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Portuguese, Social, 1 season, 439 episodes, 2 days, 8 hours, 40 minutes
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Jornalismo independente, progressista e dissidente.
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[Republicação] Zélia Figueiredo sobre pessoas trans e saúde mental (Entrevista)

Ajudas-nos a melhorar o nosso jornalismo. Responde a este breve questionário.É cada vez maior a evidência científica sobre a forma como pessoas trans e não binárias são desproporcionalmente afetadas por problemas de saúde mental e doenças mentais.  A prevalência de depressão, ansiedade e comportamentos autolesivos é superior à população geral. Vários estudos têm demonstrado que, ainda assim, enfrentam maiores entraves no acesso a cuidados de saúde. O estigma, a discriminação e a violência transfóbica não só tem uma relação direta com esse sofrimento, como dificultam que peçam ajuda, que cheguem cedo aos serviços e piora a relação terapêutica com profissionais de saúde. Ao longo de 13 anos, a psiquiatra Zélia Figueiredo acompanhou cerca de 700 pessoas em consulta no Serviço Nacional de Saúde. Durante esse período, ajudou pessoas trans a navegar um sistema de saúde nem sempre acessível: encaminhou-as para outras consultas; apoiou-as nas conversas com a família; ajudou-as a compreender o que estava a acontecer; deu formação a outros profissionais de saúde; falou em escolas. Acredita que no dia em que a sociedade como um todo compreenda o que é ser trans, grande parte do seu trabalho deixa de ser preciso. Esta quinta-feira, Dia Internacional da Saúde Mental, republicamos uma entrevista com Zélia Figueiredo, coordenadora do grupo consultivo para a Diversidade Sexual e de Género da Direção-Geral da Saúde.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/10/20241 hour, 58 seconds
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[Inglês] Rebecca Banwell-Moore sobre justiça restaurativa (Entrevista)

A justiça restaurativa não é uma ideia americana ou europeia dos anos 70. Na verdade, o conceito funde práticas indígenas africanas e norte-americanas de resolução de conflitos. Mas tem vindo, nas últimas décadas, a ganhar importância dentro dos sistemas penais ocidentais, em particular em crimes cometidos por jovens ou percepcionados como de baixa gravidade, tentando responder às críticas de que a atual justiça retributiva e punitiva falha tanto às vítimas como aos infratores.    Em Inglaterra e no País de Gales, a polícia, tribunais e gabinetes de reinserção social têm a obrigação legal de oferecer à vítima a hipótese de participar em processos de justiça restaurativa. Mas, na prática, nem todas têm essa oportunidade. Rebecca Banwell-Moore, investigadora de pós-doutoramento em criminologia na Universidade de Nottingham, estudou o quão distante está a teoria da realidade. Acredita que a justiça restaurativa faz falta aos tribunais, às polícias e às prisões, mas ainda não acha que os vá substituir.    Esta entrevista faz parte da séria sobre as prisões em Portugal que estamos a produzir. Sabe mais em www.fumaca.pt/prisoes/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/5/20241 hour, 2 minutes, 21 seconds
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[Republicação] A Serpente, o Leão e o Caçador Ep. 5: O Caçador - Parte 2 (Série)

Desde o chamado período colonial, pessoas e recursos fluem do Sul para o Norte, de uma forma muitas vezes violenta. A crise climática reflete esse mesmo desequilíbrio de forças e deixou à vista uma dívida ecológica histórica por pagar.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/18/202446 minutes, 57 seconds
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[Republicação] A Serpente, o Leão e o Caçador Ep. 4: O Caçador - Parte 1 (Série)

Em junho de 1972, um acordo internacional das Nações Unidas assumiu uma nova maneira de pensar a relação com o ambiente. Em Estocolmo, líderes dos Estados-membros reconheceram, pela primeira vez, a existência de alterações climáticas provocadas pelas atividades humanas. Nos 48 anos que passaram desde então, as emissões globais de gases com efeito de estufa duplicaram. [Nota: Uma parte deste episódio é falado em inglês e francês. Se quiseres ouvir uma versão traduzida para português, procura "Extras", do Fumaça, na tua aplicação de podcasts.]Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/11/202437 minutes, 34 seconds
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[Republicação] A Serpente, o Leão e o Caçador Ep. 3: O Leão - Parte 2 (Série)

Em 2011, Ioane Teitiota pediu à Nova Zelândia que o reconhecesse como o primeiro refugiado climático do mundo. Kiribati, o pequeno arquipélago no Pacífico onde vive com a mulher e os três filhos, poderá estar praticamente submerso em 2050. A sua luta terminou sem sucesso. E, ainda hoje, os refugiados climáticos caem pelas brechas da lei de asilo. [Nota: Uma parte deste episódio é falado em inglês. Se quiseres ouvir uma versão traduzida para português, procura "Extras", do Fumaça, na tua aplicação de podcasts.]Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/4/202435 minutes, 21 seconds
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"Desassossego": banda sonora da série Fumaça por Bernardo Afonso

Já está cá fora a banda sonora original da série "Desassossego". É um álbum com 22 das músicas, uma hora e quarenta que te pode acompanhar para qualquer lado. O nosso Bernardo Afonso compôs e gravou inicialmente como banda sonora da série "Desassossego". E, nos últimos meses, misturou-o e masterizou-o para que o possas ouvir como um álbum independente. Estão aqui muitas horas de trabalho e um tanto suor. ⁠⁠🎧 Está disponível em qualquer aplicação de música. Esperamos que gostes. Se te apetecer, diz-nos o que achaste.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/28/202451 seconds
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[Republicação] A Serpente, o Leão e o Caçador Ep. 2: O Leão - Parte 1 (Série)

Quando a guerra chegou, a Síria estava a sair de cinco anos de seca extrema que devastaram o país. Cerca de 800.000 sírios tinham perdido os seus meios de subsistência, milhares mudaram-se para as cidades. Adam Al Alou, investigador, viu isso de perto. Que papel teve a crise climática em tudo isto? [Nota: Uma parte deste episódio é falado em inglês. Se quiseres ouvir uma versão traduzida para português, procura "Extras", do Fumaça, na tua aplicação de podcasts.]Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/27/202426 minutes, 52 seconds
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[Republicação] A Serpente, o Leão e o Caçador Ep. 1: A Serpente (Série)

Os habitantes da tabanca de Djobel, uma pequena aldeia no noroeste da Guiné-Bissau, não compreendem porque está a natureza de que sempre cuidaram a castigá-los. A fábula da serpente é, para alguns, uma forma de fazerem sentido do que lhes está a acontecer. O mar está a subir e a roubar-lhes a terra, as casas, os locais sagrados. A água vai obrigá-los a fugir. Para onde? [Nota: Neste episódio existem algumas vozes faladas em inglês. Se quiseres ouvir uma versão traduzida para português, procura o podcast "Extras", do Fumaça, na tua aplicação de podcasts.]Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/20/202432 minutes, 16 seconds
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José Tavares e a revolução impossível (Reportagem)

Houve, após o 25 de Abril de 1974, uma hipótese de o povo assumir diretamente o controlo da coisa pública, sem partidos nem representantes, capitalismo nem Estado. Mas os políticos “não estavam virados para aí”. Partidário da anarquia, José Tavares justifica o uso da violência em democracia, para construir hoje, através de ocupações, greves ou assaltos, o mundo que se quer ter amanhã. Mas denuncia a violência espetáculo: o uso da força deve ter um fim, e um inimigo. “O colapso desta civilização”, conta, após décadas de militância, “é uma ambição”.Lê a transcrição completa em https://fumaca.pt/jose-tavares-sobre-poder-popular-e-o-uso-da-violencia-em-democraciaAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/25/20241 hour, 3 minutes, 39 seconds
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[Inglês] Saleem Haddad sobre ajuda humanitária e neutralidade (Entrevista)

Saleem Haddad trabalhou como investigador e mediador para organizações internacionais em países de maioria muçulmana, no pós-11 de Setembro. Esteve no Iraque, Síria e Iémen. Trabalhou sobre os contextos da Somália, Afeganistão e Paquistão. Até que começou a questionar o princípio da neutralidade que norteava esse trabalho: “Não é um ato neutro quando se vê de onde vem o dinheiro e quem toma as decisões”. Com a jornalista Rafaela Cortez, estamos a escrever uma série de três episódios sobre a indústria de apoio internacional na Palestina que entrará em detalhe em muito do que aqui vais ouvir. Se quiseres acompanhar o progresso desse trabalho, clica aqui.   [English] Saleem Haddad worked as a researcher and mediator for international organizations in Muslim-majority countries after September 11. He was in Iraq, Syria and Yemen. He worked on the contexts of Somalia, Afghanistan and Pakistan. Until he began to question the principle of neutrality that guided that action: "It's not a neutral act when you see where the money comes from and who makes the decisions." This interview is in English, but the introduction is in Portuguese. With journalist Rafaela Cortez, we're writing a three-part series on the international aid industry in Palestine that will go into detail on much of what you'll hear here. If you want to follow the progress of this work, click here.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/28/202426 minutes, 1 second
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A dor do mal trabalhar: sofrimento ético na psiquiatria (Reportagem)

“A dor do mal trabalhar” é um episódio extra da série Desassossego, sobre saúde e doença mental. Conta os debates internos de duas médicas perante o sofrimento ético e o burnout, a solidão da denúncia e a doença mental em quem se dedica a tratá-la.   Lê mais em https://fumaca.pt/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/21/202459 minutes, 33 seconds
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Sérgio Pratas sobre acesso a informação do Estado (Entrevista)

Trinta anos após se legislar o direito de qualquer pessoa aceder a todos os documentos da administração pública sem ter de se justificar, reina o “desconhecimento generalizado” da lei. Sabendo que apenas 0,5% das instituições públicas nomearam alguém responsável por essa função, analisamos o cumprimento do regime de acesso à informação administrativa, adiantando as conclusões do estudo sobre a sua aplicação. Entrevistamos o coordenador desse levantamento: Sérgio Pratas, assessor jurídico do organismo público que zela desta lei, a Comissão de Acesso a Documentos Administrativos. Lê mais sobre este tema em https://fumaca.ptAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/7/20241 hour, 42 minutes, 11 seconds
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Francisco Teixeira da Mota sobre opacidade das instituições e liberdade de expressão (Entrevista)

  A justiça dá-se mais ao escrutínio, mas a custo. O advogado Francisco Teixeira da Mota considera “um escândalo” que não sejam públicas todas as decisões judiciais tomadas em Portugal, por uma resistência histórica à publicitação. O especialista em liberdade de expressão e direito da comunicação social defende a abertura das ordens profissionais a representantes da sociedade civil e o reforço da capacidade de escrutínio a juízes, magistrados e advogados. Apologista de uma aproximação ao princípio do tribunal aberto britânico e irlandês, Teixeira da Mota acha que a opacidade das instituições públicas se protela tanto por falta de vontade como por falta de meios.   Lê mais sobre este tema em https://fumaca.pt/francisco-teixeira-da-mota-sobre-opacidade-das-instituicoes-e-liberdade-de-expressaoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/8/20241 hour, 8 minutes, 30 seconds
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Luís Azevedo Mendes sobre juízes e testemunhas (Entrevista)

Constitucionalmente inamovíveis, os magistrados portugueses estão sujeitos à avaliação e disciplina do Conselho Superior de Magistratura. O seu vice-presidente reconhece a tendência classista da justiça, mas defende a preparação da maioria dos juízes portugueses para a prevenir. Culpando o envelhecimento da classe por a maioria dos magistrados receber a classificação máxima, sublinha a importância da “celeridade” processual para ter boa nota, avisando para uma “grave e forte crise” nos tempos de resposta da justiça em 2023. Lê mais sobre este tema em https://fumaca.pt/luis-azevedo-mendes-sobre-juizes-e-testemunhas/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/25/20241 hour, 40 minutes, 1 second
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[Republicação] Aquilo é a Europa Ep. 1: Mory (Série)

Quando Mory Camara fugiu da Guiné-Conacri nunca pensou vir para a Europa, queria apenas estar em segurança. Um ano e meio depois, atravessava o Mar Mediterrâneo pela quarta vez, depois de meses de tortura e escravatura na Líbia. Foi resgatado pela Sea Watch com mais 46 refugiados, a 19 de janeiro de 2019. Mas a sua viagem não acabou aí. “Mory” é a primeira parte da série “Aquilo é a Europa”. Ouve aqui. [Nota: algumas das pessoas que entrevistámos nesta série falam em inglês. Se preferires uma versão dobrada em português procura o canal “Extras” do Fumaça, na tua aplicação de podcasts, ou vai a fumaca.pt.]Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/11/20241 hour, 12 minutes, 56 seconds
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[Republicação] Ori Givati sobre o papel do exército israelita na ocupação da Palestina (Entrevista)

Não mudou muita coisa desde que vos falamos a última vez sobre a Palestina, há cerca de dois meses, aqui neste feed de podcasts, quando republicamos a série “Palestina, histórias de um país ocupado”, numa tentativa de trazer alguma história, algum contexto, alguma investigação sobre a ocupação da Palestina de há mais de 75 anos. Pouco mudou desde aí. As bombas continuam a cair em Gaza, a destruir vidas e a vida nessa terra, e representantes políticos dos mais poderosos estados do mundo continuam a fazer a sua vida normal, como se não estivesse um genocídio a acontecer. Como se tudo fosse normal. Mas já que (ainda que cada vez menos) os olhos do mundo estão postos em Gaza, falamos hoje sobre a Cisjordânia. Só este ano, quase 500 pessoas foram já mortas. 290 só desde 7 de outubro. Assistimos neste momento a um brutal aumento da perseguição estatal contra a resistência popular não-violenta. Várias fontes nossas de há anos, pessoas que entrevistamos na Palestina ou nos disseram onde ir, com quem falar, tem sido atacadas ou pelo exército ou por colonos israelitas. Esta semana foi a vez de mais um dos ativistas do campo de Aida, em Belém: o assistente social, dirigente do Aida Youth Center, e membro do Comité de Coordenação da Luta Popular. Na noite de domingo para segunda, soldados entraram-lhe casa dentro, agrediram o irmão de Munther Amira e os seus filhos, e raptaram-no, vendado. Ainda não tem acusação. Antes de 7 de outubro, eram já mais de 1300 as pessoas detidas em prisões sionistas sem acusação. Os números só aumentaram. Hoje ouvimos Ori Givati, uma entrevista feita em 2021, sobre o IDF, o exército israelita. Fiquem com a entrevista.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/21/20231 hour, 23 minutes
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Nuno Poiares sobre a formação de oficiais da PSP (Entrevista)

As futuras lideranças da PSP passam todas pelas mãos de Nuno Poiares. O comandante do corpo de alunos do ISCPSI, universidade da Polícia de Segurança Pública, garante estar “muito focado” num objetivo único: formar “melhores oficiais” capazes tanto de “motivar” quanto de “corrigir e denunciar”. Nesta entrevista, reflete sobre como ensinar direitos humanos, e prevenir maus tratos, dopoliciamento de proximidade à diversidade no recrutamento. Lê mais sobre a nossa investigação ao policiamento de bairros guetizados em www.fronteiradomedo.ptAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/16/20231 hour, 16 minutes, 20 seconds
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[Republicação] Margarida Tengarrinha sobre a vida na clandestinidade (Entrevista)

Soubemos da triste notícia da morte de Margarida Tengarrinha, militante anti-fascista que esteve na clandestinidade cerca de 20 anos. Em conjunto com o seu então companheiro, o artista José Dias Coelho, criou uma oficina de falsificação de documentos para os camaradas do Partido Comunista Português, incluindo Álvaro Cunhal, já fugido da prisão de Peniche. Durante a década de 1950, as casas de Margarida e José foram dos mais importantes núcleos de resistência à ditadura. Para recordar a sua vida e luta, republicamos a entrevista que lhe fizemos em 2018, ao vivo, no evento em que anunciámos a profissionalização do Fumaça enquanto órgão de comunicação social.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/2/20231 hour, 45 minutes, 19 seconds
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[Republicação] Palestina, histórias de um país ocupado | Ep. 1: Ramallah, a cidade artificial (Série)

De Ramallah vê-se Telavive, é perto. Não fosse o muro, os postos de controlo, o exército, o trânsito caótico, que separam as capitais da Palestina e de Israel. Uma viagem de 4 horas, com tempo para perceber como há décadas um povo coloniza outro. Lê mais em fumaca.pt/palestina-ramallah-cidade-artificialEncontra mais episódios em www.fumaca.ptAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/19/202357 minutes, 58 seconds
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Desassossego | Extra: Tiago Duarte sobre perturbações do comportamento alimentar (Entrevista)

As perturbações do comportamento alimentar têm causas variadas – condicionantes genéticas, fatores sociais e características da personalidade – e fatores precipitantes igualmente vastos. Mas, de forma generalizada, é possível olhar para os comportamentos de privação, purga e compulsão alimentar, que estão na base destas doenças, como formas mal adaptativas de lidar com sentimentos negativos e sofrimento. Dentro e fora das redes sociais, comportamentos de risco são potenciados pela proliferação, sem respaldo científico, de dietas restritivas não equilibradas, de narrativas que fazem equivaler um ranking social e um ideal de sucesso à capacidade de controlo alimentar, e promovem padrões de beleza emagrecidos. São mensagens pró-anorexia (conhecidas como pró-Ana) e pró-bulimia (pró-Mia), que reforçam relações de obsessão com a comida e a perpetuam em ciclos viciosos.  Tiago Duarte é psiquiatra no núcleo de perturbações do comportamento alimentar do Hospital de Santa Maria, que integra o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, e professor convidado na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Nesta entrevista, falamos sobre o espectro de perturbações psiquiátricas associadas à alimentação, os fatores evolutivos que as mantiveram ao longo da história, os mecanismos fisiológicos que as perpetuam, a prevenção e a inclinação medicocêntrica do tratamento. Encontra mais episódios em www.fumaca.ptAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/12/202355 minutes, 54 seconds
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Desassossego | Extra: Isabel Brandão sobre anorexia (Entrevista)

A anorexia é das doenças mentais com maior probabilidade de matar. O internamento – em casos agudos, de intensa ameaça à saúde física – pode significar a ruptura com o exterior. É assim em hospitais como o São João, no Porto: a intervenção terapêutica de uma situação aguda assenta no aumento de peso através de recompensas graduais. O tratamento tem que ser tão rígido como a doença, diz Isabel Brandão, psiquiatra, especialista em perturbações do comportamento alimentar. Trabalhou 40 anos no Centro Hospitalar Universitário de São João, até se reformar do setor público em 2022. Foi lá responsável pela consulta de perturbações do comportamento alimentar, assim como pela unidade de psiquiatria do jovem e da família. Nesta entrevista, falámos sobre a origem e definição da anorexia, a sua componente genética, a relação com a família, e algumas das ferramentas de tratamento da doença que usou nas últimas três décadas.  Encontra outros episódios sobre saúde e doença mental em www.fumaca.pt ou na tua aplicação de podcasts.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/5/20231 hour, 1 minute, 55 seconds
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Desassossego | Extra: Trinta e dois e setecentos (Reportagem)

O que era uma relação complicada com a comida desde pequena, chegou à adolescência como uma obsessão. O espaço que a alimentação e o corpo ocupavam na cabeça de Susana foi crescendo ao ponto de lhe ocupar todo o pensamento. Este episódio é sobre o seu caminho com perturbações do comportamento alimentar. Encontra outros episódios sobre saúde e doença mental em www.fumaca.pt ou na tua aplicação de podcasts.   LINHAS DE APOIO E DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO EM PORTUGAL Se alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz Amiga Todos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da Amizade Todos os dias. 16h-23hwww.telefone-amizade.pt Voz de apoio Todos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 50 60 70www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de Esperança Todos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.pt SOS Estudante Todos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.pt Alterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/28/202344 minutes, 31 seconds
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Lúcia Pais sobre a saúde mental de polícias (Entrevista)

Lúcia Pais, psicóloga clínica, investigadora e professora no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna fala sobre o impacto do policiamento na saúde de polícias e as consequências da falta de acompanhamento psicológico dentro da PSP.   Esta entrevista faz parte da investigação sobre o policiamento de bairros guetizados, as pessoas que ali habitam e os polícias que lá trabalham que o Fumaça prepara desde 2018 em parceria com a revista digital de jornalismo narrativo Divergente. A escrita da série narrativa vai a meio. Podes saber mais aqui. LINHAS DE APOIO E DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO EM PORTUGAL Se alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz Amiga Todos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da Amizade Todos os dias. 16h-23hwww.telefone-amizade.pt Voz de apoio Todos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 50 60 70www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de Esperança Todos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.pt SOS Estudante Todos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.pt Alterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/14/20231 hour, 3 minutes, 13 seconds
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Carlos Rato sobre violações de direitos humanos no sistema prisional (Entrevista)

Há praticamente quatro décadas que Carlos Rato intervém nas prisões portuguesas. Serviu como visitador prisional. Esteve na fundação de uma casa de abrigo e transição. Já cumpriu ele próprio uma pena. E é hoje diretor da Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso. Nesta entrevista, denuncia o fracasso do projeto reabilitativo do sistema penal português, a violência exercida contra pessoas reclusas, e a falta de condições dignas de habitabilidade nas prisões nacionais. Se queres contar a tua experiência a trabalhar num estabelecimento prisional ou a cumprir uma pena de prisão, podes enviar email para [email protected], e também telefonar ou mandar mensagem ao (351) 913 396 762. Lê mais sobre a nossa investigação ao sistema prisional em https://fumaca.pt/prisoes.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/10/20231 hour, 4 minutes, 25 seconds
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Alberto Costa sobre policiamento e os seus anos como ministro da Administração Interna (Entrevista)

Alberto Costa foi ministro da Administração Interna apenas por dois anos (entre 1995 e 1997), mas esteve no cargo quando se criou  a Inspeção Geral da Administração Interna, IGAI, e quando se começou a adensar o foco das polícias portuguesas no chamado “policiamento de proximidade”. Entrevistá-mo-lo em 2021. Esta entrevista faz parte investigação sobre o policiamento de bairros guetizados, as pessoas que ali habitam e os polícias que lá trabalham, que o Fumaça prepara desde 2018 em parceria com a revista digital de jornalismo narrativo Divergente. A escrita da série narrativa vai a meio. Podes saber mais aqui. Sabe mais sobre as bolsas que recebemos aqui: https://fumaca.pt/fumaca-angaria-315-mil-euros-em-bolsas-para-continuar-a-crescer-doacoes-da-comunidade/ Candidata-te à vaga de marketing e gestão da comunidade que temos aberta: https://drive.google.com/file/d/1TLHXoBkoEMNAzP3iodR3cbvLckqTiz_Q/viewAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/27/20231 hour, 6 minutes, 44 seconds
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Ana Pereira Roseira sobre guardas prisionais (Entrevista)

Ana Pereira Roseira estudou, durante os seis anos de doutoramento, os percursos e testemunhos dos guardas de três estabelecimentos prisionais portugueses. Viu uma tendência para a securitização da classe, com diferenças geracionais na forma como guardas olham para a suas próprias funções. Os mais novos virão de uma escola mais orientada para a estrita garantia da segurança, com o abandono das funções sociais – "como se fossem polícias apenas dentro da prisão". Reflete sobre a forma como as prisões operam num “alicerce informal, na ilegalidade” face aos direitos dos reclusos inscritos na lei – como o direito a ter uma cela individual, sob raras excepções. “Temos que olhar para o que acontece com a noção de que, na base, tudo está diferente do que está formalizado.” Nesta entrevista, falamos sobre a mudança nas funções dos guardas prisionais ao longo da história, as suas condições de trabalho e as tensões entre o securitarismo e os direitos humanos. Sabe mais sobre este tema em www.fumaca.pt/prisoesAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/13/20231 hour, 23 minutes, 56 seconds
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Alberto Torres e Cristiano Correia sobre a história do sindicalismo na PSP (Entrevista)

Entrevista sobre a história do sindicalismo na PSP, desde o 25 de Abril até ao Movimento Zero. Com Alberto Torres, antigo presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), e Cristiano Correia, secretário nacional do mesmo sindicato. Esta entrevista faz parte de um trabalho maior que o Fumaça em estado a fazer sobre as polícias em Portugal, em parceria com a revista digital de jornalismo narrativo Divergente. Uma investigação sobre o policiamento de bairros guetizados, as pessoas que neles habitam e os polícias que lá trabalham, que podes acompanhar aqui: https://fumaca.pt/as-policias-em-portugal/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/29/20231 hour, 35 minutes, 47 seconds
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Ricardo Costa sobre os anos que esteve preso, dignidade e classe (Entrevista)

Durante os seis anos que Ricardo Costa esteve preso, viu um sistema que impõe regras em sentido contrário às necessidades das pessoas reclusas. “É pensado para oprimir as pessoas e para lhes quebrar o espírito”, diz. Fala na primeira pessoa, retrata a sua própria experiência, mas o que conta ouvimos também de académicos e ativistas que entrevistámos sobre o sistema prisional ao longo dos últimos dois anos. Podes ler na íntegra a resposta da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais ao retrato de Ricardo Costa em https://fumaca.pt/ricardo-costa-sobre-prisoes-dignidade-classe  Sabe mais acerca da futura série Fumaça sobre pessoas reclusas e prisões em https://fumaca.pt/prisoes/.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/15/20231 hour, 21 minutes, 44 seconds
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[Inglês] Maria Dally e Siwar Assili sobre ser da Palestina no Estado israelita (Entrevista)

Siwar Assili e Maria Dally nasceram num lugar a que chamam territórios de 48. Ocupados em 1948. Ou Israel, como reconhecido por uma maioria dos Estados. Identificam-se como palestinianos, mas o seu passaporte é israelista. Moram a 30 quilómetros de Tel Aviv e aos olhos do Estado são israelitas árabes. Então, o que é ser uma pessoa palestiniana aqui? E o que significa viver com o seu opressor? Vem celebrar connosco o 7.º aniversário do Fumaça no dia 25 de junho. Inscreve-te aqui para sabermos com quem contar: https://calendly.com/fumacapt/aniversario-fumaca-7-anos?month=2023-06Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/8/20231 hour, 3 minutes, 26 seconds
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[Republicação] Dá-lhe Gás | Ep.4: O vício da Europa (Série)

A União Europeia passou as últimas décadas a desenvolver uma rede de infraestruturas para permitir que, seja de que fronteira for, consegue importar, armazenar e transportar gás e petróleo e tê-lo à disposição dos Estados-membros e vizinhos. Até ao segundo semestre de 2021, a Federação Russa era responsável pelo abastecimento de cerca de metade do gás consumido nos 27. Mas a invasão da Ucrânia levou a Comissão Europeia a lançar o programa “REPowerEU”, destinado a - cito - “reduzir com celeridade a dependência dos combustíveis fósseis russos e avançar rapidamente com a transição ecológica”. Uma das metas era reduzir o consumo de gás natural em 15% entre agosto de 2022 e março de 2023, quando comparado com a média de consumo dos 5 anos anteriores.O Eurostat, o serviço de estatística da União Europeia, anunciou em meados de abril passado que o objetivo não só foi conseguido, como ultrapassado: a redução de consumo foi de 17.7%.  Embora estes números sejam animadores, numa perspetiva de transição para energias não fósseis, o certo é que o REPowerEU prevê que uma enorme quantidade de dinheiro público seja ainda investido em combustíveis fósseis. Só em gás estão estimadas obras de 10 mil milhões de euros até 2030. Vão construir-se mais terminais de importação e exportação, gasodutos, unidades de armazenamento e regaseificação e haverá ainda apoios a novas infraestruturas para hidrogénio renovável. Alguns destes projetos já estavam em curso mas outros estavam mortos e enterrados e ganharam nova pujança.  Vais ouvir falar de um deles neste quarto e último episódio: o gasoduto Celorico da Beira-Vale de Frades (em Bragança). Quando em 2019 publicámos Dá-lhe Gás, esta obra da REN Gasodutos, que seria a terceira ligação internacional com Espanha, tinha obtido um parecer desfavorável da Agência Portuguesa do Ambiente. Estava chumbada e sem viabilidade comercial.  Mas com a invasão russa da Ucrânia, tudo mudou. O chamado H2med - Corredor de Energia Verde - quer unir Portugal, Espanha e França à rede energética da União Europeia e tem - para já - um custo anunciado de 2,85 mil milhões de euros. Supostamente, a ideia é a de que este corredor transporte hidrogénio e outros gases renováveis ainda que a infraestrutura também esteja a ser preparada e pensada para o transporte de gás fóssil.  Assim, renasceu das cinzas o gasoduto Celorico da Beira-Vale de Frades, que há-de encontrar-se com a rede de gás espanhola em Zamora, e unir-se à europeia quando se construir outra obra mais complexa: o gasoduto submarino entre Barcelona e Marselha. Tudo planeado para estar em funcionamento em 2030.  Embora António Costa, primeiro-ministro, tenha garantido em outubro de 2022, que um novo traçado do gasoduto  portugues já estava em avaliação ambiental, não há nenhum procedimento de avaliação ambiental consultável no site da Agência Portuguesa do Ambiente, nem foi aberta qualquer consulta pública sobre o mesmo. Pequena nota: não te esqueças de que alguns dados que vais ouvir neste quarto episódio estão desatualizados. Segunda pequena nota: lembra-te de colocar auscultadores ou auriculares para aproveitares da melhor forma este capítulo final.  Um abraço. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/25/20231 hour, 38 minutes, 15 seconds
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[Republicação] Dá-lhe Gás | Ep.3: A padeira da Bajouca (Série)

Esta é a republicação do terceiro capítulo da série Dá-lhe Gás.  A Australis foi a Aljubarrota e à Bajouca apresentar-se ao povo. E, se em Aljubarrota as coisas correram muito bem na Bajouca aconteceu tudo menos isso: apupos, gritos, ação direta e uma delegação que saiu com o rabo entre as pernas. Fica com o episódio. Saiu originalmente em maio de 2019. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/18/20231 hour, 3 minutes, 40 seconds
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[Republicação] Dá-lhe Gás | Ep.2: O mini-mercado do Soares (Série)

Se a memória não te falha, lembras-te de que em novembro de 2022, no ano passado, duas escolas secundárias e quatro faculdades da universidade de Lisboa foram ocupadas por estudantes pedindo o “fim aos combustíveis fósseis até 2030”. O diretor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Miguel Tamen, chamou até a polícia para retirar quatro alunas e alunos que protestavam de forma pacífica dentro das instalações. A pressão mediática foi tal que o ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, acabou por receber uma delegação de alunos que pediam que assinasse a sua própria carta de demissão. A campanha “Fim ao Fóssil: Ocupa!” terminou com a promessa de voltar com mais força na primavera de 2023, agora. Se tens visto notícias, sabes que as ocupas, como são chamadas, voltaram. Estas novas ações de ativismo têm como objetivo motivar e congregar pessoas em torno de uma mega ação direta a ter lugar no próximo 13 de maio de 2023: interromper o funcionamento da principal entrada de gás fóssil em Portugal – o Terminal de Gás Natural Liquefeito no Porto de Sines.Voltando uns anos atrás. Como vais perceber neste segundo episódio, 2019 foi o ano do tudo ou nada para a Australis Oil & Gas. Contratualmente, tinha de realizar os primeiros furos de prospecção nas duas áreas que o Estado Português lhe tinha concessionado: Batalha e Pombal.  À sua escala, e com os seus meios, várias organizações ambientalistas e populações locais lutavam contra esses intentos. Como vais ouvir – não te esqueças dos auscultadores ou auriculares – as palavras do, à época, presidente da Junta de Aljubarrota, José Severino Coelho, talvez tenham tido qualquer coisa de premonitório: “Hão-de furar mais tarde.” Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/11/20231 hour, 18 minutes, 43 seconds
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[Republicação] Dá-lhe Gás | Ep.1: O jardim da Celeste (Série)

Em 2019, lançámos uma série sobre as intenções de uma petrolífera australiana perfurar a zona centro-oeste de Portugal em busca de energia fóssil gasosa. Se o mundo tivesse girado como prometido na altura, hoje, a Australis Oil & Gas estaria a retirar das profundezas do subsolo de Aljubarrota (em Alcobaça) e da Bajouca (em Leiria) gás natural que abasteceria Portugal durante “dois anos e meio”, como anunciou a empresa na altura. Só que, no final do verão de 2020, desistiu da concessão que tinha assinado com o Estado português, queixando-se de não ter tido “nenhum apoio ou ajuda do governo”.  Republicamos esta investigação numa altura em que as políticas públicas de transição energética estão no topo das preocupações das populações europeias – sobretudo com a invasão da Ucrânia pela Federação Russa. Ainda assim, como vais perceber, a continuação da indústria dos hidrocarbonetos depende muito mais dos interesses, a cada momento, de acionistas das empresas do gás e do petróleo do que das intenções ou promessas de políticos locais ou nacionais. Republicamos os quatro episódios, um a cada semana, a partir de hoje. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/4/20231 hour, 7 minutes, 51 seconds
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Desassossego | Jorge Mota sobre eletroconvulsoterapia (Extra)

Este é um extra da série Desassossego, sobre saúde e doença mental. Ouves a entrevista com o psiquiatra Jorge Mota, especialista em eletroconvulsoterapia, gravada em maio de 2021. Falamos sobre este tipo de tratamento, a sua história, o estigma associado e os esforços para o ultrapassar.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/23/202338 minutes, 54 seconds
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Desassossego | Ricardo Gusmão sobre suicídio (Extra)

Nesta entrevista extra da série Desassossego, ouves o psiquiatra Ricardo Gusmão sobre o suicídio, a subnotificação do número de casos e a prevenção nos cuidados de saúde. “Melhor ou pior, lá vamos encontrando um sentido que nos permite perpetuar o nosso dia-a-dia e encontrar um prazer e um sentido de dever que nos propulsiona em frente. O suicídio é um resultado da avaria destes processos de dar sentido.” O especialista ressalva que “é importante não confundir o suicídio com o exercício da liberdade individual”. “Há uma aceitabilidade social do suicídio, que parte da premissa de que quando a pessoa se mata está a exercer um direito que lhe assiste de autodeterminação. Não está nada! As pessoas estão doentes. É importante não confundir o suicídio com o exercício da liberdade individual.” A partir dos 26 minutos, são referidos os resultados deste estudo, entretanto publicado: “Suicide time-series structural change analysis in Portugal (1913-2018): Impact of register bias on suicide trends”, https://sci-hub.hkvisa.net/10.1016/j.jad.2021.04.048 ConvidadoRicardo Gusmão é psiquiatra, investigador e professor universitário. Doutorado em Psiquiatria e Saúde Mental, é atualmente investigador sénior no Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), onde coordena o Mental Health Literacy, Wellbeing, Depression and Suicide Prevention Lab no Laboratório Associado para a Investigação Integrativa e Translacional em Saúde Populacional, e colabora na docência do curso de especialização em Saúde Pública no mesmo instituto. É dirigente em Portugal da Aliança Europeia Contra a Depressão. CréditosEntrevista: Margarida David CardosoImagem: Joana BatistaSom: Bernardo Afonso   LINHAS DE APOIO EMOCIONAL E DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO Se alguém está em perigo de vida, liga para o 112.  Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas:  SOS Voz AmigaTodos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da AmizadeTodos os dias. 16h-23h228 323 535www.telefone-amizade.pt Voz de ApoioTodos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 506 070www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de EsperançaTodos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.pt SOS EstudanteTodos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.pt Alterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/9/202354 minutes, 35 seconds
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Desassossego | Susana Sousa Almeida sobre depressão (Extra)

Neste episódio extra da série Desassossego, ouves um excerto da entrevista com Susana Sousa Almeida sobre depressões, reabilitação psicossocial e acesso aos cuidados de saúde mental. A psiquiatra explica como a interrupção do tratamento – seja de forma mais ou menos intencional – tem impactos profundos no prolongamento ou reincidência da doença. Por um lado, "o abandono do tratamento é quase a condição para a depressão ficar cronificada". E "se os doentes e os seus médicos ficarem vagamente satisfeitos com remissões parciais [da depressão], nós estamos mesmo mal”. Esta entrevista foi gravada em março de 2021. Podes ouvi-la enquadrada na série ao episódio 7 e episódio 8. ConvidadaSusana Sousa Almeida é psiquiatra, assistente hospitalar graduada no Serviço de Psico-Oncologia do Instituto Português de Oncologia (IPO), no Porto. Especializou-se em psiquiatria no South London and Maudsley NHS Foundation Trust, associado do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King’s College, em Londres. Completou cinco anos de psicoterapias integradas no internato inglês – cognitivo-comportamental, sistémicas, motivacional e dinâmicas breves. Integra atualmente a direção do Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Ordem dos Médicos. CréditosEntrevista: Margarida David CardosoImagem: Joana BatistaSom: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/23/202350 minutes, 4 seconds
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Desassossego | Debate sobre liberdade e tratamento involuntário (Série)

Terminada a série Desassossego, sobre saúde e doença mental, debatemos um dos temas que ficou à margem dos 13 episódios: a questão da liberdade e o tratamento involuntário. O debate, preparado em parceria com a Rádio Aurora – Outra Voz, juntou o psicólogo Elias Barreto e a psiquiatra Susana Pinto Almeida. Esta gravação foi feita ao vivo, no passado dia 4 de fevereiro, no Teatro Ibérico, em Lisboa.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/9/20232 hours, 2 minutes, 23 seconds
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Desassossego | 13: Ainda há bocado éramos felizes (Série)

Cada suicídio pode deixar dezenas de sobreviventes. As suas narrativas ajudam a entender o que podia ter sido diferente e como se vive o luto. A Comunidade Fumaça já tem acesso a todos os episódios da série. Se quiseres ouvir a série completa, faz uma contribuição mensal em https://fumaca.pt/contribuir/ Lê a transcrição completa em https://fumaca.pt/   Linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídioSe alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz AmigaTodos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da AmizadeTodos os dias. 16h-23h228 323 535www.telefone-amizade.pt Voz de ApoioTodos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 506 070www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de EsperançaTodos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.ptSOS EstudanteTodos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.ptAlterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/26/202355 minutes, 14 seconds
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Desassossego | 12. O plano (Série)

O Plano Nacional de Saúde Mental propôs-se a reformar os cuidados com uma meta ambiciosa. Mas muitas das suas propostas demoraram a ser desengavetadas. Tentamos traçar-lhe o percurso político. A Comunidade Fumaça já tem acesso a todos os episódios da série. Se quiseres ouvir a série completa, faz uma contribuição mensal em https://fumaca.pt/contribuir/ Lê a transcrição completa em https://fumaca.pt/   Linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídioSe alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz AmigaTodos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da AmizadeTodos os dias. 16h-23h228 323 535www.telefone-amizade.pt Voz de ApoioTodos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 506 070www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de EsperançaTodos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.ptSOS EstudanteTodos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.ptAlterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/19/20231 hour, 29 minutes, 56 seconds
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Desassossego | 11: Uma estrelinha (Série)

Os atrasos na implementação do Plano Nacional de Saúde Mental significaram o crescimento de um hospital psiquiátrico e a consolidação da sua dependência durante mais de uma década. Com períodos de sobrelotação pelo meio. A Comunidade Fumaça já tem acesso a todos os episódios da série. Se quiseres ouvir a série completa, faz uma contribuição mensal em https://fumaca.pt/contribuir/ Lê a transcrição completa em https://fumaca.pt/   Linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídioSe alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz AmigaTodos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da AmizadeTodos os dias. 16h-23h228 323 535www.telefone-amizade.pt Voz de ApoioTodos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 506 070www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de EsperançaTodos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.ptSOS EstudanteTodos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.ptAlterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/12/20231 hour, 29 minutes, 45 seconds
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Desassossego | 10: Pregos e martelos (Série)

O internamento é a face mais visível, embora a mais pequena, dos cuidados de saúde mental. Tentamos entender como as condições de trabalho o influenciam por dentro. A Comunidade Fumaça já tem acesso a todos os episódios da série. Se quiseres ouvir a série completa, faz uma contribuição mensal em https://fumaca.pt/contribuir/ Lê a transcrição completa em https://fumaca.pt/   Linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídioSe alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz AmigaTodos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da AmizadeTodos os dias. 16h-23h228 323 535www.telefone-amizade.pt Voz de ApoioTodos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 506 070www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de EsperançaTodos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.ptSOS EstudanteTodos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.ptAlterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/5/20231 hour, 21 minutes, 59 seconds
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Desassossego | 9: Uma pessoa que se vai perder (Série)

O direito à reabilitação psicossocial para pessoas com doença mental grave tem-se democratizado a passos lentos. A rede pública para a generalizar está longe das metas a que foi proposta. A Comunidade Fumaça já tem acesso a todos os episódios da série. Se quiseres ouvir a série completa, faz uma contribuição mensal em https://fumaca.pt/contribuir/ Lê a transcrição completa em https://fumaca.pt/   Linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídioSe alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz AmigaTodos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da AmizadeTodos os dias. 16h-23h228 323 535www.telefone-amizade.pt Voz de ApoioTodos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 506 070www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de EsperançaTodos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.ptSOS EstudanteTodos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.ptAlterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/29/20221 hour, 2 minutes, 57 seconds
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Desassossego | 8: Serviços mínimos (Série)

As desigualdades de acesso aos cuidados de saúde mental põem em causa a justiça e equidade social. Um tratamento disponível à porta de casa para algumas pessoas pode não existir no raio de centenas de quilómetros para outras. A Comunidade Fumaça já tem acesso a todos os episódios da série. Se quiseres ouvir a série completa, faz uma contribuição mensal em https://fumaca.pt/contribuir/ Lê a transcrição completa em https://fumaca.pt/   Linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídioSe alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz AmigaTodos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da AmizadeTodos os dias. 16h-23h228 323 535www.telefone-amizade.pt Voz de ApoioTodos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 506 070www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de EsperançaTodos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.ptSOS EstudanteTodos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.ptAlterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/22/20221 hour, 18 minutes, 41 seconds
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Desassossego | 7: Encolhidos para dentro (Série)

A frase "Não enlouquece quem quer" transformou a forma como João Madeira olhava para o poder que tinha sobre os seus pensamentos. A doença mental não tem sentenças determinísticas, mas fatores e momentos de risco. A Comunidade Fumaça já tem acesso a todos os episódios da série. Se quiseres ouvir a série completa, faz uma contribuição mensal em https://fumaca.pt/contribuir/ Lê a transcrição completa em https://fumaca.pt/   Linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídioSe alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz AmigaTodos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da AmizadeTodos os dias. 16h-23h228 323 535www.telefone-amizade.pt Voz de ApoioTodos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 506 070www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de EsperançaTodos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.ptSOS EstudanteTodos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.ptAlterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/15/20221 hour, 9 minutes, 3 seconds
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Desassossego | 6: A fila do pão (Série)

Mesmo afetando milhões de pessoas, a doença mental pode parece profundamente isoladora. Os estigmas da psiquiatria ajudam a explicar porquê. A Comunidade Fumaça já tem acesso a todos os episódios da série. Se quiseres ouvir a série completa, faz uma contribuição mensal em https://fumaca.pt/contribuir/ Lê a transcrição completa em https://fumaca.pt/   Linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídioSe alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz AmigaTodos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da AmizadeTodos os dias. 16h-23h228 323 535www.telefone-amizade.pt Voz de ApoioTodos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 506 070www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de EsperançaTodos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.ptSOS EstudanteTodos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.ptAlterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/8/20221 hour, 19 minutes, 11 seconds
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Desassossego | 5: Dentro dos meus sapatos (Série)

Cláudia R. Sampaio escreveu e pintou para se salvar. O desespero, que se repetia, deixou de ser um lugar tão visitado. A Comunidade Fumaça já tem acesso a todos os episódios da série. Se quiseres ouvir a série completa, faz uma contribuição mensal em https://fumaca.pt/contribuir/ Lê a transcrição completa em https://fumaca.pt/   Linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídioSe alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz AmigaTodos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da AmizadeTodos os dias. 16h-23h228 323 535www.telefone-amizade.pt Voz de ApoioTodos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 506 070www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de EsperançaTodos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.ptSOS EstudanteTodos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.ptAlterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/1/202224 minutes, 13 seconds
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Desassossego | 4: Aproxima-se a lua cheia (Série)

Gonçalo Pereira perguntava como podia ter ele leitura de que algo não está bem quando não conhecia um sentimento diferente. Como se entende aquilo que não se sabe nomear? A Comunidade Fumaça já tem acesso a todos os episódios da série. Se quiseres ouvir a série completa, faz uma contribuição mensal em https://fumaca.pt/contribuir/ Lê a transcrição completa em https://fumaca.pt/   Linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídioSe alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz AmigaTodos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da AmizadeTodos os dias. 16h-23h228 323 535www.telefone-amizade.pt Voz de ApoioTodos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 506 070www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de EsperançaTodos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.ptSOS EstudanteTodos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.ptAlterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/30/202228 minutes, 19 seconds
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Desassossego | 3: Há sempre barulho (Série)

Nico tinha um barulho dentro da cabeça que só crescia à medida que ficava sozinho consigo mesmo. A Comunidade Fumaça já tem acesso a todos os episódios da série. Se quiseres ouvir a série completa, faz uma contribuição mensal em https://fumaca.pt/contribuir/ Lê a transcrição completa em https://fumaca.pt/   Linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídioSe alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz AmigaTodos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da AmizadeTodos os dias. 16h-23h228 323 535www.telefone-amizade.pt Voz de ApoioTodos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 506 070www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de EsperançaTodos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.ptSOS EstudanteTodos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.ptAlterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/29/202234 minutes, 22 seconds
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Desassossego | 2: Não, não, não, não vou conseguir (Série)

Pedro Coquenão não podia fingir que nada tinha acontecido. Por isso, colocou sobre a testa engessada um sinal onde se lia "Frágil", como quem diz "Esta pessoa está frágil da cabeça". A Comunidade Fumaça já tem acesso a todos os episódios da série. Se quiseres ouvir a série completa, faz uma contribuição mensal em https://fumaca.pt/contribuir/ Lê a transcrição completa em https://fumaca.pt/   Linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídioSe alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz AmigaTodos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da AmizadeTodos os dias. 16h-23h228 323 535www.telefone-amizade.pt Voz de ApoioTodos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 506 070www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de EsperançaTodos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.ptSOS EstudanteTodos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.ptAlterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/25/202228 minutes, 43 seconds
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Desassossego | 1: Eu já não quero amanhã (Série)

Joana Lima compara a depressão a um animal ferido, em carne viva. Os lugares confortáveis desaparecem e tudo dói. Mas, antes do fim da linha, há ajuda. A Comunidade Fumaça já tem acesso a todos os episódios da série. Se quiseres ouvir a série completa, faz uma contribuição mensal em https://fumaca.pt/contribuir/ Lê a transcrição completa em https://fumaca.pt/   Linhas de apoio emocional e de prevenção do suicídioSe alguém está em perigo de vida, liga para o 112. Se tens sintomas de depressão ou pensamentos suicidas, há uma linha gratuita de aconselhamento psicológico no SNS 24. Liga 808 24 24 24, escolhe a opção 4. A chamada não é gravada. Podes ainda recorrer a estas ajudas: SOS Voz AmigaTodos os dias. 15h30-00h30213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660www.sosvozamiga.org Telefone da AmizadeTodos os dias. 16h-23h228 323 535www.telefone-amizade.pt Voz de ApoioTodos os dias. 21h-00h; 20h-23h (Açores)225 506 070www.vozdeapoio.pt Vozes Amigas de EsperançaTodos os dias. 16h-22h222 030 707 | 960 460 446 (WhatsApp)www.voades.ptSOS EstudanteTodos os dias. 22h-01h (suspensa durante as férias escolares)915 246 060 | 969 554 545 | 239 484 020www.sosestudante.ptAlterações aos números, horários ou atendimento são responsabilidade de cada uma das linhas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/24/202236 minutes, 33 seconds
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“Desassossego”, nova série Fumaça (Trailer)

Desassossego, a nova série Fumaça sobre saúde e doença mental, estreia dia 24 de novembro. Durante anos, um plano para revolucionar o acesso aos cuidados de saúde mental em Portugal espreitou desde a gaveta de vários governos. O seu atraso afeta doentes, famílias e profissionais. Nesta série de 13 episódios sobre saúde e doença mental, vamos das experiências pessoais à política, das promessas à prática. Subscreve a newsletter para receberes os episódios no teu email: https://fumaca.pt/desassossego-investigacao-sobre-saude-e-doenca-mental/?utm_source=Podcast&utm_campaign=Trailer+DesassossegoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/3/20222 minutes, 26 seconds
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Fabio Luis Barbosa dos Santos sobre a América Latina (Entrevista)

Uma aparente ‘onda rosa’ parece tomar os destinos de parte da América Latina depois de anos de governos conservadores e de políticas económicas liberais. Que real poder têm os novos líderes progressistas eleitos no Chile, na Argentina e na Colômbia num mundo financeiramente interdependente e economicamente globalizado? Ainda podem sonhar revoluções? E fazê-las? No Brasil, conseguirá Lula da Silva um terceiro mandato ou provará Bolsonaro que há uma história da Extrema-Direita e da Direita conservadora brasileira ainda por contar?  Lê mais sobre este tema em https://fumaca.pt/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/27/20221 hour, 39 minutes, 33 seconds
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O que é normal em Masafer Yatta? (Reportagem)

Em maio, o Supremo Tribunal israelita deu luz verde ao que, efetivando-se, será uma das maiores expulsões de pessoas palestinianas de suas terras nas últimas décadas. Os jornalistas Ricardo Esteves Ribeiro e Rafaela Cortez foram até Masafer Yatta, na Palestina, perceber o que aconteceu.   Lê mais sobre este tema em https://fumaca.pt/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/13/20221 hour, 7 minutes, 5 seconds
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[Republicação] André Amálio sobre descolonização (Entrevista)

Depois de, em 2008, Aníbal Cavaco Silva ter recusado pedir desculpa, em Moçambique, pelos crimes do colonialismo português, depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter passado pelo país mais do que uma vez — a última delas há poucos meses —, sem nada dizer sobre o assunto, António Costa  foi o primeiro chefe de governo ou chefe de Estado português a pedir oficialmente desculpa pelo massacre de Wiriamu. “Neste ano de 2022”, disse há uns dias o primeiro-ministro, “quase decorridos 50 anos sobre esse terrível dia de 16 de dezembro de 1972, não posso deixar aqui de evocar e de me curvar perante a memória das vítimas do massacre de Wiriamu, ato indesculpável que desonra a nossa história.” Nesse dia, cerca de 400 civis moçambicanos foram assassinados pelo exército português. Fica a pergunta: e agora, o que falta fazer? Hoje, republicamos uma entrevista feita em 2017 ao ator, encenador e fundador da companhia de teatro Hotel Europa André Amálio, sobre a descolonização portuguesa e a importância de reconhecer a barbárie de um sistema colonial centenário que acabou há menos de 50 anos.  Lê mais sobre este tema em https://fumaca.pt/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/15/20221 hour, 5 minutes, 4 seconds
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[Republicação] Yazidis: o genocídio esquecido [1/2] (Reportagem)

Oito anos depois do autoproclamado Estado Islâmico ou Daesh ter encurralalo o povo Yazidi nas montanhas de Sinjar, no curdistão iraquiano, depois de milhares de vítimas – sobretudo mulheres e crianças — terem sido vendidas, torturadas, violadas, aos poucos, a Justiça internacional dá resposta a estes crimes: duas pessoas que integravam o Daesh já foram acusadas e condenadas por genocídio do povo Yazidi.  Na semana em que se assinalou o Dia Internacional de Homenagem às Vítimas dos Atos de Violência Baseada na Religião ou Crença (a 22 de agosto), republicamos a reportagem, dividida em duas partes, que a jornalista Marta Vidal fez no Médio Oriente, em 2019. Em 2020, este trabalho recebeu uma menção honrosa no 22º Prémio AMI – Jornalismo Contra a Indiferença.A versão original desta peça tem sons em inglês. No nosso site, em www.fumaca.pt podes ler a transcrição integral de todo o áudio, traduzido para português. Podes também encontrar uma versão áudio, dobrada para português, ou no nosso site ou no canal Extras Fumaça na tua aplicação de podcasts. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/25/20221 hour, 1 minute, 9 seconds
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[Inglês] Alex S. Vitale sobre o fim do policiamento (Entrevista)

Correção: a próxima edição do Inquietações, o clube de discussão Fumaça, é na próxima quarta-feira (dia 24) às 18h30, não às 16h30.Em 2021, o Ministério da Administração Interna do governo de António Costa anunciou um plano que promete mudar as polícias e o policiamento em Portugal: o Plano de Prevenção de Manifestações de Discriminação nas Forças e Serviços de Segurança. Alex S. Vitale, sociólogo e autor do livro The End of Policing, explica porque as reformas prometidas não funcionam.  Lê mais sobre este tema em https://fumaca.pt/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/18/202255 minutes, 53 seconds
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Victor Grampa sobre cotas raciais (Entrevista)

Há dez anos, a aprovação da “Lei de Cotas” deu início à correção de uma das maiores injustiças históricas no Brasil: o fato de uma minoria da população, branca e rica, acessar as universidades públicas, gratuitas, enquanto a maioria – de baixa renda e/ou de origem negra (pretos e pardos) – não tinha condições de acessar o ensino superior. Mas o que isso significa em termos de redução efetiva da desigualdade social e econômica? Entrevistámos o advogado e pesquisador Victor Grampa, que foi presidente da Comissão Nacional do Programa Universidade Para Todos, o ProUni, do Ministério da Educação entre 2015-2017, e 2018-2020.   Lê mais sobre este tema em https://fumaca.pt/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/28/20221 hour, 6 minutes, 6 seconds
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[Inglês] Sara Hyde sobre a função das prisões (Entrevista)

Sara Hyde, ativista britânica e doutoranda em criminologia, não acredita num mundo sem prisões. Mas acha preciso encontrar alternativas aos atuais “enormes e destrutivos caixotes do lixo” em que se encarceram pessoas. Nesta entrevista, aponta as falhas e contradições do atual sistema penal, que “em grande parte” serve para criminalizar a pobreza, e traça um caminho para a sua reforma. Lê mais sobre este tema em https://fumaca.pt/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/14/20221 hour, 20 minutes, 6 seconds
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Marina dos Santos sobre reforma agrária (Entrevista)

Marina dos Santos é dirigente do Movimento dos Sem Terra, que desde 1984 luta pela reforma agrária e por uma produção agrícola sustentável e ecológica. Tem dois milhões de membros. Entrevistámo-la sobre a questão do campo no Brasil, e o crescente poder político e económico do agronegócio.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/30/20221 hour, 16 minutes, 30 seconds
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[Inglês] Daan Bauwens sobre descriminalização do trabalho sexual na Bélgica (Entrevista)

A Bélgica está a descriminalizar o trabalho sexual. Aprovada no parlamento federal em março, está a ser desenhada legislação laboral que proteja trabalhadores dos riscos da profissão. Daan Bauwens é presidente do Sindicato das(os) Trabalhadoras(es) do Sexo Organizadas(os) pela Independência (Utsopi), que encabeçou este processo.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/16/202254 minutes, 58 seconds
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Alexandra Oliveira sobre trabalho sexual (Entrevista)

Há cerca de 20 anos que Alexandra Oliveira faz investigação na área do trabalho sexual. Nesta entrevista, falamos sobre a escolha e o consentimento, o estigma associado a quem faz trabalho sexual, as desigualdades de género, a auto-determinação de quem pratica esta atividade, a exploração e a violência, e diferentes modelos legislativos e os seus efeitos.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/2/20221 hour, 28 minutes, 6 seconds
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[Inglês] Mudar Kassis sobre autodeterminação e direitos humanos na Palestina (Entrevista)

Quase 30 anos depois da assinatura dos Acordos de Oslo, a ocupação da Palestina e o apartheid israelita continuam. Durante este tempo, milhares de milhões de dólares foram despejados em “ajudas ao desenvolvimento”. Há uma pergunta que fica: para que serviu todo esse dinheiro? Falámos com Mudar Kassis, filósofo, professor do departamento de Filosofia e Estudos Culturais da Birzeit University e diretor da Dignity Initiative da mesma universidade, sobre a história da ideia de autodeterminação dos povos e sobre a indústria da “ajuda ao desenvolvimento” na Palestina.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/19/20221 hour, 39 minutes, 5 seconds
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Elísio Macamo, Jessica Bruno e Yussef sobre a dívida pública do colonialismo (Entrevista)

A Revolução de Abril trouxe o fim oficial do império português. Um império que serviu a pilhagem de terras, a expropriação de recursos, a massiva violação sexual e a transformação de corpos negros em mercadoria, criando o maior mercado transatlântico de pessoas escravizadas na história. O processo de descolonização deu-se por terminado sem uma reparação das suas vítimas e um apuramento de responsabilidades. Será possível pagar as dívidas do colonialismo? Como convidados para este debate ao vivo, parte do programa “Mais Um Dia”, do Teatro Municipal São Luiz, tivemos Elísio Macamo, professor catedrático de Estudos Africanos e Sociologia na Universidade de Basileia, Jessica Bruno, doutoranda do programa de pós-colonialismos e cidadania global do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, e Yussef, militante do Movimento Africano de Trabalhadores e Estudantes – RGB e membro do grupo Consciência Negra. Sabe mais em https://fumaca.pt/debate-a-divida-publica-do-colonialismo/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/5/20222 hours, 13 minutes, 42 seconds
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Maria Alice Samara sobre a I República e o seu fim (Entrevista)

A I República portuguesa viveu “breve, patriótica, conturbada e instável” entre 1910 e 1926. Caiu, por golpe, para fundar a mais longa ditadura moderna da Europa ocidental. Entrevistámos a historiadora Maria Alice Samara, nascida no mês da Revolução, para entender porquê. Esta conversa aconteceu ao vivo, no Teatro São Luiz, em Lisboa, a 22 de abril a propósito da programação “Mais um Dia”.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/28/20221 hour, 49 minutes, 11 seconds
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[Republicação] Juan Branco sobre a perseguição a Julian Assange (Entrevista)

No dia 11 de abril de 2019, Julian Assange foi retirado à força da embaixada do Equador, em Londres, onde estava exilado desde 2012 e foi detido pela Justiça britânica. Esta semana passaram-se três anos. Em três anos, o jornalista e co-fundador da Wikileaks foi apenas condenado por ter violado a liberdade condicional e não se ter apresentado a tribunal num processo que o julgava por abuso sexual na Suécia — cuja acusação caiu no final de 2019, por não ter prova suficientemente forte.  Mas Assange continua detido porque enfrenta ainda um outro processo. Um processo que, a condená-lo, pode submetê-lo a uma pena de até 175 anos de prisão. Isto porque a Justiça dos Estados Unidos da América quer levar o jornalista australiano a tribunal por espionagem e uma lista longa e complexa de crimes, na sequência da publicação pela Wikileaks de centenas de milhares de documentos confidenciais que mostravam abusos militares cometidos pelo exército estadunidense.  O pedido de extradição que pode levá-lo para os Estados Unidos ainda não teve resultado final mas, entretanto, um relator da Organização das Nações Unidas denuncia que Assange tem “sintomas típicos de exposição prolongada a tortura psicológica.” Segundo a sua companheira, sofreu ainda um AVC, no final do ano passado. Três anos passados e a prisão de Assange continua a ser um atentado à liberdade de imprensa. É por isso que hoje republicamos a entrevista que fizemos a um dos seus advogados, Juan Branco, em julho de 2019.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/14/202220 minutes, 36 seconds
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[Republicação] David Vale sobre mobilidade e dependência automóvel (Entrevista)

Em 2016, entravam todos os dias em Lisboa 370 mil automóveis que se juntavam aos 160 mil dos residentes da cidade. São mais de meio milhão de veículos. Para David Vale, especialista em mobilidade e planeamento urbano e professor na Faculdade de Arquitetura de Universidade de Lisboa, o problema é simples: “Não há espaço” para todos estes carros.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/24/20221 hour, 7 minutes, 20 seconds
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Fernando Pires de Lima sobre precariedade na Casa da Música (Entrevista)

Fernando Pires de Lima é dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE) e delegado sindical. Trabalha na Casa da Música (CdM), no Porto, como editor. Desde 2020, tem sido o rosto da luta contra a precariedade e os falsos recibos verdes na instituição, liderando abaixo-assinados, greves e ações de protesto. Nesta entrevista, denuncia práticas de assédio laboral e moral por parte da administração da CdM, na qual, diz, “quem manda são as empresas privadas”. Acusa ainda o Tribunal do Trabalho do Porto de institucionalizar a precariedade, decretando sentenças desfavoráveis a quem trabalha. Lê mais sobre o que se passou na Casa da Música no nosso site, em www.fumaca.ptAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/10/20221 hour, 15 minutes, 4 seconds
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[Republicação] Alice Azevedo sobre pessoas trans e a lei da autodeterminação de género (Entrevista)

A propósito da feitura, aprovação e entrada em vigor da Lei n.º 38/2018 de 7 de Agosto, conversámos com Alice Azevedo, atriz e ativista trans. Discutimos pessoas trans e intersexo, género e sexo, Marchas do Orgulho LGBTI+ e a retirada da transexualidade da classificação internacional de doenças da Organização Mundial da Saúde.  Republicamos esta entrevista, gravada em 2018, na semana em que se cumprem 16 anos do assassinato de Gisberta Salce Júnior.Foto: Pedro MacedoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/24/20221 hour, 24 minutes, 57 seconds
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[Inglês] Khaled Yamani sobre a resistência armada palestiniana (Entrevista)

Quando a resistência palestiniana à ocupação de Israel vem escrita nos livros de história, dificilmente se aprende outra coisa que não a caminhada de Yasser Arafat até à assinatura dos Acordos de Oslo, em 1993. Só que pelo meio de uma história louvada pela auto-denominada comunidade internacional, digna até de honras de Prémio Nobel, ficou silenciada outra parte da resistência palestiniana: a que recusou os Acordos de Oslo e a solução “dos dois Estados”, que se opôs ao reconhecimento do Estado de Israel, que disse e continua a dizer que à Palestina pertence toda a Palestina Histórica, “desde o rio até ao mar”. Hoje entrevistamos Khaled Yamani, refugiado palestiniano nascido em Trípoli, no Líbano, e membro da Frente Popular para a Libertação da Palestina, sobre a resistência armada contra a ocupação da Palestina.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/3/202252 minutes, 53 seconds
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[Republicação] Casa ocupada em Lisboa ou a utopia do direito à habitação (Reportagem)

A 15 de setembro de 2017, dezenas de pessoas entravam pela porta do número 69 da Rua Marques da Silva, em Lisboa - que se encontrava devoluto e abandonado há mais de 2 anos -, reivindicando-o para si e para quem o quisesse renovar. Foram despejadas a 30 de janeiro do ano seguinte.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/13/202256 minutes, 47 seconds
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[Republicação] Miguel Duarte sobre o resgate de refugiados no Mar Mediterrâneo (Entrevista)

Segundo a ONU, mais de 100 mil refugiados chegaram à Europa em 2021 depois de atravessarem o Mar Mediterrâneo — muitos em barcos de borracha deficientes ou barcos de madeira sobrelotados. Cerca de 1600 morreram ou estão desaparecidos. É assim ano após ano: desde que gravámos esta entrevista, em 2018, mais de 450 mil pessoas tentaram a travessia. E estes são números conservadores — muitas destas pessoas nunca chegam a ser encontradas. Miguel Duarte fez parte da tripulação do Sea-Watch 4, um navio não-governamental de resgate marítimo. Antes, quando tripulava a Iuventus, gerido pela Jugend Rettet, uma outra organização não-governamental, chegou a ser acusado pelo Ministério Público italiano de ajuda à imigração ilegal. Foi ilibado, mas o processo segue contra colegas seus, naquilo a que chama uma “campanha para acabar com o resgate marítimo”, por parte da União Europeia. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/23/20211 hour, 10 minutes, 51 seconds
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Preciso de ti (Comunicado)

O nosso jornalismo de investigação precisa de ti. No final do ano passado, definimos um objetivo. Hoje, estamos perto dessa meta.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/16/20212 minutes, 31 seconds
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Ricardo Sobhie Diaz sobre VIH/SIDA – HIV/AIDS (Entrevista)

Ricardo Sobhie Diaz é uma das principais autoridades do Brasil e do mundo nas pesquisas relacionadas com o VIH/SIDA [Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida]. À frente do laboratório de retrovirologia da Escola Paulista de Medicina, Diaz conduz hoje um estudo científico que trouxe um resultado inédito: o primeiro paciente no mundo a conseguir ter uma carga viral de zero – ou seja, deixar de apresentar o vírus no corpo – através de uma combinação de medicamentos. A investigação, 100% brasileira, é pioneira e promete passos promissores no caminho da cura.Sabe mais em www.fumaca.ptAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/2/20211 hour, 9 minutes, 17 seconds
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Luis Nassif sobre jornalismo no Brasil e a influência da revista Veja (Entrevista)

Esta semana falamos sobre o impacto e o significado da revista Veja na política brasileira, assim como das mudanças na imprensa no Brasil e no mundo nas últimas duas décadas com Luis Nassif, jornalista no GGN e autor de O Caso Veja. O naufrágio do jornalismo brasileiro, publicado em 2021. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/18/20211 hour, 24 minutes, 55 seconds
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[Republicação] Luís Sousa Ferreira sobre cultura (Entrevista)

O Orçamento de Estado (OE) para 2022 chumbou. Na proposta, o executivo socialista propunha 644 milhões de euros para a Cultura, onde incluía a dotação da RTP. Excluindo a verba destinada à televisão e rádio públicas, sobravam 390 milhões. Era o terceiro ministério com menos dinheiro atribuído: 0,25% da despesa prevista. Um valor muito abaixo do mítico mínimo aceitável reclamado todos os anos pelos agentes culturais: 1% do OE.Por isso, escolhemos republicar uma entrevista lançada originalmente em junho de 2018, mas que poderia ter sido feita hoje. Luís de Sousa Ferreira, designer, produtor e programador cultural, ajuda-nos a pensar sobre cultura, entretenimento, apoios públicos às artes, cidades e aldeias, poder, litoral e interior, ego, falta dele e saber-fazer. Lê mais em www.fumaca.ptAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/28/20211 hour, 8 minutes, 28 seconds
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Sofia Neves sobre violência doméstica (Entrevista)

A violência doméstica é um fenómeno complexo, comum, mas acima de tudo, perigoso. Entrevistámos Sofia Neves, doutorada em psicologia social e presidente da Plano i, sobre violência doméstica, o desequilíbrio de poder nas relações, o impacto das crenças conservadoras nas relações sociais de género e as dificuldades de resposta das autoridades e instituições. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/14/202146 minutes, 20 seconds
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[Republicação] Helena Roseta sobre habitação (Entrevista)

A entrevista que vão ouvir hoje tem já mais de dois anos. Foi gravada durante a cobertura que fizemos antes das eleições legislativas de outubro de 2019. Foca-se num dos temas estruturantes dessa campanha: a habitação. Passado esse tempo, com uma pandemia pelo meio, algo não mudou: a dificuldade em arranjar casa a preços acessíveis, principalmente nos centros urbanos, continua a ser um tema crucial para uma grande parte da população. A propósito das eleições autárquicas deste domingo, dia 26, republicamos uma entrevista que aprofunda e escrutina a gestão do urbanismo e da habitação e património públicos da Câmara Municipal de Lisboa. Esta não é uma entrevista sobre o mandato do atual executivo — focamo-nos, na verdade, num período bem mais antigo — mas explica, em parte, como chegámos até aqui. Como a crise de habitação é consequência, também, de políticas públicas locais. Sabe mais em www.fumaca.ptAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/23/202157 minutes, 20 seconds
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Dinamam Tuxá sobre a resistência dos povos indígenas no Brasil (Entrevista)

Dinamam Tuxá, ativista indígena, advogado, coordenador executivo da Associação dos Povos Indígenas do Brasil, explica a queixa feita ao Tribunal Penal Internacional contra Jair Bolsonaro. O presidente brasileiro é acusado de genocídio e ecocídio. Lê mais em www.fumaca.pt. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/9/202149 minutes, 57 seconds
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Francisco Castro Rego sobre florestas e fogos (Entrevista)

Francisco Castro Rego, ex-presidente do Observatório Técnico Independente (OTI) – criado pela Assembleia da República, depois dos incêndios de 2017 – extinto em julho de 2021, é crítico da política florestal e de combate a fogos em Portugal. Silvicultor e professor catedrático, considera que o poder político e as estruturas do Estado têm ignorado o trabalho de três anos do OTI – “O país convive muito mal com a crítica. E em vez de usar a crítica para aprender, finge que não ouve” – e que a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais reclama competências “extremamente significativas” sem ter “estofo e pessoal suficiente para o fazer”. Sabe mais no nosso site. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/26/20211 hour, 20 minutes, 22 seconds
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[Republicação] A Serpente, o Leão e o Caçador Ep. 1: A Serpente (Série)

A propósito da publicação do 6.º relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, esta segunda-feira, republicamos o primeiro episódio da série "A Serpente, o Leão e o Caçador". Podes ouvir os restantes episódios no feed de podcasts do Fumaça ou aqui, onde também podes aceder à transcrição completa. Há também uma versão traduzida dos momentos falados em inglês.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/12/202133 minutes, 21 seconds
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Zélia Figueiredo sobre pessoas trans e saúde mental (Entrevista)

Três anos após a promulgação da lei do direito à autodeterminação da identidade e expressão de género, ouvimos Zélia Figueiredo, psiquiatra, especialista em sexologia. Desde 2009 passaram pela sua consulta  no Hospital Magalhães Lemos, no Porto, mais de 650 pessoas trans. À beira da reforma, lembra que a transexualidade não é uma doença – por isso não precisa de diagnóstico – e que a saúde mental de quem acompanha é sobretudo afetada pela discriminação e violência transfóbica. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/29/20211 hour, 3 minutes, 4 seconds
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Maria João Vaz sobre a origem das polícias (Entrevista)

Entrevista sobre a origem das polícias à historiadora Maria João Vaz, professora do departamento de história do ISCTE-IUL, investigadora do CIES - Centro de Investigação e Estudos de Sociologia e autora do livro “O Crime em Lisboa 1850-1910”. Esta entrevista faz parte da investigação que o Fumaça está a fazer, em parceria com a revista digital de jornalismo narrativo Divergente, sobre violência policial, racismo judicial e o que significa ser polícia em Portugal.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/15/202156 minutes, 33 seconds
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Rafaela Granja sobre família e parentalidade na prisão (Entrevista)

Entrevista com Rafaela Granja, socióloga e investigadora do Centro de Estudos em Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, sobre as experiências femininas de reclusão, a sexualidade dentro dos muros de um estabelecimento prisional, e o impacto de uma pena de prisão em pessoas reclusas e nas suas famílias.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/1/20211 hour, 9 minutes, 16 seconds
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[Republicação] Mia Couto sobre literatura, língua portuguesa e colonialismo (Entrevista)

O português, língua-mãe de Mia Couto, é falado por menos de metade das pessoas do seu país. Hoje, no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, relembramos esta entrevista sobre língua, guerra, passado e novo colonialismo.Podes ver a publicação original, de julho de 2019, aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/10/20211 hour, 6 minutes, 19 seconds
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[Inglês] Ori Givati sobre o papel do exército israelita na ocupação da Palestina (Entrevista)

Enquanto Ori Givati crescia, tinha a certeza de uma coisa: quando fosse adulto, iria combater por Israel: “Cresci com a ideia de que a coisa mais importante que ia fazer na vida era tornar-me soldado do exército israelita”, disse-me. O caminho estava traçado. Defender o país através do exército seria honrar os seus antepassados e proteger familiares e quem a seguir viesse. Era isto que aprendia na escola, em casa, ou através dos média. Aos 19 anos, cumpriu o seu sonho e iniciou o serviço militar obrigatório mas, só tempo depois — e aos poucos —, começou a questionar a sua missão enquanto parte do IDF (Israeli Defense Forces). A cada checkpoint sem razão aparente, a cada invasão à casa de pessoas inocentes, a cada detenção arbitrária, uma pergunta ganhava dimensão na sua cabeça: “O que estamos a fazer é defender Israel?.” Anos mais tarde, a pergunta tem resposta: “Não. O que estamos a fazer na Cisjordânia e em Gaza é defender a ocupação”. Foi isso que o fez abandonar o exército e juntar-se à Breaking The Silence, uma organização sem fins lucrativos de ex-militares israelitas que partilham testemunhos de como a ocupação é praticada na Palestina. Hoje, Ori Givati é porta-voz e responsável pelas relações internacionais da organização. Num mês em que o Estado israelita praticou mais um massacre em Gaza, falamos sobre o papel do exército israelita na ocupação da Palestina. Nota: Esta entrevista foi feita em inglês. No Fumaça, temos falado sobre a ocupação da Palestina desde 2017. Lançámos várias entrevistas e ainda uma série sobre o tema. Se quiseres saber mais, deixamos-te aqui algumas recomendações: Série “Palestina, histórias de um país ocupado” Entrevista com o historiador Ilan Pappé sobre o nascimento do Estado de Israel Entrevista com Awni Farhat sobre a sua fuga ao inferno de Gaza Entrevista com Shahd Wadi sobre a história da Palestina e da sua família Reportagem com a banda palestiniana Le Trio Joubran e a resistência à ocupação Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/27/20211 hour, 21 minutes, 3 seconds
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Vítor Sanches sobre violência policial na Cova da Moura (Entrevista)

Vítor Sanches cresceu na Cova da Moura e desde sempre aprendeu que o seu bairro era “um lugar de exceção para a polícia". As rusgas e a violência desproporcional eram normais. Por isso, não o surpreendeu quando, em 2015, seis residentes da Cova da Moura foram sequestrados e espancados na esquadra de Alfragide.  No dia em que se assinalam dois anos desde que oito agentes dessa esquadra foram condenados nesse caso (um deles com pena de prisão efetiva), numa sentença histórica, conversamos com o ativista anti-racista e fundador da Bazofo, uma livraria, loja de roupa ética e sustentável e espaço de resistência na Cova da Moura. Esta conversa faz parte de uma investigação que o Fumaça está a fazer, em parceria com a revista digital de jornalismo narrativo Divergente, sobre violência policial, racismo judicial e também o que significa ser polícia em Portugal. Teremos mais novidades em breve.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/20/202154 minutes, 58 seconds
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Maria Paula Meneses sobre os movimentos de libertação africanos e o 25 de Abril (Entrevista)

Entrevista à historiadora Maria Paula Meneses, coordenadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Uma reflexão sobre o papel dos movimentos de libertação africanos em tempos de Guerra Fria e de como foram determinantes para que o 25 de Abril de 1974 tivesse derrubado a ditadura e o império portugueses. Dos “três D” proclamados pelo Movimento das Forças Armadas – Democratizar, Descolonizar, Desenvolver –, entende que Portugal nunca cumpriu o da Descolonização. Analisa também o apoio da Europa ao projeto colonial em África, cujo “último representante da supremacia branca era o regime sul-africano”. É por essa razão, defende, que a guerra foi tão longa e que “Portugal não podia sair de Angola e de Moçambique”. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/22/20211 hour, 13 minutes, 48 seconds
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Pedro Neto Gouveia sobre regulação da segurança privada (Entrevista)

A regulação da vigilância portuguesa cabe ao Departamento de Segurança Privada da Polícia de Segurança Pública. À cabeça deste serviço está, desde 2016, Pedro Neto Gouveia. Durante a investigação de "Exército de Precários", audiodocumentário dedicado à segurança privada que publicámos nos últimos meses, entrevistámo-lo por perto de duas horas, em maio de 2020, sobre a regulação do setor, a violência perpretada por e contra vigilantes, a segurança pública e as condições laborais dos seguranças. Lê mais aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/1/20212 hours, 36 seconds
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Christovam Barcellos sobre epidemias e emergência climática (Entrevista)

Geógrafo e engenheiro, Christovam Barcellos é um nome referencial quando o assunto é a relação entre as consequências da emergência climática e as doenças infeciosas. Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma das mais importantes instituições sanitárias do Brasil, Barcellos explica como o desmatamento das florestas tropicais, em regiões como a Amazônia e o Sudeste Asiático, e o degelo da permafrost, no Ártico e em zonas da Sibéria, podem levar ao surgimento de novas pandemias de vírus e bactérias sobre os quais temos pouca ou nenhuma informação.Lê mais aqui. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/18/20211 hour, 12 minutes, 31 seconds
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Exército de Precários Ep. 8: Luvas (Série)

Mal pagos, cansados, frustrados e violentos. Os seguranças são abusadores, vítimas ou a linha que separa estas duas realidades é mais ténue do que parece? Este é o oitavo e último episódio da série “Exército de Precários”, uma investigação de dois anos sobre a segurança privada em Portugal. As pessoas que fazem parte da comunidade Fumaça têm acesso a oito entrevistas extra que acompanham cada episódio. Com este sétimo episódio, deixamo-vos a nossa conversa com o superintendente Pedro Neto Gouveia, coordenador do departamento de Segurança Privada da Polícia de Segurança Pública, a entidade que fiscaliza o setor da segurança privada e emite os cartões profissionais que dão acesso à profissão de vigilante. O polícia diz que sabe tudo o que se passa na Segurança Privada e conhece quem abusa e quem cumpre. Admite os abusos laborais, a violência e até a falta de cumprimento de partes da Lei. Junta-te à Comunidade Fumaça fazendo uma contribuição recorrente em www.fumaca.pt/contribuir, ajudando o Fumaça a ser o primeiro projeto de jornalismo português totalmente financiado pelas pessoas. Se 20% das pessoas que estão a ouvir esta série se juntassem à Comunidade Fumaça, seríamos auto-sustentáveis antes do fim do ano. Transcrição completa aqui: https://fumaca.pt/seguranca-privada-exercito-precarios-luvas/?utm_source=omnyAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/4/20211 hour, 52 minutes, 52 seconds
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Exército de Precários Ep. 7: Vampiros (Série)

Algures, talvez haja uma empresa de segurança privada em Portugal a cumprir a Lei. Em dois anos de investigação, não a encontrámos.Este é o sétimo episódio da série “Exército de Precários”, uma investigação de dois anos sobre a segurança privada em Portugal. As pessoas que fazem parte da comunidade Fumaça já podem ouvir o oitavo e último episódio, para além da entrevista “extra” que o acompanha. Com este sétimo episódio, deixamo-vos a nossa conversa com Maria Fernanda Campos, subinspetora-geral da Autoridade para as Condições do Trabalho. A número dois da ACT falou-nos da dificuldade em fiscalizar o universo da segurança privada no país e reconhecer os abusos laborais praticados pelas empresas. Se queres ouvir esta entrevista e receber mais cedo o episódio final desta série, faz uma contribuição recorrente em www.fumaca.pt/contribuir, ajudando o Fumaça a ser o primeiro projeto de jornalismo português totalmente financiado pelas pessoas. Lê a transcrição completa aqui: https://fumaca.pt/seguranca-privada-exercito-precarios-vampiros/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/25/20211 hour, 35 minutes, 27 seconds
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Exército de Precários Ep. 6: Monarquia (Série)

Liderar um sindicato por 40 anos, sem contestação, exige que se saiba fazer uma de duas coisas: frente ao patronato ou à própria oposição interna. Este é o sexto episódio da série “Exército de Precários”, uma investigação de dois anos sobre a segurança privada em Portugal. Enquanto ouves, podes acompanhar a transcrição do episódio aqui: https://fumaca.pt/seguranca-privada-exercito-precarios-monarquia/?utm_source=omny A pessoas que fazem parte da Comunidade Fumaça já têm acesso ao sétimo e oitavo episódios desta série e ainda a um conjunto de entrevistas Extra: conversas aprofundadas com algumas das personagens centrais da história. Com este sexto episódio podem escutar a entrevista que fizemos a Rui Tomé, dirigente do STAD, o maior e mais antigo sindicato da segurança privada. Rui Tomé é vice-coordenador nacional, e trata dos assuntos laborais dos vigilantes. Nesta conversa falamos sobre o que tem feito o sindicato para defender os trabalhadores e, ainda, sobre os mecanismos de democracia interna no seio desta organização. Se queres ouvir esta e outras entrevistas e ainda e o sétimo e oitavo episódios da série, faz uma contribuição mensal em www.fumaca.pt/contribuir, ajudando o Fumaça a ser o primeiro projeto de jornalismo português totalmente financiado pelas pessoas.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/18/20211 hour, 17 minutes, 57 seconds
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Exército de Precários Ep. 5: Peixinhos (Série)

Um sindicato que joga pelas regras dos patrões é incompetente, corrupto ou apenas perdeu o seu objetivo? Este é o quinto episódio da série “Exército de Precários”, uma investigação de dois anos sobre a segurança privada em Portugal. A pessoas que fazem parte da Comunidade Fumaça já têm acesso ao quinto e sexto episódios desta série e ainda a um conjunto de entrevistas Extra: conversas aprofundadas com algumas das personagens centrais da história. Com este episódio, podem escutar a entrevista que fizemos a Rui Brito da Silva, fundador da ASSP, o sindicato que, em 2019, assinou um Contrato Coletivo de Trabalho com a AESIRF – liderada por José Morgado Ribeiro, seu patrão – e, por causa disso, criou o espaço para que centenas de trabalhadores fossem empurrados para um limbo legal em relação à transmissão de estabelecimento. Se queres ouvir esta e outras entrevistas e ainda e sexto episódio da série, faz uma contribuição mensal em www.fumaca.pt/contribuir, ajudando o Fumaça a ser o primeiro projeto de jornalismo português totalmente financiado pelas pessoas. Lê a transcrição do episódio aqui: https://fumaca.pt/seguranca-privada-exercito-precarios-peixinhos/?utm_source=omnyAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/11/20211 hour, 10 minutes, 27 seconds
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Exército de Precários Ep. 4: Tubarões (Série)

Se a alcunha “Dono Disto Tudo” não tivesse surgido nos corredores do Banco Espírito Santo, bem podia ter sido inventada no setor da segurança privada. Este é o quarto episódio da série “Exército de Precários”, uma investigação de dois anos sobre a segurança privada em Portugal. A pessoas que fazem parte da Comunidade Fumaça já têm acesso ao quinto e sexto episódios desta série e ainda a um conjunto de entrevistas Extra: conversas aprofundadas com algumas das personagens centrais da história. Com este quarto episódio, podem ouvir a conversa que tivemos em casa de José Morgado Ribeiro, fundador do Grupo 8, uma das mais importantes empresas de segurança privada do país.   Se queres ouvir esta e outras entrevistas e ainda o quinto e sexto episódios da série, faz uma contribuição mensal em www.fumaca.pt/contribuir, ajudando o Fumaça a ser o primeiro projeto de jornalismo português totalmente financiado pelas pessoas.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/4/20211 hour, 8 minutes, 10 seconds
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Exército de Precários Ep. 3: Limbo (Série)

Enquanto ouves, podes acompanhar aqui a transcrição do episódio. Em 12 anos, o Estado gastou mais de mil milhões de euros em segurança privada. É o maior cliente do setor. Estará conscientemente a promover precariedade? Este é o terceiro episódio da série “Exército de Precários”, uma investigação de dois anos sobre a segurança privada em Portugal. A comunidade Fumaça já têm acesso aos primeiros quatro episódios desta série e ainda a um conjunto de entrevistas Extra: conversas aprofundadas com algumas das personagens centrais da história. Com este terceiro episódio podes escutar na íntegra a entrevista que tentámos fazer a Rui Pereira, ex-ministro da Administração Interna e que, claramente, não terminou como esperávamos.  Se queres ouvir esta e outras entrevistas e ainda os primeiros quatro episódios da série, faz uma contribuição mensal em www.fumaca.pt/contribuir, ajudando o Fumaça a ser o primeiro projeto de jornalismo português totalmente financiado pelas pessoas.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/28/20211 hour, 17 minutes, 19 seconds
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Exército de Precários Ep. 2: Purgatório (Série)

Enquanto ouves, podes acompanhar aqui a transcrição do episódio. Do dia para a noite, centenas de seguranças perderam décadas de direitos laborais. Os patrões são claros: não é problema deles. Este é o segundo episódio da série “Exército de Precários”, uma investigação de dois anos sobre a segurança privada em Portugal. A comunidade Fumaça já tem acesso aos primeiros quatro episódios desta série e ainda a um conjunto de entrevistas extra: conversas aprofundadas com algumas das personagens centrais da história. Com este primeiro episódio, podes escutar em detalhe um resumo das muitas conversas que tivemos com Paulo Guimarães, vigilante das Infraestruturas de Portugal que tem liderado a luta dos seguranças do Porto por melhores condições de trabalho.  Se queres ouvir esta e outras entrevistas e ainda os primeiros quatro episódios da série, faz uma contribuição mensal em www.fumaca.pt/contribuir, ajudando o Fumaça a ser o primeiro projeto de jornalismo português totalmente financiado pelas pessoas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/21/20211 hour, 8 minutes, 8 seconds
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Exército de Precários Ep. 1: Boinas (Série)

Enquanto ouves, podes acompanhar aqui a transcrição do episódio. O Estado detém o monopólio da violência legal. Mas, se assim é, como se explica a ligação umbilical entre a segurança privada e as forças públicas de autoridade? Este é o primeiro episódio da série “Exército de Precários”, uma investigação de dois anos sobre a segurança privada em Portugal. A comunidade Fumaça já têm acesso aos primeiros quatro episódios desta série e ainda a um conjunto de entrevistas Extra: conversas aprofundadas com algumas das personagens centrais da história. Com este primeiro episódio, podes escutar em detalhe a conversa que tivemos com Sofia Figueiredo, vigilante na sede da Autoridade para as Condições do Trabalho, em Lisboa, sobre a ligação da segurança privada aos comandos e a violência dentro do setor. Sofia trabalha hoje para a empresa PSG. Antes, esteve ao serviço da 2045, fundada por Jaime Neves.  Se queres ouvir esta e outras entrevistas e ainda os primeiros quatro episódios da série, faz uma contribuição mensal em www.fumaca.pt/contribuir, ajudando o Fumaça a ser o primeiro projeto de jornalismo português totalmente financiado pelas pessoas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/14/20211 hour, 17 minutes, 20 seconds
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"Exército de Precários", nova série Fumaça (Trailer)

“Exército de Precários” é o resultado de uma investigação de dois anos no interior da segurança privada em Portugal. O primeiro episódio sai a 14 de janeiro. Subscreve para receberes e ouvires a nova série Fumaça: http://fumaca.pt/seguranca-privada-exercito-precarios?utm_source=omny&utm_campaign=pre-lancamento-exercitoprecariosAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/7/20212 minutes, 29 seconds
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[Republicação] Awni Farhat, a história de uma fuga ao “inferno” de Gaza (Entrevista)

Awni Farhat, 31 anos, nasceu num campo de refugiados na Faixa de Gaza, onde viveu até 2015. Sobreviveu a massacres, bombardeamentos constantes e um bloqueio ilegal imposto por Israel e o Egito, que limita a entrada e saída de bens e pessoas desde 2007, levando a região ao colapso. Em 2012, um relatório da ONU previa que, em 2020, Gaza passaria a ser “um sítio inabitável”. Hoje, é o último dia de 2020. A conversa que vão ouvir, em inglês, foi gravada em junho de 2018, em Cascais, a bordo do navio Al Awda, que significa “o retorno”, em árabe. Falávamos antes da sua partida numa das missões da campanha internacional Flotilha da Liberdade, que tem como objetivo desafiar o bloqueio a Gaza, navegando até lá de barco. Esse, como todos os outros, foi intercetado pelas autoridades Israelitas antes de chegar ao destino. Em 2020, pela primeira vez em anos, a Flotilhla não partiu até à Palestina devido às restrições impostas pela pandemia. Talvez no próximo ano. Talvez não.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/31/202029 minutes, 28 seconds
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Anabela Rodrigues sobre o SEF e políticas de imigração (Entrevista)

No dia 12 de março, o Estado português assassinou Ihor Homeniuk no centro de detenção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras do aeroporto de Lisboa. O imigrante ucraniano tinha acabado de chegar a Portugal quando – segundo a conclusão da investigação feita pela Polícia Judiciária – vários inspetores do SEF o espancaram e torturaram durante 20 minutos, antes de o deixarem morrer por asfixia, lentamente. Apesar da rápida investigação da PJ e da acusação do Ministério Público, que levou três inspetores do SEF a prisão domiciliária, as responsabilidades políticas tardaram. Só a semana passada se demitiu a diretora do SEF, Cristina Gatões, se anunciou um eventual plano para a reestruturação desta polícia e o Governo decidiu indemnizar a família de Ihor, que não tinha sequer contactado diretamente durante todo este tempo.  Esta é uma história brutal dentro do SEF. Mas o abuso e a discriminação para com imigrantes em Portugal está no ADN da polícia fronteiriça, como reportámos na série “Aquilo é a Europa”, lançada no ano passado. Foi a propósito dessa reportagem que fizemos a entrevista que publicamos hoje pela primeira vez. Falámos com Anabela Rodrigues (também conhecida como Belinha), dirigente do Grupo Teatro do Oprimido de Lisboa, mediadora na associação Solidariedade Imigrante e candidata não eleita ao Parlamento Europeu pelo Bloco de Esquerda, nas eleições Europeias de 2019.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/16/202045 minutes, 30 seconds
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O Fumaça já não acaba, só muda (Comunicado)

O Fumaça vai mudar um pouco no próximo ano. Estes são os nossos planos.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/10/20206 minutes, 4 seconds
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Raquel Vaz-Pinto sobre direita (Entrevista)

A propósito do acordo de incidência parlamentar entre as Direitas e a extrema-direita nos Açores, entrevistámos Raquel Vaz-Pinto, cientista política e investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa. É militante do CDS/PP, onde foi conselheira na Comissão Executiva da ex-líder Assunção Cristas, e número três nas listas às Eleições Europeias de 2019. É uma das subscritoras do manifesto “A clareza que defendemos”, um posicionamento político de figuras da Direita Portuguesa crítico da ascensão da extrema-direita, publicado no início de novembro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/3/20201 hour, 29 minutes, 35 seconds
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[Republicação] 25 de Abril: as estórias que a história não conta (Especial)

É mais fácil ser a favor ou contra o 25 de novembro de 1975 e do PREC do que realmente entendê-los. Foi por isso que organizámos, em 2017, a conversa “25 de Abril: As estórias que a História não conta”. Queríamos falar dos temas que ficam de fora das comemorações do 25 de Abril: o PREC, o papel dos movimentos de libertação nacional das ex-colónias no derrube do fascismo, as pessoas que deixaram de ser portuguesas a seguir à Revolução e a importância dos movimentos de estudantes. Hoje, 45 anos depois daquele 25 de novembro, republicamos a conversa.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/26/20201 hour, 26 minutes, 58 seconds
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Fumaça ganha bolsa de apoio ao jornalismo de 84 mil euros (Comunicado)

O Fumaça ganhou uma nova bolsa da Open Society Foundations de 84 mil euros com o objetivo de ser 100% financiado pelas pessoas nos próximos dois anos.  Lê mais em https://fumaca.pt/fumaca-ganha-bolsa-de-apoio-ao-jornalismo-de-84-mil-euros/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/19/20201 minute, 42 seconds
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Inquietações, uma homenagem a José Mário Branco (Especial)

José Mário Branco sempre fez parte do Fumaça, não sabia ele quanto. Em quase todos os eventos que organizámos – lembrar-se-á quem lá esteve – havia uma pequena sala com um gravador e um microfone. Entrava quem queria, não sabendo ao que ia. Quando se sentava, uma pergunta apenas era feita: "O que é que te inquieta?” Hoje, no dia em que se cumpre um ano da sua morte, ouvimos as respostas de pessoas anónimas a esta pergunta.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/19/20206 minutes, 3 seconds
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[Republicação] Valter Hugo Mãe sobre cultura e literatura (Entrevista)

“Ó António Costa, onde é que está o Governo da Cultura?” Esta pergunta tem pouco mais de um ano. É uma interrogação repetida nos consecutivos protestos do setor ao longo deste ano, incluindo o desta segunda-feira, em frente à Assembleia da República. Para pensar algumas das questões estruturais que levam artistas à rua, republicamos a entrevista ao escritor Valter Hugo Mãe, sobre cultura e literatura, de setembro de 2019, gravada ao vivo no Festival Paredes de Coura.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/12/20201 hour, 17 minutes, 47 seconds
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[Republicação] O corpo delas, as regras deles (Reportagem)

A gravidez é um perigo para mulheres em muitos países, seja por ausência de acompanhamento pré-natal ou assistência no parto, violência obstétrica ou falta de acesso a uma interrupção voluntária e segura da gravidez. Em países com leis de aborto proibitivas, a quase certeza de dar à luz um nado-morto ou um ser com anomalias congénitas graves não é razão para abortar. Um desses países pode ser, em breve, a Polónia, onde o Tribunal Constitucional abriu a porta à negação quase total do direito à interrupção voluntária da gravidez.  Republicamos hoje a reportagem “O corpo delas, as regras deles”, originalmente publicada em novembro de 2018.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/5/202057 minutes, 47 seconds
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Paulo Pena sobre desinformação, fake news e o futuro do jornalismo (Entrevista)

Nesta entrevista gravada online, num evento organizado pela associação sem fins lucrativos Academia Cidadã, conversamos com Paulo Pena, jornalista e fundador do Investigate Europe e autor de “Fábrica de Mentiras. Uma viagem ao mundo das fake news”. Falamos sobre a indústria das notícias falsas em Portugal, o papel do jornalismo na propagação e no combate à desinformação, a regulação das plataformas digitais e as eleições estadunidenses da próxima semana. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/29/20201 hour, 40 minutes, 33 seconds
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Fernando Diogo sobre pobreza e educação nos Açores (Entrevista)

Os Açores são a região mais pobre e mais desigual de Portugal. A 25 de outubro de 2020, os açorianos votam nas Eleições Legislativas Regionais. Em antecipação, entrevistamos Fernando Diogo, sociólogo e professor na Universidade dos Açores.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/22/20201 hour, 37 minutes, 3 seconds
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[Republicação] B Fachada, sobre democracia, história, e música de intervenção (Entrevista)

B Fachada, cantautor e multinstrumentalista, reflete regularmente sobre a democracia, a política e a organização social de Portugal, da Europa e do mundo. Nesta entrevista fala sobre tudo isto, e ainda sobre o 25 de abril, a história Portuguesa, e o papel da música de intervenção nesta.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/15/202043 minutes, 12 seconds
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Miguel Bragança sobre investimento em políticas de saúde mental (Entrevista)

Miguel Bragança preside ao Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Ordem dos Médicos, desde 2018, é psiquiatra no Hospital de São João e professor auxiliar convidado na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Nesta entrevista, gravada no início de junho, fala sobre a psiquiatria no Sistema Nacional de Saúde e no terceiro setor, olha para a saúde mental em tempo de pandemia e analisa as profundas desigualdades de acesso a tratamento psiquiátrico e psicológico, em Portugal.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/8/20201 hour, 38 minutes
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[Republicação] Maria João Pires sobre feminismo e as mulheres na sociedade (Entrevista)

Na convenção do partido de extrema-direita Chega, realizada em Évora, no fim-de-semana de 19 e 20 de setembro, Rui Roque, militante da distrital do partido no Algarve, antigo militante do PNR e da Aliança, levou a votação uma moção em que defendia, entre outros pontos, o seguinte: “Todas as mulheres que abortem no Serviço Público de Saúde, por razões que não sejam de perigo imediato para a sua saúde, cujo bebé não apresente malformações ou tenham sido vítimas de violação, devem ser retirados os ovários, como forma de retirar ao Estado o dever de matar recorrentemente portugueses por nascer, que não têm quem os defenda no quadro atual.” A proposta foi votada e discutida, tendo sido amplamente rejeitada (dos 254 delegados, só 38 votaram a favor). O debate tornou-se público, extravasou as linhas ideológicas internas do partido. Na semana seguinte, um vídeo começou a percorrer  a internet, chega aos programas da manhã e ninguém fala de outra coisa senão da rapariga a fazer sexo num comboio. Ela não estava só, havia dois rapazes também. Mas o foco foi ela, a sua conduta, o seu hipotético comportamento desviante, os seus alegados problemas emocionais e de desenvolvimento. O caminho de emancipação feminina é longo e tortuoso. O tempo em que, em Portugal, uma mulher precisava de autorização do marido para viajar ou para sair do país, não foi assim há tanto tempo. Hoje recordamos uma conversa publicada em abril de 2017, com Maria João Pires, ativista, uma das autoras do projeto Mulher Não Entra, sobre o quanto se andou para conseguir que as mulheres pudessem abortar sem serem criminalizadas e como a luta pela igualdade é um caminho com muitos contratempos.  Fiquem com a entrevista. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/1/202049 minutes, 22 seconds
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[Republicação] Zillah Branco, a mulher que viveu todas as revoluções (Entrevista)

Passados 47 anos do golpe de Estado de 11 de setembro 1970, no Chile, que matou o presidente Salvador Allende, relembramos uma entrevista feita há mais de dois anos a Zillah Branco, a mulher que viveu todas as revoluções: da ditadura militar, no Brasil, ao regime socialista de Allende, no Chile, destruído pelo ditador Augusto Pinochet; do 25 de Abril de 1974, à eleição de Lula da Silva, ex-presidente brasileiro. Ouve a conversa aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/24/20202 hours, 7 minutes, 51 seconds
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Alexandra Lucas Coelho sobre o Líbano (Ask Me Anything)

Na semana passada, organizámos o Ask Me Anything Fumaça de setembro. Tivemos como convidada a jornalista e romancista Alexandra Lucas Coelho, que viajou várias vezes pelo Médio Oriente nas últimas duas décadas: pela Palestina, Líbano, Iraque, Afeganistão, Síria, entre outros países, e publicou várias reportagens e livros escritos desde lá. Entre eles Oriente Próximo, publicado em 2007, Caderno Afegão, de 2009, ou Tahrir!, de 2011. O Ask Me Anything é um programa mensal exclusivo para a comunidade Fumaça. Não é uma entrevista, não é uma reportagem, é uma conversa; um espaço onde as pessoas que nos apoiam podem fazer perguntas e falar com alguém especialista num tema, de maneira informal, sem grande preparação ou pesquisa. Hoje publicamos, pela primeira vez, o resultado de um desses Ask Me Anything, para que possas entender de que se trata.  Se quiseres poder fazer parte dos próximos, considera apoiar-nos financeiramente para que continuemos a fazer o nosso trabalho. Neste momento, já mais de 30% das nossas despesas são pagas por um grupo cada vez maior de pessoas como tu. Ajuda-nos a fazer do Fumaça o primeiro projeto de jornalismo português totalmente financiado por quem nos ouve, vê e lê. Vai a www.fumaca.pt/contribuirAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/17/20201 hour, 16 minutes, 33 seconds
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[Republicação] Dá-lhe Gás Ep. 1: O jardim da Celeste (Série)

Três anos após o Estado ter concessionado milhares de quilómetros de subsolo à petrolífera Australis, Maria Celeste descobre que querem fazer um furo prospeção de gás natural à porta de sua casa, em Aljubarrota, Alcobaça. Nunca a avisaram. Longe dos olhares, os terrenos já tinham sido vendidos. O que deixaram na região as petrolíferas que, durante décadas, procuraram petróleo e gás no Oeste?Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/10/20201 hour, 7 minutes, 11 seconds
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[Republicação] Carlos Farinha Rodrigues sobre pobreza e desigualdade (Entrevista)

Hoje republicamos uma entrevista gravada há mais de dois anos, em março de 2018, mas que podia ter sido feita ontem. É certo que alguns números estão datados; os atores políticos mudaram e o contexto internacional é outro. Mas há uma constante – Portugal é um país pobre, com demasiada gente pobre, olhe-se para que indicador estatístico se olhar.  Os dados mais recentes do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística, em 2019, sobre rendimentos do ano anterior, mostram que 17,2% da população estava em risco de pobreza em 2018. Trocando por miúdos, significa que, anualmente, dispunham de menos de 6 014 euros para viver - ou seja, 501 euros por mês. O risco de pobreza diminuiu para os reformados e para famílias sem crianças quando comparados com os dados de 2017, mas aumentou para empregados e desempregados.Sem pensões, reformas e outros apoios sociais (como subsídios de desemprego, incapacidade para o trabalho, apoio à família ou rendimento social de inserção) 43,4% da população residente em Portugal estaria em risco de pobreza em 2018.  Para se perceber de forma mais aproximada a realidade da pobreza calcula-se um outro indicador, chamado “taxa de risco de pobreza ou exclusão social”, que analisa quanto ganham as pessoas, se estão em idade de trabalhar e têm ou não trabalho e a sua capacidade para aceder a um conjunto de bens e serviços. Em 2018 e 2019 a taxa risco de pobreza ou exclusão social foi de 21,6% são dois milhões duzentas e quinze mil pessoas. Mas o que significam e como são calculados estes dados? O que mostram e o que escondem? Foi sobre isto que em 2018 falámos com Carlos Farinha Rodrigues, doutorado em Economia e professor universitário no ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão. Queríamos perceber os efeitos da crise financeira de 2008, perceber quem mais tinha perdido, quem realmente a tinha pago. Hoje, em plena pandemia, presos entre uma crise de saúde pública e uma crise económica e social ainda no seu começo – para julho de 2020, a estimativa provisória do INE é de que haja 409.700 pessoas desempregadas, atirando a taxa de desemprego para 8.1%. São mais 39.400 pessoas do que em junho e mais 74 mil que em julho de 2019 – vale a pensar outra vez sobre as origens da pobreza e da desigualdade no nosso país. Fiquem com a entrevista. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/3/20201 hour, 12 minutes, 8 seconds
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Flávio Almada (LBC) sobre James Baldwin e racismo estrutural (Entrevista)

Esta entrevista foi realizada durante a preparação e edição da peça “Dois Pontos - James Baldwin. Ninguém sabe o meu nome.”, onde podem ouvir-se excertos da conversa. Aqui, encontram a entrevista na totalidade.  Flávio Almada, também conhecido por LBC, é rapper, membro da Plataforma Gueto, um coletivo antirracista, e da Associação Cultural Moinho da Juventude, um projeto comunitário sediado na Cova da Moura, na Amadora.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/27/202051 minutes, 19 seconds
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Inês Gaspar e Inês Fonseca sobre exploração laboral no Alentejo (Entrevista)

Ao longo de anos, empresas prestadoras de serviços e multinacionais fizeram crescer nas suas explorações agrícolas no sudoeste alentejano autênticas aldeias de contentores. Quatro paredes metálicas com poucas dezenas de metros quadrados servem de casa para centenas de imigrantes. Muitos são mal pagos, precários, e têm pouca ou nenhuma proteção social. No debate “Exploração da gente para a exploração da terra”, gravado ao vivo no Festival Política, em Lisboa, conversámos com Inês Cabral, que fez uma tese de mestrado sobre a receção e o impacto da imigração no concelho de Odemira, e Inês Fonseca, porta-voz do movimento Chão Nosso.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/20/202057 minutes, 16 seconds
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António Coimbra de Matos sobre depressão e saúde mental (Entrevista)

Figura incontornável da pedopsiquiatria e da psicanálise em Portugal, António Coimbra de Matos dedicou grande parte da sua vida a tentar entender a depressão. Em entrevista, fala sobre a relação das doenças mentais com a família e o trabalho. Esta entrevista integra uma grande reportagem sobre saúde mental e prevenção do suicídio que publicaremos no futuro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/13/20201 hour, 31 minutes, 57 seconds
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Agostinho Costa sobre segurança e forças de segurança públicas e privadas [2/2] (Entrevista)

Hoje publicamos a segunda parte da entrevista a Agostinho Costa, Major-General, antigo segundo Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, sobre segurança e forças de segurança públicas e privadas. Se não ouviste a primeira parte, que publicámos ontem, pára aqui e vai ouvir, será mais fácil entenderes o que vais ouvir de seguida. Entre muitas outras funções militares, o também mestre em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa, comandou a Escola de Tropas Paraquedistas e chefiou o Gabinete de Planeamento e Programação do atual Instituto Universitário Militar. Aqui, ajuda-nos a perceber como se tornou o setor da segurança privada o maior corpo de segurança do país e para onde nos leva este caminho. Sabe mais aqui: https://bit.ly/2PFMORn Esta entrevista foi realizada no âmbito de uma investigação sobre segurança privada apoiada através de uma bolsa de investigação jornalística atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 2018. O contrato pode ser consultado aqui. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/7/202057 minutes, 6 seconds
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Agostinho Costa sobre segurança e forças de segurança públicas e privadas [1/2] (Entrevista)

Hoje, publicamos a primeira entrevista, parte de uma série que estamos a preparar há mais de um ano e de que nunca vos tínhamos falado. Chegou o momento: nos próximos meses, vão ouvir-nos falar sobre segurança privada. Se pensarem bem, estas e estes profissionais estão por todo o lado: nos hipermercados, nos centros comerciais, nos hospitais e centros de saúde, nos transportes públicos, nas estações de comboio e de autocarros, nos aeroportos, nas repartições de finanças, da segurança social ou do centro de emprego. Mas quem vigia os vigilantes? Sabiam que este setor privado é, no seu conjunto, o maior corpo de segurança do país? Há 45 mil pessoas no ativo, das 58 mil autorizadas a trabalhar, a quem o Ministério da Administração Interna atribuiu cartão profissional. Se olharmos com atenção, há menos efetivos no conjunto dos três ramos das Forças Armadas Portuguesas (36 357, máximo autorizado, em 2020) ou na soma do total de efetivos dos corpos da PSP (20.977, em 2019) e da GNR (23.022, em 2018). Que ligações existem entre os mundos da segurança privada, as forças de segurança e o exército? Nos último ano, conversámos com dezenas de vigilantes. O que nos contaram fui muito mais grave do que imaginávamos: de precariedade laboral e bullying corporativo, a práticas ilegais e violentas por parte de vigilantes ou grandes empresas do setor. Porque é que isto acontece? Que papel tem o Estado em tudo isto? Como foi criado este exército de precários? É por isto e por muito, muito mais que estamos há meses a trabalhar nesta nova série. Mas, antes, e porque a realidade é muito complexa, achamos que deviam ouvir esta entrevista, feita num registo mais cru do que as habituais. Em maio passado, entrevistámos Agostinho Costa, Major-General, antigo segundo Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, ex-Chefe do Estado-Maior da European Rapid Operational Force e Membro do Grupo de Reflexão Estratégica sobre Segurança. Na qualidade de investigador, co-coordenou, com o professor Nelson Lourenço, o livro “Estratégia de Segurança Nacional - Portugal Horizonte 2030”, lançado em 2018. É uma conversa longa, por isso a publicaremos em duas partes – dividas entre hoje e amanhã – mas que vos dará o contexto e as bases teóricas sobre o que é isto da segurança, que papel têm as empresas de segurança privada na sociedade e quais são e devem ser as funções do Estado quando falamos do uso legal da força. Sabe mais aqui: https://bit.ly/2PFMORn Esta entrevista foi realizada no âmbito de uma investigação sobre segurança privada apoiada através de uma bolsa de investigação jornalística atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 2018. O contrato pode ser consultado aqui. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/6/202053 minutes, 26 seconds
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Susana Peralta sobre portas giratórias e a queda dos “gestores de topo” (Entrevista)

Na última década, vários dos chamados “gestores de topo” portugueses têm sido, um a um, afastados das suas funções por alegada má gestão e corrupção, entre outras razões – umas mais legais que outras. De Zeinal Bava e Ricardo Salgado a António Mexia. Como se explica que tantos líderes das maiores empresas portuguesas caiam do pedestal? Esta entrevista faz parte de uma investigação Fumaça que procura responder à pergunta: “O que faz com que uma pessoa esteja mais perto do poder?”. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/30/202059 minutes, 9 seconds
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Marco Ribeiro Henriques sobre prisões em Portugal (Entrevista)

Como qualquer cidadão, uma pessoa presa tem direito a trabalhar e não pode ser obrigada a fazê-lo, se assim não o desejar. No entanto, na maioria dos casos, não recebe o mesmo pelo mesmo trabalho feito por uma pessoa livre. Longe disso. “Há pessoas presas que trabalham sete a oito horas por dia, em linhas de produção, têm hierarquia e recebem 60 euros por mês. O trabalho mais bem pago dentro da prisão não chega a cinco euros por dia – e é o Estado português que paga”, diz Marco Ribeiro Henriques, jurista e investigador em Direitos Humanos, Direito penal e Política Criminal, com especial foco no trabalho prisional e na condição das mulheres presas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/23/20201 hour, 4 minutes, 21 seconds
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[Republicação] Bairro 6 de Maio: ordem para dividir (Reportagem)

Republicamos a segunda reportagem sobre o Bairro 6 de Maio, originalmente publicada em outubro de 2018. Segundo dados dos Censos, existiam 20.460 barracas no país, em 1991. A larga maioria situava-se na região da Grande Lisboa (12.212), do Grande Porto (1.311) e na Península de Setúbal (1.101), e as restantes estavam espalhadas pelo país. O alojamento precário foi elevado a problema nacional e o governo de então pôs em marcha um programa que prometia resolvê-lo: “nunca tão grandes incentivos foram preparados para os municípios enfrentarem, com a colaboração do governo, o problema das barracas”, dizia o então primeiro-ministro Cavaco Silva. E reforçava que “programas como este não se resolvem com discursos nem com palavras fáceis”. Assim foi: em 1993, criou-se o Programa Especial de Realojamento (PER), que pretendia erradicar todos os bairros de barracas das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. O plano era ambicioso. Hoje, passados mais de 25 anos da sua apresentação, continua por cumprir. Das 48.416 famílias sinalizadas, 11.126 ficaram por realojar, o que significa que apenas 72% do programa foi executado. Com atrasos constantes na implementação, as famílias e os bairros foram crescendo, o que criou mais problemas. Segundo dados do Levantamento Nacional das Necessidades de Realojamento Habitacional de fevereiro de 2018, apenas 20 dos 27 municípios concluíram o programa. Bairros como o 6 de Maio, na Amadora, seguem em luta por alternativas dignas de habitação, mais de duas décadas depois da promessa. O que aconteceu às famílias realojadas? Para onde foram viver? Que tipo de casas lhes foram oferecidas? Que condições têm os bairros para onde os municípios as encaminharam? Que famílias estão ainda por realojar? Quem vive hoje nos terrenos onde os bairros de barracas existiam? Quem detém os terrenos e quem ganhou à custa da retirada destas pessoas? “Bairros PERdidos” é uma das campanhas de crowdfunding que relançámos a semana passada. Nesta investigação Fumaça, vamos perceber como correram os processos de demolição, realojamento e construção de bairros pertencentes ao PER e ao Estado português, desde 1993. Se acreditas na importância do jornalismo de investigação e queres continuar a ouvir peças do Fumaça, vai a fumaca.pt/crowdfunding e ajuda-nos a atingir o objetivo.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/17/202038 minutes, 41 seconds
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[Republicação] Bairro 6 de Maio: ordem para limpar (Reportagem)

Republicamos a primeira reportagem sobre o “Bairro 6 de Maio”, originalmente lançada em abril de 2018.  Segundo dados dos Censos, existiam 20.460 barracas no país, em 1991. A larga maioria situava-se na região da Grande Lisboa (12.212), do Grande Porto (1.311) e na Península de Setúbal (1.101), e as restantes estavam espalhadas pelo país. O alojamento precário foi elevado a problema nacional e o governo de então pôs em marcha um programa que prometia resolvê-lo: “nunca tão grandes incentivos foram preparados para os municípios enfrentarem, com a colaboração do governo, o problema das barracas”, dizia o então primeiro-ministro Cavaco Silva. E reforçava que “programas como este não se resolvem com discursos nem com palavras fáceis”. Assim foi: em 1993, criou-se o Programa Especial de Realojamento (PER), que pretendia erradicar todos os bairros de barracas das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. O plano era ambicioso. Hoje, passados mais de 25 anos da sua apresentação, continua por cumprir. Das 48.416 famílias sinalizadas, 11.126 ficaram por realojar, o que significa que apenas 72% do programa foi executado. Com atrasos constantes na implementação, as famílias e os bairros foram crescendo, o que criou mais problemas. Segundo dados do Levantamento Nacional das Necessidades de Realojamento Habitacional de fevereiro de 2018, apenas 20 dos 27 municípios concluíram o programa. Bairros como o 6 de Maio, na Amadora, seguem em luta por alternativas dignas de habitação, mais de duas décadas depois da promessa. O que aconteceu às famílias realojadas? Para onde foram viver? Que tipo de casas lhes foram oferecidas? Que condições têm os bairros para onde os municípios as encaminharam? Que famílias estão ainda por realojar? Quem vive hoje nos terrenos onde os bairros de barracas existiam? Quem detém os terrenos e quem ganhou à custa da retirada destas pessoas? “Bairros PERdidos” é uma das campanhas de crowdfunding que relançámos a semana passada. Nesta investigação Fumaça, vamos perceber como correram os processos de demolição, realojamento e construção de bairros pertencentes ao PER e ao Estado português, desde 1993. Se acreditas na importância do jornalismo de investigação e queres continuar a ouvir peças do Fumaça, vai a fumaca.pt/crowdfunding e ajuda-nos a atingir o objetivo.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/16/202041 minutes, 42 seconds
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[Republicação] Margarida Tengarrinha sobre a vida na clandestinidade (Entrevista)

É uma militante anti-fascista de 92 anos que esteve, durante a ditadura, cerca de duas décadas na clandestinidade. Em conjunto com o seu companheiro, o artista José Dias Coelho, criou uma oficina de falsificação de documentos para os camaradas do partido, incluindo Álvaro Cunhal, eleito líder do Partido Comunista Português em 1961, já depois de ter fugido da prisão de Peniche, um ano antes. Durante a década de 1950, os lares de Margarida e José foram dos mais importantes núcleos de resistência ao fascismo. Ficar em casa e apenas sair “para fazer coisas inadiáveis” foi exatamente a sua vida, durante duas décadas.Há pouco mais de dois meses, no final de abril, o Ricardo Esteves Ribeiro telefonou a Margarida Tengarrinha. Ela disse-lhe: “Oh Ricardo, eu sou das pessoas menos afetadas com isto, tive vários anos de prática!” Estava saudável, com energia e até voltou a pintar.Recorda a entrevista que hoje republicamos e que foi gravada ao vivo, no evento de comemoração do segundo aniversário do Fumaça.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/9/20201 hour, 46 minutes, 42 seconds
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[Republicação] Bolsonaro: um mito em crise permanente [2/2] (Reportagem)

Corria abril de 2019, quando lançamos a reportagem “Bolsonaro, um mito em crise permanente”. Procurávamos explicar as origens do “mito” como passaram a chamar a Jair Bolsonaro, presidente do Brasil.  O caos parecia ser a estratégia do Bolsonarismo: a cada semana um novo escândalo, uma nova nova demissão ou troca de pastas. A Covid-19 só veio confirmar isso de forma mais clara. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o país é o segundo com mais casos confirmados – 1,344,143 pessoas infectadas até 30 de junho – e onde já se contam 57.622 mortes. Pior, só os Estados Unidos da América, chefiados por Donald Trump, que Bolsonaro idolatra. Vale a pena relembrar como um político praticamente irrelevante e sem currículo, com um histórico de declarações racistas, machistas, homofóbicas, que nega a ditadura e defende torturadores, conseguiu chegar ao Palácio do Planalto. Ouçam agora o episódio dois desta reportagem feita pelo Danilo Thomaz, a partir do Brasil. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/3/20201 hour, 2 minutes, 35 seconds
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[Republicação] Bolsonaro: um mito em crise permanente [1/2] (Reportagem)

Corria abril de 2019, quando lançamos a reportagem “Bolsonaro, um mito em crise permanente”. Procurávamos explicar as origens do “mito” como passaram a chamar a Jair Bolsonaro, presidente do Brasil.  O caos parecia ser a estratégia do Bolsonarismo: a cada semana um novo escândalo, uma nova nova demissão ou troca de pastas. A Covid-19 só veio confirmar isso de forma mais clara. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o país é o segundo com mais casos confirmados – 1,344,143 pessoas infectadas até 30 de junho – e onde já se contam 57.622 mortes. Pior, só os Estados Unidos da América, chefiados por Donald Trump, que Bolsonaro idolatra. Vale a pena relembrar como um político praticamente irrelevante e sem currículo, com um histórico de declarações racistas, machistas, homofóbicas, que nega a ditadura e defende torturadores, conseguiu chegar ao Palácio do Planalto. Fiquem com o episódio um desta reportagem realizada pelo Danilo Thomaz, a partir do Brasil. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/2/20201 hour, 22 minutes, 45 seconds
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[Republicação] Anna Klobucka sobre António Botto (Entrevista)

Começam as línguas a brincarNas glandes maciças e lindasDos dois formosíssimos caralhos,Esbeltos, esculturais,Macios, veludo, mas rijoComo granitos imortaisQue se modelavam ao lamberDaquelas línguas vermelhasComo rosas sem abelhas.(Caderno Proibido, António Botto)Há 61 anos morria o autor deste poema, António Botto. Em junho, mês do Orgulho e da visibilidade das pessoas LBGTI+, relembramos o legado deste “poeta de Sodoma” que escreveu em meados do século XX aquilo que não podia ser dito. No ano passado, entrevistámos Anna Klobucka, doutorada em Línguas e Literaturas Românicas pela Universidade de Harvard e autora do livro “O mundo gay de António Botto”.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/25/20201 hour, 14 minutes, 26 seconds
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[Republicação] James Baldwin: ninguém sabe o meu nome (Reportagem)

James Arthur Baldwin nasceu faz este agosto 96 anos. Aconteceu no Harlem, um bairro de Manhattan, a norte do estado de Nova Iorque. Foi um dos mais influentes artistas da sua geração e uma das personalidades mais relevantes do movimento pela igualdade dos direitos civis nos Estados Unidos da América, nas décadas de 50 e 60.  Escritor, ativista anti-racista, anti-colonialista e anti-imperialista é um autor quase desconhecido em Portugal. O pensamento e reflexões de Baldwin estavam, até há poucos anos, só acessíveis a quem percebesse inglês e soubesse da sua existência. E talvez esse renascimento só se tenha dado pela força que a imagem e o cinema têm. Em 2016, o documentário “I Am Not Your Negro” (uma co-produção francesa e estadunidense) dirigida e escrita pelo realizador haitiano Raoul Peck e narrado por Samuel L. Jackson, resgatou Baldwin do esquecimento. Por estranho que pareça, em dezembro de 2018, quando lançámos esta reportagem documental, só existia um livro seu traduzido e publicado por cá: “Se Esta Rua Falasse”, lançado pela Alfaguara. Entretanto, no ano passado, a mesma casa editou “Se o Disseres na Montanha” e, já este mês, “O Quarto de Giovanni”, mais de seis décadas depois de terem sido publicados em inglês.  O mundo discutir o racismo, o colonialismo, a escravatura nada tem de novo, como se prova pelas reflexões de Baldwin, feitas dezenas de anos. Também não é nova a ideia de que discutir estes temas e não discutir outros, como a classe, o género ou orientação sexual, exclui do debate a complexidade das desigualdades e das opressões que grupos marginalizados sempre sofreram. “Baldwin era interseccional antes de ‘interseccional’ ser uma classificação”, disse, à cadeia de televisão norte-americana NBC, Chris Freeman, linguista doutorado em língua Inglesa, professor na Universidade da Califórnia do Sul, nos Estados Unidos: “Ele é a razão porque hoje existe a palavra”. Afinal, um escritor queer e negro, como James Baldwin, contar em livro uma relação homossexual entre dois homens, em 1956, era estar muito à frente do seu tempo. Era perigoso, se pensarmos que “Lei dos Direitos Civis”, que proibia, pela primeira vez, a discriminação racial, religiosa e de género no acesso a emprego, a escolas, a espaços públicos ou ao direito ao voto nos Estados Unidos da América, só seria aprovada em 1964. Hoje, relembramos a sua vida e obra. Fiquem com a reportagem.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/18/20201 hour, 5 minutes, 42 seconds
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[Republicação] Joana Gorjão Henriques sobre racismo (Entrevista)

Os protestos contra o racismo e a brutalidade policial no que no último sábado levaram milhares de pessoas às ruas de Lisboa, Porto, Coimbra e Faro foram os maiores que alguma vez aconteceram no país. E não aconteceram apenas por causa das imagens da execução de George Floyd, em Minneapolis, nos Estados Unidos da América, assassinado por um polícia chamado Derek Chauvin, que durante oito minutos o sufocou com um joelho no pescoço. Aconteceram porque, em Portugal, as pessoas negras não têm a mesma facilidade que as pessoas brancas em ver assegurados os seus Direitos Humanos. O trabalho de Joana Gorjão Henriques valeu-lhe o Prémio Gazeta de Imprensa 2017, o mais importante galardão de jornalismo em Portugal, e premiou a sua investigação sobre racismo estrutural e institucional, em que demonstrou como o preconceito racial mina os sistemas de Justiça e Educação nacionais e trava direitos constitucionais a pessoas negras, como o acesso à habitação ou ao trabalho. Ouve a entrevista que publicámos no verão de 2018.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/11/20201 hour, 7 minutes, 47 seconds
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A Resistência: quarentena na rua (Reportagem)

#FiqueEmCasa lia-se em letras pequeninas nos cantos dos ecrãs de todos os canais de televisão. #VaiFicarTudoBem inundava as redes sociais e adornava cartazes com arco-íris colados em montras e janelas país fora. E as pessoas sem-abrigo? Como se faz quarentena sem uma casa? Conversámos com as pessoas que resistem nas ruas do centro de Lisboa, com ou sem pandemias, mesmo quando o distanciamento social e a quarentena são impossíveis.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/4/202040 minutes, 30 seconds
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[Republicação] Diagnóstico e terapêutica de uma quase-carreira (Reportagem)

Durante a pandemia que vivemos, a resposta do Serviço Nacional de Saúde foi posta à prova. Só em Portugal, cerca de 31 mil pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus, milhares foram hospitalizadas e, até ao balanço desta quarta-feira, 1356 morreram. Na linha da frente do combate à Covid-19, estão profissionais de saúde de todo o país. É sobre médicos e enfermeiros que mais se tem ouvido falar, mas uma grande parte do diagnósticos destes doentes passa pelos TSDT, técnicos superior de diagnóstico e terapêutica. São dezenas de milhares de profissionais que, há mais de 20 anos, exigem a revisão da sua carreira por parte do Estado e melhores salários.Republicamos a reportagem de janeiro de 2019 sobre a sua luta.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/28/202046 minutes, 6 seconds
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[Republicação] Chelas City, a capital de Lisboa (Reportagem)

Condado é o nome do bairro mais conhecido como Zona J, em Marvila, Lisboa. Quase sempre, o nome Chelas e Zona J aparecem nas notícias por causa de tiroteios, perseguições de última hora, agressões à polícia e nas escolas, tráfico de droga. Em 2018, numa das primeiras reportagens do Fumaça, quisemos entender se era mesmo assim que viviam as crianças e os jovens do Bairro do Condado. Assim, conhecemos o “Bataclan 1950”, nome de código de um grupo com mais de 40 amigos, entre os 15 e os 30 anos, que se costuma encontrar para conviver, escrever letras de música e cantar rap. “Chelas City”, que inspira o título desta peça, é uma dessas criações. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/21/202042 minutes, 58 seconds
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[Republicação] Ilan Pappé sobre a ocupação israelita da Palestina (Entrevista)

Amanhã, passarão 72 anos desde a Nakba – ou catástrofe, em português –, data em que se assinala a destruição e limpeza étnica perpetradas pelas forças israelitas em 1948, altura em que metade da população palestiniana foi expulsa e 500 vilas foram destruídas para dar lugar ao Estado de Israel. Setenta anos depois, não há paz à vista.Hoje, republicamos uma entrevista feita ao historiador israelita Ilan Pappé, em maio de 2018.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/14/202035 minutes, 24 seconds
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A Serpente, o Leão e o Caçador: Emellin de Oliveira sobre refugiados climáticos (Extra)

Emellin de Oliveira é investigadora em Direito de Imigração e Asilo, atualmente a estudar a securitização da migração na União Europeia. Nesta entrevista, falta sobre refugiados climáticos e as possibilidades de proteção internacional de pessoas forçadas a migrar por causa da crise climática. Este é um extra da série “A Serpente, o Leão e o Caçador”, que podes ouvir aqui, sobre a crise climática e os seus refugiados.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/7/202045 minutes, 39 seconds
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A Serpente, o Leão e o Caçador Ep. 5: O Caçador - Parte 2 (Série)

Desde o chamado período colonial, pessoas e recursos fluem do Sul para o Norte, de uma forma muitas vezes violenta. A crise climática reflete esse mesmo desequilíbrio de forças e deixou à vista uma dívida ecológica histórica por pagar.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/30/202048 minutes, 27 seconds
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A Serpente, o Leão e o Caçador: Carla Amado Gomes sobre direito e crise climática (Extra)

Carla Amado Gomes é especialista em Direito Ambiental e professora na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Nesta entrevista, fala sobre as questões que a crise climática coloca ao Direito, os litígios climáticos contra os Estados e a responsabilidade histórica dos países industrializados. Este é um extra da série “A Serpente, o Leão e o Caçador”, que podes ouvir aqui, sobre a crise climática e os seus refugiados.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/23/202058 minutes, 47 seconds
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A Serpente, o Leão e o Caçador Ep. 4: O Caçador - Parte 1 (Série)

Em junho de 1972, um acordo internacional das Nações Unidas assumiu uma nova maneira de pensar a relação com o ambiente. Em Estocolmo, líderes dos Estados-membros reconheceram, pela primeira vez, a existência de alterações climáticas provocadas pelas atividades humanas. Nos 48 anos que passaram desde então, as emissões globais de gases com efeito de estufa duplicaram. [Nota: Uma parte deste episódio é falado em inglês e francês. Se quiseres ouvir uma versão traduzida para português, procura "Extras", do Fumaça, na tua aplicação de podcasts.]Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/16/202037 minutes, 45 seconds
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A Serpente, o Leão e o Caçador Ep. 3: O Leão - Parte 2 (Série)

Em 2011, Ioane Teitiota pediu à Nova Zelândia que o reconhecesse como o primeiro refugiado climático do mundo. Kiribati, o pequeno arquipélago no Pacífico onde vive com a mulher e os três filhos, poderá estar praticamente submerso em 2050. A sua luta terminou sem sucesso. E, ainda hoje, os refugiados climáticos caem pelas brechas da lei de asilo. [Nota: Uma parte deste episódio é falado em inglês. Se quiseres ouvir uma versão traduzida para português, procura "Extras", do Fumaça, na tua aplicação de podcasts.]Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/9/202035 minutes, 54 seconds
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A Serpente, o Leão e o Caçador: Lúcia Bayan sobre sociedades felupe na Guiné-Bissau (Extra)

Lúcia Bayan, doutoranda em Estudos Africanos, dedica-se há mais de uma década ao estudo das sociedades e do sistema político da etnia felupe na Guiné-Bissau. Esta é uma entrevista sobre a história de uma aldeia em risco de ser engolida pelo mar.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/2/202054 minutes, 42 seconds
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A Serpente, o Leão e o Caçador Ep. 2: O Leão - Parte 1 (Série)

Quando a guerra chegou, a Síria estava a sair de cinco anos de seca extrema que devastaram o país. Cerca de 800.000 sírios tinham perdido os seus meios de subsistência, milhares mudaram-se para as cidades. Adam Al Alou, investigador, viu isso de perto. Que papel teve a crise climática em tudo isto? [Nota: Uma parte deste episódio é falado em inglês. Se quiseres ouvir uma versão traduzida para português, procura "Extras", do Fumaça, na tua aplicação de podcasts.]Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/26/202027 minutes, 1 second
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A Serpente, o Leão e o Caçador Ep. 1: A Serpente (Série)

Os habitantes da tabanca de Djobel, uma pequena aldeia no noroeste da Guiné-Bissau, não compreendem porque está a natureza de que sempre cuidaram a castigá-los. A fábula da serpente é, para alguns, uma forma de fazerem sentido do que lhes está a acontecer. O mar está a subir e a roubar-lhes a terra, as casas, os locais sagrados. A água vai obrigá-los a fugir. Para onde? [Nota: Neste episódio existem algumas vozes faladas em inglês. Se quiseres ouvir uma versão traduzida para português, procura o podcast "Extras", do Fumaça, na tua aplicação de podcasts.]Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/18/202031 minutes, 55 seconds
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A Serpente, o Leão e o Caçador: nova série Fumaça (Trailer)

Sabe-se, há pelo menos 30 anos, que milhões de pessoas terão de se deslocar por causa da crise climática. Apesar disso, esta não é ainda uma razão válida na lei internacional para fugir e procurar refúgio. Nesta série de quatro episódios, falamos da serpente que ameaça os mais pequenos, do leão que não teve voz e do caçador que tem vindo a contar a história.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/12/20201 minute, 35 seconds
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Eliana Sousa Silva sobre Marielle Franco e o complexo de favelas da Maré no Rio de Janeiro (Entrevista)

O assassinato da vereadora Marielle Franco faz dois anos a 14 de março. Esta semana, entrevistamos a ativista Eliana Sousa Silva, da Redes da Maré, ONG que funciona no Complexo de Favelas da Maré, onde nasceu e se criou Marielle Franco. Na entrevista, ela fala-nos da trajetória de Marielle, do impacto da sua morte e do contexto político e social do complexo de favelas, que sintetiza o estado de crise e crime do Rio de Janeiro e do Brasil.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/5/202056 minutes, 34 seconds
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Bairros PERdidos | Apoia a nossa campanha de crowdfunding

Em 1993, o Programa Especial de Realojamento (PER) prometia terminar com todos os bairros de barracas, realojando quem lá vivia em habitações dignas. Passados mais de 25 anos, parte da promessa ainda está por cumprir. O que é feito dessas famílias? Que alternativas tiveram? Onde vivem as que foram retiradas dos bairros demolidos?  Nesta série Fumaça, vamos perceber como correram estes processos de demolição e realojamento, acompanhar a luta de moradores por alternativas dignas ao despejo e investigar que papel têm tido as autoridades na perpetuação de más condições de habitabilidade em bairros públicos. Ajuda-nos a financiar este trabalho. Apoia a nossa campanha de crowdfunding aqui: http://bit.ly/2x6rH4yAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/4/20202 minutes, 40 seconds
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Presos e Prisões: Com que Direito? | Apoia a nossa campanha de crowdfunding

No final de 2018, 12.867 pessoas estavam presas nos 49 estabelecimentos prisionais e 154 jovens internados nos oito centros educativos existentes em Portugal. Para quê e para quem foram construídos os serviços prisionais e de reinserção? Há um ciclo de institucionalização? O que se passa para lá muros? E deixarão alguma vez as prisões de os ter? Em 2020, o Fumaça vai investigar prisões: porque elas existem, quem as compõe e o que se passa lá dentro. Ajuda-nos a financiar este trabalho. Apoia a nossa campanha de crowdfunding aqui: http://bit.ly/2VJyIT1Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/3/20201 minute, 48 seconds
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Dentro do armário do autismo | Apoia a nossa campanha de crowdfunding

O que acontece às crianças com transtorno do espectro autista quando crescem? E às suas famílias? Nesta série de trabalhos, vamos acompanhar várias pessoas com autismo para entender como é o seu dia-a-dia, de que discriminações sofrem e criar uma experiência de realidade aumentada sonora que recrie como ouvem o mundo. Ajuda-nos a financiar este trabalho. Apoia a nossa campanha de crowdfunding aqui: http://bit.ly/2PGh2nsAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/3/20202 minutes, 34 seconds
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A nova escravatura | Apoia a nossa campanha de crowdfunding

Segundo a associação Walk Free Foundation, existem cerca de 26 mil pessoas vítimas de escravatura moderna e tráfico de seres humanos em Portugal, mas vários investigadores e inspetores queixam-se de que os números não são reais – face à realidade, deveriam ser muito maiores. Nesta investigação, vamos conhecer as histórias de quem sofre ou sofreu de escravatura pela sua própria voz. Ajuda-nos a financiar este trabalho. Apoia a nossa campanha de crowdfunding aqui: http://bit.ly/2x182CRAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/3/20202 minutes, 4 seconds
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Mulheres Esquecidas: Um ar que se lhes deu | Apoia a nossa campanha de crowdfunding

Muitas mulheres têm sido esquecidas pela História. As suas vidas não são contadas, as suas vozes parecem perder-se no éter. Ao longo de centenas de anos, líderes, cientistas, artistas, políticas, ativistas ficaram à margem dos relatos. A que mulheres não se permitiu o devido (re)conhecimento? Isso continua a acontecer, hoje? Em 2020, vamos investigar que mulheres foram esquecidas e que sistema as mantém do lado de fora. Ajuda-nos a financiar este trabalho. Apoia a nossa campanha de crowdfunding aqui: http://bit.ly/3alq1T0Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/3/20201 minute, 50 seconds
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Gilberto Nascimento sobre a ascensão política de Edir Macedo e a IURD (Entrevista)

Líder espiritual ou charlatão? Religioso ou político? Pastor ou empresário? Dogmático ou pragmático? Estas são algumas das perguntas que as brasileiras e os brasileiros fazem a si mesmos diante de um dos seus personagens mais complexos e influentes: o bispo, empresário e - por que não? - político Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). O jornalista Gilberto Nascimento, autor do livro “O Reino: a história de Edir Macedo e uma radiografia da Igreja Universal”, fala sobre a ascensão política de Edir Macedo e a IURD.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/27/20201 hour, 11 minutes, 1 second
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[Republicação] Sérgio Vitorino sobre o movimento LGBTI português (Entrevista)

Aos 18 anos, Gisberta Salce Júnior, mudou-se do Brasil para a Europa. Primeiro para França, depois para Portugal. Fugia a uma vaga de homicídios a transexuais em São Paulo. Aos 45, foi encontrada sem vida no fundo de um poço, na cidade do Porto. Gisberta foi morta por um grupo de rapazes entre os 12 e os 16 anos que a espancou e abusou sexualmente, de forma sistemática, durante vários dias. A maioria dos jovens era acolhida pela Oficina de São José, uma instituição da igreja católica.  Tudo isto aconteceu em 2006, faz esta semana 14 anos. E desde então, muita coisa aconteceu. A instituição que acolhia 11 dos 14 rapazes foi encerrada, depois de vários escândalos de maus tratos, abusos sexuais e prostituição. E Gisberta tornou-se num símbolo da comunidade LGBTI.  Hoje, relembramos a entrevista que fizemos a Sérgio Vitorino, ativista e co-fundador da Marcha do Orgulho de Lisboa e do coletivo Panteras Rosa. Falamos sobre as lutas das comunidades LGBTI em Portugal e sobre o impacto que a morte de Gisberta teve no movimento. Fiquem com a entrevista. Até já.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/20/202052 minutes, 49 seconds
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Laura Mattos sobre a censura no Brasil (Entrevista)

Este é o caso do Brasil de hoje no que diz respeito à liberdade de expressão. Há uma censura oficial instaurada? Não. Estão sendo aprovadas leis, decretos ou medidas do governo que desobedeçam a Constituição de 1988? Não. No entanto, uma série de ações ao longo de 2019 dificultaram a vida de quem produz arte, ciência e pensamento no país. Como se lê numa carta aberta publicada no jornal inglês The Guardian “o governo de Jair Bolsonaro, com a colaboração dos seus aliados de extrema direita, tem destruído aos poucos, de maneira sistemática, as instituições culturais, científicas e educacionais do país, assim como a imprensa”. Entre os signatários estão os compositores Chico Buarque, Caetano Veloso e Milton Hatoum. Esta semana, entrevistamos a jornalista Laura Mattos sobre a guerra cultural no Brasil e os poderes que ainda hoje alimentam a censura. NOTA: citada na entrevista, a reverenda Jane Silva, então a secretária adjunta da Cultura, nomeada pela atriz Regina Duarte, foi demitida na sexta-feira (7/2), um dia depois da realização da entrevista.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/13/202051 minutes, 37 seconds
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[Republicação] José Semedo Fernandes sobre o julgamento de polícias por agressões, tortura e racismo na Cova da Moura (Entrevista)

No passado dia 21 de janeiro, o país foi confrontado com mais um caso de brutalidade policial. Um vídeo publicado nas redes sociais, entretanto tornado viral, mostra Cláudia Simões, negra, a ser forçada a deitar-se no chão por um agente da PSP, que lhe aplica um golpe de artes marciais durante mais de seis minutos, enquanto se queixa de estar a ser mordido e grita “esta gente não sabe as leis”. A história que Cláudia conta é que entrou num autocarro na Amadora com a sua filha de oito anos e que o condutor não a queria deixar viajar porque se tinha esquecido de trazer o passe da criança. O motorista acabou por chamar a polícia e, no final da noite, depois de detida, Cláudia Simões apareceu e com a cara desfigurada. O motivo, disse a PSP, foi “uma queda”. Cláudia conta outra versão, diz que foi metida num carro da polícia e que, enquanto este andava às voltas, foi espancada. No passado sábado, centenas de pessoas juntaram-se em Lisboa para protestar contra o racismo e a brutalidade policial das forças de segurança portuguesas. Esta semana, tomou posse o novo diretor da PSP, Manuel Magina da Silva, que disse, sobre este caso - e estou a citar - “do que vi do vídeo, não vejo nenhuma infração (...) há uma atuação legal e legítima por parte de um agente da autoridade”.   Tudo isto acontece quando se completam cinco anos desde que seis residentes da Cova da Moura foram sequestrados, espancados e torturados na esquadra de Alfragide, a 5 de fevereiro de 2015. Numa decisão sem precedentes em Portugal, oito agentes foram condenados a penas de prisão: um com prisão efetiva, os restantes, pena suspensa. Em novembro de 2018, ainda antes da decisão do tribunal, conversámos com José Semedo Fernandes, um dos advogados das vítimas. Fiquem com a entrevista.  Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/6/20201 hour, 2 minutes, 58 seconds
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Nuno Lacasta sobre água, emergência climática e o aeroporto do Montijo (Entrevista)

Nuno Lacasta é um dos homens mais poderosos da administração pública portuguesa e, aos poucos, o seu nome e as decisões da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a que preside desde 2012, têm cada vez mais contestação e escrutínio. Nesta entrevista, falamos da gestão dos recursos hídricos nacionais e dos instrumentos para lidar com a emergência climática, num país que vive maioritariamente no litoral. Da aprovação do novo aeroporto do Montijo aos desafios da participação pública, Lacasta defende a APA como um corpo técnico do Estado e garante não sofrer pressões do poder político.Sabe mais aqui: http://bit.ly/2GBc72l Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/30/20201 hour, 17 minutes, 4 seconds
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[Republicação] Manuel Dias dos Santos sobre o regime angolano de João Lourenço (Entrevista)

Esta semana foi publicada a investigação “Luanda Leaks”, que expôs décadas de negócios e esquemas que fizeram de Isabel dos Santos a mulher mais rica de África. Entre outras revelações, o desvio de 115 milhões de dólares da petrolífera estatal Sonangol para uma companhia offshore no Dubai, controlada por pessoas do círculo empresarial da filha do ex-presidente de Angola, quando esta presidia à empresa de petróleo angolana. Hoje, republicamos uma entrevista feita no final de 2018 a Manuel Dias dos Santos, historiador, membro fundador e porta-voz da Plataforma de Reflexão Angola. O também sociólogo refletia sobre a mudança de poder no país: estaríamos perante um novo regime ou, apenas, a continuação da governação de José Eduardo dos Santos, ex-Presidente, durante quase 38 anos? Fiquem com a entrevista.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/23/202055 minutes, 19 seconds
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[Republicação] James Baldwin: ninguém sabe o meu nome (Reportagem)

Na semana em que Martin Luther King Junior completaria 91 anos, relembramos o movimento pela igualdade dos Direitos Civis nos Estados Unidos da América, nas décadas de 50 e 60, e uma das personalidades mais relevantes dessa geração de líderes anti-racistas: James Baldwin.Neste Dois Pontos, um programa Fumaça de histórias contadas com tempo, publicado em dezembro de 2018, aprofundamos a sua vida e obra.  A transcrição integral do episódio, que inclui a tradução de todas as partes em inglês pode ser lida aqui: http://bit.ly/2tXTZfX  Todas as entrevistas que fizemos para esta peça estão disponíveis na sua totalidade, sem edição, aqui:  Com Beatriz Gomes Dias: http://bit.ly/2FUK2Tj  Com LBC: http://bit.ly/2FOTwzv  Com Mamadou Ba: http://bit.ly/2QYCQMm  Com Miguel Vale de Almeida: http://bit.ly/2QTCjep  Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/16/20201 hour, 4 minutes, 36 seconds
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[Republicação] Mamadou Ba sobre racismo e violência policial (Entrevista)

Foi na madrugada de 20 para 21 de dezembro que Luís Giovani dos Santos Rodrigues foi espancado, juntamente com três outros amigos cabo-verdianos, à saída do bar Lagoa Azul, em Bragança. O estudante de 21 anos tinha chegado da Ilha do Fogo, em Cabo Verde, fazia menos de dois meses, para frequentar o curso de Design de Jogos Digitais, no Instituto Politécnico de Bragança. Segundo contou um primo seu ao Contacto, um órgão de comunicação social Luxemburguês com uma edição em língua portuguesa, um mal-entendido à saída do bar transformou-se, mais tarde, numa espera de um grupo de 15 homens “armados com cintos, ferros e paus”. Os quatro amigos foram espancados e, pouco tempo depois, Giovani foi encontrado no chão, inconsciente, e levado pelos bombeiros para o hospital. Depois de 10 dias em coma, acabou por falecer, na madrugada de 31 de dezembro.  Os detalhes desta noite são ainda pouco claros. Ainda nenhum dos agressores foi publicamente identificado ou detido, por exemplo, o que causa estranheza numa cidade com pouco mais de 20 mil habitantes.  Há uma pergunta que fica no ar: terá este assassinato tido motivações racistas? Seria diferente se Luís Giovani não fosse negro? Várias associações e líderes do movimento anti-racista em Portugal e até deputados à Assembleia da República têm mostrado, nos últimos dias, preocupação pela falta de cobertura e atenção mediática e política dada ao acontecimento. entre o momento em ocorreu e a data em que ficou conhecido, passaram mais de 15 dias. Mamadou Ba, dirigente da Associação SOS Racismo, disse esta semana ao site Notícias ao Minuto - e estou a citar: “Imaginemos que tinha sido um jovem branco a ser espancado por 15 jovens negros e que essas agressões resultassem numa morte. Teríamos o país inteiro mobilizado, indignado, a exigir Justiça e o apuramento das responsabilidades. Todas as entidades públicas e políticas estariam neste momento já em campo a dizer o que pensavam sobre a situação e a exigir responsabilidades. Não foi o caso”.  E acrescentou: “Mesmo que não seja uma razão racial que esteja na origem do assassinato, independentemente das circunstâncias da sua morte, o silêncio sobre a morte de Luís é revelador do racismo que existe em Portugal. Não tenho a menor dúvida”. Cinco dias depois do décimo primeiro aniversário do assassinato de Elson Sanches, mais conhecido por Kuku, um jovem de 14 anos abatido pela polícia com um tiro a menos de 20 centímetros do corpo, na Amadora, que resultou na absolvição do agente da PSP responsável, republicamos uma entrevista, feita em março de 2018, a Mamadou Ba. Conversámos sobre racismo, violência policial e as mortes de jovens negros em Portugal. Fiquem com ela.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/9/20201 hour, 12 minutes, 57 seconds
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[Republicação] André Barata sobre o tempo (Entrevista)

Trabalho, capital, produtividade, propriedade, desigualdade, espaço público. Que tem isto que ver com o Tempo? Para o filósofo André Barata, tudo. Todas estas dimensões estão relacionadas e vivem condicionadas pela aceleração. É preciso parar, diz, para passarmos a viver e deixarmos de sobreviver. Lê e vê a entrevista aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/2/20201 hour, 3 minutes, 36 seconds
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[Republicação] Ricardo Araújo Pereira sobre ateísmo (Entrevista)

Olá. Depois do lançamento do episódio especial de Natal 2019 do grupo de humor brasileiro Porta dos Fundos, chamado “A Primeira Tentação de Cristo”, na plataforma online Netflix, houve reações de intolerância e fortes críticas. Desde o início do mês de dezembro, mais de 2 milhões de pessoas exigiram que a comédia fosse retirada do ar, assinando uma petição. Eduardo Bolsonaro, deputado federal por São Paulo e filho de Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, escreveu no Twitter “Somos a favor da liberdade de expressão, mas vale a pena atacar a fé de 86% da população? Fica a reflexão”. Na véspera de Natal, dia 24 de dezembro, o extremismo dos fanáticos tornou-se violento: a sede da produtora da Porta dos Fundos foi atacada com cocktails Molotov. Gregório Duvivier, um dos atores e guionistas do grupo, escreveu nessa noite: “Nada vai silenciar nossa alegria - nem nossa irreverência. (…) Estamos aqui, vivíssimos. O ódio existe. Mas o amor é maior.”.Esta semana, republicamos uma entrevista sobre religião, ateísmo, os limites do humor e o riso na Bíblia. Eu e a Maria Almeida sentámo-nos, em outubro de 2016, com o humorista, guionista e escritor Ricardo Araújo Pereira. Fiquem com a entrevista.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/27/201935 minutes, 48 seconds
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[Republicação] Aquilo é a Europa Ep. 3: Paolo (Série)

Em 2017, Paolo Borromeo viu um anúncio sobre Vistos Gold em Portugal e enviou um email a David Poston, a perguntar como funcionava o programa. Foi aí que tudo começou. Hoje, detém um apartamento na Baixa de Lisboa, um prédio no Bairro Alto e a autorização de residência que tantos imigrantes indocumentados desesperam por receber. “Paolo” é a terceira parte da série “Aquilo é a Europa”. Ouve aqui. [Nota: algumas das pessoas que entrevistámos nesta série falam em inglês. Se preferires uma versão dobrada em português procura o canal “Extras” do Fumaça, na tua aplicação de podcasts, ou vai a fumaca.pt.]Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/19/201937 minutes, 44 seconds
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[Republicação] Aquilo é a Europa Ep. 2: Abid (Série)

Em fevereiro de 2016, Muhamad Abid Khan veio do Paquistão para a Europa, para poder oferecer uma vida mais segura à sua família. Mas só em novembro de 2018 conseguiu obter a autorização de residência que lhe permite residir legalmente em Portugal. Pelo caminho, ficou três anos sem poder ver as filhas. Como ele, milhares de imigrantes indocumentados esperam anos por uma resposta do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. “Abid” é a segunda parte da série “Aquilo é a Europa”. Ouve aqui. Nota: Algumas das pessoas que entrevistámos nesta série falam em inglês. Se preferires uma versão dobrada em português procura o canal “Extras” do Fumaça, na tua aplicação de podcasts, ou vai a fumaca.pt.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/12/201951 minutes, 2 seconds
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[Republicação] Aquilo é a Europa Ep. 1: Mory (Série)

Quando Mory Camara fugiu da Guiné-Conacri nunca pensou vir para a Europa, queria apenas estar em segurança. Um ano e meio depois, atravessava o Mar Mediterrâneo pela quarta vez, depois de meses de tortura e escravatura na Líbia. Foi resgatado pela Sea Watch com mais 46 refugiados, a 19 de janeiro de 2019. Mas a sua viagem não acabou aí. “Mory” é a primeira parte da série “Aquilo é a Europa”. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/5/20191 hour, 10 minutes, 55 seconds
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Discurso Fumaça nos Prémios Gazeta 2018 (Opinião)

Discurso de Ricardo Esteves Ribeiro durante a cerimónia de entrega de Prémios Gazeta 2018. O Fumaça venceu o Prémio Gazeta Revelação com a série "Palestina, histórias de um país ocupado".Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/1/201911 minutes, 16 seconds
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Paulo Miguel Rodrigues sobre a história da autonomia da Madeira (Entrevista)

A autonomia regional tem quatro décadas, mas a história não começou com a Constituição de 1976. Há 200 anos que, pela Madeira, correm as ideias de autonomia, da construção de um poder insular capaz de defender os interesses regionais em Lisboa. A luta seguiu as influências de cada momento, reproduziu a conjuntura internacional favorável aos nacionalismos e ganhou a forma de movimento independentista nas crises do Estado português. A última vez que se discutiu a independência foi durante o PREC e envolveu atentados à bomba e um movimento de libertação: a FLAMA. NOTA: Aos 32m31’, por lapso, a jornalista Marta Caires diz "literalmente" quando queria dizer "metaforicamente".Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/28/201954 minutes, 46 seconds
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Yazidis: o genocídio esquecido [2/2] (Reportagem)

Entre as milhares de vítimas do Daesh, as mulheres e crianças Yazidi eram um alvo preferencial: foram vendidas, torturadas, violadas. O autoproclamado Estado Islâmico distorceu e utilizou o Islão como arma de propaganda para as suas atividades criminosas, utilizando os corpos femininos como moeda de troca sexual e aliciamento de combatentes. Uma mancha na honra das mulheres Yazidi, cuja cultura machista e patriarcal desta religião as obrigou a escolher entre os filhos e a comunidade. Como estão as vítimas a lidar com o trauma da violência que sofreram? E o que têm feito para preservar a memória do genocídio e procurar justiça?Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/21/201959 minutes, 47 seconds
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Glenn Greenwald sobre a Lava Jato, jornalismo e whistleblowers (Entrevista)

Glenn Greenwald é o jornalista que deu a conhecer Edward Snowden, responsável por revelar o escândalo de vigilância global ilegal dos serviços secretos norte-americanos. Por causa desse trabalho, ele e a equipa do The Guardian USA venceram um Prémio Pulitzer. Co-fundador do The Intercept, foi um dos responsáveis pela série de reportagens que passariam a ser conhecidas como “Vaza Jato”, em referência à mega-operação Lava Jato, que investigou e prendeu dezenas de políticos e empresários poderosos. Na investigação, feita a partir de transcrições de conversas entre Sergio Moro, juiz responsável por várias condenações na Lava Jato (incluindo a de Lula da Silva), e vários membros do Ministério Público Federal (MPF) brasileiro, entre eles Deltan Dallagnol, que comanda a investigação em Curitiba, revela-se que Moro e o MPF trabalhavam juntos, delineando estratégias para condenação dos seus “alvos”. A partir desse momento, Glenn tem sido atacado e ameaçado recorrentemente, até pelo presidente Jair Bolsonaro, que sugeriu que ele pudesse ser preso. Nesta entrevista, fala sobre a Vaza Jato, jornalismo independente e o papel de whistleblowers na sociedade.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/14/201948 minutes, 1 second
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António Araújo e Sandra Dias Fernandes sobre os 30 anos do derrube do Muro de Berlim (Entrevista)

30 anos depois do derrube do muro de Berlim, ao vivo em Lisboa, António Araújo, jurista e historiador, e Sandra Dias Fernandes, cientista política, especialista em relações internacionais, discutiram o início e fim do muro a que os soviéticos chamaram a “barreira de proteção antifascista”.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/12/20191 hour, 8 minutes, 22 seconds
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Yazidis: o genocídio esquecido [1/2] (Reportagem)

A minoria étnico-religiosa Yazidi é pouco conhecida e pouco falada. No verão de 2014, com a guerra na Síria e a instabilidade no Iraque, uma brutal perseguição por parte dos fundamentalistas do Daesh culminou num genocídio. Para o autoproclamado Estado Islâmico, a cultura e modos de viver dos Yazidi não era dignos e, por isso, deviam ser eliminados. Cerca de 5000 pessoas foram mortas. Mais de 6000 mulheres e crianças foram raptadas, torturadas, escravizadas, violadas. Que povo é este? O que lhe aconteceu? Quem o ajudou? Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/7/20191 hour, 2 minutes, 3 seconds
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[Republicação] Manuel Loff sobre o independentismo na Catalunha (Entrevista)

Em novembro de 2017, entrevistamos o historiador Manuel Loff, professor na Universidade do Porto e investigador no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. Falamos sobre a Catalunha. Não só sobre os intensos meses do final desse ano – em que o independentismo ganhou um referendo popular, considerado ilegal, e foi declarada a independência no parlamento catalão, também recusada pelo Estado Espanhol –, mas sobretudo sobre a história desta comunidade autónoma. Há duas semanas, nove líderes do movimento independentista catalão foram condenados a pena de prisão efetiva e em resposta milhares de pessoas saíram às ruas em Barcelona. Estes acontecimentos relembraram-nos da importância de olhar trás para perceber como chegamos aqui. Como surge a questão independentista? Fiquem com este episódio, enquanto finalizamos a reportagem “Yazidis: o genocídio esquecido”, que os nossos contribuidores podem ouvir já na próxima segunda-feira, dia 4. Se ainda não fazes parte, junta-te à comunidade em fumaça.pt/contribuir.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/31/20191 hour, 1 minute, 39 seconds
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Miguel Xavier sobre saúde mental em Portugal (Entrevista)

Em 2017, o governo de António Costa pediu a uma comissão técnica para avaliar a implementação do Plano Nacional de Saúde Mental – estagnado por seis anos depois da intervenção da troika – e projetar propostas prioritárias até 2020. No ano passado, quando assumiu a direção do Programa Nacional de Saúde Mental da Direcção-Geral da Saúde, Miguel Xavier relançou o plano e, desde então, repete um alerta: as metas desenhadas para 2016, estendidas até o próximo ano, terão que levar um novo esticão. “Estou convencido de que em seis anos se pode implementar o plano. Não é até 2020”, afirma. Mas, no final, o que o fará mexer é o investimento e vontade política: “O Plano de Saúde Mental precisa de ter apoio político. Não basta dizer que é prioritário, é preciso que tenha uma tradução financeira.”Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/24/201954 minutes, 43 seconds
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Alexa Santos e Manuela Tavares sobre feminismo (Entrevista)

Nas eleições legislativas de 1975, foram eleitas 19 mulheres e 231 homens (7,6% contra 92,4%). Mas, desde essa altura, muito mudou no que toca à representação parlamentar. No passado 6 de outubro, foi eleito o Parlamento com o maior número de mulheres de sempre - 86 contra 144 - uma percentagem acima da média europeia. Mas fará desta a Assembleia da República mais feminista? Ao vivo no Trampolim Gerador, conversámos sobre as diferentes “vagas” do movimento feminista, de feminismo interseccional, de feminismo negro e do que falta fazer em Portugal. Como convidadas, tivemos Alexa Santos, assistente social, mestre em estudos de género, sexualidade e teoria queer pela Universidade de Leeds e diretora do departamento de Género e Feminismos do INMUNE - Instituto da Mulher Negra em Portugal e Manuela Tavares, fundadora e membro da direção da UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta e doutorada em Estudos sobre as Mulheres pela Universidade Aberta.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/17/20191 hour, 19 minutes, 49 seconds
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Susana Peralta e Inocência Mata sobre o novo Parlamento (Especial Legislativas 2019)

As eleições legislativas do passado domingo trouxeram resultados históricos: este será o Parlamento com mais mulheres, com mais partidos e o primeiro com três mulheres negras – Joacine Katar Moreira, Romualda Fernandes e Beatriz Gomes Dias. Ao mesmo tempo, foi eleito um deputado da extrema-direita racista e xenófoba. Inocência Mata, professora na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Susana Peralta, professora de Economia na Universidade Nova SBE, falam sobre os resultados eleitorais, a formação de governo e a diversidade do novo Parlamento.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/10/201949 minutes, 22 seconds
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Diogo Silva e Pedro Bingre do Amaral sobre ambiente, clima e habitação (Especial Legislativas 2019)

Estará a maioria de esquerda no Parlamento à altura do que é necessário fazer para combater as alterações climáticas e preparar o país para as suas consequências? Pedro Bingre do Amaral, professor no Politécnico de Coimbra, diz que “é da essência da esquerda propor que o consumo vai estar ao alcance de todos”, mas “isso deixou de ser possível”. Já Diogo Silva, ativista no Climáximo, entende que “um país como Portugal não pode continuar a consumir à velocidade que consome”. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/10/201943 minutes, 54 seconds
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José Nuno Matos e Danilo Moreira sobre trabalho, sindicalismo e precariedade (Especial Legislativas 2019)

O Partido Socialista ganhou as eleições e dele dependem possíveis alterações à legislação laboral. Muitas das medidas aplicadas no tempo da troika ainda não foram revertidas e, José Nuno Matos, sociólogo do trabalho, acha que o Governo se comportou como um agente duplo, tentando “agradar à esquerda e agradar às associações patronais”. Ao mesmo tempo, a geringonça não conseguiu o que queria porque, defende, a esquerda esteve “mais focada nas instituições e menos nas ruas”. Danilo Moreira, ativista e presidente Sindicato dos Trabalhadores de Call Center, considera que “o sindicalismo está a renovar-se” e que “os novos sindicatos são mais democráticos”.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/10/201950 minutes, 3 seconds
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Ana Matos Pires e Sofia Crisóstomo sobre SNS e acesso à saúde (Especial Legislativas 2019)

Os resultados das eleições legislativas de 6 de outubro abrem caminho para um governo PS sem maioria absoluta. Qual o impacto do novo Parlamento na Saúde? Como será regulamentada a Lei de Bases da Saúde? Que investimento terá o Serviço Nacional de Saúde nos próximos quatro anos? Durante a noite eleitoral, Ana Matos Pires, psiquiatra, coordenadora regional da saúde mental no Alentejo e Sofia Crisóstomo, co-coordenadora do projeto “Mais Participação, Melhor Saúde”, analisam o impacto que os resultados das eleições legislativas de 2019 poderão ter no SNS e no acesso à Saúde.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/10/201945 minutes, 33 seconds
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Jornal de Leiria: Debate com candidaturas por Leiria (Entrevista)

O debate realizou-se dia 27 de setembro, no edifício da NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria. Teve organização e moderação do Jornal de Leiria, em parceria com a Rádio 94 FM e o curso de Administração Pública da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria. O critério editorial adoptado foi o de convidar representantes dos partidos com assento parlamentar. Estiveram presentes: Ricardo Vicente (BE), Raquel Abecassis (CDS-PP), Heloísa Apolónia (CDU), Rui Prudêncio (PAN), Raul Castro (PS) e Margarida Balseiro Lopes (PDS), cabeças-de-lista pelo círculo eleitoral de Leiria. Este debate foi realizado no âmbito do projeto Eleições em Rede 2019, uma iniciativa dinamizada pelo podcast Perguntar Não Ofende, pelos meios digitais Fumaça, Sul Informação e Médio Tejo, pelos semanários Jornal de Leiria e Jornal do Fundão e ainda pelos projetos universitários RUM – Rádio Universitária do Minho, RUC – Rádio Universidade de Coimbra e Rádio Universitária da Beira Interior em conjunto com o Urbi et Orbi – Jornal Universitário da Beira Interior (coordenados pelo Remedia.Lab – Laboratório e Incubadora de Media Regionais).Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/4/20192 hours, 4 minutes, 31 seconds
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Mário Guedes sobre minas e energia (Entrevista)

Mário Guedes já estava à frente da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) desde abril de 2017, mas em regime de substituição. Quando foi formalmente nomeado, em agosto de 2018, com legitimidade reforçada, não durou três meses no cargo. João Galamba, chegou à secretaria de Estado da Energia e exonerou-o: “não tinha o perfil indicado”. Isto aconteceu dois dias antes da derrocada de uma pedreira em Borba, onde morreram cinco pessoas – “o facto de não ter informação em relação àquela situação é particularmente grave”, denuncia o engenheiro de minas, sobre a dificuldade em liderar um organismo público tão grande e complexo como a DGEG. Uma entrevista sobre o setor elétrico e energético nacional, a exploração de petróleo, gás natural e lítio, o “absoluto desastre” que é a lei de exploração de recursos geológicos, e a recuperação dos passivos mineiros ambientais por parte da indústria extrativa.Sabe mais: http://bit.ly/2o0WUltAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/3/20191 hour, 18 minutes, 44 seconds
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Rádio Universidade de Coimbra: Debate com candidaturas por Coimbra (Entrevista)

No âmbito da cobertura das eleições legislativas, a Rádio Universidade de Coimbra promoveu, no dia 24 de setembro, no Café–Teatro do Teatro Académico de Gil Vicente, um debate entre alguns dos cabeças de lista pelo circulo eleitoral de Coimbra. Na mesa, participam José Manuel Pureza, do Bloco de Esquerda, Rui Lopes da Silva, do CDS-PP, Manuel Rocha, da CDU, Sandra do Carmo, do PAN, Mónica Quintela, do PSD e Marta Temido, do PS.O debate foi dividido em quatro momentos: inicia-se com a apresentação das candidaturas, seguido por três rondas de perguntas sobre educação e ensino superior, região de Coimbra e ainda âmbito nacional. Após, passa-se para ronda será de alegações finais livres. Por fim, as perguntas colocadas pelo público serão respondidas pelos cabeças de lista.Este debate foi realizado no âmbito do projeto Eleições em Rede 2019, uma iniciativa dinamizada pelo podcast Perguntar Não Ofende, pelos meios digitais Fumaça, Sul Informação e Médio Tejo, pelos semanários Jornal de Leiria e Jornal do Fundão e ainda pelos projetos universitários RUM – Rádio Universitária do Minho, RUC – Rádio Universidade de Coimbra e Rádio Universitária da Beira Interior em conjunto com o Urbi et Orbi – Jornal Universitário da Beira Interior (coordenados pelo Remedia.Lab – Laboratório e Incubadora de Media Regionais).Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/2/20192 hours, 31 minutes, 42 seconds
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A casa ou a comida (Reportagem)

A partir de 7 de Outubro de 2019, a família de Pedro Salgado pode ser despejada a qualquer momento. Mas a sua história, da companheira, Julieta Salgado, e dos três filhos, está longe de ser única. Hoje, 1 de Outubro de 2019, entra em vigor a primeira Lei de Bases da Habitação nacional. CORREÇÃO: Ao contrário do que se ouve na versão áudio, Pedro Salgado e a família poderão ter de deixar a casa a partir de 7 de outubro e não 1 de outubro. As nossas desculpas pelo erro. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/1/201927 minutes, 45 seconds
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Inocência Mata, Luzia Moniz e Solange Rocha sobre reparação histórica (Entrevista)

Quando, durante o século XIX, a escravatura foi abolida gradualmente em quase todas as ex-colónias dos impérios europeus, os ex-proprietários de escravizados foram amplamente recompensados pelas alegadas perdas financeiras que o movimento poderia trazer-lhes: passar a tratar pessoas como pessoas seria mau para o negócio. Assim, donos de escravizados foram recebendo compensações monetárias ou a possibilidade de utilizarem negros libertos sem remuneração, durante um período de transição. Por outro lado, em quase nenhum caso houve reparação financeira para os ex-escravizados ou para os seus descendentes. Devemos hoje restituir as ex-colónias portuguesas? Foi para discutir este tema que convidámos Inocência Mata, professora na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Luzia Moniz, presidenta da PADEMA - Plataforma para o Desenvolvimento da Mulher Africana; e Solange Rocha, professora no Departamento de História da Universidade Federal da Paraíba.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/29/201954 minutes, 54 seconds
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Maria José Campos e Rui Guerreiro sobre VIH e PrEP – profilaxia pré-exposição (Entrevista)

Há um tratamento que impede a transmissão do VIH com uma eficácia próxima dos 100% – chama-se PrEP (Profilaxia pré-Exposição). O Estado iniciou, em 2018, um projeto experimental utilizando-o, mas quem pagava era a farmacêutica que detinha a patente. Esta ano, esta limitação terminou. A PrEP foi alargada a qualquer pessoa elegível por recomendação médica em todo o Serviço Nacional de Saúde e chegaram ao mercado genéricos. Contudo, as associações comunitárias de luta contra o VIH denunciam a demora na marcação de consultas no SNS e reivindicam formas mais céleres e próximas de acesso e distribuição dos comprimidos. As taxas de novas infeções por VIH, em Portugal, mantêm-se das mais elevadas da União Europeia. A maioria dos novos casos diagnosticados é do sexo masculino, entre homens que fazem sexo com homens. Destes, 79,8% têm entre os 15 e 29 anos. Maria José Campos, médica, e Rui Guerreiro, enfermeiro, refletem sobre as estratégias públicas de combate ao VIH e a implementação da PrEP.Sabe mais: http://bit.ly/2nlg6trAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/28/20191 hour, 3 minutes, 35 seconds
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Rita Silva, Aitor Varea Oro e Bruno Verdier sobre o direito à habitação (Entrevista)

Desde 2013, mais de 9000 famílias foram oficialmente despejadas das suas casas, em Portugal. São mais de quatro por dia. Bruno Verdier, freelancer na área audiovisual, luta com a companheira e a filha contra um despejo iminente, depois da sua senhoria ter anunciado um aumento de renda de 40%, de 500€ para 700€. No passado 21 de setembro, organizamos no Festival Iminente o debate “Direito à habitação: o povo ainda pode morar nas cidades?”, para falar sobre a dimensão da crise nas grandes cidades do país e de soluções para a resolver. Contámos com a presença de Bruno Verdier; Aitor Varea Oro, arquiteto e um dos coordenadores do Habitar Porto; e Rita Silva, presidente da Habita, doutoranda na área da financeirização da habitação.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/27/20191 hour, 5 minutes, 52 seconds
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Carla Amado Gomes sobre impacte ambiental e grandes obras (Entrevista)

“Aeroporto? Eventualmente, sim, mas não já como um facto consumado, porque isso do ponto de vista da boa governação ambiental é péssimo.” Carla Amado Gomes, especialista em Direito Ambiental e professora na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, acredita que, em Portugal, a participação pública em projetos com grandes impactes ambientais tem sido descartada. É um formalismo que se segue à tomada de decisão política, diz.Sabe mais aqui: http://bit.ly/2mxZC0Q Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/26/201958 minutes, 22 seconds
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Luís Lima sobre a crise da habitação e o mercado imobiliário (Entrevista)

Luís Lima é um homem do mercado. Preside à da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), à Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP), e ocupa outros cargos no setor  imobiliário e da construção. Numa altura em que proprietários e investidores vêm o seu património valorizado, no melhor período desde a crise de 2008, atravessamos, ao mesmo tempo, a maior carência de habitação a preços acessíveis das últimas décadas. Pode dizer-se que a crise da habitação de uns é a oportunidade de fazer dinheiro de outros? Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/24/201951 minutes, 43 seconds
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Ana Cordeiro Santos sobre a financeirização da habitação (Entrevista)

Entre 1987 e 2011, o Estado central gastou 7 mil milhões de euros em bonificações de juros no crédito à habitação (um apoio estatal que reduz o custo do empréstimo e o torna mais barato e acessível), o que equivale a 73,3% de toda a despesa com políticas públicas de habitação durante esses 25 anos. O resultado está à vista: a percentagem de famílias a viver em casa própria subiu de 57%, em 1981, para 75%, em 2011; em 2015, apenas 2% dos 6 milhões de casas em Portugal eram públicas. Para Ana Cordeiro Santos, economista e investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, o Estado português demitiu-se totalmente da “garantia de uma oferta pública de habitação”. E agora que o atual governo lançou a Nova Geração de Políticas de Habitação, com o objetivo de resolver a crise, a coordenadora do livro “A nova questão da habitação em Portugal” diz que é mais do mesmo: “políticas de estímulo fiscal dirigidas aos senhorios para promover o mercado de arrendamento (...) está-se a tentar bonificar as rendas dos senhorios.”Sabe mais: http://bit.ly/2AG7dhj Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/21/201958 minutes, 51 seconds
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Manuel Margarido Tão sobre comboios (Entrevista)

Manuel Margarido Tão, especialista em transportes e planeamento regional, não acredita nas intenções dos governantes para a ferrovia nacional: “Houve, deliberadamente, uma vontade de distorcer a mobilidade e focalizá-la no transporte rodoviário para que depois essa mobilidade ficasse cativa de grupos económicos apoiados pelo Poder e pelas direções dos partidos políticos”, acusa. Defende a construção de uma nova Linha do Norte, critica o abandono do projeto de alta velocidade pelos sucessivos governos e acha uma “aberração” a ponte aérea Lisboa-Porto, bem como a falta de ligações de caminhos-de-ferro a Espanha. Para o professor da Universidade do Algarve, só o investimento estrangeiro, com a entrada de operadores europeus, fruto da liberalização do transporte ferroviário de passageiros, poderá salvar a ferrovia em Portugal.Lê mais aqui: http://bit.ly/2V2MRZ6 Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/19/20191 hour, 8 minutes, 57 seconds
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Miguel Jerónimo sobre floresta e conservação da natureza (Entrevista)

As áreas protegidas impediram um “certo terrorismo ambiental”. Sem elas, provavelmente, hoje já não existiria a Ria Formosa e a Costa Alentejana seria “um novo Algarve”, diz o arquiteto paisagista Miguel Jerónimo, membro da direção da associação ambientalista GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente. Mas o modelo é, sobretudo, proibitivo. “Os únicos recursos que as áreas protegidas têm é, eventualmente, passar multas; tornam mais difícil, para um investidor, usar certas práticas insustentáveis. Mas elas continuam a acontecer.” Uma entrevista sobre a reforma da floresta aprovada na atual legislatura, ordenamento do território, conservação da natureza e gestão de áreas protegidas.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/17/20191 hour, 7 minutes, 30 seconds
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Perguntar Não Ofende: Como crescer de forma sustentada? (Entrevista)

Para falar sobre ambiente e economia, respondendo à pergunta “Como crescer de forma sustentada?”, o podcast Perguntar Não Ofende, produzido por Daniel Oliveira e por João Martins, juntou candidatos às legislativas de outubro de cinco partidos com assento parlamentar: Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda; Bruno Dias pela CDU; João Matos Fernandes do PS; Álvaro Almeida do PSD e Cecília Meireles do CDS. O PAN foi convidado, aceitou o debate mas, no próprio dia, cancelou a sua presença. Este debate, assim como várias entrevistas que iremos publicar, está integrado no projeto “Eleições em Rede 2019”, que junta projetos independentes, meios de comunicação locais e universitários na cobertura da campanha para a votação do próximo Parlamento. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/15/20191 hour, 55 minutes, 5 seconds
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Conceição Margalha sobre acesso ao Serviço Nacional de Saúde (Entrevista)

Numa entrevista sobre o Serviço Nacional de Saúde, a presidente da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, Conceição Margalha, defende mais incentivos à ida de médicos para regiões onde fazem falta: regresso das vagas preferenciais ou protocoladas – que terminaram com o anterior governo, em 2015; benefícios para os médicos internos que ocupem vagas em hospitais carenciados na sua área de especialidade e incentivos à mobilidade e formação em hospitais de referência em troca da permanência no hospital carenciado após a especialidade.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/14/20191 hour, 17 minutes, 13 seconds
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Rosário Macário sobre mobilidade nos centros urbanos (Entrevista)

Rosário Macário é doutorada em Sistemas de Transportes no Instituto Superior Técnico, professora e coordenadora do Mestrado em Planeamento e Operação de Sistemas de Transportes no mesmo instituto e administradora não executiva da consultora TIS - Transportes, Inovação e Sistemas. Nesta entrevista, fala sobre mobilidade nos centros urbanos; o uso do carro privado em detrimento de transportes coletivos ou partilhados; a descentralização da gestão dos transportes, que não foi acompanhada pela contratação de técnicos competentes; a redução do preço dos passes únicos que, diz, foi calendarizada para acontecer perto das eleições; e, ainda, o papel da iniciativa privada nos transportes coletivos.CORREÇÃOAo contrário do que é dito na entrevista, sobre a Parceria Público-Privada entre o Estado e a Fertagus, a empresa não opera barcos. O que transportadora faz é o serviço ferroviário de passageiros entre a estação de Roma-Areeiro (Lisboa) e a de Setúbal. As nossas desculpas pelo lapso. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/12/20191 hour, 5 minutes, 58 seconds
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Victor Reis sobre habitação pública e o IHRU (Entrevista)

"Quando saí do instituto, tinha 18 milhões de euros parados, que eles não deixaram gastar. E que eu sei que, um mês depois de me ter vindo embora, o Ministério das Finanças levou o dinheiro todo. Não ficou um cêntimo." O ex-presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (2012-2017) fala sobre as cativações do atual governo, a falta de dinheiro para a implementação de políticas públicas de habitação, o aumento de rendas sociais na última década, a Nova Geração de Políticas de Habitação, anunciada pelo governo, e a aprovação da Lei de Bases da Habitação.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/10/20191 hour, 10 minutes, 34 seconds
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Perguntar Não Ofende: Como salvar o Estado Social? (Entrevista)

Para responder à pergunta “Como salvar o Estado Social?”, o podcast Perguntar Não Ofende, produzido por Daniel Oliveira e por João Martins, juntou representantes dos seis partidos com assento parlamentar candidatos às legislativas de outubro: Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, João Oliveira, do Partido Comunista Português, Alexandra Leitão, do Partido Socialista, Inês de Sousa Real, do Pessoas-Animais-Natureza, Carlos Silva, do Partido Social Democrata e Nuno Magalhães, do CDS – Partido Popular. Este debate, assim como várias entrevistas que iremos publicar, está integrado no projeto Eleições em Rede 2019, que junta projetos independentes, meios de comunicação locais e universitários na cobertura da campanha para a votação do próximo Parlamento.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/8/20192 hours, 8 minutes, 21 seconds
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Helena Amaro sobre mobilidade fora das grandes cidades (Entrevista)

Segundo dados disponibilizados pela Pordata, Portugal tinha, em 1990, 185 carros por cada 1000 habitantes. Em 2016, o número tinha crescido para 470 carros por cada 1000 habitantes. Será que ter carro é sinónimo de possibilidade ou de necessidade? Nesta entrevista, conversamos com Helena Amaro, doutoranda em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e pelo CHAIA - Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora. Falámos sobre a dependência e os apoios ao veículo particular em detrimento dos transportes públicos, da descentralização da gestão dos transportes, da acessibilidade fora dos centros urbanos e da mobilidade como fator de ascensão social.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/7/20191 hour, 12 minutes, 58 seconds
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Ana Paiva Nunes sobre o Serviço Nacional de Saúde (Entrevista)

Nunca como em 2018 houve tantas cirurgias no Serviço Nacional de Saúde, mas pela primeira vez, em mais de uma década, os hospitais públicos operaram menos. Porque é que isto acontece? Uma entrevista com a médica internista e porta-voz do Movimento SNS in Black, Ana Paiva Nunes, sobre o Serviço Nacional de Saúde, a sua dependência dos privados, a contratação de profissionais e a gratuitidade da saúde.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/5/201956 minutes, 57 seconds
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Valter Hugo Mãe sobre cultura, feminismo e racismo (Entrevista)

Entrevista gravada ao vivo, durante o festival Paredes de Coura, com o escritor Valter Hugo Mãe, sobre literatura, cultura, feminismo e racismo. Uma conversa com o autor de livros como “o remorso de baltazar serapião”, vencedor do Prémio Literário José Saramago em 2007; “a máquina de fazer espanhóis”, que venceu o Grande Prémio Portugal Telecom Melhor Livro do Ano e o Prémio Portugal Telecom Melhor Romance do Ano, em 2010, ou os mais recentes “A desumanização”, de 2013, e “Homens imprudentemente poéticos”, de 2016.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/3/20191 hour, 14 minutes, 31 seconds
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Maria Carmo Mendes, Teresa Fontão, Mário Guedes e Carlos Leal Gomes sobre lítio em Portugal (Entrevista)

Porque é que o lítio se tornou tão importante em Portugal? De onde deve vir? Os planos do Governo são uma boa notícia para quem mora nos locais concessionados para prospeção ou exploração? São viáveis? Que custos sociais e ambientais têm? Debatemos estas questões no dia 15 de setembro, ao vivo no festival Paredes de Coura, com a ativista Maria Carmo Mendes, a geóloga e ativista Teresa Fontão, o antigo diretor-geral de Energia e Geologia, Mário Guedes, e o geólogo e professor universitário Carlos Leal Gomes.Sabe mais aqui: http://bit.ly/2LbafPE  Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/29/20191 hour, 4 minutes, 20 seconds
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Ricardo Galvão sobre a Amazônia e Bolsonaro (Entrevista)

Ricardo Galvão foi exonerado do cargo de diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) no mesmo mês em que a Amazônia se esvai em chamas. O engenheiro e físico liderava a instituição pública que mede o desmatamento da Amazônia, mas, a um ano e meio do fim do mandato, foi afastado por rebater as críticas e acusações do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que o acusa de publicar dados falsos. Em entrevista ao Fumaça, fala sobre a forma como os governos do Brasil têm tratado a floresta tropical mais importante do Planeta. Sabe mais aqui: http://bit.ly/2MGsrUu Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/27/201951 minutes, 54 seconds
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Elisabete Paiva e Ana Bento sobre produção e política cultural (Entrevista)

É imenso o hiato entre a qualidade e diversidade dos profissionais da cultura em Portugal e o financiamento que lhes é disponibilizado, acredita Elisabete Paiva, produtora e programadora. O problema ao nível autárquico e estatal – disse-lhe, algumas vezes, a experiência – não é a falta de dinheiro, mas de visão. A multi-instrumentista e compositora Ana Bento conta como é, por vezes, dura a vida de quem “só” vive da arte e, por escolha, não é nómada. Um debate ao vivo, no Festival Bons Sons, para pensar os principais temas das eleições de outubro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/22/20191 hour, 13 minutes, 4 seconds
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Rogério Roque Amaro e Maria do Carmo Bica sobre território e interioridade (Entrevista)

Para Rogério Roque Amaro, professor universitário, especialista em economia social, o Interior “são todos os territórios que o capitalismo marginalizou, para marcar a sua lógica de crescimento”.  Maria do Carmo Bica, engenheira agrícola, não andará muito distante da análise, quando olha para a forma como os poderes locais fomentam nesses territórios a criação de emprego: “Temos os municípios a instalar parques industriais para capital estrangeiro que vem à procura de mão-de-obra barata. Não é isso de que precisamos no Interior.” De que precisa afinal, quem não vive no litoral urbano? Da regionalização? De mais organizações de base comunitária? De mais Estado? De serviços públicos?  Um debate ao vivo no Festival Bons Sons 2019 para pensar os principais temas das eleições de outubro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/20/20191 hour, 23 minutes, 22 seconds
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Helena Roseta sobre habitação (Entrevista)

Em entrevista ao Fumaça, a ex-vereadora da Habitação da cidade de Lisboa (2009-2013), ainda deputada à Assembleia da República como independente nas listas do PS, e presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, admite que falhou ao não prever as mudanças no mercado imobiliário. Explica que foi António Costa, à época presidente da Câmara Municipal, quem pressionou para “alienar o mais possível” o património da capital. “Eu tive que fazer um grande finca-pé, porque o António Costa queria vender os bairros municipais todos”, diz. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/15/201956 minutes, 21 seconds
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Ana Gomes sobre corrupção e transparência (Entrevista)

Diplomata de carreira desde 1980, Ana Gomes suspendeu funções, em 2003, para se dedicar à política partidária. Filiou-se no PS e foi eleita eurodeputada em 2004. Reeleita por duas vezes, em 2009 e 2014, só deixou o Parlamento Europeu em julho passado, após 15 anos. Numa entrevista na festa do terceiro aniversário do Fumaça, ao vivo e ao ar livre, falamos sobre incompatibilidades e conflitos de interesses, a regulação do lobby, transparência e corrupção. Vê o vídeo em www.fumaca.ptAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/8/20191 hour, 43 minutes, 28 seconds
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Cristina, levantada do chão (Reportagem)

Cristina Tavares, operária corticeira, diz que nunca pediu a atenção mediática a que foi votada quando denunciou a empresa que a tentava vencer pelo cansaço: despediu-a duas vezes, foi condenada por assédio e ofereceu-se para pagar a sua saída. Ainda assim, Cristina não desistiu de provar que ali havia trabalho para ela. Esta é a história da luta de uma mulher pelo seu posto de trabalho. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/1/201955 minutes, 56 seconds
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Eleições em Rede 2019 nasce para acompanhar eleição do novo Parlamento (Comunicado)

Dez projetos de jornalismo juntaram-se com o objetivo de partilharem o melhor que fazem e apoiarem-se no tratamento informativo das eleições para a Assembleia da República, a 6 de outubro de 2019.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/30/20192 minutes, 29 seconds
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Mia Couto sobre literatura, língua portuguesa e colonialismo (Entrevista)

Em Moçambique, pouco se fala da guerra, diz Mia Couto. Se se julgasse pela oralidade, achar-se-ia que ela nunca existiu (ou que se esqueceu): “Esquecemos da escravatura, esquecemos do tempo colonial, esquecemos da Guerra Civil.” Caberia, então, à literatura ser a chave para visitar esse falso vazio calado dentro de cada um. Nascido há 64 anos, na Beira, Mia Couto escreve em português, a sua língua-mãe, num país onde menos de metade da população a fala. Ele não poderia escrever noutra língua, diz, mas é por condições estruturais de uma sociedade pós-colonial que nenhum dos escritores que conhece o faz.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/25/20191 hour, 4 minutes, 58 seconds
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Juan Branco sobre a perseguição a Julian Assange (Entrevista)

Sete anos depois de Julian Assange ter entrado na embaixada do Equador, em Londres, como exilado político, o jornalista e co-fundador da Wikileaks foi removido à força e detido por autoridades britânicas, com a conivência do governo equatoriano. Pouco mais de um mês depois, as autoridades judiciais norte-americanas apresentaram 17 novas acusações contra ele, incluindo a de crime de espionagem, por a Wikileaks ter revelado centenas de milhares de documentos confidenciais sobre os abusos militares cometidos pelos Estados Unidos. Se for condenado por tudo o que é acusado, Assange arrisca uma pena de 175 anos de prisão. Será que vai ser extraditado? Para Juan Branco, um dos seus advogados, “a extradição de Julian Assange é um problema político, antes de ser um problema jurídico”. Ouve aqui a entrevista.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/18/201918 minutes, 24 seconds
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Juan Branco sobre as responsabilidades de líderes da União Europeia na morte de refugiados (Entrevista)

Desde 2014, mais de 18 mil pessoas morreram afogadas ao tentar atravessar o Mar Mediterrâneo. Juan Branco e Omer Shatz, advogados, acreditam que essas mortes foram causadas “conscientemente” por decisores da UE “com o objetivo de impedir a travessia humanitária”.  Em junho, submeteram uma ação legal no Tribunal Penal Internacional, acusando líderes políticos europeus de crimes contra a humanidade. Juan Branco é advogado de direito penal internacional, doutorado em Direito Internacional pela Escola Normal Superior de Paris e faz ainda parte da equipa de defesa de Julian Assange e da Wikileaks. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/18/201946 minutes, 14 seconds
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Joaquim Ribeiro sobre cuidadores informais (Entrevista)

Quem trata de uma pessoa dependente, a tempo inteiro, sem poder sair de casa, tem vida para além de cuidar? “Não.” Joaquim Ribeiro é perentório. Zelou a mãe durante cinco anos – todos os dias, sem férias, nem feriados. Tempo em que prestou cuidados sem nenhuma compensação ou ajuda monetária; tempo sem um trabalho formal, que não entrará nas contas da sua reforma. O estatuto para os cuidadores informais é um ponto de partida para melhorar a vida de muita gente, ainda não de toda.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/11/20191 hour, 15 minutes, 57 seconds
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Direção Nacional da PSP censura entrevista de Manuel Morais ao Fumaça (Opinião)

A Direção Nacional da PSP diz que o racismo na instituição é um assunto “devidamente escrutinado” e impediu o ex-sindicalista Manuel Morais de falar ao Fumaça. Que democracia é esta onde quem tem o direito legal de usar a violência sobre as pessoas se recusa a ser escrutinado por órgãos de comunicação social? Editorial escrito por Ricardo Esteves Ribeiro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/4/20199 minutes, 12 seconds
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Tomás Pereira: obrigado e até já! (Comunicado)

Três anos depois do início do projeto, anunciamos que o Tomás Pereira, um dos fundadores do Fumaça, vai sair da equipa no final do mês de junho.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/28/20191 minute, 50 seconds
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Luiz Eduardo Soares sobre segurança pública no Brasil (Entrevista)

Na semana em que o Senado brasileiro votou pela suspensão dos decretos que facilitavam o porte de armas de fogo, assinados em maio pelo presidente, falámos com o antropólogo e escritor Luiz Eduardo Soares. Considerado uma das referências em segurança pública no Brasil, Soares é autor dos livros “Elite da Tropa”, de 2006, e “Desmilitarizar”, lançado em 2019- Foi ainda secretário nacional de Segurança Pública durante o primeiro ano do governo de Lula da Silva e coordenador de Segurança, Justiça e Cidadania do Estado do Rio de Janeiro entre 1999 e 2000.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/27/20191 hour, 33 minutes, 40 seconds
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[Republicação] José Sócrates sobre os seus anos de governo (Entrevista)

Esta semana completam-se oito anos desde a queda do governo de José Sócrates, ex-primeiro-ministro português entre 2005 e 2011. Por isso, hoje recordamos a entrevista que lhe fizemos em fevereiro do ano passado: falámos sobre Ambiente e o Plano Nacional de Barragens; a reforma das florestas; economia, austeridade e a intervenção da troika; educação e a avaliação de professores; o “caso Freeport”, o “caso Marquês”, entre outros temas, num trabalho apelidado de “arqueologia política” pelo próprio José Sócrates.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/20/20191 hour, 55 minutes, 44 seconds
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Nuno Belchior e Tito Rosa sobre a Política Agrícola Comum (Entrevista)

O novo Parlamento Europeu, a futura Comissão e os Estados-membros têm em mãos a revisão da Política Agrícola Comum (PAC) pós-2020. Quem tem ganho com a mais antiga e dispendiosa política pública contínua da União? Nuno Belchior, agricultor, e Tito Rosa, engenheiro agrónomo, debatem os lados positivos e negativos da PAC, na última edição do Festival Política, que aconteceu a 1 de Junho no Teatro Garcia de Resende, em Évora.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/13/20191 hour, 24 minutes, 56 seconds
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Ghalia Taki sobre integração de refugiados (Entrevista)

Ghalia Taki fugiu da Síria para o Gana e depois para Portugal. Quando chegou ao país, em 2014, ficou detida no aeroporto de Lisboa durante vários dias com o seu marido, o filho menor e a mãe. Hoje, é intérprete e mediadora no Serviço Jesuíta aos Refugiados e no projeto LAR. Nesta entrevista, conta a sua história e descreve os obstáculos à integração de refugiados em Portugal e na Europa. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/6/20191 hour, 36 minutes, 49 seconds
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Manuel Dias dos Santos e Riccardo Marchi sobre extrema-direita e populismos (Especial Europeias 2019)

Na noite das eleições europeias de 2019, Manuel Dias dos Santos, sociólogo e historiador, e Riccardo Marchi, historiador, analisaram de que forma o crescimento da extrema-direita e dos populismos condicionaram a campanha eleitoral e vão moldar, ou não, a ação do Parlamento Europeu nos próximos anos.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/30/201947 minutes, 8 seconds
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Diaby Abdourahamane e Rita Gaspar sobre a "Europa fortaleza" (Especial Europeias 2019)

Na noite das eleições europeias de 2019, Rita Gaspar, ativista na Humans Before Borders, e Diaby Abdourahamane, refugiado da Costa do Marfim em Portugal, desde 2007, e fundador da Associação dos Refugiados em Portugal, analisaram de que forma as políticas migratórias e de ajuda a refugiados moldaram a campanha eleitoral e vão moldar, ou não, a ação do Parlamento Europeu nos próximos anos.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/30/201952 minutes, 12 seconds
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José Luís Monteiro e Sofia Oliveira sobre alterações climáticas e ambiente (Especial Europeias 2019)

Na noite das eleições europeias de 2019, Sofia Oliveira, da Greve Climática Estudantil, e José Luís Monteiro, da Oikos, analisaram de que forma as alterações climáticas e o ambiente condicionaram a campanha eleitoral e vão moldar, ou não, a ação do Parlamento Europeu nos próximos anos.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/30/201942 minutes, 47 seconds
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Aquilo é a Europa Ep. 3: Paolo (Série)

Em 2017, Paolo Borromeo viu um anúncio sobre Vistos Gold em Portugal e enviou um email a David Poston, a perguntar como funcionava o programa. Foi aí que tudo começou. Hoje, detém um apartamento na Baixa de Lisboa, um prédio no Bairro Alto e a autorização de residência que tantos imigrantes indocumentados desesperam por receber. “Paolo” é a terceira parte da série “Aquilo é a Europa”. Ouve aqui. [Nota: algumas das pessoas que entrevistámos nesta série falam em inglês. Se preferires uma versão dobrada em português procura o canal “Extras” do Fumaça, na tua aplicação de podcasts, ou vai a fumaca.pt.]Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/21/201937 minutes, 44 seconds
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Aquilo é a Europa Ep. 2: Abid (Série)

Em fevereiro de 2016, Muhamad Abid Khan veio do Paquistão para a Europa, para poder oferecer uma vida mais segura à sua família. Mas só em novembro de 2018 conseguiu obter a autorização de residência que lhe permite residir legalmente em Portugal. Pelo caminho, ficou três anos sem poder ver as filhas. Como ele, milhares de imigrantes indocumentados esperam anos por uma resposta do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. “Abid” é a segunda parte da série “Aquilo é a Europa”. Ouve aqui. [Nota: algumas das pessoas que entrevistámos nesta série falam em inglês. Se preferires uma versão dobrada em português procura o canal “Extras” do Fumaça, na tua aplicação de podcasts, ou vai a fumaca.pt.]Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/21/201951 minutes, 2 seconds
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Aquilo é a Europa Ep. 1: Mory (Série)

Quando Mory Camara fugiu da Guiné-Conacri nunca pensou vir para a Europa, queria apenas estar em segurança. Um ano e meio depois, atravessava o Mar Mediterrâneo pela quarta vez, depois de meses de tortura e escravatura na Líbia. Foi resgatado pela Sea Watch com mais 46 refugiados, a 19 de janeiro de 2019. Mas a sua viagem não acabou aí. “Mory” é a primeira parte da série “Aquilo é a Europa”. Ouve aqui. [Nota: algumas das pessoas que entrevistámos nesta série falam em inglês. Se preferires uma versão dobrada em português procura o canal “Extras” do Fumaça, na tua aplicação de podcasts, ou vai a fumaca.pt.]Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/21/20191 hour, 10 minutes, 19 seconds
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Nova série Fumaça: "Aquilo é a Europa" (Trailer)

Desde a criação da União Europeia, enquanto as fronteiras internas caíam, uma Fortaleza externa foi-se erguendo. Nesta série de três episódios, falamos sobre os muros que a Europa construiu para que imigrantes e refugiados ficassem de fora. A série "Aquilo é a Europa" sai dia 21 de maio. Subscreve a nossa newsletter ou o nosso podcast na tua aplicação de podcasts para receberes os três episódios.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/18/20191 minute, 13 seconds
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[Inglês] Bas Eickhout sobre alterações climáticas (Entrevista)

Ano após ano, as emissões globais de gases com efeito de estufa batem recordes. A concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera nunca foi tão elevada – a última medição supera qualquer outro valor em 400 mil anos. Neste cenário à escala global, a Europa tem planos para inverter este caminho. Ainda assim, as emissões per capita dos 28 são superiores à média mundial. O que a UE está a fazer é suficiente? O que condiciona as decisões políticas sobre um assunto que muitos cientistas e ativistas deixaram, há muito, de considerar técnico e vêem como matéria política? Falámos com o eurodeputado Bas Eickhout, candidato do Partido Verde Europeu à Comissão Europeia.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/18/201930 minutes, 25 seconds
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João Mineiro, Riccardo Marchi e Thais Dornelles sobre populismos, nacionalismos e fascismos (Entrevista)

Vozes que se dizem antissistema têm explorado uma clivagem entre uma ideia de povo e uma ideia de elite. Apoiados no medo, canalizando frustrações e revoltas de quem se sente alheado da globalização, o inimigo do populismo varia: ora imigrantes, refugiados e minorias que “invadem” um lugar seguro, ora a corrupção que entorpece uma democracia em que a elite política ou económica governa para si… Foi sobre estes discursos que falamos com o sociólogo João Mineiro, o historiador Riccardo Marchi e a ativista Thais Dornelles no Festival Política, em Lisboa.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/16/20191 hour, 14 minutes, 42 seconds
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Dá-lhe Gás Ep. 4: O vício da Europa (Série)

O governo de António Costa quer que Portugal seja a porta de entrada, na Europa, do gás de fracking norte-americano. A União Europeia injecta milhares de milhões de euros nos negócios do gás natural, subsidiando projetos faraónicos. Mas há muitas pessoas a querer travar a proliferação da indústria petrolífera, seja nas lutas contra os furos de gás de Alcobaça e Bajouca ou nas greves estudantis pelo clima.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/14/20191 hour, 35 minutes, 32 seconds
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Carlos Coelho sobre o espaço Schengen e a "Europa fortaleza" (Entrevista)

A menos de três semanas de eleições europeias, publicamos uma entrevista com Carlos Coelho, eurodeputado pelo PSD e 7º lugar na lista do partido para as eleições. Falámos sobre as violações aos princípios fundamentais da UE que vários países têm implementado; o estado atual do espaço Schengen; a resposta da Europa em relação à crise de refugiados; e a "Europa Fortaleza" que a União tem construído ao longo do tempo. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/9/201950 minutes, 48 seconds
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Dá-lhe Gás Ep. 3: A padeira da Bajouca (Série)

A Australis foi a Aljubarrota e à Bajouca apresentar-se ao povo. Como vão ser feitos os furos e de que forma? E como apareceu nos contratos a referência à técnica de fraturação hidráulica (fracking)? Que promessas fez a empresa? Há medo de que as águas sejam contaminadas e de que haja impactos negativos na agricultura. Na Bajouca, a maioria da população está contra o furo – e mostra-o.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/7/20191 hour, 2 minutes, 33 seconds
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Guilherme Serôdio sobre emergência climática e Extinction Rebellion (Entrevista)

Antes de se começar a queimar combustíveis fósseis a um ritmo industrial no século XIX, a temperatura média à superfície da Terra era mais fria do que hoje em cerca de um grau Celsius. Eventos extremos como secas, chuvas prolongadas, e ondas de calor eram menos intensos e menos frequentes. Não pairava sobre zonas de costa e pequenas ilhas o risco de ficarem submersas devido ao aumento do nível médio do mar, provocado pelo degelo das calotes do Ártico. Sabemos que se ou quando a temperatura média à superfície da Terra ultrapassar um grau e meio face ao período pré-industrial, quase tudo será mais extremo. Mas é impossível evitá-lo, acredita Guilherme Serôdio, fundador da Extinction Rebellion em Bruxelas, sem mudar o paradigma de crescimento económico, de consumo “urbano-faraónico, de acesso a tudo, o tempo todo”. Falamos sobre a emergência e a luta climática, decrescimento e democracia profunda. [Nesta entrevista, a propósito do movimento Primavera Europeia, há uma referência ao partido político Livre. A bem da transparência, relembramos que o Tomás Pereira, fundador e membro do Fumaça, é militante do Livre e, dado seu envolvimento nas eleições europeias e legislativas deste ano, está afastado das decisões editoriais do Fumaça.]Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/2/20191 hour, 13 minutes, 49 seconds
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Dá-lhe Gás Ep. 2: O mini-mercado do Soares (Série)

Em outubro de 2018, a Australis Oil & Gas anuncia mais um furo, desta vez na Bajouca, no concelho de Leiria. Os Estudos de Impacte Ambiental avançam. Mas na Bajouca ninguém sabia de tais planos. Ou será que sabia? Afinal, quem é esta empresa, o que quer fazer em Portugal e como tem sido recebida por populações, ambientalistas e autarcas?Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/30/20191 hour, 16 minutes, 40 seconds
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Fábio Monteiro sobre os mortos esquecidos no 25 de abril (Entrevista)

O livro “Esquecidos em Abril” é uma investigação do jornalista Fábio Monteiro sobre as pessoas assassinadas no 25 de Abril de 1974. Quatro morreram às mãos da PIDE - João Arruda, 20 anos, estudante; Fernando dos Reis, 23 anos, soldado; José Barneto, 38 anos, escriturário; Fernando Giesteira; 17 anos, empregado de mesa. Mas morreram também duas pessoas às mãos dos soldados revolucionários: António Lage, 32 anos, funcionário da PIDE/DGS e Manuel Costa, 25 anos, agente da PSP. Falamos sobre as suas histórias e o mito da revolução sem sangue.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/25/20191 hour, 11 minutes, 44 seconds
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Dá-lhe Gás Ep. 1: O jardim da Celeste (Série)

Três anos após o Estado ter concessionado milhares de quilómetros de subsolo à petrolífera Australis, Maria Celeste descobre que querem fazer um furo prospeção de gás natural à porta de sua casa, em Aljubarrota, Alcobaça. Nunca a avisaram. Longe dos olhares, os terrenos já tinham sido vendidos. O que deixaram na região as petrolíferas que, durante décadas, procuraram petróleo e gás no Oeste? O segundo episódio da série “Dá-lhe gás” será publicado na próxima terça-feira, 30 de abril. As pessoas que hoje fazem parte da comunidade Fumaça já têm acesso à série completa. Se quiseres ouvir os restantes episódios já junta-te e contribui em fumaca.pt/contribuir ajudando a que o Fumaça seja um projeto de jornalismo financiado por quem nos ouve.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/22/20191 hour, 5 minutes, 1 second
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Dá-lhe Gás: A nova série Fumaça (Trailer)

Dá-lhe Gás Uma série de quatro episódios sobre os furos de gás natural em Aljubarrota e na Bajouca. A história do negócio, da empresa petrolífera e das vidas de quem já foi e pode ser afetado pelos furos. Uma investigação sobre como a União Europeia e o governo Português apoiam a indústria do gás mas também sobre a oposição de ambientalistas, estudantes e populações locais. O primeiro episódio estreia a 22 de abril, segunda-feira. Mas podes receber logo nesse dia os 4 episódios de uma só vez. Sabe como em https://fumaca.pt/serie-da-lhe-gasAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/19/20191 minute, 20 seconds
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Eugénia Pires sobre a história e o impacto do euro (Entrevista)

2 de Maio de 1998, Bruxelas. Nesse dia, onze dos quinze países da União Europeia oficializaram aquilo que chamaram de pelotão da frente da moeda única. Entre eles, Portugal, que estava “pela primeira vez, na primeira divisão da Europa”. Quatro anos antes do fim dos escudos, nem todos partilhavam do optimismo destas palavras do então ministro das Finanças António Sousa Franco, do governo socialista de António Guterres. Empresários e consumidores estavam apreensivos. A moeda única era um projecto nascido na cúpula europeia e poucos conheciam as suas implicações. Vinte anos depois do lançamento do euro - durante os primeiros três anos apenas usado para fins contabilísticos -, quais as consequências de uma moeda comum a 19 países? Que impactos tem em estruturas produtivas e balanças comerciais tão distintas? Quem saiu a ganhar? Eugénia Pires, economista e ativista da Iniciativa para uma Auditoria Cidadã à Dívida, acredita que o projecto do euro serviu os grandes grupos económicos exportadores, cujo capital acumulado não repassa para o dia-a-dia dos cidadãos. "Na Alemanha, os trabalhadores também não têm beneficiado do euro." Falamos sobre a entrada e saída do euro, sobre as oportunidades, as desigualdades, sobre a crise da dívida de 2008, os desejos de união política e um orçamento comum da Zona Euro. O que é ainda possível fazer na moeda única? Deve-se considerar o seu fim?Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/18/20191 hour, 3 minutes, 43 seconds
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Marisa Matias sobre refugiados, imigrantes e a “Europa fortaleza” (Entrevista)

Desde 1990, países da União Europeia (UE) ou do Espaço Schengen construíram um total de 13 muros nas fronteiras de Espanha, Grécia, Hungria, Bulgária, Áustria, Eslovénia, Reino Unido, Letónia, Estónia, Lituânia, Eslováquia e Noruega. Mais de 1000 quilómetros de barreiras foram edificados com o objetivo de prevenir a chegada de imigrantes e refugiados à Europa ou para condicionar a livre circulação dentro do continente europeu, segundo a Organização Não-Governamental (ONG) Transnational Institute. O seu comprimento total é seis vezes superior ao do muro de Berlim e equivale a cerca de metade da muralha que Donald Trump quer construir entre os Estados Unidos da América e o México. Mas a verdade é que, mesmo na Europa, a discussão sobre muros parece centrar-se no que acontece na América. Marisa Matias, eurodeputada portuguesa pelo Bloco de Esquerda e presidente da Delegação para as Relações com os Países do Maxereque (Egito, Jordânia, Líbano e Síria) do Parlamento Europeu, diz que os Estados membros da UE estão a usar a mesma estratégia que Trump: “As pessoas insurgem-se muito contra o muro entre os Estados Unidos e o México, e acham desumano. Nós estamos a fazer exatamente o mesmo, eu também desumano.” Nesta entrevista, falamos sobre a “fortaleza” que a União Europeia está a construir, a venda de armas de que muitos países europeus beneficiam, a responsabilidade da Europa nas guerras e na destruição de países africanos e do Médio Oriente, a resposta da UE à crise de refugiados, a criminalização das Organizações Não-Governamentais de resgate e as recentes alterações à Lei de estrangeiros em Portugal. Esta entrevista foi realizada em Estrasburgo, a convite do Parlamento Europeu.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/16/201945 minutes, 47 seconds
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[Republicação] Juan Branco sobre whistleblowers, Wikileaks, Assange e as eleições americanas de 2016 (Entrevista)

Sete anos depois de ter entrado na Embaixada do Equador em Londres, com um pedido de asilo político, Julian Assange foi arrastado porta fora e detido pelas autoridades britânicas. O motivo, começou por dizer a Polícia Metropolitana de Londres, era a violação das condições de liberdade sob fiança quando, em 2012, o fundador da Wikileaks se refugiou na embaixada para evitar ser extraditado para a Suécia. No país escandinavo era, então, procurado para responder sobre uma queixa de violação e outra de abuso sexual. Assange negava as acusações e temia que isso facilitasse a sua extradição para os EUA. Esta quinta-feira, 11 de Abril de 2019, duas horas depois das primeiras declarações, a Polícia Metropolitana de Londres acrescentava que a detenção do jornalista e ativista era feita a pedido das autoridades norte-americanas. E havia já um mandado de extradição emitido. A detenção só foi possível porque o Governo do Equador, encabeçado por Lenín Moreno, retirou a proteção diplomática concedida, em 2012. Do outro lado do Atlântico, procuradores do estado da Virgínia divulgavam a acusação. Incriminam o jornalista e ativista de conspiração para entrar numa rede secreta de computadores do Pentágono, que resultou na divulgação, em 2010, de milhares de ficheiros diplomáticos e militares sobre as guerras no Iraque e Afeganistão. Entre eles, o vídeo filmado a partir de um helicóptero militar, que mostra soldados norte americanos a matar pelo menos dezoito pessoas, incluindo dois jornalistas da agência Reuters. Chelsea Manning, a ex-analista militar condenada por ser a fonte destes documentos, está novamente presa por se negar a testemunhar em tribunal, contra Assange, Depois das tentativas fracassadas durante a administração Obama de processar a Wikileaks e o seu fundador por espionagem, a nova investida da Justiça norte americana é considerar um crime, que Assange tenha encorajado Manning, a sua fonte, a fornecer mais informações. “Isso é algo que os jornalistas fazem todos os dias”, disse o advogado e jornalista Gleen Greenwald à estação de rádio norte americana NPR. O responsável pela divulgação do esquema global de vigilância do serviços secretos americanos, através de documentos fornecidos por Edward Snowden, outro denunciante, acrescentou: “Criminalizar isso, o encorajar fontes a arranjar mais documentos confidenciais, é criminalizar o jornalismo.” Caso seja extraditado, julgado e condenado, Julian Assange sujeita-se a pena de cinco anos de prisão. Em 2016, entrevistamos Juan Branco, assessor jurídico e membro da sua equipa de defesa. Na altura, o advogado dizia que um julgamento contra Assange sobre as publicações da Wikileaks seria sempre um julgamento contra um jornalista. Porque é esse o seu papel na organização. O de escrever e publicar os documentos que lhe chegam às mãos. Em 2016, falámos sobre as questões editoriais da Wikileaks; sobre o papel dos whistleblowers na Democracia; sobre o asilo de Assange; sobre as eleições norte americanas de 2016; e sobre o futuro do jornalismo independente. Hoje republicamos essa entrevista.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/13/201944 minutes, 29 seconds
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Bolsonaro: um mito em crise permanente [2/2] (Reportagem)

Não foi só a crise económica e o desgaste de tantos anos no Poder do Partido dos Trabalhadores que levou Bolsonaro ao Palácio do Planalto. O “mito” - como lhe chamam os seus apoiantes - cresceu apoiado numa guerra de costumes e isso deu-lhe mais força que tudo. Será a guerrilha ideológica constante suficiente para governar um país do tamanho e com a complexidade do Brasil? Resistirá Bolsonaro aos casos e polémicas quase diários em que o seu governo se vê mergulhado, numa espécie de crise permanente? Podes ler a transcrição da segunda parte da reportagem “Bolsonaro: um mito em crise permanente”. Se ainda ouviste a primeira parte, ouve aqui. Fumaça é um projeto de jornalismo independente, progressista e dissidente de acesso livre e sem publicidade. Acreditamos que é possível ser totalmente financiados por quem nos ouve, vê ou lê. Se queres continuar a ouvir entrevistas como esta e fazer parte da nossa comunidade, contribui em fumaca.pt/contribuir.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/11/20191 hour, 2 minutes, 42 seconds
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[Inglês] Claude Moraes sobre refugiados e a “Europa fortaleza” (Entrevista)

Enquanto a Europa parece, a cada legislação, solidificar a “fortaleza” de que está rodeada, deixando de fora quem foge da morte, as travessias têm ficado cada vez mais perigosas. Segundo a Organização das Nações Unidas, se, em 2015, uma em cada 42 pessoas que tentaram atravessar o Mediterrâneo para chegar à Europa morreu, em 2018, o número era de uma em cada 18. Mais de duas mil desapareceram; seis por dia. No dia 28 de março, entrevistámos Claude Moraes, eurodeputado britânico, do Partido Trabalhista. Foi eleito pela primeira vez em 1999, e é presidente, desde 2014, da Comissão de Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos, onde a legislação sobre refugiados tem sido discutida. Claude é, ele próprio, imigrante, e tem trabalhado sobre questões de refugiados e migrações desde que iniciou a sua vida política. Falámos sobre os muros que a Europa tem construído, o aumento de poderes da Frontex, o acordo da UE com a Turquia sobre refugiados, a perseguição a ONGs de resgate de pessoas no Mar Mediterrâneo e o Brexit. Ouve aqui. Esta entrevista foi realizada em Estrasburgo, a convite do Parlamento Europeu. A conversa foi em inglês. Lê a transcrição e tradução completas em fumaca.pt. Fumaça é um projeto de jornalismo independente, progressista e dissidente de acesso livre e sem publicidade. Acreditamos que é possível ser totalmente financiados por quem nos ouve, vê ou lê. Se queres continuar a ouvir entrevistas como esta e fazer parte da nossa comunidade, contribui aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/9/201936 minutes, 48 seconds
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Bolsonaro: um mito em crise permanente [1/2] (Reportagem)

Como chegou Bolsonaro ao Poder? Recuamos uns bons anos para perceber como o "mito" se tornou o novo presidente do Brasil. Durante décadas uma personagem sem qualquer relevância política, foi-se agigantando até conseguir sentar-se no Palácio do Planalto, a sede do poder executivo federal brasileiro. Ao mesmo tempo que lidera um governo errático e atolado em recuos e escândalos semanais, o militar na reserva segura bem alto o estandarte da guerra cultural que o ajudou a eleger. Como vive o país entre este fenómeno pop, meio carnavalesco, e uma percepção de crise política e institucional permanente? Ouve aqui a primeira parte da reportagem. Fumaça é um projeto de jornalismo independente, progressista e dissidente de acesso livre e sem publicidade. Acreditamos que é possível ser totalmente financiados por quem nos ouve, vê ou lê. Se queres continuar a ouvir entrevistas como esta e fazer parte da nossa comunidade, contribui aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/4/20191 hour, 23 minutes, 16 seconds
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Le Trio Joubran: o oud é uma arma (Reportagem)

Samir Joubran nasceu na Nazaré, Palestina. É um dos três irmãos que compõe a banda Le Trio Joubran, a quarta geração de tocadores de oud da família. “Eu gostava que a nossa música não fosse política”, diz, “mas enquanto a Palestina estiver ocupada, a nossa identidade musical continuará sob ocupação”. Ouve aqui a reportagem. Fumaça é um projeto de jornalismo independente, progressista e dissidente de acesso livre e sem publicidade. Acreditamos que é possível ser totalmente financiados por quem nos ouve, vê ou lê. Se queres continuar a ouvir entrevistas como esta e fazer parte da nossa comunidade, contribui em http://bit.ly/2TyPKCOAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/28/201917 minutes, 4 seconds
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Anna Klobucka sobre António Botto (Entrevista)

Passados 60 anos da morte de António Botto, relembramos o legado deste “poeta de Sodoma” que escreveu o que não podia ser dito. Entrevistamos Anna Klobucka, doutorada em Línguas e Literaturas Românicas pela universidade de Harvard e autora de vários livros, incluindo “O mundo gay de António Botto”, publicado em 2018. Falamos sobre a sua obra poética, a perseguição homofóbica de que sofreu, a sua relação com Fernando Pessoa e a razão porque parece ter sido esquecido pelo país. Fumaça é um projeto de jornalismo independente, progressista e dissidente de acesso livre e sem publicidade. Acreditamos que é possível ser totalmente financiados por quem nos ouve, vê ou lê. Se queres continuar a ouvir entrevistas como esta e fazer parte da nossa comunidade, contribui em http://bit.ly/2TyPKCOAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/21/20191 hour, 13 minutes, 42 seconds
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[Republicação] Mônica Benício sobre Marielle Franco e Brasil (Entrevista)

Hoje completa-se um ano desde que Marielle Franco, mulher feminista, negra, lésbica, favelada e ex-vereadora do Rio de Janeiro, foi assassinada, em conjunto com o seu motorista, Anderson Gomes. Na mesma semana, dois antigos membros da Polícia Militar brasileira foram detidos, suspeitos pelos homicídios. Se parece que estamos mais perto, agora, de saber quem premiu o gatilho, há uma pergunta que se mantém: quem mandou matar Marielle? Ouve aqui a entrevista que a Maria Almeida fez em setembro do ano passado a Mônica Benício, arquiteta brasileira, feminista, ativista pelos direitos humanos e LGBTI, e viúva de Marielle. Fumaça é um projeto de jornalismo independente, progressista e dissidente de acesso livre e sem publicidade. Acreditamos que é possível ser totalmente financiados por quem nos ouve, vê ou lê. Se queres continuar a ouvir entrevistas como esta e fazer parte da nossa comunidade, contribui em http://bit.ly/2TyPKCOAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/14/201938 minutes, 53 seconds
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Celso Lopes sobre como foi vítima de violência policial na Cova da Moura (Entrevista)

Celso Lopes é um dos seis residentes da Cova da Moura que alega ter sido torturado na esquadra de Alfragide, na Amadora, em 2015. O caso julga agora 17 agentes da PSP por vários crimes e terá sentença anunciada no próximo 30 de abril. Nesta entrevista, conta como lhe disseram “tu vais morrer, preto do caralho”, “temos que extinguir a vossa raça”. Foi torturado, atingido com balas de borracha, pontapeado, obrigado a deitar-se numa poça com o seu próprio sangue e, para que não sofrer mais agressões, fingiu estar inconsciente. Ouve aqui. Fumaça é um projeto de jornalismo independente, progressista e dissidente de acesso livre e sem publicidade. Acreditamos que é possível ser totalmente financiados por quem nos ouve, vê ou lê. Se queres continuar a ouvir entrevistas como esta e fazer parte da nossa comunidade, contribui em http://bit.ly/2TyPKCOAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/7/20191 hour, 10 minutes, 6 seconds
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Tu votas, o Fumaça investiga: eleições europeias 2019 (Comunicado)

Entre os dias 23 e 26 de maio, centenas de milhões de pessoas vão votar nas eleições europeias, que servirão para eleger 705 deputados e deputadas ao Parlamento Europeu. Estas eleições serão cruciais para definir que tipo de Europa existirá no futuro. Mas os próximos três meses serão também um momento importante de reflexão sobre o projeto Europeu e a política da União Europeia nos últimos anos. O Fumaça vai cobrir as eleições, escrutinando temas estruturantes da sociedade europeia. Queremos aprofundar, investigar, ir mais longe. Não queremos ser os primeiros a contar o que aconteceu, mas queremos, sim, explicar porque aconteceu. E precisamos da tua ajuda. Hoje, deixamos a votos nove temas, pré-selecionados pela nossa redação. Queremos que nos digas quais gostarias que abordássemos durante os próximos meses. Junta-te à nossa comunidade e vota para nos ajudares a escolher em que histórias trabalhar e que entrevistas fazer. O voto é exclusivo para membros da comunidade Fumaça. Se ainda não fazes parte, contribui aqui.  Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/4/20191 minute
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Janine da Silva sobre precariedade na ciência (Entrevista)

A vida laboral de milhares de pessoas que fazem investigação científica em Portugal faz-se de bolsas. Sem contrato de trabalho, sem subsídios e com quase nenhuma proteção social. Janine da Silva é uma dessas pessoas. Esta semana, falamos sobre precariedade na Ciência e de como se produz conhecimento sem estabilidade e sem direitos. Ouve aqui. Fumaça é um projeto de jornalismo independente, progressista e dissidente de acesso livre e sem publicidade. Acreditamos que é possível ser totalmente financiados por quem nos ouve, vê ou lê. Se queres continuar a ouvir entrevistas como esta e fazer parte da nossa comunidade, contribui em http://bit.ly/2twGLDkAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/28/201957 minutes, 21 seconds
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Laura Carvalho sobre a economia no Brasil (Entrevista)

Laura Carvalho é um dos principais nomes da nova geração de economistas no Brasil. A professora na Universidade de São Paulo lançou, em 2018, o livro “Valsa Brasileira - do boom ao caos econômico”, que analisa as transformações pelas quais o país passou entre 2006 e 2017. O jornalista Danilo Thomaz entrevistou a investigadora brasileira sobre três temas fundamentais, para perceber o atual momento político do país: o governo de Lula da Silva, no qual, explica, “a elite se beneficiou tremendamente“ e se “fez muito menos em termos de mudança estrutural do que se gostaria”; o mandato de Dilma Rousseff e a sua política económica; e o período pós-impeachment da presidenta, incluindo a prisão de Lula e a eleição do novo presidente, Jair Bolsonaro. Fumaça é um projeto de jornalismo independente, progressista e dissidente de acesso livre e sem publicidade. Acreditamos que é possível ser totalmente financiados por quem nos ouve, vê ou lê. Se queres continuar a ouvir entrevistas como esta e fazer parte da nossa comunidade, contribui em http://bit.ly/2twGLDkAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/21/20191 hour, 15 minutes, 52 seconds
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Mónica Gandarez sobre a Venezuela (Entrevista)

Hugo Chávez tomou o poder em 1999. Nos primeiros anos 10 anos, as iniciativas sociais produziram resultados: o analfabetismo foi erradicado, a pobreza diminui drasticamente, o PIB per capita aumentou e a Venezuela tornou-se o país menos desigual da América Latina. Mas com a descida do preço do petróleo, já com Maduro, a partir de 2013, surgiu a crise económica, social e política. Milhares de pessoas foram para as ruas. Entre fevereiro e junho de 2014, 3.300 pessoas, incluindo menores, foram detidas; foram reportados 150 casos de tratamento desumano, muitos deles de tortura; 43 pessoas foram mortas. Líderes políticos da oposição foram presos. No passado janeiro, ao mesmo tempo que se agudiza a grave crise humanitária, Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional e líder do partido Voluntad Popular, auto-proclamou-se presidente da Venezuela. Poucos dias depois, tinha já sido reconhecido por vários países e instituições: Parlamento Europeu, a maior parte dos países da UE, Estados Unidos da América, Brasil, entre outros. Mas que papel tem em tudo isto o petróleo venezuelano? Nesta entrevista, falamos sobre os últimos 20 anos da política venezuelana com quem a viveu por dentro. Mónica Gandarez é venezuelana e portuguesa, formada Relações Internacionais na Universidade de Coimbra, ex-professora de Relações Internacionais e Introdução ao Mundo Islâmico na Universidade de Santamaría, em Caracas, e trabalha em desenvolvimento internacional na Academia de Código. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/14/20191 hour, 12 minutes, 10 seconds
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Fumaça ganha nova bolsa: 175 mil euros para fazer jornalismo independente (Comunicado)

O projeto de jornalismo independente, progressista e dissidente Fumaça venceu uma bolsa de apoio ao jornalismo independente, no valor de 175 mil euros, atribuída pela Open Society Foundations. É o segundo fundo atribuído pela fundação a ser ganho pela equipa, que conseguiu 80 mil euros em abril de 2018. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/8/20191 minute, 37 seconds
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Manuel Vicente sobre violência policial e a história do bairro da Jamaica (Entrevista)

Manuel Vicente veio para o bairro da Jamaica, no Seixal, há 23 anos. Não tinha outra alternativa. Quando chegou, não havia eletricidade, não havia gás, não havia rede de esgotos, mas havia a vontade de quem não tem outro teto. Pegou em tijolos e construiu um piso novo em cima dos pisos não acabados, mas já ocupados. Desde essa altura que exige  da Câmara Municipal do Seixal condições dignas de habitação e realojamento. Nesta entrevista, falamos sobre essa luta, sobre a história e origens do bairro da Jamaica, de brutalidade policial e do processo de realojamento dos moradores. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/7/201944 minutes, 51 seconds
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[Republicação] Mamadou Ba sobre racismo e violência policial (Entrevista)

No passado dia 20 de janeiro, uma festa de aniversário no bairro de Vale de Chícharos, mais conhecido por Bairro da Jamaica, no Seixal, acabou com um caso de brutalidade policial cometida por vários agentes da Polícia de Segurança Pública. Segundo a PSP, os agentes foram chamados ao bairro por causa de uma - e estou a citar - “desordem entre vários indivíduos do sexo feminino” Nesse mesmo dia, um vídeo publicado no Youtube mostra o momento em que a polícia espanca vários habitantes indefesos. Este é apenas um sinal de um problema maior. Segundo um relatório do Comité Anti-Tortura do Conselho da Europa, de fevereiro de 2018, Portugal é dos países da Europa Ocidental com o maior número de casos de violência policial. O documento diz também que os riscos de abusos são maiores para afrodescendentes e estrangeiros. Num outro relatório, de outubro passado, a Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância - uma instância de monitorização dos direitos humanos do Conselho da Europa - manifesta - e cito – “a sua preocupação por nenhuma autoridade ter investigado sistematicamente as graves acusações de violência racista cometida por vários agentes da polícia, o que levou a uma falta de confiança na polícia, em particular entre os afrodescendentes.” Ao mesmo tempo que isto acontece, 17 agentes da PSP estão a ser julgados em tribunal, acusados pelo Ministério Público, numa incriminação sem precedentes, pelos crimes de tortura, sequestro, injúria e ofensa à integridade física qualificada, agravados pelo ódio e discriminação racial contra seis residentes da Cova da Moura, na Amadora. Em março, do ano passado, falámos com Mamadou Ba, dirigente da associação SOS Racismo e assessor do Bloco de Esquerda na Assembleia da República, sobre racismo e violência policial. Republicamos agora essa entrevista.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/31/20191 hour, 12 minutes, 17 seconds
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João Torgal sobre precariedade no jornalismo (Entrevista)

João Torgal foi jornalista precário durante mais de quatro anos. Trabalhou como “falso recibo verde” na Antena 1, uma emissora de rádio pertencente ao grupo RTP, desempenhando exatamente as mesmas funções que vários camaradas com contratos de trabalho desempenhavam, enquanto a precariedade lhe sugava direitos laborais. Mas não foi o único. Como ele, centenas de outros trabalhadores se sujeitaram ao mesmo - dezenas são jornalistas. Neste mês de janeiro, espera ser concluído um processo que se arrasta faz tempo, e ser, finalmente, incluído nos quadros da empresa. Ainda assim, são muitos os que não podem dizer o mesmo. Nesta entrevista, falamos sobre o passado, o presente e o futuro do jornalismo.Lê mais aqui: https://fumaca.pt/joao-torgal-ao-longo-do-processo-de-regularizacao-de-precarios-a-rtp-continuou-a-contratar-recibos-verdes/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/24/201953 minutes, 39 seconds
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Mudanças na redação (Comunicado)

Aqui podes ler o comunicado da Equipa Fumaça: https://fumaca.pt/mudancas-na-redacao/ Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/21/20191 minute, 19 seconds
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Diagnóstico e terapêutica de uma quase-carreira (Reportagem)

O setor da Saúde fervilha, com médicos e enfermeiros a reivindicar melhores condições de trabalho e financiamento para o Serviço Nacional de Saúde, mas a luta dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica tem passado despercebida. Há mais de duas décadas que exigem a revisão da sua carreira pelo Estado e que os seus salários sejam equiparados a outras classes da função pública. Na peça “Diagnóstico e terapêutica de uma quase-carreira”, explicamos o pára-arranca negocial dos últimos anos com sucessivos governos e ministérios da Saúde. Ouve aqui. Podes também ler a transcrição integral de toda a peça áudio aqui: https://fumaca.pt/diagnostico-e-terapeutica-de-uma-quase-carreira/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/17/201945 minutes, 23 seconds
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[Republicação] Fernando Rosas sobre os 48 anos da ditadura portuguesa (Entrevista)

Neste episódio, publicado originalmente em novembro de 2017, conversamos com Fernando Rosas, historiador, professor catedrático jubilado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e investigador no Instituto de História Contemporânea, sobre o Estado Novo e o porquê de ter durado tanto tempo. Falámos sobre como Salazar controlava as Forças Armadas; como era para si importante o apoio da Igreja Católica; como o regime de corporativismo enfraquecia o poder dos trabalhadores; sobre como operavam as violências do regime: a preventiva e a repressiva; e sobre que marcas deixa ainda o Estado Novo no povo Português.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/5/201947 minutes, 33 seconds
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Guilherme Boulos sobre a criminalização do ativismo e o futuro do Brasil (Entrevista)

No dia em que Jair Bolsonaro toma posse, publicamos a nossa conversa com Guilherme Boulos, ex-candidato à presidência nas eleições gerais brasileiras de 2018 e líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Conversámos sobre a perseguição política ao MTST - que o novo presidente ameaçou criminalizar -, das ocupações como arma política, do futuro do combate ao governo, da sua candidatura a presidente da república brasileira e da sua relação com o ex-presidente Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores, que gerou desconforto no seio do PSOL. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/1/201926 minutes, 12 seconds
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Manuel Dias dos Santos sobre o regime angolano de João Lourenço (Entrevista)

Enquanto João Lourenço, presidente angolano, anuncia, como prioridade do seu executivo, o combate à corrupção, e recebe ativistas críticos da governação do MPLA na Casa Civil, a repressão continua em vários setores da sociedade angolana. Será que estamos perante um novo regime, ou a continuação da governação de José Eduardo dos Santos, ex-presidente durante 38 anos? Conversamos com Manuel Dias dos Santos, sociólogo, historiador, membro fundador e porta-voz da Plataforma de Reflexão Angola. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/21/201856 minutes, 30 seconds
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Miguel Duarte sobre o resgate de refugiados no Mar Mediterrâneo (Entrevista)

Segundo a ONU, mais de 100 mil refugiados chegaram à Europa em 2018 depois de atravessarem o Mar Mediterrâneo - muitos em barcos de borracha deficientes -, milhares desapareceram durante a viagem. Miguel Duarte faz parte da tripulação do Iuventa, um navio que resgatou mais de 14 mil pessoas refugiadas. Agora, é acusado pelo Ministério Público italiano de ajuda à imigração ilegal. E não é o único. Várias organizações não-governamentais de busca e salvamento têm sido travadas judicialmente, naquilo que Miguel chama de “campanha para acabar com o resgate marítimo”, por parte da União Europeia. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/13/20181 hour, 7 minutes, 30 seconds
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Mamadou Ba sobre James Baldwin (Entrevista)

Esta entrevista foi realizada para a preparação da segunda edição do Dois Pontos: a atualidade explicada, dedicada a James Baldwin, onde podem ouvir-se excertos da conversa. Agora, lançamos o bruto da entrevista, na sua totalidade. Mamadou Ba é dirigente da associação SOS Racismo, uma organização anti-racista em Portugal. Para ouvirem as restantes entrevistas - com Beatriz Gomes Dias, LBC e Miguel Vale de Almeida -, vão a fumaca.pt.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/11/20181 hour, 3 minutes, 30 seconds
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James Baldwin: ninguém sabe o meu nome (Reportagem)

James Baldwin, escritor norte-americano, ativista anti-racista, anti-colonialista e anti-imperialista, morreu a 1 de dezembro de 1987. Trinta e um anos depois, relembramos a sua vida e obra.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/6/20181 hour, 4 minutes, 20 seconds
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João Costa Pedro sobre o acesso à profissão de médico e o SNS (Entrevista)

Este ano, 2341 médicos recém-formados fizeram a Prova Nacional de Avaliação e Seriação, que dita o seu destino na escolha da especialidade e do estabelecimento onde continuarão a sua formação, nos anos seguintes. O problema é que só existiam 1665 vagas. Ficaram de fora 676 pessoas. Para conseguir um lugar, é preciso uma boa nota no exame - chamado de Harrison, por ser o nome do livro de referência para o teste. Há quem estude durante um ano, mais de 12 horas por dia. Muitos, recorrendo a cafeína e antidepressivos. “[O exame] é completamente horrível para a saúde mental dos médicos”, diz João Costa Pedro, médico interno num hospital do Serviço Nacional de Saúde em Lisboa. Sabe mais aqui: https://fumaca.pt/joao-costa-pedro-ha-muita-gente-em-ansioliticos-cafeina-e-o-minimo-que-se-fazAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/29/201852 minutes, 12 seconds
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[Inglês] Peter Robinson, o “turista revolucionário” que veio ver o PREC (Entrevista)

Peter Robinson, sul-africano nascido a 1946, chegou a Portugal como “turista revolucionário”, no Verão Quente de 1975, durante o PREC (Período Revolucionário em Curso), no pós-25 de Abril. Ficou duas semanas, visitando fábricas, herdades e até hotéis tomados pelos trabalhadores. Mais tarde, em outubro desse mesmo ano, voltou novamente a Portugal, como ativista a tempo inteiro, ficando até maio de 76.Como foi o Verão quente de 1975? O que aconteceu a 25 de novembro desse ano? Quando é que acabou a Revolução? Ouve/Vê aqui a entrevista, feita em conjunto com Joana Craveiro, arquivista, atriz, encenadora, dramaturga e diretora artística do Teatro do Vestido. Este episódio foi produzido em parceria com os BAGABAGA STUDIOS e o Teatro do Vestido.Lê mais em: https://fumaca.pt/peter-robinson-escrevi-para-casa-a-25-de-novembro-de-75-dizendo-isto-e-o-final-da-revolucao/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/25/20181 hour, 4 minutes, 48 seconds
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[Republicação] Palestina, Histórias de Um País Ocupado Ep. 1: Ramallah, a cidade artificial (Série)

De Ramallah vê-se Telavive, é perto. Não fosse o muro, os postos de controlo, o exército, o trânsito caótico, que separam as capitais da Palestina e de Israel. Uma viagem de 4 horas, com tempo para perceber como há décadas um povo coloniza outro. Lê mais em apenasfumaca.pt/palestina-ramallah-cidade-artificialAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/24/201858 minutes, 31 seconds
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José Semedo Fernandes sobre o julgamento de polícias por agressões, tortura e racismo na Cova da Moura (Entrevista)

Em julho de 2017, 18 agentes da PSP foram acusados pelo Ministério Público, numa imputação sem precedentes, dos crimes de falsificação de documento agravado e denúncia caluniosa e de tortura, sequestro, injúria e ofensa à integridade física qualificada, agravados pelo ódio e discriminação racial, contra seis residentes do Bairro da Cova da Moura, na Amadora. José Semedo Fernandes, é um dos elementos da equipa de advogados dos ofendidos no processo que agora julga 17 desses 18 agentes. Falou-nos sobre o que se passou a 5 de fevereiro de 2015 - o dia em que tudo isto aconteceu -, da brutalidade policial em vários bairros da periferia de Lisboa, que os torna “zonas de exceção”, e de racismo institucional. Ouve aqui.Lê e vê mais aqui: https://fumaca.pt/jose-semedo-fernandes-as-nossas-forcas-policiais-agem-como-agia-a-pideAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/20/20181 hour, 1 minute, 29 seconds
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O corpo delas, as regras deles (Reportagem)

Em Portugal, o acesso ao aborto seguro é feito sem restrições até à décima semana de gestação. Mais de 60% da população mundial continua sem acesso a este procedimento médico. Fomos o único órgão de comunicação social português presente na conferência da Campanha Internacional pelo Direito das Mulheres ao Aborto Seguro, realizada em Lisboa, no passado mês de setembro. Falámos com ativistas das Honduras, Irlanda, Filipinas e Brasil para fazer o ponto de situação legal da interrupção voluntária da gravidez no planeta. Lê mais aqui: https://fumaca.pt/reportagem-aborto-o-corpo-delas-as-regras-delesAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/15/201854 minutes, 59 seconds
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Passos Perdidos chega ao fim (Comunicado)

O nosso último episódio do programa Passos Perdidos, em parceria com o portal Hemiciclo, foi mesmo o último. Vamos explicar porquê. Cada entrevista era preparada entre os jornalistas da equipa Fumaça e os membros do Hemiciclo: o David Crisóstomo e o Luís Vargas. Fazíamos isso não só pelo conhecimento que ambos têm da máquina Parlamentar, como pelo trabalho de escrutínio e transparência da atividade da Assembleia da República que têm feito e se materializou no lançamento do portal Hemiciclo. Sempre que queríamos perceber como o processo legislativo decorria; como tinham votado deputadas ou deputados em determinada matéria; que tipo de incoerências existiam entre a retórica e a prática política de quem nos representa, era a eles que recorríamos. Esta situação alterou-se. O David informou-nos de que tinha sido convidado para trabalhar no gabinete da Secretária de Estado Adjunta do Primeiro-Ministro, Mariana Vieira da Silva e, legitimamente, aceitou. Mas isso altera a independência necessária para fazermos esse trabalho e, em conjunto, considerámos que passava a haver um conflito de interesses evidente. Seria impossível continuar a preparar entrevistas a deputadas e deputados com alguém que trabalha diretamente para o Governo. Para além disso, o Luís ficou também com menos tempo disponível para colaborar na parceria, por causa de vários compromissos profissionais. Desta forma, decidimos com o Hemiciclo, que o último episódio, em que entrevistámos a deputada Vânia Dias da Silva, do CDS-PP, sobre lóbi e conflito de interesses, foi o último Passos Perdidos. Foi gravado a 1 de outubro, antes de existir qualquer impedimento, e publicado a 23 desse mês. Iremos continuar a escrutinar representantes políticos e a questionar as suas decisões com entrevistas e reportagens a lançar nos outros programas que temos.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/8/20181 minute, 38 seconds
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Patrícia Santos Pedrosa sobre cidade e questões de género (Entrevista)

Conversamos com Patrícia Santos Pedrosa, arquiteta, feminista e fundadora da associação Mulheres na Arquitectura, sobre o modo como o desenho e a construção do espaço público pode potenciar a violência de género na cidade e o próprio acesso e uso da urbe por todas as pessoas.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/8/20181 hour, 8 minutes, 1 second
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Jairo Nicolau sobre a hegemonia do bolsonarismo na política brasileira (Entrevista)

O “bolsonarismo” foi maior que Bolsonaro. Nas eleições gerais brasileiras de 2018, a extrema-direita e a direita conservadora conquistaram tudo: o Senado, a Câmara dos Deputados, a Presidência. E, agora, como governará o executivo de Jair Bolsonaro? Esta semana, temos como convidado, desde o Rio de Janeiro, Jairo Nicolau, cientista político, doutorado em Ciência Política no Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro e investigador no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/6/201857 minutes, 52 seconds
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Extrema-direita conquista o poder no Brasil (Reportagem)

Dois Pontos, 2 de novembro de 2018. Jair Bolsonaro venceu as eleições brasileiras com 55% dos votos válidos. Fernando Haddad, o candidato derrotado, teve 45% da votação. O Brasil acaba de eleger como presidente um racista, homofóbico, machista, xenófobo, defensor da tortura e da ditadura. A Galp e a ENI não vão furar o mar de Aljezur em 2019, como queriam. A oposição dos movimentos ambientalistas e as ações em tribunal travaram a intenção das petrolíferas. As empresas denunciaram o contrato de concessão e o Algarve está, por agora, livre de petróleo. Um relatório da Human Rights Watch publicado na semana passada, a 23 de outubro, relata detenções e tortura a dissidentes políticos, incluindo jornalistas e ativistas, cometidos pela Autoridade Palestiniana e pelo Hamas. Cristina de Branco, antropóloga, filha e neta de exiladas políticas da ditadura militar brasileira: "Como é que será ter um presidente abertamente misógeno, homofóbico, racista, num país que tem uma taxa de feminicídio altíssima, e que tem uma taxa de violência homofóbica altíssima, e no qual existe um genocídio negro indígena em curso… A gente vê muita sombra, realmente" Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/2/20181 hour, 1 minute, 2 seconds
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Nicole Oliveira sobre ambiente e populações indígenas no Brasil (Entrevista)

Conversamos com Nicole Oliveira, diretora para a América Latina na 350.org, sobre Ambiente, a desflorestação da Amazónia, o poder da bancada ruralista no Brasil, a prospeção de gás natural e petróleo, o genocídio das populações indígenas e as eleições gerais brasileiras, que poderão tornar presidente alguém que promete “botar um ponto final em todo o ativismo no Brasil”. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/25/20181 hour, 5 minutes, 24 seconds
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Passos Perdidos: Vânia Dias da Silva sobre lóbi e conflitos de interesses (Entrevista)

Vânia Dias da Silva, deputada do CDS-PP, fala sobre incompatibilidades e impedimentos e que regras devem existir para garantir que não existem conflitos de interesses na produção de leis ou na execução das políticas governamentais, e também sobre lobby e a possibilidade de ser legislado e regulamentado em Portugal. Vê aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/23/201858 minutes, 33 seconds
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Linn da Quebrada sobre género, pessoas trans e ativismo (Entrevista)

A música é uma arma. Faz pensar. E é isso mesmo que Linn da Quebrada, 28 anos, artista multimédia brasileira quer provocar com o funk-manifesto das suas canções. Questiona o que é ser mulher, as masculinidades tóxicas, a violência do machismo e como se podem reinventar as noções de corpo e género. É cara e alma do documentário Bixa Travesty, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, premiado no Festival Internacional de Cinema de Berlim. Deu vários concertos em Portugal durante a turné europeia do seu disco Pajubá, lançado em 2017, e falou connosco no passado dia 10, na Galeria ZDB, em Lisboa. Lê mais em: https://fumaca.pt/linn-da-quebrada-mulheridade-brasil-hoje-resistencia-forcaAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/18/201837 minutes, 28 seconds
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Danilo Thomaz sobre os erros do PT, a violência e a homofobia no Brasil (Entrevista)

A duas semanas do segundo turno das eleições gerais brasileiras, conversamos com Danilo Thomaz, jornalista e coordenador de comunicação da Flip - Festa Literária Internacional de Paraty. Falámos sobre os erros do Partido dos Trabalhadores durante os governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff, a ameaça autoritária de Jair Bolsonaro, a violência durante a campanha, que já fez mais de 70 vítimas, e a homofobia e transfobia no Brasil. Ouve aqui.Lê mais aqui: https://fumaca.pt/danilo-thomaz-os-governos-de-lula-e-dilma-nao-fizeram-absolutamente-nada-pelos-gays/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/16/20181 hour, 19 minutes, 22 seconds
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Débora Dias, Marcos Lacerda e Maíra Zenun sobre o primeiro turno das eleições brasileiras (Entrevista)

No dia seguinte ao primeiro turno das eleições brasileiras, analisámos a vitória de Bolsonaro, o desempenho do Partido dos Trabalhadores, e o que poderá acontecer até ao dia 28, data da segunda volta. Convidámos Débora Dias, de Fortaleza, no Ceará, doutorada em História Contemporânea, pela Universidade de Coimbra; Marcos Lacerda, de São Paulo, ex-diretor do Centro da Música da Funarte/Ministério da Cultura do Brasil e Maíra Zenun, do Rio de Janeiro, doutoranda em Sociologia, pela Universidade Federal de Goiás e coordenadora da Mostra Internacional de Cinema na Cova, na Amadora. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/11/20181 hour, 13 minutes, 26 seconds
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Ana Matos Pires sobre saúde mental e o Serviço Nacional de Saúde (Entrevista)

Na véspera do Dia Mundial da Saúde Mental, temos como convidada Ana Matos Pires, psiquiatra, Diretora do Serviço de Psiquiatria da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo e presidenta da Associação ARIS da Planície. Conversámos sobre décadas falhadas na saúde mental em que, na sua opinião, tivemos os planos de ação certos, mas que ficaram no papel. Falamos também sobre o futuro do Serviço Nacional de Saúde e a nova Lei de Bases da Saúde, que está a ser discutida neste momento. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/9/20181 hour, 8 minutes, 30 seconds
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Bairro 6 de Maio: ordem para dividir (Reportagem)

No dia 5 de setembro, dezenas de residentes do Bairro 6 de Maio ocuparam o  Instituto de Habitação e Requalificação Urbana, em Lisboa, durante mais de cinco horas, exigindo realojamento digno para quem será despejado e verá a sua casa demolida. Neste episódio de Na Rua, ouvimos as histórias de algumas das pessoas que lá estiveram.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/4/201837 minutes, 13 seconds
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Mônica Benício sobre Marielle Franco e Brasil (Entrevista)

Quem matou Marielle Franco? Conversamos com Mônica Benício, viúva de Marielle e ativista pelos Direitos Humanos. Falamos sobre a investigação do assassinato da ex-vereadora, do seu legado político, da intervenção militar no Rio de Janeiro, e da importância do movimento feminista brasileiro contra o candidato Jair Bolsonaro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/2/201835 minutes, 16 seconds
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Passos Perdidos: José Soeiro sobre recibos verdes e precariedade (Entrevista)

O deputado do Bloco de Esquerda, que há muito dá a cara contra a precariedade, fala da entrada em vigor, a 1 de janeiro de 2019, do novo regime contributivo dos trabalhadores independentes. Analisam-se as mudanças na lei, o que fazer para combater os falsos recibos verdes e tenta perceber-se porque está atrasado o programa de regularização dos precários do Estado. Lê mais aqui: https://fumaca.pt/jose-soeiro-boicote-reitores-programa-regularizacao-precariosAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/29/20181 hour, 4 minutes, 24 seconds
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José Roberto de Toledo sobre o que pode acontecer nas eleições brasileiras (Entrevista)

A menos de duas semanas das eleições gerais brasileiras, as pesquisas mais recentes mostram uma polarização na sociedade brasileira que se cristaliza na escolha entre os dois candidatos com maior taxa de rejeição: Jair Bolsonaro, do Partido Social Livre, e Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores. Neste momento, parece certo, que a luta pelo segundo turno das eleições, que ocorrerá a dia 28 de outubro, será feita entre os dois. Isto, diz José Roberto de Toledo, se nada de estranho acontecer: “Por uma tradição histórica meio inexplicável, sempre acontecem factos supreendentes na última semana. Investigações do Ministério Público, prisões pela polícia federal…”. O jornalista da revista Piauí com quem conversámos esta semana acompanha as eleições brasileiras e as suas pesquisas eleitorais há 30 anos e analisa o que se vai passar a partir de agora. Ouve aqui a entrevista. Lê mais em: https://fumaca.pt/jose-roberto-toledo-eleicoes-brasil-pesquisas-candidatosAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/27/201837 minutes, 17 seconds
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Eric Nepomuceno sobre os candidatos a presidente nas eleições brasileiras (Entrevista)

Eric Nepomuceno viveu a ditadura do Brasil antes de se mudar para Buenos Aires, Argentina. Jornalista, escritor e tradutor de escritores como Gabriel García Márquez ou Eduardo Galeano diz que, hoje, a “situação [no Brasil] é muito próxima a um Estado de exceção”. Aos 70 anos, não tem dúvidas: “roubaram o país e agora não sabem o que fazer com ele”. Nesta entrevista, analisa as várias candidaturas à presidência nas eleições gerais brasileiras, cuja primeira volta acontecerá a 7 de outubro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/24/201843 minutes, 8 seconds
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Carlos Cipriano sobre ferrovia (Entrevista)

Carlos Cipriano é diretor adjunto do jornal regional Gazeta das Caldas, jornalista no Público e há muito que está atento à situação da ferrovia em Portugal. Onde começou, afinal, a degradação da rede ferroviária nacional? Serão os investimentos anunciados suficientes para devolver o bom serviço e uma lógica de rede aos caminhos de ferro? Vê aqui: https://fumaca.pt/carlos-cipriano-servico-publico-ferroviario-lucroAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/20/20181 hour, 2 minutes, 44 seconds
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Passos Perdidos: Rubina Berardo sobre o Brexit (Entrevista)

Rubina Berardo é uma das relatoras da Assembleia da República para o Brexit. A deputada do PSD abordou a saída do Reino Unido da União Europeia e todas as implicações que isso terá para os portugueses e portuguesas que aí vivem e trabalham.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/18/20181 hour, 2 minutes, 14 seconds
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[Inglês] Ben Ehrenreich sobre a ocupação da Palestina e o autoritário regime palestiniano (Entrevista)

Faz hoje 24 anos desde que o primeiro documento dos Acordos de Oslo foi assinado, mas a paz que prometiam parece cada vez mais longe. Entrevistámos, em Junho deste ano, Ben Ehrenreich, jornalista americano e autor de “The Way to the Spring: Life and Death in Palestine”. Conversámos sobre o Estado de Israel, que classifica como “apartheid, e ferozmente racista e assassino”, sobre como a Autoridade Palestiniana, governo interino criado pelos Acordos, perpetua a ocupação com o seu regime autoritário e repressivo, sobre a interferência dos Estados Unidos da América e ainda sobre Ahed Tamimi, ativista palestiniana presa com 17 anos e libertada, mais tarde, oito meses depois. Ouve aqui. Lê mais em: www.fumaca.pt/ben-ehrenreich-quando-a-autoridade-palestiniana-reprime-manifestacoes-usa-as-mesmas-taticas-que-israelAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/13/201840 minutes, 25 seconds
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Cecília Olliveira sobre a violência e as eleições no Brasil (Entrevista)

A jornalista e editora do The Intercept Brasil analisa o momento político e social: o incêndio no Museu Nacional, as eleições de Outubro - de Lula a Bolsonaro -, a morte de Marielle Franco, a relação entre milícias e políticos e a maior chaga da sociedade brasileira, a violência. Lê mais em: https://fumaca.pt/cecilia-olliveira-o-bolsonaro-de-hoje-sao-muitosAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/11/20181 hour, 3 minutes, 20 seconds
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[Inglês] Julia Reda sobre direitos de autor e liberdade na internet (Entrevista)

No dia 12 de setembro, a proposta de Diretiva sobre os Direitos de Autor irá a votos no plenário do Parlamento Europeu. Para Julia Reda, eurodeputada, a diretiva “pode levar à censura” na internet. Fomos a Bruxelas entrevistar a parlamentar eleita pelo Partido Pirata Alemão, e que é um dos rostos da oposição à proposta.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/6/201828 minutes, 15 seconds
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Nuno Lopes sobre cultura (Entrevista)

O apoio à cultura é um dever do Estado? Será então a Cultura “subsidiodependente”? Serão os hospitais e as escolas “subsidiodependentes” também? Porque é que a atribuição de 1% do Orçamento de Estado para a Cultura é tão importante? Fomos ao Festival Vodafone Paredes de Coura falar de tudo isto com Nuno Lopes, ator e DJ. Na praia fluvial do Taboão, nas margens do Rio Coura, ao vivo e perante centenas de pessoas, conversámos sobre como foi fazer arte no pós-crise e com a chegada da Troika; de cultura e entretenimento e de como a sociedade Portuguesa olha para os artistas. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/27/201848 minutes, 35 seconds
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Ricardo Paes Mamede sobre o euro (Entrevista)

Estará o euro a revelar-se um bom negócio para alguns países e a condicionar o desenvolvimento de outros? Ricardo Paes Mamede, professor de Economia Política no ISCTE, aborda as muitas nuances da moeda única. Lê mais em: https://fumaca.pt/ricardo-paes-mamede-euro/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/13/201854 minutes, 45 seconds
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Joana Gorjão Henriques sobre racismo (Entrevista)

A partir do livro “Racismo no País dos Brancos Costumes", editado pela Tinta da China (maio 2018), conversámos com Joana Gorjão Henriques, jornalista no Público, sobre o racismo existente na sociedade portuguesa e a forma como esta ideologia impregna o nosso quotidiano, mina os sistemas de Educação e Justiça e dificulta a procura de casa ou de trabalho a pessoas não brancas.Em junho deste ano, foi-lhe atribuído o Prémio Gazeta de Imprensa 2017, o mais importante galardão de jornalismo em Portugal, premiando a sua investigação sobre racismo estrutural e institucional. Lê mais aqui: https://fumaca.pt/joana-gorjao-henriques-racismo-a-portuguesaAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/13/20181 hour, 5 minutes
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Chamar as coisas pelos nomes: uma resposta a Raphael Gamzou, embaixador israelita (Opinião)

Editorial escrito pelo Ricardo Esteves Ribeiro, em resposta ao artigo publicado pelo embaixador israelita no jornal Público,“Porque é que nos odeiam mais do que necessário?“. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/11/201818 minutes, 47 seconds
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David Vale sobre mobilidade e dependência automóvel (Entrevista)

Em 2016, entravam todos os dias em Lisboa 370 mil automóveis que se juntavam aos 160 mil dos residentes da cidade. São mais de meio milhão de veículos. Para David Vale, especialista em mobilidade e planeamento urbano e professor na Faculdade de Arquitetura de Universidade de Lisboa, o problema é simples: “não há espaço” para todos estes carros.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/9/20181 hour, 5 minutes, 18 seconds
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[Inglês] Awni Farhat sobre a história de uma fuga ao “inferno” de Gaza (Entrevista)

Awni Farhat, palestiniano, nasceu e viveu em Gaza até aos 25 anos. Em 2015, conseguiu escapar ao bloqueio que, há mais de dez anos, Israel e o Egito impõe à região, deixando cerca de dois milhões de pessoas presas em 365 quilómetros quadrados, sem água potável e com a distribuição de eletricidade severamente limitada. Segundo a Organização das Nações Unidas, a continuar assim, a Faixa de Gaza não terá condições de sobrevivência dentro de dois anos, em 2020. A família de Awni continua em Gaza mas as esperanças de que ele possa voltar são poucas. Entrevistámos Awni em Cascais, quando dois dos barcos da Flotilha da Liberdade estavam atracados em Portugal. Ele foi um dos ativistas a bordo. Ouve aqui a entrevista.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/6/201827 minutes, 33 seconds
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Palestina, Histórias de Um País Ocupado Ep. 6: Palestina, a maioria silenciada (Série)

No episódio de hoje, falamos sobre a resistência palestiniana: das Intifadas, à luta armada. Da Fatah, ao Hamas. Do BDS, à solução de um ou dois Estados. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/2/20181 hour, 15 minutes, 23 seconds
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Margarida Tengarrinha sobre a vida na clandestinidade (Entrevista)

Margarida Tengarrinha, militante anti-fascista de 90 anos, viveu quase 20 na clandestinidade, com identidades falsas, antes do 25 de Abril. Até esse dia, foi Teresa, Leonor, Marta, Beatriz. Só com a revolução pôde voltar a ser ela própria. Trabalhou com Álvaro Cunhal em Portugal e Moscovo e teve o seu companheiro, José Dias Coelho, morto às mãos da PIDE, em 1961. Ouve aqui esta entrevista gravada ao vivo.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/31/20181 hour, 44 minutes, 24 seconds
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[Inglês] Gaby Lasky sobre a prisão de Ahed Tamimi (Entrevista)

Ahed Tamimi, menor palestiniana de 17 anos, detida em dezembro pelo exército israelita, deverá ser libertada este domingo, confirmou ao Fumaça Gaby Lasky, sua advogada. Detida desde dezembro, foi condenada a 8 meses de prisão, por um tribunal militar, num julgamento marcado por violações dos Direitos da Criança. Tudo indica que sairá em liberdade este domingo, 29 de julho. Conversámos com a sua advogada, Gaby Lasky, em junho, sobre o sistema judicial militar israelita, que o classifica como “completamente apartheid”.Lê mais aqui: aquiAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/26/201820 minutes, 30 seconds
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Passos Perdidos: Ricardo Baptista Leite sobre a legalização de canábis (Entrevista)

Uma conversa com o deputado do PSD sobre a recente aprovação da utilização da canábis para fins terapêuticos e sobre a proposta que este apresentou no último congresso do partido, visando a legalização do consumo recreativo desta planta.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/24/201852 minutes, 31 seconds
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Palestina, Histórias de Um País Ocupado Ep. 5: Jerusalém, minha tua, de quem a ocupar (Série)

No episódio de hoje, vamos perceber a história de Jerusalém e porque parece ser o epicentro de tudo o que acontece. Vamos ainda recordar os Acordos de Oslo, a forma como eles condicionam a ocupação efetiva e ouvir o que pensa alguém que cresceu num colonato.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/19/20181 hour, 7 minutes, 55 seconds
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As vítimas magoadas e a "mágoa" dos racistas (Reportagem)

Desde que Nicol Quinayas foi agredida, no Porto, por um segurança privado da empresa 2045, na noite de São João, várias concentrações anti-racismo aconteceram no Porto, em Lisboa, em Braga. Nos meios de comunicação social pergunta-se: "Portugal é um país racista?" e há muita gente que se ofende com a questão. E as pessoas alvo de agressões racistas? O que sentirão elas, quão magoadas estarão? Falámos com Nicol, a sua mãe e quem se manifesta contra o racismo. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/17/201834 minutes, 14 seconds
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Alice Azevedo sobre pessoas trans e a lei da autodeterminação de género (Entrevista)

A ativista e feminista fala-nos de pessoas trans e intersexo, de género, da Lei da autodeterminação da identidade e expressão de género, vetada pelo Presidente da República, e da retirada da transexualidade da classificação internacional das doenças da Organização Mundial de Saúde. Lê mais aqui: http://apenasfumaca.pt/entrevista-alice-azevedo-trans-lei-identidade-genero Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/10/20181 hour, 22 minutes, 59 seconds
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Rui Cortes sobre recursos hídricos (Entrevista)

A seca de 2017, a poluição no Tejo, a remoção de barragens e a gestão de recursos hídricos em Portugal foram alguns dos temas sobre os quais Rui Cortes, professor na UTAD, se debruçou. Ouve aqui.Lê mais em: www.apenasfumaca.pt/rui-cortes-sobre-recursos-hidricos/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/5/201859 minutes, 26 seconds
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Furo de gás em Aljubarrota: processo de Avaliação de Impacte Ambiental por definir (Reportagem)

Agência Portuguesa do Ambiente não se compromete com uma decisão sobre a necessidade de fazer uma avaliação ambiental ao furo de gás em Aljubarrota. Participações na consulta pública são unânimes e pedem Avaliação de Impacte Ambiental. Ministério diz que processo deverá recomeçar.Notícia completa em: http://apenasfumaca.pt/furo-gas-alcobaca-apa-nao-decide/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/4/20187 minutes, 29 seconds
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Palestina, Histórias de Um País Ocupado Ep. 4: Ramallah, onde está o meu irmão? (Série)

Todos os anos, mais de 500 menores palestinianos, a partir dos 12 anos, são presos pelo estado Israelita: julgados por tribunais militares, detidos e interrogados contra as regras da Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança. Neste episódio, percebemos como isto acontece.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/3/20181 hour, 6 minutes, 44 seconds
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Como aconteceu a agressão racista no Porto (Reportagem)

Daniela Mendes, 20 anos, estudante, é uma das duas amigas de Nicole Quinayas, brutalmente agredida no Porto, que presenciou tudo. Uma conversa em bruto, quando ainda se sabia pouco e a história não tinha vindo a público. Lê mais em: http://apenasfumaca.pt/agressao-racista-porto-como-aconteceuAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/29/20181 hour, 5 minutes, 41 seconds
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Carla Fernandes sobre racismo, lugar de fala e ativismo negro (Entrevista)

Uma conversa sobre lutas, visibilidade e reconhecimento das pessoas negras; a “Campanha por outra Lei da Nacionalidade”; a “Década Internacional de Afrodescendentes 2015-2024”, decretada pela ONU, e a violência do preconceito. Lê mais e vê aqui a entrevista: http://apenasfumaca.pt/entrevista-carla-fernandes-racismo-lugar-fala-ativismo-negroAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/28/201855 minutes, 1 second
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Passos Perdidos: Tiago Barbosa Ribeiro sobre trabalho (Entrevista)

Uma conversa com o deputado do Partido Socialista sobre aumento do salário mínimo nacional, a contratação de trabalhadores precários do Estado e as mudanças à legislação laboral propostas pelo Governo e Parlamento. CORREÇÃO: Há um erro na introdução da entrevista feita ao Tiago Barbosa Ribeiro. Diz-se que foi candidato pelo BE nas listas do Porto, em 2015 (em 18º lugar), em vez de 2005. Foi um lapso, como se lê neste texto (http://apenasfumaca.pt/passos-perdidos-tiago-barbosa-ribeiro-trabalho/) que acompanha o trabalho. As nossas desculpas ao deputado Tiago Barbosa Ribeiro e demais visados. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/26/201856 minutes, 32 seconds
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Palestina, Histórias de Um País Ocupado Ep. 3: Hebron, o labirinto do apartheid (Série)

Em Hebron, há ruas só para colonos, bairros só para colonos, onde os palestinianos não podem passar. Palestinianos e colonos vivem separados por checkpoints em forma de jaula, redes de metal e pano e soldados armados por todo o lado. É nesta cidade que se passa este episódio.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/21/20181 hour, 20 minutes, 11 seconds
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A Pequena Sereia, o Caçador e a Amália (Reportagem)

Tiago Lila e João Caçador são o duo Fado Bicha. Ao som das suas músicas, descobrimos quem são, falamos de Fado, da origem das Marchas do Orgulho e das lutas por igualdade da comunidade LGBTI - lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexuais. Lê mais em http://apenasfumaca.pt/reportagem-fado-bicha-direitos-lgbtiAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/14/20181 hour, 16 minutes, 48 seconds
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Sílvia Cópio sobre ensino doméstico (Entrevista)

Há cada vez mais alunos em regime de ensino doméstico. Sílvia Cópio é mãe de três filhos que ensinou em casa. Pensa que a escola tem que mudar de paradigma, uma das missões da Associação Movimento Educação Livre, a que preside.Lê e vê mais em: http://apenasfumaca.pt/entrevista-silvia-copio-ensino-domestico/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/7/20181 hour, 55 seconds
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Luís Sousa Ferreira sobre cultura (Entrevista)

Designer, produtor, programador cultural, Luís Sousa Ferreira é diretor do festival Bons Sons, do 23 Milhas - o projeto cultural do Município de Ílhavo - e do Caminhos, que envolve 13 câmaras da região do Médio Tejo. Uma conversa sobre cultura, de entretenimento, de apoios públicos às artes, de cidades e aldeias, de poder, de litoral e interior, de ego e falta dele, de saber-fazer.Lê mais em: www.apenasfumaca.pt/entrevista-luis-sousa-ferreira-cultura/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/5/20181 hour, 6 minutes, 10 seconds
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Palestina, Histórias de Um País Ocupado Ep. 2: Belém, do milagre da vida à banalidade da morte (Série)

Neste episódio, até Belém, conhecer a história e o dia-a-dia de Anas, que coordena uma associação de jovens. Como é viver no Aida Camp, um campo de refugiados palestinianos onde todos os dias o exército israelita faz rusgas, atira bombas de gás lacrimogéneo, granadas de atordoamento, canhões de água de esgoto e dispara armas de fogo?Lê a transcrição e tradução em: http://apenasfumaca.pt/palestina-episodio-2-belem-do-milagre-da-vida-a-banalidade-da-morte/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/29/20181 hour, 14 minutes, 28 seconds
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Petróleo em Aljezur: "Exigimos que se demita" (Reportagem)

Ambientalistas entregaram ao ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, olhos nos olhos, uma carta pedindo a sua demissão por causa do apoio do Governo ao furo de prospecção de petróleo em Aljezur. Lê a Carta Aberta em http://apenasfumaca.pt/ativistas-pedem-demissao-ministro-ambiente/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/28/201844 minutes, 37 seconds
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André Barata sobre o tempo (Entrevista)

Trabalho, capital, produtividade, propriedade, desigualdade, espaço público. Que tem isto que ver com o Tempo? Para o filósofo André Barata, tudo. Todas estas dimensões estão relacionadas e vivem condicionadas pela aceleração. É preciso parar, diz, para passarmos a viver e deixarmos de sobreviver. Lê e vê a entrevista aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/24/20181 hour, 1 minute, 45 seconds
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[Inglês] Ilan Pappé sobre a ocupação israelita da Palestina (Entrevista)

Entrevista realizada em inglês. Ilan Pappé, historiador israelita, acusa o seu país de levar a cabo um processo de "limpeza étnica" na Palestina e de implementar um Estado colonial de apartheid, afirmando que este deve ser julgado por crimes de guerra.Lê mais em: www.apenasfumaca.pt/entrevista-ilan-pappe-e-a-ocupacao-israelita-da-palestina/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/17/201830 minutes, 57 seconds
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Palestina, Histórias de Um País Ocupado Ep. 1: Ramallah, a cidade artificial (Série)

De Ramallah vê-se Telavive, é perto. Não fosse o muro, os postos de controlo, o exército, o trânsito caótico, que separam as capitais da Palestina e de Israel. Uma viagem de 4 horas, com tempo para perceber como há décadas um povo coloniza outro. Lê mais em apenasfumaca.pt/palestina-ramallah-cidade-artificialAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/15/201857 minutes, 24 seconds
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Marcelo anda a brincar com o fogo (Opinião)

Como é possível alguém usar de forma tão despudorada a tragédia do último ano para dar a ideia de que ela condiciona a sua própria vida política, de que no fundo também ele é vítima?Este editorial é escrito pelo Pedro Santos.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/13/20188 minutes, 2 seconds
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Pombal, esta cidade não é para ciganos (Reportagem)

O Bairro Margens do Arunca, de construção municipal, enclausura uma comunidade cigana em Pombal. O IC2, o Rio Arunca, uma zona industrial e uma linha férrea são obstáculos à vida de quem lá mora. Lê mais em: apenasfumaca.pt/pombal-nao-e-para-ciganos/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/11/201834 minutes, 5 seconds
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A imprensa precisa de mais tempo para ser mais livre (Opinião)

O editorial desta semana foi escrito pelo Ricardo Ribeiro.Mas não só de prisões, de mortes e de perseguições se faz a falta de liberdade de imprensa. Faz-se de tempo. Ou da falta dele.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/4/20187 minutes
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João Carlos Correia sobre imprensa regional (Entrevista)

Nos últimos 20 anos Portugal perdeu perto de quatro centenas de jornais, revistas e rádios locais. Que importância têm os média locais? Terão futuro? João Carlos Correia, professor na Universidade da Beira Interior, na Covilhã, ensaia algumas respostas.Lê mais em: http://apenasfumaca.pt/entrevista-joao-carlos-correia-sobre-imprensa-regional/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/3/20181 hour, 10 minutes, 7 seconds
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Pedro Bingre Do Amaral sobre florestas e incêndios (Entrevista)

Portugal é o país com maior área relativa de eucaliptal no mundo. Só 2% da floresta portuguesa é propriedade exclusiva do Estado e não se sabe quem é dono de 1/3 dela. Mas o que tem isso que ver com os incêndios? Pedro Bingre do Amaral, professor no Instituto Politécnico de Coimbra, fala sobre isso.Lê mais em: www.apenasfumaca.pt/entrevista-pedro-bingre-do-amaral-sobre-florestas-e-incendiosAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/1/201856 minutes, 38 seconds
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Sérgio Denicoli sobre TDT e o futuro da televisão (Entrevista)

Houve “conflito de interesses”. A televisão digital terrestre (TDT) não é o que podia ser. Sérgio Denicoli, jornalista e investigador na área dos média, denuncia a relação “simbiótica” entre Estado e Portugal Telecom, vencedora dos dois concursos de implementação da TDT em Portugal.Lê mais em: www.apenasfumaca.pt/sergio-denicoli-sobre-tdt-e-o-futuro-da-televisaoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/26/201839 minutes
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Zillah Branco, a mulher que viveu todas as revoluções (Entrevista)

Onde se conta a história desta mulher de 81 anos, que passou a vida a lutar pela Revolução e viveu os momentos mais determinantes da história do Brasil, do Chile e de Portugal. Da ditadura militar brasileira, ao regime socialista de Salvador Allende. Do 25 de Abril de 1974, à eleição de Lula da Silva.Lê mais em: www.apenasfumaca.pt/especial-25-abril-zillah-branco-a-mulher-que-viveu-todas-as-revolucoesAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/24/20182 hours, 6 minutes, 21 seconds
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Síria: já vimos este filme antes (Opinião)

Há mais um grande “player” a contribuir para o degredo generalizado que é a abordagem da comunidade internacional à guerra na Síria: a comunicação social.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/23/20183 minutes, 45 seconds
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Festival Política: Que papel para as comunidades ciganas? (Entrevista)

No dia 21 de Abril, estivemos em direto do Festival Política à conversa com três mulheres ciganas sobre o papel da mulher nas suas comunidades. Em palco, Cátia Montes, ativista, estudante de Educação Social e bombeira voluntária; Maria Gil, que faz parte da Associação Saber Compreender e é atriz no Colectivo PELE; e Toya, ativista, estudante, considerada cigana do ano pela Associação Letras Nómadas, em 2017.Ouve aqui a conversa moderado pelo jornalista Pedro Santos.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/22/20181 hour, 2 minutes, 40 seconds
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Bairro 6 de Maio: ordem para limpar (Reportagem)

Dia 3 de abril, todo o bairro foi circundado por dezenas de polícias armados, enquanto casas eram demolidas. Ninguém podia entrar, ninguém podia sair. Mas a história não ficou por aqui. Uma grande reportagem sobre as demolições que têm destruído o 6 de Maio, na Amadora. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/20/201839 minutes, 22 seconds
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Governo mole, petróleo duro, tanto insiste que faz o furo? (Reportagem)

Onde estão planeados furos de petróleo e gás em Portugal? Que empresas querem que isso aconteça? Quem se opõe? E Governo, o que tem feito? Uma súmula da situação, a propósito da manifestação “Enterrar de vez o Furo, Tirar as petrolíferas do Mar”.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/18/201828 minutes, 36 seconds
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Miguel Hirota sobre dinheiro e moedas sociais (Entrevista)

Miguel Hirota, investigador e promotor de moedas sociais, explica como as políticas económicas e monetárias não são determinadas pela vontade popular. Fala ainda de moedas sociais como resposta às deficiências do sistema económico. Lê mais aqui: www.apenasfumaca.pt/entrevista-miguel-hirota-dinheiro-moedas-sociaisAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/17/201851 minutes, 33 seconds
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Netanyahu: “PRESS” não significa alvo (Opinião)

O exército israelita assassinou, nas últimas duas semanas, pelo menos 31 palestinianos que protestavam em Gaza. Entre eles, Yasser Murtaja, jornalista que vestia um colete claramente identificado com a palavra “PRESS”.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/12/20184 minutes, 20 seconds
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Carolina Rocha sobre Lula, Marielle e a intervenção militar no Rio de Janeiro (Entrevista)

Carolina Rocha, poeta brasileira e socióloga, fala de “genocídio” da população negra e da “ameaça de ditadura” no Brasil. Explica ainda como a morte de Marielle Franco é um recado para quem desafia as estruturas políticas do Brasil. Ouve aqui a entrevista.Lê mais em www.apenasfumaca.pt/carolina-rocha-sobre-o-brasil-lula-marielle-e-a-intervencao-militar-no-rio-de-janeiroAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/12/201843 minutes, 47 seconds
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"Terra Fértil (Em memória de Marielle Franco)", por Carolina Rocha (Especial)

Lançaremos no dia 12 de Abril uma entrevista com Carolina Rocha, escritora, poeta brasileira, historiadora, socióloga e militante anti-racista. No final da entrevista, declamou o poema que podes ler e ouvir aqui. Subscreve em http://apenasfumaca.pt/subscrever/ para receberes a entrevista em primeira mão.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/11/20182 minutes, 3 seconds
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Demolições no bairro 6 de Maio e feminismo negro (Opinião)

O editorial desta semana foi escrito pela Maria Almeida e fala das demolições no Bairro 6 de Maio que já deixaram várias famílias sem casa e sem alternativa. Ouve aqui a narração e subscreve em apenasfumaca.pt/subscrever para receberes os próximos.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/11/20184 minutes, 23 seconds
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Trilogia do imigrante: trabalhar, descontar, esperar (Reportagem)

A Avenida António Augusto de Aguiar, em Lisboa, foi ocupada por imigrantes que exigiam documentos para todos. Sentaram-se à frente do SEF, na estrada, e cortaram o trânsito, num protesto que trouxe à capital, desde o litoral alentejano, largas dezenas de imigrantes.Lê mais em http://apenasfumaca.pt/na-rua-trilogia-do-imigrante-trabalhar-descontar-esperarAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/10/201815 minutes, 22 seconds
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Desalojados do bairro 6 de Maio ocupam Ministério do Ambiente (Reportagem)

Cerca de três dezenas de pessoas ocuparam hoje, 9 de Abril, o Ministério do Ambiente, exigindo uma reunião com a secretaria de Estado da habitação. Entre elas, encontravam-se várias pessoas moradoras do Bairro 6 de Maio na Amadora, que sofreu mais uma série de demolições na passada terça-feira ao abrigo do Programa Especial de Realojamento, deixando pelos menos duas pessoas sem casa. O Programa Especial de Realojamento, iniciado em 1993, tinha como objetivo erradicar bairros de barracas da zona de Lisboa e Porto, e tem vindo a demolir casas e despejar centenas de famílias em bairros como o 6 de Maio nos últimos anos.Esta é já a segunda ocupação do Ministério do Ambiente no espaço de uma semana, depois de, sem efeito, terem feito o mesmo no dia das últimas demolições. Hoje, três pessoas foram finalmente recebidas: Amália, moradora do Bairro 6 de Maio e duas pessoas do Habita, uma associação que tem dado apoio às famílias na luta pelo seu direito à habitação. Logo após a reunião, conversámos com a Rita Silva, que faz parte do colectivo Habita, e com quem já conversámos no ano passado.No É Apenas Fumaça, estamos a acompanhar este caso de perto e iremos lançar uma reportagem na próxima semana sobre os despejos e demolições no Bairro 6 de Maio. Subscreve para receber o episódio em apenasfumaca.pt/subscreverAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/9/20185 minutes, 28 seconds
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Luzia Moniz sobre feminismo negro (Entrevista)

Luzia Moniz, angolana, jornalista, socióloga, presidenta da PADEMA, fala-nos sobre feminismo negro, a importância das zungueiras e da economia informal, de neo-colonialismo e da sua admiração por Winnie Mandela.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/5/201855 minutes, 50 seconds
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Os direitos dos emigrantes e a morte da radio (Opinião)

Este editorial fez parte da newsletter enviada no dia 29 de Março de 2018. Subscreve a newsletter para receberes estes conteúdos e o episódio da semana: http://apenasfumaca.pt/subscrever/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/4/20182 minutes, 29 seconds
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Rock in Riot: bater o pé à especulação imobiliária (Reportagem)

Rock in Riot. No protesto-festa com o lema “Ocupar as Ruas, Reclamar a Cidade” dançou-se contra a especulação imobiliária, os despejos e a dificuldade de conseguir arranhar casa para viver em Lisboa. Ouve aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/29/201819 minutes, 52 seconds
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Chelas City, a capital de Lisboa (Reportagem)

Notícias de tiroteios, perseguições de última hora, agressões à polícia e nas escolas. É assim que Chelas é apresentada nos telejornais e nas manchetes dos jornais portugueses. Um antro de violência a menos de dez estações de metro ou 15 minutos de carro da Praça do Comércio, onde turistas queimados pelo sol bebem gins tónicos e comem petiscos “portugueses” de óculos escuros na cara. Para muita gente, Chelas é só mais um "bairro periférico”. Mas o estatuto de periferia é uma decisão política - Chelas não é mais longe da Praça do Comércio do que as Amoreiras, o Areeiro, Campo de Ourique, Campolide, Parque das Nações ou Alcântara. Ainda assim, taxistas não conduzem para o bairro, pizzarias recusam-se a levar lá comida.“Esta zona não tem entregas.”, disse-me a Telepizza quando tentava encomendar uma pizza para Chelas. "Porquê?”, perguntei. “Estas zonas geralmente são consideradas zonas... perigosas (…) Na Zona J têm de ir buscar na esquadra”. "Zonas perigosas".Quem lá vive sente esta ou outras discriminações, todos os dias. Em entrevistas de trabalho, há quem esconda onde mora para não ficar de fora. Na escola, segundo o Sandro Santos, quem é do bairro também fica de fora : “Se no meio de 20 alunos tens três ou quatro do bairro social, esquece, esses já foram.”. O Carlos, ou MC Bambam, conta-nos como, para as autoridades, é suspeito quem vive no bairro: "Para eles [a polícia], somos sempre a mesma coisa, somos todos iguais. Por isso, não vale a pena. Branco, cigano ou preto, não interessa. Se és de um bairro social, (estão) em cima de ti…”. As discriminações constantes geram a frustração de quem se sente suspeito por tudo e por nada e destrói sonhos, vidas. Mas será a violência que faz as manchetes. Ou são as manchetes que fazem a violência?O MC Bambam e o Sandro Santos fazem parte do Bataclan 1950, um grupo de jovens, alguns MC’s [Mestre de Cerimónias, designação dada aos cantores de rap que escrevem e cantam as suas próprias letras], que têm vindo a denunciar através através do rap a discriminação e a violência policial de que sofrem no bairro. Foi com eles que conversámos nesta reportagem gravada no Bairro do Condado, em Chelas. Ouve a reportagem aqui.Edição: Bernardo Afonso, Frederico Raposo, Maria Almeida, Pedro Santos e Ricardo RibeiroReportagem: Maria Almeida, Ricardo RibeiroMontagem e mistura de som: Bernardo AfonsoMúsica: MC Bambam e Bataclan 1950Agradecimentos aos BAGABAGA STUDIOS, sem os quais esta reportagem não seria possível.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/16/201840 minutes, 40 seconds
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Carlos Farinha Rodrigues sobre pobreza e desigualdade (Entrevista)

Ter um emprego estável não significa uma vida livre de privações. Não significa sequer escapar à pobreza e pode significar ter de apagar as luzes, mesmo quando a luz que entra pela janela não chega.O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que, em 2016, já com a Geringonça no poder e as actualizações ao salário mínimo nacional em vigor, 10,8% dos trabalhadores portugueses permaneciam em risco de pobreza. O que significa isto? Estar em risco de pobreza significa – apesar da tentativa de branqueamento da realidade que o nome do indicador parece procurar – ser-se pobre. Não há como dar a volta. Significa estar-se abaixo do limiar da pobreza. Em Portugal, receber o salário mínimo é viver entre a espada e a parede.Isabel Nascimento, retratada pelo semanário Sol na reportagem “Viver com o salário mínimo: o milagre da multiplicação”, de 2014, era uma das faces desta realidade. Recebia o salário mínimo e via-se obrigada a falar aos jornalistas às escuras. Dos 431,65 euros que recebia, 300 perdiam-se imediatamente na renda da casa que dividia com o marido, desempregado, e os dois filhos. Teve que apagar as luzes para poupar. Isabel faz parte daqueles que recebem o salário mínimo nacional. São “trapezistas equilibrados num fio muito fino”. Quem o disse, num artigo do jornal Público, foi Susana Peralta, investigadora e professora na Universidade Nova de Lisboa. O número de trabalhadores a receber o salário mínimo passou de “5% em 2008 para cerca de 25% no final de 2016”. “Preocupante”, considera a economista.A pobreza em Portugal é uma realidade demasiado abrangente. Em 2016 o INE contava 2,4 milhões de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social em Portugal. É o mesmo que dizer 23,3% da população do país, menos 1,8 pontos percentuais em relação a 2015. Mas se a taxa de risco de pobreza desceu neste período, o mesmo não pode dizer-se da taxa de intensidade da pobreza, que mede quão distantes estão os rendimentos mais baixos relativamente ao limiar definido para a pobreza. De 2015 para 2016 esta taxa subiu 0,3 pontos percentuais, para os 27%. A subida é curta, é certo, mas revela uma intensificação da pobreza entre os mais pobres dos pobres.“A cada 2 dias” aparece um novo bilionário e 82% de toda a riqueza gerada acaba nos bolsos das 1% mais ricas. “Nada para as 50% mais pobres”. Foi assim em 2017, segundo o relatório “Reward Work, Not Wealth”, lançado em 2018 pela Oxfam International. O nome do relatório revela o desejo, longínquo: “Recompensar o Trabalho, Não a Riqueza”. Mas o fosso não para de aumentar, sobretudo quando comparamos os mais ricos e os mais pobres.Esta semana fomos até ao Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) falar com Carlos Farinha Rodrigues, doutorado em Economia e professor naquela instituição de ensino superior. É coordenador científico do Observatório das Desigualdades do CIES-IUL, assessor do INE e um dos mais proeminentes especialistas em pobreza e desigualdade em Portugal.Qual é o caminho para eliminar a pobreza e reduzir a desigualdade?Terão os estados os recursos que lhes permitam acabar com a pobreza, quando nas últimas décadas o denominador comum tem sido o declínio generalizado do capital público perante o aumento desmesurado do capital privado? Quão importante é o papel das transferências sociais na redução da pobreza e da desigualdade? Terá Pedro Ferraz da Costa razão, quando afirma que “as pessoas não querem trabalhar”, ou estaremos nós perante um problema pandémico de precariedade no emprego que nos está a conduzir a situações de pobreza?Texto: Frederico RaposoPreparação e entrevista: Frederico Raposo, Pedro Santos e Ricardo RibeiroCaptação e edição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/9/20181 hour, 9 minutes, 39 seconds
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Mamadou Ba sobre racismo e violência policial (Entrevista)

Kuku4 de Janeiro de 2009. Era noite quando a uma equipa da Polícia de Segurança Pública da Amadora detetou um carro que, segundo a PSP, se encontrava furtado e por apreender. Entre os jovens se encontravam dentro do carro, estava Elson Sanches, Kuku. 14 anos, residente na Amadora, aluno numa escola na Reboleira. Seguiu-se uma perseguição policial no bairro de Santa Filomena, tendo Kuko, que fugia, sido apanhado. Minutos depois, era baleado pela polícia. A arma encontrava-se a menos de 20 centímetros da sua cabeça, confirmou uma análise forense (o primeiro relatório da polícia afirmava que se encontraria a 2 metros). Não há testemunhas. A acusação do Ministério Público levou o agente responsável pelo disparo a tribunal, a um julgamento que se arrastou quase 4 anos. Foi absolvido.MC SnakeNuno Manaças, rapper conhecido como MC Snake, conduzia o seu carro em Alcântara, Lisboa, na madrugada de 15 de Março de 2010, quando desobedeceu a uma ordem de paragem numa “operação stop” da PSP. Foi perseguido por uma carrinha policial, onde se encontravam o agente Nuno Moreira e outros quatro agentes da polícia. Depois de pararem a carrinha à frente do carro de MC Snake, na Radial de Benfica, dispararam três vezes. Nem uma delas para os pneus do carro. MC Snake, que não estava visivelmente armado, morreu devido aos ferimentos causados pela bala que lhe atravessou as costas. O Ministério Público acusou o agente responsável pelo disparo de homicídio qualificado, tendo sido condenado por homicídio por negligência grosseira. 20 anos, pena suspensa.MussoMusso Borges, 16 anos, morador no Bairro 6 de Maio, na Amadora, foi detido a 10 de Maio de 2013 na sequência de um alegado furto no interior de um supermercado.Foi colocado em liberdade no próprio dia. A 12 de Maio, Musso dá entrada no Hospital Amadora-Sintra, ficando internado por alguns dias queixando-se de dores de cabeça e de ter sido torturado pela polícia. Um mês mais tarde viria a morrer já internado no hospital, onde se tinha deslocado com as mesmas dores de que se queixava antes. A PSP abriu um inquérito ao caso mas ninguém foi responsabilizado.Estes são apenas três dos vários casos de violência policial que têm morto e torturado jovens negros em Portugal às mãos das forças de segurança portuguesas. Mamadou Ba, dirigente da associação SOS Racismo e nosso convidado de hoje fala-nos da “cultura de impunidade” que existe no país: “Nos últimos 15 anos, mais de dez jovens negros morreram nas mãos da polícia.”. Kuko, MC Snake, Musso, Toni, Teti são apenas alguns destes nomes.O Comité Anti-Tortura do Conselho da Europa lançou esta semana, a 27 de Fevereiro, um relatório revelador. Segundo o comité, Portugal é dos países da Europa Ocidental com o maior número de casos de violência policial. O comité acusa também Portugal de discriminação, dizendo que os riscos de abusos são maiores para afrodescendentes e estrangeiros. O que o relatório afirma não é novidade. Várias outras instituições e organizações de direitos humanos europeias e mundiais têm vindo a destacar práticas racistas e violência policial no país. O relatório anual da Amnistia Internacional, publicado a 22 de Fevereiro, dá como exemplo o caso de 18 agentes da PSP, da esquadra de Alfragide, Amadora, acusados de acusados pelo Ministério Público dos crimes de tortura, sequestro, injúria e ofensa à integridade física qualificada, agravados pelo ódio e discriminação racial contra seis jovens da Cova da Moura, também na Amadora. Violência policial, as lutas travadas sobre a memória, o mito do Portugal não racista, o racismo no acesso à habitação, a recolha de dados étnico-raciais e a Lei da Nacionalidade foram alguns dos temas sobre os quais conversámos na entrevista que lançamos hoje com Mamadou Ba e que podes ouvir aqui.Texto: Ricardo RibeiroPreparação e entrevista: Maria Almeida e Ricardo RibeiroCaptação e edição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/2/20181 hour, 10 minutes, 39 seconds
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Casa ocupada em Lisboa ou a utopia do direito à habitação (Reportagem)

15 de Setembro de 2017. Dezenas de pessoas entravam pela porta do número 69 da Rua Marques da Silva, em Arroios, Lisboa, que se encontrava devoluto e abandonado há mais de 2 anos, reivindicando-o para si e para quem o quisesse renovar. Lia-se no manifesto publicado nesse mesmo dia na página de Facebook da Assembleia de Ocupação de Lisboa (AOLX) que “nos últimos anos, o direito a habitar na cidade de Lisboa tem sido alvo de diversos ataques.”, e também que “a recomposição destrutiva dos modos de vida na cidade, agora reservada a quem consegue pagar mais caro, é ilustrada pelos sucessivos casos de despejo.”. A ocupação do número 69 era um ato político que tinha expressão na faixa que enfeitava a fachada do prédio: “A cidade é de quem a ocupa” . E os turistas passavam e olhavam e fotografavam a faixa. E sorriam.O prédio, pertencente à Câmara Municipal de Lisboa, tinha servido de habitação a várias famílias eventualmente realojadas noutras casas camarárias. Tanto o número 69 como o prédio vizinho, o número 67, tinham sido desocupados. Eram agora casa sem gente, quando há cada vez mais gente sem casa. Em 2016 e 2017, segundo o Ministério de Justiça, foram despejadas cerca de 5 famílias por dia em Portugal. As rendas em Lisboa aumentam entre 30% e 40% desde 2014. Os pobres são empurrados para fora da cidade e para fora das suas casas A cidade, essa, fica para quem a pode pagar.A AOLX avançava com obras de renovação do edifício e, durante cerca de 4 meses, o que outrora fora um prédio degradado por consequência do abandono - água entrava pelo telhado, criando infiltrações, as escadas principais do prédio estavam em más condições, a parede lateral da entrada estava podre - parecia agora pronto para alojar gente. E alojava. Duas pessoas vivam já no 69 da rua Marques da Silva.O sonho chegou ao fim e a ocupação terminou a 30 de Janeiro quando, sob ordens de Manuel Salgado, vereador do Planeamento, Urbanismo, Património e Obras Municipais de Lisboa, os ocupas foram despejadas e a porta de entrada emparedada com cimento e tijolo. Hoje, nada se lê na fachada do prédio - está abandonado em vez de ocupado.Esta é uma reportagem gravada na ocupa sobre o direito à habitação e à ocupação. O que vais ouvir são uma série de testemunhos de quem ocupou a casa, de quem a viveu e também de quem a visitou.Texto: Ricardo RibeiroEntrevistas: Ricardo Ribeiro e Catarina LealCaptação de som: Ricardo Ribeiro e Catarina LealEdição de som: Bernardo AfonsoMúsica: Ayton, um dos ocupas do nº69 da Rua Marques da SilvaAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/23/201854 minutes, 35 seconds
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José Sócrates sobre os seus anos de governo (Entrevista)

José Sócrates foi Primeiro-Ministro cerca de 6 anos. Tomou posse em 2005 e saiu, demitindo-se a meio do segundo mandato, em 2011. Antes, ocupou os cargos de Secretário de Estado-Adjunto do Ministro do Ambiente e de Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território. É uma das figuras que mais influenciou as decisões políticas em Portugal nas últimas duas décadas, com consequências que moldam o presente.A presença de Sócrates na vida mediática nacional sempre foi constante. Seja como objeto de notícia, pelos cargos que ocupava, como comentador político na estação pública ou, mais recentemente, como "cabeça de cartaz" da Operação Marquês, em que é acusado pelo Ministério Público de 31 crimes, Sócrates nunca desapareceu.Ainda assim, desde que abandonou a governação, poucas vezes foi confrontado com as suas próprias decisões, de forma aprofundada, crítica. Quando um político ou uma política deixa de ser governante, o seu passado como representante deixa de ter interesse para a comunicação social. Interessa o presente. Interessam as ideias para o futuro. José Sócrates não é caso único. Pedro Passos Coelho, Rui Rio, Pedro Santana Lopes, Marques Mendes, Jorge Coelho, são apenas alguns dos nomes, poucas vezes confrontados com o fizeram nos Verões passados. Embora tenham exposição e espaço mediático, as suas decisões parecem confortavelmente esquecidas.No É Apenas Fumaça, acreditamos que o papel do jornalismo é escrutinar a Democracia: questionar as decisões tomadas, responsabilizar os representantes, dar voz aos representados. Para isso, é necessário contrariar o presentismo e remexer o passado, confrontando quem decidiu com as suas decisões - é a isto que se refere José Sócrates, quando batiza o nosso trabalho de “arqueologia política”.Esta entrevista é sobre os anos de Governo de José Sócrates. Sobre as suas decisões e as consequências. Escolhemos aprofundar 3 temas: Ambiente, falando sobre o Plano Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico (PNBEPH) e sobre a reforma das florestas, rejeitada e adiada até hoje; Economia e Finanças, escrutinando as consequentes mudanças aos programas apresentados pelo seu governo e a austeridade imposta já em 2009; Educação, abordando o sistema de avaliação de professores, numa altura em que se deram as maiores manifestações de professores em Portugal e a Parque Escolar, questionando sobre a derrapagem orçamental que se seguiu à sua apresentação. Falámos ainda sobre os múltiplos casos judiciais em que José Sócrates se tem visto envolvido nas últimas duas décadas e sobre a sua relação com os média, nomeadamente as pressões sobre o Jornal Nacional de sexta-feira na TVI, apresentado por Manuela Moura Guedes.Podem ouvir e ver aqui esta entrevista exclusiva de José Sócrates ao É Apenas Fumaça, em parceria com BAGABAGA STUDIOS.Texto: Ricardo RibeiroPreparação e entrevista: Bernardo Afonso, Frederico Raposo, Maria Almeida, Ricardo Ribeiro e Tomás PereiraCaptação e edição de som: Bernardo AfonsoVídeo: Diogo Cardoso e Ricardo Lopes (BAGABAGA STUDIOS)Acreditamos que o papel da comunicação social é escrutinar a democracia: questionar as decisões tomadas, responsabilizar os representantes, dar voz aos representados. Se acreditas no mesmo e queres continuar a ouvir governantes a serem responsabilizados pelas suas decisões, contribui em http://apenasfumaca.pt/contribuir/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/14/20181 hour, 54 minutes, 54 seconds
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[Inglês] Falastine Dwikat sobre a prisão de Ahed Tamimi (Entrevista)

Em 1991, Israel assinou a convenção internacional sobre os direitos da criança da Organização das Nações Unidas. No seu artigo 37º pode ler-se “a captura, detenção ou prisão de uma criança devem ser conformes à lei, serão utilizadas unicamente como medida de último recurso e terão a duração mais breve possível”.Ahed Tamimi, uma criança palestiniana de 17 anos (tinha 16 quando foi detida), permanece presa desde a noite de 19 de Dezembro, quando soldados israelitas apareceram no seu quarto para a levar, depois de um vídeo que mostrava Ahed a dar uma bofetada a um soldado se ter tornado viral. O mês passado, um tribunal militar israelita decidiu mantê-la presa a aguardar julgamento sem data conhecida. Podem ser semanas, podem ser meses.Ahed está agora a ser julgada nos tribunais militares israelitas, tal como acontece a qualquer criança palestiniana que se encontre detida e ao contrário do que acontece a crianças israelitas. De acordo com a Defence for Children International, desde 2000, pelo menos 8000 crianças palestinianas foram presas e julgadas num tribunal militar israelita, não tendo variadíssimas vezes acesso a direitos básicos como o de poder estar com a família num claro desrespeito do direito internacional, e sofrendo, 3 em cada 4 crianças, de violência física durante a detenção, transferência ou interrogatório. O historial de desobediência a convenções das Nações Unidas por parte de Israel é já longo e, segundo Falastane Dwikat, ativista palestiniana com quem falamos hoje, “o sistema atual de apartheid israelita e o sistema de ocupação têm como objetivo esmagar os palestinianos e as palestinianas”. Incluindo crianças.Falastine falou-nos desde Ramallah, uma cidade palestiniana a 20 quilómetros de Nabi Saleh, a vila onde vive a família Tamimi, incluindo Ahed. Falastine tem sido uma das mais ativas pessoas na campanha #FreetheTamimis, estando presente nas variadíssimas ações de protesto não violentas contra a prisão da Ahed, Nariman (a mãe de Ahed) e outros membros da família Tamimi que tantas vezes foram presos.A prisão de Ahed, as acusações que enfrenta, a normalidade que é uma criança palestiniana ser detida indefinidamente e a ocupação israelita foram temas que abordámos na conversa que podes ouvir aqui.Texto, preparação, entrevista e captação de som: Ricardo RibeiroEdição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/7/201822 minutes, 9 seconds
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Rita Silva sobre direitos dos animais e veganismo (Entrevista)

Fez cinco anos este mês que morreu Dinis Janeiro, 18 meses, vítima de graves lesões no crânio, após ter sido atacado pelo pit bull da família, Zico, em Beja. A trágica história não saiu das páginas dos jornais durante meses. Pediu-se a execução imediata do bicho. O país envolveu-se numa contenda entre quem defendia a morte do cão e quem exigia a sua reabilitação. Rita Silva, presidente da associação ANIMAL, deu a cara pelo canídeo. Depois de petições, programas de televisão, crónicas inflamadas e muitas reviravoltas nos tribunais conseguiu, para espanto de muitos, impedir que fosse abatido e ficar com a sua guarda. O animal foi reabilitado, passou a chamar-se Mandela. Os tribunais absolveram a família e nenhum adulto foi responsabilizado pelo que aconteceu à criança. Durante meses, acompanhei o “caso Zico” com atenção. Lembro-me de ir a Beja, falar com os avós do pequeno Dinis, visitar o local onde tudo aconteceu. Lembro-me de andar entre os Tribunais Judicial e Administrativo e Fiscal de Beja para poder consultar os vários processos. Lembro-me das explicações de Cláudia Estanislau, a treinadora que o reabilitou. Lembro-me da sessão fotográfica com o cão que a lei classifica como perigoso, mas que de tão amedrontado parecia inofensivo. De lá para cá, muito mudou. As redes sociais amplificam casos de abusos e maus tratos a animais instando as autoridades a agir. Nos últimos anos a Assembleia da República alterou várias leis, para que os animais de companhia deixassem de ser juridicamente iguais a coisas e quem lhes fizesse mal fosse punido. Com a entrada do PAN no Parlamento a causa ganhou uma visibilidade e força nunca antes vista. Os hábitos de comer e vestir têm mudado e o veganismo e o vegetarianismo são mais populares do que alguma vez foram. Contudo, a tourada está de pedra e cal e parece não haver vontade política de acabar com esta prática de tortura que muita gente entende como manifestação de cultura e tradição. Nos circos, continuam a usar-se animais como estrelas de cartaz. Conversámos com Rita Silva para nos explicar como têm evoluído os Direitos dos Animais em Portugal e de que forma as leis aprovadas recentemente são aplicadas. Será que deixaram mesmo de ser “coisas”? Que quem lhes fizer mal é realmente punido? Será que as entidades públicas - das Câmaras Municipais à Direção-Geral de Alimentação e Veterinária - aplicam, de facto, a lei? Talvez não seja bem assim…Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/24/20181 hour, 3 minutes, 33 seconds
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José Pedro Monteiro e Miguel Bandeira Jerónimo sobre a "missão civilizadora" portuguesa (Entrevista)

Gorée, 13 de Abril de 2017. Marcelo Rebelo de Sousa visitava, no Senegal, este antigo entreposto de tráfico de escravos nas rotas atlânticas. Antes dele, o Papa João Paulo II e o ex-presidente brasileiro Lula da Silva tinham já pedido perdão pelo sofrimento causado. Em Portugal, algumas pessoas esperavam o mesmo do presidente português.Marcelo não pediu perdão. Pelo contrário, vangloriou o a adesão a "um ideal humanista" quando, em 1761, Portugal “aboliu a escravatura” pela mão de Marquês de Pombal. Mas terá sido "um ideal humanista” que levou Marquês de Pombal a fazê-lo? E será que, até, a escravatura foi realmente abolida nessa data?Cristina Nogueira da Silva, Professora na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, escreve poucos dias depois (link) que "Em 1761 o marquês de Pombal não aboliu a escravatura em lugar algum. O que fez, por meio de um alvará publicado nesse ano, foi proibir o transporte de escravos para o Reino de Portugal, declarando livres todos os que, a partir daquela data, aí desembarcassem.” e que "Com este alvará não se queria abolir a escravatura no Reino, mas sim canalizar o maior número possível de escravos para os territórios ultramarinos, onde eles eram centrais para o funcionamento da sociedade e da economia.”.A escravatura foi apenas abolida legalmente em 1875, mais de um século depois, mas esta deu lugar ao trabalho forçado e ao Regulamento do Trabalho do Indígena, que obrigava os “indígenas” das ex-colónias a trabalhar - sob pena de lhes ser “imposto o cumprimento” - e que continuou inscrito na lei até 1962, há pouco mais de 50 anos. O trabalho era civilizador, era a ideologia por detrás de tais leis.É sobre essa “missão civilizadora”, sobre a forma como se materializava no trabalho forçado, no sistema de educação, e sobre como faz parte da narração da história colonial portuguesa, que falamos hoje. Como convidados, temos hoje José Pedro Monteiro e Miguel Bandeira Jerónimo, ambos investigadores e historiadores no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e autores de vários livros, a solo e em conjunto, sobre colonialismos, imperialismos.Texto: Ricardo RibeiroPreparação e entrevista: Pedro Santos e Ricardo RibeiroCaptação de som: Bernardo AfonsoEdição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/19/20181 hour, 24 minutes, 14 seconds
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Paula Simões sobre neutralidade da internet, direitos digitais e direitos de autor (Entrevista)

Pode parecer - é pelo menos essa a ideia que a cobertura mediática tem feito passar -, mas o fim da neutralidade da internet não é a única ameaça à liberdade que o meio digital proporciona a milhares de milhões de cidadãos. Se o comprometimento com a neutralidade da internet estremece nos Estados Unidos da América, na União Europeia é a fiscalização dos direitos de autor e dos direitos conexos a ameaçar a Web como a conhecemos.No dia 14 de Dezembro, a maioria republicana na FCC, entidade que regula as comunicações nos Estados Unidos da América, votou para acabar com regras que até então asseguravam a neutralidade da internet. Fica a ideia de que os grandes fornecedores de serviços de internet daquele país, como a Verizon ou a Comcast, passam a poder, com o rasgar da neutralidade da rede, acelerar, abrandar ou até bloquear determinados sites, aplicações ou conteúdos. Passa a existir uma internet que opera a várias velocidades, discrimina conteúdo e limita a liberdade das pessoas no espaço digital.A neutralidade da internet não é, contudo, o único perigo que paira sobre a liberdade de movimentos e a livre disseminação de informação e conteúdos numa rede que fora - e talvez ainda o seja - livre, neutra e sem uma regulação que estrangula. Bem no seio da União Europeia, discute-se uma proposta de diretiva que tem escapado ao escrutínio dos meios de comunicação, mas representa um potencial de alteração profundo de um contexto atual caracterizado pela partilha profusa de conteúdos protegidos por direitos de autor.Utilizar excertos de artigos, partilhar links, músicas ou visitar sites e aplicações com notícias de várias fontes. Estas são ações dos nossos dias, sem as quais já não passamos. Mas a sua continuidade pode ter os dias contados.Que diretiva é, afinal, esta? Vamos deixar de poder partilhar links? E, para começar, o que é o direito de autor? É possível proteger este direito sem colocar entraves à livre partilha de conteúdos? E a neutralidade da internet, o que é? Que perigos representa a decisão da FCC?O facto de alguns tarifários de operadoras móveis em Portugal oferecerem tráfego gratuito na utilização de um número restrito de aplicações tem conquistado tração em meios de comunicação internacionais. Isto é uma violação dos princípios da neutralidade da rede? O que é o zero rating? Esta semana falamos com a Paula Simões, presidente da associação Ensino Livre e investigadora na Universidade de Coimbra. A Paula é uma voz ativa nas questões dos direitos digitais, livre acesso e domínio público e foi com ela que procurámos perceber as alterações que a nossa vida digital pode vir a sofrer.Texto: Frederico RaposoPreparação e entrevista: Frederico Raposo, Maria Almeida, Ricardo Ribeiro e Tomás PereiraCaptação de som: Bernardo AfonsoEdição de som: Bernardo AfonsoFotografia: Glenn Carstens-PetersAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/20/201759 minutes, 41 seconds
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Quem manda nesta democracia? (Reportagem)

O É Apenas Fumaça esteve, no passado 7 de Dezembro, na conversa “Quem manda nesta democracia?”, organizada pelo Corporate Europe Observatory (CEO), pelo Climáximo e pela plataforma Não aos Tratados TTIP / CETA / TISA.Numa sala com pouco mais de uma dezena de pessoas, falaram Lora Verheeke e Margarida Silva, ambas do CEO, expondo a maneira como a União Europeia (UE) funciona desde Bruxelas. Conversou-se sobre a maneira como o TTIP e CETA estão a ser negociados, a influência das grandes empresas e organizações de lobby na produção de legislação na UE, a falta de transparência dentro das instituições europeias e as portas giratórias que representantes das instituições europeias cruzam entre os cargos públicos e as grande empresas privadas.Ouve aqui o episódio de hoje, em que conversamos com a Lora, a Margarida e também com o João Vasco.Texto: Ricardo RibeiroEntrevistas: Ricardo Ribeiro e Tomás PereiraPreparação: Maria Almeida e Ricardo Ribeiro Tomás PereiraCaptação de som: Ricardo Ribeiro e Tomás PereiraEdição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/18/201721 minutes, 14 seconds
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Gustavo Sampaio sobre corrupção e portas giratórias (Entrevista)

Entre 1999 e 2001, 4 Parcerias Público-Privadas para a construção de autoestradas foram assinadas com a Ascendi, que na altura pertencia ao Grupo Mota-Engil: as autoestradas do Norte, Costa de Prata e Beiras Litoral e Alta. Jorge Coelho era então Ministro de Estado e do Equipamento Social. Luís Parreirão era Secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas. Os dois tutelavam a pasta das Obras Públicas. Os 2 assinaram estes acordos.Não foi preciso esperar muito para que, 1 ano depois, em 2002, Luís Parreirão, já fora do governo, aceitasse um convite para ser administrador de várias empresas do Grupo Mota-Engil, incluindo a própria Ascendi. Em 2008, foi a vez de Jorge Coelho. Coube-lhe assumir a presidência executiva da Mota-Engil. Os casos de Jorge Coelho e de Luís Parreirão não são únicos nos Ministérios que tutelaram as Obras Públicas ao longo das últimas décadas. Dezenas de governantes juntaram-se a empresas como a Mota Engil (e outras) depois cumprirem as suas funções governamentais. Luís Valente de Oliveira era Ministro das Obras Públicas, Transportes e Habitação em 2002, quando foi assinada mais uma PPP para a concessão de outra autoestrada com a mesma Ascendi. Um ano mais tarde, em 2003, foi para o Conselho de Administração da Mota-Engil. Joaquim Ferreira do Amaral era Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações à data em que se negociava com a Lusoponte a concessão da Ponte Vasco da Gama, 1995. Em 2008 foi nomeado para o Conselho de Administração da mesma empresa.O benefício direto a que governantes têm acesso, ao assinarem contratos, parcerias, e legislarem sobre assuntos que diretamente convêm às empresas para as quais trabalharão mais tarde mostra a promiscuidade entre o poder político e as empresas privadas. Empresas como a EDP, a Caixa Geral de Depósitos, a Mota Engil, a Lusoponte, o Grupo José de Mello, a Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, a Cuatrecasas, entre outras, recrutam dezenas e dezenas de políticos que cruzam portas giratórias entre o privado e o público. Tudo legal, dizem. E tudo às claras.Gustavo Sampaio, jornalista com quem falamos no episódio desta semana, chama-lhe o “capitalismo de compadrio”. O Gustavo trabalha na redação do Jornal Económico e tem vindo a investigar, desde há muito, a corrupção, as portas giratórias e a influência das grandes empresas privadas e das sociedades de advogados nas decisões políticas e nos governantes, tendo já escrito 3 livros - “Os Privilegiados”, “Os Facilitadores” e “Porque Falha Portugal?”.Uns dias depois da comemoração do Dia Internacional contra a Corrupção, celebrado a 9 de Dezembro, conversamos sobre casos concretos: qual a influência da Mota Engil na política portuguesa? O que tem a EDP a ver com a decisão de avançar com o Plano Nacional de Barragens? Está o governo “amarrado” à EDP? Porque tantos Ministros e Ministras da Saúde vêm de seguradoras privadas e de empresas de saúde privadas?Texto: Ricardo RibeiroEntrevista: Ricardo Ribeiro Preparação: Maria Almeida e Ricardo RibeiroCaptação e edição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/13/20171 hour, 1 minute, 33 seconds
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Ziyaad Yousef sobre Jerusalém e a decisão de Trump (Entrevista)

“Quando iniciei funções, prometi olhar para os desafios mundiais de olhos abertos e com um novo pensamento.” Estas foram as primeiras palavras de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos da América (EUA), ao iniciar o discurso da passada quarta-feira, 6 de Dezembro, na Casa Branca. Atrás de si estava Mike Pence, vice presidente, que ouviu, como ouviram milhões de outras pessoas, o reconhecimento oficial de Jerusalém como capital de Israel e a indicação da mudança da embaixada dos Estados Unidos da América desde Tel Aviv para Jerusalém.A deslocalização da embaixada, a concretizar-se, fará dos Estados Unidos o primeiro país do mundo a ter a sua embaixada em Jerusalém, havendo 85 outrasnações, neste momento, como embaixada em Tel Aviv.Ziyaad Yousef, membro do membro do Comité de Solidariedade com a Palestina e ativista no movimento BDS - Boicote, Desinvestimento e Sanções, alerta, no entanto, que “a política nos Estados Unidos não mudou”. Barack Obama, ex-presidente dos EUA disse, em 2008, enquanto candidato às presidenciais que viria a ganhar: “Jerusalém vai manter-se a capital de Israel e deve manter-se indivisível”. A declaração foi feita durante um discurso numa conferência do AIPAC (American Israel Public Affairs Committee), um dos mais poderosos grupos de lobby americano. Na mesma conferência, anos antes, tinham já George W. Bush e Bill Clinton defendido a mudança de cidade da embaixada para Jerusalém. A pensamento não é novo.Jerusalém está ocupada por Israel desde 1967, depois do seu exército militar ter tomado controlo da cidade. Desde então, dezenas de resoluções das Nações Unidas têm vindo a pedir aos sucessivos governos israelitas o fim da ocupação da parte oriental de cidade.Ziyaad falou-nos de como o discurso de Trump é a continuação da política dos Estados Unidos em relação a Israel e Palestina e de como "Trump está a abrir a porta para a ocupação perpétua”. Falámos também sobre como os feridos e mortos diários na Palestina sempre existem, há décadas, e não são apenas uma consequência desta decisão, e de como a PLA (Palestinian, Liberation Authority) é controlada por Israel e pela União Europeia, não representando o povo palestiniano.Texto: Ricardo RibeiroEntrevista e preparação: Ricardo RibeiroCaptação de som: Ricardo RibeiroEdição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/12/201719 minutes, 20 seconds
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André Amálio sobre descolonização (Entrevista)

André Amálio recebeu-nos na sua casa, em Lisboa, e foi aí mesmo que nos contou como uma aluna de doutoramento na Universidade de Coimbra foi impedida pelos seus próprios orientadores de investigar massacres levados a cabo pelo regime português durante o colonialismo. E fez questão de vincar que isto aconteceu agora. Não é coisa de há décadas atrás. A aluna, censurada, viu-se forçada a desistir da sua investigação. O colonialismo ainda é tabu.Estava habituado a olhar para toda *“aquela história grandiosa dos nossos heróis”*. A verdade, conta André, é que precisou de *“ir para o estrangeiro para olhar para o passado colonial português de uma outra forma”*. Hoje, o Padrão dos Descobrimentos dá-lhe *“umas voltas ao estômago tremendas”*. E *“está tudo dito ali, naquele monumento”*.Será que a nossa sociedade obedece, ainda, a uma lógica colonial? Hoje, em pleno século XXI? Por que é que continua a evitar-se este debate, a todo o custo?Parecemos insistir, colectivamente, numa visão romântica do colonialismo português. Na escola, ainda somos desviados de uma realidade violenta para sermos doutrinados com a ideia de que fomos bons colonizadores, de que promovíamos uma presença civilizadora, integradora e mestiça. Orgulhamo-nos de termos sido o primeiro país a acabar com a escravatura. Afinal, é isso que nos é ensinado, mas a escravatura continuava, escancarada, fora do território europeu. E mesmo quando Portugal, sob pressão internacional, se viu obrigado a terminar com esta prática, não tardou em substituí-la pela lei do trabalho forçado, que perdurou até 1961.Durante o colonialismo, o racismo era institucional, estava presente na legislação e era visível nas fronteiras das urbes coloniais: o centro urbano, organizado e europeizado, para os brancos; os musseques, em redor, para os negros. E os bares, só para brancos e assimilados. E, depois, as cabeças espetadas em paus, os bombardeamentos de napalm, os fuzilamentos, as decapitações: os crimes de guerra. Devíamos pagar por eles? Devemos um pedido de desculpas?Em 1965, durante as lutas de libertação nacional, Salazar contava aos portugueses que a guerra era motivada por movimentos subversivos de terroristas estrangeiros, não era a “explosão do sentimento de povos” que procuravam a sua independência. Seria desonesto abordar a descolonização sem a relacionar com o fim da ditadura em Portugal. Em 1971, era Amílcar Cabral quem mencionava uma “ligação íntima” entre as lutas de libertação “e a luta antifascista em Portugal”. Estava convencido de que os movimentos de libertação africanos seriam uma peça essencial para a libertação que chegou com o 25 de Abril.André, ator e encenador, fundador da companhia Hotel Europa e co-criador de uma trilogia de teatro documental sobre o fim do colonialismo, sente que chega de “viver com um conto de fadas”. Quer lançar uma discussão urgente e abrangente, capaz de formar uma consciência coletiva que obedeça à verdade dos factos, que não coloque uma venda nos olhos perante aquilo que foi colonialismo português. Se “temos tanta facilidade em apontar o dedo aos outros”, “por que é que não olhamos também para nós e apontamos o dedo a nós, àquilo que nós fizemos?”Até já,Frederico RaposoTexto: Frederico RaposoPreparação e entrevista: Frederico Raposo, Maria Almeida e Ricardo RibeiroCaptação de som: Bernardo AfonsoEdição de som: Bernardo AfonsoA partir de hoje já podes contribuir regularmente para o É Apenas Fumaça. Se acreditas que devemos continuar a dar voz a quem não tem e a fazer jornalismo sobre direitos humanos e sociais, ajuda-nos. Contribui aqui: https://www.patreon.com/apenasfumacaAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/6/20171 hour, 3 minutes, 31 seconds
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Miguel Carvalho sobre a rede terrorista de extrema direita no pós-25 de Abril (Entrevista)

Sábado passado assinalaram-se 42 anos sobre o 25 de novembro de 1975.Nos livros da escola, nas conversas de café, nas retóricas dos partidos do centrão, a data é apresentada como o dia em que se travou o vírus comunista em Portugal. O país dera, então, os passos decisivos a caminho da Liberdade. Chegara o tempo da “normalização democrática”, contam-nos. E se não tiver sido assim?Sabemos que as tensões vividas desde a queda formal do Estado Novo e durante todo o Processo Revolucionário em Curso (PREC) se acumularam de tal forma no Verão Quente de 1975 que há poucas dúvidas de que o país estivesse próximo de uma Guerra Civil.Nos quartéis, os militares estavam divididos. Liderando o país, os atores que tinham feito o 25 de abril e criado o Movimento das Forças Armadas não se entendiam. Cada partido político queria um Portugal diferente. Bebendo avidamente da Liberdade, as gentes permitiam-se fazer tudo o que antes só sonhavam: greves, plenários, ocupar terras, fábricas, casas.Mas as décadas de ditadura fascista, da PIDE, do medo e do respeitinho tinham pouco de passado. Pelo sim, pelo não, as armas foram sendo distribuídas livremente ao Povo, não fosse dar-se o caso de ser necessário contar espingardas. Entre os que defendiam o Socialismo Revolucionário, os que se apresentavam como moderados e os envergonhadamente saudosistas do Antigo Regime, parecem ter perdido os primeiros.Mas e se a História for menos óbvia e com mais contradições? E se o 25 de novembro de 1975 não tiver significado a pacificação de coisa nenhuma?Miguel Carvalho, grande repórter na revista VISÃO, escreveu 560 páginas que defendem esta tese. “Quando Portugal Ardeu. Histórias e segredos da violência política no pós-25 de Abril” (Oficina do Livro, 2017) fala-nos da rede terrorista de extrema direita que matou, espancou, pôs bombas e incendiou sedes de partidos de esquerda em Portugal nos primeiros anos de Democracia.Para o portuense nascido a 25 de novembro, mas de 1970, a história foi outra. “É estranho que a memória, neste país, demore tanto tempo a fazer. (…) Continuamos a ouvir a narrativa do costume: o 25 de novembro de 75 travou a ditadura comunista; o PS nunca foi financiado pela CIA; os americanos é que nos ajudaram a conquistar a Liberdade e a Democracia”.E as conclusões também. “Aquilo que Portugal viveu nessa época foi o risco de resvalar novamente para uma ditadura de extrema-Direita. Partilho desta convicção. Deixei margem para que a investigação dissesse o contrário. Não disse. Reforçou-a. (…) A convicção com que fico depois deste livro, que reforcei com as entrevistas que fiz, é que o Dr. Mário Soares se valeu de tudo, de tudo, para pôr o PS como a cabeça deste regime e atribuir ao PCP aquilo de que o PCP, em grande parte, não é responsável.”Até já,Pedro SantosTexto: Pedro SantosEntrevista: Pedro Santos e Ricardo RibeiroPreparação: Maria Almeida, Pedro Santos, Ricardo Ribeiro e Tomás PereiraCaptação de som: Pedro ZuzarteEdição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/29/20171 hour, 15 seconds
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Sílvia Ouakinin e Patrícia Câmara sobre saúde mental (Entrevista)

Todos vamos aos vários médicos do corpo, mas muitos poucos de nós fazem “check-ups” à mente. Há um estigma em falar de saúde mental, porque ter debilidades a nível psicológico é visto muitas vezes como um sinal de fraqueza do indivíduo. No entanto, é comum termos desordens na nossa mente.Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2013 mais de uma em quatro pessoas na Europa sofreram de algum tipo de desordem mental. O mercado de trabalho é apontado por muitos especialistas como um factor stressante, e que leva muitas vezes a um estado de “burnout”.Eventos mundiais como a crise de 2008 tiveram impacto, de várias formas diferentes, na saúde mental dos Portugueses, que dificilmente encontram resposta no para os seus problemas no Serviço Nacional de Saúde, e na aplicação prática do Programa Nacional para a Saúde Mental, descrito como um programa prioritário em teoria, mas com cada vez menos meios para ser aplicado.Mas, será que isto é tudo assim? Estigmatizamos de facto a Saúde Mental? Quando alguém sofre de alguma debilidade mental, a culpa é mesmo sua? O que é estar em “burnout”? A crise pôs-nos doentes da cabeça? Andamos todos malucos de há uns tempos para cá?Para nos ajudar a perceber os vários pontos deste tema tão pouco abordado, falámos com a Sílvia Ouakinin e a Patrícia Câmara, ambas dirigentes da Associação Portuguesa de Psicossomática. A Sílvia é médica psiquiatra nos hospitais de Santa Maria e na CUF Infante Santo, doutorada em Psiquiatria e Saúde Mental; a Patrícia psicóloga clínica, psicanalista e autora do livro “Depressão na Infância e Relações Objectais”.Sei o que estão a pensar: *“Psicossomática? Psiquiatria? Psicanálise? Psicologia? Tantos palavrões. Isto não é tudo a mesma coisa?”*. Se quiserem a resposta, nada como ouvir o episódio desta semana.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/22/201751 minutes, 45 seconds
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Jéssica Lopes sobre os protestos de imigrantes em Portugal (Entrevista)

O último mês e meio trouxe mudanças significativas para a luta por “Documentos para todos” que o movimento de imigrantes em Portugal tem vindo a travar com as autoridades que regulam a imigração em Portugal.A agora ex-diretora do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Luísa Maia Gonçalves, demitiu-se no início de Outubro depois de lhe retirada a confiança política por parte da Ministra da Administração Interna Constança Urbano de Sousa. Quatro dias depois, demitiram-se também os dois Diretores Adjuntos do SEF, Joaquim Pedro Oliveira e António Carlos Patrício. Não foi preciso esperar mais do que duas semanas para que seguisse a eles a própria Ministra da Administração Interna, abalada pelo trágico verão de combate a incêndios.O novo Ministro da Administração Interna escolhido para o cargo, Eduardo Cabrita disse, ainda este ano, na conferência “Migração Global, Responsabilidade Global”, que quanto ao tema da imigração, Portugal está "do bom lado da História". Diz também que somos dos países que melhor recebe imigrantes. A Jéssica Lopes discorda: “quando ouvimos esse tipo de comentários parece-nos simplesmente que essas pessoas ou não conhecem a realidade dos imigrantes ou então é mesmo uma estratégia e uma comunicação propositada”.Os últimos protestos de imigrantes parecem, também, mostrar uma realidade bastante diferente da que o novo Ministro descreve. No mês passado, o É Apenas Fumaça cobriu um protesto de dezenas de imigrantes à porta do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, em Lisboa, contra a demora na entrega dos títulos de autorização de residência - alguns esperavam há mais de 2 anos.Conversámos com a Jéssica Lopes, aquando da nossa viagem à Zambujeira do Mar para o ImigrArte Itinerante sobre o processo por que passam imigrantes quando chegam a Portugal e sobre as mudanças e protestos que têm ocorrido nos últimos meses.Até já,Ricardo Ribeiro.Texto: Ricardo RibeiroPreparação e entrevista: Frederico Raposo, Maria Almeida e Ricardo RibeiroCaptação de som: Frederico Raposo, Maria Almeida e Ricardo RibeiroEdição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/20/201714 minutes
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ImigrArte Itinerante na Zambujeira do Mar (Reportagem)

No passado domingo, dia 12 de Novembro, a equipa do É Apenas Fumaça saiu à rua, viajando de autocarro com várias dezenas de imigrantes e ativistas desde a Rua da Madalena, na Baixa de Lisboa, até à Zambujeira do Mar, em Odemira, no Alentejo, para dar voz ao ImigrArte Itinerante.A freguesia onde dezenas de milhares de pessoas passam todos os anos uma semana do seu Verão durante o festival MEO Sudoeste, é casa para centenas de imigrantes vindos dos mais variados países, e que dia sim dia sim, apanham as frutas e os legumes que enchem os supermercados do país, da capital e não só.Estes imigrantes, que são o coração e o pulmão da apanha de laranja, maçã, e morango e framboesas, quando é a época, são também deixados à espera meses e meses, anos e anos, para regularizarem a sua situação. “Espera” é uma palavra que todos e todas sabem, mesmo para os e as que ainda nem arranham o português. É a palavra que ouvem variadíssimas vezes enquanto tentam navegar através do processo que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras tem vindo a complicar ao longo do tempo.O ImigrArte Itinerante foi organizado pela Solidariedade Imigrantes e pela Associação de Nepaleses Residentes em Portugal, e contou com workshops, discussões, uma peça de Teatro e momentos musicais. Conversámos com imigrantes que ainda hoje esperam por documentos - alguns há mais de 2 anos - e também com ativistas que, do seu lado, fazem a luta. Pediu-se documentos para todos e uma Europa sem fronteiras, de igualdade, liberdade e fraternidade.Ouve aqui mais um Na Rua.Texto: Ricardo RibeiroPreparação e entrevista: Frederico Raposo, Maria Almeida e Ricardo Ribeiro Captação de som: Frederico Raposo, Maria Almeida e Ricardo RibeiroEdição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/20/201737 minutes, 28 seconds
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Adrià Alsina Leal sobre a independência da Catalunha (Entrevista)

No dia 1 de Outubro, há pouco mais de um mês atrás, mais de 2 milhões dos cerca de 5,4 milhões de catalães e catalãs foram às urnas votar a independência da Catalunha. As imagens da guarda civil e polícia espanholas a arrastar e carregar quem pacificamente tentava fazer valer o seu voto correram o mundo. O número de feridos multiplicou-se durante o dia chegando a mais de 800 até ao cair da noite. Quando tudo parecia mais calmo, ao final do dia, Mariano Rajoy, Primeiro-Ministro espanhol, dizia num comunicado ao país: “Fizemos o que tínhamos de fazer e cumprimos a nossa obrigação, atuando dentro da lei e sempre dentro da lei”. Nas semanas anteriores ao referendo de dia 1 de Outubro, a repressão do Governo e das autoridades espanholas fazia-se já sentir na Catalunha. Adrià Alsina Leal, o nosso convidado de hoje, conta que se montou “uma grande operação da polícia espanhola e dos serviços de inteligência com várias centenas de agentes em Barcelona a procurar as urnas, a procurar os papéis de voto, a procurar e investigar qualquer pessoa que pudesse estar ligada à organização do referendo.”O Adrià é uma dessas pessoas. Catalão e português, é jornalista, politólogo, e professor de jornalismo e comunicação na Universidade de Vic. É também chefe de comunicação da Assembleia Nacional Catalã (ANC), uma organização a favor da independência que foi reprimida durante este processo, tendo sido o seu líder, Jórdi Sànchez, preso preventivamente no dia 16 de Outubro.Um mês após o referendo, no dia 2 de Novembro, foram presos preventivamente e incondicionalmente - sem possibilidade de pagarem uma caução para sair da prisão - 8 membros do governo catalão. 7 dias depois, a 9 de Novembro, mais 6 membros da mesa do parlamento catalão, incluindo a presidente do parlamento, Carme Forcadell, foram ouvidos pela justiça espanhola em Madrid. 4 deles saíram em liberdade obrigados a pagar uma multa de 25,000€. Carme Forcadell foi obrigada a passar a noite na prisão até pagar uma caução de 150,000€ no dia seguinte. O restante não teve qualquer medida de coação.O Governo espanhol acionou o artigo 155º da Constituição espanhola, nunca antes usado, e despediu o governo catalão, marcando eleições antecipadas para o dia 21 de Dezembro.Mas qual é a relevância de marcar eleições antecipadas enquanto 8 membros do governo que estava em funções estão na prisão? Esta foi uma das perguntas que fizemos. Conversámos também sobre como foi votar no dia 1 de Outubro, sobre as razões porque catalãs e catalães querem a independência e sobre o que pode acontecer daqui para a frente.Até já,Ricardo Ribeiro.Texto: Ricardo RibeiroPreparação e entrevista: Maria Almeida e Ricardo Ribeiro Captação de som: Maria Almeida e Ricardo RibeiroEdição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/15/201757 minutes, 58 seconds
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Manuel Loff sobre a independência da Catalunha (Entrevista)

A 18 de Junho de 2006 foi aprovado em referendo pelos Catalães e Catalãs o novo Estatuto de Autonomia da Catalunha. Este novo estatuto, que vinha substituir o de 1979 aprovado com o fim da ditadura de Franco, dizia, no seu preâmbulo, que a Catalunha era uma “nação”. O novo documento, aprovado também pelo Congresso dos Deputados e Senado Espanhol, dava mais poderes administrativos e fiscais à Catalunha e equiparava a língua catalã à castelhana. No entanto, apesar deste estatuto ter entrado em vigor a 9 de Agosto de 2006, foram várias as acusações de inconstitucionalidade. O Partido Popular, do agora primeiro ministro espanhol Mariano Rajoy, foi o que mais se fez ouvir, denunciando 187 artigos. Foi então que em 2010, o Tribunal Constitucional decidiu retirar do documento 14 artigos e alterar 27, incluindo a parte do preâmbulo que se referia à Catalunha como uma “nação”. Com a crise económica e financeira fortemente sentida em Espanha, seguida das políticas de austeridade do governo espanhol, e um estatuto de autonomia em grande parte alterado, não tardou até que o povo Catalão saísse às ruas nos anos seguintes. Como disse Manuel Loff, o nosso convidado do episódio de hoje, entre 1977-81 e 2012, “apesar das tensões, os catalães pareciam ter encontrado o seu lugar em Espanha.” Mas a 27 de Outubro deste ano, a Catalunha, através do seu parlamento, escolheu perder esse lugar em Espanha e declarou a independência. Como é que chegámos aqui? Como é que o movimento independentista cresceu tanto? Quem faz parte deste movimento? Os Catalães devem ou não escolher se querem fazer parte de Espanha? E como tem sido a resposta do governo espanhol? Hoje conversamos com Manuel Loff, historiador, professor na Universidade do Porto e investigador no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, sobre a Catalunha. Falámos não só do que tem acontecido nos últimos meses mas também da história daquela que é uma das regiões mais economicamente poderosas de Espanha. Quisemos perceber o porquê deste movimento independentista, falar sobre o que conduziu a Espanha e a Catalunha até este momento, e analisar a resposta do governo de Mariano Rajoy.Ouve aqui o novo episódio.Até já,MariaTexto: Maria AlmeidaPreparação e entrevista: Maria Almeida e Ricardo Ribeiro Captação e edição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/8/20171 hour, 46 seconds
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Fernando Rosas sobre os 48 anos da ditadura portuguesa (Entrevista)

“Que o estado seja tão forte que não necessite ser violento” lia-se num panfleto de propaganda do Estado Novo. Era este o lema de Salazar. Matar era uma falha do sistema. O que se queria, antes, era que o povo não pensasse na política, não se manifestasse, não falasse, não saísse à rua, não reagisse.O Estado Novo, ao contrário de outras ditaduras, não matou centenas de milhares de pessoas. Mas nem por isso foi menos violento, defende Fernando Rosas, o nosso convidado de hoje. Segundo o historiador, havia uma “violência invisível” e preventiva que era exercida no quotidiano dos Portugueses e que era mais eficaz do que qualquer outra. E foi essa violência, esse “coeficiente óptimo do terror”, como definiu o sociólogo Hermínio Martins, uma das razões para que o regime durasse tanto tempo e para que hoje ainda se sintam marcas da ditadura. A ditadura portuguesa foi a mais longa ditadura da história moderna da Europa Ocidental. No total, o regime de Óscar Carmona, António de Oliveira Salazar e Marcello Caetano durou 48 anos - meio século de medo, silêncio e repressão. Mas, porquê? Como conseguiu o Estado Novo durar tanto tempo? Porque não caiu mais cedo?A verdade é que a ditadura portuguesa foi ultrapassando ao longo dos 48 anos todas as crises que poderiam pôr em causa a sua autoridade. Sobreviveu à Greve Geral Revolucionária de 1934, às greves operárias dos anos 40, sobreviveu aos protestos anti-fascistas no fim da 2ª Guerra Mundial, à eleição de 1958 e ao “terramoto político” que foi Humberto Delgado, à "onda de anarquia (que) tinha invadido a Universidade de Coimbra” em 1969, como descreve José Hermano Saraiva, na altura ministro da educação do regime, e ao golpe de Beja em 1961, mesmo quando todos já tinham percebido que “o Estado Novo tinha praticamente acabado” como recordou Mário Soares em 2011 numa entrevista à agência Lusa..No episódio de hoje, conversamos com Fernando Rosas, historiador, professor catedrático jubilado na FCSH e investigador no Instituto de História Contemporânea, sobre o Estado Novo e o porquê de ter durado tanto tempo. Falámos sobre como Salazar controlava as Forças Armadas; como era para si importante o apoio da Igreja Católica; como o regime de corporativismo enfraquecia o poder dos trabalhadores; sobre como operavam as violências do regime: a preventiva e a repressiva; e sobre que marcas deixa ainda o Estado Novo no povo Português.Ouve aqui a nossa conversa.Até já,RicardoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/2/201747 minutes, 8 seconds
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Gonçalo Marcelo sobre o rendimento básico incondicional (Entrevista)

Suíça, 5 de Junho de 2016. O Rendimento Básico Incondicional vai a votos, num referendo feito à população Suíça e é esmagado com 77% de votos contra. Não era desta que o RBI chegava à Suíça, embora a discussão do mesmo estivesse presente nos meios académicos deste país desde a década de 80 do século passado.Mas a ideia de uma renda básica é ainda mais antiga. Nomes como Thomas Moore, Virginia Woolf ou Milton Friedman abordaram o assunto algures nas suas vidas, dando-lhe diferentes formas e feitios.Quisemos saber mais sobre como é pensado o conceito de um Rendimento Básico Incondicional nos dias que correm, sobretudo na realidade Portuguesa e Europeia. Falámos com o Gonçalo Marcelo, Investigador no Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra, professor na Católica Porto Business School e dirigente da Associação pelo Rendimento Básico Incondicional em Portugal.Será que o ser humano tem direito a ter as suas necessidades básicas asseguradas, sem ter de trabalhar para isso? Conseguimos passar a ter direito à preguiça? Como é que combatemos a precariedade e damos o poder a todas e a todos de dizer “não”, ou de dizer “sim”, a um trabalho? O RBI é a resposta para todas estas perguntas?Da nossa parte prometemos continuar a fazer Fumaça Incondicional.Oiçam aqui mais uma,Até já,Pedro Santos e Tomás PereiraAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/26/201753 minutes, 15 seconds
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Imigrantes em protesto dormem à porta do SEF (Reportagem)

Cerca de 20 imigrantes passaram a noite à porta do SEF em protesto contra a demora destes serviços em atribuir os títulos de autorização de residência.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/26/20176 minutes, 15 seconds
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Petição por outra lei da nacionalidade (Reportagem)

Foi entregue na Assembleia da República uma petição por outra lei da nacionalidade com 8 mil assinaturas. Estivemos lá e falámos com quem nasceu cá mas não é Português. Ouve aqui mais um Na Rua.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/24/201717 minutes, 51 seconds
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Anabela Rodrigues sobre os estrangeiros que nasceram em Portugal (Entrevista)

Reginaldo, mais conhecido por Pêra, nasceu em 1986 na Maternidade Magalhães Coutinho em Lisboa. É cenógrafo e curinga do Grupo de Teatro Fórum da Cova da Moura e do Zambujal, um dos grupos comunitários do Grupo do Teatro do Oprimido.Até hoje, apesar de ter nascido em Portugal e de sempre ter vivido cá, não é Português. Tem a nacionalidade dos pais e por isso tem de renovar regularmente a sua autorização de residência temporária no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Vive como um imigrante no país que o viu nascer e crescer.Como Reginaldo, existem muitas outras pessoas, filhas de imigrantes que nasceram em Portugal depois de 1981. Nesse ano, a lei foi alterada e passou a privilegiar o critério jus sanguinis em vez do jus soli, querendo isto dizer que filhos de Portugueses são Portugueses e que filhos de imigrantes nascidos cá não o são automaticamente. Estas pessoas adquirem por isso a nacionalidade dos pais, países onde muitas delas nunca estiveram.Em 2006, a lei foi novamente alterada, passando a dar a nacionalidade a filhos ou filhas de estrangeiros que nasçam em Portugal e concluam o 1º ciclo em Portugal. No entanto, esta lei não teve efeitos retroativos, e aqueles que nasceram entre 1981 e 2006 continuam embrulhados em burocracias para terem a nacionalidade Portuguesa. Para protestar contra esta lei, um conjunto de associações lançou em Janeiro deste ano uma campanha chamada “Por outra Lei da Nacionalidade”. Organizaram-se vários eventos e debates sobre o tema, e recolheram-se milhares de assinaturas numa petição a ser entregue na Assembleia da República. Uma das pessoas que esteve envolvida nesta campanha é a Anabela Rodrigues, vice-presidente do Grupo de Teatro do Oprimido em Lisboa, com quem hoje conversamos. Falámos sobre a lei da nacionalidade e de como pessoas que nascem em Portugal vivem como imigrantes. Perguntámos se esta lei é ou não racista, conversámos sobre a petição que reuniu mais de 40 associações, e sobre as consequências da mudança agora proposta. Amanhã, dia 19 de Outubro, o Reginaldo e muitas outras pessoas vão entregar a petição "Por outra Lei da Nacionalidade" na Assembleia da República. Ouve aqui o novo episódio.Obrigada e até já,Texto: Maria AlmeidaPreparação e entrevista: Maria Almeida e Ricardo Ribeiro Captação e edição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/18/201741 minutes, 55 seconds
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Manifestação "Contra a Poluição do Rio Tejo" (Reportagem)

O Tejo precisa de água. António Constantino, residente em Vila Nova da Barquinha, conta que o castelo de Almourol já foi “uma ilha” e “neste momento é simplesmente uma península”. O seu filho, Paulo Constantino, outro rosto destacado na luta contra a poluição do rio mais extenso da Península Ibérica, ilustra a situação: ”as roupas das crianças que mergulham nas águas do rio entram brancas e saem amarelas”.A 3ª Manifestação Contra a Poluição do Rio Tejo e Seus Afluentes, organizada pelo ProTejo – Movimento pelo Tejo, desfilou, este sábado, dia 14 de outubro de 2017, do Cais do Sodré ao Terreiro do Paço, tendo juntado cerca de 300 pessoas.O É Apenas Fumaça esteve Na Rua para esclarecer o que se passa com o Tejo.As mudanças estão a fazer sentir-se mais a montante. Talvez seja por isso que as pessoas em Lisboa ainda não respondem em peso à chamada. A resposta coube às organizações de proteção ambiental, mas mobilizou sobretudo cidadãos que vivem nas margens do rio Tejo, nos distritos de Santarém e Castelo Branco. Vêem-se em risco e fizeram questão de marcar presença, clamando “Por um Tejo vivo!”.É ali, consequência da seca extrema e de descargas ilegais, que as consequências são mais visíveis. São palpáveis. Os peixes morrem e a visível deterioração do estado do rio coloca em risco a própria actividade económica das terras e a saúde das populações locais.Coincidência, ou não, em Lisboa o rio também vai dando sinais a quem olha. Algo não corre como devia. Durante o desfile, aqueles que, ao passar pela Doca da Caldeirinha, que foi recentemente devolvida à vida, olharam para a água, depararam-se agora com um local de paragem de peixes mortos. Ali mesmo, no coração da Lisboa turística.Ouve aqui o episódio.Texto: Frederico RaposoPreparação e entrevistas: Frederico Raposo Captação de som: Frederico RaposoEdição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/16/201725 minutes, 3 seconds
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David Crisóstomo sobre o trabalho nos bastidores da Assembleia da República (Entrevista)

Em Julho de 2017, multiplicavam-se as notícias sobre o trabalho dos deputados da Assembleia da República nos media portugueses. Faziam-se rankings dos mais faltosos, falava-se daqueles que até poderiam "chumbar" por faltas, e apontava-se o dedo àqueles que não abriam a boca no plenário. O Jornal de Notícias, por exemplo, indicava os "dez deputados que não abriram a boca", o Observador, por sua vez, dizia que Maria Luís Albuquerque estava "perto de chumbar" por faltas, e o Público, num tom contabilístico, alertava para as 1517 faltas dadas pelos deputados, adiantando que o PSD e PS eram os partidos "mais faltosos”. Mas, afinal, o que estavam estas notícias a dizer-nos? Será que os deputados eleitos pelos portugueses para a Assembleia da República não estavam a fazer o seu trabalho? Como poderiam faltar, e em alguns casos, nem sequer abrir a boca para falar no plenário? A verdade é que o trabalho dos deputados vai em muito para além das intervenções no plenário, que tanto nos habituámos a ver nos telejornais. Como nos disse o David Crisóstomo, no episódio que hoje lançamos, "existe uma imagem errada na sociedade portuguesa de achar-se que a essência do trabalho parlamentar é o plenário". Mas, então, o que faz um deputado na Assembleia da República? Que trabalho é que é feito nos "bastidores"? Como são produzidas as leis? Quem pode propor um projeto de lei? Um grupo de cidadãos pode fazê-lo? E qual é o papel do Presidente da República? Quando pode o Presidente usar o poder do veto? Quisemos saber mais sobre a Assembleia da República e o processo legislativo, e por isso, conversámos com o David Crisóstomo, co-fundador do Hemiciclo, um projeto que se destina a monitorizar a atividade parlamentar da Assembleia da República. Com explicações minuciosas, o David, que nos disse várias vezes que não é jurista, explicou-nos como funciona o parlamento, falou-nos do trabalho que é feito pelos deputados, no plenário e fora dele, esclareceu-nos sobre o processo legislativo, desde que um projeto de lei é apresentado na Assembleia até que é promulgado pelo Presidente, e falou-nos da falta de transparência que por vezes temos no parlamento português. Hoje, o É Apenas Fumaça está de volta e podem ouvir aqui o primeiro episódio desde que voltámos de férias. Obrigada e até já,Texto: Maria AlmeidaPreparação e entrevista: Maria Almeida e Ricardo Ribeiro Captação e edição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/11/201746 minutes, 2 seconds
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Domingos da Cruz sobre as eleições em Angola (Entrevista)

A 23 de Agosto, a única certeza, para uns, era a de que José Eduardo dos Santos abandonaria depois das eleições gerais em Angola o poder que ocupava desde há 38 anos atrás. O país viu apenas dois presidentes após a descolonização e apenas um partido no poder. "42 anos já pesa”, diriam alguns dos dissidentes Angolanos, ativistas pela democracia. Para outros, a certeza era clara: nada mudaria.Dizia-nos Domingos da Cruz, há uns meses atrás, que não é possível existir alternância de poder em regimes autoritários. E por isso não vota. Não votou ele nem votou o Sedrick de Carvalho, nem votaram muitos outros. Nenhum deles quis fazer parte do que chamam de “simulacro eleitoral.”.Passou exatamente uma semana desde o dia 23. Muito aconteceu, entretanto: desde comissários da Comissão Nacional Eleitoral que se demarcaram dos resultados provisórios; um partido que se auto-proclamou vitorioso ainda antes de qualquer resultado oficial; ou uma oposição que vai denunciando irregularidades quase todos os dias; até ao Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, que reconheceu João Lourenço como presidente antes de qualquer resultado oficial.Hoje, no É Apenas Fumaça, aprofundamos tudo que tem acontecido e discutimos ainda o que acontecerá. Num episódio especial sobre as eleições angolanas, conversámos com o Domingos da Cruz, professor e investigador angolano, ativista pela democracia em Angola, e um dos 15+2; Manuela Serrano, parte do corpo de direção da Associação Tratado de Simulambuco-Casa de Cabinda; Nelson Domingos António, doutorado em Ciência Política pela Universidade do Estado de Rio de Janeiro e professor em Luanda; Nvunda Tonet, psicólogo e jornalista; e Sedrick de Carvalho, jornalista e ativista pela democracia em Angola que foi preso, tal como o Domingos da Cruz, durante 1 ano no processo 15+2.Ouve aqui a nossa entrevista com o Domingos da Cruz, professor e investigador angolano, ativista pela democracia em Angola que esteve preso durante um ano no processo 15+2.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/31/201728 minutes, 38 seconds
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Nelson Domingos António sobre as eleições em Angola (Entrevista)

A 23 de Agosto, a única certeza, para uns, era a de que José Eduardo dos Santos abandonaria depois das eleições gerais em Angola o poder que ocupava desde há 38 anos atrás. O país viu apenas dois presidentes após a descolonização e apenas um partido no poder. "42 anos já pesa”, diriam alguns dos dissidentes Angolanos, ativistas pela democracia. Para outros, a certeza era clara: nada mudaria.Dizia-nos Domingos da Cruz, há uns meses atrás, que não é possível existir alternância de poder em regimes autoritários. E por isso não vota. Não votou ele nem votou o Sedrick de Carvalho, nem votaram muitos outros. Nenhum deles quis fazer parte do que chamam de “simulacro eleitoral.”.Passou exatamente uma semana desde o dia 23. Muito aconteceu, entretanto: desde comissários da Comissão Nacional Eleitoral que se demarcaram dos resultados provisórios; um partido que se auto-proclamou vitorioso ainda antes de qualquer resultado oficial; ou uma oposição que vai denunciando irregularidades quase todos os dias; até ao Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, que reconheceu João Lourenço como presidente antes de qualquer resultado oficial.Hoje, no É Apenas Fumaça, aprofundamos tudo que tem acontecido e discutimos ainda o que acontecerá. Num episódio especial sobre as eleições angolanas, conversámos com o Domingos da Cruz, professor e investigador angolano, ativista pela democracia em Angola, e um dos 15+2; Manuela Serrano, parte do corpo de direção da Associação Tratado de Simulambuco-Casa de Cabinda; Nelson Domingos António, doutorado em Ciência Política pela Universidade do Estado de Rio de Janeiro e professor em Luanda; Nvunda Tonet, psicólogo e jornalista; e Sedrick de Carvalho, jornalista e ativista pela democracia em Angola que foi preso, tal como o Domingos da Cruz, durante 1 ano no processo 15+2.Ouve aqui a nossa entrevista com o Nelson Domingos António, doutorado em Ciência Política pela Universidade do Estado de Rio de Janeiro e professor em Luanda.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/31/201728 minutes, 33 seconds
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Sedrick de Carvalho, Manuela Serrano e Nvunda Tonet sobre as eleições em Angola (Entrevista)

A 23 de Agosto, a única certeza, para uns, era a de que José Eduardo dos Santos abandonaria depois das eleições gerais em Angola o poder que ocupava desde há 38 anos atrás. O país viu apenas dois presidentes após a descolonização e apenas um partido no poder. "42 anos já pesa”, diriam alguns dos dissidentes Angolanos, ativistas pela democracia. Para outros, a certeza era clara: nada mudaria.Dizia-nos Domingos da Cruz, há uns meses atrás, que não é possível existir alternância de poder em regimes autoritários. E por isso não vota. Não votou ele nem votou o Sedrick de Carvalho, nem votaram muitos outros. Nenhum deles quis fazer parte do que chamam de “simulacro eleitoral.”.Passou exatamente uma semana desde o dia 23. Muito aconteceu, entretanto: desde comissários da Comissão Nacional Eleitoral que se demarcaram dos resultados provisórios; um partido que se auto-proclamou vitorioso ainda antes de qualquer resultado oficial; ou uma oposição que vai denunciando irregularidades quase todos os dias; até ao Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, que reconheceu João Lourenço como presidente antes de qualquer resultado oficial.Hoje, no É Apenas Fumaça, aprofundamos tudo que tem acontecido e discutimos ainda o que acontecerá. Num episódio especial sobre as eleições angolanas, conversámos com o Domingos da Cruz, professor e investigador angolano, ativista pela democracia em Angola, e um dos 15+2; Manuela Serrano, parte do corpo de direção da Associação Tratado de Simulambuco-Casa de Cabinda; Nelson Domingos António, doutorado em Ciência Política pela Universidade do Estado de Rio de Janeiro e professor em Luanda; Nvunda Tonet, psicólogo e jornalista; e Sedrick de Carvalho, jornalista e ativista pela democracia em Angola que foi preso, tal como o Domingos da Cruz, durante 1 ano no processo 15+2.Ouve aqui uma discussão com Manuela Serrano, parte do corpo de direção da Associação Tratado de Simulambuco-Casa de Cabinda; Nvunda Tonet, psicólogo e jornalista; e Sedrick de Carvalho, jornalista e ativista pela democracia em Angola que foi preso durante 1 ano no processo 15+2.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
8/31/20171 hour, 11 minutes, 1 second
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José Pereira sobre o Serviço Nacional de Saúde (Entrevista)

"A «empresarialização» de hospitais constitui um vector essencial da reforma da gestão hospitalar em curso (...)”É assim que começa o segundo parágrafo da Resolução do Conselho de Ministros de 7 de Março de 2002, meses depois de António Guterres, Primeiro-Ministro do XIV governo, ter pedido a demissão. Um governo a 10 dias de novas eleições legislativas aprova, assim, uma resolução que urge tornar os hospitais públicos “mais vincadamente empresariais”.Mas será que um hospital deve ser gerido como uma empresa?Luís Filipe Pereira, Ministro da Saúde do governo seguinte, liderado por Durão Barroso, abraçou de uma maneira clara a reforma iniciada pelo seu antecessor. No mesmo ano, 31 hospitais passaram a ter o estatuto de sociedades anónimas de capitais públicos (mais tarde chamadas entidades pública empresariais (EPEs)). As EPEs continuaram a crescer nos anos seguintes, e um processo iniciado também em 2002 levou a que hoje tenhamos 4 hospitais em regime de Parcerias Público Privadas (PPPs).Ao mesmo tempo que isto acontecia, as taxas moderadoras dos hospitais públicos aumentavam drasticamente - em 2016, o custo para o doente de um serviço de urgência polivalente num hospital público custava o dobro do que custava 6 anos antes. A falta de médicos faz-se sentir por todo o SNS e o uso de médicos que trabalham para empresas prestadoras de serviços é a única forma de manter alguns hospitais em funcionamento. Estes médicos, chamados “tarefeiros”, fazem exatamente os mesmos trabalhos que os médicos do quadro, mas num regime flexível, sem terem contrato com o Estado. Muitas vezes, os próprios chefes de equipa não sabem quem são as pessoas que vão constituir a equipa no próprio dia.Porque não se contratam os médicos em falta?Para conversar sobre este assunto, temos hoje connosco o José Pereira, médico interno de um hospital do SNS e ex-dirigente associativo na Associação Académica da Universidade de Lisboa. Quais têm sido as consequências da empresarialização do Serviço Nacional de Saúde? Porque é que o custo das taxas moderadoras têm aumentado drasticamente? O que é a ADSE e porque existe? Porque é que os médicos fizeram greve durante esta legislatura? Porque faltam tantos médicos ao SNS e porque não são contratados?Até já,Texto: Ricardo RibeiroPreparação e entrevista: Maria Almeida e Ricardo RibeiroCaptação e edição de som: Bernardo AfonsoAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/28/20171 hour, 2 minutes, 9 seconds
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Dito Dalí sobre as eleições angolanas (Entrevista)

A campanha eleitoral angolana teve início ontem, exatamente um mês antes das eleições gerais. 5 partidos e 1 coligação irão a votos. Na liderança do MPLA estará João Lourenço, atual Vice-Presidente do MPLA e Ministro da Defesa.Quanto ao atual presidente, José Eduardo dos Santos, não se recandidatará pela primeira vez e tudo indica que deixará a presidência de Angola passados 38 anos. Desde 2 de Maio que não aparece publicamente. Rafael Marques, jornalista e fundador do Maka Angola, escreve sobre o assunto dizendo que "ao que tudo indica, Dos Santos terá perdido a capacidade da fala, uma vez não se pronuncia publicamente desde finais de Abril passado.”. Segundo informações de familiares de José Eduardo dos Santos e da Angop, agência noticiosa detida pelo Estado angolano, o presidente angolano tem-se deslocado várias vezes a Barcelona para tratamentos de saúde. Para Dito Dalí, com quem conversamos hoje, José Eduardo dos Santos pode até estar morto: “Neste exato momento, não sabemos o paradeiro do José Eduardo dos Santos, se está morto ou não está.”. Ouve aqui o novo episódio:Enquanto isto, também o vice-presidente angolano, Manuel Vicente, se encontra fora do país "em visita privada temporariamente”. Um Despacho publicado em Junho e assinado por José Eduardo dos Santos designa o general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, Ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, como o representante do vice-presidente na sua ausência e portanto a figura mais alta do Estado. Esta foi uma decisão histórica e que já muitos angolanos vieram denunciar como inconstitucional e que Isaías Samakuva, líder da UNITA, classificou como “golpe de estado constitucional”.Mas afinal, quem governa Angola?Conversámos com o Benedito Jeremias “Dito Dali”, ativista angolano pela democracia em Angola que esteve preso durante um ano em 2015 no processo dos 15+2, acusado de crime de atos preparatórios de rebelião.Quisemos perceber melhor o que se passa em Angola desde que José Eduardo dos Santos se apresentou publicamente pela última vez, e quem hoje lidera o governo angolano. Enquanto se fala em golpe de Estado quisemos perceber quem é o general “Kopelipa”, e qual o seu papel no governo angolano. Até já,Ricardo Ribeiro e Bernardo Afonso.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/24/201746 minutes, 17 seconds
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Piménio Ferreira sobre as comunidades ciganas em Portugal (Entrevista)

A 1 de Março de 2017 a comunidade cigana de Santo Aleixo da Restauração acordou com os muros e paredes da sua freguesia pintados. Nesses muros lia-se "Morte aos Ciganos".Mas as ameaças não ficaram por aqui. Um cavalo foi envenenado, uma igreja incendiada, casas e carros queimados, caixões colocados à porta das casas, e bombas lançadas para os quintais, segundo uma denúncia da SOS Racismo.Nesta freguesia do concelho de Moura, no Alentejo, vive uma única família cigana que lá reside há mais de 15 anos em casas que foram comprando ao longo dos anos. Até 2016, nunca houve qualquer conflito. No entanto, casos de ciganofobia como o de Santo Aleixo da Restauração em Moura não são únicos em Portugal. Ainda este mês, em Beja, o Presidente da Junta de Freguesia de Cabeça Gorda, Álvaro Nobre, recusou o enterro e velório de José António Garcia, cigano e residente na freguesia. “Nem para morrer se pode ser cigano”, escreveram várias associações.Mas porquê? Por que é que existe tanta ciganofobia em Portugal? Conversámos com o Piménio Ferreira, engenheiro físico e ativista cigano, sobre as comunidades ciganas em Portugal neste novo episódio.Há quanto tempo vivem pessoas ciganas em Portugal? Estas comunidades auto-excluem-se? Vivem de subsídios? As crianças ciganas não vão à escola? As mulheres ciganas são oprimidas nestas comunidades? Falámos com o Piménio sobre o que é ser cigano, sobre o racismo que estas comunidades sofrem, sobre todos os mitos que existem e que alimentam o estereótipo, e falámos dos movimentos sociais que foram sendo criados nos últimos anos dentro destas próprias comunidades. Ouve aqui o novo episódio.Até já,Maria Almeida, Bernardo Afonso e Ricardo Ribeiro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/17/201759 minutes, 45 seconds
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Sedrick de Carvalho sobre as eleições angolanas (Entrevista)

Simulacro eleitoral. É assim que Sedrick de Carvalho define o ato eleitoral que acontecerá em Agosto de 2017 em Angola. As eleições presidenciais, agendadas para o dia 23, marcarão o final da presidência de José Eduardo dos Santos, 38 anos depois de ter sido empossado pela primeira vez em 1979. Pelo MPLA, partido que está atualmente no poder, concorrerá João Lourenço, atual Ministro da Defesa e vice-presidente do partido.Mas o que vai mudar em Angola?A repressão - física e judicial - existe desde há muito. Em Portugal, foi notícia o processo “15+2” que levou à prisão de 17 jovens, acusados de tentativa de golpe de estado, porque liam e discutiam um livro. Debatiam diferentes soluções para transitar de um sistema autoritário para uma democracia reforçada. Falavam da Primavera Árabe e das ideologias de desobediência civil não violenta. António Luvualu de Carvalho, embaixador Angolano Itinerante para as questões políticas, classificou o tal livro que liam, “Da Ditadura à Democracia”, de Gene Sharp, como subversivo, enquanto debatia com José Eduardo Agualusa, escritor angolano, na RTP:-Este livro é altamente subversivo. - dizia Luvualu de Carvalho-Eu concordo consigo, é um livro altamente subversivo mas em regimes totalitários. Não é subversivo em Democracias. Este livro não leva ao derrube de Democracias. - respondeu José Eduardo Agualusa.Sedrick de Carvalho é um dos 15+2. Foi acusado em 2015 de crime de “atos preparatórios de rebelião”. Esteve preso durante um ano.Dois anos depois, a repressão continua. Segundo o estudo lançado pelo Domingos da Cruz este ano, 1 em cada 3 professores angolanos acredita poder ser perseguido ou morto. Jornalistas são condicionados - Rafael Marques do Maka Angola foi acusado de “crime de injúria e ultraje a órgão de soberania” depois de revelar alegadas práticas corruptas desempenhadas pelo Procurador Geral da República. Os canais da SIC foram retirados das plataformas televisivas angolanas DSTV e Zap depois da SIC ter lançado uma série de reportagens sobre a desigualdade, a pobreza, a corrupção e as condições desumanas em que crianças vivem no país. Ativistas e manifestantes continuam a ser reprimidos fisicamente e até presos - como foi o caso de David Saley, Paulo Mabiala, António Mabiala, Mário André, Nzunzi Zacarias Mabiala, Waldemar Aguinaldo e Adão Bunga, presos durante uma manifestação e condenados a 45 dias de prisão no passado Maio.Quando falta pouco mais de 1 mês para que os angolanos sejam chamados a votar, começamos a cobrir as eleições angolanas no É Apenas Fumaça. Durante as próximas semanas, teremos várias entrevistas focadas neste tema, procurando aprofundar este assunto antes e depois do dia 23. Hoje conversamos com o Sedrick de Carvalho, jornalista e ativista angolano pela democracia em Angola. Falámos sobre o que se tem passado durante o processo de preparação para as eleições e sobre que expectativas tem ele em relação ao futuro do país.Ouve aqui o novo episódio com o Sedrick de Carvalho sobre as eleições Angolanas.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/6/201753 minutes, 1 second
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Regina Queiroz sobre neoliberalismo e populismos (Entrevista)

Conversámos com a Regina Queiroz, doutorada em Filosofia Política pela Universidade de Lisboa. Falámos da União Europeia, de Portugal e da Troika, de Donald Trump, de Le Pen, e do porquê disto tudo.Uma conversa sobre neoliberalismo, democracia e populismos para ouvir aqui.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/30/201747 minutes, 53 seconds
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Sérgio Vitorino sobre o movimento LGBTI português (Entrevista)

Junho é o mês do Orgulho por causa dos acontecimentos no Stonewall-Inn, um bar em Nova Iorque, onde a 28 de junho de 1969 teve lugar uma das primeiras revoltas das pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans, Intersexo (LGBTI) contra as agressões policiais. Há celebrações em todo o mundo e também por cá, como a Marcha do Orgulho de Lisboa e do Porto ou o Arraial Pride.Falámos com Sérgio Vitorino, ativista de mil e uma causas pela igualdade, co-fundador da Marcha do Orgulho de Lisboa e do coletivo Panteras Rosa, entre outros, para entender o que tem sido a história dos movimentos arco-íris em Portugal, nas últimas décadas. Orgulho e preconceito. Ouve aqui o novo episódio.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/23/201751 minutes, 54 seconds
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10,000 pessoas encheram as ruas de arco-íris na Marcha do Orgulho LGBT (Reportagem)

Mais de 10,000 pessoas preencheram as ruas em Lisboa do Príncipe Real à Ribeira das Naus, no Sábado, com as cores do arco-íris, em mais uma Marcha do Orgulho LGBT em Lisboa. O É Apenas Fumaça esteve Na Rua e na marcha para falar com muitas destas pessoas que se manifestaram. Ouve aqui o episódio.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/19/201725 minutes, 53 seconds
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Pedro Bingre do Amaral sobre gentrificação, direito à habitação e propriedade (Entrevista)

Aconteceu no ano passado, em novembro. Saí de casa e o prédio da frente tinha uma fachada nova. Tapado por andaimes com uma rede verde, dava nas vistas uma grande tela, com design a armar ao pingarelho, a anunciar: “Nasceu um novo projeto em Lisboa feito a pensar em si”. Outrora anódino e sem graça, daqui a uns meses abrirá portas como "LuxResidence". Onde antes se viam alguns andares abandonados e varandas ocupadas por pombos está a renascer um imóvel que oferece “Lounge Executive, Lounge Fitness, Restaurante/Bar, Beauty Space, Sauna, SPA”. Há para todos os gostos, de T1 a T3 duplex. É escolher freguesas e fregueses. É escolher. Cereja no topo do bolo, os promotores do empreendimento prometem nada mais, nada menos, do que “rentabilidade garantida: 38,5%, em cinco anos”.Desvio o olhar e sigo caminho quando noto que o parquímetro mais próximo tem também algo de diferente. Uma folha A4, segura a fita-cola, anuncia:“Aluga-se camas, em quartos partilhados. Cama (quarto de 4 camas) 100€ Cama (quarto de 2 camas) 200€ Cama (quarto de 2 camas com WC) 225€ (todas as despesas incluídas)” Inclui o número de telefone e um ícone a apregoar a existência de internet sem fios.De um lado da estrada o prédio para ricos. Do outro, mesmo em frente, o regresso ao sistema da cama-quente anunciado na caixa das esmolas de quem usa automóvel.É entre estes extremos que vivem hoje as pessoas nas maiores cidades do país, com destaque para Lisboa e Porto. Resiste que tem dinheiro para isso.Quem diria que em Portugal a discussão sobre o direito à habitação ia ser tema de conversa depois do pico da crise e não durante os anos duros da Troika, como aconteceu em Espanha?Quem diria que o clamor pelo direito a viver no centro e a ter uma casa saltasse para as capas das revistas e jornais?A falta de casas para pessoas desfavorecidas sempre existiu. Associações de moradores dos subúrbios, de imigrantes e outras minorias denunciam há anos a dificuldade em arranjar um teto digno, que possam pagar.Mas as alterações no mercado imobiliário chegaram à intelligentsia nacional. E, também por isso, passou a falar-se do aumento do preço das rendas, dos problemas com o alojamento local, do eventual excesso de turistas, das leis que não protegiam as pessoas mais velhas, jovens, sem emprego, precárias.Ganharam destaque novas palavras e expressões: gentrificação, turistificação, Airbnb, economia da partilha. Para perceber o que se está a passar falámos com Pedro Bingre do Amaral, professor no Instituto Politécnico de Coimbra, investigador nas áreas do Ordenamento do Território e Ambiente.Até já, Pedro Santos.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/15/201749 minutes, 46 seconds
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Rua do Mundo: Reino Unido: para quê fazer simples quando se pode fazer complicado? (Opinião)

Vais ouvir conteúdo original Rua do Mundo, um podcast sobre assuntos internacionais de Bernardo Pires de Lima, Rui Tavares e Sofia Lorena.Neste episódio contamos com Mafalda Dâmaso, correspondente da Rua do Mundo em Londres, e Ricardo Alexandre, editor de política internacional da RTP, para fazer o rescaldo das eleições britânicas, a projeção das suas consequências nas negociações do Brexit e a análise dos bons resultados do Labour de Jeremy Corbyn.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/10/201731 minutes, 10 seconds
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Tiago Gillot sobre precariedade (Entrevista)

“(…) A minha parte do dinheiro servirá para pagar dívidas à Segurança Social. Parece-me que é um fim nobre. Não sei se é costume dedicar-se este tipo de prémios a alguém, mas vou dedicá-lo. A todos os jornalistas precários. Passado um ano da publicação destas reportagens, após quase três anos de trabalho como jornalista, continuo a não ter qualquer contrato. Não tenho rendimento fixo, nem direito a férias, nem protecção na doença nem quaisquer direitos caso venha a ter filhos. Se a minha situação fosse uma excepção, não seria grave. Mas como é generalizada – no jornalismo e em quase todas as áreas profissionais – o que está em causa é a democracia. E no caso específico do jornalismo, está em risco a liberdade de imprensa. Obrigado.”Fará 10 anos em setembro que João Pacheco, jornalista, proferiu estas palavras na cerimónia de entrega dos Prémios Gazeta 2006, os mais importantes galardões do jornalismo nacional. Tinham-lhe concedido o Gazeta Revelação, destinado a jovens jornalistas com menos de 30 anos. Na plateia, as palavras foram ouvidas por entre reações de incómodo e sorrisos amarelos de condescendência. Cavaco Silva, Presidente da República, estava lá e, por isso, os recados do jovem jornalista tornaram-se notícia. A precariedade era uma palavra estranha no léxico português. A solução de quem lutava contra relações laborais baseadas em falsos recibos verdes, sucessivos contratos a prazo ou a intermitência das empresas de trabalho temporário era fazer guerrilha política. Usar a imaginação, o exagero, a ação direta para colocar o problema no centro do debate público e político. Pacheco, na altura ativista nos Precários Inflexíveis, um grupo informal conhecido como “os PI”, usou a oportunidade. Muito se andou. Grupos, associações formais ou informais de trabalhadores fizeram um combate que engrossou na última década e talvez tenha tido o seu momento alto meses antes da queda do Governo Sócrates e da entrada da Troika em Portugal, no Protesto da Geração à Rasca, a 12 de março de 2011. Os Precários Inflexíveis, que hoje são uma “associação de combate à precariedade” têm sido o sindicato do precariado, liderando a organização da resistência e contestação nas ruas e as propostas políticas e legislativas no Parlamento, como a Lei Contra a Precariedade. Falámos com Tiago Gillot, uma das caras mais conhecidas dos PI, sobre trabalho, as origens da precariedade, os seus efeitos e, ainda, sobre uma das maiores conquistas políticas que estas e estes trabalhadores tiveram nos últimos anos: o lançamento, pelo Governo, do PREVPAP - Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública.Até já, Pedro Santos e Tomás PereiraAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/8/201751 minutes, 22 seconds
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Shahd Wadi sobre a ocupação da Palestina (Entrevista)

Em 1948, cerca de 700,000 palestinianos fugiram ou foram expulsos das suas terras. Israel, para os palestinianos um “estado colonizador”, vinha ocupando parcelas de terreno que pertenciam à Palestina histórica, exigindo para si que esta fosse a sua casa, o seu país. O conflito entre Israel e Palestina dura há quase 100 anos e ainda hoje, passados 69 desde a Nakba - o exílio de 700,000 palestinianos em 1948 - a maioria das famílias palestinianas refugiadas guardam consigo a chave das suas casas. “É o símbolo do regresso dos palestinianos.”, diz-nos a Shahd Wadi, doutorada em Estudos Feministas.Contudo, o regresso a casa parece hoje mais difícil do que nunca, e o número de palestinianos refugiados vem acumulando histórias de vida com o passar do tempo. Em 2015, segundo a ONU, existiam 5 milhões de refugiados palestinianos.A Shahd é palestiniana, apesar de ter nascido no Egipto e vivido toda a sua infância na Jordânia. “Cada palestiniano diz ao filho que é palestiniano.”. Caso contrário, parte do seu povo desapareceria. Neste episódio, conversámos com ela sobre a história da Palestina e da criação do Estado de Israel e de como a família da Shahd a acompanhou. Conversámos também sobre como é hoje viver na Palestina, sobre qual deveria ser a resposta da comunidade internacional, sobre o papel da luta feminista dentro da luta palestiniana, e também sobre os presos palestinianos encarcerados em celas israelitas.Oiçam aqui este novo episódio.Até já, Ricardo Ribeiro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/31/201753 minutes, 54 seconds
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Centenas dizem não à cultura da violação (Reportagem)

Estivemos na concentração “Mexeu com uma, Mexeu com TODAS. Não à cultura da Violação!”. As mulheres em discurso direto, pelo direito a não serem abusadas. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/28/201739 minutes
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Mojana Vargas sobre dados étnico-raciais (Entrevista)

Depois das eleições legislativas de 2015, 230 deputados ocuparam os seus lugares na Assembleia da República . Apenas um desses deputados e deputadas era negro. . Hélder Amaral, do CDS-PP, contava por cerca de 0,43% do número total de deputados que representam pouco mais de 10 milhões de habitantes.Será que em Portugal temos apenas 0.43% de negros e negras? Há quem diga que não, que estupidez, que o número é até maior do que 10%. Outros diriam que sim, que é capaz de estar 0,43% perto da verdade. Ora, a verdade é que não se sabe. Não se sabe ao pesquisar no Google, nem ao procurar por documentos oficiais do Governo. Isto acontece porque, ao contrário de países como o Brasil, os Estados Unidos da América, o Chipre, o Reino Unido, a Irlanda, a Hungria, a Jamaica, o Senegal, o México, a Austrália, a Croácia, a República Checa (entre outros), Portugal não recolhe dados relativos a categorias étnico-raciais quando produz censos ou outros inquéritos oficiais.O debate sobre esta matéria tem pelo menos dois lados: o lado de quem acha que perguntar qual a raça ou etnia com que cada pessoa se identifica é, em si, perpetuar o racismo; e o lado de quem acredita que apenas quando se tiver dados e estatísticas credíveis sobre o assunto se consegue atuar eficazmente com políticas anti-racistas, como é o caso de Mojana Vargas com quem hoje falamosAs estatísticas que hoje Portugal deixa de fora são obviamente desconfortáveis. Na prática, podem resultar na conclusão de que o país é factualmente racista, e que o Estado acaba por institucionalizar o racismo com as suas políticas. Será que as pessoas negras em Portugal ganham menos de salário que as brancas? A cor da pele conta para a nota? Estarão as pessoas de etnia cigana a serem discriminadas nas ofertas de emprego? Será que a pobreza afeta mais a uma etnia?Conversámos com a Mojana, doutoranda em Estudos Africanos no ISCTE-IUL e co-organizadora da conferência “Activisms in Africa” sobre Racismo Institucional e sobre como as estatísticas que Portugal não recolhe resultam nas políticas que Portugal não toma. Ouve aqui este episódio.Até já,Ricardo Ribeiro e Maria Almeida.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/24/201750 minutes, 48 seconds
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Manifestação "Diretas Já! Fora Temer!" (Reportagem)

Durante a tarde do dia de ontem, dezenas de pessoas juntaram-se na Praça Luís de Camões, em Lisboa, manifestando-se contra o Governo brasileiro liderado pelo Presidente Temer. Ao som de festa que a música brasileira trazia consigo, gritavam "Fora Temer" e por novas eleições diretas.Desde o impeachment de Dilma Roussef em 2016 que continuam as manifestações do povo brasileiro contra as reformas do novo Governo que configuram cortes sociais em áreas como a Educação e a Saúde. A isto, juntou-se na última semana a divulgação de denúncias e gravações de conversas em que expõem práticas de corrupção do presidente Michel Temer. A resposta do povo brasileiro foi o instensificar das manifestações, enchendo as ruas do Brasil e um pouco por todo o mundo.O É Apenas Fumaça acompanhou a manifestação "Diretas JÁ! FORA Temer!" em Lisboa e deu voz a alguns dos manifestantes. Podem ouvir tudo neste novo episódio Na Rua.Até já, Ricardo Ribeiro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/23/201719 minutes, 54 seconds
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Rua do Mundo: Brasil, enquanto se espera por mais um impeachment? (Opinião)

Vais ouvir conteúdo original Rua do Mundo, um podcast sobre assuntos internacionais de Bernardo Pires de Lima, Rui Tavares e Sofia Lorena, hoje em conversa com Mathias de Alencastro, corresponde em São Paulo.O Brasil parece ter interrompido a sua caminhada para a normalização democrática e deixado sem resposta os anseios de modernização e justiça da sua população. Pouco mais de um ano após o impeachment da Presidente Dilma, novas denúncias e gravações expõem as práticas de corrupção nos mais altos escalões da República, desde o Presidente Temer até ao ex-candidato Aécio Neves. Conversamos com o cientista político Mathias de Alencastro para saber quais são os cenários de futuro para o país, se há hipóteses de reformar o sistema político brasileiro, como está a reagir a sociedade brasileira a esta enorme frustração de expectativas e quais são as ramificações internacionais das enfermidades brasileiras, dos EUA a Angola e a Portugal.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/23/201744 minutes, 3 seconds
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José Semedo Fernandes sobre a Lei da Nacionalidade (Entrevista)

Hoje, quem nasce em Portugal não é automaticamente português. Segundo a lei, quem nascer em território português apenas tem a nacionalidade se tiver pai ou mãe portuguesa, ou se os seus os seus pais forem estrangeiros e "aqui residam com título válido de autorização de residência há, pelo menos, 6 ou 10 anos, conforme se trate, respectivamente, de cidadãos nacionais de países de língua oficial portuguesa ou de outros países”.Milhares de pessoas sofreram e sofrem ainda hoje impactadas por uma lei que os trata como imigrantes no país onde nasceram. Dizem-lhes que terão de submeter-se ao processo exigido pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras até serem considerados imigrantes legais caso queiram ter parte dos seus direitos assegurados, ou a qualquer altura poderão ser deportados para uma terra que nunca pisaram.Conversámos sobre isso e sobre como esta lei pode mudar; sobre casos de pessoas que perdem a nacionalidade; sobre como conduzir sob o efeito do alcool (entre outros crimes) pode fazer com que alguém veja para sempre negado o direito a ser português; e como hoje o processo de deportações em Portugal expulsa centenas de pessoas do país.Ouve aqui um novo episódio.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/17/201753 minutes, 36 seconds
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Mariana Mortágua sobre a dívida (Entrevista)

A discussão sobre se as finanças devem estar no topo das preocupações políticas é importante, mas o importa ainda mais perceber são as consequências que a sua linguagem traz para a ligação das pessoas à política.É recorrente hoje em dia ler-se notícias e ouvir-se representantes a utilizar jargão financeiro e económico enquanto se debruçam sobre os problemas portugueses e as soluções para o país. "Troika ainda tem mais de um quarto da dívida pública portuguesa", diz o Jornal de Negócios, "FMI melhora previsão do défice para 1,9% em 2017", diz a SIC Notícias, "Juros da dívida de Portugal a subir a 2, 5 e 10 anos", diz o Diário de Notícias. É preocupante para a democracia que o tipo de linguagem utilizado nas notícias em destaque nos jornais sejam acessíveis apenas a uma pequena parte da população. O restantes, ficarão de fora.A relevância das finanças no discurso político não será novidade para ninguém, mas o que parece interessante é perceber a evolução dessa relevância. Será que os números do défice e da dívida pública foram sempre tão importantes como hoje são? Porque é que hoje parece interessar mais a dívida pública do que a taxa de desemprego? Quem está por detrás dos limites do défice impostos pela União Europeia?Foi por isso que quisemos, hoje, trazer a Mariana Mortágua - deputada à Assembleia da República e dirigente do Bloco de Esquerda - ao É Apenas Fumaça. Conversámos sobre o que é o défice, a dívida soberana, dívida pública e os juros da dívida, e muito mais. A quem deve dinheiro o Estado português? O que quer dizer uma renegociação de dívida? Como é criada a dívida? Porque é que hoje se fala tanto sobre finanças?Podes ouvir aqui este novo episódio.Até já, Ricardo Ribeiro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/10/201742 minutes, 48 seconds
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Marcha Global da Marijuana (Reportagem)

A legalização da canábis é um assunto que começa a aparecer na ordem do dia em vários países. Algo que há uns anos atrás era impensável nos Estados Unidos, concretizou-se já em alguns dos seus estados, sendo o caso mais falado e debatido, o do estado do Colorado. Outros países, como o Uruguai ou o Canadá, estudam agora modelos de legalização da marijuana.Este assunto trouxe também para a rua mais de uma centena de pessoas no Sábado passado, dia 6 de Maio, que fizeram o percurso entre o Rato e o Miradouro de S. Pedro de Alcântara, entoando palavras de ordem contra "a Finança" e o actual governo, e pedindo Marijuana legal, "como a Imperial".Estivemos mais uma vez Na Rua, para perceber o que achavam os manifestantes das eventuais implicações económicas, legais, e de saúde de um acesso regulado à cannabis. Tentámos perceber também como estão a funcionar modelos de regulação noutros países, e se é apenas a canábis que deve estar neste debate, e não outras drogas.Falámos com a Joana Simões, enfermeira, com o João e o Fábio, da Cannativa, uma associação de estudos sobre a canábis, com o Luís Branco, do podcast Quatro e Vinte, e com outros manifestantes entre os quais a Maria e o Fernando.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/8/201722 minutes, 43 seconds
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Rua do Mundo: Na França de Macron: e depois da festa? (Opinião)

Vais ouvir conteúdo original Rua do Mundo, um podcast sobre assuntos internacionais de Bernardo Pires de Lima, Rui Tavares e Sofia Lorena, hoje com a participação de Catarina Falcão, correspondente em Paris.As eleições presidenciais em França foram seguidas com ansiedade na Europa e no mundo. Depois de um ano em que o nacional-populismo celebrou a vitória do Brexit no Reino Unido e de Trump nos EUA, importava saber se essa tendência se confirmaria com um resultado positivo para Le Pen, ou se seria contida com uma vitória de Emmanuel Macron. Na noite da vitória de Macron foi celebrada uma barragem efetiva à Frente Nacional, ainda que desta vez sem "frente republicana". Mas depois da festa, importa perguntar: qual será o significado da vitória de Macron na política francesa e europeia?Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/8/201734 minutes, 32 seconds
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Sofia Branco sobre mutilação genital feminina (Entrevista)

Em 1999 a Sofia Branco, com quem conversamos no episódio de hoje e que na altura trabalhava no Público, foi a única jornalista a assistir a uma conferência de imprensa em Lisboa. Falava-se de mutilação genital feminina.A partir desse dia trabalhou o tema afincadamente, que na época era completamente desconhecido na sociedade Portuguesa. Meninas em África eram mutiladas, cortavam-lhes os genitais a sangue frio, e marcavam-nas para a vida. Hoje, passados 18 anos, o fenómeno persiste. Segundo a UNICEF pelo menos 200 milhões de mulheres e meninas foram submetidas à mutilação genital feminina. Em países como a Somália, de acordo com a mesma organização, isto representa cerca de 90% da população feminina entre os 15 e 49 anos de idade, e na Guiné Bissau, antiga colónia Portuguesa e que conta com vários imigrantes viver em Portugal, é 50%. Mas porquê? Como é que uma mãe poderá fazer isto a uma filha? Será um problema do islão? Acontece em Portugal? E como é que se combate?Falámos sobre tudo isto com a Sofia Branco, ativista, feminista, e atualmente jornalista na Agência Lusa e Presidente do Sindicato dos Jornalistas. Foi também jornalista no Público, e é autora dos livros “Cicatrizes de Mulher” sobre a mutilação genital feminina, e “As Mulheres e a Guerra Colonial”.Quisemos perceber o que é a mutilação genital feminina, em que contexto acontece, onde e porquê, e o que se tem feito para erradicar este ritual. No final do episódio ainda sobrou tempo para falarmos de jornalismo, se deve existir um jornalismo de causas, e qual o estado do jornalismo de investigação em Portugal.Ouve aqui mais um episódio.Até à próxima.MariaAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/5/201751 minutes, 47 seconds
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Festival Política: Qual é o papel do jornalismo independente na democracia? (Entrevista)

O Pedro Santos, do É Apenas Fumaça, moderou, na primeira edição do Festival Política, um debate sobre jornalismo independente. Na mesma mesa, juntou-se a ele a Carla Fernandes, da Rádio AfroLis, o Diogo Cardoso, da Divergente, e o Paulo Querido, da newsletter Hoje.Debateu-se o papel do jornalismo independente e a diferença entre ele os media tradicionais e como se financiam estes projetos.Podem ouvir o debate completo, aqui.Até já, Ricardo Ribeiro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
5/2/20171 hour, 10 minutes, 18 seconds
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Nas ruas pediu-se um 25 de Abril para a Europa (Reportagem)

O É Apenas Fumaça esteve Na Rua mais uma vez e desceu a Avenida da Liberdade acompanhado por milhares de pessoas que celebravam o 43º aniversário do 25 de Abril e se manifestavam para que a revolução continue.Dezenas de associações e causas se representaram enquanto gritavam e cantavam à liberdade. Conversámos com algumas das pessoas que sairam à rua e falámos sobre o que para eles significa esse dia. Ouvimos quem viveu a revolução, a quem ela lhe foi contada e quem a conta hoje aos seus filhos e família.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/28/201749 minutes, 48 seconds
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25 de Abril: as estórias que a história não conta (Especial)

“Foi bonita a festa, pá”, é o que diz Chico Buarque, brasileiro, e o que diz também o povo português sobre o 25 de Abril. Uma festa com cravos e sem escravos, e sem combates, e sem mortes, e sem tiros de espingarda mas com flores dentro dos seus canos. Uma festa em que o povo saiu à rua depois da "Grândola Vila Morena" e do “E Depois do Adeus” e seguindo os militares que iam ao Terreiro do Paço desde Santarém.Esta é a história oficial, aquela que é contada pelos livros e a que contam os professores e as professoras aos seus alunos enquanto elaboram sobre a coragem dos capitães de Abril a tomar a liberdade contra o regime.A importância do 25 de Abril para Portugal é inegável e muito há que celebrar quem o cumpriu, mas teria havido 25 de Abril não houvessem Lutas de Libertação Nacional? O que é feito dos não heróis? Daqueles que não vão hoje apertar a mão ao Presidente da República durante as comemorações? O que foi feito dos que, tendo nascido nas ex-colónias, deixaram de ser portugueses de um momento para o outro? Hoje lançamos um episódio especial do É Apenas Fumaça, em co-produção com a Divergente - uma publicação que conta estórias que exploram silêncios - sobre um outro lado do 25 de Abril. "25 de Abril: as estórias que a História não conta” é um debate em que nos sentamos à mesa com Abdulai Djaló, comando africano das Forças Armadas portuguesas na Guiné, Joana Craveiro, directora artística do Teatro do Vestido, Joana Lopes, ativista anti-fascista, e Miguel Cardina, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.Conversámos também sobre os movimentos sociais antes e depois do 25 de Abril e sobre o que foi realmente o PREC, que hoje parece ser coletivamente lembrado como "o período dos excessos da extrema esquerda”. A Joana Lopes diz-nos que durante o Processo Revolucionário em Curso se achava que Portugal seria um país socialista a sério, mas o que foi vivê-lo? Passados 43 anos do 25 de Abril e estando as pessoas que o viveram a desaparecer, falámos sobre importância da memória e de como a História é narrada para perceber o que se passa nos dias de hoje. Até já,Ricardo Ribeiro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/25/20171 hour, 25 minutes, 58 seconds
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Festival Política 2017 (Reportagem)

O É Apenas Fumaça esteve na sexta-feira e no sábado passados na primeira edição do Festival Política, para mais um Na Rua. O festival teve uma série de debates, workshops e filmes sobre o afastamento da política por parte das pessoas, tendo como tema central a abstenção.Conversámos com a Ermelinda Kuka Bragança sobre se a taxa de abstenção é representativa das pessoas que não se interessam por política e sobre a Democracia como algo que se cumpre todos os dias, e não apenas no dia de voto. O João Miguel falou-nos sobre como os jovens têm participado nos movimentos sociais em Portugal e como os media tradicionais não os têm coberto. A Margarida falou-nos sobre se o voto obrigatório deveria ser implementado em Portugal e o Jair Rattner, jornalista brasileiro, contou-nos sobre como o voto funciona no Brasil, onde é obrigatório.Até já,Ricardo Ribeiro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/23/201719 minutes, 31 seconds
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Deniz Mardin sobre o referendo na Turquia (Entrevista)

A 15 de Julho de 2016 os destaques dos jornais em Portugal falavam da possibilidade do governo turco, chefiado pelo presidente Tayyip Erdogan, cair. Uma tentativa de golpe de estado Estado militar liderada pelas Forças Armadas Turcas tentava derrubar o regime. Por dois dias se manteve a dúvída, e por dois dias manteve, o regime, a ideia de que tudo estava controlado. "Há medo de se expressar, mesmo nas redes sociais. Com um só Tweet, podes ser preso.". Este é, segunda a Deniz Mardin, o resultado do estado de emergência implementado depois da tentativa de golpe de Estado de há mais de 8 meses e consecutivamente prolongado desde aí. Desde a tentativa de golpe de Estado que mais de 100 organizações de media foram fechadas e mais de 40000 pessoas foram presas, segundo o Turkey Purge. Hoje, a Turquia é o país do mundo com mais jornalistas detidos.Foi com este clima que no último domingo um referendo para uma alteração constitucional foi a votos na Turquia, terminando com a vitória do "Sim" apoiado pelo regime. As alterações da constituição foram por nós já abordadas quando conversámos com o Sinan Eden, no passado domingo e, hoje, conversámos com a Deniz, ativista e médica membro da comissão de Direitos Humanos da Câmara de Médicos de Istambul, e que está a viver em Lisboa por 6 meses. Falámos sobre qual tem sido a resposta da população turca ao referendo, sobre o que se passou durante a votação, e sobre o que tem sido viver na Turquia no pós tentativa de golpe de Estado. Conversámos também sobre a crise de refugiados e Curdos e sobre a maneira como têm sido tratados pelo regime.Até já,Ricardo Ribeiro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/20/201717 minutes, 56 seconds
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Manifestação contra campos de concentração para gays na Tchetchénia (Reportagem)

A 1 de Abril de 2017 o jornal russo, Novaya Gazeta, publicou uma reportagem que denunciava a existência de campos de concentração para homossexuais na Tchetchénia, uma das repúblicas da federação Russa. Falavam de cerca de 100 homens detidos, torturados, e forçados a revelarem os nomes de outros homossexuais na região, e 3 mortos. De acordo com Svetlana Zakhorova, membro de uma associação russa de direitos LGBT que falou com o jornal MailOnline, há testemunhos de homossexuais que conseguiram escapar e que contam que as autoridades tchetchenas colocavam entre 30 a 40 homens na mesma sala para serem eletrocutados, espancados, levando mesmo até à morte de alguns deles.O governo regional da Tchetchénia já veio negar a existência destes campos através do porta voz Alvi Karimov afirmando que "não existem homossexuais na Tchetchénia" e que os homens daquela região "têm estilos de vida saudáveis, fazem desporto, e têm só uma orientação, que é aquela determinada no momento da criação".Esta opressão a pessoas LGBT na Rússia já é história de longa data. Desde 2013 que vigora uma lei que proíbe a "propaganda" gay na Rússia, sendo que a lei não usa a palavra homossexualidade mas "orientações sexuais não tradicionais". Também um estudo de 2013 chamado "The Global Divide on Homosexuality" do Pew Research Centre, revelava que 74% da população Russa dizia que a homossexualidade não deveria ser aceite pela sociedade.No entanto, desde a publicação do Novaya Gazeta a jornalista que escreveu a reportagem fugiu para evitar represálias e a notícia espalhou-se um pouco por todo o mundo.Multiplicaram-se os protestos e foi feita pressão no governo Russo para que acabe com esta perseguição a gays, e Portugal não foi excessão. Ontem, dia 18 de Abril, perto do final da tarde, concentraram-se cerca de 400 pessoas em frente à embaixada da Rússia exigindo o fim desta opressão. Seguravam cartazes, bandeiras com o arco-íris, fotografias de Putin com maquilhagem, e flores para serem simbólicamente colocadas à porta da embaixada.O É Apenas Fumaça esteve na manifestação e falou com algumas das pessoas que lá estavam.Conversámos com o André Faria, membro da rede ex aequo - associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, trans, intersexo e apoiantes, com a Beatriz, ativista e apoiante das causas LGBT, com o Matthew Carrozo, americano a viver em Portugal, com o Nuno Pinto, Presidente da Direção da ILGA Portugal, e com a Mafalda, ativista.Ouve aqui mais um Na Rua.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/19/201713 minutes, 17 seconds
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Sinan Eden sobre o referendo na Turquia (Entrevista)

Desde uma tentativa falhada de golpe de Estado, em Julho de 2016, a Turquia vive debaixo de um estado de Emergência, decretado oficialmente. Na sequência do mesmo, mais de 40,000 pessoas foram detidas, algumas presas, e muitas mais demitidas de cargos públicos.Foi neste clima que se realizou, a 16 de Abril de 2017, um referendo que propunha alterações à Constituição Turca. A vitória do “Sim” neste referendo implica a alteração no sistema governamental turco, transformando-o efectivamente num sistema Presidencial, ao invés do sistema Parlamentar que vigora. As alterações previam ainda mais poderes para o Presidente como o de repetição de eleições, o de decisão do Orçamento de Estado, e o de nomeação de ministros e vice-Presidente.Falámos com o Sinan Eden, cidadão Turco que vive em Portugal há mais de 5 anos, sobre os resultados deste referendo, o que de facto ele se propunha a alterar em caso de aceitação popular, e as suas repercussões para a Turquia.No meio de forte contestação dos partidos da oposição (o CHP diz que mais de 1 milhão de votos inválidos foram contados como se fossem válidos. O HDP diz que vai contestar o resultado), e perante indícios de fraude eleitoral, procurámos perceber o que de facto se votou neste referendo, o que dizem os vários lados da barricada, e como está a ser a reação das pessoas aos resultados.Até jáTomás PereiraAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/17/201716 minutes, 50 seconds
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Maria João Pires sobre feminismo e as mulheres na sociedade (Entrevista)

A 27 de Dezembro de 2016, na capa do jornal Público lia-se escrito a vermelho e a amarelo: "O que esperar de 2017 - Dez cronistas do Público antecipam o que vai mudar em Portugal e no mundo". Logo abaixo deste título estavam enfileirados os tais 10 cronistas com as habituais fotografias que acompanham as suas crónicas regulares.Tudo teria passado mais ou menos despercebido não fosse o olhar atento de alguns e de algumas. Um desses olhares veio da página de Facebook Mulher Não Entra que foi rápida em realçar o facto de que daqueles 10 cronistas 0 eram mulheres. Não terão as mulheres nada para dizer sobre Portugal e o mundo? Ou não farão elas futurologia? Será esta capa do Público caso único? Não, não é caso único, e para confirmar esta falta de representatividade das mulheres no espaço público basta seguir-se a página do Mulher Não Entra. Várias são as denúncias do projeto, desde o comentário político a conferências em faculdades, onde as mulheres não estão representadas ou onde estão em clara minoria. E porquê? Como podem as mulheres em Portugal ter pouca palavra? Será Portugal uma sociedade machista? Será que a política ou a economia são coisas de homem, enquanto que a casa e os filhos coisas de mulher? Como é que se muda esta mentalidade? Será com nova legislação? As quotas resolvem o problema? Falámos sobre tudo isto com a Maria João Pires, membro do projeto Mulher Não Entra, e do projeto Geringonça, blogger em várias publicações como a Womenge a Trois, Sim No Referendo, 5Dias e Jugular, e ex-membro da direção do Livre. Conversámos sobre o aborto, antes e depois do referendo, e de como foi acompanhar de perto a luta pela sua despenalização. Falámos da lei da parentalidade em Portugal, e de como por cá se vê a mulher como mãe e cuidadora. Discutiu-se o papel das mulheres na política, e falou-se de feminismo. Ouve aqui o novo episódio, e diz-nos o que achaste. Obrigada e até à próxima,MariaAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/15/201747 minutes, 40 seconds
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Rua do Mundo: Na Hungria de Orbán, as universidades também se abatem (Opinião)

Vais ouvir conteúdo original da Rua do Mundo, um podcast sobre política internacional com Bernardo Pires de Lima, Rui Tavares e Sofia Lorena — hoje com o correspondente em Budapeste, José Reis Santos.Olhamos para a Hungria e para os protestos contra a lei com que o governo de Orbán procura fechar a única universidade que ainda não controla no país. Falamos com José Reis Santos, historiador e investigador com vários anos de experiência na Central European University, fundada por George Soros, na capital húngara, para saber como estes protestos podem significar um ponto de viragem no país-pioneiro do nacional-populismo na União Europeia. E alargamos também a nossa conversa à realidade regional entre os 4 de Visegrado (Polónia, República Checa, Eslováquia e Hungria), os Balcãs ocidentais e, claro, a Rússia de Vladimir Putin. Da academia à sociedade, da política energética aos desafios para o estado de direito na UE, um dia cheio na Rua do Mundo.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/12/201746 minutes, 12 seconds
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Marcha Animal 2017 (Reportagem)

O É Apenas Fumaça esteve mais uma vez na rua este Sábado, desta feita na Marcha da ANIMAL, pela defesa dos direitos dos animais. A esta marcha, organizada oficialmente desde 1999, associaram-se cerca de cinquenta associações e cinco partidos políticos. Cerca de mil pessoas fizeram o trajecto desde o Campo Pequeno até ao Parlamento, debaixo de um sol escaldante, enquanto entoavam palavras de ordem contra as touradas, e pelo fim do sofrimento animal causado pelo ser humano. No rescaldo da aprovação de uma medida proposta pelo PAN na Assembleia da República, que tem como objectivo oferecer uma opção vegetariana em todas as cantinas públicas, quisemos também abordar este assunto com as pessoas presentes na marcha. Falámos com o Carlos Teixeira sobre a história das manifestações pelos direitos dos animais em Portugal. Falámos também com o Nuno Alvim, dirigente da Associação Vegetariana de Portugal, Antónia Gato vegana há 40 anos, e com uma senhora vegetariana há 16 anos, presente na marcha com os seus três filhos também vegetarianos, sobre o vegetarianismo e o veganismo. Falámos ainda com Rita Silva presidente da Associação ANIMAL, no rescaldo da marcha.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/9/201723 minutes, 51 seconds
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José Oliveira e Sérgio Pedro sobre o TTIP e o CETA (Entrevista)

30 de Outubro de 2016. O CETA é assinado em Bruxelas. Depois de algumas semanas de incerteza, criadas pela resistência do Parlamento da Valónia, o acordo acabava por ser assinado. De um lado a maioria da classe política parece celebrar o resultado, do outro muitos activistas que o protestaram vêem os seus piores receios confirmados.Mas, afinal, o que esconde o CETA? Dará um poder desmesurado às grandes corporações? Vai pôr a saúde dos Europeus em risco? É um “cavalo de Tróia” para a entrada do TTIP? E estes tratados já foram aprovados?Procuramos esclarecer estas questões com os nossos convidados desta semana. José Oliveira e Sérgio Pedro, ambos membros da plataforma “Não ao Tratado Transatlântico”, procuraram esclarecer as muitas dúvidas que existem em relação ao CETA e ao TTIP, aquilo que realmente são, e qual o ponto da situação de aprovação dos mesmos.Numa altura de grande turbulência política na Europa, não quisemos deixar de dar alguma atenção a estes tratados, que podem alterar substancialmente a vida de muitas pessoas deste e do outro lado do Atlântico. Já podes ouvir mais uma Fumaça, aqui.Até já,TomásAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/7/201741 minutes, 49 seconds
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Singh e Timóteo Macedo sobre a revolta dos apanhadores de laranjas (Entrevista)

Os protestos têm como alvo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Portimão, que os imigrantes acusam de desrespeitar os seus direitos legais. Em causa está o facto de o SEF rejeitar pedidos de autorização de residência aos imigrantes que já reúnem as condições para tal, alegando que as empresas para as quais trabalhavam têm dívidas à Segurança Social.Singh, líder improvisado da rebelião, é só mais um caso. No passado 29 de Março deslocou-se ao SEF de Portimão para uma reunião previamente agendada. Levava consigo 26 meses de descontos para a Segurança Social. Juntava ainda o comprovativo de entrada legal em Portugal e um contrato com a empresa para quem trabalha, cujo nome não revelou.Tudo tinha, achava ele, para poder dar mais um passo em frente na longa viagem até conseguir a autorização de residência, ao abrigo do artigo 88º, 2 da Lei 23/2007, conhecida como “Lei de Estrangeiros”. “Apanhar laranjas é um trabalho muito difícil. Quando estou a almoçar, o meu patrão diz que só me posso sentar 10 ou 20 minutos”, contou-nos Singh, por telefone, enquanto arranhava a língua inglesa. “A empresa não paga a comida nem paga o salário certo que está no contrato”. Custosa é também a relação do seu patrão com o Estado. E essa situação afeta-o diretamente. Chegado ao SEF, foi-lhe dito que o processo de aquisição de autorização de residência seria rejeitado por trabalhar para uma empresa não aceite por eles, explica Timóteo Macedo, presidente da Associação Solidariedade Imigrante, com sede em Lisboa. “Muitas vezes, quando as pessoas vêm aqui [à nossa sede], dizem: 'no SEF disseram-me que não me legalizam porque esta empresa onde eu estou a trabalhar é uma empresa que tem dívidas para a segurança social'.”Timóteo Macedo denuncia a existência de uma “lista negra” de empresas, não oficial, no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a cujos trabalhadores é recusada a concessão de autorização de residência, mesmo tendo estes toda a documentação necessária para a conseguir, invocando o artigo 88º nº2 da lei 23/2007. O SEF, contactado pelo É Apenas Fumaça, disse ter “conhecimento de empresas que não cumprem a obrigação legal de regularização perante a Segurança Social, circunstância suscetível de colidir com um dos requisitos para a concessão de Autorização de Residência, tendo-se verificado a ocorrência dessas circunstâncias com empresas de prestação de serviços.” não existindo uma lista, sendo os casos “sempre verificados individualmente e não apenas por empresa.”[Podem ler em apenasfumaca.pt resposta completa dada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras].Contudo, o dirigente da Solidariedade Imigrante revela o nome de alguns negócios na suposta “lista negra” das dívidas ao Estado, quase todos de empresários em nome individual: Páginas D'Outono - Unipessoal Lda., a Atalho Mágico - Unipessoal Lda., a Grinaldoásis - Unipessoal Lda., a Ideias de Outuno - Unipessoal Lda., a Regular Formula - Unipessoal Lda., e a Servi fruta - Unipessoal Lda. Timóteo tem acompanhado a situação dos trabalhadores e acusa a multinacional Randstad Recursos Humanos S.A. por servir de “Intermediária com outras empresas que trabalham na agricultura e com alguns patrões e latifundiários”. “São empresas que essencialmente fomentam um trabalho precário a todos os níveis. Não só a nível de contratação, [mas também de] condições de trabalho, salários baixos, e trabalhar horas sem fim, de sol a sol”. “Se a culpa é das empresas, apanhem o patrão. Porque é que apanham os trabalhadores? Os trabalhadores pagam segurança social, tudo. A culpa não é dos trabalhadores, é das empresas.”, disse-nos o Singh.Pedro Santos e Ricardo Ribeiro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
4/6/201720 minutes, 53 seconds
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João Camargo sobre alterações climáticas (Entrevista)

2016 foi o terceiro ano consecutivo a ser considerado o mais quente de sempre. Fevereiro deste ano foi o segundo Fevereiro mais quente de que há registos históricos. As camadas de gelo nos polos atingiram recentemente mínimos nunca vistos, quando comparadas com a mesma época, em anos anteriores.Na comunidade científica, o aquecimento global é um facto mais do que consumado. Nas elites políticas globais, nem tanto. Para alguns dos que governam, a evidência dos factos é posta em segundo plano, sobretudo se isso se traduzir em mais um mandato no poder. Os cientistas têm dificuldade em passar a sua mensagem para a comunicação social, num panorama onde a verdade e os factos nem sempre parecem andar de mãos dadas.Engenheiro agrónomo, ativista em causas várias - da precariedade aos direitos humanos - ambientalista e investigador em alterações climáticas, João Camargo é o convidado do É Apenas Fumaça desta semana. Procurámos que ele nos explicasse este tema e esmiuçasse termos e conceitos muito usados, mas muitas vezes poucos compreendidos.Primazia dada à ciência, não deixámos a política ambiental de lado. Abordámos também a questão da central nuclear de Almaraz, os efeitos do capitalismo e do estilo de vida Ocidental no Planeta e as polémicas concessões para a exploração de petróleo e gás natural em Portugal.Até breve,TomásAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/30/201751 minutes, 10 seconds
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Jéssica Lopes sobre imigração em Portugal (Entrevista)

Uma crise humanitária. É assim que a Jéssica Lopes define o que passam hoje os imigrantes indocumentados em Portugal na sua procura pela regularização no país. Falamos de quem viaja para cá à procura de uma vida melhor. De quem chega e encontra trabalho, de quem se esforça por ter um contrato, por descontar para a Segurança Social, e por pagar os seus impostos enquanto espera por notícias do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) sobre a sua regularização.Espera. É esta uma das palavras mais ouvidas por quem procura ter autorização de residência em Portugal. São meses e anos de espera no que será, para alguns, a viagem mais longa das sua vidas, mesmo que tenham ficado os seus países de origem a milhares de quilómetros de distância.Segundo a Jéssica, que é ativista na Solidariedade Imigrante e investigadora no CIES - Centro de Investigação e Estudos de Sociologia de Lisboa, estes imigrantes estão hoje a pagar pelos erros e incompetências do SEF e do Governo português. Enquanto se submetem a condições de “escravatura” para que possam ter o contrato e os descontos necessários, faltam-lhes acessos básicos a saúde, habitação, educação.Conversámos sobre o que tem de passar um imigrante após chegar a Portugal, sobre quem e como decide quem fica no país ou é convidado a sair; sobre o que acontece grávidas imigrantes quando estão a pouco tempo de dar à luz; sobre a diferença de tratamento para quem tem dinheiro para investir e para quem apenas procura uma vida melhor; e sobre como é aliado da realidade o discurso intercultural que os portugueses promovem.Até já,Ricardo Ribeiro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/24/201748 minutes, 16 seconds
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Rua do Mundo: Turquia a partir de Amesterdão (Opinião)

Vais ouvir conteúdo original da Rua do Mundo, um podcast sobre política internacional com Bernardo Pires de Lima, Mónica Ferro, Rui Tavares e Sofia Lorena.Olhamos para a Turquia antes do referendo a partir das eleições na Holanda. Decretamos o óbito da relação entre Ancara e Bruxelas e damos um salto a Istambul, ao encontro do Pedro Penim. Houve Holanda para lá de Wilders mas parece não existir Turquia para lá de Erdogan.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/23/201745 minutes, 21 seconds
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Evento Cultural "Por Outra Lei da Nacionalidade" (Reportagem)

No passado sábado, o É Apenas Fumaça esteve no Evento Cultural Por Outra Lei da Nacionalidade onde mais de 200 pessoas fizeram política no Rossio, enquanto dançavam, cantavam e debatiam a Lei da Nacionalidade atual, e como dizem ser injusta para os filhos de emigrantes que nascem em Portugal. Hoje, quem nasce em Portugal não é automaticamente português. A lei diz que apenas nascem portugueses os que tiverem pai ou mãe portuguesa, ou os "filhos de estrangeiros que aqui residam com título válido de autorização de residência há, pelo menos, 6 ou 10 anos, conforme se trate, respectivamente, de cidadãos nacionais de países de língua oficial portuguesa ou de outros países”. Antes de 1981, ano em que esta lei da nacionalidade entrou em vigor, quem nascia em Portugal era português. Com a lei, isso mudou. E ao mudar, deixou milhares de pessoas que cá nasceram a lutarem para serem um dia portugueses. Hoje, muitos ainda não o são. Pelo meio, necessidades básicas deixaram de ser garantidas, e direitos humanos deixaram de ser respeitados a quem sempre achou que era português. A esses, o Estado pede-lhes que lutem por ser imigrantes legais.Conversámos com o Naki, que nos falou sobre os direitos que o seu filho de 2 anos tem negados por não ser português nascendo no país. Falámos também com o José Pereira, sobre a história da Lei da Nacionalidade e sobre como esta luta é, nas suas palavras, uma questão de justiça. Falámos com a Nancy Mendonça sobre os seus amigos que nasceram em Portugal e não são portugueses; com a Cyntia Sagna, a Cátia e a Telma, que contaram as suas histórias pessoais; e com o Vicente, que nos contou como o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras trata mal os imigrantes.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/20/201724 minutes, 2 seconds
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Alexandre Farto (Vhils) sobre o ativismo pela arte (Entrevista)

Hoje temos novamente Fumaça, e conversamos com o Alexandre Farto (também conhecido por Vhils) sobre o ativismo pela arte.No Brasil, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos falavam alto, em dimensão, em dinheiro, em poder, e em mediatismo. O dinheiro que traziam para o Governo era muito, e o que se gastava nele era muito também. O Rio iria ser festa dois anos seguidos, e fora do país todo o mundo se juntava à excitação. A Copa e os Jogos Olímpicos no Brasil. Quem diria que não?Ao mesmo tempo, nas ruas do Brasil, passavam e gritavam aqueles sem dimensão, sem dinheiro, e sem poder. Falavam alto, mas sem mediatismo. As sondagens mostravam que mais de metade dos brasileiros não queriam que os Jogos Olímpicos fossem no seu país e vinham eles para a rua protestar os 12 a 20 mil milhões de dólares investidos, os cortes na saúde, na educação, e os mais de 80,000 despejos em 8 anos.Por consequência da construção de um teleférico a tempo dos JO, foi a vez do Morro da Providência, a favela mais antiga do Rio, ser ameaçada. Mais de uma centena de casas foi demolida e milhares de pessoas tiveram de ser realojadas. Num projeto chamado “Providência”, Vhils, com quem conversamos hoje, eternizou os retratos de quem foi forçado a sair e cravou-os nas casas que abandonavam.Este foi apenas um das dezenas de projetos que o Alexandre Farto (também conhecido por Vhils) fez ao longo dos últimos anos, com o objetivo de trazer aos olhos do mundo aquilo que é invisível. Desde o Brasil aos protestos da Ucrânia, à Europa e à Angela Merkel, à China e em Portugal, os seus graffitis e esculturas trazem carregadas mensagens políticas e sociais. Conversámos sobre os seus diferentes projetos, mas também sobre o papel do Estado na arte e na cultura, sobre as cidades e o que lhes está invisível, sobre o pós 25 de Abril e os seus murais, e sobre como o graffiti deve ou não ser ilegal.Oiçam aqui mais um episódio.Até já,Ricardo Ribeiro.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/18/201736 minutes, 9 seconds
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Domingos da Cruz sobre a liberdade científica em Angola (Entrevista)

Domingos da Cruz, ativista angolano pela democracia em Angola que esteve preso por mais de um ano no processo 15+2, lança hoje um relatório com o nome “Democracia académica e liberdade científica em Angola” para o qual entrevistou mais de 100 professores e investigadores angolanos.Entre outras conclusões, o chocante estudo mostra que 1 em cada 3 inquiridos assume que "Acredita que pode ser perseguido, ameaçado, expulso do serviço ou morto por dar aulas seguindo o rigor científico" e 55% dizem que "existe ou conhecem estudantes que o seu papel é de agente secreto para vigiar professores e alunos".Conversámos o Domingos, neste episódio de Atualidade, sobre o que este relatório mostra, sobre o que se passa dentro comunidade científica em Angola, e sobre as eleições angolanas que se vão realizar este ano. Podes ler todo o relatório aqui. Para ouvires a nossa conversa sobre o Regime Angolano com o Domingos da Cruz, lançada há alguns meses atrás vai aqui.Até já,Ricardo RibeiroAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/14/201721 minutes, 47 seconds
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Maria Antónia Palla sobre feminismo, jornalismo de causas e o aborto [1/2] (Entrevista)

Parte 1Esta semana lançamos uma Fumaça mais longa do que é costume. Falámos com a Maria Antónia Palla, feminista emblemática, jornalista, e ativista pelos direitos das mulheres.Em 1976, Maria Antónia Palla e Antónia de Sousa, tinham uma série de programas na RTP, onde faziam reportagens sobre a situação das mulheres em Portugal. Tudo seguia o seu rumo, até ao dia em que uma das peças chocou o país. Choveram críticas, ameaças, e insultos, foi instaurado um processo crime e a série cancelada. Tinham falado de aborto.A reportagem, com o título *"Aborto não é crime"*, pôs Maria Antónia Palla no banco dos réus. Na altura, em Portugal, segundo as estimativas, praticavam-se cerca de 100 mil abortos por ano.A clandestinidade das interrupções da gravidez foi-se mantendo ao longo das décadas, bem como a luta de Maria Antónia Palla pela sua despenalização. Foi apenas em 2007, que a jornalista e ativista, nascida em 1933, viu o aborto deixar de ser crime.Durante esta conversa, que hoje lançamos excecionalmente em duas partes, falámos disto e mais um pouco. Conversámos sobre o facto de ser das poucas mulheres jornalistas antes do 25 de Abril, de quando foi censurada por escrever sobre o Maio de 68, de como lidava com a PIDE, da reportagem que fez sobre o aborto, em 1976, do seu jornalismo de causas, e de como lutou afincadamente pelos direitos das mulheres em Portugal.Na verdade, foram histórias de uma vida a lutar pela liberdade. Poderíamos ter ficado a tarde toda a conversar. Falaríamos de muitos mais assuntos relacionados com as mulheres: como a igualdade perante a lei, a desigualdade salarial ou o papel na política e no jornalismo. Tínhamos, aliás, planeado uma conversa com perguntas sobre todos estes temas… mas fizemos apenas 6. Muitas questões ficaram no papel, outras tantas entaladas nas nossas gargantas. Deixámo-nos paralisar, num misto de receio e admiração, pelas histórias, os detalhes e a vida de Maria Antónia Palla. O tempo foi passando e só desligamos os microfones quando nos apercebemos que tínhamos ultrapassado em muito o tempo habitual das nossas conversas. Por esse motivo, lançamos hoje este episódio em duas partes.Foi, para mim, um prazer ouvi-la, e espero que para ti, ao ouvires este episódio no Dia Internacional da Mulher, também o seja.Até à próxima,Maria AlmeidaAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/8/201739 minutes, 33 seconds
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Maria Antónia Palla sobre feminismo, jornalismo de causas e o aborto [2/2] (Entrevista)

Parte 2Esta semana lançamos uma Fumaça mais longa do que é costume. Falámos com a Maria Antónia Palla, feminista emblemática, jornalista, e ativista pelos direitos das mulheres.Em 1976, Maria Antónia Palla e Antónia de Sousa, tinham uma série de programas na RTP, onde faziam reportagens sobre a situação das mulheres em Portugal. Tudo seguia o seu rumo, até ao dia em que uma das peças chocou o país. Choveram críticas, ameaças, e insultos, foi instaurado um processo crime e a série cancelada. Tinham falado de aborto.A reportagem, com o título *"Aborto não é crime"*, pôs Maria Antónia Palla no banco dos réus. Na altura, em Portugal, segundo as estimativas, praticavam-se cerca de 100 mil abortos por ano.A clandestinidade das interrupções da gravidez foi-se mantendo ao longo das décadas, bem como a luta de Maria Antónia Palla pela sua despenalização. Foi apenas em 2007, que a jornalista e ativista, nascida em 1933, viu o aborto deixar de ser crime.Durante esta conversa, que hoje lançamos excecionalmente em duas partes, falámos disto e mais um pouco. Conversámos sobre o facto de ser das poucas mulheres jornalistas antes do 25 de Abril, de quando foi censurada por escrever sobre o Maio de 68, de como lidava com a PIDE, da reportagem que fez sobre o aborto, em 1976, do seu jornalismo de causas, e de como lutou afincadamente pelos direitos das mulheres em Portugal.Na verdade, foram histórias de uma vida a lutar pela liberdade. Poderíamos ter ficado a tarde toda a conversar. Falaríamos de muitos mais assuntos relacionados com as mulheres: como a igualdade perante a lei, a desigualdade salarial ou o papel na política e no jornalismo. Tínhamos, aliás, planeado uma conversa com perguntas sobre todos estes temas… mas fizemos apenas 6. Muitas questões ficaram no papel, outras tantas entaladas nas nossas gargantas. Deixámo-nos paralisar, num misto de receio e admiração, pelas histórias, os detalhes e a vida de Maria Antónia Palla. O tempo foi passando e só desligamos os microfones quando nos apercebemos que tínhamos ultrapassado em muito o tempo habitual das nossas conversas. Por esse motivo, lançamos hoje este episódio em duas partes.Foi, para mim, um prazer ouvi-la, e espero que para ti, ao ouvires este episódio no Dia Internacional da Mulher, também o seja.Até à próxima,Maria AlmeidaAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/8/201734 minutes, 4 seconds
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Rua do Mundo: A verdade sobre a pós-verdade (Opinião)

Vais ouvir conteúdo original da Rua do Mundo, um podcast sobre política internacional com Bernardo Pires de Lima, Mónica Ferro, Rui Tavares e Sofia Lorena.Um debate sobre a verdade da pós-verdade, o império dos factos alternativos, a destruição da credibilidade noticiosa e política. Com os quatro suspeitos do costume e a convidada especial Helena Ferro de Gouveia, jornalista na Alemanha há vinte anos.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/7/201748 minutes, 22 seconds
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2º Encontro Nacional pela Justiça Climática (Reportagem)

O É Apenas Fumaça esteve no 2º Encontro Nacional pela Justiça Climática que teve lugar na Faculdade FCSH, em Lisboa. Mais de uma centena de pessoas estiveram durante o dia juntas na defesa de justiça climática e pelo combate às alterações climáticas e à prospecção e exploração de combustíveis fósseis em Portugal e pelo Mundo. Conversámos com João Costa que nos explicou o papel de Portugal depois da COP21 na sua relação com a exploração petrolífera. Conversámos também com a Bárbara de Sá sobre a importância da desobediência civil e do ativismo pela ação direta; com o José Oliveira, sobre como o como o CETA e o TTIP beneficiam as empresas e não a sociedade. A Margarida Silva falou-nos sobre o lobbying na União Europeia e como ele impacta a nossa democracia; o Miguel Teixeira, disse-nos sobre porque o assusta o rumo do mundo em relação às alterações climáticas.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/5/201721 minutes, 39 seconds
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José Pacheco sobre educação e modelos alternativos de ensino (Entrevista)

Falámos com José Pacheco, fundador da Escola da Ponte e do projeto Âncora no Brasil, sobre educação e modelos alternativos de ensino. A Escola da Ponte nasce em 1976, com o intuito de tirar do papel, e pôr em prática diferentes formas de ensinar. Tem como mote ensinar “liberdade responsável” solidariedade e cidadania. É uma escola sem turmas, onde não existem salas de aula tradicionais, e todos podem trabalhar com todos. José Pacheco, o convidado do É Apenas Fumaça desta semana, foi um dos seus fundadores. Hoje é também dinamizador do projecto Âncora no Brasil.Nos episódios que gravamos por Skype (como este), deparamos-nos sempre com uma maior dificuldade em estar confortáveis, e em que os nossos convidados se sintam também confortáveis. Com José Pacheco isso não foi problema, e parecia que estávamos todos na mesma sala, e não separados por milhares de kilómetros. A conversa, sobre o passado, presente e futuro da educação, modelos alternativos de ensino, e o desempenho dos últimos Governos Portugueses na pasta da Educação, voou, e acabou no que pareceu um instante.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
3/3/201739 minutes, 51 seconds
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[Inglês] Sham sobre a Síria, antes e depois da guerra, pela voz de quem a viveu (Entrevista)

Esta semana o episódio é diferente. Falámos sobre a Síria com a Sham, nome fictício de uma estudante Síria a viver em Portugal.A 16 de Fevereiro de 2011, um rapaz de 14 anos pegou numa lata de tinta preta, olhou para uma parede da sua escola, riu-se e pintou-a. Os amigos, mais velhos, que pressionaram para o que tivesse feito, riram também e orgulharam-se da pequena partida. No dia seguintem, na escola, não se falava de outra coisa.Tinham pintado a parede onde agora estava escrito: "É a tua vez, doutor". O "doutor" era Bashar al-Assad, líder do regime Sírio que é também médico oftalmologista, e sugeria a queda do ditador como se tinha visto na Túnisia com Ben Ali, e pouco depois no Egito com a queda de Mubarak.Logo depois da travessura os rapazes foram presos pelo regime. Foram presos e torturados. Arrancaram-lhes as unhas, levaram choques eléctricos, e foram espancados. E um deles, o Hamza Ali al-Khateeb, foi mesmo torturado até à morte.De seguida começaram os protestos, e começou uma revolução que desencadeou uma das mais violentas guerras civis que hoje se mostra em escassos minutos de telejornal.Sham esteve nesses protestos, que tão bem descreve no episódio, e falá-nos da Síria antes de tudo isto acontecer. Conversamos sobre a Síria antes da guerra, sobre como começaram os protestos, sobre a reação do regime de Bashar al-Assad, a crise de refugiados, o Daesh, e o que se passa hoje em Damasco, onde a família de Sham ainda vive.Ouve aqui este episódio e diz-nos o que achas. Excepcionalmente este episódio é em inglês porque, apesar da Sham falar um pouco de português, sente-se mais confortável em inglês. Mas podes ler a tradução em apenasfumaca.pt/traducao-sham-siria-antes-depois-da-guerra/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/24/201740 minutes, 40 seconds
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Rua do Mundo: França, “a mais louca corrida ao Eliseu de todos os tempos” (Opinião)

Vais ouvir conteúdo original da Rua do Mundo, um podcast sobre política internacional com Bernardo Pires de Lima, Mónica Ferro, Rui Tavares e Sofia Lorena. A partir de Rennes, André Belo e Valeria Pansini juntam-se a uma primeira conversa sobre as eleições mais importantes do ano na Europa.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/22/201753 minutes, 41 seconds
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Sampaio da Nóvoa sobre as eleições presidenciais e educação em Portugal (Entrevista)

O episódio que vos trazemos esta semana tem como convidado o professor António Sampaio da Nóvoa, candidato às eleições presidenciais em 2016, e antigo reitor da Universidade de Lisboa.Durante 45 minutos, falámos das eleições, da sua campanha e estratégia, do actual presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, e do seu desempenho, da carta de Cândido Ferreira, e de outros acontecimentos e factos relevantes à volta da corrida a Belém.Abordámos ainda os desenvolvimentos recentes à volta de questões relacionadas com educação. A precariedade de investigadores e professores no ensino superior e o aumento significativo das propinas na última década, foram alguns dos tópicos sobre os quais nos debruçámos.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/16/201746 minutes, 5 seconds
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Esther Mucznik sobre o judaísmo (Entrevista)

Esta semana falamos sobre judaísmo, em novo episódio da série de religião. A convidada é Esther Mucznik e quisemos fugir às judiarias. Procurámos saber como é, para a fundadora da Associação Portuguesa de Estudos Judaicos e membro da Comissão Nacional de Liberdade Religiosa, ser judeu, ser de um povo que “tem casa em todo o lado, mas não tem casa em lado nenhum”. Não fugimos ao desafio de aprofundar e iluminar a génese da religião judaica, assim como a cisão desta com o cristianismo, e quisemos perceber de que modo é sentido hoje o antissemitismo, dentro e fora de portas.Em 1947, foi aprovada a resolução 181 da Organização das Nações Unidas, que previa a divisão de territórios entre judaicos e árabes. Pertence um judeu a Israel? Pertencerá Israel aos judeus? Existirá algum tipo de relação entre um projecto político e uma religião?Ouve aqui o episódio.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/10/201741 minutes, 1 second
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Rua do Mundo: Trump, os primeiros 15 dias e as consequências para o mundo (Opinião)

O que vais ouvir e ler é conteúdo original da Rua do Mundo, um podcast quinzenal sobre política internacional. Nestas conversas debatem Bernardo Pires Lima, Mónica Ferro, Rui Tavares, Sofia Lorena, e uma rede de correspondentes.A Rua do Mundo é um podcast que parte de uma premissa simples: a distinção entre temas nacionais e internacionais é cada vez mais irrelevante. O mundo não é qualquer coisa que está lá fora a ser experimentado no momento em que saímos do país. O mundo é mesmo a primeira coisa que acontece quando pomos o pé no chão. Rua d'O Mundo era o nome de uma rua que em tempos existiu em Lisboa. É uma rua em que milhares de Lisboetas de todas as origens passam todos os dias. Tiraram o mundo do nome da rua, mas o mundo continua lá. E a Rua do Mundo recomeça hoje aqui em conversas quinzenais com: Bernardo Pires de Lima, Mónica Ferro, Rui Tavares, Sofia Lorena, e uma rede de correspondentes pelo Mundo.Neste primeiro episódio fala-se sobre Trump, os primeiros 15 dias enquanto Presidente dos Estados Unidos da América, e as consequências para o mundo. À conversa junta-se ainda Tomé Andrade, correspondente da Rua do Mundo em Hanói.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/7/201754 minutes, 25 seconds
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Vigília "Fechar Almaraz" (Reportagem)

Em frente à embaixada de Espanha, em Lisboa, voltaram a ouvir-se palavras de ordem contra a energia nuclear e pelo fecho da Central Nuclear de Almaraz, que se localiza a cerca de 100 quilómetros da fronteira portuguesa, na província de Cáceres. A “Vigília Fechar Almaraz” foi o culminar de uma conferência internacional antinuclear que juntou mais 250 cientistas, técnicos, ativistas e cidadãos, na Fábrica do Braço de Prata, na zona ribeirinha oriental da capital. Ironicamente, aconteceu um dia depois de se saber que em Fukushima, Japão, na central nuclear destruída por um terramoto e tsunami, em março de 2011, os níveis de radiação nunca estiveram tão altos. Por Portugal, há muito tempo que não se ouvia falar tanto do tema. O país não tem instalações para enriquecimento de urânio ou produção para fins comerciais desta energia. Mas Espanha tem. Sete centrais nucleares em funcionamento. E, de Espanha, vêm os ventos e as águas do Tejo que, em caso de acidente em Almaraz, espalhariam rapidamente a radiação pelo território nacional. Porquê o receio? A Central de Almaraz devia devia ter encerrado em 2010, mas o tempo de vida foi prolongado até 2020. Na sua história, conta com mais de uma centena de paragens, incidentes, problemas e acidentes, peças defeituosas. Em dezembro passado, o governo espanhol aprovou a construção de um novo armazém para os resíduos nucleares nos terrenos da central, o que levou ambientalistas ibéricos à conclusão de que se queria estender, até 2030, o funcionamento dos reatores. Começou uma contenda política e diplomática entre Portugal e Espanha e as vozes de ambientalistas e cidadãos dos dois lados da fronteira têm-se ouvido cada vez mais. Na vigília organizada pelo Movimento Ibérico Antinuclear (MIA), não faltaram cartazes, música e muita chuva. Tanto que não conseguimos saber o nome das aguerridas espanholas com quem começamos o Na Rua. Ouvimos António Eloy, dirigente do MIA e um histórico ativista contra o nuclear em Portugal, que acho que o Ministro do Ambiente é incompetente para lidar com a situação; Luís Rodenas, enrolado numa gigante bandeira republicana espanhola explicou como a monarquia e o nuclear estão ligados; e Diogo Lisboa, dirigente da Quercus, defende que o governo Português tem de se fazer ouvir.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/5/201723 minutes, 5 seconds
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Daniela Bento sobre transexualidade e pessoas trans (Entrevista)

Madrugada de 28 de junho de 1969. A noite seria divertida e extravagante como sempre, no Stonewall-Inn, um bar em Nova Iorque, EUA. Música, álcool, drogas e muita gente fora da norma. A polícia apareceu para uma das habituais rusgas. Voltou a bater e prender na clientela habitual: gays, lésbicas, transexuais, pessoas travestidas, migrantes. Mas nessa noite teve resistência. Várias drag queens negras e mulheres trans levantaram-se contra a violência policial e enfrentaram as autoridades. O rastilho pegou. Nos dias seguintes houve protestos, confrontos e motins que juntavam cada vez mais gente e tinham o apoio da comunidade local. A Batalha de StoneWall, como ficou conhecida, deu origem a um movimento global de luta pelos direitos e defesa das pessoas LGBT. Todos os anos, mundo fora, desde 1970, nas últimas semanas de junho ou primeiras de agosto há marchas que celebram o Orgulho LGBT. De todas as letras que formam a sigla arco-íris a menos conhecida é a última. O que quer dizer o T? Significa transexual ou transgénero? Há diferenças? São gays ou não? É o mesmo que travesti? Segundo a Organização Mundial de Saúde, a transexualidade é uma doença psiquiátrica. Será mesmo? A pessoas trans dizem que não. Reivindicam um quadro legal baseado na autodeterminação de género. Sem anos de espera por avaliações e relatórios. Sem médicos a autorizar ou desautorizar quem se sentem. Já assim é na Argentina (2012) ou em Malta (2015), por exemplo. Por cá, Bloco de Esquerda, PAN e Partido Socialista preparam alterações legais no mesmo sentido - a despatologização. Contudo, coletivos e associações trans temem mais dificuldades no acesso a cuidados médicos, sobretudo no Serviço Nacional de Saúde, que é acusado de não dar respostas atempadas e satisfatórias. Que negócios e relações de poder se escondem numa lei? Que legitimidade têm médicos, psicólogos ou políticos para decidir sobre a identidade de uma pessoa? O que são pessoas trans? Há transfobia em Portugal? O que quer isso dizer? Falámos com a Daniela Bento, rapariga trans e coordenadora do GRIT - Grupo de Reflexão e Intervenção Trans da ILGA Portugal, que acompanha de perto as angústias e aspirações da comunidade.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
2/1/201743 minutes, 12 seconds
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Pablo Capilé sobre a situação política no Brasil e o movimento #ForaTemer (Entrevista)

Conheci o Pablo Capilé, fundador da Mídia Ninja, um projeto de media independente e colaborativo, em Outubro do ano passado, dias antes das eleições municipais no Brasil. O Pablo foi o convidado de uma das sessões do DocLisboa, o ciclo #ForaTemer, que juntava numa espécie de documentário vários vídeos gravados por smartphones e pelas mãos de ativistas enquanto se manifestavam antes, durante, e depois do processo de impeachment. Protestavam tanto a favor de Dilma e contra “o golpe” (como lhe chama o Pablo), como contra o governo e o aumento dos preços dos transportes públicos em algumas cidades do Brasil. Na discussão que se seguiu ao documentário, falou-se do “golpe” e o impacto que ele teve no Brasil, e também do papel da Mídia Ninja na cobertura dos movimentos sociais no Brasil como um meio alternativo que deu voz a quem não aparecia nos meios de comunicação tradicionais.Passados 3 meses, quando o assunto se já evaporou da comunicação social portuguesa, e depois de os meios tradicionais nos terem entretido com o estranho espetáculo da declaração de voto dos deputados no processo de impeachment, o É Apenas Fumaça quis aprofundar o processo e dar voz ao lado que pouco se ouviu por aqui: o lado de quem protesta nas ruas brasileiras.A 31 de Agosto de 2016, Dilma Rousseff deixou de ser Presidente do Brasil. Mas por que razão? Por corrupção? Quem liderou o processo de impeachment? Como ele aconteceu? Conversámos com o Pablo sobre isto e também sobre os protestos e ocupações que desde o ano passado acontecem, e que ainda hoje continuam; sobre a corrupção no Brasil; sobre as medidas tomadas pelo governo de Temer até hoje; sobre quem foi escolhido para fazer parte desse governo; e sobre o estado da Imprensa no país.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/26/201733 minutes, 53 seconds
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Manifestação "#NãoSejasTrump" (Reportagem)

Ontem, milhões de pessoas por todo o mundo juntaram-se para resistir ao mandato do novo presidente dos Estados Unidos. A Marcha das Mulheres, inciada em Washington, teve repercussões em todos os continentes e em cerca de 60 países, desde o México, Alemanha, França, Bélgica, Japão, Reino Unido, Zâmbia, Uruguai, Macau, Líbano, Quénia, Austrália, Iraque, Antártida entre outros. Em Portugal, a marcha trouxe pessoas para as ruas em 5 cidades e o É Apenas Fumaça reportou desde a marcha em Lisboa, à porta da Embaixada dos EUA. O protesto, que se formou como parte do movimento feminista e que quis trazer à atenção o perigo que a presidência do Donald Trump significa, acompanhou-se de muitos outros movimentos, que não só se representaram mundialmente nas mais de 600 manifestações que existiram, como também em Lisboa, onde centenas de pessoas defendiam causas como as dos direitos LGBT, a igualdade racial, a defesa das minorias religiosas e o respeito pelos animais. Conversámos com a Daniela Bento, que faz parte da Direção da ILGA, sobre as lutas LGBT em Portugal e no Mundo, e como a presidência Trump as pode influenciar. Falámos também com a Emily Almeida e o Andrew, americanos a viver em Portugal, sobre o que levou à eleição de Trump e sobre o mandato de Obama; e com o David Crisóstomo, administrador da página Mulher Não Entra, sobre o estado da representação feminina nas organizações, empresas e comunicação social portuguesas. A Joana Grilo, uma das organizadoras do protesto e do espaço cultural Com Calma, explicou-nos que causas estiveram representadas ontem.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/22/201716 minutes, 59 seconds
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João dos "Truques da Imprensa Portuguesa" sobre a comunicação social (Entrevista)

Esta semana lançamos Fumaça com o João, um dos gestores anónimos da página Os Truques da Imprensa Portuguesa.Quisemos saber mais sobre Os Truques, ir para além de tanto fumo e fogo, e fazer as perguntas que ainda não lhes tinham sido feitas. Falámos sobre o que é, ou não, um truque, sobre o papel do jornalismo e de quem o consome, a questão do anonimato da página e da parcialidade, e do futuro da imprensa Portuguesa.Esta é a primeira grande entrevista d' Os Truques da Imprensa Portuguesa. Ouve aqui este episódio.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/19/201749 minutes, 50 seconds
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B Fachada sobre música de intervenção, história e política (Entrevista)

Esta semana a fumaça faz-se com o B Fachada, cantor, músico e escritor de canções, num episódio que nos trocou as voltas.Isto porque na altura em que convidámos o B Fachada o plano era falar sobre música de intervenção. Mas, na verdade, este plano só se manteve até ao momento em que começámos a gravar. É que assim que a conversa começou logo percebemos que não nos ficaríamos por ali.Da música de intervenção ao Estado Novo, dos Vampiros do Zeca aos Lusíadas do Camões, do Trump aos movimentos sociais na Europa, entrámos numa conversa que foi mais ou menos como calha.Ouve aqui o episódio que bem poderia ter sido numa mesa de café, com um músico que muito tem a dizer sobre o mundo.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/12/201741 minutes, 49 seconds
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Ana Brazão e Pedro Santos sobre o Programa Nacional de Barragens (Entrevista)

A Fumaça entra no novo ano com um assunto que, desde cedo, carece de escrutínio: o Plano Nacional de Barragens. Apresentado como indispensável para o cumprimento de metas ambientais e com o objectivo de aproveitar o potencial hídrico português, acarreta, também, custos para a carteira dos contribuintes e para o ambiente, numa realidade que parece distanciar-se da retórica política e numa afronta direta à ideia de energia verde.Fomos conversar com a Ana Brazão e o Pedro Santos, do projecto Rios Livres, que têm desempenhado um papel muito activo na divulgação do impacto social e ambiental do plano junto das populações locais e na sensibilização da opinião pública, mas também do poder local e central, para a emergência de uma discussão séria e inclusiva sobre as reais necessidades de investimento em megaprojetos de produção de energia hidroelétrica.A discussão deste programa foi sorrateira e não incluiu todos os interessados. Em 2007, o Plano Nacional de Barragens foi aprovado e o que era de todos passou a privado.A destruição de formas de subsistência de várias populações e do nosso património natural, assim como o avultado investimento que pode revelar-se não tão proveitoso quanto nos é feito crer, foram temas centrais do primeiro episódio de 2017.Terá este plano sido elaborado com o melhor interesse do país em mente? Quem ficou a ganhar? E, já agora, o que podemos esperar deste governo?Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
1/5/201753 minutes, 25 seconds
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Catarina Príncipe sobre a Europa e os movimentos sociais (Entrevista)

Falámos desta feita com a Catarina Principe. A Catarina é a autora do livro “Europe in revolt – Mapping the new European Left”, faz parte da Comissão Política do Bloco de Esquerda, e escreve para a Jacobin Magazine. Durante cerca de 35 minutos, falámos com ela sobre o estado actual do Projecto Europeu, e da UE, passando pela situação Grega, pelo ressurgimento de movimentos nacionalistas na Europa e pelo aparente desmoronamento do consenso neo-liberal Europeu. Falámos também de quais são os vários caminhos perante os cenários que se vão adivinhando, e qual o papel que movimentos sociais de várias naturezas podem ter daqui para a frente na Europa.Nota: Existe, ao minuto 29, um corte de alguns segundos na gravação que é da total responsabilidade do É Apenas Fumaça.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/22/201632 minutes, 56 seconds
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Rita Silva sobre o Programa Especial de Realojamento e o direito à habitação (Entrevista)

“Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.”, lê-se no artigo 65º da Constituição da República Portuguesa. O Programa Especial de Realojamento (PER) tinha como base realojar em casas dignas, pessoas que viviam em habitações com condições desumanas. O PER foi aprovado em 1993. Hoje, ainda não foi totalmente implementado. Começando pelos números: o PER identificou, entre 1993 e 1995, cerca de 48 mil famílias com necessidades de realojamento. Passadas duas décadas, o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana estimou que a taxa de execução do programa estava em, pelo menos, 92%. Se olharmos para os números, parece-nos que tudo está a correr bem. Nós quisemos ir para além da fumaça.Conversámos com a Rita Silva, Técnica de Desenvolvimento Comunitário, membro do Bloco de Esquerda e do Habita - Colectivo pelo Direito à Habitação e à Cidade, sobre que famílias estavam ao abrigo do PER; sobre quem ficou de fora e que alternativas lhes foram apresentadas; sobre como foram feitas as demolições dos bairros de barracas, e como foram feitos os realojamentos; sobre o Direito à Habitação, e sobre quem tem acesso a ele. Links:1’ - “Santa Filomena. Os dramas por detrás das demolições”, João de Almeida Dias, Observadorhttp://observador.pt/especiais/santa-filomena-os-dramas-detras-das-demolicoes/Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/15/201637 minutes, 59 seconds
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Faranaz Keshavjee sobre o islão (Entrevista)

Recentemente numa 'conversa de café', que hoje se fazem mais em caixas de comentários no Facebook, alguém dizia, "o Islão é uma religião violenta e o alcorão incita à violência", acrescentando ainda que nos países muçulmanos as mulheres são "apedrejadas e decepadas".Mas e o que é que uma mulher, muçulmana, doutorada em Estudos Islâmicos pela Universidade de Cambridge, tem a dizer sobre o Islão e tudo isto?Foi isso que quisemos saber numa conversa com a Faranaz Keshavjee, neste segundo episódio da nossa série de religião.Procuramos ver para além da fumaça do preconceito e perceber a segunda maior religião do mundo com cerca de 1.6 mil milhões de seguidores. Falámos sobre o início do Islão, do Alcorão, dos direitos das mulheres, de terrorismo e do daesh, e muitos outros temas.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/9/201646 minutes, 55 seconds
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Francisco Louçã sobre o capitalismo (Entrevista)

Neste episódio abordámos um tema muito vasto e complexo: o capitalismo. Fomos ao ISEG, falar com o Francisco Louçã, Doutorado em Economia, fundador do Bloco de Esquerda e Conselheiro de Estado para ele nos oferecer uma perspectiva crítica deste sistema económico e social, segundo o qual as sociedades Ocidentais, e muitas outras, se organizam nos dias de hoje.Durante pouco mais de meia hora, falámos sobre a história do Capitalismo, quais as suas origens, as várias transformações que sofreu e as críticas que lhe foram sendo feitas. Falámos sobre o Capitalismo actual, sobre neo-liberalismo e a sua influência no processo democrático, e em instituições como a União Europeia. Olhámos também para o futuro. Procurámos debruçar-nos sobre para onde seguem as sociedades capitalistas. Quais as várias transformações que podem vir a sofrer numa era onde a inovação tecnológica acontece a uma velocidade estonteante. Falámos de possibilidades como a “Uberlândia”, regimes autocráticos e de soluções para o futuro como o Rendimento Básico Incondicional.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
12/1/201634 minutes, 17 seconds
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António Pedro Dores sobre as prisões em Portugal (Entrevista)

Conversámos com António Pedro Dores, doutorado em Sociologia pelo ISCTE, docente do ramo Sociologia da Violência, e membro da Associação Contra a Exclusão e pelo Desenvolvimento.Falámos sobre as prisões como mecanismo de discriminação e legitimação, o ciclo vicioso da institucionalização, a corrupção nos serviços prisionais e no sistema judicial, e os contornos perversos do proibicionismo.As prisões são feitas para quem? Quem são os presos? Porque não se fala das prisões?Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/25/201644 minutes, 56 seconds
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Juan Branco sobre whistleblowers, Wikileaks, Assange e as eleições americanas de 2016 (Entrevista)

Uma das mais importantes características da democracia é a fiscalização do povo em relação às decisões que os seus representantes tomam, e apenas o acesso à informação sobre essas decisões torna isso possível. Desde sempre governos esconderam informação de interesse público: desde a guerra do Vietname à invasão do Iraque, entre muitas outras situações; desde sempre whistleblowers existiram: desde o Daniel Ellsberg até aos mais recentes Edward Snowden e Chelsea Manning, entre muitos outros que o fizeram anonimamente, para que informações de interesse viessem a público, ou para seu próprio aproveitamento político.Hoje, por todo o mundo, whistleblowers são condenados como criminosos e neutralizados para que o seu impacto diminua. Por outro lado, representantes que cometeram crimes, e que foram revelados pelas denúncias de whistleblowers continuam impunes, vivendo a sua vida de sempre, e sem consequências. Esta desigualdade tem de mudar. Conversámos sobre este tema com o Juan Branco, assessor jurídico da Wikileaks e membro da equipa de defesa de Julian Assange. É impossível negar a influência da Wikileaks nas recentes eleições americanas e na maneira como hoje, políticos são confrontados com a possibilidade dos seus mais importantes segredos serem revelados. Ainda assim, a Wikileaks não é uma organização de whistleblowers, é uma organização de jornalistas. O papel que a Wikileaks faz é o de publicar informação que lhes chega às mãos e que acreditam ser de interesse público. O Julian Assange, que foi esta semana, pela primeira vez, interrogado pela justiça Sueca, está refugiado na embaixada do Equador em Londres. Assange é um jornalista, e um ataque ao Assange é um ataque à liberdade da imprensa.Falámos sobre as questões editoriais da Wikileaks; sobre o papel dos whistleblowers na Democracia; sobre porque está Julian Assange refugiado; sobre porque escolheu a Wikileaks publicar várias das informações sobre Hillary Clinton e nada sobre Donald Trump; e sobre o futuro do jornalismo independente.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/17/201641 minutes, 40 seconds
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Manifestação "Direitos iguais e documentos para todos" (Reportagem)

O É Apenas Fumaça esteve outra vez “Na Rua”. Desta vez para dar voz às dificuldades e lutas invisíveis dos imigrantes. Estivemos na “Manifestação: direitos iguais e documentos para todos” no dia 13 de Novembro no Martim Moniz. Diversas associações, movimentos e milhares de cidadãos reuniram-se pelos direitos dos imigrantes, abafando o contraprotesto mediático do Partido Nacional Renovador.Ouve aqui o ambiente e alguns dos protagonistas desta manifestação. Falámos com a Carla Fernandes, que como mulher negra está próxima de situações difíceis relacionadas com a documentação. Moin Uddin Ahamed manifesta-se contra alterações na lei que dificultam os pedidos de residência em Portugal. António Brito Guterres defende a igualdade de direitos, cidadania e acesso aos serviços públicos e fala-nos do Plano Especial de Realojamento. Ouvimos o testemunho de Nelson (Wine) Moreira, que apesar de ter nascido em Portugal, enfrenta muitas barreiras burocráticas para obter a nacionalidade Portuguesa, fazendo com que tivesse de abandonar os estudos. E a Joana Gorjão Henriques explica-nos a discriminação criada pela mudança da lei da nacionalidade portuguesa em 1981 e salienta a responsabilidade dos media para questões como a igualdade racial.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/14/201615 minutes, 32 seconds
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Manifestação "Salvar o clima, parar o petróleo" (Reportagem)

Saímos para a rua, onde estão as pessoas com quem queremos falar, as histórias que queremos contar, e os movimentos que mudam a sociedade. Estivemos na manifestação "Salvar o Clima, Parar o Petróleo" e recolhemos testemunhos de pessoas comuns. Falámos sobre as alterações climáticas, e o papel do governo Português em resposta às mesmas com o Pedro Santos. Falámos do North Dakota Access Pipeline com a Maria José. E sobre o TTIP com o Sérgio. Procurámos saber quem eram, porque estavam ali e o que exigiam que fosse diferente.Numa altura do mundo em que a comunicação social procura o espectáculo, saímos para a rua para encontrar conteúdo e substância.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/13/20169 minutes, 20 seconds
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Flávio Almada (LBC) sobre racismo e brutalidade policial (Entrevista)

Fomos onde os media tradicionais não costumam ir, dar voz a quem não costuma tê-la. Conversámos sobre racismo na Cova da Moura, com o Flávio Almada, também conhecido por LBC. O LBC é rapper e ativista, membro da Plataforma Gueto, e estudante de Mestrado de Estudos Internacionais no ISCTE.Abordámos o tema da história do racismo e da sua evolução; falámos sobre colonialismo português e a continuidade colonial; sobre a supressão de presunção de inocência dentro dos bairros periféricos e do tipo de cobertura que os media tradicionais fazem destes mesmos bairros, principalmente quando existem casos de de brutalidade policial.Temos abordado o racismo e a sua influência em Portugal, e continuaremos a fazê-lo.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/12/201639 minutes, 41 seconds
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Domingos da Cruz sobre o regime angolano (Entrevista)

Num momento da História em que pessoas não têm necessidades básicas garantidas e direitos humanos assegurados, tudo o que a comunicação social faça que não seja questionar isso mesmo é apenas entretenimento. Hoje em dia, os media tradicionais limitam-se a reportar quando existem factos novos. Não é esse o papel dos media. O papel dos media é continuar a questionar os temas que são importantes e que são críticos nos dias de hoje até que eles mudem, e até que direitos humanos sejam assegurados. É isso que nós queremos fazer no É Apenas Fumaça. Falámos há meses atrás com o Luaty Beirão sobre Angola e sobre a mudança que ele exige para o país. Hoje, lançamos um novo episódio sobre Angola. Conversámos com o Domingos da Cruz, ativista, professor de Direitos Humanos, Filosofia e Teoria da Educação, investigador, jornalista e coordenador do Observatório da Imprensa e da Comunicação. Lançou recentemente o livro “Angola Amordaçada - A imprensa ao serviço do autoritarismo”.Abordámos temas como o autoritarismo do regime; a censura da imprensa; as eleições em Angola e porque não são representativas da opinião das pessoas; as consequências das revoluções na Líbia e na Síria; a influência do capital angolano na comunicação social portuguesa; e os próximos passos dele, Domingos, como ativista pela Democracia.Não deixaremos cair este tema no silêncio.Links:3’ - CLUB-K Notícias Imparciais de Angolahttp://www.club-k.net3’ - Folha 8 Jornal Angola Independentehttp://www.jornalf8.net/9’ - “Angola Amordaçada - A imprensa ao serviço do autoritarismo”, Domingos da Cruz, Guerra e Pazhttp://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=3503411’ - Luaty Beirão sobre a Democracia em Angola, É Apenas Fumaçawww.apenasfumaca.pt/luaty-beirao-democracia-angola/14’ - Frente a frente entre Luvualu e Agualusa, RTPhttps://www.youtube.com/watch?v=Wttf9OV1MlY20’ - “Ferramentas para Destruir o Ditador e Evitar Nova Ditadura”, Domingos da Cruz, Maka Angolahttp://www.makaangola.org/images/files/Ditadura%20final%20Print.pdfAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
11/4/201633 minutes, 10 seconds
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Ricardo Araújo Pereira sobre ateísmo (Entrevista)

Há já algum tempo que queríamos falar de religião. Do impacto que a religião, ou a falta dela, tem na nossa sociedade. No quão intolerantes e preconceituosos por vezes somos por desconhecermos o que está do outro lado, e no ódio que esta falta de compreensão instiga. Mas, afinal o que é ser ateu, católico, judeu, muçulmano, budista ou hindu? Desvendemos os mistérios da fé, e de outras convicções, conheçamos as pessoas e as suas histórias. Com esta série queremos desconstruir mitos e saber mais sobre o que cada um acredita.Neste primeiro episódio conversámos sobre ateísmo com o Ricardo Araújo Pereira. Falámos de forma surpreendentemente séria sobre Deus, do mal associado à religião, da noção de culpa e pecado, do medo da morte, da relação do humor com a religião, e muito mais.Links0’ - Entrevista a John Cleese, A.V. Clubhttp://www.avclub.com/article/john-cleese-141978’ - “I Don’t Believe in Atheists”, Chris Hedgeshttps://www.amazon.co.uk/dp/184706289X10’ - “Os Irmãos Karamazov”, Fiódor Dostoiévski http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=1441913’ - “10 Mandamentos”, Bíbliahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Dez_Mandamentos15’ - “The atheist bus campaign”, RationalWikihttp://rationalwiki.org/wiki/Atheist_bus_campaign20’ - “Dialogues Concerning Natural Religion”, David Humehttps://www.amazon.co.uk/dp/160506979520’ - “O Nome da Rosa”, Umberto Ecohttp://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=1830221’ - Entrevista ao Stephen Colbert, Paradehttp://www.nofactzone.net/2007/09/19/additional-insight-into-the-parade-coverage-of-stephen-colbert/27’ - Papa: "Não se pode provocar nem insultar a fé das outras pessoas", Públicohttps://www.publico.pt/mundo/noticia/papa-francisco-nao-se-pode-provocar-nem-insultar-a-fe-das-outras-pessoas-1682308Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/26/201634 minutes, 41 seconds
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José Miguel Pereira sobre a proteção da floresta e o combate aos incêndios (Entrevista)

Conversámos com José Miguel Pereira, Professor Catedrático de Engenharia Florestal e Investigador no Centro de Estudos Florestais, no Instituto Superior de Agronomia, da Universidade de Lisboa.Abordámos as origens e consequências de focar nas estratégias de proteção civil, a desvalorização da prevenção, a complexidade de lidar com um território maioritariamente privado e fragmentado, as lógicas nos processos de reflorestação, mas sobretudo, o que não tem sido feito para proteger as florestas e a paisagem rural em Portugal.Porque se fala em fogos florestais quando há mais área ardida em pastagens e matos? Porque se sobrevaloriza o papel dos incendiários quando causam menos de 10% dos incêndios? Qual o cenário futuro do fogo em Portugal com as alterações climáticas e a evolução demográfica?Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/21/201639 minutes, 28 seconds
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Marta Araújo sobre como os manuais escolares narram o colonialismo, a escravatura e o racismo (Entrevista)

Conversámos com a Marta Araújo, doutorada pela Universidade de Londres, Investigadora Principal do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, e foi responsável, entre outros, pelo estudo "Raça e África em Portugal: um estudo sobre manuais escolares de história" onde foram analisados manuais escolares de história desde o 25 de Abril.Desde que o É Apenas Fumaça começou que a maneira como abordamos a História do nosso país foi um dos temas a que mais nos dedicámos. A maneira como narramos os acontecimentos passados explica em parte as decisões que fazemos hoje e a maneira como pensamos sobre a sociedade. Isto é especialmente importante na Educação, e para quem tem acompanhado alguns dos nossos episódios anteriores, percebe que a narração do Colonialismo, do Racismo, e do Escravatura nas salas de aula tem sido abordada por alguns dos nossos convidados, desde o António Brito Guterres, à Cristina Roldão e ao Pedro Abrantes, à Beatriz Gomes Dias e à Joana Gorjão Henriques.Não gostamos de arranhar a superfície de gelo. Queremos quebrá-lo, e aprofundar os temas que achamos serem estruturantes da sociedade. Foi isso que a Marta Araújo fez, quando estudou 80 manuais escolares de História em Portugal, desde o 25 de Abril. Quis perceber como os manuais narram o Colonialismo; como explicam a escravatura; como representam visualmente os africanos e os escravos; como contam a estória das lutas da libertação; e como mencionam o estatuto do indigenato. Conversámos sobre tudo isso, e sobre o papel que estes mesmos manuais escolares têm na perpetuação da ideia do eurocentrismo em Portugal, da escola aos discursos políticos, por entre a nossa sociedade.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/13/201634 minutes, 31 seconds
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Beatriz Gomes Dias sobre o racismo na escola e na política, e o feminismo negro (Entrevista)

Convidámos a Beatriz Gomes Dias, professora de Biologia no agrupamento de escolas Filipa de Lencastre e ativista e uma das fundadoras das Djass – Associação de Afrodescendentes. Faz também parte da Comissão Política do Bloco de Esquerda.Desta vez, e aproveitando a sua experiência particular como professora negra e na militância política, aprofundámos o racismo na educação, e na política, e o feminino negro.Falámos das formas em que o sistema escolar e os currículos são machistas e racistas, reproduzindo modelos de desigualdade. Abordámos as razões da ausência do combate ao racismo na esfera política. E discutimos as especificidades do movimento feminista negro e da discriminação às mulheres negras.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
10/6/201638 minutes, 32 seconds
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Bernardo Pires de Lima sobre a política externa portuguesa e a União Europeia (Entrevista)

Falámos com o Bernardo Pires de Lima, investigador do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa e do Center for Transatlantic Relations, da Universidade John Hopkins em Washington D.C., colunista no Diário de Notícias, comentador na RTP e Antena 1, e autor de vários livros, entre os quais "Portugal e o Atlântico", "Putinlândia" e também "Administração Hillary", que lança esta semana, em co-autoria com a Raquel Vaz Pinto.Durante pouco mais de meia hora, debatemos a política externa Portuguesa, ou a falta dela. Para o Bernardo "não tivemos uma política externa muito bem montada nos últimos trinta anos", algo que ele ilustra com a confusão feita entre "diplomacia" e "política externa". Falámos também sobre as relações externas de Portugal com países do eixo Atlântico, Europeus e Asiáticos.Será que essas relações estão a ser bem exploradas e cultivadas? O que poderíamos fazer melhor? Quais as implicações para Portugal, de eventos como as eleições Americanas ou o Brexit?Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/28/201631 minutes, 53 seconds
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Bárbara Rosa sobre transparência, corrupção e o caso dos submarinos (Entrevista)

Conversámos com a Bárbara Rosa, jurista de Direito Público, ex-membro da Direção da TIAC, e Investigadora nas áreas da transparência, acesso à informação pública e políticas de combate à corrupção. É também co-autora do Blog Má Despesa Pública e de dois livros com o mesmo nome, e Consultora em good-governance.Conversámos durante cerca de meia hora sobre o papel da transparência na Democracia; sobre gestão pública e corrupção; sobre o papel do Ministério Público no Caso dos Submarinos; sobre whistleblowers; e também sobre Democracia Direta.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/22/201637 minutes, 34 seconds
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Cristina Roldão e Pedro Abrantes sobre racismo na escola (Entrevista)

Falámos sobre a invisibilidade do Racismo na Escola e a sua falta de monitorização, o impacto da origem africana no sucesso e percurso escolares, o problema português das elevadas taxas de reprovação no 1º ciclo, a segregação prevalente nas escolas e nas turmas, assim como desmitificámos o papel da língua nestes processos.Conversámos com a Cristina Roldão, socióloga e investigadora no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE-IUL e com o Pedro Abrantes, sociólogo e investigador na área da Educação no mesmo Centro de Estudos e também Professor Auxiliar na Universidade Aberta.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/15/201641 minutes, 21 seconds
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Joana Gorjão Henriques sobre o colonialismo (Entrevista)

É comum orgulharmo-nos em Portugal das glórias da nossa história. Mas, será tudo isto motivo de orgulho? Terão sido os Portugueses bons colonizadores? Durante cerca de 30 minutos, questionámos o que os manuais escolares nos contam, numa conversa sobre Colonialismo com a Joana Gorjão Henriques, jornalista no Público e colaboradora no The Guardian.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
9/8/201636 minutes, 35 seconds
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Miguel Vale De Almeida sobre direitos LGBT (Entrevista)

Conversámos com o Miguel Vale de Almeida, ativista pelos direitos LGBT, antropólogo, ex-deputado à Assembleia da República e professor no ISCTE, sobre direitos LGBT. Sabíamos que falar sobre LGBT seria difícil. É que apesar de Portugal ser hoje dos países mais progressistas no que toca aos direitos pela igualdade e identidade de género, e orientação sexual, fala-se pouco e esconde-se muito. Porquê? Será a homofobia um não-assunto em Portugal? Seremos nós apenas tolerantes? Discriminamos em áreas tão importantes como a saúde por exemplo? Ouçam aqui mais uma conversa e subscrevam para mais episódios em apenasfumaca.ptAjuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/28/201635 minutes, 49 seconds
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Luaty Beirão sobre a democracia em Angola (Entrevista)

Luaty Beirão é ativista luso-angolano pela democracia em Angola e co-fundador da Central 7311. É rapper com o nome de Ikonoklasta e é também tradutor.Durante 50 minutos, conversámos sobre o que se passa em Angola hoje; sobre o futuro do movimento; sobre a inspiração que a Primavera Árabe lhe trouxe; sobre a (não) intervenção do governo português; e também sobre a cobertura da comunicação social. Esta conversa foi gravado por Skype, e com alguns problemas de som. Daí, disponibilizamos também uma transcrição do áudio no nosso website, em www.apenasfumaca.pt.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/20/201652 minutes, 13 seconds
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António Brito Guterres sobre a exclusão social (Entrevista)

António Brito Guterres é colaborador da Fundação Aga Khan e professor no Curso de Especialização em Territórios Colaborativos do ISCTE, onde é também investigador.Conversámos sobre o papel dos territórios na exclusão social; a representatividade democrática das comunidades; sobre se essas mesmas comunidades são minorias; e sobre os movimentos grassroots em Portugal e no Mundo.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/14/201646 minutes, 49 seconds
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Pedro Magalhães sobre a democracia (Entrevista)

Pedro Magalhães é doutorado em Ciência Política na Universidade de Ohio e foi Diretor do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica. Hoje é Investigador de Ciência Política no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e Diretor Ciêntifico Fundação Francisco Manuel dos Santos.Durante 50 minutos, conversámos sobre o que as pessoas acham que é a Democracia; sobre o que causa a abstenção; sobre o comportamento dos jovens e como eles participam na política; sobre se os portugueses estão satisfeitos com a Democracia e se a continuam a preferi-la em relação a uma ditadura.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
7/5/201651 minutes, 32 seconds
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Daniel Oliveira sobre a comunicação social (Entrevista)

Daniel Oliveira foi jornalista no Diário de Lisboa, no Já, no Vida Mundial e no Diário Económico. É hoje colunista no Expresso, comentador no Sem Moderação, do Canal Q e no Eixo do Mal, da SIC Notícias. Foi fundador da Plataforma de Esquerda, do Politica XXI (que deu lugar ao Forum Manifesto), e também do Bloco de Esquerda, onde foi dirigente. Hoje, não é membro de qualquer partido.Durante cerca de 40 minutos, conversámos sobre o papel da Comunicação Social e a sua pluralidade; sobre o estado do jornalismo e a seriedade dos jornalistas em Portugal; sobre o futuro dos media como negócio e a consequência desse futuro para a sociedade.Aprofundámos um tema que nos afecta a todos e que a Comunicação Social pouca vontade tem de debater.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/29/201645 minutes
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Rui Tavares sobre o projeto europeu (Entrevista)

Rui Tavares é historiador, tradutor, escritor e cronista. Ex-deputado ao Parlamento Europeu como independente. É fundador do Livre e foi dinamizador da candidatura do Tempo de Avançar. Hoje, é também promotor do DiEM25.Durante quase uma hora, falámos sobre a Europa, sobre o facto de termos uma união monetária mas não política, do papel do parlamento Europeu, da soberania dos povos e do futuro dos países do sul. Aprofundámos um tema que tem estado um pouco por todo lado mas que é quase sempre visto de relance, mesmo agora que tanto se fala da saída do Reino Unido da União Europeia.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
6/22/20161 hour, 4 minutes, 16 seconds