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96s - Casos Clínicos para a PNA

Portuguese, Health / Medicine, 1 season, 99 episodes, 1 day, 2 hours, 13 minutes
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Podcast de educação médica português. Resolve connosco perguntas de escolha múltipla baseadas em vinhetas clínicas. Queremos ajudar-te na tua preparação para a Prova Nacional de Acesso à especialidade. Produzido pela equipa medapprentice.com.
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Episódio 0093: Homem de 70 anos com desorientação e “tremores”

Um doente de 70 anos, sexo masculino vem ao Serviço de Urgência acompanhado pela esposa por desorientação e “tremores” com 2 dias de evolução. A esposa refere que o doente está diferente do habitual com períodos de desorientação. Quando questionado, o doente refere que tem dejeções de fezes pretas em “borra de café” com 2 dias de evolução e terá notado um aumento dimensional do perímetro abdominal. Tem antecedentes pessoais de cirrose hepática de etiologia alcoólica Child-Pugh C seguido em consulta externa de Hepatologia.  Realizou EDA há 3 anos com presença de varizes de pequenas dimensões, não tendo realizado nova EDA. Tem hábitos etílicos acentuados de 100 g álcool / dia com 20 anos de evolução terá cessado abruptamente consumos há 2 dias. Está medicado com Carvedilol 12,5 mg 1 comprimido por dia, furosemida 40 mg 1 comprimido por dia e espironolactona 100 mg 1 comprimido por dia. Sinais vitais: TA 120/60 mmHg; FC 70 bpm; Apirético. SpO2 (aa): 95%. Ao exame objetivo, doente consciente, colaborante, desorientado no tempo e espaço, orientado na pessoa. Apresenta tremor no punho quando em dorsiflexão. Mucosas descoradas, mas hidratadas. Eupneico em aa. ACP sem alterações. Abdómen distendido, com timpanismo central e macicez nos flancos, sem tensão, indolor à palpação. Foi requisitado um estudo analítico que revelou anemia 7,1 g/dL, Htc 29%, VGM 80 fL, CHCM 25 g/dL, reticulócitos 3%, leucócitos 7.000 / mm3, plaq 100.000 / mm3, ionograma Na+ 140 mEq/L; K+ 4 mEq/L; Cl- 100 mEq /L. Creat 2,0 mg/dL (basal 1,5); Ureia 30 mg/dL; TGO e TGP normais. Albumina 1,5; PCR 2 mg/dL. Foi realizada reposição volémica com soro fisiológico, oxazepam, suplementação com tiamina EV e pedidos níveis de amónia. Qual o próximo passo mais adequado neste doente? Não fiques só a ouvir, resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/cc-visita Créditos: António Bastos (origem da pergunta) Pedro Teixeira + Filipa Fonseca Dias (responde) Pedro Fialho (edição de som) Segue-nos nas redes socais em @medapprentice. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/96s/message
4/11/202418 minutes, 34 seconds
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Episódio 0092: Mulher de 82 anos com disartria e hemiparesia à direita.

Uma mulher de 82 anos parcialmente dependente e cognitivamente integra, com antecedentes de diabetes tipo 2 e hipertensão arterial, habitualmente medicada com dapagliflozina, e ramipril+amlodipina, recorre ao serviço de urgência. É trazida pela VMER que foi acionada pelo lar onde reside. Terá sido encontrada com disartria e hemiparesia à direita. A auxiliar que a acompanha refere que a idosa terá sido vista pela última vez dentro do seu estado habitual há 2 horas atrás. À chegada ao SU é ativada a via verde AVC e a doente foi de imediato observada na sala de emergência. Ao exame objetivo, abertura ocular espontânea, cumpre ordens simples, discurso confuso. Hemiparésia e hemihipostesia à direita, de predomínio braquial, com atingimento da face. Os sinais vitais eram os seguintes: TA 200/115; FC 98 bpm; SatO2 (aa) 95%; Tax 37ºC; Qual o próximo passo? Não fiques só a ouvir, resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/cc-visita Créditos: Marília Ferreira (origem da pergunta) Pedro Teixeira (responde) Mariana Nunes (edição de som) Segue-nos nas redes socais em @medapprentice. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/96s/message
3/21/202420 minutes, 9 seconds
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Episódio 0091: Mulher de 31 anos, grávida de 22 semanas, em consulta pré-natal de rotina

Uma mulher de 31 anos, G2P1, grávida de 22 semanas, recorre ao seu médico de família para uma consulta pré-natal de rotina. A sua primeira gravidez foi há 3 anos, tendo o parto ocorrido sem intercorrências, e do qual nasceu uma criança do sexo masculino com grupo Rhesus-D (RhD) positivo. De antecedentes pessoais, teve uma fratura tibial que exigiu correção cirúrgica com transfusão de 2 concentrados eritrocitários durante o procedimento, há 6 anos. Na consulta pré-natal de rotina apresentava uma temperatura de 36,5°C, uma frequência cardíaca de 76 bpm e uma tensão arterial de 142/83mmHg. A ecografia abdominal não apresenta alterações. O exame ginecológico revela um útero compatível com aproximadamente 20 semanas de gestação. Os estudos laboratoriais e hemograma da grávida revelaram: Grupo sanguíneo ABO/RhD: B/RhD negativo Hemoglobina: 13,4 g/L Leucócitos: 15.000/mm3 Plaquetas: 265.000/mm3 Teste de Coombs Indireto do 1ºtrimeste: negativo IgM para Rubéola: negativa IgG para Rubéola: negativa IgM para Toxoplasmose: negativa IgG para Toxoplasmose: positiva Qual o próximo passo mais adequado na gestão desta grávida? Não fiques só a ouvir, resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/cc-visita Créditos: Filipa Fonseca Dias (origem da pergunta) Pedro Teixeira + David Alves (responde) Pedro Fialho (edição de som) Segue-nos nas redes socais em @medapprentice. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/96s/message
3/13/202428 minutes, 33 seconds
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Episódio 90: Mulher de 28 anos com hemorragia vaginal e dor abdominal

Mulher de 28 anos, grupo sanguíneo B Rh negativo, previamente saudável, recorre ao SU por quadro de hemorragia vaginal, associada a dor tipo cólica nos quadrantes inferiores do abdômen. A data da última menstruação foi há 8 semanas e possui um teste imunológico de gravidez positivo, realizado há 1 semana. A hemorragia teve início há 4 horas e, desde então, a mulher trocou duas vezes o absorvente com sangue vivo e coágulos em moderada quantidade. A dor abdominal tornou-se progressivamente mais intensa, tendo cedido parcialmente ao paracetamol. Nega febre, alterações do corrimento, queixas urinárias e alterações do trânsito gastrointestinal. A doente possui uma citologia sem alterações de há 1 ano e refere avaliação ginecológica anual. Nega medicação habitual. Como antecedentes cirúrgicos foi submetida a amigdalectomia bilateral durante a infância. Nega hábitos alcoólicos, tabágicos ou toxicofílicos.  Ao exame objetivo apresenta TA 110/76 mmHg; FC 115 bpm; eupneica em ar ambiente; TT: 37,2 ºC. À palpação abdominal apresenta um abdomen mole e depressível, doloroso à palpação profunda dos quadrantes inferiores, sem massas palpáveis. O exame ao espéculo revela uma vagina e colo de difícil avaliação devido à perda ativa de coágulos através do colo, que se encontra entreaberto. À palpação bimanual apresentava um útero aumentado de tamanho, compatível com 7 semanas de gestação, áreas anexiais livres. A ecografia transvaginal revela a presença de um saco gestacional in utero com embrião com comprimento crânio-caudal de 8 mm, sem atividade cardíaca; no ovário esquerdo visualiza-se um quisto simples compatível com corpo lúteo, ovário direito sem alterações e presença de lâmina de líquido livre no fundo de saco de douglas.  Qual é o diagnóstico mais provável?  Não fiques só a ouvir, resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/cc-visita Créditos: Mariana Narciso + Rafaela Paiva (origem da pergunta) Pedro Teixeira + David Campos + Filipa Fonseca Dias (responde) Mariana Nunes (edição de som) Segue-nos nas redes socais em @medapprentice. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/96s/message
3/1/202421 minutes, 43 seconds
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Episódio 0089: Especial

Neste episódio, ficamos à conversa com a nossa convidada, Marta Figueiral, onde nos fala sobre o seu percurso médico fora de Portugal. Com o objetivo de iniciar o internato de cardiologia nos EUA, Marta Figueiral realiza investigação na área das miocardiopatias na Mayo Clinic. Curioso? Não percas este episódio e fica a conhecer um pouco mais o funcionamento do internato médico nos EUA! Créditos: Mariana Duarte Almeida David Meireles David Campos Marta Figueiral (convidada) Pedro Fialho (edição de som) Para mais conteúdo, explora o nosso site https://www.medapprentice.org/home e redes sociais @medapprentice. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/96s/message
2/23/202435 minutes, 6 seconds
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Episódio 0089: Homem de 68 anos com dispneia e palpitações.

Um homem de 68 anos, previamente saudável, recorre ao Serviço de Urgência por dispneia e palpitações com início no próprio dia. O doente refere que estava sentado a ver televisão quando iniciou dispneia de modo súbito, que foi precipitada por palpitações e que agrava com o decúbito dorsal. Nos últimos meses realça-se cansaço para esforços, enfartamento pós-prandial, edemas periféricos, uma descida do perfil tensional habitual e o surgimento de diarreia ocasional. Nesse contexto, realizou um ecocardiograma transtorácico, que revelou dilatação auricular esquerda, hipertrofia concêntrica das paredes do ventrículo esquerdo, nomeadamente hipertrofia do septo interventricular (17 mm), que se apresenta com aspeto mosqueado, sinais indiretos de aumento das pressões de enchimento e fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 58%. Encontra-se também a aguardar consulta de Ortopedia por síndrome do túnel cárpico bilateral. Sem outros antecedentes relevantes. Não toma qualquer medicação. Os sinais vitais indicam tensão arterial de 89/54 mmHg, frequência cardíaca de 146/minuto, saturação periférica de oxigénio sem oxigenoterapia adicional de 87% e temperatura timpânica de 36.8ºC. O doente encontra-se agitado, desconfortável, polipneico em ar ambiente e com prolongamento do tempo de reperfusão capilar (4 segundos). Corado e hidratado. A auscultação cardíaca revela S1 e S2 irregulares e taquicárdicos, sem sopros aparentes. A auscultação pulmonar revela exuberantes crepitações bibasais. Edemas periféricos abaixo dos joelhos. Sem turgescência venosa jugular. Analiticamente, destaca-se apenas uma creatinina de 1.6 mg/dL e um NTproBNP de 5364 pg/mL. O eletrocardiograma revela fibrilhação auricular com resposta ventricular rápida (146/min) e QRS com baixa voltagem nas derivações pré-cordiais e ondas Q em DII, DIII, aVF, V5 e e V6. Qual o mecanismo fisiopatológico subjacente à descompensação descrita? Não fiques só a ouvir, resolve os casos por ti. Responde e vê as respostas dos teus colegas aqui: https://www.medapprentice.org/cc-visita Créditos: Mariana Duarte Almeida (origem da pergunta) + David Meireles + David Campos (revisão da pergunta) Marta Figueiral (responde) Pedro Fialho (edição de som) Segue-nos nas redes socais em @medapprentice. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/96s/message
2/21/202417 minutes, 32 seconds
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Episódio Live IG sobre IFG - Recap

Gravação da live no Instagram do dia 8 de Dezembro sobre o Internato de Formação Geral.  Hosts: André Pita Bernardo Cavadas David Meireles --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/96s/message
12/14/20211 hour, 15 minutes, 43 seconds