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Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente

Portuguese, Social, 7 seasons, 187 episodes, 6 days, 3 hours, 2 minutes
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4 comunicadores, 4 especialistas, 4 temas - Economia, Sociedade, Política e Ciência -, todas as semanas no [IN] Pertinente.[IN] Pertinente: um confronto bem disposto entre a curiosidade e o saber. Porque quando há factos, há argumentos.[IN] Pertinente é um podcast da Fundação Francisco Manuel dos Santos que pretende dar respostas às perguntas de todos, contribuindo para uma sociedade mais informada. VOZ Isabel Abreu BANDA SONORA Fred Pinto Ferreira
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EP 186 | ECONOMIA: pode haver ganhos com a fuga de talento?

Cada vez mais jovens altamente qualificados mudam-se para os EUA, o Canadá ou os Países Baixos fazendo da exportação de talento um dos maiores «assets» de Portugal dos últimos anos.Esta tendência é uma novidade para um país que nas décadas de 1960, 1970 e 1980 se caracterizava por exportar mão-de-obra pouco qualificada.Mas já é bem conhecida noutras geografias. E a globalização tornou mais fácil essa mobilidade. A livre circulação de pessoas com recursos especializados ou com vontade de os melhorar abriu-se aos jovens portugueses: «já temos um milhão de bebés Erasmus», refere o economista José Alberto Ferreira, a propósito dos efeitos secundários desta diáspora de cérebros.Contudo, a ‘fuga’ de talento levanta questões sobre o impacto económico no país. Se é uma realidade que se perdem empreendedores e oportunidades para a criação de empresas, também é verdade que o conhecimento continua a circular entre os que vão e os que ficam.Por outro lado, as empresas portuguesas precisam de evoluir no que toca à valorização destas pessoas. Será que vamos conseguir reter jovens qualificados em Portugal?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISPires, R. P., Vidigal, I., Pereira, C., Azevedo, J., & Veiga, C. M. (2024). Emigração Portuguesa 2023: Relatório Estatístico. Observatório da Emigração e Rede Migra, CIES-Iscte.Instituto Nacional de Estatística, I.P. (2023). O que nos dizem os Censos sobre a população de nacionalidade estrangeira residente em Portugal. Três estudos sobre a nova emigração portuguesa (pp. 7–36). Observatório da Emigração, CIES-Iscte.Docquier, F., & Rapoport, H. (2012). Globalization, brain drain, and development. Journal of Economic Literature, 50(3), 681–730.Gibson, J., & McKenzie, D. (2011). Eight questions about brain drain. Journal of Economic Perspectives, 25(3), 107–128.Breschi, S., Lissoni, F., & Miguelez, E. (2017). Foreign-origin inventors in the USA: Testing for diaspora and brain gain effects. Journal of Economic Geography, 17(5), 1009–1038.Choudhury, P., Ganguli, I., & Gaulé, P. (2023). Top talent, elite colleges, and migration: Evidence from the Indian Institutes of Technology. Journal of Development Economics, 164, 103120.In Pertinente Economia: Dicionário de Inovação, Ensino Superior - Para todos?,  Como ajudar um pequeno negócio a crescer?BIOSMARIANA ALVIMLocutora da rádio RFM há 15 anos. Depois de quase 10 a fazer o «Café da Manhã», agora leva os ouvintes a casa, com Pedro Fernandes, no «6PM». É autora de livros para adolescentes e criou o podcast «Vale a Pena», no qual entrevista artistas enquanto leitores.JOSÉ ALBERTO FERREIRADoutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial.
10/24/202450 minutes, 39 seconds
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EP 185 | CIÊNCIA: o cérebro dos animais

Sabia que alguns animais se reconhecem a si mesmos ao espelho? Que os elefantes memorizam caras, caminhos, lugares e demonstram empatia? E que os polvos são capazes de encontrar o fim de um labirinto ou abrir frascos com comida lá dentro?Podemos ter a arrogância de achar que a nossa inteligência é a medida para todas as outras. Mas, talvez nos devêssemos questionar: seremos inteligentes o suficiente para compreender a inteligência dos animais?A neurologista Luísa Lopes e o apresentador Rui Maria Pêgo conduzem um episódio fascinante sobre o cérebro de alguns animais e sobre as capacidades extraordinárias que eles demonstram. Vai ouvir falar da «orca influencer» que lançou uma nova moda nos mares, da capacidade dos roedores de sentirem o stress dos outros ou dos talentos dos chimpanzés.E este episódio não poderia terminar de melhor forma: Luísa Lopes vai falar da experimentação animal para deixar uma nota de respeito e de limites éticos para com estes seres, que tanto nos ajudam na compreensão de algumas doenças e do funcionamento profundo do cérebro. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLIVRO Frans de Waal, Are we smart enough to know how smart animals are?VÍDEOS E DOCUMENTÁRIOSNetflix: Inside the Mind of a DogOrcas usam salmão como chapéu Bunny, o cão que fala. Sabe, alegadamente, 92 palavras![IN] PERTINENTE CIÊNCIASerão os animais capazes de pensar?BIOSRUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPESNeurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências pela na Faculdade de Ciências de Lisboa.
10/17/202451 minutes, 32 seconds
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Onde começa e acaba o totalitarismo?

João Pereira Coutinho e Manuel Cardoso conversam hoje sobre as características dos regimes totalitários.Como diz o humorista: «vamos falar de temas leves». Este episódio explora o nazismo e o comunismo, os pensadores que os favoreceram – e outros cujas teorias foram deturpadas – e ainda o contexto que tornaram ambos possíveis.Falamos de Hobbes e Hegel, de Nietzsche, Rousseau e Arendt. Exploramos o modo como nos estados totalitários desvanecem as fronteiras entre o público e o privado. E de como, no século XX, a vigilância de alguns estados se imiscuiu nos próprios sonhos dos cidadãos.Falamos de linguagem e dos objetivos dos sistemas políticos que, ainda há poucas décadas, se impuseram omnipresentes e omnipotentes.Hitler, Estaline, Salazar… afinal, o que distingue o autoritarismo do totalitarismo? E numa sociedade transparente, de redes, likes e DMs, que ferramentas tem um líder totalitário ao seu dispor?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISBibliografiaArendt, Hannah, «As Origens do Totalitarismo» (Dom Quixote)Beradt, Charlotte, «O Terceiro Reich do Sonho» (VS Editor)Gentile, Emilio, «História do Fascismo», 2 vols. (Guerra & Paz)Han, Byung-Chul, «A Sociedade da Transparência» (Relógio D’Água)Ryback, Timothy, «Takeover» (Knopf)Pinto, António Costa (org.), «O Estado Novo de Salazar - Uma terceira via autoritária na era do fascismo» (Edições 70)Schmitt, Carl, «O Conceito do Político» (Edições 70)Ziblatt, Daniel, «Conservative Parties and the Birth of Democracy» (Cambridge)Livro«1984», de George OrwellFilme«Fight Club», de David FincherBIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. 
10/10/202447 minutes, 38 seconds
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EP 183 | SOCIEDADE: a criminalidade está a aumentar?

Se responder como a grande maioria das pessoas, provavelmente acha que sim, que vivemos tempos de maior insegurança e que a criminalidade está cada vez mais presente nas nossas vidas.Porém, os dados contrariam essa perceção: a criminalidade violenta e grave não tem aumentado em Portugal e são os pequenos crimes que assumem maior peso na criminalidade registada.Mas, então, por que razão temos a sensação contrária? A psicóloga social Isabel Rocha Pinto dá a resposta na sua estreia no [IN] Pertinente Sociedade.Acompanhada pelo comunicador Hugo van der Ding, a especialista vai explicar como é que a perceção da insegurança se constrói – e como raramente acompanha a evolução efetiva da criminalidade – e esclarece também a razão pela qual o crime tem um papel essencial na proteção e validação de alguns valores fundamentais da sociedade, tais como a justiça e a igualdade.A dupla vai ainda explorar como as redes sociais e a informação consumida pelos cidadãos pode deixá-los mais vulneráveis a discursos que fomentam o medo e exacerbam a ideia de insegurança.A criminalidade vai ser o tema de destaque destes últimos quatro episódios de 2024 do [IN] Pertinente Sociedade.LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEISSéries, documentários e vídeos«Black Mirror» (Netflix): temporada 2, episódio 2 - «White Bear»«Criminal UK» (Netflix): temporada 2, episódio 3 - «Danielle»«A Sociedade do medo», de Adriana Dutra«The Perception Vs. Reality Of Violent Crime In America» (NBC News)«Is the Media Altering Our Perception of Crime?» (VICE)Literatura científicaBen-Yehuda, N. (1990). «Positive and negative deviance: More fuel for a controversy». Deviant Behavior, 11(3), 221-243.Durkheim, E. (1930/1998). «De la division du travail social». Paris: PUF.Erikson, K. (1966). «Wayward puritans: A study in the sociology of deviance». Wiley.García-Castro, J. D. & Pérez-Sánchez, R. (2018). «Fear of Crime and Cultivation Effect. Social and Psychological Predictors». Universitas Psychologica, vol. 17, no. 3.Pinto, I. R. & Marques, J. (2024). «The role of group (in)efficacy in controlling deviance on group cohesion and on social identity management strategies: Social control identity motivated model». Group Processes & Intergroup Relations, 0(0).BIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ISABEL ROCHA PINTOPsicóloga social, diretora do Laboratório de Psicologia Social e professora associada na Universidade do Porto. É investigadora no Centro de Psicologia da Universidade do Porto.Os seus principais interesses de investigação focam-se nas consequências sociais do crime (nomeadamente económico e de ódio), da adesão a extremismos e radicalização social.
10/3/202447 minutes, 21 seconds
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EP 182 | ECONOMIA: o valor das exportações

Nos anos 40, enquanto muitas economias sofriam com os efeitos da Segunda Guerra Mundial, Portugal criava o seu primeiro excedente da balança comercial, graças à exportação de grandes quantidades de volfrâmio, um minério essencial no fabrico de armamento.Este momento da História é um bom ponto de partida para o tema do episódio: como evoluíram as exportações portuguesas nas últimas décadas? Qual a importância das trocas comerciais para a economia de um país?  O economista José Alberto Ferreira conta a história da internacionalização da nossa economia, trazendo curiosidades e dados que vai querer conhecer.Vale a pena ouvir este [IN] Pertinente para ficar a saber que, ao contrário do que pensava a radialista Mariana Alvim (e talvez a maioria de nós), a grande parte das nossas exportações de bens já não são de vinho ou cortiça, mas sim de automóveis, de material de transporte e de peças para a alta tecnologia, nomeadamente para as indústrias aeronáutica e aeroespacial.Este é um episódio cheio de valor que, hoje, exportamos até si.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISAmador, J., Cabral, S., & Ringstad, B. (2020). «Features of Portuguese international trade: A firm-level perspective.», Fundação Francisco Manuel dos Santos.Bonfim, D., Custódio, C., & Raposo, C. (2023). «Supporting small firms through recessions and recoveries., Journal of Financial Economics, 147(3), 658-688.Avelãs Nunes, J. P. (2010). «O Estado Novo e o volfrâmio (1933-1947): Actividade mineira, 'Grande Depressão' e Segunda Guerra Mundial.», Imprensa da Universidade de Coimbra.Portela, M., Alexandre, F., & Costa, H. (2021). «Crescimento para a fronteira da produtividade: Os empreendedores e as suas circunstâncias. In Do made in ao created in: Um novo paradigma para a economia portuguesa.», Lisboa, Portugal: Fundação Francisco Manuel dos Santos.Dados sobre as empresas exportadoras portuguesas (Banco de Portugal)Dados (mensais) de exportações portuguesas (Banco de Portugal)Os maiores exportadores (ECO)Economia portuguesa nos anos do volfrâmio (Fundação Francisco Manuel dos Santos)Exportações portuguesas na última década:Alta tecnologia (bens)Os maiores exportadoresOs ganhos do quota de mercadoBIOSMARIANA ALVIMLocutora da rádio RFM há 15 anos. Depois de quase 10 a fazer o «Café da Manhã», agora leva os ouvintes a casa, com Pedro Fernandes, no «6PM». É autora de livros para adolescentes e criou o podcast «Vale a Pena», no qual entrevista artistas enquanto leitores.JOSÉ ALBERTO FERREIRADoutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial.
9/26/202442 minutes, 43 seconds
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EP 181 | CIÊNCIA: os mitos sobre o cérebro

‘Burro velho não aprende línguas’. ‘A música clássica torna as crianças mais inteligentes’. 'Usamos apenas 10% do nosso cérebro'. Estes são apenas alguns dos muitos mitos sobre o funcionamento do cérebro. Neste episódio, a neurocientista Luísa Lopes vai conversar com Rui Maria Pêgo e explicar quais são verdade e quais estão longe da realidade. Ou até se, para alguns deles, a ciência ainda não tem resposta. O ser humano adora os mitos, lendas urbanas que se propagam entre as pessoas e se vão repetindo ao longo de gerações, transformando-se em verdades absolutas quando, muitas vezes, não têm qualquer base científica.  Há uma razão para isso: os mitos são estruturas de suporte que satisfazem a necessidade que o ser humano tem de certezas absolutas, de resolver a angústia que a incerteza lhe provoca. Os mitos são formas de dar alguma organização ao mundo. Mas, sejamos justos: alguns até são comprovados pela Ciência, no todo ou em parte. Quer saber quais são? Fique para ouvir, sabendo no entanto que este episódio poderá desconstruir alguma harmonia fictícia do seu universo.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Moheb Costandi, Neuroplasticity José M. Ferro, Neurologia FundamentalBIOSRUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPESNeurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.
9/20/202447 minutes, 19 seconds
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EP 180 | POLÍTICA: o papel da violência

‘A história da Humanidade é a história das suas guerras’, dizia Winston Churchill. Será de facto assim? Será a violência a matriz da civilização e o medo desta a «cola» da sociedade?No topo das prioridades de qualquer sociedade estão, em primeiro lugar, a paz e a segurança; mas, ao longo dos tempos, a violência tem sido necessária para se fazerem revoluções e, com isso, se operarem mudanças.Neste episódio, o politólogo João Pereira Coutinho e o comunicador Manuel Cardoso falam sobre o papel da violência no pensamento político e na história, num momento em que as guerras se alastram pelo mundo, os extremismos ganham força e os atentados a candidatos à presidência fazem de novo manchetes.O que representam estes acontecimentos para a democracia? Vale a pena ouvir para refletir.REFERÊNCIAS ÚTEISArendt, Hanna, «Sobre a Violência» (Relógio D’Água)Hobbes, Thomas, «Leviatã» (BookBuilders)Locke, John, «Dois Tratados do Governo Civil» (Edições 70)Robespierre, Maximilien, «Terror e Virtude» (BookBuilders)Walter, Barbara F, «Como as Guerras Civis Começam» (Zahar)Weber, Max, «A Política como Vocação / A Ciência como Vocação» (BookBuilders)«Leviatã», filme de Andrey Zvyagintsev«Assassins», musical de Stephen SondheimBIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. 
9/12/202447 minutes, 15 seconds
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EP 179 | SOCIEDADE: agir com coragem

Estaremos a educar as crianças para serem corajosas e assertivas? De que modo aceitam as organizações pessoas com estas características? O que tem a coragem a ver com autoridade?Coragem é agir de acordo com os nossos princípios e saber dizer 'não', aceitando as consequências que daí advêm. Assertividade é a coragem social, manter a nossa posição sem atacar o outro, ser capaz de ouvir e respeitar o outro e manter a nossa posição.A psicóloga Ana Moniz garante que estas duas características estão interligadas e explica que ambas se relacionam com a autoridade, com o poder e com o conhecimento que temos sobre determinado assunto: quanto maior este é, mais capazes somos de ser assertivos.Contudo, o respeito pela autoridade que temos interiorizado afeta a noção de risco pessoal: quanto mais distantes estamos do poder, menor é a capacidade que temos para o questionar.O último episódio com a especialista vai debruçar-se sobre este tema, apoiando-se nos estudos e casos referidos na sua obra «Este livro não é para fracos».REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISCarlo Strenger, «O medo da insignificância - Como dar sentido às nossas vidas no Século XXI» (Lua de Papel)Barbara Ehrenreich, «Smile or Die - How Positive Thinking Fooled America and the World» (Granta Books)Brenée Brown, «Daring Greatly - How Courage to be Vulnerable Transforms the Way We Live, Love, Parent and Lead» (Avery)Susan David, «Emotional Agility: Get Unstuck, Embrace Change, and Thrive in Work and Life» (Penguin Life)David Dias Neto, «Psicoterapia - A Cura pelo Diálogo» (Edições Sílabo)Amy C. Edmondson, «The Fearless Organization: Creating Psychological Safety in the Workplace for Learning, Innovation, and Growth» (Wiley)Thomas Curran, «The Perfection Trap: The Power of Good Enough In A World That Always Wants More» (Cornerstone Press)Ana Moniz, «Este livro não é para fracos» (Planeta)HR CONGRESS WORLD SUMMIT, «The Fearless Organization»BIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ANA MONIZPsicoterapeuta de adultos e adolescentes, e professora convidada na Nova SBE. É executive e team coach, certificada pela ACTIVISION, formadora na Associação Portuguesa de Terapias Cognitivas, Comportamentais e Integrativas, atuando também em contexto organizacional nas áreas comportamentais.
9/5/202448 minutes, 56 seconds
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EP 178 | ECONOMIA: como tomamos decisões?

Como é que os agentes económicos tomam decisões? Como é que o tempo, passado ou futuro, influencia a tomada de decisões? Qual é a diferença entre racionalidade e expetativas racionais?Neste episódio, Mariana Alvim desafia o economista José Alberto Ferreira a explicar como funciona a racionalidade na economia.Tomar uma decisão económica pode até ser relativamente simples quando, por exemplo, estamos a escolher o que comer num restaurante. Já a compra de um carro ou de uma casa implica ter em consideração outros fatores: os recursos disponíveis – que, para a maioria das pessoas, são finitos – ou a qualidade de vida presente e futura.A propósito destes temas, José Alberto traz para a conversa a famosa Curva de Phillips e os enormes contributos do nobel da economia Bob Lucas para o desenvolvimento da ciência económica. Guiado por Mariana Alvim, o economista fala também sobre como o acesso à informação pode condicionar as expetativas. Este é um episódio de Economia que, afinal, tem muito de Psicologia.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISArtigos científicosD'Acunto, Malmendier, & Weber (2023). «What do the data tell us about inflation expectations?», Handbook of Economic Expectations, Ch. 5, Academic Press.Coibion, Gorodnichenko, & Weber (2022). «Monetary Policy Communications and Their Effects on Household Inflation Expectations», Journal of Political Economy.Malmendier, U., & Tate, G. (2005). «CEO overconfidence and corporate investment.», The Journal of Finance, 60(6), 2661-2700. Links úteisRicardo Reis, no Expresso: «Bob Lucas, a sua crítica e as Expectativas Racionais nas palavras».Biografia de Bob Lucas.Podcast sobre a história da Curva de Phillips.«Macroeconomics after Lucas»: o impacto de Bob Lucas no estudo da macroeconomia, segundo Tom Sargent (Nobel da Economia, 2011).BIOSMARIANA ALVIMÉ locutora da rádio RFM há 15 anos. Depois de quase 10 a fazer o «Café da Manhã», agora leva os ouvintes a casa, com Pedro Fernandes, no «6PM». É autora de livros para adolescentes e criou o podcast «Vale a Pena», no qual entrevista artistas enquanto leitores.JOSÉ ALBERTO FERREIRADoutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial.
8/29/202435 minutes, 49 seconds
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EP 177 | CIÊNCIA: as fascinantes capacidades do cérebro

A plasticidade cerebral está na ordem do dia e tem permitido avanços científicos notáveis na saúde humana, potenciados pela tecnologia. E ninguém melhor que a neurocientista Luísa Lopes para a explicar, guiada pela curiosidade de Rui Maria Pêgo.A plasticidade cerebral traduz a capacidade do cérebro de se ajustar e alterar ao longo da vida, em função de novas experiências e contextos. Esta incrível capacidade é especialmente relevante quando ocorrem lesões físicas, já que o nosso cérebro responde a estas lesões reorganizando-se através de uma ‘capacidade de redundância’. Na prática, isso significa que há áreas cerebrais que conseguem fazer a vez de outras e assim reproduzir a função que foi afetada.Esta plasticidade cerebral é também fundamental na aprendizagem e na memória, e apesar de o cérebro ser tonar menos flexível com a idade, consegue manter a sua capacidade de desenvolvimento. Por isso, sabemos hoje, que «uma das formas comprovadas de prevenir a demência e o declínio cognitivo é sempre aprender coisas novas», diz a neurocientista.Mas há mais a descobrir neste episódio, porque os avanços da Ciência no conhecimento destas capacidades cerebrais têm sido incríveis e já fazem parte da nossa realidade.São prova disso o ‘olho biónico’ implantado pelo médico João Lobo Antunes num paciente cego, os benefícios do «Neurofeedback» e as possibilidades futuras dos implantes cerebrais que tanto fascinam Elon Musk.Onde fica a ética nestas soluções? Deve estar em todo o lado, como bem dizem Luísa Lopes e Rui Maria Pêgo; mas que o nosso cérebro supera a ficção é um facto acima de todas as dúvidas.REFERÊNCIAS ÚTEISMoheb Costandi, «Neuroplasticity» (The MIT Press Essential Knowledge)José M. Ferro, «Neurologia Fundamental» (Lidel)BIOSRUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPESNeurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.
8/22/202448 minutes, 1 second
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EP 176 | POLÍTICA: entre humanos e animais

Direitos morais, direitos legais...os animais têm direitos? E, se sim, quais?Neste episódio, João Pereira Coutinho e Manuel Cardoso discutem sobre se devemos reconhecer direitos a quem não os pode articular e reivindicar ou se essa é uma prerrogativa exclusiva dos humanos.À medida que o papel emocional dos animais foi substituindo o seu papel funcional, e que as sociedades se tornaram mais afluentes e atomizadas, os animais assumiram um lugar central nas nossas vidas.Os seus direitos começam a ser reclamados no século XIX, mas são temporariamente eclipsados na primeira metade do século XX, face ao horror das duas grandes guerras. Na década de 60, são retomados, em paralelo com várias lutas que se travavam então pelos direitos civis de diferentes minorias.Hoje, a causa animal já influencia os resultados eleitorais de democracias, incluindo a nossa.Como nos verão os nossos bisnetos, daqui a 200 anos, pensando nas práticas dos dias de hoje? Fica a pergunta.REFERÊNCIAS ÚTEISCohen, Carl e Tom Regan, «The Animal Rights Debate» (Rowman & Littlefield)DeGrazia, David, «Animal Rights: A Very Short Introduction» (Oxford)Edmonds, David, org.,«Future Morality» (Oxford)Scruton, Roger, «Animal Rights and Wrongs» (Continuum)Singer, Peter, «Animal Liberation Now» (Vintage)London, Jack, «The Call of the Wild» (Porto Editora)Torga, Miguel, «Bichos» (Dom Quixote)Vladimov, Georgi, «Faithful Ruslan» (Simon & Schuster)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. 
8/15/202445 minutes, 5 seconds
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EP 175 | SOCIEDADE - Perfecionismo: defeito ou virtude?

Extremamente exigentes consigo próprios e profundamente autocríticos. Não admitem a hipótese de falhar e evitam situações de competição, a não ser que dominem a tarefa.Possivelmente conhecemos pessoas assim, mas não imaginamos o sofrimento que estes comportamentos acarretam. A psicóloga Ana Moniz diz que o perfecionismo é um funcionamento aditivo e destrutivo, que procura defender-se do julgamento dos outros. E explica que os perfecionistas são, por isso, «alvos fáceis» de distúrbios de saúde mental, como a depressão e o burnout.Mas serão ‘apenas’ pessoas muito exigentes? Não, garante a especialista que, neste episódio, traz para a conversa a grande diferença entre o perfecionismo e a excelência.O perfecionismo implica uma total ausência de satisfação com o que se consegue alcançar e alimenta emoções como a culpa, a vergonha, e a famosa síndrome do impostor. São homens, e ainda mais mulheres, que não aprenderam a tratar-se bem porque não se sentem no direito de sofrer.Como podemos combater o perfecionismo numa sociedade tão focada para os resultados? É a esta e a muitas outras perguntas a que a dupla vai responder. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISCarlo Strenger, «O medo da insignificância - Como dar sentido às nossas vidas no Século XXI» (Lua de Papel); Barbara Ehrenreich, «Smile or Die - How Positive Thinking Fooled America and the World» (Granta Books); Brené Brown, «Daring Greatly - How Courage to be Vulnerable Transforms the Way We Live, Love, Parent and Lead»  (Avery);Susan David, «Emotional Agility» (Penguin Life);David Dias Neto, «A Cura pelo Diálogo» (Edições Sílabo);Amy C. Edmondson, «The Fearless Organization: Creating Psychological Safety in the Workplace for Learning, Innovation, and Growth» (Wiley);Thomas Curran, «The Perfection Trap» (Cornerstone Press);Ana Moniz, «Este livro não é para fracos» (Planeta); HR CONGRESS WORLD SUMMIT, «The Fearless Organization»BIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ANA MONIZPsicoterapeuta de adultos e adolescentes, e professora convidada na Nova SBE. É executive e team coach, certificada pela ACTIVISION, formadora na Associação Portuguesa de Terapias Cognitivas, Comportamentais e Integrativas, atuando também em contexto organizacional nas áreas comportamentais.
8/8/202444 minutes, 5 seconds
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EP 174 | ECONOMIA: capital intangível

É claro para todos que a economia mexe o seu 'ponteiro' através do capital. No passado, a maioria de nós associava capital a elementos físicos e bem concretos: dinheiro, maquinaria, terrenos, entre outros. Porém, existe outro tipo de capital que tem vindo a adquirir cada vez mais valor: o capital intangível. O que é a economia intangível? A radialista Mariana Alvim e o economista José Alberto Ferreira vão explicar, mas saiba que o software do seu computador, a marca de um produto, o intelecto de um/a cientista, a receita da Coca-Cola e até o talento de Cristiano Ronaldo são bons exemplos daquilo de que vamos falar neste episódio. Como pode existir capitalismo sem capital? Como se regulamenta este capital que não tem 'substância'? Como se distingue da inovação? Será gerador de desigualdades?Venha ouvir e descubra exemplos bem tangíveis: como uma cientista roubou uma 'intangibilidade' de muitos milhões de dólares, de que maneira o Rock in Rio se defrontou com o Rock in Rio Febras ou, até, como o segredo da receita de uma avó pode ser algo muito valioso e a guardar a sete chaves.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLivroHaskel, J., & Westlake, S. (2017). «Capitalism without capital: The rise of the intangible economy». Princeton University Press. Artigos científicosde Ridder, M. (2023). «Market power and innovation in the intangible economy». American Economic Review, 113(1), 110-140.Crouzet, N., Eberly, J. C., Eisfeldt, A. L., & Papanikolaou, D. (2022). «The economics of intangible capital». Journal of Economic Perspectives, 36(3), 29–52.Schivardi, F., & Schmitz, T. (2020). «The IT revolution and Southern Europe’s two lost decades». Journal of the European Economic Association, 18(5), 2441–248Links úteisBanco Central Europeu: dados sobre o investimento em capital intangível na Zona Euro (até 2018)BIOSMARIANA ALVIMÉ locutora da rádio RFM há 15 anos. Depois de quase 10 a fazer o «Café da Manhã», agora leva os ouvintes a casa, com Pedro Fernandes, no «6PM». É autora de livros para adolescentes e criou o podcast «Vale a Pena», no qual entrevista artistas enquanto leitores.JOSÉ ALBERTO FERREIRADoutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial.
8/1/202447 minutes, 35 seconds
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EP 173 | POLÍTICA: Será o ócio um ato político?

«Ser preguiçoso pode ser um ato político: prova disso é o ‘quiet quitting’», diz João Pereira Coutinho no episódio que lhe trazemos.Já no século XIX, o ócio era um ato radical - exemplo disso, era a figura do ‘dandy’ ou ‘flaneur’ que desprezava o sistema político, considerando vulgares e exploratórias as suas práticas.Mas deixe que o levemos mais atrás: sabia que as reivindicações pelo direito ao descanso são contemporâneas da Revolução Industrial? As proteções sociais que hoje tomamos por garantidas passaram por um longo processo no qual se foram conquistando, entre outros, o direito às férias, à assistência na doença e, finalmente, o direito ao lazer, consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos.Mas face a tão grandes avanços tecnológicos e aos extraordinários aumentos de produtividade, como se explica que ainda não tenhamos conquistado em pleno a fórmula preconizada no século XIX : «8 horas de trabalho, 8 horas de lazer e 8 horas de descanso»?Depois de tanta luta e conquista, será que nos damos ao  direito de descansar? Seremos capazes de enfrentar o silêncio e a solidão que decorrem da inatividade?A receita ideal entre fazer e deixar acontecer também depende da geografia e é bem possível que os povos do norte e do sul da Europa não encontrem acordo quanto a isto.Quanto a si que está ou deseja estar de férias, fique descansado, não tem de saber a resposta a estas perguntas. Carregue no play e desfrute.REFERÊNCIAS ÚTEISBanting, Madeline: «Willing Slaves: How the Overwork Culture is Ruling Our Lives» (Harper) Corbin, Alain: «História do Repouso» (Quetzal) Graeber, David: «Trabalhos de Merda - Uma Teoria» (Edições 70) Han, Byung-Chul: «A Sociedade do Cansaço» (Relógio d'Água) Han, Byung-Chul: «Não-Coisas: Transformações no Mundo em que Vivemos» (Relógio d'Água) Keynes, John M.: «Economic Possibilities for our Children» (1930) Veblen, Thorstein: «The Theory of the Leisure Class» (Oxford Classics) Lafargue, Paul: «O Direito à Preguiça» (Antígona) Stevenson, Robert Louis: «Apologia do Ócio» (Antígona)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. 
7/25/202439 minutes, 18 seconds
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EP 172 | CIÊNCIA: alimentos para o cérebro

Apesar de o cérebro ocupar 2% do nosso organismo, consome 20% da energia nosso corpo. É, assim, fácil de perceber que não é descabido falar de alimentação para este orgão vital. Não estamos a falar de estimulação cerebral; reconhecemos a importância deste tipo de ‘alimento’, mas, neste episódio, Rui Maria Pêgo desafia a neurocientista Luísa Lopes a desvendar quais são os alimentos (e os respetivos benefícios) que não podem faltar na despensa e no frigorífico para garantir que o cérebro funciona em pleno.Sabia, por exemplo, que a desidratação é extremamente nociva para o cérebro? Beber pouca água pode ter consequências mais simples, como as dores de cabeça, ou pode evoluir para questões mais graves, como a atrofia. Aliás, muitos dos problemas cerebrais dos idosos estão relacionados com o consumo deficiente de água.Por outro lado, as gorduras dos peixes (como o salmão) e dos frutos secos são essenciais para a mielina (substância branca), para as hormonas cerebrais e para as membranas dos neurónios. Os frutos vermelhos, por serem ricos em antioxidantes e conterem resveratrol, também são essenciais. Assim como os ovos, o abacate ou o chocolate e a cafeína, que estimulam comprovadamente as funções cognitivas.Se leu com atenção, reparou que pouco se falará de suplementos. Luísa Lopes garante que uma boa alimentação é a melhor receita e que a toma de suplementos deve ser sempre aconselhada por um médico, porque podem provocar reações complicadas.  REFERÊNCIAS  ÚTEISUma Naidoo, «Cérebro e Alimentação - Um Guia Completo sobre os Alimentos» Floyd E. Bloom M.D., M. Flint Beal M.D., David J. Kupfer M.D., «The Dana Guide to Brain Health: A Practical Family Reference from Medical Experts»BIOSRUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPESNeurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.
7/19/202451 minutes, 15 seconds
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EP 171 | SOCIEDADE: quando o trabalho se torna tóxico

Grande parte do nosso dia-a-dia é passado no local de trabalho. Está estipulado um horário de trabalho de 8 horas diárias, mas, não raras as vezes, estende-se às 10 ou 12 horas.Em Portugal, trabalha-se muitas horas e a profissão continua a ser grande parte da nossa identidade. Por ocupar um lugar tão extenso da nossa vida, o emprego é também o local onde muitos problemas de saúde mental são identificados com cada vez maior frequência.Estão as organizações atentas à saúde mental dos seus trabalhadores? E como estão a enfrentar o problema?A psicóloga Ana Moniz alerta que as organizações ainda lidam com estas questões de modo deficiente. Poucas se preocupam com o bem-estar no local de trabalho e quando o fazem colocam o ónus nos colaboradores. Por exemplo, disponibilizam consultas de psicologia ou cursos de mindfulness, mas não aliviam a pressão de prazos ou o volume de trabalho para as equipas, tantas vezes subdimensionadas, acrescenta.A forma como se exerce a liderança tem impacto na maneira como os colaboradores se relacionam. E a tolerância a humilhações e às ironias (mais ou menos subtis) ainda são ‘prática da casa’ aceitáveis, explica.O excesso de pressão faz com que muitas pessoas não vivam plenamente as outras facetas da sua vida, pelo que a única solução é mudar o próprio sistema. Como? As respostas são dadas neste episódio que junta a psicoterapeuta Ana Moniz e o comunicador Hugo van der Ding.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISCarlo Strenger, «O medo da insignificância - Como dar sentido às nossas vidas no Século XXI» (Lua de Papel)Barbara Ehrenreich, «Smile or Die - How Positive Thinking Fooled America and the World» (Granta Books)Brenée Brown, «Daring Greatly - How Courage to be Vulnerable Transforms the Way We Live, Love, Parent and Lead» (Avery)Susan David, «Emotional Agility: Get Unstuck, Embrace Change, and Thrive in Work and Life» (Penguin Life)David Dias Neto, «Psicoterapia - A Cura pelo Diálogo» (Edições Sílabo)Amy C. Edmondson, «The Fearless Organization: Creating Psychological Safety in the Workplace for Learning, Innovation, and Growth» (Wiley)Thomas Curran, «The Perfection Trap: The Power of Good Enough In A World That Always Wants More» (Cornerstone Press)Ana Moniz, «Este livro não é para fracos» (Planeta) HR CONGRESS WORLD SUMMIT, «The Fearless Organization»BIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ANA MONIZPsicoterapeuta de adultos e adolescentes, e professora convidada na Nova SBE. É executive e team coach, certificada pela ACTIVISION, formadora na Associação Portuguesa de Terapias Cognitivas, Comportamentais e Integrativas, atuando também em contexto organizacional nas áreas comportamentais.
7/11/202446 minutes, 16 seconds
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EP 170 | ECONOMIA: Pequenas coisas com Grande impacto

Se acompanha o IN-Pertinente, saberá certamente que a economia se divide em duas grandes áreas de estudo: a microeconomia e a macroeconomia. Mas será que a segunda vive sem a primeira?Granularidade, networks (económicas) e as narrativas na economia são três mecanismos da chamada Nova Economia, e a conversa entre Mariana Alvim e José Alberto Ferreira vai explorá-los em detalhe, neste episódio. A dupla traz à ‘antena’ não apenas a explicação teórica destes conceitos da macroeconomia, mas também exemplos reais: a chuva na Eslovénia que afetou a Autoeuropa em Portugal, a crise da indústria automóvel nos Estados Unidos que fez com que marcas concorrentes se protegessem umas às outras, os efeitos do ‘fenómeno Taylor Swift’ ou como um desenho num guardanapo e uma história bem contada desencadearam cortes de impostos na América.Um único evento ou um único agente (uma empresa ou uma pessoa) – ou até uma simples história que se torna viral – pode ter grandes consequências macroeconómicas, chegando mesmo a ser capaz de originar uma recessão ou alavancar o crescimento da economia.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLivrosNarrativas Económicas:Shiller, R. J. (2019). Narrative economics: How stories go viral and drive major economic events. Princeton University Press.Sobre a economia da indústria musical:Krueger, A. B. (2019). Rockonomics: A backstage tour of what the music industry can teach us about economics and life. Currency.Artigos científicosNetworks (redes) de produção:Carvalho, V. M., & Tahbaz-Salehi, A. (2019). «Production networks: A primer. Annual Review of Economics», 11, 635-663.Acemoglu, D., Carvalho, V. M., Ozdaglar, A., & Tahbaz-Salehi, A. (2012). «The networkorigins of aggregate fluctuations. Econometrica», 80(5), 1977-2016.Grandes empresas e granularidade:Giovanni, J., Levchenko, A. A., & Mejean, I. (2014). «Firms, destinations, and aggregate fluctuations». Econometrica, 82(4), 1303-1340.Gabaix, X. (2011). «The granular origins of aggregate fluctuations». Econometrica, 79(3), 733-772.Links úteisO famoso guardanapo com a Curva de Laffer, no SmithsonianA importância da NOKIA para a FinlândiaO testemunho do CEO da Ford Alan Mulally, ao Congresso dos EUA, em novembro de 2008, no qual explica como o colapso da concorrência poria em causa a existência da própria Ford.As chuvas na Eslovénia e a AutoeuropaUma radiografia das empresas portuguesas (e a importância das grandes)O peso da Autoeuropa na economia portuguesaBIOSMARIANA ALVIMÉ locutora da rádio RFM há 15 anos. Depois de quase 10 a fazer o «Café da Manhã», agora leva os ouvintes a casa, com Pedro Fernandes, no «6PM». É autora de livros para adolescentes e criou o podcast «Vale a Pena», no qual entrevista artistas enquanto leitores.JOSÉ ALBERTO FERREIRADoutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial.
7/4/202445 minutes, 28 seconds
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EP 169 | CIÊNCIA: a memória somos nós

Luísa Lopes adora fazer listas.Rui Maria Pêgo opta pelo malabarismo.Há quem use acrónimos e acrósticos.Outros fazem rimas ou seguem o método ‘Palácios da Memória’.Não se assuste, não nos esquecemos do que íamos dizer! Estamos só a identificar algumas técnicas e truques para reforçar a memória.Independentemente da estratégia que use, memorizar é muito mais do que decorar ou interiorizar o que está à nossa volta. Como explica a neurocientista Luísa Lopes, a memória é feita de muitos processos e elementos, e é de vários tipos, embora o mais poderoso seja o da memória emocional.Guiados pelas perguntas de Rui Maria Pêgo, vamos encontrar resposta a várias questões: onde é que as memórias se guardam no cérebro? Estarão elas concentradas no mesmo sítio ou dispersas pela totalidade? Como é que o stress, o sono, o sedentarismo e a tecnologia a podem afetar?A memória está sujeita a processos de erosão e de perda, mas não se assuste, porque pode ser treinada. Aprenda algumas técnicas com a nossa dupla, neste novo episódio de Ciência.LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEISArtigo BBC: O que aconteceria se pudéssemos lembrar de absolutamente tudo?Livro: A.R. Luria, «O caso do homem que memorizava tudo», Relógio D'ÁguaBIOSRUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPESNeurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.
6/27/202450 minutes, 17 seconds
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EP 168 | POLÍTICA: a ética da guerra

Com conflitos a pulular nas diferentes regiões do mundo, a pergunta impõe-se: há ética na guerra? «É bom que haja», diz-nos João Pereira Coutinho. Mas como?Neste episódio, discutem-se as condições que é preciso reunir para que uma guerra se possa considerar justa. Mas se acha que dificilmente pode haver consenso quanto ao tema, acertou.João Pereira Coutinho e Manuel Cardoso discutem a tensa relação entre a democracia e a guerra, numa viagem que nos leva da Crimeia do século XIX à Ucrânia do século XXI, passando pela Revolução do 25 de abril.Fala-se de desinformação e de propaganda, já que é também na arena da opinião pública que se determinam vencedores e vencidos (veja-se o caso da Guerra do Vietname).E como julgar quem pratica crimes de guerra? Estará o direito internacional munido das ferramentas necessárias para responsabilizar quem vai longe demais?Junte-se à dupla nesta reflexão sobre aquele que está, rapidamente, a tornar-se o tema do nosso tempo.REFERÊNCIAS ÚTEISJoslyn N. Barnhardt e Robert F. Trager. «The Suffragist Peace: How Women Shape the Politics of War» (Oxford University Press, 2023)Francis Fukuyama. «O Fim da História e o Último Homem» (Gradiva, 1999)Robert Kagan. «The Return of History and the End of Dreams» (Alfred Knopf, 2008)Margaret MacMillan. «Guerra: Como Moldou a História da Humanidade» (Temas e Debates, 2021)Michael Walzer. «Just and Unjust Wars: A Moral Argument with Historical Illustrations» (Basic Books, 2015)Lev Tolstoy. «Guerra e Paz» (Presença, 2 vols., 2022)Kurt Vonnegut «Matadouro Cinco» (Alfaguara, 2022)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. 
6/20/202440 minutes, 1 second
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EP 167 | SOCIEDADE: a ditadura da felicidade

«Não há limites!»«É tudo uma questão de força de vontade.»«Pensa positivo e vais atrair coisas positivas.»«Acredita e vais conseguir.»«Não fiques triste, olha que ainda ficas deprimido.»Quantas vezes já ouvimos ou lemos estas frases? O pensamento positivo, o pensamento mágico e a lei da atração invadiram o nosso mundo. Neste episódio, Ana Moniz, a nova especialista do [IN] Pertinente Sociedade, explica como esta sensação de termos controlo sobre tudo  pode virar-se contra nós.A psicóloga da área cognitivo-comportamental e executive coach  desvenda as razões pelas quais considera esta positividade (tóxica) perigosa perante problemas tão complexos quanto a ansiedade, a depressão ou, sequer, a simples tristeza. Questionada por Hugo van Der Ding,  a especialista alerta para a importância de não reprimir emoções difíceis, já que são essenciais para o crescimento individual.É que, ao contrário do que nos fazem crer, as ‘frases aspiracionais’ são tudo menos empáticas, e desencadeiam todo um processo de culpabilização por não sermos capazes de estar sempre felizes, positivos e alegres. Autorize-se a ser menos positivo, a não estar sempre contente e a aceitar que falhou: afinal, isso, sim, é o que pode fazer evoluir.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISCarlo Strenger, O medo da insignificância - Como dar sentido às nossas vidas no Século XXI (Lua de Papel, 2012)Barbara Ehrenreich, «Smile or Die - How Positive Thinking Fooled America and the World» (Granta Publications, 2021)Brent Brown, «Daring Greatly - How Courage to be Vulnerable Transforms the Way We Live, Love, Parent and Lead» (Avery, 2015)Susan David, «Emotional Agility» (Avery, 2016)David Dias Neto, A Cura pelo Diálogo (Edições Sílabo, 2022)Amy C. Edmondson,  «The Fearless Organization» (Wiley, 2018)Discurso de Amy Edmondson, baseado no livro «The Fearless Organization», durante a HR CONGRESS WORLD SUMMITBIOSHUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. ANA MONIZPsicoterapeuta de adultos e adolescentes, e professora convidada na Nova SBE. É executive e team coach, certificada pela ACTIVISION, formadora na Associação Portuguesa de Terapias Cognitivas, Comportamentais e Integrativas, atuando também em contexto organizacional nas áreas comportamentais.
6/13/202453 minutes, 21 seconds
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EP 166 | ECONOMIA: dicionário de inovação

Muitos termos nos vêm à cabeça quando falamos de inovação: «startups», unicórnios, «venture capital», «business angels», entre outros. Mas antes de explorarmos o que significam, importa compreender o que é realmente inovar. Quem inova? Pessoas ou empresas? O setor público ou o setor privado? Quem financia a inovação? Será Portugal um país que acolhe boas ideias? A radialista Mariana Alvim estreia-se com este tema na dupla da Economia, com a curiosidade de quem quer traduzir o significado de todos aqueles termos em ‘economês’ para português.  Com a ajuda do economista José Alberto Ferreira, vamos ficar a conhecer a diferença entre inovações incrementais e radicais, qual o papel do Estado no incentivo às (boas) ideias, e que o falhanço – de que gostamos tão pouco em Portugal – é quase parte do verbo inovar. Talvez isso explique porque inovamos tão pouco no nosso país. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLivros:Acemoglu, D., & Johnson, S. (2023). «Power and progress: Our thousand-year struggle over technology and prosperity». John Murray Press. Mazzucato, M. (2018). The entrepreneurial state: Debunking public vs. private sector myths (2nd ed.). Penguin Books. Artigos científicos:Bloom, Nicholas, John Van Reenen, and Heidi Williams. 2019. «A Toolkit of Policies to Promote Innovation», Journal of Economic Perspectives, 33 (3): 163-84. Bruland, K., & Mowery, D. C. (2006). «Innovation through time». In J. Fagerberg & D. C. Mowery (Eds.), The Oxford handbook of innovation (online edn, 2009). Oxford University Press. Aghion, Philippe, Ufuk Akcigit, and Peter Howitt. 2015. «Lessons from Schumpeterian Growth Theory», American Economic Review, 105 (5): 94-99. Boldrin, Michele, and David K. Levine. 2013. «The Case against Patents.», Journal of Economic Perspectives, 27 (1): 3-22. Acemoglu, Daron, Ufuk Akcigit, and Murat Alp Celik. 2022. «Radical and Incremental Innovation: The Roles of Firms, Managers, and Innovators.», American Economic Journal: Macroeconomics, 14 (3): 199-249. Links úteis:Estudo da FFMS sobre o financiamento do empreendedorismo em Portugal e o papel do programa «Montante Único».A Inteligência Artificial: substituto ou complemento dos trabalhadores?Sobre inovação e impostos (artigo de opinião). O papel dos governos da direção da inovação em IA (artigo de opinião). A inovação e o desaparecimento da NOKIA.BIOSMARIANA ALVIM É locutora da rádio RFM há 15 anos. Depois de quase 10 a fazer o «Café da Manhã», agora leva os ouvintes a casa, com Pedro Fernandes, no «6PM». É autora de livros para adolescentes e criou o podcast «Vale a Pena», no qual entrevista artistas enquanto leitores.JOSÉ ALBERTO FERREIRADoutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial.
6/6/202446 minutes, 15 seconds
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EP 165 | CIÊNCIA: há um psicopata no cérebro?

Sedutores, inteligentes, manipuladores e mentirosos patológicos. São incapazes de sentir empatia, remorsos ou de ter vínculos afetivos. Não controlam os seus impulsos e têm um absoluto fascínio pelo poder e pelo controlo. No seu conjunto, estes são os traços de um psicopata.Será que já se cruzou com algum? É possível, mas ainda assim a probabilidade é baixa: representam apenas 1% da população mundial e 15% da população prisional. A revista Forbes já lhes dedicou um artigo e estima que 4 a 12% dos CEOs americanos tenham este perfil. Neste episódio, a neurocientista Luísa Lopes e o radialista Rui Maria Pêgo desvendam as mentes psicopatas.O que sabemos sobre a psicopatia e a sociopatia?De que modo a hereditariedade ou a genética as influenciam?Existirão diferentes ‘graus’ de psicopatia?A presença de alguns traços é um diagnóstico seguro desta perturbação?O que é que podemos aprender com os exemplos de psicopatas famosos como Charles Manson ou Diogo Alves?Ouça com atenção e compreenda por que razão as histórias de pessoas como estas nos fascinam tanto.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLivros:«The Psychopath Inside: A Neuroscientist's Personal Journey into the Dark Side of the Brain», James Fallon«The Psychopath Whisperer: Inside the Minds of Those Without a Conscience», Kent KiehlSéries e filmes:Dexter (Netflix)O silêncio dos inocentes, de Jonathan DemmeBIOSRUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPESNeurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.
5/30/202439 minutes, 43 seconds
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EP 164 | POLÍTICA - Nacionalismo e Cosmopolitismo

 Bem-vindo ao episódio onde vai ouvir falar de muitos ‘ismos’: Nacionalismo, Cosmopolitismo, Internacionalismo, Patriotismo, Liberalismo e até Imperialismo.De Rousseau até aos dias de hoje, a nação tem sido a unidade política fundamental de organização do mundo. Continuará a ser assim no futuro? E hoje, são mais as diferenças ou as semelhanças entre nós? A poucas semanas das eleições para o Parlamento Europeu, Manuel Cardoso e João Pereira Coutinho conversam sobre o impacto das diferentes identidades políticas na Europa. Talvez o surpreenda saber que o nacionalismo não se encontra apenas à direita, tendo mesmo nascido à esquerda. E que um nacionalista tanto pode ser conservador como progressista. Depois de tudo o que vai ouvir, em que posição se revê: mais nacionalista ou cosmopolita? REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS ANDERSON, Benedict, Comunidades Imaginadas: Reflexões sobre a origem e a expansão do nacionalismo (Edições 70) APPIAH, Kwane Anthony, Cosmopolitismo: Ética num Mundo de Estranhos (Europa-América) GELNER, Ernest, Dos Nacionalismos (Edições 70) ROUSSEAU, Jean-Jacques, Do Contrato Social (Edições 70) FICHTE, Johann, Discursos à Nação Alemã (Temas e Debates) WILSON, Woodrow, “President Wilson’s 14 Points” (1918): FILMES: Sangue, Suor e Lágrimas (de Noël Coward, 1942) Braveheart (de Mel Gibson, 1995) Dunkirk (de Christopher Nolan)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil.  Paralelamente à sua actividade académica tem desenvolvido uma intensa e já longa carreira de 25 anos na imprensa e na televisão (em veículos como «O Independente», «Expresso»,  «Correio da Manhã», «Sábado», TVI24). É também colunista do diário brasileiro «Folha de S. Paulo», o maior jornal da América Latina. 
5/23/202440 minutes, 27 seconds
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EP 163 | SOCIEDADE: longevidade é o futuro

«A questão não é só aumentar anos à vida, mas dar vida aos anos que nós aumentámos. Essa mudança de mentalidade é absolutamente crucial se nós queremos cidades mais sustentáveis, mais saudáveis, mais equitativas». É com estas afirmações poderosas que Sibila Marques fecha os quatro episódios dedicados à longevidade.No último programa sobre este tema, a psicóloga social e o humorista Hugo van der Ding refletem sobre o futuro do envelhecimento e sobre como as cidades devem organizar-se para garantir o bem-estar da população mais velha.Estarão as «smart cities», que promovem a qualidade de vida dos cidadãos e a sustentabilidade dos espaços através da tecnologia, ajustadas aos idosos? Está o desenho destas cidades inteligentes adaptado às suas necessidades? Ou será que refletem apenas os estereótipos (e a condescendência) do idadismo?Como é que os transportes, a habitação e os modos de consumo estão a ser adequados?Que lugar têm os mais velhos na transição digital? E que nível de preocupação demonstram com as alterações climáticas?Sibila Marques traz factos e dá exemplos de casos nacionais e internacionais, deixando, nesta brilhante ‘tetralogia’ [IN]Pertinente, um olhar mais consciente e compassivo acerca da longevidade. É que, mais cedo ou mais tarde, todos chegaremos lá e todos, sem diferenças, ambicionamos uma ‘idade maior’ com propósito e qualidade de vida.Nestas conversas sobre o envelhecimento, a especialista e o humorista trouxeram a debate as conquistas e desafios associados a uma vida mais longa. Os episódios estão disponíveis para que os possa ouvir ou rever.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISEpisódios anterioresLongevidade: o que é o idadismo?Longevidade: mais velhos, mais activosLongevidade: estaremos preparados para uma vida mais longa?Links úteis«Ageing in sustainable and smart cities»«This is how we create an age friendly smart city»«Climate justice in an ageing world»BIOSHUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.
5/16/202444 minutes, 16 seconds
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EP 162 | ECONOMIA: mundos e fundos europeus

«Quando a economia portuguesa cresce ou se abre ao exterior, e uma multinacional alemã como a Volkswagen pode abrir cá uma fábrica, estamos todos a ganhar neste processo», explica José Alberto Ferreira. Os países mais pobres, porque são os principais recetores de fundos europeus, e os mais ricos que, enquanto principais contribuintes para o orçamento comum da União Europeia, beneficiam da integração económica europeia.Em Portugal, muito se tem falado sobre fundos europeus. Os 157 mil milhões de euros que recebemos desde que aderimos à CEE, contribuíram para o crescimento do PIB per capita, mas não impediram que o país estagnasse a partir do ano 2000. O que explica este travão no crescimento económico?O economista vai explicar o que são e para que foram criados os fundos europeus, de onde provêm, quantos existem e quais são, onde podem ser usados, e finalmente reforçar o que fizeram por Portugal: podem ser mundo burocrático e difícil de entender, mas o progresso a que nos levaram é evidente.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISDocumentário da FFMS: «O que ficará dos Fundos Europeus?».Portal da Comissão Europeia para acompanhar os projetos financiados por fundos europeus, por região, em toda a Europa.Site do governo português que permite acompanhar a execução dos fundos europeus (incluindo PRR) em tempo real.Orçamento da União Europeia.Os fundos europeus e a «maldição dos recursos».Episódio do podcast «Da Capa à Contracapa», da FFMS e Renascença sobre fundos europeus.Livros e artigos científicosEstagnação da economia portuguesa:Reis (2013). «The Portuguese Slump and Crash and the Euro Crisis», Brookings Papers on Economic Activity, Economic Studies Program, The Brookings Institution, vol. 46, pp 143-210.Alexandre e Bação (2012). «Portugal before and after the European Union: Facts on Nontradables» NIPE Working Papers 15/2012, NIPE - Universidade do Minho.Alexandre, Aguiar-Conraria e Bação (2019). «Crise e castigo e o dia seguinte – os desequilíbrios, o resgate e a recuperação da economia portuguesa», Fundação Francisco Manuel dos Santos. Impacto dos fundos europeus na economia portuguesa:Freitas, Santos e Tavares (2017). «O Impacto Económico dos Fundos Europeus», Fundação Francisco Manuel dos Santos.Cabral e Campos (2023). «Fundos europeus e desempenho das empresas portuguesas», Revista de Estudos Económicos, Banco de Portugal, vol. IX, N.º 1, pp. 3-26.BIOSINÊS CASTEL-BRANCOEstudou técnicas de televisão e cinema na escola Arte 6. Trabalha na área há 23 anos, em telenovelas e programas de entretenimento . Fez teatro e em cinema protagonizou «Snu» que lhe valeu várias nomeações de melhor atriz.JOSÉ ALBERTO FERREIRADoutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial.
5/9/202439 minutes, 34 seconds
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EP 161 | CIÊNCIA - A criatividade: mitos e verdades cerebrais

Sabemos que a criatividade não se controla e que não aparece sempre quando e onde queremos. E para todos os que procuram inspiração fiquem a saber que ter tempo estimula a criatividade.Mas o que é afinal criatividade? Estará ‘alojada’ num dos hemisférios cerebrais? Será potenciada pelo consumo de álcool e drogas? Está associada à loucura ou é diretamente proporcional à inteligência?A neurocientista Luísa Lopes e o radialista Rui Maria Pêgo vão discutir todos estes temas, trazendo à luz conceitos interessantes como o do «Default Mode Network», o modo passivo que se ativa no cérebro e que favorece os processos criativos.Ao mesmo tempo, desfazem, por exemplo, o tão conhecido mito de que a racionalidade está associada a um dos hemisférios e a expressão artística ao outro. Mas os estudos demonstram que várias zonas dos dois hemisférios se acendem em simultâneo quando a criatividade acontece.A dupla vai falar dos efeitos da música, do teatro, da literatura e das artes plásticas e, surpreenda-se, vai também explicar como se estuda e encara a possibilidade de usar a arte como forma de resolução de conflitos e ferramenta terapêutica.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLivros«Neurological disorders in famous artists», J. Bogousslavsky, M.G. Hennerici«The creative brain, myths and truths», Ana Abraham«The runaway species», Anthony Brandt & David EaglemanSéries«Pretend it's a city» (Netflix)«Feud: Capote vs. The Swans» (HBO Max)BIOSRUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPESNeurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.
5/2/202457 minutes, 42 seconds
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EP 160 | POLÍTICA - Democracia: o Estado a que chegámos

‘Meus senhores: Como todos sabem, existem três tipos de estados: os estados sociais, os estados corporativos e o estado a que isto chegou. E, nesta noite solene, nós vamos acabar com o estado a que isto chegou.’Assim falou Salgueiro Maia, o capitão que comandou as tropas que cercaram o Terreiro do Paço, a 25 de abril de 1974.Um golpe de estado marcou o início da revolução que, nas palavras de João Pereira Coutinho, trouxe a Portugal aquilo que uma revolução deve trazer: a rutura, o fim da ditadura, e  o entusiasmo com o que pode vir a seguir. Mas, como se conquistou, historicamente, um Estado como este a que chegámos nestes 50 anos de democracia? O que é ser democrata? Há quem o seja inteiramente?Nesta viagem de 48 minutos, o politólogo e o humorista Manuel Cardoso vão desbravar o caminho árduo que a democracia fez até se proclamar enquanto regime. Nesse caminho, vão falar das diferenças entre democracia direta, democracia liberal e democracia representativa, das virtudes e falhas do sistema democrático, e da tensão que existe entre as as palavras 'democracia' e 'liberalismo' a trabalharem em conjunto.A dupla vai debater  também a importância das instituições, o conflito sempre latente entre as elites e os cidadãos, e fazer referência a todos aqueles que inspiraram a nossa e tantas outras democracias. E até vão explicar como a falta de participação democrática não é necessariamente uma falta de vitalidade do regime democrático.REFERÊNCIAS ÚTEISEATWELL, Roger, e Matthew Goodwin, «Populismo – A Revolta contra a Democracia Liberal» (Desassossego, 2019) LÉONARD, Yves, «Breve História do 25 de Abril» (Ed. 70, 2024) MOUNK, Yascha, «Povo vs. Democracia» (Lua de Papel, 2019) ROBERTS, Andrew, «Churchill – Caminhando com o Destino» (Dom Quixote, 2019)STASAVAGE, David, «The Decline and Rise of Democracy – A Global History from Antiquity to Today» (Princeton, 2020)TOCQUEVILLE, Alexis de, «Da Democracia na América» (Principia, 2023)  TUCÍDIDES, «História da Guerra do Peloponeso» (Gulbenkian, 2010) CAPRA, FrankFORD, John, «Peço a Palavra» (1939) WHITMAN, Walt, «Canto de Mim Mesmo» (Cultura, 2021) BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. 
4/25/202448 minutes, 35 seconds
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EP 159 | SOCIEDADE - Longevidade: o que é o idadismo?

«Não podemos aceitar que nos coloquem rótulos devido à nossa idade».A afirmação é de Sibila Marques. Mas desengane-se se pensa que está a salvo: todos temos este preconceito que nos leva a discriminar em função da idade. E só nos apercebemos dele quando chegamos ao momento em que se vira contra nós.Quem é que nunca se impacientou quando um idoso demora mais tempo no multibanco, conduz mais devagar ou conversa com a farmacêutica? Somos paternalistas ou condescendentes com os mais velhos, mas também não levamos a sério os mais novos.A realidade é que existe um estereótipo chamado idadismo cujos determinantes são bem conhecidos, um estereótipo que tem consequências também para os mais jovens.Neste episódio, Sibila Marques e Hugo van der Ding explicam como e quando surgiu o idadismo, quais as suas componentes e as razões que nos levam a ser tão pouco conscientes relativamente ao mesmo. A dupla refere também as diferenças entre o idadismo flagrante e o idadismo subtil, e distingue a forma como se manifesta nos Estados Unidos da América, na Europa e em Portugal.Talvez se pergunte: não seria mais inteligente valorizar jovens e idosos (e até a colaboração entre eles) uma vez que vivemos até mais tarde? A psicóloga social e o cartunista concordam em absoluto e trazem à luz os principais dados e conclusões do Relatório Global da Organização Mundial da Saúde.Uma delas são os estudos longitudinais que demonstram que pessoas com crenças mais positivas acerca do envelhecimento podem viver 7 anos mais do que pessoas com crenças mais negativas. Dá que pensar.LINKS ÚTEISWorld Health Organization. (2021). «Global report on ageism». World Health Organization.World Health Organization (2021): «Age doesn’t define you - Global Campaign to Combat Ageism».Marques, Sibila. (2011). «Discriminação da Terceira Idade». Fundação Francisco Manuel dos Santos.BIOS HUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.
4/18/202447 minutes, 3 seconds
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EP 158 | ECONOMIA: 50 anos, sete crises

‘As crises são como as constipações: depende de como está o sistema imunitário, às vezes dá crise, outras vezes, não.’ É assim que José Alberto Ferreira explica a imprevisibilidade deste ‘evento’ que dá pelo nome de crise económica. Nos últimos 50 anos, Portugal atravessou sete recessões, provocadas por diversos fatores. Importámos uma crise americana, o pessimismo da classe política induziu a outra (quem diria que o pessimismo pode provocar uma crise!), assistimos a uma que parecia resultar de várias crises e até estivemos numa em perfeita sintonia com o resto do mundo.Todos estes períodos mais conturbados da economia nacional trouxeram mudanças: alterações demográficas, novos direitos laborais, quedas de governos, nacionalizações, alterações drásticas do PIB e da inflação, fuga de pessoas e de capitais, e congelamentos de carreiras, só para enumerar algumas.Quem ler tudo isto pensará em tempos verdadeiramente conturbados… mas José Alberto Ferreira diz que, ainda assim, o país não tem estado em constante recessão. Em cinco décadas, apenas 13 anos correspondem a períodos em que a produção e o rendimento da população portuguesa diminuíram.Descubra com a dupla de economia como se define uma crise, de que forma a ‘diagnosticam’ os economistas, e conheça, em poucos minutos, as sete recessões portuguesas que fazem parte da história da democracia.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISBrunnermeier, Markus, & Reis, Ricardo. (2023). «A Crash Course on Crises: Macroeconomic Concepts for Run-Ups, Collapses, and Recoveries». Princeton University Press.Amaral, Luciano. (2019). «The Modern Portuguese Economy in the Twentieth and Twenty-First Centuries». Palgrave Macmillan.Amaral, Luciano. (2022). «Economia Portuguesa, As Últimas Décadas». Fundação Francisco Manuel dos Santos.Alexandre, Fernando, Aguiar-Conraria, Luís, & Bação, Pedro. (2016). «Crise, Castigo e o Dia Seguinte: os Desequilíbrios, o Resgate e a Recuperação da Economia Portuguesa». Fundação Francisco Manuel dos Santos.Mateus, Abel. (2013). «Economia Portuguesa — Evolução no Contexto Internacional». Lisboa, Principia.«Crises na Economia Portuguesa e o Comité de Datação dos Ciclos Económicos Portugueses», um projeto da FFMS.Novas Séries Longas para a Economia Portuguesa, publicadas pelo Banco de Portugal e pelo INE.Zona Euro: «Euro Area Business Cycle Dating Committee» (CEPR).Espanha: «Comité de Fechado del Ciclo» (Asociación Española de Economia).Giannone, D., Lenza, M., & Reichlin, L. (2008). «Explaining the Great Moderation: It Is Not the Shocks. Journal of the European Economic Association», 6 (2-3), 621–633.BIOSINÊS CASTEL-BRANCOEstudou técnicas de televisão e cinema na escola Arte 6. Trabalha na área há 23 anos, em telenovelas e programas de entretenimento . Fez teatro e em cinema protagonizou «Snu» que lhe valeu várias nomeações de melhor atriz.JOSÉ ALBERTO FERREIRADoutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial. 
4/11/202453 minutes, 50 seconds
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EP 157 | CIÊNCIA: o cérebro sobrevivente

Como funciona o cérebro em modo de sobrevivência? Como é que o stress pode ser positivo e crucial na nossa adaptação a situações de ameaça e limite?Partindo do caso verídico do desastre aéreo na Cordilheira dos Andes, que deixou 16 sobreviventes, durante 72 dias, a tentar resistir ao frio extremo e à fome, Rui Maria Pêgo desafia a neurocientista Luísa Lopes a explicar como o cérebro responde a situações limite.A especialista vai falar de stress, uma das formas extremamente úteis que o cérebro encontrou para nos ajudar a lidar com este mundo, regra geral, caótico. Vai explicar que estruturas que entram em ação quando nos sentimos em perigo (real ou imaginário). E de como o stress e o trauma são aspetos diferentes da sobrevivência.Prepare-se para um episódio verdadeiramente revelador.REFERÊNCIAS ÚTEISLivros«O Erro de Descartes», de António Damásio«O corpo não esquece», de Bessel an der Kolk Filme«A sociedade da Neve», de J. A. BayonaBIOSRUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPESNeurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.
4/4/202453 minutes, 21 seconds
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EP 156 | POLÍTICA: A política e a felicidade

Em tempo de eleições, a felicidade anda na boca dos políticos e na cabeça dos cidadãos: mas o que é que a felicidade tem a ver com política? Tem muito, e quem o diz é o politólogo João Pereira Coutinho.Em conversa com Manuel Cardoso, o especialista explica como o tempo, o dinheiro e até o regime político em que se vive influenciam a felicidade de cada um.De acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, os jovens estão infelizes, mesmo vivendo em democracia. Que razões justificam este cenário? Será possível ser-se feliz em ditadura? Afinal, viver em liberdade acarreta um grau de responsabilidade que nem sempre o ser humano está disposto a assumir.Ao mesmo tempo, a falta de felicidade tem sido associada pelos especialistas a carências económicas, políticas e sociais. Fará sentido adotar um Rendimento Básico Incondicional, como defende Van Parijs, para ajudar ao bem-estar destas pessoas.Recorrendo a Aristóteles e Séneca, Stuart Mill e John Rawls, e aos conceitos de ‘justiça’ e ‘utilitarismo’, a dupla propõe-se responder a todas estas questões neste episódio do [IN] Pertinente.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISClássicos ARISTÓTELES, «Ética a Nicómaco» (trad. de António de Castro Caeiro; Quetzal)BENTHAM, Jeremy e John Stuart Mill, «Utilitarianism and Other Essays »(Penguin Classics)SÉNECA, «Cartas a Lucílio» (trad. Segurado e Campos; Gukbenkian)MONTAIGNE, «Ensaios», 2 volumes (trad. Hugo Barros; E-Primatur)RAWLS, John, «Uma Teoria da Justiça» (Editorial Presença)VAN PARIJS, Philippe e Yannick Vanderborght, «Basic Income: A Radical Proposal for a Free Society and a Sane Economy» (Harvard University Press)E ainda...DOLAN, Paul, «Happy Ever After: Escaping the Myth of the Perfect Life» (Penguin)FRANKFURT, Harry G., «On Inequality» (Princeton University Press)WODEHOUSE, P.G., «The Code of Woosters» (Arrow)SZABLOWSKI, Witold, «Dancing Bears: True Stories about Longing for the Old Days» (Text Publishing Company)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. 
3/29/202448 minutes, 56 seconds
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EP 155 | SOCIEDADE - Longevidade: mais velhos, mais ativos

Sabe-se que a gestão da longevidade não é um sprint, mas antes uma maratona para a qual é preciso preparação e treino, tal como fazem os atletas, desde muito cedo.Se a manutenção e promoção da saúde, e a participação social são pilares da longevidade, que estruturas e mudanças de paradigma são necessárias para que a longevidade ativa seja uma realidade?Há países que já estão a repensar as estruturas das cidades para que os mais velhos continuem a deslocar-se, a contactar com o meio ambiente e com a população, para evitarem a solidão e o isolamento. No Japão e na Alemanha, há encontros que juntam pessoas de várias faixas etárias para trocarem conhecimentos e experiências entre gerações. Já em Portugal, organizam-se programas de voluntariado para envolver as comunidades, puxando os mais idosos para uma participação ativa na sociedade.Pelo mundo, é crescente a aposta em projetos que promovam a longevidade ativa, mas apesar dos avanços na integração destas gerações, há um longo caminho para garantir um envelhecimento de qualidade à população.Neste episódio, Hugo van der Ding e Sibila Marques explicam o que é a longevidade ativa, as formas de a promover e as mudanças necessárias para que este conceito deixe de ser uma exceção e passe a ser a regra.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISILC-BR (2015), «Active Ageing: A Policy Framework in Response to the Longevity Revolution», 1st edition, International Longevity Centre Brazil, Rio de Janeiro, BrazilEuropean Comission, Directorate-General for Communication, «Green paper on ageing», Publications Office of the European Union, 2022.Diário da República: «Plano de Ação do Envelhecimento Ativo e Saudável 2023-2026»BIOSHUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.
3/22/202444 minutes, 55 seconds
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EP 154 | ECONOMIA: o preço do tempo

José Alberto Ferreira descreve os juros como «o preço de tempo», definição que suscitou a curiosidade de Inês Castel-Branco, levando-a a conduzir esta conversa para muitas explicações além das habituais. O que são juros? Que tipos existem? Quem os determina? E que relação têm com a inflação?Esta viagem pela história dos juros começa na sua criação (3.000 AC), passa pela época dos Medici em Florença, prossegue para outras partes do mundo e termina num conjunto de questões que tem marcado a atualidade. O economista vai explicar por que razão os juros são um instrumento fundamental para o equilíbrio da economia e, nesse sentido, uma ferramenta que influencia a nossa qualidade de vida.Mas há mais a explorar neste segundo episódio da nova temporada: Inês Castel-Branco quis saber tudo sobre as taxas e impostos associados ao crédito à habitação. José Alberto não só explicou, como ajudou a compreender o papel dos bancos, em todos estes processos. Vale muito a pena ouvir.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLivrosChancellor, E. (2023). «The price of time: The real story of interest». Penguin. Vencedor do Hayek Book Prize 2023.Bernanke, B. (2022). «21st Century Monetary Policy», W.W. Norton.Fisher, I. (1930). «The Theory of Interest: As Determined by Impatience to Spend Income and Opportunity to Invest It». MacMillan.Artigos CientíficosNakamura, E. and Steinsson, J. (2013). «Price Rigidity: Microeconomic Evidence and Macroeconomic Implications», Annual Review of Economics, 5, 133-163.Kashyap, A. and Stein, J. (2023). «Monetary Policy when the Central Bank Shapes Financial-Market Sentiment», Journal of Economic Perspectives, 37(1), 53-76.Galí, J. 2018. «The State of New Keynesian Economics: A Partial Assessment», Journal of Economic Perspectives, 32 (3): 87-112.Mankiw, G., and Reis, R. (2018). «Friedman's Presidential Address in the Evolution of Macroeconomic Thought», Journal of Economic Perspectives, 32 (1): 81-96.Crónicas de jornal«As Margens dos Bancos»,  por Ricardo Reis. «A história da inflação: ideias», por Ricardo Reis.Filmes e séries«Medici (I Medici)», série de TV 2016-2019, de Nicholas Meyer e Frank Spotnitz.OutrosBanco de Portugal: «Importância da estabilidade de preços»Deco Proteste: «10 questões sobre a Euribor, a taxa que mexe com o crédito à habitação»Banco Central Europeu: «Transmission mechanism of monetary policy»BIOSINÊS CASTEL-BRANCOEstudou técnicas de televisão e cinema na escola Arte 6. Trabalha na área há 23 anos, em telenovelas e programas de entretenimento . Fez teatro e em cinema protagonizou «Snu» que lhe valeu várias nomeações de melhor atriz.JOSÉ ALBERTO FERREIRADoutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial. É licenciado em Economia pela Nova SBE, e mestre em Economia pela LSE, onde deu aulas e foi assistente de investigação.
3/15/202446 minutes, 37 seconds
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EP 153 | CIÊNCIA: deixe-se dormir

‘Não perco tempo a dormir.’ ‘Terei tempo para dormir quando morrer.’ ‘Eu não preciso de dormir muito.’Quantas vezes já ouvimos ou dissemos estas frases? É um facto: regra geral, descuramos a importância do sono para a nossa saúde e qualidade de vida. Os portugueses dormem efetivamente pouco e mal. Ora «dormir é tão importante quanto estar acordado» e, sobretudo paras as crianças, «o sono é mais importante que a comida»; quem o diz não somos nós, mas antes a Luísa Lopes, especialista desta temporada de Ciência.Desafiada pelo comunicador Rui Maria Pêgo, a neurocientista vai desvendar como dormir é relevante para a memória, para a saúde mental e para a prevenção do envelhecimento e da demência. Vai também decifrar os diferentes cronotipos (que distinguem os noctívagos dos madrugadores), o impacto da luz no sono, o poder da sesta (que não é para todos) e o sincronismo das hormonas com os ritmos da natureza.Mas não fica por aqui: a dupla vai conversar sobre as diferentes fases do sono e para que servem, e desfazem o mistério da Paralisia do Sono que tanto assusta quem por ela passa. Desperte para este episódio verdadeiramente revelador.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS «Dormir é Bom, Dormir Faz Bem», de Teresa Paiva e Helena Rebelo Pinto, Bertrand editora: O sono é indispensável ao bom funcionamento do organismo humano e por isso devemos aprender a gostar de dormir. As lengalengas são uma forma simples e divertida de estimular o raciocínio das crianças que ainda não sabem ler nem escrever, ajudando-as a memorizar conceitos. Uma médica neurologista, uma psicóloga e uma ilustradora levam-nos à descoberta dos elementos mais importantes do sono através das lengalengas e das imagens que nos surpreendem a cada página. Com simplicidade, rigor e talento é uma ferramenta indispensável.«Porque Dormimos? O que nos diz a ciência sobre o sono e os sonhos», de Matthew Walker, Desassossego editora:  É professor de Neurociência e Psicologia na Universidade de Berkeley e diretor do Laboratório de Sono e Neuroimagiologia. Questões tão essenciais como por que razão dormimos ou por que motivo as consequências para a saúde são tão devastadoras quando não dormimos só recentemente foram compreendidas. Apresentando descobertas científicas revolucionárias e sintetizando décadas de investigação e prática clínica, Matthew Walker, um dos maiores especialistas mundiais sobre o sono, demonstra-nos que o sono está na base de tudo o que somos física e psicologicamente.«Inception», de Christopher Nolan: Um filme de ficção científica e suspense dirigido por Christopher Nolan, lançado em 2010. A ação passa-se num mundo onde é possível entrar nos sonhos das pessoas para roubar segredos de suas mentes subconscientes. O filme segue Dominick «Dom» Cobb, um habilidoso ladrão de sonhos que é especializado em extrair informações valiosas do subconsciente de seus alvos enquanto estes sonham. BIOSRUI MARIA PÊGO Tem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPES Neurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.
3/8/202450 minutes, 17 seconds
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EP 152 | POLÍTICA: liberdade de expressão

Quando, em 1988, Salman Rushdie publicou os Versículos Satânicos, a obra foi considerada blasfema pelo regime iraniano.  O «Ayatollah» Khomeini, líder supremo do Irão, declarou uma «fatwa» (decisão jurídica baseada na lei islâmica) contra o escritor que resultou em algumas tentativas de assassinato de Rushdie. Até que ponto estavam ambos a usar o seu direito à liberdade de expressão? Este é um exemplo real que espelha o tema do episódio de hoje.A liberdade de expressão é um dos conceitos fundamentais do pensamento político. Introduzida pelo Liberalismo, teve como principais autores John Milton, John Locke e John Stuart Mill. Aos dias de hoje, parece estar esquecida dos discursos eleitorais porque a tomamos por garantida. Mas até que ponto estamos dispostos a tolerar opiniões que nos pareçam abjetas ou repugnantes? Vale a pena proibi-las? Até onde pode ir a democracia na defesa da própria democracia? E que exemplos da História não devemos esquecer?Os desafios que enfrenta a imprensa livre e plural, o crescimento das redes sociais e do discurso de ódio traz novamente  à discussão os limites, mas também as vantagens da liberdade de expressão.Ouça esta conversa entre Manuel Cardoso e João Pereira Coutinho e, no final, se se sentir confiante quanto à sua própria tolerância, siga os conselhos de ambos e explore as sugestões de leitura que a dupla lhe deixa. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISCLÁSSICOSLocke, John, «Carta Sobre a Tolerância» (Edições 70)Mill, John Stuart, «Sobre a Liberdade» (Ideias de Ler)Milton, John, «Areopagitica: Discurso sobre a Liberdade de Expressão» (Almedina)Voltaire, «Tratado sobre a Tolerância» (Antígona)Zweig, Stefan, «Castélio contra Calvino – ou Uma Consciência contra a Violência» (Assírio & Alvim)CONTEMPORÂNEOSAsh, Timothy Garton Ash, «Liberdade de Expressão: Dez Princípios para um Mundo Interligado» (Temas & Debates)Berkowitz, Eric, Dangerous Ideas, «A Brief History of Censorship in the West, from the Ancients to Fake News» (Penguin)Hume, Mike, Direito a Ofender, «A Liberdade de Expressão e o Politicamente Correto» (Tinta da China)Warburton, Nigel, «Liberdade de Expressão: Uma Breve Introdução» (Gradiva)FILMES«The Front» (1976), de Martin Ritt«The People vs. Larry Flynt» (1996), de Miloš Forman ARTIGOThe Skokie Case: «How I Came to Represent the Free Speech Rights of Nazis».BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil.  
3/1/202445 minutes, 36 seconds
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EP 151 | SOCIEDADE - Longevidade: estaremos preparados para uma vida mais longa?

Para as pessoas que nasceram em 1920, a esperança média de vida estimada era de 35 anos para os homens e 40 para as mulheres. Hoje, a esperança média de vida mais do que duplicou: a dos homens é de 78 anos e a das mulheres, 83,5. Em 2018, registou-se uma inversão nunca antes ocorrida: foram contabilizadas mais pessoas acima dos 65 anos do que crianças até aos cinco. Apesar destas alterações demográficas, se repararmos na sequência atual das nossas vidas, muito pouco parece ter mudado. Continuamos a segmentar o nosso percurso numa sucessão de três etapas - educação, trabalho, reforma -, que se estendem exatamente pelo mesmo período de anos que no tempo dos nossos pais. A idade da reforma aumentou, mas, ainda assim, pessoas perfeitamente ativas e capazes, podem ter pela frente quase três décadas de vida nas quais as espera, na maioria dos casos, a ausência de papel na sociedade, a sensação de vazio, a doença e a discriminação. Será que, enquanto sociedade, estamos a preparar-nos para esta idade que se avizinha cada vez maior? Nesta temporada do [IN]Pertinente Sociedade, Hugo van der Ding estreia-se como comunicador-anfitrião. Nos primeiros 4 episódios, o locutor e cartunista vai receber o valioso contributo de Sibila Marques para falar de longevidade.Neste arranque, irão distinguir os conceitos de idade, qual a diferença entre envelhecimento e longevidade e citar bons exemplos internacionais que demonstram como apoiar a prevenção desde que nascemos é a melhor maneira de assegurar uma vida longeva e com qualidade. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS The 100 year life 100 Years - Life simulator A Snapshot of Ageism in the UK and Europe Longevidade - Desafios Económicos e SociaisBIOSHUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento
2/23/202446 minutes, 16 seconds
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EP 150 | CIÊNCIA: a neurociência do amor

O amor não é apenas química, nem pode resumir-se a sinopses e neurotransmissores. Já se conhece, em parte, o que acontece no cérebro quando nos apaixonamos ou quando deixamos de ser amados. Sabe-se, por exemplo, que nascemos programados para amar, mas não para ser agressivos ou odiar. Também já se descobriu como o cérebro reage a pessoas que nos causam aversão.  Mas o que acontece cerebralmente quando o amor acaba? Ou quando se ama mais do que uma pessoa ao mesmo tempo (poliamor)? E quando existem aplicações de encontros que permitem escolher entre muitos candidatos/as?A temporada quatro do [IN]Pertinente Ciência promete bons episódios. E este é prova de um excelente arranque da nova dupla que traz a neurociência para o podcast: o ator e radialista Rui Maria Pêgo e a cientista Luísa Lopes. Estará o amor em vias de extinção? Apenas ouvindo, saberá.  REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISPorque Amamos - a Natureza e a Química do Amor Romântico, Helen Fisher, Relógio D’Água: uma obra que fala sobre os aspetos neurobiológicos e evolutivos do amor humano, conforme explorado pela antropóloga e bióloga Helen Fisher. A autora examina como o cérebro humano responde ao amor e à atração, destacando os sistemas neuroquímicos e as áreas cerebrais envolvidas. This is your brain on sex, Kat Suckel, Simon & Schuster: um mergulho nas complexidades neurocientíficas por detrás da sexualidade humana. Sukel descreve as experiências científicas que permitem observar como o cérebro responde ao desejo, ao amor e à intimidade, destacando as conexões entre neuroquímica, comportamento sexual e relacionamentos.  Enamoramento e Amor, Francesco Alberoni, 11x17: uma análise de como o enamoramento surge e se desenvolve, examinando os estágios iniciais da paixão, as dinâmicas de relacionamento e os desafios enfrentados pelos casais. Utilizando uma abordagem sociológica e psicológica, o autor oferece análises perspicazes sobre a natureza humana e os padrões comportamentais que caracterizam o amor.  The One: esta série da Netflix explora o potencial futuro da tecnologia e do amor. Ambientada num mundo onde um teste de DNA pode identificar a alma gémea de uma pessoa, a série segue Rebecca, fundadora da empresa de namoro genético «The One», enquanto esta enfrenta dilemas éticos e pessoais relacionados com a sua invenção revolucionária.  BIOSRUI MARIA PÊGO Tem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.LUÍSA LOPES Neurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.
2/16/202448 minutes, 25 seconds
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EP 149 | ECONOMIA: o Euro faz 25 anos

No primeiro episódio de Economia desta temporada, a nova dupla, protagonizada por Inês Castel-Branco e José Alberto Ferreira, vai levá-lo numa viagem pela Zona Euro e não vão faltar detalhes do antes, do durante, e (sobretudo) do depois.Agora que o Euro completa o seu 25º aniversário, importa perguntar: que vantagens trouxe esta mudança? Há 26 anos, quem saísse de Portugal com 100 escudos (a moeda da época) e percorresse os países europeus, regressava com 60 escudos. As taxas de câmbio aplicadas às transações entre as diferentes nações da Europa afetavam pessoas e empresas. Na procura de uma maior interdependência entre países, surge a ideia de criar um Mercado Único Europeu, com uma moeda que facilitasse as trocas comerciais.Portugal integra, desde 1999, a lista dos 12 países que abdicaram da sua moeda, concordaram com a criação de uma moeda única - o Euro -, e aceitaram delegar a sua política monetária a uma entidade europeia: o Banco Central Europeu. Hoje já são 20 os países que pertencem à Zona Euro. Houve vencedores e perdedores com a entrada do Euro? O que ainda está por resolver? O que nos reserva o futuro?  REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISO que é a política monetária? Corsetti, G., Duarte, J., e Mann, S. “One Money, Many Markets”, Journal of the European Economic Association, Volume 20, Issue 1, February 2022, Pages 513–548. Rogoff, K. (1985). The Optimal Degree of Commitment to an Intermediate Monetary Target. The Quarterly Journal of Economics, 100(4), 1169–1189.  Report: Bartsch, H., Bénassy-Quéré, A., Debrun, X. and G. Corsetti (2021), It’s all in the mix: How monetary and fiscal policies can work or fail together, Geneva Reports on the World Economy, 23Brunnermeier, M.K., James, H. and J.-P. Landau (2016), The euro and the battle of ideas, Princeton University Press: PrincetonFahri, E. and I. Werning (2017), «Fiscal Unions», American Economic Review, 107(12): 3788-3834Draghi, M. (2018), «Europe and the euro 20 years on», Speech at the Laurea Honoris Causa in Economics, University of Sant’Anna, Pisa, December 15 “The Euro is not what we expected it do be. Discuss!” , mesa redonda sobre a história da integração económica e monetária europeia. Organizado pelo EMU Lab, do Instituto Universitário Europeu, a 9 de janeiro de 2024Buti, M. (2023), «When will the European Union finally get the budget it needs?», Bruegel Analysis, 7 December O Euro Digital BIOSINÊS CASTEL-BRANCOEstudou técnicas de televisão e cinema na escola Arte 6. Trabalha na área há 23 anos, em telenovelas e programas de entretenimento . Fez teatro e em cinema protagonizou «Snu» que lhe valeu várias nomeações de melhor atriz.JOSÉ ALBERTO FERREIRADoutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial. É licenciado em Economia pela Nova SBE, e mestre em Economia pela LSE, onde deu aulas e foi assistente de investigação.
2/9/202442 minutes, 2 seconds
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Ideologias de A a Z

Se lhe perguntassem quantas ideologias políticas existem no mundo, quantas diria? É liberal ou conservador? Sabe distinguir um socialista de um anarquista?  Bem-vindo à nova dupla de Política da quarta temporada do [IN] Pertinente, com o humorista Manuel Cardoso e o politólogo João Pereira Coutinho.  Em 2024 falaremos de teoria política, mas não se assuste, porque o Manuel e o João vão fazê-la descer à terra. E começam já neste episódio desmistificando as quatro ideologias que serviram de berço a todas as outras.A dupla explica os sucedâneos e «metastizações» destas ideologias - como diz João Pereira Coutinho -, referindo os principais conceitos e autores mais relevantes de cada uma.  E, se alguma vez se perguntou... qual é a diferença entre ideologia e religião? Como estamos de ideologias em Portugal? Fique descansado, porque neste primeiro episódio de Política [IN] Pertinente, vamos explicar tudo de A a Z ou, sendo mais corretos, de A a S. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLIBERALISMOThomas Hobbes, Leviatã (INCM) John Locke, Dois Tratados do Governo Civil (Edições 70) John Stuart Mill, Sobre a Liberdade (Edições 70) Isaiah Berlin, Esperança e Medo – Dois Conceitos de Liberdade (Guerra & Paz) John Rawls, Uma Teoria da Justiça (Presença) CONSERVADORISMO Edmund Burke, Reflexões sobre a Revolução em França (Gulbenkian) Joseph de Maistre, Considerações sobre França (Almedina) Alexis de Tocqueville, Da Democracia na América (Principia) Roger Scruton, Como Ser um Conservador (Guerra & Paz) ANARQUISMO ANARQUISMOPierre-Joseph Proudhon, Qu'est-ce que la propriété? (Le Livre de Poche) Emma Goldman, Viver a Minha Vida (Antígona) Max Stirner, O Único e a sua Propriedade (Antígona) Henry David Thoreau, Walden, ou A Vida nos Bosques (Antígona) SOCIALISMO Karl Marx e Friedrich Engels, Manifesto do Partido Comunista (Relógio d’Água) Eduard Bernstein, The Preconditions of Socialism (Cambridge University Press) Herbert Marcuse, One-Dimensional Man : Studies in the Ideology of Advanced Industrial Society (Routledge) G.A. Cohen, Socialismo, Porque não? (Gradiva) CLUBE DE LEITURA Miguel de Cervantes, Dom Quixote de la Mancha (Dom Quixote) Giuseppe Tomasi di Lampedusa, O Leopardo (Dom Quixote) As Vinhas da Ira, filme de John Ford, baseado no romance homónimo de John Steinbeck Jason Brennan, Contra a Democracia (Gradiva)Episódios relacionados:  Onde param a esquerda e a direita? BIOMANUEL CARDOSO Humorista. É um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021. Contribui regularmente com a imprensa: após sete anos a assinar crónicas no SAPO 24, tornou-se colunista do Expresso em 2023. JOÃO PEREIRA COUTINHO É professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros Conservadorismo (de 2014) e Edmund Burke – A Virtude da Consistência (de 2017), simultaneamente publicados em Portugal e no Brasil.   Paralelamente à sua atividade académica tem desenvolvido uma intensa e já longa carreira de 25 anos na imprensa e na televisão (em veículos como O Independente, Expresso, Correio da Manhã, Sábado, TVI24). É também colunista do diário brasileiro Folha de S. Paulo, o maior jornal da América Latina. Uma parte desse trabalho jornalístico pode ser lida nos volumes de crónicas Vida Independente (2004), Avenida Paulista (2007), Vamos ao que Interessa (2015) e Diário da República (2022).  
2/2/202447 minutes, 25 seconds
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EP 147 | SOCIEDADE: best of 2023

Em 2023, o [IN] Pertinente Sociedade, conduzido por Ana Markl, foi particularmente rico em convidados de diferentes áreas. Por aqui passou Pedro Góis para falar de migrações, Anália Torres para dar voz às mulheres, Gonçalo Antunes para desconstruir cidades e Vítor Sérgio Ferreira para debater a juventude. Como se recebem os imigrantes ou refugiados no mundo; O que falta para a igualdade de género; Cidades: presente, passado e futuro; Jovens: o que os move, as diferentes culturas, os sonhos ou a falta deles. Estes foram alguns dos temas relevantes dentro de cada uma das áreas, mas há muito mais para explorar nesta terceira temporada.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISComo recebemos os imigrantes em Portugal?Mulheres: o que falta para a igualdade de género? Cidades: por que vivemos nelas?Jovens: culturas juvenis Os restantes episódios estão disponíveis nas plataformas habituais de podcast e no site da Fundação.BIOANA MARKL Nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. 
1/26/202425 minutes, 22 seconds
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EP 146 | ECONOMIA: best of 2023

No arranque do novo ano, fazemos uma «revisão da matéria dada» em 2023 e destacamos os episódios mais surpreendentes da temporada anterior, apresentada por Hugo van der Ding e Hugo Figueiredo. A dupla de Hugos baralhou e deu de novo, trazendo temas inesperados para o mundo da Economia. Questionaram para que servem as empresas e desmistificaram a produtividade. Falaram sobre como diferentes estados podem originar diferentes empresas explicaram a tão falada economia digital. O locutor e o economista também investigaram o estado do ensino superior, a validade das propinas e encontraram o lado bom da Inteligência Artificial.  Olharam ainda para a classe média, para o valor de uma vida e para o de um casamento. E, imagine, até descobriram que há economia na arte. Foi um ano espetacular para a Economia [IN] Pertinente. A seleção que se segue, serve apenas de exemplo para o que poderá encontrar na terceira temporada.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISO lado bom da Inteligência Artificial Quanto vale uma vida? A arte também é Economia?Quanto vale um casamento? Os restantes episódios estão disponíveis nas plataformas habituais de podcast e no site da Fundação.BIOSHUGO VAN DER DINGÉ muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também auto de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas.  É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
1/19/202428 minutes, 47 seconds
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EP 145 | CIÊNCIA: best of 2023

Chegou 2024 e, com ele, a seleção dos episódios do [IN] Pertinente Ciência que mais se destacaram no ano que passou. A batuta da temporada 3 esteve a cargo da Inês Lopes Gonçalves e do Nuno Maulide, que trouxeram para os nossos ouvidos todas as maravilhas do mundo da química.  Inês e Nuno não se pouparam a esforços para demonstrarem como a química está em toda a parte e mesmo no meio de nós. Falaram da química das emoções, da química forense, da que se encontra naquilo que comemos e em tudo o que pomos na pele ou nos cabelos. Viajaram pelo mundo das drogas, entraram lar adentro e chegaram à cozinha, explicaram a química do clima e encontraram-na até no Natal.  Não foi fácil escolher entre tantos e tão bons episódios; mas acredite que os excertos dos quatro que lhe trazemos são um ótimo aperitivo para todos os restantes. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISHá química entre nós? A química dos filmes é mesmo a sério?A química na cozinha (I) A química na cozinha (II)A química do Natal Os restantes episódios estão disponíveis nas plataformas habituais de podcast e no site da Fundação.BIOSINÊS LOPES GONÇALVESÉ uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller «Como se Transforma Ar em Pão» e de «Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?», livros em que procura desmistificar a Química e explicar como é omnipresente nas nossas vidas.
1/12/202436 minutes, 54 seconds
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EP 144 | POLÍTICA: best of 2023

Em 2023, Ana Sofia Martins e José Santana Pereira fizeram as honras da casa deste tema que toca tantos aspetos das nossas vidas e imprimiram uma toada mais prática na Política [IN] Pertinente.  Com eles foi possível espreitar outros ângulos, como o do entretenimento, o das sondagens, o que se pode encontrar nos bastidores do governo, como funciona o sistema eleitoral e a igualdade que a democracia trouxe. A dupla debateu também o populismo e os portugueses, a corrupção, como se formam as preferências políticas, as teorias da conspiração e ainda como a beleza e as emoções estão presentes e influenciam a política. Neste episódio, deixamos-lhe uma seleção dos momentos mais marcantes - subjetiva por certo -, mas poderá sempre partir à descoberta de outros episódios deste ano pródigo em novidades. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISHá Política no Entretenimento? A democracia trouxe mais igualdade?A beleza importa na Política? Que peso têm as emoções na Política? Os restantes episódios estão disponíveis nas plataformas habituais de podcast e no site da Fundação Francisco Manuel dos Santos.BIOSANA SOFIA MARTINSApresentadora, modelo e atriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente. A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento Casa Nova.JOSÉ SANTANA PEREIRAJosé Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas. 
1/5/202424 minutes, 19 seconds
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EP 143 | SOCIEDADE - As culturas juvenis

As gerações anteriores queriam mudar o mundo; as de agora desejam mudar o seu modo de vida. As gerações anteriores preconizavam a resistência; as de hoje celebram a existência . As gerações anteriores lutavam pela igualdade de género; as de agora lutam pela fluidez de género. As gerações anteriores usavam o seu quarto como território de autonomia e individualidade; as de hoje usam o espaço virtual para o mesmo efeito.  Ana Markl e Vítor Sérgio Ferreira guardaram para o último episódio do ano um tema fascinante: as culturas juvenis. As diferenças entre gerações são notórias e não se resumem aos exemplos citados acima. É que a forma como encaram o corpo, a maneira como comunicam entre si, as referências que procuram em culturas mais distantes, a forma como se exprimem e são capazes de se associar, viver e respeitar na diferença, não têm nada a ver com o que eram as práticas de outros tempos. Regidos por valores como os da autenticidade, diferença e simplicidade, os jovens de hoje estão a fazer revoluções silenciosas, mas nem por isso menos eficazes. Talvez seja mais interessante compreender e acompanhar: afinal, eles sim, são o futuro. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Ferreira, V. S.(2017) Revigoramento, rejuvenescimento e aperfeiçoamento do corpo: culturas somáticas na sociedade portuguesa contemporânea, Política e Trabalho, Revista de Ciências Sociais, 47, pp.75-96 Ferreira, V. S.(2016) Aesthetics of youth scenes: from arts of resistance to arts of existence, Young Vol. 24, 1, pp.66-81 Ferreira, V. S.(2009) Youth scenes, body marks and bio-sociabilities, Young Vol. 17, 3, pp.285-306 Ferreira, V. S.(2008) Ondas, Cenas e Microculturas Juvenis, Plural - Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP, 15, pp.99-128Ferreira, V. S.(2008) Marcas que Demarcam: Tatuagem, Body Piercing e Culturas Juvenis, Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais  BIOS  ANA MARKL Nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.  VÍTOR SÉRGIO FERREIRA É doutorado em Sociologia, com especialidade de Sociologia da Educação, Cultura e Comunicação, pelo ISCTE-IUL, Portugal (2006).  Atualmente, é investigador principal no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É coordenador do grupo de pesquisa LIFE – Percursos de Vida, Desigualdades e Solidariedades, e vice-coordenador do Observatório Permanente da Juventude. 
12/29/202347 minutes, 37 seconds
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EP 142 | ECONOMIA: Quanto vale um casamento?

Será que as relações são motivadas pela racionalidade económica? O casamento e a parentalidade potenciam desigualdades? Quais as consequências de crescer numa família monoparental?  Na altura em que se celebra o Natal e como forma de marcar o último episódio desta temporada e da dupla de Hugos, vamos falar de famílias na perspetiva mais fria e objetiva: a da Economia.  Hugo Figueiredo traz à colação dois autores americanos de renome nesta área, Melissa Kearney e Gary Becker, para referir dados que não são animadores: a tendência para a monoparentalidade é um reflexo de como a instituição do casamento favorece os mais qualificados e com maior rendimento, potenciando as desigualdades sociais.  É legítimo, no entanto, colocar a pergunta: sendo a realidade social dos EUA tão diferente da nossa, será que em Portugal o mesmo se está a verificar? Faça play e despeça o ano do [IN] Pertinente Economia com um dos mais brilhantes episódios de 2023. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISGary S. Becker, "The Economic Way of Looking at Life" (Coase-Sandor Institute for Law & Economics Working Paper No. 12, 1993). Becker, G. S. (1991). A treatise on the family: Enlarged edition. Harvard University Press. Adshade, M. (2013). Dollars and sex: How economics influences sex and love. Chronicle Books. Goldin, C., & Katz, L. F. (2002). The power of the pill: Oral contraceptives and women’s career and marriage decisions. Journal of political Economy, 110(4), 730-770.  Kearney, M. S. (2023). The Two-Parent Privilege: How Americans Stopped Getting Married and Started Falling Behind. University of Chicago Press. Kearney, M. S., & Levine, P. B. (2017). The economics of nonmarital childbearing and the marriage premium for children. Annual Review of Economics, 9, 327-352. 15  Autor, D., Dorn, D., & Hanson, G. (2019). When work disappears: Manufacturing decline and the falling marriage market value of young men. American Economic Review: Insights, 1(2), 161-178. Anelli, M., Giuntella, O., & Stella, L. (2021). Robots, marriageable men, family, and fertility. Journal of Human Resources, 1020-11223R1. Buss, D. M. (1989). Sex differences in human mate preferences: Evolutionary hypotheses tested in 37 cultures. Behavioral and brain sciences, 12(1), 1-14.  Chiappori, Pierre-André, Bernard Salanié, and Yoram Weiss. 2017. "Partner Choice, Investment in Children, and the Marital College Premium." American Economic Review, 107 (8): 2109-67. Chiappori, P. A., Dias, M. C., & Meghir, C. (2018). The marriage market, labor supply, and education choice. Journal of Political Economy, 126(S1), S26-S72. Bruze, G. (2015), Male and Female Marriage Returns to Schooling. International Economic Review, 56: 207-234.  Chiappori, P. A. (2020). The theory and empirics of the marriage market. Annual Review of Economics, 12, 547- 578. BIOS HUGO VAN DER DINGÉ muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também auto de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas.  É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
12/22/202350 minutes, 9 seconds
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EP 141 | CIÊNCIA: A química do Natal

Natal é cheiro a pinheiro e canela, é o prazer dos chocolates ou do bolo-rei e quem sabe, um charuto depois da ceia. É neve e o pai natal a voar no céu com as suas renas (na nossa imaginação, claro), muitos, muitos embrulhos e emoções boas.Neste momento, deve estar a perguntar-se: mas como é que há química no Natal? Acredite ou não, há! O tema deste episódio saiu da cabeça do Nuno Maulide e claro que a Inês Lopes Gonçalves adorou a ideia de o desafiar com perguntas sobre esta época festiva, que parecem não ter química em lado nenhum.Os cheiros que nos consolam, o açúcar que nos alegra, as emoções que partilhamos e até o Pai Natal estão cheios de componentes que, ‘magicamente’, constroem o tão famoso espírito natalício.  É com ele que dizemos adeus a esta dupla. Um episódio que vale a pena saborear. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISThe chemistry of chocolateChocolate toxicais in animalsCinnamaldehyde, fenilpropanoideMolécula da semana - cinamaldeidoThe nosesPolydipsiaUma química irresistível Cigar chemistryWhat happens in your brain when you give a gift? A chemistry overview of the beautiful miniature forest known as mossesMauve: the history of the colour that revolutionised the worldThe Science of SantaBIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller «Como se Transforma Ar em Pão» e de «Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?», livros em que procura desmistificar a Química e explicar como é omnipresente nas nossas vidas.
12/15/202342 minutes, 36 seconds
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EP 140 | POLÍTICA: Que peso têm as emoções na política?

De que forma as emoções impactam o modo como vemos a política? Votamos em melhores argumentos ou em melhores sentimentos? Pessoas de esquerda e de direita têm as mesmas predisposições emocionais? As emoções expressas pelos políticos são espontâneas ou parte de uma estratégia? Ana Sofia Martins e José Santana Pereira despedem-se de 2023 com um tema poderoso. Neste último episódio irão falar de exemplos nacionais e internacionais, referir resultados de estudos e analisar um pouco mais em detalhe slogans de campanha emblemáticos como ‘Yes, we can’ ou ‘Razão e coração’. Não faltará a menção à política no feminino e ao escrutínio das mulheres no que toca às emoções. E, para fechar da melhor maneira, Ana Sofia fará a pergunta mais difícil de todas: haverá lugar para o amor, na política? REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Amaral Dias, Joana (2014), O cérebro da política: como a personalidade, emoção e cognição influenciam as escolhas políticas. Lisboa: Edições 70  Mints, Alex, Valentino, Nicholas A. e Wayne Carly (2022). Beyond rationality: behavioural political science in the 21st century. Cambridge: Cambridge University Press   Pimentel, José Maria, e Amaral Dias, Joana (2019), Psicologia política: personalidade, emoção, moral e cognição. Episódio 55 do Podcast ’45 graus’. BIOS ANA SOFIA MARTINSApresentadora, modelo e atriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente.A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento Casa Nova.JOSÉ SANTANA PEREIRAJosé Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas. 
12/8/202341 minutes, 51 seconds
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EP 136 | CIÊNCIA: A química do clima

Porque é que se fala tanto do ‘efeito de estufa’? Porque é que já não se fala do buraco na camada de ozono?Porque que quando se resolve uma questão climática aparece logo outra a seguir?Será que a química também explica tudo isto? O cientista Nuno Maulide acha que sim e Inês Lopes Gonçalves quis saber como. E por isso, neste episódio, vai ouvir falar muito de gases (os da atmosfera e muitos outros), de estrume e de vacas.  Vai também perceber como o gelo guarda ‘cápsulas do tempo’, permitindo-nos conhecer a qualidade do ar noutras eras. Vai ouvir como o ser humano é capaz de criar soluções absolutamente inovadoras para as questões climáticas; e como seria relativamente simples resolver, por exemplo, o problema do excesso de dióxido de carbono na atmosfera. Respire fundo: neste ‘A química do clima’, Inês Lopes Gonçalves e Nuno Maulide vão dar o seu melhor para trazer um pouco de luz sobre estes assuntos. Quimicamente falando, claro.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISGlobal CO2 LevelsThe relentless rise of carbon dioxide New study finds grass fed beef reduces carbon footprintGrain-fed beef vs. Grass-fed beef - Greenhouse gas emissionsClimate change: the greenhouse gases causing global warmingHow does the greenhouse effect work? Greenhouse gases - factsheetEnergy and the environment explainedAre aerosol spray cans still bad for the ozone layer?10 top technologies to keep our cities coolCan this sun-reflecting fabric help fight climate change?The colours of hydrogen: expanding ways of decarbonisationHow do I get an electric shock?Our Planet (Documentário)Como desvendar o quebra-cabeças da origem da vidaBIOSINÊS LOPES GONÇALVESRadialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória. NUNO MAULIDEProfessor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018. 
11/17/202346 minutes, 23 seconds
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EP 135 | SOCIEDADE Jovens: o que os move?

«Tu és jovem, não pensas.» «Os jovens não sabem o que querem!» «Esta geração é apática, não vibra com nada.»  «Estes miúdos são uns radicais.»Nesta nova trilogia de episódios a Ana Markl recebe Vítor Sérgio Ferreira para falar sobre os Jovens. Apesar de sempre terem existido, esta condição social é, no entanto, bastante recente e nasce apenas no início do século XX. Surpreendida/o? Prepare-se para mais.  O Vítor vai questionar as ideias feitas relativas aos jovens e evidenciar a ambiguidade de serem rotulados de pouco «interessados» em causas, enquanto são apontados pelo radicalismo com que se envolvem nessas mesmas causas. Quase como se disséssemos (nas palavras da Ana): Manifestem-se, mas sem incomodar as pessoas.  Numa era em que o culto da juventude nunca foi tão exacerbado, é caso para perguntar: «preso por ser jovem ou preso por não o ser», em que ficamos?  REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS    Estudo - «Os Jovens em Portugal, Hoje» Estudos sobre Jovens e Participação Política, e sobre Justiça Intergeracional  Publicações:  Geração Milénio? Um retrato social e político A arte de construir cidadania Leite, Miriam; Ferreira, Vitor Sérgio; Machado, Valéria (Orgs.) (2019) «Dossiê: Jovens e ativismos em (des)construção: socializações e (in)ações políticas», Práxis Educativa, 14 (3) Vieira, Maria Manuel; Ferreira, Vitor Sérgio (Orgs), (2019) «Juventude(s) do local ao nacional - que intervenção?» Afrontamento  BIOS   ANA MARKL Ana Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.  VÍTOR SÉRGIO FERREIRA É doutorado em Sociologia, com especialidade de Sociologia da Educação, Cultura e Comunicação, pelo ISCTE-IUL, Portugal (2006). Atualmente, é investigador principal no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É coordenador do grupo de pesquisa LIFE – Percursos de Vida, Desigualdades e Solidariedades, e vice-coordenador do Observatório Permanente da Juventude. 
11/3/202347 minutes, 49 seconds
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EP 134 | ECONOMIA: Propinas - sim ou não?

Pagamos? Não pagamos?Recebemos de volta?Deveríamos pagar de outra forma?É caso para se dizer que, no que toca ao tema das propinas (que tem estado bastante ‘quente’), nem sim, nem não; e que também não se vai aqui recomendar o tão famoso ‘nim’. Provocado por Hugo van der Ding, o economista Hugo Figueiredo vai debruçar-se sobre o custo-benefício das políticas públicas. Vai olhar para a realidade do Ensino Superior português, explicar as implicações das diferentes políticas de propinas e dar exemplos mais ou menos bem-sucedidos de países como os Estados Unidos ou o Reino Unido. Pelo caminho, ficará a conhecer outros casos em que as políticas públicas se revelaram um sucesso, e compreenderá que, tal como em tudo na vida, também aqui, simplificar é uma das palavras de ordem. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Vale a pena investir recursos públicos no ensino superior?:Deming, D. J. (2019). The economics of free college. Economics for Inclusive Prosperity Policy, Brief, 14.Nathaniel Hendren, Ben Sprung-Keyser, A Unified Welfare Analysis of Government Policies, The Quarterly Journal of Economics, Volume 135, Issue 3, August 2020, Pages 1209–1318,Os efeitos de eliminar propinas:Denny, K. (2014). The effect of abolishing university tuition costs: Evidence from Ireland. Labour Economics, 26, 26-33.Nguyen, H. (2019). Free tuition and college enrollment: Evidence from New York’s Excelsior program. Education Economics, 27(6), 573-587. Nguyen, H. (2020). Free college? Assessing enrollment responses to the Tennessee Promise program. Labour Economics, 66, 101882.Uma alternativa melhor?:Sarrico, C. (2023). Propinas no Ensino Superior: estude agora, pague depois. Observador.Peralta, S. (2020). Menos 200 euros de propina não ajuda os pobres. Público. Peralta, S. (2019). Empréstimos para estudantes: Help me, Obi-Wan Kenobi. És a minha única esperança! Público.  A experiência de outros países:Murphy, R., Scott-Clayton, J., & Wyness, G. (2019). The end of free college in England:Implications for enrolments, equity, and quality. Economics of Education  Review, 71, 7-22.Solis, A. (2017). Credit access and college enrollment. Journal of Political Economy, 125(2), 562-622. Barreiras de Acesso ao Ensino Superior e Desenho de PolíticasBurland, E., Dynarski, S., Michelmore, K., Owen, S., & Raghuraman, S. (2023). The power of certainty: Experimental evidence on the effective design of free tuition programs. American Economic Review: Insights, 5(3), 293-310. Dynarski, S., Libassi, C. J., Michelmore, K., & Owen, S. (2018). Closing the gap: The effect of a targeted, tuition-free promise on college choices of high-achieving, low-income students (No. w25349). National Bureau of Economic Research.
10/26/202344 minutes, 12 seconds
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EP 133 | CIÊNCIA: A química na cozinha (Parte II)

Se adorou o episódio anterior da dupla da Ciência, saiba que esta parte II não vai ficar atrás. Sabia que…… os peixes e os mariscos também podem ser desnaturados?… a água de cozedura do grão-de-bico tem (quase) nome de fada?… o papel de alumínio não tem um lado bom?… os ovos também podem sofrer de gases?Pois é: a Inês Lopes Gonçalves e o Nuno Maulide gostam mesmo de cozinhar e de perceber tudo o que se passa na cozinha. Este é mais um episódio em que se desmistificam mitos e se explicam aqueles fenómenos da culinária que quase parecem magia: é que um simples ovo guarda muitos mais segredos na casca (suja) do que parece; já para não falar da clara que, sendo líquida, de repente se agiganta e forma um castelo firme. A dupla vai falar do poder transformista de muitos alimentos, mas ainda vai mais longe, trazendo à colação o poder do micro-ondas, da película aderente, do papel de alumínio e tantos outros. Vão ainda deixar-lhe uma receita para que faça um brilharete culinário com quem muito bem lhe apetecer. Diga lá se não lhe abrimos o apetite? REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISAgar or alginate spherification: what’s the difference?Plastic wrap and food safetyScience on the shelvesDo you always have to rinse rice?Real reason for aluminium foil shiny dull sideMyth Debunked: Aluminium Foil, shiny side IN or OUT?The float test Never store eggs in fridge BIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
10/19/202346 minutes, 41 seconds
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EP 132 | POLÍTICA: como se formam as preferências políticas?

Que diferenças existem entre a esquerda e a direita?Que importância têm a família, o contexto social e escolar, na formação de uma preferência política?É verdade que somos mais de esquerda quanto mais novos somos, e aproximamo-nos da direita à medida que ficamos mais velhos? Vai ouvir falar de caviar e de mortadela, de vestidos pretos e de muitos tons de cinzento; acredite ou não, tudo isto está relacionado com o tema deste episódio: como crescemos dentro de uma preferência política e nos mantemos por lá, ou a abandonamos, nem que seja ‘por momentos’.José Santana Pereira e Ana Sofia Martins vão conversar sobre ‘esquerda’ e ‘direita’, trazer dados surpreendentes sobre diferenças geracionais, falar do desgaste daquelas etiquetas, e inclusivamente deixar conselhos aos pais que desejam dar ferramentas aos seus filhos para que desenvolvam espírito crítico e, quem sabe, se mantenham na preferência da família. Esteja a sua num dos lados, no outro, ou no espectro entre os dois, venha ouvir os factos que constroem melhores argumentos sobre este assunto.  REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISAraújo, António (2016). Da direita à esquerda: Cultura e sociedade em Portugal, dos anos 80 à atualidade. Lisboa: Saída de Emergência.Freire, André (2006). Esquerda e direita na política europeia. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais Tavares, Rui (2015). Esquerda e direita: Guia histórico para o século XXI. Lisboa: Tinta da China. Onde param a esquerda e a direita?BIOSANA SOFIA MARTINSApresentadora, modelo e actriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente.A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento “Casa Nova”. JOSÉ SANTANA PEREIRAJosé Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas. 
10/12/202337 minutes, 32 seconds
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EP 131 | SOCIEDADE Cidades: como serão no futuro?

O cinema já retratou as cidades do futuro de muitas maneiras: Frias e asséticas.Escuras, poluídas, sem espaços verdes.Dominadas pela tecnologia, desumanas.Serão um dia assim, as cidades do futuro?O geoógrafo Gonçalo Antunes acha difícil de prever, sobretudo pensando num horizonte temporal superior a 50 anos. Contudo, as tendências que se desenham são bem mais positivas do que as retratadas pelo cinema. A Ana Markl quis então saber como é que o design atual das nossas cidades, tão dominado pelo uso do automóvel, se pode vir a transformar. Tudo parece orientar-se para uma urbe mais inteligente, mais descarbonizada, favorecendo o ambiente e uma mobilidade mais suave. Será que um dia viveremos nessas cidades? Será esse o legado urbano que deixaremos aos nossos filhos?  REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLeituras:Triumph of the City: How Our Greatest Invention Makes Us Richer, Smarter, Greener, Healthier, and Happier, de Edward Glaeser. The City in History: Its Origins, Its Transformations, and Its Prospects, Lewis Mumford. Cities of Tomorrow, de Peter Hall Metrópoles: a história da cidade, a maior criação da civilização, de Ben Wilson. The Death and Life of Great American Cities, Jane Jacobs. The Just City, Susan S. Fainstein. Cities for People, Jan Gehl. Outros:Baraka, Ron Fricke, 1992 Home, Yann Arthus-Bertrand, 2009 Blade Runner Blade Runner 2049The JetsonsBIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.GONÇALO ANTUNESGeógrafo, doutorado em Geografia e Planeamento Territorial pela Faculdade de CiênciasSociais e Humanas (NOVA FCSH) da Universidade Nova de Lisboa. Professor universitário na NOVA FCSH, actual coordenador da Licenciatura em Geografia e Planeamento Regional e investigador integrado no Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.NOVA). É especialista em políticas de habitação, dinâmicas do mercado imobiliário, políticas públicas urbanas, Geografia urbana, planeamento e ordenamento do território e de forma lata em estudosurbanos. Dentro destas temáticas tem várias publicações científicas, é coordenador de projetoscientíficos e organizou exposições na qualidade de curador, entre outras actividades dedisseminação do conhecimento.
10/5/202344 minutes, 55 seconds
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EP 130 | ECONOMIA: quanto vale uma vida?

Que valor tem a sua vida? E a vida animal? Quanto vale um parque natural ou uma praia?É comum dizer-se que certas coisas ‘não têm preço’. Geralmente, a expressão pressupõe que o seu valor é incalculável; mas, economistas como Hugo Figueiredo, discordam, dizendo que a não atribuição de um valor provoca precisamente o efeito contrário: faz com que o mesmo passe a ser zero. Esta desvalorização tem efeitos profundos e acaba por se traduzir na maneira como respeitamos (ou não) a natureza, a vida humana e tantos outros. Em conversa com Hugo van der Ding, Hugo Figueiredo dá inúmeros exemplos e ajuda-nos a compreender como é possível fazer análises de custo/benefício e calcular o ‘preço’ de tudo aquilo que nos parece impossível quantificar, mesmo quando os benefícios são imateriais. Parece-lhe demasiado duro e objetivo? Prepare-se: a sua vida vale muito mais do que provavelmente imagina. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Quanto vale uma vida?Viscusi, W. (2018). Pricing lives: Guideposts for a safer society. Princeton University Press.Kniesner, T. J., & Viscusi, W. K. (2019). The Value of a Statistical Life. In Oxford Research Encyclopedia of Economics and Finance.Friedman, H. S. (2021). Ultimate price: The value we place on life. University of California Press. Thaler, R., & Rosen, S. (1976). The value of saving a life: evidence from the labor market.In Household production and consumption (pp. 265-302). NBER.Athey, S., Kremer, M., Snyder, C., & Tabarrok, A. (2020). In the race for a coronavirus vaccine, we must go big. really, really big. New York Times, 4. Avaliação de bens ambientais:Banzhaf, H. (2023). Pricing the Priceless: A History of Environmental Economics (Historical Perspectives on Modern Economics). Cambridge: Cambridge University Press.Riera, P., McConnell, K. E., Giergiczny, M., & Mahieu, P. A. (2011). Applying the travel cost method to Minorca beaches: some policy results. The international handbook on non-market environmental valuation, 60-73.Haefele, M., Loomis, J. B., & Bilmes, L. (2016). Total economic valuation of the National Park Service lands and programs: Results of a survey of the American public. Harvard Kennedy School Working Papers Number of, 48.Economistas: Kip ViscusiHoward FriedmanSpencer Banzhaf BIOSHUGO VAN DER DINGHugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali. HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
9/28/202340 minutes, 37 seconds
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EP 129 | CIÊNCIA: A química na cozinha (Parte I)

Neste episódio vamos falar de…… bolos que crescem e subitamente desabam;… fermentações químicas e biológicas;… emulsionar, reduzir e clarificar;… e também de alimentos que precisam de muito ‘amor’, outros que picam na língua,  e ainda alguns que ganham ranço.Não, a Inês Lopes Gonçalves e o Nuno Maulide não decidiram largar tudo e dedicar-se à culinária; em vez disso, trazem uma nano-série de dois episódios dedicados à química que acontece nas nossas cozinhas de cada vez que decidimos preparar um prato, nos esquecemos de guardar a manteiga no frigorífico ou nos dispomos a fazer a tão famosa massa-mãe.Vai ouvir falar de ‘ingredientes’ que não se encontram no supermercado ou na mercearia mas que  ‘andam aí’.  São substâncias com nomes complexos e efeitos poderosos como a capsaicina ou o ácido butírico. Acredite que pelo menos um destes dois é capaz de lhe dar a volta ao estômago. Se quer saber qual, carregue no play.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISHow to salt pasta water the right wayPressure cookingDesnaturação das proteínasFermento químicoFermento biológicoGuia completo sobre a química do pão e seus diferentes tiposDiferença entre fermento biológico e fermento químicoWhat is dry yeastChanges in quality properties of kimchi based on the nitrogen content of fermented anchovy sauceThe science of rancidityManteiga clarificadaThe science of beating eggsPavlova: why do egg whites foam?Starch structureWhat is dry yeastBIOSINÊS LOPES GONÇALVESÉ uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é actualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Ale
9/21/202344 minutes, 53 seconds
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EP 128 | POLÍTICA: corrupção, com todas as letras

Indignamo-nos com ela. Criticamos políticos e partidos à sua conta.Desprezamos os media que não a referem ou que dela se aproveitam.Mas … será que sabemos o que é a corrupção, como se manifesta, previne e combate?Ana Sofia Martins arranca este episódio com uma provocação; José Santana Pereira usa-a para definir o que é corrupção, traz à luz as diferenças entre ética e legalidade, põe o dedo na ferida referindo o que é aceitável e o que não é. A dupla leva-nos ao índice de corrupção (sim, existe um) e à surpresa de que, afinal, Portugal não está assim tão mal na classificação.  Depois vêm os factos: clientelismo, o ‘fator C’, o populismo e… as zonas cinzentas. Sim, porque, como se diz no país vizinho, ‘que las hay, las hay’, e coisas que nos parecem tão simples como a pequena cunha para evitar uma multa também são corrupção. Está preparado/a para ouvir?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Coroado, Susana (2017). O Grande Lóbi: Como se influenciam as decisões em Portugal. Lisboa: Objectiva;  De Sousa, Luís (2011). Corrupção. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos;  De Sousa, Luís, e Coroado, Susana (2022). Ética e Integridade na Política. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos;  Silva, Patrícia (2020). Jobs for the Boys? Nomeações para a Administração Política. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos. BIOSANA SOFIA MARTINS Apresentadora, actriz e modelo portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente.A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento “Casa Nova”. JOSÉ SANTANA PEREIRAJosé Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas. 
9/14/202344 minutes, 14 seconds
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EP 127 | SOCIEDADE Cidades: sítio para morar, precisa-se.

Assistimos com preocupação à falta de casas, a preços e condições acessíveis para viver nas grandes cidades do nosso país. A tão famosa crise da habitação é tema recorrente nas notícias. Contudo, será que este é um problema inteiramente novo? Ou será que apenas mudam as causas para um problema que não é novo?O Gonçalo Antunes diz-nos que sim. E não fica por aí: em conversa com a Ana Markl, identifica os factos que estão na base deste problema (que realmente não é novo) do acesso à habitação. Explica como viviam as famílias em tempos não assim tão distantes e explica que ‘a história das cidades também se faz destas dificuldades do acesso à habitação’. Porém, a Ana Markl vai querer conhecer as razões actuais, as conhecidas e as menos faladas; vai questionar sobre se poderemos ter esperança num acesso mais fácil a ter casa, e fará ainda uma pergunta sacramental: que lições deveremos retirar para o futuro? REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLeituras: Antunes, G. (2018). Políticas de habitação - 200 anos. Lisboa: Editora Caleidoscópio. Antunes, G. (2021a). Direitos humanos e habitação - evolução do direito à habitação em Portugal. Lisboa: Editora Caleidoscópio.Antunes, G. & Seixas, J. (2022). Impactos da pandemia na evolução do acesso à habitação na Área Metropolitana de Lisboa. CIDADES, Comunidades e Territórios, 45, pp. 55-79. Antunes, G. & Ferreira, J. (2021). Short-term rentals: how much is too much - spatial patterns in Portugal and Lisbon. Tourism and Hospitality Management, 27, 3, 581‒603. Aalbers, M.B. (2016). The Financialisation of Housing: a Political Economy Approach. Londres: Routledge. Becker, E. (2013). Overbooked: The Exploding Business of Travel and Tourism. Nova Iorque: Simon & Schuster. Brenner, N., Marcuse, P. & Mayer, M (eds.). (2012). Cities for People, Not for Profit. Critical Urban Theory and the Right to the City. Londres: Routledge. Lees, L. & Phillips, M. (2018). Handbook of Gentrification Studies. Cheltenham: Edward Elgar Publishing.Seixas, J. (2021). Lisboa em metamorfose. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.Davis, M. (2005). Planet of slums. Nova Iorque: Verso Books.Documentário: Do Bairro, Diogo Varela Silva, 2021 BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.GONÇALO ANTUNESGeógrafo, doutorado em Geografia e Planeamento Territorial pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH) da Universidade Nova de Lisboa. Professor universitário na NOVA FCSH, coordenador do Departamento de Geografia e Planeamento Regional e investigador integrado no Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.NOVA).  É especialista em políticas de habitação, dinâmicas do mercado imobiliário, políticas públicas urbanas, Geografia urbana, planeamento e ordenamento do território e de forma lata em estudos urbanos. Dentro destas temáticas tem várias publicações científicas, é coordenador de projetos científicos e  exposições na qualidade de curador, entre outras atividades de disseminação do conhecimento.
9/7/202350 minutes, 23 seconds
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EP 126 | ECONOMIA: Classe média, a quanto obrigas?

Como se define, hoje, esta classe que não é nem alta nem baixa? Como se chega à classe média? Por que razão a maioria das pessoas acha que está abaixo ou acima dela? Que importância tem a classe média para a Economia?Sobram comentários, artigos e opiniões acerca de como as crises recentes têm abalado a classe média: perda do poder de compra, perdas significativas na qualidade de vida. Quem se pode incluir na classe média? O Hugo van der Ding quis saber e o Hugo Figueiredo traz, neste episódio, uma definição mais rica desta classe, baseada na dimensão dos rendimentos, mas olhando também para muitas outras, como a das escolhas culturais, ou o lugar onde se vive.A nossa dupla de Hugos vai explicar como o ‘aperto’ da classe média tem consequências políticas importantes e, partindo daí, como outras se podem desenhar. É que uma classe média saudável é sinónimo de uma Economia saudável. Estará Portugal consciente disso? REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Faço parte da classe média? E da classe média global?Simulador OCDE  Simulador PEW Research CenterReeves, Richard V., Katherine Guyot, and Eleanor Krause. "Defining the middle class: Cash, credentials, or culture." Brookings: Washington, DC, USA (2018): 24.O “Aperto” da Classe Média:OECD (2019), Under Pressure: The Squeezed Middle Class, OECD Publishing, Paris.Derndorfer, J., & Kranzinger, S. (2021). The Decline of the Middle Class: New Evidence for Europe. Journal of Economic Issues, 55(4), 914-938. Desigualdade de Rendimentos e Classe Média em Portugal:Ferreira, P., Lopes, M. C., & Tavares, L. P. (2021), O Salário Médio em Portugal. FundaçãoCalouste Gulbenkian. Peralta, S., Carvalho, B. P., & Esteves, M. (2023). Portugal, Balanço Social 2022. Nova School ofBusiness and Economics. Rodrigues, Carlos Farinha (20 de Março de 2023). Portugal Desigual. Um Retrato daDesigualdade de Rendimentos e da Pobreza no País.Desigualdade, Desenvolvimento e Desempenho Económico: Stiglitz, J. E. (2012). The price of inequality: How today's divided society endangers our future. WW Norton & Company.Easterly, W. The Middle Class Consensus and Economic Development. Journal of EconomicGrowth 6, 317–335 (2001). https://doi.org/10.1023/A:1012786330095Banerjee, Abhijit, V., and Esther Duflo. 2008. "What Is Middle Class about the Middle Classes around the World?" Journal of Economic Perspectives, 22 (2): 3-28.Como Leões Marinhos: Corridas Posicionais e Efeitos de Desigualdade em Cascata: Frank, R. H. (2012). The Darwin economy: Liberty, competition, and the common good.Princeton University Press. Frank, R., A. Levine and O. Dijk (2014), “Expenditure Cascades”, Review of BehavioralEconomics, Vol. 1/1-2, pp. 55-73, http://dx.doi.org/10.1561/105.00000003.Bertrand, M. and A. Morse (2016), “Trickle-Down Consumption”, Review of Economics and Statistics, Vol. 98/5, pp. 863-879, http:/
8/31/202344 minutes, 56 seconds
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EP 125 | CIÊNCIA: A química do lar

Diga lá se são mitos ou verdades:Uma nódoa de vinho tinto sai com vinho branco.Camisas com manchas amarelas só têm um destino: o caixote do lixo.Mas pôr a roupa ao sol resolve-lhe o problema. Ou não?Se não quer arriscar ou se tem todas as certezas, venha tirar a prova dos nove com a Inês Lopes Gonçalves e o cientista Nuno Maulide. Desta vez, eles vão abrir armários, despensas, gavetas, as deste século e as de séculos anteriores, para explicarem o que anda dentro da multidão de frascos, bisnagas, sprays e quejandos que temos em casa para limpar, desinfetar, tirar nódoas ou lavar. O Nuno vai falar-nos da química de todos estes produtos, mas, não contente com isso, a Inês ainda lhe irá perguntar sobre o efeito real das mezinhas do tempo das nossas bisavós. Nesta viagem, a dupla ainda nos levará a um passado distante, no qual o produto preferido para a lavagem das roupas era, nada mais, nada menos do que… a urina.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISThe chemistry of stain removalThe chemistry of cleaningCleaning your clothes with chemistryFrom Gunpowder to Teeth Whitener: The Science Behind Historic Uses of UrineAmmoniaSabão20 simple ways to keep mosquitoes awayHow do mothballs work?Tudo o que sempre quis saber sobre o sabão azulSabão azul: o poderoso desinfetanteBIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora eapresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena.Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
8/24/202342 minutes, 23 seconds
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EP 124 | POLÍTICA: Sondemos as sondagens

Existem dicas para reconhecer uma sondagem fidedigna?Como são exploradas as sondagens pelos media?De que modo são lidas pelos políticos?Que influência têm sobre a estratégia dos partidos?Acredite, depois deste episódio vai achar as sondagens muito mais interessantes. Gostaria de ter dicas para reconhecer uma sondagem credível? O José Santana Pereira e a Ana Sofia Martins vão dar a receita. Não sabe o que querem dizer intervalo de confiança ou margem de erro? A dupla também vai explicar. E os partidos e seus políticos: como as utilizam para dar de novo ou baralhar? Pois é, este episódio vai demonstrar o quanto a velha frase proferida pelos políticos é verdadeira: é que ‘as sondagens valem (mesmo) o que valem’ e valem ainda mais quando sabemos como as interpretar.Ouça o 1º episódio sobre este tema: Política: Como se fazem as sondagens?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISMagalhães, Pedro (2011) Sondagens, Eleições e Opinião Pública. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos; Bethlehem, Jelke (2018) Understanding Public Opinion Polls. Boca Raton, Florida: CRC Press; Asher, Herb (2017). Polling and the Public: What Every Citizen Should Know. (9th edition). Washington, DC: CQ Press.Pereira, Miguel (2019) Do Parties Respond Strategically to Opinion Polls? Evidence from Campaign Statements. Electoral Studies 59: 78-86. Pereira, Miguel M. (2020). Responsive Campaigning: Evidence from European Parties. The Journal of Politics 82(4): 1183-1195.Podcast [IN] Pertinente ‘Como se fazem as sondagens?’   BIOSANA SOFIA MARTINSApresentadora, modelo e actriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente.A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento “Casa Nova”. JOSÉ SANTANA PEREIRAJosé Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas. 
8/17/202340 minutes, 37 seconds
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EP 123 | SOCIEDADE Cidades: por que vivemos nelas?

Temos a sensação de que vivemos um momento contrário ao que a história descreveu tantas vezes: o “êxodo” urbano. Será mesmo assim?Estará a população a diminuir nas cidades e a aumentar fora delas?E, saem todos, ou apenas os que podem?Numa nova ‘trilogia de episódios’, Ana Markl recebe Gonçalo Antunes para conversar sobre o tema das Cidades. Este primeiro episódio promete reflexões interessantes: desde as razões históricas que levaram ao nascimento das cidades, à sua expansão no território ou à constatação de que, afinal, este “abandono” das cidades não é assim tão marcado, nem inédito.A dupla que nos perdoe o ‘spoiler’, mas não há como resistir em revelar uma parte: 55% da população mundial vive nas cidades, mas esta é uma realidade muito recente. Talvez faça parte dos 45% que vive fora das cidades, mas, quem sabe, o seu futuro passará por elas?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Livros:“Triumph of the City: How Our Greatest Invention Makes Us Richer, Smarter, Greener, Healthier,and Happier”, de Edward Glaeser.“The City in History: Its Origins, Its Transformations, and Its Prospects”, Lewis Mumford.“Cities of Tomorrow”, de Peter Hall“Metrópoles: a história da cidade, a maior criação da civilização”, de Ben Wilson.“As cidades invisíveis”, de Italo Calvino.Documentários:“Baraka”, Ron Fricke, 1992.“Home”, Yann Arthus-Bertrand, 2009.BIOSANA MARKLNasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.GONÇALO ANTUNESGeógrafo, doutorado em Geografia e Planeamento Territorial pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH) da Universidade Nova de Lisboa. É professor universitário na NOVA FCSH, coordenador da Licenciatura em Geografia e Planeamento Regional e investigador integrado no Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.NOVA). É especialista em políticas de habitação, dinâmicas do mercado imobiliário, políticas públicas urbanas, geografia urbana, planeamento e ordenamento do território e em estudos urbanos. Dentro destas temáticas tem várias publicações, é coordenador de projetos científicos e organizou exposições enquanto curador, entre outras atividades de disseminação do conhecimento.
8/11/202347 minutes, 3 seconds
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EP 122 | ECONOMIA: O lado bom da Inteligência Artificial

Está a revolucionar positivamente o ensino. Vai trazer mais espaço para a criatividade. Evita erros em algumas profissões. Abre caminhos para uma maior especialização. Surpreendida/o? Sim, estamos a falar da Inteligência Artificial, aquilo que agora anda nas bocas do mundo e não pelas melhores razões. Vista e comunicada pelo lado mais ‘papão’, na realidade também tem trazido muita evolução para a nossa sociedade e, o nosso especialista Hugo Figueiredo, apoiado pelo [IN] Pertinente Hugo van der Ding, vai explicar. Desde as mudanças de paradigma no ensino (que já boa falta faziam) às alterações positivas no mundo do trabalho, a Inteligência Artificial afinal não é de temer mas antes a perspetivar como algo que permitirá uma maior capacitação de todos nós, a começar pela educação dos nossos filhos. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISEducação à Prova de Bots e Robots: Manyika, J., Lund, S., Chui, M., Bughin, J., Woetzel, J., Batra, P., Ko, Ryan & Sanghvi, S. (2017).Jobs lost, jobs gained: Workforce transitions in a time of automation. McKinsey Global Institute, 150(1), 1-148. Aoun, J. E. (2017). Robot-proof: higher education in the age of artificial intelligence. MIT press. A Inteligência Artificial Pode Salvar a Educação: Khan, Sal (2013). How AI could save (not destroy) Education [Video]. TED Conferences. Bloom, B. S. (1984). The 2 sigma problem: The search for methods of group instruction as effective as one-to-one tutoring. Educational researcher, 13(6), 4-16. A Eficácia das Estratégias de Aprendizagem Activa: Freeman, S., Eddy, S. L., McDonough, M., Smith, M. K., Okoroafor, N., Jordt, H., & Wenderoth, M. P. (2014). Active learning increases student performance in science, engineering, and mathematics. Proceedings of the national academy of sciences, 111(23), 8410-8415. Deslauriers, L., McCarty, L. S., Miller, K., Callaghan, K., & Kestin, G. (2019). Measuring actual learning versus feeling of learning in response to being actively engaged in the classroom. Proceedings of the National Academy of Sciences, 116(39), 19251-19257. Ensino Profissional e Adaptabilidade: Hanushek, E. A., Schwerdt, G., Woessmann, L., & Zhang, L. (2017). General education,vocational education, and labor-market outcomes over the lifecycle. Journal of humanresources, 52(1), 48-87. Chuan, A., & Ibsen, C. L. (2022). Skills for the future? A life cycle perspective on systems of vocational education and training. ILR Review, 75(3), 638-664.BIOS Hugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.Hugo Figueiredo é professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior. 
8/4/202344 minutes, 57 seconds
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EP 121 | CIÊNCIA: Viagem ao mundo da(s) droga(s)

«Droga (segundo o Dicionário Priberam online): Nome genérico de todos os ingredientes que têm aplicação em várias indústrias, bem como na farmácia.Substância que age sobre o sistema nervoso central, que pode modificar o estado de consciência e que geralmente causa habituação e danos físicos ou psíquicos.»O dicionário bem o diz e Inês Lopes Gonçalves, acompanhada pelo cientista Nuno Maulide, vai fazer jus a estas definições. Damos-lhe a oportunidade de fazer uma verdadeira viagem ao mundo das drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, conhecidas ou desconhecidas, passando também pelo universo da batota, ou seja, por aquelas que facilmente consideramos como ‘não-drogas’, mas que, à luz das alterações que nos provocam, se enquadram na mesma categoria. Nuno Maulide fala de estruturas moleculares, substâncias químicas e compostos, devidamente conduzido por Inês Lopes Gonçalves, que vai querer saber como todas elas modificam o nosso comportamento e a nossa saúde. Acha que vamos falar só das pesadas? Nada disso: a partir deste episódio vai olhar para a sua bebida energética de forma bastante diferente.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISHistorical and cultural aspects of man's relationship with addictive drugsDoctoring the body and exciting the soulDrugs in Victorian BritainLemon juice as a solvent for heroin in SpainThe Chemistry of Breaking BadDrugs Unlimited: how I created my own legal highBreaking BadBIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena.Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
7/27/202341 minutes, 1 second
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EP 120 | POLÍTICA: Como se fazem as sondagens?

Para que serve uma sondagem? É simples de fazer? De que forma se escolhem os inquiridos?E o formato das perguntas, é pensado?Como se fazem sondagens em Portugal? Reparamos mais nelas em tempo de eleições, mas as sondagens andam por todo o lado, e nem sempre são alvo de consensos. Há quem ache que não representam nada, há quem ache que dizem tudo, e muitos outros acham que são feitas de maneira pouco criteriosa.Será verdade? O politólogo José Santana Pereira, com a ajuda da Ana Sofia Martins, vai explicar para que serve e como é feita uma sondagem rigorosa. É que há muito trabalho anterior e posterior a um estudo destes; e são esses cuidados, feitos de ‘passos’ bem estudados, que constroem a credibilidade de uma sondagem. Venha conhecê-los: verá como a partir deste episódio a sua leitura das próximas sondagens será muito diferente… e sobretudo mais impermeável a ‘achismos’. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISMagalhães, Pedro (2011) Sondagens, Eleições e Opinião Pública. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos; Bethlehem, Jelke (2018) Understanding Public Opinion Polls. Boca Raton, Florida: CRC Press;  Asher, Herb (2017). Polling and the Public: What Every Citizen Should Know. (9th edition). Washington, DC: CQ Press. BIOSANA SOFIA MARTINSModelo, apresentadora e actriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente.A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento “Casa Nova”. JOSÉ SANTANA PEREIRAJosé Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas. 
7/20/202342 minutes, 14 seconds
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EP 119 | SOCIEDADE Mulheres: estarão elas menos vulneráveis?

Ainda não se podem remeter ao passado os temas relacionados com a vulnerabilidade da mulher: a violência doméstica persiste, os abusos continuam a ser frequentes, as mulheres ainda não perderam o receio de andar sozinhas numa rua escura, de trancar o carro ou de pedir a amigas que lhes digam que chegaram a casa em segurança.Se é verdade que a consciência sobre estes temas já sofreu uma evolução, a realidade é que ainda continua muito por fazer. Ana Markl vai questionar a socióloga Anália Torres sobre toda esta narrativa ancestral do ‘sexo fraco’, naquele que é o último episódio desta dupla. Anália Torres exemplificará com clareza, e muitas vezes recorrendo a dados e estudos, a relação entre o cultural e o biológico, a falência de muitas soluções que acabam por proteger mais os agressores do que as vítimas, a ineficiência das cidades para a segurança das mulheres, e muitas outras dimensões que fazem pensar no longo caminho ainda a percorrer. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISViolências de género, Sofia Neves e Dália Costa (Coords.), Edições ISCSP: Coleção Estudos de GéneroGénero na rush hour of life: Trabalho, família e condições de vida em Portugal e na Europa, Anália Torres (Coord.), Francisco Manuel dos SantosOs usos do tempo de homens e de mulheres em Portugal, Heloísa Perista et al., CESIS e CITEBIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. ANÁLIA TORRESDoutorada em Sociologia, professora catedrática e coordenadora da Unidade de Sociologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa. Fundou e dirige o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do ISCSP. Integra a equipa responsável pela aplicação do European Social Survey em Portugal, desde 2002.É perita nos temas do género, família, casamento, divórcio, relação trabalho/família, proteção de crianças e jovens, assédio moral e sexual, entre outros, criou vários cursos de mestrado e de pós-graduação nestes domínios. As investigações que tem dirigido têm servido de base a mudanças legislativas de que são exemplo a alteração da lei do divórcio ou as mudanças relativas ao assédio moral e sexual.Integrou várias redes internacionais de pesquisa dos Framework Programs 6, 7 e do Horizon 2020 da Comissão Europeia. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Sociologia (2002-2006) e da European Sociological Association (2009-2011). Integrou o painel de avaliação Institutions, values, beliefs and behaviour do European ResearchCouncil (ERC)e ocupou vários cargos na International Sociological Associa5on. Faz parte do Conselho de Administração da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) desde 2020.Ver mais em www.analiatorres.com
7/13/202348 minutes, 20 seconds
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EP 118 | ECONOMIA: Ensino superior - para todos?

O ensino superior massificou-se.A massificação alterou  o destino das pessoas que o frequentam.Modificou a forma e o conteúdo dos cursos.Ampliou a oferta de diplomados.De que maneira isso se reflecte na economia?Antigamente, os cursos superiores eram para as elites. Com a democracia veio também a democratização do ensino superior. Ajustes tiveram de ser feitos na qualidade e regulação; mas os números e os estudos demonstram que, hoje em dia, mais pessoas têm acesso a um futuro profissional melhor. Assim o dizem o economista Hugo Figueiredo e Hugo van der Ding, sem contudo deixar de pôr o dedo nas feridas que se abriram com a massificação.E entre esses desafios estão a maior oferta de diplomados que não é acompanhada pela procura por parte das empresas, a necessidade de uma boa formação de base, ou as expectativas dos diferentes tipos de públicos que muitas vezes são goradas ao chegar ao mercado de trabalho. Então, valerá mesmo a pena investir anos num curso superior nos tempos que correm? Ouça até ao fim e saberá a resposta. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISDeming, D. J. (2019). The economics of free college. Economics for Inclusive Prosperity Policy Brief, 14. Figueiredo, H., Portela, M., Sá, C., Cerejeira, J., Almeida, A., & Lourenço, D.(2017). Benefícios do ensino superior. Fundação Francisco Manuel dos Santos.Deming, D. J. (2023). Why Do Wages Grow Faster for Educated Workers? WorkingPaper No. w31373. National Bureau of Economic Research.Deming, D. J. (2022). Four facts about human capital. Journal of Economic Perspectives, 36(3), 75-102.Marques, P, Suleman, F & Costa, J. M. (2022). Moving beyond supply-side argumentsto explain over-qualification: The ability to absorb graduates in different models ofcapitalism. European Journal of Education, 57, 342– 360.Hugo Figueiredo, Ricardo Biscaia, Vera Rocha & Pedro Teixeira (2017) Should we start worrying? Mass higher education, skill demand and the increasingly complex landscape of young graduates’ employment, Studies in Higher Education, 42:8, 1401-1420. BIOS HUGO VAN DER DINGHugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
7/6/202346 minutes, 9 seconds
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EP 117 | CIÊNCIA Prepare-se: este é um episódio explosivo!

Estrôncio não tem nada a ver com estronço e tem tudo a ver com explosões. Apesar de poder parecer, Césio não é nome próprio, mas um ingrediente que também as pode provocar. O Iodo não é tão inocente quanto parece, pois também participa nas explosões. Tudo o que tem Nitro pode ter perigo. Há escalas que não são musicais e que medem o grau do verbo explodir. O triângulo do fogo, neste episódio, não tem nada de místico.Este é um episódio verdadeiramente explosivo, porque ajuda a compreender a química presente nas explosões, sejam elas químicas, nucleares ou mecânicas. A Inês Lopes Gonçalves e o cientista Nuno Maulide vão começar pelas explosões mais simples e chegar a momentos dramáticos como os de Chernobyl ou Beirute. Mas, como em qualquer bom episódio, neste não há apenas violência e drama; haverá também alegria, humor e nostalgia: quem não gosta de um bom fogo de artifício, quem nunca experimentou juntar Coca-Cola com Mentos, ou não se lembra das famosas ‘Petazetas’ que ‘estalavam na boca e não nas mãos’?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISEver wonder about pop rocks?Diet Coke and MentosThe fire triangleWhat are the different types of explosion?What minerals produce colours in fireworks?Exploding the mystery of blue fireworksAlfred Nobel’s life and workBIOS INÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é actualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
6/29/202347 minutes, 28 seconds
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EP 115 | SOCIEDADE Mulheres: uma vida de muitos trabalhos

As mulheres distinguem-se dos homens em vários aspetos. Porém, serão as mulheres iguais entre si? Quando reivindicamos para as mulheres a igualdade no mercado de trabalho importa ter presente que os seus contextos podem ser muito distintos. Há uma enorme diversidade social de trabalhos, com desafios distintos: mulheres de diferentes idades, de setores menos qualificados e mulheres racializadas.E aos homens, importa também trazê-los para esta equação: quando começarão a ser conscientes dos ganhos evidentes em fazerem parte da solução? A socióloga Anália Torres e Ana Markl vão colocar o dedo em todas estas feridas, referindo estudos e exemplos, tornando-nos assim conscientes da necessidade de pensarmos sobre todas as mulheres, sem exceção, quando pensamos em direitos. Uma consciência que implica o reconhecimento de diversos tipos de preconceitos, a identificação das formas subtis em que a masculinidade tóxica ainda se revela, mas que também implica a abertura e união dos homens a esta causa, união essa que trará vantagens evidentes para todos os géneros. Se também se interroga sobre como criar um futuro mais igual para todos, não perca esta conversa.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Vida conjugal e trabalho: uma perspectiva sociológica, Torres, Anália et al , Celta Editora (2004)Homens e mulheres entre a família e o trabalho, Torres, Anália et al , CITE, (2004)Masculino e Feminino: A construção social da diferença, Amancio, Lígia Barros, Edições Afrontamento, (1994)Artigo Jornal ‘Público’:Desigualdade salarial entre homens e mulheres ajuda a afundar a natalidade em Portugal Série:Maid, Netflix, 2021BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. ANÁLIA TORRESDoutorada em Sociologia, professora catedrática e coordenadora da Unidade de Sociologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa. Fundou e dirige o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do ISCSP. Integra a equipa responsável pela aplicação do European Social Survey em Portugal, desde 2002.É perita nos temas do género, família, casamento, divórcio, relação trabalho/família, proteção de crianças e jovens, assédio moral e sexual, entre outros, criou vários cursos de mestrado e de pós-graduação nestes domínios. As investigações que tem dirigido têm servido de base a mudanças legislativas de que são exemplo a alteração da lei do divórcio ou as mudanças relativas ao assédio moral e sexual.Integrou várias redes internacionais de pesquisa dos Framework Programs 6, 7 e do Horizon 2020 da Comissão Europeia. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Sociologia (2002-2006) e da European So
6/15/202349 minutes, 38 seconds
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EP 114 | ECONOMIA: O que é a Economia Digital?

De que maneira a Economia Digital difere das outras Economias?É o tal ‘papão’ que nos vai engolir, ou tem trazido vantagens importantes?E, ao nível da inovação, que mudanças implementou a nível global?Será que o mundo ficou mais ‘pequeno’: será que, através dela, negócios e pessoas podem agora estar mais próximos? O economista Hugo Figueiredo tem uma perspetiva otimista acerca da Economia Digital e vai explicá-la com clareza ao Hugo van der Ding. Neste episódio, vai-se falar de como a Economia Digital permitiu reduzir custos de mobilidade e favoreceu negócios de aglomeração (o famoso ‘Bundling’). De como se abriu a possibilidade de se poder trabalhar de qualquer parte do mundo para todas as partes dele. Das empresas ‘superestrela’ e da criação de novos mercados. Bem-vindo ao futuro do nosso presente.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISEconomia Digital:Goldfarb, Avi, and Catherine Tucker. 2019. "Digital Economics." Journal of Economic Literature, 57 (1): 3-43.Economia da Inteligência ArtificialAgrawal, A., Gans, J., & Goldfarb, A. (2016). The simple economics of machine intelligence. Harvard Business Review, 17(1), 2-5.Agrawal, A., Gans, J., & Goldfarb, A. (2019). Economic policy for artificial intelligence. Innovation policy and the economy, 19(1), 139-159.Agrawal, A., Gans, J., & Goldfarb, A. (2018). Prediction machines: the simple economics of artificial intelligence. Harvard Business Press.Plataformas:Spulber, D. F. (2019). The economics of markets and platforms. Journal of Economics & Management Strategy, 28(1), 159-172.Belleflamme, P., & Peitz, M. (2021). The Economics of Platforms. Cambridge University Press.Tecnologias Digitais e o Paradoxo da Produtividade:Brynjolfsson, E., Rock, D., & Syverson, C. (2018). Artificial intelligence and the modern productivity paradox: A clash of expectations and statistics. In The economics of artificial intelligence: An agenda (pp. 23-57). University of Chicago Press. Gordon, R. (2013). The death of innovation, the end of growth [Video]. TED Conferences.Brynjolfson, E. (2013). The key to growth? Race with the machines[Video]. TED Conferences.BIOSHUGO VAN DER DINGHugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali. HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
6/8/202344 minutes, 31 seconds
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EP 114 | CIÊNCIA: Estamos pelos cabelos?

Queratina. Enxofre. Soda cáustica. Tintas. Botox. Permanentes. Alisamentos. Shampoo. Amaciador.Como diz a Inês Lopes Gonçalves, neste episódio vai-se falar sobre aquilo que temos na cabeça, mais precisamente sobre a pele que a cobre. Sim, minhas senhoras e meus senhores, vamos falar de cabelos porque, surpreendentemente (ou não), também ali há muito de química. O cientista Nuno Maulide vai falar da ‘química interna’, ou seja, vai explicar como a composição do cabelo, a genética e os hábitos de cada um, condicionam a sua saúde. E, através das perguntas da Inês, chegará aos cuidados de beleza, desvendando que compostos químicos estão naquilo que fazemos aos nossos fios capilares para os manter, alisar, encaracolar, hidratar, disfarçar ou colorir. Deixamos um aviso que é também uma espécie de charada: a soda cáustica não está na lista inicial por acaso. Venha descobrir por onde anda ela, disfarçada com o seu nome de código - hidróxido de sódio.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Chemical Hair StrengthenersTypes of RelaxersHair relaxing /Chemical StrengtheningProtein loss in human hair from combination straightening and coloring treatmentsJournal of cosmetic dermatology, 2015Robbins, Clarence R. (2000), Chemical and Physical Behavior of Human Hair, 4th ed, pp. 106–108Como desvendar o quebra-cabeças da origem da vidaComo se transforma o ar em pãoBIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é actualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena.Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
6/1/202334 minutes, 10 seconds
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EP 112 | POLÍTICA: Os portugueses são populistas?

Depois das eleições de 2022 o ‘Chega’, partido populista, tornou-se a terceira força política em Portugal. Antes disso, nas presidenciais, este partido já tinha dado um ‘ar importante da sua graça’. Que quer isto dizer? Estarão os portugueses a tornar-se populistas? Ana Sofia Martins arranca este episódio com uma tirada do ‘género populista’; e usa este arranque para que o politólogo José Santana Pereira ajude a deslindar as questões que talvez preocupam muitos de nós. Questões como: que diferenças existem entre o Populismo de direita e de esquerda (sim, também existe populismo de esquerda), qual a relação entre o Populismo e as elites, o voto neste tipo de partidos como forma de protesto e, entre muitas outras coisas, o que dizem os estudos sobre os portugueses e o Populismo. Se quer saber a resposta à pergunta, já sabe, é só carregar no play. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Eatwell, Roger, e Goodwin, Matthew (2019). Populismo: A Revolta Contra a Democracia Liberal. Porto Salvo: Desassossego. Judis, John B. (2017). A Explosão do Populismo. Lisboa: Editorial Presença. Mudde, Cas, e Cristóbal Rovira-Kaltwasser (2017). Populismo: Uma Brevíssima Introdução. Lisboa: Gradiva. Müller, Jan-Werner (2017). O Que é O Populismo? Lisboa: Texto Editores. Zúquete, José Pedro (2022). Populismo: Lá Fora e Cá Dentro. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos. IN PERTINENTE - O que é o Populismo? BIOS ANA SOFIA MARTINS Modelo, apresentadora e actriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente. A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento “Casa Nova”. JOSÉ SANTANA PEREIRA José Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas. É casado e tem dois gatos 
5/25/202347 minutes, 59 seconds
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EP 111 | SOCIEDADE: Mulheres: O que falta para a igualdade de género?

Género é diferente de sexo: é importante conhecer as diferenças, a biologia não define tudo.A cultura, sim, cria e fomenta diferenças de género. Bem como as emoções.É por estas e muito mais razões que ainda há muito caminho por trilhar na igualdade de género.Ana Markl dá as boas vindas à socióloga Anália Torres, numa nova trilogia de episódios dedicados ao tema da mulher. Ainda se pensa e se ouve que os avanços na igualdade de género já são ‘suficientes’. Mas a realidade é que, se muito já foi conquistado, muito falta por fazer. Ana e Anália vão reforçar aspetos para os quais as atenções já estão viradas (o que não significa que estejam resolvidas) e vão também abordar os mecanismos inconscientes, os viés de raciocínio e tantos ‘pormenores’ invisíveis que necessitam de consciência para que mais mudanças se façam sentir na vida das mulheres. É que as diferenças subtis entre sexo e género ainda fazem muita diferença.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISAnália Torres (coord.) (2018) Igualdade de género ao longo da vida: Portugal no contexto europeu. Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos.Género e idades da vida: educação, trabalho, família e condições de vida em Portugal e na EuropaGénero na infância e juventude: educação, trabalho, família e condições de vida em Portugal e na EuropaGénero na rush hour of life: trabalho, família e condições de vida em Portugal e na EuropaGénero na fase tardia da vida ativa: trabalho, família e condições de vida em Portugal e na EuropaAnália Torres, Sexo e Género: problematização conceptual e hierarquização das relações de géneroCaroline Criado Perez (2019) Mulheres Invisíveis. Como os dados configuram omundo feito para os homens. Lisboa, Relógio d’ Água, BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. ANÁLIA TORRESDoutorada em Sociologia, professora catedrática e coordenadora da Unidade de Sociologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade de Lisboa. Fundou e dirige o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do ISCSP. Integra a equipa responsável pela aplicação do European Social Survey em Portugal, desde 2002.É perita nos temas do género, família, casamento, divórcio, relação trabalho/família, proteção de crianças e jovens, assédio moral e sexual, entre outros, criou vários cursos de mestrado e de pós-graduação nestes domínios. As investigações que tem dirigido têm servido de base a mudanças legislativas de que são exemplo a alteração d
5/18/202346 minutes, 56 seconds
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EP 110 | ECONOMIA: Diferentes Estados, diferentes Empresas?

Em certos países, as empresas podem ser poderosas ao ponto de exercer fortes pressões sobre os governos. Outros existem em que aquelas chegam a condicionar as próprias eleições.Mas também existem nações nas quais é o Estado quem limita a atuação das empresas.Em Portugal, essa é uma das grandes queixas dos empresários.Poderá existir um equilíbrio?  O economista Hugo Figueiredo pensa que sim. Ajudado pela vontade de saber do Hugo van der Ding, vai facilitar a compreensão de uma série de conceitos e exemplos que ilustram a forma de actuar de diversos Estados, incluindo o nosso, sobre as Empresas, e a maneira como isso facilita ou condiciona a relação entre ambos. Mas os dois Hugos vão mais longe neste episódio, desbravando hipóteses de como a ligação estado-empresa poderia ser mais ágil e, acima de tudo, mais funcional. Uma boa dose de esperança, portanto, em cerca de 40 minutos.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Reequilibrar a sociedade: privado, público e plural: Rebalancing Society Henry Mintzberg (2017, 7 de Dezembro). Please Welcome CSR 2.0.Luigi Zingales (2019, 21 de Junho). Dear Graduates, Here’s What You Can Do To Change Capitalism for the Better. https://www.promarket.org/2019/06/21/dear-graduates-hereswhat-you-can-do-to-change-capitalism-for-the-better/Zingales, L. (2014). A capitalism for the people: Recapturing the lost genius of American prosperity. Basic books. Flexibilidade e Trabalho Digno:Governo da República Portuguesa (2023, 10 de Fevereiro). Agenda do Trabalho Digno – saiba tudo o que vai mudar.Ane Aranguiz (2022, 6 de Janeiro). Spain’s Labour Reform: less transience, more balance.Centeno, M. (2016). O trabalho, uma visão de mercado. Fundação Francisco Manuel dos Santos.Centeno, M., & Novo, A. (2012). Excess worker turnover and fixed-term contracts: Causal evidence in a two-tier system. Labour Economics, 19(3), 320–328. Blanchard, O. J., Jaumotte, F., & Loungani, P. (2014). Labor market policies and IMF advice in advanced economies during the Great Recession. IZA Journal of Labor Policy, 3, 1-23. Manning, Alan. 2021, The Elusive Employment Effect of the Minimum Wage. Journal of Economic Perspectives, 35 (1): 3-26. BIOSHUGO VAN DER DINGHugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali. HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
5/11/202345 minutes, 42 seconds
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EP 109 | CIÊNCIA: O que é que andamos a pôr na pele?

Os cremes com vitaminas fazem mesmo bem à pele?O colagénio rejuvenesce?O botox não faz mal?Os protetores solares, protegem mesmo?E o solário: faz bem?Pois é, se no episódio anterior lhe trouxemos a composição química de muito daquilo que ingerimos, desta vez vamos fazer uma viagem às profundezas da pele para perceber a química daquilo que colocamos neste que é o maior órgão do nosso corpo e o nosso primeiro (e enorme) escudo protetor. A Inês Lopes Gonçalves entusiasmou-se com o tema e literalmente encheu o Nuno Maulide com todas aquelas questões que todos nós (sim, mulheres e homens) gostaríamos de saber para ter uma pele mais bonita e, acima de tudo, mais saudável e com aspeto mais jovem. Até parece um anúncio de publicidade, mas não, não é... é Ciência.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS A Collagen Supplement Improves Skin Hydration, Elasticity, Roughness, and Density: Results of a Randomized, Placebo-Controlled, Blind StudyCollagen Products: Healthy or Hype?Why Science Says Hyaluronic Acid Is the Holy Grail to Wrinkle-Free, Youthful HydrationSunscreens and PhotoprotectionThe history of Botulinum toxin: from poison to beautyBIOS INÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena.Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
5/4/202348 minutes, 53 seconds
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A democracia trouxe mais igualdade?

Antes do 25 de abril, grande parte da população adulta estava impedida de votarAntes do 25 de abril, as mulheres tinham direitos bastante restritos.Antes do 25 de abril, a palavra inclusão apenas constava do dicionário. Cinco décadas depois, o que mudou? É certo que o ato de votar é, desde essa altura, livre e um direito de todos os cidadãos com 18 ou mais anos.  Mas, como estamos relativamente à participação das mulheres na vida política? E porque é que quem tem menos recursos participa menos? Como podemos tornar a democracia mais inclusiva? No mês em que a Fundação Francisco Manuel dos Santos dedica a sua programação à democracia, Ana Sofia Martins e o politólogo José Santana Pereira discutem neste episódio a questão central que lhe dá o título: será que a democracia em Portugal trouxe mais igualdade?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISBaum, Michael, and Ana Espírito-Santo (2007). As desigualdades de género na participação política em Portugal: uma perspectiva longitudinal. In André Freire, Marina Costa Lobo e Pedro Magalhães (orgs.), Eleições e Cultura Política. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.  Eichhorn, Jan, e Johannes Bergh (orgs. (2019). Lowering the Voting Age to 16: Learning from Real Experiences Worldwide. Cham: Springer Nature. Jalali, Carlos, e Nuno Monteiro (2022). Um novo normal? Impactos e lições de dois anos de pandemia em Portugal. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos. Lajas, Rui Alves, and José Santana Pereira (2018). Aplicações de ajuda ao voto: que efeitos nos utilizadores portugueses? Comunicação Pública, 13 (24). Rodrigues, Frederica, et al. (2013). Participação Eleitoral dos Emigrantes e Imigrantes de Portugal. RelatórioSawyer, Robert J. (2002). Hominids (Volume 1 of the Neanderthal Parallax). New York: Tor Science Fiction.  Exemplos de voting advice applications em Portugal: Votómetroeuandi2019 BIOSANA SOFIA MARTINSModelo, apresentadora e atriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projetos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projetos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente.A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da atriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento “Casa Nova”. JOSÉ SANTANA PEREIRAJosé Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas. É casado e tem dois gatos.
4/27/202346 minutes, 36 seconds
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Retornados - porque não refugiados?

 Após a revolução de 1974, chegaram a Portugal milhares de portugueses. Vinham das antigas colónias de África. Alguns tinham nascido em Portugal, outros tantos apenas conheciam a ‘metrópole’ como o lugar de férias ou da família. Ficaram para sempre com o rótulo de ‘retornados’; e a carga negativa do nome espelhou a forma pouco humana como foram recebidos em Portugal. O episódio final desta ‘trilogia’, que teve o sociólogo Pedro Góis como ‘dupla’ de Ana Markl, é um retrato deste acolhimento e do pouco que ainda se fala, escreve e documenta sobre o assunto. É uma memória, um trauma coletivo que deixou marcas nas muitas pessoas que passaram a ser cidadãos de lugar nenhum, mas que tanto de bom trouxeram ao nosso país. Para ouvir com atenção e ficar a refletir na pergunta: como teria sido se, em vez de retornados, os tivéssemos considerado refugiados?  REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISRetornados:Portugal e o regresso dos colonos de Angola e Moçambiquehttps://setentaequatro.pt/entrevista/elsa-peralta-os-retornados-brancos-viveram-o-paraiso-emafrica-mas-nao-passou-de-uma“RETORNADOS ou OS RESTOS DO IMPÉRIO”Integração de imigrantes em Portugal: https://www.publico.pt/2023/02/23/opiniao/opiniao/reconstruir-sistema-imigracao-portugalreforcar-politicas-alterar-praticas-2040067Daré, G. O. (2022). Direitos de cidadania dos imigrantes em Portugal. REMHU: RevistaInterdisciplinar da Mobilidade Humana, 29, 179-192. https://doi.org/10.1590/1980-85852503880006311https://www.scielo.br/j/remhu/a/qhrzr93pmy7QtfPDDDqkkGd/ Oliveira, Catarina Reis. Indicadores de Integração de Imigrantes 2022: Relatório Estatístico Anual. Observatório das Migrações, ACM, IP, 2022.Alto Comissariado para as MigraçõesLivros:O retorno, Dulce Maria CardosoA gorda, Isabela FigueiredoBIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. PEDRO GÓISPedro Góis, doutorado, mestre e licenciado em Sociologia pela Universidade de Coimbra. È actualmente Professor Associado na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Investigador Sénior do Centro de Estudos Soci
4/20/202347 minutes, 42 seconds
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Os mitos da produtividade

Será que a produtividade depende em exclusivo dos trabalhadores?Será que temos de  trabalhar muitas horas para sermos produtivos?Será que o lucro é diretamente proporcional à produtividade?Ou será que a produtividade depende de muitos mais fatores e atores? O economista Hugo Figueiredo acha que sim e, em conjunto com o Hugo van der Ding, vai desmistificar estes e muitos outros mitos relacionados com o assunto. Eles vão falar, entre outros, da influência da gestão na produtividade, dos benefícios da criação de comunidades dentro das empresas (isso mesmo, comunidades e não pessoas de costas viradas), da importância da comunicação dentro das empresas e do papel do Estado. É verdade: a produtividade tem muito mais que se lhe diga e os mitos que tanto a têm definido não são argumentos para a falta dela. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLucros e Capitalismo:Friedman, M. (1970). A Friedman doctrine - The Social Responsibility of Business Is to Increase Its Profits. New York Times Magazine, 6. Business Roundtable Henry Mintzberg (2019, 16 de Novembro). Round and Round Goes the Business Roundtable.Wolf, M. (2020). There Is a Direct Line from Milton Friedman to Donald Trump’s Assault on Democracy. Promarket. October, 4.Zingales, L. (2020). Friedman’s legacy: From doctrine to theorem. Milton Friedman, 50, 128-35. Produtividade e Comunidades:Henry Mintzberg (2015, 26 de Março). Productive and Destructive Productivity.Henry Mintzberg (2018, 18 de Novembro). Communityship Beyond Leadership.Henry Mintzberg (2014, 19 de Setembro). Five Easy Steps to Destroying your Organisation.Mintzberg, H. (2009). Rebuilding companies as communities. In Harvard Business Review (Vol. 87, Issue 7).Mintzberg, H. (2019). Bedtime stories for managers: Farewell to lofty leadership... Welcome engaging management. Berrett-Koehler Publishers. BIOS HUGO VAN DER DINGHugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior 
4/13/202339 minutes, 54 seconds
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EP 105 | CIÊNCIA: O que é que andamos a comer?

Açúcar não é o mesmo que adoçante, mas este último até é mais doce. Os ‘E’ que aparecem nos rótulos afinal não são todos maus. O sal é um bom conservante porque adora a água. Há alimentos que nunca se estragam, e um deles é o mel.Seja bem-vindo ao Masterchef dos alimentos ou ao mundo dos alimentos ‘Transformers’. Seja qual fôr o seu gosto, a Inês Lopes Gonçalves e o Nuno Maulide vão fazer questão de lhe explicar exata e profundamente o que anda a comer.  Os dois, vão decompor os alimentos nos seus elementos químicos mais estruturais para que perceba o bem que fazem (ou não), quando deve pensar seriamente em deita-los fora, e até como se influenciam ou se entreajudam. Um episódio delicioso, a não perder. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISAntarctica fruitcake: 106 year-old dessertSobre o mel:https://www.amazon.com/Healing-Honey-Natural-Remedy-Wellness/dp/1599424851https://www.smithsonianmag.com/science-nature/the-science-behind-honeys-eternal-shelf-life-1218690/ Sobre o Arroz:https://www.tandfonline.com/doi/full/10.3109/09637486.2013.866638 Sobre as comidas que não se estragam:https://theconversation.com/eight-foods-that-nearly-last-forever-82538 Sobre o rum:https://home.binwise.com/blog/rum-origin-and-history BIOSINÊS LOPES GONÇALVESÉ uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora eapresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena.Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
4/6/202350 minutes, 29 seconds
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EP 104 | POLÍTICA: Como funciona o sistema eleitoral?

Como foi criado o sistema eleitoral português?Mantém-se o mesmo desde o 25 de Abril?Que vantagens e desvantagens tem?É semelhante aos existentes nos restantes países da Europa? Com o 25 de Abril ganhámos o direito ao voto e, acima de tudo, a possibilidade real de escolha. Mas, que escolha é essa? A Ana Sofia Martins gosta especialmente deste tema e por isso não perdeu a oportunidade de confrontar o especialista José Santana Pereira com estas e muito mais perguntas. Vai ficar a conhecer melhor o nosso sistema de eleições e compreender como se assemelha muito, mas mesmo muito, a um sortido de bolachas no qual nunca sabemos quais são as outras que nos calham. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLIVROS Braga da Cruz, Manuel (2017). O Sistema Político Português (capítulo 1). Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.Fernandes, Jorge (2015). O Parlamento Português (capítulo 1). Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.Freire, André, e Meirinho, Manuel (2009). Sistema Eleitoral e Qualidade da Democracia. Número Especial da Revista Eleições. Disponível aqui: http://www.rcc.gov.pt/SiteCollectionDocuments/revista_eleicoes_12.pdf Raimundo, Filipa, e Cancela, João (coordenadores) (2021). As Eleições de 1975: Eleições Fundadoras da Democracia Portuguesa (capítulos 2 e 3). Lisboa: Assembleia da República. ARTIGO:História, Explicação e Simulador do Método de HondtTELEVISÃO:1986, Série de Nuno MarklDebate sobre Reforma do Sistema Eleitoral no Prós e Contras (RTP)BIOSANA SOFIA MARTINSApresentadora, modelo e actriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente.A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento “Casa Nova”. JOSÉ SANTANA PEREIRAJosé Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas.  
3/30/202346 minutes, 17 seconds
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EP 103 | SOCIEDADE: Como recebemos os imigrantes em Portugal?

Seremos bons anfitriões para quem se muda para o nosso país?Facilitamos a sua chegada e integração?Damos aos imigrantes boas condições de trabalho?Acolhemo-los como algo que pode trazer muito de bom a Portugal, ou ainda nos deixamos levar pelo preconceito?«Temos de fazer um esforço maior de aproximação. Mas temos de nos habituar a quem chega e quem chega tem de se habituar a nós.» Quem o diz é o sociólogo Pedro Góis neste segundo episódio do trio sobre as migrações. A sua perspetiva é positiva mas também refere o quanto há ainda por fazer; e o Pedro, interpelado pela Ana Markl sobre muitas das questões que envolvem a receção daqueles que vêm de outros países à procura de uma vida melhor, desvenda o que seria possível fazer para os acolher de verdade, em vez de perpetuar a eterna sensação de ser um «estranho numa terra estranha». REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISMigrações, PordataPlano Estratégico para as Migrações (PEM) Plano Nacional de Implementação do Pacto Global das MigraçõesPolíticas Locais para Acolhimento e Integração de Migrantes MIGRANT INTEGRATION POLICY INDEX (MIPEX)Filmes sobre migraçõesO papel dos media na promoção da integraçãoBIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.PEDRO GÓISPedro Góis, doutorado, mestre e licenciado em Sociologia pela Universidade de Coimbra. È actualmente Professor Associado na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Investigador Sénior do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra - Laboratório Associado, onde se tem dedicado à investigação na área da Demografia das Migrações Internacionais. Colabora com várias agências e instituições nacionais e internacionais, como a Organização Internacional de Migrações, o Centro Internacional para o Desenvolvimento de Políticas de Migração, a Comissão Europeia, o Conselho da Europa ou a Rede Europeia de Migrações.
3/24/202344 minutes, 30 seconds
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EP 102 | ECONOMIA: O que é a produtividade?

Toda a gente tem uma opinião sobre a produtividade. Muito se fala sobre quem é ou não produtivo. E mais ainda se opina, se critica e se discute acerca da produtividade no nosso país. Mas o que é realmente a produtividade? Quais são as dimensões que a caracterizam e das quais ela depende? Talvez seja melhor começar pela definição (ampla, avisamos já) do termo em termos económicos para que possamos dispor dos factos que nos permitam formar melhores argumentos. Hugo van der Ding (com a sua ‘impertinência habitual) quis saber, e o economista Hugo Figueiredo explicou. Está preparado para ser mais produtivo naquilo que pensa sobre a produtividade?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Produtividade: Medição, Interpretação e Comparações Internacionais:Estatísticas OCDE Conselho para a ProdutividadeWorld Bank Doing Business, 2004 – 2020Produtividade e Gestão: Bloom, N., & Van Reenen, J. (2011). Human resource management and productivity.In Handbook of labor economics (Vol. 4, pp. 1697-1767). Elsevier. Bloom, Nicholas, Erik Brynjolfsson, Lucia Foster, Ron Jarmin, Megha Patnaik, Itay Saporta-Eksten, and John Van Reenen. 2019. "What Drives Differences in Management Practices?" American Economic Review, 109 (5): 1648-83. As Décadas Perdidas da Economia Portuguesa: REIS, R. (2013). The Portuguese Slump and Crash and the Euro Crisis. Brookings Papers on Economic Activity.Schivardi, F., & Schmitz, T. (2020). The IT revolution and southern Europe’s two lost decades. Journal of the European Economic Association, 18(5), 2441-2486.Queiró, F. (2022). Entrepreneurial human capital and firm dynamics. The Review of Economic Studies, 89(4), 2061-2100.Brinca, P. (2022, 23 de Dezembro). À frente ... para já. Expresso. Produtividade e Bem-Estar: Keynes, J. M. (2010). Economic possibilities for our grandchildren. In L. Pecchi & G. Piga(Eds.), Revisiting Keynes: economic possibilities for our grandchildren (pp. 17–26). MIT Press.DeLong, J. B. (2022). Slouching Towards Utopia: An Economic History of the Twentieth Century. Basic Books.Gordon, R. (2013). The death of innovation, the end of growth [Video]. TED Conferences.Brynjolfson, E. (2013). The key to growth? Race with the machines[Video]. TED Conferences.BIOSHUGO VAN DER DINGÉ muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
3/17/202345 minutes, 38 seconds
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EP 101 | CIÊNCIA: A química dos filmes é mesmo a sério?

Aviso: este episódio contém descrições que podem dar a volta ao estômago dos mais sensíveis: vamos falar de cadáveres, insetos que adoram decomposição, cheiros nauseabundos. Mas tudo em prol da química forense.Se adora aqueles filmes ou séries em que há sempre uma equipa maravilha que, por mais arrevesado que seja o caso, consegue sempre descobrir o assassino através de espetaculares luzes azuis, fumos extraordinários ou microscópios que parecem ter vida própria, este episódio é para si. Nuno Maulide e Inês Lopes Gonçalves resolveram demonstrar que aquilo que aparece nos filmes de crimes é verdade: a química ajuda mesmo a resolver casos complicados. Prepare-se para perceber como a marca dos lábios, os dentes ou até a sola dos sapatos podem denunciar muita coisa. Prometemos-lhe que, a partir daqui, verá este género cinematográfico ainda com mais prazer (e talvez com maior grau de nojo).REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLuminolImpressoes digitaisSobre Química ForenseRelação entre química forense e comunicação de CiênciaBIOSINÊS LOPES GONÇALVESÉ uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018. Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha). Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller Como se Transforma Ar em Pão e de Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas.
3/10/202340 minutes, 39 seconds
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EP 100 | POLÍTICA: Vamos espreitar os bastidores do governo?

Para que serve o governo?Como se constitui, como funciona?Como se ‘entra’ no governo?Que funções desempenham os ministros, os secretários de estado e os sub-secretários de estado?Quantas horas trabalham?Tanto se diz sobre ’o governo’! Uns acham que de pouco serve, outros acham que não podemos viver sem ele. No [IN] Pertinente preferimos começar pela base, ir aos bastidores e compreender o que é isto do governo, quem são e em que trabalham os que dele fazem parte. Para isso, contámos com a ajuda das perguntas certeiras da Ana Sofia Martins e das respostas sábias do José Santana Pereira. Bem-vindo/a à antecâmara do governo. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISCosta Lobo, Marina (2005), Governar em Democracia. Imprensa de Ciências Sociais.Martins, Carla (2015). Mulheres, Liderança Política e Média. Aletheia. Silva, Patricia (2020). Jobs for the Boys? Nomeações para a Administração Pública. Fundação Francisco Manuel dos Santos.Silveira, Pedro (2021). Os Secretários de Estado: Conflito e Liderança no Ministério. Imprensa de Ciências Sociais.Silveira, Pedro (2022). Governo de Portugal. Fundação Francisco Manuel dos Santos. Sousa, Fernando de, e Meireles Pereira, Conceição (2021). Os Primeiros Ministros de Portugal 1820-2020 (Vol. 3). Imprensa Nacional Casa da Moeda.Tavares de Almeida, Pedro, Costa Pinto, António e Bermeo, Nancy (2006). Quem Governa a Europa do Sul? Imprensa de Ciências Sociais.BIOSANA SOFIA MARTINSApresentadora, atriz e modelo portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projetos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projetos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente. A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da atriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento “Casa Nova”. JOSÉ SANTANA PEREIRAÉ professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas 
3/3/202340 minutes, 20 seconds
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EP 99 | SOCIEDADE: Um ano depois, que diferença faz?

24 de fevereiro de 2023: cumpre-se, hoje, um ano exato de guerra na Ucrânia.Milhares de pessoas saíram do seu país em fuga, muitas delas para Portugal.12 meses depois, como olhamos o ‘outro’? De que forma vemos os migrantes, os refugiados? Como os recebemos no nosso país? Estaremos a ser mais capazes de vislumbrar o que de bom isso nos traz?O Pedro Góis acha que sim. Juntando-se à Ana Markl nos três primeiros episódios da nova temporada do [IN]Pertinente Sociedade, este especialista na área das migrações, traz uma visão verdadeiramente positiva sobre as oportunidades que os movimentos migratórios proporcionam ao mundo e a Portugal. Uma lufada de ar fresco que traz alguma luz e esperança sobre um tema deveras complexo que mexe profundamente com a nossa sociedade.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Migrações, PordataRelatório Estatístico Anual Indicadores de Integração de Imigrantes 2022 Estrangeiros em Portugal: Quantos São e Como Vivem? Sobre a migração de refúgio com origem na Ucrânia FILMES Lisboetas, de Sérgio TréfautCavalo Dinheiro, de Pedro Costa  BIOS ANA MARKLNasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. PEDRO GÓISDoutorado, mestre e licenciado em Sociologia pela Universidade de Coimbra. È actualmente professor associado na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e investigador Sénior do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra - Laboratório Associado, onde se tem dedicado à investigação na área da Demografia das Migrações Internacionais. Colabora com várias agências e instituições nacionais e internacionais, como a Organização Internacional de Migrações, o Centro Internacional para o Desenvolvimento de Políticas de Migração, a Comissão Europeia, o Conselho da Europa ou a Rede Europeia de Migrações. 
2/24/202344 minutes, 27 seconds
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EP 98 | ECONOMIA: Para que servem as empresas?

Muitas vezes são demonizadas, vistas como símbolos de poder abusivo ou trituradoras de pessoas. Mas, será que as empresas são mesmo isso? A terceira temporada do [IN] Pertinente arranca com um novo especialista na área da Economia. Hugo Figueiredo vai fazer dupla com Hugo van der Ding e, neste primeiro episódio da nova temporada, vai ajudar-nos a compreender que, apesar de tudo, as empresas existem por razões bem melhores do que a fama que muitas vezes as precede; que, entre muitas outras coisas, são extremamente necessárias para que exista e funcione aquilo que nos faz avançar: a inovação.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Porque existem Empresas? Coase, R.H. (1937), The Nature of the Firm. Economica, 4: 386-405. Coase, R., & Wang, N. (2012). Saving economics from the economists. Harvard Business Review, 90(12), 36.Gibbons, Robert and Henderson, Rebecca. "What Do Managers Do?: Exploring Persistent Performance Differences among Seemingly Similar Enterprises". The Handbook of Organizational Economics, edited by Robert Gibbons and John Roberts, Princeton: Princeton University Press, 2013, pp. 680-731.  O Valor dos Gestoresdilbert.commintzberg.orgHenry Mintzberg. 2004. Managers Not MBAs: A Hard Look at the Soft Practice of Managing and Management Development. Berrett-Koehler Publishers, San Francisco.Henry Mintzberg. Species of Organisations Henry Mintzberg. Here Are Five Easy Steps to Kill Your Company (any one will do)Garvin, D. A. (2013). How Google sold its engineers on management. Harvard business review, 91(12), 74-82.Lazear, E. P., Shaw, K. L., & Stanton, C. T. (2015). The value of bosses. Journal of Labor Economics, 33(4), 823-861.Gestão e ProdutividadeWorld Management SurveyBloom, N., Genakos, C., Sadun, R., & Van Reenen, J. (2012). Management practices across firms and countries. Academy of management perspectives, 26(1), 12-33.Daniela Scur, Raffaella Sadun, John Van Reenen, Renata Lemos, Nicholas Bloom, The World Management Survey at 18: lessons and the way forward, Oxford Review of Economic Policy, Volume 37, Issue 2, Summer 2021, Pages 231–258.BIOS:Hugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.Hugo Figueiredo é professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas. É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
2/17/202340 minutes, 14 seconds
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EP 97 | CIÊNCIA: Há química entre nós?

O corpo humano é uma fábrica de compostos químicos. Tudo o que fazemos resulta de milhares de milhões de interações químicas que acontecem dentro de nós. E a química dos outros também provoca reações em nós. Quem o diz é Nuno Maulide, o novo especialista em ciência. A terceira temporada do [IN] Pertinente vai estar recheada de pequenas partículas que, em conjunto ou isoladamente, determinam ou provocam grandes efeitos. É isso mesmo, vamos falar de química e de como ela está, permanentemente, no meio de nós. Prepare-se para a dupla Inês Lopes Gonçalves e Nuno Maulide.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLIVROS:Como desvendar o quebra-cabeças da vida?Primeiro pergunte porquê ARTIGOSOxytocin, the hormone of bondingOxytocin modulates maternal behaviour Oxytocin also related to fear and anxiety Oxytocin related to envy and gloatingOxytocin used to treat pathologic jealousy Dopamine plays a role in learning, thanks to neuron-mediated reward signalsDopamine confers motivational salience or desire, rather than pleasurehttps://pubs.acs.org/doi/10.1021/cn500255p https://doi.org/10.3389%2Ffnbeh.2012.00031BIOSInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória. Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.--Nuno Maulide nasceu em Lisboa em 1979 e é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller “Como se Transforma Ar em Pão” e de “Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?”, livros em que procura desmistificar a Química e explicar que ela – a Química – é omnipresente nas nossas vidas. 
2/10/202341 minutes, 41 seconds
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EP 96 | Há Política no entretenimento?

Primeiros-ministros que fazem cataplanas em programas de manhã. Futuros candidatos que são comentadores em telejornais. Antigos comentadores desportivos que se tornam líderes partidários. Comunicadores de programas de grandes audiências que até são vistos como possíveis candidatos. Afinal de contas, está tudo baralhado ou o entretenimento até serve a política? É disso que trata o primeiro episódio da terceira temporada do [IN]Pertinente, nas palavras da nova dupla que vai trocar a política por miúdos em 2023: A comunicadora Ana Sofia Martins e o cientista político José Santana Pereira. Prepare-se, porque este arranque já promete.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS SÉRIES E PROGRAMAS DE TELEVISÃO:Yes, Minister (1980-1984)Yes, Prime Minister (1986-1988)The Oprah Winfrey Show (1986-2011)The Daily Show (1966-)Contra Informação (1996-2010)The West Wing (1999-2006)House of Cards: versão inglesa (1990) e norte-americana (2013-2018)Borgen (2010-2022)Scandal (2012-2018)Isto é gozar com quem trabalha (2022) LIVROS: «Política e Entretenimento», José Santana Pereira (FFMS, 2016)«O Efeito Marcelo» , Rita Figueiras (FFMS, 2019)«Infoentretenimento - Possíveis Abordagens Regulatórias», João Pedro Figueiredo e Vanda Calado (Almedina, 2021)«O Presidente Celebridade», Sandra Sá Couto (Primeira Edição, 2022)«Entertaining the Citizen: When Politics and Popular Culture Converge», Liesbet van Zoonen (Rowman & Littlefield, 2005)«Politicotainment: Television’s Take on the Real», Kristina Riegert (Peter Lang, 2007) ANA SOFIA MARTINSApresentadora, actriz e modelo. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente. A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento “Casa Nova”. JOSÉ SANTANA PEREIRAProfessor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas. É casado e tem dois gatos.  Nasceu em Nisa, em 1982. 
2/3/202347 minutes, 8 seconds
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EP 95 | BEST OF 2022 - As escolhas de Ana Markl

O fim do ano de 2022 ditou também o final da segunda temporada deste podcast [IN] Pertinente. E, com tantos e tão interessantes episódios, desafiámos os nossos comunicadores a serem magnânimos e fazerem as suas escolhas dos episódios que mais os tocaram no ano que já passou.Escolheram eles os episódios do seu tema? Não. Se reparou no adjetivo que usámos no parágrafo anterior, serem magnânimos implicou que fizessem também a sua seleção dos temas de todos os outros comunicadores e especialistas.O best of da Ana Markl arranca com a sua inquietação relativa à memória, seguida das transações que no mundo são consideradas como repugnantes. A suas escolhas prosseguem com a explicação de como a política também se faz com arte e terminam com o seu tema favorito no qual se explica (e tão bem) o peso que os outros têm sobre nós. Agora que o primeiro mês do Ano Novo está prestes a terminar, fique com a seleção bem-disposta de Ana Markl e prepare-se para a nova temporada que começa já em fevereiro. Se há algo que podemos prometer é que será, certamente, [IN]Pertinente. LINKS ÚTEIS:CIÊNCIA - O que guarda a nossa memória? ECONOMIA - Falemos de transações repugnantesPOLÍTICA - A Política também se faz com ArteSOCIEDADE - Laços Sociais: o peso dos outrosBiografia de Ana Markl:Nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.
1/27/202328 minutes
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EP 94 | BEST OF 2022 - As escolha de Hugo van der Ding

O fim do ano de 2022 ditou também o final da segunda temporada do [IN] Pertinente. E, com tantos e tão interessantes episódios, desafiámos os nossos comunicadores a serem magnânimos e fazerem as suas escolhas dos episódios que mais os tocaram no ano que já passou.Escolheram eles os episódios do seu tema? Não! Se reparou no adjetivo que usámos no parágrafo anterior, serem magnânimos implicou que fizessem também a sua seleção dos temas de todos os outros comunicadores e especialistas.O Hugo van der Ding começou a sua com um episódio que explica o tempo e a sua relevância na política, saltou para a importância de encarar de frente a solidão, desfrutou logo de seguida com a ideia biologicamente bem explicada da nossa imperfeição, e rematou com o seu preferido do seu próprio tema que aborda a felicidade na perspetiva da Economia.Fique com ele e com o seu Best of de 2022.Links úteis deste podcast [IN] Pertinente:POLÍTICA - A Política do tempo SOCIEDADE - Laços Sociais: Vamos falar de solidão CIÊNCIA - Somos MESMO imperfeitosECONOMIA - Felicidade liga com Economia?Bio de Hugo van der Ding:Nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. 
1/20/202323 minutes, 53 seconds
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EP 93 | BEST OF 2022 - As escolhas de Inês Lopes Gonçalves

O fim do ano de 2022 ditou também o final da segunda temporada do [IN] Pertinente. E, com tantos e tão interessantes episódios, desafiámos os nossos comunicadores a serem magnânimos e fazerem as suas escolhas dos episódios que mais os tocaram no ano que já passou. Escolheram eles os episódios do seu tema? Não! Serem magnânimos implicou que fizessem também a sua seleção dos temas de todos os outros comunicadores e especialistas.Inês Lopes Gonçalves chamou à sua, o seu ‘sortido rico’, como nas caixas de bolachas. Mas, como em todas as caixas, temos sempre as nossas favoritas e as In Pertinentes da Inês começaram com um empurrãozinho, passaram pelas relações no mundo digital, entraram pela Ucrânia adentro e terminaram com a ideia surpreendente de que afinal os nossos lados de Anjo e Demónio até se explicam através de uma equação. Venha saborear este segundo aperitivo do ano de 2023.Links úteis do [IN] Pertinente:Economia - Vai um empurrãozinho?Sociedade - Laços Sociais: o mundo digital afetou as relações pessoais? Política - Quem é esta Ucrânia que incomoda tanto Putin?Ciência - Anjos e Demónios Parte I Ciência - Anjos e Demónios Parte IIBiografia de Inês Lopes Gonçalves:É uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória. Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. 
1/13/202322 minutes, 35 seconds
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EP 92 | BEST OF 2022 - As escolhas de Pedro Vieira

O fim do ano de 2022 ditou também o final da segunda temporada do [IN]Pertinente. E, com tantos e tão interessantes episódios, desafiámos os nossos comunicadores a serem magnânimos e fazerem as suas escolhas dos episódios que mais os tocaram no ano que já passou.Escolheram eles os episódios do seu tema? Não! Se reparou no adjetivo que usámos na frase anterior, serem magnânimos implicou que fizessem também a sua seleção dos temas de todos os outros comunicadores e especialistas.O Pedro Vieira fez a sua, fazendo jus à sua predileção pelo lado esquerdo, confessando uma traição aos gatos em favor dos cães, manifestando-se em favor da educação, e acabando com sangue, suor e vitória no seu tema favorito: a Política.Bem-vindo ao nosso primeiro aperitivo de Ano Novo.Referências e links úteis deste [IN] PERTINENTE:CIÊNCIA - Serão os animais capazes de pensar?SOCIEDADE - Estado Social: Como chegámos até aqui?ECONOMIA - Será a educação um elevador social?POLÍTICA - Grandes da Grécia e de Roma[IN] PERTINENTE - Temporadas 1 e 2Biografia de Pedro Vieira: Nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
1/6/202332 minutes, 29 seconds
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EP 91 | LAÇOS SOCIAIS: Somos a versão 2.0 dos nossos pais?

Porque é que nos sentimos responsáveis pelo sucesso ou insucesso dos nossos filhos?Porque é que nos sentimos culpados quando não sabemos tratar um filho ‘como deve de ser’ (e, já agora, o que é isso)?Porque é que andamos nesta cruzada da sobre estimulação das crianças?Porque é que a palavra parentalidade vem geralmente agarrada à palavra culpabilidade?Queridos pais: este episódio vai ajudar-vos muito. A Ana Markl vai confessar-se mãe ansiosa e por isso irá fazer inúmeras questões à Luísa Lima sobre o tema que assola muitos daqueles que temos filhos: como podemos ser a versão melhorada dos nossos pais, conseguiremos ser uma versão 2.0? Vai ver que a parentalidade pode ser descomplicada e que, um dos ‘segredos’ é perceber que, na verdade … não somos assim tão determinantes da vida das nossas crianças. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Baumaister, R. (2005). Rethinking self-esteem: why nonprofits should stop promoting self-esteem and start endorsing self-control. Stanford Social Innovation Review,3(4), 34-41. https://doi.org/10.48558/eby0-as84 Baumeister, R. F., Campbell, J. D., Krueger, J. I., & Vohs, K. D. (2003). Does High Self-Esteem Cause Better Performance, Interpersonal Success, Happiness, or Healthier Lifestyles? Psychological Science in the Public Interest, 4(1), 1–44.https://doi.org/10.1111/1529-1006.01431 Castro, P., & Monteiro, M. B. (1996).Imagens da infância: Crenças e valores das mães com filhos na escola primária. Sociologia – Problemas e Práticas, 21, 93-119. Marujo, H., Neto, L., & Perloiro, M. (2004) Educar para o optimismo: Guia para professores e pais. Lisboa: Editorial presença.Monteiro, M. B., & Castro, P. (1997). Cada cabeça sua sentença: Ideias dos adultos sobre crianças. Oeiras, PT: Celta. BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.LUÍSA PEDROSO DE LIMA Licenciou-se em Psicologia na Universidade de Lisboa. É Professora Catedrática de Psicologia Social, Diretora do ISCTE_Saúde e Presidente do Conselho Científico no ISCTE, onde desenvolve desde 1982 uma ampla atividade no ensino e na orientação científica. A sua investigação incide sobre a aplicação da Psicologia Social a questões da saúde e do ambiente, e encontra-se refletida em numerosas publicações científicas. É autora do livro “Nós e os outros: O poder dos laços sociais” publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Foi presidente da Associação Portuguesa de Psicologia. É Honorary Professor na Universidade de Bath. 
12/30/202247 minutes, 48 seconds
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EP 90 | ECONOMIA: Impostos de trás para a frente

Para que servem os impostos? Quando surgiu a ideia de criar os Impostos? Existirão sistemas tributários perfeitos?‘A segunda profissão mais antiga do mundo deve ser a de cobrador de impostos’, diz Hugo van der Ding. E a economista Joana Pais vai aproveitar para falar da História dos Impostos ao longos dos tempos. Acredite ou não, essa viagem passa por lareiras, janelas e problemas de saúde à conta disso; e depois, a Joana faz uma viragem em direção àqueles que ‘até’ gostam de pagar impostos por causa da confiança que têm em quem os rodeia (não apenas nos governantes), às diferentes complexidades dos sistemas tributários chegando, imagine só, aos impostos mais ‘bonzinhos’ como os que taxam o vício. Um episódio divertido sobre Impostos? É possível. Para o comprovar, venha ouvir.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Dados sobre carga fiscal e outras medidas:Taxing Wages 2022 Impact of COVID-19 on the Tax Wage in OECD Countries (2022). OCDE.Taxing High Incomes. A comparison of 41 countries (2019). European Policy Information Center (Epicenter).European Values Survey Efeitos dos impostos:Oates, Wallace E., and Robert M. Schwab (2015). The Window Tax: A Case Study in Excess Burden. Journal of Economic Perspectives, 29 (1): 163-80.Diamond P e E Saez (2011). The Case for a Progressive Tax: From Basic Research to Policy Recommendations. Journal of Economic Perspectives 25(4): 165-90.Mankiw, N. Gregory, Matthew Charles Weinzierl, and Danny Ferris Yagan (2009). Optimal taxation in theory and practice. Journal of Economic Perspectives 23(4): 147-174. Impostos na Escandinávia:Kleven, Henrik Jacobsen. 2014. How Can Scandinavians Tax So Much? Journal of Economic Perspectives,28 (4): 77-98.Europa vs. EUA:A Alesina , E Glaeser e B Sacerdote (2001).  Why Doesn't the United States Have a European-Style Welfare State? Brookings Papers on Economic Activity, 2001, No. 2.Benabou, Roland and Tirole, Jean (2005).Belief in a Just World and Redistributive Politics, National Bureau of Economic Research, Working Paper 11208.Complexidade:People systematically overlook subtractive changes (2021). Adams, G. S., Converse, B. A., Hales, A. H. & Klotz, L. E. Nature 592, 258–261 (2021).Impostos sobre o açúcar:Christopher Conlon Nirupama L. Rao Yinan Wang (2021). WHO PAYS SIN TAXES? UNDERSTANDING THE OVERLAPPING BURDENS OF CORRECTIVE TAXES. NBERGonçalves, J., & Pereira dos Santos, J. (2020). Brown sugar, how come you taste so good? The impact of a soda tax on prices and consumption. Social Science & Medicine, 264, [113332]. https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2020.113332 Questões comportamentais:Cait Lamberton, Jan-Emmanuel De Neve, and Michael I. Norton (2014). Eliciting Taxpayer Preferences Increases Tax Compliance. Harvard Business School. Working Paper 14-106.Li, Sherry Xin and Eckel, Catherine C. and Grossman, Philip J. and Larson, Tara (2013). Who's in Charge? Donor Targeting Enhances Voluntary Giving to Government. BIOS JOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do 
12/23/202245 minutes, 41 seconds
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EP 89 | CIÊNCIA: O que guarda a nossa memória?

A memória não se aloja num lugar só.Existem vários tipos de memória, quer no género, quer no tempo.Há fatores internos e externos que a condicionam, e inúmeros ‘gatilhos’ que a espoletam, nas suas múltiplas variantes.Muitas coisas dependem da memória, como a capacidade para antecipar ou a possibilidade de envelhecer ‘bem’, reconhecendo os que nos são mais queridos.Parece que sabemos muito mas a realidade é que ainda conhecemos muito pouco acerca da memória. Quem o afirma é o Paulo Gama Mota que, em conjunto com a Inês Lopes Gonçalves, fecha com chave de ouro a sua participação no In Pertinente com este episódio que não merece outro adjetivo que não o de ‘memorável.’ Que importância tem a memória? Seremos nós, afinal, a nossa memória?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Eric Kandel. 2006. In search of memory. W. W. Norton, N.Y.https://www.amazon.com/Search-Memory-Emergence-Science-Mind/dp/0393329372 Larry Squire & Eric Kandel Memória. 2002. Da mente às moléculas. Porto Editora.https://www.wook.pt/livro/memoria-da-mente-as-moleculas-larry-r-squire/3195850Rita Carter 1998. Mapping the mind. Phoenix.https://books.google.pt/books/about/Mapping_the_Mind.html?id=U6fKfl7TNKAC&redir_esc=yOliver Sacks. O homem que confundiu a mulher com um chapéu. Capítulo ‘O marinheiro perdido’.https://www.bertrand.pt/livro/o-homem-que-confundiu-a-mulher-com-um-chapeu-oliver-sacks/81224?gclid=Cj0KCQiApb2bBhDYARIsAChHC9vuLPQ6z3B0rdnjhQHqX9J2EVw6e9txFtFCRKOnnvLoxZM7eCCf7hwaAr3cEALw_wcBOliver Sacks. 2017. O rio da consciência. Relógio de Água. Capítulo: a falibilidade da memória.https://www.almedina.net/o-rio-da-consci-ncia-1564000379.html?gclid=Cj0KCQiApb2bBhDYARIsAChHC9tq3t04LFQ61p6MwkKG4Rkexb2vx6ofRtYjjbHeTHlL--Zlh3f61qAaApZJEALw_wcBSobre o ‘Dejá vu’:https://www.youtube.com/watch?v=CSf8i8bHIns Uma engraçada viagem no tempo e nas ilusões do tempo:https://www.youtube.com/watch?v=zHL9GP_B30EBIOS INÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e seleção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Diretor de vários museus e responsáve
12/16/202257 minutes, 51 seconds
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EP 88 | POLÍTICA: O que é que os oceanos têm a ver com Política?

O que aconteceria se de repente não pudéssemos comer mais sardinhas? Ou bacalhau? Que efeitos provocaria na vida de muitos o corte de um cabo elétrico submarino (sim, andam muitos por lá)? De que modo as águas ‘de uns e de outros’ nos limitam? E se um dia os Polos - Norte e Sul - deixassem de existir? Também nos oceanos se faz (e muito) a política. Conduzindo a nossa navegação pela importância geoestratégica dos mares, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira abordam questões tão relevantes como a da pertença ou não à NATO, as quotas de pesca, a forma como o mar se transformou de ‘limitado’ a ‘livre’, a importância da Marinha no assegurar das rotas comerciais, a economia azul, ou como a pretensa reivindicação de alguns territórios (ilhas, ilhéus, ilhotas) pode levar a conflitos que saiam apenas do foro diplomático… É este o tema que serve de mote à despedida de Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira do [IN] Pertinente. E, como sempre, de forma apaixonante. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Portugal e o Mar, Tiago Pitta e Cunhahttps://www.ffms.pt/pt-pt/livraria/portugal-e-o-marEconomia Azul, Duarte Bué Alveshttps://www.ffms.pt/pt-pt/livraria/economia-azul RAQUEL VAZ-PINTO Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde leciona a disciplina de Estudos Asiáticos.  Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.  É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Nasceu em Lisboa, em 1975.  Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.  É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.     
12/9/202243 minutes, 35 seconds
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EP 87 | LAÇOS SOCIAIS: O peso dos outros

De que modo os outros nos condicionam? Que poder têm as expectativas? Os diferentes papéis que assumimos afetam a nossa essência? Fazer o que se espera de nós tem consequências? É um facto: viver em sociedade, pesa, os outros têm realmente um ‘peso’ na nossa vida. Mas será isso forçosamente mau? Neste episódio que arranca com um testemunho sincero da Ana Markl sobre um dos temas que mais afeta a vida das mulheres, a psicóloga social Luísa Lima vai responder a muitas das questões sobre este tema, e muitas das vezes da forma menos esperada. Será que o peso dos outros também pode ser bom?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:The banality of heroismFrança, D.X. & Monteiro, M. B. (2002). Identidade racial e preferência em crianças brasileiras de cinco a dez anos. Psicologia, 16(2), 293- 323.Franco, Z,, & Zimbardo, P (2006). The banality of heroism. Greater Good, 3, 30–35. Lima, M.L. (2018). Os laços com os outros na construção da nossa forma de estar no mundo. In Nós e os outros – o poder dos laços sociais. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.  Marques, S., Lima, M.L., Abrams, D., & Swift, H. (2014).  Will to live in older people's medical decisions: immediate and delayed effects of aging stereotypes. Journal of Applied Social Psychology, 44(6), 399-408. Pereira, S., & Lima, M.L. (2016). «O meu e o dos outros». Avaliação de normas de consumo de álcool em estudantes universitários. In M.L. Lima, S. Marques, S. Bernardes & S. Pereira (Eds.), Psicologia Social da Saúde: Investigação e Intervenção em Portugal – Volume 2  (pp.29-49).  Lisboa: Sílabo. Rosenthal, R., & Jacobson, L. (1968). Pygmalion in the classroom. Urban Review,  3, 16–20.  https://doi.org/10.1007/BF02322211Ruiz-Palomino, E., Ballester-Arnal, R., Giménez-García, C., & Gil-Llario, M. D. (2021). Influence of beliefs about romantic love on the justification of abusive behaviors among early adolescents. Journal of adolescence, 92, 126–136. https://doi.org/10.1016/j.adolescence.2021.09.001Ted talk: TEDxMidwest - Phil Zimbardo – HeroesFilme: Kurosawa, A. (Director). (1980). Kagemusha – A sombra do guerreiro [Film). Akira Kurosawa, Audie Bock & Tomoyuki Tanaka Productors. Toho e Twentieth Century Fox ProductionsANA MARKLNasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q, onde foi guionista e apresentadora. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.LUÍSA PEDROSO DE LIMA Licenciou-se em Psicologia na Universidade de Lisboa. É Professora Catedrática de Psicologia Social, Diretora do ISCTE_Saúde e Presidente do Conselho Científico no ISCTE, onde desenvolve desde 1982 uma ampla atividade no ensino e na orientação científica.  A sua investigação incide sobre a aplicação da Psicologia Social a questões da saúde e do ambiente, e encontra-se refletida em numerosas publicações científicas. É autora do livro “Nós e os outros: O poder dos laços sociais”. Foi presidente da Associação Portuguesa de Psicologia. É Honorary Professor na Universidade de Bath. 
12/2/202246 minutes, 13 seconds
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EP 86 | ECONOMIA: Felicidade liga com Economia?

É possível falar de Felicidade na Economia? Existem formas de a medir? Ter mais rendimento é sinónimo de Felicidade? As pessoas mais ricas de hoje são mais felizes que as pessoas ricas de há 100 anos? Este episódio arranca com a pergunta do Hugo van der Ding: ‘Joana, és feliz?’A Felicidade tem muito que se lhe diga e, na Economia, também: a Joana Pais que o diga. Em conjunto com o Hugo, irá desmistificar a ideia de que o rendimento é a única medida do bem-estar, explicando diferenças que parecem subtis como a de ser feliz na vida ou com a vida, ou a felicidade que se experimenta e a que se recorda. É verdade: por incrível que possa parecer, a Economia tem uma vasta área dedicada ao estudo da Felicidade. Venha conhecê-la em pouco mais de 45 minutos.Medidas de felicidade: Daniel Kahneman and Alan B. Krueger (2006). Developments in the Measurement of Subjective Well-Being. Journal of Economic Perspectives, 20 (1): 3-24. Dados e relatórios: Sustainable Development Solutions Network, Nações Unidas. World Happiness Reporthttps://worldhappiness.report OCDE. Better Life Initiative.https://www.oecd.org/wise/better-life-initiative.htmEuropean Values Study https://europeanvaluesstudy.eu  Relação entre rendimento e felicidade:Easterlin R. A. (1974). Does Economic Growth Improve the Human Lot? Some Empirical Evidence. Nations and Households in Economic Growth, Academic Press: 89-125Brickman P, Coates D e Janoff-Bulman R. (1978). Lottery winners and accident victims: is happiness relative? J Pers Soc Psychol. 36(8): 917-27Lindqvist E, Östling R e Cesarini D (2020). Long-Run Effects of Lottery Wealth on Psychological Well-Being. The Review of Economic Studies 87(6): 2703–2726. Gardner J e Oswald A. (2001). Does money buy happiness? A longitudinal study using data on windfalls. Royal Economic Society. Felicidade recordada e felicidade vivenciada: Kahneman D, Fredrickson B. L., Schreiber C. A. e Redelmeier D. A. (1993). When More Pain Is Preferred to Less: Adding a Better End. Psychological Science, 4(6): 401–405. Confiança: Helliwell J e Wang S (2011). Trust and Wellbeing. NBER. Working Paper 15911. Consequências da felicidade: Oswald A, Proto E e Sgroi D (2015). Happiness and Productivity. Journal of Labour Economics, 33 (4). pp. 789-822.Danner DD, Snowdon DA e Friesen WV (2001). Positive emotions in early life and longevity: findings from the nun study. J Pers Soc Psychol. 80(5):804-13. PMID: 11374751.
11/25/202250 minutes, 10 seconds
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EP 85 | CIÊNCIA: Por que razão precisamos de dormir?

Este episódio contém informações que podem ser chocantes para muitos ouvidos: 1.      Dormir é fundamental.2.      Há um número de horas abaixo do qual prejudicamos seriamente o funcionamento do nosso corpo.3.      O que perdemos numa noite ‘em claro’ é irrecuperável.Está preparado/a para isto? É que a Inês Lopes Gonçalves não se vai cansar de fazer perguntas para perceber a razão pela qual abandona o que fôr para ir dormir; e o biólogo Paulo Gama Mota explicará como funciona o sono nas profundezas do nosso organismo, indo mais longe, até: falará dos animais que dormem com apenas metade do cérebro, contará o porquê de alguns (como nós) não hibernarem, e referirá muitas doenças a que nos podemos seriamente habilitar se não dormirmos como deve ser.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Walker, Mathew (2019). Porque dormimos. Ed. Desassossego.https://www.fnac.pt/Porque-Dormimos-Matthew-Walker/a6539256?gclid=Cj0KCQjwhsmaBhCvARIsAIbEbH7oimC2F5k4SNZjFYRDhndZlLRKaUvUSBjYlW9d7VMUOrUDyU7l_hEaAhckEALw_wcB&gclsrc=aw.ds&origin=google_pla_promotion(Ungurean et al., 2020) :https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2468867319301993 Manger & Siegel (2020) Do all mammals dream? J. Comparative Neurology. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/cne.24860Ungurean, G., Van Der Meio, J., Rattenborg, N. C. & Lesku, J. A. 2020. Evolution and plasticity of sleep. Current Opinion in Physiology, 15, 111-119. BIOS INÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência. 
11/18/202248 minutes, 55 seconds
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Ep 84 | POLÍTICA: Estaremos a regressar ao tempo dos Sultões?

Suleimão: Magnífico. Atatürk: Republicano. Erdogan?Lawrence da Arábia também lá esteve mas a importância política da Turquia escreve-se muitos anos antes deste personagem. Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira, num raid de 45 minutos, levam-nos aos séculos das contendas históricas que levaram à queda de Constantinopla, aos vários cercos de Viena, ao legado republicano de Atatürk e, mais recentemente a… Erdogan. Estaremos a regressar ao tempo dos sultões? A menos de um ano das próximas eleições turcas, vale a pena compreender o contexto e refletir sobre a importância de um país vizinho da Europa que conta ‘apenas’ com mais de 80 milhões de habitantes.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Atatürk, Andrew MangoThe Ottomans, Marc David BaerIstambul, Orhan PamukA Bastarda de Istambul, Elif Shafak BIOS RAQUEL VAZ-PINTO É Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.  
11/11/202247 minutes, 31 seconds
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EP 83| LAÇOS SOCIAIS: vamos falar de solidão

De que falamos quando falamos de solidão? Em que circunstâncias é nociva? E, até que ponto prejudica o ser humano? Será a solidão um problema de saúde pública?A psicóloga social Luísa Lima acha que sim. Em conjunto com Ana Markl, irá desbravar, neste episódio, todos os ângulos da solidão, desde o momento em que se torna sofrimento à forma como interfere na sociabilização, quais os custos que tem para o indivíduo, e as formas certas como ‘o outro’, o que não se sente miseravelmente só, pode ajudar. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Berkman, L. F., & Syme, S. L. (1979). Social networks, host resistance, and mortality: A nine-year follow-up study of Alameda County residents. American Journal of Epidemiology, 109, 186–204. Cacioppo J. T., Cacioppo S. (2014). Social relationships and health: The toxic effects of perceived social isolation. Social & Personality Psychology Compass, 8, 58–72.  Cacioppo, J.T., & Patrick, W. (2009). Loneliness: Human Nature and the Need for Social Connection. W. W. Norton & Company Cohen, S. (2004). Social relationships and health. American Psychologist, 59 (8), 676-684. Holt-Lunstad, J., Smith, T. B., Baker, M., Harris, T., & Stephenson, D. (2015). Loneliness and social isolation as risk factors for mortality: a meta-analytic review. Perspectives on Psychological Science, 10(2), 227-237. Lima, M.L. (2018). Os laços sociais e a saúde. Nós e os outros – o poder dos laços sociais. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.  Lima, M.L. (2019). Associem-se! Pela vossa saúde!. Revista Análise Associativa, 6, 14-27. Disponível em https://www.cpccrd.pt/wp-content/uploads/2020/01/An%C3%A1lise-Associativa-n.%C2%BA-6-Fev-2019.pdfLima, M.L., Camilo, C., Quintal, F., Palacin-Lois, M. (2021) It is not enough to be a member: Conditions for health benefits in associative participation (Ser membro no es suficiente: condiciones em las que la participación associativa reporta benefícios para la salud).  International Journal of Social Psychology, 36(3), 458-486. DOI: 10.1080/02134748.2021.1942682  Lima, M.L. (2021, Julho). Combater a solidão: uma luta coletiva. Palestra TedEx Aveiro disponível em:     https://www.ted.com/talks/luisa_pedroso_de_lima_fighting_loneliness_a_collective_struggle?language=pt  BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. LUÍSA PEDROSO DE LIMA Licenciou-se em Psicologia na Universidade de Lisboa.  É Professora Catedrática de Psicologia Social, Diretora do ISCTE_Saúde e Presidente do Conselho Científico no ISCTE, onde desenvolve desde 1982 uma ampla atividade no ensino e na orientação científica. A sua investigação incide sobre a aplicação da Psicologia Social a questões da saúde e do ambiente, e encontra-se refletida em numerosas publicações científicas. É autora do livro “Nós e os outros: O poder dos laços sociais” publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.  Foi presidente da Associação Portuguesa de Psicologia.&nbsp
11/4/202251 minutes, 31 seconds
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EP 82 | ECONOMIA: Inflação - o que é e que efeitos tem?

O que é a inflação? Como se mede? Os índices de que nos falam afetam igualmente todas as famílias?Num episódio absolutamente pedagógico que faz ainda mais jus à missão da Fundação Francisco Manuel dos Santos - contribuir para uma sociedade mais informada - Joana Pais e Hugo van der Ding ‘atiram-se’ literalmente ao tema que tem estado na ordem do dia. O Hugo faz todas as perguntas que sempre quisemos fazer e a Joana responde, com o seu habitual talento para colocar em palavras simples o que parece fazer parte do mais complexo ‘economês’. Venha ouvir o que afinal quer dizer, em termos práticos, a palavra inflação.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: . BCE, o BdP e Política Monetária:https://www.ecb.europa.eu/ecb/educational/explainers/html/index.pt.htmlhttps://www.bportugal.pt/page/o-que-e-e-para-que-serve-politica-monetaria?mlid=878. Mars Bar Standard:Colchester, Nico (2006). The Mars Bar Standard. Financial Times, 3 de março de 2006. Disponível em: https://www.ft.com/content/34859346-b023-11e7-8076-0a4bdda92ca2 (Acesso a 11 de setembro de 2022). Efeitos assimétricos da inflação:B. Carvalho, M. Esteves e S. Peralta (2022). Despesas Essenciais e Rendimento das Famí­lias: Efeitos Assimétricos da Inflação. Portugal, Balanço Social 2022 – Nota intercalar.A. Ari, N. Arregui,  S. Black, O. Celasun, D. Iakova, A. Mineshima, V, Mylonas, I. Parry, I. Teodoru, K. Zhunussova (2022). Surging Energy Prices in Europe in the Aftermath of the War: How to Support the Vulnerable and Speed up the Transition Away from Fossil Fuels. Fundo Monetário Internacional. Working Paper No. 2022/152. BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autónoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental. HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais 
10/27/202250 minutes, 9 seconds
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EP 81 | CIÊNCIA | Vemos realmente a cores?

Sabia que a cor não existe na realidade? Que tudo se trata de luz e da forma como ela incide nos objetos? Que a visão da cor depende do número de cones (células do olho) de que dispomos? E que é pela associação das cores percebidas por esses cones que o nosso cérebro constrói uma gama maior ou menor?Assim é. Paulo Gama Mota e Inês Lopes Gonçalves partem da experiência do ‘The Dress’ (se, na altura, não viu este ‘fenómeno’ nas redes sociais, experimente agora nas referências deste episódio) até ao mundo da explicação da cor. Saiba por que razão os pássaros conseguem ver ultravioletas e nós não, desmistifique a ideia de que o seu cão vê a preto e branco, e conheça o recordista da visão a cores: um camarão, também ele colorido, que dispõe de 12 cones podendo, por isso, associar nada mais, nada menos do que 12 cores em simultâneo. Venha ouvir, ‘ao vivo e a cores’. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:The Dress:https://en.wikipedia.org/wiki/The_dressMota, P. G. – (2021) As cores, cá fora e lá dentro. Sigila. 47: 47-56.Lotto, Beau – Deviate. The science of seeing differently.https://www.fnac.pt/Deviate-The-Creative-Power-of-Transforming-Your-Perception-Beau-Lotto/a1612308?gclid=CjwKCAjwyaWZBhBGEiwACslQo6cigsukL8ltibBXw33nCPHN5lBvCRY_e6DPiRsADyoEVB-JW9x-txoCcjEQAvD_BwE&gclsrc=aw.ds&origin=google_pla_livroUma descrição simples:https://ed.ted.com/lessons/how-we-see-color-colm-kelleherNos animais:https://askabiologist.asu.edu/colors-animals-seePeter Godfrey-Smith. Em ‘Outras mentes’, o autor discute (capítulo 5), o facto de os polvos não terem qualquer visão de cores e conseguirem ao mesmo tempo desenvolver mimetismo cromático com mudanças de cor da sua pele. Um mistério por resolver.https://www.wook.pt/autor/peter-godfrey-smith/131091Para uma leitura aprofundada sobre visão animal:Land & Nilsson. 2012. Animal eyes. Oxford U.P. 2nd Ed.Constância da cor – Uma excelente TED talk de Beau Lotto.https://www.ted.com/talks/beau_lotto_optical_illusions_show_how_we_see BIOSINÊS LOPES GONÇALVES Inês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.  PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e seleção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Diretor de vários museus e responsável pelo projeto e Diretor do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou v
10/20/202247 minutes, 31 seconds
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EP 80 | POLÍTICA | O Tal Canal: de Veneza ao Panamá

Há canais que mudaram o mundo e que também nos ajudaram a mudar o mundo. Três deles tiveram uma influência decisiva na política: estamos obviamente a referir-nos aos canais que nasceram em Veneza, no Egipto e no Panamá.Neste episódio, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira prestam homenagem ao ‘O Tal Canal’, um programa que fez história na televisão portuguesa, e usam-no como ponto de partida. A viagem começa em Veneza, cidade onde nasceu a ‘primeira economia virtual’ e de onde um homem, chamado Enrico Dandolo, tornou Itália dona de outros mundos atravessando o mar (e criando um mar de sangue pelo caminho). O Egipto é o destino que se segue, com Napoleão a mapear o país e a ópera Aida a ser encomendada para inaugurar o Canal do Suez. A última paragem, mais conturbada, é no Panamá, país tornado independente pela ‘influência’ dos americanos e onde se construiu o tão famoso Canal, graças à habilidade de um presidente chamado Theodore Roosevelt. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Parting the Desert, the creation of the Suez Canal, Zachary KarabellThe Path between the Seas, David McCulloughCity of Fortune, Roger Crowley BIOSRAQUEL VAZ-PINTO É Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
10/13/202245 minutes, 29 seconds
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EP 79 | LAÇOS SOCIAIS | O mundo digital afetou as relações pessoais?

Há quem o demonize, dizendo que veio arruinar o modo como nos relacionamos.Há quem o use com imensa sabedoria e inclusivamente o defenda como forma de criar novas formas de relacionamento. Seja como for, o mundo digital, veio para ficar: pensar que voltaremos atrás, é uma perfeita ilusão.Ana Markl recebe Luísa Lima para uma nova ‘mini-série’ de episódios, desta vez dedicada aos Laços Sociais. O arranque não poderia ser melhor, com a exploração desta dualidade mundo físico-mundo digital, dos efeitos que provoca em nós e na maneira como interagimos com o outro. Esteja aberto à surpresa de saber que, afinal, também existem vantagens nas relações estabelecidas online; e fique mais desperto para a importância do Sincronismo. Quer saber o que é? Venha ouvir. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Nós e os Outros, o poder dos laços sociais, Maria Luísa Pedroso de Limahttps://www.ffms.pt/pt-pt/livraria/nos-e-os-outros-o-poder-dos-lacos-sociaisBarak, A. & Suler, J. (2008). Reflections on the psychology and social science of cyberspace. In A.Barak (Ed.), Psychological aspects of cyberspace: theory, research, applications (pp. 1-12).Cambridge University Press.  Jetten, J., Reicher, S., Haslam, A., & Cruwys, T. (2020). Together Apart: the Psychology ofCOVID-19. SAGE Publications. Lima, M.L., Marques, S., Muiños, G., & Camilo, C. (2017). All you need is Facebook friendsAssociations between online and face to face friendships and health. Frontiers in Psychology,8:68. doi: 10.3389/fpsyg.2017.00068 Turkle, S. (2005). The Second Self, Twentieth Anniversary Edition: Computers and the HumanSpirit. The MIT Press.  Turkle, S. (2015). Reclaiming Conversation: The Power of Talk in a Digital Age. Penguin Press Valdesolo, P., & Desteno, D. (2011). Synchrony and the social tuning of compassion. Emotion (Washington, D.C.), 11(2), 262–266. https://doi.org/10.1037/a0021302 BIOS ANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. LUÍSA PEDROSO DE LIMALicenciou-se em Psicologia na Universidade de Lisboa.  É Professora Catedrática de Psicologia Social, Diretora do ISCTE_Saúde e Presidente do Conselho Científico no ISCTE, onde desenvolve desde 1982 uma ampla atividade no ensino e na orientação científica.  A sua investigação incide sobre a aplicação da Psicologia Social a questões da saúde e do ambiente, e encontra-se refletida em numerosas publicações científicas. É autora do livro “Nós e os outros: O poder dos laços sociais” publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.  Foi presidente da Associação Portuguesa de Psicologia.  É Honorary Professor na Universidade de Bath. 
10/6/202250 minutes, 19 seconds
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EP 78 | ECONOMIA | A economia não é só para pessoas inteligentes

Num episódio que relembra as escolhas de alguém muito ilustre, Hugo van der Ding fala com a Joana Pais sobre os seus livros de Economia preferidos.Na lista estão alguns prémios Nobel mas, o grande objetivo destas recomendações, é precisamente o de tornar a Economia mais do interesse comum e demonstrar como não é uma ‘ilha’ só para os génios da Matemática ou os fanáticos por números. Gravado ao vivo na Feira do Livro de Lisboa, este é um episódio a não perder e que lhe vai abrir o apetite para temas da Economia que, afinal, estão verdadeiramente próximos de todos nós. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Insights into Game Theory. E. Gura e M. Maschler (Eps. 1 e 9)Discovering prices. Paul Milgrom (Ep. 2)Thinking, Fast and Slow. D. Kahneman (Ep. 3)Nudge. R. Thaler e C. Sunstein (Ep. 4)Who gets what and why. A. E. Roth. (Eps. 2 e 5)Poor Economics. A. Banerjee e E. Duflo. (Ep. 6…)Doughnut Economics: Seven Ways to Think like a 21st century Economist. K. Raworth. (Ep. 8)Economics for the Common Good. J. Tirole. (Todos os Eps.) BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental.HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
9/29/202245 minutes, 38 seconds
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EP 77 | CIÊNCIA | ‘Anjos e Demónios’ - Parte II

Mas, afinal, por que razão coopera o ser humano?Que razões fomentam a cooperação?Existem diferenças entre culturas?Que se altera quando a cooperação é consciente?O que leva o ser humano a ser altruísta, ou seja, a ajudar alguém que nem conhece, sem qualquer benefício?Será que a reputação afecta a nossa forma de ser cooperantes ou altruístas?Se no episódio anterior ficou à espera ‘das cenas dos próximos capítulos’, acredite que, com esta Parte II, vai ficar a querer saber ainda mais. Já o dissemos antes: este é um dos temas que mais fascina o Paulo Gama Mota e, com a ajuda da Inês Lopes Gonçalves, vai compreender ainda melhor como, o facto de sermos simultaneamente Anjos e Demónios, se estuda não apenas observando outras espécies animais mas também usando teorias como a Teoria dos Jogos ou viajando pelo cérebro de seres humanos com níveis diferentes de empatia.  REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS:Sobre a cultura e a cooperação e a evolução humana:Robert Boyd (2018) – A different kind of animal.https://www.fnac.pt/mp11150313/A-Different-Kind-Of-Animal-How-Culture-Transformed-Our-Species-The-University-Center-For-Human-Values-Series-46?Origin=fnac_googleO sublinhar da extraordinária cooperação na nossa espécie e a proposta de que ela resulta de um processo de selecção de grupo:Edward Wilson (2012) – A conquista da Terra.https://www.wook.pt/livro/a-conquista-da-terra-e-o-wilson/15222111 Uma fascinante tese, muitíssimo bem apoiada e articulada, sobre a evolução humana, com base num processo de auto-domesticação:Richard Wrangham (2019) – The goodness paradox.https://www.amazon.com/Goodness-Paradox-Relationship-Violence-Evolution/dp/1101870907Ao contrário do que é a impressão que as pessoas têm, baseada na forma como as notícia são produzidas – só há notícia do que corre mal -, Pinker mostra com muitos dados recolhidos que a violência tem diminuído historicamente:Steven Pinker (2011) – Os anjos bons da nossa Natureza.https://www.bertrand.pt/livro/os-anjos-bons-da-nossa-natureza-steven-pinker/18616206?gclid=CjwKCAjw2rmWBhB4EiwAiJ0mtSYmQLKATHoqDqjOjMmoSNWlxV4shvXZ2iKbREKHYMoARASeWj1KKhoCVIsQAvD_BwE VÍDEOS:Uma excelente entrevista com Richard Wranghamhttps://www.youtube.com/watch?v=YJF01_ztxwY BIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.  PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, inclu
9/22/202258 minutes, 24 seconds
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EP 76 | POLÍTICA | Brasil - 200 anos de Ordem e Progresso?

É, supostamente, o nosso ‘país irmão’. Aparentemente, falamos a mesma língua. O sistema político tem, tal como o nosso, o nome de democracia. Mas, será que somos assim tão semelhantes? Até que ponto conhecemos realmente este país que é quase um continente, chamado Brasil?Neste ano em que se comemoram os 200 anos do Brasil e em que o país enfrenta uma profunda clivagem com o aproximar das eleições presidenciais, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira falam-nos dos diversos ‘estados’ desta nação. Cruzando os tempos da escravatura com as diferentes dimensões do soft power brasileiro, passando por Machado de Assis e chegando ao Grito do Ipiranga, este é um episódio onde não faltam factos e surpresas acerca deste Brasil-Brasileiro onde a Ordem e o Progresso se vestiram de verde e amarelo. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Brasil: uma biografia, Heloísa Starling e Lília SchwarczSobre o autoritarismo brasileiro, Lília SchwarczPortugal, Brasil, Encontros e Desencontros, Carmen Fonseca e Letícia Pinheiro BIOSRAQUEL VAZ-PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde leciona a disciplina de Estudos asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.  PEDRO VIEIRA Nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.    
9/15/202248 minutes, 50 seconds
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EP 75| ESTADO SOCIAL: O que é que o futuro lhe reserva?

Como vai evoluir o mundo do trabalho?O avanço da tecnologia vai constituir uma ameaça ou uma enorme oportunidade?Como é que a diminuição da natalidade nos vai afectar?A emigração é uma solução ou um problema?E como é que tudo isto se relaciona com a performance do Estado Social?Acredite ou não, o filme Top Gun Maverick tem muito mais a ver com o futuro do Estado Social do que alguma vez pensou. Quem o disse à Ana Markl foi o Amílcar Moreira; e esta ‘in pertinência’ não é apenas uma forma de criar mais interesse por este episódio, mas uma chamada de atenção a como o futuro vai influenciar tantos sectores da nossa vida e, por consequência, o Estado Social. Não perca o último episódio desta trilogia especial.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS, CAPÍTULOS & ARTIGOS:Moreira, A. (Coord), Azevedo, A., Manso, L., Nicola, A. (2019) Sustentabilidade do sistema de pensões português, Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.https://ffms.pt/pt-pt/estudos/sustentabilidade-do-sistema-de-pensoes-portuguesPereira da Silva, J., Almeida Ribeiro, G. (2017) Justiça intergeracional e sustentabilidade, Lisboa: Justiça intergeracional e sustentabilidadehttps://www.ffms.pt/pt-pt/estudos/justica-intergeracional-e-sustentabilidade Ribeiro Mendes, F. (2011) Segurança Social: o Futuro Hipotecado, Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.https://www.ffms.pt/pt-pt/livraria/seguranca-social-o-futuro-hipotecado  Moura Ferreira et al (2018) Portugal e o 2018 Ageing Report. Policy-Brief 2018, Instituto do Envelhecimentowww.ics.ulisboa.pt/flipping/ie2018_2/ VÍDEOS & PODCASTS:Estado Social - Todos por Todos (Documentário)https://www.rtp.pt/play/p9602/estado-socialO que podemos fazer pelo futuro do Estado Social?Da Capa À Contracapa: https://rr.sapo.pt/artigo/da-capa-a-contracapa/2021/12/14/o-que-podemos-fazer-pelo-futuro-do-estado-social/264526/      Fronteiras XXI: Que apoios sociais teremos?https://www.ffms.pt/pt-pt/ffms-play/fronteiras-xxi/que-apoios-sociais-teremosTrinta Por Uma Linha: Estado Social devia ser repensado?https://pod.link/1536727944/episode/23672f40fc8a81aa5054cf8b8ea29934 OUTROS:O Sistema Complementar de Pensões: Ainda é possível recuperar o tempo perdido?O Sistema Complementar de Pensões: Ainda é possível recuperar o tempo perdido? – CCP BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015&
9/8/202254 minutes, 34 seconds
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EP 74| ECONOMIA| Blockchain - o que é?

Criptomoedas. NFT’s. Blockchain. O mundo digital também está a revolucionar a nossa vida ao nível das transações. E a melhor chave para abrir e compreender esta porta é a tão falada Blockchain. O Hugo van der Ding quis saber e por isso fez as perguntas à Joana Pais que lhe vão permitir perceber por que razão se criou a Blockchain, quais as transações que facilita, a sua ligação íntima com as criptomoedas.Pelo caminho, conhecerá também como o mundo da arte se somou ao universo digital e saberá que, através dela, também os contratos se tornaram mais inteligentes. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Cowen, T. e Tabarrok, A. (2022). Cryptoeconomics. https://a16zcrypto.com/wp-content/uploads/2022/06/cryptoeconomics-chapter-in-modern-principles-of-economics_tylercowen-alextabarrok.pdfSatoshi Nakamoto (2008). Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System:https://bitcoin.org/bitcoin.pdf[Two-sided markets] Jean Tirole (2017). Economics for the Common Good. Princeton UniversityPress. Capítulo 14.BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental.HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
9/1/202240 minutes, 13 seconds
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EP 73 | CIÊNCIA | “Anjos e Demónios” - Parte I

O ser humano é capaz de actos de enorme bondade.Mas também consegue cometer actos terríveis.Porque somos assim?Seremos a espécie mais violenta?Quando é que a Ciência se começou a interessar por estes temas?O título deste episódio e o do seguinte (adiantamos já) parecem remeter para um bestseller; mas na verdade são uma boa representação de um dos temas preferidos do Paulo Gama Mota. Com a ajuda da curiosidade da Inês Lopes Gonçalves, irá perceber qual é a diferença entre altruísmo e cooperação, conhecer como diferentes espécies as praticam de diferentes formas, saber que a espécie humana afinal é a mais cooperativa de todas (sim!) e que até houve um cientista que conseguiu estudar o altruísmo ao ponto de o traduzir numa equação. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS:O gene egoísta, Richard Dawkins VÍDEOS:Uma explicação muito simples de selecção de parentesco (kin selection)https://www.youtube.com/watch?v=eyiUuuQ9dXESelfish gene nas palavras de Richard Dawkinshttps://www.youtube.com/watch?v=j9p2F2oa0_kSelfish gene and altruism – Richard Dawkinshttps://www.youtube.com/watch?v=n8C-ntwUpzMPaul Bloom numa perspectiva muito pessoal sobre inteligência social e universal moralityhttps://www.youtube.com/watch?v=Gy5hejk4vl4Justiça no mundo animal - Franz de Waal TED talkhttps://www.ted.com/talks/frans_de_waal_moral_behavior_in_animals?language=ptBIOS INÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.  
8/26/202249 minutes, 1 second
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EP 72 | POLÍTICA | A Política também se faz com Arte

SINOPSE A arte nem sempre é, ou foi, apenas ‘pura e casta’.A História bem o demonstra: ao longo dos tempos, a arte tem sido um veículo poderoso do poder, das mais diversas ideias políticas e também forma de contestação ou de chamada de atenção para desigualdades, injustiças e ‘sinais de alarme’. Neste episódio, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira tentam trocar de papéis, assumindo Raquel o pelouro de quem faz perguntas e Pedro, o de especialista. Claro está que rapidamente retomam o seu ritmo de conversa habitual, começando na antiguidade, passando pela Idade Média, cruzando o Renascimento, a Europa das duas Grandes Guerras e terminando com a menção justa ao quanto sobraria por dizer. O que lhe podemos garantir é que, depois de ouvir este episódio vai ver a Arte com outros olhos. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: História da Guerra do Peloponeso, TucídidesNineteen eighty-four, George OrwellO caminho para Wigan Pier, George OrwellNa penúria em Paris e Londres, George OrwellAfrica is not a country, Dipo FaloyinO solilóquio do Rei Leopoldo,  Mark TwainAs aventuras de Tom Sawyer,  Mark TwainAs aventuras de Huckleberry Finn,  Mark Twain BIOS RAQUEL VAZ-PINTO É investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.  
8/19/202253 minutes, 46 seconds
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EP 71 | ESTADO SOCIAL I As crises são todas iguais?

SINOPSEEstará o Estado Social a definhar?Como reagiu o nosso Estado Social à crise financeira de 2010?E à pandemia? Como responderam o nosso e o dos outros?Qual das duas crises ‘infectou’ mais o Estado Social português?Ana Markl deu o pontapé de saída com a possível necessidade de repensar o Estado Social. Amílcar Moreira respondeu com todas as letras, e depois ambos exploraram as duas crises que nos assolaram no espaço de 10 anos. Como corolário compreenderá que se duas crises nunca são exactamente iguais, elas são ainda menos iguais no que toca ao modo como podem afectar o Estado Social, ou seja, ‘infectar-nos’ a todos. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS, CAPÍTULOS & ARTIGOS:R. Branco. (2022). Proteção Social no Portugal Democrático. Trajetórias de Reforma.(Publicação FFMS. Sai durante a feira do livro)Moreira, A., Hick, R., (2021)  COVID-19, the Great Recession and social policy: Is this time different?https://doi.org/10.1111/spol.12679VÍDEOS & PODCASTS:Estado Social - Todos por Todos (Documentário)https://www.rtp.pt/play/p9602/estado-socialDa Capa À Contracapa: Colocar a luta contra a pobreza na Segurança Social?https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2021/04/15/colocar-a-luta-contra-a-pobreza-na-seguranca-social-isso-vai-falhar-de-certeza-absoluta/234799/Trinta Por Uma Linha: Estado Social devia ser repensado?https://pod.link/1536727944/episode/23672f40fc8a81aa5054cf8b8ea29934OUTROS:Portugal Desigual: Um Portal Sobre as Desigualdades de Rendimento e a Pobreza no Paíshttps://portugaldesigual.ffms.pt/BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.AMÍLCAR MOREIRADoutorado em Política Social pela Universidade de Bath (Reino Unido), é atualmente Professor Auxiliar Convidado no ISEG, Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, e Investigador do SOCIUS, Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações. Anteriormente, exerceu funções enquanto investigador no Trinity College Dublin e na Oslo Metropolitan University. Tendo-se especializado no estudo de políticas sociais, nomeadamente sistemas de pensões e programas de rendimento mínimo, tem obra publicada em editoras internacionais, como Oxford University Press ou Policy Press; ou em revistas internacionais da especialidade - como Social Policy & Administration,  European Journal of Social Security, Journal of Population Ageing e European Journal of Ageing. Coordenou o estudo sobre a ‘Sustentabilidade do Sistema de Pensões Português’ da Fundação Francisco Manuel dos Santos
8/12/202246 minutes, 22 seconds
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EP 70 | ECONOMIA | Economia de mercado: à beira da reforma?

SINOPSEO que é a economia de mercado?Que vantagens e desvantagens tem?Como, quando e porque foi criada?Será que no estado actual da humanidade e do planeta, este sistema ainda faz sentido? Se estas são questões que já lhe passaram pela cabeça, venha conhecer os factos com a Joana Pais e o Hugo van der Ding. Começando pela História e pelo famoso sistema de trocas, passando pelas razões de criação do sistema económico actual, e chegando à moderna Doughnut Economics (leu bem, Donut), a Joana e o Hugo viram a economia do avesso e fazem-nos pensar se a exclusiva orientação para o lucro já não estará à beira da reforma.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Referência geral:Jean Tirole (2017). Economics for the Common Good. Princeton University Press.Sobre desigualdade que acompanha a economia de mercadoAutor, David, David Dorn, Lawrence F. Katz, Christina Patterson, and John Van Reenen. 2017."Concentrating on the Fall of the Labor Share." American Economic Review, 107 (5): 180-85.Sobre as consequências da automação:Autor, David H. 2015. "Why Are There Still So Many Jobs? The History and Future of Workplace Automation." Journal of Economic Perspectives, 29 (3): 3-30.Sobre formas alternativas de governança:Ostrom, Elinor, et al. “Covenants With and Without a Sword: Self-Governance Is Possible.” The American Political Science Review, vol. 86, no. 2, 1992, pp. 404–17. Sobre a Doughnut Economy:Kate Raworth (2018). Doughnut Economics Seven Ways to Think Like a 21st-Century Economist. Random House. BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental. HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3. 
8/5/202252 minutes, 52 seconds
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EP 69 | CIÊNCIA I Porque é que a biodiversidade é tão importante?

SINOPSE:Há Produtores.Há Consumidores Primários.Há Consumidores Secundários.Há Decompositores.Não, não estamos a falar de Economia, estamos a referir-nos a uma pequena parte do grande todo que é a Biodiversidade.Mas o que é a Biodiversidade? Como é que nós, seres humanos, a temos afectado? E de que maneira isso nos pode afectar? A Inês Lopes Gonçalves fez as perguntas (e foram muitas), o Paulo Gama Mota respondeu a todas, e ainda acrescentou pelo menos 10 formas de fazermos a diferença. Prepare-se para se sentir mais responsável e, esperamos nós, mais parte deste enorme e maravilhoso ‘sistema’ que tem a enorme generosidade de… nos manter vivos. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS:E. O. Wilson. (2016). Da Terra metade.https://www.wook.pt/livro/da-terra-metade-edward-o-wilson/23334678E. O. Wilson. Uma janela para a eternidade.https://www.wook.pt/livro/uma-janela-para-a-eternidade-edward-o-wilson/16470670 E. O. Wilson. Biofilia.https://www.fnac.pt/Biofilia-Edward-O-Wilson/a8721783VÍDEOS:The Serengeti ruleshttps://www.youtube.com/watch?v=rB72Hy5AGuADavid Attenborough - Uma vida no nosso planetahttps://www.wook.pt/livro/uma-vida-no-nosso-planeta-david-attenborough/24176621OUTROS:Aichi biodiversity targets:https://www.cbd.int/sp/targets/Áreas protegidas no mundo – Our World in Datahttps://ourworldindata.org/protected-areas-and-conservationServiços de ecossistemas - FAOhttps://www.fao.org/ecosystem-services-biodiversity/background/regulating-services/en/Fundação Oceano Azulhttps://www.oceanoazulfoundation.org/pt-pt/#m150pageMonterey Bay Aquariumhttps://www.montereybayaquarium.org/BIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.  PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
7/29/202257 minutes, 59 seconds
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EP 68 | POLÍTICA I ‘África não é um país.’

SINOPSEO título que escolhemos para este episódio é também o título de um dos livros recomendados pela dupla Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira.Uma afirmação que espelha de forma magnífica a maneira como ainda vemos esta região do mundo que, é bom repetir, não é um país mas um vasto continente, pleno de diversidade e pujança, no seu crescimento a todos os níveis. Neste [IN] PERTINENTE, Raquel e Pedro conduzem-nos a todas as cores de África: as cores da antiguidade, as cores dos países que a compõem, a cor triste da escravatura, a cor da violência, a cor do preconceito, e a cor tão especial de um dos líderes mais emblemáticos, não apenas deste continente, mas também do mundo: Nelson Mandela. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: Masters of Command, Barry StraussThe Rise of the Roman Empire, PolibiusThe War with Hannibal, LivyA world beneath the sands , Toby WilkinsonAfrica is not a country, Dipo FaloyinAtlas do Antigo Egipto, Claire SomaglinoMandela,  Anthony SampsonCarthage must be destroyed,  Richard MilesMagnífica e Miserável,  Ricardo Soares de OliveiraUma breve história de todas as pessoas que já viveram,  Adam RutherfordO solilóquio do Rei Leopoldo,  Mark Twain Invictus,  William Ernest Henley:https://www.poetryfoundation.org/poems/51642/invictusInvictus (Filme):https://www.imdb.com/title/tt1057500/Discurso do Embaixador do Quénia nas Nações Unidas:https://www.theguardian.com/world/video/2022/feb/22/kenyas-enoy-to-un-cites-colonial-past-as-he-condemns-russian-move-into-ukraine-video BIOS RAQUEL VAZ-PINTO É Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
7/22/20221 hour, 2 minutes, 59 seconds
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EP 67 | ESTADO SOCIAL I Como chegámos aqui?

SINOPSEPara que serve o estado social?Por que razão foi criado?Poderíamos viver sem ele?Viveríamos melhor sem ele?Como é o dos outros países?Que desafios enfrenta o nosso?Na sua estreia no [IN] Pertinente, Amílcar Moreira atreve-se a desvendar a Ana Markl a história e os meandros do estado social, um tema controverso que, à maioria das pessoas, traz muitas questões ou algum desconforto. Prepare-se para esta trilogia de episódios; prepare-se para correr o sério risco de afinal compreender o valor de um estado, que, afinal, não faz mais do que providenciar para todos nós.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS:R. Branco. (2022). Proteção Social no Portugal Democrático. Trajetórias de Reforma.R. Carmo e A. Barata (2014). Estado Social: De Todos para Todos.https://www.bertrand.pt/livro/estado-social-renato-miguel-do-carmo/15700991VÍDEOS & PODCASTS:Estado Social - Todos por Todos (Documentário)https://www.rtp.pt/play/p9602/estado-socialFronteiras XXI: Que Apoios Sociais Teremos?https://fronteirasxxi.pt/segurancasocial/Trinta Por Uma Linha: Estado Social devia ser repensado?https://pod.link/1536727944/episode/23672f40fc8a81aa5054cf8b8ea29934Da Capa À Contracapa: https://rr.sapo.pt/artigo/da-capa-a-contracapa/2020/10/10/como-reduzir-a-desigualdade-em-portugal-sistemas-publicos-de-qualidade/210344/ OUTROS:Portugal Desigual: Um Portal Sobre as Desigualdades de Rendimento e a Pobreza no Paíshttps://portugaldesigual.ffms.pt/BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.AMÍLCAR MOREIRADoutorado em Política Social pela Universidade de Bath (Reino Unido), é atualmente Professor Auxiliar Convidado no ISEG, Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, e Investigador do SOCIUS, Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações.  Anteriormente, exerceu funções enquanto investigador no Trinity College Dublin e na Oslo Metropolitan University. Tendo-se especializado no estudo de políticas sociais, nomeadamente sistemas de pensões e programas de rendimento mínimo, tem obra publicada em editoras internacionais, como Oxford University Press ou Policy Press; ou em revistas internacionais da especialidade - como Social Policy & Administration,  European Journal of Social Security, Journal of Population Ageing e European Journal of Ageing. Coordenou o estudo sobre a ‘Sustentabilidade do Sistema de Pensões Português’ da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
7/15/202255 minutes, 22 seconds
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EP 66 | ECONOMIA | Que barreiras existem para as mulheres?

SINOPSE:Poucas mulheres ganharam um Nobel.Poucas mulheres singram na academia.Poucas mulheres ainda frequentam os cursos das chamadas áreas STEM (Science, Technology, Engineering, Mathematics - Ciência, Tecnologia, Engenharia, Matemática) Mais uma vez, a história repete-se; mas a Joana Pais e o Hugo van der Ding quiseram abordar o tema das diferenças de género de forma diferente. Trouxeram estudos e factos para cima da mesa, falando dos números que constatam o tão falado gender gap e que explicam como as próprias características de um género condicionam e definem as suas possibilidades de crescer numa carreira.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS:Claudia Goldin. Career & Family: Women's Century-Long Journey toward Equity. Princeton NJ: Princeton University Press. 2021.Linda Babcock, Brenda Peyser, Lise Vesterlund e Laurie Weingart. The No Club: Putting a Stop to Women’s Dead-End Work. Simon & Schuster. 2022.ARTIGOS:Amartya Sen (1990). More Than 100 Million Women Are Missing. The New York Review of BooksMuriel Niederle e Lise Vesterlund (2007). Do Women Shy Away From Competition? Do Men Compete Too Much?, The Quarterly Journal of Economics 122(3): 1067–1101, Scott Daewon Kim e Petra Moser (2021). WOMEN IN SCIENCE. LESSONS FROM THE BABY BOOM. NBER.Antecol, Heather, Kelly Bedard e Jenna Stearns (2018).  Equal but Inequitable: Who Benefits from Gender-Neutral Tenure Clock Stopping Policies? American Economic Review, 108 (9): 2420-41.Heather Sarsons, Klarita Gërxhani, Ernesto Reuben, and Arthur Schram (2021). Gender differences in recognition for group work. Journal of Political Economy 129(1).BIOS:JOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental.HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3. 
7/8/202247 minutes, 38 seconds
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EP 65 | CIÊNCIA | Porque é que só nós temos linguagem?

SINOPSETodos os animais comunicam:As abelhas fazem ‘danças’ em voo.Os pássaros usam diferentes tipos de cantos.Os gatos miam de diferentes formas.Os cães arranham a porta.Então, talvez daqui se depreenda que todos os animais têm linguagem.Não. Apenas o ser humano tem e usa linguagem porque a linguagem é muito mais do que a ligação de letras ou diferentes sons. Os animais comunicam, os seres humanos usam a linguagem para comunicar.De onde proveio a nossa linguagem? Quando começámos a falar? A linguagem é biológica? Há limites para a sua aprendizagem? Paulo Gama Mota vai responder a estas e muitas outras perguntas, ajudado pelo linguajar desembaraçado da Inês Lopes Gonçalves.  REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: LIVROS:Steven Pinker – The language instinct.https://www.fnac.pt/The-Language-Instinct-Steven-Pinker/a930548?&origin=google_dsa_livro&gclid=Cj0KCQjwvqeUBhCBARIsAOdt45bFKgY7LXFG3ogcVLhCtIiQzLgCnj0bdwjMkuU1u-9USuXRwCad57EaAvF7EALw_wcB&gclsrc=aw.ds Berwick & Chomsky – Why only us. Language and evolution.https://mitpress.mit.edu/books/why-only-us Maynard-Smith, J. e Szathmáry – As origens da vida. Gradiva.https://www.gradiva.pt/catalogo/14543/as-origens-da-vida Mark Pagel (2017) – Q&A: What is human language, when did it evolve and why should we care? BMC Biology.https://bmcbiol.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12915-017-0405-3 Mark Pagel (2012) – Wired for culture.https://www.fnac.pt/Wired-for-Culture-Mark-Pagel/a1265941 Oliver Sacks – O olhar da mente.https://relogiodagua.pt/produto/o-olhar-da-mente/  VÍDEOS:Mark Pagel TED talk – http://www.ted.com/talks/lang/pt/mark_pagel_how_language_transformed_humanity.htmlBIOS INÊS LOPES GONÇALVES Inês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
7/1/202253 minutes, 16 seconds
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EP 64 | POLÍTICA I Grã-Bretanha: o todo tem mais partes que se lhe diga

De quantos povos se fez o ADN inglês? O que foi preciso para juntar outros tantos e unir um Reino? Será que a sua Rainha tomou uma ‘poção mágica’ para resistir a tantos momentos da História? Agora que o Brexit completa 6 anos, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira juntam-se ao microfone para explicar a variedade do ‘sangue inglês’ (uma verdadeira mélange), contar a forma como se formou este Reino e de como se manteve Unido ao longo dos tempos. Pelo caminho, a nossa dupla aproveita para falar dos seus britânicos favoritos e do seu odiozinho inglês, de estimação.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISAsterix entre os Bretões, R.Goscinny, A.UderzoThe Landmark, Julius CaesarAgricola and Germany, TacitusWinners and how they succeeded, Alastair CampbellShakespeare, The World as Stage, Bill BrysonThe shortest history of England, James HawesA short history of England, Simon JenkinsBlack Adderhttps://www.imdb.com/title/tt0084988/BIOS RAQUEL VAZ-PINTO É investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de estudos asiáticos. Foi presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, actualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
6/24/20221 hour, 10 minutes, 16 seconds
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EP 63 | SOCIEDADE I Em que estado andam as relações conjugais?

Como andamos em termos de casamentos?Como evoluíram os divórcios?Terão as uniões de facto crescido de forma gritante?Como é que o individualismo interfere (ou não) nas relações?E a intimidade, como tem sido afectada? Num programa em dois actos ou em dois andamentos, Ana Markl e Miguel Chaves contam o que dizem os dados, bem como a análise de muitos especialistas que se dedicam a investigar o que, literalmente, acontece dentro da casa dos outros. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:International Social Survey Programme - Módulo "Family and Changing Gender Roles" (mais recente 2012)PORDATA - INE/DGPJ/MJ, Tema: População – Casamentos e divórcios.  Giddens, Anthony (1996). Transformações da Intimidade. Celta Oeiras.Bauman, Zygmunt (2006). Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos. Relógio D’Água: Lisboa.Kaufmann, Jean-Claude (2003). A Mulher Só e o Príncipe Encantado. Público Comunicação Social: Porto.Singly, François de (2016). Libres ensemble – 2.e éd. – L’índividualisme dans la vie commune. Paris: Armand Collin.Aboim, Sofia (2006). Conjugalidades em Mudança. Percursos e Dinâmicas da Vida a Dois. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.Amato, Paul R. (2010), “Research on divorce: Continuing trends and new developments”, Journal of Marriage and Family, 72(3), pp 650-666.Kopp, Johannes e Richter, Nico (2016). “Social mechanisms and empirical research in the field of Sociology of the Family: the case of separation and divorce”. Analyse & Kritik. Journal of Philosophy and Social Theory, 38(1), pp.121-148. BIOSANA MARKL Ana Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.MIGUEL CHAVESMiguel Chaves é Professor Associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA FCSH. 
6/17/20221 hour, 3 minutes, 58 seconds
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EP 62 | ECONOMIA | Será a educação um ‘elevador social’?

Na educação, o discurso mudou: se os pais de uma determinada época nos incentivavam (ou obrigavam) a escolher uma área que representasse uma ‘carreira de futuro’, hoje ouvimos dizer que ‘o que importa é estudar aquilo que nos faz felizes’.Mas será que, na prática, houve mudanças?Será que a educação continua a ser um elevador social?Em que moldes?A família em que se nasce e os professores que se têm continuam a ser elementos determinantes? A Joana Pais e o Hugo van der Ding vão contar as evidências que se estudam na Economia da Educação. No final do episódio, caber-lhe-á a si julgar se estamos mais evoluídos que na época dos nossos avós ou, se afinal, embora mascarado de maior modernidade, continua tudo na mesma. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: ESTUDAR MAIS COMPENSA. MAS QUANTO?Ensino superior como elevador social:Raj Chetty, John Friedman, Emmanuel Saez, Nicholas Turner, Danny Yagan (2017). Mobility Report Cards: The Role of Colleges in Intergenerational Mobility. NBER WORKING PAPER NO. 23618 Retorno do ensino básico e secundário: Angrist, Joshua D., and Alan B. Krueger (1991). Does Compulsory School Attendance Affect Schooling and Earnings?” The Quarterly Journal of Economics 106, 979–1014. Em Portugal: Campos, M., and Reis, H. (2018). Returns to schooling in the Portuguese economy: a reassessment. Public Sector Economics 42, 215-242. EXTERNALIDADES DA EDUCAÇÃO: Lochner, L., and Moretti, E. (2004). The Effect of Education on Crime: Evidence from Prison Inmates, Arrests, and Self-Reports. American Economic Review, 94 (1), 155-189. Cui, Y., and Martins, P. S. (2021). What Drives Social Returns to Education? A Meta-Analysis. World Development, 148, 105651.  
6/10/202248 minutes, 39 seconds
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EP 61 | CIÊNCIA I Serão os animais capazes de pensar?

Os animais são capazes de demonstrar empatia.Os animais fazem luto.Os animais são capazes de fazer operações que os seres humanos são incapazes de realizar.Os animais aprendem a ‘negociar’ e não apenas por razões alimentares.Sim, leu bem.Durante anos, muito anos, convenceram-nos que os seres racionais éramos nós, os seres humanos, e que os restantes animais eram irracionais. Pois bem, retire essa ideia da sua cabeça porque o Paulo Gama Mota e a Inês Lopes Gonçalves vão contar inúmeros exemplos que não apenas refutam essa concepção como demonstram que, em alguns casos, os ‘outros animais’ pensam e pensam muito melhor do que nós.Está preparado para deixar de se considerar o animal superior?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS:https://www.theguardian.com/books/2016/oct/06/are-we-smart-enough-to-know-how-smart-animals-are-frans-de-waal-reviewClive Wynne – Do animals think?https://www.wook.pt/livro/do-animals-think-clive-d-l-wynne/598800Irene Pepperberg – Alex e eu. https://www.wook.pt/livro/alex-eu-irene-m-pepperberg/2552141Daniel Dennett – Tipos de menteshttps://www.travessa.com.br/tipos-de-mentes/artigo/b0d96e68-20d5-4ba2-95c3-75b2e8860525 VÍDEOS:Franz de Waal on empathyhttps://www.youtube.com/watch?v=nXNjoJtZU6UMatsuzawa – sobre a singularidade de ser primatahttps://www.youtube.com/watch?v=PrVKe7vje9MCognitive trade-off hypothesis – Matsuzawahttps://www.youtube.com/watch?v=ktkjUjcZid0Como é ser um morcego? (neste caso, um cão)https://www.youtube.com/watch?v=hC67kf4cm1UTool making in Caledonian crows – há mais vídeos associados.https://www.youtube.com/watch?v=lcvbgq2SSycBIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
6/3/202259 minutes, 37 seconds
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EP 60 | POLÍTICA I Trigo não é igual a joio, pois não?

Estratégia não é a mesma coisa que Táctica. Geopolítica não equivale a  Geo-estratégia.Os líderes não se medem aos palmos de terra liderada e, muitas vezes, os que são realmente grandes, saem fora do baralho.Desta vez, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira afinam definições, escalpelizam expressões e contam-nos as diferenças entre conceitos que fazem toda a diferença, com a ajuda de inúmeros autores que sabem bem do que estão a falar. Bem vindos a um dos episódios mais pertinentes desta temporada. Mais pertinente ainda no momento em que vivemos, no qual ‘alguns’ procuram confundir-nos com os termos, procurando trocar algo tão simples como ‘invasão’ por ‘operação especial’. Não nos deixemos enganar: separemos bem o trigo do joio.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Strategy, Lawrence FreedmanThe soul of a leader, Waller R. NewellThe Grand Strategy of the Byzantine Empire, Edward N. LuttwakMasters of Command and the Genius of Leadership, Barry StraussTen Caesers, Barry StraussGreat Powers and Geopolitical Change ,Jakub J. GrygielThe Shaping of Grand Strategy,  edited by Williamson Murray, Richard Hart Sinnreich, James LaceyThe Making of Strategy,edited by Williamson Murray, MacGregor Knox, Alvin BernsteinTeam of Rivals, The Political Genius of Abraham Lincoln, Doris Kearns GoodwinBIOS:RAQUEL VAZ-PINTO É Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.  PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
5/27/202256 minutes, 18 seconds
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EP 59 | SOCIEDADE I Somos iguais aos de antes?

As pessoas de hoje serão diferentes das pessoas de outros tempos?O que nos move hoje em dia?Poderemos ser todos caracterizados pelo individualismo?Ter-nos-emos tornado alvos fáceis da ‘ditadura da felicidade’?Seremos os eternos insatisfeitos na procura incessante do ‘melhor que pode vir a seguir’? Ana Markl pergunta e Miguel Chaves explica os 7 pontos que definem o ‘sujeito contemporâneo’, ou seja, em palavras simples, as pessoas dos dias de hoje. Está pronto para ouvir falar de si mesmo?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Bauman, Zigmunt (2001). Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar.Bauman, Zigmunt (2009). A Arte da Vida. Rio de Janeiro: Zahar.Beck, Ulrick (2002). “A Reinvenção da política: rumo a uma teoria da modernidade reflexiva”, in Ulrick Beck, Anthony Giddens e Scott Lash, Modernização Reflexiva: Política, Tradição e Estética na Ordem Social Moderna. Oeiras: Celta.Cabanas, Edgar e Illouz, Eva (2019). A Ditadura da Felicidade. Lisboa: Círculo de Leitores.Giddens, Anthony (2001). Modernidade e Identidade Social. Oeiras Celta.  Lipovestky, Georges (1994). O Crepúsculo do Dever: A Ética Indolor dos Novos Tempos Democráticos. Lisboa: Dom Quixote. Martucelli, Danilo (2002). Grammaires de l’individu. Paris: Galimmard.Shulman, David (2016). The Presentation of Self in Contemporary Social Life. Londres: SAGE. BIOS:ANA MARKL Ana Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. MIGUEL CHAVES Miguel Chaves é Professor Associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA FCSH.  
5/20/20221 hour, 17 seconds
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EP 58 | ECONOMIA | Falemos de Transacções Repugnantes

Como diz o Hugo van der Ding na abertura, este é um episódio que lhe vai dar nojo. Muito nojo. Porquê? Porque vai ouvir falar de tudo aquilo que conhecemos, mas que muitas vezes não olhamos de frente, quase fingimos que não existe:-     O mercado das drogas;-     O mercado ilícito de órgãos;-     O tráfico humano;-     As barrigas de aluguer.Temas terríveis, asquerosos, mas dos quais, todos os dias, se faz uma economia paralela. Daí chamarem-se Transacções Repugnantes.A Joana e o Hugo vão pôr os dedos nas feridas todas e contar, de viva-voz, como se criam e porque se mantêm estas formas de gerar dinheiro que apenas são aproveitamentos terríveis da miséria de outrem. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: MERCADO DAS DROGAS:Sobre a experiência americana, cannabis:1.    Robin Goldstein and Daniel Sumner (2022). Can Legal Weed Win?: The Blunt Realities of Cannabis Economics. [A partir de 20 de Maio]2.    Rosanna Smart, Rosalie Liccardo Pacula (2019). Early Evidence of the Impact of Cannabis Legalization on Cannabis Use, Cannabis Use Disorder, and the Use of Other Substances. The American Journal of Drug and Alcohol Abuse (2019).TRANSACÇÕES REPUGNANTES:Roth, A.E. e Wang (2020). Popular repugnance contrasts with legal bans on controversial markets. PNAS 117.Roth, A.E. (2012). In 100 years. https://stanford.edu/~alroth/papers/100%20years.pdfRoth, A. E. (2007). Repugnance as a Constraint on Markets. Journal of Economic Perspectives, 21 (3): 37-5.BIOS JOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental. HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
5/13/202244 minutes, 30 seconds
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EP 57 | CIÊNCIA | De onde viemos?

AVISO: este episódio vai trazer revelações extraordinárias. Prepare-se para saber que realmente somos todos provenientes dos macacos, todos viemos de África e, meus caros senhores e senhoras, em definitivo fiquem saber que não existem raças puras: todos somos uma enorme miscelânea genética.Mas talvez haja outras perguntas que lhe passem pela cabeça: somos em exclusivo descendentes dos Australopitecos? Desde quando somos mesmo ‘nós’?Num episódio que mais parece um filme policial, onde se misturam a religião, o suspense e, sim, o sexo (!), Inês Lopes Gonçalves e Paulo Gama Mota levam-nos a um passeio por todos os milhares e milhões de anos que justificam o simples facto de… você existir. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:LIVROS:Svante Paabo – O Homem de Neanderthal.https://www.almedina.net/o-homem-de-neandertal-em-busca-dos-genomas-perdidos-1571842780.html?gclid=Cj0KCQjwma6TBhDIARIsAOKuANxkiSgIlmEzpl9Rocc4OCP9fsP5KufipMhgL4X6t_YnzOk8KLU2ck4aArdOEALw_wcB Yuval Harari – Sapiens.https://www.wook.pt/livro/sapiens-historia-breve-da-humanidade-yuval-noah-harari/19278255 Chris Stringer – The origin of our species.https://www.fnac.pt/The-Origin-of-Our-Species-Chris-Stringer/a1184217?gclid=Cj0KCQjwma6TBhDIARIsAOKuANzfR6qPyrYcheyqECZoA9ZH6EsG4IgZqLPrYBB_p9JWIvkr_fMkZN4aApyrEALw_wcB&origin=google_pla_livro VÍDEOS:Simples e didático sobre a nossa evolução desde a separação com a linhagem que deu origem aos chimpanzés actuais:Our family tree (7 milhões de anos) – American Museum of Natural History https://www.youtube.com/watch?v=DZv8VyIQ7YUAncient DNA – Eske Willerslev – Director do laboratório de geo-genetics em Copenhagahttps://www.youtube.com/watch?v=tzGfGNlDV7s BIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.  PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência. 
5/6/202254 minutes, 31 seconds
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EP 56 | POLÍTICA | Grandes da Grécia e de Roma

Neste episódio, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira fazem uma pequena revolução e, em vez de manter a tónica dos anteriores, começando pela antiguidade para chegar à actualidade, desta vez falam apenas dos tempos muito antigos, mas estruturantes dos dias de hoje.O episódio começa com uma dedicatória e um protesto da Raquel, ao que se seguem descrições absolutamente cinematográficas dos tempos de Temístocles e Augusto, terminando com a intervenção infeliz de Marco António que justifica o ‘cognome’ dado por esta dupla de… ‘O Pilantrão.’ Ajuste bem os auscultadores porque uma viagem bem vertiginosa vai começar. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:The saviour generals, Victor Davis HansonHistória da Guerra do Peloponeso, TucídidesThe Histories, HerodotusMarathon, Richard A. BillowsThe rise and fall of Athens: nine greek lives, PlutarchA espuma dos dias, Boris VianEstranha Derrota,  Marc Bloch BIOSRAQUEL VAZ-PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.  PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
4/29/202256 minutes, 18 seconds
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EP 55 | SOCIEDADE | Sentem também os homens a desigualdade?

A desigualdade de género continua a estar na ordem do dia. Já falámos sobre ela na primeira temporada mas agora resolvemos voltar a ser In Pertinentes na abordagem de um tema e orientar a agulha para o lado masculino: como sentem os homens a desigualdade? Que papéis lhes são exigidos ao ponto de os fazer sentir diminuídos? Sentirão todos os homens (mesmo os que não são machistas) os mesmos estigmas, os mesmos padrões, as mesmas obrigações?Ana Markl e Miguel Chaves puxam o fio do novelo e desembrulham o lado masculino das diferenças de género. Meus senhores: hoje também é sobre vocês.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Perista, Heloísa et al. 2016. Os Usos do tempo de homens e de Mulheres em Portugal. Lisboa: CESIS.Torres, Anália (Coord.). 2018. Igualdade de Género ao Longa da Vida. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos.Wall, Karin. et al. 2016. Livro Branco. Homens e Igualdade de Género em Portugal. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais / Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.Ferreira, Virgínia (ed.). 2010.  A Igualdade de Mulheres e Homens no Trabalho e no Emprego em Portugal: Políticas e Circunstâncias. Lisboa: CITE.Altintas, E., & Sullivan, O. (2017). Trends in fathers’ contribution to housework and childcare under different welfare policy regimes. Social Politics: International Studies in Gender, State & Society, 24(1), 81-108.Benschop, Y. (2006). Of small steps and the longing for giant leaps: Research on the intersection of sex and gender within workplaces and organizations. In A. M. Konrad; P. Prasad & J. K. Pringle (eds.), Handbook of Workplace Diversity (pp. 273-298). Sage. Evertsson, M., & Boye, K. (2015). The gendered transition to parenthood: Lasting inequalities in the home and in the labor market. In R. A. Scott & M.C. Buchmann (Eds.) Emerging trends in the social and behavioral sciences: An interdisciplinary, searchable, and linkable resource (pp. 1-16). Wiley Online Library. BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. MIGUEL CHAVESMiguel Chaves é Professor Associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA FCSH. 
4/22/202258 minutes, 51 seconds
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EP 54 | ECONOMIA | Vai um empurrãozinho?

A Ciência Económica é mais matreira do que parece e tem uma caixa de ferramentas bastante vasta. A essa caixa foi acrescentado, nos últimos anos, o Nudge. E o que é o Nudge? Nada mais, nada menos, que pequenos ‘empurrões’ subliminares que nos ajudam a tomar melhores decisões. Já reparou como alguns alimentos podem estar mais longe de si no supermercado e outros verdadeiramente mais perto? Se olhar bem, verá que estes últimos são mais saudáveis. Isto é um exemplo de um nudge ou seja, uma bela maneira de nos ajudar a optar por uma melhor saúde.Joana Pais conta a Hugo Van Der Ding como surgiu o termo, descreve mil e um exemplos, e ajuda a compreender a diferença entre os ‘empurrões’ para as boas direcções e os que têm intenções menos positivas (e que, obviamente não são nudges). REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Nudge, Richard Thaler e Cass SunsteinPrograma ‘Save More Tomorrow’ (SMarT):Shlomo Benartzi e Richard Thaler (2013), Behavioral Economics and the Retirement Savings Crisis, Science 339, pp. 1152-1153.Thaler, Richard H., and Shlomo Benartzi. “Save More Tomorrow: Using Behavioral Economics to Increase Employee Saving.” Journal of Political Economy 112, no. S1 (2004): S164–87.           https://doi.org/10.1086/380085.Importância dos defaults: Johnson & Goldstein (2003), Do Defaults Save Lives?, Science, Vol. 302 Johnson et al 2013Fresh starts:  John Beshears, Hengchen Dai, Katherine L. Milkman, Shlomo Benartzi (2021) Using fresh starts to nudge increased retirement savings. Organizational Behavior and Human Decision ProcessesSimplificação:  Adams, G.S., Converse, B.A., Hales, A.H. et al. People systematically overlook subtractive changes. Nature 592, 258–261 (2021).BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental. HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
4/15/202241 minutes, 23 seconds
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EP 53 | CIÊNCIA | O que é a vida?

Ao que parece, não existe uma definição consensual sobre o que é a vida e, mais grave, os cientistas parecem não estar nada preocupados com isso; até acham graça.Definições exactas ou inexactas à parte, o certo é que tudo começa na célula. E a dita célula tem capacidades bastante mais sofisticadas do que as do computador mais moderno que conheçamos: ela tem informação privilegiada, partilha a mesma em forma de código e até é capaz de baralhar o código de outros seres invasores como forma de os distrair e… destruir. Mas esta célula proveio da forma de vida original que é só uma, o que faz de todos nós… parentes.Se a nossa introdução lhe aguçou a curiosidade, acredite que muito ficou por dizer. Por isso, carregue no play e prepare-se para nunca mais olhar para o seu corpo da mesma maneira com esta autêntica viagem ao centro da vida, pelas mãos de Inês Lopes Gonçalves e Paulo Gama Mota.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Nurse, Paul, 2021, O que é a vida?https://www.wook.pt/livro/o-que-e-a-vida-paul-nurse/24973754Maynard-Smith, J. & Szathmáry, E. 2007. As origens da vida.https://www.wook.pt/livro/as-origens-da-vida-john-maynard-smith/189684Jacob, F. 1982. O jogo dos possíveis.https://www.wook.pt/livro/la-logique-du-vivant-une-histoire-de-lheredite-francois-jacob/7644443Monod, J. 1970, O acaso e a necessidade:https://www.wook.pt/livro/o-acaso-e-a-necessidade-jacques-monod/66076Dawkins, R. 2004. The ancestor’s tale.https://www.fnac.pt/The-Ancestor-s-Tale-Richard-Dawkins/a931119In search of ancestors (online) – Dawkins & Wong:https://www.onezoom.org/life.html/@biota=93302?img=best_any&anim=flight#x-94,y866,w2.2106Charles Darwin – A origem das espécies.https://www.wook.pt/livro/a-origem-das-especies-charles-darwin/3049539 (esgotada) BIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.  PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
4/8/202249 minutes, 49 seconds
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EP 52 | POLÍTICA | Vive la France!

Este episódio arranca com o gaulês de nome difícil de pronunciar - Vercingetorix. Os minutos seguintes são dedicados aos reinados dos Merovíngios e Carolíngios, passando por mais nomes complicados de encaixar e por dois Carlos - ‘O Martelo’ e o Magno -, aos quais se seguem as épocas dos Anjous, Valois e Bourbon, as duas grandes guerras do século XX, e uma Résistance sem par.Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira fazem, de novo, a proeza de trocar por miúdos um dos países mais importantes e característicos da Europa: bienvenue à la France!REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Astérix, o Gaulês, René Goscinny, Albert UderzoAstérix na Córsega, René Goscinny, Albert UderzoThe Landmark, Julius CaesarVida e Destino, Vassili GrossmanKing and Emperor, a new life of Charlemagne, Janet L. NelsonA espuma dos dias, Boris VianEstranha Derrota,  Marc BlochA Espuma dos Dias - filme:https://youtu.be/U5k-UwHx9-cChansons ‘Possibles’ et ‘Impossibles’, Boris Vian:https://www.discogs.com/release/3214071-Boris-Vian-Chansons-Possibles-Et-ImpossiblesBIOSRAQUEL VAZ-PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
4/1/202256 minutes, 47 seconds
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EP 51 | SOCIEDADE | Porque cresce a Direita Radical Populista?

Como se define a Direita Radical Populista?O que é que a distingue da extrema-direita?E o fascismo, porque é que ainda causa tanta ‘urticária’?Ana Markl assume uma infância politicamente controversa (na qual a palavra fascismo se escrevia fachismo e na qual rondava um avô pro-nazi) e faz a ponte para que Miguel Chaves explique as razões do crescimento da Direita Radical Populista, bem como os factores que a tornam tão sedutora (e tão assustadora) para tanta gente.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Rydgren, Jens. 2007. The Sociology of the Radical Right. Annual Review of Sociology, 33(1), 241–262.Griffin, Roger D. 1993. The Nature of Fascism. Londres: Routledge.Baumann, Zigmunt. 2007. Modernidade e Ambivalência. Lisboa: Relógio d’ÁguaMudde, Cas. 2019. O Regresso da Ultradireita. Da Direita Radical à Direita Extremista. Lisboa: Editorial Presença.Honório, Cecília e Mineiro, João (Orgs.). 2021. Novas e Velhas Extremas Direitas. Lisboa: ParsifalAdorno, Theodor. 2019 [1951]. Estudos sobre a Personalidade Autoritária. São Paulo: Editora Unesp, 2019.Altemeyer, Bob. 1981. Right-Wing Authoritarianism. Winnipeg: University of Manitoba Press.BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.MIGUEL CHAVESMiguel Chaves é Professor Associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA FCSH. 
3/25/202259 minutes, 39 seconds
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EP 50 | ECONOMIA | Conseguimos ser sempre racionais nas nossas decisões?

Será que é a racionalidade a que nos domina, no momento de tomarmos uma decisão?Conseguimos evitar que factores emocionais interfiram nas nossas escolhas?Senhores e Senhoras, fiquem a saber: nem a Economia - aparentemente o universo da razão - escapa à influência daquilo que também caracteriza o ser humano: os enviesamentos da emoção.Joana Pais e Hugo van der Ding descrevem neste episódio as diferenças entre a Economia Neo-Clássica e a Economia Comportamental, e abrem o caminho para uma série de experiências e testes que demonstram como o nosso raciocínio (sim, o seu também) não escapa às inúmeras rasteiras que se nos apresentam quando temos simplesmente de… fazer uma opção. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Sistema 1 e Sistema 2: Kahneman, Daniel (2011)Thinking, fast and slow. Farrar, Straus and Giroux. [Livro]Teste de reflexão cognitiva: Frederick, Shane. 2005. "Cognitive Reflection and Decision Making." Journal of Economic Perspectives,19 (4): 25-42.  [art. científico]Problema de Monty Hall, concurso de televisão dos anos 70 Let’s Make a Deal, Marilyn vos Savant.Paralisia da escolha:Iyengar, S. S., & Lepper, M. R. (2000). When choice is demotivating: Can one desire too much of a good thing? Journal of Personality and Social Psychology, 79(6), 995–1006: https://doi.org/10.1037/0022-3514.79.6.995Reutskaja, E., Lindner, A., Nagel, R., Camerer, C., et al. Choice overload reduces neural signatures of choice set value in dorsal striatum and anterior cingulate cortex.Nat Hum Behav 2, 925–935 (2018): https://doi.org/10.1038/s41562-018-0440-2 Heurística da disponibilidade: Tversky, A. e Kahneman, D. (1973). Availability: A heuristic for judging frequency and probability. Cognitive Psychology 5, 207-232. [art. científico]Heurística da ancoragem: Tversky, A. e Kahneman, D. (1974). Judgment under Uncertainty: Heuristics and Biases. Science 185, 1124-113. [art. científico]Aversão à perda: Odean, T (1998). Are investors reluctant to realize their losses? The Journal of Finance 53, 1775-1798. [art. científico] BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental. HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
3/18/202246 minutes, 59 seconds
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EP 49 | CIÊNCIA | Por que razão envelhecemos?

Se ouviu o episódio de estreia desta nova dupla, talvez já se tenha habituado à ideia de que o ser humano está longe de ser perfeito. Porém, prepare-se porque, desta vez, vamos falar de algo inevitável: o envelhecimento ou, mais precisamente, a nossa senescência.Se alguma vez se perguntou por que razão envelhecemos, porque é que a natureza nos faz isto e se existe solução, venha ouvir a Inês Lopes Gonçalves e o Paulo Gama Mota. Não garantimos que fique mais novo, mas podemos assegurar que terá todas as razões para aproveitar, melhor ainda, a idade que tem agora.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Livros:Wolpert, L. ‘How we live and why we die.’ (2009). Faber & Faber.https://www.wook.pt/ebook/how-we-live-and-why-we-die-lewis-wolpert/10824278Sinclair, D. Lifespan. (2019).https://www.wook.pt/livro/lifespan-dr-david-sinclair/22893748Williams, G. ‘O Brilho do peixe pónei’. Rocco - Temas e Debates. Tradução de ‘Plan and purpose in Nature’ (1996).https://www.wook.pt/ebook/science-masters-plan-and-purpose-in-nature-george-c-williams/15591711Rosling, H. Factfulness. (2018).https://www.wook.pt/livro/factfulness-factualidade-hans-rosling/21378903Videos:Robert Waldinger – What makes a good life? Lessons from the longest study of happiness.https://www.ted.com/talks/robert_waldinger_what_makes_a_good_life_lessons_from_the_longest_study_on_happinessFFMS – Documentário ‘Nós, portugueses’.https://www.ffms.pt/play/video/4366/documentario-nos-portugueses-nascer-para-nao-morrerBIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
3/11/202251 minutes, 53 seconds
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EP 48 | POLÍTICA | Quem é esta Ucrânia que tanto incomoda Putin?

Vamos lá desfazer enganos: a Ucrânia é um país com mais de 40 milhões de habitantes, o segundo maior daquele território e a sua história está longe de ser o que a propaganda russa quer fazer crer.Neste momento (indesejável) do mundo em que assistimos à guerra da Rússia contra a Ucrânia, Raquel Vaz Pinto e Pedro Vieira desdobram o episódio anterior e desvendam este país que tanto incomoda Putin e que mobilizou a Europa de forma massiva em seu socorro.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:A Fortaleza Vermelha, Catherine MerridaleO caminho para o fim da liberdade, Timothy SnyderAlmas mortas, Nikolai GogolVida e Destino, Vassili GrossmanStalinegrado, Vassili GrossmanWe need to talk about Putin, Mark GaleottiIvan Kotliarievskyhttps://en.wikipedia.org/wiki/Ivan_KotliarevskyCalamity Again, Anne Applebaumhttps://www.theatlantic.com/ideas/archive/2022/02/ukraine-identity-russia-patriotism/622902/Sobre a bandeira da Ucrânia:https://www.britannica.com/topic/flag-of-UkraineBIOSRAQUEL VAZ PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
3/9/202251 minutes, 59 seconds
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EP 47 | POLÍTICA | É possível compreender a Rússia?

Neste preciso momento, os movimentos da Rússia são difíceis de ‘encaixar’; mas, ainda assim, não existem quaisquer dúvidas de que a história deste país não apenas é fascinante como explica os seus desenvolvimentos políticos ao longo do tempo.A dupla Raquel Vaz Pinto e Pedro Vieira conta esta história a duas mãos, a Raquel chamando a si a Rússia Imperial e o Pedro a Rússia da Revolução. Prepare-se para ficar a conhecer este país pelas mãos dos Romanov, dos Bolcheviques, de Lenin, Stalin e de tantos outros que prepararam este terreno vasto e complexo chamado Rússia.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Rússia e Europa: uma parte do todo, José MilhazesGuerra e Paz, Lev TolstoiThe Histories, The Landmark HerodotusThe Romanovs, Simon Sebag MontefioreA corte do czar vermelho, Simon Sebag MontefioreCrimea, Orlando FigesLenin on the train, Catherine MerridalePais e Filhos, Ivan TurguenievA revolução russa, Sheila FitzpatrickGulag, uma história, Anne ApplebaumO espião perfeito, Owen MatewsFilmes:A morte de Stalinhttps://www.imdb.com/title/tt4686844/O couraçado Potemkinhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Bronenosets_PotyomkinBIOSRAQUEL VAZ PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
3/4/20221 hour, 6 minutes, 20 seconds
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EP 46 | SOCIEDADE | Que invenção é esta do trabalho?

Por que razão chamamos trabalho ao trabalho? Quem inventou tal conceito e baseado em quê?Como é que o trabalho foi evoluindo?Como é que a sua percepção se foi transformando ao longo dos tempos?Como vemos o trabalho hoje?Numa quase perfeita sequela do episódio anterior, Ana Markl e Miguel Chaves fazem a cronologia deste tema que afecta tanto as nossas vidas, a percepção de nós próprios e a dos outros também.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Meda, Dominique, 1999, O Trabalho: um Valor em Vias de Extinção. Lisboa: Fim de Século.Arendt, Hannah. 2001[1958]. A Condição Humana. Lisboa: Relógio d’Água.Zoberman, Yves. 2015. Uma História do Desemprego: da Antiguidade aos Nossos Dias. Porto: Afrontamento. Rebelo, Glória. 2021. O Trabalho na Era Digital –Estudos Laborais. Coimbra: Almedina.Arari, Yuval N. 2018.  21 Lições para o Século XXI. Elsinore: Amadora.Gray, Mary L. e Sury, Siddharth. 2019 Ghost Work: How to Stop Silicon Valley from Building a New Global Underclass.Messenger, Jon C. (Ed.). 2019. Telework in 21 st. Century: An Evolutionary Perspective. Elgarhttps://www.elgaronline.com/view/edcoll/9781789903744/9781789903744.xmlPequeno documentário da The Economist chamado: The future of work: is your job safe? https://www.youtube.com/watch?v=gUc5oN_ffRoDefinições:Gig Economy: The gig economy is changing the way we work. Now regulation must catch up, World Economic Forum - https://www.weforum.org/agenda/2016/06/gig-economy-changing-work/ Vallas, Steven; Schor, Juliet B. (2020). "What Do Platforms Do? Understanding the Gig Economy". Annual Review of Sociology. 46 (1): annurev–soc–121919-054857. doi:10.1146/annurev-soc-121919-054857Ludismo: https://pt.wikipedia.org/wiki/LudismoRendimento Básico Incondicional: http://rendimentobasico.pt/BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.MIGUEL CHAVESMiguel Chaves é Professor Associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA FCSH.
2/25/20221 hour, 59 seconds
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EP 45 | ECONOMIA | A Teoria dos Jogos, na prática

A Teoria dos Jogos tem mais aplicações na prática do que aquelas que podemos imaginar: está subjacente aos leilões de arte mas também aos leilões do peixe ou das flores; está por detrás da colocação de professores em escolas ou de médicos em hospitais. Até a turma onde a sua filha foi colocada na Faculdade é determinada por esta teoria que afinal tem aplicações muito mais concretas do que parece.Joana Pais e Hugo Van Der Ding largam o lado teórico e trocam agora a Teoria dos Jogos por miúdos, fazendo jus ao objectivo do IN PERTINENTE: dar respostas às perguntas de todos e contribuir para uma sociedade mais informada.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Leilões:Krishna, Vijay. Auction theory. Academic press, 2009. Milgrom, Paul Robert. Putting auction theory to work. Cambridge University Press, 2004 Desenho de mercados em geral:Roth, Alvin E. The economist as engineer: Game theory, experimentation, and computation as tools for design economics." Econometrica 70.4 (2002): 1341-1378.Roth, Alvin E. "What Have We Learned from Market Design?." The Economic Journal 118.527 (2008): 285-310. Scott Duke Kominers, Alexander Teytelboym, and Vincent P. Crawford. An invitation to market design. Oxford Review of Economic Policy Matching theory:Gale, David, and Lloyd S. Shapley. "College admissions and the stability of marriage." The American Mathematical Monthly 69.1 (1962): 9-15. Scientific Background on the Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel 2012: https://www.nobelprize.org/uploads/2018/06/advanced-economicsciences2012.pdfRoth, Alvin E. "The evolution of the labor market for medical interns and residents: a case study in game theory." The Journal of Political Economy(1984): 991-1016. Alvin Roth, Marilda Sotomayor, Two-sided matching (1990), Cambridge university press (Econometric Society Monograph)Alvin Roth (2015), Who gets what - and why: The new economics of Matchmaking and Market Design, Eamon Dolan / Houghton Mifflin Harcourt Michael A. Rees, Ty B. Dunn, Christian S. Kuhr, Christopher L. Marsh, Jeffrey Rogers, Susan E. Rees, Alejandra Cicero, Laurie J. Reece, Alvin E. Roth, Obi Ekwenna, et al. Kidney exchange to overcome financial barriers to kidney transplantation. American Journal of Transplantation, 17:782–790, 2017.BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental.HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
2/18/202245 minutes, 36 seconds
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EP 44 |CIÊNCIA | Somos MESMO imperfeitos.

Aviso ao ouvinte: este episódio tem todos os ingredientes para lhe criar um sério problema de segurança.Tudo aquilo que alguma vez ouviu ou pensou de que o ser humano é perfeito do ponto de vista biológico, não é verdade.Um fim de semana em plena selva sem os recursos que inventámos para nos assistir, estaria longe de ser uma aventura e muito mais próximo de nos transportar directamente para outra vida que não esta.Na sua estreia no IN PERTINENTE, Inês Lopes Gonçalves e Paulo Gama Mota contam com todas as letras esta triste realidade: NÃO SOMOS PERFEITOS. Está psicologicamente preparado para ouvir?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Richard Dawkins 1999. A escalada do monte improvável. Gradiva, Lisboa.https://www.gradiva.pt/catalogo/14078/a-escalada-do-monte-improvavelNathan Lentz. 2018. Human errors: A panorama of our glitches, from pointless bones to broken genes. HMH Books.https://www.amazon.es/gp/product/1328974693/ref=ppx_yo_dt_b_asin_title_o04_s00? ie=UTF8&psc=1Vídeo com a dissecação do nervo vago numa girafa.https://www.youtube.com/watch?v=cO1a1Ek-HD0Ver o ponto cego do olho:https://www.youtube.com/watch?v=27vUFAI3NLMhttps://www.weshigbee.com/blind-spot-examples/BIOSINÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e selecção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Director de vários museus e responsável pelo projecto e Director do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (2006-2015). Comissariou várias exposições de ciência e coordenou vários projectos de ciência cidadã, sempre com a preocupação de aproximar os cidadãos da ciência.
2/11/202241 minutes, 8 seconds
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EP 43 | POLÍTICA | A Política do Tempo

Sabia que estamos em 2022 mas também em 1443 e 5782?Sabia que devemos a Júlio César o nome dos meses do ano?Sabia que os franceses tentaram baralhar tudo e criaram um novo calendário?Mas, afinal, o que é o Tempo tem a ver com Política?Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira vão explicar, percorrendo a forma como o tempo foi sendo medido ao longo dos séculos e demonstrando como o presente pode modificar o passado e influenciar o futuro.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Receita de Ano Novo, Carlos Drummond de AndradeLongitude, the true story of a  line genius who solved the greatest scientific problem of his time, Dava SobelEsquerda e Direita, Rui TavaresO Adivinho, Goscinny e UderzoA Odisseia de Homero, Frederico LourençoA Ilíada de Homero, Frederico Lourenço1984, George Orwell18 de Brumário de Luís Bonaparte, Karl MarxWord Perfect, Susie DentThe History of Time, Leofranc Holford-Strevens, Colecção ‘A Very Short Introduction’Série:The West Winghttps://pt.wikipedia.org/wiki/The_West_WingFilmes:Back to the futurehttps://www.imdb.com/title/tt0088763/Blade Runnerhttps://www.imdb.com/title/tt0083658/BIOSRAQUEL VAZ-PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.PEDRO VIEIRAPedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
2/4/202251 minutes, 6 seconds
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EP 42 | SOCIEDADE | Somos o que trabalhamos?

‘O que é que queres ser quando fores grande?’‘O que é que fazes?’‘Em que é que trabalhas?’‘E agora, vais deixar de trabalhar?’O trabalho persegue-nos desde pequeninos e ainda nos define, como se não fôssemos mais nada sem ele. Mas será que a concepção do trabalho está a mudar? E, se sim, em que direcção?Na estreia de Miguel Chaves enquanto ‘dupla’ de Ana Markl nesta nova temporada do [IN] PERTINENTE, ambos exploram os sentidos do trabalho, chegando mesmo àqueles que parecem não fazer sentido nenhum.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Arvey, R. D., Harpaz, I. e Liao, H. (2004). Work Centrality and post-award work behavior of lottery winners. The Journal of Psychology, 138(5), 404-420, DOI: 10.3200/JRLP.138.5.404-420Boltanski, L. e Chiappello, È. (1999). Le Nouvel esprit du capitalisme. Paris: Gallimard.Chaves, M. (2010). Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados. As Novas Configurações da Inserção Profissional. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.Freire, J. (1997). Variações sobre o Tema Trabalho. Porto: Edições Afrontamento.Gorz, A. (2003). Metamorfoses do Trabalho. São Paulo: Annablume.Herzberg, F., Mausner, B. e Snyderman. B.B. (2017[1959]). The Motivation to Work. Nova Iorque: Routledge. Highhouse, S., Zickar, M. J. e Yankelevick. (2010). Would you work if you won the lottery? Tracking changes in the American work ethic. Journal of Applied Psychology, 95(2), 349 –357. DOI: 10.1037/a0018359Johnson, S. (2019[2002]. Quem Mexeu no Meu Queijo?. Lisboa: Gestão Plus.Lareau, A. (2011). Unequal Childhoods. Class Race and Family Life. Berkeley: University of California Press.Larsson, B. (2011). Becoming a winner but staying the same. Identities and consumption of lottery winners. American Journal of Economics and Sociology, 70(1), 187-209.Méda, D. (1999). O Trabalho – Um Valor em Vias de Extinção. Lisboa: Fim de Século.Vala. J. e Freire. J., (Coords.). (2000). Trabalho e Cidadania. Lisboa: Imprensa de Ciências SociaisWillis, P. (1977). Learning to Labor: How Working-Class Kids Get Working Class Jobs. Farnborough: Saxon House.BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.MIGUEL CHAVESMiguel Chaves é professor associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA
1/28/202253 minutes, 53 seconds
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EP 41 | ECONOMIA | A Teoria dos Jogos

Vamos falar de Jogos mas não dos electrónicos. Vamos falar de xadrez e de póquer, mas não vamos ensinar como jogar mas sim do que está subjacente.Vamos falar do Dilema do Prisioneiro que, quer acredite ou não, explica muita vida fora das prisões.Joana Pais estreia-se no IN PERTINENTE ao lado de Hugo Van Der Ding e ambos vão levar-nos a esta Teoria que está presente nas nossas vidas em muito mais momentos do que aqueles dos quais temos consciência. Interpelada por Hugo, a Joana explica e contextualiza a Teoria dos Jogos, e depois põe-na em prática, ao vivo, desafiando o Hugo para um jogo. Ouça e, se lhe apetecer, jogue com eles ‘em directo’.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:John von Neumann: -Artigo de 1928: Theory of Parlor Games, publicado em alemão: v. Neumann, J. (1928) Zur Theorie der Gesellschaftsspiele. Math. Ann. 100, 295–320 (1928). https://doi.org/10.1007/BF01448847- Livro de 1944 com Oskar Morgenstern:v. Neumann, J, Morgenstern, O. (1944). Theory of Games and Economic Behavior. Princeton University Press. Émile BorelAntoine-Augustin Cournot:- Livro de 1838:Cournot, A.A. (1838) Recherches sur les principes mathématiques de la théorie des richesses (Researches into the Mathematical Principles of the Theory of Wealth). RAND Corporation:https://www.rand.org/John Nash:- Artigo de 1951:Nash, J. (1951). Non-Cooperative Games. Annals of Mathematics, 54(2), 286–295. https://doi.org/10.2307/1969529- Prémio em Ciências Económicas em memória de Nobel em 1994, com Reinhard Selten e John C. Harsanyi.-Filme: A Beautiful Mind (Uma Mente Brilhante) de 2001Dilema do Prisioneiro:Formulado por Merrill Flood e Melvin Dreshner da RAND Corp., com Albert Tucker em 1950.Colin F. Camererhttps://www.hss.caltech.edu/people/colin-f-camererArtigo sobre a teoria da hierarquia cognitiva (cognitive hierarchy theory):Camerer, C. F.,  Ho, T.-H. e Chong, J.-K. (2004). A cognitive hierarchy model of games. Quarterly Journal of Economics, 119 (3), 861-898. ISSN 0033-5533. doi:10.1162/0033553041502225.BIOSJOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental.HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
1/21/202248 minutes, 4 seconds
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EP 40 | CIÊNCIA | E ... se não houvesse ... Tempo?

O que é o Tempo?Como se mede?É mesmo relativo?Tem uma dimensão individual, subjectiva?Para que precisa a Ciência do Tempo?A Joana Marques e o Vítor Cardoso despedem-se do [IN] PERTINENTE levando-nos numa viagem pelo Tempo não cronológico mas antes por aquele que nos faz realizar que afinal temos sempre tempo, e que sobretudo devemos reservá-lo para ouvir conversas boas, sem tempo, como esta.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Vitor Cardoso, O tempo na Física, celebrações dos 25 anos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.https://www.quantamagazine.org/what-is-time-a-history-of-physics-biology-clocks-and-culture-20200504/https://www.nationalgeographic.com/science/article/130715-worlds-oldest-calendar-lunar-cycle-pits-mesolithic-scotlandhttps://www.archaeology.org/issues/99-1307/artifact/935-egypt-limestone-sundial-valley-kingsYarrow, K., Haggard, P., Heal, R. et al. Illusory perceptions of space and time preserve cross-saccadic perceptual continuity. Nature 414, 302–305 (2001).https://doi.org/10.1038/35104551(https://www.nature.com/articles/35104551)BIOSJOANA MARQUESNasceu em Lisboa em 1986. Toda a gente sabe que os nativos do signo Virgem são fadados para o sucesso. Infelizmente Joana é Capricórnio e não percebe nada de astrologia. Quando era mais pequena (ainda) queria ser pintora, felizmente mudou de ideias entretanto, já que o talento que tem agora para pintar é o mesmo que tinha aos seis anos, quando desejava ser a nova Paula Rêgo.Assim que começou a aprender a escrever percebeu que o “foturo paçaria pur aí”, depois aprendeu que se escrevia “futuro passaria por aí” e nunca mais ninguém a parou. Começou a trabalhar como guionista em 2007, chegou à rádio em 2012, à maternidade em 2016 e 2020, e espera demorar ainda muito a chegar à reforma. Até lá, não segue o carpe diem porque isso de viver cada dia como se fosse o último parece perigoso. Gosta de viver cada dia como se fosse o primeiro, e observar o mundo como se tivesse acabado de cá aterrar.VÍTOR CARDOSOVítor Cardoso é Físico Teórico no CENTRA, professor Catedrático e Presidente do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico. Os seus interesses de investigação incidem sobre astrofísica e gravitação, em particular a física do espaço-tempo curvos, ondas gravitacionais e buracos negros.É autor de um livro e de cerca de 200 artigos publicados em revistas internacionais. A sua investigação foi distinguida duas vezes pelo European Research Council. Em 2015 o Presidente da República concedeu-lhe a Ordem de Santiago D’Espada, pelas suas contribuições para a ciência. Neste momento, é líder do GWverse, um consórcio internacional de mais de 30 países e centenas de cientistas, que se dedica ao estudo de ondas gravitacionais e buracos negros. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Relatividade e Gravitação.
1/14/202243 minutes
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EP 39 | POLÍTICA | Mística do 22

Talvez não saiba, mas o número 22 também tem a sua ´Mística’. E, neste caso, não estamos a falar (directamente) de futebol, mas de uma série de acontecimentos que, ao longo da história, marcaram o mundo e a Política. O que tiveram em comum? Precisamente a terminação 22.No primeiro episódio [IN] PERTINENTE do ano, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira chamam a si o direito a opiniões várias, fazem uma viagem vertiginosa pelos anos 22 que marcaram a história, e fazem prognósticos pelo que certamente nos marcará ao longo dos próximos 12 meses. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Catch 22, Joseph HellerUlisses , James JoyceA world beneath the sands, Toby WilkinsonAtatürk, Andrew MangoThe Histories, HerodotusUlisses , James JoyceA world beneath the sands, Toby WilkinsonAtatürk, Andrew MangoThe Histories, HerodotusCRONOLOGIA DA MÍSTICA DO 22:A.C:522 Início do reinado de Dário, um dos grandes da Dinastia dos Aqueménidas da Pérsia322 Morte de Aristóteles (dispensa apresentações) D.C.:622 Hégira: fuga de Maomé para Medina e o ano a partir do qual começa o calendário muçulmano722 Batalha de Covadonga (? c. 718-725) e vitória do Rei Pelágio que simboliza o início da Reconquista1422 Morte do Rei Henrique V de Inglaterra (o herói da batalha de Agincourt em 1415)1522 Martinho Lutero está a trabalhar na sua tradução da Bíblia e termina o Novo Testamento, sendo que a tradução completa seria impressa em 1534: https://www.bl.uk/collection-items/luther-biblePrimeira Circum-navegação por Fernão de Magalhães terminada por Juan Sebastián de Elcano1622 Armand-Jean du Plessis passa a Cardeal Richelieu1822 Independência do Brasil e Jean-François Champollion decifra os hieróglifos1922Independência do Estado Livre da Irlanda Travessia aérea do Atlântico Sul pelos portugueses Gago Coutinho e Sacadura CabralDescoberta do Túmulo de Tutankhamon numa expedição liderada por Howard CarterFundação oficial da URSS e Marcha sobre Roma de Benito MussoliniPublicação de Ulysses de James Joyce1922-1923:Vitória das forças lideradas por Kemal Ataturk, abolição do Sultanato e Formação da República da TurquiaBIOSRAQUEL VAZ-PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
1/7/202252 minutes, 54 seconds
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EP 38 | SOCIEDADE I A ficção tem impacto na vida real?

O tema da violência no cinema e nas séries de televisão, e a sua repercussão na realidade não é de análise fácil. Muito se discute sobre o assunto e, quando se referem os públicos mais jovens, as opiniões podem ganhar contornos extremistas. Que o diga a tão famosa série coreana do momento. Mas a pergunta impõe-se: que impacto tem a ficção na vida real? De que modo pode interferir no desenvolvimento dos mais novos?Neste episódio [IN] PERTINENTE, Rui Costa Lopes partilha com Ana Markl o gosto pelo cinema e juntos discutem alguns estudos sobre o assunto. No dia que fecha o ano de 2021 vale a pena ouvir e reflectir sobre o assunto.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Sobre o impacto de conteúdos violentos nas crianças:https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1111/j.1529-1006.2003.pspi_1433.xTeoria de Aprendizagem Social (Bandura):https://www.simplypsychology.org/bandura.html#:~:text=Social%20learning%20theory%2C%20proposed%20by,and%20emotional%20reactions%20of%20others.&text=Behavior%20is%20learned%20from%20the%20environment%20through%20the%20process%20of%20observational%20learningDurkheim e a utilidade do desvio e da violência:https://www.tutor2u.net/sociology/reference/durkheim-on-deviancePorque gostamos de vilões?https://medium.com/invisible-illness/the-psychology-behind-why-we-love-villains-820bc5867bf2#:~:text=Travis%20Langley%20of%20Wired%20tells,as%20well%20as%20our%20goodFresh start Effecthttps://psychologycompass.com/blog/reaching-goals/Modelo Transteórico de Mudançahttps://amenteemaravilhosa.com.br/modelo-transteorico-de-mudanca/Approach and Avoidance, artigo da Plos Onehttps://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33296385/Filmes e Séries:Squid Gamehttps://www.netflix.com/pt/title/81040344Successionhttps://hboportugal.com/search/successionOs Sopranoshttps://hboportugal.com/search/the-sopranosThe Wirehttps://hboportugal.com/search/the-wireMadmenhttps://www.imdb.com/title/tt0804503/?ref_=nv_sr_srsg_0Natural Born Killershttps://en.wikipedia.org/wiki/Natural_Born_KillersTrainspottinghttps://en.wikipedia.org/wiki/Natural_Born_KillersAmerican Psychohttps://www.imdb.com/title/tt0144084/O Padrinhohttps://hboportugal.com/filmes/o-padrinhoTaxi Driverhttps://www.imdb.com/title/tt0075314/BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.RUI COSTA LOPESRui Costa Lopes (n. 1981) é psicólogo social. Trabalha como Investigador Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) e Professor Convidado na Universidade Católica Portuguesa e na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Doutorado em Psicologia Social (ISCTE, 20009) e com Pós-Doutoramento entre os Países Baixos e Lisboa (ICS-UL), desenvolve pesquisa no âmbito de projectos de investigação e de consultoria em tópicos como relações entre grupos, normas sociais e atitudes sociais e políticas. A sua pesquisa tem sido publicada em revistas como o European Journal of Social Psychology e Frontiers in Psychology. Vive em Lisboa com a mulher e dois filhos.
12/31/202156 minutes, 34 seconds
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EP 37 | ECONOMIA | O futuro está apenas e só nas cidades?

Ao longo dos tempos, a História tem demonstrado como as cidades continuam a ser o El Dorado da esperança de tantas pessoas que, tendo uma vida difícil em locais afastados das grandes urbes, olham para as mesmas como o remédio para os seus problemas. Mas, será que é na cidade que mora realmente (e sempre) a solução?Neste episódio, Cátia Batista e Hugo van der Ding, demonstram como não existe apenas uma resposta porque, tal como os países, as cidades e as pessoas não são todos iguais, também as circunstâncias determinam as soluções possíveis para cada um.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Urbanization and its Discontents https://scholar.harvard.edu/files/glaeser/files/urbanization_and_its_discontents_final.pdfTesting Classic Theories of Migration in the Lab https://novafrica.org/research/testing-classic-theories-of-migration-in-the-lab-2/Great black migration puzzle https://www.jstor.org/stable/2118311Why doesn't labor flow from poor to rich countries? Micro evidence from the European integration experience:https://ora.ox.ac.uk/objects/uuid:e69266ce-61c7-4178-82d1-5423afa20122Cities don't make workers (much) more productive, but productive workers move to cities https://voxdev.org/topic/labour-markets-migration/agricultural-productivity-and-rural-urban-wage-gaps-revisited-lessons-panel-dataRemoving barriers to internal migration can boost a country’s productivity, albeit modestly and with heterogonous effects on original populations https://voxdev.org/topic/labour-markets-migration/migration-end-povertyAfrica's urban future: the policy agenda for national governmentshttp://globaldev.blog/blog/africas-urban-future-policy-agenda-national-governmentsBIOSCÁTIA BATISTACátia Batista é Professora Associada de Economia, e Fundadora e Directora Científica do centro de investigação NOVAFRICA, na Nova School of Business and Economics. Doutorada pelo Departamento de Economia da Universidade de Chicago, licenciou-se também em Economia na Universidade Católica Portuguesa. Obteve a Agregação em Economia Internacional na Universidade Nova de Lisboa. Tem sido professora regente de cursos de macroeconomia, desenvolvimento económico e economia internacional nas Universidades de Chicago, Oxford, Notre Dame e Trinity College Dublin. Trabalhou no Fundo Monetário Internacional e na Universidade Católica Portuguesa. Actualmente, tem afiliações enquanto Investigadora nos centros CReAM (London, UK), IZA (Bonn, Germany) e JPAL Europe (Paris, France), e foi Consultora para o Banco Mundial e para o IGC (International Growth Center, baseado na London School of Economics).HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.
12/24/202149 minutes, 55 seconds
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EP 36 | CIÊNCIA | Pode haver um fim para a Ciência?

Será que vão deixar de existir assuntos interessantes para investigar?Ou será que serão tão insondáveis que não lhes daremos importância?Será que o mundo substituirá o investimento na ciência ‘pura’ pelo investimento noutros temas que preocupem mais o mundo? Ou será que a nossa curiosidade pode esgotar-se?O Vítor Cardoso nem gosta de pensar nestas perguntas mas, neste episódio, vai discorrer sobre este tema, inclusivamente tomando a dianteira e perguntando à Joana Marques se haverá um fim para o humor. Será que no fim há uma conclusão? Só ouvindo, saberá.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:The Coming of the Golden Age: A View of the End of Progress (Doubleday, 1969), Gunther Sigmund Stent,The End Of Science: Facing The Limits Of Knowledge In The Twilight Of The Scientific Age, John HorganNobel Laureate Steven Weinberg Still Dreams of Final Theory:https://blogs.scientificamerican.com/cross-check/nobel-laureate-steven-weinberg-still-dreams-of-final-theory/The End of Science? Attack and Defense, Proceedings of the Gustavus Adolphus symposium, edited by Richard Q. Selve, University Press of America, Lanham, Md., 1992.How to fight fake news:https://www.arte.tv/en/videos/098794-016-A/how-to-fight-fake-news/Monty Pythonhttps://montycasinos.com/montypython/scripts/funniest.php.htmlhttps://www.bfi.org.uk/lists/monty-python-10-funniest-sketcheshttps://vimeo.com/embed-redirect/99619706?embedded=true&source=video_title&owner=24583632BIOSJOANA MARQUESNasceu em Lisboa em 1986. Toda a gente sabe que os nativos do signo Virgem são fadados para o sucesso. Infelizmente Joana é Capricórnio e não percebe nada de astrologia. Quando era mais pequena (ainda) queria ser pintora, felizmente mudou de ideias entretanto, já que o talento que tem agora para pintar é o mesmo que tinha aos seis anos, quando desejava ser a nova Paula Rêgo. Assim que começou a aprender a escrever percebeu que o “foturo paçaria pur aí”, depois aprendeu que se escrevia “futuro passaria por aí” e nunca mais ninguém a parou. Começou a trabalhar como guionista em 2007, chegou à rádio em 2012, à maternidade em 2016 e 2020, e espera demorar ainda muito a chegar à reforma. Até lá, não segue o carpe diem porque isso de viver cada dia como se fosse o último parece perigoso. Gosta de viver cada dia como se fosse o primeiro, e observar o mundo como se tivesse acabado de cá aterrar.VÍTOR CARDOSOVítor Cardoso é Físico Teórico no CENTRA, professor Catedrático e Presidente do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico. Os seus interesses de investigação incidem sobre astrofísica e gravitação, em particular a física do espaço-tempo curvos, ondas gravitacionais e buracos negros. É autor de um livro e de cerca de 200 artigos publicados em revistas internacionais. A sua investigação foi distinguida duas vezes pelo European Research Council. Em 2015 o Presidente da República concedeu-lhe a Ordem de Santiago D’Espada, pelas suas contribuições para a ciência. Neste momento, é líder do GWverse, um consórcio internacional de mais de 30 países e centenas de cientistas, que se dedica ao estudo de ondas gravitacionais e buracos negros. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Relatividade e Gravitação.
12/17/202141 minutes, 9 seconds
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EP 35 | Política | Vamos falar de Direitos Humanos?

Aviso nº 1: este episódio pode impressionar os mais sensíveis.Aviso nº2: este episódio merece ser ‘ouvido de frente’.Como é possível olharmos para pessoas e não vermos pessoas?Como é possível nada fazermos perante exemplos claros de desumanização?Como é possível mantermos a ‘ingenuidade’ perante evidências que, nos dias de hoje, apontam para casos de falência dos Direitos Humanos e que não estão assim tão longe de nós?Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira põem o dedo na ferida e falam abertamente dos crimes que já se praticaram contra a humanidade, dos genocídios, da violência declarada contra seres humanos, e terminam de forma inesquecível… com uma mensagem especial.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Axis rule in occupied Europe, Raphael LemkinA world made new, Mary Ann GlendonShake hands with the devil, Roméo DallaireA problem from hell, Samantha PowerSPQR, a History of ancient Rome, Mary BeardThe Landmark, ThucydidesThe silk roads, a new History of the world, Peter FrankopanEstrada Leste Oeste, Philippe SandsGulag, uma História Soviética:https://www.rtp.pt/programa/tv/p39738BIOSRAQUEL VAZ-PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
12/10/202149 minutes, 22 seconds
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EP 34 | SOCIEDADE | Que tal fazer um elogio da introversão?

Para ‘singrar’ neste mundo parece que o melhor mesmo é não estarmos calados: há que participar de forma activa, ser ‘popular’, fazer graças. A escola pede-nos isso desde tenra idade, continua a exigir-nos à medida que crescemos, e a vida parece só dar oportunidades aos extrovertidos. Mas será que é assim tão prejudicial ser introvertido? Por que confundimos introversão com timidez, porque nos preocupamos com filhos mais reservados se, na verdade, têm mundos interiores mais ricos?Este é um episódio que deu especial prazer a Ana Markl. Introvertida assumida, explorou no conhecimento de Rui Costa Lopes todas as características que demonstram como a introversão tem muito mais de bom do que se julga por aí.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Spotlight Effecthttps://www.cabrini.edu/blog/2020-2021-blogs/reducing-social-anxiety-the-spotlight-effectLiking Gaphttps://en.wikipedia.org/wiki/Liking_gapTheory of mindhttps://www.simplypsychology.org/theory-of-mind.htmlArtigo da Oprah ‘Introvertido?  Saiba como ser mais sociável ‘https://www.oprah.com/inspiration/12-ways-to-be-more-social-starting-nowSusan Cain, Quiet, o poder dos introvertidos num mundo que não se cala’https://www.amazon.com/Quiet-Power-Introverts-World-Talking/dp/0307352153Sobre a eventual vantagem dos extrovertidos no mercado de trabalho:https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0001879114001638?casa_token=52OyS19NuLQAAAAA:tDewzsEb2lil6H-AtNxBuDSCBbnd9FF_PsjIskUpc5-grvBVSGJqMoqJzNH19IbLO7fxiZgpJung e Eysenck e as primeiras definições de introversão e extroversãohttps://www.psychologistworld.com/influence-personality/extraversion-introversionPaul Ekman, a leitura de micro-expressões e a inspiração da série Lie to Me:https://www.paulekman.com/blog/truth-behind-lie/Malcolm Gladwell, “Falar com desconhecidos”:https://www.wook.pt/livro/falar-com-desconhecidos-malcolm-gladwell/23325621O caso Amanda Knoxhttps://www.nytimes.com/2021/10/22/style/amanda-knox-ten-years-later.htmlO caso da Azaria Chamberlain (“A Dingo took my baby”):https://en.wikipedia.org/wiki/Death_of_Azaria_ChamberlainBIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.RUI COSTA LOPESRui Costa Lopes (n. 1981) é psicólogo social. Trabalha como Investigador Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) e Professor Convidado na Universidade Católica Portuguesa e na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Doutorado em Psicologia Social (ISCTE, 20009) e com Pós-Doutoramento entre os Países Baixos e Lisboa (ICS-UL), desenvolve pesquisa no âmbito de projectos de investigação e de consultoria em tópicos como relações entre grupos, normas sociais e atitudes sociais e políticas. A sua pesquisa tem sido publicada em revistas como o European Journal of Social Psychology e Frontiers in Psychology. Vive em Lisboa com a mulher e dois filhos.
12/3/202145 minutes, 10 seconds
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EP 33 | ECONOMIA: A Economia distingue o Género?

É verdade que muito já se fez pela igualdade de género; mas também é certo que ainda estamos longe de estar no ponto óptimo: a desigualdade continua a existir e, também na Economia, as vantagens da diversidade ainda são mais perspectivadas na teoria do que na prática.Porém, os estudos dizem-nos que sempre que as organizações apostam na diversidade e colocam mulheres em posições relevantes, a produtividade aumenta. Venha ouvi-los nas vozes de Cátia Batista e Hugo van der Ding.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Benefícios da diversidade para o crescimento económico https://bfi.uchicago.edu/insight/research-summary/the-allocation-of-talent-and-us-economic-growth/ Benefícios da diversidade no trabalho https://www.weforum.org/agenda/2019/04/business-case-for-diversity-in-the-workplace/ Resumo de literatura económica sobre “tetos de vidro” https://bfi.uchicago.edu/insight/research-summary/the-glass-ceiling-2/ What Drives the Gender Wage Gap? Examining the Roles of Sorting, Productivity Differences, Bargaining and Discrimination https://doi.org/10.1162/rest_a_01000 Projeto e resultados sobre discriminação estatística vs. discriminação baseada em preferências: https://cordis.europa.eu/project/id/724231 Statistical Discrimination and the Rationalization of Stereotypes https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0003122420969399 Female leadership raises aspirations and educational attainment for girls: a policy experiment in India  https://science.sciencemag.org/content/335/6068/582 Estatísticas sobre disparidades de género: https://www.oecd.org/gender/data/ Relatório sobre disparidades de género nas empresas em Portugalhttps://leadingtogether.org/media/1272/20190220_achieving-gender-balance-in-leadership_final.pdfBIOSCÁTIA BATISTACátia Batista é Professora Associada de Economia, e Fundadora e Directora Científica do centro de investigação NOVAFRICA, na Nova School of Business and Economics. Doutorada pelo Departamento de Economia da Universidade de Chicago, licenciou-se também em Economia na Universidade Católica Portuguesa. Obteve a Agregação em Economia Internacional na Universidade Nova de Lisboa. Tem sido professora regente de cursos de macroeconomia, desenvolvimento económico e economia internacional nas Universidades de Chicago, Oxford, Notre Dame e Trinity College Dublin. Trabalhou no Fundo Monetário Internacional e na Universidade Católica Portuguesa. Actualmente, tem afiliações enquanto Investigadora nos centros CReAM (London, UK), IZA (Bonn, Germany) e JPAL Europe (Paris, France), e foi Consultora para o Banco Mundial e para o IGC (International Growth Center, baseado na London School of Economics).HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.
11/26/202151 minutes, 2 seconds
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EP 32 | CIÊNCIA | Vamos apanhar o comboio da Física Quântica?

A Física Clássica é diferente da Física Quântica?O que é que uma gaivota tem a ver com Física Quântica?O que é o Quantum?Por que razão o esoterismo se apoia tanto na Quântica?Senhoras e Senhores, apertem os cintos de segurança da capacidade de abstracção e sejam bem-vindos ao desconhecido desta Física de que se fala tanto, mas da qual existem tão poucas explicações fáceis de entender. A Joana Marques vai ser a vossa companheira de bordo e o Vítor Cardoso o comandante. Acreditem: depois disto vão sentir-se mais… omnipresentes.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:O Novo Mundo do Sr. Tompkins, Russell Stannard e George GamowThe Feynman Lectures on Physicshttps://www.technologyreview.com/2019/01/29/66141/what-is-quantum-computing/https://aeon.co/essays/uniting-the-mysterious-worlds-of-quantum-physics-and-musicMcDonald, J. F. (1993). Russell, Wittgenstein, AND THE PROBLEM OF THE RHINOCEROS, The Southern Journal of Philosophy, 31(4), 409–424. https://doi.org/10.1111/j.2041-6962.1993.tb00684.xBIOSJOANA MARQUESNasceu em Lisboa em 1986. Toda a gente sabe que os nativos do signo Virgem são fadados para o sucesso. Infelizmente Joana é Capricórnio e não percebe nada de astrologia. Quando era mais pequena (ainda) queria ser pintora, felizmente mudou de ideias entretanto, já que o talento que tem agora para pintar é o mesmo que tinha aos seis anos, quando desejava ser a nova Paula Rêgo. Assim que começou a aprender a escrever percebeu que o “foturo paçaria pur aí”, depois aprendeu que se escrevia “futuro passaria por aí” e nunca mais ninguém a parou. Começou a trabalhar como guionista em 2007, chegou à rádio em 2012, à maternidade em 2016 e 2020, e espera demorar ainda muito a chegar à reforma. Até lá, não segue o carpe diem porque isso de viver cada dia como se fosse o último parece perigoso. Gosta de viver cada dia como se fosse o primeiro, e observar o mundo como se tivesse acabado de cá aterrar.VÍTOR CARDOSOVítor Cardoso é Físico Teórico no CENTRA, professor Catedrático e Presidente do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico. Os seus interesses de investigação incidem sobre astrofísica e gravitação, em particular a física do espaço-tempo curvos, ondas gravitacionais e buracos negros. É autor de um livro e de cerca de 200 artigos publicados em revistas internacionais. A sua investigação foi distinguida duas vezes pelo European Research Council. Em 2015 o Presidente da República concedeu-lhe a Ordem de Santiago D’Espada, pelas suas contribuições para a ciência. Neste momento, é líder do GWverse, um consórcio internacional de mais de 30 países e centenas de cientistas, que se dedica ao estudo de ondas gravitacionais e buracos negros. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Relatividade e Gravitação.
11/19/202146 minutes, 3 seconds
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EP 31 | POLÍTICA | De quantas Alemanhas se faz a Alemanha?

Foi Júlio César quem deu o mote; mas para que a Germânia viesse a tornar-se Alemanha, se dividisse em duas e aparentemente se reunificasse, muito sangue teve de correr e muitas fronteiras tiveram de mudar de lugar.Celebrando os 32 anos que nos separam da queda do muro de Berlim, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira contam a Alemanha pela mão dos que fizeram a História deste país do qual se fala tão pouco. A viagem começa na antiguidade e chega aos tempos mais recentes, sem descurar os conflitos mais relevantes e passando por aquele a quem a Raquel prefere de apelidar de ‘o sinistro’. É bom ouvir para não esquecer.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:The Landmark , Julius CaesarGenerais Romanos, Adrian GoldsworthyKing and Emperor: a new life of Charlemagne, Janet L. NelsonBismarck: A Life, Jonathan SteinbergA mais breve História da Alemanha, James HawesÀ beira do abismo, Ian KershawA Oeste nada de novo, Erich Maria RemarqueAnthem For Doomed Youth, Wilfred OwenHitler: only the world was enough, Brendan SimmsFaulty Towers - The Germans:https://www.imdb.com/title/tt0578590/BIOSRAQUEL VAZ-PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
11/12/202151 minutes, 30 seconds
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EP 30 | SOCIEDADE | Conseguimos olhar a pobreza de frente?

Há que reconhecer: a pobreza é algo que assusta o mais comum dos mortais. Assusta-nos o conceito, assusta-nos a possibilidade, assusta-nos olhar para aqueles que vemos como ‘pobres’. Até o nosso cérebro assobia para o lado perante a imagem de pessoas que associamos como parte do ‘grupo dos pobres’. Mas será que sabemos mesmo o que é a pobreza?Para o bem e para o mal, a Ana Markl e o Rui Costa Lopes vão ajudar-nos a desmistificar a pobreza, demonstrando que é algo muito mais próximo de todos nós, algo que ‘não acontece só aos outros’. Vai ficar mais rico, só de ouvir.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Estudo de Lasana Harris & Susan Fiske:https://journals.sagepub.com/doi/10.1111/j.1467-9280.2006.01793.xAtribuições causais estratégicas: culpar os pobres pela sua situação:https://www.jstor.org/stable/2786912Estudo da FFMS sobre pobreza (relação entre a pobreza e o emprego):https://www.ffms.pt/publicacoes/grupo-estudos/5364/a-pobreza-em-portugal-trajectos-e-quotidianosEstudo da Universidade Católica: Crise pandémica empurrou 400 mil para a pobreza:https://www.publico.pt/2021/06/22/sociedade/noticia/crise-provocada-pandemia-atirou-400-mil-pessoas-pobreza-1967433Estudo do ISEG:http://www.rendimentoadequado.org.pt/jose-antonio-pereirinha.htmlEstudo da Teresa Bago de Uva e Marli Fernandes para a FFMS sobre Mobilidade Social:https://www.ffms.pt/FileDownload/19af23f9-53ca-477b-9ac7-5949df7f79ef/mobilidade-social-em-portugal Tese de Doutoramento de Vasco Ramos:https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/22513/1/ulsd071955_td_Vasco_Ramos.pdfJogo de Computador - ‘Jogo dos Pobres’https://cyberpsychology.eu/article/view/6176/5906BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.RUI COSTA LOPESRui Costa Lopes (n. 1981) é psicólogo social. Trabalha como Investigador Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) e Professor Convidado na Universidade Católica Portuguesa e na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Doutorado em Psicologia Social (ISCTE, 20009) e com Pós-Doutoramento entre os Países Baixos e Lisboa (ICS-UL), desenvolve pesquisa no âmbito de projectos de investigação e de consultoria em tópicos como relações entre grupos, normas sociais e atitudes sociais e políticas. A sua pesquisa tem sido publicada em revistas como o European Journal of Social Psychology e Frontiers in Psychology. Vive em Lisboa com a mulher e dois filhos.
11/5/202147 minutes
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EP 29 | ECONOMIA I Como ajudar um pequeno negócio a crescer?

Todas as ideias são negócios prósperos?Financiamento é a solução para que uma ideia se torne num sucesso?Empreender é a solução?Temos todos espírito empreendedor? ‘Depende’ seria a resposta da Cátia Batista a todas estas questões. E o ‘depende’ é fundamentado em todos os estudos que a própria fez ou estudou, e cujos dados serviram de resposta à curiosidade do Hugo van der Ding sobre como se pode fazer com que um negócio pequeno cresça, empregue mais pessoas e crie riqueza. Vale muito a pena ouvir.  REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: Helping microenterprises grow: What works and what doesn’t: https://voxdev.org/topic/firms-trade/helping-microenterprises-grow-what-works-and-what-doesn-t?  Training entrepreneurs: https://voxdev.org/lits/training-entrepreneurs  Aspirations, Expectations, Identities: Behavioral Constraints of Micro-Entrepreneurs: https://novafrica.org/research/aspirations-expectations-identities-behavioral-constraints-of-micro-entrepreneurs/  Closing the gender profit gap through savings and training: Evidence from Mozambique: https://voxdev.org/topic/finance/closing-gender-profit-gap-through-savings-and-training-evidence-mozambiqueBIOSCÁTIA BATISTACátia Batista é Professora Associada de Economia, e Fundadora e Directora Científica do centro de investigação NOVAFRICA, na Nova School of Business and Economics. Doutorada pelo Departamento de Economia da Universidade de Chicago, licenciou-se também em Economia na Universidade Católica Portuguesa. Obteve a Agregação em Economia Internacional na Universidade Nova de Lisboa. Tem sido professora regente de cursos de macroeconomia, desenvolvimento económico e economia internacional nas Universidades de Chicago, Oxford, Notre Dame e Trinity College Dublin. Trabalhou no Fundo Monetário Internacional e na Universidade Católica Portuguesa. Actualmente, tem afiliações enquanto Investigadora nos centros CReAM (London, UK), IZA (Bonn, Germany) e JPAL Europe (Paris, France), e foi Consultora para o Banco Mundial e para o IGC (International Growth Center, baseado na London School of Economics).HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.
10/28/202150 minutes, 18 seconds
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EP 28 | CIÊNCIA | Palavras para quê?

Sabia que palavras como…… Auspício, Banho-Maria, Considerar, Inércia,  Minuto, Segundo, Inflação e até Meme, entre muitas outras, provêm da Ciência?A Joana Marques trouxe um verdadeiro ‘glossário’ para a gravação deste episódio, e foi perguntando ao Vítor Cardoso a origem de muitas palavras: algumas que fazem parte do nosso dia-a-dia, outras não tanto, e revelando o significado de muitas outras das quais o comum mortal nunca ouviu falar (como ‘censura cósmica’). Afinal, há ciência dentro das palavras, sabia disto?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Travelling at the speed of thought, Daniel KennefickO Gene Egoísta, Richard DawkinsEstá a brincar, Sr Feynman!, Richard P. Feynmanhttp://www.vendian.org/mncharity/cosmicview/pages/page27.htmlhttps://www.nfb.ca/film/cosmic_zoom/https://www.annualreviews.org/doi/pdf/10.1146/annurev.aa.15.090177.000245https://physicstoday.scitation.org/doi/pdf/10.1063/1.2914790https://www.quantamagazine.org/daniel-kennefick-on-einstein-and-gravitys-chirp-20160218https://www.sciencefriday.com/articles/the-origin-of-the-word-humor/http://physicsbuzz.physicscentral.com/2014/04/supernovae-and-indigenous-cultures.htmlhttps://www.symmetrymagazine.org/article/the-language-of-physicshttps://www.brainpickings.org/2017/02/02/zero-robert-kaplan/https://blogs.scientificamerican.com/roots-of-unity/ancient-babylonian-number-system-had-no-zero/BIOSJOANA MARQUESNasceu em Lisboa em 1986. Toda a gente sabe que os nativos do signo Virgem são fadados para o sucesso. Infelizmente Joana é Capricórnio e não percebe nada de astrologia. Quando era mais pequena (ainda) queria ser pintora, felizmente mudou de ideias entretanto, já que o talento que tem agora para pintar é o mesmo que tinha aos seis anos, quando desejava ser a nova Paula Rêgo. Assim que começou a aprender a escrever percebeu que o “foturo paçaria pur aí”, depois aprendeu que se escrevia “futuro passaria por aí” e nunca mais ninguém a parou. Começou a trabalhar como guionista em 2007, chegou à rádio em 2012, à maternidade em 2016 e 2020, e espera demorar ainda muito a chegar à reforma. Até lá, não segue o carpe diem porque isso de viver cada dia como se fosse o último parece perigoso. Gosta de viver cada dia como se fosse o primeiro, e observar o mundo como se tivesse acabado de cá aterrar.VÍTOR CARDOSOVítor Cardoso é Físico Teórico no CENTRA, professor Catedrático e Presidente do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico. Os seus interesses de investigação incidem sobre astrofísica e gravitação, em particular a física do espaço-tempo curvos, ondas gravitacionais e buracos negros. É autor de um livro e de cerca de 200 artigos publicados em revistas internacionais. A sua investigação foi distinguida duas vezes pelo European Research Council. Em 2015 o Presidente da República concedeu-lhe a Ordem de Santiago D’Espada, pelas suas contribuições para a ciência. Neste momento, é líder do GWverse, um consórcio internacional de mais de 30 países e centenas de cientistas, que se dedica ao estudo de ondas gravitacionais e buracos negros. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Relatividade e Gravitação.
10/21/202146 minutes, 32 seconds
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EP 27 | POLÍTICA: De quantas mulheres se faz a igualdade de género?

Seja feita justiça: refiram-se muitas das Senhoras que fizeram a diferença na política do mundo e nos direitos das próprias mulheres. Da Antiguidade aos dias de hoje, muitas são aquelas cuja obra não é conhecida por completo ou divulgada na sua verdadeira amplitude. Raquel Vaz Pinto e Pedro Vieira fazem uma viagem de cinquenta minutos por muitos cantos da História e trazem à luz todas aquelas de quem não se fala tanto (ou se fala demasiado pouco) mas que merecem referência pelo papel extraordinário que desempenharam para que a igualdade de género se vá tornando uma realidade. Ambos lamentam tantas que ficaram de fora; quem sabe o sucesso deste episódio não traga mais um em que ambos possam acrescentar mais ‘Senhoras, primeiro’.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Women & Power, Mary BeardPortuguesas Extraordinárias, Maria do Rosário PedreiraUma vindicação dos direitos das mulheres, Mary WollstonecraftThe Histories, HerodotusA Rainha Pirata, Susan RonaldOn the subjection of women, John Stuart MillNovas cartas portuguesas, Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta, MariaVelho da CostaCarta de Eleanor Roosevelt à Presidente da Daughters of the American Revolution (DAR):https://www.archives.gov/exhibits/american_originals/eleanor.htmlGreece vs Rome, with Boris Johnson and Mary Beard:https://www.youtube.com/watch?v=2k448JqQyj8Elizabeth:https://www.imdb.com/title/tt0127536/Três Mulheres:https://www.imdb.com/title/tt7276352/YPJ:https://thekurdishproject.org/history-and-culture/kurdish-women/ypj/Ngozi Okonjo-Iweala:https://en.wikipedia.org/wiki/Ngozi_Okonjo-IwealaBIOSRAQUEL VAZ PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
10/14/202154 minutes, 14 seconds
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EP 26 | SOCIEDADE: Ambiente: será que sabemos menos do que achamos?

Falemos de soluções para o ambiente e para as alterações climáticas:Abolir o plástico é uma solução? Sim, mas também não.Os carros eléctricos são melhor que os que usam gasolina ou gasóleo? Depende.É preferível consumir soja e deixar de lado a carne? Não é linear.Ana Markl e Rui Costa Lopes arrancam este episódio com um aviso à navegação: se se quer abordar este tema com seriedade e sobretudo com argumentos que provêem de factos, há que conhecer todos os lados da equação. E nem sempre aquilo que mais se diz ou pratica, conta a história toda. Venha ouvir e depois tente responder ao que perguntámos mais atrás.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Temporal discounting:https://www.behavioraleconomics.com/resources/mini-encyclopedia-of-be/time-temporal-discounting/ ‘Dilema do prisioneiro’ e o ambiente:https://blogs.cornell.edu/info2040/2012/09/24/prisoners-dilemma-and-the-environment/Joana Guerra Tadeu, ‘A Ambientalista Imperfeita’https://www.instagram.com/joanaguerratadeu/?hl=en Documentário de Leonardo di Caprio:Before the floodhttps://www.netflix.com/title/80141928 Moral Licensing:https://productiveclub.com/moral-licensing/ Eco-Modernismo:https://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/o-manifesto-eco-modernista-so-com-tecnologia-seremos-capazes-de-proteger-a-natureza-8221/ Eco-Ansiedade:https://www.iberdrola.com/social-commitment/what-is-ecoanxiety Doomers:https://pt.wikipedia.org/wiki/DoomerBIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.RUI COSTA LOPESRui Costa Lopes (n. 1981) é psicólogo social. Trabalha como Investigador Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) e Professor Convidado na Universidade Católica Portuguesa e na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Doutorado em Psicologia Social (ISCTE, 20009) e com Pós-Doutoramento entre os Países Baixos e Lisboa (ICS-UL), desenvolve pesquisa no âmbito de projectos de investigação e de consultoria em tópicos como relações entre grupos, normas sociais e atitudes sociais e políticas. A sua pesquisa tem sido publicada em revistas como o European Journal of Social Psychology e Frontiers in Psychology. Vive em Lisboa com a mulher e dois filhos.
10/7/202150 minutes, 16 seconds
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EP 25 | ECONOMIA: O meu trabalho vai ser substituído por uma máquina?

A pandemia mudou a nossa forma de trabalhar em poucas semanas, a evolução tecnológica avança hoje a uma velocidade galopante, num ritmo que em nada se compara (e muito menos se assemelha) ao das revoluções anteriores, relativas ao mundo do trabalho.Como se vai alterar a nossa vida profissional? Serão as mudanças introduzidas pela Inteligência Artificial, as únicas? Cátia Batista fala de diferentes perspectivas e refere oportunidades, mostrando a Hugo van der Ding o lado mais positivo de toda esta aceleração.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Rendimento Básico Incondicional https://basicincome.stanford.edu/ https://www.vox.com/future-perfect/2020/2/19/21112570/universal-basic-income-ubi-map https://www.vox.com/2016/4/14/11410904/givedirectly-basic-income Molina et al (2019). Long-Term Impacts of Conditional Cash Transfers: Review of the Evidence. https://academic.oup.com/wbro/article/34/1/119/5492445 Ozler 2020. Conditional vs Unconditional Cash Transfershttps://blogs.worldbank.org/developmenttalk/how-should-we-design-cash-transfer-programs  BIOSCÁTIA BATISTACátia Batista é Professora Associada de Economia, e Fundadora e Directora Científica do centro de investigação NOVAFRICA, na Nova School of Business and Economics. Doutorada pelo Departamento de Economia da Universidade de Chicago, licenciou-se também em Economia na Universidade Católica Portuguesa. Obteve a Agregação em Economia Internacional na Universidade Nova de Lisboa. Tem sido professora regente de cursos de macroeconomia, desenvolvimento económico e economia internacional nas Universidades de Chicago, Oxford, Notre Dame e Trinity College Dublin. Trabalhou no Fundo Monetário Internacional e na Universidade Católica Portuguesa. Actualmente, tem afiliações enquanto investigadora nos centros CReAM (London, UK), IZA (Bonn, Germany) e JPAL Europe (Paris, France), e foi Consultora para o Banco Mundial e para o IGC (International Growth Center, baseado na London School of Economics).HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.
9/30/202155 minutes, 3 seconds
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EP 24 | CIÊNCIA: O fim do mundo está próximo?

Os seres humanos estão a contribuir activa, vivamente (e alegremente) para acabar com o mundo.Um meteorito pode explodir com o planeta.A Terra pode ser engolida por um buraco negro.O Sol pode, um dia, dar cabo de nós.A Joana Marques foi provocando em todos os episódios anteriores, mas neste é que é: o Vítor Cardoso vai explicar as muitas maneiras de como o nosso mundo pode acabar; e atenção que não estamos a falar do nosso ‘mundinho’ mas sim deste planeta que nos alberga, alimenta e dá vida. Senhoras e Senhores, sejam bem vindos ao episódio mais animador desta temporada do [IN] Pertinente: sejam bem vindos ao fim do mundo.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Sir Martin Rees and Sandra Faber at the APS meeting 2021:https://meetings.aps.org/Meeting/APR21/Session/X06The Planetary Air Leak, David C. Catling and Kevin J. Zahnle, Scientific American, May 2009, p. 26 (accessed 25 July 2012)A Many-Colored Glass: Reflections on the Place of Life in the Universe, Freeman Dyson, (Page-Barbour Lectures)Time without end: Physics and biology in an open universe, Freeman J. Dyson, Rev. Mod. Phys. 51, 447 (1979)Passenger pigeon:https://www.audubon.org/birds-of-america/passenger-pigeonBIOSJOANA MARQUESNasceu em Lisboa em 1986. Toda a gente sabe que os nativos do signo Virgem são fadados para o sucesso. Infelizmente Joana é Capricórnio e não percebe nada de astrologia. Quando era mais pequena (ainda) queria ser pintora, felizmente mudou de ideias entretanto, já que o talento que tem agora para pintar é o mesmo que tinha aos seis anos, quando desejava ser a nova Paula Rêgo. Assim que começou a aprender a escrever percebeu que o “foturo paçaria pur aí”, depois aprendeu que se escrevia “futuro passaria por aí” e nunca mais ninguém a parou. Começou a trabalhar como guionista em 2007, chegou à rádio em 2012, à maternidade em 2016 e 2020, e espera demorar ainda muito a chegar à reforma. Até lá, não segue o carpe diem porque isso de viver cada dia como se fosse o último parece perigoso. Gosta de viver cada dia como se fosse o primeiro, e observar o mundo como se tivesse acabado de cá aterrar.VÍTOR CARDOSOVítor Cardoso é Físico Teórico no CENTRA, professor Catedrático e Presidente do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico. Os seus interesses de investigação incidem sobre astrofísica e gravitação, em particular a física do espaço-tempo curvos, ondas gravitacionais e buracos negros. É autor de um livro e de cerca de 200 artigos publicados em revistas internacionais. A sua investigação foi distinguida duas vezes pelo European Research Council. Em 2015 o Presidente da República concedeu-lhe a Ordem de Santiago D’Espada, pelas suas contribuições para a ciência. Neste momento, é líder do GWverse, um consórcio internacional de mais de 30 países e centenas de cientistas, que se dedica ao estudo de ondas gravitacionais e buracos negros. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Relatividade e Gravitação.
9/23/202148 minutes, 38 seconds
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EP 23 | POLÍTICA: Há explicação para o terror?

O terror torna-nos vulneráveis, reduz-nos à nossa fragilidade. O terrorismo condiciona a forma como olhamos o vizinho, passeamos na rua, vemos o futebol, assistimos a um concerto.O terror e o terrorismo deixaram marcas profundas em gerações como as que viveram a ETA, as Brigadas Vermelhas, o IRA, o 9 de Setembro, o Daesh e agora, certamente, novas gerações serão afectadas pelo que se está a passar no Afeganistão.No ano em que se celebram os 20 anos dos ataques às torres gémeas de Nova Iorque, Raquel Vaz Pinto e Pedro Vieira fazem ressoar esses acontecimentos na nossa memória, estabelecendo pontes com os últimos acontecimentos do presente e remontando às suas origens na antiguidade.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:A torre do desassossego, Lawrence WrightColeccção Astérix o Gaulês, Goscinny et UderzoThe lesser evil, Michael IgnatieffUma história da ETA, Diogo NoivoAfghanistan, a cultural and political History, Thomas BarfieldTerrorism, A very short introduction, Charles TownshendOur world in data:https://ourworldindata.org/terrorismA ganha-pão:https://www.imdb.com/title/tt3901826/Zero Dark Thirty:https://www.imdb.com/title/tt1790885/?ref_=nv_sr_srsg_0 A vida de Brian:https://www.netflix.com/pt/title/699257 Michael Collins:https://www.imdb.com/title/tt0117039/The Americans: https://www.primevideo.com/dp/0OFMNAW7T7CZCNEGYSP538PNL2?gclsrc=aw.ds&&ref=dvm_pds_tit_PT_lb_s_g_zzz_RGQHzhysc_c511269891790&gclid=CjwKCAjwxo6IBhBKEiwAXSYBs6NohAesoI6QalS9xbzZyyp97CDMY5cxK1SOxxDB2CAOzijho860MRoCI2MQAvD_BwEKalifat:https://www.netflix.com/pt/title/80240005BIOSRAQUEL VAZ PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
9/16/202157 minutes, 52 seconds
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EP 22 | SOCIEDADE: E se procurássemos compreender a adolescência?

Achamos que estão perdidos.Achamos que são mal-educados.Achamos que são consentidos.Achamos que não têm interesse por nada.Achamos que são viciados em tecnologia.É assim em todas as gerações: os nossos pais já diziam isso de nós e os nossos avós pensavam o mesmo dos nossos pais. Mas aquilo de que nos esquecemos é que os adolescentes têm razões para os seus comportamentos: muitos deles explicam-se biologicamente, outros são fruto da época em que nasceram. A diferença está em que agora podemos conhecer as causas e talvez assim encontrar melhores soluções. Venha ouvi-las pela boca da Ana Markl e do Rui Costa Lopes.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Sarah-Jayne Blakemore e o cérebro adolescente:https://www.youtube.com/watch?v=6zVS8HIPUngPara contactos de terapeutas familiares:https://sptf.pt/Dados sobre Bullying na adolescência:https://www.ffms.pt/publicacoes/detalhe/4948/adolescentes-as-suas-vidas-o-seu-futuroSobre os mitos das motivações do bully:https://www.psychologytoday.com/us/blog/intense-emotions-and-strong-feelings/201010/do-bullies-actually-lack-empathyhttps://www.psychologytoday.com/us/blog/intense-emotions-and-strong-feelings/201010/do-bullies-really-have-low-self-esteemFerramentas para lidar com o bullying - Rute Agulhas:https://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/rute-agulhas/um-por-todos-todos-contra-o-bullying-12950149.htmlInternet Game addiction no DSM:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5520128/Ivone Patrão e as férias digitais:https://www.jn.pt/nacional/telefone-nao-toma-banho-nao-come-e-nao-dorme-mas-precisa-de-ferias-13898555.htmlNot a Game:https://www.netflix.com/title/81405383BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.RUI COSTA LOPESRui Costa Lopes (n. 1981) é psicólogo social. Trabalha como Investigador Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) e Professor Convidado na Universidade Católica Portuguesa e na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Doutorado em Psicologia Social (ISCTE, 20009) e com Pós-Doutoramento entre os Países Baixos e Lisboa (ICS-UL), desenvolve pesquisa no âmbito de projectos de investigação e de consultoria em tópicos como relações entre grupos, normas sociais e atitudes sociais e políticas. A sua pesquisa tem sido publicada em revistas como o European Journal of Social Psychology e Frontiers in Psychology. Vive em Lisboa com a mulher e dois filhos.
9/9/202152 minutes, 22 seconds
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EP 21 | ECONOMIA I Avaliações de impacto económico, precisam-se?

De que serve testar políticas económicas sem avaliar o seu impacto?Como sabemos se uma solução económica é verdadeiramente uma solução sem a testarmos e medirmos os resultados, antes de a lançar em grande escala?As políticas económicas devem ser testadas mas também avaliadas, exactamente como se faz na ciência, com os medicamentos. Mais uma vez, Cátia Baptista responde à curiosidade de Hugo Van Der Ding e fala da sua experiência de campo, relatando estudos cujos resultados são surpreendentes.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Bah et al (2021). Information gaps and irregular migration to Europe https://novafrica.org/research/information-gaps-and-irregular-migration/ Haushofer et al. (2018) Improving Economic and Psychological Well-being through Unconditional Cash Transfers in Kenya https://blogs.worldbank.org/impactevaluations/maybe-money-can-buy-happiness https://www.povertyactionlab.org/evaluation/improving-economic-and-psychological-well-being-through-unconditional-cash-transfer  http://globaldev.blog/blog/intentions-gambian-youth-migrate-europe-effects-covid-19 CÁTIA BATISTACátia Batista é Professora Associada de Economia, e Fundadora e Directora Científica do centro de investigação NOVAFRICA, na Nova School of Business and Economics. Doutorada pelo Departamento de Economia da Universidade de Chicago, licenciou-se também em Economia na Universidade Católica Portuguesa. Obteve a Agregação em Economia Internacional na Universidade Nova de Lisboa. Tem sido professora regente de cursos de macroeconomia, desenvolvimento económico e economia internacional nas Universidades de Chicago, Oxford, Notre Dame e Trinity College Dublin. Trabalhou no Fundo Monetário Internacional e na Universidade Católica Portuguesa. Actualmente, tem afiliações enquanto Investigadora nos centros CReAM (London, UK), IZA (Bonn, Germany) e JPAL Europe (Paris, France), e foi Consultora para o Banco Mundial e para o IGC (International Growth Center, baseado na London School of Economics).HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.
9/3/202149 minutes, 55 seconds
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EP 20 | CIÊNCIA | E se falássemos de falhanços?

O Viagra foi descoberto por causa de um falhanço.As bolas de bilhar deixaram de ser de marfim por causa de outro.Os post-its, idem, idem, aspas, aspas.E, por incrível que pareça, a grande maioria dos sucessos da Ciência devem-se a rotundos e frequentes fracassos. Nesta conversa, o Vítor Cardoso confessa alguns falhanços e espicaça a Joana Marques a falar dos seus. Pelo caminho, ficamos a conhecer muitas conquistas importantes da ciência que mudaram o mundo e as nossas vidas, todas graças a um ou vários… "tiros no pé".REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:The failed experiment that changed the worldhttps://www.forbes.com/sites/startswithabang/2017/04/21/the-failed-experiment-that-changed-the-world/The post billiards age:https://99percentinvisible.org/episode/the-post-billiards-age/ Man who might have won the Nobel Prize:https://www.insidescience.org/news/man-who-might-have-won-nobel-prizePost-it:https://www.moma.org/collection/works/4720https://www.moma.org/learn/moma_learning/art-fry-and-spencer-silver-post-it-note-1977/Before you pop that Tylenol, tune uno this podcast (minuto 7:15):https://www.statnews.com/2016/06/16/tylenol-drugs-signal-podcast/ Lessons from cold fusion, 30 years on:https://www.nature.com/articles/d41586-019-01673-xHunt for Vulcan:https://www.pbs.org/wgbh/nova/article/hunt-for-vulcan/Why everyone went wild goose-chase looking planet Vulcan:https://www.smithsonianmag.com/smart-news/why-everyone-went-wild-goose-chase-looking-planet-vulcan-180964822/Le Verrier:http://expositions.obspm.fr/leverrier/Le-Verrier/neptune/p6-mercure.htmlhttps://bibnum.obspm.fr/ark:/11287/1wk9QThe Works of H. G. Wells, H. G. WellsBIOSJOANA MARQUESNasceu em Lisboa em 1986. Toda a gente sabe que os nativos do signo Virgem são fadados para o sucesso. Infelizmente Joana é Capricórnio e não percebe nada de astrologia. Quando era mais pequena (ainda) queria ser pintora, felizmente mudou de ideias entretanto, já que o talento que tem agora para pintar é o mesmo que tinha aos seis anos, quando desejava ser a nova Paula Rêgo. Assim que começou a aprender a escrever percebeu que o “foturo paçaria pur aí”, depois aprendeu que se escrevia “futuro passaria por aí” e nunca mais ninguém a parou. Começou a trabalhar como guionista em 2007, chegou à rádio em 2012, à maternidade em 2016 e 2020, e espera demorar ainda muito a chegar à reforma. Até lá, não segue o carpe diem porque isso de viver cada dia como se fosse o último parece perigoso. Gosta de viver cada dia como se fosse o primeiro, e observar o mundo como se tivesse acabado de cá aterrar.VÍTOR CARDOSOVítor Cardoso é Físico Teórico no CENTRA, professor Catedrático e Presidente do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico. Os seus interesses de investigação incidem sobre astrofísica e gravitação, em particular a física do espaço-tempo curvos, ondas gravitacionais e buracos negros. É autor de um livro e de cerca de 200 artigos publicados em revistas internacionais. A sua investigação foi distinguida duas vezes pelo European Research Council. Em 2015 o Presidente da República concedeu-lhe a Ordem de Santiago D’Espada, pelas suas contribuições para a ciência. Neste momento, é líder do GWverse, um consórcio internacional de mais de 30 países e centenas de cientistas, que se dedica ao estudo de ondas gravitacionais e buracos negros. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Relativi
8/26/202146 minutes, 47 seconds
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EP 19 | POLÍTICA I Como se contam os Estados Unidos da América?

Contam-se com a música de Jimi Hendrix e as odes à classe trabalhadora de Bruce Springsteen.Contam-se falando do lugar que vira muitas coisas ao contrário: republicanos que preferem o encarnado e são chamados de elefantes, democratas que preferem o azul e recebem o nome de burros.Contam-se compreendendo uma nação que se construiu assumidamente com ferro, fogo e lágrimas, na qual a religião funciona como “cola da sociedade” e a antiguidade clássica uma referência.Se há país que a Raquel Vaz Pinto conhece do avesso e do direito, são os Estados Unidos da América. E o Pedro Vieira não lhe fica atrás na curiosidade em querer compreender um dos países mais poderosos do mundo, fascinante pelas suas contradições. Vale muito a pena ouvir.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:O regresso da América, Viriato Soromenho MarquesA revolução federal, Viriato Soromenho MarquesRazão e liberdade, José Gomes AndréPolybius, The Histories, a new translation by Robin Waterfield, Oxford World’s ClassicsThe poems of Emma LazarusThe rise and fall on Athens: nine greek lives , Plutarch, Penguin ClassicsThe Origins of American Constitutionalism, Donald Lutz, Louisiana State University Press, 1988, p.142As memórias de Adriano, Marguerite YourcenarCartoons the Thomas Nast: https://maccullochhall.org/collections/the-thomas-nast-collection/Martin Luther King:"I have a dream that one day every valley shall be exalted, every hill and mountain shall be made low, the rough places will be made plain, and the crooked places will be made straight, and the glory of the Lord shall be revealed, and all flesh shall see it together.This is our hope. This is the faith that I go back to the South with. With this faith, we will be able to hew out of the mountain of despair a stone of hope. With this faith we will be able to transform the jangling discords of our nation into a beautiful symphony of brotherhood. With this faith we will be able to work together, to pray together, to struggle together, to go to jail together, to stand up for freedom together, knowing that we will be free one day.This will be the day when all of God's children will be able to sing with new meaning: My country, 'tis of thee, sweet land of liberty, of thee I sing. Land where my fathers died, land of the pilgrims' pride, from every mountainside, let freedom ring."https://www.npr.org/2010/01/18/122701268/i-have-a-dream-speech-in-its-entiretyBIOSRAQUEL VAZ PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
8/19/202148 minutes, 57 seconds
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EP 18 | SOCIEDADE: Como se explica a (des)igualdade de género?

A desigualdade de género (ainda) existe?Neste assunto, Portugal está na cauda ou na dianteira da Europa?O Feminismo é Machismo ao contrário?Deviam mulheres e homens estar já contentes com o estado da igualdade de género?Vamos dizê-lo com todas as letras: a desigualdade de género ainda existe e há muito por fazer para que a mudança de mentalidades se produza. Não é uma opinião nossa mas antes uma demonstração de facto que o Rui Costa Lopes faz, de viva voz, respondendo a todas as perguntas da Ana Markl.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Estudo FFMS Anália Torres:https://www.ffms.pt/publicacoes/grupo-estudos/2601/igualdade-de-genero-ao-longo-da-vidaGender equality index:https://eige.europa.eu/gender-equality-index/2020/ITGlobal Gender Gap Index:https://www.statista.com/statistics/244387/the-global-gender-gap-index/Bechdel Test:https://en.wikipedia.org/wiki/Bechdel_testEuropean Values Study:https://gulbenkian.pt/noticias/european-values-study-quais-os-valores-dos-portugueses/Mansplaining:https://www.bbc.com/worklife/article/20180727-mansplaining-explained-in-one-chartOs homens também choram:https://www.ffms.pt/publicacoes/detalhe/5414/os-homens-tambem-choram-historias-da-nova-masculinidadeLivro Branco: Homens e Igualdade de génerohttps://repositorio.ul.pt/handle/10451/26649Feminists: what were they thinking?https://www.netflix.com/title/80216844 Mad men:https://www.theguardian.com/tv-and-radio/2013/apr/05/what-mad-men-says-about-women BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.RUI COSTA LOPESRui Costa Lopes (n. 1981) é psicólogo social. Trabalha como Investigador Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) e Professor Convidado na Universidade Católica Portuguesa e na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Doutorado em Psicologia Social (ISCTE, 20009) e com Pós-Doutoramento entre os Países Baixos e Lisboa (ICS-UL), desenvolve pesquisa no âmbito de projectos de investigação e de consultoria em tópicos como relações entre grupos, normas sociais e atitudes sociais e políticas. A sua pesquisa tem sido publicada em revistas como o European Journal of Social Psychology e Frontiers in Psychology. Vive em Lisboa com a mulher e dois filhos.
8/12/202153 minutes
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EP 17 | ECONOMIA I Políticas económicas: devem ser testadas?

De que serve implementar políticas económicas sem saber ao certo as necessidades das populações?De que serve uma solução económica se o público a quem se destina não a sabe ou pode utilizar?As políticas económicas devem ser testadas como os medicamentos; e essa é uma das especialidades que enche as medidas da Cátia Baptista. Neste episódio, ouça os exemplos que referiu ao Hugo Van Der Ding e compreenda como nem todas as receitas servem para o apoio ao desenvolvimento das populações.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Poor Economics: A Radical Rethinking of the Way to Fight Global Poverty, 2011, Abhijit Banerjee and Esther Duflo. Penguin Books. Nobel Prize in Economics 2019. Summary:https://www.nobelprize.org/prizes/economic-sciences/2019/summary/ Early childhood education yields big benefits — just not the ones you thinkhttps://www.vox.com/future-perfect/2018/10/16/17928164/early-childhood-education-doesnt-teach-kids-fund-it Batista and Vicente (2020). Introducing Mobile Money in Mozambiquehttps://novafrica.org/research/the-introduction-of-mobile-banking-in-mozambique/ Molina et al (2019). Long-Term Impacts of Conditional Cash Transfers: Review of the Evidence. https://academic.oup.com/wbro/article/34/1/119/5492445  Haushofer et al. (2018) Improving Economic and Psychological Well-being through Unconditional Cash Transfers in Kenya https://www.povertyactionlab.org/evaluation/improving-economic-and-psychological-well-being-through-unconditional-cash-transfer Blattman et al (2020). The Long-Term Impacts of Grants on Poverty: Nine-Year Evidence from Uganda's Youth Opportunities Program https://www.aeaweb.org/articles?id=10.1257/aeri.20190224  BIOSCÁTIA BATISTACátia Batista é Professora Associada de Economia, e Fundadora e Directora Científica do centro de investigação NOVAFRICA, na Nova School of Business and Economics. Doutorada pelo Departamento de Economia da Universidade de Chicago, licenciou-se também em Economia na Universidade Católica Portuguesa. Obteve a Agregação em Economia Internacional na Universidade Nova de Lisboa. Tem sido professora regente de cursos de macroeconomia, desenvolvimento económico e economia internacional nas Universidades de Chicago, Oxford, Notre Dame e Trinity College Dublin. Trabalhou no Fundo Monetário Internacional e na Universidade Católica Portuguesa. Actualmente, tem afiliações enquanto Investigadora nos centros CReAM (London, UK), IZA (Bonn, Germany) e JPAL Europe (Paris, France), e foi Consultora para o Banco Mundial e para o IGC (International Growth Center, baseado na London School of Economics).HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.
8/5/202148 minutes, 30 seconds
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EP 16 | CIÊNCIA I Para que serve a Ciência?

Para que servem as ideias? Para que serve o humor? Será que as descobertas têm de ter um objectivo?Ou será que é precisamente por não terem um fim definido que se descobrem mais coisas pelo caminho?O Vitor Cardoso acha que deveríamos procurar o conhecimento só pelo conhecimento; a Joana Marques aproveitou, e gastou cada segundo deste episódio para satisfazer a sua curiosidade. Só porque sim.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Why trust science?:https://www.ffms.pt/conferencias/detalhe/5024/porque-confiar-na-ciencia-do-clima-e-nao-sohttps://press.princeton.edu/books/hardcover/9780691179001/why-trust-scienceThe first direct measurement of blood pressure:https://earlycareervoice.professional.heart.org/haemostatics-stephen-hales-and-the-first-direct-measurement-of-blood-pressure/The spot in the shadow:https://physicsworld.com/a/the-spot-in-the-shadow/The glassmaker who sparked astrophysics:https://nautil.us/issue/86/energy/the-glassmaker-who-sparked-astrophysics-rpTechnology:https://www.laphamsquarterly.org/technologyDescoberta acidental do Viagra:https://www.revistasauda.pt/saudeAZ/Pages/SaudeAaZ.aspx?article=3286 Ole Romer:https://en.wikipedia.org/wiki/Ole_R%C3%B8merFizeau:https://en.wikipedia.org/wiki/Hippolyte_FizeauFresnel:https://en.wikipedia.org/wiki/Fresnel_equationsPoisson:https://en.wikipedia.org/wiki/Sim%C3%A9on_Denis_PoissonAmpére:https://en.wikipedia.org/wiki/Ampere#:~:text=The%20ampere%20Faraday:https://en.wikipedia.org/wiki/Michael_FaradayMaxwell:https://en.wikipedia.org/wiki/Maxwell%27s_equations#:~:text=Maxwell's%20equations%20are%20a%20set,classical%20optics%2C%20and%20electric%20circuits.&text=Maxwell%20first%20used%20the%20equations,light%20is%20an%20electromagnetic%20phenomenonThomas Young Experiment: https://www.aps.org/publications/apsnews/200805/physicshistory.cfmCientistas na Torre Eiffel: https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_the_72_names_on_the_Eiffel_TowerBIOSJOANA MARQUESNasceu em Lisboa em 1986. Toda a gente sabe que os nativos do signo Virgem são fadados para o sucesso. Infelizmente Joana é Capricórnio e não percebe nada de astrologia. Quando era mais pequena (ainda) queria ser pintora, felizmente mudou de ideias entretanto, já que o talento que tem agora para pintar é o mesmo que tinha aos seis anos, quando desejava ser a nova Paula Rêgo. Assim que começou a aprender a escrever percebeu que o “foturo paçaria pur aí”, depois aprendeu que se escrevia “futuro passaria por aí” e nunca mais ninguém a parou. Começou a trabalhar como guionista em 2007, chegou à rádio em 2012, à maternidade em 2016 e 2020, e espera demorar ainda muito a chegar à reforma. Até lá, não segue o carpe diem porque isso de viver cada dia como se fosse o último parece perigoso. Gosta de viver cada dia como se fosse o primeiro, e observar o mundo como se tivesse acabado de cá aterrar.VÍTOR CARDOSOVítor Cardoso é Físico Teórico no CENTRA, professor Catedrático e Presidente do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico. Os seus interesses de investigação incidem sobre astrofísica e gravitação, em particular a física do espaço-tempo curvos, ondas gravitacionais e buracos negros. É autor de um livro e de cerca de 200 artigos publicados em revistas internacionais. A sua investigação foi distinguida duas vezes pelo European Research Council. Em 2015 o Presidente da República concedeu-lhe a Ordem de Santiago D’Espada, pelas suas contribuições para a ciência. Neste momento, é líder do GWverse, um consórcio internacional de mais de 30 países e centenas de cientistas, que se dedica ao estudo de ondas gravitacionais e buracos negros. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Relatividade e Gravitação.
7/29/202147 minutes, 28 seconds
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EP 15 | POLÍTICA I Onde param a esquerda e a direita?

Raquel Vaz Pinto virou à esquerda. Pedro Vieira  virou à direita.  Confessaram admirações ao lado contrário. Responderam ao desafio de tentar enaltecer a posição que geralmente não lhes é habitual.Não vale a pena a preocupação: foi só neste episódio e como forma diplomática de melhor explicar os dois lados mais conhecidos e mais controversos do mundo da política. Porque, afinal, esquerda e direita poderiam ser hoje direita e esquerda: esta divisão é fruto de um acaso histórico. Venha ouvir qual.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Esquerda e Direita: Guia Histórico Para o Século XXI, Rui TavaresO Leopardo, Giuseppe Tomasi di LampedusaDoctor Sócrates, PlatãoAnatomia de um instante, Javier CercasA Herdadehttps://www.rtp.pt/programa/episodios/tv/p38906Goodbye Leninhttps://www.imdb.com/title/tt0301357/BIOSRAQUEL VAZ PINTOÉ Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos.Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia.É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975.Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3.É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors.Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
7/22/202149 minutes, 14 seconds
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EP 14 | SOCIEDADE: O que é a felicidade?

SINOPSESabia que no Butão, os governos também são avaliados pelo FIB? Não é erro ou gralha, neste país a Felicidade Interna Bruta (FIB) também é critério eleitoral.Sabia que o dinheiro também traz felicidade mas que, se for muito, não traz mais, muito pelo contrário?Sabia que a nossa capacidade para sermos felizes depende, em grande medida, de características genéticas?Sabia que ser feliz está muito relacionado com coisas simples mas que, por isso mesmo, não é nada simples de se lá chegar? Ana Markl e Rui Costa Lopes trazem dados e factos para esta conversa, desfazendo ‘achismos’ e conversas mais ou menos estéreis sobre um dos grandes propósitos do ser humano.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Psicologia Positiva :https://www.psychologytoday.com/intl/basics/positive-psychologyEscala de satisfação com a vida:https://fetzer.org/sites/default/files/images/stories/pdf/selfmeasures/SATISFACTION-SatisfactionWithLife.pdfAdaptação Hedónica:https://positivepsychology.com/hedonic-treadmill/Relação entre insegurança nas relações e posts nas redes sociais:https://www.researchgate.net/publication/265792174_Can_You_Tell_That_I'm_in_a_Relationship_Attachment_and_Relationship_Visibility_on_FacebookFake Famoushttps://www.youtube.com/watch?v=2B7m-ARHz0c Happy:https://www.youtube.com/watch?v=JcMQmuvzPmI A Ditadura da Felicidade, Edgar Cabanas e Eva IllouzBIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.RUI COSTA LOPESRui Costa Lopes (n. 1981) é psicólogo social. Trabalha como Investigador Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) e Professor Convidado na Universidade Católica Portuguesa e na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Doutorado em Psicologia Social (ISCTE, 20009) e com Pós-Doutoramento entre os Países Baixos e Lisboa (ICS-UL), desenvolve pesquisa no âmbito de projectos de investigação e de consultoria em tópicos como relações entre grupos, normas sociais e atitudes sociais e políticas. A sua pesquisa tem sido publicada em revistas como o European Journal of Social Psychology e Frontiers in Psychology. Vive em Lisboa com a mulher e dois filhos.
7/15/202146 minutes, 19 seconds
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EP 13 | ECONOMIA | Migrantes: que efeitos reais têm no mundo?

As notícias enchem-nos de histórias de migrantes, esses ‘outros’ que nos causam um misto de pena e estranheza. Conhecemos bem os discursos de quem os identifica como a causa de muitas coisas menos boas; mas será que conhecemos a realidade? Será que sabemos como os países podem evoluir e transformar-se graças às migrações? Este tema é uma das especialidades da Cátia Batista; e, por isso, o Hugo van der Ding não deixou nenhuma pergunta por fazer ou nenhum dado por dizer.  Vale muito a pena ouvir. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Artigos gerais:https://www.weforum.org/agenda/2019/03/migration-myths-vs-economic-facts/https://www.fwd.us/news/immigration-facts-the-positive-economic-impact-of-immigration/ https://novafrica.org/migration-as-a-wheel-for-change-catia-batista/ https://novafrica.org/europe-is-cool/ Impacto da imigração nos países de destino: https://voxeu.org/article/labour-market-effects-migration-oecd-countrieshttps://voxeu.org/article/how-immigration-can-benefit-native-workershttps://voxdev.org/topic/labour-markets-migration/let-their-people-come-migrants-drivers-knowledge-diffusion Porque vêm os migrantes? https://voxdev.org/topic/labour-markets-migration/how-economic-development-shapes-emigrationhttps://kellogg.nd.edu/why-do-people-migrate-irregularly-evidence-lab-field-experiment-west-africahttps://novafrica.org/62-dias-na-gambia-uma-licao-de-vida/?lang=pt-pt Consequências das migrações nos países de origem: “brain drain” ou “brain gain”? https://www.iza.org/publications/dp/3035/brain-drain-or-brain-gain-micro-evidence-from-an-african-success-storyhttps://www.foreignaffairs.com/articles/world/2021-06-02/global-migration-drives-global-democracyhttps://voxeu.org/article/indirect-fiscal-benefits-low-skilled-immigrationhttps://voxeu.org/article/migrant-networks-boost-tradehttps://voxeu.org/article/effect-migration-foreign-direct-investment BIOSCÁTIA BATISTACátia Batista é Professora Associada de Economia, e Fundadora e Directora Científica do centro de investigação NOVAFRICA, na Nova School of Business and Economics. Doutorada pelo Departamento de Economia da Universidade de Chicago, licenciou-se também em Economia na Universidade Católica Portuguesa. Obteve a Agregação em Economia Internacional na Universidade Nova de Lisboa. Tem sido professora regente de cursos de macroeconomia, desenvolvimento económico e economia internacional nas Universidades de Chicago, Oxford, Notre Dame e Trinity College Dublin. Trabalhou no Fundo Monetário Internacional e na Universidade Católica Portuguesa. Actualmente, tem afiliações enquanto Investigadora nos centros CReAM (London, UK), IZA (Bonn, Germany) e JPAL Europe (Paris, France), e foi Consultora para o Banco Mundial e para o IGC (International Growth Center, baseado na London School of Economics).HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.
7/8/202147 minutes, 47 seconds
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EP 12 | CIÊNCIA I Porque queremos tanto descobrir o céu?

Já fomos à Lua e agora andamos a preparar tudo para levar o homem a Marte. Passamos a vida a descobrir planetas e a estudar como será a vida por lá. Desde sempre imaginámos seres verdes de grandes olhos (e talvez antenas) como os habitantes de outros mundos. E até enviámos um disco com todos os sons e imagens da Terra na esperança de algum extraterrestre o apanhar. Porque será que temos tanta vontade de aventurar-nos por essa galáxia fora? A Joana Marques e o Vitor Cardoso propõem algumas razões; e fazem-nos viajar ‘para o infinito e mais além’ apenas com o poder do som.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:TOI 700: https://www.nasa.gov/feature/goddard/2020/nasa-planet-hunter-finds-its-1st-earth-size-habitablezone-world/Primeira AlunagemKarl PopperEnrico FermiYuri GagarinProxima Centauri: https://exoplanets.nasa.gov/exoplanet-catalog/7167/proxima-centauri-b/Fred HoyleDisco de Ouro da Voyager: Disco de 12 polegadas com uma variedade de sons e imagens para revelar a diversidade da vida na Terra. Foi enviado para o espaço nas sondas Voyager 1 e Voyager 2 em 1977.Carl Sagan, Murmurs of Earth:NASA, Golden record sounds:Uma história verdadeira, Luciano de Samostata (séc II) https://digitalis-dsp.uc.pt/jspui/bitstream/10316.2/9727/6/Luciano_II.pdfSomnium, Johannes Kepler (1608)O Homem na Lua, Francis Godwin (1638)História Cómica dos Estados e Impérios da Lua, Cyrano de Bergerac (1657)Os primeiros homens na Lua, H. G. WellsA Guerra dos Mundos, H. G. WellsContacto, Carl Sagan2001 Odisseia no espaçoBIOSJOANA MARQUES Nasceu em Lisboa (1986). Toda a gente sabe que os nativos do signo Virgem são fadados para o sucesso. Infelizmente Joana é Capricórnio e não percebe nada de astrologia. Quando era mais pequena queria ser pintora, felizmente mudou de ideias, já que o talento que tem agora para pintar é o mesmo que tinha aos seis anos, quando desejava ser a nova Paula Rêgo. Quando começou a aprender a escrever percebeu que o “foturo paçaria pur aí”, depois aprendeu que se escrevia “futuro passaria por aí” e nunca mais ninguém a parou. Começou a trabalhar como guionista em 2007, chegou à rádio em 2012, à maternidade em 2016 e 2020, e espera demorar muito a chegar à reforma. Gosta de viver cada dia como se fosse o primeiro, e observar o mundo como se tivesse acabado de cá aterrar.VÍTOR CARDOSO é Físico Teórico no CENTRA, professor Catedrático e Presidente do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico. Os seus interesses de investigação incidem sobre astrofísica e gravitação, em particular a física do espaço-tempo curvos, ondas gravitacionais e buracos negros. É autor de um livro e de cerca de 200 artigos em revistas internacionais. A sua investigação foi distinguida duas vezes pelo European Research Council. Foi condecorado com a Ordem de Santiago D’Espada (2015). É líder do GWverse, um consórcio internacional de mais de 30 países e centenas de cientistas, que estuda as ondas gravitacionais e buracos negros. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Relatividade e Gravitação.
7/1/202147 minutes, 45 seconds
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EP 11 | POLÍTICA I Futebol: é mesmo só um jogo?

Muitas guerras (também) se jogaram nos Jogos Olímpicos. O rugby serviu para unir a África do Sul. Mas entre todos, o futebol é mesmo o desporto-rei. E não é só por aquilo em que está a pensar: por mover massas de pessoas de todos os quadrantes, idades e credos, o futebol é um excelente barómetro e método de estudo da política, economia e cultura de um país. Assim o dizem Raquel Vaz Pinto e Pedro Vieira num dos episódios mais inflamados desta época, ao qual não falta a História, os exemplos, a gíria ou… o equipamento. Fim de spoilers, o melhor mesmo é carregar no play. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: Para lá do relvado, Raquel Vaz Pinto Football against the enemy, Simon Kuper Doctor Sócrates, Andrew Downey Fear and loathing in La Liga, Sid Lowe Soccernomics, Simon Kuper and Stefan Szymanski Selvagens e sentimentais, Javier Marías Manuel Vaszquez Montalbán, série de livros com detective Pepe Carvalho Asterix nos Jogos Olímpicos, René Goscinny e Albert Uderzo Invictus https://en.wikipedia.org/wiki/Invictus_(film) Leni Riefenstahl https://en.wikipedia.org/wiki/Leni_Riefenstahl BIOS RAQUEL VAZ PINTO É Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, actualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.
6/24/202147 minutes, 34 seconds
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EP 10 | SOCIEDADE I Fake news: o fim de um sonho?

A internet trouxe a informação. Mas também a ilusão da informação. Com a internet chegou o acesso fácil aos factos. Porém, muito deles não são realmente factos mas antes notícias inventadas cujas repercussões já se fizeram sentir por todo o mundo. São as chamadas fake news. A Ana Markl chamou-lhes ‘o fim de um sonho’; o Rui Costa Lopes desenvolveu, trazendo muitas das razões para que possam existir, ter impacto e multiplicar-se. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: Raciocínio motivado: https://www.psychologytoday.com/us/basics/motivated-reasoning Viés da confirmação / Confirmation bias: https://www.simplypsychology.org/confirmation-bias.html Truthiness: https://www.taylorfrancis.com/chapters/oa-edit/10.4324/9780429295379-8/ truthiness-eryn-newman-lynn-zhang? context=ubx&refId=bcd0a4a3-106c-404c-92c8-7a33e6952966 Viés de negatividade em julgamentos de verdade: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0022103109000936 Dunning Kruger effect: https://en.wikipedia.org/wiki/Dunning%E2%80%93Kruger_effect Snopes: https://www.snopes.com/ Polígrafo: https://poligrafo.sapo.pt/ Sleeping giants: https://en.wikipedia.org/wiki/Sleeping_Giants Dona Helena - Porta dos fundos https://www.youtube.com/watch?v=CPd_wKsipYc The great hack: https://www.netflix.com/title/80117542 Q Into the storm: https://www.youtube.com/watch?v=vrji25JxSfQ Behind the curve: https://www.netflix.com/title/81015076 BIOS ANA MARKL nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. RUI COSTA LOPES (n. 1981) é psicólogo social. Trabalha como Investigador Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) e Professor Convidado na Universidade Católica Portuguesa e na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Doutorado em Psicologia Social (ISCTE, 20009) e com Pós-Doutoramento entre os Países Baixos e Lisboa (ICS-UL), desenvolve pesquisa no âmbito de projectos de investigação e de consultoria em tópicos como relações entre grupos, normas sociais e atitudes sociais e políticas. A sua pesquisa tem sido publicada em revistas como o European Journal of Social Psychology e Frontiers in Psychology. Vive em Lisboa com a mulher e dois filhos.
6/17/202143 minutes, 14 seconds
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EP 8 | Serão loucos (todos) os cientistas?

Cientistas sem casa e que ocupam a dos outros, alegando ter ‘a mente aberta’. Cientistas que resolvem complexidades do cosmos enquanto tratam de tarefas do dia-a-dia. Cientistas que recebem amigos em completo silêncio. Cientistas que não usam telemóvel mas andam com amuletos para as suas conferências. As histórias são muitas e nem sempre a ficção supera a realidade. Contudo, o Vitor Cardoso explica toda essa loucura com a paixão que os cientistas têm pela ciência. Será que consegue convencer a Joana Marques? Vale a pena ouvir para saber. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: Metropolis https://www.imdb.com/title/tt0017136/ Frankenstein https://en.wikipedia.org/wiki/Frankenstein_(1931_film) Dr Strangelove https://en.wikipedia.org/wiki/Dr._Strangelove Hulk https://en.wikipedia.org/wiki/Hulk The Man Who Loved Only Numbers: The Story of Paul Erdos and the Search for Mathematical Truth, Paul Hoffman My Brain is Open: The Mathematical Journeys of Paul Erdos, Bruce Schechter O estranho caso do Dr. Jeckyll e Mr. Hyde, Robert Louis Stevenson A ilha do Dr. Moreau, H. G. Wells Frankenstein ou o Prometeu Moderno, Mary Shelley A Ilha do Dia Antes, Umberto Eco Memorial do Convento, José Saramago Nikolai Tesla: https://en.wikipedia.org/wiki/Nikola_Tesla Wehrner von Braun: https://en.wikipedia.org/wiki/Wernher_von_Braun BIOS JOANA MARQUES Nasceu em Lisboa em 1986. Toda a gente sabe que os nativos do signo Virgem são fadados para o sucesso. Infelizmente Joana é Capricórnio e não percebe nada de astrologia. Quando era mais pequena (ainda) queria ser pintora, felizmente mudou de ideias entretanto, já que o talento que tem agora para pintar é o mesmo que tinha aos seis anos, quando desejava ser a nova Paula Rêgo. Assim que começou a aprender a escrever percebeu que o “foturo paçaria pur aí”, depois aprendeu que se escrevia “futuro passaria por aí” e nunca mais ninguém a parou. Começou a trabalhar como guionista em 2007, chegou à rádio em 2012, à maternidade em 2016 e 2020, e espera demorar ainda muito a chegar à reforma. Até lá, não segue o carpe diem porque isso de viver cada dia como se fosse o último parece perigoso. Gosta de viver cada dia como se fosse o primeiro, e observar o mundo como se tivesse acabado de cá aterrar. VÍTOR CARDOSO é físico teórico no CENTRA, professor catedrático e presidente do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico. Os seus interesses de investigação incidem sobre astrofísica e gravitação, em particular a física do espaço-tempo curvos, ondas gravitacionais e buracos negros. É autor de um livro e de cerca de 200 artigos publicados em revistas internacionais. A sua investigação foi distinguida duas vezes pelo European Research Council. Em 2015 o Presidente da República concedeu-lhe a Ordem de Santiago D’Espada. É líder do GWverse, um consórcio internacional de mais de 30 países e centenas de cientistas, que se dedica ao estudo de ondas gravitacionais e buracos negros. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Relatividade e Gravitação.
5/13/202149 minutes, 41 seconds
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EP 6 | E depois da pandemia: como vamos interagir?

Será que os beijos e abraços estão em vias de extinção? Será que o estilo das máscaras nos vai tornar mais (ou menos) atraentes? Quais serão os novos critérios de sedução? A pandemia mudou as nossas interacções: essa mudança está para ficar ou o ser humano tem memória curta? Desafiado por Ana Markl, Rui Costa Lopes traz dados surpreendentes sobre como vivemos os dois confinamentos e o que podemos esperar para depois. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: Heurística da disponibilidade: Availability: A heuristic for judging frequency and probability. Cognitive psychology, 5(2), 207-232, Tversky, A., & Kahneman, D. (1973) Better than average effect: The better-than-average effect. The self in social judgment, 1, 85-106, Alicke, M. D., & Govorun, O. (2005). Negligência do denominador: Numeracy, ratio bias, and denominator neglect in judgments of risk and probability. Learning and individual differences, 18(1), 89-107. Reyna, V. F., & Brainerd, C. J. (2008).Estudo sobre primeiro confinamento: https://www.ics.ulisboa.pt/docs/RelatorioInqueritoICSISCTE.pdf Fear Of Dating Again (F.O.D.A.): https://www.publico.pt/2021/03/05/p3/noticia/beijar-alguem-significar-contrair-virus-medo-solidao- 1953088?fbclid=IwAR0Rs_g-eUiiBVLZNqmQSg5CzK3uePM4iEleLSsNQxKt5SU1naSU0aL7EeA Colectivismo e obediência: https://bmcpublichealth.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12889-020-09674-6 Estudo Universidade do MInho: https://www.publico.pt/2021/04/22/ciencia/noticia/confinamento-2021-sofrimento-menos-obsessao- 1959465ANA MARKL nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora. RUI COSTA LOPES (n. 1981) é psicólogo social. Trabalha como Investigador Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) e professor convidado na Universidade Católica Portuguesa e na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Doutorado em Psicologia Social (ISCTE, 20009) e com Pós-Doutoramento entre os Países Baixos e Lisboa (ICS-UL), desenvolve pesquisa no âmbito de projectos de investigação e de consultoria em tópicos como relações entre grupos, normas sociais e atitudes sociais e políticas. Tem publicado em revistas como o European Journal of Social Psychology e Frontiers in Psychology. 
5/13/202148 minutes, 3 seconds
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EP 7 | O que é o Populismo?

O populismo está na ordem do dia. Está ou sempre esteve, à espreita da oportunidade certa para ressurgir e fazer das suas? Mas, afinal, o que é isto do populismo? Como se distingue do fascismo e da demagogia? Quem foram os grandes populistas da história cuja marca nos faz recear os que vemos surgir nos dias de hoje? Numa viagem que começa na antiguidade e atravessa períodos significativos da História da Humanidade, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira detectam os sintomas do populismo actual, no mundo e no nosso país. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: Citação de Tucidides - Livro III: LXXXII-LXXXIII «Mesmo as palavras tinham de mudar o seu sentido habitual e adaptarem-se ao que se pensava ser próximo das suas necessidades. Audácia já irracional passou a ser considerada como coragem fiel; hesitação prudente, refinada cobardia; (…) ter visão global das coisas , correspondia a ser incompetente em tudo. Avançar freneticamente e de cabeça, era considerado digno de um verdadeiro homem; querer decidir com segurança, não passava de pretexto bem-falante para se escusar (…) O que era comportamento civilizado, do qual fazia parte algum sentimento nobre, era objecto de troça e desapareceu, enquanto a sociedade ficava dividida entre si em toda e qualquer opinião., sem que confiasse em ninguém. (…) Eram pois os que careciam de visão apropriada que levavam a melhor. Por temerem as suas próprias deficiências e a capacidade dos seus adversários, para que se não vissem inferiorizados nos debates e para evitar que não fossem surpreendidos pela habilidade e análise dos outros, precipitavam-se com temeridade na acção. A parte contrária pensava com arrogância que conseguiria saber tudo com antecedência e que de forma alguma era necessário recorrer à acção, mas sim ao que a análise dos factos providenciava, foi vítima frequentemente de não se ter prevenido.» Populismo, Cas MuddeGenerais Romanos, os Homens que construíram o Império Romano, Adrian Goldsworthy Caesar. The Life of a Colossus, Adrian Goldsworthy Julius Caesar, William Shakespeare O Outono do Patriarca, Gabriel Garcia Marquez Peaky Blinders https://www.netflix.com/pt-en/title/80002479 The Newsroom https://hboportugal.com/series/the-newsroom RAQUEL VAZ-PINTO É investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e prof. auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais «A Grande Muralha» e o «Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos» (Tinta da China) e «Os Portugueses e o Mundo» (Fundação Francisco Manuel dos Santos). Os seus interesses de investigação são política externa e estratégia chinesa; os EUA e o Indo Pacífico; a Europa e o mundo; e liderança e estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, actualmente, guionista e pivô do programa «O Último Apaga a Luz» da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã. 
5/13/202150 minutes, 4 seconds
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EP 5 | Degrowth: a solução para o planeta?

Fala-se das ameaças à sobrevivência do planeta. Reforçam-se os discursos da reciclagem. Aponta-se o dedo aos países que mais poluem. Porém, que alternativas globais existem para garantir a sustentabilidade da Terra? Será que o ‘decrescimento’ dos países, o tão famoso degrowth, é a solução? O Hugo van der Ding fez perguntas pertinentes, a Cátia Batista explicou, e ainda indicou outras soluções nas quais todos podemos ter um papel activo. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: Curva de Kuznetz: https://www.sciencedirect.com/topics/earth-and-planetary-sciences/environmental-kuznets-curve Simon Kuznets definition: https://www.investopedia.com/terms/s/simon-kuznets.asp Spillover Effect: https://corporatefinanceinstitute.com/resources/knowledge/other/spillover-effect/ Net Zero: https://www.nationalgrid.com/stories/energy-explained/what-is-net-zero US factories are polluting less but regulation rollbacks threaten air quality: https://blogs.lse.ac.uk/usappblog/2019/03/02/us-factories-are-polluting-less-but-regulation-rollbacksthreaten-air-quality/ Four years after declaring war on pollution China is winning: https://epic.uchicago.cn/news/new-york-times-four-years-after-declaring-war-on-pollution-china-iswinning/ Is mobile money changing rural landscape? Evidence from Mozambique: https://voxdev.org/topic/finance/mobile-money-changing-rural-landscape-evidence-mozambique CÁTIA BATISTA é professora Associada de Economia, e fundadora e directora Científica do centro de investigação NOVAFRICA, na Nova School of Business and Economics. Doutorada pelo Departamento de Economia da Universidade de Chicago, licenciou-se também em Economia na Universidade Católica Portuguesa (UCP). Obteve a Agregação em Economia Internacional na Universidade Nova de Lisboa. Tem sido professora regente de cursos de macroeconomia, desenvolvimento económico e economia internacional nas Universidades de Chicago, Oxford, Notre Dame e Trinity College Dublin. Trabalhou no Fundo Monetário Internacional e na UCP. Actualmente, tem afiliações, enquanto investigadora, nos centros CReAM (London, UK), IZA (Bonn, Germany) e JPAL Europe (Paris, France), e foi consultora para o Banco Mundial e para o IGC (International Growth Center, baseado na London School of Economics).HUGO VAN DER DING Hugo van der Ding é muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também autor de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali. 
5/13/202148 minutes, 1 second
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EP 4 | Os buracos negros têm cabelo?

Sabia que as bandas de Heavy Metal roubaram o estilo aos cientistas?  Sabia que a matemática é a linguagem de tudo o que nos rodeia? Sabia que o Einstein afinal era bom aluno, tinha (também) mau humor e não recebeu o Nobel pela Teoria da Relatividade? Sabia que os buracos negros não têm efectivamente cabelo? A Joana Marques, com a ajuda do Vítor Cardoso, ficou a saber tudo isto e muito mais.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Metropolis: https://www.imdb.com/title/tt0017136/A Possible Failure of Determinism in General Relativity, Harvey Reall: https://physics.aps.org/articles/v11/6The unreasonable effectiveness of mathematics, Eugene Wigner:https://www.maths.ed.ac.uk/~v1ranick/papers/wigner.pdfVisualização de buracos negros:https://earthsky.org/space/black-hole-visualization-from-side-schnittman-goddardA ciência em Portugal: https://www.ffms.pt/publicacoes/detalhe/36/a-ciencia-em-portugalLimites da ciência: https://www.ffms.pt/publicacoes/detalhe/874/limites-da-cienciaPortugal e o espaço: https://www.ffms.pt/publicacoes/detalhe/1186/portugal-e-o-espacoA ciência no século XXI, oportunidades e ameaçashttps://www.ffms.pt/conferencias/detalhe/2331/a-ciencia-no-seculo-xxi-oportunidades-eameacasThe hole picture, Vitor Cardoso, Nature Physics Reviews 2019https://www.nature.com/articles/s42254-019-0119-2?proof=tNature Astronomy, edição de Janeiro 2019, sobre buracos negroshttps://www.nature.com/collections/dbechdjfigJOANA MARQUESNasceu em Lisboa em 1986. Toda a gente sabe que os nativos do signo Virgem são fadados para o sucesso. Infelizmente Joana é Capricórnio e não percebe nada de astrologia. Quando era mais pequena queria ser pintora, felizmente mudou de ideias. Assim que começou a aprender a escrever percebeu que o “foturo paçaria pur aí”, depois aprendeu que se escrevia “futuro passaria por aí” e nunca mais parou. Começou a trabalhar como guionista em 2007, chegou à rádio em 2012, à maternidade em 2016 e 2020. Gosta de viver cada dia como se fosse o primeiro, e observar o mundo como se tivesse acabado de cá aterrar. VÍTOR CARDOSOVítor Cardoso é Físico Teórico no CENTRA, professor Catedrático e presidente do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico. A sua investigação incide sobre astrofísica e gravitação, em particular a física do espaço-tempo curvos, ondas gravitacionais e buracos negros. Publicou um livro e cerca de 200 artigos em revistas internacionais. A sua investigação foi distinguida 2 vezes pelo European Research Council. Em 2015, recebeu a Ordem de Santiago D’Espada, pelas suas contribuições para a ciência. Lidera o GWverse, um consórcio internacional de mais de 30 países e centenas de cientistas, dedicado ao estudo de ondas gravitacionais e burac
5/6/202144 minutes, 41 seconds
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EP 3 | Estará ameaçada a democracia?

Os golpes de estado já não se fazem com generais de bigode e óculos escuros mas antes devagarinho, paulatinamente, até que a democracia se desvaneça. As novas gerações não têm memória de ditaduras. As tecnologias estão aí, também para o mal. A democracia está em risco: os factos que Pedro Vieira e Raquel Vaz Pinto contam sobre o assunto estão aqui para quem os quiser ouvir.  REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISThe Subjugation of Women in On Liberty and other essays, John Stuart MillHow Democracies die, what history reveals about our future, Steven Levitsky e Daniel ZiblattOn Tyranny, Twenty lessons from the Twentieth Century, Timothy Snyder1984, George OrwellO triunfo dos porcos, George OrwellThe Digital Dictators, Andrea Kendall-Taylor, Erica Frantz e Joseph Wright, in Foreign Affairs, vol. 99, n. 2, Março/Abril 2020, pp. 103-115.Qualidade da Democracia em Portugal, Conceição PequitoConfiança nas Instituições Políticas, Ana Maria BelchiorO Regresso das Ditaduras, António Costa PintoDemocracia em sobressalto (Revista XXI nº 7) Cultura política e democracia, coordenado por Tiago FernandesFreedom HouseRAQUEL VAZ PINTO é Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Cientifica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian.  PEDRO VIEIRA Vieira nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.
4/29/202147 minutes, 49 seconds
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EP 2 | Onde começa e acaba o racismo?

Dizer ‘preto’ ou ‘negro’. Olhar em volta antes de dizer uma piada. Afirmar que não se é racista… até que aparece a ‘excepção’. Dar por garantido que as oportunidades são iguais e que, por isso, a meritocracia funciona na perfeição para todos. É verdade: as questões relativas à 'raça' são (ainda) extremamente difíceis de pôr preto no branco. Mas há factos inegáveis que nos fazem pensar sobre onde começa e acaba o nosso racismo: o Rui Costa Lopes, com a ajuda da curiosidade da Ana Markl, vai dizê-los, neste episódio, a bom som. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS: White Right: Meeting the enemy Daryl Davis: the black man who converts Ku Klux Klan members The race of life Eye of the storm Teste de associação implícita Portugal é um dos países da Europa que mais manifestam racismo  The nature of prejudice, GW Alport Expressões dos racismos em Portugal, Jorge Vala, Rodrigo Brito, Diniz Lopes  ANA MARKL nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.  RUI COSTA LOPES (n. 1981) é psicólogo social. Trabalha como Investigador Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) e Professor Convidado na Universidade Católica Portuguesa e na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Doutorado em Psicologia Social (ISCTE, 20009) e com Pós-Doutoramento entre os Países Baixos e Lisboa (ICS-UL), desenvolve pesquisa no âmbito de projectos de investigação e de consultoria em tópicos como relações entre grupos, normas sociais e atitudes sociais e políticas. A sua pesquisa tem sido publicada em revistas como o European Journal of Social Psychology e Frontiers in Psychology. Vive em Lisboa com a mulher e dois filhos.
4/22/202151 minutes, 53 seconds