Fecha-se um ciclo de dois anos e está na altura de pendurarmos as luvas. Claro que a luta continua e a sororidade tem de se praticar todos os dias, deste lado e desse. Até já.

O que podemos dizer? Somos pessoas que se irritam muito.

O verão acabou, bem sabemos, mas não íamos desperdiçar estes episódios, certo?

Enervadíssimas.

Derivado (ótima palavra) ao esquecimento de uma de nós em editar e pôr no ar estes episódios em agosto, tomem lá um especial férias em setembro porque mais vale tarde que nunca.

Esta sexta-feira, dia 19 de janeiro, às 19h, estaremos ao vivo na livraria Buchholz em Lisboa. A nossa convidada é a sempre flamejante Inês Lopes Gonçalves e vamos falar de Síndrome do Impostor e falhanços. Venham daí! Precisamos de amor!

Lourdes Castro, artista plástica do Funchal, dedicou a sua obra à sombra e recebeu múltiplos prémios. Já ouviram falar dela?

Escritora e poetisa, autora do livro de poemas "Decadência" foi ligeiramente apagada da história.

Abigail nasceu em 1883 e, contra a corrente da sua época, foi pintora, tecedora de rendas e ativista, mas também foi empreendedora.

Ana de Castro Osório foi uma mulher corajosa e determinada, que acreditava no poder da fantasia para instruir, formar e divertir os mais pequenos. Defendia o direito à alfabetização e o acesso à literatura, enquanto travava a luta feminista, batalhando pela igualdade de géneros.

Foi Teresa, Leonor, Marta e Beatriz mas o seu verdadeiro nome era Margarida Tengarrinha: professora, escritora, artista plástica, resistente antifascista e falsificadora.

E se comer fosse um ato de alegria em vez de culpa? Falámos com a Filipa Gomes sobre comida, dietas e a felicidade das refeições.

A versão rápida da história de uma mulher muito à frente do seu tempo…

Apesar de ter estado na vanguarda da arte no feminino (cá dentro e lá fora), a Rita não se recorda de alguma vez ter ouvido falar de Helena Almeida enquanto andou na escola. Porquê, não temos bem a certeza, mas hoje fala dela aqui mesmo, no Rápida e Furiosa.

Hoje, a Diana fala de uma das suas artistas preferidas: Sarah Affonso, que apesar do seu talento e "rebiteza", se encolheu para dar espaço ao marido - José de Almada Negreiros.

A artista Maria Keil fez painéis de azulejo para 19 estações de metropolitano? Como assim, 19 estações? É verdade. Também vos escapou a vocês? Sugerimos este Rápida e Furiosa de três minutos para saber um pouquinho mais sobre a artista de Silves.

Ainda estamos em modo verão (e desencontradas nas férias) pelo que decidimos, mesmo à distância, ficar a saber mais uma da outra. A Rita? Pois, está de férias.

Hoje falamos de uma... vilã portuguesa.

Para nós, o ano começa em setembro e nada como começar com uma conversa sobre o que fomos aprendendo no ano que passou.

Foi a primeira mulher a votar em Portugal, em 1911, aproveitando uma espécie de vazio legal. Mas morreu sem ver assegurado este direito às mulheres portuguesas. Foi médica, republicana e sufragista.

Para o verão trazemos pequenos episódios curtos sem guião, nem rede, só as três na corda bamba a falar de tudo e de nada.

Era a irmã mais velha de Rafael e Columbano e uma das maiores artistas da primeira metade do século XIX. Mas não tem ruas, avenidas ou largos chiques com o seu nome, e a sua popularidade, comparada com os irmãos, é quase inexistente.

Vocês pediram mais livros, nós damos mais livros. Boas férias!!

Dois minutos é muito pouco tempo para encaixar tudo o que Adelaide Cabete fez, ainda assim, correndo o risco de sermos injustamente redutoras, dedicamos-lhe este Rápida e Furiosa.

Catarina Eufémia é um símbolo da luta anti-fascista e de resistência ao regime de Salazar. Morreu aos 26 anos enquanto reivindicava melhores condições de trabalho.

A Brites de Almeida, mais conhecida por Padeira de Aljubarrota, foi uma mulher à frente do seu tempo. Sabiam que os seus feitos vão muito além de esborrachar invasores escondidos em fornos de pão?

Joaquim era a minha bisavó. Primeira mulher portuguesa a guardar uma passagem de nível e toda mandada para a frente :)

Mais que rápida, estou furiosa. O site das matrículas escolares deixaram-me louca.

Inauguramos a versão rápida e furiosa do Amãezónia.

Marta Crawford , psicóloga, sexóloga, criadora do Musex, falou connosco sobre sexo, consentimento, empoderamento, vergonha e alegria na cama.

É que ia tudo a eito. Não poupávamos ninguém. Seríamos, provavelmente, ditadoras. Mas fixes. Até ver.

Temos uma mensagem para vós. Escutai.

Dia 8 de março vamos para a rua com a @rede8demarco para mostrar que juntas somos mais fortes e que o lugar da mulher é onde ela quiser. Convidámos a Marta Amorim para nos falar sobre ativismo, sororidade e luta. Venham também! 

Nesta conversa com Ana Markl, falamos de aborto, de apalpões na escola e no autocarro, de homens exibicionistas e de como no século XXI ainda nos querem impedir de sermos livres na nossa pele.

O Amãezónia é um podcast que já foi blogue, livro e newsletter. É apresentado por Diana Garrido e Catarina Raminhos, tem a arte da Rita M. Pereira e montes de coisas para debater. Bem vindas!