seconds
Cafezinho 197 – Quantidade e qualidade
Quantidade de seguidores, de ouvintes ou de curtidas, é uma medida burra para quem quer associar suas marcas.
7/26/2019 • 3 minutes, 18 seconds
LíderCast 162 – Aldo Pini
Ex-diretor de planejamento da agência Africa,que assumiu o posto de chief strategy officer (CSO) da Bullit, uma das mais tradicionais e criativas agências de propaganda do Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/25/2019 • 1 hour, 27 minutes, 28 seconds
Café Brasil 675 – Homem na lua
Em 20 de Julho de 1969 uma nave feita pelo homem pousou na Lua. E de dentro dela dois seres humanos saíram, para realizar talvez o maior feito da história da humanidade. Um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a humanidade, foram as palavras de Neil Armstrong.
E lá se vão 50 anos...
7/24/2019 • 35 minutes, 57 seconds
Cafezinho 196 – O sequestro do belo
Reduzir tudo isso à uma questão de simpatia por partidos políticos ou ideologias é ser um verdadeiro trouxa.
7/22/2019 • 3 minutes, 13 seconds
Cafezinho 195 – No mundo da lua
Colocar o homem na lua custou mais de 20 bilhões de dólares, o que significa 180 bilhões em dólares de hoje. E mudou o curso da história da humanidade.
7/19/2019 • 3 minutes, 12 seconds
LíderCast 161 – Murilo Gun
Criador, inovador, pensador, provocador. Uma figura emblemática no trato da criatividade, que faz sua segunda participação no LíderCast.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/18/2019 • 1 hour, 38 minutes, 50 seconds
Café Brasil 674 – Balde de Caranguejos
O termo “mentalidade de caranguejo” é utilizado em sociologia como uma metáfora para aquela pessoa que, ao ver alguém progredindo, melhorando de vida ou fazendo algo bom, faz de tudo para impedir que a pessoa seja bem-sucedida. É a mentalidade de “se eu não consigo, você também não pode conseguir”, que ganhou maior dimensão neste ambiente político mundial que aposta na divisão da sociedade em classes.
Vivemos num balde de caranguejos
7/17/2019 • 31 minutes, 8 seconds
Cafezinho 194 – O banco
E aquele monte de dinheiro à minha disposição? Esqueça. Não é para meu bico.
7/15/2019 • 2 minutes, 48 seconds
Cafezinho 193 – A zona do equilíbrio
Quer saber? Antes de ser do meretrício, as zonas eram do equilíbrio.
7/12/2019 • 3 minutes, 4 seconds
LíderCast 160 – Parker Treacy
Norte americano do setor automotivo ­financeiro, graduado pelas Universidades Duke e Harvard e que decide empreender no Brasil no ramo de tecnologia de comunicações.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/11/2019 • 1 hour, 28 minutes, 13 seconds
Café Brasil 673 – LíderCast 12
Mais uma temporada do LíderCast, agora é a 12. Mais um elenco de primeira linha, com histórias da vida real, de vitórias, fracassos, medos e coragem. Tudo aquilo que a gente encontra no dia a dia, com aquela pegada que você só encontra no LiderCast. Hoje apresentamos o elenco.
7/10/2019 • 25 minutes, 20 seconds
Cafezinho 192 – A arte de comer picanha
Antes de dizer “não comi e não gostei” ou “não leio esse idiota”, faça uma experiência: tire o excesso de gordura.
7/8/2019 • 2 minutes, 24 seconds
Cafezinho 191 – Cuidado
Tanto o ingênuo quanto o estúpido são ingênuos e estúpidos demais para saber que estão sendo ingênuos e estúpidos.
7/5/2019 • 2 minutes, 31 seconds
LíderCast 159 – Paulo Ganime
Jovem deputado federal pelo partido Novo, engenheiro e economista que atuou em empresas multinacionais no Brasil e exterior e decidiu impactar na sociedade como político. See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/4/2019 • 1 hour, 48 minutes, 55 seconds
Café Brasil 672 – A mão invisível do mercado
Você certamente já ouviu falar de livre mercado, aquele lugar mágico onde as trocas voluntárias e as leis de oferta e procura são a base da economia. A característica mais importante é a ausência da coerção nas transações. O que acontece é por livre e espontânea vontade, sem a mão peluda do estado.
E um dia alguém disse que o mercado tinha uma mão invisível...
7/3/2019 • 26 minutes, 28 seconds
Cafezinho 190 – A gota
No escritório, Mário tem uma gota. Uma gotinha d’água, simples e discreta. Caindo do aparelho de ar condicionado sobre o sofá. Já faz uma semana.
7/1/2019 • 3 minutes, 35 seconds
Cafezinho 189 – Sempre Alerta
Se você me perguntar quais foram os atributos mais importantes que aprendi, eu digo sem piscar e cheio de orgulho: Respeito e disciplina.
6/28/2019 • 2 minutes, 36 seconds
LíderCast 158 – Georgios Frangulis
Fundador e CEO da Oakberry Açaí Bows, que está reposicionando o popular açaí como alimento nutritivo e expandindo a franquia para fora do Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/27/2019 • 1 hour, 14 minutes, 30 seconds
Café Brasil 671 – Antifrágil
Um dos livros sumarizados no Café Brasil Premium foi o Antifrágil, de Nassim Nicholas Taleb, um daqueles raros livros que, quando surgem, causam um impacto capaz de mudar a visão de mundo de muitas pessoas. Além disso, foi um livro muito solicitado por assinantes do Café Brasil Premium, e me proporcionou a oportunidade para uma releitura. No fim, como sempre, quem mais sai ganhando sou eu. Neste Café Brasil especial, muito oportuno para o momento que vivemos, você vai receber a íntegra do Podsumário Antifrágil.
6/26/2019 • 1 hour, 20 minutes, 39 seconds
Cafezinho 188 – O coeficiente de trouxidão
É seu coeficiente de trouxidão, com a suspensão voluntária da incredulidade, que deixa você à mercê dos psicopatas.
6/24/2019 • 2 minutes, 51 seconds
Cafezinho 187 – Quem merece seu tempo de vida
Meu tempo de vida está sendo enriquecido ou só desperdiçado?
6/21/2019 • 2 minutes, 34 seconds
LíderCast 157 – Marcel Van Hattem
Marcel Van Hattem é um jovem Deputado Federal pelo partido Novo, cuja atuação tem chamado atenção pela garra na defesa das ideias liberais. Neste LíderCast, um pouco de sua história e visão para a construção de um Brasil melhor.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/20/2019 • 1 hour, 41 minutes, 47 seconds
Café Brasil 670 – A nova Previdência
No dia 12 de Junho fomos à Brasília e, no Ministério da Economia pudemos conversar livremente com uma das vozes da Nova Previdência. E que voz. Conversamos com o Bruno Bianco Leal, secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho. Bruno é um dos arquitetos da Nova Previdência.
6/19/2019 • 55 minutes, 57 seconds
Cafezinho 186 – A disciplina intelectual
Na definição dos dicionários, disciplina é o conjunto de regras ou ordens que regem o comportamento de uma pessoa ou coletividade. Mas aí aparece a disciplina intelectual.
6/17/2019 • 3 minutes, 3 seconds
Cafezinho 185 – O princípio Eisenhower
Dê uma olhada nas pautas em discussão nas mídias. Veja o que ocupa espaço e você verá nossa dificuldade em separar o urgente do importante.
6/14/2019 • 3 minutes, 11 seconds
LíderCast 156 – Karina Oliani e Carlos Morey
Aproveitando que o Everest está sendo discutido na sociedade, por conta de um congestionamento próximo do topo, recupero um papo sensacional que bati com dois montanhistas queridos em 2014. Talvez ajude você a compreender o que faz um louco ir até lá.
Este programa foi um Café Brasil lançado em 2014, antes da criação do LíderCast. De lá para cá a Karina subiu o Everest mais uma vez e se transformou numa sensação do cenário da aventura, com seus documentários sensacionais. O Morey? Continua viajando pelo mundo, agora casado e trabalhando em outros empreendimentos, mas sempre inquieto.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/13/2019 • 1 hour, 19 minutes, 9 seconds
Café Brasil 669 – Fora da Caixa 2
Você não precisa inventar a lâmpada para ser original. Dá para ser original combinando ideias já existentes e expressando a sua verdade. E a única coisa que você perde no esforço de ser criativo e original é... o esforço. Que pode trazer recompensas inimagináveis, se der certo.
Posso entrar?
6/12/2019 • 28 minutes, 33 seconds
Cafezinho 184 – O desequilíbrio do gênio
Só consigo entender isso como o desequilíbrio do gênio.
6/10/2019 • 2 minutes, 44 seconds
LíderCast Temporada 12
Vem aí a Temporada 12 do LíderCast. Conheça o elenco:
156 – Karina Oliani e Carlos Morey – Aproveitando que o Everest está sendo discutido na sociedade, por conta de um congestionamento próximo do topo, recupero um papo sensacional que bati com dois montanhistas queridos em 2014. Talvez ajude você a compreender o que faz um louco ir até lá.
157 - Marcel Van Hattem – Jovem Deputado Federal pelo partido Novo, cuja atuação tem chamado atenção pela garra na defesa das ideias liberais. Esse rapaz vai longe.
158 - Georgios Frangulis – Empreendedor e fundador da Oakberry Açaí Bows, que está reposicionando o popular açaí como alimento nutritivo e expandindo a franquia para fora do Brasil.
159 - Paulo Ganime – Jovem deputado federal pelo partido Novo, engenheiro e economista que atuou em empresas multinacionais no Brasil e exterior e decidiu impactar na sociedade como político.
160 - Parker Treacy - norte americano do setor automotivo ­financeiro, graduado pelas Universidades Duke e Harvard, que decide empreender no Brasil.
161 - Murilo Gun – Criador, inovador, pensador, provocador. Uma figura emblemática no trato da criatividade, que faz sua segunda participação no LíderCast.
162 - Aldo Pini – ex-diretor de planejamento da Africa,que assumiu o posto de chief strategy officer (CSO) da Bullit, uma das mais tradicionais e criativas agências de propaganda do Brasil.
163 - Amanda Sindman – Profissional de comunicação, jornalista e mulher trans, muito longe do estereótipo que a sociedade aprendeu a usar.
164 - Artur Motta – Professor que fez transição de carreira e usa podcasts em sala de aula
165 - Ícaro de carvalho – Um dos mais influentes profissionais de comunicação especializado na internet, mídias sociais e construtor de negócios.
166 - Abbey Alabi – Imigrante africano, que chega ao Brasil para estudar, quebra a cara, e hoje abre oportunidades de futuro para pessoas de classes mais baixas.
167 - João Kepler - Especialista em empreendedorismo, startups, marketing e vendas; premiado como melhor Investidor Anjo do Brasil pelo Startup Awards;See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/8/2019 • 2 minutes, 47 seconds
Cafezinho 183 – Ostracismo social
Olhando os jornais e tevês, parece que estamos inertes, esquecemos tudo!
6/7/2019 • 3 minutes, 4 seconds
Café Brasil 668 – Fora da caixa
Não é fácil hoje em dia ter uma ideia original, defender algo que não faz parte da pauta da maioria. É muito fácil ser engolido pela normose e perder nossa individualidade, repetindo o que todo mundo faz, porque todo mundo faz, porque todo mundo faz. Não é fácil ser o centro dos olhares, o polo de atração dos haters, aquela gente que não suporta quem pensa diferente. Não é fácil ser...original.
Vamos nessa hoje.
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires.
Posso entrar?
6/5/2019 • 24 minutes, 18 seconds
Cafezinho 182 – No ninho
Se alimentamos o processo com matéria fecal, como é que vamos reclamar do resultado depois?
6/3/2019 • 2 minutes, 47 seconds
Cafezinho 181 – De olhos bem abertos
A imprensa, na média, é presidencialista. Ignora que o Brasil, depois da Constituição de 88, se tornou um arremedo de Parlamentarismo.
5/31/2019 • 2 minutes, 49 seconds
LíderCast 155 – Emilio Dantas Costa
Servidor público de carreira, que a partir das dificuldades de mandar um filho para estudar nos EUA escreve um livro com o caminho das pedras. Um papo sobre carreira no serviço público e sobre o orgulho de ver um filho fazendo acontecer lá no estrangeiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/30/2019 • 1 hour, 32 minutes, 5 seconds
Café Brasil 667 – Ajuda, por favor
Toda mudança implica em incomodação. Se não incomoda, não tem mudança. E a incomodação é tão maior quanto mais fundo se mexe.
Nas últimas eleições, ganhou um candidato com um discurso de mudança. E assim que tomou posse e começou a mexer nas estruturas, foi parecido com um daqueles filmes de monstro, não lembro de o Godzilla, quando algum personagem começa a cutucar o chão até perceber que estava em cima do monstro, que então acorda e começa a se mover, tentando expulsar quem o incomodava. E quanto mais o incomodador insistia, mais nervoso o monstro ficava...
Esse é o Brasil. Você pode escolher se quer colocar sua energia a serviço da mudança ou então para parar as mudanças.
5/29/2019 • 28 minutes, 11 seconds
Cafezinho 180 – O prazer de derrotar
Passamos a valorizar as táticas agressivas pelo prazer de discutir, de confrontar, especialmente se existir uma plateia.
5/27/2019 • 2 minutes, 40 seconds
Cafezinho 179 – Correndo riscos
Somos capazes de milagres quando parece que nada mais vai dar certo e que o desastre é iminente.
5/24/2019 • 2 minutes, 54 seconds
LíderCast 154 – Diógenes e Michelle Cezila
Empreendedores brasileiros, que se mudam para os Estados Unidos com uma mão à frente e outra atrás e hoje são donos da Top Clean, um empreendimento em Baltimore, cumprindo o sonho de milhares de outros brasileiros.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/23/2019 • 1 hour, 41 minutes, 37 seconds
666 – O diabo é o pai do rock
Existem dezenas de explicações para o 666 ser chamado de o número da Besta, do Diabo, do Anticristo. Uma delas é que escrito em Hebreu, que usava letras para designar números, o 666 seria uma forma cifrada de dizer o nome do imperador Nero, o maluco que tocou fogo em Roma. Bem, seja lá o que for, ao longo dos séculos o 666 passou a ser considerado um número maldito. O número da besta. Do diabo. E o que quer Lúcifer? Uma revolução! O Diabo comanda uma rebelião fracassada contra Deus, e é astuto, persuasivo, dissimulado e carismático. Ele corrompe nosso espírito. E que melhor forma de fazer um programa com o número do diabo do que falando de sua arma predileta?
A música...
5/22/2019 • 58 minutes, 46 seconds
Cafezinho 178 – O Exorcista
O Brasil está sofrendo um imenso exorcismo, e o demônio que nos possui há décadas não quer cair fora.
5/20/2019 • 3 minutes
Cafezinho 177 – Os monstros da negatividade 3
A negatividade tem suas raízes no medo de ser desrespeitado pelos outros; no medo de não ser amado pelos outros e no medo de que coisas ruins possam acontecer.
5/17/2019 • 2 minutes, 41 seconds
LíderCast 153 – Rafael Bernardes
Empreendedor em TI, que capacita outros profissionais de TI para se tornarem empreendedores. Cara, quando a turma de TI dominar todos os atributos do empreendedorismo, esses caras vão mudar o mundo!See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/16/2019 • 1 hour, 22 minutes, 22 seconds
Café Brasil 665 – O Vale
A trilha para o sucesso envolve trabalho duro e dedicação, além de um pouco de sorte. Mas a verdadeira chave para o sucesso é saber quando parar, quando desistir de um projeto. No programa de hoje reproduzo o PodSumário do livro The Dip, de Seth Godin, onde ele diz que os vencedores são os que sabem quando desistir rapidamente, frequentemente e sem sentimento de culpa, até que serem capazes de vencer o obstáculo certo.
5/15/2019 • 1 hour, 21 minutes, 47 seconds
Cafezinho 176 – Gostou? Compartilhe.
Gostou? Compartilhe! Só assim, fazendo a nossa parte, criando e compartilhando conteúdo pertinente, podemos nos livrar da ditadura da baixaria, do irrelevante, do medíocre.
5/13/2019 • 3 minutes, 1 second
Cafezinho 175 – Não use sua ignorância
Quando você não conhece o objeto de sua análise, será escravo de seu senso estético.
5/10/2019 • 2 minutes, 16 seconds
LíderCast 152 – Lucia Moyses
Escritora, psicóloga e neuropsicóloga, um papo sobre comportamento, sobre os desafios psicológicos que impedem que as pessoas façam acontecer.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/9/2019 • 1 hour, 8 minutes, 16 seconds
Café Brasil 664 – Sobre lagartas e borboletas
Cara, como mudar é difícil... perder peso...manter forma física... para alguns, parar de fumar... parar de roer unha, de dormir tarde... de comer muito! Mudanças são difíceis porque nossos hábitos estão profundamente enraizados e alguns atributos de nossa personalidade são simplesmente imutáveis. Bem, mas se não dá pra mudar, dá pra dar uma alteradinha? Consigo deixar de ser lagarta pra ser borboleta? Talvez. Mas cuidado com gente que diz que tem a fórmula e sai por aí cagando regra.
5/8/2019 • 31 minutes, 27 seconds
Cafezinho 174 – Presunção de honestidade
Confiança e reciprocidade. É disso que a presunção de honestidade trata.
5/6/2019 • 2 minutes, 34 seconds
Cafezinho 173 – O disjuntor
Disjuntor é o dispositivo eletromecânico que desliga a corrente elétrica quando acontece um curto circuito. No seu cérebro acontece o mesmo.
5/3/2019 • 2 minutes, 11 seconds
LíderCast 151 – Irineu Toledo
Radialista, uma das vozes mais marcantes e conhecidas da rádio brasileira, com uma história fascinante que passa pela história da rádio AM e FM no Brasil. Olha. É um papo sobre a relação com os ouvintes. E além de tudo o Irineu é meu amigo de fé, meu irmão camarada.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/2/2019 • 1 hour, 33 minutes, 17 seconds
Café Brasil 663 – A crisálida
A maturidade entende que existe a escuridão no mundo, mas que não precisamos viver nela. Podemos acender a luz e oferece-la para os outros.
5/1/2019 • 28 minutes, 38 seconds
Cafezinho 172 – Agora
Cara, como tem gente vivendo no passado e julgando o agora pelas possibilidades do futuro...
4/29/2019 • 2 minutes, 45 seconds
Cafezinho 171 – O que tem pra agora
É natural que, em meio a tantas derrotas, essa pequenina, acanhada e insignificante vitória seja comemorada e vire manchete nos jornais que veem a libertação do ex-presidente com simpatia.
4/26/2019 • 2 minutes, 39 seconds
LíderCast 150 – Ana Letícia Maciel
Executiva que larga tudo para empreender com um carrinho de pipoca…. e que hoje está à frende do Projeto Âncora, que vê na educação a maneira mais potente de promover o Desenvolvimento Social e por meio dela formar comunidades de aprendizagemSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/25/2019 • 1 hour, 26 minutes, 33 seconds
Café Brasil 662 – A importância da cultura
Qual a importância da cultura? Que baita pergunta do ouvinte Wagner. Cultura são todas aquelas manifestações materiais, espirituais e ideológicas que representam uma ou várias pessoas e que as identificam como parte de um conjunto maior de indivíduos. Essa é a definição dos dicionários, Wagner. Mas entendo que sua pergunta está focada mais nas representações culturais como a arte, certo? Vou tratar delas, sim, mas preciso antes dar uma olhada no todo.
Posso entrar?
4/24/2019 • 34 minutes, 40 seconds
Cafezinho 170 – Os monstros da negatividade II
Os monstros da negatividade são incapazes de ver qualquer sinal positivo e culpam os outros, o sistema, as elites, os elementos externos pela desgraça que vai chegar.
4/22/2019 • 2 minutes, 23 seconds
Cafezinho 169 – O silêncio das pedras
Há silêncios e silêncios. Há o silêncio das pedras. Há o silêncio dos homens.
4/19/2019 • 2 minutes, 2 seconds
LíderCast 149 – Ronaldo Tenório
Empreendedor, que vem lá do nordeste para mudar a vida de milhões de pessoas com um aplicativo, o Hands Talk, que ganha prêmios em todo o mundo e está só começando a fazer acontecer. É uma conversa sobre como uma ideia e um grupo de jovens com vontade e habilidade pode mudar vidas. No mundo todo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/18/2019 • 1 hour, 14 minutes, 40 seconds
661 – A teoria do valor subjetivo
O mercado é o resultado da interação entre milhões de pessoas. Acontece em qualquer lugar onde existir liberdade.
4/17/2019 • 30 minutes, 50 seconds
Cafezinho 168 – O que nos define
O que nos define são os adversários que vencemos.
4/15/2019 • 2 minutes, 23 seconds
Cafezinho 167 – Monstros da negatividade
“O otimista é o pessimista bem informado”, lembra disso? Essa frase arrogante foi dita por um monstro da negatividade.
4/12/2019 • 2 minutes, 30 seconds
LíderCast 148 – Bruno Busquet
CEO da Tupiniq,In Inside Out Agency e president do POPAI Brasil, entidade dedicada ao desenvolvimento da atividade de Marketing de Varejo no Ponto de Venda. É um papo com quem está permanentemente medindo o pulso do consumidor, olho no olho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/11/2019 • 1 hour, 24 minutes, 28 seconds
Café Brasil 660 – Na esquina da sua casa
Não espere que o Estado se preocupe com o indivíduo. O Estado age pensando em grupos, no atacado, sem coração, sem empatia. É você quem pode causar um impacto imediato, poderoso e duradouro agindo na esquina da sua casa. Entendeu? Na esquina da sua casa.
4/10/2019 • 26 minutes, 16 seconds
Cafezinho 166 – O nobre
Este Brasil de 2019 é muito diferente daquele de 2015.
4/8/2019 • 2 minutes, 25 seconds
Cafezinho 165 – Moralfabetismo
Vivemos tempos de autonomia moral, onde cada indivíduo é incentivado a utilizar sua própria visão de mundo, e tudo fica cada vez mais relativo.
4/5/2019 • 2 minutes, 26 seconds
LíderCast 147 – Sherlock Gomes
Músico, um guitarrista e baixista excepcional cuja vocação é ensinar. É um papo delicioso sobre música e viver de música, daqueles que eu adoro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/4/2019 • 1 hour, 38 minutes, 13 seconds
Café Brasil 659 – Empreendedorismo no Palco
Muitos anos atrás, acho que uns 20, fui convidado para participar de um programa matinal de televisão. Um daqueles programas femininos, onde eu falaria sobre liderança. Chegando lá eu soube que dividiria o espaço com uma pessoa que eu não conhecia, que me foi apresentado como um palestrante. O programa rodou normalmente, respondi às perguntas sobre o mundo dos negócios. Quando chegou a vez do meu parceiro de entrevistas, o sujeito se modificou. Foi como se uma entidade tivesse baixado nele. Mudou o tom de voz, começou a discursar um texto evidentemente decorado, com o tom da voz acima do normal e uma postura de agressividade que chamava atenção.
De repente, ele se põe em pé e vai realizar a dinâmica da madeira. Aquela em que pega uma placa de madeira para alguém quebrar com a mão. Você já deve ter visto... Ele fez isso com um dos ajudantes da apresentadora.
Quando o rapaz quebrou a placa, o sujeito começou a gritar:
“Viu só? Você pode! Você tem a força! Você pode conseguir o que quiser...”
Meu, que vergonha, cara... Será que é só querer pra fazer?
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires.
Posso entrar?
4/3/2019 • 25 minutes, 51 seconds
Cafezinho 164 – Olhar para 64
Olhar para 64 me faz ver um país livre de ideologias ultrapassadas e maduro para discutir e participar da política. Mas qual 64?
4/1/2019 • 2 minutes, 26 seconds
Cafezinho 163 – Egosidade
Egosidade é uma doença provocada por uma bactéria chamada Tenhus Certezae Dittudus.
3/29/2019 • 2 minutes, 36 seconds
LíderCast 146 – Cândido Pessoa
Um intelectual, professor no Paradigma centro de Ciências do Comportamento. Olha! É um papo delicioso sobre o comportamento das pessoas em sociedade. Cara! É fascinante!See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/28/2019 • 1 hour, 28 minutes, 20 seconds
Café Brasil 658 – Chá com a gente
Este programa reproduz a edição especial do Podcast Chá Com a Gente, produzido na Panela Produtora, com a participação de Filipe Trielli, Carlos Eduardo de Freitas com Flavio Morgenstern e Luciano Pires como convidados. A ideia era falar das novas formas de comunicação independente que surgiram nos últimos anos, mas o papo cresceu e acabamos falando daquilo que é a razão de ser com Chá Com a Gente, a discussão da alta, média e baixa cultura... sobretudo baixa.
3/27/2019 • 1 hour, 48 minutes, 23 seconds
Cafezinho 162 – Recado aos presidentes
Em negociações complexas, emoções que levam a declarações, tuítes e posts provocando, ameaçando e ridicularizando a outra parte, precisam ser deixadas de lado.
3/25/2019 • 2 minutes, 22 seconds
Cafezinho 161 – A prisão do ex-presidente
Embora pareça que tudo está dentro da esfera criminal, na verdade é a esfera política que comanda.
3/22/2019 • 2 minutes, 32 seconds
LíderCast 145 – Ana Paula Andrade
CEO de uma multinacional de trademarketing, a Marco Marketing Brasil, que construiu sua carreira passo a passo e fala com propriedade sobre liderança, inovação e a presença da mulher no mercado corporativo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/21/2019 • 1 hour, 33 minutes, 38 seconds
Café Brasil 657 – Brumadinho e a Challenger
A tragédia da explosão da Challenger em 1986 marcou toda uma geração. E o que fez daquela tragédia algo ainda mais aterrorizante é que ela poderia ter sido evitada. Assim como Brumadinho.
3/20/2019 • 25 minutes, 43 seconds
Cafezinho 160 – Os cinco estágios
Ajudando a compreender o cenário político brasileiro.
3/18/2019 • 2 minutes, 23 seconds
Cafezinho 159 – O bobo da corte
O palhaço, o bobo, o gozador, é o único a perceber a gravidade do que estava acontecendo.
3/15/2019 • 2 minutes, 13 seconds
LíderCast 144 – Daniel Arcoverde e Rafael Belmonte
Os jovens empreendedores que criaram a netshow.me, uma empresa focada na transmissão de eventos ao vivo e que partem agora para conquistar, sabe o quê? O mundo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/14/2019 • 1 hour, 24 minutes, 49 seconds
Café Brasil 656 – Rua Ramalhete
Este programa é uma homenagem ao Tavito, que faleceu em fevereiro de 2019 e deixou algumas das músicas que fazem a trilha sonora de muita gente.
Com este programa prometemos a você duas coisas:
1. Sentir saudades da Rua Ramalhete, mesmo que você jamais tenha estado lá...
2. Ficar uma semana com a música na cabeça.
Acredite, vale a pena.
3/12/2019 • 25 minutes, 36 seconds
Cafezinho 158 – O tempo que lhe resta
Dê o primeiro passo para fazer com que o tempo de vida que lhe resta, valha a pena.
3/11/2019 • 2 minutes, 29 seconds
Cafezinho 157 – Papo de bêbado 2
Se eu fosse o Bolsonaro, nestes primeiros 100 dias estaria trancado entre quatro paredes.
3/8/2019 • 2 minutes, 33 seconds
LìderCast 143 – Doug Alvoroçado
Esse alvoroçado não é nome não, é adjetivo. Um professor, intérprete de libras, um ativista pela inclusão social através da tecnologia. É uma história fascinante de alguém que sai da periferia para causar impacto em toda a sociedade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/7/2019 • 1 hour, 30 minutes, 4 seconds
Café Brasil 655 – É carnaval
Tem gente boa, muito boa, fazendo a legítima música de carnaval, com humor, ironia, crônica e crítica social. E com uma qualidade musical rara.
Como o pessoal da Panela Produtora que lança o disco É Carnaval e com quem vou conversar no programa de hoje.
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3/4/2019 • 1 hour, 9 minutes, 52 seconds
Cafezinho 156 – O que é que aconteceu com o carnaval?
O que é que aconteceu com o carnaval? Meus amigos da Panela Produtora lançaram no disco É Carnaval uma música que explica.
3/4/2019 • 3 minutes, 9 seconds
Cafezinho 155 – O apreço
Da próxima vez que abrir a boca ou comentar, cuide de ter informação suficiente.
3/1/2019 • 2 minutes, 42 seconds
LíderCast 142 – Marcelo Pimenta
O Menta é um facilitador da inovação, um inquieto provocador, professor de inovação na Escola Superior de Propaganda e Marketing e fundador de um programa inovador chamado Protagonistas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/28/2019 • 1 hour, 21 minutes, 39 seconds
Café Brasil 654 – Sarau Café Brasil III
Realizamos mais uma edição do Café Brasil Premium, desta vez recebendo a agora deputada Janaína Paschoal para conversar um pouco sobre as coisas novas que precisam ser feitas para começar a colocar o país nos eixos. Neste programa, o áudio do Sarau.
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2/27/2019 • 1 hour, 54 minutes, 40 seconds
Cafezinho 154 – Pegando no pé
A extrema imprensa não perdoa quem lhe pega no pé.
2/25/2019 • 2 minutes, 4 seconds
Cafezinho 153 – Reposição Amornal
A reposição Amornal pode dar mais certo que a dos hormônios.
2/22/2019 • 2 minutes, 24 seconds
LíderCast 141 – Ronaldo Lira
Ronaldo Lira – Procurador do Ministério Público do Trabalho, uma conversa que mudará a forma como você vê o Ministério Público, mostrando como uma visão humanitária pode fazer com que a mão peluda do Estado impacte de forma positiva nas vidas de todos nós. Olha! É um programa fascinante. See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/21/2019 • 1 hour, 41 minutes, 55 seconds
Café Brasil 653 – LíderCast 11
Mais uma temporada do LíderCast. Esta aqui é a décima primeira! Desta vez são 16 episódios, mais de 24 horas de conteúdo sobre empreendedorismo e liderança, com quem coloca a mão na massa. Prepare-se para conhecer o elenco.
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2/20/2019 • 32 minutes, 12 seconds
Cafezinho 152 – 45 Dias
Tem muita coisa importante acontecendo enquanto você perde tempo com os prestidigitadores que desviam sua atenção pra bater sua carteira.
2/18/2019 • 2 minutes, 29 seconds
Cafezinho 151 – Chato à Bessa
É impressionante ver como o mundo mudou.
2/15/2019 • 2 minutes, 21 seconds
LíderCast 140 – Carlos Nepomuceno
Doutor em Ciência da Informação, jornalista, escritor e consultor especializado em estratégia no mundo Digital. Mas acima de tudo um provocador, interessado em estudar o impacto da internet na sociedade, aplicando o pensamento bimodal. Bimodal? É. Curioso? Ouça.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2/14/2019 • 1 hour, 39 minutes, 35 seconds
Café Brasil 652 – A realidade real
Vivemos um tempo no qual muita gente tem dificuldades de decidir o que é real e permanece com a sensação de que está sendo manipulada. Uma tentativa de compreender a realidade é conhecer três esferas: a esfera política, a moral e a criminal. Duas estão por aí... a outra está dentro de sua cabeça.
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2/13/2019 • 32 minutes, 31 seconds
Cafezinho 150 – O PAI
No Brasil, imediato é longo prazo.
2/11/2019 • 2 minutes, 42 seconds
Cafezinho 149 – Nação, não governo
O Ministro da Educação anuncia que vai impulsionar o Projeto Rondon e retomar educação moral e cívica nas escolas.
2/8/2019 • 2 minutes, 29 seconds
Café Brasil 651 – Era uma vez…
A melhor forma de ensinar política para crianças – e adultos que são crianças crescidas – é contando histórias. E o mestre em contar essas histórias era Rubem Alves. Então senta que lá vem história... Este programa reaproveita alguns textos que usei em programas muuuuuuuuito antigos...
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2/6/2019 • 25 minutes, 12 seconds
Cafezinho 148 – Os Hostis
Neste final de semana o Brasil parou para assistir a eleição para Presidente do Senado. E quem era bom e quem era mau? Os índios ou os soldados?
2/4/2019 • 2 minutes, 27 seconds
Cafezinho 147 – O Rabo e a Perna
Três tipos de realidade que ajudam a entender a confusão na qual estamos metidos.
2/1/2019 • 2 minutes, 33 seconds
Café Brasil 650 – A Espiral do Silêncio
Temos um sexto sentido para perceber a tendência da opinião pública; morremos de medo de sermos isolados socialmente e quando achamos que nossa opinião está na contramão da opinião pública, perdemos a vontade e a coragem de expressá-la em público. Bote aí uma pitada de histeria e pronto! Caímos na Espiral do Silêncio. Posso entrar?
1/30/2019 • 31 minutes, 4 seconds
Cafezinho 146 – A Esfera Moral
Fique esperto para perceber qual esfera estão usando para apresentar a você os acontecimentos.
1/28/2019 • 2 minutes, 34 seconds
Cafezinho 145 – Crime e Política
As esferas criminal e política são intencionalmente misturadas para criar pressão de opinião pública a favor de algum projeto político.
1/25/2019 • 2 minutes, 32 seconds
Café Brasil 649 – Quando eu tiver 64
Fui dar uma olhada nos comentários dos ouvintes do Café Brasil pelo aplicativo do iPhone e me deparei com manifestações de 12, 10, 8 anos atrás! Que paulada! Alguém que tinha 18 anos quando começou a ouvir o programa 12 anos atrás hoje tem 30! É alguém diferente. Será que é a pessoa que queria ser 12 anos atrás? Mais uma vez o tempo pra explodir nossas cabeças...
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1/23/2019 • 24 minutes, 20 seconds
Cafezinho 144 – O mundo é um moinho
Cada um entende como quer. Ou como pode.
1/21/2019 • 2 minutes, 29 seconds
Cafezinho 143 – 13 dias
É pra descer a lenha mesmo, cobrar o que está errado, exigir que as promessas sejam cumpridas e a transparência prometida seja aplicada. Mas, vem cá... 13 dias?
1/18/2019 • 2 minutes, 30 seconds
Café Brasil 648 – Ethos, Logos, Pathos e o Diálogo Aberto
Neste cenário onde até “bom dia” leva patada, o que é que podemos fazer para conseguir conviver com quem pensa diferente? Tratar na porrada? Bem, alguns merecem... mas com outros dá pra tentar o diálogo aberto.
Posso entrar?
1/15/2019 • 29 minutes, 11 seconds
Cafezinho 142 – Renan Não
Eu não sei o que você está fazendo aí, cara, mas eu estou espalhando pra todo lado. Entre em contato com seus senadores e manifeste sua opinião. #RenanNao
1/14/2019 • 2 minutes, 34 seconds
Cafezinho 141 – Os cães de Pavlov
Como cães de Pavlov, estamos condicionados a babar.
1/11/2019 • 2 minutes, 24 seconds
Café Brasil 647 – Father Hunger
Quanta gente perdida e desorientada, quanta carência, quanta falta de autoridade e de liderança... Olha, não sei você, mas acho que grande parte dos problemas que hoje enfrentamos é por falta de pais. Sim, pai, o cara que, junto com sua mãe, fez você.
Posso entrar?
1/9/2019 • 25 minutes, 48 seconds
Cafezinho 140 – A Espiral do Silêncio
Não enxergar o que Temer fez de bom foi uma escolha à qual você foi induzido.
1/7/2019 • 2 minutes, 39 seconds
Cafezinho 139 – O que não se vê
Se o IVA passar pelo Inferno de Dante do Congresso, Paulo Guedes e Bolsonaro terão feito mais pelo Brasil do que todos os mercadantes da pátria dos últimos 200 anos, somados.
1/4/2019 • 2 minutes, 24 seconds
LíderCast 139 – Nívio Delgado
Que começa na Fundacred há 21 anos como o carinha do Xerox e hoje é Diretor Superintendente da maior fundação sem fins lucrativos de crédito educacional para diferentes níveis e modalidades de ensino no Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/3/2019 • 1 hour, 23 minutes, 46 seconds
Café Brasil 646 – Harry Nilsson
Mais um daqueles especiais musicais que você gosta tanto. Você já ouviu falar em Harry Nilsson? Compositor, músico, cantor… Um sujeito que influenciou uns carinhas aí, uma bobagem… tipo Beatles e outros tantos sabe? Mas que é desconhecido para as novas gerações. Hoje você vai conhecê-lo. Posso entrar? Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia,
1/1/2019 • 34 minutes, 30 seconds
Cafezinho 138 – A ponte
Feliz ano novo. Feliz ponte nova.
12/31/2018 • 2 minutes, 39 seconds
Cafezinho 137 – Dicas óbvias de ano novo
Lá vão então as dicas óbvias de ano novo:.
12/28/2018 • 2 minutes, 32 seconds
LíderCast 138 – Ricardo Abiz
Empreendedor, um pioneiro em diversas áreas de atuação, especialmente no segmento da TV a cabo, agora empenhado em trazer para o Brasil o microlearning.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/27/2018 • 1 hour, 23 minutes, 51 seconds
Café Brasil 645 – O Brasil e a demanda por dar certo
Estamos em período de mudanças ou apenas nos preparando para mais uma grande brochada? Há motivos para ficar otimista? Ou melhor mesmo é continuar pessimista? Afinal de contas, ser pessimista é ser mais inteligente?
Posso entrar?
12/26/2018 • 27 minutes, 21 seconds
Cafezinho 136 – O novo Brasil que vem aí
Eu ouço as vozes, eu vejo as cores, eu sinto os passos de outro Brasil que vem aí
12/24/2018 • 2 minutes, 47 seconds
Cafezinho 135 – O mundo mental do homem médio
Como tem gente assanhada para cassar nossa liberdade de manifestar a discordância...
12/21/2018 • 2 minutes, 8 seconds
LíderCast 137 – Pedro Pandolpho
Empreendedor, sócio da Pronto Light, outro típico empreendedor brasileiro que, junto com dois sócios, arregaça as mangas e cria um negócio a partir de uma ideia originalSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/20/2018 • 1 hour, 29 minutes, 37 seconds
Café Brasil 644 – Apresentação da PodPesquisa 2018
No dia 7 de dezembro de 2018 a ABPOD - Associação Brasileira de Podcasters, em conjunto com a rádio CBN, realizou um evento para apresentar ao mercado a PodPesquisa 2018. No programa de hoje reproduziremos o áudio desse evento.
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12/19/2018 • 58 minutes, 15 seconds
Cafezinho 134 – A Síndrome de Chico Buarque
- Como é que um cara tão legal, tão sensível, tão inteligente pode defender uma barbaridade dessas?
12/17/2018 • 2 minutes, 25 seconds
Cafezinho 133 – Rifa de CDs
Uma forma de fazer uma corrente do bem, capaz de garantir socorro, educação ou um teto para quem precisa, na África e no Brasil.
12/14/2018 • 2 minutes, 32 seconds
LíderCast 136 – Paulo Farnese
Empreendedor, fundador da agência EAí?, envolvido com campanhas de incentivo, engajamento e relacionamento, promoções e eventos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/13/2018 • 1 hour, 12 minutes, 17 seconds
Café Brasil 643 – Dominando a Civilidade
Vivemos uma epidemia de incivilidade que silenciosamente toma conta das pessoas, organizações e nossa economia. Desrespeito, falta de sensibilidade e comportamentos rudes estão presentes, fazendo com que, mesmo quem quer performar bem, não consiga. Além da questão moral, a incivilidade reduz lucros!
Posso entrar?
12/12/2018 • 1 hour, 52 minutes, 20 seconds
Cafezinho 132 – Os cagonautas
Seu chefe é um cagonauta? Hummmm...tome cuidado, viu?
12/10/2018 • 2 minutes, 29 seconds
Cafezinho 131 – Compartilhe!
Seja a mídia que você quer ver no mundo
12/7/2018 • 2 minutes, 28 seconds
LíderCast 135 – Thalis Antunes
Gestor de Conteúdo da Campus Party, que tiha tudo para ser um nerd mas voou alto e hoje coordena o conteúdo do principal acontecimento tecnológico realizado no Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/6/2018 • 1 hour, 9 minutes, 5 seconds
Café Brasil 642 – A caverna de todos nós
Olhe em volta, quanta gente precisando de ajuda, quanta gente fazendo acontecer, quanta gente gritando, quanta gente orando, quanta gente doando, quanta gente precisando. Sim, existe gente pra tudo, altruístas, generosos, invejosos, egoístas... cabe a nós escolher como vamos agir para aliviar as dores do mundo.
Posso entrar?
12/5/2018 • 26 minutes, 29 seconds
Cafezinho 130 – Juniorização
Está dada vez mais difícil falar com o Presidente, o CEO, o Diretor.
12/3/2018 • 2 minutes, 38 seconds
Cafezinho 129 – Minority Report Tropical
O Brasil se transformou na República do Futuro do Subjuntivo.
11/30/2018 • 2 minutes, 21 seconds
LíderCast 134 – Diego Porto Perez
Elétrico Secretário de Esportes do Governo de Pernambuco, um jornalista que dá uma guinada na carreira, muda de lado e hoje está impactando na comunidade pernambucana.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/29/2018 • 1 hour, 38 minutes, 43 seconds
Café Brasil 641 – O delito de ser livre
Na ofensiva contra a liberdade, fica cada vez mais difícil viver nos termos da Constituição, segundo a qual todo brasileiro, respeitada a lei, tem o direito de se conduzir como prefere. O programa de hoje é feito com base num artigo do jornalista J.R. Guzzo
Posso entrar?
11/28/2018 • 25 minutes, 51 seconds
Cafezinho 128 – Vacas Sagradas
Tem alguma vaca sagrada aí perto? Tire-a do caminho, meu. Eu quero passar.
11/26/2018 • 2 minutes, 27 seconds
Cafezinho 127 – Eros e Thanatos
Ninguém precisa pensar, é só desligar o cérebro e deixar que os instintos comandem.
11/23/2018 • 2 minutes, 26 seconds
LíderCast 133 – Dennis Campos e Cláudio Alves
Empreendedores que criam no grande ABC uma agência de comunicação, saindo do zero e experimentando os obstáculos de todos empreendedores brasileiros.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/22/2018 • 1 hour, 26 minutes, 23 seconds
Café Brasil 640 – O monumento à incompetência
É muito fácil e confortável examinar o passado com os olhos do presente. E quando fazemos isso, apenas demonstramos ignorância e arrogância. E falta de respeito.
Posso entrar?
11/21/2018 • 29 minutes, 28 seconds
Cafezinho 126 – Mais Médicos
- Mas eles estavam atendendo os brasileiros necessitados!
11/19/2018 • 2 minutes, 34 seconds
Cafezinho 125 – O chute
Se o governador mentiu ou se enganou, peço desculpas por ter acreditado nele e disseminado uma informação não verdadeira
11/16/2018 • 2 minutes, 33 seconds
LíderCast 132 – Alessandro Loiola
Médico, escritor, um intelectual inquieto, capaz de teorizar sobre os mais diversos temas, sempre com uma visão alternativa às modinhas que encontramos por aí.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/15/2018 • 1 hour, 31 minutes, 6 seconds
Café Brasil 639 – Chega de falar de política
Diversos ouvintes mandam mensagens pedindo para que eu pare de falar de política, que querem de volta o Café Brasil que fala de música e de temas mais leves. Tá bom, então eu paro, vai.
Posso entrar?
11/14/2018 • 39 minutes, 29 seconds
Cafezinho 124 – À luz do sol
É assim, com a luz do sol, que a gente faz a limpeza.
11/13/2018 • 2 minutes, 38 seconds
Cafezinho 123 – A zona da indiferença
Ter consciência sobre o que é certo e errado todo mundo tem, exceto os psicopatas e as crianças muito pequenas. Mas capacidade de análise e ação a respeito, nem todos têm.
11/12/2018 • 2 minutes, 28 seconds
Cafezinho 122 – Vira a chave
Mudar de assunto no calor dos acontecimentos é irresponsabilidade moral.
11/9/2018 • 2 minutes, 23 seconds
LíderCast 131 – Henrique Szklo e Lena Feil
Henrique se apresenta como CSO - Chief Subversion Officer, e Lena como CoolHunter. Ambos se preparam para ganhar o mundo e nos provocar com sua Escola Nômade Para Mentes Criativas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/8/2018 • 1 hour, 41 minutes, 28 seconds
Café Brasil 638 – O efeito Dunning-Kruger
Cara, eu fico besta com a quantidade de gente que evidentemente não sabe das coisas, sai dando pitaco sobre as coisas. Todo mundo tem certezas e com as mídias sociais o que mais tem é gente dando pitaco. Isso não seria problema se essa gente não sofresse do efeito Dunning-Kruger, que ajuda a entender esta zona na qual nos encontramos.
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11/7/2018 • 30 minutes, 59 seconds
Cafezinho 121 – Papo de bêbado
Voltar democraticamente aos trilhos. Se essa não é sua conversa, nem vem. Vou tratar como papo de bêbado.
11/5/2018 • 2 minutes, 32 seconds
Cafezinho 120 – Bohemian Rhapsody
Edição especial do Cafezinho, retirada do Podcast Café Brasil 275 Bohemian Rhapsody, comemorando o lançamento do filme homônimo. Um tributo ao Queen e a Freddie Mercury.
11/2/2018 • 15 minutes, 31 seconds
LíderCast 130 – Katia Carvalho
Mudadora de vidas, alguém que em vez de apenas lamentar a falta de sorte de seus semelhantes, arregaça as mangas e começa a mudar as vidas das crianças em sua comunidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/1/2018 • 1 hour, 39 minutes, 12 seconds
Café Brasil 637 – LíderCast 10
Olha só, chegamos na décima temporada do LíderCast. Com isso, já são quase 140 episódios tratando de liderança e empreendedorismo com gente que faz acontecer. No programa de hoje eu apresento o elenco, cara!
10/31/2018 • 31 minutes, 16 seconds
Cafezinho 119 – A imprensa que pode tudo
A imprensa pode muito. Mas não pode tudo.
10/29/2018 • 2 minutes, 49 seconds
Cafezinho 118 – Os padrões
Não parece existir um padrão no qual os caras apenas preenchem alguns espaços vazios?
10/26/2018 • 2 minutes, 33 seconds
LíderCast 129 – Guga Weigert
Empreendedora cultural e agora cineasta, que transformou uma adversidade pessoal numa usina de ideias que hoje impacta muita gente.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/25/2018 • 1 hour, 20 minutes, 6 seconds
Café Brasil 636 – As duas éticas da eleição
Gravei um LíderCast da Temporada 11, que só vai ao ar em Janeiro de 2019, mas o papo acabou enveredando pelas eleições e vou aproveitar um trecho neste Café Brasil. O convidado foi Carlos Nepomuceno, e sua argumentação é brilhante.
10/24/2018 • 30 minutes, 23 seconds
Cafezinho 117 – Caem as máscaras
Quando passar a alucinação coletiva saberemos com quem vale a pena gastar nosso tempo de vida.
10/22/2018 • 2 minutes, 27 seconds
Cafezinho 116 – Os demônios brochadores
O que vem por aí? Uma mudança ou nova brochada?
10/19/2018 • 2 minutes, 41 seconds
LíderCast 128 – Leide Jacob
Empreendedora cultural e agora cineasta, que transformou uma adversidade pessoal numa usina de ideias que hoje impacta muita gente.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/18/2018 • 1 hour, 32 minutes, 28 seconds
Café Brasil 635 – De onde surgiu Bolsonaro?
O pau tá quebrando, a eleição ainda indefinida e nunca se viu tanta gente em conflito. E conflito consigo mesmo e com outros! No meio do tiroteio, sem ironia, um personagem: Jair Bolsonaro. É hora de procurar saber de onde veio essa figura. Este programa eu dedico a meus amigos e ouvintes da esquerda.
Posso entrar?
10/17/2018 • 34 minutes, 22 seconds
Cafezinho 115 – Um voto não vale uma amizade
Não gaste sua energia e seu tempo precioso de vida discutindo narrativas que alguém está criando para manipular você.
10/15/2018 • 2 minutes, 26 seconds
Cafezinho 114 – E se?
Mudanças só acontecem quando a crise que sofremos for maior que a dor de uma nova solução.
10/12/2018 • 2 minutes, 5 seconds
LíderCast 127 – Lito Rodriguez
Empreendedor, criador da DryWash, outro daqueles inconformados que, a partir de uma visão inovadora, cria um negócio do zero.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/11/2018 • 2 hours, 12 minutes, 48 seconds
Café Brasil 634 – Me chama de corrupto, porra!
Cara, que doideira é essa onda Bolsonaro que, se você elogia, apanha, se critica apanha, se fica em cima do muro, também apanha? E que quebra a perna de especialistas, institutos de pesquisas, jornalistas, políticos e cientistas sociais? De onde vem isso? E por que agora?
Posso entrar?
10/10/2018 • 28 minutes, 31 seconds
Cafezinho 113 – Merdades e Ventiras
Conte até dez antes de compartilhar uma merdade
10/8/2018 • 2 minutes, 37 seconds
LíderCast 126 – Alexis Fonteyne
Empresário criativo e agora candidato a Deputado Federal pelo partido Novo, um inconformado com o manicômio tributário brasileiro e disposto a botar pra quebrar. Saia da frente dele.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/4/2018 • 1 hour, 39 minutes, 14 seconds
Cafezinho 112 – Como decidi meu voto
Meu voto é estratégico, para aquilo que o momento exige.
10/4/2018 • 24 minutes, 15 seconds
Café Brasil 633 – Ballascast
O Marcio Ballas, que é palhaço profissional, me convidou para participar de seu podcast. E batemos um excelente papo sobre...podcasts. A primeira parte eu vou reproduzir no programa de hoje. Eu posso entrar?
10/3/2018 • 27 minutes, 22 seconds
Cafezinho 111 – Opinião Média
A média da opinião nunca criou inovações.
10/1/2018 • 2 minutes, 16 seconds
Cafezinho 110 – Perdedores Honrados
Vencer é democrático, exterminar, não é.
9/28/2018 • 2 minutes, 34 seconds
Café Brasil 632 – A era da inveja
Uma pesquisa de 2016 sobre comportamento humano mostrou que dos quatro mais predominantes traços de nossa personalidade, o Pessimismo, o Otimismo, a Inveja e a Confiança, a Inveja é a mais importante. Ah, mas eu não sou invejoso! Hummmm.... tem de ver isso...
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9/26/2018 • 28 minutes, 39 seconds
Cafezinho 109 – Zeitgeist Tropical
E hoje? Qual é o zeitgeist do Brasil?
9/24/2018 • 2 minutes, 36 seconds
Cafezinho 108 – O Ismo Quântico
O Ismo Quântico é o fenômeno que acontece quando o sufixo ismo faz com que uma palavra signifique ao mesmo tempo duas coisas distintas.
9/21/2018 • 2 minutes, 36 seconds
Café Brasil 631 – O valor de seu voto – Revisitado
Mais discussão de ano de eleição: afinal o que é o voto? E o voto nulo é um ato político válido, que realmente vale a pena? Vamos pensar a respeito disso no programa de hoje, que é a releitura de um episódio que foi ao ar em 2014.
9/19/2018 • 31 minutes, 11 seconds
LíderCast 125 – João Amoêdo
Decidimos antecipar o LíderCast com o João Amoêdo depois que a Globo anunciou entrevistas com os candidatos e deixou o Novo de fora. O programa foi lançado em vídeo, o áudio deste podcast é o áudio do vídeo, que você pode assistir aqui: https://www.youtube.com/watch?v=O7setw9YIbYSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/17/2018 • 1 hour, 46 minutes, 8 seconds
Cafezinho 107 – O voto proporcional
Seu voto, antes de ir para um candidato, vai para um partido.
9/17/2018 • 2 minutes, 50 seconds
Cafezinho 106 – Sobre fake news
Fake News são como ervas daninhas, não se combate apenas aparando. Tem de arrancar pela raiz.
9/14/2018 • 2 minutes, 29 seconds
LíderCast 124 – Sidnei Alcântara Oliveira
LíderCast 124 - Sidnei Alcântara Oliveira – Segunda participação no LíderCast, com uma história que começa com um sequestro transformador e uma vida dedicada ao estudo das relações humanas, desembocando no conceito de mentoria.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/13/2018 • 2 hours, 4 minutes, 46 seconds
Café Brasil 630 – Outra Guerreira – Simone Mozilli
Este é outro Café Brasil que reproduz na íntegra um episódio do LíderCast. Por que faço isso? Porque existem histórias que precisam ser compartilhadas. Porque em meio a essa baixaria do dia a dia, quando somos bombardeados por bandidos, hipócritas, estúpidos e maus, histórias como a da Simone nos ajudam a ter esperança.
9/12/2018 • 1 hour, 28 minutes, 32 seconds
Cafezinho 105 – Quem categoriza?
Quem define e categoriza o que será medido pode manipular qualquer resultado estatístico.
9/10/2018 • 2 minutes, 2 seconds
Cafezinho 104 – A greta
Dois meio Brasis jamais somarão um Brasil inteiro.
9/7/2018 • 2 minutes, 34 seconds
LíderCast 123 – Augusto Pinto
LíderCast 123 – Augusto Pinto – Empreendedor com uma história sensacional de quem constrói a carreira como executivo de grandes empresas e, já maduro, decide partir para um negócio próprio. Aliás, vários negócios.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/6/2018 • 1 hour, 30 minutes, 27 seconds
Café Brasil 629 – Gramsci e os Cadernos do Cárcere
Essa aparente doideira que aí está não é doideira. É método. Hoje vamos conhecer Antonio Gramsci, cuja obra genial ajudou a chegar na situação em que nos encontramos. Cuidado com o disjuntor aí...
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9/5/2018 • 41 minutes, 45 seconds
Cafezinho 103 – O Bis
Um processo de reconhecimento guardado no estômago...e no coração.
9/3/2018 • 2 minutes, 33 seconds
Cafezinho 102 – Pra quem vai anular o voto
Você que pretende não votar, anular, ou votar em branco, tem todo direito de fazê-lo. Mas...
8/31/2018 • 2 minutes, 33 seconds
LíderCast 122 – Simone Mozzilli
LíderCast 122 – Simone Mozzilli – Uma empreendedora da área de comunicação, que descobre a vocação do voluntariado, vive a mesma agonia das pessoas que ajudava e dá um novo rumo para sua vida. Outra daquelas histórias de superação, força e vontade de viver. Inspiradora.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/30/2018 • 1 hour, 21 minutes, 36 seconds
Café Brasil 628 – O olhar de pânico
Aí você para, cansado, desmotivado, olha em volta e se pergunta, meu: o que é que eu tô fazendo aqui? Pois é... sem um sentido, pra que tanta luta, tanto esforço, hein? Esse é um programa montado a partir dos depoimentos de dois ouvintes. E o tema é o sentido da vida. Posso entrar?
8/29/2018 • 31 minutes, 56 seconds
Cafezinho 101 – A Janela de Overton
É impossível escapar deles. Mas ao menos você será um otário consciente.
8/27/2018 • 2 minutes, 39 seconds
Cafezinho 100 – Cem cafezinhos
Liberdade. Essa é a palavra que uso para definir podcasts.
8/24/2018 • 2 minutes, 26 seconds
LíderCast 121 – Rodrigo Gurgel
LíderCast 121 - Rodrigo Gurgel – Mais que um escritor, um professor de escrita, mas com uma história que começa com a militância sindical até chegar ao universo do Conservadorismo. Uma grande figura.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/23/2018 • 1 hour, 35 minutes, 59 seconds
Café Brasil 627 – Os donos da liberdade
Estamos em meio a uma das maiores mudanças da história da humanidade, com aquilo que costumamos chamar de "mídia" sofrendo uma mutação expressiva, sem que saibamos para que lado vai. De onde vem a informação que você consome? Quem é que decide o que você consome? O que você produz? Ah, é você? E quem distribui? Opa! Deletaram seu post, sua página?
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8/22/2018 • 34 minutes, 11 seconds
Cafezinho 99 – Competência Moral
Competência técnica e profissional tem jeito, o dinheiro pode comprar. Mas competência moral...
8/20/2018 • 2 minutes, 19 seconds
Cafezinho 98 – Os poetas da corrupção
Os advogados e jornalistas que insistem que não existe a materialidade das provas, não são necessariamente desonestos, parte da quadrilha ou mal-intencionados.
8/17/2018 • 2 minutes, 23 seconds
LíderCast 120 – Alexandre Correia
LíderCast 120 – Alexandre Correia – Um empreendedor de uma pequena cidade do interior, que monta uma estrutura para atender a grandes empresas nacionais na área de pesquisas de mercado. Uma história que mostra que você pode crescer sem sair do interior.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/17/2018 • 1 hour, 18 minutes, 3 seconds
Café Brasil 626 – AlôTénica – A Podpesquisa
O programa reproduz a conversa entre Luciano Pires, Leo Lopes (Radiofobia) e Paulo Vinicius (CBN) no podcast Alôténica, do Leo Lopes. O tema é a Podpesquisa2018 e a ABPOD. Um programa pra quem ama podcasts.
8/15/2018 • 1 hour, 21 minutes, 24 seconds
Cafezinho 97 – Os ciclos
Uma das vantagens de envelhecer é a oportunidade de compreender que a vida é feita de ciclos. Olha só: temos a infância, a adolescência, a juventude, a maturidade, a envelhescência e a velhice. Em cada fase descobrimos coisas novas que servem de base para a fase seguinte. Aos 50 anos comprovei que a partir da maturidade são os ciclos de nossos filhos que determinam os nossos. Pouco depois que meu filho nasceu, 34 anos atrás, mudei-me de São Paulo para Alphaville em busca de um lugar calmo para viver, que me lembrasse a Bauru onde nasci. O interior, a comunidade, o sossego e a qualidade de vida que aquela Alphaville de 1986 oferecia. E assim foi.
O nascimento de minha filha, 28 anos atrás, coincidiu com a mudança para uma casa em Aldeia da Serra onde permaneci por 8 anos, até que as crianças atingiram uma idade crítica dos 12 a 14 anos, quando Aldeia da Serra não bastava mais. Foi quando percebi que um ciclo havia passado, o da infância dos filhos. Era hora de retornar para Alphaville, onde as necessidades da adolescência seriam melhor atendidas. Em 1997 fomos para o condomínio Melville, para a casa de nossos sonhos. E ali foram anos fantásticos até os adolescentes chegarem aos 20 anos... Em 2012 meu filho mudou-se para São Paulo e minha filha estudava e trabalhava também por lá. O ciclo da adolescência se encerrara. E a casa dos meus sonhos ficou grande e vazia. As “crianças” estavam distantes. Era hora de mudar novamente. E me vi às voltas com a busca de uma nova casa, desta vez dentro de São Paulo, perto dos filhos, menor e mais adequada ao novo ciclo que se iniciava. Perdi o sono a cada noite, só de pensar que iria me desfazer da casa de meus sonhos...
E então, em dezembro de 2014 encontrei um apartamento em Moema e, muito a contragosto, comecei o processo de mudança. Iniciado o processo, as coisas começaram a acontecer. Encontrei uma casinha deliciosa para instalar meu escritório, distante 80 metros de meu apartamento. Parei de usar automóvel. Faço quase tudo que preciso a pé e de UBER. E apareceu uma oportunidade de construir um estúdio dentro da casa que eu aluguei. O apartamento se mostra mais que suficiente, fica todo mundo feliz e, aos 60 anos, comecei um novo ciclo, o da envelhescência. O da velhice ainda vai chegar. Olho para trás e não me arrependo de nada.
É assim mesmo que a vida acontece, em ciclos. E fica a cada dia mais claro que permanecer preso a um ciclo é negar-se a oportunidade de evoluir.
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8/13/2018 • 3 minutes, 11 seconds
Cafezinho 96 – A cozinha e a lixeira
Entre 1993 e 1995 uma novela de rádio foi ao ar na Tanzânia, África.. A produção foi montada por estudiosos e cientistas, com o objetivo de influenciar os ouvintes a se proteger contra a AIDS. O resultado (cientificamente obtido): um quarto da população na área coberta pela novela mudou seu comportamento, reduzindo drasticamente a contaminação pelo HIV. Em apenas dois anos, uma novela de rádio mudou os pensamentos, as percepções e o comportamento das pessoas. Muito bem.
Em julho de 2010, 2544 brasileiros escolheram em um conjunto de 54 valores positivos e negativos “os 10 mais representativos de como o Brasil opera hoje”. Resultado (em ordem de importância): Corrupção, Pobreza, Crime/Violência, Desemprego, Analfabetismo, Poluição Ambiental, Burocracia, Agressividade, Incerteza sobre o futuro e Desperdício de Recursos. Surpreso? Eu não. Aquela pesquisa de Valores apresentou o conjunto organizado de percepções e sentimentos que identificam o Brasil... pelos brasileiros. O debate que se seguiu foi todo focado na questão educacional.
Voltando agora ao exemplo daquele programa de rádio mudando o comportamento dos africanos: há pelo menos 40 anos nossos tele e radio jornais, jornais impressos, revistas e especialmente o cinema, esfregam em nossas caras as mazelas do Brasil, como se o Brasil fosse só mazelas. Num país onde a maioria da população, com educação deficiente, tem a televisão como única janela para o mundo, não é difícil entender como se constrói aquela percepção de (des)valores que a pesquisa apresentou. Especialmente quando a realidade mostra que as tragédias diárias existem mesmo e quem deveria lutar contra elas, pouco faz.
Se a novelinha de rádio africana mudou a realidade do país em dois anos, uma lavagem cerebral de 40 anos é capaz de fazer o quê? O Brasil é uma grande cozinha. Nela existe uma lixeira. Mas o Brasil não é só a lixeira. A relação de valores que a pesquisa apresentou como representativos do Brasil, não é obra do acaso. Tem sido pacientemente construída ao longo de pelo menos duas gerações. Isso é o que eu chamo de burrice.
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8/10/2018 • 3 minutes, 6 seconds
LíderCast 119 – Fabiano Calil
LíderCast 119 – Fabiano Calil – Educação financeira é seu mote, até o dia em que ele descobre o valor do indivíduo no processo. E coloca a psicologia a serviço da educação financeira. Muito bom!See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/9/2018 • 1 hour, 9 minutes, 40 seconds
Café Brasil 625 – João Amoêdo
Continuando a conversa com candidatos a Presidente nas próximas eleições, hoje é a vez de João Amoêdo, do Partido Novo. Posso entrar? Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia, boa tarde, boa noite, este é o Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Antes de começar o show, um recado: a transcrição desta
8/8/2018 • 1 hour, 50 minutes, 48 seconds
Cafezinho 95 – Banco traseiro
No começo dos anos 1960, em Bauru, meu pai comprou seu primeiro carro, um Lincoln, que hoje descobri que era o Humpmobile 1941. Era o carrão da família, comprado de segunda, terceira ou quarta mão. Eu tinha cerca de sete anos de idade e aquele automóvel imenso tinha um grande banco traseiro onde eu me esbaldava junto com meus irmãos mais novos. Aquele banco era o universo das nossas aventuras. O carro, que já tinha mais de 20 anos, vira e mexe parava na rua com algum defeito. Ninguém ligava para a seguradora mandar o guincho... Foi então que meu pai começou a ter problemas com dores nas costas. Um dia ele foi ao médico e, após os exames de praxe, ouviu a pergunta fundamental: que carro o senhor tem? E o médico descobriu que meu pai empurrava o Lincoln pesadíssimo. Receitou então: “Troque de carro que as dores passam.” Pois bem, quarenta anos depois visitei um fantástico museu do automóvel – que infelizmente não existe mais - em Canoas, no Rio Grande do Sul. Andando pelo corredor, dei de cara com o quê? Com um Lincoln Continental! Igualzinho ao do meu pai! Imediatamente pedi: “Ô, posso sentar no banco de trás”? Com o coração disparado abri a porta traseira... E tomei um susto! Aquele banco imenso para aquele garoto de sete anos agora era um tímido banquinho para o senhor de quase cinquenta. Foi uma imensa decepção. É impressionante como o tempo diminui o tamanho das coisas... Eu não me preparara para o fato de em quarenta anos ter crescido na altura e na largura, mudado o ângulo de visão e começado a ver o mundo sob outra perspectiva. Hoje, dezenas de automóveis depois, 80 quilos a mais e sem a liberdade de imaginação de criança, é impossível reviver as mesmas sensações, escolhas e impactos que senti. E se é assim com uma experiência pessoal que vivi intensamente, imagine como é com os fatos que não vivi e que se perdem na história, 50 ou 60 anos atrás... Por isso não me conformo com a quantidade de gente que pauta o debate político no Brasil com fatos que aconteceram antes delas terem nascido. Como se o Brasil fosse o mesmo daquele banco traseiro antigo. A fila anda. O tempo passa. A gente muda. O mundo é outro! Vira o disco, meu! Saí do velho automóvel e continuei a caminhar até encontrar o carro que meu pai comprou para substituir o Lincoln Continental: um Renault Gordini. Nunca mais ele teve dores nas costas.
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8/6/2018 • 3 minutes, 5 seconds
Cafezinho 94 – Jornalismo e civilidade
Olha, eu tenho me incomodado com nível rasteiro ao qual chegou o jornalismo brasileiro, especialmente nestes dias de campanha política. Semana passado tivemos uma experiência horrorosa com a participação de Jair Bolsonaro no programa Roda Viva, transformado em palanque para ressentimento e militância política de jornalistas. Na Globonews, boa parte da entrevista de Ciro Gomes foi dedicada a discutir seu temperamento explosivo. Olhos no passado, no assessório, deixando de fora o principal, o que é que esses caras pensam pro futuro. Meu amigo Adalberto Piotto, um dos mais brilhantes entrevistadores que conheço e estranhamente fora das grandes mídias, escreveu em seu Facebook:
“Em nenhuma escola de jornalismo - não nas sérias - se aprende que agressividade significa independência em relação ao entrevistado. Isso é uma invencionice de quem tem carência de informação e problemas com o debate. Nem se aprende que jocosidade, arrogância e preconceito são ferramentas úteis no jornalismo. Na verdade, são características execráveis. A elegância e a clareza dos fatos objetivos são suficientes para a condução de uma entrevista. Entrevistado não é subalterno de jornalista. Ninguém é obrigado a se expor ou responder a tudo que lhe é perguntado. Por isso, a elegância e a clareza dos fatos na condução de uma conversa nos são mais úteis no convencimento do interlocutor. No fim, todos serão julgados pelo público. A tudo isso chamamos de civilidade, de convívio social.”
Pois é. Agressividade, jocosidade, arrogância e preconceito, aplicados a favor de militância política são as características de toda uma geração de jornalistas que parece ter perdido seu norte. Falta de preparo, superficialidade e apego a agendas progressistas que transformam o confronto de ideias em ofensa, são a norma. Assistimos então jornais, revistas, emissoras de rádio e televisão perdendo relevância, ouvintes, assinantes e espectadores, enquanto as mídias e canais independentes crescem de importância. O povo quer personalidade, opinião consistente e gente capaz de exercer aquilo que Carlos Alberto Di franco colocou em primeiro lugar em seu Decálogo da Qualidade Jornalística: Humildade, coragem e prudência. Quem mais perde é a sociedade.
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8/3/2018 • 3 minutes, 3 seconds
LíderCast 118 – Maria Luján Tubio
LíderCast 118 – Maria Luján Tubio – Jovem argentina, com vivência em vários países e que escolhe vir morar no Brasil, país pelo qual se apaixona. E quer ajudar a revolucionar pela educação.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/2/2018 • 1 hour, 27 minutes, 30 seconds
Café Brasil 624 – Paulo Rabello de Castro
Na medida do possível, estamos conversando com candidatos a Presidente nos episódios do LíderCast. Vamos republicar essas conversas aqui no Café Brasil, é uma prestação de serviços necessária. Hoje é o primeiro, Paulo Rabello de Castro.
8/1/2018 • 1 hour, 36 minutes, 34 seconds
Cafezinho 93 – Os nanicos
Em 2015 lancei o LíderCast, um podcast voltado para liderança e empreendedorismo, mas com uma pegada diferente. Eu percebi que a maioria dos programas que tratavam do assunto seguiam uma fórmula: entrevistavam alguém que era pobrezinho, cresceu pelo esforço, ficou bem sucedido e “se ele conseguiu, você também consegue”. Parecia leite desnatado: não tinha gosto de nada. A fórmula que segui foi convidar gente que faz acontecer, e não importa o quê. E a perspectiva é: o que é que tira você da cama pela manhã com tesão pra fazer acontecer”? E assim já tive todo tipo de gente no programa, do ex-ministro ao jovem barbeiro da cidadezinha do interior; da empreendedora à frente de uma startup à especialista multicultural; do dono do bordel ao pastor. O programa não tem roteiro, não tem perguntas programadas, a gente simplesmente senta e conversa. E saem histórias maravilhosas, inspiradoras e provocativas.
Bom, eu virei o foco estes dias para a liderança e empreendedorismo na política, aproveitando as eleições que aí estão, e comecei a agitar minha rede de contatos para trazer candidatos para o programa. Há meses estou tentando, mas é uma dureza, viu? Os assessores de comunicação dessa turma não têm a menor ideia do que seja um podcast, e a maioria dos contatos nem resposta tem. Mas dois candidatos vieram até o estúdio. Paulo Rabello de Castro, do PSC, cujo programa foi ao ar no dia 21 de Junho, e João Amoêdo, do partido Novo, cujo programa iria ao ar no começo de Setembro. Dois candidatos com propostas novas, nanicos, sem histórico político e que dão prazer de ouvir. E são solenemente ignorados pela grande mídia tradicional. Pois então, a Rede Globo acaba de anunciar uma rodada de entrevistas com os candidatos, mais uma vez deixando ambos de fora. Então decidi publicar o LíderCast do Paulo Rabello de Castro dentro do podcast Café Brasil, ampliando muito a audiência, e antecipar o LíderCast do João Amoêdo no Youtube. Lançando já. Se quem tem ideias novas é boicotado pela grande imprensa, cabe a cada um de nós trabalhar para que sejam ouvidos. Você pode encontrar as entrevistas em www.lidercast.com.br. Olha, a minha parte eu fiz, a sua é por meio das curtidas, dos compatilhamentos e dos comentários. Nem precisa concordar com eles, basta fazer com que sejam ouvidos.
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7/30/2018 • 3 minutes, 5 seconds
Cafezinho 92 – Tirania Digital
O Facebook acaba de deletar 196 páginas e 87 contas no Brasil alegando que participavam de "uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas (...) e escondia a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”. Uma explicação genérica e suspeita, cheia daquele discurso por justiça social e pela proteção dos usuários oprimidos. E é suspeita especialmente porque todas as páginas banidas “coindecentemente” identificam-se como “de direita”.
A acusação é subjetiva e não se sustenta quando se pedem evidências. Alguém recebeu uma denúncia, investigou, acusou, julgou e condenou. Dentro de quatro paredes, sem dar chance de defesa ao “réu”.
“Pô, Luciano, mas o Facebook é uma empresa privada, pode fazer o que quiser”!
É. Mas por sua natureza e alcance, o Facebook cruzou os limites do que entendemos como liberdade de mercado. O produto que o Facebook oferece é o acesso a ideias e, diferente das mídias tradicionais, não tem um concorrente que possa lhe fazer frente. É dominância total. O Facebook é uma ferramenta de trabalho, de informação, de interação e relacionamento. E de repente, fica claro que a informação, a interação e os relacionamentos que ele permite, são apenas os que agradam seus donos. Inaugurando uma tirania digital, começa então a censurar ideias, o que seria um pequeno problema se ele fosse uma fábrica de tijolos, mas não é. O Facebook é um ambiente de circulação de ideias. A censura seria um pequeno problema se fosse um ambiente envolvendo pequenos grupos. Mas não é. São mais de 2 bilhões de usuários. Nessas proporções, seu impacto e influência na sociedade ultrapassa os limites da liberdade de mercado, para tratar dos limites de expressão, garantidos na Constituição.
Sabe o que vai acontecer? Haverá uma reação, políticos perceberão a manobra e será criada uma lei limitando a ação das mídias sociais na censura à liberdade de expressão.
Isso é bom? A mão peluda do Estado intervindo? Não, claro que não! Mas qual é o meio para se combater essa tirania digital?
Cara, mas sabe o que me embrulha o estômago de verdade? É ver jornalista velho celebrando a censura!
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7/27/2018 • 2 minutes, 55 seconds
LíderCast 117 – Alice Quaresma
LíderCast 117 – Alice Quaresma – Artista plástica, uma história sensacional de uma garota que um dia descobre a fotografia e hoje vive exclusivamente de sua arte em Nova Iorque.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/26/2018 • 1 hour, 26 minutes, 17 seconds
Café Brasil 623 – A lógica da adequação
O tema de hoje é negociação, partindo da famosa análise custo x benefício, que está no centro de nossos processos de tomada de decisão. Vamos propor, neste programa, que você enriqueça essa análise usando a Lógica da Adequação.
7/25/2018 • 26 minutes, 34 seconds
Cafezinho 91 – Os outros
Uma pesquisa perguntava se o Brasil é um país racista. A maioria respondeu “sim”. Mas quando a pergunta era “E você? É racista?”, a resposta era “não”. Eu não sou racista! Racistas são os outros. Se em vez de racismo a pergunta fosse sobre preguiça, ignorância, desonestidade e outros atributos nada elogiosos, tenho certeza que a resposta seria a mesma: o problema nunca sou eu, são os outros.
Isso leva a uma reflexão sobre a esperteza individual contra a estupidez coletiva. Como indivíduos somos ótimos. Honestos, estudiosos, aplicados, respeitosos, competentes… mas como um coletivo somos um desastre! Agora reflita comigo: se o coletivo é a soma dos indivíduos, como é que 200 milhões de pessoas honestas e gentis formam um país corrupto e violento? Ah, não tenho culpa. O problema são os outros... Olha só, a sensação de culpa existe como um mecanismo que nos ajuda a reconhecer quando fazemos algo que prejudica nosso papel social dentro de um grupo, ameaçando nossos laços sociais. A sensação de culpa nos ajuda a perceber que fizemos algo errado e temos de consertar. E normalmente não conseguimos nos livrar da sensação de culpa enquanto não corrigimos ou compensamos o erro. Somos uma espécie social. Uma emoção que nos faz reconhecer nossas más ações é, portanto, boa! Não é uma emoção negativa! Admitir que fizemos uma besteira não é fácil, mas podemos crescer a partir dessa experiência se aprendermos com ela e, na próxima, não cometermos o mesmo erro.
Onde quero chegar?
Tá vendo esses políticos que você detesta? Estão lá por culpa sua. Tá vendo esses serviço ruim que você recebe? É culpa sua. O alto imposto que você paga. A péssima educação. O péssimo atendimento de saúde. As péssimas condições de negócios. Tudo culpa sua. Mas você teima dizer que são culpa dos outros, não é? Pois é. Não vai aprender nunca. Talvez nas próximas eleições decida mais uma vez lavar as mãos, continue dizendo que odeia política e jamais se engaje em ações para mudar o que está aí. Afinal, você é o esperto, não é? Estúpidos são os outros.
Sei.
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7/23/2018 • 3 minutes, 1 second
Cafezinho 90 – Armadura Emocional
Você tem que ser capaz de gerenciar suas próprias expectativas, não sonhar alto demais, não achar que todas as pessoas querem seu sucesso e vão te ajudar. Não, não querem e não vão.
7/20/2018 • 2 minutes, 59 seconds
LíderCast 116 – Roberto Motta
LíderCast 116 – Roberto Motta - Empreendedor, professor, engenheiro, mestre em gestão, escritor e pai. Ativista político e defensor da liberdade do indivíduo contra todas as tiranias. Um papo muito interessante sobre liberdade individual e a capacidade de fazer acontecer.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/19/2018 • 1 hour, 23 minutes
Café Brasil 622 – O Esfíncter Intelectual
Existe gente que não controla seu esfíncter intelectual e despeja fezes, urina e gases fétidos por todos os lados: pela fala, pelos olhos, pelo rosto, pelas mãos, pelas pernas. E existe gente que não controla seu esfíncter intelectual e permite que todo tipo de lixo entre em sua mente.
Posso entrar?
7/18/2018 • 26 minutes, 54 seconds
Cafezinho 89 – Manifesto
Quero um mundo melhor, igualzinho a você. Talvez divirjamos sobre a forma de chegar lá, e isso deve ser discutido.
7/16/2018 • 2 minutes, 58 seconds
Cafezinho 88 – A Teoria da Ilusão Fiscal
Não existem soluções novas. O que existe é ignorância velha.
7/13/2018 • 2 minutes, 30 seconds
LíderCast 115 – Nailor Marques Jr
LíderCast 115 – Nailor Marques Jr – Professor, palestrante, uma das mentes mais divertidas e brilhantes que conheço, capaz de navegar de Machado de Assis ao comportamento dos idiotas nas redes sociais, com a mesma categoria.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/12/2018 • 1 hour, 28 minutes, 39 seconds
Café Brasil 621 – Orgulho de Ser Brasileiro
Em junho de 2018 realizamos o II Sarau Café Brasil, desta vez convidando o jornalista e cineasta Adalberto Piotto para exibir o seu filme Orgulho de ser brasileiro e, na sequência, participar de um bate-papo com a plateia. No programa de hoje reproduzimos a gravação do evento. Posso entrar? Amigo, amiga, não importa quem seja,
7/11/2018 • 1 hour, 26 minutes, 43 seconds
Cafezinho 87 – O que consome seu tempo de vida
Se você não avaliar cada processo que consome seu tempo de vida, em relação à causa que você defende, acabará se acostumando com eles.
7/9/2018 • 2 minutes, 37 seconds
Cafezinho 86 – Ser e parecer
É simples! É só fingir ser perfeito...
7/6/2018 • 2 minutes, 50 seconds
LíderCast 114 -Alexandre Ostrowiecki
LíderCast 114 – Alexandre Ostrowieki – Empreendedor, com uma história incrível de como o destino o coloca à frente de uma das 500 maiores empresas do Brasil, onde ele percebe que, como cidadão, pode fazer mais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/5/2018 • 1 hour, 6 minutes, 56 seconds
Café Brasil 620 – Democracia, tolerância e censura
"Se começarmos a cercar com paredes aquilo que alguns de nós julgam como sendo obsceno, acordaremos um dia e perceberemos que surgiram paredes em lugares que jamais esperaríamos que surgissem. E aí não poderemos ver ou fazer nada. E isto não é liberdade”.
Este programa é uma releitura do Café Brasil 264 – Democracia e censura, publicado originalmente em 2011.
7/4/2018 • 29 minutes, 10 seconds
Cafezinho 85 – Podpesquisa 2018
Acesse a Podpesquisa.com.br e ajude a montar um completo perfil dos ouvintes e produtores de podcasts no Brasil
7/1/2018 • 2 minutes, 31 seconds
Cafezinho 84 – A sociedade da informação
Quem confia nas leis não precisa quebrá-las.
6/29/2018 • 2 minutes, 39 seconds
LíderCast 113 – Glaucimar Peticov
LíderCast 113 – Glaucimar Peticov – “Eu não tenho muros, só tenho horizontes” é a frase de Mário Quintana que a Glaucimar gosta de usar quando fala de seu trabalho. A moça é nada menos que diretora de RH do Bradesco, uma pequena empresa com pouco mais de 100 mil funcionários. Uma conversa fascinante!See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/28/2018 • 1 hour, 31 minutes, 35 seconds
Café Brasil 619 – LíderCast 9
Neste programa apresentamos os convidados da Temporada 9 do LíderCast, que acaba de ser lançada. Serão 13 programas somando quase 20 horas de conteúdo sobre liderança e empreendedorismo. Na veia.
6/27/2018 • 29 minutes, 8 seconds
Cafezinho 83 – O líder
Pessoas capazes de investir em projetos ambiciosos cujos resultados só aparecerão depois que estiverem mortas me fascinam.
6/25/2018 • 2 minutes, 31 seconds
Cafezinho 82 – Paciência
O que uma árvore frondosa precisa para se manter firme são raízes profundas, que levam tempo para crescer.
6/22/2018 • 2 minutes, 27 seconds
LíderCast 112 – Paulo Rabello de Castro
LíderCast 112 – Paulo Rabello de Castro – Professor, consultor, com vasta experiência no setor privado, ex-presidente do IBGE e do BNDES e agora candidato a Presidente da República.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/21/2018 • 1 hour, 31 minutes, 34 seconds
Café Brasil 618 – No Toca Fitas Do Meu Carro – Scary Pockets
Mais um programa musical. E daqueles, cara. Você sabe que parte de meu trabalho é pesquisar músicas para os programas, não é? E nessa tarefa eu acabo encontrado cada coisa cara, muito legal, que eu vou juntando, até que um dia dá um programa. Como hoje, quando vou apresentar pra você um grupo de amigos que se junta pra curtir. E sai um funk irresistível. A turma do Scary Pockets.
6/20/2018 • 35 minutes, 47 seconds
Cafezinho 81 – A Confederação
Meu amigo José Luiz Tejon publicou um chamamento que faz todo sentido. Ele disse que são dez. Apenas dez mega confederações nacionais empresariais. E são 10, apenas dez nomes, dez brasileiros, dez presidentes. Essas confederações reúnem na pratica todo o PIB não governo do Brasil. Mas onde estão esses senhores? Quais suas pautas? Neste momento histórico do Brasil, vivemos uma crise maior do que econômica e política, uma crise de confiança e de liderança. E Tejon comenta que as confederações empresariais nacionais reunidas, se pela ética, jamais seriam vencidas. Algumas dessas confederações são a Confederação Nacional da Agropecuária), a Confederação Nacional da Indústria, a Confederação Nacional do Comércio, a Confederação Nacional das Cooperativas), a Confederação Nacional dos Transportes, a Confederação do Sistema Financeiro do País; a Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a Confederação Nacional da Comunicação Social, a CNS do segmento da Saúde) ... entre outras. Existe também um encontro chamado Fórum dos Presidentes das Confederações. Fico imaginando o que é que esses caras fazem quando se reúnem. Tratam do quê? Concurso de beleza? Quem tem o maior? Como livrar o seu? Tudo bem, se me convém? A crise que passamos não pode ser boa para nenhum deles! Essa turma das Confederações tem poder, tem dinheiro, tem estrutura, tem gente capaz, tem, acima de tudo, todo interesse de que o país entre nos trilhos e gere riqueza. Mas não aparecem para a luta. Não mostram a cara. Não gritam o que tem de se gritado, não exigem o que precisa ser feito. E sua omissão abre espaço para a única Confederação que faz acontecer no Brasil. A dos bandidos.
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6/18/2018 • 2 minutes, 33 seconds
Cafezinho 80 – A Copa que era nossa
Ao contrário do que acreditam coxinhas e petralhas, o mundo não gira em torno de suas fixações. Nem tudo é política.
6/15/2018 • 2 minutes, 21 seconds
Café Brasil 617 – O Clube da Música Autoral
Uma das coisas mais fascinantes de quem se dispõe, como eu, a ser um gerador de conteúdo, é perceber que algumas pessoas se sentem tão inspiradas com nosso trabalho que partem para a ação. Mudam hábitos, mudam processos, mudam perspectivas, mudam a vida. E algumas vão ainda mais longe, partindo para também criar conteúdos e assim influenciar outras pessoas. Lembra da história da pedrinha no lago, hein? Pois é. E alguns fazem isso muito bem feito, como você verá neste programa. E de quebra, você ainda vai curtir um clássico, O portão, de Roberto e Erasmo Carlos.
Posso entrar?
6/13/2018 • 53 minutes, 48 seconds
Cafezinho 79 – Desengajados Ativos
Engajamento vem do francês engager, que quer dizer “se comprometer”.
6/11/2018 • 2 minutes, 38 seconds
Cafezinho 78 – Motivação e engajamento
Motivação é uma intenção pessoal, engajamento é um compromisso.
6/8/2018 • 2 minutes, 37 seconds
Café Brasil 616 – Na média
Num ambiente construído para que as pessoas fiquem “na média”, o resultado será esse mesmo: gente média, conformada com o médio. E, pior, com inveja dos que parecerem acima da média.
6/6/2018 • 27 minutes, 51 seconds
Cafezinho 77 – Sobre caráter
Todo mundo tem a capacidade de saber o que é certo e o que é errado, mas nem todos têm a capacidade de agir a respeito.
6/4/2018 • 2 minutes, 34 seconds
Cafezinho 76 – Na média
Nos habituamos com a mediocridade. Com a média. E se o ambiente que nos cerca não nos desafia a usar os talentos nos quais somos ótimos, seremos o quê? Ora, cidadãos médios. Cidadãs médias...
6/1/2018 • 2 minutes, 31 seconds
LíderCast 111 – Tiemi Yamashita
Hoje conversamos com Tiemi Yamashita, uma brasileira que se achava japonesa e, no Japão, descobriu que era brasileira. E volta para disseminar o conceito do Mottainai, a eliminação do desperdício, que nos ensina uma forma diferente de encarar o mundo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/1/2018 • 44 minutes, 39 seconds
Café Brasil 615 – Fake News? Procure o viés
Nova Iorque, madrugada de março de 1964. No bairro do Queens, a mais ou menos 20 minutos de trem de Manhattan, uma moça de 28 anos chamada Kitty Genovese, voltava do trabalho caminhando para casa pela rua escura. De repente, um homem salta sobre ela e a esfaqueia nas costas. Genovese grita! O ataque acontece num intervalo de 30 minutos e 38 testemunhas moradoras do prédio em frente ouviram, mas ninguém apareceu para ajudar. O impacto daquele caso provocou profundas mudanças na sociedade norte-americana, com o surgimento do serviço de chamados de emergência 911, serviços de prevenção a estupros e socorro às vítimas, grupos de ajuda, serviços de monitoramento em bairros e uma discussão gigantesca sobre comportamento humano. centenas de livros, artigos de jornais, revistas....
Mas... e se a história for falsa?
5/30/2018 • 27 minutes, 29 seconds
Cafezinho 75 – Os exemplos
O mundo está repleto de exemplos de empresas e pessoas extraordinárias, que contam suas ideias inovadoras. Mas parece que a gente não aprende.
5/28/2018 • 2 minutes, 30 seconds
Cafezinho 74 – O valor subjetivo
Os impostos estão lá sim, altíssimos, exorbitantes, mas só explicam um terço do preço.
5/25/2018 • 2 minutes, 34 seconds
LíderCast 110 – Rafael Baltresca
Hoje conversamos com Rafael Baltresca, que é palestrante e hipnólogo, mas tem uma história de vida impressionante. Um papo sobre resiliência e a capacidade de influenciar pessoas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/25/2018 • 1 hour, 33 minutes, 36 seconds
Café Brasil 614 – Limão ou limonada
No começo dos anos 1970 apareceu um termo que anos mais tarde ganhou espaço nas teorias de gestão e pegou: resiliência. Posso entrar?
5/23/2018 • 26 minutes, 36 seconds
Cafezinho 73 – Estupidez Coletiva
Não interessa determinar o que é verdade e o que é mentira. Interessa determinar o que é legítimo de acordo com os interesses do grupo. O esperto indivíduo se transforma no estúpido coletivo.
5/21/2018 • 2 minutes, 53 seconds
Cafezinho 72 – Fake News 1
Quem julga o juiz?
5/18/2018 • 2 minutes, 45 seconds
LíderCast 109 – Romeo Busarello
Hoje conversamos com Romeo Busarello, É Diretor de Marketing e Ambientes Digitais da Tecnisa e professor do Insper e da ESPM, um especialista na combinação de comunicação com internet... Um inovador. Que papo legal...See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/18/2018 • 1 hour, 31 minutes, 39 seconds
Café Brasil 613 – Biologia política
E aí? Você é de direita ou de esquerda? Se incomoda com este podcast que traz ideias com as quais você não concorda? Tá querendo parar de ouvir, é? Hummmm....tem que ver isso....
5/16/2018 • 25 minutes, 43 seconds
Cafezinho 71 – Reenquadre o hater
Reenquadre o otário e ele vira ouro. Reenquadre a ameaça e ela vira inspiração.
5/14/2018 • 2 minutes, 38 seconds
Cafezinho 70 – O Efeito Genovese
O comportamento de quem vê algo errado e nada faz a respeito foi chamado de Efeito Genovese, ou Efeito Espectador.
5/11/2018 • 2 minutes, 40 seconds
Lídercast 108 – Leandro Nunes
Hoje conversamos com Leandro Nunes, um professor, pesquisador e empreendedor, que consegue combinar a visão do cientista com a do empresário, criando empresas e alavancando a relação da academia com as empresas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/11/2018 • 1 hour, 34 minutes, 33 seconds
Café Brasil 612 – O Efeito Genovese
Em 1964, Kitty Genovese foi assassinada em Nova York. Em 2018 um prédio caiu no centro de São Paulo. O "Efeito Genovese" ajuda a explicar os dois acontecimentos.
5/9/2018 • 24 minutes, 34 seconds
Cafezinho 69 – Quatro Formas de Gastar Dinheiro
Gastar nosso dinheiro conosco; nosso dinheiro com outros; o dinheiro dos outros conosco e o dinheiro dos outros com os outros. Onde é que você acha que um gestor público, um político se encontra?
5/7/2018 • 2 minutes, 45 seconds
Lídercast 107 – Lucia Bellocchio
Hoje conversamos com Lucia Bellochio, uma jovem argentina empenhada em levar a tecnologia para o ambiente do judiciário, reduzindo dramaticamente os prazos dos processos na Argentina.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/4/2018 • 1 hour, 12 minutes, 22 seconds
Cafezinho 68 – Janelas Quebradas
Quando desaparecem a lei, o respeito, a ordem, fica evidente que a propriedade abandonada não é de ninguém, não é? Então pode tudo.
5/4/2018 • 2 minutes, 44 seconds
Café Brasil 611 – Momentos felizes
Felicidade não existe. O que existe na vida são momentos felizes.
5/1/2018 • 24 minutes, 19 seconds
Cafezinho 67 – Os sofistas
As eleições estão chegando, meu caro, fique esperto com quem parece ser. A única coisa que ele quer é ganhar seu voto.
4/30/2018 • 2 minutes, 42 seconds
Cafezinho 66 – Palestrante UBER
Muito prazer. Meu nome é Luciano Pires, palestrante Black, a seu dispor.
4/27/2018 • 2 minutes, 44 seconds
LíderCast 106 – Labi Mendonça
Hoje conversamos com Labi Mendonça, cineasta, roteirista, pensador... uma história fascinante de um brasileiro que se vê sozinho no Rio de Janeiro dos anos 60, onde o Brasil acontecia. De lá pra a África e... bem,ouça o programa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/27/2018 • 1 hour, 44 minutes, 45 seconds
Café Brasil 610 – Abre-te Sésamo
Abre-te Sésamo é a frase mágica do conto de Ali-Babá e os Quarenta Ladrões, que abre a porta da caverna onde estão os tesouros roubados pelos 40 ladrões. A frase aqui é uma alegoria sobre abrir cabeças, com uma aulinha sobre Socialismo na América Latina, com Glória Álvarez.
4/25/2018 • 25 minutes, 16 seconds
Cafezinho 65 – A burrice
Qualquer semelhança com gente que você conhece é pura coincidência, viu? Ou não.
4/23/2018 • 2 minutes, 44 seconds
Cafezinho 64 – Outra piada
O caso do triplex no Guarujá começou em setembro de 2016. Foram mais de 9 meses de investigações, recolhimento de provas, perícias e depoimentos, inclusive de 99 testemunhas, 73 delas de defesa. O resultado foi uma sentença com 218 páginas, fundamentada em 1000 itens. E sentença de 9 anos e meio de prisão. VocêSabeQuem recorreu
4/20/2018 • 2 minutes, 44 seconds
LíderCast 105 – Jeison Arenhardt
Hoje conversamos com Jeison Arenhardt, um modelo de empresário brasileiro, que a partir de uma ideia cria uma empresa, na cara e coragem, e hoje busca insanamente a produtividade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/20/2018 • 1 hour, 23 minutes, 49 seconds
Café Brasil 609 – As leis
No Fórum da Liberdade que aconteceu em abril de 2018 em Porto Alegre, uma das apresentações tratou das leis, levantando uma questão importante. Precisamos de mais leis no Brasil? É esse o convite à reflexão que eu faço hoje. Posso entrar? Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia, boa tarde, boa noite, este é
4/18/2018 • 28 minutes, 17 seconds
Cafezinho 63 – Sai fora
As pessoas com as quais você anda, as fontes das quais bebe, estão te prendendo no amargo Brasil dos Pocotós?
4/16/2018 • 2 minutes, 46 seconds
Cafezinho 62 – Dona Terezinha
Aos domingos à tarde, a companhia da dona Terezinha de Santana, sou eu.
4/13/2018 • 2 minutes, 46 seconds
LíderCast 104 – Odayr Baptista
Hoje conversamos com Odayr Baptista, uma das vozes marcantes do rádio brasileiro, que vem de uma rádio do interior para impactar os fãs do rádio dos anos 70. A voz inconfundível da Rádio Camanducaia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/13/2018 • 1 hour, 29 minutes
Café Brasil 608 – As 12 Regras
Jordan Peterson é psicólogo clínico, crítico cultural e professor de psicologia da Universidade de Toronto, no Canadá. E tomou as mídias sociais de assalto com sua postura conservadora e argumentação ferina, buscando colocar um pouco de ordem na zona em que estamos vivendo. E por isso está incomodando um monte de gente. Hoje vamos apresentá-lo a você.
4/11/2018 • 30 minutes, 3 seconds
Cafezinho 61 – A arte suave
Sergio Moro e seus pupilos jogam a arte suave.
4/9/2018 • 2 minutes, 43 seconds
Cafezinho 60 – Didatismo
Você que já sacou qual é golpe do malandro, compartilhe com quem ainda não sabe.
4/6/2018 • 2 minutes, 26 seconds
LíderCast 103 – Ivan Witt
Hoje conversamos com Ivan Witti, um executivo brasileiro com experiência pelo mundo, com uma carreira que sai do ambiente corporativo para o empreendedorismo e depois de volta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/6/2018 • 1 hour, 36 minutes, 42 seconds
Café Brasil 607 – Uma Guerreira
Este programa reproduz na íntegra o LíderCast 100, pois representa tudo aquilo que o LíderCast quer trazer para você: histórias de vida de gente como a gente, que emocionam, provocam e. acima de tudo, inspiram. Liderança e empreendedorismo na veia!
4/4/2018 • 2 hours, 10 seconds
Cafezinho 59 – O que é de todos
Um país nunca será melhor do que os cidadãos que o compõe.
4/2/2018 • 2 minutes, 41 seconds
Cafezinho 58 – Os diferentes
Se você é um desses radicais que discursam a favor desse separatismo social, instigando o instinto da morte e cego pela histeria política, não faz ideia dos demônios que está invocando...
3/30/2018 • 2 minutes, 21 seconds
LíderCast 102 – Paulo Cruz
Hoje conversamos com Paulo Cruz, professor, pensador, uma voz dissonante da média quando se trata de entender a sociedade brasileira, especialmente em temas polêmicos como o racismo e a desigualdade social.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/30/2018 • 1 hour, 48 minutes, 4 seconds
Café Brasil 606- Histeria Política
O assassinato da vereadora Marielle Franco no Rio em março de 2018, revelou que a histeria política no Brasil é regra, não exceção. E num contexto de histeria, é impossível ser racional.
3/28/2018 • 32 minutes, 8 seconds
Cafezinho 57 – Cicatrizes
Um antigo livro de Joelmir Beting tinha um título que sempre me fascinou: na prática, a teoria é outra.
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3/26/2018 • 2 minutes, 46 seconds
Cafezinho 56 – Uma dica
Olha, você vai ter de procurar por contra própria se educar nesses temas. Felizmente existe onde.
3/23/2018 • 2 minutes, 40 seconds
LíderCast 101 – Rafael Rodrigues
Hoje conversamos com Rafael Rodrigues, que a partir de uma experiência frustrante numa ONG internacional, decide partir para fazer a diferença por conta própria. E começa a transformar vidas na África.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/23/2018 • 2 hours, 8 minutes, 3 seconds
Café Brasil 605 – O jeito que somos
Por que o mesmo brasileiro que aqui é vândalo e cínico se transforma em cidadão ordeiro nos Estados Unidos ou na Europa? Que pergunta...
3/21/2018 • 32 minutes, 7 seconds
Cafezinho 55 – Histeria Política
Gritaria ideológica em rede social, sustentada em achismo sobre as motivações do crime, não passa de histeria política. Que não leva a nada além de mais histeria.
3/19/2018 • 2 minutes, 40 seconds
Cafezinho 54 – Smart Talk
A definição clássica do termo “retórica” é a arte de usar uma linguagem para comunicar de forma eficaz e persuasiva. Isso é bom, mas...
3/16/2018 • 2 minutes, 35 seconds
LíderCast 100 – Neide Santos
Hoje conversamos com Neide Santos, uma empreendedora social que, uma guerreira que tinha tudo para desistir, dá a volta por cima e hoje muda a vida de outras pessoas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/16/2018 • 1 hour, 53 minutes, 53 seconds
Café Brasil 604 – (IN) segurança pública
Segurança pública é a bola da vez. Mais uma vez. E cada vez que o assunto retorna, brotam do chão especialistas, a imensa maioria chutadores ou sonháticos ideologicamente estressados, que acham que resolvem o problema com blá-blá-blá. Que tal um choque de realidade,?
3/14/2018 • 43 minutes, 40 seconds
Cafezinho 53 – Receita de Pudim
Nesta sociedade das soluções simples – e erradas – para problemas complexos, aprender a cozinhar é muito mais que copiar receitas de chefs famosos.
3/12/2018 • 2 minutes, 29 seconds
Cafezinho 52 – A DR Corporativa
Discussões situacionais, a DR Corporativa, não passam da admiração coletiva do problema.
3/9/2018 • 2 minutes, 22 seconds
LíderCast 099 – Nuno Mindelis
Hoje conversamos com Nuno Mindelis, um dos maiores guitarristas de blues do mundo, conta um pouco de sua história, da vida de artista e de alguns momentos de tirar o fôlego.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/9/2018 • 2 hours, 20 minutes, 56 seconds
Café Brasil 603 – LíderCast 8
Mais uma temporada do LíderCast é lançada, e esta aqui está explosiva, viu? No programa de hoje apresentamos o elenco.
3/7/2018 • 35 minutes, 22 seconds
Cafezinho 51 – O talento que ninguém vê
Sobre olhar além dos estereótipos e preconceitos e assim enxergar o talento que ninguém mais viu.
3/5/2018 • 2 minutes, 13 seconds
Cafezinho 50 – A escala AECIO
A Escala AECIO é uma das pragas que têm destruído as áreas de comentários de jornais, revistas e da internet. É ela que tem acabado com a capacidade das pessoas de dialogar ou mesmo de debater de forma sadia qualquer tema por qualquer meio.
3/2/2018 • 2 minutes, 39 seconds
LíderCast 098 – Olavo de Carvalho
Hoje é um programa mais que especial. Fomos aos estados Unidos para conversar com Olavo de Carvalho, professor, filósofo, um pensador que há anos influencia brasileiros no sentido de ampliar seus repertórios, desenvolver senso crítico e, especialmente, defender a inteligência e a alta cultura. Polêmico, visionário, ácido e essencial, Olavo é amado e odiado com intensidade. E é indispensável. Você vai reparar que o som é diferente, pois gravamos no escritório do Olavo. Inclusive, deixamos algumas interferências para que você se ambiente com nosso bate-papo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/2/2018 • 2 hours, 24 minutes, 43 seconds
Café Brasil 602 – Tá esperando? – Revisitado
E daí? Ta fazendo o quê aí? Esperando, é? Esperando o quê? Esperando quem? E a pessoa que você está esperando está preocupada com você esperando? Também tem a sua pressa? Pois é... Esse é o mal da humanidade: a gente fica esperando... Este programa é a revisita a outro que foi ao ar em 2010.
2/28/2018 • 24 minutes, 36 seconds
Cafezinho 49 – O Brasil dos sonhos
Durante dois dias eu vi um Brasil dos sonhos. E, acredite, como aquele lá de Barreiras, existem outras centenas por aí. Mas não aparecem na mídia.
2/26/2018 • 2 minutes, 39 seconds
Cafezinho 48 – As reformas
Reformas estruturais implicam em mudanças na forma como os governos funcionam.
2/23/2018 • 2 minutes, 25 seconds
Café Brasil 601 – Alfabetização para a Mídia II
Publicamos um videocast sobre Alfabetização para a mídia no Café Brasil Premium, cujo áudio usamos num podcast anterior. Hoje é continuação. Vamos falar sobre a criação de filtros para ajudar você aselecionar as informações que chegam através das mídias.
2/21/2018 • 26 minutes, 42 seconds
Cafezinho 47 – Os poblema
Como as mídias sociais revelaram o tamanho do desastre que assola nossa língua portuguesa!
2/19/2018 • 2 minutes, 35 seconds
Cafezinho 46 – Experimente
Experimente abrir uma empresa. Seja o dono.
2/16/2018 • 2 minutes, 33 seconds
Café Brasil 600 – God Save The Queen
Café Brasil 600... Chegou a hora de comemorar outra data importante. E tem de ser pra arrasar, não é? Convidamos uns amigos para a festa: Brian May, Roger Taylor, John Deacon e Freddie Mercury.
2/13/2018 • 1 hour, 25 minutes, 32 seconds
Cafezinho 45 – O louco
Na semana passada, quase sete anos após a apresentação do projeto do Falcon Heavy, o foguete criado pela SpaceX, uma etapa importantíssima da conquista espacial foi vencida.
2/12/2018 • 2 minutes, 29 seconds
Cafezinho 44 – A Escala de Allport
A Escala de Allport tem cinco níveis, que vão se sucedendo, tudo começando com rótulos e piadinhas inocentes que ouvimos aqui e ali. Por isso é tão importante combater as manifestações de intolerância.
2/9/2018 • 2 minutes, 39 seconds
Café Brasil 599 – Gastando tempo
Quem ouve o Café Brasil há algum tempo sabe da minha paixão pelo tema TEMPO, esse senhor implacável, que pode ser o seu amigo ou o seu carrasco, dependendo como você faz dele: seu amigo ou inimigo. Hoje é mais um programa sobre ele. O tempo.
2/7/2018 • 25 minutes, 5 seconds
Cafezinho 43 – Os ranzinzas
No universo profissional dos medíocres, os jovens têm futuro enquanto os velhos só têm passado.
2/5/2018 • 2 minutes, 39 seconds
Cafezinho 42 – Imunização Cognitiva
O imunizado cognitivo está vacinado contra fatos objetivos. Para ela ou ele, argumentos lógicos não têm relevância.
2/2/2018 • 2 minutes, 39 seconds
Café Brasil 598 – O bovárico
Madame Bovary é um livro clássico que nos apresenta a Emma Bovary. Acho que dá para aprender com ela alguma coisa sobre o Brasil e sobre alguns personagens que povoam nossos dias.
1/31/2018 • 27 minutes, 54 seconds
Cafezinho 41 – Dissonância Cognitiva
Conforme a teoria da Dissonância Cognitiva, escolhemos o caminho que requer menos energia e especialmente, menos estresse emocional.
1/28/2018 • 2 minutes, 47 seconds
LíderCast 97 – Michael Oliveira
Michael Oliveira, que é criador e apresentador do Podcast Líder HD, que tem feito a cabeça de muita gente por aí. Um papo com um sujeito que abraçou o conceito da Liderança Evolutiva para ajudar você a conquistar, comandar, inspirar, engajar, transformar, valorizar, persuadir e amar as pessoas de verdade. É mole ou quer mais?See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/26/2018 • 1 hour, 23 minutes, 19 seconds
Cafezinho 40 – Sociopatas
Uma expicação que ajuda você a entender certas personagens que não saem dos jornais, rádios e televisões nestes dias intensos.
1/26/2018 • 2 minutes, 25 seconds
Café Brasil 597 – Simplifique
O programa de hoje é um presente. Reproduzimos na íntegra um dos Podsumários que mais fez sucesso no Café Brasil Premium, o SIMPLIFIQUE - Como os melhores negócios do mundo são bem- sucedidos. Neste livro, os autores, Richard Koch e Greg Lockwood, abordam, entre outros temas, “preço” e “proposta” como estratégias para simplificar os negócios e obter sucesso.
1/22/2018 • 1 hour, 3 minutes, 3 seconds
Cafezinho 39 – Como fazer críticas nutritivas
Num cafezinho anterior falei sobre a importância de fazer críticas. E neste dou algumas dicas.
1/22/2018 • 2 minutes, 20 seconds
Cafezinho 38 – A agarra
Basta implantar uma dúvida, uma agarra... e pronto! A verdade deixa de existir, agora o que temos é uma versão dela.
1/19/2018 • 2 minutes, 22 seconds
LíderCast 96 – Ricardo Geromel
Ricardo Geromel, que sai do Brasil para jogar futebol, acaba trabalhando no mercado financeiro, depois aceita um convite da revista Forbes, que culmina com o lançamento de seu livro BILIONÁRIOS, onde investiga o que é que esses caras tem em comum. Mas o Ricardo é muito mais que um escritor...See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/18/2018 • 1 hour, 24 minutes, 16 seconds
Café Brasil 596 – A complicada arte de ver – revisitado
“A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê.” É a partir dessa frase do poeta e pintor inglês William Blake que vamos revisitar um programa publicado lá, mas lááá em 2011, que tratou de um assunto especialmente importante: a dificuldade que a gente tem de enxergar o que vê. É isso mesmo, enxergar o que vê. Você tá pensando que é fácil, é?
1/17/2018 • 28 minutes, 11 seconds
Cafezinho 37 – Sobre críticas
Saber avaliar as críticas é fundamental, mas saber fazê-las, é essencial.
1/15/2018 • 2 minutes, 29 seconds
LíderCast 95 – Pascoal da Conceição
Pascoal da Conceição, que fala sobre a vida de ator no Brasil. Pascoal faz parte da vida de muitos brasileiros que encantou como o Dr. Abobrinha no inesquecível Castelo Rá Tim Bum.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/12/2018 • 1 hour, 45 minutes, 45 seconds
Cafezinho 36 – Velhos problemas
O Brasil não tem problemas novos.
1/12/2018 • 2 minutes, 22 seconds
Café Brasil 595 – A empatia positiva
Se você construir uma linha emocional imaginária, numa extremidade terá o bullying e na extremidade oposta terá a empatia. Mas que empatia é essa, hein?
1/10/2018 • 31 minutes, 56 seconds
Cafezinho 35 – Pocahontas
Geração não é horóscopo. É contexto.
1/8/2018 • 2 minutes, 28 seconds
LíderCast 94 – Marcelo e Evelyn Barbisan
Marcelo e Evelyn Barbisan. O Marcelo é médico, a Evelyn é dentista, são casados e vivem em Ji-Paraná, Rondônia. Marcelo faz parte da Confraria Café Brasil, onde conheceu o Ronny Clayton d´Ajuda e seu projeto de ação social na África. Inspirados, Marcelo e Evelyn embarcam no projeto e eu converso com os dois no dia seguinte de sua chegada de volta ao Brasil. Relatam uma experiência transformadora de ajuda a comunidades africanas onde falta tudo. Menos amor.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/5/2018 • 1 hour, 39 minutes, 49 seconds
Cafezinho 34 – Os filtros
Filtre 2018. E faça dele um ano feliz.
1/5/2018 • 2 minutes, 28 seconds
Café Brasil 594 – Sultans of Swing
Láááááá em 1977 uma obscura banda inglesa começou a jornada para se transformar numa das mais conhecidas da história: o Dire Straits. E chegaram chegando, com um clássico chamado Sultans of Swing. Senta que lá vem bronca...
1/1/2018 • 31 minutes, 9 seconds
Cafezinho 33 – O capital social
Estamos perdendo aquilo que o cientista político e professor norte americano Robert Putnan definiu como "capital social"
12/31/2017 • 2 minutes, 26 seconds
LíderCast 93 – Max Oliveira
Max Oliveira, empreendedor que fundou a Max Milhas, uma premiada iniciativa que compra e vende milhas, tornando mais próximo das pessoas o sonho de viajar pelo Brasil e pelo Mundo. Outro daqueles empreendedores que, a partir de uma visão, inventa um negócio muito bem sucedido.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/29/2017 • 1 hour, 27 minutes, 13 seconds
Cafezinho 32 – É Natal
“Nada mais triste que acordar numa manhã de Natal e não ser criança.”
12/29/2017 • 2 minutes, 14 seconds
Café Brasil 593 – Chororô
Uma das reações mais lindas do ser humano tem sido tratada como algo menor, digno de vergonha: o choro. Tá na hora de recuperar a dignidade dele.
12/26/2017 • 24 minutes, 46 seconds
Cafezinho 31 – Feliz Natal
Só tem um jeito desta bagaça dar certo.
12/25/2017 • 2 minutes, 26 seconds
LíderCast 92 – Viviane Sedola
Viviane Sedola, empreendedora que faz parte da direção da Kickante, plataforma brasileira de crowdfunding, também chamado de financiamento coletivo. Uma história fascinante de gente que começa um projeto a partir de um sonho e hoje realiza o sonho de milhares de outros empreendedores.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/22/2017 • 1 hour, 18 minutes, 47 seconds
Cafezinho 30 – A zona da indiferença
O que liga a consciência do certo e errado com a capacidade de agir a respeito é uma coisa chamada caráter.
12/22/2017 • 2 minutes, 16 seconds
Café Brasil 592 – Transgressores
Estamos sendo bombardeados por dezenas de manifestações de gente deslumbrada com humoristas ruins, performances pobres, arte de quinta categoria, rebeldes de araque e manifestações supostamente transgressoras em festivais e na televisão. Transgressores, é? Sei...
12/20/2017 • 45 minutes, 2 seconds
Cafezinho 29 – O menos ruim
Comece a reparar nos discursos que você faz e ouve diariamente. São sobre podres ou virtudes?
12/18/2017 • 2 minutes, 31 seconds
Cafezinho 28 – No grito
Não dá pra construir um país no grito.
12/15/2017 • 2 minutes, 14 seconds
LíderCast 91 – Saulo Arruda
Saulo Arruda, que teve uma longa carreira como executivo na indústria automobilística. Até que uma repentina internação em função da pressão alta o levou a repensar seus hábitos. Saulo descobriu a Corrida de Rua e depois as provas de longa distância. Bem, ouça o programaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/14/2017 • 1 hour, 9 minutes, 53 seconds
Café Brasil 591 – Alfabetização para a mídia
Hoje em dia as informações chegam até você fragmentadas, alterando sua percepção da realidade. É preciso tomar alguns cuidados para não se tornar massa de manobra.
12/12/2017 • 32 minutes, 47 seconds
Cafezinho 27 – Planos ou esperanças
Tem gente que, em vez de planos, só tem esperança.
12/10/2017 • 2 minutes, 16 seconds
LíderCast 90 – Marcelo Ortega
Marcelo Ortega, palestrante na área de vendas, outro daqueles cuja vida é andar por este país treinando profissionais na nobre arte de vender.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/8/2017 • 1 hour, 19 minutes, 34 seconds
Cafezinho 26 – Brasil Futebol Clube
Não dá para ganhar um jogo sem acreditar no time.
12/6/2017 • 2 minutes, 30 seconds
Café Brasil 590 – O que aprendi com o câncer
O programa de hoje é uma homenagem a uns amigos queridos e a você aí ó que, de alguma forma, já enfrentou um caso de câncer.
12/4/2017 • 31 minutes, 49 seconds
Cafezinho 25 – Podres de mimados 2
O culto do sentimento destrói a capacidade de pensar e até a consciência de que é necessário pensar.
12/4/2017 • 2 minutes, 27 seconds
LíderCast 89 – Bruno Teles
Bruno Teles, um educador que sai de Sergipe para se tornar professor na Oral Roberts University nos Estados Unidos, nas disciplinas de International Business, International Marketing e International Finance. Mas não é só isso. Ele coordena um projeto no inteiro do Brasil... bom , é melhor ouvir o programa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/1/2017 • 1 hour, 40 minutes, 15 seconds
Cafezinho 24 – Não brinco mais
Pensei em não assistir mais, até perceber que só quem perderia seria eu! Então continuo assistindo.
12/1/2017 • 2 minutes
Café Brasil 589 – A cultura da reclamação
Crianças mimadas, multiculturalismo, politicamente correto, politização das artes, jovens reclamões, histeria generalizada... Em programas recentes abordei esses temas e também o Escola Sem Partido. Vamos ver de que forma isso tudo converge?
11/28/2017 • 28 minutes, 20 seconds
Cafezinho 23 – Podres de mimados
“Para o sentimentalista, não existe criminoso, mas apenas um ambiente que não lhe deu o que devia.”
11/26/2017 • 2 minutes, 32 seconds
LíderCast 88 – Alfredo Rocha
Alfredo Rocha, um dos pioneiros no segmento de palestras no Brasil, com uma atuação fora dos padrões, digamos, normais. Alfredo Rocha vive, come e respira vendas. E é caipira do interior. Que nem eu...See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/24/2017 • 1 hour, 21 minutes, 29 seconds
Cafezinho 22 – O efeito pedagógico
Vai faltar cadeia...
11/23/2017 • 2 minutes, 11 seconds
Café Brasil 588 – Escola Sem Partido
Poucos temas têm despertado tantas paixões como a proposta do Escola Sem Partido. A impressão é que a maioria dos que gritam não tem ideia do que estão defendendo ou atacando... Afinal, de que Escola Sem Partido estamos falando?
11/21/2017 • 38 minutes, 18 seconds
Cafezinho 21 – Perguntas difíceis
Por isso meu conselho é: siga quem faz perguntas difíceis. Essa gente obriga você a crescer.
11/20/2017 • 2 minutes, 23 seconds
LíderCast 087 – Ricardo Camps
Ricardo Camps, empreendedor e fundador do Tocalivros, ambiente de assinatura recorrente onde você tem acesso a audiolivros. Uma história de um empreendedor brasileiro que, quando não acha o que precisa, inventa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/17/2017 • 1 hour, 15 minutes, 43 seconds
Cafezinho 20 – A professora
imagine se milhares, milhões de brasileiros pensassem como a Georgia...
11/17/2017 • 2 minutes, 28 seconds
Café Brasil 587 – Podres de Mimados
Você já reparou como estão mudando os padrões morais, políticos, culturais e até educacionais que envolvem nosso julgamentos morais? Sim, a sociedade evolui, mas do jeito que está indo... não sei não... Estamos minando nossa própria capacidade de julgamento moral.
11/15/2017 • 35 minutes, 46 seconds
Cafezinho 19 – Mia Couto
Mia Couto fala de umas coisas que têm sido esquecidas: honestidade, tolerância e caráter.
11/13/2017 • 2 minutes, 22 seconds
LíderCast 086 – Gustavo Succi
Gustavo Succi, especialista em empreendedorismo na nova economia e acredita que todos podem e devem ser felizes no trabalho. E que o trabalho é a melhor maneira que temos de mudar o jogo, de criar um mundo melhor. O mote do Gustavo é: problema de liderado é problema de líder.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/10/2017 • 1 hour, 24 minutes, 2 seconds
Cafezinho 18 – Indicativa x Impositiva
Indicativa x impositiva. Uma palavrinha muda tudo...
11/9/2017 • 2 minutes, 15 seconds
Café Brasil 586 – LiderCast 7
E o LíderCast vai para a sétima temporada! No programa de hoje apresentamos o elenco. Empreendedorismo, liderança e histórias de gente que faz acontecer!
11/7/2017 • 25 minutes, 24 seconds
Cafezinho 17 – Oportunismo disciplinado
Oportunismo disciplinado. Mais que os 60% de organização e controle, sou os 40% flexibilizados, improvisados e irreverentes. Mas disciplinados.
11/6/2017 • 2 minutes, 31 seconds
Cafezinho 16 -Voto Nulo
Seu voto nulo não anula eleição, no máximo serve para dizer: "não concordo com isso que está aí".
11/3/2017 • 2 minutes, 43 seconds
Café Brasil 585 – Tolerância e relativismo
Quando aceitamos o relativismo, cada pessoa tem direito à sua verdade e a seu critério para definir o bom e o mau. Será que isso é tolerância? Onde é que a sociedade iria parar?
10/31/2017 • 36 minutes, 30 seconds
Cafezinho 15 – Geração T
A geração T não tem a ver com data de nascimento, mas com visão de mundo. É composta das pessoas que não conseguem praticar curiosidade intelectual, só a curiosidade social.
10/30/2017 • 2 minutes, 41 seconds
Café Brasil 584 – O muitos e o um
Que loucura é essa na qual embarcamos? As pessoas estão enlouquecendo, defendem uma coisa e seu contrário ao mesmo tempo, gastam horas discutindo assessórios e deixando de lado o que realmente importa... Tá difícil, viu?
10/25/2017 • 36 minutes, 19 seconds
Cafezinho 14 – A sala, o piano e a partitura
Mesmo uma obra de arte, só tem utilidade de houver uma pessoa para apreciá-la. Sem gente, só restam os objetos inertes. Mortos.
10/20/2017 • 2 minutes, 8 seconds
Café Brasil 583 – A regra dos dois desvios
Nunca brigue se o adversário estiver a mais de dois desvios padrão de você em qualquer dimensão: conhecimento, ideologia, inteligência ou porte físico.
10/18/2017 • 32 minutes, 4 seconds
Cafezinho 13 – A sociedade da confiança
Quem confia nas leis não precisa quebrá-las.
10/16/2017 • 2 minutes, 27 seconds
LíderCast 085 William Polis
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10/13/2017 • 1 hour, 24 minutes, 23 seconds
Cafezinho 12 – Os tortos e os direitos
Eu sou direito. Quero tratamento diferente dos tortos.
10/13/2017 • 2 minutes, 36 seconds
Café Brasil 582 – Sobre transgressão
Alguns fatos recentes trouxeram à tona a discussão sobre transgressão. Afinal de contas, o que é uma transgressão? É coisa boa ou coisa ruim? E a sociedade, precisa dela?
10/11/2017 • 28 minutes, 49 seconds
Cafezinho 11 – Vergulho e Orgonha
Se tenho orgulho de meu país? Sim. Mas também tenho vergonha.
10/9/2017 • 2 minutes, 26 seconds
LíderCast 084 Rodrigo Azevedo
LiderCast 084 – Rodrigo Azevedo – Rodrigo Azevedo é empreendedor e fundador do Comunique-se, um dos mais importante ambientes para a comunicação das empresas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/6/2017 • 1 hour, 18 minutes, 21 seconds
Cafezinho 10 – Legítima defesa
Quatro anos e 240 mil assassinatos depois, a única coisa que foi reprimida foi a opinião da jornalista.
10/6/2017 • 2 minutes, 10 seconds
Café Brasil 581 – Carta aos jornalistas
Advogados erram. Treinadores erram. Mecânicos erram. Médicos erram. Cozinheiros também erram. Seres humanos erram. Então por que quando um jornalista erra gera tanta felicidade nas redes sociais?
10/4/2017 • 29 minutes, 43 seconds
Cafezinho 9 – Sobre canários e sabiás
A segurança da gaiola, os alimentos fartos, os cuidados médicos passam a ter um custo altíssimo: a liberdade.
10/2/2017 • 2 minutes, 39 seconds
LíderCast 083 Itamar Linhares
Itamar Linhares é médico-cirurgião na cidade de Matupá, onde o Mato Grosso encontra o Pará, e nos dá uma visão única do trabalho do médico no interiorzão do Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/29/2017 • 1 hour, 12 minutes, 43 seconds
Cafezinho 8 – Deslulifique-se
Parar de falar neles é o primeiro passo para que sejam lançados, você sabe onde: na lata de lixo da história.
9/29/2017 • 2 minutes, 20 seconds
Café Brasil 580 – O esquecimento do bem
O Brasil continua de pé, apesar de todos os tropeços e de todos os seus demônios, graças à grande maioria das pessoas que são honradas e trabalhadoras, que se sacrificam e sofrem sem vender sua consciência.
9/27/2017 • 33 minutes, 32 seconds
Cafezinho 7 – Polícia Federal – O filme
Ou eu dei azar ou quem PRECISA assistir o filme, para entender e não deixar que tudo se repita no futuro, não o está fazendo.
9/25/2017 • 2 minutes, 22 seconds
LíderCast 082 Bruno Soalheiro
LiderCast 082 – Bruno Soalheiro – Bruno criou a Academia do Psicólogo, um projeto que pretende disseminar o empreendedorismo para a classe dos psicólogos. Um baita desafio e um papo fascinante sobre a gestão de pessoas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/22/2017 • 1 hour, 32 minutes, 30 seconds
Cafezinho 6 – Celebrando o fracasso
Sobre como aprender com nossos insucessos, transformando os momentos em que quebramos a cara em novos pontos de partida.
9/22/2017 • 2 minutes, 15 seconds
Café Brasil 579 – A arte de falar merda
Tenha um filtro, meu caro, minha cara. Para o bem do mundo, do Brasil, de sua família, seu mesmo, bote na cabeça: não dá para ser mestre sem antes ser discípulo.
9/20/2017 • 29 minutes, 45 seconds
Cafezinho 5 – Pimenta Azteca
O nome disso é livre mercado, goste você de Pimenta Azteca ou não.
9/18/2017 • 2 minutes
LíderCast 081 Lucia Helena Galvão Maya
LíderCast 081 – Lúcia Helena Galvão Maya é diretora da escola de filosofia Nova Acrópole e proporciona uma conversa fascinante sobre o impacto da filosofia no nosso dia a dia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/15/2017 • 1 hour, 31 minutes, 35 seconds
Cafezinho 4 – A intolerância
Uma organização conhecida por investir em cultura decide promover um evento que trará obras polêmicas de diversos artistas para conhecimento do público. E o bicho pega.
9/15/2017 • 2 minutes, 13 seconds
Café Brasil 578 – O Círculo de ouro
Você já parou para pensar que talvez ninguém faça negócios com você por aquilo que você faz, mas pelo porquê você faz? Esse é o conceito do Golden Circle, o Círculo de Ouro que vou explicar no programa de hoje. Posso entrar? Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia, boa tarde, boa noite, este
9/13/2017 • 27 minutes, 2 seconds
Cafezinho 3 – A inércia
Issac Newton escreveu que “um objeto que está em repouso ficará em repouso até que uma força desequilibradora atue sobre ele.” É a Lei da Inércia, que se aplica a nossas vidas.
9/11/2017 • 2 minutes, 31 seconds
LíderCast 080 Tito Gusmão
LíderCast 080 – Tito Gusmão – Tito Gusmão é um jovem empreendedor que fundou a Warren, empresa que pretende revolucionar a forma como investimos nosso dinheiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/8/2017 • 1 hour, 17 minutes, 34 seconds
Cafezinho 2 – O bobageiro
Quando se trata de falar bobagem, pesquisas já comprovaram que a inteligência só piora as coisas.
9/8/2017 • 2 minutes, 22 seconds
Café Brasil 577 – Dois pra lá, dois pra cá
Existe uma divisão política, social e cultural no Brasil que separou amigos, irmãos, casais, companheiros de trabalho. O que começou como conflito já descambou para confronto. Qual é o tamanho do desafio que temos de enfrentar se quisermos uma democracia moderna, autêntica e estável, hein?
9/6/2017 • 36 minutes, 9 seconds
Cafezinho 1 – Sobre falar bobagens
O que é que leva alguém a falar bobagem em público? Em primeiro lugar vem a ignorância. O sujeito desconhece o assunto, abre a bocarra e dá sua opinião superficial. É na praia da ignorância que nadam dezenas de influenciadores digitais. A burrice é outro ponto. O burro tem certeza de que sabe o que não sabe. E,
9/4/2017 • 2 minutes, 19 seconds
LíderCast 079 Marcio Appel
LíderCast 079 –Marcio Appel executivo à frente da indústria de alimentos Bom Sabor, que em 2012 decide que representará o Brasil nas provas de triatlo equestre na Olimpíada de 2016. E consegue!See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/1/2017 • 1 hour, 23 minutes, 43 seconds
Café Brasil 576 – Gratitude
Gratitude vem do ingl ês e francês e significa que precisamos ter uma atitude grata e tornar isso um hábito em nossas vidas. Em estado de gratidão, atraímos coisas boas.
8/30/2017 • 34 minutes, 27 seconds
LíderCast 078 Leo Lopes
LíderCast 078 – Leo Lopes – Leo Lopes é uma referência quando se fala em podcasts no Brasil. E é o fundador da primeira empresa que está vivendo 100% de podcasts. Um batalhador.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/25/2017 • 1 hour, 40 minutes, 52 seconds
Café Brasil 575 – As horas
Quem segue o Café Brasil sabe da fascinação que temos pelo tema “tempo”. Hoje vamos tratar dele novamente. O programa ficou meio metafísico, não é pra qualquer bico. Mas acho que você vai gostar.
8/23/2017 • 30 minutes, 7 seconds
LíderCast 077 - Waldey Sanchez
LíderCast 077 – Waldey Sanches - Waldey Sanches é um experiente ex-presidente de empresas multinacionais, que agora se prepara para seguir carreira solo. E começa com o Caminho de Santiago.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/18/2017 • 1 hour, 33 minutes, 18 seconds
Café Brasil 574 – Os agoristas
Café Brasil 574 - Os agoristas. Vivemos no presente, mas carregamos as ansiedades do passado e as preocupações do futuro ao longo de nossa jornada. Mas só podemos pensar, agir ou mudar objetivamente num determinado ponto: no #agora.
8/16/2017 • 32 minutes, 5 seconds
LíderCast 076 Raquel e Leo Spencer
LíderCast 076 – Raquel e Leo Spencer – A Raquel e o Leo estão à frente do Viajo, Logo Existo, projeto que os levou a viajar por mais de 78 países, de carro. Venha viajar conosco.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/11/2017 • 1 hour, 50 minutes, 21 seconds
Café Brasil 573 – Despacito
Afinal de contas, o que é que faz uma música grudar do cérebro da gente e ficar o dia inteiro na cabeça, repetindo... repetindo... repetindo... mesmo que a gente não goste da música? Que inferno, cara! Bem, a ciência explica.
8/9/2017 • 26 minutes, 11 seconds
LíderCast 075 Renato Seraphin
LídeerCast - 075 - Renato Seraphin é presidente da Albaugh, uma empresa do segmento do agronegócio, que tem o desafio de se tornar líder da “segunda divisão”, como o campeão dos genéricos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/4/2017 • 1 hour, 28 minutes, 51 seconds
Café Brasil 572 – O ouvinte ativo – Revisitado
Se você acompanha o Café Brasil, sabe da importância que a música tem no programa. Queremos mexer com sua cabeça, seu coração, sua alma e seu corpo. Queremos que você pense intensamente nos assuntos que escolhemos e por isso a música é imprescindível. Este programa é a revisita a outro que foi publicado originalmente em 2009.
8/2/2017 • 34 minutes, 32 seconds
LíderCast 074 Camila Achutti
LíderCast 074 – Camila Achutti é uma jovem e muito bem sucedida empreendedora, que desponta numa área por muito tempo dominada por homens. Formada em Ciência da Computação pela USP, estagiou no Google na Califórnia e trabalhou para a Iridescent Learning, ONG americana de educação a distância. Decidiu voltar para o Brasil e empreender para fazer o que ama: mostrar o poder de transformação da tecnologia e do empreendedorismo. Está à frente do blog Mulheres na Computação e da MasterTech, plataforma de desenvolvimento contínuo de habilidades do século 21. A moça faz chover, viu?See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/28/2017 • 1 hour, 20 minutes, 44 seconds
Café Brasil 571 – Fala sério
Podcast Café brasil 571 - Fala Sério - Todo povo tem o governo que merece. Se nossos políticos roubam, a culpa é nossa, que os elegemos. Aliás, o Congresso é a representação do povo: se está cheio de bandidos é porque nós somos assim.
7/26/2017 • 29 minutes, 38 seconds
LíderCast 073 Lucas Mendes
LíderCast 073 Lucas Mendes está à frente da implantação no Brasil da Wework, uma organização que promete revolucionar o conceito de “coworking”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/21/2017 • 1 hour, 16 minutes, 8 seconds
Café Brasil 570 – LíderCast 6
Hoje apresentamos nosso elenco de convidados da Temporada 6 do LíderCast. Entrevistas fascinantes, provocativas, até mesmo incômodas. Liderança e empreendedorismo na veia!
7/19/2017 • 28 minutes, 35 seconds
LíderCast 072 Oscar Maroni
LíderCast 072 - Oscar Maroni se identifica como “dono de uma empresa de entretenimento adulto, o popular puteiro”. Uma visão que vai abalar alguns pilares morais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/14/2017 • 2 hours, 3 minutes, 36 seconds
Café Brasil 569 – O artista de rua
Podcast Café Brasil 569 - Artista de rua. Artistas de rua estão por aí desde sempre, fazendo com que a gente escape um pouco da correria do dia a dia para virar criança, ou então para curtir uma canção ali, de repente, no meio do povo. Este programa é uma homenagem a eles. Mais especificamente a um deles: William Lee
7/12/2017 • 28 minutes, 36 seconds
LíderCast 071 Bene Barbosa
LíderCast 071 - Bene Barbosa é um dos mais ferrenhos combatentes pelo direito do brasileiro de possuir uma arma. Mas ele é mais que isso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/7/2017 • 1 hour, 21 minutes, 8 seconds
Café Brasil 568 – Ao mestre com carinho
Podcast Café Brasil 568 - Ao mestre com carinho. Lembra dos professores que você teve ao longo de sua vida? Quantos deles foram especiais? Aqueles que verdadeiramente ajudaram a fazer de você quem você é? Este programa é pra eles...
7/5/2017 • 33 minutes, 8 seconds
Café Brasil 567 – Carta ao jovem desempregado
Podcast Café Brasil 567 - Carta ao jovem desempregado. O desemprego entre os jovens no Brasil é de quase 29% e não há perspectivas de uma rápida melhora. A nova geração encara desafios que a maioria das pessoas vivas nunca viu. Essa situação requer novas estratégias de adaptação. Este programa traz uma carta com conselhos aos trabalhadores jovens.
6/28/2017 • 29 minutes, 15 seconds
Café Brasil Curto 03 – FISCALMENTE ILUDIDOS
Isca intelectual de Luciano Pires lembrando que não existem soluções novas. O que existe é ignorância velha.
6/22/2017 • 2 minutes, 39 seconds
Café Brasil 566 – Mindset
Podcast Café Brasil 566 - Mindset. Você já ouviu dizer que uma simples crença pode provocar uma transformação psicológica e, por consequência, mudar a vida das pessoas, não é? Isso tem a ver com mindset.
6/20/2017 • 38 minutes, 28 seconds
Café Brasil 565 – Ainda a desigualdade
Podcast Café Brasil 565 - Ainda a desigualdade. Mais um pouco de reflexões sobe desigualdade e pobreza... como é que fazemos para sair da discussão infantil, emotiva, ideológica e estéril? Bem, começa por tentar entender o que é que acontece de verdade.
6/13/2017 • 26 minutes, 17 seconds
Café Brasil 564 – Fogo no circo
Podcast Café Brasil 564 - Fogo no circo. OUÇA COM FONES DE OUVIDO! Que momento político e social é este que estamos vivendo? A imagem que surge é a do circo pegando fogo, e a pergunta é: o que podemos fazer a respeito, além de tentar fugir do incêndio?
6/6/2017 • 34 minutes, 9 seconds
Café Brasil 563 – Corruptinhos – Revisitado
Podcast Café Brasil 563 - Corruptinhos - Revisitado. Mais um programa tratando sobre ela, a corrupção nossa de cada dia.
5/30/2017 • 27 minutes, 25 seconds
LíderCast 070 – Alexandre Barroso
Hoje converso com Alexandre Barroso. Um programa com três horas de duração que fala com um sobrevivente. Uma história incrível de amor à vida.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/26/2017 • 3 hours, 5 minutes, 16 seconds
Café Brasil 562 – Orgulho de ser corrupto
Podcast Café Brasil 562 - Orgulho de ser corrupto. Vamos continuar na onda da corrupção? Afinal, ela parece fazer parte do DNA do brasileiro, não é? Pois é... culpa de quem? E o que é que a gente pode fazer a respeito?
5/23/2017 • 29 minutes, 29 seconds
LíderCast 069 – Panela Produtora
LiderCast 069 - Panela Produtora - Hoje converso com Daniel, Filipe, Janjão e Rhaissa Bittar da Panela Produtora, sobre o empreendimento no ramo da música, seja como cantora, compositor, técnico ou gestor. Uma conversa sobre empreendedorismo no segmento das artes no Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/19/2017 • 1 hour, 24 minutes, 45 seconds
Café Brasil 561 – Intueri
Podcast Café Brasil 561 - Intueri. Às vezes você tem a sensação de que algo vai acontecer ou adivinha algo antes de acontecer? Toma decisões que você não sabe de onde vêm? O nome disso é intuição. É essa a praia do programa de hoje.
5/16/2017 • 28 minutes, 54 seconds
LíderCast 068 – Gilmar Lopes
LíderCast 068 - Gilmar Lopes - Hoje converso com Gilmar Lopes, que de pedreiro se transforma no dono de um dos mais importantes sites brasileiros dedicados a desvendar as mentiras da internet: o E-Farsas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/12/2017 • 1 hour, 4 minutes, 50 seconds
Café Brasil 560 – Welcome to the Hotel California
Podcast Café Brasil 560 - Hotel Califórnia. O programa viaja por uma das mais conhecidas e icônicas canções da história do rock´n roll, lembrando detalhes de sua composição, da formação dos Eagles e, especialmente, da fantástica batalha das guitarras num dos mais importantes solos já gravados. Welcome to the Hotel Califórnia.
5/9/2017 • 38 minutes, 38 seconds
LíderCast 067 – Roberto Caruso
LíderCast 067 - Roberto Caruso - Hoje conversamos com Roberto Caruso, um empreendedor que ganha a vida fazendo humor com propósito. Não sabe o que é isso? Ouça este programa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/5/2017 • 1 hour, 10 minutes, 54 seconds
Café Brasil 559 – Vida de vampiro
Podcast Café brasil 559 - Vida de vampiro. Ainda na praia da Justiça e a partir de uns vampiros aí, vamos hoje apresentar algumas ideias sobre um princípio muito interessante, o da equidade. Mais uma vez tratarei sobre a igualdade de direitos.
5/2/2017 • 30 minutes, 20 seconds
LíderCast 066 – Alex Bezerra de Menezes
LíderCast 066 - Alex Bezerra de Menezes - Hoje converso com Alex Bezerra de Menezes, que é Clark Kent e super homem. Como Clark, trabalha com compra e venda de imóveis. Como super homem é escritor, com dois livros lançados com sucesso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/28/2017 • 1 hour, 8 minutes, 26 seconds
Café Brasil 558 – O Café Brasil Premium
Podcast Café Brasil 558 - O Café Brasil Premium. No décimo segundo ano do programa Café Brasil, juntamos tudo que aprendemos e lançamos o Café Brasil Premium. Este programa apresenta o projeto, dando uma perspectiva histórica e descrevendo os conteúdos aos quais os assinantes terão acesso.
4/25/2017 • 25 minutes, 33 seconds
LíderCast 065 – Antonio Carlos Sartini
LíderCast 065 - Antonio Carlos Sartini - Hoje recebo Antonio Carlos de Moraes Sartini, Bacharel em Direito pela PUC/SP. O Sartini é palestrante, consultor, curador e conselheiro de diversas entidades e instituições. De 2006 a 2016 foi diretor do Museu da Língua Portuguesa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/21/2017 • 1 hour, 29 minutes, 50 seconds
557 – Três princípios para falar de Justiça
Podcast Café Brasil 557 - Três princípios para falar de Justiça. Fizemos um programa sobre a Desigualdade Social que rendeu muitos comentários. E dúvidas. Agora prosseguimos as reflexões, apresentando três princípios que John Raws definiu para compreender a Justiça. Esse tema vai longe...
4/18/2017 • 31 minutes, 49 seconds
LíderCast 064 – Luiz Henrique Romagnoli
LíderCast 064 - Luiz Henrique Romagnoli - Hoje recebo o Roma, Luiz Henrique Romagnoli, que faz parte da história do rádio no Brasil e é um empreendedor, dono da Toda Onda Inteligência de Conteúdo. O Roma tem história pra contar, viu?See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/14/2017 • 1 hour, 30 minutes, 22 seconds
Café Brasil 556 – Certos abraços – Revisitado
Podcast Café Brasil 556 - Certos abraços - Revisitado. Um programa que trata de certas oportunidades únicas que temos de demonstrar nosso afeto, nossa amizade, mas deixamos de lado até que um dia... é tarde demais.
4/11/2017 • 31 minutes, 10 seconds
LíderCast 063 – Diogenes Lucca
LíderCast 063 - Diogenes Lucca - Hoje converso com Diogenes Luca, fundador e ex-comando do GATE - Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Um policial, que ajudou a criar uma das mais importantes unidades de repressão ao crime do Brasil. E que fala de liderança com propriedade de causa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4/7/2017 • 1 hour, 28 minutes, 20 seconds
Café Brasil 555 – Uma proposta para reforma da Previdência
Podcast Café Brasil 555 - Uma proposta para transformar a Previdência. O assunto Reforma da Previdência toma outra vez conta das discussões. É um tema que vem sendo empurrado com a barriga há anos, perigosamente levando o país para uma inevitável implosão.
4/4/2017 • 29 minutes, 23 seconds
LíderCast 062 – Felipe Pires e Katiusca Carvalho
LíderCast 062 - Felipe Pires e Katiusca Carvalho - Hoje recebemos Felipe Pires e Katiusca Carvalho. O Felipe montou uma barber shop inovadora numa cidade com 30 mil habitantes. E a Katiusca um salão de beleza. Uma história de empreendedorismo pé no chão. E que vai chegar lá.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/31/2017 • 1 hour, 20 minutes, 19 seconds
Café Brasil 554 – Um jeito de ver o mundo
Podcast Café Brasil 554 - Um jeito de ver o mundo. Direita, esquerda, quem está certo? Quem é do bem e quem é do mal? Dá para categorizar assim ou estamos falando apenas de visões de mundo?
3/28/2017 • 25 minutes, 40 seconds
LíderCast 061 – Flavio Azm
LíderCast 061 - Flavio Azm - Hoje recebemos Flavio Azm que é cineasta, mas é muito mais que isso. Flavio tem uma rica história de vida e nos leva a compreender o que é ser verdadeiramente um humanista.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/24/2017 • 1 hour, 38 minutes, 10 seconds
Café Brasil 553 – Exponential Talks
Podcast Café Brasil 553 - Exponential Talks - Luciano Pires é convidado para uma conversa no Podcast Exponential Talks, falando do impacto da tecnologia na vida da gente. Acabou que ficou um papo legal, que é reproduzido neste programa.
3/21/2017 • 1 hour, 5 minutes, 13 seconds
LíderCast 060 – Raiam Santos
LíderCast 060 - Raiam Santos - Hoje recebo Raiam Santos, um jovem brasileiro que não se intimida com desafios e tem uma história de sucesso nos Estados Unidos que é de cair o queixo. Raiam é hoje um dos mais provocativos escritores da nova geração.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/17/2017 • 1 hour, 47 minutes, 30 seconds
Café Brasil 552 – LíderCast 5
Podcast Café Brasil 552 - LíderCast 5 . Este programa apresenta os convidados da 5a temporada do LíderCast, o podcast que trata de liderança e empreendedorismo na veia. São 14 entrevistas, mais de 20 horas de conteúdo inspirador e provocativo.
3/14/2017 • 32 minutes, 54 seconds
LíderCast 059 – Geraldo Rufino
LíderCast 059 - Geraldo Rufino - Hoje recebemos Geraldo Rufino um empreendedor brasileiro, daqueles que tem tudo para dar errado... e dá certo. Geraldo é dono de um bom humor e uma visão de mundo positiva que são irresistíveis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/10/2017 • 1 hour, 20 minutes, 36 seconds
Café Brasil 551 – Todo mundo é deficiente
Podcast Café Brasil 551 - Todo mundo é deficiente. Vivemos numa sociedade na qual todos tentam desesperadamente classificar a todos dentro de categorias, rotulando-os, e assim criando limitações. E a gente passa a confundir estar limitado com ser limitado.
3/7/2017 • 37 minutes, 20 seconds
LíderCast 058 – Marcelo Wajchenberg
LíderCast 058 - Marcelo Wajchenberg - Hoje recebemos Marcelo Wajchenberg, que é médico cirurgião especializado em coluna vertebral no Hospital Albert Einstein.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/3/2017 • 1 hour, 23 minutes, 4 seconds
LíderCast 057 – Alexandre Borges
LíderCast 057 - Alexandre Borges - Hoje recebemos Alexandre Borges, publicitário, escritor e hoje um dos mais argutos analistas brasileiros da política nacional e internacionalSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/1/2017 • 1 hour, 31 minutes, 25 seconds
Café Brasil 550 – Carnaval revisitado
Podcast Café Brasil 550 - Carnaval Revisitado. Mais um carnaval. O programa de hoje é a revisita que fazemos a outro que publicamos em 2010. Há um compromisso de manter a história viva e a história do carnaval brasileiro e suas músicas é preciosa.
2/27/2017 • 37 minutes
Café Brasil 549 – Os quatro compromissos
Podcast Café Brasil 549 - Os quatro compromissos. Cara, tá insuportável abrir a boca para dar uma opinião, viu? Tudo ofende alguém, tudo é mal interpretado, tudo é tratado como ataque pessoal, cara... E enquanto os remadores estão brigando, o barco segue à deriva, em direção à cachoeira. Que saco!
2/21/2017 • 27 minutes, 39 seconds
Café Brasil 548 – O efeito borboleta
Podcast Café Brasil 548 - O efeito borboleta. Você já ouviu aquela afirmação de que “O bater de asas de uma borboleta no Novo México pode desencadear um furacão na China”? Essa é uma das bases para a Teoria do Caos, que afeta diretamente sua vida. E é disso que vamos tratar hoje.
2/14/2017 • 37 minutes, 25 seconds
Café Brasil 547 – Sobre desigualdade
Podcast Café Brasil 547 - Sobre desigualdade. O tema da desigualdade econômica vem dominando praticamente todos os debates políticos. O problema é que, enquanto sobram polêmicas e emotividade, faltam clareza e racionalidade.
2/7/2017 • 30 minutes, 46 seconds
Café Brasil 546 – Só por hoje
Podcast Café Brasil 546 - Só por hoje. Adicção é o vício geralmente relacionado ao consumo de drogas ilícitas. Mas a adicção pode também significar qualquer dependência psicológica ou compulsão. E como é que a gente sai dessa?
1/31/2017 • 37 minutes, 11 seconds
Café Brasil 545 – Explicando Política Para Crianças – Revisitado
Podcast Café Brasil 545 - Explicando Política Para Crianças. O programa de hoje é uma reedição de outro que foi ao ar em 2010 aproveitando uma série de textos de Rubem Alves para introduzir o assunto “política” em sua vida. E ainda vale muito, viu?
1/24/2017 • 29 minutes, 9 seconds
Café Brasil 544 – Persuadível
Podcast Café Brasil 544 - Persuadível. Vivemos numa sociedade em que as pessoas se aferram a seus credos, se envolvem emocionalmente com suas ideias, têm certezas absolutas e levam para o campo pessoal qualquer crítica. Neste programa propomos que você entenda a capacidade de ser persuadido a mudar de ideia como algo bom.
1/14/2017 • 28 minutes, 3 seconds
Café Brasil 543 – Desengajamento moral
Podcast Café Brasil 543 - Desengajamento moral. Como é que tem gente que pratica ações horrorosas, prejudicando outras pessoas, mas não sente remorso? É disso que trata o desengajamento moral.
1/10/2017 • 29 minutes, 8 seconds
LíderCast 056 – Paula Miraglia
LiderCast 056 - Hoje conversaremos com Paula Miraglia, uma das fundadoras do Jornal Nexo. Falamos especialmente de como a imprensa vem mudando com as novas tecnologias e sobre o projeto do Nexo, um jornal que nasceu digital e está experimentando novas formas de monetização que será o futuro da imprensa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/6/2017 • 1 hour, 17 minutes, 8 seconds
542 – Tapestry
Podcast Café Brasil 542 - Tapestry. Em 1971 uma cantora tímida lançou um disco que redefiniu o mercado da música nas décadas seguintes. Seu nome é Carole King, e este programa celebra aquele disco: Tapestry.
1/3/2017 • 42 minutes, 55 seconds
LíderCast 055 – Julia e Karine
LiderCast 055 - Hoje vamos conversar com duas jovens empreendedoras: a Julia e a Karine, sobre novos modelos de negócios e sobre a Springpoint, uma fertilizadora de ideias que elas criaram para conectar pessoas com ideias que podem ajudar a melhorar a sociedade. Não é pouco...See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/30/2016 • 1 hour, 20 minutes, 24 seconds
Café Brasil 541 – A festa do podcast
Podcast Café Brasil 541 - A festa do Podcast. Aproveitando o último programa de 2016, botamos os ouvintes pra trabalhar e fazemos uma homenagem ao podcast, ao podcaster e ao ouvinte do podcast. Quer entrar?
12/27/2016 • 26 minutes, 6 seconds
LíderCast 054 – Rodrigo Dantas
Hoje vamos falar com o empreendedor Rodrigo Dantas, jovem à frente de diversas empreendimentos, um deles, o VINDI, ajudando a revolucionar os sistema de pagamentos digitais. Rodrigo lançou o livro A Economia do Acesso que descreve um novo mundo em que ter coisas perde espaço para ter acesso às coisas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/23/2016 • 1 hour, 19 minutes, 9 seconds
Café Brasil 540 – Cobertor de solteiro
Podcast Café Brasil 540 - Cobertor de solteiro. Cidadania é o status de ser um cidadão. Se você tem a cidadania num país, você tem o direito de viver nele, trabalhar, votar e, claro, pagar impostos. Todo homem, toda mulher têm, portanto direito a cidadania. Mas o que é mesmo exercer a cidadania?
12/19/2016 • 28 minutes, 35 seconds
LíderCast 053 – Adalberto Piotto
LiderCast 053 - Hoje vamos entrevistar Adalberto Piotto, um caro amigo, jornalista, cineasta, um estudioso do jeito de ser do brasileiro, que tem um histórico de quase trinta anos nas principais rádios brasileiras, que nos dá sua visão sobre o Brasil, sobre nossas dificuldades e sobre o futuro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/16/2016 • 1 hour, 49 minutes, 17 seconds
Café Brasil 539 – A história de um valente
Ô ano danado este 2016. Na economia, na política, na polícia, é um susto atrás do outro. Sem falar das tragédias. Pois acabamos de perder o poeta Ferreira Gullar. Este programa é pra ele.
12/13/2016 • 32 minutes, 21 seconds
LíderCast 052 – Thiago Oliveira
LiderCast 052 - Hoje vamos conversar com Thiago Oliveira, empreendedor agente da IS Logística, que sai do zero para construir uma empresa, aliás, várias empresas, subvertendo tudo que se ensina em termos de empreendedorismo. Thiago é daqueles que faz acontecer sem inventar muita moda.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/9/2016 • 1 hour, 19 minutes, 51 seconds
Café Brasil 538 – Caçadores da verdade perdida
Podcast Café Brasil 538 - Caçadores da verdade perdida. No programa em que tratei da pós-verdade, comentei que as mídias sociais estão repletas de mentiras que, de tanto circular, acabam sendo confundidas com verdades. O que é que podemos fazer a respeito?
12/6/2016 • 24 minutes, 47 seconds
LíderCast 051 – Edu Lyra
LiderCast 051 - Hoje conversaremos com Edu Lyra, um jovem empreendedor que, a partir de um ambiente que tinha tudo para leva-lo á marginalidade, se transforma num líder inspirador que muda a vida de centenas de jovens na periferia de São Paulo, ao mesmo tempo em que nos dá uma aula de obstinação, força de vontade e visão empresarial.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/1/2016 • 1 hour, 17 minutes, 48 seconds
Café Brasil 537 – VAMO, VAMO CHAPE
Podcast Café Brasil 537 - Vamo,vamo, Chape. Este é um programa que não precisaria ter sido feito. Mas foi.
11/30/2016 • 14 minutes, 56 seconds
Café Brasil 536 – A política da pós-verdade
Podcast Café Brasil 536 - A política da pós-verdade. Eles contam as mentiras que querem, inventam as histórias que querem, manipulam os fatos como querem, colocam a verdade em segundo plano e o que acontece? Nós os elegemos. Até quando?
11/29/2016 • 27 minutes, 22 seconds
LíderCast 050 – Bia Pacheco
LiderCast 050 - Hoje vamos conversar com Bia Pacheco, uma senhora de 68 anos que foi a primeira mulher no Rio Grande do Sul a assumir ser portadora do vírus HIV. Isso nos anos 90. Sua história é emocionante e sua luta contra a ignorância a respeito da AIDS e o principalmente contra o preconceito é uma inspiração para todos nós.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/24/2016 • 1 hour, 22 minutes, 3 seconds
Café Brasil 535 – Hallelujah
Podcast Café Brasil 535 - Hallelujah. Poucos dias atrás morreu Leonard Cohen, autor canadense que um dia nos presenteou com uma daquelas obras primas que impactam a vida da gente, a canção Hallelujah. É sobre ela o programa de hoje.
11/22/2016 • 35 minutes, 26 seconds
LíderCast 049 – Luciano Dias Pires
Lídercast 049 - Neste programa Luciano Pires conversa com ninguém menos que seu pai que, aos 89 anos de idade, continua empreendendo à frente do Bauru Ilustrado, jornal mensal que conta a história de Bauru e que é editado há mais de 40 anos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/18/2016 • 1 hour, 47 minutes, 35 seconds
Café Brasil 534 – Labfazedores
Podcast Café Brasil 534 - Labfazedores. Luciano Pires é convidado para um bate papo sobre transição de carreira. Mas o papo acabou sendo sobre liderança, inovação, novos projetos e um pouco sobre o Brasil.
11/15/2016 • 1 hour, 21 minutes, 43 seconds
LíderCast 048 – Jonas e Alexandre
LiderCast 048 - Hoje recebemos o Jonas e o Alexandre, editores do jornal Meio e Mensagem, a principal publicação brasileira focada no segmento da propaganda e comunicação. Falamos do conflito entre as novas e as velhas mídias, da transição para os modelos de internet, do mercado publicitário e de liderança no ambiente da imprensa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/11/2016 • 1 hour, 25 minutes, 1 second
Café Brasil 533 – Que país é esse
Posdcast Café Brasil 533 - Que país é esse. Não tenho certeza, tenho suspeitas... e vou pedir para uma turma nos ajudar a tentar descobrir. Prestenção que o programa hoje é meio diferente. Pouco texto, mas muitas mensagens...
11/8/2016 • 30 minutes, 13 seconds
LíderCast 047 – Dado Schneider
Lídercast 047 - Dado Schneider. Hoje recebemos uma figura: Dado Schneider, publicitário, escritor, palestrante, uma figura que transborda energia e bom humor, e que tem sobressaído entre os pensadores que tratam dos conflitos de geração e do ambiente profissional que a cada dia é mais desafiador.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11/4/2016 • 1 hour, 22 minutes, 36 seconds
Café Brasil 532 – Lidercast IV
Podcast Café Brasil 532 - LiderCast IV. A quarta temporada do LíderCast está lançada. Doze episódios pra fazer sua cabeça com ideias sobre liderança e empreendedorismo por gente que faz acontecer.
11/1/2016 • 25 minutes, 15 seconds
LíderCast 046 – Gustavo Cerbasi
Lídercast 046. Hoje recebemos Gustavo Cerbasi, um dos mais talentosos escritores e palestrantes brasileiros, que a partir do foco na disciplina Finanças Pessoais, conseguiu traduzir um tema difícil em algo simples de ser assimilado. Falamos da vida de escritor, de liderança e de empreendedorismo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/28/2016 • 1 hour, 27 minutes, 33 seconds
Café Brasil 531 – A invasão dos caras de pau
Podcast Café Brasil 530 - A invasão dos cara de pau. Não sei se é impressão ou até mesmo birra, mas pra todo lado que olho vejo cada vez mais gente cara-de-pau. É perto de mim, é no trabalho, é na televisão, nos jornais... como me proteger deles?
10/25/2016 • 25 minutes
LíderCast 045 – Janaína Paschoal
Lidercast 045 - Hoje recebemos Janaína Paschoal, advogada e professora que um dia decidiu assumir o protagonismo e foi o motor por trás do processo que culminou no impeachment de Dilma Rousseff. Ame-a ou odeie-a, você não pode deixar de admirar a obstinação com que ela seguiu seu propósito e a despeito dos que a chamaram de louca, atingiu seu objetivo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10/21/2016 • 1 hour, 44 minutes, 36 seconds
Café Brasil 530 – Opinião@dois
Podcast Café Brasil 530 - Opinão@dois. Você está prestes a ser testemunha do nascimento de um novo podcast no qual Adalberto Piotto e Luciano Pires falarem de notícias, da mídia e de coisas que os incomodam ou estimulam.
10/18/2016 • 38 minutes, 26 seconds
Café Brasil 529 – Equilíbrio Distante
Podcast Café Brasil 529 - Equilíbrio distante. Em 1996 morria Renato Russo. Neste programa falaremos um pouco, bem pouquinho, sobre um artista que, depois de 20 anos de sua morte, continua vivo. Este programa fica sendo uma homenagem.
10/11/2016 • 34 minutes, 15 seconds
Café Brasil 528 – Um dia útil – Revisitado
Podcast Café Brasil 528 - Um dia útil Revisitado. Para você o que é um dia útil? Revisitando um podcast que foi ao ar originalmente em 2011, vamos tentar responder a essa pergunta.
10/4/2016 • 33 minutes, 14 seconds
LíderCast 044 – Diogo Portugal
LíderCast 044 – Diogo Portugal -Bem-vindo, bem-vinda a mais um LíderCast. Hoje converso Diogo Portugal, um dos pioneiros da stand up comedy no Brasil, a ovelha negra da turma que tinha tudo pra dar errado... e deu certo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/30/2016 • 1 hour, 15 minutes, 59 seconds
Café Brasil 527 – Os X Men
Podcast Café Brasil 527 - Os X men. O autismo é um distúrbio neurológico caracterizado por comprometimento da interação social, comunicação verbal e não verbal e comportamento restrito e repetitivo. Mas o maior problema é o preconceito.
9/27/2016 • 33 minutes, 15 seconds
LíderCast 043 – Claudio Tomanini
LíderCast 043 – Claudio Tomanini - Bem-vindo, bem-vinda a mais um LíderCast. Hoje converso com um querido amigo: Claudio Tomanini. Professor, consultor, palestrante e invocado, Tomanini é um quebrador de regras que fala aquilo que precisamos ouvir.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/23/2016 • 1 hour, 28 minutes, 12 seconds
Café Brasil 526 – Um jeito brasileiro de ser
Podcast Café Brasil 526 - Um jeito brasileiro de ser. Você tem orgulho de ser brasileiro? Mas e quem não é brasileiro, que razão teria para querer estar por aqui, para ser como nós? Que desafio, enxergar coisas boas no meio da confusão política, econômica e social na qual vivemos? É. Mas tem gente que enxerga, viu?
9/20/2016 • 32 minutes, 18 seconds
LíderCast 042 – Roberto Tranjan
LíderCast 042 – Roberto Tranjan - Bem-vindo, bem-vinda a mais um LíderCast. Hoje converso com Roberto Tranjan, um educador de líderes, o homem que criou o conceito da Metanóia e que fala de liderança com foco no ser humano. O papo corre solto...See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/16/2016 • 1 hour, 17 minutes, 7 seconds
Café Brasil 525 – Empreende Dor
Podcast Café Brasil 525 - Empreende Dor. Empreendedorismo é a palavra da hora! Há uns bons anos, eu diria há mais de uma década. Mas o que sempre apareceu como um segmento do mundo dos negócios, aos poucos começou a se transformar em algo que tem gente chamando de seita ou religião.
9/13/2016 • 35 minutes, 46 seconds
LíderCast 041 – Cassio Politi
LíderCast 041 – Cassio Politi - Bem-vindo, bem-vinda a mais um LíderCast. Hoje converso com Cassio Politi, um especialista marketing digita e criação de conteúdo, para uma conversa sobre o futuro. Pra onde esse mundo digital?See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/9/2016 • 1 hour, 22 minutes, 49 seconds
Café Brasil 524 – O dia seguinte
Podcast Café Brasil 524 - O dia seguinte. Pronto. Passou o impeachment. E agora? O que é que você vai fazer? Qual é a minha, a sua responsabilidade daqui pra frente? Vamos continuar entregando a terceiros as decisões sobre nossas vidas? E que terceiros são esses?
9/6/2016 • 29 minutes, 26 seconds
LíderCast 040 – Leo Lins
LíderCast 040 – Leo Lins - Bem-vindo, bem-vinda a mais um LíderCast. Hoje converso com Leo Lins, um comediante que decidiu um dia que seria comediante. E estudou para isso, inclusive escrevendo dois livros a respeito.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9/2/2016 • 1 hour, 29 minutes, 37 seconds
Café Brasil 523 – Persuadir ou manipular
Na sociedade da informação somos influenciados de todas as formas. E não raro, nos pegamos mudando de opinião por influência de alguém. Mas afinal, esse alguém me persuadiu ou me manipulou, hein? Vamos nessa hoje. Posso entrar? Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia, boa tarde, boa noite, este é o Café Brasil e
8/30/2016 • 33 minutes
LíderCast 039 – Ronny Clayton D´Ajuda
LíderCast 039 – Ronny Clayton D´Ajuda- Bem-vindo, bem-vinda a mais um LíderCast. Hoje converso com Ronny Claytion D ´Ajuda, que é pastor batista e desenvolve um trabalho social na África. Uma conversa sobre propósito de vida e fazer acontecer mesmo com poucos recursos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/26/2016 • 1 hour, 25 minutes, 2 seconds
Café Brasil 522 – Folha seca
Podcast Café Brasil 522 - Folha seca. Você certamente já ouviu a palavra “discernimento”, não é? E talvez ache que é a mesma coisa que “julgamento”. Saber a diferença entre as duas pode ajudar a conviver em harmonia com as pessoas que pensam diferente de você.
8/23/2016 • 25 minutes, 39 seconds
LíderCast 038 – Barbara Stock
LíderCast 038 – Barbara Stock - Bem-vindo, bem-vinda a mais um LíderCast. Hoje converso Barbara Stock, empreendedora serial, que está desenvolvendo um projeto de empreendedorismo para crianças.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/19/2016 • 1 hour, 1 minute, 28 seconds
Café Brasil 521 – A cultura do confronto
Podcast Café Brasil 521 - A cultura do confronto. Nossa determinação de perseguir a verdade muitas vezes nos faz acreditar que toda questão tem dois lados, nem mais, nem menos. Junte-se a isso uma pitada de ignorância e pronto! Pra sair do conflito pro confronto é um pulo,
8/16/2016 • 35 minutes, 5 seconds
LíderCast 037 – Ricardo Marques
LíderCast 037 – Ricardo Marques - Bem-vindo, bem-vinda a mais um LíderCast. Hoje converso Ricardo Marques, alto executivo da Unilever, com uma conversa enriquecedora sobre o papel das lideranças para fazer acontecer.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/12/2016 • 1 hour, 22 minutes, 12 seconds
Café Brasil 520 – Cabeça fechada
Podcast Café Brasil 520 - Cabeça Fechada. Você tem ideias preconcebidas? É cheio de certezas? Acho que todo mundo é um pouco, não é? Mas tem gente que não abre a cabeça para novas ideias de jeito nenhum. Você conhece gente assim?
8/9/2016 • 26 minutes, 12 seconds
LíderCast 036 – Rodrigo Buchiniani
LíderCast 036 – Rodrigo Buchiniani - Bem-vindo, bem-vinda a mais um LíderCast. Hoje converso com Rodrigo Buchiniani, que é advogado e empreendedor do 3º. Setor. Rodrigo é do circo, e tem uma história fascinante relacionada à arte da rua.See omnystudio.com/listener for privacy information.
8/5/2016 • 1 hour, 16 minutes, 19 seconds
Café Brasil 519 – Café com coach
Podcast Café Brasil 519 - Café com coach. Luciano Pires é convidado a participar do CoachCast para falar das forças que nos movem. Acabou saindo um papo legal sobre julgamento e tomada de decisão.
8/2/2016 • 1 hour, 13 minutes, 39 seconds
LíderCast 035 – Nono Figueiredo
LíderCast 035 – Nonô Figueiredo - Bem-vindo, bem-vinda a mais um LíderCast. Hoje converso com Nonô Figueiredo, piloto de competição com uma história de vitórias e sucesso e uma visão saborosa sobre nossa capacidade de julgamento e tomada de decisão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/29/2016 • 1 hour, 19 minutes, 4 seconds
Café Brasil 518 – O fator Merlin
Podcast Café Brasil 518 - O fator Merlin. Já pensou se você pudesse viajar no tempo, ir lá para o futuro, ver como a sua vida se desenvolveu, voltar para o presente e fazer novas escolhas? O que você mudaria, hein? Que fascinante...
7/26/2016 • 25 minutes, 35 seconds
LíderCast 034 – Francisco Madia
LíderCast 034 – Francisco Madia - Bem-vindo, bem-vinda a mais um LíderCast. Hoje converso com Francisco Madia, um dos pioneiros do marketing no Brasil, que é uma enciclopédia viva e tem uma visão fascinante sobre o mundo dos negócios, da propaganda e do marketing.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/22/2016 • 1 hour, 14 minutes, 51 seconds
517 – Música e Ditadura Revisitado
Prepare-se. Hoje vamos às trevas. Este programa é a refação do programa 44 , publicado originalmente em 2007 e que trata de ditadura, censura e música popular brasileira. A arte como expressão da liberdade. Posso entrar? Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia, boa tarde, boa noite, este é o Café Brasil e eu.
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/517-musica-e-ditadura-revisitado/
7/19/2016 • 44 minutes, 42 seconds
LíderCast 033 – Edrey Momo
LíderCast 033 – Edrey Momo - Bem-vindo, bem-vinda a mais um Líder Cast. Hoje converso com Edrey Momo, proprietário de diversos restaurantes conhecidos pela qualidade do serviço e da culinária e que tem uma história fascinante sobre liderança e empreendedorismo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/15/2016 • 1 hour, 20 minutes, 20 seconds
Café Brasil 516 – Pra onde você vai?
Podcast Café Brasil 516 - Pra onde você vai? Qual é seu objetivo de vida? Você já parou para pensar que ele pode não ser o objetivo que realmente interessa? Que pode ser apenas uma ferramenta? O papo hoje é sobre objetivos, visão e ...ação.
7/12/2016 • 29 minutes, 34 seconds
LíderCast 032 – Andrea Sebben
LíderCast 032 – Andrea Sebben - Bem-vindo, bem-vinda a mais um LíderCast. Hoje converso com Andréa Sebben, psicóloga intercultural que tem uma visão fascinante sobre o jeito de ser brasileiro e os desafios de integração entre as culturas deste mundo globalizado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/7/2016 • 1 hour, 6 minutes, 30 seconds
Café Brasil 515 – Se vira, meu
Portal Café Brasil 515 - Se vira, meu, propondo que cada um de nós, como indivíduo, tenha a consciência daquilo que Aristóteles falou três mil anos atrás: Não se pode conceber o muitos sem o um.
7/5/2016 • 26 minutes, 5 seconds
LíderCast 031 – Bruno Garschagen
LíderCast 031 – Bruno Garschagen - Bem-vindo, bem-vinda a mais um LíderCast. Hoje converso Bruno Garschagen, escritor, podcaster, um jovem intelectual brasileiro com uma visão cristalina sobre política social e os desafios para o Brasil chegar lá.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7/1/2016 • 1 hour, 25 minutes, 38 seconds
Café Brasil 514 – Rocket Man
Podcast Café Brasil 514 - Rocket Man. Acabo de completar sessenta anos de idade! Isso é um monte de anos e traz muitas angústias, faz a cabeça da gente voar, mas... fazer o quê? Olha, o que eu posso é trabalhar pra transformar o senhor tempo em meu amigo...
6/25/2016 • 25 minutes, 33 seconds
LíderCast 030 – Confúcio Moura
LíderCast 030 – Confúcio Moura - Bem-vindo, bem vinda a mais um LíderCast. Hoje converso com o governador de Rondônia Confúcio Moura, médico, político, que está aos poucos revolucionando seu estado e colocando-o à frente de importantes índices de desenvolvimento no Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/24/2016 • 1 hour, 5 minutes, 18 seconds
Café Brasil 513 – O valor da arte
Podcast Café Brasil 513 - O valor da arte. Quanto vale uma música? Quanto vale aquele momento que tira seu fôlego, eleva seu espírito, emociona e dá a você uma nova visão do mundo? Essas coisas têm preço?
6/21/2016 • 38 minutes, 39 seconds
LíderCast 029 – Leandro Martorani
LíderCast 029 – Leandro Martorani - Bem-vindo, bem vinda a mais um LíderCast. Hoje converso com Leandro Martorani, um empreendedor inquieto que, a partir de uma visão sempre em busca de oportunidades, criou empresas que inovam em seus segmentos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/17/2016 • 1 hour, 6 minutes, 53 seconds
Café Brasil 512 – Pinxado no Muro II
Podcast Café Brasil 512 - Pinxado No Muro II - Hoje vamos contar o que aconteceu com a menina de 12 anos que em 2012 enviou a cartinha que inspirou o programa Pinxado No Muro. Segure o coração.
6/14/2016 • 36 minutes, 13 seconds
LíderCast 028 – Roberta Omeltech
LíderCast 028 – Roberta Omeltech - Bem-vindo, bem-vinda a mais um LíderCast. Hoje converso com Roberta Omeltech, que está à frente de uma empresa de educação corporativa, atuando nas áreas de Liderança, Vendas e Educação Financeira. Um papo que rapidamente saiu da área profissional para a pessoal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/10/2016 • 1 hour, 5 minutes, 21 seconds
Café Brasil 511 – Pinxado no muro revisitado
Podcast Café Brasil 511 - Pinxado no muro revisitado . Uma reflexão, a partir de uma carta de uma menina de 12 anos, sobre pais, filhos, educadores e a escolha entre fazer o certo e o necessário. Um programa para quem tem filhos e filhas. Ou quem é filho ou filha...
6/7/2016 • 32 minutes, 18 seconds
LÍderCast 027 – Max Gehringer
LÍderCast 027 – Max Gehringer -Bem-vindo, bem vinda a mais um LíderCast. Hoje converso com o escritor e palestrante Max Gehringer. Com sua atuação em palestras, em rádio, televisão e revistas, Max é um daqueles mentores que nos ajudam a enxergar em meio ao nevoeiro. Um bate papo divertido onde me senti um discípulo diante do mestre.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/3/2016 • 1 hour, 46 minutes, 16 seconds
Café Brasil 510 – LíderCast III
Podcast Café Brasil 510 - LíderCast III. Este é um programa especial para explicar a você o que teremos na terceira temporada do LíderCast, nosso podcast que conversa com gente que faz acontecer sobre liderança e empreendedorismo. E também para falar das mudanças que faremos no sistema de distribuição do LíderCast.
5/31/2016 • 28 minutes, 35 seconds
LíderCast 026 – Paulo Rabello de Castro
LíderCast 026 com Paulo Rabello de Castro, que sonha com um Brasil diferente, mais respeitador do cidadão que contribui para este país que tenta crescer à noite enquanto o governo atrapalha durante o dia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/27/2016 • 1 hour, 15 minutes, 40 seconds
Café Brasil 509 – O tênis e o frescobol
Podcast Café Brasil 509 - O tênis e o frescobol. Estamos todos no mesmo barco, enfrentando uma tempestade como poucas vezes vimos. Se cada um remar para um lado, vamos afundar juntos. Mas tem gente que insiste em usar o remo para bater na cabeça do outro remador. Onde é que vamos chegar agindo assim?
5/24/2016 • 28 minutes, 22 seconds
LíderCast 025 – Sandro Magaldi
LíderCast 025 - Sandro Magaldi - Hoje converso com Sandro Magaldi, que está à frente do MeuSucesso.com, projeto que tem impactado a vida de muita gente. O Meu Sucesso conta histórias de empreendedores que transformaram seus objetivos aparentemente inalcançáveis em grandes sucessos. O papo com Sandro vai muito além do universo profissional.See omnystudio.com/listener for privacy information.
5/24/2016 • 1 hour, 29 minutes, 24 seconds
Café Brasil 508 – A dissonância cognitiva
Podcast Café Brasil 508 - A dissonância cognitiva. Você tem um amigo ou amiga que, mesmo diante de todas as evidências se recusa a mudar de opinião? Não entende como é que uma pessoa aparentemente inteligente pode ser tão teimosa? Ah, você é assim? Bem vindo ao mundo da dissonância cognitiva.
5/17/2016 • 30 minutes, 4 seconds
Café Brasil 507 – Amizades desfeitas
Podcast Café Brasil 507 - Amizades desfeitas. Vale a pena desfazer uma amizade por causa de política? Acho que essa é uma pergunta importante num momento de alta temperatura política como o que vivemos hoje aqui no Brasil. Já tratei desse tema anteriormente, mas o bicho tá pegando mais. Hora de voltar ao assunto.
5/10/2016 • 25 minutes, 32 seconds
Café Brasil 506 – O espelho
Podcast Café Brasil 506 - O espelho. Aquela votação pelo impeachment na Câmara dos Deputados incomodou você? Você se sentiu envergonhado com a quantidade de figuras estranhas proferindo votos que mais pareciam bingo de quermesse? Não se sentiu representado por eles? Pois é...
5/3/2016 • 29 minutes, 27 seconds
Café Brasil 505 – João Brasileiro Médio Revisitado
Podcast Café Brasil 505 - João Brasileiro Médio Revisitado. Eu não sei se você concorda, mas acho que a humanidade vive uma luta eterna entre o conhecimento e a ignorância. E às vezes dá impressão que a segunda está ganhando… Uns gregos trataram disso há uns três mil anos.
4/26/2016 • 29 minutes, 12 seconds
Café Brasil 504 – As visões se clareando
Podcast Café Brasil 504 - As visões se clareando. Muito bem, estamos mais uma vez em meio a um processo de impeachment, um daqueles momentos de depuração da república que poucos países já experimentaram. Nós já vamos pro segundo, que tal? E tem gente que não percebe que o Brasil está mudando...
4/19/2016 • 30 minutes, 28 seconds
Café Brasil 503 – A indiferença
Podcast Café Brasil 503 - Sobre a indiferença. A indiferença não é um começo, é o fim. A indiferença é sempre amiga de seu inimigo, ela beneficia o agressor, jamais a vítima, cuja dor se intensifica quando ela se sente esquecida.
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/503-a-indiferenca/
4/12/2016 • 28 minutes, 47 seconds
Café Brasil 502 – Um coxinha.
Podcast Café Brasil 502 - Um coxinha. Eu coxinho, tu coxinhas, ele coxinha. Nós coxinhamos, vos coxinhais, eles coxinham. Que tal? Você já foi chamado de coxinha? Já chamou alguém de coxinha? Sabe o que é coxinha? Pensando bem, acho que quase todo mundo é coxinha... Vamos ver?
4/5/2016 • 30 minutes, 1 second
Café Brasil 501 – Vai viver, cara
Cara, a vida passa numa velocidade impressionante… mas a gente só percebe depois dos 50, 60 anos de idade. É quando olhamos pra trás e repensamos sobre aquilo que deixamos de fazer. Ou então quando acontece um trauma. Prepare-se. Hoje vai ser pesado…
Posso entrar?
3/29/2016 • 27 minutes, 10 seconds
Café Brasil 500 – Caleidoscópio
Podcast Café Brasil 500 - Caleidoscópio. Celebrando 500 episódios, uma viagem a um mundo repleto de juventude, irreverência, inovação, empreendedorismo, criatividade e, é claro, loucura. Vamos contar a história de uns garotos brasileiros que marcaram o cenário cultural/musical do Brasil num período de intensas mudanças. E que influenciaram muito do que vemos hoje por aí: Os Mutantes.
3/21/2016 • 2 hours, 13 minutes, 48 seconds
Café Brasil 499 – Rabarbaro
Podcast Café Brasil 499 - Rabarbaro. Quatrocentos e noventa e nove podcasts... este é o programa que antecede o esperado 500. Como venho há algumas semanas falando de propósito, de expectativas, vou nessa linha também, preparando a sala para o próximo programa, que promete ser marcante.
3/15/2016 • 27 minutes, 14 seconds
Café Brasil 498 – O hiato da aspiração
Podcast Café Brasil 498 - O hiato da aspiração. Hoje trataremos do hiato da aspiração, já ouviu falar disso? Ele trata da diferença entre o que você é ou onde está, com o que você quer ser ou onde espera estar.
3/8/2016 • 28 minutes, 53 seconds
Café Brasil 497 – Eureka!
Podcast Café Brasil 497 - Eureka! Não raro as pessoas me perguntam, Luciano, onde é que você arranja inspiração para a cada semana trazer um programa novo, sobre assuntos tão diferentes? Inspiração! Essa é uma das minhas palavras preferidas. Vamos nessa?
3/1/2016 • 28 minutes, 28 seconds
Café Brasil 496 – Carta aberta ao Brasil
Podcast Café Brasil 496 - Carta aberta ao Brasil. Esta semana viralizou uma carta aberta ao Brasil, escrita por um norte americano que viveu quatro anos por aqui, casou com uma brasileira e agora está retornando para os Estados Unidos. A carta está provocando impacto, mas o enfoque dele não é novo.
2/23/2016 • 47 minutes, 51 seconds
Café Brasil 495 – Crise ou transformação
Podcast Café Brasil 495 - Crise ou transformação. Crise, crise, crise, CRISE! Tá uma crise. Desemprego, preços nas alturas, clientes cancelando pedidos, gente indo embora do país, empresas fechando... Baita crise. Mas existem modos de se olhar pra crise.
2/16/2016 • 25 minutes, 21 seconds
Café Brasil 494 – O bom propósito
Podcast Café Brasil 494 - O bom propósito. Num programa recente falamos da necessidade de se encontrar um propósito para pavimentar nossa estrada da vida. Mas será que encontrar um propósito basta? Ou é preciso discutir que tipo de propósito nos serve? Vamos nessa praia hoje.
2/9/2016 • 25 minutes, 12 seconds
Café Brasil 493 – Iscas Intelectuais ao Vivo 1
Café Brasil 493 - Iscas Intelectuais Ao Vivo 1. No lançamento do livro ME ENGANA QUE EU GOSTO, Luciano Pires Adalberto Piotto e Luiz Machado para um debate sobre o Brasil. Foi o embrião de um projeto chamado ISCAS INTELECTUAIS AO VIVO, um bate papo nutritivo com plateia. Este programa reproduz aquele debate.
2/2/2016 • 1 hour, 18 minutes, 57 seconds
Café Brasil 492 – Qual é seu propósito?
Podcast Café Brasil 492 - Qual é seu propósito? Você já deve ter sido questionado sobre qual é seu propósito, não é? Mas que coisa é essa de propósito? Será que todo mundo tem que ter? E se eu não tiver um, o que faço? Me mato? Vamos nessa onda hoje.
1/26/2016 • 31 minutes, 15 seconds
Café Brasil 491 – O homem das estrelas
Podcast Café Brasil 491 - O homem das estrelas. David Bowie foi uma das mais importantes figuras culturais dos últimos 50 anos. Mas a moçada mais nova não sabe muito bem disso. Este programa vai servir como uma homenagem para quem curte o artista, como uma apresentação pra quem não o conhece ou simplesmente como um manifesto pela necessidade de se mergulhar intensamente naquilo que você ama fazer. Até o último dia.
1/18/2016 • 53 minutes, 30 seconds
Café Brasil 490 – Caixa de histórias
Podcast Café Brasil 490 - Caixa de histórias. Luciano Pires é convidado para o podcast Caixa de Histórias, um podcast literário que pretende proporcionar uma experiência diferenciada na apreciação dos livros. O tema é seu livro Me engana que eu gosto. Mas o apresentador é progressista e Luciano é coxinha... Bem, mostramos que as divergências políticas não podem ser maiores que a vontade de melhorar o país.
1/12/2016 • 1 hour, 10 minutes, 14 seconds
Café Brasil 489 – A âncora
Podcast Café Brasil 489 - A âncora. O que é que você quer ser quando crescer? Que você quer o sucesso eu já sei, mas quanto é esse sucesso? Você definiu uma medida quantitativa, um número a ser perseguido? Onde é que você prendeu sua âncora? Perguntas...perguntas....
1/5/2016 • 28 minutes, 29 seconds
Café Brasil 488 – O problema do problema
Podcast Café Brasil 488 - O problema do problema. Sempre que um ano termina, a gente se enche de planos e prepara um recomeço. Alinha os problemas que tem que resolver e... pronto! Mas como é difícil, né? Pois é... mas o problema de verdade nem sempre é o problema, mas é o problema que você tem com o problema. Que confusão, né?
12/29/2015 • 28 minutes, 47 seconds
Café Brasil 487 – Unfollow
Podcast Café Brasil 487 - Unfollow. E aí você sofre com aquele sujeito ou aquela sujeita que entra na sua página e diz abobrinhas, publica fotos que não tem nada a ver, te enche o saco... Aliás, já parou pra pensar que se sofre com quem te enche o saco a culpa pode ser sua?
12/25/2015 • 25 minutes, 59 seconds
Café Brasil 486 – EXTRA – Star Wars
Podcast Café Brasil 486 - EXTRA - Star Wars. Quase 40 anos atrás eu estava dentro de um cinema para assistir ao primeiro episódio de Guerra nas Estrelas. Eu não sabia, mas testemunhava um momento histórico. O cinema nunca mais seria o mesmo. A cultura nunca mais seria a mesma. O marketing nunca mais seria o mesmo.
12/21/2015 • 30 minutes, 53 seconds
Café Brasil 485 – Capitalismo, Estado e Compadres
Podcast Café Brasil 485 - Capitalismo, Estado e Compadres. Vamos voltar a falar do capitalismo, esse vadio, bandido, explorador, injusto e assassino sistem ... Peraí, mas de que capitalismo estamos falando mesmo? Bem lá vamos nós arranjar mais sarna pra coçar.
12/15/2015 • 25 minutes, 18 seconds
Café Brasil 484 – LíderCast II
Podcast Café Brasil 484 - LíderCast II. Pronto... finalmente chegou a hora da segunda temporada do LíderCast, o podcast que trata de liderança e empreendedorismo. Hoje vou apresentar os 12 entrevistados da série.
12/8/2015 • 25 minutes, 36 seconds
LíderCast 016 – Ozires Silva 1
LíderCast 016 - Ozires Silva 1 - Hoje no LíderCast a primeira parte da entrevista com uma daquelas personalidades que fazem parte da história do Brasil: Ozires Silva. Fundador da Embraer, ex-Ministro, Ex-Presidente da Petrobras, Ozires é natural de Bauru, minha terra natal. Sai de lá ainda garoto com o sonho de se transformar em Engenheiro Aeronáutico... em 1947! Uma entrevista reveladora, emocionante, com momentos inacreditáveis que deixam clara a importância de quem decide cumprir um papel de liderança e assim impacta na cidade, no estado, no país e no mundo em que vive. Uma entrevista que, para mim, foi um privilégio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/5/2015 • 1 hour, 37 minutes, 40 seconds
LíderCast 018 – Aquiles Priester
LíderCast 18 - Aquiles Priester. Neste episódio uma conversa looooonga com Aquiles Priester, cuja trajetória cruza com a de Luciano Pires no final dos anos 90 e depois se transforma numa grande história de superação, dedicação, disciplina e visão. Aquiles sai de uma infância pobre em Foz do Iguaçu para se transformar num dos maiores bateristas do mundo, capa de revistas, tocando com grandes nomes da música mundial e vivendo momentos que são o sonho de muita gente. Não importa qual seja seu sonho, sua carreira, é impossível não se emocionar com a história do Aquiles.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/5/2015 • 2 hours, 2 minutes, 33 seconds
LíderCast 012 – Kiko Loureiro
LíderCast 12 - Kiko Loureiro. Hoje o papo é com Kiko Loureiro, o guitarrista do grupo Angra que acaba de entrar para o Megadeth, uma das mais importantes bandas do metal no mundo. Uma conversa que vai buscar suas raízes e tentar entender como é que um garoto tímido sai de um bairro de São Paulo para se transformar num dos maiores guitarristas do mundo. A história do Kiko é uma inspiração, mesmo que você não curta Metal.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/5/2015 • 1 hour, 31 minutes
LíderCast 024 – Fernanda Antonioli
LíderCast 24 - Fernanda Antonioli. A conversa de hoje é com a Fernanda Antonioli, jovem antropóloga social que trabalha na IBM e tem como missão fazer confusão. Um papo fascinante com uma garota que quebrou paradigmas, partiu para o mundo, se desafiou e hoje tem a oportunidade de causar impacto dentro de uma grande grande corporação. Vamos falar do empreendedorismo dentro de grande empresas, da construção de uma carreira, daqueles momentos em que a gente se vê fazendo o que não gosta, mas que tem uma visão. Uma conversa deliciosa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/4/2015 • 1 hour, 5 minutes, 35 seconds
LíderCast 023 – Luiz Alberto Machado
LíderCast 023 - Luiz Alberto Machado - Hoje uma conversa com um grande amigo, o Luiz Alberto de Souza Aranha Machado, economista e vice-diretor da Faculdade de Economia da FAAP. Luiz Machado poderia ter sido jogador profissional de basquete, mas desistiu de seu sonho quando percebeu que a altura não ajudava. E partiu para a economia, dali para a criatividade e hoje consegue conjugar as disciplinas exatas com as não-exatas, tornando-se um educador de primeira e um arguto observador da sociedade. Um papo imperdível e repleto de momentos inspiradores.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/4/2015 • 1 hour, 7 minutes, 51 seconds
LíderCast 022 – RicardoTomczyk
LíderCast 022 - RicardoTomczyk - Hoje a conversa é com Ricardo Tomczyk, advogado e agricultor no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Jovem e dinâmico, Ricardo é presidente da Aprosoja – Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso. Conversei com ele durante a realização do Circuito Aprosoja 2014, e pude conhecer detalhes do agronegócio muito diferentes daquilo que estamos acostumados a saber pela imprensa. Saiba mais sobre o papel das lideranças que atuam no segmento que é o motor da economia brasileira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/4/2015 • 51 minutes
LíderCast 021 – Ana Tikhomiroff
LíderCast 021 - Ana Tikhomiroff - Hoje a conversa é com a Ana Tikhomiroff que, a partir da constatação de que estava num emprego que não gostava, aproveita a demissão para partir em busca de um negócio inovador. Passa três meses nos EUA e volta com uma ideia que, aperfeiçoada, a faz criar um dos principais bureaus de Palestrantes do Brasil. Falamos sobre empreendedorismo, sobre palestras e palestrantes, e sobre como tirar uma ideia do papel para transformar num negócio bem sucedido. Muito bom!See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/4/2015 • 1 hour, 5 minutes, 54 seconds
LíderCast 020 – Mauro Segura
LíderCast 020 - Mauro Segura - A entrevista é com Mauro Segura, que é Diretor de marketing, comunicação e cidadania corporativa da IBM Brasil. Mauro tem mais de 25 anos de experiência nas áreas de vendas, marketing e comunicação, tendo atuado também na Intelig e Embratel, onde exerceu posições de liderança nessas mesmas áreas. Na IBM, Mauro atuou também como executivo na área de serviços, tendo também ocupado, anteriormente, posições nas áreas de desenvolvimento de soluções, operações e estratégia para o setor público. É um executivo à frente de uma área importante dentro de uma empresa conhecida por seu foco na inovação e pela forma como se reinventou. Uma conversa imprescindível.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/4/2015 • 1 hour, 9 minutes, 19 seconds
LíderCast 019 – Ricardo Basaglia
LíderCast 19 - Ricardo Basaglia. Hoje o papo é com Ricardo Basaglia, jovem executivo à frente da Michael Page, a maior empresa dedicada à seleção e recrutamento de executivos do Brasil. Ricardo comanda uma empresa que busca líderes para outras empresas, e nesta conversa vamos descobrir que atributos estão sendo valorizados, com o muda o perfil do profissional desejado conforme a economia do país sofre com a crise e o que você pode fazer para aumentar as chances de ser escolhido num processo de seleção. Um papo importante.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/4/2015 • 1 hour, 12 minutes, 4 seconds
LíderCast 017 – Ozires Silva 2
LíderCast 017 - Ozires Silva 2 - Hoje no LíderCast a segunda parte da entrevista com uma daquelas personalidades que fazem parte da história do Brasil: Ozires Silva. Fundador da Embraer, ex-Ministro, Ex-Presidente da Petrobras, Ozires é natural de Bauru, minha terra natal. Sai de lá ainda garoto com o sonho de se transformar em Engenheiro Aeronáutico... em 1947! Uma entrevista reveladora, emocionante, com momentos inacreditáveis que deixam clara a importância de quem decide cumprir um papel de liderança e assim impacta na cidade, no estado, no país e no mundo em que vive. Uma entrevista que, para mim, foi um privilégio.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/4/2015 • 1 hour, 12 minutes, 41 seconds
LíderCast 015 – Mauricio Pereira
LíderCast 015 - Mauricio Pereira - Hoje é um papo de tiete... no caso, Luciano Pires. O entrevistado é o Mauricio Pereira, músico paulistano, um sujeito criativo, inquieto, um batalhador independente que se define como um guerrilheiro formiga. Vamos falar da vida de músico no Brasil, do começo da internet por aqui, das músicas que ele fez e de como é complicado vencer num mercado competitivo e focado em dar ao público o que o público quer. Mauricio não vai nos modismos, pelo contrário. Quando alguém consegue defini-lo, ele muda...See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/4/2015 • 1 hour, 30 minutes, 28 seconds
LíderCast 014 – Normann Kestenbaum
LíderCast 014 - Normann Kestenbaum - Este episódio traz Normann Kestenbaum, graduado e pós-graduado em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas de SP, é sócio da Baumon, prestando consultoria para a direção de grandes empresas nacionais e multinacionais. É palestrante e exerce atividades acadêmicas no MBA FIA. O negócio do Normann é trabalhar a informação para os momentos de decisão. É ir direto ao ponto. Seu trabalho está muito bem resumido no título de seu livro: “Obrigado pela informação que você NÃO me deu”.Entre outras coisas, ele vai explicar porque o storytelling pode ser um problema...See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/4/2015 • 49 minutes, 14 seconds
LíderCast 013 – Leila Navarro
LíderCast 13 - Leila Navarro. E Leila Navarro chega ao LíderCast com seu bom-humor, energia e capacidade infinita de inspirar as pessoas. Uma conversa leve e animada sobre escolhas, sobre como ter em suas mãos as rédeas de sua vida, sobre querer mais, sobre autoconhecimento e, principalmente, amor próprio. Leila é há anos a principal palestrante brasileira na área da motivação e jamais para de inventar moda. Uma entrevista divertida onde entrevistador e entrevistado se divertiram. E isso é fundamental.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12/4/2015 • 1 hour, 3 minutes, 46 seconds
Café Brasil 483 – A luta contra a AIDS
Podcast Café Brasil 483 - A luta contra a AIDS. Depois de 35 anos, como podemos avaliar a luta contra a AIDS? De onde veio? O que aprendemos? E o Brasil.? Este programa faz parte da celebração do Dia Mundial de Combate à AIDS.
12/1/2015 • 28 minutes, 22 seconds
Café Brasil 482 – Em nome de Alá
Podcast Café Brasil 482 - Em nome de Alá. Novos atentados em Paris assustam o mundo e a gente se pergunta: quem são esses malucos que se explodem, levando junto inocentes? O que eles querem?
11/24/2015 • 29 minutes, 7 seconds
Café Brasil 481 – Histórias de fãs
Café Brasil 481 - Histórias de fãs. Quem distribui conteúdo pela internet experimenta momentos muito especiais ao encontrar gente que segue seu trabalho. A perspectiva de que alguém pode mudar de rumo por causa de algo que escrevemos ou dissemos, é fascinante. Ou apavorante...
11/17/2015 • 29 minutes, 57 seconds
Café Brasil 480 – A crítica nutritiva
Podcast Café Brasil 480 - A crítica nutritiva. Neste mundo onde todo mundo tem opinião, onde todo mundo se transformou em criador de conteúdos, o subproduto que mais apareceu foi a crítica. Mas afinal, como fazer uma crítica que valha a pena?
11/10/2015 • 26 minutes, 21 seconds
Café Brasil 479 – Um salto no espaço
Podcast Café Brasil 479 - Um salto no espaço. A vida da gente é feita de escolhas, Todos estamos escolhendo A ou B diariamente e cada uma dessas escolhas representa um risco. O risco de escolher e o de não escolher. Mas como lidar com o medo de correr esses riscos?
11/3/2015 • 24 minutes, 56 seconds
Café Brasil 478 – Suscetibilidade à negatividade
Podcast Café Brasil 478 - Suscetibilidade à negatividade. Sempre haverá quem não concorde com seus argumentos, não goste de sua cara, não suporte a sua voz. Algumas pessoas sofrem quando percebem que estão sendo questionadas, atacadas... quando descobrem que não são amadas. E daí?
10/27/2015 • 25 minutes, 36 seconds
Café Brasil 477 – Entrevista no Mises Brasil
Podcast Café Brasil 477 - Entrevista no Mises Brasil. Luciano Pires é entrevistado no Podcast do Instituto Mises Brasil, conduzido por Bruno Garshagen. É sempre um prazer conversar com gente inteligente, e desta vez o tema foi o livro Me Engana Que Eu Gosto. Mas foi mais que isso..
10/20/2015 • 32 minutes, 36 seconds
Café Brasil 476 – Fêmeas e macho
Café Brasil 476 - Fêmeas e macho - Luciano Pires convida duas amigas para uma conversa sobre machismo e feminismo. Esse tema é eterno, não se chega ainda a muitas conclusões, mas fica sempre claro que o objetivo é atingir o equilíbrio. Equilíbrio... será que isso é possível?
10/13/2015 • 1 hour, 17 minutes, 42 seconds
Café Brasil 475 – Estadão ou estadinho
Café Brasil 475 - Estadão ou estadinho. Que tamanho deve ter o Estado? Aliás, pra que serve o Estado, hein? Que funções ele deve exercer? Por que tanta incompetência, corrupção e incapacidade, hein? Continuamos nessa praia hoje.
10/6/2015 • 25 minutes, 30 seconds
Café Brasil 474 – La mano peluda
Café Brasil 474 - La mano peluda. Que tamanho deve ter o Estado? Ser gigante e prover tudo que precisamos? Ou ser pequeno e deixar que o mercado se vire? Começa aqui a discussão.
9/29/2015 • 24 minutes, 55 seconds
Café Brasil 473 – Canção do exílio
Podcast Café Brasil 473 - Canção do exílio. É ruim ser brasileiro? Não, não é. Mas que tem lugar melhor para viver? Ah, isso tem. Todos os brasileiros estão dispostos a se mudar? Acho que não. E quem fica aqui? Esse é o papo de hoje.
9/22/2015 • 29 minutes, 10 seconds
Café Brasil 472 – A Era da ansiedade
Podcast Café Brasil 472 - A era da ansiedade. E nesse clima de crise ficamos desesperados, desesperançados, depressivos, mal humorados... Ô clima, viu? Mas e aí? Como é sobreviver num contexto desses? Vamos nessa hoje.
9/15/2015 • 26 minutes, 14 seconds
Café Brasil 471 – A revolução
Podcast Café Brasil 471 - A Revolução. Novas tecnologias estão mudando o mundo e, especialmente, nosso jeito de ser. E uma grande discussão tem sido o direito autoral. Devemos remunerar quem publica conteúdo? Ou tem que ser tudo de graça?
9/8/2015 • 26 minutes, 44 seconds
Café Brasil 470 – Ultrageek – Pais x Tecnologia
Podcast Café Brasil 470 - Ultrageek - Pais X Tecnologia. Um bate papo sobre a dificuldade que algumas pessoas mais... digamos... experientes, têm para lidar com tecnologia. Ouça este programa pensando em seus pais, tios, avós.
9/1/2015 • 56 minutes, 44 seconds
Café Brasil 469 – O Aqui e agora
Podcast Café Brasil 469 - O aqui e agora. Muita gente passa a maior parte da vida com a cabeça na nostalgia ou na esperança, no passado ou no futuro. Enquanto isso, o presente acontece. É essa a praia de hoje.
8/25/2015 • 25 minutes, 45 seconds
Café Brasil 468 – Armadura Emocional
Podcast Café Brasil 468 - Armadura Emocional. Olha só: tem um grande inimigo que vive dentro da gente, e que tem uma voz que vive dizendo assim: "Você não é bom o suficiente","Você não vai conseguir", "Essa sua ideia é um lixo". Você já ouviu essa voz? É sobre ela que vamos falar hoje.
8/18/2015 • 25 minutes, 13 seconds
Café Brasil 467 – Brasiliência
Podcast Café Brasil 467 - Brasiliência. Parece que somos uma nação eternamente conformada, como se esse conformismo fosse um escudo para nossa falta de expectativas, nossa vergonha de reclamar. Onde é que vamos chegar?
8/11/2015 • 25 minutes, 17 seconds
Café Brasil 466 – Perfil do ouvinte
Podcast Café Brasil 466 - Perfil do ouvinte. O programa de hoje é uma daqueles que a gente faz de quando em quando, que trata do umbigo do Café Brasil, mas que é fundamental para nos situarmos sobre onde estamos e para onde vamos.
8/4/2015 • 24 minutes, 56 seconds
Café Brasil 465 – Ainda a produtividade
Podcast Café Brasil 465 - AINDA A PRODUTIVIDADE - Uma conversa sobre um evento que se transformou em movimento e que quer ajudar os brasileiros a encontrar o caminho para a produtividade. Não há outra saída.
7/28/2015 • 39 minutes, 56 seconds
Café Brasil 464 – Desigualdade social
Café Brasil 464 - Desigualdade social. Você também está entre os que se indignam com a desigualdade do mundo? Por que ainda existe a pobreza? Ou não seria melhor perguntar por que existe a riqueza? Lá vem...
7/21/2015 • 24 minutes, 56 seconds
Café Brasil 463 – Sobre sorte e Azar
Podcast Café Brasil 463 - Sobre sorte e azar . Na série de programas sobre Meritocracia, volta e meia trombávamos com o conceito da sorte. Gente com sorte, gente sem sorte... como será isso? A maioria das pessoas acha que sorte é coisa do acaso, que nada tem a ver com seus esforços ou suas escolhas. A sorte é algo acidental?
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/463-sobre-sorte-e-azar/
7/14/2015 • 25 minutes, 10 seconds
Café Brasil 462 – Meritocracia três
Podcast Café Brasil 462 - Meritocracia três. Encerrando a trilogia sobre a meritocracia, este programa traz também comentários de ouvintes. Pelo andar da carruagem, vamos ter que fazer mais um ou dois programas...
7/7/2015 • 25 minutes, 44 seconds
Café Brasil 461 – Meritocracia dois
Podcast Café Brasil 461 - Meritocracia dois. Vamos continuar a discussão? Você acha que com a meritocracia, o de cima sobe e o de baixo desce?
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/461-meritocracia-dois/
6/30/2015 • 27 minutes, 32 seconds
Café Brasil 460 – Meritocracia um
Podcast Café Brasil 460 - Meritocracia um. No programa de hoje, que abre a discussão sobre meritocracia, outra daquelas polêmicas reflexões que deixam alguns satisfeitos e outros fulos. Do jeito que a gente gosta.
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/460-meritocracia-um/
6/23/2015 • 27 minutes, 7 seconds
LíderCast 011 – Murilo Gun
LíderCast 011 - Com Murilo Gun, que é comediante, humorista, empreendedor, palestrante, futurólogo e também não deixa pedra sobre pedra.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/16/2015 • 1 hour, 13 minutes, 17 seconds
LíderCast 010 – Eduardo Carmello
LíderCast 010 - Com Eduardo Carmello, diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos, Consultor Organizacional e Educacional, Conferencista e gente fina.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/16/2015 • 1 hour, 39 seconds
LíderCast 009 – Ana Canosa
LíderCast 009 - Com Ana Canosa, que é psicóloga clínica, terapeuta, educadora sexual, palestrante e não deixa pedra sobre pedra.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/16/2015 • 55 minutes, 59 seconds
LíderCast 008 – Daniela do Lago
LíderCast 008 - Com Daniela do Lago, que é Mestre em Administração com foco em Comportamento Organizacional, escritora, palestrante e provocadora profissional.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/16/2015 • 1 hour, 39 seconds
LíderCast 007 – Cassio Barbosa
LíderCast 007 - Com Cassio Barbosa, jornalista e editor à frente da Reino Editorial e do projeto Tire Seu Livro da Gaveta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/16/2015 • 1 hour, 17 minutes, 26 seconds
LíderCast 006 – Sidnei Oliveira
LíderCast 006 - Sidnei Oliveira, que é ex-executivo, empreendedor, escritor, mentor, palestrante e um dos pioneiros da internet no Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/16/2015 • 1 hour
LíderCast 005 – Fernanda Carlos Borges
LíderCast 005 - Com Fernanda Carlos Borges, que é filósofa, escritora e estudiosa do jeitinho brasileiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/16/2015 • 1 hour, 12 minutes, 58 seconds
LíderCast 004 – Suely Pavan Zanella
LíderCast 004 - Com Suely Pavan Zanella, que é Psicóloga Psicodramatista, professora de Psicodrama e Mestre Jedi em Recursos Humanos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/16/2015 • 59 minutes, 15 seconds
LíderCast 003 – Pe. Alexandre Ferreira dos Santos
LíderCast 003 - Com Alexandre Ferreira dos Santos, que é padre da Igreja Católica e neste programa conversa sobre tudo, menos religião.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/16/2015 • 42 minutes, 19 seconds
LíderCast 002 – Waleska Farias
LíderCast 002 - Com Waleska Farias, que é coach, consultora de gestão de carreira e imagem e bota fogo na floresta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/16/2015 • 59 minutes, 59 seconds
LíderCast 001 – Elias Awad
LíderCast 001 - Com Elias Awad, que é jornalista, biógrafo, escritor e palestrante. Elias tem uma trajetória profissional repleta de mudanças e bem sucedida. E é muito gente boa!See omnystudio.com/listener for privacy information.
6/16/2015 • 1 hour, 39 seconds
Café Brasil 459 – Café Brasil LíderCast
Podcast Café Brasil 459 - LíderCast - Programa que lança um novo podcast, o LíderCast, com um aperitivo com cada um dos 12 entrevistados da primeira temporada. Empreendedorismo e liderança na veia!
6/16/2015 • 26 minutes, 1 second
Café Brasil 458 – Questão de Mulher
Podcast Café Brasil 458 - Questão de Mulher. Neste programa apresentamos um novo podcast, o Questão de Mulher, que entrevistou Luciano Pires. Um papo de velhos amigos. Junto com o programa vem um desafio.
6/9/2015 • 53 minutes, 46 seconds
Café Brasil 457 – Va Pensiero
Podcast Café Brasil 457 - Va Pensiero. Há muito tempo sonho trazer ópera para o Café Brasil e hoje surgiu a oportunidade, a inspiração, falando de liberdade. Se você não curte ópera, faça um esforço, talvez se surpreenda ao conhecer mensagens que ela carrega.
6/2/2015 • 26 minutes, 36 seconds
Café Brasil 456 – Me engana que eu gosto
Podcast Café Brasil 456 - Me engana que eu gosto. Estamos em festa ainda, comemorando os 10 anos do Café Brasil e este programa é um jabazão: o lançamento do novo livro de Luciano Pires.
5/26/2015 • 24 minutes, 57 seconds
Café Brasil 455 – Bohemian Rhapsody Revisitada
Podcast Café Brasil 455 - Bohemian Rhapsody Revisitada - Na trilha da comemoração dos 10 anos do Café Brasil, reapresentamos os dois programas sobre Bohemian Rhapsody montados como se fosse um só. É uma overdose da música que faz a cabeça de gerações.
5/19/2015 • 1 hour, 8 minutes, 6 seconds
454 – Café Brasil – Os primeiros 10 anos
Um programa de "cerebração". O Café Brasil comemora 10 anos de idade, uma festa de aniversário onde quem fala são os ouvintes. E a gente se emociona. Bem vindo aos nossos primeiros 10 anos!
5/13/2015 • 53 minutes, 55 seconds
Café Brasil 453 – Quatro formas de gastar dinheiro
Podcast Café Brasil 453 - Quatro formas de gastar dinheiro. Conforme Milton Friedman, existem quatro formas de se gastar dinheiro. Quando aprendemos quais são, fica fácil entender a razão da mão peluda do Estado ser tão cara e ineficiente.
5/5/2015 • 25 minutes, 5 seconds
Café Brasil 452 – Café com o Otário
Café Brasil 452 - Café com o Otário - Nesta edição vamos reproduzir a participação de Luciano Pires no Podcast do Otário, falando de Brasil, de política, de podcasts e muito mais. Estranhou o nome? Otário? Então venha conferir!
4/28/2015 • 48 minutes, 50 seconds
Café Brasil 451 – Despoluindo olhares
Podcast Café Brasil 451 - Despoluindo Olhares. Com a ajuda de alguns ouvintes vamos refletir sobre o que podemos fazer pra mudar este país. Um programa bem patriótico, viu?
4/21/2015 • 25 minutes, 56 seconds
Café Brasil 450 – A revolta do Tico
Podcast Café Brasil 450 - A revolta do Tico - Neste programa você conhecerá o Tico e, especialmente, o Teco, um lagarto selvagem que vive em sua mente. Quando é que cada um está no comando? E quais são os gatilhos que despertam seu Teco?
4/14/2015 • 25 minutes, 2 seconds
449 – O olhar não poluído
Podcast Café Brasil 449 - O olhar não poluído. Sobre nossa incapacidade de enxergar coisas legais que apenas um olhar não treinado consegue. A rotina faz com que tudo vire parte da paisagem. É preciso chegar um estrangeiro para nos acordar?
4/6/2015 • 26 minutes, 39 seconds
448 – O que se vê e o que não se vê
Podcast Café Brasil 448 - O que se vê e o que não se vê - No programa de hoje abordaremos uma questão que muita gente julga antagônica: interesses morais e interesses materiais. E a forma como aquilo que se vê ofusca aquilo que não se vê. Cuidado, este programa pode curar você.
3/31/2015 • 25 minutes
447 – Temacast: O Brasil tem jeito?
Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia, boa tarde, boa noite. Este é o Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Será que o Brasil tem jeito, hein? Hoje é um daqueles programas especiais, reproduzindo um bate papo sobre o Brasil, nossos desafios e desilusões. Tem jeito ou não tem, hein? Posso entrar?
3/24/2015 • 1 hour, 29 minutes
446 – Conspiradores
Podcast Café Brasil 446 - Conspiradores - Voc ê às vezes se sente assim... impotente? Incapaz de provocar alguma mudança em torno de si, afundado na mediocridade, calado pela burrice, rodeado de idiotas? Bem, você não está sozinho. A questão é: onde estarão os outros que pensam como você?
3/17/2015 • 25 minutes, 13 seconds
LíderCast 000 – Ricardo Jordão Magalhães
Este é o episódio ZERO do LíderCast, um programa sobre liderança e empreendedorismo, um bate papo informal e irreverente tratando de temas como liderança, capacidade de fixar objetivos, foco, iniciativa e acabativa, criatividade, coragem e empreendedorismo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3/13/2015 • 1 hour
445 – Matéria Estelar
Podcast Café Brasil 445 - Matéria Estelar. Outro daqueles especiais que foi uma tremenda curtição fazer. No primeiro programa gravado fora de nossos estúdios, conversamos com quatro artistas sobre uma porção de coisas, com muita música e o Brasil no meio. Um deleite!
3/10/2015 • 1 hour, 28 minutes, 23 seconds
444 – Tá ruim ou tá bom?
Podcast Café Brasil 444 - Tá ruim ou tá bom? Vamos mais um pouquinho na discussão sobre otimismo e pessimismo? Mas especificamente sobre o pessimismo que é usado pra manipular a gente? Ou que pode ajudar a gente?
3/3/2015 • 25 minutes, 37 seconds
443 – Tá bom ou tá ruim?
Podcast Café Brasil 443 - Tá bom ou tá ruim? É tanta notícia ruim pra todo lado que a gente acaba entrando naquele modo pessimista de ver a vida. Nada vai dar certo, nada funciona, só ladrão, só incompetência, ó vida... Mas será que tá certa essa visão? E dá pra usar o pessimismo a nosso favor?
2/24/2015 • 25 minutes, 5 seconds
442 – Clássicos do Samba Enredo
Em pleno carnaval, um programa carnavalesco em grande estilo. Não que eu seja um carnavalesco, não sou, mas às vezes pintam umas obras de arte que passam a fazer parte da vida. Neste programa eu, a Ciça e o Lalá lembramos os sambas enredo que fazem parte de nossas vidas, e topamos com algumas obras prima que passam desapercebidas, mas que reúnem talento musical, poesia, história e um espírito bem brasileiro de misturar chichete com banana. Confesso que quando escrevi o programa, tive medo que ficasse chato. Mas ficou uma delícia, até para quem não curte carnaval.
E para terminar, o poema de Aluizio Machado:
Super escolas de samba S/A
Super alegorias
Escondendo gente bamba
Que covardia!
2/17/2015 • 31 minutes, 29 seconds
441 – Ultrageek – Os limites do humor
Podcast Café Brasil 441 - Ultrageek - Os Limites do Humor. Na esteira das discussões sobre liberdade de expressão surge o debate sobre os limites que deve ter o humor. Luciano Pires com Tato Tarcan e Prof. Maury no Ultrageek.
2/10/2015 • 1 hour, 5 minutes, 10 seconds
440 – O limite da liberdade 2
Podcast Café Brasil 440 - O limite da liberdade 2 - Vamos continuar discutindo aqui liberdade de expressão, a partir do atentado que matou 12 pessoas em Paris. Você não agüenta mais esse assunto? Bem, então não ouça este programa. Estamos aqui discutindo liberdade, coisa que só quem perde sabe dar valor.
2/3/2015 • 24 minutes, 50 seconds
439 – O limite da liberdade 1
Podcast Café Brasil 439 - O Limite da liberdade 1 - E aí, liberdade de expressão tem limite? E que limite é esse? Aliás, quem determina o limite? Vamos hoje dar uma primeira voltinha por esse terreno pantanoooosssooooo....
1/27/2015 • 28 minutes, 59 seconds
438 – Limpando a lista
Podcast Café Brasil 438 - Limpando a lista. Quando você se for, seu nome será apagado da lista ou permanecerá nela com carinho e respeito?
1/20/2015 • 25 minutes, 20 seconds
437 – Crônica para Charlie Hebdo
Podcast Café Brasil 437 - Crônica para Charlie Hebdo. E o ano de 2015 começa de um jeito sombrio, com gente morrendo por pensar diferente.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1/13/2015 • 25 minutes, 1 second
436 – The Dark Side of the Moon
Podcast Café Brasil 436 - The Dark Side of the Moon, a obra prima de Pink Floyd que há 40 anos influencia gerações. Viaje neste programa!
1/6/2015 • 1 hour, 14 minutes, 8 seconds
435 – O ouvinte fala
Podcast Café Brasil 435 - O ouvinte fala. No último programa de 2014 damos voz aos ouvintes que nos mandaram mensagens de voz pelo Whatsapp.
12/30/2014 • 28 minutes, 1 second
434 – O bom dinheiro
Podcast Café Brasil 434 - O bom dinheiro. Vamos falar daquela coisa atrás da qual quase todo mundo corre, mas que ainda tem gente que odeia?
12/23/2014 • 25 minutes, 22 seconds
433 – Minha ideia, minha obra
Podcast Café Brasil 433 - Minha ideia, minha obra. Vamos continuar naquela linha de discutir as pessoas que têm opiniões políticas contrárias às nossas e que, por isso, passamos a desprezar ou odiar ou ignorar. E quando é um artista, como é que fica? Será que a obra que nos emocionou perde o sentido?
12/16/2014 • 24 minutes, 53 seconds
432 – Descendo do muro
Que tempos nervosos, não? Alguém já disse que no Brasil, ter opinião é ofensa pessoal. Estou começando a concordar. Basta você assumir um lado pra começar a tomar pedradas. Que coisa! Por isso tanta gente prefere ficar em cima do muro, não é?
12/8/2014 • 31 minutes, 48 seconds
431 – No toca fitas do meu carro – Postmodern Jukebox
Mais um daqueles programas musicais, desta vez apresentando uma banda que talvez você não conheça, mas que tomou conta do toca fitas do meu carro: Postmoderm Jukebox, que pega sucessos pop e regrava como jazz, soul, ragtime, swing. É ouvir pra crer.
12/2/2014 • 36 minutes, 56 seconds
430 – Serendipidade
Este é um daqueles programas feitos para o nosso umbigo, com base em duas mensagens bem diferentes de nossos ouvintes com opiniões obre o Café Brasil. Complementa perfeitamente o programada semana anterior. Ouça e diga o que que você acha.
11/25/2014 • 31 minutes, 7 seconds
429 – Ela é petista, mas é minha amiga
E aí, hein? Seus amigos e amigas saíram do armário durante o período eleitoral, é? Assumiram a persona de adversários e inimigos? Brigaram com você pois você disse que ia votar em outro candidato? Magoou? Então ouça este programa...
11/18/2014 • 30 minutes, 58 seconds
428 – Tocando em frente
Acabamos de sair da mais disputada eleição presidencial da qual temos memória. Seu candidato ganhou ou perdeu? Se perdeu, o que você pode fazer? Este programa vai discutir o "e agora?".
11/11/2014 • 24 minutes, 56 seconds
427 – Pai D´Égua Sumano
O programa de hoje vai levar você para uma viagem ao...Pará. Belém. Na Amazônia. Um pedaço do Brasil que a maioria dos brasileiros desconhece e que é repleto de riquezas. Até uma ervinhas no Ver-O-Peso vamos comprar! Prepare-se!
11/4/2014 • 29 minutes
426 – Ostracismo Social
Hoje vamos tratar mais uma vez de cidadania, de eleições, de política, de votos! Por que será hein? Esse seu voto aí, ó... A questão é o que fazer depois das eleições? Como cobrar o candidato ao qual você passou uma procuração?
10/28/2014 • 24 minutes, 49 seconds
425 – Dia do podcast com Metacast
No dia 21 de outubro de 2004 foi ao ar o primeiro podcast feito no Brasil. Estamos portanto comemorando 10 anos dessa mídia que apaixona tanta gente. E o programa de hoje será um especial a respeito, feito por quem gosta e para quem gosta de podcasts.
10/21/2014 • 1 hour, 2 minutes, 53 seconds
424 – Aos Vinte e Sete
Gênios acham que a vida como ela é, é pouco, precisam buscar mais, uma outra realidade, uma outra expressão, um algo que nós, os normais, não conseguimos perceber. E então se entregam... mas o corpo parece só suportar até os 27 anos.
10/14/2014 • 1 hour, 26 seconds
423 – Non ducor duco
Hoje vamos mais uma vez falar dessa sociedade da informação que nos afoga em conteúdo, e onde pouca gente consegue nadar de braçada. Parece que a maioria quer apenas uma boia, sabe como é? Mas tem uns que se esbaldam...
10/7/2014 • 24 minutes, 51 seconds
422 – O último dia.
O que você faria se só lhe restasse um dia de vida, hein? Já pensou nisso? É tanta coisa, tanta escolha, que a gente acaba se perdendo. Quero propor essa reflexão no programa de hoje, que para vários ouvintes está emocionante.
9/30/2014 • 25 minutes, 7 seconds
421 – A pedra no lago.
Quem conhece o Café Brasil sabe que a gente vive falando da necessidade de mudanças. Já fizemos programas a respeito, mas é hora de voltar ao assunto. Afinal, a única coisa permanente, que nunca muda, é que tudo sempre muda.
9/23/2014 • 25 minutes, 33 seconds
420 – A zona da indiferença.
Existe um lugar, uma espécie de limbo, onde muita gente costuma ficar, de braços cruzados, à espera do destino. Chamo esse lugar de zona da indiferença, talvez o pior lugar onde você pode ficar. E é sobre a Zona da Indiferença trataremos hoje.
9/16/2014 • 27 minutes, 2 seconds
419 – Geração Cabecinha
Hoje vamos falar de superficialidade, da dificuldade que a moçada está demonstrando de ir um pouco mais fundo. Sabe como é? Será culpa da tecnologia? Ou é um problema de gerações, com as mais novas sempre apressadinhas? Vamos nessa.
9/9/2014 • 25 minutes, 8 seconds
418 – O imperativo categórico.
Ano de eleição, eu preocupado em escolher um candidato ético, que aja de acordo com meus valores morais... Valores morais, é? Vamos dar um mergulho rasinho mais uma vez na questão da moral e ética, pedindo ajuda a Kant?
9/2/2014 • 25 minutes, 19 seconds
417 – A fábrica de amigos.
Quem segue o Café Brasil sabe que de quando eu quando eu faço um programa tendo como tema de fundo a amizade, não é? Este é mais um, mas tem uma surpresa: você prefere o Café Brasil com ou sem música? Ouça e dê sua opinião.
8/26/2014 • 45 minutes, 41 seconds
416 – Coisinha estúpida.
Eu não sei se com você acontece isso, mas eu sempre me surpreendo com a capacidade que pessoas aparentemente inteligentes tem de fazer coisas estúpidas. O que será que acontece, hein? É nessa balada que vamos hoje...
8/19/2014 • 26 minutes, 3 seconds
415 – O valor de seu voto.
Mais discussão de ano de eleição: afinal voto nulo é um ato político válido, que realmente vale a pena? É possível provocar uma mudança simplesmente não participando do processo? É esta a discussão do programa de hoje.
8/11/2014 • 27 minutes, 49 seconds
414 – Eu acreditei
O político é aquele que divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos.
8/4/2014 • 26 minutes, 44 seconds
413 – A origem da burrice
Não há nenhum pensamento importante que a burrice não saiba usar.
7/29/2014 • 25 minutes
412 – Rubem Alves
A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente.
7/22/2014 • 24 minutes, 33 seconds
411 – Amor y odio
E aí, hein? Ainda de ressaca com a copa do mundo? E com el buzinasso de los hermanos argentinos, que quase chegaram lá, aprontaram por aqui, é? Brasil e Argentina cara, um caso de amor e ódio.
7/15/2014 • 25 minutes, 31 seconds
410 – É correto ser politicamente correto?
O maior inimigo da linguagem clara é a falta de sinceridade.
7/8/2014 • 25 minutes, 41 seconds
409 – Café com os comentadores
Conhecimento fala, mas sabedoria escuta.
7/1/2014 • 25 minutes, 54 seconds
408 – O olhar produtivo – final
Que a importância esteja no teu olhar, não naquilo que olhas.
6/24/2014 • 25 minutes, 9 seconds
407 – O olhar produtivo – desculpas
Pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente são boas em qualquer outra coisa.
6/17/2014 • 25 minutes, 4 seconds
406 – A Copa do Mundo é nossa
Torcer ou não torcer, eis a questão. Ano de copa do mundo, mês de copa do mundo e com o Brasil virado do avesso, gente sem saber se torce ou reclama... que loucura. O programa de hoje vai abordar essa mistureba de futebol com política e outros babados.
6/10/2014 • 25 minutes, 10 seconds
405 – Entrevista o empreendedor – Murilo Gun
Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre.
6/3/2014 • 1 hour, 20 minutes, 22 seconds
404 – Olhar produtivo – porquê & aprender
O maior erro que você pode cometer é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum.
5/27/2014 • 28 minutes, 17 seconds
403 – O olhar produtivo – foco
O guerreiro bem sucedido é o homem médio com um foco a laser.
5/20/2014 • 24 minutes, 35 seconds
402 – Produtividade tupiniquim
Não basta ser ocupado. As formigas são ocupadas. A questão é: você está ocupado com o quê?
5/13/2014 • 25 minutes, 6 seconds
401 – É a produtividade, estúpido!
Produtividade é fazer a coisa certa do jeito certo, pô!
5/6/2014 • 28 minutes, 28 seconds
400 – Já que SOUL brasileiro
Assuma sua identidade black, brother! E boa festa!
4/29/2014 • 1 hour, 25 minutes, 55 seconds
399 – Entrevista o político
Que continuemos a nos omitir da política é tudo que os malfeitores da vida pública querem.
4/22/2014 • 1 hour, 3 minutes, 5 seconds
398 – As elites mal acostumadas
O cofre do banco contém apenas dinheiro frustra-se quem pensar que lá encontrará riqueza.
4/15/2014 • 25 minutes, 5 seconds
397 – Escutatória
Conversar é ouvir e deixar-se afetar!
4/8/2014 • 24 minutes, 55 seconds
396 – Entrevista Os Montanhistas
Não vivemos para comer e ganhar dinheiro. Comemos e ganhamos dinheiro para sermos capazes de curtir a vida.
4/1/2014 • 1 hour, 21 minutes, 57 seconds
395 – Capitalismo tupiniquim 3
Ordem e pogress... progreç...progueç... Ah, deixa pra lá.
3/25/2014 • 25 minutes, 4 seconds
394 – O home tem que te muié
Ninguém jamais vencerá a guerra dos sexos: há muita confraternização entre os inimigos.
3/18/2014 • 24 minutes, 48 seconds
393 – Capitalismo tupiniquim 2
A história do Brasil dá a ideia de uma casa edificada na areia.
3/11/2014 • 24 minutes, 51 seconds
392 – Capitalismo tupiniquim
O país do futuro do pretérito.
3/4/2014 • 24 minutes, 56 seconds
391 – Mimimi descontrolado
A verdade te libertará. Mas primeiro, vai te deixar louco da vida.
2/25/2014 • 59 minutes, 31 seconds
390 – Simpatia pelo diabo
O brasileiro tem suas trevas interiores. Convém não provocá-las.
2/18/2014 • 25 minutes
389 – Os dois deuses do Brasil
No final de contas, o valor de um Estado é o valor dos indivíduos que o compõem.
2/11/2014 • 26 minutes, 58 seconds
388 – O portão
Deus, dai-me paciência. Agora!
2/4/2014 • 26 minutes, 18 seconds
387 – Entrevista o economista
O Brasil é um manicômio tributário. E o diabo do manicômio é acharem, lá dentro, que loucos são os outros...
1/28/2014 • 1 hour, 20 minutes, 3 seconds
386 – O mundo muda
A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida, olhando-se para frente.
1/21/2014 • 25 minutes, 2 seconds
385 – Deduzir ou induzir
Somos todos muito ignorantes. O que acontece é que nem todos ignoramos as mesmas coisas.
1/14/2014 • 25 minutes, 2 seconds
384 – Café Brasil – Mises Brasil
Liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós...
1/8/2014 • 34 minutes, 53 seconds
383 – Mudança de hábitos
Não há nada tão absurdo que o hábito não torne aceitável.
12/31/2013 • 25 minutes, 16 seconds
382 – É Natal
E vamos chegando ao final de mais um ano, pra variar um ano daqueles…e pra comemorar resolvemos fazer um programa de bate papo. Escolhemos algumas cartas que os ouvintes mandaram ao longo do ano e vamos que vamos. E a trilha sonora é um barato!
12/24/2013 • 29 minutes, 9 seconds
381 – O que falta
O otimista é o pessimista mal informado. E vice versa.
12/17/2013 • 25 minutes, 4 seconds
380 – Pingos nos is
Nas fases mais avançadas do cretinismo, a falta de ideias é compensada pelo excesso de ideologias.
12/10/2013 • 25 minutes, 28 seconds
379 – Esse tal socialismo
O socialismo tem bons argumentos, mas o capitalismo tem essas TVs de 57 polegadas...
12/3/2013 • 25 minutes, 40 seconds
378 – Esse tal capitalismo
O capitalismo é a exploração do homem pelo homem. O socialismo é o contrário.
11/26/2013 • 25 minutes, 53 seconds
377 – Dias sombrios
É sempre mais fácil convencer uma grande massa do que uma só pessoa.
11/19/2013 • 25 minutes, 45 seconds
376 – Ainda sobre a normose
A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal.
11/12/2013 • 25 minutes, 6 seconds
375 – Régua, compasso e normose 2
É preciso provocar confusão. Isso provoca a criatividade. O contraditório gera vida.
11/5/2013 • 25 minutes
374 – Régua, compasso e normose 1
Eu tenho o maior medo desse negócio de ser normal.
10/29/2013 • 25 minutes, 54 seconds
373 – Sobre amor e paixão 5
O amor assemelha-se às batatas: pode ser preparado de vinte maneiras diferentes.
10/22/2013 • 25 minutes, 1 second
372 – Sobre amor e paixão 4
Toda tolerância se torna, com o tempo, num direito adquirido.
10/15/2013 • 29 minutes, 43 seconds
371 – Sobre amor e paixão 3
Não existem amores perfeitos, mas amantes acomodados.
10/8/2013 • 25 minutes, 7 seconds
370 – Sobre amor e paixão 2
As grandes convivências estão a um milímetro do tédio.
10/1/2013 • 27 minutes, 5 seconds
369 – No toca fitas do meu carro – Blues
Eu acredito que parte de meu talento, se é que tenho algum, é o fato de eu amar ouvir.
9/24/2013 • 51 minutes, 12 seconds
368 – Sobre amor e paixão
Quando a paixão entra pela porta da frente, o juízo foge pela porta de trás.
9/17/2013 • 25 minutes, 46 seconds
367 – Vossa Excelência é um idiota
Se viver não é fácil, conviver é o diabo.
9/10/2013 • 25 minutes, 52 seconds
366 – Bacanudo Café
Eu não vim para explicar, vim para confundir.
9/3/2013 • 2 hours, 53 seconds
365 – Outrospecção
O oposto da raiva não é a calma. É a empatia.
8/27/2013 • 25 minutes
364 – A ética da agressão
Estamos vivendo na sociedade do confronto. Parece que há um prazer mórbido no ar, o de confrontar, brigar, ameaçar, xingar... Tem gente que defende até quem bota fogo em ônibus, depreda prédios públicos e queima a banca de jornal do tiozinho. Tá muito esquisito.
8/20/2013 • 25 minutes, 2 seconds
363 – Marketing é religião
Tudo que o marketing sabe, aprendeu com a igreja.
8/13/2013 • 25 minutes
362 – A janela de Overton
Não é interessante como aos poucos a sociedade muda de ideia e aceita comportamentos que um dia foram proibidos? Será que isso é evolução normal? Ou tem o dedão de alguém por trás? Você já ouviu falar em engenharia social?
8/6/2013 • 24 minutes, 57 seconds
361 – Vivendo no tempo do outro
Seu tempo é limitado, portanto não gaste-o vivendo a vida de outra pessoa.
7/30/2013 • 25 minutes, 6 seconds
360 – Urgente ou importante
Seu tempo é limitado, portanto não gaste-o vivendo a vida de outra pessoa.
7/23/2013 • 24 minutes, 58 seconds
359 – Como nossos pais
Quando somos jovens, temos manhãs triunfantes.
7/16/2013 • 25 minutes, 6 seconds
358 – Respeito
Quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito.
7/9/2013 • 25 minutes, 11 seconds
357 – Nunca serão
Temos de nos tornar a mudança que queremos ver.
7/2/2013 • 27 minutes, 5 seconds
356 – Solto nas ruas
Pode-se enganar a todos por algum tempo pode-se enganar alguns por todo o tempo mas não se pode enganar a todos todo o tempo.
6/25/2013 • 27 minutes, 7 seconds
355 – Maioridade Penal 3
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
6/18/2013 • 27 minutes, 39 seconds
354 – Maioridade Penal 2
A única obscenidade que conheço é a violência.
6/11/2013 • 24 minutes, 52 seconds
353 – Maioridade Penal 1
Insanidade é fazer sempre as mesmas coisas, esperando resultados diferentes.
6/4/2013 • 25 minutes, 5 seconds
352 – Bandido bom é bandido…
A violência é sempre terrível, mesmo quando a causa é justa.
5/28/2013 • 25 minutes, 17 seconds
351 – A arrogância segundo os medíocres
A distância entre autoconfiança e arrogância é quase imperceptível.
5/21/2013 • 27 minutes, 11 seconds
350 – Sexo bom
Não é a pornografia que é obscena, é a fome que é obscena.
5/15/2013 • 31 minutes, 50 seconds
349 – O Podbook
Conheça um jeito diferente de ouvir um livro. É quase um áudio livro. É quase um podcast. É o podbook.
5/7/2013 • 46 minutes, 10 seconds
348 – O trem da história
Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica, mas atravessa a noite, a madrugada, o dia. Atravessou minha vida, virou só sentimento.
4/30/2013 • 25 minutes, 5 seconds
347 – Sobre caráter
O programa de hoje começa com uma frase de Abraham Lincoln: Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder. Vamos tratar de uma espécie ameaçada de extinção: o homem e a mulher de caráter. Lembra quando existiam muitos por aí? Pois sabe que talvez eles ainda sejam a maioria? Mas não dão audiência, sabe como é? É nessa praia que vamos navegar hoje. Na trilha sonora teremos Ivan Vilela, Gilberto Gil, O Teatro Mágico e o grupo Bendegó. Apresentação de Luciano Pires.
4/23/2013 • 25 minutes, 1 second
346 – A solidão do Chorão
Bom dia, boa tarde, boa noite. Tá sozinho ou tá acompanhado? Tá acompanhado, mas se sente sozinho? Que coisa, né? Neste programa, a partir da morte do Chorão, o vocalista da banda Charlie Brown Jr., vamos tratar dela, dessa velha senhora chamada solidão. Mas não queremos fazer um programa triste. Queremos falar a respeito de solidão de forma positiva. Será que dá? Na trilha sonora, Charlie Brown Jr com o Chorão, Marisa Monte com Gilberto Gil, El Efecto, Alceu Valença e Nando Reis. Apresentação de Luciano Pires.
4/16/2013 • 25 minutes, 29 seconds
345 – Mamãe me ensinou
Quanta gente verdadeiramente famosa, que aparece nas manchetes de jornais você conhece e que teve impacto direto em sua vida? Provavelmente você dirá: ninguém. É assim mesmo, a maioria de nós está muito distante desses super heróis. Mas damos a eles tanta importância que acabamos esquecendo de quem realmente importa. É essa a levada de hoje. Na trilha sonora temos Agostinho dos Santos, Yamandu com Dominguinhos, Sá, Rodrix e Guarabyra, Paulinho da Viola, Marcio Greick, Zé Ramalho e eles... os Beatles.
4/9/2013 • 25 minutes
344 – Quase
Este programa foi gravado numa semana especialmente triste para os podcasters brasileiros, quando perdemos um amigo querido, levado por um infarto fulminante. Foi uma daquelas notícias que pega a gente de surpresa, que deixa a gente sem saber o que pensar e vai, aos poucos, criando um gosto estranho na boca e uma pergunta insistente: por quê? Mas mais que isso, nos coloca mais uma vez diante do quase. É sobre o quase que este programa tratará, como uma homenagem a um amigo que se foi, o Lucas Amura. Na trilha sonora, Luiz Tatit, Yamandu Costa com Dominguinhos, Luhli, o Pessoal do Ceará e os Secos e Molhados. Apresentação de Luciano Pires.
4/1/2013 • 25 minutes, 11 seconds
343 – A escala de Allport
Bom dia. Boa tarde, boa noite. Em outubro de 2011 fizemos uns programas tratando do tema tolerância. De lá para cá muita coisa aconteceu e o tema merece mais uma olhada. Parece que estamos piorando rapidamente nossos níveis de intolerância, mas o problema é que cresce a intolerância seletiva, aquela que é usada como ferramenta de manobra na direção de projetos de poder. Um tipo de intolerância que serve a certos objetivos... Bem, vamos nessa tocada hoje. Na trilha sonora, Luiz Melodia, Tino Augusto, A Trombonada, Buena Vista Social Club e Omara Portuondo. Ah sim e Chico César. Apresentação de Luciano Pires.
3/26/2013 • 25 minutes, 23 seconds
342 – Ainda a cultura
E aí? Tá convencido de que pancadão é cultura? Bem, você não precisa gostar dele, mas que é cultura é... Cultura é o jeito de vida de cada grupo de indivíduos. É aquilo que os une, que possibilita que se adaptem, sobrevivam, vivam juntos em harmonia. Pois hoje vamos continuar nessa praia, falando de cultura outra vez, tentando não fazer julgamentos de valor. E caprichamos na salada musical: Juliana D'Agostini e Projota, Daniel de Oliveira, a dupla Jayessle Cover, Chitãozinho e Xororó com João Paulo e Daniel e... Hebe Camargo! Apresentação de Luciano Pires.
3/18/2013 • 25 minutes, 3 seconds
341 – Pancadão é cultura?
A gente vive ouvindo e repetindo, repetindo, repetindo: é preciso abrir a cabeça para a cultura! O consumo de bens culturais é imprescindível para quem quer crescer. E o governo acaba de aprovar a criação do Vale-Cultura. Será que agora vai? Mas o que é cultura? Vale tudo, ou deve haver uma seleção entre a alta cultura e a baixa cultura? Aliás, essa diferenciação entre alta e baixa existe mesmo? Vamos nessa praia hoje, num programa com uma trilha sonora à altura: Fred Menendez, Da Guedes, Divina Caffé, Altamiro Carrilho, Walter Franco e para alegria da Ciça, Latino com André e Adriano. Apresentação de Luciano Pires.
3/12/2013 • 24 minutes, 43 seconds
340 – Diário de um Dekassegui
Hoje faremos um programa em homenagem a uma turma muito especial, de brasileiros que estão do outro lado do mundo, os dekasseguis. E, de certa forma, todos os brasileiros que estão trabalhando fora do pais. Muitos escutam o Café Brasil pra matar um pouco das saudades do Brasil, e escrevem pra gente! Então nada melhor que um programa pra eles, não é? Na trilha sonora Os Incríveis, Hermanos Irmãos, Tsubasa Imamura, Andrea Amorim e Zé Fidélis. Apresentação de Luciano Pires Sam.
3/5/2013 • 29 minutes, 26 seconds
339 – Die gedanken sind frei
O programa da semana é uma tremenda viagem. Vai tratar da liberdade de pensamento e de sua prima, a liberdade de expressão. E para isso vamos recorrer a uma história verídica e impressionante, de alguém que teve coragem de enfrentar ninguém menos que Adolf Hitler, pagando um alto preço por isso e deixando uma lição para nós. E não por acaso esse programa vai ao ar logo após a recepção que alguns trogloditas fizeram à blogueira cubana Yoani Sánchez, que ousa pensar e manifestar o pensamento - diferente deles. E isso é inaceitável. Na trilha, uma música só, que certamente emocionará quem tem ascendência alemã. Apresentação de Luciano Pires.
2/26/2013 • 25 minutes, 47 seconds
338 – Entrevista o palhaço
Existe uma frase atribuída a Paulo Coelho que diz que quando você faz alguma coisa com gosto, com amor, o universo conspira a seu favor. E é impressionante como isso é verdade. No dia em que gravamos o podcast SEGUNDAS INTENÇÕES, recebemos a visita de um ouvinte, e ao conversar com ele, descobrimos uma história que tinha tudo a ver com o assunto daquele programa. Não deu outra. O programa de hoje é um bate-papo com o ouvinte, sobre fazer o que a gente ama, ser remunerado por isso e ser mal compreendido pelas pessoas. Na trilha sonora temos Egberto Gismonti, Carequinha com Altamiro Carrilho e Antônio Nóbrega. Apresentação de Luciano Pires.
2/20/2013 • 34 minutes, 30 seconds
Café Basil 337 – Oração da maçaneta
Como acontece todo início de ano, o Brasil acordou num dia de janeiro com uma tragédia. Um incêndio numa boate em Santa Maria, cidade no interior do Rio Grande do Sul, com um saldo incompreensível de 237 mortos, número que ainda pode subir. É difícil escrever sobre uma tragédia dessas dimensões, mas fizemos questão de preparar um programa a respeito. É o nosso jeito de assimilar a tragédia, de obter um pouco de paz no coração e de homenagear a todos que foram vitimados, direta ou indiretamente, pelo fogo de Santa Maria. Na trilha sonora, Rubi, Roberta Miranda, Leandro Kasan e Legião Urbana. Apresentação de Luciano Pires.
2/12/2013 • 24 minutes, 58 seconds
336 – Ganância e ambição
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você é ambicioso? Ou é ganancioso? Mas afinal, qual é a diferença? E ser ambicioso é ruim ou é bom? Bem, digamos que é necessário. É por aí que vamos nas reflexões do programa de hoje que, na primeira parte, trata de ambição e na segunda, da motivação para chegar lá. Ficou com cara de auto ajuda, mas isso não é necessariamente ruim. E na ambiciosa trilha sonora, Biá e Dino Franco, Oswaldinho do Acordeon, Sandra de Sá, Raul Seixas e ele... Fábio Júnior. Apresentação de Luciano Pires.
2/5/2013 • 25 minutes, 10 seconds
335 – Segundas intenções
Bom dia, boa tarde, boa noite... De quando em quando um e-mail de ouvinte inspira um programa. Hoje é um desses. Mas não é daqueles que gostamos de fazer. Talvez ao ouvir este programa você se pergunte: Pô, mas porque perder tempo com um assunto como esse?. Bem, acreditamos que existe uma função pedagógica no tipo de discussão-manifesto que faremos a partir de uma crítica enviada por um ouvinte, agora ex-ouvinte por escolha própria. Na trilha sonora temos o Comunidade Azougue, os inacreditáveis Irmãos Kurimori, Maria Creusa e Edvaldo Santana. Apresentação de Luciano Pires.
1/28/2013 • 24 minutes, 40 seconds
334 – Gosto não se discute?
Para começar o pograma, uma frase de Oscar Wilde: Meu gosto é muito simples. Gosto do melhor de tudo....E aí? Eu gosto de coisas que você não gosta. Você gosta de coisas que eu não gosto. E será que dá pra discutir essa coisa chamada gosto? Essa é a ideia do programa de hoje: falar com gosto sobre discutir gosto. Na trilha sonora temos aquela festa de sempre: Altamiro Carrilho, Dudu Nobre, Billy Eckstine, Yamandu com Dominguinhos e...bem... o Belo. Fala verdade, tem pra todo gosto, né? Apresentação de Luciano Pires.
1/22/2013 • 25 minutes, 18 seconds
333 – Lidando com as críticas
Você é criticado ou critica? Ah, os dois? E é criticado e critica por que? Por algum fundamento objetivo ou subjetivo? Bem, vamos mais uma vez falar dela, da crítica, que é fundamental para nos orientar nas decisões do dia a dia. E neste programa trataremos especificamente de como receber as críticas e muitas vezes transformar o limão em limonada. Na trilha sonora teremos Herva Doce, 3 Na Bossa, Elizeth Cardoso, The who, The Coasters e Grand Funk Railroad, aquelas coisas que só no Café Brasil, né? Apresentação de Luciano Pires.
1/15/2013 • 25 minutes, 1 second
332 – Ovelha negra
Hoje vamos tratar de motivação, inspirados por um email do ouvinte Felipe Luca. Mais que isso, vamos tratar de gente que consegue motivar os outros, que consegue fazer a diferença, que não se importa em ser diferente da média. Tem gente que acha que isso é difícil, mas muitas vezes basta uma palavrinha, um gesto, um exemplo de atitude para abrir diante do outro um universo de escolhas. Vamos nessa linha hoje, com Pato Fu, El Efecto, Moacir Santos, Supercordas, Rita Lee e o sócio do Café Brasil, Gilberto Gil na trilha sonora. Apresentação de Luciano Pires.
1/8/2013 • 24 minutes, 59 seconds
331 – E o mundo não acabou
Pois é, o mundo não acabou então o Café Brasil não acaba também. Foi um barato a reação dos ouvintes à nossa pegadinha sobre o fim do podcast. Por um lado nos divertimos com a pegadinha e por outro nos emocionamos com as mensagens que chegaram antes, durante e depois que a turma descobriu que era só um sarro. Vamos fazer o programa de hoje em cima das mensagens dos ouvintes. Tem uma lição legal ali. Na trilha sonora, Orquestra Popular de Câmara, Mário Sève e Marcelo Fagerlande e o grupo Vou Vivendo. Apresentação de Luciano Pires.
1/1/2013 • 25 minutes, 1 second
330 – Agora ou nunca
Pois é... e o mundo não acabou, não é? Tá tudo igual ao que era antes... Então vamos em frente que atrás vem gente! E ai, hein? você está esperando que as coisas aconteçam ou está agitando pra fazer acontecer? Tá chorando ou vendendo lenços? Ah, não tem razão pra estar otimista? Então tá... Vamos nessa levada hoje. Na trilha sonora, Gilberto Gil, Geraldo Azevedo com Moraes Moreira, Yamandu Costa com Dominguinhos, Nicolas Krassik com os Cordestinos, Ana Carolina e o nosso síndico: Tim Maia. Apresentação de Luciano Pires.
12/25/2012 • 25 minutes, 25 seconds
329 – O fim do podcast Café Brasil
Há tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou, tempo de matar e tempo de curar, tempo de derribar e tempo de edificar, tempo de chorar e tempo de rir, tempo de prantear e tempo de saltar de alegria, tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras, tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar, tempo de buscar e tempo de perder, tempo de guardar e tempo de deitar fora, tempo de rasgar e tempo de coser, tempo de estar calado e tempo de falar, tempo de amar e tempo de aborrecer, tempo de guerra e tempo de paz. Tudo tem o seu tempo, até mesmo quando o tempo termina! É este o tema deste último programa. Na trilha sonora, Barry McGuire, Tommy Standen, Edson Cordeiro, Elza Soares, Silvinho, Ney Matogrosso e.... Bruno e Marrone! Apresentação de Luciano Pires.
12/18/2012 • 24 minutes, 45 seconds
328 – O efeito Mozart
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você sabia que a música tem certas propriedades e poderes que podem aguçar nossa mente e transformar nossa alma? Acho que sim, não é? Mas sabe que a música provoca efeitos físicos também? Quando ritmo, melodia e harmonia estão organizados em uma bela forma, mente, corpo, espírito e emoções se harmonizam e a música pode até mesmo...curar! Bem vindo a um Café Brasil muito musical! A trilha sonora maravilhosa é de Wolfgang Amadeus Mozart. Mas com surpresinhas. Apresentação de Luciano Pires.
12/11/2012 • 44 minutes, 1 second
327 – Gente que ouve a gente
Podcasts são processos de comunicação divididos em quatro partes que são interdependentes: a criação, a produção, a distribuição e... os ouvintes. Uma não existe sem a outra, e de longe, a parte mais instigante é a que envolve a interação e reação dos ouvintes. É ela que nos aponta caminhos, que mostra se estamos errando ou acertando e que nos dá motivação para ir em frente. O programa de hoje é um exemplo de como nossos ouvintes são importantes. Na trilha sonora diferenciada, Tierradentro, La Toma, Carrera Quinta e ninguém menos que Totó La Momposina. Não conhece, né? Então ouça. Apresentação de Luciano Pires.
12/3/2012 • 36 minutes, 1 second
326 – A música está ficando ruim?
Nunca se fez tanta música ruim como se faz hoje em dia, não é? É. Mas também nunca se fez tanta música boa como se faz hoje em dia, ué! É tudo uma questão de respeitar seus ouvidos e sua inteligência, procurando coisas boas para ouvir. Vamos tratar disso no programa de hoje, que na trilha sonora vai mostrar e com generosidade de tempo gente ótima que você talvez nunca tenha ouvido, como Dr. Raiz, Kiko Perrone, Beto Kaiser, Chico Pessoa e Rodrigo Delage, além de Yamandu Costa com Dominguinhos, Tulipa Ruiz, Fabiana Cozza e Rappin Hood. Apresentação de Luciano Pires.
11/27/2012 • 41 minutes, 34 seconds
325 – O princípio de Poliana
É muito comum ouvir os brasileiros criticando o Brasil, afinal de contas, tirando as coisas que Deus nos deu, há muito pouco a ser comemorado, admirado e elogiado, n ão é? É. Mas só é se você olhar o Brasil apenas pela televisão, pelos jornais, pelas revistas. Existe um Brasil muito maior, mais rico, mais vibrante que aquela lata de lixo que despejam no seu colo todos os dias. Mas para isso é preciso comparar com outros mundos... Vamos nessa linha hoje. Na trilha sonora temos Juca Chaves, Raízes Caboclas, Vinícius de Moraes, Ivan Lins, Nikolas Krassik com os Cordestinos e Nelson Ayres. Apresentação de Luciano Pires.
11/20/2012 • 24 minutes, 44 seconds
324 – Não gosto!
E daí: você é um daqueles solitários ouvintes do Café Brasil que quando apresentam entusiasmados o programa para outras pessoas, recebem uma reação fria e desinteressada? Você não está só... É muito mais comum as pessoas demonstrarem desinteresse do que interesse pelo programa, ou por aquele livro, aquele filme, aquele artigo, aquela música, aquele show que você achou o máximo e que para os outros significa nada. Isso acontece por uma série de razões e é sobre isso que vamos falar hoje. Na trilha sonora, Raul de Barros, Psy, 3 Na Bossa, Roberto Carlos, um Francisco Alves impagável e o Clodo Ferreira. E você ainda pode concorrer a 2 iPads e mais um monte de prêmios! Apresentação de Luciano Pires.
11/13/2012 • 25 minutes, 4 seconds
323 – Ainda o tempo
O podcast SOBRE O TEMPO teve uma excelente repercussão, com muita gente escrevendo coisas legais que vamos reproduzir neste programa. É mais um daqueles que tem o conteúdo feito pelos ouvintes! Que luxo, né? Você tem tempo? Sabe o que fazer com ele? Então invista um pouco ouvindo este programinha, que está cheio de surpresas, entre elas a chance de ganhar dois iPads! Programa feito pelos ouvintes, promoção pra ganhar iPads... Esse é o Café Brasil! Na trilha sonora Mariana Melero, Orquestra Tabajara, Sandy Müller e Gilberto Gil. Apresentação de Luciano Pires.
11/6/2012 • 24 minutes, 54 seconds
322 – Sobre política e caráter
Bom dia, boa tarde, boa noite. No programa de hoje vamos passear por política e por caráter, duas coisas que parece que hoje em dia não combinam mais, não é? Engano seu. Combinam sim. Pode ser que a combinação esteja rareando, mas política e caráter andam de mãos dadas. Vamos então tratar disso. Ou começar a tratar disso... Na trilha sonora teremos Gilberto Gil, Luiz Melodia, Iara Rennó e Rita Lee. Apresentação de Luciano Pires.
10/29/2012 • 25 minutes, 10 seconds
321 – Me engana que eu gosto
Quanto vale seu voto? O que faz a pessoa que você escolheu para te representar? Como é que eles gastam seu dinheiro? Como funciona o processo de decisão de onde e como aplicar o nosso dinheiro? Quantas perguntas, né? É. E vamos tentar responder neste programinha. Ah, você não gosta de política? Azar seu... Bezerra da Silva, Roberto Ribeiro com Marquinho Sathan, Pedro Luís e a Parede e a Ana Carolina.
10/23/2012 • 24 minutes, 55 seconds
320 – Sobre o tempo
O programa da semana abre com uma frase do biógrafo dos filósofos gregos Diógenes Laertius, que cerca de 250 antes de Cristo disse: Tempo é a coisa mais valiosa que um homem pode gastar. Você já percebeu que conforme envelhecemos, o tempo parece passar mais rápido? Deve ser a consciência de que estamos usando o estoque e um dia ele acabará... Mas será que é só isso? Na trilha sonora temos Rita Ribeiro, Kleiton e Kledir, um cheirinho de The Rolling Stones e Kai Winding com as Gospelaires. Apresentação de Luciano Pires.
10/16/2012 • 25 minutes, 1 second
319 – Telhacast Café
O programa da semana é um daqueles especiais que reproduz a participação de Luciano Pires num outro podcast, no caso o Telhacast. Luciano foi convidado para gravar em maio de 2012 um episódio da série Arquivo Confidencial que entrevista podcasters brasileiros e o resultado foi uma espécie de Esta é a Sua Vida, com muitas informações legais sobre como é feito o Café Brasil. Você vai estranhar a edição que é bem diferente do nosso esquema tradicional, mas vai gostar do papo com o Thiago Miro, a Kell Bonassoli e o Jota, que correu leve e solto. Nosso muito obrigado à galera do Telhacast!
10/9/2012 • 1 hour, 26 minutes, 4 seconds
318 – Os malucos beleza
Como era de se esperar a série de programas sobre os malucos causou uma grande repercussão. Claro, afinal falou para os malucos, não é? Pois é... então faremos hoje mais um daqueles programas inteiramente com os comentários dos ouvintes, gente que nos escreveu para contar de suas maluquices ou simplesmente falar de maluquice. Uma delícia. E na trilha sonora, desta vez apenas um músico: o pernambucano Rodrigo Caçapa. Apresentação de Luciano Pires.
10/2/2012 • 25 minutes
317 – É caro ser pobre
Como as coisas estão caras, não é? Mas você já saiu do Brasil? Já viu os preços das coisas lá fora? Se viu, aí é que você vai ficar louco. No Brasil as coisas não são caras, são estupidamente caras. Mas de onde é que vem essa loucura? A culpa é de quem? Você já ouviu falar em lucro Brasil?. Pois é... Essa é a discussão do programa desta semana. Na trilha sonora aquela festa de sempre: Marcio e Theo Werneck com o Caboclada, Gilberto e Gilmar, Moacyr Franco, Nicolas Krassik e os Cordestinos, e a banda Faichecleres. Ah! e o Leno... Apresentação de Luciano Pires.
9/25/2012 • 25 minutes, 35 seconds
316 – Loucos, sonâmbulos e descrentes
Olha em volta...tem alguém parecido com você? Esse seu cabelo parece com o de alguém? Seu sapato tá na moda? Você fala de um jeito que parece o de outras pessoas? Tá imitando alguém é? Pois é... é sobre esse assunto que vamos reinar hoje: imitação. Talvez o programa sirva pra você entender porque é que algumas coisas acontecem do jeito que acontecem. Na trilha sonora temos Pixinguinha, Batatinha, Edvaldo Santana, Grupo Ácaba, Hamilton de Holanda com Fernando César e Sarah Vaughan! Apresentação de Luciano Pires.
9/18/2012 • 25 minutes, 28 seconds
315 – Loki
Você já foi chamado de maluco? Conhece alguém que é maluco? O que é que define uma pessoa maluca? É claro, não estamos nos referindo ao maluco clínico, o sujeito que tem problemas mentais e que tem que ser tratado, mas àquelas pessoas que não se comportam do jeito que a gente espera, e que por isso achamos que são esquisitas. Este é mais um programa da série que fala sobre aquela loucura necessária. Na trilha sonora o grupo Homem do Brasil, Jorge Mautner, Arnaldo Baptista, Sérgio Sampaio, Raul Seixas e Jô Soares, Mário Sève com Marcelo Fagerlande e Lindomar Castilho, que tal? Apresentação de Luciano Pires.
9/11/2012 • 24 minutes, 40 seconds
314 – Maluco beleza
O programa da semana continua a tratar daqueles loucos essenciais que mudam o mundo, sabe como é? E caímos na tentação de falar de um maluco que foi genial. Foi louco. Foi trágico. Foi humor. Foi irreverência. Foi excessivo... tudo aquilo que faz falta neste país infestado de pocotós. É claro que estamos falando de Raul Seixas. E ele tomou conta do programa. Na trilha sonora, Rita Lee, Sérgio Sampaio e Raul Seixas, é claro. Apresentação de Luciano Pires.
9/4/2012 • 32 minutes, 40 seconds
313 – Certos malucos
Este é o primeiro programa de uma dobradinha que vai tratar de algumas pessoas diferentes, gente que surge para, a seu modo, causar um impacto na sociedade e por isso é chamada de maluca. Vamos falar de algumas pessoas muito especiais e diferentes, que quase sempre passam despercebidas, mas que exercem algum tipo de influência nas pessoas que as admiram. Por coincidência, os casos citados neste programa são de personagens que já estão mortos, mas você encontra gente assim muito viva por aí. Na trilha sonora teremos o palhaço Arrelia, Secos e Molhados, Rita Lee, Egberto Gismonti, Luis Nassif e sua Roda de Choro e Marisa Monte.
8/28/2012 • 25 minutes, 7 seconds
312 – Por que não?
O programa da semana nasceu da reação de ouvintes à leitura de emails de um programa anterior, quando Luciano Pires manifestou que a discussão sobre mudanças climáticas havia se transformado numa questão de fé. Essa afirmação gerou uma série de manifestações de ouvintes que são muito ricas e merecem ser discutidas aqui. Não sei se vamos esclarecer ou enrolar ainda mais as coisas, mas a discussão sempre vale o debate. Isto ainda vai dar muito pano pra manga... Na trilha sonora, Jô Nunes, Os Mulheres Negras, As Cilibrinas do Éden e Hélio Ziskind. Apresentação de Luciano Pires.
8/21/2012 • 25 minutes, 42 seconds
311 – Maus professores
Você é dos que acham que o mundo vai de mal a pior nas mãos de uma nova geração despreparada para os desafios morais da sociedade? Acha que no seu tempo é que era bom? Acha que vamos acabar com a humanidade? O programa de hoje refletirá sobre esse tema, a partir de um texto do escritor moçambicano Mia Couto. Na trilha sonora, Thedy Corrêa, Zé Rodrix, Gilberto Gil e Roberto Sion. Apresentação de Luciano Pires.
8/14/2012 • 27 minutes, 26 seconds
310 – João Brasileiro Médio
O programa da semana nasceu de uma carta remetida por um personagem criado por um ouvinte: João Brasileiro Médio, um sujeito que ODEIA o Café Brasil. Muito legal! Vamos aproveitar o embalo para trazer um pouco de filosofia ao Café, usando Platão e seu Mito da Caverna. Mas se você for um João Brasileiro Médio, não perca seu tempo viu? Tem coisa mais interessante na tv. Na trilha sonora temos uma festa com Quinteto Violado, Vanusa, Conrado Paulino, Paulinho Nogueira e Titãs. Apresentação de Luciano Pires.
8/7/2012 • 25 minutes, 43 seconds
309 – Tiros em Aurora
O programa da semana é sério, pois trata de mais um assassinato em massa, desta vez na cidade de Aurora nos Estados Unidos. O que levará uma pessoa a planejar e executar um plano tão terrível? Será loucura? Será pressão social? Será falha na educação. Vamos falar do assunto com base em alguns estudos realizados nos Estados Unidos que apresentam o perfil de um assassino em massa. Na trilha sonora, Duofel, Luiz Bonfá, Grupo Flor de Abacate, Cristina Cascardo e Raimundo Fagner. Apresentação de Luciano Pires.
7/31/2012 • 25 minutes, 2 seconds
308 – Espelho
O programa de hoje é daqueles que trata do umbigo e foi inspirado por uma provocação de um ouvinte. Vamos falar de crítica. É muito bom fazer programas assim, eles fazem o cérebro da gente girar em alta rotação, sabe? Pra começar, vamos com uma frase de ninguém menos que Santo Agostinho: Não é tanto o que fazemos, mas o motivo pelo qual fazemos que determina a bondade ou a malícia. Na trilha sonora, Aderbal Duarte, João Nogueira com Paulo César Pinheiro, Encomendadeiras de Almas de Correntina, Bezerra da Silva, Astrud Gilberto e até George Michael. Apresentação de Luciano Pires.
7/24/2012 • 24 minutes, 55 seconds
307 – O olheiro
O programa da semana é um especial com uma hora e quarenta minutos. É uma gostosa conversa com Pena Schmidt, que está à frente do Auditório Ibirapuera e tem uma rica história como produtor de 50 discos e coordenador técnico de grandes eventos como Rock In Rio e Free Jazz Festival entre outros. Pena nos leva numa viagem por alguns momentos importantes da história da música no Brasil, tratando do surgimento de alguns grupos importantes, de censura, da formação do repertório musical e do Auditório Ibirapuera. Na trilha sonora, mais de 20 artistas, de Mutantes a Jimi Hendrix, de Secos e Molhados a Peter Tosh. Uma festa! Apresentação de Luciano Pires.
7/17/2012 • 1 hour, 41 minutes, 34 seconds
306 – Chorei, chorei…
Neste mundo repleto de notícias alarmantes, de políticos roubando, de impostos escorchantes, de serviços mal feitos, de fila pra tudo, às vezes acontecem coisas que nos lembram como é bom estar vivo. Este programa nasceu de uma experiência pessoal ao ouvir três artistas maiúsculos e saborear a verdadeira experiência da arte, sem precisar de fogos e artifício, coreografias, luzes e decibéis. Bastou a arte. Vamos ver se conseguimos transportar você até lá. Na trilha sonora, Cauby Peixoto, Emílio Santiago e Ângela Maria. Só. Apresentação de Luciano Pires.
7/9/2012 • 25 minutes, 6 seconds
305 – Diário de um líder
O programa da semana faz parte do processo de lançamento do livro DIÁRIO DE UM LÍDER, e por isso aborda o tema liderança, partindo da definição de que liderança é a habilidade de inspirar e provocar as pessoas a fazer acontecer. Num mundo onde todos falam de liderança, estudam liderança e copiam liderança, mas pra onde a gente olha o que falta é liderança, algo deve estar errado! Mas antes disso tem uns pingos nos is sobre a questão do aquecimento global, que pra falar a verdade já encheu o saco... Na trilha sonora, Marlui Miranda, Luiz Gonzaga, Karnak, Carlos Gonzaga e a Banda Black Rio. Apresentação de Luciano Pires.
7/3/2012 • 26 minutes, 5 seconds
304 – Arqueologia musical
Você já ouviu falar em arqueologia musical? Pois é, é mais uma daquelas loucuras do Café Brasil. Às vezes mergulhamos numas pesquisas históricas que tem como objetivo apenas matar a curiosidade, mas esses mergulhos são exercícios de prazer, inestimáveis. E às vezes podem dar samba, como o programa de hoje onde praticamos a tal arqueologia musical buscando as raízes de duas músicas. Na trilha sonora Solomon Linda com o Evening Birds, Pete Seeger, The Weavers, Mahotella Queens, The Tokens, The Rokets, Bob Lind, Miriam Makeba, REM, Ladysmith Black Mambazo com The Mint Juleps e Os Caçulas! Uma viagem. Apresentação de Luciano Pires.
6/26/2012 • 30 minutes, 43 seconds
303 – Ordeira anarquia
E aí, você também acha que o governo é um mal necessário? Necessário até onde? Até que ponto você acha que devemos deixar o governo interferir em nossas vidas? O programa de hoje traz um texto do jornalista Jeffey Tucker que deixará muita gente especialmente os ideologicamente estressados - irritada, mas nos ajudará a refletir a respeito. Na trilha sonora, baseada no Samba do Avião de Tom Jobim, Hamilton de Holanda, Lisa Ono, um inacreditável Armandinho e João Nogueira. Apresentação de Luciano Pires.
6/19/2012 • 25 minutes, 19 seconds
302 – A TV e a felicidade
Qual é a importância da televisão na sua vida? Você assiste muito ou pouco? Usa-a como instrumento de informação ou entretenimento? Ah, os dois? O quê, não assiste? Bem, tem uns 100, 150 milhões aí que assistem, o que significa que você pode até ignorá-la, mas não escapará de sua influência. Na trilha sonora, a festa de sempre com Titãs, Nico Nicolaiewsky, Tangos e Tragédias, Antonio Adolfo e o divino Divina Caffe. Apresentação de Luciano Pires.
6/12/2012 • 24 minutes, 54 seconds
301 – Eu nunca te amei, idiota
Você já ouviu alguém dizer que os idiotas nunca sofrem, pois não tem capacidade de perceber certos problemas que atormentam quem tem dois neurônios? Pois é, parece que muita gente concorda com isso e já fez a opção pela idiotização. Estamos sendo invadidos por uma horda de idiotas! É sobre isso que o incômodo programa de hoje tratará, mostrando que o problema é muito antigo e que todos somos idiotas em alguma coisa. Inclusive você. Na trilha sonora, Nicolas Krassik e os Cordestinos, Ana Carolina, Os Diagonais, Tim Maia, Raul de Barros e o delicioso Sex Beatles! Apresentação de Luciano Pires.
6/4/2012 • 25 minutes, 10 seconds
300 – Stairway to Heaven
100...200...300! Esta é a edição número 300 do Podcast Café Brasil. São seis anos, 130 horas de conteúdo, cerca de 1500 músicas, mais de 4,5 milhões de downloads, putz! Tem que comemorar, não é? Então vamos com mais um programa épico, dedicado a um monumento do Rock: o petardo Stairway To Heaven do Led Zeppelin. Mais que uma música, STH faz parte da vida de muita gente e vamos curtir um pouco de suas histórias, detalhes e outras coisinhas mais. Na trilha, olha só: a banda Spirit, Jubing Kristianto, Stanley Jordan, Congo Natty, Rick Wakeman, Claudio Goldman com Sérgio Sá, Joe Edmonds, uma banda cover dos Doors e, é claro, o Led Zeppelin com Jimmy Page, John Bonham, John Paul Jones e Robert Plant. Apresentação feliz de Luciano Pires. Bem vindo aos próximos 300...
5/29/2012 • 46 minutes, 55 seconds
299 – Desobediência civil
O podcast de hoje é um espécie de continuação do programa Mexe-mexe. Fizemos uma provocação sobre a necessidade de se tirar o traseiro da cadeira para fazer acontecer. Hoje parece que nos transformamos em militantes do Tuíter e do Facebook, gente que escreve sua indignação e fica por isso mesmo, jamais provocando uma ação efetiva. Vamos mais fundo no tema, falando sobre Henry Thoreau e a Desobediência Civil. Na trilha sonora, Nei Lopes, Zé Renato, Wilson Moreira, Casa das Máquinas, Azymuth e João Bosco. Apresentação de Luciano Pires.
5/21/2012 • 24 minutes, 55 seconds
298 – Esfriando o aquecimento global
O programa da semana é mais um daqueles... Vamos mais uma vez tratar da questão do aquecimento que depois virou mudança climática global. Mais uma vez nadamos contra a corrente com base num fato novo recente: um dos profetas do fim da humanidade por cozimento, mudou de idéia e está dizendo que a coisa não é bem assim... Quanto tempo ainda vamos ter que aturar a certeza com que as pessoas distribuem suas incertezas? Isso deve dar prejuízo, pô! Na trilha sonora Túlio Piva, Maurício Pereira com o Turbilhão de Ritmos, Simoninha, a Turma da Pilantragem e Tonico e Tinoco. Apresentação de Luciano Pires.
5/15/2012 • 25 minutes, 15 seconds
297 – Jabaculê
Você sabia que foi o jabaculê que contribuiu para o sucesso do Rockn Roll nos anos 50? O jabaculê é aquele presentinho que a turma dá para os programadores de rádios e televisão, DJs e outros e que constroem a carreira meteórica de alguns artistas por aí. Existe há muuuuiiiiitoooo tempo e não apenas no mundo da música. É disso que trataremos hoje! Na trilha sonora temos Conjunto Nosso Samba, Ultraje a Rigor e... Gretchen! Apresentação de Luciano Pires.
5/8/2012 • 25 minutes, 8 seconds
296 – Mexe-mexe
O brasileiro é um povo resignado, acostumado a transferir para deuses todos os bens e males que lhe afligem. Acostumado a esperar, a torcer para que apareça um painho ou uma mainha que lhe dê ordem, segurança, saúde, comida e educação. Somos os reis do chororô sem consequência. E então, que tal sair da pasmaceira e fazer acontecer? Por isso o Mexe-mexe de hoje! Na trilha sonora, Dominguinhos, Mauricy Moura, Luiz Gonzaga, Mundo Livre SA, Antonio Nóbrega e Zuleide. Vai, ô! Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima! Apresentação de Luciano Pires
5/1/2012 • 25 minutes
295 – Harmonia
As únicas coisas que evoluem sozinhas em uma organização são a desordem, os conflitos e o baixo desempenho. Essa frase de Peter Drucker dá a largada para o programa de hoje que trata de conflitos, mais especificamente de alguns choques culturais com os quais lidamos no dia a dia, especialmente entre as várias tribos que habitam o universo profissional. Na trilha sonora Caito Marcondes, Camerata Brasileira, Denise Reis e uma surpresa que emocionará a turma que já tem histórias para contar. Apresentação de Luciano Pires.
4/24/2012 • 25 minutes, 28 seconds
294 – Sete anos
O podcast da semana comemora os sete anos de existência do Café Brasil, primeiro como programa de rádio e em seguida como podcast. Sete é um número cabalístico, não é? O que será que vem pela frente? Também vamos mostrar os resultados parciais da pesquisa de Perfil dos Ouvintes, que mostra uma audiência altamente qualificada. E como brinde, como registro histórico, reproduzimos integralmente o primeiro programa que foi ao ar, ao vivo, em abril de 2005. Faz tempo... Na trilha sonora, Chico Buarque com Elis Regina, Elba Ramalho, Palavra Cantada e Fabio Bortoletto. Apresentação de Luciano Pires.
4/17/2012 • 51 minutes
293 – Ironia
Estudos indicam que 80% das pessoas não tem capacidade para entender ironias, o que cria desastres de comunicação impossíveis de serem corrigidos. Aqui no Café Brasil não é diferente. A cada vez que usamos a ironia somos bombardeados por comentários de gente indignada (ou agradecida) com algo que não foi dito, com uma ironia. Pois vamos tratar é dela mesma: a ironia e suas várias roupagens como o sarcasmo e o asteísmo. Na trilha sonora temos a ironia de Ney Matogrosso, Teodoro e Sampaio, Elba Ramalho e... Chico Buarque. Apresentação de Luciano Pires.
4/10/2012 • 24 minutes, 54 seconds
292 – Agora é tarde
Você lida bem com o tempo? É, o tempo, essa coisa que a gente sabe que existe mas não vê, não entende, não guarda nem economiza? Quem ouve o Café Brasil sabe que sempre dizemos que tempo é vida. Para nós é impossível falar de tempo sem falar da vida. Quem passa o tempo, passa a vida. E no meio desse passa-passa, às vezes deixamos passar a hora exata. É sobre isso que o programa de hoje viaja. Na trilha sonora Caetano Veloso, Luiz Macedo e Renato Lemos, Hermanos Irmãos, Fred Menendez, Zeca Baleiro com Raimundo Fagner, Jake Shimabukuro e Rildo Hora. Só aqui, né? Apresentação de Luciano Pires.
4/2/2012 • 25 minutes
291 – Grave na memória
Quem se lembra?
3/27/2012 • 25 minutes
290 – República da irrelevância
Bom dia , boa tarde, boa noite. O que é que é relevante para você? Certamente muitas coisas que não são relevantes para outras pessoas, não é? Essa questão de determinação da relevância é fundamental nesta sociedade em que parece que transferimos a terceiros a tarefa de apontar aquilo que realmente importa. O programa começa com uma frase de Oliver Wendell Homes (O mais importante na vida não é a situação na qual nos encontramos, mas a direção para a qual nos movemos.), para discutir relevância e importância. Na trilha sonora o rei Roberto Carlos, Markos Resende, Jair Rodrigues com Rappin Hood e o trio Esperança. Só aqui, né? Apresentação de Luciano Pires.
3/20/2012 • 25 minutes, 5 seconds
289 – Silêncios – revisitado
O programa desta semana é a refação de um programa antigo, lá de 2007, com o mesmo texto e músicas, mas do jeito que faríamos hoje. O programa chama-se SILÊNCIOS, é o nosso podcast número 38: http://portalcafebrasil.com.br/podcasts/silencios/ Quem curte o Café Brasil terá uma chance de comparar as duas versões e concluir se evoluímos ou não em cinco anos! Vamos tratar do silêncio da natureza e do silêncio imposto pelos homens. Na trilha sonora, George Harrison, Tonico e Tinoco, Mariza, Os Mutantes, Chico Buarque, MPB4, Milton Nascimento e Gilberto Gil. Apresentação de Luciano Pires.
3/12/2012 • 27 minutes, 17 seconds
288 – Ai se eu te pego 2
O programa 283 - Ai Se Eu Te Pego, deu o que falar. Teve gente que odiou ouvir a música de Michel Teló no Café Brasil. Outros acharam que nos vendemos ao sistema... Então vamos ao segundo programa, com algumas cartas interessantes e uma explicação sobre o que é um meme, que talvez elucide a razão do sucesso da música do Teló. Esses assuntos aparentemente irrelevantes mobilizam milhões de pessoas, portanto precisam ser discutidos. E pra quem não gostou de ouvir Michel Teló no Café Brasil, esta edição tem a Kelly Key e Mc Serginho. Mas tem também Julinho Marassi e Gutemberg, um Paulo Moura espetacular, uma nova cantora deliciosa chamada Jô Nunes e Maria Gadú. É o Café Brasil, ué. Apresentação de Luciano Pires.
3/6/2012 • 25 minutes, 56 seconds
287 – Pinxado no muro
De tempos em tempos a gente dá uma parada, faz uma espécie de introspecção e monta um programa que fica sendo um tipo de manifesto, que traga à tona aquilo que nos move, as raízes do Café Brasil. Tem muita gente que começou a ouvir o programa há pouco tempo e não sabe direito qual é a nossa praia. Então hoje vamos partir para mais uma dessas, inspirados por uma carta de uma ouvinte que tem 12 anos de idade e um pai pra lá de especial. Na trilha sonora, Enúbio Queiróz, um Cauby Peixoto de arrasar, Rhaissa Bittar, Antônio Nóbrega, um Alceu Valença de emocionar e o grupo Noite Clara. Apresentação de Luciano Pires.
2/28/2012 • 24 minutes, 58 seconds
286 – A fantástica fábrica de estupidez
Começando com uma proposta agressiva de substituir a medição do IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, pelo IDEH - Índice de Desenvolvimento da Estupidez Humana, o programa de hoje vai se valer de alguns textos que aparentemente tratam de assuntos diferentes, mas que no fundo são a mesma coisa: a fábrica de estupidez na qual estamos nos transformando. Seja pela incapacidade de apreciar os fatos de forma distanciada, pelas patrulhas ideológicas ou pela preguiça de buscar o ótimo, estamos a caminho do emburrecimento total. Só a trilha sonora mesmo pra trazer alguma esperança: João Donato com Paulo Moura, Maurício Pereira e o Turbilhão de Ritmos, Almirante, Maestro Cipó, Ricardo Vignini com Zé Helder e Cássia Eller mandando uma surpresa daquelas. Apresentação de Luciano Pires.
2/21/2012 • 25 minutes
285 – Idioletice
O programa da semana trata da língua que falamos e que aos poucos modificamos. Você também acha que a língua que falamos é uma espécie de organismo vivo que vai sendo modificado com o tempo? Acho que não há dúvidas sobre isso, não é? A questão é saber se está sendo modificado para melhor ou para pior. Ou se está sendo utilizado como instrumento político. Aliás, dá até para questionar a noção de pior ou melhor. Também tratamos da angústia de achar que escrevemos errado... Na trilha sonora Victor Batista, Ricardo Herz, Geraldo Azevedo, Paulo Moura com Armandinho, Altamiro Carrilho, Marlene e o índio Lillíssacar. Coisas de Café Brasil, né? Apresentação de Luciano Pires.
2/13/2012 • 25 minutes
284 – Bohemian Rhapsody 2
Is this the real life? Is this just fantasy? É real! O programa Bohemian Rhapsody foi o mais baixado, mais curtido e comentado de 2011! Teve uma repercussão muito superior à que imaginamos, o que nos levou a fazer este outro, desta vez com os comentários dos ouvintes. Fizemos uma seleção entre as dezenas de mensagens enviadas, mas tomamos cuidado para não produzir apenas um programa de leitura de e-mails. Afinal, aqui é o Café Brasil não é? Tem algumas surpresinhas... Na trilha sonora, evidentemente, o Queen, Les Lyons Singers, Dallton Santos, Edgar Cruz, MoSax, Benaud Trio e vários ouvintes. Apresentação de Luciano Pires.
2/7/2012 • 39 minutes, 53 seconds
283 – Ai se eu te pego!
Delícia, delícia, assim você me mata! Já ouviu isso? Pois então, no programa da semana vamos falar de AI SE EU TE PEGO, o fenômeno musical que toma conta do mundo. Mas não só dele. De música em geral, com análises de quem está (ou esteve) no mercado e sabe do que se passa nos bastidores. Na trilha sonora, a costumeira salada: Michel Teló, Cida Moreyra com o DJ Zé Pedro, João Gilberto e Milton Nascimento. João Gilberto com Michel Teló? Pois é, é o Café Brasil. Você é quem vai decidir se deu liga... Apresentação de Luciano Pires.
1/31/2012 • 25 minutes, 41 seconds
282 – Bom humor, mau humor
E aí, como anda o seu humor hoje? Tã bão? Ou tá ruim? Ah, vive ruim, é? Então você vai morrer cedo... O programa de hoje vai tratar de humor, mas não o humor da piada e sim o velho e bom bom humor... Mas também vai falar de mau humor, de forma séria, mostrando que o mau humor crônico é uma doença que pode ser tratada. Você finalmente vai entender a razão daquele seu amigo ou amiga ser daquele jeito. Na trilha sonora, sempre bem humorada, Edvaldo Santana, Zé Fidélis, Wilson Simonal, João Nogueira, Hermeto Pascoal. Ah, sim, e com uma palhinha de Fernando Collor de Mello. Apresentação de Luciano Pires.
1/24/2012 • 25 minutes, 3 seconds
281 – Raciocínios perigosos
Bom dia, boa tarde, boa noite! O Café Brasil de hoje tratará de algo que falo há tempos: a necessidade da gente conhecer não só o que acontece, mas por que acontece. A maioria das pessoas acha que estar bem informada basta, mas é preciso mais que isso para quem não quer ser apenas um refém de quem sabe como manipular a informação. Na trilha sonora, a festa de sempre: Beth Lamas, Reginaldo Rossi, The Walkers, Yamandu Costa com Dominguinhos e Renata Arruda. Apresentação de Luciano Pires.
1/19/2012 • 25 minutes
280 – Almanaque
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você sabe que intenção do Café Brasil é distribuir Iscas Intelectuais pra você praticar uns exercícios para o cérebro, não é? Pois então hoje vamos fazer diferente, um programa sem tema definido. Um almanaque, cheio de coisinhas. Vamos de Rubem Alves, Márcia Frazão e o jornalista Carlos Pagni. Quero ver se você vai se divertir... Na trilha sonora tem Mariana Baltar, Batista e Convidados, Encomendadeiras de Almas de Correntina, Chico César, Palito Ortega e... Barros de Alencar. Apresentação de Luciano Pires.
1/12/2012 • 25 minutes, 1 second
279 – Introspectiva
O programa da semana faz uma proposta: em vez de olhar para o passado, para o presente ou para o futuro, experimente olhar para dentro. Costumamos dizer que um indivíduo introspectivo é aquele pouco social, que passa a maior parte do tempo às voltas com seus pensamentos, à margem da festa. Mas a introspecção é mais que isso. E um texto saboroso do Chico Rodrigues vai nos fazer refletir sobre pequenos preciosos momentos que deixamos escapar. Na trilha sonora tem Jessier Quirino com Dominguinhos, Dilermando Reis, Toninho Ferragutti, Nelson Ayres, Ulisses Rocha, Kiko Zambianchi e Paulo Diniz. Apresentação de Luciano Pires.
1/5/2012 • 25 minutes, 5 seconds
278 – Iniciativa e acabativa
E daí? Você é daqueles que são cheios de iniciativa? Mas e acabativa, você tem? O programa de hoje trata dessa palavrinha que não existe no dicionário, acabativa, a capacidade de fazer acontecer, ou aquilo que os gurus de administração chamam de execução. O programa ficou com um jeitinho de auto ajuda, mas como nem toda auto ajuda é ruim, ficou de bom tamanho para quem está disposto a agitar as coisas e sair da inércia. Na trilha sonora, aquela festa de sempre: Maria Alcina, Juvenal Dal Castel, Cida Moreyra, Arthur Moreira Lima e Rogéria Holtz com Zeca Baleiro. Apresentação de Luciano Pires.
12/29/2011 • 24 minutes, 58 seconds
277 – Homem talvez
O programa da semana trata de uma das coisas que mais fazemos em nossas vidas: tomar decisões. Escolher. Mas tem gente que tem uma dificuldade imensa para fazer escolhas. Prefere deixar que outras as façam por eles. Só que existem alguns que já entenderam que podem tirar vantagem dessa indecisão e fazem de tudo para criar dificuldades e vender facilidades. Especialmente se estão em cargos de mando. Dois textos, um de Mia Couto e outro de Ricardo Jordão Magalhães, ajudarão a gente a refletir sobre esse tema. Na trilha sonora, aquela festa: Vanusa, o The Three Degrees, Daniel Barenboim, Vicente Barreto e... Janis Joplin. Apresentação de Luciano Pires.
12/22/2011 • 24 minutes, 56 seconds
276 – O mundo pós-ideia
O programa da semana de certa forma fecha um ciclo sobre o tema gerações. Baseia-se num artigo do jornalista Neal Gabler publicado no jornal The New York Times que de certa forma explica o que aconteceu com o mundo após a instituição da Aldeia Global de Marshall McLuhan: atropeladas pela necessidade de busca de audiência, faturamento e entretenimento, as idéias acabaram! É um programa reflexivo, com texto pesado mas absolutamente necessário para quem se preocupa com o emburrecimento generalizado. Na trilha sonora Ivan Santos, a Banda Selton e Cidade Negra, Almir Sater e Lenine. Apresentação de Luciano Pires.
12/15/2011 • 24 minutes, 57 seconds
275 – Bohemian Rhapsody
O programa da semana é diferente de tudo que já fizemos. É coisa de fã, totalmente dedicado a uma música: Bohemian Rhapsody * da banda inglesa Queen, que é considerada um dos maiores rocks de todos os tempos, se é que pode ser chamada de rock. O programa foge completamente da temática do Café Brasil, mas TINHA que ser feito e foi uma curtição montá-lo, com cinco horas de gravação e edição, contra a hora e vinte dos programas tradicionais. Com um trabalho minucioso de edição do Lalá Moreira, vamos desmontar a música e falar sobre ela. Se você gosta de Bohemian Rhapsody *, vai se emocionar... Na trilha sonora, Brian May, John Deacon, Roger Taylor e Freddie Mercury, do Queen, William Shatner, Jake Shimabukuro e a banda canadense The Braids. Apresentação de Luciano Pires.
12/8/2011 • 28 minutes, 39 seconds
274 – China song
No programa da semana retomamos o tema China conquistando o mundo, dessa vez com um testemunho de ninguém menos que o ex-ministro Ozires Silva! Tamos mal de ouvinte? Um pouco de história da China e de umas coisinhas que o Brasil poderia fazer para enfrentar o tsunami chinês. Será que temos bala na agulha pra fazer o que tem que ser feito? Essa é a questão. E pra variar um pouco, música chinesa no programa! Na trilha sonora, Carol Welsmann, Jô de Souza com Tuco Freire, grupo Flor de Cactus, The Avalons e Lei Qiang. Apresentação de Luciano Pires.
11/30/2011 • 25 minutes
273 – O sorriso de Duchenne
O programa da semana vai tratar de sorrisos. E por tabela, de felicidade. Fala a verdade, existe algo mais irresistível que um sorriso? E olha só: sorrisos não custam nada para quem dá, mas valem muito para quem recebe. Vamos tratar da psicologia do sorriso, da anatomia do sorriso e das diferenças entre os sorrisos genuínos e aqueles forçados. Acho que você vai até sorrir durante o programa! Na trilha sonora, Celso Fonseca, Virgínia Rosa, Nelson Ayres, Ulisses Rocha, Toninho Ferragutti, Cascatinha e Inhana, Juvenal dal Castel, Milton Nascimento, Erasmo Carlos e Luiz Gonzaga. Uma festa! Apresentação de Luciano Pires.
11/24/2011 • 25 minutes, 3 seconds
272 – Ding ling
O programa da semana trata da China, de como estamos sendo invadidos pelos produtos chineses e o que isso pode significar para nosso futuro. Afinal, a China é pra ser admirada ou temida? E qual a razão desse sucesso chinês? Nós é que somos incompetentes? A discussão vai longe e esse não será o único programa sobre esse assunto. Na trilha sonora temos João Donato com Paulo Moura, Rhaissa Bittar, Juarez Maciel e Grupo Muda, Wilson Simonal, Trio Mocotó, Simoninha, Max de Castro e a dupla Ouro e Prata. Apresentação de Luciano Pires.
11/17/2011 • 25 minutes, 8 seconds
271 – Geração T
O programa da semana trata de gerações, mas de uma geração diferente, que no fundo nem geração é: a Geração T, das pessoas que sabem de tudo que acontece, mas não tem a menor idéia do porquê acontece. Um grupo de pessoas incapaz de exercer a curiosidade intelectual, só a social. Vamos tratar de curiosidade também. Se você reconhecer alguém, não será coincidência. Aliás, pode até ser você... Na trilha sonora a festa de sempre: Beto Guedes, Rhaissa Bittar, Tião Carreiro e Pardinho, Nicolas Krassik e os Cordestinos, Duofel com Heraldo do Monte, Nó em Pingo D´Água e Genival Lacerda. Que festa! Apresentação de Luciano Pires.
11/10/2011 • 25 minutes
270 – A complicada arte de ver
A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê. É a partir dessa frase do poeta e pintor inglês William Blake que vamos tratar de um assunto especialmente importante: a dificuldade que a gente tem de enxergar o que vê. É isso mesmo, enxergar o que vê. Pensa que é fácil? Um texto de Rubem Alves vai nos ajudar a decidir onde guardar o olhar. E depois, uma história arrepiante acontecida ao final da II Guerra Mundial. Na trilha sonora, Leo Cavalcanti, Grupo Quebrando o Galho, Gal Costa, Belchior, a banda do Djavan e Luiza Dionisio com Milton Sívans. Ah, e mais um pouco de Paulo Autran. Apresentação de Luciano Pires.
11/3/2011 • 25 minutes, 28 seconds
269 – O benefício da dúvida
Foi Santo Agostinho quem disse: Se me engano, chego à conclusão que existo, pois aquele que não existe não se pode enganar, e, precisamente porque me engano, sinto que existo. Você lida bem com quem tem opiniões diferentes das suas? A gente deveria torcer para perder nas discussões em que entramos, pois assim sairíamos com idéias novas. Quando ganhamos, permanecemos como entramos... Continuando uma série que trata da liberdade de expressão, o programa da semana vai falar dos donos da verdade, aquela turma que tem opinião sobre tudo e que se convence que suas opiniões são incontestáveis. Você conhece gente assim? Então ouça este programa. Na trilha sonora Anjos do Inferno, Olímpio Rocha, Paulo Padilha, Zé Rodrix, Ricardo Herz, Paulo Autran e... Adolf Hitler! Pode? Apresentação de Luciano Pires.
10/27/2011 • 24 minutes, 52 seconds
268 – Os limites do consenso
Continuando a série que trata de liberdade de expressão e censura, o programa da semana trará opiniões sobre o caso do humorista Rafinha Bastos que acha que pode dizer o que quiser e agora está sendo perseguido. Você concorda com a punição que ele recebeu? Ou acha que é pouco? Será que começou a temporada de caça aos humoristas? Até aos que exercitam seus dotes no mercado publicitário criando comerciais considerados atentados à moral da mulher brasileira? Não sabemos onde isso vai dar, mas temos nossas suspeitas. Na trilha sonora, aquela festa: Zé da Velha com Silvério Pontes, Trio Madeira Brasil, Ná Ozetti, Edvaldo Santana, Os Boêmios, a turma do CQC e até a Gisele Bündchen! Apresentação de Luciano Pires.
10/20/2011 • 25 minutes
267 – Tolerância zero
Já tratamos de tolerância e respeito num programa anterior e hoje vamos contar a experiência que os Estados Unidos tiveram com um plano chamado Tolerância Zero que deixou muita gente brava mas reduziu a criminalidade a índices baixíssimos nas regiões onde foi aplicado. Esse plano é um exemplo de como quando toleramos os pequenos desvios, eles se transformam em grandes crimes. Será possível implementar algo parecido no Brasil? Na trilha sonora o grupo Noite Clara, Craveiro e Cravinho, Roberto Carlos, Raimundo Penaforte, Renato Lemos e Luiz Macedo e Mario Sève e Marcelo Fagerlande. E Mr Jackson do Pandeiro! Apresentação de Luciano Pires.
10/13/2011 • 25 minutes
266 – Tolerância e respeito
Continuando a série de programas que trata de democracia, censura e liberdade de expressão, vamos ver se entendemos o que vem a ser tolerância e respeito? Afinal, liberdade de expressão significa poder falar o que quiser pra quem quiser? Ou há limites? E quando impomos limites estamos censurando? Dá pra tolerar tudo ou tolerância tem limite? Pois é... Esse assunto ainda vai dominar outros programas. Na trilha sonora a alegria de Tom Zé, Rildo Hora, Renato Braz, Trio Madeira Brasil, Quarteto Novo, Lenine, Humberto Gessinger e Duca Leindecker. Apresentação de Luciano Pires.
10/6/2011 • 24 minutes, 54 seconds
265 – O que é brasilidade?
E aí brasileiros e simpatizantes? Vamos voltar àquela discussão proposta no programa ESSA TAL BRASILIDADE? Prometemos que montaríamos um segundo programa com as opiniões dos ouvintes e aqui está a promessa cumprida. Este é outro daqueles programas que dá orgulho quando a gente faz, sabe como é? Exclusivamente com a opinião dos ouvintes, mas com um pitacozinho da gente no final, não é? Na trilha sonora brasileiríssima estão o Divina Caffé, Grupo Vou Vivendo, Yo Yo Ma, Altamiro Carrilho com Armandinho, Baby Consuelo e Alcione.
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/265-o-que-e-brasilidade/
9/29/2011 • 33 minutes, 44 seconds
264 – Democracia e censura
De tempos em tempos, especialmente quando a imprensa começa a incomodar os detentores do poder, surgem tentativas de criar controles. E toda vez essas propostas aparecem embaladas como atitudes nobres para tornar o mundo um lugar melhor. Mas no fundo, tratam mesmo é de censura.
9/21/2011 • 24 minutes, 56 seconds
263 – WWW.PODCASTCAFEBRASIL.COM.BR
Bom dia, boa tarde, boa noite! Festaaaaaaa! Hoje é dia de festa! Estamos inaugurando casa nova e queremos convidar você pra festa! Afinal, se você está ouvindo nosso programinha é porquê é amigo da gente, né? E merece mais espaço, mais conforto, mais rapidez, mais interatividade. Vamos lá então que vai começar a festa! O programa de hoje é levezinho, tem como objetivo apresentar a você este novo site. Repare na fachada... Ouça o podcast, visite o site, experimente as opções e nos mande suas impressões, críticas construtivas e sugestões. Queremos construir o Café com você! Na festa estarão Luiz Gonzaga, Spock Frevo Orquestra, Maria Dapaz, Trio Carapiá e Zé Paraíba. Ah, até Ivete Sangalo e o Latino dão as caras... Apresentação de Luciano Pires.
9/15/2011 • 25 minutes
262 – Os ranzinzas
E daí, que idade você tem? Já passou dos quarenta? E se tiver que procurar um emprego nessa idade, já pensou? Você é dos que acha que é a idade física que determina o prazo de validade das pessoas? Afinal de contas, para o mundo profissional quando é que começamos a morrer? Esse assunto é chato, é? Pois saiba que a sua hora vai chegar. E é isso que vamos discutir no programa de hoje. Na trilha sonora, Edigar Mão Branca, Zé Rodrix, Yamandu Costa com Dominguinhos, Adriana Calcanhoto, Lula Queiroga com Lenine e Clementina de Jesus. Apresentação de Luciano Pires.
9/8/2011 • 24 minutes, 57 seconds
261 – Saindo da inércia
E aí, meu, tá fazendo o quê? Vai fazer o quê? Ou tá acomodado? Você sabia que nossa tendência natural é a inércia? Permanecer estacionado na zona de conforto? Pois é... e assim a vida vai passando e quando a gente percebe...passou! Vamos tratar disso no programa de hoje, que começa com uma frase do escritor estadunidense Larry McMurtry: Se você espera, tudo que acontece é que você fica mais velho... Na trilha sonora aquela festa de sempre: Spok Frevo Orquestra, Sá, Rodrix e Guarabyra, Trio Madeira Brasil, Sérgio Vid com o Barão Vermelho, o Bendegó, Martinho da Vila e a Orquestra Tabajara. Apresentação de Luciano Pires.
9/1/2011 • 25 minutes, 5 seconds
260 – Vulgarizaram a vulgaridade
Não sei se você sente o mesmo, mas tá parecendo que o Brasil anda....anda...vulgar. Isso, vulgar é a palavra. Parece que estamos nivelando tudo por baixo, nos conformando com coisas que há algum tempo nos indignariam. O que será que está acontecendo? Vamos tratar disso no programa de hoje, inclusive comentando uma certa entrevista que a cantora Sandy deu para a revista Playboy. Na trilha sonora Sandy e Junior, Carlos Careqa, Jonathan Nascimento, Sérgio Mallandro, Rodney Dy, Yamandu Costa e Agnaldo Timóteo. Apresentação de Luciano Pires.
8/25/2011 • 25 minutes
259 – O correto politicamente incorreto
O problema da cultura politicamente correta é que ela ampliou a fantasia de que poderíamos viver um mundo melhor sem realmente mexer nas questões básicas da sociedade, a começar pela ignorância, o sadismo coletivo e a falta de cultura geral. Pois é... Mais um programa tratando da questão do politicamente correto, politicamente incorreto. De onde vem essa definição? Quais os perigos de praticar a correção ou incorreção política? É censura? Afinal de contas, quem é que pode ser juiz de alguém? Na trilha sonora Ricardo Herz, Ney Matogrosso com Os Trapalhões, Zé da Velha e Silvério Pontes e um Nando Reis ao vivo (e afinado!) que é de arrepiar. Apresentação de Luciano Pires.
8/18/2011 • 25 minutes
258 – A geração do eu mereço
E mais uma vez vamos falar dos conflitos de gerações, desta vez questionando a rotulação em x, y, w ou z. E trazendo um texto indispensável da jornalista Eliane Brum, que acerta na mosca ao descrever a origem do comportamento errático daquela que se convencionou chamar de Geração Y. Não dá para discutir o conflito de gerações no âmbito profissional sem trazer ao primeiro plano o elemento mais importante da equação: a família. É por aí que nós vamos. Na trilha sonora Arrigo Barnabé, Choro das Três, Nervoso e os Calmantes, Titãs, Zé da Velha com Silvério Pontes e Itamar Assumpção com Naná Vasconcellos.
8/11/2011 • 24 minutes, 52 seconds
257 – Em busca da magreza perdida
O programa da semana é especial pra quem está acima do peso e pra quem leva aquela vida sarada. Vai tratar das agruras de perder aqueles quilinhos a mais e dos benefícios de quem pratica corridas. Um Café Brasil saúde! Mas como foi escrito, dirigido, produzido e apresentado por pessoas, digamos, redondinhas, tem um quê de dor de cotovelo... Na trilha sonora Gordurinha, Fátima Lacerda, o coral infantil do Antônio Madureira, Ronaldo Brito e Assis Lima; Renato Piau, Tim Maia, Adriana Calcanhoto, Tio Bilia e Rita Lee. Apresentação de Luciano Pires.
8/4/2011 • 25 minutes, 3 seconds
256 – A juventude é uma religião
Bom dia, boa tarde, boa noite. E daí, você já ouviu falar na Geração Y? Se você tem mais de trinta anos deve ter até medo dela, não é? Afinal, parece que essa é a geração que está com as rédeas do mundo nas mãos e temos que nos adaptar a ela. Bem, não importa em que década você nasceu, se foi em 1930, 40, 50, 60, 70, 80, 90 ou nos anos 2000. Somos todos seres humanos iguais, dentro de um corpo muito parecido, com sangue igual correndo nas veias, sentindo fome, sede e calor do mesmo jeito. Mas cada geração responde aos estímulos que a sociedade, a tecnologia e o ambiente lhes oferece. É por aí que vai a discussão. Na trilha sonora A Cor do Som, Caetano Veloso com Jorge Mautner, Luciana Pires, Choro das Três e Os Mutantes. Apresentação de Luciano Pires.
7/28/2011 • 24 minutes, 56 seconds
255 – Corruptinhos
O programa da semana começa com uma frase de Simone de Beauvoir: O mais escandaloso nos escândalos é que nos habituamos a eles. Voltaremos a um assunto que nunca sai de moda: a corrupção! Que alguns chamam de corrupição! Pois é, vamos tratar desse tema e chamar a responsabilidade para quem a merece: nós. É dentro de nossas casas que começa a luta contra a corrupção. Na trilha sonora aquela festa, né? Uma interpretação sensacional de um dos clássicos do chorinho com Armandinho e Yamandú Costa, a poesia musicada de Jessier Quirino, o violino de Ricardo Herz e a musicalidade e humor refinados de Carlos Careqa. Apresentação de Luciano Pires.
7/21/2011 • 25 minutes
254 – Festa no Céu
Bom dia, boa tarde, boa noite, bem vindo ao nosso Cafezinho que hoje tá sensível... E já vou avisando que pesamos a mão, tendo como ponto de partida o email de um ouvinte. Se você é daqueles chorões, vai passar vergonha no ônibus... Trataremos outra vez de entes queridos que se foram, esse é um tema recorrente que tem que ser sempre abordado para que não nos esqueçamos de dar valor às pessoas que amamos e que muitas vezes deixamos de encontrar pois estamos ocupados demais trabalhando, sabe como é? Na trilha sonora Oswaldo Montenegro, Maria Rita, Mauro Sérgio, Renato e seus Blue Caps, Sulino e Marrueiro, Antonio José Forte, Hamilton de Holanda e meu amigo Chico Rodrigues. Apresentação de Luciano Pires.
7/14/2011 • 24 minutes, 45 seconds
253 – Em busca da brasilidade
Você também se pergunta que pais é este? O que é brasilidade pra você? Será que é feijoada, futebol, mulher e carnaval? É o jeitinho? É Macunaíma? Ou é outra coisa? Será que depois da globalização, da internet, ainda existe essa tal brasilidade? Ou Carlos Drummond de Andrade acertou na mosca quando disse: Nenhum Brasil existe. Existirão os brasileiros?. É essa a discussão de hoje, a partir de um texto de Affonso Romano de SantAnna, na qual esperamos que você entre de cabeça! Afinal, entender o que é brasilidade faz parte de entender o que somos. .
7/7/2011 • 25 minutes
252 – A arte de iludir
O segredo de influenciar pessoas consiste na habilidade de produzir crenças.O programa da semana vai tratar de lógica. Nada demais, apenas uma reflexão sobre como somos manipulados pelos que sabem que nossas decisões são tomadas, antes de tudo, por nossos sentimentos e emoções. E quem não está atento é presa dos vendedores Na trilha sonora teremos 3 na Bossa, Zé da Velha com Silvério Pontes, Bezerra da Silva, Choro, Chorinhos e chorões, Noriel Vilela, Beth Carvalho, Milton Banana trio e Zé Renato e Ricardo Silveira. Apresentação de Luciano Pires.
6/30/2011 • 24 minutes, 54 seconds
251 – Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil
O podcast da semana é especial, em pouco mais de uma hora de duração traz uma entrevista com Leandro Narloch, que escreveu o Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil. Leandro apresenta uma série de informações que contradizem tudo que você aprendeu na escola. Bandidos viram mocinhos, quem era motivo de orgulho passa a ser de vergonha e no final concluímos: a história do Brasil foi manipulada por militantes ideológicos que ajustaram os fatos a suas convicções. E quem paga a conta somos nós, pra variar. Ouça o programa, há uma grande chance de você ficar puto da vida, o que neste Brasil dos contempladores é muito bom! Na trilha sonora, Gilberto Gil, Marlui Miranda, Índio Cachoeira, Dino Franco e Mouraí, A Trombonada, Zé da Velha e Silvério Pontes e os Originais do Samba. Apresentação de Luciano Pires.
6/23/2011 • 1 hour, 3 minutes, 25 seconds
250 – O ouvinte trabalhando
Quando provocamos os ouvintes para que mandassem mensagens, não pensamos que receberíamos tanta coisa legal. Pois o programa da semana bota os ouvintes pra trabalhar. É feito inteirinho apenas com depoimentos de ouvintes, dando uma idéia dos desdobramentos que um podcast pode causar na vida das pessoas. Dá orgulho ver que é possível montar um programa só com a opinião dos ouvintes, sabe? Mostra que ouvinte do Café Brasil tem café no bule! Obrigado a vocês que escrevem, obrigado aos que não escrevem mas pensam em um dia escrever. Quando dizemos que fazemos este programa juntos é verdade. Na trilha sonora a festa de sempre: Almir Sater, Helio Ziskind, Trio Esperança, Vania Bastos, MPB4 e Nana e Dorival Caymmi. Apresentação de Luciano Pires.
6/16/2011 • 25 minutes
249 – Essa tal de espiritualidade
Deus nos deu asas. Mas as religiões inventaram gaiolas. Com essa frase do mestre Rubem Alves começamos o programa da semana que vai refletir sobre o que quer dizer espiritualidade. Ela faz falta em sua vida? Há quem aposte que quando o indivíduo percebe que é a alma ou espírito, não tem mais tanto apego ao corpo. E assim sente-se livre... Vixe! Numa trilha sonora divina teremos Vozes das Geraes, Tavinho Moura com Fernando Brandt, Enúbio Queiróz, Pedro Bento e Zé da Estrada, Iluminuras, Cigano e Carlos Careqa. Com a bênção de Luciano Pires.
6/9/2011 • 25 minutes, 2 seconds
248 – Educação, sempre ela
Bem vindo a mais um Café Brasil daqueles, no qual vamos discutir educação. Sempre ela, né? Pois é. E depois da discussão, o que acontece? Mais um pois é... Até quando vamos continuar discursando sobre o óbvio? Você está indignado ou indignada com a educação brasileira? E quando compara com a educação de outros países a indignação cresce? E vai fazer o que a respeito? Dar uma tuitada? É pouco, né? Na trilha sonora teremos Altamiro Carrilho, os Anjos do Inferno numa interpretação sensacional, Silvio Teles, Gedeão da Viola, Téo Azevedo, Maurício Pereira e o Turbilhão de Ritmos e o novo hit da internet: a professora potiguar Amanda Gurgel. Apresentação de Luciano Pires.
6/2/2011 • 27 minutes, 33 seconds
247 – Possuir ou possuído
Hoje nossa cultura está possuída pela possessão e falar de posses é complicado. Pois no podcast da semana vamos tratar de posses, ou da nossa compulsão para possuir coisas, que faz com que sejamos possuídos por elas! Uma cultura que coloca e riqueza material e a tecnologia como seus valores fundamentais acaba promovendo a estagnação. E a morte. Vamos tratar inclusive da diferença entre ambição e ganância. Na trilha sonora ambiciosa como sempre - Carlos Careqa com Chico Cesar, Marcelo Jeneci, Miltinho, Frank Solari com Yamadu Costa e o Jota Quest. Apresentação de Luciano Pires
5/26/2011 • 25 minutes
246 – No mundo do caraiveiês
O programa de hoje vai incomodar os lingüistas progressistas, pois mais uma vez tratará da militância ideológica que está tentando destruir o idioma que falamos. No Programa Internacional de Avaliação dos Alunos 2009 (Pisa), da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, o Brasil ocupa o 53º lugar no ranking geral, num total de 65 países que fizeram o exame.E quem devia educar, faz apologia do erro. Definitivamente, nóis invertemo as coisa. Na trilha sonora, Zé Fidélis,Moreira da Silva, Jonathan Nascimento, Edson 7 Cordas, Eduardo Reis, Zero, Paulinho Dias e Thiago Lima, Moraes Moreira e Raul de Barros. Apresentação de Luciano Pires.
5/19/2011 • 24 minutes, 59 seconds
245 – Dinheiro e Felicidade
O programa começa com uma frase deliciosa de Willian Shakespeare: Quando o dinheiro vai na frente, todos os caminhos se abrem. Mas afinal de contas, o dinheiro traz felicidade? Tem gente que diz que sim, tem gente que diz que não. E tem gente que diz que dá pra comprar. O fato é que hoje em dia é difícil imaginar a felicidade sem uma graninha no bolso. Vamos refletir a respeito? Na trilha sonora, que como sempre é rica e feliz: Renato Borghetti, Carmelia Alves, Raízes Caboclas, Luiz Tatit, Antonio Adolfo e Tom Zé. Apresentação de Luciano Pires.
5/12/2011 • 25 minutes, 6 seconds
244 – Guerrilheiro Formiga
O programa desta semana é uma aula. De música, de produção independente, de rádio, de criação, de vida de artista. E até sobre os primórdios da internet no Brasil. Um bate papo especial com 90 minutos de duração com Mauricio Pereira. Mauricio é músico, ator e jornalista. Em 1985 criou com André Abujamra a banda Os Mulheres Negras, um dos ícones da cena musical independente de São Paulo. No início dos anos 90 participou, como cantor, do programa diário Fanzine, na TV Cultura. Entre 1995 e 2009, lançou cinco CDs e em dezembro de 1996 realizou o primeiro show ao vivo via internet no Brasil. Como a maioria dos artistas independentes brasileiros, Mauricio é um guerrilheiro. Um guerrilheiro formiga, como ele mesmo se define. Curta este programa, ele fará com que 90 minutos de seu dia sejam realmente úteis. Na trilha sonora temos Itamar Assumpção, Miriam Maria, Antonio Marcos, Guilherme Arantes, Jacó e Jacozinho, Tim Maia, Ronnie Von e, é claro, o Mauricio Pereira.
5/5/2011 • 1 hour, 32 minutes, 57 seconds
243 – Preconceito, discriminação e racismo 2
O programa PRECONCEITO, DISCRIMINAÇÃO E RACISMO gerou tantos comentários interessantes que decidimos ousar: produzimos uma continuação apenas com comentários dos ouvintes. Tá pensando o quê? O Café Brasil é uma via de duas mãos, feito em conjunto por quem produz e por quem ouve, afinal todo artista depende de seu público. É a qualidade do público que faz com que o artista evolua em seu trabalho, num processo de crescimento mútuo. A qualidade de nosso público me orgulha! Entenda este programa como uma homenagem aos ouvintes de podcast. Na trilha sonora, Conrado Paulino, Clodo Ferreira, Jacó e Jacozinho, Elza Soares, Ney Matogrosso e João Penca e seus Miquinhos Amestrados. Apresentação de Luciano Pires.
4/28/2011 • 29 minutes, 31 seconds
242 – Quem faz a sua cabeça
Nunca deixe a verdade ficar no caminho de uma boa história. Abrindo com esse provérbio do jornalismo dos EUA, o programa de hoje quer saber quem faz a sua cabeça. O que você acha que o Brasil é, hein? Como é que você forma sua opinião a respeito do país, dos políticos, dos acontecimentos? Certamente a imprensa tem um papel importantíssimo, não é? Vamos discutir inclusive como a internet está impactando nesse processo. Na trilha sonora, pra variar, uma festa! Tom Zé, Gisela Nogueira e Gustavo Costa, Milton Nascimento, Café Com Blues, Vicente Barreto e Antônio Adolfo. Apresentação de Luciano Pires.
4/20/2011 • 25 minutes, 4 seconds
241 – Preconceito, discriminação e racismo
O programa da semana trata de um tema polêmico, que tem provocado muitas discussões sérias e outras estúpidas no Brasil: preconceito, discriminação e racismo. Afinal de contas, o Brasil é um país preconceituoso, discriminador e racista? Você sabe a diferença entre cada um? Sabe como começou o que conhecemos como racismo moderno? E o Jair Bolsonaro, hein? Pois é. Não temos nenhuma pretensão de esgotar o assunto, apenas juntar mais lenha na fogueira. A trilha sonora é uma delícia: Frenéticas, Rubi, Anjos do Inferno, Arranco de Varsóvia, Castro Barbosa, Jamil dos Santos e De Paula e Reginaldo Frazatto. Apresentação de Luciano Pires.
4/14/2011 • 25 minutes, 23 seconds
240 – No reino da implicidade
O Café Brasil tratará de um lugar onde vivemos, o reino da implicidade. É sim, implicidade. Nunca ouviu falar nessa palavrinha? Usamos o implícito até sem perceber, muitas vezes parecendo preconceituosos. Mas tem gente que sabe usar o implícito muito bem para dar seus recados. Gente que sabe manipular a linguagem para dizer não parecendo que disse sim. Pois é. Implicidade vem de implícito, daquilo que é subentendido. E é sobre isso que vamos reinar hoje. Na trilha sonora Socorro Lira, Rubem Alves, Leno e Lilian, Roberto Ribeiro com Marquinho Lira, The Monkees, Carson and Gaile e olha só Nancy e Frank Sinatra. Apresentação de Luciano Pires.
4/7/2011 • 25 minutes, 1 second
239 – Pra quem vê o BBB
O podcast da semana vai dar o que falar... O assunto é o Big Brother Brasil, mas sem a visão maniqueísta do amo-ou-odeio que caracteriza os debates brasileiros. Afinal de contas, dá para tirar algo de útil do programa? E o Pedro Bial, hein? No lugar dele você faria diferente? É, o debate é muito mais complicado do que a gente pensa. Vamos então ao debate acalorado! Na trilha sonora, aquela festa de sempre: Alcione, Paulo Ricardo, Jards Macalé, Grupo Cordão do Boitatá, Língua de Trapo, Rodrigo Torino e Jessier Quirino.
3/31/2011 • 24 minutes, 57 seconds
238 – Não recuse imitações
O podcast desta semana é outro daqueles especiais. Luciano Pires recebe dois grandes amigos, Beto Hora e Alaor Coutinho. Além de contar como suas carreiras se cruzaram, falam sobre o humor que é feito hoje no Brasil. Mas não perdem a chance de passar pela história e homenagear grandes artistas que deixaram nossas vidas mais divertidas, como Costinha, Golias, Ary Toledo, Chico Anysio, Zé Bonitinho, Dercy, Juca Chaves, Zé Vasconcelos, Didi e Zacarias, entre outros. Mas também entram na dança Tiririca, Walter Stuart, Roni Rios, Bolinha, Wanderléia, Chacrinha, Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Sai de Baixo, Tv Pirata, Agnaldo Timóteo, A Grande Família, Arnaud Rodrigues, Simonal, Mussum, Ted Moy Marino, Os insociáveis, Marcelo Adnet e Villa Lobos.E o Beto e o Alaor ainda trazem Maria Betânia, Jerry Adriani, Martinha, Tim Maia e Cauby Peixoto. Ufa! Na trilha sonora, mais riqueza pro papo: Guzzi, Dori Caymmi, Djavan, Alvarenga e Ranchinho, Quatro Ventos, Orlando Silva, Marisa Monte, Paulinho da Viola, Chico Buarque, Raimundo Fagner e Egberto Gismonti. Apresentação de Luciano Pires.
3/24/2011 • 1 hour, 18 minutes, 5 seconds
237 – Grana
Dinheiro... O mundo gira em torno dele. E eu não acho que isso seja necessariamente ruim. O problema é quando tudo se resume a só dinheiro. É sobre as pressões para ganhar dinheiro que vamos falar no programa de hoje, a partir de um email que recebemos de um ouvinte que fez uma grande provocação. Tem gente que vai se incomodar, sabe? Tudo bem. Cada um sabe se deve ser fogo ou água... Na trilha sonora, Mula Manca e a Fabulosa Figura, Moacyr Franco, Zé da Velha e Silvério Pontes, Bezerra da Silva, Emilinha Borba e Edvaldo Santana. Apresentação de Luciano Pires, o pobre.
3/17/2011 • 25 minutes, 2 seconds
236 – Empreendedor.Ltda
Podcast Café Brasil 236 - Empreender Ltda. No programa da semana tentaremos definir o que significa a palavra empreendedor que tanto anda na moda. Empreendedor é coisa de gente moderna? Evidentemente que não! E será que dá pra aprender a ser um? Evidente que sim!
3/10/2011 • 24 minutes, 47 seconds
235 – Iscas Intelectuais
O programa da semana vai tratar de si mesmo: um podcast falando do podcast Café Brasil. Partimos dos comentários de 3 ouvintes para falar da nossa praia. A explicação é simples: muita gente nova começou a ouvir o Café Brasil nos últimos meses e sentimos que era hora de explicar onde queremos chegar. Talvez você já saiba, mas é sempre bom reforçar o propósito que nos une. Na trilha sonora a festa de sempre: Baby Consuelo, Skank, Renato Piau, João Pinheiro, Gilberto Gil tropicalista e Itamar Jardim e Nivaldo José trazendo Octacio Dutra. Apresentação de Luciano Pires.
3/3/2011 • 24 minutes, 57 seconds
234 – Evolução.com
O programa de hoje trata de tecnologia. Ou melhor, do impacto que a tecnologia tem sobre nossas vidas. Mas com um foco especial: o que é que a internet está fazendo com o jornalismo? Os jornais vão acabar? A web é uma ameaça ou uma oportunidade? Entre na discussão.com!Na trilha sonora, sabe como é, aquelas locuras do Café Brasil: Tom Zé, Burnier e Cartier, A Cor do Som, Choro na Feira, Martinho da Vila e Maria do Céu. Apresentação do semi-analfabeto tecnológico Luciano Pires.
2/24/2011 • 24 minutes, 55 seconds
233 – Vozes do Rádio
Mais um especial do Café Brasil, com quase uma hora de duração. Desta vez com três convidados especiais: Antonio Viviani, Irineu Toledo e Vini França, três vozes do rádio que falam do início do FM no Brasil, da importância da voz, do rádio atual, da banalização cultural e de temas importantes para quem ama o rádio e, por extensão, o podcast! O programa tem quase uma hora de duração e várias inserções de locutores famosos, jingles e músicas com artistas de vozes especiais. Na trilha sonora Rhaissa Bittar com Mauricio Pereira, Gonzagão com Raimundo Fagner, Luiz Melodia com Cassia Eller, a banda Lúcifer, Adoniran Barbosa e, é claro, Vicente Celestino. Apresentação de Luciano Pires.
2/17/2011 • 59 minutes, 36 seconds
232 – Um dia útil
Sabe aqueles dias em que você olha pra trás e sente que não conseguiu fazer nada? Pô, trabalhei que nem um condenado e parece nada aconteceu! E você tem a sensação de que o dia foi inútil? Não importa se você é um pedreiro, padeiro, padre, maquinista, gerente ou enfermeira, deve viver a mesma sequência rotineira: o trabalho, a recompensa e eventualmente o questionamento tipo: afinal de contas, o que é que eu to fazendo aqui? Pois é...Neste programa tentaremos descobrir o que é exatamente um dia útil? Na trilha sonora, muito útil, Mauricio Pereira, Frejat, Arnaldo Antunes, Diego Del Nero, Luiz Macedo e Renato Lemos, Elba Ramalho e Renata Arruda. Apresentação de Luciano Pires.
2/10/2011 • 25 minutes, 1 second
231 – Asma Espiritual
Discutir religião não é fácil. Discutir religiosidade e espiritualidade é mais. E é isso que faremos neste programa, a partir de reflexões de Rubem Alves e de Ed René Kivitz. E o programa começa com uma frase de um anônimo, que é uma porrada:Deus está vivo. Só não quer se envolver....
Não importa se você é católico, judeu, hindu, muçulmano, budista, xintoísta, evangélico, umbandista ou corinthiano. Este programa foi feito para sua alma.
Na trilha sonora, desta vez menos caótica, amúsica de Gilberto Gil, Ivette Matos, Moacyr Franco, Vanuza, Vozes das Gerais, Arthur Moreira Lima e Rubi. Apresentação de Luciano Pires.
2/3/2011 • 25 minutes, 4 seconds
230 – A presidenta foi estudanta?
O Podcast da semana aborda a grande dúvida deste começo de década: temos uma presidente ou uma presidenta? A discussão que deveria ser sobre a lingua portuguesa já virou ideológica e aí... você sabe, né? Não acaba nunca. Vamos aproveitar o embalo pra falar também daquela praga chamada gerundismo. Na trilha sonora, Doces Bárbaros, Renato Piau, Rhaissa Bittar com Mauricio Pereira, Grupo Quebrando o Galho, Lingua de Trapo, Ion Muniz e Riachão. Na apresentação o estudanto Luciano Pires.
1/27/2011 • 24 minutes, 54 seconds
229 – A Palavra Degradada
E lá vamos nós pro cafezinho! Quem escuta o Café Brasil sabe como gostamos de falar de palavras, da linguagem, do jeito como nos comunicamos, não é? Pois hoje não será diferente. E vamos focar nos políticos que maltratam o idioma para parecerem populares. Esse assunto, além de fascinante, tem muito a ensinar. A trilha sonora é uma delícia, com Dona Ivone Lara, Coral Som Livre, Luciana Rabello , Grupo Vou Vivendo ,As Cangaceiras, Jessier Quirino, Odorico Paraguaçú e, é claro, Luis Inácio Lula da Silva. Apresentação de Luciano Pires.
1/20/2011 • 24 minutes, 55 seconds
228 – Radiofobia Café
O programa da semana dá início a uma série de especiais do CAFÉ BRASIL, com duração maior que os 25 minutos de praxe. Neste caso, recebemos para um bate papo o Leo Lopes, que produz, dirige e apresenta o podcast RADIOFOBIA (www.radiofobia.com.br). Leo convidou Luciano Pires para ser entrevistado no primeiro Radiofobia de 2011, que será reproduzido durante esta edição do Café Brasil. É uma experiência diferente, com duração de quase 1h50m , em formato e dinâmica muito diferentes de tudo que você está acostumado a ouvir no Café Brasil. Este programa inaugura uma série de especiais que pretendemos intercalar (tentativamente, um por mês) aos programas normais para experimentar novas idéias. Afinal, a única coisa permanente é a mudança, certo?
1/13/2011 • 1 hour, 47 minutes, 14 seconds
227 – Envelhescência
Você sabia que existe um outro período além da infância, adolescência, maturidade e velhice? Pois é. Chama-se envelhescência, quando passamos de maduros para velhos. Neste programa vamos discutir essa fase interessante da vida e Mario Prata vai provar que envelhescentes são muito parecidos com adolescentes. O quê? Você ainda é jovem? Não se preocupe. Vai chegar lá... Na trilha sonora vamos com Antônio Nóbrega, Daniel e seu pai, o envelhescente José Camilo, Os Velhinhos Transviados, Os Incríveis e The Dakotas, uma Isaurinha Garcia deliciosa, Mauricio Einhorn, Sebastião Tapajós, Gilson Peranzetta e Altamiro Carrilho e o Karnak. Apresentação do também envelhescente Luciano Pires.
1/6/2011 • 25 minutes
226 – Cassando Lobato
E não é que tentaram censurar Monteiro Lobato? Alguém cismou que seu livro As Caçadas de Pedrinho é racista e resolveu que deve ser proibido na escolas. Será que é possível julgar o passado com as regras do presente? Achamos que não. E é disso que este programa politicamente incorreto vai tratar. Aliás, vai incomodar muita gente que não gosta de umas piadinhas... Na trilha sonora a Orquestra e Coro do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Mauricio Pereira, Tião Carreiro, Pardinho e Sérgio Reis, Dorival Caymmi, Papo de Anjo, Jacó e Jacozinho, as Meninas de Sinhá e o Falcão detonando Pink Floyd... Apresentação de Luciano Pires.
12/30/2010 • 25 minutes, 10 seconds
225 – Especial de Natal
O programa da semana era pra ser sobre Natal. Acabou tratando de Música Popular Brasileira, de Natal. Um presente para fechar o ano com chave de ouro. Vamos falar (e tocar) músicas que você cantou quando era criança, comentando um pouco sobre elas. E no meio, um pouco sobre Assis Valente um compositor brasileiro que era capaz de traduzir ao próximo e a si com muita clareza, mas tinha dificuldades em se relacionar com o mundo. Na trilha sonora um Adoniran Barbosa que nunca foi gravado, Eliezer Setton, os Golden Boys, Simone, Ivan Lins, Novos Baianos, Roberto Gnatalli e sua garotada, Agostinho dos Santos e Altamiro Carrilho. Feliz Natal! Apresentação de Luciano Pires.
12/23/2010 • 24 minutes, 57 seconds
224 – O ouvinte de podcast
Depois de um puxão de orelhas no podcast Caminho das Índias, chamando os ouvintes a comentar os programas, recebemos mais de 70 comentários! Pois decidimos agradecer! O programa desta semana é dirigido a essa figura misteriosa, preguiçosa e fascinante que é o ouvinte de podcast. Vamos mostrar como ele é importante e necessário e que um pequeno e despretensioso comentário pode representar muito para esta mídia que ainda está nascendo: o podcast. Na trilha sonora, Sá, Rodrix e Guarabyra, os grupos de choro Quebrando o Galho e Choro das Três, Juca Chaves, Zé da Velha e Silvério Pontes e Ângela Maria. Apresentação de Luciano Pires.
12/16/2010 • 25 minutes
223 – Sobre relevância e perspectivas
Na teoria cognitiva, perspectiva é a escolha de uma referência a partir da qual procedemos à decodificação de uma experiência. Na perspectiva de um patologista, por exemplo, uma úlcera é uma maravilha... É disso que o programa da semana tratará, partindo de dois casos famosos: o da Geysi Arruda e o do Boris Casoy, que a internet transformou em grandes escândalos, para discutir a priorização de nossas relevâncias.
Na trilha sonora, Carlos Zens, Marcio Greyk, Rita Lee, Banda Mantiqueira, Nana Caymmi com Erasmo Carlos, Helena Meirelles e A Cor do Som. Tá bom ou quer mais? Apresentação de Luciano Pires.
12/9/2010 • 25 minutes
222 – Caminho das Índias
O podcast da semana começa com a inspiração do político alemão Konrad Adenauer que um dia disse: Nós todos vivemos sob o mesmo céu. Mas não temos o mesmo horizonte. O programa tratará mais uma vez de brasileiros que escolheram viver fora do Brasil. E desta vez com um depoimento de uma brasileira que escolheu viver na Índia. Índia? Pois é. E ela fala bastante das diferenças entre as duas sociedades. É pra fazer a gente pensar. A trilha sonora ficou um barato. Tem Dinho Nascimento, Nilton Cesar, Sergio Augusto, Ribeiro Netto, Capenga e Gereba com o Bendegó, Denise Pontes e Mauricio Pereira. Apresentação de Luciano Pires.
12/2/2010 • 24 minutes, 52 seconds
221 – O contador de histórias
No podcast da semana Luciano Pires fala de sua atividade de palestrante, sob o ponto de vista do contador de histórias. Entre algumas lembranças, trata da importância do ouvir e contar histórias para o desenvolvimento da humanidade e de como perdemos certas referências quando as histórias passaram a ser contadas por quem quer nos vender alguma coisa. A trilha sonora é a bagunça de sempre, com Caboclada, Karla Sabah, Arthur Moreira Lima, Ana Moura, os Doces Bárbaros, Vicente Barreto...e o Silvio Santos. Apresentação de Luciano Pires.
11/25/2010 • 24 minutes, 37 seconds
220 – Homeostase Brasileira
Você às vezes olha em volta e não entende o que está acontecendo? Tem a impressão que algumas coisas estão se desfazendo, alguns processos desmanchando, outras coisas envelhecendo? O nome disso é entropia, sabia? Não? Então vamos falar a respeito, botando no foco inclusive a tragédia das chuvas no Rio de Janeiro e a degradação moral do Brasil. A trilha sonora é aquilo, né? Bendegó, Luiz Tatit, Silvinha, Antonio de Pádua, Daúde com Carlinhos Brown, Zeca Baleiro e Giana Viscardi. Apresentação de Luciano Pires.
11/19/2010 • 24 minutes, 54 seconds
219 – Gente invisível
O podcast da semana tratará de gente que a gente não vê, gente invisível. Certos profissionais que são essenciais para nossa vida mas que a gente não enxerga. Vamos tratar também dos funcionários públicos, os Barnabés. E um texto divertido de Kledir Ramil fecha o programa. Na trilha sonora o Quarteto em Cy, Cacique e Pajé, Raul de Barros,Virginia Rosa e uma joia nova da MPB: Rhaissa Bittar. Apresentação de Luciano Pires.
11/12/2010 • 25 minutes
218 – Suicídios cotidianos
Foi Honoré de Balzac quem disse: A resignação é um suicídio cotidiano. O podcast da semana trata de certos suicídios que cometemos no dia a dia. Começa meio sombrio mas aos poucos vai se revelando uma coleção de reflexões sobre certas escolhas e como estamos gastando nosso tempo de vida. Na trilha sonora a costumeira festa do Café Brasil: Baden Powell, Marisa Monte com Cesaria Évora, Gilberto Gil, João Donato com Paulo Moura, Maria Bethânia, Bruna Caram e, de Pernambuco, o China! Apresentação de Luciano Pires.
11/5/2010 • 25 minutes
217 – Os ex-resignados
O programa abre com ninguém menos que Albert Camus: A esperança, ao contrário do que se crê, equivale à resignação. E viver não é resignarmo-nos. Hummmm... Será que é por aí? Como é que você anda? Satisfeito? Enraivecido? Indignado? Espero que qualquer coisa, menos resignado. É esse o tema do programa, que recorre a um texto do escritor e poeta uruguaio Mario Benedetti para tratar até mesmo de eleições. Na trilha sonora, o grupo Vou Vivendo, 14 Bis, Gilberto Gil, Agenor de Oliveira, Gilson Peranzetta com Mauro Senise, Alcione e o grupo Fundo de Quintal. Apresentação de Luciano Pires.
10/29/2010 • 25 minutes
216 – TacoTico ou TacoTeco?
Partindo de uma frase de Paul Valéry, que disse que Um homem competente é um homem que se engana segundo as regras, o podcast da semana apresentará o conceito do TICO e do TECO empresarial, duas obsessões que levam a um só lugar: a incompetência. Não importa se você é presidente de uma multinacional, dentista ou dono de carrinho de cachorro quente, o TICO e o TECO vão cruzar seu caminho. Na trilha sonora a competência de sempre: Cacique e Pajé, Oswaldinho, Juraildes da Cruz, Leo Maia e...e... Sarah Vaughn....que luxo! Apresentação de Luciano Pires.
10/22/2010 • 24 minutes, 54 seconds
215 – 16 toneladas
Se você costuma ouvir o Café Brasil enquanto malha na academia, o programa da semana será um nó só. Usaremos um texto de André Camargo Costa para mostrar como as academias de ginástica explicitam as incoerências e a maluquice da vida moderna. Se você está acostumado com o fitness corporal, este programa será seu fitness intelectual. Na trilha sonora, aquela doideira: Luis Carlos Vinhas e os Kalangos, João Nogueira, Altamiro Carrilho e Bandinha, Noriel Vilela, Fat Family, Trio Carapiá, Tennessee Ernie Ford e Stevie Wonder. Apresentação do gripado Luciano Pires.
10/16/2010 • 25 minutes
214 – Walk the talk
Como disse um dia Napoleão Bonaparte: A melhor maneira de manter sua palavra é não dá-la... Pois é, é barato fazer promessas. Especialmente quando não temos a intenção de cumpri-las! O programa da semana vai tratar exatamente disso: nossa capacidade de fazer aquilo que dizemos que fazemos, o famoso walk the talk. Na trilha sonora a festa de sempre: Arthur Moreira Lima, Demônios da Garoa, Teixeirinha, Jorge Benjor, Marina de La Riva e até a Ofélia e o Fernandinho.
10/8/2010 • 25 minutes
213 – Eleições, mentiras e a Florentina
Sabe como é ano de eleição: a gente tem que ficar esperto. É tanta promessa, tanta cara de pau, tanta mentira que quando percebemos, estamos envolvidos num grande teatro de absurdos. Repleto de palhaços amadores e profissionais. E é muito fácil achar que estamos protestando simplesmente desistindo de participar, não é? Pois é. Mas tem gente que quer é isso mesmo, sabe? Esse é o tema do podcast da semana. Na trilha sonora, Pereira da Viola, Almir Sater, Tião Carreiro e Pardinho, Zé Fortuna e Pitangueira, Bezerra da Silva e O Rappa. Ah, é claro, e sua excelência Tiririca... Apresentação de Luciano Pires.
9/29/2010 • 25 minutes
212 – O gigolô das palavras
Quando fala, você presta atenção nas palavras que usa? Já reparou na força da linguagem? Como uma simples vírgula pode mudar totalmente o significado de uma frase? Pois é, como dizia o filósofo Ludwig Wittgenstein, usamos as palavras como se jogássemos um jogo. Textos de Rubem Alves e Luis Fernando Veríssimo nos ajudarão na reflexão sobre o tema. Na trilha sonora aquela festa: Juarez Maciel e o grupo Muda, Carlos Careqa, Luiz Tatit, Frejat, Quarteto à Deriva Copinha e os Paralamas do Sucesso com Lulu Santos. Apresentação de Luciano Pires.
9/24/2010 • 24 minutes, 56 seconds
211 – Solidão feminina e barrigudos
O programa da semana trata mais uma vez da relação homens e mulheres. E traz um delicioso artigo de Ivan Martins que fala da perplexidade do homem diante da capacidade que a mulher tem de se sentir bem sozinha. Depois um texto de Carla Moura mostra como os homens barrigudos são os melhores. Ufa! Na trilha sonora, a festa de sempre: Choro na Feira, Grupo vou Vivendo, Mestre Galo Preto e Tronco da Jurema, Ultraje a Rigor, Joelho de Porco, Ary Toledo e mais um convidado cujo nome não vou dizer pra não estragar a surpresa. Apresentação de Luciano Pires.
9/17/2010 • 24 minutes, 52 seconds
210 – O estúpido
Bom dia, boa tarde, boa noite. Ei, como cliente você já perdeu a cabeça com um fornecedor? Já armou um barraco? Eu já. E é sobre isso que vamos tratar hoje: sobre as empresas que transformam bons clientes em monstros estúpidos. Na trilha sonora, Gildo de Freitas, Jards Macalé, Pato Fu, Trio Madeira Brasil, quase Fábio Jr, Ednardo, Teti e Rodger Rogério, Nicolas Krassik e os Cordestinos, Edvaldo Santana e Vânia Bastos. Apresentação de Luciano Pires.
9/9/2010 • 25 minutes, 2 seconds
209 – Ricos e pobres
A real medida da riqueza é quanto você valeria se perdesse todo seu dinheiro. O podcast da semana vai tratar de ricos e pobres. Mas não especificamente do rico que tem dinheiro e do pobre que não tem dinheiro. Vamos um pouquinho além, até com ajuda da escritora gaúcha Martha Medeiros. E talvez você descubra que é um baita milionário... Na trilha sonora, a riqueza de sempre: Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano, Copinha, Duo Assad, João Nogueira e Arnaldo Antunes. Apresentação de Luciano Pires.
9/3/2010 • 24 minutes, 56 seconds
208 – O mundo globalizado
No podcast da semana vamos falar de um mundo cada vez mais globalizado. Mas buscaremos a ajuda de Pierre Teilhard de Chardin para tentar entender que fenômeno é esse que as pessoas confundem com um movimento econômico ou ideológico. E depois aproveitamos o bom humor de Hernán Casciari para transformar os países em pessoas e assim tentar entender o que se passa. A trilha sonora está dez: Karnak, Antonio Abujamra, Devas, Artur Moreira Lima e ninguém menos que os Jet Blacks. Apresentação de Luciano Pires.
8/27/2010 • 24 minutes, 59 seconds
207 – O Complexo de Vira Latas
Neste podcast trazemos o texto de Nelson Rodrigues que apresentou ao Brasil o que ele chamou de Complexo de Vira Latas. O texto é de 1958, e saboroso. E também discutimos como nos deixamos levar por um conformismo que aceita o bom no lugar do ótimo, o regular no lugar do bom e o péssimo no lugar do regular. Na trilha sonora vamos com Carmem Miranda, Ney Matogrosso, Yo Yo Ma, Edvaldo Santana, Renato Borghetti, Marcelo D2 e Luiz Gonzaga com Dominguinhos e Elba Ramalho. Apresentação de Luciano Pires.
8/19/2010 • 25 minutes
206 – Amigos que perdemos
Fizemos um programa sobre amizades e a turma gostou. Neste aqui voltamos ao tema, inspirados pelo email recebido de uma ouvinte que falava de um amigo que perdeu. E Luciano Pires aproveita para homenagear um caro amigo que ele também perdeu. Acho que você pode até se emocionar, sabia? Na trilha sonora, Os Mutantes, Jards Macalé, Luiz Gonzaga, João Donato e Paulo Moura, Elba Ramalho e Rogério Caetano. Apresentação de Luciano Pires.
8/12/2010 • 24 minutes, 57 seconds
205 – Nordestinadas
Bom dia, boa tarde, boa noite. Hoje o Café Brasil vai de festa. Vamos numa viagem ao nordeste, com forró e tudo mais. Não sei não... acho que em outra encarnação eu fui nordestino. Se você é nordestino, entenda este programa como uma homenagem. Se não é, prepare-se pra forrozar com a trilha sonora de Silvério Pessoa, Sivuca e a Orquestra Sinfônica de Recife, a banda de Antônio Nóbrega e o meu amigo Eliezer Setton. Ó xente, bixim! Apresentação de Luciano Pires.
8/6/2010 • 24 minutes, 54 seconds
204 – Tá esperando?
E daí? Ta fazendo o quê aí? Esperando, é? Esperando o quê? Esperando quem? E a pessoa que você está esperando está preocupada com você esperando? Também tem a mesma pressa que você? Pois é... Esse é o mal da humanidade: a gente fica esperando... Vamos usar até um texto de Moacyr Scliar para falar dessa nossa incapacidade de reagir aos problemas. O programa começa com uma frase de Marta Medeiros: Tenho urgência de tudo que deixei para amanhã. Na trilha sonora, Kleber Albuquerque, Arnaldo Brandão, Água de Moringa, Chico Correa, Orlando Dias, Titãs e Iran Costa. Iran Costa? Pois é... Apresentação de Luciano Pires.
7/30/2010 • 25 minutes
203 – Morte morrida ou morte matada
O podcast da semana usa um texto de Alex Soletto para mais uma vez discutir o aquecimento global e o efeito estufa que ameaçam acabar com a festa. Partimos da constatação de que todos morreremos. Resta saber como... Alex trata de recentes pesquisas que indicam que a coisa pode não ser como parece. Ou como querem que pensemos que são. Na trilha sonora, Zé Coco do Riachão, Caetano Veloso e a surpreendente participação do maestro Rogério Duprat num momento escatológico da MPB, além de Rita Lee e Lucinha Turnbull e um fantástico depoimento cantado de Xangai, chamado NATUREZA. Apresentação de Luciano Pires.
7/22/2010 • 24 minutes, 58 seconds
202 – Tequinologia do abraço
O podcast da semana trata de amizade. De amigos. O que seria de nós se não fossem nossos amigos? Que coisa interessante é esse sentimento que une as pessoas: a amizade... A partir de um texto de Marli Gonçalves chamado Eu quero ter um milhão de amigos, vamos refletir sobre o assunto, passando pela poesia, pelo matuto e até com um pitaco do mestre Rubem Alves. Na trilha sonora, Yamandú Costa, Lenine e Zé Renato, Ivette Matos, Enubio Queiroz, Henrique Cazes, Alvarenga e Ranchinho e os amigos Beto Hora e Alaor Coutinho. Apresentação de Luciano Pires.
7/15/2010 • 24 minutes, 47 seconds
201 – A Fábrica de Líderes
O Brasil vive uma crise de liderança. Aliás, onde é que não existe uma crise de liderança? No programa de hoje trataremos de algumas fábricas de líderes, iniciativas de gente que arregaça as mangas e faz acontecer. Um exemplo de Lençóis Paulista e algumas reminiscências sobre um movimento juvenil muito importante farão o pano de fundo da reflexão. E no final do programa, um daqueles petardos de ninguém menos que os Racionais MCs. Na trilha sonora: Ramiro Mussoto, os Jorges Aragão e Vercilo, trio Irakitan e os Racionais MC. Apresentação de Luciano Pires.
7/8/2010 • 25 minutes
200 – Duzentos
O programa da semana comemora 200 edições do Podcast Café Brasil, de uma forma diferente. Fazemos um bate papo entre a equipe que produz o programa, comentando alguns dados sobre o processo de produção e a audiência e trazendo de volta algumas músicas que foram marcantes ao longo dos quase três anos de existência do programa. Um cafezinho entre amigos. Na trilha sonora, Tom Jobim, Rappin Hood com Tim Maia, Bê e Thoven, Marcos Henrique e Santiel e um momento arrepiante da MPB com Chico Buarque e Gilberto Gil em 1973. Obrigado a você que nos ouve.
7/2/2010 • 24 minutes, 52 seconds
199 – Homem Gol
O programa da semana trata de futebol, inspirado pelo jogador inglês Bill Shankly que um dia disse: O futebol não é uma questão de vida ou de morte. É muito mais importante que isso. Vamos tratar de mandamentos e mitos da bola e Luciano Pires conta sua experiência de palestrar para a Seleção Brasileira de Futebol. Um programa pra macho, sacumé? Na trilha sonora, Sylvia com Toots Thielemans e Sivuca, Copinha, Pedro Lima, As Chicas, Azimuth, Jorge Benjor e Mano Brown. Só craque Apresentação de Luciano Pires.
6/25/2010 • 25 minutes, 2 seconds
198 – Meus Exemplos
O podcast da semana começa com uma frase de Friedrich Hebbel: Há gente que só se lava quando vê os outros sujos. Vamos tratar mais uma vez da melhor forma de ensinar as pessoas: dando o exemplo. No Brasil de hoje, onde os valores estão invertidos, essas lições tem sido meiodigamos tortinhas, não é? Vamos tratar de gente insubstituível. Ué, mas não dizem que ninguém é insubstituível? Pois é Na trilha sonora temos Tiné e Caçapa, Magda Tagliaferro, Zeca Baleiro, Vicente Celestino, Mário Séve e Marcelo Fagerland e Moreira da Silva. Apresentação de Luciano Pires.
6/18/2010 • 24 minutes, 53 seconds
197 – A arte de cortar palavras
O Café Brasil da semana é aberto com uma frase do bilionários israelense Eitan Wertheimer: Muitos escritores seriam mais lidos, se escrevessem menos. Vamos falar de como é importante cortar os excessos dos textos e de como as novas tecnologias em especial o Twitter - estão impactando na forma como escrevemos. Vem um período instigante por aí Na trilha sonora, aquela festa de sempre: Quarteto à Deriva, Chico Buarque, Renato Russo com Erasmo Carlos, Toquinho com Vinícius e o Quarteto em Cy, a banda Cidadão Instigado, Zeca Baleiro e Ceumar. Apresentação de Luciano Pires.
6/11/2010 • 25 minutes
196 – Bossa Nova
O Brasil é o país das mulheres, do futebol e do carnaval, certo? Mas é também o país da Bossa Nova! No programa da semana usamos um texto apaixonado do jornalista Ruy Castro para contar um pouco sobre a Bossa Nova que ele considera a trilha sonora para um país ideal. Ou coisa parecida. Embalado por uma trilha instrumental deliciosa do trio 3 Na Bossa, que desfila um clássico após o outro, o programa presta uma justa homenagem ao gênero musical brasileiro que conquistou o mundo. Na trilha, além do 3 Na Bossa, uma canjinha com um dos ícones da Bossa Nova. Apresentação de Luciano Pires.
6/4/2010 • 25 minutes
195 – O Portal
Neste podcast falamos de tribos e da importância da conexão entre as pessoas. Vamos aproveitar para apresentar o Portal Café Brasil este site o lugar onde se reunem as pessoas interessadas em praticar o fitness intelectual, aquela ginástica mental que não deixa o cérebro atrofiar, sabe como é? Você será muito bem vindo. Na trilha sonora, a festa de sempre: Lenine, o grupo português Vozes da Rádio, Chico César, Trio Virgulino e Marlui Miranda com suas coisas de índio. Apresentação de Luciano Pires.
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5/28/2010 • 25 minutes
194 – Reflexões sobre o cagaço
O programa da semana é extremamente oportuno. Discute a diferença entre medo e cagaço, num mundo onde o discurso prega a necessidade do novo, mas as atitudes vão no sentido contrário: queremos estabilidade, nenhuma novidade, nenhum risco. Medo parece ser uma coisa eventual, vem e passa. Mas o cagaço, não Na trilha sonora temos Olivia Byngton, Paulinho da Viola, Secos e Molhados, Nuno Mindelis com Rappin Hood, Toque de Minas e Rolando Boldrin com Ranchinho. Apresentação de Luciano Pires.
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5/21/2010 • 25 minutes, 5 seconds
193 – A origem das frases
Você também diz que fulano faz tudo nas coxas? De onde vem essa expressão? E você diz batatinha quando nasce esparrama pelo chão? Ou espalha a rama? Este podcast nasceu no meio de uma pesquisa sobre ditados populares, achei tão interessante que resolvi transformar num programa. Não dá pra acreditar em tudo que a gente lê sobre as origens das frases e expressões, mas que é divertido, é Na trilha sonora Twister, Gordurinha, Ricardo Herz, Trio 202, Divina Caffé, Bob Nelson e Virgínia Rosa. Apresentação de Luciano Pires.
5/14/2010 • 25 minutes
192 – Mães que se foram
Aproveitando o dia das mães, segue um programa em homenagem às mães que já morreram. Um programa complicado de fazer, sabe? Esse assunto é muito delicado e com certeza provocará reações diversas nos ouvintes. Mas foi feito de coração, com respeito e gratidão. E acho que ficou bonito, tem até Carlos Drummond de Andrade! Na trilha sonora, Cássia Kiss, Renata Rosa, Encomendadeiras de Almas de Correntina, Rogério Caetano, Maria Bethânia com Gilberto Gil, Alfredo Miranda, Tonico e Tinoco e Cigano. Apresentação de Luciano Pires.
5/7/2010 • 25 minutes
191 – Canta Patativa
O podcast da semana é todo dedicado a um sujeito especial: o Patativa do Assaré. Vamos contar um pouquinho de sua história, mas principalmente ouvir suas poesias e músicas. Conheça mais sobre um talento popular brasileiro que merece um lugar especial em nossa história. A trilha sonora, evidentemente, teria que ser daquelas: Di Freitas, Luiz Gonzaga, José Fábio com Dominguinhos, Trio Carapiá, Pena Branca e Xavantinho e o próprio Patativa. Apresentação de Luciano Pires.
4/30/2010 • 25 minutes, 5 seconds
190 – Relações de poder
Hoje o programa é forte! Com base num texto de meu amigo Tom Coelho, vamos falar de poder! Sim, o po-der! O pudê! Aquela força estranha que alguns tem e outros não, sabe? Aquela capacidade de fazer a gente realizar certas coisas Para criar o clima o programa começa com uma frase de Contardo Calligaris: O poder, em si, não constitui uma garantia moral: o poderoso pode ter a espada na mão, mas nem por isso é dono do bem.. Na trilha sonora, Rosana, Jeniffer Rush e Mauricio Pereira, Trem da Alegria, Luciana Rabello, Rosa Passos, Bezerra da Silva, Altamiro Carrilho com Carlos Poyares e Elba Ramalho. Tá poderoso, né? Apresentação de Luciano Pires.
4/23/2010 • 25 minutes
189 – O vagalume
O podcast da semana começa com uma frase do escritor brasileiro Zalkind Piatigórski: Se deres as costas à luz nada mais verás do que a tua própria sombra.?Fala a verdade, você tem alguém que te dá uma luz quando a vida te coloca no escuro? Gente que brilha quando é precisa? Gente-vagalume? O quê? Nunca ouviu falar de gente assim? Ah, então acompanhe este nosso cafezinho Na trilha sonora, olha só: Raízes Caboclas, Yamandu Costa, os portugueses Mesa e Rui Reininho, Wilson Sideral, Naldo Luiz, Tangos e Tragédias e Hebe Camargo. Apresentação de Luciano Pires.
4/16/2010 • 25 minutes
188 – Globalizado
O programa da semana está especial. É baseado nos emails que vários estrangeiros, dos EUA, Canadá, Itália e Suíça, por exemplo, enviaram para a produção do programa, dizendo que estão aprendendo o idioma português e tomando contato com nossa cultura através do podcast. É fascinante ouvir as opiniões de pessoas de culturas distintas da nossa,
4/9/2010 • 24 minutes, 54 seconds
187 – Tipo assim
Como é fascinante a passagem do tempo, não é? A gente vai envelhecendo e mudando de visão de mundo, de prioridades, de necessidades. E vai assistindo nossos filhos tomando conta do mundo e vivendo aquilo que nós vivemos. É sobre isso que o programa de hoje vai tratar: envelhecer. Pra começar, uma frase do ator francês Maurice Chevalier: Envelhecer não é tão ruim, se considerarmos a alternativa Na trilha sonora, olha só: Kleiton, Kledir e Vitor Ramil com a Orquestra da Câmara da Ulbra, Isaurinha Garcia, Almôndegas, Yamandú Costa com Dominguinhos, Belchior e Altamiro Carrilho. Direção e apresentação de Luciano Pires.
4/1/2010 • 24 minutes, 56 seconds
186 – A tristeza do Jeca
O programa da semana volta ao passado para contar uma história interessante: o envolvimento de Monteiro Lobato no combate ao amarelão, a criação do personagem Jeca Tatu
3/25/2010 • 25 minutes, 1 second
185 – Por que ler?
Nada como uma boa leitura, não é? Um livro, por exemplo, que leva a gente para lugares desconhecidos, que nos apresenta o pensamento de gente brilhante… Mas parece que está cada vez mais difícil encontrar gente que aprecia uma boa leitura. Esse é o tema do podcast da semana, baseado num texto de Frederico Barbosa
3/19/2010 • 24 minutes, 46 seconds
184 – Como consertar o Brasil
O programa da semana é metido até no título: será que dá pra consertar o Brasil? Partimos de um texto de Paulo Zappi para refletir sobre algumas atitudes que precisam ser tomadas ou no mínimo seriamente discutidas e que podem trazer benefícios para o país. Você pode concordar ou discordar das propostas. Só não pode ignorá-las. Na trilha sonora, sabe quem? Yamandu Costa com Dominguinhos, Cláudio Nucci, A Cor do Som, Bule Bule com Téo Azevedo, Antonio Adolfo e Choros, Chorinhos e Chorões. Apresentação de Luciano Pires.
3/12/2010 • 25 minutes
183 – O videokê
Bom dia, boa tarde, boa noite. Bem vindo, bem vinda ao nosso cafezinho. Hoje vou pegar leve, quero mais é me divertir. Vamos prum karaokê? Ou melhor… um Videokê? Prepare-se… Pra começar vamos com uma frase de Tom Jobim e Newton Mendonça. Se você disser que eu desafino, amor, saiba que isso em mim provoca
3/5/2010 • 24 minutes, 59 seconds
182 – A briga na floresta
Podcast Café Brasil 182 - A briga na floresta. O texto do programa tem como base mais uma parte dos artigos de Rubem Alves na série ENSINANDO POLÍTICA PARA CRIANÇAS. Muito apropriado para este momento.
2/26/2010 • 25 minutes
181 – Ensinando política para crianças
E você? Também não gosta de política? Pois é, política é uma coisa complicada e suja, né? Mas é necessária. No programa de hoje vou aproveitar uma série de textos de Rubem Alves para introduzir o assunto política em sua vida. Vamos ver se dá certo? Na trilha sonora: João Donato e Paulo Moura, Elis Regina, Gonzaguinha, Raphael Rabello, Arthur Moreira Lima, Caetano Veloso, Mauricio Pereira e a banda Turbilhão de Ritmos e até o Silvio Santos e o Deputado Ulysses Guimarães! Apresentação de Luciano Pires.
2/19/2010 • 24 minutes, 59 seconds
180 – Carnaval
Quem é que não tem uma história de carnaval pra contar? Mesmo quem não gosta… O programa da semana vai viajar pelas marchinhas que todos cantamos desde os anos 30 e comentar um pouco sobre os grandes artistas que criaram as músicas que fazem a trilha sonora de nossos carnavais. E tem uma surpresa: o
2/12/2010 • 25 minutes
179 – Os filtros
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você já deve estar de saco cheio de tanto ouvir que “vivemos na era da informação”, não é? Mas o que é que isso quer dizer realmente? Ou melhor, que cuidados nós temos que ter para viver nesse mar de informações? Um deles é desenvolver alguns filtros. É disso
2/5/2010 • 25 minutes
178 – Os Sofistas
Bom dia, boa tarde, boa noite. Vivemos numa sociedade onde todos querem te convencer a fazer algo que traga vantagens para alguém. Seja na compra de um produto ou serviço, na escolha de uma religião ou na eleição de um político. É uma grande competição. E nesse ambiente competitivo, se os argumentos dos “vendedores”são verdadeiros
1/29/2010 • 25 minutes
177 – Ponto de Vista
Podcast Café Brasil 177 - Ponto de vista. Um programa que reflete como o amadurecimento vai modificando nossos pontos de vista. Tem até um texto de Rubem Alves que contesta o rótulo de melhor idade que algum marqueteiro criou para designar o outono de nossas vidas.
1/22/2010 • 25 minutes
176 – Falando sobre Nação
O Brasil é um grande país, que precisa de um povo unido para resolver seus problemas. Mas parece que existe uma conspiração para desunir o país. Para dividir o povo em castas, em classes, em raças, em grupos.
1/14/2010 • 24 minutes, 56 seconds
175 – Do Contra
O que acontece quando todo mundo vai pra lá e você decide vir pra cá? O que acontece quando todo mundo concorda com uma ideia e você é o “do contra”? Antigamente isso fazia parte do jogo, não é? Mas hoje em dia não é mais assim. Ser do contra é ser do mal… Esse é
1/8/2010 • 25 minutes
174 – Showrnalismo
Você já ouviu falar em showrnalismo? Aquele momento em que o jornalismo se transforma em entretenimento? Pois é, isso é ruim, sabe? E é o tema do Café Brasil de hoje. Pra começar, uma frase de Adlai Stevenson, político estadunidense: “Um editor de jornal é alguém que separa o joio do trigo.”E imprime o joio,”
1/3/2010 • 25 minutes, 4 seconds
173 – Mensagem de Ano Novo
O Café Brasil da semana é especial e bem curto. Um programete de cerca de 5 minutos com uma mensagem singela de ano novo e um presente: uma das músicas mais deliciosas que tocamos neste ano. Obrigado a você que nos prestigiou ao longo de 2009. Fechamos o ano com cerca de 1,1 milhão de downloads e com o prêmio de melhor podcast de Entretenimento e Variedades de 2009 no Prêmio Podcast Brasil. Graças a você. Boas Festas e vamos despocotizar o Brasil!
12/25/2009 • 6 minutes, 43 seconds
172 – Política Não é Isso Que Está Aí
Podcast Café Brasil 172 - Política não é isso que está aí. Fala a verdade, do jeito que as coisas andam, política enche o saco, né? Dá vontade de desligar a televisão, fechar a revista, esquecer de tudo, né?
12/18/2009 • 25 minutes
171 – O Caos Ordenado
Bom dia, boa tarde, boa noite. O Brasil é uma zona, né? Mas como assim… Zona. Na verdade eu quero dizer : O Brasil é um caos! E sabe de uma coisa? Sob certo ponto de vista, ainda bem! É sobre o caos que vamos tratar aqui, no Café Brasil, um programinha que é um
12/11/2009 • 24 minutes, 55 seconds
170 – Refugiados Éticos
O programa da semana é uma homenagem aos milhares de brasileiros que vivem no exterior. Vamos falar (e ouvir) a respeito de quem optou por construir um futuro numa terra distante, falando um idioma diferente. Nenhum desses que se saíram do Brasil viajou sozinho. Todos levaram consigo a saudade. E daremos uma mãozinha pra ela. Na trilha sonora, olha só: Nico Nicolaiewisky, Sebastião Tapajós e Nilson Chaves, Choro das 3, Seu Jorge, Arthur Moreira Lima, Edson Cordeiro e Paulo Diniz. Apresentação de Luciano Pires.
12/4/2009 • 25 minutes, 7 seconds
169 – Sinfonia Inacabada
O programa da semana vai tratar de como naufragados num mar de informações e na ânsia de simplificar complicamos nossas vidas. A Sinfonia Inacabada de Schubert serve como largada, e até Ruy Barbosa aparece por aqui. Na trilha sonora, claro, Schubert, Nico Nicolaiewiski, a banda Pata de Elefante, Renato Russo com Legião Urbana, Copinha, José Miguel Wisnik com Na Ozetti e meu amigo Eliezer Setton com O Quelso! Apresentação de Luciano Pires.
11/27/2009 • 25 minutes, 1 second
168 – O Fim do Mundo
Bom dia, boa tarde, boa noite. Apagão… Aquecimento Global… Tsunami… Calor no inverno e frio no verão… O mundo está acabando? Que medo! E o homem tem culpa disso? Hummm… discussão pra dar pano pra manga. Pra começar, vamos com uma frase do escritor italiano Umberto Eco: Não é que as pessoas incrédulas não acreditem
11/20/2009 • 25 minutes, 5 seconds
167 – Os Neocaretas
Não tinha como ser outro o tema, né? São Bernardo, outubro de 2009 do novo milênio. Uma moça vai à aula usando um vestido bem curto… E é quase agredida. Isso me lembra de uma frase do jornalista Reinaldo Azevedo: “Na hierarquia da civilização, o criminoso não dá aula de moral ao indecoroso.” Muita polêmica
11/13/2009 • 25 minutes, 3 seconds
166 – Ouvinte Ativo
Se você curte música, vai adorar este programa onde damos dicas para você se transformar num ouvinte ativo, alguém que trabalha para ajudar a divulgação da música - e dos músicos - que verdadeiramente valem a pena.
11/6/2009 • 25 minutes
165 – Quem se importa?
O Brasil é mesmo o país dos contrastes, né? Em Outubro de 2009, no meio das festividades pela escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016, assistimos a uma explosão de violência, com helicóptero derrubado, tiroteios nos morros e gente morta pra todo lado no Rio de Janeiro. É isso que vamos
10/30/2009 • 24 minutes, 49 seconds
164 – O Medo da Liberdade
Hoje vou tratar daquela loucura que é ter que fazer escolhas numa sociedade onde existem opções por todos os lados. Ta cada vez mais difícil. A consciência da liberdade de escolha dá medo. Por isso precisamos de pessoas que orientem nossas escolhas, que nos deem a sensação de alívio daquela tal responsabilidade. Gente que nos dê segurança.
10/23/2009 • 25 minutes
163 – O Que É Popular? (ao Vivo)
O podcast da semana reproduz o programa que foi ao ar no dia 16 de Outubro de 2009 pela rádio Mundial. Você é daqueles que reclama que em cultura “tudo que é bom é caro”? Pois o programa provará que não. Com participação de ouvintes e com uma trilha de gente fantástica. Músicas no
10/17/2009 • 26 minutes, 39 seconds
162 – Fale Outra Vez
Apelando para o filósofo espanhol Jean Luis Vives, que disse que: “Nenhum espelho reflete melhor a imagem do homem do que suas palavras”, o podcast da semana apela mais uma vez aos ouvintes, mostrando algumas manifestações recebidas após a veiculação do programa “Fala”. Muita gente escreveu e escolhemos três comentários para montar um programa que
10/9/2009 • 25 minutes, 1 second
161 – Os Outros Também Fazem
O programa abre com uma frase do escritor polonês Stanislaw Lec: “Nenhum floco de neve em uma avalanche se sente responsável.” E partimos de duas cartas de leitores para comentar sobre o Brasil onde ninguém tem culpa de nada, sabe como é? Tem sempre uma justificativa, principalmente se alguém já cometeu o mesmo deslize antes.
10/2/2009 • 25 minutes
160 – Melô do Sarney
Conheça a Melô do Sarney!
9/25/2009 • 2 minutes, 57 seconds
159 – Café Brasil
Muita gente escreve perguntando quem eu sou, de onde vim e pra onde eu vou. Pois no podcast da semana vou contar a história de tudo que aconteceu até que eu criasse o programa CAFÉ BRASIL. É uma história curiosa de alguém que não se conformou com a baixaria generalizada e tentou fazer alguma coisa.
9/18/2009 • 24 minutes, 59 seconds
158 – Como é Duro Ser Brasileiro
Foi Tom Jobim que um dia disse: “Viver nos Estados Unidos é bom, mas é uma merda. Viver no Brasil é uma merda, mas é bom.” Essa é a tônica do programa de hoje: como é duro ser brasileiro. Vamos tratar de um exemplo que vem lá da Irlanda, contado pelo ouvinte Fabio Federice. E
9/11/2009 • 25 minutes
157 – Hinos a Paisana
Você é da época em que desfilávamos no sete de setembro ao som de fanfarras tocando os hinos nacionais? Não? Que pena Sim? Então você vai pirar com o programa de hoje! Vamos apresentar a você Eliezer Setton, que vem lá de Maceió com um projeto delicioso: rever alguns daqueles hinos que moram em nossas memórias. Mas desta vez cantando-os à paisana. Após anos de pesquisa Eliezer recria os hinos seguindo as letras originais e recuperando um pouco de nossa história. Prepare-se para ficar emocionado. Apresentação de Luciano Pires.
9/4/2009 • 25 minutes, 17 seconds
156 – No Bigode da Nação
O programa da semana está na crista da onda. Começa com Willian Shakespeare que um dia disse: “A política está acima da consciência.” O programa trata do apego ao poder e do caso Sarney, com direito até a um cordel. E lança a nova Melô do Sarney. Músicas no programa – Assombração – Leonardo, Circo Marimbondo
8/28/2009 • 25 minutes
155 – Mudando o Mundo
Pra começar, que tal uma frase de Ludwig Wittgeinstein, filósofo austríaco? “O mundo do homem feliz é diferente do mundo do homem infeliz.” É possível que o mesmo mundo seja diferente para duas pessoas? É. Mas como, se o mundo é um só? Pois é. Mas o mundo nunca é assim ou assado. O mundo
8/21/2009 • 24 minutes, 35 seconds
154 – O Custo da Educação
O podcast da semana abre com o professor e escritor estadunidense Derek Bok: Se você acha a educação cara, experimente a ignorância. Vamos falar de educação usando um texto de Rubem Alves que diz: Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas. E depois tratamos da experiência do Instituto Ayrton Senna que está revolucionando a educação em algumas regiões do Brasil, gastando 100 reais por ano por aluno. Você leu certo: 100 reais Na trilha sonora: Álvaro Henrique, Paulo Autran, Lo Borges, Alex Saba, Karnak, Elba Ramalho com Renata Arruda e o Época de Ouro com Sivuca. Apresentação de Luciano Pires.
8/14/2009 • 25 minutes, 1 second
153 – Tipos Populares (ao Vivo)
Sanidade é uma mentira aconchegante, disse uma vez a escritora Susan Sontag. O podcast da semana é a reprodução do programa que foi ao ar ao vivo na rádio Mundial de São Paulo (95,7 FM) na sexta feira, 7 de Agosto de 2009. Tratamos daqueles tipos populares que todos conhecemos, principalmente quem passou a infância
8/8/2009 • 26 minutes, 17 seconds
152 – A Gripe Suína
Vai uma gripe aí? Pois é... O Café Brasil de hoje vai tratar da gripe Suína. Não importa quando você vai ouvir este programa, se no auge da pandemia ou alguns meses depois que ela passar. Essa gripe está sendo uma lição de comunicação.
7/31/2009 • 25 minutes
151 – Mijobrás
O podcast da semana não tem um tema definido e abre com uma frase do jornalista estadunidense Ambrose Bierce: “Não há nada novo sob o sol, mas há muitas coisas velhas que não conhecemos.” No meio da bagunça vamos imaginar o que seria a MIJOBRÁS, teremos até receita para preparar um franguinho, além de um
7/24/2009 • 24 minutes, 6 seconds
150 – A Ignorância ao Alcance de Todos
A normose que mediocriza.
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/150-a-ignorancia-ao-alcance-de-todos/
7/17/2009 • 24 minutes, 59 seconds
149 – Fala
O programa desta semana recorre a seus ouvintes e começa com uma frase do escritor inglês John Milton: “Nos bons, a opinião é o início do conhecimento.” Fala aí, meu! O programa foi montado com base nos emails recebidos pelos ouvintes do podcast e programa de rádio e leitores do DLOG. Uma gente meio preguiçosa,
7/10/2009 • 24 minutes, 37 seconds
148 – Dom e Talento
Dom, talento e vocação são a mesma coisa? São coisas mágicas ou resultados de nossos esforços? O podcast da semana tratará desse assunto, a partir de um texto muito interessante de Eugênio Mussak que conta como mudou sua vida depois dos quarenta anos de idade, quando decidiu deixar de ser médico para… ensinar. Ele buscou
7/3/2009 • 25 minutes
147 – Meu Desaniversário (ao Vivo)
Partindo da frase de Rubem Alves, “A vida é como uma vela: para iluminar é preciso queimar”, o podcast da semana reproduz o programa que foi ao ar ao vivo pela Rádio Mundial FM de São Paulo no dia 26 de Junho de 2009. O tema parte do aniversário do apresentador para discutir a forma
6/27/2009 • 24 minutes, 40 seconds
146 – Eu Burro
O programa da semana trata dela, a mardita: a burrice. E começa com uma frase do escritor português Camilo Castelo Branco: “Os estúpidos guerreiam barbaramente o talento. São os vândalos do mundo espiritual”. Se você perguntar a alguém o que é burrice a resposta será: “Burrice é burrice, uai!” Mas o que é a burrice?
6/19/2009 • 25 minutes, 6 seconds
145 – Língua Viva
Monteiro Lobato um dia disse assim: “…sou de uma terra terrívelmente protecionista em matéria de língua.” Palavra exótica que entra no Brasil tem que ficar anos e anos marcada com grifo, ou entalada entre aspas, antes que seja naturalizada. Como é que o idioma que falamos evolui com a incorporação de termos novos? É disso
6/12/2009 • 25 minutes
144 – Numpintaumsão
Aldous Huxley já dizia que “a normalidade é tão somente uma questão de estatística”. O programa da semana trata de loucura a partir do texto Numpintaumsão de Marli Gonçalves. Mas de uma loucura boa, diferente daquela certa normalidade que serve para estagnar as ideias. Mas a coisa não é tão simples… loucura é uma definição
6/5/2009 • 24 minutes, 56 seconds
143 – Prazo de Validade
No programa da semana vamos falar de uma coisa que nossos pais faziam: aposentadoria! Uma grande reflexão sobre o que nos espera quando chega a hora de parar de trabalhar. Temos prazo de validade? O programa abre com uma frase de Aparício Torelly, nosso genial Barão de Itararé: quem inventou o trabalho , não tinha o que fazer. A trilha sonora tem Batista e convidados, Trio Mocotó, Toquinho e Vinícius, Hard Working, Banda Vitória Régia, Martinho da Vila com Dorival Caymmi. Que time, hein? Apresentação Luciano Pires.
5/29/2009 • 25 minutes
142 – Lobisomem
O programa da semana é uma espécie de releitura de um programa antigo. Trata de um tema muito comum: aquelas pessoas que se transformam quando adquirem algum poder. Vamos falar de um bicho que ocupa grande espaço no universo profissional. O homem primata, o pequeno executivo o lobisomem… Abre o olho, tem um aí do
5/22/2009 • 25 minutes
141 – Amorempausa
O podcast da semana trata de um tema que é tabu: sexo e velhice. Partindo de um texto do Dr. Eliezer Berenstein que em vez de reposição hormonal defende a reposição amornal, o programa traz algumas visões interessantes sobre o impacto da menopausa e da andropausa em quem envelhece. Ou seja, em todos nós. Músicas
5/14/2009 • 25 minutes
140 – Internetando
David Siegel, consultor de internet estadunidense disse que “É preciso parar de encarar a internet como uma rede de computadores. Ela é uma rede de pessoas”. Internet… Upload…Download…Twitter… podcasts… quando é que você pensava que esses termos fariam parte de seu dia a dia, hein? A chegada da internet abriu um mundo de possibilidades. E
5/8/2009 • 25 minutes, 8 seconds
139 – Eme Pê Bê
O podcast da semana trata de MPB. A música popular brasileira. Tem um texto interessante de Ruy Castro que diz que MPB não é a mesma coisa que música popular brasileira. E depois tem uma tremenda provocação sobre a evolução da nossa música desde o século passado. Na trilha tem uma baita festa Maria Bethânia, Nana Caymmi, Gilberto Gil., Renato Motha e Patrícia Lobato, Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Tom Jobim, Roberto Carlos, Fagner, 14 Bis, Marisa Monte, Pixinguinha, Julinho Marasi e Gutemberg. Ah, e o Bonde do Tigrão! Apresentação de Luciano Pires.
4/30/2009 • 25 minutes, 1 second
138 – Os Pilares
O programa da semana trata mais uma vez daquelas coisas que causam profundos impactos em nossas vidas, mas que são deixadas de lado porque não dá para medir. As coisas ligadas às ciências humanas… E pra começar, vamos com Albert Einstein: “Nem tudo que pode ser contado, conta. E nem tudo que conta, pode ser
4/24/2009 • 25 minutes
137 – Quatro Anos (ao Vivo)
O podcast da semana reproduz o programa que foi ao ar ao vivo pela rádio Mundial de São Paulo no dia 17 de abril de 2009. Luciano Pires havia preparado um programa especial de comemoração do quarto aniversário do programa mas deu tudo errado e o arquivo com a trilha sonora não pode ser usado.
4/18/2009 • 25 minutes, 51 seconds
136 – Escutatória
O podcast da semana abre com uma frase de Plutarco : Se souberes ouvir, hás de tirar proveito até dos que falam mal. Vamos falar da arte de saber ouvir e de como você trata seus ouvidos física e intelectualmente. Você é daqueles que usa fones de ouvido com 120 decibéis? Na trilha sonora, um presente para seus ouvidos: Olivia Byington, Ceguinhas de Campina Grande., Ângela Maria, a pianista Asako Tamura, Charlie Brown Jr., Eunubio Queiroz, Dilermando Reis e Ana Moura. Apresentação de Luciano Pires.
4/9/2009 • 24 minutes, 54 seconds
135 – Lendas Urbanas
Você já ouviu falar na Loira do Banheiro? E no sujeito que teve os rins roubados? Relatos fantásticos de acontecimentos inusitados que nos chegam pela internet, sempre contados por alguém que conhece a prima do irmão da empregada do vizinho do cara que viu! São Lendas Urbanas, pequenas estórias que ensinam muito… Músicas no programa
4/3/2009 • 25 minutes
134 – Disco Voador (ao Vivo)
O podcast da semana é a reprodução do programa que vai ao ar ao vivo pela Rádio Mundial FM (95.7) de São Paulo. O tema são os discos voadores, com uma explicação da origem do termo e a participação de ouvintes que falam de sua reação ao ver um disco voador. Você não acredita? Escuta
3/28/2009 • 26 minutes, 25 seconds
133 – Política, Paixão e Casamento
Como diz Rubem Alves: “Quando a gente vê São Jorge e o dragão estabelecendo alianças é porque eles abandonaram seus sonhos.” O podcast da semana fala de paixões e compara o desafio da convivência no casamento com a escolha dos partidos políticos pelos eleitores. Tá divertido… Músicas no programa – Amigo urso – Moreira da
3/20/2009 • 25 minutes
132 – Referências
Foi o poeta alemão Friedrich Hoebbel quem disse que: “também existem espelhos nos quais podemos ver o que nos falta” O podcast da semana trata desses espelhos: nossas referências, que hoje são confundidas com celebridades produzidas por planos comerciais. Muito longe do que precisamos para definir nosso norte moral e ético. Músicas no programa –
3/12/2009 • 25 minutes, 1 second
131 – Manual da Mulher
O podcast da semana é machista. Tem a pretensão de ser um manual para ensinar os brucutus a entender como as mulheres funcionam. Trata até mesmo da temida TPM. E tem até aquele famoso poema de Carlos Drummond de Andrade que trata de bundas… Músicas no programa – Risada da Chiquinha – Jair Pimental, Tesão
3/6/2009 • 25 minutes, 1 second
130 – Ensaio sobre a cegueira
Num mundo onde a inclusão das pessoas com necessidades especiais é assunto importante, que tal fazer um exercício emocionante? Se você fosse cego desde nascer e tivesse a chance de enxergar por apenas três dias, o que você faria? Um texto de Hellen Keller nos levará por uma viagem de descoberta que nos alerta sobre como vemos muito e enxergamos pouco. Na trilha sonora Ceumar, Banda Suburbana Brasil, Carlos Malta, Ceguinhas de Campina Grande, Ivan Lins e o Pessoal do Ceará Apresentação de Luciano Pires.
2/27/2009 • 25 minutes
129 – Brincante
O podcast da semana apresenta um artista completo: o pernambucano Antonio Nóbrega. A partir da experiência emocionante de assistir em Recife ao show de encerramento do projeto NOVE DE FREVEREIRO, Luciano Pires apresenta a obra de um artista que nos enche do orgulho de ser brasileiro. Vivendo na cidade de São Paulo há vinte e
2/20/2009 • 25 minutes
128 – Iscas Culinárias
128 Iscas culinárias - Publicado em 13/02/2009
Comida para ser comida, comida pra quem gosta de comida! O podcast da semana trata de comida e é baseado no primeiro livro da Café Brasil Editorial: as Iscas Culinárias. Na verdade o programa é um jabá pra tentar te vender o livro. Mas ficou uma delicia. Na trilha tem o Tex Quarteto, Frenéticas, Brazilian Gengis Khan, a Turma do Balão Mágico, Zé da Velha e Silvério Pontes, Banda Mantiqueira, Vésper Vocal, Tião Carreiro e Paraíso, Cauby Peixoto e o Titãs… Que pratão hein?
A fome é a mãe da saúde. Hipócrates
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/128-iscas-culinarias/
2/13/2009 • 25 minutes, 3 seconds
127 – Egoísmo Esclarecido
O podcast da semana trata do nosso jeitão de ser. Um jeitão meio esculachado que explica grande parte de nossas mazelas. E um texto de João Mellão Neto faz uma comparação com o egoísmo esclarecido que rege a sociedade estadunidense. Músicas no programa – Num pode ser – André Abujamra, Meu erro – Herbert Vianna,
2/6/2009 • 25 minutes, 2 seconds
126 – Ser Diferente
Todo mundo defende os portadores de deficiências físicas. Até que um deles apareça em sua casa, em seu trabalho em sua vida. Então descobrimos que as pessoas não querem se relacionar com eles. Querem se livrar deles. É esse o tema incômodo do podcast da semana. Teremos Teresa Costa dAmaral, Ana Paula Crosara de Resende, o poeta português J.Carlos, Antonio Adolfo, Manuel Francisco Costa, Abel Ferreira, Arthur Moreira Lima e o conjunto Época de Ouro, Paulo Autran, Eliane Elias, Sergio Sá, MPB4, Sérgio Mendes e Roberto Carlos. Num programa que trata de algo muito sério. Apresentação de Luciano Pires.
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/ser-diferente/
1/30/2009 • 25 minutes
125 – Iso Sim
Se eu quiser exercer medicina, não posso. Preciso do diploma, depois de sete anos de estudo. Se eu quiser advogar, não posso. Preciso de diploma e exame da Ordem dos Advogados. Se eu quiser “engenheirar”, não posso. Preciso do diploma de engenheiro. Se eu quiser ser gari, não posso. Tenho que ter diplomas básicos e
1/23/2009 • 25 minutes
124 – Boas Novas
O podcast da semana pode ser resumido numa frase de Sydney Harris, jornalista e escritor inglês: “Quando escuto alguém suspirar: ‘A vida é dura’; eu sempre fico tentando a perguntar: ‘Comparado a quê?” Vamos refletir sobre como a mídia faz nossa cabeça com os tais “noticiários fortes” que transformam o Brasil num lugar horrível. Será
1/16/2009 • 25 minutes
123 – Inobviedades
O podcast da semana fala da crise. A tal da crise que, essa sim, vai acabar com o mundo. Pelo menos até chegar a próxima que será pior, não é? Fala a verdade, você viu alguma vez o Brasil sem crise? Pois é. A partir de um texto que a agência de propaganda F Nazca publicou num anúncio, vamos tratar do jeito positivo de ver a crise, saindo do óbvio. Sendo Inóbvio. Na trilha sonora teremos Fred Menendez, Orlando Silva, Elis Regina, Beto Guedes, Almir Sater, Tom Jobim e Antônio Nóbrega. Com um time desses não tem crise, né? Apresentação de Luciano Pires.
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/inobviedades/
1/9/2009 • 25 minutes
122 – Funk dos Burrão – O Retorno
O primeiro podcast de 2009 é outro videocast: FUNK DOS BURRÃO O RETORNO. Você vai aprender a ORAÇÃO AO POCOTÓ como antídoto para o emburrecimento que toma conta do Brasil. Você acha que o Brasil está ficando burro? RESISTA!
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/funk-dos-burrao-o-retorno/
1/2/2009 • 2 minutes, 19 seconds
121 – Funk dos Burrão
O podcast de hoje é um videocast com o FUNK DOS BURRÃO outro daqueles manifestos feitos para navegar pela internet como um vírus, tratando da baixaria que ocupa espaço na mídia nacional. Você acha que o Brasil está ficando burro? RESISTA!!
12/26/2008 • 1 minute, 40 seconds
120 – A Vendetta
Você tem celular? Já teve que ligar para a operadora para tratar de algum problema? Foi maltratado, ignorado, enganado e humilhado? Você não está só No Podcast da semana vamos tratar da vingança contra os tais SACS - Serviços de Atendimento aos Clientes que são uma tortura. Um caso com a TIM ilustra o episódio que tem trilha sonora com Lobão, Marina Lima, Rolando Boldrin com Daniel, Arnaldo Antunes e Os Incríveis. Que tal? Direção e apresentação de Luciano Pires.
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/a-vendetta/
12/19/2008 • 24 minutes, 55 seconds
119 – Amadores Profissionais
Hoje vamos falar de gente que ama o que faz. Você ama o que faz? Uma história envolvendo o guitarrista de blues Nuno Mindelis e o craque de futebol Mario Sérgio é o pano de fundo para uma reflexão sobre aqueles artistas que amam o que fazem e assim saem da midia. Criam arte. De um modo como só os amadores profissionais conseguem. A trilha sonora esta uma delícia com o blues de Nuno Mindelis, Cassia Eller, Marisa Monte Gonzagco e Gonzaguinha, Gedão da Viola e Téo Azevedo e sabe quem? George Harrison. Só aqui, né? Apresentação de Luciano Pires.
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/amadores-profissionais/
12/12/2008 • 25 minutes
118 – O Eticômetro
Você se incomoda com os deslizes que vê por aí, hein? E não sabe o que fazer? Pois esse é o tema do nosso Café Brasil de hoje, baseado numa frase de Lyndon Johnson, 36º. Presidente do Estados Unidos: Fazer o que está certo não é o problema. O problema é saber o que está certo.
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/o-eticometro/
12/5/2008 • 25 minutes
117 – Falando de Corrupção
O programa desta semana continua batendo na tecla da corrupção. De onde vem? Como tudo começou? Estamos condenados a viver com ela? Uma pista está na frase da filósofa, romancista e ensaísta francesa Simone de Beauvoir: O mais escandaloso nos escândalos é que nos habituamos a eles. Affonso Romano de SantAnna e Bolívar Lamounier vão nos ajudar a destrinchar a questão. E na trilha sonora, Zé Côco do Riachão, Edson Cordeiro, Eliezer Setton, Antonio Nóbrega, Alceu Valença, Gedeão da Viola, Bule Bule e Téo Azevedo. Apresentação de Luciano Pires.
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/falando-de-corrupcao/
11/29/2008 • 25 minutes
116 – Volta por Cima
O podcast da semana é a remontagem de um programa que foi ao ar ao vivo e que volta com mais músicas e reflexões. Vamos falar de quem consegue levantar depois de cair, dando a volta por cima. Brasileiro adora isso. A trilha sonora é uma delicia, com Roberto Carlos, Adriana Calcanhoto, Noite Ilustrada, Trio Esperança com Milton Nascimento, Garoto, Originais do Samba, Carmen Costa e Henricão, Quintal Brasileiro e o maestro Manuel Tranquilino Bastos. Apresentação de Luciano Pires. Se você gostar ou não deixe sua opinião na página do podcast.
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/volta-por-cima/
11/21/2008 • 25 minutes
115 – Bê com á Bêabá
O podcast da semana tem como ponto de partida a frase do âncora americano Dan Rather: Eu posso explicar isso para eles, mas eu não posso entender isso por eles. No programa tratamos de como os marqueteiros políticos nivelam os discursos de seus clientes por baixo, usando o linguajar pobre e caricato dos que consideram que o povo é ignorante. E falamos de educação com um texto do professor Rogério Gonçalvez a seus alunos. Na trilha sonora, Jackson do Pandeiro, Eliane Elias, Celso Fonseca, Ivo Meirelles, Aderbal Duarte, Cabeças No Ar, Luiz Tatit, Paulo Moura e Raphael Rabello. Apresentação Luciano Pires.
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/be-com-a-beaba/
11/14/2008 • 25 minutes
114 – Fragmentos da Corrupção
No programa da semana discutimos as raízes desse mal que assola o Brasil: a corrupção. Vamos tentar definir o que é a corrupção e falar dela com textos de Paulo Saab e citações a Eduardo Bueno. O poço é fundo, viu? E a responsabilidade sempre acaba no colo da gente. Na trilha sonora teremos Arnaldo Antunes, Mundo Livre S.A., Elza Soares, Chimpanzé Club Trio, Rodrigo Lessa, Flor de Abacate, Dicró, Rodrigo Torino Quinteto e Bezerra da Silva. Vale a pena ouvir. Apresentação de Luciano Pires.
11/6/2008 • 25 minutes
113 – Halloween (ao Vivo)
O podcast da semana reproduz o programa que foi ao ar ao vivo no dia 31 de Outubro de 2008, em pleno Halloween. Luciano Pires trata dessa festa que vai ocupando espaço no Brasil com bruxas, lobisomens e vampiros importados enquanto nossos seres assustadores - o saci, a mula-sem-cabeça, o curupira - vão aos poucos sendo esquecidos. Na trilha do programa tem Zé do Caixão, Keliton e Kledir, Luhli, Zé Ramalho, Dori Caymmi com Geraldo Casé e até Michael Jackson e Vincent Price. Apresentação de Luciano Pires.
11/3/2008 • 24 minutes, 53 seconds
112 – O Arranjador
O podcast da semana está uma delícia. Fala de um sujeito importante ao qual ninguém da bola: o arranjador. Um texto de Silvia de Lucca trata da função fundamental desse artista desconhecido. E mostramos ao longo do programa como um arranjo pode ser quase que uma recomposição da música. E olha só quem está na trilha sonora: Trio 3 D, Trio Esperança, Ivette Matos, Caetano Veloso, Peninha, Zeca Baleiro, Charlie Brown Junior, Fafá de Belém, Eliezer Setton, Reginaldo Frazatto, Rosa Passos e João Bosco. Que time, hein? Apresentação de Luciano Pires.
10/24/2008 • 25 minutes
111 – Confiando
O programa de hoje vai tratar de confiança, de desconfiança e fé. Parte de uma frase provocativa de Carlos Drummond de Andrade: A confiança é um ato de fé, e esta dispensa o raciocínio. Pense bem, em quem ou no que você confia hoje em dia? Tá difícil, né? Na trilha sonora teremos Elis Regina, Jorge Mautner, Nelson Ayres, Toninho Ferragutti, Ulisses Rocha, Marcio Greyck, Tavinho Moura, Flavio Venturini, Dona Ivone Lara e Santanna o Cantador. Fala verdade, onde mais você ouve uma mistura dessas? Apresentação de Luciano Pires.
10/17/2008 • 25 minutes
110 – Preparados para Perder
O podcast da semana tem um título sugestivo: Preparados para perder. Tratará dessa espécie de maldição brasileira: o eterno conformismo em ser segundo ou terceiro, nunca o primeiro. O pano de fundo são as Olimpíadas e o processo educacional brasileiro, com um texto provocativo de Gustavo Ioshpe. Na trilha sonora temos Chico Buarque e Mestre Marçal, Edvaldo Santana, Ivo Meirelles, Água na Moringa, Rogério Caetano, Duo Quase Acústico e Tim Maia. Prepare-se para ganhar. Apresentação de Luciano Pires.
10/10/2008 • 25 minutes
109 – Tangíveis e Intangíveis
O programa de hoje vai tratar de coisas que não dão pra contar. Inspirado por Albert Einstein que um dia disse que nem tudo que pode ser contado, conta. E nem tudo que conta pode ser contado. Vamos discutir como as estatísticas são utilizadas para manipular a opinião pública, concluindo que estatística é como rúcula: só é boa de engolir quando bem acompanhada. Na trilha sonora temos Trio Esperança, Luiz Melodia, Marry Martim, Alvarenga e Ranchinho, Blitz e João Nogueira. Aquelas coisas que você só escuta aqui, sabe? Apresentação de Luciano Pires.
10/3/2008 • 25 minutes
108 – Pobreza e Riqueza
O podcast da semana vai dar o que falar Trato de Riqueza e Pobreza e utilizei um texto de João Luiz Mauad que vai despertar a ira dos esquerdopatas. O programa pode ser resumido numa frase do filósofo chinês Confúcio: Se um país é regido pelos princípios da razão, a pobreza e a miséria são objeto de vergonha. Se um país não é regido pelos princípios da razão, a riqueza e as honras são objeto de vergonha. Na trilha sonora temos Almir Sater, Caximbinho e Geraldo Mouzinho, Aderbal Duarte, Grupo IRA!, Zé Luiz do Império Serrano, Sérgio Cassiano e Billy Fontana Ou será Moacyr Franco? Apresentação Luciano Pires.
9/26/2008 • 25 minutes
107 – Filosofando
O podcast da semana vai de filosofia. Um curioso texto de André Camargo utiliza o exemplo de sua gata Preta para falar do acordar. Depois entramos com ninguém menos que o filósofo Sócrates, aquele que inspirou Lula a dizer Só sei que nada sei.. Pena que Lula não entendeu o filósofo Ao longo do programa descrevemos inclusive como foi a famosa cena do envenenamento por cicuta. Chega a ser emocionante. Na trilha temos Marina de la Riva, Milton Nascimento com Samuel Rosa, Nelson Ayres com Ulisses Rocha e Toninho Ferragutti, Augusto Martins, Divina Caffé e Caetano Veloso cantando Monsueto. Apresentação de Luciano Pires.
9/19/2008 • 25 minutes
106 – Pinguinho de Gente
O programa da semana é emocionante. Conta a história de Charles da Flauta, um talentoso menino que entre os 12 e 14 anos de idade maravilhou quem andava pelo centro de São Paulo com sua flauta mágica, interpretando clássicos de Pixinguinha, Waldyr Azevedo, Jacob do Bandolin e tantos mestres do chorinho. Charles tinha um futuro brilhante que o envolvimento com as drogas destruiu. Agora ele tem uma nova chance Será que vai conseguir? Você vai se emocionar ao ouvir Charles demonstrar seu talento ao longo do programa. Apresentação de Luciano Pires.
9/12/2008 • 25 minutes
105 – Mudança e Mesmice
O escritor estadunidense Elbert Hubbard disse: O mundo anda mudando tão rápido que aquele que diz que alguma coisa não pode ser feita é geralmente interrompido por alguém fazendo essa coisa. Mundança e mesmice é o tema deste programa que aproveita um texto de Suely Pavan para provocar algumas reflexões. Uma poesia de Edson Marques completa o serviço. Na trilha sonora temos YoYo Ma com Heitor Villa Lobos, Caetano Veloso, Reginaldo Frazatto, Nuno Mindelis, Celso Fonseca, e Taiguara. Apresentação de Luciano Pires.
9/10/2008 • 25 minutes
104 – Volta por Cima (ao Vivo)
O programa de hoje foi ao ar ao vivo no dia 29 de agosto de 2008 pela Rádio Mundial em São Paulo. E pode ser resumido numa frase de Henry Ford: Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam. Aproveitando a inspiração da Olimpíada de Pequim Luciano Pires fala de gente que consegue cair e levantar-se. O exemplo de nossa saltadora Mauren Maggi é utilizado para estimular ouvintes a contar suas histórias de superação. Na trilha sonora Roberto Carlos, Adriana Calcanhoto, Edvaldo Santana, Carmen Costa com Henricão, Maria Bethânia e o maestro Manuel Tranqüilino Bastos. Apresentação de Luciano Pires.
9/2/2008 • 24 minutes, 50 seconds
103 – Homens e Mulheres
O programa de hoje trata das diferenças entre homens e mulheres. E abre com uma frase deliciosa de Carlos Drummond de Andrade: Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer. Um program bem humorado, que tem até piada Afinal não existe outra forma de tratar das diferenças entre machos e fêmeas, não é? Na trilha sonora temos Caetano Veloso, Batista e Convidados, Ciro Monteiro, Cesar Brito, Emilio Santiago, Gereba, Grupo Flor de Abacate, Antonio Nóbrega, Luciana Pires Bichuette e Zé da Velha e Silvério Pontes. Ta bom assim ou quer mais? Apresentação de Luciano Pires.
8/25/2008 • 25 minutes
102 – Conhecimento
Alguém um dia disse que o conhecimento não pode nos fazer a todos líderes, mas pode ajudar a decidir que líder seguir. Nunca o homem teve tanta informação à disposição. E o maior problema que enfrentamos hoje em dia é escolher a informação certa. É disso que o podcast da semana trata. De informação e conhecimento. A gente faz uma confusão danada com eles, como bem disse o astrônomo estadunidense Cliff Stoll: Dado não é informação, informação não é conhecimento. Conhecimento não é sabedoria. E o programa tem umas visitas importantes: Karl Popper, Canamaré, Gutemberg Guarabyra, Trovadores Urbanos, Divina Caffé, Alexandre Possendoro, Silas Correa Leite e Demônios da Garoa. Apresentação de Luciano Pires.
8/18/2008 • 25 minutes
101 – Voto em Quem?
Político profissional não tem medo do escuro. Tem medo é da claridade E daí, você também não confia em políticos? Está preocupado com eleições e com o destino de seu voto? Este programa vai tratar desse assunto, falando de como votamos em imagens e o que podemos fazer para escolher direito nossos representantes. Com textos de Paulo Saab e Sócrates Nolasco, e trilha sonora daquelas: Juca Chaves, Antonio Adolfo, Bezerra da Silva, Nouvelle Cuisine, Crikka Amorin e Zé Nogueira. Direção e apresentação de Luciano Pires.
8/11/2008 • 25 minutes
100 – Gastando o Tempo
Este programa traz uma frase do genial Millôr Fernandes: Quem mata o tempo não é assassino, é suicida. Vamos mais uma vez falar do tempo, de como você gasta seu tempo. Aproveita cada segunda ou joga um pouco da vida fora? Até Fernando Pessoa, na pele de Álvaro de Campos dá seus pitacos Na trilha sonora aquela festa de sempre: Naldo Luiz com o Professor Pereirinha, Os Mutantes, Paulo Moura, Gilberto Gil, José Afonso lá de Portugal, Nana Caymmi, Cazuza e Silvilí Fala verdade. Só aqui, né? Apresentação de Luciano Pires.
8/4/2008 • 25 minutes
099 – A Crítica
O programa de hoje vai falar de algo que amamos: criticar. Como é que fazemos e como é que aceitamos? Já disse o escritor estadunidense Norman Vincent Peale que o mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica. Vamos falar sobre críticas, sobre o poder que elas têm e sobre como as fazemos. Você vê o mundo com um olhar crítico ou criativo? Pois é Na trilha sonora temos Luiz Melodia, Hyldon, Lucinha Lins, Titãs com Rita Lee, o trio argentino Melero, Miguez, Iovino, Roberto Carlos e Simone com Sueli Costa. É mole?
7/28/2008 • 25 minutes
098 – Resignando
O podcast de hoje traz uma frase provocativa do escritor francês Honoré de Balzac: a resignação é um suicídio cotidiano. Queremos saber se o brasileiro é acomodado. Se conforma-se com suas mazelas. Não está nem aí com os que o tratam como gado? Não sei, viu? Eu não sou assim. Você é assim? Acostumado a dizer que ah, o Brasil sempre foi assim, não vai mudar. Isso chama-se conformismo e talvez seja o maior mal que assola o Brasil. Para a trilha sonora fomos buscar as raízes de quem vem do interior, olha só: Tonico e Tinoco, Tião Carreiro e Pardinho, Pena Branca e Xavantinho, Sérgio Reis, Gedeão da Viola e Téo Azevedo, Mauro Senise e Inezita Barroso. Apresentação de Luciano Pires.
7/21/2008 • 25 minutes
097 – Pequenas Vigarices
Originalidade é a arte de ocultar as fontes, já dizia o inventor Benjamin Franklin. O podcast de hoje vai falar de umas certas vigarices, de gente que usa a internet para se apoderar do trabalho dos outros, assumindo autoria ou mudando os nomes dos autores. Luciano Pires virou Arnaldo Jabor numa dessas. A gauchada vai adorar a primeira história Na trilha sonora temos Máclein, Marcos Valle, Antonio Farinaci, Caetano Veloso, Edson Cordeiro, Wilson Paim, Kleiton e Kledir e Aracy de Almeida Pode? Apresentação de Luciano Pires.
7/14/2008 • 25 minutes
096 – Gravado na Alma
O podcast abre com uma frase de Paul Valéry: O que separa a alma do corpo não é a morte, é a vida. Vamos partir de algumas experiências pessoais para falar de nossas almas, das coisas que ficam nelas gravadas. E até de abraços vamos falar! Um texto de Tom Coelho e poesias de Adilson Luiz Gonçalves e Nelia nos fazem refletir a respeito. Na trilha sonora temos Renato Piau, Milton Nascimento e Gilberto Gil, Zélia Duncan, Ed Motta, Eliezer Setton, Gereba, Jota Morais e Olívia Byington. Uma festa que faz bem pra alma. Apresentação de Luciano Pires.
7/9/2008 • 25 minutes
095 – O Homem Velho
O podcast de hoje abre com o filósofo chinês Confúcio que um dia disse assim Quem, revendo o antigo, aprende o novo, pode ser considerado mestre. O programa vai tratar de reminiscências, daquelas coisas que a gente começa a ter em quantidade quando fica mais velho, sabe? Até um velhinho muito simpático, Mário Quintada, dá o ar da graça. Na trilha, Jessier Quirino, Caetano Veloso, Cesar Brito, Trio Carapiá, Sérgio Reis, Luciana Rabelo, Gerli e Haroldo Goldfarb e Mário Quintana. É mole? Apresentação Luciano Pires.
6/30/2008 • 25 minutes
094 – Bons Amigos
Vamos falar de amizades outra vez? Muita gente já tratou de amizade. Alguém já disse que: Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure sempre . Na trilha sonora temos Raimundo Fagner, Emilio Santiago com João Nogueira, Moreira da Silva, Marcio Greik, Teca e Ricardo se sabe quem? Vanusa! Apresentação de Luciano Pires.
6/23/2008 • 25 minutes
093 – Sexta-feira 13 (ao Vivo)
O podcast de hoje é a transcrição do programa que foi ao ar na sexta feira, 13 de junho de 2008. Sexta feira 13, dia do gato preto, dia do azar. Vamos falar um pouco desse dia estranho e das superstições que todos temos. Os ouvintes participaram contando de suas manias e superstições. Na trilha sonora, Alvarenga e Ranchinho, Marisa Monte, João Nogueira, Almôndegas , Zeca Pagodinho e Almir Guineto. Além de uns grilos, sapos e gatos, é claro. Apresentação de Luciano Pires.
6/16/2008 • 26 minutes, 2 seconds
092 – O que é você?
O Podcast da semana parte de um texto de André Camargo para discutir O que é você?. Você é a roupa que você veste? As palavras que diz? Você é seu corpo? O quê é você? Um papo cabeça gostoso de se ter, que parte da provocação do escritor português Geraldo Eustáquio: Quando eu me pergunto quem sou eu, sou o que pergunta ou o que não sabe a resposta? Na trilha sonora vamos de Ana Carolina, Carlos do Carmo, Naná Vasconcelos, Karnak, Maria Bethânia, Gianluca Grignioni e José Augusto! É a salada sonora do Café Brasil. Apresentação de Luciano Pires
6/9/2008 • 25 minutes
091 – A Fábrica de Idiotas
O podcast da semana pode ser resumido na frase do escritor estadunidense Kevin Koffler: A educação é a arma mais letal de alienação e subversão social, quando em mãos de quem não a possui, efetivamente. Vamos falar dos cuidados que devemos ter com certos mestres que estão doutrinando os alunos, impondo sua visão política e ideológica e manipulando a visão que nossos estudantes têm do mundo e transformando as escolas em verdadeiras fábricas de idiotas. Isso deveria ser crime! E é disso que vamos tratar. A trilha sonora tem Trio Marayá, Belchior, Divina Caffé, Chico Buarque, Rogério Caetano e Zé Carreiro e Carreirinho. Que salada, né? Apresentação de Luciano Pires
6/3/2008 • 25 minutes
090 – Melô da Eleição
Nas eleições de 2006 lançamos a MELÔ DA ELEIÇÃO que mais uma vez tratava da necessidade de valorização do voto. Apesar dos resultados daquelas eleições a Melô continua válida. A música é um clássico africano de 1939 chamado Mbube, de Solomon Linda, que foi adaptado e transformou-se em The Lion Sleeps Tonight, um grande sucesso do grupo The Tokens em 1961. A versão que você vai baixar é a hard, com um sonoro palavrão bem audível
5/26/2008 • 2 minutes, 37 seconds
089 – Terceiro Ano (ao Vivo)
Este programa foi ao ar pela rádio Mundial no dia 17 de maio de 2008, quando o Café Brasil comemorava três anos de existência. Centrado na história da música Parabéns a Você e da criação de sua versão para português pela pindamonhangabense Bertha Celeste Homem de Mello, Luciano Pires recebe ligações dos ouvintes que celebram a alegria de permanecer mais de 1000 dias trabalhando para despocotizar o Brasil. Na trilha sonora tem os Parabéns a Você em diversas versões, tem Teixeirinha, Batista e Convidados, Grupo Flor de Abacate e até Marilyn Monroe com o presidente Kennedy. Aquelas locuras que você só ouve aqui.
5/19/2008 • 24 minutes, 29 seconds
088 – Faça Valer o Voto
Faça um político trabalhar: não o reeleja! Neste programa vamos tratar de algo valioso: o voto. Urna não é lixeira, pô. Faça valer o seu voto. Com um texto de Paulo Saab e outro de Frei Betto (quem diria?) faremos uma reflexão sobre a oportunidade que temos de influenciar na escolha dos que vão nos dirigir. Tem gente que prefere deixar que outros escolham Eu não. E você? Na trilha sonora, outra daquelas festas: Bezerra da Silva, Os Incríveis, Almir Sater com Sérgio Reis, Jessier Quirino, Renato Piau, David Costa e Martinho da Vila. Apresentação de Luciano Pires.
5/12/2008 • 25 minutes
087 – A Via Láctea
O programa abre com uma frase de Henri Amiel: O sonho é o domingo do pensamento. Vamos mais uma vez tratar de sonhos, a partir de uma história real envolvendo um astrônomo frustrado Até poesia de mexicano tem no programa! Depois vem a carta de uma leitora/ouvinte que conta seus planos de mudar a educação no Brasil, mesmo sendo de origem humilde, da escola pública. Geórgia é o nome dela. Ah, como o Brasil precisa de Geórgias Na trilha sonora, muitas surpresas: o grupo português Cabeças no Ar, Jessier Quirino, Flavio Guimarães, Celly Campelo, Orquestra Pé de Moleque, Maria Rita Mariano, Ezra Cristina com Sóstenes Lima e Dilermando Reis.
5/5/2008 • 25 minutes
086 – Pobrismo e Riquismo
O Brasil vive um surto de pobrismo. Basta ser pobrinho para ter todos os defeitos perdoados. E de outro lado, temos o riquismo. É sobre isso que o programa de hoje tratará. Na trilha sonora, Martinho da Vila, Rodrigo Lessa, Grupo Flor de Abacate, Leo Jaime, Renato Russo, Taiguara, Angela Maria com Chico Buarque e o Rappa. Pode? Só aqui, né? Apresentação de Luciano Pires.
4/28/2008 • 25 minutes
085 – O Terceiro
O programa da semana trata de terceirização. Ou de outsourcing se você preferir um novo nome para uma velha prática. Se você já foi maltratado pelos sistemas de atendimento pós venda de grandes empresas, sabe do que estamos falando. É possível terceirizar o tesão necessário para atender bem os clientes? E um texto de Maristela Moura vai discurtir se existe trabalho sem crachá. Na trilha sonora, vários presentes: Leno e Lilian, a dupla Ouro e Prata, Almôndegas, Walter Franco, Sulino e Marrueiro e Língua de Trapo. Apresentação de Luciano Pires.
4/21/2008 • 24 minutes, 54 seconds
084 – Nutritivo
Tempo é vida! E o que é que você faz com o tempo de vida das outras pessoas, quando esse tempo está em suas mãos? O programa da semana abre com uma frase de Mahatma Gandhi: Você precisa ser a mudança que você quer no mundo. Nele retomamos o tema da Gente Nutritiva, desta vez propondo alguns exercícios para você saber se é ou não nutritivo. Na trilha sonora temos Lucio Sherman, Elba Ramalho com Dominguinhos, Paulinho da Viola, Bid, Ricardo Herz e Crikka Amorin. Apresentaão de Luciano Pires.
4/15/2008 • 25 minutes
083 – Reagindo
Você acha que o Brasil está ficando burro? Então RESISTA! O programa da semana fala de resistência, de participação, de mobilização. Com um texto de Paulo Saab, fala de como sair da letargia para ação efetiva. Afinal, você pode não perceber mas os tortos são minoria Afinal, como disse a escritora Barbara Johnson A dor é inevitável. Mas o sofrimento é opcional. Na trilha sonora, olha só: Novos Baianos, Elza Soares, Odair José, Moreira da Silva, Juca Chaves e Trio Carapiá. Apresentação de Luciano Pires.
4/7/2008 • 25 minutes
082 – Sonhos Adiados
Este programa trata de sonhos, de talentos, de escolhas. A partir de um texto recebido de um amigo, que depois de passar a maior parte da vida escrevendo, decide aos 62 anos desistir diante das dificuldades de publicar, ser remunerado e reconhecido como escritor. Meu amigo, Minás, decide jogar a toalha. Foi o bastante para uma reflexão sobre os sonhos que deixamos para trás e nossa capacidade de retomá-los mais adiante. A trilha sonora é poética. Tem Tom Jobim e Ritchie cantando Fernando Pessoa; Paulo Autran declamando Carlos Drummond de Andrade; Ney Matogrosso cantando Cazuza; Dominguinhos e Mozar Terra interpretando Waldir Azevedo; Altamiro Carrilho e Carlos Poyares tocando Pixinguinha e Rodger Rogério e o Pessoal do Ceará. Onde mais você ouve algo assim? Apresentação de Luciano Pires.
3/31/2008 • 25 minutes
081 – Melô do Pocotó
A primeira Melô da série, a MELÔ DO POCOTÓ, foi lançada em 2004 e se transformou na música de abertura do programa Café Brasil. Além desta existem a Melô do Congresso, Funk dos Burrão, Melô do Mensalão e Melô da Eleição e um Making Of imperdível que mostra os manipuladores dos bonecos em ação.
3/24/2008 • 3 minutes, 23 seconds
080 – As Entrouxadoras
Cansado de ser enrolado? Feito de trouxa? O programa de hoje está resumido numa frase do escritor espanhol Francisco Quevedo: Quem não tem intenção de cumprir, é sempre magnânimo nas promessas. Vamos falar de como somos feitos de trouxas por políticos, por empresários, por aqueles que abusam de nossa boa vontade. E você vai conhecer a Melo do Congresso, que deve ser cantada em anos de eleição. A trilha sonora tem Ricardo Herz, Jorge Simas, Luiz Melodia, Alceu Valença, Trio Carapiá, Andrea Pinheiro e o grupo Galo Preto e Alcides Gerardi. Cansado de ser feito de trouxa? Resista! Apresentação de Luciano Pires.
3/17/2008 • 25 minutes
079 – Melô do Congresso
O Café Brasil apresenta com orgulho seu novo lançamento: a Melô do Congresso. Baseada na música Felicidade, de Lupiscínio Rodrigues, com letra de Junior Poli, Labi Mendonça e Luciano Pires, e arranjos e interpretação de Sérgio Sá, a Melô do Congresso vai direto ao ponto:
3/13/2008 • 1 minute, 51 seconds
078 – O Elogio da Ignorância
Este programa está forte Começa com Galieu Galilei que um dia disse: Nunca encontrei uma pessoa tão ignorante que não pudesse ter aprendido algo com sua ignorância. Um texto do historiador e escritor Jaime Pinsky discute o despropósito de se elogiar a ignorância no momento em que o que mais precisamos no Brasil é de cultura. Tem gente que vai achar que pegamos forte, mas é necessário. Falamos do conteúdo do rádio e da televisão e da garotada que não agüenta mais tanta porcaria. A trilha sonora, no entanto, compensa Vamos com o grupo português Cabeças no Ar, Heitor Villa Lobos, Paulo Ricardo, a banda gaúcha De Falla, Wagner Tiso e Elis Regina. E no final do programa uma surpresa com a música de Julinho Marassi e Guttemberg: Aos Meus Heróis. Apresentação de Luciano Pires.
3/10/2008 • 25 minutes
077 – Café Brasil bissexto (ao Vivo)
O podcast da semana reproduz o programa Café Brasil que foi ao ar ao vivo pela rádio Mundial no dia 29 de Fevereiro de 2008. E o tema não poderia ser outro: anos bissextos.
3/3/2008 • 27 minutes, 49 seconds
076 – Eu sei mas não devia
Este programa abre com um texto famoso de Marina Colasanti, que fala de como nos acostumamos e nos conformamos com as situações que a vida coloca à nossa frente no dia a dia, e deixamos de Viver. Também trata das dificuldades de conseguir veicular nas rádios comerciais um programa com conteúdo diferenciado. Na trilha sonora, outra festa daquelas que você só encontra no Café Brasil: 3 na Bossa, Antonio Adolfo, Itamar Assumpção, Raul Seixas, Diana Pequeno, Ivan Lins e os fantásticos Os Diagonais, formados pela banda que acompanhava Tim Maia no começo dos anos setenta. Apresentação de Luciano Pires.
2/25/2008 • 25 minutes
075 – Tempo, Tempo, Tempo, Tempo
Este programa tem como tema o tempo. Um texto de André Camargo discute como é difícil se não impossível definir aquilo que chamamos de tempo. De seu relógio de pulso até a física quântica, você vai refletir sobre algo que um dia Charles Darwin escreveu: o homem que tem coragem de desperdiçar uma hora de seu tempo, não descobriu o valor da vida. Na trilha sonora, Caetano Veloso, Maria Bethania, Amelinha, Lobão, Grupo Rumo com Noel Rosa, Clara Sverner, Cauby Peixoto, Nara Leão e até o Túnel do Tempo. Valorize seu tempo, ouça o Café Brasil. Apresentação de Luciano Pires.
2/18/2008 • 25 minutes
074 – Inspirando ou Chocando
O podcast da semana trata da inspiração e de como a mídia nos influencia nos dias de hoje. Em vez de inspirar, ela choca e assim agindo nos treina para que precisemos sempre de mais barulho, mais cores, mais ação, mais agitação, trocando o conteúdo pela forma. Na trilha sonora, Ivan Lins e Nó em Pingo DÁgua, Eduardo Dusek. Karnak, MPB4, Heitor Villa Lobos com Odair e Sergio Assad, Secos e Molhados, Alceu Valença e Erasmo Carlos. Onde mais, né? Apresentação de Luciano Pires.
2/11/2008 • 25 minutes
073 – As Rãs e o Poço
O podcast da semana traz uma estorinha deliciosa de autoria do mestre Rubem Alves. Ao contar as aventuras de rãs presas num poço ele trata de nossa capacidade de seguir pela vida sem enxergar o mundo em volta. Uma excelente oportunidade para você refletir sobre suas escolhas. A trilha sonora - deliciosa - tem Elba Ramalho cantando Chico Buarque, um baiano chamado Peri, Regina Sposito cantando Vander Lee, Rosa Passos, Tati e Heitor Villa Lobos. Fala verdade, onde mais você ouve algo assim? Apresentação de Luciano Pires.
2/6/2008 • 25 minutes
072 – São Paulo da Garoa
O podcast da semana homenageia São Paulo. Partindo de relatos de paulistas que lembram-se de alguns ícones da cidade, como Osmar Santos, Fiori Giglioti, Hélio Ribeiro e o incêndio do edifício Joelma, além dos motoboys e marronzinhos. O programa fala com carinho da cidade que é a mescla de todas as culturas. A trilha sonora traz o de sempre: gravações incomuns de gente conhecida e comuns de gente desconhecida. Adoniran Barbosa, Demônios da Garoa, Germano Matias, a banda paulistana 365, Pery Ribeiro, Jaime Alem e Alvarenga e Ranchinho. Se você ama São Paulo, não perca. Se odeia, não perca também! Apresentação de Luciano Pires.
1/28/2008 • 25 minutes
071 – O Homem Romântico
O podcast da semana é dedicado a Taiguara Chalar da Silva. Usamos Taiguara para falar do homem romântico, entremeando a história de um dos mais importantes compositores e cantores brasileiros com a definição desse elemento em extinção o homem romântico. O programa é uma viagem por um tempo em que os artistas enfrentavam a censura com criatividade. Na trilha sonora você ouvirá Hoje, Universo no teu corpo, Mudou e tantos outros sucessos de Taiguara. Pra quem conhece, será emocionante. Pra quem não conhece, uma surpresa. Apresentação de Luciano Pires.
1/21/2008 • 25 minutes
070 – Os Cagonautas
O podcast da semana dá a largada com uma frase do escritor e historiador inglês Thomas Fuller que é uma porrada: Quem tem medo de ti na tua presença, odeia-te na tua ausência. Vamos falar de medo. Ou melhor, de cagaço. Do cagaço que domina a maioria dos profissionais nas empresas de hoje. E vamos falar dos cagonautas, os formadores de cagões. Seu chefe pode ser um deles! Na trilha sonora, temos Orlando Silva, Teodoro e Sampaio, Cáio Márcio, Vander Lee, Sérgio Sampaio e Simone. Fala verdade Só no Café Brasil, não é? Apresentação de Luciano Pires.
1/14/2008 • 25 minutes
069 – Programa de Natal (ao Vivo)
Este programa foi ao ar ao vivo pela rádio Mundial no dia 21 de dezembro de 2007. O programa abre com uma frase deliciosa da escritora e humorista estadunidense Erma Bombeck: Nada é mais triste do que acordar numa manhã de Natal e não ser criança Com a participação por vezes emocionante - dos ouvintes, tenta lembrar qual foi seu natal inesquecível. Você teve um? Na trilha sonora de Natal, Os Titulares do Ritmo, João Gilberto, Agostinho dos Santos e Adoniran Barbosa. E até Machado de Assis comparece com seu Soneto de natal. É o seu Café Brasil comemorando o Natal! Apresentação de Luciano Pires.
1/7/2008 • 25 minutes, 36 seconds
068 – O outro Brasil que vem aí
O podcast da semana vai tratar do Brasil. No programa falamos de um Brasil que se encontra dividido e perguntamos quem se beneficia com isso. Você ouvirá um poema escrito por Gilberto Freyre em 1926 que tratava de um Brasil que poderia vir por aí. Quase cem anos depois, a leitura do poema serve direitinho para hoje. E uma música chamada A CARA DO BRASIL, de Vicente Barreto é uma crônica do Brasil de hoje. Tem também Carlos Drummond de Andrade, Legião Urbana. Ivan Lins, Danilo Moraes, Tião Carreiro e Pardinho Só no Café Brasil. Apresentação Luciano Pires.
12/17/2007 • 25 minutes
067 – A Ignorância Política
O podcast da semana trata da ignorância política. E para isso traz dois textos, um de Tassos Lycurgo que entendia a política quando era criança mas desaprendeu conforme cresceu. O outro texto é esclarecedor. Você já ficou cismado quando viu empresários saindo de reuniões com autoridades da República e elogiando tudo, embora privadamente metam o pau no governo? Pois é, Paulo Saab esclarece o tema. E tem ainda Carlos Drummond de Andrade falando de Brasil. Na trilha sonora, o delicioso balanço de Luciano Salvador Bahia com Elza Soares, Reginaldo Frazzatto e sabe quem? Roberto Carlos Apresentação de Luciano Pires.
12/10/2007 • 24 minutes, 55 seconds
066 – Quem é Você?
O podcast da semana quer saber quem é você. É mole? A partir de reflexões de Rubens Zaidan e Maristela Moura, a provocação está lançada. Será que dá para saber quem somos nós? Ou quando descobrirmos o mundo vai acabar? Não sabemos. Só sabemos que a reflexão é necessária. Uma poesia de Tere Penhabe discute VOCÊ, junto com frases deliciosas de Clarice Lispector e Aristóteles. Experimente. Na trilha sonora, Naná Vasconcelos, Diego Del Nero, Antonio Adolfo, Jamelão e Ernesto Nazareth.
12/3/2007 • 25 minutes
065 – Vergonha de ser Brasileiro (ao Vivo)
O podcast da semana trata de um tema espinhoso: a vergonha de ser brasileiro. O programa foi ao ar na Rádio Mundial no dia 23 de Novembro de 2007 e começa com uma suposta carta do craque Zé Roberto da Seleção Brasileira de Futebol, que após uma temporada no Santos decide voltar com a família para a Alemanha, por não suportar viver no Brasil. O programa conta com a participação de ouvintes que dão suas opiniões a respeito. Na trilha sonora, Heitor Villa Lobos por Daniel Baremboim, Ana Caolina, Quarteto em Cy e Antonio Nóbrega. Ouça e reflita: o que é que você sente pelo Brasil? Orgulho ou vergonha? Apresentação de Luciano Pires.
11/27/2007 • 27 minutes, 54 seconds
064 – Sim ou Não
Já alertava Willian James que Quando você tem que fazer uma escolha e não a faz, isso por si só já é uma escolha. E você, já fez a sua escolha? Esta edição do Café Brasil é dedicada às pessoas que não têm medo de assumir uma posição na vida. Que são capazes de se distanciar do grande rebanho e dar sonoros SIM e NÃO. Sim ao gosto individual! Sim ao risco! Sim ao meu melhor! Não ao conformismo! Não à zona de conforto! Não ao gosto da maioria! O pano de fundo é a história do Aquiles Priester, um amigo que tornou-se um dos maiores bateristas do mundo, a partir de uma escolha. A trilha sonora passa por Luiz Tatit, Angra, Marisa Monte e a inspiradora Metamorfose Ambulante de Raul Seixas. Apresentação de Luciano Pires.
11/20/2007 • 24 minutes, 58 seconds
063 – Letras da Minha Emoção
O Podcast da semana é uma homenagem a uma amiga, Leide Moreira. Por um grave problema de saúde, Leide perdeu os movimentos e hoje está presa a uma cama, entubada, tetraplégica e absolutamente consciente. O único movimento que restou a Leide foi o dos globos oculares. E é através deles, utilizando uma tabela engenhosa, que Leide comunica-se com o mundo. Através de poesias. Ouça essa história e emocione-se. Na trilha sonora o trio argentino Melero, Aberastegui e Iovino. E Clara Sverner interpretando Wolfgang Amadeus Mozart. Que luxo, não? Apresentação de Luciano Pires.
11/12/2007 • 25 minutes
062 – Saudade Dói
O podcast da semana é um Café Brasil cheio de nostalgia Uma edição toda dedicada a essa palavra linda: Saudade! Como dizia Elpídio dos Santos, o compositor preferido de Mazzaropi, A dor da saudade / Quem é que não tem / Olhando o passado / Quem é que não sente / Saudade de alguém Você também tem saudades? Então ouça a história da Branca de Neve vomitando no banheiro, das saudades de Miguel Falabella, Mario Quintana e de Rubem Alves! Pra cantar toda essa saudade, Beto Caletti, Trio Melero, Míguez e Iovino, a estrela do cinema Marlene Dietrich, Crikka Amorim e Amácio Mazzaropi. Só mesmo no Café Brasil, né? Apresentação de Luciano Pires.
11/5/2007 • 24 minutes, 58 seconds
061 – Asa Branca
Este programa é dedicado ao maior nome da música nordestina de todos os tempos. A saga do pernambucano Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, é relembrada desde seu nascimento (na zona rural de Exu) até a consagração na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Embalada por diversas versões do clássico Asa Branca, o Café Brasil traz detalhes menos conhecidos da biografia do Velho Lua, como a parceria musical com o advogado Humberto Teixeira. Na trilha, além do próprio Gonzagão, participam Gonzaguinha, Ney Matogrosso com Chitãozinho, Sérgio Sá, Elba Ramalho com Zé Ramalho, Paulo Eu quero é voltar lá pra Bahia Diniz e Quinteto Violado. Apresentação de Luciano Pires.
10/29/2007 • 24 minutes, 57 seconds
060 – Don Facundo (ao Vivo)
O podcast da semana reproduz o programa que foi ao ar pela rádio Mundial no dia 19 de Outubro de 2007, quando Luciano Pires tratou de um tema tenso: o assalto de que foi vítima alguns dias antes, quando um motoqueiro armado levou seu relógio, celular e lap top. Aproveitando para comentar o assalto a que o apresentador Luciano Huck foi vítima na mesma época, e toda a polêmica gerada pelo artigo que o apresentador publicou na Folha de São Paulo, queixando-se do assalto, Luciano convida os ouvintes para participar com suas opiniões. Foram tantas ligações que o programa acabou sendo reduzido a poucos textos e músicas. Mas vale a pena ao menos para provocar uma reflexão sobre o ocorrido e a atual situação da (in)segurança pública. Na trilha sonora, Chico Buarque, Eliezer Setton, Zizi Possi, Edivaldo Santana e acredite Dominó!
10/23/2007 • 27 minutes, 33 seconds
059 – Competência Espiritual
Você também é mais um que acha que o mundo está totalmente virado no avesso? Então essa edição do Café Brasil é pra você! Vem com muito papo cabeça, mas sem perder o humor e com os pés bem apoiados no chão. A conversa parte do texto Competência Espiritual, onde Maristela Moura nos deixa um alerta: precisamos mudar o olhar, apurar a observação, parar de reclamar e fazer algo que altere a vida infernal que se leva. Atitudes que requerem algo simples: estar acordado e desperto. E depois é Suely Pavan quem comparece com seu texto As Graças e as Brunas, que fala de mulherões. Mas um tipo de mulherão que não é o que você está pensando A trilha musical é uma surpresa. A atriz Victoria Abril, a preferida do diretor espanhol Pedro Almodóvar, interpretando grandes sucessos da MPB. Com um sotaque irresistível. Apresentação de Luciano Pires.
10/15/2007 • 25 minutes
058 – Quando o Morro Descer e Não for Carnaval
No dia em que eles descerem os morros do Rio, famintos e desnorteados, como soldados abandonados por seus generais, eles tomarão conta da cidade, da zona sul, e as classes médias e ricas serão prisioneiras de suas próprias avarezas e descuidos com os mais pobres. Será como um exército de centuriões romanos, de olhos arregalados, famélicos, entorpecidos e desesperados, tentando a última conquista antes da morte Quem disse isso foi o ex-ministro e economista Mario Henrique Simonsen, em 1986, já prevendo uma guerra civil não declarada. É esse o assunto do programa desta semana: as favelas e o problema social que se agrava a cada dia. O tema é pesado, e discutido em textos de Ruy Fabiano, Paulo Cesar Pinheiro e Engel Paschoal. E a trilha é de lascar: Tom Jobim, Caetano Veloso com João Gilberto, Bezerra da Silva, Miltinho com Elza Soares, Marcelo Lopes e Georges Moustaki e Andrea Bocceli. Apresentação de Luciano Pires.
10/9/2007 • 25 minutes
057 – Das vantagens de ser bobo
Nesta edição vamos falar de bobos, em alguns momentos concluindo que hoje em dia, não vale a pena ser esperto. Tem texto de Clarice Lispector e Rogério Gonçalvez. E no final a sabedoria de Carlos Drummond de Andrade: A educação visa melhorar a natureza do homem o que nem sempre é aceito pelo interessado. Na trilha sonora o brilho é de Almir Sater, grupo IRA!, os VIPS, Chico Saraiva, Luciano Salvador Bahia e Alcides Girardi.
10/1/2007 • 25 minutes
056 – Duas Espécies de Educação
O programa da semana começa com o fabulista grego Esopo, que um dia disse: Não se pode censurar os jovens preguiçosos, quando a responsável por eles serem assim é a educação dos seus pais. Vamos discutir em dois textos de Nailor Marques e Fernando Leão a agonia de alguns professores diante de alunos que não são exatamente o que eles esperavam que fossem e certos programas criados para medir o nível de nossa educação. A trilha sonora é aquele caleidoscópio que só o Café Brasil tem: Teixeirinha, Zeca Pagodinho, Paulo Amorim, Egberto Gismonti, Bezerra da Silva, Roberto Carlos e Tom Jobim. Apresentação de Luciano Pires.
9/24/2007 • 25 minutes
055 – Deixa a Vida me Levar
No programa desta semana vamos falar da vida que leva a gente ou da gente que leva a vida Faremos um monte de perguntas que são incômodas de responder: onde é que você está? Pra onde você vai? Onde você estará daqui a cinco anos? E um texto provocativo de Paulo Zappi imagina como seria a vida se você fosse um verme Na trilha sonora, outra daquelas saladas que só o Café Brasil tem: Raul Seixas, Richie, Yo-Yo Ma, Sérgio Vid com o Barão Vermelho e Matinália. Apresentação de Luciano Pires.
9/17/2007 • 25 minutes
054 – Limite da Tolerância
O programa da semana trata de um tema importante: a partir das reflexões sobre a queda do avião da TAM em julho de 2007, fala de como andamos no limite da tolerância. Cortes de custo a qualquer custo, tecnologia no limite, tolerância ideme o resultado são as tragédias. A trilha sonora é de gala: Arthur Moreira Lima, Abel Ferreira e o conjunto Época de Ouro. Radamés Gnatalli, Daniel Baremboim, Pixinguinha, Waldir Azevedo Apresentação de Luciano Pires.
9/10/2007 • 25 minutes
053 – Bem Humorado (ao Vivo)
O podcast da semana foi ao ar ao vivo no dia 31 de agosto de 2007 na rádio Mundial em São Paulo. Um programa focado no bom humor, falando da importância do riso, até mesmo para manter a saúde. Um texto de Silvia Helena Cardoso trata sobre o poder do riso, enquanto alguns ouvintes participam ao vivo. A trilha sonora têm pérolas de Zé Fidélis, Manézinho Araújo, Mamonas Assassinas e Joelho de Porco. E a dupla Bê e Thovem apresenta uma maravilha: Armário Embutido, com direito a reprise. Ouça e não role de rir se você for capaz. Apresentação de Luciano Pires.
9/3/2007 • 25 minutes, 32 seconds
052 – A Certeza da Ignorância
No programa da semana tratamos de ignorância, partindo de uma frase genial de um sujeito genial, Leonardo da Vinci: Quem pensa pouco erra muito. No programa falaremos do descaso do povo com a cultura, da ignorância dos que alimentam a certeza absoluta e da sapiência de quem sabe que o conhecimento mora nas dúvidas. Teremos textos de Olavo de Carvalho e Paulo Zappi, ambos polêmicos analistas que vêem o Brasil lá de fora. E a trilha sonora é pra ouvir de joelhos: Antonio Adolfo interpretando Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth. Uma delícia.
Para terminar, Leonardo Da Vinci: Quem pensa pouco, erra muito.
8/27/2007 • 25 minutes
051 – Loucos Essenciais
O programa da semana trata de loucura. Mas não de uma loucura qualquer. A loucura que queremos é aquela dos inconformistas, das pessoas que não jogam pelas regras e não respeitam o status quo. As pessoas que pensam que podem mudar o mundo e que acabam por fazê-lo. Textos e poesias vão tratar desses loucos essenciais. Na trilha sonora não poderiam faltar os Mutantes, com a Balada de um Louco. Mas tem também Elis Regina, Jamelão, um inacreditável Roberto Carlos cantando chá chá chá em 1961 e Astor Piazzola. E para terminar, um emocionante Moacyr Franco. Não acredita? Pois experimente. Apresentação de Luciano Pires.
8/20/2007 • 25 minutes
050 – Conectividade
Desta vez vamos falar de CONECTIVIDADE, que pode ser uma solução para o Brasil. Partindo de Esopo com seu a união faz a força, o programa discute a atuação de pequenos abnegados que estão mudando a vida das pessoas nas comunidades onde atuam. O programa propõe que essas pessoas e entidades comecem a se conectar. Só assim produziremos a revolução que interessa. Na trilha sonora, exemplos deliciosos de conectividade. Tom Jobim com Roberto Carlos. Carla Visi com Gilberto Gil. Gonzagão com Gonzaguinha. Silvia e Claudia Telles. Eugênia de Melo e Castro e Wagner Tiso. E Sivuca com a Orquestra Sinfônica de Recife. Apresentação de Luciano Pires.
8/13/2007 • 25 minutes
049 – Palavras
O podcast da semana trata de PALAVRAS. Vamos falar da influência de outras culturas no português brasileiro e também das palavras do ponto de vista dos poetas. Os portugueses Florbela Espanca e Alexandre O´Neill têm poemas seus no programa. E a trilha sonora é uma delícia, com Gonzaguinha, Cássia Eller e Zé Luis Mazziotti com uma versão jazzística imperdível de Tantas Palavras, de Chico Buarque. E também Jorge Simas com um chorinho sobre palavras. E no final, a cantora portuguesa Mariza com uma interpretação emocionante de Há palavras que nos beijam. Uma delícia. Uma festa. Apresentação de Luciano Pires.
8/6/2007 • 25 minutes
048 – Cansei (ao Vivo)
O programa desta vez foi gravado ao vivo no estúdio da rádio Mundial em São Paulo, ainda sob o impacto da queda do avião da TAM na cabeceira do aeroporto de Congonhas em julho de 2007. O texto vai tratar de um Brasil que não é o de nossos sonhos. Um Brasil torto, errado, mal feito e esculhambado, muito distante daquele que desejamos para nossos filhos. A trilha sonora tem Tim Maia, Gilberto Gil, Sivuca e Caetano Veloso com Dona Yvonne Lara. E o lançamento de uma campanha chamada CANSEI!, que quer que a indignação dos brasileiros se transforme em ação. E além disso, a participação dos ouvintes, com a riqueza da voz do povo. E você? Cansou? Apresentação de Luciano Pires.
7/31/2007 • 26 minutes, 4 seconds
047 – Blues Brasileiros
O podcast da semana vai relembrar o atentado às torres gêmeas naquele 11 de setembro fatídico. Vai falar do papel que a mídia teve como protagonista, ajudando a criar o maior atentado terrorista da história da humanidade. E com isso, vamos discutir um pouco sobre o medo da morte. Um texto de Rubem Alves fala de nosso medo de até mesmo falar da morte. Na trilha sonora, blues brasileiro. Temos Alceu Valença, Baby Consuelo (do Brasil), Nuno Mindelis, Cassia Eller e Renato Piau com um inacreditável Blues do Piauí, provando que brasileiro faz blues, sim senhor. Apresentação de Luciano Pires.
7/23/2007 • 24 minutes, 54 seconds
046 – Mentiras simbólicas
O programa da semana trata de mentiras. Mas de mentiras simbólicas que é a forma como os políticos definem a matéria prima com a qual trabalham. Mas não só os políticos. Também os marqueteiros que transformam arte em comércio. Um texto de Rubens Zaidan examina a questão do conteúdo da mídia, enquanto a trilha sonora explora Juca Chaves com suas modinhas críticas e deliciosas. Yo Yo Ma também comparece. E no final do programa um presente: Clio, uma cantora brasileira que você provavelmente não conhece, intepretando Inútil Paisagem de Tom Jobim, de um jeito que você vai adorar. Apresentação de Luciano Pires.
7/16/2007 • 25 minutes
045 – Vergonha
O programa da semana será um Café Brasil com vergonha no país dos sem-vergonha. Vamos falar da vergonha, sim. Um atributo que anda em falta, principalmente na cara daqueles senhores de Brasília. E vamos também falar de culpa. O Brasil tornou-se um país onde as pessoas não têm mais nem culpa nem vergonha. Uma poesia de Affonso Romano de Sant´Anna vai falar da mentira dos que não têm vergonha e Rubem Alves analisa a falta de vergonha daquela deputada que dançou no plenário, feliz com a absolvição de um colega. A trilha sonora é uma homenagem. A Pixinguinha. Uma delícia. E a versão de Carinhoso, tocada por Yo Yo Ma para encerrar o programa, é emocionante. Experimente.
7/10/2007 • 24 minutes, 55 seconds
044 – Música e Ditadura
Que tal um mergulhinho nas trevas? O podcast da semana trata de música e ditadura. Fala dos artistas que resistiram ao governo militar e tiveram suas músicas censuradas. Recria o discurso de Marcio Moreira Alves que foi o estopim para a promulgação do Ato Institucional Nr. 5. Na trilha sonora, documentos importantes. Chico cantando seu disfarce Julinho de Adelaide, Jorge Maravilha. MP4 com Betinho cantando O Bêbado e a equilibista. Chico e Caetano com a Bárbara censurada. Vandré. Uma gravação rara de Sérgio Sampaio aloprando com seu bloco na rua. E a Tropicália com aquele discurso famoso de Caetano Veloso no festival de MPB. Esse programa ficou bom de verdade. Experimente.
Acesso para o roteiro completo: http://www.portalcafebrasil.com.br/podcasts/musica-e-ditadura/
7/2/2007 • 25 minutes
043 – Festa Junina (ao Vivo)
O programa desta semana é diferente. É a reprodução do programa transmitido ao vivo pela Rádio Mundial em São Paulo no dia 22 de junho de 2007. Luciano Pires faz aniversário no dia 25 e aproveitou para comemorar abrindo o microfone para seus ouvintes. Um programa que fala de festas juninas, trazendo as origens dos festejos de São João, que acontecem pelo Brasil no mês de Junho. E ao longo do programa os ouvintes vão entrando no ar com suas mensagens. Na trilha sonora, Mario Zan, Jackson do Pandeiro, Luis Gonzaga e Eliezer Setton convidando a todos para o forró onde tem mulher bonita. Um programa diferente. Viva São João!
6/25/2007 • 24 minutes, 12 seconds
042 – Versões
Desta vez vamos viajar no tempo, trazendo algumas versões de músicas que foram sucessos lá fora e que foram convertidas para o português, de forma livre ou não. No texto, tratamos de fenômenos que transformam We are the world em Iardeour e I wonder if em wonderif e Rolling Stones em Rowlystones Você vai pirar quando ouvir Cabecinha no ombro, Superstar e Façamos, entre outras preciosidades. Na trilha sonora, Roberto Carlos, Os Incríveis, Sérgio Vid, Elza Soares com Chico Buarque, Dion & The Belmonts, Gianni Morandi, Paul Anka, Carlos Gonzaga, Ella Fitzgerald cantando Cole Porter e até um pedacinho de John Lennon. Apresentação de Luciano Pires.
6/18/2007 • 25 minutes
041 – Mosaicos
O podcast da semana trata de assuntos variados. E é Luciano Pires quem diz: Já me perguntaram o que eu pretendo com este programinha onde misturo Tom Jobim com Bartô Galeno e Villa Lobos com Racionais MC. Eu já respondi: quero provocar as pessoas. Trabalho este programa como se fosse um mosaico. Cacos que recolho aqui e ali e que monto depois, para meu deleite. E quem sabe o seu também.. A trilha sonora desta edição é uma viagem pela MPB, com Ceumar, Secos e Molhados, Emilio Santiago e Joyce cantando Chico Buarque, Victória Nasser com Sérgio Sá, e Elza Soares. Um mosaico desses, só no Café Brasil, né?
6/11/2007 • 25 minutes
040 – Portugal dos Cravos
No podcast da semana, Luciano Pires busca suas raízes em Portugal. E escolhe contar a história da Revolução dos Cravos, que libertou Portugal da ditadura Salazarista em Abril de 1974. A história é contada enquanto as músicas de Chico Buarque falam do reflexo daquele movimento no Brasil dos anos de chumbo. Um momento de emoção está na reprodução da música Grândola, vila morena, de Zeca Afonso, a música que foi a senha para que os revoltosos dessem a largada à revolução. Na trilha sonora, o fado de Mariza, Chico Buarque e Ruy Guerra, Zélia Duncan e Carlos Paredes. Um banho de Portugal e de liberdade.
6/4/2007 • 25 minutes
039 – Jararaca e Ratinho
O podcast desta vez trata de dois gênios brasileiros, José Luiz Calazans e Severino Rangel de Carvalho. Aposto que você nunca ouviu falar neles. Mas se a gente chamar pelos apelidos, você talvez conheça: Jararaca e Ratinho. Hoje em dia as pessoas os conhecem superficialmente como uma dupla caipira que fez sucesso muito tempo atrás. Mas eles eram mais que isso. Ratinho, um virtuose do saxofone, compôs alguns clássicos da MPB instrumental. E Jararaca, só pelo Mamãe eu quero, merece lugar especial em nossos corações. Você ouvirá as piadas deliciosas e as músicas dos dois, num programa especial que mostra o abismo que separa a criatividade dos humoristas de 60 anos atrás, dos Zorra Total de hoje. Apresentação de Luciano Pires.
5/28/2007 • 25 minutes
038 – Silêncios
O podcast da semana trata de vários tipos de silêncio. O silêncio da contemplação da natureza que mostra a ínfima dimensão do homem. O silêncio na poesia de Fernando Clímaco Santiago. O silêncio da repressão, com a censura que cala os artistas! O programa começa com a frase de Abrahan Lincoln: É melhor calar-se e deixar que os outros pensem que você é um idiota do que falar e acabar com a dúvida. Na trilha sonora, um fado emocionante com a cantora portuguesa Mariza, Chico Buarque com Milton Nascimento e Gilberto Gil em pelnos anos de chumbo, com uma antológica interpretação de Cálice e Tião Carreiro e Pardinho quebrando o silêncio com suas violas. Apresentação de Luciano Pires.
5/21/2007 • 25 minutes
037 – É Brincando que se Aprende
A partir de um texto do educador Rubem Alves, Luciano Pires faz um programa sobre um tema fundamental para o futuro do país: a educação. Como já lembrava D. Pedro II, se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro. Vamos discutir o papel das escolas, educadores, alunos e lançar uma pergunta: por que não fazer da educação algo mais para a brincadeira e menos para a chatice? A trilha sonora é uma verdadeira aula de boa música brasileira, com Elis Regina, Jessier Quirino, Merry Martin e Tavinho Moura.
5/15/2007 • 25 minutes
036 – O Vigilante
No podcast da semana, voltamos aos meus tempos de garoto em Bauru, no interior de São Paulo, para relembrar o Vigilante Rodoviário, aquele que foi o grande herói de toda uma geração. Aproveitando o tema, também lembramos de outros vigilantes, muito mais atuais, aqueles que estão sempre em busca de um cafezinho na beira da estrada. E, para fechar o tema, fica uma reflexão: até quando vamos achar normal em nosso cotidiano essas pequenas corrupções, contravenções e trambiques diversos? Para relembrar aqueles tempos da TV em branco e preto, a trilha sonora abre com o Hino do Vigilante Rodoviário. Mas a mistura de ritmos fica garantida com o Karnak de André Abujamra, o argentino Beto Caleti, Marry Martin e o BSB Disco Club.
5/7/2007 • 25 minutes
035 – A Volta do Malandro
No programa da semana vamos falar de malandragem, abrindo com uma daquelas frases de Millôr Fernandes: Acabar com a corrupção é o objetivo supremo de quem ainda não chegou ao poder. Vamos falar do malandro que virou profissional e hoje caminha entre nós, respeitado e chamado de otoridade. E temos Rubens Alves dando uma sugestão deliciosa para inibir os criminosos, além de uma reflexão sobre uma professora que é pior que os cangaceiros Na trilha sonora, aquele caldeirão de sempre: Chico Buarque, Elza Soares, Jackson do Pandeiro, Trio Esperança e Genival LacerdaSó aqui, né?
5/2/2007 • 25 minutes
034 – Pequenos Executivos
Nessa edição falamos sobre uma praga que se espalha pelas nossas empresas. São os pequenos executivos, gente sem o preparo intelectual e emocional necessário para o cargo que está ocupando. Como bem resume o ouvinte Camillo Carneiro, Queres ver o vilão, bota-lhe o bastão na mão. Com muito bom-humor, Luciano relembra diversas pérolas desses pequenos. Experiências pessoais e de amigos, envolvendo os mais variados setores, da indústria à TV. E um trecho de uma entrevista de Ferreira Gullar sobre a importância da arte é especialmente saboroso. A trilha, sempre eclética, passa por Almôndegas, Ruy Maurity, Jane e Herondy e Farofa Carioca com Seu Jorge.
4/23/2007 • 25 minutes
033 – A Rede
Satélite nosso que estais no céu / Acelerado seja o vosso link / Venha a nós o vosso hipertexto / Seja feita vossa conexão / Assim no real como no virtual / O download de cada dia nos dai hoje / Perdoai o café sobre o teclado / Assim como nós perdoamos aos nossos provedores / Não nos deixeis cair em conexão / E livrai-nos dos Vírus / Amém. É com essa oração que começa o nosso podcast semanal especial sobre Internet. Vamos refletir a respeito da rede e comentar sobre nosso relacionamento com ela. Aliás, como será que era a vida antes dela, hein? Você consegue lembrar? E como trilha sonora um clássico da internet: Eu vou te excluir do meu orkut. Venha curtir um porre de bytes, ao som de Frank Aguiar, Ewerton Assunção, Gilberto Gil, Helena Meirelles, Sérgio Sá e Nó em Pingo Dágua. Produção e apresentação de Luciano Pires.
4/16/2007 • 25 minutes, 1 second
032 – Palhaço
Como vai, como vai, vai, vai? Muito bem, muito bem, bem, bem!. Esse é o Podcast Café Brasil para as crianças de todas as idades. Com muita saudade do Palhaço Arrelia e de todas aquelas pessoas especiais que souberam encher de alegria e esperança as nossas vidas. Como o Profeta Gentileza, personalidade carioca dos anos 70 e 80, famoso por pregar a paz e o amor pelas ruas da cidade e nas barcas da travessia Rio-Niterói. Todos malucos de boa cabeça, que tanta falta fazem ao nosso país. A trilha sonora está mais do que especial, com Egberto Gismonti, Antonio Marcos, Mutantes, Marisa Monte e Secos & Molhados. Produção e apresentação de Luciano Pires.
4/9/2007 • 25 minutes
031 – Almirante Negro
No programa da semana, vamos falar do marinheiro João Cândido, que entrou para a história como o Almirante Negro, na revolta da Chibata, no início do século passado. Foi João Cândido que inspirou João Bosco e Aldir Blanc a compor O Mestre Sala dos Mares, um dos clássicos da MPB, lembra? Pois contamos dos problemas que os compositores encontraram para liberar a música na censura. E trazemos uma inédita interpretação de Sérgio Sá, com a letra original da canção, exatamente aquela que foi censurada. Imperdível. Além disso, temos no programa Olavo Bilac, Elis Regina, Emilio Santiago, A Cor do Som e Chico César cantando Karnak. Produção e apresentação de Luciano Pires.
4/2/2007 • 25 minutes
030 – O Sonho dos Ratos
O podcast da semana discute a diferença entre valores e convicções, usando como base o escândalo do mensalão e a participação de personagens como Marcos Valério e a então senadora Heloísa Helena. Também apresenta uma fábula deliciosa de Rubem Alves, sobre o comportamento dos ratos que um dia livram-se do gato e podem comer o queijo à vontade. O paralelo com a nossa situação política atual seria hilariante se não fosse absurdo. Na trilha sonora, uma homenagem a um dos maiores artistas da vanguarda paulistana: Itamar Assumpção. Com a poesia de Alice Ruiz e a interpretação de Zélia Duncan, Marcos Suzano e Carlos Nava, o programa é uma provocação política em todos os sentidos.
3/26/2007 • 25 minutes
029 – Seu Duarte Dona Dora
No programa de hoje Luciano Pires trata de referências, de seus avós Duarte e Dora, que morreram com 101 e 96 anos respectivamente. Um programa que é uma homenagem a um tipo de gente que parece que não existe mais. Gente que, num mundo tomado por valores tortos, é a referência na qual todos precisamos nos apoiar. Uma história deliciosa sobre uma visita ao quarto de Mário Quintana também faz parte do programa que com certeza vai lhe emocionar. Com textos de Mario Quintana e Rosângela Trajano e trilha sonora surpreeendente com o trio argentino Melero, Míguez e Iovino, tocando música popular brasileira de um jeito muito particular. Como diz Luciano, meu avô, minha avó e Mario Quintana já se foram, mas continuam presentes aqui dentro ó. Produção e apresentação de Luciano Pires.
3/19/2007 • 25 minutes
028 – A Vez das Mulheres
Toda a mulher acaba por ficar igual à sua própria mãe. Essa é a sua tragédia. Nenhum homem fica igual à sua própria mãe. Essa é a sua tragédia. Com essa frase de Oscar Wilde, começamos um Podcast especial chamado A Vez das Mulheres. Vamos falar um pouco delas na política, num texto de Paulo Saab. E contar uma história deliciosa, de Chico Rodrigues, sobre uma mulher especial, uma guitarra Na trilha sonora, Chico César, Erasmo Carlos, Mamonas Assassinas, Carlos Santana, Antenor Bogéa e Castacatinha e Inhana. Pode uma mistura dessas? Produção e apresentação de Luciano Pires.
3/12/2007 • 25 minutes
027 – Benjaminianas
O programa da semana vai levar você para uma viagem de volta a 1968, o ano que nunca terminou. Com trilha sonora e tudo! Uma viagem divertida, embalada pelo delicioso texto BENJAMINIANA, de Maria Alzira Brum Lemos e por uma inesquecível experiência em Nova Iorque, em 2002, com ninguém menos que Janis Joplin e as torres gêmeas que tinham acabado de ser derrubadas Na trilha do programa, Vanuza, Geraldo Vandré, Wilson Simonal, Odair José, Mutantes e Janis Joplin! Com produção e apresentação de Luciano Pires.
3/5/2007 • 25 minutes
026 – Matrizes da Violência
O podcast da semana fala de violência. Da violência urbana que nos tira o sono Fala dos ataques do PCC e de como não temos planos de contingência nestepaiz. E o texto Matrizes da violência de José Paulo Cavalcanti Filho, discute caminhos para a situação dos presídios no País. E uma versão de Disparada em RAP é o máximo! Temos no programa Raimundo Fagner com Fausto Nilo, Jair Rodrigues, os Racionais MC, Rappin Hood e Michel Baruki uma turma da pesada. Produção e apresentação de Luciano Pires.
2/26/2007 • 25 minutes
025 – Se Atirou
No programa desta semana tratamos de um tema forte: o suicídio. Uma história verídica, alguns comentários filosóficos e muito pra pensar a respeito. Mas também trazemos Labi Mendonça com uma sugestão de letra nova para o clássico PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES, de Geraldo Vandré. No programa, a participação de André Camargo Costa, Labi Mendonça, Renato Russo com o Legião Urbana, Ferreira Gullar, Rubem Alves, Cláudio Latini, Renato Teixeira, Marc Gafni, Wilson Simoninha e Charlie Brown Jr. Fala verdadeuma mistura dessas só aqui, né? Produção e apresentação de Luciano Pires.
2/21/2007 • 25 minutes
024 – Bombeiros
No podcast da semana, tratamos de gente bem preparada que é engolida pelo sistema. Também tentamos definir o Brasil numa só palavra: estanco. Quer saber o que é? Ouça o programa! Também trazemos uma carta emocionante de um capitão do Corpo de Bombeiros, que mostra como nossos heróis são tratados no Brasil. Do cafezinho de hoje participaram Fernando Pessoa, Edvaldo Santana, Nando Reis, Bezerra da Silva, Almir Sater e Renato Teixeira e até um bombeiro de Maceió Um bom time pra tomar um café com a gente não é mesmo? Produção e apresentação de Luciano Pires.
2/12/2007 • 25 minutes, 2 seconds
023 – Melô do Mensalão
A Éguinha Pocotó esta de volta em mais um vídeo hilariante. Assista!
Criação e direção: Luciano Pires Arranjos e interpretação: Sérgio Sá Manipulação dos bonecos: Cia Truks Produção do Clipe: Casa de Vídeo
2/7/2007 • 2 minutes, 21 seconds
022 – O Pasquim
Este programa trata de um ícone da mídia brasileira: O Pasquim. Um jornal nanico que durante anos foi um ponto de resistência à ditadura e em cujas páginas estiveram alguns dos mais importantes jornalistas, escritores e cartunistas brasileiros. Gente como Millor, Jaguar, Ziraldo, Ivan Lessa, Paulo Francis, e tantos que fazem falta hoje em dia. Também Maristela Moura com um texto discutindo o papel do bom humor em nossas vidas. E o programa apresenta a Melô do Mensalão. Na trilha sonora, Antonio Nóbrega, Pirisca Grecco, Sá, Rodrix e Guarabira e Trio Mocotó. Bem vindo, bom humor. Produção e apresentação de Luciano Pires.
2/5/2007 • 25 minutes
021 – E Agora, José?
Um programa um pouco diferente, sem tema específico. Uma sala de música, um piano e uma partitura nada são se não houver uma pessoa para ouvir, tocar e interpretar. E as pessoas acham que o problema é a sala, o piano ou a partitura Um momento emocionante: Carlos Drummond de Andrade declamando sua poesia E Agora José? E você vai viajar no tempo ouvindo a propaganda do Café Seleto. E também tem André Camargo Costa discutindo a busca incessante pela felicidade. Neste programa, textos e músicas de Padre Celso de Carvalho, Paulinho Nogueira, Frenéticas cantando Vinícius e Toquinho e um sambinha rasgado de Edvaldo Santana. Imperdível!
1/29/2007 • 25 minutes, 2 seconds
020 – Deleite
Neste programa, Luciano Pires fala da importância de divertir-se enquanto você executa suas obrigações. Mas mais que divertir-se, o segredo é deleitar-se. O tema do programa é o deleite, que quer dizer gozo íntimo e suave, prazer inteiro, pleno. E o deleite contagia! O programa tem também a Oração ao Tempo de Inajá Adlin e uma reflexão sobre a história de nossas vidas nos últimos cinqüenta anos. Crise após crise Na trilha sonora, uma salada com Odair José, Lobão, Elis Regina, Ceumar e Demônios da Garoa com Benito de Paula. Só aqui, né?
1/22/2007 • 25 minutes, 2 seconds
019 – Tenho medo
Desta vez falamos de medo. Quem não tem medo? Medo é que nem gosto, cada um tem o seu. Medo de injeção, de médico, de barata, da sogra, da polícia, dos políticos, da violência, da morte Viu só? Uma coisa que não falta nesse mundo é medo! Diante dessa constatação, Luciano Pires não teve qualquer receio em fazer uma edição do Café Brasil sobre Medo! Mas não há o que temer, pense na inspirada e serena constatação do poeta gaúcho Mário Quintana: Morrer, que me importa? O diabo é deixar de viver. Um texto inspirado de Rubem Alves fala de um tema polêmico: até onde a medicina deve evitar a morte dos que estão sofrendo? E também tem o Poema Pouco Original do Medo, de Alexandre ONeal. Na trilha, uma mistura - feita sem medo - de Chico Buarque, Orlando Silva com Tom Jobim, Simone com Sueli Costa e Tite de Lemos, Nuno Mindelis, Rappin Hood, Sérgio Sampaio e até a pamonha de Piracicaba! Produção e apresentação de Luciano Pires.
1/15/2007 • 25 minutes
018 – Mazzaropi
O Café Brasil não nega suas raízes e faz uma homenagem à cultura caipira e seu maior representante, Amácio Amadeu Mazzaropi. Recorda aqueles tempos onde, a cada novo filme do Jeca, enormes filas se formavam nos cinemas de todo o país. Um tempo de humor ingênuo, vidas simples, quando o Brasil ainda era um país cheio de esperança. Um texto de Antônio Cândido trata das origens do jeito caipira de ser e sua importância até como registro das antigas culturas dos colonizadores. Tudo acompanhado pelas inesquecíveis canções de Mazzaropi e Elpídio dos Santos. Produção e apresentação de Luciano Pires.
1/8/2007 • 25 minutes
017 – Raízes Brasileiras
No podcast desta semana, Raízes Brasileiras vamos falar um pouco de brasilidade. Um texto de Silvia De Lucca discute a invasão da cultura brasileira por estrangeirismos. Depois falamos do futebol brasileiro como cultura. E da dificuldade que o brasileiro tem em valorizar seus ídolos. E no final do programa, uma surpresa. A inédita interpretação de Eliezer Setton para o Hino Nacional. Duvido que você não se emocione No programa temos ainda a participação de Patatiava do Assaré, Daniel Baremboin com Villa Lobos e Ary Barroso, Djavan cantando Edu Lobo e Chico Buarque. Um Café Brasil brasileiro. Com produção e apresentação de Luciano Pires.
1/3/2007 • 25 minutes
016 – Natal
O Podcast de hoje é especial de Natal. Era pra falar de músicas natalinas mas acabou falando é de música popular brasileira ao contar a história de Assis Valente, o amargurado e brilhante autor de algumas das melodias inesquecíveis que você canta desde pequenino, sabia? O programa começa com um petardo de Eliezer Setton, o Natal Nordestino, onde o pinheiro é um mandacaru. Vamos viajar pelas memórias de natais distantes, trazendo várias das pérolas natalinas compostas e/ou intepretadas por Blecaute, Assis Valente, Sim ao Som, Octavio Babo, Simone, Novos Baianos, Eliezer Setton, Sérgio Sá. ho, ho ho Feliz natal pra você, do Café Brasil. Produzido e apresentado por Luciano Pires.
12/27/2006 • 25 minutes
015 – Solidão
O programa de hoje trata de SOLIDÃO. E abre com Fernando Pessoa: Uma maior solidão / Lentamente se aproxima / Do meu triste coração. / Enevoa-se-me o ser / Como um olhar a cegar, / A cegar, a escurecer. Tentaremos definir o que é solidão e monstrar, num texto delicioso de Rubem Alves como a solidão pode ser nossa amiga. Para dividir o cafezinho com a gente, teremos além de Fernando Pessoa e Rubem Alves, Chico Xavier ou Chico Buarque, Alceu Valença, Maria do Socorro, Sandra de Sá, Beth Carvalho com Paulinho da Viola, Carmen Silva, Jessé, Nietzche, Vinicius de Mores, Carlos Drummond de Andrade é mole? Onde mais você encontra um time assim, hein? Só aqui, no Café Brasil. Produzido e apresentado por Luciano Pires.
12/18/2006 • 25 minutes
014 – Dezembros
O Podcast desta semana começa com uma homenagem a John Lennon, que foi morto no dia 8 de dezembro de 1980. E aproveita para lembrar outros grandes nomes que também se foram em dezembro, como Nelson Rodrigues, Orlando Villas Boas e Clarice Lispector. Contando um pouco da história de cada um desses personagens, o programa viaja pelas músicas de Lennon, Fátima Lacerda, Zé Ramalho cantando Caetano Velloso e o grupo indígena Nhamandu Wera Não, cê não ta ficando louco, nãocê ta no Café Brasil E de lambuja, uma frase daquelas de Clarice Lispector para encerrar o programa: Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível de fazer sentido. Eu não: Quero é uma verdade inventada. Produção e apresentação de Luciano Pires.
12/11/2006 • 25 minutes
013 – Massacre Cultural
No programa de hoje utilizamos um texto de Mauro Dias, que é crítico de música. Mauro publicou em 1999 no Caderno 2 do jornal O Estado de São Paulo um texto-desabafo onde discute a situação da música popular brasileira. O texto de 1999 é tristemente atual: A música brasileira entrou, nos anos 90, num impressionante processo de decadência. Errado. A música brasileira continua, nos anos 90, boa como sempre. Há grandes compositores, cantores, instrumentistas. Mas não é possível dizer que estejam em atuação. Tentam atuar. Não têm onde. Tentam viver da arte - tolice. São dentistas, fiscais do INSS, professores, motoristas de táxi, balconistas, colunistas de jornais - essas atividades garantem a sobrevivência.() A música brasileira que toca nos rádios, na televisão, nos grandes palcos, nos estádios, nas festas de São João, no carnaval, nas convenções de criadores de gado é que está em decadência. E só ela que aparece. A outra música, a boa, existe, mas não aparece. O programa tem textos e músicas de Hermann Hesse, Lula Queiroga e Pedro Luis, Lucas Santtana, Marcio Faraco com Chico Buarque e Rafael Iasi. Música popular brasileira da melhor qualidade, mas que você não conhece. Produção e apresentação de Luciano Pires.
12/4/2006 • 25 minutes
012 – Certos Abraços
O programa da semana foi todo feito com base em dois textos de Chico Rodrigues. O primeiro conta de sua admiração e encontro com Oscar Peterson, uma lenda do jazz. Primeiro num show, depois numa loja de discos e muito, muito tempo depois, num DVD recebido de presente. Chico fala do impacto de cada encontro, refletindo sobre o tempo e sobre como o destino nos prepara surpresas. O segundo texto fala de sua relação de patrão e amigo com Dona Neide, sua empregada, a partir de um filme: Domésticas. São textos emocionados, que tratam de pequenos detalhes que passam por nossas vidas sem que neles reparemos. Mas o Chico repara. A trilha sonora do programa é uma daquelas viagens que você só encontra aqui, no Café Brasil: Oscar Peterson, Joe Pass, João Bosco, Ceguinhas de Campina Grande, Ovelha, Nilton César, Ângelo Máximo, Junio Barreto Só aqui
11/27/2006 • 25 minutes
011 – Definição de Gaucho
Café Brasil 11 - Definição de gaúcho. Neste programa vamos tentar uma proeza: definir o gaúcho. Se você é gaúcho, vai se emocionar e se não é, vai curtir um pouco de uma das mais ricas culturas que compõem o Brasil.
11/21/2006 • 25 minutes
010 – A Gota
O programa de hoje começa com Rubem Alves e seu delicioso texto O Palhaço. Depois uma história real, que trata das dificuldades que as grandes corporações e seus processos globais têm de resolver os pequenos problemas. Se antigamente era só mandar consertar, hoje temos que fazer um chamado para o departamento (in)competente, esperar o comitê decidir, aguardar a chegada do terceirizado e esperaresperaresperar. tudo em nome dos processos globais que estão acabando com a capacidade de execução de todos nós. E aproveitando o embalo, falamos também dos empreendimentos que crescem até tornarem-se inadministráveis. Além disso, temos Cecília Meireles e Maristela Moura. E uma trilha sonora deliciosa com Luhli que faz uma interpretação emocionada de Fala, composição sua que foi sucesso com os Secos e Molhados nos anos setenta. E até o Rei: Roberto Carlos dá uma passadinha pelo programa Café Brasil. Com produção e apresentação de Luciano Pires.
11/13/2006 • 25 minutes
009 – O Cheirinho
O programa de hoje começa com uma reflexão de José Roberto Whitaker Penteado, chamada RABO PRESO, onde ele fala dos escândalos pelos quais o Brasil passa e da dificuldade de encontrar alguém que não tenha conflitos de interesses. Depois falamos da capacidade que certos cheiros têm de nos trazer lembranças. E perguntamos: pra você, qual é o cheiro do Brasil? E também falamos do Brasil esculachado no trato de suas memórias culturais. Na trilha - Milton Nascimento, Wagner Tiso, Chico Buarque, o balanço irresistível de Elza Soares com Wilson das Neves e Sá e Guarabyra.
11/6/2006 • 25 minutes
008 – Gente Nutritiva
Li uma reportagem sobre a importância das amizades. Dizia-se que um indivíduo clonado seria completamente diferente de seu original, dependendo das amizades com as quais compartilhasse. Não tenho dúvidas que isso é verdade. E fico preocupado quando penso que as amizades que privamos, pelo menos enquanto somos jovens e estamos formando nosso caráter, surgem pelo acaso, seguindo um processo de seleção imaturo e pouco ligado nas conseqüências futuras dessas amizades. O programa Café Brasil de hoje trata de amizades e de pessoas nutritivas, aquele tipo de gente perto da qual todos gostamos de estar, sabe como é? E o programa começa filosofando com um provérbio japonês: Quando o caráter de uma pessoa não estiver claro para você, dê uma olhada nos amigos dela Neste programa temos a companhia de Sérgio Sá, Bartô Galeno, Ivan Lins e Victor Martins, Rubem Alves, Beto Guedes e Fernando Brandt. Sabe onde você encontra um time assim? No seu Café Brasil.
10/31/2006 • 24 minutes, 59 seconds
007 – O Bitelo
O programa de hoje abre com Álvaro de Campos, uma das várias personalidades do grande poeta português Fernando Pessoa. O poema chama-se ÁS VEZES: Às vezes tenho idéias felizes Idéias subitamente felizes, em idéias E nas palavras em que naturalmente se despegam Depois de escrever, leio / Por que escrevi isto? / Onde fui buscar isto? De onde veio isto? Isto é melhor do que eu Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta Com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos? No programa, tratamos daquelas velhas e cansadas reuniões, quando a critividade desaparece e reina a hipocrisia e o controle. Tratamos também daqueles malditos e-mails que prometem crescer o pênis E a trilha sonora é cômica! No programa, textos e músicas dos Titãs, Jorge Luis Borges, Adamastor Pitaco, Ari Toledo, Alvarenga e Ranchinho, Genival Lacerda, Fernando Pessoa como Álvaro de Campos, Rubem Alves Eu eu me diverti um bocado!
10/24/2006 • 25 minutes
006 – Meu Cafezinho tem Gostinho de Saudade
O programa da semana fala das raízes da gente. Fala de caipiras e de lembranças de infância. E de quebra ainda conta um pouco da história de João Pacífico um de nossos maiores compositores sertanejos. O programa podia muito bem começar com os versos de Zé Geraldo em Senhorita: Aqui é pequeno mas dá pra nós dois, e se for preciso a gente aumenta depois. Tem um violão que é pras noites de lua, tem uma varanda que é minha e que é sua. Na trilha, Elis Regina. Renato Teixeira. Francisco Alves. João Pacífico. Cascatinha e Inhana. Viola Quebrada. Raul Torres Com 25 minutos de duração, o Programa Café Brasil tem produção e apresentação de Luciano Pires.
10/16/2006 • 25 minutes
005 – Vozes do Brasil
O programa desta semana trata da importância da comunicação em nosso dia a dia, imaginando como seria interessante se todos os profissionais tivessem um pouco de jornalista em suas atitudes. Também traz uma receita, a Teoria dos 4 Rês: RELEVÂNCIA, RESPONSABILIDADE, RESERVA e RESSONÂNCIA para que nos protejamos ao receber as informações trazidas pela mídia. Na segunda parte do programa, uma viagem às vozes famosas que fizeram a história do rádio no Brasil. Com Vicente Celestino, Odair Batista, Osmar Santos, Lauro Borges e Joaquim Silvério de Castro Barbosa com sua PRK-309 e uma novela dos anos 40. Se você tem mais de 40 anos, vai se emocionar com algumas lembranças. Se tem menos de 40, vai perceber como eram geniais os profissionais que 30, 40, 60 anos atrás faziam o rádio no Brasil. Com produção e apresentação de Luciano Pires.
10/9/2006 • 25 minutes
004 – Sucesso
O programa trata do SUCESSO, abrindo com uma reflexão de Voltaire: Para ter sucesso neste mundo não basta ser estúpido, é preciso também ter boas maneiras. Bin Laden é um profissional bem sucedido? As bombas atômicas em Hiroxima e Nagasaki foram um sucesso? Hitler foi um sucesso? O gol com a mão do Maradona na Copa do Mundo foi um sucesso? Fernandinho Beira Mar é um sucesso ? É possível definir sucesso como a capacidade de levar a cabo com eficiência as ações a que você se propõe? Ou sucesso terá um significado mais profundo? A discussão sobre sucesso e fama, combinados com um comportamento ético, dá a tônica do programa, que apresenta um manifesto de Guilherme Arantes sobre a questão de estar ou não estar na mídia e o significado do sucesso para o artista. Uma música de Luiz Tatit (Felicidade) incorporada ao programa é imperdível! A trilha apresenta músicas de Sá, Rodrix e Guarabyra, Tonico e Tinoco, Guilherme Arantes com Paulo Leminski e a banda recifense Afonjah é mole? Só no Café Brasil, não é mesmo? Com produção e apresentação de Luciano Pires.
10/2/2006 • 24 minutes, 59 seconds
003 – O Livro
Desta vez o Café Brasil trata de livros. E fundamenta-se nos escritos de Henry Thoreau: Somos subeducados, atrasados e analfabetos; e neste particular confesso que não faço grande distinção entre a ignorância do meu concidadão que não sabe absolutamente ler nada, e a ignorância do que apenas aprendeu a ler o que se destina a crianças e inteligências medíocres. Deveríamos estar à altura dos grandes da Antiguidade, mas em parte por saber primordialmente quão grandes eles foram. Somos uma raça de homens-passarinhos; nos nossos vôos intelectuais mal nos alçamos um pouco acima das colunas do jornal. Nem todos os livros são tão insípidos como os seus leitores. É provável que haja palavras endereçadas exatamente à nossa condição, as quais, se de fato pudéssemos ouvi-las e entendê-las, seriam mais salutares às nossas vidas que a própria manhã ou a Primavera, revelando-nos talvez uma face inédita das coisas. Quantos homens não inauguraram uma nova etapa na vida a partir da leitura de um livro! O programa é embalado com músicas de Chico Buarque, Lenine, Sergio Vid, Victor Biglione, Zeca Baleiro, Zé Renato, Jacques Morelembaum, Zezé Gonzaga, Fátima Guedese Paulinho Moska!
9/25/2006 • 25 minutes
002 – Saudade Dói
Um programa dedicado à saudade, que abre com uma frase deliciosa de Mário Quintana: Para sempre é muito tempo. O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempoProduzido e apresentado por Luciano Pires, o programa tem textos, poesias e músicas de Rubem Alves, Neusa Cardoso, Amacio Mazzaropi com Elpídio dos Santos, Miguel Falabella, Beto Caletti e o Trio Melero, Miguéz e Iovino e Marlene Dietrich Você vai se surpreender, emocionar e refletir sobre questões que são esquecidas em nosso dia a dia.
9/18/2006 • 25 minutes
001 - Mídia e Baixaria
Café Brasil 001 - Mídia e baixaria. Existem duas formas de espalhar a luz: ser a vela ou ser o espelho que reflete a vela. Este foi o primeiro Cafe´Brasil em podcast, que foi ao ar em setembro de 2006, discutindo mídia e baixaria. É fascinante ouvir hoje e tentar descobrir o que mudou...