Da edição semanal do Expresso para o formato podcast. A opinião de Miguel Sousa Tavares, de viva voz, todas as sextas-feiras à tarde. Com um tema extra, improvisado, para descobrir na parte final de cada episódio
“Pedro Nuno nunca teve de pagar um salário ou viver de um salário, pedir aos comentadores socialistas para se alinharem revela fraqueza”
Neste episódio, Miguel Sousa Tavares critica o líder do Partido Socialista pelas posições que tomou desde que tomou posse como secretário-geral. Diz que é “impaciente e inexperiente”, que quer um partido que é incompatível com o PS de Mário Soares e que se “apaixonou” pelas propostas do Bloco de Esquerda. No final, uma referência ao caso dos emails e a um jurista que esteve implicado no célebre caso do túnel da Luz.See omnystudio.com/listener for privacy information.
18.10.2024 • 20 Protokoll, 6 Sekunden
Pedro Nuno Santos “nunca quis viabilizar o OE e quis empurrar o PSD para os braços do Chega” e a análise do Estado “capturado”
Miguel Sousa Tavares considera que o líder socialista “tentou desesperadamente mostrar que o Governo não tinha cedido o suficiente” no OE e “falhou no exercício”. Acredita que o PS, “nunca quis” viabilizar e pode vir a pagar uma fatura, ao contrário de Montenegro, que “sai incólume”. O cronista comenta ainda os efeitos da passagem de um sistema que “controlava as coorporações para um sistema em que as coorporações controlam o Estado”, o que criou a ideia de que estamos perante um poço de dinheiro “sem fundo”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11.10.2024 • 18 Protokoll, 19 Sekunden
Se o novo PGR “voltar a pôr o MP nos eixos será excelente”, os interesses que “cativam o poder politico” e os objetivos de Israel
Miguel Sousa Tavares, que preferia que o sucessor de Lucília Gago fosse escolhido fora da magistratura, fala no podcast sobre os desafios de Amadeu Guerra. Analisa ainda o resultado do relatório arrasador sobre a nacionalização da Efacec: "estava escrito nas estrelas". Lamenta "os interesses" que impedem avanços no pós-incêndios e fala do atual momento da guerra no Médio Oriente que tem o Irão como novo alvo de Israel.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4.10.2024 • 20 Protokoll, 30 Sekunden
“Tricas” de Montenegro e Pedro Nuno são “a baba da política”, o “presidente ventríloquo”, Moedas “não tem uma ideia” para Lisboa
Neste Miguel Sousa Tavares de Viva Voz falamos um bocadinho de tudo - e do nada, que são “as medidas concretas do Governo para resolver a vida das pessoas”. Também há considerações sobre o papel de Marcelo e uma análise ao trabalho de Carlos Moedas na Câmara Municipal de Lisboa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
27.9.2024 • 18 Protokoll, 22 Sekunden
A floresta “a desaparecer” em Portugal e a loucura dos homens que nada fazem para travar a guerra
Falamos do conflito na Ucrânia e das "consequências ruinosas" de uma guerra que ninguém procura travar. Miguel Sousa Tavares faz ainda a análise dos incêndios em Portugal que relaciona com a alteração da paisagem florestal feita há décadas. Considera que transformou o país num eucaliptal e contribuiu para a desertificação do país.See omnystudio.com/listener for privacy information.
20.9.2024 • 15 Protokoll, 20 Sekunden
Fuga em Vale de Judeus: “É preciso que a casa comece a arder para que se preocupem” e o “entendimento de conveniência” entre Governo e PS
Miguel Sousa Tavares acredita que haverá acordo entre os maiores partidos no OE, por necessidades conjunturais, mas sublinha as diferentes concepções de Estado. Sobre a fuga em Vale de Judeus, aponta vários problemas, como o abuso da prisão preventiva e o excesso de presos e, associando outros exemplos, conclui que "estamos perante uma quase falência do Estado". Nota positiva para a ministra da Justiça. See omnystudio.com/listener for privacy information.
13.9.2024 • 20 Protokoll, 55 Sekunden
A “nódoa insustentável" para Maria Luís Albuquerque e o “disparate ideológico” do PCP que “devia ser refundado ou sepultado”
O caso do inquérito à TAP está em destaque na análise de Sousa Tavares, que não esconde as criticas à ex-ministra que “não pode ocupar” o cargo de comissária. Pinto Luz também é visado: “não deve poder reconduzir o processo”. O posicionamento português face às eleições nos EUA também mereceu com criticas a PSD e PCP, mais carregadas para os comunistas. O podcast começa pelo Médio Oriente e por Israel onde o cronista detecta “uma deriva de loucura”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
5.9.2024 • 19 Protokoll, 6 Sekunden
O uso da língua portuguesa e a escolha da comissária que “não deixou saudades” no Governo: bem-vindos ao episódio número 100
Sousa Tavares considera que a escolha de Maria Luís Albuquerque para Comissária Europeia não terá deixado “ninguém entusiasmado”, diz que era possível encontrar alguém politicamente “mais abrangente”, mas admite que possa vir a ocupar uma pasta influente. O cronista contesta a entrevista do escritor Sérgio Rodrigues que traça um retrato negativo da forma como os portugueses avaliam o português escrito no Brasil: “o diagnóstico assenta em coisas falsas”. O podcast chega ao centésimo episódio. Servirá para influenciar a escrita? Confira a resposta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
29.8.2024 • 14 Protokoll, 43 Sekunden
O regresso de Miguel Sousa Tavares: “O bodo aos pobres” de Montenegro, a estratégia de Netanyahu para ajudar o “amigo Trump” e o sorriso de Kamala
Miguel Sousa Tavares está de regresso ao podcast em "dias de verão", sem esquecer os temas que marcam a atualidade. O cronista critica as medidas ("a despropósito") anunciadas pelo PM este mês. Pelo mundo, o foco vai para Israel que, para o comentador, "quer a continuação da guerra". Sobre a candidata democrata às eleições nos EUA, Sousa Tavares entende que trouxe "uma certa alegria", onde havia "uma depressão absoluta".See omnystudio.com/listener for privacy information.
23.8.2024 • 14 Protokoll, 6 Sekunden
“É muito provável que Biden acabe por se retirar à força” e o “ensaio geral” para o debate do OE
A bala que atingiu Trump de raspão fez dele "um herói" para muita gente, perante um Biden "debilitado", com uma candidatura que "não vai aguentar um mês" até à convenção. É a leitura de Miguel Sousa Tavares sobre as eleições americanas. É o destaque do podcast onde analisamos ainda o debate do Estado da Nação, um "pré-debate", ensaio geral para o OE. E olhamos para as suspeitas em torno da "história estranha e mal contada" do ex-adjunto Frederico Pinheiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
19.7.2024 • 19 Protokoll, 38 Sekunden
A “jogada populista e demagógica” da PGR e o acordo que deixa o Governo “bem na fotografia”
Miguel Sousa Tavares faz uma análise crítica da entrevista de Lucília Gago para sublinhar que deve esclarecimentos pelo cargo que ocupa e que "o mínimo era que refletisse sobre as críticas". Sousa Tavares acusa a procuradora de "arrogância total" e de usar um tom de "ameaça" em relação a António Costa. Falamos ainda dos mais recentes acordos do Governo com os sindicatos e dos 75 anos da NATO com a possível adesão da Ucrânia: a acontecer "não haverá fim à guerra num horizonte próximo".See omnystudio.com/listener for privacy information.
12.7.2024 • 22 Protokoll, 20 Sekunden
“Biden deve, obviamente, retirar-se da corrida” e a degradação das instituições por causa das redes sociais
Miguel Sousa Tavares fala do impacto das redes sociais nas nossas vidas dos "danos" para a democracia e as relações pessoais, sinais de uma degradação humana e das instituições. Para o cronista, "a nova luta de classes já não é entre capital e trabalho, mas entre quem sabe e quem ignora". Sobre as eleições americanas, conclui que a desistência de Biden "é inevitável" e que o partido democrata tinha obrigação de ter preparado a sucessão. No caso de França, sublinha que pode tornar-se "ingovernável".See omnystudio.com/listener for privacy information.
5.7.2024 • 21 Protokoll, 10 Sekunden
A concertação entre políticos para não mexer no MP “com medo da opinião pública” e o “clamor” que pode ter influenciado a ministra
Miguel Sousa Tavares analisa os dias que marcam a Justiça: o recurso às escutas que "em Portugal se tornou no primeiro instrumento de investigação", as polémicas propostas do pacote anticorrupção, sem esquecer as declarações recentes da ministra Rita Júdice. O cronista vê sinais positivos na aproximação entre Montenegro e Pedro Nuno Santos para uma reforma, mas conclui que o medo da opinião pública domina as ações dos políticos. Olhamos ainda para o desempenho da seleção no Euro. Para Sousa Tavares, "o futebol é um jogo simples que os treinadores tentam complicar o mais que podem". See omnystudio.com/listener for privacy information.
27.6.2024 • 23 Protokoll, 13 Sekunden
A Conferência de Paz que foi “uma perda de tempo” e o caso das escutas: “estamos a viver num estado policial”
Miguel Sousa Tavares analisa as conclusões do encontro promovido pela Ucrânia e critica o facto de não se terem dado passos em direção à paz. O cronista mostra-se também preocupado com o acordo fechado entre a Rússia e a Coreia do Norte. Sobre as contas portuguesas e o aumento da despesa, teme que o país venha a dar uma "cambalhota" depois de muito esforço. Sousa Tavares deixa ainda um recado para juízes e procuradores: "têm noção do que andam a fazer?" em causa, as escutas que marcam a semana.See omnystudio.com/listener for privacy information.
21.6.2024 • 19 Protokoll, 46 Sekunden
“A agenda da extrema-direita tem influenciado muito a direita democrática”
Partindo do elogio ao projecto político que foi a construção da União Europeia, Miguel Sousa Tavares nota que ela acabou vitima dos seus próprios sucessos e dos diferentes alargamentos que acrescentaram diversidade, mas também dificuldade em gerar consensos. Saiba mais sobre a opinião do cronista do Expresso com o podcast Miguel Sousa Tavares de Viva Voz. See omnystudio.com/listener for privacy information.
14.6.2024 • 21 Protokoll, 31 Sekunden
Lisboa: "cada vez mais" cidade de turistas e a longa espera das diligências no caso das gêmeas
"Nenhum Governo tem coragem para enfrentar o lobby turístico" , esta é a conclusão de Miguel Sousa Tavares que não vê respostas para o turismo de massas que invadiu Portugal, em especial Lisboa. Não faltam criticas a Carlos Moedas: "não lhe conheço uma única melhoria", por comparação com Medina. Esta semana não passamos ao lado das buscas das autoridades por causa do processo das gêmeas luso-brasileiras que receberam tratamento em Lisboa: "Não faz sentido que tenham estado 6 meses à espera para fazer essas diligências"See omnystudio.com/listener for privacy information.
6.6.2024 • 19 Protokoll, 19 Sekunden
"Estamos a assistir à maior barbárie do século XXI" - palavras "duras e obrigatórias" sobre o Médio Oriente
Miguel Sousa Tavares comenta a guerra no Médio Oriente com pesadas críticas a Israel e à população israelita, acusada de "trair a memória" do Holocausto. O cronista lamenta a indiferença de quem assiste passivamente aos acontecimentos e acusa Israel de estar a criar uma nova geração de terroristas em Gaza. Sobre a visita de Zelensky à Europa, Sousa Tavares considera que foi bem-sucedida. Em relação à campanha portuguesa para as europeias, destaca dois nomes pela positiva, um à esquerda e outro à direita. See omnystudio.com/listener for privacy information.
31.5.2024 • 20 Protokoll, 20 Sekunden
O acordo sem Mário Nogueira: “faz parte do problema”, a liberdade de expressão que “não compromete” Aguiar-Branco e o IRC
Esta semana falamos do acordo alcançado pelo Governo com os sindicatos da Educação para a recuperação do tempo de serviço. Miguel Sousa Tavares considera que "era a única maneira" de resolver o conflito e critica Mário Nogueira pelo facto de a FENPROF por ter ficado de fora, mas diz não ter ficado surpreendido: "jamais estará de acordo com qualquer proposta do ministério". Falamos ainda da polémica em torno da liberdade de expressão na AR e do papel de Aguiar-Branco . O cronista comenta o estudo sobre os efeitos da descida do IRC que "ajuda a comentar planos do Governo" e os avanços e recuos da Operação Marquês. See omnystudio.com/listener for privacy information.
24.5.2024 • 20 Protokoll, 46 Sekunden
Montenegro começa (finalmente) a dar “sinais” de governar e a “barbaridade inacreditável” contra os imigrantes
Miguel Sousa Tavares comenta as decisões anunciadas pelo Governo e conclui, que "acabando com a lamúria", Montenegro começou, finalmente, a governar. Sobre o aeroporto, o cronista entende que o PM não tinha alternativa a não ser seguir as indicações da comissão técnica, caso contrário estaria "liquidado" politicamente. Falamos ainda do pacote de habitação que Sousa Tavares diz assentar em "melhores ideias" do que o anterior. Em relação aos problemas dos imigrantes na AIMA, o cronista não poupa nas criticas e defende que a extinção do SEF foi um "erro tremendo". Também não passamos ao lado do atual momento na Ucrânia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
17.5.2024 • 23 Protokoll, 23 Sekunden
O Governo que “não estava preparado”, “a política demagógica” do PS e o lugar “para queimar” na Santa Casa
Miguel Sousa Tavares diz que a entrada em cena do Governo foi "muito má" e que a desculpa com a herança do Governo anterior é uma confissão de impotência. Sobram ainda criticas para Miranda Sarmento: "terá unhas para tocar a guitarra?", mas também para Pedro Nuno Santos que o cronista entende estar a alinhar com aumentos de despesa que podem conduzir a uma "situação ingovernável". Sobre o futuro da Santa Casa da Misericórdia, Sousa Tavares entende que quem for escolhido para provedor vai ocupar um lugar "para queimar" e critica a ministra do Trabalho pela decisão de exonerar Ana Jorge, nos "termos grosseiros" em que o fez.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10.5.2024 • 22 Protokoll, 43 Sekunden
Os “casos de saneamento” e a desconfiança profunda dos portugueses em relação aos políticos
Nos 50 anos de Abril, Miguel Sousa Tavares avalia o pensamento dos portugueses sobre o estado da Democracia para concluir que a desconfiança sobre a classe política é geral e que são muitos os responsáveis por esse cenário. O cronista concorda com a ida da PGR à AR, como propôs Aguiar-Branco, para prestar contas sem discutir casos concretos. Sobre a exoneração de Ana Jorge ou a saída de Fernando Araújo, Sousa Tavares vê sinais "preocupantes" e não hesita em considerar que estaremos perante "evidentes casos de saneamento político".See omnystudio.com/listener for privacy information.
3.5.2024 • 19 Protokoll, 9 Sekunden
Os 50 nomes de Abril, a “despromoção” de Assis e a escolha de Bugalho: “é uma pena”
Na semana que celebra os 50 anos do 25 de Abril, Miguel Sousa Tavares elabora, no Expresso, uma lista de A a Z. No podcast explica o critério de escolha e algumas opções: porque Cavaco Silva, por exemplo, ficou de fora e a razão que o leva a optar por Jardel em vez de Ronaldo. E ainda porque só nove são mulheres. Sobre os cabeças de lista escolhidos pelo PS e pela AD para as europeias, sobram críticas para Marta Temido e a "surpresa" de ver Francisco Assis em segundo lugar. Sobre Sebastião Bugalho, o cronista lamenta "a perda" de uma personalidade "bem preparada" no mundo da comunicação.See omnystudio.com/listener for privacy information.
25.4.2024 • 14 Protokoll, 42 Sekunden
A “provocação” de Israel e o “enxovalho” a Lucília Gago
Miguel Sousa Tavares escreve esta semana no Expresso sobre a investida iraniana em Israel. Para o cronista, foi uma resposta à "provocação" israelita contra a embaixada do Irão na Síria e acaba por corresponder ao que Israel estava à espera. O Governo de Netanyahu tem assim, diz Sousa Tavares, um pretexto para dar agora outro tipo de resposta militar e atingir, por exemplo, as instalações de urânio enriquecido do Irão, com o apoio dos aliados. Sobre as decisões da Justiça caseira, em análise o recurso do MP rejeitado na Operação Influencer. Não faltam criticas à PGR: "se tivesse um pingo de vergonha" demitia-se. O presidente da República também não escapa às criticas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
19.4.2024 • 21 Protokoll, 18 Sekunden
“Faz-me impressão que Passos Coelho se tenha encostado àquilo”: está criada “uma guerra civil ideológica”
Miguel Sousa Tavares diz que se cavou "um fosso" no país, "uma espécie de guerra ideológica", numa altura em que se pede convergência entre projetos políticos. O cronista fala da apresentação do livro "identidade e família", feita pelo ex-primeiro-ministro. Considera que se reuniu uma "assembleia de gente das catacumbas", mas que Montenegro até pode vir a beneficiar do que aconteceu. Para o atual primeiro-ministro, sobram elogios pela forma como liderou o debate do Programa do Governo e por não ter abdicado das bandeira do programa eleitoral , mas também Pedro Nuno Santos merece nota positiva pela entrevista que deu esta semana. See omnystudio.com/listener for privacy information.
12.4.2024 • 22 Protokoll, 36 Sekunden
“Fatalmente, vamos estar em campanha eleitoral permanente”, porque “é muito difícil imaginar que haja vida para o governo depois do or çamento”
A partir do discurso da posse do novo governo e da reacção do líder socialista, Miguel Sousa Tavares de Viva Voz antecipa os próximos passos de cada um dos principais protagonistas políticos e mostra-se convencido que “este governo possa sobreviver para além da votação do orçamento, em novembro”. Até porque “governo e oposição já definiram o seu caminho”. No segundo momento deste episódio, a propósito dos 75 anos da NATO, o cronista defende que seria bom se pudéssemos começar uma discussão séria sobre um assunto sério. Como improviso deste episódio, falamos do país da cunha, olhando para o relatório da Inspeção-Geral da Saúde sobre o tratamento com medicamento para a atrofia muscular espinal aponta irregularidades na intervenção de todos os visados. See omnystudio.com/listener for privacy information.
5.4.2024 • 20 Protokoll, 16 Sekunden
“Já chega de Chega”: o condicionamento em relação ao partido de Ventura “tem de acabar”
Miguel Sousa Tavares comenta os desenvolvimentos políticos dos últimos dias e faz uma análise sobre o perfil dos eleitores que votaram no Chega e sobre o papel que os restantes partidos devem ter face a esses eleitores. O cronista do Expresso considera que "não são recuperáveis para o espaço democrático" e que os restantes partidos não devem tentar reconquistá-los. Sousa Tavares diz que o essencial é resolver os problemas do país e que o condicionamento em relação ao partido de Ventura "tem de acabar". Criticas ainda para o PS que "devia ter viabilizado Aguiar-Branco desde o início".See omnystudio.com/listener for privacy information.
29.3.2024 • 20 Protokoll, 26 Sekunden
“Marcelo sabia que ia soltar a besta da demagogia” e o “entusiasmo” de Pedro Nuno Santos com a derrota
Miguel Sousa Tavares comenta os resultados das eleições sem poupar criticas ao PR, que responsabiliza pelo cenário de ingovernabilidade do país. O cronista considera que, ao recusar a proposta de substituir Costa por Centeno, Marcelo contribuiu para a instabilidade e para o crescimento do Chega. Falamos ainda do peso do partido de Ventura no Algarve, do "desespero" da esquerda e do excesso de "entusiasmo" com que Pedro Nuno passou à oposição. E ainda dos perigos à espreita para o jornalismo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
15.3.2024 • 18 Protokoll, 59 Sekunden
Se a PGR se recandidatasse, “era uma anedota”; o “desgaste de ideias” na campanha e o prognóstico sobre Pedro Nuno
Miguel Sousa Tavares critica os discursos que saíram do Congresso do Magistrados do MP, por não terem em conta as criticas que têm sido feitas sobre o trabalho dos procuradores. Sousa Tavares fala numa "elite" que não aceita críticas, sob o comando de uma Procuradora que "teve um mínimo de bom senso" ao afastar uma recandidatura. Para o cronista, é grave que não se conheçam desenvolvimentos sobre as investigações que envolvem o PM: "está em causa a honra de um país e de um homem". Sobre a campanha eleitoral, Sousa Tavares corrige a sua própria aposta ao apontar para uma possível vitória de Pedro Nuno Santos: "tem sido uma desilusão" e destaca uma campanha "sem interesse".See omnystudio.com/listener for privacy information.
8.3.2024 • 22 Protokoll, 6 Sekunden
A nossa incapacidade de projetar o futuro, o "fogo amigo" contra Montenegro e a "campanha passiva" do PS
Andámos "ao contrário do futuro" em Portugal, diz Miguel Sousa Tavares, que traça o retrato de um país que nunca teria sobrevivido sem os fundos europeus. O cronista analisa o atual momento da campanha para criticar Pedro Nuno Santos por estar concentrado "apenas no que a AD diz" e regista a falta de sorte de Montenegro que vê, "quase todos os dias", a campanha comprometida. Analisamos ainda a proposta de Macron que admite o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia: "representaria o princípio da terceira guerra mundial".See omnystudio.com/listener for privacy information.
1.3.2024 • 20 Protokoll, 41 Sekunden
Putin é “o autor moral da morte de Navalny”, o herói patriota que quis humilhar o líder russo
Miguel Sousa Tavares comenta o choque e indignação do mundo perante a morte de Alexei Navalny. Diz que se trata do pior golpe de sempre para a imagem do líder russo, com efeitos - internos e externos - que nem o Kremlin conseguiu prever. Putin, sublinha, responde agora por "uma morte política". O cronista do Expresso não antevê mudanças no regime russo que passem por qualquer solução democrática porque considera que Putin só cairá "por dentro", talvez através de um golpe militar. Falamos ainda da entrevista ao Expresso de Isabel dos Santos e da campanha em Portugal onde se sairá melhor, diz Sousa Tavares, quem se afastar das "tricas".See omnystudio.com/listener for privacy information.
23.2.2024 • 17 Protokoll, 37 Sekunden
"Quem convidaria para jantar?" - a receita para votar num político e a pobreza do debate nas TV que ignora as guerras
Sousa Tavares comenta a entrevista que Putin deu ao ex-pivot da Fox News para criticar a falta de reação perante a hipótese de negociações de paz: "Sem saída militar, porque não há uma saída política?" e classifica de "penosa" a disputa eleitoral americana. O cronista critica a falta de uma visão internacional nos "esclarecedores" debates pré-campanha na TV e diz que os candidatos perderam a cabeça nas promessas. Em análise ainda, a decisão do juiz sobre os detidos na Madeira, "uma lição para o MP, mas também para a imprensa". Por fim, o método secreto para avaliar a confiança num político. See omnystudio.com/listener for privacy information.
15.2.2024 • 26 Protokoll, 57 Sekunden
“Declaro-me estupefacto com a facilidade com que toda a gente aderiu às reivindicações da polícia, o poder caiu à rua”
Miguel Sousa Tavares considera que os mais recentes protestos dos agentes da polícia não são a forma correta de se conduzir uma luta e um processo de reivindicações e contrariam os códigos de conduta dos agentes da autoridade. No podcast desta semana fala numa "indisciplina generalizada" e deixa críticas aos comandantes nacionais que deixaram a situação chegar até este ponto. Sousa Tavares diz mesmo que se tem assistido a uma forma de revolta contra o Estado de Direito. As eleições nos Açores não passam ao lado da análise, com o cronista a admitir uma "nova dinâmica" em torno de Montenegro e a deixar criticas a Pedro Nuno Santos que "não foi capaz de dizer a única coisa decente": a confirmação da viabilização do Governo minoritário da AD.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9.2.2024 • 22 Protokoll, 40 Sekunden
“No lugar de Sócrates, se eu estivesse inocente, queria ser julgado em tribunal” e o “jogo para crianças” na Madeira
Miguel Sousa Tavares passou a pente fino todos os procedimentos da Operação Marquês e conclui que os avanços e recuos parecem "as decisões do VAR e do árbitro no futebol". O cronista do Expresso critica as decisões recentes das juízas do Tribunal da Relação e considera que José Sócrates vai ser obrigado a ir a julgamento por um crime diferente do que estava na acusação. Faz ainda a defesa de Ivo Rosa, um "belíssimo jurista". Sobre o recurso anunciado de José Sócrates, diz que o pior que lhe pode acontecer é não ser julgado por causa de questões processuais: "jamais o nome dele ficará limpo se não conseguir um julgamento onde lhe digam que está inocente". No improviso, voltamos a olhar a crise política na Madeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2.2.2024 • 21 Protokoll, 40 Sekunden
"A ignorância triunfante" que faz subir a extrema-direita: a posição "cómoda e egoísta" da esquerda portuguesa e a falta de sorte de Montenegro
O crescimento imparável da extrema-direita merece esta semana a análise de Miguel Sousa Tavares que fala de um mundo comandado nas redes sociais por uma espécie de "big brother na sombra". No caso português, o cronista critica a esquerda e o PS por deixarem a direita sozinha no combate com o Chega. As eleições americanas também merecem reflexão, com Sousa Tavares a defender: "Biden, está na hora de ires dormir. Trump, está na hora de ires ver um psiquiatra". Falamos da investigação na Madeira e da recusa de Miguel Albuquerque em demitir-se: "uma questão de consciência" e ainda da falta de sorte de Montenegro, "quando está a recuperar o palco aparece qualquer coisa para o tirar de lá de cima".See omnystudio.com/listener for privacy information.
25.1.2024 • 22 Protokoll, 29 Sekunden
Ventura é “um demagogo populista, mais perigoso que um fascista” (e ainda a “falta de lucidez” de um homem que só sairá “à força” da presidência do FC Porto)
Miguel Sousa Tavares fala esta semana de André Ventura e do Chega e conclui que não se encaixa no perfil do tradicional fascista ("falta-lhe substrato intelectual e convicções"), tratando-se, isso sim, de um populista demagogo, cujo discurso é importante desmontar e desconstruir e que esse deve ser o objetivo dos outros partidos, em particular do PSD. No improviso do podcast semanal, Sousa Tavares fala ainda do anúncio de candidatura de André Villas Boas, um esforço que "não é inglório", mas não acredita que a mudança chegue já ao FC Porto e que Pinto da Costa e "a sua gente" abandonem o cargo pacificamente. "Acabou-se a unidade dentro do FC Porto", acrescenta.See omnystudio.com/listener for privacy information.
19.1.2024 • 17 Protokoll, 56 Sekunden
PSD “não tem ideias”, acha que as eleições são o “jogo do Toninho e do Manelinho” e trouxe um “artista de variedades” chamado Câmara Pereira
Miguel Sousa Tavares acredita que na corrida ao lugar vagado por António Costa, Pedro Nuno Santos parte em vantagem sobre Luís Montenegro. Porque o líder apenas critica e não apresenta um plano para Portugal e porque decidiu recriar uma Aliança Democrática que viverá na sombra da original. “Em vinte minutos”, o secretário-geral do PS relevou muito mais ideias, diz Sousa Tavares.See omnystudio.com/listener for privacy information.
12.1.2024 • 25 Protokoll, 27 Sekunden
Episódio ao vivo: “O maior desafio de Marcelo em 2024 será Pedro Nuno Santos”
Miguel Sousa Tavares analisa o atual cenário político com legislativas em março. O cronista do Expresso considera que o PS sairá vencedor e critica o PSD por considerar que ainda não conseguiu criar uma estratégia política. Numa edição especial do podcast falou-se ainda da guerra na Ucrânia e no Médio Oriente onde, sublinhou, "estamos a assistir a um genocídio e ninguém faz nada".See omnystudio.com/listener for privacy information.
5.1.2024 • 28 Protokoll, 42 Sekunden
“Do ponto de vista económico, os Estados Unidos não têm interesse em parar a guerra”
Miguel Sousa Tavares coloca a paz no topo dos desejos para 2024 mas sabe que, num mundo que não houve nem o Papa nem o Secretário-geral da ONU, não há razões para grandes optimismos. O colunista do Expresso lembra que a guerra é um excelente negócio para os vendedores de armas. Por cá, com a previsível instabilidade política, a sugestão de Sousa Tavares para 2024 é que o novo governo se concentre a resolver o inadiável.See omnystudio.com/listener for privacy information.
28.12.2023 • 23 Protokoll
Os civis que “pagam a fatura” das guerras, a Ucrânia “em dificuldades militares” e “o momento mais negro” da história de Israel
Miguel Sousa Tavares regressa ao terreno da guerra na Ucrânia e em Gaza para apontar as atuais dificuldades de Zelensky e as vantagens de Putin e criticar Israel que considera ter entrado "num beco sem saída". Para o cronista, "este é o momento mais negro da história de Israel", que "nunca mais será visto da mesma maneira". Falamos da geopolítica internacional e também à escala portuguesa, com a eleição de Pedro Nuno Santos. Sousa Tavares diz que a estratégica dos líderes políticos é clara: conquistar mais de um milhão de eleitores que estão ao centro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
22.12.2023 • 21 Protokoll, 30 Sekunden
“Vamos para pior” depois de Costa, o “mau começo” do PSD no aeroporto e o “injustiçado” Rui Rio
Miguel Sousa Tavares leu a entrevista do ex-presidente do PSD e subscreve todas as críticas sobre o papel do Ministério Público na Operação Influencer, além de considerar que Rio foi mal interpretado quando defendeu alterações na fiscalização do MP. Sousa Tavares acompanhou a entrevista de António Costa esta semana e não tem dúvidas de que é o melhor preparado para estar à frente do Governo, por comparação com qualquer dos candidatos à liderança do PS ou com o líder do PSD. Em relação a Montenegro, critica a constituição de um grupo de trabalho para analisar a decisão da comissão técnica sobre o aeroporto, em vez de aceitar as conclusões como estava previsto e estranha que a solução Alcochete mereça tanta desconfiança por parte dos sociais democratas. See omnystudio.com/listener for privacy information.
15.12.2023 • 21 Protokoll, 52 Sekunden
O "impreparado" Pedro Nuno Santos, a surpresa causada por Cavaco e a "infeliz conferência" que fragiliza Marcelo
Miguel Sousa Tavares traça um retrato crítico do percurso político de Pedro Nuno Santos. Considera que se trata de um político "hábil" embora "sem experiência de vida no mundo real" e "sem respeito pelo dinheiro dos contribuintes". Na semana marcada pelo artigo de opinião de Cavaco Silva onde o Governo foi acusado de utilizar a ideia das contas certas para desviar as atenções para o que corria mal na governação, o cronista do Expresso confessa-se "pasmado" e critica o ex-Presidente (pessoa de responsabilidade acrescida) por misturar "argumentos de campanha" com questões de ciência financeira. Sobre as explicações do PR em relação ao tratamento das gémeas luso-brasileiras, Sousa Tavares diz que Marcelo "meteu os pés pelas mãos" e fica fragilizado "na sua autoridade moral e política".See omnystudio.com/listener for privacy information.
7.12.2023 • 19 Protokoll, 3 Sekunden
Os políticos “sem coragem” para mexer do estatuto do MP e as “cambalhotas políticas” de Assis e Álvaro Beleza
Miguel Sousa Tavares destaca esta semana o "fechamento corporativo" do Ministério Público onde, por contraste com o que acontece noutros países, não há controlo externo e critica a classe política que não quis acompanhar ("por falta de coragem") o ex-líder do PSD, Rui Rio, que propôs a revisão do estatuto do MP. O cronista aponta baterias para o funcionamento do DCIAP e para a PGR. Entende que as explicações de Lucília Gago sobre o comunicado que antecedeu a demissão de Costa "não colhem". Também não poupa nas criticas a dois nomes do PS que apoiam Pedro Nuno Santos - Assis e Beleza -"uma trapalhada imensa". Na antecipação da COP, Sousa Tavares admite que as expectativas são poucas. See omnystudio.com/listener for privacy information.
1.12.2023 • 20 Protokoll, 31 Sekunden
A “bebedeira sanguinária” da guerra, as falhas de uma Europa ausente e a perda de prestígio de um Conselho de Estado
Miguel Sousa Tavares lamenta que não haja quem esteja disponível para defender uma solução pacífica para o atual conflito no Médio Oriente e considera que a Europa tem um papel crucial, que não tem vindo a desempenhar, na resolução do diferendo e na exigência de uma solução para o pós-guerra. O cronista passa ainda em revista os acontecimentos em torno do que se passou na reunião do Conselho de Estado, que antecedeu a convocação das legislativas antecipadas. Sousa Tavares critica a "promiscuidade de valores" dos conselheiros "ao serviço das suas convicções partidárias", o que contribui, na sua opinião, para a perda de prestígio das instituições.See omnystudio.com/listener for privacy information.
24.11.2023 • 17 Protokoll, 9 Sekunden
A “leviandade” da PGR a quem só resta “ir-se embora”, os procuradores em “roda-livre” e um Presidente que se precipitou
Uma semana depois da demissão do PM e conhecidas as medidas de coação do Juiz de Instrução no processo Influencer, Miguel Sousa Tavares não hesita nas críticas ao trabalho do Ministério Público e à atuação da PGR e também não poupa o Presidente da República. À luz das informações mais recentes, o cronista considera que Marcelo devia ter convidado o PS a indicar outra pessoa para formar Governo e acha que Costa "também não esteve bem" ao sugerir uma lista de nomes sem consulta prévia ao partido. Sousa Tavares critica a autonomia funcional total dos procuradores nas investigações, sem controlo de qualquer superior hierárquico e defende que sejam introduzidas mudanças. Mas não vê pressões do poder político sobre a Justiça, de António Costa ou Santos SilvaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
17.11.2023 • 20 Protokoll, 30 Sekunden
As conclusões do caso que levou à demissão de Costa podem ser “absolutamente sinistras” e a “sorte grande” que saiu a alguns protagonistas
Miguel Sousa Tavares comenta o terramoto político da semana que levou à queda do PM. Considera que, "seria absolutamente insustentável" que, perante a acusação, Costa ficasse em funções. E mesmo se não existisse o inquérito autónomo, seria difícil não optar pela saída. Sobre as conclusões que vierem a ser apuradas, o cronista entende que poderão vir a ser de "uma gravidade extrema" para o poder político ou judicial. Sousa Tavares considera (antes da decisão anunciada pelo PR) que a convocação de eleições antecipadas é a mais adequada "para limpar a situação política" e entende que há quem beneficie dos acontecimentos: Montenegro, Pedro Nuno Santos, o Chega e o próprio Marcelo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10.11.2023 • 20 Protokoll, 45 Sekunden
Costa deve “calçar patins” a Galamba pela “piada infantil” a Marcelo, os cursos caríssimos dos médicos pagos pelo Estado e a PJ incompetente
Miguel Sousa Tavares ouviu o que foi dito no Parlamento por João Galamba e achou que o ministro saíra do “país das maravilhas”, além de apontar o remoque ao Presidente da República. Além disso, neste episódio, há chamadas de atenção aos médicos, que “não têm razão em tudo”, à Polícia Judiciária, no âmbito do caso Maddie, um apelo ao bom-senso na guerra Israel-Hamas, uma crítica à FIFA e um elogio a um governante: José Luís Carneiro. Um menu vasto e variado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3.11.2023 • 23 Protokoll, 30 Sekunden
O discurso “inatacável” de Guterres, que Israel interpretou como quis e que acaba por sabotar as hipóteses da ONU mediar do conflito
Miguel Sousa Tavares considera que Guterres não foi mal interpretado nas palavras que usou para caracterizar a situação no Médio Oriente, mas deixa a dúvida sobre se terá sido oportuno do ponto de vista diplomático. As consequências de uma declaração que considera "inatacável", foram o afastamento entre a ONU e Israel, questão que desvaloriza por considerar que só os EUA conseguem, de facto, ser mediadores de "alguma contenção". A guerra no Médio Oriente está em destaque no podcast, que não passa ao lado da decisão do BCE: "um esboço de tréguas, finalmente" e de mais uma condecoração, "no domínio dos caprichos pessoais" do PR.See omnystudio.com/listener for privacy information.
27.10.2023 • 18 Protokoll, 15 Sekunden
As opiniões “formadas nas redes” que bipolarizam a guerra, o papel notável da diplomacia dos EUA e o “fim da linha” para Montenegro
A guerra avança no Médio Oriente e acentuam-se as clivagens entre os lados das trincheiras e entre as opiniões públicas. Miguel Sousa Tavares considera que é o resultado da forma deficitária como se formam as opiniões nas redes sociais, "avessas a um pensamento estruturado e informado". Sobre a guerra no terreno, o cronista sublinha o papel "importante" de Joe Biden, por contraste com as deslocações de Sunak e Macron, à procura de serem popularidade caseira. Destaque ainda para o OE e para Montenegro que Sousa Tavares duvida "que alguma vez chegue a PM", a não ser que o adversário se chame Pedro Nuno Santos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
20.10.2023 • 24 Protokoll, 8 Sekunden
“Perante o horror, não há maneira de pôr virgulas na condenação”, o OE “demasiado otimista” e o 25 de novembro: “Soares estaria aos saltos”
Miguel Sousa Tavares não poupa nas palavras para condenar o que está a passar em Israel e teme que se transforme num conflito regional, embora acredite que os EUA estão a "fazer pressão para segurar Israel". Na edição do podcast, fazemos ainda a leitura de um Orçamento que merece nota positiva para o cronista que sublinha, porém, o facto de não prever as dificuldades de uma nova guerra. As críticas vão para o PSD e para a reação "patética" de Montenegro. Em relação à polémica sobre a celebração do 25 de novembro, Sousa Tavares relembra a história para considerar que se trata de uma data indissociável do 25 de abril e que é "uma data do PS de Soares e da esquerda democrática", o que torna menos compreensível a "posição de sonambulismo" de Santos Silva.See omnystudio.com/listener for privacy information.
13.10.2023 • 24 Protokoll, 44 Sekunden
“Aplaudo e subscrevo as ações dos ativistas” num país governado por um “capitão capaz”, com uma tripulação de “notórios incompetentes”
Miguel Sousa Tavares traça o retrato de um país marcado por um pessimismo estrutural onde não faltam sinais de crise na Justiça, Habitação, Saúde e Educação. O cronista está do lado do Governo na contagem do tempo dos professores e critica a mudança de opinião no PSD que "cavalga a onda conforme o vento". Elogia o PM, apesar de criticar o desempenho do Governo "constituído por notórios incompetentes e que, todavia, mantêm-se em funções". E sobre as ações dos ativistas pelo clima, não tem qualquer dúvida: "estou do lado dos que aplaudem!". Sousa Tavares diz-se "farto da hipocrisia política sobre o ambiente".See omnystudio.com/listener for privacy information.
6.10.2023 • 23 Protokoll, 25 Sekunden
O manual de instruções “banal” e “ridículo” de Cavaco, as “absolutas patetices” de Albuquerque e Montenegro e três piiis numa Tempestade
Miguel Sousa Tavares seguiu o conselho de Durão Barroso e foi ler antes de comentar o livro de Cavaco Silva: deu-lhe “zero estrelinhas”. E também olhou para as eleições da Madeira, em que políticos “brincaram à política”, e escutou umas escutas transcritas da Tempestade Perfeita para chegar a uma conclusão sobre a profissão mais antiga do mundo. E ainda aterrou na TAP.See omnystudio.com/listener for privacy information.
29.9.2023 • 23 Protokoll, 46 Sekunden
“A única maneira que tem de chamar a atenção é demitir-se”: Guterres e a cegueira de uma “nave de loucos, a caminhar para o abismo”
A falta de convergência dos líderes mundiais para a necessidade de uma resposta perante a gravidade das alterações climáticas, levam Miguel Sousa Tavares a considerar que o secretário-geral da ONU está cada vez mais isolado num cenário marcado por um retrocesso em todas as metas estabelecidas. O cronista diz que, depois dos apelos que "ninguém quer ouvir", não há muito que Guterres possa fazer, a não ser colocar o seu próprio cargo em causa. A análise da semana faz-se ainda do drama dos migrantes para o qual a Europa não tem respostas e que devia motivar soluções de política comum, como no processo da vacinação anti-covid. Sobre a venda da TAP, Sousa Tavares regista o "ziguezague" de Costa e do PS.See omnystudio.com/listener for privacy information.
22.9.2023 • 23 Protokoll, 4 Sekunden
A “birra institucional” entre Marcelo e Costa: um “jogo de tabuleiro político” que o PM tem estado a ganhar
Miguel Sousa Tavares considera que a estratégia do PM, ao optar pelo silêncio no Conselho do Estado, foi a resposta adequada perante uma sentença já traçada. O cronista do Expresso diz que Costa "tem sabido jogar com os ímpetos de Marcelo", mas reconhece que a querela não beneficia ninguém, nem o país. No podcast desta semana, levanta ainda dúvidas sobre o papel de aconselhamento do órgão de consulta do PR. Falamos também dos avisos de Centeno, "a ter em conta", e do primeiro passo do Governo para combater "a fuga" dos jovens portugueses. See omnystudio.com/listener for privacy information.
8.9.2023 • 19 Protokoll, 26 Sekunden
O pré-candidato Marques Mendes que "há 10 anos não pensa noutra coisa" e o "alarido" de um beijo que se tornou uma causa
Miguel Sousa Tavares entende que a disponibilidade manifestada por Luís Marques Mendes na SIC corresponde à vontade de marcar terreno e tentar afastar outros potenciais candidatos e admite que Mendes possa ter avançado sem concertar posição com Montenegro. A esta distância, o cronista do Expresso antevê umas presidenciais cheias de candidatos dispersos e até lança outros nomes para a discussão. No podcast desta semana, Sousa Tavares critica o "comportamento pouco recomendável" do presidente da federação espanhola de Futebol, mas contesta a importância do caso que se transformou numa causa europeia. Falamos ainda do "real berbicacho" político em Espanha.See omnystudio.com/listener for privacy information.
1.9.2023 • 17 Protokoll, 40 Sekunden
Marcelo e Costa: “um duelo infanto-institucional”
Miguel Sousa Tavares vê a coabitação política transformada num jogo de ping-pong em que a impulsividade de Marcelo Rebelo de Sousa é contrariada pela ponderação estratégica de António Costa. A vida política dominada por um "duelo infanto-institucional", nas palavras do cronista, o que garante são dois anos e meio de instabilidade. Entre o veto político, conhecido no fim das férias do Presidente, e a visita à Polónia, onde Marcelo foi apanhar um comboio para Kiev, a semana volta a ficar marcada pelo que se passa naquela zona do Globo. O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, seguia a bordo de um jato que se despenhou nos arredores de Moscovo, mesmo sendo um desfecho esperado faz o improviso deste episódio do podcast "Miguel Sousa Tavares de Viva Voz".See omnystudio.com/listener for privacy information.
25.8.2023 • 16 Protokoll
“A rentrée política é um ritual nostálgico e ridículo, como as músicas e os filmes de Natal que são sempre os mesmos”
Alguns partidos interromperam as férias e rumaram ao Algarve para fazer propostas que o Presidente, no areal de Monte Gordo, considerou que se destinavam a captar votos no ano eleitoral que se aproxima. Miguel Sousa Tavares olha para “estas iniciativas de verão” como sendo definidoras daquilo em que se transformou Portugal, numa “indisfarçável nostalgia sobre o que podíamos ter sido e todos sabemos que nunca iremos ser”. Sobre a proposta do PSD para baixar o IRS, Miguel Sousa Tavares diz que “sabe a pouco”, mas considera que a resposta do PS foi “nervosa, desastrosa e reveladora”. Ouça Miguel Sousa Tavares de Viva Voz. See omnystudio.com/listener for privacy information.
18.8.2023 • 13 Protokoll, 45 Sekunden
A liderança do Papa Francisco e os outros, todos os outros
O Papa Francisco esteve em Portugal cinco dias e não deixou ninguém indiferente. A Jornada Mundial da Juventude foi um sucesso, trouxe até Lisboa centenas de milhares de peregrinos dos quatro cantos do mundo, muita gente contribuiu para que tudo corresse bem, mas, escreve Miguel Sousa Tavares, “foi uma festa linda, que Francisco inspirou e Francisco mereceu”. O cronista do Expresso faz das palavras e da acção do Papa o tema principal do texto com que regressa de férias. Ouça o podcast Miguel Sousa Tavares de Viva Voz para saber mais. See omnystudio.com/listener for privacy information.
11.8.2023 • 18 Protokoll, 52 Sekunden
A histórica cimeira da NATO, os riscos da adesão da Ucrânia e o “ressuscitado” Pedro Nuno Santos
Miguel Sousa Tavares analisa as conclusões da cimeira na Lituânia e destaca a importância do veto americano que impediu a entrada imediata da Ucrânia na organização, que poderia antecipar "uma terceira guerra mundial". Para o cronista, a Ucrânia "esgotou os stocks de armamento" da NATO e por isso entram em cena das bombas de fragmentação. Falamos ainda do regresso à AR de Pedro Nuno Santos: "que aproveite o colo" deste momento, do Estado "salteador" em matéria de impostos e do Algarve que "começa a patinar" quando chega o verão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
14.7.2023 • 20 Protokoll, 28 Sekunden
A "manifestação de ódio racista da polícia" em França, as redes que "conduzem à violência" e as comissões que são "uma espécie de lavandaria"
Miguel Sousa Tavares não poupa nas palavras para condenar os tumultos em França, depois de um jovem de 17 anos ter sido baleado e morto pela polícia. O cronista fala mesmo em "execução". A critica estende-se à violência nas ruas, justificada pela conjugação do descontentamento de jovens de origem argelina com franceses movidos pelas redes sociais, que fomentam "ódio e insulto". Na edição do podcast falamos ainda da recondução de Stoltenberg na NATO e do relatório preliminar da comissão da TAP. Sousa Tavares guarda reflexões finais para a versão definitiva, mas já vislumbra algumas falhas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7.7.2023 • 20 Protokoll, 32 Sekunden
A fragilização do novo Czar Putin e a desordem perigosa na potência com mais poder nuclear do planeta
Falamos da Rússia e da revolta do Grupo Wagner. Miguel Sousa Tavares analisa a história que pode explicar o que não sabemos sobre os acontecimentos liderados pelo grupo. E do que sabemos, admite que o líder russo "sai fragilizado" do golpe que estava em marcha. Evitou-se, considera o cronista, um mal maior: "uma desordem gerada internamente numa autocracia", no país com maior número de ogivas nucleares. Deixa críticas a quem se animou com a ideia de que o importante seria derrubar Putin, sem pensar nas consequências e sem considerar que o grupo Wagner ("um bando de assassinos") é ainda mais perigoso que o líder russo. Sobre o futuro de Prigozhin diz que depende da forma como negociou a rendição. Se não estiver defendido, é mais um "candidato a saltar da janela".See omnystudio.com/listener for privacy information.
30.6.2023 • 23 Protokoll, 5 Sekunden
A falta de explicações convincentes para a escala de Costa, a razão de Galamba e o trabalho desumano dos ilegais
Miguel Sousa Tavares destaca dois temas principais na crónica semanal e no podcast: a polémica do "secretismo" em torno da ida de António Costa à final da Liga Europa em Budapeste e o facto do ministro João Galamba ter praticamente riscado do mapa do aeroporto a localização de Santarém. Recados para o PM, que devia "dar uma explicação plausível, cara a cara" e elogios para Galamba que se limitou "a dar os factos". Não faltam críticas ao PSD, que se deixa "arrastar" para uma oposição "bota-abaixo", ao drama dos trabalhadores ilegais que pode dar origem a uma "revolta" e ainda uma referência à conferência onde se decidiu que a reconstrução da Ucrânia vai ser feita com dinheiro russo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
23.6.2023 • 26 Protokoll, 20 Sekunden
O 10 de junho do Presidente Marcelfie, a “falta de solidariedade” perante os insultos a Costa e as “beliscadelas” trocadas com o Governo
Miguel Sousa Tavares considera que já é tempo de virar a página dos discursos do 10 de junho que remetem para um passado de glória. O recado serve a Marcelo Rebelo de Sousa que o cronista gostaria de ouvir falar de questões importantes, que estão para além do próximo ciclo eleitoral. Sobre os "ramos mortos" e a troca de recados entre PR e Governo, considera que o presidente não resiste à "beliscadela" que depois é devolvida. Sousa Tavares esperava mais solidariedade e sensibilidade para com o PM, alvo de cartazes insultuosos, porque "em causa está a dignidade de quem foi eleito". No improviso, falamos das mudanças nos Certificados de Aforro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
16.6.2023 • 20 Protokoll, 51 Sekunden
“A Fenprof é o inimigo número um da escola pública”, a “rolha apertada” de Mendonça Mendes e a JMJ “tem francamente tudo para correr mal”
Miguel Sousa Tavares assume não nutrir simpatia pelas greves dos professores, considera o assunto do SIS e do portátil uma perda de tempo e assume dúvidas quanto à exequibilidade da Jornada Mundial da Juventude.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9.6.2023 • 26 Protokoll, 34 Sekunden
Velhos hábitos: o "vazamento" de informação que desvirtua a Justiça, a vitória de Erdogan e a "cartada" de Sánchez
A operação tutti frutti e os casos de "flagrante violação" do segredo de justiça merecem a condenação de Sousa Tavares, que fala numa banalização do tema e aponta o dedo a quem não responsabiliza os autores das fugas de informação. A vitória de Erdogan na Turquia também merece análise, com o cronista a considerar que um dos trunfos foi capitalizar a humilhação sentida quando a UE "fechou a porta" na cara aos turcos. A "cruzada" do ocidente contra quem pensa de maneira diferente e a falta de discussão em Portugal sobre o apoio à guerra, também têm destaque. A antecipação das legislativas em Espanha e a série sensação dos Açores que acaba de perder um espectador, são ainda temas que marcam esta edição. Ouça o podcast Miguel Sousa Tavares de Viva Voz. See omnystudio.com/listener for privacy information.
2.6.2023 • 26 Protokoll, 20 Sekunden
A insuportável futilidade da política: a CPI que desgasta a Democracia e o falso ânimo que Cavaco, e não Montenegro, deu ao PSD
Miguel Sousa Tavares regressa à CPI da TAP para criticar a valorização de um debate em torno de incidentes que “não interessam ao país”, nem ao próprio comentador que assume não “aguentar mais” continuar a ouvir falar de um assunto que lhe causa “vómito”. O cronista do Expresso diz que gostaria de ter uma oposição que questionasse e fiscalizasse a governação e que assim desgastam-se todos: Governo, oposição e a Democracia. Não faltam críticas à intervenção de Cavaco Silva que, em vez de falar para o país, refugiou-se no “ciclo partidário de onde veio”. O PSD conseguiu ganhar algum “falso ânimo”, uma vez que a iniciativa não veio do líder, Luis Montenegro “chega a ser penoso”. A investigação na Operação Tutti Frutti, que deixa os visados sem defesa, também merece nota negativa. A gravidade do racismo no futebol em Espanha, diz Sousa Tavares, devia resultar numa condenação pesada: “eu expulsava o clube do futebol por vários anos”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
26.5.2023 • 23 Protokoll, 24 Sekunden
A "telenovela" que não é suficiente para derrubar o ministro, a "aldrabice" do adjunto e os que "perderam a vergonha"
Miguel Sousa Tavares critica a atuação da CPI da TAP em mais uma semana de importantes audições. Considera que a intenção dos deputados, ao desviarem-se do tema, é enfraquecer o Governo. Não poupa o depoimento de Frederico Pinheiro, que acusa de "falta de credibilidade" e de "pressa" em ir buscar o computador. Sobre Galamba, Sousa Tavares questiona a competência para os dossiers importantes, mas não as condições para permanecer em funções. Em relação ao desempenho da Economia, não faltam críticas ao Estado e à "arrogância" da banca.See omnystudio.com/listener for privacy information.
19.5.2023 • 22 Protokoll, 12 Sekunden
As coisas importantes: “estamos sentados à espera que chova” e o “fascismo higiénico” das alterações à Lei do tabaco
Miguel Sousa Tavares critica a falta de resposta de Portugal para um problema estrutural que vários países já procuram atacar: a seca que se agrava, ano após ano. Não basta "deitar dinheiro para cima dos problemas", através de subsídios. O cronista defende uma fusão da pasta da Agricultura com a do Ambiente e lamenta que o tema não esteja a ser discutido. Critico do rumo da CPI da TAP, Sousa Tavares lamenta que esteja dominado por "jogos florais" entre partidos e pelas “Galambadas”. O podcast não passa ao lado das alterações à lei do tabaco que, para o autor, são uma “hipocrisia” e significam “ceder ao que é moda”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
12.5.2023 • 20 Protokoll, 7 Sekunden
O "desestabilizador" Marcelo, os "disparates do Governo" e o "incapaz" Galamba. E a importância do adjunto Pinheiro
"Altamente crítico" da atuação do Presidente da República, Miguel Sousa Tavares considera que Marcelo Rebelo de Sousa se transformou, neste segundo mandato, num "grande fator de instabilidade". O cronista esteve atento ao discurso do Chefe do Estado e concluí que "não acrescentou absolutamente nada" e que é "impossível ainda ser mais vigilante e interventivo". A crer na veracidade das palavras do PM (ideia sublinhada), Sousa Tavares elogia a decisão de Costa no caso Galamba. Para o ministro sobram palavras duras, tal como para o PSD que, de acordo com o cronista, "não existe". Ouça o podcast Miguel Sousa Tavares de Viva Voz. See omnystudio.com/listener for privacy information.
5.5.2023 • 19 Protokoll, 59 Sekunden
A "falta de espírito democrático" do Chega: "feios, arruaceiros e maus" e a pergunta a Marcelo sobre a Ordem da Liberdade
Uma reflexão sobre a jovem Democracia portuguesa nos 49 anos do 25 de abril e um olhar crítico para o Chega na cerimónia de boas-vindas a Lula da Silva. Segue por aqui o artigo e o podcast de Miguel Sousa Tavares. O cronista entende que o protesto dos deputados do Chega apenas envergonhou os próprios e que o Presidente do Brasil "desarmou os arruaceiros". Falamos ainda do papel de Santos Silva em toda a polémica. Sousa Tavares analisa a responsabilidade do Ministério Público ("andou aos papéis") nos adiamentos do processo de José Sócrates. E acabamos a refletir sobre as condecorações de Marcelo a que nem a primeira-dama de Lula escapou, num processo de banalização das condecorações. Miguel Sousa Tavares deixa ainda uma pergunta a Marcelo sobre a atribuição da Ordem da Liberdade a Fernando Tordo e Paulo de Carvalho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
28.4.2023 • 20 Protokoll, 2 Sekunden
"Eu, se fosse a si, Lula, não vinha a Portugal" e as consequências de pensar que se pode dar lições de política externa ao Brasil
"Uma trapalhada". É assim que Miguel Sousa Tavares classifica toda em discussão em torno da visita de Lula da Silva a Portugal. Por coincidir com o 25 de abril e pela polémica provocada pelas recentes declarações de Lula sobre o papel dos EUA e da UE em relação à guerra na Ucrânia. O cronista do Expresso diz que o Presidente do Brasil não disse mais do que o Papa e acredita até que possa vir a ser mediador do conflito. Sousa Tavares aponta para a gravidade das declarações de políticos portugueses que não admitem que o Brasil possa ter uma política externa diferente da nossa. Sobre os protestos previstos na AR, entende que Lula da Silva não tem de se sujeitar a ser ofendido pelos deputados do CHEGA e defende que, "cautelarmente", se devia ter escolhido outra data para a receção ao político que "restaurou a democracia" no Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
21.4.2023 • 21 Protokoll, 45 Sekunden
O lavar de roupa suja na TAP com o Zé Povinho de um lado e o Zé Povão do outro e a história de um manguito
Miguel Sousa Tavares escreve esta semana sobre "o manguito", para se referir às formas de descontentamento da sociedade que se refletem, por exemplo, nas redes sociais e que coexistem com os "deslumbrados" que fazem vida a partir das carreiras partidárias. Falamos da TAP e da comissão parlamentar onde "ninguém se portou bem" e onde o desgoverno de Pedro Nuno Santos e Hugo Mendes "era total". No podcast, o autor diz que não acredita que haja mais consequências políticas, apesar de João Galamba estar em "péssimos lençóis". A fuga de informações do Pentágono ficou reservada para o improviso, com Miguel Sousa Tavares a apontar uma quebra de confiança entre os EUA e a ONU. See omnystudio.com/listener for privacy information.
14.4.2023 • 21 Protokoll, 6 Sekunden
Pobre Europa adormecida, desgraçada Ucrânia! A Nato está feliz porque, através da Finlândia, ganhou mais 1300 km de fronteira com a Rússia. Para quê?
A poucos dias de uma visita à China determinante para as relações entre o gigante asiático e a UE, onde chegou acompanhada pelo Presidente francês, Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, resolveu fazer, mais do que um discurso, uma intervenção de fundo que estabeleceu desde logo não apenas a agenda da visita como também todo o futuro das relações sino-europeias. Ursula von der Leyen é a nova Dama de Ferro. É uma vantagem para a Europa? E o que disse ela sobre a China? Entretanto, é essencial continuar com a guerra na Ucrânia, até à derrota final da Rússia ou até... à eternidade. Que pode ser em 2024, ou mesmo 25, ou até 26, como alguns defensores da ordem liberal internacional e da guerra até ao último ucraniano defendem. See omnystudio.com/listener for privacy information.
8.4.2023 • 24 Protokoll, 53 Sekunden
“Um problema para a democracia” chamado Chega, outras “desgraças” e um oásis no meio do mar: “Para não dizerem que não falei de flores”
Miguel Sousa Tavares diz que as declarações de Ventura sobre os acontecimentos que levaram à morte de duas mulheres da comunidade ismaelita resolve "um dilema" a Luís Montenegro que passou a perceber que "o Chega não é frequentável". No podcast desta semana, o cronista do Expresso comenta também os efeitos da descida do IVA nos bens alimentares, que merecem uma "enorme desconfiança". Falamos das entrelinhas dos resultados da TAP, da descida do défice num "país que empobreceu" e da "ofensiva" sobre o AL (com declaração de interesses) num país "perigoso" que muda regras a meio do jogo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
31.3.2023 • 21 Protokoll, 39 Sekunden
O Direito - o nosso e o do outros: a decisão do TPI , a crise da habitação num país onde “não faltam casas” e o Presidente que “se intromete demasiado” nas questões do Governo
A atuação do TPI e o mandado de captura contra Putin são o ponto de partida para uma conversa sobre um mundo em mudança "contra os interesses do ocidente" e com "enfraquecimento da posição da Europa". Em relação à deslocação de Xi Ji Ping a Moscovo, Sousa Tavares diz que as críticas revelam "ingenuidade ou má-fé". Para o cronista do Expresso, a crise da habitação só existe em Lisboa e do Porto, num país "desequilibrado" há décadas. Sousa Tavares não passa ao lado da tensão entre Marcelo e Costa e deixa a nota: o PR "anda a intrometer-se demasiado nas questões do Governo"See omnystudio.com/listener for privacy information.
24.3.2023 • 19 Protokoll, 27 Sekunden
Mistérios que o capital tece: "o aventureirismo" sem limites dos banqueiros e a "pior geração de políticos europeus" em cem anos
O fantasma da crise na banca voltou e deixou à vista perigos que se julgava estarem ultrapassados. O tema está em destaque no podcast Miguel Sousa Tavares de Viva Voz onde não faltam criticas ao gestores bancários, aos supervisores e aos Governos, "sempre dois passos atrás da banca". O cronista diz que os problemas se agravam numa Europa de más lideranças que "só tem olhos para a guerra". Um olhar crítico ainda para os milionários líderes das tecnológicas, "fora de qualquer escrutínio" e uma reflexão sobre as Forças Armadas num país "sem capacidade" para desempenhar as funções traçadas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
17.3.2023 • 20 Protokoll, 45 Sekunden
Lições de Impunidade: a “leviandade absoluta” da gestão da TAP e os bispos que contribuem para “enterrar a instituição”
As conclusões do relatório da Inspeção de Finanças sobre o processo que levou ao pagamento da indemnização à ex-administradora da TAP Alexandra Reis estão em destaque no podcast Miguel Sousa Tavares de Viva Voz. O cronista diz que há lições fundamentais a tirar de um caso gerido de uma forma "leviana e irresponsável". Miguel Sousa Tavares também não poupa nas críticas à hierarquia da Igreja Católica por causa da reação ("desprestigiante") ao relatório sobre os abusos sexuais de crianças e defende que o Estado "tem de intervir". A falta de médicos e a fiscalização que "nunca parece ser suficiente" nos lares portugueses concluem a lista de temas em análise.See omnystudio.com/listener for privacy information.
10.3.2023 • 18 Protokoll, 57 Sekunden
CP: Comboios Parados - a greve “contra os trabalhadores” numa empresa que é uma “vergonha nacional”
Nada foi feito para resolver os problemas na CP durante décadas, escreve Miguel Sousa Tavares no Expresso, e agora temos "uma guerra civil do país que quer trabalhar contra uma dúzia de sindicatos e uma administração de uma empresa que não serve para nada". O diagnóstico, que o autor estende ao podcast semanal, leva à sugestão de que a empresa seja encerrada e que se avance para uma nova exploração. Sobre a guerra na Ucrânia, o cronista considera que Guterres está inativo "há tempo demais". No improviso, falamos do MNE ("sem queda para o lugar") e da polémica sobre o 25 de abril que "pode vir a ter repercussões" nas relações entre Portugal e o Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3.3.2023 • 19 Protokoll, 41 Sekunden
“Um ano de estupidez humana”. A guerra de que Putin nunca aceitará sair “com o rabo entre as pernas”
Miguel Sousa Tavares faz o balanço de um ano de guerra na Ucrânia. Para o cronista do Expresso, estamos perante uma guerra que se tende a prolongar indefinidamente. No podcast semanal, Sousa Tavares comenta os discursos de Biden e Putin e não passa ao lado das declarações - "irrealistas" - de António Costa que alega que a paz só será possível com a derrota da Rússia. Sobre o novo pacote de habitação, Sousa Tavares destaca pontos positivos, mas aponta críticas: "tudo isto é vago, uma nebulosa absoluta". No que toca às rendas anteriores a 1990, sem atualização, o cronista diz que é tudo "uma anedota". No improviso, confira as (poucas) expectativas sobre a nova Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da TAP.See omnystudio.com/listener for privacy information.
24.2.2023 • 21 Protokoll, 2 Sekunden
A absoluta infâmia: “estávamos perante uma manhã submersa, a pedofilia é o pior crime que eu conheço”
Os números "chocantes e tenebrosos" do relatório da Comissão Independente sobre os abusos sexuais de menores na Igreja estão em destaque na crónica desta semana de Miguel Sousa Tavares. Perante os dados "muito além da capacidade de perdão", o autor defende no podcast que o Estado tem a obrigação de intervir. Falamos ainda da matriz europeia da Ucrânia que procura aderir à União Europeia, do Novo Banco e do parecer da PGR sobre a greve ("feia") do STOP. See omnystudio.com/listener for privacy information.
17.2.2023 • 17 Protokoll, 12 Sekunden
O fim do Estado. O problema de cultura de uma máquina burocrática e a "boa fé" de que a construção em Portugal cumpra as regras em caso de terramoto
Miguel Sousa Tavares escreve esta semana no Expresso sobre os problemas registados em importantes sectores públicos, como a CP, "para desgraça dos utentes e contribuintes", e noutras áreas onde se registam falhas do Estado, como é o caso da aplicação das verbas do PRR. No podcast que acompanha o artigo, falamos ainda da decisão de manter os exames no secundário, "um mal menor". O improviso passa pela discussão sobre as condições do país em caso de sismo. Há legislação que nos protege, mas não fiscalizamos: "depois é Pai nosso e água benta". See omnystudio.com/listener for privacy information.
10.2.2023 • 14 Protokoll, 14 Sekunden
É oficial, estamos em guerra. O saldo de um ano de Governo e a eventual “confissão de falhanço” da escola pública
A falta de discussão pública em torno da intenção manifestada pelo Governo em enviar tanques Leopard para a Ucrânia deixa Miguel Sousa Tavares indignado. É o tema em destaque na crónica no Expresso e neste podcast semanal. Na análise de um ano de maioria absoluta, a critica: o Governo "arrastou-se a gerir crises internas" e "encostou-se ao investimento do PRR". Sobre o futuro dos exames nacionais no secundário, acabar com a avaliação será, na opinião do comentador, uma forma de "decretar o falhanço da escola pública". E há mais para ouvir no podcast Miguel Sousa Tavares de Viva Voz.See omnystudio.com/listener for privacy information.
3.2.2023 • 17 Protokoll, 5 Sekunden
Assim, o Brasil não vai dar certo. A falta de ética na política portuguesa e o “abuso do dinheiro dos portugueses” nas Jornadas da Juventude
Miguel Sousa Tavares escreve esta semana sobre a tensão no Brasil, por força da instabilidade das Forças Armadas: "pessoas muito marcadas pela extrema-direita". No podcast, que acompanha a crónica, não passamos ao lado das polémicas recentes da política portuguesa e do caso "extremamente grave" de Pedro Nuno Santos bem como do jogo de "malabarismo das palavras" de Gomes Cravinho. No improviso, a interrogação crítica do autor: "mas porque é que organizamos as Jornadas da Juventude? será que não aprendemos?".See omnystudio.com/listener for privacy information.
27.1.2023 • 17 Protokoll, 16 Sekunden
Montenegro vai ferido de asa. A engenhosa greve dos professores e a audição da presidente da TAP
Miguel Sousa Tavares escreve esta semana sobre as consequências - no PSD e para a liderança - da investigação na Operação Vórtex que envolve um ex-autarca do partido. Considera que Luís Montenegro "não está morto politicamente", mas "perdeu autoridade moral". No podcast que acompanha a crónica, admite que "há razões indiscutíveis" no protesto dos professores mas alerta para as consequências e, no improviso, analisa as declarações da presidente da TAP no Parlamento.See omnystudio.com/listener for privacy information.
20.1.2023 • 19 Protokoll, 4 Sekunden
Que gente é esta? Os casos e os políticos que “sabem ao que vão,” mas “estão a corroer a democracia”
Miguel Sousa Tavares considera que António Costa começa finalmente a assumir a gravidade dos problemas que levam às saídas no Governo. No artigo desta semana no Expresso e no podcast, o autor analisa o atual momento político e a responsabilidade individual e coletiva dos políticos envolvidos: "no princípio e no fim está a consciência" de cada um. Antecipamos ainda as questões que se colocam sobre a TAP e analisamos os dias difíceis que se vivem no Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
13.1.2023 • 17 Protokoll, 39 Sekunden
Viver habitualmente. O diagnóstico de “um Governo que parece uma nave a meter água por todos os lados”
Miguel Sousa Tavares considera que António Costa perdeu uma oportunidade, com a remodelação do Governo, de mostrar "mais qualquer coisa". Na crónica semanal do Expresso e no podcast que a acompanha, o autor fala do PM como "um comandante que está a perder o controlo do navio" e lembra a herança de Pedro Nuno Santos para considerar que o ex-ministro não deixa obra feita, mas apenas promessas. Em destaque ainda, o discurso de Lula, Presidente. No improviso, falamos do novo contrato de Cristiano Ronaldo, "um balúrdio de dinheiro".See omnystudio.com/listener for privacy information.
6.1.2023 • 16 Protokoll, 28 Sekunden
A gozar com o pagode: a crise em que António Costa parece ter perdido o controlo do Governo e deve explicações
A crise política que envolve o Governo está em destaque no artigo de opinião no Expresso e no podcast de Miguel Sousa Tavares esta semana. O cronista considera que Pedro Nuno Santos demorou demasiado tempo a demitir-se e só o fez porque a pressão se tornou "insustentável". Com o rol de demissões, há um descontrolo no Governo, que leva o autor a responsabilizar o primeiro-ministro e a exigir explicações. Falamos ainda no atual momento da CP, "a mais ruinosa empresa pública do país" e deixamos para o improviso o melhor e pior de 2022, bem como os desafios para o ano que vem, na leitura de Miguel Sousa Tavares.See omnystudio.com/listener for privacy information.
29.12.2022 • 16 Protokoll, 21 Sekunden
Não se habituem. A má educação política e cívica de Costa e a 'pop star' Zelensky
A entrevista do PM à Visão e outras atitudes de António Costa estão em análise no podcast Miguel Sousa Tavares de Viva Voz. O autor da crónica semanal no Expresso entende que Costa atua com arrogância e com tiques de quem "tem o rei na barriga". Sousa Tavares esteve atento à inesperada deslocação de Zelensky aos EUA, mas não embarca na ideia de que estamos perante um herói, será - sublinha - mais uma "pop star", embora admita que o Presidente ucraniano sai reforçado de Washington. No improviso, a surpresa do cronista do Expresso com as declarações de Costa nos cumprimentos a Marcelo em BelémSee omnystudio.com/listener for privacy information.
23.12.2022 • 14 Protokoll, 2 Sekunden
Bonita, ingénua, bem intencionada: a Europa envolta em suspeitas de suborno. E o caso que devia levar à demissão do ministro Gomes Cravinho
Miguel Sousa Tavares destaca o caso "sem precedentes" e "altamente perturbante" que levou à detenção da vice-presidente do Parlamento Europeu. No podcast que acompanha o artigo no Expresso, o autor avalia ainda os efeitos das intempéries em Portugal para dizer que o IPMA e a Proteção Civil falharam. Sobre o processo que levou à detenção do ex-diretor-geral de recurso da Defesa Nacional por suspeitas de corrupção, Sousa Tavares fala em irresponsabilidade por parte do ex-ministro (e atual MNE) por ter desvalorizado os relatórios que apontam culpas ao alto quadro do ministério e diz que só há uma saída para Gomes Cravinho: demitir-se.See omnystudio.com/listener for privacy information.
16.12.2022 • 14 Protokoll, 10 Sekunden
Ensaios sobre a lucidez. A “desnecessária” revisão constitucional e o “ato de coragem” de Fernando Santos
Vem aí uma revisão constitucional e Miguel Sousa Tavares avalia a proposta de criminalizar o abandono de animais para sublinhar a prioridade de se penalizar o abandono de pessoas. No podcast que acompanha o artigo no Expresso, o autor destaca a importância de uma entrevista de um dissidente russo a viver nos EUA e analisa os jogos da seleção no Catar. Deixamos a crise nas urgências para o improviso: "é preciso não entrar toda a gente em pânico". Sem passar ao lado da "falta de clareza" do mais recente parecer do Conselho Nacional de Ética e Ciências da Vida.See omnystudio.com/listener for privacy information.
9.12.2022 • 15 Protokoll, 6 Sekunden
Um impasse chamado Portugal. E o Mundial. Os treinadores que estão "a matar o futebol" e o elogio a Bruno Fernandes
Miguel Sousa Tavares escreve esta semana no Expresso sobre a estagnação de Portugal, prestes a ser ultrapassado pela Roménia no PIB per capita. No podcast que acompanha o artigo, o autor faz o retrato de um país afetado por uma espécie de "conferencite aguda", que perdeu estratégia numa tendência que se está "a agravar cada vez mais". Sobre o Mundial, Sousa Tavares fala dos treinadores que "fogem" do futebol de que o público gosta e avalia o desempenho da seleção portuguesa. No improviso, destaque para a Eutanásia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
2.12.2022 • 14 Protokoll, 54 Sekunden
E o Catar aqui tão perto! Os "novos escravos" que fingimos não ver por cá e a justificação "coxa e hipócrita" de Marcelo
Miguel Sousa Tavares escreve esta semana no Expresso sobre a exploração de trabalhadores migrantes nos campos agrícolas em Portugal. No podcast que acompanha o artigo, o autor critica os empresários que "fingem que não sabem de nada", o que considera "uma hipocrisia" e elogia a ação do DIAP e da PJ que permitiu desmantelar uma rede, que reflete "o Catar entre nós". Marcelo Rebelo de Sousa foi assistir ao jogo da seleção no Mundial. Fica-lhe "muito mal", diz Miguel Sousa Tavares. No improviso, destaque para a vitória portuguesa frente ao Gana. O que saltou à vista, na análise do cronista, foi uma equipa em campo com "medo da própria sombra", o que "não é aceitável" numa seleção com um plantel tão forte.See omnystudio.com/listener for privacy information.
25.11.2022 • 15 Protokoll, 3 Sekunden
Uma pausa na loucura (da guerra)? O desfile “saloio” dos políticos no Catar “sentados em estádios que são cemitérios” e a “atitude intriguista” de Carlos Costa
Miguel Sousa Tavares sobre a queda do míssil do lado da fronteira polaca. No podcast, o cronista elogia a cautela com que Biden lidou com o assunto e entende que está criada uma boa oportunidade para se negociar a paz. Sinais positivos também são os que sobram do encontro entre Biden/XI Jinping. Já sobre o Mundial do Catar, nota negativa para as três maiores figuras do Estado que se preparam para assistir aos jogos da seleção: "isto não é a festa do costume". No improviso, a crítica ao livro do ex-governador do Banco de Portugal. Para Miguel Sousa Tavares, as acusações que Carlos Costa faz revelam um comportamento "muito feio".See omnystudio.com/listener for privacy information.
18.11.2022 • 17 Protokoll, 19 Sekunden
“Do caos ao delírio: o Cairo”. A COP27 com o mundo a “caminhar para o inferno” e as eleições nos EUA onde os republicanos vão “cavar uma divisão”
O retrato decadente de uma capital antiga e "ingovernável" e o "mistério absoluto" em torno da nova cidade de luxo construída para 7 milhões de habitantes. Miguel Sousa Tavares fala do caos no Egipto, sem perder de vista os trabalhos da COP27 em Sharm El-Sheik, onde considera que os graves problemas ambientais não se resolvem com "discursos de circunstância". Seguimos por aqui no podcast semanal que reserva ainda a análise das intercalares americanas para o improviso final. Para o cronista, mesmo sem ter havido uma onda vermelha do partido republicano, a potencial recandidatura de Trump não ficou enfraquecida.See omnystudio.com/listener for privacy information.
11.11.2022 • 16 Protokoll, 20 Sekunden
O futebol é lindo, este mundial é uma vergonha. Falamos do Catar e ainda dos desafios de Ronaldo e Fernando Santos
No mês em que arranca o mundial no Catar, Miguel Sousa Tavares escreve no Expresso sobre uma competição que, em vez de ser uma festa, é um “mundial da vergonha”. No podcast que acompanha o texto, Sousa Tavares lembra que a prova fica marcada pelo sangue dos 6500 trabalhadores que perderam a vida a construir os estádios, fala da violação dos direitos humanos no país e faz uma confissão: “continuo a adorar futebol, mas já não vou aos estádios há 5 anos”. No improviso do podcast Miguel Sousa Tavares de Viva Voz, analisamos os desafios da seleção nacional, onde não deve haver “lugares cativos”, mesmo que o jogador se chame... Cristiano Ronaldo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
4.11.2022 • 12 Protokoll, 32 Sekunden
Entre todas as tempestades. O acordo da energia por esclarecer, a CGTP “apanhada com as calças na mão” e o “benefício” do OE da maioria absoluta
Há muito por esclarecer sobre o acordo energético alcançado entre Portugal, Espanha e França. Miguel Sousa Tavares escreve esta semana no Expresso que "é demasiado importante" para que não seja bem explicado. No podcast que acompanha o texto, o autor fala ainda do acordo com a Função Pública que deixou a CGTP de fora, do atual momento na TAP e na ANA e do impasse na guerra. Sem esquecer as eleições no Brasil. No improviso, falamos do OE "de tempos de guerra" que acaba de ser aprovado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
28.10.2022 • 19 Protokoll, 18 Sekunden
“Queriam um museu da escravatura? Está no Rossio”. Montenegro e “uma ideia de oportunismo” e “o saco de vento” Liz Truss
Miguel Sousa Tavares escreve esta semana sobre o “negócio de semi-escravidão” que envolve jovens timorenses que se encontram a trabalhar em Portugal perante o silêncio de todos. No Podcast Miguel Sousa Tavares de Viva Voz, o cronista analisa o mais recente discurso do presidente do PSD para considerar que “há um desnorte” e que “o PSD não consegue encontrar uma linha de conduta” para ser oposição. No improviso falamos da demissão de Liz Truss. “Não tinha uma ideia na cabeça”, diz Sousa Tavares que, noutros artigos, já antevia este desfecho. E acrescenta: “a coerência pode não fazer manchetes nos jornais, mas a prazo pode render mais”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
21.10.2022 • 15 Protokoll, 14 Sekunden
"Não lhes perdoeis, Senhor pois eles sabem o que fizeram". Os abusos num "mundo submerso e sinistro" e as desculpas de Marcelo
Miguel Sousa Tavares escreve esta semana no Expresso sobre a polémica em torno dos abusos sexuais na Igreja portuguesa. Uma realidade "sinistra e submersa" durante décadas ocultada por homens “com responsabilidades que não têm perdão”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
14.10.2022 • 23 Protokoll, 47 Sekunden
“Bolsonaro, a criatura de Lula” e a responsabilidade de quem ajudou Bolsonaro a passar do estatuto de troglodita ao de Presidente
No podcast que acompanha o artigo semanal no Expresso, Miguel Sousa Tavares analisa a primeira volta das presidenciais no Brasil e conclui que Lula da Silva devia ter tido a humildade de sair de cena e dar oportunidade a outro candidato para enfrentar Bolsonaro. Sousa Tavares acredita que, ao candidatar-se, Lula aumentou as hipóteses de Bolsonaro ganhar. Falamos ainda do futuro aeroporto e de vir a ser estudada a localização em Santarém, "até parece que queremos gastar mais tempo e dinheiro". Sobre a sabotagem dos gasodutos Nordstream, fica a pergunta: "Putin será assim tão estúpido?". E na semana em que revelamos que o Algarve só tem água para mais um ano, voltamos a falar dos erros dos especialistas que já não se reuniam há demasiado tempo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
7.10.2022 • 18 Protokoll, 43 Sekunden
E "viva la muerte". Os "senhores da guerra" que não dão hipótese à paz e o problema "gravíssimo" nos rios portugueses
No podcast Miguel Sousa Tavares de Viva Voz, regressamos à guerra na Ucrânia, onde "já se passou o ponto em que a paz parecia possível" com o autor a responsabilizar diretamente importantes dirigentes mundiais. No podcast que acompanha a crónica semanal no Expresso, Sousa Tavares analisa o corte de água do lado espanhol no Douro e acredita que vai ter resposta do lado português, "não podemos ficar de braços cruzados". No improviso falamos de uma deputada do PS que "perdeu uma excelente oportunidade" de continuar desconhecida.See omnystudio.com/listener for privacy information.
30.9.2022 • 15 Protokoll, 45 Sekunden
O “suicídio” do planeta e a guerra que “não corre bem” a Putin
O retrato de um planeta em sofrimento é o tema do artigo de opinião de Miguel Sousa Tavares esta semana no Expresso. Com a desculpa da guerra, regressaram as indústrias poluentes e regista-se uma “súbita aceleração dos indicadores do desastre”, perante a “passividade dos jovens”. No improviso, na parte final do podcast, Sousa Tavares fala do discurso de Putin e da potencial ameaça nuclear que “espera não acreditar que aconteça”. O cronista do Expresso acrescenta: “acho que ele não terá perdido o juízo completamente”. See omnystudio.com/listener for privacy information.
23.9.2022 • 14 Protokoll, 22 Sekunden
A Rainha e os súbditos. Uma notável gestão do silêncio e a primeira-ministra “catavento”
Num tempo marcado pelo excesso de informação, Miguel Sousa Tavares lembra o peso e o impacto das escassas palavras proferidas por Isabel II ao longo da história. No podcast que acompanha o artigo no Expresso, o autor fala de um reinado que começou com Churchill como primeiro-ministro e acabou com Liz Truss. Uma líder que “mudou de opinião e de campo várias vezes” na política. Miguel Sousa Tavares fala ainda da guerra e de um exército russo que “dá ideia que não é profissional”. No improviso não esquece as mudanças na Saúde: “Os portugueses deviam acender uma velinha para o Dr. Fernando Araújo”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
16.9.2022 • 21 Protokoll, 55 Sekunden
200 anos de fado tropical. O Brasil e a "indecorosa fantochada" a que Marcelo se prestou
No podcast que acompanha a crónica no Expresso, Miguel Sousa Tavares fala de um país que viveu sucessivos ciclos de riqueza, mas que acaba por ser um projeto falhado. Não passa ao lado da presença do Presidente da República na tribuna com Bolsonaro no bicentenário da independência: “Portugal não esteve ali representado, esteve Marcelo Rebelo de Sousa.” O autor fala do importante pedido de desculpas a propósito do massacre de Wiryamu. No improviso, comenta a polémica sobre as novidades anunciadas para as pensões, “um truque contabilístico do Governo.” See omnystudio.com/listener for privacy information.
9.9.2022 • 18 Protokoll, 50 Sekunden
O último dos líderes que conseguiu mudar o mundo e a herança “absolutamente lastimável” de Marta Temido
No podcast desta semana, Miguel Sousa Tavares recorda o papel de Mikhail Gorbachev que pôs fim à guerra fria e a solidão que o líder soviético veio a enfrentar porque “o ocidente não esteve à altura”. Incontornável a análise ao tema que marcou a atualidade esta semana, a demissão da ministra da Saúde, Marta Temido. Diz Sousa Tavares: “já devia ter ido embora há muito tempo.” No improviso, falamos de uma tentativa de censura a jornalistas no futebol, um mundo “povoado pelos piores juristas.”See omnystudio.com/listener for privacy information.
2.9.2022 • 17 Protokoll, 13 Sekunden
A Era da Estupidez: “Estamos entretidos com jogos de guerra num planeta que dá sinais de exaustão”
No regresso do podcast de Miguel Sousa Tavares, que acompanha a crónica publicada na edição semanal do Expresso, o autor lamenta que seis meses depois do início da guerra na Ucrânia nenhuma das partes se mostre disponível para abrir negociações que possam conduzir à paz. Fala ainda da "imensa oportunidade perdida em Angola", assumindo que João Lourenço o dececionou. No improviso, deixa um recado a Marcelo Rebelo de Sousa ao admitir que teme "o pior" quando o Presidente for ao Brasil para as cerimónias do bicentenário da independênciaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
26.8.2022 • 15 Protokoll, 26 Sekunden
“A rendição” de Kissinger e o problema do pensamento único
Neste episódio do podcast que acompanha a crónica semana de Miguel Sousa Tavares no Expresso, falamos do dito por não dito de Henry Kissinger e dos efeitos, para as democracias, da guerra na Ucrânia. E ainda do papel de Guterres em todo o processo. No improviso que reservamos para o fim, Sousa Tavares traça o seu diagnóstico do Estado da Nação: “Um ciclo de cansaço”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
22.7.2022 • 16 Protokoll, 28 Sekunden
Porque continuamos a viver o terror dos incêndios? Uma reflexão sobre o país que temos
Miguel Sousa Tavares traça o retrato de um país "eternamente adiado" e a questão dos incêndios é o ponto de partida para uma conversa sobre a falta de rumo e de estratégia nacional. O podcast em torno do artigo publicado esta semana no Expresso não se esgota nos temas da escrita. A nova liderança do PSD não escapa ao improviso final: "estou um bocado confuso em relação ao Luís Montenegro"See omnystudio.com/listener for privacy information.
15.7.2022 • 20 Protokoll, 52 Sekunden
Pedro Nuno Santos: episódio de sobrevivência no poder. A estreia de Miguel Sousa Tavares em podcast
Miguel Sousa Tavares de viva voz. O Expresso tem um novo podcast que reflete o artigo de opinião assinado por Miguel Sousa Tavares na edição semanal do jornal. Esta semana, o cronista fala de "políticos que não são gente como nós" para apontar baterias a episódios recentes que envolveram o Presidente da República, o ministro Pedro Nuno Santos ou Boris Johnson. Uma discussão em torno de formas de "sobrevivência no poder" e "enxovalhos". Com um tema extra para descobrir na parte finalSee omnystudio.com/listener for privacy information.