Às vezes nossa cabeça vai para lugares que não gostamos nem entendemos. Às vezes, vai nossa história para nossa infância. Para os problemas que temos que superar. A volta por cima que todos almejamos. Esta edição fala de alguns caminhos que a nossa mente atravessa. Da depressão e do que precisamos para sair dela. De nossas paranoias, fantasias e desejos. Dos traumas. De psicologia e psicanálise.É sobre os labirintos da mente o Travessia de hoje, aqui na Central 3. 

Dominguinhos em Italiano. Dorival Caymmi em russo em contexto relembrado até por Vladimir Putin. Nelson Ned plagiado em inglês cantado por hitmaker de 007 e produzido por George Martin, o produtor dos Beatles. A conexão de Chico Buarque com o irmão alemão que não conheceu através da música. Alcione em japonês. O Travessia de hoje é sobre é um segundo episódio sobre versões estrangeiras para clássicos da música brasileira, aqui na Central 3.

Foram até agora 537 canções gravadas em 58 anos de carreira. Dos sambinhas poéticos e filosóficos dos anos 60, a consagração na era dos festivais, o combate contra a Ditadura na linha de frente artística. O músico, o dramaturgo, o poeta, o escritor. Chico Buarque de Hollanda é um gênio que só poderia ter surgido no Brasil. É sobre Chico, que completou 80 anos de vida este ano, o Travessia de hoje.

Sente-se no confessionário, faça o sinal da cruz, peça ao Senhor para perdoá-lo de seus pecados impuros e preste atenção no que vem agora no Travessia, pois o pecado é o tema de hoje do nosso podcast, aqui na Central 3. 

Seu violão único influenciou gente como Gilberto Gil e Chico Buarque, entre muitos outros, e mudou a música brasileira agregando o samba, a bossa nova e o rock.E para isso, fez da então polêmica guitarra uma aliada. Suas letras celebraram o amor, o Rio, a negritude, a África, o futebol, e até a alquimia, uma de suas pirações.Jorge Ben Jor fez 85 anos de vida este ano, e é o tema do Travessia de hoje, com a participação especial de sua biógrafa Kamille Viola, autora do livro  “África Brasil: um dia Jorge Ben voou para toda a gente ver”. Aqui na Central 3.

Eles faziam samba mas eram taxados de cafonas, de meia boca-bocas, de alienados e de terem baixa qualidade poética. Mas eram adorados pelo povo, fizeram muito sucesso e abriram a picada que levou o samba onde, goste-se ou não, ele está hoje. O Travessia dessa semana é sobre o samba-joia, aqui na Central 3.

Ponha a sua camisa de domingo e borrife-se de perfume, pois o programa de hoje é para ser apreciado na estica, para impressionar a pessoa cobiçada.  Mande o link deste Travessia para a sua paquera e diga a ela para ouvirem juntos tomando alguma coisa - um café, um drink, ou, por que não? Um banho.  Isso porque flertes, paqueras e xavecos são o tema do Travessia desta semana.

Há 50 anos, alguns dos artistas que marcaram as décadas anteriores gravavam discos que os colocariam na eternidade.Ao mesmo tempo, uma safra nova de artistas surgia, e os que faziam sucesso nos últimos anos lançavam álbuns inesquecíveis. Separamos dez destas obras inesquecíveis neste Travessia sobre o ano de 1974, aqui na Central 3.Conheça o index feito pelo nosso ouvinte Emico Salum com histórico dos nossos episódios: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1kBZyGTyY-wuOS8rH5Nlb-2aNw0I6OF3i/edit#gid=751981895

Elas são uma legítima manifestação cultural popular, sinônimo de alegria na pausa que o Carnaval propicia em meio ao pesado cotidiano da vida do brasileiro. Com origem miscigenada no povo do Rio de Janeiro, as marchinhas carnavalescas são a evolução da folia que já existia no século 19 e se tornou declaração de amor, piada, crítica social ou mera manifestação do ato de brincar na folia do Rei Momo.O primeiro Travessia de 2024 é sobre marchinhas de carnaval clássicas, aqui na Central 3.

Prepare o seu fígado que o Travessia vai encerrar a temporada com o cotovelo encostado na mesa e a garrafa na mão. É hoje que se este programa, um copo de cerveja e um celular com crédito, e pronto, tá feita a desgraça. Isso porque a mesa de bar é o tema desta semana, aqui na Central 3.

Prepare a sua pipoca aí e ajeite-se na poltrona. O Travessia desta semana vai falar sobre o glamour, o romance, a epifania e tudo o mais que acontece no escurinho do cinema e que foi cantado na música popular brasileira.Eu sou Fernando Vives, e você está ouvindo um podcast editado por Domenica Mendes, da Central 3.

Dizem que a chamada MPB dos anos 60 surgiu a partir do que ele fez nos históricos festivais da canção.Galã e elegante, amante e estudioso de música clássica, compositor de teatro, e parceiro dos principais expoentes de sua geração. Edu Lobo une o popular ao erudito, e sem ele, a MPB seria consideravelmente mais pobre.É sobre os 80 anos de vida completos em 29 de agosto e 60 de carreira de Eduardo de Góes Lobo o Travessia de hoje, aqui na Central 3.

O estado mais meridional do Brasil tem uma das culturas regionais mais fortes do país. Os povos guarani e charrua se misturaram com a colonização portuguesa, alemã e italiana, e com a grande população negra descendente dos escravizados.Tudo isso, junto da influência dos vizinhos Argentina e Uruguai, formou um caldo cultural rico e único.É tempo de Semana Farroupilha, aquela época em que o Rio Grande do Sul comemora suas tradições, mas também se coloca no divã. O Travessia desa semana é sobre a música gaúcha, aqui na Central 3.

Tem humorista que se arriscou na música e deu tão certo que esta virou uma carreira paralela. E tem músico que fazia tanta piada que foi parar na carreira de piadista. Mas tem muito mais. O humor é o tema do Travessia desta semana, aqui na Central 3.

O Brasil muitas vezes dá as costas aos vizinhos latino-americanos, mas houve momentos na música em que o elo que nos une foi mais forte. A partir do movimento da Nova Canção latino-americana na luta contra o avanço das Ditaduras na região,, artistas brasileiros se voltaram e homenagearam o caldo cultural e histórico que temos em comum. Movimento que em parte tem sido recuperado nos últimos anos. É sobre a América Latina cantada na música brasileira o Travessia de hoje, aqui na Central 3.

A música e a poesia são paralelas que eventualmente se encontram no infinito da música brasileira. Zeca Balero esculpiu a sonoridade de Hilda Hilst até que ficasse perfeita na boca de divas da nossa canção. Caetano Veloso decodificou o poema visual de Augusto de Campos em um poema musical. Dori Caymmi casou a solidão bucólica de Fernando Pessoa em Portugal com o balanço do mar tropical brasileiro.Estes são alguns exemplos do que você vai ouvir pelos próximos minutos, pois poemas musicados são o tema do Travessia desta semana. Aqui na Central 3.

Prepare as suas lágrimas - ou a pipoca - porque hoje no Travessia haverá choro e ranger de dentes. Sabe aquele amor que virou uma coisa assim desagradável, rançosa? Sabe aquele contatinho que desaparece e manda um “oi sumida” tempos depois, e toma um ultimato? Ou o marido que chega em casa bêbado toda noite quebrando tudo? Então, tem tudo isso, porque Amores ruins é o tema do Travessia desta semana, aqui na Central 3.

Foi uma época em que alguns dos maiores sambistas foram reconhecidos e homenageados pela nova geração que surgia.Havia também uma nova geração da MPB dando as caras, em especial fora do eixo Rio-São Paulo e do mainstream da Bahia.Em meio a tudo isso, a consolidação do rock, que influenciava os artistas mais jovens.É sobre a impressionante produção musical brasileira de 1973. É este o tema deste Travessia.

Traição. Pecados. Desejos não superados. Vozeirões rasgados, amores impossíveis, ultradramaticidade. O Travessia de hoje vai ser uma nova viagem pelo brega e suas conexões no bolero, na Jovem Guarda, no sertanejo e até no rock. Aqui na Central Três.

Ele marcou as gerações dos anos 80 e 90 e é um dos maiores hitmakers brasileiros em todos os tempos.Cantou e ainda canta como é bom amar, viver bem e ter a cabeça tranquila em dezenas de músicas dançantes que grande parte dos brasileiros de diferentes idades é capaz de cantar sem pensar muito. Lulu Santos chega aos 70 anos de vida. É sobre ele o Travessia de hoje.

Ele está entre os santos mais populares no Brasil, e seus fiéis estão entre os mais devotos.Guerreiro na Capadóscia, anda de cavalo pela Lua a nos proteger do mal e dos nossos inimigos.Dia 23 de abril é Dia de São Jorge. Ou de Ogum, ou Oxossi, se você preferir. É sobre o santo guerreiro o Travessia desta semana.

Historicamente, a guitarra foi um dos instrumentos mais polêmicos do Brasil, já que até passeata contra ela fizeram. Hoje, faz parte da paisagem da música brasileira e mundial. O Travessia desta semana vai falar sobre 10 grandes guitarristas do Brasil, e o legado deles na música brasileira.E, para tal, convidou o jornalista e produtor cultural Maurício Gaia, que é um dos responsáveis pelo In-Edit Brasil, o festival anual de cinema de São Paulo relacionado à música. Ele também faz o blog Combate Rock.

Max Weber cunhou a expressão ‘monopólio da violência’ como parte de sua definição de estado - definição esta que está no cerne do pensamento político ocidental. Segundo o sociólogo alemão, somente o estado teria o monopólio da violência de um determinado território.Nas cidades, a principal força é a polícia. E no Brasil, a polícia mata, a polícia morre. E também está no centro de nossa desgraça social.É sobre a polícia o Travessia desta semana..

Vamos começar a aula perante a comissão, muita atenção, pois a águia altaneira é o espírito santo no templo do samba.A Portela completa 100 anos de existência. É ela o rio que está passando no Travessia nesta semana. Deixe o seu coração se levar.

O Rio de Janeiro é o microcosmo máximo do Brasil. A dor e a delícia de ser brasileiro, nossa loucura e salvação. A raiz do que temos de melhor, mas também o repositório de nossas desgraças. Para o bem e para o mal tudo de Brasil está no Rio. É sobre o Rio de Janeiro o primeiro Travessia de 2023. A cidade maravilhosa de encantos mil. A cidade-maravilha purgatório da beleza e do caos.

O último Travessia de 2022 vai falar sobre 50 anos atrás. E que ano. 1972 foi um dos anos em que a Ditadura virou a chave e se impôs pra valer no Brasil. O milagre econômico dava a falsa impressão de que as coisas iam bem. Mas elas iam muito mal - menos na nossa música. É sobre as músicas, os artistas, os discos e personagens de 1972 este Travessia.

Ele é como um rio de samba no qual desembocaram Cartola, Nelson Sargento, Nelson Cavaquinho e Elton Medeiros, entre muitos outros.E como ele mesmo canta, este rio passou em nossas vidas e nossos corações se deixaram levar. É sobre Paulinho da Viola, que completou 80 anos, o Travessia desta semana, aqui na Central Três.

80 anos de vida, ao menos 65 dos quais vivendo de música nos bailes da vida.Depois dele, nada foi como antes. E como a Maria que ele mesmo canta, aos 80 anos ainda possui a estranha mania de ter fé na vida. 80 anos a deixar a sua luz brilhar e ser muito tranquilo.É sobre Milton Nascimento o Travessia desta semana.

De vez em quando, os compositores filosofam sobre a arte. Eventualmente isso vira música. Eles também homenageiam os instrumentos que lhes garantem o pão - ou que lhes fazem esquecer os problemas da vida.O Travessia de hoje é sobre a música cantada pelos músicos. Aqui na Central Três.

No Brasil, o bom e o mal são indissociáveis. Não se tem o bom sem o mau, não se tem o mau sem o bom.Uma terra complexa e vasta. Rica e pobre. O Brasil completa 200 anos de independência. E é sobre o gigante deitado em berço esplêndido o Travessia desta semana, aqui na Central Três.

Este programa contém histórias sobre depressão e suicídio. Caso você precise de ajuda, procure o Centro de Valorização da Vida, o CVV, e o Centro de Atenção Psicossocial, o CAP, da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil. O site é www.cvv.org.brA música brasileira também tem seus reclusos, seus infelizes, e os que largaram tudo para fugir, embora ninguém saiba exatamente o por quê.Histórias que viraram lenda, os mistérios até hoje não desvendados. Os cantores e compositores enigmáticos da MPB são o tema do Travessia de hoje, aqui na Central Três.

Ele desagradou a direita pela política e a esquerda pela estética. E revolucionou a música brasileira.Mais que ativo, Caetano Emanuel Viana Teles Veloso chega aos 80 anos influente como sempre, falando sobre o Brasil e fazendo perguntas sobre o futuro.É sobre o octagenário Caetano Veloso o Travessia desta semana.

O teatro e a música muitas vezes andam juntos. No início do século 20, o teatro de revista era um dos grandes vetores de nossa música popular.Posteriormente, na Ditadura, boa parte da MPB desafiou os militares unindo atuações e canções em cima do palco.Do sucesso de Orfeu da Conceição ao Teatro Oficina de Zé Celso Martinez Correia, de Chico Buarque a Chico Cesar, o Travessia desta semana fala sobre grandes trilhas do teatro brasileiro, aqui na Central Três. Nesta edição:Chico César e Laila GarinMario Reis e Grupo Guarda VelhaRoberto Paiva e Tom JobimNara LeãoChico Buarque e Ruy GuerraChico Buarque e Edu LoboOswaldo MontenegroZé Miguel Wisnik e Ná OzzettiZeca BaleroTom Zé

Chegar aos 80 anos de vida e 60 de carreira ainda ativo não é para muitos. E Gilberto Passos Gil Moreira definitivamente é um dos poucos, pouquíssimos no panteão máximo da música popular brasileira.Ele chega aos 80 anos como imortal da Academia Brasileira de Letras e recebendo todas as homenagens possíveis pelo que construiu na vida. É sobre Gilberto Gil o Travessia desta semana.

O dia dos namorados está chegando e o Travessia de hoje vai fazer seu coração bater feliz sem saber o por quê. Deixa chegar o sonho, prepara uma avenida que a gente vai passar. Aproveitando o dia dos namorados vindouro, esta edição vai falar sobre músicas românticas. Nesta ediçãoMaria CreuzaLos HermanosJorge BenCaetano VelosoVirgínia RodriguesBebel Gilberto, Cazuza e Dé PalmeiraPittyVitor RamilAdoniran Barbosa Duo Guarujá

Hoje o Travessia vai passear pelas ruas de Salvador, Recife, São Paulo, Rio e Porto Alegre, entre outras. Aa crônicas, a boemia, os olhares estranhos, os trilhos do bonde. O pacto de sangue que todos fizeram e desconhecem. É sobre as ruas das cidades o Travessia desta semana.

A lua, o sol, as estrelas, os planetas. Eles inspiram e servem como companhia do amor, como reflexão sobre a vida, como pano de fundo da religiosidade. E muito mais. É sobre astros e estrelas o Travessia desta semana, aqui na Central 3.

A história da migração se confunde com a própria história humana: se os humanos surgiram na África e conquistaram todos os continentes, é porque migraram. Alguns atravessaram oceanos para um lugar desconhecido. Outros, fugiram da pobreza dentro do território brasileiro. E há os que fugiram de perseguição política. Os migrantes e suas jornadas são o tema do Travessia desta semana.

O som e o silêncio fazem o ritmo. O ritmo faz a dança. Da batida de violão de Jorge Ben ao batuque de Jackson do Pandeiro, este Travessia vai fazer você dançar sem perceber. Entre famosos e esquecidos, é sobre os reis e rainhas do ritmo da música brasileira o programa desta semana.Nesta edição:Jorge BenJackson do PandeiroNaná VasconcelosAdemilde FonsecaCátia de FrançaWilson das NevesBarbatuquesOlodumHermeto PascoalGerson King ComboErrata: Ao contrário do que foi falado no programa, há ao menos um instrumento na canção dos Barbatuques, a harpa de boca.

Foi a confluência da música e da amizade, da MPB e do rock. Foi Minas Gerais, o Brasil e o mundo numa esquina que marcou as gerações seguintes da música brasileira.O Clube da Esquina completa 50 anos. É sobre a obra mágica de Milton, Lô, Marcio, Beto, Fernando e companhia o Travessia desta semana, aqui na Central Três.

Teclados, guitarras incandescentes, baterias frenéticas. E nem sempre bem tocadas ou gravadas. Letras que abraçavam da rebeldia ao romance, da comédia ao dark. Há 40 anos tomava forma a nova cara do rock nacional, que marcou profundamente as gerações que nasceram e cresceram nos anos 80.É o rock brasileiro da década de 80 o tema do primeiro Travessia de 2022.

O virundum ipiranga às margens flácidas. Em teus seios, ó pátria amada, conseguimos conquistar um braço forte.O hino nacional brasileiro é o campeão do homofonia, ou seja: quando ouvimos a letra de uma canção e entendemos outra coisa. Pois por causa do hino, este fenômeno sonoro, no Brasil, é conhecido como Virundum. Pois os virunduns são o tema do último Travessia de 2021.Nesta edição:Chico BuarqueToquinho, Vinícius de Moraes e Maria MedalhaRoberto CarlosZé RamalhoElis ReginaDjavanBrylhoSkankO RappaRoupa Nova

Incerteza, vacilação, declínio. Estado de súbito desequilíbrio. A crise econômica, a crise social, a crise política, a crise do amor.É sobre crise e suas variadas formas o Travessia desta semana, que traz:Gal CostaCarmen MirandaVital Farias/Elba RamalhoNeguinho da Beija-FlorLuiz MelodiaCaetano Veloso e Gilberto GilChico BuarqueKarina BuhrEngenheiros do HavaíPaulinho Moska

Tem declarações de amor à natureza a puxões de orelhas sobre como os humanos não se importam com o iminente caos climático do planeta.Tem Chico Mendes, tem manifesto pelas baleias, tem a interferência do homem. Como a música brasileira fala de meio ambiente? Em clima de Conferência do Clima em Glasgow, este é o tema do Travessia desta semana, aqui na Central Três. Nesta edição:João NogueiraPaulinho da ViolaMariana AydarLenineSá & GuarabyraBeto GuedesSimoneNanamSeu JorgeRoberto Carlos

Elas marcaram história ao comer pelas beiradas das grandes gravadoras.Algumas imortalizaram o canto regional de rincões do país e que poderiam ter se perdido para sempre. Outras trouxeram a cena jovem alternativa de seu tempo. O Travessia desta semana é sobre as gravadoras independentes do Brasil, aqui na Central Três. Nesta edição:Tim Maia (Seroma)Nara Leão (Elenco)Papete (Discos Marcus Pereira)De Kalafe e a Turma (Fábrica de Discos Rozenblit)Rumo (Lira Paulistana)Sivuca e o Quinteto Uirapuru (Kuarup)Lobão (Universo Paralelo)Fernanda Porto (Trama)Arnaldo Baptista (Baratos e Afins)Antônio Adolfo (Artezanal)

Quem tem amor ausente já viveu a minha dor.A saudade dói como um barco que aos poucos descreve um arco e evita atracar no cais.E esta dor gritando no meu peito sabe de cor o rumo dos teus passos.O amor perdido, o amor distante, a saudade, a morte. A ausência - ou as ausências - são o tema do Travessia de hoje. Nesta edição:DjavanMilton CarlosAdoniran BarbosaElizeth Cardoso e Sérgio BittencourtChico Buarque e Zizi PossiAntônio MarcosNilo Amaro e Seus Cantores de Ébano Benito di PaulaJohnny HookerAdriana Calcanhoto

A primavera é a metáfora da superação, que desemboca na alegria - ou no purgatório - do verão.O outono chega para pôr as coisas no lugar, ou marcar o ambiente sinistro que antecipa o inverno. O inverno de quando tudo se acabar. O Travessia desta semana vai falar sobre as quatro estações.

Planta é como o sentimento: tem o seu momento, tem o seu lugar.Quem colhe fora do tempo não sabe o que o tempo dá.O Travessia de hoje vai afagar a terra, conhecer os desejos da terra. É a terra o tema desta edição, que traz:-Milton Nascimento e Chico Buarque-Geraldo Vandré-Marinês-Cátia de França-Cascatinha e Inhana-Almir Sater-Betinho-Renato Braz-Elino Julião e Lenine-Bezerra da Silva

Eles nem sempre fizeram apenas um sucesso, mas ficaram marcados por determinadas músicas por toda a carreira.Inspirados na expressão inglesa One Hit Wonders, o Travessia desta semana traz cantores e cantoras que fizeram um ou dois sucessos estrondosos e depois seguiram carreiras um pouco mais tímidas.

A traição tem um peso social profundo no imaginário brasileiro.Se as músicas românticas são a maior parte do cancioneiro nacional, o chifre ocupa lugar de destaque, entre o trágico e o folclórico.Traições são o tema do Travessia desta semana.

A amizade é a casa construída aos poucos e que a gente quer com beira e tribeira.Amigo também é aquele cara no bar que te atura por contar do chifre que levou, jamais superado. O conceito de amizade é abrangente e a música brasileira já falou muito dela. É sobre a amizade o Travessia desta semana.

Prepare o seu mapa astral, pois hoje o Travessia está na conjunção correta com os seus ouvidos.Tem signo, tem horóscopo, tem cartomante. A Astrologia é o tema de hoje do Travessia, a música brasileira em revista que traz:-Chico Buarque e a neta Clara cantam o amor que consta nos astros, nos signos, nos búzios.-Elis Regina relembra o que ensinou a cartomante: quando cai o rei de espadas, o de ouros e de paus, não fica nada. -Oswaldo Montenegro canta a força criadora que habita o mundo no signo de Escorpião.-Raul Seixas e Paulo Coelho falam do astrólogo que avisa mas ninguém quer ouvir.-Nana Caymmi canta a mulher de Aquário, na canção de Moacyr Luz e Aldir Blanc.-Marcelo Delacroix e a sensibilidade da Lua em Peixes, a que fez a gente chorar até em propaganda de margarina.-Wanderleia e o rockzinho ingênuo sobre o horóscopo-Agostinho dos Santos e o homem que vive paixões efêmeras porque se guia pelo horóscopo do jornal.-SATANAIRES: Daniela Mercury canta o ariano torto.-Legião Urbana e os 29 anos do retorno de Saturno.

Visão, audição, tato, olfato e paladar.O potencial poético de cada um dos cinco sentidos não passa despercebido na música brasileira.

Por trás da inspiração de muitas canções há um ser amado que balança o coração do poeta.Às vezes é um homem, às vezes é uma mulher. Os musos e musas da música brasileira são o tema do Travessia desta semana. Nesta edição:-Caetano Veloso e a moça linda de Ondina.-Ivan Lins fez dezenas de homenagens a sua parceira Valéria, inclusive esta, que relembra a noite em que se conheceram-A parceria de Samuel Rosa e Nando Reis quando este último lidava com o fim do relacionamento com Marisa Monte, na voz de Skank-Daniela Mercury adapta letra de Lulu Santos para homenagear a mulher Malu-Wander Wildner e a fofura de Juliana-Gilberto Gil lembra de outras mulheres, mas no final era Sandra que realmente importava-Quem é a inspiração de “Pérola Negra”, de Luis Melodia: uma amiga com quem se relacionou ou uma travesti negra assassinada?-Agnaldo Timóteo e a tragédia do ex libertário que sucumbiu à aids-Na voz de Aracy de Almeida, Noel Rosa lembra da paixão por uma operária a cada vez que o apito da fábrica de tecidos toca.

Nunca tenha medo do seu inimigo quando não é você que começa a brigar. Chora sem pudor, sempre que quiser, chora até mesmo sem precisar. Pra que se lamentar se em sua vida pode encontrar quem te ame com toda força e ardor? O Travessia de hoje vai dar conselhos pra você. Alguns dos melhores conselhos da música brasileira são o tema desta semana.

Imagine ser filho de pai ou mãe ídolo da música popular. Ouvir, viver e respirar música, ser inundado por influências, aprender todos os macetes. Muitos destes filhos aprenderam tanto que seguiram a mesma carreira do pai ou da mãe. Alguns deles até chegaram mais longe.Filho de peixe, peixinho é. E é sobre os peixinhos da música brasileira o Travessia desta semana, que traz:-Gonzaguinha, o menino que desceu o Morro de São Carlos.-Antes de o violonista Cesar Faria ser o pai de Paulinho da Viola, Paulinho da Viola era o filho do violonista Cesar Faria.-Nana Caymmi não ficou à sombra de Dorival e se tornou uma das vozes mais emocionais da música brasileira.-Maria Luiza Jobim une a herança do pai Tom à música eletrônica-Duo Gisbranco, a dupla formada por Duo Gisbranco, vai além de Egberto Gismonti. -Tim Bernardes parte da riqueza musical de Maurício Pereira para ir além. -Chico Chico e a voz quase igual da mãe Cássia Eller.-Mart’nalia uniu o samba do pai Martinho da Vila ao som da música negra americana que pegou no Rio a partir dos anos 70.-Os Gilsons, os filhos e netos de Gilberto Gil também fazem música.-Pery Ribeiro, o cantor tranquilo da Bossa Nova, não levou para a carreira as tormentas do relacionamento dos pais, Dalva de Oliveira Herivelto Martins.

Ela foi enfermeira, terapeuta ocupacional e personagem importante na luta contra o eletrochoque no tratamento de doenças mentais no Brasil.Ela também foi a compositora pioneira que peitou os homens e impôs seu lugar como criadora de primeira linha de sambas-enredo. Em abril deste ano estamos comemorando o centenário de Dona Ivone Lara, a matriarca do samba. E por isso, hoje conversamos com a jornalista Mila Burns, que acaba de lançar o livro "Dona Ivone Lara - Sorriso Negro", pela editora Cobogó.

Eles têm mais de 60 anos de carreira, embalaram milhões de brasileiros de diversas gerações e formam a dupla mais famosa de nossa música. Roberto é a voz da canção romântica nacional por excelência. Já Erasmo, mais que seu parceiro, partiu do romantismo e do rock para criar uma música brasileira original toda sua. Roberto Carlos e Erasmo Carlos fazem 80 anos em 2021. É sobre a dupla o Travessia de hoje.

Entre ameaças na calada da noite e censores desprovidos de sutileza, a música brasileira viveu, para muitos, o seu auge durante a Ditadura.Da luta contra a opressão dos anos 60, ao rescaldo da derrota nos anos 70 e a expectativa do início dos 80, é sobre a Ditadura, que completa 57 anos neste primeiro de abril, o Travessia desta semana.

O lar é onde chegamos cansados depois do trabalho. Onde está o conforto junto de quem amamos. Mas pode ser também muito além disso: a abstração da ideia de país que lhe foi arrancado. O morro dos renegados na sociedade. Ou a nossa cabeça tentando esquecer os traumas. O lar e todas as suas variantes é o tema do Travessia desta semana, aqui na Central Três, que traz: Roberto Carlos e o sucesso romântico do homem que provê a amada em casaMaria Bethania e Omara Portuondo cantam a casinha idealizada na MarambaiaMartinho da Vila e o batuque seminal de João da Bahiana: animadíssimo, mas com a história de uma tensão racial nas casas de cômodo, onde moravam muitos negros no início do século 20 no Rio.Cotidiano de Chico Buarque: um casamento insosso ou o peso da Ditadura sobre o homem comum, obrigado a calar-se com a boca de feijão? Uma país também é um lar.Um triste Caetano Veloso faz do seu quarto o lugar mais frio do Rio de Janeiro.Trio de Ouro e a oração que une o lar de quem mora no morro.Guilherme Arantes e o momento em que nos escondemos em casa, com a cabeça tentando esquecer dos traumas.Arnaldo Antunes chama os amigos para fazer um show em casa.Zé Rodrix e a idílica morada no campo.Adoniran Barbosa na voz dos Demônios da Garoa e a história dos três amigos que montam uma maloca: todos os fatore do ‘adoniranismo’ presentes.

Há 50 anos, a música brasileira fervia. A MPB que se formara nos anos 60 ganhava maturidade. As raízes brasileiras se encontravam com o mundo em transformação que vinha de fora e batia de frente com a Ditadura em seu momento mais difícil. O Travessia desta semana vai falar sobre os lançamentos do ano de 1971. Um ano que acabou, mas que, ao menos na música, gostaríamos que jamais acabasse.

Eles cuidavam de gente por profissão e da própria alma através da música. O Travessia desta semana presta uma homenagem a quem está na linha de frente de combate ao coronavírus, lembrando quem são os profissionais da saúde que fizeram e ainda fazem parte da música brasileira.Enfermeiros, médicos e até dentistas são o tema de hoje, aqui na Central Três.

Ele foi um dos criadores do carnaval como conhecemos, e fundador da Estação Primeira de Mangueira. Angenor de Oliveira, o Cartola, nos deixou há 40 anos, mas segue como expoente de uma gentileza musical de um Brasil e de um Rio de Janeiro de seu tempo. E que sempre dará um jeito de sobreviver. Cartola é tema de hoje do Travessia, aqui na Central Três.

Quem é fã de MPB muitas vezes acha que todo mundo é muito amigo, mas muitas vezes é exatamente o contrário. Competição, ego, dinheiro, provocações baratas e acusações de plágio. A lista de problemas e acusações mútuas é longa. O primeiro Travessia de 2021 é sobre as tretas da MPB, aqui na Central Três

Os mais ranzinzas costumam dizer que a música brasileira morreu. Mas isso não é verdade. O mundo mudou, a música mudou, e bons nomes surgem de maneira diferente do que nos acostumamos em décadas anteriores. O último Travessia de 2020 traz 10 novidades musicais que aconteceram na década que agora termina. Aqui na Central Três.

Primeiro a gente nega. Não admite, às vezes dá vontade de quebrar tudo. Depois sente o baque. Fica mal. E daí aceita. Com o tempo, supera. O Travessia desta semana vai falar sobre as dores e as alegrias da separação, aqui na Central Três. Nesta edição: Ney Matogrosso dá voz a Itamar Assumpção para lembrar […]

Os pássaros são metáfora da liberdade porque voam, e símbolo da arte, porque cantam. Os poetas, os caboclos, os sertanejos, todos historicamente têm enorme fascinação pelas aves brasileiras. Da ema ao assum preto, da juriti à coruja. Os pássaros e as aves são o tema do Travessia dessa semana, aqui na Central Três. Com Caio […]

O Travessia de hoje tem cheiro de terra, e barulho de boiada e de passarinho. O homem do interior, seus costumes, sua vida e suas paixões. O interior de São Paulo, da Bahia, de Minas, Mato Grosso ou Rio Grande do Sul.  Passe um café, enrole aquele cigarrinho, deite na rede e venha comigo. É […]

Os 75 anos de uma craque!

As três coisas que importam no mundo para o violeiro são a viola, a alforria e o amor.

Se existe algo que está no DNA brasileiro tanto quanto nossa música, este algo é o futebol. E o futebol é a paixão do torcedor maluco que vai ao estádio do Palmeiras sofrer pra vencer o XV de Jaú, ou o torcedor que há 20 anos não vê o Corinthians ser campeão. O corneteiro que […]

Poesia em estado natural.

Toca Raul!

Cultura popular, sofisticação, dor, pobreza, arte.

Chegamos ao limite da água mais funda.

Filha do medo, a raiva é mãe da covardia.

Que pena, Aldir. Que pena.

Saudade em dose dupla.

Mais do que nunca é preciso cantar.

Tempos difíceis, tempos de confinamento.

Um podcast de exatas!

Com o jornalista Thomas Pappon!

Cem vezes Caio Quero e Fernando Vives!

8M!

A loucura de amor, de carnaval, da fé.

Vilas, morros e o samba.

A conexão com o divino e com o não-material.

Caio Quero, Fernando Vives e o portão sempre aberto!

Nos levantamos e aplaudimos!

Uma saideira. Muita saudade.

Trinta e cinco anos sem essa grande figura

Sentimento humano, sentimento paralisante.

Espinhosa lista sobre (podres) poderes

Pai na cabeceira, é hora do almoço...

Os 75 anos de um gigante

Todas as cartas de amor são ridículas?

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