José Godoy apresenta o romance "Irina," da autora Tris Raquel-Iantas, que explora memórias de sua infância e juventude, sendo transformadas em uma narrativa ficcional intensa. Ouça.

José Godoy comenta sobre a Flip 2024, que, em sua 22ª edição, se destaca por abordar temas fundamentais para a sociedade, como questões ambientais, a ascensão de vozes negras, maternidade e a luta dos povos originários.

José Godoy fala sobre o livro O Diabo das Províncias, do colombiano Juan Cárdenas, que aborda o retorno de um biólogo à sua cidade natal na Colômbia, após 15 anos fora, enfrentando problemas de recolocação profissional. Ouça.

José Godoy fala sobre "Pequenas coisas como estas", livro presente na lista dos cem melhores livros do século do "New York Times" que ficcionaliza o escândalo das lavanderias de Madalena, na Irlanda dos anos 1980. Ele ressalta que Claire Keegan expõe, de forma minuciosa, a vulnerabilidade de jovens mulheres num mundo masculino.

Morreu, aos 84 anos, o poeta carioca Armando Freitas Filho, considerado um dos maiores do Brasil. Com mais de 60 anos dedicados à poesia, Armando foi vencedor dos prêmios Jabuti e Alphonsus Guimarães, da Biblioteca Nacional. José Godoy fala sobre o escritor.

José Godoy fala sobre a importância de João do Rio para a modernização do jornalismo brasileiro e o registro das profundas transformações sociais vividas pelo país no começo do século XX. Ele destaca que João do Rio foi, provavelmente, o personagem cultural mais complexo da República Velha. Ouça o comentário completo!

José Godoy comenta o premiado romance “Misericórdia”, da portuguesa Lídia Jorge. Baseado na história da própria mãe, Lídia narra as relações numa casa de repouso, tratando de moradores, trabalhadores, visitantes e seus afetos, preconceitos e a acachapante presença da morte. Situado às vésperas da mais recente pandemia é um potente relato sobre a permanente pulsão de viver.

Julio Gamboa é convidado a finalizar o manuscrito de uma amiga falecida no norte da Argentina. Ao seguir para o país, ele tomará contato com o próprio passado e histórias do continente, como a da colônia criada pela irmã de Nietzche, no Paraguai, onde ideias que alimentariam o nazismo foram testadas.

José Godoy discute o livro 'Os Vulneráveis' da autora americana Sigrid Nunez. A obra é um dos primeiros livros a explorar a pandemia de forma pessoal, focando na relação entre uma escritora e um jovem durante o isolamento, enquanto cuidam de um papagaio.

Em "Clube do Livro", José Godoy recomenda a leitura de 'Léxico Familiar', da escritora italiana Natália Ginzburg. Nesta obra, Ginzburg explora a história de locais e pessoas reais, além de refletir sobre memórias e detalhes da vida familiar.

José Godóy apresenta Camila Fabri, uma escritora argentina em ascensão, e seu livro "O Dia Que Apagaram a Luz". O livro é um romance de não-ficção que narra o incêndio em uma casa de shows em Buenos Aires, em 2004. Ouça.

Em 'Clube do Livro', José Godoy indica a obra literária 'Surazo', da austríaca Karin Harrasser. O livro acompanha a história de dois alemãs, Hans e sua filha Monika, que, após a Segunda Guerra Mundial, migram para a Bolívia. Ouça agora!

O romance “O primeiro sonho do mundo”, da francesa Anne Sibran, é o tema de hoje. A escritora francesa é etnóloga, filósofa e romancista. O livro tematiza a história do pintor pós-impressionista Paul Cézanne.

José Godoy destaca dois livros: 'Léxico Familiar' de Natalia Ginzburg e 'A Viagem Inútil' de Camila Sosa Villada. Ouça.

José Godoy destaca a obra 'Ioga' de Emmanuel Carrère, que aborda uma jornada interna poderosa através de um retiro de yoga interrompido por um evento traumático. Ouça.

José Godoy indica “A revolta de Carrancas”, obra em que o historiador Joaci Pereira Furtado disseca uma das raras revoltas comandadas por escravizados durante os anos do Império. "Fala sobre um episódio importante e pouco conhecido da história do nosso Império."

"Ele tem um projeto literário de explorar a memória da geração que conviveu com o nazismo e dos filhos da guerra", diz José Godoy, que recomenda o livro "Juntas e medulas" do escritor alemão Walter Kempowski.

José Godoy fala sobre 'Agosto azul', romance mais recente da britânica Deborah Levy, escritora muito publicada no Brasil. A história traz uma órfã adotada por um professor de piano, que vai cuidar não só da carreira dela, mas da vida dela em uma idade precoce. O comentarista também anuncia o livro do mês de junho, 'Ioga', do francês Emmanuel Carrère, cuja obra aborda a ida do autor a um retiro de meditação, o que acaba lhe causando um grande choque mental. Confira!

Em 'Clube do Livro', no Estúdio CBN desta sexta-feira (31), José Godoy fala sobre o lançamento no Brasil da Coleção César Aira, de quatro livros pequenos que são ótima forma para conhecer o autor argentino. Ouça comentário completo!

Em 'Clube do Livro', José Godoy recomenda 'Em memória da memória', livro que mistura ficção e ensaio de Stepánova e sai em breve no Brasil. A obra traz a memória da autora, que faz uma série de reflexões sobre a vida particular. Tudo isso é feito por meio de um diário que ela encontra e fica surpresa com o que vê. Ouça e saiba mais!

No Clube do Livro, José Godoy apresenta 'Golpe de Misericórdia', o mais recente livro do romancista americano Dennis Lehane. Ambientado em Boston em 1974, o livro explora as tensões raciais exacerbadas por uma lei municipal que força a integração escolar. Ouça.

José Godoy apresenta o livro 'Uma Saída Honrosa' do escritor francês Éric Vuillard. A história que se passa na Primeira Guerra da Indochina vai muito além de contar os fatos históricos do conflito, a ideia do autor era justamente rever a história dos pequenos espaços que revelam as engrenagens da guerra, ou seja, onde o poder se firma, e acontecem as mais importantes decisões.

Em Clube do Livro, José Godoy fala sobre a morte de Paul Auster e anuncia o livro do mês. Autor escreveu mais de 30 livros traduzidos para mais de 40 idiomas. Em 1982, ficou conhecido por 'A Invenção da Solidão', com as memórias sobre seu pai.

Em 'Clube do Livro', José Godoy apresenta o romance 'O colibri', do escritor italiano Sandro Veronesi. A obra narra a vida de uma família dos anos 70, sob o ponto de vista de Marco Carrera (o colibri), por meio de cartas, e-mails ou conversas de WhatsApp. O livro é para você que curte viagens no tempo. Ouça e saiba mais!

José Godoy fala sobre livro "A Analfabeta", da escritora Suíça de origem húngara Ágota Kristóf. "Ela tem uma trajetória incrível, e fala sobre a descoberta da leitura."

No Clube do Livro, José Godoy fala sobre 'Passeio com o gigante', novo romance do escritor e jornalista brasileiro Michel Laub. Ouça e saiba mais!

José Godoy fala sobre o livro 'A esquerda não é woke', da escritora e filósofa estadunidense Susan Neiman. Para o comentarista, o ponto principal do trabalho da autora é defender o seu ponto de vista com argumentos e ideias que fazem parte do dia a dia das pessoas. Ouça e saiba mais!

Em a “A máquina da vergonha”, a matemática norte-americana Cathy O’Neil expõe a bilionária indústria de explorar essa emoção poderosa em determinados grupos de indivíduos.

José Godoy fala sobre o livro 'Dengue Boy', uma ficção escrita pelo argentino Michel Nieva. Nieva escreve uma distopia que se passa em 2272, a América Latina segue sendo conhecida como um destino periférico, de exploração. O mundo também enfrenta uma crise climática mais acentuada, com termômetros chegando aos 80 graus. Além disso, o livro, é uma experiência de libertação do personagem 'Dengue', que se descobre em um corpo feminino.

José Godoy apresenta o romance 'Viver Depressa' da escritora francesa Brigitte Giroud. A escritora faz uma construção por meio dos pequenos acontecimentos da morte de seu marido, que aconteceu há cerca de 20 de anos. A narrativa gira em torno do papel dos acasos acontecem durante a vida.

Antes de morrer, o escritor colombiano, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, deixou claro para família que faltava qualidade à obra e que os originais deveriam ser queimados. O romance, porém, chegou às livrarias de todo o mundo nesta quarta-feira. No Clube do Livro, José Godoy dá mais detalhes sobre 'Em agosto nos vemos'.

José Godoy fala sobre o novo livro da autora franco-marroquina Leila Slimani, 'O perfume das flores à noite'. Apesar de não ser ficção, diz o comentarista, a autora traz uma abordagem autorreflexiva que não fica distante do gênero.

José Godoy indica o livro 'The Maniac', do autor chileno Benjamin Labatut. A obra é uma biografia ficcional do matemático John von Neumann. Ouça o comentário de José Godoy!

Para isso, a obra da escritora francesa Nathalie Léger narra a história da Condessa de Castiglione, uma das personagens mais fascinantes da segunda metade do século XIX, segundo José Godoy. Ouça o 'Clube do Livro' e saiba mais.

José Godoy comenta sobre duas obras póstumas: “Tomás Nevinson”, do espanhol Javier Marías, sobre um espião aposentado de volta ao trabalho, e o “O gaucho insofrível”, do chileno Roberto Bolaño, livro que traz cinco ficções e duas conferências com a morte como centro.

A argentina Samanta Schweblin tem seu livro 'Distância de resgate' publicado no Brasil neste ano, pela Editora Fósforo. 'Ela é hoje uma das principais escritoras na América Latina.' Ouça e saiba mais sobre a autora e a obra, que dialoga com a tradição do realismo mágico.

José Godoy fala sobre o livro 'Alfabeto das colisões', obra em que o filósofo Vladimir Safatle reúne fragmentos, reflexões e pequenos ensaios sobre temas centrais de nossa contemporaneidade.

No Clube do Livro de hoje (19), José Godoy fala sobre Rosa Montero Gayo, jornalista e escritora espanhola que está com uma nova publicação. Ouça e conheça.

Em Clube do Livro, José Godoy recomenda 'Ellis Island', de George Perec. 'É um dos principais autores franceses do pós-guerra. Ele tem um estilo muito próprio, peculiar.' Além de discutir a obra, Godoy ainda ressalta que Perec já tem obras importantes publicadas no Brasil. 'São livros maravilhosos, que recomendo a todo leitor.'

José Godoy fala sobre o livro 'Memórias de Dorothée Duprat de Lasserre', organizado pelo historiador Francisco Doratioto.

José Godoy conversa com Fernando Andrade e faz uma retrospectiva dos melhores livros de não ficção do ano.

Nessa retrospectiva, José Godoy destaca os livros que chamaram atenção dele e que podem ser interessantes aos mais diversos "ouvintes-leitores" - até para presentear no fim de ano. O comentarista traz recomendações brasileiras, de autoras e o que considera ser o "livro para ler o resto da vida". Confira!

No Clube do Livro desta sexta-feira, José Godoy fala sobre o mais novo livro de Nastassja Martin, que se aproxima do trabalho da autora como antropóloga e debate sobre colonização, ancestralidade e meio ambiente. 'É uma leitura instigante para entender outras formas de vida entre homem e natureza', afirma o comentarista.

No Clube do Livro desta sexta-feira, José Godoy fala sobre o livro do mês As Sete Luas de Maali Almeida de Shehan Karunatilaka: 'é um dos melhores do ano. Um livro muito intenso, muito potente, não é à toa que ganhou o prêmio mais importante em língua inglesa'.

José Godoy comenta a programação da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, que acontece neste ano dos dias 22 a 26 de novembro. O comentarista considera a escolha de Pagu como escritora homenageada muito acertada, e destaca que ela deveria ser mais publicada no Brasil. Godoy ainda fala sobre os outros autores da programação do evento, como Natalia Timerman e Itamar Vieira Júnior.

Patrícia Galvão, conhecida como Pagu, é uma das mais importantes escritoras brasileiras e é homenageada da Flip deste ano. José Godoy fala sobre 'Até onde chega a sonda: escritos prisionais', obra escrita por Pagu enquanto foi presa durante o Estado Novo.

O colunista da CBN José Godoy comenta a polêmica do Prêmio Jabuti em relação ao uso de inteligência artificial (IA) em obras literárias e artísticas. Dentre os finalistas na categoria Ilustração, estava uma nova edição de ‘Frankenstein’, de Mary Shelley, lançado pela editora Clube de Literatura Clássica. O livro foi desclassificado pelo fato de o designer ter utilizado IA na produção da capa. Godoy reflete sobre a nova realidade no mundo da arte e comenta a polêmica do uso das ferramentas de inteligência artificial. ‘Eu tenho a impressão de que o que vai acontecer muito rapidamente é que criarão uma categoria à parte para obras feitas a partir de IA. Embora eu ache que isso ainda não responderá a questão de o quanto é um trabalho artístico ou não.’

O livro recomendado por Zé Godoy é 'O mundo depois de nós', thriller do norte-americano Rumaan Alan, que foi publicado no Brasil recentemente. ‘Fiquei eletrizado durante a leitura, tive problemas para dormir, porque é muito bem escrito.’ Confira a crítica do livro, que em breve será adaptado para o cinema.

Coletânea de contos 'Voladoras', de Mónica Ojeda, autora que estará na Flip deste ano, expõe recorrências da realidade latino-americana, como a violência e desigualdade sociais. No livro, mitos andinos e tradição literária latino-americana se encontram, e a realidade e o mundo dos sonhos se misturam. O comentarista também revela qual livro do mês de novembro.

Autor norueguês, Jon Fosse ganhou o Nobel de Literatura deste ano. 'Brancura' é seu mais recente trabalho e foi traduzido para o Brasil pela editora Fósforo. 'É um escritor que dá trabalho para o leitor, tem um projeto sofisticado, complexo, e que exige um nível alto de concentração.' Ouça e saiba mais sobre o livro.

Autor norueguês, Jon Fosse ganhou o Nobel de Literatura deste ano. 'Brancura' é seu mais recente trabalho e foi traduzido para o Brasil pela editora Fósforo. 'É um escritor que dá trabalho para o leitor, tem um projeto sofisticado, complexo, e que exige um nível alto de concentração.' Ouça e saiba mais sobre o livro.

Em 'Clube do Livro', José Godoy recomenda livro da escritora espanhola Sara Mesa, 'Um amor'. A obra conta a história de Nat, uma tradutora que se muda para um local pequeno e pacato na Espanha. 'É um livro muito forte, recomendo para quem gosta de romances bem construídos. Não à toa foi considerado um dos melhores livros de 2020.'

José Godoy fala sobre Jon Fosse, escritor e dramaturgo norueguês que venceu o Prêmio Nobel de Literatura de 2023 'por suas peças e prosa inovadoras que dão voz ao indizível', de acordo com a Academia Sueca. 'A experiência da leitura é de se permitir ser seduzido pelo modo como ele escreve. É um ritmo hipnótico', diz o comentarista.

José Godoy traz como livro do mês 'Minha pátria é a língua pretuguesa', do angolano Kalaf Epalanga. A obra foi publicada no Brasil pela editora Todavia e reúne uma seleção de crônicas do escritor, músico e curador.

Em Clube do Livro, José Godoy fala sobre o lançamento brasileiro de uma nova edição e tradução de 'Chuva e vento sobre Télumée Milagre', da escritora Simone Schwarz-Bart, um clássico da literatura caribenha. 'Simone Schwarz-Bart tem um enorme impacto.'

Recém-lançada, obra se propõe a servir de referência para os leitores e como um modo de dar mais instrumentos teóricos e estimular a reflexão sobre nossa história e de que forma podemos criar uma sociedade mais justa e igualitária.

Em Clube do Livro de hoje (8), José Godoy fala sobre a coletânea 'Todos Juntos', que reúne toda a produção ficcional da escritora Vilma Arêas, professora do departamento de teoria literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. O comentarista acredita que o lançamento de 'Todos Juntos' pode trazer leitores novos para a escritora, que ganhou o Prêmio Jabuti três vezes. 'É um trabalho que tem uma sensibilidade muito aguçada para a nossa estranha vida urbana.'

José Godoy fala hoje de “A outra filha”, obra em que a francesa Annie Ernaux tematiza a história de sua irmã morta ainda criança, que se mantém como um segredo familiar. “Ernaux escava a própria existência à procura de algum sentido pessoal e coletivo”, diz Godoy.

José Godoy traz a obra de um dos principais escritores da Itália, Domenico Starnone. Em 2001, o autor recebeu o Prêmio Strega, considerado o mais prestigioso da literatura italiana. Publicado pela editora Todavia no Brasil, o livro Laços fala, a partir da história de um casamento, sobre relações familiares e como essas ligações impactam os indivíduos. O romance traz cenas muito simbólicas sobre como é difícil escapar dos efeitos do passado. "É um ficcionista extraordinário, como poucos nos dias atuais", diz o comentarista. Segredos, Assombrações e Dentes são os outros três livros já publicados no Brasil, também pela editora Todavia. Ouça e saiba mais.

Do mesmo autor de 'Transpotting', 'Longas Lâminas' começa com o assassinato do membro conservador do parlamento escocês. Apesar do início clássico de todo bom romance policial, Welsh consegue usar do ritmo envolvente de sucessivos crimes para debater grandes temas da atualidade, como sexualidade, direitos sociais e ativismo.

Misturando ensaio pessoal e relato jornalístico, a peruana produz em 'Exploração' uma narrativa que combina o interesse pelo nebuloso passado familiar e seu presente como imigrante em Madri, sofrendo na pele o racismo que remete ao processo colonial em seu país de origem.

José Godoy fala de 'Colhendo flores sob o incêndio', seleção de passagens dos Diários da escritora Alice Walker, autora de 'A cor púrpura'. 'Os diários cada vez mais se consolidam como um gênero fundamental para entendermos os processos de escrita e de como o autor se constrói a si mesmo', comenta Godoy.

José Godoy classifica a obra do poeta Beat, Lawrence Ferlinghetti, como 'livro para carregar no bolso da calça e ser iluminado por uma boa frase'. De origem estadunidense, o autor ficou órfão cedo e viu os horrores da guerra e de Nagasaki. Em São Francisco, funda a livraria City Lights, uma das mais importantes do século XX e fundamental para a literatura dos EUA. Em 'Poesia como arte insurgente', Ferlinghetti convoca à resistência, à irreverência e a um modo de vida que acesse diferentes formas de viver.

Ambientado numa região rural da Costa Leste americana, 'Morte em suas mãos' é protagonizada por viúva que, após encontrar um enigmático bilhete, recorre a fóruns de internet e a romances policiais para investigar por conta própria um possível assassinato. Ouça o comentário de José Godoy sobre o livro de Ottessa Moshfegh.

Escritor do seu tempo, Milan Kundera viveu na pele a Segunda Guerra e a Guerra Fria. Suas obras e biografia são didáticas para entender o que foi o regime soviético. José Godoy comenta que o autor é importante, sobretudo no Brasil atual, para que se possa desmistificar o uso banalizado de termos como comunismo ou socialismo.

Livro acaba de ser lançado e se refere ao período de maior produção da escritora, de 1924 a 1930. Ao todo, são cinco diários escritos ao longo de 44 anos e em 33 cadernos. José Godoy comenta sobre o conteúdo do 3º volume e como muitos personagens de sucesso da britânica já são descritos nas páginas do diário. 'É um exercício de escrita, onde podemos ver a gênese dos personagens e dos enredos de forma contínua', elogia.

José Godoy fala sobre o livro do mês, 'Um Circo Passa', do francês Patrick Modiano. Prêmio Nobel de Literatura de 2014, Patrick conta uma história de mistério com tonalidades de romance policial nessa obra. Ouça.

A obra em questão é 'Francis Hime - Ensaio e Entrevista', de André Simões. A obra é o principal tema de Zé Godoy, que ainda recorda como o artista foi muito renegado ao longo da história da música brasileira, e que, ao mesmo tempo, marcou a trajetória de composições nacionais.

'É um livro de difícil definição', brinca José Godoy. Ele lembra que Yasmina é autora também de 'Deus da Carnificina', que depois virou um filme de Roman Polanski. 'Felizes os felizes' é uma ficção com relatos de diversos personagens, revelados em primeira pessoa por um narrador, que também é um personagem no livro. 'Ela consegue capturar a dimensão humana desses personagens, o que cria uma proximidade do leitor', apontou.

As duas grandes autoras contemporâneas são a dica do dia de José Godoy. A canadense Margaret Atwood lança a coletânea 'Alvos em Movimento', em que é possível conhecer de perto a história e as influências literárias da escritora. Já a polonesa Olga Tokarczuk se destaca em 'Escrever é muito perigoso', onde a vencedora do Nobel revisita histórias pessoais e autores que contribuíram com sua formação. O comentarista também revela qual será o livro do mês de abril.

No Clube do Livro, José Godoy recomenda o romance 'Diorama'. Para ele, esse livro coloca Carol Bensimon na lista dos autores de melhor produção nos últimos anos. 'O Clube dos Jardineiros de Fumaça', de 2017, ganhou um Jabuti. Sobre 'Diorama', o comentarista destaca a boa rememoração histórica do Rio Grande do Sul dos anos 80, além do ritmo acelerado marcado por tons de romance policial.

O escritor japonês foi o segundo a ganhar o Nobel de Literatura e teve a morte anunciada nesta semana. 'Adeus, meu livro!' faz parte de uma trilogia do autor, cujo protagonista é Kogito Choko, alter ego do próprio Oe. A partir do reencontro com um amigo de infância, Kogito vai repensar como tem conduzido sua vida e carreira. Para José Godoy, o livro 'cria um trânsito entre Oriente e Ocidente que torna a obra ainda mais especial e particular'.

Há 15 anos, a autora norte-americana apresentava ao mundo a personagem que viria a se tornar a sua mais famosa: Olive Kitteridge. O livro que carrega o mesmo nome lhe rendeu o prêmio Pulitzer. Agora, Elizabeth Strout continua contando a história da melancólica professora aposentada no livro 'Mais uma vez, Olive'. Ouça o comentário de José Godoy sobre a obra.

Trata-se de uma trilogia composta pelos títulos 'Coisas que não quero saber' (reedição), 'O custo de vida' e 'Bens imobiliários'. 'São livros muito legais para ler. Deborah Levy é uma escritora impressionante', elogia José Godoy. O comentarista ainda anuncia o livro do mês: 'Diorama', da brasileira Carol Bensimon.

José Godoy fala sobre o novo livro da autora americana, que é uma continuação da obra que lhe rendeu o Pulitzer em 2011. 'Jennifer Egan volta a usar aquela teia de narrativas com que ela constrói o romance. Uma estrutura invejável para quem estuda essa arte', elogia. Ouça e saiba mais!

José Godoy fala sobre o livro 'A incrível história de António Salazar - o ditador que morreu duas vezes'. Na obra, o italiano Marco Ferrari narra a farsa montada pelo governo português após Salazar entrar em coma.

No Clube do Livro, José Godoy recomenda 'Cartas da África', uma nova coletânea de correspondências do engenheiro André Rebouças, um dos poucos homens negros muito ativos na alta sociedade do segundo império brasileiro. Exilado depois do golpe militar que instituiu a república, o pensador viajou pela África e escreveu diversas cartas sobre suas andanças pelo continente. Para Godoy, é ótimo livro para quem gosta de História.

José Godoy fala sobre o livro 'Filosofia felina - os gatos e o sentido da vida'. Na obra, o filósofo inglês John Gray relaciona o modo de viver dos gatos com os pensamentos de alguns dos principais filósofos ocidentais.

José Godoy fala sobre 'O passageiro', primeira parte do novo trabalho do americano Cormac McCarthy, que há 15 anos não publicava romances. O comentarista afirma que McCarthy é um dos principais autores em atividade, que escreveu uma série de livros 'fundamentais' para a literatura inglesa.

José Godoy comenta sobre o novo livro de Michel Houellebecq. O comentarista lembra da obra anterior do autor, 'Submissão', no qual ele projetava uma França em período eleitoral, em 2022, com a vitória do Partido Islâmico. Na 'vida real', Macron foi eleito. Em 'Aniquilar', sem Macron poder concorrer novamente, o autor opõe um candidato do partido do presidente contra alguém da extrema-direita.

'Livro incontornável para quem é fã do Fernando Pessoa', destaca José Godoy. Em um trabalho de mais de uma década, o escritor norte-americano Richard Zenith, radicado em Portugal há mais de 30 anos, conta a história de Pessoa a partir de mais de 25 mil originais deixado por ele. Zé conta que Zenith examinou ainda todas as correspondências entre os amigos e parentes com o poeta. O livro tem 1.160 páginas.

No Clube do Livro, José Godoy fala sobre o novo livro da historiadora da arte Anne Lafont. A francesa conta a história de uma obra à mostra no Museu do Louvre, em Paris, desde o ano de 1800. Pintada por Marie-Guillemine Benoist, a tela, que mostra uma mulher negra de olhar forte e pose altiva, mudou de nome algumas vezes. Começou como 'Retrato de uma mulher negra' e progrediu até reconhecer a humanidade da modelo, sob o título 'Retrato presumido de Madeleine'. 'É um livro bem interesse para quem gosta de artes plásticas', opina Godoy.

Zé Godoy fala dos últimos lançamentos de 2022, no apagar das luzes. São três lançamentos de grandes escritores: 'O Passageiro', de Cormac McCarthy; 'Aniquilar', de Michel Houellebecq; e 'A casa de doces', de Jennifer Egan.

No Clube do Livro, José Godoy recomenda suas quatro melhores leituras de não-ficção deste ano. Na lista, estão 'O Infinito em um Junco: A Invenção dos Livros no Mundo Antigo', da espanhola Irene Vallejo, que faz um fantástico panorama histórico do tema; 'Os Europeus: O Século XIX e o surgimento de uma cultura cosmopolita', do britânico Orlando Figes, que explica a criação de uma sensação de Europa conectada através do desenvolvimento ferroviário; 'Flâneuse: Mulheres que caminham pela cidade em Paris, Nova York, Tóquio, Veneza e Londres', da americana Lauren Elkin, que conta a história das metrópoles do ponto de vista feminino; e 'O Retorno', do libanês Hisham Matar, que apresenta um período histórico muito turbulento de uma região pouco conhecida.

No Clube do Livro, José Godoy elenca as cinco melhores obras de ficção de 2022. Entre as obras, estão 'O Túnel', de A. B. Yehoshua; e 'Noite no Paraíso', de Lucia Berlin. Ouça e saiba mais!

No Clube do Livro, José Godoy fala sobre 'Recordações do escrivão Isaías Caminha', livro lançado em 1909, pouco antes da morte de Lima Barreto, que completa centenário de morte neste ano. A história, de caráter autobiográfico, conta a trajetória do protagonista, do interior à cidade grande, com uma crítica ácida à sociedade brasileira. 'O livro assusta por mostrar como muitos aspectos se mantêm após mais de 100 anos', pontua Zé. O comentarista também comenta os destaques da Festa Literária Internacional de Paraty.

'Sonhei com o anjo da guarda o resto da noite', primeiro volume das memórias do poeta, conta a história de quando Ricardo levou uma bolada enquanto jogava bola e acabou ficando cego de um olho.

José Godoy diz que trata-se de um livro para dois tipos de leitores: para aqueles que curtem a História do capitalismo financeiro e a mudança de chave que acontece nos EUA na virada para o século XX; e para aqueles que gostam de obras com muitas reviravoltas e surpresas. Ouça e saiba mais.

No Clube do Livro, José Godoy recomenda um livro vencedor do Pulitzer, do autor Hisham Matar. O romance conta a história de sua família na Líbia, em especial de seu pai, na época do golpe nos anos 1960 que culminou na ditadura de Muammar al-Gaddafi. 'Se aprende muito sobre um país pouco conhecido por aqui', pontua. 'A história vira um thriller sobre a vida no exílio.' A família de Matar fugiu da Líbia alguns anos após o golpe e foi perseguida por diversos países pelo regime de Gaddafi.

No Clube do Livro, José Godoy apresenta romance de 2005 da escritora inglesa que traz discussões políticas de comportamento e socialização muito em voga na atualidade, seja no Brasil ou no resto do planeta. Na trama, há um embate entre dois intelectuais, um homem branco liberal e outro negro conservador. 'O livro é um conflito de visões de mundo', pontua Godoy. Segundo ele, as noções de beleza do mundo são centrais no livro.

No Clube do Livro, José Godoy recomenda o livro 'Billy Wilder: um repórter em tempos loucos', que trata da trajetória de 'um dos maiores diretores e roteiristas da História do Cinema' como jornalista, profissão que desempenhou em Viena e Berlim nos anos 1920. Para Godoy, os textos compilados no volume também são ótimos para 'experimentar um pouco a efervescência de Berlim, uma das cidades mais fascinantes daquela década.'

'Um livro que faz parte de uma tentativa de reescrever a compreensão do Brasil por outros ângulos que não por meio de personagens brancos europeus', destaca José Godoy. O autor, o jornalista Rafael Freitas da Silva, lança a obra pela Bazar do Tempo. Zé aponta ainda que a leitura é necessária neste contexto de eleição: 'livros como esse ajudam a gente recontextualizar a nossa origem'.

Zé Godoy conversa com Tatiana Vasconcellos e Leandro Gouveia sobre a obra de Benjamin Labatut.

José Godoy indica o romance 'O irmão mais velho', em que o uruguaio Daniel Mella investiga o impacto da morte do irmão na família dele. 'É um ótimo exemplar do que chamamos, hoje, de autoficção, uma tentativa de reconstituir um acontecimento pelo caminho da ficção', afirma. O comentarista também fala sobre a Festa Literária Internacional de Paraty, a FLIP.

No Clube do Livro, José Godoy fala sobre o livro de André Dini baseado em sua própria tese de doutorado. Segundo o comentarista, 'Black Rio nos Anos 70: A Grande África Soul' fala de um assunto histórico e social pouco narrado nos livros e no audiovisual. 'É a expressão de atitude e valorização da cultura black, o negro circulando pela cidade em busca de bailes de black music', conta. Zé destaca a verve musical da obra e as relações entre o movimento carioca e a cultura negra americana.

No Clube do Livro, José Godoy fala sobre o livro de memórias escrito por Pilar del Río, ex-companheira do escritor português José Saramago, de nome 'A intuição da ilha: os dias de José Saramago em Lanzarote'. Segundo o comentarista, a história é interessante para quem deseja descobrir mais sobre a rotina do autor em seus últimos 17 anos de vida. 'É um livro bem completo para quem quer conhecer melhorar a obra do Saramago', pontua.

Zé Godoy conversa com Tatiana Vasconcellos e Fernando Andrade sobre o livro, que pode ser considerado 'um dos romances mais fortes que saiu esse ano no Brasil'. O comentarista destaca que poucos escritores atuais estão no mesmo nível de Damon Galgut.

No Clube do Livro, José Godoy fala sobre 'O Infinito Em Um Junco: A Invenção Dos Livros No Mundo Antigo', da escritora espanhola Irene Vallejo. Ele conta que a publicação traz histórias de grandes personagens da humanidade, como Alexandre da Macedônia; além do período de Roma; a mudança do pergaminho para a encadernação; a realização da biblioteca de Oxford; entre outros. 'A história de quem lutou pela preservação do conhecimento contra quem tentou destruí-lo', afirmou.

José Godoy fala sobre 'Noite no paraíso', a coletânea de contos da americana Lucia Berlin, que morreu em 2004. A obra acaba de sair no Brasil. O comentarista conta que, em vida, seu trabalho não teve grande repercussão. Porém, a partir do lançamento de 'Manual da faxineira', que reúne parte importante da produção da autora como contista, Lucia vira um fenômeno mundial.