Latência, o primeiro álbum em nome próprio, lançamento a 10 de Fevereiro(o pai do Francisco terá dupla  celebração!), traz, finalmente, xtinto à Teoria da Evolução. A  entrevista já estava pensada há algum tempo mas a latência foi mais  longa e quis que acontecesse agora, com 2023 a arrancar da melhor  maneira para o rapper de Ourém. Literatura, escrita, a influência  musical dos pais e até a gastronomia estão incluidas neste menú curto em  que até as barrigas roncam

 Latência, o primeiro álbum em nome próprio, com data de lançamento  agendada para 10 de Fevereiro(o pai do Francisco terá dupla  celebração!), traz finalmente xtinto à Teoria da Evolução. A  entrevista já estava pensada há algum tempo mas a latência foi mais  longa e quis que acontecesse agora, com 2023 a arrancar da melhor  maneira para o rapper de Ourém. Aqui fala-se no novo disco, da sua  apresentação à imprensa e convidados(e também ao vivo e com banda) da Munnhouse e de  um percurso já bem recheado. A ligação à rádio, o sonho de fazer  documentários e muitas outras surpresas fazem igualmente parte da  ementa.

O homem que juntou as pontas, unindo artistas e editora, à volta da  compilação Rapública abre as portas do seu Tabernáculo para falar desses  tempos.

Terceira e última parte da conversa com Gutto(Black Company),  Lince(New  Tribe) e Melo D(Family),  a propósito da edição em vinil, e  disponibilização oficial nas  plataformas digitais, da histórica  compilação Rapública(1994).

Segunda parte da conversa com Gutto(Black Company),  Lince(New Tribe) e Melo D(Family),  a propósito da edição em vinil, e disponibilização oficial nas  plataformas digitais, da histórica compilação Rapública(1994).

A propósito da edição em vinil, e disponibilização oficial nas plataformas digitais, da histórica compilação Rapública(1994) surge esta conversa com três dos intervenientes no disco: Gutto(Black Company), Lince(New Tribe) e Melo D(Family).

Com o reencontro em palco, com os fâs, mais do que iminente voltamos à  conversa com a Doninha para lembrar momentos marcantes de uma história  interrompida abruptamente em 2010. E pensar, porque não, que ainda faria  todo o sentido que a banda continuasse em pleno nos dias que correm.  Como seria, ninguém sabe, mas o concerto no Nos Alive, depois de dois  adiamentos, vai dar uma ideia. Da Weasel, agora e para sempre.

Uma entrevista que demorou dois anos a fazer. Da Weasel, finalmente o reencontro em palco. É já no dia 9 de Julho no NOS Alive. Eu já tive a sorte de presenciar, em cima do palco na Incrível Almadense onde a banda se tem preparado , a uma mão cheia de temas em versão ensaio e fiquei com a certeza que a Doninha vai partir aquilo tudo. A conversa aconteceu logo depois naquela que tem sido a toca da doninha desde 2019. Da Weasel na área para confirmar!

Voltamos à conversa  com o Kappa Jotta, em pleno Rooftop, o estúdio onde  foram e continuam a ser congeminadas muitas das músicas  do rapper da  Linha C. Neste segundo round, Gerrilha Urbana, Cascais Rap, Good Fellas,  Good Music,  e muito mais. Não podia faltar o rewind até às primeiras  rimas e a menção a alguns dos nomes que marcaram a caminhada do  Francisco Janeiro(nome de baptismo): Lhast, DJ Big, Maskarilha, Reis e a  lista não acaba aqui. No ar ficaram também uma colaboração a pôr em  prática(ainda não está prevista) com os GROGNation e  a pergunta que  nunca lhe fizeram e à qual ele gostaria de responder (há-de surgir numa  storie do Instagram).

Viagem até à linha C, linha de Cascais, para uma conversa no Rooftop com  o Kappa Jotta. Com um novo álbum no currículo, DOSYE KRI(vamos saber  como surgiu o título e o que quer dizer), e um outro( a lançar até ao  fim do ano?) já a ser congeminado , é a altura certa para falar de tudo,  inclusive de um episódio que marcou a, suposta, primeira actuação do  rapper no Hard Club. Quem conhece o Kappa Jotta, seguramente que também  sabe quem é a Carminho, a filha que ouve as músicas do pai sempre em  primeira mão e que não podia ficar de fora nesta 1ª parte da entrevista.  Gerrilha Urbana, Good Fellas, Good Music,  e muito mais, ficam para a  segunda parte.

Segunda e última entrevista desta viagem a Maputo, com Allan, nome  incontornável do Rap Moz. Ligou-se às rimas em 2007 e depois juntou-se  aos Classic La Família, ao lado de Jones e Snowman. Tem 2 álbuns,  Genesis e A Benção da Célia, e deixou aqui a promessa de que o 3º vai  chegar em Dezembro. Até já tem título. Hat-Trick. É um dos organizadores  do Rapódromo, a liga de batalhas dos rappers Moçambicanos. Gosta de  organizar concertos e pôr em prática a sua costela de empresário. Foi o  primeiro rapper de Moçambique a contactar-me nas minhas estadias em  Maputo e três anos depois desse telefonema, pusemos, finalmente a  conversa em dia.

Entrevista gravada em Maputo, nos estúdios do Mark Exodus, com um dos MCs mais poderosos de Moçambique. Dono de um flow incontrolável, JR, que acabou por se transformar em Jay Arghh para se distinguir no mundo digital, fala de tudo, inclusive da razão para estar engravatado. Vai dos New Joint, grupo que marcou o inicio do seu percurso, ao pai, também músico, que lhe passou os genes certos e a vontade de aprender a tocar, ao Hip Hop em Moçambique. E aí, especial destaque para os cyphers Futuro do Rap Moz em que reúne, para já em 3 vídeos(há mais a caminho) muitos nomes que prometem dar cartas no Rap Moçambicano.  Está tudo no seu canal aqui no YouTube:  https://www.youtube.com/channel/UC79I...   onde se aprecia também a versatilidade de um MC que pode rimar de guitarra em punho. Com 2 EPs na bagagem, muitas participações e um álbum a caminho(Setembro?) eis um homónimo(também se chama José) com quem tive a felicidade de conversar. Eis o talentoso Jay Arghh!

6.ª parte e última parte da aventura d’A Teoria da Evolução na Altice  Arena. Entrevistas e actuações de DJ Kronic, Phoenix RDC, GROGNation, X-Tense,  Julinho KSD, Nenny, Nerve, Capicua, T-Rex, Vado Más Ki Ás. Era  impossível juntar todos os que contribuíram para esta história no mesmo  palco, tal como foi impossível para mim entrevistar todos os  presentes(mea culpa) De qualquer das formas, e principalmente para quem não pode estar  presente, esta é uma boa forma de sentir, em parte, o que aconteceu  nesta 3.ª edição d’A História do Hip Hop Tuga.   O Pirata  (Obrigado à Faded pelo evento e pelo som dos concertos)

5.ª parte e penúltima parte da aventura d’A Teoria da Evolução na Altice  Arena. Entrevistas e actuações de DJ Cruzfader, Mundo Segundo e Sam The Kid,  Blasph e Sanryse, Holly Hood, Dillaz, Álcool Club, Valete e Papillon. Era  impossível juntar todos os que contribuíram para esta história no mesmo  palco, tal como foi impossível para mim entrevistar todos os  presentes(mea culpa) De qualquer das formas, e principalmente para quem não pode estar  presente, esta é uma boa forma de sentir, em parte, o que aconteceu  nesta 3.ª edição d’A História do Hip Hop Tuga.    O Pirata

Este é o quarto pedaço do que aconteceu n'A História do Hip Hop Tuga, 3ª  edição. Entrevistas e actuações do DJ Glue, Capicua, Mundo Segundo,  Tribruto, NGA e Força Suprema, Tekilla, Deau e Bispo. Tudo feito com  dois telefones, um tripé, um microfone USB. À excepção, claro, das  imagens e som dos concertos captados pelo pessoal da SIM e gentilmente  cedidas pela Faded! Pensava eu que ia entrevistar toda a gente na Altice  Arena. Não é todos os dias que tantos e tão bons se reúnem para contar a  História do Hip Hop Tuga. Balanço final: não vi nada dos concertos, não  consegui entrevistar todos os presentes(mea culpa) mas vim de lá de  alma cheia. Não percam os próximos capítulos!   Edição em video disponível no canal YouTube d'A Teoria da Evolução O Pirata

Esta é a terceira amostra do que aconteceu n'A História do Hip Hop Tuga,  3ª edição. Entrevistas e excertos das actuações do Sam The Kid, com o  inseparável Mundo Segundo, DJ Nelassassin , Bezegol, Expensive Soul,   Dealema, Valete e XEG. Tudo feito com dois telefones, um tripé, um microfone  USB. À excepção, claro, das imagens e som dos concertos captados pelo  pessoal da SIM e gentilmente cedidos pela Faded! Pensava eu que ia  entrevistar toda a gente na Altice Arena. Não é todos os dias que tantos  e tão bons se reunem para contar a História do Hip Hop Tuga. Balanço  final: não vi nada dos concertos, não consegui entrevistar todos os  presentes(mea culpa) mas vim de lá de alma cheia. Não percam os próximos  capítulos!   O Pirata

Dois telefones, um tripé, um microfone USB. Pensava eu que ia  entrevistar tudo e todos na Altice Arena.  Não é todos os dias que se  reúne tanta gente para contar a História do Hip Hop Tuga. Balanço final: não vi nada dos concertos, não consegui entrevistar todos os  presentes(mea culpa) mas vim de lá de alma cheia. Esta é a segunda  amostra da viagem em que se contam pequenas partes desta 3ª edição d'A  História do Hip Hop Tuga.. Entrevistas e excertos das  actuações do DJ Bomberjack, Gaiolin City Breakers, Gabriel O Pensador,  Mind da Gap e  Black Company. Não percam os  próximos capítulos e vejam tudo no YouTube d'A Teoria da Evolução.    O Pirata

Outros cenários, bastante mais produzidos, estiveram na equação. Mas a  matemática nunca foi o meu forte. E arranquei em formato pirata, aquele  corsário que quer fazer tudo mesmo que em modo solitário. Dois  telefones, um tripé, um microfone USB. Pensava eu que ia entrevistar tudo e todos na Altice Arena. Tipo gladiador, fiz-me às "feras". Não é  todos os dias que se reúne tanta gente para contar a História do Hip Hop  Tuga. Balanço final: não vi nada dos concertos, não consegui  entrevistar todos os presentes(mea culpa) mas vim de lá de alma cheia.  Os momentos que presenciei no backstage valeram por tudo. Sam The Kid, ainda antes de subir ao palco, passou pelos camarim dos DJs onde foram feitas quase todas as entrevistas. Era suposto ter sido gravada, também, em vídeo mas só o audio colaborou, daí ser esta a primeira amostra da viagem em que se contam pequenas partes desta 3ª edição d'A História do Hip Hop Tuga. Não percam os próximos capítulos.  E não deixem de ver tudo no YouTube d'A Teoria.   O Pirata

Em boa hora guardei algumas das entrevistas que fiz no Repto, programa de rádio que foi para o ar na Antena 3, entre 1994 e 2000. Depois zarpou o Submarino, mas isso já é outra história. Esta entrevista com o Pac, o Carlão como sempre foi também conhecido, tem 25 anos, mais mês, menos mês, e resolvi trazê-la de volta agora pois faltam apenas 3 meses para voltarmos, finalmente, a ver os Da Weasel ao vivo. É no palco do Nos Alive, já com lotação esgotada ou quase, que uma das melhores bandas nacionais no que toca ás prestações cara a cara com o público vai quebrar um silêncio demasiado longo. Aqui , há muito para lembrar sobre o estado do Hip Hop nacional em 1997, ano marcado por uma boa leva de edições que ficam para a história, como este pedaço de arte, o 3º Capítulo dos Da Weasel. 

A conversa regressa ao ponto em que termina a 1ª Parte: o projecto em  conjunto com Sam The Kid. E como sempre não tem fronteiras nem barreiras. O agradecimento a Piruka  por tê-lo recrutado para a digressão, as actuais tendências do Rap que  prescindem do DJ o que leva à falta de novos valores. Autotune, as saídas à noite e o concerto que assinala(finalmente, a  pandemia não ajudou...) os 25 anos de produções e atrás dos pratos. Tudo  cozinhado a vapor e servido directamente. Let's go, como  diria o Sr. Alfaiate.

Foi precisamente onde se localizava o mítico cinema de Carcavelos, Vitória Cine, que se projectou este filme. No papel principal: Nelassassin. Ou Sr. Alfaiate ou Niles Mavis, ou, simplesmente, Assassino. O DJ dos Micro, fazedor de Mixtapes ainda nos anos 90, e que com o passar dos anos foi também ganhando o gosto pela produção. Esta é uma conversa sem Cuts e com o Crossfader em chamas. Se foi com os DJs que o Hip Hop começou, no caso de Nelassassin foi à conta dos irmãos, principalmente do Toni, que fez parte dos Zona Dread (Rapública, lembram-se?). Tudo para acompanhar nesta 1ª parte da conversa.

Já andávamos para ter esta conversa há muito tempo. E acho que isso se sente nesta segunda viagem com Dino D'Santiago n'A Teoria da Evolução. Começamos a falar de racismo e acabamos a pensar nos concertos. Na opção mais recente do artista que o Kriolu libertou: ele, a sua voz a encher o palco, e "apenas" o beat. Less is more. Pelo meio, há uma revelação comemorativa, a propósito do 1º álbum, Eu e Os Meus, quando Santiago ainda estava longe e (só) o apelo maternal olhava para o que estava para nascer. Nu bai!

O Centro Cultural de Cabo Verde, na Rua de São Bento em Lisboa, abençoou esta conversa com o Dino D'Santiago. E foi nesta segunda casa do autor de Kriola que falamos de tudo um pouco. Desde a infância em Quarteira até às viagens para o Porto, à ligação ao Hip Hop, com uma Operação Triunfo pelo meio. E há revelações em 1ª mão sobre a edição 2022 do Festival Sou Quarteira. À Moda Quarteirense, pois então.

Segunda parte e última parte da conversa com NGA, Don-G e Prodígio n'A Teoria da Evolução. O Masta tinha outros compromissos e infelizmente não pode estar presente mas por lá estiveram também o Monsta, o Igor Regalla e o Adilson Albuquerque. Voltamos ao refúgio da Força Suprema em Casével. Saúde!

Nunca imaginei que a primeira entrevista com a Força Suprema iria  acontecer ao ar livre, no campo, Ribatejo, com crianças a correr e a  brincar e um belo churrasco a decorrer. Mas assim foi. Primeira parte da  conversa com NGA, Don-G e Prodígio n'A Teoria da Evolução. O Masta,  infelizmente, tinha outros compromissos, mas a festa também se fez com o  Monsta, o Igor Regalla e o Adilson Albuquerque. Obrigado pela recepção.  Não houve patrocínio mas bebemos umas bem geladas. Cheers!

Última fatia do álbum Ígneo servida pelo mestre de cerimónias Benji Price. Nesta última parte: 9. Judge Dredd (co-prod. Splinter, Alex Bastos) 10. Girassóis ft. EU.CLIDES (co-prod. Alex Bastos, Splinter) 11. Daytona (co-prod. Splinter)

Ígneo, o primeiro álbum a solo de Benji Price, comentado pelo próprio tema a tema, n'A Teoria da Evolução. Nesta 2ª parte: 5. Veni, Vidi, Vici ft. Mike El Nite (prod. benji price) 6. Mármore (prod. Mizzy Miles) 7. Final Fantasy Freestyle (co-prod. Splinter, Caspi) 8. Estúpido ft. 9 Miller (prod. benji price)

Faixa a faixa, e à conversa com o Benji Price, vamos ouvir de uma ponta a outra o seu primeiro álbum a solo: Ígneo.  Nesta primeira parte: 1. Gundam (co-prod. Splinter) 2. Kenshin (co-prod. Cryptic, Wizzlegotbeats) 3. Oroboros (co-prod. prodbyloner, Splinter) 4. Pó de Cosmos ft. xtinto (co. prod. Splinter)

Não sou muito de celebrar dias disto e daquilo. Tenho os meus dias, é mais isso. Mas ontem, ao ser lembrado de que era o dia mundial da rádio e por se celebrar também o 26º aniversário da edição do 2º álbum dos Fugees, The Score(13 de fevereiro de 1996), achei por bem recuperar este especial de rádio, também de 96. No epicentro deste trabalho uma entrevista que fiz em Espanha e à qual dei o título sugestivo: Na Cama Com Lauryn Hill(uma colagem ao programa da SIC, apresentado por Alexandra Lencastre, que passava por essa altura). E a verdade é que a grande voz dos Fugees estava mesmo deitada, na cama do seu quarto de hotel, quando a conversa foi registada. Tinha passado mal a noite, à conta do cansaço(que se nota na voz) e de algo que tinha comido na noite anterior. Não falou com mais nenhum dos jornalistas presentes, e eram bastantes, e só falou comigo porque eu me fartei de chatear o responsável da editora que acompanhava os Fugees. Ele deve ter achado graça à minha insistência e lá me conseguiu o grande furo. Bom, e o que é isto tem a ver com o dia dos namorados? Nada. Mas vale a pena ouvir até ao fim, isto se quiserem ouvir a Lauryn Hill a falar português. 

Benji Price está prestes a editar o seu 1º álbum a solo, Ígneo. 18 de  Fevereiro de 2022 é a data de lançamento. A altura não poderia ser mais  propícia para pôr a conversa em dia n'A Teoria da Evolução. Nesta  primeira parte, e embora se fale do concerto de 4 de Março, no Tivoli  BBVA, a ideia é saber tudo, ou quase tudo, sobre o percurso deste  músico, que ao longo dos últimos anos tem assinado algumas das produções  mais ouvidas do Rap nacional e que agora quer afirmar-se, ainda mais,  ao microfone, nas rimas e em nome próprio. Por falar nisso, vamos também  saber como João Ferreira se transformou em Benji Price. Para a semana,  chega a segunda parte em que vamos acompanhar o alinhamento de ígneo,  faixa a faixa, minutos antes do lançamento.

Antes de regressarmos aos convidados, o que vai acontecer já na próxima semana, o regresso é ao passado para ouvir uma entrevista de rádio feita no ano 2000. O programa, que se ouvia na Antena 3, chamava-se Submarino e a tripulação era constituída pela Raska Crew, ou seja DJ Kronic, Cheeks e Lexo, juntamente com o D-Mars, que na rádio ficou conhecido como Mr. D. Ele era o responsável pela Secção Tugas, onde se apresentava o material nacional, muitas maquetes e não só, e também entrevistas, como foi o caso desta com o Chullage que vamos ouvir. Para além da conversa há duas músicas, com beats do próprio D-Mars, uma delas sem título e outra que quase toda a gente conhece, mas não da forma ainda embrionária como a vamos trazer de volta. Nada mais, nada menos que Rhymeshit Que Abala, um dos clássicos do Hip Hop Tuga, que surgiria já com beats de Sam The Kid no álbum Rapresálias(Sangue, Lágrimas, Suor) lançado em 2001. Tanto o D-Mars, como o Sam The Kid, vão também juntar-se a esta emissão da Teoria para em conversas gravadas nesta semana, lembrarem o Chullage e estes momentos vividos há pouco mais de 20 anos. Bem-vindos a bordo do Submarino. 

Recuamos até aos 90s, primeiro com parte de uma entrevista com os Líderes da Nova Mensagem, realizada em 97, a propósito do álbum de estreia do grupo Kom-Tratake, depois, mais atrás ainda(93), com a inusitada dupla McRoy & Company, ou seja Rui Unas e Ricardo "Tiger" da Silva. Ambos surgem em entrevista, feita esta semana e separadamente por dificuldades de agenda, para recordarem esta incursão pelo Rap. Por fim, e para fechar com chave de ouro esta emissão, a maquete de "Eu e o Mike" de Sam The Kid, o primeiro convidado d'A Teoria da Evolução. Fecha-se um ciclo e outro se abre. Sempre a aprender. 

Uma viagem aos anos 90 com escala na Rádio Energia e na Antena 3, e as presenças(música e entrevistas) de General D, Lideres da Nova Mensagem e uma raridade chamada McRoy & Company. Speech e os seus Arrested Development(nada a ver com a série...) também marcam esta emissão em formato rewind.

Mixed Feelings é o próximo tema que X-Tense vai lançar, e fica no ar a promessa de mais um belo vídeo. 2022 poderá não ser o ano em que as 21 faixas do disco serão conhecidas. O tempo o dirá. E por falar em tempo, não foi suficiente para abordar todos os ângulos de um percurso multifacetado. Embora tudo isto some à imagem final, é como MC que X-Tense gosta que se lhe sejam feitas as melhores referências. E que lhe apontem singularidade e criatividade como características principais e diferenciadoras.

X-Tense, a.k.a. Nuno Barreiros, abre 2022 n’A Teoria da Evolução. É um One-Man Show: rima, canta, produz, realiza vídeos e até os seus moves de dança fazem a diferença. Começou a rimar no início dos anos 2000, e fez dupla com Swipe nos Deck-Arte. Voltou ao activo em grande formato com a Mixtape O Rei Vai Nú, em 2015, para nunca mais parar. Nuno, o próximo álbum, poderá não ver a luz do dia em 2022(vivemos tempos de incerteza), mas vai incluir 21 temas, dos quais 6 já são conhecidos.

Holly Hood a fechar 2021 n’A Teoria da Evolução. Para além dos seus dotes de MC, o rapper da Linha da Azambuja, Unhos é o sítio, também tem skillz de produtor e no que toca ao vídeo, Grande fã de cinema, teve o sonho de ser ilustrador e no campo das artes gráficas vai-se vingando nas capas dos seus discos. Muitos conheceram-no ao lado de Regula, ao vivo e também nas mixtapes Kara Davis. Apesar de se ter ligado ao Hip Hop nos inícios dos anos 2000, só na década seguinte se decidiu a lançar em nome próprio, e fê-lo com estrondo.

No início da sua aventura no reino do Rap chamava-se 2 de Ouro, mas foi como Holly Hood que juntou o seu nome aos ilustres guardiões da Linha da Azambuja. Recuando no tempo à procura das raízes, um nome marcou a ligação ao rap: Boss AC. Acaba de lançar Peso, mais uma peça que se encaixa em Sangue Ruim, a segunda parte da trilogia iniciada com O Dread Que Matou Golias. Daddy, que chegará em 2022, vai completar esta 2ª leva. Quando o 3º capitulo vir a luz do dia, a trilogia será lançada em CD e Vinil(triplo) não podendo cada um dos discos ser comprado em separado. O Natal de 2021 chega Superbad à Teoria da Evolução.

Duas Caras tem um percurso bem conhecido e reconhecido no Hip Hop moçambicano, brindado, entre outros, com prémios e nomeações nos MMA, Mozambique Music Awards. A caminhada começou em meados dos anos 90 e já nos anos 2000 deu origem à GPro Fam, ao lado de Sem Paus e Djo. Uma ligação intermitente ao longo dos tempos, com entradas e saídas várias. É nesse constante vai e vem que o MC começa a desenhar a nova fase da sua carreira e sem esquecer o passado mostrar também o seu talento enquanto cantor e apostar, de novo, num som mais Afro. Brevemente estará cá fora o EP The Afromatic para o comprovar e reforçar os caminhos trilhados no primeiro álbum Djundava.

Segunda ronda d'A Teoria da Evolução em Maputo com Sidney Mavie. DJ e empresário, também conhecido como o Imperador da GM Record. Filho de pai moçambicano e mãe sul-africana ligou-se à cultura a meio dos anos 90. Em 2017 resolveu materializar um sonho e juntar o útil ao agradável: associar a sua veia de empresário ao gosto pelos sons. Assim nasceu a GM Record & Services, com sede e estúdio(onde esta entrevista foi gravada) na baixa de Maputo. Em 4 anos e alguns meses a label já lançou quase 70 CDs(Rap e não só) e o objectivo é chegar à centena quando o calendário assinalar os 5 anos de existência.

As viagens que faço a Maputo para visitar a minha filha Clara abriram esta possibilidade. Este é o primeiro de 3 programas gravados à beira do Oceano Índico. As primeiras gravações em estúdio de Azagaia foram feitas ainda com o seu primeiro grupo, Dinastia Bantu, do qual também fazia parte o MC Escudo. Activista, com forte consciência social e política começou a tocar em feridas ainda abertas e assuntos proibidos para quem não tolera a liberdade de expressão. Depois de Babalaze e Cubaliwa, Azagaia está a trabalhar no terceiro álbum, ainda sem data de lançamento marcada.

XEG lançou o seu primeiro álbum, Ritmo e Poesia, em 2001, e até hoje, já tem mais 3 discos de originais no currículo, várias Mixtapes e EPs O mais recente, A Temperança, foi lançado há semanas e conta com seis temas. Nos primeiros tempos, ainda na década de 90, eram muito poucos aqueles que sonhavam que a música, o Rap, iria torna-se profissão e sustento O nome de guerra de Rui Constante, cresceu a partir do X que à boleia do gosto pelo graffiti acabou por transformar-se em XEG Envolvido há 14 anos num projecto do Chapitô, o MC é o dinamizador de ateliers onde o Rap chega aos Centros Educativos da Direcção dos Serviços Prisionais e Reinserção Social. Na cultura Hip Hop há princípios de que não abdica e se é para ser Rap então tem que ter os elementos que lhe deram o nome.

A Temperança é o EP, seis temas, que traz de volta ao activo Rui Constante, a.k.a. XEG. A produção do EP, que comprova a maturidade do MC, foi entregue a Chicote e Senes. À procura de uma sonoridade mais actual XEG deixou os samples de lado, ou melhor no seu próximo projecto que promete voltar a dar vida ao mítico Zé Gato. A Escola de Talaíde reforçou a ligação ao Rap iniciada anos antes em Oeiras e as primeiras gravações foram feitas em cassette e mais tarde no computador do pai. A palavra dita, já há muito o tinha conquistado e nunca mais o abandonou.

Da pandemia e dos seus efeitos até a um hipotético regresso, cabe tudo nesta última parte da conversa com as Djamal n'A Teoria da Evolução. 24 anos depois, Jeremy, Jumping, Sweetalk e X-Sista voltaram a reunir-se e eu tive a sorte de poder estar presente. O espaço está aberto e o futuro está no segredo dos Deuses.

As memórias da ascensão e queda do primeiro grupo feminino de Rap a lançar um álbum em Portugal. Voltamos a abrir espaço para as Djamal e a perceber as enormes diferenças entre a cena musical dos anos 90 e dos dias que correm. Das idas à televisão às reportagens nas revistas até ao delicado processo de gravação do álbum, passando pelos concertos, contratos, managers e muito mais.

Emissão histórica n'A Teoria da Evolução. Quase 24  anos depois voltámos a juntar as Djamal em estúdio. Nos dias que correm o nome Djamal, no que toca ao Hip Hop Made in Portugal, poderá dizer pouco ou nada a grande parte do público Mas o que é certo é que o quarteto, formado por Jeremy, Jumping, Sweetalk e X-Sista, escreveu uma página importante na história deste movimento. Foram o primeiro grupo feminino de Rap nacional a lançar um álbum, aliás, nesses anos muitos poucos artistas nacionais tinham conseguido esse feito no campo do Rap. O disco, com o título Abram Espaço, foi lançado no início de 97, embora a sua edição estivesse inicialmente prevista para o final do ano anterior Foi o resultado do contrato assinada com a multinacional BMG, na altura liderada por Tozé Brito que algum tempo antes as viu em palco no Johnny Guitar, clube Lisboeta, onde assim foram submetidas a uma prova de fogo. O concerto, que em parte trazemos de volta n’A Teoria da Evolução, aconteceu em Outubro de 1995. Mas já antes algumas maquetes tinham chegado à rádio(Repto/Antena 3). Primeiro, apenas a dupla Sweetalk e X-Sista, depois em quinteto(com Junior que entretanto deixou o grupo), e mais tarde, com produção de Didi dos Family, já a mostrar esboços de alguns dos temas que integrariam o disco. No álbum, a produção foi entregue a Cláudio Souto, teclista dos Bandemónio, o grupo que na altura dava corpo à música de Pedro Abrunhosa O grupo separar-se-ia cerca de um ano depois da edição do disco. Tempos dolorosos que quase acabariam por afastá-las da música, pelo menos enquanto artistas. Depois das Djamal, Jumping e Jeremy formaram a dupla JJ e continuaram perto dos microfones. Um processo que continua activo visto que está na forja um EP, do qual já são conhecidos alguns temas. O nome a procurar é: JJ 2000 Fantasmas

Os concertos com banda nova, o KS Drama herdado de  Landim, o herói Nani, a vontade de ver o MC Harley gravar em Portugal e as reações dos fãs. Há também viagens de carro com o pai ao som, bem alto, dos Ferro Gaita e a vontade de se tornar empreendedor na área do imobiliário. Tudo e muito mais com Julinho KSD n'A Teoria da Evolução

Julinho KSD(Júlio Lopes no passaporte) nasceu no dia 16 de Abril de 1998. Membro dos Instinto 26, grupo que divide com Trista, Kibow e Yuran, começou por investir no Boom Bap mas depressa quis encontrar o seu próprio caminho. A componente Afro que marca o seu estilo rapidamente rendeu dividendos que rebentaram a escala com a chegada de Sentimento Safari, lançado em 2019(mais de 11 milhões de visualizações no You Tube) e peça integrante de Sabi Na Sabura, o álbum de estreia a solo, tal como quase todas as músicas que foi lançando a partir dessa altura. Foi em 2016 que o Rap, que já ouvia à boleia do irmão mais velho, começou a ter ainda mais peso na sua vida, lado a lado com o futebol, que uma rotura de ligamentos acabou por deixar pelo caminho. 

Deviamos ter tido música nova para começar da melhor maneira a 3ª e última parte da conversa com Eva RapDiva n’A Teoria da Evolução. Quer dizer, em parte tivemos, pois conhecemos pedaços, os que contêm as rimas da MC, e que integram o tema que a junta a Sara Tavares e que é uma nova versão do clássico Velha Xica do malogrado Waldemar Bastos. Este é um dos temas de um EP, que Eva Rap Diva vai lançar muito brevemente. À conta da pandemia a MC já não se mostra ao vivo desde Fevereiro de 2020. Mas é em palco que gosta de estar, muito mais do que em estúdio a gravar. A rádio foi desde cedo uma paixão que acabou se materializar ao lado de Vui Vui, membro do grupo angolano Kalibrados. Dia 7 de Outubro não se esqueçam de dar os parabéns à Eva RapDiva.

Eva RapDiva, prepara-se para lançar um EP. O primeiro tema a ser conhecido tem a participação de Sara Tavares e vai ser ouvido no próximo programa. Além da inspiração(Velha Chica), é também um tributo ao malogrado Waldemar Bastos. Depois dos primeiros passos dados em Portugal, com muito freestyle e mixtapes à mistura, foi em Angola que o Rap mudou ainda mais a vida da MC. Entre discos vendidos, concertos esgotados e prémios vários, Eva conseguiu impor o seu nome num mundo dominado por Adões. Eva RapDiva olha para o Rap no feminino e em vez de ver apenas a (sua)árvore aconselha a admirar a floresta, a uma união em que todas puxam para o mesmo lado. Sem batalhas ocas ou desnecessárias.

Eva Cruzeiro é Eva RapDiva, um nome de guerra que deve a Tamin, companheira de muitas aventuras. Dois álbuns no currículo , um terceiro que acabou por ficar na gaveta e um novo EP a chegar brevemente. Rainha no Freestyle, foi em Portugal que deu os primeiros passos na música mas foi em Angola que rebentou definitivamente a escala, batendo recordes e arrecadando prémios e galardões. Do Walkman do Tio Manuel às novas músicas, a viagem começa agora, com a promessa de mais duas reservadas para as próximas semanas. This one is For Eva.

Com o apoio do bairro, Chelas, e da familia, Tchapo vai trilhando o seu caminho. Já trouxe Turbuléncia, duplo àlbum, e promete Conteúdo Problemático, com Sebeiks, para um futuro próximo. O Crioulo é a sua língua de eleição mas o Português está à espreita. Poeta vadio, como gosta de se intitular, acredita no poder da palavra e na música, qualquer que ela seja, desde que lhe encha a alma.

Tchapo é Luis Andrade, orgulhoso habitante de Chelas. Para além do sangue de Chelas, o Hip Hop também lhe corre nas veias, em parte, com a benção da irmã. O primeiro grande marco, e na realidade cartão de visita, no percurso de Tchapo chama-se Idade dos Sonhos Um tema com beat de Sam The Kid que gravou (2004) ao lado do infelizmente já desaparecido Beto Di Ghetto, que também pode ser encontrado no primeiro álbum do rapper, o duplo, Turbuléncia, lançado no ano passado. O conteúdo das rimas, a mensagem, é fulcral no trabalho de Tchapo e nos seus MCs e grupos de eleição. O MC já tem novo álbum na calha, e desta vez ao lado de Sebeyks.

Esta edição, para podcast, tem mais meia-hora de conversa do que a que foi originalmente emitida na Antena 1. E os assuntos são tantos quanto a vontade de comunicar do convidado. Tekilla está centrado no novo álbum Olhos de Vidro, promete CD, Vinil e concertos para Setembro, relembra como começou a rimar, a ligação com Valete, frequentavam a mesma escola, a Pontinha Bombin' Crew, com Super Shor e outros, o Skate, claro, a moda, inevitavelmente, e também o lado activista, que herdou da mãe. Killa, Nigga Williams, ou apenas Telmo Edgar, não passa despercebido.

Depois de Tekillogia(2004), Madvision(colectivo que formou com STK, Kacetado, Kronic e DJ Link- 2005), A Preview(2009) e Erro Perfeito(2014) o MC, nascido em Peniche mas com Angola nas veias, pôs mãos à obra com o produtor e instrumentista Fred Ferreira(Orelha Negra, entre muitos outros) para voltar em grande ao activo. Olhos de Vidro é o 4º e novo álbum de Tekilla, a.k.a. Telmo Galeano. E o centro das atenções deste programa onde também vamos andar de skate!

Porto, Lisboa, Londres, Brasil e Palestina são alguns dos destinos desta conversa com o cérebro da Paga-lhe o Quarto A viagem em trabalho ao médio oriente marcou e muito a vida de Keso. Na  mira, o documentário “Bukra” onde se pretende dar voz às diferentes  formas de resistência à ocupação israelita, no Campo de Refugiados de  Jenin. شكرًا لك

Depois do merecido destaque à compilação Sinceramente Porto, Keso volta à Teoria para falar de muitas das coisas que pôs em prática. Da Paga-lhe o Quarto até às vivências em Lisboa e Londres, não faltam assuntos nesta conversa. MC, produtor e verdadeiro dinamizador da cultura, Marco Ferreira, a.k.a. Keso, lançou o primeiro álbum, ainda sob o nome KSXaval, em 2003. Esteve ligado à Matarroa, e na sequência do desaparecimento da editora, editou Revólver Entre as Flores, a estreia da POQ. A porta do quarto está aberta, é hora de entrar.

Tocar saxofone é uma aptidão fora do normal para um MC. Foi na Escola de Jazz do Porto que aprendeu a fazê-lo. Já lhe rendeu alguns “trocos” e vai surgir em trabalhos futuros.Depois de um curso da área do Cinema, que frequentou na UBI na Covilhã, trata agora do Mestrado na ESMAD. Conhecimento que põe em prática nos seus vídeos, que o próprio $tag One realiza, e ainda, nalguns casos, edita.Lançar um álbum faz parte dos planos. Quem sabe, dois ou três. Uma mixtape, também encaixa no futuro. Para que o dinheiro entre na conta o rapper trabalha num colégio juvenil que acolhe jovens de natureza dita problemática ou alvo de vitimização. Nesta sua faceta de educador, o rap também entra e acaba mesmo por ser uma forma de dinamizar actividades ou abrir horizontes. E de entender o que ouvem e sentem as novas gerações. Aos que o seguem gosta de dar a cana e não o peixe. E que fiquem a pensar para além das rimas.

$tag One é de Rio Tinto, cidade e freguesia do concelho de Gondomar. 4435 é o código, o Norte corre-lhe nas veias. A primeira ligação ao Hip Hop surgiu através do Graffiti, bem como o nome de guerra, a tag, dica do amigo São-Tomense, Reginaldo a.k.a. Chain. No Facebook, quem procurar pela sua biografia, vai encontrar a frase: a minha música fala por mim. O Rap é uma obsessão, de manhã à noite. O Cinema é outra das paixões e com licenciatura concluída na Universidade da Beira Interior. Estudou no Conservatório de Música e na Escola de Jazz do Porto, aqui com o saxofone debaixo do braço.

Nesta segunda e última viagem com Each, não faltam as reacções ao seu primeiro álbum a solo, Limites, lançado em Janeiro, referências a alguns dos artistas ou discos que marcaram o seu percurso e aos tempos de aprendizagem. A arte do desenrasque foi fundamental, quando a música ultrapassou o Graffiti e a dupla Enigmacru se formou(a outra metade é Chek) com o canto Gregoriano a ecoar bem à distância...

Each, ou Each1, é uma das metades da dupla Portuense Enigmacru. Do outro lado está Chek(para não variar, Chek1) Ambos fazem parte de um colectivo ainda mais extenso, de nome 6º Sentido, onde também encontramos, entre outros ,Virtus e Minus Se as vertentes se alargarem e o grafitti entrar em cena a crew é ainda maior: AMR   E fala-se muito de graffiti nesta primeira ronda com Each, n'A Teoria da Evolução, onde não faltam as primeiras influências, primeiras gravações e o 1º álbum a solo, Limites, lançado no inicio deste ano.

É o 3º e último episódio deste ciclo com os Dealema. Comecemos pelo fim. Um inédito do pentágono que, para já, e ainda sem masterização e retoques finais, só pode ser ouvido aqui. Fará parte de uma compilação muito especial que junta mais de 50 artistas de todo o país, que foram passando nos últimos anos pelo 2º Piso. Para além desse denominador comum, tem também produção 360 do Mundo Segundo. Antes ainda este episódio traz de volta a primeira maqueta que os Dealema enviaram para a rádio: Vírus H.I.Vedeta. Quanto à conversa, vai a todo o lado, desde a ligação aos pratos do DJ Guze a episódios que marcaram, pela negativa, o percurso do quinteto. Obrigado aos Dealema por esta viagem.

Depois de Classe Crua e Papillon, os Dealema também vão marcar a quarta temporada da série  do programa “No Ar”. A vez do quinteto do Expresso do Submundo chega em Junho, e pode ser igualmente acompanhado no site da 3, onde constam todos os programas que já estiveram No Ar. Nesta segunda e terceira partes, da conversa com os Dealema n’A Teoria, não vamos contar com a presença do Fuse que, contra vontade, foi obrigado a abandonar o barco. Marcado, desde o início, por muitos e variados projectos paralelos de todos os seus elementos, o percurso do grupo nunca perdeu coesão. Um novo álbum seria recebido de braços abertos mas não faz parte dos planos. Não há pressa nem pressão. O pentágono precisa de estar alinhado e de ter coisas novas para dizer, para que isso aconteça. Ainda antes da fusão de Factor X, Fulashit e Maze, o quinto elemento, viveram-se outras aventuras gravadas em K7s mágicas sob o nome Freestyle Assassins. Maioritariamente em inglês, espelhavam bem as influências bebidas do rap que chegava, cada vez com mais força, do berço norte-americano. E puxando o filme atrás, embora sem registos gravados, surgem na memória os ainda mais seminais Rebels of Rap, em que o Guze vestia então a pele de MC. Grande importância, teve na altura, Ricardo 'Phoenix’ Lisboa, um dos fundadores dos Gaiolin City Breakers e que vindo da Suíça trouxe muita cultura e muitos discos na bagagem.

Factor X(Mundo e Guze) + Fulashit(Fuse e Expião) + Maze = Dealemma  O segundo m perdeu-se entretanto mas o caminho trilhado a partir da segunda metade dos anos 90 abriu novos horizontes para o Hip Hop em Portugal.  Brinde especial, exclusivo deste Podcast, a maqueta de Adivinha Quem É, a última gravada pela dupla Fuse e Expeão, ou seja Fulashit Ainda antes de colocarem bem alto o nome Dealema, ainda rimaram, maioritariamente em inglês, sob o nome Freestyle Assassins. Depois das várias maquetes que foram gravando nos primeiros anos, entre as quais Mafilia, com Ace dos Mind Da Gap, que se ouve neste programa, surgiu em 1996 o Expresso do Submundo, em K7, o primeiro EP oficial do quinteto. Até 2013, lançaram o álbum de estreia Dealema, em 2003, V Império, 2008, Arte de Viver, 2008, A Grande Tribulação, 2011 e por último, Alvorada da Alma. Todos os elementos do grupo têm trabalhos a solo e falam de uma química especial quando se juntam em palco ou em estúdio. Indissociável dos Dealema, e de muito do Rap que se fazia/faz no Porto, o mítico Segundo Piso que hoje tem nova casa mas que começou a funcionar na casa onde Mundo vivia com a mãe, na Rua 14 de Outubro em Gaia.

A conversa começa nas recentes actuações da Nenny fora de portas e para todo o mundo: Colors e Tiny Desk meet Afro Punk para a NPR. A produção de um produtor, também artista, Lhast, um possivel disco em nome próprio e até um acordeão. Cabe tudo n’A Teoria da Evolução.

Tiago Rodrigues a.k.a. Charlie Beats, tem já um longo historial de trabalhos de produção, mistura, captação e masterização. Muitos terabytes de música que começou a gravar ainda na 1ª década dos anos 2000, e muito ouro e platina, acumulados a partir do final da década passada. A arte do Sampling, à qual deve ainda uma tese de mestrado, é uma paixão. Tal como a bateria. Charlie Beats passou pela Universidade em busca da teoria que hoje o ajuda na prática. E dá aulas na ETIC. O futuro está em aberto, mas a vontade de formar uma banda de Rock ou de trabalhar com uma orquestra fazem parte da banda sonora.

O nome que consta no CC é Tiago, Tiago Rodrigues. Um agente, nada secreto, a fazer Hits a toda a hora. Charlie Beats está ligado a mega êxitos de artistas tão diferentes como Wet Bed Gang, Nenny ou Diogo Piçarra. Vai a todas. Passou pelo rock mais pesado, pelo Punk e pelo Reggae, com a bateria sempre por perto. Para além de músico, Charlie Beats produz, capta, mistura e domina a masterização. Fala-se de tudo isso nesta conversa gravada no estúdio Ground Zero, o seu covil e laboratório.

Um ano depois de juntar aqui, um a um, os 3 elementos dos Mind Da Gap, e poucos dias depois da Páscoa, a Teoria da Evolução regressa ao passado para ressuscitar, Sem Cerimónias, uma entrevista que merece voltar a ser ouvida. Foi gravada em Outubro de 1997, na Antena 3, para o programa Repto. Muito dificilmente voltaremos a vê-los juntos, mas tal como dizem no final da conversa, depois dos props aos guerreiros do movimento em Portugal, estarão connosco para sempre.

Com o Cristo Rei em fundo, cruzamos o Tejo ao som da Classe Crua e com Chullage entre os passageiros de honra. Vamos do primeiro concerto na Quinta do Conde, ainda sob o nome X Space, ao estado actual do Hip Hop em Portugal. É a terceira e última viagem com Silab & Jay Fella n'A Teoria da Evolução. Bem-vindos a bordo.

O Hip Hop é bandeira da dupla Silab & Jay Fella, mas para além do Rap não exploraram outras vertentes. Voltando às raizes, e seguindo um conselho do “padrinho” Del Tó, foram à procura dos alicerces da cultura. Os temas do EP Ed Harris Tape, mesmo sem saberem que seria esse o destino, começaram a ser trabalhados há 2 anos Os tempos não estão para concertos mas em palco a fórmula pensada pela dupla inclui um terceiro elemento: o DJ, e no caso deles, seria obrigatório convocar o DJ Maddruga, que já os acompanhou no EP, tal como Amaura, também aliada da Mano a Mano. São alguns dos tópicos desta segunda parte da viagem, que mais uma vez começa na Margem Sul.

Silab & Jay Fella representam a Margem Sul. A dupla, bem antes de se chamar Silab & Jay Fella, por altura do 6º, 7º ano, já pensava em fazer Rap. TBD e JR7, antigos nomes de guerra, deram então origem aos Speak Boys e R2. Grandes sonhos nos cadernos e participações de luxo bem sonhadas. Depois de uma pausa por altura do secundário o gosto pelo Rap ressurgiu, em força. Até ao momento lançaram duas Mixtapes, Volumes I e II, alguns temas soltos e no final do ano passado o EP Ed Harris Tape. O disco, existe em formato físico, contem 9 faixas, tem o selo Mano a Mano e vários produtores envolvidos, para além da dupla: Taser, Richard Beats, TNT e Dekor. A produção é aliás uma das apostas feitas neste EP. Na lista de participações: Blasph, Amaura e DJ Maddruga.

Em Nosso Nome, o 2º álbum de Sir Scratch marca o início desta terceira parte. Um disco recheado de convidados, das mais diversas áreas. O curso de engenheiro de som continua também a render, e a ser posto em prática. Produção, mistura, ajuda na composição acontece de tudo um pouco na Contentor Records. Em Queluz de Baixo, Sir Scratch e aliados, dão som às paredes das salas que dividem. Sitah Faya, Brain ou Maze são alguns dos nomes com quem tem trabalhado. E temos também uma reunião 3 Pancadas, o videocast/podcast que apresenta ao lado de João Moura e Sam The Kid, que aqui lhe fazem duas perguntas.

Segundo round com @sirscrah n'#ateoriadaevolução. E vai dos Plunasmo a Dublin, passando pela paixão pelo som e também, entre outras coisas, pelos muitos convidados do 2º álbum Em Nosso Nome. 

Basta ouvir a introdução do álbum Cinema: Entre o Coração e o Realismo, o primeiro de  Sir Scratch, para perceber que, no caso dele, foi mesmo de piriri que se torceu o MC. Se aos 10 anos já brilhava com grande estilo na Escola Miguel Torga do Casal de Sâo Brás o rap continuou a ser fixe noutras aventuras que se seguiram, e que se tornaram mais sérias com o grupo Plunasmo, do qual o irmão mais velho. kapONE, também fazia parte É um facto que entre mixtapes e outros contributos, demorou até lançar o primeiro álbum Cinema, agora reeditado em CD e e editado pela 1ª vez em Vinil, completou 15 anos em Dezembro passado e é o epicentro desta emissão com lotação esgotada.

De volta a Londres para completar a viagem com Fumaxa n'A Teoria da Evolução. Ponto de partida, o trabalho de produção e produção executiva no álbum de Slow J, You Are Forgiven. Ponto alto no trajecto do produtor que assim pôde conhecer e trabalhar com Sara Tavares, num projecto do músico setubalense que considera turning point na passagem de beat maker a produtor. Mentes abertas, apanhem esta boleia.

Fumaxa, que é como quem diz Fumaça, viveu seis anos em Inglaterra antes de voltar em definitivo para Portugal. Entre experiências várias, bons e maus momentos, foi por lá que se começou a desenhar o seu trajecto à volta dos beats. Entre outros, o grande Odeith deu, neste capitulo e não só, um bom empurrão para a concretização dessa meta. Aluno, produtor, professor, os caminhos de Fumaxa para continuar a seguir nesta segunda chamada Londres/Lisboa.

London Calling! Em nova fase de Lockdown voltam as  entrevistas à distância. Neste caso vamos até Londres para pôr a conversa em dia com @fumaxabeatz . E a viagem tem várias idas e voltas, até porque o produtor já viveu por lá durante seis anos. No final de 2020, e com a colaboração de Richie Campbell e Julinho KSD em The City Is A Jungle, Fumaxa(é Fumaça mesmo) leva o seu nome à capa, apostando de novo no seu percurso enquanto produtor/artista. Ele que foi rebaptizado em honra do vocalista dos Sepultura, que começou por ser MC e que em modo autodidata se transformou em homem dos beats e da produção. E até teve a ajuda do grande Odeith. Há muito para descobrir nesta viagem. 

É o último terço desta Maratona. A conversa começa n'O Rei do Bairro, a colaboração a convite do Sam The Kid, para o álbum Mechelas, passa pelos Free Beats que Ferry opta por utilizar, pelo que gosta e não gosta de fazer em estúdio e pelo material que tem guardado no cofre. Para terminar, uma história marcante à boleia do tema Tanto Mano e a certeza de como gostaria de ser lembrado daqui a muitos anos. Take the Ferry!

Ferry RBL volta a abrir o livro nesta 2ª viagem n'#ateoriadaevolução A maratona continua e vai de RBL até ao Rap Criolo, dos Beefs à Liga Knockout, passando sempre pela paixão pelas rimas. Passe social a funcionar nesta segunda volta de Ferry.

São os primeiros quilómetros de uma maratona que se estende por 3  emissões, com partida no Reino Unido e chegada à Reboleira, sempre com bilhete de ida e volta. 3 passaportes, 33 anos e  muitas rimas, do bairro para o bairro, e tudo à volta. Vamos embarcar no Ferry. 

Para começar 2021, uma viagem diferente n'A Teoria da Evolução. António Duarte está ligado ao Hip Hop desde 1993 mas nos últimos anos deitou mãos às guitarras. Ele é luthier, ou seja, e no seu caso específico, construtor/restaurador de guitarras e violas. A sua ligação ao Rap manifestou-se no seio dos Zona Dread, um dos sete nomes da compilação Rapública. Já nos anos 2000 é nos Mundo Complexo que o encontramos. E que descobre a percussão e se torna "guitarreiro".  Sigam-no no Instagram @antónioduarteluthier

Há quem lhe chame o ponta de lança do Rap Alentejano. Valas gosta de futebol, também fala sobre isso neste programa, mas é nas rimas e batidas que o jogo se desenrola. De Sementes de Pedra a Animália, com Nébula pelo meio, o percurso de João Valido, a.k.a. Johnny Valas no game. As raízes alentejanas, as dificuldades de quem cresceu mais longe dos epicentros da cultura e de como se encurtam distâncias para chegar onde o mérito deixar. 

Animália é o novíssimo álbum de Valas. Lançado no dia 11 de Dezembro, ou seja coincidindo com a primeira emissão on-air deste programa d'A Teoria da Evolução, este conjunto de 10 temas, todos inéditos à excepção de Kilimanjaro, leva a uma hora de sentido único. Uma a uma, todas as músicas são alvo de comentário e explicação do rapper Alentejano. Abram Valas, eis Animália.  Alinhamento de “Animália”: 1 – “Animal” 2 – “Nuvem” 3 – “Vou” 4 – “Papá” 5 – “Kilimanjaro” 6 – “Lúcido” 7 – “Pack” 8 – “Outubro” 9 – “Dança da Chuva” 10 – “Até 1 Dia”

A Benção e a Maldição é o resultado do encontro em estúdio de Paulo Flores e Prodígio. A dupla, resolveu baptizar com o nome Esperança este encontro feliz. O mestre do Semba e o MC da Força Suprema já tinham gravado juntos temas isolados mas desta vez, decidiram fazer um disco em conjunto e deixar a intuição tomar conta do processo. As oito canções que dão forma ao projecto Esperança são disso a melhor prova. Nada de grande produção, tudo de muita emoção, fruto do que realmente aconteceu em estúdio, irrepetível portanto. Voltar a gravar, para limar pequenas imperfeições revelou-se impossível. Angola corre nas veias dos dois músicos e isso sente-se em cada poro deste disco, que deu origem e forma a esta emissão especial d'A Teoria da Evolução.

Estão preparados para a Longa Caminhada? É por aí que começa esta segunda viagem com Vado Más Ki Ás. Simpatia contagiante, energia a transbordar  e, quase a completar 25 anos, com muito para contar. Das primeiras experiências em estúdio às primeiras viagens pelo mundo, e principalmente, à terra natal dos pais: Cabo Verde. Upa! Ninguém pára o pequenote que nunca esquece as origens com a certeza de que para atingir o topo é preciso muito esforço e dedicação. Não foi do nada que surgiu o convite gravar em Londres com o MC britânico C Biz, mas tudo aconteceu de forma surpreendente. Na agenda escrevem-se também alguns nomes em que Vado acredita e outros que formam a sua equipa de trabalho.    

Música é vida, diz Vado Más Ki Ás. Que seja longa, dizemos nós. Movido a simpatia contagiante, e prestes a fazer 25 anos, o MC prepara-se para celebrar  o aniversário com um EP de seis temas a lançar até ao final de 2020. Três já são conhecidos, outros tantos vêm a caminho. E trazem mais convidados de peso. Alguns dos tópicos desta primeira parte da conversa com o MC do Bairro & de Maio: Mudjer Africana, Mãe, Pragga Donzalla, Longa Caminhada, Katana, Irmãos, 1º concerto, Telepizza, Motas, Miguel Oliveira, Raiz di Guetto, Concertos. Upa!

Houve tempos em que muitos julgavam que o Bomberjack era da Margem Sul. Mas não foi por isso que, de entre as actuações como DJ ele se lembra bem da antiga discoteca, da Costa da Caparica, Visage. Capítulo ainda mais importante no seu percurso foi a editora Footmovin’ nascida da vontade crescente de realizar o sonho de vários artistas: lançar discos. NBC e Black Mastah, ou seja os irmãos Filhos de Um Deus Menor, foram os primeiros a ter essa sorte. O logotipo do pézinho, foi uma dica do Regula e marcava o ritmo da editora. No campo das históricas mixtapes uma das maiores aventuras foi Colisão Ibérica onde juntou 70 MCs, metade de cada lado da península. Já com os anos 2000 no calendário surge a possibilidade de dirigir a edição portuguesa da revista Hip Hop Nation, publicação com sede em Espanha. Foram publicados 24 números, com o habitual CD, recheados de Hip Hop Nacional e não só.

Desde 1994 até meados de 2000 Bomberjack lançou verdadeiras bombas em mixtape. Primeiro, em K7, e só com música que chegava dos Estados Unidos depois com a participação de MCs Nacionais. Neste momento, e para além de continuar fã, a ligação ao Hip Hop faz-se na prática através da distribuidora Só Hip Hop e de vários trabalhos de licenciamento digital. Organizou várias festas e como patrão da editora Footmovin’ acabou por se lançar igualmente como promotor de concertos. Royce da 5’9”, Rasko, Afu-Ra, entre outros e até um festival de Hip Hop nos Lombos tiveram a sua chancela. Como DJ actuou ao lado de vários MCs de peso. Foi nesse papel que acompanhou Valete na sua primeira actuação em Angola. Casa da Música, Convento Club e Soul Factory são excelentes memórias na viagem de Bomberjack. Muitos MCs, e não só, passaram pelo seu quarto onde eram gravadas as mixtapes. Enquanto uns rimavam outros esperavam a sua vez, em sessões que juntavam 40 ou 50 participantes.

Bomberjack foi seguramente o primeiro DJ nacional a lançar mixtapes. No início reunindo música que chegava dos Estados Unidos, devidamente mixada e com muito Scratch à mistura. Mais tarde começou a adicionar material gravado com MCs nacionais que a seguir tomaram conta de todo o formato. Também o fez com MCs portugueses e espanhóis, e até franceses. Bomberjack, a.k.a. DJ Guilhotina, formou também o grupo Real Deal onde para além de DJ era igualmente produtor e MC No Hip Hop, fez um pouco de tudo tirando Grafitti e Breakdance.Empreendedor é o seu nome do meio. Já nos primórdios tinha o espirito de “dealer”. Até cassetes com vídeos gravados no programa Yo! MTV Raps ele vendia. Dirigiu a revista Hip Hop Nation durante vários anos onde também vestiu a pele de jornalista, criou a editora Footmovin’ onde foram lançados discos de NBC, Black Mastah e Sir Scratch, entre outros, organizou concertos, promoveu artistas e ainda hoje tem uma distribuidora cujo nome não deixa dúvidas: Só Hip Hop

Dezoito anos depois, Miraflor, o primeiro e único álbum dos T.W.A. continua a fazer história e com pormenores para recordar ou descobrir. Enquanto o vídeo do tema que lhe dá título não vê a luz do dia(vai mesmo acontecer com a estreia que merece), a conversa com Primero G e DJ Kronic não podia ser mais oportuna. Com o Rap Crioulo há muito emancipado e em constante ascensão é bom reviver memórias com os pioneiros e acertar contas com o presente.  De França à Pedreira dos Húngaros há sonhos que se concretizam. Último capitulo da entrevista T.W.A.

Tá-se bem, era uma expressão muito usada no meio rap do inicio dos anos 90 em Portugal. Talvez por isso, e por quererem mostrar que havia um outro lado bem mais negativo, os T.W.A. resolveram batizar a primeira maqueta que gravaram com o título Tá-se Mal…                                                      Foi num estúdio na Arrentela, Seixal, que a música passou à fita. Um grito de revolta, que se fez ouvir na altura no programa Repto / Antena 3.  É com essa música que começa esta emissão, a segunda ronda com Primero G e DJ Kronic como convidados. Do português ao crioulo, o inevitável Miraflor vem sempre à baila. E o mais incrível é saber que a música que lhe deu título tem um videoclip pronto a estrear, depois de 18 anos de hibernação. Miraflor, vai continuar a fazer história...  

Regresso às origens para mostrar o devido reconhecimento a um dos grupos pioneiros do Rap Crioulo, actualmente em ponto de ebulição. Embora tenham começado em português, os T.W.A. depressa ergueram a língua materna nas suas rimas. Jorginho, a.k.a. Primero G, foi um dos fundadores do grupo. Com Lord G, também conhecido por Italiano, e DJ Kronic, deram forma a Miraflor. Lançado em 2002, o álbum é um marco na história do Hip Hop Tuga. Kronic conheceu os T.W.A na Pedreira dos Húngaros, bairro que desapareceria em 2003. O DJ e produtor, nasceu em Paris e viveu nos Estados Unidos, vindo depois para Lisboa. As experiências vividas no estrangeiro deram-lhe bagagem para vingar em Portugal. Adepto do Do It Yourself, em modo cru e sem rede, cedo se aventurou na gravação de mixtapes. Com os T.W.A. deu-se o casamento perfeito, que atinge o auge em Miraflor.

Conhecem a primeira canção da Nenny? Ela canta um bocadinho nesta 3ª e última parte da sua passagem pel'A Teoria da Evolução. Nenny podia ter participado no The Voice em França, conhece o Wet Bed Gang desde pequenina e sonha um dia tornar-se numa lenda. 2020 não foi o que esperava graças à pandemia mas o que este ano tirou há-de o próximo dar em dobro. A banda está formada, os ensaios tomam forma e os palcos vão conhecer entretanto toda a força de Nenny from the V-Block.

Sushi ou Katchupa?  Será que os dotes culinários são outro dos pontos fortes de Nenny? A conversa começa na cozinha, mas os cozinhados mais importantes são os musicais e aqui a rapper/cantora não dispensa a equipa i.M que a acompanha para todo o lado. O músico e produtor Charlie Beats é um dos elementos da equipa, os restantes ficam nos segredos da deusa. Bem como o nome dos convidados com quem vai colaborar em próximas aventuras. À excepção de Soraia Ramos que já está confirmada. Sucesso é algo que não falta a Nenny mas, para ela, não é esse reconhecimento do público que faz um(a) artista.

A conversa começa com a bússola em cima da mesa e aponta em todas as direções. De Vialonga ao Luxemburgo, com França pelo meio. Passado presente e futuro de uma adolescente que aos 17 anos já sabe o que é ter milhares de olhos postos nela e milhões de visualizações e audições no universo digital. Assim nasce uma estrela que faz brilhar ainda mais as que fazem parte da bandeira de Cabo Verde que Nenny gosta de hastear. Família unida à volta da filha dos filhos do Rossi. 

Preparem-se que começa logo com uma Lavagem Cerebral, porque como ele já disse racismo é burrice. Gabriel O Pensador é um contador de histórias, quer seja em disco, em livro ou na rádio. Matéria prima, arte e engenho não lhe faltam.  E o que não lhe pode faltar também é uma prancha de Surf. Com a Brazilian Storm no auge é tópico obrigatório de conversa, e vai de Angola ao Mar Morto. Para fechar a loja nada melhor do que saber qual é, no seu entender, o estado actual do Rap no Brasil. Valeu, cara. Obrigado Gabriel, por este reencontro. 

Quem conheceu Gabriel O Pensador, em 1994, aquando da da sua primeira passagem por Portugal, de certeza que não se esquece daquele refrão da favela. Rui Santos, camarada da Antena 1/3, comprou o 1º álbum do Gabriel no Brasil e em boa hora o levou para a rádio. Um dos temas do disco, O Resto do Mundo, foi o cartão de visita em Portugal, via Antena 3. A sua vinda ao nosso país proporcionou encontros felizes com alguns dos pioneiros do rap em Portugal. É indesmentível que Gabriel o Pensador foi decisivo para fazer acreditar os MCs nacionais que o português era a aposta certa. E as palavras certeiras, passaram a fazer ainda mais diferença para tanta gente e deram origem a histórias pessoais e transmissíveis. No caso do Gabriel, por entre vários relatos marcantes, surgem as tendências suicidas aplacadas por uma Fé na Luta. Uma das muitas histórias para ouvir neste podcast em que também se fala de Futebol, do Flamengo, de Jorge Jesus e do dia em que Gabriel o Pensador deixou Messi na sombra.

Já não falava com o Gabriel, O Pensador, há anos, mas uma troca de mensagens no Instagram levou ao convite para que puséssemos a conversa em dia. Nesta primeira parte, é impossível fugir à pandemia e a um dos seus singles mais recentes A Cura Tá no Coração. Lançado em Abril, e marcado também pela morte do pai, é uma reflexão sobre os tempos que correm. À pergunta sobre se há um álbum a caminho Gabriel responde com uma frase de Sendo Assim de Sam The Kid. Na era de Bolsonaro é obrigatório voltar a pegar no clássico Tô Feliz Matei o Presidente, a primeira maquete do rapper brasileiro, que fez muitas ondas quando chegou à rádio. E que já tem há algum tempo a versão 2, escrita entre Portugal e Brasil. Como esta conversa que aqui se ouve.

A conversa começa lá atrás,  quando Phoenix RDC formou o seu primeiro grupo, a sério, com Kalash(actual back vocal), Justo e um dos seus irmãos. Junior Máfia era o seu nome, mas para evitar confusões passaram a assinar como Balistik Force.  A vontade de seguir a solo falou, entretanto, mais forte. Ao contrário de muitos MCs que escrevem as rimas que depois vão gravar, Phoenix RDC prefere fazer o inverso. Ydaló das Neves Mendes de Carvalho a.k.a. Phoenix RDC, trocou(com apenas seis anos) Angola por Portugal onde aterrou com a mãe e seis irmãos. Viveu em Beja, no Prior Velho e acabou por estabelecer-se com a família em Vialonga. Por entre várias privações e dificuldades, foi nas ruas que cresceu e descobriu que o sol não brilha para todos da mesma forma. 

Aqui pode ouvir-se a primeira rima que o Phoenix RDC gravou. Na altura, com o grupo do irmão mais velho. Cuidado com a banana... e atenção a "Dureza", o ponto de viragem na carreira do MC. Há quem não saiba e há quem não ache muito bem, mas muitos dos beats que alimentam as suas rimas  são comprados na net e podem vir de qualquer ponto do mundo. O nome Phoenix, depois rematado com RDC(Renascer das Cinzas), foi sacado de uma discoteca da zona, onde também quis subir ao palco embora o seu nome não estivesse no cartaz. Nestes tempos estranhos, e de maior recolhimento, o rapper tem saudades dos concertos e do contacto com o seu público. São os seguidores que lhe enchem a alma numa relação que é reciproca e por vezes bem intensa. 

Phoenix RDC(Renascer das Cinzas) nasceu em Angola e veio para Portugal com apenas 6 anos. A rádio ligou-o ainda mais ao rap e deu-lhe inspiração para criar. V-Block, ou seja Vialonga, é o seu território e cenário de muitas histórias. Boss AC é o produtor do tema Bonança, último rastilho para o álbum Vale D’Judeus. Conheceram-se numa sessão de fotografias para o concerto História do Hip Hop Tuga Se for preciso falar de padrinhos, Valete é o primeiro da lista. Loop, o mais recente lançamento de Phoenix RDC, é um grito que se junta ao clamor de revolta. O racismo e a violência policial que levou à morte de George Floyd foram o combustível para a gravação. Conhecedor do que, nestes campos, se passa em Portugal o MC fala na primeira pessoa e por experiência própria. #blacklivesmatter

Nesta última ronda com o Bispo, nada de vídeo chamadas, porque Vila do Bispo veio até Mem Martins, ao estúdio onde cresce a Mentalidade Free. A conversa começa em Desde a Origem, o  primeiro álbum do rapper,  lançado em 2015. Entre produtores e convidados, destaque para Sam The Kid. Uma experiência que veio dar ainda mais gás e confiança ao Bispo. No GPS de futuras colaborações, Loreta KBA ou os vizinhos GROGNation surgem na lista de destinos favoritos. No presente, Frankie Baptista, mais conhecido por FRANKIEONTHEGUITTAR, é aliado, produtor, guitarrista e  no seu single mais recente, Tempo, conta mesmo com a participação do Bispo, ao lado de Toy Toy Rex e Lon3r Johny. Algo que surgiu de surpresa. Ivandro, é outro dos camaradas do MC de Mem Martins e no final desta conversa vai sentir as orelhas quentes, por óptimas razões.

Bispo lançou no dia 13 de Março o segundo álbum Mais Antigo,  que inclui Verdadeiro, cujas rimas são divididas com Piri. Os dois rappers são grandes amigos, partilharam a infância e nem o facto de Piri viver actualmente em Londres impediu que a dupla se reunisse. Foi  com ele que Bispo gravou a sua primeira música quando tinha apenas 11 anos.  Nessa altura já jogava futebol com a camisola do Mem Martins Sport Clube em cujo campo promete fazer um concerto especial. Nunca quis ser Piloto mas os voos da vida fizeram com que aterrasse na Força Aérea. Uma experiência de três anos, que deixou boas recordações e acabou por acompanhar a descolagem definitiva no mundo da música.

A morada não deixa dúvidas: 2725 Algueirão - Mem Martins. E é aí, à boleia de Mentalidade Free, que começa esta emissão gravada entre a linha de Sintra e, com todo o propósito, Vila do Bispo, no Algarve. Das gravações com Nasty Factor às colaborações com Fumaça, ou Intacto, até um inédito, que pode ter dois títulos, produzido por Fizz, tudo passa na Teoria. Mais Antigo, o segundo e novo álbum,  foi lançado dias antes da declaração de estado de emergência em Portugal e obrigou a mudar todos os planos. A forte ligação à avó, bem representada em Aviola II, e S2, o single mais recente, que embora gravado durante as sessões de Mais Antigo não faz parte do alinhamento, são outros tópicos da conversa.

Mundo Segundo, 1/5 dos Dealema, cedo começou a pisar palcos com os Mind da Gap. E conseguiu recentemente roubar Presto ao estado de hibernação e fazê-lo alinhar na compilação que junta 45 MCs e 5 DJs no 25º aniversário do Segundo Piso e brevemente verá a luz do dia. A ligação a Sam The Kid continua a dar frutos e brevemente... o melhor é ouvir. Entretanto apareceu a Covid19 que colocou o país em banho maria, Mundo aponta soluções e fala também sobre o estado actual do Hip Hop em Portugal e particularmente no grande Porto.

Uma lição de vida e a confirmação plena de que há males que vêm por bem. A história começa no lendário estúdio Segundo Piso, agora a comemorar 25 anos de aventuras, passa pela música que se ouvia em casa do produtor e MC do Porto, durante a sua infância, e vai até às raízes do Hip Hop descobertas e procuradas mais tarde. O cariz de preocupação social, de tocar, não só os ouvidos e o corpo mas também a mente, tornaram-se imagem de marca do Mundo Segundo. Do alto do Segundo Piso, cedo uniu Norte e Sul pelas melhores razões e também graças isso, encontrou uma alma gémea: Sam The Kid.

Nesta altura é quase impossível não falar sobre os tempos de quarentena e confinamento e o que Mundo Segundo aqui confirma é que têm sido bem proveitosos em termos criativos: Beatologia no Instagram, a dar frutos (brevemente)no Spotify, temas para disco a solo e também para os Dealema e ainda os últimos retoques numa compilação que junta 45 MCs e 5 DJs de várias zonas do país. É com um dos temas(exclusivo!/primeira mão) dessa compilação feita à moda antiga que vai fechar este programa, em que também se fala de Factor X, dos primeiros tempos na música e de uma mãe especial que sabia os nomes de guerra dos rappers que visitavam o Segundo Piso.

Mais uma viagem Norte/Sul n’A Teoria da Evolução, em tempos de confinamento. De casa a casa, destacamos nesta emissão única, não um artista ou grupo mas sim a compilação Sinceramente Porto. À conversa com Keso, o cérebro e produtor de serviço, o guião é esta longa metragem em que brilham mais de 20 MCs e também alguns DJs da Invicta. Juntar nomes da nova e velha escola, cruzar e unir gerações, demonstrar e potenciar a força do Rap Portuense são algumas das motivações que aqui se revelam.

Neste programa, a terceira e última parte da entrevista com os Mind da Gap (em 1995) aquando da gravação do EP de estreia. E uma conversa de agora com o Ace, que fecha este ciclo, e onde se fala do momento que vivemos, de uma mudança de vida que ficou em suspenso, de projectos que estavam adiados mas que voltam a ganhar vida, da separação e das possibilidades de um regresso do trio. Keso, com quem gravou recentemente para o projecto Sinceramente Porto, é também falado por outras boas razões.

Neste programa, voltamos a recuar até 1995. Mind da Gap em Lisboa, entrevista no Repto / Antena 3, quando Ace, Presto e Serial gravavam o o EP de estreia. Mas temos também conversa de agora com o Presto, gravada à distância mas com muita proximidade. De casa a casa, sempre em casa. Entre Vila do Bispo e o Porto, temos conversa de reclusão com um dos MCs que a partir de 1994 viraram o tabuleiro do rap em Portugal.  A pedalada no aluguer de bicicletas foi interrompida pelo recolhimento obrigatório, a paixão de fazer música travada pelo final dos Mind da Gap, mas o Presto não perde o optimismo como aqui se confere. Last but not least, este podcast contém um inédito MDG!

São bem estranhos estes dias que vivemos... Temos de nos reinventar e procurar novas soluções. Neste caso, ir ao arquivo e recuperar uma entrevista histórica dos Mind da Gap. Vai fazer 25 anos em Junho. O Trio do Porto estava em Lisboa para gravar o EP de estreia e esse foi um dos tópicos da conversa então ouvida no Repto(programa que fiz de 1994 a 2000 na Antena 3). Mas aqui também se olha o presente. Um a um, e mesmo à distância, todos os elementos da tríade nuclear vão participar n'A Teoria. O primeiro a entrar em cena, é o Serial, produtor e DJ do grupo que infelizmente, e surpreendentemente, se separou em Dezembro de 2016. Ace e Presto, já estão convidados para os dois próximos programas.

Arranque em 2011, com "20 Anos"(um "disco para os amigos" que celebra 2 décadas de dedicação à música), paragem em Zagreb onde a paixão começou ao ouvir Salt N' Pepa e Fat Boys através do radiador do sistema comum de aquecimento do prédio onde o D-Mars vivia na altura(bendito vizinho!), e de volta ao Submarino para ouvir uma entrevista feita pelo Mr. D a um extinto grupo do Porto, que serve de mote para falar da ligação ao pessoal do Norte. Rocky Marsiano é o nome de guerra que agora mais impera e a música é profissão também por outros motivos, Hip-Hop dos 4 costados e sempre com as 4 vertentes, Micro na mão, eis a última parte da conversa com o D-Mars.

Do futuro, chega "Caso Sério", Micro c/ Maze(a lançar brevemente), do passado, "Rimas Assassinas", um dos temas da primeira maquete(a) do grupo de D-Mars, Sagas e Nel'Assassin, lançada em 1996 quando B.M.W. era o quarto elemento. Mas também há Da Funky Deez, mais secção Tugas do Submarino e conversa da boa: Rocky Marsiano, trabalho e lazer em Amesterdão, Zona Dread e a formação dos Micro, e muito mais. Mr. D is in the house!

Nasceu na Ex-Jugoslávia, filho de mãe minhota e pai da Croácia, depois passou por Itália e radicou-se em Portugal. Actualmente vive em Amesterdão. Micro(s) ligado(s) para uma conversa que vai dos Basement Dogs(com Boss Ac e Melo D) até aos próximos passos dos porta estandartes da Microlândia. Aliás, esta emissão começa com um inédito dos Micro, com Dino D'Santiago, a lançar brevemente. D-Mars também se destacou na rádio e aqui recordamos um desses momentos: a secção Tugas do Submarino. Mr. D is in the house!

A conversa começa na Think Music, embora o ProfJam tenha lamentado (já depois da entrevista) não ter falado dos seus membros, culpa minha que o fiz saltar abruptamente para a Liga Knock Out(inclui parte das rimas que, indirectamente, o levaram até lá). Para terminar, uma reflexão sobre vários momentos da carreira que deu origem a algo a que posso chamar Boom Trap.

Álvaro Costa, na altura correspondente da Antena 3 em Los Angeles, relata o que se passou aquando do assassinato de Christopher Wallace, a.k.a. The Notorious B.I.G. / Biggie Smalls. O rapper de Brooklyn/Nova Iorque foi baleado em L.A. no dia 9 de Março de 1997. Tinha apenas 24 anos.

A mais espiritual das emissões d'A Teoria da Evolução. Uma viagem com algum Contraste, escalas em Los Angeles e Malibu, política, idas à praia, amor, medo e excessos.  Contem com um final especial ao som de Memórias(ouve-se integralmente neste podcast), um inédito gravado em 2012,  que o ProfJam aqui quis deixar como mimozinho para os seus fãs. 

NBC a despedir-se d'A Teoria da Evolução, fala do passado profissional extra música, do que faz actualmente, do Festival da Canção(ficou em segundo lugar na edição de 2019) e mostra, ainda em esboço, uma das canções que vamos conhecer num dos quatro álbuns que promete lançar durante este ano.  

O Ar Que Eu Respiro, dos Filhos d'1 Deus <, abre a contagem e serve de mote à conversa com Beta, que também fez parte do grupo, e que, via telefone, traz histórias para reavivar a memória do NBC. Maturidade é o álbum de eleição para o músico, que andou de casa em casa a reforçar que Toda a Gente Pode Ser Tudo. E atenção, terminamos a contar até 4. Quatro, discos, quatro, para 2020. 

NBC é  Natural Black Color. Mas também poderia ser CNN., Cor Negra Natural. Seriam Filhos d'1 Deus Menor, se juntássemos  o irmão,  Black Mastah, que participa via telefone a partir de Manchester. Ouve-se A Mensagem. Escuta-se o coração. Torres e reis, no roque de um Xadrez feito à mão no início dos anos 90.

Vamos ao Vira. E torna a virar. Até de Stand Up se vai falar. Da música portuguesa aos concertos em Portugal, com preconceitos e cachets pelo meio. A ligação ao Rap, com Sam The Kid, Valete ou os Da Weasel na berlinda. Um programa em que o Slow J também fez perguntas. E eu muito respondi. You Are Forgiven, como diria o próprio, é o que eu espero. 

As redes sociais são uma oportunidade perdida? A internacionalização e os Poetas de Karaoke, uma cápsula chamada You Are Forgiven e uma família de apelido Sente Isto. Vasco Ruivo, a competividade na produção, a África de Burna Boy ou as raízes portuguesas numa conversa muito Slow J. 

Sem mapas ou GPS a conversa com Slow J vai a todo o lado. Da ligação a Papillon à aprendizagem em Londres sem esquecer o álbum mais recente You Are Forgiven e vários concertos que marcaram o percurso de Slow J. Julinho KSD, Stevie Wonder, e não só, também entram na conversa. 

Das Cartas a Jovens Poetas à Circunvalação(e não só), o novo álbum Madrepérola. Os convidados, o processo criativo, um elogio a Charlie Beats, a recusa da viúva de Zeca Afonso, a liquida paixão pelo mar. Sophia de Mello Breyner, Mão Verde, o estado actual do Hip Hop/Rap em Portugal e o que dizem os ouvidos de Capicua.

 A rapper do Porto fala das reacções ao seu trabalho, das suas referências e da dificuldade em descobri-las no universo Hip Hop no feminino. Os primeiros passos com a ajuda de Mundo Segundo, M7 e D-One. As diferenças de ser mulher num género musical predominantemente masculino.

Falo? Fala! E bem. E muito. Finalmente uma MC n'A Teoria da Evolução. Do novo álbum Madrepérola, que é lançado no dia 17 de Janeiro, ao percurso trilhado no Hip Hop Tuga, desde o ponto de partida ainda de lata na mão.  Há por aqui bilhetes de ida e volta. 

As mixtapes, partes de Homo Libero a verem a luz do dia, porque não saiu o disco, a importância dos produtores e a inevitável passagem por BFF, com tudo o aconteceu à sua volta.

As credenciais de um dos mais influentes MCs nacionais que não esquece os pioneiros na luta pela preservação da cultura Hip Hop. E a edição em vinil de 2 álbuns históricos.

A Melhor Rima de Sempre pode ter uma versão 2.0, o Canal 115 volta ao activo com a 1.ª maquete e estórias que fazem história. Uma nova produtora a nascer e um nome brasileiro a seguir: MC Marechal.

Começa no Pescoço mas percorre todo o corpo. Uma radiografia aos concertos, referências e música que unem ou distinguem os cinco estados desta nação.

O mano-a-mano habitual dá lugar a uma conversa animada com cinco elementos em estúdio. STK na mira é um aviso: as orelhas vão ficar quentes.

Durante alguns anos General D desapareceu do radar e correu mundo até regressar a Portugal e à música. Um dos temas desta conversa que tem África como madrinha omnipresente.

O pioneiro do Hip Hop Tuga desprendido de paternidades vai do Pop Off aos Black Company sempre de Karapinha. Ekos do passado, dos discos e do interregno que se seguiu.

Há um Zombie à entrada desta emissão em que também se desenterra uma entrevista de 93, antes da gravação do primeiro EP. Mais acção, menos palavras e aí vamos nós para a actuação dos prémios Blitz 1994.

A viagem continua, e leva-nos de Ceuta a Luanda, de volta à rádio ou aos primeiros passos na história do Hip Hop Tuga.  Ikonoklasta ou Brigadeiro Matafrakuzx, as várias faces do percurso de Luaty Beirão no Rap.

Vem de Angola mas de chegou de bicicleta ao estúdio para lembrar os tempos em que participou no Repto(programa de rádio/Antena 3/Anos 90) e viajar até ao presente com paragens obrigatórias em Meio-Demónio e outras histórias.

As histórias da life do MC do 2765 não podem ser contadas sem trazer à baila os Atóxicus. E à boleia chega também o DJ Maskarilha que entra na conversa via telefone. Da primeira referência, Boss AC, às listas de favoritos nacionais e internacionais tudo para descobrir com o Dudu.  

O álbum Sacrifício: Sangue, Lágrimas & Suor, na altura ainda não editado, é o primeiro tópico da conversa que como sempre vai de lés-a-lés. Dos primeiros passos até à possível candidatura a Presidente da Junta de  Freguesia de Alcabideche. Participação via telefone do DJ Sinistro para reavivar memórias e mixtapes que muitos desconhecem. 

A Vida Continua, o álbum de 2018, dá o mote mas é impossível não revisitar o passado. Regresso a 93 para mais uma parcela do Unknown Project. Fuse, dos Dealema, junta-se à emissão via telefone para dizer, entre muitas outras coisas, que também respondeu ao apelo do Papá, em 98. 

Marcha atrás até 1993 para ouvir os Basement Dogs, trio que juntou AC a D-Mars e Melo D, e também o Unknown Project, que deixou Boss AC com uma lágrima no canto do olho. Impossível, também, passar ao lado da compilação Rapública lançada um ano depois.

Boss AC, segundo convidado do programa, recua até aos dias de gravação de Manda Chuva em Nova Iorque numa emissão em que o clássico Anda Cá ao Papá se transforma em Soraia na voz e rimas de, um então desconhecido, Valete, que também participa na conversa via telefone.

Material que não coube nos três capitulos da entrevista com Sam The Kid mas que não podia ficar na gaveta. Das Mixtapes ao Corridinho e ainda um golo de Um Bongo

Material que não coube nos três capitulos da entrevista com Sam The Kid mas que não podia ficar na gaveta. No final, um pedaço de "Onde É Que Está o Talento?" uma das maquetes enviadas para o Repto. 

Nível Especial, uma das maquetes enviadas para o Repto durante os anos 90, e muito mais, na última parte da conversa com Sam The Kid

Da aliança com Mundo Segundo às peripécias de gravação(microfone no candeeiro...), a maquete de É Difícil e um pouco de R&B e Soul. 

Da Retrospectiva De Um Amor Profundo à Escola da Vida passando por Nasty Kid, e muito mais. Os primeiros passos da aventura de Sam The Kid relatados pelo próprio